Sie sind auf Seite 1von 8

Texto: Mc 1.

15
Tema: E HORA DE TOMAR DECISÕES
Arrependei-vos – I e crede no evangelho- II
Autor: R. Honorato

TEXTO: ARA: 15 dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo;
arrependei-vos e crede no evangelho.

Introdução:

Dezembro chegou! E com ele, a época de fazermos as reflexões de fim de ano, o


balanço de como agimos, porque em poucos dias, estaremos cheios do espírito do
Natal (não de compras) mas o do nascimento de Jesus, então hoje e o dia, para
começarmos a refletir, agora é a hora de tomarmos as decisões, que vão impactar
as nossas vidas.

Contexto histórico:

Os contemporâneos de Jesus esperam ansiosamente por serem libertados da


opressão. O presente mundo mau não lhes oferecia esperança. Antes, focalizavam
suas esperanças num reino Messiânico futuro, quando Deus preencheria as
aspirações nacionais, expulsando os conquistadores estrangeiros, e redimindo
Israel para viver uma nova ordem de justiça e paz, livre da corrupção que eles
conheciam tão bem. A pregação de João Batista acende a esperança de que a
intervenção divina está próxima. Como resultado disso, muitas pessoas estão
preparadas para a vinda do Prometido, convencidas de que Deus está prestes a
cumprir sua promessa a seu povo. No meio desse grupo, surge Jesus,
proclamando a essência das boas novas de Deus (v. 15):

"O tempo está cumprido e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos, e


crede no evangelho".

“Arrependei-vos e crede no evangelho”. (Parte B. V15)


Estas duas exortações fazem parte da mensagem de Jesus Cristo no inicio de seu
ministério, e caminhavam juntas com outras duas afirmações: “o tempo está
cumprido e o reino de Deus está próximo”. (Parte A. V15)
A ano se findou, então mais uma faixa do tempo se cumpriu, logo o reino de Deus
esta cada dia mais próximo.
Logo ao sair do batismo, Jesus foi impelido ao deserto, onde permaneceu quarenta
dias, sendo tentado por Satanás. Depois da prisão de João Batista, ele segue para
a Galiléia e ali começou a pregar o evangelho de Deus.

“Arrependei-vos e crede no evangelho”.


Pergunte!
É fácil se arrepender??

É fácil crer no evangelho??

Mas Jesus exorta seus discípulos a tomarem estes dois passos iniciais.
Arrependimento e fé no evangelho.
Precisamos entender e vamos hoje aprender juntos o significado destas duas
afirmações!

Por que é difícil se arrepender?

Alias: O que não é arrependimento?

I. Arrependimento não é remorso – Muitos, ao praticarem coisas


erradas, passam a ser consumidos pelo remorso, remoendo sua culpa e se auto
condenando. O problema da culpa, é que ela pode ser comparada a uma queda
dentro de um buraco. Se você cair, a regra número 1 é “para de cavar”, porque o
buraco só vai aumentar.

Arrependimento gera muita tristeza, mas nos renova.


Remorso gera muita tristeza também mas ele nos adoece.
“Porque a tristeza segundo Deus, produz arrependimento para a salvação, que a
ninguém traz pesar; mas a tristeza do mundo produz morte” (2 Co 7.10).
E agora não é nítida a diferença?
Tristeza por remorso pode ser paralisante, não gera vida, mas pesar, doenças do
espírito, depressão.
Então: Arrependimento não é remorso.

II. Arrependimento não é meia culpa, mas mea culpa – Meia culpa é
admitir uma culpa pela metade, o que pode pulverizar a nossa responsabilidade por
uma ato pecaminoso ou tresloucado. Mea culpa, é uma locução em latim que
significa “minha culpa”, ou “minha culpa somente”.
Me perdõe os Ptistas - Cito:Cid Gomes, (Irmão de Ciro Gomes) no Ceara, usou essa
locução se referindo ao PT, que deveriam fazer uma mea culpa, assumirem seus erros,
senão eles iriam perder, e eles pelo visto não gostam de latim entenderam meia culpa
(Perderam) mas o Cid Gomes, avisou.
A expressão advém da parte da confissão na liturgia católica. “o
adjetivo maxima pode ser inserido, resultando em mea maxima culpa, que poderia
ser traduzido como "minha mais [grave] falha" ou "minha mais [grave] culpa".
Consiste num pedido de perdão ou num reconhecimento da própria culpa”.

O verdadeiro arrependimento não diz “sou meio responsável”, mas assume o fato
de que é o principal responsável. Isto me leva a não me confessar justificando-me
ou explicando as causas da minha queda. Não reparto a culpa com ninguém, e nem
tento dirimir a gravidade das minhas escolhas morais, não busco um bode
expiatório na minha confissão.
Perdoe-me agora os que não gostam de política, mas já que comecei...

III. Arrependimento não é delação premiada – Nos nossos dias estamos


nos acostumando a ouvir este termo.

Quando uma pessoa está envolvida num esquema de fraude ou na formação de


uma quadrilha e a (PF) Policia Federal tem interesse de desmantelar a quadrilha,
então oferece vantagens ao delator para que se ele entregar o grupo, a pena seja
amenizada.

Arrependimento não é uma confissão para fugir da condenação. Confissão


oportunista e utilitarista. Do tipo que, “se não for pego, não me arrependo”, mas que
“sendo pego, admite a culpa para fugir da pena”. Neste caso não há
arrependimento, mas negociação.
Arrependimento bíblico não é negociata com Deus, mas a afirmação de que
reconheço meu fracasso e admito a gravidade do meu mal.

IV. Arrependimento não é a tentativa de reparar os erros, tentando


subornar o ofendido. (Tão achando que vou falar de novo de política... tem tudo a
ver, mas não!)

Isto é muito comum nos relacionamentos familiares.


O filho tira notas baixas, fim de ano, ai vem entrega de boletins ele sabe que seus
pais tem grandes chances de o castigarem se descobrirem o que ele fez (ou não
fez... neh), tem que assinar o boletim... então! Ele está angustiado e triste, tem
medo da disciplina, e então, passa a tratar os pais com o máximo cuidado, tornam-
se atenciosos e carinhosos, mas tudo isto não passa de malandragem e tentativa
de ludibriar os pais, para fugir de um possivel castigo, admoestação. Isto não é
arrependimento.

Então, o que é arrependimento? (3 tópicos)

1. Entrar em contato com seu mal – quando acontece o arrependimento, grande


tristeza toma conta do coração, porque percebo o que os teólogos chamam de
“total depravação”, enxergo em mim a natureza caída.

Quando isto acontece, preciso admitir que falhei, pisei em falso, ofendi, trai, menti,
enganei, “reprovei de ano”. No arrependimento o “impostor que habita em mim” é
desmascarado. É possível vermos isto em Davi, ao ser confrontado por Natã com
seu adultério e assassinato e dizendo sem se desculpar ou tentar explicar-se:
“Pequei!” (2 Sm 12.13). Ele não apresenta defesa, ele não se justifica.

2. Reconhecer que a ofensa foi contra a santidade de Deus – No


arrependimento, não estamos preocupados com nossa reputação, mas com a
santidade e a glória de Deus que foram feridas. Independentemente de ser
apanhado o meu problema é espiritual e tem a ver com o Eterno.
A santidade de Deus foi brutalmente atingida. Davi afirma isto a Natã “Pequei
contra o Senhor!” (2 Sm 12.13). Por isto ele entra agora num momento de dor
profunda, porque ele perde a comunhão com Deus. (Sl 51.10-12) ele diz: “Cria em
mim, ó Deus, um coração puro, e renova-me com espírito inabalável. Não me
repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito. Restitui-me a alegria
da tua salvação e sustenta-me com um espírito voluntário”

3. Arrependimento implica em retorno – Significa literalmente “voltar atrás”, ou


“retornar por outro caminho”. Estávamos seguindo numa direção, quando ocorre
o arrependimento, e em contrição e dor, voltamos para o caminho certo.

Isto pode ser percebido claramente no filho pródigo.

Ele foi irresponsável, leviano, inconsequente, precipitado e (descaridoso) no seu


agir, O texto o descreve como “dissoluto” (Lc 15.13). Ele está interessado apenas
em si mesmo. Seu materialismo é desumano e irresponsável (Lc 15.13-14) e a
consequência foi a fome e a miséria. No desespero, procura a pessoa errada e o
seu trabalho não era suficiente para o alimentar. Submete-se a tarefas
incompatíveis com sua fé e passa a cuidar de porcos.

Neste cenário de queda e fracasso, este moço dá a volta e supera esta sua anti-
história, “cai em si” (Lc 15.17), admite seu fracasso e diz: “levantar-me-ei, irei ter
com o meu pai e lhe direi: “Pai, pequei contra o céu e diante de ti, já não sou digno
de ser chamado teu filho”. Confessa o seu pecado, pede perdão, enfrenta
decididamente seu fracasso, assume sua culpa.

Seus pecados são evidentes, mas não deseja continuar neles. Está sofrendo na
carne e deseja mudanças, não fica apenas nas intenções, mas age, levanta-se,
toma a decisão que deveria tomar e vai.

Fechando a primeira parte!

Tio Nico (Augustos Nicodemos), no Servir 2015 afirmou que "o maior pecado é
perder o senso do pecado".
A verdade é que podemos argumentar afirmando que pecado é decorrente das
estruturas sociais, circunstancias e ambientes. Assim vemos o pecado longe de nós
e não nos arrependemos, podemos até admitir a condição de pecaminosidade
humana, mas sendo incapazes de admitir nosso próprio mal. A verdade é que
temos um mistério da iniquidade dentro de nós, como afirmou Brennan Manning.
"Paradoxalmente, o que se intromete entre Deus e o ser humano é a nossa
moralidade melindrosa e pseudopiedade. Não são as prostitutas e os cobradores
de impostos que acham do arrependimento é a coisa mais difícil; é o crente, que
sente não ter nenhuma necessidade de arrepender, seguro por não ter transgredido
as leis do sábado". (O impostor que habita em mim). Pg 99.

Mas Jesus não falou apenas da necessidade de se arrepender, há uma segunda


parte da sua exortação. Você nunca entenderá o evangelho, se não tiver
consciência do mal, mas em contrapartida, nunca se livrará da culpa e condenação
do mal, se não crer no evangelho, por isto Jesus chama seus discípulos também a
“crerem no evangelho”.
Portanto, arrepender-se é apenas o primeiro passo.
O segundo passo, igualmente necessário é crer no evangelho.

2ª parte

Se é verdade afirmar que é difícil se arrepender, igualmente e o “crer no


Evangelho”.

É fácil crer em muitas coisas, algumas até bizarras.


Mas não é fácil crer no Evangelho.

Jesus certa vez fez uma pergunta aparentemente sem sentido: (Lc 18.8) “...Quando
vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?”. Já faz mais de 2000 anos
que ele partiu, e a raça humana é carregada de fé, crendices, amuletos,
superstições, religiões, deuses e demônios.
A raça humana tem tanta fé...neh!
Será que Cristo estava se referindo a este tipo de fé?
Se observarmos o desenrolar desta pergunta narrada em Lucas, veremos que, em
seguida, Jesus contará a parábola do fariseu e do publicano. O objetivo da parábola
é claro: “Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por
se considerarem justos, e desprezavam os outros” (Lc 18.9). A pergunta de Jesus
tem a ver com a fé salvadora, não a fé em qualquer coisa, do tipo “fé na fé”. O
ponto é: quando o Filho do Homem voltar, vai encontrar pessoas crendo na obra
que ele realizou?

Por que é difícil crer no Evangelho? (+3 Proposições)

1. Porque o Evangelho é denúncia – A palavra Evangelho significa literalmente


“boas novas”. Uma mensagem nova chegou para que substituísse as más notícias.

Mas o ser humano se perdeu na sua trajetória.


(Ec 7.29) “Eis o que tão somente achei. Que Deus fez o homem reto, e ele se
perdeu em muitas astúcias”.

Deus o fizera sua imagem e semelhança, mas o homem decidiu construir uma vida
independente. O Evangelho vem denunciar as consequências da “teomania” da
raça humana, esta atitude de se colocar no lugar de Deus e se idolatrar. O
resultado tem sido, desordem, guerras, ódio, violência, porfia, inveja, entrevero,
confusão, gritedo, ganância, e poderíamos colocar mais duzentos adjetivos que
mostram a falência do ser humano.
Mas Deus enviou seu Filho para buscar e salvar o perdido (Lc 19.10). Perdido é
alguém que não sabe mais onde se encontra, não tem senso de direção, não sabe
mais o que é errado ou certo, não faz diferença entre norte e sul.
A morte de Cristo na cruz foi para que houvesse um evangelho a ser pregado.
Uma denuncia a humanidade sem rumo.

2. Porque o Evangelho mexe com o nosso orgulho – Imagine o homem na sua


arrogância. Ele não quer depender de Deus a quem ele rejeitou. Quando rejeitamos
a obra de Cristo estamos declarando: “Não preciso de ninguém para me salvar, eu
posso salvar a mim mesmo”.

A verdade é que Jesus morreu a nossa morte para que vivêssemos a sua vida.
O Evangelho fala da impotência do homem em salvar-se a si mesmo.
Boa parte das pessoas rejeitam a obra vicária de Cristo, sua voluntária entrega na
cruz, para nos resgatar do pecado. A Bíblia afirma em (2 Co 5.7) que Cristo, foi o
Cordeiro pascal, imolado. O que isto significa? O Cordeiro de Deus foi sacrificado
por nós.

E você tem confiado na cruz de Cristo ou nos seus esforços?

O Evangelho destrói todo orgulho humano, desfaz toda auto suficiência em relação
à sua salvação.
Paulo afirma: “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé,
independentemente das obras da lei”(Rm 3.28).
O Evangelho mostra que Deus nos tornou justos aos seus olhos gratuitamente,
mediante a sua graça. O homem não “ganha” a salvação, no sentido meritório,
como conquista pelo seu currículo moral ou espiritual, mas ele a recebe
graciosamente. Não há mérito, nem há conquista humana, mas apenas a graça e a
bondade de Deus.

Será que conseguimos crer nisto ou ainda insistimos em crer nos nossos esforços
pessoais?

3. Porque o Evangelho retira o homem do centro – O Evangelho coloca Deus no


centro, não o homem. Não há antropocentrismo, mas teocentrismo. Os homens não
são soberanos, Deus é.

Paulo afirma ainda:


“pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do
pecado”(Rm 3.9).

O homem não está no centro, Deus está.


“Não que por nos mesmos sejamos capaz de pensar alguma coisa, como se
partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus” (2 Co 3.5).

Tudo vem de Deus. A glória é dele.

Deus realizou todas as coisas por meio de Cristo.


Obra foi consumada pelo seu sangue. Tudo está resolvido, quitado, consumado. O
homem não pode salvar a si mesmo, mas precisa confiar no Evangelho.
Tim Keller, no livro Igreja Centrada (Pg 35), afirma que o Evangelho é uma
mensagem sobre como fomos resgatados de um perigo: condenação e morte
eterna.

Ele nós dá 3 dicas sobre o Evangelho:

A. Evangelho é uma boa notícia e não um bom conselho - Não é fundamentalmente


um modo de vida. não é algo que fazemos, mas que foi feito por nós e ao qual
devemos responder.

B. O Evangelho é uma boa notícia que anuncia que fomos resgatados - 1 Ts .10
afirma: "fomos resgatados da ira vindoura". O mundo está desajustado e
precisamos ser resgatado. Os problemas "horizontais" não são a raiz do problema,
o motivo de toda infelicidade tem a ver com nosso relacionamento com Deus.

C. O Evangelho é uma boa notícia sobre o que Jesus Cristo fez para restaurar o
nosso relacionamento com Deus. Tornar-se cristão diz respeito a uma mudança de
atitude perante Deus. (1 Jo 3.4) afirma que "já passamos da morte para a vida", e
não que "estamos passando". Ou você está em Cristo, ou não está. Ou você é
aceito e perdoado ou não é, e seu destino é o inferno.

Dito tudo isto, quero resaltar ainda mais dois inimigos mortais do Evangelho e que
sempre estão presentes, flertando com os cristãos:
(1)- O moralismo (legalismo), que diz: "para ser salvo precisamos ter uma vida
santa e moralmente boa".
Os impulsos moralistas nas igrejas reduz a Bíblia a um livro de códigos para o
comportamento humano e substitui a instrução moral pelo evangelho de Jesus
Cristo. Muitos púlpitos evangélicos estão pregando mensagens moralistas em vez
de pregar o evangelho.
(2)- O relativismo moral, ou antinomismo: Que é uma linha de pensamento que
nega haver uma “verdade absoluta e permanente” como a Revelação de Deus nas
Escrituras. Então, deixa por conta de cada um definir a “sua verdade”, como se a
verdade fosse algo a se escolher e não a se descobrir, ou anunciar.

O Evangelho nos fala da grande obra de Cristo a nosso favor.


Ele assumiu nosso lugar, ele nos salvou.
Isto é o Evangelho. E essa é a verdade!!.

2 perguntas:

Achamos fácil crer na obra de Cristo ou ainda confiamos em nós mesmos para
salvação? Onde está sua confiança?

O que impede pessoas virem para o evangelho?


Resposta: A prática de coisas contrárias ao evangelho é a resposta.
Caminhando para conclusão.
As pessoas não querem crer no evangelho porque não querem abandonar seus
pecados. Mesmo dentro da igreja temos pessoas que já professaram o evangelho
em público, mas não creem nele porque nunca conseguiram se desvencilhar da
velha vida. ‘
Hoje é hora de tomar decisões. Isso mesmo, no plural, decisões. É preciso deixar
de praticar o pecado e praticar o evangelho.

Implicação.

 Porque seu tempo de contrariar Deus acabou “o tempo está cumprido”.


Dezembro chegou, sua retrospectiva te levou ate aqui... Significa que o que te
espera é o resultado de sua escolha hoje.
 Porque é hora de acertar as contas “é chegado o reino de Deus”. Significa
que o que te espera é somente morte ou vida eterna.

 Do mesmo jeito que a prática de coisas inconvenientes não podem coexistir


juntas com a fé em Cristo. Assim, também, morte e vida eterna não podem
coexistir no mesmo lugar.

Nem aqui, nem após a morte.

Aplicação.
 Decida hoje deixar aquele pecado e, “arrependei-vos”
 Decida hoje “crer no evangelho”.

Das könnte Ihnen auch gefallen