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INTRODUÇÃO
O Código de Defesa do Consumidor, a Lei 8.078 de 1990 é uma típica norma de proteção de
vulneráveis. O Fornecedor está em posição privilegiada na relação de consumo, de modo que o
consumidor, a parte vulnerável, não goza de paridade de meios para alcançar justiça, precisando de
certos “privilégios” para alcançar a igualdade material.
Tem relação com a 3ª dimensão dos direitos fundamentais, pois tem a ver com a pacificação
social.
CARACTERISTICAS
NORMA PRINCIPIOLOGICA, em essência. Cheia de princípios.
NORMA ESPECIAL, que prevalece sobre as demais.
NORTE para a elaboração de leis que são editadas depois
o Por isso, alguns doutrinadores dizem que o CDC tem EFICÁCIA SUPRALEGAL, sendo
uma norma de sobredireito, acima da legislação ordinária e abaixo da Constituição.
Entretanto, o atual entendimento do STF e do STJ, contrário ao da doutrina, é de que
o CDC tem força de legislação ordinária, e não supralegal.
NORMA DE ORDEM PÚBLICA – portanto, tratados e convenções novas devem observar seus
mandamentos.
Principal expressão disso é o dialogo do CDC com o Código Civil. Art. 7º CDC.
Apesar do nome de código, o CDC não é bem um código, e depende do CC, para suprir falta
de conceituações gerais.
ESTRUTURA DO CDC
1. PRINCIPIOS ESTRUTURANTES – art. 4º e 6º
2. ELEMTNOS DA RELACAO JURIDICA DE CONSUMO – art. 2º, 3º, 17 e 29
3. RESPONSABILIDADE DOS FORNECEDORES DE PRODUTOS E PRESTADORES DE SERVIÇOS – art.
8º ao 27
4. PROTEÇÃO EM RELAÇÃO À OFERTA E À PUBLICIDADE – art. 30 ao 38
5. PROTEÇÃO CONTRATUAL NOS CONSUMIDORES – art. 46 ao 54
6. PROTEÇÃO CONTRA PRÁTICAS ABUSIVAS
Regras Princípios
CONSEQUÊNCIAS PRATICAS