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Direito do Consumidor

INTRODUÇÃO
O Código de Defesa do Consumidor, a Lei 8.078 de 1990 é uma típica norma de proteção de
vulneráveis. O Fornecedor está em posição privilegiada na relação de consumo, de modo que o
consumidor, a parte vulnerável, não goza de paridade de meios para alcançar justiça, precisando de
certos “privilégios” para alcançar a igualdade material.

QUAIS AS RAZÕES DO SURGIMENTO?


Art. 48 do ADCT

 Tem relação com a 3ª dimensão dos direitos fundamentais, pois tem a ver com a pacificação
social.

CARACTERISTICAS
 NORMA PRINCIPIOLOGICA, em essência. Cheia de princípios.
 NORMA ESPECIAL, que prevalece sobre as demais.
 NORTE para a elaboração de leis que são editadas depois
o Por isso, alguns doutrinadores dizem que o CDC tem EFICÁCIA SUPRALEGAL, sendo
uma norma de sobredireito, acima da legislação ordinária e abaixo da Constituição.
Entretanto, o atual entendimento do STF e do STJ, contrário ao da doutrina, é de que
o CDC tem força de legislação ordinária, e não supralegal.
 NORMA DE ORDEM PÚBLICA – portanto, tratados e convenções novas devem observar seus
mandamentos.

RE 636331 INF 866


STF entendeu que CFC não tem eficácia supralegal, usando critérios da especialidade e cronológica.

TEORIA DO DIALOGO DAS FONTES


É possível que o consumidor se valha de outras normas, mesmo perante a especialidade do CDC.

Na vigência do Código Civil de 1916, o CDC era considerado um microssistema, autônomo e


autossuficiente, sem comunicação com os outros sistemas. Isso mudou com o código civil de 2002,
através da teoria do dialogo das fontes.

 Principal expressão disso é o dialogo do CDC com o Código Civil. Art. 7º CDC.
 Apesar do nome de código, o CDC não é bem um código, e depende do CC, para suprir falta
de conceituações gerais.

ESTRUTURA DO CDC
1. PRINCIPIOS ESTRUTURANTES – art. 4º e 6º
2. ELEMTNOS DA RELACAO JURIDICA DE CONSUMO – art. 2º, 3º, 17 e 29
3. RESPONSABILIDADE DOS FORNECEDORES DE PRODUTOS E PRESTADORES DE SERVIÇOS – art.
8º ao 27
4. PROTEÇÃO EM RELAÇÃO À OFERTA E À PUBLICIDADE – art. 30 ao 38
5. PROTEÇÃO CONTRATUAL NOS CONSUMIDORES – art. 46 ao 54
6. PROTEÇÃO CONTRA PRÁTICAS ABUSIVAS

PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DO CDC


 Sistema aberto de proteção – baseado em princípios, muitos que já vimos no código civil de
2002, que absorveu-os do CDC, anterior e moderno em relação ao CC de 16.
 Protege o aderente contratual, mas também fala da boa-fé objetiva, responsabilidade objetiva,
etc.

NORMAS – Principios e Regras

Regras Princípios

Refletem textos Refletem valores

São concretos São abstratos (imensa capacidade de


irradiação)

São topográficas (hierárquicas) Não topográficas (cabe apenas


relativação)

Colisão gera exclusão Conflito gera ponderação (afastado no


caso concreto)

PRINCIPIO DO PROTECIONISMO DO CONSUMIDOR


Art. 1º CDC e Art. 170, V CF

Consumidor é a base da economia e, portanto, protege-lo é proteger a própria economia. Consumidor


é a base da pirâmide da economia.

CONSEQUÊNCIAS PRATICAS

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