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espectadores que se projetam nos personagens das Com esse projeto, o Centro de Estudos e Pesquisas em
cenas. Eles encontram aí um grande espelho que Enfermagem (CEPEn/HGP) objetiva possibilitar
leva a refletir sobre suas múltiplas facetas, das mais aos pacientes, acompanhantes e servidores o acesso
acessíveis às mais obscuras. Na visão da psicanálise, à cinematografia, visando à formação sociocultural,
o cinema produz “... um saber que possibilita política e inclusiva no âmbito hospitalar. Isso
perceber uma outra dimensão, regida pelo desejo se viabiliza mediante um processo de ensino-
inconsciente e sua lógica particular ... admirar a aprendizagem com visão multidisciplinar como um
potência inventiva de seus autores nos dá acesso meio de aproximar o público interno/externo do
às verdades mais recônditas da alma humana” HGP da Política Nacional de Humanização (PNH)
(TELLES, 2004). e do aperfeiçoamento profissional dos trabalhadores
da saúde. Busca-se também oportunizar aos
Conforme Alejandro Cobo (2008), há hoje uma
participantes o acesso ao conhecimento da
geração que é muito mais afetada pelas imagens que
linguagem audiovisual; apresentar o cinema aos
pelo texto. Assim, muitas vezes, temos professores
servidores, pacientes e acompanhantes, como fonte
excessivamente apegados ao texto e, em oposição,
de cultura e agente transmissor de conhecimento;
alunos afastados dos textos e mais ligados às
imagens. No entanto o autor acredita que o uso desenvolver, a partir do interesse pelo cinema,
de filmes/documentários pode ser inestimável o senso crítico, estético e cultural sobre nossa
na transformação desta dicotomia. A ideia não localidade, nosso país e o mundo de modo geral;
é substituir os textos, mas pelo contrário usar o possibilitar o debate inter e transdisciplinar em
filme/documentário para, de forma ativa, conhecer torno de temáticas atuais apresentadas através
o texto, para ilustrá-lo. Portanto, o aluno é sujeito de filmes/documentários; promover a integração
e agente do conhecimento. e o desenvolvimento social, além de oferecer
momentos de lazer aos servidores, pacientes e
Avança a tecnologia, avançam as formas de escrita acompanhantes do HGP. Desse modo é possível
(ROSSI; ROSSI, 2007). Na verdade, o audiovisual melhorar o estresse acumulado no processo de
é uma nova tecnologia de escrita. Constitui o relato internação e trabalho, ao discutir os filmes exibidos
cinematográfico um meio de apresentação de ampliando o conhecimento das relações humanas,
conteúdos que combinam “imagens-movimento, históricas e sociais, e ainda promover reflexões a
discursos, música, etc., o que o converteria em uma partir do cinema e de suas diversas possibilidades
ferramenta atrativa e diferente capaz de estimular educativas.
de outros modos as atitudes cognitivas” (ROSSI;
ROSSI, 2007). O cinema é utilizado como recurso didático
para inserção dos temas transversais em espaços
Seria ilusão afirmamos que somente a escola pode formais e não formais; além disso, propõe-se
transformar a sociedade, mas que a sociedade tem ampliar o espaço de lazer e enriquecimento cultural
necessidade urgente de uma escola libertadora, no hospital, incentivando a formação crítica e
disso não resta dúvida, pois “o homem deve ser apreciativa, principalmente das produções artísticas,
o sujeito de sua própria educação. Não pode ser o espiritualistas, humanitárias, ambientais, científicas,
objeto dela. Por isso, “ninguém educa ninguém” políticas e sociais.
(FREIRE, 1979). É necessário diálogo com outros
sujeitos sociais para a construção de projeto que Trata-se de um projeto inovador que traz
contemple a sociedade em suas perspectivas, ou contribuições acadêmicas ao proporcionar
seja, “cada um tem o outro como sujeito de seu maior discussão e entendimento sobre essa
amor. Não se trata de apropriar-se do outro” prática em hospitais, ao possibilitar uma visão
(FREIRE, 1979).
Inc. Soc., Brasília, DF, v. 4 n. 2, p.82-90, jan./jun. 2011 83
Jefferson Dias de Lima / Ana Edith Farias Lima / Adriano Rodrigues Mansanera / Adila Maria Taveira de Lima
diferente, embasada no trabalho da saúde. Agrega de atuar e refletir. Não somos pessoas abstratas
ganhos sociais ao contribuir com as políticas de ou a-históricas, somos seres humanos concretos
humanização e educação permanente no ambiente que fazemos parte de um momento histórico
hospitalar, melhorando as práticas educativas e específico.
permitindo maior interação com o sujeito, seja
profissional, seja paciente/usuário/cliente, sejam Nossa proposta, ao exibir os filmes no HGP,
acompanhantes e gestores. é que eles sirvam como uma metodologia de
aprendizagem, contribuindo assim para a tomada de
A proposta é ampla porque sugere trabalhar com consciência, mesmo que simples, dos profissionais
questões inter e transdisciplinares, muitas vezes de saúde; usuários e seus acompanhates. Mas que
de difícil debate. É atual porque se insere nas tomada de consciência seria essa? A consciência
discussões globalizadas. É audaciosa porque mexe de uma realidade social concreta, pois “não é a
com estruturas cartesianas e instiga a uma reflexão consciência dos homens que determina o seu ser,
crítica transformadora, a começar pelo próprio é o seu ser social que [...] determina a consciência”
sujeito. (MARX, 1997, p.5) Ou seja, não são as ideias que
mudam o mundo, mas alguns fatos concretos, como
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA a economia, a política e as situações sociais do
modo de produção capitalista que podem auxiliar
0 ser humano ao nascer já se torna candidato à
na mudança.
humanidade, faz parte de um coletivo de pessoas
que lhe proporcionam os aspectos culturais de Isso pode levar algumas pessoas a pensar de forma
seu contexto histórico. Para Lane (1985), essa equivocada o seguinte: já que as ideias não mudam
influência histórico-social no comportamento dos o mundo, então não farei nada?
indivíduos começa a se destacar a partir da aquisição
da linguagem. É no convívio com os outros seres A segunda posição de Karl Marx pretende
humanos que vão se definir as regras, os valores, justamente evitar essa passividade de nada querer
os hábitos de determinado grupo social. fazer para mudar as coisas. “É por isso que a
humanidade só levanta os problemas que é capaz de
E a grande preocupação atual da Psicologia resolver.[...] O próprio problema só surgiu quando
Social é conhecer como o homem se insere neste as condições materiais para resolvê-lo já existiam ou
processo histórico, não apenas em como ele é estavam, pelo menos, em via de aparecer” (MARX,
determinado, mas principalmente, como ele se
1977, p.6)
torna agente da história, ou seja, como ele pode
transformar a sociedade em que vive. (LANE, A partir dessa perspectiva teórica, acreditamos que
1985, p.10) educação e cinema são novas formas de vermos o
mundo, e devem ser utilizadas em hospitais como
É preciso ter consciência da alienação sobre seu
recursos que possibilitem o encontro dos indivíduos
ser no mundo e, também, da sua falta ou pouca
envolvidos nesse projeto com a cultura, com os
ação sobre esse mundo. Não ser um sujeito que
valores e com a realidade social de que fazem parte,
fique acomodado, adaptando-se sem resistências à
abrindo uma discussão de pluralidade cultural.
nova ordem estabelecida pelo sistema social. Não
sei como algumas pessoas conseguem dizer com O cinema tem como objetivo o lazer e a recreação,
naturalidade: “eu não me envolvo com isso”, “não despertando como consequência sentimentos e
discuto política ou religião”, “sou neutro nessas emoções de quem assiste aos filmes. É nesse ponto
questões”. Eu, você, nós todos juntos fazemos que nosso projeto tem um elo importante com a
parte de um coletivo de sujeitos que têm capacidade área da educação, pois as pessoas, envolvidas com
as imagens no seu registro pessoal, irão gerar um dizer caso consideremos o autor que cria nossa
encadeamento de possibilidades para posterior personagem; o autor mesmo é personagem da
discussão do que viram, do que sentiram ao ver história. Na verdade, assim, poderíamos afirmar
o filme. que há uma autoria coletiva da história; aquele que
costumamos designar como ‘autor’ seria dessa
Temos dois questionamentos: primeiro, por que forma um ‘narrador’, um ‘contador’ de história.
o cinema como proposta pedagógica no HGP?
Segundo: a presença desse recurso midiático no Uma identidade social depende de outra e vice-
espaço hospitalar não vai incomodar a ordem versa, o marido depende da esposa, o(a) filho(a) da
estabelecida do silêncio total? existência do pai ou da mãe, a do professor do seu
aluno; nós construímos outras identidades sociais
Quanto ao primeiro questionamento: acreditamos com a vivência de nossas relações, do indivíduo
que o cinema não é somente recreativo ou solteiro, namorado, casado, separado, do pai ou da
ilustrativo, como simples passatempo. O cinema, mãe, do avô ou avó, entre outras.
com suas formas de imagens a serem vistas, tem
posicionamentos políticos, tem opiniões sobre o Com as identidades sociais, além dessas que já
homem, sobre o mundo e principalmente sobre passamos ou vamos passar algum dia, temos outras
o modo que estamos vivendo nos tempos atuais. identidades de conotações negativas. Um bandido
que comete um crime, ou um desempregado que se
Esse caráter ilustrativo traz consigo uma torna alcoólatra ou criminoso, sua identidade social
grande carga ideológica e que gera a alienação passa a ser a de um criminoso. Ciampa (1984, p.61)
dos indivíduos que consomem as mensagens observa que
veiculadas pelo cinema. Contudo, se este
for abordado sob um prisma crítico poderá Nós nos tornarmos algo que já éramos e estava
resultar num processo com possibilidades como que ‘imbuído’ dentro de nós? Parece
de politização. (KLAMMER; GNOATTO; que quando se trata de algo positivamente
OZÓRIO; SOLIERI 2006, p.3) valorizado, a tendência nossa é afirmar que estava
‘imbuído’ em nós [...] quando não desejáveis,
A questão da identidade social é explorada frequentemente estava ‘imbuído’ nos outros”.
cotidianamente nas novelas e filmes, na TV ou no
cinema. Se os personagens do pai, do filho(a), do Segundo Lane (1985), a identidade social que temos
marido, da esposa não agirem de acordo com a representa um conjunto de papéis sociais que
identidade social construída para esses papéis, as desempenhamos na nossa vida cotidiana. E esses
pessoas estranham. A identidade social do outro papéis na sua maioria atendem à manutenção das
vai se refletir na minha. Para se ter a identidade relações sociais que os outros esperam da gente,
social do bom marido, tem-se de estar casado com como ser boa filha, bom filho, boa esposa, bom
a boa esposa. marido, bom funcionário.
Até que ponto você é personagem, ou autor de sua Lane (1985, p.23) questiona: você não teve a
história de vida? Se é personagem, quem é o autor? consciência de si, enquanto sujeito construindo
Ciampa (1984, p.60) afirma que a sua história? Diz também que sua identidade
ou seus papéis sociais foram reproduzidos a um
Todos nós – eu, você, as pessoas com quem nível ideológico, e que você foi alvo de “relações
convivemos – somos personagens de uma de dominação necessárias para a reprodução das
história que nós mesmos criamos, fazendo-nos condições materiais de vida e a manutenção da
autores e personagens ao mesmo tempo. Com sociedade de classe onde uns poucos dominam e
esta afirmação já antecipamos o que se poderia muitos são dominados”.
Quanto à segunda pergunta: o cinema no hospital sociais foram-nos impostas. Para responder a essas
do isolamento não vai incomodar a ordem questões, não podemos concordar com a lógica
estabelecida do silêncio total? Percebemos que do conformismo, por isso estamos de acordo com
incomodou sim, não aos profissionais de saúde nem Freire e Horton (2003, p. 118-19) ao dizer que:
aos usuários e acompanhantes. Porém perturbou
mais às pessoas que estão em cargos de comando, Eu tenho uma ideia, se eu acredito em alguma
porque sua formação positivista e fechada não coisa, tenho que acreditar que essa coisa é boa
lhes permite inovar; mesmo não demonstrando para todos. Não pode ser boa para mim.[...] Se
com palavras, mas com ações, ainda expressam o elas foram expostas a algumas coisas a que eu
modelo de hospital curativo, isolado de um mundo fui exposto, se elas tiverem algumas experiências
globalizado, alternativo, inovador. formativas que eu tive, elas poderão chegar à
mesma conclusão. Por isso, vou tentar expô-
Reconhecemos algumas dificuldades com pacientes las a algumas dessas ideias, ao mesmo tipo de
em cuidados intensivos, ou com limitações/ aprendizado que eu tive, na esperança de que
restrições de movimentos, que não podem verão a luz (p.118-119, grifo nosso).
participar da proposta, pelo menos enquanto
A educação e o CINEMA não podem ser somente
perdurar o estado clínico. Mas nem todos os
como um depósito bancário que atende aos
pacientes estão impossibilitados de tornar sua
estadia no hospital mais significante, de participar interesses econômicos do neoliberalismo; têm de
de atividades diferenciadas, mais humanas. ser a educação libertadora, como dizia Paulo Freire.
Ser PROFISIONAL DE SAÚDE é trabalhar com
[...] em matéria de cinema somos obrigatoriamente gente, mas gente que pensa, gente que faz e não
iniciantes: “compreendê-lo” equivale a “saber somente reproduz o que a burguesia quer. Não é
vê-lo”, uma tarefa sempre inacabada, sempre por estar em condição de cuidados assistenciais que
renovada. Porque, quando o cinema não for não se deve participar de atividades de inclusão, até
mais capaz de provocar surpresa e espanto, mesmo para não se pensar no isolamento. Destarte
quando alguns filmes não levarem à perplexidade a isso, para não pensar ou mesmo se atormentar
o espectador, certamente alguma coisa estará com a saúde comprometida e corroborar o
errada: ou com o cinema ou com o espectador tratamento sendo apenas paciente, um ser passivo,
(ARAÚJO, 1987, p.13).
inerte aos cuidados dos outros, esquecendo que
Para algumas pessoas é mais cômodo ser neutro, é necessário e até um dever a participação nesse
pois a mudança para uma postura crítica e reflexiva processo dinâmico do cuidar.
gera incômodos, desconfortos, pois nos instiga a
Segundo Freire e Horton (2003), essas ideias podem
um comprometimento de responsabilidade social.
parecer muito críticas, mas é uma crítica otimista,
Mas fica uma dúvida: como ser profissional da saúde
que não deve imobilizar alguém a não querer
e também um educador, se não falar do contexto
fazer nada, mas a partir dessa análise, algum dia
social? Como não falar da humanidade injusta?
se poderá mudar a nossa sociedade. Temos medo
Como não denunciar as mentiras que a burguesia
quer passar como verdade? Como acreditar que de arriscar-nos a fazer coisas novas; a mudança
todos são iguais e, por isso, têm os mesmos direitos surge da inovação dos PROFISSIONAIS e do
a uma saúde e educação de qualidade? Como seu atuar da parte administrativa do HOSPITAL,
entender as mazelas decorrentes das diversidades da comunidade do bairro e por fim da sociedade,
econômicas, se não nos dispusermos a olhá-las que não pode ser exclusivamente uma lei abstrata
como realmente são? Saber que tais condições construída por homens.
Ao longo de todo o ano, faz-se o registro do Toda essa proposta de trabalho envolvendo a
andamento do projeto por meio de arquivo linguagem fílmica executada dentro do hospital
fotográfico, para as publicações semestrais (julho/ trouxe, de algum modo, possibilidades de
dezembro), de Informativos, bem como Relatório envolvimento entre os pacientes/acompanhantes/
de Gestão contendo os resultados alcançados profissionais e o cinema como outro modo
anualmente. Permite-se assim, uma avaliação do de expressão daquilo que ocorre no mundo,
público atingido, os pontos positivos e negativos constituindo certo vínculo entre os filmes no
e o desempenho dos profissionais nos aspectos ambiente hospitalar e as questões que, de certa
assistenciais. O Relatório de Gestão será usado forma, transcendiam o filme e se efetivavam a partir
na melhoria dos resultados durante a renovação e do olhar individual daquele que o assistia.
relançamento do projeto, que acontecerá sempre no
início de cada ano. Uma profissional da Ala E-F, em entrevista, falou
sobre os filmes que gostara de assistir e os efeitos
A avaliação do projeto ocorre em todas as fases,
do projeto no trabalho pedagógico, em um caráter
desde seu início até a execução propriamente dita,
avaliativo:
e chega a outros locais de nossa comunidade,
principalmente no ambiente familiar dos pacientes Excelente, pois ao término de cada filme os
e funcionários do hospital. comentaristas socializavam e cada expectador
opinava e construía novos conceitos juntamente
com os comentaristas, relacionando os
RESULTADOS
acontecimentos dos filmes com fatos contidos
O projeto realizou, até agora, 19 exibições de nas práticas assistenciais do hospital.
filmes, divulgadas somente pelo convite individual
Esta afirmação nos ajuda a compreender como se
nos setores de internação, que se encantam com a
desenvolvem as relações dos indivíduos com as
oportunidade, com um total de 427 espectadores.
Registra-se média de público de 22 pessoas por imagens provenientes da linguagem fílmica, como
sessão – o número deve aumentar com as ações de observa Duarte (2002):
mídia pelos diversos setores hospitalares. Parece ser desse modo que determinadas
experiências culturais, associadas a uma certa
Houve a inserção do projeto como complementação
maneira de ver filmes, acabam interagindo na
pedagógica na formação do profissional da saúde
produção de saberes, identidades, crenças e visões
pela Pró-reitoria de Extensão da Universidade
de mundo de um grande contingente de atores
Federal do Tocantins/UFT, que fornecerá
sociais. Esse é o maior interesse que o cinema
certificação para efeito de progressão vertical no
tem para o campo educacional – sua natureza
Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) do
eminentemente pedagógica.
Governo do Estado do Tocantins.
Apreciar filmes propicia ao espectador elementos
Considera-se ter superado as metas estabelecidas.
de reflexão perante o processo de cognição,
É necessário dar continuidade ao projeto,
possibilitando estabelecer relações com a realidade
ampliando seu rol de atuação. As articulações se
fazem também necessárias para a continuidade e de cada sujeito e as suas intencionalidades. Revela,
conhecimento da iniciativa. Estamos nesse processo desse modo, as possibilidades Educomunicativas,
desde o início, porém agora com mais entusiasmo, ou seja, os diálogos existentes entre a educação
porque temos consciência de que é preciso vencer e a comunicação que envolvem a linguagem
etapas para aprimorar mais e mais as ações, pois a cinematográfica5 (DUARTE, 2002).
importância da existência do projeto já é concreta.
Figura 1
Cartaz de divulgação do Projeto Educação & Cinema do HGP, 2010.
FREIRE, P. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. TELLES, S. O pscicanalista vai ao cinema: artigos e ensaios sobre psicanálise e
cinema. São Paulo: Casa do Psicólogo; São Carlos, SP: EdFSCar, 2004.
FREIRE, P. HORTON, M. O caminho se faz caminhando: conversas
sobre educação e mudança social. 2. ed.. Petrópolis: Vozes 2003.