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Figura
Através de experiência comprovou-se que próton repele próton, elétron repele elétron e para os
nêutrons, não se constatou nenhuma manifestação de interação, qualquer que seja a partícula
que dele de se aproxima, mas entre prótons e elétrons verificou-se que ocorria atração. Então,
concluiu-se que prótons e elétrons apresentavam uma propriedade que não se manifestava nos
nêutrons e a essa propriedade deu-se o nome de carga elétrica. E, por convenção, o próton ficou
com carga elétrica positiva(+) e o elétron com carga elétrica negativa(-).
Um átomo eletricamente neutro tem o número de prótons=número de elétrons, mas se perder 1
ou mais elétrons, apresentará a propriedade elétrica e ficará eletricamente positivo, mas se
receber 1 ou mais elétrons ficará eletricamente negativo.
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e = carga elementar
1.5.2 – Sentidos da Corrente Elétrica
Sentido Convencional: é o sentido contrário ao movimento dos elétrons (do positivo para
o negativo de um gerador);
Sentido Real: é o sentido do movimento dos elétrons (do negativo para o positivo de um
gerador).
Q+ + Q−
i=
Δt
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1.8 - Corrente alternada
É aquela cujo sentido varia alternadamente. Ex: corrente elétrica usada nas residências.
Na rede elétrica do Brasil a corrente inverte seu sentido e retorna ao sentido original 60 vezes por
segundo. Por isso dizemos que a corrente oscila com 60 Hz (Hertz) de freqüência. Em outros
países, as freqüências da corrente alternada podem ser diferentes. No Paraguai, a freqüência é
de 50 Hz, ou seja, a corrente muda de sentido e volta 50 vezes por segundo. No momento em
que a corrente inverte no sentido seu valor é zero, como mostra o gráfico a figura ao lado. Isso
significa que todos os aparelhos se desligam por um tempo muito curto 120 vezes por segundo.
1.9.1 - Efeito térmico ou Efetio Joule: O efeito térmico, também conhecido como efeito Joule, é
causado pelo choque dos elétrons livres contra os átomos dos condutores. Ao receberem energia,
os átomos vibram mais intensamente. Quanto maior for à vibração dos átomos, maior será a
temperatura do condutor. Nessas condições observa-se, externamente, o aquecimento do
condutor. Esse efeito é muito aplicado nos aquecedores em geral, como o chuveiro. Em um
chuveiro, a passagem da corrente elétrica pela “resistência” provoca o efeito térmico ou efeito
Joule que aquece a água. Qualquer condutor sofre um aquecimento ao ser atravessado por uma
corrente elétrica. Nos condutores se processa a transformação da energia elétrica em energia
térmica. Esse efeito é à base de funcionamento dos aquecedores elétricos, chuveiros elétricos,
secadores de cabelo, lâmpadas térmicas, ferro de passar, ferro de soldar, sauna, etc.
1.9.2 - Efeito químico: O efeito químico corresponde aos fenômenos elétricos nas estruturas
moleculares, objeto de estudo da eletroquímica. Caracteriza-se pela dissociação de uma
substância química através de uma diferença de potencial (ddp). Ao se estabelecer uma ddp em
eletrodos imersos numa solução eletrolítica, produz-se um efeito químico denominado eletrólise. É
muito aplicado, por exemplo, no recobrimento de metais (niquelação, cromação, prateação, etc).
A exploração desse efeito é utilizada nas pilhas, na eletrólise.
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1.9.3 - Efeito magnético: O efeito magnético é aquele que se manifesta pela criação de um
campo magnético na região em torno da corrente. A existência de um campo magnético em
determinada região pode ser constatada com o uso de uma bússola: ocorrerá desvio de direção
da agulha magnética. Este é o efeito mais importante da corrente elétrica, constituindo a base do
funcionamento dos motores, transformações, relés, etc.
1.9.5 - Efeito fisiológico: O efeito fisiológico corresponde à passagem da corrente elétrica por
organismos vivos. A corrente elétrica age diretamente no sistema nervoso, provocando
contrações musculares; quando isso ocorre, dizemos que houve um choque elétrico. A condição
básica para se levar um choque é estar sob uma diferença de potencial (d.d.p), capaz de fazer
com que circule uma corrente tal que provoque efeitos no organismo. O pior caso de choque é
aquele que de origina quando uma corrente elétrica entra pela mão de uma pessoa e sai pela
outra. Nesse caso, atravessando o tórax da ponta a ponta, ela tem grande chance de afetar o
coração e a respiração. O valor mínimo de intensidade de corrente que se pode perceber pela
sensação de cócegas ou formigamento leve é 1 mA(miliampère). Entretanto, com uma corrente
de intensidade 10 mA, a pessoa já perde o controle dos músculos, sendo difícil abrir a mão e
livrar-se do contato (tetanização). O valor mortal está compreendido entre 10 mA e 3 A,
aproximadamente. Nesses valores, a corrente, atravessado o tórax, atinge o coração com
intensidade suficiente para modificar seu ritmo (fibrilação ventriculada).
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Quadro – Resumo
Corrente elétrica (A) Efeitos fisiológicos
Exercício Resolvido: Um fio de cobre, de área de seção transversal 5,0.10-3 cm2, é percorrido
por uma corrente contínua de intensidade 1,0 A. Adotando a carga elementar 1,6.10-19C,
determine:
a) o número de elétrons passando por uma seção transversal do condutor em 1,0 s;
b) a velocidade média dos elétrons, sabendo que existem 1,7.1022 elétrons livres/cm3.
Solução:
a) A= 5,0.10-3 cm2
i = 1,0 A n.e n.1,6.10 −19 1 .1
i= ⇒ 1= ⇒n=
Δt=1,0 s
-19
Δt 1 1,6.10 −19
e = 1,6.10 C
18
n = 6,25.10 elétrons por segundo.
i 1,0
b) sendo v = ⇒v= ⇒ v ≅ 0,074 cm / s ≅ 0,74 mm / s
N.A.e 1,7.1022.5,0.10 −3.1,6.10 −19
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