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Olá Pessoal!
1. Amostragem em Auditoria
2. NBC TA 530
2.1 Definições
2.2 Requisitos
Risco Amostra
auditor deve obter um alto grau de certeza de que essa distorção ou esse
desvio não sejam representativos da população.
2.7.1 Estratificação
Por exemplo, 20% dos itens em uma população podem compor 90% do
saldo de uma conta. O auditor pode decidir examinar uma amostra desses
itens. O auditor avalia os resultados dessa amostra e chega a uma
conclusão sobre 90% do saldo de uma conta separadamente dos 10%
remanescentes (nos quais outra amostra ou outros meios de reunir
evidências de auditoria serão usados ou que possam ser considerados não
relevantes).
FATOR Efeito no
tamanho da
amostra
1. Aumento na Aumento Quanto mais segurança o
extensão na qual a auditor pretende obter da
avaliação de risco efetividade dos controles, menor a
do auditor leva em avaliação do auditor quanto ao
consideração os risco de distorção relevante e
controles maior deve ser o tamanho da
relevantes amostra. Quando a avaliação do
auditor quanto ao risco de
distorção relevante inclui uma
expectativa da efetividade
operacional dos controles, o
auditor tem que executar os testes
de controles. Sendo os outros
fatores iguais, quanto maior for a
confiança que o auditor deposita
na efetividade operacional dos
controles na avaliação de risco,
maior será a extensão dos testes
de controles do auditor (e,
portanto, maior o tamanho da
amostra).
FATOR Efeito no
tamanho da
amostra
1. Aumento na Aumento Quanto mais alta a avaliação do
avaliação do risco risco de distorção relevante do
de distorção auditor, maior deve ser o
relevante do tamanho da amostra.
auditor A avaliação do risco de distorção
relevante do auditor é afetada
pelo risco inerente e pelo risco de
controle. Por exemplo, se o
auditor não executar os testes de
controles, a avaliação de risco do
auditor não pode ser reduzida
pela operação eficiente dos
controles internos com relação à
afirmação em particular. Portanto,
para reduzir o risco de auditoria a
um nível baixo aceitável, o
auditor precisa de um risco baixo
de detecção e pode confiar mais
em procedimentos substantivos.
Quanto mais evidência de
auditoria for obtida com os
testes de detalhes (ou seja,
quanto mais baixo for o risco de
detecção), maior precisa ser o
tamanho da amostra.
2. Aumento no Redução Quanto mais o auditor confia em
uso de outros outros procedimentos
procedimentos substantivos (testes de detalhes
substantivos ou procedimentos analíticos
direcionados à substantivos) para reduzir a um
mesma afirmação nível aceitável o risco de detecção
relacionado com uma população
em particular, menos segurança o
auditor precisa da amostragem e,
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EXERCÍCIOS COMENTADOS
a) Somente a I é verdadeira.
b) Somente a II é verdadeira.
c) I e III são verdadeiras.
d) Todas são falsas.
e) Todas são verdadeiras.
Comentários:
Pra começar, questão da última prova da RFB, retirada em sua
literalidade da NBC T 11, norma vigente à época.
Segundo o item 11.11.2.3.3 dessa norma, “cada item que compõe a
população é conhecido como unidade de amostragem.” (grifos nossos)
Portanto, o item I da questão está errado, pois trocou a palavra
população por amostra.
Já o item II está de acordo com o item 11.11.2.4 da supracitada
norma, que estabelece que “para auxiliar no planejamento eficiente e
eficaz da amostra, pode ser apropriado usar estratificação, que é o
processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo
um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas
ou similares.”
Por fim, segundo o item 11.11.2.5.1 da norma, “ao determinar o
tamanho da amostra, o auditor deve considerar o risco de amostragem,
bem como os erros toleráveis e os esperados.” (grifos nossos) Portanto, o
item III da questão está incorreto.
Atualmente os principais conceitos que devemos saber acerca de
amostragem, e que constam na NBC TA 530, norma vigente atualmente,
são:
Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de
auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para fins
de auditoria, de maneira que todas as unidades de amostragem tenham a
mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base
razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população.
População é o conjunto completo de dados sobre o qual a amostra
é selecionada e sobre o qual o auditor deseja concluir.
Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor,
com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse
sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.
Risco não resultante da amostragem é o risco de que o auditor
chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não seja
relacionada ao risco de amostragem.
Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não
representativo de distorção ou desvio em uma população.
Unidade de amostragem é cada um dos itens individuais que
constituem uma população.
Estratificação é o processo de dividir uma população em
subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem
com características semelhantes (geralmente valor monetário).
Comentários:
A NBC T 11, norma em que se baseia a questão, estabelece, em seu
item 11.11.3.1.3, que na seleção de amostra, devem ser consideradas: a)
a seleção aleatória ou randômica; b) a seleção sistemática, observando
um intervalo constante entre as transações realizadas; e c) a seleção
casual, a critério do auditor, baseada em sua experiência profissional.
Portanto, a letra “a” está incorreta. Atualmente, a NBC TA 530
estabelece, além da seleção aleatória, sistemática e ao acaso, a seleção
de bloco e a amostragem de unidade monetária como métodos de seleção
da amostra.
A alternativa “b” descreve de maneira correta os procedimentos que
devem ser adotados pelo auditor, segundo a norma, quando da utilização
de métodos de amostragem.
As assertivas “c” e “d” também estão certas, pois ao planejar e
determinar a amostra de auditoria, o auditor deve levar em consideração
os seguintes aspectos: a) os objetivos específicos da auditoria; b) a
população da qual o auditor deseja extrair a amostra; c) a estratificação
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Comentários:
Pessoal, uma das poucas questões sobre o tema de provas da ESAF
elaboradas já a partir das novas normas de auditoria.
Segundo o item A 10 da NBC TA 530, o nível de risco de
amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da
amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a
aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra. Portanto, o item I está
incorreto.
A mesma norma define amostragem de auditoria como sendo a
“aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens
de população relevante para fins de auditoria, de maneira que todas as
unidades de amostragem tenham a mesma chance de serem
selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o
auditor concluir sobre toda a população”. (grifamos). Portanto, o item II
está correto.
O item III também está certo, pois segundo a norma supra existe o
Risco não resultante da amostragem, que é o risco de que o auditor
chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não seja
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Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois o auditor não é obrigado a
utilizar qualquer método de amostragem.
A letra B também está incorreta, pois o número de elementos a
serem testados está diretamente relacionado ao volume da amostra.
A alternativa C está correta, e é o gabarito da questão.
A letra D está incorreta, pois a área auditada não participa da
determinação de critérios para a seleção da amostra.
A alternativa E está incorreta, pois os métodos não-estatísticos
também devem ser considerados.
Resposta: C
Comentários:
A alternativa A está incorreta, e é o gabarito da questão, pois os
achados de auditoria obtidos por meio de amostragem não-estatística tem
valor na composição dos pareceres. O que ocorre é que a aplicação de
tratamento estatístico a seus resultados se torna inviável, bem como a
generalização dos resultados obtidos através da amostra para a
população.
Contudo, como vimos, é inegável a sua utilidade dentro de
determinados contextos, tal como, na busca exploratória de informações
ou sondagem, quando se deseja obter informações detalhadas sobre
questões particulares, durante um espaço de tempo específico. Nesse
sentido, suas informações poderiam ser incluídas em parecer.
As demais alternativas estão corretas. Chamamos atenção para o
termo erro tolerável que, na nova norma em vigor foi substituído por duas
outras nomenclaturas:
a) Distorção tolerável (refere-se aos procedimentos substantivos):
valor monetário definido pelo auditor para obter um nível apropriado de
segurança de que esse valor monetário não seja excedido pela distorção
real na população.
b) Taxa tolerável de desvio (refere-se aos testes de controle): taxa
de desvio dos procedimentos de controles internos previstos, definida
pelo auditor para obter um nível apropriado de segurança de que essa
taxa de desvio não seja excedida pela taxa real de desvio na população.
Resposta: A
Comentários:
Estratificação:
Divide uma população
heterogênea em estratos
homogêneos.
Comentários:
Questão retirada de forma literal da NBC T-11.11, em vigor à época
da aplicação desta prova. Segundo ela, ao planejar e determinar a
amostra de auditoria, o auditor deveria levar em consideração os
seguintes aspectos:
- os objetivos específicos da auditoria;
- a população da qual o auditor deseja extrair a amostra;
- a estratificação da população;
- o tamanho da amostra;
- o risco da amostragem;
- o erro tolerável; e
- o erro esperado.
Ressalta-se que, segundo a NBC TA 530, atualmente vigente, “ao
definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade
do procedimento de auditoria e as características da população da
qual será retirada a amostra”. (grifamos). Além disso, deve determinar o
tamanho de amostra suficiente para reduzir o risco de amostragem a
um nível mínimo aceitável.
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Comentários:
Conforme questão anterior, e segundo a norma vigente à época, o
único fator que não deveria ser levado em consideração pelo auditor na
determinação da amostra era a uniformidade, letra “e”.
Resposta: E
Comentários:
Mais uma questão que cobra apenas o conhecimento dos fatores
que devem ser levados em conta na definição de uma amostra e, como já
ressaltamos anteriormente, ainda é importante e tem sido cobrado pelas
bancas, mesmo com a revogação da NBC T 11.
Como vimos, ao planejar e determinar a amostra de auditoria, o
auditor deveria levar em consideração os seguintes aspectos:
- os objetivos específicos da auditoria;
- a população da qual o auditor deseja extrair a amostra;
- a estratificação da população;
- o tamanho da amostra;
- o risco da amostragem;
- o erro tolerável; e
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- o erro esperado.
A alternativa A está incorreta, pela inclusão de “fraude”. A letra B
pelo “tamanho da empresa” e “inadimplência”. A alternativa C, pelo “erro
intolerável” e a letra D, pelo “erro inesperado” e “valores”. Resposta: E
Comentários:
Na verificação dos controles internos, o maior risco de erro para o
auditor seria na superavaliação dos controles internos, estimando-os
mais eficientes do que seriam na realidade. Essa interpretação
inadequada faria com que o auditor aplicasse testes em menor
profundidade do que o devido, pois a amplitude e profundidade dos testes
de auditoria é inversamente proporcional à eficiência dos controles
internos.
Qualquer dúvida nesse tipo de questão, retornem ao esquema do
item 2.1.3 na parte teórica da aula.
Resposta: D
Comentários:
De acordo com a NBC TA 530, a eficiência da auditoria pode ser
melhorada se o auditor estratificar a população dividindo-a em
subpopulações distintas que tenham características similares. O objetivo
da estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato
e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem
aumentar o risco de amostragem.
Resposta: B
Comentários:
Para responder a essa questão era necessário que o aluno
entendesse que o caput se refere à confiabilidade da evidência de
auditoria obtida pelo auditor.
Nesse sentido, o fator de confiabilidade é inversamente proporcional
ao tamanho da amostra, ou seja, quanto maior for a confiança do auditor
nas evidencias obtidas, menor será a quantidade de testes a serem
aplicados e menor pode ser o tamanho da amostra. Portanto, o gabarito
da questão é a letra “a”.
Resposta: A
Comentários:
Pessoal, pra finalizar, questão extremamente específica, difícil e
rara em auditoria, embora tenha sido praticamente uma cópia de uma
elaborada pela mesma banca em concurso realizado no ano de 2008, para
a Prefeitura de Natal / RN.
Para respondê-la o candidato deveria ter conhecimento da definição
de Limite Superior de Erros (LSE). Entretanto, para conhecimento do
candidato, apresentamos a seguir também a definição de Limite Superior
de Desvios (LSD), caso a banca volte a cobrar questões acerca do tema.
Limite Superior de Erros (LSE) para superavaliações é o erro da
população após a projeção dos erros encontrados na amostra. Deve ser
comparada à distorção tolerável e é a soma do provisão de risco de
amostragem (PRA) com o erro projetado (EP). Se LSE > Distorção
tolerável, a amostra é falha. Se o LSE for menor, não há o que se alterar,
pois era a situação esperada.
Já Limite Superior de Desvios (LSD) é a taxa máxima de desvios
aceita pelo auditor na avaliação do processo de amostragem. É igual à
Ou seja:
- executar PROCEDIMENTOS; para
- conseguir EVIDÊNCIAS; que possibilitem
- obter CONCLUSÕES; para
- fundamentar sua OPINIÃO.
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante (AC) Passivo Circulante (PC)
- Disponibilidades
- Caixa e bancos Passivo Não Circulante (PNC)
- Clientes (contas a receber) Patrimônio Líquido (PL)
- Estoques
Esse quadro não está completo, mas serve apenas para os colegas que
ainda não estão craques na Contabilidade terem uma noção do
posicionamento das contas no Balanço Patrimonial.
O autor afirma que “caixa e bancos”, por ser um ativo de pronta liquidez,
é o mais sujeito a uma utilização indevida. Nessa área, mesmo que
haja bom sistema de controle interno, o auditor executa maior volume
de testes do que o normal, já que o risco é maior.
Sempre que possível, a auditoria das DC deve ser iniciada pela contagem
física do dinheiro existente em caixa. Para os recursos em contas
correntes bancárias, esse procedimento não poderá ser executado, mas
uma carta do banco, em resposta a uma circularização, normalmente é a
forma utilizada para essa conferência.
Aqui, o auditor não mais está tratando de dinheiro em mãos, mas com
documentos que comprovam a existência do dinheiro. A checagem é feita,
normalmente, por meio de circularização aos bancos e de
conferência dos extratos bancários, após a resposta.
3.2 Clientes
LEMBRETE:
O primeiro é utilizado quando há necessidade de resposta da pessoa de quem se quer
obter uma confirmação formal. Pode ser usado de duas formas:
- branco: quando não se colocam os valores nos pedidos de confirmação;
- preto: quando utilizados saldos ou valores a serem confirmados na data-base
indicada.
3.3 Estoques
3.4 Investimentos
3.5 Imobilizado
3.6 Fornecedores
Procedimento Aplicação
- Contagem das contas a pagar
Exame físico (inspeção)
- Contagem dos títulos a pagar
- Dos fornecedores
Circularização (confirmação) - Dos empréstimos a pagar
- Das contas a pagar
- Exame documental das faturas /
Inspeção de documentos
notas fiscais
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3.7 Advogados
3.8 Seguros
De acordo com Franco e Marra (2011), para verificação deste item, além
do exame atento das apólices vigentes, é recomendável a circularização,
com o objetivo principal de constatar qual a cobertura existente para os
ativos da empresa, se é suficiente e adequada, e se existem outros tipos
de seguros para contingências.
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Comentários:
A questão foi anulada por não ter uma resposta correta. De
qualquer forma, é interessante resolvê-la, dada a pouca quantidade de
questões recentes da ESAF que temos sobre o assunto.
Foi informado na questão que não foi realizado um lançamento das
horas extras referente ao período. Dessa forma, a conta horas extras a
pagar (conta do passivo, credora) está subavaliada. Analogamente, a
conta Despesas com horas extras (conta de resultado, devedora),
também está subavaliada. Portanto, o resultado do período está
superavaliado, já que horas extras (despesa que reduziria o resultado)
não foram contabilizadas.
Resposta: Anulada
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Comentários:
Questão retirada em sua literalidade da NBC T 11.13, que trata das
estimativas contábeis e era a norma vigente à época.
Segundo o item 11.13.1.6 dessa norma, “quando a comparação
entre as estimativas feitas em períodos anteriores e os valores reais
destas evidenciar variações significativas, o auditor deve verificar se
houve o competente ajuste nos procedimentos, de forma a
permitir estimativas mais apropriadas no período em exame.”
(grifos nossos). Portanto, a letra “e” é a assertiva correta.
O restante das alternativas não corresponde a procedimentos que
devam ser adotados pelo auditor quando da identificação do fato
enunciado no caput da questão.
Atualmente, a norma vigente que trata de Estimativas Contábeis é a
NBC TA 540.
Resposta: E
Comentários:
Ao reavaliar um bem, quando era possível pela legislação, a
empresa também registrava uma provisão para imposto de renda sobre a
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Comentários:
Esta questão é bem específica da prova da CVM e não está
relacionada diretamente ao conteúdo de auditoria, mas sim contabilidade.
Entretanto, recentemente (vide ISS-SP) as bancas tem explorado um
pouco mais o conhecimento dos CPCs e por isso achamos interessante
trazer essa questão.
As alternativas “a”, “c”, “d” e “e” foram retiradas, em sua
literalidade, do Pronunciamento Técnico CPC 12, que trata de ajuste a
valor presente, conforme verificamos a seguir:
“Em se tratando de evidenciação em nota explicativa, devem ser
prestadas informações mínimas que permitam que os usuários das
demonstrações contábeis obtenham entendimento inequívoco das
mensurações a valor presente levadas a efeito para ativos e passivos,
compreendendo: (...) (b) premissas utilizadas pela administração, taxas
de juros decompostas por prêmios incorporados e por fatores de risco
(risk-free, risco de crédito, etc.), montantes dos fluxos de caixa
estimados ou séries de montantes dos fluxos de caixa estimados,
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Comentários:
Segundo a nova redação do § 3º do art. 183 da Lei nº 6.404/76,
alterado pela Lei nº 11.638/07, a companhia deverá efetuar,
periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no
imobilizado e no intangível, a fim de que sejam:
I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver
decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se
destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir
resultados suficientes para recuperação desse valor; ou
II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação
da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação,
exaustão e amortização.
Dessa forma, o valor contábil de um ativo permanente não pode
estar registrado no balanço patrimonial por montante superior ao seu
valor recuperável. Portanto, quando a empresa utiliza, no fluxo de caixa
descontado, uma taxa de desconto maior do que a recomendada para
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Comentários:
Para esconder a atitude desonesta de utilizar recursos da empresa
para honrar compromissos pessoais, o sócio-diretor criou o que a doutrina
chama de ativo fictício (valores inexistentes em duplicatas a receber).
Portanto, letra A. As letras C e D não correspondem à contabilização
como duplicatas a receber, pois tratam do passivo e as letras B e E não
representam a nomenclatura correta desse tipo de ativo.
Resposta: A
Comentários:
Normalmente a conta Caixa e Bancos é verificada por meio do
procedimento da inspeção física, e pertence ao Ativo Circulante.
Resposta: A
Comentários:
O saldo credor na conta caixa também é conhecido por “estouro de
caixa”, e indica que a natureza da conta está sendo contrariada. Em
situações normais, a conta caixa não apresenta saldo credor, pois
estaríamos admitindo que foram realizados pagamentos superiores aos
recursos disponíveis, ou inclusão de numerário sem a devida
contabilização.
No estouro de caixa, a saída dos recursos foi contabilizada, o que
elimina, de imediato, as alternativas A e B.
A alternativa C é coerente com o alegado, e é o gabarito da
questão.
A alternativa D está incorreta, pois o adiantamento de clientes não
caracteriza a utilização de numerário não contabilizado ou receita omitida.
A alternativa E está incorreta, pois o cancelamento das compra a
prazo não implica em pagamentos pela empresa, ou numerário não
contabilizado.
Resposta: C
Comentários:
Segundo as melhores doutrinas, os testes de auditoria são
dirigidos para superavaliação, e o principal objetivo é verificar a
Comentários:
A auditoria das disponibilidades é a aplicação de procedimentos em
relação à conta caixa e bancos. Das alternativas apresentadas, a única
que não se relaciona com esse trabalho é a de letra B, tendo em vista que
o objetivo principal do fluxo de caixa projetado é informar como se
comportará o fluxo de entradas e saídas de recursos financeiros em
determinado período, podendo ser projetado a curto ou a longo prazo. Ou
seja, trata do futuro, e não dos valores existentes no presente.
Resposta: B
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois o custo x benefício da
circularização de um percentual “significativo” de 5 mil clientes seria
muito baixo.
A alternativa B está incorreta, pelo mesmo motivo (baixo custo x
benefício), já que o auditor teria que analisar cada uma das 5 mil
carteiras.
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Comentários:
Questão simples, mas que deve ser lida com atenção. Das
alternativas apresentadas, a única que não diz respeito à conta clientes,
em referência ao procedimento de revisão analítica é a letra D, pois está
relacionada aos preços de compra de produtos pela empresa auditada
(conta fornecedores), e não aos produtos vendidos (conta clientes). As
demais alternativas citam as informações “vendas” ou “clientes”.
Resposta: D
26 - (INSS/AFPS/ESAF/2002) - A circularização é um
procedimento de auditoria que aplicado à área de contas a receber
confirma:
A) os cálculos efetuados pelo auditor.
B) a existência física do bem da empresa.
C) a existência física do documento gerador do fato.
D) a existência de duplicatas descontadas.
E) o saldo apresentado pela empresa no cliente.
Comentários:
A confirmação externa é um dos mais importantes procedimentos
de auditoria, e é particularmente utilizado na verificação da conta
clientes.
Comentários:
Como vimos na aula 3, o pedido de confirmação negativo é
utilizado quando a resposta for necessária em caso de discordância
da pessoa de quem se quer obter a confirmação, ou seja, na falta de
confirmação, o auditor entende que a pessoa concorda com os valores
colocados no pedido de confirmação.
Resposta: D
Comentários:
Uma solução para a ausência de resposta a um pedido de
confirmação positiva, segundo Almeida (2010) é a aplicação de alguns
procedimentos alternativos, tais como:
- inspeção de pedido de venda e nota fiscal;
- exame de comprovante de embarque, com atenção para as datas;
- verificação do recebimento subsequente, por meio da inspeção de
recibos, avisos bancários comprovantes de depósitos.
Resposta: A
Comentários:
Sobre o contas a receber (clientes), o auditor, em vista da
materialidade dos valores envolvidos (15%) e pelas características da
conta clientes, deverá utilizar o procedimento da circularização para
confirmação dos saldos de contas a receber. Sobre o procedimento na
auditoria dos estoques, a verificação da existência física ocorre por meio
da observação e da contagem física, confrontando os resultados com os
registros contábeis.
Assim, podemos concluir que a alternativa que atende ao pedido é a
de letra C.
A alternativa A está incorreta, pois a conferência da totalidade do
faturamente pode não trazer uma boa relação entre custo e benefício,
ainda mais com valores tão representativos. Nesse caso, seria desejável a
utilização de amostragem.
A alternativa B está incorreta, pois é possível a utilização de
amostragem ao contrário do que se afirma.
A alternativa D está incorreta, pois contas a receber se relacionam
aos clientes, e não aos fornecedores da empresa.
A alternativa E está incorreta, pois a validação da existência dos
clientes, sem referência aos valores, não atenderia às necessidades da
auditoria.
Resposta: C
Comentários:
De acordo com Attie (2010) em períodos de baixa produtividade, o
custo de ociosidade será apurado e levado ao resultado em rubrica
específica. Isso porque os custos referentes à ociosidade compõem o
estoque, já que, por exemplo, um custo de depreciação das máquinas vai
ocorrer, mesmo no caso da questão, onde estas operam apenas com 70%
de sua capacidade. Assim, podemos concluir que a ociosidade pode ser
retida nos custos, tornando a alternativa E correta.
A alternativa A está incorreta, por contrariar a informação
apresentada acima.
As alternativas B, C e D estão incorretas, por não se referirem à
manutenção da ociosidade nos estoques, como afirma a questão.
Resposta: E
Comentários:
Das alternativas apresentadas, a única que efetivamente
possibilitaria o controle dos estoques é a de letra C, com a exigência de
que as movimentações de materiais do estoque somente possam ser
realizadas por meio de requisições formais.
Uma observação importante é quanto à definição de limite de
alçada, que nada mais é do que o valor permitidos a cada nível
hierárquico para a aprovação de certas operações.
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Comentários:
O corte das operações (cut-off), de acordo com Franco e Marra
(2011) consiste em determinar o momento em que os registros contábeis
auxiliares, bem como os documentos a ele relacionados, refletem o
levantamento do inventário. Assim, o que estiver registrado até aquele
momento será incluído, o que vier a ser registrado depois será excluído.
Portanto, a alternativa correta é a de letra A.
Atenção para a alternativa C, que prevê a determinação do
momento em que as três últimas compras e as três últimas vendas de
mercadorias ocorreram durante o inventário, quando o previsto é que
sejam determinados o momento da última compra e da última venda.
Resposta: A
Comentários:
Risco inerente é aquele que existirá na atividade,
independentemente da existência de controles interno eficientes ou de um
trabalho de auditoria realizado com correção. É o risco próprio da
atividade, nesse caso da questão, de estoques.
Comentários:
Um dos objetivos da auditoria em estoques é a determinação da
possibilidade de venda do estoque existente, atentando para indícios, tais
como mercadoria danificada, itens obsoletos, etc.
No caso de identificação de itens obsoletos, a atitude correta seria a
constituição de provisão para perdas em estoques, pois a possibilidade de
venda de materiais obsoletos ou danificados é pequena, e a tendência é
que os valores dos mesmos sejam perdidos pela empresa.
Resposta: D
Comentários:
A confirmação é amplamente utilizada na auditoria independente
das demonstrações contábeis, tanto em relação aos fornecedores quanto
aos estoques da empresa auditada. Das alternativas apresentadas, a
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Comentários:
A alternativa A e D estão incorretas, pois na realidade há mais
ativos do que registros, o que inviabiliza a existência de ativos fictícios.
A alternativa B está correta, pois faltam registros de ativos (ativos
ocultos), e, consequentemente, em virtude do Método das Partidas
Dobradas, é possível que existam obrigações com fornecedores (dívidas)
não registradas (passivos ocultos).
A alternativa C está incorreta, pois não há possibilidade de passivo
fictício, como vimos.
A alternativa E está incorreta, pois não há referência a
obsolescência de ativos no enunciado, nem indícios de passivo a
descoberto.
Resposta: B
Comentários:
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Comentários:
Um dos principais procedimentos utilizados são, de acordo com a
obra de Franco e Marra (2011), as avaliações dos investimentos em
coligadas e controladas (investimento relevante), que deve ser feito por
meio do Método de Equivalência Patrimonial, por determinação legal.
Resposta: D
Comentários:
Utilizando a mesma justificativa da questão anterior, podemos
concluir que os procedimentos de auditoria de conferência de cálculo da
equivalência patrimonial aplicam-se às contas contábeis que registram
investimentos permanentes relevantes em controladas.
Resposta: B
Comentários:
O terreno deveria ter sido contabilizado na conta “terrenos” da
empresa imobiliária, do ativo imobilizado. Como o terreno foi
contabilizado em estoques ao invés de em “terrenos”, a conta “terrenos”
ficou subavaliada e conta “estoques” ficou superavaliada, o que torna a
alternativa A correta.
Resposta: A
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois a questão trata de um risco de
detecção do auditor que acabou se confirmando, não se relacionando ao
risco de controle.
A alternativa B está incorreta, pois a taxa de depreciação é
determinada pela vida útil do bem, e não pela vontade do auditor.
A alternativa C está correta, já que, aparentemente, ainda existem
bens que já foram depreciados, mas ainda constam do ativo. Caso o
auditor tivesse verificado esses bens, a distorção seria identificada.
Comentários:
Recordando a diferença entre fraude e erro, enquanto a primeira é
um ato intencional, o erro é consequência de um ato não intencional.
A alternativa D apresenta um fato bastante característico de fraude,
pois existe uma dívida registrada que, segundo o credor, não existe. Esse
aumento fictício do passivo poderia justificar uma diminuição criminosa do
ativo.
As demais alternativas podem ter ocorrido por equívoco ou falha na
interpretação de normativos.
Resposta: D
Comentários:
Questão interessante, relacionada a quem tem a competência de
autorizar as circularizações com fornecedores.
Conforme vimos na aula 3, na circularização, o auditor solicita o
preenchimento da carta de circularização pela administração da empresa,
pois não há vínculo direto entre a equipe de auditoria e a empresa a ser
circularizada.
Comentários:
As conciliações bancárias (A) e o inventário físico de mercadorias (B
e C) não possibilitam a detecção de omissão de passivos, pois são testes
realizados em ativos.
A análise da composição de saldos (D), por si só, não demonstração
se determinado passivo foi omitido.
A alternativa E é a única que atende ao pedido da questão, pois a
confirmação de contas a pagar e exames de pagamentos subsequentes
podem demonstrar se um passivo foi omitido nas DC, já que seria
possível observar pagamentos subsequentes em relação a contas a pagar
que não existiam quando da verificação.
Resposta: E
Comentários:
Ativo Contingente
O ativo não é
contingente. Nem reconhece
Ação Apenas divulga
Deve ser nem divulga
reconhecido
Passivo Contingente
Obrigação com
Obrigação Obrigação presente
probabilidade
presente com com saída possível
Tipo remota de
saída provável (não provável) de
saída de
de recursos recursos
recursos.
Resposta: A
Comentários:
As ações citadas já se encontram em fase de execução da decisão,
ou seja, já houve manifestação do Poder Judiciário contra a empresa. Se
os advogados, ainda assim, informam que as possibilidades de insucesso
são remotas, o auditor deve desconsiderar essa opinião, por ser contrária
aos fatos.
Resposta: D
Comentários:
A circularização dos advogados é uma forma de o auditor obter
confirmação independente das informações fornecidas pela administração,
referentes a situações relacionadas a litígios, pedidos de indenização ou
questões tributárias, e servem de evidência para que o auditor avalie se a
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Comentários:
Vimos que o conceito de “remota” é que a chance de um ou mais
eventos futuros ocorrer é pequena. Assim, não há necessidade de
contabilização do valor da ação ou da inclusão do fato em nota
explicativa.
Resposta: D
Comentários:
Mesma linha da questão anterior, embora esta traga um exemplo
prático do assunto. Para avaliar a suficiência do valor da cobertura, o
auditor deveria ter confrontado o valor da apólice com o saldo contábil do
ativo, e não com sua existência física, como deve ter feito no caso
concreto.
Resposta: B
Comentários:
A única alternativa que não faria diferença como controle para
prevenção do inflacionamento da folha de pagamento é a de letra C, que
é o gabarito da questão.
O reajuste de salários previamente aprovados pela diretoria, as
anotações formais de realização de jornada de trabalho, a conferência dos
cálculos realizada por funcionário independente e a comparação com
valores anteriores e análise de variações independentes seriam atividades
bastante eficientes nesse sentido.
Resposta: C
Comentários:
Existem diversos métodos para selecionar amostras. Os principais
são os seguintes, conforme definido no apêndice 4 da NBC TA 530 (grifos
nossos):
a) Seleção aleatória (aplicada por meio de geradores de números
aleatórios como, por exemplo, tabelas de números aleatórios).
Comentários:
Comentários:
Pessoal, questão bem recente da FCC, mas também bastante
batida. Segundo a NBC TA 530, como já vimos, Estratificação é o
processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo
um grupo de unidades de amostragem com características
semelhantes. Portanto, só pra variar um pouco, a banca trouxe uma
definição literal da norma. Por isso a importância de se apresentar os
conceitos na aula teórica, conforme já mencionamos aqui.
Resposta: B
Comentários:
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Comentários:
Conforme verificado no item A11 da NBC TA 530, o tamanho da
amostra pode ser determinado mediante aplicação de fórmula com base
em estatística ou por meio do exercício do julgamento profissional. Dessa
forma, as letras “a” e “c” estão incorretas.
Risco de amostragem, segundo a norma supra, é o risco de que a
conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se
toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. Esse
tipo de risco pode ser reduzido, mas nunca eliminado. Apenas não haverá
risco se o auditor realizar o exame em 100% das transações e/ou
registros da empresa, mas nesse caso não terá sido utilizado o processo
de amostragem e sim realizado um censo. Portanto, a assertiva “d”
também está errada.
Distorção tolerável (anteriormente chamado de erro tolerável) é um
valor monetário definido pelo auditor para obter um nível apropriado de
segurança de que esse valor monetário não seja excedido pela distorção
real na população. É sempre um fator considerado pelo auditor na
determinação da amostra. Portanto, a opção “e” está incorreta.
Por fim, a seleção sistemática é um dos vários métodos que podem
ser utilizados para definição de uma amostra de auditoria. Assim, a letra
“b” é a resposta correta.
Resposta: B
Comentários:
Segundo o apêndice 4 da NBC TA 530, na seleção sistemática, a
quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo
tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem. Portanto, a
resposta correta é a letra “c”.
As definições das assertivas “a”, “d” e “e” encontram-se na questão
14. Já a amostragem de atributos (letra “b”) tem a finalidade de estimar
a taxa de desvios em uma população e é utilizada em testes de
observância (atualmente, testes de controle).
Resposta: C
Comentários:
Vamos aos erros das alternativas:
A – a amostragem utilizada em auditoria pode ser probabilística ou
não probabilística.
B – na estratificação, os componentes dos estratos são
homogêneos, e não heterogêneos. Por exemplo, podemos estratificar uma
população de pessoas por faixa etária (10 a 20 anos; 21 a 30 anos).
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C – alternativa correta.
D – o erro tolerável é o erro máximo, e não mínimo, que o auditor
pode aceitar (tolerar).
E – erro projetado é o erro considerado para a população como um
todo. Na alternativa, quando o erro esperado, e não o projetado, for
inferior ao erro tolerável, toma-se o procedimento descrito.
Resposta: C
Comentários:
A possibilidade de existência de fraude não é considerada na
definição da amostra, ao contrário das demais alternativas. Fraude é um
ato intencional, que pode ou não ocorrer, mas que não vai interferir no
tamanho da amostra.
Resposta: A
26 - (INSS/AFPS/ESAF/2002) - A circularização é um
procedimento de auditoria que aplicado à área de contas a receber
confirma:
A) os cálculos efetuados pelo auditor.
B) a existência física do bem da empresa.
C) a existência física do documento gerador do fato.
D) a existência de duplicatas descontadas.
E) o saldo apresentado pela empresa no cliente.
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GABARITO
33 – E 34 – D 35 – A 36 – B
37 – C 38 – D 39 – B 40 – A
41 – C 42 – D 43 – B 44 – E
45 – A 46 – D 47 – C 48 – D
49 – B 50 – C 51 – B 52 – B
53 – B 54 – E 55 – B 56 –C
57 – C 58 – A
RIBEIRO, Juliana Moura e RIBEIRO, Osni Moura. Auditoria fácil. 1. ed. São
Paulo: Saraiva, 2012.