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DE
COMPORTAMENTO
FICHA CATALOGRAFICA
Hall, Robert V an c e, 1 9 2 8 -
H 104 m M a n ip u laç ão de com portam ento: m odificação de com
v. 1 -3 portamento; tradução W a ld ir Betttoi Sâo Paulo, bPU, Ed. d a Univer-i
sid ad e d e São Paulo, 2 a Reim pressão, 1975, XIII - 8 8 p. 3v. ilust.
B ibliografia.
Conteúdo, v 1 A m ensuração do com p ortam en to.-v.
2. P rincípios b á sico s.-v. 3. A p ljcaçõ es na escola e no lar.
C D D -1 5 0
7 3 -0 2 0 7 -1 5 8
MANIPULAÇÃO DE
COMPORTAMENTO
PARTE 3
Hall, Robert V an c e, 1 9 2 8 -
H184m M a n ip u laç ão de com portam ento: m o dificação de co m -
v. 1 -3 portamento; trad ução W ald ir Bettoi São Paulo, LHU, Ed. da U n iv eH
s id ad e de São Paulo, 2 a Reim pressão, 1975, X III - 8 8 p. 3v, ilust.
B ibliografia.
C onteúdo, v 1 A m ensuraçâo do co m p o rtam en to .-v.
2. Princípios b á s ic o s .-v. 3. A p ljcaçõ es na escola e no lar.
C D D -1 5 0
7 3 -0 2 8 7 -1 5 8
MANIPULAÇÃO DE
COMPORTAMENTO
PARTE 3
TR AD U Ç ÃO DE WALDIR BETTOI
3.a Reimpressão
C ó d ig o 6 3 0 2 3
Estudo 6 ........................................................................................................................................... 39
Título: Um orientador escolar d á assistência a um a professora na red u
ção de com portam entos inadequados de um a alu na de 2° ano.
. Estudo 7 .......................................................................................................................................... 43
Títuío: R edução do com portam ento de atraso de alunos de H ighschool.
Estudo 8 .......................................................................................................................................... 45
Título: R edução de recla m aç õ e s durante sessões d e ex ercício ocular
usando um sistem a de ficha.
Estudo 9 .......................................................................................................................................... 49
Titulo: R edução do com p ortam en to de "fa ze r b e ic in h o ” através do
reforçam ento social do " n ã o fazer be icin h o ".
Estudo 10 .......................................................................... ............................................................. 51
Título: Um program a de reforçam ento para fazer um a m enina d e 8
anos voltar à sua cam a.
Estudo 11 ............................................................................................................. ' ......................... 55
Título: A um ento do com p ortam en to de ficar atento ao trabalho através
da atenção sistem ática da professora.
Estudo 1 2 ........................................................................................................................................ 57
Título: Punição de conversas inapropriadas de um m enino de 8 anos
d e idade com problem as em ocionais.
Estudo 1 3 ........................................................................................................................................ 61
Título: Fuga de um a situação d e aula extra com o reforço para progresso
em m atem ática.
Estudo 14 ...................................................... ................................................................................. 63
Título: Lavar louça com o contingência para a redução da freqüência
de um marido deixar roupas na sala de visitas.
Estudo 15 ........................................................................................................................................ 66
Título: Treino do uso do piniquinho por um m enino de 3 anos de
idade através do reforçam ento sistem ático.
Estudo 1 6 ........................................................................................................................................ 69
Título: R edução de conversas irrelevantes de um aluno de ano,
através do uso de "lou sa m ágica".
Estudo 1 7 ....................................................................................................................................... 73
Título: A um ento do co m pletam ento de tarefas dom ésticas usando-se
um sistem a de ficha apoiado por m esadas.
Estudo 18 ........................................................................................................................................ 75
Título: Aum ento do com portam ento de estudo em um a classe de e d u c a
ção especial, co lo c an d o -s e contingente a estudo a possibilidade
d e ganho.
Estudo 1 9 ........................................................................................................................................ 79
Título: Efeitos de conseqü ências sistem áticas no com portam ento de
pôr os dedos no prato ap resen tad o por um m enino de 13 anos
d e idade.
Estudo 20 ........................................................................................................................................ 81
Título: M o dificação do com portam ento de fu m ar através de esquiva
de punição.
Estudo 21 ........................... ............................................................................................................ 85
Título: U so de um procedim ento de reforçam ento por fe ed b ack para
dim in uir a conversa de dois m eninos num a classe d e caren tes
educacionais.
Fontes ............................................................................................................................................. 87
INDICE DAS FIGURAS
INTRODUÇÃO
1
sicas. Sua esperança era a de que se aquelas necessidades fossem
satisfeitas, a cria nça fic a ria livre de ansiedades e frustrações, não
sendo mais, desta form a, necessário o dese m p en ho de c o m p o rta
m ento inadequado,
UM EXEMPLO DO PASSADO
2
ficiente) em e du caçã o moral e cívica. Seus resultados em testes
de ca pa cid ad e m ental e de realização grupai estavam na faixa
norm al. Os testes in d ivid u a is a p lica d o s no prim eiro e te rc e iro anos,
quando ele havia m anifestado co m p orta m e ntos inadequados sérios,
confirm avam os resultados dos testes em grupos. João era capaz;
sim plesm ente não estava m otivado para realizar.
Q uanto a seus irm ãos, nem a irm ã m ais velha nem o irm ão
m ais novo haviam tid o problem as. Sua irm ã mais velha, na v e r
dade, era uma excelente aluna. João dava-se relativam ente bem
mu casa, em bora brigasse freqüentem ente com a irmã. Q uanto ao
mais, havia apenas uma p e cu lia rid a d e notável, e era que ele exigia
m uita atenção da parte da mãe e esta afirm ava que era "d ifíc ií
lidar com e le ” q uando o padrasto estava ausente.
3
RELATÓRIO TRADICIONAL
3. Pode não estar co nse gu in d o uma boa rea liza ção e sco la r
p o r causa de sentim entos de riva lid a d e em re la çã o a sua
irmã, que é excelente aluna.
RESULTADOS DO RELATÓRIO
5
m endações fossem seguidas e que isto p roduzisse uma m elhora
no co m p orta m e nto de João.
DEFICIÊNCIAS DO ENFOQUE TR AD IC IO N AL
6
As d e ficiê n cia s do enfoque tra d icio n a l da teoria da p e rson a
lidade, p sica na litica m en te orientada, se localizam em q uatro áreas
gerais:
7
O NOVO ENFOQUE
8
no co m portam ento em curso do su je ito (aq uilo que o su je ito está
fazendo agora) e nas conseqüências fo rn e cid a s com o resultado
deste seu co m p orta m e nto em curso, em seu p róprio am biente, na
m aioria dos casos na escola e no lar.
9
Os p rocedim entos de m ensuração e os planejam entos de
p esquisa básicos a p lica d o s nesses estudos são apresentados p o r
m enorizadam ente na Parte i: M o d ifica çã o de co m p o rta m e n to : m en
s u ra ção do com portam ento. Em poucas palavras, estes p ro c e d i
m entos podem ser resum idos da seguinte m aneira:
10
um p ro ced im e nto experim ental para um dos c o m p o rta
m entos, Em pontos subseqüentes, o p ro ce d im e n to é
introduzido para o segundo, d ep ois para o te rce iro , etc.
Se ocorrerem m udanças sucessivas nos com portam entos,
nos pontos onde os p ro ced im e nto s experim entais foram
introduziaos, fic a dem onstrada uma relação de causa e
efeito entre o co m p orta m e nto e a co n d içã o e xperim ental.
11
cria n ç a ajude seu pai em ocasiões futuras se ca da vez que a ju d á -lo
este lhe disser o quanto gosta dessa ajuda.
M odelagem
12
Extinção
A freqüência de um comportamento seguido por reforça-
mento diminuirá se o reforçamento for sustado. O processo de
remoção de reforçamento até que o comportamento volte a níveis
baixos é chamado de extinção. Um aluno que faz mexericos de
seus colegas, de modo geral, vai parar de exibir esse com porta
mento se a professora ignorá-lo (quando ele faz mexericos).
Punição i
A freqüência de comportamentos seguidos por uma conse
qüência punitiva diminuirá em ocasiões futuras. Por exemplo, se um
animal levar um choque cada vez que se aproximar de um canto
da gaiola, irá evitar aquele canto em ocasiões futuras. Se um
aluno for ridicularizado e mandado para frente da classe por
responder à professora, provavelmente irá parar de responder, mas
poderá apresentar outros comportamentos que também não são
apropriados. A punição não é necessariamente o oposto de refor
çamento, e nem sempre resulta em melhora de comportamento.
S aci ação
Um procedimento contínuo de reforçamento numa alta fre
quência produzirá saciação. A capacidade de ingestão de um
13
pom bo tem um lim ite. A lunos serão influ e n cia d o s apenas por um
certo p e río d o de tem po pelo e lo gio verbal da professora que diz
“ ó tim o ” ou “ m uito b e m ". A p rofessora deveria, conseqüentem ente,
va riar o tip o de re fo rçad ores apresentado, m isturando refo rça d o r
social com refo rçad or co n cre to sem pre que possível. Isto, e n tre
tanto, não é um pro ble m a com um , uma vez que a m aioria das
professoras e pais tendem a fo rn ece r m uito pouco, ao invés de
m uito, reforçam ento na fo rm a de e lo gio e atenção.
14
Sistem as de reto rçam en to p o r íicha
15
ESTUDOS EXPERIMENTAIS
S egue-se uma relação dos núm eros dos estudos que ilustram
certas técnicas, p ro ce d im e n to s e a p lica çõ e s dos p rincípios.
16
Punição: 2, 8, 12, 14
Esquiva: 4
Feedback: 7 , 1 0 , 1 6
Escola p rim ária: 1, 2, 3, 6, 11, 16
E ducação espe cia l: 12, 13, 17
Escola se cun dá ria : 4, 7, 13, 17
Lar; 5, 8, 9, 10, 14, 15
D elineam ento de reversão: 1, 2, 3, 6, 8, 9, 10, 11, 13,
14, 15, 16, 17
D elineam ento de linha de base m últipla : 4, 5, 7
CAUTELAS E LIMITAÇÕES
17
m os legitim am ente usar rótulos com o d e scu lp as para o nosso
insucesso em p ro p ic ia r am biente adequados de aprendizagem .
D everíam os tam bém ter em m ente que sob certas circu n stâ n cia s é
extrem am ente d ifíc il para a escola ou lar te r c o ntrole dos refor-
ç a d o re s que com petem efetivam ente com os refo rçad ores fo ra
d aquele am biente. A m enos que se ponham à d is p o s iç ã o da escola
re fo rçad ores mais poderosos, p ouco se p od erá fazer.
18
ESTUDO 1
19
« ,3
■2,3
- 5
W a.
u0>
S 1
20
m itiria te r um p rivilé g io especial nos ú ltim os c in co m inutos de aula
de ca da dia. Os alunos sugeriram co m o p rivilé g io s e spe cia is jog os,
lanches e h orário livre para ler ou desenhar. As conversas eram
registradas com uma m arca no q uadro negro. Sob estas co n d içõ e s,
as conversas nunca ultrapassaram o lim ite de cinco , sendo que a
m édia fo i três. Linha de b a s e * D urante oito dias de volta à linha
de base as conversas aum entaram para uma m édia de 27. Elogio
e p riv ilé g io p o r baixas freqüências de co nversa2: N ovam ente a
p rofessora d izia aos alunos que estavam se saindo m uito bem
durante o período e lhes dava cin c o m inutos de uma a tividade
especial no fim de aula, d e p en de nd o de m enos do que c in c o
conversas. O resultado foi uma m édia de duas conversas. Foi
in icia d o um esquem a de reforçam ento interm itente no 369 dia. Foi
dito aos alunos que estavam se saindo tão bem que não p recisavam
m ais de dive rtim e nto s todos os dias. A p artir daí, eles nunca
saberiam se um d e te rm ina do dia era de p rivilé g io ou jo g o e special,
até os últim os c in co m inutos de aula. Foi dado um p riv ilé g io
especial no 369 dia, no 40 ? dia, etc. Sob estas co nd içõ es, as
conversas sem p erm issão foram m antidas a m enos de uma p or dia.
21
Linho de base , Isolamento e perda Linha de base u Isolamento e perda
do recreio i de recreio -
22
Diomp sp iudãe)uo3 eu
so ü í
ap ojaranj^
FIGURA 2. Um registro do número de erros de contagem diária de almoço feita
por, uma professora prim ária.
ESTUDO 2
23
decidiu iniciar as condições experimentais ao fim da terceira
semana. Entretanto, o erro na contagem caiu para zero nos últimos
três dias da segunda semana, por isso não se iniciaram quaisquer
procedimentos experimentais. Quando a contagem do almoço
continuou a ser precisa na quarta semana, o diretor pensou em
interromper o experimento, já que não via razão para a mudança.
No décimo-sétimo dia, entretanto, a professora casualmente
contou à secretária que havia descoberto uma forma de obter uma
contagem de almoço precisa. Isolam ento e perda do re c re io ,:
No início da terceira semana (119 dia) ela havia começado a fazer
uma com paração de uma lista daqueles que levantavam o braço
na contagem da manhã, com o número que pagava o almoço ao
m eio-dia. Qualquer um que comprasse almoço e não estivesse na
lista, ou que não comprasse almoço mas estivesse na lista, era
levado a almoçar em uma mesa separada e a permanecer dentro
da sala durante o recreio, que vinha a seguir. Como pode ser visto
na Figura 2, isto resultou em um rápido decréscimo de erros (de
uma mediana de três na linha de base, para uma m ediana de
zero). Linha de base2: Ao fim da quarta semana o diretor mostrou
à professora o registro de erros de contagem e pediu sua coope
ração na volta às condições de linha de b a s e i. No segundo dia
dessa fase, os erros de contagem surgiram novamente. A freqüência
mediana foi 2,5 erros. Isolam ento e perda do r e c r e i o Quando a
professora reintroduziu o procedimento experimental, os erros
decresceram rapidamente para uma freqüência mediana de zero.
24
fases experimentais. Posteriormente, a contagem de almoço foi
precisa e não houve necessidade de usar a punição. Espera-se
que a professora e o diretor também tenham elogiado a classe
por fornecer uma contagem de almoço precisa.
25
Linha de b a s ti Ig n o ra rx Linha de base 2 Ignorar 2
26
tepenbapBui saossnssjp ap ojamni^
FIGURA 3. Um registro do número de discussões inadequadas emitidas por um
aluno de 4 o ano durante sessões de supervisão de 30 m in u to s .
ESTUDO 3
27
COM PORTAM ENTO MEDIDO: A professora registrava o
número de vezes que Tadeu discutra com ela inadequadamente
durante sessões de 30 minutos, fazendo uma marca com lápis em
um bloco de notas, todas as vezes em que ele assim procedesse.
Uma discussão inadequada foi definida como qualquer discordân
cia com a professora quanto à exatidão de uma resposta. Um
observador registrou estas discussões independentemente durante
sete sessões de supervisão distribuídas durante a realização do
estudo. Houve concordância perfeita (1 0 0 % ) em seis sessões.
Em uma sessão o segundo observador registrou uma discussão a
mais do que a professora (66 2 /3 % de concordância).
28
reforçamento, a discussão inadequada se extinguiu rapidamente.
Um procedimento de reversão verificou que a retirada de atenção
era responsável pelo decréscimo de contra-argumentos. A profes
sora relatou que quando inicialmente começou a ignorar Tadeu,
este passava para o problema seguinte. Depois disso, quando
Tadeu terminava a página, ela marcava "errado’' no problema.
Logo, ele começou a reexaminar e a corrigir suas respostas.
29
Lirfha de bu e Supervisão após-aui* contingente a
Laia mençSes D on F
A
B V
C
F A\
Pedro
A
~ /y \
N io n * ' de tw tidu
Dtbora
A
F X 10 15 20 25
30
ESTUDO 4
32
ESTUDO 5
EXPERIMENTO 1
33
(Cristina)
A u fo -rcg lstro e período extra de leitura V erificaçõ e s posteriores
Linha de base por não roer unhas
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•5 5
E
( •.enianjs (mtüf'
lU-pi>Í!<) depoi.s)
20
15
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10 20 30 6 7 8
X Tcsfo do f ilk’ll ii)niiladc Sc*
34
em quatro ocasiõe s e 9 1,3% na outra. Na 14* sessão, C ristina
leu apenas durante dez m inutos, por isso o núm ero de c o m p o rta
m entos de roer unhas foi tran spo sto (quatro em dez m inutos =
doze em trinta m inutos).
35
unhas, um após o ito sem anas e outro após três meses. Dois
co m p orta m e ntos de roer unhas foram reg istra do s durante uma das
sessões de g en eralizaçã o e nenhum nas outras.
36
(Cristina)
começar a enxugar pratos
37
leitura na hora de d o rm ir para cada m inuto inferio r a seis que
levasse para co m e ça r a enxugar os pratos, ou 12 m inutos se
com e çasse dentro de um m inuto d ep ois que o p rim e iro prato
estivesse no escorre do r. Sob estas co nd içõ es, a latência dim inu iu
para m enos de um m inuto por sessão. A duraçã o de secagem do
prato aum entou levem ente, entretanto, para 23 1 /2 m inutos por
sessão. C om eçando no 159 dia, foi d ito a C ristina que a fim de
g an ha r seu período de leitu ra eía deveria não apenas co m e ça r a
tra b a lh a r em m enos do que seis m inutos mas tam bém não deve ria
levar mais do que 15 m inutos para enxugar os pratos. Sob estas
c o n d içõ e s, C ristina co ntin uo u co m e çan do o trab alh o prontam ente
e a d u ra çã o m édia de enxugar pratos dim inu iu para 7,3 m inutos.
A latên cia foi de zero m inuto e a duraçã o fo i um pouco m ais do
que nove m inutos. Isto continuou a o co rre r m esm o q uando as
c o n tin g ê n cia s siste m á ticas não estavam m ais em vigor.
38
ESTUDO 6
39
Linha dc base :
Linha dc b u t j Atenção a comportamento Atenção a com portam ento
40
a p ro p r ia d o , apropriado j
41
L inha de base A ssinatura e pontos pela pontualidade
Número de atraios
Te s te de fidedignidade
42
ESTUDO 7
43
A linha de base para o Grupo I durou cinco dias, para o Grupo II,
três dias e, para o Grupo III, treze dias. A freqüência média de
atraso na linha de base para o Grupo I foi 8,4, para o Grupo II
7,9 e para o Grupo III 5,8. Assinatura e pontos pela pontualidade:
Começando com intervalos sucessivos (Grupo I - 6° dia, Grupo II -
119 dia, Grupo 111 - 14? dia), os alunos foram convocados pelo
diretor e ganharam um form ulário que seus professores assinariam
para indicar se chegavam na hora ou atrasados para a aula. Foi-
lhes dito que esta era uma nova maneira para resolver seus pro
blemas de atraso e que eles receberiam cinco pontos cada vez
que chegassem na hora. Foi-lhes dito que seu objetivo seria
acumular 165 pontos. (A fim de atingir este objetivo não poderiam
se atrasar mais do que duas vezes por semana). Esperava-se que
atingir este objetivo fosse reforçador e não se ofereceu nada em
troca pelos pontos. Sob estas condições, as freqüências médias
de atraso foram para o Grupo I, 3,8, para o Grupo II, 1,2 e para o
Grupo III, 2,4.
44
ESTUDO 8
45
46
5
cvd[iu»p » s>ç fin e p ji Jp o j» tan ^
FIGURA 8. Um registro do número de reclamações e desculpas emitidas por um
menino de 10 anos de idade, com paralisia cerebral, durante sessões
sessões de linha de base foi cinco. Pontos por fazer exercícios:
Começando na sessão nove, foi dito a André que ele receberia
50 pontos cada dia que fizesse seus exercícios. No fim da semana
receberia um centavo de dólar para cada ponto que houvesse
acumulado. Sob estas condições, as reclamações e as desculpas
decresceram para zero por um dia, mas voltaram a freqüências
mais altas nos três dias seguintes. A freqüência média foi três por
sessão. Pontos negativos por reclamações].: Começando na sessão
13, foi dito a André que ele continuaria a receber 50 pontos por
fazer os exercícios, mas cada vez que reclamasse ou desse uma
desculpa seriam retirados dez pontos do número obtido na sessão.
Sob estas condições, as reclamações diminuíram para uma média
de-0,4 por sessão. Linha de base2: Foi dito a André que ele deveria
ser amadurecido o suficiente para fazer seus exercícios sim ples
mente porque eles lhe ajudariam a visão e não seriam ganhos
ou retirados quaisquer pontos, O número médio de reclamações
e desculpas foi 2,7 por sessão. Pontos negativos por reclam ações2:
Quando André novamente passou a ganhar pontos por fazer exer
cícios e a perdê-los por reclamações e desculpas, não foram
registradas quaisquer reclamações.
47
Linha dc base j Elogio pelo «nâo-beicinSo» 1 Linha de base , Elogio pelo Verificações
«nãO'beicinhoi> j posteriores
48
Ejoi} Jod fsoqopiaq» *p
*
FIGURA 9. Um registro do número de comportamentos de fazer beicinhos
emitidos por Pauta, de 6 anos de idade, em casa, durante uma
sessão de observação diária de uma hora de duraçào.
ESTUDO 9
49
"n ã o-beicin h o". Às vezes o elogio e a atenção eram acompanhados
por doces e outras conseqüências recompensadoras como, por
exemplo, escolher onde a fam ília iria alm oçar no domingo. Nesta
fase, o "fazer beicinho" imediatamente diminuiu em freqüência
para uma média de 0,24 por hora, sendo zero nas últimas quatro
sessões. Os quatro "b e ic in h o s ” registrados ocorreram quando
Paula foi mandada para a cama. Unha de base2: No 319 dia, foi
dito a Paula que ela estava indo muito bem e que era uma
menina tão feliz que seus pais não precisariam mais ficar toda
hora prestando atenção em sua carinha sorridente. Os pais
passaram novamente a repreendê-la ou ignorar seus ‘'beicinhos".
O com portam ento de "fazer beicinhos” voitou imediatamente. O
nível médio desta fase foi de 3,75 por hora. Elogio pelo não-
beicinho2: Quando, mais uma vez, os pais começaram a elogiar
Paula pelo ‘‘não-beicinho", o número desse com portamento rapi
damente decresceu a zero. Verificações posteriores; Foram feitas
verificações posteriores a intervalos de uma semana nas três
semanas seguintes. Embora os pais tivessem tornado o reforça-
mento mais intermitente neste período, o com portamento de "fazer
beicinho" não reapareceu.
50
ESTUDO 10
51
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Sessões
FIGURA 11 . Um registro da porcentagem do comportamento de estar atento de
um menino de segundo ano, durante tarefas de trinta m inutos,
na carteira.
ESTUDO 11
56
ESTUDO 12
57
Linha de base t Trabalho de matemática Llnha de base ■
> Matemática contingente
58
contingente ,
59
60
Linha de base ^ “9® da sihiaçSo de Linia de base 3 Fug« contingente
aula extra contingente j
61
4,3 problemas corretos (ver Figura 13). Fuga da situação de aula-
extra^ Após a linha de base, a professora disse a Pedro que,
para cada problema que ele resolvesse correfamente antes de
entregar o exercício para correção, ganharia uma redução de um
minuto na duração de sua sessão de au!a extra de matemática.
Sob estas condições, seus resultados em aritm ética aumentaram
rapidamente. A média dos resultados para esta fase foi de 10
problem as corretos por sessão. Linha de base2: Na segunda fase
de linha de base a professora disse a Pedro que ele precisava
praticar mais e que a duração das aulas seria mantida a mesma,
independentemente de seus resultados, mas o encorajava a conti
nuar tentando sair-se bem. Sob estas condições, os resultados
diminuíram, durante a semana seguinte, para uma média de 7,4.
Fuga contingente■/. Quando as condições experimentais foram
reintroduzidas mais uma vez durante a semana seguinte, a média
dos resultados de Pedro em matemática foi 12 por sessão.
62
ESTUDO 14
63
64
S*)Iíia âp ejcs eu
sepexiap
ap oJJwnf^
FIGURA 14. Um registro do número de peças de roupa deixadas na sala de
visitas por um marido recém -casado.
manipulação experimental. Como se nota na Figura 14, cerca de
duas peças de roupa por dia foram deixadas na sala de visitas.
Lavar louças contingente^ Começando no oitavo dia de experi
mento, a esposa levou o marido a concordar com que a pessoa
que deixasse o maior número de peças de roupa na sala de visitas
durante a semana teria de lavar a louça durante a semana
seguinte. Durante as duas semanas em que esta contingência
estava em vigor, José não deixou qualquer peça de roupa na sala
de visitas. Linha de base2; Após duas semanas, a esposa retirou
a contingência, "já que não existia mais problem a” . Como resultado
disso, o número de peças de roupa deixadas por José na sala
de visitas aumentou entre uma e duas por dia. Lavar louças
contingente2: Quando novamente o lavar louças se tornou contin
gente ao maior número de peças deixadas na sala, o número
mais uma vez caiu imediatamente para zero. Verificação posterior:
Depois de concluir o experimento, a esposa fez verificações pos
teriores em oito dos 20 dias seguintes e verificou que apenas duas
peças foram deixadas na sala.
65
ESTUDO 15
66
D ias
FIGURA 15. Um registro cum ulativo de m ovim entos intestinais a p ro p ria d os no
p im qu in h o e o número de com portam entos do evacuação nas
calças, de um m enino do 3 anos de idade.
67
mas dentro de alguns dias o com portamento de evacuação nas
calças voltou a ser apresentado e o uso do banheiro, auto-iniciado,
cessou. Doce e elogio mais privação: A alimentação de Carlos ficou
restringida às refeições. O único doce dado foi para o uso ade
quado do banheiro, que era acompanhado por elogio dos pais.
Sob estas condições, o comportam ento de evacuação nas calças
cessou por uma semana inteira e Carlos apresentou seis movi
mentos de intestino auto-iniciados. Linha de base2: Quando a
contingência doce foi interrom pida por quatro dias, o uso adequado
do banheiro cessou e a evacuação nas calças foi novamente
apresentada. Doce e elogio mais privação2: Quando se reintroduziu
a contingência doce para o uso adequado do banheiro, Carlos
começou, mais uma vez, a usar adequadamente o piniquinho e o
comportam ento de “ sujar” as calças cessou.
68
ESTUDO 16
69.
70
Linha de base j » «Lousa mágica» i Linha d« base «Lousa mágica» j
71
inlia dc ha>c * Pjíinmcnfo do*' Jcv n x s , J.inha dc base : Pn^atucnío dos deveres
72
RppEjojdiuo.') sejj^ip sppje? 3p ojaiuri^
FIGURA 17. Registros do número de deveres domésticos diários com pletados
Dor duas irmãs, de 10 e 8 anos de idade.
ESTUDO 17
73
meninas que fizessem o registro na tabela, marcando diariamente
com um X cada tarefa completada. Elas recebiam cinco centavos
por dia, cada dia que completassem todas as tarefas designadas
para aquele dia. Se não completassem todos os deveres, não re
ceberiam nada por aquele dia. Entretanto, se completassem todos
os deveres por uma semana inteira, receberiam um bônus de 15
centavos. Em outras palavras, poderiam ganhar 50 centavos por
semana, fazendo todas as suas tarefas diárias. Não recebiam qual
quer outro tipo de mesada. Na primeira semana, sob essas condi
ções, cada uma delas completou todos os deveres e recebeu 50
centavos. Na segunda semana ambas não conseguiram completar
uma tarefa e receberam apenas 30 centavos. No resto da fase,
nenhuma das duas deixou de com pletar todas as tarefas. Os níveis
médios de completamento de tarefas para ambas as meninas foi,
conseqüentemente, quase nove por dia. Linha de base-/. Na oitava
semana do experimento foi dito às meninas que elas deveriam con
tinuar a registrar o completamento das tarefas, mas que estavam
se saindo tão bem que receberiam suas mesadas de 50 centavos,
mesmo que esquecessem de completar todas as tarefas. Sob estas
condições, Margaret completou uma média de 2,4 tarefas por dia
e Marta duas por dia. Pagamento dos deveres2: Na semana se
guinte, novamente as mesadas semanais tornaram -se contingentes
ao completamento das tarefas atribuídas. Este comportam ento vol
tou a ser apresentado com freqüências altas. Nas três semanas
seguintes o número médio com pletado por Margaret foi 8,9 e por
Marta foi 8,8 por dia.
74
ESTUDO 18
75
Ronaldo
L inha de baae Pasoar roupa í Sem p assar Puaar roupa 9
roupa
de estudo
de comportamento
Porcentagem
Diaa
76
10 a 40. Sua freqüência média de estudo foi 24% . Passar roupas
Os alunos da classe de Ronaldo tinham a oportunidade de ganhar
dinheiro passando roupa a ferro. Recebiam cinco centavos por
cada peça que passassem. No prim eiro dia desta fase, Ronaldo
soube que se despendesse seu período acadêmico de 30 minutos
estudando aritmética, poderia passar roupa numa proporção cor
respondente no período seguinte. Logo que esta possibilidade de
ganho se tornou contingente ao com portamento de estudo, houve
um aumento imediato na porcentagem de tempo que ele despendia
estudando. De dia para dia ela variou de 30 a 90% , com uma média
de 71% . Linha de base>2: Esta reversão foi uma ocorrência natural
porque em três dias de uma semana não havia roupa a ser passada
a ferro. Nesses dias, seu com portamento de estudo caiu para 30% ,
uma freqüência quase tão baixa quanto na linha de basei. Passar
roupa2'- Quando, novamente, havia serviços de passar roupa a se
rem feitos e a oportunidade de passar roupa tornou-se contingente,
o comportamento de estudo de Ronaldo aumentou para 76% .
DISCUSSÃO: Este estudo mostrou que, quando se colocou a
oportunidade de ganhar dinheiro com o trabalho de passar roupa,
como um evento contingente ao com portam ento de estudo apro
priado, o com portam ento de estudo de um rapaz de 15 anos, ma
triculado em uma classe de educação especial, aumentou efetiva
mente. É interessante notar que Ronaldo veio de uma família de
nível sócio-econôm ico baixo. Havia 15 filhos na família. O pai
era coletor de lixo e a mãe trabalhava como doméstica. A razão
provável pela qual a oportunidade de passar roupa foi um bom
reforço para Ronaldo foi que o passar roupa ganhando significava
que ele poderia ganhar dinheiro suficiente para com prar algo
para comer quando voltava para casa, algum lanche ou doce para
complementar sua dieta pobre. Foi observada uma evidência
apoiando esta hipótese no 159 dia durante a fase passar roupa,
quando o com portamento de estudo caiu para 30%, Naquele dia,
Ronaldo recebeu seu pagamento por serviços prestados na lancho
nete da escota e, conseqüentemente, tinha dinheiro à disposição
apesar de não ter passado roupa. Um procedimento de reversão
verificou cientificam ente a relação causal entre procedimentos
experimentais e efeitos.
77
remoção do prato
Elogio mais
2
W o
o o
Linha de ba«
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P. O c
remoção do prato
Elogio mais
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Linha de base j
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78
ESTUDO 19
79
linha de basej e uma vez durante a segunda fase experimental.
A concordância média foi 93% (calculada dividindo-se a menor
contagem pela maior, vezes 100).
80
ESTUDO 20
81
Linha de base Rasgar uma nota dc um dólar por fumar excessivamente Verificações posteriores
82
ttfp J o d i o p s m o j s o u q B ^
ip
a jittin ^
O
<x»
FIGURA 20. Registro do número de cigarros fumados por dia, por um estudante
de pó s-g ra d u ação .
uma nota de um dólar da carteira, rasgá-la-ia em pedacinhos e
jogá-la-ia fora. Este critério permaneceria em vigor por cinco dias;
seria depois dim inuído para 1 dólar por 15 cigarros por 5 dias,
depois para 13, para 12, etc., até que o critério se tornasse zero.
Sob estas condições, o número de cigarros fumados nunca ultra
passou o critério móvel em qualquer uma das 16 fases seguintes,
de cinco dias cada uma. Em todas as fases-critério, da 15? à 6?,
exceto na 12?, Lynn fumou o núm ero-critério em, pelo menos, dois
dias. O teto do número de cigarros fumados foi sucessivamente
rebaixado até o fim da 5- semana, quando o comportam ento de
fumar, subitamente, caiu para zero.
83
84
F eed b ack
Linha de base j Feedback e brinquedo contingente '] Linha de bases e brinquedo co n tin g en te
sie q .i;> A
s3oSw 3iui
ap
ojauini>j
FIGURA 21. Registro de número de interações verbais entre dois m eninos
matriculados em uma classe para carentes educacionais, durante
sessões de 15 minutos de período de trabalho.
ESTUDO 21
85
calculada, dividindo-se o menor pelo maior e m ultiplicando-se o
resultado por 100. O coeficiente de fidedignidade foi de 100% em
todas as ocasiões, exceto numa, em que foi 88% .
86
FONTES
A X ELR O D , Saul, HALL R. V ance e MAXW ELL, Anthony. Use of peer attention to
increase study behavior, Estudo inédito, University of Kansas, 1970.
HALL, R, V ance. R ein forcem en t procedures and the increase of functional speech
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HALL, R, V ance. B ehavior M anag em ent S eries, Parte I. The M e asu rem en t of
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Ver Parte 2, Princípios Básicos, onde se encontra uma lista d e referências m ais
co m p leta, incluindo estudos feitos em escolas por outros autores.
88
MANIPULAÇÃO
DE COMPORTAMENTO
Volum e 1
R.VANCE HALL
MENSURAÇÃO
DO COMPORTAMENTO
Código 63021
vo lum e 2
R.VANCE HALL
PRINCÍPIOS BÁSICOS
Código 63022
volum e 3
R.VANCE HALL
APLICAÇÕES
NA ESCOLA E NO LAR
Código 63023
MANIPULAÇÃO
DE COMPORTAMENTO
volum e 4
MARION C. PANYAN
NOVOS MODOS
DE ENSINAR
NOVAS HABILIDADES
Código 63024
Volum e 5
ALAN H.WHEELER
WAYNE L.FOX
CUIA DO PROFESSOR
Código 63025
EDUSP