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Panorama Bíblico do Antigo Testamento Página 1

ANOTAÇÕES

PANORAMA BÍBLICO DO
ANTIGO TESTAMENTO

INTRODUÇÃO:

1. Qual a importância do Antigo Testamento para


atualidade?
2. Por que será que poucas pessoas pregam no Antigo
Testamento?
3. Qual foi a última vez que você ouviu uma mensagem
no Antigo Testamento?
O QUE É PANORAMA BÍBLICO DO ANTIGO
TESTAMENTO?

 Visão ampla, em todas as direções, sem obstáculos e


ger. de um ponto mais alto, de uma área extensa;
paisagem, vista.

 O Panorama Bíblico do Antigo Testamento é uma


forma de vermos a Bíblia de modo geral através dos
acontecimentos nela relatados.
 O assunto sobre a “visão panorâmica da bíblia” tem
como finalidade ser um guia de estudo para a própria
Bíblia, mas obviamente panoramicamente – do todo.
QUAIS AS LÍNGUAS ORIGINAIS DA BÍBLIA?

 A palavra Bíblia é de origem grega e significa “livros”


ou “rolos”, ou seja, a Bíblia que temos hoje é um
conjunto de “livros (e cartas)” em um só volume.
 A Bíblia é tradicionalmente dividida em DOIS grupos
de livros: os livros escritos ANTES do nascimento de
Jesus são tradicionalmente chamados de ANTIGO
Testamento; os livros (e cartas) escritos DEPOIS do
nascimento de Jesus são tradicionalmente chamados de
NOVO Testamento.

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ANOTAÇÕES

 O Antigo Testamento foi escrito originalmente em


HEBRAICO, com algumas partes em ARAMAICO, a
saber: Daniel 2:4b até Daniel 7:28, Esdras 4:8 até
Esdras 6:18, Esdras 7:12 até Esdras 7:26, Jeremias
10:11, Gênesis 31:47. E o Novo Testamento foi
originalmente escrito em grego
 Existe uma TRADUÇÃO antiga do ANTIGO
Testamento feita por JUDEUS, do hebraico para o
GREGO, feita ANTES do nascimento de Jesus,
conhecida como SEPTUAGINTA.

CANON DO ANTIGO TESTAMENTO

 Cânon ou escrituras canônicas é a coleção completa


dos livros divinamente inspirados, que constituem a
Bíblia.
 Cânon é palavra grega, e significa, literalmente, "vara
reta de medir", assim como uma régua de carpinteiro.
 No Antigo Testamento, o termo aparece no original
em passagens como Ezequiel:
“Vi um muro exterior que rodeava toda a
casa e, na mão do homem, uma cana de medir, de
seis côvados, cada um dos quais tinha um côvado e
um palmo; ele mediu a largura do edifício, uma
cana, e a altura, uma cana” (Ez 40:5).
 No sentido religioso, cânon não significa aquilo que
mede, mas aquilo que serve de norma, regra.

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 Neste sentido, a palavra cânon aparece no original em


vários lugares do Novo Testamento:
“E a todos quantos andarem de conformidade
com esta regra, paz e misericórdia sejam sobre
eles e sobre o Israel de Deus” (Gl 6:16).
“Nós, porém, não nos gloriaremos sem
medida, mas respeitamos o limite da esfera de
ação que Deus nos demarcou e que se estende até
vós” (2Co 10:13).
 A Bíblia, como o Cânon Sagrado, “é a nossa norma
ou regra de fé e prática”. E quando dizemos que os
livros da Bíblia são CANÔNICOS é para diferençá-los
dos APÓCRIFOS.
 O emprego do termo CÂNON foi primeiramente
aplicado aos livros da Bíblia por ORÍGENES (185-
254 d.C.)
CÂNON HEBRAICO

 Na época patriarcal, ou seja, no período do Antigo


Testamento, a REVELAÇÃO DIVINA era transmitida
ESCRITA e ORALMENTE.
 O Cânon do Antigo Testamento, como o temos
atualmente, ficou completo desde o tempo de Esdras,
após 445 a.C.
 O Cânon dos Hebreus, tem três grandes divisões, as
quais o próprio Jesus citou no Novo Testamento no
evangelho de Lucas:
“A seguir, Jesus lhes disse: São estas as
palavras que eu vos falei, estando ainda convosco:
importava se cumprisse tudo o que de mim está
escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos
Salmos” (Lc 24:44).

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OS LIVROS APÓCRIFO
 A palavra "APÓCRIFO" significa, literalmente,
"escondido", "oculto", isto em referência a livros que
tratavam de coisas secretas, misteriosas, ocultas.
 No sentido religioso, o termo significa "não genuíno",
"espúrio", desde sua aplicação por Jerônimo de
Estridão, (foi um sacerdote cristão, destacado como
teólogo e historiador e considerado confessor e Doutor
da Igreja pela Igreja Católica).
 Os apócrifos foram escritos entre Malaquias e Mateus,
ou seja, entre o Antigo e o Novo Testamento, numa
época em que cessara por completo a revelação divina.
 As razões porque os livros apócrifos não são
considerados inspirados:
 Primeiro, eles não foram reconhecidos pelos
judeus como parte do cânon hebraico;
 Segundo, eles não foram citados por Jesus no
Novo Testamento;
 Terceiro, eles não foram reconhecidos pela
igreja primitiva;
 Quarto, eles não foram aceitos pelos pais da
igreja.

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O CÂNON CATÓLICO

 Nas Bíblias de edição da Igreja Romana, o total de li-


vros é 73, porque essa igreja, desde o Concilio de
Trento, em 1546, incluiu no cânon do Antigo
Testamento 7 livros apócrifos, além de 4 acréscimos
ou apêndices a livros canônicos, acrescentando, assim,
ao todo, 11 escritos apócrifos.

 O CÂNON PROTESTANTE
 O cânon protestante do Antigo Testamento (composto
pelos trinta e nove livros relacionados acima) é
exatamente igual ao cânon hebraico massorético.
 O cânon massorético é a Bíblia hebraica em sua forma
definitiva, vocalizada e acentuada pelos massoretas. A
ordem dos livros, entretanto, segue a da Vulgata e da
Septuaginta.

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TEOLOGIA BIBICA

 A história de Deus, o relato da busca dele por nós, uma


história contada essencialmente em quatro capítulos:
Criação, Queda, Redenção e Consumação.
CRIAÇÃO

 A história de Deus, ela não começa, como no caso de


todas as outras histórias semelhantes, com um Deus
escondido, mas ao contrário, a narrativa bíblica
começa com Deus como o Criador de tudo o que há.
 A história conta que "no princípio Deus", Deus é
antes de todas as coisas, que ele é a causa de todas as
coisas, que ele portanto está acima de todas as coisas e
que ele é o alvo de todas as coisas.
QUEDA

 O homem e a mulher desejaram e cobiçaram um


estado de divindade, e que num momento terrível da
história do nosso planeta, eles escolheram esse estado
em vez de se contentarem com o seu estado de mera
criatura, com a posição de dependência que ele
implica.

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 Os homens foram feitos para desfrutar de Deus e ser


dependentes dele, e para encontrar o nosso significado
basicamente na nossa própria condição de criatura,
agora caímos debaixo da ira de Deus, e assim
passamos a experimentar as terríveis consequências da
nossa rebeldia.
REDENÇÃO

 A Bíblia também nos diz que o santo e justo Deus,


cuja perfeição moral se inflama contra o pecado e a
rebeldia das criaturas, é, ao mesmo tempo, um Deus
cheio de misericórdia e amor - e de fidelidade.
 A realidade é que Deus amou e se compadeceu dessas
criaturas cuja rebeldia e rejeição da sua condição de
dependência as levaram a uma queda tão vil, e
portanto a experimentar a dor, a culpa e a alienação em
que consiste sua condição de pecado.
CONSUMAÇÃO

 Como a história ainda não terminou, o último capítulo


ainda está sendo escrito - mesmo que saibamos, com
base no que foi escrito até aqui, como será o fim do
último capítulo.
 O que Deus já pôs em movimento, assim lemos, por
meio da encarnação, morte e ressurreição de Jesus
Cristo, e pela dádiva do Espírito Santo, será finalmente
consumado de forma plena.

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INTRODUÇÃO AO PENTATEUCO

ESBOÇO:

 O que é o Pentateuco?
 Do que trata o Pentateuco?
 Quais são os principais temas do Pentateuco?
 Quem escreveu o Pentateuco?
O QUE É O PENTATEUCO?

 O termo “Pentateuco” refere-se aos primeiros cinco


livros da Bíblia (do grego pente, cinco e teuchos,
rolos).
 Há evidencias bíblicas que confirmam a ideia de que
Genesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio
juntos, formam uma unidade literária.
 O Antigo Testamento refere-se ao Pentateuco quando
usa frases como “livro da lei de Moises” (2Rs 14:6)
ou “livro da lei” (Js 1:8), enquanto o Novo
Testamento refere-se a esses livros como “Lei” na
expressão “a lei e os profetas” (Lc 16:16).
 Portanto, não devemos necessariamente ver o
Pentateuco como cinco livros separados. Talvez o
tamanho limitado dos rolos antigos necessitasse a
divisão em um formato com cinco livros.
DO QUE TRATA O PENTATEUCO?

 O Pentateuco é, basicamente, a história do povo de


Deus, a nação de Israel.
 O Pentateuco explica de onde veio essa nação, como
Deus a salvou da extinção e as lutas de seu
relacionamento com Deus.

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ANOTAÇÕES

 O Pentateuco não é só um documento com a


finalidade de nos oferecer informações importantes e
verdadeiras, mas também tem o objetivo de fortalecer
a nossa fé.
 A princípio, ele foi elaborado para encorajar os
israelitas a acreditar e confiar em Deus por causa do
relacionamento de fidelidade entre ele e os ancestrais
desse povo.
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS TEMAS DO
PENTATEUCO?

(1) Soberania de Deus


 O Pentateuco se inicia dando ênfase a soberania de
Deus. A história da criação israelita (Gn 1,2) e
diferente das histórias da criação de outras culturas do
antigo Oriente Próximo.
 Enquanto outros povos especulavam sobre a origem
das divindades, Genesis parte do pressuposto de que
Deus sempre existiu e é eterno.
(2) História
 Um segundo tema predominante no Pentateuco é a
importância da História. Ao contrário dos escritos de
certas religiões (Confucionismo, Budismo, etc.), a
religião do Antigo Testamento atribuiu significado
especial à História desde o princípio.
 Outras religiões do antigo Oriente expressavam sua
teologia em termos de mitos, nos quais os
acontecimentos importantes ocorriam além do tempo e
do espaço.
 Mas no Antigo Testamento, Deus criou a História e
trabalhou por meio de seus acontecimentos. Isto torna-
se mais evidente na singular narrativa israelita da
criação.

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(3) A condição da humanidade decaída


 Um terceiro tema importante do Pentateuco é sua
avaliação sistemática da condição humana. A
mensagem é dolorosamente simples: a humanidade é
decaída.
 Deus fez Adão e Eva como o ponto alto de sua criação
perfeita. Eles estavam em paz com Deus, tinham livre
acesso à sua presença e gozavam do seu favor. Eles
também estavam em paz com a criação ao seu redor e
podiam aproveitar de sua riqueza e plenitude perfeitas.
 Esse retrato do paraíso é a definição bíblica de shalom,
“paz”, mas shalom significa mais que a ausência de
conflito, ou seja, refere-se a uma vida na qual
totalidade e bem-estar estão presentes.
 A paz-shalom está presente quando Deus não é
impedido pelo pecado humano e tem liberdade de dar
significado a uma existência que, de outra forma, seria
insignificante.
(4) Salvação
 O quarto tema principal do Pentateuco é a salvação.
Ela não é apenas uma doutrina do Novo Testamento. O
Pentateuco relata a salvação de Deus na forma de
História. O amor e a graça de Deus o levaram a tomar
determinados passos para remediar o dilema humano.
 Os acontecimentos mais importantes dessa história (o
chamado de Abraão, o chamado de Moisés, as pragas
do Egito, a aliança, etc.) demonstram seu amor e graça
e a redenção é o que amarra todos esses
acontecimentos formando uma unidade.
(5) Santidade
 A ênfase do Pentateuco sobre a graça soberana de
Deus na redenção nos leva naturalmente ao quinto
tema principal. A única resposta apropriada do ser

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humano para a graça e o amor de Deus é a santidade


pessoal.
 Assim, o Pentateuco enfatiza fortemente o conceito de
santidade. O Deus soberano é supremo em seu caráter
moral. Quando ele traz o seu povo para perto de si, ele
os convida a imitar o seu caráter (Lv 11.44).
 Ele tirou Israel do Egito e os fez seu próprio povo.
Mas ele esperava que seu novo relacionamento com
ele trouxesse mudanças de conduta para sempre. A
santidade é a apropriação humana da graça de Deus.
QUEM ESCREVEU O PENTATEUCO?

 O Pentateuco contém várias citações sobre a


composição de algumas de suas partes.
 Há duas referências claras a Moisés como sendo o
autor de Êxodo 20-23, que é conhecido como “Livro
da Aliança” (Êx 24.4,7).
 O texto também afirma que Moisés escreveu os Dez
Mandamentos sob a orientação do Senhor (Ex 34.27).
 Diz-se ainda que pelo menos dois outros incidentes
foram preservados pela escrita de Moisés (Ex 17.14;
Nm 33.2).
 Há também referências claras de que Moisés é o autor
de partes do livro de Deuteronômio (Dt31.9,19,22,24).
QUAIS AS ÊNFASES NO PENTATEUCO?

Ênfase da pessoa de Deus

 Em GÊNESIS: Soberania de Deus sobre a criação, o


homem e as nações.
 Em ÊXODO: Poder de Deus para julgar o pecado e
redimir seu povo.
 Em LEVÍTICO: Santidade e provisão de Deus para
uma vida santa.

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 Em NÚMEROS: Benevolência e severidade de Deus


ao disciplinar seu povo.
 Em DEUTERONÔMIO: Fidelidade de Deus ao
cumprir suas promessas.
Ênfase no estabelecimento do Reino de Deus

 Em GÊNESIS: Necessidade e preparação do


regulamento do reino de Deus.
 Em ÊXODO: Inauguração e legislação do reino.
 Em LEVÍTICO: Organização espiritual do reino.
 Em NÚMEROS: Organização política do reino.
 Em DEUTERONÔMIO: Reorganização do reino para
a vida em Canaã.

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