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INTRODUÇÃO AO PENTATEUCO

GÊNESIS
AS ORIGENS
INTRODUÇÃO:
O título em português "Genesis" vem da tradução grega do Pentateuco e
significa "origem", um título muito apropriado porque Genesis é tudo sobre as origens
do mundo, da raça humana, do pecado e do povo judeu. O título hebraico é
traduzido como "No começo", usando a primeira frase do livro.
Autoria:
Tradicionalmente Gênesis, como o restante do Pentateuco, tem sido atribuída
a Moisés. Os outros livros do Pentateuco relacionar a vida de Moisés e seu papel em
trazer Israel para as fronteiras de Canaã, e partes desses livros são expressamente dito
ter sido escrito por Moisés.
“Escreveu Moisés as suas saídas, caminhada após caminhada, conforme o
mandado do SENHOR; e são estas as suas caminhadas, segundo as suas saídas”
(Nm 33:2).
Tendo Moisés acabado de escrever, integralmente, as palavras desta lei num
livro (Dt 31:24).
Genesis é claramente uma introdução aos livros que se seguem, por isso, é
natural supor que, se Moisés foi o responsável pela sua composição, ele também deve
ter sido o autor do Gênesis.
“Porque, se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em mim;
porquanto ele escreveu a meu respeito” (Jo 5:46).
CONTEÚDO:
O conteúdo de Gênesis consiste em apresentar:
A história da Criação; A desobediência humana; As trágicas consequências;
As alianças divinas.
Gênesis abrange três pontos geográficos distintos e sequenciais:
(1) a Mesopotâmia (capítulos 1—11); (2) a Terra Prometida (capítulos 12—
36); (3) e o Egito (capítulos 37—50).
Em termos de conteúdo, Gênesis é composto de duas seções básicas:
(1) História primitiva (Gn 1—11)
(2) História patriarcal (Gn 12—50)

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A história primitiva registra quatro eventos principais:
(1) Criação (Gn 1—2); (2) Queda (Gn 3—5); (3) Dilúvio (Gn 6—9); e (4)
Dispersão (Gn 10—11).
Quatro grandes homens se destacam na história patriarcal:
(1) Abraão (Gn 12:1—25:8); (2) Isaque (Gn 21:1—35:29); (3) Jacó (Gn
25:21—50:14); (4) José (Gn 30:22—50:26).
ESBOÇO DE GÊNESIS
Gênesis é livro fácil de analisar. Pode ser resumido em oito palavras: (Criação,
Queda, Dilúvio, Babel, Abraão, Isaque, Jacó e Jacó.
1. HISTÓRIA PRIMITIVA (1.1 – 11.9)
A Criação; A Queda; O Dilúvio; A Torre de Babel
2. HISTÓRIA PATRIARCAL (11.10 – 50.26)
Abraão; Isaque; Jacó; José
A Criação
A Bíblia não faz esforço em provar que há Deus, pois ela considera o fato
evidente por si mesma.
A Queda
O terceiro capítulo de Gênesis descreve como o homem caiu, ou seja, ele
mostra como a serpente tentou Eva e esta tentou Adão, onde Eva foi enganada, e Adão
foi desobediente.
O Dilúvio
O dilúvio foi a resposta de Deus à perversidade impenitente do homem, ou
seja, o diluvio, não veio até que o mundo estivesse bem avisado e houvesse a provisão
da salvação.
A Torre de Babel
A construção da torre de Babel foi uma tentativa feita pelo homem de construir
uma sociedade em mundial e unida da qual Deus seria excluído.
Abraão
Na época de Abraão, a idolatria tinha se espalhado por toda a terra, e a cidade
de Ur dos Caldeus, onde ele nasceu, era o centro de adoração à lua.
Isaque
Em seu nascimento incomum, em "sua obediência até a morte" e em seu
casamento, Isaque é uma das maiores ilustrações de Cristo no Antigo Testamento.
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Jacó
Em Peniel onde Jacó lutou com o anjo, seu nome e sua natureza foram
mudados De Jacó ("suplantador"), ele se tornou Israel ("aquele que luta com Deus
"ou príncipe de Deus".
José
Aproximadamente um quarto do livro de Gênesis é tomado com a história de
José. Vendido como escravo no Egito, por ciúmes dos irmãos, mais tarde Jacó foi
acusado falsamente e encarcerado.

ÊXODO
A SAÍDA
INTRODUÇÃO:
Êxodo é o livro da redenção. Êxodo começa com a expressão "Estes, pois,
são os nomes", visto que redenção sempre está relacionada ao nome - nomes escritos
pela graça no Livro de Deus.
A palavra êxodo (ex hodós) é derivada do grego e significa "a saída".
Entre Gênesis e Êxodo, a família patriarcal tornou-se uma nação formando
entre dois e três milhões de indivíduos.
Em Gênesis 15.13-16, Deus falou claramente a Abraão que decorreriam pelo
menos 400 anos entre a promessa e a possessão de Canaã como herança. Também lhe
foi dito com antecedência que o seu povo seria afligido em terra estrangeira.
Esboço do livro
Há três movimentos distintos no drama de redenção conforme visto em
Êxodo.
1. UM POVO ESCRAVIZADO É SALVO (1-12);
2. UM POVO SALVO É SEPARADO (13-18);
3. UM POVO SEPARADO É SANTIFICADO (19-40).
Ao longo das Escrituras, a redenção é centralizada em um Homem: Jesus
Cristo.
A redenção começa com um homem
Em Êxodo encontramos os seguintes tipos (a tipologia é um tipo especial de
simbolismo):

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Moisés era um tipo de Cristo; Egito, um tipo do mundo; Faraó, um tipo de
satanás; Israel, um tipo do homem.
Israel na “casa da servidão” precisava de um parente-remidor. Ele foi achado
em Moisés, que era israelita de nascimento e por escolha (Hb 11.24-26).
De livre e espontânea vontade, ele "lançou sua sorte, com um povo
escravizado para o libertar da escravidão.
A Importância de Moisés
Moisés ocupa lugar muito proeminente nas páginas das Escrituras. Ele é um
dos personagens mais importantes da Bíblia; o seu nome ocorre aproximadamente
720 vezes.
Jesus estava convicto de que houve um homem notável na história chamado
Moisés. E Pedro, Paulo, Judas e João se referiram a ele.
O registro de sua vida apresenta uma série de paralelos com Cristo, os quais
são muito interessantes: O seu nascimento; A sua rejeição; O seu surgimento.
Demonstração de Poder Divino
Os israelitas já não podiam se libertar de Faraó, assim como hoje não podemos
nos libertar do poder do pecado.
Então surge Moisés e – armado com autoridade divina e fazendo grandiosas
demonstrações de poder – faz o reino de Faraó ser sacudido até os alicerces.
Em tudo isso 'Moisés foi uma sombra na cena da história do Cristo futuro.'
Nunca, antes ou desde então, demonstrações divino foram vistas como de poder as
que Jesus exibiu.
Redenção Pelo Sangue
Em Êxodo, fica cristalinamente claro que a redenção repousa no
derramamento do sangue do cordeiro pascal.
Cada individuo tem de se abrigar pessoalmente sob o sangue. O cordeiro deve
ser sem mancha ou defeito. A data da sua morte foi fixa por decreto divino.
Hoje, os termos de redenção usados por Deus são os mesmos como nos dias
de Moisés.
Israel olhava adiante, pela fé, a morte expiatória de Cristo na cruz do calvário,
ao passo que nós, olhando para trás, relembramos este mesmo evento pela fé.
Separação do Egito
Os Israelita não deviam retorna ao Egito. O antigo estilo de vida devia ser
deixado para trás definitivamente.

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Nas águas do mar Vermelho, Israel, por assim dizer, morreu para o Egito, e o
domínio desta nação sobre o povo de Deus foi inteiramente rompido.
Nem todas as experiências que estavam reservadas para Israel depois de sua
redenção foram agradáveis, mas todas foram necessárias.
Deus queria que seu povo amadurecesse antes de levá-lo a Canaã, onde
enfrentaria as batalhas mais difíceis.
Note também que impacto do testemunho do Israel redimido causou em Jetro,
sogro de Moises (Êx 18).
Deus espera que seu povo redimido sempre cause impacto em outras pessoas.
A Lei
No monte Sinai, Israel recebeu a lei. Até este ponto, tudo fora proveniente da
graça, mas no Sinai Israel ousadamente comprometeu-se cm guardar toda a lei de
Deus.
A própria lei foi dada sob as mais solenes circunstâncias. Seu propósito
principal era expor o pecado e “pintar” nas cores mais vividas a deslumbrante, temível
e magnífica santidade de Deus.
A lei se dividia em duas partes: a moral e a cerimonial. A lei moral revelava
por que a santidade era importante, e a cerimonial, como a santidade seria alcançada.
A lei moral revela que o coração humano não pode produzir santidade por si
mesmo. A lei cerimonial com seus muitos sacrifícios e ofertas aponta para cristo, o
único que guardou a lei moral e cujo sangue é o único que pode limpar do pecado.
O Tabernáculo
O nome TABERNÁCULO: significa; morada, habitação ou casa. No tempo
em que o povo de Israel estava no deserto Deus manou construir um tabernáculo. Era
uma espécie de tenda móvel que o Senhor havia mandado fazer e nesse lugar seria
feita a adoração a Ele ao mesmo tempo que representava a habitação de Deus entre
seu povo. Ex.25. Estava divido em 3 partes ou 3 níveis:
Nível 1: O Pátio ou Átrio
Nível 2: Lugar Santo
Nível 3: Lugar Santíssimo ou Santo dos Santos
O Pátio (Nível 1) Ex. 27.9-19
Era a área externa do templo, onde todos podiam entrar menos os leprosos, os
impuros e castrados. Existiam alguns objetos no Pátio, o Altar do Holocausto
(Ex.27.1-8) e a Pia com água para lavagem (ou lavatório Ex.30.17-21)

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O Altar do Holocausto: Era o local onde era feito o sacrifício. Matava-se o
animal sobre o altar e em seguida colocava-se fogo. (Ficava logo na entrada do
pátio Ex.40.6). O fogo ficava aceso 24 horas Lv.6.13
O Lavatório: Era o local onde os sacerdotes se purificavam para ministrarem,
isso era extremamente vital, porque não podiam fazer exatamente nada sem se
lavarem primeiro (Ficava perto da entrada do tabernáculo, entre o altar e a
tenda). Ex.40.7
O Lugar Santo (Nível 2)
Era o primeiro compartimento do templo e era perigosamente restrito aos
sacerdotes, qualquer outro que tentasse entrar seria morto pelo próprio Senhor.
Existiam 3 objetos dentro do Santo Lugar: a mesa com os 12 pães da proposição
(comunhão), o candelabro de 7 braços e o altar do incenso.
A Mesa: Diariamente se colocava 12 pães frescos ali. Ex.25.23-30, Lv.24.5-
9. Os sacerdotes comiam esses pães no Lugar Santo.
O Candelabro: tinha 7 braços com 7 lâmpadas que ficavam acesas 24 horas
e não podia se apagar, ele iluminava o Lugar Santo que ficava completamente escuro
sem o candelabro. Lv.24.2
O Altar do Incenso: ficava de frente pro véu onde eram queimados incensos
(perfumes) produzidos a mando de Deus, também 24 horas. Ex.30.8
O Santo dos Santos (Nível 3) Ex.26.33
Era o último compartimento do tabernáculo e o mais importante, era o lugar
onde ficava a arca da aliança. A única coisa que separava o Lugar Santo do Lugar
Santíssimo (Santo dos Santos) era um véu grosso (Ex.26.33).
O único que podia entrar nesse lugar era o sumo sacerdote apenas uma vez
por ano depois de um extenso ritual de preparação com um sacrifício pelos pecados
do povo. O sinal de Deus na aceitação da presença do Sumo Sacerdote no Santo
dos Santos era que ele continuava vivo!
A Arca da Aliança (Ex.25.10): era uma espécie de caixa coberta com ouro
com 2 querubins de ouro puro em cima na tampa. Representava a aliança de Deus
com seu povo e também a sua própria presença que ia no meio deles.
LEVÍTICO
AS PROVISÕES PARA A VIDA SANTA
INTRODUÇÃO:
Em Êxodo, vemos como Deus tira o seu povo do Egito; em Levítico, vemos
como Deus tira o "Egito" do povo. Êxodo inicia com pecadores; em Levítico, com

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santos. Êxodo mostra a saída da terra da servidão, Levítico, o caminho para o
santuário de Deus. Êxodo é o livro da libertação; Levítico, o livro da dedicação.
O livro de Levítico está relacionado ao de Êxodo assim como as epístolas aos
evangelhos. Em Êxodo, a pascoa é apresentada e aceita pela fé, esclarecendo o fato
do sacrifício. Já em levítico expõe os detalhes e oferece a doutrina do sacrifício. O
pecador só precisa saber que o sacrifício foi feito, mas o santo precisa saber muito
mais. Ele precisa saber as implicações do sacrifício.
Esboço do livro
I. O CAMINHO PARA DEUS (1-10)
II. O CAMINHAR COM DEUS (11-20)
III. O CULTO A DEUS (21-24.9)
IV. O TESTEMUNHO A DEUS (24.10-27.34)
As ofertas
Havia cinco ofertas principais requeridas pela lei. Todas estas descreviam
aspectos do sacrifício de cristo na cruz.
O holocausto era usado na adoração, pois tudo era para Deus. As mudanças
permitidas quanto aos animais a serem oferecidos ensinavam às pessoas que "doar" e
"adorar" são atitudes proporcionais, pois Deus não espera nem mais nem menos do
que temos a dar.
A oferta pelo pecado cobria pecados de erro, fraqueza e ignorância, não
pecados deliberados. Tudo acerca desta oferta foi designado para transmitir ao
pecador a seriedade do seu pecado, sua responsabilidade por ele e o custo da expiação.
Pecado – ele aprendeu- é uma doença radical que exige cura radical.
A oferta pela culpa sempre era acompanhada por uma recompensa paga a
Deus, que fora ofendido pelo pecado, e à pessoa prejudicada dolosamente pelo mesmo
erro. Esta oferta deveria ser feita sempre que um dizimo ou um dever fosse
negligenciado, um mandamento divino fosse quebrado, ou que alguém sofresse algum
dano.
Os sacrifícios pacíficos não levavam consigo as ideias de apresentação
expiação tão distintas nas três ofertas mencionadas acima. A ideia desta oferta era de
comunhão, pois o ofertante e o sacerdote se assentavam na presença de Deus e juntos
se banqueteavam do sacrifício. Era um tipo de "Ceia do Senhor" dos tempos do Antigo
Testamento.
A oferta de manjares era uma dádiva apresentada a Deus, e não um meio de
expiação. Esta oferta simbolizava a dedicação do fruto do trabalho humano ao Senhor.
Era uma oportunidade que o israelita tinha de levar seu serviço a Deus de modo
sacrificial.
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O sacerdócio
Já se observou que "onde há sacerdócio como oficio é para um povo já
redimido". Não há sacerdócio para o mundo. A função do sacerdote era apresentar o
povo de Deus. Claro que o Senhor Jesus, como grande Sumo Sacerdote, leva sozinho
o oficio à perfeição. O sacerdote relacionado a Arão era medida provisória a ser
abolido no devido tempo pelo sacerdócio melhor de Cristo, como o livro de Hebreus
tão completamente explica.
As festas do Senhor
As festas religiosas de Israel eram grandes ocasiões. Foram planejadas por
Deus para que o povo se lembrasse constantemente das épocas notáveis de sua
história. Estas festividades solenes tinham o propósito de dar reconhecimento público
ao fato de que toda a terra pertencia a Deus, e ajudavam a promover um senso de
unidade nacional.
Os festivais ordenados sob a lei também tinham o propósito de servir como
lições objetivas para as crianças, ocasiões em que os pequeninos recebiam instrução
religiosa.
A Páscoa
Esta festividade comemorava a libertação de Israel do Egito nos dias de
Moisés conforme registrado no livro de Êxodo. Fala da redenção, e tipicamente
simboliza "Cristo, nossa páscoa, [que] foi sacrificado por nós" (lCo 5.7).
Os Pães Asmos
Esta festa estava estreitamente associada à Páscoa. Na Bíblia 'o fermento é
invariavelmente um símbolo do mal' sobretudo da doutrina má. Os israelitas deviam
tirar todo o fermento de casa e por sete dias comer pão sem tal substância. Primeiro
vem a redenção e depois um andar separado.
As Primícias
Esta festa era uma consagração da colheita e marcava o início da coleta de
grão na terra. Um "molho das primícias da [...] sega" que colhessem do campo era
tirado e movido “perante o Senhor".
Pentecostes
Cinquenta dias depois da apresentação do "molho da oferta movida", "dois
pães de movimentos" eram apresentados ao Senhor, marcando conclusão da colheita
de grãos.
Trombetas
Um longo intervalo ocorria entre a Festa de pentecostes e a festa das
trombetas. Estas representavam a chamada de Jeová de Jeová a Israel para que o povo
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se reunisse em preparação aos dois grandes eventos que se seguem quase
imediatamente.
Expiação
O Dia da Expiação marcava a ocasião mais solene no calendário religioso de
Israel. Chamava-se dia de aflição e era um tempo em que os pecados da nação eram
chamados à memória. Somente neste dia do ano o sumo sacerdote podia entrar no
Lugar Santíssimo.
Tabernáculos
Esta festa sempre estava ligada na história de Israel a períodos de alegria. O
povo se reunia durante oito dias, morando em tendas e se alegrando com a bondade
de Deus. Também se comorava as peregrinações de Israel no deserto depois do êxodo
do Egito.
39 Porém, aos quinze dias do mês sétimo, quando tiverdes recolhido os produtos da
terra, celebrareis a festa do SENHOR, por sete dias; ao primeiro dia e também ao oitavo,
haverá descanso solene. 40 No primeiro dia, tomareis para vós outros frutos de árvores
formosas, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeiras; e, por sete
dias, vos alegrareis perante o SENHOR, vosso Deus. 41 Celebrareis esta como festa ao
SENHOR, por sete dias cada ano; é estatuto perpétuo pelas vossas gerações; no mês sétimo, a
celebrareis. 42 Sete dias habitareis em tendas de ramos; todos os naturais de Israel habitarão
em tendas, 43 para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em
tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o SENHOR, vosso Deus (Levítico 23:39-
43).
NÚMEROS
O LIVRO DA PEREGRINAÇÃO
INTRODUÇÃO:
As lições do livro de Números são plenamente interessantes e de natureza
muito prática. Levítico tratada adoração do crente; Números, do andar do crente. A
pureza predomina em Levítico, ao passo que peregrinação, em Números.
Devemos nos lembrar de que as peregrinações pelo deserto, que ocupam nossa
atenção neste livro, resultaram da desobediência. Deus tinha caminho pelo deserto
que teria levado Israel à posse imediata de canaã. A incredulidade sempre nos rouba
o prazer da salvação.
Esboço de Números
I. ISRAEL NO DESERTO – A Antiga Geração (1 – 19)
II. ISRAEL NO CAMINHO – A Nova Geração (20 – 36)
Um modo simples de nos lembrarmos do conteúdo do livro de Números é
memorizando os movimentos geográficos que ele descreve. Os três principais são:
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1. Do monte Sinai a Cades-Barnéia (1-12)
2. De Cades-Barnéia, passando pelas diversas peregrinações do
deserto e voltando a cades-barneias (13-19)
3. De Cades-Barnéia ao rio Jordão (20-36)
Preparação para a marcha
Deus é um Deus de ordem. Uma das coisas que nos impressiona quando lemos
Números é que Israel, uma nação de dois ou três milhões de pessoas, não era uma
turba no deserto. Israel estava acampado ordenadamente ao redor do Tabernáculo, de
acordo com o decreto divino. Cada pessoa tinha seu lugar apropriado entre o povo de
Deus. Todas as coisas eram feitas decentemente e em ordem.
A murmuração do Povo
Alguém sugeriu que um título melhor para Números seria “O Livro das
Murmurações. Desde que o povo saiu do Egito até o momento em que perdeu o direito
de entrar em Canaã, houve murmuração. Eles se queixaram do maná. Criticaram
quando o dom profético foi manifestado em outros. Arão e Miriã censuraram Moises
por ter se casado com uma mulher estrangeira. Finalmente, o povo criticou a própria
terra prometida.
Cades-Barnéia
Este lugar significativo na história hebraica. Em Cades-Barnéia, o povo que
saíra do Egito por um ato de fé perdeu a confiança em Deus de tal forma
impossibilitou sua entrada na terra. Eles confiaram em Deus para os tirar do Egito,
mas não confiaram nEle para os levar a Canaã. O relatório dos espiões concernente
aos gigantes e às cidades fortificadas minou a fé do povo. Os apelos entusiastas de
Josué e Calebe foram ignorados.
Mais rebelião
Corá era primo em primeiro grau de Moisés e Arão. Logo após o julgamento
Cades-Barnéia, Corá liderou uma rebelião contra a liderança de Moisés e o sacerdócio
de Arão. Ele e seus conspiradores foram expostos e executados de modo muito
surpreendente. A “a terra abriu a sua boca” e engoliu vivos os rebeldes. E a vara de
Arão brotou milagrosamente para vindicar seu direito ao sacerdócio.
A geração nova
É importante notar que há um espaço de trinta e sete anos e meio entre os
capítulos 19 e 20 de Números. A segunda seção do livro começa recordando o
passado. Este fato é observado vividamente no relato das mortes de Miriã e Arão,
irmãos de Moisés. Também foi dito a Moisés que ele não poderia entrar em Canaã
por ter pecado ao ferir a rocha na segunda vez.
DEUTERONÔMIO

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LIVRO DA LEMBRANÇA
INTRODUÇÃO:
O livro de Deuteronômio consiste em uma série de discursos feitos por Moisés
a advertindo os Israelitas, a quem ele logo deixaria, dos perigos do esquecimento.
Expressões compostas pelos verbos “guardar” e “lembrar” foram usadas repetidas
vezes por Moisés.
Esboço de Deuteronômio
Há quatro “olhares” no livro: olhar para trás, o olhar para dentro, o olhar para
frente e o olhar para cima.
I. A HISTÓRIA DE ISRAEL – o Olhar para trás (1-3)
II. A SANTIDADE DE ISRAEL – o Olhar para dentro (4-11)
III. A HERANÇA DE ISRAEL – o Olhar para frente (12-30)
IV. O HERÓI DE ISRAEL – o Olhar para cima (31-34)
Olhando para Trás
Os evangelhos sinóticos nos dão certos fatos históricos, e João m ostra o
significado espiritual desses fatos. De certa forma, o significado espiritual dos outros
livros do pentateuco é dado em Deuteronômio. Gênesis a Números nos dão os fatos
da história de Israel, e Deuteronômio nos dá a filosofia.
Olhando para Dentro
A fonte de toda a grandeza nacional acha-se numa relação correta com Deus.
Este fato é assim com todos os povos, mas especialmente com Israel, visto que o
propósito de Deus em lhe conceder nacionalidade era que fosse sua testemunha a todo
o gênero humano. Moisés advertiu Israel a não se esquecer da lei do Senhor. São
poucos os livros da Bíblia que retratam as bênçãos de um relacionamento adequado
com Deus e as maldiçoes de esquecê-lo como encontramos em Deuteronômio.
Lembrando ao povo que a posse da Terra Prometida dependia de dar a Deus o seu
devido lugar, Moisés apresentou a Israel bençoes e maldições.
Olhando para Frente (além do Rio Jordão)
“São estes os estatutos e os juízos que cuidareis de cumprir na terra que vos deu o
SENHOR, Deus de vossos pais, para a possuirdes todos os dias que viverdes sobre a terra...”
(12.1) dezenove capítulos de Deuteronômio descrevem princípios relacionados com a
ocupação de Canaã. Moisés advertiu insistentemente o povo a não fazer alianças com
os cananeus e cair na armadilha da idolatria. As práticas dos pagãos tinham de ser
evitadas como a peste. Era por causa destas abominações que Israel, como o açoite de
Deus, devia aniquilá-los. As contaminações morais e religiosas de Canaã eram um
câncer repugnante nesta sociedade e deviam ser removidas pala cirurgia da espada.
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Olhando para Cima
Os últimos quatro capítulos mostram Moisés olhando além do mais escuro rio
Jordão, o "rio da morte". Suas últimas palavras a Israel, sua visão profética, seu
cântico e seu enterro incomum, feito pela mão de Deus em alguma ladeira
desconhecida do monte Nebo, são interessantíssimos. Deuteronômio termina com
Josué assumindo o lugar de Moisés na fronteira da Terra Prometida.

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