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Território, Povo e Soberania

Por Helena da Silva - Direito Civil | 05/abr/2004


<https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1524/Territorio>

Os elementos que entram na formação do Estado são essencialmente três: povo,


território e soberania. De acordo com a Constituição Federal de 1988,

TERRITÓRIO

O território é a base física ou geográfica de um determinado Estado, seu elemento


constitutivo, base delimitada de autoridade, instrumento de poder com vistas a dirigir o grupo
social, com tal delimitação que se pôde assegurar a eficácia do poder e a estabilidade da
ordem.
Os limites de delimitação do território são denominados pelas fronteiras, estas podem
ser naturais ou convencionais. O território tem duas funções: uma negativa, limitando entre
fronteiras, a competência da autoridade política, e outra positiva, fornecendo ao Estado base
de recursos materiais para ação.
O território é formado pelo solo, subsolo, espaço aéreo, águas territoriais e plataforma
continental, prolongamento do solo coberto pelo mar
Os espaços sobre o qual se desenvolvem as relações sociais próprias da vida do Estado
é um porção da superfície terrestre, projetada desde o subsolo até o espaço aéreo. Para que
essa porção territorial e suas projeções adquiram significado político e jurídico, é preciso
considerá-las como um local de assentamento do grupo humano que integra o Estado, como
campo de ação do poder político e como âmbito de validade das normas jurídicas.

“A generalidade da jurisdição significa que o Estado exerce no seu domínio territorial, todas as
competências de ordem legislativa, administrativa e jurisdicional. A exclusividade significa que,
no exercício de tais competências, o Estado local não enfrenta a concorrência de qualquer
outra soberania. Só ele pode, destarte, tomar medidas de constrição contra pessoas, detentor
que é do monopólio do uso legítimo da força pública”

POVO

O povo se refere ao conjunto de indivíduos que se vincula juridicamente ao Estado, de


forma estável, o que não ocorre com estrangeiros e apátridas, diferente da população, que
tem sentido demográfico, quantitativo, agregando todos aqueles que se encontrem sob sua
jurisdição territorial, sejam eles estrangeiros, nacionais ou apátridas, sem que seja necessário
haver qualquer vínculo jurídico do indivíduo com o poder estatal.
O termo tem vários sentidos, às vezes é empregado como sinônimo de nação e outras
vezes, emprega-se no sentido de agrupamento subordinados a uma mesma autoridade
política. Por sua vez, quem determina a titularidade dos direitos políticos é a nacionalidade; é
o vínculo jurídico estabelecido pela Constituição entre os cidadãos e o Estado.
O conceito de povo nos é fornecido pelo direito, significa o conjunto de pessoas que
detém o poder político , a soberania. Artigo 1º. Parágrafo único. “Todo poder emana do povo,
que exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta
Constituição”.
Os elementos constitutivos da nação se fundam em características étnicas e culturais.
O elemento natural da nação é a raça, a língua e o território; como elemento cultural os
costumes, as tradições, a religião, as leis; e como elemento psicológico, os sentimentos
nacionais. A nação envolve o sentimento de determinado povo e sua ligação cultural com o
Estado.
Como elemento pessoal do Estado, “o povo”, fácil é perceber da necessidade de o
direito disciplinar o vínculo entre a pessoa e o Estado, noção de nacionalidade, esta significa o
vínculo jurídico e político estabelecidos pelas Constituições (em nível interno). A Constituição
da República disciplina a nacionalidade a partir do artigo 12 e seguintes.

SOBERANIA

Soberania está ligada em sua origem a força, no sentido de legitimação. O direito


anteriormente era dado, agora é criado, antes era pensado na justiça substancial, agora é
fabricado na racionalidade técnica, na adequação aos objetivos.
A lei se tornou cada vez mais o principal instrumento de organização da sociedade;
mesmo assim, a exigência de justiça e de proteção aos direitos individuais, fez se novamente
presente; em seguida através da grande Constituição escrita (desde a época da revolução
democrática) puseram freio jurídico à soberania, proclamando os direitos invioláveis do
cidadão. A soberania é um fundamento do Estado Democrático de Direito (art.1º., I, da CF/88)
A Constituição, como documento jurídico hirarquicamente superior do nosso sistema,
preocupa-se com a organização do poder, em traçar competências, definir direitos, etc.
A soberania ganha particular interesse no direito Constitucional, assim sendo a
soberania reaparece em discussão, procurando resolver ou atribuir o poder originário e seus
limites. Fala-se em poder constituinte originário; em poder constituinte derivado, em
soberania popular, em soberania do parlamento, em soberania do povo... na verdade o fundo
desta problemática está radicado na discussão acerca da positivação do Direito em
determinado Estado e seu exercício. A soberania deve ser entendida como aspecto jurídico do
poder geral no Estado. É obvio que ela deve corresponder à realidade socio-cultural de
determinada nação.
Nossa Constituição, traz no artigo 1º. Parágrafo único: “Todo poder emana do povo,
que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta
Constituição”. De outra parte, a soberania é fundamento do Estado.

Conclusão:

A soberania, o território e o na Constituição Federal de 1988:

O povo é soberano, pois há sua participação no exercício do poder, e tende preservar a


vontade coletiva; o território é propriedade do Estado com critérios e condições para sua
preservação e exploração; o povo tem direitos políticos.

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