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Existem várias maneiras em que as equações de Lagrange podem ser derivadas, diretamente da
generalização do principio de d`Alembert, ou por meios do principio de Hamilton. Ao qual escolhemos a
segunda abordagem.
Nas derivações das equações de movimento, pelo meios do principio de Hamilton, existem duas
etapas que devem ser efetuados repetidamente, ou seja, eliminando a generalizada velocidade virtual
oriundo da formulação da integração por partes, assim obtendo uma integral nos termos de generalização
virtual de deslocamento único, e em seguida chamar a arbitrariedade da generalização da equação do
deslocamento virtual para zero.
A equação de Lagrange pode ser derivada de uma maneira natural realizada por duas etapas
indicadas acima para um sistema dinâmico qualquer, em vez de deriva-los para cada exemplo especifico.
A energia cinética para o sistema de partículas pode ser expressa na forma geral
equação como
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Introduzindo as equações (3) na (5), dentro da (1), podemos expressar a energia cinética nos termos de
deslocamento generalizado e velocidades, seguindo
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, o trabalho
virtual realizado pela aplicação de forças pode ser escrito nos termos forças generalizadas e deslocamentos
virtuais na forma abaixo.
23 .
23 2
para 23
23
Quando chamada a arbitrariedade do deslocamento virtual, concluímos que a equação (15) satisfaz todo
, fornecendo assim
23
A equação (16) é a famosa equação de movimento de Lagrange na sua forma geral, e note que inclui
tanto as forças generalizadas conservativas e não conservativas. É comum praticar para distinguir as forças
conservativas e não conservativas
23
23
Por isso, introduzindo a equação (17) na (19) dentro da equação (16), obtemos
23 2
23 2
onde é o Lagrangiano.
A equação de Lagrange pode ser usada para qualquer sistema discreto cujo movimento presta para a
descrição nos termos de coordenadas generalizadas, que inclusas em corpos rígidos, na mesma maneira que
pode o princípio de Hamilton. Eles também podem ser extendidos para distribuir sistemas paramétricos,
mas para tais sistemas não são versáteis as extensões do principio de Hamilton.
Referencia Bibliográfica
O problema da braquistócrona, proposto por John Bernoulli em 1696, consiste em encontrar uma
curva que una dois pontos e situados num mesmo plano vertical com a propriedade de que uma partícula
inicialmente em repouso que se deslize sobre essa curva leve o menor tempo possível para ir, sob a ação da
gravidade, de até O ponto é suposto estar acima do ponto, mas não na mesma vertical. Quando e se
encontram na mesma vertical.
O primeiro passo na resolução deste problema é encontrar o tempo que a partícula leva para se
deslocar sobre uma curva qualquer que una A à B pois, a partir disso, poderemos variar entre todas as
possíveis curvas para encontrar aquela de menor tempo. Esquematizando no plano coordenado, temos:
Note que orientamos o eixo “y” no sentido oposto ao usual. Isto é conveniente pois, neste caso, a
força exercida pela gravidade fica orientada no sentido positivo. O sistema de coordenadas também foi
escolhido de modo que o ponto “A” fique localizado na origem.
mas, a velocidade escalar é a variação do espaço percorrido ”s” (no esquema acima) pelo tempo, ou seja,
obtemos,
Como a partícula tem de descrever a trajetória mais rápida e sua velocidade é variável, temos,
Obtemos então
O propósito de James Bernoulli mostrou apenas que a curva que solucionaria o problema da
braquistócrona deveria satisfazer a equação cuja solução já era conhecida naquela época.
Onde a é uma constante que fica determinada de modo que a curva passe pelo ponto B. A curva
dada pelas acima representa uma cicloide que é a mesma curva que se obtém quando um ponto fixado de
um círculo de raio a descreve quando este círculo rola sobre uma reta.
Figura 4 - ciclóide
Podemos descrever que o tempo que uma partícula incialmente em repouso leva para percorrer um
arco de cicloide até o seu vértice mais baixo independe da sua posição inicial.
Referência Bibliográfica
HAWS, L. and Kiser, T. Exploring the Brachistochrone Problem, Amer. Math. Monthly 102, 328 - 336, 1995.
SIMMONS, G. F. Cálculo com Geometria Analítica, 1/2, (1987), McGraw-Hill, São Paulo
FAMAT em Revista - Número 03 - Setembro de 2004 - O Problema da Braquistócrona – Vieira, Flaviano B.P.