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Título: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A Código: Revisão:


EDIFICAÇÕES DE MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS NT.31.004 02

SUMÁRIO

1 FINALIDADE ............................................................................................................................... 7
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ........................................................................................................... 7
2.1 Esta norma se aplica .......................................................................................................... 7
2.2 Esta norma não se aplica ................................................................................................... 7

3 RESPONSABILIDADES.............................................................................................................. 7
4 DEFINIÇÕES ............................................................................................................................... 8
4.1 Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL ............................................................... 8
4.2 Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT ....................................................... 8
4.3 Aterramento......................................................................................................................... 8
4.4 Cabo Concêntrico ............................................................................................................... 8
4.5 Cabos Isolados Multiplexados .......................................................................................... 9
4.6 Cargas Elétricas Especiais ................................................................................................ 9
4.7 Carga Instalada ................................................................................................................... 9
4.8 Centro de Medição (CM)..................................................................................................... 9
4.9 Centro de Proteção Geral (CPG) ....................................................................................... 9
4.10 Consumidor ......................................................................................................................... 9

4.10.1 Consumidor Especial ....................................................................................................... 9

4.10.2 Consumidor Livre ............................................................................................................ 9

4.10.3 Consumidor Potencialmente Livre ................................................................................ 10

4.11 Demanda ............................................................................................................................ 10


4.12 Demanda Contratada ........................................................................................................ 10
4.13 Desmembramento............................................................................................................. 10
4.14 Disjuntor Termomagnético .............................................................................................. 10
4.15 Distribuidora...................................................................................................................... 10
4.16 Edificação de Uso Individual ........................................................................................... 10
4.17 Edificação de Múltiplas Unidades Consumidoras - EMUC .......................................... 10
4.18 Empreendimentos habitacionais para fins urbanos .....................................................11
4.19 Empreendimentos habitacionais para fins urbanos de interesse social ................... 11
4.20 Empreendimentos habitacionais integrados à edificação ........................................... 11
4.21 Energia Elétrica Ativa ....................................................................................................... 11
4.22 Energia Elétrica Reativa ................................................................................................... 11
4.23 Entrada de Serviço ........................................................................................................... 11
4.24 Fator de Potência .............................................................................................................. 11
4.25 Fornecimento Provisório ................................................................................................. 11
4.26 Inspeção ............................................................................................................................ 12

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4.27 Lote .................................................................................................................................... 12


4.28 Loteamento........................................................................................................................ 12
4.29 Malha de Aterramento ...................................................................................................... 12
4.30 Medição agrupada ............................................................................................................ 12
4.31 Medidor .............................................................................................................................. 12
4.32 Medição totalizadora ........................................................................................................ 12
4.33 Módulo de Medição........................................................................................................... 12
4.34 Módulo de Distribuição .................................................................................................... 12
4.35 Ponto de Entrega .............................................................................................................. 13
4.36 Ponto de Ligação .............................................................................................................. 13
4.37 Poste Auxiliar .................................................................................................................... 13
4.38 Ramal de Entrada.............................................................................................................. 13
4.39 Ramal de Ligação ............................................................................................................. 13
4.40 Solicitação de fornecimento ............................................................................................ 13
4.41 Tensão de Atendimento ................................................................................................... 13
4.42 Tensão de Fornecimento ................................................................................................. 13
4.43 Tensão Nominal ................................................................................................................ 13
4.44 Unidade Consumidora ..................................................................................................... 14
4.45 Vistoria ............................................................................................................................... 14

5 REFERÊNCIAS ......................................................................................................................... 14
6 DISPOSIÇÕES GERAIS............................................................................................................ 15
6.1 Generalidades ................................................................................................................... 15
6.2 Limites de Fornecimento ................................................................................................. 16

6.2.1 Limites de Fornecimento CEMAR .................................................................................... 16

6.2.2 Limites de Fornecimento CELPA...................................................................................... 17

6.2.3 Critérios de Fornecimento à EMUC’s ............................................................................... 18

6.3 Características de Atendimento à Edificação de Múltiplas Unidades


Consumidoras............................................................................................................................ 19

6.3.1 Atendimento através da Rede de Baixa Tensão da CEMAR ou da CELPA .................... 19

6.3.2 Atendimento através da Rede de Média Tensão da CEMAR ou da CELPA ................... 19

6.4 Responsabilidades do Consumidor ............................................................................... 19


6.5 Responsabilidades da CEMAR e da CELPA .................................................................. 21
6.6 Localização da Subestação ............................................................................................. 21
6.7 Acesso às Instalações Consumidoras ........................................................................... 22
6.8 Entrada de Serviço ........................................................................................................... 22

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6.8.1 Ramal de Ligação ............................................................................................................. 22

6.8.1.1 Ramal de Ligação derivado da Rede de Baixa Tensão da CEMAR e da CELPA ........ 22

6.8.1.2 Ramal de Ligação derivado da Rede de Média Tensão da CEMAR e da CELPA ....... 23

6.8.2 Ponto de Entrega .............................................................................................................. 26

6.8.2.1 Edificações Verticais com alimentação derivada da Rede de Baixa Tensão da


CEMAR ou da CELPA ...................................................................................................... 26

6.8.2.2 Edificações Verticais com alimentação derivada da Rede de Média Tensão da


CEMAR ou da CELPA ...................................................................................................... 26

6.8.2.3 Edificações Horizontais ................................................................................................. 26

6.8.3 Ramal de Entrada ............................................................................................................. 27

6.8.3.1 O Ramal de Entrada deve obedecer às seguintes prescrições: ................................... 27

6.8.3.2 Prescrições do Ramal de Entrada Derivado da Rede de Baixa Tensão ...................... 27

6.9 Padrões Construtivos e Características Gerais das Subestações.............................. 28


6.10 Medição.............................................................................................................................. 28

6.10.1 Generalidades ............................................................................................................... 28

6.10.2 Centro de Medição - CM ............................................................................................... 29

6.10.3 Localização da Medição e do Medidor .......................................................................... 31

6.10.4 Medição para Bomba de Incêndio ................................................................................. 32

6.10.5 Medição Totalizadora .................................................................................................... 32

6.11 Proteção ............................................................................................................................. 32

6.11.1 Centro de Proteção Geral - CPG .................................................................................. 32

6.11.2 Proteção de Edificação com alimentação derivada da Rede Secundária da CEMAR


ou da CELPA .................................................................................................................... 32

6.11.3 Proteção de Edificação com alimentação derivada da Rede Primária da CEMAR ou


da CELPA ......................................................................................................................... 33

6.12 Aterramento....................................................................................................................... 34
6.13 Geração Própria ................................................................................................................ 35

7 ATENDIMENTO AO CLIENTE .................................................................................................. 35


7.1 Obtenção de Estudo de Viabilidade Técnica ................................................................. 36
7.2 Projeto ................................................................................................................................ 37

7.2.1 Generalidades ................................................................................................................... 37

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7.2.2 Apresentação do projeto ................................................................................................... 38

7.2.2.1 Considerações Gerais ................................................................................................... 38

7.2.2.2 Projeto Elétrico .............................................................................................................. 38

7.2.3 Análise do Projeto ............................................................................................................. 42

7.2.4 Responsabilidades............................................................................................................ 43

7.2.5 Execução do Projeto ......................................................................................................... 43

7.3 Solicitação de Fornecimento ........................................................................................... 43

7.3.1 Generalidades ................................................................................................................... 43

7.3.2 Solicitação de Vistoria e Ligação do Empreendimento .................................................... 44

7.3.3 Solicitação de Vistoria e Ligação de Unidade Consumidora pertencente à Edificação ... 45

7.4 Casos Omissos ................................................................................................................. 45

8 ANEXOS .................................................................................................................................... 46
ANEXO I – CÁLCULO DE DEMANDA DA INSTALAÇÃO CONSUMIDORA ............................. 46
TABELA A ................................................................................................................................48
ANEXO II – SOLICITAÇÃO PARA ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA................................ 60
ANEXO III – CARTA DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO ........................................................ 61
ANEXO IV – MODELO DE SOLICITAÇÃO DE VISTORIA E LIGAÇÃO ..................................... 62
ANEXO V – TERMO DE TRANSFERÊNCIA ................................................................................ 63
ANEXO VI – MODELO DO MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO DE USO COLETIVO ............ 64
9 TABELAS .................................................................................................................................. 73
TABELA 1 – POTÊNCIA DE APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS ......................................... 73
TABELA 2.1 – FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS DE USO GERAL
PARA UNIDADES CONSUMIDORAS NÃO RESIDENCIAIS ...................................................... 74
TABELA 2.2 – FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS DE USO GERAL
PARA UNIDADES CONSUMIDORAS RESIDENCIAIS ............................................................... 75
TABELA 3 – LIMITES DE QUEDA DE TENSÃO ......................................................................... 75
TABELA 4 – FATORES DE DEMANDA DE MOTOR-BOMBA HIDROMASSAGEM ................. 76
TABELA 5 – FATORES DE DEMANDA DE APARELHOS DE AQUECIMENTO E
ELETRODOMÉSTICOS EM GERAL ............................................................................................ 76
TABELA 6 - FATORES DE DEMANDA DE APARELHOS DE AR CONDICIONADO ............... 77
TABELA 7 – FATORES DE DEMANDA PARA ELEVADORES ................................................. 78
TABELA 8 – DETERMINAÇÃO DA DEMANDA EM FUNÇÃO DA QUANTIDADE DE MOTORES
- (VALORES EM kVA) – MOTORES MONOFÁSICOS ................................................................ 78
TABELA 9 – DETERMINAÇÃO DA DEMANDA EM FUNÇÃO DA QUANTIDADE DE MOTORES
- (VALORES EM kVA) – MOTORES TRIFÁSICOS ..................................................................... 79
TABELA 10 – DEMANDA POR APARTAMENTO RESIDENCIAL EM FUNÇÃO DA ÁREA ÚTIL
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TABELA 11 – FATOR DE DIVERSIDADE ................................................................................... 81


TABELA 12 – FATOR PARA DIVERSIFICAÇÃO DA DEMANDA EM FUNÇÃO DO NÚMERO DE
APARTAMENTOS RESIDENCIAIS DA EDIFICAÇÃO ................................................................ 82
TABELA 13 – FATORES DE DEMANDA INDIVIDUAIS PARA MÁQUINAS DE SOLDA A
TRANSFORMADOR E APARELHOS DE RAIOS X E GALVANIZAÇÃO ................................... 84
TABELA 14 - DIMENSIONAMENTO PELA CAPACIDADE DE CORRENTE DO BARRAMENTO
DE BAIXA TENSÃO ...................................................................................................................... 84
TABELA 15 – DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES E PROTEÇÃO PARA UNIDADES
CONSUMIDORAS ......................................................................................................................... 85
TABELA 16 – DIMENSIONAMENTO DE TRANSFORMADORES ............................................. 86
TABELA 17 – DISPOSITIVO DE PARTIDA DE MOTORES TRIFÁSICOS ................................. 87
10 DESENHOS ............................................................................................................................... 88
DESENHO 1 – PLANTA DE SITUAÇÃO...................................................................................... 88
EXEMPLO 1 - PLANTA DE SITUAÇÃO APLICADO A CEMAR ................................................. 88
EXEMPLO 2 - PLANTA DE SITUAÇÃO APLICADO A CELPA .................................................. 89
DESENHO 2 – AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES E EDIFICAÇÕES .......... 90
DESENHO 3 – CABINE DE PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO – ENTRADA AÉREA ........... 91
DESENHO 4 – CABINE DE PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO – ENTRADA SUBTERRÂNEA
92
DESENHO 5 – ESPAÇAMENTOS PARA INSTALAÇÕES INTERNAS (A) ................................ 94
DESENHO 6 – ESPAÇAMENTOS PARA INSTALAÇÕES INTERNAS (B) ................................ 95
DESENHO 7 – BACIA DE CONTENÇÃO DE ÓLEO ................................................................... 96
DESENHO 8 – RAMAL DE LIGAÇÃO DERIVANDO DA REDE DE MÉDIA TENSÃO CEMAR OU
DA CELPA - ENTRADA SUBTERRÂNEA COM MUFLAS MONOFÁSICAS ............................. 97
DESENHO 9 – RAMAL DE LIGAÇÃO DERIVANDO DA REDE DE MÉDIA TENSÃO DA CEMAR
OU DA CELPA - ENTRADA AÉREA............................................................................................ 98
DESENHO 10 – RAMAL DE LIGAÇÃO DERIVANDO DA REDE DE MÉDIA TENSÃO DA
CEMAR E DA CELPA - ENTRADA MISTA .................................................................................. 99
DESENHO 11 – BANCO DE DUTOS PARA ENTRADA SUBTERRÂNEA DA REDE
SECUNDÁRIA ............................................................................................................................. 100
DESENHO 12 – BANCO DE DUTOS PARA ENTRADA SUBTERRÂNEA DA REDE PRIMÁRIA
101
DESENHO 13 – RAMAL DE LIGAÇÃO DERIVADA DA REDE DE BAIXA TENSÃO DA CEMAR
OU DA CELPA ............................................................................................................................ 102
DESENHO 14 – CAIXA DE PASSAGEM LACRÁVEL ............................................................. 103
DESENHO 15 – TRAVESSIA SUBTERRÂNEA ......................................................................... 104
DESENHO 16 – PROTEÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA DERIVADO DA REDE DE BAIXA
TENSÃO DA CEMAR OU DA CELPA........................................................................................ 105
DESENHO 17 – PROTEÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA DERIVADO DA REDE DE MÉDIA
TENSÃO DA CEMAR OU DA CELPA........................................................................................ 106
DESENHO 18 – LIGAÇÃO DE BOMBA DE INCÊNDIO ............................................................ 107
DESENHO 19 – CENTRO DE MEDIÇÃO ................................................................................... 108
DESENHO 20 – CENTRO DE MEDIÇÃO – DETALHES DOS MÓDULOS ............................... 110

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DESENHO 21 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DAS MUFLAS INTERNAS E DA CHAVE


SECCIONADORA TRIPOLAR .................................................................................................... 111
DESENHO 22 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DA CHAVE SECIONADORA TRIPOLAR –
CUBÍCULOS DE PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO .............................................................. 112
DESENHO 23 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DA CHAVE SECIONADORA TRIPOLAR –
CUBÍCULOS DE PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO .............................................................. 113
DESENHO 24 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DOS CABOS ISOLADOS DE MÉDIA TENSÃO114
DESENHO 25 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DOS ISOLADORES DE APOIO DE MÉDIA
TENSÃO ...................................................................................................................................... 115
DESENHO 26 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DOS PÁRA-RAIOS ........................................... 116
DESENHO 27 – CHAPA DE PASSAGEM.................................................................................. 117
DESENHO 28 – TELA METÁLICA PARA CUBÍCULO DE DISJUNÇÃO ................................. 118
DESENHO 29 – TELA METÁLICA PARA CUBÍCULO DE TRANSFORMAÇÃO ..................... 119
11 CONTROLE DE REVISÕES.................................................................................................... 120
12 APROVAÇÃO .......................................................................................................................... 120

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1 FINALIDADE
Esta Norma Técnica tem a finalidade de estabelecer condições técnicas mínimas exigidas pela
Companhia Energética do Maranhão-CEMAR e pela Centrais Elétricas do Pará- CELPA na
elaboração de projeto e execução das entradas de serviços de energia elétrica para ligação de
unidades consumidoras localizadas em edifícios de uso coletivo e a edificações individuais
atendidas através de medições agrupadas, a fim de possibilitar o fornecimento de energia elétrica
em média tensão (15 kV e 36,2 kV) e em baixa tensão (220/380V ou 127/220V) pela CEMAR e
pela CELPA. As recomendações aqui contidas aplicam-se a novas instalações, a reformas ou
ampliação de instalações já existentes e respeitam o que prescrevem as legislações oficiais, as
normas da ABNT e os documentos técnicos da CEMAR e da CELPA em vigor.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

2.1 Esta norma se aplica

Aplica-se à Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico, à Gerência de Planejamento


do Sistema Elétrico, à Gerência de Operação do Sistema Elétrico, à Gerência de Serviços de
Rede e à Gerência de Manutenção do Sistema Elétrico, pertencentes à Diretoria de
Distribuição; à Gerência de Recuperação de Energia e à Gerência de Relacionamento com o
Cliente, pertencentes à Diretoria Comercial, no âmbito da CEMAR e da CELPA.

Também se aplica a todas as empresas responsáveis pela elaboração de projetos e construção


de instalações de Edificações de Múltiplas Unidades Consumidoras novas, ampliações e
reformas, bem como Edificações individualizadas, atendidas em Baixa Tensão, que pela
localização necessitam de medição agrupada, localizadas na área de concessão da CEMAR e
da CELPA, respeitando-se a legislação emanada pelos órgãos competentes.

2.2 Esta norma não se aplica

Esta Norma não se aplica à ligação de edificações caracterizadas por serviços de hotelaria, tais
como: Motel, Hotel, Pousadas, etc.

3 RESPONSABILIDADES

Gerência de Normas e Padrões: Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento


de energia elétrica a edificações de múltiplas unidades consumidoras. Coordenar o processo de
revisão desta norma.

Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico: Realizar as atividades relacionadas à


expansão e melhoria do sistema elétrico de acordo com as regras e recomendações definidas
neste instrumento normativo.

Gerência de Planejamento do Sistema Elétrico: Realizar as atividades relacionadas ao


planejamento do sistema elétrico de acordo com as regras e recomendações definidas neste
instrumento normativo. Participar do processo de revisão desta norma.

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Gerência de Operação do Sistema Elétrico: Realizar as atividades relacionadas à operação do


sistema elétrico de acordo com as regras e recomendações definidas neste instrumento
normativo. Participar do processo de revisão desta norma.

Gerência de Serviços de Rede: Realizar os serviços de rede de acordo com as regras e


recomendações definidas neste instrumento normativo. Participar do processo de revisão desta
norma.

Gerência de Manutenção do Sistema Elétrico: Realizar as atividades relacionadas à


manutenção do sistema elétrico de acordo com as regras e recomendações definidas neste
instrumento normativo. Participar do processo de revisão desta norma.

Gerência de Recuperação de Energia: Realizar as atividades relacionadas à recuperação de


energia de acordo com as regras e recomendações definidas neste instrumento normativo.
Participar do processo de revisão desta norma.

Gerência de Relacionamento com o Cliente: Realizar as atividades de relacionamento com o


cliente de acordo com as regras e recomendações definidas neste instrumento normativo,
divulgando as mesmas ao cliente. Participar do processo de revisão desta norma.

Projetistas e Construtoras que realizam serviços na área de concessão da CEMAR e da


CELPA: Realizar suas atividades de acordo com as regras e recomendações definidas neste
instrumento normativo.

4 DEFINIÇÕES

4.1 Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL

Autarquia criada pela Lei 9.427 de 26/12/1996 com a finalidade de regular e fiscalizar a
produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, de acordo com a
legislação e em conformidade com as diretrizes e as políticas do governo federal.

4.2 Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

Associação privada sem fins lucrativo responsável pela elaboração das normas técnicas no
Brasil.

4.3 Aterramento

Ligação à terra de todas as partes metálicas não energizadas de uma instalação, incluindo o
neutro da rede e da referida instalação.

4.4 Cabo Concêntrico

Cabo composto de um condutor fase isolado, e um condutor neutro disposto helicoidalmente


sobre esta isolação e recoberto por outra camada isolante protetora.

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4.5 Cabos Isolados Multiplexados

Cabos constituídos por um, dois ou três condutores isolados, utilizados como condutores fase,
torcidos em torno de um condutor, com funções de condutor neutro e de elemento de
sustentação.

4.6 Cargas Elétricas Especiais

Aparelhos elétricos, cujo regime de funcionamento possa causar perturbações ao suprimento


normal de energia dos demais Consumidores tais como: motores, máquinas de solda,
aparelhos de raios-x; etc.

4.7 Carga Instalada

Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora,
em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).

4.8 Centro de Medição (CM)

É o conjunto dos módulos de distribuição e medição de energia elétrica, das Unidades de


Consumo do prédio.

4.9 Centro de Proteção Geral (CPG)

Módulo para instalação dos equipamentos de seccionamento e proteção do ramal de entrada.

4.10 Consumidor

Pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, legalmente representada, que solicitar à
CEMAR ou à CELPA o fornecimento de energia elétrica ou o uso do sistema elétrico, assumindo
as obrigações decorrentes deste atendimento à(s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo
disposto nas normas e nos contratos, sendo:

4.10.1 Consumidor Especial

Agente da CEEE, da categoria de comercialização, que adquire energia elétrica proveniente


de empreendimentos de geração enquadrados no § 5º do art. 26 da Lei no 9.427, de 26 de
dezembro de 1996, para unidade consumidora ou unidades consumidoras reunidas por
comunhão de interesses de fato ou de direito cuja carga seja maior ou igual a 500 kW e que
não satisfaçam, individualmente, os requisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de
7 de julho de 1995.

4.10.2 Consumidor Livre

Agente da CCEE, da categoria de comercialização, que adquire energia elétrica no ambiente


de contratação livre para unidades consumidoras que satisfaçam, individualmente, os
requisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995.

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4.10.3 Consumidor Potencialmente Livre

Aquele cujas unidades consumidoras satisfazem, individualmente, os requisitos dispostos nos


arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995, porém não adquirem energia elétrica no ambiente de
contratação livre.

4.11 Demanda

Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da
carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo
especificado, expressas em quilowatts (kW) e quilovolt-ampère-reativo (kVAr), respectivamente.

4.12 Demanda Contratada

É a demanda de potência ativa prevista em contrato, colocada continuamente à disposição do


Consumidor, no ponto de entrega e que será integralmente paga, independentemente de ser ou
não utilizada durante o período de faturamento em quilowatts (kW).

4.13 Desmembramento

Subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário


existente, desde que não implique a abertura de novas vias e logradouros públicos, nem
prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.

4.14 Disjuntor Termomagnético

Equipamento destinado a proteger os condutores e demais equipamentos da unidade


consumidora, contra sobrecarga e curto-circuito.

4.15 Distribuidora

Agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de distribuição
de energia elétrica.

4.16 Edificação de Uso Individual

Todo e qualquer imóvel, reconhecido pelos poderes públicos, constituindo uma Unidade
Consumidora.

4.17 Edificação de Múltiplas Unidades Consumidoras - EMUC

É toda edificação que possui mais de uma unidade consumidora e que dispõe de área comum
de circulação com utilização de energia elétrica. Podem ser edificações isoladas, interligadas
ou agrupadas no mesmo terreno, incluindo postos de combustíveis com lojas de conveniência,
e que possua área em condomínio com utilização de energia elétrica.

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4.18 Empreendimentos habitacionais para fins urbanos

Loteamentos, desmembramentos, condomínios e outros tipos estabelecidos na forma da


legislação em vigor, localizados em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização
específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal.

4.19 Empreendimentos habitacionais para fins urbanos de interesse social

Empreendimentos habitacionais, destinados predominantemente às famílias de baixa renda,


implantados em zona habitacional declarada por lei como de interesse social; ou promovidos
pela União, Estados, Distrito Federal, Municípios ou suas entidades delegadas, estas
autorizadas por lei a implantar projetos de habitação, na forma da legislação em vigor; ou
construídos no âmbito de programas habitacionais de interesse social implantados pelo poder
público.

4.20 Empreendimentos habitacionais integrados à edificação

Empreendimento em que a construção das edificações nos lotes ou unidades autônomas é feita
pelo responsável pela implantação do empreendimento, concomitantemente à implantação das
obras de infraestrutura/urbanização;

4.21 Energia Elétrica Ativa

Aquela que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatts-hora
(kWh).

4.22 Energia Elétrica Reativa

Aquela que circula entre os diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente
alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampère-reativo-hora (kVArh).

4.23 Entrada de Serviço

É o conjunto de equipamentos, condutores e acessórios instalados a partir do ponto de


conexão na rede da CEMAR ou da CELPA até a medição. É constituída pelo ramal de ligação e
ramal de entrada.

4.24 Fator de Potência

Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias
elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado.

4.25 Fornecimento Provisório

É aquele cujo fornecimento se destina ao atendimento de eventos temporários, tais como:


festividades, circos, parques de diversões, exposições, obras ou similares, estando o
atendimento condicionado à disponibilidade de energia elétrica.

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4.26 Inspeção

Fiscalização da unidade consumidora, posteriormente à ligação, com vistas a verificar sua


adequação aos padrões técnicos e de segurança da CEMAR e da CELPA, o funcionamento do
sistema de medição e a confirmação dos dados cadastrais.

4.27 Lote

Terreno servido de infraestrutura básica cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos
definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe.

4.28 Loteamento

Subdivisão de gleba de terreno em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias de
circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias
existentes, cujo projeto tenha sido devidamente aprovado pela respectiva Prefeitura Municipal
ou, quando for o caso, pelo Distrito Federal.

4.29 Malha de Aterramento

É constituída de eletrodos de aterramento interligados por condutores nus, enterrados no solo.

4.30 Medição agrupada

Sistema de medição destinada a até quatro unidades consumidoras, localizados em edificações


que não possuam área em condomínio com utilização de energia elétrica. Cada unidade
consumidora deverá ter carga instalada de até 12 kW para a área de concessão CEMAR e 10
kW para área de concessão CELPA.

4.31 Medidor

Aparelho fornecido e instalado pela CEMAR e pela CELPA, com o objetivo de medir e registrar
o consumo de energia elétrica de cada consumidor.

4.32 Medição totalizadora

Aquela cujos equipamentos são instalados em entradas coletivas, para fins de faturamento
entre o ponto de entrega e o barramento geral, sempre que não for utilizado o sistema de
medição convencional, por conveniência do consumidor e concordância da distribuidora.

4.33 Módulo de Medição

Módulo lacrável destinado a instalação do medidor. Este módulo deve conter os elementos de
comando e proteção geral da instalação de cada unidade consumidora.

4.34 Módulo de Distribuição

Módulo lacrável destinado à instalação do barramento e da proteção geral, quando necessário.

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4.35 Ponto de Entrega

Ponto de conexão do sistema elétrico da CEMAR ou da CELPA com as instalações elétricas da


Unidade Consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento.

4.36 Ponto de Ligação

É o ponto da rede da CEMAR e ou da CELPA do qual deriva o ramal de ligação da unidade


consumidora.

4.37 Poste Auxiliar

Poste situado na Unidade Consumidora com a finalidade de fixar, elevar e/ou desviar o ramal
de ligação e o ramal de entrada.

4.38 Ramal de Entrada

Conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e a


medição ou a proteção de suas instalações.

4.39 Ramal de Ligação

Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da CEMAR


ou da CELPA e o ponto de entrega.

4.40 Solicitação de fornecimento

Ato voluntário do interessado na prestação do serviço público de fornecimento de energia ou


conexão e uso do sistema elétrico da CEMAR ou da CELPA, segundo disposto nas normas e
nos respectivos contratos, efetivado pela alteração de titularidade de unidade consumidora que
permanecer ligada ou ainda por sua ligação, quer seja nova ou existente.

4.41 Tensão de Atendimento

Valor eficaz de tensão no ponto de entrega ou de conexão, obtido por meio de medição,
podendo ser classificada em adequada, precária ou crítica, de acordo com a leitura efetuada,
expressa em volts (V) ou quilovolts (kV).

4.42 Tensão de Fornecimento

Tensão fixada pela CEMAR e pela CELPA para fornecimento de energia elétrica dentro dos
limites definidos pelo poder concedente, expresso em volts (V) ou quilovolts (kV).

4.43 Tensão Nominal

Valor eficaz da tensão de linha pela qual o sistema é designado, expresso em volts (V) ou
quilovolts (kV).

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4.44 Unidade Consumidora

Conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e


acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado
pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição
individualizada, correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma
propriedade ou em propriedades contíguas.

4.45 Vistoria

Procedimento realizado pela CEMAR ou pela CELPA na unidade consumidora, previamente à


ligação, coma finalidade de verificar sua adequação aos padrões técnicos e de segurança da
CEMAR e da CELPA.

5 REFERÊNCIAS

[1] ANEEL (2010), Resolução Normativa Nº 414 - Estabelece as Condições Gerais de


Fornecimento de Energia Elétrica de forma atualizada e consolidada;

[2] ANEEL (2010), Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico


Nacional (PRODIST) - Módulo 1: Introdução;

[3] ANEEL (2010), Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico


Nacional (PRODIST) - Módulo 8: Qualidade da Energia Elétrica;

[4] NT.31.017.02 - Incorporação de Redes de Distribuição;

[5] NT.31.001.03 - Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão;

[6] NT.31.002.05 - Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão (15 e 36,2 kV)

[7] NBR 5410:2008 – Instalações elétricas de baixa tensão;

[8] NBR 5419:2005 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;

[9] NBR 10068:1987 – Folha de desenho - Leiaute e dimensões;

[10] NBR 10898:1999 – Sistema de iluminação de emergência;

[11] NBR 12693:2010 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio;

[12] NBR 13534:2008 – Instalações elétricas de baixa tensão - Requisitos específicos para
instalação em estabelecimentos assistenciais de saúde;

[13] NBR 13570:1996 – Instalações elétricas em locais de afluência de público - Requisitos


específicos;

[14] NBR 14039:2005 – Instalações elétricas de média tensão de 1,0kV a 36,2kV;

[15] NBR 15688:2009 – Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus;

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[16] NBR 15751:2009 – Sistemas de aterramento de subestações - Requisitos;

[17] NR 10:2004 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, do Ministério do


Trabalho e Emprego.

6 DISPOSIÇÕES GERAIS

6.1 Generalidades

a) Somente serão ligadas à rede de distribuição da CEMAR e da CELPA, as instalações


elétricas das unidades consumidoras que foram executadas de acordo com as regras e
recomendações estabelecidas por esta Norma;

b) Qualquer ligação à rede da CEMAR ou pela CELPA só poderá ser efetuada por seus
colaboradores devidamente autorizados e depois de observadas todas as exigências
regulamentares estabelecidas por esta Norma;

c) Somente serão ligadas ao sistema de distribuição da CEMAR ou da CELPA instalações de


imóveis devidamente identificados e regularizados pelos poderes públicos;

d) O Consumidor deve manter em bom estado de conservação os equipamentos de medição


da CEMAR ou da CELPA instalados no Centro de Medição da edificação e responderá
pelos eventuais danos a eles causados por sua ação ou omissão;

e) O acesso aos equipamentos de medição somente será permitido aos colaboradores


autorizados da CEMAR ou da CELPA;

f) A falta de execução pelo Consumidor de correções indicadas pela CEMAR ou CELPA


quando da constatação de deficiência não emergencial na unidade consumidora, em
especial no padrão de entrada ou o impedimento de acesso para fins de leitura,
substituição do medidor e inspeções faculta a suspensão do fornecimento de energia três
dias após notificação à unidade consumidora, conforme artigos 171 e 173 da REN n° 414;

g) É proibido ao consumidor, sob quaisquer pretextos, apoderar-se dos direitos da CEMAR e


da CELPA, estendendo instalações que se interliguem com instalações de outrem, para o
fornecimento de energia elétrica, ainda que graciosamente;

h) O consumidor deve assegurar livre acesso aos técnicos da CEMAR ou da CELPA


devidamente credenciados, aos locais em que estejam instalados os aparelhos de medição,
a fim de efetuar a leitura de medidores, inspecionar e verificar as instalações ou
equipamentos;

i) Os eletrodutos e caixas de inspeção dos ramais não podem ser utilizados para outros fins
que não os elétricos;

j) Devem ser obedecidas rigorosamente as recomendações das Normas de Segurança e de


Meio Ambiente, bem como o Código de Posturas Municipais pertinentes;

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k) Cada unidade consumidora deve ser suprida por intermédio de circuito independente, bem
como terá medição em separado;

l) Qualquer alteração, reforma ou ampliação na Edificação que exija a substituição dos


equipamentos auxiliares de medição e/ou medidor (se for o caso) é de responsabilidade da
CEMAR e da CELPA;

m) Não é permitido, em hipótese alguma, paralelismo permanente entre geradores particulares


e o sistema da CEMAR ou da CELPA. No caso da instalação possuir gerador ele deve ser
provido de chave reversora com intertravamento mecânico ou eletromecânico visível que
garanta o não paralelismo entre os sistemas. A reversão é de inteira responsabilidade do
projetista. Para maiores informações consultar a NT.31.009 - CONEXÃO DE GERADORES
PARTICULARES AO SISTEMA ELÉTRICO, especifica, na sua última versão;

n) O aumento de carga que venha a caracterizar uma unidade consumidora suprida em


tensão secundária de distribuição, em uma unidade consumidora suprida em tensão
primária de distribuição, deverá a Unidade Consumidora providenciar a adequação de suas
instalações às exigências desta Norma;

o) Qualquer aumento de carga deve ser precedida da aceitação da CEMAR ou da CELPA,


sem a qual a unidade consumidora fica sujeita às sanções legais por operar irregularmente;

p) Para os casos omissos relativos às condições de fornecimento, prevalecerão as condições


gerais, estipuladas em legislação pertinente, que estiverem em vigor;

6.2 Limites de Fornecimento

Os limites de fornecimento estabelecidos abaixo são aplicáveis para empreendimentos com


demanda de até 2500 kW, de acordo com a Resolução Normativa Nº 414/2010, da ANEEL.

6.2.1 Limites de Fornecimento CEMAR

a) Ligação monofásica

A unidade consumidora pertencente à EMUC, com o limite de até 12kW de carga instalada,
será atendida por ligação monofásica, através de 01(um) fase e 01(um) neutro - 220V, desde
que não possua:

• Motor com potência individual superior a 5cv;

• Aparelho com potência individual superior a 5kVA;

• Aparelho de Raios-X com potência superior a 2kVA.

b) Ligação Trifásica

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A unidade consumidora pertencente à EMUC, com carga instalada superior a 12kW até o
limite de 75kW, será atendida por ligação trifásica, através de 03 (três) fases e 01 (um) neutro
- 380/220V, desde que não possua:

• Motor trifásico com potência individual superior a 30cv;

• Motor monofásico com potência individual superior a 5cv;

• Aparelho com potência individual superior a 10kW em 380V, fase-fase;

• Aparelho trifásico com potência individual superior a 15kW;

• Aparelho de Raios-X com potência superior a 4kVA, em 380V, fase-fase;

• Aparelho de Raios-X trifásico com potência superior a 20kVA.

Nota:

1. No caso de instalação de mais de um aparelho de Raios-X ou máquina de solda numa


mesma unidade consumidora, o limite de potência instalada, referida nos parágrafos
acima, equivalerá à potência demandada pelos mesmos, calculada conforme o roteiro de
cálculo do ANEXO I – CÁLCULO DE DEMANDA DA INSTALAÇÃO CONSUMIDORA;

2. Em uma unidade consumidora que possua mais de 01 (um) motor em suas instalações,
deve-se evitar, o máximo possível, partida simultânea entre os mesmos.

6.2.2 Limites de Fornecimento CELPA

a) Ligação monofásica

A unidade consumidora pertencente à EMUC, com o limite de até 10kW de carga instalada,
será atendida por ligação monofásica, através de 01(um) fase e 01(um) neutro - 127V, desde
que não possua:

• Motor com potência individual superior a 2cv;

b) Ligação Bifásica

A unidade consumidora pertencente à EMUC, com o limite de até 15kW de carga instalada,
será atendida por ligação bifásica, através de 02(duas) fases e 01(um) neutro - 220V, desde
que não possua:

• Motor com potência individual superior a 5cv;

• Aparelho com potência individual superior a 5kVA;

• Aparelho de Raios-X com potência superior a 2kVA.

c) Ligação Trifásica

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A unidade consumidora pertencente à EMUC, com o limite de até 75kW de carga instalada,
será atendida por ligação trifásica, através de 03 (três) fases e 01(um) neutro - 220V, desde
que não possua:

• Motor trifásico com potência individual superior a 30cv;

• Motor monofásico com potência individual superior a 5cv;

• Aparelho com potência individual superior a 10kW em 220V, fase-fase;

• Aparelho trifásico com potência individual superior a 15kW;

• Aparelho de Raios-X com potência superior a 4kVA, em 220V, fase-fase;

• Aparelho de Raios-X trifásico com potência superior a 20kVA.

Nota:

3. No caso de instalação de mais de um aparelho de Raios-X ou máquina de solda numa


mesma unidade consumidora, o limite de potência instalada, referida nos parágrafos
acima, equivalerá à potência demandada pelos mesmos, calculada conforme o roteiro de
cálculo do ANEXO I – CÁLCULO DE DEMANDA DA INSTALAÇÃO CONSUMIDORA;

4. Em uma unidade consumidora que possua mais de 01 (um) motor em suas instalações,
deve-se evitar, o máximo possível, partida simultânea entre os mesmos.

6.2.3 Critérios de Fornecimento à EMUC’s

a) A análise de projeto é dispensável pela CEMAR e pela CELPA quando a edificação tiver
até 04 (quatro) unidades consumidoras, desde que cada unidade tenha carga instalada
de até 12 kW para a área de concessão CEMAR e de até 10 kW para área de concessão
CELPA;

b) Acima de 4 (quatro) unidades, a EMUC deve ser atendida a quatro fios (três fases e um
neutro);

c) A CEMAR e a CELPA pode atender a unidade consumidora em tensão secundária de


distribuição, com ligação bifásica/trifásica, ainda que a mesma não apresente carga
suficiente para tanto, desde que o consumidor se responsabilize pelo pagamento da
diferença de preço do medidor e demais equipamentos de medição a serem instalados,
bem como eventuais custos de adaptação da rede;

d) Cada unidade consumidora pertencente à EMUC, com carga instalada superior a 75kW,
deve ser suprida por subestação individual, cujos investimentos, projeto, construção,
manutenção e operação serão de responsabilidade do interessado. Neste caso a CEMAR
e a CELPA determinará, durante consulta prévia, a maneira conveniente de alimentar a
unidade consumidora, aplicando-se os critérios constantes da Norma NT.31.002 -
Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão (15 e 36,2kV), na sua última versão.

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6.3 Características de Atendimento à Edificação de Múltiplas Unidades Consumidoras

6.3.1 Atendimento através da Rede de Baixa Tensão da CEMAR ou da CELPA

a) O atendimento será feito através da Rede Baixa Tensão Aérea da CEMAR ou da CELPA,
quando a demanda total do Empreendimento não ultrapassar a 75 kVA e desde que
nenhum consumidor individual possua carga instalada superior a 75kW.

b) Quando, a critério da CEMAR ou da CELPA, houver necessidade de instalação de


unidade de transformação, a mesma deve ser localizada na via pública.

c) Cada unidade consumidora com carga instalada superior a 75 kW será atendida pela
Rede Primária e se caracterizará como consumidor do Grupo A. A alimentação deverá
ser individual do restante do prédio. A critério da CEMAR e da CELPA poderá ser
adotado a alimentação única no prédio.

6.3.2 Atendimento através da Rede de Média Tensão da CEMAR ou da CELPA

a) O atendimento será feito através da Rede de Média Tensão da CEMAR ou da CELPA,


quando a demanda total do Empreendimento ultrapassar a 75 kVA.

6.4 Responsabilidades do Consumidor

a) De acordo a legislação vigente o empreendedor é responsável pelos investimentos


necessários para o projeto e construção das obras de infraestrutura básica das redes de
distribuição de energia elétrica destinadas ao atendimento das Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras, com exceção dos empreendimentos habitacionais para fins
urbanos de interesse social ou de regularização fundiária;

b) O projeto e construção das obras de infraestrutura básica das redes de distribuição de


energia elétrica citadas no item anterior contempla toda a infraestrutura elétrica interna ao
empreendimento, bem como, a construção da rede de distribuição de energia elétrica
necessária para conectar o empreendimento ao sistema de distribuição de energia
existente da CEMAR ou da CELPA na época da emissão do orçamento de conexão;

c) Para empreendimentos construídos em etapas, a infraestrutura interna citada no item


6.4.b é delimitada pela área total do terreno do empreendimento, e não somente pela
área da etapa que está sendo construída;

d) Os investimentos mencionados no item 6.4.a contemplam inclusive os custos:

• Das obras do sistema de iluminação pública ou de iluminação das vias internas,


conforme o caso, observando-se a legislação específica;

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• Das obras necessárias, em quaisquer níveis de tensão, para a conexão à rede de


propriedade da distribuidora, observadas as condições estabelecidas sobre
participação financeira conforme Resolução nº 414 da ANEEL;
• Dos transformadores de distribuição necessários para o atendimento;

e) Fornecimento e instalação de materiais e equipamentos elétricos, de acordo com as


normas e padrões técnicos da CEMAR e da CELPA;

f) Construção do recinto para instalação dos equipamentos de proteção, transformação e


manobra, paredes divisórias e demais serviços de alvenaria. As dimensões mínimas devem
estar de acordo com o DESENHO 3 – CABINE DE PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO –
ENTRADA AÉREA e DESENHO 4 – CABINE DE PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO –
ENTRADA SUBTERRÂNEA;

g) Construção de canalizações e caixas de passagens necessárias aos condutores de média


e baixa tensão;

h) Sistema de drenagem do óleo para transformadores que contenham 100 litros ou mais de
líquido isolante (Ver DESENHO 7 – BACIA DE CONTENÇÃO DE ÓLEO). Nas instalações
abrigadas, quando não houver condições técnicas para construção do tanque de contenção
do líquido isolante, pisos impermeáveis com soleira apropriada podem ser utilizados como
depósito se não existirem mais que três transformadores ou outros equipamentos
instalados, e se cada um deles contiver menos de 100 litros;

i) Construção e instalação de portas, janelas de ventilação e telas metálicas internas e


externas. Na impossibilidade de ventilação natural, deve ser utilizada, ventilação forçada;

j) Construção da malha de terra e interligação desta com as partes metálicas não


energizadas;

k) Fixação dos suportes das chaves e dos isoladores de apoio;

l) Instalação de iluminação artificial;

m) Instalação de extintor de incêndio para uso em eletricidade localizada nas imediações da


porta de acesso a pessoas. O meio extintor deve ser gás carbônico (CO2) e o aparelho
deve estar de acordo com a NBR 15808;

n) Todo e qualquer empreendimento, que não seja de cunho social ou de regularização


fundiária de interesse social, que necessitar de reforma ou ampliação na rede para ser
atendido, o custo referente a estas obras na rede serão de responsabilidade do
consumidor conforme Art. 48 da Resolução nº 414 da ANEEL;

o) O espaço destinado ao caminhamento do ramal de ligação e da subestação deve ser


transferido à CEMAR ou a CELPA. Para tanto deve ser preenchido o formulário ANEXO V –

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TERMO DE TRANSFERÊNCIA pelo proprietário da obra e ter firma legalmente


reconhecida;

p) A CEMAR ou a CELPA terá acesso livre ao ramal de ligação e à subestação sempre que
achar necessário e conveniente.

6.5 Responsabilidades da CEMAR e da CELPA

a) Instalação de equipamentos de medição;

b) Incorporação das instalações elétricas de empreendimentos, de acordo com o Padrão


CEMAR e CELPA, no momento de sua conexão à rede da CEMAR ou da CELPA, quando
do recebimento e energização do empreendimento;

c) Operação e manutenção das instalações, até o ponto de entrega de acordo com a


legislação vigente, após incorporação e energização pela CEMAR ou da CELPA das
instalações elétricas implantadas pelo Empreendedor.

6.6 Localização da Subestação

a) Estar situada dentro da propriedade particular fora da área de projeção da edificação;

b) A subestação deve permitir fácil acesso às pessoas e aos equipamentos a partir da via
pública e estar livre de obstáculos;

c) As paredes que limitam a área da subestação devem ser construídas em alvenaria e


permitir o seu isolamento com relação à área interna da edificação;

d) A porta de acesso da subestação deve estar voltada para área externa da edificação com
abertura para fora, ser de fácil acesso, assegurando rápida retirada de equipamentos,
principalmente de transformadores, possuir uma placa de advertência com a seguinte frase:
“ALTA TENSÃO” e ser dotada de sistema de tranca que permita o seu fechamento a chave;

e) A subestação deve possuir janelas de ventilação com área de circulação de ar adequada à


potência nominal do transformador ou estar provida de um sistema de ventilação mecânica;

f) A área da subestação é de uso exclusivo da CEMAR e da CELPA e não deve ser utilizada
como depósito ou outros fins pelo condomínio ou administração;

g) As subestações devem situar-se no andar térreo;

h) Quando a subestação não fizer parte integrante da edificação podem ser utilizados
transformadores a óleo.

i) Quando a subestação fizer parte integrante da edificação, somente será permitido o


emprego de transformadores a seco e disjuntores a vácuo ou SF6, mesmo que haja
paredes de alvenaria e portas corta-fogo.

Nota:

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5. Quando o empreendedor optar pelo uso de transformador a seco e disjuntor a vácuo ou a gás
SF6, os mesmos não serão objeto de incorporação pela CEMAR e pela CELPA, ficando a cargo
do Empreendedor a operação e manutenção dos mesmos;

6. Quando a subestação pertencer à CEMAR ou a CELPA:

• Não é permitido paralelismo de transformadores;

• A potência máxima de cada transformador deve ser de 500 kVA;

6.7 Acesso às Instalações Consumidoras

a) Apenas o pessoal da CEMAR e da CELPA deve ter acesso aos equipamentos de medição
que, sempre, devem ser de propriedade da CEMAR ou da CELPA, e incluem medidores,
transformadores de corrente e de potencial, e dispositivos complementares;

b) O consumidor deve assegurar livre acesso aos técnicos da CEMAR ou da CELPA


devidamente credenciados, aos locais em que estejam instalados os aparelhos de medição,
a fim de efetuar a leitura de medidores, inspecionar e verificar as instalações ou
equipamentos;

c) A Administração da EMUC deve sempre propiciar as condições para que, sem


impedimentos, atrasos ou transtornos, e a qualquer época, o pessoal autorizado da
CEMAR ou da CELPA tenha acesso às instalações de cada Edificação.

d) O acesso ao Centro de Medição deve ser mantido limpo e desimpedido pela Administração
da EMUC, no intuito de agilizar a leitura do medidor e a inspeção das instalações pela
CEMAR ou pela CELPA.

6.8 Entrada de Serviço

6.8.1 Ramal de Ligação

6.8.1.1 Ramal de Ligação derivado da Rede de Baixa Tensão da CEMAR e da CELPA

a) Deve ser aéreo e ao tempo em toda a sua extensão;

b) Ser projetado, construído, operado e mantido pela CEMAR ou pela CELPA, com a
participação financeira do consumidor de acordo com a legislação em vigor, para
transformadores até 75 kVA;

c) A CEMAR e a CELPA devem utilizar condutores multiplexados, isolados em XLPE, com


sustentação pelo neutro nú. O isolamento mínimo requerido é de 0,6/1kV;

d) Os condutores devem ser instalados de forma que, no ponto mais baixo, sua altura em
relação ao solo ou piso seja no mínimo de 5,5m quando for previsto trânsito de veículos
ou de 3,5m para trânsito apenas de pedestres;

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e) O ramal de ligação deve entrar preferencialmente pela frente do terreno, ficando livre de
qualquer obstáculo e ser perfeitamente visível;

f) Não deve cruzar terrenos de terceiros;

g) Não deve ser acessível a janelas, sacadas, terraços ou lugares congêneres. A distância
mínima dos condutores a quaisquer destes pontos deve ser de acordo com o DESENHO
2 – AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES E EDIFICAÇÕES;

h) Deve partir do poste da rede secundária de distribuição mais próximo do ponto de


entrega e não deve exceder a 30m de comprimento, além do que será necessária a
extensão da rede de distribuição de energia elétrica na qual o consumidor participará
financeiramente, conforme legislação em vigor;

j) Não serão admitidas emendas nos condutores do ramal de ligação. Somente por ocasião
de manutenção e quando absolutamente necessário, as emendas poderão ser feitas,
desde que os condutores não estejam submetidos a esforços mecânicos.

6.8.1.2 Ramal de Ligação derivado da Rede de Média Tensão da CEMAR e da CELPA

O ramal de ligação pode ser totalmente aéreo ou misto, devendo obedecer às seguintes
prescrições:

a) Fixação do Ramal de Ligação

I) Quando a subestação fizer parte integrante da EMUC, o ramal de ligação deve ser
fixado em poste auxiliar de concreto armado, instalado no terreno particular, do
qual deriva o trecho subterrâneo do ramal, de acordo com o DESENHO 10 –
RAMAL DE LIGAÇÃO DERIVANDO DA REDE DE MÉDIA TENSÃO DA CEMAR E
DA CELPA - ENTRADA MISTA;

II) Quando a subestação for construída separada do corpo da EMUC, o ramal de


ligação pode ser fixado na sua própria fachada ou em poste auxiliar. Neste caso a
subestação deve ter altura suficiente para fixação do ramal de acordo com o
DESENHO 9 – RAMAL DE LIGAÇÃO DERIVANDO DA REDE DE MÉDIA TENSÃO
DA CEMAR OU DA CELPA - ENTRADA AÉREA.

b) Ramal de Ligação Aéreo

Devem ser obedecidas as seguintes prescrições:

I) As definidas nas alíneas “b”,“e”, “f”, “g”, “i” do subitem 6.8.1.1;

II) O condutor mais baixo do ramal de ligação deve manter uma altura mínima com
referência ao piso ou solo de 5,5 (cinco e meio) metros ou 3,5 (três e meio) metros,
quando respectivamente, houver trânsito de veículos ou apenas de pedestres, seja
em áreas privadas ou públicas. Dependendo das particularidades de trabalho na

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área de entrada, pode ser necessário o uso de cabo isolado, a critério da CEMAR e
da CELPA, ou altura maior por razões de segurança;

III) A CEMAR e a CELPA, por ocasião da consulta prévia, indicará o ponto do seu
sistema no qual há condições técnicas para derivar o ramal de ligação;

IV) A classe de isolamento requerida deve ser a mesma da linha do qual deriva o ramal
de ligação;

V) Não deve ter vão superior a 40 (quarenta) metros, no vão entre postes da chave
até a subestação. Para rede compacta o tamanho limite do vão é de 60 (sessenta)
metros;

VI) Os equipamentos de manobra instalados na derivação do ramal de ligação devem


ser operados exclusivamente pela CEMAR ou pela CELPA;

VII) Não pode haver edificações, definitivas ou provisórias, plantações de médio ou


grande porte sob o mesmo, ou qualquer obstáculo que lhe possa oferecer dano,
seja em domínio público ou privado;

VIII) No caso de travessia de cerca ou grade metálica deve haver aterramento no trecho
sob o ramal. Além de aterrada, deve também ser seccionada a cerca ou grade
metálica que tiver extensão superior a 30 metros;

IX) Não deve ser acessível a janelas, sacadas, telhados, áreas ou quaisquer outros
elementos fixos não pertencentes à rede, devendo qualquer condutor do ramal
obedecer ao afastamento mínimo disposto no DESENHO 2 – AFASTAMENTOS
MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES E EDIFICAÇÕES;

X) A CEMAR e a CELPA não se responsabiliza por quaisquer danos decorrentes de


contato acidental em suas linhas com tubovias, passarelas, elevados, marquises,
etc, notadamente no caso da construção ter sido edificada posteriormente à ligação
da unidade consumidora.

c) Ramal de Ligação Misto

O trecho aéreo do ramal de ligação misto obedecerá às prescrições do subitem 6.8.1.2.b.


Para o trecho subterrâneo prescrevem-se as seguintes exigências:

I) Deve derivar de um poste fixado no terreno da EMUC;

II) Não deve cruzar terrenos de terceiros;

III) Os dutos (corrugados ou aço zincado por imersão a quente, envelopados em


concreto) devem estar situados a uma profundidade mínima de 650 mm, e quando
cruzar locais destinados a trânsito de veículos devem ser protegidos por uma das

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formas sugeridas no DESENHO 12 – BANCO DE DUTOS PARA ENTRADA


SUBTERRÂNEA DA REDE PRIMÁRIA;

IV) Não deve cruzar via pública;

V) No trecho fora do solo o ramal de ligação deve ser protegido mecanicamente até a
uma altura de 5 m, através de eletroduto de aço galvanizado de diâmetro interno
mínimo igual a 100 mm. Nas extremidades do eletroduto deve ser prevista proteção
mecânica contra danificação do isolamento dos condutores;

VI) Deve ser construída uma caixa de passagem a 700 mm do poste de derivação do
ramal;

VII) O comprimento máximo retilíneo entre duas caixas de passagens é de 30 m;

VIII) Em todo ponto onde haja mudança de direção do ramal, com ângulo igual ou
superior 45 graus, deve ser construída uma caixa de passagem;

IX) As caixas de passagem devem ter dimensões internas mínimas de


800x800x800mm, com uma camada de 100mm de brita no fundo da mesma. A
tampa de entrada da caixa deve permitir a inscrição de um círculo de 600mm de
diâmetro;

X) Não deve conter emendas nem derivações;

XI) Quando for utilizada curva longa de 90 graus para permitir a descida ou subida dos
condutores do ramal subterrâneo, esta deve ter um raio de curvatura superior a 20
vezes o diâmetro do cabo;

XII) Todo ramal subterrâneo deve ser composto de quatro cabos unipolares, sendo um
desses cabos para reserva e da mesma natureza dos cabos energizados;

XIII) As extremidades dos dutos, nas caixas de passagens, devem ser


impermeabilizadas com materiais que permitam posterior remoção, sem causar
danos aos dutos e ao isolamento dos cabos;

XIV) Os dutos devem ser instalados de modo a permitir uma declividade de 2% no


sentido das caixas de passagens, conforme mostra o DESENHO 12 – BANCO DE
DUTOS PARA ENTRADA SUBTERRÂNEA DA REDE PRIMÁRIA.

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6.8.2 Ponto de Entrega

6.8.2.1 Edificações Verticais com alimentação derivada da Rede de Baixa Tensão da CEMAR ou da
CELPA

a) Na ligação de edificações construídas sem recuo com relação ao alinhamento da via


pública, o ponto de entrega se localizará no limite da propriedade particular com o
alinhamento da via pública, na própria fachada;

b) Na ligação de edificações construídas recuadas do alinhamento da via pública, desde


que o terreno da instalação consumidora atinja o alinhamento supracitado, o ponto de
entrega se localizará no primeiro ponto de fixação do ramal de ligação, podendo ser na
própria fachada ou no poste auxiliar. Em qualquer circunstância a distância máxima entre
o poste da CEMAR ou da CELPA e o ponto de entrega será de 30 metros.

6.8.2.2 Edificações Verticais com alimentação derivada da Rede de Média Tensão da CEMAR ou da
CELPA

Nas edificações verticais de múltiplas unidades consumidoras, em que os equipamentos de


transformação da CEMAR e da CELPA estejam instalados no interior da propriedade, o ponto
de entrega situar-se-á na entrada do barramento geral.

6.8.2.3 Edificações Horizontais

a) Em condomínio horizontal, onde a rede elétrica interna não seja de propriedade da


CEMAR ou da CELPA, ou seja, se for construída em desacordo com o Padrão CEMAR e
da CELPA, o ponto de entrega deverá situar-se no limite da via pública com o
condomínio, e a CEMAR ou a CELPA não será responsável pela manutenção e operação
das referidas redes;

b) Em condomínio horizontal, onde a rede elétrica interna seja de propriedade da CEMAR


ou da CELPA, ou seja, se for construída de acordo com o Padrão CEMAR e da CELPA, o
ponto de entrega deverá situar-se no limite da via interna do condomínio com cada fração
integrante do parcelamento, devendo os transformadores ser instalados, sempre que
tecnicamente for possível, em domínio público, projetando-se dentro da propriedade
particular somente a Rede de Baixa Tensão;

c) Para ser atendido pela CEMAR ou pela CELPA o condomínio deve estar edificado, com
todos os serviços de infraestrutura (instalações elétricas internas, água, telefone,
pavimentação e outros) concluídos e residências prontas para ocupação imediata;

d) A rede de iluminação das vias externas (ruas, avenidas, praças, etc.) deve ser projetada,
construída e mantida pelo empreendedor, que pode utilizar materiais e equipamentos que
atendam os seus objetivos. Nestes casos, o condomínio é responsável pelo consumo de
energia;

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e) Deve ser construído pelo responsável uma via de acesso e portão com dimensões que
possibilitem o tráfego de veículos para operação e manutenção da rede;

f) Termo de permissão assinado pelo condomínio ou proprietário, para livre acesso da


CEMAR ou da CELPA.

6.8.3 Ramal de Entrada

6.8.3.1 O Ramal de Entrada deve obedecer às seguintes prescrições:

a) Deve atender aos requisitos estabelecidos nas normas NT.31.001 – FORNECIMENTO


DE ENERGIA ELÉTRICA EM BAIXA TENSÃO e NT.31.002 – FORNECIMENTO DE
ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO 15 E 36,2 kV, em sua revisão vigente;

b) A isolação mínima requerida é de 1,0 kV, em XLPE 90° ou EPR 90° ou HEPR 90º ou
condutor com corrente máxima equivalente;

c) Pode ser em eletroduto (subterrâneo, embutido ou aparente) e instalações pré-fabricadas


do tipo “leito metálico” devidamente selado em toda a sua extensão;

d) O ramal de entrada deve ser construído, mantido e reparado às custas do usuário;

e) Quaisquer serviços no ramal de entrada devem ser feitos mediante autorização e


supervisão da CEMAR ou da CELPA;

f) A CEMAR ou a CELPA se isenta da responsabilidade de quaisquer danos pessoais ou


materiais que a construção ou reparo do ramal de entrada possa acarretar, inclusive a
terceiros;

g) Não é permitida a travessia da via pública, nem de terreno de terceiros;

h) Não são permitidas emendas nos condutores, nem ao tempo e nem dentro dos
eletrodutos.

6.8.3.2 Prescrições do Ramal de Entrada Derivado da Rede de Baixa Tensão

Em prédios com alimentação derivada da rede de Baixa Tensão da CEMAR ou da CELPA


devem ainda ser obedecidas às seguintes prescrições:

a) Quando o ramal for derivado de um poste auxiliar, este poste deve ser instalado dentro
do terreno do consumidor, em local não sujeito a abalroamento e que preencha os
requisitos técnicos que a CEMAR e a CELPA exigir;

b) O eletroduto de descida do poste deve ser de aço zincado por imersão a quente, a uma
altura mínima de 5,0 m do piso, firmemente fixado através de fitas ou abraçadeiras
metálicas. A extremidade superior deve ficar abaixo da armação secundária (ver
DESENHO 13 – RAMAL DE LIGAÇÃO DERIVADA DA REDE DE BAIXA TENSÃO DA
CEMAR OU DA CELPA;

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c) Não é permitida a entrada subterrânea em baixa tensão derivando diretamente do poste


da rede de distribuição da CEMAR ou da CELPA. O ramal de entrada subterrâneo deve
ser instalado a partir do poste particular.

d) Os eletrodutos da parte subterrânea podem ser de polietileno de alta densidade - PEAD


(dutos corrugados), ou de aço zincado por imersão a quente.

e) Os eletrodutos devem ser enterrados a uma profundidade mínima de 0,30m sendo que
quando cruzar locais destinados a trânsito de veículos, nas vias internas do
empreendimento, devem ser protegidos por uma das formas sugeridas pelo DESENHO
11 – BANCO DE DUTOS PARA ENTRADA SUBTERRÂNEA DA REDE SECUNDÁRIA;

f) Será permitida a instalação de uma caixa de passagem localizada a 0,70m da base do


poste, com dispositivo para lacre, construída de acordo com o DESENHO 14 – CAIXA DE
PASSAGEM LACRÁVEL ;

g) As curvas e emendas no eletroduto devem obedecer as seguintes prescrições:

− No trecho embutido, a tubulação pode ter, no máximo, três curvas de 90 graus. Em


nenhum caso deve existir curva com deflexão maior do que 90 graus;
− As curvas devem ser feitas de forma que o diâmetro interno não seja reduzido;
− As emendas devem ser feitas através de luvas atarraxadas externamente aos
eletrodutos ou por intermédio de conexões soldadas, sem que haja redução do
diâmetro interno.

6.9 Padrões Construtivos e Características Gerais das Subestações

As subestações deverão ser construídas com base nos padrões apresentados nos itens 6.7.1
Subestações ao Tempo: no Solo ou em Poste e 6.7.2 Subestações Abrigadas (Cabines) da
Norma NT.31.002 - Fornecimento de Energia Eletrica em Média Tensão (15 e 36,2kV), em sua
última versão.

6.10 Medição

6.10.1 Generalidades

a) A energia fornecida a cada unidade consumidora deve ser medida num só ponto, não
sendo permitida medição única a mais de uma unidade consumidora;

b) A edificação utilizada por um único consumidor que a qualquer tempo, venha a ser
subdividida ou transformada em edificação de múltiplas unidades consumidoras, deve ter
suas instalações elétricas internas adaptadas pelos interessados para permitir a medição
e a proteção individualizada de cada unidade consumidora;

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c) O consumidor será responsável, na qualidade de depositário a título gratuito pela


custódia dos equipamentos de medição e responderá por danos ocasionais neles
verificados, resultantes de defeitos inerentes à sua instalação particular, tais como:

− Dimensionamento errado das instalações internas,


− Precariedade da instalação do ramal de entrada, devido ao envelhecimento dos
condutores, ataque por insetos e consequente incêndio;
− Corrosão por agentes químicos, infiltração de água e umidade;
− Abalroamento nas estruturas de suporte de entrada ou outras avarias de ordem
mecânica.

d) A CEMAR e a CELPA não é responsável, ainda que tenha procedido a vistorias, por
danos a pessoas ou bens decorrentes de deficiência técnica das instalações da unidade
consumidora, ou de sua má utilização;

e) O consumidor é responsabilizado por danos causados a equipamentos de medição ou a


rede de distribuição, decorrentes de aumento de carga ou alterações de suas
características à revelia da CEMAR e da CELPA;

f) Os equipamentos para medição serão instalados e fornecidos pela CEMAR e pela


CELPA. Havendo necessidade de uso de TC’s, os mesmos devem ser usados
exclusivamente para medição;

g) A CEMAR e a CELPA substitui sem ônus para o usuário, o equipamento de medição que
apresentar defeitos ou falhas que não sejam decorrentes do mau uso do mesmo.

6.10.2 Centro de Medição - CM

a) Cada centro de medição é construído por módulos que alojarão os medidores, os


barramentos, a proteção geral e as proteções individuais, todos com dispositivo para
lacre, podendo ser ele em chapa de aço ou em policarbonato;

b) Deve ser previsto um módulo de distribuição (módulo tipo III) para cada 33 (trinta e três)
unidades consumidoras;

c) Os módulos de medição padronizados para as EMUC’s são de acordo com o DESENHO


19 – CENTRO DE MEDIÇÃO;

d) O módulo Tipo I deve ser usado para unidades consumidoras monofásicas e o módulo
Tipo II para unidades consumidoras trifásicas. (ver DESENHO 19 – CENTRO DE
MEDIÇÃO);

e) O disjuntor geral do centro de medição deve ser instalado em um módulo exclusivo para
proteção (módulo tipo IV). Ver DESENHO 19 – CENTRO DE MEDIÇÃO;

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f) Os módulos de medição devem ser marcados externamente e internamente com o


número do apartamento ou sala comercial, de forma a identificá-los com os respectivos
consumidores. A marcação externa do número de identificação nos módulos de medição
e centro de proteção geral deve ser efetuada através de plaquetas com rebites ou pintura
com tinta indelével;

g) Será exigido no ramal de entrada, no ponto de acesso ao quadro de medição, a


colocação de anilhas (fitas plásticas com as cores padronizadas pela ABNT) nos
condutores, a fim de identificar as fases, correlacionadas com o faseamento da rede de
distribuição da CEMAR e da CELPA, em que são ligadas as unidades consumidoras. É
exigida também identificação dos condutores fase até a instalação de cada medidor do
módulo de medição;

h) A cota da base do centro de medição em relação ao piso é de 0,35m. Quando existir o


módulo V esta cota deve ser 0,20m. A cota superior não deve ser maior que 1,70m;

i) A seção dos condutores instalados entre o barramento e o disjuntor da medição deve ser
compatível com a capacidade de corrente da proteção geral da Unidade Consumidora,
2
sendo no mínimo de 4 mm² para a área de concessão da CEMAR e de 6 mm para a da
CELPA;

j) A seção dos condutores instalados entre o módulo de medição e o centro de distribuição


da Unidade Consumidora deve respeitar os critérios de capacidade de corrente e queda
2
de tensão, sendo no mínimo de 4 mm² para área de concessão da CEMAR e de 6 mm
para a da CELPA;

k) O medidor e demais equipamentos de medição serão fornecidos e instalados pela


CEMAR e pela CELPA;

l) Todos os módulos do centro de medição devem ser homologados pela CEMAR e pela
CELPA;

m) Deve ser estampado de forma legível e indelével o nome ou marca do fabricante em local
bem visível;

Nota:

7. A localização destas estampas não deve comprometer a visualização da medição por parte dos
leituristas, logo, recomenda-se que não sejam efetuadas estampas no centro das tampas das
caixas de medição.

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6.10.3 Localização da Medição e do Medidor

A CEMAR e a CELPA reservam-se ao direito de, em qualquer caso, indicar o local mais
adequado para instalação da medição, observadas as seguintes disposições:

a) Em prédios residenciais os centros de medição devem situar-se no andar térreo ou


subsolo que não esteja sujeito a inundações, obedecendo os seguintes procedimentos:

− Prédio com até 51 medidores: deve possuir um único centro de medição, localizado
no térreo ou subsolo;
− Prédios com mais de 51 medidores: é permitida a instalação de mais de um centro de
medição no mesmo local (térreo ou subsolo), desde que se verifique a quantidade
mínima de 23 medidores por centro de medição.

b) Em prédios comerciais os centros de medição devem situar-se no andar térreo ou


subsolo que não esteja sujeito a inundações, obedecendo as seguintes recomendações:

− Prédios com até 16 medidores: devem possuir um único centro de medição,


localizado no térreo ou subsolo;
− Prédios com mais de 16 medidores: é permitida a instalação de mais de um centro de
medição no mesmo local (térreo ou subsolo), desde que se verifique a quantidade
mínima de 5 medidores por centro de medição.

c) Todos os centros de medição devem ser instalados em áreas de uso comum, de livre e
fácil acesso as pessoa credenciadas pela CEMAR ou pela CELPA, devendo sempre que
possível, ter acesso direto para a via pública. Por exemplo: locais como pilotis, paredes
externas do prédio ou muro, o mais próximo possível da entrada do prédio;

d) Em frente ao centro de proteção geral e ao centro de medição deve existir o espaço livre
de no mínimo 1metro para permitir as atividades de leitura e instalação dos medidores;

e) Não são aceitos locais de difícil acesso, que tenham dimensões insuficientes, mal
iluminados e sem condições de segurança tais como: locais sujeitos a gases corrosivos,
inundações, poeiras, trepidações excessivas ou sujeitas a abalroamento de veículos;

f) Os lacres dos medidores, caixas e cubículos, somente poderão ser instalados ou


rompidos pela CEMAR ou pela CELPA;

g) Nos prédios alimentados através de subestações próprias o centro de medição deve


localizar-se fora do recinto da subestação e no mesmo pavimento desta;

h) Fica a critério da CEMAR e da CELPA, escolher os medidores e demais equipamentos


de medição que julgar necessário, bem como sua substituição quando considerada
conveniente. Os casos em que o consumidor opte pela utilização de medidores não
padronizados pela CEMAR e pela CELPA serão objetos de estudos específicos;

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6.10.4 Medição para Bomba de Incêndio

8. Quando for prevista a instalação de conjunto moto-bomba de incêndio, deve ser


instalada medição e a sua alimentação deve ser derivada antes da proteção geral de
baixa tensão, conforme

a) DESENHO 18 – LIGAÇÃO DE BOMBA DE INCÊNDIO;

9. O circuito alimentador da bomba de incêndio deve ter dispositivo de proteção


independente, conforme

b) DESENHO 18 – LIGAÇÃO DE BOMBA DE INCÊNDIO;

c) Para identificar a proteção do conjunto moto-bomba, deve ser instalada plaqueta metálica
gravada ou esmaltada a fogo com os dizeres: “BOMBA DE INCÊNDIO”.

6.10.5 Medição Totalizadora

O empreendimento deve disponibilizar espaço físico adequado após a saída do secundário


da unidade de transformação (ou unidades de transformações) para instalação de medição
totalizadora nos termos do artigo 19 da Resolução Normativa Nº 414/2010 da ANEEL.

6.11 Proteção

6.11.1 Centro de Proteção Geral - CPG

a) O CPG deve ser uma caixa metálica com dispositivo de lacre com dimensões
apropriadas e ter aprovação prévia da CEMAR ou da CELPA;

b) A instalação do CPG deve ser abrigada, em local de fácil acesso, livre de inundações e
não sujeito às intempéries ocasionais;

c) O CPG de edificação com alimentação derivada da rede primária da CEMAR ou da


CELPA deve ser localizado na subestação;

d) Os circuitos secundários de cada transformador devem ser individualmente separados,


não podendo ser instalados em dutos, caixas ou CPG’s comuns.

6.11.2 Proteção de Edificação com alimentação derivada da Rede Secundária da CEMAR ou da


CELPA

e) A proteção do ramal de entrada deve ser feita através de disjuntores tripolares


termomagnéticos, dimensionados de acordo com a corrente nominal da carga
demandada, instalados no Centro de Proteção Geral (CPG), sendo um localizado antes
do barramento e um em cada saída do ramal para os centros de medição (Figura 1 do

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DESENHO 16 – PROTEÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA DERIVADO DA REDE DE


BAIXA TENSÃO DA CEMAR OU DA CELPA). O Centro de Proteção Geral (CPG) deve
estar, no máximo, a 30 metros do ponto de entrega, medidos ao longo do circuito do
ramal de entrada;

f) A proteção de cada Centro de Medição (CM) deve ser feita através de disjuntor tripolar
termomagnético instalado no módulo de distribuição do respectivo centro. O referido
disjuntor é dispensado quando os centros de medição forem instalados a uma distância
de até 15m e no mesmo compartimento do Centro de Proteção Geral (CPG);

g) Quando houver somente um Centro de Medição (CM) e este obedecer a distância


referida na alínea (a), a proteção do ramal é a mesma proteção geral do centro de
medição e se localizará no módulo de distribuição (Figura 2 do DESENHO 16 –
PROTEÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA DERIVADO DA REDE DE BAIXA TENSÃO DA
CEMAR);

h) Quando a demanda for inferior ou igual a 75kVA o disjuntor deve ter capacidade de
Interrupção Simétrica mínima de 5kA;

i) Quando a demanda for superior a 75kVA até 300kVA, o disjuntor deve ter capacidade de
Interrupção Simétrica mínima de 10kA.

6.11.3 Proteção de Edificação com alimentação derivada da Rede Primária da CEMAR ou da


CELPA

a) Subestação com 1 (um) transformador e 1 (um) centro de medição (Figura 3 do


DESENHO 17 – PROTEÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA DERIVADO DA REDE DE
MÉDIA TENSÃO DA CEMAR OU DA CELPA).

− A proteção deve ser feita por um disjuntor instalado no CPG e por outro localizado no
módulo de distribuição do centro de medição;
− A capacidade de interrupção simétrica mínima dos disjuntores, referidos na alínea
anterior, é em função da potência do transformador e da distância do CPG ao centro
de medição.

b) Subestação com 1 (um) transformador e 2 (dois) ou mais centros de medição (Figura 4


do DESENHO 17 – PROTEÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA DERIVADO DA REDE DE
MÉDIA TENSÃO DA CEMAR OU DA CELPA).

− A proteção geral deve ser feita por disjuntores instalados no CPG antes do
barramento e em cada saída do ramal que vai para os centros de medição;
− As proteções dos centros de medição devem ser feitas por disjuntores instalados no
módulo de distribuição dos respectivos centros;

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6.12 Aterramento

Nas Edificações de Múltiplas Unidades Consumidoras com alimentação da rede primária ou


secundária, deve existir malha de terra, com dimensões convenientes, destinada ao aterramento
de todas as partes metálicas não destinadas a conduzir corrente elétricas:

a) O condutor de ligação à terra deve ser de cobre nu, tão curto e retilíneo quanto possível,
sem emendas, chaves ou dispositivos que possam causar sua interrupção;

b) O ponto de conexão do condutor de terra com a haste de terra deve ser feito através de
conectores apropriados ou solda exotérmica e acessível à inspeção, através de caixa
individual para cada haste;

c) A bitola mínima do condutor de terra deve estar de acordo com as prescrições da NBR-
5410;

d) Para prédios com alimentação pela rede secundária da CEMAR ou da CELPA exige-se que
a malha de terra contenha um número mínimo de 3 hastes devendo, em qualquer caso, a
resistência máxima em qualquer época do ano, ser de 10 ohms;

e) Para prédios com alimentação derivada da rede primária da CEMAR ou da CELPA, exige-se
que a malha de terra das subestações abrangidas por esta Norma contenha um número
mínimo de 6 hastes devendo, em qualquer caso, a resistência máxima, em qualquer época
do ano, ser de 10 ohms;

f) As interligações entre as hastes devem ser feitas com condutores de cobre nu de seção
mínima igual a 50 mm². Todas as ferragens, tais como tanque de transformadores e
disjuntores, portas metálicas, telas, etc, devem ser ligadas ao sistema de terra com condutor
de cobre nu de bitola mínima de 25 mm². Os equipamentos da subestação devem estar
sobre a área da malha de terra;

g) As hastes de terra devem ser de aço cobreado e ter dimensões mínimas de 2,40m de
comprimento x 16mm diâmetro e com distância entre eles igual ao comprimento da haste;

h) Nas transições de linha aérea para subterrânea, as blindagens dos condutores subterrâneos
também deverão ser aterradas, sendo ligadas ao condutor de aterramento dos pára-raios;

i) A extremidade superior dos eletrodos deverá ficar aproximadamente a 0,10 metros abaixo
da superfície do solo e protegida com caixa de alvenaria ou concreto com dimensões
mínimas de 0,30 x 0,30 x 0,30 metros e com drenagem e tampa adequada, permitindo o
acesso para fins de inspeção e de medição do valor da resistência de aterramento;

j) O aterramento de pára-raios tipo Franklin deve ficar independente do aterramento do prédio


quando a distância entre malhas for superior a 15m. Quando a distância for inferior a 15m,
as malhas devem ser interligadas e a resistência deve se, no máximo, de 10 ohms.

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EDIFICAÇÕES DE MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS NT.31.004 02

6.13 Geração Própria

A instalação de geração alternativa ou de emergência deve seguir as normas da CEMAR e da


CELPA, obedecendo às seguintes prescrições:

a) Produtores independentes ou autoprodutores, cuja viabilidade técnica determine a conexão


ao sistema de média tensão da CEMAR ou da /CELPA, devem seguir a norma NT.31.015 -
CRITÉRIOS DE ACESSO DE AUTOPRODUTORES E PRODUTORES INDEPENDENTES
DE ENERGIA AO SISTEMA ELÉTRICO DA CEMAR/CELPA, na sua última versão;

b) Consumidores de média tensão que possuam gerador de emergência devem seguir o que
determina a norma NT.31.009 - Conexão de Geradores Particulares ao Sistema Elétrico
da CEMAR/CELPA, específica para estes casos, em sua última versão.

Nota:

10. O gerador deve ficar localizado em área separada, fisicamente, do recinto onde estão instalados
os equipamentos destinados à subestação.

7 ATENDIMENTO AO CLIENTE

a) Atendimento Corporativo CEMAR (São Luís, Bacabal, Timon e Imperatriz) ou estabelecer


contato com a Central de Atendimento Corporativo através do telefone 0800 280 2800;

b) O Consumidor, ou Representante Legal, deve dirigir-se a uma Agência com Atendimento


Corporativo CEMAR ou da CELPA, para obter todos os esclarecimentos de ordem comercial,
técnica, legal e econômico-financeira, necessários e relativos ao fornecimento de energia
elétrica, onde, entre outras informações, deve fornecer dados para caracterização da Unidade
Consumidora, particularmente no que se refere à produção, posição do projeto, discriminação
da potência instalada e previsões de carga em caráter preliminar;

c) Para efetuar as solicitações relacionadas ao fornecimento de energia elétrica em média


tensão, o Consumidor, ou Representante Legal munido de procuração assinada e
reconhecida em cartório, deve dirigir-se a uma Agência com Atendimento Corporativo
CEMAR (São Luís, Bacabal, Timon, Imperatriz e Balsas) ou Atendimento Corporativo CELPA
(Belém, Castanhal, Marabá e Santarém), portando os documentos necessários para cada tipo
de solicitação;

d) Na fase de análise subsequente, sob a coordenação do órgão responsável pelo Atendimento


Corporativo, caso julgue necessário, o interessado deve discutir, junto com os demais órgãos
envolvidos com o projeto, os aspectos técnicos e comerciais do mesmo;

e) Cabe à CEMAR e a CELPA disponibilizar ao interessado as normas técnicas, orientar quanto


ao cumprimento de exigências obrigatórias, fornecer as especificações técnicas de materiais
e equipamentos, informar os requisitos de segurança e proteção, e que será procedida a
fiscalização da obra antes do recebimento.

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EDIFICAÇÕES DE MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS NT.31.004 02

7.1 Obtenção de Estudo de Viabilidade Técnica

O Estudo de Viabilidade Técnica será exigido para as edificações de múltiplas unidades


consumidoras que pretendem ser atendida pelo sistema elétrico da CEMAR ou da CELPA. Este
estudo antecede à apresentação do projeto elétrico das instalações, sendo solicitado para
cargas, em sistema isolado ou interligado, para atendimento em rede de baixa tensão (BT) ou
média tensão (MT), conforme o caso. Deve ser solicitado pelo proprietário ou representante
legal, visando obter informações e a disponibilidade de atendimento técnico à ligação solicitada,
quando tratar-se de ligações novas ou aumento de carga. No estudo de viabilidade técnica
serão detectadas as reais necessidades de atendimento da unidade consumidora e informado à
mesma.

O Estudo de Viabilidade Técnica é dispensável pela CEMAR e pela CELPA quando a


edificação tiver até 04 (quatro) unidades consumidoras, desde que cada unidade tenha carga
instalada de até 12 kW para a área de concessão CEMAR e de até 10 kW para área de
concessão CELPA;

Para obtenção do estudo de viabilidade técnica o consumidor deverá apresentar à CEMAR ou a


CELPA Anteprojeto, em 01(uma) via, contendo os seguintes elementos:

a) Requerimento preenchido conforme ANEXO II – SOLICITAÇÃO PARA ESTUDO DE


VIABILIDADE TÉCNICA;

b) Planta da situação conforme DESENHO 1 – PLANTA DE SITUAÇÃO, contendo a


localização e delimitação da propriedade e/ou edificação em relação à via pública, rodovias,
vias de acesso, áreas de passeios, acidentes geográficos, etc; representação e indicação
de vias paralelas e transversais; cotas de distâncias; pontos de referências; indicação do
norte geográfico; indicação da rede elétrica próxima e localização do posto de
transformação e a distância deste ao ponto de derivação da rede trifásica da CEMAR ou da
CELPA, mais próxima, com indicação das respectivas coordenadas geo-referenciadas
(preferencialmente em UTM fuso 22 para a CELPA e UTM fuso 23 para a CEMAR); postes
existentes e postes a serem implantados com respectivos esforços, altura e estruturas.
Deverá ser desenhada na escala 1:2000, identificando a localização da obra e o ponto de
entrega pretendido, incluindo:

• Nome das ruas adjacentes;

• Ponto de referência significativo;

• Identificação do Poste CEMAR mais próximo à entrada de serviço desejada (informar


número do mesmo).

c) Relação das cargas/equipamentos: discriminando quantidade e respectivas potências


nominais, que correspondam ao total de carga declarada a ser instalada;

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d) Razão social ou Nome completo do cliente, RG, CPF, se pessoa jurídica CNPJ e contrato
social, última alteração cadastral, se houver sócios, RG e CPF dos sócios.

Nota:

11. É indispensável informar o número da unidade consumidora (UC) quando se tratar de


alteração de potência instalada ou se já existir ligação em baixa tensão (BT), no mesmo
endereço do posto de transformação;

12. Se as potências instaladas em transformadores e as demandas, previstas, forem


escalonadas, deverão ser apresentados, à parte, os respectivos cronogramas
contemplando, no mínimo, os primeiros 12 (doze) meses;

13. Deverá ser considerado fator de potência de referência mínimo de 0,92;

14. A CEMAR e a CELPA tem prazo máximo de 30 (trinta) dias para comunicar do
atendimento a esta solicitação de viabilidade técnica, através da Carta de Viabilidade
Técnica. Nesta carta deverá constar a participação financeira do empreendedor, se
houver.

7.2 Projeto

7.2.1 Generalidades

a) A execução das instalações deve ser precedida de projeto elétrico que atenda as
regulamentações técnicas oficiais estabelecidas, que deve ser assinado por responsável
técnico legalmente habilitado, ou seja, devidamente registrado no Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA e ter registro ativo;

b) Devem ter seus projetos elétricos analisados e aceitos pela CEMAR ou pela CELPA todas
as edificações de múltiplas unidades consumidoras na área de concessão da CEMAR ou
da CELPA;

c) O projeto deve atender também ao que dispõe a Norma Regulamentadora N°10 -


Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade (NR-10), no que segue:

− Medidas de controle;
− Segurança em projetos;
− Segurança na construção, montagem, operação e manutenção;
− Segurança em instalações elétricas desenergizadas;
− Segurança em instalações elétricas energizadas;
− Trabalhos envolvendo alta tensão (AT);
− Habilitação, qualificação, capacitação e autorização dos trabalhadores;
− Proteção contra incêndio e explosão;
− Sinalização de segurança;

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− Procedimentos de trabalho;
− Situação de Emergência.

d) O projetos elétricos de unidades consumidoras atendidas em tensão de fornecimento de


15 e 36,2 kV, devem ser submetidos à análise e aprovação por parte da CEMAR ou da
CELPA, independente se a construção for executada ou não pela CEMAR ou pela CELPA.

e) Os projetos de edificações que, ao todo, ou em parte, possuam locais de afluência de


público, devem atender aos requisitos da NBR 5410 e da NBR 13570, em suas últimas
revisões;

f) Recomenda-se que o projeto das instalações elétricas internas das unidades


consumidoras atenda às prescrições da NBR 5410, em sua última revisão.

Nota:

15. Antes da elaboração do projeto, o projetista precisará consultar a CEMAR ou a CELPA para
obtenção dos valores das potências de curto-circuito monofásico e trifásico e os ajustes da
proteção de retaguarda do alimentador que suprirá as instalações de múltiplas unidades
consumidoras para dimensionamento e cálculos dos ajustes de proteção.

7.2.2 Apresentação do projeto

7.2.2.1 Considerações Gerais

a) É obrigatória, a apresentação de fotografias, no mínimo 2( duas) em ângulos/perspectivas


diferentes, mostrando o local onde a rede e/ou a subestação será construída;

b) As fotos em referencia deverão ser apresentadas impressas coloridas, como parte


integrante do Projeto Elétrico;

c) Os desenhos de plantas, cortes, detalhes e vistas devem ser apresentados em formato


®
compatível com o AutoCAD 2004, em formato mínimo A2 (para subestações aéreas o
formato mínimo A4), com impressão legível, permitindo fácil visualização e entendimento
na análise dos desenhos impressos.

7.2.2.2 Projeto Elétrico

O Projeto Elétrico deverá ser apresentado à CEMAR ou à CELPA, com os seguintes


elementos:

a) 01 (uma) via da “Carta de Viabilidade Técnica”, encaminhada pela concessionária;

b) 02 (duas) vias da “Carta de Apresentação do Projeto” (ANEXO III – CARTA DE


APRESENTAÇÃO DO PROJETO), devidamente assinadas pelo Responsável Técnico.

c) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) emitida pelo CREA, com comprovante de


pagamento, referente ao Projeto;

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d) 02 (duas) vias do Memorial Técnico Descritivo com o cálculo de queda de tensão e de


demanda e detalhes da carga instalada (Anexo VI) e 01 (uma) cópia em CD;

e) 01 (uma) via da Planta da situação conforme DESENHO 1 – PLANTA DE SITUAÇÃO,


contendo a localização e delimitação da propriedade e/ou edificação em relação à via
pública, rodovias, vias de acesso, áreas de passeios, acidentes geográficos, etc;
representação e indicação de vias paralelas e transversais; cotas de distâncias; pontos de
referências; indicação do norte geográfico; indicação da rede elétrica próxima e
localização do posto de transformação e a distância deste ao ponto de derivação da rede
trifásica da CEMAR ou da CELPA, mais próxima, com indicação das respectivas
coordenadas geo-referenciadas (em UTM-Fuso 22); postes existentes e postes a serem
implantados com respectivos esforços, altura e estruturas, apresentando a área reservada
para a futura SE, se for o caso, indicação do local de instalação do CPG e do
caminhamento do ramal até, o(s) centro(s) de medição.

Deverá ser desenhada na escala 1:2000, identificando a localização da obra e o ponto


de entrega pretendido, incluindo:

• Nome das ruas adjacentes;

• Ponto de referência significativo;

• Identificação do Poste CEMAR ou CELPA mais próximo à entrada de serviço


desejada (informar número do mesmo).

f) Projeto da Subestação, em 01 (uma) via em CD (em CAD – versão 2004) e 02 (duas) vias
impressas, contendo:

I) Detalhes com vistas frontal, lateral, superior e legenda (simbologia),

II) Planta baixa do subsolo, e pilotis, na escala 1:50;

III) Planta baixa indicando a localização do centro de medição, do centro de proteção


geral e caminhamento dos circuitos, na escala 1:50;

IV) Esquema vertical elétrico ou coluna montante (com indicação dos condutores e
eletrodutos).

V) Diagrama unifilar, do ponto de entrega ao barramento de baixa tensão, explicitando, e


diagrama detalhado do mecanismo ou dispositivo de intertravamento eletromecânico
do gerador, se for o caso.

VI) Diagrama Unifilar, onde deverão constar todos os equipamentos, dispositivos e


materiais essenciais, desde o ponto de ligação até a proteção geral de baixa tensão,
contendo os seus valores elétricos nominais, bitola e isolação dos condutores,
especificações dos equipamentos de comando e proteção, faixas de ajuste e ponto

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de regulação. Caso exista geração própria, indicar o ponto de reversão com a


instalação ligada à rede de suprimento da CEMAR ou da CELPA, detalhando o
sistema de reversão adotado.

VII) Detalhes de montagem (com cortes) e especificação (dimensões, material, espessura


da chapa, altura da instalação, etc) dos CPG, das caixas de medição e equipamentos
de proteção geral.

VIII) Detalhes de aterramento de acordo com prescrições desta Norma e da NBR-5410.

IX) Quadro de carga referente a todos os centros de distribuição.

g) Em edificações alimentadas a partir da rede primária, plantas contendo detalhes


construtivos de:

I) Cabine de proteção e transformação;

II) Dimensionamento e localização de dutos e caixas nas instalações de média tensão e


baixa tensão até o quadro de medição;

III) Iluminação artificial, ventilação e espaço para manobra;

IV) Aterramento (malha);

V) Subestação particular (se for o caso);

VI) Localização e tipo dos extintores de incêndio;

VII) Especificação dos equipamentos, dutos e da seção e isolamento dos condutores.

h) Circuito de Iluminação Pública Independente com Medição;

i) Lista de Materiais (especificação e quantificação de todos os materiais necessários à


execução do projeto), em formato A4;

Nota:

16. A Construtora deverá apresentar declaração assumindo a manutenção e pagamento da


iluminação pública até que a construtura providencie a transferência total de responsabilidade
para o condomínio;

17. Na apresentação do projeto deverá informada a previsão de entrega do empreendimento;

18. É obrigatória, a apresentação de fotografias, no mínimo 2(duas) em ângulos/perspectivas


diferentes, mostrando o local onde será efetivado o projeto;

19. As fotos em referencia deverão ser apresentadas impressas coloridas, como parte integrante do
Projeto Elétrico.

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20. O projeto da instalação interna, desenvolvido conforme norma ABNT/NBR-5410 deverá possuir,
no mínimo, os seguintes elementos:

• Planta do pavimento tipo e dos demais pavimentos do prédio, com as indicações


dos pontos de consumo e as respectivas cargas;
• Localização do(s) centro(s) de distribuição;
• Localização do quadro de medidores;
• Desenho indicativo da prumada, desde a proteção geral até os quadros de
distribuição das unidades de consumo;
• Localização do sistema de geração própria, quando este existir.
21. O quadro de distribuição de cargas deverá apresentar as seguintes características:

• Carregamento de cada circuito;


• Somatório das cargas de cada fase;
• Demanda parcial por unidade de consumo;
• Demanda de cada centro de distribuição;
• Demanda total diversificada, nos casos de instalação com mais de um centro de
distribuição.
22. Todos os documentos impressos, com dados técnicos, deverão estar assinados pelo
responsável pelo projeto.

23. Se o projeto do empreendimento de interesse social (p.ex: Minha Casa Minha Vida - MCMV), for
apresentado com 01 ano de antecedência, fica assegurada a responsabilidade da construção da
rede de distribuição pela CEMAR ou CELPA. Neste caso será necessária a apresentação dos
seguintes documentos:

• Projeto do Empreendimento Completo (Memorial descritivo, ART com comprovante


de pagamento, Planta de Localização, Lista de Materiais, Diagrama Unifilar, Calculo
de Queda de Tensão, Calculo de Demanda e Fotos de onde vai ser construída a
subestação);
• Cartão CNPJ;
• RG e CPF dos Sócios;
• Contrato Social;
• Licenças;
• Cronograma de Obra;
• Documento do banco informando que a construtora não recebeu o recurso para
construção da Rede de Distribuição Urbana;

24. Se o projeto do empreendimento de interesse social (p.ex: Minha Casa Minha Vida - MCMV) for
apresentado com menos de 01 ano de antecedência, a responsabilidade pela a construção da
rede de distribuição será do Empreendedor, sendo, entretanto necessária a apresentação dos
documentos listados em nota 21 acima para análise e aprovação da CEMAR ou CELPA.

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25. o empreendimento Minha Casa Minha Vida (MCMV), na situação de apresentação de projeto com
1(um) ano de antecedência ou menos, deverá apresentar projeto do canteiro de obras que servirá
para ligação de todos os equipamentos necessários à construção do empreendimento.

7.2.3 Análise do Projeto

a) Só serão analisados os projetos em que as cópias estejam assinadas pelo projetista


responsável com o respectivo registro do CREA;

b) Para sua aprovação pela CEMAR ou pela CELPA o projeto deve obrigatoriamente estar
de acordo com as normas e padrões da mesma, com as normas da ABNT e com as
normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes;

c) A análise do projeto efetuada pela CEMAR e a CELPA limita-se ao trecho situado entre o
ponto de ligação e a proteção geral de cada unidade consumidora localizada no centro de
medição;

d) Toda e qualquer alteração no projeto já aprovado, somente pode ser feita através do
responsável pelo mesmo, mediante consulta à CEMAR e á CELPA. Se durante a
execução for alterado o projeto da subestação, o cliente deverá a se dirigir à CEMAR ou
à CELPA e apresentar projeto complementar com as mudanças realizadas;

Nota:

26. As partes do projeto não sujeitas à análise da CEMAR e da /CELPA são de inteira
responsabilidade dos projetistas, devendo atender às recomendações das Normas Técnicas
Brasileiras.

e) A análise de projeto é dispensável pela CEMAR e pela CELPA quando a edificação tiver
até 04 (quatro) unidades consumidoras, desde que cada unidade tenha carga instalada
de até 12 kW para a área de concessão CEMAR e de até 10 kW para área de concessão
CELPA.

f) Uma vez aprovado o projeto, a CEMAR e a CELPA a informará ao cliente que encontra-
se disponível para recolhimento, na agência do Atendimento Corporativo da
concessionária na localidade onde será realizada a ligação a carta de aprovação e uma
via do projeto elétrico aprovado;

Nota:

27. Na área de concessão da CEMAR as agências do Atendimento Corporativo são: São Luís,
Bacabal, Timon e Imperatriz (endereços disponíveis no site da CEMAR). Na CELPA: Belém,
Castanhal, Marabá e Santarém (endereços disponíveis no site da CELPA).

28. Após aprovação do projeto e execução das obras, o responsável pelo empreendimento deverá
formalizar o pedido de ligação junto à CEMAR ou à CELPA. A partir desta data serão contados
os prazos segundo a legislação vigente.

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g) A CEMAR e a CELPA dará um prazo de, no máximo, 30 meses a partir da data de


aprovação do projeto, para que o responsável pelo empreendimento formalize o pedido
de ligação de sua unidade consumidora, conforme item 7.3 Solicitação de Fornecimento.
Expirado este prazo, a aprovação do projeto tornar-se-á sem efeito.

7.2.4 Responsabilidades

Os projetos das instalações devem ser de responsabilidade de pessoa ou firma devidamente


habilitada pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA e deve
ser acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica - ART. Deste modo,
todos os desenhos devem levar a assinatura do responsável técnico e a indicação de seu
registro no CREA.

7.2.5 Execução do Projeto

a) A ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) de execução do projeto (obra) deve ser


de emissão do CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) do estado onde a
obra será executada;

b) Recomenda-se que a aquisição de materiais e a execução da instalação elétrica somente


sejam iniciadas após a aprovação do projeto elétrico pela CEMAR ou pela CELPA;

c) Caso a aquisição de materiais e a execução da instalação se antecipem à aceitação do


projeto elétrico, serão de inteira responsabilidade do interessado os problemas
decorrentes de eventual necessidade de modificações na obra ou substituição de
equipamentos;

d) Caso o Empreendedor haja em desacordo com esta Norma, caberá à CEMAR e a CELPA
o direito de rejeitar e até mesmo embargar a obra até adequação por parte do
Empreendedor, ficando os prazos suspensos até correção;

e) Se durante a execução das obras houver necessidade de modificações no projeto elétrico


já aprovado pela CEMAR ou CELPA, o cliente deverá informar a necessidade de
modificações e apresentar projeto complementar, encaminhando à CEMAR ou a CELPA
as pranchas modificadas, em duas (02) vias para análise e aprovação. O cliente após
submeter às modificações deverá aguardar o parecer (favorável ou não as modificações)
da CEMAR ou CELPA para poder dar continuidade às obras.

7.3 Solicitação de Fornecimento

7.3.1 Generalidades

a) É obrigatória no ato da solicitação de fornecimento a apresentação de fotografias


mostrando a subestação ou rede construída, em diferentes fotos, destacando o que
segue:

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• A foto do ponto de entrega, ou seja, conexão do sistema elétrico da CEMAR ou da


CELPA com as instalações elétricas do cliente;

• 02 (duas) fotos, uma frontal e uma lateral, do posto de transformação, cabine de


proteção e/ou cabine de transformação, com ênfase para a unidade de transformação e
os dispositivos de proteção;

• 02 (duas) fotos, do padrão de medição, sendo uma afastada contemplando a estrutura


da qual faz parte e a outra próxima;

Nota:

29. Na CEMAR caso a solicitação de fornecimento seja feita por meio eletrônico (corporativo@cemar-
ma.com.br) as fotos deverão fazer parte dos arquivos anexados;

30. Caso a solicitação de fornecimento seja feita por meio de ofício/carta, as fotos deverão ser
impressas, coloridas como anexo da solicitação.

b) A ligação de Unidade Consumidora pertencente à EMUC ao sistema da CEMAR e da


CELPA processar-se-á somente após terem sido tomadas pelo Empreendedor,
sucessivamente, todas as providências relatadas nos itens anteriores;

c) À CEMAR e a CELPA se reservam ao direito de recusar-se a proceder à ligação de


unidade consumidora pertencente à EMUC, caso haja discordância entre a execução das
instalações e o projeto outrora aprovado;

d) Cabe à CEMAR e à CELPA alertar que a não-conformidade com o definido deverá ser
explicitada, implicando o não recebimento das instalações e a recusa de ligação das
Unidades Consumidoras até que sejam atendidos os requisitos estabelecidos no projeto
aprovado.

7.3.2 Solicitação de Vistoria e Ligação do Empreendimento

O Empreendedor deverá apresentar à CEMAR ou à CELPA os seguintes itens:

a) Solicitação de Vistoria e Ligação conforme ANEXO IV – MODELO DE SOLICITAÇÃO DE


VISTORIA E LIGAÇÃO;

b) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) emitida pelo CREA, referente à Execução


da Obra;

c) Informações Adicionais:

I) Razão Social da Unidade Consumidora ou nome completo do cliente;

II) Nº CNPJ ou CPF;

III) Endereço completo do Empreendimento;

IV) Contrato Social , se pessoa jurídica;

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V) Procuração se não for o titular;

VI) RG e CPF da pessoa que recebeu a procuração;

VII) Registro, Escritura ou Contrato de Locação;

VIII) Notas Fiscais dos Equipamentos instalados;

IX) Ensaio dos Transformadores;

X) Anotação de Responsabilidade Técnica de execução com comprovante de


pagamento;

XI) Fotos da subestação construída;

XII) Última alteração cadastral;

XIII) Se houver sócios, documento de identidade e CPF do(s) sócio(s);

XIV) Cópia da Carta de liberação do Projeto;

XV) Carta informando demanda a contratar, período de demandas escalonadas (se


houver).

Nota:

31. A edificação de múltiplas unidades consumidoras que solicitar alteração de grupo de tensão
deverá apresentar a documentação listada no item 7.3.2 acima;

32. O fornecimento somente será efetuado após aprovação do pedido de ligação.

7.3.3 Solicitação de Vistoria e Ligação de Unidade Consumidora pertencente à Edificação

a) O atendimento à solicitação de ligação de Unidade consumidora pertencente à Edificação


processar-se-á somente após cumpridas todas as exigências contidas no item 7.3.2
Solicitação de Vistoria e Ligação do Empreendimento, resultando na efetivação da
ligação da Edificação;

b) O cliente deve dirigir-se a uma Agência de Atendimento da CEMAR ou da CELPA, onde


conforme orientação ali recebida procederá ao pedido de ligação.

c) O atendimento ao pedido de ligação não responsabiliza a CEMAR ou CELPA quanto ao


projeto e execução técnica das instalações elétricas internas do consumidor.

7.4 Casos Omissos

Os casos omissos nesta Norma Técnica, ou aqueles que pelas características excepcionais
exijam estudos especiais serão objeto de análise prévia e decisão por parte da CEMAR e da
CELPA, que tem o direito de rejeitar toda e qualquer solução que não atenda às condições
técnicas exigidas pela mesma.

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8 ANEXOS

ANEXO I – CÁLCULO DE DEMANDA DA INSTALAÇÃO CONSUMIDORA

1. CALCULO DA DEMANDA

1.1. Critérios de Cálculos de Demandas

O dimensionamento dos componentes da entrada de serviço (ramais de ligação e de entrada,


alimentadores), das edificações de uso coletivo e dos agrupamentos, deve ser feito pela
demanda total da edificação.

Na determinação da demanda, o engenheiro responsável pelo projeto elétrico, pode adotar o


critério que julgar conveniente, desde que o mesmo não apresente valores de demanda
superiores aos calculados pelos critérios estabelecidos por esta Norma, neste caso o cálculo
da demanda deverá ser submetido a área de norma para aprovação.

Apresentamos dois critérios mais usuais para o cálculo das demandas.

1.1.1. Critério da carga Instalada

Este método leva em consideração a quantidade e tipo de carga da instalação, e a demanda é


calculada pela expressão abaixo: (É aplicável tanto para a demanda total de edificações,
quanto para demanda de cada unidade).

- Para Demanda Total da Edificação

1
D = (a+b+c+d+e+f+g) x
h

- Para Demanda de Cada Unidade

D = (a+b+c+d+e+f+g)

Onde:

a = demanda referente a iluminação e tomadas (tabela 02), em kW.

b = demanda referente aos aparelhos eletrodomésticos e de aquecimento. Os fatores de


demanda dados pela tabela 05 devem ser aplicados separadamente, para a carga instalada
dos seguintes grupos de aparelhos.

b1 = chuveiros, torneiras e cafeteiras elétricas.

b2 = aquecedores de água por acumulação ou por passagem.

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EDIFICAÇÕES DE MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS NT.31.004 02

b3 = fornos, fogões e aparelhos tipo "Grill".

b4 = máquina de lavar e secar roupas, máquinas de lavar louça e ferro.

b5 = demais aparelhos (TV, conjunto de som, ventilador, geladeira, freezer, torradeira,


liqüidificador, batedeira, exaustor, ebulidor etc).

c = demanda dos aparelhos condicionadores de ar, dada pela tabela 01 e 06. Para central de
condicionamento de ar, considerar o fator de demanda igual a 100%.

d = demanda relativa a motores elétricos (tabelas 08 e 09).

e = demanda de máquinas de solda a transformador, determinado por:

100% da potência do maior aparelho.

70% da potência do segundo maior aparelho.

40% da potência do terceiro maior aparelho e 30% da potência dos demais aparelhos.

f = demanda dos aparelhos de raio X, determinado por:

100 % da potência do maior aparelho.

10 % da potência do segundo maior aparelho.

g = Moto-bomba de hidromassagem (tabela 04).

h = Fator de diversidade da instalação (tabela 11).

1.1.2. Critério em função da Área Útil

Este método baseia-se na área útil dos apartamentos e é aplicável apenas a edificações
residenciais e para o cálculo das demandas totais e parciais da edificação. Não se aplica as
unidades individuais. Para o cálculo da demanda de cada apartamento deve ser usado o
critério da carga instalada conforme item 1.1.1.

Neste critério, para obter-se o valor total da demanda deve-se tratar independentemente a
demanda correspondente aos apartamentos e a demanda do condomínio. A demanda total
será determinada pela formula abaixo:

D =(D1 + D2) x fs

onde:

D1 = demanda dos apartamentos

D2 = demanda do condomínio

fs = fator de segurança a ser aplicado a critério do projetista

Os valores mínimos permitidos para o fator de segurança são estabelecidos de acordo com a

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demanda dos apartamentos (D1). Ver tabela abaixo:

TABELA A

D1 (dem. dos aptos) D1 ≤ 25kVA 25 kVA < D1 ≤ 50kVA 50kVA < D1 ≤ 100 kVA D1 > 100 kVA

Fs mínimo 1,5 1,3 1,2 1,0

Demanda dos Apartamentos (D1)

A demanda dos apartamentos (D1) será calculada conforme a seguir:

D1= S x f

onde:

S = demanda em kVA dos apartamentos, conforme tabela 10

f = fator para diversificação da demanda, conforme tabela 12

A tabela 10 é aplicável na determinação da demanda de apartamentos com área útil até 400
2
m . Para apartamentos com área superior, deverá ser feito o cálculo através da fórmula:
0,895075
Y = 0,034939 X
2
onde y representa a demanda do apartamento em kVA e X corresponde à área útil em m do
apartamento.

Para os edifícios cujos apartamentos não tenham a mesma área, o critério poderá ser adotado
determinando-se a área útil a ser aplicada na tabela 10 pela média ponderada das áreas
envolvidas.
2
Por exemplo, edifício com 20 apartamentos com área útil de 100m e 20 com área útil de 50m²,
2
deve ser tratado como um edifício com 40 apartamentos de 75m .

Demanda do Condomínio (D2)

A demanda do condomínio é calculada pelos seguintes critérios:

• para carga de iluminação:

100% para os primeiros 10kW

25% para os demais

• para as cargas de tomadas:

20% da carga total;

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• para os motores:

- aplicação das tabelas 08 e 09 para cada tipo de motor existente da instalação.

No cálculo das cargas do condomínio, deverão ser considerados os fatores de potência de


cada uma dessas cargas. Outras cargas eventualmente encontradas em condomínios, como
motores para piscinas, saunas, centrais de refrigeração ou de aquecimento, deverão ser
tratados do mesmo modo, individualmente aplicando-se fator de demanda 1,0 às mesmas.

1.1.2.1. Cuidados na utilização do critério

Devido a diferença entre este critério, que se destina a agrupamentos de unidades, e o critério
utilizado para a determinação da demanda individual das unidades consumidoras, o qual é
baseado na carga instalada, recomenda-se que o dimensionamento da demanda dos
apartamentos (D1) seja tal que a corrente correspondente não seja inferior a corrente
equivalente a uma carga igual a 26 kVA.

Tal medida visa dotar a proteção das instalações internas do edifício de seletividade
necessária, garantindo que o equipamento de proteção de cada unidade tenha capacidade
inferior a do equipamento de proteção geral da instalação.

São apresentados alguns exemplos de cálculos da demanda em edifício de uso coletivo-


residencial.

1.2. Demanda de Edificações de Uso Coletivo - Residenciais

A demanda total dos edifícios residenciais poderá ser calculada pelo método de cálculo de
demanda em função da área útil descrito no item 1.1.2. Este método e mais aconselhável que o
critério baseado na carga instalada, pois evita o superdimensionamento dos ramais de serviço
e do transformador. Deve-se sempre considerar as ressalvas dos itens 1.1.2.1.

A demanda individual das unidades consumidoras (cada apartamento) deverá ser calculada
conforme o critério da carga instalada descrito no item 1.1.1.

1.3. Demanda de Edificações de Uso Coletivo - Não Residenciais

Para edificações de uso coletivo não residenciais deverá ser utilizado o critério da carga
instalada descrito no item 1.1.1 tanto para o cálculo da demanda total da edificação, como para
o cálculo das demandas de cada unidade consumidora (salas ou lojas).

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1.4. Demanda de Edificações de Uso Coletivo - Misto Residencial e Comercial

Para calcular a demanda total de edificações mistas (comercial e residencial), a parte comercial
será tratada separadamente da residencial. Para a parte comercial deverá ser utilizado o
critério da carga instalada (item 1.1.1) e para a parte residencial poderá ser utilizado o critério
em função da área útil. A demanda total será uma somatória destas duas demandas.

Ressalvamos que a demanda de cada unidade consumidora deverá ser calculada conforme
item 1.1.1.

Será mostrado um exemplo deste cálculo.

1.5. Demanda de Apart-hotéis

Para o cálculo de demanda de apart-hotéis deverá ser utilizado o critério da carga instalada
considerando-os como residenciais. Não utilizar o critério da área útil, pois subdimensionaria a
demanda.

1.6. Demanda de Pequenos Edifícios ou Agrupamentos (Sem Projeto)

Para edifícios ou agrupamentos horizontais em que a CEMAR e a CELPA não exige a


apresentação de projeto (ver item 7.2.3 desta norma) a demanda deve ser calculada pelo
método da carga instalada, conforme descrito no item 1.1.1. Ressalvamos que, caso seja um
agrupamento ou edifício misto residencial e comercial. deverá ser aplicado o critério para a
parte comercial (Dc) e para a parte residencial (Dr) separadamente. A demanda do
agrupamento (Da) será a somatória dessas duas parcelas, ou seja:

Da = Dc + Dr

1.7. Demanda de Loteamentos Residenciais

São apresentados a seguir os valores mínimos de demanda, aceitáveis, em projetos de redes


de distribuição de energia elétrica para loteamentos residenciais:

Área do terreno (m²) Demanda individual diversificada (kVA)


Até 600 3,5

De 601 a 1200 7

De 1201 a 2000 10

Maior do que 2000 14

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EXEMPLOS DE CÁLCULOS DE DEMANDA

I. Exemplo nº 1: Edifício Exclusivamente Residencial

I.1. Características da Edificação

– Nº de pavimentos : 6

– Nº de apto. por pavimento : 4

– área útil do apto. típico : 90m2

I.2. Cálculo da Carga Instalada

I.2.1. Apartamento Tipo

CARGA
QT DESCRIÇÃO
UNIT.(W) TOTAL(kW)
9 Lâmpada Incandescente 100 0,9
20 Tomada Simples (TUG) 100 2,0
2 Tomada Força (TUE) 600 1,2
2 Chuveiro Elétrico 4200 8,4
1 Ar Condicionado 1500 1,5
TOTAL 14,0

I.2.2. Condomínio

CARGA
QT DESCRIÇÃO
UNIT.(W) TOTAL(kW)
38 Lâmpada Incandescente 100 3,8
15 Tomada Simples 100 1,5
1 Chuveiro Elétrico 4200 4,2
1 Motores 3Ø-1CV/220V (Bomba d'água) 1130 1,13
2 Motores 3Ø-5CV/220V (Elevador) 4780 9,56
TOTAL 20,19

I.3. Cálculo das Demandas

I.3.1. Apartamento Tipo

Neste exemplo, todos os apartamentos são iguais ao típico. Como a carga instalada, calculada
no item 1.2.1., é menor que 15 kW (CI = 14,0 kW), não será necessário calcular a demanda
dos apartamentos.

I.3.2. Edificação

Neste caso, o edifício é exclusivamente residencial, portanto, utilizaremos o critério da área útil

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descrito no item 1.1.2, ou seja:

D = (D1+D2) fs

D= demanda total da edificação

D1 = demanda dos apartamentos

D2 = demanda do condomínio

fs = fator de segurança

D1= Sxf = 1,96x19,86 = 38,92 kVA (Ver tab 10 – área útil = 90 m² e tab 12 – Nº de aptos = 24)

fs = 1,3 (Ver tab A – item 1.1.2, para D1 = 38,92 kVA)

D2 = 3,8 + 0,3 + 4,2 + 1,56 + 9,03 = 18,89 kVA

Onde:

Demanda de Iluminação = 100% x 3,8 = 3,8 kVA

Demanda de Tomadas = 20% x 1,5 = 0,3 kVA

Demanda de Chuveiro = 100% x 4,2 = 4,2 kVA

Demanda do Motor de 1 CV = 1,56 = 1,56 kVA (tab 08 – 1 motor)

Demanda dos Motores de 5 CV = 9,03 = 9,03 kVA (tab 09 – 2 motores)

D = (38,92 + 18,89) x 1,3 = 75,15 kVA

OBS: O projetista poderia usar um fs > 1,3, caso julgasse necessário.

I.4. Tipo de Fornecimento às Unidades Consumidoras

Tensões da rede: Primária = 15 kV

Secundária = 220 /127 V

I.4.1. Apartamento Tipo

O tipo de fornecimento será definido pela Carga Instalada calculada em I.2.1 (CI = 14,0 kW).

Fornecimento : Bifásico - 2 fases + neutro (Tabela 15)

Proteção : Disjuntor bipolar - 70 A

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2
Condutores : 2#16(16) mm –cobre PVC/750V (prumada)

I.4.2. Condomínio

O tipo de fornecimento será definido pela demanda calculada no item I.3.2 (D2 = 18,89 kVA).

Fornecimento : Trifásico - 3 fases + neutro (Tabela 15)

Proteção : Disjuntor tripolar - 60A


2
Condutores : 3#16(16) mm – cobre - PVC/750V

O atendimento será através da rede secundária da CELPA, conforme indicado nos itens 6.2 e
6.3 desta Norma, e de acordo com a demanda calculada no item I.3.2 (D = 75,10 kVA).

Fornecimento : Trifásico - 3 fases + neutro

Proteção Geral : Disjuntor tripolar – (250A)


2
Condutores : 3#120(70) mm - cobre – 0,6 / 1 kV (Ramal de Entrada)

II. Exemplo nº 2: Edifício com Unidades Residenciais e Comerciais

II.1. Características da Edificação

– Nº total de pavimentos : 10 (sendo, 1 pav. Comercial e demais residencial)

– Nº total de apartamentos: 18 (sendo, 2 aptos/pavimento)

– área útil do apto. : 150 m²

– Nº total de lojas: 20 (sendo, todas com mesma área e características)

II.2. Cálculo da Carga Instalada

II.3.1. Apartamento Tipo

CARGA
QT DESCRIÇÃO
UNIT.(W) TOTAL(kW)
8 Lâmpada Incandescente 100 0,8
18 Tomada Simples (TUG) 100 1,8
2 Tomada Força (TUE) 600 1,2
2 Chuveiro Elétrico 4200 8,4
2 Ar Condicionado, tipo janela (10.000 BTU/h) 1400 2,8
TOTAL 15,0
II.3.2. Condomínio

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CARGA
QT DESCRIÇÃO
UNIT.(W) TOTAL(kW)
3 Lâmpada Incandescente 100 0,3
40 Lâmpada Fluorescente (f.p = 0,85) 40 1,6
15 Tomada Simples 100 3,0
1 Chuveiro Elétrico 4200 4,2
1 Motores 3Ø-5CV/220V (Bomba d'água) 4780 4,78
2 Motores 3Ø-7,5CV/220V (Elevador) 6900 13,80
TOTAL 27,68
II.3.3. Loja (Unidade)

CARGA
QT DESCRIÇÃO
UNIT.(W) TOTAL(kW)
6 Lâmpada Incândescente 100 0,6
5 Tomada Simples (TUG) 100 0,5
2 Ar Condicionado, tipo janela (8.500 BTU/h-1550 VA) 1300 1,3
1 Motores 3Ø-5CV/220V (Bomba d'água) 4780 4,78
TOTAL 7,18

II.3. Cálculo das Demandas

II.3.1. Apartamento e Loja (Unidade)

Neste exemplo, todos os apartamentos e todas as lojas são iguais . Como a carga instalada,
em ambos os casos é menor que 15kW (item II.2.1 e II.2.3), não será necessário cálculo de
demanda.

II.3.2. Edificação

Neste caso, o edifício é parte residencial e parte comercial, portanto a demanda total (D), será
uma somatória da parte residencial (D1 + D2) x fs) – calculada pelo critério da área útil descrito
no item 1.1.2 com a parte comercial (D3) - calculada pelo critério da carga instalada descrito no
item 1.1.1., ou seja:

D = (D1+D2)fs + D3

D1 = demanda dos apartamentos

D2 = demanda do condomínio

Fs = fator de segurança

D3= demanda das lojas

D1 = Sxf = 3,1x15,88 =49,23 kVA (Ver tab 10 – área útil = 150 m² e tab 12 – Nº de aptos = 18)

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fs = 1,3 (Ver tab A – item 1.1.2, para D1 = 49,23 kVA)

D2 = 2,88 + 0,6 + 4,2 + 12,98 = 26,68 kVA

Onde:

demanda de iluminação = 100%x(1,0+1,60/0,85) = 2,88 kVA

demanda das tomadas = 20% x 3,0 = 0,6 kVA

demanda de chuveiro = 100% x 4,2 = 4,2 kVA

demanda do motor de 5 CV. = 6,02 = 6,02 kVA (tab.08 – 1 motor)

demanda dos motores de 7,5 CV = 12,98 = 12,98 kVA (tab.09 – 2 motores)

D3 = a + c = 11 + 15,5 = 25,5 kVA (para 10 lojas)

Onde:

a = demanda de iluminação e tomadas = 100% 10x(0,60 + 0,50) = 11,0 kVA (tab. 02)

c = demanda dos ar condicionados = 100% 10 x (1,55) = 15,5 kVA (tab. 01 e tab. 06)

D = (49,23 + 26,68) x 1,3 + 26,5 = 125,18 kVA

II.4. Tipo de Fornecimento a Unidades Consumidoras

Tensões da rede: Primária = 15 kV

Secundária = 220/127 V

II.4.1. Apartamento Tipo

O tipo de fornecimento será definido pela Carga Instalada calculada em II.2.1 (CI = 15,00
kW).

Fornecimento : Bifásico – 2 fases + neutro (tabela 15)

Proteção : Disjuntor bipolar – 70A


2
Condutores : 2#16(16) m - cobre – PVC/750V (prumada)

II.4.2. Condomínio

O tipo de fornecimento será definido pela demanda calculada no item II.3.2 (D2 = 26,68
kVA)

Fornecimento : Trifásico-3 fases + neutro (tabela 15)

Proteção : Disjuntor tripolar – 70A


2
Condutores : 3#16(16) mm - cobre – PVC/750 V

II.4.3. Loja

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O tipo de fornecimento será definido pela Carga Instalada calculada em II.2.3. (CI = 2,4
kW)

Fornecimento : Monofásico – 1 fase + neutro (tabela 15)

Proteção : Disjuntor unipolar – 40A


2
Condutores : 1#6(6) mm - cobre – PVC/750 V

II.4.4. Edificação

O atendimento será através da rede primária , conforme indicado nos itens 6.3.2 desta
Norma e de acordo com a demanda total calculada no item II.3.2. (D= 125,18 kVA)

Transformador : 112,5 kVA

Proteção Geral : Disjuntor tripolar - 350A


2
Condutores : 3#2 x 70(70) mm - cobre – 0,6 / 1kV

III. Exemplo nº 3 – Edifício exclusivamente residencial

Neste exemplo, mostraremos o cálculo das demandas para dimensionamento da caixa de


medição no poste e desenhos ilustrativos.

III.1. Características da Edificação

– número de pavimentos: 04

– número de apartamentos: 16

– número de apartamentos p/pavimento (tipo): 04

– área útil do apartamento: 80 m2

III.2. Cálculo da Carga Instalada

III.2.1. Apartamento Tipo

CARGA
QT DESCRIÇÃO
UNIT.(W) TOTAL(kW)
10 Lâmpada Incandescente 100 1,0
2 Lâmpada Fluorescente 40 0,08
10 Tomada de uso geral (TUG) 100 1,0
2 Tomada de uso geral (TUG) 600 1,2
Tomada de uso específico (TUE)
2 1.100 2,2
(condicionador de ar 7.000 BTU)

Tomada de uso específico (TUE)


2 1.500 1,5
(aquecedor e máquina de lavar)

TOTAL 6,98

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III.2.2. Condomínio

CARGA
QT DESCRIÇÃO
UNIT.(W) TOTAL(kW)
50 Lâmpada Incandescente 100 5,0
4 Lâmpada Fluorescente (f.p = 0,85) 40 0,16
20 Tomada de uso geral (TUG) 100 2,0
6 Tomada de uso geral (TUG) 600 3,6
Motores (bomba recalque) sendo um reserva
2 4.780 4,80
3CV-3Ø
TOTAL 15,54

III.3. Cálculo das Demandas

III.3.1. Apartamento Tipo

Neste exemplo, todos os apartamentos são iguais ao tipo. Como a carga instalada, calculada
no item III.2.1. é menor que 15kW (6,98 kW), não será necessário calcular a demanda dos
apartamentos.

III.3.2. Edificação

Neste caso, o edifício é exclusivamente residencial, portanto, utilizaremos o critério da área útil
descrito no item 1.1.2., ou seja:

D = (D1 + D2)fs

D = Demanda total da edificação

D1 = Demanda dos apartamentos

D2 = Demanda do condomínio

fs = Fator de segurança

D1 = Sxf = 1,76x14,32 = 25,2kVA (Ver tab 10 – área útil = 80 m² e tab 12 – Nº de aptos = 16)

fs = 1,3 (Ver tab A – item 1.1.2, para D1 = 64,72 kVA)

D2 = 5,16 + 1,12 + 4,04 = 10,32 kVA

Onde:

demanda de iluminação = 100%x5,16 = 5,16 kVA

demanda das tomadas = 20%x (2,0+3,6) = 1,12 kVA

demanda do motor de 3 CV. = 4,04 = 4,04 kVA (tab.10 – 1 motor*)

*Não é necessário computar bomba de reserva

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D = (25 + 10,32) x 46,17 kVA

A demanda para as caixas de medição será calculada pelo critério da área útil (item 1.1.2.), que
é indicado também para o cálculo de demandas parciais exclusivamente residenciais.

CAIXA I – 08 Medidores

DC1 = (D1) x fs
2
D1 = S x f = 1,76 x 7,72 = 13,58 (ver tab. 10 - área útil = 80 m e tab. 12 - número de apto = 08)

fs = 1,5 ( ver tab. a - item 1.1.2. para D1 = 13,58 kVA)

DC1 = 13,58 x 1,5 = 20,37 kVA

CAIXA II – 08 Medidores

DC1 = (D1l) fs
2
D1 = S x f = 1,76 x 7,72 = 13,58 (ver tab. 10- área útil = 80 m e tab. 12 - número de apto = 08)

fs = 1,5 (ver tab. A - item 1.1.2. para D1 = 13,58 kVA)

DC1 = 13,58 x 1,5 = 20,37 kVA

CAIXA III – 01 Medidor (condomínio)

Dcond = D2 = 10,32 kVA

III.4. Tipo de Fornecimento às Unidades Consumidoras

Tensões da rede: Primária = 15 kV

Secundária = 220/127 V

III.4.1. Apartamento Tipo

O tipo de fornecimento será definido pela Carga Instalada calculada em III.2.1 (CI = 6,98 kW)

Fornecimento : Monofásico - 1 fase + neutro (Anexo I - Tabela 01/categoria M2)

Proteção : Disjuntor unipolar – 60A


2
Condutores : 1#16(16) mm - cobre - PVC/1000V (prumada)

III.4.2. Condomínio

O tipo de fornecimento será definido pela demanda calculada no item III.3.2 (D2 = 10,32
kVA)

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Fornecimento : Trifásico - 3 fases + neutro - quadro com TC (tabela 15)


Proteção : Disjuntor tripolar - 40A
2
Condutores : 3#10(10) mm - cobre – 0,6/1kV

III.4.3. Edificação

O atendimento será através do ramal de ligação, direto da rede secundária, conforme


indicado nos itens 6.2 e 6.3 desta Norma e de acordo com a demanda total da edificação
(D = 46,02 kVA).
2
Condutores: # (3 x 1 x 25 +25) mm , alumínio multiplex; 0,6/1kV

Caixas de Medição no Poste: 03 caixas, sendo duas com 08 medidores para os 16


apartamentos tipo e uma com 01 medidor para o condomínio.

CAIXA I e II – 08 Medidores cada

− Dimensionamentos dos condutores


a) Da caixa de medição no poste ao centro de proteção
2
Condutores : 8 x 2#10(10) mm – cobre – 0,6 / 1 kV

Eletroduto :2x∅2½“

Disjuntores : 8 x 2P – 40A

Obs.: Os condutores deverão ser verificados para condição de queda de tensão de


acordo com a NBR 5410.

CAIXA III – 01 Medidor (condomínio)


2
Condutores : 3# 10(10) mm – cobre – 0,6 / 1 kV

Eletroduto :∅1¼“

Disjuntor : 3P – 40A

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ANEXO II – SOLICITAÇÃO PARA ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA

SOLICITAÇÃO PARA ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA

Solicitação Nº: _________________________

( ) Ligação nova provisória ( ) Ligação nova permanente ( ) Alteração de potência instalada


Nome ou razão social do interessado ou titular da UC: CPF/CNPJ: RG:

Nome ou razão social do solicitante: E-mail: Telefone / Fax:

Endereço para resposta:

CEP: Município: Estado:

DADOS TÉCNICOS E DE LOCALIZAÇÃO DO POSTO DE TRANSFORMAÇÃO


Endereço completo: Unidade Consumidora (UC):
CEP: Município: Localidade / Bairro:

Tipo de Rede Primária: ( ) Monofásica ( ) Trifásica Localização da Subestação em área: ( ) Urbana ( ) Rural
Atividade a ser desenvolvida ou
existente: ( ) Residencial ( ) comercial ( ) Industrial ( ) Poder Público ( ) Serviço Público
Coordenadas do poste (em UTM): de Derivação da RD: do posto de transformação:

Tensão do Transformador: Primaria: Secundaria: Carga total instalada (kW):

Potência total em transformador (es)


(kVA): - em ligação nova: - a ser aumentada: - a ser reduzida:
Demanda prevista (kW): - em ligação nova: - a ser aumentada: - a ser reduzida:
Previsão de conclusão da obra (mês/ano): Previsão de ligação da carga (mês/ano):
Informações adicionais:

OBS: Anexar a esta solicitação:


1 Croqui de localização: contendo a localização e delimitação da propriedade e/ou edificação em relação à via pública, rodovias, vias de
acesso, acidentes geográficos, etc; representação e indicação de vias paralelas e transversais; cotas de distâncias; pontos de referências;
indicação do norte geográfico; indicação da rede elétrica próxima e localização do posto de transformação e a distância deste ao ponto de
derivação da rede trifásica da CEMAR/CELPA, mais próxima, com indicação das respectivas coordenadas geo-referenciadas (em UTM-
Fuso 22 para CELPA). Utilizar papel A4 e escala adequada.
2 Relação das cargas/equipamentos: descriminando quantidade e respectivas potências nominais, que correspondam ao total de carga
declarada a ser instalada.
3 Caso o solicitante não seja o interessado, representante legal, ou titular do posto de transformação, deverá apresentar procuração
para representá-lo perante a CEMAR/CELPA contendo, de forma clara e específica, os poderes e o prazo de vigência, necessitando,
obrigatoriamente, que a mesma esteja em via original e reconhecida em cartório.
NOTAS:
4 É indispensável informar o número da unidade consumidora (UC) quando se tratar de alteração de potência instalada ou se já
existir ligação em baixa tensão (BT), no mesmo endereço do posto de transformação;
5 Se as potências instaladas em transformadores e as demandas, previstas, forem escalonadas, deverão ser apresentados, à parte, os
respectivos cronogramas contemplando, no mínimo, os primeiros 12(doze) meses;
6 A análise de projeto elétrico somente será considerada após o resultado do estudo de viabilidade técnica;
7 Os Anexos 1 e 2 são dispensados se constantes no projeto elétrico, apresentado juntamente com esta solicitação;
8 Deverá ser considerado fator de potência de referência mínimo de 0,92;
9 A CEMAR/CELPA tem prazo máximo de 30(trinta) dias para comunicar do atendimento a esta solicitação de viabilidade técnica;

_______________________________________________________________
Nome legível do interessado ou solicitante
RG/CPF:

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ANEXO III – CARTA DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO

À
CEMAR/CELPA
Solicitação Nº__________________

__________________________________________________ vem pelo presente solicitar de V.Sa. a


aprovação do projeto para execução de obras das Instalações Elétricas em sua propriedade, situada
à __________________________________________________________, número _________,
bairro ___________________________________ no Município de _________________________
conforme consulta feita a CEMAR/CELPA, registrada sob o nº da solicitação informado.

( ) Rede de distribuição urbana.

( ) Rede de distribuição rural.

( ) Subestação de _________ kVA.

( ) Cabine de medição primária.

( ) Prédio de múltiplas unidades consumidoras.

Atesto que as Instalações Elétricas acima mencionadas foram por mim projetadas de acordo com as
Normas Técnicas vigentes no País e instruções gerais da CEMAR ou da CELPA.

IDENTIFICAÇÃO DO ENGENHEIRO

Nome:

Endereço:

CREA: Fone: ( )

E-mail:

_________________________________________________
Assinatura do Engenheiro Responsável

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ANEXO IV – MODELO DE SOLICITAÇÃO DE VISTORIA E LIGAÇÃO

À
CEMAR/CELPA
Solicitação GERC Nº__________________

____________________________________________________________ vem pelo presente solicitar de

V.Sa., a vistoria e posterior ligação das Instalações Elétricas, de sua propriedade, denominada

______________________________________________________________________________ situado(a)

à _________________________________________________________________, número

_____________, bairro ______________________________________ no Município de

________________________________________ conforme projeto aceito por esta companhia, conforme nº

da solicitação informado.

___________________, _____ de ______________ de __________.

_______________________________________________________
Assinatura do Proprietário ou Representante Legal

Atesto que as Instalações Elétricas acima mencionadas foram por mim vistoriadas de acordo com as

Normas Técnicas vigentes no País e instruções gerais da CEMAR ou da CELPA.

IDENTIFICAÇÃO DO COLABORADOR DA CEMAR/CELPA

Nome:

Matrícula: E-mail:

Fone: ( )

_______________________________________________________
Assinatura do Colaborador da CEMAR/CELPA

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ANEXO V – TERMO DE TRANSFERÊNCIA

_________________________________________________________, brasileiro, estado civil

__________________, profissão ________________________________, portador da cédula de identidade

civil nº ______________, CPF: ______________________________, residente e domiciliado na

________________________________________________________________________________ declara

para todos os efeitos legais, que transfere à CEMAR ou a CELPA a área utilizada pelo ramal de ligação e

pelos equipamentos de propriedade da mesma.

O Responsável pela Transferência, através do presente instrumento, se compromete a permitir a qualquer

hora o livre acesso à CEMAR ou a /CELPA nas instalações de sua propriedade.

A presente Transferência é feita, sem qualquer restrição e reconheço nenhum direito houver por reclamar

sobre a propriedade ou domínio dos bens ora transferidos, ficando a critério da donativa, a utilização dos

mesmos, para atender outros consumidores no fornecimento de energia elétrica.

E por estar dispondo de livre e espontânea vontade, assino este Termo na presença de duas testemunhas,

que também o assinam.

___________________, _____ de ______________ de __________.

_______________________________________________________
Assinatura do Proprietário ou Representante Legal
Nome:
CPF:

______________________________________ ______________________________________
Assinatura da Testemunha 1 Assinatura da Testemunha 2
Nome: Nome:
CPF: CPF:

______________________________________________________
Assinatura do Colaborador da CEMAR/CELPA
Nome:
Matrícula:

Nota:

33. O presente documento deve ser registrado em cartório.

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ANEXO VI – MODELO DO MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO DE USO COLETIVO

1. DADOS DA INSTALAÇÃO:

O presente memorial técnico descritivo trata das instalações elétricas da subestação


transformadora para um edifício .................... com ...... (............) pavimentos, sendo .........
(............) níveis de garagem, ............. (....................) pavimento típicos e ....... (...........)
apartamentos duplex, situado (a) no (a) .............................................................. Bairro do (a)
....................................... cidade (estado).

Foram seguidas as normas brasileiras (ABNT – NBR’S 5356 e 5410) e a normas técnicas de
fornecimento de energia elétrica a edificações de uso coletivo da CEMAR/CELPA.

2. CARACTERÍSTICAS DA ENTRADA DE SERVIÇO:

O ramal de ligação será aéreo em cabo de alumínio de ...... x # ................. AWG-CA até os
isoladores da cruzeta de concreto ........x.......x........mm. Aos condutores do ramal de entrada,
serão conectados pára-raios (um para cada fase) e chaves fusíveis (uma para cada fase) através
de fio de cobre nu de ......mm2 e destas até o transformador também em fio de cobre de nu de
............mm2, instalados no mesmo poste ................. daN, da subestação, conforme padrão
estabelecido pela CEMAR/CELPA.

Será instalado um transformador de ..... kVA no poste acima especificado. A medição será direta
para os apartamentos e condomínio, a saber:

3. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS:
- Transformador de ...... kVA;
- Atendimento em tensão primária: ...................... kV;
- Tensão no secundário do transformador: 220 / 127V;
- Medição direta em baixa tensão;
- Freqüência: 60 Hz;
- Neutro acessível;
- Ligação em delta - estrela aterrado.

4. PROTEÇÕES:
4.1 - Pára-raios:

As características dos pára-raios serão as seguintes:

- Capacidade de interrupção: ......kA;


- Classe de tensão: ......kV;

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- Tensão nominal: ......V.


4.2 - Chaves Fusíveis:

As características serão as seguintes:

- Corrente nominal: ......A;


- Classe de tensão: ......kV;
- Freqüência: 60Hz;
- Capacidade de interrupção: ......kA;
- Nível básico de isolamento: ......kV;
- Elo fusível: ......k.
4.3 - Proteção Geral de Baixa Tensão:

Para proteção geral de BT, utilizaremos uma chave tipo faca, com acionamento sob carga,
de corrente nominal ..........A (.......................... amperès), com ........... (...........) fusíveis tipo
NH de ...........A (...........................amperès).

5. CONDUTORES:

Utilizaremos os seguintes condutores:

− ......... x # .........AWG-CA, para o ramal de AT;


2
− ......... x # ......mm de cobre nu, do ramal de AT até os pára-raios e chaves fusíveis, e destes
até o transformador;
2
− ..........x ........# .......(.......)mm de cobre, com isolamento para .......kV da saída do
transformador até a chave geral de BT.

6. TUBULAÇÃO:

Será de ferro galvanizado ∅ .....” da saída do transformador até a caixa de passagem no pé do


poste, e desta até a última caixa de passagem será com eletroduto de PVC ∅ ........” , envelopado
em concreto magro.

7. ATERRAMENTO:

Conforme orientações contidas na NT.31.004 da CEMAR/CELPA.

8. CARGA INSTALADA – DEMONSTRATIVO DE DEMANDA PROVÁVEL (exemplo):

8.1 - Edifício Exclusivamente Residencial:

8.1.1 - Características da Edificação:

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– Nº de pavimentos: 28
– Nº de apartamentos típicos: 44
– Nº de apartamentos duplex: 02
– Nº de níveis de garagem: 04
2
– Área útil do apartamento típico: 115,95m
2
– Área útil do apartamento duplex: 219,31mm

8.2 - Cálculo de Carga Instalada:

8.2.1 - Apartamento-tipo:

CARGA UNITÁRIA CARGA TOTAL


QUANT DESCRIÇÃO
(W) (kW)

22 Tomada simples (TUG) 100 2,20

09 Tomada força (TUE) 300 2,70

05 Tomada força (TUE) 1000 5,00

03 Chuveiro elétrico 2000 6,00

01 Aquecedor de banheira 3200 3,20

04 Ar condicionado 1550 6,20

01 Ar condicionado 2400 2,40

08 Lâmpada incandescente 40 0,32

25 Lâmpada incandescente 60 1,50

08 Lâmpada incandescente 100 0,80

TOTAL 30,32

8.2.2 - Condomínio:

CARGA UNITÁRIA CARGA


QUANT DESCRIÇÃO
(W) TOTAL (kW)

17 Tomada simples (TUG) 100 1,70

01 Tomada força (TUE) 300 0,30

68 Lâmpada incandescente 40 2,72

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220 Lâmpada incandescente 60 13,20

34 Lâmpada incandescente 100 3,40

19 Lâmpada mista 160 3,04

03 Lâmpada HQI 150 0,45

01 Motor 1/2cv –220V(Filt) 570 0,57

01 Motor 3cv –220V(B.incend) 2.208 2,21

02 Motor 7.5cv – 220V(elevad) 6900 13,80

01 Motor 10cv – 220V(Recalque) 7360 7.36

TOTAL 48,75

8.2.3 - Apartamento Duplex:

CARGA UNITÁRIA CARGA


QUANT DESCRIÇÃO
(W) TOTAL (kW)

32 Tomada simples (TUG) 100 3,20

05 Tomada força (TUE) 300 1,50

02 Tomada força (TUE) 600 1,20

05 Tomada força (TUE) 1000 5,00

05 Chuveiro elétrico 2000 10,00

01 Sauna 4000 4,00

01 Aquecedor de banheira 3200 3,20

05 Ar condicionado 1550 7,75

02 Ar condicionado 2400 4,80

10 Lâmpada incandescente 40 0,40

60 Lâmpada incandescente 60 3,60

12 Lâmpada incandescente 100 1,20

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02 Motor 1/3 cv – 127V(fil.hid) 410 0,82

TOTAL 46,67

8.3 - Cálculo das Demandas:

8.3.1 - Edificação:

Neste caso, o edifício é exclusivamente residencial. Portanto, utilizaremos o critério da


área útil para os apartamentos típicos e apartamentos duplex, descrito no item 1.1.2 do
anexo I desta e utilizaremos o critério da carga instalada para o condomínio onde:

D = (D1 + D2 + D3) X FS

D = Demanda total de edificação

D1 = Demanda dos apartamentos típicos

D2 = Demanda do condomínio

D3 = Demanda dos apartamentos duplex

fs = Fator de segurança

8.3.2 - Apartamento - tipo: (D1)

D1 = s x f = 2,54 x 31,94 = 81,13 (Tab. 10 e 12)

fs = 1,2 (Item 1.1.2 tab. A)

8.3.3 - Condomínio: (D2)

*Demanda de iluminação:

22,81 x 100% x 10.000 = 10,00

25% x 12.810 = 3,20

13,20 kVA

*Demanda das tomadas:

2,00 x 0,20 = 0,40 kVA

*Demanda do motor de1/2 cv = 0,87 kVA

*Demanda do motor de 3cv = 4,04 kVA

*Demanda dos motores 7.5cv = 12,98 kVA

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*Demanda do motor de 10cv = 11.54 kVA

D2 = 13,20 + 0,40 + 0,87 + 4,04 + 12,98 + 11,54 = 43,03 kVA

Padrão = 3P - 120 A

8.3.4 - Apartamentos duplex: (D3)

D3 = s x f + (a+b) = 4,36 x 1,96 = 8,54 (tab. 10 e 11)

a = Demanda da sauna:

4 x 2 x 0,65 = 5,2 kVA

b = Demanda do aquecedor de banheira:

3,2 x 2 = 6,40 x 0,75 = 4,8 kVA

D3 = 8,54 + 5,2 + 4,8 = 18,54 kVA

D = (81,13 + 43,03 + 18,54) x 1,2 = 171,24 kVA

Corrente de projeto = 450 A

- Apartamento duplex (Demanda individual): DD = (a + b + c + d), onde:

a = iluminação e tomadas

8,40 x 0,54 = 4,54

b = Aparelhos eletrodomésticos e de aquecimento :

b1 = Chuveiro

10,00 x 0,62 = 6,20

b2 = Aquecedor de banheira

3,20 x 0,80 = 2,56

b3 = Fogão a aparelho tipo grill

2,70 x 0,56 = 1,51

b4 = Máquina de lavar louça, roupa, secar roupa e ferro elétrico

5,00 x 0,62 = 3,10

b5 = Sauna

4,00 x 0,80 = 3,20

c = Ar condicionado

12,55 x 0,90 = 11,30

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d = Filtro de piscina 1/3cv - hidromassagem 1/3cv

0,82 x 0,56 = 0,46

DD = 4,54 + 6,20 + 2,56 + 1,51 + 3,10 + 3,20 + 11,30 + 0,46 = 32,87 kVA

Padrão = 3P - 100 A

- Apartamento tipo (Demanda individual): DT = (a + b + c + d), onde:

a = iluminação e tomadas

4,82 x 0,68 = 3,28

b = Aparelhos eletrodomésticos e de aquecimento :

b1 = Chuveiro

6,00 x 0,70 = 4,2

b2 = Aquecedor de banheira

3,20 x 0,80 = 2,56

b3 = Fogão a aparelho tipo grill

2,70 x 0,51 = 1,37

b4 = Máquina de lavar louça, roupa, secar roupa e ferro elétrico

5,00 x 0,62 = 3,10

c = Ar condicionado

8.6 : 0.92 x 1 = 9,35

DT = 3,28 + (4,2 + 2,56 + 1,37 + 3,1) + 9,35 = 23,86 kVA

Padrão = 3P - 70 A

Tipo de fornecimento às unidades consumidoras:

8.4 - Apartamento tipo:

O tipo de fornecimento será definido pela carga instalada calculada no item 8.5 (DT = 23,86
kVA)

Fornecimento = Trifásico 3 fases + neutro

Proteção = Disjuntor tripolar de 70A

Condutor = Ver esquema vertical. Foi considerado um queda de tensão de 2%.

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8.5 - Condomínio:

O tipo de fornecimento será definido pela demanda calculada no item 8.3.3 (D2 = 43,03 kVA)

Fornecimento = Trifásico 3 fases + neutro

Proteção = Disjuntor tripolar de 120A

Condutor = 3 x # 50 (# 50) mm2 cobre /PVC – 750V

8.6 - Apartamento duplex:

O tipo de fornecimento será definido pela demanda calculada no item 8..4 (DD = 32,87 kVA)

Fornecimento = Trifásico 3 fases + neutro

Proteção = Disjuntor tripolar de 100A

Condutor = 3 x # 70 (# 50) mm2 cobre /PVC – 750V

8.7 - Demanda dos painéis de medidores:

A demanda dos painéis de medidores será calculada pelo critério de área útil

8.7.1 - Painel I e II (16 caixas padrão polifásicas cada):

DP I e II = (DI) x fs

DI = s x f = 2,54 x 14,32 = 36,37 (tab. 10 e 11)

Fs = 1,5

DP I e II = 36,37 x 1,5 = 54,56 kVA

Corrente nominal = 143,3 A

8.7.2 - Painel III (14 caixas padrão polifásicas):

a = 12 medidores típicos

b = 02 medidores duplex (calculada no item 8.3.4)

DP III = (Da + Db) x fs

Da = s x f = 2,54 + 11,20 = 28,45

Db = 18,54

DP III = (28,45 + 18,54) x 1,3 = 61.09 kVA

Corrente Nominal = 160 A

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8.8 - Tipo de fornecimento da edificação:

O atendimento será através da rede primária, com SE construída pela concessionária,


conforme indicado no item 5.3 da norma NTD - 03. De acordo com a tabela 3 do anexo I
adotaremos:

Transformador = 150 kVA

Proteção = Chave tipo faca 600A, com fusível tipo NH de 500A

Condutores = 2 x 3 # 120 (120) mm2 isolamento para 1kV

Eletroduto = ∅ 4” - ferro galvanizado e PVC

9. RAMO DE ATIVIDADE:

A presente edificação trata de um edifício de múltiplas unidades consumidoras exclusivamente


residenciais.

10. DATA PREVISTA PARA LIGAÇÃO DEFINITIVA:

....................... de ..................

cidade (estado), ....... de ..........................de ...........

.....................................................................................

Assinatura do profissional

CREA

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9 TABELAS

TABELA 1 – POTÊNCIA DE APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS

POTÊNCIA DE APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS


POTÊNCIA POTÊNCIA
APARELHOS APARELHOS
(W) (W)
50 a 100 litros 1000 Congelador(Freezer) 350 a 500
150 a 200 litros 1250 Computador/Estabilizador/Impressora 180
Aquecedor de água por acumulação
250 litros 1500 DVD 30
(Boiler)
300 a 350 litros 2000 Enceradeira 500
400 litros 2500 Estabilizador 200
Aquec.de água passagem: 4000 a 8000 Exaustor 300 a 500
Aquecedor ambiente (Portátil) 700 a 1300 Ferro elétrico 800 a 1650
Aspirador de pó 250 a 800 Fogão elétrico 4000 a 12000
Barbeador elétrico 10 Grill 1200
Batedeira 70 a 1300 Lavadora de louças 1200 a 2800
Bomba d` água 1/4 CV 335 Liquidificador 270
Bomba d` água 1/2 CV 613 Máquina de costura 60 a 150
Bomba d` água 3/4CV 849 Máquina de lavar roupa 400 a 1500
Bomba d` água 1CV 1051 Microondas 1200 a 2000
Cafeteira 600 Ponto de Luz e tomada 100
Maquina de Café 1.200 Projetor Slide 250
Chuveiro elétrico 2500 a 5400 Rádio 50
Circulador de ar 150 Som 120
5.000 BTU/h 625 Relógio 5
6.000 BTU/h 760 Secador de cabelo 500 a 1500
7.100BTU/h 900 Secador de roupa 2500 a 6000
8.500 BTU/h 1300 Televisor 70 a 100
10.000 BTU/h 1400 Torneira elétrica 2500 a 3200
Condicionador de Ar 12.000 BTU/h 1600 Torradeira 500 a 1200
14.000 BTU/h 1900 TV 100
15.000BTU/h 2000 Triturador de lixo 300
18.000 BTU/h 2600 Ventilador 60 a 300
21.000 BTU/h 2800
30.000 BTU/h 3600

Nota:

34. Os valores acima estabelecidos são estimados, devido às diferenças entre fabricantes, modelos,
estado de conservação, etc. Havendo disponibilidade dos dados de placa do equipamento,
recomenda-se a utilização dos mesmos no cálculo da carga instalada e/ou demanda.

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TABELA 2.1 – FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS DE USO GERAL


PARA UNIDADES CONSUMIDORAS NÃO RESIDENCIAIS

DESCRIÇÃO FATOR DE DEMANDA (%)

Auditórios, salões p/exposições e semelhantes 100

Bancos, lojas e semelhantes 100

Barbearias, salões de beleza e semelhantes 100

Clubes e semelhantes 100

100 para os primeiros 12 kVA


Escolas e semelhantes
50 para o que exceder de 12 kVA

100 para os primeiros 20 kVA


Escritórios
70 para o que exceder de 20 kVA

Garagens comerciais e semelhantes 100

40 para os primeiros 50 kVA


Hospitais e semelhantes
20 para o que exceder de 50 kVA

50 para os primeiros 20 kVA


Hotéis e semelhantes 40 para os seguintes 80 kVA
30 para o que exceder de 100 kVA

Igrejas e semelhantes 100

100 para os primeiros 20 kVA


Oficinas e Indústrias
80 para o que exceder de 20 kVA

Restaurantes e semelhantes 100

NOTA:

35. É recomendável que a previsão de cargas de iluminação e tomada feita pelo consumidor atenda
as prescrições da NBR-5410.

36. Para lâmpadas incandescentes e halógenas, considerar kVA = kW (fator de potência unitária).

37. Para lâmpadas de descarga (fluorescente, vapor de mercúrio/sódio metálico) considerar kVA =
kW/0,92.

38. Tomadas específicas (aparelhos especiais) devem ser consideradas a parte, utilizando outros
fatores de demanda.

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TABELA 2.2 – FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS DE USO GERAL


PARA UNIDADES CONSUMIDORAS RESIDENCIAIS

DESCRIÇÃO FATOR DE DEMANDA (%)

C.I. F.D C.I. F.D

0<P(kW) ≤1 (86) 6<P(kW) ≤7 (60)

1<P(kW) ≤2 (81) 7<P(kW) ≤8 (57)

Unidades Consumidores Residenciais 2<P(kW) ≤3 (76) 8<P(kW) ≤9 (54)

3<P(kW) ≤4 (72) 9<P(kW) ≤10 (52)

4<P(kW) ≤5 (68) CI>10 (45)

5<P(kW) ≤6 (64)

100 para os primeiros 10 kW

Prédios Residenciais 20 para os seguintes 110 kW

10 para o que exceder de 120 kW

NOTA:
39. É recomendável que a previsão de cargas de iluminação e tomada feita pelo consumidor atenda as
prescrições da NBR 5410.

40. Para lâmpadas incandescentes e halógenas, considerar kVA=kW (fator de potência unitária).

41. Para lâmpadas de descarga (fluorescente, vapor de mercúrio/sódio metálico) considerar kVA=kW/0,92.

42. Tomadas específicas (aparelhos especiais) devem ser consideradas a parte, utilizando outros fatores
de demanda.

TABELA 3 – LIMITES DE QUEDA DE TENSÃO

A – alimentadas diretamente por um ramal de baixa tensão, a


partir de uma rede de distribuição pública de baixa 4% 4%
tensão.

B – alimentadas diretamente por subestação de transformação


ou transformador, a partir de uma instalação de alta 7% 7%
tensão.

C – que possuam fonte própria. 7% 7%

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TABELA 4 – FATORES DE DEMANDA DE MOTOR-BOMBA HIDROMASSAGEM

NÚMEROS DE APARELHOS FATOR DE DEMANDA %

1 100

2 56

3 47

4 39

5 35

6 A 10 25

11 A 20 20

21 A 30 18

ACIMA DE 30 15

TABELA 5 – FATORES DE DEMANDA DE APARELHOS DE AQUECIMENTO E


ELETRODOMÉSTICOS EM GERAL

FATOR DE DEMANDA %
NÚMERO DE
APARELHOS POTÊNCIA INDIVIDUAL MAIOR QUE
POTÊNCIA INDIVIDUAL ATÉ 3,5kW
3,5kW
1 0,80 0,80
2 0,75 0,65
3 0,70 0,55
4 0,66 0,50
5 0,62 0,45
6 0,59 0,43
7 0,56 0,40
8 0,53 0,36
9 0,51 0,35
10 0,49 0,34
11 0,47 0,32
12 0,45 0,32
13 0,43 0,32
14 0,41 0,32
15 0,40 0,32
16 0,39 0,28
17 0,38 0,28

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FATOR DE DEMANDA %
NÚMERO DE
APARELHOS POTÊNCIA INDIVIDUAL MAIOR QUE
POTÊNCIA INDIVIDUAL ATÉ 3,5kW
3,5kW
18 0,37 0,28
19 0,36 0,28
20 0,35 0,28
21 0,34 0,26
22 0,33 0,26
23 0,31 0,26
24 0,30 0,26
25 0,30 0,26
26 0,30 0,24
27 0,30 0,22
28 0,30 0,20
29 0,30 0,18
30 0,30 0,16

TABELA 6 - FATORES DE DEMANDA DE APARELHOS DE AR CONDICIONADO

FATOR DE DEMANDA %
NÚMEROS DE APARELHOS
EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS EDIFÍCIOS COMERCIAIS

1 a 05 1,00 1,00

06 a 10 0,90 1,00

11 a 15 0,85 1,00

16 a 20 0,80 1,00

21 a 25 0,70 1,00

26 a 30 0,65 1,00

31 a 40 0,60 0,80

41 a 50 0,52 0,80

51 a 75 0,45 0,80

76 a 100 0,38 0,80

Acima de 100 0,33 0,70

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TABELA 7 – FATORES DE DEMANDA PARA ELEVADORES

NÚMERO DE ELEVADORES FD %

1 80

2 70

3 65

4 60

5 50

Acima de 5 45

TABELA 8 – DETERMINAÇÃO DA DEMANDA EM FUNÇÃO DA QUANTIDADE DE MOTORES -


(VALORES EM KVA) – MOTORES MONOFÁSICOS

QUANTIDADE DE MOTORES

POTÊNCIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
DO MOTOR
(CV) FATOR DE DIVERSIDADE

1 1,5 1,9 2,3 2,7 3 3,3 3,6 3,9 4,2

1/4 0,66 0,99 1,254 1,518 1,782 1,98 2,178 2,376 2,574 2,772

1/3 0,77 1,155 1,463 1,771 2,079 2,31 2,541 2,772 3,003 3,234

1/2 1,18 1,77 2,242 2,714 3,186 3,54 3,894 4,248 4,602 4,956

3/4 1,34 2,01 2,546 3,082 3,618 4,02 4,422 4,824 5,226 5,628

1 1,56 2,34 2,964 3,588 4,212 4,68 5,148 5,616 6,084 6,552

1 1/2 2,35 3,525 4,465 5,405 6,345 7,05 7,755 8,46 9,165 9,87

2 2,97 4,455 5,643 6,841 8,019 8,91 9,801 10,692 11,584 12,474

3 4,07 6,105 7,733 9,361 10,989 12,21 13,431 14,652 15,873 17,094

5 6,16 9,24 11,704 14,168 16,632 18,48 20,328 22,176 24,024 25,872

7 1/2 8,84 13,26 16,796 20,332 23,868 26,52 29,172 31,824 34,476 37,128

10 11,64 17,46 22,116 26,772 31,428 34,92 38,412 41,904 45,396 48,888

12 1/2 14,94 22,41 28,386 34,362 40,338 44,82 49,302 53,784 58,266 62,748

15 16,94 25,41 32,186 38,962 45,738 50,82 55,902 60,984 66,066 71,148

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TABELA 9 – DETERMINAÇÃO DA DEMANDA EM FUNÇÃO DA QUANTIDADE DE MOTORES -


(VALORES EM KVA) – MOTORES TRIFÁSICOS

QUANTIDADE DE MOTORES

POTÊNCIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
DO MOTOR
(CV) FATOR DE DIVERSIDADE

1 1,5 1,9 2,3 2,7 3 3,3 3,6 3,9 4,2

1/3 0,65 0,98 1,24 1,50 1,76 1,95 2,15 2,34 2,53 2,73

1/2 0,87 1,31 0,98 2,00 2,35 2,61 2,87 3,13 3,39 3,65

3/4 1,26 1,89 2,39 2,90 3,40 3,78 4,16 4,54 4,91 5,29

1 1,52 2,28 2,89 3,50 4,10 4,56 5,02 5,17 5,93 6,38

1 1/2 2,17 3,26 4,12 4,99 5,86 6,51 7,16 7,81 8,46 9,11

2 2,70 4,05 5,13 6,21 7,29 8,10 8,91 9,72 10,53 11,34

3 4,04 6,06 7,68 9,29 10,91 12,12 13,33 14,54 15,76 16,97

4 5,03 7,55 9,56 11,57 13,58 15,09 16,60 18,11 19,62 21,13

5 6,02 9,03 11,44 13,85 16,25 18,06 19,87 21,67 23,48 25,28

7 1/2 8,65 12,98 16,44 19,90 23,36 25,95 28,55 31,14 33,74 36,33

10 11,54 17,31 21,93 26,54 31,16 34,62 38,08 41,54 45,01 48,47

12 1/2 14,09 21,14 26,77 32,41 38,04 42,27 46,50 50,72 54,95 59,18

15 16,65 24,98 31,63 38,29 44,96 49,95 54,95 59,94 64,93 69,93

20 22,10 33,15 41,99 50,84 59,67 66,30 72,93 79,56 86,19 92,82

25 25,84 38,75 49,08 59,41 69,74 77,49 85,24 92,99 100,74 108,49

30 30,52 45,78 57,99 70,20 82,40 91,56 100,72 109,87 119,03 128,18

40 39,74 59,61 75,51 91,40 107,30 119,22 131,14 143,06 154,99 166,91

50 48,73 73,10 92,59 112,08 131,57 146,19 160,81 175,43 190,05 204,67

60 58,15 87,23 110,49 133,74 157,01 174,45 191,90 209,34 226,79 244,23

75 72,28 108,42 137,33 166,24 195,16 216,84 238,52 260,21 281,89 303,58

100 95,56 143,34 181,56 219,79 258,01 286,68 315,35 344,02 372,68 401,35

125 117,05 175,58 222,40 269,22 316,04 351,15 386,27 421,38 456,50 491,61

150 141,29 211,94 268,45 324,97 381,48 423,87 466,26 508,64 551,03 593,42

200 190,18 285,27 361,34 437,41 513,49 570,54 627,59 684,65 741,70 798,76

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TABELA 10 – DEMANDA POR APARTAMENTO RESIDENCIAL EM FUNÇÃO DA ÁREA ÚTIL

ÁREA ÚTIL m² DEMANDA (S) kVA ÁREA ÚTIL m² DEMANDA (S) kVA

até 40 1,00 171 - 180 3,65

41 – 45 1,05 181 –190 3,84

46 – 50 1,16 191 – 200 4,01

51 – 55 1,26 201 – 220 4,36

56 – 60 1,36 221 – 240 4,72

61 – 65 1,47 241 – 260 5,07

66 – 70 1,57 261 – 280 5,42

71 – 75 1,67 281 – 300 5,76

76 – 80 1,76 301 – 350 6,61

81 – 85 1,86 351 – 400 7,45

86 – 90 1,96 401 – 450 8,28

91 – 95 2,06 451 – 500 9,10

96 – 100 2,16 501 – 550 9,91

101 – 110 2,35 551 – 600 10,71

111 – 120 2,54 601 – 650 11,51

121 – 130 2,73 651 – 700 12,30

131 – 140 2,91 701 – 800 13,86

141 – 150 3,10 801 – 900 15,40

151 – 160 3,28 901 - 1000 16,93

161 - 170 3,47

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TABELA 11 – FATOR DE DIVERSIDADE

m+n (h) Para Edifícios Comerciais (h) Para Edifícios Residenciais

Até 50 1 1,05

51 a 87 1 1,10

88 a 125 1 1,15

126 a 162 1 1,20

163 a 200 1 1,25

201 a 237 1 1,30

238 a 275 1 1,35

276 a 312 1 1,40

313 a 350 1 1,45

351 a 387 1 1,50

Nota:

43. É recomendável que a previsão de cargas de iluminação e tomada feita pelo consumidor atenda
as prescrições da NBR-5410;

44. Para valores fora da tabela utilizar a equação:

Onde: h = fator de diversidade da instalação, em função de m+n,


m+n obtido da tabela.
m = número de aparelhos de ar condicionado
n = número de aparelhos de aquecimento

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TABELA 12 – FATOR PARA DIVERSIFICAÇÃO DA DEMANDA EM FUNÇÃO DO NÚMERO DE


APARTAMENTOS RESIDENCIAIS DA EDIFICAÇÃO

N.º APTº F. DIV. (F) N.º APTº F. DIV. (F) N.º APTº F. DIV. (F)

1 1,00 51 35,90 101 63,59

2 1,96 52 36,46 102 63,84

3 2,92 53 37,02 103 64,09

4 3,88 54 37,58 104 64,34

5 4,84 55 38,14 105 64,59

6 5,80 56 38,70 106 64,84

7 6,76 57 39,26 107 65,09

8 7,72 58 39,82 108 65,34

9 8,69 59 40,38 109 65,59

10 9,64 60 40,94 110 65,84

11 10,42 61 41,50 111 66,09

12 11,20 62 42,06 112 66,34

13 11,98 63 42,62 113 66,59

14 12,76 64 43,18 114 66,84

15 13,54 65 43,74 115 67,09

16 14,32 66 44,30 116 67,34

17 15,10 67 44,86 117 67,59

18 15,88 68 45,42 118 67,84

19 16,66 69 45,98 119 68,09

20 17,44 70 46,54 120 68,34

21 18,04 71 47,10 121 68,59

22 18,65 72 47,66 122 68,84

23 19,25 73 48,22 123 69,09

24 19,86 74 48,78 124 69,34

25 20,46 75 49,34 125 69,59

26 21,06 76 49,90 126 69,79

27 21,67 77 50,46 127 69,99

28 22,27 78 51,02 128 70,19

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29 22,88 79 51,58 129 70,39

30 23,48 80 52,14 130 70,59

31 24,08 81 52,70 131 70,79

32 24,69 82 53,26 132 70,99

33 25,29 84 53,82 133 71,19

34 25,90 84 54,38 134 71,39

35 26,50 85 54,94 135 71,59

36 27,10 86 55,50 136 71,79

37 27,71 87 56,06 137 71,99

38 28,31 88 56,62 138 72,19

39 28,92 89 57,18 139 72,39

40 29,52 90 57,74 140 72,59

41 30,12 91 58,30 141 72,79

42 30,73 92 58,86 142 72,99

43 31,33 93 59,42 143 73,19

44 31,94 94 59,98 144 73,39

45 32,54 95 60,54 145 73,59

46 33,10 96 61,10 146 73,79

47 33,66 97 61,66 147 73,99

48 34,22 98 62,22 148 74,19

49 34,78 99 62,78 149 74,39

50 35,34 100 63,34 150 74,59

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TABELA 13 – FATORES DE DEMANDA INDIVIDUAIS PARA MÁQUINAS DE SOLDA A


TRANSFORMADOR E APARELHOS DE RAIOS X E GALVANIZAÇÃO

EQUIPAMENTO POTÊNCIA DO APARELHO FATOR DE DEMANDA (%)

1º maior 100
Solda a arco
2º maior 70
e aparelhos
3º maior 70
de galvanização
Soma dos demais 30

Solda a Maior 100


resistência Soma dos demais 60

Aparelho de Maior 100


raios X Soma dos demais 70

NOTA:
45. Máquinas de solda tipo motor gerador deverão ser consideradas como motores.

TABELA 14 - DIMENSIONAMENTO PELA CAPACIDADE DE CORRENTE DO BARRAMENTO


DE BAIXA TENSÃO

Barramento
Corrente
Seção transversal Seção transversal
(A)
(mm) (polegadas)
208 19,00 X 3,18 3/4" X 1/8”
250 25,40 X 3,18 1.” X 1/8”
370 38,10 X 3,18 1.1/2” X 1/8”
340 25,40 X 4,77 1.” X 3/16”
460 38,10 X 4,77 1.1/2” X 3/16”
595 50,80 X4 ,77 2” X 3/16”
400 25,40 X 6,35 1” X 1/4”
544 38,10 X 6,35 1.1/2” X 1/4”
700 50,80 X 6,35 2” X 1/4”
850 63,50 X 6,35 2.1/2” X 1/4”
1000 70,20 X 6,35 2.3/4” X 1/4”
1130 88,90 X 6,35 3.1/2” X 1/4”
1250 101,60 X 6,35 4” X 1/4”
600 25,40 X 12,70 1” X 1/2”
1010 50,80 X 12,70 2” X 1/2”
1425 76,20 X 12,70 3” X 1/2”
1810 101,60 X 10,70 4” X 1/2”

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TABELA 15 – DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES E PROTEÇÃO PARA UNIDADES


CONSUMIDORAS

• CELPA

CONDUTORES
RAMAL DE LIGAÇÃO (CABO DE DIÂMENTRO DIÂMENTRO
CONDUTOR DE DE COBRE PARA
DISJUNTOR ALUMÍNIO MULTIPLEXADO) (mm²) NOMINAL Ø NOMINAL Ø
TIPOS DE CARGA ATERRAMENTO INSTALAÇÃO
TERMOMAGNÉTICO ELETRODUTO ELETRODUTO
FORNECIMENTO INSTALADA (Aço Cobreado) INTERNA
MÁX (A) DE AÇO ATERRAMENTO
(mm²-mínimo) (BITOLA
GALVANIZADO (pol)
DUPLEX TRIPLEX QUADRUPLEX MÍNIMA) mm² *

Até 4 30 ou 32 10 - - 3/4” 6 6(6)


MONOFÁSICO
4,1 até 10 63 ou 70 10 - - 3/4” 6 10(10)

≤10 40 - 10 - 1.1/4” 6 3/4” 10(10)


BIFÁSICO
10,1 até 15 60 - 16 - 1.1/4” 6 10(10)

≤ 15 40 - - 16 1.1/4” 16 10(10)

15,1 até 27 70 - - 25 1.1/4” 25 16(16)

27,1 até 38 100 - - 35 2” 35 25(25)

TRIFÁSICO 38,1 até 47 125 - - 50 2” 35 35(25)


1”
47,1 até 57 150 - - 70 3” 35 50(25)

57,1 até 66 175 - - 95 3” 35 70(35)

66,1 até 75 200 - - 95 3” 35 70(35)

Nota:

46. Bitola mínima do condutor de cobre, deve ser considerado o cálculo de queda de tensão para o
dimensionamento real do condutor, obedecido os critérios de projeto.

• Valores admitidos nos cabos:


a. Ligação Monofásica – FP= 1; FD= 80% e ∆V= 2% na medição;
b. Ligação Bifásica e Trifásica – FP= 0,85; FD= 80% e ∆V= 2% na medição.

Onde:

FP- Fator de Potência;

FD- Fator de Demanda;

∆V- Queda de Tensão.

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• CEMAR
Condutor
Carga Eletroduto Corrente
Mínimo para Condutor de
Tipo de Instalada Diâmetro Máxima do
alimentação Aterramento
Fornecimento Nominal Disjuntor
(kW) da UC (mm²)
(pol) (A)
(mm²)

Até 4 4 3/4“ 6 25(MONO)


Monofásico

4a8 6 3/4" 6 50(MONO)

8 a 12 10 3/4" 6 63(MONO)

12 a 20 6 1.1/4” 6 40(TRI)
20,1 a 30,0 10 1.1/4” 16 63(TRI)
Trifásico

30,1 a 40,0 16 1.1/4” 25 80(TRI)


40,1 a 50,0 25 1.1/4” 35 100(TRI)
50,1 a 75,0 35 2” 35 125(TRI)

TABELA 16 – DIMENSIONAMENTO DE TRANSFORMADORES

Demanda calculada Transformador recomendado


(kVA) (kVA)
Até 33 30
34 à 49 45
50 à 82 75
83 à 124 112,5
125 à 165 150
166 à 250 225
251 à 333 300
334 à 555 500

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TABELA 17 – DISPOSITIVO DE PARTIDA DE MOTORES TRIFÁSICOS

POTÊNCIA TENSÃO TENSÃO


PARTIDA

TIPO TIPO Nº TAPS


TIPO DE

DO DA DE
TIPO DE CHAVE DO DO DE TAPS DE
MOTOR REDE PLACA
MOTOR ROTOR TERMINAIS PARTIDA
(cv) (V) (V)

≤5 220/127 380/220 6λ
DIRETA

- - - ou - -
≤ 7,5 380/220 220 3 λ ou 3 ∆

5< P≤ 25 220/127
ESTRELA-
INDUÇÃO GAIOLA ou 380/220 6 λ ou 6 ∆ - -
TRIÂNGULO
7,5< P≤ 25
380/220

5< P≤ 25 220/127 9λs - 9∆\\


INDIRETA MANUAL

220/380/4
SÉRIE-PARALELO INDUÇÃO GAIOLA ou ou - -
40/760
7,5< P≤ 25
380/220 12λs - 12∆\\

5< P≤ 25 220/127 6λs - 6∆\\


CHAVE 220/380/4 50,65
INDUÇÃO GAIOLA ou ou 50
COMPENSADORA 40/760 e 80
7,5< P≤ 25
380/220 12λs - 12∆\\

RESISTÊNCIA OU
REATÂNCIA DE A TENSÃO DEVE SER REDUZIDA A, NO MÍNIMMO, 65% DO VALOR NOMINAL
PARTIDA

5< P≤ 30
ESTRELA-
INDIRETA AUTOMÁTICA

TRIÂNGULO
7,5< P≤ 30

5< P≤30
SÉRIE-PARALELO AS OUTRAS CARACTERÍSTICAS SÃO IGUAIS AS DAS CHAVES MANUAIS
7,5< P≤ 30

5< P≤ 40
CHAVE
COMPENSADORA
7,5< P≤ 40

NOTA:

47. Para motores do tipo rotor bobinado, deverá existir dispositivo de bloqueio para impedir a
partida do motor com as escovas levantadas;

48. A chave estrela-triângulo só poderá ser utilizada quando a tensão da rede coincidir com a
tensão de placa em triângulo.

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10 DESENHOS

DESENHO 1 – PLANTA DE SITUAÇÃO

EXEMPLO 1 - PLANTA DE SITUAÇÃO APLICADO A CEMAR

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EXEMPLO 2 - PLANTA DE SITUAÇÃO APLICADO A CELPA

X 779.812
Y 9.837.931

Edifíci o Carpe diem

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DESENHO 2 – AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES E EDIFICAÇÕES

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DESENHO 3 – CABINE DE PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO – ENTRADA AÉREA

CEMAR/CELPA

MEDIÇÃO

CEMAR/CELPA

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DESENHO 4 – CABINE DE PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO – ENTRADA SUBTERRÂNEA

MEDIÇÃO

CEMAR/CELPA

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Nota: (DESENHOS 3 E 4)

49. Caso haja mais de um transformador, devem ser construídos cubículos de transformação com
as mesmas dimensões do primeiro, um para cada transformador;

50. Para subestações ao tempo no solo ou abrigadas é obrigatória a construção de dispositivo de


drenagem para óleo, de acordo com o DESENHO 7 – BACIA DE CONTENÇÃO DE ÓLEO;

51. Todas as aberturas de iluminação e ventilação devem ser providas de telas metálicas zincadas
com malha de, no mínimo, 5 mm e, no máximo 13 mm;

52. Deve ser instalada iluminação no corredor, com no mínimo de 150 lux;

53. Na porta da Subestação, deve ter uma placa de advertência com os dizeres: “CUIDADO! ALTA
TENSÃO!”;

54. Dimensões mínimas para transformadores de até 500 kVA;

55. Medidas em milímetros, exceto onde indicado.

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DESENHO 5 – ESPAÇAMENTOS PARA INSTALAÇÕES INTERNAS (A)

FIGURA 1 - ESPAÇAMENTO PARA INSTALAÇÕES FIGURA 1 - ESPAÇAMENTO PARA INSTALAÇÕES


INTERNAS, CONFORME TABELA "A" INTERNAS, NO NÍVEL DO PISO,
CONFORME TABELA "A"

CONVENÇÕES: PARTES VIVAS

ANTEPAROS: TELA OU GRADE METÁLICA

DISPOSITIVOS DE MANOBRA

NOTA: SENDO EMPREGADO PISO ISOLANTE (TAPETES, ESTRADOS,ETC.), AS DIMENSÕES VERTICAIS


DEVEM REFERIR-SE A ESSE PISO.

TABELA A
VALORES DE ESPAÇAMENTO PARA INSTALAÇÕES INTERNAS

DIMENSÕES MÍNIMAS EM MILÍMETROS

L 3.000 VER "K" E "H"

A - VALORES DA TABELA B (FASE E TERRA)


R 1.200 LOCAIS DE MANOBRA

H 2.700 ALTURA MÍNIMA DE UMA PARTE VIVA


K 2.000 ALTURA MÍNIMA DE UM ANTEPARO HORIZONTAL
F 1.700 ALTURA MÍNIMA DE UM ANTEPARO VERTICAL
J 600 ALTURA MÍNIMA DE UMA PARTE VIVA SEM CIRCULAÇÃO

DIMENSÕES MÁXIMAS EM MILÍMETROS

E 300 ALTURA MÍNIMA DE UMA PARTE VIVA SEM CIRCULAÇÃO

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DESENHO 6 – ESPAÇAMENTOS PARA INSTALAÇÕES INTERNAS (B)

CONVENÇÕES: PARTES VIVAS

AN TEPAROS: TELA OU GRADE METÁLICA

DISPOSITIVOS DE MANOBRA

ÁREA DE CIRCULAÇÃO PERMITIDA A PESSOAS ADVERTIDAS

ÁREA DE CIRCULAÇÃO PROÍBIDA

NOTA: SENDO EMPREGADO PISO ISOLANTE (TAPETES, ESTRADOS,ETC.), AS DIMENSÕES VERTICAIS


DEVEM REFERIR-SE A ESSE PISO.

TABELA B
VALORES DE ESPAÇAMENTO PARA INSTALAÇÕES EXTERNAS AO NÍVEL DO PISO
DIMENSÕES MÍNIMAS EM MILÍMET ROS
A 1.500 DISTÂNCIA ENTRE A PARTE VIVA E A PROTEÇÃO EXTERNA
SEM TELA (PARA AS DIMENSÕES INFERIORES, USAR A ALTURA MÍNIMA ENTRE A
B 4.000
PARTE VIVA E O SOLO)

C 1.500 ÁREA DE CIRCULAÇÃO


D 500 PROTEÇÃO COM TELA
F 2.000 ALTURA SUPERIOR DO ANTEPARO
H 6.000 EM LOCAL COM TRÂNSITO DE VEÍCULO
H' 5.000 EM LOCAL COM TRÂNSIT O DE PEDESTRES SOMENTE
J 800 ALTURA DA PARTE VIVA
L 2.000 ALTURA DA PROTEÇÃO EXTERNA
R 2.000 CIRCULAÇÃO
DIMENSÕES MÁXIMAS EM MILÍMETROS
E 600 ALTURA MÍNIMA DE UMA PARTE VIVA SEM CIRCULAÇÃO

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DESENHO 7 – BACIA DE CONTENÇÃO DE ÓLEO

VISTA SUPERIOR

CORTE TRANSVERSAL

Nota:

56. O eletroduto de escoamento deverá ser de aço galvanizado com diâmetro mínimo de 3” (75mm);

57. A capacidade útil de armazenamento do tanque de coleta deverá ser, no mínimo, igual a 0,80 m³.

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DESENHO 8 – RAMAL DE LIGAÇÃO DERIVANDO DA REDE DE MÉDIA TENSÃO CEMAR OU


DA CELPA - ENTRADA SUBTERRÂNEA COM MUFLAS MONOFÁSICAS

A A

LEGENDA:

CORTE A-A

Nota:

58. Os eletrodutos em aço galvanizado devem ser todos instalados de forma aparente.

59. A montagem na CELPA dever ser feita com cruzeta retangular 90x90x2000mm com mão
francesa.

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DESENHO 9 – RAMAL DE LIGAÇÃO DERIVANDO DA REDE DE MÉDIA TENSÃO DA CEMAR


OU DA CELPA - ENTRADA AÉREA

POSTE CEMAR/CELPA

Nota:

60. Os eletrodutos em aço galvanizado devem ser todos instalados de forma aparente;

61. Utilizar dois isoladores para sistema 15 kV e três isoladores para 36,2 kV.

62. A montagem na CELPA dever ser feita com cruzeta retangular 90x90x2000mm com mão
francesa.

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DESENHO 10 – RAMAL DE LIGAÇÃO DERIVANDO DA REDE DE MÉDIA TENSÃO DA CEMAR


E DA CELPA - ENTRADA MISTA

REDE CEMAR/CELPA

Nota:

63. Os eletrodutos em aço galvanizado devem ser todos instalados de forma aparente;

64. Utilizar dois isoladores para sistema 15 kV e três isoladores para 36,2 kV.

65. A montagem na CELPA dever ser feita com cruzeta retangular 90x90x2000mm com mão
francesa.

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DESENHO 11 – BANCO DE DUTOS PARA ENTRADA SUBTERRÂNEA DA REDE


SECUNDÁRIA

1 DUTO EM PEAD

2 DUTOS EM PEAD

1 DUTO EM PEAD

2 DUTOS EM PEAD

M O DELO S DE D RENAG EM

Nota:

66. (*) Dutos, com diâmetros variáveis devem ser compatíveis com os condutores a serem
instalados;

67. Cada eletroduto de aço zincado deve conter um circuito completo (condutores fase e neutro);

68. Dimensões em milímetros.

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DESENHO 12 – BANCO DE DUTOS PARA ENTRADA SUBTERRÂNEA DA REDE PRIMÁRIA

2 DUTOS EM PEAD 4 DUTOS EM PEAD

4 DUTOS EM PEAD ESPAÇADORES SUPORTES

MODELOS DE DRENAGEM

Nota:

69. (*) Dutos, com diâmetros variáveis devem ser compatíveis com os condutores a serem
instalados;

70. Dimensões em milímetros.

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DESENHO 13 – RAMAL DE LIGAÇÃO DERIVADA DA REDE DE BAIXA TENSÃO DA CEMAR


OU DA CELPA

REDE CEMAR/CELPA

Nota:

71. Utilizar tubo de aço zincado até uma altura mínima de 5.000 mm;

72. Toda ferragem utilizada (curvas, armação secundária, parafusos, porcas e abraçadeiras), deve
ser zincada por imersão a quente;

73. Os condutores não podem conter emendas entre os suportes de fixação do ramal de ligação;

74. A conexão com a rede da CEMAR ou da CELPA deve ser feita por meio de conector;

75. A altura do ramal de ligação deve estar de acordo com esta Norma;

76. O ramal de ligação não pode exceder a 30 metros de comprimento.

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DESENHO 14 – CAIXA DE PASSAGEM LACRÁVEL

TAMPA DE CONCRETO/FERRAGEM

TAMPA DE CONCRETO

CHAPA DE AÇO GALVANIZADA Nº12

Nota:

77. A caixa de 300 x 500 x 500 só deve ser usada em circuitos monofásicos cujos condutores
tenham seção inferior ou igual a 16 mm²;

78. A tampa de concreto armado deve apresentar uma resistência mínima à compressão de 150
kgf/cm;

79. Usar chapa de aço nº 12 USSG, zincada por imersão a quente;

80. Dimensões em milímetros.

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DESENHO 15 – TRAVESSIA SUBTERRÂNEA

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DESENHO 16 – PROTEÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA DERIVADO DA REDE DE BAIXA


TENSÃO DA CEMAR OU DA CELPA

FIGURA 1

UM CPG E DOISOU MAIS CM

CPG

D1

D2 D2

CM CM

D3 D3

FIGURA 2

UM CPG INSTALADO NO CM

D3

Nota:

81. D1, D2, D3 – disjuntores tripolares termomagnéticos com capacidade de interrupção simétrica
mínima de acordo com esta Norma.

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DESENHO 17 – PROTEÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA DERIVADO DA REDE DE MÉDIA


TENSÃO DA CEMAR OU DA CELPA

FIGURA 3 FIGURA 4

UM TRANSFORMADOR UM TRANSFORMADOR COM DOIS


COM UM CENTRO OU MAIS CENTRO DE MEDIÇÃO
DE MEDIÇÃO

C PG CPG

D1

D1

D2 D2 D2

CM CM CM

D3 D3 D3
D2

FIGURA 5 FIGURA 6
DOIS TRANSFORMADORES EM PARALELO DOIS TRANSFORMADORES EM PARALELO
COM UM CENTRO DE MEDIÇÃO COM DOIS OU MAIS CENTRO DE MEDIÇÃO

C PG CPG

D1 D1 D1 D1

D2 D2 D2

D3 D3 D3

Nota:

82. Disjuntores termomagnéticos com capacidade de interrupção simétrica mínima de acordo com
esta Norma.

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DESENHO 18 – LIGAÇÃO DE BOMBA DE INCÊNDIO

CEM A R OU CELPA IN STA LA ÇÃ O N ORM A L


M ED

IN STALA ÇÃO DE COM BATE


A IN CÊN DIO
M ED
E
PROT

CEM A R OU CELPA IN STA LA ÇÃ O N ORM A L

M ED

IN STALA ÇÃO DE COM BATE


A IN CÊN DIO
M ED
E
PROT

C EM AR OU CELPA IN STALAÇÃO N ORM AL


M ED

IN STALAÇÃO DE COM BATE


A IN C ÊN D IO
M ED
E
PROT

CEM AR OU CELPA IN STALAÇÃO N ORM AL

M ED

IN STALAÇÃO DE COM BATE


A IN CÊN DIO
M ED
E
PROT

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DESENHO 19 – CENTRO DE MEDIÇÃO

VAZIO

CONS UMIDO R

DISJU NTOR
GER AL

BARRAM ENTO

MÓ DUL O DE FIAÇÃO MÓ DUL O D EFIAÇÃ O

PI SO P IS O

C ON SU MI DO R V AZI O
M ON O FÁS IC O

D IS JUN TO R C ON SU M ID OR
T RI FÁS IC O

BA RR AM EN TO

PISO P IS O

Nota:

83. Módulo I – módulo para medição direta monofásica ou trifásica. É usado quando a seção do
condutor da unidade consumidora for de até 25 mm²;

84. Módulo II – módulo para medição trifásica. É usado quando a seção do condutor da unidade
consumidora for superior a 35 mm²;

85. Módulo III – módulo de distribuição (módulo para instalação do barramento) é usado na posição
horizontal;

86. Módulo IV – módulo de proteção. É usado para instalação do disjuntor geral do centro de
medição. A sua montagem será obrigatoriamente na posição vertical;

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87. Utilizar, no mínimo, um módulo de distribuição para cada 23 módulos de medição, monofásica
ou trifásica;

88. Os módulos de distribuição e de proteção, tipos III e IV, devem ser instalados na parte mais
central possível do centro de medição;

89. Caixa em chapa de aço laminado a frio nº 18 USSG ou em policarbonato;

90. As caixas em chapa de aço, após tratamento com jato de areia ou fosfatização, deverão receber
interna e externamente, duas demãos de pintura anticorrosiva, tipo zarcoprimer e mais duas
demãos de tinta esmalte sintético cor cinza clara. Preferencialmente será utilizado pintura a pó
epóxi poliéster com espessura mínima de 80 micrômetros;

91. Não serão admitidos cantos vivos na superfície de contato com os condutores;

92. Os módulos devem ser firmemente atarraxados com parafusos zincados de 1/4" e 3/4";

93. Os módulos devem permitir a montagem de medidores e disjuntores, tanto monofásicos como
trifásicos;

94. Todos os módulos devem possuir luvas para alojamento do parafuso de segurança de 1/4", com
20 fios por polegada;

95. A distância entre barras correspondentes a diferentes fases e entre estas e a estrutura de
montagem devem obedecer às prescrições da NBR 5410;

96. Somente serão ligadas as unidades consumidoras cujas caixas tenham sido aprovadas pela
CEMAR ou pela CELPA;

97. Identificação: cada módulo deve ser identificado com o número do apartamento, loja,
condomínio, etc;

98. Quaisquer outros tipos de módulos, quanto a dimensões e material de fabricação, devem ser
submetidos à prévia aprovação da CEMAR ou da CELPA;

99. A cota da base do módulo III deve ser de 400 mm em relação ao piso pronto;

100. Módulos vazios: espaços destinados a passagem dos cabos de alimentação do centro de
medição;

101. Dimensões em milímetros.

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DESENHO 20 – CENTRO DE MEDIÇÃO – DETALHES DOS MÓDULOS

CONSUMIDOR
TRIFÁSICO

DISJUNTOR

BAR RAMENTO

BAR RAMENTO

VISTA FRONTAL
DETALHE DE POSICIONAMENTO DOS MÓDULOS NA
PARTE CENTRAL DO CENTRO DE MEDIÇÃO AGRUPADA

Nota:

102. Admite-se uma tolerância de ± 2% nas cotas apresentadas;

103. Dimensões em milímetros. Exceto onde indicado.

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DESENHO 21 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DAS MUFLAS INTERNAS E DA CHAVE


SECCIONADORA TRIPOLAR

PERSPECTIVA

Nota:

104. Material: cantoneira de perfil “L”, 50 x 50 mm, em aço ABNT 1010 a 1020, laminado, zincado por
imersão a quente;

105. Dimensões em milímetros. Onde marcado (*) as cotas são variáveis de acordo com as
dimensões da chave utilizada.

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DESENHO 22 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DA CHAVE SECIONADORA TRIPOLAR –


CUBÍCULOS DE PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO

FIGURA 1 - SUPORTE PARA FIXAÇÃO DA CHAVE SECCIONADORA


TRIPOLAR (CUBÍCULO DE DISJUNÇÃO)

FIGURA 2 - SUPORTE PARA FIXAÇÃO DA CHAVE SECCIONADORA


TRIPOLAR (CUBÍCULO DE TRANSFORMAÇÃO)

Nota:

106. Material: cantoneira de perfil “L”, 50 x 50 mm, em aço ABNT 1010 a 1020, laminado, zincado por
imersão a quente;

107. Dimensões em milímetros.

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DESENHO 23 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DA CHAVE SECIONADORA TRIPOLAR –


CUBÍCULOS DE PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO

ABRAÇADEIRA

FIGURA 1 - SUPORTE PARA FIXAÇÃO DO EIXO DE ACIONAMENTO DA


CHAVE SECCIONADORA TRIPOLAR (CUBÍCULO DE TRANSFORMAÇÃO)

FIGURA 2 - SUPORTE PARA FIXAÇÃO DO EIXO DE ACIONAMENTO DA


CHAVE SECCIONADORA TRIPOLAR (CUBÍCULO DE DISJUNÇÃO)

DETALHE DE
MONTAGEM

Nota:

108. Suporte cantoneira de perfil “L” – 50 x 50 mm, em aço ABNT 1010 a 1020, laminado, zincado por
imersão a quente;

109. Abraçadeira – barra chata de 40 x 4 mm em aço zincado, ABNT 1010 a 1020, laminado, zincado
por imersão a quente;

110. Dimensões em milímetros. Onde marcado (*) as cotas são variáveis de acordo com as
dimensões da chave utilizada.

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DESENHO 24 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DOS CABOS ISOLADOS DE MÉDIA TENSÃO

VISTA FRONTAL

VISTA SUPERIOR

VISTA LATERAL

Nota:

111. Material: cantoneira de perfil “L”, 50 x 50 mm, em aço ABNT 1010 a 1020, laminado, zincado por
imersão a quente;

112. Dimensões em milímetros.

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DESENHO 25 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DOS ISOLADORES DE APOIO DE MÉDIA


TENSÃO

VISTA SUPERIOR

VISTA LATERAL

VISTA FRONTAL

Nota:

113. Material: cantoneira de perfil “L”, 50 x 50 mm, em aço ABNT 1010 a 1020, laminado, zincado por
imersão a quente;

114. Dimensões em milímetros.

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DESENHO 26 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DOS PÁRA-RAIOS

V ISTA FRONTA L

VISTA SUPERIOR

VISTA LA TERAL

Nota:

115. Material: suporte cantoneira “L”, em aço ABNT 1010 a 1020, laminado, zincado por imersão a
quente;

116. Dimensões em milímetros.

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DESENHO 27 – CHAPA DE PASSAGEM

Nota:

117. Material: chapa em aço ABNT 1010 a 1020, laminado, com 5 mm de espessura, zincado por
imersão a quente;

118. Dimensões em milímetros.

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DESENHO 28 – TELA METÁLICA PARA CUBÍCULO DE DISJUNÇÃO

JANELA PARA ENGATE DO


PAINEL DO DISJUNTOR

DIMENSÕES VARIÁVEIS DE
ACORDO COM O DISJUNTOR
UTILIZADO

DETALHE A DETALHE A

Nota:

119. Material: Tela metálica, com malha de 13 x 13 mm; Cantoneira de perfil “L”, 30 x 40 mm;
Cantoneira de perfil “L”, 40 x 5 mm, chumbada à parede. Todas as partes metálicas devem ser
zincadas por imersão a quente;

120. Dimensões em milímetros.

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DESENHO 29 – TELA METÁLICA PARA CUBÍCULO DE TRANSFORMAÇÃO

DETALHE A DETALHE A

Nota:

121. Material: Tela metálica, com malha de 13 x 13 mm; Cantoneira de perfil “L”, 30 x 40 mm;
Cantoneira de perfil “L”, 40 x 5 mm, chumbada à parede. Todas as partes metálicas devem ser
zincadas por imersão a quente;

122. Dimensões em milímetros.

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11 CONTROLE DE REVISÕES

REV DATA ITEM DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO RESPONSÁVEL


Francisco Carlos
Martins Ferreira/
Larissa Cathariny
00 07/12/2010 - Emissão Inicial
Ramos de Souza/
Orlando Maramaldo
Cruz
Francisco Carlos
Martins Ferreira/
01 30/08/2013 Todos Revisão Geral Orlando Maramaldo
Cruz/ Adriane Barbosa
de Brito
Francisco Carlos
Martins Ferreira/
02 14/11/2013 Todos Revisão Geral Orlando Maramaldo
Cruz/ Adriane Barbosa
de Brito

12 APROVAÇÃO

ELABORADOR (ES) / REVISOR (ES)

Adriane Barbosa de Brito - Gerência de Normas e Padrões

Eduardo Nunes Raposo - Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico

Emanoel Fernando Ramos dos Santos - Gerência de Operação do Sistema Elétrico

Enoque Gomes dos Reis - Gerência de Planejamento do Sistema Elétrico

Francisco Carlos Martins Ferreira - Gerência de Normas e Padrões

Marcelo Fernandes Augusto Junior - Gerência de Relacionamento com o Cliente

Orlando Maramaldo Cruz - Gerência de Normas e Padrões

Thays De Morais Nunes Ferreira - Gerência de Normas e Padrões

APROVADOR (ES)

Jorge Alberto Tavares de Oliveira - Gerência de Normas e Padrões

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