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704-82]
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28.12.2013
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Número de referência
ABNT NBR 14565:2013
134 páginas
© ABNT 2013
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................xi
1 Escopo ...............................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos, definições, símbolos e abreviaturas .................................................................4
3.1 Termos e definições ..........................................................................................................4
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Anexos
Anexo A (normativo) Desempenho de enlace permanente e enlace do CP ..................................86
A.1 Geral ..................................................................................................................................86
A.2 Desempenho .....................................................................................................................87
A.2.1 Geral ..................................................................................................................................87
A.2.2 Perda de retorno ...............................................................................................................87
A.2.3 Perda de inserção .............................................................................................................88
A.2.4 NEXT ..................................................................................................................................90
A.2.4.1 NEXT par a par..................................................................................................................90
A.2.4.2 Powersum NEXT (PS NEXT) ............................................................................................91
A.2.5 Relação atenuação paradiafonia (ACR) .........................................................................92
A.2.5.1 ACR par a par....................................................................................................................92
A.2.5.2 Powersum ACR (PS ACR) ................................................................................................93
A.2.6 ELFEXT..............................................................................................................................94
A.2.6.1 ELFEXT par a par .............................................................................................................94
A.2.6.2 PS ELFEXT ........................................................................................................................95
A.2.7 Resistência de laço em corrente contínua (CC) ............................................................97
A.2.8 Desequilíbrio resistivo c.c. ..............................................................................................98
A.2.9 Atraso de propagação......................................................................................................98
A.2.10 Diferença de atraso de propagação (delay skew) .........................................................99
Anexo B (normativo) Procedimentos de ensaios ..........................................................................101
B.1 Geral ................................................................................................................................101
B.2 Ensaios de desempenho de canal e enlace.................................................................101
B.2.1 Ensaios de canais de cabeamento balanceado, enlaces permanentes e enlaces
do CP ...............................................................................................................................101
Figuras
Figura 1 – Estruturas do cabeamento .............................................................................................18
Figura 2 – Subsistemas de cabeamento .........................................................................................22
Figura 3 – Estrutura hierárquica de cabeamento em data center .................................................24
Figura 4 – Exemplos de localização dos elementos funcionais do cabeamento........................25
Figura 5 – Modelo de interconexão .................................................................................................26
Figura 6 – Modelo de conexão cruzada...........................................................................................26
Figura 7 – Interfaces de equipamentos de teste ............................................................................27
Figura 8 – Interfaces de equipamento e ensaios............................................................................28
Figura 9 – Exemplo de um cabeamento com distribuidor de edifício e de piso combinados ...30
Figura 10 – Inter-relação dos elementos funcionais em uma instalação com redundância ......30
Figura 11 – Conexão de elementos funcionais provendo redundância .......................................34
Figura 12 – Exemplos de conexões do cabeamento de serviços externos à interface
de rede externa (ENI) .......................................................................................................35
Figura 13 – Canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolidação de um cabeamento
balanceado .......................................................................................................................36
Figura 14 – Exemplo de um sistema mostrando a localização de interfaces de cabeamento
e a extensão de canais interligados ...............................................................................38
Figura 15 – Exemplo de um canal com quatro conexões ..............................................................39
Figura 16 – Exemplo de um sistema mostrando a localização de interfaces de cabeamento
e a extensão de canais interligados no data center .....................................................39
Figura 17 – Modelos de cabeamento horizontal reconhecidos ....................................................60
Figura 18 – Modelo de cabeamento de backbone ..........................................................................62
Figura 19 – Canais combinados backbone/horizontal ...................................................................65
Figura 20 – Configuração de terminação para tomadas de oito posições
(vista frontal) .....................................................................................................................78
Figura 21 – Configuração de conectividade SC duplex.................................................................81
Figura 22 – Patch cord de fibra óptica.............................................................................................82
Figura A.1 – Opções de enlaces ......................................................................................................86
Figura E.1 – Canal e enlace permanente com duas conexões ...................................................112
Figura F.1 – Paginação de piso elevado e alinhamento dos racks .............................................115
Figura F.2 – Exemplo de disposição dos racks e dos corredores quente e frio .......................115
Figura F.3 – Diagrama com os diversos componentes................................................................116
Figura F.4 – Exemplo de leiaute de data center e salas de equipamentos ................................116
Tabelas
Tabela 1 – Comprimento máximo do canal ....................................................................................29
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Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 14565 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão
de Estudo de Redes Telefônicas Internas de Edificações, (CE 03:046.05). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 25.10.2011 a 23.12.2011, com o número de Projeto
ABNT NBR 14565. O seu Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08,
de 19.08.2013 a 17.10.2013, com o número de Projeto de Emenda 1 ABNT NBR 14565.
Esta quarta edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14565:2012), a qual foi
tecnicamente revisada.
Esta quarta edição incorpora a Emenda 1 de 28.11.2013 e cancela e substitui a edição anterior
(ABNT NBR 14565:2012).
Scope
This Standard specifies a cabling system for use within premises, which may comprise single or multiple
buildings on a campus as well as for cabling systems infrastructure for data centers. It covers balanced
cabling and optical fibre cabling.
This Standard applies to Local Area Network (LAN) and Campus Area Network (CAN), when used
as reference for the design and implementation of cabling systems for commercial buildings and data
centers. In data centers, the application of this Standard is limited to indoor cabling distribution for
connection of Information Technology (IT) equipment, security systems and building automation in data
centers. Cabling systems defined by this Standard supports a wide range of services, including voice,
image and automation systems.
e) performance requirements for cabling components required for the maximum and minimum
distances specified in this Standard;
a) best practices for design and installation of infrastructure for data centers;
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This Standard takes into account the requirements specified in the applications listed in Annex D.
This Standard do not apply to electrical safety and protection, fire detection and alarm, electromagnetic
compatibility and other subject matters covered in other standards. However, recommendations
presented in this Standard may be useful.
1 Escopo
Esta Norma especifica um sistema de cabeamento estruturado para uso nas dependências de um
único ou um conjunto de edifícios comerciais em um campus, bem como para a infraestrutura de
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Esta Norma aplica-se a redes locais (LAN) e redes de campus (CAN), quando aplicada a edifícios
comerciais e data centers. Nos ambientes de data centers, a aplicação desta Norma limita-se ao
cabeamento interno para a conexão dos equipamentos de tecnologia da informação (TI), segurança
e automação usados nos data centers. O cabeamento especificado nesta Norma suporta uma ampla
variedade de serviços, incluindo voz, dados, imagem e automação.
Esta Norma leva em consideração os requisitos especificados nas aplicações listadas no Anexo D.
Esta Norma não se aplica aos requisitos de proteção e segurança elétrica, proteção contra incêndio
e compatibilidade eletromagnética, que são cobertos por outras normas e regulamentos. Entretanto,
recomendações desta Norma podem ser úteis.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 9133, Cabos para telecomunicações – Atenuação de sinal de transmissão – Método
de ensaio
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ABNT NBR 13989, Cabo óptico subterrâneo – Determinação do desempenho quando submetido
ao ensaio de coeficiente de atrito estático – Método de ensaio
ABNT NBR 13990, Cabo óptico subterrâneo – Determinação do desempenho quando submetido
à vibração – Método de ensaio
ABNT NBR 14159, Cabo óptico com núcleo geleado protegido por capa APL – Especificação
ABNT NBR 14433, Conectores montados em cordões ou cabos de fibras ópticas e adaptadores –
Especificação
ABNT NBR 14566, Cabo óptico dielétrico para aplicação subterrânea em duto e aérea espinado
ABNT NBR 14584, Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas – Verificação
da suscetibilidade a danos provocados por descarga atmosférica – Método de ensaio
ABNT NBR 14589, Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas – Determinação
da capacidade de drenagem de corrente – Método de ensaio
ABNT NBR 14703, Cabos de telemática de 100 ohms para redes internas estruturadas – Especificação
ABNT NBR 14773, Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação
em linhas de dutos – Especificação
ABNT NBR 14774, Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação enterrada
– Especificação
ABNT NBR 15108, Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação em linhas
de dutos
ABNT NBR 15110, Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação enterrada
IEC 60512-2-1, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 2-1: Electrical
continuity and contact resistance tests – Test 2a: Contact resistance – Millivolt level method
IEC 60512-3-1, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 3-1: Insulation
tests – Test 3a: Insulation resistance
IEC 60512-4-1, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 4-1: Voltage
stress tests - Test 4a: Voltage proof
IEC 60512-5-2, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 5-2:
Current-carrying capacity tests – Test 5b: Current-temperature derating
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IEC 60512-25-1, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-1: Test
25a – Crosstalk ratio
IEC 60512-25-2, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-2: Test
25b – Attenuation (insertion loss)
IEC 60512-25-4, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-4: Test
25d – Propagation delay
IEC 60512-25-5, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-5: Test
25e – Return loss
IEC 60603-7, Connectors for electronic equipment – Part 7: Detail specification for 8-way, unshielded,
free and fixed connectors
IEC 60603-7-1:2002, Connectors for electronic equipment – Part 7-1: Detail specification for 8-way,
shielded free and fixed connectors,
IEC 60603-7-7:2002, Connectors for electronic equipment – Part 7-7: Detail specification for 8-way,
shielded, free and fixed connectors, for data transmission with frequencies up to 600 MHz
IEC 60793-2-50, Optical fibres – Part 2-50: Product specifications – Sectional specification for class B
single-mode fibres
IEC 60874-19-1, Fibre optic interconnecting devices and passive components – Connectors for optical
fibres and cables – Part 19-1: Fibre optic patch cord connector type SC-PC (floating duplex) standard
terminated on multimode fibre type A1a, A1b – Detail specification
IEC 61935-1, Specification for testing of balanced and coaxial information technology cabling – Part 1:
Installed cabling as specified in ISO 11801 and related standards,
ISO/IEC 18010, Information technology – Pathways and spaces for customer premises cabling
ASTM D 4566:2005, Standard test methods for electrical performance properties of insulations
and jackets for telecommunications wire and cable
3.1.1
acoplador de fibra óptica
dispositivo mecânico projetado para alinhar e unir conectores ópticos
3.1.2
administração
metodologia que define os requisitos de documentação para gerenciar o sistema de cabeamento
e seus componentes, a identificação dos elementos funcionais, subsistemas de cabeamento e os
processos que requerem alterações
3.1.3
aplicação
sistema, incluindo seu método de transmissão, que é suportado pelo cabeamento estruturado
3.1.4
área de cobertura
área atendida por um equipamento em um sistema de cabeamento para automação predial
3.1.5
área de trabalho
espaço do edifício no qual seus ocupantes interagem com os serviços disponibilizados pelo cabeamento
estruturado
3.1.6
atenuação
perda de potência de um sinal devido à sua propagação por um meio físico qualquer
3.1.7
atenuação de acoplamento
relação entre a potência transmitida através dos condutores e a potência de pico máxima irradiada,
conduzida e gerada por correntes de modo comum
3.1.8
backbone de campus
cabo que conecta o distribuidor de campus ao(s) distribuidor(es) de edifício
3.1.9
backbone de edifício
cabo que conecta o distribuidor de edifício ao distribuidor de piso
3.1.10
backbone do data center
cabo que conecta o distribuidor principal ao distribuidor de zona
3.1.11
blindagem
barreira física cuja principal função é reduzir as emissões eletromagnéticas indesejadas e melhorar
a imunidade do cabo quanto a ruídos
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3.1.12
cabeamento
sistema de cabos, patch cords e hardware de conexão, com capacidade para suportar um amplo
espectro de aplicações de tecnologia da informação
NOTA O cabeamento pode ser instalado sem conhecimento prévio dos requisitos das aplicações.
3.1.13
cabeamento centralizado de fibra óptica
técnica de distribuição de cabeamento óptico que prevê o atendimento da área de trabalho com fibras
ópticas a partir de um único ponto centralizado no edifício
3.1.14
cabo
conjunto de condutores agrupados, do mesmo tipo e categoria protegido por uma capa externa, com
ou sem blindagem
3.1.15
cabo balanceado
cabo constituído de dois ou mais condutores em arranjo simétrico (em pares ou quadras trançadas)
3.1.16
cabo balanceado blindado
cabo balanceado com uma blindagem geral e/ou por pares
3.1.17
cabo balanceado não blindado
cabo balanceado sem blindagem
3.1.18
cabo de distribuição de zona
cabo que conecta, no data center, o distribuidor de zona à tomada de equipamento ou, se presente,
ao ponto de distribuição local
3.1.19
cabo de fibra óptica (ou cabo óptico)
cabo composto por duas ou mais fibras ópticas
3.1.20
cabo do CP
cabo que conecta o ponto de consolidação à(s) tomada(s) de telecomunicações
3.1.21
cabo de acesso à rede
cabo que conecta, no data center, a interface de rede externa ao distribuidor principal ou ao distribuidor
de zona
3.1.22
cabo do ponto de distribuição local
cabo que conecta, no data center, o ponto de distribuição local à tomada de equipamento
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3.1.23
cabo híbrido
conjunto de duas ou mais unidades de cabos e/ou cabos de diferentes tipos ou categorias, cobertos
por uma capa externa, com ou sem blindagem
3.1.24
cabo horizontal
segmento de cabo que conecta o distribuidor de piso ao ponto de consolidação (opcional) ou às
tomadas de telecomunicações
3.1.25
campus
conjunto de edifícios em uma área privada
3.1.26
canal
modelo de ensaio de cabeamento estruturado para efeito de certificação, que inclui cabo, cordões
de equipamentos, cordões da área de trabalho ou patch cords do distribuidor (opcional) e o hardware
de conexão
3.1.27
conector de fibra óptica
dispositivo mecânico projetado para a terminação de fibras ópticas
3.1.28
conector óptico compacto
conector de fibra óptica com dimensões reduzidas com o objetivo de oferecer maior densidade
de terminação
3.1.29
conexão
uma junção elétrica entre componentes, cabos ou elementos de cabos
3.1.30
conexão cruzada
arranjo que possibilita a manobra entre dois hardwares de conexão por meio de patch cords ou jumpers
3.1.31
cordão
segmento de cabo com terminação em pelo menos uma de suas extremidades
3.1.32
cordão da área de trabalho
cordão para conexão da tomada de telecomunicações ao equipamento do usuário
3.1.33
cordão de equipamento
cordão para a conexão do equipamento ativo ao distribuidor
3.1.34
desvio de perda de inserção
diferença entre a atenuação estimada de um enlace ou canal e a atenuação medida
3.1.35
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3.1.36
distribuidor de campus
hardware de conexão a partir do qual se origina o cabeamento de backbone de campus
3.1.37
distribuidor de edifício
hardware de conexão a partir do qual se origina o cabeamento de backbone de edifício
3.1.38
distribuidor de piso
hardware de conexão a partir do qual se origina o cabeamento horizontal
3.1.39
distribuidor de zona
hardware de conexão no data center, a partir do qual se origina o cabeamento de distribuição de zona
3.1.40
distribuidor principal
hardware de conexão no data center, a partir do qual se origina o cabeamento de backbone
3.1.41
elemento do cabo
par, quadra ou fibra em um cabo, com ou sem blindagem
3.1.42
emenda
união de condutores metálicos ou de fibras ópticas
3.1.43
enlace do CP
segmento de cabo que conecta o ponto de consolidação à tomada de telecomunicações
3.1.44
enlace permanente
segmento de cabo entre a tomada de telecomunicações e o distribuidor de piso
3.1.45
equipamentos de automação
dispositivos conectados à tomada de telecomunicações e utilizados pelo sistema de automação
3.1.46
fanout
cordão óptico terminado em um conector multivias em uma extremidade e conectores individuais
na outra
3.1.47
guia de polarização
dispositivo para manter o posicionamento correto no acoplamento de conectores
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3.1.48
hardware de conexão
componente ou combinação de componentes usados para conectar cabos ou elementos do cabo
3.1.49
infraestrutura de entrada
local de entrada de todos os serviços de telecomunicações do edifício e que inclui a interface de rede
externa
3.1.50
interconexão
conexão direta entre o equipamento ativo e o subsistema de cabeamento
3.1.51
interface
ponto no qual as conexões são feitas com o cabeamento
3.1.52
interface de rede externa
ponto de demarcação entre as redes pública e privada
3.1.53
jumper
segmento de cabo sem conectores, usado para interligação em uma conexão cruzada
3.1.54
patch cord (cabo de manobra)
cordão com conectores em ambas as extremidades
3.1.55
patch panel
painel com hardware de conexão usado para a distribuição dos subsistemas de cabeamento
3.1.56
par trançado
elemento do cabo que consiste em dois condutores isolados e trançados, com passo de torção regular,
para formar uma linha de transmissão balanceada
3.1.57
perda de conversão longitudinal
relação entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes na mesma
extremidade de um cabo
3.1.58
perda de conversão transversal
relação entre a potência de sinal de modo comum e a potência injetada do sinal de modo diferencial
3.1.59
perda de inserção
atenuação em dB devido à inserção de componentes em um canal
3.1.60
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3.1.61
ponto de consolidação
ponto de conexão no subsistema de cabeamento horizontal situado entre o distribuidor de piso e a
tomada de telecomunicações
3.1.62
ponto de distribuição local
ponto de conexão, no data center, no subsistema de cabeamento de distribuição de zona entre
o distribuidor de zona e a tomada de equipamento
3.1.63
preenchimento total do núcleo
um método de medição da largura de banda das fibras multimodo; no qual o equipamento de medição
simula um LED que excita todos os modos da fibra, permitindo a medição de sua largura de banda
3.1.64
quadra
elemento do cabo que compreende quatro condutores isolados trançados conjuntamente
3.1.65
sala de equipamentos
espaço destinado a abrigar os equipamentos de uso comum de toda a rede
3.1.66
sala de telecomunicações
espaço destinado a abrigar o distribuidor de piso, podendo conter o distribuidor de edifício
e equipamentos de rede
3.1.67
tomada de equipamento
hardware de conexão, no data center, no qual o cabo proveniente do distribuidor de zona ou do ponto
de distribuição local é terminado
3.1.68
tomada de telecomunicações
hardware de conexão no qual o cabo horizontal é terminado na área de trabalho
3.1.69
tomada de telecomunicações multiusuário
componente com várias tomadas de telecomunicações, com a finalidade de atendimento a usuários
de diversas áreas de trabalho
NOTA Aplica-se quando são utilizadas instalações em ambientes abertos (tipicamente escritórios
comerciais sem paredes divisórias).
3.2 Símbolos
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α atenuação
L comprimento do cabo
f frequência
Z0 impedância característica
Z impedância complexa
j operador imaginário
t tempo
v velocidade de propagação
3.2.2 Índices
CH representa o canal
In condição de entrada
1 TR = 12 000 BTU/h
1 TR = 3 024 kcal/h
1 TR = 3 516,9 W
3.3 Abreviações
AACRF – Relação atenuação telediafonia – alien (Alien Attenuation to Crosstalk Ratio at the Far-End)
ACRF – Relação atenuação telediafonia (Attenuation to Crosstalk Ratio at the Far-End), substitui
o ELFEXT
APC – Polimento de contato angular para conectores ópticos (Angled Physical Contact)
CI – Circuito integrado
CSMA/CD – Acesso múltiplo sensível à portadora com detecção de colisão (Carrier Sense Multiple
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Access/Collision Detection)
ELFEXT – Perda de telediafonia de nível equalizado (Equal Level Far End Crosstalk), substituído pelo
ACRF
ELTCTL – Perda de transferência de conversão transversal de nível equalizado (Equal Level Transverse
Conversion Transfer Loss)
FDDI – Interface de dados distribuídos em fibra óptica (Fiber Distributed Data Interface)
HEM – Entretenimento e multimídia residencial (Home Entertainment & Multimedia), ver BCT
ISLAN – Rede local de serviços integrados (Integrated Services Local Area Network)
Máx. – M áximo
Mín. – Mínimo
NVP – Velocidade nominal de propagação (dada como uma porcentagem da velocidade da luz no
vácuo)
PC – Polimento circular plano (não angular) para conectores ópticos (Physical Contact)
PS AACRF – Soma de potências de ruído por telediafonia, alien (Powersum Attenuation to Alien
Crosstalk Ratio at the Far-End)
PS AFEXT – Some de potências de ruído por telediafonia, alien (Powersum Alien Far End Crosstalk)
PS ANEXT – Soma de potências de ruído por paradiafonia, alien (Powersum Alien Near End Crosstalk)
PS ELFEXT – Soma de perda de potências de telediafonia de nível equalizado (Powersum Equal Level
Far End Crosstalk), ver PS ACRF
PS FEXT – Soma de potências de ruído por telediafonia (Powersum Far End Crosstalk)
PS NEXT – Soma de potências de ruído por paradiafonia (Powersum Near End Crosstalk)
S/FTP (Screened/Foiled Twisted-Pair) – Cabo de par trançado com blindagem por par (lâmina) e geral
(malha)
TI – Tecnologia da informação
TP-PMD – Interface dependente do meio físico de par trançado (Twisted-Pair Physical Medium
Dependent)
WA – Área de trabalho
4 Requisitos gerais
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b) o desempenho dos canais balanceados deve ser medido conforme os requisitos especificados na
Seção 6. Isto deve ser obtido por uma das seguintes condições:
NOTA Na ausência do canal, o desempenho do enlace permanente pode ser usado para verificar
a conformidade com esta Norma.
a) enlaces ou canais com comprimentos superiores aos especificados em 7.2 ou com mais
componentes que o especificado na Seção 7;
b) enlaces ou canais que usam componentes cujo desempenho de transmissão seja inferior àquele
descrito na ABNT NBR 14703 e na Seção 10;
d) verificação de desempenho de um sistema instalado conforme a ABNT NBR 14703 e nas Seções
7 e 10.
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Esta Seção identifica os elementos funcionais do cabeamento para edifícios comerciais e data centers,
descrevendo como são interconectados para formar subsistemas, e identifica interfaces com as quais
componentes de aplicações específicas são conectados ao cabeamento.
O sistema de cabeamento estruturado especificado nesta Norma restringe o uso de patch cords
para conexões ponto a ponto, por ser prejudicial à sua administração e operação. Em data centers,
exceções são permitidas em condições especiais: entre equipamentos localizados próximos ou que
não podem se comunicar utilizando o sistema de cabeamento definido nesta Norma.
b) backbone de campus;
d) backbone de edifício;
f) cabeamento horizontal;
d) cabeamento de backbone;
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f) cabeamento horizontal;
Grupos destes elementos funcionais são interconectados para formar subsistemas de cabeamento.
5.3.1 Geral
Para data centers, os sistemas de cabeamento contêm até três subsistemas: cabeamento de acesso
à rede, cabeamento de distribuição principal, cabeamento de distribuição de zona e cabeamento de
equipamento. A composição desses subsistemas está descrita em 5.3.3.1 a 5.3.3.3.
CD BD FD CP TO
TE
Subsistema de Subsistema de
Subsistema de Cordão da área de
cabeamento de cabeamento de
cabeamento horizontal trabalho
backbone de campus backbone de edifício
Os subsistemas são interconectados para criar um sistema de cabeamento em data centers como a
estrutura ilustrada na Figura 1b.
ENI MD ZD LDP EO
EQP
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Figura 1 (continuação)
As conexões entre subsistemas de cabeamento em edifícios comerciais podem ser passivas ou ativas
quando utilizadas com equipamentos de aplicações específicas. As conexões de equipamentos para
aplicações específicas adotam a abordagem tanto de interconexão como a de conexão cruzada (ver as
Figuras 5 e 6). As conexões passivas entre subsistemas de cabeamento são geralmente executadas
usando conexões cruzadas por meio de patch cords ou jumpers.
No caso de um cabeamento centralizado, as conexões passivas nos distribuidores são executadas por
conexões cruzadas ou interconexões. Além disso, para cabeamento óptico centralizado, é possível criar
conexões nos distribuidores usando emendas, apesar de isto reduzir a possibilidade do cabeamento
de suportar reconfigurações.
c) o hardware de conexão no qual os cabos do backbone de edifício são terminados (em ambos os
distribuidores, de piso e de edifício).
O subsistema de cabeamento horizontal estende-se desde o(s) distribuidor(es) de piso até a(s)
tomada(s) de telecomunicações conectada(s) a ele. Esse subsistema inclui:
a) os cabos horizontais;
d) as terminações mecânicas dos cabos horizontais nos distribuidores de piso, incluindo o hardware
de conexão, por exemplo: as interconexões ou as conexões cruzadas;
f) as tomadas de telecomunicações.
Apesar de cordões de equipamento e da área de trabalho serem usados para conectar terminais
e equipamentos de transmissão ao subsistema de cabeamento horizontal, eles não são considerados
parte desse subsistema. Cabos horizontais devem ser contínuos desde o distribuidor de piso até a
tomada de telecomunicações, a não ser que haja um ponto de consolidação (ver 5.7.3.5).
O cabeamento horizontal deve ser projetado para suportar a maior parte das aplicações existentes
e emergentes e deve fornecer uma vida operacional de no mínimo dez anos. Isto minimiza as
interrupções e o alto custo de reinstalações nas áreas de trabalho.
O backbone de edifício deve ser projetado para suportar a vida útil do sistema de cabeamento. Entretanto,
é comum que sejam adotadas soluções provisórias para suportar aplicações correntes ou previstas,
particularmente onde o acesso físico aos encaminhamentos é fácil. A seleção do cabeamento de
backbone de campus pode necessitar de uma solução mais duradoura que a adotada no cabeamento
de backbone de edifício, particularmente se o acesso físico aos encaminhamentos for mais limitado.
O subsistema inclui:
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b) a terminação mecânica dos cabos de acesso à rede nas interfaces de rede externa (ENI);
c) a terminação mecânica dos cabos de acesso à rede no distribuidor principal (MD), distribuidor
de zona (ZD) e/ou outros distribuidores.
a) os cabos de backbone;
b) a terminação mecânica dos cabos de backbone no distribuidor principal (MD), mais os patch
cords e/ou jumpers associados no distribuidor principal (MD);
b) a terminação mecânica dos cabos horizontais nas tomadas de equipamentos (EO) e no distribuidor
de zona (ZD), mais os patch cords e/ou jumpers associados ao distribuidor de zona (ZD);
Os cabos do subsistema de cabeamento horizontal devem ser contínuos do distribuidor de zona (ZD)
até as tomadas de equipamentos (EO), a não ser que existam pontos de distribuição local (LDP),
conforme definido por esta Norma.
De forma a prover maior vida operacional, menos interrupções e menores custos associados com
reinstalações, o cabeamento instalado deve ser projetado para:
— permitir o crescimento esperado, em volume de aplicações atendidas, por toda a vida útil da
instalação.
Além disso, deve ser considerada a existência de redundância no projeto de cabeamento (ver 5.7.1).
Em instalações em que dois ou mais distribuidores utilizem o mesmo espaço físico (ver 5.7.1), não
são necessárias interligações.
CD
Subsistema de
cabeamento de
backbone de
campus
BD BD
Subsistema de
cabeamento de
backbone de edifício
FD FD FD FD
Subsistema de
cabeamento
CP CP
horizontal
CP CP
TO TO TO TO TO TO TO TO TO TO
Cabos opcionais
CD
Subsistema de
cabeamento de
backbone de
campus
BD BD
Subsistema de
cabeamento de
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backbone de edifício
FD FD FD FD
Subsistema de
cabeamento
horizontal
CP CP
CP CP
TO TO TO TO TO TO TO TO TO TO
Figura 2 (continuação)
As estruturas para cabeamento centralizado, como mostrado na Figura 2b, criam backbones/canais
horizontais combinados. Os canais são formados por conexões passivas nos distribuidores. As cone-
xões são obtidas utilizando-se tanto interconexões como conexões cruzadas. Além disso, para cabe-
amento óptico centralizado, é possível criar conexões nos distribuidores usando emendas, apesar de
isto reduzir a capacidade do cabeamento de suportar reconfigurações.
Os elementos funcionais dos subsistemas de cabeamento em data centers são interconectados para
formar uma topologia hierárquica básica conforme mostrado na Figura 3.
Onde as funções dos distribuidores são combinadas (ver 5.7.1), os subsistemas de cabeamento
intermediários não são necessários. Conexões entre subsistemas de cabeamento podem ser passivas
ou ativas, quando utilizados equipamentos de aplicações específicas. Conexões a equipamentos
de aplicações específicas em um distribuidor principal (MD) ou distribuidor de zona (ZD) adotam
uma configuração de interconexão ou de conexão cruzada. Conexões a equipamentos de aplicações
específicas em uma interface de rede externa (ENI) ou em tomadas de equipamentos (EO) adotam
uma configuração de interconexão. Conexões passivas entre subsistemas de cabeamento adotam
uma configuração de conexão cruzada, por meio de patch cords ou jumpers.
O cabeamento de acesso à rede é também usado para conectar a interface de rede externa (ENI)
ao distribuidor de zona (ZD).
Subsistema de
cabeamento de
acesso à rede
MD
Subsistema de
cabeamento de
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distribuição
principal
ZD ZD
Subsistema de
cabeamento de
distribuição por
zonas
LDP LDP LDP LDP
EO EO EO EO EO EO EO EO EO EO
Cabos opcionais
NOTA O acabamento de acesso à rede também é utilizado para conectar o ENI ao ZD.
Os cabos são lançados usando-se encaminhamentos que podem ser canaletas, eletrodutos, bandejas,
entre outros.
Sala de telecomunicações
FD
TO CP
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FD
TO
FD
TO
CD/BD
FD Cabo do backbone de campus
TO
Rede externa
O distribuidor principal (MD), o distribuidor de zona (ZD), o ponto de distribuição local (LDP) e a
interface de rede externa (ENI) devem ser instalados em locais permanentes e acessíveis dentro do
data center.
Sala de equipamentos/
telecomunicações
5.6 Interfaces
As interfaces de equipamento para cabeamento são localizadas nas extremidades de cada subsistema.
Os distribuidores podem ter uma interface de equipamento para um serviço externo em qualquer
porta, e podem usar tanto interconexões, como mostrado na Figura 5, como conexões cruzadas, como
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mostrado na Figura 6. O ponto de consolidação não oferece uma interface de equipamentos para o
sistema de cabeamento genérico.
Patch Cord
Área de trabalho
Patch Cord
TO
Patch cord
Área de trabalho
As interfaces de ensaio para o cabeamento são localizadas nas extremidades de cada subsistema
e no ponto de conexão (CP ou LDP), quando presente. A Figura 7 mostra as interfaces de ensaio
possíveis para o subsistema de cabeamento horizontal e de backbone.
EI EI EI
Subsistema de
cabeamento
horizontal
EQP TE
TO
TI TI TI TI TI
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EI EI EI EI
Subsistema de
cabeamento de
backbone
EQP EQP
TI TI TI TI
Legenda
EI: Interface de equipamento
TI : Interface de teste
Interfaces de equipamentos para data centers estão localizadas nas extremidades dos subsistemas
de cabeamento (Figura 8). Um ponto de distribuição local (LDP) não provê uma interface de equipamento
para o sistema de cabeamento.
EI EI EI
ZD
TO
EQP EQP
TI TI TI TI TI
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EI EI EI EI
MD ZD
EQP EQP
TI TI TI TI
EI EI EI EI
Distribuidor
MD principal
EQP EQP
TI TI TI TI
EI EI EI
MD
ENI
EQP EQP
TI TI TI TI
Figura 8d – Cabeamento de acesso à rede do MD à ENI
NOTA Quando o equipamento (EQP) conectado à interface de rede externa (ENI) estiver fora do edifício
que contém o data center, o cordão de interconexão será composto por uma combinação de cabos fixos
e cordões, os quais estão fora do escopo desta Norma. Nesses casos, a conexão ao equipamento (EQP)
pode não prover uma interface de ensaio.
Interfaces de ensaio para data centers estão localizadas nas extremidades dos subsistemas
de cabeamento e no ponto de distribuição local (LDP), se presente (Figura 8).
O canal é o caminho de transmissão entre equipamentos ativos (Figura 7). Um canal típico em um
data center consiste no subsistema de cabeamento horizontal e em patch cord em cada extremidade.
do LDP, se presente, no cabo horizontal e na sua terminação no ZD. O enlace permanente inclui as
conexões nas extremidades do cabeamento instalado, exceto os patch cords.
Compreende a interface com os serviços externos ao edifício, complexo de edifícios ou data center,
e o encaminhamento dos cabos aos distribuidores internos.
Normas locais podem requerer infraestrutura especial onde os cabos externos são terminados. Neste
local de terminação, a mudança de cabos externos para cabos internos deve ser feita.
Recomenda-se que no projeto dos distribuidores de piso o comprimento de patch cords e jumpers seja
o menor possível para a operação.
Os distribuidores devem ser posicionados de tal maneira que os comprimentos de cabos sejam
coerentes com os requisitos de desempenho de canal das Seções 6 e 8.
Os distribuidores de piso devem ser posicionados para garantir que o comprimento do canal não
exceda 100 m, independentemente do meio físico utilizado. Entretanto, para aplicações específicas
o comprimento máximo vai depender do meio físico utilizado (ver Tabela 1).
Pelo menos um distribuidor de piso deve ser instalado para cada piso. Considerar no mínimo
um distribuidor de piso para cada 1 000 m2 de área reservada para escritórios (área útil). Se a
área de piso for pouco ocupada (por exemplo, um saguão), permite-se servir este piso por meio
de um distribuidor localizado em um piso adjacente. O mesmo espaço físico pode conter diferentes
subsistemas de cabeamento.
A Figura 9 mostra um exemplo de cabeamento em edifício comercial onde: no edifício A temos cada
distribuidor localizado separadamente e no edifício B as funções de distribuidor de piso e distribuidor
de edifício foram combinadas no mesmo espaço físico.
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Edifício B
TO
TO
CP
FD
TO
Edifício A FD
TO
TO FD FD
TO
BD/
FD FD
FD
FD BD CD
FD1 FD2
2º andar
TO TO TO TO TO TO
Cabo de Cabo de
entrada entrada
Figura 10 – Inter-relação dos elementos funcionais em uma instalação com redundância
5.7.3.1 Cabos
Para detalhes da utilização dos tipos recomendados de cabos, ver a ABNT NBR 14703. O hardware
de conexão de cabos deve oferecer a conexão direta para cada condutor e não pode permitir contatos
entre mais de um condutor (derivações não podem ser usadas).
Os cordões de equipamento conectam equipamentos aos distribuidores do cabeamento. Eles não são
permanentes e podem ser utilizados para aplicações específicas. Nesses casos, devem ser levados
em consideração o comprimento e o desempenho de transmissão desses cordões.
A contribuição desses cordões para o desempenho deve ser levada em consideração no projeto
do canal. A Seção 7 oferece diretrizes para comprimentos de cordões como referência na implementação
de cabeamento em edifícios comerciais.
Os patch cords e os jumpers são utilizados na implementação de conexões cruzadas nos distribuidores.
A contribuição desses cordões para o desempenho deve ser levada em consideração quando do
projeto do canal. A Seção 7 oferece diretrizes para os comprimentos dos patch cords/jumpers como
referência na implementação de cabeamento em edifícios comerciais.
O projeto de um cabeamento para edifícios comerciais deve assegurar que as tomadas de telecomunicações
sejam instaladas em toda a área utilizável do piso. Uma alta densidade de tomadas de telecomunicações
melhora a capacidade do cabeamento de acomodar mudanças. As tomadas de telecomunicações
podem estar presentes em grupos, por exemplo, em áreas de trabalho de usuário, ou individualmente, em
aplicações específicas (automação, sensores etc.).
Em uma implementação geral de um cabeamento em edifícios comerciais, cada área de trabalho para
usuário deve ser atendida por um mínimo de duas tomadas de telecomunicações.
Para diretrizes sobre a dimensão da área de trabalho, ver a ISO/IEC/TR 14763-2. A primeira tomada
deve ser para a terminação de um cabo balanceado de quatro pares de acordo com 10.2.1, e a
segunda deve ser para a terminação de:
Cada tomada de telecomunicações deve ter um meio permanente de identificação que seja visível
ao usuário.
Dispositivos como baluns, splitters (adaptadores Y) e casadores de impedância, se usados, devem ser
externos ao hardware de conexão.
O comprimento dos cordões da área de trabalho deve ser o menor possível, respeitando o comprimento
do canal. A implementação da topologia do cabeamento deve ser selecionada entre as opções de
configuração descritas em 7.2.2.2 (para cabos balanceados) e em 8.4 (para cabos ópticos). A tomada
de telecomunicações deve ser instalada em local acessível.
A contribuição dos cordões da área de trabalho e dos patch cords deve levar em consideração
os requisitos da Seção 6 (cabos balanceados) e da Seção 8 (cabos ópticos), a fim de garantir
o desempenho do canal.
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Além disso:
a) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser instalada em área aberta, para atender
a um grupo de áreas de trabalho;
c) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser instalada em local de fácil acesso, como
pilares ou paredes permanentes, e estar a uma distância mínima de 15 m do distribuidor de piso;
d) uma tomada de telecomunicações multiusuário não pode ser instalada em áreas obstruídas;
e) a contribuição dos patch cords deve levar em consideração os requisitos da Seção 6 (cabos
balanceados) e da Seção 8 (cabos ópticos), a fim de garantir o desempenho do canal;
f) o comprimento do cordão da área de trabalho deve ser limitado para garantir o gerenciamento,
expresso em metros sendo determinado pela aplicação da seguinte expressão:
⎛ 102 − H ⎞
l=⎜ − 5 (m)
⎝ 1 + k ⎟⎠
(1)
onde
K é fator de correção (0,2 para cabos UTP/24AWG e 0,5 para cabos blindados balanceados
de 26AWG).
a) ser instalado de maneira que cada grupo de áreas de trabalho seja atendido por no mínimo um
ponto de consolidação;
g) estar localizado em espaço físico próximo às áreas de trabalho atendidas, não sendo permitido
seu uso como emenda ou extensão do cabeamento, nem mesmo localizar-se no espaço que
contém o distribuidor de piso.
A sala de telecomunicações é a área dentro do edifício localizada em cada um dos pavimentos que
contém o distribuidor de piso, bem como os equipamentos ativos dedicados a atender aos usuários
desse pavimento. As salas de telecomunicações devem oferecer todas as facilidades (espaço,
alimentação elétrica, controle ambiental etc.) para a instalação dos componentes passivos, dispositivos
ativos e interfaces com o sistema de cabeamento de backbone. Cada sala de telecomunicações deve
ter acesso direto ao subsistema de cabeamento de backbone.
No caso da existência de um data center no edifício comercial, a sala de equipamentos deve ser a ele
conectada, conforme a Figura 4b.
O projeto dos distribuidores deve assegurar que o comprimento dos patch cords e jumpers seja
minimizado e o gerenciamento deve garantir que os comprimentos projetados sejam mantidos durante
a operação e que os requisitos da Seção 8 sejam observados, com relação aos tipos de fibra óptica
utilizados nos distribuidores. Os distribuidores devem ser localizados de forma que o comprimento
resultante dos cabos esteja em conformidade com os requisitos de desempenho de canal das
Seções 6 e 8.
Onde os componentes das Seções 9, 10, 11 e 13 forem utilizados, os distribuidores devem ser locali-
zados de acordo com as implementações de referência das Seções 7 e 8. Onde outros componentes
forem utilizados, os distribuidores devem ser localizados de forma que o desempenho desejado de
cada classe, especificado nas Seções 6 e 8, seja obtido.
5.7.4.1 Redundância
Considerações devem ser feitas a respeito da capacidade de recuperação de um data center com
relação à infraestrutura de cabeamento. Ela pode ser melhorada com a inclusão de distribuidores,
cabeamento e encaminhamentos redundantes.
Em certos casos, por motivo de segurança ou confiabilidade, a redundância pode ser adotada
no projeto de cabeamento. A Figura 11 mostra um dos vários exemplos possíveis de conexão de
elementos funcionais dentro da estrutura para prover tal proteção contra falha em uma ou mais partes
da infraestrutura de cabeamento. Isso pode formar a base para o projeto de cabeamento genérico de
um data center provendo alguma proteção contra danos causados por incêndio ou falha em uma rede
externa.
ENI ENI
ZD ZD
LDP LDP
EO EO EO EO EO EO EO EO EO EO EO EO
Adicionalmente, a redundância pode ser provida com a utilização de diversos cabos entre distribuidores,
seguindo diferentes rotas.
NOTA Conexões entre ZD são um complemento, e não uma substituição à conexão entre o MD e o ZD.
A interface de rede externa provê uma terminação do cabeamento de acesso à rede que permite a sua
conexão aos serviços externos, como mostrado na Figura 12.
NOTA Recomenda-se que os provedores de serviços tenham rotas diversas para cada uma das várias
interfaces de rede externa.
EQP
O LDP, se utilizado, deve ser capaz de suportar a área do data center a ser atendida durante sua
vida operacional. A área atendida pode ser definida em termos de quantidade de racks ou gabinetes
a serem suportados e deve-se considerar expansão futura.
Desde que os requisitos de 5.5.2 sejam atendidos, os LDP podem ser instalados em espaços de teto
ou sob o piso elevado.
Canal ≤ 100 m
Enlace permanente ≤ 90 m
Enlace do CP ≥ 15 m
FD
EQP TE
Cabo do CP TO
Cordão do Patch cord/
Cordão da
equipamento Jumper
área de trabalho
Quando usado o compartilhamento do cabo por diferentes aplicações, requisitos adicionais de diafonia
(especificados na ABNT NBR 14703) devem ser levados em consideração para o cabeamento
balanceado.
Os requisitos de desempenho do canal descritos nesta seção podem ser usados para o projeto e
verificação em qualquer implementação desta Norma. Onde exigidos, os métodos de ensaio definidos
ou referenciados nesta seção devem ser aplicados. Além disso, estes requisitos podem ser usados
para desenvolvimento de aplicações e diagnósticos.
Deve haver margens adequadas que levem em conta a dependência da temperatura dos componentes
do cabeamento conforme especificações e instruções de seus fabricantes. Atenção especial deve
ser dada à medição de desempenho em temperaturas de pior caso ou à estimativa de desempenho
de pior caso, com base em medições feitas em outras temperaturas.
A compatibilidade entre os cabos usados no mesmo canal ou enlace permanente deve ser mantida
ao longo de todo o sistema de cabeamento. Assim sendo, não podem ser feitas conexões entre cabos
com impedâncias nominais diferentes.
6.2 Configuração
Nos edifícios comerciais, o desempenho de um canal é especificado nas conexões e entre conexões
ao equipamento ativo.
O canal compreende apenas as seções passivas de cabo, o hardware de conexão, os cordões da área
de trabalho, os cordões de equipamentos e jumpers. As conexões do equipamento ativo ao hardware
de conexão não são consideradas.
A implementação de diferentes aplicações depende apenas do desempenho do canal que, por sua vez,
depende do comprimento do cabo, do número de conexões, das práticas de terminação do conector
e da qualidade da instalação. É possível conseguir um desempenho equivalente sobre comprimentos
maiores de canal usando menos conexões ou usando componentes com níveis de desempenho
superiores (ver Anexo A).
Os limites de desempenho para canais de cabeamento balanceado dados em 6.4 são derivados dos
limites de desempenho de componentes da ABNT NBR 14703 e da Seção 10, assumindo que o canal
é composto de 90 m de cabo de condutor sólido, 10 m de cordões e quatro conexões (ver Figura 13).
A maioria dos canais classe F é implementada com apenas duas conexões. Informação adicional
a respeito desta implementação é dada no Anexo E.
Há quatro interfaces de canal; uma em cada extremidade do canal balanceado e uma em cada
extremidade do canal de fibra.
Conexão opcional
BD
EQP TE
Cordão do Patch cord/ Patch cord/
equipamento Jumper Jumper
CD
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Conexão opcional
Conexão opcional
EQP
OE
FD
Legenda:
EQP OE: Equipamento Óptico/metálico
EQP: Equipamento
TE: Equipamento terminal
A maioria dos enlaces permanentes classe F é implementada com apenas duas conexões. Informação
adicional a respeito desta implementação é dada no Anexo E.
Canal
EQP EQP
Cordão de Patch Cord/ Patch Cord/ Cordão de
equipamento Jumper Jumper equipamento
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A implementação de diferentes aplicações depende apenas do desempenho do canal que, por sua vez,
depende do comprimento do cabo, do número de conexões, das práticas de terminação do conector
e da qualidade da instalação. É possível conseguir um desempenho superior no canal usando um
número menor de conexões ou componentes com níveis de desempenho superiores (ver Anexo A).
— o cabeamento de backbone;
ZD
TO
EQP EQP
Cordão de Patch Cord/
equipamento Jumper
MD
Conexão opcional
Conexão opcional
Canal em cabeamento
Canal em fibra óptica metálico
EQP
OE
FD
Legenda
EQP OE: Equipamento Óptico/metálico
TE: Equipamento terminal
EQP: Equipamento
Figura 16 – Exemplo de um sistema mostrando a localização de interfaces de cabeamento
e a extensão de canais interligados no data center
Os requisitos de desempenho do canal descritos nesta seção devem ser utilizados para projetos
e podem ser usados para a verificação do cabeamento instalado de acordo com esta Norma,
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utilizando-se os métodos de ensaio definidos ou referenciados nesta seção. Além disso, estes
requisitos podem servir para o desenvolvimento de novas aplicações, bem como para a determinação
de problemas.
O cabeamento de fibra óptica deve ser projetado utilizando-se cabos especificados nas
ABNT NBR 13989, ABNT NBR 13990, ABNT NBR 14103, ABNT NBR 14159, ABNT NBR 14160,
ABNT NBR 14161, ABNT NBR 14433, ABNT NBR 14566, ABNT NBR 14584 ABNT NBR 14589,
ABNT NBR 14771, ABNT NBR 14772, ABNT NBR 14773, ABNT NBR 14774, ABNT NBR 15108
e ABNT NBR 15110.
Os parâmetros especificados nesta subseção aplicam-se a canais com elementos de cabos blindados
ou sem blindagem, com ou sem uma blindagem geral, exceto especificação contrária.
A impedância nominal dos canais é de 100 Ω e deve ser garantida por meio do uso de cabos
e componentes cuja impedância característica seja de 100 Ω, de modo a apresentar o melhor
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Os requisitos desta subseção são dados por limites calculados com uma casa decimal de precisão,
usando a equação para uma faixa definida de frequências. Os limites para atraso de propagação
e diferença de atraso de propagação são calculados com três casas decimais de precisão. As tabelas
adicionais são apenas para informação e têm seus limites derivados destas equações em frequências
críticas.
A RL de cada par em um canal deve atender aos requisitos determinados de acordo com as equações
apresentadas na Tabela 2, e os valores de RL para canal em frequências críticas são apresentados
na Tabela 3.
Quando necessário, a RL deve ser medida de acordo com a IEC 61935-1. Terminações de 100 Ω
devem ser conectadas aos elementos do cabeamento sob ensaio na extremidade remota do canal.
O termo perda de inserção é adotado para descrever uma atenuação de sinal ao longo dos canais,
enlaces e componentes. Diferentemente da atenuação, a IL não é linearmente proporcional
ao comprimento do cabo. Outras normas usam o termo atenuação, o qual é ainda usado largamente
na indústria de cabeamento. Entretanto, devido ao descasamento de impedâncias em sistemas
de cabeamento, especialmente em altas frequências, esta característica é melhor descrita como perda
de inserção.
Para o cálculo de ACR, PS ACR, ELFEXT e PS ELFEXT, o valor correspondente para IL deve ser
usado.
A IL de cada par em um canal deve atender aos requisitos determinados de acordo com as equações
apresentadas na Tabela 4, e os valores de IL para canal em frequências críticas são apresentados
na Tabela 5.
Quando requerido, a IL deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.
C/3 1 ≤ f ≤ 16 ( )
1, 05 × 3, 23 f + 4 × 0, 2
D/5e 1 ≤ f ≤ 100 (
1, 05 × 1, 910 8 f + 0, 022 2 × f + 0, 2 )
f + 4 × 0, 04 × f
E/6 1 ≤ f ≤ 250 (
1, 05 × 1, 82 f + 0, 0169 × f + 0, 25 )
f + 4 × 0, 02 × f
EA /6A 1 ≤ f ≤ 500 (
1, 05 × 1, 82 f + 0, 0091 × f + 0, 25 )
f + 4 × 0, 02 × f
F/7 1 ≤ f ≤ 600 (
1, 05 × 1, 8 f + 0, 01 × f + 0, 2 )
f + 4 × 0, 02 × f
a IL em frequências correspondentes a valores calculados menores que 4,0 dB reverterá para o requisito
máximo de 4,0 dB.
O PS NEXT de cada par de um canal deve atender aos requisitos determinados de acordo com
as equações apresentadas na Tabela 8, e os valores informativos de PS NEXT para canal em
frequências críticas são apresentados na Tabela 9.
Na edição anterior desta Norma utilizou-se o termo (ACR) relação atenuação paradiafonia. Com
exceção do nome, tanto a definição quanto a determinação de limites continuam as mesmas.
A relação atenuação paradiafonia na extremidade próxima par a par é a diferença entre a paradiafonia
(NEXT) par a par e a IL do par interferido, medida em decibéis (dB).
O ACRN de cada combinação de pares de um canal deve atender à diferença entre os requisitos de
NEXT da Tabela 6 e os requisitos de IL da Tabela 4 para a respectiva classe (ver Tabela 10). Os valores
informativos PS ACR para canal em frequências críticas são apresentados na Tabela 11.
onde
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, a IL deve ser medida de acordo com
a ABNT NBR 9133.
O PS ACRN de cada par de um canal deve atender à diferença entre os requisitos de PS NEXT
da Tabela 8 e os requisitos de IL da Tabela 4 para a respectiva classe (ver Tabela 11).
onde
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a
ABNT NBR 9133.
A telediafonia (FEXT) é uma interferência por diafonia proveniente de um dado par, medida sobre um
par adjacente (interferido) na extremidade oposta do canal. O ACRF é a diferença entre a telediafonia
medida em um dado par do cabo e sua IL. Os termos ACRF e PS ACRF substituem os parâmetros
ELFEXT e PS ELFEXT, respectivamente, anteriormente definidos e especificados na edição anterior
desta Norma. Embora o ELFEXT seja determinado com base na IL do par interferente, o ACRF é
determinado com base na IL do par interferido. Devido a ambos os pares estarem sujeitos aos mesmos
requisitos de IL (ver Tabela 4), os requisitos especificados nas Tabelas 12 e 14 para as classes D, E e
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F não mudaram.
Os requisitos de ACRF aplicam-se às classes D, E, EA e F.
6.4.6.1 ACRF par a par
O ACRF de cada combinação de par de um canal deve ser obtido conforme as equações da Tabela 12
O ACRFik dos pares i e k é calculado conforme a equação a seguir:
ACRFik = FEXTik – ILk (5)
onde
i é o número do par interferente;
k é o número do par interferido;
FEXTik é a telediafonia medida sobre o par k a partir do sinal interferente do par i. Quando
requerido, o FEXT deve ser medido de acordo com a ABNT NBR 9131;
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a
ABNT NBR 9133.
NOTA A relação entre a IL do par interferido e a telediafonia é pertinente para uma indicação da relação
sinal-ruído. Os resultados calculados com base nas definições acima cobrem todas as combinações possíveis
de IL dos pares e suas telediafonias correspondentes.
⎛ 94 − 20 log (f ) 90 − 15 log (f )⎞
F/7 1 ≤ f ≤ 600 − 20 log ⎜ 10 + 4 × 10 ⎟⎠
⎝ − 20 − 20
a Os valores de ACRF em frequências que correspondem aos valores calculados de FEXT maiores que
70,0 dB são apenas informativos.
b O limite de ACRF em frequências que correspondem aos valores calculados maiores que 65,0 dB deve
ser convertido para o requisito mínimo de 65,0 dB.
Os valores informativos de ACRF para canal em frequênicas críticas são mostrados na Tabela 13.
Categoria 6A
O PS ACRF de cada combinação de par de um canal deve ser calculado conforme as equações da
Tabela 14. Os valores informativos de PS ACRF para canal em frequências críticas são apresentados
na Tabela 15.
⎛ 91 − 20 log (f ) 87 − 15 log (f )⎞
F/7 1 ≤ f ≤ 600 − 20 log ⎜ 10 + 4 × 10 ⎟⎠
⎝ − 20 − 20
a Os valores de PS ACRF em frequências que correspondem aos valores calculados de PS FEXT maiores
que 67,0 dB são apenas informativos.
b O limite de PS ACRF em frequências que correspondem aos valores calculados maiores que 62,0 dB
deve ser convertido para o requisito mínimo de 62,0 dB.
A resistência em corrente contínua de cada par de um canal deve atender aos requisitos da Tabela 16.
Classe C/ Classes D, E, EA e F/
Classe A Classe B
Categoria 3 Categorias 5e, 6, 6A e 7
560 170 40 25
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Para todas as classes de cabeamento, o desequilíbrio resistivo em corrente contínua entre dois
condutores de cada par de um canal não pode exceder 3 % ou 0,2 Ω, o que for maior. Este requisito
deve ser atendido no projeto e se aplica a todas as classes conforme a ABNT NBR 9130.
A capacidade mínima de condução de corrente para canais classes D, E e F deve ser 0,175 A em
corrente contínua por condutor para todas as temperaturas nas quais o cabeamento seja utilizado.
A isolação do dielétrico para canais de classes D, E, EA, e F deve ser de 1 000 V c.c. no mínimo para
as seguintes configurações:
a) entre condutores;
O atraso de propagação de cada par do canal deve atender aos requisitos derivados das equações
da Tabela 17.
Quando requerido, o atraso de propagação deve ser medido de acordo com a IEC 61935-1.
Os valores informativos de atraso de propagação para canal em frequências críticas são apresentados
na Tabela 18.
A diferença de atraso de propagação entre todos os pares do canal deve atender aos requisitos
da Tabela 19.
Quando requerido, a diferença de atraso de propagação deve ser medida conforme a ASTM D 4566.
6.4.13.1 Geral
Esta Norma especifica os parâmetros TCL e ELTCTL para sistemas de cabeamento sem blindagem
e a atenuação de acoplamento para sistemas de cabeamento blindados.
A TCL deve atender aos requisitos especificados na Tabela 20. Os requisitos da perda de conversão
transversal devem ser atendidos em ambos os extremos do canal.
A perda de conversão transversal pode ser avaliada por medição de laboratório, usando-se amostras
representativas de canais. A avaliação de campo da TCL não é um requisito desta Norma.
A perda de transferência de conversão transversal pode ser avaliada por medição de laboratório
usando-se amostras representativas de canais. A avaliação de campo da ELTCTL não é um requisito
desta Norma.
Frequência Atenuação de
Classe acoplamento
MHz mímima a
D, E, EA e F 30 ≤ f ≤ NOTA 80 – 20log(f)
NOTA A atenuação de acoplamento é medida em 1 000 MHz, mas o limite
se aplica à frequência mais alta da classe sob teste.
a Valores calculados maiores que 40 dB devem ser convertidos no requisito
mínimo de 40 dB.
A atenuação de acoplamento pode ser avaliada por medição de laboratório usando-se amostras
representativas de canais. A avaliação de campo da ELTCTL não é um requisito desta Norma.
6.4.14.1 Geral
Os requisitos de alien crosstalk especificados nesta Norma se aplicam apenas à Classe EA.
O PS ANEXT de cada par de um canal deve atender aos requisitos das equações da Tabela 23.
Os requisitos de PS ANEXT devem ser atendidos em ambos os extremos do canal.
onde
ANEXTl,i,k é a perda de ANEXT acoplada do par i do canal interferente (l) sobre o par k do canal
interferido.
6.4.14.3 PS ANEXTmédio
O PS ANEXTmédio de um canal deve atender aos requisitos das equações da Tabela 25. Os requisitos
de PS ANEXTmédio devem ser atendidos em ambos os extremos do canal.
onde
O AFEXTnormalizado é calculado por meio das equações (9) a (12), conforme a seguir:
onde
AFEXTl,i,k é a perda de AFEXT acoplada devido ao par i do canal interferente (l) sobre o par k
do canal interferido;
onde
AFEXTl,i,k é a perda de AFEXT acoplada devido ao par i do canal interferente (l) sobre o par k do
canal interferido.
Para a Classe EA, o PS AACRFk do par interferido k é determinado de acordo com a equação (14).
Os requisitos de PS AACRF devem ser atendidos em ambos os extremos da canal.
onde
250 33,0
500 27,0
Os cabos e o hardware de conexão de diferentes categorias podem ser misturados dentro de um canal.
Contudo, o desempenho resultante do cabeamento é determinado pela categoria de desempenho
mais baixa dos componentes utilizados.
7.2.2.2 Configurações
A Figura 17 (Figuras 17a a 17d) mostra os modelos de configuração usados para o cabeamento
horizontal especificados nesta seção correlacionados com as especificações de canal da Seção 6.
a) Interconexão – Modelo TO
Canal = 100 m no máximo
Cabo horizontal
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FD
EQP TE
TO
Cordão de
equipamento Cordão da área
de trabalho
Cabo horizontal
FD
EQP TE
Cordão de Patch Cord/ TO
equipamento Jumper Cordão da área
de trabalho
FD
EQP TE
TO
Cordão de
equipamento Cordão da área
de trabalho
FD
EQP TE
Cordão de patch cord/ TO
equipamento jumper Cordão da aréa
de trabalho
A Figura 17a mostra um canal contendo apenas uma interconexão e uma tomada de
telecomunicações (TO).
A Figura 17b contém uma conexão cruzada adicional. Em ambos os casos o cabo horizontal conecta
o distribuidor de piso (FD) à tomada de telecomunicações (TO) ou MUTO (tomada de telecomunicações
multiusuário). O canal inclui patch cords/jumpers, cordões de equipamento e de área de trabalho.
A Figura 17c mostra um canal contendo uma interconexão, um ponto de consolidação (CP) e uma
tomada de telecomunicações (TO). A Figura 17d contém uma conexão cruzada. Em ambos os casos o
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cabo horizontal conecta o distribuidor de piso (FD) ao ponto de consolidação (CP). O canal inclui patch
cords/jumpers, cordões de equipamento e de área de trabalho.
Além dos cordões, os canais mostrados nas Figuras 17c e 17d contêm o cabo do CP. A especificação
de IL para o cabo do ponto de consolidação pode ser diferente daquela para o cabo horizontal e
patch cords. Para acomodar cabos usados para os cordões de áreas de trabalho, cabos de pontos
de consolidação, patch cords, jumpers e cordões de equipamento com perdas de inserção diferentes,
os comprimentos dos cabos usados no canal devem ser determinados por meio das equações
mostradas na Tabela 32.
Canais classe D
Canais classe E Canais classe F usando
usando
Modelo Figura usando componentes componentes
componentes
Categoria 6 Categoria 7
Categoria 5e
Legenda
X relação entre a perda de inserção do cabo do cordão (dB/m) e a perda de inserção do cabo horizontal (dB/m) – ver
Seção 9
Y relação entre a perda de inserção do cabo CP (dB/m) e a perda de inserção do cabo horizontal (dB/m) – ver Seção 9
NOTA Para temperaturas operacionais acima de 20 °C, convém que H seja reduzido em 0,2 % por grau Celsius para cabos
blindados; 0,4 % por grau Celsius (entre 20 °C e 40 °C) e 0,6 % por grau Celsius (> 40 °C a 60 °C) para cabos sem blindagem.
a Esta redução do comprimento é para permitir uma margem para acomodar o desvio da perda de inserção.
a) o cabo flexível dentro destes cordões tem uma IL maior do que aquela usada para os cabos
horizontais;
b) o comprimento físico do cabo horizontal não pode exceder 90 m. Quando o comprimento total
dos patch cords, cordões de equipamento e de áreas de trabalho ultrapassar 10 m, o comprimento
total do cabo horizontal deve ser reduzido de acordo com a Tabela 31;
O comprimento máximo do cabo horizontal depende do comprimento total dos patch cords a serem
instalados no canal. Durante a execução da instalação do cabeamento, um sistema de administração
deve ser utilizado para garantir que os patch cords, cabos de jumpers e, onde apropriado, os cabos
dos pontos de consolidação utilizados para compor o canal estejam em conformidade com as regras
de construção para pisos, edifícios ou instalação.
A seleção dos componentes é determinada pelo comprimento requerido para o canal e para a classe
de aplicações a serem suportadas. Ver mais detalhes no Anexo D.
7.2.3.2 Configurações
A Figura 18 mostra o modelo usado para configurar o cabeamento especificado nesta seção com as
especificações de canal da Seção 6. O canal de backbone mostrado (seja edifício ou campus) contém
uma conexão cruzada em cada extremidade, incluindo patch cords/jumpers adicionais e cordões de
equipamento. Isto representa a configuração máxima para as classes D, E e F.
Canal
Cabo de backbone
BD ou FD BD ou FD
EQP EQP
Cordão de patch cord / patch cord / Cordão de
equipamento jumper jumper Equipamento
Canal
Cabo horizontal Cabo
Cabo de Backbone permanente do CP
FD
EQP S TE
CP TO
Cordão de patch cord / Cordão da área
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Legenda
S emenda óptica
NOTA Configuração válida para canal de fibra óptica
Figura 18b – Canal combinado “emendado”
Canal
Cabo
do CP
BD FD
EQP TE
CP TO
Cordão de patch cord/
Cordão da área
equipamento jumper
de trabalho
TO
EQP TE
a) o cabo flexível usado em patch cords pode ter uma IL maior que a de cabos rígidos do backbone;
Para acomodar cabos com maior IL usados em patch cords, jumpers e cordões de equipamento,
o comprimento dos cabos usados no canal de uma dada classe deve ser determinado pela equação
mostrada na Tabela 32.
b) quando quatro conexões forem utilizadas no canal, o comprimento físico do cabo de backbone
deve ter um comprimento mínimo de 15 m.
O comprimento máximo do cabo de backbone depende do comprimento total dos patch cords a serem
instalados no canal. O comprimento máximo dos patch cords deve ser definido durante a fase de projeto
e um sistema de administração é requerido para garantir que estes comprimentos não ultrapassem os
limites durante a operação do sistema de cabeamento.
Categoria do
Aa Ba Ca Da E e EA a Fa
componente
5e 2 000 B = 250 – FX B = 170 – FX B = 105 – FX – –
6 2 000 B = 260 – FX B = 185 – FX B = 111 – FX B = 105 – 3 b – FX –
7 2 000 B = 260 – FX B = 190 – FX B = 115 – FX B = 107 – 3 b – FX B = 105 – 3 b – FX
onde
X é arelação entre a IL dos patch cords (dB/m) e a IL do cabo de backbone (dB/m) – ver ABNT NBR 14703.
NOTA 1 Onde o canal tiver um número diferente de conexões daquele mostrado na Figura 13, recomenda-se que o
comprimento do cabo seja reduzido (onde houver mais conexões) ou pode ser aumentado (onde houver menos conexões) em
2 m por conexão para cabos categoria 5e e em 1 m por conexão para cabos categorias 6 e 7. Além disso, convém verificar o
desempenho de NEXT, RL e ELFEXT.
NOTA 2 Para temperaturas operacionais acima de 20 °C, B recomenda-se que seja reduzido em 0,2 % por grau Celsius para
cabos blindados; 0,4 % por grau Celsius (entre 20 °C e 40 °C) e 0,6 % por grau Celsius (> 40 °C a 60 °C) para cabos sem
blindagem.
b Aplicações limitadas pelo atraso de propagação ou diferença de atraso de propagação (delay skew) podem não ser
suportadas se o comprimento do canal exceder 100 m.
c Esta redução do comprimento é para permitir uma margem para acomodar o desvio da IL.
a) classe OF-300 – canais que suportam aplicações em tipos de fibras ópticas mencionados
na Seção 9 para um comprimento máximo de 300 m;
b) classe OF-500 – canais que suportam aplicações em tipos de fibras ópticas mencionados
na Seção 9 para um comprimento máximo de 500 m;
c) classe OF-2000 – canais que suportam aplicações em tipos de fibras ópticas mencionados
na Seção 9 para um comprimento máximo de 2 000 m;
Os canais de fibra óptica devem ter componentes que estejam em conformidade com as Seções 9 e 10.
Estas seções especificam a construção física (diâmetro do núcleo, do revestimento e abertura
numérica) e o desempenho de transmissão. Com relação às configurações de implementação desta
seção, as fibras ópticas utilizadas em cada canal de cabeamento devem ter a mesma especificação.
A atenuação do canal não pode exceder os valores das aplicações listadas no Anexo D.
Os modelos das Figuras 18 e 19 (Figuras 19a a 19c) são aplicáveis ao subsistemas horizontal
e de backbone em fibra óptica, respectivamente.
Emendas permanentes e canais diretos podem ser usado como uma forma de reduzir a atenuação
do canal e centralizar a distribuição de aplicações. A centralização da distribuição, no entanto, pode
causar a redução da flexibilidade do cabeamento estruturado como um todo.
Canal
FD
EQP TE
CP TO
Cordão de Patch Cord/ Patch Cord/ Cordão da área
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FD
EQP S TE
CP TO
Cordão de Patch Cord/ Cordão da área
equipamento Jumper de trabalho
TO
EQP S TE
Cabo horizontal
permanente
Legenda
S = Emenda óptica
Configuração valida para canal de fibra óptica
Cabo
Cabo de Backbone / horizontal permante do CP
BD FD
EQP TE
CP TO
Cordão de Patch Cord / Cordão da área
equipamento Jumper de trabalho
TO
EQP TE
Para permitir um aumento das quantidades de conexões acopladas e emendas usadas em um canal
para uma dada classe, o comprimento total pode ser reduzido para compensar a atenuação adicional.
8.5 Classificação segundo a largura de banda modal efetiva em canal de 850 nm para
fibras multimodo
A classificação permite definir as fibras do tipo multimodo com relação à largura de banda disponível
para transmissões em comprimento de onda de 850 nm. Isso se reflete nas distâncias alcançadas
pelas fibras para aplicações em diferentes velocidades de transmissão, quanto melhor a classificação,
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NOTA Outras normas, como, por exemplo, a norma norte-americana TIA-492-CAAB-2005, abordam
cabos constituídos de fibras monomodo OS2 e referenciadas como low water peak.
As normas citadas nesta seção especificam os requisitos mínimos de desempenho dos cabos
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de pares trançados balanceados e dos cabos ópticos usados em sistemas de cabeamento estrututrado
em edifícios comerciais e data centers, a saber:
Esta seção especifica as diretrizes e os requisitos para hardware de conexão usado em cabeamento
estruturado. Para o propósito desta seção, um conector é um componente normalmente montado
em um cabo ou em um dispositivo (excluindo-se um acoplador) para unir elementos de um sistema
de cabeamento. Esta Norma especifica o desempenho mínimo de transmissão de conexões acopladas
como parte de um enlace ou canal. Os requisitos usados nesta seção aplicam-se a conexões acopladas
e devem ser atendidos também para conectores modulares e tomadas.
Estes requisitos aplicam-se a conectores individuais que incluem as TO, patch panels, conectores
do CP e conexões cruzadas. Todos os requisitos para estes componentes são aplicáveis à escala de
temperatura de – 10 °C até 60 °C. Os requisitos de desempenho não incluem os efeitos dos jumpers
de conexões cruzadas ou patch cords. Os requisitos para patch cords balanceados são apresentados
na Seção 13.
NOTA Esta seção não trata dos requisitos para dispositivos, como equipamentos ativos ou passivos,
incluindo aqueles cujo propósito principal seja servir a aplicações específicas ou oferecer compatibilidade com
outras normas. Os exemplos incluem adaptadores de meios físicos, casadores de impedância, resistores de
terminação, equipamentos ativos de redes, bem como filtros e dispositivos de proteção. Tais dispositivos são
considerados fora do escopo do cabeamento estruturado e podem ter efeitos adversos sobre o desempenho
da rede. Entretanto, é importante que sua compatibilidade com o sistema de cabeamento e com equipamentos
de rede seja considerada antes do uso.
10.1.2 Localização
e) na TO;
j) na EO;
k) no ENI.
10.1.3 Projeto
Além do seu propósito principal, o hardware de conexão deve ser projetado para oferecer:
O desempenho do hardware de conexão deve ser mantido ao longo de uma escala de temperaturas
de – 10 °C a 60 °C. O hardware de conexão deve ser protegido contra danos físicos e contra exposição
direta à umidade e outros elementos corrosivos. Esta proteção pode ser obtida por instalação em
ambientes internos ou por meio de invólucros apropriados ao ambiente de acordo com normas
aplicáveis.
10.1.5 Montagem
O hardware de conexão deve ser projetado para oferecer flexibilidade para montagem, tanto diretamente
quanto por meio de uma placa adaptadora ou gabinete. Por exemplo, o hardware de conexão deve ter
acessórios de montagem para fixação sobre paredes, dentro de paredes, gabinetes ou em outros tipos
de quadros de distribuição e suportes de montagem.
a) uma degradação mínima de sinal e uma máxima eficiência da blindagem (onde o cabeamento
blindado é usado) por meio da preparação apropriada do cabo, práticas de terminação (de acordo
com as diretrizes dos fabricantes) e um gerenciamento de cabo bem organizado;
O hardware de conexão deve ser identificado de acordo com os requisitos da ISO/IEC 14763-1.
O planejamento e a instalação do hardware de conexão deve ser feito de acordo com a
ISO/IEC/TR 14763-2.
NOTA 1 Consultar a ISO/IEC 18010 para informações sobre encaminhamentos e espaços para cabeamento
de telecomunicações em edifícios comerciais.
NOTA 2 Algumas conexões são usadas para desempenhar uma função de crossover entre dois elementos
para configurar os enlaces de cabeamento apropriadamente para conexões de transmissão e recepção.
NOTA 3 A terminação inadequada de qualquer elemento de cabo balanceado ou blindagem pode degradar
o desempenho de transmissão, aumentar as emissões e reduzir a imunidade.
Para manter conexões consistentes e corretas, providências devem ser tomadas para assegurar que
as terminações sejam localizadas de forma adequada, em relação às posições do conector e aos
elementos correspondentes do cabo. Tais providências podem incluir o uso de cores, identificadores
alfanuméricos ou outros meios projetados para assegurar que os cabos sejam conectados de forma
consistente ao longo do sistema.
Quando dois tipos de cabeamentos fisicamente similares forem usados em um mesmo subsistema,
eles devem ser marcados de tal forma que permitam que cada tipo de cabeamento seja claramente
identificado. Por exemplo, diferentes categorias de desempenho, diferentes impedâncias características
e diferentes diâmetros de núcleos de fibras ópticas devem ser marcados para facilitar a identificação
visual.
Os requisitos seguintes aplicam-se a todo hardware de conexão usado para realizar conexões
elétricas com cabos balanceados que atendam aos requisitos da ABNT NBR 14703. É desejável que
o hardware de conexão usado para terminar elementos de cabos diretamente seja do tipo de conexão
por deslocamento do isolante. Além destes requisitos, o hardware de conexão usado em cabeamento
blindado deve estar em total conformidade com a Seção 11.
O hardware de conexão para uso em cabeamento balanceado deve ser marcado para designar
o desempenho de transmissão de acordo com o fabricante. A marcação, se aplicável, deve ser visível
durante a instalação e não pode ser substituída por outras marcações especificadas em 10.1.7, ou na
Seção 12, ou outros códigos ou regulamentações locais requeridas.
O hardware de conexão para uso em cabeamento balanceado deve atender aos requisitos especificados
na Tabela 36.
Componente ou
Características mecânicas Requisito
padrão de teste
Categoria 5e sem Atender às dimensões
IEC 60603-7 i
blindagem e seções transversais
Categoria 5e com Atender às dimensões
IEC 60603-7 i
blindagem e seções transversais
Dimensões físicas
(apenas na Categoria 6 sem Atender às dimensões
a) IEC 60603-7 i
tomada de blindagem e seções transversais
telecomunicações)
Categoria 6 com Atender às dimensões
IEC 60603-7 i
blindagem e seções transversais
Atender às dimensões
Categoria 7 IEC 60603-7-7 j
e seções transversais
Compatibilidade com a terminação do cabo
Diâmetro nominal do condutor (mm) 0,5 a 0,65 a –
Patch cords d Condutores multifilares –
Condutores multifilares
Tipo de cabo Jumpers –
ou sólidos
Outro Condutores sólidos –
Diâmetro nominal Categorias 5e e 6 0,7 a 1,4 b, c
do condutor
–
b) isolado Categoria 7 0,7 a 1,6
(mm)
Tomada de
Número de 8
telecomunicações Inspeção visual
condutores
Outro ≥ 2 × n (n = 1, 2, 3, ...)
Diâmetro externo Tomada ≤ 20
do cabo –
(mm) Conector modular ≤9e
Desempenho ambiental e
Meios para conectar a blindagem f Seção 11
mecânico
Tabela 36 (continuação)
IDC ≥ 200 h
Terminação do
c) IDC Não 1k –
cabo (ciclos)
Reutilizável
IEC 60603-7
(sem blindagem)
Tomada de telecomunicações (ciclos) ≥ 750 h
ou IEC 60603-7-1
Outras conexões (ciclos) ≥ 200 h com blindagem
–
a Não é requerido que o hardware de conexão seja compatível com cabos fora desta escala. No
entanto, quando cabos com diâmetros de condutores, de no mínimo 0,4 mm ou no máximo 0,8 mm,
forem usados, cuidado especial deve ser tomado para assegurar a compatibilidade com o hardware
de conexão que eles conectam.
b O uso de conector modular especificado na série de normas IEC 60603-7 é tipicamente limitado
aos cabos com diâmetros de condutores isolados entre 0,8 mm e 1,0 mm.
c Não é requerido que o hardware de conexão seja compatível com cabos fora desta escala.
No entanto, quando cabos com diâmetros de condutores isolados com 1,6 mm, forem usados,
cuidado especial deve ser tomado para assegurar a compatibilidade com o hardware de conexão
que eles conectam.
d Os conectores usados em cordões de equipamentos, bem como da área de trabalho, devem ser
compatíveis também com condutores multifilares.
e Aplicável apenas às unidades de cabos individuais.
f Se for considerado o uso de cabeamento blindado, cuidado deve ser tomado, pois o conector
é projetado para terminar a blindagem. Pode haver uma diferença entre os conectores projetados
para terminar cabos balanceados com blindagens gerais apenas, de forma oposta aos cabos com
ambas as blindagens, elementos individuais e uma blindagem geral.
g Este requisito de durabilidade é apenas aplicável a conexões projetadas para administrar mudanças
nos sistemas de cabeamento (ou seja, no distribuidor).
h Acoplamento e desacoplamento sob tração – para especificação futura.
i Dimensões físicas combinadas com todos os requisitos da Seção 10.
j Em instalações em que outros fatores, como aplicações multimídia (ver ISO/IEC 15018), têm
preferência sobre a compatibilidade retroativa oferecida de acordo com a IEC 60603-7-7, a interface
especificada na IEC/PAS 61076-3-104/Ed.1 pode ser também usada.
k Blocos IDC não reutilizáveis são aqueles compostos pela combinação bloco de conexão/bloco de
fiação. Esta nota refere-se às conexões entre o cabo e o bloco de fiação.
10.2.4.1 Geral
O hardware de conexão considerado para uso em cabeamento balanceado deve atender aos seguintes
requisitos de desempenho. O hardware de conexão deve ser testado com terminações que ofereçam
casamento de impedância com a impedância característica nominal dos tipos de cabos considerados
(ou seja, 100 Ω).
Nas tabelas seguintes, os requisitos são apresentados para uma escala de frequências. Os valores
de desempenho em frequências discretas são apresentados para referência apenas.
As tomadas de telecomunicações de uma dada categoria devem atender aos requisitos apresentados
na Tabela 23. Além disso, os conectores em todas as outras localidades com o mesmo tipo de interface
que as tomadas de telecomunicações devem também estar em conformidade com uma ou mais
das normas especificadas na Tabela 24, com agrupamentos de pares conforme especificado em
10.2.5. Os requisitos de 10.2.4.3 devem ser atendidos para todas as tomadas de telecomunicações.
A Tabela 37 apresenta as características das tomadas de telecomunicações utilizadas no cabeamento
balanceado.
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O hardware de conexão para uso em pontos de consolidação e distribuidores de uma dada categoria
deve atender aos requisitos de desempenho correspondentes especificados nas seguintes tabelas,
independentemente do acoplamento de interface utilizado. Todas as conexões entre duas partes que
não estiverem cobertas por 10.2.4.2 devem cumprir com os requisitos de desempenho ambiental
e mecânico especificados na IEC 60603-7 para conectores sem blindagem ou na IEC 60603-7-1 para
conectores blindados. Todos os requisitos elétricos devem ser atendidos antes e depois dos ensaios
de desempenho ambiental e mecânico, conforme apresentado na IEC 60603-7 ou na IEC 60603-7-1.
Para dispositivos de conexão que ofereçam conexões cruzadas sem patch cords ou jumpers,
o desempenho elétrico não pode ser pior que o equivalente ao de dois conectores e 5 m de patch cords
de mesma categoria. Os parâmetros aplicáveis incluem perda de inserção, resistência de entrada para
a saída, desequilíbrio resistivo de entrada para saída, atraso de propagação, diferença de atraso
de propagação e impedância de transferência. Adicionalmente, diafonia, perda de retorno e atenuação
desbalanceada (de extremidade próxima, TCL) de tais dispositivos não podem exceder os valores
mínimos especificados nas Tabelas 38 a 52 em mais de 6 dB.
As conexões cruzadas com comutação “interna” que substituem os jumpers ou patch cords são
exemplos de tais dispositivos.
5e 6 7
1 a 100 60 – 20 log(f) – –
Perda de retorno mínima a
1 a 250 – 64 – 20 log(f) –
(dB)
1 a 600 – – 68 – 20 log(f)
1 a 100 0,04 f – –
Perda de inserção máxima a
1 a 250 – 0,02 f –
(dB)
1 a 600 – – 0,02 f
IEC 60512-25-2
1 0,10 0,10 0,10 e ABNT NBR 9133
(NEXT) a (dB)
1 a 600 – – 102,4 – 15 log (f)
IEC 60512-25-1
1 80,0 80,0 80,0
e ABNT NBR 9131
Paradiafonia mínima em 100 43,0 54,0 72,4
frequências críticas (dB) 250 N/A 46,0 66,4
1 a 100 80 – 20 log(f) – –
(FEXT) a, b (dB)
1 a 600 – – 90 – 15 log(f)
IEC 60512-25-1
1 65,0 65,0 65,0
e ABNT NBR 9131
Telediafonia mínima em 100 35,1 43,1 60,0
frequências críticas (dB) 250 N/A 35,1 54,0
1 a 600 – – 87 – 15 log(f)
PS FEXT mínimo em
1 62,0 62,0 62,0
frequências críticas (dB)
de contato requerida pela série de normas IEC 60603-7. A resistência de entrada para saída é medida
na terminação do cabo para que se possa determinar a habilidade do conector de transmitir corrente
contínua e sinais de baixa frequência. As medições da resistência de contato são usadas para determinar
o desempenho ambiental e mecânico de conexões elétricas individuais. Estes requisitos aplicam-se a
cada condutor e à blindagem, quando presente.
1 a 100 66 – 20 log(f) – –
Perda de conversão transversal
1 a 250 – 66 – 20 log(f) –
mínima (TCL) a (dB)
1 a 600 – – 66 – 20 log(f) b
Para cabeamento das classes A a F, cada cabo balanceado horizontal deve ser terminado em
uma tomada de telecomunicações com uma tomada que atenda aos requisitos de 10.2.3 e 10.2.4.
As configurações de pinos e pares devem ser conforme mostrado na Figura 20.
1 2 3 4 5 6 7 8
Posições da tomada
Laranja Verde
Par 2 Par 3
Par T568A T568B Cor Verde Azul Marrom Laranja Azul Marrom
Par 3 Par 1 Par 4 Par 2 Par 1 Par 4
5 5 Branco
Par 1 4 4 Azul
3 1 Branco
Par 2 6 2 Laranja
1 3 Branco 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
Par 3 2 6 Verde
7 7 Branco
Par 4 8 8 Marrom T568A T568B
As configurações T568A e T568B para tomadas de oito posições, conforme definidas na série
de normas americanas ANSI/TIA-568-C, são reconhecidas por esta Norma.
O hardware de conexão deve ser projetado de tal forma que a quantidade de destrançamento dos
pares em um elemento de cabo resultante de sua terminação ao hardware de conexão seja a menor
possível (limitado a 13 mm para categorias 5e e superiores).
O hardware de conexão deve permitir um comprimento mínimo de exposição dos pares após
a remoção da capa. Além disso, apenas o comprimento da capa do cabo requerida para terminação
deve ser removido. Estas recomendações têm como objetivo minimizar o impacto das terminações
sobre o desempenho de transmissão.
Os requisitos de 10.3.2 e 10.3.3 aplicam-se a todo o hardware de conexão usado para oferecer conexão
entre os cabos de fibras ópticas descritos na ABNT NBR 14433. Os requisitos de 10.3.4 aplicam-se
apenas às tomadas de telecomunicações.
NOTA Os acopladores de fibra e os conectores devem ser protegidos contra poeira e outros contaminantes
enquanto estiverem em estado ocioso. Recomenda-se também limpar as faces dos conectores de fibra antes
da conexão ao equipamento ativo.
A codificação correta dos conectores e acopladores, por exemplo por meio de cores, deve ser
usada para assegurar que o acoplamento de tipos diferentes de fibras não ocorra. Adicionalmente,
a polarização e a identificação das posições das fibras ópticas podem ser usadas para garantir que a
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Os conectores e acopladores devem ser coloridos para que se diferenciem as fibras entre monomodo
e multimodo. Cores ou etiquetas adicionais podem ser requeridas para distinguir entre tipos diferentes
de fibras multimodo.
NOTA 1 Estas marcações não substituem as especificadas na Seção 12, ou outras normas locais.
NOTA 2 O seguinte código de cores aplica-se à IEC 60874-19-1 para conectores SC duplex e à IEC 60874-14
para conectores SC simplex, mas também é usado para outros tipos de conectores:
Os requisitos de 10.3.2 e 10.3.3 aplicam-se a todo o hardware de conexão usado para oferecer conexão
entre os cabos de fibras ópticas descritos na ABNT NBR 14433. Os requisitos de 10.3.4 aplicam-se
apenas às tomadas de telecomunicações.
Os acopladores de fibra e os conectores devem ser protegidos contra poeira e outros contaminantes
enquanto estiverem em estado ocioso.
NOTA Recomenda-se também limpar as faces dos conectores de fibra antes da conexão ao equipamento
ativo.
A codificação correta dos conectores e acopladores, por exemplo, por meio de cores, deve ser
usada para assegurar que o acoplamento de tipos diferentes de fibras não ocorra. Adicionalmente, a
polarização e a identificação das posições das fibras ópticas podem ser usadas para garantir que a
polarização correta seja mantida para enlaces duplex.
Os conectores e acopladores devem ser coloridos para que se diferenciem as fibras entre monomodo
e multimodo. Cores ou etiquetas adicionais podem ser requeridas para distinguir entre tipos diferentes
de fibras multimodo.
NOTA 1 Estas marcações não substituem as especificadas na Seção 12, ou outras normas locais.
NOTA 2 O seguinte código de cores aplica-se à IEC 60874-19-1 para conectores SC duplex e IEC 60874-14
para conectores SC simplex, mas também é usado para outros tipos de conectores:
10.4.2.1 Geral
A polaridade consistente das conexões de fibras ópticas duplex deve ser mantida ao longo do sistema
de cabeamento. As seguintes diretrizes são oferecidas para assegurar que os conectores e acopladores
instalados ofereçam um sistema de cabeamento óptico funcional e de fácil manutenção. Deve-se
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Para assegurar uma flexibilidade máxima do lado do cabeamento das tomadas de telecomunicações
e dos painéis de distribuição, um conector simplex é recomendado para a terminação dos cabos
ópticos horizontais e de backbone, conforme ilustrado na Figura 16.
Patch cords duplex na área de trabalho e no distribuidor mantém a polaridade correta das fibras
ópticas de transmissão e recepção dos dois sistemas ópticos. O espaçamento e o alinhamento devem
atender às especificações da IEC 60874-19-1 ou outras normas IEC para interfaces ópticas.
A polaridade é definida na tomada de telecomunicações tanto pela polarização física quanto pela
identificação dos acopladores com as posições A e B. Para que esta polarização seja estendida
ao sistema de cabeamento por completo, é importante que a mesma orientação, código de cores
e configuração das fibras sejam consistentes.
B A A B
Montagem horizontal Conector
simplex
B A
Lado do cabeamento
A
A B
B
Montagem vertical
B
Conector ou
duplex A
A
Pa
Pa tch
B
ne
l
Projetos alternativos de conectores (por exemplo, de dimensões reduzidas) devem empregar esquemas
de identificação similares ao conector SC duplex. As posições A e B devem estar nas mesmas posições,
conforme a IEC 60874-19-1 (SC duplex), na Figura 21. Conectores com travas mecânicas já definem
o posicionamento da mesma forma que os encaixes o fazem em conectores polarizados.
Conectores de dimensões reduzidas são recomendados quando a alta densidade é uma consideração
importante para a infraestrutura de entrada do edifício, distribuidor de campus, distribuidor de edifício,
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Os patch cords de fibras ópticas, quando usados para conexão cruzada ou interconexão ao equipamento
ativo, devem ser de orientação crossover, de modo que a posição A se conecte à posição B e a
posição B à posição A do par de fibras (Figura 22). Cada extremidade do patch cord óptico deve ser
identificada para indicar as posições A e B, se o conector puder ser separado em seus componentes
simplex.
A B
B A
Legenda:
= Posição “A”
= Posição “B”
11 Práticas de blindagem
11.1 Geral
Esta seção aplica-se quando cabos blindados são usados. Os procedimentos necessários para
oferecer um aterramento adequado para ambos, proteção elétrica e desempenho eletromagnético
estão sujeitos a normalizações.
As blindagens do cabeamento devem ser apropriadamente conectadas à terra para proteção elétrica
e para garantir compatibilidade eletromagnética. Todos os componentes do cabeamento que formam
parte de um canal blindado devem ser blindados e atender aos requisitos de blindagem especificados
na Seção 10. Os enlaces de cabeamento blindado devem atender aos requisitos de blindagem
especificados em 6.4. As blindagens do cabo devem ser terminadas nas blindagens do conector por
terminações de baixa impedância suficientes para manter a continuidade necessária para atender
aos requisitos de blindagem do cabeamento. As instruções dos fabricantes de como obter terminações
de baixa impedância devem ser observadas. Os patch cords e o equipamento conectado devem ser
blindados e devem oferecer a continuidade da blindagem.
11.3 Aterramento
12 Gerenciamento
O gerenciamento envolve a identificação precisa e a manutenção do registro de todos os componentes
que compõem o sistema de cabeamento, assim como os encaminhamentos, distribuidores e outros
espaços nos quais sejam instalados. Todas as mudanças no cabeamento devem ser registradas.
Recomenda-se o uso de sistemas de gerenciamento baseados em software para instalações
de grande porte.
13 Patch cords
13.1 Introdução
Esta seção cobre os patch cords construídos com dois conectores modulares, conforme especificado
nos documentos da IEC 60603-7, e cabos balanceados conforme especificados na ABNT NBR 14703.
Os componentes usados nestes patch cords devem atender aos requisitos da ABNT NBR 14703
e Seção 10, cujo propósito é conectar o hardware de conexão usando conectores definidos nos
documentos da IEC 60603-7.
NOTA Considera-se que os patch cords que usam conectores com tipos de interfaces diferentes daquelas
especificadas na IEC 60603-7 também atendem aos requisitos desta seção.
A perda de inserção de patch cords não pode exceder o valor determinado para um dado comprimento.
O desempenho de IL deve ser obtido na fase de projeto.
Os patch cords devem atender aos requisitos de RL especificados na Tabela 54 e devem atender
às propriedades mecânicas da IEC 61935-2 e elétricas medidas de acordo com a ASTM D 4566.
Perda de retorno
Frequência dB
MHz
Todas as categorias
1 ≤ f < 25 19,8 + 3 log(f)
25 ≤ f < 100/250/600 38,0 – 10 log(f)
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13.4 NEXT
Para as categorias 5e, 6 e 7, os patch cords devem atender aos requisitos calculados de acordo com
as equações (16) a (20), quando medidos de acordo com a ASTM D 4566.
onde
RSXT é a diafonia do sinal refletido, em decibels, sendo 0 dB para patch cords categoria
5e e 0,5 dB para categorias 6 e 7, e
L
ILcabo ≈ α cabo 100 m × (19)
100
onde
Os cálculos que geram limites de NEXT que excedem 65 dB devem reverter ao limite de 65 dB.
A Tabela 56 apresenta os valores de NEXT (informativos) em frequências críticas para diferentes
comprimentos de patch cords.
Tabela 56 – Valores de NEXT em frequências críticas para patch cords categorias 5e, 6 e 7
NEXT
dB
Frequência Categoria 5e Categoria 6 Categoria 7
MHz
Comprimento Comprimento Comprimento
2m 5m 10 m 2m 5m 10 m 2m 5m 10 m
1 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0
16 50,3 49,5 48,7 61,6 60,0 58,5 65,0 65,0 65,0
100 35,0 34,7 34,5 46,2 45,0 44,2 65,0 65,0 65,0
250 38,6 37,9 37,6 60,7 61,2 61,9
N/A
600 N/A 55,4 56,2 57,0
Para cabeças de ensaio comumente disponíveis para categoria 5e, o valor em 100 MHz é dado por:
Anexo A
(normativo)
A.1 Geral
Este Anexo contém as equações para o cálculo dos requisitos de desempenho para enlaces
permanentes e enlaces do CP, conforme mostrado na Figura A.1.
TE TE Configuração A
PP PP
TE TE Configuração B
PP TO
TE TE Configuração C
PP TO
Enlace permanente
TI TI
TE TE Configuração D
PP TO
Enlace CP
Legenda
CP ponto de consolação
PP patch panel
TE equipamento terminal sob ensaio
TI interface de ensaio
TO tomada de telecomunicação
A.2 Desempenho
A.2.1 Geral
A perda de retorno (RL) de cada par de um enlace permanente completo nas frequências críticas
é dada na Tabela A.2.
Os requisitos para a perda de retorno devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento.
Os valores de perda de retorno (RL) para frequências onde a perda de inserção seja inferior a 3,0 dB
têm caráter informativo.
Quando requisitado, a perda de retorno deve ser medida de acordo com a ASTM D 4566. Terminações
de 100 Ω devem ser utilizadas para conectar os componentes de cabeamento sob ensaio no lado
remoto do canal.
Tabela A.2 – Valores de perda de retorno para enlace permanente completo em frequências
críticas
Perda de retorno mínima
Frequência dB
MHz
Categoria 3 Categoria 4 Categoria 5e Categoria 6
1 15 19 21 21
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16 15 19 20 20
100 N/A 12 14 14
250 N/A N/A 10 10
600 N/A N/A N/A 10
A perda de inserção de cada par de um enlace permanente ou do CP deve atender aos requisitos
derivados da equação da Tabela A.3.
Um método prático para estabelecer uma conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que
a margem entre o valor medido e os limites de canal mostrados na Tabela 4 é adequada para permitir
a inclusão de qualquer componente usado para implementar um canal. A perda de inserção (IL) em
cada par de um enlace permanente completo é dada na Tabela A.4.
Quando requerido, a perda de inserção deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.
f=1 5,8
C 1 ≤ f ≤ 16 ( )
0, 9 × 3, 23 f + 3 × 0, 2
Legenda
L (LFC + LCP)Y
LFC comprimento do cabo fixo
LCP comprimento do cabo do CP (onde existir) (m)
Y Relação da atenuação do cabo do CP (dB/m) e a atenuação do cabeamento horizontal
(dB/m)
n 2 para as configurações A, B ou D
n 3 para a configuração C
a Perda de inserção (IL) para frequências que correspondam a valores calculados e inferiores a
4,0 dB deve ser alterada para um requisito máximo de 4,0 dB.
Tabela A.4 – Valores informativos para perda de inserção para enlaces permanentes
completos em frequências críticas
Perda de inserção máxima
Frequência dB
MHz
Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F
0,1 16,0 5,5 N/A N/A N/A N/A
1 N/A 5,8 4,0 4,0 4,0 4,0
16 N/A N/A 12,2 7,7 7,1 6,9
100 N/A N/A N/A 20,4 18,5 17,7
250 N/A N/A N/A N/A 30,7 28,8
600 N/A N/A N/A N/A N/A 46,6
A.2.4 NEXT
A.2.4.1 NEXT par a par
O NEXT entre cada combinação de pares de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender
aos requisitos derivados da equação na Tabela A.5.
O valor de NEXT entre cada combinação de pares para um enlace permanente completo é dado
na Tabela A.6.
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Tabela A.6 – Valores informativos para NEXT para enlaces permanentes completos
em frequências críticas
NEXT mínimo
Frequência
dB
MHz
Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F
0,1 27,0 40,0 N/A N/A N/A N/A
1 N/A 25,0 40,1 60,0 65,0 65,0
16 N/A N/A 21,1 45,2 54,6 65,0
100 N/A N/A N/A 32,3 41,8 65,0
250 N/A N/A N/A N/A 35,3 60,4
600 N/A N/A N/A N/A N/A 54,7
O PS NEXT de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos
derivados da equação na Tabela A.7.
O valor de PS NEXT de cada par de um enlace permanente completo é dado na Tabela A.8.
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onde
O ACR par a par é a diferença entre o NEXT par a par e a perda de inserção do cabeamento, em
decibels.
O valor de ACR de cada combinação de par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender
à diferença do requisito de NEXT da Tabela A.5 e o requisito de perda de inserção da Tabela A.3 da
respectiva classe.
O valor de ACR de cada combinação de par de um enlace permanente completo é dado na Tabela A.9.
Os requisitos para ACR devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores
de ACR para frequências em que a perda de inserção (IL) seja inferior a 4,0 dB são de caráter
informativo.
onde
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, a perda de inserção deve ser
medida de acordo com a ABNT NBR 9133.
Os requisitos para PS ACR devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Valores
de PS ACR para frequências em que a perda de inserção seja inferior a 4,0 dB são de caráter
informativo.
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com
a ABNT NBR 9133.
A.2.6 ELFEXT
Os valores para ELFEXT de cada combinação de pares para um enlace permanente completo são
dados na Tabela A.12.
onde
FEXTik é a telediafonia medida sobre o par k a partir do sinal interferente do par i. Quando
requerido, o FEXT deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566;
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a
ABNT NBR 9133.
NOTA A relação entre a perda de inserção (IL) do par interferido e a telediafonia (FEXT) é pertinente para
a relação sinal ruído. Os resultados calculados com base nas definições acima cobrem todas as combinações
possíveis de perda de inserção dos pares e suas telediafonias correspondentes.
⎛ 94 − 20 log (f ) 90 − 15 log (f ) ⎞
F 1 ≤ f ≤ 600 −20 lg ⎜ 10 − 20 + n × 10 −20 ⎟c
⎜⎝ ⎟⎠
Legenda
n 2 para as configurações A, B e D
n 3 para as configurações C
a ELFEXT em frequências que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores que
70,0 dB é de caráter informativo.
b ELFEXT em frequências que correspondem a valores medidos maiores que 60,0 dB deve
reverter ao requisito mínimo de 60,0 dB
c ELFEXT em frequências que correspondem a valores medidos maiores que 65,0 dB deve
reverter ao requisito mínimo de 65,0 dB
A.2.6.2 PS ELFEXT
Os valores de PS ELFEXT para cada par de um enlace permanente completo são dados na
Tabela A.14.
n − ELFEXTik
PS ELFEXTk = −10 log ∑ 10 10 (26)
i =1, i ≠ k
onde
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⎛ 91 − 20 log(f ) 87 − 15 log(f ) ⎞
F 1 ≤ f ≤ 600 −20 lg ⎜ 10 −20 + n × 10 −20 ⎟c
⎜⎝ ⎟⎠
Legenda
n 2 para as configurações A, B e D
n 3 para as configurações C
a PSELFEXT em frequências que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores
que 70,0 dB é de caráter informativo.
b PSELFEXT em frequências que correspondem a valores medidos maiores que 57,0 dB
deve reverter ao requisito mínimo de 57,0 dB.
c ELFEXT em frequências que correspondem a valores medidos maiores que 62,0 dB
deve reverter ao requisito mínimo de 62,0 dB.
O valor da resistência de laço CC de cada par do enlace permanente completo é dado na Tabela A.16.
A resistência de laço CC deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento.
Quando requerido, a resistência de laço CC deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 6814.
Resistência CC máxima
Classe
Ω
A 530
B 140
C 34
D (L/100) × 22 + n × 0,4
E (L/100) × 22 + n × 0,4
F (L/100) × 22 + n × 0,4
Legenda
L (LFC + LCP) x Y
LFC Comprimento do cabo fixo (m)
LCP Comprimento do cabo do CP (onde presente) (m)
Y A relação entre a atenuação do cabo do CP (dB/m) e a atenuação
do cabo fixo horizontal (dB/m)
n 2 para as configurações A, B e D
n 3 para a configuração C
Quando requerido, a diferença de atraso de propagação deve ser medida de acordo com a
ASTM D 4566.
L LFC + LCP
LFC Comprimento do cabo fixo (m)
LCP Comprimento do cabo do CP (onde presente) (m)
n 2 para as configurações A, B e D
n 3 para a configuração C
C 1 ≤ f ≤ 16 0,044 a
D 1 ≤ f ≤ 100 0,044 a
E 1 ≤ f ≤ 250 0,044 a
F 1 ≤ f ≤ 600 0,026 b
a Este é o resultado do cálculo 0,9 × 0,045 + 3 × 0,00 125.
b Este é o resultado do cálculo 0,9 × 0,025 + 3 × 0,00 125.
Anexo B
(normativo)
Procedimentos de ensaios
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B.1 Geral
Este anexo sobre procedimentos de ensaios é dividido em quatro partes. Em B.1 são fornecidas
informações gerais. Em B.2 são fornecidas referências para procedimentos de ensaios em cabeamento
instalado e cabeamento em ambiente de laboratório. Em B.3 são fornecidas referências para
procedimentos de ensaios em patch cords montados em fábrica. Em B.4 são fornecidas referências
para procedimentos de ensaios em componentes individuais.
Os canais e enlaces são normalmente ensaiados quanto à compatibilidade com requisitos específicos
após a instalação. Para estes ensaios em campo há instrumentos de ensaio disponíveis. Os canais
e enlaces permanentes também podem ser ensaiados em ambiente de laboratório. Isso se dá com
a intenção de provar a compatibilidade de sistemas construídos a partir de componentes específicos.
Estes ensaios podem usar tanto equipamentos de laboratório quanto equipamentos de ensaio
de campo. Ensaios que utilizam instrumentação de laboratório, que são realizados de acordo com
padrões internacionais, podem servir de referência para a avaliação da precisão dos equipamentos
de ensaios de campo.
NOTA Se equipamentos de ensaios de campo não estiverem disponíveis para certas classes
de cabeamento, instrumentos de laboratório podem ser utilizados. Para medir parâmetros que requeiram
acesso a ambas as extremidades do cabeamento simultaneamente, equipamentos de laboratório podem
não ser muito práticos. Recomenda-se que este cabeamento seja instalado de forma que apenas ensaios
de aceitação (ver definição abaixo) sejam requeridos.
Os diferentes tipos de ensaios podem ser classificados como descrito em B.2.3.1 a B.2.3.3.
É uma forma de validar o cabeamento instalado por meio da medição de parâmetros de transmissão
requeridos por esta Norma e sua posterior comparação com os limites estabelecidos por ela para cada
categoria de desempenho.
Difere-se do ensaio de aceitação por incluir componentes não conhecidos e que se deseja avaliar a
compatibilidade com uma dada categoria de desempenho de um sistema de cabeamento instalado.
Na Tabela B.1, o tipo de ensaio a ser conduzido em cada canal ou enlace permanente é indicado
por um “I” (informativo) ou “N” (normativo). Os parâmetros que são calculados a partir de resultados
medidos são indicados por um “C” (calculado). Os ensaios indicados por um “I” podem ser conduzidos
como parte de um ensaio de aceitação. Os ensaios indicados por um “N” devem ser conduzidos como
parte de um ensaio de aceitação, compatibilidade ou referência.
Tipo de ensaio
Características do cabeamento
Aceitação Compatibilidade Referência
Atenuação óptica N N N
Atraso de propagação N N N
ópticas
Comprimento C C C
Os ensaios de cabos para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especificado
na ABNT NBR 14703.
Os ensaios de hardware de conexão para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme
especificado na IEC 60603-7.
Os ensaios de cabos de fibras para cabeamento óptico devem ser conduzidos conforme especificados
na IEC 60794-2 para cabos de uso interno e na IEC 60794-3 para cabos de uso externo.
Os ensaios de conectores para cabeamento óptico devem ser conduzidos conforme especificado
na ABNT NBR 14433.
Anexo C
(informativo)
Características eletromagnéticas
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C.1 Descrição
O cabeamento consiste em componentes passivos e, portanto, poderia ter sua compatibilidade
eletromagnética verificada (CISPR 22) quando conectado a equipamentos ativos. No entanto,
as características eletromagnéticas da instalação de uma rede são influenciadas por parâmetros como
balanceamento, blindagem e/ou propriedades do cabo.
Anexo D
(informativo)
Aplicações suportadas
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ATM Fórum
ATM LAN 155.52 Mb/s 1995 ATM-155/Categoria 3
af-phy-0047.000
Classe D 1995 (definida até 100 MHz)
Token Ring 16 Mb/s ISO/IEC 8802-5 1998 IEEE 802.5:1998
ATM LAN ATM Fórum
1994 ATM-155/Categoria 5
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NOTA 1 As aplicações suportadas por uma dada classe de aplicação também são suportadas por classes
superiores. Algumas aplicações podem ser implementadas em classes inferiores em casos em que um dado
canal atenda aos critérios de desempenho da aplicação.
NOTA 2 O desempenho mínimo de canais Classe E 2002 não é adequado para suportar a aplicação
10G BASE-T. Canais implementados com componentes categoria 6 (2002) suportarão a aplicação
10 GBASE-T, uma vez que eles atendem aos requisitos especificados na ISO/IEC TR-24750. Tal suporte pode
estar limitado a canais inferiores a 100 m. A Classe EA ou melhor é recomendada para novas instalações.
a Incluindo suporte para alimentação elétrica remota definida pela IEEE 802.3af:2003 e IEEE 802.3at:2009.
b Para canais usados para suportar aplicações que requerem alimentação remota, ver ISO/IEC/TR 29125
As aplicações suportadas pelo cabeamento balanceado genérico listadas na Tabela D.1 utilizam
as configurações de pinagem descritas na Tabela D.2. Estas configurações são específicas para cada
aplicação de acordo com a Seção 6.
Tabela D.4 – Comprimento máximo de canal suportado por aplicações em fibras ópticas
multimodo
Comprimento Comprimento máximo do
de onda canal
Aplicação de rede m
nominal
ηm 50 μm a 62,5 μm b
IEEE 802-3: FOIRL 850 514 1 000
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Tabela D.5 – Comprimento máximo de canal suportado por aplicações em fibras ópticas
monomodo
Comprimento de onda Comprimento máximo
Aplicação nominal de transmissão de canal
nm m
ISO/IEC 9314-4: FDDI SMF-PMD 1 310 2 000
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Anexo E
(informativo)
A maioria dos canais e enlaces permanentes classe F/categoria 7 é implementada com somente duas
conexões.
Os limites de desempenho de canal de cabeamento balanceado deste anexo são derivados dos limites
de desempenho dos componentes das Seções 9 e 10, assumindo que o canal é composto por 90 m
de cabo de condutor sólido, 10 m de patch cords e duas conexões (ver Figura E.1).
Os limites de desempenho para enlace permanente de cabeamento balanceado deste anexo são
derivados dos limites de desempenho dos componentes das Seções 9 e 10, assumindo que o enlace
permanente é composto por 90 m de cabo de condutor sólido e duas conexões (ver Figura E.1).
Canal
Enlace permante
EQP TE
PP TO
Legenda
EQP: equipamento
PP: patch panel
TE: equipamento terminal
TO: t omada de telecomunicações
O PSACR de cada par de um canal e de um enlace permanente também é dado na Tabela E.1.
Anexo F
(informativo)
Tais recomendações têm como objetivo orientar o projeto e as instalações, facilitar a administração
e manutenção dos sistemas, bem como aumentar a confiabilidade do conjunto.
O entorno do ambiente onde será locado o data center deve ser analisado minuciosamente (o que
está acima, abaixo e no perímetro do local escolhido), bem como a capacidade de potência elétrica
total disponível, distância do sistema de geração primária e secundária (grupo motor gerador, GMG e
concessionária de energia), facilidade de acesso à edificação para entrada e saída de equipamentos,
suprimento de combustível no GMG e demais condições necessárias para implantação e operação
segura do ambiente.
Ao selecionar um local para instalação do data center no interior de uma edificação, serão evitadas
as áreas que possam trazer limitações ou restrições de acesso ou futura expansão, como áreas que
limitam com elevadores ou paredes externas.
Por segurança e por garantia das condições ambientais internas, o data center não pode ter janelas
ou outras aberturas diretas às áreas externas ou internas à edificação, sendo que as paredes devem
receber tratamento especial, a fim de garantir isolamento e retardamento às chamas. Aberturas para
cabos devem ser vedadas com selos corta-fogo, de material intumescente.
Para facilitar o deslocamento de equipamentos, bem como reduzir a carga sobre estruturas, é
recomendável locar data centers no pavimento térreo sempre que possível.
Recomenda-se evitar localizar o data center imediatamente abaixo de caixas d’água e de tubulações
principais de água da edificação, em divisas com áreas úmidas, em paredes com tubulações de água
ou esgoto, junto a paredes externas ou sujeitas a abalroamento.
A sala de computadores do data center deve ser locada em região onde não existam fontes de
interferência eletromagnética, como transformadores, equipamentos de raio x, equipamentos de solda
e arcos elétricos, rádios, radar, entre outros, considerando que o campo elétrico em seu interior deve
ser inferior a 3 V/m.
As paredes e aberturas da sala de computadores e das salas de suporte serão construídas para
suportar no mínimo 1 h de fogo externo. Tais paredes e aberturas devem ser tratadas para reduzir
poeira e infiltração de todo tipo. Preferencialmente o ambiente do data center não pode possuir forro.
Porém, caso seja indispensável a sua utilização, as placas do forro não podem ser porosas.
Drenos devem ser projetados e instalados no piso do data center para permitir escoamento de águas,
como prevenção de risco de inundação. Recomenda-se um dreno para cada 50 m2 de área do data
center. Se houver a instalação de máquinas de ar-condicionado com alimentação de água, sob tais
equipamentos deve ser construída uma contenção para evitar inundação. Os drenos devem conter
telas para impedir a entrada de pragas, como insetos ou outros.
Não são recomendados, no interior das salas de computadores, sistemas de energia ininterrupta
(UPS) com potência maior ou igual a 100 kVA, ou de qualquer potência quando não forem utilizadas
baterias seladas.
No interior das salas de computadores não podem existir instalações ou passagem de tubulações
de água, gás, esgoto, vapor, ar pressurizado ou quaisquer outros sistemas não relacionados ao
data center.
Considerar um pé-direito mínimo de 3,5 m (altura livre entre o piso e a laje, sugerindo-se 3,8 m)
em toda a área do data center. A altura mínima do pé-direito no interior da sala de computadores deve
ser de 2,6 m, desde o piso acabado até a mais baixa instalação no teto (forro, luminárias, tubulações,
câmeras etc.), sendo que a altura dos racks ou gabinetes pode definir altura ainda maior, considerando
uma distância mínima de 0,40 m desde sua parte superior até qualquer instalação no teto.
Paredes, pisos, divisórias, forros e outras instalações estruturais devem ser pintadas em cores claras,
para melhoria do rendimento da iluminação, bem como para reduzir ao mínimo a incidência de poeira.
Portas de acesso ao data center devem ter largura livre mínima de 1,2 m e altura livre mínima de 2,2
m, com abertura para fora da sala, sem protuberâncias nas soleiras, e ser do tipo corta-fogo.
Racks e gabinetes de equipamentos devem ser dispostos lado a lado, em filas, sendo que, quando
há mais de uma fila, a frente dos equipamentos e computadores instalados em uma fila deve estar
voltada para a frente do equipamentos e computadores instalados nos racks e gabinetes da outra fila,
formando assim um corredor (ver Figura F.1).
A disposição do piso elevado, em placas de dimensões próximas a 0,60 m x 0,60 m, permite criar uma
grade de identificação para disposição e identificação dos racks e gabinetes (ver Figura F.1).
— em planta baixa, as colunas de placas de piso (coordenada “X”) são identificadas por letras
(A, B, ou AA, AB etc., dependendo da dimensão do data center e da quantidade de placas);
— as linhas de placas de piso (coordenada “Y”) são identificadas por números (01, 02, 03 etc.);
— a identificação do rack ou gabinete é feita pela sua posição no piso, considerando a coordenada
do canto direito frontal do rack/gabinete;
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— em data centers com vários pisos adota-se, para identificar o rack/gabinete, também o número
(ou nome) do piso em que está posicionado.
A B C D E F G H I J K L
01
02
03
04
05 Rack - parte traseira
06
Rack - parte frontal
07
08
09 Ponto de referência
para identificar a
10
posição do rack
11
12
A B C D E F G H I J K L
01
02
03
04
Corredor frio
05 Rack - parte traseira
06
Rack - parte frontal
07
08 Corredor quente
09
10
11
Corredor frio
12
Figura F.2 – Exemplo de disposição dos racks e dos corredores quente e frio
A disposição interna dos diversos ambientes de um data center depende de suas dimensões
e condições de instalação. As Figuras F.3 a F.5 apresentam um diagrama geral das relações entre
os diversos ambientes e seus componentes, bem como exemplos típicos de projeto.
Edifício
Entrada de Entrada de
telecomunicações energia
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Data center
Salas de
Sala de
energia / UPS
telecomunicações
eeradores
Automação Sala de
incêndio eomputadores
monitoramento
Sala de
Sala de
operação
ar condicionado
da rede
Operações UPS
Sala de computadores
Entrada
de Storage
telecomunicações
Entrada
Operações
telecom
Equipamentos
UPS e baterias (1) Ar condicionado
Geradores
Acesso
O piso elevado constitui-se de placas de dimensões típicas de 0,60 m × 0,60 m, suportado por
pedestais e amarrações, com estrutura metálica, cobertura que suporte alta pressão e antiestático
com capacidade de carga distribuída de no mínimo 1 200 kg/m2. Como opção, em ambientes com
restrição de altura, pode ser adotado piso elevado monolítico, composto por forma de PVC e massa
mineral autonivelante, com tampas de inspeção para a organização dos cabos.
A altura livre mínima sugerida sob o piso deve ser de 0,40 m (salvo nos casos em que o piso monolítico
é utilizado). Em última análise, a altura livre sob o piso deve ser determinada, principalmente, pelo
dimensionamento do ar-condicionado, bem como por outras instalações da infraestrutura que utilizem
tal área, como quantidade de cabos utilizados e outras instalações que venham a concorrer pelo
mesmo espaço.
Quando a área sob o piso for utilizada para insuflação de ar-condicionado, placas perfuradas devem
ser dispostas em frente aos racks de servidores e de equipamentos. A área perfurada mínima
recomendada deve corresponder a 25 % da área total da placa, e o total de perfurações da sala deve
corresponder a 75 % da insuflação necessária para a sala (adotando-se que o restante escapa pelas
frestas e encaixes das placas). Ajustes podem ser feitos posteriormente com novas perfurações, caso
necessário.
A área perfurada de placas de piso em frente aos racks pode ainda ser determinada com base no fluxo
mínimo de ar requerido para refrigeração dos respectivos racks.
Os racks devem ser dispostos no piso elevado da sala para constituir corredores quentes e corredores
frios conforme apresentado em F.1 (ver Figura F.2). Recomenda-se que a largura mínima dos corredores
seja da largura de duas placas ou 1,2 m, o que for maior, na frente dos racks, e de uma placa ou 0,60
m, o que for maior, na traseira dos racks, para comportar espaço de serviços e circulação do ar.
O espaço deve ser maior à frente dos racks, porque equipamentos são instalados e retirados de racks
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normalmente pela frente. Alinhar as bordas dos racks com as placas de piso, na frente ou atrás.
Usualmente racks com potência entre 3,5 KVA até 6 KVA necessitam de placas com 50 % de perfuração
colocadas em frente aos racks. Racks que excedem 7 KVA requerem ventilação e/ou refrigeração
forçada, além das placas perfuradas. Racks não refrigerados, e com cargas maiores, podem requerer
técnicas de compartimentação do ar frio ou do ar quente.
O cabeamento estruturado sob o piso elevado deve ser organizado de forma agrupada por semelhança
de uso, em conjuntos, disposto sobre calhas, leitos ou trilhos elevados. Conjuntos de cabos devem
ser amarrados com abraçadeiras que não causem deformações mecânicas nos cabos. Fibras ópticas
devem ser instaladas em eletrodutos ou separadas dos cabos metálicos por septos divisores.
Cabos alimentadores de energia, se utilizarem o espaço sob o piso elevado, devem ser dispostos
de tal maneira que sejam organizados e distintos dos demais, dispostos junto ao concreto e no nível
mais baixo, em frente à fileira de racks (alinhados sob o corredor frio). Cabos de telecomunicações
(cabeamento estruturado) devem estar atrás da fileira de racks (alinhados sob o corredor quente) e
elevados do piso de concreto.
Os cabos de energia e/ou de telecomunicações (ou cabeamento estruturado) podem ser distribuídos
sobre os racks, em leitos ou calhas aéreas, para liberar espaço no piso para insuflação de ar. Nesses
casos devem ser respeitadas as alturas livres mínimas anteriormente recomendadas.
Racks devem ter dimensões adequadas e suficientes para acomodar os equipamentos planejados,
incluindo espaços para o cabeamento frontal e traseiro, organização do cabeamento e acessórios,
bem como para permitir o fluxo de ar necessário para ventilação e refrigeração.
Racks/gabinetes devem ter estrutura interna de largura 0,483 m (19”) para montagem de patch
panels e outros equipamentos. Racks/gabinetes de largura 0,585 m (23”) podem ser usados para
equipamentos específicos. Em suas laterais deve haver espaços verticais, em toda a altura, para
acomodar a passagem e a organização do cabeamento.
Guias de cabos horizontais e verticais devem ser instaladoa para acomodar cabos fixos e de manobra,
facilitando assim as manutenções, bem como para evitar que seu peso danifique os conectores
ou perturbe o fluxo de ar dos equipamentos.
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Em instalações sobre os racks, cabos alimentadores de energia devem ser dispostos em leitos
ou calhas exclusivas. O mesmo se aplica aos cabos de telecomunicações.
Os circuitos de distribuição de energia para iluminação devem ser exclusivos e independentes daqueles
destinados à alimentação de computadores ou outros equipamentos.
Recomenda-se que todo rack/gabinete seja alimentado por no mínimo dois circuitos elétricos com
potência mínima de 5 kVA (sendo um circuito reserva). A potência recomendada por rack/gabinete é
de 15 kVA. Cada um dos circuitos deve ser alimentado por um quadro de distribuição independente.
Recomenda-se que os equipamentos críticos possuam fontes redundantes, cada uma ligada a um
circuito elétrico diferente.
Tomadas elétricas independentes devem ser instaladas no interior do data center para outros usos,
como ferramentas, sistemas de limpeza e outras conveniências. Para a correta especificação e escolha
dos componentes para a instalação elétrica, a ABNT NBR 5410 deve ser considerada.
Sistemas de ventilação em racks não podem ser alimentadas eletricamente pelos mesmos circuitos
que alimentam os equipamentos e computadores.
Quadros de alimentação elétrica principal, dos quais derivam os quadros de distribuição, devem ser
projetados com chaves de transferência, para ter alimentação vinda da concessionária de energia
local, do grupo de geradores do edifício e/ou dos geradores específicos do data center, bem como
do sistema de energia ininterrupta (UPS).
Geradores devem prover energia para a capacidade plena do data center, em casos de falta de energia
da concessionária, incluindo alimentação para o UPS, iluminação e equipamentos condicionadores
de ar.
Geradores de energia devem ser abastecidos por tanques reservatórios de combustíveis com
capacidade mínima de 24 h de alimentação. Considerações devem ser feitas para permitir maior
tempo de alimentação. Contratos para abastecimento de combustível com fornecedores locais devem
ser previstos.
Geradores devem entrar em operação por chaves de transferência automática, ensaiadas previamente
e com rotinas de ensaios periódicos (recomenda-se quinzenalmente).
Sistemas de energia ininterrupta (UPS) devem ser usados para garantir alimentação em casos de falta
ou transientes de energia.
Os UPS devem ser alimentados tanto pelos geradores como pela energia fornecida pela concessionária
local, utilizando-se chave de transferência para tal intercâmbio, quando necessário.
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Ensaios preventivos do UPS e de suas baterias devem ser feitos quinzenalmente, e baterias devem
ser trocadas a cada período de três anos, no máximo.
A potência dos UPS deve prover energia ao data center por um período mínimo de 15 min.
Para que o data center não sofra interrupção na prestação de seus serviços, ele deve ter no mínimo
dois quadros de distribuição de energia (power distribution unit, PDU), cada um alimentado por um
dos UPS.
— o UPS deve atuar em tempo real (online, de conversão dupla), trifásico, com operação contínua;
— deve estar alimentado pelo sistema elétrico da edificação e deve prover alimentação aos
equipamentos eletrônicos do data center;
— o UPS deve ter chave bypass que permita transferir a energia entre a rede convencional, e vice-
versa, sem interrupção da alimentação;
Sempre que possível, os subsistemas de energia ininterrupta (UPS) devem ser instalados com quadros
de bypass externo ao equipamento.
Os quadros elétricos devem estar locados nos ambientes do data center onde há equipamentos.
Os quadros elétricos de alimentação e de distribuição devem ser providos de dispositivos de proteção
contra transientes.
Recomenda-se que os quadros elétricos sejam dotados de disjuntores extraíveis sem que seja
necessário o desligamento do circuito, minimizando impactos no tempo de manutenção.
F.5 Ar-condicionado
Equipamentos de ar-condicionado, em data centers, são utilizados para resfriar equipamentos
eletrônicos e não para propiciar conforto térmico para as pessoas. Portanto devem ser eficientes para
remoção de calor sensível. Assim, equipamentos utilizados no data center devem ser adequados
para operação em ambientes com alto fator de calor sensível, devendo ser microprocessados e com
controle automático de temperatura e umidade.
Os equipamentos de ar-condicionado devem ser dedicados ao data center e devem ser no mínimo
dois. No caso de haver máquinas redundantes, programar rodízio periódico de utilização para manter
todas as máquinas sempre em condições de operação.
Medições de temperatura e umidade ambiente devem ser feitas apenas após a entrada em operação
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dos equipamentos do data center. As medições de temperatura devem ser efetuadas no interior e no
topo do rack, em sua parte traseira, no máximo a cada 3 m ao longo da linha central dos corredores
frios, considerando temperatura máxima de operação de 27 °C. As medições de umidade devem ser
realizadas junto ao teto do data center, nos corredores frio e quente, bem como junto ao retorno
do ar-condicionado.
Caso haja falha de até metade dos equipamentos de ar-condicionado, não pode ser permitida
a alteração maior que 5 °C na temperatura e 10 % da umidade, em um período de 60 min, no interior
do data center.
Painéis de fechamento devem ser instalados nos racks e gabinetes, nos espaços não utilizados por
equipamentos e computadores. Isso deve permitir a uniformização das áreas frias no corredor frio.
Sob o piso, onde há placas de piso perfuradas para passagem do ar insuflado para os corredores frios,
não podem ser colocadas obstruções, como calhas, cabos ou caixas.
A manutenção dos equipamentos deve ser feita no máximo semestralmente, e a troca de filtros deve
ser feita em ciclos trimestrais.
Dependendo das condições ambientais no interior do data center, pode ser necessário o uso de
equipamento de umidificação ou desumidificação.
No interior do data center deve ser proporcionada uma pressão diferencial positiva com respeito às
áreas ao seu redor.
O sistema de ar-condicionado também deve ser assistido pelo sistema de gerador de energia do data
center. Caso não exista um sistema gerador de emergência dedicado, o ar-condicionado deve ser
conectado ao sistema de gerador de emergência geral do edifício.
Os sistemas de combate utilizados em data center devem ser dotados de dispositivos de disparo
rápido, preferivelmente utilizando sistemas de extinção de incêndio do tipo seco, com gás inerte.
Não são recomendados os sistemas de supressão de incêndio por chuveiros automáticos (sprinklers).
Caso sejam obrigatórios por regulamento governamental, eles devem ser do tipo de pre-action.
Salas de UPS devem ter no mínimo um detector de fumaça com alarme sonoro e extintores de incêndio
junto à entrada da sala.
Deve ser previsto no mínimo um extintor de incêndio de dióxido de carbono para cada 100 m2 de área
do data center.
Sistemas de controle de acesso ao data center devem ser instalados nas portas de acesso à sala
de computadores e às salas de suporte, como salas de ar-condicionado, UPS, baterias etc.
Devem ser utilizados no mínimo sistemas com senha e cartões de acesso, garantindo o controle
de entrada e saída de pessoas no interior do data center.
Considerações devem ser feitas para a utilização de sistema de portas com eclusas.
Sugere-se que as principais áreas do data center sejam monitoradas por sistema de circuito fechado
de televisão (CFTV), com gravação das imagens em local seguro (local ou remoto).
Data centers são ambientes onde normalmente não há passagem de pessoas e que não se relacionam
com ambientes internos de trabalho. Desta forma não há acompanhamento in loco das condições
internas de operação, o que determina a necessidade de sistemas de monitoramento e automação
remota da sua infraestrutura física.
— automação dos sistemas de energia com capacidade de operar circuitos gerais e individuais;
— monitoramento da qualidade do ar quanto à umidade, poeira, fumaça, seja nos ambientes, nos
corredores frios e quentes ou internamente em cada rack;
— monitoramento e controle de acesso a cada dependência do data center, bem como monitoramento
individual de portas abertas/fechadas em racks;
— qualidade do ar por meio de sensores de umidade, poeira, fumaça nos diversos ambientes, nos
corredores frios e quentes, internamente em cada rack;
— temperatura no ambiente, nos corredores frios e quentes, e em cada rack (no topo, parte traseira,
onde deve ser considerada a temperatura máxima permitida);
— controle de acesso – controles biométricos, por senha e/ou cartões, associados às fechaduras
das portas de cada dependência do data center, bem como de gabinetes;
— portas de racks devem ter sensores para porta aberta/fechada para cada gabinete/rack;
— circuito fechado de televisão que deve ser distribuído para todos os ambientes e corredores da
sala de computadores/servidores.
Recomenda-se que a visualização dos sinais de monitoramento seja acessível em tempo real e que
o banco de dados tenha arquivamento por tempo indeterminado (bem como back-up) para permitir
lançamento de relatórios e filtros de busca, determinando assim a possibilidade de monitoramento
com histórico.
F.9 Aterramento
O data center deve ter um sistema de aterramento e de proteção a descargas e transientes integrado
ao do edifício onde está instalado. A malha de aterramento da edificação deve seguir as recomendações
das ABNT NBR 5419 e ABNT NBR 5410, em termos de montagem, especificações de materiais,
procedimentos de ensaios e de manutenção periódica.
No data center deve ser constituído um ponto de aterramento comum para todos os sistemas internos,
sendo que tal ponto de aterramento deve ser conectado diretamente ao sistema de aterramento
da edificação.
Uma malha de equipotencialização deve ser constituída para cobrir toda a área do data center.
A malha deve ser constituída de cabos de cobre com seção mínima 10 mm2 (ou barras de cobre
com seção equivalente), formando uma grade com dimensões mínimas 0,60 m × 0,60 m e máximas
3 m × 3 m, podendo formar grades retangulares, respeitando esses limites.
O cabo (ou barra) de cobre que constitui a malha de equipotencialização pode ter isolamento (na cor
verde), para prevenir contatos indesejáveis.
A malha de equipotencialização deve ser conectada ao ponto de aterramento principal e deve ser
conectada às estruturas metálicas do piso, racks, gabinetes, calhas, dutos metálicos etc.
Todos os sistemas devem ser conectados ao ponto principal de aterramento do data center individual
e diretamente (topologia radial), não sendo permitida uma ligação em série do cabo de aterramento
(por exemplo, um cabo de aterramento conectando vários racks em série).
Cada rack ou gabinete deve ser conectado com um cabo de seção mínima de 10 mm2 diretamente
ao ponto principal de aterramento do data center, sendo que tal conexão deve ser feita à barra de
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aterramento do rack criada especificamente para essa finalidade. Todos os componentes e acessórios
do rack devem ter sua continuidade elétrica assegurada.
Um data center Tier I é suscetível a interrupções planejadas ou não. Dispõe de sistema de distribuição
de energia e de refrigeração para os computadores, mas pode ter ou não piso elevado, sistema
de geração de energia e sistema ininterrupto de energia (UPS).
Se o data center Tier I dispuser de sistema de geração de energia ou sistema de energia ininterrupta
(UPS), tais sistemas são individuais e, desta forma, com diversos pontos de falha. Um data center
Tier I tem as seguintes características:
— para manutenção do data center Tier I, todo o data center deve ser desativado;
— situações de emergência, como falhas de operação, falhas de infraestrutura ou outras, fazem com
que o data center Tier I tenha suas funções interrompidas;
— o data center Tier I não dispõe de qualquer redundância, e os espaços de distribuição de energia
e refrigeração são exclusivos, porém únicos (sem redundância).
Um data center Tier II dispõe de componentes redundantes que o tornam menos suscetível a
interrupções, sejam elas planejadas ou não, porém com caminho único para distribuição até as cargas
(não há redundância de caminhos de distribuição).
— a capacidade desses componentes é definida como “necessária mais um” (N + 1), ou seja, para
cada sistema deve haver um componente redundante;
— a continuidade de operação do data center Tier III considera que o sistema de sustentação de
operação tenha capacidade suficiente de suportar todas as operações, simultaneamente à
interrupção planejada de componentes dos sistemas;
— interrupções não planejadas, tais como erros de operação ou falhas espontâneas na infraestrutura,
podem causar a parada do data center Tier III;
— para proporcionar sua sustentação simultânea, o data center Tier III dispõe de caminhos
redundantes para distribuição de energia e refrigeração, porém apenas um é ativo (o espaço
redundante mantém-se inativo).
— a funcionalidade com tolerância a falhas permite também a continuidade de operação das cargas
críticas, sem interrupção, mesmo na ocorrência de falhas ou eventos não planejados;
— para que o data center Tier IV opere com tolerância a falhas, deve haver caminhos de distribuição
diferentes e atuando simultaneamente (redundantes e ambos ativos), em uma configuração
“sistema + sistema”, ou seja, por exemplo, dois conjuntos de UPS separados e cada um com
redundância N + 1;
— um data center Tier IV requer que todos os computadores e equipamentos utilizados em seu
interior tenham duas entradas de energia independentes.
Anexo G
(informativo)
G.1 Descrição
Sistemas de automação predial são utilizados para gerenciamento de dispositivos de controle
e monitoramento de edificações, como, por exemplo, sistemas de detecção de incêndio, câmeras
de segurança, controle de acesso e sistemas de ar-condicionado.
— cabeamento horizontal;
— área de cobertura;
— espaços de telecomunicações;
— sala de entrada;
— administração.
G.3.1 Geral
— backbone de edifício;
— cabeamento horizontal;
Grupos destes elementos funcionais são interconectados para formar subsistemas de cabeamento.
TR
HS
FD TS
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TR
ACP SD SD SD ANC
FD
TR
IPC
FD
PORTA
AC
ER
ACP MD
BD FD
PORTA
MR
MS MS MS MS
Legenda
EF infraestrutura de entrada
MR sala de máquinas
ER sala de equipamento
TR sala de telecomunicações
BD distribuidor de edifício
FD distribuidor de piso
ACP ponto de conexão de automação
tomada para BAS
TS sensor de temperatura
HS sensor de umidade
SD detector de fumaça
AC controle de acesso
ANC câmara de CFTV (analógica)
IPC câmera de CFTV (IP)
MS sensor magnético
MD detector de movimento
G.4.1 Topologia
O cabeamento utilizado deve ser do tipo estrela. Para efeito de definição de área de cobertura, outras
topologias podem ser utilizadas, dependendo dos requisitos da aplicação.
G.4.3 Cabeamento
A distância máxima para um sistema de BACS deve ser de 90 m, independentemente do tipo do meio
utilizado.
A área de cobertura se refere ao espaço físico atendido por um dispositivo do BACS. Um único
segmento de cabo horizontal ou um canal pode servir a mais de uma área de cobertura.
Cada aplicação do BACS necessária no projeto deve ser considerada para determinar a densidade
e a área de cobertura. Dependendo da aplicação ou função, deve ser considerada uma sobreposição
nas áreas de cobertura. Por exemplo, vários dispositivos BACS podem atender a um mesmo espaço
do edifício.
Um espaço de piso com áreas de cobertura adjacentes em um open office pode ser servido por uma
conexão do BACS a um ACP e por conexões de voz e dados a um ACP. Um fator de crescimento deve
ser considerado ao ser projetada a infraestrutura de cabeamento.
— equipamento distribuído.
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Área de
Espaço útil de piso cobertura Considerações quanto à área de cobertura
m2
Em escritórios abertos é maior que em um escritório
Escritórios 25
dedicado
Depende dos requisitos de circulação de ar, segurança
Estacionamentos 50
e incêndio
Os requisitos de segurança podem levar a uma maior
Lojas de varejo 25
densidade da área de cobertura
Pode variar em função dos processos de fabricação,
Fábricas 50
ambiente e projeto do edifício
Pode variar se os serviços BACS tiverem controle
Hotéis 25 centralizado (ar-condicionado, ventilação, sistema de alarme
e controle de acesso)
Pode ser centralizada por questões de segurança e controle
Salas de aula 25
de acesso
Deve-se adotar uma densidade média para compensar a
Hospitais 25 variedade de ambientes (quartos, laboratórios, salas de
cirurgia etc.)
Depende do tipo e quantidade de equipamentos instalados
Casa de máquinas 5
(chillers, bombas, ventiladores, compressores etc.)
Anexo H
(informativo)
Este Anexo apresenta os símbolos gráficos a serem usados em projetos de cabeamento estruturado
e de telecomunicações em edifícios comerciais.
PLANTA DESCRIÇÃO
Ponto de terminação de rede ou caixa para
distribuição á 130 cm do seu eixo do piso
Caixa ou gabinete montado em prancha de maderite
tratada, para fixação de blocos
Caixa de passagem á 130 cm do seu piso
Aterramento
Barra de terra
Tubulação de desce
Leito aramado
Leito escada
Cross-connect
Backbone
Passagem de backbone
Patch cord
Cabo aéreo
Bibliografia
[1] ABNT NBR 9132, Cabos para telecomunicações – Determinação da impedância característica
[2] IEC 60874-14 (all parts), Connectors for optical fibres and cables – Part 14: Sectional specification
for fibre optic connector – Type SC
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[3] IEC/PAS 61076-3 -104, Connectors for electronic equipment – Part 3-104: Detail specification for
8-way, shielded free and fixed connectors, for data transmissions with frequencies up to 600 MHz
minimum
[6] ISO/IEC 18010/Amd 1:2005, Information technology – Multi-tenant Pathways and spaces
[10] CISPR 22, Information technology equipment – Radio disturbance characteristics – Limits and
methods of measurement (2008-09-24)