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704-82]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 14565
Quarta edição
28.11.2013

Válida a partir de
28.12.2013
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Cabeamento estruturado para edifícios


comerciais e data centers
Structured cabling for commercial buildings and data centers

ICS 29.060.20; 91.040.20 ISBN 978-85-07-04662-2

Número de referência
ABNT NBR 14565:2013
134 páginas

© ABNT 2013
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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................xi
1 Escopo ...............................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos, definições, símbolos e abreviaturas .................................................................4
3.1 Termos e definições ..........................................................................................................4
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4 Requisitos gerais .............................................................................................................16


5 Estrutura do sistema de cabeamento ............................................................................17
5.1 Geral ..................................................................................................................................17
5.2 Elementos funcionais ......................................................................................................17
5.3 Subsistemas de cabeamento ..........................................................................................18
5.3.1 Geral ..................................................................................................................................18
5.3.2 Subsistemas em edifícios comerciais ............................................................................19
5.3.3 Subsistemas de cabeamento em data centers ..............................................................21
5.4 Interconexão e hierarquia dos subsistemas..................................................................22
5.4.1 Edifícios comerciais .........................................................................................................22
5.4.2 Data centers ......................................................................................................................23
5.5 Localização dos elementos funcionais ..........................................................................24
5.5.1 Edifícios comerciais .........................................................................................................24
5.5.2 Data centers ......................................................................................................................25
5.6 Interfaces ..........................................................................................................................26
5.6.1 Edifícios comerciais .........................................................................................................26
5.6.2 Data centers ......................................................................................................................27
5.7 Dimensionamento e configuração..................................................................................29
5.7.1 Infraestrutura de entrada ................................................................................................29
5.7.2 Cabeamento de serviços externos .................................................................................29
5.7.3 Distribuidores para edifícios comerciais .......................................................................29
5.7.4 Distribuidores em data centers .......................................................................................33
5.8 Aterramento e equipotencialização ................................................................................36
6 Desempenho do cabeamento balanceado.....................................................................36
6.1 Geral ..................................................................................................................................36
6.2 Configuração ....................................................................................................................37
6.2.1 Edifícios comerciais .........................................................................................................37
6.2.2 Data centers ......................................................................................................................38
6.3 Desempenho de transmissão .........................................................................................40
6.3.1 Introdução .........................................................................................................................40
6.3.2 Classificação do cabeamento balanceado ....................................................................40
6.3.3 Cabeamento de fibra óptica ............................................................................................40
6.4 Parâmetros de desempenho do cabeamento balanceado ...........................................41
6.4.1 Geral ..................................................................................................................................41
6.4.2 Perda de retorno (RL).......................................................................................................41
6.4.3 Perda de inserção (IL) ......................................................................................................42

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6.4.4 NEXT (Paradiafonia) .........................................................................................................43


6.4.5 Relação atenuação paradiafonia na extremidade próxima (ACRN) .............................46
6.4.6 Relação atenuação telediafonia (ACRF) .........................................................................48
6.4.7 Resistência em corrente contínua (c.c.) ........................................................................50
6.4.8 Desequilíbrio resistivo em corrente contínua ...............................................................51
6.4.9 Capacidade de transmissão de corrente .......................................................................51
6.4.10 Isolação do dielétrico.......................................................................................................51
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6.4.11 Atraso de propagação......................................................................................................51


6.4.12 Diferença de atraso de propagação (delay skew) .........................................................52
6.4.13 Perda de conversão transversal e atenuação de acoplamento ...................................52
6.4.14 Alien crosstalk ..................................................................................................................54
7 Implementação do cabeamento balanceado .................................................................59
7.1 Geral ..................................................................................................................................59
7.2 Cabeamento balanceado .................................................................................................59
7.2.1 Geral ..................................................................................................................................59
7.2.2 Cabeamento horizontal....................................................................................................59
7.2.3 Cabeamento de backbone ...............................................................................................62
8 Desempenho do cabeamento óptico..............................................................................63
8.1 Geral ..................................................................................................................................63
8.2 Escolha dos componentes ..............................................................................................64
8.3 Atenuação do canal .........................................................................................................64
8.4 Topologia do canal ...........................................................................................................64
8.5 Classificação segundo a largura de banda modal efetiva em canal de 850 nm
para fibras multimodo ......................................................................................................66
8.6 Classificação das fibras monomodo .............................................................................66
9 Requisitos dos cabos ......................................................................................................67
10 Requisitos do hardware de conexão ..............................................................................67
10.1 Requisitos gerais .............................................................................................................67
10.1.1 Aplicabilidade ...................................................................................................................67
10.1.2 Localização .......................................................................................................................67
10.1.3 Projeto ...............................................................................................................................68
10.1.4 Ambiente de operação .....................................................................................................68
10.1.5 Montagem .........................................................................................................................68
10.1.6 Práticas de instalação......................................................................................................68
10.1.7 Marcação e codificação por cores ..................................................................................69
10.2 Hardware de conexão para cabeamento balanceado ...................................................69
10.2.1 Requisitos gerais .............................................................................................................69
10.2.2 Identificação de desempenho .........................................................................................69
10.2.3 Características mecânicas ..............................................................................................70
10.2.4 Características elétricas ..................................................................................................71
10.2.5 Requisitos das tomadas de telecomunicações .............................................................78
10.2.6 Considerações de projeto para a instalação .................................................................79
10.3 Hardware de conexão para fibra óptica .........................................................................79

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10.3.1 Requisitos gerais .............................................................................................................79


10.3.2 Marcação e código de cores ...........................................................................................80
10.4 Hardware de conexão para fibra óptica .........................................................................80
10.4.1 Requisitos gerais .............................................................................................................80
10.4.2 Marcação e código de cores ...........................................................................................80
11 Práticas de blindagem .....................................................................................................82
11.1 Geral ..................................................................................................................................82
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11.2 Compatibilidade eletromagnética ...................................................................................82


11.3 Aterramento ......................................................................................................................83
12 Gerenciamento .................................................................................................................83
13 Patch cords .......................................................................................................................83
13.1 Introdução .........................................................................................................................83
13.2 Perda de inserção .............................................................................................................83
13.3 Perda de retorno ...............................................................................................................83
13.4 NEXT ..................................................................................................................................84
Bibliografia .......................................................................................................................................133

Anexos
Anexo A (normativo) Desempenho de enlace permanente e enlace do CP ..................................86
A.1 Geral ..................................................................................................................................86
A.2 Desempenho .....................................................................................................................87
A.2.1 Geral ..................................................................................................................................87
A.2.2 Perda de retorno ...............................................................................................................87
A.2.3 Perda de inserção .............................................................................................................88
A.2.4 NEXT ..................................................................................................................................90
A.2.4.1 NEXT par a par..................................................................................................................90
A.2.4.2 Powersum NEXT (PS NEXT) ............................................................................................91
A.2.5 Relação atenuação paradiafonia (ACR) .........................................................................92
A.2.5.1 ACR par a par....................................................................................................................92
A.2.5.2 Powersum ACR (PS ACR) ................................................................................................93
A.2.6 ELFEXT..............................................................................................................................94
A.2.6.1 ELFEXT par a par .............................................................................................................94
A.2.6.2 PS ELFEXT ........................................................................................................................95
A.2.7 Resistência de laço em corrente contínua (CC) ............................................................97
A.2.8 Desequilíbrio resistivo c.c. ..............................................................................................98
A.2.9 Atraso de propagação......................................................................................................98
A.2.10 Diferença de atraso de propagação (delay skew) .........................................................99
Anexo B (normativo) Procedimentos de ensaios ..........................................................................101
B.1 Geral ................................................................................................................................101
B.2 Ensaios de desempenho de canal e enlace.................................................................101
B.2.1 Ensaios de canais de cabeamento balanceado, enlaces permanentes e enlaces
do CP ...............................................................................................................................101

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B.2.2 Ensaios dos canais de cabeamento em fibra óptica ..................................................101


B.2.3 Sequência de ensaios em canais e enlaces ................................................................101
B.2.3.1 Ensaio de aceitação .......................................................................................................102
B.2.3.2 Ensaio de compatibilidade ............................................................................................102
B.2.3.3 Ensaio de referência ......................................................................................................102
B.3 Ensaios de transmissão de patch cords para cabeamento balanceado ..................103
B.4 Ensaios de transmissão de componentes para cabeamento ....................................103
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B.4.1 Ensaios de transmissão em cabos de cobre para cabeamento balanceado ...........103


B.4.2 Ensaios de transmissão em hardware de conexão para cabeamento
balanceado......................................................................................................................103
B.4.3 Ensaios de transmissão em cabos para cabeamento óptico ....................................103
B.4.4 Ensaios de transmissão em conectores para cabeamento óptico ...........................103
Anexo C (informativo) Características eletromagnéticas ..............................................................104
C.1 Descrição ........................................................................................................................104
Anexo D (informativo) Aplicações suportadas ...............................................................................105
D.1 Aplicações suportadas em cabeamento balanceado .................................................105
D.2 Aplicações suportadas por cabeamento de fibra óptica............................................107
Anexo E (informativo) Enlace permanente e canal classe F/categoria 7 com duas conexões ..112
Anexo F (informativo) Melhores práticas para projeto e instalação de infraestrutura para
data centers ....................................................................................................................113
F.1 Localização, dimensionamento e considerações sobre a estrutura civil .................113
F.2 Piso elevado e instalações sob o piso .........................................................................117
F.3 Racks, gabinetes e instalações aparentes...................................................................118
F.4 Energia e iluminação .....................................................................................................119
F.5 Ar-condicionado .............................................................................................................120
F.6 Detecção e proteção contra incêndio ..........................................................................121
F.7 Segurança patrimonial...................................................................................................122
F.8 Monitoramento da infraestrutura física........................................................................122
F.9 Aterramento ....................................................................................................................123
F.10 Classificação de data center por camadas (Tier) ........................................................124
F.10.1 Data center Tier I: básico ...............................................................................................124
F.10.2 Data center Tier II: componentes redundantes............................................................124
F.10.3 Data center Tier III: sustentação simultânea ................................................................125
F.10.4 Data center Tier IV: tolerante a falhas ...........................................................................125
F.10.5 Classificação em termos de redundância e operação................................................125
Anexo G (informativo) Sistemas de automação e controle em edifícios (BACS) ........................126
G.1 Descrição ........................................................................................................................126
G.2 Requisitos gerais ...........................................................................................................126
G.3 Estrutura do sistema de cabeamento genérico ..........................................................126
G.3.1 Geral ................................................................................................................................126
G.3.2 Elementos funcionais ....................................................................................................126
G.4 Localização dos elementos funcionais. .......................................................................127
G.4.1 Topologia ........................................................................................................................129

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G.4.2 Modelo de canal .............................................................................................................129


G.4.3 Cabeamento ...................................................................................................................129
G.4.4 Meios físicos reconhecidos ..........................................................................................129
G.4.5 Distâncias máximas .......................................................................................................129
G.4.6 Área de cobertura...........................................................................................................129
G.5 Requisitos para o desempenho do cabeamento.........................................................130
Anexo H (informativo) Simbologia para cabeamento estruturado em edifícios comerciais ......131
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Figuras
Figura 1 – Estruturas do cabeamento .............................................................................................18
Figura 2 – Subsistemas de cabeamento .........................................................................................22
Figura 3 – Estrutura hierárquica de cabeamento em data center .................................................24
Figura 4 – Exemplos de localização dos elementos funcionais do cabeamento........................25
Figura 5 – Modelo de interconexão .................................................................................................26
Figura 6 – Modelo de conexão cruzada...........................................................................................26
Figura 7 – Interfaces de equipamentos de teste ............................................................................27
Figura 8 – Interfaces de equipamento e ensaios............................................................................28
Figura 9 – Exemplo de um cabeamento com distribuidor de edifício e de piso combinados ...30
Figura 10 – Inter-relação dos elementos funcionais em uma instalação com redundância ......30
Figura 11 – Conexão de elementos funcionais provendo redundância .......................................34
Figura 12 – Exemplos de conexões do cabeamento de serviços externos à interface
de rede externa (ENI) .......................................................................................................35
Figura 13 – Canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolidação de um cabeamento
balanceado .......................................................................................................................36
Figura 14 – Exemplo de um sistema mostrando a localização de interfaces de cabeamento
e a extensão de canais interligados ...............................................................................38
Figura 15 – Exemplo de um canal com quatro conexões ..............................................................39
Figura 16 – Exemplo de um sistema mostrando a localização de interfaces de cabeamento
e a extensão de canais interligados no data center .....................................................39
Figura 17 – Modelos de cabeamento horizontal reconhecidos ....................................................60
Figura 18 – Modelo de cabeamento de backbone ..........................................................................62
Figura 19 – Canais combinados backbone/horizontal ...................................................................65
Figura 20 – Configuração de terminação para tomadas de oito posições
(vista frontal) .....................................................................................................................78
Figura 21 – Configuração de conectividade SC duplex.................................................................81
Figura 22 – Patch cord de fibra óptica.............................................................................................82
Figura A.1 – Opções de enlaces ......................................................................................................86
Figura E.1 – Canal e enlace permanente com duas conexões ...................................................112
Figura F.1 – Paginação de piso elevado e alinhamento dos racks .............................................115
Figura F.2 – Exemplo de disposição dos racks e dos corredores quente e frio .......................115
Figura F.3 – Diagrama com os diversos componentes................................................................116
Figura F.4 – Exemplo de leiaute de data center e salas de equipamentos ................................116

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Figura F.5 – Exemplo de leiaute de data center e salas de equipamentos ................................117


Figura G.1 – Exemplo de cabeamento de BACS em um edifício comercial utilizando uma
topologia estrela.............................................................................................................128

Tabelas
Tabela 1 – Comprimento máximo do canal ....................................................................................29
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Tabela 2 – Limites de perda de retorno para canal ........................................................................41


Tabela 3 – Valores de perda de retorno para canal em frequências críticas ...............................42
Tabela 4 – Perda de inserção para canal .........................................................................................43
Tabela 5 – Valores de perda de inserção para canal em frequências críticas ............................43
Tabela 6 – NEXT para canal ..............................................................................................................44
Tabela 7 – Valores informativos de NEXT para canal em frequências críticas ............................44
Tabela 8 – PS NEXT para canal ........................................................................................................45
Tabela 9 – Valores informativos de PS NEXT
para canal em frequências críticas.................................................................................46
Tabela 10 – Valores informativos de ACRN para canal
em frequências críticas ...................................................................................................47
Tabela 11 – Valores informativos de PS ACRN para canal
em frequências críticas ...................................................................................................47
Tabela 12 – Limites de ACRF para canal .........................................................................................48
Tabela 13 – Valores informativos de ACRF para canal em frequências críticas ..........................49
Tabela 14 – Limites de PS ACRF para canal ...................................................................................50
Tabela 15 – Valores informativos de PS ACRF
para canal em frequências críticas.................................................................................50
Tabela 16 – Resistência em corrente contínua para o canal .........................................................51
Tabela 17 – Atraso de propagação...................................................................................................51
Tabela 18 – Valores informativos de atraso de propagação para o canal nas
frequências críticas..........................................................................................................52
Tabela 19 – Diferença do atraso de propagação para canal..........................................................52
Tabela 20 – TCL para canais de cabeamento sem blindagem .......................................................53
Tabela 21 – ELTCTL para canais de cabeamento sem blindagem ................................................53
Tabela 22 – Atenuação de acoplamento para canais de cabeamento sem blindagem...............54
Tabela 23 – PS ANEXT para canal....................................................................................................55
Tabela 24 – Valores de PS ANEXT informativos para canal em frequências críticas..................55
Tabela 25 – PS ANEXTmédio para canal .........................................................................................56
Tabela 26 – Valores de PS ANEXTmédio informativos para canal em frequências críticas .........56
Tabela 27 – PS AACRF para canal ...................................................................................................58
Tabela 28 – Valores informativos de PS AACRF para canal em frequências críticas .................58
Tabela 29 – PS AACRFmédio para canal...........................................................................................58
Tabela 30 – Valores informativos de PS AACRFmédio para canal em frequências críticas.........59
Tabela 31 – Equações de comprimentos de enlaces horizontais .................................................61
Tabela 32 – Equações de comprimento para canal de backbone .................................................63

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Tabela 33 – Classificação das fibras multimodo quanto à largura de banda ..............................66


Tabela 34 – Distâncias de transmissão de referência ....................................................................66
Tabela 35 – Classificação das fibras monomodo ...........................................................................66
Tabela 36 – Características mecânicas do hardware de conexão para uso
em cabeamento balanceado ...........................................................................................70
Tabela 37 – Características elétricas das tomadas de telecomunicações consideradas
para uso em cabeamento balanceado ...........................................................................72
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Tabela 38 – Perda de retorno ............................................................................................................73


Tabela 39 – Perda de inserção ..........................................................................................................73
Tabela 40 – Paradiafonia (NEXT) ......................................................................................................74
Tabela 41 – Somatório de potências de ruído por paradiafonia (PS NEXT).................................74
Tabela 42 – Telediafonia (FEXT) .......................................................................................................75
Tabela 43 – Somatório de potências de ruído por telediafonia (PS FEXT) .................................75
Tabela 44 – Resistência de entrada para saída ..............................................................................76
Tabela 45 – Desequilíbrio resistivo de entrada para saída ............................................................76
Tabela 46 – Capacidade de condução de corrente ........................................................................76
Tabela 47 – Atraso de propagação...................................................................................................76
Tabela 48 – Diferença de atraso de propagação.............................................................................77
Tabela 49 – Perda de conversão transversal (TCL) – para especificação futura .........................77
Tabela 50 – Impedância de transferência (apenas para conectores blindados) .........................77
Tabela 51 – Resistência de isolação ................................................................................................78
Tabela 52 – Prova de tensão elétrica ...............................................................................................78
Tabela 53 – Matriz de desempenho de compatibilidade retroativa de conexão acoplada para
conectores ........................................................................................................................79
Tabela 54 – Perda de retorno mínima para patch cord ..................................................................84
Tabela 55 – Valores de perda de retorno em frequências críticas para
categorias 5e, 6 e 7 ..........................................................................................................84
Tabela 56 – Valores de NEXT em frequências críticas para patch cords categorias 5e, 6 e 7 ...85
Tabela A.1 – Perda de retorno para enlace permanente ou enlace do CP ...................................87
Tabela A.3 – Perda de inserção para enlace permanente ou enlace do CP .................................89
Tabela A.4 – Valores informativos para perda de inserção para enlaces permanentes
completos em frequências críticas ................................................................................89
Tabela A.5 – NEXT para enlace permanente e enlace do CP ........................................................90
Tabela A.6 – Valores informativos para NEXT para enlaces permanentes completos
em frequências críticas ...................................................................................................90
Tabela A.7 – NEXT para enlace permanente e enlace do CP ........................................................91
Tabela A.8 – Valores informativos para PS NEXT para enlaces permanentes
completos em frequências críticas ................................................................................92
Tabela A.9 – Valores informativos para ACR para enlaces
permanentes completos em frequências principais.....................................................93
Tabela A.10 – Valores informativos para PS ACR para enlaces
permanentes completos em frequências críticas .........................................................93
Tabela A.11 – ELFEXT para enlace permanente e enlace do CP ..................................................95

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Tabela A.12 – Valores informativos para ELFEXT para enlaces


permanentes completos em frequências críticas .........................................................95
Tabela A.13 – PS ELFEXT para enlace permanente e enlace do CP ............................................96
Tabela A.14 – Valores informativos para PS ELFEXT para enlaces
permanentes completos em frequências críticas .........................................................97
Tabela A.15 – Resistência de laço CC informativa para enlace
permanente e enlace do CP ............................................................................................97
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Tabela A.16 – Valores informativos para resistência de laço CC


para enlaces permanentes completos ...........................................................................98
Tabela A.17 – Atraso de propagação para enlace permanente e enlace do CP ..........................98
Tabela A.18 – Valores informativos para atraso de propagação para enlaces
permanentes completos em frequências críticas .........................................................99
Tabela A.19 – Diferença de atraso de propagação para enlace permanente e enlace do CP ....99
Tabela A.20 – Valores informativos para diferença de atraso de propagação
para enlaces permanentes completos em frequências críticas ................................100
Tabela B.1 – Características de ensaios de aceitação, compatibilidade e referência para
cabeamento de pares balanceados e fibra óptica ......................................................102
Tabela D.1 – Aplicações que utilizam cabeamento balanceado .................................................105
Tabela D.2 – Configurações de pinagem em função das aplicações .........................................107
Tabela D.3 – Aplicações que utilizam cabeamento de fibra óptica.............................................108
Tabela D.5 – Comprimento máximo de canal suportado por aplicações em fibras ópticas
monomodo ......................................................................................................................111
Tabela E.1 – Valores de ACR e PS ACR para canal e enlace permanente,
classe F/categoria 7, com duas conexões em frequências críticas ..........................112
Tabela G.1 – Área de cobertura típica ...........................................................................................130

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ABNT NBR 14565:2013

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 14565 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão
de Estudo de Redes Telefônicas Internas de Edificações, (CE 03:046.05). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 25.10.2011 a 23.12.2011, com o número de Projeto
ABNT NBR 14565. O seu Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08,
de 19.08.2013 a 17.10.2013, com o número de Projeto de Emenda 1 ABNT NBR 14565.

Esta quarta edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14565:2012), a qual foi
tecnicamente revisada.

Esta quarta edição incorpora a Emenda 1 de 28.11.2013 e cancela e substitui a edição anterior
(ABNT NBR 14565:2012).

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês e o seguinte:

Scope
This Standard specifies a cabling system for use within premises, which may comprise single or multiple
buildings on a campus as well as for cabling systems infrastructure for data centers. It covers balanced
cabling and optical fibre cabling.

This Standard applies to Local Area Network (LAN) and Campus Area Network (CAN), when used
as reference for the design and implementation of cabling systems for commercial buildings and data
centers. In data centers, the application of this Standard is limited to indoor cabling distribution for
connection of Information Technology (IT) equipment, security systems and building automation in data
centers. Cabling systems defined by this Standard supports a wide range of services, including voice,
image and automation systems.

This Standard specifies directly or via references the:

a) structure and minimum configuration for cabling systems;

b) interfaces at the telecommunications outlet (TO) and equipment outlet (EO);

c) performance requirements for individual cabling links and channels;

d) implementation requirements and options;

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ABNT NBR 14565:2013

e) performance requirements for cabling components required for the maximum and minimum
distances specified in this Standard;

f) conformance requirements and verification procedures.

This Standard still brings recommendations for:

a) best practices for design and installation of infrastructure for data centers;
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b) structured cabling systems for building automation and control;

c) simbology for use in the design of structured cabling systems.

This Standard takes into account the requirements specified in the applications listed in Annex D.

This Standard do not apply to electrical safety and protection, fire detection and alarm, electromagnetic
compatibility and other subject matters covered in other standards. However, recommendations
presented in this Standard may be useful.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14565:2013

Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers

1 Escopo
Esta Norma especifica um sistema de cabeamento estruturado para uso nas dependências de um
único ou um conjunto de edifícios comerciais em um campus, bem como para a infraestrutura de
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cabeamento estruturado de data centers. Ela cobre os cabeamentos metálico e óptico.

Esta Norma aplica-se a redes locais (LAN) e redes de campus (CAN), quando aplicada a edifícios
comerciais e data centers. Nos ambientes de data centers, a aplicação desta Norma limita-se ao
cabeamento interno para a conexão dos equipamentos de tecnologia da informação (TI), segurança
e automação usados nos data centers. O cabeamento especificado nesta Norma suporta uma ampla
variedade de serviços, incluindo voz, dados, imagem e automação.

Esta Norma especifica diretamente ou via referência:

a) a estrutura e configuração mínima para o cabeamento estruturado;

b) as interfaces para tomadas de telecomunicações (TO) e tomadas de equipamentos (EO);

c) os requisitos de desempenho para enlaces e canais individuais de cabeamento;

d) as recomendações e requisitos gerais;

e) os requisitos de desempenho para o cabeamento para as distâncias mínimas e máximas


especificadas nesta Norma;

f) os requisitos de conformidade e procedimentos de verificação.

Esta Norma traz ainda recomendações para:

a) melhores práticas para projeto e instalação de infraestrutura para data centers;

b) cabeamento para sistemas de automação e controle em edifícios;

c) simbologia para projetos de cabeamento estruturado.

Esta Norma leva em consideração os requisitos especificados nas aplicações listadas no Anexo D.

Esta Norma não se aplica aos requisitos de proteção e segurança elétrica, proteção contra incêndio
e compatibilidade eletromagnética, que são cobertos por outras normas e regulamentos. Entretanto,
recomendações desta Norma podem ser úteis.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão

ABNT NBR 5419, Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas

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ABNT NBR 14565:2013

ABNT NBR 6814, Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência elétrica

ABNT NBR 9130, Fios e cabos telefônicos – Ensaio de desequilíbrio resistivo

ABNT NBR 9131, Cabos para telecomunicações – Ensaio de diafonia

ABNT NBR 9133, Cabos para telecomunicações – Atenuação de sinal de transmissão – Método
de ensaio
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ABNT NBR 13989, Cabo óptico subterrâneo – Determinação do desempenho quando submetido
ao ensaio de coeficiente de atrito estático – Método de ensaio

ABNT NBR 13990, Cabo óptico subterrâneo – Determinação do desempenho quando submetido
à vibração – Método de ensaio

ABNT NBR 14103, Cabo óptico dielétrico para aplicação enterrada

ABNT NBR 14159, Cabo óptico com núcleo geleado protegido por capa APL – Especificação

ABNT NBR 14160, Cabo óptico aéreo dielétrico autossustentado

ABNT NBR 14161, Cabo óptico dielétrico de emergência – Especificação

ABNT NBR 14433, Conectores montados em cordões ou cabos de fibras ópticas e adaptadores –
Especificação

ABNT NBR 14566, Cabo óptico dielétrico para aplicação subterrânea em duto e aérea espinado

ABNT NBR 14584, Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas – Verificação
da suscetibilidade a danos provocados por descarga atmosférica – Método de ensaio

ABNT NBR 14589, Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas – Determinação
da capacidade de drenagem de corrente – Método de ensaio

ABNT NBR 14703, Cabos de telemática de 100 ohms para redes internas estruturadas – Especificação

ABNT NBR 14771, Cabo óptico interno – Especificação

ABNT NBR 14772, Cabo óptico de terminação – Especificação

ABNT NBR 14773, Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação
em linhas de dutos – Especificação

ABNT NBR 14774, Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação enterrada
– Especificação

ABNT NBR 15108, Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação em linhas
de dutos

ABNT NBR 15110, Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação enterrada

IEC 60512-2-1, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 2-1: Electrical
continuity and contact resistance tests – Test 2a: Contact resistance – Millivolt level method

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ABNT NBR 14565:2013

IEC 60512-3-1, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 3-1: Insulation
tests – Test 3a: Insulation resistance

IEC 60512-4-1, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 4-1: Voltage
stress tests - Test 4a: Voltage proof

IEC 60512-5-2, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 5-2:
Current-carrying capacity tests – Test 5b: Current-temperature derating
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IEC 60512-25-1, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-1: Test
25a – Crosstalk ratio

IEC 60512-25-2, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-2: Test
25b – Attenuation (insertion loss)

IEC 60512-25-4, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-4: Test
25d – Propagation delay

IEC 60512-25-5, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-5: Test
25e – Return loss

IEC 60603-7, Connectors for electronic equipment – Part 7: Detail specification for 8-way, unshielded,
free and fixed connectors

IEC 60603-7-1:2002, Connectors for electronic equipment – Part 7-1: Detail specification for 8-way,
shielded free and fixed connectors,

IEC 60603-7-7:2002, Connectors for electronic equipment – Part 7-7: Detail specification for 8-way,
shielded, free and fixed connectors, for data transmission with frequencies up to 600 MHz

IEC 60793-2-50, Optical fibres – Part 2-50: Product specifications – Sectional specification for class B
single-mode fibres

IEC 60825 (all parts), Safety of laser products

IEC 60874-19-1, Fibre optic interconnecting devices and passive components – Connectors for optical
fibres and cables – Part 19-1: Fibre optic patch cord connector type SC-PC (floating duplex) standard
terminated on multimode fibre type A1a, A1b – Detail specification

IEC 61935-1, Specification for testing of balanced and coaxial information technology cabling – Part 1:
Installed cabling as specified in ISO 11801 and related standards,

ISO/IEC 14763-1, Information technology – Implementation and operation of customer premises


cabling – Part 1: Administration

ISO/IEC 14763-2, Information technology – Implementation and operation of customer premises


cabling – Part 2: Planning and installation

ISO/IEC 14763-3, Information technology – Implementation and operation of customer premises


cabling – Part 3: Testing of optical fibre cabling

ISO/IEC 18010, Information technology – Pathways and spaces for customer premises cabling

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ISO/IEC 24702, Information technology – Generic cabling – Industrial premises

ASTM D 4566:2005, Standard test methods for electrical performance properties of insulations
and jackets for telecommunications wire and cable

3 Termos, definições, símbolos e abreviaturas


Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos, definições, símbolos e abreviaturas.
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3.1 Termos e definições

3.1.1
acoplador de fibra óptica
dispositivo mecânico projetado para alinhar e unir conectores ópticos

3.1.2
administração
metodologia que define os requisitos de documentação para gerenciar o sistema de cabeamento
e seus componentes, a identificação dos elementos funcionais, subsistemas de cabeamento e os
processos que requerem alterações

3.1.3
aplicação
sistema, incluindo seu método de transmissão, que é suportado pelo cabeamento estruturado

3.1.4
área de cobertura
área atendida por um equipamento em um sistema de cabeamento para automação predial

3.1.5
área de trabalho
espaço do edifício no qual seus ocupantes interagem com os serviços disponibilizados pelo cabeamento
estruturado

3.1.6
atenuação
perda de potência de um sinal devido à sua propagação por um meio físico qualquer

3.1.7
atenuação de acoplamento
relação entre a potência transmitida através dos condutores e a potência de pico máxima irradiada,
conduzida e gerada por correntes de modo comum

3.1.8
backbone de campus
cabo que conecta o distribuidor de campus ao(s) distribuidor(es) de edifício

NOTA Os cabos de backbone de campus podem também conectar diretamente os distribuidores


de edifício entre si.

3.1.9
backbone de edifício
cabo que conecta o distribuidor de edifício ao distribuidor de piso

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3.1.10
backbone do data center
cabo que conecta o distribuidor principal ao distribuidor de zona

3.1.11
blindagem
barreira física cuja principal função é reduzir as emissões eletromagnéticas indesejadas e melhorar
a imunidade do cabo quanto a ruídos
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3.1.12
cabeamento
sistema de cabos, patch cords e hardware de conexão, com capacidade para suportar um amplo
espectro de aplicações de tecnologia da informação

NOTA O cabeamento pode ser instalado sem conhecimento prévio dos requisitos das aplicações.

3.1.13
cabeamento centralizado de fibra óptica
técnica de distribuição de cabeamento óptico que prevê o atendimento da área de trabalho com fibras
ópticas a partir de um único ponto centralizado no edifício

3.1.14
cabo
conjunto de condutores agrupados, do mesmo tipo e categoria protegido por uma capa externa, com
ou sem blindagem

3.1.15
cabo balanceado
cabo constituído de dois ou mais condutores em arranjo simétrico (em pares ou quadras trançadas)

3.1.16
cabo balanceado blindado
cabo balanceado com uma blindagem geral e/ou por pares

3.1.17
cabo balanceado não blindado
cabo balanceado sem blindagem

3.1.18
cabo de distribuição de zona
cabo que conecta, no data center, o distribuidor de zona à tomada de equipamento ou, se presente,
ao ponto de distribuição local

3.1.19
cabo de fibra óptica (ou cabo óptico)
cabo composto por duas ou mais fibras ópticas

3.1.20
cabo do CP
cabo que conecta o ponto de consolidação à(s) tomada(s) de telecomunicações

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3.1.21
cabo de acesso à rede
cabo que conecta, no data center, a interface de rede externa ao distribuidor principal ou ao distribuidor
de zona

3.1.22
cabo do ponto de distribuição local
cabo que conecta, no data center, o ponto de distribuição local à tomada de equipamento
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3.1.23
cabo híbrido
conjunto de duas ou mais unidades de cabos e/ou cabos de diferentes tipos ou categorias, cobertos
por uma capa externa, com ou sem blindagem

3.1.24
cabo horizontal
segmento de cabo que conecta o distribuidor de piso ao ponto de consolidação (opcional) ou às
tomadas de telecomunicações

3.1.25
campus
conjunto de edifícios em uma área privada

3.1.26
canal
modelo de ensaio de cabeamento estruturado para efeito de certificação, que inclui cabo, cordões
de equipamentos, cordões da área de trabalho ou patch cords do distribuidor (opcional) e o hardware
de conexão

3.1.27
conector de fibra óptica
dispositivo mecânico projetado para a terminação de fibras ópticas

3.1.28
conector óptico compacto
conector de fibra óptica com dimensões reduzidas com o objetivo de oferecer maior densidade
de terminação

3.1.29
conexão
uma junção elétrica entre componentes, cabos ou elementos de cabos

3.1.30
conexão cruzada
arranjo que possibilita a manobra entre dois hardwares de conexão por meio de patch cords ou jumpers

3.1.31
cordão
segmento de cabo com terminação em pelo menos uma de suas extremidades

3.1.32
cordão da área de trabalho
cordão para conexão da tomada de telecomunicações ao equipamento do usuário

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3.1.33
cordão de equipamento
cordão para a conexão do equipamento ativo ao distribuidor

3.1.34
desvio de perda de inserção
diferença entre a atenuação estimada de um enlace ou canal e a atenuação medida

3.1.35
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diferença de atraso de propagação


diferença de atraso de propagação entre o par mais rápido e o mais lento, dentro de um mesmo cabo
balanceado de quatro pares

3.1.36
distribuidor de campus
hardware de conexão a partir do qual se origina o cabeamento de backbone de campus

3.1.37
distribuidor de edifício
hardware de conexão a partir do qual se origina o cabeamento de backbone de edifício

3.1.38
distribuidor de piso
hardware de conexão a partir do qual se origina o cabeamento horizontal

3.1.39
distribuidor de zona
hardware de conexão no data center, a partir do qual se origina o cabeamento de distribuição de zona

3.1.40
distribuidor principal
hardware de conexão no data center, a partir do qual se origina o cabeamento de backbone

3.1.41
elemento do cabo
par, quadra ou fibra em um cabo, com ou sem blindagem

3.1.42
emenda
união de condutores metálicos ou de fibras ópticas

3.1.43
enlace do CP
segmento de cabo que conecta o ponto de consolidação à tomada de telecomunicações

3.1.44
enlace permanente
segmento de cabo entre a tomada de telecomunicações e o distribuidor de piso

3.1.45
equipamentos de automação
dispositivos conectados à tomada de telecomunicações e utilizados pelo sistema de automação

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3.1.46
fanout
cordão óptico terminado em um conector multivias em uma extremidade e conectores individuais
na outra

3.1.47
guia de polarização
dispositivo para manter o posicionamento correto no acoplamento de conectores
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3.1.48
hardware de conexão
componente ou combinação de componentes usados para conectar cabos ou elementos do cabo

3.1.49
infraestrutura de entrada
local de entrada de todos os serviços de telecomunicações do edifício e que inclui a interface de rede
externa

3.1.50
interconexão
conexão direta entre o equipamento ativo e o subsistema de cabeamento

3.1.51
interface
ponto no qual as conexões são feitas com o cabeamento

3.1.52
interface de rede externa
ponto de demarcação entre as redes pública e privada

3.1.53
jumper
segmento de cabo sem conectores, usado para interligação em uma conexão cruzada

3.1.54
patch cord (cabo de manobra)
cordão com conectores em ambas as extremidades

3.1.55
patch panel
painel com hardware de conexão usado para a distribuição dos subsistemas de cabeamento

3.1.56
par trançado
elemento do cabo que consiste em dois condutores isolados e trançados, com passo de torção regular,
para formar uma linha de transmissão balanceada

3.1.57
perda de conversão longitudinal
relação entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes na mesma
extremidade de um cabo

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3.1.58
perda de conversão transversal
relação entre a potência de sinal de modo comum e a potência injetada do sinal de modo diferencial

3.1.59
perda de inserção
atenuação em dB devido à inserção de componentes em um canal

3.1.60
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perda de transferência de conversão longitudinal


relação entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes
em extremidades opostas de um cabo

3.1.61
ponto de consolidação
ponto de conexão no subsistema de cabeamento horizontal situado entre o distribuidor de piso e a
tomada de telecomunicações

3.1.62
ponto de distribuição local
ponto de conexão, no data center, no subsistema de cabeamento de distribuição de zona entre
o distribuidor de zona e a tomada de equipamento

3.1.63
preenchimento total do núcleo
um método de medição da largura de banda das fibras multimodo; no qual o equipamento de medição
simula um LED que excita todos os modos da fibra, permitindo a medição de sua largura de banda

3.1.64
quadra
elemento do cabo que compreende quatro condutores isolados trançados conjuntamente

3.1.65
sala de equipamentos
espaço destinado a abrigar os equipamentos de uso comum de toda a rede

NOTA As salas de equipamentos diferem das salas de telecomunicações devido à natureza


ou complexidade dos equipamentos.

3.1.66
sala de telecomunicações
espaço destinado a abrigar o distribuidor de piso, podendo conter o distribuidor de edifício
e equipamentos de rede

3.1.67
tomada de equipamento
hardware de conexão, no data center, no qual o cabo proveniente do distribuidor de zona ou do ponto
de distribuição local é terminado

3.1.68
tomada de telecomunicações
hardware de conexão no qual o cabo horizontal é terminado na área de trabalho

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3.1.69
tomada de telecomunicações multiusuário
componente com várias tomadas de telecomunicações, com a finalidade de atendimento a usuários
de diversas áreas de trabalho

NOTA Aplica-se quando são utilizadas instalações em ambientes abertos (tipicamente escritórios
comerciais sem paredes divisórias).

3.2 Símbolos
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3.2.1 Variáveis e constantes

Φ ângulo da fase em graus

β ângulo da fase no sinal propagado, em rad/m ou em radianos

α atenuação

e base de logaritmo natural (número de Euler = 2,7182818)

ϑ_coeff coeficiente de temperatura na atenuação do cabo em porcentagem por grau Celsius

K coeficiente do aumento da atenuação no cabo

F comprimento acumulado do cordão de conexão/jumper, cordão de equipamento e cordão


da área de trabalho

L comprimento do cabo

B comprimento do cabo de backbone ou coeficiente da matriz de transmissão

C comprimento do cabo do ponto de consolidação ou designação para conector ou coeficiente


da matriz de transmissão

H comprimento máximo do cabo horizontal

π constante “pi” = 3,1

DRLo constante da perda de rotorno distribuída

γ constante de propagação complexa (y = α + jβ)

Kc constante para o coeficiente de perda por inserção no conector

k1 constante para o primeiro coeficiente de atenuação do cabo

k2 constante para o segundo coeficiente de atenuação do cabo

k3 constante para o terceiro coeficiente de atenuação do cabo

f frequência

Z0 impedância característica

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Z impedância complexa

i número do par interferente

k número do par interferido

n número total de pares

Ω ohm, unidade de medida de resistência ou impedância


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j operador imaginário

X relação da atenuação do cordão da área de trabalho pela atenuação do cabo horizontal

Y relação da atenuação do cabo do ponto de consolidação e a atenuação do cabo horizontal

ϑ temperatura, em graus Celsius

t tempo

v velocidade de propagação

c velocidade de propagação da luz no vácuo

3.2.2 Índices

C2 característica medida a partir do conector até o distribuidor de piso (segundo


conector)

Cabo característica do cabo

Cabo do cordão tipo de cabo usado para cabos de manobra

Canal característica do canal

CH representa o canal

Conector característica do conector

CP representa o ponto de consolidação

In condição de entrada

Local característica medida localmente

PL característica do enlace permanente

Remoto característica medida remotamente

Term condição de terminação

TO característica medida a partir da TO

ϑ característica dependente da temperatura

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3.2.3 Unidades de medida e conversões (climatização)

TR: tonelada de refrigeração

BTU: unidade de medida de energia, usada para refrigeração

1 Watt = 3,412 BTU/h

1 kVA = 3,412 BTU/h = 0,2843 TR (se o fator de potência for igual a 1)


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1 TR = 12 000 BTU/h

1 TR = 3 024 kcal/h

1 TR = 3 516,9 W

3.3 Abreviações

AACRF – Relação atenuação telediafonia – alien (Alien Attenuation to Crosstalk Ratio at the Far-End)

AC – Controle de acesso (do original em inglês, Access Control)

ACR – Relação atenuação paradiafonia (Attenuation to Crosstalk Ratio)

ACRF – Relação atenuação telediafonia (Attenuation to Crosstalk Ratio at the Far-End), substitui
o ELFEXT

ACRN – Relação atenuação paradiafonia (Attenuation to Crosstalk Ratio at the Near-End)

AFEXT – Telediafonia, alien (Alien Far End Crosstalk)

ANC – Câmera de CFTV analógica (Analogic Camera)

ANEXT – Paradiafonia, alien (Alien Near End Crosstalk)

APC – Polimento de contato angular para conectores ópticos (Angled Physical Contact)

ATM – Modo de transferência assíncrono (Asynchronous Transfer Mode)

BACS – Sistema de automação e controle predial (Building Automation Control System)

BCT – Tecnologias de comunicações e difusão (Broadcast and Communications Technologies),


às vezes referido como HEM

BD – Distribuidor de edifício (Building Distributor)

B-ISDN – RDSI em banda larga (Broadband – Integrated Services Digital Network)

c.a. – Corrente alternada

CAN – Rede de campus (Campus Area Network)

c.c. – Corrente contínua

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CD – Distribuidor de campus (Campus Distributor)

CFTV – Circuito Fechado de Televisão

CI – Circuito integrado

CP – Ponto de consolidação (Consolidation Point)

CSMA/CD – Acesso múltiplo sensível à portadora com detecção de colisão (Carrier Sense Multiple
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Access/Collision Detection)

DCE – Equipamento de terminação de circuito de dados (Data Circuit Terminating Equipment)

DRL – Perda de retorno distribuída (Distributed Return Loss)

DTE – Equipamento terminal de dados (Data Terminal Equipment)

EF – Infraestrutura de entrada (Entrance Facility)

ELFEXT – Perda de telediafonia de nível equalizado (Equal Level Far End Crosstalk), substituído pelo
ACRF

ELTCTL – Perda de transferência de conversão transversal de nível equalizado (Equal Level Transverse
Conversion Transfer Loss)

ENI – Interface de rede externa (External Network Interface)

EMC – Compatibilidade eletromagnética (Electromagnetic Interference)

EO – Tomada de equipamento (Equipment Outlet)

EQP – Equipamento (Equipment)

ER – Sala de equipamentos (Equipment Room)

f.f.s. – Para estudo posterior (For Further Study)

FD – Distribuidor de piso (Floor Distributor)

FDDI – Interface de dados distribuídos em fibra óptica (Fiber Distributed Data Interface)

FEXT – Telediafonia (Far End Crosstalk)

FO – Fibra óptica (Fiber Optics)

FOIRL – Enlace inter-repetidores de fibra óptica (Fiber Optic Inter-Repeater Link)

F/UTP – Cabo de par trançado com blindagem geral (Foiled/Unshielded Twisted-Pair)

HEM – Entretenimento e multimídia residencial (Home Entertainment & Multimedia), ver BCT

HS – Sensor de umidade (Humidity Sensor)

ICT – Tecnologia de comunicações e informação (Information and Communications Technology)

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IDC – Conexão por deslocamento do isolante (Insulation Displacement Connection)

IEC – International Electrotechnical Commission

IL – Perda de inserção (Insertion Loss)

ILD – Desvio de perda de inserção (Insertion Loss Deviation)

IPC – Conexão por perfuração do isolante (Insulation Piercing Connection)


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IPC – Câmera de CFTV-IP (Internet Protocol Camera), automação

ISDN – Rede digital de serviços integrados (Integrated Services Digital Network)

ISLAN – Rede local de serviços integrados (Integrated Services Local Area Network)

ISO – International Organization for Standardization

JTC – Junta técnica (Joint Technical Committee)

LAN – Rede local (Local Area Network)

LCL – Perda de conversão longitudinal (Longitudinal Conversion Loss)

LCTL – Perda de transferência de conversão longitudinal (Longitudinal Conversion Transfer Loss)

LDP – Ponto de distribuição local (Local Distribution Point)

Máx. – M áximo

MD – Detector de movimento (Motion Detector), automação

MD – Distribuidor principal (Main Distributor), cabeamento

Mín. – Mínimo

MS – Sensor magnético (Magnetic Sensor)

MUTO – Tomada de telecomunicações multiusuário (Multiuser Telecommunications Outlet)

N/A – Não aplicável

NEXT – Paradiafonia (Near End Crosstalk)

NVP – Velocidade nominal de propagação (dada como uma porcentagem da velocidade da luz no
vácuo)

OF – Fibra óptica (Optical fiber)

OFL – Preenchimento total do núcleo (Overfilled Launch)

PBX – Central de comunicação privada (Private Branch Exchange)

PC – Polimento circular plano (não angular) para conectores ópticos (Physical Contact)

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PL – Enlace permanente (Permanent Link)

PMD – Interface dependente da camada física (Physical Layer Media Dependent)

PS AACRF – Soma de potências de ruído por telediafonia, alien (Powersum Attenuation to Alien
Crosstalk Ratio at the Far-End)

PS ACR – Relação atenuação PS NEXT (Powersum Attenuation to Crosstalk Ratio)


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PS ACRF – Soma de perda de telediafonia de nível equalizado (Powersum Attenuation to Crosstalk


Ratio at the Far-End), substitui o PS ELFEXT

PS AFEXT – Some de potências de ruído por telediafonia, alien (Powersum Alien Far End Crosstalk)

PS ANEXT – Soma de potências de ruído por paradiafonia, alien (Powersum Alien Near End Crosstalk)

PS ELFEXT – Soma de perda de potências de telediafonia de nível equalizado (Powersum Equal Level
Far End Crosstalk), ver PS ACRF

PS FEXT – Soma de potências de ruído por telediafonia (Powersum Far End Crosstalk)

PS NEXT – Soma de potências de ruído por paradiafonia (Powersum Near End Crosstalk)

PVC – Policloreto de vinila (Polyvinil Chloride)

RL – Perda de retorno (Return Loss)

SC – Tipo de conector óptico

SC-D – Conector SC duplex

SD – Detector de fumaça (Smoke Detector), automação

SFF – Conector óptico compacto (Small Form Factor)

S/FTP (Screened/Foiled Twisted-Pair) – Cabo de par trançado com blindagem por par (lâmina) e geral
(malha)

TCL – Perda de conversão transversal (Transverse Conversion Loss)

TCTL – Perda de transferência de conversão transversal (Transverse Conversion Transfer Loss)

TE – Equipamento terminal (Terminal Equipment)

TI – Tecnologia da informação

TO – Tomada de telecomunicações (Telecommunications Outlet)

TP-PMD – Interface dependente do meio físico de par trançado (Twisted-Pair Physical Medium
Dependent)

TR – Sala de telecomunicações (Telecommunications Room)

TS – Sensor de temperatura (Temperature Sensor)

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UTP – Cabo de par trançado não blindado (Unshielded Twisted-Pair Cable)

WA – Área de trabalho

ZD – Distribuidor de zona (Zone Distributor)

4 Requisitos gerais
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4.1 Para os efeitos desta Norma, consideram-se as seguintes aplicações:

a) a configuração e a estrutura do cabeamento devem estar em conformidade com as especificações


descritas na Seção 5;

b) o desempenho dos canais balanceados deve ser medido conforme os requisitos especificados na
Seção 6. Isto deve ser obtido por uma das seguintes condições:

1) um canal projetado e implementado deve assegurar o desempenho previsto;

2) os componentes apropriados utilizados para um enlace permanente ou enlace do CP são


especificados por classe de desempenho na Seção 6 e no Anexo A. O desempenho do canal
deve ser assegurado inclusive com o acréscimo de patch cords nas terminações de um enlace
permanente, conforme os requisitos da Seção 6 e do Anexo A;

3) usando as implementações referenciadas na Seção 7 e os componentes do cabeamento


compatíveis com os requisitos da ABNT NBR 14703, bem como as Seções 10 e 13, com base
em uma aproximação estatística do modelo de desempenho;

c) os requisitos específicos de infraestrutura do cabeamento estão descritos na ISO/IEC 18010;

d) a implementação e o desempenho do cabeamento óptico devem atender aos requisitos da


Seção 8;

e) as interfaces com o cabeamento na tomada de telecomunicações devem estar em conformidade


com os requisitos da Seção 10;

f) todo e qualquer hardware de conexão do cabeamento, incluindo a tomada de telecomunicações,


deve atender aos requisitos da Seção 10;

g) se presentes, as blindagens devem ser tratadas de acordo com a Seção 11;

h) a administração do sistema deve atender aos requisitos da Seção 12;

i) os regulamentos de segurança e compatibilidade eletromagnética aplicáveis no local da instalação


devem ser atendidos.

NOTA Na ausência do canal, o desempenho do enlace permanente pode ser usado para verificar
a conformidade com esta Norma.

4.2 Os ensaios da Seção 6 devem ser utilizados nos seguintes casos:

a) enlaces ou canais com comprimentos superiores aos especificados em 7.2 ou com mais
componentes que o especificado na Seção 7;

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ABNT NBR 14565:2013

b) enlaces ou canais que usam componentes cujo desempenho de transmissão seja inferior àquele
descrito na ABNT NBR 14703 e na Seção 10;

c) avaliação de um cabeamento instalado para determinar sua capacidade de suportar as aplicações


descritas no Anexo D;

d) verificação de desempenho de um sistema instalado conforme a ABNT NBR 14703 e nas Seções
7 e 10.
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5 Estrutura do sistema de cabeamento


5.1 Geral

Esta Seção identifica os elementos funcionais do cabeamento para edifícios comerciais e data centers,
descrevendo como são interconectados para formar subsistemas, e identifica interfaces com as quais
componentes de aplicações específicas são conectados ao cabeamento.

As aplicações listadas no Anexo D desta Norma são suportadas conectando-se equipamentos


ativos às interfaces de redes externas, tomadas de telecomunicações, tomadas de equipamentos
e distribuidores.

O sistema de cabeamento estruturado especificado nesta Norma restringe o uso de patch cords
para conexões ponto a ponto, por ser prejudicial à sua administração e operação. Em data centers,
exceções são permitidas em condições especiais: entre equipamentos localizados próximos ou que
não podem se comunicar utilizando o sistema de cabeamento definido nesta Norma.

5.2 Elementos funcionais

Em edifícios comerciais, os elementos funcionais do cabeamento são:

a) distribuidor de campus (CD);

b) backbone de campus;

c) distribuidor de edifício (BD);

d) backbone de edifício;

e) distribuidor de piso (FD);

f) cabeamento horizontal;

g) ponto de consolidação (CP);

h) cabo do ponto de consolidação (cabo do CP);

i) tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO);

j) tomada de telecomunicações (TO).

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Em data centers, os elementos funcionais do cabeamento são:

a) interface de rede externa (ENI);

b) cabo de acesso à rede;

c) distribuidor principal (MD);

d) cabeamento de backbone;
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e) distribuidor de zona (ZD);

f) cabeamento horizontal;

g) ponto de distribuição local (LDP);

h) cabo do ponto de distribuição local (cabo do LDP);

i) tomada de equipamento (EO).

Grupos destes elementos funcionais são interconectados para formar subsistemas de cabeamento.

5.3 Subsistemas de cabeamento

5.3.1 Geral

Os sistemas de cabeamento em edifícios comerciais contêm até três subsistemas: backbone


de campus, backbone de edifício e cabeamento horizontal. A composição desses subsistemas está
descrita em 5.3.2.1 a 5.3.2.3.

Os subsistemas são interconectados para formar um sistema de cabeamento como a estrutura


ilustrada na Figura 1a. Os distribuidores oferecem os meios de configurar o cabeamento para suportar
diferentes topologias, como barramento, estrela e anel.

Para data centers, os sistemas de cabeamento contêm até três subsistemas: cabeamento de acesso
à rede, cabeamento de distribuição principal, cabeamento de distribuição de zona e cabeamento de
equipamento. A composição desses subsistemas está descrita em 5.3.3.1 a 5.3.3.3.

CD BD FD CP TO

TE

Subsistema de Subsistema de
Subsistema de Cordão da área de
cabeamento de cabeamento de
cabeamento horizontal trabalho
backbone de campus backbone de edifício

Subsistema de cabeamento genérico

Figura 1a – Estrutura do cabeamento em edifícios comerciais

Figura 1 – Estruturas do cabeamento

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Os subsistemas são interconectados para criar um sistema de cabeamento em data centers como a
estrutura ilustrada na Figura 1b.

ENI MD ZD LDP EO

EQP
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Distrbuidor Subsistema de Cordão


cabeamento de Backbone Horizontal de
(CD.BD.FD)
acesso à rede Equipa-
mento

Figura 1b – Estrutura do cabeamento em data Center

Figura 1 (continuação)

As conexões entre subsistemas de cabeamento em edifícios comerciais podem ser passivas ou ativas
quando utilizadas com equipamentos de aplicações específicas. As conexões de equipamentos para
aplicações específicas adotam a abordagem tanto de interconexão como a de conexão cruzada (ver as
Figuras 5 e 6). As conexões passivas entre subsistemas de cabeamento são geralmente executadas
usando conexões cruzadas por meio de patch cords ou jumpers.

No caso de um cabeamento centralizado, as conexões passivas nos distribuidores são executadas por
conexões cruzadas ou interconexões. Além disso, para cabeamento óptico centralizado, é possível criar
conexões nos distribuidores usando emendas, apesar de isto reduzir a possibilidade do cabeamento
de suportar reconfigurações.

5.3.2 Subsistemas em edifícios comerciais

5.3.2.1 Subsistema de cabeamento de backbone de campus

O subsistema de cabeamento de backbone de campus estende-se do distribuidor de campus até os


distribuidores de edifício. Quando presente, este subsistema inclui:

a) os cabos de backbone de campus;

b) qualquer componente de cabeamento dentro da infraestrutura de entrada;

c) jumpers e patch cords no distribuidor de campus;

d) o hardware de conexão no qual os cabos de backbone de campus são terminados (tanto no


distribuidor de campus como no distribuidor de edifício).

Apesar de cordões de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão ao


subsistema de cabeamento, eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento porque
têm uma aplicação específica. Onde o distribuidor de edifício não existe, o subsistema de cabeamento
de backbone de campus estende-se desde o distribuidor de campus até o distribuidor de piso. É
possível para o cabeamento de backbone de campus oferecer conexão direta entre distribuidores de
edifícios. Quando utilizada, esta conexão deve estar em conformidade com o requerido pela topologia
hierárquica básica.

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5.3.2.2 Subsistema de cabeamento de backbone de edifício

Um subsistema de cabeamento de backbone de edifício estende-se desde o(s) distribuidor(es) de


edifício até o(s) distribuidor(es) de piso. Quando presente, esse subsistema inclui:

a) os cabos de backbone de edifício;

b) os jumpers e patch cords no distribuidor de edifício;


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c) o hardware de conexão no qual os cabos do backbone de edifício são terminados (em ambos os
distribuidores, de piso e de edifício).

Apesar de cordões de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão


ao subsistema de cabeamento, eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento porque
têm uma aplicação específica. É possível para o cabeamento de backbone de edifício oferecer conexão
direta entre os distribuidores de piso. Quando utilizada, essa conexão deve estar em conformidade
com o requerido pela topologia hierárquica básica.

5.3.2.3 Subsistema de cabeamento horizontal

O subsistema de cabeamento horizontal estende-se desde o(s) distribuidor(es) de piso até a(s)
tomada(s) de telecomunicações conectada(s) a ele. Esse subsistema inclui:

a) os cabos horizontais;

b) os jumpers e patch cords no distribuidor de piso;

c) as terminações mecânicas dos cabos horizontais nas tomadas de telecomunicações;

d) as terminações mecânicas dos cabos horizontais nos distribuidores de piso, incluindo o hardware
de conexão, por exemplo: as interconexões ou as conexões cruzadas;

e) um ponto de consolidação (opcional);

f) as tomadas de telecomunicações.

Apesar de cordões de equipamento e da área de trabalho serem usados para conectar terminais
e equipamentos de transmissão ao subsistema de cabeamento horizontal, eles não são considerados
parte desse subsistema. Cabos horizontais devem ser contínuos desde o distribuidor de piso até a
tomada de telecomunicações, a não ser que haja um ponto de consolidação (ver 5.7.3.5).

5.3.2.4 Objetivos de projeto

O cabeamento horizontal deve ser projetado para suportar a maior parte das aplicações existentes
e emergentes e deve fornecer uma vida operacional de no mínimo dez anos. Isto minimiza as
interrupções e o alto custo de reinstalações nas áreas de trabalho.

O backbone de edifício deve ser projetado para suportar a vida útil do sistema de cabeamento. Entretanto,
é comum que sejam adotadas soluções provisórias para suportar aplicações correntes ou previstas,
particularmente onde o acesso físico aos encaminhamentos é fácil. A seleção do cabeamento de
backbone de campus pode necessitar de uma solução mais duradoura que a adotada no cabeamento
de backbone de edifício, particularmente se o acesso físico aos encaminhamentos for mais limitado.

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5.3.3 Subsistemas de cabeamento em data centers

5.3.3.1 Subsistema de cabeamento de acesso à rede

O subsistema de cabeamento de acesso à rede se estende de um distribuidor principal (MD) ou


distribuidor de zona (ZD) às interfaces de rede externa (ENI) e/ou outros distribuidores a ele conectados.

O subsistema inclui:
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a) os cabos de acesso à rede;

b) a terminação mecânica dos cabos de acesso à rede nas interfaces de rede externa (ENI);

c) a terminação mecânica dos cabos de acesso à rede no distribuidor principal (MD), distribuidor
de zona (ZD) e/ou outros distribuidores.

Não são considerados parte do subsistema de cabeamento de acesso à rede os cordões de


equipamentos que venham a ser utilizados para conectá-los a este subsistema.

5.3.3.2 Subsistema de cabeamento de backbone

O subsistema de cabeamento de backbone se estende do distribuidor principal (MD) aos distribuidores


de zona (ZD) a ele conectados.

O subsistema de cabeamento de backbone inclui:

a) os cabos de backbone;

b) a terminação mecânica dos cabos de backbone no distribuidor principal (MD), mais os patch
cords e/ou jumpers associados no distribuidor principal (MD);

c) a terminação mecânica dos cabos de backbone nos distribuidores de zona (ZD).

Não são considerados parte do subsistema de cabeamento de backbone os cordões de equipamentos


que venham a ser utilizados para conectá-los a este subsistema.

5.3.3.3 Subsistema de cabeamento horizontal

O subsistema de cabeamento horizontal se estende de um ZD a uma EO. O subsistema de cabeamento


horizontal inclui:

a) os cabos do cabeamento horizontal;

b) a terminação mecânica dos cabos horizontais nas tomadas de equipamentos (EO) e no distribuidor
de zona (ZD), mais os patch cords e/ou jumpers associados ao distribuidor de zona (ZD);

c) os pontos de distribuição local (LDP) opcionais;

d) os cabos de pontos de distribuição local (LDP) opcionais;

e) as tomadas de equipamentos (EO).

Os cabos do subsistema de cabeamento horizontal devem ser contínuos do distribuidor de zona (ZD)
até as tomadas de equipamentos (EO), a não ser que existam pontos de distribuição local (LDP),
conforme definido por esta Norma.

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Não são considerados parte do subsistema de cabeamento horizontal os cordões de equipamentos


que venham a ser utilizados para conectá-los a este subsistema.

5.3.3.4 Objetivos do projeto

De forma a prover maior vida operacional, menos interrupções e menores custos associados com
reinstalações, o cabeamento instalado deve ser projetado para:

— suportar a mais ampla gama de aplicações existentes e emergentes;


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— permitir o crescimento esperado, em volume de aplicações atendidas, por toda a vida útil da
instalação.

Além disso, deve ser considerada a existência de redundância no projeto de cabeamento (ver 5.7.1).

5.4 Interconexão e hierarquia dos subsistemas

5.4.1 Edifícios comerciais

Os elementos funcionais dos subsistemas de cabeamento em edifícios comerciais são interconectados


para formar uma estrutura hierárquica, como mostrado nas Figuras 2, Figuras 2a e 2b.

Em instalações em que dois ou mais distribuidores utilizem o mesmo espaço físico (ver 5.7.1), não
são necessárias interligações.

CD

Subsistema de
cabeamento de
backbone de
campus
BD BD

Subsistema de
cabeamento de
backbone de edifício

FD FD FD FD

Subsistema de
cabeamento
CP CP
horizontal
CP CP

TO TO TO TO TO TO TO TO TO TO

Cabos opcionais

Figura 2a – Estrutura hierárquica do cabeamento

Figura 2 – Subsistemas de cabeamento

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CD
Subsistema de
cabeamento de
backbone de
campus
BD BD

Subsistema de
cabeamento de
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backbone de edifício

FD FD FD FD

Subsistema de
cabeamento
horizontal
CP CP
CP CP

TO TO TO TO TO TO TO TO TO TO

Cabo opcional Distribuidor opcional

Figura 2b – Estruturas para cabeamento centralizado

Figura 2 (continuação)

As estruturas para cabeamento centralizado, como mostrado na Figura 2b, criam backbones/canais
horizontais combinados. Os canais são formados por conexões passivas nos distribuidores. As cone-
xões são obtidas utilizando-se tanto interconexões como conexões cruzadas. Além disso, para cabe-
amento óptico centralizado, é possível criar conexões nos distribuidores usando emendas, apesar de
isto reduzir a capacidade do cabeamento de suportar reconfigurações.

5.4.2 Data centers

Os elementos funcionais dos subsistemas de cabeamento em data centers são interconectados para
formar uma topologia hierárquica básica conforme mostrado na Figura 3.

Onde as funções dos distribuidores são combinadas (ver 5.7.1), os subsistemas de cabeamento
intermediários não são necessários. Conexões entre subsistemas de cabeamento podem ser passivas
ou ativas, quando utilizados equipamentos de aplicações específicas. Conexões a equipamentos
de aplicações específicas em um distribuidor principal (MD) ou distribuidor de zona (ZD) adotam
uma configuração de interconexão ou de conexão cruzada. Conexões a equipamentos de aplicações
específicas em uma interface de rede externa (ENI) ou em tomadas de equipamentos (EO) adotam
uma configuração de interconexão. Conexões passivas entre subsistemas de cabeamento adotam
uma configuração de conexão cruzada, por meio de patch cords ou jumpers.

O cabeamento de acesso à rede é também usado para conectar a interface de rede externa (ENI)
ao distribuidor de zona (ZD).

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Distribuidor ENI ENI ENI


(CD, BD e FD)

Subsistema de
cabeamento de
acesso à rede

MD
Subsistema de
cabeamento de
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distribuição
principal
ZD ZD

Subsistema de
cabeamento de
distribuição por
zonas
LDP LDP LDP LDP

EO EO EO EO EO EO EO EO EO EO

Cabos opcionais

NOTA O acabamento de acesso à rede também é utilizado para conectar o ENI ao ZD.

Figura 3 – Estrutura hierárquica de cabeamento em data center

5.5 Localização dos elementos funcionais

5.5.1 Edifícios comerciais

A Figura 4a mostra um exemplo de localização dos elementos funcionais do cabeamento em edifícios


comerciais.

Distribuidores podem ser colocados na sala de equipamentos ou nas salas de telecomunicações.


As diretrizes para o posicionamento dos distribuidores estão descritas na ISO/IEC/TR 14763-2.

Os cabos são lançados usando-se encaminhamentos que podem ser canaletas, eletrodutos, bandejas,
entre outros.

Os requisitos para os encaminhamentos e os sistemas de organização de cabos são descritos


na ISO/IEC 18010.

As tomadas de telecomunicações (TO) são localizadas na área de trabalho.

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Sala de telecomunicações

FD
TO CP
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FD
TO

FD
TO

CD/BD
FD Cabo do backbone de campus
TO

Rede externa

Sala de equipamentos Infra-estrutura de entrada

Figura 4a – Exemplo de localização dos elementos funcionais do cabeamento em edifícios


comerciais

5.5.2 Data centers

A Figura 4b mostra um exemplo de localização dos elementos funcionais do cabeamento em data


centers.

O distribuidor principal (MD), o distribuidor de zona (ZD), o ponto de distribuição local (LDP) e a
interface de rede externa (ENI) devem ser instalados em locais permanentes e acessíveis dentro do
data center.

Sala de equipamentos/
telecomunicações

Data Center Distribuidor


EF
(CD, BD e FD)
ENI MD ZD EO
LDP

Figura 4b – Exemplo de localização dos elementos funcionais do cabeamento em data center

Figura 4 – Exemplos de localização dos elementos funcionais do cabeamento

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5.6 Interfaces

5.6.1 Edifícios comerciais

5.6.1.1 Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio

As interfaces de equipamento para cabeamento são localizadas nas extremidades de cada subsistema.
Os distribuidores podem ter uma interface de equipamento para um serviço externo em qualquer
porta, e podem usar tanto interconexões, como mostrado na Figura 5, como conexões cruzadas, como
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mostrado na Figura 6. O ponto de consolidação não oferece uma interface de equipamentos para o
sistema de cabeamento genérico.

Equipamento ativo de rede


TO

Patch Cord

Área de trabalho

Figura 5 – Modelo de interconexão

Equipamento ativo de rede

Patch Cord
TO

Patch cord

Área de trabalho

Figura 6 – Modelo de conexão cruzada

As interfaces de ensaio para o cabeamento são localizadas nas extremidades de cada subsistema
e no ponto de conexão (CP ou LDP), quando presente. A Figura 7 mostra as interfaces de ensaio
possíveis para o subsistema de cabeamento horizontal e de backbone.

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EI EI EI
Subsistema de
cabeamento
horizontal
EQP TE
TO

TI TI TI TI TI
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EI EI EI EI
Subsistema de
cabeamento de
backbone
EQP EQP

TI TI TI TI

Legenda
EI: Interface de equipamento
TI : Interface de teste

Figura 7 – Interfaces de equipamentos de teste

5.6.1.2 Canal e enlace permanente

O desempenho de transmissão de um cabeamento entre interfaces específicas está detalhado nas


Seções 6 e 8 em termos de canal e enlace permanente e no Anexo A.

O canal é o caminho de transmissão entre o equipamento ativo de rede e o equipamento terminal.


Um canal típico consiste em um subsistema horizontal com uma área de trabalho e os cordões dos
equipamentos. Para serviços de longa distância, o canal pode ser construído pela conexão de dois
ou mais subsistemas (incluindo a área de trabalho e os cordões de equipamentos). O desempenho
do canal exclui as conexões dos equipamentos de aplicação específica.

O enlace permanente consiste na tomada de telecomunicações, no cabo horizontal, em um ponto


de consolidação opcional e na terminação do cabo horizontal no distribuidor de piso. O enlace
permanente inclui as conexões nas extremidades do cabo instalado.

5.6.1.3 Interfaces externas à rede

Conexões a redes externas, para o fornecimento de seus respectivos serviços de telecomunicações,


são feitas na ENI.

5.6.2 Data centers

5.6.2.1 Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio

Interfaces de equipamentos para data centers estão localizadas nas extremidades dos subsistemas
de cabeamento (Figura 8). Um ponto de distribuição local (LDP) não provê uma interface de equipamento
para o sistema de cabeamento.

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EI EI EI
ZD
TO
EQP EQP

TI TI TI TI TI
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Figura 8a – Cabeamento horizontal

EI EI EI EI

MD ZD

EQP EQP

TI TI TI TI

Figura 8b – Cabeamento de backbone

EI EI EI EI
Distribuidor
MD principal

EQP EQP

TI TI TI TI

Figura 8c – Cabeamento de acesso à rede do MD ao distribuidor principal

EI EI EI

MD
ENI
EQP EQP

TI TI TI TI
Figura 8d – Cabeamento de acesso à rede do MD à ENI

NOTA Quando o equipamento (EQP) conectado à interface de rede externa (ENI) estiver fora do edifício
que contém o data center, o cordão de interconexão será composto por uma combinação de cabos fixos
e cordões, os quais estão fora do escopo desta Norma. Nesses casos, a conexão ao equipamento (EQP)
pode não prover uma interface de ensaio.

Figura 8 – Interfaces de equipamento e ensaios

Interfaces de ensaio para data centers estão localizadas nas extremidades dos subsistemas
de cabeamento e no ponto de distribuição local (LDP), se presente (Figura 8).

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5.6.2.2 Canais e enlaces

O desempenho de transmissão do cabeamento é detalhado na Seção 6 para canais e no Anexo A


para enlaces.

O canal é o caminho de transmissão entre equipamentos ativos (Figura 7). Um canal típico em um
data center consiste no subsistema de cabeamento horizontal e em patch cord em cada extremidade.

Em um subsistema de cabeamento horizontal, o enlace permanente consiste na EO, em um cabo


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do LDP, se presente, no cabo horizontal e na sua terminação no ZD. O enlace permanente inclui as
conexões nas extremidades do cabeamento instalado, exceto os patch cords.

5.7 Dimensionamento e configuração


5.7.1 Infraestrutura de entrada

Compreende a interface com os serviços externos ao edifício, complexo de edifícios ou data center,
e o encaminhamento dos cabos aos distribuidores internos.

A infraestrutura de entrada é necessária quando o backbone de campus e os cabos de redes públicas


e privadas (incluindo antenas) entram no edifício e necessitam de uma transição para cabos internos.

Normas locais podem requerer infraestrutura especial onde os cabos externos são terminados. Neste
local de terminação, a mudança de cabos externos para cabos internos deve ser feita.

5.7.2 Cabeamento de serviços externos

A distância entre a EF/ENI e o distribuidor correspondente pode ser significativa. O desempenho


do cabo entre esses pontos deve ser considerado parte do projeto inicial e da implementação
das aplicações do cliente.

5.7.3 Distribuidores para edifícios comerciais

A quantidade e o tipo de subsistemas que fazem parte do cabeamento dependem da distribuição


e extensão do campus ou edifício. Recomenda-se que seja implementado um único distribuidor
de campus para cada campus, um distribuidor de edifício para cada edifício e um distribuidor de piso
para cada piso.

Recomenda-se que no projeto dos distribuidores de piso o comprimento de patch cords e jumpers seja
o menor possível para a operação.

Os distribuidores devem ser posicionados de tal maneira que os comprimentos de cabos sejam
coerentes com os requisitos de desempenho de canal das Seções 6 e 8.

Os distribuidores de piso devem ser posicionados para garantir que o comprimento do canal não
exceda 100 m, independentemente do meio físico utilizado. Entretanto, para aplicações específicas
o comprimento máximo vai depender do meio físico utilizado (ver Tabela 1).

Tabela 1 – Comprimento máximo do canal


Comprimento
Canal
m
Horizontal 100
Horizontal + backbone de edifício + backbone de
Ver Anexo D
campus

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Pelo menos um distribuidor de piso deve ser instalado para cada piso. Considerar no mínimo
um distribuidor de piso para cada 1 000 m2 de área reservada para escritórios (área útil). Se a
área de piso for pouco ocupada (por exemplo, um saguão), permite-se servir este piso por meio
de um distribuidor localizado em um piso adjacente. O mesmo espaço físico pode conter diferentes
subsistemas de cabeamento.

A Figura 9 mostra um exemplo de cabeamento em edifício comercial onde: no edifício A temos cada
distribuidor localizado separadamente e no edifício B as funções de distribuidor de piso e distribuidor
de edifício foram combinadas no mesmo espaço físico.
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Edifício B
TO
TO
CP
FD
TO

Edifício A FD

TO
TO FD FD
TO

BD/
FD FD

FD

FD BD CD

Figura 9 – Exemplo de um cabeamento com distribuidor de edifício e de piso combinados

Em certas circunstâncias, por razões de segurança ou confiabilidade, redundâncias podem ser


consideradas no projeto do cabeamento. A Figura 10 apresenta um exemplo de conexão de elementos
funcionais para oferecer proteção contra falhas em uma ou mais partes da infraestrutura de cabeamento.
Esta pode ser a forma básica para um projeto de cabeamento em edifícios comerciais, para oferecer
alguma proteção contra danos causados por fogo, falhas nos cabos das redes pública ou interna.
TO TO TO TO TO TO

FD1 FD2
2º andar

TO TO TO TO TO TO

FD1 FD2 1º andar

BD1 BD2 Térreo

Cabo de Cabo de
entrada entrada
Figura 10 – Inter-relação dos elementos funcionais em uma instalação com redundância

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5.7.3.1 Cabos

Para detalhes da utilização dos tipos recomendados de cabos, ver a ABNT NBR 14703. O hardware
de conexão de cabos deve oferecer a conexão direta para cada condutor e não pode permitir contatos
entre mais de um condutor (derivações não podem ser usadas).

5.7.3.2 Cordões da área de trabalho e cordões de equipamento

Os cordões da área de trabalho conectam as tomadas de telecomunicações ao equipamento terminal.


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Os cordões de equipamento conectam equipamentos aos distribuidores do cabeamento. Eles não são
permanentes e podem ser utilizados para aplicações específicas. Nesses casos, devem ser levados
em consideração o comprimento e o desempenho de transmissão desses cordões.

A contribuição desses cordões para o desempenho deve ser levada em consideração no projeto
do canal. A Seção 7 oferece diretrizes para comprimentos de cordões como referência na implementação
de cabeamento em edifícios comerciais.

5.7.3.3 Patch cords e jumpers

Os patch cords e os jumpers são utilizados na implementação de conexões cruzadas nos distribuidores.
A contribuição desses cordões para o desempenho deve ser levada em consideração quando do
projeto do canal. A Seção 7 oferece diretrizes para os comprimentos dos patch cords/jumpers como
referência na implementação de cabeamento em edifícios comerciais.

5.7.3.4 Tomadas de telecomunicações

5.7.3.4.1 Requisitos gerais

O projeto de um cabeamento para edifícios comerciais deve assegurar que as tomadas de telecomunicações
sejam instaladas em toda a área utilizável do piso. Uma alta densidade de tomadas de telecomunicações
melhora a capacidade do cabeamento de acomodar mudanças. As tomadas de telecomunicações
podem estar presentes em grupos, por exemplo, em áreas de trabalho de usuário, ou individualmente, em
aplicações específicas (automação, sensores etc.).

Em uma implementação geral de um cabeamento em edifícios comerciais, cada área de trabalho para
usuário deve ser atendida por um mínimo de duas tomadas de telecomunicações.

5.7.3.4.2 Tomada de telecomunicações

Para diretrizes sobre a dimensão da área de trabalho, ver a ISO/IEC/TR 14763-2. A primeira tomada
deve ser para a terminação de um cabo balanceado de quatro pares de acordo com 10.2.1, e a
segunda deve ser para a terminação de:

— cabo óptico com no mínimo duas fibras, ou;

— cabo de quatro pares balanceado de acordo com 10.2.1.

Cada tomada de telecomunicações deve ter um meio permanente de identificação que seja visível
ao usuário.

Dispositivos como baluns, splitters (adaptadores Y) e casadores de impedância, se usados, devem ser
externos ao hardware de conexão.

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O comprimento dos cordões da área de trabalho deve ser o menor possível, respeitando o comprimento
do canal. A implementação da topologia do cabeamento deve ser selecionada entre as opções de
configuração descritas em 7.2.2.2 (para cabos balanceados) e em 8.4 (para cabos ópticos). A tomada
de telecomunicações deve ser instalada em local acessível.

A contribuição dos cordões da área de trabalho e dos patch cords deve levar em consideração
os requisitos da Seção 6 (cabos balanceados) e da Seção 8 (cabos ópticos), a fim de garantir
o desempenho do canal.
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5.7.3.4.3 Tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO)

Em um ambiente de escritórios abertos, um conjunto de tomadas de telecomunicações, denominado


tomada de telecomunicações multiusuário, pode ser usado para atender a mais de uma área
de trabalho. A implementação da topologia deve ser selecionada entre as opções descritas em 7.2.2.2
(cabos balanceados) e 8.4 (cabos ópticos).

Além disso:

a) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser instalada em área aberta, para atender
a um grupo de áreas de trabalho;

b) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve atender a no máximo 12 áreas de trabalho;

c) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser instalada em local de fácil acesso, como
pilares ou paredes permanentes, e estar a uma distância mínima de 15 m do distribuidor de piso;

d) uma tomada de telecomunicações multiusuário não pode ser instalada em áreas obstruídas;

e) a contribuição dos patch cords deve levar em consideração os requisitos da Seção 6 (cabos
balanceados) e da Seção 8 (cabos ópticos), a fim de garantir o desempenho do canal;

f) o comprimento do cordão da área de trabalho deve ser limitado para garantir o gerenciamento,
expresso em metros sendo determinado pela aplicação da seguinte expressão:
⎛ 102 − H ⎞
l=⎜ − 5 (m)
⎝ 1 + k ⎟⎠
(1)

onde

l é o comprimento máximo do cordão expresso em metros (m) utilizado na área de trabalho;

H é o comprimento do cabo horizontal expresso em metros (m);

K é fator de correção (0,2 para cabos UTP/24AWG e 0,5 para cabos blindados balanceados
de 26AWG).

O limite máximo do comprimento do cordão na área de trabalho é de 20 m para cabos UTP/24AWG


e 15 m para cabos blindados 26 AWG. A soma dos comprimentos dos patch cords e jumpers utilizados
no distribuidor de piso não pode exceder 5 m.

5.7.3.5 Ponto de consolidação (CP)

É permitida a instalação de um ponto de consolidação no cabeamento horizontal, entre o distribuidor


de piso e a tomada de telecomunicações, sendo útil em escritórios abertos onde a flexibilidade

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de realocação das tomadas de telecomunicações é uma necessidade. O ponto de consolidação deve


conter apenas hardware de conexão e não pode utilizar conexões cruzadas. Quando utilizado, o ponto
de consolidação deve:

a) ser instalado de maneira que cada grupo de áreas de trabalho seja atendido por no mínimo um
ponto de consolidação;

b) limitar-se ao atendimento de no máximo 12 áreas de trabalho;


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c) ser instalado em locais que possibilitem o acesso para manutenção;

d) ficar a uma distância de no mínimo 15 m do distribuidor de piso para cabos balanceados;

e) ficar a uma distância de no mínimo 5 m da tomada de telecomunicações;

f) fazer parte do sistema de gerenciamento;

g) estar localizado em espaço físico próximo às áreas de trabalho atendidas, não sendo permitido
seu uso como emenda ou extensão do cabeamento, nem mesmo localizar-se no espaço que
contém o distribuidor de piso.

5.7.3.6 Sala de equipamentos e salas de telecomunicações

A sala de equipamentos é a área dentro do edifício ou de um complexo de edifícios onde


os equipamentos de uso comum a todos os usuários da rede são instalados. A sala de equipamentos
recebe um tratamento diferente das salas de telecomunicações devido à natureza ou complexidade
dos equipamentos (PABX, servidores, roteadores, switches principais etc.). Deve haver uma única sala
de equipamentos para cada edifício ou campus podendo conter mais de um distribuidor (de campus,
de edifício ou de piso).

A sala de telecomunicações é a área dentro do edifício localizada em cada um dos pavimentos que
contém o distribuidor de piso, bem como os equipamentos ativos dedicados a atender aos usuários
desse pavimento. As salas de telecomunicações devem oferecer todas as facilidades (espaço,
alimentação elétrica, controle ambiental etc.) para a instalação dos componentes passivos, dispositivos
ativos e interfaces com o sistema de cabeamento de backbone. Cada sala de telecomunicações deve
ter acesso direto ao subsistema de cabeamento de backbone.

Em uma instalação de campus, os distribuidores de edifício devem ser instalados em salas


de telecomunicações (Figuras 4a e 9).

No caso da existência de um data center no edifício comercial, a sala de equipamentos deve ser a ele
conectada, conforme a Figura 4b.

5.7.4 Distribuidores em data centers

A quantidade e o tipo de subsistemas incluídos em uma implementação de cabeamento no


data center dependem de sua configuração e tamanho. Os elementos funcionais do cabeamento devem
ser posicionados para garantir que o comprimento do canal não exceda 100 m, independentemente
do meio físico utilizado.

O projeto dos distribuidores deve assegurar que o comprimento dos patch cords e jumpers seja
minimizado e o gerenciamento deve garantir que os comprimentos projetados sejam mantidos durante
a operação e que os requisitos da Seção 8 sejam observados, com relação aos tipos de fibra óptica
utilizados nos distribuidores. Os distribuidores devem ser localizados de forma que o comprimento
resultante dos cabos esteja em conformidade com os requisitos de desempenho de canal das
Seções 6 e 8.

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Onde os componentes das Seções 9, 10, 11 e 13 forem utilizados, os distribuidores devem ser locali-
zados de acordo com as implementações de referência das Seções 7 e 8. Onde outros componentes
forem utilizados, os distribuidores devem ser localizados de forma que o desempenho desejado de
cada classe, especificado nas Seções 6 e 8, seja obtido.

O mesmo espaço físico pode conter diferentes subsistemas de cabeamento. As funções de um


distribuidor principal e de um distribuidor de zona podem ser combinadas no mesmo espaço físico,
contudo cada data center deve possuir pelo menos um distribuidor principal.
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5.7.4.1 Redundância

Considerações devem ser feitas a respeito da capacidade de recuperação de um data center com
relação à infraestrutura de cabeamento. Ela pode ser melhorada com a inclusão de distribuidores,
cabeamento e encaminhamentos redundantes.

Em certos casos, por motivo de segurança ou confiabilidade, a redundância pode ser adotada
no projeto de cabeamento. A Figura 11 mostra um dos vários exemplos possíveis de conexão de
elementos funcionais dentro da estrutura para prover tal proteção contra falha em uma ou mais partes
da infraestrutura de cabeamento. Isso pode formar a base para o projeto de cabeamento genérico de
um data center provendo alguma proteção contra danos causados por incêndio ou falha em uma rede
externa.
ENI ENI

Distribuidor de piso (FD)


MD MD
do cabeamento
estruturado do edifício

ZD ZD

LDP LDP

EO EO EO EO EO EO EO EO EO EO EO EO

Figura 11 – Conexão de elementos funcionais provendo redundância

Adicionalmente, a redundância pode ser provida com a utilização de diversos cabos entre distribuidores,
seguindo diferentes rotas.

NOTA Conexões entre ZD são um complemento, e não uma substituição à conexão entre o MD e o ZD.

5.7.4.2 Interface de rede externa (ENI)

A interface de rede externa provê uma terminação do cabeamento de acesso à rede que permite a sua
conexão aos serviços externos, como mostrado na Figura 12.

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NOTA Recomenda-se que os provedores de serviços tenham rotas diversas para cada uma das várias
interfaces de rede externa.

A interface de rede externa deve estar de acordo com a Seção 10.


Onde componentes das Seções 9, 10, 11 e 13 forem usados, as interfaces de rede externa (ENI)
devem ser localizadas de acordo com as implementações de referência das Seções 7 e 8.
Cabeamento de serviço externo
(fora do escopo desta Norma)
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EQP

Conexão do cabeamento de acesso à rede


ao cabeamento de serviço externo
(pode incluir equipamento ativo ou passivo)

Figura 12 – Exemplos de conexões do cabeamento de serviços externos à interface de rede


externa (ENI)
5.7.4.3 Cabos
Tipos de cabos usados em implementações de referência das Seções 7 e 8 são especificados na
Seção 9.
Para cabeamento balanceado, o requisito mínimo de desempenho deve ser Categoria 6A e para
cabeamento de fibras ópticas deve ser OM3.
5.7.4.4 Cordões de equipamento
Cordões de equipamento não são permanentes e podem ser específicos por aplicação.
5.7.4.5 Patch cords e jumpers
Patch cords e jumpers são usados em implementações de conexões cruzadas em distribuidores.
A contribuição de desempenho desses cordões deve ser levada em consideração no projeto do canal.
As Seções 7 e 8 provem orientação sobre comprimentos de cordões/jumpers para implementações de
referência de cabeamento em data center.
5.7.4.6 Tomadas de equipamento
O projeto de cabeamento em data center deve prover a instalação de EO em alta densidade e em
grande proximidade aos equipamentos específicos de aplicações aos quais são conectadas. Não há
restrição quanto ao número de EO no projeto de data center.
Um grupo de EO pode ser servido por diversos ZD, diretamente, ou por meio de vários LDP.
A interface da tomada de equipamento apresentada deve estar em conformidade com a Seção 10.
5.7.4.7 Ponto de distribuição local (LDP)
A instalação de um LDP no cabeamento de distribuição de zona, entre o ZD e a EO, pode ser útil onde
acréscimos ou mudanças de equipamentos são frequentes. O LDP deve ser uma interconexão e não
uma conexão cruzada. Não pode haver equipamentos ativos no LDP.

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O LDP, se utilizado, deve ser capaz de suportar a área do data center a ser atendida durante sua
vida operacional. A área atendida pode ser definida em termos de quantidade de racks ou gabinetes
a serem suportados e deve-se considerar expansão futura.

Desde que os requisitos de 5.5.2 sejam atendidos, os LDP podem ser instalados em espaços de teto
ou sob o piso elevado.

Para cabeamento balanceado, o efeito de diversas conexões próximas no desempenho de transmissão


deve ser levado em consideração ao se planejar o comprimento dos cabos entre o ZD e o LDP.
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5.8 Aterramento e equipotencialização


Consultar as ABNT NBR 5419 e ABNT NBR 5410.

6 Desempenho do cabeamento balanceado


6.1 Geral
Esta Seção especifica o desempenho mínimo de um cabeamento balanceado para canal, enlace
permanente e enlace do CP (ver Figura 13).

Canal ≤ 100 m

Enlace permanente ≤ 90 m

Enlace do CP ≥ 15 m

FD

EQP TE
Cabo do CP TO
Cordão do Patch cord/
Cordão da
equipamento Jumper
área de trabalho

Figura 13 – Canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolidação de um cabeamento


balanceado

Quando usado o compartilhamento do cabo por diferentes aplicações, requisitos adicionais de diafonia
(especificados na ABNT NBR 14703) devem ser levados em consideração para o cabeamento
balanceado.

As especificações de desempenho são estabelecidas por categorias para cabeamento balanceado.


Isto garante a transmissão de aplicações sobre os canais de acordo com o Anexo D, que lista as
aplicações e os requisitos mínimos de cada categoria.

Os requisitos de desempenho do canal descritos nesta seção podem ser usados para o projeto e
verificação em qualquer implementação desta Norma. Onde exigidos, os métodos de ensaio definidos
ou referenciados nesta seção devem ser aplicados. Além disso, estes requisitos podem ser usados
para desenvolvimento de aplicações e diagnósticos.

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Os requisitos de desempenho do enlace permanente e do enlace do ponto de consolidação são


descritos no Anexo A e podem ser usados como ensaio de aceitação de qualquer implantação desta
Norma. Onde exigidos, os métodos de ensaio definidos e referenciados pelo Anexo A devem ser
aplicados.

As especificações nesta seção permitem a transmissão de classes de aplicações definidas sobre


distâncias diferentes daquelas especificadas em 7.2 e/ou usando meio físico e componentes com
diferentes desempenhos em relação àqueles especificados na ABNT NBR 14703 e nas Seções
10 e 13 desta Norma.
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As especificações de desempenho de canal, enlace permanente e enlace do CP de uma determinada


categoria devem ser atendidas para a faixa de temperatura de operação do cabeamento.

Deve haver margens adequadas que levem em conta a dependência da temperatura dos componentes
do cabeamento conforme especificações e instruções de seus fabricantes. Atenção especial deve
ser dada à medição de desempenho em temperaturas de pior caso ou à estimativa de desempenho
de pior caso, com base em medições feitas em outras temperaturas.

A compatibilidade entre os cabos usados no mesmo canal ou enlace permanente deve ser mantida
ao longo de todo o sistema de cabeamento. Assim sendo, não podem ser feitas conexões entre cabos
com impedâncias nominais diferentes.

6.2 Configuração

6.2.1 Edifícios comerciais

Nos edifícios comerciais, o desempenho de um canal é especificado nas conexões e entre conexões
ao equipamento ativo.

O canal compreende apenas as seções passivas de cabo, o hardware de conexão, os cordões da área
de trabalho, os cordões de equipamentos e jumpers. As conexões do equipamento ativo ao hardware
de conexão não são consideradas.

A implementação de diferentes aplicações depende apenas do desempenho do canal que, por sua vez,
depende do comprimento do cabo, do número de conexões, das práticas de terminação do conector
e da qualidade da instalação. É possível conseguir um desempenho equivalente sobre comprimentos
maiores de canal usando menos conexões ou usando componentes com níveis de desempenho
superiores (ver Anexo A).

Os limites de desempenho para canais de cabeamento balanceado dados em 6.4 são derivados dos
limites de desempenho de componentes da ABNT NBR 14703 e da Seção 10, assumindo que o canal
é composto de 90 m de cabo de condutor sólido, 10 m de cordões e quatro conexões (ver Figura 13).

A maioria dos canais classe F é implementada com apenas duas conexões. Informação adicional
a respeito desta implementação é dada no Anexo E.

A Figura 14 mostra um exemplo de um equipamento terminal na área de trabalho conectado ao equi-


pamento de transmissão usando dois canais com meios físicos diferentes, interligados. De fato, há um
canal de fibra óptica (ver Seção 8) conectado por um componente ativo no FD a um canal de cabea-
mento balanceado.

Há quatro interfaces de canal; uma em cada extremidade do canal balanceado e uma em cada
extremidade do canal de fibra.

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Conexão opcional

BD

EQP TE
Cordão do Patch cord/ Patch cord/
equipamento Jumper Jumper

CD
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Conexão opcional
Conexão opcional

Canal em fibra óptica Canal em cabeamento metálico

EQP
OE

FD
Legenda:
EQP OE: Equipamento Óptico/metálico
EQP: Equipamento
TE: Equipamento terminal

Figura 14 – Exemplo de um sistema mostrando a localização de interfaces de cabeamento


e a extensão de canais interligados

O desempenho de um enlace permanente é especificado entre a TO e o primeiro hardware de conexão


na outra extremidade do cabo horizontal, contendo um CP opcional. O desempenho de um enlace
do CP é especificado entre este e o primeiro hardware de conexão na outra extremidade do cabo
horizontal. Para o cabeamento de backbone, o enlace permanente é especificado entre os hardwares
de conexão em cada extremidade do cabo de backbone. O enlace permanente e o enlace do CP
compreendem apenas as seções passivas de cabo e hardware de conexão.

Os limites de desempenho para enlaces permanentes do cabeamento balanceado e enlaces do CP


são dados no Anexo A.

Os limites de desempenho para enlaces permanentes do cabeamento balanceado com implementação


máxima são dados no Anexo A. Estes limites são derivados dos limites de desempenho de componentes
da ABNT NBR 14703 e da Seção 10, assumindo que o enlace permanente é composto de 90 m de
cabo de condutor sólido e três conexões (ver Figura 13).

A maioria dos enlaces permanentes classe F é implementada com apenas duas conexões. Informação
adicional a respeito desta implementação é dada no Anexo E.

6.2.2 Data centers

Em data centers, o desempenho de um canal é especificado para componentes e entre conexões


ao equipamento ativo. O canal compreende apenas as seções passivas de cabo, o hardware
de conexão, os patch cords e jumpers. As conexões do equipamento ativo ao hardware de conexão
não são consideradas, como mostrado na Figura 15.

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Canal

EQP EQP
Cordão de Patch Cord/ Patch Cord/ Cordão de
equipamento Jumper Jumper equipamento
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Figura 15 – Exemplo de um canal com quatro conexões

A implementação de diferentes aplicações depende apenas do desempenho do canal que, por sua vez,
depende do comprimento do cabo, do número de conexões, das práticas de terminação do conector
e da qualidade da instalação. É possível conseguir um desempenho superior no canal usando um
número menor de conexões ou componentes com níveis de desempenho superiores (ver Anexo A).

Os canais são implementados utilizando-se:

— cabeamento de acesso à rede;

— o cabeamento de backbone;

— o cabeamento horizontal ou;

— a combinação destes itens.

A Figura 16 mostra um exemplo de um equipamento no MD conectado a outro equipamento na EO por


meio de dois canais, um canal de cabeamento em fibra óptica e um canal de cabeamento balanceado.
Os canais de fibra óptica e de cabeamento balanceado são interligados utilizando-se um conversor
de fibra óptica para cabeamento balanceado. Há quatro interfaces de canal; uma em cada extremidade
do canal balanceado e uma em cada extremidade do canal de fibra.

ZD
TO
EQP EQP
Cordão de Patch Cord/
equipamento Jumper

MD
Conexão opcional
Conexão opcional
Canal em cabeamento
Canal em fibra óptica metálico

EQP
OE
FD
Legenda
EQP OE: Equipamento Óptico/metálico
TE: Equipamento terminal
EQP: Equipamento
Figura 16 – Exemplo de um sistema mostrando a localização de interfaces de cabeamento
e a extensão de canais interligados no data center

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6.3 Desempenho de transmissão


6.3.1 Introdução

As especificações de desempenho do canal de transmissão são divididas em classes de aplicações


(ver Anexo D).

Os requisitos de desempenho do canal descritos nesta seção devem ser utilizados para projetos
e podem ser usados para a verificação do cabeamento instalado de acordo com esta Norma,
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utilizando-se os métodos de ensaio definidos ou referenciados nesta seção. Além disso, estes
requisitos podem servir para o desenvolvimento de novas aplicações, bem como para a determinação
de problemas.

Os requisitos de desempenho do enlace permanente estão especificados no Anexo A.

6.3.2 Classificação do cabeamento balanceado

Esta Norma especifica as seguintes classes para cabeamento balanceado:

a) classe A: especificada até 100 kHz;

b) classe B: especificada até 1 MHz;

c) classe C/Categoria 3: especificada até 16 MHz;

d) classe D/Categoria 5e: especificada até 100 MHz;

e) classe E/Categoria 6: especificada até 250 MHz;

f) classe EA/Categoria 6A: especificada até 500 MHz;

g) classe F/Categoria 7: especificada até 600 MHz.

Um canal classe A é especificado de modo a oferecer um desempenho mínimo de transmissão para


suportar aplicações classe A. Similarmente, os canais classes B, C, D, E, EA e F oferecem desempenho
de transmissão para suportar as aplicações de classes B, C, D, E, EA e F, respectivamente. Enlaces
e canais de uma dada classe suportam todas as aplicações de uma classe inferior. A classe A
é considerada a menor.

Canais, enlaces permanentes e enlaces do CP no cabeamento horizontal devem ser instalados


para oferecer um desempenho mínimo de classe D/categoria 5e. Em data centers, o cabeamento de
distribuição principal deve ser instalado para oferecer um desempenho mínimo de classe EA/categoria
6A, e o cabeamento de distribuição de zona deve ser instalado para oferecer um desempenho mínimo
de classe E/categoria 6. O Anexo D apresenta as aplicações conhecidas por classes.

6.3.3 Cabeamento de fibra óptica

O cabeamento de fibra óptica deve ser projetado utilizando-se cabos especificados nas

ABNT NBR 13989, ABNT NBR 13990, ABNT NBR 14103, ABNT NBR 14159, ABNT NBR 14160,
ABNT NBR 14161, ABNT NBR 14433, ABNT NBR 14566, ABNT NBR 14584 ABNT NBR 14589,
ABNT NBR 14771, ABNT NBR 14772, ABNT NBR 14773, ABNT NBR 14774, ABNT NBR 15108
e ABNT NBR 15110.

No caso de utilização de fibras ópticas multimodo, o cabeamento de distribuição principal e de zona


deve oferecer um desempenho de canal considerando, no mínimo, fibras OM3 e hardware de conexão,
conforme especificado nesta Norma.

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6.4 Parâmetros de desempenho do cabeamento balanceado


6.4.1 Geral

Os parâmetros especificados nesta subseção aplicam-se a canais com elementos de cabos blindados
ou sem blindagem, com ou sem uma blindagem geral, exceto especificação contrária.

A impedância nominal dos canais é de 100 Ω e deve ser garantida por meio do uso de cabos
e componentes cuja impedância característica seja de 100 Ω, de modo a apresentar o melhor
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casamento de impedâncias possível nas conexões.

Os requisitos desta subseção são dados por limites calculados com uma casa decimal de precisão,
usando a equação para uma faixa definida de frequências. Os limites para atraso de propagação
e diferença de atraso de propagação são calculados com três casas decimais de precisão. As tabelas
adicionais são apenas para informação e têm seus limites derivados destas equações em frequências
críticas.

6.4.2 Perda de retorno (RL)

Os requisitos de perda de retorno aplicam-se às classes C, D, E, EA e F.

A RL de cada par em um canal deve atender aos requisitos determinados de acordo com as equações
apresentadas na Tabela 2, e os valores de RL para canal em frequências críticas são apresentados
na Tabela 3.

Os requisitos de perda de retorno devem ser atendidos em ambas as extremidades do canal.


Em frequências nas quais a IL for inferior a 3,0 dB, os valores de RL são apenas informativos.

Quando necessário, a RL deve ser medida de acordo com a IEC 61935-1. Terminações de 100 Ω
devem ser conectadas aos elementos do cabeamento sob ensaio na extremidade remota do canal.

Tabela 2 – Limites de perda de retorno para canal

Frequência Perda de retorno mínima


Classe
MHz dB
C 1 ≤ f ≤ 16 15,0
1 ≤ f ≤ 20 17,0
D
20 ≤ ≤ 100 30 – 10log(f)
1 ≤ f < 10 19,0
E 10 ≤ f < 40 24 – 5log(f)
40 ≤ f ≤ 250 32 – 10log(f)
1 ≤ f < 10 19,0
10 ≤ f < 40 24 – 5log(f)
EA
40 ≤ f ≤ 398,1 32 – 10log(f)
398,1 ≤ f ≤ 500 6,0
1 ≤ f < 10 19,0
10 ≤ f < 40 24 – 5log(f)
F
40 ≤ f < 251,2 30 – 10log(f)
251,2 ≤ f ≤ 600 8,0

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Tabela 3 – Valores de perda de retorno para canal em frequências críticas


Perda de retorno mínima
Frequência dB
MHz
Classe C Classe D Classe E Classe EA Classe F
1 15,0 17,0 19,0 19,0 19,0
16 15,0 17,0 18,0 18,0 18,0
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100 N/A 10,0 12,0 12,0 12,0


250 N/A N/A 8,0 8,0 8,0
500 N/A N/A N/A 6,0 8,0
600 N/A N/A N/A N/A 8,0

6.4.3 Perda de inserção (IL)

O termo perda de inserção é adotado para descrever uma atenuação de sinal ao longo dos canais,
enlaces e componentes. Diferentemente da atenuação, a IL não é linearmente proporcional
ao comprimento do cabo. Outras normas usam o termo atenuação, o qual é ainda usado largamente
na indústria de cabeamento. Entretanto, devido ao descasamento de impedâncias em sistemas
de cabeamento, especialmente em altas frequências, esta característica é melhor descrita como perda
de inserção.

O termo “atenuação” está mantido para os seguintes parâmetros:

a) relação atenuação paradiafonia (ACR) (ver 6.4.5, A.2.5. e Tabela E.1);

b) desequilíbrio de atenuação (ver 6.4.15.2 e 15.3);

c) atenuação de acoplamento (ver 6.4.15.4).

Para o cálculo de ACR, PS ACR, ELFEXT e PS ELFEXT, o valor correspondente para IL deve ser
usado.

A IL de cada par em um canal deve atender aos requisitos determinados de acordo com as equações
apresentadas na Tabela 4, e os valores de IL para canal em frequências críticas são apresentados
na Tabela 5.

Quando requerido, a IL deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.

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Tabela 4 – Perda de inserção para canal


Classe/ Frequência Perda de inserção máxima a
Categoria MHz dB
A f – 0,1 16,0
f – 0,1 5,5
B
f–1 5,8
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C/3 1 ≤ f ≤ 16 ( )
1, 05 × 3, 23 f + 4 × 0, 2

D/5e 1 ≤ f ≤ 100 (
1, 05 × 1, 910 8 f + 0, 022 2 × f + 0, 2 )
f + 4 × 0, 04 × f

E/6 1 ≤ f ≤ 250 (
1, 05 × 1, 82 f + 0, 0169 × f + 0, 25 )
f + 4 × 0, 02 × f

EA /6A 1 ≤ f ≤ 500 (
1, 05 × 1, 82 f + 0, 0091 × f + 0, 25 )
f + 4 × 0, 02 × f

F/7 1 ≤ f ≤ 600 (
1, 05 × 1, 8 f + 0, 01 × f + 0, 2 )
f + 4 × 0, 02 × f

a IL em frequências correspondentes a valores calculados menores que 4,0 dB reverterá para o requisito
máximo de 4,0 dB.

Tabela 5 – Valores de perda de inserção para canal em frequências críticas


Perda de inserção máxima
Frequência dB
MHz Classe C/ Classe D/ Classe E/ Classe EA/ Classe F/
Classe A Classe B
Categoria 3 Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6A Categoria 7
0,1 16,0 5,5 N/A N/A N/A N/A N/A
1 N/A 5,8 4,2 4,0 4,0 4,0 4,0
16 N/A N/A 14,4 9,1 8,3 8,2 8,1
100 N/A N/A N/A 24,0 21,7 20,9 20,8
250 N/A N/A N/A N/A 35,9 33,9 33,8
500 N/A N/A N/A N/A N/A 49,3 49,3
600 N/A N/A N/A N/A N/A N/A 54,6

6.4.4 NEXT (Paradiafonia)


6.4.4.1 NEXT par a par
O NEXT entre cada combinação de pares de um canal deve atender aos requisitos determinados
de acordo com as equações apresentadas na Tabela 6, e os valores informativos de NEXT para canal
em frequências críticas são apresentados na Tabela 7.
Os requisitos de NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do canal. Os valores
de NEXT nas frequências em que a IL é inferior a 4,0 dB são somente informativos.
Quando requerido, o NEXT deve ser medido de acordo com a ABNT NBR 9131.

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Tabela 6 – NEXT para canal


Classe/ Frequência NEXT mínimo a
Categoria MHz dB
A f = 0,1 27,0
B 0,1 ≤ f ≤ 1 25 – 15log(f)
C/3 1 ≤ f ≤ 16 39,1 – 16,4log(f)
⎛ 65, 3 − 15 log (f ) 83 − 20 log (f )⎞
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D/5e 1 ≤ f ≤ 100 − 20 log ⎜ 10 + 20 × 10 ⎟⎠


⎝ − 20 − 20

⎛ 74, 3 − 15 log (f ) 94 − 20 log (f )⎞


E/6 1 ≤ f ≤ 250 − 20 log ⎜ 10 + 20 × 10 ⎟⎠
⎝ − 20 − 20

⎛ 74, 3 − 15 log (f ) 94 − 20 log (f )⎞


EA/6A 1 ≤ f ≤ 500 − 20 log ⎜ 10 + 2 × 10 ⎟⎠ b, c
⎝ − 20 − 20

⎛ 102, 4 − 15 log (f ) 102, 4 − 15 log (f )⎞


F/7 1 ≤ f ≤ 600 − 20 log ⎜ 10 + 2 × 10 ⎟⎠
⎝ − 20 − 20
a O NEXT em frequências correspondentes a valores calculados maiores que 65,0 dB deve reverter para
o requisito mínimo de 65,0 dB.
b Quando a perda de inserção para um canal classe EA for inferior a 12 dB em 450 MHz, subtrair o termo
1,4 ((f-450)/50) da equação apresentada acima para uma escala de frequências entre 450 MHz e 500
MHz.
c A equação aplica-se ao desempenho do cabeamento e não pode interferir no desempenho do componente
individualmente.

Tabela 7 – Valores informativos de NEXT para canal em frequências críticas


NEXT mínimo para canal
Frequência dB
MHz Classe C/ Classe D/ Classe E/ Classe EA/ Classe F/
Classe A Classe B
Categoria 3 Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6A Categoria 7

0,1 27,0 40,0 N/A N/A N/A N/A N/A

1 N/A 25,0 39,1 60,0 65,0 65,0 65,0

16 N/A N/A 19,4 43,6 53,2 53,2 65,0

100 N/A N/A N/A 30,1 39,9 39,9 62,9

250 N/A N/A N/A N/A 33,1 33,1 56,9

500 N/A N/A N/A N/A N/A 27,9 52,4

600 N/A N/A N/A N/A N/A N/A 51,2

6.4.4.2 Powersum NEXT (PS NEXT)

Os requisitos de PS NEXT são aplicáveis às classes D, E, EA e F.

O PS NEXT de cada par de um canal deve atender aos requisitos determinados de acordo com
as equações apresentadas na Tabela 8, e os valores informativos de PS NEXT para canal em
frequências críticas são apresentados na Tabela 9.

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Os requisitos de PS NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do canal. Os valores


de PS NEXT em frequências nas quais a IL é menor que 4,0 dB são somente informativos.

PS NEXTk de um par k é calculado como a seguir:


n
− NEXTik
PS NEXTk = − 10 log ∑ 10
10
(2)
i = 1, i ≠ k
onde
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i é o número do par interferente;

k é o número do par interferido;

n é o número total de pares;

NEXTik é a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i.

Tabela 8 – PS NEXT para canal


Classe/ Frequência PS NEXT mínimo a
Categoria MHz dB

⎛ 62, 3 − 15 log (f ) 80 − 20 log (f )⎞


D/5e 1 ≤ f ≤ 100 − 20 log ⎜ 10 + 2 × 10 ⎟⎠
⎝ − 20 − 20

⎛ 72, 3 − 15 log (f ) 90 − 20 log (f )⎞


E/6 1 ≤ f ≤ 250 − 20 log ⎜ 10 + 2 × 10 ⎟⎠
⎝ − 20 − 20

⎛ 72, 3 − 15 log (f ) 90 − 20 log (f )⎞


EA /6A 1 ≤ f ≤ 500 − 20 log ⎜ 10 + 2 × 10 ⎟⎠ b, c
⎝ − 20 − 20

⎛ 99, 4 − 15 log (f ) 99, 4 − 15 log (f )⎞


F/7 1 ≤ f ≤ 600 − 20 log ⎜ 10 + 2 × 10 ⎟⎠
⎝ − 20 − 20
a PS NEXT em frequências que correspondem a valores calculados maiores que 62,0 dB deve reverter
para o requisito mínimo de 62,0 dB.
b Quando a IL para um canal classe EA for inferior a 12 dB em 450 MHz, subtraia o termo [1,4 ((f-450)/50)]
da equação apresentada acima para uma escala de frequências entre 450 MHz e 500 MHz.
c A equação aplica-se ao desempenho do cabeamento e não pode interferir no desempenho do
componente individualmente.

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Tabela 9 – Valores informativos de PS NEXT


para canal em frequências críticas
PS NEXT mínimo
Frequência dB
MHz Classe D/ Classe E/ Classe EA/ Classe F/
Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6A Categoria 7
1 57,0 62,0 62,0 62,0
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16 40,6 50,6 50,6 62,0


100 27,1 37,1 37,1 59,9
250 N/A 30,2 30,2 53,9
500 N/A N/A 24,8 49,4
600 N/A N/A N/A 48,2

6.4.5 Relação atenuação paradiafonia na extremidade próxima (ACRN)

Os requisitos de ACRN aplicam-se às classes D, E, EA e F.

Na edição anterior desta Norma utilizou-se o termo (ACR) relação atenuação paradiafonia. Com
exceção do nome, tanto a definição quanto a determinação de limites continuam as mesmas.

6.4.5.1 ACRN par a par

A relação atenuação paradiafonia na extremidade próxima par a par é a diferença entre a paradiafonia
(NEXT) par a par e a IL do par interferido, medida em decibéis (dB).

O ACRN de cada combinação de pares de um canal deve atender à diferença entre os requisitos de
NEXT da Tabela 6 e os requisitos de IL da Tabela 4 para a respectiva classe (ver Tabela 10). Os valores
informativos PS ACR para canal em frequências críticas são apresentados na Tabela 11.

Os requisitos de ACRN devem ser atendidos em ambas as extremidades do canal.

O ACRN dos pares i e k é calculado conforme a equação abaixo:

ACRNik = NEXTik – ILk (3)

onde

i é o número do par interferente;

k é o número do par interferido;

NEXTik é a paradiafonia acoplada no par k a partir do sinal interferente no par i;

ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, a IL deve ser medida de acordo com
a ABNT NBR 9133.

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Tabela 10 – Valores informativos de ACRN para canal


em frequências críticas
ACRN mínimo
Frequência dB
MHz Classe D/ Classe E/ Classe EA/ Classe F/
Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6A Categoria 7
1 56,0 61,0 61,0 61,0
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16 34,5 44,9 45,0 56,9


100 6,1 18,2 19,0 42,1
250 N/A – 2,8 – 0,8 23,1
500 N/A N/A – 21,4 3,1
600 N/A N/A N/A – 3,4

6.4.5.2 Powersum ACR (PS ACRN)

O PS ACRN de cada par de um canal deve atender à diferença entre os requisitos de PS NEXT
da Tabela 8 e os requisitos de IL da Tabela 4 para a respectiva classe (ver Tabela 11).

O requisito de PS ACRN deve ser atendido em ambas as extremidades do canal.

O PS ACRN do par k é calculado conforme a equação a seguir:

PS ACRNk = PS NEXTk – ILk (4)

onde

k é o número do par interferido;

PS NEXTk é o PS NEXT do par k;

ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a
ABNT NBR 9133.

Tabela 11 – Valores informativos de PS ACRN para canal


em frequências críticas
PS ACRN mínimo
Frequência dB
MHz ClasseD/ Classe E/ Classe EA Classe F/
Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6A Categoria 7
1 53,0 58,0 58,0 58,0
16 31,5 42,3 42.4 53,9
100 3,1 15,4 16,2 39,1
250 N/A – 5,8 – 3,7 20,1
500 N/A N/A – 24,5 3,9
600 N/A N/A N/A - 6,4

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6.4.6 Relação atenuação telediafonia (ACRF)

A telediafonia (FEXT) é uma interferência por diafonia proveniente de um dado par, medida sobre um
par adjacente (interferido) na extremidade oposta do canal. O ACRF é a diferença entre a telediafonia
medida em um dado par do cabo e sua IL. Os termos ACRF e PS ACRF substituem os parâmetros
ELFEXT e PS ELFEXT, respectivamente, anteriormente definidos e especificados na edição anterior
desta Norma. Embora o ELFEXT seja determinado com base na IL do par interferente, o ACRF é
determinado com base na IL do par interferido. Devido a ambos os pares estarem sujeitos aos mesmos
requisitos de IL (ver Tabela 4), os requisitos especificados nas Tabelas 12 e 14 para as classes D, E e
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F não mudaram.
Os requisitos de ACRF aplicam-se às classes D, E, EA e F.
6.4.6.1 ACRF par a par
O ACRF de cada combinação de par de um canal deve ser obtido conforme as equações da Tabela 12
O ACRFik dos pares i e k é calculado conforme a equação a seguir:
ACRFik = FEXTik – ILk (5)
onde
i é o número do par interferente;
k é o número do par interferido;
FEXTik é a telediafonia medida sobre o par k a partir do sinal interferente do par i. Quando
requerido, o FEXT deve ser medido de acordo com a ABNT NBR 9131;
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a
ABNT NBR 9133.
NOTA A relação entre a IL do par interferido e a telediafonia é pertinente para uma indicação da relação
sinal-ruído. Os resultados calculados com base nas definições acima cobrem todas as combinações possíveis
de IL dos pares e suas telediafonias correspondentes.

Tabela 12 – Limites de ACRF para canal


Classe/ Frequência ACRF mínimo a,b
Categoria MHz dB
⎛ 63, 8 − 20 log (f ) 75,1 − 20 log (f )⎞
D/5e 1 ≤ f ≤ 100 − 20 log ⎜ 10 + 4 × 10 ⎟⎠
⎝ − 20 − 20

⎛ 67, 8 − 20 log (f ) 83,1 − 20 log (f )⎞


E/6 1 ≤ f ≤ 250 − 20 log ⎜ 10 + 4 × 10 ⎟⎠
⎝ − 20 − 20

⎛ 67, 8 − 20 log (f ) 83,1 − 20 log (f )⎞


EA/6A 1 ≤ f ≤ 500 − 20 log ⎜ 10 + 4 × 10 ⎟⎠
⎝ − 20 − 20

⎛ 94 − 20 log (f ) 90 − 15 log (f )⎞
F/7 1 ≤ f ≤ 600 − 20 log ⎜ 10 + 4 × 10 ⎟⎠
⎝ − 20 − 20
a Os valores de ACRF em frequências que correspondem aos valores calculados de FEXT maiores que
70,0 dB são apenas informativos.
b O limite de ACRF em frequências que correspondem aos valores calculados maiores que 65,0 dB deve
ser convertido para o requisito mínimo de 65,0 dB.

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Os valores informativos de ACRF para canal em frequênicas críticas são mostrados na Tabela 13.

Tabela 13 – Valores informativos de ACRF para canal em frequências críticas


ELFEXT mínimo
dB
Frequência
MHz Classe D/ Classe E/ Classe EA Classe F/
Categoria 5e Categoria 6 Categoria 7
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Categoria 6A

1 57,4 63,3 63,3 65,0

16 33,3 39,2 39,2 57,5

100 17,4 23,3 23,3 44,4

250 N/A 15,3 15,3 37,8

500 N/A N/A 9,3 33,4

600 N/A N/A N/A 31,3

6.4.6.2 Powersum ACRF (PS ACRF)

O PS ACRF de cada combinação de par de um canal deve ser calculado conforme as equações da
Tabela 14. Os valores informativos de PS ACRF para canal em frequências críticas são apresentados
na Tabela 15.

O PS ACRFk do par k é calculado conforme a equação a seguir:


⎛ n − FEXTik ⎞
PS ACRF k = ⎜ −10 log
⎜⎝ ∑
10 10 ⎟ − IL k
⎟⎠
(6)
i = 1, i ≠ k
onde

i é o número do par interferente;

k é o número do par interferido;

n é o número total de pares;

ACRFik é o FEXT acoplado sobre o par k a partir do sinal interferente do par i;

ILk é a perda de inserção do par k.

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Tabela 14 – Limites de PS ACRF para canal


Classe/ Frequência PS ACRF mínimo a,b
Categoria MHz dB

⎛ 60, 8 − 20 log (f ) 72,1 − 20 log (f )⎞


D/5e 1 ≤ f ≤ 100 − 20 log ⎜ 10 + 4 × 10 ⎟⎠
⎝ − 20 − 20

⎛ 64, 8 − 20 log (f ) 80,1 − 20 log (f )⎞


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E/6 1 ≤ f ≤ 250 − 20 log ⎜ 10 + 4 × 10 ⎟⎠


⎝ − 20 − 20

⎛ 64, 8 − 20 log (f ) 80,1 − 20 log (f )⎞


EA/6A 1 ≤ f ≤ 500 − 20 log ⎜ 10 + 4 × 10 ⎟⎠
⎝ − 20 − 20

⎛ 91 − 20 log (f ) 87 − 15 log (f )⎞
F/7 1 ≤ f ≤ 600 − 20 log ⎜ 10 + 4 × 10 ⎟⎠
⎝ − 20 − 20
a Os valores de PS ACRF em frequências que correspondem aos valores calculados de PS FEXT maiores
que 67,0 dB são apenas informativos.
b O limite de PS ACRF em frequências que correspondem aos valores calculados maiores que 62,0 dB
deve ser convertido para o requisito mínimo de 62,0 dB.

Tabela 15 – Valores informativos de PS ACRF


para canal em frequências críticas
PS ACRF mínimo
Frequência dB
MHz Classe D/ Classe E/ Classe EA Classe F/
Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6A Categoria 7

1 54,4 60,3 60,3 62,0


16 30,3 36,2 36,2 54,5
100 14,4 20,3 20,3 41,4
250 N/A 12,3 12,3 34,8
500 N/A N/A 6,3 29,6
600 N/A N/A N/A 28,3

6.4.7 Resistência em corrente contínua (c.c.)

A resistência em corrente contínua de cada par de um canal deve atender aos requisitos da Tabela 16.

Quando requerido, a resistência em corrente contínua deve ser medida conforme a


ABNT NBR 6814 e/ou IEC 61935-1.

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Tabela 16 – Resistência em corrente contínua para o canal

Resistência em corrente contínua (máxima)


Ω

Classe C/ Classes D, E, EA e F/
Classe A Classe B
Categoria 3 Categorias 5e, 6, 6A e 7
560 170 40 25
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6.4.8 Desequilíbrio resistivo em corrente contínua

Para todas as classes de cabeamento, o desequilíbrio resistivo em corrente contínua entre dois
condutores de cada par de um canal não pode exceder 3 % ou 0,2 Ω, o que for maior. Este requisito
deve ser atendido no projeto e se aplica a todas as classes conforme a ABNT NBR 9130.

6.4.9 Capacidade de transmissão de corrente

A capacidade mínima de condução de corrente para canais classes D, E e F deve ser 0,175 A em
corrente contínua por condutor para todas as temperaturas nas quais o cabeamento seja utilizado.

6.4.10 Isolação do dielétrico

A isolação do dielétrico para canais de classes D, E, EA, e F deve ser de 1 000 V c.c. no mínimo para
as seguintes configurações:

a) entre condutores;

b) entre condutor e terra;

c) entre condutor e blindagem (para cabos blindados).

6.4.11 Atraso de propagação

O atraso de propagação de cada par do canal deve atender aos requisitos derivados das equações
da Tabela 17.

Quando requerido, o atraso de propagação deve ser medido de acordo com a IEC 61935-1.

Tabela 17 – Atraso de propagação


Classes/ Frequência Atraso máximo de propagação
Categorias MHz μs
A f = 0,1 20 000
B 0,1 ≤ f ≤ 1 5 000
C, D, E, EA
1 ≤ f ≤ NOTA 0, 534 + 0, 036 f + 4 × 0, 0025
eF
NOTA A equação para atraso de propagação se aplica à maior frequência da
classe de interesse.

Os valores informativos de atraso de propagação para canal em frequências críticas são apresentados
na Tabela 18.

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Tabela 18 – Valores informativos de atraso de propagação para o canal nas


frequências críticas
Atraso máximo de propagação
μs
Frequência
Classe D/
MHz Classe C/ Classe E/ Classe EA/ Classe F/
Classe A Classe B Categoria
Categoria 3 Categoria 6 Categoria 6A Categoria 7
5e
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0,1 20,000 5,000 N/A N/A N/A N/A N/A


1 N/A 5,000 0,580 0,580 0,580 0,580 0,580
16 N/A N/A 0,553 0,553 0,553 0,553 0,553
100 N/A N/A N/A 0,548 0,548 0,548 0,548
250 N/A N/A N/A N/A 0,546 0,546 0,546
500 N/A N/A N/A N/A N/A 0.546 0,546
600 N/A N/A N/A N/A N/A N/A 0,545

6.4.12 Diferença de atraso de propagação (delay skew)

A diferença de atraso de propagação entre todos os pares do canal deve atender aos requisitos
da Tabela 19.

Quando requerido, a diferença de atraso de propagação deve ser medida conforme a ASTM D 4566.

Tabela 19 – Diferença do atraso de propagação para canal

Diferença de atraso de propagação


Classe/ Frequência
(máximo)
Categoria MHz
μs
A f – 0,1 N/A
B 0,1 ≤ f ≤ 1 N/A
C/3 1 ≤ f ≤ 16 0,050 a
D/5e 1 ≤ f ≤ 100 0,050 a,c
E/6 1 ≤ f ≤ 250 0,050 a,c
EA/6A 1 ≤ f ≤ 500 0,050 a
F/7 1 ≤ f ≤ 600 0,030 b,c
a Este é o resultado do cálculo 0,045 + (4 × 0,00125).
b Este é o resultado do calculo 0,025 + (4 × 0,00125).
c A diferença de atraso de propagação de qualquer canal de cabeamento instalado
não pode variar mais que 0,010 ms com base nos requisitos especificados aqui. Isso
é devido à variação de temperatura ambiente diária.

6.4.13 Perda de conversão transversal e atenuação de acoplamento

6.4.13.1 Geral

Esta Norma especifica os parâmetros TCL e ELTCTL para sistemas de cabeamento sem blindagem
e a atenuação de acoplamento para sistemas de cabeamento blindados.

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6.4.13.2 Perda de conversão transversal na extremidade próxima

A TCL deve atender aos requisitos especificados na Tabela 20. Os requisitos da perda de conversão
transversal devem ser atendidos em ambos os extremos do canal.

Os requisitos de desempenho da TCL se aplicam às classes A, B, C, D, E, EA e F e devem ser


obtidos de acordo com o projeto do sistema de cabeamento, bem como por sua instalação adequada
conforme instruções do fabricante.
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Tabela 20 – TCL para canais de cabeamento sem blindagem


Frequência TCL Mínima a
Classe
MHz dB
A f = 0,1 30
f = 0,1 45
B
f=1 20
C 1 ≤ f ≤ 16 30 – 5log(f)
1 ≤ f < 30 53 – 15log(f)
D, E, EA e F
30 ≤ f ≤ NOTA b 60,3 – 20log(f)
NOTA Esta equação para TCL se aplica às frequências
superiores de cada classe.
a A TCL em frequências que correspondem aos valores calculados
maiores de 40,0 dB deve ser convertida ao requisito mínimo de
40,0 dB.
b A TCL em frequências acima de 250 MHz é informativa.

A perda de conversão transversal pode ser avaliada por medição de laboratório, usando-se amostras
representativas de canais. A avaliação de campo da TCL não é um requisito desta Norma.

6.4.13.3 Perda de conversão transversal na extremidade distante

A perda de conversão transversal na extremidade distante é medida como ELTCTL. A ELTCTL de um


canal deve atender aos requisitos da Tabela 21. Os requisitos de perda de transferência de conversão
transversal devem ser atendidos em ambos os extremos do canal.

Os requisitos de desempenho da ELTCTL se aplicam às classes D, E, EA e F e devem ser obtidos de


acordo com o projeto do sistema de cabeamento, bem como por sua instalação adequada conforme
instruções do fabricante.

Tabela 21 – ELTCTL para canais de cabeamento sem blindagem


Frequência ELTCTL Mínima
Classe
MHz dB
D, E, EA e F 1 ≤ f < 30 30 – 20log(f)

A perda de transferência de conversão transversal pode ser avaliada por medição de laboratório
usando-se amostras representativas de canais. A avaliação de campo da ELTCTL não é um requisito
desta Norma.

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6.4.13.4 Atenuação de acoplamento

A atenuação de acoplamento de um canal deve atender aos requisitos da Tabela 22.

Os requisitos de desempenho da atenuação de acoplamento se aplicam às classes D, E, EA e F e


devem ser obtidos de acordo com o projeto do sistema de cabeamento, bem como por sua instalação
adequada conforme instruções do fabricante.

Tabela 22 – Atenuação de acoplamento para canais de cabeamento sem blindagem


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Frequência Atenuação de
Classe acoplamento
MHz mímima a
D, E, EA e F 30 ≤ f ≤ NOTA 80 – 20log(f)
NOTA A atenuação de acoplamento é medida em 1 000 MHz, mas o limite
se aplica à frequência mais alta da classe sob teste.
a Valores calculados maiores que 40 dB devem ser convertidos no requisito
mínimo de 40 dB.

A atenuação de acoplamento pode ser avaliada por medição de laboratório usando-se amostras
representativas de canais. A avaliação de campo da ELTCTL não é um requisito desta Norma.

6.4.14 Alien crosstalk

6.4.14.1 Geral

Os requisitos de alien crosstalk especificados nesta Norma se aplicam apenas à Classe EA.

6.4.14.2 Powersum alien NEXT (PS ANEXT)

O PS ANEXT de cada par de um canal deve atender aos requisitos das equações da Tabela 23.
Os requisitos de PS ANEXT devem ser atendidos em ambos os extremos do canal.

O PS ANEXTk do par k é calculado da seguinte equação:


⎡ N n − ANEXTl,i,k ⎤
(7)
PS NEXTk = ⎢ ∑∑
⎢l = 1i = 1
10 10 ⎥

⎣ ⎦

onde

k é o número do par interferido no canal interferido;

i é o número do par interferente no canal interferente l;

l é o número do canal interferente;

N é o número de canais interferentes;

n é o número de pares interferentes no canal interferente l;

ANEXTl,i,k é a perda de ANEXT acoplada do par i do canal interferente (l) sobre o par k do canal
interferido.

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Tabela 23 – PS ANEXT para canal


Frequência PS ANEXT mínimo a
Classe
MHz dB
1 ≤ f < 100 80 – 10log(f)
EA b,c
100 ≤ f ≤ 500 90 – 15log(f)
a Valores de PS ANEXT em frequências que correspondem a valores calculados
maiores que 67,0 dB devem ser convertidos ao requisito mínimo de 67,0 dB.
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b Se a IL média de todos os pares interferidos na frequência de 100 MHz


(IL100MHzmédio) for menor que 7 dB, o seguinte fator dever ser subtraído para
f ≥ 100 MHz:
⎧⎪ f − 100 7 − IL100MHZ médio f − 100⎫⎪
mínimo ⎨7 × × ,6 × ⎬
⎪⎩ 400 IL100MHZ médio 400 ⎪⎭
onde

f é a frequência, expressa em megahertz (MHz);


4
∑ IL100MHZ,i
1
IL100MHZ médio =
4
i =1

IL100MHZ, i é a perda de inserção de um par I em 100 MHz.

c Se a atenuação de acoplamento for pelo menos 10 dB melhor que os requisitos


especificados na Tabela 22, o cálculo especificado em b não é necessário.

Tabela 24 – Valores de PS ANEXT informativos para canal em frequências críticas


PS ANEXT
Frequência mínimo
MHz dB
Classe EA
1 67,0
100 60,0
250 54,0
500 49,5

6.4.14.3 PS ANEXTmédio

O PS ANEXTmédio de um canal deve atender aos requisitos das equações da Tabela 25. Os requisitos
de PS ANEXTmédio devem ser atendidos em ambos os extremos do canal.

O PS ANEXTmédio é calculado conforme a expressão abaixo:


1⎡ ⎤
n
PS ANEXTmédio = ⎢
n⎢ ∑ PS ANEXTk ⎥

(8)
⎣k = 1 ⎦
onde

k é o número dos pares interferidos no canal interferido;

n é o número dos pares interferidos no canal interferido;

PS ANEXTk é a perda de powersum alien NEXT acoplado ao par k do canal interferido.

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Tabela 25 – PS ANEXTmédio para canal


Frequência PS ANEXT médio a, b, c
Classe
MHz dB
1 ≤ f < 100 82,25 – 10log(f)
EA
100 ≤ f ≤ 500 92,25 – 15log(f)
a Valores de PS ANEXTmédio em frequências que correspondem a valores calculados
maiores que 67,0 dB devem ser convertidos no requisito mínimo de 67,0 dB.
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b Se a IL média de todos os pares interferidos na frequência de 100 MHz


(IL100MHzmédio) for menor que 7dB, o seguinte fator deve ser subtraído para
f ≥ 100 MHz:

⎧ f − 100 7 − IL100MHZ médio f − 100⎫


mínimo ⎨7 × × ,6 × ⎬
⎩ 400 IL100MHZ médio 400 ⎭

onde

f é a frequência expressa em megahertz (MHz);


4
1
IL100MHZ médio =
4 i =1 ∑
IL 100MHZ,i

IL100MHZ, i é a perda de inserção de um par I em 100 MHz.


c Se a atenuação de acoplamento for pelo menos 10 dB melhor que os requisitos
especificados na Tabela 22, o cálculo especificado em b não é necessário.

Tabela 26 – Valores de PS ANEXTmédio informativos para canal em frequências críticas


PS ANEXTmédio
Frequência
dB
MHz
Classe EA
1 67,0
100 62,3
250 56,3
500 51,8

6.4.14.4 Powersum alien ACRF (PS AACRF)


O PS AACRF de cada par de um canal deve atender aos requisitos da Tabela 27. Os requisitos de PS
AACRF devem ser atendidos em ambos os extremos do canal.
O PS AACRF é determinado com base no AFEXT e nas perdas de inserção dos canais interferente
e interferido.
6.4.14.5 PS AFEXT para canais de Classe EA
O PS AFEXT para um canal de Classe EA é calculado da seguinte forma:
a) se a atenuação de acoplamento for pelo menos 10 dB melhor que os requisitos da Tabela 22,
o PS AFEXT será determinado pela equação (13).
b) os valores de AFEXT medidos par a par em um condutor do par k no canal interferido devido
ao canal interferente são normalizados pela diferença entre as perdas de inserção dos canais
interferente e interferido.

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O AFEXTnormalizado é calculado por meio das equações (9) a (12), conforme a seguir:

Se ILk – ILl,i > 0 (9)


⎛ IL ⎞
então, AFEXTnormalizado l.i.k = AFEXTl,i,k − IL l,i + ILk − 10 log ⎜ k ⎟ (10)
⎝ IL l,i ⎠
Se ILk – ILl,i ≤ 0 (11)

então, AFEXTnormalizado l,i,k = AFEXTl,i,k (12)


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onde

k é o número do par interferido no canal interferido;

i é o número do par interferente no canal interferente l;

l é o número do canal interferente;

AFEXTl,i,k é a perda de AFEXT acoplada devido ao par i do canal interferente (l) sobre o par k
do canal interferido;

ILk é a perda de inserção do par k medida no canal interferido;

ILl,i é a perda de inserção do par i medida no canal interferente l.

O PS AFEXT é determinado de acordo com a equação (13).


⎡ N n − ( AFEXTnormalizado l, i, k )⎤
PS AFEXTk = − 10 log ⎢
⎢l = 1i = 1
10 ∑∑ 10


(13)
⎣ ⎦

onde

N é o número de canais interferentes;

n é o número de pares interferentes no canal interferente l;

k é o número do par interferido no canal interferido;

i é o número do par interferente no canal interferente l;

l é o número do canal interferente.

AFEXTl,i,k é a perda de AFEXT acoplada devido ao par i do canal interferente (l) sobre o par k do
canal interferido.

6.4.14.6 PS AACRF para canais de Classe EA

Para a Classe EA, o PS AACRFk do par interferido k é determinado de acordo com a equação (14).
Os requisitos de PS AACRF devem ser atendidos em ambos os extremos da canal.

PS AACRFk = PS AFEXTk – ILk (14)

onde

ILk é a perda de inserção do par k medida no canal interferido;

PS AFEXTk é a perda de PS AFEXT acoplada no par k.

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Tabela 27 – PS AACRF para canal


Frequência PS AACRF mínimo a,b
Classe
MHz dB
EA 1 ≤ f ≤ 500 77 – 20log(f)
a Valores de PS AACRF em frequências que correspondem a valores
calculados maiores que 67,0 dB devem ser convertidos no requisito
mínimo de 67,0 dB.
b
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Valores dePS AACRF em frequências que correspondem a valores


calculados de PS AFEXT maiores que 67,0 dB ou 102-15log(f) dB são
informativos.

Tabela 28 – Valores informativos de PS AACRF para canal em frequências críticas


PS AACRF mínimo
Frequência
dB
MHz
Classe EA
1 67,0
100 37,0
250 29,0
500 23,0

6.4.14.7 PS AACRFmédio para canais de Classe EA

O PS AACRFmédio de um canal deve atender aos requisitos da Tabela 29. Os requisitos de


PS AACRFmédio devem ser atendidos em ambas as extremidades do canal.

O PS AACRFmédio é calculado como a seguir:


1⎛ ⎞
n
PS AACRFmédio = ⎜
n ⎜⎝ ∑
PS AACRF k ⎟
⎟⎠
(15)
k =1
onde

k é o número do par interferido no canal interferido;

n é o número de pares interferidos no canal interferido;

PS AACRFk é a perda PS AFEXT acoplada sobre o par k de um canal interferido relativa à IL


do par k do canal interferido.

Tabela 29 – PS AACRFmédio para canal


Frequência PS AACRF mínimo a,b
Classe
MHz dB
EA 1 ≤ f ≤ 500 81 – 20log(f)
a Valores de PS AACRF em frequências que correspondem a valores
calculados maiores que 67,0 dB devem ser convertidos no requisito mínimo
de 67,0 dB.
b Valores de PS AACRF em frequências que correspondem a valores
calculados de PS AFEXT maiores que 67,0 dB ou 102-15log(f) dB são
informativos.

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Tabela 30 – Valores informativos de PS AACRFmédio para canal em frequências críticas


PS AACRFmédio
Frequência
dB
MHz
Classe EA
1 67,0
100 41,0
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250 33,0
500 27,0

7 Implementação do cabeamento balanceado


7.1 Geral
Esta seção descreve implementações de cabeamento balanceado que utilizam materiais e produtos
referenciados nas Seções 9, 10 e 13. Esta referência de implementação está em conformidade com
os requisitos da Seção 5 e também está em conformidade com os requisitos de desempenho de canal
da Seção 6, quando instalado de acordo com a ISO/IEC/TR 14763-2.

7.2 Cabeamento balanceado


7.2.1 Geral

Os componentes balanceados mencionados nas Seções 9 e 10 são definidos em função da impedância


e da categoria. Na referência de implementação desta seção, os componentes usados em cada canal
de cabeamento devem ter a mesma impedância nominal, isto é, 100 Ω ou 120 Ω para as classes A até
C e 100 Ω para as classes D até F.

As implementações são baseadas no desempenho dos componentes a 20 °C. O efeito da temperatura


sobre o desempenho dos cabos deve ser considerado pela degradação do comprimento, conforme
mostrado nas Tabelas 31 e 32.

Os cabos e o hardware de conexão de diferentes categorias podem ser misturados dentro de um canal.
Contudo, o desempenho resultante do cabeamento é determinado pela categoria de desempenho
mais baixa dos componentes utilizados.

7.2.2 Cabeamento horizontal

7.2.2.1 Escolha dos componentes

A seleção dos componentes de cabeamento é determinada pela classe de aplicações a serem


suportadas.

Para mais detalhes ver Anexo D.

Usando as configurações de 7.2.2.2:

a) componentes de categoria 5e oferecem um desempenho de cabeamento balanceado classe D;

b) componentes de categoria 6 oferecem um desempenho de cabeamento balanceado classe E;

c) componentes de categoria 7 oferecem um desempenho de cabeamento balanceado classe F.

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7.2.2.2 Configurações

A Figura 17 (Figuras 17a a 17d) mostra os modelos de configuração usados para o cabeamento
horizontal especificados nesta seção correlacionados com as especificações de canal da Seção 6.

a) Interconexão – Modelo TO
Canal = 100 m no máximo

Cabo horizontal
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FD
EQP TE
TO
Cordão de
equipamento Cordão da área
de trabalho

Figura 17a – Interconexão – Modelo TO

b) Conexão cruzada – Modelo TO


Canal = 100 m no máximo

Cabo horizontal

FD
EQP TE
Cordão de Patch Cord/ TO
equipamento Jumper Cordão da área
de trabalho

Figura 17b – Conexão cruzada – Modelo TO


c) Interconexão – Modelo CP-TO
Canal = 100 m no máximo
Cabo horizontal permanente Cabo do CP

FD
EQP TE
TO
Cordão de
equipamento Cordão da área
de trabalho

Figura 17c – Interconexão – Modelo CP-TO


d) Interconexão – Modelo CP-TO
Canal = 100 m no máximo
Cabo horizontal permanente Cabo do CP

FD
EQP TE
Cordão de patch cord/ TO
equipamento jumper Cordão da aréa
de trabalho

Figura 17d – Conexão cruzada – Modelo CP-TO

Figura 17 – Modelos de cabeamento horizontal reconhecidos

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A Figura 17a mostra um canal contendo apenas uma interconexão e uma tomada de
telecomunicações (TO).

A Figura 17b contém uma conexão cruzada adicional. Em ambos os casos o cabo horizontal conecta
o distribuidor de piso (FD) à tomada de telecomunicações (TO) ou MUTO (tomada de telecomunicações
multiusuário). O canal inclui patch cords/jumpers, cordões de equipamento e de área de trabalho.

A Figura 17c mostra um canal contendo uma interconexão, um ponto de consolidação (CP) e uma
tomada de telecomunicações (TO). A Figura 17d contém uma conexão cruzada. Em ambos os casos o
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cabo horizontal conecta o distribuidor de piso (FD) ao ponto de consolidação (CP). O canal inclui patch
cords/jumpers, cordões de equipamento e de área de trabalho.

Além dos cordões, os canais mostrados nas Figuras 17c e 17d contêm o cabo do CP. A especificação
de IL para o cabo do ponto de consolidação pode ser diferente daquela para o cabo horizontal e
patch cords. Para acomodar cabos usados para os cordões de áreas de trabalho, cabos de pontos
de consolidação, patch cords, jumpers e cordões de equipamento com perdas de inserção diferentes,
os comprimentos dos cabos usados no canal devem ser determinados por meio das equações
mostradas na Tabela 32.

Tabela 31 – Equações de comprimentos de enlaces horizontais


Equação de implementação

Canais classe D
Canais classe E Canais classe F usando
usando
Modelo Figura usando componentes componentes
componentes
Categoria 6 Categoria 7
Categoria 5e

Interconexão – TO 12a H = 109 – FX H = 107 – 3 a – FX H = 107 – 2 a – FX

Conexão cruzada – TO 12b H = 107 – FX H = 106 – 3 a – FX H = 106 – 3 a – FX

Interconexão – CP-TO 12c H = 107 – FX – CY H = 106 – 3 a – FX – CY H = 106 – 3 a – FX – CY

Conexão cruzada – CP-TO 12d H = 105 – FX – CY H = 105 – 3 a – FX – CY H = 105 – 3 a – FX – CY

Legenda

H comprimento máximo do cabo horizontal (m)

F comprimento combinado de patch cords/jumpers, cordões de equipamento e de área de trabalho (m)

C comprimento do cabo do CP (m)

X relação entre a perda de inserção do cabo do cordão (dB/m) e a perda de inserção do cabo horizontal (dB/m) – ver
Seção 9

Y relação entre a perda de inserção do cabo CP (dB/m) e a perda de inserção do cabo horizontal (dB/m) – ver Seção 9

NOTA Para temperaturas operacionais acima de 20 °C, convém que H seja reduzido em 0,2 % por grau Celsius para cabos
blindados; 0,4 % por grau Celsius (entre 20 °C e 40 °C) e 0,6 % por grau Celsius (> 40 °C a 60 °C) para cabos sem blindagem.
a Esta redução do comprimento é para permitir uma margem para acomodar o desvio da perda de inserção.

Para os propósitos de cálculos da Tabela 31, é assume-se que:

a) o cabo flexível dentro destes cordões tem uma IL maior do que aquela usada para os cabos
horizontais;

b) todos os patch cords no canal têm uma única especificação de IL.

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Aplicam-se as seguintes restrições gerais:

a) o comprimento físico do canal não pode exceder 100 m;

b) o comprimento físico do cabo horizontal não pode exceder 90 m. Quando o comprimento total
dos patch cords, cordões de equipamento e de áreas de trabalho ultrapassar 10 m, o comprimento
total do cabo horizontal deve ser reduzido de acordo com a Tabela 31;

c) o ponto de consolidação deve estar localizado a uma distância mínima de 15 m do distribuidor de


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piso e a uma distância mínima de 5 m da tomada de telecomunicações;

d) onde uma tomada de telecomunicações multiusuário for utilizada, o comprimento do cordão


de área de trabalho não pode exceder 20 m;

e) o comprimento dos cabos de patch cords/jumpers não pode exceder 5 m.

O comprimento máximo do cabo horizontal depende do comprimento total dos patch cords a serem
instalados no canal. Durante a execução da instalação do cabeamento, um sistema de administração
deve ser utilizado para garantir que os patch cords, cabos de jumpers e, onde apropriado, os cabos
dos pontos de consolidação utilizados para compor o canal estejam em conformidade com as regras
de construção para pisos, edifícios ou instalação.

7.2.3 Cabeamento de backbone

7.2.3.1 Escolha dos componentes

A seleção dos componentes é determinada pelo comprimento requerido para o canal e para a classe
de aplicações a serem suportadas. Ver mais detalhes no Anexo D.

7.2.3.2 Configurações

A Figura 18 mostra o modelo usado para configurar o cabeamento especificado nesta seção com as
especificações de canal da Seção 6. O canal de backbone mostrado (seja edifício ou campus) contém
uma conexão cruzada em cada extremidade, incluindo patch cords/jumpers adicionais e cordões de
equipamento. Isto representa a configuração máxima para as classes D, E e F.

Canal

Cabo de backbone

BD ou FD BD ou FD

EQP EQP
Cordão de patch cord / patch cord / Cordão de
equipamento jumper jumper Equipamento

Figura 18a – Canal combinado “comutado”

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Canal
Cabo horizontal Cabo
Cabo de Backbone permanente do CP

FD
EQP S TE
CP TO
Cordão de patch cord / Cordão da área
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equipamento jumper de trabalho


TO
EQP S TE

Cabo horizontal permanente

Legenda

S emenda óptica
NOTA Configuração válida para canal de fibra óptica
Figura 18b – Canal combinado “emendado”
Canal

Cabo
do CP

Cabo de backbone / horizontal permanente

BD FD
EQP TE
CP TO
Cordão de patch cord/
Cordão da área
equipamento jumper
de trabalho
TO
EQP TE

Cabo de backbone / horizontal permanente

Figura 18c – Canal combinado “direto”

Figura 18 – Modelos de cabeamento de backborne

Na Tabela 32 é assume-se que:

a) o cabo flexível usado em patch cords pode ter uma IL maior que a de cabos rígidos do backbone;

b) todos os patch cords no canal têm uma única especificação de IL.

Para acomodar cabos com maior IL usados em patch cords, jumpers e cordões de equipamento,
o comprimento dos cabos usados no canal de uma dada classe deve ser determinado pela equação
mostrada na Tabela 32.

As seguintes restrições gerais se aplicam às classes D, E e F:

a) o comprimento total do canal não pode exceder 100 m;

b) quando quatro conexões forem utilizadas no canal, o comprimento físico do cabo de backbone
deve ter um comprimento mínimo de 15 m.

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O comprimento máximo do cabo de backbone depende do comprimento total dos patch cords a serem
instalados no canal. O comprimento máximo dos patch cords deve ser definido durante a fase de projeto
e um sistema de administração é requerido para garantir que estes comprimentos não ultrapassem os
limites durante a operação do sistema de cabeamento.

Tabela 32 – Equações de comprimento para canal de backbone


Classe
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Categoria do
Aa Ba Ca Da E e EA a Fa
componente
5e 2 000 B = 250 – FX B = 170 – FX B = 105 – FX – –
6 2 000 B = 260 – FX B = 185 – FX B = 111 – FX B = 105 – 3 b – FX –
7 2 000 B = 260 – FX B = 190 – FX B = 115 – FX B = 107 – 3 b – FX B = 105 – 3 b – FX
onde

B é o comprimento máximo do cabo de backbone expresso em metros (m);

F é o comprimento combinado de patch cords e jumpers expresso em metros (m);

X é arelação entre a IL dos patch cords (dB/m) e a IL do cabo de backbone (dB/m) – ver ABNT NBR 14703.

NOTA 1 Onde o canal tiver um número diferente de conexões daquele mostrado na Figura 13, recomenda-se que o
comprimento do cabo seja reduzido (onde houver mais conexões) ou pode ser aumentado (onde houver menos conexões) em
2 m por conexão para cabos categoria 5e e em 1 m por conexão para cabos categorias 6 e 7. Além disso, convém verificar o
desempenho de NEXT, RL e ELFEXT.
NOTA 2 Para temperaturas operacionais acima de 20 °C, B recomenda-se que seja reduzido em 0,2 % por grau Celsius para
cabos blindados; 0,4 % por grau Celsius (entre 20 °C e 40 °C) e 0,6 % por grau Celsius (> 40 °C a 60 °C) para cabos sem
blindagem.
b Aplicações limitadas pelo atraso de propagação ou diferença de atraso de propagação (delay skew) podem não ser
suportadas se o comprimento do canal exceder 100 m.
c Esta redução do comprimento é para permitir uma margem para acomodar o desvio da IL.

8 Desempenho do cabeamento óptico


8.1 Geral
A definição de um projeto de cabeamento de fibra óptica para uso em um sistema de cabeamento
estruturado deve ser feita considerando as informações contidas no Anexo D. Esta Norma especifica
as seguintes classes e tipos para cabeamento de fibra óptica:

a) classe OF-300 – canais que suportam aplicações em tipos de fibras ópticas mencionados
na Seção 9 para um comprimento máximo de 300 m;

b) classe OF-500 – canais que suportam aplicações em tipos de fibras ópticas mencionados
na Seção 9 para um comprimento máximo de 500 m;

c) classe OF-2000 – canais que suportam aplicações em tipos de fibras ópticas mencionados
na Seção 9 para um comprimento máximo de 2 000 m;

d) tipos OM1, OM2, OM3 e OM4 (ver Tabela 34);

e) tipo OS1 (ver Anexo D) e OS2 (ver Tabela 35).

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Os canais de fibra óptica devem ter componentes que estejam em conformidade com as Seções 9 e 10.
Estas seções especificam a construção física (diâmetro do núcleo, do revestimento e abertura
numérica) e o desempenho de transmissão. Com relação às configurações de implementação desta
seção, as fibras ópticas utilizadas em cada canal de cabeamento devem ter a mesma especificação.

8.2 Escolha dos componentes

O comprimento de canal necessário, as aplicações a serem suportadas e a expectativa de vida


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do cabeamento determinam a seleção dos componentes de fibra óptica. Os requisitos de desempenho


para canais de fibra óptica são baseados no uso de um único comprimento de onda em cada janela
de transmissão especificada.

Os requisitos para os componentes de multiplexação e demultiplexação de comprimento de onda


são encontrados em aplicações padronizadas. Não há qualquer requisito especial para cabeamento
estruturado com relação à multiplexação de comprimento de onda.

8.3 Atenuação do canal

A atenuação do canal não pode exceder os valores das aplicações listadas no Anexo D.

A atenuação do canal deve ser medida de acordo com a ISO/IEC 14763-3.

8.4 Topologia do canal

Os modelos das Figuras 18 e 19 (Figuras 19a a 19c) são aplicáveis ao subsistemas horizontal
e de backbone em fibra óptica, respectivamente.

A distribuição de fibras ópticas até as TO geralmente não requer equipamentos de transmissão no


FD (a menos que o projeto do subsistema de cabeamento de backbone de fibra óptica seja diferente
daquele adotado para o subsistema de cabeamento horizontal). Isto permite a criação de um canal
backbone/horizontal combinado conforme mostrado na Figura 19. Os três diagramas mostram um
canal com patch cords, um canal com emenda e um canal direto (o qual não requer o uso do FD).
Projetos de canais com emendas e com patch cords são também aplicáveis a canais de backbone
de campus/edifício combinados e é possível considerar um canal campus/edifício/horizontal combinado.

Emendas permanentes e canais diretos podem ser usado como uma forma de reduzir a atenuação
do canal e centralizar a distribuição de aplicações. A centralização da distribuição, no entanto, pode
causar a redução da flexibilidade do cabeamento estruturado como um todo.

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Canal

Cabo de Backbone Cabo horizontal Cabo


permanente do CP

FD
EQP TE
CP TO
Cordão de Patch Cord/ Patch Cord/ Cordão da área
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equipamento Jumper Jumper de trabalho


TO
EQP TE
Cabo horizontal
permanente

Figura 19a – Canal combinado “comutado”


Canal
Cabo
Cabo de Backbone Cabo horizontal
do CP
permanente

FD

EQP S TE
CP TO
Cordão de Patch Cord/ Cordão da área
equipamento Jumper de trabalho
TO
EQP S TE
Cabo horizontal
permanente

Legenda

S = Emenda óptica
Configuração valida para canal de fibra óptica

Figura 19b – Canal combinado “emendado”


Canal

Cabo
Cabo de Backbone / horizontal permante do CP

BD FD

EQP TE
CP TO
Cordão de Patch Cord / Cordão da área
equipamento Jumper de trabalho
TO
EQP TE

Cabo de Backbone / horizontal permante

Figura 19c – Canal combinado “direto”

Figura 19 – Canais combinados backbone/horizontal

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Para permitir um aumento das quantidades de conexões acopladas e emendas usadas em um canal
para uma dada classe, o comprimento total pode ser reduzido para compensar a atenuação adicional.

8.5 Classificação segundo a largura de banda modal efetiva em canal de 850 nm para
fibras multimodo
A classificação permite definir as fibras do tipo multimodo com relação à largura de banda disponível
para transmissões em comprimento de onda de 850 nm. Isso se reflete nas distâncias alcançadas
pelas fibras para aplicações em diferentes velocidades de transmissão, quanto melhor a classificação,
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maior a distância obtida.

Tabela 33 – Classificação das fibras multimodo quanto à largura de banda


Classificação Norma aplicada Largura de banda modal efetiva (850 nm) Núcleo
OM1 TIA-492AAAA 200 MHz.km 62,5/125 μm
OM2 TIA-492AAAB 500 MHz.km 50/125 μm
OM3 TIA-492AAAC 2 000 MHz.km 50/125 μm
OM4 TIA-492AAAD 4 700 MHz.km 50/125 μm

Tabela 34 – Distâncias de transmissão de resistência


Classificação 100 Mb/s 1Gb/s 10 Gb/s 100 Gb/s
OM1 2 km 275 m 32 m –
OM2 2 km 550 m 82 m –
OM3 2 km 800 m 300 m 100 m
OM4 2 km 1 000 m 550 m 150 m

Para distâncias exatas, consultar as normas das aplicações correspondentes.

8.6 Classificação das fibras monomodo


A classificação permite definir as fibras do tipo monomodo com relação aos seus requisitos
de desempenho óptico e mecânico.

Tabela 35 – Classificação das fibras monomodo


Atenuação máxima
Classificação Requisitos – Normas aplicadas dB/km
1 310 nm 1 383 nm 1 550 nm
OS1 a ISO/IEC 24702 e IEC 60793-2-50, Tipo B1.1 1,0 Não especificado 1,0
OS2 b ISO/IEC 24702 e IEC 60793-2-50, Tipo B1.3 0,4 0,4 0,4
a A classificação OS1 aborda as fibras monomodo usualmente referenciadas como “convencional”, com características
descritas nas ITU-T G.652.A / ITU-T G.652.B.
b A classsificação OS2 aborda as fibras monomodo usualmente referenciadas como “baixo pico d`água”, com
características descritas na ITU-T G.652.C/ ITU-T G.652.D.

NOTA Outras normas, como, por exemplo, a norma norte-americana TIA-492-CAAB-2005, abordam
cabos constituídos de fibras monomodo OS2 e referenciadas como low water peak.

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9 Requisitos dos cabos


Para informações acerca dos requisitos dos cabos balanceados, consultar a ABNT NBR 14703
e, para informações acerca dos requisitos dos cabos ópticos, consultar as: ABNT NBR 13989;
ABNT NBR 13990; ABNT NBR 14103; ABNT NBR 14159; ABNT NBR 14160; ABNT NBR 14161;
ABNT NBR 14566; ABNT NBR 14584; ABNT NBR 14589; ABNT NBR 14771; ABNT NBR 14772;
ABNT NBR 14773; ABNT NBR 14774; ABNT NBR 15108 e ABNT NBR 15110.

As normas citadas nesta seção especificam os requisitos mínimos de desempenho dos cabos
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de pares trançados balanceados e dos cabos ópticos usados em sistemas de cabeamento estrututrado
em edifícios comerciais e data centers, a saber:

a) cabos balanceados e ópticos instalados nos subsistemas horizontal e de backbone;

b) cabos balanceados ou elementos de cabos balanceados usados em jumpers;

c) cabos balanceados usados em patch cords.

10 Requisitos do hardware de conexão


10.1 Requisitos gerais
10.1.1 Aplicabilidade

Esta seção especifica as diretrizes e os requisitos para hardware de conexão usado em cabeamento
estruturado. Para o propósito desta seção, um conector é um componente normalmente montado
em um cabo ou em um dispositivo (excluindo-se um acoplador) para unir elementos de um sistema
de cabeamento. Esta Norma especifica o desempenho mínimo de transmissão de conexões acopladas
como parte de um enlace ou canal. Os requisitos usados nesta seção aplicam-se a conexões acopladas
e devem ser atendidos também para conectores modulares e tomadas.

Estes requisitos aplicam-se a conectores individuais que incluem as TO, patch panels, conectores
do CP e conexões cruzadas. Todos os requisitos para estes componentes são aplicáveis à escala de
temperatura de – 10 °C até 60 °C. Os requisitos de desempenho não incluem os efeitos dos jumpers
de conexões cruzadas ou patch cords. Os requisitos para patch cords balanceados são apresentados
na Seção 13.

NOTA Esta seção não trata dos requisitos para dispositivos, como equipamentos ativos ou passivos,
incluindo aqueles cujo propósito principal seja servir a aplicações específicas ou oferecer compatibilidade com
outras normas. Os exemplos incluem adaptadores de meios físicos, casadores de impedância, resistores de
terminação, equipamentos ativos de redes, bem como filtros e dispositivos de proteção. Tais dispositivos são
considerados fora do escopo do cabeamento estruturado e podem ter efeitos adversos sobre o desempenho
da rede. Entretanto, é importante que sua compatibilidade com o sistema de cabeamento e com equipamentos
de rede seja considerada antes do uso.

10.1.2 Localização

O hardware de conexão pode ser instalado:

a) em um distribuidor de campus, permitindo as conexões ao backbone do edifício e cabeamento de


backbone de campus e ao equipamento ativo, se presente;

b) em um distribuidor de edifício, permitindo conexões ao cabeamento de backbone e ao equipa-


mento, se presente;

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c) em um distribuidor de piso, oferecendo conexões cruzadas entre os cabeamentos de backbone


e horizontal e permitindo conexões ao equipamento, se presente;

d) no ponto de consolidação do cabeamento horizontal, se presente;

e) na TO;

f) na infraestrutura de entrada do edifício;

g) em um MD, permitindo as conexões ao backbone principal e ao equipamento ativo, se presente;


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h) em um ZD, oferecendo conexões cruzadas entre os cabeamentos de backbone e horizontal


e permitindo conexões ao equipamento, se presente;

i) no LDP do cabeamento horizontal, se presente;

j) na EO;

k) no ENI.

10.1.3 Projeto

Além do seu propósito principal, o hardware de conexão deve ser projetado para oferecer:

a) um meio de identificar o cabeamento conforme descrito na Seção 12;

b) um meio de gerenciamento fácil e ordenado dos cabos;

c) um meio de acesso para monitorar ou testar o cabeamento e o equipamento;

d) proteção contra danos físicos e ingresso de contaminantes;

e) uma densidade de terminação eficiente em espaço, sem prejudicar o gerenciamento;

f) um meio de atender aos requisitos de blindagem e equipontecialização de terra, quando aplicável.

10.1.4 Ambiente de operação

O desempenho do hardware de conexão deve ser mantido ao longo de uma escala de temperaturas
de – 10 °C a 60 °C. O hardware de conexão deve ser protegido contra danos físicos e contra exposição
direta à umidade e outros elementos corrosivos. Esta proteção pode ser obtida por instalação em
ambientes internos ou por meio de invólucros apropriados ao ambiente de acordo com normas
aplicáveis.

10.1.5 Montagem

O hardware de conexão deve ser projetado para oferecer flexibilidade para montagem, tanto diretamente
quanto por meio de uma placa adaptadora ou gabinete. Por exemplo, o hardware de conexão deve ter
acessórios de montagem para fixação sobre paredes, dentro de paredes, gabinetes ou em outros tipos
de quadros de distribuição e suportes de montagem.

10.1.6 Práticas de instalação

A maneira e o cuidado com os quais o cabeamento é implementado são fatores significativos


no desempenho e no fácil gerenciamento dos sistemas de cabeamento instalados. As precauções
para o gerenciamento do cabo e instalação devem incluir a eliminação da fadiga causada pela tensão
mecânica, superfícies cortantes, compressão excessiva dos feixes de cabos, bem como respeitando
os respectivos requisitos de raios mínimos de curvatura.

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O hardware de conexão deve ser instalado para permitir:

a) uma degradação mínima de sinal e uma máxima eficiência da blindagem (onde o cabeamento
blindado é usado) por meio da preparação apropriada do cabo, práticas de terminação (de acordo
com as diretrizes dos fabricantes) e um gerenciamento de cabo bem organizado;

b) espaço para a montagem do equipamento ativo associado ao sistema de cabeamento;

c) fácil acesso aos equipamentos e componentes instalados em gabinetes e racks.


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O hardware de conexão deve ser identificado de acordo com os requisitos da ISO/IEC 14763-1.
O planejamento e a instalação do hardware de conexão deve ser feito de acordo com a
ISO/IEC/TR 14763-2.

NOTA 1 Consultar a ISO/IEC 18010 para informações sobre encaminhamentos e espaços para cabeamento
de telecomunicações em edifícios comerciais.

NOTA 2 Algumas conexões são usadas para desempenhar uma função de crossover entre dois elementos
para configurar os enlaces de cabeamento apropriadamente para conexões de transmissão e recepção.

NOTA 3 A terminação inadequada de qualquer elemento de cabo balanceado ou blindagem pode degradar
o desempenho de transmissão, aumentar as emissões e reduzir a imunidade.

10.1.7 Marcação e codificação por cores

Para manter conexões consistentes e corretas, providências devem ser tomadas para assegurar que
as terminações sejam localizadas de forma adequada, em relação às posições do conector e aos
elementos correspondentes do cabo. Tais providências podem incluir o uso de cores, identificadores
alfanuméricos ou outros meios projetados para assegurar que os cabos sejam conectados de forma
consistente ao longo do sistema.

Quando dois tipos de cabeamentos fisicamente similares forem usados em um mesmo subsistema,
eles devem ser marcados de tal forma que permitam que cada tipo de cabeamento seja claramente
identificado. Por exemplo, diferentes categorias de desempenho, diferentes impedâncias características
e diferentes diâmetros de núcleos de fibras ópticas devem ser marcados para facilitar a identificação
visual.

10.2 Hardware de conexão para cabeamento balanceado

10.2.1 Requisitos gerais

Os requisitos seguintes aplicam-se a todo hardware de conexão usado para realizar conexões
elétricas com cabos balanceados que atendam aos requisitos da ABNT NBR 14703. É desejável que
o hardware de conexão usado para terminar elementos de cabos diretamente seja do tipo de conexão
por deslocamento do isolante. Além destes requisitos, o hardware de conexão usado em cabeamento
blindado deve estar em total conformidade com a Seção 11.

10.2.2 Identificação de desempenho

O hardware de conexão para uso em cabeamento balanceado deve ser marcado para designar
o desempenho de transmissão de acordo com o fabricante. A marcação, se aplicável, deve ser visível
durante a instalação e não pode ser substituída por outras marcações especificadas em 10.1.7, ou na
Seção 12, ou outros códigos ou regulamentações locais requeridas.

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10.2.3 Características mecânicas

O hardware de conexão para uso em cabeamento balanceado deve atender aos requisitos especificados
na Tabela 36.

Tabela 36 – Características mecânicas do hardware de conexão para uso


em cabeamento balanceado
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Componente ou
Características mecânicas Requisito
padrão de teste
Categoria 5e sem Atender às dimensões
IEC 60603-7 i
blindagem e seções transversais
Categoria 5e com Atender às dimensões
IEC 60603-7 i
blindagem e seções transversais
Dimensões físicas
(apenas na Categoria 6 sem Atender às dimensões
a) IEC 60603-7 i
tomada de blindagem e seções transversais
telecomunicações)
Categoria 6 com Atender às dimensões
IEC 60603-7 i
blindagem e seções transversais
Atender às dimensões
Categoria 7 IEC 60603-7-7 j
e seções transversais
Compatibilidade com a terminação do cabo
Diâmetro nominal do condutor (mm) 0,5 a 0,65 a –
Patch cords d Condutores multifilares –
Condutores multifilares
Tipo de cabo Jumpers –
ou sólidos
Outro Condutores sólidos –
Diâmetro nominal Categorias 5e e 6 0,7 a 1,4 b, c
do condutor

b) isolado Categoria 7 0,7 a 1,6
(mm)
Tomada de
Número de 8
telecomunicações Inspeção visual
condutores
Outro ≥ 2 × n (n = 1, 2, 3, ...)
Diâmetro externo Tomada ≤ 20
do cabo –
(mm) Conector modular ≤9e

Desempenho ambiental e
Meios para conectar a blindagem f Seção 11
mecânico

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Tabela 36 (continuação)

Operação mecânica (durabilidade)

IDC ≥ 200 h
Terminação do
c) IDC Não 1k –
cabo (ciclos)
Reutilizável

Terminação do jumper (ciclos) ≥ 200 g –


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IEC 60603-7
(sem blindagem)
Tomada de telecomunicações (ciclos) ≥ 750 h
ou IEC 60603-7-1
Outras conexões (ciclos) ≥ 200 h com blindagem

a Não é requerido que o hardware de conexão seja compatível com cabos fora desta escala. No
entanto, quando cabos com diâmetros de condutores, de no mínimo 0,4 mm ou no máximo 0,8 mm,
forem usados, cuidado especial deve ser tomado para assegurar a compatibilidade com o hardware
de conexão que eles conectam.
b O uso de conector modular especificado na série de normas IEC 60603-7 é tipicamente limitado
aos cabos com diâmetros de condutores isolados entre 0,8 mm e 1,0 mm.
c Não é requerido que o hardware de conexão seja compatível com cabos fora desta escala.
No entanto, quando cabos com diâmetros de condutores isolados com 1,6 mm, forem usados,
cuidado especial deve ser tomado para assegurar a compatibilidade com o hardware de conexão
que eles conectam.
d Os conectores usados em cordões de equipamentos, bem como da área de trabalho, devem ser
compatíveis também com condutores multifilares.
e Aplicável apenas às unidades de cabos individuais.
f Se for considerado o uso de cabeamento blindado, cuidado deve ser tomado, pois o conector
é projetado para terminar a blindagem. Pode haver uma diferença entre os conectores projetados
para terminar cabos balanceados com blindagens gerais apenas, de forma oposta aos cabos com
ambas as blindagens, elementos individuais e uma blindagem geral.
g Este requisito de durabilidade é apenas aplicável a conexões projetadas para administrar mudanças
nos sistemas de cabeamento (ou seja, no distribuidor).
h Acoplamento e desacoplamento sob tração – para especificação futura.
i Dimensões físicas combinadas com todos os requisitos da Seção 10.
j Em instalações em que outros fatores, como aplicações multimídia (ver ISO/IEC 15018), têm
preferência sobre a compatibilidade retroativa oferecida de acordo com a IEC 60603-7-7, a interface
especificada na IEC/PAS 61076-3-104/Ed.1 pode ser também usada.
k Blocos IDC não reutilizáveis são aqueles compostos pela combinação bloco de conexão/bloco de
fiação. Esta nota refere-se às conexões entre o cabo e o bloco de fiação.

10.2.4 Características elétricas

10.2.4.1 Geral

O hardware de conexão considerado para uso em cabeamento balanceado deve atender aos seguintes
requisitos de desempenho. O hardware de conexão deve ser testado com terminações que ofereçam
casamento de impedância com a impedância característica nominal dos tipos de cabos considerados
(ou seja, 100 Ω).

Nas tabelas seguintes, os requisitos são apresentados para uma escala de frequências. Os valores
de desempenho em frequências discretas são apresentados para referência apenas.

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10.2.4.2 Tomadas de telecomunicações

As tomadas de telecomunicações de uma dada categoria devem atender aos requisitos apresentados
na Tabela 23. Além disso, os conectores em todas as outras localidades com o mesmo tipo de interface
que as tomadas de telecomunicações devem também estar em conformidade com uma ou mais
das normas especificadas na Tabela 24, com agrupamentos de pares conforme especificado em
10.2.5. Os requisitos de 10.2.4.3 devem ser atendidos para todas as tomadas de telecomunicações.
A Tabela 37 apresenta as características das tomadas de telecomunicações utilizadas no cabeamento
balanceado.
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Tabela 37 – Características elétricas das tomadas de telecomunicações consideradas


para uso em cabeamento balanceado

Características elétricas das tomadas


de telecomunicações a
Componente ou
Escala de Requisito
padrão de teste
Tipo de interface frequências
MHz
Categoria 5e
c.c., 1 a 100 Todos IEC 60603-7 b
sem blindagem
Categoria 5e
c.c., 1 a 100 Todos IEC 60603-7 b
com blindagem
Categoria 6
c.c., 1 a 250 Todos IEC 60603-7 b
sem blindagem
Categoria 6
c.c., 1 a 250 Todos IEC 60603-7 b
com blindagem
Categoria 7 c.c., 1 a 600 Todos IEC 60603-7-7 c
a Acoplamento e desacoplamento sob tração – para especificação futura.
b Dimensões físicas combinadas com todos os requisitos da Seção 10.
c Em instalações em que outros fatores, como aplicações multimídia (ver ISO/IEC 15018), têm
preferência sobre a compatibilidade retroativa oferecida com a IEC 60603-7-7, a interface
especificada na IEC/PAS 61076-3-104/Ed.1 pode ser também usada.

10.2.4.3 Hardware de conexão para uso em distribuidores e pontos de consolidação

O hardware de conexão para uso em pontos de consolidação e distribuidores de uma dada categoria
deve atender aos requisitos de desempenho correspondentes especificados nas seguintes tabelas,
independentemente do acoplamento de interface utilizado. Todas as conexões entre duas partes que
não estiverem cobertas por 10.2.4.2 devem cumprir com os requisitos de desempenho ambiental
e mecânico especificados na IEC 60603-7 para conectores sem blindagem ou na IEC 60603-7-1 para
conectores blindados. Todos os requisitos elétricos devem ser atendidos antes e depois dos ensaios
de desempenho ambiental e mecânico, conforme apresentado na IEC 60603-7 ou na IEC 60603-7-1.

Para dispositivos de conexão que ofereçam conexões cruzadas sem patch cords ou jumpers,
o desempenho elétrico não pode ser pior que o equivalente ao de dois conectores e 5 m de patch cords
de mesma categoria. Os parâmetros aplicáveis incluem perda de inserção, resistência de entrada para
a saída, desequilíbrio resistivo de entrada para saída, atraso de propagação, diferença de atraso
de propagação e impedância de transferência. Adicionalmente, diafonia, perda de retorno e atenuação
desbalanceada (de extremidade próxima, TCL) de tais dispositivos não podem exceder os valores
mínimos especificados nas Tabelas 38 a 52 em mais de 6 dB.

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As conexões cruzadas com comutação “interna” que substituem os jumpers ou patch cords são
exemplos de tais dispositivos.

Tabela 38 – Perda de retorno


Requisito
Frequência
Características elétricas Categoria do conector Padrão de teste
MHz
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5e 6 7

1 a 100 60 – 20 log(f) – –
Perda de retorno mínima a
1 a 250 – 64 – 20 log(f) –
(dB)
1 a 600 – – 68 – 20 log(f)

1 30,0 30,0 30,0 IEC 60512-25-5

Perda de retorno mínima em 100 20,0 24,0 28,0


frequências críticas (dB) 250 N/A 16,0 20,0

600 N/A N/A 12,4


a A perda de retorno em frequências que correspondam aos valores calculados maiores que 30,0 dB
devem reverter ao requisito mínimo de 30,0 dB.

Tabela 39 – Perda de inserção


Requisito
Frequência
Características elétricas Categoria do conector Padrão de teste
MHz
5e 6 7

1 a 100 0,04 f – –
Perda de inserção máxima a
1 a 250 – 0,02 f –
(dB)
1 a 600 – – 0,02 f
IEC 60512-25-2
1 0,10 0,10 0,10 e ABNT NBR 9133

Perda de inserção máxima 100 0,40 0,20 0,20


em frequências críticas (dB) 250 N/A 0,32 0,32
600 N/A N/A 0,49
a A perda de inserção em frequências que correspondam aos valores calculados menores que 0,1 dB
devem reverter ao requisito de 0,1 dB máximo.

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Tabela 40 – Paradiafonia (NEXT)


Requisito
Frequência
Características elétricas Categoria do conector Padrão de teste
MHz
5e 6 7

1 a 100 83 – 20 log (f) – –


Paradiafonia mínima
1 a 250 – 94 – 20 log (f) –
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(NEXT) a (dB)
1 a 600 – – 102,4 – 15 log (f)
IEC 60512-25-1
1 80,0 80,0 80,0
e ABNT NBR 9131
Paradiafonia mínima em 100 43,0 54,0 72,4
frequências críticas (dB) 250 N/A 46,0 66,4

600 N/A N/A 60,7


a NEXT em frequências que correspondam a valores calculados maiores que 80,0 dB devem reverter ao requisito
de 80,0 dB.

Tabela 41 – Somatório de potências de ruído por paradiafonia (PS NEXT)


Requisito b
Frequência
Características elétricas Categoria do conector Padrão de teste
MHz
5e 6 7

1 a 100 80 – 20 log(f) – –

PS NEXT mínimo a (dB) 1 a 250 – 90 – 20 log(f) –

1 a 600 – – 99,4 – 15 log(f)


IEC 60512-25-1
1 77,0 77,0 77,0
e ABNT NBR 9131
PS NEXT mínimo em 100 40,0 50,0 69,4
frequências críticas (dB) 250 N/A 42,0 63,4

600 N/A N/A 57,7


b PS NEXT em frequências que correspondam aos valores calculados maiores que 77,0 dB devem reverter ao requisito de 77,0 dB.
c As equações e os valores para o somatório de potências de ruído por paradiafonia são apresentados apenas para informação.

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Tabela 42 – Telediafonia (FEXT)


Requisito
Frequência
Características elétricas Categoria do conector Padrão de teste
MHz
5e 6 7

1 a 100 75,1 – 20 log(f) – –


Telediafonia mínima
1 a 250 – 83,1 – 20 log(f) –
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(FEXT) a, b (dB)
1 a 600 – – 90 – 15 log(f)
IEC 60512-25-1
1 65,0 65,0 65,0
e ABNT NBR 9131
Telediafonia mínima em 100 35,1 43,1 60,0
frequências críticas (dB) 250 N/A 35,1 54,0

600 N/A N/A 48,3


a FEXT em frequências que correspondam aos valores calculados maiores que 65,0 dB devem reverter
ao requisito mínimo de 65,0 dB.
b Para conectores, a diferença entre FEXT e ELFEXT é mínima. Entretanto, os requisitos do conector são
usados para modelar o desempenho de ELFEXT para enlaces e canais.

Tabela 43 – Somatório de potências de ruído por telediafonia (PS FEXT)


Requisito c
Frequência
Características elétricas Categoria do conector Padrão de ensaio
MHz
5e 6 7

1 a 100 72,1 – 20 log(f) – – IEC 60512-25-1


PS FEXT mínimo a, b (dB)
1 a 250 – 80,1 – 20 log(f) – e ABNT NBR 9131

1 a 600 – – 87 – 15 log(f)

PS FEXT mínimo em
1 62,0 62,0 62,0
frequências críticas (dB)

100 32,1 40,1 57,0

250 N/A 32,1 51,0

600 N/A N/A 45,3


a PS FEXT em frequências que correspondam aos valores calculados maiores que 62,0 dB devem reverter ao requisito mínimo
de 62,0 dB.
b Para conectores, a diferença entre o PS FEXT e o PS ELFEXT é mínima. Entretanto, os requisitos de PS FEXT do conector são
usados para modelar o desempenho de PS ELFEXT para enlaces e canais.
c As equações e valores para o somatório de potências de ruído por telediafonia são apresentadas apenas para informação.

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Tabela 44 – Resistência de entrada para saída


Requisito
Padrão de
Características elétricas Frequência Categoria do conector
teste
5e 6 7
Resistência de entrada IEC 60512-2-1
c.c. 200 200 200
para saída a (mΩ) Teste 2a
a A resistência de entrada para saída é uma medição separada a partir das medições da resistência
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de contato requerida pela série de normas IEC 60603-7. A resistência de entrada para saída é medida
na terminação do cabo para que se possa determinar a habilidade do conector de transmitir corrente
contínua e sinais de baixa frequência. As medições da resistência de contato são usadas para determinar
o desempenho ambiental e mecânico de conexões elétricas individuais. Estes requisitos aplicam-se a
cada condutor e à blindagem, quando presente.

Tabela 45 – Desequilíbrio resistivo de entrada para saída


Requisito
Categoria do conector

Características elétricas Frequência Padrão de teste


5e 6 7

Desequilíbrio resistivo de IEC 60512-2-1


c.c. 50 50 50
entrada para saída a (mΩ) Teste 2a
a As medições da resistência de transferência são feitas da terminação do cabo para a terminação
do cabo.

Tabela 46 – Capacidade de condução de corrente


Requisito
Padrão de
Características elétricas Frequência Categoria do conector
teste
5e 6 7
Capacidade de condução de IEC 60512-5-2
c.c. 0,75 0,75 0,75
corrente mínima a, b, c (A) Teste 5b
b Aplicável para uma temperatura ambiente de 60 °C.
c A preparação da amostra deve ser especificada conforme a IEC 60603-7 (sem blindagem)
ou IEC 60603-7-1(com blindagem).
d Aplicável a cada condutor, incluindo a blindagem, se presente.

Tabela 47 – Atraso de propagação


Requisito
Frequência Padrão de
Características elétricas Categoria do conector
MHz teste
5e 6 7
1 a 100 2,5 – –
Atraso de propagação
1 a 250 – 2,5 – IEC 60512-25-4
máximo (ηs)
1 a 600 – – 2,5

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Tabela 48 – Diferença de atraso de propagação


Requisito
Frequência
Características elétricas Categoria do conector Padrão de teste
MHz
5e 6 7
1 a 100 1,25 – –
Desvio de atraso de
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1 a 250 – 1,25 – IEC 60512-25-4


propagação máximo (ηs)
1 a 600 – – 1,25

Tabela 49 – Perda de conversão transversal (TCL) – para especificação futura


Requisito
Frequência Padrão de
Características elétricas Categoria do conector
MHz teste
5e 6 7

1 a 100 66 – 20 log(f) – –
Perda de conversão transversal
1 a 250 – 66 – 20 log(f) –
mínima (TCL) a (dB)
1 a 600 – – 66 – 20 log(f) b

1 60,0 60,0 60,0


IEC 60603-7-
100 26,0 26,0 26,0 7, Anexo K
Perda de conversão transversal
mínima em frequências críticas 250 N/A 18,0 18,0
(dB) Para
600 N/A N/A especificação
futura
a A perda de conversão transversal em frequências que correspondam aos valores calculados maiores que 60,0 dB deve reverter
ao requisito mínimo de 60,0 dB.
b A aplicabilidade desta equação e padrão de ensaio em frequências acima de 250 MHz é para especificação futura.

Tabela 50 – Impedância de transferência (apenas para conectores blindados)


Requisito
Frequência
Características elétricas Categoria do conector Padrão de teste
MHz
5e 6 7

Impedância de 1 a 10 0,1 f 0,3 0,1 f 0,3 0,05 f 0,3


transferência máxima (Ω) 10 a 80 0,02 f 0,02 f 0,01 f
1 0,10 0,10 0,05 IEC 60512-25-5
Impedância de
transferência máxima em 10,0 0,20 0,20 0,10
frequências críticas (Ω)
80,0 1,60 1,60 0,80

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Tabela 51 – Resistência de isolação


Requisito
Características elétricas Frequência Categoria do conector Padrão de teste
5e 6 7
Resistência de isolação IEC 60512-3-1 Teste 3a,
c.c. 100 100 100
mínima (MΩ) Método C – 500 V c.c.
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Tabela 52 – Prova de tensão elétrica


Requisito
Características elétricas Frequência Categoria do conector Padrão de teste
5e 6 7
Prova de tensão mínima (V)
1 000 1 000 1 000 IEC 60512-4-1
Condutor a condutor c.c.
Teste 4a
Condutor a painel de ensaio 1 500 1 500 1 500

10.2.5 Requisitos das tomadas de telecomunicações

Para cabeamento das classes A a F, cada cabo balanceado horizontal deve ser terminado em
uma tomada de telecomunicações com uma tomada que atenda aos requisitos de 10.2.3 e 10.2.4.
As configurações de pinos e pares devem ser conforme mostrado na Figura 20.

1 2 3 4 5 6 7 8

Posições da tomada

NOTA Para classe F, não há necessidade de


configurar os pares em pinos 3, 6 & 4, 5 conforme
mostrado.

Laranja Verde
Par 2 Par 3

Par T568A T568B Cor Verde Azul Marrom Laranja Azul Marrom
Par 3 Par 1 Par 4 Par 2 Par 1 Par 4
5 5 Branco
Par 1 4 4 Azul
3 1 Branco
Par 2 6 2 Laranja
1 3 Branco 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
Par 3 2 6 Verde
7 7 Branco
Par 4 8 8 Marrom T568A T568B

Figura 20 – Configuração de terminação para tomadas de oito posições


(vista frontal)

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Se interfaces diferentes forem usadas no distribuidor, CP ou tomada de telecomunicações no


mesmo enlace ou canal, as conexões ao cabeamento devem ser configuradas de modo a assegurar
a conectividade apropriada.

As configurações T568A e T568B para tomadas de oito posições, conforme definidas na série
de normas americanas ANSI/TIA-568-C, são reconhecidas por esta Norma.

Em conexões acopladas com conectores modulares e tomadas de diferentes categorias de desempenho,


deve-se assegurar compatibilidade retroativa, ou seja, capaz de atender aos requisitos de desempenho
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do componente de menor categoria. A Tabela 53 apresenta uma matriz de desempenho de conectores


modulares, que representa a compatibilidade com conectividade retroativa.

Tabela 53 – Matriz de desempenho de compatibilidade retroativa de conexão acoplada para


conectores
Desempenho de Desempenho do conector da tomada de telecomunicações
conector modular e
Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6A Categoria 7
patch cord
Categoria 5e Categoria 5e Categoria 5e Categoria 5e Categoria 5e
Categoria 6 Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6 Categoria 6
Categoria 6A Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6A Categoria 6A
Categoria 7 Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6A Categoria 7
NOTA Quando dois enlaces de cabeamento fisicamente similares forem usados em uma mesma
instalação, precauções especiais são requeridas para assegurar-se que eles estejam apropriadamente
identificados na tomada de telecomunicações. Exemplos de quando tal identificação é necessária podem
incluir diferentes classes de desempenho ou cabos com impedâncias nominais diferentes. Ver Seção 12.
NOTA 2 Para uma conectividade apropriada, cuidado especial é necessário para assegurar-se que
os pares estejam terminados de forma consistente na tomada de telecomunicações e no distribuidor de
piso. Se os pares estiverem terminados em posições diferentes nos dois extremos de um enlace, embora
a continuidade em corrente contínua possa ser mantida, a conectividade através do enlace é perdida.
Ver Seção 12 para administração do cabeamento.

10.2.6 Considerações de projeto para a instalação

O hardware de conexão deve ser projetado de tal forma que a quantidade de destrançamento dos
pares em um elemento de cabo resultante de sua terminação ao hardware de conexão seja a menor
possível (limitado a 13 mm para categorias 5e e superiores).

O hardware de conexão deve permitir um comprimento mínimo de exposição dos pares após
a remoção da capa. Além disso, apenas o comprimento da capa do cabo requerida para terminação
deve ser removido. Estas recomendações têm como objetivo minimizar o impacto das terminações
sobre o desempenho de transmissão.

Requisitos de aterramento e considerações acerca da continuidade da blindagem são especificados


na Seção 11.

10.3 Hardware de conexão para fibra óptica

10.3.1 Requisitos gerais

Os requisitos de 10.3.2 e 10.3.3 aplicam-se a todo o hardware de conexão usado para oferecer conexão
entre os cabos de fibras ópticas descritos na ABNT NBR 14433. Os requisitos de 10.3.4 aplicam-se
apenas às tomadas de telecomunicações.

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NOTA Os acopladores de fibra e os conectores devem ser protegidos contra poeira e outros contaminantes
enquanto estiverem em estado ocioso. Recomenda-se também limpar as faces dos conectores de fibra antes
da conexão ao equipamento ativo.

10.3.2 Marcação e código de cores

A codificação correta dos conectores e acopladores, por exemplo por meio de cores, deve ser
usada para assegurar que o acoplamento de tipos diferentes de fibras não ocorra. Adicionalmente,
a polarização e a identificação das posições das fibras ópticas podem ser usadas para garantir que a
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polarização correta seja mantida para enlaces duplex.

Os conectores e acopladores devem ser coloridos para que se diferenciem as fibras entre monomodo
e multimodo. Cores ou etiquetas adicionais podem ser requeridas para distinguir entre tipos diferentes
de fibras multimodo.
NOTA 1 Estas marcações não substituem as especificadas na Seção 12, ou outras normas locais.

NOTA 2 O seguinte código de cores aplica-se à IEC 60874-19-1 para conectores SC duplex e à IEC 60874-14
para conectores SC simplex, mas também é usado para outros tipos de conectores:

a) multimodo de 50 mm e 62,5 mm: bege ou preto;

b) monomodo PC: azul;

c) monomodo APC: verde.

10.4 Hardware de conexão para fibra óptica


10.4.1 Requisitos gerais

Os requisitos de 10.3.2 e 10.3.3 aplicam-se a todo o hardware de conexão usado para oferecer conexão
entre os cabos de fibras ópticas descritos na ABNT NBR 14433. Os requisitos de 10.3.4 aplicam-se
apenas às tomadas de telecomunicações.

Os acopladores de fibra e os conectores devem ser protegidos contra poeira e outros contaminantes
enquanto estiverem em estado ocioso.

NOTA Recomenda-se também limpar as faces dos conectores de fibra antes da conexão ao equipamento
ativo.

10.4.2 Marcação e código de cores

A codificação correta dos conectores e acopladores, por exemplo, por meio de cores, deve ser
usada para assegurar que o acoplamento de tipos diferentes de fibras não ocorra. Adicionalmente, a
polarização e a identificação das posições das fibras ópticas podem ser usadas para garantir que a
polarização correta seja mantida para enlaces duplex.

Os conectores e acopladores devem ser coloridos para que se diferenciem as fibras entre monomodo
e multimodo. Cores ou etiquetas adicionais podem ser requeridas para distinguir entre tipos diferentes
de fibras multimodo.

NOTA 1 Estas marcações não substituem as especificadas na Seção 12, ou outras normas locais.

NOTA 2 O seguinte código de cores aplica-se à IEC 60874-19-1 para conectores SC duplex e IEC 60874-14
para conectores SC simplex, mas também é usado para outros tipos de conectores:

a) multimodo de 50 μm e 62,5 μm: bege ou preto;

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b) monomodo PC: azul;

c) monomodo APC: verde.

10.4.2.1 Geral

A polaridade consistente das conexões de fibras ópticas duplex deve ser mantida ao longo do sistema
de cabeamento. As seguintes diretrizes são oferecidas para assegurar que os conectores e acopladores
instalados ofereçam um sistema de cabeamento óptico funcional e de fácil manutenção. Deve-se
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consultar os fabricantes de equipamentos e integradores de sistemas para determinar a aplicabilidade


destas diretrizes para aplicações específicas. Todas as portas ópticas devem atender aos requisitos
da IEC 60825.

Para assegurar uma flexibilidade máxima do lado do cabeamento das tomadas de telecomunicações
e dos painéis de distribuição, um conector simplex é recomendado para a terminação dos cabos
ópticos horizontais e de backbone, conforme ilustrado na Figura 16.

Patch cords duplex na área de trabalho e no distribuidor mantém a polaridade correta das fibras
ópticas de transmissão e recepção dos dois sistemas ópticos. O espaçamento e o alinhamento devem
atender às especificações da IEC 60874-19-1 ou outras normas IEC para interfaces ópticas.

A polaridade é definida na tomada de telecomunicações tanto pela polarização física quanto pela
identificação dos acopladores com as posições A e B. Para que esta polarização seja estendida
ao sistema de cabeamento por completo, é importante que a mesma orientação, código de cores
e configuração das fibras sejam consistentes.

10.4.2.2 Opções de conectividade na tomada de telecomunicações

Os conectores e acopladores têm suas polaridades conforme mostrado na Figura 21.


Vista frontal

B A A B
Montagem horizontal Conector
simplex
B A
Lado do cabeamento
A

A B
B

Montagem vertical
B
Conector ou
duplex A
A

Pa
Pa tch
B

ne
l

Lado do usuário Legenda


= Posição “A”
= Posição “B”

NOTA Identificação apenas para ilustração.

Figura 21 – Configuração de conectividade SC duplex

10.4.2.3 Opções de conectividade em distribuidores e pontos de consolidação

A polaridade é mantida adotando-se as configurações detalhadas em 10.4.2.2. Os conectores nos


distribuidores e pontos de consolidação devem atender aos requisitos ópticos, mecânicos e ambientais
definidos na IEC 60874-19-1, embora possam ter outras interfaces de acoplamento.

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10.4.2.4 Outros conectores duplex

Projetos alternativos de conectores (por exemplo, de dimensões reduzidas) devem empregar esquemas
de identificação similares ao conector SC duplex. As posições A e B devem estar nas mesmas posições,
conforme a IEC 60874-19-1 (SC duplex), na Figura 21. Conectores com travas mecânicas já definem
o posicionamento da mesma forma que os encaixes o fazem em conectores polarizados.

Conectores de dimensões reduzidas são recomendados quando a alta densidade é uma consideração
importante para a infraestrutura de entrada do edifício, distribuidor de campus, distribuidor de edifício,
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distribuidor de piso ou ponto de consolidação. Estes conectores devem atender a um padrão de


interface definido pela IEC e satisfazer os requisitos de desempenho da ABNT NBR 14433.

10.4.2.5 Configuração de terminação do patch cord

Os patch cords de fibras ópticas, quando usados para conexão cruzada ou interconexão ao equipamento
ativo, devem ser de orientação crossover, de modo que a posição A se conecte à posição B e a
posição B à posição A do par de fibras (Figura 22). Cada extremidade do patch cord óptico deve ser
identificada para indicar as posições A e B, se o conector puder ser separado em seus componentes
simplex.

A B

B A

Legenda:
= Posição “A”
= Posição “B”

Figura 22 – Patch cord de fibra óptica

11 Práticas de blindagem
11.1 Geral

Esta seção aplica-se quando cabos blindados são usados. Os procedimentos necessários para
oferecer um aterramento adequado para ambos, proteção elétrica e desempenho eletromagnético
estão sujeitos a normalizações.

11.2 Compatibilidade eletromagnética

As blindagens do cabeamento devem ser apropriadamente conectadas à terra para proteção elétrica
e para garantir compatibilidade eletromagnética. Todos os componentes do cabeamento que formam
parte de um canal blindado devem ser blindados e atender aos requisitos de blindagem especificados
na Seção 10. Os enlaces de cabeamento blindado devem atender aos requisitos de blindagem
especificados em 6.4. As blindagens do cabo devem ser terminadas nas blindagens do conector por
terminações de baixa impedância suficientes para manter a continuidade necessária para atender
aos requisitos de blindagem do cabeamento. As instruções dos fabricantes de como obter terminações
de baixa impedância devem ser observadas. Os patch cords e o equipamento conectado devem ser
blindados e devem oferecer a continuidade da blindagem.

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11.3 Aterramento

O aterramento e a equipotencialização devem estar de acordo com as ABNT NBR 5410 e


ABNT NBR 5419. Todas as blindagens dos cabos devem ser conectadas à terra em cada distribuidor.
Normalmente, as blindagens são conectadas aos racks e gabinetes, que por sua vez são conectados
ao sistema de aterramento de telecomunicações e este ao barramento de equipotencialização principal
(BEP) da edificação. Deve ser avaliada a necessidade de aplicação de dispositivos de proteção contra
surtos (DPS).
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12 Gerenciamento
O gerenciamento envolve a identificação precisa e a manutenção do registro de todos os componentes
que compõem o sistema de cabeamento, assim como os encaminhamentos, distribuidores e outros
espaços nos quais sejam instalados. Todas as mudanças no cabeamento devem ser registradas.
Recomenda-se o uso de sistemas de gerenciamento baseados em software para instalações
de grande porte.

O gerenciamento do cabeamento estruturado deve estar em conformidade com a ISO/IEC 14763-1.

13 Patch cords
13.1 Introdução

Esta seção cobre os patch cords construídos com dois conectores modulares, conforme especificado
nos documentos da IEC 60603-7, e cabos balanceados conforme especificados na ABNT NBR 14703.

Os componentes usados nestes patch cords devem atender aos requisitos da ABNT NBR 14703
e Seção 10, cujo propósito é conectar o hardware de conexão usando conectores definidos nos
documentos da IEC 60603-7.

NOTA Considera-se que os patch cords que usam conectores com tipos de interfaces diferentes daquelas
especificadas na IEC 60603-7 também atendem aos requisitos desta seção.

O desempenho do hardware de conexão está sujeito à influência das propriedades de terminação


do conector modular e, portanto, os patch cords devem ser ensaiados para determinar a qualidade
da montagem. Esta seção especifica os requisitos mínimos para patch cords. Os métodos de ensaios
e fadiga mecânica são especificados na IEC 61935-2. Todos os requisitos desta seção devem ser
atendidos após a exposição do dispositivo sob ensaio à fadiga mecânica. Os dispositivos devem
atender aos requisitos elétricos medidos de acordo com a ASTM D 4566 e mecânicos da IEC 61935-2.

13.2 Perda de inserção

A perda de inserção de patch cords não pode exceder o valor determinado para um dado comprimento.
O desempenho de IL deve ser obtido na fase de projeto.

13.3 Perda de retorno

Os patch cords devem atender aos requisitos de RL especificados na Tabela 54 e devem atender
às propriedades mecânicas da IEC 61935-2 e elétricas medidas de acordo com a ASTM D 4566.

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Tabela 54 – Perda de retorno mínima para patch cord

Perda de retorno
Frequência dB
MHz
Todas as categorias
1 ≤ f < 25 19,8 + 3 log(f)
25 ≤ f < 100/250/600 38,0 – 10 log(f)
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Tabela 55 – Valores de perda de retorno em frequências críticas para


categorias 5e, 6 e 7
Perda de retorno
Frequência dB
MHz
Categoria 5e Categoria 6 Categoria 7
1 19,8 19,8 19,8
16 23,4 23,4 23,4
100 18,0 18,0 18,0
250 N/A 14,0 14,0
600 N/A N/A 10,2

13.4 NEXT

Para as categorias 5e, 6 e 7, os patch cords devem atender aos requisitos calculados de acordo com
as equações (16) a (20), quando medidos de acordo com a ASTM D 4566.

⎛ − NEXTconectores − NEXTcabo + 2 × ILconectores ⎞ (16)


NEXTcordão = − 10 log ⎜ 10 10 + 10 10 ⎟ + RSXT
⎜⎝ ⎟⎠

onde

NEXTcordão é a paradiafonia do patch cord inteiro, expresso em decibels (dB);

NEXTconectores é a paradiafonia dos conectores, expresso em decibels (dB);

NEXTcabo é a paradiafonia do cabo, expresso em decibels (dB);

ILconector é a perda de inserção do conector, expresso em decibels (dB);

RSXT é a diafonia do sinal refletido, em decibels, sendo 0 dB para patch cords categoria
5e e 0,5 dB para categorias 6 e 7, e

⎛ − NEXTlocal − NEXTremoto + 2 (ILcabo + ILconector ) ⎞ (17)


NEXTconectores = − 20 log ⎜ 10 20 + 10 20 ⎟
⎜⎝ ⎟⎠

O NEXT depende da frequência, se o valor em 100 MHz for conhecido:


f ⎞
NEXTlocal = NEXTrecomoto = NEXTconector (100) − 20 log ⎛⎜
⎝ 100⎟⎠
(18)

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L
ILcabo ≈ α cabo 100 m × (19)
100
onde

NEXTlocal é o NEXT do conector na extremidade local do patch cord, expresso em


decibels (dB);
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NEXTremoto é o NEXT do conector na extremidade remota do patch cord, expresso em


decibels (dB);

ILcabo é a perda de inserção do cabo, expresso em decibels (dB);

ILconector é a perda de inserção do conector, expresso em decibels (dB);

NEXTconector (100) é o NEXT do conector, expresso em decibels, em 100 MHz;

αcabo 100 m é a perda de inserção de 100 m do cabo usado no patch cord;

L é o comprimento do cabo usado no patch cord.

O comprimento corrigido para NEXT do cabo do patch cord é dado por:


L α cabo, 100 m
1 − 10100 5 (20)
NEXTcabo, L = NEXTcabo, 100 m − 10 × log α cabo, 100 m
1 − 10 5

Os cálculos que geram limites de NEXT que excedem 65 dB devem reverter ao limite de 65 dB.
A Tabela 56 apresenta os valores de NEXT (informativos) em frequências críticas para diferentes
comprimentos de patch cords.

Tabela 56 – Valores de NEXT em frequências críticas para patch cords categorias 5e, 6 e 7
NEXT
dB
Frequência Categoria 5e Categoria 6 Categoria 7
MHz
Comprimento Comprimento Comprimento
2m 5m 10 m 2m 5m 10 m 2m 5m 10 m
1 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0
16 50,3 49,5 48,7 61,6 60,0 58,5 65,0 65,0 65,0
100 35,0 34,7 34,5 46,2 45,0 44,2 65,0 65,0 65,0
250 38,6 37,9 37,6 60,7 61,2 61,9
N/A
600 N/A 55,4 56,2 57,0

Para cabeças de ensaio comumente disponíveis para categoria 5e, o valor em 100 MHz é dado por:

NEXTconector (100) = 41,0 (21)

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Anexo A
(normativo)

Desempenho de enlace permanente e enlace do CP


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A.1 Geral
Este Anexo contém as equações para o cálculo dos requisitos de desempenho para enlaces
permanentes e enlaces do CP, conforme mostrado na Figura A.1.

O cabeamento sob ensaio nas configurações A, B ou C é chamado de enlace permanente.


As configurações A e B compreendem apenas o cabeamento fixo. A configuração C compreende o
cabeamento fixo e um cabo do CP entre o CP e a TO. Medidas feitas para esta configuração devem ser
repetidas se o cabo do CP for trocado. O cabeamento sob ensaio na configuração D contém apenas
o cabeamento fixo e termina no CP.

Em todas as configurações, a referência de configuração de ensaio de um enlace permanente


ou enlace do CP está no cordão de ensaio. A conexão entre o cordão de ensaio e o ponto de terminação
do enlace permanente ou enlace do CP sob ensaio faz parte do enlace a ser ensaiado.
TI TI

TE TE Configuração A
PP PP

TE TE Configuração B
PP TO

TE TE Configuração C
PP TO

Enlace permanente

TI TI

TE TE Configuração D
PP TO
Enlace CP

Legenda

CP ponto de consolação
PP patch panel
TE equipamento terminal sob ensaio
TI interface de ensaio
TO tomada de telecomunicação

Figura A.1 – Opções de enlaces

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A.2 Desempenho

A.2.1 Geral

Os parâmetros definidos neste anexo se aplicam a enlaces permanentes balanceados e enlaces


do CP com ou sem blindagem. A impedância nominal para enlace permanente ou enlace do CP é de
100 Ω. Esta impedância é obtida por meio de um projeto adequado e uma escolha apropriada dos
componentes do cabeamento.
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A.2.2 Perda de retorno


A perda de retorno (RL) de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender
aos requisitos derivados da equação na Tabela A.1.

A perda de retorno (RL) de cada par de um enlace permanente completo nas frequências críticas
é dada na Tabela A.2.

Os requisitos para a perda de retorno devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento.
Os valores de perda de retorno (RL) para frequências onde a perda de inserção seja inferior a 3,0 dB
têm caráter informativo.

Quando requisitado, a perda de retorno deve ser medida de acordo com a ASTM D 4566. Terminações
de 100 Ω devem ser utilizadas para conectar os componentes de cabeamento sob ensaio no lado
remoto do canal.

Tabela A.1 – Perda de retorno para enlace permanente ou enlace do CP


Perda de retorno
Frequência
Classe mínima
MHz
dB
C 1 ≤ f ≤ 16 15
1 ≤ f ≤ 20 19
D
20 ≤ f ≤ 100 19
1 ≤ f ≤ 10 21
E 10 ≤ f ≤ 40 26 – 5 log (f)
40 ≤ f ≤ 250 34 – 10 log (f)
1 ≤ f ≤ 10 21
10 ≤ f ≤ 40 26 – 5 log (f)
F
40 ≤ f ≤ 251,2 34 – 10 log (f)
251,2 ≤ f ≤ 600 10

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Tabela A.2 – Valores de perda de retorno para enlace permanente completo em frequências
críticas
Perda de retorno mínima
Frequência dB
MHz
Categoria 3 Categoria 4 Categoria 5e Categoria 6
1 15 19 21 21
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16 15 19 20 20
100 N/A 12 14 14
250 N/A N/A 10 10
600 N/A N/A N/A 10

A.2.3 Perda de inserção

A perda de inserção de cada par de um enlace permanente ou do CP deve atender aos requisitos
derivados da equação da Tabela A.3.

Um método prático para estabelecer uma conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que
a margem entre o valor medido e os limites de canal mostrados na Tabela 4 é adequada para permitir
a inclusão de qualquer componente usado para implementar um canal. A perda de inserção (IL) em
cada par de um enlace permanente completo é dada na Tabela A.4.

A perda de inserção deve estar em conformidade com os componentes utilizados no cabeamento.

Quando requerido, a perda de inserção deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.

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Tabela A.3 – Perda de inserção para enlace permanente ou enlace do CP


Frequência Perda de inserção máxima a
Classe
MHz dB
A f = 0,1 16
B f = 0,1 5,5
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f=1 5,8

C 1 ≤ f ≤ 16 ( )
0, 9 × 3, 23 f + 3 × 0, 2

D 1 ≤ f ≤ 100 (L 100) × (1, 9108 f + 0, 0222 × f + 0, 2 f ) + n × 0, 04 × f

E 1 ≤ f ≤ 250 (L 100) × (1, 82 f + 0, 0169 × f + 0, 25 )


f + n × 0, 02 × f

F 1 ≤ f ≤ 600 (L 100) × (1, 8 f + 0, 01 × f + 0, 2 f ) + n × 0, 02 × f

Legenda

L (LFC + LCP)Y
LFC comprimento do cabo fixo
LCP comprimento do cabo do CP (onde existir) (m)
Y Relação da atenuação do cabo do CP (dB/m) e a atenuação do cabeamento horizontal
(dB/m)
n 2 para as configurações A, B ou D
n 3 para a configuração C
a Perda de inserção (IL) para frequências que correspondam a valores calculados e inferiores a
4,0 dB deve ser alterada para um requisito máximo de 4,0 dB.

Tabela A.4 – Valores informativos para perda de inserção para enlaces permanentes
completos em frequências críticas
Perda de inserção máxima
Frequência dB
MHz
Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F
0,1 16,0 5,5 N/A N/A N/A N/A
1 N/A 5,8 4,0 4,0 4,0 4,0
16 N/A N/A 12,2 7,7 7,1 6,9
100 N/A N/A N/A 20,4 18,5 17,7
250 N/A N/A N/A N/A 30,7 28,8
600 N/A N/A N/A N/A N/A 46,6

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A.2.4 NEXT
A.2.4.1 NEXT par a par
O NEXT entre cada combinação de pares de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender
aos requisitos derivados da equação na Tabela A.5.
O valor de NEXT entre cada combinação de pares para um enlace permanente completo é dado
na Tabela A.6.
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Os requisitos de NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Valores


de NEXT para frequências em que a perda por inserção (IL) seja inferior a 4,0 dB são de caráter
informativo.
Os valores de NEXT devem estar em conformidade com os componentes utilizados no cabeamento.
Quando requerido, o NEXT deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566.

Tabela A.5 – NEXT para enlace permanente e enlace do CP


Frequência NEXT mínimo
Classe
MHz dB
A f – 0,1 27,0
B 0,1 ≤ f ≤ 1 25 – 15log (f)
C 1 ≤ f ≤ 16 40,1 – 15,8log (f)
⎛ 65 ,3 − 15 log (f ) 83 − 20 log (f ) ⎞
D 1 ≤ f ≤ 100 − 20 lg ⎜ 10 − 20 + 10 −20 ⎟a
⎜⎝ ⎟⎠

⎛ 74,3 − 15 log (f ) 94 − 20 log (f ) ⎞


E 1 ≤ f ≤ 250 −20 lg ⎜ 10 − 20 + 10 −20 ⎟b
⎜⎝ ⎟⎠

⎛ 102,4 − 15 log (f ) 102,4 − 15 log (f ) ⎞


F 1 ≤ f ≤ 600 ⎜
−20 lg 10 − 20 + 10 −20 ⎟b
⎜⎝ ⎟⎠
a NEXT em frequências correspondentes a valores calculados maiores que 60,0 dB deve
reverter ao requisito mínimo de 60,0 dB.
b NEXT em frequências correspondentes a valores calculados maiores que 65,0 dB deve
reverter ao requisito mínimo de 65,0 dB.

Tabela A.6 – Valores informativos para NEXT para enlaces permanentes completos
em frequências críticas
NEXT mínimo
Frequência
dB
MHz
Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F
0,1 27,0 40,0 N/A N/A N/A N/A
1 N/A 25,0 40,1 60,0 65,0 65,0
16 N/A N/A 21,1 45,2 54,6 65,0
100 N/A N/A N/A 32,3 41,8 65,0
250 N/A N/A N/A N/A 35,3 60,4
600 N/A N/A N/A N/A N/A 54,7

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A.2.4.2 Powersum NEXT (PS NEXT)

O PS NEXT é aplicado apenas para as classes D, E e F.

O PS NEXT de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos
derivados da equação na Tabela A.7.

O valor de PS NEXT de cada par de um enlace permanente completo é dado na Tabela A.8.
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O valor de PS NEXT deve ser atendido em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores


de PS NEXT em frequências em que a perda de inserção seja inferior a 4,0 dB são apenas informativos.

Os valores de PS NEXT devem estar em conformidade com os componentes do cabeamento.

PS NEXTk do par k é calculado como a seguir:


n − NEXTik
PNEXT = −10 log ∑ 10 10
(A.1)
i =1, i ≠ k

onde

i é o número do par interferente;

k é o número do par interferido;

n é o número total de pares;

NEXTk é a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i.

Tabela A.7 – NEXT para enlace permanente e enlace do CP


Frequência PS NEXT mínimo
Classe
MHz dB

⎛ 62,3 − 15 log (f ) 80 − 20 log (f ) ⎞


D 1 ≤ f ≤ 100 −20 lg ⎜ 10 − 20 + 10 −20 ⎟a
⎜⎝ ⎟⎠

⎛ 72,3 − 15 log (f ) 90 − 20 log (f ) ⎞


E 1 ≤ f ≤ 250 −20 lg ⎜ 10 −20 + 10 −20 ⎟b
⎜⎝ ⎟⎠

⎛ 99,4 − 15 log (f ) 99,4 − 15 log (f ) ⎞


F 1 ≤ f ≤ 600 −20 lg ⎜ 10 −20 + 10 −20 ⎟b
⎜⎝ ⎟⎠

a NEXT em frequências correspondentes a valores calculados maiores que 57,0 dB


deve reverter no requisito mínimo de 57,0 dB.
b NEXT em frequências correspondentes a valores calculados maiores que 62,0 dB
deve reverter no requisito mínimo de 62,0 dB.

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Tabela A.8 – Valores informativos para PS NEXT para enlaces permanentes


completos em frequências críticas
PS NEXT mínimo
Frequência dB
MHz
Classe D Classe E Classe F
1 57,0 62,0 62,0
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16 42,2 52,2 62,0


100 29,3 39,3 62,0
250 N/A 32,7 57,4
600 N/A N/A 51,7

A.2.5 Relação atenuação paradiafonia (ACR)

Os requisitos para ACR são válidos apenas para as classes D, E e F.

A.2.5.1 ACR par a par

O ACR par a par é a diferença entre o NEXT par a par e a perda de inserção do cabeamento, em
decibels.

O valor de ACR de cada combinação de par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender
à diferença do requisito de NEXT da Tabela A.5 e o requisito de perda de inserção da Tabela A.3 da
respectiva classe.

O valor de ACR de cada combinação de par de um enlace permanente completo é dado na Tabela A.9.

Os requisitos para ACR devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores
de ACR para frequências em que a perda de inserção (IL) seja inferior a 4,0 dB são de caráter
informativo.

O ACRik do par i e k é calculado como a seguir:

ACRik = NEXTik – ILk (A.2)

onde

i é o número do par interferente;

k é o número do par interferido;

NEXTik é a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i;

ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, a perda de inserção deve ser
medida de acordo com a ABNT NBR 9133.

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Tabela A.9 – Valores informativos para ACR para enlaces


permanentes completos em frequências principais
ACR mínimo
Frequência dB
MHz
Classe D Classe E Classe F
1 56,0 61,0 61,0
16 37,5 47,5 58,1
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100 11,9 23,3 47,3


250 N/A 4,7 31,6
600 N/A N/A 8,1

A.2.5.2 Powersum ACR (PS ACR)

O PS ACR de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender à diferença


do requisito de PS NEXT da Tabela A.7 e a perda de inserção dada na Tabela A.3 para a respectiva
classe.

O PS ACR de cada par de um enlace permanente completo é dado na Tabela A.10.

Os requisitos para PS ACR devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Valores
de PS ACR para frequências em que a perda de inserção seja inferior a 4,0 dB são de caráter
informativo.

O PSACRk do par k é calculado como a seguir:

PSACRk = PSNEXTk – ILk (24)


onde

k é o número do par interferido;

PSNEXTk é o PS NEXT do par k;

ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com
a ABNT NBR 9133.

Tabela A.10 – Valores informativos para PS ACR para enlaces


permanentes completos em frequências críticas
PS ACR mínimo
Frequência dB
MHz
Classe D Classe E Classe F
1 53,0 58,0 58,0
16 34,5 45,1 55,1
100 8,9 20,8 44,3
250 N/A 2,0 28,6
600 N/A N/A 5,1

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A.2.6 ELFEXT

Os requisitos para ELFEXT são válidos apenas para as classes D, E e F.

A.2.6.1 ELFEXT par a par

Os valores de ELFEXT de cada combinação de pares de um enlace permanente ou enlace do CP


devem atender aos requisitos derivados da equação na Tabela A.11.
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Os valores para ELFEXT de cada combinação de pares para um enlace permanente completo são
dados na Tabela A.12.

O ELFEXT deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento.

O ELFEXTik dos pares i e k é calculado como a seguir:

ELFEXTik = FEXTik – ILk (25)

onde

i é o número do par interferente;

k é o número do par interferido;

FEXTik é a telediafonia medida sobre o par k a partir do sinal interferente do par i. Quando
requerido, o FEXT deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566;

ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a
ABNT NBR 9133.

NOTA A relação entre a perda de inserção (IL) do par interferido e a telediafonia (FEXT) é pertinente para
a relação sinal ruído. Os resultados calculados com base nas definições acima cobrem todas as combinações
possíveis de perda de inserção dos pares e suas telediafonias correspondentes.

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Tabela A.11 – ELFEXT para enlace permanente e enlace do CP


Frequência ELFEXT mínimo a
Classe
MHz dB

⎛ 63,8 − 20 log (f ) 75,1 − 20 log (f ) ⎞


D 1 ≤ f ≤ 100 −20 lg ⎜ 10 − 20 + n × 10 −20 ⎟b
⎜⎝ ⎟⎠
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⎛ 67,8 − 20 log (f ) 83,1 − 20 log (f ) ⎞


E 1 ≤ f ≤ 250 ⎜
−20 lg 10 − 20 + n × 10 −20 ⎟c
⎜⎝ ⎟⎠

⎛ 94 − 20 log (f ) 90 − 15 log (f ) ⎞
F 1 ≤ f ≤ 600 −20 lg ⎜ 10 − 20 + n × 10 −20 ⎟c
⎜⎝ ⎟⎠

Legenda

n 2 para as configurações A, B e D
n 3 para as configurações C
a ELFEXT em frequências que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores que
70,0 dB é de caráter informativo.
b ELFEXT em frequências que correspondem a valores medidos maiores que 60,0 dB deve
reverter ao requisito mínimo de 60,0 dB
c ELFEXT em frequências que correspondem a valores medidos maiores que 65,0 dB deve
reverter ao requisito mínimo de 65,0 dB

Tabela A.12 – Valores informativos para ELFEXT para enlaces


permanentes completos em frequências críticas
ELFEXT mínimo
Frequência dB
MHz
Classe D Classe E Classe F
1 58,6 64,2 65,0
16 34,5 40,1 59,3
100 18,6 24,2 46,0
250 N/A 16,2 39,2
600 N/A N/A 32,6

A.2.6.2 PS ELFEXT

Os valores de PS ELFEXT de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP devem estar


de acordo com os requisitos derivados da equação na Tabela A.13.

Os valores de PS ELFEXT para cada par de um enlace permanente completo são dados na
Tabela A.14.

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O PS ELFEXT deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento.

O PSELFEXTk do par k é calculado como a seguir:

n − ELFEXTik
PS ELFEXTk = −10 log ∑ 10 10 (26)
i =1, i ≠ k

onde
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i é o número do par interferente;

k é o número do par interferido;

n é o número total de pares;

ELFEXTik é o ELFEXT acoplado sobre o par k a partir do sinal interferente do par i.

Tabela A.13 – PS ELFEXT para enlace permanente e enlace do CP


Frequência PSELFEXT mínimo a
Classe
MHz dB

⎛ 60,8 − 20 log(f ) 72,1 − 20 log (f ) ⎞


D 1 ≤ f ≤ 100 −20 lg ⎜ 10 −20 + n × 10 −20 ⎟ b
⎜⎝ ⎟⎠

⎛ 64,8 − 20 log(f ) 80,1 − 20 log (f ) ⎞


E 1 ≤ f ≤ 250 −20 lg ⎜ 10 −20 + n × 10 −20 ⎟ c
⎜⎝ ⎟⎠

⎛ 91 − 20 log(f ) 87 − 15 log(f ) ⎞
F 1 ≤ f ≤ 600 −20 lg ⎜ 10 −20 + n × 10 −20 ⎟c
⎜⎝ ⎟⎠

Legenda

n 2 para as configurações A, B e D
n 3 para as configurações C
a PSELFEXT em frequências que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores
que 70,0 dB é de caráter informativo.
b PSELFEXT em frequências que correspondem a valores medidos maiores que 57,0 dB
deve reverter ao requisito mínimo de 57,0 dB.
c ELFEXT em frequências que correspondem a valores medidos maiores que 62,0 dB
deve reverter ao requisito mínimo de 62,0 dB.

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Tabela A.14 – Valores informativos para PS ELFEXT para enlaces


permanentes completos em frequências críticas
PS ELFEXT mínimo
Frequência dB
MHz
Classe D Classe E Classe F
1 55,6 61,2 62,0
16 31,5 37,1 56,3
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100 15,6 21,2 43,0


250 N/A 13,2 36,2
600 N/A N/A 29,6

A.2.7 Resistência de laço em corrente contínua (CC)


A resistência de laço CC de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender
aos requisitos derivados da equação na Tabela A.15.

Um método prático para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que


a margem entre o valor medido e o limite do canal da Tabela A.16 é adequada para acomodar qualquer
componente usado para implementar um canal. Isto é completamente atendido se os requisitos para
perda de inserção e a diferença de atraso de propagação para o enlace permanente ou enlace do CP
forem atendidos.

O valor da resistência de laço CC de cada par do enlace permanente completo é dado na Tabela A.16.
A resistência de laço CC deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento.
Quando requerido, a resistência de laço CC deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 6814.

Tabela A.15 – Resistência de laço CC informativa para enlace


permanente e enlace do CP

Resistência CC máxima
Classe
Ω
A 530
B 140
C 34
D (L/100) × 22 + n × 0,4
E (L/100) × 22 + n × 0,4
F (L/100) × 22 + n × 0,4
Legenda

L (LFC + LCP) x Y
LFC Comprimento do cabo fixo (m)
LCP Comprimento do cabo do CP (onde presente) (m)
Y A relação entre a atenuação do cabo do CP (dB/m) e a atenuação
do cabo fixo horizontal (dB/m)
n 2 para as configurações A, B e D
n 3 para a configuração C

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Tabela A.16 – Valores informativos para resistência de laço CC


para enlaces permanentes completos
Resistência de laço CC máxima
Ω
Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F
530 140 34 21 21 21
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A.2.8 Desequilíbrio resistivo c.c.


O desequilíbrio resistivo c.c. dos dois condutores do par em relação a todos os pares de um enlace
permanente ou enlace do CP não pode exceder 5 % para todas as classes. Isto deve ser garantido
pelo projeto.

A.2.9 Atraso de propagação


O atraso de propagação de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender
ao requisito derivado da equação na Tabela A.17.
Um método prático para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace é demonstrar
que a margem entre o valor medido e os limites para o canal da Tabela A.17 são adequados para
acomodar qualquer componente adicional usado para implementar um canal. Isto é completamente
atendido se os requisitos de perda de inserção e diferença de atraso de propagação para o enlace
permanente ou enlace do CP forem atendidos.
O atraso de propagação de cada par do enlace permanente completo é dado na Tabela A.18. O atraso
de propagação deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento.
Quando requerido, o atraso de propagação deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566.

Tabela A.17 – Atraso de propagação para enlace permanente e enlace do CP

Frequência Atraso de propagação máximo


Classe
MHz μs
A f = 0,1 19,400
B 0,1 ≤ f ≤ 1 4,400

C 1 ≤ f ≤ 16 (L 100) × (0, 534 + 0, 036 f ) + n × 0, 0025

D 1 ≤ f ≤ 100 (L 100) × (0, 534 + 0, 036 f ) + n × 0, 0025

E 1 ≤ f ≤ 250 (L 100) × (0, 534 + 0, 036 f ) + n × 0, 0025

F 1 ≤ f ≤ 600 (L 100) × (0, 534 + 0, 036 f ) + n × 0, 0025


Legenda
L LFC + LCP
LFC Comprimento do cabo fixo (m)
LCP Comprimento do cabo do CP, onde presente (m)
n 2 para as configurações A, B e D
n 3 para a configuração C

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Tabela A.18 – Valores informativos para atraso de propagação para enlaces


permanentes completos em frequências críticas
Atraso de propagação máximo
Frequência μs
MHz
Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F
0,1 19,400 4,400 N/A N/A N/A N/A
1 N/A 4,400 0,521 0,521 0,521 0,521
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16 N/A N/A 0,496 0,496 0,496 0,496


100 N/A N/A N/A 0,491 0,491 0,491
250 N/A N/A N/A N/A 0,490 0,490
600 N/A N/A N/A N/A N/A 0,489

A.2.10 Diferença de atraso de propagação (delay skew)


A diferença de atraso de propagação (delay skew) de todos os pares de um enlace permanente
ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados da equação na Tabela A.19.

Um método prático para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que


a margem entre o valor medido e os limites do canal da Tabela A.19 é adequada para acomodar
qualquer componente adicional usado para implementar um canal. Este requisito é completamente
atendido se os requisitos de perda e inserção e diferença de atraso de propagação para o enlace
permanente ou enlace do CP forem atendidos.

A diferença de atraso de propagação dos pares de um enlace permanente completo é dada


na Tabela A.20.

A diferença de atraso de propagação deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento.

Quando requerido, a diferença de atraso de propagação deve ser medida de acordo com a
ASTM D 4566.

Tabela A.19 – Diferença de atraso de propagação para enlace permanente e enlace do CP


Frequência Diferença de atraso de propagação máxima
Classe
MHz μs
A f = 0,1 N/A
B 0,1 ≤ f ≤ 1 N/A
C 1 ≤ f ≤ 16 (L/100) × 0,045 + n × 0,00125
D 1 ≤ f ≤ 100 (L/100) × 0,045 + n × 0,00125
E 1 ≤ f ≤ 250 (L/100) × 0,045 + n × 0,00125
F 1 ≤ f ≤ 600 (L/100) × 0,045 + n × 0,00125
Legenda

L LFC + LCP
LFC Comprimento do cabo fixo (m)
LCP Comprimento do cabo do CP (onde presente) (m)
n 2 para as configurações A, B e D
n 3 para a configuração C

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Tabela A.20 – Valores informativos para diferença de atraso de propagação


para enlaces permanentes completos em frequências críticas
Frequência Diferença de atraso de propagação máximo
Classe
MHz μs
A f = 0,1 N/A
B 0,1 ≤ f ≤ 1 N/A
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C 1 ≤ f ≤ 16 0,044 a
D 1 ≤ f ≤ 100 0,044 a
E 1 ≤ f ≤ 250 0,044 a
F 1 ≤ f ≤ 600 0,026 b
a Este é o resultado do cálculo 0,9 × 0,045 + 3 × 0,00 125.
b Este é o resultado do cálculo 0,9 × 0,025 + 3 × 0,00 125.

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Anexo B
(normativo)

Procedimentos de ensaios
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B.1 Geral
Este anexo sobre procedimentos de ensaios é dividido em quatro partes. Em B.1 são fornecidas
informações gerais. Em B.2 são fornecidas referências para procedimentos de ensaios em cabeamento
instalado e cabeamento em ambiente de laboratório. Em B.3 são fornecidas referências para
procedimentos de ensaios em patch cords montados em fábrica. Em B.4 são fornecidas referências
para procedimentos de ensaios em componentes individuais.

B.2 Ensaios de desempenho de canal e enlace

B.2.1 Ensaios de canais de cabeamento balanceado, enlaces permanentes e enlaces


do CP

Os procedimentos de ensaios em instalações de cabeamento balanceado são especificados na


IEC 61935-1.

B.2.2 Ensaios dos canais de cabeamento em fibra óptica

Os procedimentos de ensaios em instalações de cabeamento óptico são especificados


na ABNT NBR 14433.

B.2.3 Sequência de ensaios em canais e enlaces

Os canais e enlaces são normalmente ensaiados quanto à compatibilidade com requisitos específicos
após a instalação. Para estes ensaios em campo há instrumentos de ensaio disponíveis. Os canais
e enlaces permanentes também podem ser ensaiados em ambiente de laboratório. Isso se dá com
a intenção de provar a compatibilidade de sistemas construídos a partir de componentes específicos.
Estes ensaios podem usar tanto equipamentos de laboratório quanto equipamentos de ensaio
de campo. Ensaios que utilizam instrumentação de laboratório, que são realizados de acordo com
padrões internacionais, podem servir de referência para a avaliação da precisão dos equipamentos
de ensaios de campo.

NOTA Se equipamentos de ensaios de campo não estiverem disponíveis para certas classes
de cabeamento, instrumentos de laboratório podem ser utilizados. Para medir parâmetros que requeiram
acesso a ambas as extremidades do cabeamento simultaneamente, equipamentos de laboratório podem
não ser muito práticos. Recomenda-se que este cabeamento seja instalado de forma que apenas ensaios
de aceitação (ver definição abaixo) sejam requeridos.

Os diferentes tipos de ensaios podem ser classificados como descrito em B.2.3.1 a B.2.3.3.

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B.2.3.1 Ensaio de aceitação

É uma forma de validar o cabeamento instalado por meio da medição de parâmetros de transmissão
requeridos por esta Norma e sua posterior comparação com os limites estabelecidos por ela para cada
categoria de desempenho.

B.2.3.2 Ensaio de compatibilidade

É uma forma de validar o cabeamento instalado, composto de componentes conhecidos ou não.


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Difere-se do ensaio de aceitação por incluir componentes não conhecidos e que se deseja avaliar a
compatibilidade com uma dada categoria de desempenho de um sistema de cabeamento instalado.

B.2.3.3 Ensaio de referência

É uma forma de ensaiar modelos de cabeamento em ambiente de laboratório e comparar os resul-


tados obtidos por meio de instrumentos de laboratório com aqueles obtidos em campo. Os ensaios
de referência em laboratório são também utilizados para verificar as propriedades de um sistema
de cabeamento que não poderiam ser ensaiadas em campo.

Na Tabela B.1, o tipo de ensaio a ser conduzido em cada canal ou enlace permanente é indicado
por um “I” (informativo) ou “N” (normativo). Os parâmetros que são calculados a partir de resultados
medidos são indicados por um “C” (calculado). Os ensaios indicados por um “I” podem ser conduzidos
como parte de um ensaio de aceitação. Os ensaios indicados por um “N” devem ser conduzidos como
parte de um ensaio de aceitação, compatibilidade ou referência.

Tabela B.1 – Características de ensaios de aceitação, compatibilidade e referência para


cabeamento de pares balanceados e fibra óptica
Tipo de ensaio
Características do cabeamento
Aceitação Compatibilidade Referência

Mapeamento dos condutores N N N


Continuidade, blindagem (se aplicável),
N N N
curto-circuito e circuito aberto
Comprimento C I N
Perda de retorno N N N
Perda de inserção N N N
Paradiafonia (NEXT) N N N
Powersum paradiafonia (PS NEXT) C C C
Pares
Relação atenuação paradiafonia (ACR) C C C
balanceados
Powersum relação atenuação paradiafonia
C C C
(PS ACR)
Telediafonia de nível equalizado (ELFEXT) C N N
Powersum telediafonia de nível equalizado
C C C
(PS ELFEXT)
Resistência de laço CC I N N
Atraso de propagação N N N
Diferença de atraso de propagação N N N

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Tabela B.1 (continuação)

Tipo de ensaio
Características do cabeamento
Aceitação Compatibilidade Referência

Atenuação óptica N N N

Largura de banda modal N


Fibras
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Atraso de propagação N N N
ópticas
Comprimento C C C

Continuidade e manutenção de polaridade N N N

As características do cabeamento a serem ensaiados para aceitação, compatibilidade e referência


devem atender ou superar os requisitos descritos em 6.4 para cabeamento balanceado e na Seção 8
para cabeamento óptico.

B.3 Ensaios de transmissão de patch cords para cabeamento balanceado


Os ensaios de patch cords para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especificados
na IEC 61935-2.

B.4 Ensaios de transmissão de componentes para cabeamento

B.4.1 Ensaios de transmissão em cabos de cobre para cabeamento balanceado

Os ensaios de cabos para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especificado
na ABNT NBR 14703.

B.4.2 Ensaios de transmissão em hardware de conexão para cabeamento balanceado

Os ensaios de hardware de conexão para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme
especificado na IEC 60603-7.

B.4.3 Ensaios de transmissão em cabos para cabeamento óptico

Os ensaios de cabos de fibras para cabeamento óptico devem ser conduzidos conforme especificados
na IEC 60794-2 para cabos de uso interno e na IEC 60794-3 para cabos de uso externo.

B.4.4 Ensaios de transmissão em conectores para cabeamento óptico

Os ensaios de conectores para cabeamento óptico devem ser conduzidos conforme especificado
na ABNT NBR 14433.

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Anexo C
(informativo)

Características eletromagnéticas
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C.1 Descrição
O cabeamento consiste em componentes passivos e, portanto, poderia ter sua compatibilidade
eletromagnética verificada (CISPR 22) quando conectado a equipamentos ativos. No entanto,
as características eletromagnéticas da instalação de uma rede são influenciadas por parâmetros como
balanceamento, blindagem e/ou propriedades do cabo.

O uso de componentes com boas características eletromagnéticas, o uso de componentes com


ou sem blindagem ao longo do sistema e a instalação de acordo com as instruções do fabricante e
sistema de aterramento eficiente ajudam a atingir boas características eletromagnéticas no sistema
de cabeamento.

As características eletromagnéticas dos componentes referenciados nesta Norma podem ser


usadas como guia quando um equipamento para aplicação específica é construído e ensaiado para
compatibilidade de acordo com a CISPR 22.

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Anexo D
(informativo)

Aplicações suportadas
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D.1 Aplicações suportadas em cabeamento balanceado


O cabeamento balanceado aqui especificado suporta as aplicações detalhadas neste Anexo. Outras
aplicações, embora não listadas, também podem ser suportadas.

As aplicações de cabeamento balanceado são dependentes do desempenho do canal das classes


especificadas na Seção 6. O cabeamento genérico foi projetado para suportar transmissões ópticas
e elétricas (balanceadas). As aplicações que usam transmissões não balanceadas estão fora
do escopo deste documento.

A Tabela D.1 contém aplicações tecnicamente estáveis quanto às especificações de padrões


internacionais (por exemplo, publicadas pelas recomendações ITU, especificações do Fórum ATM,
padrões IEEE, padrões EIA/TIA,e padrões ISO/IEC).

Tabela D.1 – Aplicações que utilizam cabeamento balanceado


Referência de
Aplicação Ano Nome adicional
especificação
Classe A (definida até 100 kHz)
PBX Requisitos nacionais – PABX
X.21 ITU-T Rec. X.21 1992 –
V.11 ITU-T Rec. X.21 1996 –
Classe B (definida até 1 MHz)
ISDN BRI (camada física)
S0-Bus (extendido) ITU-T Rec. I.430 1993
Basic Access
ISDN BRI (camada física)
Ponto a ponto S0 ITU-T Rec. I.430 1993
Basic Access
ISDN PRI (camada física)
S1/S2 ITU-T Rec. I.431 1993
Primary Access
Classe C (definida até 16 MHz)
Ethernet 10Base-T IEEE 802.3 b 2005 CSMA/CD ISO/IEC 8802-3:2000
Token Ring 4 Mb/s ISO/IEC 8802-5 1998
Classe C (definida até 16 MHz)
ATM LAN 25,60 ATM Fórum
1995 ATM-25/Categoria 3
Mb/s af-phy-0040.000
Classe C (definida até 16 MHz)
ATM LAN 51,84 ATM Fórum
1994 ATM-52/Categoria 3
Mb/s af-phy-0018.000

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Tabela D.1 (continuação)

ATM Fórum
ATM LAN 155.52 Mb/s 1995 ATM-155/Categoria 3
af-phy-0047.000
Classe D 1995 (definida até 100 MHz)
Token Ring 16 Mb/s ISO/IEC 8802-5 1998 IEEE 802.5:1998
ATM LAN ATM Fórum
1994 ATM-155/Categoria 5
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155,52 Mb/s af-phy-0015.000


Ethernet
IEEE 802.3 b 2005 Fast Ethernet IEEE802.3u
100 BASE-TX a,b
Token Ring 100 Mb/s IEEE 8802-t 2000 –
PoE IEEE 802.3 af 2005 Power over Ethernet
Classe D 2002 (definida até 100 MHz)
Ethernet 100BASE-T IEEE 802.3 b 2005 Gigabit Ethernet IEEE 802.3ab
Twisted-pair
Fibre Channel 1Gb/s ISO/IEC 14165-115 2007
Fibre Channel 1G
Firewire 100 Mb/s IEEE 1394b 2002 Firewire/Categoria 5
PoE+ IEEE 802.3 at b 2009 Power over Ethernet Plus
Classe E 2002 (definida até 250 MHz)
ATM Fórum
ATM LAN 1,2 Gb/s 2001 ATM-1200/Categoria 6
af-phy-0162.000
Classe EA 2008 (definida até 500 MHz)
10Gigabit Ethernet,
Ethernet 10GBASE-T IEEE 802.3an 2006
IEEE 802.3an
Twisted-pair Fibre Channel
Fibre Channel 2 Gb/s INCITS 435 2007
2G-FCBASE-T
Twisted-pair Fibre Channel
Fibre Channel 4 Gb/s INCITS 435 2007
4G-FCBASE-T
Classe F 2002 (definida até 600 MHz)
FC 100 Mb/s ISO/IEC 14165-114 2005 FC-100-DF-EL-S
Classe FA 2008 (definida até 1 000 MHz)

NOTA 1 As aplicações suportadas por uma dada classe de aplicação também são suportadas por classes
superiores. Algumas aplicações podem ser implementadas em classes inferiores em casos em que um dado
canal atenda aos critérios de desempenho da aplicação.
NOTA 2 O desempenho mínimo de canais Classe E 2002 não é adequado para suportar a aplicação
10G BASE-T. Canais implementados com componentes categoria 6 (2002) suportarão a aplicação
10 GBASE-T, uma vez que eles atendem aos requisitos especificados na ISO/IEC TR-24750. Tal suporte pode
estar limitado a canais inferiores a 100 m. A Classe EA ou melhor é recomendada para novas instalações.
a Incluindo suporte para alimentação elétrica remota definida pela IEEE 802.3af:2003 e IEEE 802.3at:2009.
b Para canais usados para suportar aplicações que requerem alimentação remota, ver ISO/IEC/TR 29125

As aplicações suportadas pelo cabeamento balanceado genérico listadas na Tabela D.1 utilizam
as configurações de pinagem descritas na Tabela D.2. Estas configurações são específicas para cada
aplicação de acordo com a Seção 6.

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Tabela D.2 – Configurações de pinagem em função das aplicações


Aplicação Pinos 1 & 2 Pinos 3 & 6 Pinos 4 & 5 Pinos 7 & 8
PBX Classe A a Classe A a Classe A Classe A a
X.21 – Classe A Classe A –
V.11 – Classe A Classe A –
S0 Bus (extendido) b Classe B Classe B b

Ponto a ponto S0 b Classe B Classe B b


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S1/S2 Classe B c Classe B b

CSMA/CD 1BASE5 Classe B Classe B – –


CSMA/CD 10BASE-T Classe C Classe C – –
Token Ring 4 Mb/s – Classe C Classe C –
ISLAN Classe C Classe C - c

Prioridade de demanda Classe C Classe C Classe C Classe C


ATM-25/Categoria 3 Classe C – – Classe C
ATM-51/Categoria 3 Classe C – – Classe C
ATM-155/Categoria 3 Classe C – – Classe C
Token Ring 16 Mb/s – Classe D Classe D -
TP-PMD Classe D – – Classe D
ATM-155/Categoria 5 Classe D – – Classe D
CSMA/CD 100BASE-T4 Classe C Classe C Classe C Classe C
CSMA/CD 100BASE-T2 Classe C Classe C – –
CSMA/CD 100BASE-
Classe D Classe D – –
TX
Token Ring 100 Mb/s – Classe D Classe D –
CSMA/CD 1000BASE-T Classe D Classe D Classe D Classe D
ATM LAN 1,2 Gb/s Classe E Classe E Classe E Classe E
a Esta opção depende do fornecedor dos equipamentos.
b Fonte de alimentação opcional.
c Continuidade de blindagem do cabeamento.

D.2 Aplicações suportadas por cabeamento de fibra óptica


O cabeamento óptico aqui especificado suporta as aplicações detalhadas neste Anexo. Outras
aplicações, embora não listadas, também podem ser suportadas.
As aplicações em cabeamento de fibra óptica são dependentes do desempenho de canal das
classes especificadas na Seção 8. A Tabela D.3 contém aplicações tecnicamente estáveis quanto
às especificações de padrões internacionais (por exemplo, publicadas pelas recomendações ITU,
especificações do Fórum ATM, padrões IEEE, padrões EIA/TIA e padrões ISO/IEC).
Os detalhes das aplicações suportadas são fornecidas para cada tipo de fibra óptica conforme
incluído na Seção 8. Informações adicionais estão descritas nas Tabelas D.4 e D.5, considerando
o comprimento máximo dos canais. As fibras do tipo OM1, OM2, OM3, OM4, OS1 e OS2 são descritas
na mesma Seção.
Deve-se assumir uma atenuação máxima de 1,5 dB no hardware de conexão dentro do canal.

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Tabela D.3 – Aplicações que utilizam cabeamento de fibra óptica

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Tabela D.3 (continuação)

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Tabela D.4 – Comprimento máximo de canal suportado por aplicações em fibras ópticas
multimodo
Comprimento Comprimento máximo do
de onda canal
Aplicação de rede m
nominal
ηm 50 μm a 62,5 μm b
IEEE 802-3: FOIRL 850 514 1 000
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IEEE 802-3: 10BASE-FL & FB 850 1 514 2 000


ISO/IEC TR 11802-4: 4 & 16 Mbit/s Token Ring 850 1 857 2 000
ATM a 155 Mb/s 850 1 000 b 1 000 a
ATM a 622 Mb/s 850 300 b 300 a
ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) à
850 500 b 300 a
1062 Mbit/s c
IEEE 802.3: 1000BASE-SX d 850 550 b 275 a
IEEE 802.3: 10GBASE-SR d 850 300 c
IEEE 802.3: 40GBASE-SR4 d 850 100 c , 150 f
IEEE 802.3: 100GBASE-SR10 d 850 100 c , 150 f
1 Gbit/s/s FC (1,0625 GBd) d 850 500 300 b
2 Gbit/s/s FC (2,125 GBd) d 850 150 a , 300 b
150 b, 380 c,
4 Gbit/s/s FC (4,25 GBd) d 850
420 e
50 b, 150 c,
8 Gbit/s/s (8,5 GBd) d 850
190 e
35 b, 100 c,
16 Gbit/s/s (14,025 GBd) d 850
125 e
ISO/IEC 9314-3: FDDI PMD 1300 2000 2000
IEEE 802-3: 100BASE-FX 1 300 2 000 2 000
IEEE 802.5t: 100 Mbit/s Token Ring 1 300 2 000 2 000
ATM a 52 Mbit/s 1 300 2 000 2 000
ATM a 155 Mbit/s 1 300 2 000 2 000
ATM a 622 Mbit/s 1 300 330 500
IEEE 802.3: 1000 BASE-LX d 1 300 550 b 550 a
IEEE 802.3: 10GBASE-LX4 1300 300 a 300 a
a Mínimo desempenho de cabo de fibra óptica especificado para categoria OM1.
b Mínimo desempenho de cabo de fibra óptica especificado para categoria OM2.
c Mínimo desempenho cabo de fibra óptica especificado para categoria OM3.
d Essas aplicações têm largura da banda limitada pelo comprimento do canal mostrado. O uso de
componentes com menor atenuação para produzir canais excedendo o valor mostrado não pode ser
recomendado.
e Mínimo desempenho de cabo de fibra óptica especificado para categoria OM4.
f Mínimo desempenho de cabo de fibra óptica especificado para categoria OM4 (sujeito a perda total
máxima da conexão de hardware de 1,0 dB).

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Tabela D.5 – Comprimento máximo de canal suportado por aplicações em fibras ópticas
monomodo
Comprimento de onda Comprimento máximo
Aplicação nominal de transmissão de canal
nm m
ISO/IEC 9314-4: FDDI SMF-PMD 1 310 2 000
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ATM a 52Mbit/s 1 310 2 000


ATM a 155Mbit/s 1 310 2 000
ATM a 622Mbit/s 1 310 2 000
ISO/IEC 14165-111: Fibre
1 310 2 000
Channel (FC-PH) a 1.062Mbit/s
IEEE 802.3: 1000 BASE-LX 1 310 2 000
IEEE 802.3: 40GBASE-LR4 1 310 2 000
IEEE 802.3: 100GBASE-LR4 1 310 2 000
1 Gbit/s/s FC (1,0625 GBd) 1 310 2 000
2 Gbit/s/s FC (2,125 GBd) 1 310 2 000
4 Gbit/s/s FC (4,25 GBd) 1 310 2 000
8 Gbit/s/s (8,5 GBd) 1 310 2 000
16 Gbit/s/s (14,025 GBd) 1 310 2 000
10 Gbit/s/s FC 1 310 f.f.s.
IEEE 802.3: 10GBASE-LR/LW 1 310 2 000
1 Gbit/s/s FC 1 550 2 000
2 Gbit/s/s FC 1 550 2 000
IEEE 802.3: 10GBASE-ER/EW 1 550 2 000
IEEE 802.3: 100GBASE-ER4 1 550 1 550

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Anexo E
(informativo)

Enlace permanente e canal classe F/categoria 7 com duas conexões


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A maioria dos canais e enlaces permanentes classe F/categoria 7 é implementada com somente duas
conexões.

Os limites de desempenho de canal de cabeamento balanceado deste anexo são derivados dos limites
de desempenho dos componentes das Seções 9 e 10, assumindo que o canal é composto por 90 m
de cabo de condutor sólido, 10 m de patch cords e duas conexões (ver Figura E.1).

Os limites de desempenho para enlace permanente de cabeamento balanceado deste anexo são
derivados dos limites de desempenho dos componentes das Seções 9 e 10, assumindo que o enlace
permanente é composto por 90 m de cabo de condutor sólido e duas conexões (ver Figura E.1).

Canal

Enlace permante

EQP TE
PP TO

Legenda
EQP: equipamento
PP: patch panel
TE: equipamento terminal
TO: t omada de telecomunicações

Figura E.1 – Canal e enlace permanente com duas conexões


O ACR da combinação de cada par de um canal e de um enlace permanente é mostrado
na Tabela E.1.

O PSACR de cada par de um canal e de um enlace permanente também é dado na Tabela E.1.

Tabela E.1 – Valores de ACR e PS ACR para canal e enlace permanente,


classe F/categoria 7, com duas conexões em frequências críticas
Canal Enlace permanente
Frequência
MHz ACR mínimo PS ACR mínimo ACR mínimo PS ACR mínimo
dB dB dB dB
1 61,0 58,0 61,0 58,0
16 57,1 54,1 58,2 55,2
100 44,6 41,6 47,5 44,5
250 27,3 24,3 31,9 28,9
600 1,1 – 1,9 8,6 5,6

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Anexo F
(informativo)

Melhores práticas para projeto e instalação de infraestrutura para


data centers
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O objetivo deste anexo é estabelecer um conjunto de melhores práticas e recomendações mínimas


para projetos e instalações de infraestrutura de data centers, como especificações gerais a respeito
da sua localização, estrutura civil, instalações elétricas, piso elevado, infraestrutura, condicionamento
de ar, automação, equipamentos, acessórios e outros componentes.

Tais recomendações têm como objetivo orientar o projeto e as instalações, facilitar a administração
e manutenção dos sistemas, bem como aumentar a confiabilidade do conjunto.

F.1 Localização, dimensionamento e considerações sobre a estrutura civil


Ao selecionar uma localidade para a construção de um data center, é importante considerar se nas
proximidades não há áreas inundáveis, cabeceira de pistas de aeroportos, proximidade de linhas
de transmissão e se há vias de acesso principais que permitam deslocamento de equipamentos sem
obstruções.

O entorno do ambiente onde será locado o data center deve ser analisado minuciosamente (o que
está acima, abaixo e no perímetro do local escolhido), bem como a capacidade de potência elétrica
total disponível, distância do sistema de geração primária e secundária (grupo motor gerador, GMG e
concessionária de energia), facilidade de acesso à edificação para entrada e saída de equipamentos,
suprimento de combustível no GMG e demais condições necessárias para implantação e operação
segura do ambiente.

Ao selecionar um local para instalação do data center no interior de uma edificação, serão evitadas
as áreas que possam trazer limitações ou restrições de acesso ou futura expansão, como áreas que
limitam com elevadores ou paredes externas.

Por segurança e por garantia das condições ambientais internas, o data center não pode ter janelas
ou outras aberturas diretas às áreas externas ou internas à edificação, sendo que as paredes devem
receber tratamento especial, a fim de garantir isolamento e retardamento às chamas. Aberturas para
cabos devem ser vedadas com selos corta-fogo, de material intumescente.

Para facilitar o deslocamento de equipamentos, bem como reduzir a carga sobre estruturas, é
recomendável locar data centers no pavimento térreo sempre que possível.

Recomenda-se evitar localizar o data center imediatamente abaixo de caixas d’água e de tubulações
principais de água da edificação, em divisas com áreas úmidas, em paredes com tubulações de água
ou esgoto, junto a paredes externas ou sujeitas a abalroamento.

Considerando a necessidade de chegada ou saída de grandes equipamentos no data center, deve-se


considerar sua acessibilidade desde as docas de carga e descarga do edifício, passando por todas
as áreas intermediárias até o data center, considerando-se ainda a criação de rampas de acesso com
inclinação máxima de 10 %.

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A sala de computadores do data center deve ser locada em região onde não existam fontes de
interferência eletromagnética, como transformadores, equipamentos de raio x, equipamentos de solda
e arcos elétricos, rádios, radar, entre outros, considerando que o campo elétrico em seu interior deve
ser inferior a 3 V/m.

O formato preferido da sala de computadores do data center é o retangular, considerando-se para


isso as dimensões de racks, a composição dos corredores e o espaço de deslocamento e trabalho
(ver Figuras F.4 e F.5).
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As paredes e aberturas da sala de computadores e das salas de suporte serão construídas para
suportar no mínimo 1 h de fogo externo. Tais paredes e aberturas devem ser tratadas para reduzir
poeira e infiltração de todo tipo. Preferencialmente o ambiente do data center não pode possuir forro.
Porém, caso seja indispensável a sua utilização, as placas do forro não podem ser porosas.

Drenos devem ser projetados e instalados no piso do data center para permitir escoamento de águas,
como prevenção de risco de inundação. Recomenda-se um dreno para cada 50 m2 de área do data
center. Se houver a instalação de máquinas de ar-condicionado com alimentação de água, sob tais
equipamentos deve ser construída uma contenção para evitar inundação. Os drenos devem conter
telas para impedir a entrada de pragas, como insetos ou outros.

Recomenda-se a compartimentação do ambiente do data center, de tal forma que as salas de


computadores e subsistemas de energia fiquem em ambientes distintos. Caso não seja possível
a compartimentação recomendada, os equipamentos de instalações elétricas devem limitar-se à
potência máxima de 100 kVA, e com baterias seladas. Caso as baterias não sejam seladas, devem
ficar em sala separada.

Não são recomendados, no interior das salas de computadores, sistemas de energia ininterrupta
(UPS) com potência maior ou igual a 100 kVA, ou de qualquer potência quando não forem utilizadas
baterias seladas.

No interior das salas de computadores não podem existir instalações ou passagem de tubulações
de água, gás, esgoto, vapor, ar pressurizado ou quaisquer outros sistemas não relacionados ao
data center.

Considerar um pé-direito mínimo de 3,5 m (altura livre entre o piso e a laje, sugerindo-se 3,8 m)
em toda a área do data center. A altura mínima do pé-direito no interior da sala de computadores deve
ser de 2,6 m, desde o piso acabado até a mais baixa instalação no teto (forro, luminárias, tubulações,
câmeras etc.), sendo que a altura dos racks ou gabinetes pode definir altura ainda maior, considerando
uma distância mínima de 0,40 m desde sua parte superior até qualquer instalação no teto.

Paredes, pisos, divisórias, forros e outras instalações estruturais devem ser pintadas em cores claras,
para melhoria do rendimento da iluminação, bem como para reduzir ao mínimo a incidência de poeira.

Portas de acesso ao data center devem ter largura livre mínima de 1,2 m e altura livre mínima de 2,2
m, com abertura para fora da sala, sem protuberâncias nas soleiras, e ser do tipo corta-fogo.

Racks e gabinetes de equipamentos devem ser dispostos lado a lado, em filas, sendo que, quando
há mais de uma fila, a frente dos equipamentos e computadores instalados em uma fila deve estar
voltada para a frente do equipamentos e computadores instalados nos racks e gabinetes da outra fila,
formando assim um corredor (ver Figura F.1).

A disposição do piso elevado, em placas de dimensões próximas a 0,60 m x 0,60 m, permite criar uma
grade de identificação para disposição e identificação dos racks e gabinetes (ver Figura F.1).

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Recomenda-se criar o seguinte sistema de identificação:

— em planta baixa, as colunas de placas de piso (coordenada “X”) são identificadas por letras
(A, B, ou AA, AB etc., dependendo da dimensão do data center e da quantidade de placas);

— as linhas de placas de piso (coordenada “Y”) são identificadas por números (01, 02, 03 etc.);

— a identificação do rack ou gabinete é feita pela sua posição no piso, considerando a coordenada
do canto direito frontal do rack/gabinete;
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— em data centers com vários pisos adota-se, para identificar o rack/gabinete, também o número
(ou nome) do piso em que está posicionado.
A B C D E F G H I J K L

01
02
03
04
05 Rack - parte traseira
06
Rack - parte frontal
07
08
09 Ponto de referência
para identificar a
10
posição do rack
11
12

Figura F.1 – Paginação de piso elevado e alinhamento dos racks


A disposição dos racks/gabinetes em filas permite a criação de áreas frias (corredores frios)
e quentes (corredores quentes) no ambiente do data center, considerando-se a aplicação do sistema
de condicionamento de ar específico. O corredor frio deve ser aquele para onde estão as frentes dos
equipamentos e computadores. O corredor quente é aquele para onde estão voltadas as traseiras dos
equipamentos e computadores (ver Figura F.2).

A B C D E F G H I J K L

01
02
03
04
Corredor frio
05 Rack - parte traseira
06
Rack - parte frontal
07
08 Corredor quente
09
10
11
Corredor frio
12

Figura F.2 – Exemplo de disposição dos racks e dos corredores quente e frio

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A disposição interna dos diversos ambientes de um data center depende de suas dimensões
e condições de instalação. As Figuras F.3 a F.5 apresentam um diagrama geral das relações entre
os diversos ambientes e seus componentes, bem como exemplos típicos de projeto.

Edifício
Entrada de Entrada de
telecomunicações energia
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Data center
Salas de
Sala de
energia / UPS
telecomunicações
eeradores

Automação Sala de
incêndio eomputadores
monitoramento

Sala de
Sala de
operação
ar condicionado
da rede

Figura F.3 – Diagrama com os diversos componentes

Operações UPS

Sala de computadores

Entrada
de Storage
telecomunicações

Figura F.4 – Exemplo de leiaute de data center e salas de equipamentos

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Sala de computadores Acesso


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Entrada
Operações
telecom

Equipamentos
UPS e baterias (1) Ar condicionado

Geradores
Acesso

UPS e baterias (2) Subestação

Figura F.5 – Exemplo de leiaute de data center e salas de equipamentos

F.2 Piso elevado e instalações sob o piso


Quando for utilizado piso elevado no data center, ele deve permitir flexibilidade das mudanças
necessárias, tanto do cabeamento quanto da posição dos equipamentos, suportando uma sobrecarga
compatível com os esforços exigidos.

O piso elevado constitui-se de placas de dimensões típicas de 0,60 m × 0,60 m, suportado por
pedestais e amarrações, com estrutura metálica, cobertura que suporte alta pressão e antiestático
com capacidade de carga distribuída de no mínimo 1 200 kg/m2. Como opção, em ambientes com
restrição de altura, pode ser adotado piso elevado monolítico, composto por forma de PVC e massa
mineral autonivelante, com tampas de inspeção para a organização dos cabos.

A altura livre mínima sugerida sob o piso deve ser de 0,40 m (salvo nos casos em que o piso monolítico
é utilizado). Em última análise, a altura livre sob o piso deve ser determinada, principalmente, pelo
dimensionamento do ar-condicionado, bem como por outras instalações da infraestrutura que utilizem
tal área, como quantidade de cabos utilizados e outras instalações que venham a concorrer pelo
mesmo espaço.

Quando a área sob o piso for utilizada para insuflação de ar-condicionado, placas perfuradas devem
ser dispostas em frente aos racks de servidores e de equipamentos. A área perfurada mínima
recomendada deve corresponder a 25 % da área total da placa, e o total de perfurações da sala deve
corresponder a 75 % da insuflação necessária para a sala (adotando-se que o restante escapa pelas
frestas e encaixes das placas). Ajustes podem ser feitos posteriormente com novas perfurações, caso
necessário.

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A área perfurada de placas de piso em frente aos racks pode ainda ser determinada com base no fluxo
mínimo de ar requerido para refrigeração dos respectivos racks.

Os racks devem ser dispostos no piso elevado da sala para constituir corredores quentes e corredores
frios conforme apresentado em F.1 (ver Figura F.2). Recomenda-se que a largura mínima dos corredores
seja da largura de duas placas ou 1,2 m, o que for maior, na frente dos racks, e de uma placa ou 0,60
m, o que for maior, na traseira dos racks, para comportar espaço de serviços e circulação do ar.
O espaço deve ser maior à frente dos racks, porque equipamentos são instalados e retirados de racks
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normalmente pela frente. Alinhar as bordas dos racks com as placas de piso, na frente ou atrás.

Usualmente racks com potência entre 3,5 KVA até 6 KVA necessitam de placas com 50 % de perfuração
colocadas em frente aos racks. Racks que excedem 7 KVA requerem ventilação e/ou refrigeração
forçada, além das placas perfuradas. Racks não refrigerados, e com cargas maiores, podem requerer
técnicas de compartimentação do ar frio ou do ar quente.

O cabeamento estruturado sob o piso elevado deve ser organizado de forma agrupada por semelhança
de uso, em conjuntos, disposto sobre calhas, leitos ou trilhos elevados. Conjuntos de cabos devem
ser amarrados com abraçadeiras que não causem deformações mecânicas nos cabos. Fibras ópticas
devem ser instaladas em eletrodutos ou separadas dos cabos metálicos por septos divisores.

Cabos alimentadores de energia, se utilizarem o espaço sob o piso elevado, devem ser dispostos
de tal maneira que sejam organizados e distintos dos demais, dispostos junto ao concreto e no nível
mais baixo, em frente à fileira de racks (alinhados sob o corredor frio). Cabos de telecomunicações
(cabeamento estruturado) devem estar atrás da fileira de racks (alinhados sob o corredor quente) e
elevados do piso de concreto.

Os cabos de energia e/ou de telecomunicações (ou cabeamento estruturado) podem ser distribuídos
sobre os racks, em leitos ou calhas aéreas, para liberar espaço no piso para insuflação de ar. Nesses
casos devem ser respeitadas as alturas livres mínimas anteriormente recomendadas.

Quando houver cruzamento entre cabos de telecomunicações (cabeamento estruturado) e de


energia, o cruzamento deve ser perpendicular. Quando os cabos de telecomunicações (cabeamento
estruturado) e os de alimentação forem posicionados em paralelo, a distância mínima entre eles deve
ser suficiente para evitar interferências eletromagnéticas.

Recomenda-se que a distância entre os cabos de telecomunicações (cabeamento estruturado) e os


cabos dos circuitos monofásicos de energia (20 A/240 V) que, agrupados totalizem 5 kVA, seja de no
mínimo 0,15 m. Quando o total for superior a 5 kVA ou quando forem circuitos trifásicos, esta distância
deve ser de no mínimo 0,30 m. Em ambos os casos deve haver blindagem metálica para os cabos de
telecomunicações (como calhas metálicas ou outros elementos de blindagem).

F.3 Racks, gabinetes e instalações aparentes


Gabinetes e racks devem ter, preferivelmente, altura total de até 2,1 m, permitindo com isso melhor
acesso a equipamentos e conexões em sua parte superior. Não se recomenda que a altura máxima
ultrapasse 2,5 m.

Racks devem ter dimensões adequadas e suficientes para acomodar os equipamentos planejados,
incluindo espaços para o cabeamento frontal e traseiro, organização do cabeamento e acessórios,
bem como para permitir o fluxo de ar necessário para ventilação e refrigeração.

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Racks/gabinetes devem ter estrutura interna de largura 0,483 m (19”) para montagem de patch
panels e outros equipamentos. Racks/gabinetes de largura 0,585 m (23”) podem ser usados para
equipamentos específicos. Em suas laterais deve haver espaços verticais, em toda a altura, para
acomodar a passagem e a organização do cabeamento.

Guias de cabos horizontais e verticais devem ser instaladoa para acomodar cabos fixos e de manobra,
facilitando assim as manutenções, bem como para evitar que seu peso danifique os conectores
ou perturbe o fluxo de ar dos equipamentos.
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Em instalações sobre os racks, cabos alimentadores de energia devem ser dispostos em leitos
ou calhas exclusivas. O mesmo se aplica aos cabos de telecomunicações.

F.4 Energia e iluminação


A iluminação no data center deve ser projetada para que se tenha um mínimo de 500 lux no plano
horizontal, a 1 m do piso acabado, no centro de um corredor de racks ou gabinetes, com o uso
de luminárias fluorescentes. Sequências de luminárias devem ser instaladas sobre os corredores entre
os racks e sobre as áreas limpas e livres.

Os circuitos de distribuição de energia para iluminação devem ser exclusivos e independentes daqueles
destinados à alimentação de computadores ou outros equipamentos.

Recomenda-se que todo rack/gabinete seja alimentado por no mínimo dois circuitos elétricos com
potência mínima de 5 kVA (sendo um circuito reserva). A potência recomendada por rack/gabinete é
de 15 kVA. Cada um dos circuitos deve ser alimentado por um quadro de distribuição independente.

Circuitos elétricos para alimentação dos computadores e equipamentos eletrônicos devem


ser independentes de quaisquer outros circuitos, derivados de quadros de distribuição elétrica
especificamente projetados para essa finalidade, instalados em dutos e calhas exclusivos.

Recomenda-se que os equipamentos críticos possuam fontes redundantes, cada uma ligada a um
circuito elétrico diferente.

Tomadas elétricas independentes devem ser instaladas no interior do data center para outros usos,
como ferramentas, sistemas de limpeza e outras conveniências. Para a correta especificação e escolha
dos componentes para a instalação elétrica, a ABNT NBR 5410 deve ser considerada.

Sistemas de ventilação em racks não podem ser alimentadas eletricamente pelos mesmos circuitos
que alimentam os equipamentos e computadores.

Quadros de alimentação elétrica principal, dos quais derivam os quadros de distribuição, devem ser
projetados com chaves de transferência, para ter alimentação vinda da concessionária de energia
local, do grupo de geradores do edifício e/ou dos geradores específicos do data center, bem como
do sistema de energia ininterrupta (UPS).

Geradores devem prover energia para a capacidade plena do data center, em casos de falta de energia
da concessionária, incluindo alimentação para o UPS, iluminação e equipamentos condicionadores
de ar.

Geradores de energia devem ser abastecidos por tanques reservatórios de combustíveis com
capacidade mínima de 24 h de alimentação. Considerações devem ser feitas para permitir maior
tempo de alimentação. Contratos para abastecimento de combustível com fornecedores locais devem
ser previstos.

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Geradores devem entrar em operação por chaves de transferência automática, ensaiadas previamente
e com rotinas de ensaios periódicos (recomenda-se quinzenalmente).

Sistemas de energia ininterrupta (UPS) devem ser usados para garantir alimentação em casos de falta
ou transientes de energia.

Os UPS devem ser alimentados tanto pelos geradores como pela energia fornecida pela concessionária
local, utilizando-se chave de transferência para tal intercâmbio, quando necessário.
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Ensaios preventivos do UPS e de suas baterias devem ser feitos quinzenalmente, e baterias devem
ser trocadas a cada período de três anos, no máximo.

A potência dos UPS deve prover energia ao data center por um período mínimo de 15 min.

Para que o data center não sofra interrupção na prestação de seus serviços, ele deve ter no mínimo
dois quadros de distribuição de energia (power distribution unit, PDU), cada um alimentado por um
dos UPS.

Especificações mínimas recomendadas para o sistema de energia ininterrupta (UPS) são:

— o UPS deve atuar em tempo real (online, de conversão dupla), trifásico, com operação contínua;

— deve estar alimentado pelo sistema elétrico da edificação e deve prover alimentação aos
equipamentos eletrônicos do data center;

— baterias seladas devem prover energia ao UPS;

— o UPS deve ter chave bypass que permita transferir a energia entre a rede convencional, e vice-
versa, sem interrupção da alimentação;

— a variação máxima da tensão de entrada é de +15 % a – 15 %, 60 Hz ± 6 %.

Sempre que possível, os subsistemas de energia ininterrupta (UPS) devem ser instalados com quadros
de bypass externo ao equipamento.

Os quadros elétricos devem estar locados nos ambientes do data center onde há equipamentos.
Os quadros elétricos de alimentação e de distribuição devem ser providos de dispositivos de proteção
contra transientes.

Recomenda-se que os quadros elétricos sejam dotados de disjuntores extraíveis sem que seja
necessário o desligamento do circuito, minimizando impactos no tempo de manutenção.

F.5 Ar-condicionado
Equipamentos de ar-condicionado, em data centers, são utilizados para resfriar equipamentos
eletrônicos e não para propiciar conforto térmico para as pessoas. Portanto devem ser eficientes para
remoção de calor sensível. Assim, equipamentos utilizados no data center devem ser adequados
para operação em ambientes com alto fator de calor sensível, devendo ser microprocessados e com
controle automático de temperatura e umidade.

Os equipamentos de ar-condicionado devem ser dedicados ao data center e devem ser no mínimo
dois. No caso de haver máquinas redundantes, programar rodízio periódico de utilização para manter
todas as máquinas sempre em condições de operação.

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O sistema de ar-condicionado deve ser independente do fornecimento de ar do edifício de escritórios


e deve operar 24 h por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano, ininterruptamente.

A temperatura do ar ambiente, em quaisquer pontos no interior da sala de computadores, deve estar


entre 18 °C e 27 °C . A umidade relativa do ar deve ser no mínimo de 30 % e no máximo de 60 %.
A temperatura máxima do ponto de condensação deve estar entre 5,5 °C e 15 °C, dependendo da
umidade relativa do ar. A máxima variação de temperatura do ar ambiente é de 5 °C em 1 h.

Medições de temperatura e umidade ambiente devem ser feitas apenas após a entrada em operação
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dos equipamentos do data center. As medições de temperatura devem ser efetuadas no interior e no
topo do rack, em sua parte traseira, no máximo a cada 3 m ao longo da linha central dos corredores
frios, considerando temperatura máxima de operação de 27 °C. As medições de umidade devem ser
realizadas junto ao teto do data center, nos corredores frio e quente, bem como junto ao retorno
do ar-condicionado.

Caso haja falha de até metade dos equipamentos de ar-condicionado, não pode ser permitida
a alteração maior que 5 °C na temperatura e 10 % da umidade, em um período de 60 min, no interior
do data center.

Painéis de fechamento devem ser instalados nos racks e gabinetes, nos espaços não utilizados por
equipamentos e computadores. Isso deve permitir a uniformização das áreas frias no corredor frio.

Sob o piso, onde há placas de piso perfuradas para passagem do ar insuflado para os corredores frios,
não podem ser colocadas obstruções, como calhas, cabos ou caixas.

A manutenção dos equipamentos deve ser feita no máximo semestralmente, e a troca de filtros deve
ser feita em ciclos trimestrais.

Dependendo das condições ambientais no interior do data center, pode ser necessário o uso de
equipamento de umidificação ou desumidificação.

No interior do data center deve ser proporcionada uma pressão diferencial positiva com respeito às
áreas ao seu redor.

O sistema de ar-condicionado também deve ser assistido pelo sistema de gerador de energia do data
center. Caso não exista um sistema gerador de emergência dedicado, o ar-condicionado deve ser
conectado ao sistema de gerador de emergência geral do edifício.

F.6 Detecção e proteção contra incêndio


Sistemas de extinção de incêndio devem estar de acordo com os regulamentos do órgão governamen-
tal de cada região.

Recomenda-se a utilização de detecção precoce, com detectores de incêndio de alta sensibilidade,


como detectores de fumaça por aspiração.

Os sistemas de combate utilizados em data center devem ser dotados de dispositivos de disparo
rápido, preferivelmente utilizando sistemas de extinção de incêndio do tipo seco, com gás inerte.

Não são recomendados os sistemas de supressão de incêndio por chuveiros automáticos (sprinklers).
Caso sejam obrigatórios por regulamento governamental, eles devem ser do tipo de pre-action.

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Salas de UPS devem ter no mínimo um detector de fumaça com alarme sonoro e extintores de incêndio
junto à entrada da sala.

Deve ser previsto no mínimo um extintor de incêndio de dióxido de carbono para cada 100 m2 de área
do data center.

F.7 Segurança patrimonial


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Sistemas de controle de acesso ao data center devem ser instalados nas portas de acesso à sala
de computadores e às salas de suporte, como salas de ar-condicionado, UPS, baterias etc.

Devem ser utilizados no mínimo sistemas com senha e cartões de acesso, garantindo o controle
de entrada e saída de pessoas no interior do data center.

Considerações devem ser feitas para a utilização de sistema de portas com eclusas.

Sugere-se que as principais áreas do data center sejam monitoradas por sistema de circuito fechado
de televisão (CFTV), com gravação das imagens em local seguro (local ou remoto).

F.8 Monitoramento da infraestrutura física

Data centers são ambientes onde normalmente não há passagem de pessoas e que não se relacionam
com ambientes internos de trabalho. Desta forma não há acompanhamento in loco das condições
internas de operação, o que determina a necessidade de sistemas de monitoramento e automação
remota da sua infraestrutura física.

Sistemas de monitoramento e automação remota do data center podem conter os seguintes


subsistemas:

— monitoramento dos sistemas de energia (tensão, corrente, fator de potência, circuitos


ligados/desligados) dos circuitos gerais e individuais;

— automação dos sistemas de energia com capacidade de operar circuitos gerais e individuais;

— monitoramento da qualidade do ar quanto à umidade, poeira, fumaça, seja nos ambientes, nos
corredores frios e quentes ou internamente em cada rack;

— monitoramento da temperatura no ambiente, nos corredores frios e quentes, e em cada rack;

— monitoramento e detecção de água em casos de vazamento, infiltração ou inundação;

— monitoramento e controle de acesso a cada dependência do data center, bem como monitoramento
individual de portas abertas/fechadas em racks;

— monitoramento dos acessos por imagem dos ambientes (CFTV);

— monitoramento das conexões físicas de cabos.

A distribuição de sensores e atuadores do sistema de monitoramento e automação do data center


deve ser realizada de acordo com as suas dimensões, bem como de acordo com as necessidades

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de maior ou menor detalhamento desejado para as grandezas supervisionadas. Para os diversos


sistemas, sugere-se distribuir sensores e atuadores da seguinte forma, conforme o nível de detalhes
do monitoramento desejado:

— para sistemas de energia – sensores em quadros elétricos, em barramentos, e junto às cargas;

— operação de circuitos elétricos gerais e individuais – atuadores relacionados a chaves, disjuntores,


relés;
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— qualidade do ar por meio de sensores de umidade, poeira, fumaça nos diversos ambientes, nos
corredores frios e quentes, internamente em cada rack;

— temperatura no ambiente, nos corredores frios e quentes, e em cada rack (no topo, parte traseira,
onde deve ser considerada a temperatura máxima permitida);

— detecção de água em casos de vazamento, infiltração ou inundação – sensores no formato de


placas, distribuídos junto ao piso de concreto;

— controle de acesso – controles biométricos, por senha e/ou cartões, associados às fechaduras
das portas de cada dependência do data center, bem como de gabinetes;

— portas de racks devem ter sensores para porta aberta/fechada para cada gabinete/rack;

— circuito fechado de televisão que deve ser distribuído para todos os ambientes e corredores da
sala de computadores/servidores.

Recomenda-se que a visualização dos sinais de monitoramento seja acessível em tempo real e que
o banco de dados tenha arquivamento por tempo indeterminado (bem como back-up) para permitir
lançamento de relatórios e filtros de busca, determinando assim a possibilidade de monitoramento
com histórico.

Recomenda-se também o monitoramento dos equipamentos críticos de TI por meio de ferramentas


e protocolos específicos, como, por exemplo, o intelligent platform management interface (IPMI) e o
simple network management protocol (SNMP), dentro ou fora da banda de rede.

F.9 Aterramento
O data center deve ter um sistema de aterramento e de proteção a descargas e transientes integrado
ao do edifício onde está instalado. A malha de aterramento da edificação deve seguir as recomendações
das ABNT NBR 5419 e ABNT NBR 5410, em termos de montagem, especificações de materiais,
procedimentos de ensaios e de manutenção periódica.

No data center deve ser constituído um ponto de aterramento comum para todos os sistemas internos,
sendo que tal ponto de aterramento deve ser conectado diretamente ao sistema de aterramento
da edificação.

Uma malha de equipotencialização deve ser constituída para cobrir toda a área do data center.
A malha deve ser constituída de cabos de cobre com seção mínima 10 mm2 (ou barras de cobre
com seção equivalente), formando uma grade com dimensões mínimas 0,60 m × 0,60 m e máximas
3 m × 3 m, podendo formar grades retangulares, respeitando esses limites.

O cabo (ou barra) de cobre que constitui a malha de equipotencialização pode ter isolamento (na cor
verde), para prevenir contatos indesejáveis.

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A malha de equipotencialização deve ser conectada ao ponto de aterramento principal e deve ser
conectada às estruturas metálicas do piso, racks, gabinetes, calhas, dutos metálicos etc.

Todos os sistemas devem ser conectados ao ponto principal de aterramento do data center individual
e diretamente (topologia radial), não sendo permitida uma ligação em série do cabo de aterramento
(por exemplo, um cabo de aterramento conectando vários racks em série).

Cada rack ou gabinete deve ser conectado com um cabo de seção mínima de 10 mm2 diretamente
ao ponto principal de aterramento do data center, sendo que tal conexão deve ser feita à barra de
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aterramento do rack criada especificamente para essa finalidade. Todos os componentes e acessórios
do rack devem ter sua continuidade elétrica assegurada.

F.10 Classificação de data center por camadas (Tier)


Um modelo adotado pelo mercado para classificar os níveis de redundância e disponibilidade de um
data center é a classificação em tipos ou camadas (Tier) definidas pelo The Uptime Institute no artigo
Industry Standard Tier Classifications Define Site Infrastructure Performance.

O modelo classifica os data centers em quatro diferentes níveis, ou Tiers:

— Tier I data center: básico;

— Tier II data center: componentes redundantes;

— Tier III data center: sustentação simultânea;

— Tier IV data center: tolerante a falhas.

F.10.1 Data center Tier I: básico

Um data center Tier I é suscetível a interrupções planejadas ou não. Dispõe de sistema de distribuição
de energia e de refrigeração para os computadores, mas pode ter ou não piso elevado, sistema
de geração de energia e sistema ininterrupto de energia (UPS).

Se o data center Tier I dispuser de sistema de geração de energia ou sistema de energia ininterrupta
(UPS), tais sistemas são individuais e, desta forma, com diversos pontos de falha. Um data center
Tier I tem as seguintes características:

— para manutenção do data center Tier I, todo o data center deve ser desativado;

— situações de emergência, como falhas de operação, falhas de infraestrutura ou outras, fazem com
que o data center Tier I tenha suas funções interrompidas;

— o data center Tier I não dispõe de qualquer redundância, e os espaços de distribuição de energia
e refrigeração são exclusivos, porém únicos (sem redundância).

F.10.2 Data center Tier II: componentes redundantes

Um data center Tier II dispõe de componentes redundantes que o tornam menos suscetível a
interrupções, sejam elas planejadas ou não, porém com caminho único para distribuição até as cargas
(não há redundância de caminhos de distribuição).

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Dispõe de sistema de distribuição de energia e de refrigeração para os computadores, bem como


piso elevado, sistema de geração de energia e sistema ininterrupto de energia (UPS). Um data center
Tier II tem as seguintes características:

— a capacidade desses componentes é definida como “necessária mais um” (N + 1), ou seja, para
cada sistema deve haver um componente redundante;

— paradas para manutenção no encaminhamento de distribuição dos sistemas exigem planejamento


prévio para prevenir interrupções parcial ou completa do data center.
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F.10.3 Data center Tier III: sustentação simultânea


Um data center Tier III dispõe de componentes que permitem a atividade ininterrupta, independentemente
de quaisquer interrupções planejadas, dos seus sistemas de infraestrutura. Atividades planejadas
incluem manutenção programada, reparo ou troca de componentes, inclusão ou retirada
de componentes, e ensaios. Um data center Tier III tem as seguintes características:

— a continuidade de operação do data center Tier III considera que o sistema de sustentação de
operação tenha capacidade suficiente de suportar todas as operações, simultaneamente à
interrupção planejada de componentes dos sistemas;

— interrupções não planejadas, tais como erros de operação ou falhas espontâneas na infraestrutura,
podem causar a parada do data center Tier III;

— para proporcionar sua sustentação simultânea, o data center Tier III dispõe de caminhos
redundantes para distribuição de energia e refrigeração, porém apenas um é ativo (o espaço
redundante mantém-se inativo).

F.10.4 Data center Tier IV: tolerante a falhas


Um data center Tier IV dispõe de infraestrutura capaz de permitir qualquer atividade planejada, sem
a interrupção das cargas críticas. Um data center Tier IV tem as seguintes características:

— a funcionalidade com tolerância a falhas permite também a continuidade de operação das cargas
críticas, sem interrupção, mesmo na ocorrência de falhas ou eventos não planejados;

— para que o data center Tier IV opere com tolerância a falhas, deve haver caminhos de distribuição
diferentes e atuando simultaneamente (redundantes e ambos ativos), em uma configuração
“sistema + sistema”, ou seja, por exemplo, dois conjuntos de UPS separados e cada um com
redundância N + 1;

— um data center Tier IV requer que todos os computadores e equipamentos utilizados em seu
interior tenham duas entradas de energia independentes.

F.10.5 Classificação em termos de redundância e operação


— Tier I: não há redundância de componentes nem de caminhos de distribuição, e o serviço pode
sofrer interrupção em caso de falha na infraestrutura;

— Tier II: há redundância de componentes, mas não há redundância de caminhos de distribuição;

— Tier III: há redundância de componentes e há redundância de caminhos de distribuição, porém


o caminho redundante não é ativo;

— Tier IV: há redundância de componentes e há redundância de caminhos de distribuição, e todos


são ativos.

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Anexo G
(informativo)

Sistemas de automação e controle em edifícios (BACS)


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G.1 Descrição
Sistemas de automação predial são utilizados para gerenciamento de dispositivos de controle
e monitoramento de edificações, como, por exemplo, sistemas de detecção de incêndio, câmeras
de segurança, controle de acesso e sistemas de ar-condicionado.

O propósito deste Anexo é permitir o planejamento e a instalação de um cabeamento estruturado para


o sistema de automação e controle em edifícios (BACS).

G.2 Requisitos gerais


Fazem parte deste sistema:

— backbone de campus ou backbone de edifício;

— cabeamento horizontal;

— área de cobertura;

— espaços de telecomunicações;

— sala de entrada;

— administração.

G.3 Estrutura do sistema de cabeamento genérico

G.3.1 Geral

Esta seção identifica os elementos funcionais do cabeamento de automação, descrevendo como


eles são interconectados para formar subsistemas, e tambem identifica interfaces com as quais
componentes de aplicações específicas são conectados ao cabeamento genérico.

As aplicações são suportadas por equipamentos conectados às tomadas de telecomunicações ou os


pontos de conexão de automação (ACP).

G.3.2 Elementos funcionais

Os elementos funcionais do cabeamento genérico são:

— distribuidor de campus (CD);

— distribuidor de edifício (BD);

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— backbone de edifício;

— distribuidor de piso (FD);

— cabeamento horizontal;

— ponto de conexão de automação (ACP);

— tomada de telecomunicações (TO).


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Grupos destes elementos funcionais são interconectados para formar subsistemas de cabeamento.

G.4 Localização dos elementos funcionais.


A Figura G.1 mostra um exemplo de como os elementos funcionais são posicionados no edifício.

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TR
HS
FD TS
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TR
ACP SD SD SD ANC
FD

TR
IPC
FD
PORTA

AC

ER
ACP MD
BD FD
PORTA
MR
MS MS MS MS

JANELA JANELA JANELA


EF

Legenda
EF infraestrutura de entrada
MR sala de máquinas
ER sala de equipamento
TR sala de telecomunicações
BD distribuidor de edifício
FD distribuidor de piso
ACP ponto de conexão de automação
tomada para BAS
TS sensor de temperatura
HS sensor de umidade
SD detector de fumaça
AC controle de acesso
ANC câmara de CFTV (analógica)
IPC câmera de CFTV (IP)
MS sensor magnético
MD detector de movimento

Figura G.1 – Exemplo de cabeamento de BACS em um edifício comercial utilizando uma


topologia estrela

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G.4.1 Topologia

O cabeamento utilizado deve ser do tipo estrela. Para efeito de definição de área de cobertura, outras
topologias podem ser utilizadas, dependendo dos requisitos da aplicação.

G.4.2 Modelo de canal

Ver Figura 13.


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G.4.3 Cabeamento

O desempenho de transmissão de um cabeamento genérico entre interfaces específicas está detalhado


nas Seções 6 e 8 em termos de canal e enlace permanente.

O canal é o caminho de transmissão entre o equipamento, como um hub/switch de rede (EQP na


Figura 7) e o equipamento terminal. Um canal típico consiste em um subsistema horizontal com uma
área de trabalho e com cordões de equipamento. Para serviços de longa distância o canal pode ser
construído pela conexão de dois ou mais subsistemas (incluindo a área de trabalho e os cordões de
equipamento). O desempenho do canal exclui as conexões dos equipamentos de aplicação específica.

O enlace permanente é o caminho de transmissão de um subsistema de cabeamento instalado,


incluindo o hardware de conexão nas extremidades do cabo instalado. No subsistema de cabeamento
horizontal, o enlace permanente consiste na tomada de telecomunicações, no cabo horizontal, em um
ponto de consolidação opcional e na terminação do cabo horizontal no distribuidor de piso. O enlace
permanente inclui as conexões nas extremidades do cabo instalado.

G.4.4 Meios físicos reconhecidos

De acordo com o descrito em 5.7.

G.4.5 Distâncias máximas

A distância máxima para um sistema de BACS deve ser de 90 m, independentemente do tipo do meio
utilizado.

G.4.6 Área de cobertura

A área de cobertura se refere ao espaço físico atendido por um dispositivo do BACS. Um único
segmento de cabo horizontal ou um canal pode servir a mais de uma área de cobertura.

Cada aplicação do BACS necessária no projeto deve ser considerada para determinar a densidade
e a área de cobertura. Dependendo da aplicação ou função, deve ser considerada uma sobreposição
nas áreas de cobertura. Por exemplo, vários dispositivos BACS podem atender a um mesmo espaço
do edifício.

Um espaço de piso com áreas de cobertura adjacentes em um open office pode ser servido por uma
conexão do BACS a um ACP e por conexões de voz e dados a um ACP. Um fator de crescimento deve
ser considerado ao ser projetada a infraestrutura de cabeamento.

A Tabela G.1 apresenta as áreas de cobertura típicas para enlaces BACS.

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As áreas de cobertura podem ser atendidas por meio de:

— equipamento centralizado localizado na TR ou ER, normalmente por meio do cabeamento


de backbone;

— equipamento localizado na área de cobertura;

— equipamento distribuído.
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Tabela G.1 – Área de cobertura típica

Área de
Espaço útil de piso cobertura Considerações quanto à área de cobertura
m2
Em escritórios abertos é maior que em um escritório
Escritórios 25
dedicado
Depende dos requisitos de circulação de ar, segurança
Estacionamentos 50
e incêndio
Os requisitos de segurança podem levar a uma maior
Lojas de varejo 25
densidade da área de cobertura
Pode variar em função dos processos de fabricação,
Fábricas 50
ambiente e projeto do edifício
Pode variar se os serviços BACS tiverem controle
Hotéis 25 centralizado (ar-condicionado, ventilação, sistema de alarme
e controle de acesso)
Pode ser centralizada por questões de segurança e controle
Salas de aula 25
de acesso
Deve-se adotar uma densidade média para compensar a
Hospitais 25 variedade de ambientes (quartos, laboratórios, salas de
cirurgia etc.)
Depende do tipo e quantidade de equipamentos instalados
Casa de máquinas 5
(chillers, bombas, ventiladores, compressores etc.)

G.5 Requisitos para o desempenho do cabeamento


Os requisitos para o desempenho do cabeamento estruturado devem estar em conformidade com a
Seção 6.

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Anexo H
(informativo)

Simbologia para cabeamento estruturado em edifícios comerciais


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Este Anexo apresenta os símbolos gráficos a serem usados em projetos de cabeamento estruturado
e de telecomunicações em edifícios comerciais.

PLANTA DESCRIÇÃO
Ponto de terminação de rede ou caixa para
distribuição á 130 cm do seu eixo do piso
Caixa ou gabinete montado em prancha de maderite
tratada, para fixação de blocos
Caixa de passagem á 130 cm do seu piso

CP Ponto de consolidação (CP)

Tomada de Telecomunicações (TO) á 30 cm do piso

Tomada de Telecomunicações (TO) á 110 cm do piso

Tomada de Telecomunicações (TO) á 230 cm do piso

Tomada de Telecomunicações (TO) em laje ou sob o piso

Tomada de Telecomunicações (TO) em mobiliário

Tomada de Telecomunicações (TO) no piso

Tomada de Telecomunicações (TO) em condulete ou rodapé falso

Aterramento

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Barra de terra

Tubulação que sobe

Tubulação de desce

Tubulação embutida em parede ou piso


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Tubulação aparente sobre o forro ou em parede

Canaleta aparente em PVC ou rodapé falso em alumínio

Eletrocalha sobre o forro

Leito aramado

Leito escada

Cross-connect

Backbone

Passagem de backbone

Patch cord

Cabo aéreo

Cabo não terminado

Caixa subterrânea de passagem tipo P-20

Caixa subterrânea de entrada ou passagem

Gabinete para blocos e equipamentos

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Bibliografia

[1] ABNT NBR 9132, Cabos para telecomunicações – Determinação da impedância característica

[2] IEC 60874-14 (all parts), Connectors for optical fibres and cables – Part 14: Sectional specification
for fibre optic connector – Type SC
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[3] IEC/PAS 61076-3 -104, Connectors for electronic equipment – Part 3-104: Detail specification for
8-way, shielded free and fixed connectors, for data transmissions with frequencies up to 600 MHz
minimum

[4] ISO/IEC 15018:2004, Information technology – Generic cabling for homes

[5] ISO/IEC 16484, Building automation and control systems (BACS)

[6] ISO/IEC 18010/Amd 1:2005, Information technology – Multi-tenant Pathways and spaces

[7] ITU-T G.652, Characteristics of a single-mode optical fibre and cable

[8] ANSI/TIA-568-C.1, Commercial building telecommunications cabling standard

[9] ANSI/TIA-862, Building automation cabling standard for commercial buildings

[10] CISPR 22, Information technology equipment – Radio disturbance characteristics – Limits and
methods of measurement (2008-09-24)

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