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CENTRO MONTESSORI DE
PESQUISAS PEDAGÓGICAS
http://www.cmpp.com.br
cmpp@cmpp.com.br

Curso de Instrumentação no
Material Didático
(apostilas de uso restrito a alunos de cursos do
CMPP)

004 BARRAS VERMELHAS


I- NÍVEL NA ESCALA DO CMPP:-
A partir de 2,5 anos.
II- DESCRIÇÃO:-
Série de dez barras de madeira, laqueadas em
vermelho, base quadrada (2 cm2) com comprimentos
que variam entre 10 cm (a menor) e 100 cm (a maior).

(existem variações utilizadas com a madeira em cor


natural), como a que está representada em seguida.
Ficam localizadas na estante dos materiais sensoriais,
em gradação pelo comprimento (como nas fotos),
tendo sempre a
menor à frente e
alinhadas pela
esquerda.
Estas variações
na confecção do material em nada alteram o seu uso.
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Os materiais usados pelo CMMP são laqueados em


vermelho, como tradicionalmente se usa.
O uso de cores nestes objetos torna-os bem mais
atraentes para as crianças.
III-OBJETIVO FORMATIVO PARCIAL:-
Aperfeiçoar as coordenações motoras com objetos de
difícil transporte e manuseio; perceber sensorialmente
a dimensão que cresce ou decresce num só sentido
(comprimento); treinar a mente humana nos
raciocínios matemáticos de grandezas, comparações,
através da intuição progressão dos números naturais.
IV- CONTEÚDO:-
Manuseio das barras para formar seqüências diferentes,
onde a lógica seja a dimensão variável.
V-ESTRATÉGIAS:-
A apresentação deve ser feita no tapete, evitando-se
que o material sofra amassaduras. A Mestra ensina a
criança a transportar as barras pegando-as pelas
extremidades com ambas as mãos, mantendo-as na
horizontal. Impedir sempre que a criança tome as peças
como se fosse uma espada, pois a tendência de
algumas e representar teatralmente com elas.
Quando a barra é comprida demais (o que acontece
geralmente com as de 100 até 70 cm) para os braços da
criança, deve-se então carregá-las na vertical, com uma
das mãos na parte inferior e a outra no meio da barra.
A Mestra posiciona-se à direita da criança e começa ela
a montagem do conjunto, começando pela mais longa,
que coloca como a mais distante da mesma.
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Vai colocando as outras logo abaixo da primeira, em


ordem decrescente, alinhando-as todas pela esquerda,
da forma como se encontravam na estante antes de
serem retiradas.
Depois que as barras estiverem montadas, a Mestra
retira-as da ordem, mistura-as novamente, e pede para
a criança repetir a construção. Provavelmente ela
errará a ordem, pois ainda não desenvolveu a
percepção das regras da montagem. A Mestra não
corrige, mas apenas chama a atenção para que as peças
sejam alinhadas à esquerda, usando o tapete como
guia.
Algumas crianças preferem iniciar a montagem a partir
da barra menor, mas isso não tem qualquer importância
significativa e deve poder continuar sua construção
normalmente.
A Mestra ensina, então, as nomenclaturas importantes:
“menor- maior”, “longa-curta”, “alta-baixa”, “mais
longa...”, “mais curta...”, “comprida”, “longuíssima”,
“curtíssima”, etc. sempre fazendo comparações que
possam justificar os termos. Por exemplo, uma barra
de 10 cm só é curtíssima quando comparada a uma
barra de 100 cm mas é menor quando comparada a
uma de 20 cm.
A Mestra deve mostrar ainda à criança que ela pode
fazer a construção com as peças verticalmente
colocadas no sentido sagital, ficando alinhadas na base
próxima ou distante.
Outra variação que pode ser feita é a construção
vertical, com as peças colocadas umas sobre as outras,
alinhadas pela esquerda.
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Equivalências:- pode construir ainda colocando a


menor (10 cm) junto à penúltima (90 cm), seguida da
barra de 20 cm colocada em continuação à de 80 cm. e
assim sucessivamente. Fica claro que todas as barras se
apresentam, então, com os mesmos tamanhos. Estas
noções serão intuídas pelas crianças, que usarão essas
intuições quando forem lidar com grandezas (100 =
90+10... 100= 80 + 20, e assim sucessivamente).
Depois que estas equivalências forem ensinadas,
recoloca as peças nos mesmos lugares, para que a
criança possa perceber, ainda intuitivamente, o sentido
da subtração (80 = 100 - 20, etc.)
Pode ainda fazer comparações interessantes: com a
barra de 10 cm, unida com a de 20 cm., tem uma
grandeza igual a de 30 cm (10 + 20 = 30).
Outra variação importante para o desenvolvimento da
percepção das dimensões é a Mestra tomar uma barra
qualquer (que não seja superior ao tamanho dos braços
abertos da criança), e pedir-lhe que mostre com os
braços abertos o tamanho dessa peça. Quando a
criança afasta as mãos para indicar o tamanho, a
Mestra aproxima a barra para medir o quanto correta
foi a percepção da dimensão infantil.
A Mestra pode ainda utilizar cartões com sinais
matemáticos, como > , < , +, - , = e, ao fazer os
exercícios com as barras, utilizá-los. Ao ensinar à
criança o significado desses sinais, deve usar a Lição
dos Três Tempos.
Outra variação interessante é a construção formando
figuras geométricas: um triângulo equilátero pode ser
formado por uma barra de 100 cm num dos lados, com
uma de 90 + 10 em outro lado e uma de 80 + 20 no
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terceiro lado. Outros triângulos podem ser montados


assim. Um quadrado pode ser montado a partir da
barra de 100, de um lado de 90+10, outro de 80+20 e o
quarto lado formado de uma barra de 70 + 30. Pode ser
feito o mesmo para ensinar retângulos e outras figuras.
Ao terminar qualquer dessas figuras, ensinar sempre os
nomes corretos usando a Lição dos Três Tempos.
VI- EXERCÍCIOS COM VÁRIAS CRIANÇAS:-
A Mestra distribui as barras entre várias crianças que já
trabalharam com elas, e as faz construírem
conjuntamente no tapete, ficando as mesmas em torno
das peças. Cada criança se encarrega de colocar uma
das peças. A princípio pela ordem (a criança ao lado da
anterior coloca a sua, que já está em ordem certa) e
depois alternadamente, cada criança devendo saber que
é a sua vez de colocar a peça seguinte.
Outro exercício coletivo interessante está em distribuir
as peças entre as crianças e pedir, uma a uma, que
encontre no ambiente coisas e objetos que tenham o
mesmo comprimento da barra que possui em mãos.
Também pode ser feito o seguinte: a Mestra pega uma
barra qualquer (de 50 ou 60 cm) e pede para quem tem
uma barra “maior”, ou “menor”, ou “mais curta”,
“mais comprida”, etc.
Nesses exercícios a Mestra deve sempre colocar
conceitos que devem acompanhar as crianças para o
resto da vida, como: horizontal, vertical, paralela,
perpendicular, etc. A criança também deve intuir
conceitos relativos a espaço, ponto interior, limite e
ponto exterior de uma figura geométrica formada com
as barras.
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Quando as crianças formarem um triângulo, por


exemplo, fazendo com que três barras se toquem pelas
extremidades, a Mestra deve colocar no espaço interno
da figura assim formada objetos iguais, falando em
conjuntos. Explicar o significado do símbolo , ,
etc., usando objetos diferentes.
Deve-se ainda ensinar à criança a montar figuras em
que apareça o ângulo reto, e ensinar o nome correto
para elas, diferenciando os acutângulos e os
obtusângulos que venham a aparecer.
VII- AVALIAÇÃO:-
É visual apenas.
Obs. O trabalho com as barras é difícil para as
crianças, não apenas pelo tamanho das mesmas, mas
pelo fato de que variam em uma única dimensão.

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