Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Mecatrónica Automóvel
SUMÁRIO
2. O que é a Roda?...............................................................................................................................................8
3. Aplicações.........................................................................................................................................................8
3.1. Transporte...................................................................................................................................................8
3.2. Máquinas......................................................................................................................................................8
7. Processo de Desenvolvimento..................................................................................................................15
7.1. Tipos de Rodas........................................................................................................................................15
7.2. Materiais e ligas aplicados....................................................................................................................17
7.3. Dimensões principais.............................................................................................................................18
7.3.1. “Back-space”.....................................................................................................................................18
7.3.2. “Off-set”..............................................................................................................................................19
7.3.3. PCD “Pitch Center Diameter”........................................................................................................20
8. Processo de fabricação...............................................................................................................................20
8.1. Fluxogramas de processos:.................................................................................................................20
8.1.1. Forjadas..............................................................................................................................................20
8.1.2. Fundidas.............................................................................................................................................21
8.2. Rodas Forjadas........................................................................................................................................21
8.2.1. Rodas forjadas “one-piece”..........................................................................................................21
8.2.2. Rodas forjadas “two-pieces”........................................................................................................22
8.3. Rodas fundidas........................................................................................................................................22
8.3.1. Rodas fundidas “one-piece”.........................................................................................................22
8.3.2. Rodas fundidas “two-pieces”.......................................................................................................26
8.4. Testes e Ensaios......................................................................................................................................26
8.5. Exemplo de fabricação de rodas de alumínio.................................................................................27
8.6. Acabamento..............................................................................................................................................29
9. Melhorias de processo.................................................................................................................................29
11. Conclusão......................................................................................................................................................31
Praticamente, desde o começo, as rodas dos carros tinham o aro coberto de borracha sólida,
e por isso eram muito duráveis, mas também muito rígidas. Na segunda metade do século XIX, John
Boyd Dunlop, um cirurgião veterinário escocês, tornou a bicicleta de seu filho muito mais confortável
inventando o pneumático: um tubo de borracha, contendo ar sob pressão, cobria o aro. Em 1888, a
invenção foi patenteada na Inglaterra, mas Dunlop achou que não valia a pena abandonar sua
profissão para se dedicar a ela. Preferiu vender todos os
seus direitos de inventor por uma pequena quantia. A
idéia continuou não tendo aceitação para os automóveis
- que mantiveram o uso de pneus maciços - até que
alguém pensou em substituir o modelo de Dunlop por
um outro com duas partes: um tubo interior e uma
cobertura.
A partir de 1955, tornaram-se comuns os pneus sem câmara de ar, particularmente nos
Estados Unidos. De certa forma, estes pneus representavam uma volta ao passado. Evidentemente,
são muito mais resistentes, tanto quanto a furos quanto ao próprio desgaste, devendo ser
perfeitamente ajustados ao aro, para não deixarem escapar o ar.
2. O que é a Roda?
A roda é uma das seis máquinas simples com vastas aplicações no transporte e em
máquinas, caracterizada rotativo no seu interior.
A roda transmite de maneira amplificada para o eixo rotação eixo qualquer força aplicada na
sua borda, reduzindo a transmissão tanto da velocidade quanto da distância que foram
aplicadas.
Similarmente, a roda transmite de maneira reduzida para a borda qual aplicada no seu eixo
rotação eixo, amplificando a transmissão tanto da velocidade quanto da distância que foram
aplicadas.
3. Aplicações
3.1. Transporte
No transporte de objetos, o objetivo dela é diminuir a fricção total de arrasto de um objeto
entre dois pontos em uma superfície. O objeto sendo transportado, colocado no seu eixo, necessita
se arrastar por uma distância menor do que a distância percorrida pela borda da roda em contato com
a superfície, porque o eixo sempre reduz a transmissão da distância percorrida pela borda da roda.
É interessante notar que a superfície por onde a borda da roda se desloca deve ser
preparada a priori para aumentar a eficiência da roda. A roda não é muito útil para o transporte sem a
presença de estradas.
É também interessante notar que embora a roda seja uma maneira eficiente de transporte, as
formas de vida usam-na de maneira muito limitada nesse sentido.
3.2. Máquinas
Em máquinas, a roda age principalmente acoplando-se a outras rodas, de modo a transmitir
velocidade e torque através do seu típico movimento circular. Exemplos de rodas especializadas
usadas em máquinas são a engrenagem e a polia.
5
4. Tipos e Formatos das Rodas.
Um dos primeiros tipos utilizados, se trata de um tronco
serrado em forma de disco (Figura 3)
Outros modelos surgiram, onde, são raiadas com cubo e tala unidos por raios soldados as
peças, sem possibilidade de ajustes (Figura 5).
Já os modelos da Figura 6 se diferem das anteriores por ter recurso de centragem através de
porcas nos raios, como é atualmente utilizado em algumas motos e bicicletas.
6
A roda da Figura 7 pode ser considerada a avó das rodas modernas, seu cubo, braços e parte
da tala são fundidos em uma só peça, assim como as rodas de liga atuais.
As rodas da Figura 8 mostram uma grande evolução das rodas automotivas, as rodas em aço
estampado, bastante resistentes e de fácil e barata fabricação.
7
Existem
também as rodas estampadas com desenhos elaborados que não necessitam de calotas para
acabamento (Figura 10).
E começaram as rodas de ligas de magnésio, alumínio, com rodas mais leves e com
desenhos mais complexos que as anteriores (Figura 11).
E estamos atualmente vendo rodas com tecnologia cada vez maior, segurança elevada,
acabamentos, formatos e tamanhos surpreendentes e diversos materiais e ligas (Figura 12).
8
5. Aplicação
das Rodas.
9
5.2. Veículos de passeio
Além do ganho estético que proporcionam, as rodas de liga leve têm sua maior vantagem
sobre as de aço na redução de peso. Contribuem, assim, para diminuir a massa não suspensa
(Figura 17) do veículo, isto é, a massa de todo componente que não repouse sobre as molas da
suspensão, como freios, cubos, rolamentos, rodas e pneus. Com menor massa não suspensa, as
rodas copiam melhor o perfil das irregularidades do solo, contribuindo para o trabalho dos
amortecedores e otimizando a aderência dos pneus (Figura 16).
Mesmo que o veículo trafegue apenas sobre superfícies lisas, como ocorre em competição,
as rodas mais leves trazem outro benefício: menor inércia. Quanto mais pesada a roda, maior será o
esforço necessário para colocá-la em movimento nas acelerações ou para fazer cessar esse
movimento com a aplicação dos freios. Neste último caso, a inércia da roda é conhecida como efeito
volante. Esse problema torna-se tanto maior quanto mais largos os pneus, pois exigem rodas também
mais largas.
São rodas largas e reforçadas, feitas em liga especial de alumínio, que soma leveza e
resistência, proporcionando o desempenho e a segurança exigidos.
As rodas de liga leve utilizam uma liga composta por alumínio (para menor peso), silício e
ferro (para ganhar resistência), entre outros metais. São cada vez mais usadas em substituição as
rodas de ferro, inclusive a nível internacional, como por exemplo o Japão, onde vão de encontro com
as recentes iniciativas das indústrias e do governo japoneses para economia de energia e menores
níveis de emissão de poluentes pela redução do peso dos veículos.
O nível da segurança estrutural é garantido pelos dois tipos de construção, seja a roda de liga
leve (alumínio) ou ferro (aço). Porém uma roda de alumínio proporciona algumas vantagens
adicionais ao aspecto de segurança, comparada à roda de ferro, como por exemplo:
2) Menor peso significa também menor movimentação de massa, como também menor
consumo de combustível e melhor estabilidade na pista.
4) Normalmente as rodas de alumínio são rodas monoblocos, significando isto uma única
peça, que é bem melhor que as rodas de aço, que no mínimo são compostas pelo aro e o centro,
conectado por cordões de solda, que podem oxidar ou talvez até soltar com o tempo e o tipo de
solicitação.
11
5) A roda de
alumínio é usinada em tornos CNC, garantindo assim um dimensional melhor, principalmente na
região do talão, comparada a roda de aço (que é estampada). Isto consequentemente diminui o nível
de ruído e melhora o balanceamento final do conjunto roda-pneu.
7. Processo de Desenvolvimento
As rodas chamadas “one-piece” podem ser fundidas ou forjadas e depois usinadas, polidas,
pintadas ou cromadas. As rodas forjadas se originam de uma peça com certa espessura, chamada de
“blank”, que depois será conformada mecanicamente para atender as especificações de projeto mais
variadas.
As rodas two-pieces (Figura 22) são formadas com um centro que pode ser fundido ou forjado
e que depois será soldado ou aparafusado a uma lateral que normalmente é forjada e depois usinada,
o que garante à peça resistência mecânica e leveza elevadas.
Com tantas possibilidades, não é difícil imaginar algumas combinações, como um centro de
alumínio preso a uma lateral de aço ou alumínio forjado, o que além de proporcionar maior leveza
(pois os forjados possuem menor espessura e maior resistência), também facilita a manutenção das
rodas. É necessário ressaltar que esses últimos métodos de fabricação podem parecer mais
vantajosos, mas por vezes demandam um alto investimento.
13
7.2. Materiais e ligas aplicados
As rodas de liga leve utilizam uma liga composta por alumínio (para menor peso), silício,
magnésio e titânio (para ganhar resistência), estrôncio (para ganhar maleabilidade), entre outros
metais. Atualmente a maioria das fabricantes de rodas de liga de alumínio utiliza duas ligas, a A.356 e
a A.413. A escolha entre as duas ligas depende dos valores de propriedades mecânicas como vistos
na Tabela 1:
O número de ciclos para fadiga da liga A.356 é por volta de 30% maior do que a liga A.413.
Para que a liga A.356 atinja os valores acima citados é necessário que a roda passe por um
ciclo térmico denominado T6, solubilização e envelhecimento artificial, o que acarreta num custo
maior de produção.
Dentro do setor de rodas as duas ligas são conhecidas como liga 7 para a A.356 devido ao
valor de 7% de silício e liga 11 para a A.413 devido aos 11% de silício como mostrado nas
especificações a seguir (Tabela 2).
Além do silício, a liga 7 também recebe a adição de 0,45% de magnésio. Esse é o elemento
que proporciona o endurecimento por precipitação da liga.
14
Tabela 2 - Composição química A.356
7.3.1. “Back-space”
“Back-space” (Figura 24) é a maior distância que podemos deixar entre a face de apoio de
uma roda no tambor de freio e a traseira da aba do aro.
Este espaço evita que o conjunto roda/pneu toque ou interfira no sistema de suspensão,
amortecedor e parte interna do pára-lama.
Figura 24 - “Back-space”
15
7.3.2. “Off-set”
“Off-set” (Figura 25) é a distância entre a superfície da montagem, ou a face de apoio da roda
no tambor de freio. É uma linha imaginária que passa pelo centro do perfil do aro.
Com o “off-set”, também é possível determinar a maior distância que podemos deixar entre a
face de apoio da roda no tambor de freio e a aba traseira do aro.
Figura 25 - “Off-set”
O “off-set” zero indica que a face de assentamento da roda está igualmente dividida, ou seja,
no centro da tala. Este tipo de “off-set” geralmente não é utilizado para aplicações convencionais,
devido às características construtivas das suspensões atuais.
No caso do “off-set” negativo (Figura 27), a face de assentamento da roda está mais próxima
da borda traseira em relação a borda dianteira. Esse tipo de off-set é normalmente utilizado em pick-
ups médias e grandes, como por exemplo: Ford F-1000, F250 e Ranger e Chevrolet D20 e Silverado.
16
7.3.3. PCD “Pitch
Center Diameter”
O PCD de uma roda é a distância entre os furos de fixação e a quantidade de furos que a
roda possui (Figura 28). Essa distância entre os furos é um círculo imaginário que passa pelo centro
de cada furo. A representação do PCD é feita da seguinte forma:
8. Processo de fabricação
8.1.1. Forjadas
“One-Piece”
“Two-Pieces”
17
8.1.2. Fundidas
“One-Piece”
“Two-Pieces”
As rodas forjadas têm a vantagem de apresentarem maior resistência que as fundidas, devido
ao maior encruamento do material durante o processo de fabricação.
O processo é iniciado com o aquecimento do blank, que pode ter sido obtido anteriormente
pelo processo de fundição ou extrusão. O aquecimento é feito em fornos e visa a plastificação do
material.
O repuxo inicial consiste em fixar o corpo forjado da roda em um mandril que será utilizado
como gabarito para a conformação preliminar da superfície interna da tala. A conformação é feita por
dois roletes que distribuem o material previamente localizado junto ao cubo pela superfície do
mandril. Estes roletes devem estar localizados em posições diametralmente opostas e, caso isso não
seja possível, o processo pode ser realizado em duas etapas diferentes, sendo que o primeiro rolete
deve ser o de maior diâmetro.
Após o repuxo inicial, é realizado o tratamento térmico de solubilização (T4), que tem a
finalidade de preparar o material para o repuxo final, através da redução da quantidade de
discordâncias geradas no processo de forjamento e repuxo inicial, além de solubilizar o magnésio e
silício, que serão posteriormente precipitados (Figura 29). O processo é realizado à temperatura de
500º C por 6 horas.
18
por finalidade
precipitar de maneira coerente o magnésio e silício que estavam anteriormente solubilizados.
Após o forjamento, a peça é enviada para o processo de usinagem, onde serão realizadas
todas as furações e acabamento da roda.
Posteriormente à usinagem, o produto passa pelo tratamento térmico T6, como no processo
anterior, mas, como neste caso não foi realizado o tratamento T4 anteriormente, a solubilização é
executada no mesmo processo.
O corpo da roda é então enviado para a montagem, que pode ser realizada através da solda
da tala ou da montagem da mesma com o uso de parafusos, seguindo para as etapas de
acabamento, exatamente como realizado no processo de forjamento de rodas do tipo “one-piece”.
O processo de fusão da liga de alumínio inicia-se com a adição de um sal (NaCl), que é
fundido pelo calor do queimador. A função desse sal é proteger o banho de metal líquido da
atmosfera, evitando a oxidação do alumínio, e dos fumos gerados no queimador, além de absorver
eventuais impurezas da carga.
Após a fusão do sal, é realizado o carregamento do forno. Essa carga se compõe de lingotes
(Figura 30) de alumínio-silício e de retorno de produção na ordem de 92% e 8% respectivamente, isto
19
é, cargas limpas,
livres de sujeira, o que promove um alto rendimento do forno (98%). Os cavacos provenientes dos
processos de usinagem não são utilizados, pois neles há óleo e outras sujeiras, o que comprometeria
o alto rendimento do forno.
Conforme a carga funde (Figura 31), o sal sobrenada no banho formando uma película bem
fina ao longo de toda a superfície do metal líquido.
Após a fusão de toda a carga é feita a primeira análise química do banho. Esse material é
analisado por espectrometria de emissão ótica e é fundamental para a correção da composição
química do banho para a composição desejada.
Após a primeira análise de elementos, é feito o cálculo para correção de composição. Essa
correção é realizada adicionando-se ligas de Al-Si e Al-Si-Mg ao material fundido.
Há inúmeras fontes de hidrogênio, entre elas a própria umidade do ar. A molécula de H2O
dissocia-se na superfície do metal liquido e o hidrogênio difunde-se no banho; quanto maior a
20
temperatura do banho
e/ou sua permanência a altas temperaturas, maior será a absorção.
Para minimizar o efeito nocivo do hidrogênio, o banho deverá ser desgaseificado antes de ser
vazado. Este processo de desgaseificação objetiva diminuir a porcentagem de hidrogênio no banho,
visando a sanidade micro-estrutural e melhoria das propriedades mecânicas do produto. A diminuição
do hidrogênio diminui a porosidade e, conseqüentemente, aumenta a resistência à tração.
As rodas podem ser fundidas por dois métodos, tanto por gravidade ou por injeção á baixa
pressão.
Este tipo de processo é mais utilizado onde a redução de peso não é a premissa principal do
projeto, ou seja, possui maior utilização em rodas onde o aspecto visual/estético é mais importante.
Isso se dá pelo fato de ao depositar a liga fundida no molde, esta não se compacta tanto quanto no
processo de injeção de baixa pressão. Por este fato, é necessário aumentar a espessura do fundido
para garantir os esforços requeridos.
Já o processo de fundição por injeção de baixa pressão (Figura 33) consiste na utilização de
pressão positiva para mover a liga de alumínio em um molde, provendo um produto com maior
densidade.
21
O processo de fundição por injeção de baixa pressão tem as seguintes características:
Após o metal passar por essa válvula, há o canal de ataque. Na saída dessa válvula é
colocado um filtro metálico que tem a função de reter os óxidos (Al2O3) que possam
estar no metal;
Obs.: Momentos antes do preenchimento da matriz, ela é pintada com uma tinta que evita
qualquer reação da liga com a matriz, facilitando assim a desmoldabilidade após fundição.
Depois do recalque a matriz é aberta e a roda é retirada para resfriamento em água por
60 segundos.
O tempo de set-up de uma máquina “die casting” de rodas, como mostrada na Figura 33 é de
2 horas e consiste basicamente na troca da matriz e na programação software controlador de
22
pressão, vazão e
abertura da matriz.
Após a etapa de resfriamento, a roda passa por uma etapa de inspeção, denominada
fluoroscopia, que assegura a ausência de porosidades e trincas.
A peça recebida da fundição já tem os formatos básicos do cubo, do aro e da tala, e segue
para o processo de repuxo para sofrer apenas pequenos ajustes.
A peça recebida após a fundição passa por um processo de usinagem, onde é executada a
furação de fixação da roda, furo da válvula e furos de fixação do aro.
23
O teste de
estanqueidade é usado para verificar possíveis microporosidades que possam causar a
despressurização do conjunto roda / pneu.
Além do teste de estanqueidade, as rodas também passam por um teste de fadiga, que
simula as condições que as rodas irão enfrentar em sua aplicação. A zona mais afetada pela fadiga é
a região próxima do cubo, onde todo o suporte de cargas está concentrado.
O início é dado a partir da preparação da liga que é feita através da fusão do alumínio
primário de alta pureza (99,95 %) e outros elementos de liga que irão garantir a resistência,
durabilidade e propriedades mecânicas das rodas – (Figura 35);
A liga é levada a um sistema de máquinas injetoras de alumínio que trabalham sob pressão
de aproximadamente 1,0 kgf/cm2 (por isso que as rodas são fundidas e o sistema é chamado de
fundição a baixa pressão) onde ocorre a injeção do metal em um molde especial de aço que têm a
forma quase definitiva da roda – (Figura 36);
24
Após a etapa de injeção, as rodas são inspecionadas com raios-X para verificação de
porosidades e falhas no preenchimento de material, garantindo a qualidade do produto – (Figura 37);
25
8.6. Acabament
o
A preparação para a pintura, também chamada de pré-tratamento, é feita para remover óleo,
graxa e impurezas que possam interferir no processo de pintura da roda. Essa limpeza é feita por
imersão em uma solução de fluorozircônio.
Após a imersão da roda no tanque de fluorozircônio a roda passa por um “blower, que seca a
roda através de um sopro de ar.
No processo de “base coat”, a roda passa por uma estação de spray de esmalte, aplicado
com auxílio de ar comprimido. Esse processo também é eletrolítico, obtendo assim a
homogeneização do esmalte na roda. Após a aplicação do esmalte, a roda retorna à zona de “flash-
off”, onde acontece a evaporação do esmalte residual. A evaporação do esmalte é mais lenta do que
a evaporação do “primer”, sendo assim a cabine de “flash-off” é mais extensa.
Após o “flash-off” a roda entra na estufa de cura do esmalte. Ao término desta etapa, a
superfície da roda fica com aparência porcelanizada, que além de conferir excelente visual tem alta
resistência ao impacto.
Após o processo de diamantação a roda passa pelo processo de “clear coat”, onde se aplica
camada de verniz para proteção da diamantação. Esse processo não é eletrostático, pois o verniz
utilizado não contém partículas metálicas. Como este processo é aplicado apenas nas faces da roda,
a camada não homogênea resultante do processo não interfere no aspecto visual final.
9. Melhorias de processo
Processo de lavagem fina após o pré-tratamento. Esse processo retira partículas na superfície
da roda deixadas pelo pré-tratamento ou no processo de usinagem. Essas partículas podem
interferir na deposição das camadas de pintura e, conseqüentemente, no acabamento da roda.
26
Toda a linha é
manual, implantar sistema automatizado desde a saída da usinagem, com esteira
transportadora, podendo ter carregamento manual do sistema aéreo de transportadores.
Um veículo que apresenta uma vibração na carroçaria a uma velocidade acima dos 60 Km/h
pode ter como causa o desbalanceamento das rodas traseiras, sendo que nas mesmas condições de
dirigibilidade se a vibração for sentida no volante de direção, teremos um provável desbalanceamento
nas rodas dianteiras.
Conhecendo-se os efeitos sensitivos que uma roda desbalanceada pode provocar e o seu
comportamento, será possível determinar os tipos de anomalias existentes no conjunto pneu/aro.
Aplicando-se corretamente o uso de equipamentos, balanceador local ou de coluna (Figura 40), com
certeza este procedimento viabilizará uma dirigibilidade satisfatória dentro dos padrões confiáveis de
segurança.
27
11. Conclusão
28
12. Referência bibliográfica
http://www2.uol.com.br/bestcars/cons-rod.htm
http://www.carrosnaweb.com.br/dicasrodas.asp
http://sbrt.ibict.br/upload/sbrt4065.pdf?PHPSESSID=eb57a4d64f0f83dada7cdbe4c389b388
http://www.estradas.com.br/faq/rodao.asp
http://www.carroantigo.com/portugues/conteudo/curio_a%20roda.htm
http://www.abifa.com.br/noticias_do.php?id=364
http://www.alcoa.com/alcoawheels/south_america/en/home.asp
ABNT
United States Patent, Patent Number 4,528,734 (16 de Julho de 1985) – Michael J. Beyer
http://www.italspeed.com.br
http://www.rsrodas.com.br/artigos/historiadasrodas.html
http://netserv.em.com.br/repevel/hist_roda.html
RsRodas http://www.idealdicas.com/historia-das-rodas-de-aluminio/
http://polirodas.com.br/origem.htm
http://www.grcs.com.br/sindirepa/iot_julho-06.pdf
29