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OBJETIVO
Além disso, tenho que pontuar que a presente investigação teve como base o estudo
português, realizado por Guedes (2016), o qual adaptamos ao contexto brasileiro. Assim,
realizaram-se entrevistas semiestruturadas a moradores de diferentes localidades do Brasil,
por forma a compreender o que estes identificam como principais figuras sociais, contextos e
situações da insegurança, além da forma como manifestam estas experiências.
AMOSTRA
LEGENDA:
Castilho - SP
Ouro Preto - MG
Campo Grande - MS
Uberlândia - MG
Os indivíduos foram selecionados a partir do critério da heterogeneidade, ou seja,
considerando a diversiae dos sujeitos que estamos a estudar, isto porque,
Qualitativo
Guerra, 2006
Atores que agem tendo em conta a percepção dos outros e balizados por
constrangimentos sociais que definem intencionalidades complexas e interativas.
Nesse sentido, o que se defende aqui é o modelo conceitual esboçado a partir dos
principais contato com o terreno e baseado na revisão bibliográfica tradicional, seja entendido
com a representação hipotética do que se pensa existir na realidade, isto é, como um modelo
explicativo potencial. [...] de fato, estamos num quadro de analise de processos e de
dinâmicas, pretendendo-se não apenas uma mera descrição da realidade, mas também a
interpretação do sentido das dinâmicas sociais (p.30).
A pesquisa qualitativa obtem duas críticas, que são a sua ‘falta de representatividade’ e
a ‘generalização selvagem’ que efetua. De fato, considera-se que não tem muito sentido falar
e amostragem, pois não se procura uma representatividade estatística, mas sim, uma
representatividade social que nada tem a ver com esse conceito. Assim, há dois conceitos que
estão no cerne do debate e do confronto entre as metodologias quantitativas e qualitativas: os
conceitos de diversidade e de saturação. Nestes conceitos reside a capacidade de
generalização e é bom lembrar que para alguns paradigmas, como as grounded theories, trata-
se de produzir teorias substituindo completamente as metodologias hipotético-dedutivas.
Interna: tem a finalidade teórica diferente, pois se pretende explorar a diversidade num
conjunto homogêneo e sujeitos e situações.
A subjetividade do ser humano, por exemplo ‘eu não respondo a forma que você me fala, a forma
que você me fala é produzida por mim de determinada maneira, independência do momento da
relação, da forma que estou inserido no contexto’.
A teoria não poderia antecipar a construção, a teoria não poderia explicar, a priori, o fato, que é algo
que o uso da teoria ...
O tema os sentidos interessa mais que o tema do significado, porque quero ver como a
emocionalidade está presente em todo o tempo da operação psicológica macro.
‘não é a lógica que é um recurso a priori da produção do saber. É o envolvimento do sujeito do saber
no processo de produção do que se quer saber’. A interpretação é sempre a produção de um novo
significado sob uma diversidade de eventos que em seu relacionamento não tem significados. Então,
todos nós para fazer ciência temos que ter imaginação.
O singular é central para a produção científica, ou seja, o estudo do singular tem valor científico. Isto
foi totalmente negado pelo positivismo tradicional. Pois, se partimos de que a única base de
legitimação do saber é a indução nós não temos como legitimar.