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LIÇÃO PARÁBOLAS ACERCA DA ORAÇÃO
02 Objetivo da Lição: Motivar a ter uma vida particular de oração

Jesus incentivou Seus discípulos a buscar a Deus e conversar com Ele em oração, dando-nos por diversas
vezes o exemplo, pois orava constantemente (Mc 1.35; Mt 14.22,23; Lc 6.12). Os discípulos de Jesus, por sua
vez, reconheceram a qualidade da Sua vida e quiseram aprender com Ele como orar: “Senhor, ensina-nos a
orar” (Lc 11.1). Eles não pediram para que Jesus os ensinasse a pregar, ou fazer milagres, ou curar doentes.
Eles queriam aprender a orar porque viram o revolucionário propósito na vida de Jesus, e que a vida exigia a
oração como prioridade. Portanto, eles queriam saber como fazer da oração uma prioridade em suas vidas.

A oração é um fator básico para termos uma vida cristã abundante. Se ela não for constante na vida do
crente, ele não poderá crescer no relacionamento com Cristo de modo significativo. Nesta lição você vai
descobrir que Deus, na Sua sabedoria, é capaz de atender de modo apropriado a todas as necessidades.
Entretanto, devemos saber a maneira certa de pedir, o preparo que devemos ter e a importância que a
oração deve ter em nossa vida.

Charles Spurgeon disse que “A oração é o anseio da alma para manter comunhão com o Altíssimo, o desejo
do coração para receber as bênçãos de Suas mãos”. Já A.W. Pink afirmou que “A oração particular é o teste
de nossa sinceridade, o indicador de nossa espiritualidade, o principal meio de crescimento na graça”. E David
Martyn Lloyd-Jones registrou que “Nossa condição definitiva como cristãos é testada pelo caráter da nossa
vida de oração”.

Todos esses servos de Deus concordam que a oração particular é o indicativo (termômetro) da nossa
espiritualidade (intimidade com Deus), e que a fraqueza dos cristãos do nosso tempo reflete a fraqueza das
nossas vidas de oração – a falta de oração é o sintoma, e não a causa. A causa é a frieza espiritual, é ausência
de amor a Deus (Jo 14.21,23).

Então, poderíamos dizer que oração é o anseio pessoal pela comunhão com Deus Pai (Jo 15.16; Mt 6.6),
com coração puro (Sl 24.3,4) e quebrantado (Sl 51.17), onde derramamos de modo sincero (Jr 29.13) e
consciente (1Co 14.15) nossa alma diante Dele, por meio de Cristo (Jo 14.14), para a glória do Pai (Jo 14.13),
no poder e ajuda do Espírito Santo (Rm 8.26,27), entregando-lhe todas as nossas solicitudes (Fp 4.6), na
confiança de que Ele nos ouve (1Jo 5.14,15) e tem poder para nos abençoar (Mt 21.22), procurando sempre
a Sua vontade (Mt 26.39) e a obediência aos seus mandamentos (Jo 15.7).

A oração possui efeitos tão notáveis que alcançam grandes coisas de Deus, tanto para uma pessoa que ora,
como para aqueles por quem ela ora. Abre, por assim dizer, o coração de Deus, e, através dela, a alma mesmo
quando vazia, é preenchida. A oração abre as possibilidades de tudo o que o céu tem para oferecer ao
homem.

Lucas é o evangelista da oração. Ele registra a vida e os ensinos de Jesus acerca da oração. Estudaremos
quatro parábolas sobre oração.

1
1. O amigo importuno (Lc 11.5-8)

Jesus conta de um homem que foi ver seu amigo pedir emprestado três pães, pois um amigo dele havia
chegado de viagem, em sua casa, com muita fome, e ele não tinha nada para lhe oferecer, que o outro
lhe negou porque estava na cama, mas, finalmente por causa da sua importunação, se levantou e lhe
deu o que ele pedia.

A lição principal nos ensina que devemos orar de forma importuna, ou persistente. No entanto, o termo
importunação pode significar “falta de vergonha”, onde o homem a quem se pedia o pão atenderia o
pedido para evitar a vergonha de ser considerado inospitaleiro. De qualquer forma, Jesus está querendo
dizer que devemos orar de forma ousada e persistente até que Deus nos atenda1.

2. O filho que pede ao pai (Lc 11.9-13 cf. Mt 7.7-11)

Em complemento à parábola anterior (o amigo importuno), Jesus garante que Deus responderá a oração
dos que Lhe pedirem, concedendo coisas muito melhores do que um pai qualquer pode dar à seus filhos.
E destaca que uma grande dádiva de Deus Pai foi o dom do Seu Espírito, que é concedido a todos os
cristãos desde o dia de Pentecostes (At 2.1-13 cf. At 10.45; 1Co 12.13; Rm 8.9).

3. A viúva persistente (Lc 18.1-8)

O objetivo desta parábola é declarado pelo próprio Jesus: motivar o crente a “orar sempre e nunca
desanimar” (v.1). A parábola relata que uma viúva, mulher indefesa e vulnerável naquela sociedade, por
não ter familiares para defender a sua causa, procura um juiz que não temia a Deus, nem mesmo se
preocupava com as necessidades dos outros. A lição nos leva a ver que, se um juiz indigno é, pela
persistência, compelido a fazer justiça a uma pessoa indefesa, quanto mais Deus que não tardará em
atender ao Seu povo, quando estiverem com a razão. Jesus ainda dá uma segunda aplicação dessa
parábola, antevendo a ocasião da Sua segunda vinda. Pressupõe-se um período de declínio espiritual e
de perseguição – período que exigirá perseverança como a demonstrada pela viúva.

4. O fariseu e o publicano (Lc 18.9-14)

Nessa parábola Deus se agradou da oração de um dos dois homens que oravam à Ele, mas não
reconheceu a oração do outro homem. Isso porque um deles, que era um religioso orgulhoso (fariseu),
tentou dizer a Deus como ele era bom – jejuava2 todas às segundas e quintas-feiras, também dava o
dízimo de todos os seus bens, e não apenas de seu salário. Ele era uma pessoa que confiava nos seus
próprios méritos e orava para si mesmo (e não para Deus). O outro homem, um publicano (cobrador de
impostos), que estava quebrantado pela sua condição de homem pecador, pedia para Deus ser-lhe
propiciado. O publicano não defende as suas boas obras, mas, sim, reconhece a misericórdia de Deus
para lhe perdoar os pecados. Deus honrou a oração feita pelo homem que compareceu perante Ele com
um coração humilde, concedendo-lhe perdão dos seus pecados. Essa parábola nos ensina que devemos
orar com humildade.

1
Abraão orou dessa maneira a Deus, para que Ló e sua família fossem salvos (Gn 18.22-33). Jacó fez essa oração no
Vale de Jaboque (Gn 32.26). Moisés também orou a Deus dessa maneira (Êx 32.31,32; 33.12-16).
2
O Jejum não era ordenado na Lei mosaica, a não ser o jejum do dia da Expiação. Os sacerdotes, no entanto, com o
passar do tempo, acrescentaram mais dois jejuns públicos obrigatórios: (1) no dia antes da festa de Purim; e (3) no dia
9 de Av, lembrando a queda de Jerusalém.
2
Algumas situações podem causar um bloqueio em nosso relacionamento de amizade com Deus,
consequentemente, nas respostas às nossas orações. A Palavra de Deus nos aponta 8 razões do “Por que”
Deus não responde a determinadas orações:

1. Pecado no coração/Pecado oculto – Deus não responde as orações daqueles que cultivam pecado
no coração (Is 59.2 cf. Sl 66.18).

2. Ponte quebrada na comunhão – O Senhor não responde a orações por falta de perdão, isto é,
quando uma pessoa se recusa a perdoar outra (Mt 6.15 cf. 12; Mc 11.25,26).

3. Motivação errada – Deus não responde a oração dos que pedem mal, para esbanjarem nos seus
próprios prazeres (Tg 4.1-3).

4. Conceito errado sobre oração – Deus não responde a orações ostentosas e prolíficas (Mt 6.5), ou
quando falam repetidamente, sem pensar, sem envolver o coração (Mt 6.7).

5. Desajuste matrimonial – Deus não responde as orações onde o papel conjugal é negligenciado
(1Pe 3.7).

6. Recusar dar ouvidos à Palavra de Deus – Deus não responde as orações daqueles que são
desobedientes à Sua Palavra (Pv 28.9; Zc 7.13 comp. 1Jo 3.22).

7. Instabilidade na fé – Deus não responde as orações de pessoas que duvidam que Ele pode nos
conceder o que Lhe pedimos (Tg 1.6-8).

8. Desprezo ao clamor do necessitado – Deus não responde as orações daqueles que têm falta de
misericórdia às necessidades alheias (Pv 21.13).

As quatro parábolas nos ensinam a orar importunando a Deus, sem esmorecer e com humildade, na
expectativa de recebermos Dele atenção e resposta favorável. Por isso, a oração deve ser vista como uma
necessidade e não como uma opção. A verdadeira oração sempre produzirá um viver santo (“justo”). E o viver
santo produz poder na oração (Tg 5.16b cf. Pv 15.8). Portanto, se você teme a Deus e deseja ser íntimo Dele
(Sl 25.14), procure desenvolver uma vida particular de oração. Isso abençoará não só você, mas a todos que
serão incluídos nas suas orações.

Mas lembre-se, quando se aproximar do Pai celestial em oração, você deve remover qualquer obstáculo que
possa evitar que seus pedidos sejam ouvidos por Ele.

▪ Você já orou sincera e fervorosamente por alguma coisa que você nunca recebeu? Quais seriam as razões
de não ter sido atendido por Deus?

▪ Qual tem sido a sua oração importuna?

▪ Deus ouve as orações de um incrédulo?

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