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Eletrocardiograma
Parte III
Registro
Eletrocardiógrafo
Registro Eletrocardiógrafo
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Ondas do ECG
Onda P: traduz a despolarização dos átrios, enquanto evento
elétrico e sístole destas câmaras, enquanto evento mecânico.
Ondas do ECG
Complexo QRS: refere-se à despolarização dos ventrículos e sístole
dessas câmaras. O tempo médio desse complexo situa-se entre
0,08 até 0,12 segundos.
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Intervalos
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Laudo descritivo
Análise do ritmo e quantificação da Frequência Cardíaca (FC).
Análise da duração, amplitude e morfologia da onda P e duração do
intervalo PR.
Determinação do eixo elétrico de P, QRS e T.
Análise da duração, amplitude e morfologia do QRS.
Análise da repolarização ventricular e descrição das alterações do ST-
T, QT e U quando presentes.
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3. Verificar o ritmo:
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Cálculo da FC
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Distância RR regular
Intervalo PR
Despolarização atrial e pausa do NAV- permite
a entrada de sangue nos ventrículos.
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QRS
Intervalo QT
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Segmento ST
Pausa após o QRS (isoelétrico).
Vai do fim do QRS (ponto J) ao início da onda T;
Deve estar no mesmo nível do PR;
Duração 0,12 seg
Alterações do ST:
• Supradesnivelamento
- Lesão miocárdica ( fase inicial do IAM)
- Pericardite aguda
• Infradesnivelamento
- Lesão miocárdica ( fase inicial do IAM)
- Ação digitálica
Curso de Capacitação em ECG - Eletrocardiograma
ST
Normal Infradesnivelamento
Supradesnivelamento
Curso de Capacitação em ECG - Eletrocardiograma
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Onda T
Ocorre após a pausa do segmento ST. Representa a repolarização
do ventrículo e, consequentemente, relaxamento ventricular.
É uma onda única, assimétrica:
Ramo ascendente mais lento que o descendente;
Ápice arredondado;
Importante
A repolarização atrial não tem expressão eletrocardiográfica, pois
Intervalo P-R está mascarada sob a despolarização ventricular que,
eletricamente, tem uma voltagem maior em relação à outra.
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Onda U
Última e menor deflexão do ECG que, quando presente, inscreve-se logo após
a onda T e antes da P do ciclo seguinte, de igual polaridade à T precedente e
de amplitude entre 5 e 25% da mesma, na maioria das vezes. Geralmente
visível apenas em frequências cardíacas baixas, tem sua gênese atribuída a:
Resumo
Ondas P QRS T
Anatomia Despolarização dos Despolarização dos ventrículos D e E Repolarização (repouso)
átrios D e E
Aspectos Duração: 0,10 s. Duração: 0,06 a 0,12 s. Duração: não é medida, e
gerais Amplitude: não deve Amplitude: (0,5; 0,8 mV) sim incluída na medida do
exceder 0,25 mV) Forma: a onda Q, quando presente, ocorre no QT. Amplitude: não há
Forma: arredondada início do complexo QRS e é a primeira deflexão critérios bem definidos,
para baixo do complexo. A onda R, que se dirige geralmente menor que o
para cima, é seguida de uma onda S, dirigida para QRS. Forma: assimétrica
baixo. com seu ramo ascendente
lento e o seu ramo
descendente rápido.
Ativação Contração atrial Contração ventricular (sístole), despolarização. Relaxamento ventricular
(sístole), His-Purkinje: (diástole), repolarização.
despolarização. A onda de ativação elétrica passa pelo Feixe de A onda T é causada por
Ativação AD (1ª porção His, localizado no septo interventricular, e se correntes geradas enquanto
da onda P), Ativação AE espalha pelos seus dois ramos principais (D e E). os ventrículos se recuperam
(2ª porção da onda P) - ativação septal: onda Q - ativação das paredes: do estado de
onda R - ativação das porções basais: onda S despolarização.
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Resumo
Ondas P QRS T
Canais Despolarização Despolarização Ventricular: entrada de Na+ na Repolarização ventricular: -
Iônicos: Atrial: entrada de célula (VD e VE). Membrana altamente permeável início: diminuição da
Na+ na célula aos íons sódio (fluxo intenso de íons positivos permeabilidade ao Na+; -
(AD e AE). elevando o potencial na direção da positividade). retorno ao potencial da
Membrana membrana; - saída de K+.
altamente
permeável aos íons
sódio (fluxo intenso
de íons positivos
elevando o
potencial na direção
da positividade).
Principais - Fibrilação Atrial Hipercalemia - Hipercalemia
patologias - Sobrecarga AD e - Áreas de fibrose (Infarto antigo) - Hpocalemia
associadas: AE - Síndromes Isquêmicas
Nódulo sinusal
Marca-passo fisiológico do coração. Responsável pelo
controle da FC e pela geração dos impulsos elétricos que
ocasionam toda a excitabilidade do coração; Situado na
parede lateral na parte superior do AD.
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