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Nossa relação com nós mesmos é mediada pela forma como concebemos
o nosso próprio personagem.
Sendo dessa forma, constatar, que é importante para qualquer tipo de leitura
analítica que queira visibilizar personagens, como essas personagens iram
aparecer para nós, se apenas narradas do nosso ponto de vista, ou se podem
exceder o “horizonte de expectativas”, se por exemplo, ela aparece de forma
complexa, vivenciando diferentes situações e aprendendo e refletindo com as
suas atitudes e as atitudes de outras personagens, isso irá medir, a maior ou
menor proximidade com a vida, criando maior ou menor efeito realidade.
Por acaso não nos vemos como personagens, quando não reparamos na
contingência e nas descontinuidades de nossos atos? Quando damos a eles
linearidade, por julgarmos que agimos e continuaremos a agir de forma “x”?
Uma boa obra é como uma boa vida, bem como uma boa personagem, ela
será esférica, irá apresentando diferentes ângulos à medida que “rola” pela
trama, enredo, narrativa.