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Por meio de órgãos estatais é criada/aprovada as Não criam, mas exteriorizam o direito; processos
leis – fontes que criam as leis e o direito. de formulação, exteriorização ou afirmação das
normas na vida social.
Para uns autores, a única fonte de DI: acordo de vontades (tácito = costume / expresso = tratados)
Para outros autores, Charles Rousseau: “designa somente as fontes formais, dado que as fontes
materiais variam de autor para autor, e são extrajurídicas, constituídas por conjunto complexo de
factos materiais e de conceções ideais”.
Artigo 38 - ETIJ
1. O Tribunal (*), cuja função/missão é decidir em conformidade/resolver de acordo com o direito
internacional as controvérsias/os diferendos que lhe forem submetidas, aplicará:
b. O costume internacional, como prova de uma prática geral aceite como direito;
2. A presente disposição não prejudicará a faculdade do Tribunal (*) de decidir uma questão ex aequo et
bono, se as partes assim convierem.
Convenções e tratados; Também não são
+ importância
abrangidas todas as
Costume;
fontes – não é um elenco
Princípios gerais de Direito; exaustivo
Equidade.
B. CONVENÇÕES OU TRATADOS
Até ao século XIX – já tinham sido celebradas diversas convenções multilaterais,
mas o costume era a fonte predominante.
Isto contribuiu para que o tratado viesse a assumir um papel importante na cena
internacional:
É um ato jurídico único, tem uma natureza jurídica unitária, mesmo quando
seja constituído por diversos documentos a ele anexados. Enquanto ato jurídico
internacional, o tratado tem de ser regido pelo DI, dada a sua natureza jurídico-
internacional.
1.2. Designações
Artigo 2º, nº1, alínea a), da Convenção de Viena “qualquer que seja a sua
denominação particular”
Acordos que são concluídos, regra geral, por um membro do Governo (Ministro
Negócios Estrangeiros) ou por agentes diplomáticos (embaixadores). Neles o
Chefe de Estado e o Parlamento não intervêm. São de celebração rápida, pois
basta a negociação seguida de assinatura. São constituídos por Cartas, Notas e
Declarações que as partes produzem e trocam entre si. Segundo certos autores
estes acordos distinguem-se dos Tratados por não carecerem da ratificação. A
razão de ser da crescente utilização destes acordos radica-se na simplicidade e
rapidez do processo de conclusão.
1.3. Classificação
ORDEM MATERIAL
Classificados em:
- Tratados Contratos: acordos por meio dos quais se realiza uma operação
jurídica concreta, esgotando-se imediatamente os seus efeitos; atos
jurídicos de natureza subjetiva geradores de prestações reciprocas entre as
Partes, de conteúdo ou de natureza diversa. Tratados de comércio.
Distinção criticada por Paul Reuter: distinção entre contrato e lei perdeu o caráter evidente; o
critério de generalidade para caracterizar a lei interna não serve o DI para fazer a distinção entre lei
e contrato, visto que os sujeitos do DI são poucas entidades coletivas, dificultando definição de
generalidade.
Distinguidos em:
Classificados em:
(art.7º-14ºCVDT)
Nos tratados bilaterais a redação é feita nas línguas das partes contratantes.
A) Conceito
Após a assinatura, o texto é apenas um projeto de Tratado que deve ser aceite
ou recusado pelos Estados, sem que nele sejam introduzidas alterações. É assim
necessário ratificá-lo para que o projeto se transforme em Tratado, tarefa
que compete exclusivamente aos órgãos internos dos Estados.
B) Forma de Ratificação
Assume a forma de carta de ratificação, um documento destinado a troca
ou depósito e que é em parte reproduzido no jornal oficial do Estado
ratificante sob a forma de Decreto Presidencial, que reproduz o texto integral
do Tratado. O texto é publicado numa das versões oficiais e na língua oficial do
Estado. A carta de ratificação em essencialmente, mas não exclusivamente,
efeitos internos.
A condição essencial para que o ato de ratificação seja válido e produza os seus
efeitos é a do órgão ratificante ser o constitucionalmente competente para o
efeito. Assim, o tratado irregularmente ratificado é inválido ou nulo
(art.46ºCVDT)
1- Regra Geral
É normalmente o direito constitucional de cada estado que define a
competência dos órgãos internos que estabelece as regras processuais a seguir.
Órgãos: Executivo: PR ou Governo, Parlamento, Executivo e Parlamento
2- Em Portugal
A competência é atribuída pela CRP de 1976 ao PR, competência que ele só
pode e deve exercer depois de o tratado ter sido aprovado pela AR- artigo
135º b) e 161º i) da CRP.
Modalidades de Adesão
Quanto à modalidade:
Regularidade da Adesão
Pode haver adesão imperfeita ou irregular tal como acontece com a ratificação.
A questão da validade ou da nulidade da adesão imperfeita é tratada em termos
muito próximos daqueles no caso da ratificação imperfeita.
4.2. Assinatura
Atualmente, passou a ser permitido que os Estados que não participaram nas
negociações do Tratado possam, posteriormente, assinar o texto sem quaisquer
restrições e num prazo ilimitado.
Esta manifestação não pode ser confundida com a ratificação, dado que não
emana do PR mas, regra geral, do Governo. Além disso, a aprovação é reservada
a tratados multilaterais, enquanto a aceitação é reservada a tratados
bilaterais.
5. CONCLUSÃO DE TRATADOS NO SEIO DAS CONFERÊNCIAS
E DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
5.1. Conferências
Basta aprovação por maioria de dois terços dos Estados presentes e com
direito a voto- art. 9º, nº 2 da CVDT- em vista a evitar o bloqueamento da
aprovação do Tratado. Atualmente há uma tendência para a prática do consenso:
não havendo da parte dos participantes uma oposição frontal ao texto este fica
aprovado por uma espécie de unanimidade tácita.
Ex. ONU
6.1. Conceito
Por outro lado, a ampla admissão da reserva, embora tenha como efeito a
extensão do Tratado a um maior numero de Estados, acaba por ter a
desvantagem de quebrar a unidade e homogeneidade do regime jurídico,
pois cada Estado terá a tendência para apor reservas.
Não havendo proibição formal da reserva no próprio texto do Tratado, isso é, nos
casos de silêncio do texto de Tratado, a reserva é admitida – artigo19º CVDT.
A esta regra geral, a Convenção de Viena vem opor algumas condições. Há uma
condição geral e alguns casos especiais de oponibilidade.
Com a Convenção, esta forma de aceitação acaba por ser consagrada pelo
nº5 do art. 20º, quando nele se admite que ela pode ser notificado dela, não
formule qualquer objeção no prazo de 12 meses, ou, se tendo aderido ao
Tratado, não apresentar qualquer objecção no momento da Adesão.
Nos termos do art.23º da CVDT esta aceitação deve ser dada por escrito e
comunicada aos outros Estados contratantes e aos que tenham direito de
se tornarem partes no Tratado. A aceitação é imediata se, posteriormente à
emissão da reserva, um Estado terceiro vier a submeter-se ao Tratado sem
fazer qualquer objeção à reserva.
6.7. Objeções à Reserva pelos Estados Contratantes
Ela deve ser formulada por escrito e notificada aos Estados contratantes e
aos outros Estados que tenham o direito de se tornarem parte no Tratado
(art.23º nº1 da CVDT) no prazo de 12 meses seguintes ao da data da receção
da notificação da reserva (art.20º da CVDT).
Objeção à reserva não impede o Estado que a emitiu de fazer parte do Tratado.
Nos termos do art.22º da CVDT, uma reserva ou uma objeção à reserva pode
ser revogada em qualquer momento, independentemente do consentimento
do Estado que a aceitou.
IN A NUTSHELL:
Haver uma objeção não tem efeitos práticos, a não ser que haja uma
manifestação pelos Estados contra a vinculação.
7.1. Depósito
7.2. O Registo
Por seu lado, a convenção de Viena sobre o direito dos tratados entre Estados
veio no seu artigo 80º alargar a obrigação de registar os tratados aos Estados
não membros da ONU, embora sem estabelecer qualquer sanção especifica
para o não cumprimento dessa obrigação.
O registo é uma formalidade essencial para que o tratado possa ser eficaz
perante os órgãos da ONU e tem como objetivo dar publicidade ao Tratado e
de facilitar a “fiscalização das negociações diplomáticas pela opinião pública,
evitando assim a prática de tratados secretos, considerados perigosos para a Paz”.
Se não for registado e publicado, o Tratado apesar de válido, não pode ser
invocado por nenhuma das partes perante qualquer órgão da ONU e perante
o Tribunal Internacional de Justiça (art.102º da Carta da ONU).
7.3. Publicação
Com a SDN (art.18º do Pacto) e com a ONU (art102º da Carta) a publicação dos
tratados surge como um complemento indispensável do registo e tem o
mesmo objetivo evitar os tratados secretos.
b) Vícios substanciais:
TIPOS DE NULIDADES
ABSOLUTA RELATIVA
sanciona ilegalidades graves que põem em sanciona violações menos graves da legalidade
causa o interesse geral da comunidade
internacional
Podemos dizer que, para além da nulidade que já tivemos ocasião de estudar,
as causas essenciais de extinção dos Tratados consagradas na CV – 54 64 – são
em numero de 7.
Estas causas que estão taxativamente enumeradas na Convenção – nº2 dos artigo
42º- e que na opinião de PASTOR RIDRUEJO, tem natureza de numerus clausus,
são as seguintes:
A manifestação de vontade de uma das partes num Tratado pode pôr fim
á sua vigência. Esta decisão unilateral pode assumir as seguintes formas:
Nos Tratados bilaterais a denúncia põe fim ao Tratado; nos Tratados dos multilaterais a
denuncia poe fim ás obrigações assumida pela Estado denunciante relativamente aos
outros Estados e ás que estes assumiram relativamente àquele.
Em certos tratados a denuncia é regulamentada, ou seja está prevista no Tratado que
estabelece, assim, a data a partir da qual ela pode ser feita. Regra geral, a denuncia é
precedida de um pré-aviso que deverá ser feito obrigatoriamente com uma antecedência
de um ano – art 56, n2. Noutros casos o tratado é omisso nesta matéria.
Segundo Silva Cunha, no primeiro caso estamos perante uma denúncia regulamentada
e no segundo perante uma denúncia não regulamentada. Os efeitos da denúncia num
tratado multilateral são os estabelecidos no nº2 do artigo 70.
2. Renúncia – é também um ato unilateral que visa a extinção dos
Tratados, segundo o qual uma das partes declara que não deseja
continuar a beneficiar das vantagens que do Tratado resultam para ela.
A renúncia pode ser Expressa quando o Estado faz um declaração
formal, ou Tácita quando o Estado deixa de exercer os direitos que lhe
são conferidos pelo Tratado.
4) Caducidade
Nos termos dos artigos 54 e 57 da CVDT, o Tratado cessa por caducidade
quando nele se encontra fixado diretamente, isto é, indicando a data, ou por
referencia a um dado acontecimento.
5) Impossibilidade de Execução
Nos termos do artigo 61º da CVDT, o Tratado cessa a sua vigência quando a
sua execução for impossível física ou juridicamente.
A impossibilidade física, verifica-se quando desaparece como sujeito do DI
uma das partes no Tratado ou quando se extingue o sei objeto, ou, ainda, quando
surge um obstáculo intransponível á realização do fim do Tratado. A
impossibilidade jurídica, na opinião de SILVA CUNHA verifica-se quando “o
Tratado se torna incompatível com outro que deve ter primazia sobre ele, quando
a sua execução não é compatível com a execução relativa a um outro contratante,
etc”
a) Tratados bilaterais
Neste Tratados estabelece-se o nº1 do artigo 60 , a violação por uma parte faz
com que a outra parte fica autorizada a invocar tal violação como fundamento
para pôr fim á convenção ou para suspender, total ou parcialmente, a sua
aplicação. Da violação não resulta automaticamente a extinção ou a suspensão
do Tratado, mas sim o direito da parte ofendida abrir o processo de declaração
da cessação ou da suspensão da vigência de um Tratado estabelecido no artigo
65 da Convenção.
b) Tratados Coletivos
Nestes Tratados, de acordo com o nº2 do artigo 60, as outras partes têm o direito
de se considerarem desobrigadas, o que terá de ser feito por declaração expressa.
Mas, para que as partes de desobriguem é necessário que a parte infratora
reconheça que violou ou inexecutou o Tratado, ou que tal reconhecimento seja
declarado por uma autoridade jurisdicional. Se as outras partes continuarem a
executar o Tratado, apesar da violação inexecução , presume-se que se
conformaram com tal violação ou inexecução
São também estas consequências que, nos termos do nº2 do referido artigo
70º, se verificam em caso de denuncia de um Tratado.
C. O COSTUME INTERNACIONAL
1. CONCEITO E ELEMENTOS
Prática reiterada aceite como conforme ao direito. O costume internacional é
definido como a prática uniforme e reiterada adotada e aceite pelos membros
da CI nas suas relações, determinada e acompanhada da convicção e sentido de
obrigatoriedade. Tem dois elementos:
2º atender aos atos dos órgãos legislativos – leis internas – por indicarem
orientação e conduta que o Estado adota em relação a outros Estados;
Costumes Costumes
Gerais e Particulares
Universais São reconhecidos pela e Regionais
generalidade dos
São reconhecidos por
Estados e demais
dois ou um grupo de
sujeitos e que por isso
Estados que os
vigoram na sociedade
sanciona através de
internacional
uma prática corrente
universal.
constante.
Principio da liberdade
dos mares
A vinculação do Estado a um costume geral não implica Estes costumes só vinculam os Estados
que tenha participado na elaboração nem que o aceite que os reconhecem como tais. Regras
expressamente; só não pode é ter rejeitado que vigoram entre Estados Americanos –
expressamente; Os novos Estados na cena internacional direito de asilo diplomático e
contestam costumes já existentes por não terem perseguidos políticos. O Estado que
participado na sua elaboração – ficam vinculados aos invoca um costume particular fica com o
costumes já existentes à data em que começam a ónus de provar a sua existência.
participar como sujeitos do DI na vida internacional,
desde que não manifestem expressamente vontade
contrária.
ESFERA DE APLICAÇÃO E DE VALIDADE DO COSTUME
1. Equidade
A equidade é uma fonte de DIP que está consagrada nos artigos 59.º e 74.º da
Convenção da ONU sobre o Direito do Mar.
Efeito com impacto positivo, Função supletiva, para a Afasta a aplicação do direito
ao corrigir direito positivo integração de lacunas que positivo a um caso concreto,
quando a sua aplicação rígida derivam do direito positivo. substituindo este direito pelo
pode conduzir a grave juízo ex aequo et bono, onde
injustiça (summa injuria que o juiz estatui não com o
resulta da aplicação estrita fundamento nas normas de
sem ter em conta as direito positivo, mas sim num
particularidades do caso). juízo de equidade.
2.1. Conceito
3.1. Conceito
4. Jurisprudência
4.1. Conceito
Conjunto de decisões jurisdicionais ou arbitrais, emanadas pelos tribunais,
quer nacionais quer internacionais, com impacto internacional. Contudo,
4.2. Função
Auxiliam na averiguação do DI ao contribuir para o seu conhecimento mais
exato.
A jurisprudência dos Tribunais Internacionais não é fonte direta de DI. Eles não
criam Direito, aplicam-no. Podem, no entanto, favorecer a criação de normas
internacionais consuetudinárias, auxiliar a averiguação dos costumes existentes
e facilitar a interpretação do direito convencional.
5. Atos Unilaterais
Na ordem internacional, apesar de os principais efeitos de Direito serem
produzidos por atos jurídicos bilaterais ou plurais, deve ter-se em conta os atos
jurídicos unilaterais.
Inicialmente, eram uma prerrogativa dos Estados, únicos sujeitos do DI, que os
produziam. Atualmente, as OI passaram a produzir atos unilaterais, graças à sua
emergência na vida internacional, o que deu origem a um enorme aumento do
número e dos tipos de atos unilaterais.
5.3. Características
Publicidade.
4.4. Classificação
Aqui temos que, por um lado, classificar os atos unilaterais emanados pelo Estado
e, por outro, pelas organizações internacionais, efetuando a sua distinção. Dentro
do primeiro temos que distinguir os atos praticados no exercício de competências
conferidas pelo DIP que serão atos.
Atos praticados por órgãos estaduais com competência para agir nas relações
internacionais e obrigar internacionalmente o Estado, com fundamento em
normas convencionais ou costumeiras. Nestes agrupam-se:
NOTIFICAÇÃO RECONHECIMENTO PROTESTO RENÚNCIA DENÚNCIA PROMESSA
/DECLARAÇÃO
Ato genérico pelo qual um Ato unilateral Ato discricionário pelo Ato jurídico Ato pelo Ato pelo qual
Estado ou um grupo de discricionário, pelo qual um governo declara unilateral, qual o um Estado
Estados dá conhecimento qual um Estado, expressamente o seu discricionário, Estado se declara a outro
oficial a outro ou outros de verificando a desacordo ou não irrevogável, pelo declara ou outros que
um facto de uma situação, existência de aceitação, relativamente qual um Estado desvincula se obriga, no
de uma ação ou de um determinados factos a situações criadas por manifesta, expressa do de um futuro, a
documento de cuja ou atos jurídicos um ou vários Estados, a ou tacitamente, Tratado. adotar certo
existência decorrem certas declara, atos por eles praticados que não deseja comportament
consequências jurídicas, expressamente ou ou pretensões que continuar a Caso pelo o ou atitude.
com o fim de obter que o implicitamente, que manifestem. beneficiar de qual um A
objeto da notificação seja os considera como Os efeitos: vantagens que lhe Estado obrigatoriedad
considerado como elementos a ter em não foram concedidas. vinculado e jurídica
reconhecido pelo conta nas suas reconhecimento; Efeitos: por internacional
destinatário. Como relações jurídicas, a confirmação de extinção de obrigações deste ato é
exemplo de normas admitindo que tais direitos próprios; quaisquer assumidas discutível.
internacionais que se factos ou situações reserva de ordem direitos por via Verdross
referem expressamente a lhe são oponíveis politica ou moral. subjetivos dos convencio admite-a com
esta categoria de atos: art. (aparecimento de um Estados, sejam nal se o fundamento
34.º do Ato Geral da novo Estado, de um Versão negativa do ou não declara de que
Conferência de Berlim, de Governo, uma reconhecimento – ato emergentes de livre de se também são
26 fevereiro 1885, a situação, um pelo qual um Estado tratados. acatar. obrigatórios os
segunda Convenção tratado). reserva os seus direitos Só é fonte de tratados que
aprovada na II Conferência É o inverso do face à reivindicação direito quando a impõem
de Paz de Haia, em 18 de protesto – ato pelo alheia ou em relação a validade da deveres
Outubro de 1907, e nº1 do qual um Estado um costume em renúncia não apenas a uma
art 65 da CVDT. constata uma formação, isto é, ato depende da das partes.
Ato-condição: situação existente e pelo qual um Estado dá a vontade de outro
condiciona a validade afirma que a entender que não Estado.
de outros atos; considera conforme considera determinada
Obrigatório: imposto ao Direito. situação como conforme
pelo costume e pelo ao Direito.
Tratado.
Atos estaduais formalmente internos, mas com relevância internacional
São praticados pelos órgãos dos Estados, no âmbito da ordem estadual interna,
mas os seus efeitos repercutem-se na ordem jurídica internacional.
TEORIA DUALISTA MONISMO COM PRIMADO DO MONISMO DO DIREITO INTERNACIONAL
DIREITO INTERNO
Os atos jurídicos internos As obrigações O monismo radical defende que os O monismo moderado defende que
internacionalmente relevantes internacionais dos Estados atos internos são sempre atos de o DI define as esferas de ação
são os que se relacionam com fundamentam-se no seu execução estrita do DI sendo de próprias dos Estados, considerando
o DI por serem com ele Direito Constitucional e a excluir que atos jurídicos internos que podem ocorrer contradições
conformes ou por violarem ou validade dos atos jurídicos possam produzir efeitos na ordem entre umas e outras sem que daí
transgredirem. internacionais depende internacional. resulta a nulidade das normas
Dada a independência das sempre de normas ou atos internas infratoras.
duas ordens jurídicas, os seus jurídicos internos.
efeitos apenas de produzem
na ordem interna.