Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Volmes Pbados:
1. Ptáo e o ema do Númeo áo Feea dos Stos
2 Plato - O m e o últplo áro Ferrea dos Stos
O Sentdo da Raça
P487 SCHUON, Frithjof
O Sentido das Raças / Frithjof Scuon
Tradução de berto Vconceos Queiroz; Mateus Soes de
Azevedo; Sérgio S pio S. Azevedo - São Pauo: !ASA, 2002
128p
Bbliografia
ISBN 85380201
1 Filosoa 2 aça 3 Arte evisão
Alberto Vconcellos Queiroz I Títlo Série
CDU 1302:01
Tradução
ASA
INSTTUÇÃ BRASERA DE DFUSÃ CULTUL LTA
Copyrigh© 2002 by
Frhjof Schuon
oração eetrônica de
Setup Tme Ates Gáfcas
evisão
Alberto Vconcellos Queoz
Impesso em 2002
COLEÇÃO "FIOSOIA
Apresetação 1
Setio as Castas
Setio as Raças .. .............................................................. 51
Pricpios e critérios a arte uiversa ................................. 77
A Fiosoia Peree................................. .................................... 107
Etre riete e ciete ... . ......... ..........................................
115
Reé Guéo Deiições .
9
PRESENTAÇÃO
E ste é um ivro "à atiga Com isto ão se quer izer que
seja ago ixao o passao e coseqetemete superao
Sigiica peo cotrário que ee veicua uma sabeoria que tem
atravessao épocas e cotietes Uma visão portato que é
uiversa e também peree Que cotém uma mesagem
reevate Que ão é apeas mais um voume prouzio e
escarregao as prateeiras as ivrarias por esta ábrica e
escartáveis em que se trasormou a maior parte a iústria
eitoria o rasi e o mo
Dizemos que é um ivro à atiga justamete porque oi eito
para urar para resistir às moas e aos moismos cuturais e
ieoógicos Uma obra com potecia para escarecer metes com
suas ormuações inteigetes tocar corações com sua beeza e
seu equirio impusioar votaes com o vigor e suas iéias
Mesmo que ão se cocore com tuo o que o autor cooca ão
há como escapar a eviêcia e que aqui os eparamos com
ago eevao origia com um autor geeroso que compartia
seu aguo iscerimeto e sua perspicá cia com o eitor
iteressao
Este obra eiitivamete ão é um objeto escartáve
abricao sob ecomea para saciar a see e esquisitices e
excetriciaes o mercao Não é um voume que comuga a
pressa e o ritmo reético o muo moero , ates para
ser io epois reio sem pressa meitao e reetio caa
págia caa pesameto.
De ato oao ao oso reor percebemos qe m os
aspectos mais imeiatamete saietes o mo moero é o
ritmo caa vez mais veoz com o qa a coisa acotecem e
através o qa as maças se sceem. Na esera a ctra
o cotmes a ecoomia a potica a reações sociais bem
como o mo o trabao (cja importcia está oge e ser
egigeciáve ao qe a ee é eicao em gera mais a
metae o ia e qe aemais é imposto a mitos e ossos
cotemporeos caa vez mais como ma "reigião) to
trascorre ma ceeriae ta qe ma se tem tempo e
apreeer compreeer e "igerir existecia e iteectamete
as novas reaiaes que os são bombareaas e eas á estão a
poto e se torar passao.
E a esta caracterstica e reético ritmo e aças em too
os campos a via acrescetase ma coseqêcia tão vita
como esta mema costatação: ão se sabe mais para oe
estamo io. A rapiez é ta qe ão como acompaar
criticamete o qe passa voao sob ossos oos e ossos
coraçõe. A ageza o ritmo etorpece osas acaes
metai e ão os permite mai reetir aeqaa e proamete
sobre o qe scee e qa o estio útimo a qe eta sea vai
os conzir.
Desecessário eatizar o qato esta sitação tem e perigosa
e preocupate. Aia em a veociae em a pressa são m
bem. A imagem qe vem à mete é a e m veco avaçao
m ritmo renético; qaqer istração qaqer imprevisto
qaqer obstáco maior e o coqe certamete vioeto erá
ievitáve Coqe com a própria reaiae as coisas qe é rea
obetiva ria e com imites e emarcações bem caro e tios
inepeetemete e ossas votae e sejos
Tavez seja po r isto qe a iosoia ma as icipia cja
missão é jstamete reetir sobre este estao e coisas tea
perio mito e a reevcia passaa; e maeira gera
os iósoos ão têm cosegio captar reaiae ata em
se cere com a ageza e peetração qe ea exige. Nem
too s ees aortaamete acamse perpexos e cosos.
Ainda há uns poucos autnticos "filósofos, amigos da saedoria
Altivamente situados e uase ue solitaramente separaos as
tras agaas e seenta de ovae, ees poem peetrar a
ntessca as cosas com ojetivae e mparcalidae,
aseaos e cmes fcmete acessíves ao pensaor pedestre
Desses vsoáros, o sculo XX covve com algus poucos
O fósofo, poeta e pntor suíçoaemo Frtjof cuon (190-
1998) fo, o ver e mutos, o ue mostrou vso mas agua e o
ue posicionouse no sítio mais estratégico Ren Guénon
( 886-95) metafsico e esoterista francês, Ananda
Coomaraswamy (8-94) sáio inano de cultura enciclo
pédica, e Titus Burckart (908-1984) filósofo e crtico e arte
alemo, foram alguns outros os ue conseguiram ver as
engrenagens profundas o muno conteorâneo com nitez,
stingundo as estruturas báscas o ue apenas propagana
e wÍhful thÍnkÍng Como o próprio cuon uma vez escreveu,
praticamente ninguém acreitava ue, já no níco do sculo XX,
o undo estava seriamente enfermo; Gunon e Coomaraswamy
pregavam ento no deserto o racionalsmo ocenta Co os
horrores a Prmera Grae Guerra, começouse a ensar ue,
em, nem tuo eram fores, e, a eguna Guerra e iate,
ase toa pessoa coseete passo a acetar ue o muno
paeca sm e algma onça sra as o ue está ao alcance
e muto oucos entfcar as raízes o prolema E mas ana
saer ual a melor terapia a aplcar cotra o mal
Em nossos ias - prossegue cuon - faase ue, para lutar
contra o materialismo, a tecnocracia e a pseuoesirtualdade,
é preciso ua nova ieologia, impereáve às seduções e capaz
de congregar os e oa vontade. Ora, ele averte, a necessdade
e uma ieologia, o b esejo e opor ua eooga a outra, á
é uma amisso e fraueza, e as ncia i vas ue partam esta
perspectva esto a seu ver faaas ao fracasso O ue precso
é reater as falsas eoogas com a verae, ue sere exstu
e a ual no poderíamos nventar
Esta a cave do prolema, e justamete ela e chuon
aeja primorosamente em sedo ds çs, talvez a obra
sua na ual meor scuta os mpasses e esafios a sociedae
3
huana Na verdade, toda a vasta ora de cuon - livros de
filosofia, espiritualidade, religio coparaa, arte e cutura, já
trauzios para as princpais nguas o un, ncusive o
Portugus - erguese altivaente no uno conteporâneo
coo ua anifestaço do iscerniento e intuiço intelectua
ue tanta falta nos faz
Neste livro ue a !BSA uito oportaente coloca agora
a disposiço dos leitores de língua portuguesa, chuon coeça
por aordar trs assuntos istintos uns dos outros, as ue no
ostante se interiga e profuniae graças à perspectiva
singuar do autor o eles s tipos uanos fundaentais ou
"castas-, as raças e a arte iversal
O capítulo acerca da significaço profuna para a existncia
das várias raças ue copõe o gnero uano co certeza
surpreenderá favoravelente o eitor Originaliade, ojetividade
e preciso, al da extraordinária riueza e tuições e e
detalhes, caracteriza a aneira pela ua cuon aora as
diensões intelectuais, artísticas, físicas e psicológicas as trs
raças funaentais - a ranca, a aarea e a negra, incuino
suas várias suivisões e a conenaço inapelável o racis
senso cou entre nós, o eso no se poe izer a
copreenso a ia e e as raças t, si, ua forte razo
suficiente para sua exstca Ou eja, ua caracterstcas
exterores, coo cor da pee, conforaço a face e o corpo,
diferenças psicológicas e outras, t ua clara razo de ser e
a uesto no a de suposta superioridade de ua raça sore
outras, o ue seria raciso, t se deve ostrar as suficincias
de u "antiracialiso acatador, ue nea as óvias
características específicas e, portanto, as ricas e profunaente
significativas diferenças entre negros, aarelos e rancos E e
seguida, as iferenças entre os os sugrupos prncipas estes
últios, os seitas (incluindo áraes e jueus) e os arianos
(orientais e ocidentas, ou ascaente europeus "atvos e
indianos "conteplativos) Ua das diensões a uesto ue
chuon aora co incríve perspicácia a o gnio artístico
ue único a caa raça, e coo suas aneiras e pesar,
suas atitues, sua cutura e sua pscoogia, tuo isto e fora
4
muito realista e mediante um estilo vívido e interessante. "Para
compreender o sentido das raças, ele escreve, importante ver
ates de tudo ue elas eriva de aspectos fundaentais do
gnero humano, e no de alguma causa fortuita da natureza.
o resistimos a antecipar aui u peueno trecho deste
ensaio ue, acreditaos, eixará dese o ício fascinao o leitor
interessao, e ue eostra a profuna capacidade de
oservaço o autor e seu senso e eilrio intelectua. Trata
se de um trecho sore as distintas características físicas das trs
raças principais, mais especificamente no ue diz respeito ao
órgo da viso
A originadade respctiva das raças aparece de uma
maneira partulamente itegvelnos olhos o oo do branco
é em média pfundamente engastado nas órbitas ele é móve
enetrante e transparente/· a alma ''sai com o olhar e ao
mesmo tempo aparece/ em sua passividade/ a tra vés dele.
Completamente derente é o olho do homem amarelo
sicamente à flor da pele/ ele é em geral inderente e
impenetráve o olhar é seco e leve como um traço de pincel
sobre a seda. Quanto ao nego/ seu olho é geamente
roemente/ pesado/ quente/ mido seu oar reete a beleza
tropa ele comba a sensuadade - às vezes a fedade -
com a ocêna é o oar latente e pfdo da terra. olho
do nego expme o que sua ace é ou sea/ uma sorte depesada
contemplatividade/ ao passo que no branco/ que é mais
'enta� a face parece exprimir o fogo vivo do olho no
amarelo/ o olho atravessa/ como um raio de ludez impessoa
o que a face tem de estáto ou de existenal Um dos
rinpais encantos do tipo mongóco está nesta relação
complementar entre a passividade existenal da face - uma
certa eminidade se se quser - e a implacável ludez dos
olhs/ este fogo frio e inesperado ue se acende em uma
máscara.//
Com ricas e sugestivas imagens, chuon expõe, assim, o gênio
singular de cada grupo tnico, contriuino esta aneira para
derruar preconceitos
Este ensaio sore as raças, juntamente com o texto sore as
castas ue o antecede constituem o eixo principal do livro,
roiciando à consideraço d leitor uma eça comleta, feita
de "trama e "urdidura Esta última constitui o lano "vertical,
representado pelas castas, vstas au como tpos eras aplcados
a toda a umanidade A "trama represetada pelas raas, já
ue elas cram "orizontalmente, em todas as geografas, os
ilares representados pelos atro tpos hmaos fudametas
como colocados no primeiro capítulo. Afnal, em cada raça
econtramse esses tipos: "cotemplavos, "ores, "rgueses
e "seos. Castas e raças representado, assm, aspectos aslares
do ser humao, as primeiras na dmenso "vertcal e as
segdas a dmeso "hozoal
o esao sore a sgfcaço das castas, chon relemra o
perene esiameto, presete em váras cvlzaões mas o
na ocidental moderna - de ue o e tage s sas tendncas
fundametais, os omens podem ser vstos como pertencendo a
uatro tios rncias e sto no tem nenhuma relao com a
estrutura social da moderndade, aseada gsso modo apenas
na força do dineiro Em termos hindus, estes tios so os
brâhmanes, os ksharias, os vaichas e os shudras Ou os
contemlativos, a "autoridad esrital, cjo símolo a oca,
or ter como funço transmtr a verdade. A aristocraca, o
"oder temoral, cjo símolo so os raços, or exercer o
oder Os comercantes, artesos, agrcultores, a vasta e desgual
"classe mdia, cujo símolo so as pernas, pela lgao com o
mundo do traalho materal. E falmente o arto to, o servo,
o traalhador sem alifcaço, cujo símolo so os ps, e
sustentam o corpo com sua força Apesar das difereças de
funções e perspectvas, vse ue smolcamete as "castas
ertencem a um mesmo "organsmo e operam com vstas sua
harmoa e ao seu euilíbro.
cuon va muito alm de uma smles descriço do sstema
tal como pratcado na da por mlos, encarando as "castas
como inclinaões esprtuas aslares ue dcam as tendncas
fundamentais, as conceções ntelectuais, as rcpas motivações
e mesmo a estrutura sicológica rofunda de cada homem e
muler, de ue sociedade for, mesmo das ue no se fundam
sore esta conceo, já ue para nosso auor estas edcias
esto scritas como uma escrtra etera na ssâca mesma
6
do ser Est concepço de uatro estratos fundamentais da
sociedade repousa, por assim dizer, na natureza das coisas No
, ademais, a posiço social de um indivíduo ue determina sua
natureza mais profunda; a maior parte dos râhmanes da ndia,
por exemplo, so pores Estas tendências, foradas pela
hereditariedade, pelos talentos e vocações natos de cada um, no
so oviamente exclusivas, e cada ente apresenta antes uma
preponderância de uma ou outra dstas tendêncas
fundamentais Para chuon, o mundo moderno constitui uma
civilzaço meio vaicha, meio shudra, o ue explica seu desprezo
pela contemplaço, seu caráter mercantil e sua preocuaço
osessva com a economa e o "eestar, este concedo em
modo puramente materialista, sem levar em conta ualuer
aspiraço espritual
rgor, podersea afirar ue estes tipos poderiam ser em
núero defido - há ttos nhos coo aas huanas,
reza dito tradconal , mas, como Frthjof chuon esmo nos
ostra, no há complexidade ue no possa ser traduzida em
ua sntese, constitudo esta última no uadro esuemático dos
uatro tipos fundamentais como explicado pelo filósofo de Basilia
caamos de mencionar a cidade natal de chuon
provetaremos eto para ntroduzir aui u curto parêntese
iográfico acerca da rca e estimulate vida de nosso autor, antes
de prosseguirmos nas considerações sore os demais capítulos
Descendente de família de alemes do sul, estaelecidos a uíça,
de religio católica, Frithof chuon nasceu na cidade de Basilia,
no norte hevtico, na tríplice fronteira formada por uíça, França
e lemanha, em 18 de jo de 190 so o signo de Gêmeos,
portato eu pai, professor de úsica no conservatóro local e
violsta, falece uado ele tna 13 aos d dade, 1920
O fato origao, e, e ao ro ais velho (s tarde, onge
trapsta na adia de Nossa enhora de couront, na Blgica)
a se mudarem para a cidade francesa de u house, onde viviam
parentes maternos á fica at por volta dos 20 anos de idade,
uando segue para Paris para traalhar como deseista têxtil
partir daí, sua vida inclui muito estudo, meditaço e pro
veitosos encontros com outras culturas mediante viagens a países
7
de vários continentes, para contatar autoridades espirituais e
relgiosas, sejam ustas, ndus, islâmca, crists e judaicas.
Trava contato ainda ovem com as oras de Ren Gunon (1886
1951) a uem depois vista duas vezes no Cairo, Egito, onde o
filósofo francês passou a viver a partir de 1930 Em 1932 vai a
ostaganem, na rgla, e estaelee contato com o faoso
ceik med alAlawi, considerado o maior representante do
sufismo no sculo XX, na verdade o seu b, ou "pólo esprtual
Em 1939 realza o velo sono de conecer a ndia, terra do
grande portavoz da metafísca noualsta do Advi Ved,
ankara as a rrupço da egda Grande Guerra o orga
a retornar medatamente à Euroa Convocao pelo exrco
francês, o aalo de cuon cercao e fnalmente capturado
pelos alemes, em juno de 1940; passa ento algumas semanas
detido num camo de rsioneros em Besançon, m consegue
escapar para a uíça, onde estaelece resência
Em sua casa e ausane m amm em versas vagens
a países europeus, africanos e asátcos, mantm conversações
com representantes autêntcos e váras religões, e tamm com
flósofos, escritores, artistas e eruditos. Recee mestres zen
udistas, como oaku Ogata Tietanos, como osang
Lalungpa O principal líder a escola udsta oonsu,
oun Bando. Caalistas como eo caia indus como o swami
Ramdâs, um dos maiores bhks indianos do sculo XX, e o
pândita Hari Prasad astri. utoridades ortooxas russas e
gregas, contemplatvos e teólogos católicos, místicos do Isl.
Estaelece relaço com alguns dos grandes orentalistas a poca,
cmo ouis assignon e Eme Dermengem T Elot, Nóel
de literatura z de A idde rscedee ds regiões,
prmero lvro e cuon, ulao em 1948 e fo "a ora
mas mresonane sore as relgões o Oiene e o Orente
ue já lera
Viaj a à Grca e aprofna ses conecmenos sore o
Hesicasmo e a "prece o coraço, o "mantra cristo por
excelência Na Turuia, visita a antiga resdênca da Vrgem
aria, próxma e Éfeso Dexae envolver, na Epana, pela
poderosa brkh a Vrgem acarena, e evla, e e Nesr
8
Sehor de Pilr, de Zaragosa; no arrocos, pea nço das
zis sufs e seu dhikr nermene.
Em e , passa emporadas na Amca do Nore,
expressamente para aprofundar seu conecmeto da radço
ndgena e reenconrar suas lderanças regosas, ue hava
conhecdo anes na Europa, especamene as os oux e
Crow, como Back Ek, ed Coud e Yeowa. Escreve exos
fascnnes sore sgur vso esprua os dos, soreudo
o lvro The Fehered S, ue com amm agumas de suas
es pnuras sore o uverso mágco os peesvermehas
Fnamene, em , covdado por amgos ercanos, e
tamm um pouco em razo de seus conaos e neresse na
esprualdade "prmordal peevermelha, chuon e muda para
o oese noreamercano, ode passa a vver em uma peuena
chácra em Indana.
Nos anos ue se passaram desde o aparecmeno de seu
prmero ivro, ele produzu ouras oras, escras em francs
e já raduzdas para ouras línguas, entre elas o Porugus,
no ual já form pucdos O omem o Uiverso/ A idde
trscedee ds regiões, O esoesmo como pricio e como
cmiho, e Compreeder o Islão
Podeos voar agora, ps ese prese oográfco,
a sedo ds çs Prcios e criérios d re ivers
ercero cíuo or, ra d portânca cruca ue a are
em n va e esprue dos ferenes povos, da are
como expresso da saeor Afna, "o eo o esplendor do
verdaero, como esna Po Pre e sço asar,
a e are sacra (ou esprua) e are prof (ou mundana),
apcando esta dscrminaço às dferenes cuuras - a udsa,
a hndu, a crs, a slâmca e a judaca. Demse nos fundamentos
da are crs, ue so os cones da Vrgem e do ennoDeus,
da anta Face e o crucfxo, am da aruera das caedrais
medevas româncas e gcs. Curosamene, a are údca
amm esá, como a cris, cenrada na magem do porador da
eveaço, nese caso o Bu, cuja preseça conservada e
transmtda atravs prcpamee da esaár. N are ndu,
músca ue dá o eermnne, segu e dça
9
hiva cria e destrói os mundos "dançando. A arte chinesa
deriva, de uma pate, de textos sacros, mas tamm da nature
virgem, ue vista como iguamente sagra s rte smca
e judaica so no figurativas ou astratas, sendo ue esta útima
foi reveada na Torá e é exclusivamente sacerdot; uanto à arte
islâmica, tudo gira em torno da caigrafia aplicaa ao Coro,
dos araescos e da aruitetura das mesuitas.
Quanto à arte moderna, cuon crtca a fata e critrio no
ue tange à utiiaço dos materias; a per, a meira e o ferro,
por exemplo, tm significaos simóios precisos e no podem
ser usaos artiticamente sem scernimento. O memo vale para
os vaores ojetivos e uaitatvos as formas e das cores. Critica
o uso macço o conreto, como uma "fasifcaç uantitativa e
vi da peda, e do ferro, ue nvadem o mdo todo. A pretenso
de ser sempre e a ualuer cuto "oiginal e "singular, por
parte do artista moderno, tamm fustigaa napeavemente.
O Renascimento caracteriado peo gigantsmo fro e a paixo;
o surrealismo, um pesadeo com sua atmosfea de feiúra
opressiva.
Foram incuído ainda em seido ds çs t os
útimos artigos pulaos em vida por chuon, ue veram a
lume na dcada de nas págna a revta nortemerana
Sophia; com isto, propiciae ao etor raseiro um ontato com
a produço mais recente o autor Reé éo defições
ais uma signifcatva contriuço e chuon para o
entendimento arangente e matiado a ora deste autor, ue
considerado o mais importante metafísico frncs o scuo XX
O ponto ato os aportes guenonno centrase na arificaço
da autntca metafísa, a gnoe unvera, o momo, da
menso eotrc a vera traçõe e na crítia a
mentaae reatvit moerniae. Quanto ao aecto
mais controversos, centramse a nosso ver, nas limitações à
compreenso em pofundidade do legado místco e esotrio do
Ocidente, soretudo em sua vertente crist. Gunon, por exemplo,
no era versado nem em mestre Eckhart, nem em o Gregório
Paamas, ue no ostante so ois os mas estacado e
influentes expoentes da perspectva sapencial na tradiço crist.
0
Enre Oriene e Odene aborda as várias dimensões das
convergências e divergências inelecuais, culurais e arsicas
enre os dois "hemisférios espiriuais em que se divide o mundo,
Orieal e Ocidenal, consiera os váris aspcos o
probema e uma maneira sempre equiibrada e aizada,
baanceaoos e isinguio empre esseci secári
s "vcios caracersicos o Ocidene o maerialismo, o
racionalismo e o psicologismo são fusigadas, sem escarar e
oura pare a crica de um "convencionalismo irracional
enconrável o Oriene Podera falmene qualiades do homem
ocidea em gera desprezaas por auores "radicionalisas,
coo o hái e sepre se fiar a razão e de não obeecer refexos
covecioais, realç ã osae que esa racioaidade é
espiriuaee opere se o conhecimeno eafsico
Fiamene úimo esai, Scun raa Phpha
Perenn, perpeciva ineecual a ua ee é o principal
expoene, e que em desperado crescene ineresse nos anos
recees, ão apenas na Europa Ocidenal e América do Nore,
mas ambém no Oriene e na América Laina O ermo a
erene foi cuado na época do Renascimeno, mais exaamene
o século XVI, quando o biblioecário do Vaicano e padre
calico Agosinho Seuco uilizouo em ua obra, mas a realidade
que evoca os arece ão aniga como o prpri hmem Para
Schuon, a a erene arange a qiesscia as expresses
a sabeoria uiversal, e ão é e proprieae exclsiva de
enhuma raição em paricular O Veana nãualisa a
Ídia é o veor ais expcio esa sabedoria as as escolas e
correes "sapieciais as graes religiõe - como o Hesicasm,
a Caala, o Sufiso, o ZeBudiso ec a veiculam igualmene
Peneraçã e rigor, aáise esa mas amm e sobreuo
snee ilumiaora, caracerizam a sso ver ese excepcional
volue que é O seido ds rçs Cosiui um poo e
referência privilegiado para compreenerse as inúmeras e
ricamene variadas faceas da sophi pereis, incluindo
organização da sociedade, pensameno, are e culura énica
Tratase e obra que ceramene conri uirá para "arear
conscincias, levandoas a refleir criicamene sobre "dogmas
aé aqui inquesionaos do muo moero Tudo iso
rasmdo um eslo orgial, que ala clareza e vigor elecual
com a preseça de uma sul, mas palpável " fluêca esprual
osso auor, mesre do pesar e do escrever, ão esá ieressado
um coecimeno puramee livresco, mas sim naquele que,
como o arado que rasga a erra a ser culvada possa revolver e
laorar coscêcas para receer semees do Bom, do Belo e do
erdadero
Ü ETIO AS CASTAS
3
vem os homes em uma sére e caegoras herarquzaas,
ele ão exa por sso e realzar a gualae a sorecasa os
monges erraes an, a qual a orgem socal á ão exerce
enhum papel o caso o clero crsão é aálogo, no seio e
que nele os ulos noblárquicos desaparecem um camponês
não pode orarse prncipe, mas poe orarse papa e sagrar o
imperador Inversamene, a hierarquia se manifesa mesmo nas
religiões mais "igualiárias para o Islã, no qual caa um é seu
prprio sacerdoe, os xerfes, descenenes o Profea, formam
a nobreza religosa e se sobrepõem assm ao reso a soceae,
sem, conudo, assumir nela uma fução exclusva No muo
crisão, pode aconecer que um burguês e nvel sea " eoreco,
o que esá oalmene excuo o ssema hu o ojevo as
casas superiores é esseciamene o e "maer uma perfeção
prmoral, e é o senio "escenee a gêese as casas
que explca que a casa poe ser pera, mas ão gaha1 esa
perspecva a "maueção hereára é a prpra chave o
ssema e casas esa mesma perspecva que explca, e
reso, o Hinusmo, o exclusvsmo dos emplos que não são
púpos de pregação , e, e maeira mais geral, o papel
prepoerae as regras de pureza A "osessão o
Hdusmo não é a conversão e "incréulos, mas, a o corário,
a manuenção e uma pureza primordial, ano inelecual
como moral e riual
Ora, quais são as endências fundamenais da naureza
humana às quais as casas se referem mas ou meos ireamee?
Poderamos definir essas endêncas como uma série de maneras
de considerar um "real emprico em ouros ermos, a eêcia
fudamenal do homem esá ligaa ao seu "semeo ou a
sua "cosciênca de um "real Para o brâhmana, o po
O pndita Hari Prasad Shastri, contudo, garantiunos que pode haver exceções a
esta regra fazendo-se abstração da reintegração de uma família por casamentos
sucessivos , e nos citou o caso do rei Vishwmitra, companhro de Rma Sem
dúvida, preciso levar em conta, neste caso, a qualidade da poca cíclica e das
condições particulares criadas pela proximidade de um avtâa de Vishnu
uável, o rascedee, que é "real ele ão "crê, e seu
foro o, e a "vida e a "erra há algo ele que
peraece alheo à udaça e à aéra essa é, a grosso odo,
sua dsposção a, sua "vda agava, se ass
podeos dzer, sea quas fore as fraquezas que a
oscurça O khara p "cavairesco e ua
ieigca aguda, as voada para a ação e para a aáise
ais que para a coempação e a sese sua força reside
sobreudo e seu caráer ele copesa a agressividade de sua
eerga por sua geerosdade, e sua aureza passoa por sua
oreza, seu auodomo, sua gradeza de aa para ese
po huao, é o ao que é "real, pois é o ao qe deeria,
odfca, orda as coisas se o ao, ão há e vrude, e
hra, em gria. Do de uro odo, o khara "crê as
a eficáca do ao que a faaidade de ua dada siuação: ee
despreza a servidã as faos e s pesa e deerarhes a
rde, carificar u cas, e corar grdos Porao,
do eso odo que para o brmana udo é "caae e
"rreal a ão ser o Eero e o que a el se iga - a verdade, o
coheceo, a coeação, o ro, a va - para o khara
udo é cero, periférco, a ão ser as cosaes de seu dharma:
ao, a hora, a vrude, a gria, a oreza, das quais
depederã odos s ours vaores. Esa perspeciva pode se
rasferir para o pao religoso sem udar essecialee de
quadade psicogca
Para o vaiha - o ercador, o capoês, o aresão, ou sea,
o hoe cua avidade esá dreaee ligada aos valores
aerias, ão de ao e por acidee, mas e vrude de sua
aureza ia - para o vaha, é a riquza, a seguraça, a
prosperidade, o "beesar que são "reais os ours vares
são scudáris para sua vida isiva, ee ã "cr ees
e seu foro o sua iaiaçã s desarcha o pa da
esadade ecoôica, da perfeção aeria do raaho e da
produivdade, o que, rasposo o plao reigios, rarse
á a perspecva exclusiva da acuulação dos érios e visa
da seguraça psua Esa mealdade apresea ua
aaloga exeror co a dos brâhmana por se u caráer esáico
e pacfico as ela se afasa da ealdade do brâhmana e do
kshatriya por uma cera "pequeez da elgêcia e da voade;
o vaishya é hábl, ele ambém em bomseso, as carece de
qualdades especfcamee elecuas e mbé de vrudes
cavalherescas, de "dealsmo em u sedo speror
Sublhemos que ão flamos aqu de "classes s de "cass
ou mas precsamee de "casas aras ddo que as
nsuçes como as, se reraça a areza, ão são, coudo,
amas oalmee mpermeáves às mperfeçes e vcssudes
de oda mafesação Nguém perece a uma casa aural
porque exerce deermada profssão ou porque em
deermados pa s mas u a pessoa exerce ao meos em
codçes ormas - deermada profssão porque perece a al
casa e so é em grae pare - mas ão e forma absolua
garado pela heredaredade; esa garaa é ao meos sufcee
para orar possvel o ssema hidu Esse ssema ão pôde amas
exclur exceçs, que como as "cofrm a regra; o fao de que
as exceçes seam mesmo o mas umeross possve em ossa
época de superpopulação e de "realzação dos mpossves ão
podera, de qualquer modo, abalar o prcpo da herarqua
heredára
Podersea defr o hoem "das vezes ascdo dwa, o
sea, as rês casas de que cabamos de falar coo espro
doado de um corpo, e o shdra qe represen a qr casa
como m corpo oado de coscêc h e fo
o shdra é o hoe que s é qualcao reaee para
rabahos maus mas ou meos quavos, ão para
rabalhos qe exge cvas e apdes ms vsas e as
coplexas; para esse po humao, que se sepra dos pos
No sclo XIX, os bgeses leigos deviam ealiza, po sa vez, po azões de
eqibio, as qalidades das classes eliminadas não falamos aqi do fato de
petence à bgesia, qe não tem impotncia, mas do espito bguês, o que
totalmente difeente O cientismo dos sclos XI e XX pova, não, cetamente,
qe a "hmanidade fez "pogessos, mas qe a "intelectalidade do homem
do ipo ecantil qase não se eleva acima dos fatos btos a ilsão coente de
pode eencont as ealiddes metafscas à foça de descobetas científicas
otalmente caactestica desse peso de espito e só pova qe "com o advento dos
asyas, vem a noite intelectal (Gnon) De esto, a "civilização, com atigo
defnido e sem epeo, coisa tipicamente vasya, o qe explica po m lado o
ódio coente conta tudo o qe consideado fanatismo e po outo lado um
elemento motal de afetação que faz pate do sistema opessivo da dita civilização
6
preedees aida mais do que o vaihya se separa das asas
obres, é o orpora que é "rea é o omer e o beber que fazem,
rigorosamee faado, a feiidade, om as oomiias
psiogias que a isso se igam m sua perspeiva iaa, em
seu "oração, udo o que esá fora das saisfaçs oorais aparee
omo um "lxo o mesmo uma "iusão, ou m odo aso omo
algo qe se sia "à pare do que sa imagiação oma omo
realidade é a saisfação das ssidads viais idiaas Poder
seia obear que o ipo avaheireso amém um amae do
prazer, mas isso ão esá em quesão, pois raase aqui aes de
udo da fução psiolgia do gozo do prazer, de seu papel em
um ouo de ompossveis o khariya é de bom grado poea
ou esea, ele quase ão põe o aeo a maéria om al O
aráer eral e ao mesmo empo elemear que em ó prazer
a perspeiva iaa do hdra xplia o aráer habiualmee
despreoupado, dissipado e "isaeo dese úimo, aráer
peo qua ele reeora, por uma uriosa aalogia iverida, a
despreoupação espiriua do que esá "alm das asas
aiaâhram, o moge annyâ, que, amb ee, vive "o
isae, ão se preoupa om o dia seguie e erra sem obeivo
apare mas o hdra é muio passivo dia da maéria para
poder se goverar a si mesmo, ee depede, por oseqêia,
de um querer ouro que ão o seu sua virude é a fideiade, ou
uma espéie de reidão maiça, opaa, sem dúvida, mas simples
e ieigvel
As quaidades dos vaihya são freqeemee ofdidas
om as dos brâhmana ou iversamee, pea simpes razão de
qu ssas duas asas são pafias do mesmo modo, oorre de
ofudirem hdra e khariya por ausa dos aspeos de
vioêia prprios dessas duas asas esses erros são ao mais
efasos quao vivemos em a iviização meio aihya meio
hdra, uos "vaores faiiam ais ofusões Em a mudo, é
impossve ompreeder o bâhmana sm er es ompreedido
7
o haya reciso, a fim de escaar de confusões or demais
fáceis e das assimiações mais inusificadas, disg niidamene
e em odos os anos o suerior do inferior, o consciene do
consciene, o esiriual do aerial, o qalavo do quaavo
Resanos agora consderar o caso do hoe "secasa é
sempre o ipo naura, a endnca fdaena, e eos e
visa, e não excusivamee s aegorias de fao do ssem
hdu Vios que o hdra nido, por sua faa de ineresse rea
por aquilo que supera sua vda corporal e pela faa de apides
consruivas que dsso resua, opese ao grupo das rs casas
superiores de a anera aoga, o hoe "fora das casas se
ope, por se caráer caco, aos hoes d carár hoogneo
O "iocável e endnca a realizar as possldades psicolgicas
excludas pelos ouros hoes, de ode sa endnca à
ransgressão ele encora saisfação o qe os ouros reeiam
Segundo a concepção hindu, o mais baixo ds "inocáveis o
chandâa rovém de u hdra e de ua brâhman a idéia
fdamenal aqui a de que o máximo de "impureza ou sea,
de dissonncia sicolgica em razão de icopaldades
congnias é oido por u áxmo de dsncia ere as casas
dos pais o fho de pas hdra é "pro graças a sa
hoogeneidade mena, as o filho da união de hdra e de
ua ulher nore é "puro na medda esa e qe a casa
da mulher é superior à do ardo De reso, os pases crsãos
coo e oda pre, o use, o fho ego, "fro do
pecado, é pracaee vso coo "po do po de vsa
hndu, que é cerado e a espéce de prez orgca, esse
pecado ncal é heredáro coo o é enre ns a noreza da
espada, ou coo o é o "pecado orgnalE odo caso, o pára,
e seam quais fore sua orige énca e sua ainca clural,
consiu um o defindo que vive normalee à marge da
sociedade e esgoa as possblidades nas quas nenhum ouro quer
ocar ele em coumee algo de amgo, de desequrado,
"A msua ca as casas os casameos coáos às egas e a omssão os
os pescos são a ogem as casses mpuas (Mâ v-Dhm-Shâs, X
2 eguo h maksh, "as egas e casta se apagam po s mesmas paa
o homem que chegou à pefeção e que eazou a udae e todas as cosas, mas
equao esta expeêca sublme ão fo obta guém pode evta um semeto
e supeoae paa com us e de feoade paa com ouos e todos evem
8
por vezes e seso e e proéo quo e os o que o
or pz "e uo e e se ss poeos zer poe
ser vso freqeeee oo pfosss so
oee rrso se fr s oupçes s e u
pvr ee e eê se xerer s ves zrrs
ou ssrs se sesee egger s regrs
esees o que ee se ssee eros sos s por
aaog vers sá ro No ue se refere os ros
"impuros ou "esprezves poerse oserr r
exr eros omes ves que ão se quer pr s eso
e e que ão ose se e eesse s é reso ão
esqueer que soiee e o reo e se proeger or s
eês que poer preuá e e eurzás
exereos por eréo e oes qe e er for s
er soee - equo "oe - e reos
"vos que o vo - oo eqo "pre ão
e e versee ofore o so O vuo poe ão
oer soee é org fzêo
No eo eso s suçes vráves poese eur
peo esgse ss os párs se eef e s
9
e copensção pelo fo e se nero e hoogeneie
qe resl: o prprio nero ge coo ssnci
sorvene, pois ss enqno l e lgo inocênci
nvelaor err ss coo, sego o esoeriso çno
s chas o inferno erinrão por se resfrir, Deus seno
"essencialene bom não "cienlene -, o eso oo
ransgressão congêni o pári, porno su "iprez
evese enur no fi os epos e eso se resorver
copleene e ios csos s se co iso olir
hereiriee, ql o inivo coninrá seno o elo o
pare5Pr esses iivos o fo e ser pári erá peco o
karma conseqênci e "çes neriores exene
coo o é oenç o infelicie qlqer pr
ero e s elev por oro lo "inociie -
poco coo conição s vivs e vlor religioso
pr os prprios páris o qe exp re ior pre eles
e sir e s conição ono o o h6 coo regr
gerl, oos são orglhosos e perencer s "cs priclr
e pári, eso os chandâa
30
A casa é o cenro de gravidade da aa individual o ipo pária
po não e cenro, ele vive, pro, na periferia e na inversão
se ele ende pr rnsgressão, é porque ela lhe cofere de cero
odo o cero que ele ão e e ss o libera lusoriene e
sua ez equva
equva O p é ua u a sube
subeividade
ividade desceralada,
descera lada,
poro cerfug e sem le ele foge da lei, a ora, porque
ela o reeer
reeer o
o cero
cero o qul ele foge por su prpra
prpra aurez
O po húdra bé é "subevo,
"sub evo, s es subevdde é opc
e hooge, el é lgd o o corpo, que é a reldde obeiv o
húdra e a quali
qualide
de e o defe
defei
ioo de ser
ser "sld
"sldo
o Poer
Poeros
os
abé nos expriir da seguine aera o brma é "obeivo
e cenrado o "espro o hara ende par o "esprio, as
de um meir "subeiva o aiha é "obeivo o pano da
"maéra uo o hdra, ele é "subeivo no meso plano
As rs preira
preirass cass os duas
duas vezes nascidos, no Hdu Hdusmo
smo
disgue, por conseqência, dos húdra pelo "espro,
se disgue,
sea pea "obeividade; s o húdra é "aéri e "subeividade
ao mesmo epo O aiha é erilisa como o húdra, as é
u "maerialiso eresse geral o haria "dealsa coo
"maer ialiso e eresse
o brmana, as é u "idelso ais ou meos do ou
egocrico
O feror ão soee ão e a enalae o superior,
as ão
ão poe eso cocela exaee ssm, poucas cosa co sass
são is penosas que as a s erpreaç
erpreaçes es "psicolgcas que
q ue arbue
arbue
ao hoe superor eçes que ele ão poe er e e
caso, e que ão faze senão refler a pequenez e seus auores,
coo podese consaar à saciedade na "crc hisrica ou n
"ciência das religies hoens
hoens cua alma é frgmenári
frgmenáriaa e opaca
quere nosnos ensar
ensar sobre
sobre a "psicoogi
"psico ogi da gradeza
gradeza e do sagrado
sagrad o
3
Dissemos ue o sisem de css reside urez ds
coiss ou se em cers proprieddes uris do gêero
humo e é de s s um picção
picç ão rdicio/
rdicio/ or como
com o coece
sempre em em is csos o sisem rdiciol
rdiciol "cri - ou cori
coribui
bui
pr crir uio de ue ue ee é um picção
picção o sisem hidhidu u
resul ds difereçs ieecuis ou espiriuis e o mesmo
empo ele cricri ipos
ipos o
o mis defiidos se isso umu m vgem
ou uma desvagem, ou as dus coiss ao meso empo, o fo
exise e é ieviável E o mesmo vle par usêci rdicio
ds css
c ss esa
e sa perspeciv,
perspeciv, ão somee
somee deriv d idife
idiferecição
recição
rel dos homes ms mbém reliz ou se se eimi de cer
meir o ue, perspeciv opos dá ugr o sisem de
cs No Islã ode ão ão há cs scerdo
scerdo
em heredi
herediári
ári
em voccio odo homem homem em o o e sceroe e ehum
ehum
é ieiramee "leigo ou mesmo "desprezíve; p cir ouro
exempo diremos ue se oo muçumo é "um pouco
scerdoe
scerdoe odo peevermelh é "um " um pouco profe o meos
em cers codiçes deermids e em rzão d esruur
priculr des rdição ue repre o profeismo por od a
coeivid
co eividdede sem
sem boir com isso
iss o fuç
fução
ão proféic proprimee
proprime e
dia Se se uisesse cesurr o Hiduísmo o "crir o pári,
podersei d mesm form cesurr o Ocidee o "crir o
pecdo,
pec do, pois ue o coceio ui ui como em od pre coribui
coribui
pr relizr cois, em virude de um cocomicia
cocomi cia ieviáv
ieviável el
de o crislização form
Se como for, se o ocidea em dificude de compreeder
o sisema de css é es de udo porue ee subesim subesim ei ei d
herediariedde e ele a subesim pe simples rão de ue e
se orou mis ou meos iopere em um meio ão cico
como o Ocidee modero ode use odo mudo spir
ascede
ascederr esc soci soci se é ue
ue isso id
id eis
eisee - e ode
use iguém
iguém exerce profissão
profissão e seu pi; um ou dois sécuossécuo s
dese regime sm par orr herediriedde o mis
precári e fuu
fuue
e uo
uo e ão hvi sido pos em ção es
3
por um sisema ão rigoroso quao o das casas hidus; mas
mesmo ode havia ofcios rasmiidos de pai para filho, a
hrediariedade foi praicamee
praicamee abolida pelas máquias A iso
é preciso acscear, por lado, a elimação da obreza e, por
ouro lado, a crição de ovas "elies: s eleos is disp
rdos e ais "opcos for rasuos e "ielecuis,
e oo que
qu e j á use igué
igué "esá em seu lugr, coo diria
Guéo ssi, o há de surpreeee o fao de a
"efsic ser cosierd doravae segudo a perspeciva
d o vaisha e do shúdra, o que ehuma mixrdia de "clura
poderia dissimular
O problema das casas os leva a abrir qui um parêese
como
co mo defiir a posição ou a qualidade do rbalhaor modero?
Respoderemos em primeiro lug que o "mudo rabalhador
é uma criação oalmee arificil, evida à máquia e à
vulgarizção ciefica que a esa se liga; io de ouro moo,
áqui cria ifalivelmee o ipo humao arificial que é o
"proleário, ou anes, ela cri um "proleariado, pois se raa,
em al caso, essecialmee de uma coleividade quaiaiva e
ão de uma "casa aural, ou sea, edo seu fdameo em
deermiada aurez idividual Se se pudesse suprimir as
máquias e reiroduzir o aigo aresaao com odos os seus
specos de are e de digidde, o "problem do rabalhador
deixari de exisir iso é verddeiro esmo pr s fuçes
puree
puree servis
serv is ou os ofcios ais ou menos quaii
quaiivos,
vos, pela
pel a
siples rzão
r zão e que máqui
máqui é ua
ua e iespiriual em
si A áqui aa, ão somee a alma o rblhador, mas a
alma como al, porao abém a o explordor o par
explordorrabalhador é iseparável do aquiismo, pois o
resaao impede esa leraiv grosseir por sua prpria
qualidade huma e espiriual. O iverso muiisa é acima
de udo o riunfo da ferragem pesa e dissimula é a viria
do mel sobre
s obre a madeira, da maéria sore o homem,
homem, da asúcia
as úcia
sobre a ieligêcia;8
ieligêcia;8 expresses
expresses ais como
como "mssa,
"ms sa, "bloco ,
33
choque, ão eqüenes no vabulário do homem dusrializado,
são oamene significaivas para um mundo que esá mais pero
dos inseos do que dos humanos Não há nada de surpreendene
no fao de que o mundo do rabalhador, com sua psicoogia
maquinisacenicisama eriaisa, sea paricularmene
impermeável às realidades espiriuais, pois ele pressupõe uma
realidade ambiene oalmene faccia: ele exige máqunas,
porano meal, bulcio, forças oculas e prfdas, uma amnca
de pesadelo, do vaivm ineligve, em uma paavra, uma vida
de inseos na feiúra e na rivialdade; no neror e al mundo,
ou anes de al "cenário, a realidade espirual aparecerá como
um iusão paene ou um luxo desprezvel Em não impora qual
ambincia radicional, ao conráro, o problemaismo
"rabalhador portano maquinsa que não eria mais
nenhuma força persuasiva; para ornálo verossm, preciso
porano começar por criar um mundo de basidores que lhe
corresponda, e cuas formas mesmas sugerem a ausncia de
Deus; o Céu deve ser inverossmi, falar de Deus deve soar falso9
Quando o rabahador diz que não em empo para rezar, ee
não esá muio errado, pois não faz senão exprimir assim udo o
que sua condição em de inumano, ou digamos de "infra
humano; os anigos ofcios, por sua vez, eram eminenemene
ineligveis, e não privavam o homem de sua qualidade humana,
a qua implica por definção a faculdade de penar em Deus
Alguns obearão sem dúvida que a indúsria um "fao e que
preciso aceiála como al, como se esse caráer de fao ivesse
primazia sobre a verdade; considerase habiualmene como
"coragem e "realismo o que exaamene o conrário, ou sea:
porque nngum pode impedir deerminaa caamiae, ela
chamada e "bem e glorificada a incapacidae de se lhe
3
escapar O erro ornase verdade porque ele "exise, o que esá
bem de acordo com o "dinamismo e com o "exisencialismo
da menaliade maquinisa udo o que exise pela cegueira dos
homens se chama "nosso empo, com uma nuance de "imperaivo
caegrico por demais evidene que a impossibilidade de
escapar de um mal não impede que ese sea o que ele é para
enconar um remédio, se a ocasião se apresena, é preciso
considerar o mal independenemene de nossas chances de
escapar a ele ou de nosso deseo de não o ver, pois um bem não
poderia se produzir de enconro à verdade erro comum
e caracersico para a menalidade "posiiva ou "exisencialisa
e nossa época crer que a consaação e um fa epene do
conhecimeno das causas ou dos remédios, conforme o caso,
como se o hmem não ivesse o direio e ver o que ee não poe
nem explicar nem modificar chamase "crica eséril à
inicação e um mal e esquecese que o primeiro passo para
uma evenual cura é a consaação da oença Seja como for,
oa siuação oferece a possibilidade, senão e uma solução
obeiva, ao menos de uma reação subeiva, de uma liberação
peo espo quem compreende a vedadeira naureza do
maqunismo, escapaá por isso mesmo das sevidões psicolgicas
da máquina, o que á é muio Dizemos iso sem nenhum
"oimismo, e sem perder de visa que o mundo aua é um "mal
necessário cua raz meafsica esá, em úima anáise, na
nfiniue o Possvel ivino
Mas há oua obeção que é preciso evar em cona: aguns
dirão que sempre houve máquinas e que as do século XIX são
simplesmene mais perfeias que as ouras, mas esse é um erro
radical que se enconra sempre, sob diversas formas é uma fala
de senso das "dimenses ou, dio de ouro modo, é não saber
disinguir enre diferenças qualiaivas ou eminenes e iferenças
quaniaivas ou acienais Um anigo ear, por exempo, por
mais perfeio que seja, é uma espécie de reveação e um smbolo
cua ineligibilidade permie à alma "respiar, enquano que a
máquina é propriamene "sufocane a gênese do ear esá
ligada à vida espiriual o que se percebe, aliás, em sua qualidade
eséica , enquano uma máquina moderna pressupõe ao
conrário um clima mena e um rabalho de invesigação que
são incompaveis com a sanidade, sem faar de seu aspeco de
arrpodo gigane ou de caixa mágica, o qual ambém em um
3
valor de criério um sao pode cosruir ou aperfeiçoar um
moio dágua ou de veo, mas nehum san pode ivear
uma máquia, precisamee porque o progresso éico iplica
uma mealidade conrária à espiriualidade, riério ue aparece
com uma evidcia brual, como dissemos, as prprias formas
das cosruções mecnicas10 Precisaremos que, o domio das
formas como no do esprio, é falso udo o que ão esá de acordo
nem com a naureza virgem, nem com um sauário oda coisa
legima em, por um lado, algo da aureza e, por ouro, algo
do sagrado Uma caracersia srpreede das máquias é
qe elas devoram maérias - geralm elrias eerosas -,
em vez de serem posas em movimeo pelo omm apeas ou
por uma força aural al como a água ou o veo ése obriado
a saqear a erra para fazlas "viver, o q ão o meor aseo
de sa fção de desequilrio preciso ser muio cego para ão
ver que em a rapidez em a superprodução são bes, sem falar
da prolearização do povo e do afeameo do mdo11 mas o
argumeo de base coiua a ser o que euciamos em primeiro
lugar, a saber, que a écica s pode ascer em mdo sem
Deus mudo no qual a asúcia subsiuiu a ieligncia e a
conemplação
36
homes ae e eus resua a ureza as osas ao
mas quao as relgões mooesas - omo e reso o Busmo
eurazam por sua prpra esruura os oveees que
poem esuar as esguaaes humaas o fao e que eas
aeem esas esgualaes o plao "lego ou "mao e
que por ouro lo elas re erarquas regoss ão aa
em naa sua perspecva fuamea Agus perguarão por
que ao que al "veameo espruamee possve o
Hnusmo ão poera coloarse no mesmo poo e vsa e
abadoar as asas ora o Husmo equao al ou sea
enquano oaae ão em em o reo em o poer e
fazer so pos evene que se uma sução sagraa exse
porque ela meafsamee possve e porao eessár
o que mpa que ea apresea vaages que ão poeram
ser reazaa e oura forma1
. O ssma d casas ova, as, sa mdad ss sados Não
acdamos scv m msso sb s bâhms q haja o mdo
ma casa asocca, msmo ma fama a, q s ha ã mdsam
odo coa do c, da ã qvca, do vco fsc ma É
o sso q, ssam, ão odams scd q adamos d osso
coo cm sa casa sobrba um vdad dsmbamo , o fd do
coação, uma ofnda smaa .. Ao so da bza sca, o bâma
vsvm o da êca cam, m m dom xado
aa as cêncas absaas, a fosofa sbdo as mamcas m hmm
q, sob s asco, é cam u dos mas omads do s da Í da q
é mmbo do Coso so dos ofssos da vsdad d Madas, R
Hooé, os afmo q o nv médo dos mvs as bms d
q fo ms m mo séco d so sava m m, ã aas a
méda, mas óa d ossos sdas das facdads da Eoa
( and: e Sée) Não h dúvda q a casa (aa-s aq d
sbcasas dos vishs dos shús) ofc mas vaas a ss mmbs
Ea oa-hs abaho o mas fc, aadv hv ssv, xc a
cocoêca am da, a ma qadad dada d abaho o
mao úm ssv d hms dsovs, cas ds m caso d
dsm dfd ss sss os ms ma s dvss ado,
fao d q a fssã sa asmda d a aa fh aa, sb mos
ascos, a qadad do abah; a hdadad, cha-s a ma qafcaçã
qas oâca aa dmada avdad aca, q sa dfcm
azv d oa fma; ao msmo m, são asmdas éccas scas q
mm aos asãos odz basmas com os mos mas mvs Efm,
o ssma d casas cob mo aa a sabzação da scdad hnd
aa a cosvação d sa cvzaçã (Hm v Gasa De Hi isms)
37
De at caráter ur e diret da metasica vedantina seria
icncebvel sem sistema de castas a intelecualidade mais
rascendete gza na Índia de ma iberdade oal enuant
ue esta mesma intelectuaidade devese acomdar em utras
tradições cm um esterism mais u mens sibilin u mesmo
trtus em suas rmlações e geralmete também cm certas
cações sentimentais é preço da simiicação do uadro socia.
Nas reigiões semicas o esterismo é soidário do exerism e
inversaee a asêcia de casas obriga a certa iormidade
ea e ão apresea eos icoveiees do poo e
visa a metafsica pra o e o sisea de casas apresenta
d oo de visa ds imponderáveis da aureza umana
exterism ivade abitamente terreno d esterism de
nde um mviment de êndu entre esses dis as a ua
um mar ayyam súi rtdx resndeu e aradx e
ea irnia3 nde á um exerism ntid eserism uase
nã dese imedir de andar cm ernas de au exotéricas
enuan ue na realidade ele reresenta a essência da verdade
a ual suera as rmas e incidentemente as rme é ue mstra
um cas cm de AHaâj "amane de Des ue s indus
certamete nã teriam cdead. precis ã esuecer ue a
cletividade reresenta um rinci de espessamet e de
cmlicaçã ea aribui cmumente um caráter absolto a ats
e é esta endência ue dgmatismo reigis eva e cnta a
rr Se o esoerismo pode inundir à massa ago de se miséri
e de sas graças a massa e oferecerá e retoro - a medida
em ue ee se etrega a ea suas edências ao mesm em
"esessates e "dissiadras de nde uma simliicaçã
dutrinal e uma necessidade de atividade exerir ue estã
ns andas da inteecçã e da ctempação. Em suma
cnvém distingir n Is ã uar ans á em primeir ugar
exoterism hârah cm ta ue cmpreene as idéias e
s meis róris a sua natureza deis á esterism haía
38
açawwu exterism, e cmprta e este pde assimiar
aee, e e ee teve mes de assimiar, a separaçã etre s
di pao ã edo etae m ta ierferêci é empre
cisa pessa e msica e ã afeta a Lei. Há em egida a sitaçã
ivera, seja, a perpectiva extérica ifilrdse
eterim, pel at de a vgaizaçã parcia, e stricamete
ievitável é a perspeciva de atividae e e mérit, e temr e
de zel , cmbiada c m idéias e stéric as 4 pr im, á
eterism esterism, se assim poemo izer, ue ã é
seã a gse iberada, ã, certamete, de tda rma, mas
e td rmalism iterir e de td abstism mitlógic
Qat as aspects pitivs iveamet mçlma,
Isã nã apeas etrlizu as dierenças de casta, ee abiu
também as psições raciais talvez euma civiizaçã tea
istura tat as raças cm Isã mlat aparece ee, em
gera, cm m elemet ttamete pro e nráve, e ão
cm pária e ele é a rática s pv e origem criã
perseia izer ue o urbte o ez etá pr o mçmo
cm a pee braca está para erpe. Pra Islã, as deter
miações da atreza ã aciete a ecravidã é m acidete,
ea ã tem, prtat, euma reaçã cm sistema de cata
a umaidade rigial era sem castas e sem raças é ela e
Isã er restarar, em cormie cm a codiçõe e s
milear. 5 ca é aálgo Critiaim e Bim t
mem sã de esprit de trare certe mge
cer crrespde a uma casta vcacial, ão ereiria cm
39
a obreza a ausêcia desse caráer herediário se acha
compesada peo ceibao. á idicamo ue sob esa codição o
iuísmo admiiria em pricípio ue m ãobrâme pdesse
orse râmae em vire e s pidã ivi e d e su
vocação - o risco e avismos egivos sedo eão sado - e
e ao á ago ese gêero o esao e aivaâhram e se
siua aém das casas mas com a coição e separar sua pessoa
do corpo vivo da sociedade o ao de haver ordes e ayâ
ue ão admiem seão brâmanes ão impede ue odo homem
possa torarse annyâ or dessas ores. Noemos mém
ue rês aaâra de , a saber Râm Krisha e o Buddha
eram khaya e ão brâana, pesr de ue ees possuam
por deição a aurez ramâica o mis ao grau é essa ua
maniesação e uiversidade ao mesmo empo ue uma
compesação pois Deus em suas maiesações irea e
ulgurates ão se sumee a mouras preexisees errogação
ue exige sua iiue.
A im e preveir oda má ierpreação é ieressae oar
ai ue a ausêcia de casas propriamee dias o sã ou
mesmo a mior pare s ora radições ãoids ão em
euma reção com m preocpação e "maiari mo
o seido corree o ermo pe simpes razão e ue o poo
e visa a raição é o o ieresse go - e ão pes a
saisação o ser umo ea ão em e pricr um pedo
cariae ue sava os corpos e e maa s amas.16 A rição é
16 Não emas aquees que maam o coo e não odem maa a ama, dz o
Evaneo, e ambém: De que seve ao oem na o undo odo se ee vem a
ede sua ama? O umanasmo destacdo, que é esecfcamente modeno
40
centrada n ue dá um senid à vida e nã em um "emesar
imediat arcial e eêmer e cncebid cm m im em si ela
nã nega a legiimidade relaiva e cndicina - d emesar
mas ela subrdina d valr as ns úlimos do mem. 1
bemesar espiriual é ineizmene incompaívl para a maioria
os omens com m beesar erresre por emis absoo a
naureza uma em necessiade e "provaçes ano uan
de "cnslaçes. Um deerminad indivíduo seja ric u pbre
de ser sóri e desaegad pr sua prória vnade mas uma
cleividade nã é um indivdu e nã em vnade úica ela
em alg de uma avalace cnida e nã se maém em euilri
senã cm a ajuda de caçes e de a as virudes erediárias
ue dem ns esanar em al u ua gru énic se manêm
graas a uma ua cnsane seja ual r plan desa esa
lu ambém az are da feicidade acima de u cnan
ue ea se manena er da natureza ue é maernal e nã se
rne abstrata e érida Nã esueams r ur lad ue
emesar é coisa reativa r deiniçã uan mem se
clca unicamene n n de visa maerial ee desrói
eiíbri nrmal ere espíri e o crpo e desencaei apees
ue nã êm em si mesms nenum limie. ese aspeco da
nareza mana e s umaniarisas ropriamene dis
negam u ignram e orma preconcebi eles crêem ue o
omem é bom em si porno nepenene e Des e aribem
seus eeis arirariamene cniçes maeriais
desfavráveis cm s e a exeriência nã prvasse nã smene
ue a malícia d mem de nã deender de nenum ar
exerir mas amém ue esa malcia se desenvlve
reüenemene n "emesar e a abrig as recuaçes
elemenares os desvis da "culura urguesa msram à
saciedade Para as reigiões a nrma ecnmica exressamente
a breza, da a s Fndadres aás, semre deram exem
raase de uma breza e se mantm ert da natureza e
nã m desndament trnad inineigve e enfead eas
cações de m mnd arificia e irreigis , enano e a
rieza é terada is ea é m direi nr e não imede
nem desaeg nem a sbriedade mas e nã é idea com é
raicamente cs n md mdern.
Hindsm aricuarmente rigros sob ee aec
segd s Shâra, x roriamene dio aee e nã
visa senã bemesar fsic e e acrescene novas necesidades
é m "robo pra com nrez e conrário, sipicide,
não é, evieneene, privção o neceário, a ma reca
do pérfo, emre no e diz reseio coodidade fica, nã
rpriedade com a é verdde e esse ead de impicidade
fi raassad na rória ndi já á écs. Seja cm fr as
esas cm muia freüência engbam, je em di sb um
denminadr cmum de miséria a simpicidade ancestra
da vida e a simes faa de vveres cnfusã e ã
desineressada a nçã de "as subdesenvvid, em sua
cândida erfdia mi signiicaiva sb este asecto Inven
se m "adrã de vida mainista e cientia e se gsaria de
imr a tds s vs, 18 e a friri ees e são cassificd
cm atrasads er se trae de ind de tenoes par
s rgressistas a feicidade e idenifica um midã de
cmicações ridsas e ead, própri a emgr mios
eemen de beez e ran e bemer e, erendo bir
eermindo "fnios e "rrores, eecese e exisem
arcidade no n esiri, arcidades das ais a
civiizção di mniia d mderno esá sarada
Pr jgr examene aidde de feiciade de m
mndo aado, eri recio der se coocar n gar ds
só devea ta da atea aqo de qe ee tem ecessdade paa sua da este
mdo.
es e ee vivera e adar sa aeira de avaiar as
cisas, pra abé ses refexs iagiivs e
setienais itas cisas de e passas a er ábi es
apareceria c cações ileráveis s ais ee preferiria
tds s riscs de se ei a sipes feiúra e a asfera de
riviaidade d md aa es pareceria ais sbri ds
pesades A isória c a ã pderia dar ca peaee
da ala de a épca ga ea regisra sred as
caamidades e deixa de lad ds s ares esáics da
elicidade já se disse e a feicidade ã e isória, e is é
prfudaete verdadeir. As gerras e as epdeias - ã ais
e certs cses ã refee evideeee, s aspecs
eizes da vida de sss acesrais c faze, e
cpesaçã as bras arsicas e ierárias a spr e a isória
ã pssa ada s dizer sre a feicidade da Idade édia, as
caedrais e das as ras aiesações arísicas d d
edieval sã m ese irrecsáve ese seid, seja,
elas nã dã a ipressã de ua anidade ais infeliz e a
atua, para dizer nim c s rietais de antigaete,
sss ancestrais preferiria se dúvida, se tivessem a escla,
ser ielizes sa aeira a ser eizes nssa. Nã á ada de
uan ue ã seja a sb algm pt de visa es
a tradiçã é m "al sb cers aspecs, pis ela deve etrar
e cta cm s aes as e s aes mas a
ivadem, mas ela é etã um "a er "al
ecessári seria evideemete mes als dzer e ea é
"be maaete falad. A verdade pra, é e "só Des
é bm, e ue da cisa terresre te ad abg
Ags dirã, se dúvida, e aiaris ge de ser
ateriaisa pr deiiçã, preede refrar a atreza aa
pela edcaçã e pea legislaçã ra, é cradióri erer
refrar ma idepedeemee d divi, ese sed a
essêcia daee ear azê é prvcar i das cas
isérias be pires e aeas s ais eavase escapar.
uaiaris fisófic sbestia a aa imrta pe fat
es de e speresia aial ua ee briga
puc a enegrecer s sas para melr pder braear s
criiss, pis ma cisa ã vai se a ra. Reslta da a
pressã ds cteplativs desde sa era iâcia e me
d igalitaris uanitári, vcações sã ritradas, gêis sã
3
po pe eco e prcr e pe e ofc
e ger oo eeeo epr é o v profo
e púbc, 19 o e eve prvr v e bo re de
eu coneúo e a coenar a regão more enta nveameno
moero, "deocráco e ere, eá no atoda da
gualdae teocrátca a regõe ootea, o e e e baea,
ão o eomorfmo do oem, em a anmaae e ua
revoa
A ee o rogreo efo e coc, e reo, com
egne conraão e o oe e obrevver re
mlêno ob o méro e erro e de oce - poo e
tradõe nã eam ma do ue o, e enão o erro e oce
eram uae comenuráve a meão ee engno er
ncomavel com a egênca ue e trb o oe coo a
e ue e eá obrgd e rbur do e oro odo, e o
oe é fceneee egee pr cegr o "progreo
e o époc enc - poo e o ej m ree -
ee é a priri egee e pra er eo ego, rae
êno, por erro ão rco uo o e o progremo
le arb e, ao coráro, o oem é ufceeee oo
ara oder ter acredtad no or tã ongo emo, ee tamm
or dema too ara le ecar u etão e o men atua
tveem enm cegado verdade, ee deveram er uerore
em roorão ao ome de ouror, e et proorão era
uae abouta ra, mnmo ue e poe dze r ue o omem
ngo - medeva o a Angüe não er e meo
ntegente nem meno vrtuoo e o omem moderno, nge
do A eologa do rogreo é u dee bro ue coc
ela alta de magnaão, bem como ea fa do eno da
rorõe , e reto, eencaee u ão e vaihya,
um ouco como a "cutura, ue não enão uma "nteec
uade e tegênc.
a voemo à ueão da caa a aunca de caa
exerore - po a caa naura ó poderam er aboda na
andade, ao meno ob cero apeco exge codçõe ue
nerazam o convenene pove dea derencação
oca ea exge parcuarmee uma cvdade e avaguarde
a berdade eprua de cada m enendemo com o não a
berdade para o erro ue evdenemene não em nada de
eirua ma a berdade para a vda em Deu Ea cividade
a róra negação de odo acaameno guatáro o ea
dz repeto ao ue á de ma eevado em nó o omen eão
obrgado dgndade, ee devem raare un ao ouro como
ano vrua ncnare dae do próxmo, é ver Deu em
oda pare, e abrre a memo a Deu . A aude conrára é
a camaradagem, ue nega ao próxmo todo o méro e memo
odo direto ao mitrio coocare no pano da anmadade
umana e reduzr o róximo ao memo nve, obrgáo a um
acatameno uocane e deumano. A nderencação ocal ó
pode er uma bae regoa ea ó ode e produzr eo alto
em rmero ugar regando o omem a Deu, depo
reconecendo Deu no omem. E m uma cvzação como o Iã,
ão á meo oca proramene do a regra de com
porameno azem pare da regão, baa er pedoo ara
coneca, de modo ue o obre e enrá vonade enre o
rico ano mai uanto a reigião etá de eu ado vo ue a
pobreza enuano eado uma ereição o rco não icará
cocado, enre o obre, por uma faa de educação ou de
cutura, poi não á cuura ora da tradção, cujo pono de
via, aá, não nunca uantavo. Do de outro modo o obre
ode er ariocraa ob andrajo, enuano ue no cidene
a rória civlização ue lo mede verdade ue odee
encontrar camonee ariocrata na róra Euroa
articuarmente no ae medterrâneo, ma ee ão como
obrevvene de uma oura era o nveameno modeo detruu
em oda are a beleza da guadade regoa, po, endo ua
caricaura, ee é ncomatve com ea.
A caa, como a enendemo, em eencamene do aeco
a aber, o do grau e o do modo da negnca dinção
ue devda, não à enca do neeco, ma ao acdene de
ua manfeação. A negnca oe er conempatva ou
ecradora iniiva o dicriva direa o indirea ea pode
er impemee inveiva o coriva o memo redzire
ao bomeno eemear em cada m dee modo á gra de
modo e m omem pode er mai "ineigee e oro ao
memo empo em e e é iferior do pono de via do modo.
Em oro ermo a ieigêia pode er cerada o ineeco
e é racendene e ifaíve em a eêia o a razão e
não em nena percepção direa da reaidade rancendete
e não pderia er garania por coneüência conra a inruã o
do eemeno paiona no penamento a razão pde er
determinada e m maior o menor medida peo ineeco ma ea
pde também imiare coia da vida prática ou memo ao
apeco mai imediao e mai rdimetare dea ra o itema
de cata como diemo rea eenciamene de ma
perpeciva da ineigência porao da ineecaiade o da
metaica de onde o epírio de excividade o de preza ão
caractertico para a tradição id
A iguadade - o ane a indierenciação - reaizada peo
Bdimo peo Iã e por otra radiçõe e refere ao póo
"exiência mai e o póo "inteigêcia a exiência o er
da coia neraiza e ne eano e a ineigêcia dicerne
e epara Em coraparida a exiência é por a nareza (ex
iere/ exare "aída da Unidade ea é porano o pao da
eparação enano e a ineigência endo Uidade por ua
natreza intrneca é o raio e remee ao Princípio a exitência
e a ineigência unem e dividem ma cada ma ob um apecto
dierene de modo ue a ineigência divide nde a exitência e
e inveramene Poderamo no exprimir ambém da maeira
eginte para o Bdim e não "nega expreamente a
cata ma ane a "ignora todo o omen ão "m em
primeiro ugar no orimeno e depoi na via e ibera para o
Critianimo todo ão "m em primeiro gar peo pecado
rigina e depoi peo batimo penor da Redeção para o Iã
todo ão "m em primeiro gar pore criado de pó e depoi
pea é niária ma para o Hindímo e pare do
Conecimeno e não d o omem é ae de do o Conecimeno
e é "m e o omen ão divero por e gra de
paricipação no Coecimeno porano ambém por e gra
de ignorância podereia dizer e ee ão "m no
6
Cneciment mas este só é acessve em sua ureza integra a
uma eite de nde excusivism ds brâmanes.
A exressão individua da inteigêci é o disceriment a
exressã individua da existêcia é a vntade. A persectiva
ue dá nscimet s castas cmo vims baseiase n asect
inteectua do omem ara ea mem é a inteigência
discerient r outro ad a persectiva da idifereciaçã
scia - ue se refere ao póo "existêcia arte a idéia de ue
mem é a votade e ea istinguirá a vontde ua tedência
esiritu e uma tendêci muda cmo a erspectiva do
inteecto ds cstas distinue s divers ru e inteiênci
u de ignrância. Isto ermite cmreender prue a bha
inora praticamete s casta e de ermitir iniciar mesm
árias 20 é rue ea vê n mem a prr a vtade amr e
ã a ineigência a intelecçã pr cnseüência á ao ad
das casas baseadas n "cnecer ua oura ieraruia baseada
n "uerer de md ue as categorias umanas se etrecruzam
cm s fis de um tecid ida ue "uerer eiritua se
encntre muit mais reüentemente á nde está "conecer.
7
guara aós as ilusões a uventue naa mais e
materialism e ue ientifica cm estas ilusões uc e nbreza
ue a uvente le avia a. as nã eseçamos e caa
um estes tis famentais ssi virtues ue caracerizam
e m ue s tis nãbramnics nã têm smete ma
significaçã ramente rivativa kharia tem a nbreza e a
energia vaiha a estiae e a abiiae hdra tem a
fieliae a a iigência a ctempativiae e esaeg
bramic cntêm emientemente as essas uaiaes.
O rinci as castas se refee não smete nas iaes mas
também e ora maera os ses a er se ope ao
mem em cert senti cm tip cavaeiresc se e a
ti sacerta u aina sb tr asect cm ti
"rátic se õe a ti "iealista se assim ems izer
as mesm m ue inivu nã está absutamente
vincula ela casta ee nã eria estar vincula e uma
maneira absluta e se a subrinaçã metafsica
csmlógica siclógica e fisiógica a muer eviee mas
a muer é nã bstante iga a mem n e vista a
cniçã umana e rtant também a imortaliae ea é
igua sb asect a santiae mas ã sb as funções
esirituais nenum omem poe ser mais sa e a Virgem
Santssima e n enant útim s pares poe rezar a missa
regar em púbic enuato e ea nã o poia fazer. Pr
utr a a mer assume em face em m aspect e
Diviae sa breza feia e beeza e e vire ara
mem cm uma reveaçã e sa própria essência infinita
rtant ue ee "uer ser re ele o "
Gstarams e mencinar r fim uma certa reaçã entre
a actuaizaçã as castas e seentarism é um fat inegáve
ue os tis inferires sã mens freüentes entre s nmaes
Em inês e em francês este mesmo termo manteve uma aceção fiosófica que o
ortuuês já não reistra a da assaem do estado otencia ara a existência
de fao é a assaem da otência ao ato É neste sentido, e não no de "tona
de cordo com o momento atua, ou de moderniza, que actuaizar deve
ser entendido neste contexto É or esta razão também que decidimos rafar o
termo com o c, ara distinui-o de "atuaizar como comumente entendido
(N do T
8
guerreiros que entre os sedentrios; o nomadismo aenturoso e
heróico faz com que as diferenças qualitativas se encontrem como
que submersas em uma espécie de nobreza gral; o tipo
aterialstaseril pouco aparece e, por compensação, o tpo
sacrdotal não se separa copletamente do tipo caalheiresco
Segundo a concepção desses povos, a qualdade han - a
"nobreza - é mantida pelo gênero de vda cobatvo não h
virtude se atvdade viril, portato perigosa o hoem se avilta
quando ão encara de frente o sofrimento e a morte; é a
pssiblidde que fa o hoe; é o acoteciento, a aventura,
se e er, e a v Esta perpectva expca o apego
desses povos - os eduíos, os turegues, o pelesverelhas, os
tgos ogs - se oso o seioso
ancestral, e tabém seu despreo peos sedetários, sobretudo
os ctanos de ato, os male as prodos de que a
huandad sofre ieram das grandes agloerações urbanas,
não da natureza vrgem21
. Ente os baneses, ceto abandamento do sstema ndu ode-se exca o
atos quatatvamente anáoos ao nomadsmo, a sabe, o soamento nsua e o
númeo necessaamente estto dos abtantes aém dsso, os baneses têm um
caáte atvo e ndeendente que os aoxma dos nômades
49
Conhecimento enquanto tal é acessíel à maioria, mas ele se põe
a todo homem sob a forma da fé, de modo que o "crente é algo
como râmane "irtual ou "simólico exclusiismo do
brâmane em relação às outras castas se repete, mua mudi
no exclusiismo do "crente em relação aos "incréduos ou "infiéis;
nos dois casos, é o "Conhcimento que exclu, quer se trate da
aptidão hereditária ao Conhecimento puro, ou do fato de um
conheciento simbólico e irtual, ou sea, de uma crença regosa.
Mas, na fé reelada como na casta instída, a exclusão - que é
condicional e "ofensia no primeiro caso, e incondcional e
"defensa no segundo não pode ser mas que "forma, não
"essencial, pois todo sto é "crente , sea qua for a sua religião,
ou "brâme, sea qual for a sua casta Seria preciso taez detaar,
no que d respeto à questão dos dogmas, que os plares doutrnas
do ndsmo são em parte "dogmas móes, ou sea, que perdem
sua absolutez em panos superiores ao mesmo tempo em que a
guardam abalaelmente no plo ao qual eles se referem, faendo
se abstração das diergências legítimas de perspecta; mas em tudo
isto não há nenhuma porta aberta para o erro intrseco, sem o que
a tradição perdera sua razão de ser A partir do momento em que
dscernimos entre o erdadeir e o falso, a "heresia tornase
possíel, sea qual for nossa reação a seu respeito; ela é, no plano
das idéias, o que o erro material é o plo dos fatos
A casta, em seu sentido espritua, é a "e ( dharma que rege
determinada categoria de homens em conformidade com suas
qualifcações; é neste sentido - e neste sentido apenas - que a
Bhaga vadGâ diz "Mais ale para cada um sua própria lei de
ação, mesmo imperfeita, que a lei de outro, mesmo bem aplcada
Mais ale perecer na própria le; é perigoso seguir a ei de outro
(II, )22 E do mesmo modo o MânavaDharmaShâra "Mas
ale cprr suas própras fções de uma manera defetuosa
do que reazar perfetaente as de outro; pos aquele que e
no cumprmento dos deeres de outra casta perde medatamente
a sua (X, )
2 2 A Bhag a vaGta ão ode quee dize qe odos os idivíduos devem seui,
coa a adição, suas oiiões e osos essoais, sem o que o Hiduísmo, que é
ua adção, eia deixado de exisi há muio emo
0
o TIO AS AÇAS
rr m o mo "v opr por o oío
píro xrmoor m m moo mm
áo éro, omp oão por i
mo, r or i iv A í
o ovo rno - momío m omo ro ão
fexioni, roeem por ro m, í fr
o, arra, iniiva; a í o povo mreo,
em ie o mooiái, m o
mamo "eoqüêni, xreão é n ór rm
ía; a be é n ír o q rm, o o omm
mro viv r viív pi m o o
mo no mpor; oi e or r
vrm não m proméo
proo m o omm mro é, o m ero o,
omo f; o mmo v r o ro, omo mo,
mém pr o ro A rç r r m mm i
m "or x; poo ímoo,
m omoêo D, pr, o rfío,
ç omm ro poi, o fo, m "m
ãom, í imori "m o orpor, o
onfiç fíi o eno o rmo; r to rríi,
o ro o imme o bro o mro
3 A escia ciesa, que é a mais impoante ee os amaeos e que oi concebida
somee po ees, é essencamee "visua e ão "audiva, ea tasmie imaes
e não sos
Os patidáios da ase cua desejaiam ata nossas ínuas moócas como o
ciês A ase cua em ceamene seu ua eíio nas ínuas da aça banca,
mas o modo de expessão abua desas é a fase compexa: em áabe, u vo é
teoicamete uma só ase aa o baco, a ase é um eixe e pensametos
aupaos em to e uma éa centa paa o omm ama, qu s extoiza
meos, ea é uma "suesão, u "ope de ono É evidete que os bacos que
faam ínuas monoóides nandeses, úaos e tucos deas se seem de
maea difeete a que o zeam seus acestais anda mooódes
Taase sempe da aça ea como a, a qua é indepedete da deeeescêcia
de deemadas ibos De uma maeia ea, é peciso ão esquece que o esado
aua da Á ica ea quase já ão á uma idéa das civizações oescenes que
supeedeam os vajaes euopeus e áabes desde o fia da Idade Média e que
foam destudas em seuda
A orignlidde respectiv ds rçs prece de um mneir
prticulrente ineligível nos olhos: o olho do rnco é, em
médi, profundmene engstdo ns órbits, ele é móvel,
penetrnte e trnsprene lm si com o olhr e o mesmo
tempo prece, em su pssividde, por meio dele. Bm dierente
é o olho do homem mreo fisicmente lor d pele, ele é em
ger indiferente e impenetrável o olhr é seco e leve como um
trço de pnce sobre sed. Qunto o negro, seu olho é
igeirmente proeminente, pesdo, quente, úmido; seu olhr
relete belez tropicl, ele combin sensulidde às vezes
ferocidde com inocênci é o olhr lente e profundo d
terr olho do negro exprime o que su fce é, ou se, um
sorte de pesd contempltividde, o psso que no brnco, que
é mis ment, ce prece exprimir o fogo vivo do olho no
mreo, o oho trvess, como um rio de lucidez impessol , o
que fce tem de estátco ou de existencil . Um dos principis
encntos do tipo mongolóide está net relção complementr
entre pssividde existencil d fce um cert feminilidde,
se se quiser - e implcável lucdez dos olhos, este fogo frio e
inesperdo que se cende em um máscr
r compreender o sentido ds rçs, é importnte ntes de
mis nd ver que els derivm de specos fdmentis do
gênero humno, e não de lgum cus fortut d nturez Se
é precso reeitr todo rcsmo, é preciso reetr tmbém um nti
rcsmo que pec em sentdo contrário, tribuindo s dierençs
rcis csos e querendo reduzir nd ests dierençs por
consderções de grupos sngüíneos interrciis etc, isto é,
nfundndo plnos distintos. De resto, que o isolmento de um
rç contrbu pr su elborção não signific bsolutmente
que rç só se expque por este isolament, nem que este isolento
se u crcunstânci fortut, portnto lgo que teri podido
não ser ou ind, o to de que não h nd de bsoluto n
nturez e que s rçs não sem seprds por omprtimentos
completmene estnques, não signific de nenhum modo que
não hj rçs purs o ldo de grupos étnicos mescldos. Est
opinião é demis desprovid de sentido pel simples rzão de
que todos os homens têm mesm orgem e que humnide
às vezes flsmente quliicd de rç humn - represente
3
ua só e esa espece As esclas racas são boas ou
precas sego o caso elas poe arear eo énco
ornao por eas copaco, coo poe aasarar u
grupo hoogêneo co qualaes precsas, e preosas. que
os racsas nunca copreenera é qe a hereareae
psíquca é qualavamene mas erene e ua casa naural
a outra - anda que a raça sea a esa - do que enre ndvíduos
da esa casa e de raças erenes as enêncas unaenas
e pessoas predonam sobre os odos racas, pelo enos
enquano se rata de grandes raças ou e ramos saudáves, e
não de grupos degenerados 6
Alguns raços racas que os rancos ê enênca a oar
por nerordaes arcam, na realade, sea ua sposção
menos "menal - mas não enos "esprual - que a o europeu
méo, sea ua vaade racal aor o que a sa Assnaeos
nesa ocasão o erro que consse e ar por neroraes o
prognatso, * a pequena alura da rone e a espessura os lábos;
se u branco esa que o po aarelo é neror ao seu porque
ese po, e sua vsão, aproxase e alguns ealhes as
caraceríscas grosseras o áces do negro, o amarelo podera,
co a esa lógca, ver nos pos branco e negro uas
6 . Uma ceta seeação ente neos e bancos não sea nem eônea, nem njusta se
não fosse unatea, isto é, se fosse concebida no inteesse das duas aças e sem
peconceito de supeoidade é evdente que abo toda seeação é umenta as
cances de mescas acias e vota sua ópia aa, seja ea banca ou nea, a uma
sote de desapaecmento. as, como uma seeação moamente satsfaóia é
eaáve, tei sdo pecso, nos Estados Unidos, cede aos neos um dos estados
do sudeste, pos é absudo mpota uma aça e em seuda censua sua exstênca
Na Á fica, onde s mescas ente bncos e neos estão mais ou menos na natuea
das cosas, e sto á mênos, o pobema cooca-se de manei difeente: á, os
bancos acam-se como que absovdos eo cma e também po um ceta
ambênca do contnente, de modo que as mescas deam oiem a uos umanos
pefetamete amoiosos; demais, tatase neste caso de bncos medionais,
não de emncos como na Améca do Note Os afcnos distinuem caamente
ente bancos meidionais e bancos nódicos e se sentem menos afastados dos
pmeos do que dos seundos; é também bastante ováve que as mescas ente
tpos umnos tão dveentes como os nódcos e os eos sejam antes infees.
Confomação da face cacted po mandíbua aonada e poemiente, com
ojeção do qeixo ifeio paa fete (N do T
degenerescêncas dvergentes, entre as quas ele correspondera
ao usto meio, e assm por dante No que diz respeto à fronte,
sua altura ou volume ndca se é que ndica algo, o que pode
depender de diversos fatores - nem sempre uma qualidade
ntelectual, certmente, mas com mais freqênca uma
capacidade unicamente cradora ou mesmo smplesmente
nventva; esta capacdade pode tornarse, por desvio luciferno,
uma autêntca hpertrofia mental - uma propensão específca
ao "pensamento, mas de nenhum modo ao "conhecmento A
fronte não deve ser muto baxa, sem dúvda, as há uma
dmensão sufcente que pode convir mesmo ao homem mas
esprtual; se ela va além deste ponto, sto, em todo caso, não
tem relação com a ntelgênca pura
prognatsmo ndca a força vtal, a ampltude exstencal,
portanto uma conscênca centrada no pólo "ser, ao passo que
o tpo ortógnato* corresponde a uma conscênca relatvamente
separada deste pólo, portanto mas ou menos "desenraizada
ou "solada em relação a ele, e criadora por esta mesma
razão7 rosto ortógnato é geralmente mais "aberto ou mais
"pessoal do que a face prognata, ele exteriorza seus conteúdos
ais do que seu ser global, o que signfca que ele mostra mas
faclmente o que ele vvenca e o que pensa; o narz é
proemnente, como para compensar o recuo da parte bucal e
também dos olhos, o que tem o sentido de uma saída psíquca
Esta característica do narz, a qual dá faclmente lugar ao tpo
aqulno - este é encontrado alás em todas as raças, com sgn
cações análogas , esta característca, dzíamos, ndca uma
Constituição da cabeça caracterizada por pouca proeminência da ace, com o
ngulo acia quase ou totalmente reo Ou seja, os queixos icam aprumados com
a pare superior do rosto (N. do
7 Cabe observar que bosquímanos e elanésios são mais ou menos ortógnatos,
enquanto que malaios e indochineses são em geral bastante prógnatos, o que mostra
a absurdez da opinião corrente que assimila o prognatiso barbárie Se o
ortognatiso não dá lugar, entre os povos que acaamos de mencionar, s mesmas
conseqüências psicológicas que entre os brancos é porque ele se acha neutraizado
por outros ators raciais, sem perder contudo sua signiicação toda orma tem
um sentido, as est sentio não se actualia ser da msa maneira É
impossve inerrear em poucas paavras as numerosas cominações a que os
tipos humanos são suscvis, e esta não é aeais a nossa intnão
ração cósmica com os pssaros, portanto com o o, o céu e o
nto; h a um aspcto de arroo e de mobilidade, mas também
d instabilidad de fragilidade esprito do branco - sobretudo
do ocidental, no qual estes traços são em geral mais pronciados
do que no oriental - tem algo de um fogo "inuieto e
"deorante, ele opera por "saídas e por "oltas sobre si
mesmo; ele "abrese como o fogo, enquanto que o espírito do
amarelo "fechase como a gua negro, de sua parte, parece
encarnar a macicez - às ezes ulcânica - da terra, donde esta
sorte de serena pesadez ou de pesada serenidade - que
caracteriza sua beleza; sua face pode ter a maestade de uma
montanha Na medida m qu esta macicez simultaneamente
spra e doce traduz um aspcto da Existência e que, por este
fato, ela se prsta como suport a uma atitude contmplatia
nós a obseraos ntr os negros muçulmanos -, ela não é
certamnt ua inrioridad Acrscentemos que o lado lúgrube
da art ngra e do animismo em geral, bem como a tonalidade
as zs surda, ofegante e spasmódica da música africana,
refrms igualment ao elemento "terra, sea a seu aspecto
caernoso ou subterrâneo, sea a seu aspecto de fertiidade,
potanto de sexualidade
A raça branca, cuo pensamento o mais exteriorizado,
apresnta em se u conunto um maior "desequilíbrio que as raças
amarela e negra; não h sem dúida diferença aior, no âmbito
da raça amarela, do que aquela que existe entre mongóis e
indochineses, mas ela é menor do ue a diferença entre europeus
e orientais; ir de França ao Marrocos é quase como mudar de
planeta fato de qu uma coletiidade m geral tão pouco
contmplatia como os uropus, a coletiidade mais
contmplatia d todas, a dos hindus, pertnçam ambas à raça
branca mostra o cartr ssncialmente "diferenciado desta raça
um tibetano sntirs infinitamente menos deslocado no Japão
- pensamos no antigo Japão do que um hindu ou um árabe na
Inglaterra, mesmo medieal; mas, de outra parte, a diferença
mntal ntr hindus e rabs é profunda A diersidade
undamntal das religiões, entre os brancos, reflete a diersida de
mental, o carter "acidentado ao mesmo tempo que "criador
desta raça, característica que, no quadro da hanidade europia,
6
tornase desequilbio e hipertrofia as raças mediterrânea e
nórdica, depois as mentalidades pagã e cristã, não cessaram de
se entrechocar no curso da história, não tendo amais podido
dar origem a uma humanidade suficientemente homogênea
importante precisa au ue as religiões criadas pelos
amarelos,8 a tradção do Foi e do Cg, depois o Conuconsmo
e o Taoísmo ue a ela se vinculam, e enim o Xintoísmo, não
deram lugar a civilizações radcal e rredutivelmente dierentes
como é o caso das grandes civilizações brancas Cristianismo,
Islã e induísmo, sem alar do Ocidente grecoromano, do Egito
antigo e de outras civilizações brancas da Antigüidade
Conucionismo e Taoísmo são os dois ramos complementares de
uma mesma tradção "préhistórca, têm a mesma língua
sagrada e os mesmos ideogramas; e uanto ao Xintosmo, ele
não dz respeito a todas as possibldades espirituas e no
representa portanto uma "religião total, mas exige um
complemento superior que lhe orneceu o Budsmo, donde uma
simbiose tradiconal da qual a humanidade branca não nos
ornece nenhum exemplo; uma observação análoga poderia ser
eta no ue diz respeto ao Budsmo e ao Xamanismo, no Tbete
e em outras regiões. Sea como or, o ue queremos realçar aui é
que a dierença entre as civilizações amarelas é muito menor o
ue a derença entre o Ocidente e o Oriente do mdo branco;9
a um maior euilíbrio, ua maior estabilidade, deve corresponder
ma menor ierenciação
O connto dos amarelos e dos negros se distingue dos brancos
sob o aspecto da vitalidade e da menor exteriorização mental, o
amarelo em modo seco e leve e o negro em modo pesado e úmido;
8 . Trata-se aqui de uma simples maneira de falar, sendo desnecessário dizer que uma
reigião é revelada peo Céu e não criada por uma raa mas uma revelaão é
sempre conforme a um gênio racial, o que não significa de nenhum modo que ela se
restrinja aos limites específicos desse gênio
9 única cisão fundamental, no xtremoOriente, é aquela que separa o Budismo
do norte Tibete, ongóia, China, anchúria, nnam, Coréia, Japão, do Budismo
do su Birmnia, Sião, Camboa, Laos O Budismo do norte foi absorvido peo
gênio amareo, enquanto que este foi absovdo por seu turno pelo Budismo do sul
O Mâyâ é a ndia toada amarea, enquanto que os indochineses teravadinos
são amareos tornados indianos
7
comparado com estas duas raças o branco é um "hipersensel;
contudo o amarelo mesmo sendo estátio como o negro não
possui a "inércia deste pois é simultaneamente criador e indus
trioso O que distingue o amarelo ao mesmo tempo do branco e
do negro é sua ineza intuitia sua faculdade artística de
exprimir imponderáeis s ua impassibilidade sem inércia seu
equilbrio no esorço; ele é mais "seco mais impenetráel
menos neroso do que o branco e mais "lee mais ágil mais
criador do que o negro Talez pudéssemos dizer também que o
branco é essenciamente "poeta sua alma tem "sras e é movi
mentada ao mesmo tempo o amarelo é antes de tudo "pintor
é um isual intuitio cu a ida psíquica como dissemos é m ais
"lisa e mais estática, menos "proetada para a rente no sentido
de que as coisas so vistas na ama em vez de esta se proetar
nas coisas Quanto ao negro, ele no é nem um "cerebra nem
um "isual mas um "ital portanto um dançarino nato; ele
um "ital proundo como o amarelo é um "isual ino ambos
sendo em relação ao branco "existenciais mais do que
"mentais Todas estas expressões não podem ser senão
aproximações pois tudo é relatio sobretudo em uma ordem
tão complexa como a das raças Uma raça é comparáel a um
estilo de arte com múltiplas ormas, e não a a orma exclusia
O tipo amarelo tem de comum co m o negro o fato de que ele
marca a indierenciação existencial no a preocupaço
intelectua, a "saída de si, a "buca ou a "peetraço -, mas
esta indierença é intuitia e úcida no amarelo, no vegeativa e
passional como no negro somos tentados a dizer que o amarelo
pensa por "imagens, mesmo qe seam "abstratas mais do
que por "especlações ao passo que o negro pensa por
"poderes a abedoria do egro é "dinamista, é uma
metaísica das orças Assinalemos a extrema importância
entre os negros, dos tanãs cua unço é central e quase
sagrada são os eculos dos ritmos que comunicandose aos
corpos reconduzem todo o ser às essências cómicas É a
inteligência mais do que o corpo por paradoxal que isto possa
parecer que precisa, no negro de rimos e danças,
precisamente porque seu espírito possui um modo "plástico
8
ou "xistencial e não "abstrato;1 o corpo, pelo fato mesmo
de sua cristalizaçãolimite no processo demiúrgico, representa o
"ser por oposição ao "pensamento, ou nosso "ser inteiro por
oposição a nossas preocupações mais ou menos particulares ou
à nossa consciência "exterior. O rufar dos tantãs, semelhante
ao troão dos céus, manifesta a oz da Diindade; ele é, po r sua
natureza e por sua origem sagrada, uma "lembrança de Deus,
uma "inocação do oder simultaneamente criador e destruidor,
portanto também liberador, na qual a arte humana canaliza a
manifestação diina e na qual o homem participa igualmente
pela dança; ele participa nela assim "com todo o seu ser, a fim
de recuperar a fuidez celeste peas "ibrações analógicas entre
a matéria e o Espírito. O tambor é o altar, o rufar arca o
"descenso de Deus e a dança a "ascensão do omem.11
9
Para volar à raça braca, poderíaos cracerála, co o
rsco de os reper, pelas palavras exerorção e corase :
o que se exerora tede à diversdade, à rqe as abé
a u cero esenraaeto crador, e sto explca que a raça
branca sea a únca a ter dado orge a várias cvlações
profundamene diferes coo observaos ais acia; de
rsto os cotrastes que entre os bracos e seu conuto s
produem "no spaço a sulaedade, produese entre
os ocidntais no tepo ao longo da hstóra européa Acrs
cenaros que se o braco é u fogo iqueo e devorane
l pod sr tabém é o caso do hdu ua chaa cala e
contmlativa; quanto ao amarelo, se ele é "água, pode refletr
a lua mas ambé s abaer coo ua orea; e se o egro é
terra, le te, ao ado da inoce cce ese eeo,
força xposiv os vcões12
C a das rês grdes raas - e cada dos grades
raos ieredáros produ beea perfe, porao
coparável e de certa aera isubstuível; é ecessariaete
assi, porque cada destes tipos é u aspco da ora
huaa. 13 Coparadas com a beea braca, as beleas aarea
e egra parece muto ais escuturas ue ea; elas esão as
próxas da subsâca e da feildade que o po braco,
femildade que a raça negra xprie e odo eúrco e a raça
aarela em modo ceese. A belea aarela reala em seu ápice
ua obrea quase imatral mas freqüeteee suaviada
2 Estas coespondências unda-se sobre os eeentos visíveis, que são e núero
de três Não sabeos qua é a orige da seguinte cassiicação raça ranca, água,
inática, norte, inverno raça aarea, ar, nervosa, este, priavera raça negra,
ogo, sangüínea, su, verão; raça vereha, terra, biiosa, oeste, ou tono Este quadro,
ainda que coporte aguns eeentos pausíveis, exige sérias resevas O ato de
que a raça vereha coporte u tipo que não se encontre e nenhu o utro ugar
co o eso grau de precisão e de expansão não autoria, contudo, a considerá
a coo ua raça undaenta, pois ea arange tabé tipos que são encontrados
nas raças aarea e ranca
3 Segundo ua opinião bastante diundida, a nora identiicase édia, o que
equivae a dier que o princípio reduse ao ato e a quaidade quantidade a
ediocridade e a eiúra tornase "reaidade ora, na eiúra, a expressão do ênio
racia é iprecisa, pois só a beea é típica, só ea representa o essencia e o inteigíve
60
por ua sipliidade de flor a beleza braa, por sua vez, é
ais pessoal e se dúvida eos isteriosa porque ais
expíita, as pr isto eso bastate expressiv e arada,
às vezes, por ua sorte de gradez ellia Talvez fosse
eessrio aresetar que o tipo egride, e seu pie, ão
se reduz siplesete à "terra, ou ates que ele reeotra
as oagulações preiosas da terra e esapa assi à sua pesadez
prieira ele realiza tão ua obreza de basalto, de obsidiaa
ou de aspe, uma sorte de beleza ieral que trasende o
passional e voa o iutve.
arge das grades raças, h tabé o tipo tropial, que
é ais ou eos egride e que, as zoas equatoriais, atravessa
oo ua traa os tipos brao e arelo, o que paree idiar
o pape iportate - as ão exusivo - do lia a eaboração
do tipo negro de outr prte, ão h tipo rdio que se enotre
e raças diferetes, de odo que se pode oluir que a
difereiação e braos e aarelos ão é devida seão a
divergênias fudaetais de orde iterior. pelo otrrio,
grss md, u teperaento rdio que se opõ ao
tepereto tropia o prieiro é represetdo, fora da
Europa e de seus doíios étios, pelos ídios da Aéria do
Norte tipo feho e pouo sesual - e o segudo otadaete
pelos dravidiaos e alaios.
A arte siultaneaete suti e freétia dos tabores, a paixão
da daça e o arter mais ou eos sagrado desta, depois a
inoent altivez ou a altiva ioênia - do orpo u e abos
os sexos, são alguns dos traços que aparenta afrianos,
dravidianos e alieses, o a úia reserva de que etre estes
últios o gaelang - instrumento de estilo ongólio substitui
o tatã aroidiao. Coo etre os egros da Á fria, h a ala
do asitio tropial de que se trata - se be que ua eor
proporção e o u fdo saerdota - ago do eeeto "terra,
de sua fertilidade e de su "sesulidade, de su egria e
tabé de sua pesada idifereça.
6
Segundo um erro corrente, haeria "um tipo italiano, alemão,
russo etc ; na realidade, há em cad poo ua série de tipos be
diergentes, de importância desgual, mas todos característcos
para este poo, em seguida tpos os ais se poderia encontrar
em outros poos da mesma raça e, enfim, um ou ários tipos
psicológicos que se sobrepõe a ela Na sére de pos qe, por
exemplo, são especificamente aponeses, ua deterinada face
pode estar muto mais próxia de certo tipo chnês do que de
outra face nipnica; do mesmo modo, em cada poo de raça
branca, há cabeças "européias, "árabes, "hindus e assim por
diante; a significação psicológica destas conformações é em geral
completamente secundária e está freqüentemente neutralizada
por outros fatores, enquanto que ua certa significação de "estilo
mental permanece sempre álida
Um erro análogo, e tanto mas dfundido por esar ligado a
sentimentos políticos e orgulhos regionais, consiste em confundir
os poos com os Estados em que eles em em maioria, e em
acreditar que os grupos que se encontram acidentalmente fora
das fronteiras do Estado formam outros poos: camamse de
"franceses ucamente os abtantes da rança - aí incluídos
os grupos estrangeiros ao poo francês - e "aleães apenas os
habitantes da Alemana, ao passo que outrora falaase das
"Alemanhas, o que era usto; ou se d que os alões, por
exemplo, são diferentes dos "franceses, como se os normandos
não fossem diferentes dos gascões, ou como se alguns alemães -
ou antes "alemanianos do sul não fossem muito mais diferentes
dos prussianos do que dos alsacianos ou dos suíços alemães, a
tribo alemaniana estando diidida por árias fronteras políticas,
como é aliás também o caso da trbo baaroaustríaca Os
"regionalistas inocam também dferenças mentais deidas a
causas secundárias, das quas eles exageram o alcance, e esquecem
não apenas que diferenças infinitamente maiores se encontra
no interior de cada país em função de confissões relgosas,
partdos polítcos, níeis culturais etc, mas tabém que as
mentalidades políticas podemse odficar de u ma geração para
outra; do mesmo modo, acontece de se atribuir um caráter pacífco
a determinado poo - ou a determnado fragmento autnomo
6
de povo pela simples razão
razã o de que
que não
não h nenh
nenhum
um motivo
para fazer a gerra ou qe ele est na mpossilidad
mpossilidadee de fazê
la, ou que ele se limita a fazêla cotra homens de cor e assim
por diante; mas nem sonhamos em poder enumerar todas as
cofusões deste gênero.1
N arte,
arte, o raco pelo menos o ocdental tem
tem tendênca
tendênca a
separar o homem da natreza, e mesmo oplo a ela o amarelo
permanece a natureza, que ee espirtuaza e qe nca
nca destrói,
de modo que as constrções dos amarelos guardam sempre algo
da floresta, mesmo no caso dos ndochneses hnduzados,
hnduzados, onde
a perspectiva hindu integrase na manera de ver e de sentir dos
mongolóides podese dzer, g md, que a cvlzação
matera do amareo é argamente vegetal e naturista, que
. No que z espeto s mentaliaes étnicas eais no quao a uropa, não é
exagerao amiti que os atinos são acionais e os gemâncos imaginaivos um
argumento eve, g sso
sso moo, iigir-se seja antes azão, seja antes imagnação,
seguno seja estinao a massas ancesas ou aemãs ses taços poem se
qualiaes
qualia es seia muia fata e sensiiiae censua
censua eemina
eemina msico
msico enano
po sua imainação espiiaizaa , como poem se eeios e, nese timo
caso, iemos e m acionaismo passiona e sem iainação, ou seja,
simulaneamene aitio e estéi, não vae mais o que ma imaginação
esoenaa, e passioa po sua vez somos tenaos a ize que para o ancês
éio a aneza é oca, enquano que paa o aemão a oucua é ganeza
um pouco como a Fontaine istinguia anceses e espanhóis izeno o ogulho
que o nosso é muito mais esúpio e o ees muito mais ouco Quanto
inguagem, sae-se que as palavas atinas efinem, enquanto que as palavras
gemâncas eciam, a a eqüência e onomatopéias o laim iscerne, separa
e isola, enquano que o gemânico é exisencia e simoisa, ele eaz as coisas e
sugee quaiaes Um outo exempo essas eenças mentais nos é oneco
pea escia aemã ou ótica, que exprime em o que o gênio gemnico e mas
particulamene aemão tem e imaginativo, e vegetativo, e quente e e
ntmo
n tmo (cima expessao po palavas como t h eim
eimtti g eo ge , enquanto
eo ge,
que os caactees ainos exteiorizam, por sua ieza minea e sua simpiciae
geométrica, a caeza e a pecsão pouco imaginativas os romanos. A mpotânca
os caractees gótcos na Iae éia acompanha a a inluência germânica, a
qual a Renascença comaeu e a Reorma eaimou sa maeia As ciaes
meievas o noe, com suas casas esteias e maeiamento visve e omas
geralmente ireguaes, tauzem igualmente o que a ama emânica em
simutaneamente e ntmo e e nsico
63
ela está centrada na madera, no bambu e na terracota, mas do
que na pedra, da qual o amarelo parece desconfar, em geral,
como de uma matéra "morta e "pesada5 De um outro lado,
nada está mas afastado do gêno amarelo do que o nu musculoso
e dramático dos ocdentas;6 o amarelo vê a sublmdae
prmordal e celeste não no corpo humano, mas na natureza
vrgem os Deuses dos amarelos são como flores, têm rostos de
lua chea ou de lótus; mesmo as nnfas ceestes do Budsmo
combnam a nudznudz anda toa hn
hn portanto
portanto e ma
sexualdade
sexualdade e de u m rtmo
rtmo pronu
pronuncao
ncaoss - co m a graça floral
floral
que lhes empresta o gêno amareo A serenae os Bdas e a
transparênca as pasagns, na art os amarlos, notam
ualaes e expressão e não se encontram m nnhma
outra parte no mesmo gra, e u stão nos antípoas o gêno
atormentado
atormentado dos brancos da Eropa.
Eropa . A pntura
pntura extremoorental
extremoorental
tem algo de aéreo, um encanto nmtável de vsão furtva e
precosa; em compensação, o terror dos dragões, dos gênos e
dos demnos acrescenta à arte extremoorental um elemento
dnâmco e flameante
O heró
heró aponês - malgrado analogas evdentes ou eventuas
com o caval ero ocdenta l7 guar
gu arda
da o lacon
laconsm
smoo da
da alma
15 Os anes templos em pea, Anko Va e Boo, são monmeos iianos
execuaos po amaelos inianizaos.
6 m cassicismo imiao qe, ão ispoo e em ciéio oeiamee
lio e caeceno ao e imaiação coo e ineici e e oso, ão a
ciização ciesa seão mesqiai e oia
oia cse qe os cieses são "ineioes
"ineioes
poqe não ieam em iqeânelo
iqeânelo em Coneile,
Coneile, o
o poqe eles ão ciaam a
ona Sioni ec oa, se a anez a ciilização cies ão e naa e
pomeéico, é qe ela sia-se em poos oe o pecoceio cssico é incapaz e
esco-a no plano simplesmene asico, onzes anios qe eelam mais
aneza e mais pofniae o que oa a pina eopéia o séclo XIX A
pmeia cosa a compeene é que não exise aneza eal oa a eae, e qe
esa ceamee não em necessiae e expessões ailoqüees m nossos
ias, asssmos a ma noa eção eção coa o classicismo no senio apo o
temo
temo , mas
m as qe,
qe , one
one e se
s e sael,
sael, poz-se ao conio
conio po
p o ixo, seino
seino
o imo haial e ma cea "eoção
7 Dz-se s ezes qe os japoneses m "alma eopéa, o qe é ão also qano
petene qe os ssos tenham "ama asiica se o espio nipônico osse
ociental, o Mhâyâ não teia poio l se implana e aia menos conseva
se ntacto; o mesmo ale paa a ae sa, qe encontou no Japão ma e sas
expessões mas altamente espituais
64
mongólia, ompensandoo nã obstante om um lirismo por
erto omovente,
omovente, mas de aráter mais visual do ue auditivo,
auditivo, e
sempre inspirado pela natureza
natureza O samurai é breve e sutil, e não
esuee, na sublimidade, nem o senso práto nem a ortesia; ele
tem impetuosidade, disiplna fria e uma deliadeza simul
taneamente de artista e de ontemplativo zen; o teatro lássio
nolo apresenta oo ua sorte de inseto eleste uos
surpreendentes sobressaltos e as posturas rigidamente ierátias
nos afastam singularmente do erói grego ou sakespearano.
Na alma amarela, ue é muito pouo ostentadora, as peuenas
oisas desvelam sua grandeza sereta ua flor, uma xíara de
á, um traço de pinel preiso e transparente a grandeza
preexiste nas oisas, em sua verdae primeira. o ue exprime
também a músia extremooriental sons deliados ue goteam
oo a espua de uma asata solitária, numa sorte
sorte e melolia
meloli a
matinal golpes de gongo ue são omo o e stremeiment
stremeimentoo de umau ma
montana
montana de bronze melopéias ue surgem das intimidades
intimidades da
natureza, mas também do sagrado, da dança grave e dourada
dos Deuses
8 Os ois elementos nvisveis, o a e o éte, estão incluos nos elementos vsveis, o
pmeo em sento "hoizontal e "secuno e o seguno em sento "vetca
ou "pmoal
"p moal o fogo e a gua easovemse no a que é como que sua ase, eles
vvem ele e ceta maneia, enquanto que o éte peneta toos os elementos, os
quais ele é a m
m ri rim ou a quintessênca (qi essei) Falano e
ri rim
"elementos,
"elementos , não pensamos na anlise qumca,
qu mca, em
e m entenio,
entenio, mas no simolsmo
natual e meiato as apaêncas, o qual é pefetamente vlo e mesmo "exato
o ponto e vsta em que nos colocamos
pesada e opaca - à tendência descendente ou solidificante (amas)
A precariedade da tenência ascendente explica os desios greco
romano e moderno o que nos hindus é penetração intelectual e
contemplatiidade tornouse hipertrofia mental e engeosidade
nos ocidentais; nos dois casos, a ênfase é posta no "pensamento,
no sentido mais amplo, mas os resultados são diametralmente
opostos A raça branca é "especulatia, no sentido próprio e
também no sentido abusio ela influenciou fortemente o esprito
de outras raças, por meio do Bramanismo, do Budismo, do Islã,
do Cristianismo, mas também pelo desio moderno, sem ter sido
influenciada por nenhuma delas a ão ser debilente. A raça
amarela, por sua ez, é contemplatia sem colocar a ênfase no
elemento dialético, isto é, sem experimentar a necessidade de
reestir sua sabedoria de mentalizações complexas e instáeis;
esta raça deu origem ao Taosmo, ao Confuconismo e ao
Xintosmo, ela criou uma escrita única em seu gênero e uma arte
original, profunda e poderosa, mas não determinou nenuma
ciilização estrangeira; ela foi profundamente marcada pelo
Budismo, sabedoria de origem branca - não é a sabedoria que é
racial, mas o eículo humano da Reelação -, impondo não
obstante a esta tradição a marca de seu gêno simultaneamente
poderoso e sutil 1 As conqustas dos amarelos difundemse como
um maremoto, rerando tudo em sua passagem, mas sem
transformar suas ítimas como o fazem as conquistas dos
brancos;20 os amarelos, sea qual for sua impetuosidade,
"conseram como a água, eles não "transmutam como o ogo;
vencedores, eles se deixa absorver pelos vencidos de civilização
estrangeira Quanto à raça negra, ela é "existencial, coo
disseos, o que explica sua passividae e sua inaptidão à
irradiação, eso no seio do Islã; as esta característica torna
se qualitativa e espiitual pela intervenção do eleento
conteplativo que está no fdo de todo hoe e que tia o
elhor de toda determinação natural
odeseia dizer tabé que as raças banca e amarela,
enquanto correspondem espectivaente aos eleentos "fogo
"água, eencontamse no lemento "ar este possui as duas
qualidades d leveza (saa) e de mobilidade (rajas) ao passo
que o fogo se caacteiza pela luminosidade (saa) e o calor
(rajas) e a água pela fluidez (raja) e a pesadez ou passividade
(aas) mas há no fogo tabé a destrutividade (amas) e na
água a diafaneidade (saa) de odo que a raça aarela, na
medida em que a "diafaneidade nela predoina isto é, em
sua conteplatividade e na are que a aterializa , está "ais
próxia do Céu do que a raça branca enquanto esta assue o
aspecto da destruição (aas) O eleento "terra possui os dois
aspectos de pesadez ou iobilidade ( amas) e de fertilidade
(rajas) as a ele se acrescenta tabé, pelos inerais, uma
possibilidade luinosa, que poderíaos denoinar "crista
lidad sava) a espiitualidade dos negros te habitualmente
um carát de pueza estática, ela ealça o que a mentalidade
negra tem de estável, de simples e de conceto O que é "inécia
tea no nego, tonase "equilrio água no amaelo e, com
efeito, m dos tços mais macantes nesta raça é sa faculdade
de mante o equilrio entre os extemos; quanto à "instabilidade
fogo do branco, é significativo que os hindus a tenham
eutralizado pelo sistema de castas, a fi de prevenir a priri o
pigo d dsvio qu compota a qualidade cósmica gnea
(saa) ntre os semitas, e os euopeus enquanto vinculase
ao esprito semíico, a instabilidade achase copensada pelo
dogatiso religioso 21 O éter possui a qualidade intrnseca de
2 No que dz reseto aos gruos aarelos e egros culados às relgões setcas,
o doga aarecerá ara eles ão e sua fução estalzadora, as e sua
fução slfcadora, o ergo ão sedo aqu a dvagação deológca, as
orâca e o ateralso.
7
iutabldade pripa! ou d psedade sava, o os aspetos
extríseos de dfereação raas e e soldfação amas;
ele represetara e osso jogo de orrespodêas o oe
prordal ou, por dervação, o oe oo tal Esta alua
ão pareerá estraa a ossos letores abuas, e sobretudo
ela les ostrará - se é ue sto eessta de deostração - ue
há e ada deternação raal u aspeo postvo própro a
eutralar, dado o aso, u aspeo efasto
A raça braa, se te talve ua preeêa relatva, ão a
possui seão pelo grupo hdu, que perpetua de erta aera o
estado prmordial dos doeuropeus e, e sentdo ais vasto, de
todos os banos; os hindus arateriase por sua extraordnára
oteplavdade e plo gêio etafísio ue daí resulta; as a
raça aarela é por seu tuo be as oteplatva ue o rao
odetal da raça brana, o ue perte, de ua aera global,
falar de uma preeêa esprtual do Oree tradoal, sej
ele brao, seja aarelo, eglobado adeas esa superordade
o essaiso ou profetso seítio, ue é paralelo ao
avatarso arao Todos estes eleetos fora postos e uestão
pela dfusão do espírto odero, ue possu o do e abalar ou
de verter odos os valores, de aera ue eterada
propesão natural para a esprtualdade pode perder toda
efiáia e a esprtualdade se atualará alve, no f, lá ode
enos se espera E isto os leva a sublar, anda ua ve, o
aráter ondonal de toda superoridade ereditária se se leva
e ona o papel das religiões e das ideologias, depois o do ogo
d opensações no espaço no tepo, s obseva, por
xeplo, que u grupo reputado oo bárbaro pode ser
inontestavemente superior a u outro grupo osiderado
iviliado se meso falar da possblidade de superiordade
pssoal entre ndivíduos de qualquer gupo -, reoheerseá ue
a qustão da superioridade raial are prataente de obeto
68
pois a existência do Cristo ou da doutrina vedantina não
acrescenta nenhu valor ao brao de naturea vil, ai oo
a barbárie de deteriada tribo egra ão tr, ej o ue for,
ao negro de ala anta e qato ao valor efetvo, no de ua
raça, a de u atavo étio, eta é ua ueto de
"aluiia epiritual e ão de dogato etífio ou raita.
Sob certo aspeto, a rao etafíia da raça é que o pode
haver apenas dierença qualitativa oo a da castas a
dierença pode e deve produire tabé "e sentido
horizontal, isto é, do simples ponto de vista do odos, não das
essênias. No pode haver soente diereça etre a luz e a
escuridão, há ue haer tabé diferença de or.
Se ada casta reencontrase de certo odo nas outras casta,
podese dizer o eso das raças pelas esa razões, fazendo
e abtraço das questõe de ela. Mas há tabé, à parte a
astas e as raças, os quatro teperaeto, os quai Gaeno
relaciona aos quatro eleentos ensívei, e os tipos astrológios,
que se relaciona aos astros de nosso sitea todos esse tipos -
ou etas poibilidades residem na subtâia huana e fae
o indivíduo, deterinandoo de últiplas maeiras coecer
os aspecto do hoe é ua aeira, etre otra, de elhor
se oeer a i eso.
As raças existe, e no podeos igoráa, tato ais que
os tepos dos uversos fehado á paaram, e o ele o ireito
às simpliicações convencionais; e todo caso, o que é iportante
copreender em primeiro lugar é que a determiaço racial não
oderia ser senão relati, o hoe deterinado nunca
deixando de ser o hoe coo tal.
A iorização oderna, que az que o udo estreitese
ada vez ai, paree poder atenuar a diferenças racais, ao
enos no plano ental e se falar das eslas étnias, e isto
não te nada de surpreedete quando se pena que esta
civilização iorizante está nos antípodas de a síntee pelo
alto, ou sea, fundase uniaete na eesidade terretre
do hoe a ialidade ha, o efeito, oferee e pri
ípo ua bae de entedeto batte fáil, aproveitndose
69
do esoroamento das clzações tradconas, e so os auspícos
de uma "cutura quanttata e esprtualmente noperante Mas
o fato de apoarse assm sore o que liga os homens "por axo
pressupõe que se separem as massas, que são itelectualmente
passivas e inconscientes, das eites que as represetam
eitimamente e que ecarnam, por conseqência, com a tradição
na medida em que ela se adapta a determinada raça , o gêno
racal no sentido mais eleado. 2
70
quaquer que sea sua cooração potica, impulsionam a
ocidentalização do riente proa indubitaelente a que ponto
eles estão conencidos da suerioridade da ciilização ocidenta
moderna, a mesma que engendrou o colonialismo, como tambm
o maquinismo e o marxismo ora, h poucas coisas tão absurdas
quanto o antiocidentaismo dos ocidentaizados, pois das duas
uma ou esta ciilização digna de ser adotada, e então os
europeus são superhomens aos quais deese por assim dizer
um reconhecimento eterno, se nos permitem utilizar um abuso
de linguagem, ou os europeus são malfeitores dignos de desprezo,
e ento sua ciilização cai com eles e no h nenhuma razão
ara imitos Na rtica, imitase o cidente integralmente,
do fundo do coração e em seus caprichos mais inúteis longe de
se imitar a um armamento moderno em ista de uma defesa
egtima, ou a ferramentas econômicas que possam enfrentr as
situações criadas pela superpopuação e deidas em parte aos
crimes biológicos da ciência moderna, adotase a própria ama do
cidente antitradiciona, a ponto de pedir à "ciência das religies
e à psicanise, e at ao surreaismo, as chaes da sabedoria mienar
do riente Em uma aara, crêse na superioridade do cidente,
e censurase aos ocidentas por terem acreditado nela
Mas deixemos este aspecto paradoxa do modernismo e
interroguemos a alma intempora da Á sa e da Á frica o que, aos
olhos dos nãoocidentas fiis às suas tradições, torna o
colonialismo ocidental mais odioso do que outros ugos
fisicaente mais cruis so precisamente os elementos que não
são encontrados senão na civiização moderna antes de mas
nada, um materiaismo espiritual e não simplesente fsico
aterialismo de jre e não de fa somente e a ecla de
hipocrisia 23 e perfídia que daí decorre, depois a triialidade e o
enfeamento de todas as coisas mas, acima de tudo, tambm a
23. Po exelo, tatase de hocsa teessada declaa "bábao ovo oe
ele "fez sto o ao e egahe o este otvo os detos cosdeados
eleetaes, ao asso e e otos casos atbse as esas aeas de ag
à "éoca o às "ccstâcas, segdo tatese do assado o do esete; o
ada, ado ão se ode ed de alca o teo "babáe a advesáos
eoes, acescetase faclete o eíteto "asátco, coo se o eoe coo
t sto é, ecaado foa de toda afdad c o estate da hadade fosse
caaz de aldade.
7
invencibilidade política e a inassiilabilidade cultural que
confere aos "brancos no sentido convencional do tero -
lgo de amas visto, de extrahuao de agua aneira ou de
quase "arciano2 Ne ogóis nem uçulanos tinha
este curioso espírito antitradicional; sua força ilitar não era
absoluta; mongóis e manchus transutarase e chieses,
outros mongóis fora absorvidos pelo Islã e, no Ocidente, pelo
Cristianiso O ipulso coquistador dos uçulaos cocou
se finalente co lites naturais, as o que e as
iportante que a entaldade slâica era tradconal e
cobinava, e suas teêncas profundas, co o iduíso;
esprtualdae uçulana podia at eso ar u ovo
pulso ístca vsuíta, exataente coo o Budso, algus
sculos ates, tha poddo revivfcar alguns aspectos da
esprtualade hndu O íno que se pode er que o espírto
oderno não coporta nda parecdo - dados seus prncípios e
tendências, e a despeito das ilusões correntes - e que a aeaça
ocidental contra os bens ais sagrados do Oriente é, ao contrário,
iliitada, coo o prova precisaente o espírito antitradicioal
dos "ovens orientas ou, o que dá na esa, o sucídio atual do
Oriente
4 Os etrooltaos tê das colôas ua déa uto suáa o setdo de que
eles ão esa seão e seus "eecossto é o que aaece coo tas a seus
olhos e que eles esquece ão soete a escala de aloes da clzaã o
estagea as taé a etaldade esecal dos coloos que é ecessaaete
deoada o ua stuaão aoal e scologcaete "alsã dscutese a
ede de sta a questão de sae se os colozados são "os ou "aus
"ecohecdos o u gatos e se esquece que sedo hoes eles ão ode ão
te tas eaões e tas ccustâcas O coloos ê etaelete u asudo
colexo de sueodade Lyautey aotou sto co esa e os "dgeas
ão ode edse de soe co sto há cosas qe estadas e hostas ão
odea susttur a ala huaa e é sueedete que os euoeus tão
"dealstas seja tão letos e erceê-lo. Se os euoeus acedta oeecer a
seus "rotegdos ledades que estes descoheca eles ão se dão cota de que
estas lerdades exclue outos odos de ledade que eles esos euoeus
ão as cocee eles dão es as ao eso teo õe sua róra
coceão do e o que os lea ao elho adágo de que é o as ote que te
azão Esta etaldade acuula e deos lea o colozado o que há de as
eo o hoe coleto tudo se ez aa cooete a tadão cua ua se
desea do udo do coaão e deos se sueede co o al que ota de suas
ssuras
7
Para esses "oens, o cúmulo da abeção é ser fraco, portanto
"colonizel; a fraqueza é então, freqentemente, sinnimo de
tradição, como se a questão da erdade não tiesse que se colocar
nem a aaliação da força ocidental, nem na interpretação dos
alores tradicionas É "erdadeiro o que d força, mesmo que
lee ao inferno; à ntiga corrupção sucedese ua irtude raiosa
e eso diabólica; querse "libertar um poo ao preço do que
d um sentido à sua existência, e argumentase de bom grado
que é preciso "aançar com seu tempo, como se pudesse haer
um imperatio que obrigasse o homem a abdicar de sua
inteligência, ou que lhe peritisse fazer isto Se o erro é ineitel,
a oposição intelectual ao erro o é igualmente, idependeteente
de toda questão de oportunidade ou de eficcia; a erdade não é
boa porque é oportuna ou eficaz, mas porque é erdadeira, se
esuecer que ela coincide com a realidade e que, por
conseqência, vin mnia Veria
Todas estas cosiderações nos faze pensar na decepção que
sentem alguns ao ere co que facilidade tradições milenares
desmoronam a despeito da mentalidade contemplatia dos
respectios poos, entalidade que se consideraa apresentar
certas garantias Mas duas coisas são esquecidas prmeiramente,
que não h apenas orientais contemplatios e ocidentais
"atiistas, mas também, qualquer que sea o meio tradicional,
hoens "espirituai e homens "mundanos; e seguida, que
em cada ciilização soente ua minoria participa consciete e
atiamente do esprito da tradição, os outros permanece mais
ou menos "não cultiados, isto rontos para receber quaisquer
influências Conhecese a acilidade com a qual muitos hindus,
alaios e chineses aceitaram uma forma tradicional tão estranha
a eles como o Islã, o que proa certo desapego em relação às
tradições autóctoes; e e associa a ete desapego, ou a esta
passiidade, segundo o caso, u espírito aterialista e
"mundano - e Deus sabe se os orientais podem ser "aterialistas
de fato , não h nenhuma razão para surpreenderse pelo
abandono das tradições e pela adesão a ideologias materialistas
A "mundanidade, no sentido mais geral do termo, sto é, o amor
dos prazeres ou a cobiça do ganho, em suma, a superestimação
das coisas deste mundo, sempre foi uma porta aberta ao erro; a
73
capacidade intelectual está longe de constituir um critério e uma
garantia absolutos. É importante acrescentar que a minoria
espiritual, a que participa consciente e "atiamente a tradição,
encontrase em toas as camadas da sociedade, o que equiale a
dizer, inersamente, que há também "passios, "inconscientes
e "mundanos or toda parte
Em uma orem análoga de idéias, gostaramos de obserar o
seguinte quaisquer que seam as deiciências do homem modeo,
não se poderia airmar, contudo, que ele não possua nenhuma
espécie e suerioridade ao menos irtual ou condicional sobre
o homem "antigo, por mais relatia que sea, o que podemos
precisar da seguinte maneira Supondose que um ocdental de
nosso tempo reconheça todos os erros que o cercam, e que ele
possa oltar Idade Média, ou ier em algum mundo
integralmente tradcional, do qual ele aotaria as maneiras de
pensar e agir, ele apesar de tuo amais se tornaria um homem
completamente medeal seu esprito conseraria a marca de
experiências desconhecidas d maoria dos homens não
modeos ensamos aqui especialmente em um senso crtico que
só se desenole graças a obstáculos, o que um mundo tradicional
ignora porque certos obstáculos nunca se maniestam nele; há
unções da inteligência que não se desenolem senão na luta e
na decepção Nos mundos tradicionais, uma certa tendência ao
exagero com os ilogismos que ele traz consigo e algumas
posições preconcebidas áceis demais são inetáeis, e se explicam
precisamente pelo caráter muito "compacto das idéias e dos
gostos; dito de outro modo, há domnios nos quais os homens
antigos nunca soreram, e há coisas que eles nunca iram ser
postas em questão O homem é eito de tal modo que ele não se
actualiza* plenamente na medida de suas possibilidades senão
orçado, sem o que ele sera perfeito one no há nenhum freio,
há exagero e nconsciência. Se o que acabamo de dizer não se
poderia aplicar aos asos de eleição das antgas sabedorias, aplica
*
Ver nota a ág. 48. (N dos .)
7
se contudo à mdia, a qual forçosamete imprime sua marca na
civilização por iteiro.
7
INÍPIOS E CRITÉRIOS DA RTE UNIVRSAL
. Ve o capítulo "La questio des oes dat, e osso lioDe JUié
rscee es eigios, e "stetique et Syboise, e Perspecives
spi uees e Fis h umis
eus é, segudo a iguage açôica, o de Aquiteto do Uieso, as
ele é tabé pito, escuto, úsico, poeta segudo ceto siboiso hidu, le
ca e destói os udos "daçao
77
pretexto da aera criadora Se, no uadro de uma cviização
tradciona, a arte sem dúvida não nunca totamente profana,
ea ode so, no entanto, de maneira reativa, precsamente peo
fato de ue seu motvo menos o simboismo ue o nstnto
criador; essa arte será, portanto, profana pea ausência de um
tema sarado ou de um simboismo espiritua, mas será
tradicona pea discipina forma ue faz o estio Bem diferente
a situação da arte não tradiciona aui, não poderia tratarse
de arte sacra, mas no máximo de arte profana reiiosa; o motivo
dessa arte aiás "passona, no senido d ue uma
sentmentaidade ndvduasta e ndscipada põese a serviço
da crena reosa A arte profana, sea natuasta e "reiosa
como a arte cristã os temos modernos, ou sea ao mesmo tempo
tradciona e munana como as mniaturas medievas ou ndo
persas, ou ainda as ravuras aponesas, pressupõe sempre um
ponto de vista extrasacerdota, portanto uma "mundandade
ue um fenômeno reatvamente tardio nas civiizações
teocráticas; nas pocas rimordiais, a arte reduziase sea a obetos
e uso tua, sea a nstrumentos de trabaho ou a obeos
domstcos; mas, mesmo esses nstruentos e objeos, assm como
as atividades ue ees impicavam, eram einenemente
smbóicos e iavamse, assim, ao ritua e ao sagrado 3
E iso mio imporane: a are sacra ignora em arga medida
a inenção esttica a beeza deriva anes de do da verdade
espiritua, portanto da exatidão do simbosmo e da utiidade
para o cuto e a conempação, e só depos dos mponderáves da
intução pessoa; de fato, esta aternativa não se poderia coocar
Num mundo ue inora a feiúra no pano das poduções
humanas ou, dto de ouro modo, o erro na forma , a
78
quaidade esttica não oderia ser uma reocuação inicial; a
beleza está em toda arte, a começar ela natureza e elo rório
homem Se a intuição esttica - o setido mais profdo - tem
sua imorância em certos modos de esiritualidade, ela só
intervm, no entanto, de maneira secundária na gênese da obra
sagrada, rocesso no qua a beleza, em rimeiro ugar, ão tem
de ser um obetivo direto e, deois, garatida ea integridade
do smbolo e ela qualidade tradicional do trabaho 4 Mas isto
ão deve fazer erder de vista e o setido da beeza, e ortato
a ecessidade de beeza, natura ao homem ormal, e que a
codição mesma do desaego do artista tradicional diante da
qalidade esttica da obra sagrada; em otros termos, a
reocuação maior com essa qaidade seria aqui como um
leonasmo A ausência da necessidade de beleza uma
imereição que nã o deixa d ter relação com a feira ineviável
da era maquinista, e que se generalizou com o industrialismo; e
como imossve escaar a ste, fazse da dita imereição uma
virtude e cauniase a beeza e a necessidade de beeza, conorme
o rovrbio "Quem quer aogar seu cão acusao de ter raiva
Aqueles que têm interesse no assassinato úblico da beeza
buscam desacreditáa or meio de palavras tais como
"ioresco o u "romântico exatamente como se asfixia a
reigião chamandoa de "faatismo e fazer assar por "rea
a eira e a triviaidade; redzir a beeza a m xo de intores
e poetas O cuto do acaso do acaso feio e trivial trai a mesma
itenção o "mdo como ele a feira e a trivialidade cohidas
no caos das coincidêcias 5 Há um "angelismo hiócrita que
79
finge ontorna esse problema fazendo apelo ao "pro espírito,
e qe é tanto mais desagradável qando se alia a "sinerismo
de homem "engaado ou "atêntio om esta maneira de ver,
não se deixará de onsidrar "espiritais pois qe " sineras
as oisas qe estão nos atípodas de toda espiritalidade. A
abolição "sinera o não da eea é o fi da int�bdade
do mundo
Mas voltemos à qestão da arte sara se esta exprime o
espirital de ma maneira sea direta, sea indireta, a arte profana
também deverá, por sa vez, exprimir m valor, sob pena de
não ter ema eitimdade esse vaor , fra d qe td
estilo tradiinal veia, e primeiro lgar a qadade sia
do otedo e depois a vtde e a teênia do artista
portanto o valr sbetiv do omem qe predoma aqi, mas
esse vaor e sto essea - determinad peo sarado, pel
fato da integração do artista na iviização da qua ee
neessariamente exprime o ênio em otros termos, ee se faz
portavoz, não apenas de valores pessoais, mas também de
valores oletivos, tanto ns omo otros sendo determinads pela
tradição O ênio é ao mesmo tempo tradiional e oletivo,
espirital e raial, e depois pessoal o gênio pessoal não é nada
se o onrso de um gêno mas vasto o ais prfdo A
arte saa representa antes de tud o espito, e a arte profaa o
ênio oletivo, a alma, a odção, está ao, de se nterar
na tradição o onnt ds êos esprita e etv faz ê
tradiioa, aqee qe iprie sa mara a ivilizaã nteira. 6
80
Ae de i ai oge, eia pecio avez defii o "agado,
aida e ee peeça a ea caegoia de coia ca caeza é
ofcate a é peciaee po caa dea caeza e tais
eaidade oae iieigvei paa uios, coo é o caso,
po exeplo, co o "e e a "vedade Ai, e é o agado
e eação ao do? É a iefeêcia do iciado o ciado,
do eeo o epo, do ifiito o epaço, do ifoa a foa
é a iodção ieioa, doio da exiêcia, de a
peeça ue a ealidade coté e pea ee doio e
podeia fazêlo opee po a epécie de expoão divia
O agado é o icoeáve, o tacedee, oco a
foa fági dee do ee e a ega pecisa, eu
apeco evei, e a vide de ieicódia po io, a
vioação do agado, e e ea a ae, e epece
icacávei O agado é iiecaee iviove, de odo
e a vioação ecai oe o oe
O vao oeaa da ae aca pode e vito o fao de
e ea veica e ipe a ieigêcia e a coeividade ão
e coo a aeza vige, a ae aca e a ualidade e
a fção de ieigêcia e ea aifea ea eleza, poue
ea é eeciaee de ode foal a ate aca é a foa do
Ifoa, a iage do Iciado, a palava do Siêcio Ma, dede
o oeo e e a iiciaiva atica epaae da adição,
e a iga ao agado, a gaaia de ieligêcia deapaece e a
oice do ivade e o eeio é a úia coia e podeia o
peeva dio
Uma ate é agada, ão pela ieção peoa do atia, a
peo coeúdo, peo ioio e peo eio, poao po
e eeo oeivos Peo coeúdo: o ea epeeado deve
e ee o aee e ão oo, ea do poo de via do odeo
caôico, eja e eido ai apo, a epe
caoicaee deeiado peo ioio: o peoage
ao o o ioio atopoofo deve e veido o
oado de ceo odo, ão de oo, e pode faze
deeiado geo, ão oo peo eio: a iage devee
expii ediae a deeiada igage foa hieáica,
ão eio eageio o faaia E euo, a iage
deve e saa po e coeúdo, ióica peo deae, hieática
8
por seu tratamento, sem o que ela carece de verdade espiritual,
de qualidade litúrgica e, com mais forte razão, de caráter
sacramental; a arte não tem nenhum direto, ob pea e eiminar
sua razão de ser, de infringir essas regras, e ela tem tanto menos
interesse de fazêo quanto essas aparentes restrições, por sua
edade intelectua e esttica, conferemhe qualidades de
pofundidade e de potência que o indivduo tem muito poucas
chances de poder tira de si
s direitos da arte, ou mais precisamente do artista, residem
nas qualidades tcnica, espiritual e intelectual; essas três
qualidades são uma srie de modos de originalidade Em outros
termos, o artista pode ser origina pela quaiade esttica de seu
tabalho, depois pela nobreza ou pea piedade que nele se
eetem, e tambm pela inteigência ou pelo conecimento que
e pemitem ariações inesgotáeis no quadro do disposto pela
tradição sse quadro toda arte sacra o prova relativamente
bastante amplo: ee comprime a incapacidade, mas não o taento
nem a inteligência. O gênio verdadeiro pode esenvolver sem
inovar: ele atinge a perfeição, a profundidade e a força de
expressão de uma maneira quase imperceptvel, por meio dos
impoeráveis de verdade e de beeza ue amadurecem na
humidae, sem a qua não há veraeira gandeza Do ponto
de vista da arte sacra ou simpesmente tradicional, não há interesse
em saber se uma obra "origina ou "copiada numa srie de
cópias de um modeo canônico, uma determinada cópia talvez
menos " origina que outra uma obra genial, por um
concurso de condições preciosas que não têm nenhuma relação
com uma afetação de originalidade ou qualquer outra
crispação do ego
A arte sacra à parte sua função de meio espiritual direto
o suporte indispenáel da inteigência coletiva; aboir essa arte,
como fez o Renascimento, e na antigüidade o sculo V a.C,
abolir esta inteligência ou, digamos, esta "inteectuaidade e
dar ivre curso a uma senibiidade passiona e oravante
icontroáve.7 reciso no esuecer, por ouro ado, a função
8
teológica da arte religios a arte deve esiar as verdades
reveladas por seus aspectos determiados, a saber, seus tipos ou
seus modelos, e sugerir os perfumes espirituais por seus aspectos
sutis, que, por sua vez, depedem da ituição do artista; ora, a
arte religiosa auralista tora iverossímil a verdade e odiosa a
virtude, pela simples razão de que a verdade se vê sufocada pelo
rudo de uma descrição necessariamete falsa, e a virtude afoga
se numa hipocrisia difcil de evitar; o naturalismo obriga o artsa
a representar, como se ele tivesse visto, o que ele não pde ver, e
a maifestar uma virtude sublime como se ele a possusse
Esta fução de esino incumbe tambm, aida que de maera
muito meos direta, à arte profaa, que se liga à tradição pelo
estilo e pela metalidade do artista; podemos discerir nas
mniaturas da Idade Mdia uma expressão se m dúvida idireta,
ma no obstante neligvel, do esprito cristão. Cotudo, a
oportidade da arte profana pscológica mais que espiritual,
de modo que ela guarda sempre um aspecto de "faca de dois
gumes ou de "mal meor; assim, não há que se surpreede
com s condeações severas que atigiram a arte profaa em
pocas aida marcadas com um espírito sacerdoal. Aqui como
em outros domíios, as fuções das coisas podem variar segud
as circustâcias
83
interretação ramente legal , eqao qe a at é o poe
da inteligência coletiva ela é coige ma qe a
coletivdade como al o é m r , a vlação
eciráia acompaae a c cáia, a
qai ma é ierio, e ipeável ao cplaivo, qao
a a é xo, e pvel paa pov paa áio, ão
á ma c cái a a a a - ele
pe e paa a la, a í
la po m vazio, o pela areza vg, p ma fala
arte , ma, ara a adição eira, a ate am a imortância
qae tão coniderável qanto a exgee, oi a tradição não
pode manietare oa da frma o aia, e a elite em mio
mai eceidade da exegee do qe da ae, o povo, or otro
lado, tem mio mai eceidade a are o qe da dotra
metafíica e mítica ora, a ele ep "fiica a coli
viade otal, ela em, porao, eame cae a are.
o etato, o comtáio, o do ma apo, cmpa
um aecto de exterioriade, poi traa aém qe
exotérica inveramente, a arte tem m apco e ierioia
e de ondidae em vite e e mol, ea ma
eão de ção e iigee ietam ao cemplaiv: ela se
a, aim, m sp lc gaa a a lgag
exramal, coca ea. la c meafíco
e míico da ca, á m cá lgal a q e
rige coae eia, co , a la a fo fomal
e coletiva a are, ma fção riame pial e eoéica
dee onto de vita, a arte apaee com mai iterior e mai
rofnda qe toa a demontraçe verai, e ito exlica a
fnção cenral qe pode amir ma imagm agada, a o
Ba, or exemlo. Há ma correoêcia aae
igificativa enre a perda a are acra e a a aggia, como o
mora o enacimeno: o naalimo ão podia maa o
imolimo - a arte aca - em qe o maimo maae a
anagogia, e a goe com ela io é aim orqe o o l,
a ciêcia anagógica como a are imólica, ã, ecialmee,
em relação com a itelecaliae pra
84
A arte cristã baseiase, o ponto e vista outrinal, no mistério
o Filho "Imagem o Pai, ou o Deus "toao homem (imagem)
a im e ue o homem (eito à imagem e Deus) "se toe Deus .
Nessa arte, o elemento central é a pintur: ela remonta, iz a
taição, à image o Cisto miacuosamente impessa numa
veste enviaa ao ei Abga, e também ao etato a Vige
intao o ão uas, ou peos Anjos outo auétio os ícones
a anta ae é, o sua ia natureza, o anto uáio,
ottipo os etatos sagaos, epois o cruciixo. "A pintua
os íones - ecaa o oitavo concílio eunico - não oi e
nenh oo inventaa eos pintoes, mas é, ao contáio,
uma instituição conirmaa e uma taição a Igeja.9 Mas o
uso gea os ícones não se impôs sem iiulae: se os pimeios
cristãos tinham aguma ificuae em amitilos, era em azão
a heança juaia os esúpuos eram a mesma orem os
ue exeientavam os cristãos e oigem juaica paa
anona as esiçes aimentaes o osaíso. Está na
natureza e algus valoes taiionais não se actualizar*
8
lenaente senão em unção de determinada situação humana;
a doutrina de São João Damasceno oi rovidencial no domnio
da arte sacra, ois ea ormulava verdades que teria sido
imossvel enunciar desde a origem A arte sacra ossui tambm
domnios mais ou menos secdários, não or deinição, mas do
onto de vista de determinada ersectiva tradiciona or
eemo, no ristianismo, a arquitetura e a esmataria e são
entã eemntos d rte ristentes que ornecem a matra
rima simboicamente caótica à nova arte assim, o gênio
86
um argumento caital contra a art religiosa rofana tal como
a ratica o cidente a saber que a beleza celeste do Homem
Des estedese a toda a arte tradicioal qalquer que sea o
estilo articular qe determinada coletividade exia; negar a arte
tradicional e ensamos agora no Cristianismo é negar a beleza
salvadora do Verbo feito carne e é ignorar qe há na verdadeira
arte cristã algo do Cristo e da Virgem A arte rofana substitui a
alma do HomemDeus ou do homem deificado ela do artista e
de seu modeo humano
No que diz reseito à arte igurativa hindu odese dizer que
ela deriva das osições e dos gestos do yoga e da dança mitológica
a dança arte divina de ShÍaNaara (o "Senhor da Dança
foi reveada ao sábio haratamui elo rório Shia e or sua
esosa Paaí , e foi codificada elo sábio no BharaaNâa
Shâra a música que é intimamente ligada à dança baseiase
no Sâma Vda : o ritmo deriva das métricas sânscritas A dança
ornece a nota determinante de toda arte hindu as imagens
sagradas traduzem esta miologia ou metafsica figurativa
a ligagem da matéria inerte.0 Acrescetemos qe esta arte
ão é em moral nem imoral pois o hindu vê nas coisas sexuais
87
a essenciaidade cósmica o divina e o a acideniad fica 11
A arqitera tamm em se fdmno Eir qe
descrevem s origem ceee a coxo profd o
rsuta da forma do sacrifcio vdico12 Toda a arqiea ind
essenciamente ma coordnao do qadrado do crcuo
segndo o atar vdico do fogo gi; o qer dize qe a
arqiera deriva do aa primodia13
Se o mpo id go d veivo poro d vivo
por caa desa sore de sesaidade epiritizada qe
caracteriza a ama indu - sensaidade qe oca por toda a
parte a ascese e a morte e desemoca no Infinio - os tempo
gregos e egpcio marcam cada um sa maneira m ponto de
vista oposto tempo grego deriva de ma perspctiva
sapiencia, mas de ma clareza sem dúvida á muito raciona;
ee indica a medida e o fiito ógico O mprego o áor
coa de emas profnos vo de pr co caia da
etatuária gega qe na origem tiizva a madeir e o mea e
no representava eno o Deses Qano ao empo egpcio
ee situase no "no espao como o tempo gego mas "na
ernidade: ee sgere o mistrio do imáve dá impeo
de ser da mesma ordem q aóada estear
Na are cinesa fazendoe asrao d infnci ind
a are disa do prece deriv por m ao da escrita
O ocideta édo eova co facilidade ao hidu o que ele acedita se
"iueza; aa o hidu autêtico, é ecisaete esta cesua que evea ua
attude "iua
2 "Dificete sea ecessáio aota que o saciício védico costateete
descito coo ua itaão do "que acoteceu o icíio é e todas as suas
oas e lea aceão dos teos ua oba de ate e ao eso teo ua
sítese das ates túgcas e aqutetôicas assi coo o eso ode se dito da
issa cistã (que é guaete u sacifício iétco) ode os eeetos daáticos
e aqutetôcos estão seaaveete ligados (Aada K ooaasway A
na reza "f ree a "re p p ua, Étues Tditielles, uho de
937).
3 A cosooga hdu elativa aos otos cadeais e aquitetua coicide de ua
aea otáve co a cosoogia dos ídios da Aéica do Note taez tabé
co a dos sibeiaos de odo que é ácil ve aí ua esa heaa da tadião
hiebóea. O cícuo ecotase a oa do cao idígea que ceca o fogo
cetal e tabé a oa da teda ou da cabaa ao asso que o quadado
actualiza-se o ito do achibo Sagado
88
ue possui um caráter sagrado, e por outro lado da atureza,
ue é iguamete sagrada e e é oservada amorosamee
euao revelaão permaee dos Priípios ivesas
agumas maéias e écias oze, pape, a, aa, sea,
am, oeaa cie aa a oigaae esa ae
e eemiam seus iversos mds. A coexão ee a calgafia
e a pitura é ítia e decisiva, e aiás ela existe tamém a ate
egípa: a escia é uma pua - os amaelos aam os caracteres
com m piel e a piura em ago de escrita o oo e a mão
gaa os esos reflexos. a pia ofosa, poemos
ize e ão é e esseiaee saa, e opeaee
pofaa sa iteão é oraizadora, um seio astae
amp ea ee a epesea a iocêcia "jeva as coisas,
ã sua reaidade "teio A pisage taíst, por sua vez,
exerioriza ua metafísica e um estado cotempativo ea suge,
não do espao, mas do "vazio seu ema é esseciamete "a
mota e "a água, ue ea comia com iees cosmoógias
e metafísicas. Tatase de uma das fomas mais poeosamee
orgiais da arte sagrada em certo setido, ela siuase os
aoas da arte hidu, cujo piío de expressão é a peisã
e o ritmo, e ão a suieza etérea e uma teaão feia e
ioeáves. Não supeee e o Bsm Cha o Ze
apoês), o se ae staeaee iicao e
aza, ea eta a ae aísa e e exessão
ea. 1
No e iz respeo aetua, os graes eifcios os
aaeos apesetam as mesmas curvas soepostas ue êm os
piheiros ue os cercam a forma aga, ireguar e de cera
aeira vegetaiva d telhao extemoorea tdo
epousado em geral sore colas de madeira - mesmo se ão
tem por protótipos as oíferas sagradas, reaa oo sua via
simuaeaete imca e majestosa. uado o aaeo ea
Falado da arte chesa, abrageos guaete a arte aoesa, que é u rao
seu bastate orgal, e cuo gêo róro é eto de sobredade, de ousada, elegâca
e tução cotelatva A casa aoesa coba a obreza atura dos ateras
e a scdade das oras co u extreo reaeto artstco o que az dea
ua das aestações as orgas de toda a arte
89
num temlo ou num aáco enta numa loesta mais do que
numa "cavena ; sua aqutetua tem algo de vivo de vegetal
e de quente e at mesmo a intenção mágica da ontas ocidas
que dão ao telhado oteto algo de deensivo levanos à reação
ente a árvoe e o relâmpago rtato à natureza vrgem.16
Mas não queremos deixa de ctar as artes nãofguratvas ou
abstratas a ate udaca e a arte muçumaa A arte udaca
revelada na rópra Trá ela excusvamete sacerdotal A ate
mulçumana lhe vizinha eo fato de excluir as fgurações
umanas e aimas; quato à sua origem emau da forma
sensve do Lvro reveado sto das etras entelaçaas dos
verscuos corâncos e dretamete - que pde parecer
paradxa da nterdç das magens esta restçã emado
determinadas possibildades criativas ntesifcou outras e isto
com tanto mais razão quanto se acompahou da pemissão
expressa de representa patas dode a imprtncia captal d
aabescos das decoaões geomticas e vegetais7 A aquitetua
hedeia das civilizações vizinhas oi tansmutada elo gênio
5 A ctedl gtc é u orest petfcd que por u do colhe, s que por
outo eece ; e crescet à dé de poteão de eterdde, e escl
ss u ez celeste à sercrd. Seus vtrs são coo o céu que se etrevê
trvés ds folhges de u orest de pedr
16. u teor segudo qul o telhdo chês represetr u brco vertdo
segudo u to lochês, o Sol v do leste sobre u brco, e este
urgr o oeste e cobrr, revrdose, o stro solr, provocdo ss
ote hver u relão ão pes etre o brco vrdo e escurdão otur,
s tbé, por coseqüêc, etre o tehdo e o soo que ele brg. U
ou tr ote d rqutetur extreooretl o que dz respeto às colus de
der , ser cs custre dos solos prtvos (C. E Fuhr:
Ci, ge, 1921).
17 As turs perss tegr s coss e u superfíce se perspectv,
portto quse ltd à er de u tecdo, o que s tor coptíves pelo
eos título "udo co pespect do slã e u er gerl, os
uuos desco de tod "telzão de tes relgosos, coo se
teesse que s relddes esprtus se esgotsse por u excesso de
cstlzão sesíve De fto, ger regos esculpd e "dátc d
gre t ostou-se u "fc de dos gues ter sdo ecessáro, e vez
de "sesbzá e de "pop rzál , tê bstrão herátc d
esttuá o. A te ão te pes obrgão de "descero ível do
povo, e deve tbé perecer el à su verdde pre, de pertr
os oes "sub té est
90
simultaneamente simpliicador e ornamental do Islã; a expressão
mais pura deste gênio talvez sea a arte agrebina, a qual neum
omalismo prexisente convidava a concessões amor à
eleza compensa, no slã, a endência à simplicidade ausea; dá
a esta última ormas elegantes e a reveste parcialmente de ma
prousão d entrelaçados preciosos e abstratos "Deus belo
disse o roeta e Ele ama a beleza 1
Tudo o que acabamos de expor não implica qe não se possam
produzir desvios parciais na arte radicioal: ass, às vezes
acontece, nas artes plásticas sobretudo, que m talento mais ou
menos supercial suoqe a clareza do simboiso e a realidade
interior da obra; a mudanidade pode introduzi erros e altas
de gosto mesmo em uma arte sarada, ainda que a qualidade
ieráica desta arte reduza tas desvos ao mnimo
9
sempre, ist se dee ã a ma sficicia de pricípi, mas a
isficicias hmaas - itelectais e mrais - e ã pdem
ã s eteririzar a art
A cncrdância da image cm a atureza ã é legíima
seã ad ã inalida a separaçã enre a ra de are e
seu mdel eteir sm ue a ra pede sua razã sficiete,
pis la ã há de reptir pra e simplesmete e á eiste; a
eatidã das prprções ã dee ilar em a maéria
sperfície plaa para a pitra, matérias ieres para a
escultra , em cmprmeter a epressã piril e esa
eatidã ccrda cm s dads materiais de cada are,
satisfazend a mesm emp a ieçã espirial da ra, ela
acrescetará a simlism desta ma epressã de i eigcia,
prtat de erdade A arte attica e rmatia sempre
tederá a cmiar serações ieligetes da areza cm
esilizações rs e prfdas, a fim de primeiramee
aprimar a ra d mdel criad pr e areza, e em
segida separála da cigncia física dandlhe uma marca
de pur espírit, de síese, de esscia Pdese defiitiamte
dizer ue m natralism é legítim medida e a eatiã
fsica aliase a ma isã da "idéia platônica, d aruétip
ualitati; daí a predmiância, em tais bras, d estátic, da
simetria, d "essecial9 Mas precis lear em cnta tambm
seginte se partim da idéia de e a "frma põse
ecessariamete, s cer aspect, "escia, esa ed a
intriridade niersal e aela a eteriridade "acidetal,
pems eplicar algumas defmaçõs e a are sacra pratica
cm sed uma redçã esscia, ma "eima pela
essncia, se se uiser A esscia aparece eã cm m "fg
iterir ue desfigra, cm m "aism rmpe as
prprções, de rte e " frmal sagrad - e é ã caótic,
ma piria é cm ma irrpçã da cia a frma
9
Por oro lo, é por ão prr v q o píro
o é p orr l oo
o o: oo o olo rol ão pl por
fção orvção xv for fí, ão
rão pr q r rol pr a
orvção l or o o q o gêo rl rç
xig, io xplic l iolo "for
orvção rfiada q crcri r cra grl À
v, o apco qualiaivo viola a rlidad quaiaiva a ar
u ail fiili plo o plo qur l
riui a imporâci iogr l rfora íolo
cracr qu oro oo ri o oo fo
ipl uri, o q rlção o "ê
for qu flo No q rpo ipl fl
orvção fía, q oo l é p o
ção iol, crcro qu, o o qu é
oo pl xgê ria l oliva, l
é pr gr lo, poro u ligug
lg or í lgo opl fr d
prí téi u r olo O rlo ol, q
rprouz o co aprêca, poro cdaliad,
é propr u uo ligêci, u "lucfrio
qur20 por coqüência, ão poria caracrir u ar
radicional D ro, a ifrnç r um o auralia
u o ilizdo iil - ou r um pnur pl
coraiv uma oura co omr prpciv - dv
um progro puro impl, progro r or,
i{xplicvl rão da ormd m fo,
upodo q o grgo a r o crião - vm
io icpa, ur uo éculo, orvr r,
oo xplir qu o o orao
p o lpo po rlv o cro?
93
Esta aciidade no incomensráve prova qe nã há a progresso
rea, mas qe o natraismo, ao cotrário, ão se eve senão a
ma perspectiva mais exteriorizaa, e combaa com os esforços
de observação e e habiiade qe esta nova maneira de ver exige
Todo o "miagre grego se rez em sa à sbstitição da
inteigência como ta por naa mais qe a razão o natraismo
artstico seria iconcebv sem o racioaiso qe o iago
natraismo intega resta o cto a "forma ecarada
não enqanto smboo, mas enquanto "inito; a razão rege, com
eeito, a ciência do ito, do imite, da ordem, e não é senão ógico
qe a ate da azão compartie com esta ma mediocidade
reatáia a todo mistéio; a ate antiga oi compaada à caidade
do dia, mas esqeceuse que ea também possui a "exterioridade
do dia, a ausência de segedo e de qaidade de ininito Do ponto
de ista deste idea racionaista, a arte das cateras e tabém
a ate asiática, à medida que era conhecida aparece como
caótica, "desordenada, irraciona, mana.
ra, se partimos da idéia de que a arte pereita é reconhecida
sobetdo por três crtéios, a saber, a nobreza o conteúdo -
condição espirta sem a qua a arte não tem enhm direto à
existência -, epois a exatidão do simboismo, o ao menos a
harmonia da coposição qado se trata e a obra profana, 21
e enim a preza o estio o a eegância as as e das cores,
nós poemos scernir com a aa destes critérios as qaidaes
e os deeitos de toda obra de ate, qe ea sea sacra o não
Desnecessário dize qe uma oba moderna pode bem possir ,
como po acidente, tais quaidades, mas não seia menos errôneo
ve a uma ustiicação paa uma ate desprovida de princpios
positivos as quaidades excepcionais de ta obra estão em todo o
caso onge de caacteizar a ate de qe se trata, eas aparece
apenas acessoriamente e gaças ao ecetsmo qe permite a
anaquia A existêcia e tais obras prova, conto, qe ma
ate roana egtima é concebve no ciente, sem qe sea
preciso votar pra e simpesmete às miniatuas a Iae Média
9
ou à ntua camonesa os a saúe a alma e o tatamento
nomal os mateas gaantem seme a ettue de uma ate
sem etensões; a natueza as cosas no lano espiitual e
sicológico po um lado e no plano mateia e tcnico o outo
que exige que cada um dos eeentos consitutivos da ate
peenca certas condições eleentaes aquelas pecisamente que
encontaos e toda ate tradicional
É ipotante notar aqui que um dos granes eos da ate
odea a confusão das matiaspimas da ate não se sae
ais distngui os significados cóscos da peda do feo e da
madeia e as quaidades ojetivas das foras e das coes são
igualmente ignoadas A pedra tem de comum com o feo o
fato de se fia e implacável ao passo que a adeia quente
vva e amáve; mas a ieza da eda neuta e indieente a
fieza da etenidade enquanto ue o eo ostil agessivo
madoso o ue emite comeende o sentido da invasão do
mundo elo feo Esta natueza esada e dissimulada do feo
exige que em sua utilização atesanal ele sea tatado com leveza
e fantasia como o mostam as antigas gades de igeja po
exemlo que são como endas; a maldade do feo deve se
neutralizada pea tansaência do taamento o que ão uma
violação da natueza deste meta mas ao contáio uma
legitimação e um apoveitamento de suas qualidades de sua
dureza de sua inflexiilidade a natueza sinista do feo
iica que ee não tem nenum dieito a uma anifestação
pena e dieta as deve se dom ado ou queado paa pode
exii suas vitudes ompletamente difeente a natueza
:. O mesmo não ocorre, está claro, co a arte sacra, que no Ocdente é exclusvamente
a are dos cones e das catedais, e que te algo de mutável por defção.
Menoemos aqu mas ua vez a ae opuar de dvesos pases da Euop, de
orge nórdca, u sentdo relatvo pelo enos, pois é difícl determnar u
orge precisa a uma ate iemora; alás esta ae "ústca, que se conservou
sobretudo entre os germaos e os eslavos, não apesenta ltes geogáficos bem
claros, e podemos encota aus movos fundamentas até a Áfica e na Á sa,
sem que seja necessário pesar, este ltmo caso, em "epréstos rata-se de
uma das artes as pefeitas, e capaz, em pricípo, de saear o caos no qual se
deate o que resta de nosso aresanato
23 A acuulação de ua sucata grosseir e áspea as grejas e os lugares de
peregração não pode senão pejudicar a iradação de oças espirtuais. em-se
sempre a impessão que o céu está apisioado
9
da pedra, que e estado ruto te ago de sagrado, o qe é
taé o caso dos etais ores estes são coo o ferro
trasfigurado pela luz ou pelo fogo cósicos, o por eergias
plaetárias Acresceteos qe o cocreto qe vae, coo o
ferro, o do itero é a sorte e corafação qattativa
e vil a era: o aseco esri e eee acse ssí
aqui or ua pesadez aôia e ra se a era é acáve
coo a ore, o cocreto é ral co esageto
Ates e prossegr, gostaríaos e iserr ai a segte
refexão, qe ão é se reação co a exasão do ferro e de
sua tiraa: algus poera se srpreeer co a ressa co a
al os povos ais artistas do Orete aota as feiúras do
o oero or, é recso ão esecer e, fora e o
qestão e estéca u de esirialide, os ovos sere
iitara os ais fortes: ates e se ossuir a frç, esejase ter
a aparêcia da força as feúras oeras orarase siôios
de poder e de idepedência A eeza artística é de essêcia
esprtua, equato que a frça aterial é "daa e coo
para o "udano esta força é siôio de iteigêca, a beeza
da tradição torouse siôio ão apeas e frae, as
taé de estpiez, e isão, e ríco vergoa a
fraqueza se acoa ase sere o o a e é
cosidero co a csa esta aaree ferorae, a saer,
raiçã, coeação, a verae a aora ão ora
e e caaa soc feizee ão e o disceriet
suficete ara suerar ese etável erro e ótica, odese,
cotuo, cosaar, oc or o re, gas reaçes
sauares
96
m pode nos mstrar qalqer coisa em nome da "arte pela arte
e se protestamos em nome da verdade e da inteligência
respondemnos qe não compreendemos nad como se tivéssemos
a laca misteriosa nos impedido de compreender não a arte
chinesa o azteca sem dúvida mas as garatas de m erope
qe vive ao nosso lado. Segndo m abso de lgagem bastante
difndido em nossos dias "compreender qer dizer "aceitar;
recsar é não compreender; como se nca acotecesse de se rec
sar ma coisa precisamente por ser compreendida o ao conrário
qe ago sea aceito stamente pore não é compreendido
E isto nos permite expor m erro dpo e fndamenta sem o
qal as preenses dos spostos artistas seriam inconcebveis a
saber e ma originaidade contrária s normas coletivas
hereditárias seja psicoogicamene possve fora dos casos de
aienação menta e qe m homem possa prodzir ma
verdadeira obra de arte qe não sea compreendida em nenhm
gra por mios homens inteligetes e ctos petencentes
mesma civilização mesma raça e mesma época que o sposto
artista Na realidae as premissas de ma tal originalidade ou
singlaridade não existem na alma hmana normal nem com
mais forte razão n inteligência pra; as singlaridades
modernas longe de derivar de qualqer "mistério da criação
artstica não constitem senão erro filosófico e deformação
mental Cada qal se crê obrigado a ser m grande omem; a
noviade é tomada por originalidade a introspecção mórbida
por pofndidade o cinismo por sinceridade a pretensão por
gênio de maneia qe se acaba tomando por pira m esema
de anatomia o ma pele de zebra; fazse da "sinceridade m
ritério absolto como se ma obra não pdesse ser
psicologicamene "sincera mas espirialmente falsa o
artisticamete a O grande erro desses ristas é ignorar
deiberadamee o vaor objeivo e aiativ das formas e das
cores e crerse potegidos nm sbetivismo qe eles consideram
interessane e impenetrável qando não passa de banal e ridclo
É "sngldde elevd seu ponto áxo, té cctu. Sese qe
"sngudde é deeto estgtzdo po tod dscpn onástc s
gvdde está e s conexão co o pecdo do oguho
97
se erro mesmo os orga a recorrer, no mndo das formas, s
possldades mas nferores, como atã, qe, qerendo ser tão
"orgnal como Des, não tha otra escolha senão o horror 5
De ma maneira geral, o csmo parece desempenhar papel
importante nm certo moralismo ate a vrtde é, não se domar
e calarse, mas deixarse levar e grtar por sore todos os teados
todo pecado é om, desde qe sea proclamado com rtadade
a lta silencosa é "hpocrsa, á qe se oclta ago. a mesma
ordem de déas, acredtase ser "sncero o "realsta descorr
cinicamente o qe a natreza dssmla, como se ela agsse sem
razão sficente.
A modera cocepção da arte é falsa na medd em qe
sstti a forma qaatva pea mação cradora o
mesmo smplesmente pea orgação de ser cratvo , o o valor
oetvo e espral peo vaor sjetvo e coectra! sto
sgnfca ssttr o saer e o ofco , qe o etato entram a
defção mesma a arte, apeas peo tale, real o lsóro,
como se este posssse m sentdo qalqer fora das costantes
normatvas qe são ses crtéros. É astante evdente qe a
orginaldade não tem sentdo senão por se conteúdo,
exatamente como é o caso com a sncerdade a orginaldade de
m erro o o talento de m ndvdo incompetente o
sversvo não poderia apresentar o menor nteresse, e mas
vale ma cópa em feita de m om modelo do qe ma criação
original qe seja a manfestação "sincera de m "ma ênio .6
Qando todos qerem crar e nngém qer copar, qando toda
ora qer ser únca, em vez de nserrse em ma contndade
25 A are moerna ergue grejas normes e as aravessa com janelas assmércas que
parecem provr e rajaas e meralhaoas como que rano ese moo seus
veraeros semeos. Por mas que se gabe a auáca e eermnaa
concepo arqueôca por exemplo no se escapa as sgncaões rísecas
as ormas e no se poe mper que a ou qua obra se aparene por sua
lnguagem orma ao muno as larvas e os pesaeos é o esprsmo
rasmuao em concreo
26. Acoece e se negar a uma obra o seu valor porque escobruse ou se acrea
e escobo que ela no é seno uma alscao como se o vaor a obra se
achasse foa ela mesma Na are raconal a obraprma é a maor pare os
casos uma culmnao anônma em uma sére réplcas a obra e gêno é quase
sempre a resulane e uma loga elaborao coleva uas obrasprmas
chss por explo so cópas cujos moelos o so conhecos
98
tol l á v l l á vtlt
o lo flo já ão t o o ão grt
f o o t á o e
orgl, tá lro, poi o íio tção o e orm
rprtrá o áxo e tlento N m ord idéi,
ilo idéi probi u um rtit eve "e
rovr, om vid h ão fo rt mi pr
tifir t xigi, o oo o tt ão fo po
i roo pr torr pérfl "rovção
l j oo for, o fto de om ão ç
todo di ão u ofrito, tmpoo pr rt
per trute de um pr o otro rt poé
O erro tee d "rt pl rt ivl ,
prtr e á rltvi tê ão fiiet
prpro rát ltivo po oêi
á rtéro d vlo ívi tligê p tro
vr ojtiv é olção pri do pírito
titção o pírito plo itito o plo goto potto plo
jtvo e plo rtário Vo trormt q fiição,
li o rtério d rt ão poi rivr d própri
te, to é, d optê o rtt oo tl o fmento
t tão o epírito, o oito tfíio, tológio
e ítio ão p o oeieto o ofío, o gêo,
pod r qqr oi dito e otr fo o priípio
itrío d rte etão eilment orddo priípio
extríneo de m orem perior. A rte é um tiidde,
m exteriorizção, e portnto depede, po defiição, de um
oeimento que upere e ordene, ob pen de er deproid
de rzão ufiente o oimto termi ção, i
etção for, ão nvrt Não é oltt e
ário proui o e rte pr te o dto jlgr prodção
rtíti no q l t eeil opetê rtíti diiv
ão etr jogo eão ção optêi iteltl
prév27 Não á poto de vit rltivo po ivini
99
a coptcia aota, a o trt ata
aóa a a a coptca ão t ar aira
ão acac o rtrto ora, a r ra
poo a rato, a a apcaão, ão
prcpo
A crítca ora t caa z a a coocar a ora
art catgoria factca: a art ão a o
oo cgao ao poto corar a ora apa
fão otra ora a aca too crtro ojto
tá O artita "agara a cja aa cjo
co acra o oto ão ca ora oa
algu cottarão qu ito xta -, a ora "oa o
"sincra, poto rfrca o oto a raa
um dlizanto para aixo para a isolão a "aa
ão tá ai ão no oio na ração, o a a
izr a ora t aor; to toro fgo
coto O rato artco tró a própra oão
ar, xatat coo o rato foófco tró a oão
ra o ratio, ja l a for, ata a itlgca Q
prza a ra ão po oa lógca aprtar
rzo coo ra
E gnificao, nta or a, xalt
haitat poto artta "o l xpr su
tpo, coo a poca, nato ta - porato ago
po r qar coisa - ti rto or a ra28 s o
qu u urralita "xpri corrpo rant ao oo
tpo, sta xprssão ão proaria ão a coa, a ar,
q t tpo não al a pa sr xprao; a noa poca,
flizmnt, contm outa coas alm o rraio Sja coo
for, prtnr u ua ora ja oa por a "xpr oso
mpo uial a dizr fôo o pla p
razão d u xpri ago: a, r o por
xpr a têca croa rro o por
Chegase a aze o eso eogo a ósoos "o esenca o ao o esaga
po oa a pae o veaeo assno o noe ese o "osso epo é
a soe e asa vnae e noe a a o paece peo e seja no
pano o pensaeno e seja no pano a ae eso "egosa
00
exrime uma faa de coecmo, i po da O
o defeore da edê o o
ae d udo é ue a for j p ,
areô o ou, rv i
d vo
vo
v
v
u ão í e p v f
pcoa da for, ão fj o ão
verdadeira,
verdadeira , oraa
oraa a o orio
orio eív
eív ado ã o fa.
fa . 29
A fim de dare a iuão d ojeividad o dimeo
uevo,
uevo, aidade imairia - e propriame
propriame "iéria
"iéria -
ão proeada a fuiidade mai iifae: dee
ore o maie de "oa
"oae
e e e "euií
"euiío
o - oo o
ão foe ecor
ec orado
ado or oda are ea e aoo piae
eveuamee apee aômo ue ão orarima de are
araa. Quado qualuer coiacoia pod er
er ae, ualuer um pode
er artia, e a aavra "ar e "aria ão êm ma uum m
entido; verdade que há uma erverão da eidade e d
ineigêcia
ineigê cia ue
ue decore
de core a
a exravaâc
exra vaâciaia mi
mi raua
ova dimee, e memo "draa, ma o oem ão de
eíri cerame
ceramee
e ão em ue e preoupar om o. 30 O erro erro
do urraia é aredr ue a pofddade a ireção
do dvda, e é ee, e ão o vera, e é meroo, e
ue ee méro aumea meda e e merula o euro
0
e ód é é avea, pa aâ ao
e ep,
ep, é a a
aaã
aã da "galdade
nda
ndadede de De Ma e e exe
exe a
aéé de o o
lad, apaee
apaeeee
ee p
p:
: a ae ae
ae eã a "é " éa
a
e
e
paçã,
paçã, a a
a ã
ã é a ee a
a "
"ão
ão ã
e aa a d edo d ee,
ee, a ee
ee de
azã e ál, e, de e, ã ex aaee a
eeêa d aa, a o ea v
eá ge
ge de
de ex pede
pede a
aa
a.. A aeae
"
" ea de pldade ão ae dee e ad, ad, p
a peã a e do ã ê ea elaã
a pldade da a prda.
Tud e aaao de dze alae
al ae igalee, de a
aea de a, à pea e úia: a aé agn
e aga dei de aa "eala o "eo qe,
paee, "expe n ep, ean e a "ealdade a
e e reere nã é enã mnd a a a ã e
pde ai eapar: ea apadade apeeade
virude, qaiae, dedé, de "a de
"alga a eedade aa de aa e é pópa a
oe al.
al. A a
a aod
aode ea
a - "eleôa
"eleôa
exep aeae o epez
epez de d d e eaea a
pópa deã da úa, o é aé a, mai
mandi, a ae péa ea já ã é a e ea
eavelee aad
aad de d
d e
e vla pp
pp
da azã
azã ene.
ene. Nã á nea
nea j aã
aã pvel
p vel para
par a
ea aa peil de "azer ála á la aa de éul de
ilê, de " eea d ze, de vena
vena v
v pp,
pp,
ova ae, va era, p al veção é nã aea
enaa e , a aé npavel a ineidade
adoa de o d, á a e e exle nã e
pde aze ar d oraã ua poea e ao eo epo
nvear leaee a ga na qual ea e expe. A,
mo na are viuai, p de arida é a ena e a
riginaidade ae ala, é, e alg e ã epde
a neuma
neuma pildade
pi ldade pva, p e al de a
evidad
evidadee aial
a ial rada ã pde e da aé e
0
seus udameos;31
udameos;31 reedese "l iberar a m usca de
deermiadas "opiiões precocebidas, "coveções ou
"resrições, mas a realidade ela é "liberada de sua própria
aureza, como se "iberou a pira da pira, a poesa da
poesia e a arquieura da arquieura; o surreasmo "ibero a
are da are, como se "ibera da vida um corpo, maado o
Esa ausão música os obriga a idicar qe, a época do
eascimeo
eascimeo e os sécuos
sécu os seges,
seges, a decadêcia
decadê cia da úsica
úsi ca e
da poesia
poe sia oi iiiamee
iiiamee meor se é que que ela eisi, o a
medi da em em qe is do qe a das ares psc as e da
arqera ão ea co er os seos de
icegeo e as obras que o oraram céere,2 céere, 2 o ere
ere
akespeare o Pasria e as ares visves de se empo A
música da easceça, como a da Idade édia, a que ea d
coiuidade,
coiuidade, sooriza o que a alma européia possui de grade
e de cavalheiresco ea az pesar o viho, o idrome e as
violas
viol as de amor peas de egedas A razão desa desa desproporção
ere as ares é que
que a decadêcia ieecual
ieecual do poo
poo de visa
da ieligêci
ieligêciaa coempaiva,
coempaiva, ão iveiva
iveiva maiesase
maiesase muio
mais direamee
direamee as ares visveis, que orçosamee
orçosamee põem em
ogo elemeos de ielecualidade,
ielecualidade, do
d o que as ares adveis
adveis ou
Temos ouio cesuaem o métoo simpista e ta ou qua msica asiática o
que é em caactestico e uma eomao que o amit so o ctcio o
oao tuo é eoo uma pscos o taao a cao smo a
costuo atoes que se toam sôios e quaae como se a eea
e uma o ou e um cato e pássao epee
epeessem
ssem e uma pesquisa aoiosa
e ipectca e uma atmosea e aoatóio e e ssco
À pat os soetos é soetuo a escutua que apaec a gaa umaa e
Micâgeo em oas como o Moisés ou a Pietá iepeetmete e toda
questo e picpios ou e estio Quato pitua e aquitetua esta gaea
é como que aiquiaa peos eos da época ea se pee a pesae e o patétco
ou esta sote e io gigatismo que tamé caacteia as estátuas e que é aás
u os taos omiates a Reascea Esses eos
eos ati
a tigem
gem ceto paoxismo em
Rues e so um aspecto ago ieete o cassicismo iiteigete e um ges;
po outo ao es acamse mais ou meos ateuaos em omâticos eicaos
como asséiau e Moeau ou em paisagistas aemes a mesma época om os
mpessioistas o academicismo cai e descdito e gostaamos de acedita que
oi gaas a uma copeesão po meos poua que sea mas ão oi assim
pois asta sugi uma moa impeista paa cooca tuo oamete em qestão;
o acaemicismo aemais já essusctou o sio o sueasmo mas o cima de
eiúa opessva qe caacteia esta escoa
03
"iterativas , que exteriorizam ates de tud os estados e
evetuamete as beezas desta substcia sesíve que é a
alma33 Nas artes pásticas e a arquitetura, o Reascimeto é a
arte da paixão e da megaomaia; o barroco é a arte do sho.
Na música, o barroco exterioriza o que o soho pode ter de
amáve, de tero, de paradisaco; as artes visuais, ee maifesta
o que o soho tem de iusório e risíve, o ecatameto que se
coagula em pesadeo. No século XIX a poesia e a música
românticas reforçaram e exasperaram os apegos terreos é, como
todo individuaismo setimeta, um terríve germe de
dilacerametos e e ores; mas no romasmo - o seto mais
amplo há muitas das beezas que deseaseia ver itegradas
em um amor de Deus. Eqato a música atiga comportava
um vaor espritua ue ea aa sesíve o fm o séco XVIII
a música mua de pao o iíco do sécuo segte e torase,
de fato, um scedeo de reigião o de místca mas do que a
música profaa de épocas precedetes, a emoção musical
assumia etão uma fução de desculpa irracioa de todas as
fraquezas humaas; a música toravase hipersesíve e
gaioqete a media mesma em que a "via coiana
afudavase um racioaismo cieticista e um materiaismo
mercat. Mas, em gera, aida era uma música veraeira,
portato vcuada às quaidaes cósmicas e suscetíve, po
coseqüência aida que e fato as chaces seam míimas
de veicular um movimeto da ama para o Céu.
Para votar às artes pásticas, acrescearemos o que segue, e
isto os servirá ao mesmo tempo de cocusão para os artistas
cotemporâeos, e o e diz respeito arte pofaa, ão
poderia se tratar de "votar atrás pura e smpesmete, pois
amais se reecotra um poto de partida mas sera preciso
arqutetura gesa o meos evastaa peo Reascmeto e peo barroco que a
a maora os países cotnentas poe ser que o gcaso, por um esses
paraoxos os quas a hstóra é ecua, teha preservao cotra Roma certa
herança eeva em matéra e arte, o que parece ter so tanto meos fíc
quato os geses são meos cratvos o que os taaos, os raceses e os aemães
Poersea sem úva azer observações aáogas o que z respeto à arqutetura
popuar a Espaha, a auza sobretuo, oe a fuêca árabe parece ter
esempehao m papel preservaor
0
cominar as experiências válidas do naturalismo e do
impressionismo com o s princpios d a arte normal e normativa, o
que alás alguns artistas, em geral poco conecidos, fazem; de
fato, a arte modera partindo da Renascença - comporta oras
de arte mais ou menos isoladas qe, ainda qe se inserindo no
estilo da éoca respectiva, sãolhe no fndo contrárias e
neutralizamlhe os erros por sas qalidades próprias No que
diz respeito à arte sacra, os modelos e tratamentos canônicos
mpõemse sem reseras, pois, se há no omem moderno uma
orginalidade a que o ser umano pode ter direito, esta não
deixará de se manifestar no quadro da tradição, coo já
aconteceu na Idade Média, segundo as diversas mentalidades
no espaço e no tempo Mas, antes de tdo, sera precso
reaprender a ver e a olar, e copreender e o sagra é o
terreno do itáve e não a mdança; não se trata de toerar
certa estaiiade artstica sore a ase de a sposta lei da
dança, as, a contrário, e toerar certa ança sre a
ase da itaidade necessária e evidente do sagrado; e não
asta que aja o gêno, é precso ainda qe ele tena direito à
existênca Inventaramse palavras como "conformsmo ou
"imolismo para poder escaar com a consciência tranqüila
de tudo o que, no revestimento formal da Revelação, participa
necessariamente do Imutáel
Na medida em ue uma arte profana pode ser egtia - e ela
ode sêlo, mais do nca, em nossa época de enfeamento e de
vlgaridade sua missão será transmitir qualidades de
inteligência, d e eleza, de noreza; e isto não pode ser realizado
fora das regras que nos são impostas não apenas pela natreza
de cada arte, mas tamém pela verdade espiritual que deriva do
protótipo divino de toda criação hmana
0
A FILOSOIA ERE
07
De acoro com al Pare a Irea, 'De e ez omem
para e o omem poa e orar De; ma ómla aacoa
e elpca, e oeríamo pararaear e ma maera eana
zeo e o eal e ez lr para e o lóro poa e
azer real; Â eze para qe poa realzar Â
Ea é a própra eção e eelação e e eelaor; e
Dharma e de Avaâra
erro ecvo do materalmo e o anotcmo é o maloro
em ver que a experêca coana de nossas vidas estão
incomensuravelmente abaixo da estatura de nossa inteligência
humana Se os materialistas tivessem razão, esta inteigência era
m lxo inexicável; em o Abouo, a capacae e cocebê
o não teria causa A verdade do Abolto conce com a própra
substância de noo epro; a ára ree acalzam*
obetivamente o que está coto em noa ubjevae ma
proda A Revelação no macrocomo o e a neecção no
mcrocomo; o rancenente manete ao mo, e am
ão oe o mo em memo extra, e o Imanente
traceee em relação ao o, e am não oe Ele
não perara o o
e demo acerca do alcae da inteigência humana
aicase tambm à vontade, no sentido de que o ivre arbtrio
rova a transcendência de seu im essencia, ara o qua o homem
oi criado e em razão do qua o homem é homem; a vontade
humana roorciona a Deus, e aenas em Deus e or meio
d e que esta vontade totalmente ivre
oderseia azer uma observação anáoa no caso da ama
hana nossa ama rova Deus orque roorcional à natureza
divina, e o ea comaixão, eo amor desinteressado, ea
enerosidade e ortanto, em tima anáise, ela obetividade, a
caacidade de transcenderse -; é isto, recisamente, o qe
caracteria a inteigência e a vontade do omem.
•
Ve o pág (N do )
08
E é estes fametos a atreza hmaa magem a
atreza via e a eligio peeis tem sa raz
09
perspecva espral, exceo pela coloração seeal
específca e dá a esas vrtdes.1
Qao ao Jdaso, ee é peclar a edda e e cooca
oda a êfase e Des coo parcero de e v Ee, o e
ere as das pares sedo Le poderse é er e é
es e recee o êfse, já e es ere
Des e Isre se Isre é o vo de Des, Des por se do é o
Des de sre, pco seo sedo pe Le ítc. O dr
ere Des e e Povo refee o draa etre Âmâ e Mâyâ co
od sa agdade e oda s góra fal, do dplo poo
de vsa dos rtos cóscos e da pocsse
Copeaene dferene das reges setca, e eso das
relges aranas, é o Bdso, ebora ea srgdo e cla
arno esta nesa perspecva, o bsoloInfo ão toa
a ora de ma dvndade obeva e é ao eso epo
ranscedee, aente e opoee, as aparece caee
- pelo enos a priri sob o aspecto de esado eror, o
0
pararasear ai os segites termos o Nirvâa (o "Estado
Divio) fezse Samsâra (= o mdo) e maeira e o Samsâra
possa torarse Nirvâna ora, o Nirvâa torado Samsâra ão é
seão o Bda, e a prátia é Des eato Logos o Avaâra
A própria expressão hosophia pereis, e o fato de e os
e a tiizaram eram a aioria tomistas e, portato,
aristotélios, levata a estão de a é o valor, este otexto,
da saedoria grega, tato mais e ela é geralmete apresetada
omo m sistema meramete hmao de pesameto Em
prmeiro ar, por saedori grega eremos dizer, ão aler
fosofia a Atigidae lássia, mas esseiamete o
Pltoismo om s riz pitagória e se proogameto
plotiiao sore esta ase, podese até aeitr o Aristotelismo,
as om odição expressa e ee seja omiado omo o
espírito dos filósofos mçlmaos - om o Platoismo o sentido
mais amplo, do a ee ostiti etão omo e ma dimesão
partiar e mais o meos sedária 2 Devese etão levar em
osideração o segite, e é esseial a sabedoria grega
presspõe, por m lado, a iiiação os Mistérios e, por otro, a
prátia das virtdes asiamete, ea pertee gose ao âa
dos hids , mesmo ado lida om oisas e ão tm
oexão om o oheimeto reohedmete, o Aristoteismo
ão é m âa, mas ão ostte deriv de ma perspetva
e pertee esp eifiamete a esta ordem O Aristotelso é
ma metafísia e omete o eívoo de abrirse para o mdo,
pra as iis, par experii, mas e ão é meos válida
loiete pr s sso, eato e o Pltoiso
otempl é, os arétipos, os valores eteros
e, por m lado, o espírito grego - por meio do Aristotelismo,
mas tamém e aima de tdo por asa dos sofistas e dos étios
motivou a aerração da filosofia profana e racionalista ele tamém
forneceu em especial mediante o latonismo elementos que
foram muito úteis não apenas para as várias teolgias de origem
semtica mas tamém para as especulações e otéricas que as
acopanham e são soreposas a elas não devemos nos esquecer
que para alguns sufis latão desfruta do prestgio de uma espécie
de profeta e mestre Echkart o chama de "grande sacerdote
que "fundou a via anes do nascmento de Cristo
Stuadas em um sentido nos antpodas da filosofia grega e
alguns sem dúvida se surpreenderão que as mencionemos - estão
as tradições dspares e alamene desiguais que odem ser
classificadas so o epeo e Xamansmo. Por um lado esa
corrente tradicional estemuha ardia da Tradção Primordial
deu orige aniga reigião chinesa em seguida s suas duas
cristaizações compementares o Confucionismo e o Taoísmo é
a esta corrente ademais ue pertencem as antigas reigiões
mongóis o Xintosmo como o B n e a reigião de Genghis Khan.
or outro lado esta mesma corrente aniestase no xamaniso
dos ndios da América apesar de o fazer mediante formas muito
diferentes das que assue na Á sia mas o xamanismo americano
tem este aspecto em comum com o asiático - e tratase de algo
ademas que caracteriza todo o xamanismo hiperóreo ou
sea aseiase no culto dos fenmenos da natureza e poranto
em ua espéce de "pantesmo3 imanene em outras aavras
ee encara a natureza virem coo a Maniesação do rincíio
Dvino e não de outro odo4
viamente o nteresse do xaanismo não sá e seu auso
da magia e dos orácuos está em ter suas razes na natureza
virgem e em seu senso primordia do sagrado e assim na
"primoriaiae e a expree cúica, icio o
caracerico feômeo o "aoprofeimo, o al, aém io,
a fção o xamã eriva por exeriorização A Ecrira Sagraa
o xamaimo eá coia, ão em m livro, ma no mbolo
a areza, por um lao, e a bância da alma, por otro, a
alma refeio, aemai, e prologao, o mo exerior io
reulta, por lado, e o ogma ea reigião ão expreado
peo iai a areza circae e, por oro ao, e ama
em aceo ao miério ma vez e é capaz, moramee e
rialmee, e aparare a aparêcia e erar em coato
com a própria eência obrearal.5 Tdo io é veraeiro
em rincio e virtamee, e ão o eve fazer eecer a
degeeração e vao eore o xamaimo ma ão ão o
fao mao acieai e imporam ai, é o pricpio
ecarao e a reaiae famea
Ee reaecee a Traição Primoria coêm ma
eagem e é irigia a oo omem cociee a vocação
maa, e ea é a cociêcia o caráer agrao o aário
ivera coio pea areza virgem, o al ici ee
a mai moea for a a erela amém a oiêia a
imaêcia, a profeza o coração, a Revelação a e otal.
Ma ea verade aa eria a práica em a egie verdae,
e o xamaimo ão oe o dar, o eja, e a egopeenns
como Doria inegral e ia alvfica, é ieree grae
traiçe iriecamee orooxa a maiae, e e é
ea ue e eve bcar, e ão em oro lgar.
5 'osso Lio Sagao é a atueza u io aeicao os isse 'e ossa eitua
é a Isiao esecessio acesceta que esta eigio o se tata e
ioisao e que ea o é acesse itegaete e a pio a too hoe
eso que ee sea io eseciaete as coiões o uo ata.
cesceteos ue o Ze eous soe o eso icio o autooetiso
aista equato qe o outo o este icio oige e osso teo
s asiicaões is eiciosas esezao as ais eeetaes egas
taicioais 'Busque o tuo eto e ocês izeos os asos oetas
se eica coo e acia e tuo equato aceit ou cia coiões que o
a ieo eataete oosta tuo isto a eseito as aetêcias o Logos
'qele que o eúe coigo isesa e igalete 'Se i naa oeis
aze
3
NTRE O RIENTE E IDENTE
erope mdo era m tpo atvo e avetrero, e ão
contemplatvo como o hd; o atavsmo "arao, poré, deva
reemergr cedo o tarde, e daí o easce e o rcoaso
modero Sem dúvda, o Crstaso apreseta eeetos de
esotersmo o tora copatível co toos os teperaetos
tcos, s sa estrtr r, o s eão or, eva
covr ao teperaeo aeta o Ocete, osse ee
medterreo o rdco .
Assaemos a crosa oga etre o Crstasmo
e o Bdsmo: o prmero fo, por s prpra atreza, ma
mensagem semta para o mdo arao; o útmo, tamm por
sa natreza, ma mesagem hd para o mdo extremo
orental
s tradconalstas acsam demasdo facmete Coprc o
e Galle de terem destrído a magem ílca e ptoomaca do
mdo, este tecdo esprtamete efcaz e soso csco;
eles esecem e ão se pode mpedr o oe e azer
escoertas, e e, a vez eta a escoerta, ee ão pode se
mpedr de trr de s cosecas razoves.
Eveteee, arc e m So e se et o
Orete e se e o Ocdete ão é dv o caso; ea est a
atreza as coss e oferece ao oe o de e ele
ecessta; m certo seto, a estrtra ojetva o cosmos ão
senão o mecansmo de ma realdadesímolo desejada pela
rovdnca em vsta do homem e, por conseca, proporconal
às exgncas de sa natrez a A _ readade físca coserva,
necessaramente, ses dretos o e mpca e ea , por sa
vez, smlca , mas o tradconasmo e tem a útma
palavra ates de mas ada, ão asta erceer a reldade
oeta, precso tamm oder assmla; e segda, go
de e a cca cmada "ext crece grveete, o
conhecmento metafísco, sem o al, precsmete, gmas
realdades não percedas pelo homem "prmtvo - ão são
assmves e toramse fator de deselíro e ecaca para
o homem, como o prova a staão ecogc e cltra do mdo
6
e oe. Peo o oee roo ou c,
e o cêc, co ec; á o e sbe
pr oe eo o.
Hv beor o coceo eeval a "dpla verae, a
eológca e rco. Poi há o sboo e há o "ato ora, o smbolo
copreeo ve ee ue o o coreendido .
Sob o Ohr vno, "verero qlo ue bre port pr
Vere ueaene rcenete e ee; a ge
o Sol nscene te lgo e grdo pore reee o ro
Reveço; o bolo ra o pe ge, ee é
u pecto cocreto co sboz, e ee eo e
o Sol prece o izer Advena Regnm m
A ocço ere o oo e "rele objev z
per exee ere o Oriee e o Ocee, o i, u
cero eo, ere " e "rzo, o ere raço e o
rcoo er; o e poe exigir oa sorte de
precõe e ecrecietos, eo no po o prcpos ue
o o atos unos
7
gratuita, que e aior ou eor edida, peetrou e eu
coe Podee ceurar a algu ocidetai ua icopreeão
do vaore eeca e profudo dea cvzae, a ão
e pode culplo por reae razovei ate o rrazovel
cece de orea e deare edzr peo udo
ocdetal, ão porqe o veeo da oerdade cotago,
a por decorire ete udo valore orai e picológico
co o quai ão etão acotuado o qu o leva, aliá, a
uetiar ua ptria acetral e a querer reforla u plao
e que, preciaete, ão h ada a reforar A racioalidade
do ocdetai profaa, a eficaz e eu próprio nvel -
toada por ua uperioridade icodical porque et livre
do covecioalio que coplca e oprie o do orietal,
a eta racioaldade epirituaete operate e o
coheciento etafico, que a razão de er da elgca
A poiilidade de e deiar eduzr priori, ão pea
uperordade aterial do Ocidee, a por certa racoadade
atural do oe ocidetal, u feôeo co uito ai
proailidade de ocorrer co oretai de raa raca do que de
raa aarela* dado que o etreooretal ele próprio
aturaee racioal e, coeqeteee, et e algu
apecto a fecado ao covecioalio etietal O
ereooretal odera reprovar ao oreta de raa raca o
fato de er u "onhador, enquato o braco, por eu turo,
podera ceurar o aarelo por er "pragtico dea
aeira u tato iólica e o ío aproiativa de
exprear certa diferea de picologia racial Não etão e
quetão aqui a uperioridade ou a iferoridade, e eria e vão
que e bucaria, ua atria tão coplea e utl, ua ouão
ao eo tepo iple e perfeitaete adequada Seja coo
for, ao falar do povo de raa aarela, ó teo e ete
obretudo chinee e japoee, e exclur povo anlogo, coo
o coreano o cao do aee e alo e dúvda
dferee, dede qe ao etão culturale próo eja
da dia, eja do lã
ota: os escitoes eoes e gea etee o " oetais toos os oos a
sia e o soete os aaeos o
8
ara voltar ao fudo da questão podese dizer que o cidente
moderno "desviado, enquanto o riente tradicional
"decadente; contudo, o homem ocidental possui certas
qualidades, a despeito e parcialmente em unção dos maus
háitos de sua amiêcia; o homem oriental, por se to, veicula
os tesouros de sua tradição, malgrado a inevitável decadência de
seu mudo oderseia tamm dizer ue o ocidental razoável
relativamete, claro no plano das contingêcias, mas ue
ele esuece o essecial, ao passo que o oriental mais o meos
irrazoável no acidetal, ao mesmo tempo em ue vive so a
ipose do Asoluto; ou ainda, ue o primeiro ola para o
mecaismo das coisas, e o outro as intençes divias; seja coo
or, lemremos que o homem oi criado livre, e gardemoos
contra um esquematismo expeditivo e irrealista autor destas
lihas um europeu que aceitou a metasica desde sua
adolescência, e com alegria, sem jamais sentir em si mesmo uma
ereditariedade "ocidental que se opusesse às exigêcias e sua
vocação e Pax hminibs bnae vlais
9
aeta toda a hmadade e prodamete de tal orma qe
ão se pode admtr qe a decadca exste somete de m lado
e a pereção somete de otro.
Mas mesmo qe o rete ão estivesse cldo a KaHYua
estaramos obrgados a costatar qe ele ão tem dade pos
composto de dversos mdos mto ieretes. E se põe etão
a qestão qual o rete que deve vr em axlio do cdete
reedcálo e salválo? Fazemos alsão aqu a ma opião
cotroversa que est bem loge de servr à casa sagrada da
hÍlosoh ereÍs
*
0
"crer e o "saer e, por outro ado, reagido cotra o uciferismo
da razão desviada de suas fuões ormais
Em uma ordem de coisas totamete oposta, costatamos o
suicídio da razão ou este "esoterismo da estupidez que o
existeciaismo e todas as suas formas a icapacidade de
pesar erigida em fiosofia racioaismo positivista e
democrático tia que chegar a este ponto
RE GUÉNON: DEFIIÇÕS
aramee das "fosofas, o sgfado orree dese ermo
Ese sgfado, oao provavemee o exsvo, mara
fore predomíio do raioío sore a ço ieea, ao
poo de redza a uma sore de "adee mais o meos
iosiee Au resde o grade mério da ese guenoaa
er lemrado o e o pesameo modero, maeira do
pesameo "ássio, eseeu o proro esueer, o u seja,
a distição essena ere a inução ieleual e a operação
mena ou em ouras paavras, enre o neeo, e é versa,
e a raão, ue é idvidal e mesmo espeifiamee umaa. E
isto invalida odas as espeações e areem de aer
aráer rasedee de fao, para agir a verdade, devese
desperar em s mesmo a fadae eeva - se o posíve
- e o ear "expiar por meo da razo reaidades e o
se "vem a maora das fosofias pare e ma espe de
egeira axomáa, daí sas póeses, se áos, sas
osões, oos desoedos a pra meafísia, a daléa
desa úlma sendo aseada a aaogia e o smolismo.
Basamee, a doura meafísia o seo a ia da
eadade e da ilso, e se apresea, desde o poo de parda
do esado erresre e, por osegie, om sa exenso
osmológia -, omo a a dos gras exiseais o
prinpais, dado o aso por um ado, e a disinge, no ierior
do próprio Priípio, ere o Ser e o NoSer ou, em oras
paavras, enre o Des pessoal e a Dvindade impessoa por oro
ado, a Manifesaço, a meafísia agora oraa omooga
disigue ere o iforma e o forma, o formal, por sa vez,
esando dividdo em dois esados, um sl o aímo e o oro
grosseiro o orpora.
segdo grade ema raado por Géo é a radço o,
mas presamee, o agregado de prípos e a osem,
aler e seja a forma podemos dzer e radço é o
e vla o e é mao Verae iv Géo
efaza o somee a dsço ere o e é radoa e o
ue ão é, mas amém, o níve da radço, a diso ere
dois de ses aspetos fudameais, o exoerismo e o esoerismo,
o úmo gandose direamene dorna meafísa.
4
Quanto ao simbolismo, o terceiro grande ema da obra
genoniana, ee é ecessário porue a expresso aura e
iversa da metafísca é o síboo. Esa expresso é ara
porque resde a narea as coisas - em oras paavras, em
aaogas reas - e é versa a ea e qe é capa e
apicaes aas o oío do ea. O soso em uas
aags sobre o racocíio: e priero gar, oge e opor
se arificaene qio qe expressa, ele é, de fao, aspecto
o uma "encaao do que expressa. E em seguda, em vez de
meramente sugerir um aspeco de uma dada readade, ele
manifesta vários de seus aspectos ao mesmo empo e apresenta
verdades em suas árias conexes metafísicas e espirituais,
abrido, por conseguinte, "dieses incomensuráves
contepao.
Fialmete, como quarto grae tema, a obra geoiana
nclui a crítica do mudo moderno no podera dexar de incluí
la dado, por um ado, se caráter teeca e traicioal e, por
outro, sua esfera de aço, que é precisaene ese uo privado
de iteecaidade e radi coo faores eeriaes. Esa
críica do oerso é apreseaa so os aspecs, gera
e ouro deaado e oras paavras, o aor crca, por um
ado, as edcias específicas da civao na qua vvemos e,
por ouro, expresses poreoriaas esa cvaço como,
por exepo, as ferees formas o "eoespirialismo
125
conhecmento prncpal Se o ntelecto , por assm dzer,
soberano e nalvel em seu própro terreno, ele somente pode
exercer seu dscernmento no plano dos atos de uma manera
condconal; além dsso, Deus ode ntervr neste plano co
vontades partculares e algmas vezes mprevsíves, as as o
conhecmento prncpa! só pode levar em cota poseioi O
plano dos fatos é, em alguns aspectos, o opos do plao dos
prncpos, no sentdo de e ele compreende modalaes e
mponderáves ue estão no extremo oposto do rgor
completamente "matemátco as les nversas pelo menos sto
é ass e aparênca, e é desnecessáro der e prncípos
uversas ão se contrade us aos outros eso sob o vé
da dversdade nexaurível o possível, sua utabldade
sempre dscernível, desde e a ntelgênca eseja nas condçes
necessára para dscernl so sgca e a "ntução
nelectual poe epener e atores mo complexos e,
algumas vezes, parecem não ter conexão com as realdades ue
a ntelgênca prope ao enendmeto.
Sera prestar m pobre servço s verdaes das quas René
Guénon escolheu ser o ntrprete ssmular o ue, em sua obra,
poe se um empeclho para alguns e uma ote e conusão
para outros, coo a experênca nos tem mostrao sem uerer
entra em detalhes, lmtarnosemos a mencoar o ue segue:
uma vez que palavras como "telectaldade e "esprtaldae
são aplcáves a derentes realdades, podese er e a obra
de Guénon é "nelectual e ue é melor não buscar nela nada
senão "éas al dsso, não se deve conndr o
"temperameno partclar do autor com o Oree, nem com a
entalae tracoal em geral Acrescentaríamos a ue se
pode conserar surpreendente, como Coomaraswamy o az, o
exclusvsmo s vezes excessvo da ermnologa guenonana este
aspecto é nubtavelente anáogo ao caráter antes
"matemátco e não "vsual do pensamento de Guénon, o
ue dz respeto ao modo de operação, não ao conteúdo
ntelecta
Se, no plao doutnal, a obra de Guénon é ca, é talez
mportante especcar ue sto não provém de uma natureza
mas ou menos "proétca uma proposção u o própro
6