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blotea "FLOSOFA 3

Volmes Pbados:
1. Ptáo e o ema do Númeo áo Feea dos Stos
2 Plato - O m e o últplo áro Ferrea dos Stos
O Sentdo da Raça
P487 SCHUON, Frithjof
O Sentido das Raças / Frithjof Scuon
Tradução de berto Vconceos Queiroz; Mateus Soes de
 Azevedo; Sérgio S pio S. Azevedo - São Pauo: !ASA, 2002
128p
Bbliografia
ISBN 85380201
1 Filosoa 2 aça 3 Arte  evisão
 Alberto Vconcellos Queiroz I Títlo  Série

CDU 1302:01

Índce pa catálogo sstemátco:


Filosofia da Cltura: 302
 Ae01
Mia José Oliveia
Bibliotecária CRB 561/8
Frithjof Schuon

O Sentido das Raças

Tradução

Mtes Ses e Azeve


Segi Smi S. Azeve
Albet Vscncells Qeiz

Ibrasa - Instituição Brasileia de Difsão Ctural Ltda.


São Palo  SP
 Deos esa
eção esevaos à

ASA
INSTTUÇÃ BRASERA DE DFUSÃ CULTUL LTA

a 13 e ao 353


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CEP0132000 - São Paulo - SP
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WASAC

Copyrigh© 2002 by
Frhjof Schuon

Nenhum echo desa oa podeá se


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consenimeno po escito dos etoes
Exceuamse as cações e pequenos techos
em esenas para jonais evstas ou ouo
 veículo e vulgação

Capa e e nal de


 Anono Clos Ventura

oração eetrônica de
Setup Tme Ates Gáfcas

evisão
 Alberto Vconcellos Queoz

Impesso em 2002
COLEÇÃO "FIOSOIA

À Coleção Fosoa tem a iteção e propiciar ao eitor o


acesso a obras raras e graes iósoos e pesaores e
recoecia autoriae e quaiae
Fiosoia e Sabeoria o setio Traicioa - equanto
conhecimeto o Imutáve e as Iéias  permitem o ese
vovimeto de um saber proudo gerado a possibiidae da
compreesão as causas primeiras e os pricpios assim como
as ciêcias que eas derivam
Fiosoia em sitonia ética e mora com a Sabeoria em busca
o em o eo e a Verae pois só é sábio o iósoo que vive
o seu coecimeto Saber é Ser.
s Fiósoos equato amigos e amates a sabeoria pesam
e se ispiram com o IteectoCoração e ão somete pea razão
Esperamos cotribuir para que o homem o osso tempo
possa resgaar com estas obras a trasceêcia o pesameto
a cosrção e uma via mais humaa

Aluzio Rosa Montei 


,
NDIE

Apresetação  1
 Setio as Castas   
 Setio as Raças .. .............................................................. 51
Pricpios e critérios a arte uiversa ................................. 77
A Fiosoia Peree................................. .................................... 107
Etre riete e ciete ... . ......... ..........................................
 115
Reé Guéo Deiições . 
 

9
PRESENTAÇÃO

E ste é um ivro "à atiga Com isto ão se quer izer que
seja ago ixao o passao e coseqetemete superao
Sigiica peo cotrário que ee veicua uma sabeoria que tem
atravessao épocas e cotietes Uma visão portato que é
uiversa e também peree Que cotém uma mesagem
reevate Que ão é apeas mais um voume prouzio e
escarregao as prateeiras as ivrarias por esta ábrica e
escartáveis em que se trasormou a maior parte a iústria
eitoria o rasi e o mo
Dizemos que é um ivro à atiga justamete porque oi eito
para urar para resistir às moas e aos moismos cuturais e
ieoógicos  Uma obra com potecia para escarecer metes com
suas ormuações inteigetes tocar corações com sua beeza e
seu equirio impusioar votaes com o vigor e suas iéias
Mesmo que ão se cocore com tuo o que o autor cooca ão
há como escapar a eviêcia e que aqui os eparamos com
ago eevao origia com um autor geeroso que compartia
 
seu aguo iscerimeto e sua perspicá cia com o eitor
iteressao
Este obra eiitivamete ão é um objeto escartáve
abricao sob ecomea para saciar a see e esquisitices e
excetriciaes o mercao Não é um voume que comuga a
pressa e o ritmo reético o muo moero , ates para


ser io epois reio sem pressa meitao e reetio caa
págia caa pesameto.
De ato oao ao oso reor percebemos qe m os
aspectos mais imeiatamete saietes o mo moero é o
ritmo caa vez mais veoz com o qa a coisa acotecem e
através o qa as maças se sceem. Na esera a ctra
o cotmes a ecoomia a potica a reações sociais bem
como o mo o trabao (cja importcia está oge e ser
egigeciáve ao qe a ee é eicao em gera mais a
metae o ia e qe aemais é imposto a mitos e ossos
cotemporeos caa vez mais como ma "reigião) to
trascorre ma ceeriae ta qe ma se tem tempo e
apreeer compreeer e "igerir existecia e iteectamete
as novas reaiaes que os são bombareaas e eas á estão a
poto e se torar passao.
E a esta caracterstica e reético ritmo e aças em too
os campos a via acrescetase ma coseqêcia tão vita
como esta mema costatação: ão se sabe mais para oe
estamo io. A rapiez é ta qe ão  como acompaar
criticamete o qe passa voao sob ossos oos e ossos
coraçõe. A ageza o ritmo etorpece osas acaes
metai e ão os permite mai reetir aeqaa e proamete
sobre o qe scee e qa o estio útimo a qe eta sea vai
os conzir.
Desecessário eatizar o qato esta sitação tem e perigosa
e preocupate. Aia em a veociae em a pressa são m
bem. A imagem qe vem à mete é a e m veco avaçao
m ritmo renético; qaqer istração qaqer imprevisto
qaqer obstáco maior e o coqe certamete vioeto erá
ievitáve Coqe com a própria reaiae as coisas qe é rea
obetiva ria e com imites e emarcações bem caro e tios
inepeetemete e ossas votae e sejos
Tavez seja po r isto qe a iosoia ma as icipia cja
missão é jstamete reetir sobre este estao e coisas tea
perio mito e a reevcia passaa; e maeira gera
os iósoos ão têm cosegio captar  reaiae ata em
se cere com a ageza e peetração qe ea exige. Nem
too s ees aortaamete acamse perpexos e cosos.


Ainda há uns poucos autnticos "filósofos, amigos da saedoria
Altivamente situados e uase ue solitaramente separaos as
tras agaas e seenta de ovae, ees poem peetrar a
ntessca as cosas com ojetivae e mparcalidae,
aseaos e cmes fcmete acessíves ao pensaor pedestre
Desses vsoáros, o sculo XX covve com algus poucos 
O fósofo, poeta e pntor suíçoaemo Frtjof cuon (190-
1998) fo, o ver e mutos, o ue mostrou vso mas agua e o
ue posicionouse no sítio mais estratégico Ren Guénon
( 886-95) metafsico e esoterista francês, Ananda 
Coomaraswamy (8-94) sáio inano de cultura enciclo
pédica, e Titus Burckart (908-1984) filósofo e crtico e arte
alemo, foram alguns outros os ue conseguiram ver as
engrenagens profundas o muno conteorâneo com nitez,
stingundo as estruturas báscas o ue  apenas propagana
e wÍhful thÍnkÍng Como o próprio cuon uma vez escreveu,
praticamente ninguém acreitava ue, já no níco do sculo XX,
o undo estava seriamente enfermo; Gunon e Coomaraswamy
pregavam ento no deserto o racionalsmo ocenta Co os
horrores a Prmera Grae Guerra, começouse a ensar ue,
em, nem tuo eram fores, e, a eguna Guerra e iate,
ase toa pessoa coseete passo a acetar ue o muno
paeca sm e algma onça sra as o ue está ao alcance
e muto oucos  entfcar as raízes o prolema E mas ana
saer ual a melor terapia a aplcar cotra o mal
Em nossos ias - prossegue cuon - faase ue, para lutar
contra o materialismo, a tecnocracia e a pseuoesirtualdade,
é preciso ua nova ieologia, impereáve às seduções e capaz
de congregar os e oa vontade. Ora, ele averte, a necessdade
e uma ieologia, o b esejo e opor ua eooga a outra, á
é uma amisso e fraueza, e as ncia  i vas ue partam esta
perspectva esto a seu ver faaas ao fracasso O ue  precso
é reater as falsas eoogas com a verae, ue sere exstu
e a ual no poderíamos nventar
Esta  a cave do prolema, e  justamete ela e chuon
aeja primorosamente em  sedo ds çs, talvez a obra
sua na ual meor scuta os mpasses e esafios a sociedae

3
huana Na verdade, toda a vasta ora de cuon - livros de
filosofia, espiritualidade, religio coparaa, arte e cutura, já
trauzios para as princpais nguas o un, ncusive o
Portugus - erguese altivaente no uno conteporâneo
coo ua anifestaço do iscerniento e intuiço intelectua
ue tanta falta nos faz
Neste livro ue a !BSA uito oportaente coloca agora
a disposiço dos leitores de língua portuguesa, chuon coeça
por aordar trs assuntos istintos uns dos outros, as ue no
ostante se interiga e profuniae graças à perspectiva
singuar do autor o eles s tipos uanos fundaentais  ou
"castas-, as raças e a arte iversal
O capítulo acerca da significaço profuna para a existncia
das várias raças ue copõe o gnero uano co certeza
surpreenderá favoravelente o eitor Originaliade, ojetividade
e preciso, al da extraordinária riueza e tuições e e
detalhes, caracteriza a aneira pela ua cuon aora as
diensões intelectuais, artísticas, físicas e psicológicas as trs
raças funaentais - a ranca, a aarea e a negra, incuino
suas várias suivisões e a conenaço inapelável o racis
 senso cou entre nós, o eso no se poe izer a
copreenso a ia e e as raças t, si, ua forte razo
suficiente para sua exstca Ou eja, ua caracterstcas
exterores, coo cor da pee, conforaço a face e o corpo,
diferenças psicológicas e outras, t ua clara razo de ser e
a uesto no  a de suposta superioridade de ua raça sore
outras, o ue seria raciso, t se deve ostrar as suficincias
de u "antiracialiso acatador, ue nea as óvias
características específicas e, portanto, as ricas e profunaente
significativas diferenças entre negros, aarelos e rancos E e
seguida, as iferenças entre os os sugrupos prncipas estes
últios, os seitas (incluindo áraes e jueus) e os arianos
(orientais e ocidentas, ou ascaente europeus "atvos e
indianos "conteplativos) Ua das diensões a uesto ue
chuon aora co incríve perspicácia  a o gnio artístico
ue  único a caa raça, e coo suas aneiras e pesar,
suas atitues, sua cutura e sua pscoogia, tuo isto e fora

4
muito realista e mediante um estilo vívido e interessante. "Para
compreender o sentido das raças, ele escreve,  importante ver
ates de tudo ue elas eriva de aspectos fundaentais do
gnero humano, e no de alguma causa fortuita da natureza.
o resistimos a antecipar aui u peueno trecho deste
ensaio ue, acreditaos, eixará dese o ício fascinao o leitor
interessao, e ue eostra a profuna capacidade de
oservaço o autor e seu senso e eilrio intelectua. Trata
se de um trecho sore as distintas características físicas das trs
raças principais, mais especificamente no ue diz respeito ao
órgo da viso 
A originadade respctiva das raças aparece de uma
maneira partulamente itegvelnos olhos o oo do branco
 é em média pfundamente engastado nas órbitas ele é móve
enetrante e transparente/· a alma ''sai com o olhar e ao
mesmo tempo aparece/ em sua passividade/ a tra vés dele.
Completamente derente é o olho do homem amarelo
sicamente à flor da pele/ ele é em geral inderente e
impenetráve o olhar é seco e leve como um traço de pincel
sobre a seda. Quanto ao nego/ seu olho é geamente
roemente/ pesado/ quente/ mido seu oar reete a beleza
tropa ele comba a sensuadade - às vezes a fedade -
com a ocêna é o oar latente e pfdo da terra.  olho
do nego expme o que sua ace é ou sea/ uma sorte depesada
contemplatividade/ ao passo que no branco/ que é mais
'enta� a face parece exprimir o fogo vivo do olho no
amarelo/ o olho atravessa/ como um raio de ludez impessoa
o que a face tem de estáto ou de existenal Um dos
rinpais encantos do tipo mongóco está nesta relação
complementar entre a passividade existenal da face - uma
certa eminidade se se quser - e a implacável ludez dos
olhs/ este fogo frio e inesperado ue se acende em uma
máscara.//
Com ricas e sugestivas imagens, chuon expõe, assim, o gênio
singular de cada grupo tnico, contriuino esta aneira para
derruar preconceitos
Este ensaio sore as raças, juntamente com o texto sore as
castas ue o antecede constituem o eixo principal do livro,


roiciando à consideraço d leitor uma eça comleta, feita
de "trama e "urdidura  Esta última constitui o lano "vertical,
representado pelas castas, vstas au como tpos eras aplcados
a toda a umanidade A "trama  represetada pelas raas, já
ue elas cram "orizontalmente, em todas as geografas, os
ilares representados pelos atro tpos hmaos fudametas
como colocados no primeiro capítulo. Afnal, em cada raça
econtramse esses tipos: "cotemplavos, "ores, "rgueses
e "seos. Castas e raças representado, assm, aspectos aslares
do ser humao, as primeiras na dmenso "vertcal e as
segdas a dmeso "hozoal
o esao sore a sgfcaço das castas, chon relemra o
perene esiameto, presete em váras cvlzaões mas o
na ocidental moderna - de ue o e tage s sas tendncas
fundametais, os omens podem ser vstos como pertencendo a
uatro tios rncias  e sto no tem nenhuma relao com a
estrutura social da moderndade, aseada gsso modo apenas
na força do dineiro Em termos hindus, estes tios so os
brâhmanes, os ksharias, os vaichas e os shudras Ou os
contemlativos, a "autoridad esrital, cjo símolo  a oca,
or ter como funço transmtr a verdade. A aristocraca, o
"oder temoral, cjo símolo so os raços, or exercer o
oder Os comercantes, artesos, agrcultores, a vasta e desgual
"classe mdia, cujo símolo so as pernas, pela lgao com o
mundo do traalho materal. E falmente o arto to, o servo,
o traalhador sem alifcaço, cujo símolo so os ps, e
sustentam o corpo com sua força Apesar das difereças de
funções e perspectvas, vse ue smolcamete as "castas
ertencem a um mesmo "organsmo e operam com vstas  sua
harmoa e ao seu euilíbro.
cuon va muito alm de uma smles descriço do sstema
tal como pratcado na da por mlos, encarando as "castas
como inclinaões esprtuas aslares ue dcam as tendncas
fundamentais, as conceções ntelectuais, as rcpas motivações
e mesmo a estrutura sicológica rofunda de cada homem e
muler, de ue sociedade for, mesmo das ue no se fundam
sore esta conceo, já ue para nosso auor estas edcias
esto scritas como uma escrtra etera na ssâca mesma

6
do ser Est concepço de uatro estratos fundamentais da
sociedade repousa, por assim dizer, na natureza das coisas No
, ademais, a posiço social de um indivíduo ue determina sua
natureza mais profunda; a maior parte dos râhmanes da ndia,
por exemplo, so pores Estas tendências, foradas pela
hereditariedade, pelos talentos e vocações natos de cada um, no
so oviamente exclusivas, e cada ente apresenta antes uma
preponderância de uma ou outra dstas tendêncas
fundamentais Para chuon, o mundo moderno constitui uma
civilzaço meio vaicha, meio shudra, o ue explica seu desprezo
pela contemplaço, seu caráter mercantil e sua preocuaço
osessva com a economa e o "eestar, este concedo em
modo puramente materialista, sem levar em conta ualuer
aspiraço espritual
 rgor, podersea afirar ue estes tipos poderiam ser em
núero defido - há ttos nhos coo aas huanas,
reza  dito tradconal , mas, como Frthjof chuon esmo nos
ostra, no há complexidade ue no possa ser traduzida em
ua sntese, constitudo esta última no uadro esuemático dos
uatro tipos fundamentais como explicado pelo filósofo de Basilia
caamos de mencionar a cidade natal de chuon
provetaremos eto para ntroduzir aui u curto parêntese
iográfico acerca da rca e estimulate vida de nosso autor, antes
de prosseguirmos nas considerações sore os demais capítulos
Descendente de família de alemes do sul, estaelecidos a uíça,
de religio católica, Frithof chuon nasceu na cidade de Basilia,
no norte hevtico, na tríplice fronteira formada por uíça, França
e lemanha, em 18 de jo de 190 so o signo de Gêmeos,
portato eu pai, professor de úsica no conservatóro local e
violsta, falece uado ele tna 13 aos d dade,  1920
O fato origao,  e, e ao ro ais velho (s tarde, onge
trapsta na adia de Nossa enhora de couront, na Blgica)
a se mudarem para a cidade francesa de u house, onde viviam
parentes maternos á fica at por volta dos 20 anos de idade,
uando segue para Paris para traalhar como deseista têxtil
 partir daí, sua vida inclui muito estudo, meditaço e pro
veitosos encontros com outras culturas mediante viagens a países

7
de vários continentes, para contatar autoridades espirituais e
relgiosas, sejam ustas, ndus, islâmca, crists e judaicas.
Trava contato ainda ovem com as oras de Ren Gunon (1886
1951) a uem depois vista duas vezes no Cairo, Egito, onde o
filósofo francês passou a viver a partir de 1930 Em 1932 vai a
ostaganem, na rgla, e estaelee contato com o faoso
ceik med alAlawi, considerado o maior representante do
sufismo no sculo XX, na verdade o seu b, ou "pólo esprtual 
Em 1939 realza o velo sono de conecer a ndia, terra do
grande portavoz da metafísca noualsta do Advi Ved,
ankara as a rrupço da egda Grande Guerra o orga
a retornar medatamente à Euroa Convocao pelo exrco
francês, o aalo de cuon  cercao e fnalmente capturado
pelos alemes, em juno de 1940; passa ento algumas semanas
detido num camo de rsioneros em Besançon, m consegue
escapar para a uíça, onde estaelece resência
Em sua casa e ausane m amm em versas vagens
a países europeus, africanos e asátcos, mantm conversações
com representantes autêntcos e váras religões, e tamm com
flósofos, escritores, artistas e eruditos. Recee mestres zen
udistas, como oaku Ogata Tietanos, como osang
Lalungpa O principal líder a escola udsta oonsu,
oun Bando. Caalistas como eo caia indus como o swami
Ramdâs, um dos maiores bhks indianos do sculo XX, e o
pândita Hari Prasad astri. utoridades ortooxas russas e
gregas, contemplatvos e teólogos católicos, místicos do Isl.
Estaelece relaço com alguns dos grandes orentalistas a poca,
cmo ouis assignon e Eme Dermengem T  Elot, Nóel
de literatura z de A idde rscedee ds regiões,
prmero lvro e cuon, ulao em 1948 e fo "a ora
mas mresonane sore as relgões o Oiene e o Orente
ue já lera
Viaj a à Grca e aprofna ses conecmenos sore o
Hesicasmo e a "prece o coraço, o "mantra cristo por
excelência Na Turuia, visita a antiga resdênca da Vrgem
aria, próxma e Éfeso Dexae envolver, na Epana, pela
poderosa brkh a Vrgem acarena, e evla, e e Nesr

8
Sehor de Pilr, de Zaragosa; no arrocos, pea nço das
zis sufs e seu dhikr nermene.
Em  e , passa emporadas na Amca do Nore,
expressamente para aprofundar seu conecmeto da radço
ndgena e reenconrar suas lderanças regosas, ue hava
conhecdo anes na Europa, especamene as os oux e
Crow, como Back Ek, ed Coud e Yeowa. Escreve exos
fascnnes sore  sgur vso esprua os dos, soreudo
o lvro The Fehered S, ue com amm agumas de suas
es pnuras sore o uverso mágco os peesvermehas
Fnamene, em , covdado por amgos ercanos, e
tamm um pouco em razo de seus conaos e neresse na
esprualdade "prmordal peevermelha, chuon e muda para
o oese noreamercano, ode passa a vver em uma peuena
chácra em Indana.
Nos  anos ue se passaram desde o aparecmeno de seu
prmero ivro, ele produzu ouras oras, escras em francs
e já raduzdas para  ouras línguas, entre elas o Porugus,
no ual já form pucdos O omem o Uiverso/ A idde
trscedee ds regiões, O esoesmo como pricio e como
cmiho, e Compreeder o Islão
Podeos voar agora, ps ese prese oográfco,
a  sedo ds çs Prcios e criérios d re ivers
ercero cíuo  or, ra d portânca cruca ue a are
em n va e  esprue dos ferenes povos, da are
como expresso da saeor Afna, "o eo  o esplendor do
verdaero, como esna Po Pre e  sço asar,
a e are sacra (ou esprua) e are prof (ou mundana),
apcando esta dscrminaço às dferenes cuuras - a udsa,
a hndu, a crs, a slâmca e a judaca. Demse nos fundamentos
da are crs, ue so os cones da Vrgem e do ennoDeus,
da anta Face e o crucfxo, am da aruera das caedrais
medevas româncas e gcs. Curosamene, a are údca
amm esá, como a cris, cenrada na magem do porador da
eveaço, nese caso o Bu, cuja preseça  conservada e
transmtda atravs prcpamee da esaár. N are ndu,
  músca ue dá  o eermnne, segu e dça 

9
hiva cria e destrói os mundos "dançando. A arte chinesa
deriva, de uma pate, de textos sacros, mas tamm da nature
virgem, ue  vista como iguamente sagra s rte smca
e judaica so no figurativas ou astratas, sendo ue esta útima
foi reveada na Torá e é exclusivamente sacerdot; uanto à arte
islâmica, tudo gira em torno da caigrafia aplicaa ao Coro,
dos araescos e da aruitetura das mesuitas.
Quanto à arte moderna, cuon crtca a fata e critrio no
ue tange à utiiaço dos materias; a per, a meira e o ferro,
por exemplo, tm significaos simóios precisos e no podem
ser usaos artiticamente sem scernimento. O memo vale para
os vaores ojetivos e uaitatvos as formas e das cores. Critica
o uso macço o conreto, como uma "fasifcaç uantitativa e
vi da peda, e do ferro, ue nvadem o mdo todo. A pretenso
de ser sempre e a ualuer cuto "oiginal e "singular, por
parte do artista moderno, tamm  fustigaa napeavemente.
O Renascimento  caracteriado peo gigantsmo fro e a paixo;
o surrealismo, um pesadeo com sua atmosfea de feiúra
opressiva.
Foram incuído ainda em  seido ds çs t os
útimos artigos pulaos em vida por chuon, ue veram a
lume na dcada de  nas págna a revta nortemerana
Sophia; com isto, propiciae ao etor raseiro um ontato com
a produço mais recente o autor Reé éo defições 
ais uma signifcatva contriuço e chuon para o
entendimento arangente e matiado a ora deste autor, ue 
considerado o mais importante metafísico frncs o scuo XX
O ponto ato os aportes guenonno centrase na arificaço
da autntca metafísa, a gnoe unvera, o momo, da
menso eotrc a vera traçõe e na crítia a
mentaae reatvit  moerniae. Quanto ao aecto
mais controversos, centramse a nosso ver, nas limitações à
compreenso em pofundidade do legado místco e esotrio do
Ocidente, soretudo em sua vertente crist. Gunon, por exemplo,
no era versado nem em mestre Eckhart, nem em o Gregório
Paamas, ue no ostante so ois os mas estacado e
influentes expoentes da perspectva sapencial na tradiço crist.

0
Enre Oriene e Odene aborda as várias dimensões das
convergências e divergências inelecuais, culurais e arsicas
enre os dois "hemisférios espiriuais em que se divide o mundo,
Orieal e Ocidenal, consiera os váris aspcos o
probema e uma maneira sempre equiibrada e aizada,
baanceaoos e isinguio empre  esseci  secári
s "vcios caracersicos o Ocidene  o maerialismo, o
racionalismo e o psicologismo  são fusigadas, sem escarar e
oura pare a crica de um "convencionalismo irracional
enconrável o Oriene Podera falmene qualiades do homem
ocidea em gera desprezaas por auores "radicionalisas,
coo o hái e sepre se fiar a razão e de não obeecer refexos
covecioais, realç ã osae que esa racioaidade é
espiriuaee opere se o conhecimeno eafsico
Fiamene  úimo esai, Scun raa  Phpha
Perenn, perpeciva ineecual a ua ee é o principal
expoene, e que em desperado crescene ineresse nos anos
recees, ão apenas na Europa Ocidenal e América do Nore,
mas ambém no Oriene e na América Laina O ermo  a
erene foi cuado na época do Renascimeno, mais exaamene
o século XVI, quando o biblioecário do Vaicano e padre
calico Agosinho Seuco uilizouo em ua obra, mas a realidade
que evoca os arece ão aniga como o prpri hmem Para
Schuon, a  a erene arange a qiesscia as expresses
a sabeoria uiversal, e ão é e proprieae exclsiva de
enhuma raição em paricular O Veana nãualisa a
Ídia é o veor ais expcio esa sabedoria as as escolas e
correes "sapieciais as graes religiõe - como o Hesicasm,
a Caala, o Sufiso, o ZeBudiso ec  a veiculam igualmene
Peneraçã e rigor, aáise esa mas amm e sobreuo
snee ilumiaora, caracerizam a sso ver ese excepcional
volue que é O seido ds rçs Cosiui um poo e
referência privilegiado para compreenerse as inúmeras e
ricamene variadas faceas da sophi pereis, incluindo
organização da sociedade, pensameno, are e culura énica
Tratase e obra que ceramene conri  uirá para "arear
conscincias, levandoas a refleir criicamene sobre "dogmas
aé aqui inquesionaos do muo moero Tudo iso


rasmdo um eslo orgial, que ala clareza e vigor elecual
com a preseça de uma sul, mas palpável " fluêca esprual
 osso auor, mesre do pesar e do escrever, ão esá ieressado
um coecimeno puramee livresco, mas sim naquele que,
como o arado que rasga a erra a ser culvada possa revolver e
laorar coscêcas para receer semees do Bom, do Belo e do
erdadero

aeus oares de Azevedo


Mesre em Hsria das Relges pela Uversdade de ão
Paulo  UP e auor de Regiã e eerim; Ma iâma -
aadade e nvergêna c a epiriadade cã; e Iniaçã
a Iã e Sm


Ü ETIO AS CASTAS

e  das as isiiçes sagradas  sisea de casas se


baseia a areza das cisas  ais precisaee e 
aspec desta pra e a realidade qe ã e c
ão se maifesar em ceras codiçes a esa observaçã vale
para  aspect pst  da igualdade ds homens diane de
Deus Em suma para usificar  sisema de castas basta evantar
a seguine quesão exise a diversidade das qaificaçes e a
herediariedade? Se sim o sistea de castas é pssvel e legim
E  mesmo para a ausência das casas nde ela se ipe
radicinalmete s hens s iguais ã sene d pnt
de vista da aialidade qe aqi nã esá e qesã as d
ponto de vista de seus fins úlis? Is é cer prqe d
hme te a ala ira esta csideraçã p de pra
ter primazia e deeriada sciedade radicial sbre a da
diversidade das qalificçes A iraidade da ala é 
pslad d "igaiaris religis c  caráer qase
divi d elec e pra da elie ieeca é  psla
d sisea de casas
Nã seria pssvel iagiar air divergêcia qe aqela ere
a hierarqizaçã hid e  ivelaen ça e 
ea ã há a seã a difereça d  aceaçã pis a
verdade é a: de fao se  Hids csidera a areza
humana aes de ais ada as tedências fundaenais que

3
vem os homes em uma sére e caegoras herarquzaas,
ele ão exa por sso e realzar a gualae a sorecasa os
monges erraes an, a qual a orgem socal á ão exerce
enhum papel o caso o clero crsão é aálogo, no seio e
que nele os ulos noblárquicos desaparecem um camponês
não pode orarse prncipe, mas poe orarse papa e sagrar o
imperador Inversamene, a hierarquia se manifesa mesmo nas
religiões mais "igualiárias para o Islã, no qual caa um é seu
prprio sacerdoe, os xerfes, descenenes o Profea, formam
a nobreza religosa e se sobrepõem assm ao reso a soceae,
sem, conudo, assumir nela uma fução exclusva No muo
crisão, pode aconecer que um burguês e nvel sea " eoreco,
o que esá oalmene excuo o ssema hu o ojevo as
casas superiores é esseciamene o e "maer uma perfeção
prmoral, e é o senio "escenee a gêese as casas
que explca que a casa poe ser pera, mas ão gaha1 esa
perspecva a "maueção hereára é a prpra chave o
ssema e casas  esa mesma perspecva que explca, e
reso, o Hinusmo, o exclusvsmo dos emplos  que não são
púpos de pregação , e, e maeira mais geral, o papel
prepoerae as regras de pureza A "osessão o
Hdusmo não é a conversão e "incréulos, mas, a o corário,
a manuenção e uma pureza primordial, ano inelecual
como moral e riual
Ora, quais são as endências fundamenais da naureza
humana às quais as casas se referem mas ou meos ireamee?
Poderamos definir essas endêncas como uma série de maneras
de considerar um "real emprico em ouros ermos, a eêcia
fudamenal do homem esá ligaa ao seu "semeo  ou a
sua "cosciênca  de um "real Para o brâhmana, o po 

puramene inelecual, coemplavo, "saceroal , é o

 O pndita Hari Prasad Shastri, contudo, garantiunos que pode haver exceções a
esta regra  fazendo-se abstração da reintegração de uma família por casamentos
sucessivos , e nos citou o caso do rei Vishwmitra, companhro de Rma Sem
dúvida,  preciso levar em conta, neste caso, a qualidade da poca cíclica e das
condições particulares criadas pela proximidade de um avtâa de Vishnu


uável, o rascedee, que é "real ele ão "crê, e seu
foro o, e a "vida e a "erra há algo ele que
peraece alheo à udaça e à aéra essa é, a grosso odo,
sua dsposção a, sua "vda agava, se ass
podeos dzer, sea quas fore as fraquezas que a
oscurça O khara   p "cavairesco  e ua
ieigca aguda, as voada para a ação e para a aáise
ais que para a coempação e a sese sua força reside
sobreudo e seu caráer ele copesa a agressividade de sua
eerga por sua geerosdade, e sua aureza passoa por sua
oreza, seu auodomo, sua gradeza de aa para ese
po huao, é o ao que é "real, pois é o ao qe deeria,
odfca, orda as coisas se o ao, ão há e vrude, e
hra, em gria. Do de uro odo, o khara "crê as
a eficáca do ao que a faaidade de ua dada siuação: ee
despreza a servidã as faos e s pesa e deerarhes a
rde,  carificar u cas, e corar  grdos Porao,
do eso odo que para o brmana udo é "caae e
"rreal a ão ser o Eero e o que a el se iga - a verdade, o
coheceo, a coeação, o ro, a va - para o khara
udo é cero, periférco, a ão ser as cosaes de seu dharma:
 ao, a hora, a vrude, a gria, a oreza, das quais
depederã odos s ours vaores. Esa perspeciva pode se
rasferir para o pao religoso sem udar essecialee de
quadade psicogca
Para o vaiha - o ercador, o capoês, o aresão, ou sea,
o hoe cua avidade esá dreaee ligada aos valores
aerias, ão de ao e por acidee, mas e vrude de sua
aureza ia - para o vaha, é a riquza, a seguraça, a
prosperidade, o "beesar que são "reais os ours vares
são scudáris para sua vida isiva, ee ã  "cr ees
e seu foro o sua iaiaçã s desarcha o pa da
esadade ecoôica, da perfeção aeria do raaho e da
produivdade, o que, rasposo o plao reigios, rarse
á a perspecva exclusiva da acuulação dos érios e visa
da seguraça psua Esa mealdade apresea ua
aaloga exeror co a dos brâhmana por se u caráer esáico
e pacfico as ela se afasa da ealdade do brâhmana e do


kshatriya por uma cera "pequeez da elgêcia e da voade;
o vaishya é hábl, ele ambém em bomseso, as carece de
qualdades especfcamee elecuas e mbé de vrudes
cavalherescas, de "dealsmo em u sedo speror
Sublhemos que ão flamos aqu de "classes s de "cass
ou mas precsamee de "casas aras ddo que as
nsuçes como as, se reraça a areza, ão são, coudo,
amas oalmee mpermeáves às mperfeçes e vcssudes
de oda mafesação Nguém perece a uma casa aural
porque exerce deermada profssão ou porque em
deermados pa s mas u a pessoa exerce  ao meos em
codçes ormas - deermada profssão porque perece a al
casa e so é em grae pare - mas ão e forma absolua 
garado pela heredaredade; esa garaa é ao meos sufcee
para orar possvel o ssema hidu Esse ssema ão pôde amas
exclur exceçs, que como as "cofrm a regra; o fao de que
as exceçes seam mesmo o mas umeross possve em ossa
época de superpopulação e de "realzação dos mpossves ão
podera, de qualquer modo, abalar o prcpo da herarqua
heredára
Podersea defr o hoem "das vezes ascdo dwa, o
sea, as rês casas de que cabamos de falar coo  espro
doado de um corpo, e o shdra  qe represen a qr casa
 como m corpo oado de  coscêc h e fo
o shdra é o hoe que s é qualcao reaee para
rabahos maus mas ou meos quavos, ão para
rabalhos qe exge cvas e apdes ms vsas e as
coplexas; para esse po humao, que se sepra dos pos

 No sclo XIX, os bgeses leigos deviam ealiza, po sa vez, po azões de
eqibio, as qalidades das classes eliminadas não falamos aqi do fato de
petence à bgesia, qe não tem impotncia, mas do espito bguês, o que
 totalmente difeente O cientismo dos sclos XI e XX pova, não, cetamente,
qe a "hmanidade fez "pogessos, mas qe a "intelectalidade do homem
do ipo ecantil qase não se eleva acima dos fatos btos a ilsão coente de
pode eencont as ealiddes metafscas à foça de descobetas científicas 
otalmente caactestica desse peso de espito e só pova qe "com o advento dos
asyas, vem a noite intelectal (Gnon) De esto, a "civilização, com atigo
defnido e sem epeo,  coisa tipicamente vasya, o qe explica po m lado o
ódio coente conta tudo o qe  consideado fanatismo e po outo lado um
elemento motal de afetação que faz pate do sistema opessivo da dita civilização

6
preedees aida mais do que o vaihya se separa das asas
obres, é o orpora que é "rea é o omer e o beber que fazem,
rigorosamee faado, a feiidade, om as oomiias
psiogias que a isso se igam m sua perspeiva iaa, em
seu "oração, udo o que esá fora das saisfaçs oorais aparee
omo um "lxo o mesmo uma "iusão, ou m odo aso omo
algo qe se sia "à pare do que sa imagiação oma omo
realidade é a saisfação das ssidads viais idiaas Poder
seia obear que o ipo avaheireso  amém um amae do
prazer, mas isso ão esá em quesão, pois raase aqui aes de
udo da fução psiolgia do gozo do prazer, de seu papel em
um ouo de ompossveis o khariya é de bom grado poea
ou esea, ele quase ão põe o aeo a maéria om al O
aráer eral e ao mesmo empo elemear que em ó prazer
a perspeiva iaa do hdra xplia o aráer habiualmee
despreoupado, dissipado e "isaeo dese úimo, aráer
peo qua ele reeora, por uma uriosa aalogia iverida, a
despreoupação espiriua do que esá "alm das asas
aiaâhram, o moge annyâ, que, amb ee, vive "o
isae, ão se preoupa om o dia seguie e erra sem obeivo
apare mas o hdra é muio passivo dia da maéria para
poder se goverar a si mesmo, ee depede, por oseqêia,
de um querer ouro que ão o seu sua virude é a fideiade, ou
uma espéie de reidão maiça, opaa, sem dúvida, mas simples
e ieigvel
As quaidades dos vaihya são freqeemee ofdidas
om as dos brâhmana ou iversamee, pea simpes razão de
qu ssas duas asas são pafias do mesmo modo, oorre de
ofudirem hdra e khariya por ausa dos aspeos de
vioêia prprios dessas duas asas esses erros são ao mais
efasos quao vivemos em a iviização meio aihya meio
hdra, uos "vaores faiiam ais ofusões Em a mudo, é
impossve ompreeder o bâhmana sm er es ompreedido

3 O sentio que toaam as palavas ealae e ealsmo paa mutos e


nossos contempoâneos é totamente sgnfcatvo a ealae é snônmo e
analiade, ou mesmo de tvialdae, potanto tamém e feúa e e utaldade;
em tal ealsmo, não há mas nenhum luga paa a veade, a noeza, a eleza,
ou sea, paa os valoes que escapam às medas quanttatvas

7
o haya  reciso, a fim de escaar de confusões or demais
fáceis e das assimiações mais inusificadas, disg niidamene
e em odos os anos o suerior do inferior, o consciene do
consciene, o esiriual do aerial, o qalavo do quaavo
Resanos agora consderar o caso do hoe "secasa é
sempre o ipo naura, a endnca fdaena, e eos e
visa, e não excusivamee s aegorias de fao do ssem
hdu Vios que o hdra nido, por sua faa de ineresse rea
por aquilo que supera sua vda corporal e pela faa de apides
consruivas que dsso resua, opese ao grupo das rs casas
superiores de a anera aoga, o hoe "fora das casas se
ope, por se caráer caco, aos hoes d carár hoogneo
O "iocável e endnca a realizar as possldades psicolgicas
excludas pelos ouros hoes, de ode sa endnca à
ransgressão ele encora saisfação o qe os ouros reeiam
Segundo a concepção hindu, o mais baixo ds "inocáveis  o
chandâa  rovém de u hdra e de ua brâhman a idéia
fdamenal  aqui a de que o máximo de "impureza ou sea,
de dissonncia sicolgica em razão de icopaldades
congnias  é oido por u áxmo de dsncia ere as casas
dos pais o fho de pas hdra é "pro graças a sa
hoogeneidade mena, as o filho da união de  hdra e de
ua ulher nore é "puro na medda esa e qe a casa
da mulher é superior à do ardo De reso, os pases crsãos
coo e oda pre, o use, o fho ego, "fro do
pecado, é pracaee vso coo "po do po de vsa
hndu, que é cerado e a espéce de prez orgca, esse
pecado ncal é heredáro coo o é enre ns a noreza da
espada, ou coo o é o "pecado orgnalE odo caso, o pára,
e seam quais fore sua orige énca e sua ainca clural,
consiu um o defindo que vive normalee à marge da
sociedade e esgoa as possblidades nas quas nenhum ouro quer
ocar ele em coumee algo de amgo, de desequrado,

 "A msua ca as casas os casameos coáos às egas e a omssão os
os pescos são a ogem as casses mpuas (Mâ v-Dhm-Shâs, X
2 eguo h maksh, "as egas e casta se apagam po s mesmas paa
o homem que chegou à pefeção e que eazou a udae e todas as cosas, mas
equao esta expeêca sublme ão fo obta guém pode evta um semeto
e supeoae paa com us e de feoade paa com ouos e todos evem

8
por vezes e seso e e proéo quo e os o que o
or pz "e uo e e  se ss poeos zer poe
ser vso freqeeee oo pfosss so
oee rrso se fr s oupçes s e u
pvr ee e eê se  xerer s ves zrrs
ou ssrs se sesee  egger s regrs
esees o que ee se ssee  eros sos s por
aaog vers sá ro No ue se refere os ros
"impuros ou "esprezves poerse oserr r
exr  eros omes ves que ão se quer pr s eso
e e que ão ose se e eesse s é reso ão
esqueer que  soiee e o reo e se proeger or s
eês que poer preuá e e eurzás
exereos por eréo e oes qe  e er for  s
er  soee - equo "oe - e reos
"vos que o vo - oo  eqo "pre  ão
e e versee ofore o so O vuo poe ão
oer  soee é org  fzêo
No eo eso s suçes vráves poese eur
peo esgse  ss os párs   se eef  e s

observar as distinções de casta Se neste estado de ignorância um homem finge a


perfeição pisoteando as distinções de casta e vivendo sem freio, ele se assemelha
certamente ao fruto verde que se fez amadurecer artificialmente  Aquees que
invocam o Nome de Deus tornam-se santos Krishna Kishore era um homem santo
de Ariadaha Um dia, ee fi a Vrindâvan em peregrinação No curso de sua
viagem, ee teve sede e, vendo um homem perto de um poço, pediu-he que lhe
desse um pouco de água O homem se desculpou, dizendo que era de casta muito
baixa, sapateiro, e indigno de oferecer água a u brâmane Krishna Kishore lhe
disse então: 'Purificai-vos pronunciando o Nome de Deus! Dizei Shiva! Shiva! O
homem obedeceu; em seguida, ee lhe ofereceu água e esse brâmane ortodoxo a
bebeu! Como era grande sua fé!  Chaitanya e Nityânanda transmitiam o Nome de
Hari (a iniciação pea invocação ritua, japa yoga) a todos, incusive ao pária, e os
abraçavam a todos Um brâmane sem este amor não é mais um brâmane; um pria
com este amor não é mais um pria Pea bhaki u intocável tornase puro e
eevado L'Eseiee de Rkisha picado por Jean errt) H aí
um exempo da virtde particar d bhaki de  faos e nosso ivro De
lUié Tascedae des Religios. Se se eva e conta a inequação inevitável
entre o princípio da casta e sua cristaização socia, compreendese sem dificudade
que um indivído brâane possa ser intrinsecaente herético  coo Dayânanda
Saraswati ou Râm Mohun Roy  e que um pária possa ser santo peo Conhecimento,
tal como Tiruvauvar, que é venerado pelos brâmanes coo um ava de Shiva
a inferioridade podese produzir no quadro da superioridade, e inversamente

9
e copensção pelo fo e se nero e  hoogeneie
qe  resl: o prprio nero ge coo  ssnci
sorvene, pois  ss enqno l e lgo  inocênci
nvelaor  err ss coo, sego o esoeriso çno
s chas o inferno erinrão por se resfrir, Deus seno
"essencialene bom  não "cienlene -, o eso oo
 ransgressão congêni o pári, porno su "iprez
evese enur no fi os epos e eso se resorver
copleene e ios csos s se co iso olir 
hereiriee,  ql o inivo coninrá seno o elo o 
pare5Pr esses iivos o fo e ser pári erá  peco o
karma   conseqênci e "çes neriores  exene
coo o é  oenç o  infelicie qlqer pr 
ero e  s elev por oro lo  "inociie -
 poco coo  conição s vivs  e  vlor religioso
pr os prprios páris o qe exp  re  ior pre eles
e sir e s conição ono o o h6 coo regr
gerl, oos são orglhosos e perencer  s "cs priclr
e pári, eso os chandâa

 egd  Mnaa-DharmaShas, "deve-se echece p suas ações  hmem


que peece a ma casse vl a alta de senimenos nobes, a udeza das palavas,
a ceza (malevlêca e  esquecment dos devees, deotam neste mund o
mem qe deve o da a ma mãe diga de despezo Este citéios não podem
mas, evideemete, aplicase tais e quais à massa dos páas, assim como,
vesamee, em ds s membs das castas supeioes possuem as viudes
comes a se espectv harma cescenemos que este aspecto do pblema
é depedete da quesã ds emplos; mesmo admitindo que um ceto fomalsmo
sca pssa se spimid em azã de cdições cíclicas novas, o que ão
pdeíamos cesa, al amecmento das fomas exteioes continuaa
independente da questã de sabe se os páias devem te acesso aos santuáios dos
bâmanes Um templo hindu é algo de muito difeente de uma igeja ou de uma
mesquta; ele não é um luga de culto obigatóo, mas a moada de uma Peseça
dvia O picípo de exclusã saca, com os dieitos dogmátcos impescitíveis
que ele compa, é de est checid em todas as eligiões; lembemos somente o
átio do Templo de Jeusalém e a iconostase das geas otodxas
 É  qe   o hakachya de Kachi essalto eses tems "O sisema de
casas, a mesm emp em qe exece ma discipla ígda em vsa de m bem
esa da sociedade, se neualiz  cas de pessoas alamee espais, cm
Nadana, o sato páia, u Dhama Vyadha, ou aida Vidua o Mahâbhâata
Nadaa ecsa mesmo, em seu estad de êxase espiiual, ena n ect do
emplo, mas se sete taspotad de alega pela sples visão da te do satuái;
e o bâmae do tempo veeava Nandana cmo  bâmane ds bâmanes    
dvesdade das pescções de casta tem em s mesma sua azã sufciente, a qual,

30
A casa é o cenro de gravidade da aa individual o ipo pária
po não e cenro, ele vive, pro, na periferia e na inversão
se ele ende pr  rnsgressão, é porque ela lhe cofere de cero
odo o cero que ele ão e e ss o libera lusoriene e
sua ez equva
equva O p é ua u a sube
subeividade
ividade desceralada,
descera lada,
poro cerfug e sem le ele foge da lei, a ora, porque
ela o reeer
reeer o
 o cero
cero o qul ele foge por su prpra
prpra aurez
O po húdra bé é "subevo,
"sub evo, s es subevdde é opc
e hooge, el é lgd o  o corpo, que é a reldde obeiv o
húdra e a quali
qualide
de  e o defe
defei
ioo  de ser
ser "sld
"sldo
o Poer
Poeros
os
abé nos expriir da seguine aera o brma é "obeivo
e cenrado o "espro o hara ende par o "esprio, as
de um meir "subeiva o aiha é "obeivo o pano da
"maéra uo o hdra, ele é "subeivo no meso plano
As rs preira
preirass cass  os duas
duas vezes nascidos, no Hdu Hdusmo
smo
disgue, por conseqência, dos húdra pelo "espro,
 se disgue,
sea pea "obeividade; s o húdra é "aéri e "subeividade
ao mesmo epo O aiha é erilisa como o húdra, as é
u "maerialiso eresse geral o haria "dealsa coo
"maer ialiso e eresse
o brmana, as é u "idelso ais ou meos do ou
egocrico
O feror ão soee ão e a enalae o superior,
as ão
ão poe eso cocela exaee ssm, poucas cosa co sass
são is penosas que as a s erpreaç
erpreaçes es "psicolgcas que
q ue arbue
arbue
ao hoe superor eçes que ele ão poe er e e
caso, e que ão faze senão refler a pequenez e seus auores,
coo podese consaar à saciedade na "crc hisrica ou n
"ciência das religies hoens
hoens cua alma é frgmenári
frgmenáriaa e opaca
quere nosnos ensar
ensar sobre
sobre a "psicoogi
"psico ogi da gradeza
gradeza e do sagrado
sagrad o

em útma anáse, é proveosa a toda a umandade. O sh de antamente se


recusava a partar sua casa com um brmane ou um shriya e um haâa se
opuna cm não menos obstnação à enrada de um brmne em seu barro e se
por acdente um brmae um da entrasse no barro dos hs estes se vam
obrados a proceder a rtos purficatóros Isto mostra que a responsabidade
pea preservação das prescrções discpnares e determinada casta não era
incumbência apena desta, mas a todas; ea cabia  cada comoete da sociedade
tota (Or Spiria Crisis citado em The Hi • de uh de 

3
Dissemos ue o sisem de css reside  urez ds
coiss ou se em cers proprieddes uris do gêero
humo e é de s  s um picção
picç ão rdicio/
rdicio/ or como
com o coece
sempre em em is csos o sisem rdiciol
rdiciol "cri - ou cori
coribui
bui
pr crir  uio de ue ue ee é um picção
picção o sisem hidhidu u
resul ds difereçs ieecuis ou espiriuis e o mesmo
empo ele cricri  ipos
ipos o
o mis defiidos se isso umu m vgem
ou uma desvagem, ou as dus coiss ao meso empo, o fo
exise e é ieviável E o mesmo vle par  usêci rdicio
ds css
c ss esa
e sa perspeciv,
perspeciv, ão somee
somee deriv d idife
idiferecição
recição
rel dos homes ms mbém  reliz ou se se  eimi de cer
meir o ue,  perspeciv opos dá ugr o sisem de
cs No Islã ode ão ão há cs scerdo
scerdo
  em heredi
herediári
ári
em voccio  odo homem homem em o o e sceroe e ehum
ehum
é ieiramee "leigo ou mesmo "desprezíve; p cir ouro
exempo diremos ue se oo muçumo é "um pouco
scerdoe
scerdoe  odo peevermelh é "um " um pouco profe  o meos
em cers codiçes deermids e em rzão d esruur
priculr des rdição ue repre o profeismo por od a
coeivid
co eividdede sem
sem boir com isso
iss o  fuç
fução
ão proféic proprimee
proprime e
dia Se se uisesse cesurr o Hiduísmo o "crir o pári,
podersei d mesm form cesurr o Ocidee o "crir o
pecdo,
pec do, pois ue o coceio ui ui como em od pre coribui
coribui
pr relizr  cois, em virude de um cocomicia
cocomi cia ieviáv
ieviável el
de o crislização form
Se como for, se o ocidea em dificude de compreeder
o sisema de css é es de udo porue ee subesim subesim  ei  ei d
herediariedde e ele a subesim pe simples rão de ue e
se orou mis ou meos iopere em um meio ão cico
como o Ocidee modero ode use odo mudo spir 
ascede
ascederr  esc soci soci  se é ue
ue isso id
id eis
eisee - e ode
use iguém
iguém exerce  profissão
profissão e seu pi; um ou dois sécuossécuo s
dese regime sm par orr  herediriedde o mis
precári e fuu
fuue
e uo
uo e ão hvi sido pos em ção es

7 Gdi obsevou que "o


"o siste csts é ieete  tuez u, e o
siste de csts
Hduíso siesete fez dee u ciêci ( Yon g ndi, )

3
por um sisema ão rigoroso quao o das casas hidus; mas
mesmo ode havia ofcios rasmiidos de pai para filho, a
hrediariedade foi praicamee
praicamee abolida pelas máquias A iso
é preciso acscear, por  lado, a elimação da obreza e, por
ouro lado, a crição de ovas "elies: s eleos is disp
rdos e ais "opcos for rasuos e "ielecuis,
e oo que
qu e j á use igué
igué  "esá em seu lugr, coo diria
Guéo ssi, o há  de surpreeee o fao de a
"efsic ser cosierd doravae segudo a perspeciva
d o vaisha e do shúdra, o que ehuma mixrdia de "clura
poderia dissimular
O problema das casas os leva a abrir qui um parêese
como
co mo defiir a posição ou a qualidade do rbalhaor modero?
Respoderemos em primeiro lug que o "mudo rabalhador
é uma criação oalmee arificil, evida à máquia e à
vulgarizção ciefica que a esa se liga; io de ouro moo, 
áqui cria ifalivelmee o ipo humao arificial que é o
"proleário, ou anes, ela cri um "proleariado, pois se raa,
em al caso, essecialmee de uma coleividade quaiaiva e
ão de uma "casa aural, ou sea, edo seu fdameo em
deermiada aurez idividual Se se pudesse suprimir as
máquias e reiroduzir o aigo aresaao com odos os seus
specos de are e de digidde, o "problem do rabalhador
deixari de exisir iso é verddeiro esmo pr s fuçes
puree
puree servis
serv is ou os ofcios ais ou menos quaii
quaiivos,
vos, pela
pel a
siples rzão
r zão e que  máqui
máqui é ua
ua  e iespiriual em
si A áqui aa, ão somee a alma o rblhador, mas a
alma como al, porao abém a o explordor o par
explordorrabalhador é iseparável do aquiismo, pois o
resaao impede esa leraiv grosseir por sua prpria
qualidade huma e espiriual. O iverso muiisa é acima
de udo o riunfo da ferragem pesa e dissimula é a viria
do mel sobre
s obre a madeira, da maéria sore o homem,
homem, da asúcia
as úcia
sobre a ieligêcia;8
ieligêcia;8 expresses
expresses ais como
como "mssa,
"ms sa, "bloco ,

8  emos e aum uar que só os poressos da écic expicm o cáe ovo e


casófico da imeia uea udia, o que é basae uso Nese caso, foi a
máqui que fbicou a hisói, como, iás, ea fbica homes, idéias, um mudo

33
choque, ão eqüenes no vabulário do homem dusrializado,
são oamene significaivas para um mundo que esá mais pero
dos inseos do que dos humanos Não há nada de surpreendene
no fao de que o mundo do rabalhador, com sua psicoogia
maquinisacenicisama eriaisa, sea paricularmene
impermeável às realidades espiriuais, pois ele pressupõe uma
realidade ambiene oalmene faccia: ele exige máqunas,
porano meal, bulcio, forças oculas e prfdas, uma amnca
de pesadelo, do vaivm ineligve, em uma paavra, uma vida
de inseos na feiúra e na rivialdade; no neror e al mundo,
ou anes de al "cenário, a realidade espirual aparecerá como
um iusão paene ou um luxo desprezvel Em não impora qual
ambincia radicional, ao conráro,  o problemaismo
"rabalhador  portano maquinsa  que não eria mais
nenhuma força persuasiva; para ornálo verossm,  preciso
porano começar por criar um mundo de basidores que lhe
corresponda, e cuas formas mesmas sugerem a ausncia de
Deus; o Céu deve ser inverossmi, falar de Deus deve soar falso9
Quando o rabahador diz que não em empo para rezar, ee
não esá muio errado, pois não faz senão exprimir assim udo o
que sua condição em de inumano, ou digamos de "infra
humano; os anigos ofcios, por sua vez, eram eminenemene
ineligveis, e não privavam o homem de sua qualidade humana,
a qua implica por definção a faculdade de penar em Deus
Alguns obearão sem dúvida que a indúsria  um "fao e que
 preciso aceiála como al, como se esse caráer de fao ivesse
primazia sobre a verdade; considerase habiualmene como
"coragem e "realismo o que  exaamene o conrário, ou sea:
porque nngum pode impedir deerminaa caamiae, ela 
chamada e "bem e  glorificada a incapacidae de se lhe

 O rande erro dos que querem trazer novamente as assas trabaadoras ao


domío da Ireja é o de confrmar o trabaador em sua " desumanzação acetando
o uverso aqunsta coo um "mundo rea e eíto, e crendo-se mesmo
obrado a "amá-o ta como é. Traduzr o Evaneo e íra ou travestr a
sarada famía em proetáros é fazer pouco dos trabaadores e da reão é, e
todo caso, demaoa barata, ou daos fraqueza, os todas essas tentatvas
traem o comexo de ferordade que ressente o ºnteecta dante desta eséce
de "easmo bruta que caracterza o trabaador sse "reasmo é tanto mas
fác quanto seu doíno é mas mtado e mas rossero, ortanto as rrea

3
escapar O erro ornase verdade porque ele "exise, o que esá
bem de acordo com o "dinamismo  e com o "exisencialismo 
da menaliade maquinisa udo o que exise pela cegueira dos
homens se chama "nosso empo, com uma nuance de "imperaivo
caegrico  por demais evidene que a impossibilidade de
escapar de um mal não impede que ese sea o que ele é para
enconar um remédio, se a ocasião se apresena, é preciso
considerar o mal independenemene de nossas chances de
escapar a ele ou de nosso deseo de não o ver, pois um bem não
poderia se produzir de enconro à verdade   erro comum 
e caracersico para a menalidade "posiiva ou "exisencialisa
e nossa época  crer que a consaação e um fa epene do
conhecimeno das causas ou dos remédios, conforme o caso,
como se o hmem não ivesse o direio e ver o que ee não poe
nem explicar nem modificar chamase "crica eséril à
inicação e um mal e esquecese que o primeiro passo para
uma evenual cura é a consaação da oença Seja como for,
oa siuação oferece a possibilidade, senão e uma solução
obeiva, ao menos de uma reação subeiva, de uma liberação
peo espo quem compreende a vedadeira naureza do
maqunismo, escapaá por isso mesmo das sevidões psicolgicas
da máquina, o que á é muio Dizemos iso sem nenhum
"oimismo, e sem perder de visa que o mundo aua é um "mal
necessário cua raz meafsica esá, em úima anáise, na
nfiniue o Possvel ivino
Mas há oua obeção que é preciso evar em cona: aguns
dirão que sempre houve máquinas e que as do século XIX são
simplesmene mais perfeias que as ouras, mas esse é um erro
radical que se enconra sempre, sob diversas formas é uma fala
de senso das "dimenses ou, dio de ouro modo, é não saber
disinguir enre diferenças qualiaivas ou eminenes e iferenças
quaniaivas ou acienais Um anigo ear, por exempo, por
mais perfeio que seja, é uma espécie de reveação e um smbolo
cua ineligibilidade permie à alma "respiar, enquano que a
máquina é propriamene "sufocane a gênese do ear esá
ligada à vida espiriual  o que se percebe, aliás, em sua qualidade
eséica , enquano uma máquina moderna pressupõe ao
conrário um clima mena e um rabalho de invesigação que
são incompaveis com a sanidade, sem faar de seu aspeco de
arrpodo gigane ou de caixa mágica, o qual ambém em um

3
valor de criério um sao pode cosruir ou aperfeiçoar um
moio dágua ou de veo, mas nehum san pode ivear
uma máquia, precisamee porque o progresso éico iplica
uma mealidade conrária à espiriualidade, riério ue aparece
com uma evidcia brual, como dissemos, as prprias formas
das cosruções mecnicas10 Precisaremos que, o domio das
formas como no do esprio, é falso udo o que ão esá de acordo
nem com a naureza virgem, nem com um sauário oda coisa
legima em, por um lado, algo da aureza e, por ouro, algo
do sagrado Uma caracersia srpreede das máquias é
qe elas devoram maérias - geralm elrias  eerosas -,
em vez de serem posas em movimeo pelo omm apeas ou
por uma força aural al como a água ou o veo ése obriado
a saqear a erra para fazlas "viver, o q ão  o meor aseo
de sa fção de desequilrio  preciso ser muio cego para ão
ver que em a rapidez em a superprodução são bes, sem falar
da prolearização do povo e do afeameo do mdo11 mas o
argumeo de base coiua a ser o que euciamos em primeiro
lugar, a saber, que a écica s pode ascer em  mdo sem
Deus  mudo no qual a asúcia subsiuiu a ieligncia e a

conemplação

Mas volemos, aps esa digrssão, a osso ma fdameal:


é fácil compreeder, para um oideal, como a igaldade dos

0  As exeêcas qe, a Aüdade e a Idade Méda, as se aoxava das


cosões ecâcas, seva aa a dvesão e ea cosdeadas coo
cosdades, oao co o cosas o adas eas o se óo cae
excecoa Os aos ea, ão coo caas evees qe exe e
o, as, ao coo, coo hoes ados qe eva ceas odes de
ossbdades das qas evêe as fesas coseqüêcas
   Be sabeos qe aas essoas os cotesaão o deo oa de s
veões odeas, coo se a esa ecoôca e o o de ossa éoca
emtsse escaa a eas, e coo se fosse ú escaa  do e e
é deas escaa; de eso, es a coesaão só sea óca se os devovesse
ao eso eo odos os vaoes qe o do odeo des

36
homes ae e eus resua a ureza as osas ao
mas quao as relgões mooesas - omo e reso o Busmo
 eurazam por sua prpra esruura os oveees que
poem esuar as esguaaes humaas o fao e que eas
aeem esas esgualaes o plao "lego ou "mao e
que por ouro lo elas re erarquas regoss ão aa
em naa sua perspecva fuamea Agus perguarão por
que ao que al "veameo  espruamee possve o
Hnusmo ão poera coloarse no mesmo poo e vsa e
abadoar as asas ora o Husmo equao al ou sea
enquano oaae ão em em o reo em o poer e
fazer so pos  evene que se uma sução sagraa exse
 porque ela  meafsamee possve e porao eessár
o que mpa que ea apresea vaages que ão poeram
ser reazaa e oura forma1

. O ssma d casas ova, as, sa mdad  ss sados  Não
acdamos  scv m msso sb s bâhms  q haja o mdo
ma casa asocca, msmo ma fama a, q s ha ã mdsam
odo coa do c, da ã qvca, do vco fsc  ma É
o sso q, ssam, ão odams scd q adamos d osso
coo cm sa casa sobrba um vdad dsmbamo , o fd do
coação, uma ofnda smaa .. Ao so da bza sca, o bâma 
vsvm o da êca cam,  m m dom xado
aa as cêncas absaas, a fosofa  sbdo as mamcas m hmm
q, sob s asco, é cam u dos mas omads do s da Í da  q
é mmbo do Coso so dos ofssos da vsdad d Madas,  R
 Hooé, os afmo q o nv médo dos mvs as bms d
q  fo ms m mo séco d so sava m m, ã aas a
méda, mas  óa  d ossos sdas das facdads da Eoa
( and: e Sée) Não h dúvda q a casa (aa-s aq d

sbcasas dos vishs  dos shús) ofc mas vaas a ss mmbs
Ea oa-hs  abaho o mas fc, aadv  hv ssv, xc a
cocoêca am da, a ma qadad dada d abaho  o
mao úm ssv d hms dsovs, cas ds m caso d
dsm  dfd ss sss os ms ma s dvss   ado,
 fao d q a fssã sa asmda d a aa fh aa, sb mos
ascos, a qadad do abah; a hdadad, cha-s a ma qafcaçã
qas oâca aa dmada avdad aca,  q sa dfcm
azv d oa fma; ao msmo m, são asmdas éccas scas q
mm aos asãos odz basmas com os mos mas mvs Efm,
o ssma d casas cob mo aa a sabzação da scdad hnd 
aa a cosvação d sa cvzaçã    (Hm v Gasa De Hi isms)

37
De at  caráter ur e diret da metasica vedantina seria
icncebvel sem  sistema de castas a intelecualidade mais
rascendete gza na Índia de ma iberdade oal enuant
ue esta mesma intelectuaidade devese acomdar em utras
tradições cm um esterism mais u mens sibilin u mesmo
trtus em suas rmlações e geralmete também cm certas
cações sentimentais é  preço da simiicação do uadro socia.
Nas reigiões semicas o esterismo é soidário do exerism e
inversaee a asêcia de casas obriga a certa iormidade
ea e ão apresea eos icoveiees do poo e
visa a metafsica pra o e o sisea de casas apresenta
d oo de visa ds imponderáveis da aureza umana 
exterism ivade abitamente  terreno d esterism de
nde um mviment de êndu entre esses dis as a ua
um mar ayyam súi rtdx resndeu e aradx e
ea irnia3 nde á um exerism ntid  eserism uase
nã dese imedir de andar cm ernas de au exotéricas
enuan ue na realidade ele reresenta a essência da verdade
a ual suera as rmas e incidentemente as rme é  ue mstra
um cas cm  de AHaâj "amane de Des ue s indus
certamete nã teriam cdead.  precis ã esuecer ue a
cletividade reresenta um rinci de espessamet e de
cmlicaçã ea aribui cmumente um caráter absolto a ats
e é esta endência ue  dgmatismo reigis eva e cnta a
rr Se o esoerismo pode inundir à massa ago de se miséri
e de sas graças a massa e oferecerá e retoro - a medida
em ue ee se etrega a ea  suas edências ao mesm em
"esessates e "dissiadras de nde uma simliicaçã
dutrinal e uma necessidade de atividade exerir ue estã
ns andas da inteecçã e da ctempação. Em suma
cnvém distingir n Is ã uar ans  á em primeir ugar
 exoterism hârah cm ta ue cmpreene as idéias e
s meis róris a sua natureza deis á  esterism haía

 3  Se a hpocsa eosa é um fao eváve, o veso deve se possve amém, e


a pocsa, aás, o povoca: a sae, uma saedoa e ua vude que se
dssmuam sob apaêcas de escdao Ee os Mâmiyh  a ee da
epeesão  uma aude dese êe faz mesmo pae do méodo

38
açawwu  exterism, e cmprta  e este pde assimiar
aee, e e ee teve mes de assimiar, a separaçã etre s
di pao ã edo etae m ta ierferêci é empre
cisa pessa e msica e ã afeta a Lei. Há em egida a sitaçã
ivera,  seja, a perpectiva extérica ifilrdse 
eterim, pel at de a vgaizaçã parcia, e stricamete
ievitável é a perspeciva de atividae e e mérit, e temr e
de zel , cmbiada c m idéias e stéric as 4 pr im, á 
eterism  esterism, se assim poemo izer, ue ã é
seã a gse iberada, ã, certamete, de tda rma, mas
e td rmalism iterir e de td abstism mitlógic
Qat as aspects pitivs  iveamet mçlma,
 Isã nã apeas etrlizu as dierenças de casta, ee abiu
também as psições raciais talvez euma civiizaçã tea
istura tat as raças cm  Isã  mlat aparece ee, em
gera, cm m elemet ttamete pro e nráve, e ão
cm  pária e ele é a rática s pv e origem criã
perseia izer ue o urbte o  ez etá pr o mçmo
cm a pee braca está para  erpe. Pra  Islã, as deter
miações da atreza ã aciete a ecravidã é m acidete,
ea ã tem, prtat, euma reaçã cm  sistema de cata
a umaidade rigial era sem castas e sem raças é ela e 
Isã er restarar, em cormie cm a codiçõe e s
milear. 5  ca é aálgo  Critiaim e  Bim t
mem sã de esprit de trare certe  mge 
cer crrespde a uma casta vcacial, ão ereiria cm

  É mossíve ear que o sufsmo de A-Ghaza coota ua arte de


vuarzação, aás rovdeca, as que, ão obstate, ecessta de ovos austes
nteos
. O Profeta, aós sua etada vtorosa a Meca, fez váas decaações, etre as
quas esta Deus trou de vós o ouho eo aaso e o ouho eos acestas
vós descedes todos de Adão, e Adão ea feto do ó Des dz: Ó homes, Nós
vos camos de um só homem e de u só muher, e Nós vos dvdmos em ovos
e tbos a f de qe désses vos cohece o as hoado r Deus é aquee qe
as tee a Des  O cafa A o exm assm: A obeza deva das atas
quadades e ão dos ossos caados dos aestrasO qe o Isã qe estarar é
mas recsamete a eão de Abaão, foma oda da corete semítca e
o sso eso ae da tadção oda em setdo bsouto, aquea da
dade de ouo

39
a obreza a ausêcia desse caráer herediário se acha
compesada peo ceibao. á idicamo ue sob esa codição o
iuísmo admiiria em pricípio ue m ãobrâme pdesse
orse râmae em vire e s pidã ivi e d e su
vocação - o risco e avismos egivos sedo eão sado - e
e ao á ago ese gêero o esao e aivaâhram e se
siua aém das casas mas com a coição e separar sua pessoa
do corpo vivo da sociedade o ao de haver ordes e ayâ
ue ão admiem seão brâmanes ão impede ue odo homem
possa torarse annyâ or dessas ores. Noemos mém
ue rês aaâra de , a saber Râm Krisha e o Buddha
eram khaya e ão brâana, pesr de ue ees possuam
por deição a aurez ramâica o mis ao grau é essa ua
maniesação e uiversidade ao mesmo empo ue uma
compesação pois Deus em suas maiesações irea e
ulgurates ão se sumee a mouras preexisees errogação
ue exige sua iiue.
A im e preveir oda má ierpreação é ieressae oar
ai ue a ausêcia de casas propriamee dias o sã ou
mesmo a mior pare s ora radições ãoids ão em
euma reção com m preocpação e "maiari mo
o seido corree o ermo pe  simpes razão e ue o poo
e visa a raição é o o ieresse go - e ão pes a
saisação  o ser umo ea ão em e pricr um pedo
cariae ue sava os corpos e e maa s amas.16 A rição é

16 Não emas aquees que maam o coo e não odem maa a ama, dz o
Evaneo, e ambém: De que seve ao oem na o undo odo se ee vem a
ede sua ama? O umanasmo destacdo, que é esecfcamente modeno

 não ensaos, ceamene, e censua  cidade veddeia, qe ocede de


ua vsão oa e não fentáia do oe e do do  o nitiso,
dzamos, bsease acma de udo no eo de qe  totadade de todos os sees
vvos é o Deus essoa Conanto que e oss doa e sei o único Des que
exste,  soma oa de odas as aas! (vekânand Esta fiosofia é dene
fs, e imeo ua oque ea nea Des o e  noção de ua
anea decsiva, e deos oque ea dvniza o undo e estine ass  caidade
ao ano is exteo; o, não se ode ve Des no óxio qdo se edz a
io o Dvino o o Etão não est is qe  isão de fze o be, de
se indisensáve, e o desezo a co qees
 que "ão ze d, se
estes sntos c eseç sstet o do

40
centrada n ue dá um senid à vida e nã em um "emesar
imediat arcial e eêmer e cncebid cm m im em si ela
nã nega a legiimidade  relaiva e cndicina - d emesar
mas ela subrdina d valr as ns úlimos do mem. 1 
bemesar espiriual é ineizmene incompaívl para a maioria
os omens com m beesar erresre por emis absoo a
naureza uma em necessiade e "provaçes ano uan
de "cnslaçes. Um deerminad indivíduo seja ric u pbre
de ser sóri e desaegad pr sua prória vnade mas uma
cleividade nã é um indivdu e nã em vnade úica ela
em alg de uma avalace cnida e nã se maém em euilri
senã cm a ajuda de caçes e de a as virudes erediárias
ue dem ns esanar em al u ua gru énic se manêm
graas a uma ua cnsane seja ual r  plan desa esa
lu ambém az are da feicidade acima de u cnan
ue ea se manena er da natureza ue é maernal e nã se
rne abstrata e érida Nã esueams r ur lad ue 
emesar é coisa reativa r deiniçã uan  mem se
clca unicamene n n de visa maerial ee desrói 
eiíbri nrmal ere  espíri e o crpo e desencaei apees
ue nã êm em si mesms nenum limie.  ese aspeco da
nareza mana e s umaniarisas ropriamene dis
negam u ignram e orma preconcebi eles crêem ue o
omem é bom em si porno nepenene e Des e aribem
seus eeis arirariamene  cniçes maeriais
desfavráveis cm s e a exeriência nã prvasse nã smene
ue a malícia d mem de nã deender de nenum ar
exerir mas amém ue esa malcia se desenvlve
reüenemene n "emesar e a abrig as recuaçes
elemenares os desvis da "culura urguesa  msram à

1 7  uando se acedta no uatóo e no nfeno, é no íno óco acha aos


costues sacfcas coo a ceação ounta das úas na Í nda de antanho,
ou a dos ones hndus ou udstas que oa saodando, e aos quas e
seuda ea ddas eces Não h nsso, cetaete, nada de essenca; as
sea coeende a a tadção hndu eea esses costues sacfcas ou
tcas de u cate neso, as do tantso exteo o exeo sea coo
fo, a decadênca do Hnduso não est na tadção, as na ndênca nteectua
de seus efoadoes as ou enos odenstas


saciedade Para as reigiões a nrma ecnmica  exressamente
a breza, da a s Fndadres aás, semre deram  exem
 raase de uma breza e se mantm ert da natureza e
nã m desndament trnad inineigve e enfead eas
cações de m mnd arificia e irreigis , enano e a
rieza é terada is ea é m direi nr e não imede
nem  desaeg nem a sbriedade mas e nã é  idea  com é
raicamente  cs n md mdern.
 Hindsm  aricuarmente rigros sob ee aec
segd s Shâra,  x roriamene dio  aee e nã
visa senã  bemesar fsic e e acrescene novas necesidades 
é m "robo pra com  nrez e conrário,  sipicide,
não é, evieneene,  privção o neceário, a ma reca
do pérfo, emre no e diz reseio  coodidade fica, nã
 rpriedade com a é verdde e esse ead de impicidade
fi raassad na rória ndi já á écs. Seja cm fr as
esas cm muia freüência engbam, je em di sb um
denminadr cmum   de miséria  a simpicidade ancestra
da vida e a simes faa de vveres cnfusã e ã 
desineressada a nçã de "as subdesenvvid, em sua
cândida erfdia  mi signiicaiva sb este asecto Inven
se m "adrã de vida mainista e cientia e se gsaria de
imr a tds s vs, 18 e a friri ees e são cassificd
cm atrasads er se trae de ind  de tenoes par
s rgressistas a feicidade e idenifica  um midã de
cmicações ridsas e ead, própri a emgr mios
eemen de beez e ran e bemer e, erendo bir
eermindo "fnios e "rrores, eecese e exisem
arcidade no n esiri, arcidades das ais a
civiizção di mniia d mderno esá sarada
Pr jgr examene  aidde de feiciade de m
mndo aado, eri recio der se coocar n gar ds

18 O Sakacya de Kac obsevo, o texto de qe já ctamos um extato, que


a smpes déa de eeva o padão de vda (e sandard o! iing) teá os mas
desastosos efetos sobre a socedade Eevar o íve de vda sgfca teta um
dvíduo a se atavanca de mas uxo, e evá-o no fm das contas à vedadera
pobea, apesa do ameto da podção  Apagrha, sgfca qe todo omem
. 

só devea ta da atea aqo de qe ee tem ecessdade paa sua da este
mdo.


es e ee vivera e adar sa aeira de avaiar as
cisas, pra abé ses refexs iagiivs e
setienais itas cisas de e passas a er  ábi es
apareceria c cações ileráveis s ais ee preferiria
tds s riscs de se ei a sipes feiúra e a asfera de
riviaidade d md aa es pareceria  ais sbri ds
pesades A isória c a ã pderia dar ca peaee
da ala de a épca ga ea regisra sred as
caamidades e deixa de lad ds s ares esáics da
elicidade já se disse e a feicidade ã e isória, e is é
prfudaete verdadeir. As gerras e as epdeias - ã ais
e certs cses  ã refee evideeee, s aspecs
eizes da vida de sss acesrais c  faze, e
cpesaçã as bras arsicas e ierárias a spr e a isória
ã pssa ada s dizer sre a feicidade da Idade édia, as
caedrais e das as ras aiesações arísicas d d
edieval sã m ese irrecsáve ese seid,  seja,
elas nã dã a ipressã de ua anidade ais infeliz e a
atua, para dizer  nim c s rietais de antigaete,
sss ancestrais preferiria se dúvida, se tivessem a escla,
ser ielizes  sa aeira a ser eizes  nssa. Nã á ada de
uan ue ã seja  a sb algm pt de visa es
a tradiçã é m "al sb cers aspecs, pis ela deve etrar
e cta cm s aes as e s aes mas a
ivadem, mas ela é etã um "a er   "al
ecessári seria evideemete mes als dzer e ea é 
"be maaete falad. A verdade pra, é e "só Des
é bm, e ue da cisa terresre te  ad abg
Ags dirã, se dúvida, e  aiaris ge de ser
ateriaisa pr deiiçã, preede refrar a atreza aa
pela edcaçã e pea legislaçã ra, é cradióri erer
refrar  ma idepedeemee d divi, ese sed a
essêcia daee ear azê é prvcar  i das cas
isérias be pires e aeas s ais eavase escapar. 
uaiaris fisófic sbestia a aa imrta pe fat
es de e speresia  aial ua ee briga 
puc a enegrecer s sas para melr pder braear s
criiss, pis ma cisa ã vai se a ra. Reslta da a
pressã ds cteplativs desde sa era iâcia e me
d igalitaris uanitári, vcações sã ritradas, gêis sã

3
po pe eco e prcr e pe e ofc
e ger oo eeeo epr é o  v profo
e púbc, 19 o e eve  prvr  v e  bo re de
eu coneúo e a coenar a regão  more enta  nveameno
moero, "deocráco e ere, eá no atoda da
gualdae teocrátca a regõe ootea, o e e e baea,
ão o eomorfmo do oem,  em a anmaae e ua
revoa
A ee o rogreo efo e coc, e reo, com 
egne conraão e o oe e obrevver re
mlêno ob o méro e erro e de oce - poo e 
tradõe nã eam ma do ue o, e enão o erro e  oce
eram uae comenuráve  a meão ee engno er
ncomavel com a egênca ue e trb o oe coo a
e ue e eá obrgd   e rbur do e oro odo, e o
oe é fceneee egee pr cegr o "progreo
e o époc enc - poo e o ej m ree -
ee é a priri egee e pra er eo ego, rae
êno, por erro ão rco uo o e o progremo
le arb  e, ao coráro, o oem é ufceeee oo
ara oder ter acredtad no or tã ongo emo, ee  tamm
or dema too ara le ecar u etão e o men atua
tveem enm cegado  verdade, ee deveram er uerore
em roorão ao ome de ouror, e et proorão era
uae abouta ra,  mnmo ue e poe dze r  ue o omem
ngo - medeva o a Angüe  não er e meo
ntegente nem meno vrtuoo e o omem moderno, nge
do A eologa do rogreo é u dee bro ue coc
ela alta de magnaão, bem como ea fa do eno da
rorõe , e reto, eencaee u ão e vaihya,
um ouco como a "cutura, ue não  enão uma "nteec
uade e tegênc.

19. Em conapada, e po compensação, a vda pofssona assume aspecos cada


vez mas " eosos, no sendo de que ea evndca o homem neo  sua ama
assm como seu empo , como se a azão sufcene da condção humana fosse a
ou qua empeendmeno ecoômco, e não a moadade


a voemo à ueão da caa a aunca de caa
exerore - po a caa naura ó poderam er aboda na
andade, ao meno ob cero apeco  exge codçõe ue
nerazam o convenene pove dea derencação
oca ea exge parcuarmee uma cvdade e avaguarde
a berdade eprua de cada m enendemo com o não a
berdade para o erro ue evdenemene não em nada de
eirua ma a berdade para a vda em Deu Ea cividade
 a róra negação de odo acaameno guatáro o ea
dz repeto ao ue á de ma eevado em nó o omen eão
obrgado  dgndade, ee devem raare un ao ouro como
ano vrua ncnare dae do próxmo, é ver Deu em
oda pare, e  abrre a  memo a Deu . A aude conrára é
a camaradagem, ue nega ao próxmo todo o méro e memo
odo direto ao mitrio  coocare no pano da anmadade
umana e reduzr o róximo ao memo nve, obrgáo a um
acatameno uocane e deumano. A nderencação ocal ó
pode er uma bae regoa ea ó ode e produzr eo alto
em rmero ugar regando o omem a Deu, depo
reconecendo Deu no omem. E m uma cvzação como o Iã,
ão á meo oca proramene do a regra de com
porameno azem pare da regão, baa er pedoo ara
coneca, de modo ue o obre e enrá  vonade enre o
rico ano mai uanto a reigião etá de eu ado vo ue a
pobreza enuano eado  uma ereição o rco não icará
cocado, enre o obre, por uma faa de educação ou de
cutura, poi não á cuura ora da tradção, cujo pono de
via, aá, não  nunca uantavo. Do de outro modo o obre
ode er ariocraa ob andrajo, enuano ue no cidene
 a rória civlização ue lo mede  verdade ue odee
encontrar camonee ariocrata na róra Euroa
articuarmente no ae medterrâneo, ma ee ão como
obrevvene de uma oura era o nveameno modeo detruu
em oda are a beleza da guadade regoa, po, endo ua
caricaura, ee é ncomatve com ea.
A caa, como a enendemo, em eencamene do aeco
a aber, o do grau e o do modo da negnca dinção
ue  devda, não à enca do neeco, ma ao acdene de
ua manfeação. A negnca oe er conempatva ou


ecradora iniiva o dicriva direa o indirea ea pode
er impemee inveiva o coriva o memo redzire
ao bomeno eemear em cada m dee modo á gra de
modo e m omem pode er mai "ineigee e oro ao
memo empo em e e é iferior do pono de via do modo.
Em oro ermo a ieigêia pode er cerada o ineeco
e é racendene e ifaíve em a eêia o a razão e
não em nena percepção direa da reaidade rancendete
e não pderia er garania por coneüência conra a inruã o
do eemeno paiona no penamento a razão pde er
determinada e m maior o menor medida peo ineeco ma ea
pde também imiare  coia da vida prática ou memo ao
apeco mai imediao e mai rdimetare dea ra o itema
de cata como diemo rea eenciamene de ma
perpeciva da ineigência porao da ineecaiade o da
metaica de onde o epírio de excividade o de preza ão
caractertico para a tradição id
A iguadade - o ane a indierenciação - reaizada peo
Bdimo peo Iã e por otra radiçõe e refere ao póo
"exiência mai e o póo "inteigêcia a exiência o er
da coia neraiza e ne eano e a ineigêcia dicerne
e epara Em coraparida a exiência é por a nareza (ex
iere/ exare "aída da Unidade ea é porano o pao da
eparação enano e a ineigência endo Uidade por ua
natreza intrneca é o raio e remee ao Princípio a exitência
e a ineigência unem e dividem ma cada ma ob um apecto
dierene de modo ue a ineigência divide nde a exitência e
e inveramene Poderamo no exprimir ambém da maeira
eginte para o Bdim  e não "nega expreamente a
cata ma ane a "ignora  todo o omen ão "m em
primeiro ugar no orimeno e depoi na via e ibera para o
Critianimo todo ão "m em primeiro gar peo pecado
rigina e depoi peo batimo penor da Redeção para o Iã
todo ão "m em primeiro gar pore criado de pó e depoi
pea é niária ma para o Hindímo e pare do
Conecimeno e não d o omem é ae de do o Conecimeno
e é "m e o omen ão divero por e gra de
paricipação no Coecimeno porano ambém por e gra
de ignorância podereia dizer e ee ão "m no

6
Cneciment mas este só é acessve em sua ureza integra a
uma eite de nde  excusivism ds brâmanes.
A exressão individua da inteigêci é o disceriment a
exressã individua da existêcia é a vntade. A persectiva
ue dá nscimet s castas cmo vims baseiase n asect
inteectua do omem ara ea  mem é a inteigência 
discerient r outro ad a persectiva da idifereciaçã
scia - ue se refere ao póo "existêcia  arte a idéia de ue
 mem é a votade e ea istinguirá a vontde ua tedência
esiritu e uma tendêci muda cmo a erspectiva do
inteecto  ds cstas distinue s divers ru e inteiênci
u de ignrância. Isto ermite cmreender prue a bha
inora praticamete s casta e de ermitir iniciar mesm
árias 20 é rue ea vê n mem a prr a vtade  amr e
ã a ineigência a intelecçã pr cnseüência á ao ad
das casas baseadas n "cnecer ua oura ieraruia baseada
n "uerer de md ue as categorias umanas se etrecruzam
cm s fis de um tecid ida ue  "uerer eiritua se
encntre muit mais reüentemente á nde está  "conecer.

Psicooicete faao a cast atura é u cosms os


oes vive e cosos iferene cnforme o "re n ua
são cetros é iposve o iferior coreeer reente 
suerior pois uem comreede reaente "é o ue ee cm
preede. Pr utr d dese dizer ue tas essas categrias
umanas se reencntram de certa maeira ainda ue seja muit
indireta e ttamente simbóica nã smente em cada uma das
ditas categrias mas também em td mem á ainda uma
certa anagia entre as castas e as iades n sentid de ue s
tips inferires se reencntram em certs asecs da inância
enuant ue  tipo assion e tivo será represetdo e
adut e  ti cntemativ e seren e ve é verdade ue
 rcess é em gera  ivers n mem rústico ue ã

0 H, s dda, çõs abé no jâ

7
guara aós as ilusões a uventue naa mais e 
materialism e ue ientifica cm estas ilusões  uc e nbreza
ue a uvente le avia a. as nã eseçamos e caa
um estes tis famentais ssi virtues ue  caracerizam
e m ue s tis nãbramnics nã têm smete ma
significaçã ramente rivativa  kharia tem a nbreza e a
energia  vaiha a estiae e a abiiae  hdra tem a
fieliae a a iigência a ctempativiae e  esaeg
bramic cntêm emientemente as essas uaiaes.
O rinci as castas se refee não smete nas iaes mas
também e ora maera os ses a er se ope ao
mem em cert senti cm  tip cavaeiresc se e a
ti sacerta u aina sb tr asect cm  ti
"rátic se õe a ti "iealista se assim ems izer
as  mesm m ue  inivu nã está absutamente
vincula ela casta ee nã eria estar vincula e uma
maneira absluta e se a subrinaçã metafsica
csmlógica siclógica e fisiógica a muer  eviee mas
a muer é nã bstante iga a mem  n e vista a
cniçã umana e rtant também  a imortaliae ea é
igua sb  asect a santiae mas ã sb  as funções
esirituais nenum omem poe ser mais sa e a Virgem
Santssima e n enant  útim s pares poe rezar a missa
 regar em púbic enuato e ea nã o poia fazer. Pr
utr a a mer assume em face  em m aspect e
Diviae sa breza feia e beeza e e vire  ara 
mem cm uma reveaçã e sa própria essência infinita
rtant  ue ee "uer ser re ele o "
Gstarams e mencinar r fim uma certa reaçã entre
a actuaizaçã as castas e  seentarism é um fat inegáve
ue os tis inferires sã mens freüentes entre s nmaes

Em inês e em francês este mesmo termo manteve uma aceção fiosófica que o
ortuuês já não reistra a da assaem do estado otencia ara a existência
de fao  é a assaem da otência ao ato  É neste sentido, e não no de "tona
de cordo com o momento atua, ou de moderniza, que actuaizar deve
ser entendido neste contexto É or esta razão também que decidimos rafar o
termo com o c, ara distinui-o de "atuaizar como comumente entendido
(N do T

8
guerreiros que entre os sedentrios; o nomadismo aenturoso e
heróico faz com que as diferenças qualitativas se encontrem como
que submersas em uma espécie de nobreza gral; o tipo
aterialstaseril pouco aparece e, por compensação, o tpo
sacrdotal não se separa copletamente do tipo caalheiresco
Segundo a concepção desses povos, a qualdade han - a
"nobreza - é mantida pelo gênero de vda cobatvo não h
virtude se atvdade viril, portato perigosa o hoem se avilta
quando ão encara de frente o sofrimento e a morte; é a
pssiblidde que fa o hoe; é o acoteciento, a aventura,
se e er, e  a v Esta perpectva expca o apego
desses povos - os eduíos, os turegues, o pelesverelhas, os
tgos ogs -  se oso o seioso
ancestral, e tabém seu despreo peos sedetários, sobretudo
os ctanos de ato, os male as prodos de que a
huandad sofre ieram das grandes agloerações urbanas,
não da natureza vrgem21

No cosmo, tudo oferece ao meso tepo u aspecto de


simplicidade e de coplexdade, e há em todo doíio
perspectias que se refere a u ou otro desses specto a
síntese e a anáe estão a naturea ds cosas, e to é verdaero
para as socedade huanas coo para otros doíos é,
portato, ipossíve que no haa castas e parte agua, ou
que ela ão estej ausetes e lugar enh O díso
ão te,  rgor, ogas, visto que ele todo conceito pod
ser egado, co  codição de ue o rguento sea
trisecaete verdeiro as est ausêca e dogas
propriamente dtos, ou seja, inamovíveis, imped ao mesmo
tempo a fcação soca O que a torn posíve, pacularmente
nas regões ooteístas, é precsaente o dogma, que dsempea
o pape de um Conhecmento transcedete acessível a todos o

. Ente os baneses, ceto abandamento do sstema ndu ode-se exca o
atos quatatvamente anáoos ao nomadsmo, a sabe, o soamento nsua e o
númeo necessaamente estto dos abtantes aém dsso, os baneses têm um
caáte atvo e ndeendente que os aoxma dos nômades

49
Conhecimento enquanto tal é acessíel à maioria, mas ele se põe
a todo homem sob a forma da fé, de modo que o "crente é algo
como  râmane "irtual ou "simólico  exclusiismo do
brâmane em relação às outras castas se repete, mua mudi
no exclusiismo do "crente em relação aos "incréduos ou "infiéis;
nos dois casos, é o "Conhcimento que exclu, quer se trate da
aptidão hereditária ao Conhecimento puro, ou do fato de um
conheciento simbólico e irtual, ou sea, de uma crença regosa.
Mas, na fé reelada como na casta instída, a exclusão - que é
condicional e "ofensia no primeiro caso, e incondcional e
"defensa no segundo  não pode ser mas que "forma, não
"essencial, pois todo sto é "crente , sea qua for a sua religião,
ou "brâme, sea qual for a sua casta Seria preciso taez detaar,
no que d respeto à questão dos dogmas, que os plares doutrnas
do ndsmo são em parte "dogmas móes, ou sea, que perdem
sua absolutez em panos superiores ao mesmo tempo em que a
guardam abalaelmente no plo ao qual eles se referem, faendo
se abstração das diergências legítimas de perspecta; mas em tudo
isto não há nenhuma porta aberta para o erro intrseco, sem o que
a tradição perdera sua razão de ser A partir do momento em que
dscernimos entre o erdadeir e o falso, a "heresia tornase
possíel, sea qual for nossa reação a seu respeito; ela é, no plano
das idéias, o que o erro material é o plo dos fatos
A casta, em seu sentido espritua, é a "e ( dharma que rege
determinada categoria de homens em conformidade com suas
qualifcações; é neste sentido - e neste sentido apenas - que a
Bhaga vadGâ diz "Mais ale para cada um sua própria lei de
ação, mesmo imperfeita, que a lei de outro, mesmo bem aplcada
Mais ale perecer na própria le; é perigoso seguir a ei de outro
(II,  )22 E do mesmo modo o MânavaDharmaShâra "Mas
ale cprr suas própras fções de uma manera defetuosa
do que reazar perfetaente as de outro; pos aquele que e
no cumprmento dos deeres de outra casta perde medatamente
a sua (X,  )

2 2  A Bhag a vaGta ão ode quee dize qe odos os idivíduos devem seui,
coa a adição, suas oiiões e osos essoais, sem o que o Hiduísmo, que é
ua adção, eia deixado de exisi há muio emo

0
o TIO AS AÇAS

A    o  ç o o íio é


o  fo  ç é  fo    ío o
     o   ooé,
ão o  mir   ç   , inee,
siam1 Coo, ão  poe it qe a raças não
sgifiqm a aém  s arcr fio, pois,  é verdad
q o imites formais não têm aa de aboo, s formas, não
obtnt, evm tr m raão fiint   ça não são
a,2  evem n i oro  difrça
  o or,  oo omo fç  sio
pom xprmir vê r o o
divergência d moo
Asm, o ao o o o - j  o
o o  é ivo  ovo oo  o  omo
o ço   f   o   "vo po im
 o o  o o  ç   

 . Os bâmanes sameses são, em ena cvzação busta, uma sobevivênca o


Bamansmo
2 eo menos assm é nas anes aças  bancos, amaeos, neos  e em seus
ntemeáos  ees-vemeas, maao-onésos, avanos, amtas neos
etc. Mas é seme ossíve que uos étncos bastante estitos concam  g rosso
moo com castas


rr m o mo "v  opr por o oío
 píro xrmoor m m moo mm
áo  éro,  omp  oão por  i
mo,   r or  i iv A í
o ovo rno - momío m omo ro  ão
fexioni,  roeem por ro m, í  fr
o, arra, iniiva; a í o povo mreo,
em ie o mooiái, m o 
mamo "eoqüêni,  xreão é n ór  rm
ía; a be é n ír o q rm, o o omm
mro viv  r  viív  pi  m o  o
mo  no mpor;  oi e or  r
vrm  não m   proméo 
 proo m o omm mro é, o m ero o,
omo  f; o mmo v r o ro, omo mo, 
mém pr o ro A rç r r m  mm  i
 m "or x;    poo ímoo,
  m omoêo D,  pr, o rfío, 
ç  omm ro poi, o fo, m "m
ãom, í  imori "m o orpor,  o
onfiç fíi  o eno o rmo; r to   rríi,
o ro o imme o bro  o mro

3  A escia ciesa, que é a mais impoante ee os amaeos e que oi concebida
somee po ees, é essencamee "visua e ão "audiva, ea tasmie imaes
e não sos
 Os patidáios da ase cua desejaiam ata nossas ínuas moócas como o
ciês A ase cua em ceamene seu ua eíio nas ínuas da aça banca,
mas o modo de expessão abua desas é a fase compexa: em áabe, u vo é
teoicamete uma só ase aa o baco, a ase é um eixe e pensametos
aupaos em to e uma éa centa paa o omm ama, qu s extoiza
meos, ea é uma "suesão, u "ope de ono É evidete que os bacos que
faam ínuas monoóides  nandeses, úaos e tucos  deas se seem de
maea difeete a que o zeam seus acestais anda mooódes
 Taase sempe da aça ea como a, a qua é indepedete da deeeescêcia
de deemadas ibos De uma maeia ea, é peciso ão esquece que o esado
aua da Á ica ea quase já ão á uma idéa das civizações oescenes que
supeedeam os vajaes euopeus e áabes desde o fia da Idade Média e que
foam destudas em seuda


A orignlidde respectiv ds rçs prece de um mneir
prticulrente ineligível nos olhos: o olho do rnco é, em
médi, profundmene engstdo ns órbits, ele é móvel,
penetrnte e trnsprene  lm si com o olhr e o mesmo
tempo prece, em su pssividde, por meio dele. Bm dierente
é o olho do homem mreo fisicmente  lor d pele, ele é em
ger indiferente e impenetrável o olhr é seco e leve como um
trço de pnce sobre  sed. Qunto o negro, seu olho é
igeirmente proeminente, pesdo, quente, úmido; seu olhr
relete  belez tropicl, ele combin  sensulidde  às vezes 
ferocidde  com  inocênci é o olhr lente e profundo d
terr  olho do negro exprime o que su fce é, ou se, um
sorte de pesd contempltividde, o psso que no brnco, que
é mis ment,  ce prece exprimir o fogo vivo do olho no
mreo, o oho trvess, como um rio de lucidez impessol , o
que  fce tem de estátco ou de existencil . Um dos principis
encntos do tipo mongolóide está net relção complementr
entre  pssividde existencil d fce  um cert feminilidde,
se se quiser - e  implcável lucdez dos olhos, este fogo frio e
inesperdo que se cende em um máscr
r compreender o sentido ds rçs, é importnte ntes de
mis nd ver que els derivm de specos fdmentis do
gênero humno, e não de lgum cus fortut d nturez Se
é precso reeitr todo rcsmo, é preciso reetr tmbém um nti
rcsmo que pec em sentdo contrário, tribuindo s dierençs
rcis  csos e querendo reduzir  nd ests dierençs por
consderções de grupos sngüíneos interrciis etc, isto é,
 nfundndo plnos distintos. De resto, que o isolmento de um
rç contrbu pr su elborção não signific bsolutmente
que  rç só se expque por este isolament, nem que este isolento
se u crcunstânci fortut, portnto lgo que teri podido
não ser ou ind, o to de que não h nd de bsoluto n
nturez e que s rçs não sem seprds por omprtimentos
completmene estnques, não signific de nenhum modo que
não hj rçs purs o ldo de grupos étnicos mescldos. Est
opinião é demis desprovid de sentido pel simples rzão de
que todos os homens têm  mesm orgem e que  humnide
 às vezes flsmente quliicd de rç humn - represente

3
ua só e esa espece As esclas racas são boas ou
precas sego o caso elas poe arear  eo énco
ornao por eas copaco, coo poe aasarar u
grupo hoogêneo co qualaes precsas, e preosas.  que
os racsas nunca copreenera é qe a hereareae
psíquca é qualavamene mas erene e ua casa naural
a outra - anda que a raça sea a esa - do que enre ndvíduos
da esa casa e de raças erenes as enêncas unaenas
e pessoas predonam sobre os odos racas, pelo enos
enquano se rata de grandes raças ou e ramos saudáves, e
não de grupos degenerados 6
Alguns raços racas que os rancos ê enênca a oar
por nerordaes arcam, na realade, sea ua sposção
menos "menal - mas não enos "esprual - que a o europeu
méo, sea ua vaade racal aor o que a sa Assnaeos
nesa ocasão o erro que consse e ar por neroraes o
prognatso, * a pequena alura da rone e a espessura os lábos;
se u branco esa que o po aarelo é neror ao seu porque
ese po, e sua vsão, aproxase e alguns ealhes as
caraceríscas  grosseras o áces do negro, o amarelo podera,
co a esa lógca, ver nos pos branco e negro uas

6 . Uma ceta seeação ente neos e bancos não sea nem eônea, nem njusta se
não fosse unatea, isto é, se fosse concebida no inteesse das duas aças e sem
peconceito de supeoidade é evdente que abo toda seeação é umenta as
cances de mescas acias e vota sua ópia aa, seja ea banca ou nea, a uma
sote de desapaecmento. as, como uma seeação moamente satsfaóia é
eaáve, tei sdo pecso, nos Estados Unidos, cede aos neos um dos estados
do sudeste, pos é absudo mpota uma aça e em seuda censua sua exstênca
Na Á fica, onde s mescas ente bncos e neos estão mais ou menos na natuea
das cosas, e sto á mênos, o pobema cooca-se de manei difeente: á, os
bancos acam-se como que absovdos eo cma e também po um ceta
ambênca do contnente, de modo que as mescas deam oiem a uos umanos
pefetamete amoiosos; demais, tatase neste caso de bncos medionais,
não de emncos como na Améca do Note Os afcnos distinuem caamente
ente bancos meidionais e bancos nódicos e se sentem menos afastados dos
pmeos do que dos seundos; é também bastante ováve que as mescas ente
tpos umnos tão dveentes como os nódcos e os eos sejam antes infees.

Confomação da face cacted po mandíbua aonada e poemiente, com
ojeção do qeixo ifeio paa fete (N do T


degenerescêncas dvergentes, entre as quas ele correspondera
ao usto meio, e assm por dante No que diz respeto à fronte,
sua altura ou volume ndca  se é que ndica algo, o que pode
depender de diversos fatores - nem sempre uma qualidade
ntelectual, certmente, mas com mais freqênca uma
capacidade unicamente cradora ou mesmo smplesmente
nventva; esta capacdade pode tornarse, por desvio luciferno,
uma autêntca hpertrofia mental - uma propensão específca
ao "pensamento, mas de nenhum modo ao "conhecmento A
fronte não deve ser muto baxa, sem dúvda, as há uma
dmensão sufcente que pode convir mesmo ao homem mas
esprtual; se ela va além deste ponto, sto, em todo caso, não
tem relação com a ntelgênca pura
 prognatsmo ndca a força vtal, a ampltude exstencal,
portanto uma conscênca centrada no pólo "ser, ao passo que
o tpo ortógnato* corresponde a uma conscênca relatvamente
separada deste pólo, portanto mas ou menos "desenraizada
ou "solada em relação a ele, e criadora por esta mesma
razão7  rosto ortógnato é geralmente mais "aberto ou mais
"pessoal do que a face prognata, ele exteriorza seus conteúdos
ais do que seu ser global, o que signfca que ele mostra mas
faclmente o que ele vvenca e o que pensa; o narz é
proemnente, como para compensar o recuo da parte bucal e
também dos olhos, o que tem o sentido de uma saída psíquca
Esta característica do narz, a qual dá faclmente lugar ao tpo
aqulno - este é encontrado alás em todas as raças, com sgn
cações análogas , esta característca, dzíamos, ndca uma

Constituição da cabeça caracterizada por pouca proeminência da ace, com o
ngulo acia quase ou totalmente reo Ou seja, os queixos icam aprumados com
a pare superior do rosto (N. do 
7 Cabe observar que bosquímanos e elanésios são mais ou menos ortógnatos,
enquanto que malaios e indochineses são em geral bastante prógnatos, o que mostra
a absurdez da opinião corrente que assimila o prognatiso  barbárie Se o
ortognatiso não dá lugar, entre os povos que acaamos de mencionar, s mesmas
conseqüências psicológicas que entre os brancos é porque ele se acha neutraizado
por outros ators raciais, sem perder contudo sua signiicação toda orma tem
um sentido, as est sentio não se actualia ser da msa maneira É
impossve inerrear em poucas paavras as numerosas cominações a que os
tipos humanos são suscvis, e esta não é aeais a nossa intnão


ração cósmica com os pssaros, portanto com o o, o céu e o
nto; h a um aspcto de arroo e de mobilidade, mas também
d instabilidad  de fragilidade  esprito do branco - sobretudo
do ocidental, no qual estes traços são em geral mais pronciados
do que no oriental - tem algo de um fogo "inuieto  e
"deorante, ele opera por "saídas e por "oltas sobre si
mesmo; ele "abrese como o fogo, enquanto que o espírito do
amarelo "fechase como a gua  negro, de sua parte, parece
encarnar a macicez - às ezes ulcânica - da terra, donde esta
sorte de serena pesadez  ou de pesada serenidade - que
caracteriza sua beleza; sua face pode ter a maestade de uma
montanha Na medida m qu esta macicez simultaneamente
spra e doce traduz um aspcto da Existência e que, por este
fato, ela se prsta como suport a uma atitude contmplatia 
nós a obseraos ntr os negros muçulmanos -, ela não é
certamnt ua inrioridad Acrscentemos que o lado lúgrube
da art ngra e do animismo em geral, bem como a tonalidade
as zs surda, ofegante e spasmódica da música africana,
refrms igualment ao elemento "terra, sea a seu aspecto
caernoso ou subterrâneo, sea a seu aspecto de fertiidade,
potanto de sexualidade
A raça branca, cuo pensamento  o mais exteriorizado,
apresnta em se u conunto um maior "desequilíbrio que as raças
amarela e negra; não h sem dúida diferença aior, no âmbito
da raça amarela, do que aquela que existe entre mongóis e
indochineses, mas ela é menor do ue a diferença entre europeus
e orientais; ir de França ao Marrocos é quase como mudar de
planeta  fato de qu uma coletiidade m geral tão pouco
contmplatia como os uropus,  a coletiidade mais
contmplatia d todas, a dos hindus, pertnçam ambas à raça
branca mostra o cartr ssncialmente "diferenciado desta raça
um tibetano sntirs infinitamente menos deslocado no Japão
- pensamos no antigo Japão  do que um hindu ou um árabe na
Inglaterra, mesmo medieal; mas, de outra parte, a diferença
mntal ntr hindus e rabs é profunda A diersidade
undamntal das religiões, entre os brancos, reflete a diersida de
mental, o carter "acidentado ao mesmo tempo que "criador
desta raça, característica que, no quadro da hanidade europia,

6
tornase desequilbio e hipertrofia as raças mediterrânea e
nórdica, depois as mentalidades pagã e cristã, não cessaram de
se entrechocar no curso da história, não tendo amais podido
dar origem a uma humanidade suficientemente homogênea
 importante precisa au ue as religiões criadas pelos
amarelos,8 a tradção do Foi e do Cg, depois o Conuconsmo
e o Taoísmo ue a ela se vinculam, e enim o Xintoísmo, não
deram lugar a civilizações radcal e rredutivelmente dierentes
como é o caso das grandes civilizações brancas Cristianismo,
Islã e induísmo, sem alar do Ocidente grecoromano, do Egito
antigo e de outras civilizações brancas da Antigüidade
Conucionismo e Taoísmo são os dois ramos complementares de
uma mesma tradção "préhistórca, têm a mesma língua
sagrada e os mesmos ideogramas; e uanto ao Xintosmo, ele
não dz respeito a todas as possibldades espirituas e no
representa portanto uma "religião total, mas exige um
complemento superior que lhe orneceu o Budsmo, donde uma
simbiose tradiconal da qual a humanidade branca não nos
ornece nenhum exemplo; uma observação análoga poderia ser
eta no ue diz respeto ao Budsmo e ao Xamanismo, no Tbete
e em outras regiões. Sea como or, o ue queremos realçar aui é
que a dierença entre as civilizações amarelas é muito menor o
ue a derença entre o Ocidente e o Oriente do mdo branco;9
a um maior euilíbrio, ua maior estabilidade, deve corresponder
ma menor ierenciação
O connto dos amarelos e dos negros se distingue dos brancos
sob o aspecto da vitalidade e da menor exteriorização mental, o
amarelo em modo seco e leve e o negro em modo pesado e úmido;

8 . Trata-se aqui de uma simples maneira de falar, sendo desnecessário dizer que uma
reigião é revelada peo Céu e não criada por uma raa mas uma revelaão é
sempre conforme a um gênio racial, o que não significa de nenhum modo que ela se
restrinja aos limites específicos desse gênio
9   única cisão fundamental, no xtremoOriente, é aquela que separa o Budismo
do norte Tibete, ongóia, China, anchúria, nnam, Coréia, Japão, do Budismo
do su Birmnia, Sião, Camboa, Laos O Budismo do norte foi absorvido peo
gênio amareo, enquanto que este foi absovdo por seu turno pelo Budismo do sul
O Mâyâ é a  ndia toada amarea, enquanto que os indochineses teravadinos
são amareos tornados indianos

7
comparado com estas duas raças o branco é um "hipersensel;
contudo o amarelo mesmo sendo estátio como o negro não
possui a "inércia deste pois é simultaneamente criador e indus
trioso O que distingue o amarelo ao mesmo tempo do branco e
do negro é sua ineza intuitia sua faculdade artística de
exprimir imponderáeis s ua impassibilidade sem inércia seu
equilbrio no esorço; ele é mais "seco mais impenetráel
menos neroso do que o branco e mais "lee mais ágil mais
criador do que o negro Talez pudéssemos dizer também que o
branco é essenciamente "poeta sua alma tem "sras e é movi
mentada ao mesmo tempo o amarelo é antes de tudo "pintor
é um isual intuitio cu a ida psíquica como dissemos é m ais
"lisa e mais estática, menos "proetada para a rente no sentido
de que as coisas so vistas na ama em vez de esta se proetar
nas coisas Quanto ao negro, ele no é nem um "cerebra nem
um "isual mas um "ital portanto um dançarino nato; ele 
um "ital proundo como o amarelo é um "isual ino ambos
sendo em relação ao branco "existenciais mais do que
"mentais Todas estas expressões não podem ser senão
aproximações pois tudo é relatio sobretudo em uma ordem
tão complexa como a das raças Uma raça é comparáel a um
estilo de arte com múltiplas ormas, e não a  a orma exclusia
O tipo amarelo tem de comum co m o negro o fato de que ele
marca a indierenciação existencial  no a preocupaço
intelectua, a "saída de si, a "buca ou a "peetraço -, mas
esta indierença é intuitia e úcida no amarelo, no vegeativa e
passional como no negro somos tentados a dizer que o amarelo
pensa por "imagens, mesmo qe seam "abstratas mais do
que por "especlações ao passo que o negro pensa por
"poderes a abedoria do egro é "dinamista, é uma
metaísica das orças Assinalemos a extrema importância
entre os negros, dos tanãs cua unço é central e quase
sagrada são os eculos dos ritmos que comunicandose aos
corpos reconduzem todo o ser às essências cómicas É a
inteligência mais do que o corpo  por paradoxal que isto possa
parecer  que precisa, no negro de rimos e danças,
precisamente porque seu espírito possui um modo "plástico

8
ou "xistencial e não "abstrato;1 o corpo, pelo fato mesmo
de sua cristalizaçãolimite no processo demiúrgico, representa o
"ser por oposição ao "pensamento, ou nosso "ser inteiro por
oposição a nossas preocupações mais ou menos particulares ou
à nossa consciência "exterior. O rufar dos tantãs, semelhante
ao troão dos céus, manifesta a oz da Diindade; ele é, po r sua
natureza e por sua origem sagrada, uma "lembrança de Deus,
uma "inocação do oder simultaneamente criador e destruidor,
portanto também liberador, na qual a arte humana canaliza a
manifestação diina e na qual o homem participa igualmente
pela dança; ele participa nela assim "com todo o seu ser, a fim
de recuperar a fuidez celeste peas "ibrações analógicas entre
a matéria e o Espírito. O tambor é o altar, o rufar arca o
"descenso de Deus e a dança a "ascensão do omem.11

1 Permtr ao negro dançar submetendo-o ao mesmo tempo a uma civlização em


que a dança não tem nenhuma unção séra é completamente inecaz, pos o negro
não te o que azer de danças "permitdas ou de ritos "tolerados, ou mesmo
encorajados a título de simples "olclore; ee precsa de rtos  de corpos e de
tambores  que possa levar a séro, algo que o Isl lhe oerece, e também o Crstansmo
abssíno credtamos de bom grado que este ou aquele negro, meso na Árca,
nã sora em absoluto por não poder dançar ao som dos tantãs, mas esta não é a
questão, pos trata-se aqu de ntegração coletva e não de adaptação indvdual
No negro americano, esta necessdade de rtmos corporais e muscas se anteve,
as não pôde exterorzar-se senão em modo trvial é a vngança póstuma de um
gêno racal que o pisoteado Na mesma ordem de idéas, um movmento coo o
dos Mauaus explca-se em últma análse não por ua "ingratidão, como se
consderou tolamente, mas pelo simples ato de que os negros são negros, e não
brancos, se nos pertem esta ormulação algo elíptca; pode-se de resto azer ua
 observação análoga  é a própra evdênca  no que diz respeito a todos os casos
semelhantes. crescentemos que não existem seres humanos sem nenhum valor, o
que sgnica dizer que, se se concede a homens o direito  exstência, é precso
conceder-lhes també  de uma manera eicaz  o dreito a certos elementos de
sua cultura
1 O mesmo simbolismo é encontrado nas danças dos dervi, e e princípo eso
em toda dança ritual Considerase que as danças de amor, de colheita, de guerra
abolem as separações entre os graus da existência e estabelece um contato dreto
com o "gênio ou o "Nome Dvino respectivo s inidelidades humanas não
alteram em nada o prncípo e não tam dos meos seu valor qualquer que possa
ser a mportnca de consderações utltárias e de procedmentos mágcos, e
determnado anmsmo negro ou em determnado xamansmo sberano ou pee
verelha, os símbolos permanecem o que são e as pontes para o Céu se dúvda
não são nunca completaente ropdas

9
Para volar à raça braca, poderíaos cracerála, co o
rsco de os reper, pelas palavras exerorção e corase :
o que se exerora tede à diversdade, à rqe as abé
a u cero esenraaeto crador, e sto explca que a raça
branca sea a únca a ter dado orge a várias cvlações
profundamene diferes coo observaos ais acia; de
rsto os cotrastes que entre os bracos e seu conuto s
produem "no spaço a sulaedade, produese entre
os ocidntais no tepo ao longo da hstóra européa Acrs
cenaros que se o braco é u fogo iqueo e devorane
l pod sr tabém  é o caso do hdu  ua chaa cala e
contmlativa; quanto ao amarelo, se ele é "água, pode refletr
a lua mas ambé s abaer coo ua orea; e se o egro é
terra, le te, ao ado da inoce cce ese eeo, 
força xposiv os vcões12
C a das rês grdes raas - e cada  dos grades
raos ieredáros  produ  beea perfe, porao
coparável e de certa aera isubstuível; é ecessariaete
assi, porque cada  destes tipos é u aspco da ora
huaa. 13 Coparadas com a beea braca, as beleas aarea
e egra parece muto ais escuturas ue ea; elas esão as
próxas da subsâca e da feildade que o po braco,
femildade que a raça negra xprie e odo eúrco e a raça
aarela em modo ceese. A belea aarela reala em seu ápice
ua obrea quase imatral mas freqüeteee suaviada

2 Estas coespondências unda-se sobre os eeentos visíveis, que são e núero
de três Não sabeos qua é a orige da seguinte cassiicação raça ranca, água,
inática, norte, inverno raça aarea, ar, nervosa, este, priavera raça negra,
ogo, sangüínea, su, verão; raça vereha, terra, biiosa, oeste, ou tono Este quadro,
ainda que coporte aguns eeentos pausíveis, exige sérias resevas O ato de
que a raça vereha coporte u tipo que não se encontre e nenhu o utro ugar
co o eso grau de precisão e de expansão não autoria, contudo, a considerá
a coo ua raça undaenta, pois ea arange tabé tipos que são encontrados
nas raças aarea e ranca
 3  Segundo ua opinião bastante diundida, a nora identiicase  édia, o que
equivae a dier que o princípio reduse ao ato e a quaidade  quantidade a
ediocridade e a eiúra tornase "reaidade ora, na eiúra, a expressão do ênio
racia é iprecisa, pois só a beea é típica, só ea representa o essencia e o inteigíve

60
por ua sipliidade de flor a beleza braa, por sua vez, é
ais pessoal e se dúvida eos isteriosa porque ais
expíita, as pr isto eso bastate expressiv e arada,
às vezes, por ua sorte de gradez ellia Talvez fosse
eessrio aresetar que o tipo egride, e seu pie, ão
se reduz siplesete à "terra, ou ates que ele reeotra
as oagulações preiosas da terra e esapa assi à sua pesadez
prieira  ele realiza tão ua obreza de basalto, de obsidiaa
ou de aspe, uma sorte de beleza ieral que trasende o
passional e voa o iutve.
 arge das grades raças, h tabé o tipo tropial, que
é ais ou eos egride e que, as zoas equatoriais, atravessa
oo ua traa os tipos brao e arelo, o que paree idiar
o pape iportate - as ão exusivo - do lia a eaboração
do tipo negro de outr prte, ão h tipo rdio que se enotre
e raças diferetes, de odo que se pode oluir que a
difereiação e braos e aarelos ão é devida seão a
divergênias fudaetais de orde iterior.  pelo otrrio,
grss md, u teperaento rdio que se opõ ao
tepereto tropia o prieiro é represetdo, fora da
Europa e de seus doíios étios, pelos ídios da Aéria do
Norte  tipo feho e pouo sesual - e o segudo otadaete
pelos dravidiaos e alaios.
A arte siultaneaete suti e freétia dos tabores, a paixão
da daça e o arter mais ou eos sagrado desta, depois a
inoent altivez  ou a altiva ioênia - do orpo u e abos
os sexos, são alguns dos traços que aparenta afrianos,
dravidianos e alieses, o a úia reserva de que etre estes
últios o gaelang - instrumento de estilo ongólio  substitui
o tatã aroidiao. Coo etre os egros da Á fria, h a ala
do asitio tropial de que se trata - se be que ua eor
proporção e o u fdo saerdota - ago do eeeto "terra,
de sua fertilidade e de su "sesulidade, de su egria e
tabé de sua pesada idifereça.

6
Segundo um erro corrente, haeria "um tipo italiano, alemão,
russo etc ; na realidade, há em cad poo ua série de tipos be
diergentes, de importância desgual, mas todos característcos
para este poo, em seguida tpos os ais se poderia encontrar
em outros poos da mesma raça e, enfim, um ou ários tipos
psicológicos que se sobrepõe a ela Na sére de pos qe, por
exemplo, são especificamente aponeses, ua deterinada face
pode estar muto mais próxia de certo tipo chnês do que de
outra face nipnica; do mesmo modo, em cada poo de raça
branca, há cabeças "européias, "árabes, "hindus e assim por
diante; a significação psicológica destas conformações é em geral
completamente secundária e está freqüentemente neutralizada
por outros fatores, enquanto que ua certa significação de "estilo
mental permanece sempre álida
Um erro análogo, e tanto mas dfundido por esar ligado a
sentimentos políticos e orgulhos regionais, consiste em confundir
os poos com os Estados em que eles em em maioria, e em
acreditar que os grupos que se encontram acidentalmente fora
das fronteiras do Estado formam outros poos: camamse de
"franceses ucamente os abtantes da rança - aí incluídos
os grupos estrangeiros ao poo francês - e "aleães apenas os
habitantes da Alemana, ao passo que outrora falaase das
"Alemanhas, o que era usto; ou se d que os alões, por
exemplo, são diferentes dos "franceses, como se os normandos
não fossem diferentes dos gascões, ou como se alguns alemães -
ou antes "alemanianos  do sul não fossem muito mais diferentes
dos prussianos do que dos alsacianos ou dos suíços alemães, a
tribo alemaniana estando diidida por árias fronteras políticas,
como é aliás também o caso da trbo baaroaustríaca Os
"regionalistas inocam também dferenças mentais deidas a
causas secundárias, das quas eles exageram o alcance, e esquecem
não apenas que diferenças infinitamente maiores se encontra
no interior de cada país em função de confissões relgosas,
partdos polítcos, níeis culturais etc, mas tabém que as
mentalidades políticas podemse odficar de u ma geração para
outra; do mesmo modo, acontece de se atribuir um caráter pacífco
a determinado poo - ou a determnado fragmento autnomo

6
de povo  pela simples razão
razã o de que
que não
não h nenh
nenhum
um motivo
para fazer a gerra ou qe ele est na mpossilidad
mpossilidadee de fazê
la, ou que ele se limita a fazêla cotra homens de cor e assim
por diante; mas nem sonhamos em poder enumerar todas as
cofusões deste gênero.1

N arte,
arte, o raco  pelo menos o ocdental  tem
tem tendênca
tendênca a
separar o homem da natreza, e mesmo oplo a ela o amarelo
permanece a natureza, que ee espirtuaza e qe nca
nca destrói,
de modo que as constrções dos amarelos guardam sempre algo
da floresta, mesmo no caso dos ndochneses hnduzados,
hnduzados, onde
a perspectiva hindu integrase na manera de ver e de sentir dos
mongolóides podese dzer, g md, que a cvlzação
matera do amareo é argamente vegetal e naturista, que

. No que z espeto s mentaliaes étnicas eais no quao a uropa, não é
exagerao amiti que os atinos são acionais e os gemâncos imaginaivos um
argumento eve,  g sso
sso moo, iigir-se seja antes  azão, seja antes  imagnação,
seguno seja estinao a massas ancesas ou aemãs ses taços poem se
qualiaes
qualia es  seia muia fata e sensiiiae censua
censua eemina
eemina msico
msico enano
po sua imainação espiiaizaa , como poem se eeios e, nese timo
caso, iemos e m acionaismo passiona e sem iainação, ou seja,
simulaneamene aitio e estéi, não vae mais o que ma imaginação
esoenaa, e passioa po sua vez somos tenaos a ize que para o ancês
éio a aneza é oca, enquano que paa o aemão a oucua é ganeza 
um pouco como a Fontaine istinguia anceses e espanhóis izeno o ogulho
que o nosso é muito mais esúpio e o ees muito mais ouco Quanto 
 inguagem, sae-se que as palavas atinas efinem, enquanto que as palavras
gemâncas eciam, a a eqüência e onomatopéias o laim iscerne, separa
e isola, enquano que o gemânico é exisencia e simoisa, ele eaz as coisas e
sugee quaiaes Um outo exempo essas eenças mentais nos é oneco
pea escia aemã ou ótica, que exprime em o que o gênio gemnico e mas
particulamene aemão tem e imaginativo, e vegetativo, e quente e e
ntmo
n tmo (cima expessao po palavas como t  h eim
eimtti g eo ge , enquanto
eo ge,
que os caactees ainos exteiorizam, por sua ieza minea e sua simpiciae
geométrica, a caeza e a pecsão pouco imaginativas os romanos. A mpotânca
os caractees gótcos na Iae éia acompanha a a inluência germânica, a
qual a Renascença comaeu e a Reorma eaimou  sa maeia As ciaes
meievas o noe, com suas casas esteias e maeiamento visve e omas
geralmente ireguaes, tauzem igualmente o que a ama emânica em
simutaneamente e ntmo e e nsico

63
ela está centrada na madera, no bambu e na terracota, mas do
que na pedra, da qual o amarelo parece desconfar, em geral,
como de uma matéra "morta e "pesada5 De um outro lado,
nada está mas afastado do gêno amarelo do que o nu musculoso
e dramático dos ocdentas;6 o amarelo vê a sublmdae
prmordal e celeste não no corpo humano, mas na natureza
vrgem os Deuses dos amarelos são como flores, têm rostos de
lua chea ou de lótus; mesmo as nnfas ceestes do Budsmo
combnam a nudznudz anda toa hn
hn   portanto
portanto e ma
sexualdade
sexualdade e de u m rtmo
rtmo pronu
pronuncao
ncaoss - co m a graça floral
floral
que lhes empresta o gêno amareo A serenae os Bdas e a
transparênca as pasagns, na art os amarlos, notam
ualaes e expressão e não se encontram m nnhma
outra parte no mesmo gra, e u stão nos antípoas o gêno
atormentado
atormentado dos brancos da Eropa.
Eropa . A pntura
pntura extremoorental
extremoorental
tem algo de aéreo, um encanto nmtável de vsão furtva e
precosa; em compensação, o terror dos dragões, dos gênos e
dos demnos acrescenta à arte extremoorental um elemento
dnâmco e flameante
O heró
heró  aponês - malgrado analogas evdentes ou eventuas
com o caval ero ocdenta l7  guar
gu arda
da o lacon
laconsm
smoo da
da alma

15 Os anes templos em pea, Anko Va e Boo, são monmeos iianos
execuaos po  amaelos inianizaos.
6  m cassicismo imiao qe, ão ispoo e em ciéio oeiamee
lio e caeceno ao e imaiação coo e ineici e e oso, ão  a
ciização ciesa seão mesqiai e oia
oia  cse qe os cieses são "ineioes
"ineioes
poqe não ieam em iqeânelo
iqeânelo em Coneile,
Coneile, o
o  poqe eles ão ciaam a
ona Sioni ec oa, se a anez a ciilização cies ão e naa e
pomeéico, é qe ela sia-se em poos oe o pecoceio cssico é incapaz e
esco-a no plano simplesmene asico,  onzes anios qe eelam mais
aneza e mais pofniae o que oa a pina eopéia o séclo XIX A
pmeia cosa a compeene é que não exise aneza eal oa a eae, e qe
esa ceamee não em necessiae e expessões ailoqüees m nossos
ias, asssmos a ma noa eção eção coa o classicismo  no senio apo o
temo
temo  , mas
m as qe,
qe , one
one e se
s e sael,
sael, poz-se ao conio
conio po
p o ixo, seino
seino
o imo haial e ma cea "eoção
7 Dz-se s ezes qe os japoneses m "alma eopéa, o qe é ão also qano
petene qe os ssos tenham "ama asiica se o espio nipônico osse
ociental, o Mhâyâ não teia poio l se implana e aia menos conseva
se ntacto; o mesmo ale paa a ae sa, qe encontou no Japão ma e sas
expessões mas altamente espituais

64
mongólia, ompensandoo nã  obstante om um lirismo por
erto omovente,
omovente, mas de aráter mais visual do ue auditivo,
auditivo, e
sempre inspirado pela natureza
natureza O samurai é breve e sutil, e não
esuee, na sublimidade, nem o senso práto nem a ortesia; ele
tem impetuosidade, disiplna fria e uma deliadeza simul
taneamente de artista e de ontemplativo zen; o teatro lássio
nolo apresenta oo ua sorte de inseto eleste uos
surpreendentes sobressaltos e as posturas rigidamente ierátias
nos afastam singularmente do erói grego ou sakespearano.
Na alma amarela, ue é muito pouo ostentadora, as peuenas
oisas desvelam sua grandeza sereta ua flor, uma xíara de
á, um traço de pinel preiso e transparente a grandeza
preexiste nas oisas, em sua verdae primeira.  o ue exprime
também a músia extremooriental sons deliados ue goteam
oo a espua de uma asata solitária, numa sorte
sorte e melolia
meloli a
matinal golpes de gongo ue são omo o e stremeiment
stremeimentoo de umau ma
montana
montana de bronze melopéias ue surgem das intimidades
intimidades da
natureza, mas também do sagrado, da dança grave e dourada
dos Deuses

Talvez devêssemos, ape sar das reservas ue se impõem a pri,


devêssem os, apesar pri,
retornar aqui  analogia que estabeleemos entre as três raças
fundamentais
fundamentais ou "absolutas,
"absolut as, por outro lado, e os três elementos
visíves, por outro,  8 referindonos agora  teoria indu das três
tendênias ósmias gna: os indus, om efeito, atribuem o
fogo - ue asen
asende
de e u ue ilumina -  tendtendên
ênia
ia asende
asendentente
 saa; a água - ue é tran
transpare
sparent
ntee e ue se espala
espala  sentid
sentidoo
orizontal
orizontal -  tendên
tendênia ia expansi va raas; e a terr
expansiva terraa - ue é

8 Os ois elementos nvisveis, o a e o éte, estão incluos nos elementos vsveis, o
pmeo em sento "hoizontal e "secuno e o seguno em sento "vetca
ou "pmoal
"p moal  o fogo e a gua easovemse no a que é como que sua ase, eles
vvem ele e ceta maneia, enquanto que o éte peneta toos os elementos, os
quais ele é a m
m  ri rim ou a quintessênca (qi essei) Falano e
ri rim
"elementos,
"elementos , não pensamos na anlise qumca,
qu mca, em
e m entenio,
entenio, mas no simolsmo
natual e meiato as apaêncas, o qual é pefetamente vlo e mesmo "exato
o ponto e vsta em que nos colocamos


pesada e opaca - à tendência descendente ou solidificante (amas)
A precariedade da tenência ascendente explica os desios greco
romano e moderno o que nos hindus é penetração intelectual e
contemplatiidade tornouse hipertrofia mental e engeosidade
nos ocidentais; nos dois casos, a ênfase é posta no "pensamento,
no sentido mais amplo, mas os resultados são diametralmente
opostos A raça branca é "especulatia, no sentido próprio e
também no sentido abusio ela influenciou fortemente o esprito
de outras raças, por meio do Bramanismo, do Budismo, do Islã,
do Cristianismo, mas também pelo desio moderno, sem ter sido
influenciada por nenhuma delas a ão ser debilente. A raça
amarela, por sua ez, é contemplatia sem colocar a ênfase no
elemento dialético, isto é, sem experimentar a necessidade de
reestir sua sabedoria de mentalizações complexas e instáeis;
esta raça deu origem ao Taosmo, ao Confuconismo e ao
Xintosmo, ela criou uma escrita única em seu gênero e uma arte
original, profunda e poderosa, mas não determinou nenuma
ciilização estrangeira; ela foi profundamente marcada pelo
Budismo, sabedoria de origem branca - não é a sabedoria que é
racial, mas o eículo humano da Reelação -, impondo não
obstante a esta tradição a marca de seu gêno simultaneamente
poderoso e sutil 1 As conqustas dos amarelos difundemse como
um maremoto, rerando tudo em sua passagem, mas sem
transformar suas ítimas como o fazem as conquistas dos
brancos;20 os amarelos, sea qual for sua impetuosidade,
"conseram como a água, eles não "transmutam como o ogo;

9. avea e ecoa a galete as cvzaões ercaas écolobaas,


se be e haa elas, ao lado do eleeto ogolóde,  eleeto tlâtdo que
é tavez eo às gades dferecaões rcas, ou que se vcua aos bracos,
aoxdose dos atgos egícos e dos berberes rtvos. A Aérc areseta,
ac e crete, coo qe a escla etre a Sbér ogólc e o Egto
tgo, daí o xaso, as teds côcs, os traes de couro ordos de edetes,
os tabores ágcos, as cbelers ogas, s lus e s frs e, o Sul, s
râdes, os teos coossas de fors estátcas, os herógos e as úas
Etre as três grdes raas da huadade, ão há es tos resutates de
esclas, s tbé, receos, tos que erecera as ou eos
"dferecados odese coceber guete qe a huadde rordal, eso
ão cohecedo da raas, coortava esoradcaete tos bstate
dfeecados, eséces de refguraões das raas ats
2 César oazo a áa, os los slazara ares da Áfca, d Eoa,
d Ása, os eoes eoezara a Aérca, as os ogós c ogolzara
da; se gêo esta é deasado líco ara oder avrr o trs aas.


vencedores, eles se deixa absorver pelos vencidos de civilização
estrangeira Quanto à raça negra, ela é "existencial, coo
disseos, o que explica sua passividae e sua inaptidão à
irradiação, eso no seio do Islã; as esta característica torna
se qualitativa e espiitual pela intervenção do eleento
conteplativo que está no fdo de todo hoe e que tia o
elhor de toda determinação natural
odeseia dizer tabé que as raças banca e amarela,
enquanto correspondem espectivaente aos eleentos "fogo
 "água, eencontamse no lemento "ar este possui as duas
qualidades d leveza (saa) e de mobilidade (rajas) ao passo
que o fogo se caacteiza pela luminosidade (saa) e o calor
(rajas) e a água pela fluidez (raja) e a pesadez ou passividade
(aas) mas há no fogo tabé a destrutividade (amas) e na
água a diafaneidade (saa) de odo que a raça aarela, na
medida em que a "diafaneidade nela predoina  isto é, em
sua conteplatividade e na are que a aterializa , está "ais
próxia do Céu do que a raça branca enquanto esta assue o
aspecto da destruição (aas) O eleento "terra possui os dois
aspectos de pesadez ou iobilidade ( amas) e de fertilidade
(rajas) as a ele se acrescenta tabé, pelos inerais, uma
possibilidade luinosa, que poderíaos denoinar "crista
lidad sava) a espiitualidade dos negros te habitualmente
um carát de pueza estática, ela ealça o que a mentalidade
negra tem de estável, de simples e de conceto O que é "inécia
tea no nego, tonase "equilrio água no amaelo e, com
efeito, m dos tços mais macantes nesta raça é sa faculdade
de mante o equilrio entre os extemos; quanto à "instabilidade
fogo do branco, é significativo que os hindus a tenham
eutralizado pelo sistema de castas, a fi de prevenir a priri o
pigo d dsvio qu compota a qualidade cósmica gnea
(saa) ntre os semitas, e os euopeus enquanto vinculase
ao esprito semíico, a instabilidade achase copensada pelo
dogatiso religioso 21 O éter possui a qualidade intrnseca de

2   No que dz reseto aos gruos aarelos e egros culados às relgões setcas,
o doga aarecerá ara eles ão e sua fução estalzadora, as e sua
fução slfcadora, o ergo ão sedo aqu a dvagação deológca, as 
orâca e o ateralso.

7
iutabldade pripa! ou d psedade sava, o os aspetos
extríseos de dfereação raas e e soldfação amas;
ele represetara e osso jogo de orrespodêas o oe
prordal ou, por dervação, o oe oo tal Esta alua
ão pareerá estraa a ossos letores abuas, e sobretudo
ela les ostrará - se é ue sto eessta de deostração - ue
há e ada deternação raal u aspeo postvo própro a
eutralar, dado o aso, u aspeo efasto
A raça braa, se te talve ua preeêa relatva, ão a
possui seão pelo grupo hdu, que perpetua de erta aera o
estado prmordial dos doeuropeus e, e sentdo ais vasto, de
todos os banos; os hindus arateriase por sua extraordnára
oteplavdade e plo gêio etafísio ue daí resulta; as a
raça aarela é por seu tuo be as oteplatva ue o rao
odetal da raça brana, o ue perte, de ua aera global,
falar de uma preeêa esprtual do Oree tradoal, sej
ele brao, seja aarelo, eglobado adeas esa superordade
o essaiso ou profetso seítio, ue é paralelo ao
avatarso arao Todos estes eleetos fora postos e uestão
pela dfusão do espírto odero, ue possu o do e abalar ou
de verter odos os valores, de aera ue eterada
propesão natural para a esprtualdade pode perder toda
efiáia e a esprtualdade se atualará alve, no f, lá ode
enos se espera E isto os leva a sublar, anda ua ve, o
aráter ondonal de toda superoridade ereditária se se leva
e ona o papel das religiões e das ideologias, depois o do ogo
d opensações no espaço  no tepo,  s obseva, por
xeplo, que u grupo reputado oo bárbaro pode ser
inontestavemente superior a u outro grupo osiderado
iviliado  se meso falar da possblidade de superiordade
pssoal entre ndivíduos de qualquer gupo -, reoheerseá ue
a qustão da superioridade raial are prataente de obeto

Terá fado laro, após tudo ue expuseos, ue a uestão


ue se oloa para ós ão é: ual é a ossa eraça raal?,
as aes : ue faeos desta eraça alar e u valor
raal é, para o dvíduo, opetaete esprovdo e setdo,

68
pois a existência do Cristo ou da doutrina vedantina não
acrescenta nenhu valor ao brao de naturea vil, ai oo
a barbárie de deteriada tribo egra ão tr, ej o ue for,
ao negro de ala anta e qato ao valor efetvo, no de ua
raça, a de u atavo étio, eta é ua ueto de
"aluiia epiritual e ão de dogato etífio ou raita.
Sob certo aspeto, a rao etafíia da raça é que o pode
haver apenas dierença qualitativa oo a da castas a
dierença pode e deve produire tabé "e sentido
horizontal, isto é, do simples ponto de vista do odos, não das
essênias. No pode haver soente diereça etre a luz e a
escuridão, há ue haer tabé diferença de or.
Se ada casta reencontrase de certo odo nas outras casta,
podese dizer o eso das raças pelas esa razões, fazendo
e abtraço das questõe de ela. Mas há tabé, à parte a
astas e as raças, os quatro teperaeto, os quai Gaeno
relaciona aos quatro eleentos ensívei, e os tipos astrológios,
que se relaciona aos astros de nosso sitea todos esse  tipos -
ou etas poibilidades  residem na subtâia huana e fae
o indivíduo, deterinandoo de últiplas maeiras coecer
os aspecto do hoe é ua aeira, etre otra, de elhor
se oeer a i eso.
As raças existe, e no podeos igoráa, tato ais que
os tepos dos uversos fehado á paaram, e o ele o ireito
às simpliicações convencionais; e todo caso, o que é iportante
copreender em primeiro lugar é que a determiaço racial não
oderia ser senão relati, o hoe deterinado nunca
deixando de ser o hoe coo tal.
A iorização oderna, que az que o udo estreitese
ada vez ai, paree poder atenuar a diferenças racais, ao
enos no plano ental e se falar das eslas étnias, e isto
não te nada de surpreedete quando se pena que esta
civilização iorizante está nos antípodas de a síntee pelo
alto, ou sea, fundase uniaete na eesidade terretre
do hoe a ialidade ha, o efeito, oferee e pri
ípo ua bae de entedeto batte fáil, aproveitndose

69
do esoroamento das clzações tradconas, e so os auspícos
de uma "cutura quanttata e esprtualmente noperante Mas
o fato de apoarse assm sore o que liga os homens "por axo
pressupõe que se separem as massas, que são itelectualmente
passivas e inconscientes, das eites que as represetam
eitimamente e que ecarnam, por conseqência, com a tradição
 na medida em que ela se adapta a determinada raça , o gêno
racal no sentido mais eleado. 2

Gostaríamos de aproeitar a ocasião para dizer algumas


paaras,  margem de nossas considerações sore as raças mas
não sem relação com eas, acerca da oposição  erdadeira ou
asa  entre cidente e riente Antes de mais nada há, dos
dos ados, uma oposição interna entre o patrimnio sagrado e o
que dele se separa, sea ativamente, sea de uma manera passia;
isto sigifica que a dstnção rientecidete não tem nada de
asoluto, que há um "rente ocdental como haia - ou como
anda há taez em aguns amientes  um "cdente oriental,
ta como o Monte A thos ou algum outro fenmeno mais ou menos
isolado. No que toca ao riente, é precso, portanto, começar por
dstinguir  sob pena de contradições inextricáeis  etre os
orientais que não devem nada ou quase nada ao cidente , e
que têm todas as razões e todos os direitos de resistir a ele, e os
orietais qe, ao contrário, deem tdo ao Ocidente  ou que
imaginam tudo lhe deer  e que passam de bom grado se tempo
enumerando os crmes colonais da Europa, como se os europeus
fossem os úncos homens a terem conqustado países e explora do
outros poos   zelo cego com o qual os orentais ocdentalizados,

22 Se falaos de "eltes, o lural, é ão orue acreditaos a existêca de ua


ele ue ão sea a telecual ou esirtua  a esrtualdade estado excluída
se u dato de verdade, orato de teectuadade , as ucaete
ar dzer ue a ete coorta odos e ves ue atravessa o ovo coo as
aéras aravessa  coro se a ele é a ori de subsâca sacerdotal, é ão
obstae evdete ue ecotraos eios de elite e todos os íves da sociedade,
coo, iversaete, ão há coro sacerdoal se os seus farseus, o ue ão abole
e ada a hierarua ora.

70
quaquer que sea sua cooração potica, impulsionam a
ocidentalização do riente proa indubitaelente a que ponto
eles estão conencidos da suerioridade da ciilização ocidenta
moderna, a mesma que engendrou o colonialismo, como tambm
o maquinismo e o marxismo ora, h poucas coisas tão absurdas
quanto o antiocidentaismo dos ocidentaizados, pois das duas
uma ou esta ciilização  digna de ser adotada, e então os
europeus são superhomens aos quais deese por assim dizer
um reconhecimento eterno, se nos permitem utilizar um abuso
de linguagem, ou os europeus são malfeitores dignos de desprezo,
e ento sua ciilização cai com eles e no h nenhuma razão
ara imitos Na rtica, imitase o cidente integralmente,
do fundo do coração e em seus caprichos mais inúteis longe de
se imitar a um armamento moderno em ista de uma defesa
egtima, ou a ferramentas econômicas que possam enfrentr as
situações criadas pela superpopuação e deidas em parte aos
crimes biológicos da ciência moderna, adotase a própria ama do
cidente antitradiciona, a ponto de pedir à "ciência das religies
e à psicanise, e at ao surreaismo, as chaes da sabedoria mienar
do riente Em uma aara, crêse na superioridade do cidente,
e censurase aos ocidentas por terem acreditado nela
Mas deixemos este aspecto paradoxa do modernismo e
interroguemos a alma intempora da Á sa e da Á frica o que, aos
olhos dos nãoocidentas fiis às suas tradições, torna o
colonialismo ocidental mais odioso do que outros ugos
fisicaente mais cruis so precisamente os elementos que não
são encontrados senão na civiização moderna antes de mas
nada, um materiaismo espiritual e não simplesente fsico 
aterialismo de jre e não de fa somente  e a ecla de
hipocrisia 23 e perfídia que daí decorre, depois a triialidade e o
enfeamento de todas as coisas mas, acima de tudo,  tambm a

23. Po exelo, tatase de hocsa teessada declaa "bábao  ovo oe
ele "fez sto o ao e egahe o este otvo os detos cosdeados
eleetaes, ao asso e e otos casos atbse as esas aeas de ag
à "éoca o às "ccstâcas, segdo tatese do assado o do esete; o
ada, ado ão se ode ed de alca o teo "babáe a advesáos
eoes, acescetase faclete o eíteto "asátco, coo se o eoe coo
t  sto é, ecaado foa de toda afdad c o estate da hadade  fosse
caaz de aldade.

7
invencibilidade política e a inassiilabilidade cultural que
confere aos "brancos  no sentido convencional do tero -
lgo de amas visto, de extrahuao de agua aneira ou de
quase "arciano2 Ne ogóis nem uçulanos tinha
este curioso espírito antitradicional; sua força ilitar não era
absoluta; mongóis e manchus transutarase e chieses,
outros mongóis fora absorvidos pelo Islã e, no Ocidente, pelo
Cristianiso O ipulso coquistador dos uçulaos cocou
se finalente co lites naturais, as o que  e as
iportante  que a entaldade slâica era tradconal e
cobinava, e suas teêncas profundas, co o iduíso; 
esprtualdae uçulana podia at eso ar u ovo
pulso  ístca vsuíta, exataente coo o Budso, algus
sculos ates, tha poddo revivfcar alguns aspectos da
esprtualade hndu O íno que se pode er  que o espírto
oderno não coporta nda parecdo - dados seus prncípios e
tendências, e a despeito das ilusões correntes - e que a aeaça
ocidental contra os bens ais sagrados do Oriente é, ao contrário,
iliitada, coo o prova precisaente o espírito antitradicioal
dos "ovens orientas ou, o que dá na esa, o sucídio atual do
Oriente

4 Os etrooltaos tê das colôas ua déa uto suáa o setdo de que
eles ão esa seão e seus "eecossto é o que aaece coo tas a seus
olhos  e que eles esquece ão soete a escala de aloes da clzaã o
estagea as taé a etaldade esecal dos coloos que é ecessaaete
deoada o ua stuaão aoal e scologcaete "alsã dscutese a
ede de sta a questão de sae se os colozados são "os ou "aus
"ecohecdos o u gatos e se esquece que sedo hoes eles ão ode ão
te tas eaões e tas ccustâcas O coloos ê etaelete u asudo
colexo de sueodade  Lyautey aotou sto co esa  e os "dgeas
ão ode edse de soe co sto há cosas qe estadas e hostas ão
odea susttur a ala huaa e é sueedete que os euoeus tão
"dealstas seja tão letos e erceê-lo. Se os euoeus acedta oeecer a
seus "rotegdos ledades que estes descoheca eles ão se dão cota de que
estas lerdades exclue outos odos de ledade que eles esos euoeus
ão as cocee eles dão es as ao eso teo õe sua róra
coceão do e o que os lea ao elho adágo de que é o as ote que te
azão Esta etaldade acuula e deos lea o colozado o que há de as
eo o hoe coleto tudo se ez aa cooete a tadão cua ua se
desea do udo do coaão e deos se sueede co o al que ota de suas
ssuras

7
Para esses "oens, o cúmulo da abeção é ser fraco, portanto
"colonizel; a fraqueza é então, freqentemente, sinnimo de
tradição, como se a questão da erdade não tiesse que se colocar
nem a aaliação da força ocidental, nem na interpretação dos
alores tradicionas É "erdadeiro o que d força, mesmo que
lee ao inferno; à ntiga corrupção sucedese ua irtude raiosa
e eso diabólica; querse "libertar um poo ao preço do que
d um sentido à sua existência, e argumentase de bom grado
que é preciso "aançar com seu tempo, como se pudesse haer
um imperatio que obrigasse o homem a abdicar de sua
inteligência, ou que lhe peritisse fazer isto Se o erro é ineitel,
a oposição intelectual ao erro o é igualmente, idependeteente
de toda questão de oportunidade ou de eficcia; a erdade não é
boa porque é oportuna ou eficaz, mas porque é erdadeira, se
esuecer que ela coincide com a realidade e que, por
conseqência, vin mnia Veria
Todas estas cosiderações nos faze pensar na decepção que
sentem alguns ao ere co que facilidade tradições milenares
desmoronam a despeito da mentalidade contemplatia dos
respectios poos, entalidade que se consideraa apresentar
certas garantias Mas duas coisas são esquecidas  prmeiramente,
que não h apenas orientais contemplatios e ocidentais
"atiistas, mas também, qualquer que sea o meio tradicional,
hoens "espirituai e homens "mundanos; e seguida, que
em cada ciilização soente ua minoria participa consciete e
atiamente do esprito da tradição, os outros permanece mais
ou menos "não cultiados, isto  rontos para receber quaisquer
influências Conhecese a acilidade com a qual muitos hindus,
 alaios e chineses aceitaram uma forma tradicional tão estranha
a eles como o Islã, o que proa certo desapego em relação às
tradições autóctoes; e e associa a ete desapego, ou a esta
passiidade, segundo o caso, u espírito aterialista e
"mundano - e Deus sabe se os orientais podem ser "aterialistas
de fato , não h nenhuma razão para surpreenderse pelo
abandono das tradições e pela adesão a ideologias materialistas
A "mundanidade, no sentido mais geral do termo, sto é, o amor
dos prazeres ou a cobiça do ganho, em suma, a superestimação
das coisas deste mundo, sempre foi uma porta aberta ao erro; a

73
capacidade intelectual está longe de constituir um critério e uma
garantia absolutos. É importante acrescentar que a minoria
espiritual, a que participa consciente e "atiamente a tradição,
encontrase em toas as camadas da sociedade, o que equiale a
dizer, inersamente, que há também "passios, "inconscientes
e "mundanos or toda parte
Em uma orem análoga de idéias, gostaramos de obserar o
seguinte quaisquer que seam as deiciências do homem modeo,
não se poderia airmar, contudo, que ele não possua nenhuma
espécie e suerioridade ao menos irtual ou condicional sobre
o homem "antigo, por mais relatia que sea, o que podemos
precisar da seguinte maneira Supondose que um ocdental de
nosso tempo reconheça todos os erros que o cercam, e que ele
possa oltar  Idade Média, ou ier em algum mundo
integralmente tradcional, do qual ele aotaria as maneiras de
pensar e agir, ele apesar de tuo amais se tornaria um homem
completamente medeal seu esprito conseraria a marca de
experiências desconhecidas d maoria dos homens não
modeos ensamos aqui especialmente em um senso crtico que
só se desenole graças a obstáculos, o que um mundo tradicional
ignora porque certos obstáculos nunca se maniestam nele; há
unções da inteligência que não se desenolem senão na luta e
na decepção Nos mundos tradicionais, uma certa tendência ao
exagero  com os ilogismos que ele traz consigo  e algumas
posições preconcebidas áceis demais são inetáeis, e se explicam
precisamente pelo caráter muito "compacto das idéias e dos
gostos; dito de outro modo, há domnios nos quais os homens
antigos nunca soreram, e há coisas que eles nunca iram ser
postas em questão  O homem é eito de tal modo que ele não se
actualiza* plenamente  na medida de suas possibilidades  senão
orçado, sem o que ele sera perfeito one no há nenhum freio,
há exagero e nconsciência. Se o que acabamo de dizer não se
poderia aplicar aos asos de eleição das antgas sabedorias, aplica

*
Ver nota a ág. 48. (N dos .)

7
se contudo à mdia, a qual forçosamete imprime sua marca na
civilização por iteiro.

Mas voltemos, ara termina, à questão racia As diferenças


tnicas, se com feqüência dão motivos iusórios para o ódio, em
situações normais comportam razões ara o amor queremos
dizer que as raças estrangeiras possuem ago de "compementar
em relaço a nós, sem que haa contudo, em princpio, qualquer
"caência em ambas as pates Seria certamente desprovido de
sentido am toda uma aça, ou ama  um indivduo porque
ele ertence a um aça estrangeira; mas  evidente que ão se
oe comeene determinada beleza racal sem
compreende, e o conseqüência "amar, a raça ue  sua
substância  assim como não se poderia amar ma muer sem
amar a feminiidade  e isto  verdadeiro  frr o pao da
ama as quaidades que toram amáve deermiado ser umao
tornam da mesma forma amável o gênio de sua raça. Em última
análise, não se pode amar seno a Si, porque ão há otra cosa
a amar o Uiverso; ora, o homem de uma outra raça, supondo
ue nos corresponda por analoga ou por compementarismo, 
como um aspecto esquecido de nós mesmos e, assim, um epeo
reencontrado de Deus.

7
INÍPIOS E CRITÉRIOS DA RTE UNIVRSAL

Q  o    v 1  ço  


ioti fn  t  v ov  
oço, on   o fo   o óo
o é "fo    D ó o o é  
    o o    fo é fço
"i  "   oo o O o é,
o  oofo o     o o o
o   o  é ",   o  
é  o A vo2 ó o o -  o   
o  f, o o ó  o o 
 o Ifo A   oo oo  A vi,
o  ço   ço,  i
  ,  o   i
E o ó tno   ir
•iição  t o o  o ofno  i , é o
otúo  o o  o  ê  o oo o o
o     ovo o o   o

 . Ve o capítulo "La questio des oes dat, e osso lioDe JUié
rscee es eigios, e "stetique et Syboise, e Perspecives
spi uees e Fis h umis
 eus é, segudo a iguage açôica, o de Aquiteto do Uieso, as
ele é tabé pito, escuto, úsico, poeta segudo ceto siboiso hidu, le
ca e destói os udos "daçao

77
pretexto da aera criadora Se, no uadro de uma cviização
tradciona, a arte sem dúvida não  nunca totamente profana,
ea ode so, no entanto, de maneira reativa, precsamente peo
fato de ue seu motvo  menos o simboismo ue o nstnto
criador; essa arte será, portanto, profana pea ausência de um
tema sarado ou de um simboismo espiritua, mas será
tradicona pea discipina forma ue faz o estio Bem diferente
 a situação da arte não tradiciona aui, não poderia tratarse
de arte sacra, mas no máximo de arte profana reiiosa; o motivo
dessa arte  aiás "passona, no senido d ue uma
sentmentaidade ndvduasta e ndscipada põese a serviço
da crena reosa A arte profana, sea natuasta e "reiosa
como a arte cristã os temos modernos, ou sea ao mesmo tempo
tradciona e munana como as mniaturas medievas ou ndo
persas, ou ainda as ravuras aponesas, pressupõe sempre um
ponto de vista extrasacerdota, portanto uma "mundandade
ue  um fenômeno reatvamente tardio nas civiizações
teocráticas; nas pocas rimordiais, a arte reduziase sea a obetos
e uso tua, sea a nstrumentos de trabaho ou a obeos
domstcos; mas, mesmo esses nstruentos e objeos, assm como
as atividades ue ees impicavam, eram einenemente
smbóicos e iavamse, assim, ao ritua e ao sagrado 3
E iso  mio imporane: a are sacra ignora em arga medida
a inenção esttica a beeza deriva anes de do da verdade
espiritua, portanto da exatidão do simbosmo e da utiidade
para o cuto e a conempação, e só depos dos mponderáves da
intução pessoa; de fato, esta aternativa não se poderia coocar
Num mundo ue inora a feiúra no pano das poduções
humanas  ou, dto de ouro modo, o erro na forma , a

3  astate sgfcatva, or seu róro caráter excessvo, é a reaão de um chefe


soux ue fôra troduzdo um museu de tura É etão esta  exclamou  a
straa sabedora do homem braco! e abate a foresta, ue estava em é
durate sécuos co m atvez e gradeza, rasga o seo de ossa mãe terra e ou os
cursos de água mda ee desfgura medosamete as turas e os moumetos
de Des e em seguda borra uma suerfce com cores e cama sso de obra
rma! (Cares astma, e  ia Way Douleday age & Co., ). 

Notemos, a roósto, ue a tura dos elesvermehas é uma escrta, ou mas


recsamete uma ctografa.

78
quaidade esttica não oderia ser uma reocuação inicial; a
beleza está em toda arte, a começar ela natureza e elo rório
homem Se a intuição esttica - o setido mais profdo - tem
sua imorância em certos modos de esiritualidade, ela só
intervm, no entanto, de maneira secundária na gênese da obra
sagrada, rocesso no qua a beleza, em rimeiro ugar, ão tem
de ser um obetivo direto e, deois,  garatida ea integridade
do smbolo e ela qualidade tradicional do trabaho 4 Mas isto
ão deve fazer erder de vista e o setido da beeza, e ortato
a ecessidade de beeza,  natura ao homem ormal, e que  a
codição mesma do desaego do artista tradicional diante da
qalidade esttica da obra sagrada; em otros termos, a
reocuação maior com essa qaidade seria aqui como um
leonasmo A ausência da necessidade de beleza  uma
imereição que nã o deixa d ter relação com a feira ineviável
da era maquinista, e que se generalizou com o industrialismo; e
como  imossve escaar a ste, fazse da dita imereição uma
virtude e cauniase a beeza e a necessidade de beeza, conorme
o rovrbio "Quem quer aogar seu cão acusao de ter raiva
Aqueles que têm interesse no assassinato úblico da beeza
buscam desacreditáa or meio de palavras tais como
"ioresco o u "romântico  exatamente como se asfixia a
reigião chamandoa de "faatismo  e fazer assar por "rea
a eira e a triviaidade;  redzir a beeza a m xo de intores
e poetas O cuto do acaso  do acaso feio e trivial  trai a mesma
itenção o "mdo como ele   a feira e a trivialidade cohidas
no caos das coincidêcias 5 Há um "angelismo hiócrita que

4 Os estetas ros e sles, co onto de vsta é necessaraente rofano, trae


sa nsfcênca ela atosfera de nntelgênca ue exala sa arte e sua escolha,
e tabé elo fato de e eles tê sere, e certos lanos, gostos or deas
grosseros Para a aor rte dos classcstas, os coes era "feos sas rras
obras talvez não o sea, as certaente carece de verdade e de telgênca a
aor rte dos casos.
5 Na rna, or xelo, as scrões blctrs esalhse, coo ua gangre
da e nsolente ue devora o as, ão aenas as cdades, as tabé as
eores vlas e eso e rínas soladas, o ue evale à destrão  ou a ua
certa destruão  de  as e de ua á tra não do onto de vsta " toresco,
e a não nos nteressa e nenh gra, as co relaão à ala de  ovo
ssa trvaldade deseseradora é coo a assnatura da ána, e uer nossas
alas, e e ass se desvela coo "fruto do ecado

79
finge ontorna esse problema fazendo apelo ao "pro espírito,
e qe é tanto mais desagradável qando se alia a  "sinerismo
de homem "engaado ou "atêntio om esta maneira de ver,
não se deixará de onsidrar "espiritais  pois qe " sineras
 as oisas qe estão nos atípodas de toda espiritalidade. A
abolição  "sinera o não  da eea é o fi da int�bdade
do mundo
Mas voltemos à qestão da arte sara se esta exprime o
espirital de ma maneira sea direta, sea indireta, a arte profana
também deverá, por sa vez, exprimir m valor, sob pena de
não ter ema eitimdade esse vaor , fra d qe td
estilo tradiinal veia, e primeiro lgar a qadade sia
do otedo e depois a vtde e a teênia do artista 
portanto o valr sbetiv do omem qe predoma aqi, mas
esse vaor  e sto  essea -  determinad peo sarado, pel
fato da integração do artista na iviização da qua ee
neessariamente exprime o ênio em otros termos, ee se faz
portavoz, não apenas de valores pessoais, mas também de
valores oletivos, tanto ns omo otros sendo determinads pela
tradição O ênio é ao mesmo tempo tradiional e oletivo,
espirital e raial, e depois pessoal o gênio pessoal não é nada
se o onrso de um gêno mas vasto o ais prfdo A
arte saa representa antes de tud o espito, e a arte profaa o
ênio oletivo, a alma,  a odção, está ao, de se nterar
na tradição o onnt ds êos esprita e etv faz  ê
tradiioa, aqee qe iprie sa mara a ivilizaã nteira. 6

6 H n  icionl ciçõs  o ns sécis  lçõs   o


c oc cois o ono  is o concio  " oi iniil
 mém o ono  is s cgois "clssics   s  n o
isso ix  s n s os inssiis o gnio no são ssi s
coçõs nóics, ão ics m solos imoiis,  cjos oios são
eenconos n t úsic  mio  os ss  o  smo ns
onzs o S são ssi té s czs  ocissão  Aissni, os
oiis xintoss, os jsosos onos  ns  gi os nios  os sis
inus,  coinm o slno co  gç

80
Ae de i ai oge, eia pecio avez defii o "agado,
aida e ee peeça a ea caegoia de coia ca caeza é
ofcate a é peciaee po caa dea caeza e tais
eaidade oae iieigvei paa uios, coo é o caso,
po exeplo, co o "e e a "vedade  Ai, e é o agado
e eação ao do? É a iefeêcia do iciado o ciado,
do eeo o epo, do ifiito o epaço, do ifoa a foa
é a iodção ieioa,  doio da exiêcia, de a
peeça ue a ealidade coté e pea ee doio e
podeia fazêlo opee po a epécie de expoão divia
O agado é o icoeáve, o tacedee, oco a
foa fági dee do ee e a ega pecisa, eu
apeco evei, e a vide de ieicódia po io, a
vioação do agado, e e ea a ae, e epece
icacávei O agado é iiecaee iviove, de odo
e a vioação ecai oe o oe
O vao oeaa da ae aca pode e vito o fao de
e ea veica e ipe a ieigêcia e a coeividade ão
e coo a aeza vige, a ae aca e a ualidade e
a fção de ieigêcia e ea aifea ea eleza, poue
ea é eeciaee de ode foal a ate aca é a foa do
Ifoa, a iage do Iciado, a palava do Siêcio Ma, dede
o oeo e e a iiciaiva atica epaae da adição,
e a iga ao agado, a gaaia de ieligêcia deapaece e a
oice do ivade e o eeio é a úia coia e podeia o
peeva dio
Uma ate é agada, ão pela ieção peoa do atia, a
peo coeúdo, peo ioio e peo eio, poao po
e eeo oeivos Peo coeúdo: o ea epeeado deve
e ee o aee e ão oo, ea do poo de via do odeo
caôico, eja e eido ai apo, a epe
caoicaee deeiado peo ioio: o peoage
ao  o o ioio atopoofo  deve e veido o
oado de  ceo odo, ão de oo, e pode faze
deeiado geo, ão oo peo eio: a iage devee
expii ediae a deeiada igage foa hieáica,
ão  eio eageio o faaia E euo, a iage
deve e saa po e coeúdo, ióica peo deae, hieática

8
por seu tratamento, sem o que ela carece de verdade espiritual,
de qualidade litúrgica e, com mais forte razão, de caráter
sacramental; a arte não tem nenhum direto, ob pea e eiminar
sua razão de ser, de infringir essas regras, e ela tem tanto menos
interesse de fazêo quanto essas aparentes restrições, por sua
edade intelectua e esttica, conferemhe qualidades de
pofundidade e de potência que o indivduo tem muito poucas
chances de poder tira de si
s direitos da arte, ou mais precisamente do artista, residem
nas qualidades tcnica, espiritual e intelectual; essas três
qualidades são uma srie de modos de originalidade Em outros
termos, o artista pode ser origina pela quaiade esttica de seu
tabalho, depois pela nobreza ou pea piedade que nele se
eetem, e tambm pela inteigência ou pelo conecimento que
e pemitem ariações inesgotáeis no quadro do disposto pela
tradição sse quadro  toda arte sacra o prova   relativamente
bastante amplo: ee comprime a incapacidade, mas não o taento
nem a inteligência. O gênio verdadeiro pode esenvolver sem
inovar: ele atinge a perfeição, a profundidade e a força de
expressão de uma maneira quase imperceptvel, por meio dos
impoeráveis de verdade e de beeza ue amadurecem na
humidae, sem a qua não há veraeira gandeza Do ponto
de vista da arte sacra ou simpesmente tradicional, não há interesse
em saber se uma obra  "origina ou "copiada numa srie de
cópias de um modeo canônico, uma determinada cópia  talvez
menos " origina  que outra   uma obra genial, por um
concurso de condições preciosas que não têm nenhuma relação
com uma afetação de originalidade ou qualquer outra
crispação do ego
A arte sacra  à parte sua função de meio espiritual direto  
o suporte indispenáel da inteigência coletiva; aboir essa arte,
como fez o Renascimento, e na antigüidade o sculo V a.C, 
abolir esta inteligência  ou, digamos, esta "inteectuaidade  e
dar ivre curso a uma senibiidade passiona e oravante
icontroáve.7  reciso no esuecer, por ouro ado, a função

7 É o ceto de "iteligêcia coletiva que se tata, e ão de iteligêcia ua e


sies a decadêcia gega ão aetou o esito de u Platão ooete a
iteligêcia coletiva é evideteete toa cada vez ais pecáio o sugieto de
iteligêcias aticulaes. O que a decadêcia gega tiha destudo, o istiaiso
eciou o u ilêio

8
teológica da arte religios a arte deve esiar as verdades
reveladas por seus aspectos determiados, a saber, seus tipos ou
seus modelos, e sugerir os perfumes espirituais por seus aspectos
sutis, que, por sua vez, depedem da ituição do artista; ora, a
arte religiosa auralista tora iverossímil a verdade e odiosa a
virtude, pela simples razão de que a verdade se vê sufocada pelo
rudo de uma descrição necessariamete falsa, e a virtude afoga
se numa hipocrisia difcil de evitar; o naturalismo obriga o artsa
a representar, como se ele tivesse visto, o que ele não pde ver, e
a maifestar uma virtude sublime como se ele a possusse
Esta fução de esino incumbe tambm, aida que de maera
muito meos direta, à arte profaa, que se liga à tradição pelo
estilo e pela metalidade do artista; podemos discerir nas
mniaturas da Idade Mdia uma expressão se m dúvida idireta,
ma no obstante neligvel, do esprito cristão. Cotudo, a
oportidade da arte profana  pscológica mais que espiritual,
de modo que ela guarda sempre um aspecto de "faca de dois
gumes ou de "mal meor; assim, não há que se surpreede
com s condeações severas que atigiram a arte profaa em
pocas aida marcadas com um espírito sacerdoal. Aqui como
em outros domíios, as fuções das coisas podem variar segud
as circustâcias

A Escritura, a aagogia e a arte derivam, em grau s muito


diversos, da Revelação A scritura  a expressão direta da
Palavra celeste, e a aagogia lhe o cometário ispirado e
idispesável; 8 a arte, por sua vez,  como o extremo limite ou a
casca material da tradição e reencotra assim, em virtude da lei
dos extremos que se tocam, o que a tradição tem de mais
nterior; tambm ela , portanto, iseparável da ispiração. A
aagogia veicula a iteligêcia metafísica e místca  pare a 

8  atase de coetáos essecas, de ua saão que, aesa de secudáa,


acoanha ecessaaete a Reelação outos coetáos, sea etafíscos,
ístcos ou legas, ode ão se dsesáes

83
interretação ramente legal , eqao qe a at é o poe
da inteligência coletiva ela é coige  ma qe a
coletivdade como al o é m r , a vlação
eciráia acompaae  a c cáia, a
qai ma é ierio, e ipeável ao cplaivo, qao
a a é xo, e pvel paa  pov paa  áio, ão
á ma c   cái a a  a a - ele
pe e paa  a la,  a   í
la po m vazio, o pela areza vg,   p ma fala
arte , ma, ara a adição eira, a ate am a imortância
qae tão coniderável qanto a exgee, oi a tradição não
pode manietare oa da frma o aia, e a elite em mio
mai eceidade da exegee do qe da ae, o povo, or otro
lado, tem mio mai eceidade a are o qe da dotra
metafíica e mítica ora, a ele ep "fiica a coli
viade otal, ela em, porao, eame cae a are.
o etato, o comtáio, o do ma apo, cmpa
um aecto de exterioriade, poi traa aém  qe
exotérica inveramente, a arte tem m apco e ierioia
e de ondidae em vite e e mol,  ea ma
eão de ção e iigee ietam ao cemplaiv: ela se
a, aim, m sp  lc gaa a a lgag
exramal, coca  ea.  la  c meafíco
e míico da ca, á m cá lgal  a q e
rige  coae eia, co , a la a fo fomal
e coletiva a are, ma fção riame pial e eoéica
dee onto de vita, a arte apaee com mai iterior e mai
rofnda qe toa a demontraçe verai, e ito exlica a
fnção cenral qe pode amir ma imagm agada, a o
Ba, or exemlo. Há ma correoêcia aae
igificativa enre a perda a are acra e a a aggia, como o
mora o enacimeno: o naalimo ão podia maa o
imolimo - a arte aca - em qe o maimo maae a
anagogia, e a goe com ela io é aim orqe o o l,
a ciêcia anagógica como a are imólica, ã,  ecialmee,
em relação com a itelecaliae pra

84
A arte cristã baseiase, o ponto e vista outrinal, no mistério
o Filho "Imagem o Pai, ou o Deus "toao homem (imagem)
a im e ue o homem (eito à imagem e Deus) "se toe Deus .
Nessa arte, o elemento central é a pintur: ela remonta, iz a
taição, à image o Cisto miacuosamente impessa numa
veste enviaa ao ei Abga, e também ao etato a Vige
intao o ão uas, ou peos Anjos outo auétio os ícones
a anta ae é, o sua ia natureza, o anto uáio,
ottipo os etatos sagaos, epois o cruciixo. "A pintua
os íones - ecaa o oitavo concílio eunico - não oi e
nenh oo inventaa eos pintoes, mas é, ao contáio,
uma instituição conirmaa e uma taição a Igeja.9 Mas o
uso gea os ícones não se impôs sem iiulae: se os pimeios
cristãos tinham aguma ificuae em amitilos, era em azão
a heança juaia os esúpuos eram a mesma orem os
ue exeientavam os cristãos e oigem juaica paa
anona as esiçes aimentaes o osaíso. Está na
natureza e algus valoes taiionais não se actualizar*

 O pc ikon no séc XVI no es os coes inencios peo


esceno e eço ecog os pnoes e popeos e s gens
Depois ee o pcc Jo eg e se eseo e os cones osse
sepe pnos e coo co os oeos ngos e não "segno os oeos
nos o eães e são nvenos segno o o pesso os iss e
coope  ição  Igej Poese-i ci  gne neo e eos
esse gêneo N Ini  ição  o pno Chkâ e oi içoo
po  âhne po e vioo s egs n coposição e  pn e he
inh so encoe. Se  ige pin é  epessão necessái 
espie csã  ige escpi ene   necesse secni
e is o eos "oc  ce coe e escs é ceene  epessão
pon e poeos o Csiniso s eemin essencilene pe são
os gênios geânico e ino A ch góic e se  peicção ão
coce o possve; el poe copo eeenos esoéicos  e os compo
eso necessiene e zão e se sioiso  s não e o ce
se scen  iconosse ce e eso esconhecio po Cos gno
p e o ppe s igens e pens iáico conoeene  
"cioniso ipicene ocien U s góis  cel o ociene é o
vi e é coo  e p o cé;  osce é  soo iscne o
nveso esco s eveeções cósics o "S
Ve o n pg 48 (N os T

8
lenaente senão em unção de determinada situação humana;
a doutrina de São João Damasceno oi rovidencial no domnio
da arte sacra, ois ea ormulava verdades que teria sido
imossvel enunciar desde a origem A arte sacra ossui tambm
domnios mais ou menos secdários, não or deinição, mas do
onto de vista de determinada ersectiva tradiciona  or
eemo, no ristianismo, a arquitetura e a esmataria  e são
entã eemntos d rte ristentes que ornecem a matra
rima  simboicamente caótica à nova arte assim, o gênio

esiritua do ristianismo odia servirse, ara suas eressões


artsticas, de eementos grecoromanos, orientais e nórdicos; esses
elmentos oram reundidos em um modo de eressão
derosamente origina, com oi aiás o caso, muai muandi,
nas civiizações islâmica e budista
astante róima da cnceção cristã da are  a do uismo,
eo menos em certo asecto como a arte cristã, a arte budista
está centrada na imagem do Suerhomem ortador da
Revelação, distinguindose, contudo, da ersectiva crisã r
seu nãotesmo que remete tudo ao imessoal; se o homem situa
se logicamente no centro do cosmos,  or acidene, e não or
necessidade teológica cmo ocrre no ristianismo; os
ersonagens são idia s mais do que ndivduos A arte budista
evoui em torno da imagem sacramenta do uda, reresentada,
segundo a tradição, quando o emAventurado era ainda vivo,
e aliás sob ormas diversas, escuturais e ictóricas; conrariamente
ao que acontece na arte cristã, a estátua tem rimazia sobre a
intura, mas esta nem or iss deia de ser estritamente canônica;
ea não  acutativa como a estátua cristã. odese mencionar
tambm, no que diz reseito à arquitetura, o reicário pa) de
iâva, ediicado imediatamente aós a morte de ShâkyaMuni;
am disso, elementos das artes hindu e chinesa foram
trasmtados em uma are nova, qe aresena diferentes
variantes, no quadro do Theravâda tanto como no do Mahââna
Do onto de vista doutrinal, o fundamento da arte  aqui a idia
da virtude salvadora que emana da beeza sobrehumana dos
udas; as imagens do emAventurado, dos outros udas e dos
odhisatvas sãolhe cristalizações sacramentais; os obetos de
culto são igualmente suas manifestações, "abstraas or suas
ormas, mas concretas or sua natureza [te rincio ornece

86
um argumento caital contra a art religiosa rofana tal como
a ratica o cidente a saber que a beleza celeste do Homem
Des estedese a toda a arte tradicioal qalquer que sea o
estilo articular qe determinada coletividade exia; negar a arte
tradicional  e ensamos agora no Cristianismo  é negar a beleza
salvadora do Verbo feito carne e é ignorar qe há na verdadeira
arte cristã algo do Cristo e da Virgem A arte rofana substitui a
alma do HomemDeus ou do homem deificado ela do artista e
de seu modeo humano
No que diz reseito à arte igurativa hindu odese dizer que
ela deriva das osições e dos gestos do yoga e da dança mitológica
a dança arte divina de ShÍaNaara (o "Senhor da Dança
foi reveada ao sábio haratamui elo rório Shia e or sua
esosa Paaí , e foi codificada elo sábio no BharaaNâa
Shâra a música que é intimamente ligada à dança baseiase
no Sâma Vda : o ritmo deriva das métricas sânscritas A dança
ornece a nota determinante de toda arte hindu as imagens
sagradas traduzem esta miologia  ou metafsica  figurativa
a ligagem da matéria inerte.0 Acrescetemos qe esta arte
ão é em moral nem imoral pois o hindu vê nas coisas sexuais

"Se o coheceto da cêca da daa, dfcete se coreederá as regras


da ura. ( Vsaratta "Só deve ser ulgadas belas as esculturas
ou  as cofores às rescrões cacas, e ão aquelas que deea o
gosto ou a fatasa essoa (Shukrchârya) "A fora artcular coveete a
cada age ecotrase descrta os  Sa-Sâstras textos caôcos que
acoa ha os arsas . . . Eses extos forece os dados ecessáros à
reresetaão eta qe servrá de odeo ao escltor Segudo sa vsão, dz
Shkrâchârya, ele estabeecerá os telos a age das dvdades que veera.
É ass, e ão de otra aera, e, a verdade, ão ela observaão drea, que ele
oderá alcaar seu obetvo A arte essecal da arte, a 'vsuazaão (oder-se
a dzer o eso ara a audão extátca do úsco) é ortato ua sorte de
yoga cosderase às vezes o artsta coo u yog. Freqüeteete ee realza,
ates de ereeder sua obra, certos rtos esecas destados a abafar o trabalho
da votade coscete e a colocar e lberdade as faculdades subetvas Neste
caso, a verdade ão é dada ela observaão vsual, as ela 'coscêca uscular
dos ovetos que o artsta coreedeu e realzou e seus róros ebros.
Os Shâstras forece tabé os câoes de roorão . .  As roorões vara
segudo a dvdade a reresetar A arqutetura tabé oss os seus câoes
que regulaeta até os eores detalhes (Aada K Cooarasway Para
reeer a arte 

87
a essenciaidade cósmica o divina e o a acideniad fica 11
A arqitera tamm em se fdmno  Eir qe
descrevem s origem ceee a coxo profd o  
rsuta da forma do sacrifcio vdico12 Toda a arqiea ind
 essenciamente ma coordnao do qadrado  do crcuo
segndo o atar vdico do fogo gi; o  qer dize qe a
arqiera deriva do aa primodia13
Se o mpo id  go d veivo poro d vivo
por caa desa sore de sesaidade epiritizada qe
caracteriza a ama indu - sensaidade qe oca por toda a
parte a ascese e a morte e desemoca no Infinio - os tempo
gregos e egpcio marcam cada um  sa maneira m ponto de
vista oposto  tempo grego deriva de ma perspctiva
sapiencia, mas de ma clareza sem dúvida á muito raciona;
ee indica a medida e o fiito ógico O mprego o áor  
coa de emas profnos vo de pr co  caia da
etatuária gega  qe na origem tiizva a madeir e o mea e
no representava eno o Deses Qano ao empo egpcio
ee situase no "no espao  como o tempo gego mas "na
ernidade: ee sgere o mistrio do imáve  dá  impeo
de ser da mesma ordem q  aóada estear
Na are cinesa  fazendoe asrao d infnci ind
a are disa  do prece deriv por m ao da escrita

 O ocideta édo eova co facilidade ao hidu o que ele acedita se
"iueza; aa o hidu autêtico, é ecisaete esta cesua que evea ua
attude "iua
 2  "Dificete sea ecessáio aota que o saciício védico costateete
descito coo ua itaão do "que acoteceu o icíio é e todas as suas
oas e  lea aceão dos teos ua oba de ate e ao eso teo ua
sítese das ates túgcas e aqutetôicas assi coo o eso ode se dito da
issa cistã (que é guaete u sacifício iétco) ode os eeetos daáticos
e aqutetôcos estão seaaveete ligados (Aada K ooaasway A
na reza  "f ree a "re p p ua,  Étues Tditielles, uho de
937).
3 A cosooga hdu elativa aos otos cadeais e  aquitetua coicide de ua
aea otáve co a cosoogia dos ídios da Aéica do Note  taez tabé
co a dos sibeiaos  de odo que é ácil ve aí ua esa heaa da tadião
hiebóea. O cícuo ecotase a oa do cao idígea que ceca o fogo
cetal  e tabé a oa da teda ou da cabaa  ao asso que o quadado
actualiza-se o ito do achibo Sagado

88
ue possui um caráter sagrado, e por outro lado da atureza,
ue é iguamete sagrada e e é oservada amorosamee
euao revelaão permaee dos Priípios ivesas
agumas maéias e écias  oze, pape, a, aa, sea,
am, oeaa  cie aa a oigaae esa ae
e eemiam seus iversos mds. A coexão ee a calgafia
e a pitura é ítia e decisiva, e aiás ela existe tamém a ate
egípa: a escia é uma pua - os amaelos aam os caracteres
com m piel  e a piura em ago de escrita o oo e a mão
gaa os esos reflexos. a pia ofosa, poemos
ize e ão é e esseiaee saa, e opeaee
pofaa sa iteão é oraizadora, um seio astae
amp ea ee a epesea a iocêcia "jeva as coisas,
ã sua reaidade "teio A pisage taíst, por sua vez,
exerioriza ua metafísica e um estado cotempativo ea suge,
não do espao, mas do "vazio seu ema é esseciamete "a
mota e "a água, ue ea comia com iees cosmoógias
e metafísicas. Tatase de uma das fomas mais poeosamee
orgiais da arte sagrada em certo setido, ela siuase os
aoas da arte hidu, cujo piío de expressão é a peisã
e o ritmo, e ão a suieza etérea e uma teaão feia e
ioeáves. Não supeee e o Bsm Cha o Ze
apoês), o se ae staeaee iicao e
aza, ea eta a ae aísa  e e exessão
ea. 1
No e iz respeo  aetua, os graes eifcios os
aaeos apesetam as mesmas curvas soepostas ue êm os
piheiros ue os cercam a forma aga, ireguar e de cera
aeira vegetaiva d telhao extemoorea  tdo
epousado em geral sore colas de madeira - mesmo se ão
tem por protótipos as oíferas sagradas, reaa oo sua via
simuaeaete imca e majestosa. uado o aaeo ea

 Falado da arte chesa, abrageos guaete a arte aoesa, que é u rao
seu bastate orgal, e cuo gêo róro é eto de sobredade, de ousada, elegâca
e tução cotelatva A casa aoesa coba a obreza atura dos ateras
e a scdade das oras co u extreo reaeto artstco o que az dea
ua das aestações as orgas de toda a arte

89
num temlo ou num aáco enta numa loesta mais do que
numa "cavena ; sua aqutetua tem algo de vivo de vegetal
e de quente e at mesmo a intenção mágica da ontas ocidas 
que dão ao telhado oteto algo de deensivo  levanos à reação
ente a árvoe e o relâmpago rtato à natureza vrgem.16
Mas não queremos deixa de ctar as artes nãofguratvas ou
abstratas a ate udaca e a arte muçumaa A arte udaca 
revelada na rópra Trá ela  excusvamete sacerdotal A ate
mulçumana lhe  vizinha eo fato de excluir as fgurações
umanas e aimas; quato à sua origem emau da forma
sensve do Lvro reveado sto  das etras entelaçaas dos
verscuos corâncos e dretamete -  que pde parecer
paradxa  da nterdç das magens esta restçã emado
determinadas possibildades criativas ntesifcou outras e isto
com tanto mais razão quanto se acompahou da pemissão
expressa de representa patas dode a imprtncia captal d
aabescos das decoaões geomticas e vegetais7 A aquitetua
hedeia das civilizações vizinhas oi tansmutada elo gênio

5 A ctedl gtc é u orest petfcd que por u do colhe, s que por
outo eece ; e crescet à dé de poteão  de eterdde, e escl
ss u ez celeste à sercrd. Seus vtrs são coo o céu que se etrevê
trvés ds folhges de u orest de pedr
16.  u teor segudo  qul o telhdo chês represetr u brco vertdo
segudo u to lochês, o Sol v do leste sobre u brco, e este
urgr o oeste e cobrr, revrdose, o stro solr, provocdo ss 
ote hver u relão ão pes etre o brco vrdo e  escurdão otur,
s tbé, por coseqüêc, etre o tehdo e o soo que ele brg. U
ou tr ote d rqutetur extreooretl  o que dz respeto às colus de
der , ser  cs custre dos solos prtvos (C. E Fuhr:
Ci, ge, 1921).
17 As turs perss tegr s coss e u superfíce se perspectv,
portto quse ltd à er de u tecdo, o que s tor coptíves  pelo
eos  título "udo co  pespect do slã e u er gerl, os
uuos desco de tod "telzão de tes relgosos, coo se
teesse que s relddes esprtus se esgotsse por u excesso de
cstlzão sesíve De fto,  ger regos esculpd e "dátc d
gre t ostou-se u "fc de dos gues ter sdo ecessáro, e vez
de "sesbzá e de "pop rzál , tê  bstrão herátc d
esttuá o. A te ão te pes  obrgão de "descero ível do
povo, e deve tbé perecer el à su verdde pre,   de pertr
os oes "sub té est

90
simultaneamente simpliicador e ornamental do Islã; a expressão
mais pura deste gênio talvez sea a arte agrebina, a qual neum
omalismo prexisente convidava a concessões  amor à
eleza compensa, no slã, a endência à simplicidade ausea; dá
a esta última ormas elegantes e a reveste parcialmente de ma
prousão d entrelaçados preciosos e abstratos "Deus  belo 
disse o roeta  e Ele ama a beleza 1
Tudo o que acabamos de expor não implica qe não se possam
produzir desvios parciais na arte radicioal: ass, às vezes
acontece, nas artes plásticas sobretudo, que m talento mais ou
menos supercial suoqe a clareza do simboiso e a realidade
interior da obra; a mudanidade pode introduzi erros e altas
de gosto mesmo em uma arte sarada, ainda que a qualidade
ieráica desta arte reduza tas desvos ao mnimo

Mas etornemos, após consideações um tanto sumárias, aos


spectos puamene tcnicos da ae  importante distingui uma
estilização delibeada de uma simples alta de habilidade, a qual
raiseá pela opacidade que introduz no estilo, ou po uma
impressão de ininteligência, complicação e arbitrariedade; dito
de outro modo,  importte saber disnguir entre "genuidades
que ransmitem sugestões positivas e que, por conseqüência,
são preciosas, e altas devidas à incompeência ou rusticidade do
atesão Um aparente deeito no deseno pode ser em razão de
uma intuição de harmonia, ela pode contribuir para uma beleza
de expressão, de composição, de equilio; a exatidão do deseno
 ode ser sbordinada a otas qalidades mas importantes, na
medida mesma em que o conteúdo  espiritual Alm disso, se a
arte tradicional não pode alcançar um ápice por toda a parte e

18 Coreedese qe o ecato sorrdete da arqtetra slâca tea oddo


arecer coo a dadade "agã aos crstãos a ersectva voltva, co
eeto, ão ecara "este do e o "do vdoro seão so o asecto dos
laos de exstêca, qe seara e oõe, e ão so o asecto das essêcs
versas, qe e e detca Na arte da Reascea, a vrtde torase
esagadora, lúgre, aate o aáco de Carlos V qer ser grave e astero o
lado da Alabra, as ão cega seão a a esadez e oacdade qe ae
toda teêc seror, toda cotelaão, toda seredade.

9
sempre, ist se dee ã a ma sficicia de pricípi, mas a
isficicias hmaas - itelectais e mrais - e ã pdem
ã s eteririzar a art
A cncrdância da image cm a atureza ã é legíima
seã ad ã inalida a separaçã enre a ra de are e
seu mdel eteir sm  ue a ra pede sua razã sficiete,
pis la ã há de reptir pra e simplesmete  e á eiste; a
eatidã das prprções ã dee ilar em a maéria 
sperfície plaa para a pitra, matérias ieres para a
escultra , em cmprmeter a epressã piril e esa
eatidã ccrda cm s dads materiais de cada are,
satisfazend a mesm emp a ieçã espirial da ra, ela
acrescetará a simlism desta ma epressã de i eigcia,
prtat de erdade A arte attica e rmatia sempre
tederá a cmiar serações ieligetes da areza cm
esilizações rs e prfdas, a fim de primeiramee
aprimar a ra d mdel criad pr e  areza, e em
segida separála da cigncia física dandlhe uma marca
de pur espírit, de síese, de esscia Pdese defiitiamte
dizer ue m natralism é legítim  medida e a eatiã
fsica aliase a ma isã da "idéia platônica, d aruétip
ualitati; daí a predmiância, em tais bras, d estátic, da
simetria, d "essecial9 Mas  precis lear em cnta tambm
 seginte se partim da idéia de e a "frma põse
ecessariamete, s cer aspect,  "escia, esa ed a
intriridade niersal e aela a eteriridade "acidetal,
pems eplicar algumas defmaçõs e a are sacra pratica
cm sed uma redçã  esscia,  ma "eima pela
essncia, se se uiser A esscia aparece eã cm m "fg
iterir ue desfigra,  cm m "aism  rmpe as
prprções, de rte e " frmal sagrad - e é ã caótic,
ma piria  é cm ma irrpçã da cia a frma

19 A arte egca é articularete strutva a este reseto; ecotraos outros


exelos desta cocdêca etre "a atureza e "o essecial a arte do Extreo
Orete, e taé as adiráveis caeças de roze e de arro cozido ecotradas
etre os Yoruás de fé, a Á frca ocidetal, que estão etre as oras ais erfeitas
que exste

9
Por oro lo, é por ão prr  v q o píro
o é p   orr l  oo
o o: oo o olo rol ão pl por
fção  orvção xv  for fí, ão 
 rão pr q  r rol  pr a
orvção l  or o o q o gêo rl  rç
xig,  io xplic  l  iolo "for 
 orvção rfiada q crcri  r cra  grl À 
v, o apco qualiaivo viola a rlidad quaiaiva a ar
u ail  fiili plo o  plo qur  l
riui a imporâci  iogr l rfora  íolo
cracr qu  oro oo ri o oo fo
ipl uri, o q  rlção o  "ê
for  qu flo No q  rpo  ipl fl
 orvção fía, q oo l é p  o
ção iol, crcro qu, o o  qu é
oo pl xgê  ria l oliva, l
é pr gr   lo, poro  u ligug 
 lg  or  í lgo  opl fr d
prí téi  u r olo O rlo ol, q
rprouz o co  aprêca, poro  cdaliad,
é propr u uo  ligêci, u "lucfrio 
 qur20 por coqüência, ão poria caracrir u ar
radicional D ro,  a ifrnç r um o auralia
 u o ilizdo  iil - ou r um pnur pl 
coraiv  uma oura co omr  prpciv -  dv
 um progro puro  impl,  progro r or, 
i{xplicvl  rão da ormd m  fo,
upodo q o grgo   a r o crião - vm
io icpa, ur uo éculo,  orvr   r,
oo xplir qu  o o   orao
p o  lpo  po rlv o cro?

2 0  s auso a iniênca caaciza ampamn a civiização mona uitas


coisas qu são omaas po supioias   qu o são quano soaas
afcamn  uzms na aia a hipofias o natuaismo aístico
não é oua coisa po mnos quano s cooca como um fm m si  po s fao
não xpm mais o qu o mt foma  o acaso

93
Esta aciidade no incomensráve prova qe nã há a progresso
rea, mas qe o natraismo, ao cotrário, ão se eve senão a
ma perspectiva mais exteriorizaa, e combaa com os esforços
de observação e e habiiade qe esta nova maneira de ver exige
Todo o "miagre grego se rez em sa à sbstitição da
inteigência como ta por naa mais qe a razão o natraismo
artstico seria iconcebv sem o racioaiso qe o iago
 natraismo intega resta o cto a "forma ecarada
não enqanto smboo, mas enquanto "inito; a razão rege, com
eeito, a ciência do ito, do imite, da ordem, e não é senão ógico
qe a ate da azão compartie com esta ma mediocidade
reatáia a todo mistéio; a ate antiga oi compaada à caidade
do dia, mas esqeceuse que ea também possui a "exterioridade
do dia, a ausência de segedo e de qaidade de ininito Do ponto
de ista deste idea racionaista, a arte das cateras  e tabém
a ate asiática, à medida que era conhecida  aparece como
caótica, "desordenada, irraciona, mana.
ra, se partimos da idéia de que a arte pereita é reconhecida
sobetdo por três crtéios, a saber, a nobreza o conteúdo -
condição espirta sem a qua a arte não tem enhm direto à
existência -, epois a exatidão do simboismo, o ao menos a
harmonia da coposição qado se trata e a obra profana, 21
e enim a preza o estio o a eegância as as e das cores,
nós poemos scernir com a aa destes critérios as qaidaes
e os deeitos de toda obra de ate, qe ea sea sacra o não
Desnecessário dize qe uma oba moderna pode bem possir ,
como po acidente, tais quaidades, mas não seia menos errôneo
ve a uma ustiicação paa uma ate desprovida de princpios
positivos as quaidades excepcionais de ta obra estão em todo o
caso onge de caacteizar a ate de qe se trata, eas aparece
apenas acessoriamente e gaças ao ecetsmo qe permite a
anaquia A existêcia e tais obras prova, conto, qe ma
ate roana egtima é concebve no ciente, sem qe sea
preciso votar pra e simpesmete às miniatuas  a Iae Média

2   Esta codião exige igualete a usta edida do onto de vista do taaho;


ua ora rofaa ão deve aais exde cetas diesões as das iniaturas
são das ais odestas.

9
ou à ntua camonesa os a saúe a alma e o tatamento
nomal os mateas gaantem seme a ettue de uma ate
sem etensões;  a natueza as cosas  no lano espiitual e
sicológico po um lado e no plano mateia e tcnico o outo
 que exige que cada um dos eeentos consitutivos da ate
peenca certas condições eleentaes aquelas pecisamente que
encontaos e toda ate tradicional
É ipotante notar aqui que um dos granes eos da ate
odea  a confusão das matiaspimas da ate não se sae
ais distngui os significados cóscos da peda do feo e da
madeia e as quaidades ojetivas das foras e das coes são
igualmente ignoadas A pedra tem de comum com o feo o
fato de se fia e implacável ao passo que a adeia  quente
vva e amáve; mas a ieza da eda  neuta e indieente  a
fieza da etenidade enquanto ue o eo  ostil agessivo
madoso o ue emite comeende o sentido da invasão do
mundo elo feo  Esta natueza esada e dissimulada do feo
exige que em sua utilização atesanal ele sea tatado com leveza
e fantasia como o mostam as antigas gades de igeja po
exemlo que são como endas; a maldade do feo deve se
neutralizada pea tansaência do taamento o que ão  uma
violação da natueza deste meta mas ao contáio uma
legitimação e um apoveitamento de suas qualidades de sua
dureza de sua inflexiilidade a natueza sinista do feo
iica que ee não tem nenum dieito a uma anifestação
pena e dieta as deve se dom ado ou queado paa pode
exii suas vitudes ompletamente difeente  a natueza

:. O mesmo não ocorre, está claro, co a arte sacra, que no Ocdente é exclusvamente
a are dos cones e das catedais, e que te algo de mutável por defção.
Menoemos aqu mas ua vez a ae opuar de dvesos pases da Euop, de
orge nórdca, u sentdo relatvo pelo enos, pois é difícl determnar u
orge precisa a uma ate iemora; alás esta ae "ústca, que se conservou
sobretudo entre os germaos e os eslavos, não apesenta ltes geogáficos bem
claros, e podemos encota aus movos fundamentas até a Áfica e na Á sa,
sem que seja necessário pesar, este ltmo caso, em "epréstos rata-se de
uma das artes as pefeitas, e capaz, em pricípo, de saear o caos no qual se
deate o que resta de nosso aresanato
23 A acuulação de ua sucata grosseir e áspea as grejas e os lugares de
peregração não pode senão pejudicar a iradação de oças espirtuais. em-se
sempre a impessão que o céu está apisioado

9
da pedra, que e estado ruto te ago de sagrado, o qe é
taé o caso dos etais ores estes são coo o ferro
trasfigurado pela luz ou pelo fogo cósicos, o por eergias
plaetárias Acresceteos qe o cocreto  qe vae, coo o
ferro, o do itero  é a sorte e corafação qattativa
e vil a era: o aseco esri e eee acse ssí
aqui or ua pesadez aôia e ra se a era é acáve
coo a ore, o cocreto é ral co  esageto
Ates e prossegr, gostaríaos e iserr ai a segte
refexão, qe ão é se reação co a exasão do ferro e de
sua tiraa: algus poera se srpreeer co a ressa co a
al os povos ais artistas do Orete aota as feiúras do
o oero or, é recso ão esecer e, fora e o
qestão e estéca u de esirialide, os ovos sere
iitara os ais fortes: ates e se ossuir a frç, esejase ter
a aparêcia da força as feúras oeras orarase siôios
de poder e de idepedência A eeza artística é de essêcia
esprtua, equato que a frça aterial é "daa e coo
para o "udano esta força é siôio de iteigêca, a beeza
da tradição torouse siôio ão apeas e frae, as
taé de estpiez, e isão, e ríco  vergoa a
fraqueza se acoa ase sere o o a e é
cosidero co a csa esta aaree ferorae, a saer,
 raiçã,  coeação, a verae  a aora  ão ora
e e caaa soc  feizee ão e o disceriet
suficete ara suerar ese etável erro e ótica, odese,
cotuo, cosaar,  oc or o re, gas reaçes
sauares

Contase que Til Maasartes, tedo sido ctratado coo


pitor na corte de u prcie, apresetu à assistêcia ua
tela e raco decarado: "Que ão é flo de pais oestos
ão verá aa esta tea Ora, e os seres reos
quis recohecer que ada exergava: todos fgra adrar a
tela vazia Houve u tepo e que esta históra odia passar
pr aedota nigé osaria prever qe ea u a faria arte
dos costues do "o cvao E ossos as, aer

96
m pode nos mstrar qalqer coisa em nome da "arte pela arte
e se protestamos em nome da verdade e da inteligência
respondemnos qe não compreendemos nad como se tivéssemos
a laca misteriosa nos impedido de compreender não a arte
chinesa o azteca sem dúvida mas as garatas de m erope
qe vive ao nosso lado. Segndo m abso de lgagem bastante
difndido em nossos dias "compreender qer dizer "aceitar;
recsar é não compreender; como se nca acotecesse de se rec
sar ma coisa precisamente por ser compreendida o ao conrário
qe ago sea aceito stamente pore não é compreendido
E isto nos permite expor m erro dpo e fndamenta sem o
qal as preenses dos spostos artistas seriam inconcebveis a
saber e ma originaidade contrária s normas coletivas
hereditárias seja psicoogicamene possve fora dos casos de
aienação menta e qe m homem possa prodzir ma
verdadeira obra de arte qe não sea compreendida em nenhm
gra por mios homens inteligetes e ctos petencentes 
mesma civilização  mesma raça e  mesma época que o sposto
artista Na realidae as premissas de ma tal originalidade ou
singlaridade não existem na alma hmana normal nem com
mais forte razão n inteligência pra; as singlaridades
modernas longe de derivar de qualqer "mistério da criação
artstica não constitem senão erro filosófico e deformação
mental Cada qal se crê obrigado a ser m grande omem; a
noviade é tomada por originalidade a introspecção mórbida
por pofndidade o cinismo por sinceridade a pretensão por
gênio de maneia qe se acaba tomando por pira m esema
de anatomia o ma pele de zebra; fazse da "sinceridade m
ritério absolto como se ma obra não pdesse ser
psicologicamene "sincera mas espirialmente falsa o
artisticamete a O grande erro desses ristas é ignorar
deiberadamee o vaor objeivo e aiativ das formas e das
cores e crerse potegidos nm sbetivismo qe eles consideram
interessane e impenetrável qando não passa de banal e ridclo

 É  "sngldde elevd  seu ponto áxo, té  cctu. Sese qe 
"sngudde é  deeto estgtzdo po tod dscpn onástc s
gvdde está e s conexão co o pecdo do oguho

97
se erro mesmo os orga a recorrer, no mndo das formas, s
possldades mas nferores, como atã, qe, qerendo ser tão
"orgnal como Des, não tha otra escolha senão o horror 5
De ma maneira geral, o csmo parece desempenhar  papel
importante nm certo moralismo ate a vrtde é, não se domar
e calarse, mas deixarse levar e grtar por sore todos os teados
todo pecado é om, desde qe sea proclamado com rtadade
a lta silencosa é "hpocrsa, á qe se oclta ago. a mesma
ordem de déas, acredtase ser "sncero o "realsta descorr
cinicamente o qe a natreza dssmla, como se ela agsse sem
razão sficente.
A modera cocepção da arte é falsa na medd em qe
sstti a forma qaatva pea mação cradora  o
mesmo smplesmente pea orgação de ser cratvo , o o valor
oetvo e espral peo vaor sjetvo e coectra! sto
sgnfca ssttr o saer e o ofco , qe o etato entram a
defção mesma a arte, apeas peo tale, real o lsóro,
como se este posssse m sentdo qalqer fora das costantes
normatvas qe são ses crtéros. É astante evdente qe a
orginaldade não tem sentdo senão por se conteúdo,
exatamente como é o caso com a sncerdade a orginaldade de
m erro  o o talento de m ndvdo incompetente o
sversvo  não poderia apresentar o menor nteresse, e mas
vale ma cópa em feita de m om modelo do qe ma criação
original qe seja a manfestação "sincera de m "ma ênio .6
Qando todos qerem crar e nngém qer copar, qando toda
ora qer ser únca, em vez de nserrse em ma contndade

25 A are moerna ergue grejas normes e as aravessa com janelas assmércas que
parecem provr e rajaas e meralhaoas como que rano ese moo seus
veraeros semeos. Por mas que se gabe a auáca e eermnaa
concepo arqueôca por exemplo no se escapa as sgncaões rísecas
as ormas e no se poe mper que a ou qua obra se aparene por sua
lnguagem orma ao muno as larvas e os pesaeos é o esprsmo
rasmuao em concreo
26. Acoece e se negar a uma obra o seu valor porque escobruse  ou se acrea
e escobo  que ela no é seno uma alscao como se o vaor a obra se
achasse foa ela mesma Na are raconal a obraprma é a maor pare os
casos uma culmnao anônma em uma sére  réplcas a obra e gêno é quase
sempre a resulane e uma loga elaborao coleva uas obrasprmas
chss por explo so cópas cujos moelos o so conhecos

98
tol  l á  v   l l á vtlt
 o  lo flo já ão t o o ão grt
   f o o t  á o e
orgl, tá lro, poi o íio  tção o e orm
rprtrá o áxo e tlento N m ord  idéi,
ilo  idéi probi  u um rtit eve "e
rovr, om   vid h ão fo rt mi pr
tifir t xigi, o oo  o tt ão fo po
i roo pr torr pérfl  "rovção  
l j oo for, o fto de   om ão   ç
todo di ão u ofrito, tmpoo  pr   rt
per trute de um  pr o otro  rt poé
O erro  tee d "rt pl rt ivl  , 
prtr e á rltvi  tê  ão fiiet 
    prpro rát ltivo  po oêi
 á rtéro d vlo ívi  tligê p  tro
 vr ojtiv é  olção  pri do pírito 
titção o pírito plo itito o plo goto potto plo
jtvo e plo rtário Vo trormt q  fiição,
 li  o rtério d rt ão poi rivr d própri
te, to é, d optê o rtt oo tl o fmento
 t tão o epírito, o oito tfíio, tológio
e ítio ão p o oeieto o ofío,  o gêo,
 pod r qqr oi dito e otr fo o priípio
itrío d rte etão eilment orddo  priípio
extríneo de m orem perior. A rte é um tiidde,
m exteriorizção, e portnto depede, po defiição, de um
oeimento que  upere e  ordene, ob pen de er deproid
de rzão ufiente o oimto termi  ção,  i
etção  for,  ão nvrt Não é oltt e
ário proui o e rte pr te o dto  jlgr  prodção
rtíti no q l t  eeil  opetê rtíti diiv
ão etr  jogo eão  ção   optêi iteltl
prév27 Não á poto de vit rltivo  po ivini

27 sa oe couo lase a u uo acoal eeao a coeêca


e u âae ão se esee aos coes, aa que ão haa a eh le e
co Ua coeêca ecessa e o "eo  as ão o "eve, es
clao  e se la a eeao ssea e coossveis

99
a coptcia aota, a o   trt  ata
aóa a a a coptca ão t  ar aira
ão  acac o  rtrto ora, a r  ra
  poo  a rato, a  a apcaão, ão 
prcpo
A crítca ora t caa z a a coocar a ora 
art  catgoria factca: a art ão  a o  
oo cgao ao poto  corar a ora apa
 fão  otra ora  a aca  too crtro ojto
 tá O artita  "agara  a cja aa  cjo
co acra o oto ão   ca ora oa  
 algu cottarão qu ito xta -, a ora "oa o
"sincra, poto  rfrca o oto   a raa
um dlizanto para aixo  para a isolão a "aa
ão tá ai ão no oio  na ração, o  a a
izr  a ora t aor; to  toro fgo 
coto O rato artco tró a própra oão 
ar, xatat coo o rato foófco tró a oão 
ra o ratio, ja l a for, ata a itlgca Q
prza a ra ão po  oa lógca aprtar 
 rzo coo ra
E gnificao, nta or  a,   xalt
haitat  poto artta "o l xpr su
tpo, coo  a poca, nato ta - porato ago 
po r qar coisa - ti rto or a ra28 s o
qu u urralita "xpri corrpo rant ao oo
tpo, sta xprssão ão proaria ão a coa, a ar,
q t tpo não al a pa sr xprao; a noa poca,
flizmnt, contm outa coas alm o rraio Sja coo
for, prtnr u ua ora ja oa por a "xpr oso
mpo uial a dizr   fôo  o pla p
razão d u  xpri ago: a,  r  o por 
xpr a têca croa  rro  o por

 Chegase a aze o eso eogo a ósoos "o esenca o ao o esaga
po oa a pae o veaeo assno o noe ese o "osso epo é
a soe e asa vnae e noe a a o paece peo e seja no
pano o pensaeno e seja no pano a ae eso "egosa

00
exrime uma faa de coecmo,  i po da O 
o defeore da edê   o o
ae d udo é ue a for j p ,
areô o ou, rv    i
d vo
vo   
  v
v     
u ão  í e  p  v  f
pcoa da for, ão fj o  ão
verdadeira,
verdadeira , oraa
oraa a o orio
orio eív
eív ado ã o fa.
fa . 29
A fim de dare a iuão d ojeividad o dimeo
uevo,
uevo, aidade imairia - e propriame
propriame "iéria
"iéria  -
ão proeada a fuiidade mai iifae: dee
ore o maie de "oa
"oae
e e e "euií
"euiío
o - oo  o
ão foe ecor
ec orado
ado or oda are  ea e aoo piae
eveuamee apee aômo ue ão orarima de are
araa. Quado qualuer coiacoia pod er
 er ae, ualuer um pode
er artia, e a aavra "ar e "aria ão êm ma uum m
entido;  verdade que há uma erverão da eidade e d
ineigêcia
ineigê cia ue
ue decore
de core a
a exravaâc
exra vaâciaia mi
mi  raua
ova dimee, e memo "draa, ma o oem ão de
eíri  cerame
ceramee
e ão em ue e preoupar om o. 30 O erro erro
do urraia é aredr ue a pofddade  a ireção
do dvda, e é ee, e ão o vera, e é meroo, e
ue ee méro aumea  meda e e merula o euro

29  opoição ente o "moenimo e o "integismo no muno católco engloa


eientemente tamém a ate De acoo com o pae Daniélou ( Étues, n 254),
• "o inegta incula a foma efême efêmea
a ao asouto
asou to a ustncia, ao pao que
o moenita aimla eta última à cauciae a foma itóica; mas aí
uite um gae equíoco quanto à natueza o que é camao e "foma
efêmea
efêmea e " foma itóica
itóica;; é e se teme que algun apoeitem eta i tinção
paa aceta o "pecao na ate, como iia nana Coomaaswamy, como e
foe inifeente afoga a eae numa linguagem falsa, e como e as expeões
umana
uma na etieem ao aigo o mal One está a ina e emcação ente ente o
"integismo e o "pogesismo, ou ente a "ustncia e a "oma eêmeas?
Poe-se pee
pee que o luga
lu ga a imeia
imeia eá
e á euzio
euzio ao mai
mai  te
teel
el mínimo e que
too o omínio a foma tonaseá
tonaseá  esea e caça os elementos e esintegação
3 0  Há oas "astat
" astatas
as  astante aa
aa iás  ue não são ne ioes
ioes,, nem meoes
meoes
ue uaue escuo aicano, mas, então, o ue faze e seus autoes
ceei
ceeie
e o u, inesamente
inesamente,, o  ue não nã o conta ca Zu u ente os "gigantes
 ate?

0
e  ód é  é  avea, pa aâ ao
e ep,
ep, é  a a
aaã
aã da "galdade   
nda
ndadede  de De Ma   e e exe
exe a
aéé de  o o
lad, apaee
apaeeee
ee p
p:
: a ae ae
ae eã a "é " éa
a
e
e  
paçã,
paçã, a a
a ã
ã  é a ee a
 a "
"ão
ão ã
e aa a d edo d ee,
ee, a ee
ee de
azã e ál,  e, de e, ã ex aaee a
eeêa d aa, a  o ea v
eá ge
ge de
de ex  pede
pede a
aa
a.. A aeae
"
" ea de pldade ão ae dee e ad, ad, p
a peã a e  do ã ê ea elaã 
a pldade da a prda.
Tud  e aaao de dze alae
al ae igalee, de a
aea  de a, à pea e  úia: a aé agn
e aga  dei de aa "eala o "eo  qe,
paee, "expe n ep, ean e a "ealdade a
e e reere nã é enã  mnd a a a ã e
pde ai eapar: ea apadade apeeade 
virude, qaiae,  dedé, de "a  de
"alga a eedade aa de aa e é pópa a
oe al.
al. A a
a aod
aode ea
a - "eleôa
"eleôa 
exep  aeae o epez
epez de d d  e eaea a
pópa deã da úa, o é aé  a, mai
mandi, a ae péa ea já ã é a e  ea 
eavelee aad
aad  de d
d e
e vla  pp
pp
da azã
azã  ene.
ene. Nã á nea
nea j aã
aã pvel
p vel para
par a
ea aa peil de "azer ála á la aa de éul  de
ilê, de " eea d ze, de vena
vena v
v  pp,
pp,
ova ae, va era, p al veção é nã aea
enaa e , a aé npavel  a ineidade
adoa  de o d, á a e e exle nã e
pde aze ar d oraã ua poea e ao eo epo
nvear leaee a ga na qual ea e expe. A,
mo na are viuai,  p de arida é a ena e a
riginaidade ae ala,  é, e alg e ã epde
a neuma
neuma pildade
pi ldade pva, p  e al de a
evidad
evidadee aial
a ial  rada ã pde e da aé e

0
seus udameos;31
udameos;31 reedese "l iberar a m usca de
deermiadas "opiiões precocebidas, "coveções ou
"resrições, mas a realidade ela é "liberada de sua própria
aureza, como se "iberou a pira da pira, a poesa da
poesia e a arquieura da arquieura; o surreasmo "ibero a
are da are, como se "ibera da vida um corpo, maado o 
Esa ausão  música os obriga a idicar qe, a época do
eascimeo
eascimeo e os sécuos
sécu os seges,
seges, a decadêcia
decadê cia da úsica
úsi ca e
da poesia
poe sia oi iiiamee
iiiamee meor  se é que que ela eisi, o a
medi da em em qe is  do qe a das ares psc as e da
arqera ão  ea co er os seos de
icegeo e as obras que o oraram céere,2 céere, 2 o ere
ere
akespeare o Pasria e as ares visves de se empo A
música da easceça, como a da Idade édia, a que ea d
coiuidade,
coiuidade, sooriza o que a alma européia possui de grade
e de cavalheiresco ea az pesar o viho, o idrome e as
violas
viol as de amor peas de egedas A razão desa desa desproporção
ere as ares é que
que a decadêcia ieecual
ieecual  do poo
poo de visa
da ieligêci
ieligêciaa coempaiva,
coempaiva, ão iveiva
iveiva  maiesase
maiesase muio
mais direamee
direamee as ares visveis, que orçosamee
orçosamee põem em
 ogo elemeos de ielecualidade,
ielecualidade, do
d o que as ares adveis
adveis ou

 Temos ouio cesuaem o métoo simpista e ta ou qua msica asiática o
que é em caactestico e uma eomao que o amit so o ctcio  o
oao tuo é eoo uma pscos o taao a cao  smo a
costuo atoes que se toam sôios e quaae como se a eea
e uma o ou e um cato e pássao epee
epeessem
ssem e uma pesquisa aoiosa
e ipectca e uma atmosea e aoatóio e e ssco
 À pat os soetos é soetuo a escutua que apaec a gaa umaa e
Micâgeo em oas como o Moisés ou a Pietá iepeetmete e toda
questo e picpios ou e estio Quato  pitua e  aquitetua esta gaea
é como que aiquiaa peos eos da época ea se pee a pesae e o patétco
ou esta sote e io gigatismo que tamé caacteia as estátuas e que é aás
u os taos omiates a Reascea Esses eos
eos ati
a tigem
gem ceto paoxismo em
Rues e so um aspecto ago ieete o cassicismo iiteigete e um ges;
po outo ao es acamse mais ou meos ateuaos em omâticos eicaos
como asséiau e Moeau ou em paisagistas aemes a mesma época om os
mpessioistas o academicismo cai e descdito e gostaamos de acedita que
oi gaas a uma copeesão po meos poua que sea mas ão oi assim
pois asta sugi uma moa impeista paa cooca tuo oamete em qestão;
o acaemicismo aemais já essusctou o sio o sueasmo mas o cima de
eiúa opessva qe caacteia esta escoa

03
"iterativas , que exteriorizam ates de tud os estados  e
evetuamete as beezas  desta substcia sesíve que é a
alma33 Nas artes pásticas e a arquitetura, o Reascimeto é a
arte da paixão e da megaomaia; o barroco é a arte do sho.
Na música, o barroco exterioriza o que o soho pode ter de
amáve, de tero, de paradisaco; as artes visuais, ee maifesta
o que o soho tem de iusório e risíve, o ecatameto que se
coagula em pesadeo. No século XIX a poesia e a música
românticas reforçaram e exasperaram os apegos terreos é, como
todo individuaismo setimeta, um terríve germe de
dilacerametos e e ores; mas no romasmo - o seto mais
amplo  há muitas das beezas que deseaseia ver itegradas
em um amor de Deus. Eqato a música atiga comportava
um vaor espritua ue ea aa sesíve o fm o séco XVIII
a música mua de pao o iíco do sécuo segte e torase,
de fato, um scedeo de reigião o de místca mas do que a
música profaa de épocas precedetes, a emoção musical
assumia etão uma fução de desculpa irracioa de todas as
fraquezas humaas; a música toravase hipersesíve e
gaioqete a media mesma em que a "via coiana
afudavase um racioaismo cieticista e um materiaismo
mercat. Mas, em gera, aida era uma música veraeira,
portato vcuada às quaidaes cósmicas e suscetíve, po
coseqüência  aida que e fato as chaces seam míimas 
de veicular um movimeto da ama para o Céu.
Para votar às artes pásticas, acrescearemos o que segue, e
isto os servirá ao mesmo tempo de cocusão para os artistas
cotemporâeos, e o e diz respeito  arte pofaa, ão
poderia se tratar de "votar atrás pura e smpesmete, pois
amais se reecotra um poto de partida mas sera preciso

  arqutetura gesa o meos evastaa peo Reascmeto e peo barroco que a
a maora os países cotnentas poe ser que o gcaso, por um esses
paraoxos os quas a hstóra é ecua, teha preservao  cotra Roma  certa
herança eeva em matéra e arte, o que parece ter so tanto meos fíc
quato os geses são meos cratvos o que os  taaos, os raceses e os aemães
Poersea sem úva azer observações aáogas o que z respeto à arqutetura
popuar a Espaha, a auza sobretuo, oe a fuêca árabe parece ter
esempehao m papel preservaor

0
cominar as experiências válidas do naturalismo e do
impressionismo com o s princpios d a arte normal e normativa, o
que alás alguns artistas, em geral poco conecidos, fazem; de
fato, a arte modera  partindo da Renascença - comporta oras
de arte mais ou menos isoladas qe, ainda qe se inserindo no
estilo da éoca respectiva, sãolhe no fndo contrárias e
neutralizamlhe os erros por sas qalidades próprias No que
diz respeito à arte sacra, os modelos e tratamentos canônicos
mpõemse sem reseras, pois, se há no omem moderno uma
orginalidade a que o ser umano pode ter direito, esta não
deixará de se manifestar no quadro da tradição, coo já
aconteceu na Idade Média, segundo as diversas mentalidades
no espaço e no tempo Mas, antes de tdo, sera precso
reaprender a ver e a olar, e copreender e o sagra é o
terreno do itáve e não a mdança; não se trata de toerar
certa estaiiade artstica sore a ase de a sposta lei da
dança, as, a contrário, e toerar certa ança sre a
ase da itaidade necessária e evidente do sagrado; e não
asta que aja o gêno, é precso ainda qe ele tena direito à
existênca Inventaramse palavras como "conformsmo ou
"imolismo para poder escaar com a consciência tranqüila
de tudo o que, no revestimento formal da Revelação, participa
necessariamente do Imutáel
Na medida em ue uma arte profana pode ser egtia - e ela
ode sêlo, mais do nca, em nossa época de enfeamento e de
vlgaridade  sua missão será transmitir qualidades de
inteligência, d e eleza, de noreza; e isto não pode ser realizado
fora das regras que nos são impostas não apenas pela natreza
de cada arte, mas tamém pela verdade espiritual que deriva do
protótipo divino de toda criação hmana

0
A FILOSOIA ERE

Ü ermo phia perenni  de uo orree dede a


époa da eaeça e mo uzado peo eoeoáco 
ga a oadade da erdade prmorda e uera, e
porao, do axoa meaío, uja ormação ão perene
a auer ea e parar. Poderea o eo edo
aar de a regi perenni, degando por ee ermo a
esêna de oda regão o é, a eêa de oda ora de uo,
oda orma de oração e odo ema de moradade, am omo
a phia perenni é a eêa de odo o dogma e oda as
expreões da abedora Preero phia a hiphia ea
mpes razão de e o egudo ermo é meno dreo e porue
eoa, ademai, aocaçõe de idéa o m ema de
peameo compleamee proano e mo reüenemene
aberrae
A chave ara a phia eerna é a ura ineeção, o em oura
paaras, o diernimeno meaío. 'Dernr é 'eparar
eparar o rea e o uóro, o Abouo e o ongee, o eeáro
e o poíe, Âmâ e . Aopaha o dereo, oo
ompeeo e operaaee, a coeração, e e o eja,
orare peaee oee  do poo de parda da 
errea e haa  de Âmâ, e é uaeaee abouo e
o

07
De acoro com al Pare a Irea, 'De e ez omem
para e o omem poa e orar De; ma ómla aacoa
e elpca, e oeríamo pararaear e ma maera eana
zeo e o eal e ez lr para e o lóro poa e
azer real;   eze  para qe  poa realzar  
Ea é a própra eção e eelação e e eelaor; e
Dharma e de Avaâra
 erro ecvo do materalmo e o anotcmo é o maloro
em ver que a experêca coana de nossas vidas estão
incomensuravelmente abaixo da estatura de nossa inteligência
humana Se os materialistas tivessem razão, esta inteigência era
m lxo inexicável; em o Abouo, a capacae e cocebê
o não teria causa A verdade do Abolto conce com a própra
substância de noo epro; a ára ree acalzam*
obetivamente o que está coto em noa ubjevae ma
proda A Revelação  no macrocomo o e a neecção  no
mcrocomo; o rancenente  manete ao mo, e am
ão oe o mo em memo extra, e o Imanente 
traceee em relação ao o, e am não oe Ele
não perara o o
 e demo acerca do alcae da inteigência humana
aicase tambm à vontade, no sentido de que o ivre arbtrio
rova a transcendência de seu im essencia, ara o qua o homem
oi criado e em razão do qua o homem é homem; a vontade
humana  roorciona a Deus, e  aenas em Deus e or meio
d e que esta vontade  totalmente ivre
oderseia azer uma observação anáoa no caso da ama
hana nossa ama rova Deus orque  roorcional à natureza
divina, e o  ea comaixão, eo amor desinteressado, ea
enerosidade  e ortanto, em tima anáise, ela obetividade, a
caacidade de transcenderse -; é isto, recisamente, o qe
caracteria a inteigência e a vontade do omem.


Ve o  pág  (N do )

08
E é estes fametos a atreza hmaa  magem a
atreza via  e a eligio peeis tem sa raz

A expreso otra mas ireta a sophia peeis é,


sem úva, o A dvaia Vedâa com sas oçes e Âmâ
Mâyâ e Ta vam asi; mas esta  otra é tamém ecotraa,
em uma orma o otra mesmo se apeas esporacamete
em algs casos, os esoterismos sapiecais e toas as
grades religies, e isto eve ecessariamete ser assim ma
vez e toda reigio orma  e portato itrisecamete
ortooxa  é em si mesma ma exresso iireta e simólca
a sophia etera.
Citamos ateriormete a fórmula patrstica e smaria o
Cristiaismo e e ao mesmo tempo expressa a eligio
ernnis: Des se fez homem ara e o homem ossa se
torar Des. No Isl, a êfase o é colocaa o mistéro a
Maifestaço Dvia é coocaa o mistéro a Uiae
Dva, e assm a Reaae Dvia tamete com as
coseêcas e ea esseciamete arae a expresso
famea sso é o testemho e fé: No  viae  =
reaiae) exceto a úica) Diviae =Reaae). No Is,
o ue sava o é em rimeiro ar a Maifestaço Divia; é a
aceitaço, pela iteigência, a Uidade Divia, e em seguida
o fato de tirar a todas as coseêcias
Discerir o Real cocetrase ee o, mais recisamete,
o ue, ele, é acessvel a ós; eto, coformarse moramee
à sa atureza; esta é a Via, a úca e h No Crstaismo, o
Real é como e absorvio  com vista à savaço o homem 
or sua Maifestaço humaa, o Criso; a cocetraço é
reaizada mediae a io com Ele e mediate toas as formas
e oraço e ascese ue cotriem para esta io, sem esecer
os sacrametos e coferem as graças correspoetes
coormiae mora reer hmilae e cariae, e este poto
o Crstasmo o poe ser istiio e aer otra

09
perspecva espral, exceo pela coloração seeal
específca e dá a esas vrtdes.1
Qao ao Jdaso, ee é peclar a edda e e cooca
oda a êfase e Des coo parcero de e v Ee, o e
ere as das pares sedo  Le poderse é er e é
es  e recee o  êfse, já e es  ere
Des e Isre se Isre é o vo de Des, Des por se do é o
Des de sre,  pco seo sedo pe Le ítc. O dr
ere Des e e Povo refee o draa etre Âmâ e Mâyâ co
od  sa agdade e oda  s góra fal, do dplo poo
de vsa dos rtos cóscos e da pocsse
Copeaene dferene das reges setca, e eso das
relges aranas, é o Bdso, ebora ea srgdo e  cla
arno  esta nesa perspecva, o bsoloInfo ão toa
a ora de ma dvndade obeva e é ao eso epo
ranscedee, aente e opoee, as aparece caee
- pelo enos a priri sob o aspecto de  esado eror, o

al está na realdade aé de odos os estados gáves,


endo, precsaene, o Esado absolo e fto. O coceo de
Nirâna não obstate ser caraete ãoeís, não é pr so
"aesa, já e plca a oção de ealdade bsoa, If
e Perfeta, a l ão podera ser da, exceto  prêca e
e coparão co o do das fora e pxe. e oro
·
poto de va, o râa  ojevo  for d Bd, o e
os ra de vo  fór prístc já cad, e e pderíos

1 . Os sacametos, a sucessão apostóca, a taão oa e as ecsões os pimeos


sete cocíos são esseciais ao Cistiaismo; ao mais ou meos ejeita ou ateua
estes eementos, coome o caso, o Potestatismo paece te-se coocao em uma
posião oma e heteooxia Mas ão se eve espea o ato e que este
movimeto  o esutao poviecia o que ós poemos eomia um
"aqutipo espiitua, cujas eis ão coiciem ecessaiamete com a taião
exteo O atismo e uma pieae evoosa aseaa a Bíia, na , a oaão e
na moaae poem asta paa a savaão, peo meos oe ão há issipaões
muaas esta eseva cetamete se apica os catóicos tamm eja como o,
ão se eve acusa o Luteaismo oigia, ou o Caviismo oigia, pes atas
o otestatismo "ieaque sugiu mais te, e  impotate não pee e
vista o ato e que ceto esoteismo cisto, isto , o e Boehme e sua inh se
esquece o Rosicucismo , oescem um cia e piee utean

0
pararasear ai os segites termos o Nirvâa (o "Estado
Divio) fezse Samsâra (= o mdo) e maeira e o Samsâra
possa torarse Nirvâna ora, o Nirvâa torado Samsâra ão é
seão o Bda, e a prátia é Des eato Logos o Avaâra
A própria expressão hosophia pereis, e o fato de e os
e a tiizaram eram a aioria tomistas e, portato,
aristotélios, levata a estão de a é o valor, este otexto,
da saedoria grega, tato mais e ela é geralmete apresetada
omo m sistema meramete hmao de pesameto Em
prmeiro ar, por saedori grega eremos dizer, ão aler
fosofia a Atigidae lássia, mas esseiamete o
Pltoismo om s riz pitagória e se proogameto
plotiiao sore esta ase, podese até aeitr o Aristotelismo,
as om  odição expressa e ee seja omiado  omo o
espírito dos filósofos mçlmaos - om o Platoismo o sentido
mais amplo, do a ee ostiti etão omo e ma dimesão
partiar e mais o meos sedária 2 Devese etão levar em
osideração o segite, e é esseial a sabedoria grega
presspõe, por m lado, a iiiação os Mistérios e, por otro, a
prátia das virtdes asiamete, ea pertee  gose  ao âa
dos hids , mesmo ado lida om oisas e ão tm
oexão om o oheimeto reohedmete, o Aristoteismo
ão é m âa, mas ão ostte deriv de ma perspetva
e pertee esp eifiamete a esta ordem O Aristotelso é
ma metafísia e omete o eívoo de abrirse para o mdo,
pra as iis, par  experii, mas e ão é meos válida
loiete pr s sso, eato e o Pltoiso
otempl  é, os arétipos, os valores eteros
e, por m lado, o espírito grego - por meio do Aristotelismo,
mas tamém e aima de tdo por asa dos sofistas e dos étios

2 Quao ao sosmo hsamos m u-o sa ss a so o ss


 su asmo moa  a so a uêa qu xu o sa msma
ao u masmo asa o s so oo ua sa
oam agmáa oa a xua aa uma oaa
ha ou omo uma hooxa ua  sms


 motivou a aerração da filosofia profana e racionalista ele tamém
forneceu em especial mediante o latonismo elementos que
foram muito úteis não apenas para as várias teolgias de origem
semtica mas tamém para as especulações e  otéricas que as
acopanham e são soreposas a elas não devemos nos esquecer
que para alguns sufis latão desfruta do prestgio de uma espécie
de profeta e mestre Echkart o chama de "grande sacerdote
que "fundou a via anes do nascmento de Cristo
Stuadas em um sentido nos antpodas da filosofia grega  e
alguns sem dúvida se surpreenderão que as mencionemos - estão
as tradições dspares e alamene desiguais que odem ser
classificadas so o epeo e Xamansmo. Por um lado esa
corrente tradicional estemuha ardia da Tradção Primordial
deu orige  aniga reigião chinesa em seguida s suas duas
cristaizações compementares o Confucionismo e o Taoísmo é
a esta corrente ademais ue pertencem as antigas reigiões
mongóis o Xintosmo como o B n e a reigião de Genghis Khan.
or outro lado esta mesma corrente aniestase no xamaniso
dos ndios da América apesar de o fazer mediante formas muito
diferentes das que assue na Á sia mas o xamanismo americano
tem este aspecto em comum com o asiático - e tratase de algo
ademas que caracteriza todo o xamanismo hiperóreo  ou
sea aseiase no culto dos fenmenos da natureza e poranto
em ua espéce de "pantesmo3 imanene em outras aavras
ee encara a natureza virem coo a Maniesação do rincíio
Dvino e não de outro odo4
viamente o nteresse do xaanismo não sá e seu auso
da magia e dos orácuos está em ter suas razes na natureza
virgem e em seu senso primordia do sagrado e assim na

 Laao aqui qu o "ao  coo o "oio  ó é u o


quao é iao  ua aia ia ial, guo o Deus sive
natura  Eioa, a ão quao o aco  Maiaão u  icui
o  racncia
4. É ifcil ar ao crto   ão o a itão  gui o calo a ipl
quão  a o   a tai o ovo qu ão ou cria, a o
arico or xlo, aé prtc ao xaaio  ão ogólico,
crta , ou  la coitu rao i a co ioial io é
ip a quão  u vl aua.


"primoriaiae e a expree cúica, icio o
caracerico feômeo o "aoprofeimo, o al, aém io,
a fção o xamã eriva por exeriorização A Ecrira Sagraa
o xamaimo eá coia, ão em m livro, ma no mbolo
a areza, por um lao, e a bância da alma, por otro, a
alma refeio, aemai, e prologao, o mo exerior io
reulta, por  lado, e o ogma ea reigião ão expreado
peo iai a areza circae e, por oro ao, e ama
em aceo ao miério ma vez e é capaz, moramee e
rialmee, e aparare a aparêcia e erar em coato
com a própria eência obrearal.5 Tdo io é veraeiro
em rincio e virtamee, e ão o eve fazer eecer a
degeeração e vao eore o xamaimo ma ão ão o
fao mao acieai e imporam ai, é o pricpio
ecarao e a reaiae famea
Ee reaecee a Traição Primoria coêm ma
eagem e é irigia a oo omem cociee a vocação
maa, e ea é a cociêcia o caráer agrao o aário
ivera coio pea areza virgem, o al ici ee
a mai moea for a a erela  amém a oiêia a
imaêcia, a profeza o coração, a Revelação a e otal.
Ma ea verade aa eria a práica em a egie verdae,
e o xamaimo ão oe o dar, o eja, e a egopeenns
como Doria inegral e ia alvfica, é ieree  grae
traiçe iriecamee orooxa a maiae, e e é
ea ue e eve bcar, e ão em oro lgar.

5 'osso Lio Sagao é a atueza u io aeicao os isse 'e ossa eitua
é a Isiao esecessio acesceta que esta eigio o se tata e
ioisao e que ea o é acesse  itegaete e a  pio a too hoe

eso que ee sea io eseciaete as coiões o uo ata.
cesceteos ue o Ze eous soe o eso icio o autooetiso
aista equato qe o outo o este icio  oige e osso teo
s asiicaões is eiciosas esezao as ais eeetaes egas
taicioais 'Busque o tuo eto e ocês izeos os asos oetas
se eica coo e acia e tuo equato aceit ou cia coiões que o
a ieo eataete oosta tuo isto a eseito as aetêcias o Logos
'qele que o eúe coigo isesa e igalete 'Se i naa oeis
aze

3
NTRE O RIENTE E IDENTE

f o o qe o vco caraceríco o Ocee oero


o o racoao o aerao e o eeao e acoro
co o prero a razo or  ó reaza oo o coeceo
para o eo ó a ara á eo  va qao ao
eeao  ae e pcooo qe e evera falar
a e qe o e eve cofr a o q eovae co
a eovae coo a e qerer zar o efeo o
Oriee exaerao o do Ocee. Seo o pcooo o
eprita e o eeca e reze ao pqco portano e
cero oo ao fraano e baae paraoxaete o
racioaia qe o ize.
É porane copreeer coo qe o raconaio
" oiva o Ocene o exc a preea e  eeeo
váo qe tab erva a razo e qe  o ábo e e far
ea e oo o cao e qe o e poa orao e
coierar a reza a coa e o e oeecer a refexo
covecoa Se o ociea - "vrepeaor o o  e
a eêca a "pear por  eo correaee o o
eo o cao o e eve a caa ae o epro ocea
e expreo por eo e Pao e róee e e ofrer a
fêca o feío cro e eo eo ee o poa
pere e recorrer ao fóofo reo e o ee a ore.
Por oro ao e o Ocee eceava o f a coa ea
reio eaa e raáca qe  o C ramo  porque o


erope mdo era m tpo atvo e avetrero, e ão 
contemplatvo como o hd; o atavsmo "arao, poré, deva
reemergr cedo o tarde, e daí o easce e o rcoaso
modero Sem dúvda, o Crstaso apreseta eeetos de
esotersmo  o tora copatível co toos os teperaetos
tcos, s sa estrtr r, o s eão or, eva
covr ao teperaeo aeta o Ocete, osse ee
medterreo o rdco .
Assaemos  a crosa oga etre o Crstasmo
e o Bdsmo: o prmero fo, por s prpra atreza, ma
mensagem semta para o mdo arao; o útmo, tamm por
sa natreza, ma mesagem hd para o mdo extremo
orental


s tradconalstas acsam demasdo facmete Coprc o
e Galle de terem destrído a magem ílca e ptoomaca do
mdo, este tecdo esprtamete efcaz e soso csco;
eles esecem e ão se pode mpedr o oe e azer
escoertas, e e, a vez eta a escoerta, ee ão pode se
mpedr de trr de s cosecas razoves.
Eveteee,  arc e m So e se et o
Orete e se e o Ocdete ão é dv o caso; ea est a
atreza as coss e oferece ao oe o de e ele
ecessta; m certo seto, a estrtra ojetva o cosmos ão
 senão o mecansmo de ma realdadesímolo desejada pela
rovdnca em vsta do homem e, por conseca, proporconal
às exgncas de sa natrez a A _ readade físca coserva,
necessaramente, ses dretos  o e mpca e ea , por sa
vez, smlca , mas  o tradconasmo e tem a útma
palavra ates de mas ada, ão asta erceer a reldade
oeta,  precso tamm oder assmla; e segda,  go
de e a cca cmada "ext crece grveete, o
conhecmento metafísco, sem o al, precsmete, gmas
realdades  não percedas pelo homem "prmtvo - ão são
assmves e toramse fator de deselíro e ecaca para
o homem, como o prova a staão ecogc e cltra do mdo

6
e oe. Peo  o oee  roo ou  c,
 e o  cêc, co  ec; á o e sbe
pr oe eo o.
Hv beor o coceo eeval a "dpla verae, a
eológca e  rco. Poi há o sboo e há o "ato ora, o smbolo
copreeo ve ee  ue o o coreendido .
Sob o Ohr vno,  "verero qlo ue bre  port pr
 Vere ueaene rcenete e ee; a ge
o Sol nscene te lgo e grdo pore reee o ro 
Reveço; o bolo ra o  pe  ge, ee é
u pecto cocreto  co sboz, e  ee eo e
o Sol prece o izer  Advena Regnm m
A ocço ere o oo e  "rele objev z
per  exee ere o Oriee e o Ocee, o i, u
cero eo, ere  " e  "rzo, o ere  raço e o
rcoo er; o e poe exigir oa sorte de
precõe e ecrecietos, eo no po o prcpos ue
o o atos unos

N Índ, como em ours partes o Orente,  sementlidae


fest cobna co o rsso etcuoso e pesdo o
"escrbs eve coo efeto  covecoso rrcon
poco compatve co  sereie do Iteleco,  ue 
contrabaançdo pel iberdde ue   ou go
peo "sencilsmo - o ygs e  ygs De resto,
econtro ee gênero e copeço, e   ou oro gr,
e oos o unos relgioso; prcrene no qudro o
Sumo.
Ao enrar e coato co cvzções rco, o ocenl
poe ere fco por apecos e beeza e grez o
oens e ns obrs e re,  poe tb sentrse dooro
see rpreo por  covecoiso e o recu ante
o aburo, e evetuaee por cruee u tto eecessáris
Com esta expresso, referionos no às cruedades punitis
que existiam por toda arte, nem às ades de ros parnócos
 includos os o scuo XX  mas uncene  uma barbárie

7
gratuita, que e aior ou eor edida, peetrou e eu
coe Podee ceurar a algu ocidetai ua icopreeão
do vaore eeca e profudo dea cvzae, a ão
e pode culplo por reae razovei ate o rrazovel
cece de orea e deare edzr peo udo
ocdetal, ão porqe o veeo da oerdade  cotago,
a por decorire ete udo valore orai e picológico
co o quai ão etão acotuado o qu o leva, aliá, a
uetiar ua ptria acetral e a querer reforla u plao
e que, preciaete, ão h ada a reforar A racioalidade
do ocdetai  profaa, a eficaz e eu próprio nvel - 
toada por ua uperioridade icodical porque et livre
do covecioalio que coplca e oprie o do orietal,
a eta racioaldade  epirituaete operate e o
coheciento etafico, que  a razão de er da elgca
A poiilidade de e deiar eduzr  priori, ão pea
uperordade aterial do Ocidee, a por certa racoadade
atural do oe ocidetal,  u feôeo co uito ai
proailidade de ocorrer co oretai de raa raca do que de
raa aarela* dado que o etreooretal  ele próprio
aturaee racioal e, coeqeteee, et e algu
apecto a fecado ao covecioalio etietal O
ereooretal odera reprovar ao oreta de raa raca o
fato de er u "onhador, enquato o braco, por eu turo,
podera ceurar o aarelo por er "pragtico dea
aeira u tato iólica e o ío aproiativa de
exprear certa diferea de picologia racial Não etão e
quetão aqui a uperioridade ou a iferoridade, e eria e vão
que e bucaria, ua atria tão coplea e utl, ua ouão
ao eo tepo iple e perfeitaete adequada Seja coo
for, ao falar do povo de raa aarela, ó teo e ete
obretudo chinee e japoee, e exclur povo anlogo, coo
o coreano o cao do aee e alo  e dúvda
dferee, dede qe ao etão culturale próo eja
da dia, eja do lã

ota: os escitoes eoes e gea etee o " oetais toos os oos a
sia e o soete os aaeos  o 

8
ara voltar ao fudo da questão podese dizer que o cidente
moderno  "desviado, enquanto o riente tradicional 
"decadente; contudo,  o homem ocidental possui certas
qualidades, a despeito  e parcialmente em unção  dos maus
háitos de sua amiêcia; o homem oriental, por se to, veicula
os tesouros de sua tradição, malgrado a inevitável decadência de
seu mudo oderseia tamm dizer ue o ocidental  razoável
 relativamete,  claro  no plano das contingêcias, mas ue
ele esuece o essecial, ao passo que o oriental  mais o meos
irrazoável no acidetal, ao mesmo tempo em ue vive so a
ipose do Asoluto; ou ainda, ue o primeiro ola para o
mecaismo das coisas, e o outro as intençes divias; seja coo
or, lemremos que o homem oi criado livre, e gardemoos
contra um esquematismo expeditivo e irrealista  autor destas
lihas  um europeu que aceitou a metasica desde sua
adolescência, e com alegria, sem jamais sentir em si mesmo uma
ereditariedade "ocidental que se opusesse às exigêcias e sua
vocação e Pax hminibs bnae vlais

Se o oriental, por seu tradicionalismo, fosse aele omem


totalmente superior ue algus imaginaram, ele não se
odeizaria com um zelo tão desmeio, e ão srpreeete
e sua parte; iversamete, se o ocidetal, por sua oderiade,
osse  ome a ser reedcado de alto a aixo, ele ão se
iteressaria pela arte e espirialidade oriental, alas vezes com
extravagcia, mas muitas vezes tamm com o discerimeto e
a sensiilidade de pessoas intelectualmente sadias e dispostas a
aprende  prolema  o a solução  não  ua reorma do
cidente pelo riete, mas uma reorma de todo o mo pela
Verdade coo tal; e isto não  possvel sem ua interveção do
Altssimo, a ual devemos participar em nosso plao; pois "o
Cu ajuda quem ajuda a si mesmo
Ua circunstncia geral ue não se deve perder de vista 
qu estamos na "idade do ferro, a "idade somria, a Ka Yga,
ou mesmo no im  particularmente desgraçado  desta era
prevista por todas as doutrinas tradicionais ra, este proo

9
aeta toda a hmadade e prodamete de tal orma qe
ão se pode admtr qe a decadca exste somete de m lado
e a pereção somete de otro.
Mas mesmo qe o rete ão estivesse cldo a KaHYua
estaramos obrgados a costatar qe ele ão tem dade pos
 composto de dversos mdos mto ieretes. E se põe etão
a qestão qual  o rete que deve vr em axlio do cdete
reedcálo e salválo? Fazemos alsão aqu a ma opião
cotroversa que est bem loge de servr à casa sagrada da
hÍlosoh ereÍs
*

No qe se reere à questão da racioalidade ocdeta e


mecoamos acma devese evar em coa o segte o "esprto
crtco se assim podemos dizer desevovese m mdo
ode todas as cosas são estoadas e ode a tegca 
cotamete levada a m estado de atodefesa eato qe
o riete pôde reposar à sombra do sagrado e do covencoal
a segraça de m verso religoso sem fssras.
No cdete disciplias como a "cnca das relgiões e a
"crtica textal seam qas forem ses erros de pricpio
beneiciamse de circstâncias ateates dadas as rreftáves
"evdncas documentas; de modo que certas hpóteses podem
ser vádas malgrado a alsdade de se cotexto.
Em resumo reeitamos o racioalsmo ão por sas crticas
da relgão hmaizada que são evetalmete plasves mas
por sa negação do úcleo dvio do feômeo regoso ma
egação qe implc essecalmete a egação da tção
telectual e portato dessa Preseça dvia maete e  o
Iteecto.  erro dametal da racoaldade sematzada 
aás  m egao atrbr esta eooga a grade gregos  
coocar o racioco falvel em lgar a teecço fave
como se a facdade racoal osse tod a telgca e a ca
teligca.
Na ordem das reações cotra o raconalsmo o smplesmete
do qe sobrevve do esprito pitagórco covm mecioar a
atga "teos oa  qe se maniesto - parcmo osa mas
ateticamete  at o sclo XIX por m lado recocilado o

0
"crer e o "saer e, por outro ado, reagido cotra o uciferismo
da razão desviada de suas fuões ormais
Em uma ordem de coisas totamete oposta, costatamos o
suicídio da razão  ou este "esoterismo da estupidez  que  o
existeciaismo e todas as suas formas  a icapacidade de
pesar erigida em fiosofia  racioaismo positivista e
democrático tia que chegar a este ponto

 cidente ossuía a persp ectva do Cohecimeto  a


"Fosofia  por meio de itágoras, atão, Aristótees,  tio
se, em útima aáise, ee ecessitava do Cristiaismo,  porque
igorava a perspectiva do Amor, exceto nos Mistrios o cidete
necessitava de uma reigião que he oferecesse o Amor de uma
forma adequada a seu temperameto A otar que a racioaidade
dos atigos era gravemete desprovida de caridade, e aquea
que cohecemos e admitimos em ossos dias  sobretudo uma
racioaidade cristiaizada, mesmo etre os descretes
A Ídia apreseta, com o Vedata shivaíta e shakariao, o
ápice da hoophia perei ea tambm possui a sua via do
Amor, a Bhak vishuíta e krishiaíta, de odo que ea ão
ecessita, como a Europa, de ua esage reigiosa eveua
ente vdo de fora. Acresceteos que o gêio hidu  e o gêio
espiritua em gera  comporta dois póos: o discerimento e a
ctempaão ora,  a útima que predomina entre a maora;
ea predomia a prio na haki, a va do Amor, equanto que
o discerimeto, cumiado na cosciêcia da "idetidade
suprema, foresce o âa, a via do Cohecimeto
o que diz respeito à coexistêcia de "f e "razão, o Isã
apreseta - e modo reigioso, mas tambm esotrico  u
equiíbrio etre os dois póos, e, em certo setido,  esa a sua razão
de ser o que impica, precisamente, uma abertura metafísica para
o gnóstico o "cohecedor por Aâh
Um fenômeno sigificativo da rovidêcia  o ecotro, o
soo da Ídia, do Bramaismo e do Isã: portato, do aâaa
dharma, a mais atiga das grades Reveaões, e do Iam, o
qua feca o cico das maifestaões do Verbo


RE GUÉNON: DEFIIÇÕS

A ora de ené Géon pode er defda por aro


termo neectuadade, veradade, radção e eora.
A ora é "neecta pore dz repeo ao conhecmeno e
porqe o condera em conformdade com a natureza, o ea,
à z do neeco, que é eencamene praracona. Ea é
"nvera na medda em e encara a dferente reveaçõe
em ermo da Verdade una, adoando ao memo empo, de
acordo com a ocaão, a ngagem de ma adção em
parcar Aém do, a ora de Génon é "radcoa poe
o fao fndamena e ea ranme eão eamene em
conformdade com o ennameno da grande radçõe, o com
ma dea radçõe ando for o cao de ma forma enre
ora Fnamene, a ora é "eórca, á e ea não traa da
reazação epra, e aé memo e aém de amr o pape
de m ennameno práco e de coocare a  mema no erreno
do ennameno de um amakrhna, por exempo.
Ito no eva à uetão do conteúdo o que converge een
camente ore a doutrna meafca  não o qe pode er
chamado de "vda epra  e eá udvddo em uatro
grande ema dotrna meafca, prncpo radcona,
momo e crca do mndo moderno.
Aordemo prmeramene a dorna meafca. A, o
méro de Génon não é mpemene êa expoo, ma acma
de tudo ter motrado ua verdadera natureza, dngndoa


aramee das "fosofas, o sgfado orree dese ermo
Ese sgfado, oao provavemee o exsvo, mara
fore predomíio do raioío sore a ço ieea, ao
poo de redza a uma sore de "adee mais o meos
iosiee Au resde o grade mério da ese guenoaa
er lemrado o e o pesameo modero,  maeira do
pesameo "ássio, eseeu o  proro esueer, o u seja,
a distição essena ere a inução ieleual e a operação
mena ou em ouras paavras, enre o neeo, e é versa,
e a raão, ue é idvidal e mesmo espeifiamee umaa. E
isto invalida odas as espeações e areem de aer
aráer rasedee de fao, para agir a verdade, devese
desperar em s mesmo a fadae eeva - se o  posíve
- e o ear "expiar por meo da razo reaidades e o
se "vem a maora das fosofias pare e ma espe de
egeira axomáa, daí sas póeses, se áos, sas
osões, oos desoedos a pra meafísia, a daléa
desa úlma sendo aseada a aaogia e o smolismo.
Basamee, a doura meafísia o  seo a ia da
eadade e da ilso, e se apresea, desde o poo de parda
do esado erresre  e, por osegie, om sa exenso
osmológia -, omo a a dos gras exiseais o
prinpais, dado o aso por um ado, e a disinge, no ierior
do próprio Priípio, ere o Ser e o NoSer ou, em oras
paavras, enre o Des pessoal e a Dvindade impessoa por oro
ado, a Manifesaço, a meafísia  agora oraa omooga
 disigue ere o iforma e o forma, o formal, por sa vez,
esando dividdo em dois esados, um sl o aímo e o oro
grosseiro o orpora.
 segdo grade ema raado por Géo é a radço o,
mas presamee, o agregado de prípos e a osem,
aler e seja a forma podemos dzer e radço é o
e vla o e é mao  Verae iv Géo
efaza o somee a dsço ere o e é radoa e o
ue ão é, mas amém, o níve da radço, a diso ere
dois de ses aspetos fudameais, o exoerismo e o esoerismo,
o úmo gandose direamene  dorna meafísa.

4
Quanto ao simbolismo, o terceiro grande ema da obra
genoniana, ee é ecessário porue a expresso aura e
iversa da metafísca é o síboo. Esa expresso é ara
porque resde a narea as coisas - em oras paavras, em
aaogas reas - e é versa a ea e qe é capa e
apicaes aas o oío do ea. O soso em uas
aags sobre o racocíio: e priero gar, oge e opor
se arificaene qio qe expressa, ele é, de fao,  aspecto
o uma "encaao do que expressa. E em seguda, em vez de
meramente sugerir um aspeco de uma dada readade, ele
manifesta vários de seus aspectos ao mesmo empo e apresenta
verdades em suas árias conexes metafísicas e espirituais,
abrido, por conseguinte, "dieses incomensuráves 
contepao.
Fialmete, como quarto grae tema, a obra geoiana
nclui a crítica do mudo moderno no podera dexar de incluí
la dado, por um ado, se caráter teeca e traicioal e, por
outro, sua esfera de aço, que é precisaene ese uo privado
de iteecaidade e radi coo faores eeriaes. Esa
críica do oerso é apreseaa so os aspecs,  gera
e ouro deaado e oras paavras, o aor crca, por um
ado, as edcias específicas da civao na qua vvemos e,
por ouro, expresses poreoriaas esa cvaço como,
por exepo, as ferees formas o "eoespirialismo

Como odas as obras de uma amplitude excepcional, a e René


Guéno pode dar margem a diferentes inerpretaçes, mas isto
no se aplica  sua naturea e s suas apicaçes. Em nossa
opino, a fuço de René Guéon era expor prcpios, ais do
que ostrar suas aplcaes: é a enunciao e prcípos
fundameais que seu gnio intelecta é exercdo com
icotestáve maestra mas, acear se reservas toos os
exepos e todas as dedues qe o autor profere aravés de
seus uerosos escritos os pareceria uma queso de pino,
 eso de fé, especalee porqe o conecimeno dos faos
depee e coicias qe no podem itervir o

125
conhecmento prncpal Se o ntelecto , por assm dzer,
soberano e nalvel em seu própro terreno, ele somente pode
exercer seu dscernmento no plano dos atos de uma manera
condconal; além dsso, Deus ode ntervr neste plano co
vontades partculares e algmas vezes mprevsíves, as as o
conhecmento prncpa! só pode levar em cota  poseioi O
plano dos fatos é, em alguns aspectos, o opos do plao dos
prncpos, no sentdo de e ele compreende modalaes e
mponderáves ue estão no extremo oposto do rgor
completamente "matemátco as les nversas pelo menos sto
é ass e aparênca, e é desnecessáro der e prncípos
uversas ão se contrade us aos outros eso sob o vé
da dversdade nexaurível o possível, sua utabldade 
sempre dscernível, desde e a ntelgênca eseja nas condçes
necessára para dscernl so sgca e a "ntução
nelectual poe epener e atores mo complexos e,
algumas vezes, parecem não ter conexão com as realdades ue
a ntelgênca prope ao enendmeto.
Sera prestar m pobre servço s verdaes das quas René
Guénon escolheu ser o ntrprete ssmular o ue, em sua obra,
poe se um empeclho para alguns e uma ote e conusão
para outros, coo a experênca nos tem mostrao sem uerer
entra em detalhes, lmtarnosemos a mencoar o ue segue:
uma vez que palavras como "telectaldade e "esprtaldae
são aplcáves a derentes realdades, podese er e a obra
de Guénon é "nelectual e ue é melor não buscar nela nada
senão "éas al dsso, não se deve conndr o
"temperameno partclar do autor com o Oree, nem com a
entalae tracoal em geral Acrescentaríamos a ue se
pode conserar surpreendente, como Coomaraswamy o az, o
exclusvsmo s vezes excessvo da ermnologa guenonana este
aspecto é nubtavelente anáogo ao caráter antes
"matemátco  e não "vsual  do pensamento de Guénon, o
ue dz respeto ao modo de operação, não ao conteúdo
ntelecta
Se, no plao doutnal, a obra de Guénon é ca, é talez
mportante especcar ue sto não provém de uma natureza
mas ou menos "proétca  uma proposção u o própro

6

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