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O objetivo desse documento é apresentar uma relação das questões que são passíveis de
anulação no concurso de Técnico Médio de Defensoria Pública, assim como as
justificativas para que isso aconteça, a fim de expor, com base no conteúdo
programático e na bibliografia apontada pelo edital, todos os erros e omissões que
comprometem parcela significativa da prova.
Cabe ressaltar que somente integram esse documento as questões cuja concordância
quanto à possibilidade de anulação foi unânime entre o grupo, ficando de fora outras
questões que também foram contestadas por recursos, mas que divergências de opiniões
entre os candidatos não poderiam garantir que realmente se tratavam de casos de
anulação.
Em razão do número atípico de questões que deveriam ser anuladas, fato esse que não
possui precedente em nenhum outro concurso, o nosso grupo manifesta a preocupação
de que a Banca Examinadora CEPUERJ possa se valer de subterfúgios para evitar a
anulação de todas as questões que, de fato, merecem ser anuladas.
Nessas cinco questões, a Banca Examinadora CEPUERJ extraiu suas respostas do livro
de Alexandre Freitas Câmara “Lições de Direito Processual Civil” sem antes averiguar
se os dois outros livros dos demais autores que também fazem parte da bibliografia
indicada pelo edital poderiam apresentar ou não opinião diversa, como de fato
apresentam.
Em outras palavras, nessas cinco questões há mais de uma resposta correta, cada uma de
acordo com a posição de cada autor, o que poderia ser evitado com a simples leitura dos
livros dos dois outros livros de Processo Civil apresentados no edital: “Teoria Geral do
Processo” de Dinamarco e outros, e o “Código de Processo Civil Comentado”, de
Nelson Nery Júnior.
5 – A prova apresenta duas questões foram copiadas de uma prova de Juiz do Trabalho
1ª Região, organizado pelo CESPE-UnB: questões 39 e 51.
6 – A CEPUERJ não disponibiliza, em seu site na internet, uma cópia das provas, ao
contrário do que fazem as demais bancas examinadoras. Isso certamente dificulta a
análise pública daquilo que foi aplicado aos candidatos.
Prova de Técnico Médio da Defensoria Pública
LÍNGUA PORTUGUESA
Questão 9
a) o primeiro teve o uso disseminado para designar, no curso dos séculos XIX e XX,
movimentos sociais, religiosos e personativos com nomes próprios representativos; já o
segundo, está associado ao adepto, seguidor, aderente, partidário
Fundamentação:
O edital do presente concurso, como pode ser observado abaixo, é claro ao mencionar
tão somente variação social e variação regional no item 2 do conteúdo programático
da língua portuguesa, nada se referindo à variação histórica.
Questão 28
Fundamentação:
O gabarito da questão 28 indica que a letra C está incorreta. Ele considera que ao omitir
a palavra "complementar" da afirmação "a lei organizará a defensoria pública...", tal
como dispõe o art. 133, § 1º da CF, tornaria o item incorreto, o que, com o devido
respeito, não é verdade, pois a palavra LEI, utilizada de forma isolada, é latu sensu,
podendo referir-se à lei complementar, lei ordinária, etc.
Estando a letra C correta, isso significa que não poderia ser esse o gabarito, pois a
questão pede a alternativa INCORRETA.
Ainda que não se aceite essa justificativa acima, a letra D, em conjunto com a leitura do
enunciado, afirma o seguinte: “é INCORRETO dizer que NÃO há assertivas
incorretas". Fazendo um raciocínio lógico, tal leitura traduz a idéia de que HÁ SIM
assertiva incorreta, que no caso seria a letra C. Logo, a letra D também poderia ser uma
resposta, caso a letra C fosse considerada errada, tal como afirma o gabarito preliminar.
Por se tratar de uma questão cuja formulação admite mais de uma resposta, deve ser
anulada.
Questão 30
a) F, V, F, V, F, F, F
b) V, V, F, F, F, V, F
c) F, V, F, F, V, F, V
d) V, V, V, F, V, F, F
Fundamentação:
Note que não há sequer menção ao tema Poder Judiciário, assim o tema não integra o
conteúdo programático, seja de forma expressa ou implícita.
Apenas para reforçar o argumento supracitado, passa-se analisar cada um dos itens não
inclusos no conteúdo programático.
Para responder a indagação, o candidato deveria conhecer o artigo 102, I, e. Mais uma
vez, o citado artigo não consta no programa.
O item é falso, visto que se trata de competência do Supremo Tribunal Federal, em sede
de recurso extraordinário, conforme previsto no artigo 102, III, d. Mais uma vez, o
citado artigo não consta no programa.
Finalmente no item VI, a banca indagava a cerca da legitimidade ativa para ação direta
de inconstitucionalidade, rezando:
“VI- Poderá ser Ação Direta de Inconstitucionalidade pelo Defensor Público Geral da
União”.
Fundamentação:
No livro "Direito Constitucional Esquematizado" - 13ª edição (página 97) - livro esse
previsto no edital - diz o autor Pedro Lenza, no subitem 3.3.8 sobre o princípio da
proporcionalidade ou razoabilidade, referente ao item 3.3 "Princípios de Interpretação
Constitucional":
Para demonstrar que a alternativa B está correta, peço a liberdade para dividir e analisar
tal assertiva em partes:
Então, nesse trecho a alternativa B está correta, e inclusive está mais correta do que o
gabarito oficial (letra A), pois o enunciado da questão pede que a resposta esteja
fundada entre os "princípios constitucionais", sendo que o princípio da unidade da
constituição não é um princípio constitucional propriamente dito, e sim de interpretação
da constituição.
Logo, não havendo nada de errado no trecho acima destacado, passemos ao próximo:
3) "...deverá ser feita sempre considerando-se qual delas é a mais razoável dentro de
tantas possíveis..."
O livro de Pedro Lenza, autor que consta no edital, também não faz distinção entre os
princípios da razoabilidade e proporcionalidade, como pode ser comprovado pelo fato
do mesmo colocar ambos dentro do mesmo item, como pode ser observado no trecho
em destaque no início deste recurso.
Não havendo distinção entre ambos, não há erro em utilizar o conceito de razoabilidade
juntamente com a palavra "proporcionalidade".
O trecho acima também está correto, pois expressa exatamente as palavras que Pedro
Lenza utiliza em seu livro: máxima efetividade e mínima restrição (vide trecho em
destaque no início deste recurso).
Pode-se também considerar que o fato do edital pedir "princípios constitucionais", e não
"princípios de interpretação da constitucional", tal como faz a questão 31, pode
caracterizar tema fora do edital, já que o assunto em questão pertence à matéria de
hermenêutica constitucional - sendo que a alternativa D é a única que versa sobre um
princípio realmente constitucional (princípio da dignidade da pessoa humana), enquanto
que as demais versam sobre princípios de interpretação da constituição.
Questão 36
Fundamentação:
A alínea “D” tida como certa pelo gabarito provisório apresenta notoriamente omissão
quanto a que tipo de prestação o Estado (sentido amplo) deve prestar em todo país.
Senão vejamos:
Que prestação seria essa? Poderia tratar-se de prestação de serviço público, por
exemplo, o que incorreria em falsidade da afirmação. Em momento algum, frisa-se, a
alternativa se refere à prestação da assistência gratuita, esculpida no art. 5°, LXXIV da
Magna Carta, que afirma o seguinte:
Questão 37
c) o servidor nomeado para função de confiança, por expressa determinação, deverá ser
vinculado ao Regime Geral de Previdência Social, e não ao Regime Próprio de
Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro, mantido e gerido pelo Rioprevidência,
por expressa determinação na Constituição da República.
Fundamentação:
A questão 37, em seu enunciado, requer a indicação, pelo candidato, da assertiva correta
no que concerne ao regime constitucional da previdência social do servidor público.
Certo é que o gabarito preliminar indica a alternativa A como correta, a qual preceitua
que: “aos professores de escolas públicas do Estado do Rio de Janeiro, será possível a
contagem diferenciada e reduzida tanto de tempo de contribuição quanto de tempo
de serviço, desde que comprovem exclusivamente tempo de efetivo exercício das
funções de magistério”.
Portanto, agiu de forma equivocada a Colenda Banca CEPUERJ ao admitir como certa
a alternativa A da questão 37, eis que, consoante interpretação literal do artigo 40, 5º
parágrafo, da Constituição Federal, inadmite-se a contagem diferenciada e reduzida
quanto ao tempo de serviço.
Questão 38
II – Aos empregados públicos, por serem dotados de estabilidade após três anos de
prestação de serviços, não será reconhecido o direito social ao FGTS.
III – Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados
nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores.
V – É aplicado tanto aos trabalhadores urbanos e rurais quanto aos servidores públicos o
direito social à redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde e
segurança.
VII – Ainda carece de ser editada a lei que regulamentará o direito de greve dos
servidores públicos, o que, contudo, não impede o seu exercício, tendo em vista a
natureza do mesmo de direito social, e, por isso, um verdadeiro direito fundamental do
servidor público.
a) I, III e VI
b) III, IV e VII
c) I, V, VI e VII
d) II, III, IV e VI
Gabarito preliminar: B
Pedido: Anulação
Fundamentação:
Em primeiro lugar, o item IV, ao dizer que acordo privado pode dispor sobre o limite de
jornada de trabalho quando em regime de turnos ininterruptos, colide frontalmente com
o texto constitucional, eis que, pela dicção do artigo 7º, inciso XIV, da Constituição
Federal, somente negociação coletiva poderá dispor de forma em contrário, conforme
abaixo transcrito:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
(…)
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de
revezamento, salvo negociação coletiva; (grifos nossos)
Dessa forma, não há como serem classificadas como acordo meramente privado as duas
espécies de negociações coletivas (os acordos e convenções coletivas), eis que possuem
caráter normativo, pois vinculam até mesmo os não signatários e, em razão deste
motivo, o item IV da questão está incorreto, e consequentemente, a alternativa B não
pode ser considerada correta.
Diz o referido item VII que "Ainda carece de ser editada a lei que regulamentará o
direito de greve dos servidores públicos, o que, contudo, não impede o seu exercício,
tendo em vista a natureza do mesmo de direito social, e, por isso, um verdadeiro direito
fundamental do servidor público.” (grifo nosso)
Note: se o STF determinou a aplicação da Lei 7783/89 para regular o direito de greve
dos servidores públicos, o item da questão erra ao dizer que "ainda carece de ser editada
a lei que regulamentará o direito de greve dos servidores públicos". Ora, na verdade,
não carece lei que regulamentará o direito de greve dos servidores públicos, pois a
própria decisão do STF diz que a atual Lei 7783/89 cumprirá esse papel regulamentar!
De fato, o que ainda carece é uma lei ESPECÍFICA que regulamentará o direito de
greve dos servidores públicos. No entanto, o item da questão não menciona tal fato, pois
sua formulação deixa clara e nítida a afirmação de que hoje não há lei que regulamenta
o direito de greve dos servidores públicos. Como já dito, tal afirmação não é verdadeira,
pois a Lei 7783/89 cumpre esse papel.
O item VII possui, ainda, um segundo erro, pois afirma que não há impedimento ao
exercício do direito de greve do servidor público. Como a própria decisão do STF
deixou clara, a Lei 7783/89 será aplicada ao servidor NO QUE COUBER, estando
vedado o direito de greve, nesse sentido, a determinados servidores, tais como os da
área de segurança pública, saúde e exação tributária, enquanto não editada a lei
específica.
Assim, por haver dois itens incorretos (IV e VII), que foram considerados corretos pelo
gabarito, a questão é passível de anulação por não haver resposta correta.
Questão 39
Gabarito preliminar: C
Pedido: Anulação
Fundamentação:
Em que pese o gabarito da questão dar a alternativa C como correta, ocorre que tal
assertiva não encontra amparo na doutrina indicada pelo edital
Consoante preceitua a doutrina do processualista Alexandre Freitas Câmara, em sua
obra Lições de Direito Processual Civil – 19ª edição – Volume I - Lumen Juris,
Primeira Parte, capítulo XIV, 5º item, páginas 386 e 387, o respeitável autor adota a tese
de que a interceptação telefônica decretada em sede de instrução processual penal ou
investigação criminal NÃO é possível de ser utilizada no âmbito do Direito Processual
Civil, eis que seria uma prova ilegal adquirida de modo indireto, consoante explica o
referido autor:
“Outro ponto que pode gerar alguma controvérsia é o da escuta telefônica. Se por um
lado parece óbvio que a escuta clandestina, ou "grampo", é ilícita, por outro, há que se
verificar a possibilidade de determinação judicial para a gravação de conversas
telefônicas. A Constituição Federal é bastante clara ao limitar o poder do juiz de fazer
tal determinação à instrução criminal (art. 5a, XII). Parece, assim, obviamente
afastada a possibilidade de utilização da escuta telefônica, ainda que autorizada,
como meio de prova no processo civil.
Nesse diapasão, diante do fato da alternativa C estar contra a bibliografia adotada pelo
edital, que não considera esta alternativa como correta, ao contrário do que diz o
gabarito, a questão é passível de anulação, por não haver resposta correta.
Questão 40
c) O direito à saúde, não obstante ser tido como um verdadeiro direito fundamental do
indivíduo não obriga o Estado a custear todo e qualquer tratamento médio, mas somente
aquele que ele tem condições orçamentárias de fazê-lo.
d) Não obstante o caput do art. 5º mencione que a proteção exercida pelos direitos e
garantias fundamentais expressos e implícitos na Constituição da República limita-se
aos indivíduos que sejam brasileiros ou estrangeiros que tenham residência fixa no
Brasil, tem-se certo que os estrangeiros não-residentes poderão se valer dos mesmos,
haja vista que tais direitos e garantias são marcados pela universalidade e
irrestritibilidade na sua aplicação.
Fundamentação:
A alternativa A da questão 40, que consta no gabarito como correta, na verdade está
incorreta, vejamos:
Sendo assim, a questão é passível de anulação por não haver alternativas corretas.
Questão 46
Fundamentação:
Das lições dos mestres, conclui-se que a permissão é ato ou contrato em que se faculta a
execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público, portanto, trata-se
de uma forma de delegação.
Pelo exposto, conclui-se que a questão não tem resposta, devendo, por conseguinte, ser
anulada.
Questão 50
50) Tendo em vista os princípios gerais do Direito Administrativo, bem como que a
República Federativa do Brasil constitui-se em um Estado Democrático e de Direito,
cuja nota de destaque é a valorização dos direitos fundamentais e a visão de que as
funções do Estado são um meio para tal, é correto dizer que:
Gabarito preliminar: B
Pedido: Anulação
Fundamentação:
Questão 52
b) no tocante aos órgãos públicos, é correto afirmar que a sua formação é orientada pela
Teoria da Representação
Fundamentação:
Outro autor de livro indicado na bibliografia, José dos Santos Carvalho Filho, ao
abordar o tema Administração Público em sentido objetivo, ensina que se trata “da
própria gestão dos interesses públicos executada pelo Estado, seja através da
prestação de serviços públicos, seja por sua organização interna, ou ainda pela
intervenção no campo privado, algumas vezes até de forma restritiva”. (CARVALHO
FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo, 22ª edição. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2009, p. 11).
Portanto, a assertiva A também é incorreta, pois afirma que a intervenção do Estado na
economia encontra-se subsumida no sentido subjetivo de administração público, quando
na verdade deveria ser no sentido objetivo.
Desta forma, a questão apresenta duas respostas certas, devendo ser anulada.
Questão 53
53) A opção correta a cerca da classificação, dos requisitos e dos atos administrativos é:
a) o parecer emitido pela assessoria técnica competente, antes a sua natureza técnica
complexa, irá, sempre, integrar o ato emitido pela autoridade administrativa superior,
pois este não poderá decidir de forma diversa dessa opinião
Fundamentação:
Aliás, não foi possível encontrar nenhum autor que limitasse a aplicação da teoria dos
motivos determinantes APENAS aos atos discricionários, tal como a alternativa B
afirma. Em nenhum dos livros apontados pelo edital do concurso foi possível obter essa
informação de forma clara.
Como se trata de uma prova objetiva que está vinculada à bibliografia que consta no
edital, precisamos analisar o que cada autor deixa expresso em seu livro, sem espaço
para interpretações que extrapolam o conteúdo do texto.
No mais, a letra D, dada como errada pelo edital, estaria correta segundo a posição do
Celso Antônio Bandeira de Mello, que apesar de não estar previsto no edital, possui
ampla aceitação no meio jurídico. Diz o autor o seguinte ao admitir a possibilidade de
repristinação quanto aos atos administrativos:
"Caberia, afinal, perguntar, ante este efeito supressivo do ato revogador: se houver
revogação do ato revogador. Isto é, se houver um terceiro provimento que elimina a
supressão estabelecida pelo segundo ato. Neste caso há de entender-se que o único
sentido do terceiro ato é reconstituir de direito o que resultou do primeiro. É dizer: está
implícito nele o alcance de repristinar a situação original, embora, como é inerente à
revogação, a partir da emissão do último ato, ou seja, sem efeito retroativo. Seu efeito
é recriar o que estava extinto, a partir da última revogação" (Celso Antônio
BANDEIRA DE MELLO, "Curso de Direito Administrativo", 8ª edição, Malheiros,
páginas 269 e 270)
Diante do acima exposto, por não haver alternativas corretas, a questão é passível de
anulação.
Questão 55
d) a delegação legal e a delegação negocial são as formas pelas quais o Poder Público
processa a descentralização dos serviços públicos
Fundamentação:
De acordo com a assertiva C, o princípio da eficiência foi introduzido pela emenda 18,
porém, o certo é a emenda 19.
A constatação, apesar de ser notaria, advém do site oficial do Governo Federal
(www.planalto.gov.br), que assim elenca:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)”
Salienta-se que na questão 41 a alternativa D é falsa por afirmar que o princípio da
eficiência foi introduzido pela emenda nº 20, o que também é falso. Portanto, o
candidato foi induzido a erro pela douta banca, pois imaginou que na questão 55 o erro
seria o mesmo.
Questão 56
a) é parte na demanda
b) é parte no processo
c) é parte na demanda e no processo
d) não é parte no processo nem na demanda
Fundamentação:
O gabarito da questão 56 (letra B), ao afirmar que o assistente seria parte no processo,
assume uma posição minoritária defendida, até onde eu saiba, apenas por Alexandre
Câmara. Tal posição não encontra grande recepção na doutrina e jurisprudência, onde
prevalece o entendimento de que o assistente NÃO é parte do processo ou na demanda,
como será demonstrado abaixo.
Portanto, um dos livros adotados pelo concurso diz expressamente que o assistente
não é parte, divergindo do gabarito oficial.
Abaixo estarei transcrevendo posições de outros autores no mesmo sentido, que apesar
de não estarem previstos na bibliografia indicada, merecem igual relevância.
Diz Athos Gusmão Carneiro: "O terceiro, ao intervir no processo na qualidade de
assistente, não formula pedido algum em prol de direito seu. Torna-se SUJEITO do
processo, mas NÃO se torna PARTE. O assistente insere-se na relação processual
com a finalidade ostensiva de coadjuvar a uma das partes, de ajudar ao assistido, pois o
assistente tem interesse em que a sentença venha a ser favorável ao litigante a quem
assiste" (Athos Gusmão Carneiro. Intervenção de terceiros. 11. ed., São Paulo, Saraiva,
2000. p. 129).
Humberto Theodoro Júnior, outro conceituado autor, em seu Livro "Curso de Direito
Processo Civil", faz a seguinte afirmação sobre o tema: "O ASSISTENTE,
PORTANTO, NÃO É PARTE DA RELAÇÃO PROCESSUAL e nisso se distingue
do litisconsorte. Sua posição é de terceiro que tenta apenas coadjuvar uma das partes a
obter vitória no processo." (Curso de Direito Processual Civil, Vol 1: Teoria Geral,
página 133 no capítulo sobre Assistência).
Dito isso, pode-se afirmar com segurança que o assistente NÃO é parte no processo ou
na demanda, tal como diz a letra D, de acordo com grande parcela da doutrina.
Haveria, então, duas alternativas corretas na questão 56 (letra B e letra D), de acordo
com o posicionamento doutrinário adotado, sendo certo que o enunciado da questão não
pediu a opinião de nenhum autor em particular.
Questão 57
Fundamentação:
A questão 57 tem como gabarito a letra A. No entanto, a questão deve ser anulada, por
haver mais de uma resposta correta, como pretende-se elucidar neste recurso.
É certo que a questão pede que seja respondida de acordo com a teoria revisionista ou
jurisdicionalista, no entanto, é preciso deixar claro que a teoria revisionista não exclui o
fato de a jurisdição voluntária ser, além de jurisdição, também uma administração
pública de interesses privados.
Na verdade, a questão e sua resposta foram extraídas do livro do autor Alexandre
Câmara. Acontece que houve uma extrapolação, por parte da banca examinadora, do
que diz realmente o autor, o que será comprovado fazendo uma comparação com o que
os demais livros, previstos no edital, dizem a respeito do tema.
Logo após, o autor diz o seguinte sobre a teoria revisionista, objeto da questão:
"A esta teoria, porém, se opõe uma outra, conhecida por teoria revisionista, ou
jurisdicionalista, que vê na jurisdição voluntária uma forma de exercício da função
jurisdicional".
Note que em nenhum momento o autor exclui o fato da jurisdição, na teoria revisionista,
além de função jurisdicional, ser também uma administração pública de interesses
privados. Trata-se de um raciocínio lógico, pois se tomarmos como exemplo um
casamento, hipótese de jurisdição voluntária, não há como negar o fato de ser isso uma
forma de administração pública de interesses privados, seja na teoria clássica ou
revisionista.
(...)
Sendo assim, a questão 57 é passível de anulação por haver duas respostas corretas e
possíveis: letra A e D, em razão de ambas apresentarem características da jurisdição
voluntária na teoria revisionista, como de fato foi pedido no enunciado da questão.
Questão 60
a) recovenção
b) ação declaratória incidental
c) impugnação ao valor da causa
d) recurso de terceiro prejudicado
Fundamentação:
O artigo 280 do CPC estatui que: “no procedimento sumário não são admissíveis a
ação declaratória incidental e a intervenção de terceiros, salvo a assistência, o recurso
de terceiro prejudicado e a intervenção fundada em contrato de seguro”.
Desta forma, há duas assertivas corretas na questão, devendo, por conseguinte, ser
anulada.
Questão 61
61) Assim como as condições dos recursos, meras projeções das “condições da ação”,
os pressupostos recursais nada mais são do que a aplicação nesta sede dos pressupostos
processuais (CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil, v. 2, 18
ed. Rio de Janeiro: p. 69). É pressuposto recursal:
a) interesse
b) legitimidade
c) possibilidade jurídica
d) capacidade processual
Fundamentação:
A questão 61, cujo gabarito oficial declarou a letra D como correta, apesar de realmente
estar correta segundo a doutrina de Alexandre Câmara, cabe ser questionada, pois a
posição do referido autor é minoritária - sendo que a questão NÃO pediu expressamente
para que fosse respondida de acordo com a posição desse autor, utilizando o texto do
mesmo unicamente para fins ilustrativos, pois o enunciado da questão diz taxativamente
as seguintes palavras: "É pressuposto recursal:", para em seguida relacionar as
alternativas.
Como será exemplificado, grande parcela da doutrina considera, por exemplo, interesse
(letra A da questão) e legitimidade (letra B da questão) como pressupostos recursais - o
que faz com que essas alternativas estejam corretas de acordo com o que se pede no
enunciado da questão.
Para embasar esse entendimento afirmo a posição de Nelson Nery Junior, cujo nome
também consta dentro da bibliografia do edital. Sobre os pressupostos recursais (ou
requisitos de admissibilidade dos recursos), diz o autor no livro "Código de Processo
Civil Comentado" ao analisar o artigo 499 do CPC:
Além do mais, cabe ressaltar que o conteúdo exigido pela questão se encontra fora do
conteúdo programático, já que para responder uma pergunta sobre pressupostos
recursais exige-se o conhecimento prévio sobre Recursos, tema esse não previsto pelo
edital.
O edital trata dos seguintes temas sobre Noções de Direito Processual:
5 - Atos processuais: conceito, classificação e forma. Atos do juiz, das partes e dos
auxiliares da Justiça; tempo e lugar dos atos processuais.
Sendo assim, a questão é passível de anulação por haver mais de uma resposta correta,
na medida em que não foi pedida a posição de nenhum autor em específico, devendo-se
considerar, então, aquilo que prevalece hoje na doutrina e o que guarda pertinência com
outros livros adotados pelo conteúdo programático. A questão também merece ser
anulada por dispor sobre um assunto não previsto pelo conteúdo programático do edital.
Questão 62
Fundamentação:
O gabarito da questão 62, cuja resposta foi extraída do livro de Alexandre Freitas
Câmara, afirma que "a função jurisdicional verdadeiramente caracteriza-se, em sua
essência, pelos seguintes fatores: d) inércia, substitutividade, natureza declaratória."
Apesar de o gabarito estar correto (letra D), é preciso destacar que as alternativas A, B e
C também estão corretas. Isso pode ser comprovado extraindo o seguinte trecho do
próprio livro de Alexandre Câmara:
"É certo que inexiste consenso doutrinário quanto a tais característica essenciais,
havendo quem aponte outras, como a LIDE, a DEFINITIVIDADE, a
secundariedade" (Lições de Direito Processual Civil Vol. 01 - 12ª edição, capítulo VI
sobre Jurisdição, página 72 - grifo nosso).
É correto, então, por exemplo, dizer que a função jurisdicional se caracteriza pela
inércia, substitutividade e lide - nos exatos termos da letra B - posicionamento esse
também compartilhado por Ada Pellegrini Grinover.
O livro "Teoria Geral do Processo", que consta nas informações bibliográficas do edital,
em sua 22ª edição, capítulo 11, página 148, diz o seguinte:
Já que um dos livros previstos no edital coloca a lide como característica da jurisdição,
assim como a substitutividade e inércia, características essas previstas na alternativa B,
a questão 62 é passível de anulação, por haver mais de uma resposta certa, cada uma de
acordo com a opinião de cada autor.
Questão 65
65) No Direito Processual brasileiro são admissíveis, como meios de prova aqueles
denominados juridicamente idôneos, ou seja, os meios legais (típicos, previstos em lei)
e os moralmente legítimos (provas atípicas). É exemplo de prova atípica:
a) o laudo pericial
b) a prova emprestada
c) a exibição de documento ou coisa
d) a prestação de informações ao juízo por terceiros mediante escritos dirigidos ao órgão
judicial em resposta a ofício por este enviado
Gabarito preliminar: letra D
Pedido: Anulação
Fundamentação:
Na questão 65, cujo gabarito foi a letra D, a discórdia reside no fato de haver outra
espécie de prova admitida como prova atípica pela doutrina: a prova emprestada, assim
com dispõe a alternativa B da questão.
É certo que Alexandre Câmara em seu livro, de onde a resposta da questão foi extraída,
realmente não considera a prova emprestada como exemplo de prova atípica. No
entanto, o próprio Alexandre assume sua posição minoritária, já que diversos outros
autores entendem de maneira diversa, fato esse admitido pelo próprio autor no seguinte
trecho de seu livro: "...Difícil, porém, é encontrar exemplo de prova atipica. Já afirmei
minha discordância com a afirmação corrente segundo a qual a prova emprestada
seria atípica, por me parecer tratar-se de prova documental.. (Alexandre Câmara - Vol
I, 20ª ed., pág. 419, no item "Das Provas em Espécie" - grifo nosso);
Cabe ressaltar que é posição majoritária na doutrina é de que a prova emprestada é sim
um exemplo de prova atípica, como confirma o próprio Alexandre Câmara. Sendo certo
que o enunciado da questão em nenhum momento pede a opinião específica desse autor.
A questão nº 65 versa também sobre o tema “prova”, que não consta no conteúdo
programático previsto no edital.
Dessa forma, por mais abrangente que possa ser a interpretação do edital, não se pode
concluir pela presença do tema “prova”, o que significa o item “fora do programa”.
Sendo assim, a questão é passível de anulação, tanto por haver mais de uma resposta
correta (letras B e D), quanto por versar sobre tema não previsto pelo edital.
Questão 68
b) é inválida, podendo a incompetência ser declarada de ofício pelo juiz, por ser
absoluta
c) é inválida, mas a incompetência, ainda que relativa, pode ser argüida de ofício pelo
juiz
d) é inválida, sendo que a incompetência, por ser relativa, deve necessariamente ser
alegada pela parte
Fundamentação:
Primeiramente, a questão e sua resposta tiveram como base o parágrafo único do art.
112, do CPC, que dispõe:
Tal afirmação, dada como gabarito, está errada, e para demonstrar isso invoco a lições
de Nelson Nery Júnior, em seu "Código de Processo Civil Comentado", previsto na
bibliografia do edital, na página 370, ao comentar o parágrafo único do art. 112, no item
7 (Declaração de ofício da incompetência), no qual o autor diz o seguinte:
Note como o autor afirma textualmente que não se trata de declaração de ofício da
incompetência relativa, tal como afirma o gabarito da questão, mas sim de declaração de
ofício da nulidade da cláusula de eleição de foro.
Vale, então, o disposto na súmula 33 do STJ: "A incompetência relativa não pode ser
declarada de ofício."
Assim, o gabarito correto poderia ser a letra D (a incompetência por ser relativa deve
ser alegada pela parte), e não a letra C, fundamentada na súmula 33 do STJ, pois é
incorreto dizer que a incompetência relativa pode ser argüida de ofício pelo juiz, tal
como faz o gabarito provisório, tomando como base a lição de Nelson Nery, cujo livro
está dentro do conteúdo programático estabelecido no edital. Isso porque, como afirma
o autor, mesmo na aplicação do parágrafo único do art. 112 do CPC, não se trata de
declaração de ofício da incompetência relativa, e sim apenas de nulidade da cláusula.
Caso a banca examinadora não entenda que a letra D está correta, a questão deve ser
anulada por não haver resposta correta. O que não se pode é considerar o gabarito
preliminar como correto, pois diverge explicitamente da doutrina adotada pelo edital.
Questão 70
70) Determinado consumidor ajuizou ação de reparação por danos morais de materiais
contra as empresas LUCRO CERTO LTDA e GRANA PRETA BANCO DE
INVESTIMENTOS AS, que juntas compõem o pólo passivo em litisconsórcio não
unitário. Na sentença, julgou-se a ação parcialmente procedente em relação ao primeiro
réu, mas improcedente no que se referia ao segundo. Sabendo-se que as empresas são
representadas por diferentes procuradores, o prazo que a LUCRO CERTO LTDA terá
para apresentar recurso de apelação é de:
a) 10 dias
b) 15 dias
c) 20 dias
d 30 dias
Fundamentação:
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
Questão 79
a) multa
b) censura
c) suspensão
d) advertência
Acontece que a Lei Complementar 06/77 constitui regime jurídico aplicável apenas aos
defensores, e não a servidores de seu respectivo quadro de apoio. A pena de censura,
que é a alternativa do gabarito, não poderia ser aplicada a um servidor, como diz o
enunciado da questão, já que os mesmos são regidos pelas normas do DL 220/75 e DL
2479/79, sendo que tais normas não prevêem a pena de censura.
O servidor é regido pelo Decreto-Lei 220/1975 que dispõe sobre o Estatuto dos
Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro e pelo
Decreto 2.479/1979 que dispõe sobre o Regulamento do Estatuto dos Funcionários
Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro, que em nada se
confunde com os membros da Defensoria pública regidos pela Lei Complementar
06/77. Além do mais, como já dito, não há previsão da pena de censura nas leis que
dispõe sobre o servidor.
Sendo assim, a questão 79 é passível de anulação por conter um erro em seu enunciado
que impossibilita haver uma resposta correta.
Questão 84
Fundamentação:
Na questão 84 a letra B também poderia ser considerada correta, pois apesar do art. 11, I
da Lei 5260/80 não mencionar a "encefalopatia espongiforme bovina" (doença da vaca
louca), é preciso ter em mente que tal doença pode sim afetar seres humanos, de forma
grave e incurável.
Caso esse argumento não fosse aceito, estaríamos na incômoda situação de observar que
o único erro presente na alternativa B da questão 84 é o simples fato de não mencionar o
nome "Creutzfeldt-Jakob" ao invés de "encefalopatia espongiforme bovina". Nesse
caso, trata-se de uma informação que extrapola o conteúdo do edital, pois se trata de um
conhecimento tão somente médico ao invés de jurídico.
Mesmo que se entenda pela necessidade do nome da doença constar no artigo (o que
pessoalmente não concordo, pois seria impossível para o legislador prever todas as
doenças graves existentes, inclusive muitas piores do que aquelas lá descritas) é preciso
ressaltar que a doença em questão tem como principal característica, inclusive em seres
humanos, ser uma doença neurológica, que afeta significativamente o cérebro da pessoa
e provoca sua degeneração crônica.
Com base nisso, um servidor acometido de tal doença poderia, sem dúvida nenhuma,
ser enquadrado na hipótese de NEUROPATIA GRAVE, prevista no próprio art. 11, I da
referida lei. Em medicina, NEUROPATIA se refere a uma doença que afeta o sistema
nervoso, tal como a vulgarmente chamada "doença da vaca louca", que tem efeitos
devastadores sobre o cérebro, como pode ser observado através de rápida pesquisa.
Como já dito, nosso objetivo não é suscitar uma questão médica, pois há diversas outras
doenças que causam neuropatia grave, esclerose múltipla, nefropatia grave, hepatopatia
grave, entre outros sintomas citados no art. 11 da Lei, não sendo razoável exigir do
candidato que saiba quais espécies de doenças que poderiam provocar tais
características.
"O acometimento humano pela EEB (encefalopatia espongiforme bovina) situa-se entre
as formas variantes atípicas da DCJ (DOENÇA DE CREUTZFELDT-JAKOB) e é
chamada de nova variante da DC."
Fonte : http://www.revista.inf.br/veterinaria10/revisao/edic-vi-n10-RL39.pdf
(http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/000788trt.htm)
Questão 85
Acerca das disposições sobre o benefício preidenciário da pensão por morte prevista na
Lei nº 5260/2008, é correto afirmar que:
a) a pensão por morte será devida a partir do mês em que for comunicado o falecimento
do segurado
Fundamentação:
Por sua vez, o gabarito da questão (letra B), afirma: “a perda da condição de
dependente, para a percepção da pensão por morte, dar-se-á de forma definitiva, sendo
defeso e restabelecimento, salvo por decisão judicial”.
Note que a assertiva tida como correta pela banca examinadora apresenta, no trecho
sublinhado, um erro em sua formulação, fazendo com o trecho em questão apresente
sentido diverso daquele disposto na lei.
O correto seria redigir “sendo inviável o seu restabelecimento”, e não “sendo inviável e
restabelecimento” como diz a assertiva.
É certo que a supressão de palavras traz grande prejuízo à interpretação da questão por
assumir sentido diverso daquele pretendido. Não é razoável exigir do candidato que
tenha a clarividência de descobrir aquilo que a banca examinadora realmente gostaria
formular.
Assim como o erro da alternativa C se concentra numa única palavra, não poderia a
banca considerar a alternativa B como correta, já que possui igualmente um erro,
mesmo que apenas numa palavra.
Questão 97
97) Hoje, o meio jurídico cada vez mais está utilizando recursos tecnológicos para
agilizar o andamento dos processos. Um deles é o uso de assinatura digital que é:
Fundamentação:
Edital:
INFORMÁTICA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 - Noções de Informática Conceitos básicos e modos de utilização de tecnologias,
ferramentas e aplicativos e procedimentos associados a Internet/Intranet, 2 -
Ferramentas e aplicativos de navegação e correio eletrônico, de grupos de discussão,
de busca e pesquisa, 3 - Organização de informação para uso na Internet,
compartilhamento de arquivos em rede local. 4 - Conceitos básicos e modos de
utilização de tecnologias, ferramentas aplicativos e procedimentos em informática:
conceitos de hardware e software. 5 - Procedimentos, aplicativos e dispositivos para
armazenamento de dados e para realização de cópias de segurança (backup), conceitos
de organização e de gerenciamento de arquivos, pastas e programas, noções do
Sistema Operacional Windows XP, criação, formatação, edição e utilização das
ferramentas do MS Word (versão 2003), criação, edição formatação e utilização de
fórmulas, gráficos e ferramentas para solução de problemas utilizando MS Excel
(versão 2003).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Site da Microsoft e http://office.microsoft.com/pt-br/default.aspx.
Ajuda dos softwares Word,PowerPoint, Internet Explorer e Excel em todas as versões.
Ajuda dos softwares Mozilla Firefox e incluindo os diversos recursos e serviços.
ACKLEN, Laura. 10 Minutos para Aprender MS Office 2000, São Paulo: Ed. Berkeley
Brasil,1999.
FRANÇA, Jadiel. Informática para Concursos. Editora Ciência Moderna, 2006.
GÓES, Antônio Fernando e, MORAES, Wilson. Excel Avançado. São Paulo: Novatec
Editora, 2008
3ª reimpressão da 1ª edição.
MS Office 2000 - Pratico e Facil Courter, Gini , Porto Alegre, Ed. MAKRON BOOKS,
2000.
HALVORSON, Michael e YOUNG Michael. MS Office 2000 Professional Guia
Autorizado, São
Paulo: Ed. MAKRON BOOKS, 2001.
Microsoft Office Power Point 2003 Official Academic Course tradução Aldir Coelho
Correa da Silva
Porto Alegre: Ed. Bookman, 2008.
Microsoft Office Excel 2003 Official Academic Course tradução Aldir Coelho Correa
da Silva Porto
Alegre: Ed. Bookman, 2007.
MORAZ, Eduardo. Administração de Informações com o Google. São Paulo: Ed.
Digerati Books,
2008.
João Antônio. Informática para concursos: teoria e questões. Ed. Campus 3ª edição
RUAS, Jorge. Informática para Concursos. Editora Campus, 5a Edição, 2008.
Fundamentação bibliográfica: