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WIFI-NEURAL

Gestão de Comunidades Virtuais de Aprendentes


Semana 5

Grupo 2 – Equipa Cravelhame

Amparo Silva
Cândida Pombo
Carlos Roquette
José Carlos Rodrigues
Lina Trindade Santos
Ricardo Tomás
Gestão de Comunidades Virtuais de Aprendentes – Semana 5
Grupo 2 – Cravelhame

Inteligência Social, Daniel Goleman

Wi-fi Neural

P
odemos identificar determinadas emoções de um indivíduo, através de um
conjunto de sinais exteriores – expressões, gestos,
linguagem corporal – e muitas vezes, somos
influenciados por essa body language, apropriando-nos dessa
mesma emoção. No fundo há uma transferência de estados
emocionais ou psicológicos entre dois indivíduos, estabelecida
através do reflexo exterior desse mesmo estado.
Este Wi-fi Neural é, assim, a possibilidade de ligação entre dois
cérebros Independentes – cria-se um circuito inter-cerebral sem
que exista de facto uma ligação física.

Tal fenómeno surge no seio de um conjunto específico de neurónios –


neurónios-espelhos – que nos levam a imitar determinadas acções
que vemos nos outros, a ter reacções simpáticas perante emoções de
outro ou ainda a antecipar determinadas emoções, simulando o seu
contexto ao nível cerebral.

Esta tendência inata para a imitação dá-nos competências sociais – porque permite
compreender o outro, ao colocarmo-nos na sua pele – e
contextualiza a forma como as crianças aprendem e
apreendem – por imitação, vendo e depois reproduzindo.
Os estudos referidos apontam para o facto de as emoções positivas permitirem
estabelecer esta ligação mais facilmente, criando ligações
sociais instantâneas.

Neste contexto, a equipa seleccionou o artigo “Social


Intelligence and the Biology of Leadership”, da autoria de
Daniel Goleman (o autor do livro) e Richard Boyatzis, datado
de Setembro 2008, que aborda a importância da inteligência emocional na liderança.

Após pesquisas levadas a cabo pela “neurociência social”, os autores chegaram a


conclusões acerca do papel desempenhado pela empatia
e pelo auto-conhecimento, em termos de liderança. De
facto, a descoberta fantástica é que a empatia envolve
não só o cérebro de cada um dos líderes, como também
dos “liderados”.
O líder domina as competências sociais e utiliza esse seu talento para provocar
sentimentos positivos nas pessoas, cuja cooperação e apoio necessitam. Em suma, os
líderes criam empatia de forma que os seus “ neurónios-espelhos” reflictam tudo o
que eles queiram reflectir e estreite os “laços neurais” com os seus seguidores.

Através da pesquisa, também se descobriu que os “ neurónios espelho” estão


espalhados por todo o cérebro e que reflectem e espelham as acções de outra pessoa.

É o que acontece com as afinidades: a paridade de vivências e paixões cria elos


cerebrais, na medida em que os indivíduos se identificam
emocionalmente uns com os outros – é o que mobiliza, por
exemplo, as associações de deficientes, ou os adeptos de uma
mesma equipa de futebol.

Quando detectamos as emoções de alguém através das suas


acções, os nossos “ neurónios espelho” reproduzem essas
emoções. Logo, estes neurónios criam um sentimento de partilha, o que se torna
muito importante em organizações, onde as emoções e acções do líder são imitadas.
Consequentemente, é ideal que os líderes promovam sentimentos positivos nas suas
equipas - quando estamos bem, trabalhamos melhor.

Os estudos referidos apontam para o facto de as emoções positivas


permitirem estabelecer ligações mais facilmente, criando ligações
sociais instantâneas. Há 1 “neurónio espelho”, cuja única tarefa é
detectar emoções positivas – risos e sorrisos - e está sempre pronto a
responder. Um líder/ chefe bem-humorado tem colaboradores bem
dispostos e uma equipa unida e, por consequência, sucesso.

Nos sistemas de e-learning, tratando-se de um regime não presencial, perde-se, é


certo, este conjunto de sinais exteriores, aquilo a que habitualmente chamamos de
body language, precisamente aquilo que se desvanece nos sistemas não presenciais.
A verdade é que, ao comunicarmos on-line, quer através de email, quer através dos
chats síncronos, tentamos, com pontuação, expressões e
interjeições substituir esta tal body language – mesmo em
comunicações videográficas e audiográficas, o wi-fi neural não
será tão imediato e eficaz como nas conversas presenciais.

De que forma se aplicará este conceito de circuito inter-cerebral aos sistemas e-


learning?

Em que medida as novas tecnologias empobrecem a


comunicação humana, logo, as suas relações, relativamente à
comunicação presencial? E de que forma afecta isso o processo
de ensino aprendizagem? Haverá forma de colmatar essas lacunas?
A equipa termina a tarefa desta semana, com as seguintes sugestões:

http://www.youtube.com/watch?v=BOd3N20XNC4

(particularmente interessante, debruça-se sobre a dificuldade que pessoas que sofrem


de autismo têm em estabelecer esse wi-fi neural)

http://www.authorstream.com/Presentation/barbkerr-537318-creating-resonance-
your-organization/

(sobre a ressonância causada pela inteligência emocional)

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