Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
1 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
2 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
3 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
1. RELATÓRIO
1.1. Nos Autos de Processo Comum com intervenção de Tribunal
Colectivo n.º 712/00.9JFLSB do 2.º Juízo Criminal do Tribunal
Judicial de Oeiras, no Translado N, por despacho de 28SET2011,
foi decidido pela Senhora Juíza, no que ao caso releva: “[…]
consideramos que, na presente data, mostra-se afastada a
possibilidade de apreciação e conhecimento da prescrição do
procedimento criminal suscitada pelo arguido I…, face ao trânsito
em julgado da decisão condenatória e, em consequência,
indefere-se o requerimento apresentado pelo arguido.”
4 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
5 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
- Da violação do caso julgado formado pelo douto Acórdão do STJ, datado de 13 de Julho de
2011, decorrente da inexecução do mesmo:
18.º° - Acresce ao que acima se referiu - de onde decorre já a violação do caso julgado - que,
mesmo que à data da douta decisão recorrida já existisse caso julgado da decisão
condenatória, não seria possível deixar de cumprir o primeiramente decidido pelo Supremo
Tribunal de Justiça sem manifesta violação do caso julgado contido no mesmo.
19.° - Na óptica do ora Recorrente, mesmo que a decisão condenatória tivesse transitado à
data do despacho recorrido (o que, como se viu, não ocorreu), sendo a execução do douto
Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça incompatível com a execução daquele outro que
houvesse condenado o arguido em pena de prisão, estaríamos perante casos julgados
contraditórios.
20.º - O caso julgado não visa obviar a uma colisão teórica ou lógica de julgados mas sim a
uma contradição prática de decisões – e serão concretamente incompatíveis duas decisões
quando não possam executar-se ambas sem detrimento de alguma delas.
21.º - Mesmo que houvesse trânsito em julgado do Ac. do TRL de 13.07.2011 (falso
pressuposto da decisão recorrida), haveria contradição entre os dois casos julgados - aquele
que decorre do Ac. do STJ de 13.07.2011, e aquele que se houvesse formulado após o trânsito
do douto Ac. do TRL, datado de 13.07.2011 -, pelo que haveria que cumprir aquele que
“passou em julgado em primeiro lugar ou seja, aquele que decorre do douto Acórdão do STJ,
isto é, haveria que aprecia a questão da prescrição do procedimento criminal por decisão
transitada em julgado, e só após isso se poderia cumprir executar o caso julgado que se
tivesse formado e fosse contido pela decisão condenatória.
22.º - O artigo 675.º do Código de Processo Civil, aplicável "ex vi" artigo 4.º do Código de
Processo Penal, interpretado no sentido de não existir incompatibilidade entre o caso julgado
de um Acórdão do Supremo que ordene ao tribunal de 1.ª instância que conheça da questão
da prescrição, e o caso julgado (formado em data posterior) de uma decisão condenatória da
Relação, e consequentemente da prescrição não dever ser conhecida antes da eventual
execução da decisão condenatória, é materialmente inconstitucional por violação dos artigos
9.º, n.º 1, al. b), 29.º, n.º 6, 32.º. n.º 2 e 282.º, n.º 3, da CRP, princípio da tutela das expectativas
legítimas (artigo 9.°, al. b). CRP), com corolários no artigo 282.º. n.º 3 e n.º 4 ("segurança
jurídica") da CRP, princípio da obrigatoriedade das sentenças judiciais para quaisquer
autoridades (incluindo judiciais), princípio da superioridade do Supremo Tribunal de Justiça
na hierarquia dos tribunais judiciais (artigos 205.º. n.º 2 e 210.º, n.º 1. da CRP), e a tutela
particular conferida pela Constituição ao caso julgado (cfr. artigo 282.º, n.º 3, da CRP).
6 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
- Da violação do direito a todas as garantias de defesa, incluindo o recurso (artigo 32.º, n.º 1,
da CRP):
32.° - No âmbito daquelas que constituem as garantias de defesa do arguido em processo
penal encontra-se, sem dúvida, a possibilidade de invocar a prescrição do procedimento
criminal, ou seja, a inexistência de interesse punitivo do Estado relativamente aos factos que
lhe estão imputados, e isto até ao trânsito em julgado da decisão condenatória.
33.° - É direito do arguido invocar a prescrição até ao trânsito em julgado da decisão, é
igualmente seu direito ver a questão efectivamente apreciada se a tiver colocado antes de tal
trânsito, independentemente de posteriormente à suscitação da prescrição se tiverem esgotado
os recursos ordinários (ou de constitucionalidade) e as reclamações sobre a decisão
condenatória, e independentemente de existir uma decisão que lhe reconheça o direito à
respectiva apreciação.
34.° - Parece evidente que, sobretudo quando até já existe uma decisão transitada que ordena
que a prescrição seja conhecida, se o arguido tem o direito de se defender invocando a
prescrição, tal direito não pode deixar de abranger o direito a ver efectivamente apreciada a
questão, sob pena de desnecessário esvaziamento do direito de defesa do arguido, e de mera
tutela aparente do mesmo.
35.º - O arguido colocou a questão de forma tempestiva, e a mesma só não foi apreciada por
tal decisão não poder ser automática ou instantânea, como idealmente deveria ocorrer.
36.º - Se a questão não foi de imediato apreciada por forma a que a sua decisão – que tutela o
direito de ver apreciada a prescrição - ocorresse antes do esgotamento dos recursos ordinários
(ou de constitucionalidade) e das reclamações sobre a decisão condenatória, tal realidade
processual não é já imputável ao arguido, mas à (in)capacidade de resposta célere do sistema
judicial.
7 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
37.º - Invocar tal realidade processual para justificar o coarctar do direito de defesa do
arguido, esgrimindo a salvaguarda do interesse na segurança e certeza jurídica, não é
proporcional ou adequado à tutela dos interesses conflituantes, podendo até gerar casos de
manifesta discriminação entre casos idênticos, com violação do princípio da igualdade (artigo
13.° da CRP).
38.º - Consequentemente, os artigos 497.° e 498.°, 677.°, 668.º, 669.°, 671.°, n.° 1, 672.°, 673.°,
675.°, n.º 1 e 2, 676.°, n.°s 1 e 2, todos do C.P.Civil. aplicáveis"ex vi”. artigo 4.° do Código de
Processo Penal, e artigos 69.°, 70.°, n.° 1, al. b), n.°s 2, 3, 4, 6, 71.°, 72.°, n.° 1, al. b), n.° 2.
75.º, n.°s 1 e 2, 76.º, 78.°, e 80.°. n.°s 1. 2. 3 e 4, da LTC, ou quaisquer outras normas que em
concreto venham a ser aplicadas para sustentar, de forma singular ou conjugada, a
interpretação normativa aplicada, a interpretados no sentido de, tendo sido suscitada pelo
arguido a prescrição do procedimento criminal antes do esgotamento dos recursos ordinários
(ou de constitucionalidade) e das reclamações sobre a decisão condenatória, permitirem o não
conhecimento da mesma, por entre o momento da invocação da prescrição e o momento da
sua eminente apreciação pelo tribunal de 1.ª instância, se ter verificado o referido
esgotamento dos meios processuais acima referidos, são materialmente inconstitucionais por
violação do direito à tutela jurisdicional efectiva (artigo 20.°, n. 4 e 5, da CRP) e dos direitos
de defesa do arguido (artigo 32.°. n.° 1, e 18.°. n.° 2 e 3, da CPR).
39.º - A mesma norma, em casos em que exista decisão transitada, mas não cumprida, que
tenha ordenado à 1.a instância o conhecimento da questão, é ainda mais flagrantemente
inconstitucional, por violação das mesmas normas da CRP.
40.º - Uma interpretação dos artigos 675.° do Código de Processo Civil, aplicável "ex vi”
artigo 4.° do Código de Processo Penal, e 80.°. n.° 4, da LTC, que levasse a concluir que, não
obstante a pendência do recurso interposto para o Tribunal Constitucional, se verificou o
trânsito em julgado da decisão condenatória, precludiria o conhecimento da prescrição,
constituiria uma violação, designadamente, dos artigos 20.º, n.º 4 e 5. 32.º, n.° 1, ambos da
CRP, e do princípio da legalidade e da segurança jurídica.
8 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
9 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
*
1.4. Foi cumprido na oportunidade o disposto no n.º 1 do art.
416.º do Código de Processo Penal, apondo, em 07DEZ2011, o
Ex.mo Procurador-Geral Adjunto o seu “visto” (cf. fls. 48).
*
1.5. Colhidos os vistos legais, procedeu-se à conferência neste
Tribunal, a qual veio a decorrer com observância do legal
formalismo, cumprindo decidir.
10 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
2. FUNDAMENTAÇÃO
2.1. DA QUESTÃO DE FACTO
Comecemos por nos deter sobre as ocorrências relevantes para
decisão do presente recurso:
2.1.1. O arguido I… desavindo com o Acórdão condenatório
proferido pelo Tribunal da Relação de Lisboa de 13JUL2010 [
Proc. n.º 712/00.9JFLSB.L1-5, cujo texto integral se mostra disponível em:
http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec
11 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
12 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
13 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
].
/4ea124142619cd83802577740038bf4d?OpenDocument&Highlight=0,Juri
14 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
15 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
suspensivo.
2.1.38. O Tribunal da Relação da Lisboa nada comunicou aos
autos principais ou ao translado (relativo à prescrição do
procedimento criminal) relativamente à alteração do efeito
atribuído ao recurso, de meramente devolutivo para efeito
suspensivo.
2.1.39. O Tribunal Constitucional, por despacho de 12JUL2011,
atribuiu ao recurso efeito suspensivo, por remissão ex lege para o
efeito antecedentemente atribuído pelo Tribunal da Relação.
2.1.40. Igualmente o Tribunal Constitucional nada comunicou aos
autos principais ou ao translado (relativo á prescrição do
procedimento criminal) quanto ao efeito suspensivo atribuído ao
recurso.
2.1.41. No Tribunal a quo, após a prolação do despacho judicial
proferido pela senhora Juíza titular dos autos principais, de
30SET2011 (cf. fls. 12961 e 12962) o arguido I… juntou aos autos
certidão emitida pelo Tribunal Constitucional que declarava o
efeito suspensivo do recurso.
2.1.42. Após informação oficial que chegou ao Tribunal a quo, a
senhora Juíza titular dos autos principais tomando conhecimento
do “efeito suspensivo do recurso pendente no Tribunal Constitucional” de imediato
determinou a emissão de mandados de libertação do arguido I….
2.1.43. Por despacho proferido pela Senhora Juíza do 2.º Juízo
Criminal do Tribunal Judicial de Oeiras no âmbito do Processo
n.º 712/009.JFLSB-N, datado de 28SET2011, que consubstancia a
decisão recorrida, integrante de fls. 240 a 244 (cf. fls. 3 a 7 dos
presentes autos) e cujo teor se dá aqui por integralmente
reproduzido, foi decidido:
“[…] consideramos que, na presente data, mostra-se afastada a possibilidade de apreciação e
conhecimento da prescrição do procedimento criminal suscitada pelo arguido I…, face ao
trânsito em julgado da decisão condenatória e, em consequência, indefere-se o requerimento
apresentado pelo arguido.”.
Para tal, aduz os seguintes argumentos relevantes:
— “A decisão condenatória já se encontra transitada em julgado, entendendo-se como tal a
insusceptibilidade de instaurar qualquer recurso ordinário”;
— O caso julgado formado pelo Acórdão do S.T.J. datado de
13JUL2011 impõe à 1.ª instância “conhecer da prescrição do procedimento
criminal suscitada pelo arguida (…) se e enquanto não transitasse em julgado a decisão
condenatória (…) Ou seja, deixou de subsistir o pressuposto que o Supremo Tribunal de
Justiça partiu (…)”;
— Não obstante o arguido ter suscitado a questão da prescrição
antes do trânsito, “Com o trânsito em julgado da decisão condenatória, já não
estamos perante urna situação de apreciação de procedimento criminal mas sim perante uma
apreciação dos efeitos e execução da pena e, inclusive, surgem novos prazos de prescrição,
conforme se verifica dos arts. 118.º a 121.º e art. 122.º a 126.º do CP” e “fica afastada a
possibilidade do Tribunal conhecer de questões atinentes ao procedimento criminal ou
nulidades do processo”.
16 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
, já acima
sobre normas, alheias a tal questão, que foram oportunamente objecto de impugnação”.]
17 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
BECCARIA [BECCARIA, Cesare, Dos Delitos e das Penas. Trad. Flório de Angelis.
Bauru-SP: EDIPRO, 2000. p. 59.] na sua obra clássica Dos Delitos e das
Penas, tece considerações sobre a necessidade de agilidade da
aplicação da pena:
“Quanto mais rápida for a aplicação da pena e mais de perto seguir o delito, tanto mais justa
e útil ela será. Mais justa, porque poupará ao acusado os cruéis tormentos da incerteza,
tormentos supérfluos, cujo horror aumenta para ele na razão da força de imaginação e do
sentimento de fraqueza.”
18 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
19 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
20 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
21 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
da C.R.P.).
***
Não pretendemos lançar dúvida sobre a importância do instituto
da prescrição, fundado no princípio da segurança jurídica, como
instrumento jurídico destinado a evitar a eternização dos
conflitos. Não pode pairar sobre o arguido a ameaça ad
perpetuam do poder repressivo estatal.
Como assinalou VON LISTZ [ VON LISTZ, Franz, Tratado de Derecho Penal,
Tradução de Jiménez de Asúa, 20.ª ed. alemã, 2. ed. Madrid, 1929, v. 3. p. 40]:
“Os efeitos da pena, quando a execução é distanciada da prática do ato punível, estariam, por
certo, malogrados, pela completa desproporção com as dificuldades e incertezas que
ofereceria a verificação do fato, e com a perturbadora intromissão nas novas relações
originadas, e já consolidadas.”
22 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
23 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
24 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
***
25 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
26 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
27 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
28 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
29 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
______________________
30 de 31 14/02/2017 21:02
Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/50ed...
(Rui Gonçalves)
______________________
(Conceição Gonçalves)
31 de 31 14/02/2017 21:02