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Materiais de Construção Mecânica

Material isotrópico

é aquele que apresenta valores idênticos


de uma propriedade em todas as direções
cristalográficas.

Anderson Justiniano
Materiais de Construção Mecânica

Propriedades básicas

Ductilidade Tenacidade
Comportamento Plástico Energia - Plástica

Dúctil
Frágil
Resiliência Dureza
Energia - Elástica

Anderson Justiniano
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Dureza

Imprescindíveis:
Brinell e Rockwell

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_ Tungstênio
_ Tântalo
_ Bário
_ Nióbio
_ Lítio
_ Potássio
_ Vanádio
_ Cromo

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_ Alumínio
_ Cálcio
_ Níquel
_ Cobre
_ Prata
_ Ouro
_ Platina
_ Chumbo

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Frágeis
_ Berílio
_ Berquélio
_ Lítio
_ Magnésio
_ Cádmio
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_ Cobalto
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Mecanismos de aumento de dureza

1) Redução do tamanho de grão

Está associada ao processo de solidificação dos materiais

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Mecanismos de aumento de dureza


2) Solução sólida (Adição de átomos de impurezas)

2.1 Assumem a localização dos átomos originais (Substituição)


Bronze: Cobre + Estanho
Latão: Cobre + Zinco

2.2 Se localizam nos espaços vazios entre os átomo


(Intersticial)
Exemplo: Aço

Os metais puros são mais moles e fracos...

Anderson Justiniano
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Mecanismos de aumento de dureza


O que ocorre na adição de “impurezas”?
Vamos ver a influência do no

Variação do limite de resistência à tração Variação da ductilidade

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Mecanismos de aumento de dureza Materiais de Construção Mecânica

3) Encruamento
Endurecimento por trabalho a frio

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Nivelamento / Conceitos
Componentes: espécies quimicamente reconhecíveis utilizadas para
especificar uma composição.
Exemplo: no aço, temos como componentes o ferro e o carbono.
Soluto: um componente ou elemento de uma solução que está
presente em menor concentração.

Solvente: componente de uma solução que está presente em maior


quantidade.

Sistema: Um corpo específico de material que está sendo considerado


ou
Uma série de possíveis ligas que consistem nos mesmos componentes

Anderson Justiniano
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Nivelamento / Conceitos
Fases: uma porção homogênea de um sistema que possui características
físicas e químicas uniformes.
Fases distintas: Em um sistema têm características físicas e/ou
químicas distintas
Exemplo: água e gelo - água e óleo
São separadas uma da outra por limites de fases bem definidos.
Sistema com uma única fase: Monofásico (Homogêneo)
Sistemas com mais fases: Misturas (Heterogêneos)
A maioria das ligas metálicas são heterogêneas;
A combinação das propriedades do sistema é diferente de qualquer uma
das fases individuais.

Anderson Justiniano
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Nivelamento / Conceitos
Limite de solubilidade: quantidade máxima de um soluto que pode ser
dissolvida.

Quantidade de açúcar
(soluto) que pode ser
dissolvido na água (solvente)

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Diagramas e transformações de fases


Representa as relações entre a temperatura e as
composições, e as quantidades de cada fase em condições de
equilíbrio.

Diagrama de fases Unário

1C + 2P + 1F

ou
1C + 3F + 0F

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Ponto invariante
F = zero (0)

Propriedades químicas e físicas distintas


(densidade, volume molar, presença ou
ausência de estrutura cristalina)

F = Número de graus de liberdade

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Diagramas e transformações de fases


Cada uma das curvas representa uma transformação de fase:

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Diagrama Unário do ferro puro


Duas fases sólidas (1394o)
ferro delta(δ) CCC
e ferro gama (ɣ) CFC

Duas fases sólidas (910o)


ferro gama (ɣ) CFC
Ferromagnético e ferro alfa(α) CCC

Paramagnético

Ferromagnético

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Diagrama de fases binários em equilíbrio


Exemplo:
Cobre-Prata
Anisomorfo
(Eutético)
Ponto invariante
Outras reações:
* Monotético
* Eutetoide
* Peritético
• Peritetoide
Leia no livro Pág. 81 a 83

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Leia no livro sobre: Alotropia e Poliformismo (Reflita pág. 66 e 67)
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Diagrama de fases: sistema ferro-carbono


Fe-C (grafita) estável

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Diagrama de fases: sistema ferro-carbono

Dados:

Ferro Puro: < 0,008%C

Aços: 0,008% a 2,11%C

Ferro Fundido: 2,11% a 6,7%C

Cementita (Fe-3C): 6,7%C


elevada dureza, baixa tenacidade e ductilidade

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Diagrama de fases: sistema ferro-carbono


Fe-Fe3C

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Diagrama de fases: sistema ferro-carbono

Dados:

Ferrita (α): Ferro Puro


CCC até 912oC - Sólido

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Diagrama de fases: sistema ferro-carbono

Dados:

Austenita (ɣ): Ferro gama


CFC 912oC a 1394oC

Primeira transformação alotrópica


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Diagrama de fases: sistema ferro-carbono

Dados:

Ferrita (δ): CCC 1394oC a 1538oC


Segunda transformação alotrópica
Acima de 1538oC se torna amorfa
(Sem ordenação-liquido) - Estável até 2880oC

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Diagrama de fases: sistema ferro-carbono

Perlita (Microestrutura): ferrita α + Fe-3C

eutética
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Diagrama de fases: sistema ferro-carbono


Ligas Hipoeutetoide Ligas Hipereutetoide
0,022 a 0,76%C 0,76 a 2,14%C

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Tratamento Térmico
Têmpera
» formação de martensita (microestrutura)

_ Processo: Aquecer acima da temperatura crítica,


(apenas a presença da microestrutura austenita) com
resfriamento rápido (água, óleo, salmoura ou ar)

Anderson Justiniano
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Tratamento Térmico
Têmpera
_ Temperabilidade é a habilidade do aço de adquirir
dureza pela formação de martensita

_ Aços > 0,3%C

_ Ocorrência de tensões - Trincas de têmpera

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Tratamento Térmico
Temperabilidade
Adicionalmente, é utilizado a letra H, que indica
temperabilidade, após os quatro algarismos;
Exemplo: Aço 8620 e Aço 8620H

A letra B, entre os quatro algarismos, é utilizada para


indicar a presença de boro;
Exemplo: Aço 1046 e Aço 10B46

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Tratamento Térmico
Revenimento
» corrigir a excessiva dureza e fragilidade do material
após a têmpera (aumentando a ductilidade)

_ Processo: Aquecer o aço martensítico até uma


temperatura abaixo da temperatura eutetoide
(entre 250 °C e 650 °C)

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Materiais de Construção Mecânica

Tratamento Térmico
Revenimento
_ Alterações microestruturais

_ Alívio das tensões decorrentes da têmpera

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Materiais de Construção Mecânica

Tratamento Térmico
Martêmpera
» reduz sensivelmente o risco de formação de trincas
e distorções, o que não dispensa o revenimento.
* Materiais “mais sensíveis”

_ Processo: antes que seja atingido o início da


transformação martensítica, um rápido tratamento
isotérmico permite que a temperatura da superfície e
do centro da peça seja igual.

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Materiais de Construção Mecânica

Tratamento Térmico
Austêmpera
» transformação da austenita em bainita
* Microestrutura, na qual austenita se decompõe em
ferrita e carbonetos (cementita).
Dispensa o revenimento.
_ Processo: resfriamento rápido do metal até a
temperatura de transformação bainítica
* Pode variar de 550°C a 250°C, dependendo da
composição química da liga.

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Materiais de Construção Mecânica

Tratamento Térmico
Normalização
» refinar, uniformizar e diminuir o tamanho do grão

_ Processo: Aquecer o aço acima da temperatura


crítica (região que tenha apenas austenita), seguido
do resfriamento no ar

_ Aços < 0,8%C » ferrita e perlita


_ Aços = 0,8%C » perlita
_ Aços > 0,8%C » perlita e cementita
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Materiais de Construção Mecânica

Tratamento Térmico
Recozimento

» eliminar a dureza de uma peça

_ Processo: aquecer o aço até uma temperatura


dentro da zona crítica, seguido de resfriamento lento

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Materiais de Construção Mecânica

Tratamento Térmico
Recozimento
» eliminar a dureza de uma peça

_ Processo: aquecer o aço até uma temperatura um


pouco acima da zona crítica (20 a 50oC), seguido de
resfriamento lento

* Recuperação (Mobilidade atômica)


* Recristalização (Grãos isentos de deformação)
* Crescimento do grão (Absorção de grãos menores)
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Tratamentos Termoquímicos
Alterações superficiais

» Elevada resistência ao desgaste e um núcleo tenaz

_ Processo: adição de carbono e/ou nitrogênio

Cementação e Nitretação

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Tratamentos Termoquímicos
Cementação
_ Introdução no aço com
temperatura >900oC

_ meios líquido, gasoso e sólido


* Sólida (Mais antigo – impossível manter os resultados)
* Gasosa (Mais utilizada pelas indústrias)

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Tratamentos Termoquímicos
Nitretação
_ difusão do nitrogênio
em temperaturas baixas
(“camada branca”)

» menos espessas que as obtidas pela cementação


e apresentam um resultado com menores distorções

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Manufatura: Conformação dos Metais

Temperatura no processo de conformação

a frio
0 a 0,3 Tm
< 0,3

morno
0,3 a 0,6 Tm

a quente
> 0,6 Tm

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Conformação a quente

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Conformação a quente

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Conformação a frio
»Não ocorre processos de recuperação ou
recristalização.

_ Aumento da resistência mecânica a partir do


Encruamento (limite de escoamento e de ruptura)
_ Redução da ductilidade e tenacidade

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Aço carbono
Carbono e os elementos residuais, manganês, silício,
fósforo, enxofre e outros, nos teores considerados normais
Designação AISI-SAE
SAE 1020 SAE 1020
10 Aço carbono comum 0,20%C

Anderson Justiniano
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Aço Liga
Presença de:
_ Elementos de liga (Ni e Cr principalmente)
_ Impurezas (Si, Mn, P e S principalmente)
Designação
Tipos de Aço
AISI-SAE UNS
10XX G10XXX Aços-carbono comuns
11XX G11XXX Aços de usinagem fácil, com alto S
12XX G12XXX Aços de usinagem fácil, com alto P e S
15XX G15XXX Aços-Mn com manganês acima de 1%
13XX G13XXX Aços-Mn com 1,75% de Mn médio

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Materiais de Construção Mecânica

Aço Liga
Designação
Tipos de Aço
AISI-SAE UNS
40XX G40XXX Aços-Mo com 0,25% de Mo médio
41XX G41XXX Aços-Cr-Mo com 0,4 a 1,1% de Cr e 0,08 a 0,35% de Mo
43XX G43XXX Aços-Ni-Cr-Mo com 1,65 a 2 de Ni, 0,4 a 0,9% de Cr e 0,2 a 0,3% de Mo
46XX G46XXX Aços-Ni-Mo com 0,7 a 2% de Ni e 0,15 a 0,3% de Mo
47XX G47XXX Aços-Ni-Cr-Mo com 1,05% de Ni, 0,45% de Cr e 0,2% de Mo
48XX G48XXX Aços-Ni-Mo com 3,25 a 3,75% de Ni e 0,2 a 0,3% de Mo

Com base nas informações disponível, qual a composição


básica de um Aço SAE-4340?

Anderson Justiniano
Materiais de Construção Mecânica

Classificação do Aço de acordo com a aplicação


_ aços resistentes à corrosão (também chamados
“inoxidáveis”), com elevados teores de cromo ou cromo-
níquel;
Ferrítico (430)
Não contêm Ni:
Menor custo;
Produção de eletrodomésticos, moedas e talheres;

Anderson Justiniano
Materiais de Construção Mecânica

Classificação do Aço de acordo com a aplicação


Aços Inoxidáveis
Martensíticos

410: fabricação de válvulas, turbinas e pás, entre outros


materiais que exigem alta temperabilidade;

420: produção de facas, bisturis, pinças e outras


ferramentas;

Anderson Justiniano
Materiais de Construção Mecânica

Classificação do Aço de acordo com a aplicação


Aços Inoxidáveis
Austeníticos
304: alta resistência à oxidação e à corrosão (equipamentos
para hospitais, indústrias químicas, farmacêuticas e
petroquímicas);
Aço 304L: 304 aprimorado - evita a corrosão intercristalina;

Aço 316: Superior aos 304 e 304L


Aço 316L: semelhante ao 316, só que com baixo teor de
carbono, o que proporciona maior resistência à corrosão
intercristalina;
Anderson Justiniano

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