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O documento descreve o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) no Brasil, que coleta dados sobre óbitos para análise epidemiológica e tomada de decisão em saúde. O SIM utiliza a Declaração de Óbito preenchida por médicos para gerar indicadores como taxas de mortalidade infantil e coeficientes que medem riscos de morte na população. Esses dados auxiliam gestores na saúde a identificar e combater problemas de saúde pública.
O documento descreve o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) no Brasil, que coleta dados sobre óbitos para análise epidemiológica e tomada de decisão em saúde. O SIM utiliza a Declaração de Óbito preenchida por médicos para gerar indicadores como taxas de mortalidade infantil e coeficientes que medem riscos de morte na população. Esses dados auxiliam gestores na saúde a identificar e combater problemas de saúde pública.
O documento descreve o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) no Brasil, que coleta dados sobre óbitos para análise epidemiológica e tomada de decisão em saúde. O SIM utiliza a Declaração de Óbito preenchida por médicos para gerar indicadores como taxas de mortalidade infantil e coeficientes que medem riscos de morte na população. Esses dados auxiliam gestores na saúde a identificar e combater problemas de saúde pública.
O Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM), desenvolvido pelo Ministério
da Saúde, em 1975 e informatizado em 1979, é o instrumento utilizado, ao longo dos anos, para coletar dados sobre mortalidade no país, com a finalidade de reunir dados quantitativos e qualitativos sobre óbitos ocorridos no Brasil. Possui variáveis que permitem, a partir da causa mortis atestada pelo médico, construir indicadores e processar análises epidemiológicas que contribuam para a eficiência da gestão em saúde. Doze anos depois, com a implantação do SUS, e sob a premissa da descentralização teve a coleta de dados repassada à atribuição dos Estados e Municípios, através das suas respectivas Secretarias de Saúde. O SIM é considerado uma importante ferramenta de gestão na área da saúde que subsidiam a tomada de decisão em diversas áreas da assistência à saúde. O Sistema de informações sobre mortalidade dispõe de um ambiente de compartilhamento de informações on-line com diversas utilidades e aplicações. O acesso a este ambiente é restrito a pessoas cadastradas, para garantir a confidencialidade dos dados pessoais dos envolvidos nos registros. O SIM tem sido também muito utilizado como instrumento de pesquisa. O Ministério da Saúde coloca à disposição da comunidade, dados conclusivos sobre os óbitos registrados desde 1979. O documento básico e essencial à coleta de dados da mortalidade no Brasil é a Declaração de óbito (DO) que, consequentemente, alimenta o SIM. A responsabilidade na emissão da DO é do médico, conforme prevê o artigo 115 do Código de Ética Médica, Artigo 1º da Resolução nº 1779/2005 do Conselho Federal de Medicina e a Portaria SVS nº 116/2009. A Declaração de óbito(DO) deve ser enviada aos Cartórios de Registro Civil para liberação do sepultamento, bem como para a tomada de todas as medidas legais em relação à morte. A Declaração de Óbito é impressa e preenchida em três vias pré-numeradas sequencialmente. Sua emissão e distribuição para os estados são de competência exclusiva do Ministério da Saúde. A distribuição para os municípios fica a cargo das Secretarias Estaduais de Saúde. Às Secretarias Municipais de Saúde cabe o controle na distribuição das DO entre os estabelecimentos de saúde, Institutos de Medicina Legal, Serviços de Verificação de Óbitos, Cartórios do Registro Civil, profissionais médicos e outras instituições que dela façam uso legal e permitido. Compete às Secretarias de Saúde (Estado e Municípios) o recolhimento das primeiras vias da Declaração de Óbito, junto aos Estabelecimentos de Saúde e aos cartórios. Os coeficientes de Mortalidade mais utilizados na área da saúde são: .Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI) - É uma estimativa do risco que as crianças nascidas vivas tem de morrer antes de completar um ano de idade. É considerado um indicador sensível das condições de vida e saúde de uma comunidade. .Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI) pode ainda ser dividido em: -Coeficiente de Mortalidade Neonatal - 0 a 27 dias -Coeficiente de Mortalidade Pós-neonatal ou Infantil tardia - de 28 a 364 dias .Coeficiente de Mortalidade Neonatal - 0 a 27 dias Pode ainda ser subdividido em: -Coeficiente de Mortalidade Neonatal Precoce -0 a 6 dias -Coeficiente de Mortalidade Neonatal Tardia - 7 a 27 dias .Coeficiente de Mortalidade Perinatal - óbitos fetais a partir da 22ª semana de gestação até a primeira semana de vida da criança. .Coeficiente de Mortalidade Materna - representa o risco de óbitos por causas ligadas à gestação, ao parto ou ao puerpério. Indicador da qualidade de assistência à gestação e ao parto numa comunidade. . Coeficiente de Mortalidade por Doenças Transmissíveis - é uma estimativa do risco da população morrer por doenças infecciosas e parasitárias. Ex. tétano, tuberculose, DST, etc. Quanto mais elevado o resultado, piores as condições de vida. Há outros coeficientes de mortalidade utilizados na área da saúde como: Taxa de mortalidade específica por causas externas, Taxa de mortalidade específica por neoplasias malignas, Taxa de mortalidade específica por acidentes de trabalho em Segurados da Previdência Social ,Taxa de mortalidade específica por diabete mellitus ,Taxa de mortalidade específica por aids . Entre outros. O coeficiente de mortalidade ou taxa de mortalidade é um índice demográfico que se refere ao número de mortes registradas em uma população em um determinado espaço de tempo, normalmente 1 ano. Para que seja possível medi- la, usa-se, geralmente, a taxa bruta de mortalidade (TBM), que indica óbitos por cada 1000 habitantes no período de um ano. O cálculo é descrito da seguinte forma: Taxa Bruta de Mortalidade (TBM) = número de falecidos/nº de habitantes*1000. Pode-se definir as mortes causadas por fatores externos como uma morte “não natural”, provocada por uma intervenção voluntária, como por exemplo, o homicídio ou suicídio ou por uma causa extremamente brutal como um acidente de trânsito (Chesnais,2003). O aumento das mortes por causas externas tem relação com o crescimento da violência representa um dos maiores e mais difíceis desafios do novo perfil epidemiológico do Brasil e se não é a principal causa, é uma das mais importantes causas de mortalidade em todo o Brasil. Em 2010, ocorreram 143 mil (12,5%) óbitos devido as causas externas. O aumento da mortalidade por causas externas, observado a partir da década de 1980, deve-se principalmente aos homicídios (com 52 mil óbitos em 2010) e aos acidentes de transporte terrestre (com 42,5 mil óbitos em 2010), com destaque em grandes centros urbanos. Os homens jovens são os mais afetados pelo crescimento dos homicídios - como agressores e vítimas - e pelos acidentes de trânsito. Transições demográficas rápidas em contextos históricos complexos e de grandes desigualdades sociais alimentam a violência e dificultam as soluções para esse problema.
Referências
Doenças infecciosas e parasitárias no Brasil: uma década de transição.
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Conceitos e definições de saúde e epidemiologia usados na Vigilância
Sanitária. Disponível em https://cvs.saude.sp.gov.br/pdf/epid_visa.pdf. Acesso em 21/10/2018.