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A MISSÃO E OS MINISTÉRIOS DA IGREJA

1. ASSEMBLEIA

A assembleia, é formada pelos membros da igreja, e deve se reunir ordinariamente no


mínimo uma vez por mês, para deliberar sobre assuntos previamente divulgados e constantes de uma
pauta, e extraordinariamente para tratar de assuntos prementes e inadiáveis, e pode ser convocada
em qualquer momento em que a igreja se achar reunida, simplesmente com um pedido do presidente.
Ambas assembleias, ordinária e extraordinária, tratarão de assuntos inerentes a vida da comunidade
cristã e consequentemente decidir os destinos da igreja local.
A condução da reunião em assembleia, também chamada de cessão de negócios, deve ser
pautada pelo espírito democrático, que deve nortear toda a vida eclesiástica. Deste modo
democraticamente os assuntos devem ser tratados. Quem deve presidir a assembleia é o pastor, que é
o Presidente da Diretoria da igreja. A Diretoria da igreja por sua vez é constituída e aprovada em
Assembleia ordinária, realizada uma vez por ano para escolher ou referendar e aprovar os nomes dos
novos diretores dos diversos ministérios da igreja, inclusive do presidente, como acontece em algumas
denominações, para o exercício das atividades durante o novo ano eclesiástico.
A assembleia é soberana, e as suas decisões devem ser respeitadas por todos os membros da
igreja. A maior autoridade na igreja não é o pastor ou nenhum outro componente da diretoria ou de
qualquer um dos ministérios. Cristo que é cabeça do corpo constituído de muitos membros que é a sua
igreja. Cristo é a maior autoridade no seio da Igreja. A igreja é o corpo de Cristo na terra, e como tal,
tem em Cristo o seu Senhor. A Igreja é porta-voz da vontade de Cristo, porque ela tem a mente de Cristo,
e deve pensar como Cristo pensou. A Assembleia deve decidir à luz da Palavra de Deus, na unção do
Espírito Santo, motivo pelo qual a igreja reunida em assembleia ou reunião de negócios, não deixa de
estar prestando um culto a Deus. A assembleia está decidindo em nome do Reino de Deus do qual faz
parte como seu povo. A assembleia deve estar atenta para as formas pelas quais os assuntos são
colocados para evitar que venha a ser induzida a votar e aprovar assuntos não esclarecidos devidamente,
e consequentemente enganar-se nas decisões tomadas.
Todo os membros da igreja devem participar ativamente das assembleias da igreja, de modo
que venha a exercer o seu direito democrático de voto nas decisões da igreja.
O pastor que preside a assembleia deve se pautar de toda a imparcialidade, se limitando a
exposição dos assuntos a serem votados, sem expressar o seu ponto de vista. Deste modo o pastor não
deve expressar a sua opinião pessoal, para que não venha influenciar nas decisões. A posição do
presidente manifestada em algumas discussões poderá inibir pessoas que porventura estariam pensando
diferentemente dele, a não ser que a assembleia deseje ouvir a sua posição.
O pastor não deve agir com autoritarismo, pelo contrário deve ser aberto, transparente e
democrático dando toda margem para que a assembleia decida com toda a liberdade.
O método de votação não deve ser secreto, mas transparente de modo que todos possam
assumir pelas suas decisões diante da igreja e de Cristo do qual é serva. Nada de votação do tipo os que
são a favor levantem as mãos. E, os contrários fiquem de pé. Este tipo de condução nas votações inibe
os que são contrários, porque se apresentar de pé, tem ficado provado que é constrangedor. A tendência
nestes casos é a pessoa se manter neutra, não expressando a sua vontade, para não se sentir
envergonhada diante da maioria. É bom que se diga que em muitas votações ou em muitas eleições, nem
sempre a maioria tem razão. Pode ocorrer que a minoria esteja agindo com maior equilíbrio e com maior
conhecimento de causa.

2. DIRETORIA DA IGREJA

A Diretoria da Igreja é eleita normalmente ao final de cada ano, em assembleia ordinária,


convocada para esta finalidade, cujo mandato vigerá para o exercício do ano seguinte. É constituída
basicamente de Presidente e Vice-Presidente; 1º e 2º Tesoureiros; 1º e 2º Secretários; Conselho Fiscal,
que é constituído de um Relator e dois membros auxiliares.
Em algumas denominações evangélicas o Vice-Presidente é também denominado de Vice-
Moderador.
Acrescentam-se à diretoria acima, os Presidentes ou Diretores dos demais Departamentos da
Igreja. Por exemplo: Diretor do Departamento de Missões, Diretor de Evangelismo, Diretor da Escola
Bíblica Dominical, Diretor de Patrimônio, Diretor de Música, Diretor de Som e Imagem etc.
Uma vez tomado posse, a nova diretoria está apta a exercer o seu trabalho sob o comando do
seu Presidente, que é o Pastor da Igreja. A Diretoria tem função primordial para o bom exercício da
missão e dos ministérios da Igreja. Sem uma Diretoria unida e coerente com os ensinos da Palavra de
Deus, é impossível dar-se boa condução aos negócios do Reino de Deus na terra.

3. MISSÃO DA IGREJA

Ao nosso ver existem dois fatores principais pelos quais podemos afirmar que a missão da igreja
são: a adoração e a proclamação, que veremos mais detalhadamente a seguir.

3.1 ADORAÇÃO

A adoração, é um dos principais fundamentos da existência da igreja. Quando a igreja presta


culto a Deus, ela se oferece em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que o Apóstolo Paulo disse
tratar-se do culto racional (Rom 12:1). A igreja não deve se conformar com o mundo, mas deve
transformar-se a cada dia pela renovação do entendimento, de modo que possa experimentar como é
boa, agradável e perfeita a vontade de Deus. (Rom. 12:2). De modo que a adoração é uma das razões
da própria existência da Igreja. Segundo a Bíblia Deus criou o homem para o louvor da sua glória, contudo
o pecado afastou o homem de Deus, frustrando os propósitos do Criador no Jardim do Éden.
Em Cristo, o homem se reconcilia novamente com Deus, e uma vez restaurado e reconciliado,
o homem deve glorificar ao Senhor e somente a Ele prestar um verdadeiro, e sincero louvor. É preciso
que os verdadeiros adoradores, adorem ao Senhor em Espírito e em verdade. Adorar e prestar culto
racional ao Senhor é a mais fundamental das missões. Quando dizemos que a Igreja está cultuando ao
Senhor, equivale dizer que o corpo de Cristo está glorificando a Deus “o Pai”. “Portanto ofereçamos
sempre por Ele a Deus sacrifício de louvor, isto é o fruto dos lábios que confessam o Seu nome” (Heb.
13:15).

3.1.1 Ministério do Culto

“Mas faça-se tudo decentemente e com ordem” (I Cor. 14:40). O culto cristão deve ser pautado
com toda a decência e acima de tudo com ordem. Algumas denominações, não tem atinado para a
seriedade do culto que deve ser prestado ao Senhor, e muitas vezes tem deixado muito a desejar em
matéria de organização e reverência. Devemos tratar a obra do Senhor com toda a seriedade e com todo
o zelo.

3.1.1.1 Serviço de Comunicação

A comunicação deve ser clara e transparente nos cultos da igreja. Muitas recorrem ao sistema
de boletins, que ao meu ver é muito interessante e mais apropriado. A grande vantagem dos boletins é
que as pessoas podem ter em suas mãos em qualquer momento na igreja ou em casa, a programação
da igreja, para as atividades durante a semana. Quando as informações ou avisos à igreja são feitas
diretamente do púlpito, costumam ser cansativos, desinteressantes e demorados, muitas vezes
postergando o término do culto, uma vez que ficam sempre para o final. A vantagem neste tipo de
comunicação é que a pessoa que comunica tem a vantagem de enfatizar bastante o assunto. Por outro
lado tem a desvantagem de haver ruído em sua comunicação, não somente provocando distorções nas
informações, como também, esquecimento por parte das pessoas ao saírem do templo.

3.1.1.2 Serviço de Som

O serviço de som deve estar em perfeita sintonia com o ambiente acústico do templo, por mais
simples que ele seja. Deve ser preparado antes do início dos cultos, principalmente a afinação de
instrumentos, para que se evite quaisquer transtornos durante o início dos trabalhos. As igrejas devem
incluir em seus orçamentos a manutenção e melhora de seus equipamentos de som, por ser o principal
instrumento para a comunicação no templo.

3.1.1.3 Serviço de Ornamentação

A ornamentação do templo é muito importante. Jarros, flores, caqueiros, plantas etc, dá um


caráter saudável ao ambiente cristão. Na maioria das igrejas esta atividade fica a cargo das senhoras.
3.1.1.4 Serviço de Recepção e Introdução

A igreja não deve negligenciar a recepção das pessoas, e principalmente dos visitantes. Alguns
irmãos são suficientes para darem as boas-vindas aos que estão chegando, e para introduzirem às
pessoas para as suas devidas acomodações durante os cultos. Ao término do culto igualmente faz-se
imperiosa a necessidade da presença do pastor na entrada do templo, para despedir-se dos membros da
igreja e dos visitantes.

3.2 PROCLAMAÇÃO

Quando a igreja proclama o Reino de Deus, ela está obedecendo ao mandado de Jesus, que ao
falar aos onze discípulos na Galileia, disse: “...É me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide,
ensinai as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; Ensinando-as a guardar
todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação
dos séculos. Amém. (Assim seja feito)” (Mat. 28:16-20). Proclamar o evangelho, é manter-se ao alcance
da promessa de Cristo, de estar com a igreja, até a consumação dos séculos. O livro de Atos dos
Apóstolos, registra o último encontro de Jesus com os onze. Nesta oportunidade, Jesus, recomendou-
lhes que permanecessem em Jerusalém, à espera do Consolador, que Ele haveria de enviar da parte do
Pai. “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós e ser-me-eis testemunhas, tanto
em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra (Atos 1:8)”. Em seguida, Jesus
sobe para os céus na presença de seus discípulos, deixando esta recomendação mais uma vez, de que,
a igreja deve primar pela proclamação do evangelho. A proclamação virá sempre em primeiro lugar, se
antecedendo a adoração na ordem dos fatores da missão da igreja. Somente pessoas convertidas,
regeneradas e restauradas pelo sangue de Cristo poderão adentrar no Santo dos Santos e adorar a Deus
em espírito e em verdade.
Jesus mencionou mais a proclamação do evangelho do que a própria adoração, praticamente a
adoração como ensino de Jesus tem poucos registros. No encontro com a mulher samaritana Jesus foi
abordado por ela sobre a questão da adoração. “...Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que
é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar”. (João 4:20). Tendo Jesus se manifestado sobre o assunto,
dizendo: “...a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém se deve adorar. Vós adorais o que
não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora
é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a
tais que assim o adorem. Deus é Espírito e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em
verdade (João 4:21-24). É, interessante notar, que em seguida, a mulher samaritana faz uma confissão
de fé, dizendo que acredita que quando o Messias vier, Ele anunciaria tudo. E, Jesus faz pela primeira
vez, a grande confissão de seu ministério. A mulher crê pela fé, que o Messias anunciará tudo. E, Jesus,
o Messias, diz: Eu sou, eu que falo contigo” (João 4:25-26).
É importante mencionar que em Mateus 28, Jesus disse ter todo o poder no céu e na terra,
motivo pelo qual outorgava-lhe o direito de enviar os discípulos por todo o mundo para proclamar o
evangelho ensinando-o a todas as nações. Já em Atos, Jesus afirma que os discípulos receberiam a
virtude ao descer sobre eles o Espírito Santo. Em algumas traduções diz que os discípulos receberiam “o
poder ao descer sobre vós o Espírito Santo”. Fica bem claro que antes do pentecoste o poder estava tão
somente sobre Jesus. Agora, não. Agora o poder para proclamar o evangelho já está sobre a sua igreja.
“Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós” (Mat 10:19).

3.2.1 Ministério da Evangelização

Evangelizar, é obedecer a grande comissão de Mateus 28:18. A igreja deve ter a evangelização
como algo prioritário. Deve ser a grande meta e objetivo da igreja, evangelizar a tempo e a fora de tempo
(II Tim. 4:2). É necessário portanto que todo o corpo de Cristo abrace esse ideal que é apresentar a
salvação a um mundo sem Deus e sem salvação. Em Mateus 9:35-38, relata que Jesus depois de percorrer
cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas dos judeus, pregando e curando todas as enfermidades e
moléstias entre o povo, vendo a multidão, teve grande compaixão, porque andavam desgarrados e
errantes, como ovelhas que não tem pastor. A pergunta que fazemos é esta: mudou muita coisa de lá
para cá? Não são em nossos dias as mesmas multidões? Claro que sim e agora muito maiores. “Convém
que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode
trabalhar” (João 9:4).
3.2.1.1 Serviço de Evangelização Dominical

Este serviço pode ser feito de diversas maneiras: Cultos ao ar-livre em locais previamente
marcados. Visitando hospitais, presídios, pessoas interessadas ao evangelho. Distribuindo folhetos e
convidando pessoas.

3.2.1.2 Serviço de divulgação

Esta tarefa consiste em divulgar à comunidade os trabalhos e eventos da igreja, através de


faixas, cartazes, folhetos, convites etc.

3.2.1.3 Serviço de Expansão

A igreja deve estar preocupada com a sua expansão, criando espaços para novas frentes
evangelísticas e missionárias. Enviando e sustentando obreiros de modo que o Reino de Deus se propague
em todos os cantos e recantos.

3.2.1.4 Serviço de Integração

A igreja deve estar totalmente integrada, tanto interiormente como exteriormente. Diria que
interiormente todos os departamentos da igreja devem gozar de santa comunhão. Perfeitamente
integrados, como membros do corpo de Cristo. Exteriormente, deve ter atuação ímpar, de modo que seja
a luz do mundo, e o sal da terra, como Jesus se referiu. Devemos manter boas relações com a comunidade
onde estamos inseridos, com as autoridades constituídas e com as demais denominações que nos cercam.
Não devemos participar do mundo, contudo devemos nos identificar com ele. É tendo empatia com o
mundo, que nos identificamos com o ele, tomando conhecimento de seus problemas, de suas
dificuldades, das suas dores, dos seus anseios, e das suas angústias. É diante do mundo, que a igreja
terá a oportunidade de testemunhar de Cristo de tal modo que o mundo veja em cada crente um discípulo
autêntico. E o que é o discípulo? Discípulo é aquele que se parece com o seu mestre. Assim, cada crente
deve parecer-se com Jesus.

3.3 ENSINO

O ensino na igreja é fundamental. Muitas igrejas se acham anêmicas espiritualmente, porque


não tem dado ênfase ao estudo da Palavra. Por falta de Profeta o povo se corrompe. O crente que não
conhece a Bíblia, está propenso a deixar-se levar por qualquer vento de doutrina que passa. O apóstolo
Paulo tinha grande preocupação com relação a questão do ensino. Em Romanos 12:7, ele chamou a
atenção escrevendo: “Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar haja dedicação ao ensino”.

3.3.1 Ministério da Educação Cristã

O ministério da educação cristã está associado com o ensino da Palavra de Deus no seio da
igreja. Deste modo, é preciso que se tenha obreiros devidamente preparados e treinados para o exercício
deste ministério.

3.3.1.1 Escola Bíblica Dominical

A Escola Bíblica Dominical, tem como meta fundamental o ensino da Palavra de Deus.
Ultimamente, temos visto e ouvido de muito descaso nesta área, por parte de algumas denominações.
Preocupados com o esvaziamento da escola bíblica, muitos grupos tem conclamado congressos e
simpósios, para tratar do assunto, com vistas a ter-se uma sensível melhora nesta área. Sabemos que os
problemas na área da Escola Bíblica Dominical são muitos, e envolvem muitas questões. A freqüência à
escola dominical tem caído muito nos últimos anos, e de acordo com os dados estatísticos, se acha em
torno de 50 a 60% de freqüentadores. A qualidade do ensino tem caído quase na mesma proporção. É
preciso motivar as pessoas, para que realmente sintam necessidades da busca de conhecimento da
Palavra. Devemos dar prioridade ao ensino bíblico em nossas igrejas.
Há igrejas evangélicas que tem substituído os assuntos inerentes a Bíblica por assuntos
seculares, o que ao meu ver tem sido um instrumento de desmotivação de parte considerável de
membros, que preferem unicamente e com toda razão o estudo da Palavra. A Escola Bíblica Dominical,
como o próprio nome sugere, nasceu da necessidade de melhor conhecimento da Bíblia e por
consequência natural de Deus. Pressupõe o estudo da Bíblia, logo a Bíblia deve ser o seu livro texto em
qualquer situação. Quando se estuda a Bíblia de Gênesis a Apocalipse, se trás a tona todos os problemas
que envolvem o ser humano e à luz da Palavra revelada de Deus, qual a Sua vontade para o homem.

3.3.1.2 Escola de Treinamento e Missões

Deve ser dado ênfase ao treinamento de pessoas vocacionadas para o ministério missionário,
oferecendo-lhes condições favoráveis para o seu devido preparo. A igreja deve encaminhar os seus
candidatos as faculdades teológicas para melhor se prepararem para exercer o ministério de missões
transculturais. Devemos ajudar em oração e financeiramente. Uma vez completado o curso teológico, o
novo bacharel estará pronto para ser enviado ao campo missionário.

3.3.1.3 Escola de Música

A maioria das igrejas tem negligenciado a área de música. A igreja não prepara seus músicos.
A maioria dos nossos músicos são jovens dotados, que se desenvolvem praticamente sozinhos ou com a
ajuda de algum músico. Isto não é tudo, devemos criar espaços para os vocacionados, oferecendo-lhes
condições favoráveis para se desenvolverem musicalmente, inclusive custeando os seus cursos. Devemos
dotar a igreja dos instrumentos musicais, e da reposição e manutenção destes instrumentos.

3.4 UNIÃO

A união ou comunhão na igreja é primordial, pelo que Jesus rogou ao Pai, dizendo: “... Para
que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para
que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um,
como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o
mundo conheça que tu me enviaste a mim e que os tens amado a eles como me tens amado a mim (João
17:21-23). Este é o grande ensino de Jesus acerca da comunhão, e esta deve ser a grande meta da igreja
de Jesus.
Só há uma maneira do mundo crer que Deus enviou Jesus, se formos um com Ele, assim como
Ele é um com o Pai.
Só há uma maneira do mundo conhecer que Deus enviou a Jesus, se Jesus estiver em nós,
assim como o Pai está em Jesus, se formos perfeitos em unidade, assim como Jesus é perfeito em unidade
com o Pai.

3.4.1 Ministério Pastoral

O pastor é o líder da igreja, e como tal, deve ter uma vida exemplar diante de Deus, e dos
homens, de modo que a igreja possa ver em seu pastor, um exemplo de servo de Cristo. Ele deve treinar,
e equipar os santos para melhor servirem a causa de Deus. O pastor deve ser paciente, longânimo,
amoroso, e acima de tudo preparado para ensinar, exortar e edificar a igreja em Cristo.

3.4.1.1 Serviço de Assistência

O pastor deve dar toda assistência as ovelhas do rebanho, seja qual for a situação. “Está alguém
entre vós aflito? Ore. Está alguém contente; cante louvores. Está alguém entre vós doente? Chame os
presbíteros da Igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; E a oração da fé
salvará o doente, e o Senhor o levantará, e se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. (Tiago
5:13-15)”. Este texto, dá indicação bastante clara, do modo como a igreja como todo deve se conduzir;
principalmente os líderes e aí se inclui o pastor.

3.4.1.2 Serviço de Comunicação

Todo o crente em Jesus Cristo, é um porta-voz de Deus. “Mas vós sois geração eleita, o
sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou
das trevas para a sua maravilhosa luz” (I Pe 2:9). A comunicação é um seguimento dentre as atividades
do ministério pastoral. O pastor como presidente e líder da igreja, é o porta-voz número um junto à igreja
local, bem como junto à comunidade, e junto às autoridades constituídas, tanto civis e militares, como
eclesiásticas etc.

3.5 SERVIÇO

A diaconia nasceu nos primórdios da igreja cristã diante da necessidade de ter-se pessoas que
cuidassem do serviço das mesas. “...Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às
mesas (Atos 6:2-3). A recomendação para a escolha foi a de que deviam ser escolhidos, irmãos, dentre
eles, em número de sete, varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, os quais
seriam encarregados do importante negócio, que era servir às mesas. Os escolhidos foram então
apresentados aos apóstolos, os quais receberam a imposição de mãos. (Atos 6:6)”.

3.5.1 Ministério Diaconal

Em nossas igrejas, as atividades do diaconato, estão atuando nos seguimentos de preparação


da Ceia do Senhor, na assistência às famílias carentes da igreja, no apoio ao ministério pastoral, na ajuda
aos demais obreiros e aos missionários no campo. Ajudando-os em oração, no fornecimento de cestas
de alimentos, fornecimento de roupas, calçados etc. O corpo diaconal também se preocupa com a
organização dos cultos de aniversário do pastor, do dia do pastor, dia da Bíblia, dia das mães, dia dos
pais etc.

3.5.1.1 Serviço de Administração Econômica e Financeira

A administração da economia e das finanças da igreja passam pela aprovação da assembleia.


Em algumas igrejas a diretoria faz uma prévia dos principais assuntos a serem discutidos e tratados nas
assembleias. A igreja deve ter seu orçamento organizado de modo que haja equilibrio entre as receitas
ou entradas de dízimos e ofertas, e as despesas. Algumas despesas por serem rotineiras não precisam
passar pelas assembleias, ou por se tratar de valores insignificantes ou por terem sido definidas em
reuniões anteriores, mas as mais importantes ou de valores significativos necessitam de aprovação.
As contas de depósitos ou de aplicações da igreja devem ser movimentadas pelo presidente da
igreja (pastor) e pelo tesoureiro (1º tesoureiro). As finanças da igreja devem ser direcionadas no sustento
dos obreiros, aí incluído o pastor, nas demais despesas administrativas, encargos sociais, na expansão
do evangelho (evangelismo e missões), na melhoria da qualidade do ensino da Palavra de Deus: doação
de Bíblias. Na aquisição de jornais e revistas evangélicos; literaturas; investimento em livros para a
biblioteca, sempre buscando o crescimento e a edificação do verdadeiro templo de Deus que é o homem.
Deve-se também destinar-se recursos para a manutenção do patrimônio mobiliário e imobiliário etc.

3.5.1.2 Serviço de Administração Patrimonial

De acordo com o porte da igreja é necessário ter-se um diretor de patrimônio, que será o
responsável pela administração, preservação e zelo dos bens, aí incluídos, móveis, instrumentos musicais,
imóveis etc. Para o bom desempenho deste departamento é necessário que a igreja inclua em seu
orçamento verba destinadas a eventuais necessidades deste seguimento.

3.5.1.3 Serviço de Promoção da Mordomia

Devemos conscientizar as nossas igrejas para a necessidade de colocarmos à disposição da


obra de Deus, não somente a nossa vida que é oferecida em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus,
como mencionou o apóstolo Paulo em Romanos 12:1, mas também todos os nossos bens. Desta forma
estaremos sendo fiéis mordomos de tudo que Deus tem colocado em nossas mãos.

3.5.1.4 Serviço de Ação Social

A ação social deve ser uma das prioridades da igreja. Não dá para ficarmos de braços cruzados,
enquanto diversos seguimentos religiosos já estão trabalhando nesta área há alguns anos.
O país está passando por momentos de dificuldades econômicas e sociais. A recessão, o
desemprego, a fome, o extermínio de crianças de rua e a miséria, associados ao analfabetismo e ao
descaso das autoridades. Este clamor da pátria tem chegado aos ouvidos da igreja e ao coração de Deus.
Precisamos fazer alguma coisa. A igreja deve criar os meios necessários para a implantação de atividades
de ação social, a médio e longo prazo. A curto prazo devemos fazer alguma coisa à nível de serviço social
para amenizar as dores dos que sofrem, para que naquele glorioso dia possamos ouvir do Mestre: “ Vinde,
benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo:
Porque tive fome e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro e hospedastes-
me; Estava nu, e vestistes-me; estive na prisão, e fostes ver-me (Mat. 25:34-36).

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