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LEGISLAÇÃO BÁSICA POLICIAL MILITAR

SUMÁRIO
1. Introdução ................................................................................................................................. 3
2. Decreto Lei nº 667, de 02 de julho de 1969; ............................................................................ 4
3. Decreto nº 88.777, de 30 de setembro 1983 (R-200); .............................................................. 6
4. Regulamento de continências, honras, sinais de respeito e cerimonial militar das Forças
Armadas (RCont); ..................................................................................................................... 10
5. Lei nº 4.320, de 25 de junho de 2018 (Lei de Orgnização Básica PMRO)................................. 18
6. Decreto nº 22719, de 05 de abril de 2018 (RU PMRO)................................................................. 20
7. Decreto nº 09 – A, de 09 de maio de 1982 (Estatuto da PMRO): ......................................... 40

GENERALIDADES

O presente material foi organizado com a finalidade de proporcionar referencial


de conhecimentos básicos sobre a legislação de interesse policial militar, especialmente
aos Alunos do Curso de Formação de Cabos da Polícia Militar de Rondônia.

O seu conteúdo constituirá o principal referencial de consulta no decorrer dos


estudos atinentes a disciplina, mas sob nenhum pretexto deve elidir a iniciativa do aluno
em buscar o conhecimento mais aprofundado acerca de cada tema abordado.

As notas de rodapé são essenciais para a compreensão do tema,


considerando que algumas normas são anteriores a Constituição Federal de 1988,
por conta disso, muita atenção na leitura.

Inicou-se pelas normas infraconstitucionais da União, que versam sobre as


Polícias Militares do Brasil, em vista da regulamentação que conferem à nossa profissão,
e segue com o Regulamento de Continências – RCONT, aplicada às Forças Armadas e

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em especial ao Exército Brasileiro, vez que as Polícias Militares são Forças Auxiliares. Por
fim passaremos a tartar da legislação peculiar da Polícia Militar do Estado de Rondônia.

Os textos legais indicados foram extraídos de acordo com a sua importância


para o aprendizado do aluno, o que não deve desestimular a iniciativa do aluno em dispor
do conteúdo completo para eventual consulta e complemento de seus estudos.

Ademais, cabe ainda informar que somente o conteúdo disponibilizado será


objeto de cobrança em avaliação.

Convido os alunos a aplicarem-se no estudo da legislação castrense, pois,


somente conhecendo o nosso arcabouço legal, nossos deveres e direitos, é que
compreenderemos a dimensão do exercício de nossa profissão.

1 INTRODUÇÃO

Para iniciar o desenvolvimento do conteúdo proposto para disciplina, abordaremos


as normas infraconstitucionais, que versam sobre as Polícias Militares, em vista da
regulamentação que conferem à nossa profissão.

Posteriormente, trataremos do Regulamento de Continências – RCONT, aplicada


às Forças Armadas e as Forças Auxiliares.

Por fim, retornaremos a nossa atenção mais uma vez normas do Estado de
Rondônia, direcionadas à Corporação Policial Militar, segundo a proposta original do
Plano de Unidades Didáticas da Disciplina no Curso:

Sempre ressaltando, que as normas devem ser interpretadas em conformidade


com o art. 144 da Constituição Federal.
Desta feita, veremos então a legislação básica objeto da disciplina em comento.

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2 DECRETO-LEI Nº 667, DE 2 DE JULHO DE 19692

Reorganiza as Polícias Militares e os Corpos de


Bombeiros Militares dos Estados, dos Territorio e
do Distrito Federal, e da outras providencias

(...)
Art. 3º - Instituídas para a manutençao da ordem publica e segurança
interna nos Estados, nos Territorios e no Distrito Federal, compete as Polícias
Militares, no ambito de suas respectivas jurisdiçoes:
a) executar com exclusividade, ressalvas as missoes peculiares das
Forças Armadas, o policiamento ostensivo, fardado, planejado pela autoridade
competente, a fim de assegurar o cumprimento da lei, a manutençao da ordem
publica e o exercício dos poderes constituídos;
b) atuar de maneira preventiva, como força de dissuasao, em locais
ou areas específicas, onde se presuma ser possível a perturbaçao da ordem;

c) atuar de maneira repressiva, em caso de perturbaçao da ordem,


precedendo o eventual emprego das Forças Armadas;
d) atender a convocaçao, inclusive mobilizaçao, do Governo Federal
em caso de guerra externa ou para prevenir ou reprimir grave perturbaçao da
ordem ou ameaça de sua irrupçao, subordinando-se a Força Terrestre para
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O Decreto-Lei 667/69 é a Norma Federal que disciplina especificamente a atividade policial militar, embora alguns de seus
artigos não tenham sido recepcionados pela Constituição de 1988, ex: art. 24, conforme: ARE 651.415-AgR, Rel. Min. GILMAR
MENDES, Segunda Turma, DJe de 25/4/2012.
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emprego em suas atribuiçoes específicas de polícia militar e como participante da
Defesa Interna e da Defesa Territorial;
(...)
Art. 4º - As Polícias Militares, integradas nas atividades de segurança
publica dos Estados e Territorios e do Distrito Federal, para fins de emprego nas
açoes de manutençao da Ordem Publica, ficam sujeitas a vinculaçao, orientaçao,
planejamento e controle operacional do orgao responsavel pela Segurança Publica,
sem prejuízo da subordinaçao administrativa ao respectivo Governador.
Art 5º As Polícias Militares serao estruturadas em orgao de Direçao,
de Execuçao e de Apoio de acordo com as finalidades essenciais do serviço policial
e as necessidades de cada Unidade da Federaçao.
(...)
Art 8º A hierarquia nas Polícias Militares e a seguinte:
a) Oficiais de Polícia:
- Coronel
- Tenente-Coronel
- Major
- Capitao
- 1º Tenente, 2º Tenente
b) Praças Especiais de Polícia:
- Aspirante-a-Oficial
- Alunos da Escola de Formaçao de Oficiais da Polícia.
c) Praças de Polícia:
- Graduados:
- Subtenente
- 1º Sargento, 2º Sargento, 3º Sargento, Cabo, Soldado.
§ 1º A todos os postos e graduaçoes de que trata este artigo sera
acrescida a designaçao "PM" (Polícia Militar).
2º Os Estados, Territorios e o Distrito Federal poderao, se convier as
respectivas Polícias Militares:
(...)
b) suprimir na escala hierarquica um ou mais postos ou graduaçoes
das previstas neste artigo; e
c) subdividir a graduaçao de soldado em classes, ate o
maximo de tres. (...)
Art 17. As aquisiçoes de armamento e muniçao dependerao de
autorizaçao do Ministerio do Exercito e obedecerao as normas previstas pelo
Serviço de Fiscalizaçao de Importaçao, Deposito e Trafego de Produtos Controlados
pelo Ministerio do Exercito(SFIDT).
Art 18. As Polícias Militares serao regidas por Regulamento
Disciplinar redigido a semelhança do Regulamento Disciplinar do Exercito e
adaptado as condiçoes especiais de cada Corporaçao.
(...)
Art 23. É expressamente proibido a elementos das Polícias Militares o
comparecimento fardado, exceto em serviço, em manifestações de caráter
político-partidário.
...
Art 27. Em igualdade de pôsto e graduação os militares das Fôrças Armadas em
serviço ativo e da reserva remunerada têm precedência hierárquica sôbre o
pessoal das Polícias Militares.

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3 DECRETO Nº 88.777, DE 30 DE SETEMBRO DE 1983 (R-200)

Aprova o regulamento para as policias militares e


corpos de bombeiros militares (R-200).

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , usando da atribuiçao que lhe confere o artigo 81,


item III, da Constituiçao,
DECRETA:
Art . 1º - Fica aprovado o Regulamento para as Polícias Militares e
Corpos de Bombeiros Militares (R-200), que com este baixa.
(...)

REGULAMENTO PARA AS POLÍCIAS MILITARES E CORPOS DE


BOMBEIROS MILITARES (R-200)

Art . 1º - Este Regulamento estabelece princípios e normas para a aplicaçao do


Decreto-lei nº 667, de 02 de julho de 1969, modificado pelo Decreto-lei nº 1.406, de
24 de junho de 1975, e pelo Decreto-lei nº 2.010, de 12 de janeiro de 1983.

Art . 2º - Para efeito do Decreto-lei nº 667, de 02 de julho de 1969 modificado pelo


Decreto-lei nº 1.406, de 24 de junho de 1975, e pelo Decreto-lei nº 2.010, de 12 de
janeiro de 1983, e deste Regulamento, sao estabelecidos os seguintes conceitos:
1) A disposiçao - E a situaçao em que se encontra o policial-militar a serviço
de orgao ou autoridade a que nao esteja diretamente subordinado.
2) Adestramento - Atividade destinada a exercitar o policial-militar,
individualmente e em equipe, desenvolvendo-lhe a habilidade para o desempenho
das tarefas para as quais ja recebeu a adequada instruçao.
3) Agregaçao - Situaçao na qual o policial-militar da ativa deixa de ocupar
vaga na escala hierarquica do seu quadro, nela permanecendo sem numero.
(...)
5) Assessoramento - Ato ou efeito de estudar os assuntos pertinentes, propor
soluçoes a cada um deles, elaborar diretrizes, normas e outros documentos.
(...)
11) Escala Hierarquica - Fixaçao ordenada dos postos e graduaçoes existentes
nas Policias Militares (PM).
12) Fiscalizaçao - Ato ou efeito de observar, examinar e inspecionar as Polícias
Militares, com vistas ao perfeito cumprimento das disposiçoes legais estabelecidas
pelaUniao.
13) Graduaçao - Grau Hierarquico da praça. (...)
17) Legislaçao Específica - Legislaçao promulgada pela Uniao, relativa as
Policias Militares
18) Legislaçao Peculiar ou Propria - Legislaçao da Unidade da Federaçao,
pertinentea Polícia Militar.
19) Manutençao da Ordem Publica - E o exercício dinamico do poder de polícia,
no campo da segurança publica, manifestado por atuaçoes predominantemente
ostensivas, visando a prevenir, dissuadir, coibir ou reprimir eventos que violem a
ordem publica.
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20) Material Belico de Polícia Militar - Todo o material necessario as Policias
Militares para o desempenho de suas atribuiçoes especificas nas açoes de Defesa
Interna e de Defesa Territorial.
Compreendem-se como tal:
a) armamento;
b) muniçao;
c) material de Motomecanizaçao;
d) material de Comunicaçoes;
e) material de Guerra Química;
f) material de Engenharia de Campanha. (...)
25) Perturbaçao da Ordem - Abrange todos os tipos de açao, inclusive as
decorrentes de calamidade publica que, por sua natureza, origem, amplitude e
potencial possam vir a comprometer, na esfera estadual, o exercício dos poderes
constituídos, o cumprimento das leis e a manutençao da ordem publica, ameaçando
a populaçao e propriedades publicas e privadas.
As medidas preventivas e repressivas neste caso, estao incluídas nas medidas de
Defesa Interna e sao conduzidas pelos Governos Estaduais, contando ou nao com o
apoio do Governo Federal.
30) Precedencia - Primazia para efeito de continencia e sinais de respeito.

Art . 10 - Os Comandantes-Gerais3 das Polícias Militares sao os responsaveis, em


nível de Administraçao Direta, perante os Governadores das respectivas Unidades
Federativas, pela administraçao e emprego da Corporaçao.
(…)
Art . 14 - O acesso na escala hierarquica, tanto de oficiais como de praças, sera
gradual e sucessivo, por promoçao, de acordo com a legislaçao peculiar de cada
Unidade da Federaçao, exigidos dentre outros, os seguintes requisitos basicos:

1) para todos os postos e graduaçoes, exceto 3º Sgt e Cabo PM:


- Tempo de serviço arregimentado, tempo mínimo de permanencia no posto
ou graduaçao, condiçoes de merecimento e antiguidade, conforme dispuser a
legislaçaopeculiar;
2) para promoçao a Cabo: Curso de Formaçao de Cabo PM;

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Art. 2º § 1º do Decreto Lei 9-A/1982: “O Comando
Geral da Polícia Militar será exercido por oficial do último posto do quadro de
combatentes da ativa da própria Corporação, [...]” Pág. 7
3) para promoçao a 3º Sargento PM: Curso de Formaçao de Sargento PM;
4) para promoçao a 1º Sargento PM: Curso de Aperfeiçoamento de
Sargento PM; (...)
Art . 16 - A carreira policial-militar e caracterizada por atividade continuada e
inteiramente devotada as finalidades precípuas das Polícias Militares, denominada
"Atividade Policial-Militar."
(...)
Art . 19 - Os policiais-militares na reserva poderao ser designados para o serviço
ativo, em carater transitorio e mediante aceitaçao voluntaria, por ato do
Governador da Unidade da Federaçao, quando:
1) se fizer necessario o aproveitamento de conhecimentos tecnicos e
especializados do policial-militar;
2) nao houver, no momento, no serviço ativo, policial-militar habilitado a
exercer a funçao vaga existente na Organizaçao Policial-Militar.

Paragrafo unico - O policial-militar designado tera os direitos e deveres dos da


ativa de igual situaçao hierarquica, exceto quanto a promoçao, a que nao
concorrera, e contara esse tempo de efetivo serviço. (...)

Art 20 - São considerados no exercício de função policial-militar os


policiais-militares da ativa ocupantes dos seguintes cargos:
1) os especificados nos Quadros de Organização da Corporação
a que pertencem;
2) os de instrutor ou aluno de estabelecimento de ensino das
Forças Armadas ou de outra Corporação Policial-Militar, no país e
no exterior; e
3) os de instrutor ou aluno da Escola Nacional de Informações e
da Academia Nacional de Polícia da Polícia Federal.
Parágrafo único - São considerados também no exercício de função
policial-militar os policiais-militares colocados à disposição de
outra Corporação Policial-Militar.

Art. 21. Sao considerados no exercício de funçao de natureza


policial-militar ou de interesse policial-militar ou de bombeiro-
militar, os militares dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Territorios, da ativa, colocados a disposiçao do Governo Federal
para exercerem cargo ou funçao nos seguintes orgaos:

I - da Presidencia e da VicePresidencia da Republica;


II – Ministerio ou orgao equivalente;
III - Secretaria Nacional de Segurança Publica, Secretaria Nacional
de Justiça, Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, Secretaria
Extraordinaria de Segurança para Grandes Eventos e Conselho
Nacional de Segurança Publica, do Ministerio da Justiça;
...
§ 1º Sao ainda considerados no exercício de funçao de natureza
policial-militar ou bombeiro-militar ou de interesse policial-
militar ou bombeiro-militar, os policiais-militares e bombeiros-
militares da ativa nomeados ou designados para:

1) o Gabinete Militar, a Casa Militar ou o Gabinete de Segurança


Institucional, ou orgao equivalente, dos Governos dos Estados e do
Distrito Federal;
2) o Gabinete do Vice-Governador;
3) a Secretaria de Segurança Publica dos Estados e do Distrito
Federal, ou orgao equivalente;
4) orgaos da Justiça Militar Estadual e do Distrito Federal; e
...
Art . 24 - Os policiais-militares, no exercício de funçao ou cargo
nao catalogados nos Art 20 e 21 deste Regulamento, sao
considerados no exercício de funçao de natureza civil.

Superada a fase inicial, passamos então ao Regulamento de Continências,


Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar (R-Cont). Oriundo do Exército Brasileiro,
com aplicação no âmbito da PMRO, pelo fato de não dispormos de legislação.
Outrossim, mais uma vez chamamos à atenção para o fato de que apenas os
tópicos mais importantes serão transcritos e abordados.

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4 PORTARIA NORMATIVA Nº 660-MD, DE 19 DE MAIO DE 2009 (R2 - RCONT)

Aprova o Regulamento de Continencias, Honras,


Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das
Forças Armadas.

O MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA, no uso da atribuiçao que lhe


confere o inciso II do paragrafo unico do art. 87 da Constituiçao, e considerando a
Competencia delegada pelo Decreto nº 6.806, de 25 de março de 2009, resolve:
Art. 1º Aprovar o Regulamento de Continencias, Honras, Sinais de
Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas, na forma dos Anexos I e II a esta
PortariaNormativa.
Art. 2º Esta Portaria Normativa entra em vigor no dia 25 de maio de
2009.

REGULAMENTO DE CONTINÊNCIAS, HONRAS, SINAIS DE RESPEITO E CERIMONIAL


MILITAR DAS FORÇAS ARMADAS

DA FINALIDADE

Art. 1º Este Regulamento tem porfinalidade:

I - estabelecer as honras, as continencias e os sinais de respeito


que os militares prestam a determinados símbolos nacionais e as autoridades civis
e militares;
II - regular as normas de apresentaçao e de procedimento dos
militares, bem como as formas de tratamento e a precedencia;
III - fixar as honras que constituem o Cerimonial Militar no que for
comum as Forças Armadas.

Paragrafo unico. As prescriçoes deste Regulamento aplicam-se as


situaçoes diarias da vida castrense, estando o militar de serviço ou nao, em area
militar ou em sociedade, nas cerimonias e solenidades de natureza militar ou cívica.

DOS SINAIS DE RESPEITO E DA CONTINÊNCIA GENERALIDADES

Art. 2º Todo militar, em decorrencia de sua condiçao, obrigaçoes, deveres,


direitos e prerrogativas, estabelecidos em toda a legislaçao militar, deve tratar
sempre:
I - com respeito e consideraçao os seus superiores hierarquicos,
como tributo a autoridade de que se acham investidos por lei;
II - com afeiçao e camaradagem os seus pares;
III - com bondade, dignidade e urbanidade os seus subordinados.
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§ 1º Todas as formas de saudaçao militar, os sinais de respeito e a
correçao de atitudes caracterizam, em todas as circunstancias de tempo e lugar, o
espírito de disciplina e de apreço existentes entre os integrantes das Forças
Armadas.
§ 2º As demonstraçoes de respeito, cordialidade e consideraçao,
devidas entre os membros das Forças Armadas, tambem o sao aos integrantes das
Polícias Militares, dos Corpos de Bombeiros Militares e aos Militares das Naçoes
Estrangeiras.
Art. 3º O militar manifesta respeito e apreço aos seus superiores,
pares e subordinados:
I - pela continencia;
II - dirigindo-se a eles ou atendendo-os, de modo disciplinado;
III - observando a precedencia hierarquica; e
IV - por outras demonstraçoes de deferencia.

§ 1º Os sinais regulamentares de respeito e de apreço entre os


militares constituem reflexos adquiridos mediante cuidadosa instruçao e
continuada exigencia.
§ 2º A espontaneidade e a correçao dos sinais de respeito sao índices
seguros do grau de disciplina das corporaçoes militares e da educaçao moral e
profissional dos seus componentes.
§ 3º Os sinais de respeito e apreço sao obrigatorios em todas as
situaçoes, inclusive nos exercícios no terreno e em campanha.

DOS SINAIS DE RESPEITO

Art. 4º Quando dois militares se deslocam juntos, o de menor


antiguidade da a direita ao superior.
Paragrafo unico. Se o deslocamento se fizer em via que tenha lado
interno e lado externo, o de menor antiguidade da o lado interno ao superior.
Art. 5º Quando os militares se deslocam em grupo, o mais antigo
fica no centro, distribuindo-se os demais, segundo suas precedências,
alternadamente à direita e à esquerda do mais antigo. (...)

Art. 8º Para falar a um superior, o militar emprega sempre o


tratamento “Senhor” ou “Senhora” (...)

§ 3º Para falar, formalmente, ao Comandante, Diretor ou Chefe de


Organizaçao Militar o tratamento e “Senhor Comandante”, “Senhor Diretor”, “Senhor
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Chefe”, conforme o caso; nas relaçoes correntes de serviço, e admitido o tratamento
de “Comandante”, “Diretor” ou“Chefe”.
§ 4º No mesmo posto ou graduaçao, podera ser empregado o
tratamento “voce”, respeitadas as tradiçoes e peculiaridades de cada Força
Armada.
Art. 9º Para falar a um mais moderno, o superior emprega o
tratamento “voce”.
Art. 10. Todo militar, quando for chamado por um superior, deve
atende-lo o mais rapido possível, apressando o passo quando em deslocamento.
(...)
Art. 13. Sempre que um militar precisar sentar-se ao lado de um
superior, deve solicitar-lhe a permissao.
DA CONTINÊNCIA

Art. 14. A continencia e a saudaçao prestada pelo militar e pode ser


individual ou da tropa

§ 1º A continencia e impessoal; visa a autoridade e nao a pessoa.


§2º A continencia parte sempre do militar de menor precedencia
hierarquica; em igualdade de posto ou graduaçao, quando ocorrer duvida sobre
qual seja o de menor precedencia, deve ser executada simultaneamente.
§ 3º Todo militar deve, obrigatoriamente, retribuir a continencia que
lhe e prestada; se uniformizado, presta a continencia individual; se em trajes civis,
responde-a com um movimento de cabeça, com um cumprimento verbal ou
descobrindo-se, caso esteja de chapeu.

Art. 15. Têm direito à continência:

I - a Bandeira Nacional:
a) ao ser hasteada ou arriada diariamente, em cerimonia militar ou
cívica;
b) por ocasiao da cerimonia de incorporaçao ou desincorporarao, nas
formaturas;
c) quando conduzida por tropa ou por contingente de Organizaçao
Militar;

d) quando conduzida em marcha, desfile ou cortejo, acompanhada


por guarda ou por organizaçao civil, em cerimonia cívica;

(...)
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II - o Hino Nacional, quando executado em
solenidade militar ou cívica;
III - o Presidente da Republica;
IV - o Vice-Presidente da Republica;
V - os Presidentes do Senado Federal, da Camara dos Deputados e
do Supremo Tribunal Federal;
VI - o Ministro de Estado da Defesa;
VII- os demais Ministros de Estado, quando em visita de carater oficial;
VIII - os Governadores de Estado, de Territorios Federais e do
Distrito Federal, nos respectivos territorios, ou, quando reconhecidos ou
identificados, em qualquer parte do País em visita de carater oficial;
IX - o Ministro-Presidente e os Ministros Militares do Superior
Tribunal Militar, quando reconhecidos ou identificados;
X - os militares da ativa das Forças Armadas, mesmo em traje civil;
neste ultimo caso, quando for obrigatorio o seu reconhecimento em funçao do
cargo que exerce ou, para os demais militares, quando reconhecidos ou
identificados;

XI - os militares da reserva ou reformados, quando reconhecidos ou


identificados;
XII - a tropa quando formada;
(...)

XVI - os integrantes das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros


Militares, Corporaçoes consideradas forças auxiliares e reserva do Exercito.

Art. 16. O aperto de mao e uma forma de cumprimento que o superior


pode conceder ao mais moderno.
Paragrafo unico. O militar nao deve tomar a iniciativa de estender a
mao para cumprimentar o superior, mas, se este o fizer, nao pode se recusar ao
cumprimento.
Art. 17. O militar deve responder com saudaçao analoga quando, ao
cumprimentar o superior, este, alem de retribuir a continencia, fizer uma saudaçao
verbal.

Art. 18. A continencia individual e a forma de saudaçao que o militar


isolado, quando uniformizado, com ou sem cobertura, deve aos símbolos, as

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autoridades e a tropa formada, conforme estabelecido no art. 15 deste Regulamento.

§ 1º A continencia individual e, ainda, a forma pela qual os militares se


saudam mutuamente, ou pela qual o superior responde a saudaçao de um mais
moderno.
§ 2º A continencia individual e devida a qualquer hora do dia ou da
noite, so podendo ser dispensada nas situaçoes especiais conforme regulamento de
cada ForçaArmada.

§ 3º Quando em trajes civis, o militar assume as seguintesatitudes:


I - nas cerimonias de hasteamento ou arriaçao da Bandeira, nas
ocasioes em que esta se apresentar em marcha ou cortejo, assim como durante a
execuçao do Hino Nacional, o militar deve tomar atitude de respeito, de pe e em
silencio, com a cabeçadescoberta;
II - nas demais situaçoes, se estiver de cobertura, descobre-se e
assume atitude respeitosa; e
III - ao encontrar um superior fora de Organizaçao Militar, o
subordinado faz a saudaçao com um cumprimento verbal, de acordo com as
convençoes sociais.

Art. 19. A atitude, o gesto e a duraçao sao elementos essenciais da


continencia individual, variaveis conforme a situaçao dos executantes:
I - atitude: postura marcial e comportamento respeitoso e adequado
as circunstancias e ao ambiente;
II - gesto: conjunto de movimento do corpo, braços e maos, com ou
sem armas;e
III - duraçao: o tempo durante o qual o militar assume a atitude e
executa o gesto referido no inciso II desteartigo.

Art. 20. O militar, desarmado, ou armado de revolver ou pistola, de


sabrebaioneta ou espada embainhada, faz a continencia individual de acordo com as
seguintesregras:
I - mais moderno parado e superior deslocando-se:
a) posiçao de sentido, frente voltada para a direçao perpendicular a
do deslocamento do superior;
b) com cobertura: em movimento energico, leva a mao direita ao lado
da cobertura, tocando com a falangeta do indicador a borda da pala, um pouco
adiante do botao da jugular, ou lugar correspondente, se a cobertura nao tiver
pala ou jugular; a mao no prolongamento do antebraço, com a palma voltada
para o rosto e com os dedos unidos e distendidos; o braço sensivelmente horizontal,
formando um angulo de 45º com a linha dos ombros; olhar franco e naturalmente
voltado para o superior e, para desfazer a continencia, baixa a mao em movimento
energico, voltando a posiçao de sentido;
c) sem cobertura: em movimento energico, leva a mao direita ao lado
direito da fronte, procedendo similarmente ao descrito na alínea “b” deste inciso,
no que couber;e
d) a continencia: e feita quando o superior atinge a distancia de tres
passos do mais moderno e desfeita quando o superior ultrapassa o mais moderno
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de um passo;

II - mais moderno deslocando-se e superior parado, ou


deslocando-se em sentido contrário:
a) se esta se deslocando em passo normal, o mais moderno
mantem o passo e a direçao do deslocamento; se em acelerado ou correndo, toma
o passo normal, nao cessa o movimento normal do braço esquerdo; a continencia e
feita a tres passos do superior, como descrito nas alíneas “b” e “c” do inciso I deste
artigo, encarando-o com movimento vivo de cabeça; ao passar por este, o mais
moderno volta a olhar em frente e desfaz a continencia;
III - mais moderno e superior deslocando-se em direções
convergentes:
a) o mais moderno da precedencia de passagem ao superior e faz a
continencia como descrito nas alíneas “b” e “c” do inciso I deste artigo, sem tomar
a posiçao de sentido;
IV - mais moderno, deslocando-se, alcança e ultrapassa o
superior que se desloca no mesmo sentido:
a) o mais moderno, ao chegar ao lado do superior, faz-lhe a
continencia como descrito nas alíneas “b” e “c” do inciso I deste artigo, e o encara
com vivo movimento de cabeça; apos tres passos, volta a olhar em frente e desfaz a
continencia;
V - mais moderno deslocando-se, é alcançado e ultrapassado
por superior que se desloca no mesmo sentido:
a) o mais moderno, ao ser alcançado pelo superior, faz-lhe a
continencia, como nas alíneas “b” e “c” do inciso I deste artigo, desfazendo-a depois
que o superior tiver se afastado um passo;
VI - em igualdade de posto ou graduação, a continência é
feita no momento em que os militares passam um pelo outro ou se defrontam.

Art. 22. O militar, quando tiver as duas maos ocupadas, faz a


continencia individual tomando a posiçao de sentido, frente voltada para a direçao
perpendicular a do deslocamento do superior.
§ 1º Quando apenas uma das maos estiver ocupada, a mao direita
deve estar livre para executar a continencia.
§ 2º O militar em deslocamento, quando nao puder prestar
continencia por estar com as maos ocupadas, faz vivo movimento de cabeça.
Art. 24. Todo militar faz alto para a continencia a Bandeira Nacional,
ao Hino Nacional e ao Presidente da Republica.
§ 1º Quando o Hino Nacional for tocado em cerimonia religiosa, o
militar participante da cerimonia nao faz a continencia individual, permanecendo em
atitude de respeito.
§ 2º Quando o Hino Nacional for cantado, a tropa ou militar presente
nao faz a continencia, nem durante a sua introduçao, permanecendo na posiçao de
“Sentido” ate o final de sua execuçao.
Art. 25. Ao fazer a continencia ao Hino Nacional, o militar volta-se
para a direçao de onde vem a musica, conservando-se nessa atitude enquanto
durar sua execuçao.
§ 1º Quando o Hino Nacional for tocado em cerimonia a Bandeira ou ao
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Presidente da Republica, o militar volta-se para a Bandeira ou para o Presidente da
Republica.
(...)
Art. 27. Na sede do Ministerio da Defesa e nas
Organizaçoes Militares, a praça faz alto para a continencia as
autoridades enumeradas nos incisos III a IX, inclusive, do art. 15
deste Regulamento e a oficial-general.
Art. 28. O Comandante, Chefe ou Diretor de Organizaçao Militar tem,
diariamente, direito a continencia prevista no art. 27 deste Regulamento, na
primeira vez que for encontrado pelas suas praças subordinadas, no interior de sua
organizaçao.
Art. 29. Os militares em serviço policial ou de segurança poderao ser
dispensados dos procedimentos sobre continencia individual constantes deste
Regulamento.

DA BANDEIRA NACIONAL
Generalidades

Art. 152. A Bandeira Nacional pode ser hasteada e arriada a qualquer


hora do dia ou da noite;
§ 1º Normalmente, em Organizaçao Militar, faz-se o hasteamento no
mastro principal as oito horas e a arriaçao as dezoito horas ou ao por-do-sol.
§ 2º No dia 19 de novembro, como parte dos eventos comemorativos
do Dia da Bandeira, a Bandeira Nacional sera hasteada em ato solene as doze horas,
de acordo com o cerimonial do Ministerio da Defesa ou com os cerimoniais
específicos de cada Força Armada, conforme o caso.
(...)
§ 4º Quando permanecer hasteada durante a noite, a Bandeira
Nacional deve ser iluminada.
Art. 153. Nos dias de Luto Nacional e no dia de Finados, a Bandeira e
mantida a meio mastro.
§ 1º Por ocasiao do hasteamento, a Bandeira vai ate o topo do mastro,
descendo em seguida ate a posiçao a meio mastro; por ocasiao da arriaçao, a
Bandeira sobe ao topo do mastro, sendo em seguida arriada.
Art. 157. Quando varias bandeiras sao hasteadas ou arriadas
simultaneamente, a Bandeira Nacional e a primeira a atingir o topo e a ultima a dele
descer, sendo posicionada na parte central do dispositivo.

Pág. 16
Da Incorporação e Desincorporação da Bandeira

Art. 167. Incorporação é o ato solene do recebimento da Bandeira


Nacional pela tropa, obedecendo às seguintes normas:
I - a tropa recebe a Bandeira Nacional em qualquer formação; o
Porta-Bandeira, acompanhado de sua Guarda, vai buscá-la no local
em que esta estiver guardada;
II - o Comandante da tropa, verificando que a Guarda-Bandeira está
pronta, comanda “Sentido”, “Ombro Arma”, e “Bandeira - Avançar”;
III - a Guarda-Bandeira desloca-se para a frente da tropa,
posicionando-se a uma distância aproximada de trinta passos do
lugar que vai ocupar na formatura, quando, então, será dado o
comando de “Em Continência à Bandeira” – “Apresentar Armas”; e
IV - nessa posição, a Bandeira Nacional desfraldada recebe a
continência prevista e se incorpora à tropa, que permanece em
“Apresentar Arma” até que a Bandeira ocupe seu lugar na
formatura.
Parágrafo único. Cada Força Armada deve regular as continências
previstas para a incorporação da Bandeira Nacional à tropa.
Art. 168. Desincorporação é o ato solene da retirada da Bandeira da
formatura, obedecendo às seguintes normas:
I - com a tropa na posição de “Ombro Arma” o Comandante comanda
“Bandeira fora de forma”;
II - a Bandeira Nacional, acompanhada de sua Guarda, desloca-se,
posicionando-se a trinta passos da tropa e de frente para esta,
quando, então, serão executados os toques de “Em Continência à
Bandeira” – “Apresentar Arma”;
III - nessa posição a Bandeira Nacional, desfraldada, recebe a
continência prevista; e
IV - terminada a continência, será dado o toque de “Ombro Arma”,
após o que a Bandeira retira-se com sua Guarda.
Parágrafo único. Cada Força Armada deve regular as continências
previstas para a desincorporação da Bandeira Nacional da tropa.
Art. 169. A tropa motorizada ou mecanizada desembarca para
receber ou retirar da formatura a Bandeira.

Pág. 17
5. LEI N. 4.302, DE 25 DE JUNHO DE 2018.

Dispõe sobre a Organização Básica e as atribuições


dos Órgãos da Polícia Militar do Estado de
Rondônia e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA:


Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º. Esta Lei estabelece normas gerais de organização da Polícia Militar do Estado de Ron
dônia.

Art. 2º. À Polícia Militar do Estado de Rondônia - PMRO, instituição permanente e regular, força
auxiliar e reserva do Exército Brasileiro, organizada com base na hierarquia e disciplina militar, regida
por legislação especial, subordinada diretamente ao Governador do Estado, incumbem a polícia ostensiva
e a preservação da ordem pública, além de outras atribuições previstas em Lei, nos termos da
Constituição Federal e da Constituição Estadual, exercendo suas atividades de maneira desconcentrada,
com relativa autonomia orçamentária e financeira.

Parágrafo único. Em relação às Políticas de Segurança Pública, a Polícia Militar fica vinculada
à Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania - SESDEC.

Art. 3º. Compete à Polícia Militar:

I - executar com exclusividade, ressalvadas as missões peculiares às Forças Armadas, a polícia


stensiva, a fim de assegurar o cumprimento da lei, a defesa das pessoas e do patrimônio, a preservação
da ordem pública e o exercício dos poderes constituídos;

II - editar atos normativos, planejar, coordenar, dirigir e executar as ações de polícia ostensiva
e de
preservação da ordem pública;

III - exercer, exclusivamente, a Polícia Judiciária Militar, relativamente aos crimes militares
praticados por seus integrantes ou contra a Instituição policial militar, nos termos da legislação federal
específica;
IV - planejar, elaborar, gerenciar e executar o orçamento;
...
XI - atender à convocação do Governo Federal, nos casos previstos em lei;

XII - executar:

a) missões de honra, guarda de organizações policiais militares e assistências militares;

b) atividades da Casa Militar do Governo do Estado;

XIII - atender às requisições do Poder Judiciário;

XIV - auxiliar os demais Órgãos governamentais nas atividades de segurança pública, quando
solicitada por autoridades competentes; e

XV - desenvolver outras atividades de natureza policial-militar.

Parágrafo único. No exercício de suas atribuições, os membros da Polícia Militar são autoridades
policiais militares.

Art. 4º. Entende-se por policiamento ostensivo a ação policial em cujo emprego o homem, ou a
fração de tropa engajada, seja identificado de imediato quer pela farda, pelo equipamento, pelo
armamento ou pela viatura, compreendendo os seguintes tipos:

I - ostensivo geral, urbano e rural;

II - trânsito;
III - rodoviário e ferroviário, nas estradas e ferrovias estaduais;

IV - portuário;

V - radiopatrulha terrestre e aérea;

VI - operações especiais;

VII - operações de choque;

VIII - operações com cães;

IX - fronteira; e

X - ambiental.

Art. 5º. As Organizações Policiais Militares - OPMs terão como base e regra de procedimento o
respeito e acatamento às disposições legais que regem a Corporação, assim consideradas:

I - Leis e Decretos;

II - Resoluções e Portarias;

III - Regulamentos;

IV - Manuais;

V - Planos e Ordens;

VI - Instruções Normativas e Diretrizes;

VII - Regimentos Internos e Normas Gerais de Ação - NGA; e

VIII - Ordens emanadas do escalão superior.


...

Seção II
Da Direção Superior

Art. 12. O Comandante-Geral, designado pelo Governador do Estado, será um Oficial da ativa
do último posto do Quadro de Oficiais Policiais Militares da Corporação, responsável superior pelo
comando, administração, emprego e atuação da Polícia Militar, sendo seu representante legal.

§ 1º. O Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia é diretamente


subordinado ao Governador do Estado e terá direitos e prerrogativas de Secretário de Estado.
...
Art. 13. O Subcomandante da Polícia Militar será um Oficial da ativa do último posto do
Quadro de Oficiais Policiais Militares da Corporação, com a incumbência de coordenar e fiscalizar os
trabalhos dos Órgãos de direção, apoio e execução, bem como assessorar o Comandante-Geral,
sendo seu substituto em seus impedimentos.
...
Art. 32. O critério de definição de responsabilidades será territorial, com as seguintes
denominações:

I - Região é o espaço físico atribuído à responsabilidade de uma Coordenadoria Regional de


Policiamento;

II - Área é o espaço físico atribuído à responsabilidade de um Batalhão;

III - Subárea é o espaço físico atribuído à responsabilidade de uma Companhia;

IV - Setor é o espaço físico atribuído à responsabilidade de um Pelotão; e

V - Subsetor é o espaço físico atribuído à responsabilidade de um Grupo ou Destacamento.


...

§ 2º. A sede do Comando da Unidade deverá ser no território de sua circunscrição.


...
Art. 38. As Unidades Operacionais, quando necessário, poderão ser dotadas de Companhias
ou Pelotões de outros tipos de policiamento ostensivo.

Art. 39. Entenda-se como Unidade Operacional Destacada a organização operacional atuando
fora da sede da organização da qual tem subordinação imediata.

Parágrafo único. As Unidades destacadas poderão contar, em sua organização, com as seções
previstas para Batalhão, conforme a necessidade.

Art. 40. Os Órgãos que constituem a estrutura geral da Polícia Militar podem ser desdobrados
em subseções e setores, conforme a necessidade de organização.
...
Art. 45. O Pessoal da Polícia Militar que serve na Casa Militar, na Secretaria de Estado da
Segurança, Defesa e Cidadania e nas Assessorias Externas será agregado.
...
Art. 46. O Policial Militar poderá ser cedido a outro Órgão ou entidade dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, para o exercício de atividade de natureza policial
militar ou civil, a fim de atender aos interesses da Corporação, e nas seguintes hipóteses:

I - cargo em comissão; II - função de confiança; e III - nos casos previstos em leis específicas.

Parágrafo único. A cessão de Policial Militar será efetuada, na forma do regulamento,


disciplinada através de decreto do Chefe do Poder Executivo
...
Art. 48. Compete ao Governador do Estado, mediante Decreto, a criação, transformação,
extinção, denominação e estruturação dos Órgãos de Direção, de Apoio e de Execução da Polícia
Militar, de acordo com a Organização Básica prevista nesta Lei, por proposta do Comandante-Geral.
...
Art. 50. Nas localidades em que for implementado o vídeo monitoramento com a finalidade de
atender à Política de Segurança Pública, prever-se-á a contratação de Prestadores de Serviço
Voluntário para execução das demandas decorrentes dessa atividade, conforme lei específica.

6. RU PMRO – DECRETO Nº 22719, DE 05 DE ABRIL DE 2018.

Art. 1º. O presente regulamento prescreve os uniformes da Polícia Militar do Estado de


Rondônia, peças complementares, insígnias, distintivos e condecorações, regulando a sua
composição, distribuição, posse e uso.

Art. 2º. Para efeito deste Regulamento são adotados os seguintes conceitos:
a) APRESENTAÇÃO COLETIVA – apresentação de policiais militares em conjunto, em local
determinado.
b) APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL – apresentação de policial militar isolado, em local
determinado.
c) ATIVIDADE EXTERNA – qualquer atividade de serviço exercida no exterior do
aquartelamento ou repartição similar.
d) ATIVIDADE INTERNA - atividade de serviço ou expediente exercida no interior do
aquartelamento ou repartição similar.
e) CURSO – termo que equivale à atividade de ensino ou instrução, por exemplo, curso,
estágio, seminário, vide DGE PMRO.
f) DESLOCAMENTO – movimento de veículos e/ou policiais militares, embarcados ou não,
quando não enquadrados em solenidade.
g) TRÂNSITO – deslocamento em razão de uma futura apresentação individual, coletiva ou
tipo de policiamento ostensivo.
...
Art. 3º. O uso correto dos uniformes sob sua posse e sob a posse de seus
subordinados, bem como o zelo por eles, é obrigação de todo policial militar.

Art. 4º. A correta e garbosa apresentação individual é indicativo de amor corporativo e


fator preponderante na formação da imagem pública do policial militar.
Parágrafo único - A correção e o garbo são indicados também pelo devido polimento de peças
metálicas e calçados, higiene pessoal e vincagem das peças confeccionadas em tecido.
...
Art. 7º. O uso correto dos uniformes, das insígnias, dos distintivos e demais peças é
fator primordial na boa apresentação individual e coletiva dos integrantes da Polícia Militar de
Rondônia, constituindo-se em importante fator para o fortalecimento da disciplina, o
desenvolvimento do espírito de corpo e o bom conceito da Corporação no seio da opinião
pública.

Parágrafo único. O Policial Militar fardado goza das prerrogativas e tem as obrigações
e deveres correspondentes ao uniforme e as insígnias que usa.

Art. 8º. O uniforme é o símbolo da autoridade; o desrespeito a ele, o seu uso indevido
e as alterações nas suas características, importa em crime punível, consoante com a
legislação penal militar ou sanções previstas em lei.
...

Art. 12. É proibido alterar as características dos uniformes e insígnias, bem como
sobrepor aos mesmos, inclusive crachás (exceto quando exigido para a entrada em locais
públicos com segurança restrita) e adereços como broche botom, pin e demais.
...
Art. 14. É vedado ao policial militar o uso de listel e brevê do mesmo curso/estágio,
devendo o militar optar por uma única maneira de ostentá-lo, não podendo ser de forma
repetitiva, com exceção da cobertura.

Art. 15. É de caráter obrigatório a utilização de tarjeta de identifcação pessoal


(inclusive em coletes balísticos), tarjeta de identifcação de OPM, tarjeta de identifcação,
distintivos de bolso, distintivo de formação/adaptação/especialização/auto-estudo, divisas de
postos e graduações e distintivos de identifcação de quadros, obedecendo ao disposto neste
regulamento de uniformes.
...
Art. 27. As coberturas deverão ser usadas das seguintes maneiras:

a) devem ser colocadas na cabeça horizontalmente;


b) o policial militar, armado ou não, ao se descobrir deverá conduzir a cobertura entre o braço esquerdo
e o corpo, com a copa para fora e a pala voltada para frente;
c) a boina deverá ser apoiada no antebraço esquerdo com a pala para a frente e a copa para cima;
d) o gorro sem pala será segurado na mão esquerda, com a abertura para a esquerda e a extremidade
da dobra externa para cima;
e) os policiais militares deverão descobrir-se quando nas cerimônias fúnebres e religiosas ou no interior
dos templos e edifícios, ressalvando-se os casos de Guarda de Honra nesses locais;
f) Em entrevista mesmo em locais cobertos o uso da cobertura é indispensável, obedecendo aos
uniformes correspondentes.
...
Art. 32. O policial militar, que tiver seu uniforme extraviado, deverá registrar boletim
de ocorrência e informar, via parte, o comandante da OPM.

Art. 33. As ilustrações contidas neste regulamento são de caráter regulador e não
meramente ilustrativas.

Art. 34. Nenhuma tropa sairá em serviço sem que todos os seus componentes
estejam usando o mesmo uniforme e equipamento, ressalvados os casos em que a tropa é
constituída de frações destinadas a executarem tipos diferentes de policiamento, quando esta
regra deverá ser seguida em cada fração.

Art. 36. Qualquer modifcação de detalhes dos uniformes, alteração de matéria-prima


e criação, modifcação ou extinção de insígnias ou distintivos, só poderão ser feitas mediante
ato do Comandante Geral.
Art. 37. Os uniformes de representação são aqueles de uso em solenidade e ou
atividades externas.

Art. 38. A posse, o uso e a composição dos uniformes de representação da Polícia


Militar do Estado de Rondônia são os seguintes:
RU-PMRO

3º A
Subseção II - Passeio

SDPM JULIANAA-

§ 3º 3º Uniforme

I - 3º Uniforme “A”

Posse: Obrigatória para oficiais e praças.

Uso: Em trânsito, passeio, apresentações individuais e coletivas, em representações


quando for o caso.

Composição:

Masculino Feminino

a) quepe azul petróleo masculino; a) quepe azul petróleo feminino;


b) camiseta meia manga branca; b) camiseta meia manga branca;
c) camisa cinza claro meia manga; c) camisa cinza claro meia manga;
d) calça azul petróleo; d) saia azul petróleo;
e) cinto de nylon azul petróleo; e) cinto de nylon azul petróleo;
f) meias pretas; f) meias calça transparente cor da pele;
g) sapatos pretos. g) sapatos pretos.
RU-PMRO

3º B

II - 3º Uniforme “B”

Posse: Obrigatória para Oficiais e Praças.

Uso: Em trânsito, passeio, apresentações individuais e coletivas, em representações


quando for o caso.

Composição:
Feminino
Masculino
a) boina preta;
a) boina preta; b) camiseta meia manga branca;
b) camiseta branca meia manga; c) camisa cinza claro meia manga;
d) camisa cinza claro meia manga; d) saia ou calça azul petróleo;
d) calça azul petróleo; e) cinto de nylon azul petróleo;
e) cinto de nylon azul petróleo; f) saia: meias-calça transparente cor da pele
f) meias pretas; calça: meia soquete transparente na cor da
g) sapatos pretos. pele;
f) sapatos pretos.
RU-PMRO

3º C

III - 3º Uniforme “C”

Posse: Obrigatória para oficiais e praças.

Uso: Em trânsito, passeio, apresentações individuais e coletivas, em representações


quando for o caso.

Composição:

Masculino Feminino

a) gorro sem pala azul petróleo; a) gorro sem pala azul petróleo;
b) camiseta meia manga branca; b) camiseta meia manga branca;
c) camisa cinza claro meia manga; c) camisa cinza claro meia manga;
d) calça azul petróleo; d) saia ou calça azul petróleo;
e) cinto de nylon azul petróleo; e) cinto de nylon azul petróleo;
f) meias pretas; f) saia: meias-calça transparente cor da pele
g) sapatos pretos. calça: meia soquete transparente na cor da
pele;
g) sapatos pretos.
RU-PMRO

3º F

VI - 3º Uniforme “F”

SGT PM ANA

PLAQUETAALINHADA
AO 1º BOTÃO DO VESTIDO

Posse: Obrigatória para oficiais e praças gestantes

Uso: Gestantes nas atividades diárias. A policial militar gestante poderá utilizar qual-
quer dos uniformes relacionados neste regulamento enquanto não lhe causar desconforto em
razão de seu estado gravídico.

Composição:

Feminino

a) gorro sem pala azul petróleo


ou boina preta;
b) camiseta meia manga branca;
b) vestido cinza claro;
c) sapatos ou sapatilhas na cor preta;
d) meias soquetes transparentes
na cor da pele (facultativo).
RU-PMRO

SUBSEÇÃO II -
Policiamento Ordinário
Art. 40. A posse, o uso e a composição dos Uniformes utilizados no policiamento ordinário,
são os seguintes:
5º A

§ 1º 5º Uniforme

I - 5º Uniforme “A”

JOANA O+ 2º BPM

Posse: Obrigatória para Oficiais e Praças.

Uso: Em policiamento e instrução.

Composição:
Masculino Feminino

a) boina preta; a) boina preta;


b) camiseta meia manga azul marinho; b) camiseta meia manga azul marinho;
c) gandola de combate azul marinho; c) gandola de combate azul marinho;
d) calça azul marinho; d) calça azul marinho;
e) cinto de nylon azul petróleo; e) cinto de nylon azul petróleo;
f) meias pretas; f) meias pretas;
g) coturnos pretos. g) coturnos pretos.
RU-PMRO

5º B

SDPMALFREDO O+

TENPMTAKARIO+

II - 5º Uniforme “B”

Posse: Obrigatória para Oficiais e Praças.

Uso: Nas atividades diárias, no interior da OPM.

Composição:
Masculino Feminino

a) gorro com pala azul marinho; a) gorro com pala azul marinho;
b) camiseta meia manga azul marinho; b) camiseta meia manga azul marinho;
c) calça azul marinho; c) calça azul marinho;
d) cinto de nylon azul petróleo; d) cinto de nylon azul petróleo;
e) meias pretas; e) meias pretas;
f) coturnos pretos. f) coturnos pretos.
RU-PMRO

5º D

IV - 5º Uniforme “D”

COMPRIMENTOTANGENCIANDOO
ÍNICIO DO JOELHO

Posse: Obrigatória para oficiais e praças

Uso: Em monitoramento, serviços internos (almoxarifado e depósitos), policiamento


de balneários e eventos excepcionais que possibilitem o uso.

Composição:
Masculino Feminino

a) gorro com pala azul marinho; a) gorro com pala azul marinho;
b) camiseta meia manga ou manga comprida b) camiseta meia manga ou manga comprida
azul marinho; azul marinho;
c) bermuda azul marinho; c) bermuda azul marinho;
d) cinto azul petróleo; d) cinto azul petróleo;
e) meias pretas; e) meias pretas;
f) bota cano curto tipo borzeguim preto. f) bota cano curto tipo borzeguim preto.
RU-PMRO

SEÇÃO III -
Dos Uniformes de TreinamentoFísico Militar e Prática de Desportos

Art. 44. A posse, o uso e a composição dos Uniformes dos policiais militares nas ativi-
dades físicas e práticas desportivas, são os seguintes:

10º A
§ 1º 10º Uniforme

I - 10º Uniforme “A”

80mm

COMPRIMENTOA 80mm
DO ÍNICIO DO JOELHO

OBRIGATÓRIO
DE CALÇÃO TÉRMICO

Posse: Obrigatório para oficiais e praças.

Uso: Em instrução de educação física e prática desportiva.

Composição:
Masculino Feminino

a) Camiseta meia manga azul marinho; a) Camiseta meia manga azul marinho;
b) Calção de nylon azul marinho; b) Calção de nylon azul marinho;
c) calção térmico preto; c) calção térmico preto;
d) Meias tipo soquete brancas; d) Meias tipo soquete brancas;
e) Tênis de cor preta. e) Tênis de cor preta.

§ 2º O calção deste uniforme será na cor verde para as unidades ambientais e preto
para as unidades de operações especiais, cor da camiseta conforme uniforme da fração.
RU-PMRO

10º B

II - 10º Uniforme “B”

Posse: : Obrigatória para Oficiais e Praças.

Uso: Nas instruções aquáticas.

Composição:

Masculino Feminino

A) calção de banho preto; A) maiô preto;


b) sandálias de borracha preta; b) sandálias de borracha preta;
c) roupão branco (facultativo); c) roupão branco (facultativo);
d) toalha de banho preta. d) toalha de banho preta.
CAPÍTULO IV -
DAS INSÍGNIAS

Art. 46. O presente capitulo das prescrições relativas às insígnias usadas nos uniformes masculino e
feminino, nos uniformes especiais e nas peças complementares.

Ar. 47. As insígnias são dispositivos associados aos escalões hierárquicos que permitem identifcar e
distinguir visualmente os postos e graduações dos policiais militares fardados.

I - Da descrição: ...
RU-PMRO

Modelos das platinas:

COMANDANTE SUBCOMANDANTE CHEFE DO CORONEL TENENTE MAJOR


GERAL GERAL ESTADO-MAIOR CORONEL

CAPITÃO 1º TENENTE 2º TENENTE ASPIRANTE SUBTENENTE

IX - das platinas insignias metálicas em miniatura.

§ 1º Usadas na gola, alinhadas e centralizadas sobre a linha base do triângulo isósce-


les na altura de 30mm cujo a vértice é a ponta da gola).

§ 2º Nas camisas previstas na Seção I deste regulamento, é utilizada nas dimensões


proporcionais coforme tabela no § 3º , apresentado na forma metálica dourada da seguinte
forma:
a) Nos uniformes da subseção I são inseridas na camisa do uniforme 2ºB, na gola
esquerda conforme imagem.
RU-PMRO

b) Nos uniformes da subseção II são inseridas na camisa sobre gola esquerda con-
forme imagem.
1. para oficiais, praças especiais, alunos a oficial e subtenentes não é previsto insíg-
nias na gola nos uniformes desta subseção, devem ser inseridas na platina;

2. para sargentos e cabos são inseridas na gola esquerda de todos os uniformes des-
ta subseção coforme imagem.

3. para soldados é inserido o distintivo de armas dos policiais militares combatentes


usando a mesma regra para a insígnias dos uniformes da subseção II.

§ 3º As insígnias metálicas em miniatura são armadas em uma única peça, em relevo,


sendo esmaltadas as cores que não sejam prateadas.

a) as dimensões conforme imagem seguinte:


RU-PMRO

X - das insignias de borracha em miniatura.

§ 1º Usadas na gola esquerda dos uniformes operacionais, alinhadas e centralizadas


sobre a linha base do triângulo isósceles na altura de 30mm cujo a vértice é a ponta da gola).

a) Nos uniformes da seção II e III que são compostas pela gandola de combate, blusa
de combate, macacão de vôo, macacão de manuntenção e na jaqueta.
b) a insígnia é impressa na cor branca em alto relevo em um retângulo regular na cor
preta de 40mmx20mm com um contorno branco de 1,5mm.
c) o modelo e dimensões e cores devem seguir o padrão da imagem seguinte.
40mm 40mm 40mm

20mm

20mm
20mm

27mm 27mm 27mm

Cel TC Maj Cap 1º Ten 2º Ten

Asp Al OF 2ºA Al OF 1ºA ST 1º Sgt 2º Sgt

CFS CFC
Sd

3º Sgt Al Sgt Cb Al Cb
RU-PMRO

XII - das insignias bordadas sargento e cabo.

§ 1º Usadas na manga das túnicas e no uniforme de gala preto, a 90mm abaixo da


linha da costura.

a) podendo ser confeccionadas com o fundo nas cores:


1. Cinza - Túnica cinza
2. Preto - 1º C
3. Azul marinho - Túnica verde petróleo

b) seguem os modelos na imagem seguinte.

1º Sargento 2º Sargento 3º Sargento Cabo

XIII - das insignias miniaturas metálicas de sargento e cabo.

§ 1º Usadas na gola esquerda dos uniformes da seção I/subseçãoII

a) confecionadas em metal dourado coforme modelo e dimensões contidas na ima-


gem seguinte.
RU-PMRO

CAPÍTULO V -
DOS DISTINTIVOS
Art. 48. O presente capitulo trata das prescrições dos distintivos usados nos uniformes
da Polícia Militar de Rondônia.

§ 1º É vedada a utilização de distintivos bordados diretamente no tecido uniforme,


com exceção do distintivo do Gorro de Pala.

§ 2º Nas capas de coletes balísticos, é obrigatória a utilização do Cadarço de Identifi-


cação do Policial Militar, sendo vedado o uso de quaisquer outros.

1º BPM
MARIANO O+ 5º BPM

Art. 49. Os distintivos são símbolos sobrepostos aos uniformes com a finalidade de
assinalar, identificar e distinguir policiais militares a partir de qualificações individuais, desig-
nações de quadros e pertencimento a corpo de tropa.

Art. 50. Os distintivos próprios da Polícia Militar do Estado de Rondônia são criados
por meio de proposta técnica fundamentada, encaminhada ao Estado-Maior Geral para es-
tudo e discussão e serão aprovados ou rejeitados por ato motivado do Comandante Geral.

§ 1º Compete ao Estado-Maior Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia elabo-


rar diretrizes para o reconhecimento, aprovação e cadastramento dos distintivos de cursos e
estágios realizados em outras corporações.

§ 2º Compete à Coordenadoria Administrativa da Polícia Militar do Estado de Rondô-


nia a fiscalização dos processos de confecção e fornecimento dos distintivos previstos neste
regulamento.

Art. 51. Os distintivos são apresentados em alta definição em material emborrachado,


metálico ou em tecido.

I - O distintivo confeccionado em material emborrachado é fixado no uniforme com


velcro na cor preta e no exato tamanho e formato do distintivo.
RU-PMRO

OVELCRODEVESEREXATAMENTE
DOTAMANHODODISTINTIVO
COMOACOMPANHANDOSUAS
CURVASDEMODOQUENÃOFIQUE
VISÍVELQUANDOCOLOCADO
curso 3 curso 3 ODISTINTIVO

curso 2 curso 2
CURSO VELCRO
curso1 curso1

VELCROMAIOR
VELCRO
QUEDISTINTIVO CURSO

CURSO VELCRO

II - O distintivo confeccionado em metal é fixado com pinos também metálicos corru-


gados com ponta, do tipo broche, que transpassam o tecido e se prendem por meio de duas
buchas.
III - O distintivo confeccionado em tecido é bordado em tecido apartado e fixado no
uniforme com linha de costura de cor equivalente ou com velcro na cor preta e no exato tama-
nho e formato do distintivo.

§ 3º É vedada a utilização de distintivos de outras organizações, instituições e corpo-


rações nacionais e estrangeiras, salvo na hipótese do distintivo de organismo internacional
durante a missão.

Art. 52. A bandeira do Estado de Rondônia é confeccionada na forma do Decreto-Lei


nº 007 de 31 de dezembro de 1981, nas dimensões proporcionais de 80 milímetros por 56
milímetros, é utilizada na manga direita dos agasalhos, blusas, camisas, gandolas, jalecos,
jaquetas e túnicas e se posiciona 60 milímetros abaixo da costura da manga.

60mm

Art. 53. O Brasão da Polícia Militar do Estado de Rondônia é confeccionado na forma


do Decreto nº 429, de 25 de agosto de 1982, nas dimensões proporcionais de 100 milímetros
RU-PMRO

de comprimento por 80 milímetros de altura, é utilizado na porção frontal esquerda


da camiseta e se posiciona na altura do peito, tendo seu centro alinhado com a inscrição de
identificação do militar.

CAP PM OLIVEIRA

Art. 54. O Distintivo da Polícia Militar do Estado de Rondônia é confeccionado na


forma do Decreto nº 429, de 25 de agosto de 1982, nas dimensões proporcionais de 100
milímetros de comprimento por 80 milímetros de largura, é utilizado na manga esquerda dos
agasalhos, blusas, camisas, gandolas, jalecos, jaquetas e túnicas e se posiciona 60 milíme-
tros abaixo da costura abaixo da costura da manga, exceto camisa e gandola de combate que
será ultilizado sobre o bolso da manga.

60mm

Art. 55. A fração de lotação é identificada pelo Distintivo de Bolso e pela tarjeta de
Identificação de Organização Policial Militar.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo são identificadas as Organizações Poli-
ciais Militares até o nível de Companhia Independente.
Ex.:
RU-PMRO

I - Nos uniformes previstos na Seção I deste regulamento, denomina-se Distintivo de


Bolso, o qual é confeccionado e fixado no botão do bolso superior esquerdo sobre a prega
grega, confeccionada em couro ou material similar conforme modelo da imagem.

27

a) Os distintivos de bolso deve-


rão seguir rigorosamente as descrições
40
e modelos conforme "Anexo I - Descri-
ções e modelos de distivos de bolso"
deste regulamento.
b) O comandante Geral poderá 95

acrescentar ou modificar os distintivos


desde contidos neste regulamento atra- 55
vés de portária.

45

II - Nos uniformes previstos na Seção II deste regulamento, denomina-se tarjeta de


Identificação de Organização Policial Militar, a qual é confeccionada em tecido apartado, na
cor preta, de igual material do uniforme, localiza-se na porção frontal esquerda, acima do bol-
so, é fixada com linha de costura de cor equivalente ou com velcro na cor preta e mede 120
milímetros de comprimento e 30 milímetros de altura.

Art. 56. O Distintivo de Quadro de Organização designa a qualificação do policial mili-


tar conforme as seguintes prescrições:

I - Na forma metálica, dourada e é fixado com pinos também metálicos corrugados


com ponta, do tipo broche, que transpassam o tecido e se prendem por meio de duas buchas.

II - Na forma emborrachada, a superfície é na cor preta, de desenhos e contornos em


alto relevo na cor branca.

1,5mm
7 DECRETO LEI Nº 09-A/82 (ESTATUTO DOS POLICIAIS MILITARES DE RONDÔNIA)
DOE Nº 041, DE 17 DE MARÇO DE 1982 CONSOLIDADA

DL Nº 73, DE 05/08/83 – DOE Nº 3883, 05/08/83.


LEI Nº 149, DE 06/03/87 – DOE Nº 1267, 06/03/87.
LEI Nº 305, DE 07/01/91 - DOE Nº 2200, 09/01/91.
LEI Nº 358, DE 30/12/91 - DOE Nº 2441, 30/12/91.
LEI Nº 402, DE 02/06/92 - DOE Nº 2547, 05/06/92.
LC Nº 123 DE 13/12/94 – DOE Nº3169, 15/12/94.
LEI Nº 683, DE 10/12/96 – DOE Nº 3651, 10/12/96.
LC Nº 229, DE 31/03/00 – DOE Nº 4464, 31/03/00.
LC Nº 240, DE 28/12/00 - DOE Nº 4646, 28/12/00.
LEI Nº 1063, DE 10/04/02 – DOE Nº 4958,10/04/02.
LEI Nº 1781, DE 26/09/07 – DOE Nº 0851, 03/10/2007
LEI Nº 2011, DE 30/12/2008 – DOE Nº 1155, 05/01/2009
LEI Nº 2469, DE 18/05/2011 – DOE Nº 1738, 20/05/2011
LEI Nº 2532, DE 26/07/2011 – DOE Nº 1781, 26/07/2011

Dispõe sobre o Estatuto dos


Policiais Militares da Polícia
Militar do Estado de Rondônia
e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das


atribuiçoes que lhe confere o Art. 5º, § 2º, da Lei Complementar nº
41, de 22 de Dezembro de 1981,

D E C R E T A:

TÍTULO I GENERALIDADES

Art. 1º O presente Estatuto regula a situaçao,


obrigaçoes, deveres, direitos e prerrogativas dos policiais militares,
da Polícia Militar do Estado de Rondonia.
Art. 2º A Polícia Militar, força auxiliar, reserva do
Exercito e instituiçao permanente, baseada na hierarquia e na
disciplina, subordinada diretamente ao Governador do Estado7,
cabe a polícia ostensiva, a preservaçao da ordem publica e execuçao

7
À SESDEC cabe a supervisão a política de segurança pública e a integração harmônica das Pólicias, art 80, da
Lei Complementar nº827/2015.

Pág. 40
de atividade de defesa civil8, atraves dos seguintes tipos de
policiamento:
I - ostensivo geral, urbano e rural;
II - de transito;
III - florestal e de mananciais;
IV-rodoviario e ferroviario, nas estradas estaduais;
V - portuario;
VI- fluvial e lacustre;
VII- de radiopatrulha terrestre e aerea;
VIII- de segurança externa dos estabelecimentos penais
9
do Estado ;
IX- prevençao e combate a incendio, busca e
salvamento;

X - outros, atribuídos por lei.


§ 1º O Comando-Geral da Polícia Militar sera exercido por
oficial do ultimo posto do quadro de combatentes da ativa da
propria Corporaçao, ressalvado o disposto na legislaçao federal,
o qual terá direitos e prerrogativas de Secretário de
Estado.
(...)
§ 3º Em caso de guerra, perturbaçao da ordem ou ameaça de
irrupçao de tal perturbaçao, a Polícia Militar do Estado de Rondonia,
podera ser convocada pelo Governo Federal, subordinando-se ao
Comando da Regiao Militar, para emprego em suas atribuiçoes
específicas de Polícia Militar e como participante da Defesa
Territorial.
Art. 3º Os membros da Polícia Militar, em razao de sua
destinaçao constitucional, natureza e organizaçao, formam uma
categoria especial de servidores publicos denominados policiais-
militares.
§ 1º Os policiais-militares encontram-se em uma das
seguintes situaçoes:
I - na ativa, quando:
a) Policiais-Militares de carreira;
b) incluídos na Polícia Militar, voluntariamente, durante
os prazos a que se obrigam servir;

8
As atividades de defesa civil são de competência do Corpo de Bombeiros Militar, conforme Emenda a
Constituição do Estado nº 6, de 22/04/1996.
9
Competência decorrente do art. 148, inciso VIII, da Constituição Estadual.
Pág. 41
c) Componentes da Reserva Remunerada da Polícia
Militar convocados; e
d) Alunos de orgao de formaçao de Policiais-Militares.
II - na inatividade, quando:
a) na Reserva Remunerada, percebendo remuneraçao
do Estado e sujeitos a prestaçao de serviços na ativa, mediante
convocaçao11;e
b) reformados, tendo passado por uma das situaçoes
anteriores, estiverem dispensados, definitivamente, da prestaçao
de serviços na ativa, continuando, entretanto a perceber
remuneraçao do Estado.
§ 2º Os Policiais-Militares de carreira sao os que, no
desempenho voluntario e contínuo do serviço policial-militar, tem
permanencia efetiva.
(...)
Art. 5º A carreira policial-militar e caracterizada pela
atividade continuada e inteiramente devotada as finalidades
precípuas da Polícia Militar, denominada atividade policial-militar.
§ 1º A carreira policial-militar, privativa do Policial-
Militar em atividade, inicia-se com o ingresso na Polícia Militar e
obedece a sequencia de graus hierarquicos.
(...)
Art. 7º A condiçao jurídica dos policiais-militares e
definida pelos dispositivos constitucionais que lhes forem
aplicaveis, por este Estatuto, pelas leis e pelos regulamentos que
lhes outorgam direitos e prerrogativas e lhes impoem deveres e
obrigaçoes.
Art. 8º O disposto neste Estatuto aplica-se, no que
couber, aos Policiais-Militares reformados e aos da Reserva
Remunerada.
Art. 9º Alem da convocaçao compulsoria, prevista no
paragrafo unico do Art. 2º, deste Estatuto, os integrantes da
Reserva Remunerada da Polícia Militar poderao, ainda, ser
convocados para o serviço ativo, em carater transitorio e mediante
aceitaçao voluntaria, por ato do Governador do Estado, desde que
haja conveniencia para o serviço.

11
Convocação dos RRs é regulada pela Lei nº 1053, de 22 de fevereiro de 2002

Pág. 42
CAPÍTULO I
DO INGRESSO NA POLÍCIA MILITAR
Art. 10. O ingresso na Polícia Militar do Estado de Rondonia,
mediante inclusao, obedecendo ao voluntariado, sera atraves de
concurso publico, realizado em 02 (duas) fases eliminatorias,
sendo facultado a todos os brasileiros que, alem de outras
condiçoes estabelecidas em Lei e nos Regulamentos da
Corporaçao, preencham os seguintes requisitos:
I - estar em dia com as obrigaçoes militares e
eleitorais;
II - se militar, estar formalmente autorizado pela
autoridade competente de sua instituiçao;
III - estar no gozo de seus direitos civis e políticos;
IV - ter aptidao para a carreira policial-militar, aferida
atraves de exames medicos, físicos13 e psicologicos, que terao
carater eliminatorio;
V - ser aprovado em exames intelectuais;
VI - ter idade14, a altura, o estado civil e o nível de
escolaridade estabelecidopara cada caso;
VII- possuir, no mínimo, diploma ou certificado de
conclusao do 2º Grau ou equivalente.
§ 1º As fases eliminatorias de que trata este artigo
serao distribuídas da seguinte forma:
I - a primeira fase sera composta de exames
escritos e orais, e de títulos quando se tratar de cargos em

13
O entendimento dos tribunais superiores é pela legalidade da exigência de testes físicos: STJ
RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. SOLDA
DO DA POLÍCIA MILITAR.
INCAPACIDADE TEMPORÁRIA. REALIZAÇÃO DE NOVO TESTE DE APTIDÃO FÍSICA.
IMPOSSIBILIDADE. 1. Ajurisprudência do Superior Tribunal de Justiça assentou o enten
dimento de que os princípios constitucionais daimpessoalidade e da isonomia impedem o a
fastamento de regra editalícia no sentido da desconsideração dealteração fisiológica temp
orária que impossibilite a realização de testes físicos ou limite a capacidade física dos
candidatos. Assim, não há falar em segunda chamada para o candidato que realizou o teste
sob tal condição efoi considerado inapto. 2. Recurso ordinário desprovido. (RMS nº 33735BA
2011/0031281-0, Primeira Turma, rel. min. Teori Albino Zavascki, j. 03.10.2011)
14 A jurisprudencia e pacífica em reconhecer que existe viabilidade de fixaçao de regra editalícia
restritiva de idade paraoingressoem cargos publicos, desde que fundada em lei, bem como se refira a
funçãonaqualsejarazoáveltallimitação.Precedentes:RMS31.933/AC,Rel.Min.Marques,MauroCampbell.
SegundaTurma,DJe12.11.2010;REsp1.186.889/DF,Rel.Min.Meira,Castro.SegundaTurma,DJe2.6.2010;RMS
22.392/MS,Rel.Min.LauritaVaz,QuintaTurma,DJe13.12.2010;AgRgnoRMS30.047/MT,Rel.Min.LauritaVaz,
QuintaTurma,DJe8.3.2010. Pág. 43
relaçao aos quais a lei exija formaçao de nível superior e de
exames dos demais casos;
II - a Segunda Fase sera de frequencia e
aproveitamento nos Cursos de Adaptaçao para Oficiais da area de
saude e Oficiais Capelaes ou Formaçao para os Oficiais combatentes
e de Formaçao para osPraças.
(...)
Art. 11. A matrícula em estabelecimento de ensino
policial-militar caracteriza-se pela admissao temporaria do
concursado ate o termino da 2ª fase do concurso.
§ 1º Para matrícula nos estabelecimentos de ensino
policial-militar, alem das condiçoes estabelecidas no artigo
anterior, e necessario que o candidato nao apresente
antecedentes policiais ou criminais e seja possuidor de boa
conduta social e moral, apurados estes requisitos atraves de
investigação social15 realizada pela Corporaçao, anterior a
matrícula no curso.
§ 2º No caso de nao aproveitamento e falta de
frequencia no curso, sera o concursado reprovado no concurso e
desligado do estabelecimento de ensino.
(...)
§ 4º O Aluno-a-Soldado PM matriculado em Curso de
Formaçao de Soldado que vier a sofrer acidente, molestia ou
falecer por motivo cuja causa e efeito tenham relaçao com o
serviço policial-militar sera considerado como Soldado PM de 1ª
Classe, para todos os efeitos.
(...)

CAPÍTULO II
DA HIERARQUIA POLICIAL-MILITAR E DA DISCIPLINA
Art. 13. A hierarquia e a disciplina sao a base
institucional da Polícia Militar, crescendo a autoridade e a
responsabilidade com a elevaçao do grau hierarquico.
15
A Jurisprudência assentou entendimento que só pode ser eliminado por meio de investigação social
aqueles com sentença transitada em julgado, em crimes graves: ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO ESPECIAL. CONCURSO PÚBLICO. CABOS DA PMDF. CANDIDATO QUE RESPONDE A PROCESSO CRIMINAL.
INDEFERIMENTO DE MATRÍCULA NO CURSO DE FORMAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE CONDENAÇÃO DEFINITIVA. AFRONTA AO
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
[...] Precedentes do STF e do STJ. 2. Agravo Regimental desprovido.
(AgRg no REsp 1127505/DF, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, QUINTA TURMA, julgado em 22/02/2011,
DJe 21/03/2011)

Pág. 44
§ 1º A hierarquia e a ordenaçao da autoridade, em
níveis diferentes, dentro da estrutura da Polícia Militar, por
postos ou graduaçoes. Dentro de um mesmo posto ou graduaçao,
a ordenaçao se faz pela antiguidade nestes, sendo o respeito a
hierarquia consubstanciado no espírito de acatamento a
sequencia da autoridade.
§ 2º Disciplina e a rigorosa observancia e
acatamento integral da legislaçao que fundamenta o organismo
policial-militar e coordena seu funcionamento regular e
harmonico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever
por parte de todos e de cada um dos componentes desse
organismo.
§ 3º A disciplina e o respeito a hierarquia
devem ser mantidos em todas as circunstancias pelos
Policiais-Militares em atividade ou na inatividade.
(...)
Art. 16. A precedencia entre os Policiais-Militares
da ativa, do mesmo grau hierarquico, e assegurada pela
antiguidade no posto, ou graduaçao, salvo nos casos de
precedencia funcional estabelecida em lei ou regulamento.
§ 1º A antiguidade em cada Posto ou Graduaçao,
e contada a partir da data da assinatura do ato da respectiva
promoçao, declaraçao ou inclusao, salvo quando estiver
taxativamente fixada outra data.
(...)
§ 5º Nos casos de promoçao coletiva, a hierarquia
sera definida por ato do Governador do Estado para os Oficiais
PM e por ato do Comandante Geral para os Praças PM,
observando-se para determinar a precedenciasucessivamente:
I - O grau final obtido:
(...)
d. no Curso de Formaçao para as declaraçoes e
promoçoes de Aspirante-a-Oficial PM, Terceiro-Sargento PM, Cabo
PM e Soldado PM de 2ªClasse.
(...)

CAPÍTULO III
DO CARGO E DA FUNÇÃO POLICIAL-MILITAR

Art. 21. Cargo policial-militar e aquele que so pode


ser exercido por Policial-Militar em serviço ativo.

Pág. 45
(...)
§ 2º A cada cargo policial-militar corresponde um
conjunto de atribuiçoes, deveres e responsabilidades que se
constituem em obrigaçoes do respectivo titular.
§ 3º As obrigaçoes inerentes ao cargo policial-
militar devem ser compatíveis com o correspondente grau
hierarquico e definidas em legislaçao, ou regulamentaçao
específica.
Art. 22. Os cargos policiais-militares sao providos
com pessoal que satisfazer aos requisitos de grau hierarquico e
de qualificaçao exigidos para o seudesempenho.
Paragrafo unico. O provimento de cargo policial-
militar se faz por ato de nomeaçao, de designaçao ou
determinaçao expressa da autoridadecompetente.
Art. 23. O cargo policial-militar e considerado vago
a partir de sua criaçao ou desde o momento em que o Policial-
Militar exonerado, dispensado ou que tenha recebido
determinaçao expressa da autoridade competente o deixa, ate
que outro Policial-Militar nele tome posse, de acordo com as
normas de provimento previstas no paragrafo unico do art. 22.
Paragrafo unico. Considera-se tambem vagos os
cargos policiais-militares cujos ocupantes:
I - tenham falecido;
II - tenham sido declarados extraviados;
III - tenham sido considerados desertores. (...)

TÍTULO I
DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES POLICIAIS-MILITARES
CAPÍTULO I
DAS OBRIGAÇÕES POLICIAIS-MILITARES

Seção I
Do Valor Policial-Militar
Art. 28. Sao manifestaçoes essenciais do valor
policial-militar:
I - o patriotismo traduzido pela vontade
inabalavel de cumprir o dever policial- militar e solene
juramento de fidelidade a Patria;

Pág. 46
II - o civismo e o culto das tradiçoes historicas,
III - a fe na missao elevada da Polícia Militar;
IV - o amor a profissao e o entusiasmo com que a
exerce;
V - o aprimoramento tecnico-profissional;
VI - o espírito de corpo e orgulho pelaCorporaçao.

Seção II
Da Ética Policial-Militar
Art. 29. O sentimento do dever, o pundonor policial-
militar e o decoro da classe impoem a cada um dos integrantes da
Polícia Militar conduta moral e profissional irrepreensíveis, com
observancia dos seguintes preceitos da eticapolicial-militar16:
I - amar a verdade e a responsabilidade como
fundamentos da dignidade pessoal;
II - exercer, com autoridade, eficiencia e probidade,
as funçoes que lhecouberem em decorrencia do cargo;
III - respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV - cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos,
as instruçoes e as ordens das autoridades competentes;
V - ser justo e imparcial, nos julgamentos dos atos e
na apreciaçao do merito dos subordinados;
VI - zelar pelo preparo proprio, moral, intelectual e
físico e, tambem, pelo dos subordinados, tendo em vista o
cumprimento da missaocomum;
VII empregar todas as suas energias em benefício do
serviço;
VIII- praticar a camaradagem e desenvolver,
permanentemente, o espírito de cooperaçao;
IX - ser discreto em suas atitudes e maneiras, e em
sua linguagem escritae falada;
X - abster-se de tratar, fora do ambito apropriado, de
materia relativa a Segurança Nacional, seja de carater sigiloso ou
nao;
XI - acatar as autoridades constituídas;

16 A Violação da ética e do dever policial pode acarretar a instauração de processo demissório (PAD ou CD), nos
termos do Decreto-Lei 034/1982, e do RDPM/RO.

Pág. 47
XII - cumprir seus deveres de cidadao;
XIII - proceder de maneira ilibada na vida publica e
particular;
XIV - observar as normas de boa educaçao;
XV - garantir assistencia moral e material ao seu lar e
conduzir-se como chefe de família modelar;
XVI - conduzir-se, mesmo fora do serviço, ou na
inatividade, de modo que nao sejam prejudicados os princípios da
disciplina, do respeito e do decoropolicial-militar;
XVII - abster-se de fazer uso do posto, ou graduaçao,
para obter facilidades pessoais de qualquer natureza, ou para
encaminhar negocios particulares ou de terceiros;
XVIII - abster-se o Policial-Militar, na inatividade, do
uso das designaçoes hierarquicas quando:
a) em atividade político-partidaria;
b) em atividades comerciais;
c) em atividades industriais;
d) para discutir ou provocar discussoes pela
imprensa a respeito de assuntos políticos ou policiais-militares,
excetuando-se as de natureza exclusivamente tecnica, se
devidamente autorizado;
e) no exercício de funçoes de natureza nao policial-
militar, mesmo oficiais.
XIX- zelar pelo bom nome da Polícia Militar e de cada
um dos seus integrantes, obedecendo e fazendo obedecer aos
preceitos da eticapolicial-militar.
Parágrafo único. Ao policial-militar, em serviço
ativo, são proibidas a sindicalização, a greve e a filiação a
partidos políticos.17
Art. 30. Ao Policial-Militar da ativa, e vedado
comerciar, tomar parte na administraçao ou gerencia, de
sociedade, ou dela participar, exceto na condiçao de acionista ou
quotista, em sociedade anonima ou por quotas de responsabilidade
limitada.
§ 1º Os integrantes da Reserva Remunerada, quando
convocados, ficam proibidos de tratar, nas Organizaçoes Policiais
Militares, e nas repartiçoes publicas civis, de interesse de
organizaçoes ou empresas privadas de qualquernatureza.
§ 2º Os Policiais-Militares, em atividade, podem
exercer diretamente a gestao de seus bens, desde que nao

17
Vedações constitucionais.

Pág. 48
infrinjam o disposto no presenteartigo.
Art. 31. O Comandante-Geral, no interesse da
salvaguarda da dignidade dos policiais-militares, alem das demais
medidas legais, podera determinar a abertura de uma Sindicancia
Regular, para apurar a origem e natureza dos seus bens, sempre
que houver razoes que recomendem talmedida.

CAPÍTULO II
DOS DEVERES POLICIAIS-MILITARES

Art. 32. Sao deveres dos Policiais-Militares:


I - a dedicaçao integral ao serviço policial-militar e a
fidelidade a instituiçao a que pertencer;
II - o culto aos símbolos nacionais;
III - a probidade e lealdade em todas ascircunstancias;
IV - a disciplina e o respeito a hierarquia;
V - o rigoroso cumprimento das obrigaçoes e ordens;
VI - a obrigaçao de tratar o subordinado, dignamente e
comurbanidade.
VII - manter domicílio no local para onde for designado
a prestar o serviço Policial- Militar.

Seção I
Do Compromisso Policial-Militar
Art. 33. Todo cidadao, ao ingressar na Polícia Militar
do Estado mediante inclusao, prestara compromisso de honra, no
qual afirmara a sua aceitaçao consciente das obrigaçoes e dos
deveres policiais-militares, bem como manifestara a sua firma
disposiçao de bem cumpri-los.
Art. 34. O compromisso do incluído a que se refere o
artigo anterior tera carater solene e sera prestado na presença
de tropa, tao logo o Policial Militar tenha adquirido o grau de
instruçao compatível com o perfeito entendimento de seus
deveres como integrante da Polícia Militar, conforme os seguintes
dizeres: "Ao ingressar na Polícia Militar do Estado de
Rondônia, prometo regular a minha conduta pelos preceitos
da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades
a que estiver subordinado, e dedicar-me, inteiramente ao
serviço policial-militar, à manutenção da ordem pública e à
segurança da comunidade, mesmo com o risco da própria
vida".

Pág.49
§ 1º O compromisso do Aspirante-a-Oficial e
prestado na Escola de Formaçao de Oficiais, sendo o cerimonial
feito de acordo com o regulamento daquele estabelecimento de
ensino.
§ 2º O compromisso, como Oficial, tera os seguintes
dizeres: "Perante a Bandeira do Brasil e pela minha honra,
prometo cumprir os deveres de Oficial da Polícia Militar do
Estado de Rondônia, e dedicar-me inteiramente ao serviço
policial-militar, à manutenção da ordem pública e à
segurança da comunidade, mesmo com o risco da própria
vida".
(...)

CAPÍTULO III
DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES, DOS DEVERES E DA
ÉTICA POLICIAIS- MILITARES
Art. 42. A violaçao das obrigaçoes, dos deveres ou dos
princípios da etica policiais-militares, constituira18 crime,
contravenção ou transgressão disciplinar, conforme dispuserem
a legislaçao ou regulamentaçao específicas.
§ 1º A violaçao dos preceitos da etica policial-militar e
tao mais grave quanto mais elevado for o grau hierarquico de quem a
cometer.
(...)
Art. 43. A inobservancia ou falta de exaçao no
cumprimento dos deveres, especificados nas leis e regulamentos,
acarretara para o policial-militar, responsabilidade funcional,
pecuniaria, disciplinar e/ou penal, consoante a legislaçao específica
ou peculiar em vigor.
Paragrafo unico. A apuraçao da responsabilidade
funcional, pecuniaria, disciplinar e/ou penal, podera concluir pela
incompatibilidade do Policial-Militar com o cargo, ou pela
incapacidade do exercício das funçoes policiais-militares a ele
inerentes.
(...)

18 O principio da independencia relativa das instancias permite a puniçao em varias esferas (cível,
administrativa e criminal), art. 12 do RDPM. Observar, entretanto o prescrito no art. 42, § 2º, do Estatuto dos
Políciais Militares: Art 42[...]. § 2º - No concurso simultâneo de crime, e de transgressão disciplinar, será
aplicada somente a pena relativa ao crime.

Pág. 50
Art. 45. Sao proibidas quaisquer manifestaçoes
coletivas, tanto sobre atos de superiores, quanto as de carater
reinvidicatorio ou político.

Seção I
Dos Crimes Militares
Art. 46. Aplicam-se, no que couber, aos Policiais-
Militares as disposiçoes estabelecidas no Codigo Penal Militar.

Seção II
Das Transgressões Disciplinares
Art. 47. O Regulamento Disciplinar da Polícia Militar19
especificara e classificara as transgressoes, estabelecendo as
normas relativas a amplitude e aplicaçao das penas disciplinares, a
classificaçao do comportamento policial-militar, e a interposiçao de
recursos contra as penas disciplinares.
§ 1º A pena disciplinar de detençao, ou prisao, nao
podera ultrapassar o período de 10 (dez) dias.
§ 2º Ao aluno policial-militar aplicam-se, tambem, as
disposiçoes disciplinares previstas no regulamento do
estabelecimento de ensino onde estiver matriculado.

Seção III
Dos Conselhos de Justificação e de Disciplina

Art. 48. O Policial-Militar, presumivelmente incapaz de


permanecer na ativa da Polícia Militar do Estado sera, na forma da
legislaçao peculiarsubmetido:
I - ao Conselho de Justificaçao, quando OficialPM;
II - ao Conselho de disciplina, quando Aspirante-a-
Oficial PM e Praça com estabilidade assegurada;
III - a Processo Administrativo Disciplinar, quando
Aspirante-a-Oficial PM e Praça sem estabilidade assegurada.
§ 1º O Oficial PM e o Praça PM, ao serem
submetidos ao Conselho de Justificaçao, ao Conselho de
Disciplina e a Processo Administrativo, serao afastados das
atividades que estiverem exercendo na forma da legislaçao
peculiar.
(...)

19 Decreto Nº 13255, de 12 de Novembro de 2007.

Pág. 51
TÍTULO III
DOS DIREITOS E DAS PRERROGATIVAS DOS POLICIAIS-
MILITARES CAPÍTULO I

DOS DIREITOS

Art. 50. Sao direitos dos Policiais-Militares:


(...)
IV - nas condiçoes e limitaçoes impostas na legislaçao,
ouregulamentaçao peculiar:
a) a estabilidade, quando Praça, com 10 (dez) ou
mais anos de tempo de efetivo serviço prestado a Corporaçao.
b) o uso das designaçoeshierarquicas;
c) a ocupaçao de cargo correspondente ao posto ou a
graduaçao;
d) a percepçao de remuneraçao;
e) outros direitos previstos em lei peculiar;
f) a constituiçao de pensao de Policial-Militar;
g) a promoçao;
h) a transferencia, a pedido, para a inatividade;
i) as ferias, os afastamentos temporarios do serviço,
e aslicenças;
j) a demissao e o licenciamento voluntario;
k) o porte de arma, quando Oficial em serviço ativo,
ou na inatividade, salvo aqueles em inatividade por alienaçao
mental, condenaçao por crimes contra a Segurança do Estado, ou
por atividades que o desaconselhem;
l) o porte de arma, pela Praça, de acordo com a
legislaçao peculiar.
m)assistencia jurídica, quando a infraçao penal for
praticada no exercício da funçao policial-militar;
n) 13º salario, com base na remuneraçao integral;
§ 2º Sao dependentes dos Policiais-Militares:
I - o conjuge ou convivente e os filhos, inclusive os
enteados ate 21 (vinte e um) anos de idade ou se estudante ate 24
(vinte e quatro) anos, desde que nao receba remuneraçao, ou se
invalido de qualqueridade;
II - o menor de 21 (vinte e um) anos de idade que,
mediante autorizaçaoou justificaçao judicial, viver na companhia e as
expensas do Policial-Militar;
III - a mae e o pai com idade superior a 60 (sessenta)
anos, sem renda propria, que viva na companhia e as expensas do

Pág. 52
Policial-Militar, comprovado em Sindicancia Social.
(...)
§ 9º O Policial-Militar que nao estando de serviço e
se envolver no atendimento de ocorrencia policial-militar ou de
bombeiro-militar, sera considerado como se de serviço estivesse
para todos os efeitos legais.
(...)
Art. 52. Os policiais-militares sao alistaveis como
eleitores, e elegíveis, atendidas as seguintes condiçoes:
I - se candidato a cargo eletivo, sera afastado
temporariamente do serviço ativoe agregado;
II - se eleito, e contar com menos de 10 (dez) anos
de serviço, sera no ato da diplomaçao, excluído do serviço ativo,
mediante demissao, ou licenciamento;
III - se eleito e contar com mais de 10 (dez) anos de
serviço, passara automaticamente no ato de diplomaçao, para a
Reserva Remunerada, percebendo a remuneraçao de que fizer jus em
funçao do seu tempo de serviço computavel para inatividade;
IV - nao sendo eleito, cessara o afastamento
temporario e sera revertido as fileiras da Polícia Militar.
§ 1º O Policial-Militar candidato a cargo eletivo sera
afastado temporariamente a partir do dia imediato ao do registro de
sua candidatura perante a Justiça Eleitoral ate o 15º (decimo quinto)
dia seguinte ao do pleito.
§ 2º O Policial-Militar nesta situaçao fara jus ao
afastamento temporario como se em efetivo serviço estivesse,
percebendo a remuneraçao de seu posto ougraduaçao.

Seção I
Da Remuneração
Art. 53. A remuneraçao dos policiais-militares, devida
em bases estabelecidas em legislaçao peculiar20, compreende:
na ativa: remuneraçao ou vencimentos, sao as
constituídas de soldo, gratificaçoes e indenizaçoes;
na inatividade: proventos, constituídos de soldo, ou
quotas de soldo, gratificaçoes e indenizaçoes incorporaveis.
§ 1º O policial-militar fara jus, ainda a outros direitos
pecuniarios, em casos especiais.
§ 2º Quando ocorrer convocaçao da Polícia Militar pelo
Governo Federal para assegurar a Corporaçao o nível necessario de
adestramento e disciplina, a remuneraçao dos policiais-militares
continuara em princípio a cargo do Estado de Rondonia.

20 A remuneraçao dos militares estaduais e regida pela Lei 1063/2002

Pág. 53
(...)
Seção II
Da Promoção
Art. 59. O acesso na hierarquia policial-militar e
seletivo, gradual e sucessivo, sendo feito mediante promoçoes,
de conformidade com o disposto na legislaçao e
regulamentaçao de promoçoes de Oficiais e de Praças, de
modo a obter-se um fluxo regular e equilibrado de carreira
para osPoliciais-Militares.
(...)
Seção III
Das Férias e de outros Afastamentos Temporários do
Serviço
Art. 63. As ferias sao afastamentos totais do serviço,
anual e obrigatoriamente concedidas aos Policiais-Militares para
descanso, a partir do ultimo mes do ano a que se referem, e durante
todo o ano seguinte.
(...)
§ 3º Somente em casos de interesse da segurança
nacional, da preservaçao da ordem, da extrema necessidade de
serviço, de transferencia para a inatividade ou em caso de baixa
hospitalar, os policiais militares terao interrompido o ou deixado
de gozar, na epoca prevista, o período de ferias a que tiverem
direito, registrando-se o fato em seus assentamentos.
(...)
Art. 64. Os Policiais-Militares tem direito, ainda, aos seguintes
períodos de afastamento do serviço, obedecidas as disposiçoes
legais e regulamentares, por motivo de:
I - núpcias, que e o afastamento total do serviço, por
período de 08 (oito) dias, concedido ao Policial-Militar, a contar do
dia da celebraçao do evento, no civil ou no religioso, desde que seja
solicitado com antecipaçao atraves de documento específico;
II - luto, que e o afastamento total do serviço, por um
período de ate 08 (oito) dias, concedido ao Policial-Militar, a contar
do dia do obito do conjuge, convivente, pais, madrasta ou padrasto,
filhos, enteados, menores sob sua guarda ou tutela, irmaos e sogros;
III - trânsito21, que e o afastamento total do serviço,
por um período de ate 20 (vinte) dias, concedido ao Policial-Militar,
cuja movimentaçao implique obrigatoriamente, em mudança de

21 Nos termos do Regulamento de Movimentaçao: Decreto N.º 8134, de 18 de dezembro de 1997.

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localidade. Destina-se aos preparativos decorrentes da mudança do
Policial-Militar e família do local de origem para o local de destino
nas seguintes situaçoes:
a) na ida, para a realizaçao de cursos ou estagios, a
contar da data de dispensa da funçao e do desligamento da
Organizaçao Policial Militar, publicada em Boletim, com prazo nunca
inferior a 30 (trinta) dias antes do início dos mesmos;
b) na volta, apos a conclusao de cursos ou estagios, a
contar da data do termino dos mesmos, conforme informaçao do
estabelecimento de ensino;
c) nas transferencias, a contar da data de sua
publicaçao em Boletim Interno;
IV - instalação, que e o afastamento total do serviço,
por um período de ate 10 (dez) dias, concedido ao Policial-Militar
imediatamente apos o termino no período de transito para a procura,
recuperaçao e aparelhamento de imoveis, tanto no local de destino
(na ida) como no local de origem (navolta).
§ 1º Em hipotese alguma podera ser postergado o
período dos afastamentos dispostos nos incisos I, II, III e IV deste
artigo.
§ 2º Policial-Militar podera, atraves de documento
escrito, declinar desses benefícios, se assim achar conveniente.
§ 3º No caso de cursos ou estagios com duraçao
inferior a 45 (quarenta e cinco) dias ou que nao implique mudança
para outra localidade, o Policial-Militar nao tera direito ao transito e
instalaçao, ficando definido pelo Comando da Corporaçao o período
destinado ao deslocamento do mesmo.
Art. 65. As ferias e os outros afastamentos
mencionados nesta Seçao sao concedidos com a remuneraçao
prevista na legislaçao peculiar e computados como tempo de efetivo
serviço para todos os efeitoslegais.

Seção IV
Das Licenças
Art. 66. Licença e a autorizaçao para afastamento total do
serviço em carater temporario, concedida ao Policial-Militar,
obedecidas as disposiçoes legais e regulamentares, assim
especificadas.
I - licença especial e o afastamento total do serviço,
concedida ao Policial-Militar, com duraçao de 03 (tres) meses, a ser
gozada de uma so vez por ano civil, relativo a cada quinquenio de
efetivo serviço prestado, sem que implique em qualquer restriçao
para a sua carreira, desde que tenha sido solicitado pelo interessado

Pág. 55
e julgado conveniente pelo Comandante Geral da Corporaçao,
observando aindaque:
a) (Revogado pela Lei nº 1063)
b) a licença especial nao e prejudicada pelo gozo
anterior de qualquer Licença para Tratamento de Saude e para que
sejam cumpridos atos de serviço, bem como nao anula o direito
aquelasLicenças;
c) uma vez concedida a licença especial, o Policial-
Militar sera exonerado do cargo ou dispensado do exercício das
funçoes que exerce, e ficara a disposiçao da Diretoria de Pessoal da
Polícia Militar;
d) os períodos de licença especial ja adquiridos e nao
gozados, e nao averbados pelo Policial-Militar que vier a falecer,
serao convertidos em pecunia em favor de seus beneficiarios da
pensao.
II - licença para tratar de interesse particular22 e
o afastamento total do serviço, contínuo ou nao, concedido ao
Policial-Militar que contar com mais de 10 (dez) anos de efetivo
serviço prestado na Corporaçao, com duraçao de ate 02 (dois) anos
que, requerida pelo interessado tenha sido julgada conveniente, pelo
Comandante Geral da Corporaçao, de acordo com o interesse do
serviço, observando ainda que:
- quando concedida, sera sempre com prejuízo da
remuneraçao e da contagem do tempo de serviço, alem do previsto
no inciso IV, do artigo94;
- quando for solicitada por um período inferior a 12
(doze) meses so sera concedida uma vez por ano civil.
- concedida, somente podera ser pleiteada
novamente se decorrido novo interstício de 10 anos, a contar do
retorno asatividades.
III - licença para tratamento de saúde de
dependente legalmente reconhecido e o afastamento total do
serviço, concedido ao Policial-Militar para acompanhar seu
dependente, dentro ou fora do Estado de Rondonia, com base em
parecer da Junta Militar de Saude e com duraçao por ela
recomendada;
IV - licença para tratamento de saúde própria e o
afastamento total do serviço concedido ao policial-militar para
22
O prazo da Licença para tratar de interesse particular é de até dois anos, sendo assim, a Administração
Militar não pode deliberadamente aumentar o período da licença. (STM - AP: 609620097120012 AM 0000060-
96.2009.7.12.0012, Relator: Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha, Data de Julgamento: 16/05/2012, Data de
Publicação: 19/06/2012 Vol: Veículo: DJE)

Pág. 56
cuidados com a sua saude, dentro ou fora do Estado de Rondonia,
com base em parecer da Junta Militar de Saude e com duraçao por
ela recomendada;
V - licença a gestante e o afastamento total do
serviço, concedido a Policial-Militar gravida, a partir do primeiro dia
do nono mes de gestaçao, salvo antecipaçao por prescriçao medica
com duraçao de 120 (cento e vinte dias, sem prejuízo da
remuneraçao e da contagem de tempo de serviço, mediante inspeçao
de saude e laudo da Junta Militar de Saude, nao podendo, enquanto
perdurar a licença, ser demitida ou licenciada, salvo se a pedido,
observando-se ainda as seguintessituaçoes:
-no caso de nascimento prematuro, a licença tera início
a partir do parto;
-no caso de natimorto, apos decorrido 60 (sessenta)
dias do evento, a Polícia- Militar sera submetida a exame medico e,
se julgada apta, retornara as suas atividades;
-no caso de aborto, atestado por medico da
Corporaçao, a Polícial-Militar tera direito a 30 (trinta) dias de
licença;
d) no caso de adoçao ou guarda judicial de criança ate
01 (um) de idade, a Polícial-Militar tera direito a uma licença de 90
(noventa) dias para ajustamento do adotado ao novo lar;
e) no caso de adoçao ou guarda judicial de criança
com mais de 01 (um) ano de idade, sera concedida a Policial-Militar
uma licença de 30 (trinta)dias;
VI - licença paternidade e o afastamento total do
serviço, concedido ao Policial- Militar pelo nascimento de filho,
adoçao ou guarda judicial de criança, com duraçao de 05 (cinco)
dias, a contar da data de nascimento do filho ou no ato da adoçao ou
guarda judicial;
VII - licença para acompanhar cônjuge e o
afastamento total do serviço, concedido ao Policial-Militar para
acompanhar o conjuge que foi deslocado para outra localidade, para
o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes
Executivo e Legislativo, com duraçao inicial de 02 (dois) anos,
podendo ser prorrogada por iguais períodos enquanto persistir o
motivo que a determinou.
Art. 67. No caso da licença para acompanhar o conjuge,
o afastamento sera com prejuízo da remuneraçao e da contagem do
tempo de efetivoserviço.
Art. 68. Devera ser concedido ao Policial-Militar, sem
qualquer prejuízo, um afastamento total do serviço por 01 (um) dia, a

Pág. 57
cada doaçao voluntaria desangue.
(...)
Seção V
Da Pensão Policial-Militar
Art. 70. A pensao de Policial-Militar destina-se a amparar
os beneficiarios do Policial-Militar falecido, ou extraviado, e sera
paga conforme o disposto em leipeculiar23.
(...)
CAPÍTULO II
DAS PRERROGATIVAS
Art. 72. As prerrogativas dos Policiais-Militares sao
constituídas pelas honras, dignidade e distinçoes devidas aos graus
hierarquicos e cargos.
§ 1º - Sao prerrogativas dos Policiais-Militares:
I - o uso de títulos, uniforme, distintivos, insígnias e
emblemas da Polícia Militardo Estado de Rondonia, correspondentes
ao posto ou graduaçao;
II - honras, tratamento e sinais de respeito que lhes
sejam assegurados em leis e regulamentos;
III - cumprimento da pena de prisao ou detençao
somente em Organizaçao Policial-Militar da Corporaçao cujo
Comandante, Chefe, ou Diretor, tenha precedencia hierarquica sobre
o preso;
IV - julgamento nos crimes militares, foro especial. (...)
Art. 73. Somente em casos de flagrante delito, o
Policial-Militar podera ser preso por autoridade policial, ficando esta
obrigada a entrega-lo imediatamente, a autoridade policial-militar
mais proxima, so podendo rete-lo na delegacia ou posto policial
durante o tempo necessario a lavratura do flagrante.
§ 1º Cabe ao Comandante-Geral da Corporaçao a
iniciativa de responsabilizar a autoridade policial que nao cumprir o
disposto neste artigo, ou que maltratar, ou consentir que seja
maltratado, qualquer Policial-Militar preso, ou nao lhe der o
tratamento devido ao seu posto ou graduaçao.
§ 2º Quando, durante o processo e julgamento no foro
civil, houver perigo de vida para qualquer preso policial-militar, o
Comandante-Geral da Corporaçao providenciara os entendimentos
com a autoridade judicial, visando a guarda das pretorias ou
tribunais por força policial-militar.

23 Lei Complementar 432/2008.

Pág. 58
Art. 74. Os Policiais-Militares da ativa, no exercício de
funçoes policiais-militares, são dispensados do serviço de júri, na
Justiça Civil, e do serviço na JustiçaEleitoral.
(...)
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS
CAPÍTULO I
DAS SITUAÇÕES ESPECIAIS
Seção I
Da Agregação
Art. 79. A agregaçao24 e a situaçao na qual o Policial-
Militar da ativa deixa de ocupar a vaga na escala hierarquica do seu
Quadro, nela permanecendo sem numero.
§ 1º O Policial-Militar sera agregado, quando:
I - for nomeado para cargo ou funçao policial-militar,
ou considerado de natureza policial-militar, estabelecido em lei ou
decreto, nao previsto nos Quadros de Organizaçao da Polícia Militar
(QO);
II - aguardar transferencia ex-offício para a Reserva
Remunerada, por ter sido enquadrado em quaisquer dos requisitos
que a motivam;
III - acusado, ficar a disposiçao da Justiça Militar;
IV - for afastado, temporariamente, do serviço ativo
por motivo de:
a) ter sido julgado incapaz, temporariamente, apos um
ano contínuo de tratamento;
b) ter sido julgado incapaz, definitivamente, enquanto
tramita o processo de reforma;
c) haver ultrapassado um ano contínuo de licença para
tratamento de saude propria;
d) entrar em gozo de licença para tratamento de
interesseparticular;
e) haver ultrapassado seis meses contínuos em
licença para tratamento de saude de dependente legalmente
reconhecido;

24 Embora o policial nao ocupe mais vaga no Quadro, nao se pode efetivar promoçao em tais vagas conforme
Parecer Previo 085/2003, do Tribunal de Contas do Estado de Rondonia. Entretanto, as promoçoes por
agregaçao reguladas no art. 4º da Lei nº 3.514, de 05 de fevereiro de 2015, sao plenamente legais, por ser, o
militar, transferido para o quadro especial.

Pág. 59
f) haver sido esgotado o prazo que caracteriza o
crime de deserçao previsto no Codigo Penal Militar, se Oficial ou
Praça com estabilidadeassegurada;
g) como desertor, ter-se apresentado
voluntariamente, ou ter sido capturado e reincluído, a fim de se ver
processar;
h) ter sido considerado oficialmente extraviado;
i) se ver processar, apos ficar exclusivamente a
disposiçao da JustiçaCivil;
j) ter sido condenado a pena restritiva da liberdade,
superior a seis meses, em sentença passada em julgado, enquanto
durar a execuçao, ou ate ser declarado indigno de pertencer a Polícia
Militar, ou com elaincompatível;
l) ter passado a disposiçao de outro orgao do Distrito
Federal, da Uniao, dos Estados ou dos Municípios, para exercer
funçao de naturezacivil;
m)ter sido nomeado para qualquer cargo publico civil
temporario, nao eletivo, inclusive da Administraçao Indireta;
n) ter se candidatado a cargoeletivo;
o) ter sido condenado a pena de suspensao do
exercício do posto, graduaçao, cargo ou funçao, prevista no Codigo
Penal Militar.
§ 2º O Policial-Militar agregado, de conformidade com
os incisos I, II e III, do § 1º, continua a ser considerado, para todos os
efeitos, como em serviçoativo.
(...)
Seção II
Da Reversão
Art. 82. A reversao e o ato pelo qual o Policial-Militar
agregado retorna ao respectivo Quadro, tao logo cesse o motivo que
determinou a sua agregaçao, voltando a ocupar o lugar que lhe
competir no respectivo Almanaque ou Escala Numerica, na primeira
vaga que ocorrer.
(...)
Seção III
Do Excedente
Art. 84. Excedente e a situaçao transitoria a que
automaticamente, passa o Policial-Militar que:
I - tendo cessado o motivo que determinou sua
agregaçao, reverte ao respectivo Quadro, estando este com efetivo
completo;
II - e promovido por bravura, sem haver vaga;

Pág. 60
III - e promovido indevidamente;
IV - sendo o mais moderno da respectiva escala
hierarquica, ultrapassa o efetivo de seu Quadro, em virtude de
promoçao de outro Policial-Militar em ressarcimento de preteriçao;
V - tendo cessado o motivo que determinou sua
reforma por incapacidade definitiva, retorna ao respectivo Quadro,
estando este com seu efetivocompleto.
VI - for convocado nos termos do art. 9º do Decreto-
Lei nº 09-A, de 9 de março de 1982.
(...)
Seção IV
Do Ausente e do Desertor
Art. 85. E considerado ausente o Policial-Militar que,
por mais de vinte e quatro horas consecutivas:
I - deixar de comparecer a sua Organizaçao Policial-
Militar, sem comunicar qualquer motivo de impedimento;
II - ausentar-se, sem licença, da Unidade onde serve,
ou do local ondedeve permanecer.
Paragrafo unico. Decorrido o prazo mencionado neste
artigo, serao observadas as formalidades previstas em legislaçao
específica.
Art. 86. O Policial-Militar e considerado desertor nos
casos previstos na legislaçao penal-militar.

Seção V
Do Desaparecimento e do Extravio
Art. 87. E considerado desaparecido o Policial-Militar
da ativa que, no desempenho de qualquer serviço, em viagem, em
operaçoes policiais-militares, ou em casos de calamidade publica,
tiver paradeiro ignorado por mais de oito dias.
Paragrafo unico. A situaçao de desaparecimento so
sera considerada quando nao houver indício de deserçao.
Art. 88. O Policial-Militar que, na forma do artigo
anterior, permanecer desaparecido por mais de trinta dias, sera
oficialmente consideradoextraviado.

CAPÍTULO II
DO DESLIGAMENTO OU EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO
Art. 89. A exclusao do serviço ativo da Polícia Militar e
o consequente desligamento da Organizaçao a que estiver vinculado
o policial-militar decorrem dos seguintes motivos:
I - transferencia para a Reserva Remunerada;

Pág. 61
II - reforma;
III - demissao;
IV - perda de posto e patente;
V - licenciamento;
VI - exclusao a bem da disciplina; VII - deserçao;
VIII - falecimento; ou
IX - extravio.
Paragrafo unico. A exclusao do serviço ativo sera
processada apos a expediçao do ato do Governador do Estado, para
os Oficiais, e do Comandante-Geral, para as Praças.

Art. 90. A transferencia para a Reserva Remunerada


ou a Reforma nao isenta o Policial-Militar da Indenizaçao dos
prejuízos causados as Fazendas Nacional, ou Estadual nem do
pagamento das pensoes decorrentes de sentençajudicial.
Art. 91. O Policial-Militar da ativa, enquadrado em
qualquer das situaçoes previstas nos incisos I, II e V do art. 89, ou
demissionario a pedido, continuara no exercício de suas funçoes ate
ser desligado da Organizaçao Policial-Militar em que serve.
Paragrafo unico. O desligamento do Policial-Militar
devera ser feito apos a publicaçao, em Boletim de sua Unidade, do
ato oficial correspondente, e nao podera exceder de quarenta e
cinco dias da data dessapublicaçao.

Seção I
Da Transferência para a Reserva Remunerada
Art. 92. A passagem do Policial-Militar a situaçao
de inatividade, mediante transferencia para a Reserva
Remunerada, seefetua:
I - a pedido;
II - ex-offício. (...)
Seção II
Da Reforma
Art. 96. A passagem do Policial-Militar a situaçao de
inatividade, mediante reforma, sera sempre ex-offício e aplicada
ao mesmo, desde que:
I - atinja as seguintes idades-limites de permanencia
na ReservaRemunerada:
para Oficiais Superiores: 64 anos;
para Capitaes e Oficiais Subalternos: 60 anos;
para Praças: 58 anos.
II - seja julgado incapaz, definitivamente, para o
serviço ativo da PolíciaMilitar;
III - esteja agregado ha mais de dois anos, por ter
sido julgado incapaz, temporariamente, mediante homologaçao da

Pág. 62
Junta de Saude, ainda que se trate de molestia curavel;
(...)
Art. 98. A situaçao de inatividade do Policial-Militar
da Reserva Remunerada, quando reformado por limite de idade
nao sofre soluçao de continuidade, exceto quanto as condiçoes de
mobilizaçao.
Art. 99. A incapacidade definitiva pode sobrevir em
consequencia de:
I - ferimento recebido em operaçoes e/ou açoes
policiais-militares, na manutençao da ordem publica, ou
enfermidade contraída nessa situaçao, ou que nela tenha sua
causa eficiente.
II - acidente em serviço;
III - doença, molestia ou enfermidade adquirida que
tenha relaçao de causa e efeito com as condiçoes inerentes ao
serviço;
IV - tuberculose ativa, alienaçao mental, neoplasia
maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e
incapacitante, cardiopatia grave, mal de Parkinson, penfigo,
espondiloartrose, nefropatia grave, e outras molestias que a lei
indicar com base nas conclusoes da medicina especializada;
V - acidente ou doença, molestia ou enfermidade,
sem relaçao de causa e efeito com o serviço.
(...)
Art. 100. O Policial-Militar da ativa julgado incapaz
definitivamente por um dos motivos constantes dos inciso I, II, III e
IV, do art. 99, sera reformado com qualquer tempo de serviço.
Art. 101. O Policial-Militar da ativa julgado incapaz
definitivamente por um dos motivos constantes do inciso I, do art.
99, sera reformado com remuneraçao calculada com base no
soldo correspondente ao grau hierarquico imediato ao que possuir
na ativa.
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo aos casos
previstos nos incisos II, III e IV, do art. 99, quando, verificada a
incapacidade definitiva, for o Policial-Militar considerado inválido
isto é, impossibilitado total e permanentemente para qualquer
trabalho.
§ 2º Considera-se, para efeito deste artigo grau
hierarquico imediato:
I – 20% (vinte por cento) dos proventos, para
Coronel PM;
II – o de Coronel PM, para Tenente Coronel PM;
III – o de Tenente Coronel PM, para Major PM:
IV – o de Major PM, para Capitao PM;
V– o de Capitao PM, para 1º Tenente PM;

Pág. 63
VI– o de 1º Tenente PM, para Aspirante-a-Oficial PM e
Subtenente PM;
VII- o de Segundo-Tenente PM, para 1º Sargento PM,
2º Sargento PM e 3º Sargento PM;
VIII- o de 3º Sargento PM, para Cabos e Policial de 1ª
e 2ª Classe. (...)
§ 6º - Ocorrendo um dos casos previstos nos incisos
II, III e IV, do art. 99, quando verificada a incapacidade definitiva
para o serviço policial-militar, o policial-militar sera reformado
com remuneraçao calculada com base no soldo do posto ou
graduaçao que possuir na ativa.
Art. 102. O Policial-Militar da ativa, julgado incapaz
definitivamente por um dos motivos constantes do inciso V, do art.
99, sera reformado:
I - com remuneraçao proporcional ao tempo de
serviço;
II - com remuneraçao calculada com base no soldo
integral do posto ou graduaçao, desde que, com qualquer tempo de
serviço, seja considerado invalido, isto e, impossibilitado total e
permanentemente para qualquertrabalho.
Seção III
Da Demissão, da Perda do Posto e da Patente, e da Declaração
de Indignidade ou Incompatibilidade com o oficialato
Art. 106. A demissao da Polícia Militar, aplicada
exclusivamente aos Oficiais, se efetua:
I- a pedido;
II- ex-offício. (...)

Seção IV
Do Licenciamento
Art. 112. O licenciamento do serviço ativo, aplicado
somente as Praças, seefetua: I - a pedido;
II- ex-offício.
§ 1º O licenciamento a pedido sera concedido, desde
que nao haja prejuízo para o serviço.
§ 2º O licenciamento ex-offício sera aplicado as
Praças: I - (Revogado pela Lei nº 305)
II - a bem da disciplina;
III - por conclusao de tempo de serviço. (...)
Seção V
Da Exclusão das Praças a bem da Disciplina
Art. 115. A exclusao a bem da disciplina sera aplicada
ex-offício ao Aspirante-a- Oficial PM, os as Praças com estabilidade
assegurada:

Pág. 64
(...)
Art. 117. A exclusao da Praça, a bem da disciplina,
acarreta a perda do seu grau hierarquico e nao a isenta da
indenizaçao dos prejuízos causados a Fazenda do Estado, ou a
terceiros, nem das pensoes decorrentes de sentençajudicial.
Paragrafo unico. A Praça excluída a bem da disciplina
nao tera direito a qualquer indenizaçao, ou remuneraçao, e a sua
situaçao militar sera definida pela Lei do Serviço Militar.

Seção VI
Da Deserção
Art. 118. A deserçao do Policial-Militar acarreta uma
interrupçao do serviço policial-militar com a consequente demissao
ex-offício, para o Oficial, ou exclusao do serviço ativo, para a Praça.
§ 1º A demissao do Oficial, ou exclusao da Praça com
estabilidade assegurada, processar-se-a apos um ano de agregaçao,
se nao houver captura ou apresentaçao voluntaria antes desse
prazo.
§ 2º A Praça sem estabilidade assegurada sera
automaticamente excluída apos oficialmente declarada desertora.
§ 3º O Policial-Militar desertor que for capturado ou
que se apresente voluntariamente depois de Ter sido demitido, ou
excluído, sera reincluído no serviço ativo e a seguir agregado, para
se verprocessar.
§ 4º A reinclusao em definitivo do Policial-Militar de
que trata o paragrafo anterior dependera de sentença do Conselho
de Justiça.
Seção VII
Do Falecimento e do Extravio
Art. 119. O falecimento do Policial-Militar da ativa
acarreta interrupçao do serviço policial-militar, a partir da data da
ocorrencia do obito.
Art. 120. O extravio do Policial-Militar da ativa acarreta
interrupçao do serviço policial-militar, com o consequente
afastamento temporario do serviço ativo, a partir da data em que o
mesmo for oficialmente consideradoextraviado.
§ 1º A exclusao do serviço ativo sera feito seis meses
apos a agregaçao por motivo de extravio.
(...)
CAPÍTULO III
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 122. Os Policiais-Militares começam a contar
tempo de serviço na Polícia Militar do Estado a partir da data de sua
inclusao na Corporaçao.
(...)

Pág. 65
Art. 124. Tempo de efetivo serviço e o espaço de tempo
computado, dia a dia, entre a data de inclusao e a data limite para a
contagem, ou a data do desligamento em consequencia da exclusao
do serviço ativo, mesmo que tal espaço de tempo seja parcelado.
§ 1º Sera tambem computado como tempo de efetivo
serviço:
I - o tempo de serviço prestado as Forças Armadas,
em outras Polícias Militares ou na extinta Guarda Territorial do ex-
Territorio Federal de Rondonia25.
(...)
Art. 125. Ano de Serviço e a expressao que designa o
tempo de efetivo serviço a que se refere o art. 124 e seus
paragrafos, com os seguintesacrescimos:
I - tempo de serviço publico federal, estadual ou
municipal, prestado pelo Policial- Militar, anteriormente a sua
inclusao, matrícula, nomeaçao ou reinclusao na Polícia Militar;
(...)
V - tempo de serviço na iniciativa privada, desde que
certificado pela Previdencia Social.
(...)
CAPÍTULO V
DAS RECOMPENSAS E DAS DISPENSAS DO SERVIÇO
Art. 132. As recompensas constituem reconhecimento
dos bons serviços prestados pelos Policiais-Militares.
§ 1º Sao recompensas Policiais-Militares:
I - premio de Honra ao Merito;
II- condecoraçoes por serviços prestados;
III- elogios, louvores e referencias elogiosas;
IV - dispensa do serviço.
§ 2º - As recompensas serao concedidas de acordo
com a forma estabelecida nas leis e regulamentos em vigor.
Art. 133. As dispensas de serviço sao autorizaçoes
concedidas aos Policiais- Militares para afastamento total do
serviço, em carater temporario.
Art. 134. As dispensas do serviço podem ser
concedidas aos Policiais-Militares:
I - como recompensa;
II - para desconto em ferias;
III - em decorrencia de prescriçao medica.
Paragrafo unico. As dispensas de serviço serao
concedidas com a remuneraçao integral, e computadas como tempo
de efetivoserviço.

2 Considerado, inclusive, o tempo passado em outras Polícias. Conforme Lei nº 1063, de 10 de abril de 2002 c/c
5

art. 5º da Lei Lei nº 2.687, de 15 de março de 2012.


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