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SANTESSO

Advogados Associados

Possíveis reduções da conta de energia elétrica

1ª Redução – Aplicável para todas as empresas

Redução de 7% (sete por cento) do total da conta


Redução da alíquota do ICMS em 7% (sete por cento)
Seletividade em função da essencialidade da mercadoria

No Estado do Rio de Janeiro a alíquota de ICMS constante na conta de energia é


composta de 25% (vinte e cinco por cento) do ICMS regular e 4% (quatro por cento) de
um adicional de FECP, totalizando uma alíquota de 29% (vinte e nove por cento).

Ocorre que, produtos essenciais como energia elétrica, não podem ser tributados nesta
alíquota regular de 25% (vinte e cinco por cento) como se supérfluos fossem. Tais
produtos devem ser tributados alíquota geral de 18% (dezoito por cento)!

Tanto que o Estado do Rio de Janeiro está enfrentando uma enxurrada de ações pedindo
a redução da alíquota regular do ICMS incidente sobre a energia elétrica de 25%(vinte e
cinco por cento) para 18%(dezoito por cento). A origem do surto de ações judiciais está
em uma decisão do órgão especial do Tribunal de Justiça, declarando inconstitucional a
aplicação da alíquota de 25% do ICMS e afirmou que a alíquota aplicada deve ser a de
18%(dezoito por cento), acrescida dos 4%(quatro por cento) do FECP, totalizando
22%(vinte e dois por cento) e não mais 29%(vinte e nove por cento).

Segundo o tribunal, ao tributar com a alíquota máxima a energia elétrica, o Estado fere o
princípio constitucional da essencialidade, pelo qual os bens mais básicos deveriam ter
um tratamento fiscal mais favorável. A decisão virou orientação geral para o tribunal, que
possui em seu regimento interno uma regra pela qual a posição do órgão especial tem
efeito vinculante na corte.

Considerando-se o acima exposto, pode-se concluir que os consumidores de energia


podem, por intermédio de ação judicial específica, recuperar o valor cobrado a maior a
título de ICMS (7% (sete por cento)), sendo esse direito retroativo aos últimos 5 (cinco)
anos contados da efetivação da “reclamação”, bem como reduzirem suas contas futuras.

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2ª Redução – Aplicável para as empresas enquadradas no Simples Nacional

Redução de 4% (quatro por cento) do total da conta


Redução da alíquota do ICMS em 4% (quatro por cento)
Empresas do Simples Nacional não devem pagar o valor de 4% (quatro por
cento) do FECP incluído em suas contas de energia!

Objetivando criar novas fontes de custeio para projetos voltados à eliminação do déficit
social, o Governo do Estado do Rio de Janeiro no ano de 2003 criou o Fundo Estadual de
Combate a Pobreza, o qual consiste em um adicional de ICMS cobrado na circulação de
mercadorias ou na prestação de Serviços nos quais o ICMS tenha incidência.

Especificamente no fornecimento de energia elétrica, este adicionou atualmente está


estipulado em 4% (quatro por cento) sobre o valor total das contas emitidas pelas
concessionárias para os consumidores.

Ocorre que a própria lei instituidora deste referido adicional, estipula de forma expressa
que o mesmo não deve recair sobre as Empresas enquadradas no Simples Nacional.

Porém as concessionárias de Serviços Públicos alegam não ter condições e nem mesmo
conhecimento para fazer tal distinção, gerando uma cobrança padronizada, na qual todos
os consumidores pagam este acréscimo de 4% (quatro por cento) não obstante uma
grande parte se encontrar inscrita no Simples Nacional.

É justamente em face desta cobrança absurda que nosso escritório vem obtendo
inúmeros ganhos de causa para consumidores que passam a não pagar mais este valor,
assim como ainda conseguem obter o crédito das quantias indevidamente pagas nos
últimos 5 (cinco) anos.

Em suma, nosso objetivo é recuperar o valor correspondente ao percentual de 4%


(quatro por cento) das contas mensalmente emitidas e fazer com que a Empresa obtenha
tal redução nas contas futuras, com o fim da cobrança deste adicional.

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3ª Redução – Aplicável para grandes empresas – grandes consumidores de


energia elétrica
Redução de 30% (trinta por cento) do valor da conta destacado como demanda
contratada
Exclusão do ICMS sobre a Demanda Contratada de energia elétrica

Demanda Contratada consiste na contratação, por parte de pessoa jurídica, do


fornecimento de energia oriundo da concessionária, de uma determinada quantidade de
quilowatts (KW), por um determinado valor e período. Trata-se de um tipo de
fornecimento de energia para consumidores de um maior porte que acabam por
“reservar” a energia que será consumida e, em contrapartida, pagam um valor menor
pelo consumo desta energia.

Neste procedimento, a cobrança da energia ocorre separada entre o consumo (R$/KWh),


onde é faturado o valor total da energia consumida dentro do ciclo de leitura discriminado
na fatura de energia, e a Demanda Contratada.

O fato que chama a atenção e que poucos contribuintes têm conhecimento é o que os
consumidores de energia elétrica, através da Demanda Contratada, estão pagando o
imposto sem o seu efetivo consumo, vez que o ICMS somente deve incidir sobre o valor
da energia elétrica efetivamente consumida (sobre os KWs registrados) e não sobre o
valor da Demanda Contratada, posto que, neste caso, não ocorreu a hipótese de
incidência prevista em lei para a exigência do tributo.

Inclusive, o Superior Tribunal de Justiça, já afirmou que a aquisição de energia elétrica,


por intermédio da Demanda Contratada, não induz a transferência do bem adquirido e
não é hipótese de incidência do ICMS.

Considerando-se o acima exposto, pode-se concluir que os contribuintes do ICMS que


utilizam a Demanda Contratada podem, por intermédio de ação judicial específica,
recuperar o valor cobrado a maior a título de ICMS sobre a Demanda Contratada, sendo
esse direito retroativo aos últimos 5 (cinco) anos contados da efetivação da
“reclamação”, bem como evitar a cobrança do imposto sobre futuras demandas.

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