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COMPLICAÇÕES PÓS OPERATÓRIAS

Dr. Laércio Robles

*** mais frquentes
FERIDA OPERATÓRIA

1. SEROMA
Definição
• Coleção de gordura, soro e líquido linfático sob a
incisão, na camada subcutânea, logo abaixo da
derme.
• O líquido, geralmente, é claro, amarelado e viscoso,
mas não igual pus! Eh mais aguado.
• Uma das complicações mais benignas, apesar de incomoda, após um procedimento 
cirúrgico
• Grande probabilidade de ocorrer após grandes dissecções de tecido celular 
subcutâneo, como em mastectomias, dissecções axilares, dissecção da virilha e em 
grandes hérnias ventrais
Etiologia
Pode estar relacionada a liquefação da gordura na camada subcutânea e com a
drenagem linfática
Tratamento e Prevencao 
Geralmente podem ser evacuados e protegidos com gazes umedecidas em solução salina, 
para permitir a cicatrização por segunda intenção
Seromas que surgem sob retalhos da mama, ou em dissecções da axila ou virilha, 
geralmente, são mais difíceis de tratar
A colocação e drenos de sucção estão indicados nas feridas com retalhos de pele
A remoção prematura desses drenos, geralmente, resulta em grandes seromas, que 
requerem aspirações repetidas, sob condições estéreis, seguidas de colocação de curativos 
compressivos.
Nos caso em que o seroma persiste, ou se torna infectado, a despeito das repetidas 
aspirações, a ferida deve ser aberta e mantida aberta, permitindo fechamento por segunda 
intenção
>>> prevencao: faixa abdominal, enfaixamento próprio de mama, etc. Ger são 
enfaixamentos ou faixas especificas e drenos.

2. HEMATOMA
Definição
Coleção anormal de sangue, geralmente na camada subcutânea de uma incisão recente.
Os hematomas são mais comuns que os seromas.
Hematomas e seromas podem causar afastamento das bordas da incisão e predispor à 
infecção da ferida uma vez que as bactérias podem ter acesso a camadas mais profundas e 
multiplicar livremente no fluido estagnado.
São mais preocupantes do que os seromas, devido ao potencial para infecções secundárias
Podem causar dor significativa além de gerar um resultado estético indesejado
Geralmente se aprestam na forma de coloração arroxeada/azulada da pele sobrejacente, 
edema ao redor da ferida, drenagem de líquido vermelho e ocasional dor e desconforto à 
pressão.
O sangramento na camada envolvida após o fechamento da pele causa hematoma
• Os motivos para a hemostasia inadequada são vários:
‣ Técnica hemostática inadequada
‣ Manipulação agressiva dos tecidos durante o fechamento
‣ Doenças hepáticas
‣ Coagulopatias medicamentosas ou de consumo
‣ Deficiências dos fatores de coagulação
‣ Distúrbios plaquetários
‣ Distúrbios mieloproliferativos
>>>Podem variar desde uma pequena coleção localizada na incisão abdominal até uma 
grande coleção de sangue 
>>> Potencialmente letais em pacientes submetidos a uma dissecção cervical, pela 
compressão dos tecidos moles ao redor das vias áreas, necessitando evacuação imediata e 
eventualmente revisão da hemostasia 
>>> Grandes hematomas podem ser coletados nos tecidos retroperitoneais, causando 
ileo paralitico, anemia  e  persistencia do sangramento pelo consumo dos fatores de 
coagulacao
>>> Se tá num lugar que não tem escape de sangue, pode fazer compressao de locais 
importantes, como Vias Aereas, por ex. Nesse caso se torna uma emergencia!
>>>As feridas que necessitem de grandes retalhos cutâneos que tenham grandes espaços 
em potencial devem ser drenadas com um sistema de aspiração fechado até que a saída de 
sangue seja mínima

Tratamento
A. Hematomas detectados logo após a operação: devem ser evacuados sob condições 
estéreis e comprimidos com gazes embebidas em solução estéril
B. Hematomas localizados abaixo de retalhos cutâneos: devem ser evacuados na sala de 
operações
C. Pequenos hematomas em areas não de risco podem ser deixados em paz que serao 
reabsorvidos

Prevencao espacos
>>> Hemostasia cuidadosa da camada subcutanea durante o fechamento (são mais 
encontradas em subcut)
>>> Correao das anormalidades de coagulacao pre­op
>> Drenagem de feridas que necessitem de grandes retalhos cutaneos e que tenham 
grandes espacos potencialmente lojas para hematomas
3. DEISCÊNCIA
Definição
• DEF: separação das camadas fasciais no início do curso pós­operatório
(para meros mortais:  separação de qualquer extensão das camadas superficiais (pele e
tecido celular subcutâneo) e/ou profundas (fáscia muscular) da ferida cirúrgica)
• Podem envolver uma parte da incisão (deiscência parcial) ou toda a incisão 
(deiscência total)
• É uma grande preocupação, devido a possibilidade de evisceração, que é a protusão 
do conteúdo abdominal através das camadas fasciais até o nível da superfície da pele
abdominal ou através dela
• Geralmente, se apresenta sob a forma de uma drenagem dramática e súbita de 
volumes relativamente grandes de um liquido claro de cor salmão.
• A princípio, a deiscência aponeurótico pós­operatória é uma emergencia cirurgica. A 
complicação tardia de ruptura da aponeurose é uma hérnia incisional
• Deiscência aponeurótica pós­operatório é uma emergência cirúrgica
• Se a Deiscência é parcial (grande maioria): pode ser detectada através da palpação 
da ferida operatória, ou exploração da ferida com pinça cirúrgica.
• Deiscência total esta associada a uma taxa de mortalidade de 10% e é uma 
emergência cirúrgica: exteriorização da alça intestinal = evisceração.
A evisceração e uma emergência cirúrgica e, se encontrada, os intestinos eviscerados devem
ser cobertos com compressa umedecida com solução salina, enquanto se prepara o centro 
cirúrgico.
• A complicação tardia de ruptura da aponeurose é uma hérnia incisional
Causas
Ger relacionado a problema de sutura, mas pode ser causado por edema escessivo e/ou 
infeccao

Tratamento
nos locais que a fascia tá boa, só fechar ela
nos locais que tá podre, debridamento e fios de contencao

>>> tem suturas especificas para evitar isso! 
   >suturas em camadas + suturas de contencao
Prevencao
• espacamento adequado entre os pontos
• profundidade apropriada
• boa curarizacao e rel musc
• fechamento de camada fascial somente nos casos em que não exista uma tensao 
excessiva sobre o fechamento
• Pacientes são normalmente aconselhados a evitar trabalho pesado dur 4­6 sem, 4­
6kg é pesado já!

4. FEBRE PÓS­OPERATÓRIA
• Eh tao comum que, na maioria dos pacientes, não é considerada problema serio 
e geralmente desaparece espontanea e rapidamente. 
Dependo do tempo do aparecimento da febre
• As febres pós­operatório são menos preocupantes durante as primeiras 48 a 72 
horas após a operação , e a principal causa é  por ATELECTASIAS  que podem 
ser tratadas fazendo o paciente tossir e respirar profundamente, uma vez que ambos 
os procedimentos abrem os alvéolos.
O momento da febre após a cirurgia é uma das característica mais importantes no 
diagnóstico diferencial de
febre em pacientes no pós­operatório
Causas
–­­­ Identificacao dicas:
 infecciosa? > demora mais que isso pra aparecer
*excecoes: ITU > mais precoces por causa das sondas ger
                Resp> mais precocemente por causa das atelectasias

INFECCIOSA
✓ Infecção sitio cirúrgico
✓ Pneumonia(associação ventilação e aspiração)
✓ Infecção trato urinário
✓ Infecção cateter intravascular
✓ Diarreia causada por Antibioticos
✓ Sinusite
✓ Otite média
✓ Meningite
✓ Corpo estranho deixado dentro do paciente
✓ Ostiomielites

NÃO INFECCIOSA
✓ Hematoma, seroma
✓ Reação à sutura 
✓ Pancreatite
✓ TVP
✓ Uso de medicacoes 
✓ Reacoes Transfusionais
✓ Pacientes submetidos a transplantes

OUTROS
Medicações associadas a febre (Vancomicina, Heparina...)
Drogas (muitos ATB
Medicacoes comuns (Hidralazina, Isoniazida, Alopurinol, Furosemida...)
Hipertireoidismo

HISTÓRIA
Curso pré­operatório e apresentação
Operação (emergência ou eletiva, compilações intra operatórias)
Evolução pós­operatório
História médica pregressa e problemas médicos subjacentes
Alergias
Medicamentos
Localização dos cateteres e tempo de permanência
• Pergunte ao paciente e equipe de enfermagem sobre:
◦ Qtd e qualidade da expectoração ◦ Tosse
◦ Diarreia ◦ Dor
◦ Lesoes na pele? 
EXAME FÍSICO
Revisão de sinais vitais
Temperatura
Frequência cardíaca
Frequência respiratória
Examinar:
Pele para erupção cutânea, equimose, eritema, local da injeção e hematoma
• Pulmões
• Coração para taquicardia ou novo sopro
• Abdome
• Local operatório
• Cateter
• TVP
>>>Seguimento: a avaliacao do paciente 5 a 8 dias após a op geralmente envolve a av dos
pulmoes, ferida, tto urinario, tto gasto intestinal inferior e uso de medicamentos.

LABORATÓRIO >>> pense nos fatores suspeitos! Não peca sem pensar.
­ Analise de urina e cultura
­ Aspecto e cultura de Gram de escarro
­ Cultura de sangue (de cateteres e perifericamente mínimo de 2)
­ Cultura de feridas e cateteres
­ Hemograma completo com diferencial
­ Radiografia de tórax
>>> Urina e RX são um bom ponto de partida se você n tem ideia do que eh

Estudos sanguíneos ou radiográficos adicionais podem ser indicados por achados 
específicos Paciente que continuam a apresentar febre e progresso clinico lento podem 
necessitar de um exame de TC para pesquisa de infecção intra­abdominal oculta que seja 
responsável pela febre.
* Os estudos devem ser solicitados com base na avaliação do paciente, nenhum teste é 
obrigatório
* O tratamento das febres pós­operatórias é determinado pelos resultados da avaliação
5. RETENÇÃO URINÁRIA >>> a maioria dos pct não fica mais de 6­7h sem urinar.
• Definição:  Incapacidade de esvaziar uma bexiga repleta de urina
>Complicação pós­operatório comum vista com incidência particularmente alta em 
pacientes submetidos a operações perianais e reparos de hérnias
>Causa muita dor em hipogastrio

Etiologia
Na maioria das vezes, a complicação é uma anomalia reversível espontaneamente, que 
resulta da incoordenação entre o trígono e os músculos detrusores devido à DOR e ao 
desconforto pós­operatório e aos Anestesicos usados.

Quadro clínico
• Desconforto e dor constante e progressiva no hipogástrio
• A população que causa maior preocupação é a de pessoas idosas, pois estas podem 
não ser capazes e sentir a plenitude causada pela retenção aka manifestam menos 
sintomas 

Tratamento
• Cateterização de rotina, se o paciente não urinar dentro das primeira 6 a 7h após 
operação
• Se não resolveu assim, pesquisar outras causas, como neurologica.

Prevenção
• Tratamento adequado da dor, incluindo a injeção pós­operatório de volume
• A administração criteriosa de líquidos intravenosos durante o procedimento também 
pode diminuir a probabilidade de retenção urinária pós operatória.
GASTROINTESTINAIS
1. ÍLEO PARALÍTICO
Íleo paralítico é um termo geral, utilizado para descrever um intestino que interrompe sua 
contração durante breve período de tempo
Algum grau de íleo pós­operatório é uma resposta fisiológica normal a cirurgia 
abdominal
O íleo pós­operatório fisiológico que normalmente segue a cirurgia tem um curso benigno e
auto limitado
• O que é considerado normal? Um painel de consenso internacional propôs que o íleo
pós­operatório “normal” deve ser definido como o período de tempo, durando 
menos de 4 dias de uma cirurgia até que haja passagem de fezes ou flatos e a 
tolerância de uma dieta oral . Apos isso é considerado Ilio Paralitico.

Quando íleo é prolongado, leva ao desconforto do paciente e deve ser 
diferenciado de outras complicações potenciais (obstrução intestinal mecânica)

NAO HA CONSENSO SOBRE O TEMPO.

Silencia abdominal: fase tardia de uma obstrução intestinal (Primeira fase é de 
hiperperistaltismo ­ ‘'fase de luta’’)

Fatores de Risco
O risco de íleo pós­operatório prolongado pode ser aumentado por qualquer fator ou estado
de doença que afete negativamente a motilidade gastrointestinal, de etiologias cirúrgicas e 
não cirúrgicas.

FATORES CIRÚRGICOS MAIS IMPORTANTES INCLUEM:
✓ Cirurgia pélvica ou abdominal prolongada
✓ Cirurgia gastrintestinal inferior
✓ Cirurgia aberta > video 
✓ Cirurgias com muita manipulacao intestinal
✓ Atraso na nutrição enteral e colocação de sonda nasogástrica
✓ Inflamação/infeccao intra­abdominal (ex­peritonite, septicemia)
✓ Complicações peri­operatórias (ex pneumonia pós­operatória, abcesso intra­abdominal)
✓ Sangramento intra­operatório e pós­operatório, necessidade de transfusão
✓ Uso de opióides peri­operatório, outros agentes farmacológicos que tem influencia na 
motilidade gastrointestinal ou distúrbio metabólico estão implicados no desenvolvimento 
de alterações de motilidade gastrointestinal e não se limitam a pós­operatório
✓ Obesidade?: alguns relatos
✓ Fatores que aumentam o edema da parede intestinal, tais como hipoalbuminemia e 
administração agressiva de fluidos intravenosos

>>> Determinados ytipos de procedimentos
Cirurgia Colo Retal (mais em homens), Ginecologica, Urologica, Urina no campo 
operatorio… etc

>>> Drogas mais comuns: relaxante muscular, opioides, atropina, ISRS… etc

FATORES NÃO CIRÚRGICOS
✓ Medicamentos: opióides
✓ Pancreatite
✓ Gastroenterite
✓ Antipsicóticos e antidepressivos
✓ Doença de Parkinson
✓ Diabetes
✓ AVC
✓ Pneumonia
✓ Hipocalemia
✓ Grandes Queimados
✓ Sepse
✓ Parkinson

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