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Prof. Dr.

Fellipe Silva Martins


“Ética é o conjunto de valores e princípios que usamos para
responder a três grandes questões da vida: (1) quero?; (2) devo?; (3)
posso?

Nem tudo que eu quero eu posso; nem tudo que eu posso eu devo; e
nem tudo que eu devo eu quero. Você tem paz de espírito quando
aquilo que você quer é ao mesmo tempo o que você pode e o que
você deve.”
Mario Sérgio Cortella
“Ética é o conjunto de valores e princípios que usamos para
responder a três grandes questões da vida: (1) quero?; (2) devo?; (3)
posso?

Nem tudo que eu quero eu posso; nem tudo que eu posso eu devo; e
nem tudo que eu devo eu quero. Você tem paz de espírito quando
aquilo que você quer é ao mesmo tempo o que você pode e o que
você deve.”
Mario Sérgio Cortella
• Um trem vai atingir 5 pessoas que trabalham
desprevenidas sobre a linha. Mas você tem a
chance de evitar a tragédia acionando uma
alavanca que leva o trem para outra linha,
onde ele atingirá apenas uma pessoa. Você
mudaria o trajeto, salvando as 5 e matando
1?
No seu país, a tortura de prisioneiros de guerra
é proibida. Você é tenente do Exército e recebe
um prisioneiro recém-capturado que grita:
“Alguns de vocês morrerão às 21h35”. Suspeita-
se que ele sabe de um ataque terrorista a uma
boate. Para saber mais e salvar civis, você o
torturaria?
Um amigo quer lhe contar um segredo e pede
que você prometa não contar a ninguém. Você
dá sua palavra. Ele conta que atropelou um
pedestre e, por isso, vai se refugiar na casa de
uma prima. Quando a polícia o procura
querendo saber do amigo, o que você faz?
• Básico de legislação
• Funções da legislação
• Hierarquia entre leis
• Regras que as pessoas cumprem por
coercividade. Regra a conduta humana.

Moral Direito

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• Conhecer e cumprir as legislações
• Custo de não cumprir a legislação
• Custo de cumprir a legislação

Art. 3º do Decreto-Lei 4.657/42 - a Lei de Introdução às


normas do Direito Brasileiro: "Ninguém se escusa de
cumprir a lei, alegando que não a conhece."

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• O que deve ser feito e qual a sanção.
• A ordem jurídica é um verdadeiro sistema, capaz
de atender a todas as exigências da vida social.
Como sistema, representa um todo orgânico de
normas, nos quais encontra a sociedade,
sempre, solução para dirimir quaisquer conflitos
de convivência social.
– Regras
– Princípios

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• Tudo que dá origem as regras do direito
– Legislação
– Costumes jurídicos
– Equidade
– Jurisprudência
– Doutrinas

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• Poder legislativo: é aquele que se preocupa em elaborar ou
modificar as leis. É composto pelos parlamentares, ou seja, os
vereadores (municípios), os deputados estaduais (estados) e os
deputados federais (país). Além deles, existe também o Senado,
que é composto pelos senadores.
• Poder executivo: é aquele que se preocupa em aplicar as leis e as
políticas sociais. É representado pelos administradores, ou seja, os
prefeitos (municípios), os governadores (estados) e pelo
presidente (país).
• Poder judiciário: é o responsável por julgar os crimes e avaliar as
leis, se elas são constitucionais ou não, isto é, se elas obedecem à
Constituição Federal. É representado pelos juízes e
desembargadores, sendo o único dos três poderes que não é
eleito democraticamente pelo povo. A sua principal instância é o
Supremo Tribunal Federal (STF).

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• A lei é o preceito jurídico escrito, emanado do
legislador e dotado de caráter geral e obrigatório. É,
portanto, toda norma geral de conduta, que disciplina
as relações de fato incidentes no Direito, cuja
observância é imposta pelo poder estatal.
• “É o pensamento jurídico deliberado e consciente,
formulado por órgãos especiais, que representam a
vontade predominante numa sociedade.” Assim, a lei
constitui a vontade do povo, sendo elaborada por
legisladores eleitos pelo mesmo.

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A lei tem por objetivo resolver o
problema do conflito e da
contradição das normas, hipótese
em que mais de uma norma incide
sobre o caso concreto.

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• A lei é o preceito jurídico escrito, emanado do
legislador e dotado de caráter geral e obrigatório. É,
portanto, toda norma geral de conduta, que disciplina
as relações de fato incidentes no Direito, cuja
observância é imposta pelo poder estatal.
• “É o pensamento jurídico deliberado e consciente,
formulado por órgãos especiais, que representam a
vontade predominante numa sociedade.” Assim, a lei
constitui a vontade do povo, sendo elaborada por
legisladores eleitos pelo mesmo.

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• Para que servem as leis?
• As leis resolvem os problemas da sociedade?
Justifique sua resposta.
• É melhor não ter leis, do que ter?
• O que fazer quando as leis não são
cumpridas?

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• Pirâmide de Kelsen

Norma fundamental: Constituição Federal

Emendas Constitucionais e Tratados


Internacionais de Direitos Humanos

Leis complementares e ordinárias,


Medidas provisórias

Decretos

Resolução, Instrução Normativa, RDC

Deliberações

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• Diferem das Leis Ordinárias por exigirem o voto da
maioria dos parlamentares que compõe a Câmara dos
Deputados e o Senado Federal para serem aprovadas.
Devem ser adotadas para regulamentar assuntos
específicos, quando expressamente determinado na
Constituição da República.
• Só é preciso elaborar uma Lei Complementar
quando a Constituição prevê que esse tipo de lei é
necessária para regulamentar uma certa matéria.
• Quorum maioria absoluta para Lei complementar e
maioria relativa para Lei Ordinária.

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• No âmbito do direito constitucional brasileiro,
medida provisória (MP) é um ato unipessoal do
presidente da República, com força imediata de
lei, sem a participação do Poder Legislativo, que
somente será chamado a discuti-la e aprová-la
em momento posterior.
• O pressuposto da MP, de acordo com o artigo 62
da Constituição Federal é urgência e relevância,
cumulativamente.

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• Editados pelo Presidente da República,
regulamentam as leis e dispõem sobre a
organização da administração pública.

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• Costume é o comportamento que se repete no tempo. Há o costume
quando as pessoas adquirem um hábito comportamental duradouro,
praticando espontaneamente a conduta. Torna-se uma fonte do direito
quando podemos extrair, do comportamento, uma norma que seja
considerada válida pelo ordenamento jurídico
• Esses comportamentos ocorrem de modo espontâneo na sociedade. O
costume no direito é considerado uma norma aceita como obrigatória
pela consciência do povo, sem que o Poder Público a tenha estabelecido.
• Os costumes de um dado povo é fonte do direito, pois pode ser aplicado
pelo poder judiciário, uma vez que o próprio costume constitui uma
imposição da sociedade.
• Exemplo: súmula n° 370, dispondo que: “caracteriza dano moral a
apresentação antecipada do cheque pré-datado”; andar vestido, união
estável.

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• Qual a diferença entre equidade e igualdade?
• A lei deve ter como base qual dos dois
princípios? Justifique sua resposta.

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• Doutrina é o conjunto de indagações,
pesquisas e pareceres dos cientistas do
Direito. Há incidência da doutrina em
matérias não codificadas, como no Direito
Administrativo e em matérias de Direito
estrangeiro, não previstas na legislação
pátria.

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• São decisões reiteradas, constantes e
pacíficas do Poder Judiciário sobre
determinada matéria num determinado
sentido.
• A jurisprudência não precisa ser sumulada
para ser fonte.

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• Lei mais nova revoga a anterior (tácita ou
expressa).
• Especialidade: lei especial vale mais que a lei
genérica
• Hierarquia

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• Quando a analogia e o costume falham no
preenchimento da lacuna, o magistrado supre a
deficiência da ordem jurídica, adotando princípios
gerais do direito, que, às vezes, são cânones que não
foram ditados, explicitamente, pelo elaborador da
norma, mas que estão contidos de forma imanente no
ordenamento jurídico.
• Entende-se, então, que os princípios gerais de direito
são a última salvaguarda do intérprete, pois este
precisa se socorrer deles para integrar o fato ao
sistema.
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• “Ninguém será obrigado ou fazer ou deixar de
fazer alguma coisa senão em virtude da lei” (inc.
II, art. 5º, CF)
• Todo e qualquer cidadão só vai deixar de fazer
ou será proibido da prática de determinada
ação, desde que a lei delimite.
• Entretanto, todo e qualquer funcionário público
ou profissional no exercício de um cargo público,
somente poderá agir ou atuar conforme
regulamentado nos atos legais.

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A imagem de administrador público não deve
ser identificada quando a Administração
Pública estiver atuando. Outro fator é que o
administrador não pode fazer sua própria
promoção, tendo em vista seu cargo, pois esse
atua em nome do interesse público. E mais, ao
representante público é proibido o privilégio de
pessoas específicas. Todos devem ser tratados
de forma igual.

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Esse princípio tem a junção de Legalidade com Finalidade, resultando em
Moralidade. Ou seja, o administrador deve trabalhar com bases éticas na
administração, lembrando que não pode ser limitada na distinção de bem
ou mal. Não se deve visar apenas esses dois aspectos, adicionando a ideia
de que o fim é sempre será o bem comum. A legalidade e finalidade devem
andar juntas na conduta de qualquer servidor público, para o alcance da
moralidade. “qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular
que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o
Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao
patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé,
isento de custos judiciais e do ônus da sucumbência” (inc. LXXIII, art. 5º, CF).
A conduta de qualquer agente público deve ser pautada em padrões éticos
que tenha como finalidade alcançar o bem comum (princípios da finalidade,
motivação e interesse público) e nunca com finalidade pessoal (princípio da
impessoalidade)

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Na Publicidade, o gerenciamento deve ser feito de forma
legal, não oculta. A publicação dos assuntos é importante
para a fiscalização, o que contribui para ambos os lados,
tanto para o administrador quanto para o público. Porém, a
publicidade não pode ser usada de forma errada, para a
propaganda pessoal, e, sim, para haver um verdadeiro
controle social.
“Todos tem direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular, ou de interesse
coletivo ou geral, que serão prestados no prazo da lei, sob
pena de responsabilidade, ressalvas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado” (inc.
XXXIII, art. 5º, CF). Este princípio refere-se à transparência
pública e a importância da prestação de contas e a
publicidade das ações dos gestores e todos os órgãos da
administração pública direta ou indireta.
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• O administrador tem o dever de fazer uma boa
gestão. É o que esse princípio afirma. O
representante deve trazer as melhores saídas,
sob a legalidade da lei, bem como mais efetiva.
Com esse princípio, o administrador obtém a
resposta do interesse público e o Estado possui
maior eficácia na elaboração de suas ações. Esse
princípio anteriormente não estava previsto na
Constituição e foi inserido após a Emenda
Constitucional nº 19/98, relativo a Reforma
Administrativa do Estado.

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• Eficiência, Razoabilidade, Finalidade,
Motivação e Interesse Público: todo e
qualquer ato administrativo do agente
público deve ter como finalidade ou motivo
(objetivo) tão somente o interesse público e a
sua ação deve ser a melhor alternativa
(razoabilidade) ao menor custo possível e
atender ao maior número de interessados
(eficiência).

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• Escolha um princípio do direito.
• Busque uma notícia de jornal (no Brasil) de
um caso que entre em confronto com esse
direito (coloque o link na resposta).
• Explique o porque o caso vai de encontro ao
princípio estabelecido.

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