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Capítulo 1
1.1 Introdução
.
tilitáno matenrus . · sa- 0 substâncias com
. propriedades
.. que as
ponto de vista u :. d máquinas estruturas, dispos1tivos e produtos ou
tfU
tomam úteis na conS çhao e tili·za p~a "fazer coisas" (COHEN, 1987). '
. . que o ornem u li d ,
seia, os matenais
nte O desenvo1vIIDe. nto do homem esteve
. ga
, . o a sua habilictact
J • e
Histoncame .' rfi i oar os materiais dispomve1s para atender suas
em detectar, mampular e ~pe ;oieção abrigo ou religiosidade (Figuras 1 e 2)
necessidades de manutençao, p ' .
Figura 1 - Stonehenge (2075 a.C.): monumento Figura 2 - Muralha construída pelo imperador
megalítico da Idade do Bronze, no condado romano Adriano (122 - 130 d.C.) no nordeste
de Wtltshire, na Inglaterra. da Inglaterra, com 120 km de extensão. (Fonte:
(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Stonehenge) wwwhbc.co.uk/history/ancient/romaw'hadrian_galleryshtnú)
1 1
CIENCIA E
ENGENHARIA
DO MEIO
AMBIENTE
©
EMPI RISM O
Figura 4 - Esquema ilustrativo da ciênc ia e engenharia de mate riais (SILVA, I 986, p. 5).
eia dos
CONHECIMENTO
bás ica s CONHEClt.1ENTO
CIEN TÍFIC O EMPÍR.ICO
lon ado s
tia par a Figu ra 5 - Ciência e Engenharia dos Materiais (CO HEN apud VAN VLA CK, 1984, p. 16).
(C) e
De mo do ma is exp lici tad o, a Ciê nci a dos Ma teri ais é o cam po de estu do da
m( E),
natureza dos ma teri ais, com o esta bel ecim ent o de teorias ou des criç ões que
lica ção
relacionam a estrutura com a composição, as propriedades e o comportamento
tlem da dos materiais. Segundo Hombogen apud Padilha (1997), a Ciência dos Materiais
des da se ocupa com as relações entre a microestrutura e as propriedades dos materiais,
entido, enquanto a Engenharia dos Materiais estuda a síntese e o emprego dos
, um a conhecimentos científicos e empíricos, para desenvolver, preparar, modificar e
~plicar os materiais que atendam às exigências previamente estabelecidas. Nã o há
linha def inid a ent re os doi s dom ínio s, raz ão pel a qua l o nom e ma is ade qua do é a
união dos termos, Ciência e Engenharia dos Materiais (COHEN apud VAN
VLACK, 1984).
O enfoque dado ao estudo dos materiais depende do efeito de escala, isto é, da
G. Ced1ella Jwía
6
Em nível
tomando- 1.2 A importância do estudo e da escolha de materiais
médias p
oo~nfoq Os materiai~ são os elementos _!undamentais de. todos os ramos da Engenharia, que
ropnedad pode ser definida como a profissao na qual se aplica com critério conhecimentos das
dimens- ci~n?ias mate~á~cas e naturais, adquiri~o pelo estudo, pela experiência e pela
. Namaio pratlca, com obJetlvo de desenvolver manerras de utilização econômica dos materiais
a Partir e das forças da natureza para o benefício da humanidade (SCHAFFER et al., 2000).
ateria] e Observa-se por ~ste co~cei!o 9ue o Engenhe~~ trabalha para a sociedade porque
exerce funçoes nnprescmdíve1s a todas as at:1v1dades humanas. Além de realizar
nível d ciência ~plicada, deve também possuir bons fundamentos de economia, porque o
sob a ótic preenchimento das necessidades humanas sempre envolve a variável custo.
eriais. Co No exercício de sua profissão, o Engenheiro se depara com vários materiais que
deve escolher para obter, com a melhor relação custo/benefício, a solução para um
~erfeições dado problema ou obra. A escolha implica determinar as propriedades requeridas
tio materi para cada caso com a finalidade de, então, eleger os materiais que apresentem estas
~bre a su propriedades pelo menor custo. Entende-se aqui custo global e não somente inicial,
pcionam incluindo-se as despesas necessárias de manutenção e uso até o fim da vida útil do
J resume objeto em questão.
b possívei O Engenheiro não exerce a escolha de determinado material através de uma única
propriedade, em especial quando se trata de uma construção que ficará sujeita à ação
das intempéries ou a ambientes agressivos. Assim, ao escolher o material estrutural,
deve levar em conta não somente a resistência, como também a durabilidade e o
desempenho estrutural até o final da vida útil, pelo menor custo global. Na maioria
i dos
s das vezes, a escolha de um material implica um conjunto complexo de decisões, de
ordem não somente técnica, como também econômica, e quase sempre não é
~ ral
encontrada uma única solução para a situação em questão. Geralmente existem
~ai várias soluções consideradas adequadas para a seleção de materiais, devendo ser
investigadas as diversas alternativas para se chegar à escolha final (SCHAFFER et
al., 2000).
A escolha de dado material para caso específico depende não somente do
conhecimento técnico-científico do engenheiro, mas também de sua experiência
es acumulada, porque nem sempre o enfoque técnico leva à melhor solução com base
s
em evidências aparentes. Além dessas questões, devem ser levadas em conta, em
determinada escolha de material, as questões ambientais ligadas ao consumo de
energia, poluição, descarte, etc., como será visto m~s adiante. ,
Essas decisões devem ser tomadas na fase de projeto, em que, atraves de processos
ios e métodos de cálculo baseados em modelos e conceitos estabelecidos, são escolhidos
s os materiais pelas suas propriedades conhecidas e tes~d~ em laborató~? ou obras.
O balanço entre os métodos de cálculos, e. as caractenstl~as dos n:atenai.s, de_ve ser
criteriosa tendo em vista que, para os úl~os,, as pro~ne_dades sao van~v~1s, e a
a partir de disponibilidade de escolha de um ou outro tlpo e, na maion~ ~as vezes, múltipla.
·exemplo, Para exemplificar a importância que a escolha dos matenais pode trazer sobre o
3
mltifásico desempenho de produtos de engenharia, a se11:~nça a seguir de. Caquot resume com
propriedade O papel preponderante dos matenais na Engenharia:
3 Albert Ca t ( l 881_1976) Professor de Materiais da École National dês Ponts et Chaussées (ENPC), Mame la
quo ' . d e·· .
Vallée, na França, Membro e Presidente da Acaderrua Francesa e 1enc1as.
G. Cechella !saia
8
. -~
Ele deve conhecer, sobretudo, com a aproxunação necessári
as propriedades mec~cas dos mat~riais que pode utilizar.1
melhoria destas propn~des ~~te obter, nas construções,
transformações muito mais radicais que os ganhos que pode
ser conseguidos pelos métodos de cálculo de Resistência :
Materiais. Com efeito, podemos ganhar uma pequena fração de
massa de uma ponte, de um automóvel, de um avião por meio
de estudo técnico preciso de resistência mecânica e, ao
contrário, é possível economizar uma fração muito mais
considerável desta massa pelo emprego de um material de
qualidade superior (...) Assim, as grandes etapas de realiz.ações
técnicas são marcadas pelas conquistas do homem sobre a
matéria. (CAQUOT apud DE LARRARD, 1988).
r Por exemplo, a escolha de uma classe de resistência característica ((J mais
elevada no projeto de estrutura de concreto permite que se obtenham secções mais
esbeltas, de menor massa e carga nas fundações da construção. O advento do
concreto de alta resistência (ou concreto de alto desempenho - CAD) possibilitou
que esses ganhos fossem potencializados. O Quadro 2 apresenta evolução
comparativa de um pilar curto de concreto calculado pela Norma Norueguesa NS
3473 (1992) em diversas épocas, empregando-s e a máxima resistência
característica permitida. Observa-se que, entre os anos de 1939 e 1989, o fck de
projeto aumentou de 29 para 105 MPa (3,6 vezes), enquanto que a secção
transversal de concreto diminuiu de 1600 cm2 para 240 cm2 (6,7 vezes) e a do aço
de 1430 mm.2 para 590 mm2 (2,4 vezes). O emprego de resistência característica
mais alta permitiu a redução de 85% da massa de concreto e 49% da armadura,
no período de 50 anos, fruto do emprego de concreto de maior desempenho.
Quadro 2 - Evolução comparativa de pilar curto calculado pela Norma Norueguesa
NS 3473, em igualdade de canegamento (1992) (HELLAND, 1988).
Ano fck MPa Pilar-curto de concreto Armadura
cm cm2 lndlce cm2 lndlce
1939 29 40x40 1600 100 14,3 100
1963 45 28x28 784 49 7,9 55
1973 65 23x23 529 33 6,8 48
1989 105 15 X 15 240 15 5,9 41
Essa expressão mostra que um gráfico de log 'T em função de log p produzirá
uma família de linhas retas e paralelas, todas com inclinação 3/2, sendo que cada
linha representa um dado índice de desempenho P. Essas linhas são denominadas
de linhas-guia de projeto. São apresentados, na Figura 6, os valores de P de 3, 10,
~, O fck 30 e 300 MPa213 .m3/Mg. Os materiais sobre essas linhas apresentarão desempenho
a secç similar em termos de resistência/massa; os materiais acima da linha terão índices
~a doa de desempenho mais altos, e os que se localizam abaixo, índices de desempenho
tcterísti menores. Por exemplo, um material sobre a linha P = 30 exibirá a mesma
resistência, porém necessitará de apenas um terço da massa que outro
fIIlad material localizado na linha P = 10.
enho.
"dade e
,nados
leção
G. Cechella /saia
10
1000
/
Compósllos de
engenharia
/
/
/
Figura 6 - Diagrama de seleção de materiais baseado na resistência em função da densidade. Foram construídas linhas-
guia para os índices de desempenho (P) de 3, 10, 30 e 100 MPa213 .m3/Mg, todas com inclinação de 3(2
(CALLISTER JR., 2002, p. 502).
13 .1 Classificação técnico-científica
1.3.1.1 Metais
Os metais mais tradicionais, como o cobre, ouro e ferro, são conhecidos e
utilizados entre 5.000 e 3.000 a.C., época em que o homem descobriu o forno de
alta temperatura e aprendeu a fundir metais e fabricar utensílios domésticos,
armas e peças para veículos de transporte. No início da era cristã, eram
conhecidos sete metais: Au, Ag, Pb, Sn, Fe e Hg. Os romanos utilizaram o Fe
como principal material para dominar o seu vasto império, além de participar
como o grande propulsor da economia (PADILHA, 1997).
A qualidade de produção do aço, principal metal utilizado durante a Idade
Média e na Revolução Industrial, entre meados dos séculos 18 e 19, era baixa pela
falta de controle do teor de carbono e pelas impurezas incorporadas ao produto
final. A descoberta de Bessemer4, em 1856, de processo que sanou os
inconvenientes apontados permitiu a produção do aço em grande escala e de
melhor qualidade, resultando na sua disseminação e no aprimoramento de sua
fabricação e de outros tipos de aços-liga.
Os metais são compostos de combinação de elementos metálicos que possuem
grande quantidade elétrons livres, não ligados a qualquer átomo em particular,
constituindo-se na denominada ligação metálica, que se configura numa
"nuvem" eletrônica com o compartilhamento dos elétrons entre átomos vizinhos.
As propriedades dos metais derivam dessa sua constituição, ou seja, são bons
condutores de eletricidade e de calor, são muito resistentes e deformáveis, razão
pela qual seu uso é bastante extensivo em aplicações estruturais, em especial de
igas, ferro e alumínio. Também são utilizados extensivamente em automóveis, aviões,
atura máquinas, ferramentas e muitas outras aplicações em que se requer combinação
deva de resistência e tenacidade5 •
(por Dos 92 elementos químicos da Tabela Periódica encontrados na natureza, 70
io, li têm caráter metálico predominante6 . A maioria foi descoberta nos últimos 250
râme anos, conforme Figura 7, ao passo q~e até um século atrás, com exceção ~~ cerca
esco de 20 elementos químicos, os dem~s. eram estudados apenas em laboraton_o.
O aço, um dos materiais mais utilizados no mun~o, ap~esentou produçao~ no
ano de 2009, de 1.120 milhões de toneladas. Os tres maiores produtores sao a
4 Henry Bessemer (1813- 1898), engenheiro, inventor do processo de produção do aço que levou seu nome.
5 Tenacidade: resistência à fratura frágil.
6 Ver Tabela Periódica dos elementos químicos no Capítulo 6.
12 G. Ceche/la !saia
_
milh - Japao com 88 milhões e a Russia com 60 milhões d
il +: • d 27 · e
China com 568 oes' a rodução do ~ras iOI e milhões de
ladas Nesse mesmo ª~~, P anking mundial (INTERNATIONAL IR.01..l
tone · gª osiçao no r dial d ! 'i
toneladas, ocupando a2 p9 esar de a produção mun _e ~o ter decrescido
STEEL INSTITUIE, 00 ) · Ap áximo de 2007, 1.351 milhoes de toneladas
cerca de 10% e':1 relaçã? ª-~~c::dial de 2008-2009, a tendência atua] é d~
devido a recessao economi histo"n'cos
tamares
crescimento para os pa . · · · ,,
d microestrutura dos matenais metálicos, e ·
o Capítulo 10 deste livro trata. ª 'pais produtos utilizados na Construção Civil08
Capítulos 33 a 36 apresentam os pnnc1 .
100 ~-Q-
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Mn,Mg,Mo,
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1 1
O 204060801000 1200 1400 1600 1800 2000
Ano (D.C.)
Figura 7 - Elementos químicos descobertos nos últimos dois milênios (PADILHA, 1997, P· 16).
1.3.l.2 Cerâmicas ao
A argila foi o primeiro material manipulado intencionalmente pelo.ho~em,
redor do oitavo milênio a.e., por meio de operação de queima (sinte1;2açaos qu:
a transfonnava de um material plástico em outro com grande resistencia. esse
fonna, tomou-se possível a fabricação de utensílios domésticos e 0 ~":0~ ~~e
tive~ ~ande impacto s?bre a vida da sociedade daquela época, ~onsl:!tuID ~éJIJ
a ceranuca no marco 1Illc1al da Engenharia de Materiais. Os vidros, taro e
classificados
E . como materiais cerâmicos J
.á eram fabricados ao redor de 4,OOO a. a·
no .g1t<:, mas +:101• em Veneza, por volta de 1.200 d.C., que se consolidOu·ec1ade
a su
fabnc~çao. Ven~za tomou-se a capital do vidro em face da qualidade e van .d de
de obJetos fabncados em especial na ilha de Murano próxima àquela ci ª
(PADIL~,. 1997~. ' , ·cas,
As _cefll;1_llc~
10
~ao fonnadas por espécies quúnicas metálicas e não rne~as e
com ligaçoes mcas e covalentes com elétrons ligados em posições defiOI
A Ciência e a Engenharia de Materiais na Construção Civil 13
fixas., o" qu.e lhes ~o.nfere prop~edades características. Uma dessas propriedades é
a res1stencia mecaruca, a~e ~ator 9~e a.dos me~s, visto que os átomos não podem
se deslocar de suas pos1çoes ongmais7 • Por isso, apresenta baixa deformação
na ruptur~, o que lhes co.nfere fragilidade, propriedade oposta à tenacidade
dos metai~ .. Outras propnedades derivadas de suas ligações químicas fortes
são estab1hdad~ a altas temperaturas, resistência ao ataque químico e
is~lamento elétnco. As cerâmicas tradicionais são produtos de custo relativo
baixo e apresentam como desvantagem massa relativamente elevada
conseqüência derivada da densidade dos compostos à base de sílica. '
Gr~nde part: .dos materiais cerâmicos típicos é composta de sílica,
alumma, magnesia ou cal, que compõem o grupo da maioria dos materiais
de construção mais empregados nas construções, tais como agregados em
geral, cimento, cal, vidros, blocos, tijolos, concreto, argamassas,
revestimentos cerâmicos, louça sanitária, etc. Grande parte das cerâmicas é
cristalina, enquanto outras são amorfas, como o vidro de janelas, formado
principalmente à base de sílica, soda e cal.
Os produtos de cerâmica vermelha (telhas, tijolos, manilhas) e a cerâmica
sanitária (cerâmica para pisos, azulejos, louças) são compostos à base de
silicatos hidratados de alumínio, presentes nas argilas cauliníticas,
haloisitas, pirofilitas e montmorilonitas. A cor vermelha de alguns produtos
é derivada da presença do óxido de ferro.
As cerâmicas tradicionais são obtidas a partir de matérias-primas
abundantes, como argilo-minerais e areia, enquanto que as cerâmicas
avançadas são constituídas de óxidos, nitretos, carbonetos e boretos de alta
pureza, têm composição definida e o tamanho, a forma e a distribuição das
partículas controlados (PADILHA, 1997).
O Capítulo 11 deste livro trata da microestrutura dos materiais cerâmicos,
e os Capítulos 15 a 26 apresentam os materiais e produtos utilizados na
Construção Civil.
Salto no estud o dos polím eros foi dado a partir de 1950 con-.
O grande . d 11 .b.lita r ••1 os
estudos de Ziegler10 sobre o uso de catalisa _ores '9u_e poss1 1 arn a produção
de polímeros com propriedades pr~-d,e~ermmadas, llllciando a era dos polímeros
. ~ d
proJe,a os ou da Engen haria Polzm erzca. Entre esses produ tos encont r!:I ......
. . -u-8e 0
neoprene (originalmente chamado de Dupr~ne), pnm~ rro composto de borracha
sintética a ser produzido em massa. Possm uma _vanedade _de usos, corno e
roupas de mergulho, na isolação elétrica, nas correias de ventilador d? carro e:
impermeabilização de construções. ~~tro_ produ :º. dess~ natureza e a aranucta
(kevlar), fibra sint~tica de grande res1stenc1a mecaruca, e a alta temperatura, além
de ser muito leve. E utilizada como tecido para ;oupa s a prova ~e bal~s e proteção
pessoal em indústrias. Por unidade de massa e s~t~ ':_ezes mais resistente que
0
aço, razão pela qual pode ser utilizada em subst1tmçao ao aço em estruturas de
concreto.
Os polím eros se const ituem em molé culas de cade ia long a com grupos
repet itivos que apres entam ligaç ões cova lente s, geral me nte muito fortes.
Os princ ipais elem entos desta cade ia são carbo no, hidro gênio , oxigê nio
nitro gênio , flúor e outro s elem entos não metá lic o s. As cadeia;
polim érica s se unem entre si por ligaç ões secu ndár ias (forç as de van der
Waals 12) relati vame nte fraca s , resul tando em desli zame nto entre si
quan do são aplic adas força s exter nas, conf erind o-lhe s resis tências
mecâ nicas baixa s. Os polím eros apres entam como vanta gens baixo
custo , baixa dens idade , facil idade de conf ormação em formas
comp lexas . Em contr apart ida, a sua resis tênci a mecâ nica é relati vamente
baixa , são de difíc il repar ação e, em geral , poss uem baixa resist ência aos
raios UV.
As maté rias-p rimas princ ipais são o petró leo e o gás natur al . A fração
mais impo rtant e da desti lação do petró leo para a prod ução de polímeros
é a nafta 13, que repre senta a fraçã o de : : : 20% do volu me total destilado.
Os maio res produ tores mund iais de polím eros são: Estad os Unidos
(29%), Japão (12%), Alem anha (10 %), Ex-U RSS (6 %), França (5%).
Outro s paíse s soma m 38% da prod ução (PAD ILHA , 1997 ).
O nível de desen volvi ment o de uma naçã o ou regiã o pode ser avaliado
pelo consu mo de polím eros por habit ante, como most ra o Quadro 3. As
naçõe s. ou regiõ es mais avan çadas apres entam cons umo acim a de 60
kg/ha bitan te, enqu anto as naçõ es em dese nvol vime nto de 1 a 5 kg/hab.
No Br,asi l , o c?ns:1mo de plást ico é de 5 kg/h ab . A prod ução mundial
atual e :::::: 80 mllho es d~ tonel adas, muit o infer ior à do aço (::::: 14 ve~es
meno r). Entre tanto , a difer ença de dens idade entre ambo s é mais de oito
vez~s,, ? que resul ta na prod ução de maio r quan tidad e de produtos
pohm enco s por unida de de mass a.
Quadro 3 - Consumo de polímeros por habitante em diversos países e regiões (PADILHA, 1997).
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Compósi tos/
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Era da madeira. e
Q) Era do
t11olo. pedra. >
e plástico.
concreto e ferro 1
for1ado. Era 1 do :aço
1
r:::
~ de
externas de 15x15 a 20x20 cm, e espessuras de 5 a 90 mm. Cada um dos ônibus
possui em média 24.300 placas, todas diferentes umas das outras, usinadas
individualmente. Na ponta do nariz e nas arestas dianteiras das asas, foram
utilizados compósitos de carbono reforçado com carbono (RCC) ou com grafite,
bm e a superfície recoberta com carbeto de silício (SiC), material refratário (ver item
l~r ae 1.3 .1.4) para suportar temperaturas de até 1650ºC.
~ reat Recente área de estudo é a nanotecnologia, que tem o 9objetivo de estudar e
oras, produzir materiais estruturados ao nível nanométrico (10- m), isto é, em escala
atômica. É uma área muito promissora para produção de materiais
nanoestruturados, já tendo mostrado resultados na produção de semicondutores,
nanocompósitos, biomateriais, c~ps, ~te .. ?
objetiv? principal dessa. nova
tecnologia é alcançar controle preciso e mdIV1dual dos atomos para a fabncação
de materiais com propriedades e desempenhos específicos. Como exemplos,
podem-se citar tecidos que não mancham ou amassam, materiais polifuncionais
com propriedades múltiplas, materiais ativos/adaptivos com características
programáveis, como auto-reparo, detectores, etc.
Na área de materiais de construção civil, especificamente em cimentos,
17 Space Shuttle Qrbiter ou Space Transportation System (Sistema de Transporte Espacial).
18 National Aeronautics and Space Administration
e fu
20 G. Cechella /saia
Figura 10 - Micrografia de Microscópio de Intensidade Atômica (AFM - Atomi_c Force r-.:1icroscope) ~ostrando a
nanoestrutura de C-S-H de fenogrãos parcialmente hidratados. A amostra polida possm um ano de idade com
relação a/c 0.4. As dimensões da área retangular é 25 x 25 nm (BONEN, 2006, p. 1520
fibras . vegetais,
. ,,como
. sisal, coco, piaçava , dentre outras para a 1a ~ bncaçao
· - de
matenais COI~~ositos ou componentes da constru ão o
bastante versatil que tem sido tili d ç ·
b ,, b
am u ~ outro matenal
·
. u za o tanto para fins estruturais quanto como
matenal de cobertura, vedação e decoração A F 12 '
construída totalmente com bambu. · igura mostra uma casa
Os materiais
"d sustentáveis
· d . . não convencionais
,, , como t fib ·
erra crua, i ras vegetais
bambu, resi uos m ustnais e agncolas e materiais recicl d - d · '
Capítulos 48 a 52 deste livro. a os, sao escntos nos
Figura 11 - Residência construída em taipa de pilão Figura 12 - Residência construída com bambu
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS (BAMBOO TECHNOLOGIES ,
CONSTRUTORES COM TERRA, www.bambootechnolo gies.com/bbhomes.ht m)
www.abcterra.com.br/construções)).
Bilhões
de Pessoas
16
15
14
13
12
....... 11
... 10
9
8
. 7
6
6
Revolução Industriei 4
3
FoHgra\ \ 2
no grupo IDH muito alto). O Brasil ficou em 75º lugar com índice O 813
(35º lugar dentro do.,bl~cos dos países com IDH elevado). '
Observa-se que os submdices que servem como base de cálculo do IDH estão
f?rtem~nte lastreados no desenvol;1imento da infra-estrutura de um país, porque
tem efeitos permane~tes so?re o mvel de renda e a produtividade das economias,
~ep:ese.ntadas pelos_ mvestlme~to~ realizados em implantação ou expansão de
mdustrias, construçao de hospitais, postos de saúde obras de saneamento em
geral, cons1:t1ção de escolas, creches, universidades e ~odas as demais edificações
e ?~ras de i~a-es~tura de transportes e comunicações em geral. Todas essas
atividades nao subsistem sem a participação da construção civil.
s.e~undo a União Nacional da Construção (2006), para o Brasil melhorar sua
posiça? atual e, em 2010, enquadrar-se no grupo com índice alto, deve realizar
mvestlmentos em construções diretamente ligadas ao bem-estar social,
ampliando os investimentos em infra-estrutura, saneamento e habitação, em taxas
anuais de 21,4% do PIB ao ano. Assim, possibilitará que o país se situe entre as
50 economias mais desenvolvidas do mundo, em poucos anos. Para tanto, será
necessária a manutenção dos investimentos nos seguintes setores estratégicos:
a) recuperação e expansão da malha rodoviária;
b) geração e transmissão de energia;
c) ampliação do acesso da população às redes de água potável e esgoto
sanitário;
d) redução do déficit habitacional e financiamento da habitação social;
e) incentivos para aumentar os investimentos em habitação.
Pelas considerações anteriores, observa-se que o macrocomplex o da
construção civil é setor estratégico da economia para impulsionar e elevar o status
de qualidade de vida da população de um país emergente como o Brasil, porque,
sem investimento maciço nos setores citados, a qualidade da vida da sociedade
brasileira não se elevará.
21 Termo derivado do inglês que inclui as atividades ligadas a todos os negócios direta ou indiretamente conectados
com a construção civil.
G. Cechella /saia
24
, desse processo' porq;1e. é a Pane que
. ta como o nucleo .a. indústrias, comerem de materiais J.43 l n
constrUção pode seJa1~s demais elos da c~;;;a a Figura 14. .Em 2008 o
determina a deman ão conforme p duto Interno Brasileiro, sendo O am
. da construç , 9% do ro - 4 8C½ . ,, .
e serviços . resentou 11, o . de construçao: , o, ~ a9umas e Figura 1
Construbusmess rer tes setores: matenal . . 0,5% e outros matenais: 0,8% ao cres1
composto dos ;~~construção: 5,5%, serv:ço~.vil é materializada pelo empreg; avançad
equipam~nt~s: ' .~'da indústria da conSlruÇaO do um dos setores de maior capaz d
A imp8orran.~:õ~~c1de pessoas em 200~,qs~alificada (CONSTRUB USINEss, 13 anos
de 7, rm de mão de obra nao
empregabilidade e uso
2009).
......
l :~ústria
• materiais de
: construção e
o
de
•.
..
. .. ..•.........;.•..... ..... :
: fornecedores ~ •••• •• • •• •••
--
.·. .... . :
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Figura 14 - Composição da cadeia de produção da i~~~stria da construção (CONSTRUBUSINESS 2009) ecossist
De acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Pau~o interess
(SINDUSCON, 2010), para um PIB de 5,14% em 2008, o crescimento./
construção civil neste mesmo ano foi 8 ,23 % . Para o ano de 201 O está pre~is 0
incremento de 8,95% do PIB, enquanto que para a indústria da construǪº/
previsão de aumento é de 14,95%. O crescimento deste setor pode ser aquilata 0
pelo consumo brasileiro de cimento que passou de 35 ,42 milhões de toneladas
milhões de toneladas, aumento de 45 ,7% deste maior insumo ª
e:
2005 para
construção.51,62
0
dP;ira_tria Primeiro. ~mestre de 2010, a utilização da capacidade instalada d:
Io uS de Mate1;1a_is de Construção era 87%. Neste mesmo período as veoclJI
mtemas de matena.1s de construção cresceram 20,54% em relação a zOOJ·
enqnfirrnuanto que o crescimento total para o ano de 201 O apon'ta para a taxa de 15!'
co ando a retomada de - rruçao
(ASSOCIAÇÃO BRASIL expansao do s~tor de materiais de cons DE
CONSTRUÇÃO, 2010). EIRA DA INDUSTRIA DE MATERIAIS
22
8 ustenta
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A Ciência e a Engenharia de Materiais na Construção Civil 25
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Figura 16 - Projeção de consumo de materiais para produção de concreto até o ano 2050.
23 Vilfredo Pareto (1848-1923), engenheiro, economista e político francês, ao analisar a sociedade, concluiu que
grande parte da riqueza se encontrava nas mãos de um número reduzido de pessoas. Concluiu que esse princípio era
válido em muitas áreas da vida quotidiana e estabeleceu o Princípio de Pareto, também conhecido como dos 20-80%,
o que significa que um pequeno número de causas (geralmente 20%) é responsável pela maioria dos problemas
(geralmente 80%).
28 G. Cechella /saia
+ Residuos
+ Redução + Reuso
- Poluição - Desperdício
Consumo de Recursos
Uso da energia : Agua: Materiais: Terra:
Uso direto 30%, uso Ineficiente da Impacto na bio- Conservação do
Uso Indireto 50% égua diversidade por espaço aberto e dos
falta de égua meio da assentamentos rurais
recursos em alguns fragmentação Tendências para
palses dos ecoslstemas
alta/baixa densidade
e ãreas naturais,
dos edlflclos
uso de materiais
renováveis
Cargas ambientais Demanda por
desenvolvimento
sustentável
Principais desafios da indústria da construção
nanoe
prepo
Cálcul
Capítu
PESSOAS -.~~u.ullll lWillWJ~ COISAS Pod
Enge
(materiais, equipam.) ?as té
.-=::--::--:- -- mtegr
Figura 19 - Evolução dos conceito d Controle de qualklade
s e segurança e qualidade na En enh . mais s
Segundo esse autor g ana Estrutural (MESEGUER, 1985, p.73). (idéias
confiabilidade e ' o agente mais import materi
variável de p strutural das construções é o fat ante que acarreta a maior objetiv
qualidade. Os"';';,~ (~er nota 23) por ser a u~\ human~, c~nstituindo-se na
meio da form/ ã ss!~nais envolvidos na tarei d raz maior Impacto sobre a
Cons
que as
apresentem as ~o~eor!ca,. prática e, principalment elecutar as construções, por aprese
em todo o proc pete~cias adequadas e conh e' a experiência pessoal que fonnaç
at d esso sao os eçam as var·, . . .'
en er as necessid d agentes habilitad iave1s mtervementes A·
Com efeito a fia es dos usuários. os para cumprir os requisitos e
aquila
dinâmico que' incloi:mação profissional deve a) a
w a capacitação inicial ser enfocada como um processo
e uma rec·ic1agem permanente de técnica
A Ciência e a Engenharia de Materiais na Construção Civil 31
1 ír
' ras1ia , em 9 de abril de 2002, Seção I. p. 32.
A Ciência e a Engenharia de Materiais na Construção Civil 33
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