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David Ballesteros
Belgo Arcelor
1
Informaç icíonais sobre O tema podem ser obtidos no Capítulo 8 do livro de ISAIA, G. C. (Ed.) Concreto:
Ensino, Pc 1 e Realizações. São Paulo: Instituto Brasileiro do Concreto, 2005.
2 Os verga ,
'l soldá 'ets são tratados no livro da nota 1.
3
Autoria nldo Ballsta - Belgo Arcelor.
~,...;;.:...,;1entp (característica que define a soldabilidade de um aç
DH,~bnforme item 34.1.6.1 deste capítulo) do CA-50 s.oldável ~
m~~~ente, 2/3 do Carbono equivalente do CA-50 co~ven~1onal.
o senvolvimento do CA-50 soldável em rolos convencionais, em gera}
~õm pesos da ordem de 2 t, a principal dificuldade a se ~encer é 0
bo.binamento do material imediatamente após o processo ~e r~sfnamento em
água, uma vez que, após o resfriamento, a dureza do matenal ftca aumentada,
dificultando o bobinamento.
Essa dificuldade também cresce à medida que a bitola aumenta. O limite
atual para a produção de CA-50 soldável em rolos convencionais de 2 t é a
bitola 12,5 mm. A bitola 16,0 mm também é fabricada pelo mesmo produtor
que desenvolveu o CA-50 soldável na forma de rolo, porém com aço não
soldável.
A produção de CA-50 soldável na bitola 16,0 mm em rolo é possível com
a adição de elementos de liga no aço, o que eleva o custo de fabricação do
produto. Nas condições atuais, com os preços de ferros-liga em patamares
elevados, quando há necessidade de se trabalhar com 16,0 mm soldável, é
mais econômico fazerem-se o corte e a dobra a partir de barras soldáveis de
12 m produzidas em "leito de barras".
As bitolas de CA-50 acima de 16,0 mm não são produzidas em rolo no
Brasil. A fabricação é exclusivamen te via "leito de barras", e a maioria dos
fabricantes utiliza o processo de resfriamento em água.
Ressaltamos que tanto o CA-50 soldável como o CA-50 não soldável
atendem a todas as características mecânicas exigidas na NBR 7480 (ABNT,
1996).
O Quadro 1 resume a situação atual, no Brasil, em termos de processos de
fabricação de CA-50, por produtor e por faixa de bitolas.
Quadro 1 - Processos de produção de CA-50 no Brasil.
CA-50 soldável
produzido em "lefto CA-50 soldável CA-50 não soldável
de barras" (barras produzido em rolo produzido em rolo
retas
Demais Um
Um produtor fabrica produtor Demais
produtores produtores
CA 50 soldável em produz nas
Todos os produtores não produzem produzem nas
rolo nas bitolas 6,3 a bitolas de
soldável em bitolas
12,5mm. 6,3 a 16,0
rolo 6,3 a 12,5 mm
mm
Obs.: O processo de fabricação do CA-50 soldável, em todas as situações acima citadas, é via tratamento
térmico: resfriamento controlado utilizando égua.
O C A-50. oldável.
. - ou CA-50
, .
S, conforme
. já citado anteriormente ' caracteriza-
se pela compos1çao, qu~mtca restrita! conforme item 34.1.6.I deste capítulo, e
pelos tratamento terrrucos de resfnamento em água (aumento de dureza) e
rcYenimento (alívio de tensões) aplicados imediatamente após o último passe de
laminação.
Apôs o último pa se de laminação, a barra de aço é resfriada com água a alta
pressão atraYé ' de um processo controlado. Esse resfriamento reduz a
temperatura uperficial da barra, gerando uma camada refrigerada endurecida. O
núcleo da barra. que permanece quente, reaquece a camada endurecida,
promovendo um aliviamento de tensões (revenimento) e. conseqüentemente,
aumentando a~ ua ductilidade. A Figura 1 ilustra esse processos. O produto final,
0 CA-50 soldável. apresenta uma camada superficial de alta re istência mecânica
e um núcleo de alta ductilidade. A composição química re -trita do produto é o que
permite un1a -oldabilidade bastante superior ao CA-50 convencional.
ão soldá
80 (ABNt
rocessos de
abricação dt
Fi · . M,aquina Idea
. ~ · e!étnca:
2 - Caldeamento por resistência . da Schnell lltália)
gura (Detalhes disponíveis em: www..schnellJt).
% % % % % % Carbono
Carbono Manganês Silício Fósforo Enxofre Equivalente..
0,35 1,50 0,50 0,050 0,050 0,55
·ooa1 : ;uiálise de pan~la significa que a amostra foi retirada na fase líquidn do aço.
Carbono Equivalente (CE)= C + Mn/6 + (Cr+V+Mo)/5 + lCu+Ni)/15.
~-
5 Eng
enheiro Bugenio Luiz CnucJuro - Consultor.
6
fnfo rrm1~·c3es adicionais sobre aços parn concreto protendido , consultar CAUDURO, E. L. Aços par a protensão.
IN: ISA IA , e;,<'. (ccJ .) Concreto: Ensino, Pesquisa e Realizações. São Paulo: Insútuto Brnsilt!tro do Con
creto, 2005.
V. / , p. 265,294.
de c!d~ tipo de aç_o que se produz para todas as finali . .....i:J;;.:._r
mecarucos e témucos posteriores altenún e d8'1es. Proces8?8. mdusU'.UIIB ~,=...,,.......
Com essa grande quantidade de r!l""'-'--- melhoram suas caractensticas.
-uuuuem
os verg~õe~ CA-5~ tem carbono da ontem de sua compos· - ( ·
içao COmparativamente;
protend1do sai da lanunação a quente como fio- O~%) 0 ~ ~ concreto
MPa (praticamente com o dobro da res·stê . finmáquina com res1Stênc1a de 1100
, . I nc1a
componentes qmm1cos conferem caracten'sti·cas dife ai dos vergalh- CA 50)
oes - · tros Ou
r ·d ,
O aço 1qm o e vazado em equipamento d lin rentes ao aço · ,
máquina molda tarugos (lingotes) de aço de seçãoe u :t;:ento co~tínuo. Esta
15 x 15 cm que são cortados em pedaços de aq ª . de aproxunadamente
Seguem, então, aos grandes laminadores onde J~ad~ent e 2 ~neladas.
seção vai sendo gradativamente diminuíd~ seus cant go_s sao aquecidos, sua
lm "' ,
fina ente trans1orma-se em um fio de seção clfC·ular d os vao-se ·arredondando , e
· d
de r:so apr?x1ma o de 2 !ºn_eladas: este é o fio-máquina . e compnmento contmuo
.~aod fabnc~dbos_ fio!-maquma de diversos diâmetros, sendo que os maiores
1
u~~ 1za os na 1a nca~ao. de ?os e cordoalhas para CP atualmente têm 12mm de
d1ametro. Esse fio-maquma e enrolado, transportado e estocado com muito cuidado,
~pesar d~ seu peso, p~ que sua superfície não sofra riscos, cortes, etc., que poderiam
mfluenc1ar na sua _qualidade (escoamento e resistência à ruptura e à fadiga).
O processo mais moderno a que se submete o aço para que seja aumentada sua
-50 soJ~~ resistê~ci~ é a trefu,ação, 9ue consis!e em fazer-se passar o fio de aço laminado
de armadlJJI (fio-maquma) a~aves de diversas fieiras, que são peças de aço com núcleo furado
(formato de funil) de metal duro. Para o aço de protensão. que é mais duro em
razão do seu alto nível de carbono, essa operação é feita em grandes máquinas de
o à soldagem
trefilar onde o fio passa continuamente por diversas fieiras. Seu diâmetro vai sendo
lguns desses reduzido paulatinamente pela passagem a cada fieira até sua seção ser reduzida em
a nacionais, tomo de 85%. Nesse processo, as fibras do aço vão se alongando (visível
núcroscopicamente) transformando o fio máquina em um fio de aço agora com
resistência mínima entre 1.750 e 2.100 MPa. Em aços ao carbono sem adições de
metais nobres (e caros), a máxima resistência que se consegue mantendo a
dutílídade em níveis aceitáveis em processo industrial contínuo por trefilação é de
2.100 MPa.
fio-máquin Se o produto que se quer obter é um fio único, muito usado em indústria" com
purezas · pistas de pretensão ou para tirantes em solo ou rocha, esse fio recebe.ao final da
cntaJment máquina de trefilação, um entalhe que serve para aumentar efetivamente ~
aderência do aço ao concreto (Figura 7). Essa aderência pode ser aumentada em a~e
composiçãt
4 vezes, em relação ao fio liso. O entalhe é obtido fazendo-se passar o fio ~r dois
uaJ confe~ rolos entalhadores opostos que imprimem desenho semelhante ao de um fe1Jao, em
(%) média
baixo relevo no fio. Pode ser feito também o entalhamento passando-se o fio ao
J5 01áX, L
,O centro de três rolos entalhadores posicionados um do outro a 120º "ental~ando-o em
três geratnzes, aumentando ainda mais sua aderência.ªº concr:to. E preciso lem~rar
que o auinento da aderência aço-concreto vana tambem segundo muitas
características do concreto, como módulo de finura do cimento, traço. do concreto,
tempo e., e <lições de cura, concretagem com o fio horizontal ou vertical, etc.
Se o produto a se obter for uma cordoalha, esta pode ser formada por três ou
sete fios (Figu ra 8). Os fios componentes da cordoalha pode m também ser
ental hados , sendo essa uma prática comu m nos Estados Unidos. No Brasil usam-
se os fios constituintes semp re lisos. Ao final da trefilação os fios são enrolados
em carretéis apropriados com peso de 2 toneladas e colocados em máquinas de
encordoar, ou seja, de enrolá-los entre si formando as cordoalhas de três ou sete
fios. Essas máquinas enrolam os três fios entre si ou seis fios periféricos são
enrol ados helic oidal ment e sobre um fio centr al que tem seu diâmetro
ligeiramente maio r que os demais, apenas para, geometricamente, se conseguir
uma cordo alha de 7 fios firme e compacta.
TOler&na
no
diãmetro
rrwn
mm
9
8
8
7
7
6 t0,05
6
mm mm mm' kg/1000m
kN
kN 1 % "'
89,5 76,1 6
CP-145 RN 9 UE
CP-160 RN 9 UE
9
9
63,6 499 92,6
73,0
76,7
62,1
t 6
6
1
~
CP-150 RN 8 UE 8 50,3 395 66,2 6
77,9
CP-160 RN 6 UE 8 50,6 5
59_.5
CP-160 RN 7 UE 7 302 63,8 6 3 8,5
38,5 63,3
CP-170 RN 7 UE 7 ±0,05 34,8 6
4~
CP-150 RN 6 UE 6 28,3 222 47,7 40.6 r 5
l
CP-175 RN 6 UE 6
26,3 24,1 1 6
5
-l
CP-160 RN 5 UE õ 19,6 154 33,0 28,1 -t
CP-175RN5LR 1
1
5 - r ,e.o 15,3 6
CP-1 60 RN 4 UE 4 12 6 96.7 21 o 17,9 5 - .
• ' . desla Norma considera·SO
CP-175 RN 4 V.:: 4 da resistência 8 tração na unldado kgUmm' Pera os efe,109 •
11 0 s ~ dig· constantes r a doslgMçêo corrospondem ao llmlte mlnlmo
1 kgfimm-' 9 M."n 2% de alongamento permanonto
8 O
2>o vnlor d 1"" do do!ormação é consldorado equiva>ente à carga •
Quadro 5 -Características das cordoalhas de três e sete fios com relaxação baixa- RB , conforme NBR 7483
(ABNT, 2008).
Tole- Alonga-
CI> Carga menta Relaxação
rancla Area da seção de Carga 2
nominal no Massa mlnlma Mlnlma total mãxima
n• da aço da cordoalha a 1% de
Cate- de Designação 1 cordoa- CI> mm' nominal de mlnlmo3 após
goria fios noml- ruptura alonga- após 1.000 h4
lha nal kg/1000 m menta ruptura
Mlnlmo Nominal Máximo kN %
mm mm kN
%
CP 190 RB
9,5 54,9 56,2 57,3 441 ,0 104,3 93,9
9,5
CP 190 RB • 0,21
7 12.7 98.6 100,9 102,9 792,0 187,3 168,6
12,7 +0,4
CP190 RB
15,2 139,9 143,4 146,3 1126,0 265,8 239,2
RB 15.2
190 CP190RB
3x3.0 21,5 21 ,8 22,8 171 40,1 36.1
3x3.0
CP190RB
3 x3,5 30,0 30,3 3 1,8 238 55,9 50,3
3x3,5
CP 190 RB +/
3 3x4,0 37,6 38,7 39,8 304 70,1 63,1
3x4.0 - 0,3
CP 190 RB
3x4,5 48,2 46,6 48,9 368 86,1 77,5
3x4,5
CP190RB 3,5 % 3,5%
3x 5,0 3x5,0 65,7 56,2 69,6 520 122,4 110,2
mln mln.
CP210RB
9,5 9,5 54,9 56,2 57,3 441 ,0 115,3 103,8
CP210RB - 0,21
7 12,7 98,6 100.9 102,9 792,0 207,0 186,3
12.7 + 0.4
CP210 RB
15,2 15,2 139,9 143.4 146,3 1126,0 293,8 264,4
RB
210 CP 210 RB
3x 3,0 3x 3.0 21,5 21,8 22,8 171 40,1 36,1
CP210 RB
3x3,5 30,0 30,3 31,8 238 55,9 50,3
3 x3,0
CP210RB +/
3 h 4.0 37,6 38,7 39,8 304 70,1 63,1
3x3,0 - 0,3
CP210RB
3x 3,0 3 x 4,5 48.2 46,6 48,9 368 86,1 77,5
CP 2 10RB
3x3,0 3 x5.o 65,7 56,2 69,6 520 122,4 110,_
1
~sse~!,~ dl~tosta~nstantes da designação COtTespondem ao llmrte mlnlmo da resistência é ltaçllo na UN , -
t2 os es onna. considera-se 1 kgUmm' = 9 ,61 MPa.
b Os valores d~ carga de 1% de alongamento são considerados equivalentes à carga de alonga-n;:nto
k Base de medida: 600 mm mlnlmo. 1
d~~:X:J~pócom aplicação da carga Inicial aplicada de 60% da carga de ruptura, confonno AC/'IT 1
1
NOTA: RecomenJa ~ , ":~m: : ' obtidos por e!""'polação de ensaios de 100 h de duraç&)
-se ra cu esltUturat a uUhzacAo do valor nominal da ârea
'
34.2.3 Cordoalha engraxada e plasti.fieada
. . d co m po st os po r nú m er o va ri ad o de co rd oa lhas es
m_e1ma os pec· .
ci·ai·s po rq ue tê m cm'da d os es pe ci.ai·s de f a bnc
. aç ão 1a1s
que · asEl
sao espe . . f d" .
suporta r en sa io ind1 v1dual de a 1g a a 2 .00 0 .0 00 de ci
'
cl os
as
R
fa z
- - · ern
'm tr ês ca m ad as de pr ot eç ao ec eb
co nt ra a co rr os ao : ga lv an ização f elll
tam b e
ra de petróleo e ca m ad a d e 2 m m de po1·1et1·1en o de al a og
ta de . o,
~;EAD). Passam fo lg ad am en te no te st e de tr aç ão de sviada.
llSidacte
3 4 3 .1 Introdução
O si stem a de la je s co m tr el iç as m et ál ic as co m um en te ch
1aJ·es ~ e 1·iç ad · amadas d
as , su rg m e te ve la rg a ut il iz aç ão 'a pa rt ir da Segundª.Guerr,
Mundia1 F01· ·
· cn ad o pa ra su pe ra r al gu m as de fi ci ên ci as qu e as 1ªJes pr,.e
moldada , s co n · · · m·u na reconstruça
venc1ona1s ap re se nt av am e m ui to co nt nb rn
dos paises de struídos pe la gu er ra Ho1e es sa s la je s re spo nd
grande fa ti a d t em porál~
E en re as op çõ es do s ·pa viJ m' en to s, pr in ci pa lmen te nad1t la1je
ª
~ ar s~anha. N o B ra si l, a di fu sã o e o cr es ci m en to do
e iç a as se de ra m no in íc io da dé ca da de 90. H oj e, te us o e rn ai
mos as
7 Engenheiro David Ballesteros B
- elgo Arcelor. Co-autoria: Eng . Alonso Droppa Ju, ruo
.
r-
ADJ Projetos.
v~riadas opções _em. projetar_ lajes fteliçadas. podendo ser formadas
v!g?ta~ o~ pa1né1s, maciça s ou nervuradas, unidirecionais
b1direc1ona1s.
343.2 Definição
20cm -
barnadas de
. ai e vista lateral de uma típica armação treliçada.
e o uerf.l Figw-a 11 - Perspectiva, corte transvers
gunda re-
s lajes p,, - li ada com 8,0 cm de altura, bitola d.e 6,~ mm
a truca Por exe mplo, uma armaça o tre ç di al e 4,., mm nos banzas mfen ores.
recons Ll'ro . . 1 d 4 2 mm na agon ,k • • .
por . no ba z~ supeno r, bito a e ' No Quadro 6, estão representadas as pnnc1prus
em JtálJ~ sera' '"'"'s1gnada por TR 08644 ·
..... 'd merca
d
o
te na Jajt' arma - s treliçad as forneci as no .
so de (113
os as
Peso
,_, -,ona
(~D)
n ror
{~/)
linear
(Kglm)
Função de
estribo -------.
Armadura
~ transversal
d - · ·
O uso as armaçoes treliçadas co mo esp aça do rcs para o pos icionai ncn to dnsln
ras t ·d IO unc nto
armadu. . em s1 o cad a ve z mais freqü ente, cm f'u11" .10 e .nt . . lnn:ntc t
e
produtividade e da garantia de posic ion am en to <lo s I n ntos, pnnc ip,t
durante a concretagem.
Nas lajes maciças das edificações dê con~ armado (vide Figalá~!I~
caranguejos estão sendo substituídos também por espaçadores areliçado&..,.,..., _.. ...,..
caranguejos demandam a sua fabricação (corte e dobra do aço) com 'IU'lfat
densidade maior d~ peças por metro Quadrado e a colocação de uma armadma
auxiliar para o pos1c1onamento das annaduras. No Quadro 7, é apresentado um
cadastro dos principais espaçadores treliçados fornecidos no mercado sendo
disponibilizadas várias opções de alturas para o adequado posicionamento da
armadura, em função das espessuras da laje/piso e cobrimentos.
ESPA ADOR
ESPA ADOR
a construção ARMADURA
na função de VIGA POS111VA
34A.2 Definição
34A.3 Histórico
--tD J
Figura 21 - Processo de trefilação.
A bitolas dos fios CA-60 empregados nas telas sold_a,d'.15 vão desde 3,4 mm;té
2 0s com grande quantidade de valores intermedianos. A nomenclatura os
~Ie~= ~ de uma tela soldada consta da Figura 22.
Espaçamento Franja
TransYBl'Sal l.ongitudinal
Fios
Longitudinais
H tt
i I tT°' ~ 1 ~ ; ; ; ~
11 1 ---Y- 1 1 li 1 1 ! li Espaçamento
! ! 1 1 1 1 1 i li =t
2
::,
e>
-9
íl
~
íl
1 ]
1
'1
~ 1
1
!
J
~
li
1
li
1
li
li
ll
Longitudinal
li ~ li ~ ~ ~ li 1- r li Ma'1a
te de Ufil,1 li li 1 1 ~ li li li li li
íl ~ 1 ~ i 1 ,1 li li ij
ação dessa li
roduto que li ~ ~ ~ 1 1 li \\ 1\
fJlge
m~, corre spon de ao com prim ento total do fi10
~la ção ao senti do de fabri caçã o.
em. metr o (m), corre spon de ao co~p rimento total
~d ina l com relaç ão ao senti do de fabn cação.
~Lo ngitudina! - ~m centfme~ro. (cm) , é a distáncia
Hfí ê os eixo s de dois fios long itudi nais.
açam ento Tran sver sal - em cent ímet ro (cm) , é a dístáncj,
medida entre os eixo s de dois fios trans versa is. ª
• Franja I:on gi~~ nal -. em centí metr o (cm) , é a extre midade que
sobr a apos o ultim o fio trans versa l sold ado, com comprimemo
igual à meta de do espa çame nto trans versa l.
• Franja ~ran s!e~ sal -. em ce~tím_etro (cm) , é a extre midade que
sobr a apos o ultim o fio long1tud1nal sold ado, com comprimemo
igua l a 2,5 cm.
• Malha - em centí metr o (cm) , é a figur a geom étric a ( retángulo ou
quad rado ) form ada pela inter seçã o de pare s de fios ortog onais.
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David Ba1lestero5 - AR~
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1 Ol(tv111 1 lll/ tio N11\dlltl' lllll, n m·tur <la
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. f , b , 1 e uulm JJ.1 i111pr l 1·1 1111•11 < 'CINS Ili l 'A .
_._ B · R1beiro: En(' ,t MIi '
RE: En!!. Alexanwe
Figura 26 - Defonnação vertical da ,iga superior - efeito arco.
(mm)
50
RND.4/Z 115 4 3,75 25 3,05
175
50
RND.5/Z 115 5 3,75 35 3,05
175
PROTÓTIPOS
ALVENARIA
fc- obtido
,----1',.... experimentalmente
_ _ '-----,,.;"" em ensaios de
• escala rear·
íl
:o:
. . . .
t
-l,~~~
.
. ' . .
J
Cargas verticais
J Vãos de porta e janela
. baseado em
de acordo
.ºcaça"'o , aJém
da 111esJJ1ª·8
mostran do
JiferenteS·
Argamassa de assentamento
Bloco
Pilar
Figura 31 - Detalhe do posicionamento da tela soldada galvanizada.
Telas soldadas galvanizadas para ligação entre estruturas e alvenarias são telas
soldadas produzidas com fio de 1,65 mm de diâmetro e malha de 15 mm x 15mm,
galvanizadas, o que proporciona maior proteção contra corrosão. d
As dimensões da tela devem ser definidas de acordo com a espess.u: /
alvenaria (largura dos blocos) e devem ficar embutidas na junta veruc e
argamassa entre parede e pilar, com a tela dobrada para cima. . fi ação
A execução da fixação é muito importante para o sucesso do s1stema ~e~o da
lateral, uma vez que o erro na fixação pode levar ao comprometi
deformação e, conseqüentemente, à ocorrência de fissuras .
34.5.6 Telas ~ietroaoldadaa ~ lllmi,.,(gj4as para reforç o~
revesti.mentos de argamassa
assentamento
Alvenaria
I ~,m
galvanizada
Bloco
Viga
Eiicunhamento
Chapisco
pilar
. '
~1as sa"'o telas
20 cm 20 cm Chapisco
pmx 15~~ Tela
Galvanizada
lspes~u~ de . 32 Detalhe do . . amento da tela galvanizada.
pos1c1on
vertic Figura -
Lajes mistas de aço e concreto foram introduzidas na América por volta de
1950.
As lajes mistas são formadas por chapas de aço galvanizadas e nervuracJas
sobre as quais é depositado o concreto.
Para aumento da aderência do concreto à chapa, são conformadas mossas e
ranhuras no perfil da chapa de aço, que servem de superfície de ancoragem ao
concreto garantindo assim um comportamento solidário. O aço trabalha como
fôrma para concreto durante a concretagem e como armadura positiva para as
cargas de serviço. Conectores de cisalhamento (stud bolts) são incorporados à
chapa de aço para permitir a interação do concreto com o aço.
Telas eletrosoldadas são colocadas antes da distribuição do concreto como
armadura negativa e para prevenir fissuras e trincas superficiais na laje.
O sistema dispensa o uso de escoramento para a maioria das situações de uso.
liberando as áreas de trabalho.
Seu uso abrange lajes industriais, mezaninos em shopping centers, pisos de
edifícios comerciais, coberturas impermeabilizadas em hipermercados e até
mesmo garagens e helipontos.
Referências Bibliográficas
ANDRADE, J. L. M.; SECCO, A. M. R.. Emendas com Solda - Cuidados e procedimentos básicos na confecção de emendas.
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