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CL-chclln fs11.1a ( rgamza or/Editor) ·-e&--L.
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LitriilÓ" aRACON. Todos direitos reservados .
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capítu lo 52
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JV(ater1a1s Reci clad os na C
CiviJ 1 onstrução
li "'"" Mo11y Levy
Sn°
centro
Universitário Nove de Julho, SP
01i,·eira (200J) inf~rr;1ª qu~ ªb~on strução de edifícios, tão importante para
~ a dem~ soem por ª !~ções no Brasil, envolve o consumo de
ª 1
~des quantidades de recu!sos :•.s1cos do nosso planeta, haja vista que um
~í10 q~drado de conSlruçao utihza cerca de uma tonelada de materiais. A
.! ~iaçao dos T~abalhadores de Entulho de São Paulo (ATESP, 2000) relata
;,; a cida~e de Sao Paulo c~let~v~, em 2000, cerca de 330 mil toneladas por
-; és de res1duos de conSlruç~o civil que não recebiam destinação adequada e
"' , cerca de 80% dos reSiduos eram depositados em áreas clandestinas,
;;;~ de mananciais, cursos d'água e lagoas.
·-:.;. composição bás~ca do entulho de obras de construção civil e de infra-
srrurura pode var_iar _em. função dos sistemas construtivos e das
;isponíbilidades reg10na1s, isto é, dos materiais, da mão-de-obra e da
~coologia que podem ser empregados na execução de uma obra. Os
consiiruíntes do entulho podem ser catalogados conforme o percentual em
~,e apa:ecem no bota-fora. Os rejeitas gerados possuem diversos materiais
;omo: asfalto. vidro. concreto, argamassa, cal, material cerâmico, material de
rnJa. pedra britada. madeira,_ blocos e tijolos, papel: tintas e v~rnizes, g~sso.
plásticos. metais. solventes, pigmentos e solo. Os graficos da Figura 2, Figura
.3 e figura 4 mostram os percentuais de resíduos existentes em locais
distintos.
14%
os resíd
ão co 8%
m Inertes
de our
• Madeira
s resíd
Conse o Plástico
de 02 o outros
de 19
65%
inal
:a 2 - Resíduos gerados na Cidade de São Paulo (ATESP. 2000).
le
m concreto
• pedras
• outros
._... média do entuIho coletado no município de São Carlos de acordo com levantam
Figura 3- Composi-o
realizado em 1985 (Pinto, 1986). ento
•5%
• concretos e argamassas
• 53% • cerâmica
o solo e areia
o outros
• plãstico
111 rochas naturais
Figura 4 - Composição do entulho de construção e demolição de Salvador (Carneiro, Brum e Costa, 2000).
Figura 5 - Areia produzida na usina de Campinas (D' Lucca, 2005). figura 6 - brita produzida na usina de Campinas (D' Lucca, 2005).
. ....
Figura 8 - Rachão pnxlu1ido na URBEM
Figura 7 - Agregados reciclados BI e B2 produzidos na (Miranda ?006).
ATT Base Ambiental
Figura13 _ Construção dos sobrados do Villagio Maia com blocos <le concreto pnx\u11dos com RCD
(CAPELLO, 2006)
o de ~ o s reciclados na construção civil
Os ~gados reciclados provenientes da fração cerâmica de materiais
construçao, pelas suas características, como elevada absorção e elevada porosi~e
nio ~ m substituir totalmente os agregados naturais. Apesar disso / ··
comei:c!alizados como agregados sem qualquer alerta ao consumidor, que te~tº
por utilizá-los como substitutos dos agregados naturais sem qualquer precauçã na
º·
52.3.J Os ~sqfios a serem vencidos para o desenvolvimento do mercado do
rec,c/ados s
l!1 rec1cla~os. Qu an to ao per cen tua l do s res ídu os rec icl ado s no paí s, os dad !e
lOCalizados ameia nã o permitem estabelecer um consenso, ou seja, fo s
en co~ tra do s da do s ap ena s de alg un s mu nic ípi os, co mo Be lo Ho riz on te, São ~
do Rio Pr eto e Sã o Pa ulo . Me sm o sen do con sid era do s co mo mu nic íp·
rep res en tat ivo s, ele s nã o rep res en tam a tot ali dad e do ter ritó rio nac ion al. ios
Em Sã o Pa ulo , a rec icl ag em rep res ent a ap en as 10 % do vo lum e tota l d
res~duos ge rad os. Bu ttle r, Co rre a e Ra ma lho (20 05 ) atr ibu íra m ess a bai xa tax a de
re..c1~lagem ~ fal ta de co nsc ien tiz açã o da po pu laç ão e ao pe qu en o inv estim ent ~
pu ~h co e pn va do . Os da do s pe rm ite m co nc lui r qu e, em Be lo Ho riz on te, o tota l
rec icl ad o no an o de 20 06 foi de 13 % a 14 % do en tul ho co let ad o; já o mu nicípio
de_ Sã o Jo sé do Ri o Pre to alc an ço u um a da s me lho res ma rca s: cer ca de 30%
(P int o, 20 06 ). Es sas ba ixa s pe rce nta ge ns ref ere nte s à rec icl ag em de res ídu os nos
mu nic ípi os on de as ati vid ad es de rec icl ag em se en co ntr am em est ág ios ava nçados
de ~e m se r en ten did as co mo um ind ica tiv o de ou tro de saf io a ser ve nc ido pelos
rec icla do s na su a árd ua ba tal ha po r um a fat ia de me rca do .
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er ulll. Seia,~
o, seja.
111 · lll:illfw_.
Jnservr .._.'41(10 fi ura 15 _ Sistema construtivo para reutilização de garraf PET .
resas de VeJ. rvi ig (COELHO, 2006~ • com auxílio de formas de madeira
Ve~- O
re~ ·qydar
o Se to,.,_-...
País ou -.,lcll}J
a cinco Pneus
en, n Pneus
:•• o País
s Inser,,' . 'as
'YJVe1s
'com tem .
C?JTeta fo::
ude pública. O Figura J6 - Sistema construtivo para reaproveitamento de garrafas PET com elementos estrutu ·
sem necesst'dade de formas de madeira (COELHO. 2006). nus
pactação e a
am a situação. Embora não tenha sido apresentado na pesquisa o detalhamento relativo à
Carte anual de colocação das instalações hidrosanitárias e elétricas, o projeto tem o mérito de
alente a poue-0 contribuir para impedir o descarte de garrafas PET, reduzindo o impacto
53% seriam ambiental. No Laboratório de Sistemas Construtivos da Universidade Federal de
Santa Catarina (Labsisco/UFSC), está sendo desenvolvida uma pesquisa cuja
proposta é a racionalização do projeto de uma habitação térrea para a construção
de um protótipo embrião de 50 ,70 m2 para execução de habitações de interesse
uma vezque social. As paredes desse protótipo são constituídas por painéis modulares pré-
squisadores fabricados com dimensões 14x65x265 cm e l 4x85x265 cm, formadas por
so de pneus colunas verticais com garrafas PET no interior de painéis, formando colunas
sumos para verticais que reduzem O consumo de argamassa e melhorem o desempe~o
arreiraS de térmico das paredes. As garrafas são cortadas e encaixadas, reforçadas co~ treliça
de aço plana em seu perímetro e revestidas nas duas faces e laterais com
Figura 17 - Treliça metálica na lateral do painel Figura18 - Concretagem do paine
(PROVENZANO et ai., 2006). (PROVEZANO et ai .• 2006) .
nho do
casas
arente5
4
Processo industrial ut, 'i > Jara reforço de perfis plásticos com fios c?mpostos por fibra de vidro, mantas em fibra
de vidro envoltos por t, 1a poliéster, epóxi ester-vinílica ou fenóhca.
Tanq ue
mra slna
Figur a 20 - Detalhe esquemático do processo de pultrusão (Fonte: COG UME LO, 2007).
A madeira plástica pode durar 400 anos com degradação mínima, superando as
madeiras convencionais. Além disso, ela não contém nenhuma das substâncias tóxicas
encontradas na madeira tratada, ou seja, é duas vezes ecologicamente correta, evita o
desmatamento e não contamina o solo nem as águas subterrâneas. Do ponto de vista
estritamente econômico, a substituição da madeira plástica pela convencional pode
não ser vantajosa, devido ao elevado custo R$ 190 ,00 m contra 2 R$ 8 0
, 0 m 2
ei ra -p lá st ic o , o s d o is co m p o n en te s já tr itu ra d os sã o
Para o b te n ç ã o d a m ad ra .
. O p o li et il en o co m o ca lo r d er re te e en v o lv e a m ad ei
colocados nu?1 a p re n sa
ra se so li d if ic a. N o s te st es d e re si st ên ci a, a m ad ei ra -
Q ~ ~ d o re sf ri a d a , a m is tu o
ad e su p er io r ao s ag lo m er ad o s já ex is te n te s n o m er ca d
plast1co m o st ro u q u al id
id a d e , e la ap re se n to u u m ín d ic e d e d ef o rm aç ão ·,
!'[os experim e n to s d e u m
,5 % . O s o u tro s m at er iais si m il ar es p o ss u e m p er ce n tu al
inchamen to , e n tr e 2 % e 2
% . N o s te st es , a m a d e ir a fi co u su b m e rs a e m ág u a po r
d e deformação m é d io d e 7
a re si st ê n c ia d a c o m p o si ç ã o , D iv in o , (2 0 0 0 ) a de ixou
2 4 horas. P a ra v e ri fi c a r
m a n a . S e g u n d o e le , o s re su lt a d o s m o st ra d o s na s
d e n tr o d 'á g u a p o r u m a se
ig u a is ao s v er if ic ad o s ao fi n a l d e se te dia s. " O s
p ri m e ir a s 2 4 h o ra s fo ra m
s u b m e ti d o s a o m e s m o te s te , a p re se n ta ri a m
a g lo m e ra d o s a tu a is , s e
fa lt a d e u m a g lu ti n a n te , c o m o o p lá st ic o ,
r e s u lt a d o s p io re s , p o is a
li g a ç õ e s " , d iz o p e s q u is a d o r (F R A N Ç A , 2 0 0 0 ).
p ro v o c a ri a a q u e b ra d a s
e n ie n te s d e re sí d u o s d e p n e u s
5 2 .5 .4 P r o d u to s reciclados prov
a ta m e n te q u a n to te m p o u m p n e u d e m o ra a se
" N in g u é m s a b e e x
u e e n tr e 3 0 0 e 6 0 0 a n o s . M a s c o m o a inv e nçã o
d e c o m p o r. E s ti m a -s e q
o s d o s é c u lo X IX , a in d a s e rá p re c is o e sp e ra r
d o p n e u d a ta d e m e a d
q u a n to te m p o a n a tu re z a re a lm e n te v a i d em o ra r
m u it o s a n o s p a ra s a b e r
ri a l" (G IA N N E C C H IN I, 2 0 0 5 ). D ia n te d e ss e
a a b s o rv e r e s s e m a te
e e x is te m a lt e rn a ti v a s p a ra o c u m p ri m e n to d o
d a d o s , p a ra m o s tr a r q u
o 2 5 8 d o C O N A M A ( 1 9 9 9 ), s e rã o m e n c io n a d a s
e s ta b e le c id o n a re s o lu ç ã
io n a d a s c o m a c o n . tr u ç ã o c iv i1 n a s q u a is sã o
a s d u a s a p li c a ç õ e s re la c
1
eus inservíveis: a Produçã
,11•1,,
.t,1.1~(
.•.
JoS ~n
;,·e•s para fornos de cirnento . O de concretos e. a 'I'\ d
,.rc, UÇão de
, ,,11 retos e asfaltos Preparados e
. cone d . orn l'es..d
_..J.1 . , apresenta a mais urna api· _ 1 uos de Pneus
, "· tJJf e d Icaçao de í
~
.'-:; ;<!!e oanhan_ o espaço re~enternente. 1' res duos POlitnéricos
. ,-em rvíve,s. Reconhecido s corno rata-se da reciclagern de
q•'\ 5
;ase e de saúde pública, os Pneu causadores de prob\ernas
l"'~;~nta• rios ou descartados irregularn': Velhos, gue costumam ser
j,•!~
•tJ 0
, ;áfias ntos rodoviários. an ou ern
~
-'"'. dosem uma destinações rnais nobre .ente ern hxões a céu abeno,
têll1 em concreto de cirnento Porus. construção de barreiras
concreto asfáltico
fil pa,·ime t O s de cimento Poru d
~
P'"'
c(!l concre • an ,para
de ao-regados, contnbu1nct
• os resíduos
d - dtêrn a fun ç ão
0
· va d b · re uçao o rnóduJo de
,,du )dade. tornan o, assim, o ~ateria) mais flexível e corn rnaior
,i,,ucdade de absorver .ª - energia de deforrnações decorrentes de
1,,pac•to
t1 causados por cohs.oes de Veículos. Corn esse material têm sido
rui'das5
01pac
" 1 tera1 muretas d ·'normalmente
· as quais, · , são erguidas no centro ou
. o e · de pistas ro ov,anas. Essas muretas continuarão a ser
en• ªadas0 em concreto, _mas parte dos agregados, usados na sua
·xecuc
os1ça
. - ' será substitu1da
· ·1·ct
por borracha triturada proveniente de
,ornP e não têm mais utt I ade. Dois trechos dessas barreiras
pneu qu -se em fase de testes, um no quilômetro 27 ,3 da rodovia
,ncoatr•; vares, sentido interior, que liga a capital paulista à região
Raposo Ea tado de São Paulo, e outro na marginal do rio Tietê, próximo
oe te do s Júlio de Mesquita Neto, na cidade de São Paulo
da ponte CELOS, 2005). Na Figura 24, estão indicados aspectos .das
(l'AS_CON onstruídas em concreto Deformável e Isolante na m~rgmal
barreJfBS c bro de 2004 e durante todo o ano de 2005, totahzando
Tietê, em nove~e
aproximadame n 1 km de extensão (BINA e SCHWARK, 2006).
se
ão
ar
r
s
ntidos dos
:e a reduzirá O
~rver impactos em c
J:º:~'!t&tegaélos graádos naturaia por a emente
inservíveis picados é viável tecni~egado;
u O ~e deformação do concreto a ~tnente.
resistência mecânica asoãde acidentes. Todavia, tais concreto~ nto de
elementos estruturais ~ n ° p~derão ser utilizados na produP:rdetl\
0 0 e,_u~tem poucos estudos utilizando r~!? de
de borracha na con~t ~
concretos produzidos ~uçao civll_, para um perfeito conhecimen~~uos
estudos mais aprofu d ~m esse tipo_ de agregado, há a necessidad de
Outro aspecto n a os para avahá-lo. e de
agregado naturalcom o q~al os autores concordam é que a substituiçã
específica do por reciclado de borracha conduz à redução da mº de
substituídos. Alé:n~reto proyorcional mente ao teor de agreg~sa
resíduos de p ªprod~çao de concretos de cimento Portland e os
descrição e os neus, ~o Capitulo 42 deste livro é possível encontra~rn
pneus São m pr?ced1ment<?s para preparação de asfaltos com resíduos da
borra~ha. enc~onados do1~ processos utilizados na produção do asfalte
apresent~d0 continous blendmg e o terminal blending. Essas técnicas .~-0
uma as como uma das soluções mais utilizadas em todo o mund
contr·ie~ que e_mpregam grande quantidade de pneus inservíve~'
1 uindo, assim, para solução de problemas ambientais. '
6
52.5.4.2 Combustívei s provenientes de pneus reciclados
O p?eu pode se transformar em combustível alternativo, com poder
calonf1co de l~.00~ a 16.000 BTU/kg, o que equivale a 4.000 kcal/kg.
Mes~o sendo 1nfen?r ao poder calorífico do carvão vegetal, torna-se
vantaJoso seu uso, pois o custo para obtenção da matéria-prim a provém do
trabalho de coleta e pi cotamento dos pneus. Os principais usuários de
pneus em caldeiras são as indústrias de papel e celulose e de produtos
alimentício s; e em fornos rotativos são as fábricas de cimento, que podem
usar até a carcaça inteira e aproveitam alguns óxidos contidos nos metais
dos pneus radiais. A queima a céu aberto, que libera emissões gasosas e
gera fumaça negra de forte odor, nas quais estará presente o dióxido de
enxofre, é proibida em vários países, inclusive no Brasil.
No território nacional, a utilização de pneus como combustível
promoveu, no período de 1999 a 2004 , o consumo de 150 mil toneladas de
pneus, equivalent e a 30 milhões de pneus de automóvel u~ados,
proporcion ando economia de 720 mil toneladas de óleo. A usma da
Petrobras, em São Mateus do Sul , no Paraná, incorpora, no processo de
extração de xisto betuminos o, pneus mo ídos que ~arantem menor 4
viscosidad e ao mineral e uma oti mização <lo proces. o. Em 2004 , das 1 6
, · ') d C , 1 24 C> C nto P l d no Bra il de~tl' h, 1\,
~ Sobre este tema ver tambem item 24.7 .1,_1 o ap1tu o 1m ' ·
eJadas de pn~us inservrveis'"'· ·~--,"-.
.1 10~ de combus t1vel alternat iv ~ ~
,1~1J1.1~s° 1 matéria -prima e 6,6%
0
l?.7,& Parâ UUllliiít
P,efot d tal quadro , as perspec tiv Para exPorraç1o
1
• ~:1flre·ns :rvíveis parece alentad or e~ quanto à l'ti!.l••:..,.;.'.,..-
~el.ls ma ambien tal em nosso Pai P lln.ite vi llbn ~ '1e ~ de
I
pproble s. Ulllaso 111ç1o ,..
o produto s recicla dos provenientes de
5z,6 , resíduos de IDadeira
,., seria poss1vel aborda rem-se m ..
{'laº rn falar dos volume s de mad . ateria1s reciclados
i;ivil sinicípio de São Paulo, apenas e~~ en~a!11inhados pa: r::'ltu ção
rJº. ~a se mostro u capaz de produz ir 240ª0un1ca recicladora de
~ís_1t:ormações do gerente de operaçõ es da· i 00;00 _m3/mês, de acordo
n!:!"·
e:,:
{J rec 1·s apresen tam tres dimens ões ª e transfor
ºf
as 'ºicJadora passa por...um proces so pelo qu ~stna. A madeira que chega
mada em cava
qua d t,, 4 8 - · O cavaco me cos,
os uJornétrica e~ e ' mm. E utilizad o no_r tem uma dimens ão
graflma chapa fabnca da a partir da aglutin ~ª produç ao de MDF7. Trata-se
de .u s sintétic as e ação conjun ta de temp çao de fibras de madeira com
resinªos de dimens ões de 9 ,5 mm até ~~tura e pressão . Os outros dois
cava:ctivam ente, s~o vendid os para utiliz:1 :1 e 2 5 mm_ até 50 mm,
resP ersão em energi a na combu stão direta çfao como b1~massa para
conv em ornos. caldeua s, etc.
52.6.l Madeira reciclada para utilização como combustível
C011] Observ ou-se que" o ~avaco é uma fonte de conver são de energia Do
oo kCalfk
Poder to de vista econom 1co compa rando- se seu poder cal -r· ·
pon - . on 1co e seu custo
1, to"" g. em relação ao carvao minera1 e o petróle o, apresen ta vantag ens como
~•,a·se indicado no Quadr o 5 e no Quadr o 6.
Provénid
SUários di Quadro 5 - Dados utilizados para a Comparação (SILVA. MEDEIROS e LEVY , 2006).
Produtos
Fonte de Energia Unid. \ 1
ue Podem PreçolUnid. Preçol Kg
os metais
asosas e Carvão Mineral Ton. l uss 69,29___ U~0,07
óxido de Cavaco de Madeira m' USS 15,02 1 USS0,03
1
res1~
~º:as de rna~e~ e plástico, fato
111 1'pios brasileiros: Guaratinguet( e Já Ocorre
p:a.
Proctução de
eclação e Para e:xi Uçlõ dd
~ de
cornpostos a b
J11Ll5trc d0 que a madeira pode perfe. ' Curitiba e Rim nível industriai ase de
J110 ~bustível. Sua utilização ª~:mente ser Utiliza~ de laneiro.Tain~'!i~
de c~o ao carvão mineral e de 83% emsenta vantagem : como_fonte alternati~!
re!ªç:al e o petróleo, além de mais carorela~ão ao I>etróle~onômtca de 30% em
fJlI~e onibilidade cada vez menor e d s, so tendem a aum' uma vez que o carvão
,a diSP · b · emand entar de P
dos ao me10 am tente e ao hom a cada vez m . reço devido
causa em. ator, além dos danos
Jleferências Bibliográfica s
AÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ,.,...
",ssOC'
, ·
de transbordo e triagem · .
- D1retnzes para proieto "ºª
· . 1su2104 a esíduos de constru -
,\reDS NBR 15113: Res1duos
, .
sólidos da construça-0 J'Vil ' unplanta,.;,;
,...o e operação Rio de J çao. e1v1I e resíduos v01umOSO!I •
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ane1ro (ABNT) "004 -
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, .
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0
CJVJ1 • Areas d •
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Oy- - •
NBR 15115: Agregados rec1clados e resíduos sólid da ~e , mp antação e
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procedimentos. Rio de Janeiro (ABNT) 2004 os construção e·•viJ • E xecução de camadas de pavimentação.
NBR 15116: Agregados reciclados de resíduos sólid da
-de - - estrutural - Requisitos. Rio de Janeiro
concreto sem funçao os (ABNT
construção civil • Util'•1.açao
- em pavimentação e preparo
llJa sob • •GULO s. e. et aJ. · - d e agregados de resíduos d
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