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D’US
O principal fundamento do judaísmo é a noção de monoteísmo, ou seja, a
idéia de que existe somente um único D’us. Conforme o judaísmo, D’us não é
feito de partes, ainda que porventura essas partes estivessem misteriosamente
unidas. A noção cristã da Santíssima Trindade é que D’us é composto do Deus
Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Outros cristãos negam a Santíssima
Trindade, todavia acreditam que D’us encarnou naquele que eles consideram
como seu filho predileto – Jesus – e que esse, junto com o Deus Pai, formam
uma só divindade. Tanto no primeiro como no segundo caso, ambas as visões
são incompatíveis com a visão judaica de que qualquer divisão é impossível,
mesmo que o cristianismo seja chamado de monoteísta pelo fato dos cristãos
acreditarem que a trindade, por mistério divino, forme um só Deus; ou que o
Deus Pai, o Deus Filho e o Espírito Santo são, por mistério Divino, um só Deus.
A idéia revolucionária do judaísmo é que D’us é Um e somente Um. Essa idéia
considera a absoluta unicidade e singularidade de D’us como a primeira e
única força criadora. Portanto, para os judeus D’us é o Criador de tudo o que
gostamos e de tudo o que não gostamos. Não existe uma força maligna capaz
de criar como D’us. O judaísmo vê o cristianismo como um enfraquecimento,
um desvio da idéia da Unicidade de D’us.
Os judeus não têm um grupo de crenças definidas a respeito da natureza
de D’us; no entanto, há um debate muito rico e estimulado dentro do judaísmo
a respeito disso. Porém, todos os movimentos judaicos rejeitam absolutamente
a idéia de que Deus constitui-se de duas, três ou mais partes. Além disso,
muitos judeus vêem essa tentativa de dividir D’us como um retrocesso parcial,
quase um comprometimento com o conceito pagão de vários deuses. Para o
judaísmo isso se constitui em idolatria, atividade proibida na fé judaica.