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DIREITO PENAL – PARTE ESPECIAL

Crimes Contra a Honra – Difamação


Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online

CRIMES CONTRA A HONRA – DIFAMAÇÃO

Difamação (art. 139)

Conduta
Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação.

Atenção!
Na difamação, não se exige a falsidade do fato ofensivo imputado ao terceiro;
ou seja, ainda que verdadeiro o fato imputado, subsistirá o delito em análise.

Sujeito Ativo
Trata-se de crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa.

 Obs.: a manifestação do advogado, no exercício de sua atividade, em juízo ou


fora dele, é acobertada por imunidade nos crimes de difamação e injúria.
Calúnia não está acobertada pela imunidade.

Sujeito Passivo
Trata-se de crime comum, podendo ser qualquer pessoa.

 Obs.: pessoa jurídica pode ser sujeito passivo do crime de difamação, tendo em
vista que alguns fatos imputados à empresa podem denegrir a imagem da
marca (sua reputação) perante a sociedade. Honra objetiva.

Tipo Subjetivo
Pune-se somente o dolo. O dolo nos crimes contra a honra deve ser especí-
fico, o agente deve agir com o animus diffamandi, ou seja, ofender a honra obje-
tiva da vítima.
Não haverá o crime se a intenção do agente era apenas a de brincar (animus
jocandi), aconselhar (animus consulendi), narrar o fato (animus narrandi) – próprio da
testemunha –, corrigir (animus corrigendi) ou defender direito (animus defendendi).

 Obs.: o crime pode ser praticado a título de dolo direto ou eventual.


ANOTAÇÕES

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DIREITO PENAL – PARTE ESPECIAL
Crimes Contra a Honra – Difamação
Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online

Bem Jurídico Tutelado


Honra objetiva, a qual diz respeito à reputação do cidadão na sociedade.
Na difamação, o que é dito não precisa ser falso.

Consumação
Como protege a honra objetiva, resguarda a reputação da pessoa na sociedade.
O delito de difamação estará consumado quando a imputação de fato ofen-
sivo à reputação chegar ao conhecimento de terceira pessoa, pouco importando
se a vítima tomou conhecimento ou não.
Consuma-se independentemente da ocorrência do dano à reputação do
ofendido (crime formal).

Exceção da Verdade (art. 139, parágrafo único)

A falsidade dos fatos imputados na difamação não é elementar do delito. Por


essa razão, a prova da veracidade dos fatos imputados, em regra, não produz
nenhum efeito.

Regra: Provar que os fatos ofensivos imputados ao agente são verdadeiros


não afasta a responsabilidade penal do agente.

Exceção: A prova da veracidade da imputação feita pelo agente servirá para


afastar a sua responsabilidade sempre que a vítima for funcionário público e as
ofensas forem relativas ao exercício de suas funções.
Exceção da Verdade
Calúnia Difamação
Exceção → Funcionário público no exercício
Regra
das funções.
I. Ação penal privada sem condenação.
II. Ação penal pública com absolvição. Sendo verdade ou mentira, em regra, há
III. Fato contra o Presidente da República ou chefe crime.
de Estado estrangeiro.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Paulo Igor.

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