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Conduta
Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação.
Atenção!
Na difamação, não se exige a falsidade do fato ofensivo imputado ao terceiro;
ou seja, ainda que verdadeiro o fato imputado, subsistirá o delito em análise.
Sujeito Ativo
Trata-se de crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa.
Sujeito Passivo
Trata-se de crime comum, podendo ser qualquer pessoa.
Obs.: pessoa jurídica pode ser sujeito passivo do crime de difamação, tendo em
vista que alguns fatos imputados à empresa podem denegrir a imagem da
marca (sua reputação) perante a sociedade. Honra objetiva.
Tipo Subjetivo
Pune-se somente o dolo. O dolo nos crimes contra a honra deve ser especí-
fico, o agente deve agir com o animus diffamandi, ou seja, ofender a honra obje-
tiva da vítima.
Não haverá o crime se a intenção do agente era apenas a de brincar (animus
jocandi), aconselhar (animus consulendi), narrar o fato (animus narrandi) – próprio da
testemunha –, corrigir (animus corrigendi) ou defender direito (animus defendendi).
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DIREITO PENAL – PARTE ESPECIAL
Crimes Contra a Honra – Difamação
Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online
Consumação
Como protege a honra objetiva, resguarda a reputação da pessoa na sociedade.
O delito de difamação estará consumado quando a imputação de fato ofen-
sivo à reputação chegar ao conhecimento de terceira pessoa, pouco importando
se a vítima tomou conhecimento ou não.
Consuma-se independentemente da ocorrência do dano à reputação do
ofendido (crime formal).
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Paulo Igor.
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