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Non sequitur

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Non sequitur é uma expressão latina (em português "não se segue") que designa a falácia lógica na qual a conclusão não decorre das
premissas.[1][2] Em um non sequitur, a conclusão pode ser verdadeira ou falsa mas o argumento é falacioso porque há falta de
conexão entre a premissa inicial e a conclusão.[3] Existem diversas variações de non sequitur, e outras falácias lógicas se originam
dele, tais como a afirmação do consequentee a negação do antecedente.[4]

Índice
Estrutura lógica
Exemplos
Aplicação prática
Ver também
Referências

Estrutura lógica
Uma falácia non sequitur, em uma definição ampla, é uma argumentação que faz uma proposição e logo em seguida chega a uma
conclusão que não respeita a proposição original.

Exemplo geral
Nada existe, se A não existir.
Mas B pode existir sem que A exista.

Afirmação do consequente
Tudo que é da categoria A é também da categoria B
Então, tudo que é da categoria B é também da categoria A

Negação do antecedente
Se A, então B
A é falso
Portanto B também é falso

Exemplos
Geral

Afirmação do consequente
Penso, logo existo (em alusão à frase de René Descartes).
Pedras existem.
Então pedras pensam

Negação do antecedente
Se eu ganhasse na loteria, saberia que ela premia de verdade.
Eu nunca ganhei na loteria.
Então a loteria é falsa.
Num non sequitur, coloca-se uma premissa como sendo verdadeira mas, depois, define-se que ela é falsa ou que há exceções para a
sua veracidade.

Hoje os pais não batem mais nos filhos, por isto vemos filhos batendo nos pais.

Deduz-se que há casos de filhos batendo nos pais porque os pais não batem neles.
Mas a conclusão não segue necessariamente à premissa, pois embora haja filhos que
foram educados sem apanhar dos pais e que batem em seus pais, há aqueles, no
entanto, que não apanharam e que não batem nos pais, como também há aqueles
que apanharam de seus pais e não batem em seus pais, assim como há aqueles que
apanharam e também batem em seus pais. Logo, pode haver outra causa para o
fenômeno de filhos baterem em seus pais que não seja a ausência do castigo físico na
educação infantil.

Aplicação prática
A falácia do non sequitur é muito utilizada no meio da religião e da política. No campo da política, quando ocorre um problema
social, a oposição pode dizer que a culpa é do governo, sendo que a causa do problema pode ter uma vasta gama de causas (não
necessariamente única e exclusiva do governo).[5]

Ver também
Negação do antecedente
Afirmação do consequente
Anacoluto

Referências
1. E.M., em Appendix, The Woman's Bible (1898) http://www.sacred-texts.com/wmn/wb/wb74.htm
2. ABAURRE, Maria Luiza M., ABAURRE, Maria Bernadete M. e PONT ARA, Marcela (2008). Português: contexto,
interlocução e sentido. [S.l.]: Moderna. 503 páginas.ISBN 978-85-16-06105-0
3. Mattew (23 de janeiro de 2002).«Lógica e Falácias» (http://ateus.net/artigos/ceticismo/logica-e-falacias/)
. ateus.net.
Consultado em 19 de agosto de 2013
4. DOWNES, Stephen (4 de maio de 2002).«Guia de Falácias Lógicas de Stephen Downes»(http://livrepensamento.c
om/guia-de-falacias-logicas/non-sequitur/). Livre Pensamento. Consultado em 19 de agosto de 2013
5. Thiago Henrique Petruccelli (30 de janeiro de 2014).«Non sequitur - E se milagres existirem mesmo?»(http://socied
aderacionalista.org/2014/01/30/non-sequitur-e-se-milagres-existirem-mesmo/) . Sociedade Racionalista. Consultado
em 13 de fevereiro de 2014

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