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CONDUTAS
em cirurgias do HUOL
Organizador
Irami Araújo Filho
COLEÇÃO PEDAGÓGICA 12 | EDIÇÃO ESPECIAL
CONDUTAS EM
CIRURGIAS DO HUOL
Natal / RN
2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Ângela Maria Paiva Cruz
Reitora
ISBN 978-85-425-0157-5
CDD 617
RN/UF/BCZM 2014/31 CDU 616-089
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 7
PREFÁCIO 9
SEÇÃO I - CONHECIMENTOS GERAIS 13
I Pré-operatório........................................................................................................ 14
II Pós-operatório ....................................................................................................... 20
III Transfusão de hemoderivados ......................................................................... 26
IV Distúrbio hidroeletrolítico................................................................................. 33
V Distúrbio ácido-básico ........................................................................................ 57
VI Nutrição em cirurgia ........................................................................................... 64
VII Antibioticoprofilaxia .......................................................................................... 77
VIII Tromboembolismo venoso ................................................................................ 90
IX Choque ................................................................................................................ 103
Claude Bernard
14 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL
I PRÉ-OPERATÓRIO
1. INTRODUÇÃO
1.1 Anamnese
Tempo de doença;
Antecedentes patológicos;
Medicações utilizadas;
Alergias;
Cirurgias prévias e complicações;
Obter informações importantes de acordo com a patologia.
2. RISCO CARDIOVASCULAR DE
ACORDO COM A CIRURGIA:
3. AVALIAÇÃO CARDIOLÓGICA
4. EXAMES PRÉ-OPERATÓRIOS
4.1.2. Diabetes
Hemoglobina glicada;
Hemograma;
Sumário de urina;
Ureia e creatinina;
ECG – Eletrocardiograma.
Ureia e creatinina;
Sumário de urina;
Hemograma;
Eletrocardiograma (ECG);
Ionograma;
Coagulograma.
5. MEDICAMENTOS EM USO
MEDICAÇÕES MANTIDAS MEDICAÇÕES INTERROMPIDAS
Beta-bloqueador Diuréticos
Alfa2- agonista Hipolipemiantes não estatínicos (48h antes)
Bloqueador do canal de cálcio Hipoglicemiantes orais(48h antes)
IECA, BRA Contraceptivo oral (relativo)
Estatinas Bifosfonados
IBP AAS (7 dias antes)
Beta 2 agonistas inalatórios Clopidogrel (7 dias antes)
18 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL
Corticoides
Hidrocortisona;
Prednisona;
Prednisolona;
Metilprednisolona;
Dexametasona.
LEITURA COMPLEMENTAR
Fischer JE, Bland KI, Callery MP, Clagett GP, Jones DB, Logerfo FW,
Seeger JM. Mastery of Surgery. 5th ed. Philadelphia: Lippincott Wil-
liams & Wilkins; 2007.
II PÓS-OPERATÓRIO
1. INTRODUÇÃO
ALTERAÇÃO CAUSA
Atonia intestinal Catecolaminas e opioides
Oligúria funcional/ Edema de ferida ADH
Aldosterona, SNG, hiperventilação anestési-
Alcalose mista
ca e associada à dor.
Hiperglicemia Glucagon, cortisol, catecolaminas.
Elevação da temperatura (37,8 °C) IL-1
Anorexia TNF-alfa
2. CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
Sinais vitais;
Controle da dor;
Ferida operatória;
Sondas e drenos (débito diário e aspecto);
Balanço hídrico (manter diurese entre 0,5 a 1,0 mL/Kg/h);
Dieta oral precoce, dependente do tipo de procedimento reali-
zado e anestesia utilizada.
3. NECESSIDADES DIÁRIAS
Fluídos:
Sódio:
Potássio:
Calorias:
25caL/Kg
4. COMPLICAÇÕES
4.1. Febre
Atelectasia;
Resposta inflamatória.
Após 72h pensar em foco infeccioso e mesmo antes é importante
procurar foco:
Seção I - Conhecimentos Gerais 23
Atelectasia
Fisioterapia respiratória;
Controle da dor.
Pneumonia
Arritmias
Infarto
Seroma
Hematoma
LEITURA COMPLEMENTAR
Fischer JE, Bland KI, Callery MP, Clagett GP, Jones DB, Logerfo FW,
Seeger JM. Mastery of Surgery. 5th ed. Philadelphia: Lippincott Wil-
liams & Wilkins; 2007.
1. CONCENTRADO DE HEMÁCIAS
Anemia aguda
Anemia crônica
Transfusão perioperatória
Complicações da hemotransfusão
-HTLV
Coagulopatia: transfusão maciça, dilucional -Hepatite B, C
Citomegalovírus
Trombocitopenia: transfusão maciça;
dilucional
Contamicação bacteriana
2. CONCENTRADO DE PLAQUETAS
2.1. Indicação
2.3. Profilaxia
3.1. Indicações
3.2. Contraindicações
4. CRIOPRECIPITADO
LEITURA COMPLEMENTAR
Webert K, Cook RJ, Sigouin CS, Rebulla P, Heddle NM. The risck of
bleeding in thrombocitopenic patients with acute myeloide leukemia.
Hematologica. 2006;91(11):1530-7.
Longo DL, Jameson JL, Kasper DL, Hauser SL, Fauci AS, Braunwald
E. Harrison Medicina Interna. 16th ed. New York: Mcgraw Hill; 2009.
Lopes AC. Tratado de Clínica Médica. 2a ed. São Paulo: Rocca; 2009.
Seção I - Conhecimentos Gerais 33
IV DISTÚRBIO HIDROELETROLÍTICO
1. HIPONATREMIA
Osmolaridade
(Osm = 2xNa + Glicose/18 + Ureia/6 Sódio sérico < 135 mEq/L)
Tratamento
hiponatremia hipotônica
Atenção:
Correção do sódio sérico com limite de
0,5 a 1 mEq/hora ou até 12 mEq em 24 horas
Sim: Não:
- Soro hipertônico 3% (513 - Restrição hídrica, furose-
mEq/L) mida, avaliar necessidade de
- Aumentar em 3 mEq o bloqueio do ADH, tratar
sódio sérico em 3 horas causa de base
- Restrição hídrica, furosemi-
da, avaliar necessidade de
bloqueio do ADH, tratar Reposição de sódio com solução hipertônica
causa de base 1) Cálculo do déficit de Sódio (Def Na):
- Corrigir mais 9 mEq de
sódio nas próximas 21 horas - Homem:
Def Na = 0,6 x peso x variação de Sódio desejada
- Mulher:
Def Na = 0,5 x peso x variação de sódio desejada
2. HIPERNATREMIA
Observe o Fluxograma 3.
Tratamento: Hipernatremia
(sódio >145)
Estado hemodinâmico:
hipotenso e taquicárdico?
Sim: Não:
Soro fisiológico 0,9% IV até Hipernatremia acima de 48
estabilização hemodinâmica. horas assintomática?
Não: Sim:
Reduzir sódio 0,5 - 1 mEq/h Reduzir < ou = 0,5 mEq/L/hora
e no máximo de 12 mEq/24h. e < ou = a 10 mEq/L em 24 horas.
3. HIPOCALEMIA
< 15mEq (perdas extrarenais): > 15mEq (perdas renais): Avaliar gradiente
Avaliar estado acido-básico transtubular de potássio (TTKG):
TTKG= [k+]urina X Osm plasma
[k+]plasma X Osm urina
Sim: Não:
-Hiperaldosteronismo -Hipomagnesemia
-Síndrome de Liddles -Excluir abuso de diurético
-Def. 11Beta-hidroxies- -Síndrome de Bartter/Gittelman
teroide desidrogenase
42 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL
Hipocalemia (K<3,5)
Sim
Determinação da causa
Seção I - Conhecimentos Gerais 43
4. HIPERCALEMIA
Causas de hipercalemia
Causas de hipercalemia:
Acidose metabólica
Dieta (raramente pode ser uma causa isolada)
Hemólise
Hipoaldosteronismo hiporreninêmico
Iatrogenia (potássio endovenoso)
Insuficiência adrenal (doença de Addison).
Insuficiência renal aguda ou crônica com Clearance de creatinina menor que 15ml/min
Paralisia periódica hipercalêmica
Rabdomiólise
Síndrome da lise tumoral
44 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL
Hipercalemia (K>5,5mEq/L)
Eletrocardiograma (ECG)
5. HIPOCALCEMIA
Causas de hipocalcemia
Hipocalcemia
Determinação da causa:
Dosagem de P e Mg
P diminuído P aumentado:
verificar função renal
Dosagem de P e Mg
6. HIPERCALCEMIA
Hipercalcemia:
Determinação da causa:
Dosar PTH
Hipercalcemia
(Ca sérico > 10,5 ou cálcio iônico aumentado)
Hipercalcemia confirmada:
Na hipercalcemia grave
(Calcemia > 14; cálcio iônico > 7 ou calcemia > 12 com sintomas):
associar Calcitonina 4-8U/kg IM ou SC de 12/12horas (reduz cálcio
em <24horas).
Refratários ao tratamento:
Diálise peritoneal ou hemodiálise
sem cálcio no fluido
Seção I - Conhecimentos Gerais 51
7. SOLUÇÕES DE INFUSÃO
Utilizados para repor grandes volumes após perdas, seu bom resul-
tado depende da estimativa do volume perdido, da composição e dos
efeitos do fluído reposto no sangue, no pH, respostas celulares e plaque-
tárias, assim como nas mudanças no fluxo microvascular e na relação
oferta/consumo dos órgãos.
Tipos de fluídos
Cristaloides:
Colóides:
LEITURA COMPLEMENTAR
Piper GL, Kaplan LJ. Fluid and Electrolyte Management for the Sur-
gical Patient. Surg Clin N Am. 2012;92(2):189-205.
Martins HS, Brandão Neto RA, Scalabrini Neto A, Velasco IT. Emergên-
cias Clínicas: abordagem prática. 5a ed. São Paulo: Manole; 2010.
Towsend Jr CM, Beauchamp RF, Evers BM, Mattox KL. Sabiston text-
book of Surgery: The biological Basis of Modern Surgical Practice. 18th
ed. Philadelphia: Saunders-Elsevier; 2008.
Perez JA, Gentile JKA, Forcina DV, Otero JM, Ribeiro Junior
MAF. Hipocalemia: conduta na emergência. Ver Bras Clin Med.
2010;5(25):114-7.
V DISTÚRBIO ÁCIDO-BÁSICO
2. IDENTIFICAÇÃO DO DISTÚRBIO
PASSO 1
PASSO 2
RESPOSTA MAGNITUDE DA
DISTÚRBIO ALTERAÇÃO
COMPENSATÓRIA COMPENSAÇÃO
3. ACIDOSE METABÓLICA
3.1. Definição
3.3. Etiologia
Cetoacidose diabética;
Hipoaldosteronismo, acidose tubular renal (I, II e IV);
NPT, reposição excessiva de SF 0,9%.
Acidose lática:
TIPO A (hipoperfusão tissular): isquemia mesentérica,
choques: séptico, cardiogênico, parada cardiorrespiratória,
anemia grave;
TIPO B ( não relacionadas a hipóxia): cetoacidose diabéti-
ca, insuficiência hepática, neoplasias.
3.4. Clínica
3.5. Tratamento
Reposições:
4. ALCALOSE METABÓLICA
4.1. Definição
4.2. Etiologia
4.3. Clínica
4.4. Tratamento
5. ACIDOSE RESPIRATÓRIA
5.1. Definição
5.2. Etiologia
Anestesia;
Obstrução aguda da via aérea;
Intoxicação por drogas;
Asma, DPOC;
Doenças neuromusculares.
Aguda:
Crônica:
5.4. Tratamento
6. ALCALOSE RESPIRATÓRIA
6.1. Definição
6.2. Etiologia
Ansiedade (Hiperventilação);
Doenças pulmonares: Pneumonia e TEP;
Doenças intersticiais;
Doenças Neurológicas: AVE, Tumor, Trauma;
Sepse, Anemia severa, Altas Atitudes, Gravidez, Tireotoxicose;
Intoxicação por drogas: Salicilatos, Nicotina.
6.3. Formas de apresentação
Aguda:
Crônica:
6.4. Tratamento
LEITURA COMPLEMENTAR
VI NUTRIÇÃO EM CIRURGIA
1. INTRODUÇÃO
3. NECESSIDADES CALÓRICAS
GEB (Kcal)
Para mulheres: 655,1 + 9,5 x Peso (Kg) +1,8 x Altura (cm) – 4,7
x idade (anos);
Para homens: 66,5 + 13,8 x Peso (Kg) + 5 x Altura (cm) – 6,8
x Idade (anos).
Fator de Atividade
Acamado: 1,2;
Acamado + Móvel: 1,25;
Deambulando: 1,3.
Fator de Injúria
Fator térmico
38ºC: 1,1;
39ºC:1,2;
40ºC: 1,3;
41ºC: 1,4.
25 a 35 Kcal/Kg/dia;
Operações de médio e grande porte: 30-35 Kcal/Kg/dia;
Pacientes em estresse importante (SIRS moderada a grave,
sepse): 20-25Kcal/Kg/dia.
1g de glicose = 4 Kcal;
1g de lipídeos = 9 Kcal;
1g de proteína = 4 Kcal.
Proteínas:
5.1. Indicações
Oral
Por Sonda:
Naso/Orogástrica;
Ostomias:
Esofagostomia Cervical;
Jejunostomia.
5.3. Prescrição
5.4. Complicações
5.4.1. Gastrointestinais
5.4.2. Metabólicas
Hiperidratação/desidratação;
Hiperglicemia/Hipoglicemia;
Alterações eletrolíticas: hipofosfatemia, hipomagnesemia.
5.4.3. Mecânicas
Erosão nasal/necrose;
Faringite/esofagite;
Ruptura de varizes esofágicas;
Obstrução do cateter;
Saída ou migração acidental do cateter.
5.4.4. Psicológicas
Ansiedade;
Depressão;
Monotonia Alimentar.
Seção I - Conhecimentos Gerais 73
6. NUTRIÇÃO PARENTERAL
6.1. Indicações
LEITURA COMPLEMENTAR
Franklin GA, McClave SA, Hurt RT, Lowen CC, Stout AE, Stogn-
er LL, et al. Physician-delivered malnutrition: why do patients receive
nothing by mouth or a clear liquid diet in a university hospital setting?
JPEN J Parenter Enteral Nutr. 2011 May;35(3):337-42.
Fisberg RM, Colucci AC, Morimoto JM, Marchioni DM. Food fre-
quency questionnaire for adults from a population-based study. Rev
Saude Publica. 2008;42(3):550-4.
VII ANTIBIOTICOPROFILAXIA
1. INTRODUÇÃO
2. TÉCNICA ASSÉPTICA
PRINCÍPIOS GERAIS
Para assepsia pré-operatória da pele indica-se a clorexidina [é
Antissepsia
superior a iodo-povidina, pois a clorexidina NÃO é inativada
da pele
quando entra em contato com o sangue].
Equipamentos Recomenda-se o uso de gorros e toucas, máscaras, óculos de pro-
de barreira teção, sapatilhas cirúrgicas, avental cirúrgico, luvas.
Recomenda-se higienização com escovação das mãos e antebraços
Higiene de toda a equipe cirúrgica com sabões degermantes em centro
das mãos cirúrgico ou soluções aquosas alcoólicas, como a clorexidina em
ambiente de UTI, quando a escovação não puder ser realizada.
Promove um campo cirúrgico “limpo” e impede que pelos caiam
sobre o sítio cirúrgico. Deve ser realizada imediatamente antes do
Remoção procedimento cirúrgico, de preferência com tricótomo (máquina
de pelos elétrica). Não se deve realizar antes disso. É inteiramente NÃO
recomendada a prática de depilação, pois aumenta os níveis de
ISC. Deve-se proceder com tricótomo.
Seção I - Conhecimentos Gerais 79
Tipos de
Definição Índices de ISC ¥
ferida
Ferida cirúrgica não infectada, ausência de in-
flamação, preservação (sem violação) de vísceras
Limpa 1.3 a 2.9%
dos tratos respiratório, digestivo, urinário e
genital.
Ferida cirúrgica em que ocorre violação dos
Limpa-
tratos respiratório, digestivo, urinário ou genital, 2.4 a 7.7%
contaminada
porém em condições controladas e discretas.
Ferida primariamente traumática, recente e
aberta. Ainda pode ocorrer quebra da técnica
Contaminada 6.4 a 15.2%
asséptica, inflamação aguda purulenta e/ou gros-
seiro extravasamento do trato gastrointestinal.
Feridas primariamente traumáticas, não recentes,
com tecidos desvitalizados, vísceras perfuradas,
ou envolvendo infecções clínicas. Tudo isso indi-
Suja 7.1 a 40%
cando que os patógenos infecciosos encontrados
no campo operatório estavam presentes antes da
operação.
Seleção do antibiótico;
Tempo adequado de administração da primeira dose antes do
ato cirúrgico;
Dose administrada;
A necessidade de nova dose durante o ato cirúrgico;
Seção I - Conhecimentos Gerais 81
Antibiótico Indicação
Indicada para procedimentos limpos [é
Cefazolina (1 to 2 g IV- cefalosporina de
ativa contra estreptococos e estafilococos
primeira geração)
susceptíveis a meticilina].
Tem amplo espectro e é indicada para
Cefuroxima (1.5 g IV – cefalosporina de
cirurgias torácicas (cardíacas e não cardí-
segunda geração)
acas) e cirurgias ortopédicas
Procedimentos que possam envolver
exposição de estruturas a microrganismos
intestinais anaeróbicos (têm espectro mais
amplo, incluindo anaeróbicos, quando
Cefoxitina (1 a 2g IV) e cefotetana (cefa- comparados à cefazolina e cefuroxima).
losporinas de segunda geração) Algumas bactérias gram-negativas (como
E. coli) tem se tornado resistentes à
cefoxitina. Nesses casos, recomenda-se
cefazolina + metronidazol (500mg IV) ou
monoterapia com ampicilina-sulbactam.
Seção I - Conhecimentos Gerais 83
Dose recomendada
Patógenos comu- Antibióticos
Tipo de operação para adultos antes
mente encontrados recomendados
da cirurgia*
Gastrointestinal •
Bacilos entéricos
Esofágica, gástrica Alto risco Δ : Cefa- <80 kg: 1 g EV
gram-negativos, co-
e duodenal zolina◊ ≥80 kg: 2 g EV
cos gram-positivos
Bacilos gram-nega- <80 kg: 1 g EV
Alto risco§: Cefa-
Trato Biliar tivos entéricos, ente-
zolina◊ ≥80 kg: 2 g EV
rococos, clostrídios
Cefoxitina◊ ou
1-2 g EV
Cefotetana◊
Bacilos gram-ne- <80 kg: 1 g EV
gativos entéricos, ou Cefazolina◊
Colorretal ≥80 kg: 2 g EV
anaeróbicos, ente-
rococos mais Metronidazol 0.5 g EV
ou Ampicilina-sul-
3 g EV
bactam◊
Cefoxitina◊ ou
1-2 g EV
Cefotetana◊
<80 kg: 1 g EV
Apendicect. Perfu- O mesmo indicado ou Cefazolina◊
rada ou não¥‡ para Colorretal ≥80 kg: 2 g EV
mais Metronidazol 0.5 g EV
ou Ampicilina
3 g EV
sulbactam◊
Dose recomendada
Tipo de ci- Patógenos comu- Antibióticos reco-
para adultos antes da
rurgia mente encontrados mendados
cirurgia*
Geniturinário
Alto risco •:
Bacilos gram-ne- 500 mg PO ou 400
Cistoscopia Ciprofloxacino
gativos entéricos, mg EV
(apenas)
enterococos ou Trimetoprim sul-
1 DS tablete PO
fametoxazol (certo?)
500 mg PO ou 400
Cistoscopia Bacilos gram-ne- Ciprofloxacino
mg EV
Trato uro-ge- gativos entéricos,
ou Sulfametoxazol-
nital inferior enterococos 1 DS tablete PO
Trimetoprim
Bacilos gram-ne- <80 kg: 1 g EV
Cirurgia aberta
gativos entéricos, Cefazolina§
ou laparosc.◊ ≥80 kg: 2 g EV
enterococos
Ginecológica e obstétrica
Bacilos gram-negati- Cefoxitina§, Cefote- <80 kg: 1 g EV
Histerect. va-
vos entéricos, anaeró- tan§ ou Cefazolina§ ≥80 kg: 2 g EV
ginal, abdomi-
bicos, Streptococcus do
nal- laparosc. ou Ampicilina sul-
grupo B, enterococos 3 g EV
bactam§
Cirurgia cesa- Semelhante a histe- <80 kg: 1 g EV ≥80
Cefazolina§
riana rectomia kg: 2 g EV
Seção I - Conhecimentos Gerais 85
Semelhante a histe-
Abortos¥ Doxiciclina 300 mg PO‡
rectomia
Cirurgia de cabeça e pescoço
Anaeróbicos, bacilos Clindamicina 600-900 mg EV
Incisões através
entéricos gram-nega- ou Cefazolina 1-2 g EV
da mucosa oral
tivos, Staphylococcus
ou faríngea Mais Metronidazol 0.5 g EV
aureus
Dose recomendada
Patógenos comu- Antibióticos reco-
Tipo de cirurgia para adultos antes da
mente encontrados mendados
cirurgia
Neurocirurgia
<80 kg: 1 g EV
S. aureus, S. epider- Cefazolina
midis ≥80 kg: 2 g EV
OU Vancomicina 1 g EV
Oftálmica
Gentamicina, Tobra-
micina, Ciprofloxa-
S. epidermidis, S. cino, Gatifloxacino Múltiplas gotas
aureus, estreptoco- levofloxacino, Moxi- tópicas durante 2 a
cos, bacilos entéricos floxacino, Ofloxacino 24 horas
gram-negativos ou Neomicina-grami-
Pseudomonas spp. cidina-polimixinaB
100 mg na subcon-
Cefazolina
juntiva
Ortopédica
<80 kg: 1 g EV
Cefazolina Δ
S. aureus, S. epider- ≥80 kg: 2 g EV
midis ou Cefuroxima Δ 1.5 g EV
ou Vancomicina Δ 1 g EV
Torácica (não cardíaca)
S. aureus, S. epider- Cefazolina <80 kg: 1 g EV
midis, estreptococos, ≥80 kg: 2 g EV
bacilos entéricos ou Cefuroxima 1.5 g EV
gram-negativos
ou Vancomicina 1 g EV
Cirurgia vascular aberta
Revasc. arterial
aorta, incisões <80 kg: 1 g EV
S. aureus, S. epider- Cefazolina
na virilha, ou ≥80 kg: 2 g EV
midis, bacilos entéri-
introdução
cos gram-negativos
de enxertos e
próteses ou Vancomicina 1 g EV
S. aureus, S. epider-
Amputação de <80 kg: 1 g EV
midis, bacilos entéri- Cefazolina
extremidades ≥80 kg: 2 g EV
cos gram-negativos,
isquêmicas
clostrídios ou Vancomicina 1 g EV
Seção I - Conhecimentos Gerais 87
Dose recomendada
Patógenos comu- Antibióticos reco-
Tipo de operação para adultos antes
mente encontrados mendados
da cirurgia*
<80 kg: 1 g EV•
Staphylococcus Cefazolina
≥80 kg: 2 g EV
Cirurgia cardíaca aureus,
S. epidermidis Δ
ou Vancomicina 1 g EV
ANTIMICROBIANOS
ACICLOVIR SÓDICO FA – 250mg – pó
ANFOTERICINA B FA – 50mg – pó
BENZILPENICILINA BENZATINA FA – 1.200.000UI – pó
BENZILPENICILINA POTÁSSICA FA – 5.000.000UI – pó
BENZILPENICILINA PROCAÍNA +
FA – (300.000UI + 100.000UI) – pó
BENZILPENICILINA POTÁSSICA
CEFALEXINA CAP – 500mg
CEFAZOLINA SÓDICA FA – 1g – pó
CEFEPIMA FA – 2g – pó
CEFOTAXIMA12 FA – 1g – pó
CEFOXITINA SÓDICA FA – 1g – pó
CEFTAZIDIMA FA – 1g – pó
CEFTRIAXONA DISSÓDICA FA – 1g – pó – IV
88 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL
2
Reserva terapêutica para peritonite bacteriana espontânea.
LEITURA COMPLEMENTAR
Bratzler DW, Hunt DR. The Surgical Infection Prevention and Sur-
gical Care Improvement Projects: National Initiatives to Improve
Outcomes for Patients Having Surgery. Clinical Infectious Diseases.
2006;43(3):322-30.
Classen DC, Evans RS, Pestotnik SL, Horn SD, Menlove RL, Burke JP.
The Timing of Prophylactic Administration of Antibiotics and the Risk
of Surgical-Wound Infection. The New England Journal Of Medicine.
1992;326(5):281-6.
Van Kasteren ME, Manniën J, Ott A, Kullberg BJ, de Boer AS, Gys-
sens IC. Antibiotic Prophylaxis and the Risk of Surgical Site Infections
following Total Hip Arthroplasty: Timely Administration Is the Most
Important Factor. Clinical Infectious Disease. 2007;44(7):921-7.
90 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL
1. INTRODUÇÃO
2. FATORES DE RISCO
Adquiridos Hereditários
Idade avançada Deficiência de antitrombina III
Obesidade Deficiência de proteína C e S
Imobilização prolongada Protrombina mutante 20210-A
Neoplasias Fator V Leiden
Gravidez/puerpério Hiper-homocisteinemia
Reposição hormonal Disfibrinogenemia
Cirurgia/trauma Anticoagulante lúpico
Síndrome nefrótica Anti-cardiolipina
3. PROFILAXIA
de
Politrauma Outra*
|
TVP
Deambulação
Contraindicação? Métodos físicos Quimioprofilaxia não indicada
Condutas em Cirurgias do HUOL
Profilaxia
Fluxograma 13: Estratificação do risco de TEV [5]
* Cirurgias menores e que não acarretem internação prolongada e/ou restrição da mobilidade: cirurgias de cabeça e pescoço para
condições benignas, procedimentos ginecológicos e urológicos simples, como retirada de cisto ovariano ou ressecção transuretral de
próstata, cirurgias ortopédicas de ombros e membros superiores, cirurgias de membros inferiores distais ao joelho, artroscopia de
joelho, biópsia pulmonar a céu aberto, procedimentos vasculares não complicados, etc.
Seção I - Conhecimentos Gerais 93
RISCO PROFILAXIA
Deambulação precoce.
Baixo <10%
Profilaxia medicamentosa não indicada.
Heparina não fracionada (HNF) 5000UI 12/12
Horas; enoxaparina 20mg 1x ao dia; dalteparina
Intermediário 10-40%
2500UI 1x ao dia; nadroparina 1900-3800UI
1x ao dia; ou fraxiparina 2850UI 1x ao dia
HNF 5000 UI 8/8 horas; enoxaparina 40mg 1x
Ao dia; dalteparina 5000UI 1x ao dia;
Alto 40-80%
nadroparina 2850UI-5700 UI 1 x ao dia; ou
fraxiparina 2850UI 1x ao dia
Absolutas
Hipersensibilidade às heparinas;
Plaquetopenia induzida por heparina;
Sangramento ativo.
Relativas
Tipos
Indicações
Contraindicações
Fratura exposta;
Infecção ou úlcera em membros inferiores;
Insuficiência arterial periférica de membros inferiores;
Insuficiência cardíaca grave.
3.3. Duração
4. DIAGNÓSTICO
Dispneia aguda;
Infarto pulmonar: Geralmente com dor torácica, hemoptise auto-
limitada. Mais frequente em idosos com doença cardíaca de base;
Cor pulmonale agudo (TEP maciço): Síncope, instabilidade he-
modinâmica e falência cardíaca;
Embolia pulmonar fatal pode ser o primeiro sinal de um TVP.
96 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL
Probabilidade pré-teste
(escore de Wells)
Já pode iniciar
heparinização
Ida Iniciar investigação com D-dímero
Sim
USG - Doppler Pacientes hospitalizados
Sim (independente da probabilidade pré-teste)
Probabilidade clínica
Probabilidade clínica alta
baixa/moderada
Anormal Normal
TEP excluído
Probabilidade
clínica alta
Gasometria
Eletrocardiograma
Angio-TC
Arteriografia
5. TRATAMENTO
5.2. Objetivos
5.3. Duração
Medidas iniciais
Trombolíticos
Indicações
Instabilidade hemodinâmica (indicação formal);
Disfunção de ventrículo direito (considerar);
Má oxigenação persistente (considerar).
Contraindicações
Hemorragia ativa;
Patologia intracraniana;
Cirurgia intracraniana prévia;
Cirurgia prévia com menos de 01 semana.
Dose do trombolítico
Estreptoquinase: dose inicial de 250.000 UI IV em 30 min,
seguida de infusão IV contínua de 100.000 UI/h por 24h.
RtPA (ativador do plasminogêneo tipo tecidual recombi-
nante): 100 mg IV em 2h.
Cirurgia (embolectomia)
Indicações
TEP maciço com contraindicação ao trombolítico;
Não resposta a trombólise e permanência da instabilidade
hemodinâmica.
102 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL
LEITURA COMPLEMENTAR
Geerts WH, Bergqvist D, Pineo GF, Heit JA, Samama CM, Lassen
MR, Colwell CW; American College of Chest Physicians. Prevention
of venous thromboembolism: American College of Chest Physicians
Evidence-Based Clinical Practice Guidelines (8th Edition). Chest.
2008 Jun;133(6 Suppl):381S-453S.
Geerts WH, Pineo GF, Heit JA, Bergqvist D, Lassen MR, Colwell CW,
et al. Prevention of Venous Thromboembolism: The Seventh ACCP
Conference on Antithrombotic and Thrombolytic Therapy. Chest.
2004;126:338-400.
IX CHOQUE
1. INTRODUÇÃO
2. TIPOS DE CHOQUE
2.1. Hipovolêmico
2.2. Cardiogênico
2.4. Distributivo
3. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
4. OUTROS CHOQUES
• Choque tireotóxico
• Choque mixedematoso
Droga Antídoto
Antagonistas do canal de cálcio Gluconato de cálcio
Betabloqueadores Glucagon
Benzodiazepínicos Flumazenil
Opioides narcóticos Naloxone
5. TRATAMENTO
Medidas gerais
Monitor cardíaco;
Oxímetro de pulso;
Oxigênio em mascara de Hudson;
Acesso venoso periférico com jelco n 16 ou 18. Em caso de
vítimas de trauma ou choque hemorrágico, instala-se 2 acessos
venosos periféricos;
Coleta de sangue para tipagem, bioquímica, hemograma, gaso-
metria arterial, enzimas cardíacas, lactato e PCR. Em determi-
Seção I - Conhecimentos Gerais 109
Drogas vasoativas.
Na classe III, existe uma perda sanguínea que pode atingir 2000mL.
Oligúria, rebaixamento do nível de consciência, taquicardia e taquipneia
acentuadas estão presentes. O tratamento já envolve reposição de crista-
loides e também concentrado de hemácias.
- O2 suplementar
- Intubação orotraqueal e ventilação
mecânica (se necessário)
-CVC e cateter arterial
Não:
PVC < 8mmHg?
Bolus 500ml de cristalóide
(ideal da PVC entre 8 -12 mmHg).
em 30 min
Não:
Sim. Drogas vasoativas
PAM < 65 mmHg ou > 90 mmHg? < 65: Vasopressoras (dopamina ou
(ideal da PAM entre 65 e norepinefrina)
90mmHg). >90: vasodilatadores (nitroglicerina
ou nitroprussiato)
Não:
Sim. Transfusão até hematócrito igual
SvO2 < 70%? ou superior 30%.
(ideal da SvO2 acima de 70%). Se SvO2 permanecer < 70%:
inotrópicos.
Sim
Todas as metas atingidas?
-Pressão arterial média = 65-90 mmHg
-Pressão venosa central = 8-12 mmHg
-Débito urinário = 0,5 ml/kg/h
-Saturação venosa de O2 = >70%
Sim:
Não
admissão hospitalar
116 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL
LEITURA COMPLEMENTAR
Towsend Jr CM, Beauchamp RF, Evers BM, Mattox KL. Sabiston text-
book of Surgery: The biological Basis of Modern Surgical Practice, 18th
ed. Philadelphia: Saunders-Elsevier; 2008.
SEÇÃO II
PROCEDIMENTOS
Aquele que trabalha com as mãos é um operário. Aquele que trabalha com
a cabeça e as mãos é um artesão.
1. DRENOS
1.1. Introdução
1.3. Indicações
Observação:
1.6. Complicações
2. SONDAS
2.1. Introdução
2.2.1. Tipos:
2.3.2. Precauções
Desinsuflar o balão;
Retirar o cateter delicadamente.
3. FIOS
3.1. Introdução
3–2–1–0–2.0–3.0–4.0–5.0–6.0–7.0–8.0– 9.0–10.0–11.0–12.0
130 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL
3.2.1. Absorvíveis
Categute
Apresentação: simples (amarelo) ou cromado(amarelo-escuro);
Orgânico;
Multifilamentar;
Perde metade da resistência com 5 a 7dias(simples) ou 19
a 20 dias (cromado);
100% reabsorvido com 3-4 semanas(simples) ou 5 sema-
nas (cromado);
Absorção ocorre por digestão enzimática;
Produz resposta inflamatória;
Pequena força tênsil;
Adequado para sutura de peritônio, bolsa escrotal, perí-
neo, reaproximação do plano muscular e do tecido celular
subcutâneo;
Inadequado para o trato gastrointestinal, tendões e fáscias.
Multifilamentar;
Perda de 50% da resistência com 28 dias;
100% absorvido em torno de 70 dias;Absorvido por hidrólise;
Pouca reação inflamatória;
Pequena taxa de infecção;
Pode vir impregnado com substâncias antimicrobianas;
Adequado para suturas do peritônio, parede abdominal, ci-
rurgias urológicas e ginecológicas.
Poliglecaprone (Monocril)
Apresentação: transparente;
Sintético;
Monofilamentar;
100% absorvido entre 3 e 4 meses;
Mínima reação tecidual;
Resistência mínima durante a passagem dos tecidos;
Facilidade de manuseio;
Resistência adequada à tensão;
Adequado para suturas intestinais e do sistema urinário e
fechamento de plano dérmico e subdérmico.
Polidioxanona (PDS)
Apresentação: violeta;
Sintético;
Monofilamentar;
100% absorvido com 180 dias;
Pouca reação inflamatória;
Adequado para suturas de tendões, cápsulas articulares e
síntese de parede abdominal.
Poligliconato (Maxon)
Apresentação: verde;
Sintético;
Monofilamentar;
Absorção muito lenta;
Reação tecidual mínima;
132 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL
Nó firme;
Grande resistência à tensão;
Alto custo;
Adequado para qualquer tipo de tecido.
3.2.2. Inabsorvíveis
Algodão
Apresentação: azul marinho;
Orgânico;
Multifilamentar;
Reação tecidual elevada;
Alta capilaridade;
Baixo custo;
Fácil infecção;
Adequado na ligadura de vasos, anastomoses intestinais.
Seda
Apresentação: Preto;
Orgânico;
Multifilamentar;
Degradado após dois anos;
Reação inflamatória elevada;
Inibe macrófagos;
Baixo custo.
ras gastrointestinais.
Poliamida (Nylon)
Apresentação: Preto;
Sintético;
Mono ou multifilamentar;
Mínima reação inflamatória;
Difícil manejo;
Não produz nó firme;
Adequado para suturas da pele e tecido celular subcutâneo.
Aço (aciflex)
Mono ou multifilamentar;
Maior força tênsil;
Reduzida flexibilidade;
Índice de infecção elevado;
Adequado para cirurgias ortopédicas e esternorrafias.
Polibuster (Novafil)
Sintético;
Monofilamentar;
Flexibilidade, elasticidade e resistência à tensão elevadas;
Adequado para anastomoses vasculares.
134 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL
Politetrafluoretileno (PTFE)
Sintético;
Monofilamentar;
Pouca reação tecidual;
Adequado para cirurgia plástica facial.
LEITURA COMPLEMENTAR
Cesaretti IUR, Saad SS, Leite MG. Cuidados Com Drenos, Cateteres e
Drenagens na Cavidade Peritoneal. Rev Estima. 2006;4(4);33-9.
Seção II - Procedimentos 135
1. OBJETIVOS
Permeabilizar;
Proteger contra broncoaspiração;
Ventilar o paciente.
3. AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Nível de consciência;
Esforço espontâneo ou apneia;
Via aérea e lesão da coluna;
Expansão da caixa torácica;
Sinais de obstrução das vias aéreas;
Sinais de angústia respiratória.
136 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL
Manobras manuais;
Equipamentos básicos;
Equipamentos e técnicas avançadas.
5. EQUIPAMENTOS BÁSICOS
5.1.1. Indicações
5.2.1. Técnica
6.1.1. Indicações
Medicamentos:
Midazolam;
Fentanil;
Bloqueador neuromuscular;
Cardioversor;
Oxímetro de pulso;
Equipamento para acesso alternativo a via aérea: ventilação
translaríngea, cricotireoidotomia, máscara laríngea, combitubo.
6.1.3. Métodos de IT
Técnica
Preparação
Assepsia do profissional;
Explicação do procedimento para pacientes conscientes;
Conferir a permeabilidade das vias aéreas;
Oxigenação prévia a 100% (em caso de necessidade de uma se-
gunda intubação por falha da primeira, repetir a oxigenação);
Preparação do material;
Testar funcionamento do laringoscópio;
Verificar a integridade do balonete (Cuff);
Posicionamento do coxim sobre a região occipital;
Sedação, analgesia e bloqueio neuromuscular conforme neces-
sário - Obter se possível acesso venoso periférico antes do pro-
cedimento;
Sedar o paciente com midazolam 5 a 15mg EV associado a
fentanil na dose de 50 a 150μg;
Seção II - Procedimentos 141
Posicionamento do paciente
Laringoscopia direta
Intubação nasotraqueal
Técnica
6.2.1. Características da ML
6.2.2. Indicações
6.2.3. Contraindicações
Obesidade extrema;
Grávidas com mais de 14 semanas;
Politraumatismos.
Outros fatores
6.2.4. Técnica
Indução anestésica
Verificação
Inserção da ML
6.3.1. Cricotireoidostomia
Indicações
Contraindicações
Técnica
Complicações
Imediatas
Hemorragia;
Enfisema subcutâneo ou de mediastino;
Pneumotórax;
Perfuração de traquéia, mediastino ou esôfago;
Lesão de corda vocal;
Aspiração do conteúdo gástrico;
Rotura de laringe;
Hipercarbia.
Tardias
6.3.2. Traqueostomia
Indicações
Instrumental
Técnica cirúrgica
Preparo
Posicão do paciente
Reparos anatômicos
Anestesia
Incisão da pele
Dissecção da musculatura
Traqueia
Cânula endotraqueal
Cuidados operatórios
Decanulação
Complicações
Intraoperatórias
Complicações precoces
Sangramento;
Infecção da ferida;
Enfisema subcutâneo (ocorre em 5%, mas que geralmente re-
gridem em 48hrs. Deve atentar para pneumotorax e pneumo-
mediastino);
Obstrução da cânula;
Desposicionamento;
Disfagia.
Complicações tardias
LEITURA COMPLEMENTAR
1. INTRODUÇÃO
2. INDICAÇÕES
Nem todo tipo de coleção liquida ou de ar deve ser drenada. Uma vez
que líquidos límpidos e estéreis podem ser passíveis da punção esvazia-
dora, assim como pequeno pneumotórax espontâneo em paciente sem
ventilação mecânica ou pequena coleção líquida asséptica, a conduta
pode ser conservadora. Coleções sanguinolentas e purulentas represen-
tam a maior parte das indicações de drenagem pleural. Outros líquidos
são: linfa (quilotórax) e derrames neoplásicos.
2.2. Hemotórax
2.3. Pneumotórax
3. MATERIAL
4. TÉCNICA CIRÚRGICA
6.2. Pneumotórax
8. COMPLICAÇÕES
9. CONTRAINDICAÇÕES
LEITURA COMPLEMENTAR
Mowery NT, Gunter OL, Collier BR, Diaz JJ Jr, Haut E, Hildreth A,
Holevar M,Mayberry J, Streib E. Practice management guidelines for
management of hemothorax and occult pneumothorax. J Trauma. 2011
Feb;70(2):510-8.
162 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL
XIII TORACOCENTESE
João Batista Cosme de Souza Junior
Luís Felipe Revorêdo Antunes de Melo
Larissa Kaline Santana Diniz
1. INTRODUÇÃO
2. INDICAÇÕES
3. CONTRAINDICAÇÕES
4 . MATERIAL UTILIZADO
5. PREPARAÇÃO E TÉCNICA
frêmito toraco-vocal).
7. COMPLICAÇÕES
8. PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO
Técnica
LEITURA COMPLEMENTAR
Light RW, Macgregor MI, Luchsinger PC, Ball WC Jr. Pleural effu-
sions: the diagnostic separation of transudates and exudates. Ann Intern
Med. 1972;77(4):507-13.
168 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL
XIV PARACENTESE
Diana Taissa Sampaio Marinho
Ricardo Luiz Oliveira Alves
1. INTRODUÇÃO
Indicações
o Diagnóstica: esclarecer etiologia de ascite nova ou diag-
nosticar/afastar peritonite bacteriana espontânea (PBE);
o Alívio/Terapêutica.
2. CONTRAINDICAÇÕES
CIVD;
Gestação;
Aderência de alças intestinais;
Obstrução intestinal (passar SNG antes da paracentese);
Distensão vesical (passar sonda vesical antes);
Não puncionar sítios infectados, com hematomas, cicatriz ci-
rúrgica ou vasos ingurgitados visíveis;
Coagulopatias: Controverso. Alguns preconizam não realizar
transfusão de hemocomponentes; outros advogam transfusão
de plaquetas se < 20.000 e de plasma se INR>2.
Seção II - Procedimentos 169
3. MATERIAL
4. TÉCNICA
5. COMPLICAÇÕES
6. AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR
6.2. Bioquímica
6.3. Citometria
LEITURA COMPLEMENTAR
Lee SY, Pormento JG, Koong HN. Abdominal paracentesis and thora-
cocentesis. Surg Laparosc Endosc Percutan Tech. 2009;(19):32–5.
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. CATETERS E AGULHAS
Indicado para punção de veia jugular interna (VJI) e veia femoral (VF).
4.1. Técnica
4.2. Contraindicações
4.3. Vantagens
4.4. Desvantagens
5.1. Técnica
5.2. Contraindicações
Discrasias sanguíneas;
Anticoagulação;
DPOC;
História prévia de fratura clavicular;
Presença de deformidades na caixa torácica;
Paciente em RCP.
5.3. Vantagens
5.4. Desvantagens
6.1. Técnica
6.2. Contraindicações
6.3. Vantagens
6.4. Desvantagens
Punção arterial;
Hematoma;
Infecção local.
180 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL
7.1. Conceito
7.2. Indicações
7.3. Contraindicações
Queimaduras;
Cicatrizes;
Infecção;
Trajeto vascular comprometido.
7.5. Técnica
Cardio-Vasculares
Punção arterial;
182 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL
Fistula arteriovenosa;
Trombose venosa;
Flebite;
Arritmia;
Tamponamento cardíaco.
Torácica
Pneumotórax;
Hemotórax;
Quilotórax;
Lesão traqueal;
Embolia.
Locais
Hematoma;
Infecção;
Mau posicionamento.
LEITURA COMPLEMENTAR
1. INTRODUÇÃO
2. INDICAÇÕES
3. CONTRAINDICAÇÕES
4. CONFIRMAÇÃO DO POSICIONAMENTO
5. MANEJO
5.1. Funcionalidade
5.2. Débito
5.3. Desconforto
O cateter deve ser removido quando não houver mais indicação para ele.
186 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL
6. COMPLICAÇÕES
6.1. Gastrointestinais
Mau posicionamento;
Refluxo gastroesofágico;
Sangramento por lesão da mucosa gástrica.
6.2. Pulmonares
LEITURA COMPLEMENTAR
Wang PC, Tseng GY, Yang HB, Chou KC, Chen CH. Inadvertent tra-
cheobronchial placement of feeding tube in a mechanically ventilated
patient. J Chin Med Assoc. 2008 Jul;71(7):365-7.
1. INDICAÇÕES
1.1. Terapêuticos
1.2. Diagnósticos
2. CONTRAINDICAÇÕES
2.1. Absoluta
2.2. Relativas
Estenose uretral;
Cirurgia de uretra ou vesical recentes;
Paciente não colaborativo.
3. PREPARAÇÃO
4. TÉCNICA
5. CATETERIZAÇÃO SUPRAPÚBICA
6. COMPLICAÇÕES
LEITURA COMPLEMENTAR
Hooton TM, Bradley SF, Cardenas DD, Colgan R, Geerlings SE, Rice
JC, Saint S, Schaeffer AJ, Tambayh PA, Tenke P, Nicolle LE; Infectious
Diseases Society of America. Diagnosis, prevention, and treatment of
catheter-associated urinary tract infection in adults: 2009 International
Clinical Practice Guidelines from the Infectious Diseases Society of
America. Clin Infect Dis. 2010 Mar1;50(5):625-63.
Seção II - Procedimentos 193
194 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL
Seção III - Cirurgias 195
SEÇÃO III
CIRURGIAS
Nem tudo que é importante tem importância.
Albert Einstein
196 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL
XVIII HÉRNIAS
1. INTRODUÇÃO
2. DIAGNÓSTICO
2.1. Anamnese
Abaulamento;
Dor local;
Parestesia;
Sinais de obstrução intestinal na hérnia encarcerada ou estrangulada:
o Vômitos
o Parada de eliminação de gases e fezes
Cirurgias abdominais prévias.
Seção III - Cirurgias 197
Em pé e em posição supina;
Palpar a região e pedir para o paciente tossir ou fazer manobra
de valsalva;
Sinais de obstrução intestinal na hérnia encarcerada ou estran-
gulada:
Abaulamento
Distensão abdominal
Abdome tenso
Hiperemia local
3. CLASSIFICAÇÃO DE NYHUS
TIPO DESCRIÇÃO
1 Hérnia inguinal indireta sem dilatação do anel interno
2 Hérnia inguinal indireta com dilatação do anel interno
3a Hérnia direta com defeito da parede posterior
3b Hérnia indireta com defeito da parede posterior (hérnia combinada)
3c Hérnia femoral
4 Hérnia recorrente
4. EXAMES PRÉ-OPERATÓRIOS
5. TRATAMENTO
6. INDICAÇÕES
7. ANTIBIÓTICO PROFILÁTICO
Indicações
8. COMPLICAÇÕES
Hematoma;
Seroma;
Dor;
Retenção urinária (raquianestia com uso de morfina);
Infecção da ferida;
Infecção da tela.
9. PRESCRIÇÃO
Pós-operatório imediato
LEITURA COMPLEMENTAR
XIX COLECISTECTOMIA
Diana Taissa Sampaio Marinho
Ricardo Luiz Oliveira Alves
1. INTRODUÇÃO
2. INDICAÇÕES
Colelitíase sintomática;
Vesícula em porcelana;
Anemias hemolíticas;
Obesidade mórbida;
Pólipo da vesícula biliar:
Maior que 1 cm;
Menor que 1 cm, com aumento em exames subsequentes;
História familiar de câncer; sintomas biliares; desejo do
paciente.
Náuseas e vômitos;
Plenitude;
Pirose;
Constipação ou diarreia.
Icterícia;
Prurido;
Hipo ou acolia fecal;
Colúria.
Sinal de Murphy;
Sinal de Curvosier-Terrie (vesícula palpável na vigência de
icterícia).
6. TRATAMENTO
Rotina.
7. COLANGIOGRAFIA INTRAOPERATÓRIA
8. ANTIBIÓTICO PROFILÁTICO
8.1. Indicações
9. PRESCRIÇÕES
9.1. Pré-operatório
LEITURA COMPLEMENTAR
Townsend CM, Sabiston DC. Tratado de Cirurgia. 17a ed. Rio de Ja-
neiro: Saunders Elsevier; 2005.
Way LW, Doherty GM. Cirurgia diagnóstico e tratamento. 11a ed. Rio
de Janeiro: Guanabara; 2004.
XX CIRURGIA DE VARIZES
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
2. ETIOPATOGENIA
Fatores de Risco
Raça (branca)
Idade (30-50 anos)
Sexo (feminino)
Hereditariedade
Obesidade
Hábitos (alimentares, trabalho >6 horas em pé)
Traumatismo
Anovulatórios
Seção III - Cirurgias 209
3. APRESENTAÇÃO CLÍNICA
Sinais e sintomas
4. COMPLICAÇÕES
5. EXAME CLÍNICO
Prova de Schwartz;
Manobra de Brodie-Trendelemburg;
Manobra de Bernstein;
Manobra de Perthes;
Prova de Pratt;
Sinal de Alípio Correia Neto.
6. CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO CEAP
Para sinais clínicos (0-6). Acrescido de (A) para assintomáticos E (S)
“C”
para sintomáticos
“E” Para etiologia congênitas-C, primárias-P, secundárias—S)
Para distribuição anatômica (superficial-S, profunda-D,
“A”
perfurante-P)
“P” Para fisiopatologia (refluxo-R ou obstrução-O)
7. EXAMES COMPLEMENTARES
8. TRATAMENTO
8.2. Escleroterapia
Glicose a 75%;
Polidocanol (“espuma”);
Oleato de etanolamina;
Glicerina cromada.
8.3. Cirúrgico
Classificação de Samaniego
GRAU SUBGRAU
A. Discreto
I- Aumento do relevo venoso
B. Intenso
A. Episódicos
II- Sintomas ortostáticos
B. Permanentes
A. Sem atrofia
III- Sofrimento cutâneo
B. Com atrofia
A. Mínima superficial
IV- Ulceração
B. Profunda
Pré-operatório
Procedimento
Sob raquianestesia;
Fleboextração por agulha de crochê;
Safenectomia com fleboextrator nos casos de insuficiência da
veia safena.
Pós-operatório
Alta hospitalar
Complicações
LEITURA COMPLEMENTAR
Townsend CM, Sabiston DC. Tratado de Cirurgia. 17a ed. Rio de Ja-
neiro: Saunders Elsevier; 2005.
Way LW, Doherty GM. Cirurgia diagnóstico e tratamento. 11a ed. Rio
de Janeiro: Guanabara; 2004.
1. INTRODUÇÃO
2. PRÉ-OPERATÓRIO EM
CIRURGIA GASTROESOFÁGICA
3. SITUAÇÕES ESPECÍFICAS
• Perfuração gastroduodenal
4. CUIDADOS INTRAOPERATÓRIOS
5. CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
5.3. Esofagectomias
LEITURA COMPLEMENTAR
Valezi AC, Júnior JM, Marson AC, Brito EM, Souza JCL. Tratamento
do megaesôfago chagásico grau II por laparoscopia: experiência em 12
casos. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. 2004;31(5):148-53.
1. INTRODUÇÃO
2. PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO
Preparo químico
Dose pré-operató-
Local Germes Antimicrobiano
ria no adulto
Esôfago, Bacilos entéricos <80kg 1 g EV
Cefazolina
gastroduodenal gram- Cocos gram + >80KG 2g EV
Bacilos entéricos
<80kg 1 g EV
Trato Biliar gram-, enterococo, Cefazolina
>80KG 2g EV
clostridium
226 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL
Cefoxitina ou
Cefazolina 1-2g EV
Bacilos entéricos <80kg 1 g EV
+
Colorretal gram-, anaeróbios, >80KG 2g EV
enterococos Metronidazol ou 0.5g EV
Ampicilina-sul- 3g EV
bactam
LEITURA COMPLEMENTAR
van Doorn SC, Dekker E. Colonoscopy quality begins with a clean co-
lon. Endoscopy. 2012 Jul;44(7):639-40.
Kilgore TW, Abdinoor AA, Szary NM, Schowengerdt SW, Yust JB,
Choudhary A, et al. Bowel preparation with split-dose polyethylene
glycol before colonoscopy: a meta-analysis of randomized controlled
trials. Gastrointest Endosc. 2011 Jun;73(6):1240-5.
Seção III - Cirurgias 229
XXIII GASTROSTOMIA
1. INDICAÇÕES
2. CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS
3. CUIDADOS GERAIS
5. COMPLICAÇÕES
6. GASTROSTOMIA ENDOSCÓPICA
PERCUTÂNEA (GEP)
6.1. Indicações
Vantagens
Desvantagens
Deve ser sempre utilizada nos pacientes submetidos a GEP, com ex-
ceção daqueles que já estão em tratamento com antibióticos para outras
condições clínicas.
Principais intercorrências
Menores
Infecção periestomal;
Dor no local da punção;
Extravasamento do conteúdo gástrico;
Alargamento do estoma;
Dermatite;
Tecido de granulação;
Sangramentos menores;
Hematomas pequenos;
240 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL
Pneumoperitônio;
Íleo temporário;
Obstrução do trato de saída gástrico;
Saída acidental tardia da sonda;
Fístula gastrocutânea persistente após a retirada da sonda.
Maiores
Principais indicações
Disfagia neurológica;
Depressão;
Demência avançada.
Pacientes institucionalizados;
Presença de doença aguda;
Hipoalbuminemia;
Diabetes mellitus (DM);
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);
Uso de ventilação mecânica;
Diálise;
Idade avançada.
LEITURA COMPLEMENTAR
Walt G, Brugha R, Haines A. Working with the private sector: the need
for institutional guidelines. BMJ. 2002 Aug 24;325(7361):432-5.
Mulrow CD, Lohr KN. Proof and policy from medical research evi-
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Marcelo Gallo
Aluno de Graduação do Curso de Medicina