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“Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus

um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu


nome”.
Hebreus 13:15

Cantar parece um fim em si mesmo. Há quem diga que “quem canta seus males
espanta”. Mas, cantar em uma comunidade não é necessariamente um fim em si mesmo,
mas o apontamento a despeito daquilo que se crê, confessa e pratica naquele referido
grupo.

O uso da música é muito comum, principalmente dentro da dualidade “sagrado x


profano”, mas se observarmos o texto, veremos duas coisas muito importantes.

O autor traz os termos “sacrifício” e “fruto de lábios” para dentro da nossa conversa.
Aqui existe algo profundo e importante pra analisarmos.

A palavra sacrifício aparece aqui como θυσίαν (Thisían). Obviamente está


subentendido que não se trata mais do sacrifício do Antigo Testamento, mas, um
sacrifício “vivo, santo e agradável a Deus” mencionado no capitulo 12.

Trata-se de um sacrifício de corpo, mas não é o sacrifício para o Perdão de Pecados,


pois este já foi executado pelo Cordeiro de Deus (e também mencionado antes na Carta
aos Hebreus) e atestado como “suficiente” e “definitivo” (Hb 10.12).

Do que se trata então?

O texto a seguir nos ensina um caminho: “Não se esqueçam de fazer o bem e de


repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus se agrada”. (Hb
13:16).

O sacrifício “exigido” aqui é o de repartir. Nossa musicalidade, formação, dons ou qual


for o nome que você dê ao que recebeu de Deus como dádiva precisa ser repartido.

Mas aqui nasce outra questão crucial. Como devo repartir?

A palavra usada aqui é ὁµολογούντων (ómologountón ou homologountõn) e tem raiz em


“homólogos”, que significa “de uma mente” e tem por definição “falar o mesmo,
concordar” ou ainda “agradecem juntos”.

O texto ensina que o sacrifício “é fruto de lábios que confessam o seu nome”. É
importante perceber o uso de um contexto profundo aqui: confessam não se refere a
uma pessoa confirmando sua fé, mas a um grupo de pessoas que tem a mesma mente e
coração!

Nosso sacrifício, portanto, nasce da expectativa de pessoas com a mesma mentalidade.


Repartir nossas canções não nos coloca acima de ninguém, mas juntos.

O que devemos cantar? Aquilo que nos torna comuns.


Porque cantamos o que cantamos? Porque juntos compreendemos nossa devoção,
prática e fé como corpo e comunidade de Cristo.

Como cantamos? Com Cristo no centro. Ele é o meio pelo qual temos acesso a essa
mentalidade mutua. É por Ele e para Ele.

“Nosso sacrifício diário consiste no «louvor a Deus», na outorga de «ação de graças»


a seu nome. Isso não pode ser limitado a meros louvores de lábios, em que se agradece
com palavras a Deus, pelo que ele nos tem feito; mas também deve incluir o «louvor da
vida», a «vida agradecida». O que os lábios professam deve ser real na vida. Vemos o
que Cristo tem feito, e agradecemos a Deus mediante uma vida de fé e santidade,
buscando que Cristo se forme em nós, em sua própria natureza, a fim de nos tomarmos
filhos, como ele é o Filho. É assim que podemos agradecer a Deus pelo que ele nos tem
feito”.
Champlin – Comentário aos Hebreus – Cap. 13

“Solus Christus”
Ósculos e amplexos,
Samuca

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