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AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE CONCRETOS

AUTOADENSÁVEIS COM SUBSTITUIÇÃO PARCIAL DE CIMENTO POR


CINZA DE CASCA DE ARROZ E SÍLICA ATIVA.
Evaluation of mechanical properties of self-established concrete with partial replacement
of cement by ash of rice cassette and active silica
Bruna Taciane Rodrigues Dorneles (1); Bóris Casanova Sokolovicz (2); Matheus Bittencourt
Wilges (3); Gustavo Martins Cantarelli (4).
(1) Acadêmica do curso de Engenharia Civil da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das
Missões em Santo Ângelo/RS.
(2) Professor do curso de Engenharia Civil da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das
Missões em Santo Ângelo/RS.
(3) Acadêmico do curso de Engenharia Civil da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das
Missões em Santo Ângelo/RS.
(4) Professor do curso de Engenharia Civil da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das
Missões em Santo Ângelo/RS.

Resumo
Atualmente a utilização de concretos autoadensáveis (CAA) vem contribuindo de maneira significativa na
produção de concretos, promovendo um melhor escoamento do concreto, evitando nichos de concretagem,
deixando o mesmo mais denso e compacto. Nesse contexto, o presente trabalho visa desenvolver CAAs
com a utilização de adições minerais, que têm se mostrado um aliado nas propriedades mecânicas,
microestrutura e durabilidade dos concretos, promovendo uma microestrutura mais densa e compacta,
impactando diretamente nas demais propriedades do concreto. Utilizando-se o método de dosagem para
CAA proposto por Tutikian (2004), juntamente com o método da ABCP (1965) para a determinação do
traço, foi desenvolvido um estudo para avaliação das propriedades mecânicas do CAA, onde foram
realizadas substituições do cimento CP V – ARI, por teores de 15% por sílica ativa (SA) e 15% de cinza de
casca de arroz (CCA), para assim chegar a uma resistência característica de 30 MPa. Foram utilizados
corpos de prova cilíndricos com dimensões de 100x200 mm, onde foram moldados para ensaio no estado
endurecido, de resistência a compressão axial (NBR 5739, 1994) nas idades de 7, 14 e 28 dias. Os
resultados demostraram que é viável para os teores estudados a substituição do cimento por sílica ativa,
pois contribui para o aumento da resistência do concreto, além de contribuir com a diminuição do consumo
de cimento e preservando assim os recursos naturais.
Palavra-Chave: Concreto Autoadensável. Sílica Ativa. Cinza de Casca de Arroz. Propriedades Mecânicas.

Abstract
Nowadays, the use of self-supporting concrete (CAA) has contributed significantly to the production of
concrete, promoting a better flow of concrete, avoiding concrete niches, leaving it denser and compact. In
this context, the present work aims to develop CAAs with the use of mineral additions, which have been
shown to be an ally in the mechanical properties, microstructure and durability of the concretes, promoting a
denser and more compact microstructure, impacting directly on the other concrete properties. Using a dosing
method for CAA proposed by Tutikian (2004), together with the ABCP method (1965) for the determination of
the trace, a study was developed to evaluate the mechanical properties of the CAA, where C cement
replacements V - ARI, by contents of 15% by active silica (SA) and 15% of rice husk ash (CCA), to reach a
characteristic resistance of 30 MPa. Cylindrical test specimens with dimensions of 100x200 mm were used,
where they were molded for testing in the hardened state, with axial compressive strength (NBR 5739, 1994)
at the ages of 7, 14 and 28 days. The results demonstrated that it is feasible for the levels studied the
replacement of cement by silica active, as it contributes to the increased resistance of the concrete, as well
as contributing to the decrease in consumption of cement and thus preserving natural resources.
Keywords: Self-Supporting concrete. Silica Active. Rice husk ash. Mechanical Properties.
ANAIS DO 59º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2017 – 59CBC2017 1
1 Introdução
Okamura e Ouchi (2003) relatam que, no início da década de 80, o problema da
durabilidade das estruturas em concreto armado passou a ser uma das questões de maior
interesse no Japão. Como a produção de estruturas em concreto duráveis requer
adequado adensamento por trabalhadores especializados, a redução gradual dessa mão-
de-obra na indústria japonesa provocou o declínio da qualidade das estruturas em
concreto. Naquele contexto, uma alternativa para obtenção de estruturas em concreto
duráveis, independente da mão-de-obra, foi à utilização do concreto autoadensável
(CAA).
O CAA é considerado uma das grandes revoluções na tecnologia do concreto nas últimas
décadas. Tendo inúmeras vantagens técnicas, econômicas e ambientas entre eles: maior
velocidade de produção, já que seu lançamento é muito rápido e dispensa adensamento;
aumento de qualidade com a redução de falhas de concretagem resultantes de má
vibração; ganhos ecológicos, visto que pode utilizar, em sua composição, teores de
resíduos industriais e diminuição do ruído gerado por equipamentos de adensamento.
O CAA é claramente uma das áreas da tecnologia do concreto que mais tem potencial de
desenvolvimento, visto que o CAA não é apenas mais um tipo de concreto e sim uma
tecnologia que, quando aplicada corretamente, proporciona propriedades diferentes e
novas oportunidades. (TUTIKIAN E DAL MOLIN, 2008).
O estudo e pesquisa sobre o CAA tem um contexto bastante atual no cenário nacional e
internacional, tendo assim diversas instituições de ensino realizando pesquisas sobre o
tema, sendo razoável o número de bibliografias nacionais com descrição dos métodos de
dosagem do CAA.
Segundo Tutikian e Dal Molin (2008), no Brasil, o estudo e principalmente a utilização do
CAA ainda não estão muito aquém do potencial desse material, porém, uma das razões é
o desconhecimento dos profissionais a respeito do assunto. O CAA atrai cada vez mais
interesse no Brasil, tem sido utilizado em indústrias de pré-moldados e em obras
correntes e especiais.
Porém é surpreendente que os pesquisadores e profissionais responsáveis pela mistura
do CAA ainda utilizem métodos de dosagem propostos há mais de 20 anos com o intuito
de iniciar o desenvolvimento desse concreto (TUTIKIAN E DAL MOLIN, 2008).
Desta maneira, este artigo pretende testar o Método de Dosagem proposto por Tutikian
(2004), com a substituição do cimento por cinza de casca de arroz e sílica ativa, através
de dosagem experimental em laboratório e com base na literatura, para assim fazer um
comparativo entre os dois aditivos, chegando à conclusão que qual é mais eficiente.
Através deste estudo comparativo teórico e experimental, espera-se ampliar o
conhecimento em torno do CAA e verificar comportamentos importantes no processo de
sua dosagem.

2 Referencial Teórico
2.1 Origem do Concreto Autoadensável
Na década de 1980, surgiu uma grande necessidade de obter estruturas mais duráveis,
com economia e menor tempo de execução, levando estudos para o desenvolvimento de
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um concreto com proporção otimizada dos componentes da mistura e ausência do
adensamento mecânico. Em 1988, na Universidade de Tóquio, no Japão foi desenvolvida
pelo Professor Hajime Okamura e seus colegas o primeiro concreto auto adensável.
Pela grande frequência das ações sísmicas na região, o Japão enfrentou problemas
sérios de durabilidade em suas estruturas, levando assim o surgimento do CAA.
Outros relatos afirmam que o Professor do Instituto Politécnico de Milão Mario Collepardi
(2001), já teria usado esse material, ou no mínimo um material quase igual ao atual CAA,
nas décadas de 70 e 80 do século passado.
Para Goodier (2003), a história e o desenvolvimento do CAA podem ser divididos em dois
estágios-chave: o seu desenvolvimento inicial no final dos anos 80 do século passo no
Japão e a sua subsequente introdução na Europa através da Suécia, nos meados para o
final dos anos 90 do século passado.
Grünewald (2004) cita que, devido ao baixo nível de automação na indústria da
construção, à falta de qualificação dos operários e aos problemas de durabilidade
induziram pesquisadores japoneses a pensar sobre o futuro e, como consequência, foi
desenvolvido o CAA.
O CAA foi colocado à disposição da indústria em 1989 e tem sido aplicado em muitos
projetos desde o início da década de 90 do século passado, mas a sua tecnologia não
tinha ainda se difundido a uma escala mundial até 1996 (TAKADA, 2004).
O CAA pode ser definido como um concreto que tem a capacidade de se espalhar de
forma homogênea através somente de seu peso próprio, sem que haja qualquer energia
de vibração adicional, e consegue-se fazer isso sem se incorporar ar (GRÜNEWALD,
2004). Para ser considerado um CAA, deve apresentar as características que incluem a
habilidade de preencher espaços, a resistência à segregação e a habilidade de passar por
entre espaços estreitos sem a necessidade de vibrações.
Gomes (2002), afirma que a otimização do CAA é complexa, considerando as diferentes
propriedades exigidas do material e as características dos seus componentes, as quais
são significativamente distintas se comparadas com as do concreto convencional. Porém
as propriedades no estado endurecido não se diferenciam daquelas de um concreto
convencional (CCV) com similar composição básica, desde que seja adensado de forma
adequada.
Para Tutikian (2004) foi possível obter-se um CAA com o mesmo teor de argamassa
determinado para um concreto convencional dosado com os mesmos materiais e pelo
mesmo método de dosagem adaptado para CAA.

2.2 CAA com Incorporação de Sílica Ativa


Conforme Tutikian e Dal Molin (2008), os CAA podem ser obtidos pela utilização das
adições pozolânicas ou com as cimentastes normalmente utilizadas nos CCV. Porém, as
adições pozolânicas ultrafinas, como a sílica ativa, metacaulim e cinza de casca de arroz,
destacam-se como as mais efetivas no aumento da coesão, bem como no aumento da
resistência e da durabilidade.
A sílica ativa, na forma de material vítreo é muito reativa, acelerando as reações com o
Ca (OH)2 que é produzido na hidratação do cimento. Estas pequenas partículas de sílica

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ativa entram no espaço entre as partículas de cimento melhorando a pasta deixando a
mais compacta (NEVILLE, 1997).
Nawy (1996) define como o principal constituinte da sílica ativa as partículas esféricas de
dióxido de silício, sendo estes uma substituição ideal ao cimento com relação a um
acréscimo na resistência mecânica e no desempenho de concretos frente a ambientes
agressivos.
Segundo Neville (1997), o uso da sílica ativa tem a finalidade de se obter concretos com
propriedades melhoradas, principalmente alta resistência inicial e baixa permeabilidade,
tendo também um efeito físico da capacidade das partículas extremante finam de se
posicionarem muito próximas das partículas dos agregados, na interface agregado-pasta.
Esta região é conhecida como a de menor resistência no concreto, em razão do efeito
parede, que impede as partículas do cimento de se arrumarem de forma compactada,
sendo essa arrumação conseguida pelas partículas de sílica ativa, que são 100 vezes
menores do que as partículas do cimento. Tendo outro fator importante o fato de que a
sílica ativa, devido a sua grande finura, reduz a exsudação, de modo que não água
aprisionada sob as partículas maiores de agregados graúdos.
Malhotra et al. (1987), a adição de sílica ativa no cimento aumenta o valor de tensão e a
viscosidade plástica, devido a sua alta superfície específica, tendo grande afinidade com
a água e isso é refletido no concreto que a incorpora.
A adição de sílica ativa no concreto induz a redução da porosidade na zona de transição
entre a matriz e o agregado no concreto fresco e aternde os requisitos da microestrutura
para uma forte zona de transição (VIEIRA, 2003; DOTTO et al., 2004).
EFNARC (2005), com o alto nível de finura e a forma praticamente esférica da sílica ativa
resultam em uma boa coesão e melhoram a resitência à segregação. Porém deve se ter
muito cuido pois ela é muito efetiva na redução da excudação e pode gerar problemas na
fornmação rápida de crostas da superfície.

2.3 CAA com Incorporação de Cinza de Casca de Arroz


Segundo Mehta e Monteiro (2014), as cascas de arroz, são as carapaças produzidas
durante a operação de beneficiamento do arroz colhido, sendo que cada tonelada de
arroz colhido produz cerca de 200 kg de casca que na combustão, produz
aproximadamente 40 kg de cinza. Não tendo descarte apropriado deste material,
normalmente eles são depositados diretamente no meio ambiente, despejado ou
queimado em pilhas sobre os campos abertos, resultando em grave poluição ambiental
(LE e LUDWIG, 2016).
Podendo ser possibilitada a redução destas cascas de arroz utilizando as como cinzas em
concretos autoadensáveis, podendo ajudar também na redução do consumo de cimento,
tornando o mais sustentável e contribuindo para reduzir a emissão de gases poluentes da
atmosfera oriundos da indústria do cimento (SAFIUDDIN el al., 2010).
Conforme Safiuddin et al. (2012), tendo uma elevada área superficial específica da cinza
da casca de arroz, aumentando assim a capacidade de retenção de água e a viscosidade
da mistura do CAA que são necessárias para evitar a segregação, podendo causar
problemas de perda da capacidade de enchimento e habilidade passante do CAA, mais
podendo ser superado utilizando um aditivo superplastificante eficiente.
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Porém com este comportamento a cinza de casca de arroz demostra sua capacidade de
tornar o CAA mais viscoso, pois possui elevada área superficial específica e necessitando
assim uma demanda de água mais elevada que o cimento (LE e LUDWIG, 2016).
Safiuddin et al. (2010) utilizaram substituições de cimento por cinza da casca de arroz em
percentuais de até 30%, percebendo que com o aumento do teor de cinza de casca de
arroz na mistura elevou consideravelmente a resistência à compressão de maneira mais
branda a velocidade do pulso ultrassônico.
Conforme o mesmo autor, isso se justifica pelo efeito micro fíler e atividade pozolânica
que melhoram a microestrutura porosa da matriz cimentícias e da zona de transição. Isto
ocorre pela elevada finura da cinza de casca de arroz, possibilitando preenchimento dos
vazios entre as partículas de cimento, melhorando o efeito fíler.
Tendo outro efeito importante a cura interna da cinza de casca de arroz, pois seus grãos
tem estrutura porosa que podem absorver água livre durante a mistura. Podendo esta
água ser liberada para a pasta de cimento em torno das partículas de cinza quando a
umidade relativa diminuir na pasta durante a maturação, facilitando uma hidratação
prolongada.

2.4 Métodos de Dosagem de Tutikian e Dal Molin (2008)


Tendo como base para o método de dosagem proposto por Tutikian (2004) o método de
dosagem para concretos convencionais descrito por Helene e Terzian (1992), que
consiste na obtenção de um CAA a partir de um CCV, cujo teor de argamassa deverá ser
previamente determinado. Os materiais utilizados devem ser escolhidos e caracterizados
para serem conhecidas às propriedades que influenciam na dosagem, posteriormente são
definidos os parâmetros de dosagem, como a relação água/cimento pretendida de acordo
com o projeto (ARAÚJO, 2003).
Segundo o mesmo autor, em seguida devem ser definidos três traços (rico, pobre e
intermediário), que deveram formar a família do concreto a ser dosado, sendo
determinado assim o teor ideal de argamassa a partir do traço central ou intermediário.
Depois com o teor de argamassa determinado para o traço intermediário, procede-se da
mesma maneira para os outros traços, coloca se então o aditivo superplastificante na
mistura, causando assim uma segregação dos materiais. A partir deste ponto que começa
transformação do CCV para um CAA, tendo assim que acertar a viscosidade da mistura
através de introdução de finos sobre o teor de areia (isso quando se trata de fino não-
pozolânico).
Além de todos os procedimentos descritos acima, ainda foram acrescentados novos
pontos, como a junção de todas essas teorias, o teor de argamassa variável, a inclusão
da curva de custo no diagrama de dosagem e o diagrama de desempenho.

3 Materiais e Metodologia
Segundo Tutikian e Dal Molin (2008), os materiais utilizados para a elaboração do CAA,
na prática, são os mesmos utilizados para o CCV, porém com maior quantidade de finos
(adições minerais quimicamente ativas ou fílers) e de aditivos plastificantes,
superplastificantes e/ou modificadores de viscosidade.
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Como cita Tutikian (2004), a passagem de concreto convencional para concreto auto-
adensável altera os materiais constituintes de quatro componentes (cimento, areia, brita e
água) para seis componentes.
Assim, um concreto auto-adensável é constituído pelos materiais conforme se segue:
 Cimento;
 Materiais finos (pozolânicos/ou não – pozolânicos);
 Areia
 Brita
 Água
 Aditivos (os mais importantes são os superplastificantes e os modificadores de
viscosidade).
Persson (2001) salienta que, para evitar a separação entre as partículas maiores no CAA
são usados aditivos modificadores de viscosidade (VMA) ou fílers para aumentar a
viscosidade. Esse autor cita ainda que, podem ser usados os seguintes fílers, entre
outros: cinza volante, fíler de vidro, fíler calcário, sílica ativa e fíler de quartzo.

3.1 Cimento
Para a produção do CAA podem ser utilizados os mesmos cimentos adotados para os
CCV, pois não existem critérios científicos que especifiquem o cimento mais adequado
para o CAA. Sendo que o melhor cimento a ser adotado é aquele que apresentar a menor
variabilidade em termos de resistência à compressão.
Para Tutikian (2004), dependendo das características que se pretende alcançar, deve ser
escolhido o tipo de cimento mais fácil de adquirir conforme a sua região. Cada tipo de
cimento pode ter suas vantagens ou desvantagens, sendo o mais importante conhecer
suas variações e as peculiaridades de cada local de uso, para assim escolher o mais ideal
entre o cimento portland comum, cimento portland composto, cimento portland de
alto-forno, cimento portland pozolânico, cimento portland de alta resistência inicial,
cimento portland branco, cimento portland resistente a sulfatos e cimento portland de
baixo calor de hidratação.

3.2 Materiais Finos


Segundo Mehta e Monteiro (1994), as adições minerais são definidas como materiais
silicosos que são empregados na substituição parcial do cimento na produção de
concreto, cujos teores mais utilizados para o CAA são de até 30%, com a finalidade
de reduzir os custos, melhorar a trabalhabilidade do concreto fresco, melhorando em
determinados casos sua resistência à fissuração térmica, à expansão álcali-agregado
e ao ataque de sulfatos.
Existem os mais diversos tipos de materiais finos, com as mais diversas análises
técnicas e custos no mercado, variando conforme a região.
De acordo com Dal Molin (2005), as adições minerais de acordo com sua ação físico-
química, podem ser classificadas em três grupos:
 Material pozolânico (cinza volante, pozolana natural, sílica ativa, cinza de casca
de arroz, metacaulim);
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 Material cimentante;
 Fíler (calcários, pó de quartzo, pó de pedra).
Para os materiais pozolânicos, este substituirá o cimento, em massa, e no caso do
não pozolânico, este substituirá o agregado miúdo.
Os materiais finos são responsáveis pela coesão do CAA, pela resistência à
segregação da mistura, além da durabilidade do concreto, tanto física quanto
quimicamente.
Pelo tamanho das partículas que são extremamente pequenas, elas fecham os poros
e melhoram inclusive a zona de transição do concreto, em caso de adições
pozolânicas, elas reagiriam com o Ca(OH)2 resultante da hidratação do cimento,
aumentando novamente a durabilidade do concreto.

3.3 Areia
Conforme Tutikian e Dal Molin (2008), todas as areias são adequadas para a produção do
CAA, e pode-se utilizar tanto areais naturais quanto areias obtidas de processos
industriais. As areias naturais são as mais recomendadas, pois possuem formas mais
arredondadas e textura mais lisa. Deve-se ter um cuidado mais especial ao usar areias
industriais, pois normalmente apresentam composições granulométricas com
descontinuidades ocorrendo lacunas nas frações intermediarias, podendo ser corrigido
por meio de composição com outra areia.
Segundo Okamura e Ouchi (2003), quanto mais angulosas forem as partículas do
agregado miúdo, maior será a resistência ao cisalhamento das argamassas, dificultando a
deformabilidade do concreto.
Bartos (2000) alerta que areias muito grossa (módulo de finura superior a três) podem
levar à segregação, e devem ser evitadas em CAA. O módulo de finura do agregado
miúdo não deve ter variações superiores à ±0.20 para garantir a estabilidade das
propriedades reológicas durante a produção (GÓMES e MAESTRO, 2005).

3.4 Brita
Para reduzir a tendência de segregação, as dimensões máximas características dos
agregados graúdos são mais restritivas, onde Gomes e Maestro (2005) recomendam que
a dimensão máxima seja inferior a 2/3 do espaçamento entre barras ou grupos de barras
e a 3/4 do cobrimento mínimo de concreto as armaduras. Implicando assim a não utilizar
tamanhos máximos superiores a 19 mm, sendo os tamanhos recomendados entre 12,5 e
19 mm.
Para o CAA é indicado agregado que possuam coeficiente de forma mais próximo
possível de 1, pois embora agregados angulares com superfícies ásperas apresentem
melhor aderência com a pasta de cimento que agregados lisos e arredondados, podem
surgir efeitos opostos no aumento de consumo de água e redução da trabalhabilidade se
a angulação for muito acentuada.
A distribuição granulométrica do agregado influencia o empacotamento dos grãos e, como
resultado, pode alterar a fração volumétrica das britas que serão incorporadas em uma
mistura de concreto. A fração volumétrica está relacionada, principalmente, ao módulo de
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elasticidade do concreto e à retração por secagem, sendo menos deformáveis e com
menores possibilidades de fissurarem por retração na secagem os concretos com mais
agregados e, conseqüentemente, com menor teor de argamassa (MEHTA e MONTEIRO,
1994).

3.5 Água
Certamente a água é o composto mais importante no controle das propriedades do
concreto fresco e endurecido, expresso como uma relação água/cimento, por peso ou
volume, sendo a quantidade de mistura dependendo de vários fatores tais como:
propriedades dos agregados, o tipo de cimento, quantidade total de partículas finas na
mistura, uso de adições ou aditivos entre outros. A adição de água em uma mistura é
divida em quatro partes: uma para hidratação do cimento, uma para absorção e adsorção
dos agregados e materiais finos, uma para preencher a porosidade do esqueleto granular
e uma para garantir a fluidez do concreto. A relação água/cimento é muito importante no
concreto fresco, pois um aumento pode produzir uma redução de viscosidade plástica e
na resistência de fluxo, já uma baixa relação com o uso de superplastificantes produzem
concretos com alta viscosidade (BEAUPRÉ & MINDESS, 1998).

3.6 Aditivo
Nos CAA são utilizados os superplastificantes que são responsáveis pela fluidez do
concreto e o modificador de viscosidade que são responsáveis pela coesão da mistura.
Os aditivos superplastificantes são conhecidos como redutores de água de alta eficiência,
por serem capazes de reduzir o teor de água necessário à mistura. Segundo Mehta e
Monteiro (1994), os superplastificantes são tensoativos de cadeira longa, massa
molecular elevada e um grande numero de grupos polares na cadeia do hidrocarboneto.
Conforme Neville (1997), estes aditivos permitem a redução da quantidade de água de
amassamento necessária ao concreto sem alterar a consistência do material no estado
fresco, elevando a fluidez do concreto fresco sem a necessidade de aumentar a
quantidade de agua presente na mistura.
Segundo Hartmann (2002, p.15), os aditivos superplastificantes podem ser divididos
em quatro grupos:
 Lignossulfonatos ou lignossulfonatos modificados (LS);
 Sais sulfonatos de policondensado de naftaleno e formaldeído, usualmente
denominados de naftaleno sulfonato ou apenas de naftaleno (NS);
 Sais sulfonatos de policondensado de melamina e formaldeído, usualmente
denominados de melamina sulfonato ou apenas de melamina (MS);
 Policarboxilatos (PC).
Os aditivos modificadores de viscosidade (VMA) são polímeros derivados da celulose e
acrílico, solúveis em água, que aumentam a viscosidade e a estabilidade do concreto
(LACHEMI ET al., 2003). Este aditivo serve para reduzir o risco de separação de
constituintes heterogêneos durante o transporte, o adensamento e assentamento da
mistura ate que se inicie o endurecimento do material (KHAYAT e GHEZAL, 2003,
p.369).
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4 Apresentação e Análise dos Resultados
Neste artigo foi utilizado o método de dosagem para CAA proposto por Tutikian (2004),
juntamente com o método da ABCP (1965) para a determinação do traço. Foi
desenvolvido um estudo para avaliação das propriedades mecânicas do CAA, onde
realizaram as substituições do cimento CP V – ARI, por teores de 15% por sílica ativa
(SA) e 15% de cinza de casca de arroz (CCA), para assim chegar a uma resistência
característica de 30 MPa. Foram utilizados corpos de prova cilíndricos com dimensões de
100x200 mm, onde para avaliar os valores de resistência mecânica alcançados pelas
dosagens, foi realizado o ensaio de resistência à compressão axial (NBR 5739, 2007),
para as idades de 7, 14 e 28 dias de cura.
Segundo Mehta e Monteiro (1994), a resistência à compressão axial é a propriedade mais
relevante do concreto no estado endurecido, sendo aceita universalmente, na idade de 28
dias, como um índice geral de resistência do concreto.

4.1 Escolha dos Materiais


Para este estudo experimental, foram escolhidos os materiais disponíveis em nossa
região além de economicamente mais viáveis. O cimento utilizado por CP V – ARI,
cimento de alta resistência inicial e resistente a sulfatos, sendo escolhido por não
possuir adições pozolânicas e estar disponível no mercado de nossa região.
O cimento especificado atente a todos os requisitos da NBR 5733 (ABNT, 1991). Um
ponto a ser observado é sua finura, com área específica superior a 4500 cm²/g. Essa
propriedade pode interferir diretamente no consumo de água da pasta e no
comportamento reológico da mistura.
Os materiais finos utilizados foram a cinza de casca de arroz que é um superpozolona
de excelente característica e grande disponibilidade em nosso estado, e a sílica ativa
por ser um fino pozolânico aliado a uma elevada finura, proporcionando uma altíssima
reatividade decorrente da hidratação do cimento, conferindo assim melhor
desempenho em concretos e argamassas.
O agregado miúdo escolhido foi areia média. A brita de origem basáltica com dimensão
máxima característica de 19 mm, sendo escolhida como agregado graúdo.
Por último foi utilizado o aditivo superplastificante Tec Flow 8000, utilizado em concretos
por possuir alto poder de redução de água e com aplicações múltiplas e isento de
cloretos. Aditivo de elevada tecnologia, desenvolvido para a obtenção de concretos de
alto desempenho, autoadensáveis, para pré-moldados e para artefatos de cimento,
proporciona manutenção da trabalhabilidade por elevados períodos e obtenção de
elevadas resistências iniciais e finais. Possibilita atingir excelente custo beneficio, devido
sua funcionalidade em baixas dosagens.

4.2 Determinação do Traço do CAA


Após a determinação dos materiais a serem utilizados, foi calculado o traço do
concreto convencional pelo método da ABCP, chegando ao traço inicial sem adição
de aditivo superplastificante igual a:
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Tabela 1 – Determinação do traço do CCV pelo Método da ABCP
Traço Unitário
a/c
(1:a:p)
1 2,36 3,18 0,48

Em seguida o aditivo superplastificante foi dosado experimentalmente, sendo assim


adicionado posteriormente 236g do aditivo Tec Flow 8000, notando-se que o concreto
ficou fluido de mais, precisou-se fazer uma correção no traço para essa determinada
quantidade de aditivo o traço ficou:

Tabela 2 – Determinação do traço do CAA pelo Método da ABCP


Traço Unitário
Aditivo (g) a/c
(1:a:p)
4,25 10,03 9,54 236 1,44

Foram feita duas dosagens, uma com a substituição de 15% do cimento por cinza de
casca de arroz e outra por sílica ativa, observando se que quando o material fino
pozolânico é adicionado na mistura, os agregados ficam constantes, aumentando
assim os finos e diminuindo assim a massa do cimento, assim o material aumenta a
coesão da mistura.

4.3 Resultados do Ensaio de Resistência à Compressão Axial


Os resultados obtidos no ensaio de resistência à compressão axial são apresentados
na tabela 3 e ilustrados na figura 1, dispostos a seguir.
Tabela 3 – Resultados do ensaio de resistência à compressão axial de concreto com adição de Sílica
Ativa e de Cinza de Casca de Arroz.
Idades de rompimento Resistência à Compressão Axial (MPa)
dos CP’s Sílica Ativa Cinza de Casca de Arroz
41,8 37,3
7 dias 42,4 38,6
43,1 39,5
54,1 51,7
14 dias 54,8 52,1
55,1 53,4
58,0 57,5
28 dias 58,7 58,3
60,3 58,3

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Figura 1 – Comparativo dos resultados do ensaio de resistência à compressão axial de concreto com
adição de Sílica Ativa e de Cinza de Casca de Arroz.
Média das resistências (MPa)

80
70 59
54,7 52,4 58,1
60
50 42,4
38,5 SA
40
CCA
30
20
10
0
7 dias 14 dias 28 dias
Idade

Com base nas informações acima, podemos observar que ambos os concretos
apresentaram resistência à compressão axial compatíveis com a realidade da maioria das
obras. Podemos verificar que em todas as idades o concreto com adição de SA obteve
resistências maiores que o concreto com adição de CCA.
Na tabela 4 e na figura 2, são apresentados os valores da resistência à compressão axial
para as idades de 7, 14 e 28 dias e o respectivo aumento da resistência em porcentagem
(%) adquirido para cada traço de concreto neste período.

Tabela 4 – Resultados da resistência à compressão axial.


Resistência à compressão (MPa) Aumento da resistência (%)
Adição 7 dias 14 dias 28 dias 7-14 dias 14-28 dias 7-28 dias
SA 42,4 54,7 59,0 28,83 7,93 39,04
CCA 38,5 52,4 58,1 36,22 10,75 50,87

Figura 2 – Evolução das resistências em relação à idade.

60,00%
50,87%
50,00%
Acréscimo (%)

39,04%
40,00% 36,22%
28,83% SA
30,00%
CCA
20,00%
10,75%
7,93%
10,00%

0,00%
7-14 dias 14-28 dias 7-28 dias

Idade

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Analisando a tabela 4 e a figura 2, pode se concluir que os traços com adição de sílica
ativa apresentaram aumento da resistência superior ao traço com adição de cinza de
casca de arroz. Isto se explica pois a sílica ativa contribui para a alta reatividade nas
primeiras idades, induzindo a um aumento nas resistências mecânicas iniciais e finais,
diminuindo assim a taxa de absorção e no aumento da resistência capilar.

4.4 Comparativo dos Resultados da Pesquisa


Fuhr (2013), realizou uma pesquisa do CAA com incorporação de 17,5% da cinza de
casca de arroz, substituindo o cimento, onde utilizou-se como material o cimento CP V –
ARI, como adiçao a microssílica de cinza de casca de arroz, como agregado miúdo aréia
média proveniente de Santa Maria, como agregado graúdo a brita 0 de origem basáltica,
proveniente de Ijuí, como aditivo superplastificante o Glenum 5 e água.
Aos 28 dias foi feito o ensaio de resistência à compressão axial onde obteve o resultado
de 30,36 MPa, comparando com os resultados obtidos nesta pesquisa aos 28 dias de
58,10 MPa, foi observado que nesta pesquisa se alcançou uma melhor resitência com a
incorporação da cinza de casca de arroz, com apenas uma adição de 15% em relação ao
consumo do cimento.
Já Araújo (2007), realizou uma pesquisa do CAA com a incorporação de 8% da sílica
ativa, onde utilizou-se como meterial o cimento CP V – ARI, a sílica ativa, como agregado
miúdo a aréia natural proveniente de Goiânia, como agregado graúdo a brita 0 do tipo
litológico grânito de Goiânia, como aditivo superplastificante à base de policarboxilato e
água.
Aos 28 dias foi feito o ensaio de resistência à compressão axial onde obteve o resultado
de 46,8 MPa, sendo comparado com o resultado da pesquisa, onde obtemos aos 28 dias
o valor de 59 MPa, alcançando assim melhor resitência que o experimento de Arújo, pois
temos uma substituição mais elevada de 15% em relação ao consumo de cimento. Na
figura 3 podemos observar o comparativo dos resultados da pesquisa e dos autores já
citados.

Figura 3 – Comparativo do CAA com adição de SA e CCA em relação a resultados referência e resultados
da pesquisa.

70
59,00 58,10
60
46,80
50
40 Autores
30,36
30 Pesquisa
20
10
0
SA CCA

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5 Conclusão
A presente pesquisa buscou comparar e avaliar qual dos materiais finos tem melhor
desempenho no concreto autoadensável, através da substituição do cimento por sílica
ativa e cinza de casca de arroz com teores de 15%, analisando entre elas sua resistência
à compressão axial. Os resultados obtidos comprovaram ser possível à produção de
concretos autoadensáveis com diferentes adições que atendam aos requisitos tanto no
estado fresco como no estado endurecido.
Mesmo com todas as substituições foi possível obter CAA de boa qualidade, coesos, sem
apresentar exsudação ou segregação, sendo que os teores de ar e as massas específicas
são similares a CCV utilizados corriqueiramente.
Em relação à resistência a compressão axial, constatou-se que o concreto com sílica ativa
apresentou valores de resistência superiores em todas as idades que o concreto com
cinza de casca de arroz, observando que já aos 7 dias os dois concretos haviam
alcançados a resistência característica da pesquisa, devido a sua alta relação com o
cimento e o aditivo superplastificante, que proporciona ao CAA alcançar uma alta fluidez e
também diminuição do fator a/c e consequentemente um aumento da resistência,
diminuindo a porosidade e maior durabilidade, quando comparado ao CCV.

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