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PARTE SEGUNDA As EscoLas SOCcIOLOGICAS po CRIME ang « CRIMINOLOGIA DO CONSENSO EDO CONFLITO As teorias criminol6gicas, sobre is se di + a as quais se discorrera, encartam- dent da . oe am-se dentro e ‘Petspectiva macrocriminoldgica: O que se pretende fazer € examinaras di. ferentes vit j i iti 7 e , . ae no tendo por escopo examinar a interacao entre individuos e pequenos grupos, mas sim fazer adverténcia, desde logo, faz-se necessaria. Qualquer classificacao nao escapaa determinadas simplificacoes. Nao raro; autores identificados com uma teoria apresentam contribuicoes solidas que asfaltam o caminho de teorias que the suce- dem. De outra parte, toda classificacao, por mais rigor cientifico que contemple, nao deixa de ter alguma discricionariedade. Autores de diferentes perspectivas convivem e se influenciam mutuamente. Uma ideia nunca ¢ resultado de um gé- nio criador, mas sempre é um produto do seu tempo. As condicées de existéncia de um pensamento decorrem das miultiplas relacdes humanas condicionantes daquele momento. Nao é por outra raz4o que, como ondas sucessivas, alguns temas serao tocados por alguns autores e posteriormente serdo tevisitados por outros que lhes sucedem. Muitas vezesas teorias tem uma concep¢do proviséria, para so adquirirem seu quadrante definitivo depois da critica que recebem: Dai por que esta adverténcia prévia faz-se necessaria: a classificacao a seguir exposta obedecea doiscritérios: 20 cientifico ea pedagogicosEm nosso entender, 1014 _ciéncia humana sem clareza conceitual; Também nao hé clareza conceitwal'sem_ objetividade.cientifica. Ademais, a clareza conceitual ea objetividade cientifica, neste caso, visam a assegurar 0 acesso a este pensamento por parte do operador do direito, raz4o pela Qual se tera, sempre, como pano de fundo, a ideia de este trabalho ndo ser escrito para o profissional da'sociologia, mas para aquele que, a partir da visdo sociolégica, possa compreender suas consequencias juridicas. Podemos agrupar $e non wb denominadsde tered ttagacto, daremosonome mais amo iSteona do consenso. segunda vistoargumentatia, pode-se tel, ge- Senesmente de tori confito. Aescolade Ghigo, a teoria da assocnedo itso, s tora da anomie es tora da subeultarsdelinguente podem ser cceccrade eoriasda consenso. 2 toras do labelling (nteracionlsa)¢ (Tics panem de vadesconltivas da realidad Pata perspecva das teoras copsensaisa alse de sociedadeeatin- forse sna ealidade, nao posta qbeaondemd bend em Uimconsenssgeraenionno de valores, masim que elapedeserconeeids am “ermogde uml consenso, que selaforconcebida nestestermos, sho posses ern proposiges que reitem ao teste de observagtesespecticas,Demancies “ndlogn, para es defensores da viso confiva da sociedad, o pessuposio da ‘aturezacorcitiva a ordem socal € um principio heuristic, eno wm so factual Do poato de vista da teoris consensual, as uaidades deans soctal (Gs chamadas sistemas socials) sto essencalmenteassociagbes voluntania de ‘pessoas qu pram certs valores cram institniges,comvitas asses {gue a cooperaciofuncioneregularmente, Do ponto de vista da teria do con- {to, por outro lado, ais unkdades de andlise social confguram uma siiacio estan ferent Para cla, 0 ¢3cooperacao volute 0 consenso geal tuna coeteo posta que az com ee asoxgantzagtes soca enbam coxsio. ‘Um dos principals autores na defesa da dei, segundo a qual asocedade esta fundada po confit, foi Marx. Em suas famosas palav7es: ALE hoje, a historia detodasasseciedaes que existtam at nossos dls tem sido astra das nas de eases, Homer live eescravo patrcio eplebea, beto e servo, mesice de corporat sco ‘numa palava, opressores eqprimidas, em constan- {te oposieao, im vvido numa gueeainitezrupi, ors fanes, ora dsareada tama guerra que terminow sempre, ou por uma tranformagao revolocionéia dds sociedade ner, os pela dstulga das suas classes er Ins’ 2Adespelto {de encontrarmas em Marx o inaugorador da perspectiva do confit, coube 20 Tr Bassas Ral Ar clase en confit sce sil 46 2 Mons Kant Maisto do Forde Comunia Obas cons 22 rnicrocuocosmcesoconnure | 12 sdsateoriade marist ue nara, ouso meno subestnat, or oessocaa do dal ene Aireamenteo pensemena de Gartslo. ‘ ‘lementossto, nturalmenteem gerl acompanhados deafisiaesna sent dequeaestabiidae,integracto,coordenacio funcional econsenso=to apenas © ‘ehtvinentgencalzaos ’Namenn ina dearer o = de o wis Coser deste os seco posvos do cof, mencorando que co dssenso asseguraa madanca, contrib com sintegrago ea conserve do ‘grupo: “Oconto dento de wm grupo fraquentemente ajuda a eaza a | _anovascondigdes, Ua socidade lexvel st benefcia dos confitos pong ‘comportament ocpunesaceainiiae ee anctiee eae ‘ponivelemsistemas rigidos: pela supressao de um conflito maximiza-seoperigo: elena teal = ‘laa eisonsar ate deem ahoman ad oeneg erste atribuiu grande importncia ao estudo da diceitoe, menos ainda, 20 ezame lo ™ o 3, Drammen fall. Ascases.p 148 4 ide, 2.149. 5 Coen ets Tacos essa». 358.

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