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E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que
eram justos, e desprezavam os outros:
Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano.
O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou
porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem
ainda como este publicano.
Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos
ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer
que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha
será exaltado. Lucas 18:9-14
I) Análise da parábola
2. Conclusão (14b)
Quando Jesus fala que eles subiram e depois desceram, pode está se referindo
ao fato de o templo ficar no monte. As orações geralmente aconteciam pela parte
da manhã às 9h e pela parte da tarde às 15h, que era o horário dos sacrifícios.
Depois do sacrifício e durante a queima do incenso as pessoas se reuniam para
observar o ritual e oferecer orações (SNODGRASS, 2010).
Essa parábola mostra a visão que dois homens têm de Deus. O fariseu tem uma
visão errada de Deus, já o publicano, tem uma visão correta de Deus. Deus não é
um Deus que se importa com atos de piedade e sentimentos de superioridade. Mas
é um Deus misericordiosos que olha para aquele que se humilha e reconhece que
é um pecador.
Essa parábola não está passando um ensino sobre a maneira correta de orar.
Mas ela trata da maneira que nos portamos diante de Deus e diante do próximo. A
oração do fariseu fez referência ao publicano com o objetivo de se colocar em uma
Que Deus possa ter misericórdia de nós, e nos capacitar para viver um
cristianismo verdadeiro. Que possamos pregar verdadeiro Evangelho da graça,
oferecendo toda honra e glória a Deus. Que possamos amar o próximo como a nós
mesmos, assim como Jesus ensinou. Que nossa oração seja sincera, humilde e
reverente.
Mas como evitar de cair no mesmo erro do fariseu? Às vezes é complicado
seguir o conselho do salmista de não assentar na roda dos escarnecedores e ao
mesmo tempo conviver com essas pessoas no dia a dia. O que aquele fariseu
estava tentando fazer era se manter na sua posição de santidade sem se misturar
com os pecadores. Mas ele falhou nesse seu comportamento, pois sua tentativa de
não se misturar com os pecadores resultou em um menosprezo ao próximo. Isso só
mostrou o quanto ele estava longe de Deus.
Quem realmente está próximo de Deus e tem uma visão correta de Deus, não
menospreza o próximo. O nosso amor a Deus deve refletir no amor ao próximo, seja
ele um ímpio ou um salvo. Nossa oração nunca deve ser de menosprezo pelos
ímpios, mas deve ser uma oração intercessora para que Deus possa salvá-lo
também. Todos pecaram estão carentes da glória Deus (Rm 3.23).
BAILEY, KENNETH. Jesus pela ótica do oriente médio. 1ª edição. São Paulo: Vida
Nova. 2016.
BLAJER, P. The Parable of the Good Samaritan (Luke 10:25-37): Its Function and
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GORDON, D. Fee, Stuart, d. Entendes o que Lês? 3ª Edição. São Paulo: Vida Nova.
2011.