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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital


Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

CAPA: Documento assinado por D.Pedro I e


pelo Ministro da Justiça comunican_
do ao Governo Provisório a nomea—
ç io de Ignacio Accioli de Vascon—
cello s como presidente da provín—
c ia do E s p ír it o Santo. Reproduzido
do li v r o n? 10 do "Catálogo dos Li_
vros e Cadernos da Estante I " do
Arquivo Público Estadual.

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

E77 E s p i r i t o S an to ( P r o v f n c i a ) P r e s i d e n t e s , 1824-1829.
(A. V a s c o n c e l l o s )
Memória e s t a t í s t i c a da P r o v í n c i a do E s p i r i t o
San to e s c r i t a no ano de 1828 (por) i g n ã c i o A c c i o
l i de V a s c o n c e l l o s . T r a n s c r i ç ã o do m a n u s c r i t o o r [
g i n a l por Fernando Achiamé. V i t ó r i a , A r q u i v o Pú~
b l i co E s t a d u a l , 1978.
7 f . p . , A - V p ., 1 2 f. f a c s . , tab. 27cm. (Co­
leção M a r i o A r i s t i d e s F r e i r e , 1)

G l o s s á r i o : p .1 - 1V.
índice: p . l - X l l l

E s p i r i t o San to ( P r o v í n c i a ) Presid entes, 1824-1829


E77 (A. V a s c o n c e l l o s )

Memória e s t a t í s t i c a da P r o v í n c i a do E s p i r i t o
Santo e s c r i t a no ano de 1828... ( f i c h a 2)

1. E s p i r i t o Santo ( P r o v í n c i a ) E s t a t í s t i c a .
2 . E s p i r i t o San to ( P r o v í n c i a ) D e s c r i ç õ e s e via^
g e n s . 3 . E s p i r i to Santo ( P r o v í n c i a ) H i s t ó r i a . I
V a s c o n c e l l o s , I g n ã c i o A c c i o l i de, - ,
I I . Achiamé, Fernando, 1950- o r g . , I I I . Tf
tu 1o ( S é r i e )
CDD 318.5
981.5
O 918.15

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

APRESENTAÇAO

In ic ia tiv a d a s m a is f e l i z e s a da d ir e ç ã o
do A rq u iv o P ú b l i c o E s t a d u a l p ro p o n d o a p u b l i c a ç ã o da "Memo
ria S ta tis tic a da P r o v i n c i a do E s p i r i t o S a n to e s c r i t a no ano
de 1 8 2 8 " p o r I g n a c i o A c c i o l i de V a s c o n c e l l o s .
De i n c o n t e s t á v e l v a l o r h i s t ó r i c o , a o b ra
m e re c e u do h i s t o r i a d o r J o s é T e i x e i r a de O l i v e i r a a a f i r m a t i ­
v a de q u e , a lé m de s e r "uma d a s m a is r a r a s m e m ó ria s m a is ou
menos d e s e n v o l v i d a s e x i s t e n t e s so b re os t r ê s p rim e iro s sêcu
l o s do E s p í r i t o S a n to , o t r a b a l h o em q u e s t ã o tem m a is o m ê ri
t o de t e r s id o e s c r i t o p o r a lg u é m que p o s s u i a d u p la a u t o r i d a
de p a r a f a z ê - l o : e r a um homem c u l t o (b a ch a re l p e la U n iv e rs i­
d ad e de C o im b ra ) e era, na é p o c a , P r e s id e n te da P r o v ín c ia (o
p r i m e i r o com e s t e títu lo ) d is p o n d o , p o r t a n t o , de d a d o s segu
r o s p a ra as su as a f ir m a ç õ e s " .
Ju s tific a também a p u b l i c a ç ã o o f a t o de
que o m a n u s c r i t o o r i g i n a l , com q u a s e c e n t o e q u a r e n t a an os,
já re v e la sin a is de d e t e r i o r a ç ã o . Ê a in d a J o s é T e i x e i r a de
O l i v e i r a quem a f i r m a : " D e n tro de p o u co te m p o , as ta b e la s es
ta rã o ile g ív e is . O p o rtu n ís s im a , p o r t a n t o , a in ic ia tiv a de pu
b l i c a r o v en eran d o t e x t o , d ig n o de to d o o c a r i n h o d o s r e s p o n
s á v e i s p e l a c u l t u r a e p r e s e r v a ç ã o d ó s m onum entos d a H i s t ó r i a
c a p ix a b a ".
D e s ta fo rm a o A r q u iv o P ú b l i c o i n i c i a aus
p i ç i o s a m e n t e uma s é r i e de p u b l i c a ç õ e s , que s e d e n o m in a rá "Co
l e ç ã o MÁRIO ARISTIDES F R E IR E " , v i s a n d o â d i v u l g a ç ã o de d o cu
m e n to s de n o s s a h i s t ó r i a .
A S e c re ta ria de A d m i n i s t r a ç ã o e d o s Re
c u r s o s H um anos, P a s t a a que s e v i n c u l a o A rq u iv o P ú b l i c o Es
ta d u a l, a f i n a d a çom a p o l í t i c a c u l t u r a l do G o v e rn a d o r do E s ­
t a d o , D r. Ê lc io A lv a re s, e s tá c e rta de t e r c o n trib u id o p ara
e n r i q u e c e r o c o n h e c im e n to d o s e s t u d i o s o s do n o s s o p assad o,
com o la n ç a m e n to d e s t e m a g n í f i c o t r a b a l h o .

V itó ria , ja n e iro de 1 9 7 7 .

JOSÉ. HADDAD FILHO


SECRETÁRIO DE ESTADO DA
ADMINISTRAÇÃO E DOS RECURSOS HUMANOS

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

PREFÃCIO

Há m ais de v i n t e anos que o A rquivo P ú b li


co do E sta d o do E s p í r i t o S an to não p u b lic a um documento h i s t õ
r i c o . A e d iç ã o do "C a tá lo g o dos L iv r o s e Cadernos da E s ta n te
I " en 1944 deu i n í c i o a uma c o l e ç ã o , denominada "A rq u ivos do
E sta d o do E s p í r i t o S a n to " , que te v e p ro sse g u im e n to com o " L i ­
v ro Tombo da V ila de Nova Alm eida" em 1945 e os s e g u in te s t r a
b a lh o s , e d ita d o s em c o n ju n ta no volume a p a r e c id o em 1 9 4 6 : "Pa
r e c e r na Q uestão e n t r e o E sta d o do E s p í r i t o S an to e os Banque.L
r o s J .L o s t e & C ia" de Ruy B a rb o sa ; "A Ordem de São B en to na Ca
p i t a n i a do E s p í r i t o S an to " de D .Clem ente M aria da S i l v a - N i g r a
e "O rq u id ãceas Novas do E sta d o do E s p í r i t o S a n to " de Augusto
R u sch i. Em 1 9 5 1 a s é r i e f o i a c r e s c i d a de um 49 volume - "Cons
t i t u i ç õ e s do E sta d o do E s p í r i t o S an to - no q u a l M ilto n C a ld e i
r a com enta e rep rod u z im p o rta n te s diplom as l e g a i s . Desde e n tã o
nada m ais f o i im p resso sob a é g id e do A rquivo P ú b l i c o , com e x
c e ç ã o do "C a tá lo g o I " , vindo a lume em 1 9 7 5 .
A quelas p r im e ir a s i n i c i a t i v a s tiv e ra m o
co n cu rso do em inente h i s t o r i a d o r c a p ix a b a M ário A r i s t i d e s Frei^
r e . E s tá j u s t i f i c a d a , a s s im , a e s c o l h a do seu nome p a r a a co
le ç ã o o r a n a s c e n te ,
No a c e rv o do A rquivo P ú b lic o l o c a l i z o u - s e ,
ano p a s s a d o , o o r i g i n a l da "C om pilação da L e g i s l a ç ã o da P ro v ín
c i a do E s p í r i t o S an to Desde o Anno de 1835 A té o P r e s e n te " e s ­
c r i t a em 1860 p o r J .M .P . de V a s c o n c e llo s , o r i g i n a l acompanhado
de uma co m p leta t r a n s c r i ç ã o d a t i l o g r ã f i c a r e a l i z a d a nos mesmos
moldes de uma o u tr a e x i s t e n t e so b re o " L iv r o Tombo da V ila de
Nova A lm eid a". E s t a c o i n c i d ê n c i a f a z su p or que a r e f e r i d a "Com
p i l a ç ã o " e s t e v e c o g ita d a p a ra e d iç ã o ou f o s s e mesmo o próxim o
volume a p u b l i c a r p e lo d r . M ário F r e i r e . T a l p u b lic a ç ã o não se
deu e a n o s s a in te n ç ã o i n i c i a l e r a r e a l i z á - l a . Mas as c o n t e s t a
çõ e s do p r o f . R enato P a c h e c o , do d r . M ilto n C a ld e ir a e de ou­
t r o s foram c o n v in c e n te s em d em o n strar que o v a l o r i n t r í n s e c o da
'C o m p ilação " não j u s t i f i c a v a os c u s t o s de uma im p re ssã o t i p o g r á
f i c a . Demais, o t e x t o pode s e r p e r f e ita m e n te re p ro d u z id o de f o r
ma menos d is p e n d io s a .
P a ra a d e f i n i t i v a e s c o l h a de um m a n u sc rito
a e d i t a r foram d e c i s i v a s as o r i e n t a ç õ e s do h i s t o r i a d o r J o s é T ei
x e i r a de O l i v e i r a , r e s s a l t a n d o a n e c e s s id a d e de se p u b l i c a r o
tr a b a lh o de A c c i o l i e su g e rin d o a form a de r e a l i z a r a o b r a . O re
f e r id o h i s t o r i a d o r con h ece m uito bem o c ó d i c e , tendo sè u t i l i z a ­

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do d e le com la r g u e z a na e la b o r a ç ã o de su a " H i s t ó r i a do E sta d o do


E s p í r i t o S a n to " . I s t o não i n v a l i d a a p u b lic a ç ã o i n t e g r a l do t e x ­
t o , como também o f a t o do mesmo não p e r t e n c e r ao a c e r v o do Arqui
vo P u b lic o i
0 o r i g i n a l da "Memoria S t a t i s t i c a " se e n c o n tr a
na S eção de M a n u scrito s da B i b l i o t e c a N a cio n a l onde deu e n t r a d a ,,:
o f e r ta d o p o r uma p a r t i c u l a r , na é p o ca da E x p o s iç ã o de H i s t o r i a d o
B ra s il (o rg a n iz a d a em 1 8 £ l p o r Ramiz G a lv ã o ), ten d o a c o t a núme­
ro 19'. 490 de seu C a tá lo g o . S e r i a e l u c i d a t i v o d e s c o b r i r como a "Me
m oria" an exa ao o f í c i o de v i n t e e t r i s de a b r i l de 1 8 2 8 , d i r i g i ­
do p o r I g n a c io A c c i o l i de V a s c o n c e llo s a L u cio S o a re s T e ix e ira
de Gouvea, M in is tr o da J u s t i ç a sucedendo ao Conde de V a le n ç a , f o i
p a r a r em mãos p a r t i c u l a r e s .
No l i v r o n9 78 do "C a tá lo g o dos L iv r o s M anuscri
to s da S e c r e t a r i a do Governo" do A rquivo P ú b l i c o , l i v r o p o r s i­
n a l a b e r to e ru b r ic a d o p o r A c c i o l i , e s t ã o r e g i s t r a d o s o o fíc io
acim a r e f e r i d o , o "P la n o p a ra d iv is ã o da P r o v í n c i a do E s p írito
S a n to , su a C a p i t a l , Commarcas, V i l l a e F r e g u e z ia s " e uma d e c l a r a
ção: "In c lu in d o a E s t a t i s t i c a d e s t a P r o v í n c i a " . Não se e n co n tro u ,
a ssim , o que s e r i a uma c ó p i a , um r e g i s t r o da "Memoria E s t a t i s t i ­
ca" ( t a l v e z p e lo seu tamanho ? ) , mas som ente uma d e c l a r a ç ã o que
a mesma f o i e n v ia d a ju n to com o o f í c i o que se e s t a v a r e g i s t r a n d o .
E no l i v r o n9 45 do C a tá lo g o a pouco c i t a d o e s t ã o e n cad ern ad o s os
documentos ( o f í c i o do M in is tr o da J u s t i ç a a A c c i o l i e , em a n e x o ,
có p ia do e x p e d ie n te do P r e s id e n te da Camara dos D eputados ao t a l
M in is tr o ), que a d ia n te vão t r a n s c r i t o s . P or a í se vê que a so licjL
ta ç ã o do tr a b a l h o f o i f e i t a em 15 de novembro de 182 7 e s a t i s f e i l
t a em 23 de a b r i l de 1 8 2 8 .
Sobre o a u to r e x i s t e pouco a a c r e s c e n t a r , além
dó j á m encionado na A p re s e n ta ç ã o . Algumas p e t i ç õ e s p o r e l e a s s i
n a d a s, c o n s ta n te s da s é r i e "Documentos B i o g r á f i c o s " , também g u ar
dados na S eção de M a n u scrito s da B i b l i o t e c a N a cio n a l (na v e rd a d e ,
documentos do arq u iv o do M i n is té r io do I m p é r i o ) , nos e s c la r e c e m
a c e r c a de o u tr o s d ad os. I g n a c io A c c i o l i de V a s c o n c e llo s n a sce u
nos anos f i n a i s do s é c u lo XV III na v i l a das A lag o as (a tu a l c id a ­
de de M arechal D e o d o ro ), na é p o ca p e r te n c e n te à c a p i t a n i a de P e r
nambuco. Form ou-se b a c h a r e l em d i r e i t o ca n ô n ic o na U n iv e rsid a d e
de Coim bra, onde p a r t i c i p o u como so ld a d o v o l u n t á r i o na Compa­
n h ia de F u z i l e i r o s do Corpo A cadêm ico. C on sta que seu p a i o a u x i
lio u nos e stu d o s em P o r t u g a l , ten d o mesmo que a l i e n a r p la n ta ç õ e s
de ca n a , de que e r a p r o p r i e t á r i o no a g o ra t e r r i t ó r i o a la g o a n o .
J u iz de f o r a nas v i l a s de I l h a Grande e P a r a t i de 1812 a 1 8 1 6 , é
o p rim e iro o cu p an te d e s te mesmo c a r g o na cid a d e de Cabo F r i o e
v i l a de São Jo ã o de Macaé a p a r t i r de 1 8 1 7 . Aí de d is tin g u e a p re

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

endendo grande q u a n tid a d e de pau b r a s i l que e s t a v a sendo d e se n ca


minhado da Fazen d a R e a l. Em se g u id a ocupou os c a r g o s de O uvidor
da Comarca da C a p ita n ia do E s p í r i t o S an to e , apõs a indep endên­
c i a , o de p r e s i d e n t e da P r o v í n c i a c a p ix a b a (de 24 de f e v e r e i r o de
1824 a 21 de o u tu b ro de 1 8 2 9 ) . A H i s t ó r i a a in d a não e s t a b e l e c e u
p e r f e ita m e n te a su a o b ra a d m i n i s t r a t i v a f r e n t e ao s d e s t i n o s da
p r o v í n c i a do E s p í r i t o S a n to . E m uito de su a b i o g r a f i a a in d a e s t á
o b s c u ro . Se r ã d e sc e n d e n te de Zenõbio A c c io ly de V a s c o n c e l l o s , que
p a r t i c i p o u em A la g o a s da campanha c o n t r a os h o la n d e s e s no s é c u lo
XVII ? T e rã como d e sc e n d e n te J o s é I g n ã c io A c c io ly de V a s c o n c e l­
lo s ( * 1 8 Í 7 , + 1 8 8 1 ) , n a s c id o no R io de J a n e i r o , m i n i s t r o do Supre
mo T rib u n a l da J u s t i ç a e que f o i , i n c l u s i v e , j u i z de d i r e i t o no
E s p í r i t o S an to em 1855 ? São p o n to s a serem e s c l a r e c i d o s q u e,
com m u ito s o u t r o s , c o n s t i t u i r i a m o b j e t o de um e n s a io h i s t ó r i c o .
De i n í c i o f i c o u a c e r t a d o que a p r e s e n t e e d iç ã o
c o n t e r i a o f a c - s í m i l e do t e x t o , se g u id o de sua t r a n s c r i ç ã o i n t e
g r a l , de í n d i c e s e , p reced en d o tu d o , um e n s a io h i s t ó r i c o onde se
c r i t i c a s s e e x t e r n a e in te rn a m e n te o c ó d ic e (a su a a u t o r i a e a
ép o ca em que f o i e s c r i t o , p o r t a n t o ) . E x is te m m u ito s docum entos
no p r ó p r io A rquivo P ú b lic o q u e , p o r c e r t o , a ju d a r ã o a ilu m in a r
e s t e p e río d o de c o n s o lid a ç ã o da in d e p e n d ê n cia p o l í t i c a na e n tã o
p r o v í n c i a c a p ix a b a . Também n e s t e e s tu d o se d i s t i n g u i r i a o que no
m a n u s c rito c o n s t i t u i f o n te p r i m á r i a p a r a a n o s s a h i s t ó r i a e o
que n e le ê f o n te s e c u n d á r i a . Mas, i n f e l i z m e n t e , p o r d i f i c u l d a d e s
de v e r b a , não f o i p o s s í v e l f a z e r uma e d i ç ã o ao mesmo tempo c r ít_ i
c a , d ip lo m á tic a e f a c - s i m i l a r .
E s t a o b ra p re te n d e s e r uma c ó p ia d ip lo m á tic a da
"Memoria S t a t i s t i c a " . P o r c o n s e q u ê n c ia , a t r a n s c r i ç ã o "v e rb o ad
verbum" r e s p e i t o u a g r a f i a , os e r r o s do c o p i s t a (p o s s iv e lm e n te
p o r um e r r o a u ltim a f o lh a f o i a l f a b e t a d a com um V, em lu g a r da
l e t r a U ), os s i n a i s (o c a r á t e r & e q u iv a le a e t c . ) , as a b re v ia tu ­
r a s e a p o n tu a çã o do m a n u s c r ito . A té mesmo a d i s p o s i ç ã o das su as
lin h a s e p á g in a s f o i m a n tid a . O t r a b a l h o r e a l i z o u - s e a p a r t i r de
uma re p ro d u çã o f o t o g r á f i c a do c ó d i c e , g e n tilm e n te c e d id a p e lo d r
J o s é ,T. de O l i v e i r a . P o s te r io rm e n te , efe tu a m o s uma r i g o r o s a c o l a ­
ç ã o do o r i g i n a l com o t e x t o d a t i l o g r a f a d o q u e, d e p o is das c o r r e ­
ções, f o i tra n sfo rm a d o em c l i c h ê s p a r a se e v i t a r os e r r o s i n e v i ­
t á v e i s da co m p osição t i p o g r á f i c a .
A b i b l i o t e c á r i a da i n s t i t u i ç ã o , M aria C e c í l i a L
C oelho S o a r e s , o rg a n iz o u o í n d i c e r e m is s iv o e o g l o s s á r i o que
acompanham o volume p a r a f a c i l i t a r su a c o n s u l t a p o r p a r t e de um
p ú b lic o m ais am plo. Todo o s e r v i ç o d a t i l o g r ã f i c o fo i re a liz a d o
p e l a f u n c i o n á r i a M aria da C o n ce içã o C. F e rn a n d e s . Contudo ê n o s­
s a in te ir a m e n te a r e s p o n s a b ilid a d e p o r e s t a e d iç ã o e p e lo s e r r o s

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

que n e l a e x is te m .
Todas as p e s s o a s a n te r io rm e n te c i t a d a s c o n c o r r e
ram p a r a t o r n a r r e a l i d a d e a p u b lic a ç ã o da "Memoria S t a t i s t i c a " .
A e l a s agradecem os e , em e s p e c i a l , ao Senhor S e c r e t á r i o de E s t a ­
do da A d m in is tra ç ã o e dos R ecu rso s Humanos que d e c id iu p e lo i n í ­
c io d e s ta c o le ç ã o .

Chefe do A rau iv o P ú b lic o

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

N° 10 1U ?° e Ex?° Snn.

S, M. o Impenadon Manda nem etten a l/. Ex? -


a c o p ia IncluA a do Õ fá lc lo do S ecn eta n io da Cama
na doA VeputadoA, datado de. 75 do con n en te, pana
que l/. Ex? k a ja de. pnomoven com a malon a c t i -
vld ad e o cumpnimento doA dlvenAoA o b je t o A que.
n e l l e Ae exigem , afilm de. ne.ce.be.n-Ae. tudo em tem­
po de poden Aen pneAente a A obn edlta Camana lo g o
que Ae den p n ín ctp lo a SeAAao le g lA la t lv a do anno
fiutuno.

VeuA G? a l/. Ex? P a la cto do Rio de Jan etn o


em 23 de novembno de 7827.

Lucio SoaneA Tetx? de Gouvea

TRANSCRITO DO LIVRO N9 45 DO "CATÁLOGO DOS LIVROS


MANUSCRITOS DA SECRETARIA DO GOVERNO" DO ARQUIVO
PÚBLICO.

Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital


Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

Copia
ÍUm? e Em? SnA. = Sendo multo con ven ien te ao bem
doi PÓvoi que quanto a n t a i e pAoceda a d iv iz ã o C iv il, e
E c c l a i a i t i c a do teAAitoAÍo compAehendido em cada húk
dai PAovinciai do Im penio; fu eiolveo a Camana doi Vepu-
t a d o i, com o PaAeceA da Cãm iiião de E i t a t i i t i c a que v ii t o
não haveAem j ã a i in d iip e n ia v e ii n o t ic ia i que ie A v ii-
iem de b a i a a o i tn a b a lh o i que podeA ia in ic ia A n a t a
impoAtante mateAia, e devendo ieA demoAadai a i in -
fioAmaçoa que a a t e A a p e it o i e tem ex ig id o dai Pao-
v in c ia i, pondeAaA ao Govetno de S. M. 0 ImpenadoA
a n e c a i i d a d e de i e AecommendaA a o i P A a id e n t a dai
PA ovinciai (ex cep to ao de íAínai G en aa donde tem vin­
do m ali ilt u it A a d a i infioA m açõa) a obieA van cia da
L ei de 20 de OutubAo de 1823 que cAeou o i mamoi
P A a id e n t a , na paAte A e la tiv a a a t a mateAia cum-
pAindo que, em cada huma dai mamai PAovinci­
a i i e oA ganiie hum plano poJva a d iv iz ã o dai ComaA-
c a i, C id a d a , l / i l l a i , P o v o a ç õ a , e PaAoquiai, no q u a l i e
indiquem a i Cabeçai de ComaAcai, e doi TeAmoi, oi
L u g a ta , que devem teA J u i z a de \Jaaa BAanca, e
a i Ig n e ja i que h ão-d e ieA e le v a d a i a m l J i l z a e Poao-
. q u ia i e i e míniilAem to d a i a i n o t i c i a i , que podeAem
faacilltaA a i op eA açoa do CoApo L e g iila t iv o n a t a em-
pA aa. 0 que me cumpAe paAticl.paA a !/E?
paAa que iu b a ao Conhecimento do Mamo Au-
g u ito SenhoA = Veui GuaAde a l/E? = Paço da
CamaAa do Veputadoi em 15 de novembAO
de 182 7 = J o i e CaAloi Pcacíax de Almeida ToAAa =
SenA. Conde de Valença =

TRANSCRITO DO LIVRO N9 45 DO "CATÁLOGO DOS LIVROS


MANUSCRITOS DA SECRETARIA DO GOVERNO" DO, ARQUIVO
PÜBLICO.

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

U t r <> Ex.mo Sení

Tenho a honha. de levax aò maoò de VEx. , em deòem-


pmho doò meuò deveAeò, a. Statyòtlca deòta P^lo v in d a ,
t a l qual £oi. poòòlvel oAXanjoA-òe, e com e lla o Pla-
vlo de dlvlòdo daò Commaxcaò, Cidade., V llíaò, e .
E/ieguezlaò exlgldo em o ^ l d o do Secnetanlo da Ca-
maÂJi doh Veputadoò, que pon. Copia acompa­
nhou o Avlòo, que, V.Ex^*1 me dlAlglo em 23 de No-
vembA.o do amo ptioxlmo paòòado. .
Va meòma Statyòtlca CEx^0* conhecelá o
eòtado mlzen.avel doò habltanteò deòta P-xov in d a , em
conhe,clme.ntoò psiopnloò pa/ia o deò empenho de. t a l obtia',
a faalta de peòòoaò In telllg en teò naò Camaxaò, aquém
fiecoxnl patia aò ptiedòaò noçõeò, e a pouca claxeza daò
n otld aò que pude obten. òobtie antlgddadeò, e meòmo
òobtied localidade do p d z , motlvcuido a demola, e oò
defaeltoò que tf. Ex.. lh e notatia; comtudo, poòòo aòòe-
gutioji a tf. Ex. , que na tn lò te collòao em que me
a c h d , a Statyòtlca eòtã com a exactlddo poòòlvel.
Veoò GuaJide a V.Ex^^ V l d o d a 23 de K b d l de 1828

111. e Ex. Senti Ludo Soatieò Tdxeom . de Gouvea

ígnado k c d o l l de Vaòconcelloò

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

H 2.m 0 tL.ia. S t a t i ò t i a a da V fio v in cia


do E ò p ia ito Santo 2.0 c a i t a no ano de. 182 8

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

Le-ó me.pft.Lóe.6 d ' ulyi Lm pan.tLaL e.x.c.lte.n t une. cLZa


a u ò ò L o n d* ou ò oh.td.fia L a tumLe.h.2. de. L a \)e.ni.te.

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

A
P n o v in d a do Enpinito Santo

Lim itcA .

1. A P n o v in d a do E n pinito S an to, compnchcndida cn tn c on Rio6 I t a -


bapuana c S.Mathcun non L at. aunt. 21° 2 3 ’ c 18° 45' c o n tm com
pouca d l{c n c n ç a n ln co cn ta leg oan dc c o n ta dc man, que a I m i t a p e to E:
hc nepanada da P n o v in d a dc JVtInaA GcnacA pon hua lin h a dc W.S.
en tn c on Rlon Guandu, c Manannu, hunA don que cngnandcccm o Rio Vocc.
A 1 d iv iz ã o , c dm an cação da ?fio v i n d a p n ln d p lo u na Ponta auAtnal
do Rio Mucunl, t c S an ta Cathanina daí, Mon, m d a le g o a ao S. do Rio
Itabapu an a, compnchcnnão da Canta dc Voação do Scnhon V. Jo ã o 39
a l/anco Fcnnandcn Coutlnho cm 1525 p clon acua nenviçon {c ito n na Índia..
F o i poAAuida pcloA acua dcAccndcntcA t c que o Scnhon. V. Jo ã o 59 a com-
pnou a CoAme dc Mouna R olin pon EAcnltuna dc 6 dc A bn il dc 1718,
a quem pcn tcn ccu pon S en ten ça da R ela ção da B ah ia p e lo { a l c A d -
mento do V onatanio Manoel G a n d a P im cn tcl.
Pon Auto cclcb n a d o cm 8 dc Õutubno dc 1800 dc acondo cn tn c oa Govcfmado-
ncA dc MinaA, c deAta P n o v in d a ac ncgulou oa lim itcA d ’ e l a p e lo Rio Vocc,
c p e la d i t a lin h a dc W.S. que paAAa p e lo Centão cntn c ambaA an Pno-
v i n d a ò , o que { o i apnovado pon Canta R eg ia dc 4 dc Vczcmbno dc 1816; ig n o ­
na-A c pon m a Long. d en ta d i t a Linha.
Pon P ontan ia dc 10 dc A bnil dc 1823 da S c c n c ta n ia don U egodon do Im-
p en io { ic o u pcntcnccndo S. Matheun a e n ta P n o v in d a t c a d c d z ã o d ’An-
ncm blca, entando d c n lig a d a p e la d i t a Canta R eg ia.

Atmonphcna.

t. A nua Atmonphcna p o d ia pannan pon n au d av cl ac não apancccAAm


na Pnimavena c Outono {cbncn dc difienentcA c a n a d c n in , c u ja cauza ac pode
a tn ib u in , aon muiton Lagon, ao alim en to n a lg a d o , c an matan vezin han , que
contonnão an Povoaçõen, o que cm p o n te ac p o d ia con n lg in com cngÔton d'aqu c-
l e n , c d e c o t e dentan. 0 máximo dc c a lo n c {n io noa quatno annon ma-
in pnoximon não tem e x ced id o a 88° c 63° do Tcnmometno dc Fahncnhcit
na C idade da V icto n la C a p ita l da P n o v in d a . Oa venton domi-
nanten dende Manço t c S ctm bn o não S. SE, c SSE, c dende Sctcmbno t c
Manço não W. NE, c E. com alguman vanlaçõcA pana outnon quadnan-
t e n , nendo a main p n c j u d i d a l m to d a a c o n ta SE, E c SSE chamado.n
Tnavcnnia pclon manitiMon, nendo oa do man humidon c {n io n , c oa outnon
p e lo con tn an io. An manen t m o n eu máximo c minimo non mc-
zcn dc Manço c Agonio, c a nua e le v a ç ã o n d n pana n c tc palmon. An
geadan c ncbnlnan não nanlAniman, c dc mui poucan honan, c nó ap an ccm
nan vcdn han çan don montanhas com on venton S. c E, non rnczcn dc

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

de Junho e Ju lh o . A i e i z pana i e t e annoi a e i t a pante fuma.


he a tnovoada, tendo ild o a l i a i mui fanequentei. Ai, chuvaz
quaze tem fa lta d o noí> annoi d eid e 1820 t é 1826, o que. ie z tonnan
m p a ita g em , o que. an tei enão te.nfie.noi> im p n atlcav eiz, e ie c o u nega-
toi> a l i a i em outfioi> tempoi penenei : Ig n on ão-ie ai, cauzaz, iendo cen­
to i>efi hüa d 1e la i az, continuai dennlbadai de matoi vin g em , deixan­
do o i montei e ic a lv a d o i: o i tempoi dai xuvai enão dei de Setembno
t é Vezembno, maz em 182 7 panece te u p an ad o de SbnQ pana Janeino.

A ipecto do Palz.

3. He montanhozo, dezig u al, a lt o contado de n l o i , o tenneno emgenal hé


angilozo e aneento iobn e pedna quatzoza e m lcacea, oca, e cai c a lh o ; hu-
rnidoi e le v e i em quanto novoi, mai compactai e i e c o i d ep oli de tn a-
balhadoi e eitn agadoi p e lo i £o g o i, do qual método i e não afiaitão.
A gnonuna media da tenna v e g eta l he quatno palm oi.

Sennai, e Montei.

4. A c o it a tod a da Pnovlncia he acompanhada pon hãa con delhelna


de montanhai, de que, como eip ln h a d o m a i fiazé deventebnai to d a i ai
m aíi; havendo com tudo I z o la d a i, como a Senna do U eitne Alvano, u ti-
l i a i m a aoi Uavegantei pon ten apnopniedade de apnezentan pon to d o i oi
la d o i o meimo a ip e c to , o monte Moneno a Penha e outnoi m uitoi. Eita.
con d ilh eln a i e apnoxlma maii a Guanapanim que a outno ponto da c o it a ,
e d e la d lita n ã ta lv e z o ito le g o a i. Mão c o m ta que cuniozo algum In -
v e i t i g a n e a altun a de algum d e le z , a excepção do da Penha que e i t a
acima do n iv e l do man 100 vafiai. São nafiai a i montanhai d eicu -
b en ta i, iu p o ito que to d a i em g en al iã o n lq u iiilm a i de pednai, e ta lv e z
bem p n e c lo z a i, como a Senna dai Eim enaldai, de que nlmguem do
Paiz dã n o tic ia , mai que de fiacto ex iitem . Ai que iã o cu ben tai,
e Inda In cu lta i poiiuem e x c e le n te i madelnai de com tnucção.

Fontez.

5. A pouca cultuna da Pnovlncia pon p e n o a i de im tn u cçã o tem iem du­


vida obitado ao conhecimento dai Fontez, e da natuneza de iu a i a g oa i;
de manelna que apenai c o m ta pon tn ad lção que em huma Fazenda
denominada Santãna pouco maii de le g o a d iit a n te da Cidade hã
hu pequeno negato de agoai fienneai, taez a n ev en ad a i p elo Ex-Govenna-
don o J llu it n liiim o Antonlo Pinei da S ilv a Pontez, iendo comum a i
de que i e ienvem oi h abitan tez. A Cidade da V lcton la contem
tn ez a da Capixaba a Fonte Gnande/e a da Lapa / pequenoi negatoi
que ventem entne monnoi con tlg u oi, apn oveltadoifpon canoi que nema-
tã o em cha^anizez, mai tã o pobnei em tempo i e c o , que tem chegado
o i monadonei a mandalai buzcan em Cano az no Pio Maninho quanto

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

quanto dz Izgoa d lita n tz da Cldadz. Oi mali h a b lta n tz i dai Ci­


t a i z Povoaçõzi, ou i z iznvzm doi n l o i , z nzgatoi con ttgu oi, ou dz fiontzi dz~
nomlnadai CaiiZmbaò. Aó agoai da Cldadz p a iiã o pon. b o a i, não
o b ita n tz pnln clplan ao tznczlno d ia dz guandadai a altznanzm -iz adqul-
nlndo hum g o ito aíuminozo, ou nitnozo.

Rios.

6. A P n ovinda hz to d a contada dz n lo i zm gznal p iic o z o i zm abundan-


c la , tzndo a i iu a i vzntzntzi p z lo i Szntãzi dz U lnai, z dziaguando ao
man, ondz tomão oi nomzi iz g u ln tz i pnlnclplando da paAtz do Sul.
■ Jtabapuana vindo da Sznna do ? lz o , ou doi Guanulhoi pznto dz
Muníahz hz na iu a banna dz tnzz a novz palmoi no maxlmo balx a-
man z pnzaman; iz u fiundo z mangzni anzzntai z v a n la v z li, z dz languna
na banna dz 24 bnaçai; pana cima tzm maíi languna z fiundo, z connz
dz Ô. a E.
Itapzmzním fionmado doi filo i do C a itz llo z UoquZ: hz na iu a banna
dz 4 a 11 palmoi no iz u maxlmo balxaman z pnzaman; iz u fiundo z
mangzm ziquznda dz anza, z a d ln z lta dz pzdna, dz languna na banna
dz i z l i a i z t z bn açai, tzm pana cima maíi languna z fiundo.
Pluma gomado pzlo Pluma pnopnlamzntz, z a lo JcÔnha: hz na iu a
banna dz natunzza do Jtabapuana, hz czlzbnz p z la i llh a i quz tzm
fiona da banna, quz abnígao com to d o i oi vzntoi to d o i oi Na v lo i dz pontz:
ai iu a i matai contzm zxczlzn tzi madzlnai dz contnucção, z izm mona-
donzi, z pon. l i i o pnopnla pana. hüa Colonla.
Bznzvzntz hz na iu a banna dz 5 a 10 palmoi no iz u maxlmo balxa-
man z pnzaman; iu a mangem d ln z lta dz pzdna, a ziquznda dz anza
duna, z iz u fiundo dz lama z anza i o l t a , a iu a languna d zzolto bn açai;
connz dz 0 a E, z hz fionmado doi n lo i Tnzibannai, Pongã z Quatlnga.
Guanapanlm hz na iu a banna dz 34 a 40 palmoi no iz u
maxlmo balxaman z pnzaman; mangzm dz pzdnai z fiundo dz anza,
dz languna dz tn ln ta z iln c o bnaçai connz dz NE a SO.
Pznocão dz 3 a 9 palmoi na iu a banna no iz u maxlmo
balxaman z pnzaman, dz languna dz quatno bn açai, fiando z mangzm
dz anza, qulnhzntai bnaçai acima tzm huma pontz dz madzlna '
iobnz pzgozi dz pzdna z c a l.
Ju cá tzm a iu a banna dz 3 a 10 palmoi no iz u maxlmo
balxaman z pnzaman, dz languna dz quatno bn açai, fiando z man-
gzm dz pzdna, z iln co z n ta bnaçai acima tzm multo malon la n -
gana z fiundo; izmpnz tzm tid o pontz dz madzlna, mai a ctu a l-
mzntz z it ã dziconczntada.
E ip ln íto Santo bnaço dz man, hz hum dandanzlo t z a
Cldadz da V lctonía d lita n tz hua Izg oa da iu a banna, quz tzm dz
fiando 17 a 24 palmoi no iz u balxaman z pnzaman; nzczbz a i ago-
ai do nlo Santa lhanía quz hz fionmado doi n lo i MangalonZ, Cal-
uaba, Cunublxã Mznlm, z A íiu, S. Mlguzl, Tauã, z Jacu lu , z a i a-

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e. as agoas de C aniactca, e kã bnaço do do h lo Ju cã que he gomado doA


nlos Tanque, Santo Agostinho, PtmentaA, Manducongo, e AnassatZba.
Rio da PaAAagem, bnaço de man com ponte de pegõeA de pedna
e c a l, e madelna sobn eposta, de languna de v in te bnaças que com o Rio Ba
p ln lto Santo fiohma a I lh a onde. e s t á a C ap ital da Phovlncla.
J acanaZpe pequeno a lo cuja banna Ae Aeca todaA aA vezeA
que hã la lt a d ’agoaA, ou ventoA do mau que a entulhe d ’ ancas, maA
navegavel pana o Sentão pon espaço de Alnco legoaA.
Hova Almeida n ecebe o h lo Sauãnha, hê de 10 a 16 p a l-
moA de lundo na Aua banha, no maxlmo balxaman e pheaman man­
gem e fiundo d'anêa, de languna de 25 bnaças, conne de SO a NE, a c i ­
ma tem mais languna e fiundo. .
Aldea Velha de languna de 90 bhaçaA de 10 a 16 palmoA de .
fiundo na Aua banha no maxlmo balxaman e pneaman, fiundo e man­
gens de. ahèa, e cohne de 0. a E, e fie ^ohmado do Plnaque-aAAu,e Plnaque-
mlhlm, da eAquenda, e mangem d lh e lta .
Riacho fiohmado do pequeno h lo ComboloA, e daA LagoaA s e -
guldai e continuadas do Campo do Riacho, de Agulan, e de Anadla, tem
a Aua banha de 3 a 8 palmoA no Aeu maxlmo balxaman e pheaman,
mangens e faundo de aneas ep ed n as, de languna de quatno bhaçaA cohne de
0 a E.
Rio Doce de languna de hã quanto de le g o a pouco mais,
ou menos na sua banna, e de 16 a 20 palmos no seu maxlmo balx a­
man e pheaman, de multa v elo cid a d e, de mangens de anêa, e £undo
de anea e lama, ch eio de b a ix io s , e Ilh as acima da banha, cohne de 0.
a E, hecebendo da pante d lh e lt a a agoas dos h lo s , Pneto, Anadla, San­
t a Joanna, h lo d ’Alva, e da pante eAquenda dos h los Glpananã, Glpa-
nand menlm, Panças, S.A ntonlo, S .Jo ã o , e Mutum, fican do todos
do Pohto de Souza pana baix o, v in te legoaA da Sanha e dahl pana
cima n ecebe aA agoas de outhos h lo s como Mana-aAs ã , Guandu no ten - ,
h lto h lo d ’eAta Phovlncla, o R lbelhão do Canmo & da Phovlncla de
Minas.
Banna s e c a pequeno h lo que nasce no h lo Manlhlcã
hu dos que deAagodo em S.Matheus, e da mesma natuheza do
J acan alpe h e sp e lto a banna.
S. Matheus fcohmado dos h los Manlnlcã. que vem da
Lagoa Glpananã, e dos h lo s ItaunaA, S. Domingos, e Santa Anna,
sendo o pnlmeÁno da pante d lh e lt a ; tem na sua banha 6 a 12 palmos
d ’agoa no maxlmo balxaman e pheaman, mangens e fiundo de anea,
e mudavel o seu can al de languna de s e i s bnaças; a languna do h lo he
de 25 bnaças, e conne de 0. a E. ,
Cada hum d estes h lo s , nos quaes nada tem a Ante 6elto
em b e n e fic io se.u senam ta lv e z faonmadoA pon muitos outnos, cujo nu-
meno s itu a ç ã o e nomes s e Ignonão, bem como os seus pnoductos pou­
co, ou nada explanados t é e s t a Epoca.

Pontos

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

G
Pontoi z E u z a d a i.

Todoi oi n lo i acima ofceA.zc.rn Pontoi dz dzzzmbaAquz meou, ou mz-


'noi c o u ld z n a v e li zm nazão do fcundo dai iuai bannai, havzndo n ’a t-
güai d ’ z tta i Euzadaò, bem como a E u zada dz Itapzmznlm c h eia dz
b a ix io i z pzdnai; dz Pluma zxcelzn tz abnlgo pana Io d a i a i Embança-
ç õ z i, z com tod oi o i vzn toi; a dz Bznzvznlz dz pouco fcundo: a dz Guana­
panlm não abnlgada, mai dz bom fcundo pana. zntnan a banna, zxcz-
ptuando dznoltz, p elo quz izvznâ no Siumzno o i t o : a dz PeAocão
In abn lgavel p e la i pzdnai o c u lt a i, z b a l x lo i: a dz Mova Almeida dz
b a lx lo i z pouco fcundo: a dz Aldza Velha dz bom fcundo, mai de
pzdnai, z b a lx lo i: a do Pio Vocz, dz nomz conxa, boa pana fcun-
dzan. tod a a qualtdadz dz Bancoi mai com bonança ou SIon-
d e itz : a dz S.Hathzui dz bom,fcundo ondz i z eipen a pana zn­
tnan. vzn toi, ou znxzntei.
Hã atem d ' z it a i a i iz g u ln tei E u zad a i: a dz Ltaba-
puãna tn zi tzg oai ao SI. da Banna d z itz n lo, zipaçoza, mai de
dz b a lx lo i z pzdnai, podzndo fcundzanem quaziquzn Bancoi na
d lita n c la dz duai tzg oai da pnala: a do Bã, duai tzg oai ao SI.
dz Bznzvznlz lu lg n lfc lc a n tz z dz pouco fcundo: a dz Mtalpz duai
tzg oai ao S. dz Guanapanlm, mai dz pouco fcundo z In abn lgavel
com vznlo S: a dz Una duai iz g oai ao SI. dz Guanapanlm z a da
Ponta da Enuta quatno tz g o a i, a da C oita mela tzg oa ao S. do
E ipln lto Santo, a dz Ptnaz huma tzgoa ao W. do E iptnlto Santo;
a dz Canapzbúi duai tz g o a i, a dz 3acan.cu.pz iln c o , a dz Capuba
i e l i tzg oai ao SI. do E ipln lto Santo, a dz Fnzxelnai huma tzgoa
ao W. dz Slova Almeida, iã o Iod ai lu lg n lfc lc a n tz i pon ch eia dz
b a lx lo i z pzdnai. Em genat, to d a i a i E u zadai acima i z não
podem demandan iem n lic o , iem pn actlco d ’e l a i .

Taboa dai L atltu d ei, z Longztudzi doi Luganei mali no-


t a v e li da C oita da Pnovlncla do E ipln lto Santo nzfcenldai ao
Mznldlano da C apital do Impenlo do Bnazlt.

Luganei Lal. S. Long. a E. Luganei Lat. S. Long.a E.

Banna dz Campoi 21°35’ 40" 2°26’ 55" Banna dz Peno cão 20°50'00" 2°39’55"
Placho Guaxlndlba 21 35 00 Ponta da Enuta 20 28 00 2 43 55
S.m Cathanlna dai Moi 21 24 Banna do Eivn^° Santo 20 10 00 2 42 25
Banna dz Itabapuãna 21 23 Cotzglo da C ldf da Vietnã 20 17 2 42 25
Banna do SlnZ 21 13 Ponta do Taqano 19 52 2 44 25
Banna dz 7tapem.m 21 10 30 2 31 45 Banna dz Almeida 19 49 30 2 41 45
Ith a do Fnanczz 21 7 30 2 31 45 Banna dz A lét Velha 19 43 2 42 5
Banna dz Pluma 21 00 00 Pio Vocz 19 30 2 40 45
Banna dz Bznzvznlz 20 56 00 2 35 25 Banna Szca 19 9 30 2 40 45
Banna dz Guanapan,*jn 20 45 2 39 25 S. lÁalhzui 18 45 2 40 45

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IlhaA .

8. Em Itapemenim há duan IlhaA ^ona da Banna hua deno­


minada do A Ovoò ^nontenjia a d ia , e o atu a denominada E òcalvada
ao N. d ' e la . Tnez le g o a ò ao N. do n io Itabapu an a m eia
le g o a d ió ta n t e da Pnaia há a I lh a dan Anduninhan, pequena,
man a g h ie u lta d a p e lo Ventacamento dan EaKh.ein.aA, que eA tá de
finonte a q u a n tela d o . Mente Lugan eon òtan tem ente a p a n ecia
G entio, e fa z ia entnago noh VaAòageinoò, o que Ae eoh h ig ió eom ente. VeA
taeam ento, do qu al nahem doiò noldadon ahmadoA a eneontnah
com quem av in tão, tan to de hua ponte como de outna, e o acom-
panhao t é facan liv n e de penigo.
Piuma tem duaò IlhaA d e fa o n te da Banna, e a I lh a do Fnan-
cez a S. d 1e i a . Enta I lh a con tin h a hu poço n atu n al, e de mui
boa ag oa, e f a i mandada atu lh an em 1827 p e lo Comandan- -
t e de Itapemenim pon Ae tenem d ' e l a a envido oa Pinatan que in -
fientanão a con ta e n te ano. Guanapanim tem a naza e n c a l-
vada, outna a tetin a d ’ e l a de nome Rapoza, e duan Pednaò a la g a ­
, dan que Ae deòcobn é com a mane ao NE da Encalvada den on i-
nadan E e it i ç e in a ò , pon cauza dan quaeA ne não pode a n o it e de
mandan e n te Ponto. Penocao, ao Uonte tem tn ez IlhaA e mui-
tan pednaò d e ò co b en ta ò . Jucu tem hüa I lh a a E. da banna, e
en tn e e n ta e a banna do E òp in ito Santo exiòtem aA neguinteA
Tanguetã, T a t ia ia , P itau an , Jon g e Vennandeò, e Pacoten.
0 E n pin íto Santo tem oa IlhaA do B oi, e doA Enaden; e p e lo n io
acim a n e encontnao van ian: a don Fnaden h e a g h ieu lta d a .
Nova Almeida tem quatno IlhaA d e fa o n te da banna, o que en tá
a te n h a n e denomina Rapoza, e aA outnaò main ao man Tnen-In-
máon. Todan entaA IlhaA não in h a b ita d a n , e depouca con n i-
denação p e la nua gnandeza, e pnoduton, nendo a maion pon­
t e de pednaò, e não pnoduzindo main que pequénan matan, Can-
don, e Hungon.

LagoA, e PantanoA.

9. Sendo oa Luganen cu iton da P n ovincia a con ta do man, de


que t a lv e z n e não ten hão apontado oa monadonen tn ez le g o a ò , e p e -
la ò mangenò do n io acima quando muito em algunn luganeò den
le g o a ò , AÕ ne conhecem oa lagon que nenten n itio n e n tã o ,e na.o oa Ae-
gu in ten . Lagoa n aig ad a ao S. de Itabapuana ju n to ao
menmo n io . Nonobã duan leg oan ao Nonte de Itabap u -
ana ju n to ao man. Tabãa m eia le g o a ao N. de Nono ba.
TinihZ ca m eia le g o a ao N. da Tabãa. C ocolocãg e quanto
de le g o a ao N. de Tituínlca. Camplnho quanto de le g o a
d ió ta n t e da C ocolocãg e ao N. SinZ quanto de le g o a d iò ta n -
t e do Campinho ao N. Lagoa d*Anta p eh to de m eia
le g o a do SinL pana o N. Lagoa fiunda quanto de le g o a

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D
de. le g o a d tò ta n te da. an teced en te da ponte do M. Ptaba-
nha meta le g o a ao M. de Itapemenlm. ín ln l meta le g o a
ao M. de Pluma. Malmbã duaò leg oaò ao M. de Be-
nevente. AbahZ meta le g o a ao M. de Malmbã. La­
goa de MlaZpe quanto de le g o a ao M. de AbahZ. GnaòòahZ
meta le g o a ao M. de MlaZpe. Lagôa do Campo do Ria­
cho quatno legoaò ao M. de AIdea Velha, e duaò d tò ta n te do
man: e ò ta ò e comunica com a Lagôa de Agulan meta le g o a
pana o 0. Glpananã i e t e leg oaò d tò ta n te do man., e tua
do Rio Voce da pante do M. t é a malò celeb n e p e la òua gnan-
deza, que tem p e lo menoò hua le g o a e meta de dtametno.
Glpananã mtntm d tò ta n te d 'e ò ta tn.cz leg oaò do man.,
e contígua ao Rio Voce. Lagôa de Avlz meta le g o a ao
M. do Rio Voce, e o it o d tòtan te da baAna. Lagoa doò Pa-
toò na meòma mangem, e pana o man d tò ta n te da a n tece­
dente hum quanto de leg o a . Glpananã da Pnata c o n tí­
guo ao man., e duaò legoaò ao M. do Rio Voce.
Todoò eòteò Lagoò abundão de p e ix e , e nunca ò ec ã o ,
he mui pnovavel que p elo Intenton. não hajão poucoò, oò
quaeò Inda òão deò conhecido ò , òendo todoò acima de agoa
comãa a excepção de Glpananã, que ò e diz conten multo an-
tlm onlo.
Mão hã pantanoò memonavetò malò que algumaò
pequenaò mangenò d'eòtaò LagÔaò; ha ponem algunò luganeò
paudôzoò em tennénoò tão balôfioò, que qualquen Conpo entnan-
do d ’e le ò de òu b lto quaze deòapanece, ta eò òão aò oententeò do
Rio Manlnlcã, e nlo Pneto, e amangem do melo d ia da Lagoa
Glpananã. Em g en al hã Ãmenòoò bnejoò p elaò mangenò doò
n lo ò , e LagÔaò, e entne monteò, que pnoduzem juncoò, ta b ã a ò ,
lln lo ò , e t ln ln lc a ò , em algumaò doò mangenò doò quaeò ò e &azem
belaò plantaçõeò de Annoz. Maò mangenò do man taeò
bnejoò eòtão cheloò de mangueò de dlfienenteò quatldadeò.
Com bem pouco tn abalho ò e podlão tonnan. eòteò ten ­
nénoò ex celen teò pana aò lavounaò, e cneação, o que ò e não
&az, ou pon In d o lên c ia , ou p e la abundancla de tennaò.

P lan lceò, B ald ioò, e Mataò.

10. Bem como aò montanhaò, poòòue também a Pnovlncla multaò


p la n lc eò , òendo em gen al aò mangenò doò n lo ò , tã o pnopnlaò pana
a Agnlcultuna como pana a cn eação, maò aò malò notavelò p e la
òua extenòão òão aò òeg u ln teò. A Monlbeca de nove legoaò de
coòta de man, e ò etò de longo malò, ou menoò pentencente a Fa­
zenda do meòmo nome junto ao nlo Itabapuana. Campo
da V ila do Eòplnlto Santo, b a ld io de duaò legoaò de extenòão
em compnimento, e hua de languna, de que ò e òenvem oò monadoneò

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a i monadoneò vezlnhoò pana a cneaqão. Canaplna d eòtn lcto


da Cidade, trn hum b a ld io de. t e z le g o a i de extenòão e hüa de la n -
guna, de que ò e òenvem oò mon.adoH.eJ, contlguoò pana en.eaq.do.
Veòde o Rio Doce t é S.Mathe uj há hü b a ld io de v in te le g o a ò , de
Imenòo gado montado, nem hüa ponte d ' e le hé empnegada em
cultuna nem en.eaq.do: o Manquez de Baependl aqu i poòòue hüa
Seòmanla de tn ez leg oaò que aò houve pon compna. 0 Cam­
po do Riacho poòòue hum b a ld io de duaò legoaò em quadna,
de que ò e òenvem oò Indloò tan to pana p lan taqõeò como cneaqão.
A excepqão do que e ò ta d eòcn lto, quazl tudo o malò
òdo mataò vlngenò, e nlqulòòlm aò em madelnaò de to d a a qua­
lid a d e , e de outnoò m il pnoductoò In eogn ltoò t e e ò t a ep oea, e òo ha-
bltad aò pon. Penaò, e Selvagenò: multoò anoò de eòConqo pon. habelò
n atu n allòtaò não òen ldo òu C lclen teò pana a com pleta dlòcn lqdo
doò pnoductoò v eg eta eò , neCentnel daò madelnaò Indlgenaò aò malò
tn lv la e ò , e genalmente conheeldaò no Palz. Madelnaò de Conòtnuçdo
da R lbeln a: SlcupZna, ManaòòanatZba, Gnaplapunha, JataC pe-
ba, CaubZ, PlquZ, GualtZ, Sapucaia mlnlm, GuanandZ eanvalho,
Sobno, Panõba, Amanelo, Taplnhod, Canela, Ananiba, Angellm ,
S enegelna, Sapucaia aòòü, e Camand. Madelnaò de conòtnu-
qdo de E dl^ lcloò clvZò: Inhulba de nego, d ito pim enta, d it a x el-
noza, d ito fiunxo, d ito can ela, d ito Taplnhoã, Cedno, G u atlòòlca, Gua-
nabü-noxo, d ito mlnlm, ImblnZba, ÜbatZnga, Calngã, B lcu lba,
Panajü, Maòòanandüba, AnanZba, C aixeta, J l q u l t lb ã , QtinZ,
Talòòlca-nÕ xa, Übapéba, Pequlã de duaò q u alld ad eò, Ip ê, Panatu-
do, Ingâ, Oleo, Cublxã, Adenno, P ala, Guanána, Plmentlnha,
Bno.zll, T ataglba, U lnhatlco, Roxlnho, Jacanandãò de dlfienen-
teò qu alld ad eò, Jln lq u ltlm , Lolno, Ganabãaòòü òem elhante ao
SebaòtlÜo de Annuda em lugan de venmelho tem aò ondaò òobne-
eòcuno.

Seòmanlaò.

11. 0 Govenno pon Canta Regia de 17 de Jan eln o de 1814 hê auto-


nlzado pana conceden Seòmanlaò, e com efâelto aò tem concedido cen­
to e ò e te n ta e quatno, òendo cada hüa de mela le g o a quadnada
/ exceptuando algumaò/ daò quaeò a malon ponte não e ò tã o , nem
c u ltlv ad aò , nem con^lnmadaò, pentencendo todaò a Subdltoò Bna-
z lle ln o ò .
Ho Rio Voce, e mangenò de Glpananã eòtão con-
cedldaò o ite n t a e duaò daò quaeò apenaò òão cu ltlvadaò duaò, e ,
nem hüa Conclamada. Em Monòanãò há duaò não Con-
Clnmadaò. Em Aldêa Velha compnehendendo a Povoaqão
do R iacho, e Hova Almeida hã hüa to d a cu ltiv a d a de doze l e -
goaò, e ò e lò de ^uncío p elo Centão Concedida a 6 de Hovembno de
1610 p elo Vonatanlo Manoel Gancla Plm entel aoò Indloò deò-
taò Aldeaò Conclamada p e lo Alvanã de 1 de Jan eln o de 1759; hã

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X tA y X^>y -// y/ y y y y / y Y y - í y y } y f y X YX ^ iy íH y X X ^ ? ^y y XXy y / X & J 4 Y * / ^ / /?y & ’íy x s X $ íx * Y / fy y sy /Y * !

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• S s X & J y y Y t Y ^ Y 'Y 7 / í & - Y S f Y ? 4 , X7/X?Y Y Y S s ÍY & p . Y k fY - ty Y Y y /Y y YYSS Y Y tX X X x s A f Y Y S Y * y z * jt

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XsyYy s /Y : fy y z-. y sszsss sXss/Yst í Yxss^// X ,y,„ /A<? sssssisti1rse*,
S/** ss^sstst r ses, s ssstsX/s.
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FAC-SÍMILE DA "MEMORIA STATI STI CA" OBTIDO
DE UMA REPRODUÇÃO FOTOGRÁFICA REDUZIDA

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

E
há. den tto deAta hãa de. mela le g o a con cedida p e lo Govetno em t a -
zdo de não eA tat p o t e l e i cu ltiv a d a , a qu al Inda não a t á nem
cu ltiv a d a , nem ConCxtmada. Na E tegu ezla da Senta ha
i>ele c u l t iv a d a , m a hãa Aó Conclamada. No Terno da Ci­
dade hã quato t z e c u l t i v a d a , m a aõ qu alto ConC-itmada.
Na Povoação de Viãna a eAquetda do Pio S.AgoAtinho hã
A incoenta de 112 b t a ç a de teA tada, e 500 de Cundo cada hãa conce­
d id a p e lo GoveAno em 1S12. aoA ColãnoA vindo d a I l h a do* Açô-
n a p o t otdem da P o lic ia de 17 de Novembto d aqu ele ano, a qua-
eA óão c u l t iv a d a , e Conclam ada: hã maÁA AelA n ão. ConC-itmada
poxem c u lt iv a d a ' pentencenteA aoA deAcendenteA doA meAmoA.
Em Guatapatlm hã hãa Ao c u ltiv a d a m a não ConC-it-
mada. Em Benevente hã d á c u l t i v a d a , e d eA ta AÕ d u a
ConC-itmada. Em ItapemenÁm hã AeÂA c u l t i v a d a , e d eA ta
AÕ t t e z ConC-imada. Na EAtnada de M ina hã hãa ao de
quanto de lég u a cu ltiv a d a e não ConCimada.
0 cumpnimento exacto d a LelA t e l a t l v a a SeA-
m a tia ta lv e z pozeAAem a m alot pon te d ' e l a em mãoa de
quem a tn a b a lh a A e e c u lt lv a A e .
Hã na P tav in cla potçõeA de t e n t iio n io denominadoA IndlvizoA iA to k é
te ttê n o em que multo A tem poAAe Aem Aabenem o quantum nem
0 u b i, m a a potçõeA la v n a d a d ’ e l e lh e pentencem p an tlcu lam en -
t e ; e ao o petdem paAando 10 ano A a em a c u liiv a t : deAta Aonte cada
hã do a poAAuldoxeA p tocu ta la v t a t m u ita t e n t a pana lheA chamat
A u a , e com e l a cteAcendo a am bição, e não podendo cu ltiv an ta n ta ,
Ae tonnão c a p o e ln a , outno a t õ ç a com o meAmo entento elA a o t i -
gem d a demanda em que Ae deApedação puxando cada hum
tod a a p o n t a , que l h e AubminiAtna a Aua am bição, e a chicana
o td in a tia . C meio de e v it a t taeA p leltoA e t a dem atcat, e d iv i­
d ia o in d lv iz o na ptop otção do que cada hum tem n e le . EAta
d lv izão não pode A et C elta poa JulzeA lelg oA , e AÕ o podenla. Aet Aen-
do Geometna, e poa I aao Aenla bom h av et p ata eAte Cm hã Ju ízo
p n lv a tlv o , pana que taeA dlvizãeA Ae CmeAAe de modo, que cada hã
tlveAAe Ig u a l ponte n a vantagenA inconvenlenteA , e deAigualdade
d a t e n t a , e no bem, ou mal que ptoduz, Aendo p te c iz o que em i e t -
n a vanlavelA , e A u g e lta a inundaçõeA a potçõeA deAiguaeA em
quantidade deC-itão em q u alid ad e: hãa bnaça de te n ta p o t ex­
emplo que ptoduz 100 p o t 1 eq u lv a l a d u a que ptoduzam
50 p o t 1. Pot t a l Ju ízo Ae devem Cazet a mediçõeA, e não Ae
conCiat em AimpleA PilotoA , e in C le li B a A o l a e C o td a . S enla tã o -
bem muito bom, que ninguém chamaAe Aua cen ta potção de
t e n t a Aem t e t a p la n ta d ' e l a , teg iA lta d a no meAmo Ju íz o onde Ae
notanlão a v en d a e co m p ta ; e da teu n lão d eA ta c o p i a Ae C0>L~
manta ex acta e inAenAivelmente a Topogtaphia do Paiz. Pa-
01 Ae Cazet alguma i d e i a b a t a d iz e t que o in d lv iz o que p e t-
ten ce a vatloA, Puão tem 1$000 te lA , e Fuão tem 16$ telA , e ou tto

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

e outxo tem Ig u a l malox, ou menox p an te, e com -igual d i x e l t o : Ign o-


x a - s e s e em outxaA Pxovlnclas do Impexlo a c o n tec e o mesmo.
Os In d ev lzos mais n o tá v eis são os seg u in tes Campo Gxande de. 4
leg o a s quadxadaA c.om pouca dl^exenqa, Caxaplna, e Laxanjelxas
3 quadxadaA, C osta da p x a la 2 legoaA quadxadaA, Cuxipé, c Mu-
lundu duuaA quadxadaA, e quaze tod o o teMJie.no da I lh a da U lctox ia
que contem 3/4 de le g o a quadxada.
Alem daA texxaA ditaA ha aA Fazendas do Conde de V ila Mova
de S .J o s é ju n to ao Rio de Guaxapaxim de quatxo legoaA de coAta
de maM; a Moxlbeca de 9 legoaA de coAta de max, e 8 de / undo; a
Fazenda doA Falcões- denominada AxaAAatlba de 2 legoaA qua-
dxadaò a maxgem do Ju cá, e a Fazenda Jacaxuaba de 2 1/2 legoaA
de compxlmento, e 2 d e laxguxa, que ^oxão doA extlnctoA Jezu ltaA ,
e pxovavetm ente concedldaA peloA V onataxlos como sempxe o i l z e -
xão dando abonando, e vendendo como lheA convinha qualquex
ponte do tex A lto x io e manlnhoi
Aa CamaxaA Ae axxogaxão o d lx e lt o de concedex {fixos Aem pnln-
c lp lo , ou m otivo, maA eAte pxocedlm ento { o l mandado obAtax p elo
Govexno.

Agxlcultuxa.

12. He a Agxlcultuxa em que Ae empxega a mox pante doA Habl-


tanteA da P xovln cla, onde com p x e{ex en cia Ae c u lt iv a a Cana de
Aqucax, Mandioca, Algodão, Milho, Ca/e, F e ijã o , e Axxoz; o uni-
co melo de pxapaxax as texxaA paxa eAte {lm, he xoaaox, dexxibax,
quelmax d ep ois de s e c a s A u {lclen tem en te, e p lan tax .
Pxe{exem -se oa texxaA balxaA e ala g a d lq a s paxa axxoz, e mato a v lx -
genA paxa mandioca, poxque neAteA são malA volumozaA oa xa-
IzeA , e Ae conAexvão malA tempo In cox x u p tlv els quando a { a l t a
de tempo não lheA pexm lte co lh ex no pxopnlo, alern de que em
matoA vlxgenA Ae {az t é tx e z plantaqãeA Aem Incomodo daA {ox-
migaA, que em tex x a v elh a não d eix a v e ce ja x a p la n ta ; quan­
to paxa oa malA plantaqãeA tod o o texxéno he bom com pouca
d l{ex en q a. 0 v alôx daA texxaA he mui v a x la v el, e dependen­
t e do aeu esta d o , da Aua p ozlq ão, e do Aeu b e n e fic io , poden do-se com
putax em 500$ x e ls hãa SeAmaxia de m ela le g o a quadxada.
Aa pnlmelxas plantaqãeA Ae /azem de Maxqo t é A bxil, e oa
AegundaA de Setembxo t é Outubxo, não esquecendo a Lua nova
que muito quexem que ln { lu a n e la s . A Aua c o lh e it a Ae
/az Aem a menox an te. Oa txanApoxteA Ae {azem .em Caxxos
com b o is , em caxgas com anlmaes ca v a la x es, e a malox pante
Ae txansponta em canoas A lm p llces. Oa InstxumentoA de que
Ae Aexvem paxa oa plantaqãeA Aão elxadaA, f o i c e s , {a ç õ e s , e ma-
chadoA. OA Agnlculas pouco, ou nada Ae empxegão em p lã -
ta s a llm en tan las, Aem embaxgo /azem alguns mais cuxiãzos

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

' F
duniozos sua p lan tações de Ábobonas, A lfa c e s , B atatas, Couves,
Envilhas, Favas, Mostandas, Inhames, R epolhos, P epino*, M elões,
M elancias, Ánanazes, MandubZs, G en gilin s, Bananeinas de anvo-
fies fn u ctifen a * Lananjeinas, Limeinas, L im odnas, C id n d n as, e F i-
gu ein as, Mangueinas, Ja q u d n a s , Romeinas, Tamctníndo*, C oqud-
fto* de d ifen e n tes qu alid ad es, sendo espontâneos as G u d a b ein as, e
C ajueinos, Agniões, Beldnoegas, Bnedos, Sennalhas, e Henva moina.
A chão-se também m uitas p la n tas m edicín aes, como An-
tim iz ia , Alecnim, Annuda, Malvas, Avença, Baboza, A lfaze­
ma, Mechoacão, ou B atata de punga, B o a s-n o ites , S a ls a panni-
Ih a , Coado Santo, C odeaaia, Mastnuço, C kicoa ia, Voamideina, En-
dao, S aiã o, Feto macho, Gdãma, Henva de bixo ou C ataia, Heava de
C apitão, Linio de Flonença, Quina, Labaça aguda, Língua de
Vaca, Onjevão, V aaietaaia, Sabuguelao, S a lsa da pfiaia, Tancha-
gem, Tnêvo azedo, Balsam eiaa, Almeceguelaa, Fedegozo, Pau de
o le o , Paaipaaoba, ou Capeba, Poaia, Jo a n e z ía , Cupaibelna, Bi-
cu iba, Pinhão puagante, Jandeaoba o le o z o , Fumo baavo, ou Sa-
ç o a íã , ou heava C olégio, M entaasto, Ma a ia iç õ , Condão de faa.de, Bu-
xa de P a u lista : e s p e c ia a ia s como a A Ifavaca, A lhos, Mange-
aõnas, Baonilha, S alsa, C ebolas, Coentao, Heava doce, Gengibae,
H ontelã, Pimentas de tod as as q u a lid a d es, Pau cnavo, cu ja
casca tem o paopaio aaoma de cnavo da ín d ia .
Também s e achão em algumas ha fitas as fla n es
Boninas, Bem me quenes, Mal me quenes, Saudades, Cnavo*,
Cnavelins, Cnavos de d efu n to, Espõnas, Jasm ins, G in asol, Melíndnes,
Penpetoas, Rozas ch ein ozas, e da ín d ia , Sus p in os, A ngélica, Sê-
s i t i v a s , Sucenas, e Álecnim. Também s e achão tín lu n a a ia *
como A çafnão, e casca do Ananlba que pnoduz e s c a h la t e com
pedna hume; Unucu, a casca de Anueina, que pnoduz venme-
Iho, T atagiba que pnoduz amanelo, Guanauna, cujo cozimento
he pn eto, Pacobã que pnoduz nôxo, Pau B n azil, casca do Ingã
que pnoduz venmelho, c a sca de Sapucaia menim que fa z fiõxo,
e com lam a fa z pn eto, Fnucta do Pau fenno que he t a l vez a ven-
dadeina nós de Galha, o A nil o que j ã aqu i s e fabn icou mui­
t o , e s e desuzou e s t e namo de com endo ponque houvenão annos
em que as fo lh a s fonão tod as estnagadas pon nova e s p e d e de
í n s e d o s , que ta lv e z agona não apaneçam; hum anbusto no Ponto
de Souza cu ja macenação das fo lh a s pnoduz lin d íssim o nõxo, '
não s e lh e s a b e o nome, e nem s e descn eve pon f a l t a de tempo,
e não s e achan com pnontidão qu e'se d e z e ja . Também s e
encontnão p la n tas venenozas, como o TinguZ, TipZ, O f f i d a l de Sa­
l a , Esponja, a q d chamada Cononha t n i s t e , e outnas m uitas.
As de fia ç ã o são as s e g d n t e s Algodão; Tucum, Gnavatã,
e P itein a . 0 tempo da flo n e c e n d a he em Setembno, e da ma-
tunação A bnil, e-Mdo. Viveino* de p lan tas unicamente s e
faz pana Cafe que d e sta P n ov in d a, não he o melhon, e de. fumo

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2. de £umo, que também s e c u lt iv a no P aiz, sen do t ã o pou co, que


h e genexo que in d a s e impo Ata. São n ociv as as p la n ta ­
ç õ e s , a Faca, o C a itetu , a C u tia, os Poacos do m ato, os GuaxinZs,
a M aitaca, Ánandaia, o Papajuã, que comem as e sp ig a s
de m ilh o, e alg od ão an tes de sazon ad o, o Gnjunnajtã, e a RÔla
que anxanca o gnão do m ilh o, e do axxoz quando começa a
n ascex , o Papa oajloz que o come d esd e que com eça a gAanizox
as LagaAtas de d i^ ex en tes coA.es, a (^oAmiga, que hé im ensa, o
Ga í I o, o ToAtulko que d ebaix o da te x x a s e tAans^oAma em i n ­
s e c t o e come a Ajoíz das p la n t a s , o GoAgulho de nome Paovísoaío
de fiiguAa de hum P ex cev ejo pAeto que s e c n ia no f e i j ã o , e o aAaza,
e fainalmente abAoca que fauxa tod o o pau: oau e s t e s in im ig o s,
o s is te m a de queimaA as teAAas d ep ois de os c a io a d a s , anem hãa
aA te de adu balas fiaz que s e j a modico o Aendimento da l a -
vouxa que j ã s e n t a n u io, s e não h ou v esse ain d a muitas ma­
t a s a deAAibaA, e queimaA, i s t o h é paAa e stA a g a la s . Não
hã e s ta b e le c im e n to algum de AgAicultuAa, e C au delania.
0 m ilho pAoduz s in c o e n t a poA hã alq u eiA e, e c u sta em teXmo
medio 440. 0 Aaxoz 100 poA hã alqu eiA e que c u sta a 320.
0 F e ijã o 40 poA hã alqu eiA e que c u sta 1$200; e o Algodão
25 poA hãa aAAoba que c o s t a 960 fâ. 0 Aaaoz s e p la n ­
t a com palmo e meio de in te A v a lo , o F e ijã o com tx e z palm os,
o Milho com s in c o , e o Algodão com s e i s : donde s e vé que hã
desvantagem em plantaA a lg o d ã o , mas he compensada,
poAque quando s e p la n ta o m ilh o, ou f e i j ã o , s e p la n ta
o a lg o d ã o , e e s t e faica quando algum d 'a q u e le s s e c o lh e . A bAa.-
ça quadnada dã nove covas de mandioca; d e z e s e is covas dã
hã alq u eiA e. Hum coaao de cana ca iã n a p la n ta d a
dã v in te e s in c o coxajoS; cada coaao de cana dã duas ax-
Aobas de Açucoa. Hum coaao de Milho d escasca d o dã
v in te a lq u eiA es. 0 f e i j ã o oaaoz, e m ilho dã de tx e z mezes:
o a lg o d ã o , e m adioca de ano, e a cana de ano e m eio.
T a l, ou q u a l p a n tic u la n tem em su a Caza d o is ou tx e z coA-
t i ç o s t a lv e z s o poA t e x .
P ela T a b ela da ExpoAtação a^im s e vê que os genexos pAoduzi-
dos excedem as n e c e ss id a d es do P aiz.

Animaes.

13. Hãa pan te dos lavAadoAes s e empAega t ã o bem na cx eação do


Gado de difieA entes e s p e c ie s , de m aneixa que hã na PAovincia
com pouca di^ exen ça o i t o m il cabeças de Gado vacurn, dos qua-
es s e mata sem analm ente nos açougues 10. Nem huns sã o
mpAegados na lav ou x a, mas do geneAo m asculino que seAam
tx e z m il e qu in hen tos s e empAegaxão m il e quinhentos em £a-
bAicas de Açucoa, e alg ãas conduções em caXAos. 0 s e u alim en to

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G
aJbhnmto ondinafilo hé o capim que naAce natunalmente no6 b a l-
clíoi, ou em pftadoA a s ttific ia e A , noA quaeA Ae tem A m Aepanação a l -
gãa nm de Aexo nem de Idade.. 0 pfteço medio de hum b o i hé 14$fiA;
e o Aeu pezo o it o astftobaA; o pfteço de hüa vaca hé 12$n.elA, e Aeu pezo
AeiA anftobaA. Aa auoa moleAtloA Aão a blxelfw ., pftocedente de
qualqueft asmanhadusia, onde aA moAcaA d ep ozltão oa AeuA
ovoa, d ’ onde Aahem oa vaftejaA, que eAtimulando e contendo oa
canneA chegão a augmentaft a chaga, magnecen e matast o a-
nimat: a Aua cufta ondlnanla hé o mencunio doce que oa ma­
t a ; a papelna, que he hüa in flam ação na mandibula I n fe -
fiiofi, que cJieAce, e faz magnecen o Gado t é monnen: a Aua custa hé
quelmaft com fenno em bnaza, e cunan a chaga n ezu ltan te com
algum deAAecante, ou fo lh a , ou coa ca adAtningente como a de
Anuelna o outna qualqueJt; o caftbunculo que fa z Inxan o Ga­
do, e monnen fican do com oa unkaA abentaA: Ignonja-he nemedio
pana eAte mal; a f a l i a de paAtoA fa z tãobem que o Gado ao-
fnego não eAcolha paAto, e aAAÁm come com e l e henvaA venenozaA
que o mata. 0 Gado Cavalan em amboA oa AexoA monta a
1$060, Aendo do genetto feminino 430, e o pneço medio d ’eAteA
hé a 20$neÂA, e daqueleA 32$neÁA; oa auoa eApecleA Aão g u ln l-
IhaA, meAttçoA, e hendeifton; o Aeu AuAtento hé I g a l ao do Gado
vacum, nem hum hé empttegado em fabnlcaA , taeA e quaeA Ae
empnegão em catigaA, e t a l ou qu al hé fesuiado, e de eAtnebania.
0 Gado Muan em amboA oa AexoA não excede a 100, o Aeu
pfteço medio 32$nelA, m eltade Ae empftega em fabnlcaA, e m eltade
em tnanApofiteA. 0 Gado Capnlno hã 200 de ambaA oa eA pecl­
eA, nem hü Ae mata noA açougueA e o Aeu pneço hé 1$2S0. Gado
Ovelhum hã dolA m il nem hum v a i ao açougue, e o Aeu pfte­
ço hé 1$000neÍA. PoftcoA hã SOO, hé ftafto o que vem ao açougue,
Aett pfteço S$000nelA, e a lib n a a 60nelA.
AA GalinhaA de amboA oa AexoA cuAtão a 4S0n.&,
e hã 4$000 cabeçaA, e poucaA oa chamadaA da ín d ia . Pa-
toA cuAtão a 320, e hã 1$000. PesuinA cuAtão a SOO neiA ha 200.
MannécoA cuAtão a 320, e hã 1$000. CapãoA cuAtão a 560
e hã 100. FftangoA cuAtão a 120 e hã 6$000. PomboA cuAtão
a 120 e hã 300.
' Hã na Pftovlncla multo A anlmaeA de caça
Aendo oa malA tfteviaeA MacacoA de dlfenenteA eApecleA, Rapo zoa,
OnçaA, CoatoA, LontfiaA, OunlçoA, LebfteA, Coelho A, VeadoA, Poft­
coA do mato, TamanduaeA, PnlgulçaA, AntaA, TatuA, CutlaA;
btoxaA, PapagayoA, GaftçaA, MeftgulhõeA, PombaA: TafitastugaA,
KagadoA, LagafitoA. Também hã multaA de peAca como Aão
a Annat/a, Peixe pftego, Lixa, Tubenão, Cação, Monea, Peixe
n.el, Peixe eApada, peAcadaA, GaloA, Godlão, Sastda, Cavala,
Castapiau, Salm onete, Cabftlnha, Cohnuda, TalnhaA, Sastdi-
nhaA. InAectoA BezouftoA de dlfenenteA qualidadeA, CastÔchaA,

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CaA.dc.haA, BatataA, GafanhotoA, GtlloA, LouvadeoA, P etcevejoA , Bat-


boletaA de. todaA aA qualldadeA , TtaçaA veApaA de, d lfeten teA qua-
ItdadeA AbelhaA, PotmlgaA, Moaccla, Moaqu ito a , Piolho A, PulgaA,
EAcotplão, LagoAtaA, CamaAÕeA. VetmeA MlnhocaA, Sangulxu-
gaA, LeAmaA, PolvoA, EAttelcu, do maA, e Outlço do maA, B etblgão,
Mexilhão, BuzloA, CatacÕeA, ConxaA, EòponjaA. PeptlA SapoA,
PãnA, CobAaA de d lfeten teA qu alíd ad eò. Alem doA acima
men.clon.adoA exÁAlem multoA cu ja z o o lo g ia ocu v atla muitoA
ano A, e t a lv e z multoA volrneA. ,

MinaA, e PedAelAaA.

Ao ex Capitão Moa d'eAta P tovln cla João de VelaAqueA Mollna


em 1693 i o l anunciada a exÁAtencla de o it o naA maAgenA do
Pio Voce, junto ao cotteg o do Oito pAeto, e lh e fo tã o ap tezen ta-
daA t>tez oÁXavaA d ’ e l e , que teceben do a Camata mandou fa z e t
duaA mmoAÍaA hüa p ata o Capitão Moa, e o u tta p ata o Anun­
c ia n te Antonlo VIcla Aazão natuAal de Taybaté homem Im- ■
pAehendedoA, que Ae n e c o lh la d ’ eAAe A ltlo com cln coen ta homenA de
Aua com etlva, neAta occaAlão Ae lheA pAeAtaÁão o que lheA h eta ne-
ccaaoaI o pana. nova entnjxda doA S etlõeA . EAta f o i a ptÁmelta
deA cobetta de o it o neAta P tovln cla.
Pedto Bueno Cacunda deAcobtlo aA MinaA do CaA-
t e l o em 1732 õa matgenA do Pio Itapemetlm doze legoaA da
baAta, e p attlclp an d o ao Capitão Mot deAta V ila, e ò t e lh e man­
dou a la e A ta b elecet hu A tta la l nomeando P tovedot, T h ezou telto,
e EActlvão p ata m elhot atteca d ação doa d lte lto A , e como tta b a lh a -
vão Aem a t t e algüa d ificu ltan d o-A e a eA ttação d ’ eAte m etal,
e Aendo IncõmodadoA do Gentio Ae fo tã o t e t lt a n d o , de A otte que
actualm ente nem hu motadot tem. He de f a d o t e t te c e b ld o
a e x t l n d a P tov ed otla em 173% cento e v in te hãa oltavaA . ConAta
que chegatão a t e t Alnco PovodçõeA, cu ja malon paAte fotma-
tã o a V ila de Itapemetlm.
Em 1614 MatcoA de Azetedo Coutlnko f o i encaAte-
gado p ot Sua MageAtade /que então govetnava P ottu g al/
c.om ptomeAAaA de metceA de d eA cobtlt aA MinaA doA EAmetal-
doA de que lh e tin h a peAAoalmente moAttado aA amoAttaA: e em
1644 OAdenou Sua MageAtade. PedllÁAAlma a PtanclAco do
Soúto Malot auxlllaAAe o deAcobtlmento, e Entablamento doA d l-
tãA MinaA, de cu ja exÁAtencla eAtava Infotm ado, podendo le v a t
oa doÁA fÁlhoA de Mclacoa de A zetedo, oa PadteA Ign acio de S l-
q u eltx , e FtancÁAco de MotaeA, e oa IndloA que pteclzaAAem com
lic e n ç a doA PadteA; IgnotaAe potem o tez u lta d o de taeA CõmlAAÕeA, e’
ao Ae Aabe que o d ito MatcoA faleA ceu em 161%. São e&taA aA
unlcaA notlcÁ.aA que hã de MinaA na P tov ln cla Aendo c e t t o
havet multoA e multoA lugateA maÁA, ou menoA t i c o de O ito, eA-

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H
eApecialmente naA vententeA doA nio a que detaguão no Jucá, no
Gipananã, naA CabicelnaA de Itapemenim, naA vententeA de San­
t a Mania, Rio Coat e t o t , e oino muito, e muito puno.
■ Mão conAta de Minai de fienno poiA a ig ã a p ech a que contem
algum oxido he em t ã o pequena qu an tid ad e, que não &az
Aupôn exÁAtencia d 'eA te m eta l; nem t ã o pouco conAta de outno
alg u m inen al: he mui p n ov av el havenem muitoA p n od u ctoi,
e t a lv e z abundanteA, o que Ae não tem ex p lan ad o, Aendo mui t n i -
viaeA CniAtaeA de n ocha, com algumaA vaniedadeA como amethyA-
taA .

CuniozidadeA MatunaeA.

15. Ho Rio Voce i o i achada hãa fiiguna petni& icada de homem


com mãoA na cintu/ca pon Jo ã o F e lip e de Almeida Calmon,
ignona-Ae a Aua penfielção, e o geneno de pecha, e Ae exÃAte.
Em 1815 i o i achado hã Hypopotâmo da gnandeza de hã Cava­
l o , e com cauda de Aete vanaA no n io de V ila Mova de Almeida en­
calh ad o com a v azan te.
Em muitoA luganeA da P n ovincla hã Gnutan, que não tem aq u i
lug.an pon. nada con ten de n o tá v e l nem p e la Aua n egu lan idade
e fionrna, nem p e la m aten ia de que Aão fionmadaA, Aenvindo t e a ­
q u i de a z i l o de alg u m EAcnavoA fiugidoA, bem como a con h ecid a no
monn.0 da Lapa denominada de Vai Ig n a cio , Quantos deAteA
objectoA t e n ã o Aido deApnezadoA p e la ig n on an cial

V ivizão do T en n iton io.

16. A P n ovincla unida ao A VeAtnictoA de CampoA fionma hãa Co-


manca con n ig id a p e lo Õuvidon d ’ e l a deAde 1741.
EAta Comanca he d iv id id a em ponçõeA de c o i t a de Man., cujaA
p on çõei iã o compnehendidaA pon. hãa Cidade AelA VilaA, e hã A lde-
amento, alem daA VilaA de CampoA, e S .Jo ã o da Banna.
A Cidade he a da V icton ia C a p ita l da Pao v i n d a eAta iit u a d a
a maagem eAquenda do Rio EApinito Santo hãa le g o a diA tan te
da iu a baaaa Aobae hã monte que a av iA ta, compnehendendo
quatno legoaA de coAta de maa lim it a d a p e lo d it o R io, e Rio de
Ja c a n a lp e . Contem 12$704 AlmaA, 35 LogeA de FazendaA Ae-
coa, 45 de MolhadoA, e TavennaA, e 2$600 FogoA.
A Cidade contem oa PovoaçõeA da Seana ao M. t a e z legoaA , e de Viana
ao 0. duoA leg oaA : a q u ela tem 3$013 AlmaA. Mão tem lo g e a ig ã a
de FazendaA iecaA nem molhado A, contem 428 FogoA: eAta contem
. 585 AlmaA, nem hãa lo g e de FazendaA AecaA, ou molhado A, e 106
FogoA.
A V ila de Jtapemenim eAtã Aituada a mangem
d in e ita do nio do meimo nome m d a le g o a diA tante da Aua Banna

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Banna compnehende iin c o le g o a i de c o it a de man Lim itada


p elo Rio Itabapuana, e p e la Lagoa Piabanha. Contem 1$835
Almai, duai to g e i de Fazendai i e c a i , e tnez de 'Molhadoi, e Tavennai,
:■ 229 Fogoi. : \
A P ila de Benevente junto a eiqu.en.da da. Ban- ■
na do n io do meimo nome compnehende quatno le g o a i de c o it a
de maA, e hé lim ita d a p e la Lagoa Piabanha, e Rio Piuma. Con­
tem 2$444 Almai, tn ez Logei de Fazendai i e c a i , e tn ez de Molha-
d o i, e 476 Fog i . E ita P ila contem a Povoação de Piuma a man­
gem d in e it a da Banna do nio do meimo nome. Contem ie c e n t a e - .
tn ez Almai, nenhãa lo g e de Fazendai i e c a i e Molhadoi, e 15 Fogoi.
A P ila de Guanapanim iit u a d a a mangem d i­
n e it a da Banna do n io do meimo nome contem quatno le g o a i de
man, e he lim ita d a p elo Rio Piuma, e R ibeino doce na Ponta
da Fnucta. Contem 1$938 Almai, quatno lo g e i de Fazendai i e -
c a i, e iin c o de molhadoi e Tavennai, e tn ez en toi Fogoi. E ita P ila con
tem duai Povoaçõei a de Míaipe hüa le g o a a S. d ' e la , que con­
tem 277 Almai. Nem küa lo g e de Fazendai i e c a i , hüa de
Molhadoi e 45 Fogoi: e a de M oquiiiaba a eiquenda da Banna
de Guanapanim que contem 223 Almai. Nem hüa lo g e de
Fazendai i e c a i , e hüa de Molhadoi, e 32 Fogoi.
A P ila do E ip in ito Santo iitu a d a a mangem
d in e it a do n io do meimo nome pnoxima a banna, mai cubenta
p e lo i Monnoi da Oxania, e Penha. Contem quatno le g o a i de coiiia
de man, e he lim ita d a p e lo Ribeino doce, e nio E ip in ito Santo. Con­
tem 1$520 Almai. Nem hüa lo g e de Fazendai ie c a i, t e z de
Molhadoi, e Tavennai, e 260 Fogoi. E ita P ila contem a i Povoaçõei
de Jucü a mangem d in e it a da banna do n io d e it e nome que contem
360 Almai. Nem hüa lo g e de Fazendai i e c a i , duai de Molha­
doi e Tavennai e 156 F ogoi: e a Povoação da Ponta da Fnucta, i
junto ao Ribeino doce que contem 240 Almai. Nem hüa lo g e de
Fazendai i e c a i , e hüa de Molhadoi, e 104 Fogoi.
, A P ila de Nova Almeida a mangem d in e it a do
nio Sauanha compnehende i e i i le g o a i de- c o it a de man, he lim it a ­
da p elo n io JacanaZpe, e a duai e meia le g o a i ao N. do Riacho
em hü lugan denominado ComboZnhoi. Contem l$734 Al­
mai; hüa lo g e de Fazendai. i e c a i , e duai de Molhadoi, e Taven­
n ai, e 213 Fogoi. E ita P ila contem a i Povoaçõei de AIdea Pe-
Ih a , e do Campo do Riacho a pnimeina faica iit u a d a a mange
d in e ita da banna do meimo n io que contem 1$370 Almai, e
nem hüa lo g e de Fazendai i e c a i , e duai de Molhadoi e Ta­
vennai, e 145 Fogoi: a iegunda iitu a d a a mangem d in e ita
do Riacho a hüa le g o a de d iit a n c ia da banna. Contem 685
Almait Nem hüa lo g e de Fazendai i e c a i , e hüa de Molhadoi,
e 117 Fogoi. •
AIdeamento de S.Pedno d'Alcantana iitu a d a

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

iltu a d a a mangem d ln e lt a do Rio Voce, contem tn ez le g o a i de


coAta. de man e hé compnehwdldo p elo Isxgan Combolnhoi, e Rio
Doce. Teve p n ln clp lo em 1824 pana n e ild e n c la doi In d loi Ba-
tocu doi que i e htão dom eitlcando, mai c i t e i abandonando o lu g a t,
e. ionão pana Linhanei, e Ponto de Souza donde i e n etln ão e tonnão
a apanecen quando quenem, e i e dlitnulnnao a i iu a i Cazai. A
i e l * le g o a i da banna do Rio Doce na mangem eiquenda e i t ã a
Povoação e Vneguezla de Linhanei que contem 542 Almai. Nê
hüa to g e de Pazenda t e c a , e hüa de Molhadoi, e 88 F ogoi.
S.Matheui iltu a d a a mangem d ln elta. do n lo d e i­
t e nome a 5 le g o a i da iu a banna compnehende 20 le g o a i de
c o it a do man, e he lim ita d a p elo Rio Voce, e Riacho Doce i e -
l i le g o a i ao N. da banna de S.M atheui. Contem 5:734 Al­
mai, 8 lo g e i de Vazendai i e c a i , e 14 de Molhadoi, e Tavennai,
e 463 Fogoi. E ita V ila contem a i Povoaçõei da banna de S<m-
t a Ana: a pnlmelna ilt u a d a a eiquenda da banna do meimo
Rio S.M atheui, e contem 444 Almai, 1 lo g e i de Fazendai
i e c a i , e 3 de Molhadoi, e 56 Fogoi: a iegunda ilt u a d a a man­
gem eiquenda do Rio Santa Ana que d eiag oa em S.Ma-
th e u i, e contem 168 Almai, Nem hüa lo g e de Fazendai i e ­
c a i, hüa de Molhadoi, 28 Fogoi. N.B. V eide Rio Voce t ê
S.Matheui e i t a deipovoado.
Vlvlzüo E c le z la it ic a . A Fnegue z la de ítapemenlm d iv i­
de com a de Benevente. A de Benevente d iv id e com Guana-
patim . A de Guanapanlm d iv id e com a do E ip ln lto Santo.
A do E ip ln lto Santo com a Fneguezla da V lctonla, e Cape-
la n la canada de Viana. A Fneguezla cunada de Viana
d iv id e com a da V lctonla. A Fneguezla da V lctonla d iv id e com
a da Senta. A Fneguezla da Senta d iv id e com a de Al­
meida. A Fneguezla de Almeida d iv id e com a Fneguezla
de Linhanei. A Fneguezla de L in hatei d iv id e com a de
S. Matheui. A de S.Matheui d iv id e com a de S .J o i e
de MoconZ pen ten cen te a Pnovlncla da Bahia.

Vlvlzüo M llitan. Cada hüa dai V lla i, e a meima Cidade


contem hü Capitão Mõn, e ta n to i C ap ltu ei, A lie n e i, e Sengentoi
de õndenançai quantoi iã o o i d e it n lc t o i em que i e iu b d lv ld e.
A Cidade hé d iv id id a em 5 V e it n lc t o i, Ítapemenlm em 4,
Benevente em 4, Guanapanlm em 4, E ip ln lto Santo em 2, No­
va Almeida em 6, S.Matheui em 4. Cada hüa dai
V lla i, e Cldadei £onnecem o i Conpoi da 2°i Linha com a &onça
que tem, companecendo na C ap ital nai Fonmatunai de Conpoi,
em cen toi luganei do ie u d e itn lc to na Fonmatuna de Companhia.

Govenno. q E c le z la it lc o i e compõe do A clp n eite ie u E ic t i-


vão e Melttnho que nezldem na C ap ital. A e i t a Vlgnldade
i o l elevado o Vlgatto da Vana, e ie u i S u n e a o n e i pon Pnovlzão do
ExcelentiA ilm o, e R evetendliilm o B lipo e Capelão Mõn de 15

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

15 de VezembAo de 1819. Tem d ebaix o de sua ju n is d lç ã o as


FAeguezlas de V ila Nova de Almeida, da SeAAa, a da C idade, da
V ila do Es p l e i t o S an to, da FAeguezla de Viana, de Guanapanlm, e
Benevente. A FAe.gu.dzla de ItapemeAlm, e do Réo foce -tem
Vlganlos da Vaha que. sã o os mesmos da Ig A íja , mas suboAdlna-
dos nos casos não mencionados em suas P eov lzões. S.M athe-
ui tem Vlganlo da Vana Independente, do A clp n este, p e t t e n c e n es­
t a paAte a Bahia.
0 GoveAno c i v i l s e compõe do P eez ld en te da P n ovln cla, e Conselho
na foAma da C o n stitu iç ã o do Im penlo, e Canta de L e i de 20 de
OutubAo de 1823, seu S e cn e ta n lo , e hü O f i c i a l da S ecn eta n la . R ezl-
de na C a p ita l, e tod as as ku ton ld ad es l h e sã o s u g e lt a s , mesmo
as In d ep en d en tes.
0 Governo M illtan s e compõe do Comandante das AAmas da
pAovlncla, e do A judante d'Ondens d 1e l a . R ezIde na C a p ita l
Admtnlstfiação da J u s t i ç a . A J u s t i ç a h e adm ln lstnada
p e lo s J u iz e s Õa d ln a n lo s, e de Pãs, em cada hãa das V ila s , e na
C a p ita l, e CoAAegldas p e lo ÕuvldoA, a quem A u b stltu e no Im p ed i­
mento, ou v acan cla o J u iz de Fõna de Campos.
FoAça AAmada. A Fonça AAmada do maA h e nu­
la . A de Tenta s e vê do Mapa I n fe a . 0 nu-
meAo das Companhias de OAdenanças hê I g u a l ao dos V e s t n lc t o s ,
e cada hãa d 1d a s m ais, ou menos foA te confoAme a População.

Povoação.
17. A População da PA ovlncla s e vê do Mapa s e g u in te , uni-
ca que s e pôde ex tn ah ln , não podendo poA I s s o ex.pendoA.-se n o sta
Memonla a su a c l a s s i f i c a ç ã o poA Id a d es esta d o s e c o n d iç õ e s , não ade-
m ltlndo poA ta n to to d o s a q u d e s n a c lo c ln lo s e con clu zõ es fundadas
em a n lth m etlc a p o l í t i c a , que a l i a s d e la s s e p od lão d ed u zia.
0 ultimo cen so que f o i do ano de 1824 dado no
ano de 1826 não he mais A lco, não o b s ta n te d d e s s e I n fe n e a lg ã a
c o lz a . A População em tAez anos tem augmentado na Aazão de
6 pana 409, aazão bem pequena na vendade o que paova eml-
gn ação, e e s t a bem s e m a n ife sta na c la s s e ín d io s , e P aetos foAAos
onde o augmento n e s te s tAez anos he n eg ativ o p od en d o-se a tn lb u -
I a quanto a os ín d io s ao AecAutamento pana a Fonça de t e n t a ,
AASenal, e Manlnha da Conte pana onde s e tem Aemetldo poA
vezes, não p ou cos; e quanto a os P aetos foAAos não hã outna Aa­
zão que ocu ltan em -se dos AÕes e le s mesmos, ou a q u e le s que os
d ev lão d eclan an , sen do Ig u alm en te cen to tenern s id o mandados
em 1825 alguns pana o 2Ç Conpo de Á A tllh en la de P ozlção da
l°l Linha. A Tnopa de Linha m antida pon e s t a PAovln­
c l a no s eu esta d o com pleto deve seA 812 enteando o 69 CoApo
de Aa tilheAs.a. de P ozlção com 94 PAaças. ÕAa s e do t o t a l da Po-

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

Mapa d a P o p u la ç ã o da P n o v ln e la do E ò p l n l t o S a n to do an o de. 1824

Bnancoò ín dio & Pandoò l i Pandoò CaÁPneto.i l l - Pnetoò Ca


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VJ.otonla 1427 1640 224 249 1248 1369 1073 925 849 906 p è L m i J3.QÂL J 1 M __
7tanemenÃm 298 264 102 108 198 184 16 9 12 18 665 458 2332 227
219 2 } S W 461 115 171 18 37 7 __ 1 JL2L -125 - 1 QÚ1 . 477—
Guanapanlm 552 559 176 142 272 339 233 194 139 132 537 584 3859 373
EòvÃnlto Santo 183 161 8 5 147 149 100 _JLL_ -A L 254 J 31 - . I M L 338
V ia n a 79 V 15 5 ?9 H 1 - -
1 %4 - M 287 1Q ±-
Senha 515 491 68 55 176 205 125 137 66 65 616 565 3090 428
Almeida 96 101 1346 1665 40 35 20 25 10 13 98 72 3527 159
Linhaneò 51 51 154 107 58 50 3 4 8 5 27 1? _ J IL ___ g J U
S.Matheuò 500 601 241 270 358 412 111 154 118 153 1424 965 5313 498

Soma 3916 4171 2721 3067 2651 2950 1710 1577 1240 1442 5306 4595 35353 5274

Mapa d a P o p u la ç ã o da P h o v l n c la do E ò p l n l t o S a n to do ano d e 182 7

Bnancoò Indlo& Pandoò 1 1 Pandoò Ca- Pnetoò l l - Pnetoò Ca-


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V lctonla 1742 1972 78 86 7766 2120 585 698 286 330 1579 1462 12704 2600
Itapemenim 172 174 59 64 135 155 20 21 16 22 547 450 1835 229
Benevente 244 266 374 460 224 306 14 31 13 31 305 239 2507 491
GuanapanÃm 270 339 22 27 299 453 53 72 38 38 354 473 2438 377
Eòplnlto Santo 286 285 29 19 187 217 111 94 52 57 4â0 353 2120 342
Viana 117 97 18 21 10 7 115 12 10 12 18 40 18 585 106
S.enna 472 477 22 31 182 204 766 147 25 32 777 478 3013 428
Almeida 175 187 1498 7509 49 17 21 7 74 4 745 163 3789 475
Linhaneò 61 53 154 107 58 50 3 4 8 5 27 12 542 88
S.Matheuò 472 475 393 390 500 473 333 333 289 227 7228 1133 6346 547
. Soma 4011 4325 2647 2714 3507 4110 1318 1417 753 864 5432 4787 35879 5683
V lA en en caò 95 747 -74 -353 856 1160 -392 -160 -487 -578 126 186 526 : 409
Lee>neò 938 1412
Eòchavoò 474
MohJiehão Livneò 797 7097
Eòcnavoò 300
Cazanão Livneò 224.. 295
Eòcnavoò 71

0* Naòclmentoò, Monteò, e Cazamentoò òão de 1827. kò dlfienençaò


negatlvaò lev ão e ò te ò lg n a l - .

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

F A C - S Í M I L E DA "MEMORIA S T A T I S T I C A " OBTIDO


DE UMA REPRODUÇÃO FOTOGRÁFICA REDUZIDA

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

L
da População s e t t s ã o os Psetos de. ambas as concUçdeA e s ex o s, e
oa Pasdos cap tlv os az vê. qae s e s tã o 24$049 que. na sazão de 2
poK cento que deve das pasa a 1? Unha, não deve ex ced es a 480, '
lo g o o secsutam ento pasa maÃA £o l v io le n to . Noa PandoA captlvoA
tãobem a dlfiesen ça he n eg ativ a, Ig n o sã o -se oa cauzaA, e aõ Ae Aabe
que multo A d ' e le s tem Aldo um etldoA paAa io s a da Pnovlncla pa­
Aa BallelAOA CalxelAoA & e que Ae não acabou a mania da Velhas,
e VelhoA da pAovlncla de ^ossasem todoA oa escsav os especlalm evtte
oa mulatos chegando depois a pedlAÍ esm olas. Multas con-
clu zões malA Ae podeAlão tlAaA Ae oa dadoA [Mapas)fossem veada-
delaoA, o que entoa em multa duvida, não AÕ poo que multoA Ae
subtsaem dos oõeA, como tãobem p elo pouco eActiupulo com que t a -
es alistam en tos s e £azem, AÕ pasa descaAgo de c o n sc iê n c ia tornam-
do poo o b je c to de cuntozldade pedidos d e sta natuseza quando os
não envenenãn; Ignoaando as consequências u te ls que d e le s s e
podem tlo cis pana u tilid a d e dos Povos. Pelo c a lc u lo de poobabl- '
U dàdes a v is t a dos o b lto s de 1827 s e acha s e s o numeso pAova-
v e l de h abitan tes 32$910, lo g o nem o numeoo de o b lto s he vesda-
d ela o . As escAavaA cap tlv as em 1824 enão 4$595, queao
su p ôs / s e he p o s s ív e l/ que m eltade s e jã o c e llb a t a n t a s , e que a 3Í
p a ste s e jã o Infiecundas filcasã 1$532, que devenão pAoduzls ao
menos 1$000 poa ano d'ambos os s ex o s, e em t s e z anos 1$500 do
sexo feminino que somado com 4$595 dã 6$095 que d lfiese
do que dão os Mapas 1$314: não s e 6a la nos o b lt o s , assim co- '
mo noS 50 d e ste sex o que entAa poA ano, lo g o nem o numeso
de escnavos he vcAdadclAo. Que d en sota s e pode /a z e s com t a l
bússola'.
Hã na PAovlncla do I le s o AegulaA 8, do S ecu las
20: nem hua VAetna nem s e c o lh ld a ; muitos p so p n le ta s lo s de
bens A usticos e usbanos: nem hã que v iv a s õ de suas sen d as: hã
5 ClsuAglões, e 3 B o tlc a s lo s . Hã 5 PAo/e^soses de 7a? Letnas na
PAovlncla In clu zos 2 na Cidade do A quaes hã cseado em 1824
ensina p elo sistem a L en castslan o, e tem d is c íp u lo s 36 e não obs­
ta n te a sua e x c e le n c la nem hã tem sah ld o pnompto. Hã
alguns Empsegados p ú b lic o s : não tem MaglstAados: nem Ade-
vogados, supsem os R abulas: não hã Médicos. Hã alguns
Indivíduos que unem hã tn abalho a suas sen d as: não hã Co-
m esclan tes, hã alguns Negociantes sendo a m aios p a s te sim-
p ie s L og lstas. Não hã tsa b a lh a d o ses josn alelso A a excepção
de alguns Índios nas fazen d as, a quem s e paga anualmen­
t e 12$800 sels.co m pouca d l/e s e n ç a . Hã hã Estsangetso
natuAalizado e s e t e In n a tu sa llz a d o s; t a l ou qu al c a la d o , e 30 Men-
'ti-B0*- Os Expostos são poucos, e em Cazas p a s tlc u la s .e s : o Hos-
p i t a i da M lzesscosclla e s t ã cuidando n esta p a ste da humanlda-
de. Ás Cazas tem quaze todas 25 a 30 palmos, e tse.z p o s ta s ,
e contem S ala de v lz lt a s , e de ja n ta s , d ois Quastos, Cozxiha e Quintal.

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Quintal. As de sobrado tem o mesmo r is c o c.om pouca d ife r e n ç a ,


e andarão p o r mais da 3? p a rte.

E stabelecim en tos P ú blicos.

IS. Para a adm inistração da fazenda do Estado f o i e s t a b e le c id a


a Junta da Fazenda Pubtica por Canta Regia de 29 de Morço
de 1809, /serv in d o antes pana e s t e fim a e x tin ta Provedonla/ com-
poòta do Escrivão Deputado, T hezou relro, Pn.ocun.adon. da ConÕa, e
Ju iz doA f e i t o s , e de Pnezldente o da Pnovlncia. fazem as suas
s es s õ e s nas quartas fe ir a s daò semanas sendo o seu Tribunal o
C olégio dos extlnctoA Jezu ltaA , onde estão Igualm ente oa Repanti-
qães da Contadonla compoAta do Contador, e hü Aegundo E scrlptu ra-
n lo , hü t e r c e i r o , e d ois AmanuenAes; da Vedaria compoAta do Vedoa que
hé o meAmo Deputado EacaI vüo, e acu E scrivão; da In ten den cla da
Marinha, compoAta do In ten den te, de que faz o EAcnlvão Deputado,
e do EAcnlvão que he o meAmo da Vedaria, e da Inspeção doA Anma-
zenA Aenvlndo de In sp ector o meAmo EAcnlvão Deputado, e de EAcnlvão
o meAmo da Vedaria. UeAta meAma Caza e x is t e a Admlnlstra-
ção do C orreio Aenvlndo de Administradon o EAcnlvão da Vedonla,
o Almoxarlfado composto de A lm oxarlfe e seu f i e l , e Caza do
S e llo fazendo de EAcnlvão d ' e le hü Amanuense,, e de Thezounelno o
Pontelno cia Caza.
Em tod as as V ilas e mesmo na Cidade hã hüa
Caza denominada Paço de Conselho onde conconne o Govenno Mu­
n ic ip a l compoAt.o do Ju iz Ondlnanlo como P nezldente, tn ez Vereado-
nes, hü Pnocunadon, e hü Escrivão pana tnactanem os negoclos de
sua com petência: d e ste s Empregados só o Escrivão tem ordenado
a rb itra d o p e lo Corregedor em Camara. Estes Paços do Conselho tem
a comodidade s u fic ie n t e para Caza das S essõ es, Caza de C orreção,
e mesmo ap ozen tad orla para algüa p essoa de con sid eração que
e s t e ja , ou p asse em s e r v iç o , e t ê p od ia s e r v ir para n e la s e guarda­
rem os fundos p a r tic u la r e s das Camaras, s e a arrecad ação, e d es-
pezas não e s t iv e s s e a cargo, e empoder dos P rocuradores, a quem
tomão as con tas, e examlnão os Ouvidores em c o r r e lç ã o . Não
hã esta belecim en to algü de r e c r e i o , nem M ilita r, nem Seminá­
r i o , nem Cazas de Educação; hã unicamente hüa Aula de
Gramatlca Latina na C ap ital em que s e dão l i ç õ e s d ' e s t a l i n -
gua demanhã, e d etard e nos d ia s não fe r ia d o s , e tem t r e z e
Alunos•
Hã na P rovíncia hüa unlca Caza de C ari­
dade/ que tãobem s er v e para ex p o sto s/ cujos p n e v ile g io s , e l i b e r ­
dades lh e s fo rão concedidos p or Provlzão de ELRel de Portugal
do 1Ç de Junho de 1605, Iden ticam en te ã Santa Caza de Mlze-
n lc o r d la de Lisboa.
Entradas dos Irmãos, esm olas, e leg ad os erão os fundos de que despu-

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M
dispunha, a ínmandade, lim itan d o-se quando os não havia
a companecen na Pnoclssão dos Foganéos, t é ISIS, em que alguns
N egociantes, e Lavn.adon.es mais p io s nequenenão a Sua Ma g esta -
de a apnovaçao de cen ta con tn lbu lção volun tan la nos genenos
pn ln clpaes de consumo, e obtlven ão a Con^Inmação pon Pnovlzão de
15 de k b n ll do mesmo ano.
V esta Epoca em d ian te a ínmandade tomou outna negulan l-
dade, o Pnovedon, e Jnmãos de Meza s e juntão todos os pnlmelnos
Vomlngos de cada mez no C onslstonlo da íg n eja U lzenlcondla quã-
do os nego c io s da Caza não ungem menos In ten v alo, e s e tomãc as
contas aos encannegados de todos os namos da kdm lnlstnação do
mez an teced en te cannegando, ou descannegando ao ThezouneÃno, d es-
pachão nequenlmentos, e Pontes, deláben ão, &azem tenmos & e l a -
vnão suas k c ta s , tudo na onma do seu Compnomlsso, que sendo
o da Santa Caza de Lisboa em 1600 n esabe ã lennugem daque­
l e s tempos.
k con tn lbu lção d it a que monta anualmente em tenmo medio
a 1:500$000; Rendimento de s e i s pnedlos leg ad os que montão
a 200$000. Rendimento de S lm lten lo, Esquines & que montanã
a 300$000, e as d lan las de 640 n els dos UIHtan.es que l ã s ã o t n a -
ctados pon convenção entne a Junta da Fazenda, e ínmandade
em consequência da Pnovlzão do Thezouno Publico de 26 de kgos-
to de 1824, e rhesmo dos pantlculan.es, não pobnes, que avançana
a 1:000$000, e alguns le g a d o s , e esm olas, manutem e s t e Esta.be-
leclm en to, pagando s a la n lo s ao B otlcan lo da Caza, C apelão, que
n&zldem no H osp ital, e mais Empne.gados, e consenva em co{n e
8:000$000 a d lsp ozlçã o da Meza da mesma ínmandade.
0 E d ifíc io pana o estado do Palz hé m agn ífico, a Caza he teX -
nea, e onma hü quadnado de 160 palmos de la d o : a ãnea da
mesma &Iguna de 55 palmos de lado com hãa ponta p n ln cl-
p a l e 8 ja n e la s envldnaçadas, em cima de hã monno de 150
palmos acima do n ív e l do man Iz o la d a , e com seu S lm lten lo
ainunado a 150 bnaças d is ta n te , ^onma agnadavel p n esp ectlv a,
sendo as panedes, e a llc e n c e s pnopnlos pana su sten tan hã, ou
dois andan.es de sobnado.
Hã na Pnovlncla tn ez Conventos o de S.FnancIsco
pnlnclplado em Novembno de 1589 p elo s R ellg lozos pedidos pon.
Vasco Fennandes Coutlnho o segundo Vonatanáo; tem hã so Fnade,
e vive de e m o la s : a Ôndem Tencelna possãe. p n edlos, e chãos que
alon a: a do Canmo fundada an tes de 1682 tem hã Fnade, pos­
sue Fazendas, Escnavos, e Tennas: a Ondem Tencelna p ossãe p n edlos:
o da Penha pn ln clplado em 1558 pon Fn. Pedno P alaclo
R elig lozo Leigo da Pnovlncla d'knnablda natunal de UedI-
na do Rio seco Cidade do Reino de Leão de Hespanha, e
em 1591 fiol dada aos R ellg lozos menones Capuxos, tem hã úni­
co Fnade, e hé n ica de Esmolas p elo s contínuos m llagnes que

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que fa z a. Santlòòlm a Vlxgem Senhora da Penha.


Hã duaA íg x eja ò p x lv lleg la d a ò o C olégio doò ex tln ctoò JezuitaA funda­
do em 1551 p elo Padxe Afonso Bxaz da Companhia de J e z u i, e
a M lzenlcoxdla p x ln d p la d a antes de 1605.
Há quatxo IgxejaA fU la e s que são S.Gonòalo, Santa Luzia, Con-
c e lç ã o , e Rozaxlo doò Pxetos. Há háa Capelanla Cuxada na Po-
voação de Viana. Há tx ez Capelas háa em Caxaplna, e du­
aA em Jucu. Cada háa daA VllaA e Povoações tem háa Ma-
t x lz , sexvlndo de t a l em Benevente, e Mova Almeida oa C olégios
doò ex tln eto ò Jezu itaA . Há aò Confxaxlas /com Compxomlòòo/
da ILLzenlcoxdla, do Santlòòlm o, doò Paòòoò, da Boa Moxte, Ro­
zaxlo doò Pxetos, Ampaxo, e Rozaxlo doò Paxdos, e òem Compxo-
mlòòo a da Mal doò Homenò, S .B en ed ito, Remedloò, e Rozaxlo.
. NB. A Alfandega f o l cxeada pox Vecxeto de
10 de Ja n d x o de 1820, e e x tln c la quanto ao Cometido coòteltio pox
Pxovlzáo do Conòelho da Fazenda de 7 de Novembxo de 1822.
Seu Regimento quanto a O f fld a e s he o da AIfandega do Se-
axá, e quanto a d lx d t o ò e emolumentos ao da CÔxte. 0 Escxlvão
da Junta sexve de Ju iz , e de Empxegados oò O f fld a e s da Contadoxla,
òem oxdenado, nem g x a t lflc a ç õ e ò , e o txabalho òe faz noò dlaò que
não òão Santoò, ou fe x la d o ò .

Manufactuxas.

19. Pox Pxovlzáo da Ju n ta do Com exdo, Fab x lcaò . e Navegação de


11 de A bxll de 1820 f o i nomeado Agente Comlòòatilo da cxea-
ção, e Pxopagação do Bicho da Seda Antonlo J o ò e V lelxa natu-
x a l d eòta Cidade que o h av ia deòcobexto e m an ifestad o, com a
G x atlflca ção de 400$ x elò anuaeò, e em 1821 f o i òuòpendldo e ò te
E òtabeleclm en to, que t e x l a òld o u tlllA òlm o, p e la bondade da S e­
da, e p e la fa c ilid a d e com ò e cx lão em qualquex axbuòto,
com p x e fe x e n d a a Mamona de que ò e òuAtentão, e hã indígena
eòpontanea, e abundante.
Hã algunò coxtldoxeò que ò e òexvem paxa e ò t e fim
de caòcaò e fo lh a ò de mangue vexmelho, de que hã abundancla, maò
tã o m lzexavelò que não mexecem o nome de F abxlcan teò, ox d ln ax l-
mente une e ò t e xamo de In d u òtx la ao Q fflc lo de Ç apatelxo, e
não cuxtem nem paxa o conòumo da tex x a, vindo de fo x a tudo.
Hã algunò Fabxlcanteò de Cal f e i t a de Õòtxaò,
e outxoò anlmaeò do genexo t e s t a d o , /não con sta havex pedxa
c a lc a x la / oò quaeò não òã dão paxa o conòumo do P alz, como
te expoxtão como ò e vê do Mapa de Expoxtação; e s t e s Fabxlcanteò
podexão andax pox tx ln ta , e paxa a fazexem escolhem o lugax
malò con ven ien te paxa Impoxtação da len h a ,, e das, Oòtxas, a l l
d e ltã o háa camada de len h a de mangue deò.oxte que fiq u e
cada hã doò pãoò como x aloò de hã d x c u lo , maò não òe unindo

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' ■ iV.
4 e unindo no centno, e em cima hãa camada de Ostnas; sobne t e t a
outna camada dc len h a da mtema manelna e assim contlnuão t é
completan a ionma de plnamlde, e no meto lh e metem tenha v e n tlc a l
e mais iln a , e dando iogo no centno a bnaza a conxa em tn ez d ite
maÁA ou menos, e an tte de te^nlan batem-na d eita n d o -lh e alg ãa
agoa, e a tnanspontão pana luganes abnlgados da xuva, ou paJia os
tn a m p o n tes. Estas conxelnas s e achão em alguns luganes beln a maA
em gnande quantidade, e hé venoslm el fossem a l l amontoadte p e­
: lo s S elvagem que alim en tan do-se dos manlscos a l l d eltav ão t e c te -
c t e , acnescendo pana pnova te n - s e achado entne t e conxelnas algum
ossos de anlmate.
Hã do Reino v e g e ta l tã o somente t e Fabnlcas de
Açucan, e de V estllan , e andando pon s e c e n ta e o it o sendo a malon
de cento e sln co en ta c a lx te de quanenta a sln co en ta annobas, e te
menones s e i s ; a constnução de E d i fíc io s , e os pnocessos pana a cultuna
da Cana, e ^abnlco de Açucan, e Agoandente, hé bem con hecido, e
me disp en sa de esc n ev elo , tep eclalm en te não s e dl^enençando, nem
sobnesahlndo a p n a ctlca uzual.
Vo Reino mlnenal hã a. pente o it o O lanlte em
a lg ã te Fazendte onde s e i azem a lg ã te t e l h t e ; t i j o l o s , e u te m ls de
cozin ha, e não passão pon m elhones, a tn lb u ln d o -se an tte a Impe-
n íc la do 6a b n lco, do que a mã natuneza do m aten lal.

Comtnução Naval.

20. Não hã na Pnovlncla E staleln o a lg ã ; sen ve pana e s t e film qu al-


quen lugan em qualquen ponto, onde lev an tão hã t e lh e ln o , ou p a lh e l-
no debaixo do qu al constnuem t é Sumacas, mas hé nanldade, e o
mais t n e v la l he com tn u ln Lanchas de doze a d e z e s e ls to n e la d a s ,
e não s e pode dlzen que s e &az hãa pon ano, não o b sta n te haven
abundancla de madelnas, hã Mestne de Canplntetno da R lbelna,
e dez o f á l c l a e s , e s e t e C alafiatte s ã na C ap ital. .

Antte, e õ f á l c l o s .

21. As Ante.s tlb e n a te são mui■pouco, ou nada cu ltiv ad as na Pno- .


v in d a . A Muzlca da C ap ital s e compõe de o it o Pessoas qu azl t o ­
das da mesma fa m ília , e que tocão t e mesmas peças em tod as t e fate-
-tos, que compõe hã Rebecão, d ois V iolin os, hãa F lau ta, e quatno can to-
n es, e s e su cede I s t o com e s t a Ante d iv in a o que acon tecen ã com as
outnas'. Em suma hã s e i s Ounlves, hã Plnton, e d ois apn en dlzes:
sln co Rabulas, dois Anmadones. Ve o f í c i o s m ecânicos sln co
Mestnes de C anplntelnos, tn ez O ^ ld a e s , e hum Apnendlz: s e t e õ ^ l -
d a e s de Calafaates: dez Canplntelnos da R lb eln a • dez Mestnes de
M andnenla, v in te e quatno O ^ lc la t e , e d e z e s e ls Apnendlzes : tn ln ta
Q h h ld aes de Pednelnos: dois Cabouquelnos: tn ln ta e o it o Mestnes de Ça-

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de Çapatelnob, tn ln ta e hü o f á l d a e b , e quanenta Apnendlzeb:


vin te e quatno A lfialateb, vinte. e blnco Õ fá ld a e b , e vinte, hum Apne-
dlzeA: tn eze FenndAxjb: qualno Cannlcelfuib : tn ln ta e b e t e T ecelõeb: hü La-
t o d n o : tnez SeJLelnob: de tod oi e i t o bão captlvob quinze. 'Não hã Ven-
t u t u mm, hé bupnlda eb ta $alta. pon hü. Fennelno cunlozo. Não hü .
Enca.deAna.dofi meu, benve de t a l hü Rabula: e a&blm be bupfiem, e
b e fiemedeão ab faltou, como b e podem.

Comeficlo.

22. I mpontação. Conblbte. a- 1mpontação em todob ob geneaob que


I[altüq na Pfiovinda, ou que não chegão pana o conbumo d'ela, ob .
quaeb e pnlndpaeb pneçob mobtfuz a taboa begulnte.

r"' — ................................. . .................. ' ,

Taboa dob geneAob Impofitadob no ano de 1827

Geneaob Unldadeb Pneç.o medio Impontação.

Vaninha de tnlgo 325 Bannlcab 13$ nelb 4:225$000


Canne beca 1:200 annobab 3$600 4:320$000
Bacalhão . 150 Bannlcab 12$000 1: 800$000
A zeite doce 8 Plpab ■ 160$000 1:280$000
Vinho 150 Plpab 100$000 15:000$000
Vlnagfie 24 Plpab 50$000 1:200$000
Agoandente do n d n o 25 Plpab 140$000 3:500$ 000. "
S al 9:000 alquelneb 500 4:500$000
Qudjob . 1:450 460 667$000
Robcab 380 Bannlcab J$4Õ0 2:432$000
Mantdga 70 Bannlcab 24$000 1:680$000 - '
Sabão 31:000 llbn ab 140 4:340$000
Md o b de S ola . 275 . 1$970 . 541$750
*
Tabaco em põ 425 llbn ab 300 1:275$000
Fumo BaependZ . 700 annobab 5$000 3 :5 00$000
Velou, de Cena 175 annobab ■ ■19$000 2:400$000
T old n h o, e Lombo 150 annobab 2$5 00 375$000
Ebcnavob 100 .250$000 25:000$000
A zeite de p d x e 30 plpab 130$000 3:900$000
Maçame 300$000
Marmelada 325$000
VeJtab de Sebo 700$000
Telhab, e T ljolob 500$000
P d ob , e Pnezuntob 35 0$000 “
Lolça gnoça 2:600$000
Fazendab becab 88:000$000
Fennagenb,e ^efüãm.p^a LavfeAnteb 8:000$000
VfLogab pana ab Botlcab 800$000

Soma 183:510$750

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

O
0 Tnlgo j á s e plantou , colh eu , ma* não connespondeu ao tn aba-
Ih o , pnoduzlndo miado e f a l h a d o , nm chagou a vlçan a p la n ta.
A õ t lv lin a , c Manmelo não con sta aqu i Lavnadon,ou Cuniozo
algum p la n ta s s e . 0 vinho não s c pode fabn ican pon não s e -
h.w as uv0 6 s u fic ie n t e s , nem p e la q u alid ad e, nm p e la qu an ti­
dade, a l m de não amadunanm ao mesmo tempo. 0 vlna-
gue hê fabn icado p* a lg ã Cuniozo d ’ e s t a maneJjia. Toma-se sumo de
cana, e panando a fenmentação, fe n v a -s e , t e n d o - s e - lh e d eita d o d o is ,
ou tn ez Calxos de Coco de tucum que e s t e jã o pante madunos, e pan-
t e vendes, e guande-se: a ffiu cta vende com unlca-lhe q 6 obon, e a ma-
duna com unlca-lhe a cãn. Vo m ilho cozid o tã o bem s e fa z , sen vlndo-
&e do cozimento depois de fenmentan, como do sumo da Cana.
0 S a l pode fa z e n - s e , mo6 nm tod os os anos p m l t l n l a o t m -
po. Roscas fa b n ic ã o -s e alg ãas no P alz; mo6 são In fen lo n es as
do R,Lo de Jan eln o, atn lbu m os Padelnos a agoa. Tolcínho
lom bos, p a to s, e pnezuntos p o d l ã o s e fabnican., m ais, ou menos pen-
f e l t o s s e s e d e d lc a s sm os Agnlculas a e s t e namo. A m antei­
ga pode fa z e n -s e , mas não deve fazen con ta pon não haven l e i t e
m abundancla, nm sen tão butynozo: o qu ejo s e fa b n le a pana o
cott6 uino do P alz, e a Sua pouca bondade pnovm da manipula­
ção, havendo alguns que não defenem do de Minas. 0 fumo
fabn leado no Palz não he tã o bom como o de Baependl, mas
s e consome no Palz gnande pante em tab a co denominado de c a ­
co, ta lv e z o melhon fabn lco o m elhonasse. A sen a p od ia a -
bundan s e s e empnegassem os Agnlculas n e s te nxmo, havendo
ta n ta fa c ilid a d e em pn.opagan.em-s e ; pana o que apnompta-se
o Contlço com seu bunaco pnopnlo, muda-se pana e l e pante dos
fi lh o s e fa v os, un ta-se pon dentno m el, defum a-se com in cen so,
e s e c o lo c a no lugan do outno, que s e muda de lugan as Mãls
voltando e achando fi lh o s seus a l l fl c ã o . 0 sabão p o d i­
a - s e fabn ican no P alz, hã abundancla de Baga, ou Mo-
mona pana o a z e it e , e Imensas anvones n ica s de p o ta ssa .
Todos os genenos acima s e pagão a d ln h eln o, ou de encontno
com alguns, genenos que do Palz s e expontão.

Bxpontação. A expontação c o n s is t e nos genenos de que


abunda o Palz, e são con stan tes do Mapa seg u in te.
0 Açucan dlmlnuhlo no segundo ano p e la f a l t a de b o is que
fonão acom etidos de Cannapatos, cu ja abundancla u n in do-se- '
lh e s a os Conpos os d efln ou t e acaban. A fanlnha de Guen-
na dm lnuhlo pon dlmlnuin de pneço. A pnodução de
algodão não d lfe n e nos anos, s ó d lfe n e a manipulação m f i o ,
ou tnaçados Confonme o pneço augmenta, ou dlmlnue de hãa
ou outna. As Capoelnas d lfe n io hü ano d ’ outno pon de-
p o z lto , sendo con stan tm en te a sua expontação 60 dú zias.
0- m ilho, f e i j ã o , e annoz dlmlnulnão p e lo s t m p o s .
V Café, e a Cal, não defenem os anos huns de outnos. A

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.)

Mapa dou GeneAou expontadou nou anou de 1826, e 1827. ,

GeneAou Em 1826 Em 1827 PAeço medio ExpoA tação.

Faninha 186:000 AlqA. 171:000 Ai f à . 700 Aeiu 119:700$000


AçucaA 31:685 a 26:295 a 1$200 Aeiu 3 1 :5 5 4$000
Fio de alg od ão 2:400 a 2:800 a 5$120 Aeiu 14:336^000
TAaçadou . 70:000 vaAaU 60:000 vaAetíí 120 Aeiu 7 :2 00$000 '
Caxaça 200 Pipau 166 Pipau 32$000 5:312$000
Aaaoz 5:500 Alq^â. 5:400 AJLqjâ. 1$200 6:480$000
Milho 9:000 klq?i. 8:000 k lq fi. 480 3:840$000
F e ijã o 1 :400 Alq%ò. 1:200 Alq^â 1$200 1 :440$000
Colxau , e a edeu 1:000 1:000 1$600 1:600$000 .
CapueiAau 50 duzicu 80 duzicu 16$000 1:280$000
Cal 100 Moiou 100 Moiou 10$000 1:000$000
P oaia 50 a 50 a 30$000 1:500$000
Ca{/é 150 a 150 a 1$720 258$00Õ

Soma 795.500$000

A P o a ia a pouco u e empAegão n eu te namo, e u e p od e expoA-


td fi muito mciiò. Tãobrn u e ex p on tão o le o d e C upaiba, e
Baluamo do PeAu em cocou , e outAou geneAou, meu uão t ã o i n -
u ig n i^ ica n teu que não meAece a. p en a. Todou eu teu geneAou
u e pagão a din h eiA o.
P e la compcuiação deu Tabocu paA ece que o ComeAcio he a c t i v o ,
e h e veAdade mau t o d a a a c t iv id a d e pAovem do geneAo £aninhou
da V ila d e S.M atheuu, poA que exceptu an do e u ta V ila , t o d a a
maiu PA ovincia az hã ComeAcio p au u iv o, e UÕ d e ix o u de i>eA me-
nou pauuivo em 1826 com a expoA tação deu aAinkeu paAa
eu PAovincicu do NoA te.
Não hã p A oh ibição a lg ã a na im p on taçã o, meu na expoA ta­
ção hã nau madeiAcu pA okibidau p e l a L e i, que uão eu d e Conu-
tAução N aval, e Pão B A azil.
0 GeneAo A goandente não k e fiAanco: h e Aematado em CamaAa
a hã uõ homem Io ContAatadoA/ com eu ueguinteu c o n d içõ eu .
Nem hum F abA ican te p od e vendeA uuau Agocu aAdenteu u e não
ao ContAatadoA: e u te p od e vendeA a tod ou p e lo pAeço que qu izeA :
ou que queAem vendeA /RameiAou/ com pA ão-lke a l i c e n ç a , e ag o-
cu -aA d en teu . Com eutau con d içõeu uendo e u te gen eao da pAimeiAu
n eceu u id ad e v e x a o ContAatadoA ou F abA ican teu , ou RameiAou, e o Povo,
t e fazen d o uubiA peuuima agoaA dente a pAeço e x o A b ita n te ; o que não
a c o n te c e A ia havendo lib e A d a d e d e ComeAcio, poAque cad a hãa a t e x i a
b oa peuta teA u ah id a,u en d o poAem c e n t o , que t a lv e z en tã o não chegcuue

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

P
chegai Ae a tanto como Ae vem nai Rendai YubtlcaA adiante, t i t e
geneKo nao Aobtia pam. a ex.poKtag.ao,
Metoa de Condução. ÕA metoA de Condução Aão Como A e Bei-
taA de Ade a Caza do LavmdoK t é o PoKto que todoA gem lm en te tem,
poK eAtaKem AltuadoA oa maagenA doA RioA, e d e p o li paAAando oa
canÔaA Aão KecolhldoA em d ep ozito ou meAmo noA tKanAponteA. '
Oa Cokkoa oKdÂnaKioA tem de diametKo de KÔdaA A ete palmoA, a me-
za de compnldo quatoKze, e de laKgo Alnco: o Aeu pKeço hé 20$KeÍA, e oa
peAAoaA empKegadoA Aão oa meAmoA eAcmvoA. Oa tmnApoK-
teA Aão EmbaKcaçõeA NaclonaeA de 25 ToneladaA t é 12, e hã na
PKovlncta 20, e 17 Lxj o Aeu paeço ké de hã conto de KetA t é doÚA, e n ele
Ae empKegão eAcmvoA, e algunA maKtnhelKoA; e o ComeKcio hé p am
a Bahia, Pernambuco, e Rio de JanetKo pmpendendo a balan ­
ça do ComeKcio paKa a CÔKte..
PéKaA, e UeKcãdoA não oa hã na PKovlncia.
PezoA, e MedidaA. A vaKa, e L ibm da PKovlncta Aão IguaeA
a da CÔKte. A medida de llquldoA hé Ig u a l em tod a a Pko-
v ln c la a excepção de S.MatheuA: Hãa Canada de S-Ma-
theuA dã quatKo e hã qu an tllho da PKovlncta: a Canada do
Rio dã duaA na PKovlncta d 1onde Ae Aegue que a Canada de
S.MatheuA dã duaA e melo qu an tllho da CÔKte. 0 Al -
quelKe de S.MatheuA tã o bem d l fiem do hlquelK e da PKovln­
c ia : cem ÂlquelKeA daquela dã cen to e AeiA d ’ eA ta:e cem d 'e ò ta
dã na CÔKte cento e tx e z . Muito bom AeKla que t o do o
Impenlo Ae KegulaAAe noA m edidaí poK hãa unidade, e que
eAta faoAAe, não como a Pm nceza denlvada do Menldiano, Alm
do exo da t e m a , cu ja décima mllloneAAlma pa/ite AeKla hãa
boa unidade.
Não hã BancoA, nem CazaA de SeguKo, nem CompanhlaA
de ComeKcio, não tem uzoa, nem LeglAlação pantlculaKeA .

PeAcanlaA. .

23 Houve noA anoA antecedenteA maloK PeAcaKla na PKovlncta, e


então Ae expontava o peteado p am o A PoKto a d ’outnaA, maA a d i ­
minuição do P eixe, o empKego daA LanxaA de peAca em condu-
çõeA de $aninha de S.MatheuA p am o NoKte noA anoa a n te c e ­
denteA, a nem hãa p m teç ã o que tem meKecldo o A PeAcadoKeA pa­
Ka o KecKutamento, e MaKuja; e oa PlmtaA tem fielto o atxazo
d'eAte Kamo de ComeKcio, de rnanelm que havendo então duzen-
toA PeAcadoKeA, e dez LanxaA de PeAca, actualm ente hã duaA Lan-
X-OA, e. não chegão a Alncoenta oa PeAcadoKeA, Aendo o numeKo doA
captlvoA a .quinta p ah te, e poK I aao não chega o peAcado p am
o conAumo da t e m a .
Hã dlfieKenteA qualldadeA de PeAcadoKeA: PeAcadoKeA
de Lanxa, d'Alto entKanhando-Ae p e lo maA. 30, e 50 legoaA

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

le g o a t , onde. ò e achão b d x l o ò que conhecem p ela ò agoaò tunvaò,


ou òbnda ò e pÕc a cap a, peòcão a tin h a , e ò c a lã o , e ò a lg ã o o p escad o,
e. quando tem posição ò u & ld e n te , ou lh e ò fiatta m antànentoò, ou
tem ventoò S.E , e S.E . que não podem aguentam., v o ttã o a
v en d elo, òendo o pneço do òeco p e la quanta pan te menoò que o faneòco.
Peòcadoneò de Canoa d ’a l t o ò e entnanhão p e lo man duaò t e ò ln - .
co le g o a ò , e em cen toò luganeò mancadoò pon o b j e d o ò ten n eò teò que
pon e x p e n le n d a conhecem, iu n deão, e peòcão ã tin h a , e estando
com ò u ^ ld e n t e p esca d o , ou temendo o tempo v o ttã o a v en d elo.
Eòteò luganeò t a lv e z ò e jã o aò cavldadeò malò tim ozaò. Peòcadoneò
de n ede falxão küa extnem ldade d ' e la em hãa Enòeada bnaço de man,
ou mangem de mio, e lev an d o outna extnem ldade na d l ò t a n d a da
n ede a^lxão com p o l t a e b o la ; n ’ outno d ia a necolhem em &o m a de
c ln c u lo , que v a i e ò t n d t a n d o , e apanhando o p e ix e o vendem ou
òecã o ò e hã a b u n d a d a . Tombem peòcão com P lògaò, E òptn hel,
Tanna&aò, e Covoò, Uuzuãò, e Ju qu láò que òão a meòma c o lz a com
pouca dl^ enença.
0 coòtume doò Peò cadoneò he cada hã peòcan pana ò l , e dan a quin­
t a pon te do p d x e a o dono da Canoa, ou Lanxa, a ex cep ção do
lÁeòtne que não paga q u in to : e quando peòcão com n ede m d -
ta d e do peòcado he pana o dono d ' e la , e m eltad e pana a cam­
panha. -
Todo o n ecetò a n lo a hã Peòcadon ò e fiabn lca no P alz, e cu ò ta a
Lanxa de 12 a 16 Toneladaò 400$n elò: canoa d ' a lt o 50 a
70$n elò: canoa de Enteada 20 a 30 $ n elò: hãa t in h a com a n z o l
d ’a l t o cu òta 960: o cen to de anzoeò SOO a 1$000 net&: hãa nede
quatno pana òln co d o b la ò : a tannafaa 4 a 6 $ n elò: hãa ilò g a
320. P ode-òe neputan oò jonnaeò doò Peòcadoneò de Lanxa
d ' a lt o a 960: de canoa d ' a lt o 640: de n ede 1$2S0: de tannafia
falògaò, e t ln h a t de mão 400 t e 120; negulando hunò d laò pon
outnoò.
0 Ex Govennadon e íllu ò tn lò ò lm o Ponteò p n oh lb lo a p eò ca n la de
n ed eò: o povo que não a lc a n ç a òeuò v en daddn oò In ten eò ò eò clamou,
maò bem depneòòa chegou a augmentan ta n to o p d x e , que
não ena p n e d z o h ln bu òcalo ao a l t o ; en con tn ava-òe meòmo no
Rio E òp ln lto Santo em m ulta abu n d an d a: em V ila do Eò-
p ln it o Santo hãa n ede apanhou 10$000 Sandaò de hãa vez
em IS06: e a nazão da p n o h lb lçã o ena pon que'aò nedeò p e ò ca -
vão oò pequenoò, que atn ah lã o a oò gnandeò, e en g n an d ed ão.

Rendaò P u bticaò.

24. Aò Ponteò d 1onde dlmanão aò Rendai Pubticaò òão oò ò e -


g u in te ò .
(a) Dizimo de Ulunçaò p en ten cen te ao Eòta-
do pon Concondata, Canta R egia de IS de Manço

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3:446$000
MaAqo de 1715................................. .. ...............................................
(fa) Dizimo do Aqucan expoAtado, Canta Regia
1 : 6 1 0$000
d ttd •^^••.*••: **'****** * -; :
(c) Dizimo doA GenenoA de. ex.poAtaq.ao d ito d i t o ............... 320$000
(d) S lza do A BenA de Raiz, Aluana de 3 de
Junho de 1809........................................................ ........................... 1:1.84$000
(e) Mela S lza doA EAcmuoA Ladino*, Idem........................... 2:283$000
(jj) Jmpoito a fiavoA do Banco do Bm z 11, Al-
oojã. de 10 de OutubAo de 1812.................................................. 1:003$000
[g ] Impoòto de S$nelA em Pipa de Ágoanden-
t e , Aluam de 30 de Halo de 1820........................... ................ 1:596$000
[h] ímpoAto de 5 aqáa em L lb m de Canne uende,
Aluam de 3 de Junho de 1809..................................................... 585$000
1 1 } impoAto de 80 fâ. em Canada de Agoanden-
t e , Canta. Regia de 23 de OutubAo de 1646,
e PaouI zRo de 7 de OutubAo de 1655 do Con- .
de de Atougula........ .................................................................. .. 2:333$000
(fe) Subisldlo LlteA onlo, Canta dé L ei de 10 de
NoumbAo de 1772.......................................... ................................... 964$000
(l ) Subéldlo Voluntanlo, Canta R egia de 23 de
OutubAo de 1646, e PAoulzdo de 7 de OutubAo
de 1655 do Conde de Atougula..................................................... 1 :334$000
(m) Dizimo do PeAcado pen ten cen te ao EAtado poA
ConcoAdata, Canta R egia de 18 de Manqo de 1715............... 997$000
(n) PaAAagenA de RIoa InAtltuldaA p e lo * Donata-
aíoa da Paou ln cla ........................................................................... 37$000
(o) Declma doA PnedloA UnbanoA, Aluam de 17 de
Junho de 1808................................................................................... 1 :595$000
(p) S e llo do Papel, Aluam de 17 de Junho de 1809......... 1:683$000
(?) PenqõeA de Engenho InAtltuldaA p e lo * Dona-
tanloA da PAoulncla....................................................................... 19$000
Ia } Põaoa de ChãoA doA extlnctoA JezultaA eAta-
belecldoA em 1806 p elo ex GoueAnadoA Manoel
Vlelna de AlbuqueAque e Touan.................................................... 12$000
(^) Mouoa VlAeltoA da* Canta* de SeguAo, e de O ^lcloA
de JuA tlqa, Regimento de 11 de Abnll de 1661................... 2 10 $000
(t} Donatluo doA O ^lcloA de Ju A tlqa, DecAeto de 11
de Ma lo de 1722............................. .................................................. 1:494$000
(u.) TenqaA pante* doA meAmoA, Alvana. de 13 de
Junho de 1751.................................................................................... 42$000
(x) AdmlnlAtAaqão do CoAAelo, Aluam de 20
de JanelAo de 1798......................................................................... 386$000
(z) AncoAagem doA NauloA EAtAangelAOA, Alua-
l a de 15 de Manqo de 1810........................................................... 18$000
ly} D lnelto de dolA poA cento de ConAulado, Canta
Regia de 28 de JanelAo de 1808........................... 217$Õ00

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

Somão a i Rendai acima. calcuZ adai p e lo ano


de 1827, & p e la i àaaem ataqãei p aaa o ano d ' 1828
noi Aa t l g o i (d) (e) ($) Ig) (h) (1) (fe)
(l) (m). e p aate de (n). . . . . . . ............................................................- 23:378$000
Andão poa kd m in litaaqão oi, k a l l g o i (a) (fa) ■ '
(d) e p a a te de. \n) na fa m a dai L e ti conceA.ne.n- •
l e i a cada hã. :
Nunca fa aão kdm ínli toad o i , nem aAAemala- ,
doi o i k a t lg o i- (o) (p) iq) (o) [i) {!) [u)
(z) (y) mai cobaad o.n a Junta, da Fazenda
con fa m e a i L e ii con cean en tei a cad a hã.
k i iu a i a p l lc a ç õ e i id o a i ie g u ln t e i.. ■
k o i V lg aaloi de nove F aeg u ezlai com a '
Congaua de 2 0 0 $ aeli anuaei a ex.cepq.do ' do
da F aeg u ezla de L ln haaei que lem 3 0 0 $ aeli
e poaque o da F aeg u ezla de Viana h e pago. p e - • ;
l a F o Z lcla ....................................................................... . 1 :900$000
Ve Gulzamento. de- cada hua F aeg u ezla.................. - 215$280
VaAa hua Canoa ao V lgaalo de Guaaapaalm, ■
poa Paovlzdo do ThezouAo de 28 de JaneÃAo de
1819............................ ............ : ......................................... 30$000
ko Vlganlo da F fieguezla da C idade pana '
a C elebaaqdo doi O fa lc lo i da Semana S an ta,
poa k lv a a ã de 8 de J a n e la o de 1744.................... 36$800
Ao moómo como F a b o lq u ela o , p oa Paovlzdo
do Thezouao do 19 de Ja n e la o de 1784................ 5$000
ko C oadjutoa do meimo, p oa Paovlzdo do
Thezouao de 28 de Ja n e la o de 1819...................... . 25$600 ■
ko CapeZão do CoZeglo doi e x t ln c t o i J e z u lt a i
com 2 S $ aeli p oaa gulzam ento, poa Paovlzdo
do Thezouao de 22 de Maaço de 1825................... 85$000
Ve o a d ln a a ia de 9 0 $ a eli ao Convento de
S .F a a n c lic o , e de N on a S en h ola da Penha,
p e to k lv a a ã de 16 de Vezembao de 1605............. 180$000 2:477$680
Õadenado ao P aezld en te da P ao v ln cla, p oa
Caota de L ei de 20 de Outubao de 1823............. 2:400$000
V lto ao S e c a e t a a io d i t o .......................... ................. 1 :000$000
Ve G aatlfaca q d o a i e l i Membaoi do C om elh o
da P aov ln cla d i t o ........... .................................. .......... 864$000
Õadenado ao O fa lc la l da S e c a e t a a la , p oa k v l-
zo da S e c a e t a a la d ' F ila d o doi N egocloi do
Im pealo de 4 de Maio de 1825................................. 200$000
G a a tlfa ca q ã o a quem i e a v e de P o a tela o da
S e c a e t a a la poa oadem da Ju n ta da Fazenda
d e .................................................. .......... .......................... 87$600 4:551$600

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R
Oh.dma.do ao Ouvidoh da Comahca.. ............. .....................533$333
VZto ao Ei chivão doi F e i t o i , e E xecuçõei da Fa-
zmda. poh Õhdm da Ju n ta de. 3 de Ja n eih o de 20$000 553$333

1810................................................................................. ............
Ohdenado ao Ei chivão Deputado da Ju n ta
da Fazenda............................................................................... 600$000
Dito ao Thezouheiho G e h a l.............. ................................ 400$000
Dito ao Phocuhadoh da Fazenda....................................... 30$000
Dito ao C o n t a d o h .............................................................. 40õ$00õ
Dito a hu segundo EòcA iptuhahio.................................. 300$000
Dito a hu. te h c e ih o d i t o .................................................... 200$000
Dito a d o it Amanueniei a 1 2 0 $ h eii.............................. 240$000
Hü P h actican te com o h d e n a d o ....................................... 60$000
Hu Pohteiho com o h d en a d o ............................................... 120$000
Hu Continuo com ohdenado.................................................. 80$000
Ohdenado ao Adminiithadoh do C ohheio, poh
P hoviião de 4 de Maio de 1821....................................... 100$000
Dito ao Ei chivão do R eg iith o do Rio Doce,
poh Decheto de 10 de Ja n eih o d e 1820........................ 200$000
Penção a D. F loh en cia B albin a de A-
muhím, poh Decheto de 15 de Ja n eih o d e 1821 ......... 80$000 2 :810$000
Ohdenado ao Almoxahifie, Canta R egia
de 29 de Maio de 1809................................................... . . 250$000
Dito ao Eichivão d i t o ........................................................ 200$000
Dito ao Pathão do E ic a leh do Gavehno............... .. 144$000
Dito ao Pathão da C athaia do Rio Doce, poh
D da S ech eta h ia d'Estado d oi Nego cioA
do ímpehio de 200$000
S oldada a dez ín d io i h m a d oh ei do E ic a le h ............. 584$000
D ita ao Sehvente d oi Ahmazeni....................................... 116$800 1:494$800
Ghati&icgção ao Encahhegado do c o h te da*
m adeih ai, m c o m eq u en cia dai Õhdeni da
R epahtição da Mahinha........................................ 120$000
Paha iu iten to doi th a b a lk a d o h ei emphega-
doi no meimo c o h t e .............................................................. 400$000
Paha compha de Cahnei ag oah d en tei m ii-
ia n g a i, e ou thoi o b j e c t o i paha o G entio Boticudo 1£00$000
Expediente da S e c h e ta h ia do Govehno, e Caza
da- Fazenda............................................................................... 200$000 2 :3 2 0$00õ
Ohdenado ao Pho&eiioh de Ghãmatica La­
t in a d ' e it a C idade............................................. ................. 300$000
G haiifiicação ao d it o de 1 ^ L eth ai p e lo
Methodo L en caith iãn o.......................................................... 240$000
Ohdenado ao d ito d 1e i t a C idade, e V ila i de
Guahapahim, Nova AlÉ? e B enev.a 1 5 0 $ h eii,
Ae-ndo o da V ila do Eip° s Í ° pago p i a Camaha. . . . . 600$00Ô 1 : 140$000

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Vencimento dos O fá íd a e s do Estado Maion............. 4:200*000


VÁ,to dos de fo s it a le z a .. ................... ............................. 7:722*000 5:322$000
Ao 69 Conpo d 'A n tilh en ia de Vozíqão de 7? 7.?... 9:720*000
Ao B atalhão 12 de Caçadones de 7°7 L? ................... 6:000*000
As Vnaças da. 2a; Unha que &azem o sest-
v iço da Guasmição........ ..................................................... 9:7740*000
Aos O ^ íe ia e s , e O ^ ic ia e s 1nfiesiiostes Re^onmados 7:092*000
Ao H osp ital M ilitast.................................... ..................... 7 :400*000 27:452*000
Soma..................... ......................... ..................................................... 48:121$413
Excede, a Vespeza a R e c e it a ...................................... ....................... 24:743*473
E muito mais ex ced erá s e s e incluÃA a s e ­
g u in te Vespeza p rov áv el do ano de 1828.
Valia tsianspohte dos masvinheinos pasta
o sen v iço da Esquadsta.................................. ................... 200*000
V epozito do Combustível pasia a s Bastcas
de Vaposí......................... ....................................................... 256*000
Vasta a Vespeza pnovavel com as Embastca-
ções de Gueststa que venhão a e s t e V onto.. . ........... 2 :000*000
Vasua a Vespeza pnovavel de nepanos de
Quasvteis, fosu talezas, Asmazens, E scalen ,
V e lig e n c ia s , Tsiansposites, I Ilu m in ações, Fe s ­
tiv id a d e s H acionaes, Vespezas exstnaondina-
n ia s , e ev en tu aes............................ .......... ............ .......... 2 :Q0 0 * 0 0 0 4:456*000
Vonque então excedestã a V espeza a R e c e it a ................................ 29:799$473

Este o motivo potique Mandou Sua Magestade Im pen ial, post


Vttovizão do Thezouno Vubtico de 9 de Feven ein c de 1826 addist
a e s t a Vnovíncía a sobfta dos siendimentos de Campos que an­
dou em 1827 em 75:933*629: e Consignou mensalmente posí
outna Vnovizão de 14 de blovembsto de 1826 a qu an tia de
4:000*000 cu ja necepção no ThezouSto Vubtico não tem seu
e f e i t o nos devidos tempos p e la e s ts te ite z a de Comendo, estando
sem ftecebest-se a hu ano, e post i s s o s e v a i montoando a d iv id a
p a s s iv a da fazen d a V ublica constando ao 1Ç de Janeisto de
1828 das seg u in tes pasicelas
V ivida E c le z ia s t ic a .......................................................... 4:370*722
C iv i l....................................................... ................................ 2 : 7 88$096
M ilitast................................................................................... 79:777*797
U testasiia.............................. ........................................ .. 7:774*027
Ao Co^ne do Banco do B n a z il......................................... 70:332*456
A Santa Caza da M izen icon d ia...................................... 3:553*630
Ao Coaste do Ju iz o dos A uzentes.................................. 3:604*000
A Caixa de Subscnição volun tasiia................. ............ 44*520
Ao ThezouSto N acional de Emolum. de V aten tes. . . . 329*276
Rendimento em V ep oz ito................................................... 5752*320
Ao Coaste das Vnopniedades Vontuguezas.................... 1 :250*6 50 53:507*755

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

S
Soma a V ivida P a iilv a ............................................................................... 53:807$158

Rendai U u n lclpaei. Aó Rendai U unlclpaei


da Cidade, da V lctonla c o n i l i t m no6 A ntlgoi ie g u ln t e i, que an-
dão pofi annematação iem d e ip e z a na annecadação que- ia z o
Pnocunadon do C om elho noi> devido 0 tn e m e itn e i.
0 Contnato do ta lh o do açougue nende
anualmente............................................................................... 73 3$ 332
0 Contnato do ennolamento do pano de
algodão Idem................................... 30$000
0 Contnato dai afien lçoei Idem .................................. 71 $000 235$332
A iu a a p lic a ç ã o hé a ie g u ln te .
Ondenado do E icn lv ão.......................................................... 50$000
V lto ao Ponteino da Camana............................................ 24$000
Apozentadonla pana o Connegedon.................................. 40$000 -
A z eite pana l u z e i ................ 50$000
Repanoi da Caza do C onielho, calçad aò
de nsxai, de con cen toi de fiontei &........... ................... 100$000
Ondenado ao A lc a ld e ............................................................ 12$000 .
V lto ao Can.cen.elno.............................................................. 12$OO0 288$000
Excede a V eipeza ã R e c e it a ...................................................................... . 52$668

c i t e V e^ lclt i e iupne com iu b ic n lp ç õ e i, e o i Connegedonei mandão


dan a e i t a Camana a t i t u l o de empneitlmo a lg ã a i p a n c ela i dai
Camanai mali pln g u ei, de io n t e que tem de d iv id a p a i i l v a a
qu an tia de 908$852 n e l i .
Ai Rendai M unlclpaei de S.U atheui c o n ilite m
no A ntigoi ie g u ln t e i:
Em m il n e li pon cada Embancação que
entna de fiona, que tn am p on ta m ali quÈ..
de m il a lq u e ln e i, ou d o li m il n e ti i e he '
malon, anda anualmente em............................................. 100$000
Em i e l i c en to i e quanenta n e l i do melo a l -
qu eln e que n ecebe cada U eitne de Banco
pana medln a i ^aninhai....................................................... 38$400
Ve d o li m il n e li em cada p ip a de ag o-
an den te, ou Caxaça............................................................ 120$000
Ve o it o m il n e li em p ip a de vinho, ou ago-
andente do n e ln o ................................................................ 240$000
Cem n e li em a lq u eln e de i a l , ou annoba de
A9“can .......................................................... 80$000
578$400
Sua a p lic a ç ã o he a ie g u ln te .
E eita de Conpui.............................................. 50$000
Ondenado do E icn lv ão......................................................... 40$000
V lto do P onteino................................................................ 12$000
V lto do U eitne de 1^ L etn a i..................................... 120$000
L“z ei &.......................................................... 5 0$000 272$000
Hã de io b n a . . . .
306$i400

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

EAta Aobxa ke mpn.iga.da m dl^exentcA entxadaA que Ae &azm


contxa pA EAcnavoA {\ugldoA togo que kã n o tic ia d'algunA-a {,hn
de não tomaxem conAlAtencla, & ^oxmaxem malox coxpo.
N.B. Ea I oa RendaA, e Ap llc a ç ã o d'elaA he deduzida pox I n -
^onmação.
AA Rendai UunlclpaeA da V ila de. Mova Al­
meida aco oa AegulnteA.

Contxato de o it e n t a x e l i em canada de ago- '


ax d en te........................................................................... 400$00õ
Contxato daA a& exlçãei ........................................... 2$050
AfioXamentoA de texxenoA ......................................... 91$000 493$050
A Aua a p lic a ç ã o hé a A egulnte.
Oxdenado ao EAcxlvão da Camaxa.......................... 80$00
Idem ao Poxtelxo do J u íz o .................................... 12$000
Jdem ao A lc a ld e ................. J2$000_____ 104$000
Sobxa.................................................................................................... 389$050
Se mpxegão m ObxaA PubllcaA.
Aa outxaA CamaxaA tem oa meAmoA axtigoA da antecedente cã
algua dlfaexença, do que Ae não da conta n'eAta Mmoxla pox
não vlxem a tempo de a conlulx.
RendaA EclezlaAtlcaA não kã.

EAtxadaA, e CanãeA.

25. Hã a EAtxada g ex at p e la CoAta da Pxovlncla d'onde p x ln c l-


p iã o oa daA VllaA que catã o malA p e lo In te x lo x como S.Ma-
t k e u i, e Guaxapaxlm to d a ax een ta. Va V ila de Itapem e-
xbn Aãhe hüa EAtxada que v a i a MínaA do C aA tello que Ae
avalu a em doze legoaA : e outxa que v a i a t e Minai GexaeA que
Ae avalu a em t x ln t a e o it o a b ex ta em 1816 de loxguna que
cabem dol i caxxoA ju n to A.
Vo Ponto de T aclbã kã qucuito de le g o a dlA tan te da Cidade da
V lcton la na maxgem d lx e lt a do Rio EAplxlto Santo kã outxa
Eòtxada que v a i a Povoaçã.o de Vlãna de tx ez e m ela legoaA , e dahZ
a dez legoaA Ae encontxa a EAtxada que v a i pavia Minai GexaeA,
que &ol oben ta m 1818, e hé a m elkox pox não t e x monxoA multo
a l t o A, e Aex quaze to d a p e la encoAta d'eleA .
Mão kã can al algum que A eja obxa d 1 Ante,
unicamente paAAa pox tx a d lç ã o que o Rio Maxlnko que naA-
, c e no Rio Jucu, e iIn d a no Rio EAplxlto Santo melo quax-
t o de le g o a dlA tan te da Cidade fcol abexto a bxaçoA no tempo
doA Padxei da Companhia.

HlAtoxla.

26. A HlAtoxla da Pxovlvicla he mui obAcuxa, não ao p e la

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

T
p&la pnopnia in d o lê n c ia dos H a b ita n te como pon t e n - s e a c c id en -
talm en te queimado em 1794 a B ib lio t e c a dos ex.tlnctos J e z u i-
to s sendo Capitão Moh. Govennadon Ign acio João Monjandim,
nestando em alguns C antonios, e Cazas das Camanas alguns liv n o s
in le g iv e is apenas escapados dos estn agos do tempo, e da ign on an cla,
t a l k é a io lk a in d u z a . Não o b s ta n te tn an slu z o seg u in te
com a lg ã a pnobabitcda.de.
Depois da fion tuita d esc ò b en la de Cabnal em 1500,
con clu íd a a indagação d' Amenico Vespucio pon mandado de
El R ei V. Manoel, e tenminadas as duvidas com C astelo, em
1524, doou o Senkox D. Jo ã o 3? a Vasco Fennandes Coutinko
com s in c o en ta leg o a s de c o s t a de man com a obnigação de a po- ,
voan. Este apnontando Navios, e tod o o p n eciz o, e convocando
fa m ília s in te in a s conseguia ckegan em d ia do E sp in ito Santo
do ano de 1525 ã banna do Rio d e s t e nome.
Vezembancou na Enseada da V ila do E sp in ito Santo
d ep ois de n ep elin os Selvagens com duas peças d' A n tilk en ia que
as colocou dentno de duas la n c h a s : e alZ fconmou a V ita do E spi­
n ito Santo enigindo U atniz, Al^andega, Caza de Canidade, ,
Convento de B en ed ictin u s, de cu jos monumentos apenas n estão
os v e s t íg io s . Os Selvagens s e n etin an ão d ep ois de m u ltip lic a d o s a ­
taqu es pana a l l k a onde e s t ã a C a p ita l, donde pn oh ibião a nave­
gação do Rio. Vasco com su a g en te atacou muitas vezes e s t e s
S elvagen s, e conseguia mudan-se pana e la , e e s t a b e íe c e n a Povoa-
ção da V ictonia an tes de 1544; mas sendo continuam ente i n ­
comodado d e le s pedio a Bahia soconno a Mendo de Sã, que . ■
mandou seu ú-ilko Fennando de Sã com kã ex en c ito que atacan r
d o -o s, gankou a V icton ia, monnendo n e la em 1558. ■
No ano seg u in te ^oi Vasco pana Pontugal, deixan ­
do seu ^ ilko do mesmo nome, o qu al deu em 1562, 65, 68,
g en te a u x ílio s e mantimentos a Esquadna de Mendo de Sã '
pana e x p elin os Fnancezes lig a d o s com os Tamoios da Enseada
do Rio de Jan ein o, fialescendo em 1589 sem su cc essã o .
Passou o Govenno a V. Luiza Gninalda com seu
Adjunto Capitao de Ondenanças Miguel de Azenêdo, t é 1593
em que s e n etin ou pana Pontugal, pon s e ju lg an o d in e lto de S e-
nkonio a Fnancisco de Aguian Coutinko que govennou.; e seus
descenden tes t e 1675 em que passou ao dominio de Fnancisco
G il de Anaujo pon Canta de doação de 18 de Manço d e s t e ano do
Senkon V.Pedno 2°. E ste govennou a Pnovincia, e pon seu fia-
lescim en to passou a seu subninko Manoel Gancia Pim entel, .
que não ckegou a e l a pon esta n gozando na Bahia de boa faohiu.-
na, t e que Cosme de Mouna R olin a quem v eto a pentencen pon
Sentença da R elação da Bahia a vendeu pon quanenta m il . .
enuzados ao Senkon V. João 59 em 1718.
V esta Epoca em d ia n te passou a sen C apitan ia

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C apitan ia su b a ltern a da B ahia, e governada por nomeações


dor Vices Reis d ' e la t é 1810 que fic o u C apitan ia in d ep en d en te.
Oa VonatarioA in terv in d o ar Camarar provxão tod os os Em­
pregos c iv iò , m ilit a r e s , p o lit ie o A , e ju d iciá rio A que ju lg av ão necessa-
r io a , a r b itr a v ã o aA tax as p ara pagamento de Acldo de T ropa,F or-
taiezaA ÕbraA p u b lica s
Oa SelvagenA an trop ofag os erão da nação denomi­
nada Aymores, e tin h ão deAcido da S erra de montes que acom­
panha a c o s ta , e aqu i v iv iã o em grupoA debaixo do Governo de hu
a quem denominavão CaAAikA : não uzavão de roupa a lg ã a , e v i­
v ião de c aça, e peAca, o que o fa z tã o com o Aeu a r co , e fl e x a de que
uzavão com ta n ta d e s tr e z a , que l h e não fa z iã o f a l t a la ç o A, r e d e s ,
e an zoes: contavão t e qu atro: Ae abrigavão a n o it e debaix o de pa-
IhoçaA que conAtruião em fig u r a c ô n ica : erão f e i o s , f o r t e s , corpu­
le n to A, c o r de c o b re, e tin h ão na extrem idade das oreihaA , e b e iç o i n ­
f e r i o r fu rado, e m etido hu botoqu e, donde lh e s p rov eio o nome de
BotocudoA: algãnA facioA de levantarem oa mãoA ao Ceo em oca-
ziãeA de medo, ou tem or prova não Aerem atheoA.
Era muito n a tu ra l apanharem- a e algunA noA '
frequenteA otaqueA, e que e n tr e esteA Ae achasAem algunA d ó c e is ,
que enAinaAAem o idiom a de que uzavão, por que para oa c a t e ­
qu izar Vasco deApedio Mavios, e Recados a oa denominadoA Tu-
paminÓA que estav ão em g u erra com oa Tamoyos; e t a l f o i a p er-
Auazão do Padre Bruz Lourenço da Companhia de Jezu s a
famado lín g u a, que o CaAAik chamado Grande Gato a c e ito u o
p a r tid o de embarcar-Ae com to d a Aua g en te, e aprezen tar-A e a
VaAco, que'com eleA formou hua boa AIdea, naturalm ente r e ­
g id a , e d ir ig id a peloA Padres; apor deAte grupo Ae abalou do Cer-
tã o hu CaAAik, chamado P irã -o b ig / p e ix e v erd e! com ou tra por-,
ção de que formou ou tra AId e a . A n o t ic ia do bom t r a c t o , e dou­
tr in a r do a PadreA fiz e r ã o apreA entar-A e outro A de Porto Seguro
denominador Tupinaquinr, com oa quaer Ae formou duas
A ldear: c r ia r fo rã o ar orig en s de Mova Almeida e r ig id a em
V ila p e lo Alvará de 1b. de Ja n e ir o de 1759, e Povoação de Al-
dea Velha; e aqu elar de Benevente e r ig id a em V ila p e lo Al-
varã de 8 de Maio de 1758, e de, Guaraparim por Carta do .
V onatario F ran cisco G il de Araújo do 1Ç de Ja n e ir o de 1679.
. 0 Capitão Mor Antonio C orreia Ma n d a il
conhecendo a u t ilid a d e de r e povoar ar f e r i e i s margenr de
S.MatheuA fa v oreceu oa tran rporteA dor que r e qu erião a l i
e r t a b e le c e r , e p r in c ip io u a V ila, cu ja f a l t a de v iz it a r , e CorreiçõeA
dor Ouvidores d e r ta por cauza dor p erig a r do G entio, fe z que r e
d i r i g i s s e a q u ele povo a or Ouvidorer de Porto Seguro, que e s ta v a .
mais p e r to , e arrim r e f o i propendendo p ara ã J a r is d iç ã o da '
Bahia t é 10 de A b ril de 1824 como con sta do N?7. -
Alguns Europeus, e mesmo B r a z ile ir o r que .

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V
que. n e la s s e e s t a b e le c e s ã o fosm asão e s t a * V ilas no estu do em
que. &e ach a onde a ex cep ção da AI d e a V elha há j ã pouco* ín ­
d io * . .
A Conde com quem mais com en d a e s t a Yn.ooi.n-
d a k é o modelo do* uzo* e costu m es: sã o fronte* de c o n s t it u iç ã o , me­
dian o* de a lt u s a , e muito* tem con tado cen ten a de an o*: a*
m o lé s tia * endem ica* *do a* fe b s e s da p sim av esa, e Outuno, don­
de psovem d e p o z ito * ,e e n u p ç õ e * de d if e s e n t e s q u a lid a d e * .
São jo v ia e * , d o c e i* muito amigo* de f e s t iv id a d e * e d iv estim en -
t o * , pouco a p lic a d o * a* pnim eina* l e t s a s , e tã o p a c i f i c o * que he
naso h av es o cnime de monte, fu s t o , assom bam entos, ou in c en -
d io , *endo m d fseq u en tes a* demandas p o s palmo* de ten n a.
Mão co n sta de acon tecim en to a lg a p u b lic o ; a mesma Cons­
t i t u i ç ã o de Pontugal que a ta n to * a lu cin o u a q u i * e abn.aq.ou
*em e s t s e p i t o ; e con h ecid a a in c o n v e n iê n c ia *em a menos d iv e s -
g e n c ia de o p in iõ e s , e com m uita s a t i s f a ç ã o * e ju sou a do Impe-
s io .
' 0* Homens que a q u i tem f l o s e c i d o *ã o o Ve-
n en av el Yadne J o s e de A n chieta que f a l e s c e u em 1597, e e s ­
t á sep u lta d o no C olég io do* E x tin cto* J e z u i t a s : o Yadse d e ­
sanimo R odsigues gnande E loqu en te que fa le s c e u em Be-
n even te em 1623 tendo o i t e n t a e qu atso an o*: o Yadne Viogo
.Fennandes que s e t e vezes entnou p e lo * S en tães a dentno a con­
v ocas o* S elvagen s na d is t a n c ia de cen to e o i t e n t a le g o a s , e
chegou ju n ta s dez m il Alma*.
Mão con sta de ob sa alg u a l i t e s a s i a que aq u i
t i v e s s e onigem; e o unico monumento he o sim p les E p it á fio
de Jo ã o Gomes d 'A v ila s ep u lta d o no Convento d e S .F s a n c is c o .

A* B atalh as que con stão t e s hav id o na Yso-


v i n d a sã o duas: a pnim eina Em Masço de 1625 fundeou
na B assa do E sp in ito Santo hãa Asmada Olandeza de
o i t o v e l a s , e dezembascando * e f o n t i f i c a s ã o em d ife s e n t e s pon­
t o * da C osta, e I lh a s ; e no* d ia * 12, e 14 a ta c a s á o a Cidade
en tão V ila, e fonáo s e p e l i d o * , e vesgonhozam ente s e t i s a d o * , g o-
vesnando o V onatasio F san eis co de Á guias Coutinho. ~
Mem hüa c is c u n s ta n c ia mais co n sta d e s t e com bate.
A Segunda: Em 15 de Õutubso de 1641 s e a - ■
v is to u hüa v e la que demandava a b a s s a onde fundeou, e cau-
zando d e sc o n fia n ç a mandou o C apitão Mós Jo ã o Vias Guedes
t o c a s s e b a t e f o s t c f i c a s , e g u asn eces o* p o s to * : a 18 em J a c a s a lp e
desão o* vezin ho* há a s s a lt o n ’ hüa la n x a da mesma Vela
que h ia fa z e s agoa e matando a d o is a p sez io n a sá o ou tsos d o is ,
que d e? atasao sesem O landezes, e que s e e sp esa v a p os onze
V ela*, a. 26 a p a s e ce s ã o , e a 27 fu n d easão; e a 28 com a en x en te, e
vento su b io o G enesal Jo ã o Hosquin em hüa B ascaça d o is

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d ois B a te lõ e s , e s e t e Lanxas em que vinhas s e i s cen tos Infian-


t e s , a quem pouco olendeu a A n iilh en ia p e ta v e lo c id a d e que
tn a z ia . EleituanRo o dezembanque, e manchando ao Fon te de S.
Maunicio onde lonão n ecebid o s com tin o s de l l e x a s , de m osquetania,
e de hü pedA.eJ.fto, que le z gftande e l e i t o ; a v is t a do qu al sahin ão
os d elèn son es com a espada na mãos mat> não podendo n e z is -
t i n volianRo com as in s ig n ia s dos mantos, e contínuafião a
M osquetania, e A n iilh en ia sem in ten n u p ção. Achando-se e s t e
ponto muito lo n te lizenR o d o is la ls o s ataqu es n'outnos luganes
pana a e le s atn akln oò d elen so n es, e quando supuzenão ten con se­
guido volianRo ao mesmo VoA te, onde necebenão maio a estn ãgo.
VizenRo outAo ataqu e n'outAa T nincheina, e tiv en ão o mesmo n e-
zu ttad o. Vendo ig u a l o b s tin a ç ã o , e eslo n ço em tod os os lugaA.es, e du­
zentos montos s e AetiAaAão d ep ois de quatAo hoAas de combate pen-
seg u id os. As lon ças dos delen son es c o n sistin d o em tA in ta An-
mas de lo g o , duas Companhias d'AAco, e V lexa. e o n esto do povo
com Chuços, e P iques. A 30 saltaA ão na V ila do
E s p ia ito Santo cu stan d o-lh e o dezembaAque v in te s e i s moAtos,
queimando cazas, e lo n t ilic a n R o - s e na IgA eja; mas temendo v i-
goAozo ataqu e ao teAceÂJio d ia s e AetiAaAão pana boAdo, onde s e
consenvanRo t é 13 de Novembno que s e lizenR o a v e la . V istin g u i-
n ã o -s e muito o Capitão Antonio do Couto e Almeida, e poA i s s o
passou a Capitão Mon, poA Canta P aten te de 25 de Ju lh o de
1643, e o Padne VAancisco Gonçalves que com hü CAucilixo na
mão animava a tod os em tod os os p on tos; e o Padne VAancisco
Gonçalves R ios, que com hü Chuço com panecia nas l i l e i n a s . .
Mão hã Pnaça algü a lo n t i lic a d a , hã unicamé-
t e na Banna do E sp in ito Santo hüa T on taleza de constnução c ia -
culan, em hü Enseada en eg id a em 1702, mais u t i l pana R egistn o,
que pana d e le z a do P oato: e no bosphono que tem e s t e Aio pento da
Cidade de laAguna de noventa bnaças e s t á o VoAte de S .Jo ã o eaeg id o
em 1726 situ a d o no d e c liv e de hü monno e s c a la d o , de so n te que
d 1e l e s e d elen d e o can al qu azi a t in o de p i s t o l a : e s t e Vonte e s t a em
bom, e melhon estad o que o da Banna. Pelos d e le it a s da V ontale-
za da Banna s e lev an tou o P n ojecio da V ontaleza da I lh a do
B oi, que l o i Apnovado pon S. M. I. ao 1°. de Agosto de 1823,
mas o estad o de lin an ças não penm itio in d a colocan hüa pedna,
sendo tã o im pontante pana a boa d e le z a do Rio E sp in ito Santo,
pon sen hü dandanelo continuado o seu ponto desde o anconadoino
t é a Banna, e o can al dependente de P n actico; a má d ele z a compno-
m etenia a C idf Pno^f e as vezinhas das quaes e s t a quazi equ i.d istan te,
e não s e deve guandan pana a u ltim a hona os meios de d e le z a ; esp e-
ciahtu n estes pontos q~. llan qu eão a Conte, e q7 podem en tn eten o inim igo
t é q~. s e jã o soconn idos. Guanapanim, Ilh a s de Piuma devem sen lo n l i-
lic a d a s . A Pnovincia pode a lo ja n e su sten tan pon dois mezes 2$000
homens de lon a, alienando o pneço comü dos genenos. ^

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GLOSSÁRIO

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GLOSSÁRIO

Inclui alguns vocábulos somente: não pretende ser e x a u st i v o. . A letra


logo após o nome - sua g r a f i a foi at ual i zad a - r ef ére- se ã pági­
na onde ele aparece (Ex: CALAFATE - página N; APOSENTADORIA - p á gi ­
na Lverso). As definições foram ex tr aí das do "Novo D i ci on á ri o da Língua
Portuguesa" de Auréli o Buarque de Holanda Ferreira; 1- edição, e do
" D i c c i o n a r i o da Lingua Portuguesa" de Antonio de Morais S i l v a , edição
de 1813 (os termos s ublinhados).

A
ALUMINIOSO - B - A d j . Que contêm alúmen, pedra ume.
APOSENTADORIA - Lv - S . f . 0 di rei to, que alguém tem, de tomar a outrem
a pousada para s i . 0 d i r e i t o de e x i g i r alojamento, s a l , lenha, etc.
ARCIPRESTE - 1“ S.m. Chefe dos padres que compunham o c le r o de um-bis
po, ou de uma comunidade rural de c l é r i g o s . Designação conferida aos p£
rocos de algumas i g r e j a s ca t ed ra i s ou colegi adas.

_B

BOLEEIRO - L - S.m. Cocheiro. Aquele que d i r i g e ã bo lei a, montando a


besta da sela.
B0SF0R0 - Vv - S.m. E s t r e i t o , canal, ou garganta entre duas terras f i r ­
mes, por onde um mar se comunica com outro: e s t r e i t o que üm boi pode v m
gar nadando, d'onde lhe vem o nome. .
BOTICÁRIO - L - S.m. Dpno de boti ca. Preparador e vendedor de medicamerr
tos na boti ca; farmacêutico.
BUTIROSO - 0 - Adj . R e l a ti v o ã manteiga; que tem as propriedades da maji
-#
teiga.

CABOUQUEIRO - N - S.m. Aquele que cavouca, que abre cavoucas; cavoucador,


cavador. Aquele que trabalha em minas ou pedreiras. .
CACO - 0 - S.m. Põ a que se reduz o fumo depois de torrado e moido em um
caco de louça; tabaco-de-caco.
CALAFATE - N - S.m. Indivíduo cujo o f í c i o ê c al a f e t a r .
CAPELANIA - I - S . f . Cargo, dignidade ou benefí ci o de capelão.
CARPINTEIRO DA RIBEIRA -N - S.m. O f i c i a l , que trabalha em madeiras de
construção náutica.
COLISAP - No o f í c i o de A c c i o l i - S.m. Di fi cul dade de opção; si tuaç ão em­
baraçosa em que alguém se acha não sabendo o parti do que deva tomar; ape£
to.

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COMPANHA - Pv - S . f . Tripulação de barco; agremiaçao de pescadores.


CONGRUA - Qv - S . f . Pensão que se concedia aos párocos para sua conve­
niente sustentação.
CONCORRER - Lv - v . t . i . E x i s t i r simultaneamente, c o e x i s t i r .
COUDELARIA - Fv - S . f . Campo ou fazenda de criação de cavalos.
CURADA - I - A d j . Referente ao v i g á r i o de aldeia ou povoação.

DERROTA - L - S .f. 0 c a m i n h o p e r c o r r i d o p o r uma e m b a r c a ç ã o numa v i a g e m

p o r mar ; rota. •■
DIZIMO - Pv - S.m. A décima parte dos f ru to s, que se paga aos párocos,
bispos, cabidos, etc.
DOBRAS - Pv - S . f . Antiga moeda portuguesa, cujo val or variou nos d i f e ­
rentes reinados.

E_

ENCONTRO - 0 - S.m. Compensação de débitos e crédi tos , para li qui dação


do saldo.
ESCALVADO - Av - Adj. Falto de vegetação, árido, e s t é r i l , calvo.
EXPOSTO - Lv - S.m. Criança que foi abandonada pelos pai s; enjeitado.

FABRIQUE!RO - Qv - S.m. 0 encarregado da fábri ca (rendimento aplicado


ao culto) de uma igreja.
FARINHA DE GUERRA - 0 - S . f . A farinha comum de mandioca, branca e f ina:
"cozem a mesma farinha (de mandioca) mexendo-a na bacia como co nf ei to s, e
esta, se a torram bem, dura mais que os beijus, e por. i s s o é chamada farT_
nha-de-guerra, porque os Í ndi os a levam quando vão ã guerra longe de su­
as c a sa s. " (Frei Vicente do Salvador - H i s t ó r i a do B r a s i l pp 3ó“37) •
FAZENDA SECA - H - S . f . Mercadoria, generos.
FIEL - Lv - S.m. 0 que guarda, e recebe e entrega di nheiro âs partes.
FOGO - H - S.m. Residência de uma f am i l i a ; lar, casa.
FUÃO - E - S.m. Forma sincopada de fulano.

GRANIZAR - Fv - v . t. d. Dar forma de grãos a.


GUINILHA - G - S.m. Cavalo de andadura pesada, ou que anda pouco.
GUISAMENTO - Qv - S.m. Os u t e n s í l i o s e a l f a i a s necessários ao cul t o, ao
serviço divino.

-II-

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INDIVISO - E - S.m. Não d i v i di d o ; que pertence cumulativamente a vários

i nd i ví duo s.

JORNAL - Pv - S.m. A paga de cada dia, que se dá ao jornaleiro,.


JORNALEI RO - L - S.m. Operário a quem se paga j o rn a l .

L
LANCHA - N - S. f. Embarcação pequena sem ti lha, que anda a vela e remo;
serve para pescar, ou de batei às naus grandes.
LOGE - H - S.f. Estabelecimento comercial, loja.

MEIO-DIA - D - S.m. 0 ponto cardeal sul.


MEIRINHO - I - S.m. Antigo funci onário j u d i c i a l , correspondente ao o f i ­
c i al de d i l i g e n c i a s de hoje.
MEMORIA - Gv - S. f. Anel comemorativo.
MESA - P - S . f. Estrado de madeira, pentagonal, que c o n s t i t u í a a parte
pri nci pa l de um carro de bois.
MICACEA - Av - A d j . Que contêm mi ca ou é da natureza dela.
MIUNÇAS - Pv - S.f.pl. Dízimos e c l e s i á s t i c o s que se pagavam em- gêneros
por miúdo.

ORDINÁRIA - Qv - S . f . Pensão peri ódica, ordinariamente em di nheiro, que


alguém recebe do Estado, ou de p a r t i c u l a r para seu sustento alimentar;
tença.

PALHEIRO - N - S.m. Casa ou cabana coberta de colmo ou palha, encontrada


em regiões t r o p ic a i s.
PALUDOSO - D - Adj. Alagadi ço, pantanoso.
PATRÃO - R - S.m. Mestre de barco; a r r a i s .
- EGftO - B - S.m. Pi lar grande de alvenari a para reforçar um muro que tem
de r e s i s t i r a grandes pressões ou para sustentar os p é s - d i r e i t o s ou colunas
de um arco ou de uma abóbada.
PINGUE - s - Adj. Rendoso; produtivo; farto;abundante.

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QUARTZOSA - Av - A d j . Que tem a natureza do quartzo; em que há quartzo.

RABECÃO - N - S.m. Contrabaixo; o tocador desse instrumento.


RAMEIRO - Ov - S.m. Aquele que arremata aos contratadores determinados
ramos de um contrato.

S_

SAZONADO - Fv - Adj. Pronto para se colher ( fr ut o) ; maduro, amadureci­


do.
SENDEIRO - G - Adj. e S.m. Di z- se de, ou o cavalo de carga, robusto, mas
de corpulência escassa.
SIHPL1CE - Ev - Adj. Simples, comum, normal.
SOLDADA - R - S . f . Quantia com que se paga o trabalho de cri ad os , ope­
r á r i o s , etc; s a l á r i o de t r i p ul a n te de embarcaçao mercante.
SUBMINISTRAR - E - v . t . d . e i. Fornecer, mi ni strar .
SUMACA - N-- (do holandês Schmake) S . f . Antigo navio a vela, muito usa­
do na costa do B r a s i l , semelhante ao patacho, porem menor, de mastrea­
ção c ons ti t uí da de gurupés e dois mastros i n t e i r i ç o s : o de vante, que
cruza duas vergas, e o de ré que enverga vela lat ina.

TELHE I RO - N - S.m. Teto de uma ou duas aguas de telha vã, onde trab£
lham abrigados os can tei ro s, etc.
TESTÂCEO - Mv - Adj. Que tem concha.

VAREJA - G - S . f . Designação vulg ar dos ovos da mosca-varejeira, an­


tes de atingirem a fase da larva.
VEDOR - Lv - S.m. Inspetor, f i s c a l , intendente, veador,
VEDORIA - Lv - S . f . Funções de vedor; repartição d i r i g i d a por um vedor.
VI GARÍ ODÀ VÃáÁ i-1 T - V i g á r i o forâneo; d i z - s e do pároco que está à f ren
te de outros párocos vi zi nhos .

-o -o -o -

IV

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ÍNDICE EEMISSIVO

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ÍNDI CE REMI SSI VO

As l e t r a s remetem d i r e t a m e n t e p ara a s p á g i n a s

A A l v a r á s de G, Dv
- 16-XI I -1605 Qv
A belhas Gv
- 13-V1-1751 0.
' Abóboras Gv
- 8- V- 1758 Tv
A ç a frio F
- 1-1-1759 Tv
Acipreste I , Kv ,
Aç úcar Ev, Fv, 0, v.tb. cana de - 2 - 1- 1759 Dv
- 2 0 -1 -179 8 Q
açúcar
- 2 7 - V I -1808 Q
Açucenas F
- 16 - V 1 -1809 Q
Aderno Dv
A g ric u ltu ra Ev - 15-111-1810 Q

- época de p l a n t i o Ev - 20-X-1812 Q.

- in stru m en to s usados na Ev - 30-V-1820 Q

- método de p l a n t i o Ev Amanuenses Lv
- p r ep ar o da t e r r a Ev, Fv Amarelo (madeira) Dv

Agriões F Ananazes F
Aimorés Tv ■ Anandai a Fv
Al d êa V el ha Hv, V, v.tb. Povo a- A n c h i e t a , Jo sé de V
ção de A ld êa Ve lh a Ancoragem de n a v i o s
- enseada de C estrangeiros Q

- rio Bv Angélica F
Aldeamento de S . P e d r o Angeli m Dv
d'Alcântara Hv An i 1 F

Alecrim F Animais Fv
Alfaces F A n i m a i s de caça G
Alfaiates Nv Antas G
A lf â nd eg a Mv Araras G, Dv
~ c r i a ç ã o da Mv, T Araribá Dv

- e x t i n ç ã o da Mv Araçatiba Ev, v.tb. Fazenda

“ regimento da Mv dos F a l c õ e s
Alfavaca F Armadores N
Alfazema F Arraia G
Al f e r e s I Arrecadação v. Rendas p ú b l i c a s

Alhos F Arroz D, Ev, Fv, 0

Almeceguei ra F Artes e o f í c i o s N

Almei da, A n t o n i o do Couto Vv Artinfzia F

Almoxari fado Lv A rruda F

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A r u e i ra F Cágado G
A rzão, A ntonio Dias Gv Caingã Dv
A s p e c t o do p a f s Av Caitetú Fv
Atm osfera A Caixeta Dv
Auto de demarcação de limites entre Ca j ue i ros F
o E sp i r i t o Santo e Minas Gerais Cal 0
em 8-X-1800 A - fabricação de Mv
Avenças F Calafates N

B Cama rã Dv

Baboza F Câmaras Ev, Lv


Camarões Gv
Baldios D, Dv
Ba 1same i ra F Cana de açúcar Ev, Fv, N
Canais Sv
Bálsamo do Peru Ov
Banane i ras F Canela v. Inhuiba de rego
Capãos G
Baratas Gv
Capeba F, v.tb. Pariparoba
B a r r a de I t a p e m i r i m v. Itapemirim
Capelas Mv
Batalhas V
Batatas F
Capelania curada Mv

Baun i l h a F Capelania curada de Viana 1


Capitães I
Beldroegas F
Bem me q u e r e s F
Capitães-mores I
Capitania Tv
Benevente E, Hv v.tb. V i l a
Capoeiras 0
de B e n e v e n t e
- e ns e a d a de C Carapina Dv, Ev, v.tb. Planices

- . s e sm a ri a E e I ndivisos

Berbi gão Caracóis Gv


Gv
Besouro Carapiay G
G
B i che i ra Cardo-santo F
G
B i cu íba Carniceiros Nv
Dv
Carochas G
Boas-noites F
Bon i nas Carpinteiros N
F
Boticários L - da Ribeira N

Bras i 1 Dv Carta de doação de 1525 À, T

Braz, Afonso Mv - de lei de 10-XI -1 7 7 2 Ç), Qv


■ ta de seguro Q
Bredos F
■ ta régia A
Brejos D
Busca de pauli sta de 23-X-16^*6 Q
de 18-111-1715 Q,
de 28-1-1808 Q
Cabouquei ros N
de 29-111-1809 Lv
Cabrinha G
de 29-V-1809 R
Cacunda,Pedro Bueno da Gv
de 17-1-1814 Dv
Caça' v. Animais de caça C
de 4 - X I 1-1816 A
Cação G
Casa Lv
Caciques Tv
- das Sessões Lv
Café Ev, F, 0
I-

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- de Caridade Lv, T, v.tb. San­ Concheiras N


ta Casa de Misericórdia Condução, meios de P
- de correção Lv - bestas P
- de educação Lv - carros P
- de residência v. fogos - lanchas P
- do Selo Lv Confrarias Mv
Castelo Constituição V
- minas do Gv Construção naval N
■ rio B, Cv Contador Lv
Cataia F, v.tb. Erva de bicho Contador ia Lv
Caubf Dv Contratador Dv
Cavala G Conventos M
Cebola F - da Ordem Terceira M
Cedro Dv - da Penha M
Censos Kv - de S.Francisco Mv
Cera, fabricação da 0 - dos Beneditinos T
Cerejeira Dv Coquei ros F
Chafarizes Av Cordão de frade F
Cheirosa Dv Cornuda G
Chicórea F Coronha t r i s t e F
Chuvas Av Corpo (2?) de a r t i l h a r i a de posição
Cidreiras F da 1? linha Kv, L
Cirurgiões L Corpo (6°) de a r t i l h a r i a de posição
Clero L com praças Kv
Coatfs G Corpos de 2f linha I, lv
Cobras Gv Correios, administração Lv
Codea ri a F Coutinho, Francisco de Aguiar T, V
Coelhos G Coutinho, Marcos de Azeredo Gv
Coentro F Coutinho, Vasco Fernandes A, T
Colégio (dos extintos Jesuitas) Lv, Couve F
Mv, Qv Craveiins F
Colheitas Ev Cravo da India F, v.tb. Pau de
- transporte das Ev cravo
Comarcas H Cravo de defunto F
Comboinhos ( vi l a) Hv C r i s t a i s de rocha H
Comércio Nv Cubixã Dv
- costeiro Mv Cupai bei ra F
- de aguardente N, 1 Cutia G
-d e farinhas Nv D
- com a Bahia P Décima dos prédios urbanos Q
- com o Rio de Janeiro P Decretos de
- taboa de gêneros importados em - 11-V-1722 Q
1827 Nv - 10-1-1820 R
Companhias de Ordenança Kv Deputado escrivão Lv
Conchas Gv Di rei to de 2% de consulado Q

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Di s t r i to Er Va de b i c h o F, v .tb . c a ta ia
- de Sencveh te I E r v a de c a p i t ã o F
- de Campos H E r v a de c o l é g i o F, v .tb . Fumo
- de I t a p e m i r i m M Bravo, Saçoaiã
- de Gua rap a r i | ■; E r v a doce ■F
- de Nova A l m e i d a - , I E r v a moura F
- de S. Ma t e u s 1/ Ervilhas F
- de S . J o ã o d!a B a r r a H Escorpião Gv
- de V i t õ r i a E s c r a v a s c a t i v a s em 1824 L
D istrito s, número de I Escravos L
Dívida c i v i l Rv . E scriturário Lv
Dívida e c le s iá s tic a I, Rv Escrivão Lv
D í v i da mi ]':i t a r Rv - de v e d o r i a Lv
D ivisio e c le s iá s tic a I - deputado Lv
D i v i s i o mi 1 i . t a r I Especiarias F, v.tb. Plantas
D i v i s ã o do t e r r i t ó r i o H e s p e c i a r i as
Dízimos P, Q E s p ír i to Santo A
Donatários Tv - a s p e c t o do p a í z Av
D o n a t i v o dos o f í c i o s de j u s t i ç a Q. - a t a q u e s dos s e l v a g e n s Tv
Dormi dei ra I - c a p i t a n i a do T , Tv
E - divisão a d m in istrativa H, Hv
Embarcações N, Pv - divisão e c le s iá s tic a I
Empregados p ú b l i c o s L - di vi sao mi 1 i t a r I
En d ro F - h i s t ó r i a da P r o v í n c i a Sv

Enseadas C - i n v a s õ e s h o l a n d e s a s no V

- da Costa C - p op ul aç a o K, Kv

- de Aldêa Velha - r endas m u n i c i p a i s na P r o v í n c i a

- de Benevente C do S, Sv
- de Capuba C - v i l a do Hv, S v , T , Vv
- de Carapebús C Esponjas F, Gv v.tb . Coronha

- de Freixei ras C triste

- de Guarapari C E s por as F

- de 1tabapoana C Estabelecimentos públicos Lv

- de 1tapemi rim C Estradas Sv

- de Jacaraípe C E s t r e l a s do mar Gv

- de Meaipe C Estrangeiros L

- de Nova Almeida Expostos L

- de Perocão C Exportação 0

- de P i raém C - mapa dos g ê n e r o s e x p o r t a d o s nos

- de Piúma C anos de 1826 a 1827 Ov

- de S.Mateus C F
- de Ubú C
Fábricas N
- de Uha C
- de a ç ú c a r N
- do Rio Doce C
- de d e s t i 1a r N
Ensino L

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Faia Dv E r v a de c o l é g i o
F a r i n h a de g u e r r a 0 Funcho v. I n h u i b a de r e g o
F av as F
G
F az e n d a do E s t a d o Lv
F a z e n d a dos F a l c õ e s Ev Gado capri no G
F a z e n d a dos J e s u í t a s Ev - preço do G
F az e n d a s Ev Gado cavalar G
F az e n d a s do Conde de V i l a Nova - preço do G
de S . J o s é Ev Gado muar G
Fazendas sécas H, H v , 1 - preço do G
Fedegozo F Gado vacum Fv
Feijão E v | Fv, 0 - cura do G
Fernandes, Diogo^ V - moléstias do G
F e r r e i ros Nv - preco do G
Feto-macho F Gafanhotos Gv

Figueiras F Gali nhas G


Flores F - preço das G
Fogos H , Hv, L , I Garças G
Fontes Av, B Geadas A
- da C a p i x a b a Av Gêneros
- da Lapa Av , - taboa dos gêneros exportados nos
- Gr an d e Av anos de 1826 e 1827 Ov
Formigas Ev - taboa dos gêneros importados no
Fortalezas Vv ano de 1827 Nv
- da B a r r a Vv Gengibre F
- da I 1 ha do Boi Vv Gergelins F
F o r t e de S . J o ã o Vv Gi rasol F
F o r t e de S . M a u r í c i o Vv God i ão G
Frangos G, v.tb . Capoeiras Goi abe i ras F
- p r e ç o dos G GortÇalves, Francisco Vv
Freguesias T Gorgulho Fv
da Serra 1, Kv Governo I
de Almeida 1' -'A civil Kv

de Benevente 1, Kv - ec1esiatetico I
de Guarapari 1, Kv, - militar Kv
de 1tapemi r im 1, Kv - municipal Lv
de Linhares i, Qv Grama F
de Nova Al.mei da Kv Grilo' Fv
de S.José do Mucu ri Grinalda, Luiza T
de S.Mateus 1 , Kv Grumarã Ev
de Vi ana 1, Kv, Qv Grutas H
de Vi tóri a 1 Guaiti Dv
do Espf ri to Santo 1 Guanandf carvalho Dv
Fumo F, F v , 0 Guarabuassú Dv
Fumo b r a v o F, v.tb . Saçoaia e Guarabú-roxo Dv

-V -

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Guarani Dv c : . ; - dos T r ê s I rmãos Cv


G u a r a p a r i . v A v ,; v. t b. - Di s t r i t o - Duas p e d r a s Cv
de G u a r a p a r i , F r e g u e s i a de Gua_ - Escalvada Cv
rapari e \>i 1à de G u a r a p a r i - Fe i t i ce-i ras Cv
- e n se a da C,"Vv I mbi r i ba\ ; Dv
- rio B : Importação v. C omér ci o
- sesmaria E índios I, Dv, G v , K v , L, T , Tv
Guar aúna F ' - aimorés I , Tv '
G uatissica Dv - botocudos I
Guaxinins Fv - costumes dos I , Iv
Guedes, João D i a s V - selvagens I , lv

H - tamo i os I , Iv , T
- tupaminósV I
H i po pó ta m o H
- tupinaquins Tv
H i s t ó r i a da p r o v í n c i a do E s p í r i t o ,
Indivisbs F
Santo Sv, T
- da I l h a da V i t ó r i a Ev
H o r t a l i ças F
- de Campo Grande Ev
Hortas F
- de C a r a p i n ã , Ev
H ortelãs F
- de C o s t a da P r a i a Ev
Hospital da M i s e r i c ó r d i a L
- de C u r i pé ; Ev
I Ingã Dv
I cónh a V. ;' r i o I conh a Inhames F
Igrejas Mv I n h u i b a de rego Dv ..
- da Cortcei çao Mv I n t e n d e n c i a da m a r i n h ã Lv
- da M i s e r i c ó r d i a Mv Intendente Lv \
- de S a n t a L u z i a Mv I pê Dv ./ : ,
- de S . G o n ç a i o Mv> > ■ I r a m a n d ad e d a . M i s e r i c õ r d i a M
- do C o l é g i o dos e x t i n t o s - p a t r i mônio da M
Jesuítas Mv Itabapèana, rio B, P
- d o R b s á r i o dos P r e t o s Mv Itapem irim v.tb. F r e g u e s i a de
Ilhas Cv Itapemi rim
- da Raposa ( G u a r a p a r i ) Cv - barra liv
- da Raposa (Nova A l m e i d a ) Cv - d is trito I
- das A n d o r i n h a s ^ Cv - enseada;: C
- da V i t ó r i a vEv, v .tb . Indivi- - rio B
sos e V i v t ó r i a - sesmaria E ,
- de J o r g e F er n an de s Cv - v ila de H , Hv
- de P i t auam Cv ,
- de T a n g u e t ã Cv
Jacaraípe v. rio Jacaraípe
- de T a t i a i a Cv.
Jacarandã Dv
- do Boi Cv • .
Janderoba ó le o z o F
- do F r a n c ê s Cv
J a q u ei r as F
- dos F r a d es Cv . ..
Jasmins' F
- dos Ovos Cv
- dos P a c o t e s , Cv ■ Jequitibã Dv

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J e s u í t a s , - b i b l i o t e c a dos T Li me i r as F L
- f a z e n d a ,dos Ev L i m i t e s da p r o v í n c i a do E . S . A
Ji r i q u i tim Dv L i mo e i ros F
Joanezia F L í n g u a de v a c a F
Jucú v. r i o Jucú Linhares I, v.tb. P o v o a ç i o de L i n h £
J u i z dos f e i t o s Lv r e s , F r e g u e s i a de L i n h a r e s
J u n t a da f a z e n d a p ú b l i c a v. Fa­ L í r i o de F l o r e n ç a F
z e n d a do E s t a d o Lixa G
Juparanã D, Dv Loges de f a z e n d a s se ca s H, Hv, I
J u s t i ç a , a d m i n i s t r a ç ã o da Kv - de m ol hados H, H v , I
Louro Dv
L
Louva a Deus Gv
Laba ça aqpda F
M
Lagartas Fv
Lagartos G Macacos G
Lagoas Cv Madei ras Dv
- d'Anta Cv Madei rag ,,de. çonstruça
- de Abahí i D - aderno Dv
- de Aguiar D - amarelo Dv
- de Av i z D - angeli m Dv
- de Campinho Cv - bi cui ba Dv
y, de Cocolocage Cv - bras i 1 Dv
- de Grassahí D - ca i ngã Dv
- de 1ri ri D - caixeta Dv
- de Juparanã D - cama rã Dv
- de Juparanã ds praia D - canela v. inhuiba
- de Juparanã-mirim D - caubf Dv
- de Maimbá D - cedro Dv
- de Marobã D - cerejei ra Dv
- de Meaípe D - chei.rosa Dv
- de Tabúa Cv - cubixá Dv
- de Ti ri ri ca Cv - faia Dv
- do Campo do meio D - funcho v . inhuiba
- dos Patos D - guai t f Dv
- Funda D - guanandú carvalho Dv
- Piabanha D - guarabuas sú Dv
- Salgada D - guarabú-roxo Dv
- Siri Cv - guarana Dv
Lagos D - g u at i s s i c a Dv
Lagostas Cv - imbi ri ba Dv
Laranjei ras F - ingã Dv
La toei ros Nv - i nhui ba de rego Dv
Lebres G - i pê Dv
Leis relati vas ã sesmarias E - j aca randá Dv
Lesmas Gv - j atai peba Dv

-V I 1

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- j e q u i t i bá Dv p í r i f t o S a n t o no ano de 1827 K
- louro Dv . - dos g ê n e r o s e x p o r t a d o s nos anos
- massaranatiba Dv de 1826 e 1827 Nv ■
- m a r a s s an an d ub a Dv Marassanatiba Dv
- ó leo : Dv Mares A
- paraju Dv Ma r i r i có F
- paratudo Dv Massarãnanduba Dv
- paroba Dv Mastruço F
- pequiá v . i n h u i b a de rego M a ta s Dv
- piquf Dv M eaípe, provoação H
- qurí Dv - l a g o a da D :
- roxinho Dv Mechoachão F
- s a p u c a i a assú Dv M e di da s v.tb . Pesos e medi das
- sapucaia mirim Dv Melancias F
- sobro Dv Melindres F
- sucupira Dv Melões F
- tapinhoã v. i n h u i b a de r e g o Mel vas F
- tatagiba Dv M entrastro F
- ubapeba Dv Mergulhão G
- ubatinga Dv Mestre Álvaro v. Serra do Meste
- vinha t ic o Dv Al varo
Maitaca Fv M e s t r e s de c a r p i n t e i r o da r i b e i r a N
Mal-me-queres F M e s t r e s de m a r c e n a r i a Nv
Mandai 1 , A n t o n i o C o r r ê a Tv M e s t r e s de s a p a t e i ro Nv
Mandioca Ev M e x i 1hão Gv
Mandu bí s F Mi l h o E v . Fv . 0
Manger ona F M i na s Gv, H
Manguei r as F - de e s m e r a l d a s Gv
Mangues D - de f e r r o H
Manteiga 0 - de o u r o Gv
Manufaturas Nv M o l i n a , João de V e l a s q u e s Gv
- açúcar N Monjardim, I g n á c i o João T
- cal Mv Mont anhas Fv
- couro M« Monte d a ' P e n h a Av
- destilarias N Mont e Mor eno Av
- olarias N Mont es A
- seda Mv Moraes, F r a n c i s c o de Gv
Mapas v . t b . Taboas More i a G
- da f o r ç a m i l i t a r da 1? e 2? l i ­ Moscas Gv
nhas da p r o v í n c i a do E s p í r i ­ Mosquitos Gv
to Santo Iv Mostarda F
- da p o p u l a ç ã o da p r o v í n c i a do Es Muqu i , r i o Bv
p í r i t o S a n t o no ano de Música v. A rte s e o f í c i o s
1824 K
- da p o p u l a ç ã o da p r o v í n c i a do Es

-VIII-

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

JL P

Neblinas A Paca Fv .
Nossa Senhora da Boa Morte Mv Pa cobá F
Nossa Senhora da Conceição Mv Paço do C o n s e l h o Lv
Nossa Senhora do Amparo Mv P a l á c i o s , Pedro M
Nossa Senhora do Rosário Mv - sua o r i g e m M
Nossa Senhora do Rosário dos Pântanos D
Pardos Mv Papa a r r o z Fv
Nossa Senhora do Rosário dos Papagaios G
Pretos Mv Papajuã Fv
Nossa Senhora dos Remédios Mv Pardos L
Nossa Senhora Mãe dos Homens Mv Parajú Dv
Nova Almeida Mv, Tv Paratudo Dv
- enseada C P a rie tá ria F
- rio Bv Pariparoba F
- sesmaria Dv Paroba Dv
Pau b r a s i 1 • F
0
Pau de c r a v o v.tb . c r a v o da í n d i a
(3bí tos em 1827 L Pau de ó l e o F
O f i ci a l de s al a F Pau f e r r o F
O fí c io s v.tb. Artes e o f í c i o s Pedreiras N
- alfaiates N Peixada G
- cabouqueiros N
P e ix e espada G
- calafates N
Peixe galo G
- carnicei ros N Peixe prego G
- ferrei ros N Peixe rei G
- 1atoei ros N P e nsões de e n g e n h o 0
- mestres de c ar pi nteir o da Pepinos E
r i be i ra N Peguiá Dv
- mestres de marcenaria N Percevejos Gv
- pedreiros N Perocão, enseada C
- pintores N Perpétuas F
- ourives N Perus G
- sapatei ros N Pescada G
- selei ros N Pescadores P , Pv
- tecelões N - c os tu me s dos Pv
Olari as N Pescarias P
Oleo Ov - de r e d e s Pv
Oleo de cupaíba Ov - i n s t r u m e n t o s de Pv
Onça G - m aterial de Pv
Orjevão F Pe sos e M e d i d a s P
Ouro, descoberta de Gv - alqueire P
Ouriços G - canada P
- do mar Gv - lib ra P
Ouvidores - quart iIho P

-IX

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Memoria Statistica da Província do ES - 1828 - Ignacio Accioli de Vasconcellos

- vara P - de Barra de Sata Ana I


Pontes, Antonio Pires da S i l v a v. - de Campo do Riacho Hv
S i l v a Pontes - de Jucú ( E s pi r it o Santo) Hv
Pintores N - de Linhares I
Pimenta F - de Meaipe (Guarapari) ' Hv
Pimentinha v. Inhuiba de rego - de Moquiçaba (Guarapari) Hv
Pimentel, Manoel Garcia A, Dv, T - de Piúma (Benevente) Hv
Pinhão purgante F - de Ponta da Fruta ( E s pi r i t o
Piolhos Gv Santo) Hv
Pique Dv - de Viana H, Sv
Piúma, enseada de B, Vv - de Vi tóri a T
- povoaçio de Hv, I Preguiças G
- rio B, Hv Presidente da Província do E s p i r i t o
Planices D Santo Lv
- de Carapina Dv Pretos forros Kv
- de Moribeca D Procurador da coroa Lv
- do Campo da v i l a do EspFrito Procuradores Lv •
Santo D - Professores L
Plantas Ev Profissionais liberais L
- ali mentí ci as Ev, F Provedoria Lv, M
- especi ari as F - composição da Lv
- de fiação F Província do E s p i r i t o Santo A
- de t i n t u r a ri a F Provisões Kv
- medicinais F - de 1-Vl-1605 Lv
- venenosas F - de 7 - X I 1-1655 Q ,
Poa i a F - de 15V-1818 M ,
Polvos Gv - dé 28-1-1819 Qv
Pombas G - de 7-X1-1822 Mv
Pombos, preços dos G - de 22-111-1825 Qv
População Kv, L - de 14-XI-1826 Rv
- aumento da Kv P rovi sór io Ev v.tb. gorgulho
- estrangeiro naprovíncia do Pulgas ■ Gv -
E s p l r i t o Santo L
JL
- expostos L
Queijo 0
- mapas da K
Quina F
- usos e costumes da V
Qurl Dv
Porcos, preços dós G
Porco do mato Fv JL
Portari a de 10-IV-1823 A
Raposas G
Portos C, $v, Vv
Rãs Gv
- de I tacibã $v
Rendas da Irmandade da M is er i có r­
- seguro . Tv
dia N
Povoações A, H, Kv
Rendas públicas Pv
- da Serra H
- fontes de Pv, Q, R-^
- de Aldêa Velha (Nova Almeida) Hv

-X-

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Rendas municipais S Pimentas Bv


- da cidade de S.Mateus S Pi raquê-assú Bv
- da cidade de Vi t ó r i a S Pi raquê-mi rim B
- da v i l a de Nova Almeida Sv Pongã B
Repolhos F Preto Bv
Residências v. Fogos Santa Ana Bv
Riacho Bv Santa Joana Bv
Ri be:i rão do Carmo Bv Santa Maria Bv
Rios. B Sauânha ' Bv
Rio Aldêa Velha Bv . S.Agostinho Bv
Rio Anadia Bv S.Antonio Bv
Rio Araçati ba Bv S.Domingos Bv
Rio Barra-seca Bv S.João Bv
Rio Benevente B S.Mateus A, BV,
Rio Caiuaba B S.Miguel B
Rio Cari aci ca B Tauá B
Ri o Castelo B, H Tanque Bv
Ri o Comboios B rigues, Jerôni mo
Ri o Curubi xã-as sú B Rola Fv
Rio Curubi xá-mi rim B Rolin, Cosme de Moura A, T
Rio d'Al va Bv Romei ras F
Rio da Passagem Bv Rosas cheirosas F
Rio Doce Bv, Gv, 1 Rosas da Índia F
- enseada do C Roscas 0
Rio E s p í r i t o Santo B, H, Sv Roxinho Dv
Rio Guandu Bv
Rio Guarapari B, Ev
Rio Iconha B Sabão 0

Rio Itabapoana B, Hv Sabugueiro F

Rio Itapemi rim B, Gv, H Saçoaiã F

Rio Itaúnas Bv Saião F

Rio Juparanã Bv Sal Nv, 0


Rio Juparani-mirim Bv Salmonete G

Rio Jucú B, H, Sv Salsa F

Ri o Juculú B Salsa da praia F


Rio Manducongo Bv Salsa p a r i 1ha F

Rio Mana-assú Bv Sanguessugas Gv

Rio Marinho Av, Sv Santa Ana Bv


Ri o Mari ri cú Bv Santa Casa de Lisboa Lv, M

Rio Muquí B Santa Casa de Misericórdia Lv, M,

Rio Mutum Bv Rv, T


Rio Nova Almeida B, Bv São Mateus A, I, v.tb. v i l a de
Rio Panças Bv São Mateus e Freguesia de São
Rio Perocio B Mateus

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- e ns ea d a C
- rio Bv
S a p a t e i ros Nv
Sapos Gv Taboa
Sapucaia-assú . Dv - da f o r ç a m i l i t a r da 1. e 2 . li­
Sapucaia-mirim Dv, F nhas iv
Sa r da G - da p o p u l a ç ã o da p r o v í n c i a do Es­
Sardinhas G p í r i t o Santo em 1821» K
S a r g e n t o s de o r d e n a n ç a s I - da p o p u l a ç ã o da p r o v í n c i a do Es­
Sauânha Bv p í r i t o S a n t o era 1827 K
Saudades F - das l a t i t u d e s e l e n g i t u d e s de l u ­
S e l e i ros Nv g a r e s da p r o v í n c i a do E s p i r i t o
S e l o do p a p e l Q Santo C
Selvagens v. Índios - dos g e n e r o s e x p o r t a d o s nos anos
Sensitivas F ! de 1826 e 1827 Ov
Serra v. F r e g u e s i a da S e r r a , - dos g e n e r o s i m p o r t a d o s nú ano
P o v o a ç i o da S e r r a ' de 1827 Nv
S e r r a do MesVre 'Al v a r o Av Tavernas H
Serras Av Tainhas G
- altura das. Av Tamanduás G
- das E s m e r a l d a s Av Jamarindos F
Sesmarias Dv Tanchagem F
- de Nova A l m e i d a Dv Tapin hoã v. I n h u i b a de r e g o
- do marquês de B a e p e n d f Dv Tartarugas G
- em A l d ê a V e l h a Dv Tatagiba v 2 F ; '
- em B e n e v e n t e E Tatus G
- em G u a r a p a r i E ‘T e c e l õ e s Nv
- em I t a p e m i r i m E Temperatura A
- em M onsar ãs Dv Terra Av
- em Nova A l m e i d a Dv j- aspecto Av, v . t b . A s p e c t o do
- em V i a n a E j país
- na e s t r a d a de M inas E ;- colheitas Ev, Fv
- na S e r r a E j- cultivo Ev, Fv
- no R i o Doce Dv i- culturas Ev, Fv
- no t e r n o da C i d a d e E :- preparo Ev, Fv
So bro Dv - valor Ev
Soito Maior, Frencisco' Gv Tesouro p ú b lic o p r o v in c ia l Q., Rv
S il v a Pontes, Antonio P ire s A v , Pv T o p o g r a f i a do p a l s . v . t b E s p i r i t o
S i za Q. Santo
- ineia s i z a Q Tortulho Fv
Subsídios Q. T o v a r , Manoel de A l b u q u e r q u e V i e i r a Q
Subsidio l i t e r á r i o Q Traças Gv
Subsidio v o lu n tá r io Q. Transporte v . condução
Sucupi r a Dv T r i go 0
Sumacas N Tupinaquins v. índios

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U V i l a de Benevente E, Hv

U ba pe ba Dv V i l a de Campos H
Urucú F - de Guarapari Hv, Sv
Usos e c o s t u m e s v. P r o v í n c i a do - de Itapemirim H, Hv, E, Gv
E s p ír i to Santo - de Nova Almeida Hv, Dv, Sv
- de S.João da Barra H
V
- de S.Mateus 1, P, Ov, Sv
Veados G - do E s p í r i t o Santo Hv, T, V
Vedor Lv Vinagre, fabri cação 0
Vedoria Lv Vi nh ãt i co Dv
- e s c r i v ã o da Lv V i t ó r i a , ca pi t al da P roví nci a do
Vendas v. Log e s de f a z e n d a s s e c a s E s p í r i t o Santo A, H, T, v.tb.
Ventos A D i s t r i t o de V i t ó r i a e Freguesia
Vermes Gv de Vi tóri a
Vespas Gv - clima A
Viana v. F r e g u e s i a de V i a n a e - loges v.tb. tavernas
P o v o a ç ã o de V i a n a - indi vi so E
Vi g á r i o da v a r a I , Kv - população H
Vilas da P r o v í n c i a do E s p í r i t o
- rendas municipais S
Santo H

X III

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Im p r e s s o n a s o fic in a s do
DEPARTAMENTO DE IMPRENSA O FIC IA I
A v . B e ir a M a r, 2375 • V it ó r iá - E s p . S a n to

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