Resumo do Capítulo:Aids no contexto hospitalar:manejo
psicológico,autora:Karina Magalhães Brasio.
Daniele dos Santos Castro, aluna do 10º período do curso de bacharelado em psicologia da Universidade Estadual do Piauí. A autoria inicia o texto com o histórico de aparecimento da AIDS, descrita inicialmente nos Estados Unidos em 1981. O vírus HIV está presente em fluidos do organismo humano como sangue, saliva e sêmen. A infecção pelo HIV é uma doença transmissível pelo retrovírus que provoca a destruição de células de defesa do organismo acarretando sua destruição. A autora aponta que os sintomas da doença podem ser assintomáticos e que passa a ser percebida através de inúmeras doenças oportunistas que atacam o sistema imunológico do doente. A AIDS e o HIV são considerados problemas de saúde pública devido ao grande número de afetados e as consequências do tratamento na vida dos soropositivos. No decorrer do texto, a autora cita os aspectos psicológicos presentes na evolução da doença. Cita algumas crenças irracionais que os pacientes afetados com Aids podem desenvolver:”atualmente,não existe nenhum tratamento contra a AIDS”,”as pessoas diagnosticas com AIDS morrem pouco tempo”.Muitas vezes,essas crenças originam-se do desconhecimento ou interpretação erradas de informações a respeito da doença. Com relação ao apoio psicológico, em uma etapa inicial o profissional explica sua função e faz uma avaliação geral do paciente com relação as reações dele ao tratamento,frente ao diagnóstico da doença,a qualidade de vida dele,englobando as relações afetivas e familiares do paciente.O objetivo do atendimento com o psicólogo é a busca por uma melhor qualidade de vida do paciente,fornecer apoio e suporte ao paciente e estimular a participação ativa do mesmo ao tratamento.Após a avaliação inicial,a intervenção psicológica pode ampliar seus objetivos,entre eles destaco aqui o reforçamento das capacidades de enfrentamento do paciente frente à doença,orientação e apoio à família,a reestruturação e modificação das crenças irracionais apresentadas pelo paciente sobre a doença e a minimização das alterações psicológicas reativas à doença e ao tratamento. A autora cita e explica de maneira breve algumas técnicas que podem ser usadas para lograr êxito nos objetivos citados acima: técnicas de relaxamento, técnicas de modificação comportamentais, prevenção de respostas, técnicas de enfrentamento do estresse, e outras. Em seguida, a autora mostrou um exemplo de atendimento feito em uma paciente com AIDS. Conviver com a AIDS não é algo fácil, como bem pontua a autora do texto, ela é uma doença que surgiu a partir de comportamentos não aceitos socialmente e há muito foi ligada a pessoas promiscuas e sujas, o que consequentemente contribuiu para originar os rótulos e preconceitos que as pessoas que convivem com AIDS ainda enfrentam. Para a classe médica, surgiu o sentimento de impotência diante de uma doença sem cura e fatal. No entanto, a partir dos avanços da medicina e da evolução com os medicamentos a expectativa de vida e a melhora da qualidade dela mudaram significativamente. O psicólogo inserido no âmbito hospitalar tem funções de apoio aos familiares e ao paciente ajudando-o a enfrentar a doença e ao preconceito social, com o objetivo de melhora da qualidade de vida do paciente. Para concluir, gostei muito da leitura do texto. Gostei da objetivamente com qual o tema da AIDS foi tratado, trazendo um exemplo prático da teoria explanada no decorrer da leitura. Foi um texto que li e que me mostrou a prática do psicólogo hospitalar para atuar nesse contexto.