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APRESENTAÇÃO

Prezado aluno (a),

Este material é o resultado da compilação do conteúdo programático pertinente ao último edital para o cargo
de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Interior, publicado em
janeiro de 2015.

Em conformidade com o edital, este material compõe as seguintes disciplinas, organizadas em três blocos
distintos:

BLOCO I
■ Língua Portuguesa.

BLOCO II - CONHECIMENTOS EM DIREITO


■ Direito Constitucional;
■ Direito Administrativo;
■ Direito Penal;
■ Direito Processual Penal;
■ Direito Processual Civil;
■ Normas de Serviço da Corregedoria Geral da Justiça.

BLOCO III < CONHECIMENTOS GERAIS


■ Informática;
■ Atualidades;
■ Matemática;
" Raciocínio Lógico.

A estrutura deste material seguiu o seguinte padrão:


1. Breves apontamentos nos principais dispositivos legais e constitucional;
2. Tabelas comparativas para facilitar a memorização;
3. Exercícios de provas anteriores da Vunesp com correção em vídeo;
4. Última prova aplicada pela Vunesp para o cargo de Escrevente do Tribunal de Justiça do Estado de São
Paulo - Interior, com gabarito;
5. Ao final deste material, disponibilizamos para você uma breve análise do último edital, bem como calendário
com a finalidade de auxiliá-lo em seus estudos.

OBSERVAÇÃO:
A disciplina de atualidades engloba os acontecimentos ocorridos de junho a dezembro de 2016.

Conheça as mais recentes ferramentas de estudos do NEAF, criadas com o intuito de auxiliar o aluno na
preparação para o concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo, acessando
0 seguinte endereço eletrônico:
SUMÁRIO

BLOCO I - LÍNGUA PORTUGUESA


1. MORFOLOGIA..................................................................................................................................... 1
1.1 SUBSTANTIVO............................................................................................................................... 1
1.2 ARTIGO.......................................................................................................................................... 3
1.3 ADJETIVO....................................................................................................................................... 3
1.4 NUMERAL....................................................................................................................................... 5
1.5 PRONOME...................................................................................................................................... 6
1.6 ADVÉRBIO.................................................................................................................................... 13
1.7 PREPOSIÇÃO............................................................................................................................... 13
1.8 CONJUNÇÃO............................................................................................................................... 14
1.9 INTERJEIÇÃO............................................................................................................................... 19
1.10 VERBO........................................................................................................................................ 20
2. CONCORDÂNCIA VERBAL...............................................................................................................31
3. CONCORDÂNCIA NOMINAL.............................................................................................................33
4. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL.................................................................................................... 35
5. CRASE................................................................................................................................................37
CASOS OBRIGATÓRIOS DE CRASE........................................................................................... 37
CASOS PROIBIDOS DE CRASE.................................................................................................. 38
CASOS FACULTATIVOS DE CRASE........................................................................................... 41
CASOS ESPECIAIS.......................................................................................................................42
6. COLOCAÇÃO PRONOMINAL............................................................................................................45
7. TERMOS DAS ORAÇÕES.................................................................................................................49
8. PONTUAÇÃO..................................................................................................................................... 55
9. INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS........................................................................................................59
10. ESTUDOS DE SEMÂNTICA...............................................................................................................65
11. QUESTÕES VUNESP.........................................................................................................................66

BLOCO II - CONHECIMENTOS EM DIREITO


1. DIREITO CONSTITUCIONAL.............................................................................................................67
TÍTULO II - DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS.................................................... 67
CAPÍTULO I - DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS..............................67
CAPÍTULO II - DOS DIREITOS SOCIAIS................................................................................... 71
CAPÍTULO III - DA NACIONALIDADE....................................................................................... 75
TÍTULO III - DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO.............................................................................76
CAPÍTULO VII - DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.....................................................................76
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS..................................................................................... 76
SEÇÃO II - DOS SERVIDORES PÚBLICOS........................................................................79
TÍTULO IV - DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES........................................................................81
CAPÍTULO III - DO PODER JUDICIÁRIO.................................................................................. 81
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS .................................................................................. 81
QUESTÕES VUNESP......................................................................................................................... 84

2. DIREITO ADMINISTRATIVO..............................................................................................................86
LEI N° 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992 - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA..............................85
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS.............................................................................85
CAPÍTULO II - DOS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.......................................... 86
CAPÍTULO III - DAS PENAS...................................................................................................... 88
CAPÍTULO IV - DA DECLARAÇÃO DE BENS...........................................................................89
CAPÍTULO V - DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL........ 89
CAPÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES PENAIS...........................................................................91
CAPÍTULO VII - DA PRESCRIÇÃO............................................................................................ 92
CAPÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS...........................................................................92
LEI N° 10.261, DE 28 DE OUTUBRO DE 1968.................................................................................. 93
TÍTULO V - DOS DIREITOS E VANTAGENS EM GERAL............................................................ 93
CAPÍTULO VII - DO DIREITO DE PETIÇÃO..............................................................................93
TÍTULO VI - DOS DEVERES, DAS PROIBIÇÕES E DAS RESPONSABILIDADES.................... 93
CAPÍTULO I - DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES............................................................... 93
SEÇÃO I - DOS DEVERES.................................................................................................. 93
SEÇÃO II - DAS PROIBIÇÕES............................................................................................. 93
CAPÍTULO II - DAS RESPONSABILIDADES.............................................................................95
TÍTULO VII - DAS PENALIDADES, DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE E DAS PROVIDÊNCIAS
PRELIMINARES.............................................................................................................................. 96
CAPÍTULO I - DAS PENALIDADES E DE SUA APLICAÇÃO.................................................... 96
CAPÍTULO II - DAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES (NR).................................................... 97
TÍTULO VIII - DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR......................................................................98
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS.............................................................................98
CAPÍTULO II - DA SINDICÂNCIA............................................................................................... 98
CAPÍTULO III - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO................................................................ 98
CAPÍTULO IV - DO PROCESSO POR ABANDONO DO CARGO OU FUNÇÃO E POR
INASSIDUIDADE.......................................................................................................................102
CAPÍTULO V - DOS RECURSOS............................................................................................ 102
CAPÍTULO VI - DA REVISÃO.................................................................................................. 102
DISPOSIÇÕES FINAIS..............................................................................................................103
QUESTÕES VUNESP..................................................................................................................... 104
3. DIREITO PENAL............................................................................................................................... 105
DECRETO LEI N° 2.848, DE 07 DE DEZEMBRO DE 1940 - CÓDIGO PENAL.............................105
PARTE ESPECIAL............................................................................................................................ 105
TÍTULO X - DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA................................................................. 105
CAPÍTULO II - DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS.................... 105
CAPÍTULO III - DA FALSIDADE DOCUMENTAL.....................................................................105
CAPÍTULO IV - DE OUTRAS FALSIDADES............................................................................107
CAPÍTULO V - DAS FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE PÚBLICO........................ 107
TÍTULO XI - DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA........................................ 107
CAPÍTULO I - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A
ADMINISTRAÇÃO EM GERAL................................................................................................. 107
CAPÍTULO II - DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A
ADMINISTRAÇÃO EM GERAL................................................................................................. 110
CAPÍTULO III - DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA......................... 111
QUESTÕES VUNESP..................................................................................................................... 114

4. DIREITO PROCESSUAL PENAL.....................................................................................................115


DECRETO LEI N° 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941 - CÓDIGO DE PROCESSO PENAL..... 115
TÍTULO VIII - DO JUIZ, DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DO ACUSADO E DEFENSOR, DOS
ASSISTENTES E AUXIÜARES DA JUSTIÇA..............................................................................115
CAPÍTULO I - DO JUIZ............................................................................................................ 115
CAPÍTULO II - DO MINISTÉRIO PÚBLICO..............................................................................116
CAPÍTULO III - DO ACUSADO E SEU DEFENSOR............................................................... 116
CAPÍTULO V - DOS FUNCIONÁRIOS DA JUSTIÇA............................................................... 116
TÍTULO X - DAS CITAÇÕES E INTIMAÇÕES.............................................................................116
CAPÍTULO I - DAS CITAÇÕES................................................................................................ 116
CAPÍTULO II - DAS INTIMAÇÕES........................................................................................... 118
LIVRO II - DOS PROCESSOS EM ESPÉCIE.................................................................................. 118
TÍTULO I - DO PROCESSO COMUM.......................................................................................... 118
CAPÍTULO I - DA INSTRUÇÃO CRIMINAL..............................................................................118
CAPÍTULO II - DO PROCEDIMENTO RELATIVO AOS PROCESSOS DA COMPETÊNCIA DO
TRIBUNAL DO JÚRI..................................................................................................................120
SEÇÃO I - DA ACUSAÇÃO E DA INSTRUÇÃO PRELIMINAR..........................................120
SEÇÃO II - DA PRONÚNCIA, DA IMPRONÚNCIA E DA ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA......... 121
SEÇÃO III - DA PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO. 122
SEÇÃO IV - DO ALISTAMENTO DOS JURADOS............................................................. 122
SEÇÃO V - DO DESAFORAMENTO.................................................................................. 123
SEÇÃO VI - DA ORGANIZAÇÃO DA PAUTA.....................................................................123
SEÇÃO VII - DO SORTEIO E DA CONVOCAÇÃO DOS JURADOS.................................124
SEÇÃO VIII - DA FUNÇÃO DO JURADO...........................................................................124
SEÇÃO IX - DA COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL DO JÚRI E DA FORMAÇÃO DO
CONSELHO DE SENTENÇA.............................................................................................. 125
SEÇÃO X - DA REUNIÃO E DAS SESSÕES DO TRIBUNAL DO JÚ R I............................125
SEÇÃO XI - DA INSTRUÇÃO EM PLENÁRIO....................................................................127
SEÇÃO XII - DOS DEBATES.............................................................................................. 127
SEÇÃO XIII - DO QUESTIONÁRIO E SUA VOTAÇÃO...................................................... 128
SEÇÃO XIV - DA SENTENÇA............................................................................................ 129
SEÇÃO XV - DA ATA DOS TRABALHOS...........................................................................129
SEÇÃO XVI - DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DO JÚRI.............. 130
CAPÍTULO V - DO PROCESSO SUMÁRIO.............................................................................130
CAPÍTULO VI - DO PROCESSO DE RESTAURAÇÃO DE AUTOS EXTRAVIADOS OU
DESTRUÍDOS............................................................................................................................ 131
TÍTULO II - DOS RECURSOS EM GERAL.................................................................................. 132
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS....................................................................................132
CAPÍTULO II - DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO......................................................... 132
CAPÍTULO III - DA APELAÇÃO............................................................................................... 134
CAPÍTULO IV - DO PROTESTO POR NOVO JÚRI (REVOGADO).........................................135
CAPÍTULO V - DO PROCESSO E DO JULGAMENTO DOS RECURSOS EM SENTIDO
ESTRITO E DAS APELAÇÕES, NOS TRIBUNAIS DE APELAÇÃO........................................135
CAPÍTULO VI - DOS EMBARGOS........................................................................................... 135
CAPÍTULO VII - DA REVISÃO................................................................................................. 135
CAPÍTULO VIII - DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO............................................................ 136
CAPÍTULO IX - DA CARTA TESTEMUNHÁVEL......................................................................136
CAPÍTULO X - DO HABEAS CORPUS E SEU PROCESSO................................................... 137
LEI N° 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995 - DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS........ 141
CAPÍTULO III - DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS.......................................................... 141
DISPOSIÇÕES GERAIS........................................................................................................... 141
SEÇÃO I - DA COMPETÊNCIA E DOS ATOS PROCESSUAIS........................................141
SEÇÃO II - FASE PRELIMINAR......................................................................................... 141
SEÇÃO III - DO PROCEDIMENTO SUMARIÍSSIMO......................................................... 142
SEÇÃO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS...................................................................................143
QUESTÕES VUNESP..................................................................................................................... 146

5. DIREITO PROCESSUAL CIVIL........................................................................................................147


LEI N° 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015 - NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.................147
PARTE GERAL................................................................................................................................. 147
TÍTULO IV - DO JUIZ E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA........................................................... 147
CAPÍTULO II - DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO...................................................... 147
CAPÍTULO III - DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA.....................................................................149
SEÇÃO I - DO ESCRIVÃO, DO CHEFE DE SECRETARIA E DO OFICIAL DE JUSTIÇA. 149
LIVRO IV - DOS ATOS PROCESSUAIS......................................................................................... 150
TÍTULO I - DA FORMA, DO TEMPO E DO LUGAR DOS ATOS PROCESSUAIS..................... 150
CAPÍTULO I - DA FORMA DOS ATOS PROCESSUAIS......................................................... 150
SEÇÃO 1- DOS ATOS EM GERAL..................................................................................... 150
SEÇÃO II - DA PRÁTICA ELETRÔNICA DE ATOS PROCESSUAIS................................150
SEÇÃO III - DOS ATOS DAS PARTES..............................................................................151
SEÇÃO IV - DOS PRONUNCIAMENTOS DO JUIZ........................................................... 151
SEÇÃO V - DOS ATOS DO ESCRIVÃO OU DO CHEFE DE SECRETARIA.................... 152
CAPÍTULO II - DO TEMPO E DO LUGAR DOS ATOS PROCESSUAIS.................................152
SEÇÃO I- D O TEMPO....................................................................................................... 152
SEÇÃO II-D O LUGAR....................................................................................................... 153
CAPÍTULO III - DOS PRAZOS................................................................................................. 153
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS................................................................................... 153
SEÇÃO II - DA VERIFICAÇÃO DOS PRAZOS E DAS PENALIDADES.............................154
TÍTULO II - DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS................................................... 155
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS....................................................................................155
CAPÍTULO II - DA CITAÇÃO.................................................................................................... 155
CAPÍTULO III - DAS CARTAS.................................................................................................. 158
CAPÍTULO IV - DAS INTIMAÇÕES.......................................................................................... 159
PARTE ESPECIAL............................................................................................................................ 160
LIVRO I - DO PROCESSO DE CONHECIMENTO E DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA......... 160
TÍTULO I - DO PROCEDIMENTO COMUM.................................................................................160
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS.................................................................................... 160
CAPÍTULO II - DA PETIÇÃO INICIAL...................................................................................... 160
SEÇÃO I - DOS REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL....................................................... 160
SEÇÃO II-D O PEDIDO..................................................................................................... 160
SEÇÃO III - DO INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL................................................ 161
CAPÍTULO III - DA IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO............................................... 162
CAPÍTULO IV - DA CONVERSÃO DA AÇÃO INDIVIDUAL EM AÇÃO COLETIVA................ 162
CAPÍTULO V - DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO................................162
CAPÍTULO VI - DA CONTESTAÇÃO....................................................................................... 162
CAPÍTULO VII - DA RECONVENÇÃO..................................................................................... 164
CAPÍTULO VIII - DA REVELIA................................................................................................. 164
CAPÍTULO IX - DAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES E DO SANEAMENTO.................... 164
SEÇÃO I - DA NÃO INCIDÊNCIA DOS EFEITOS DA REVELIA........................................ 164
SEÇÃO II - DO FATO IMPEDITIVO, MODIFICATIVO OU EXTINTIVO DO DIREITO DO
AUTOR................................................................................................................................. 164
SEÇÃO 111- DAS ALEGAÇÕES DO RÉU...........................................................................164
CAPÍTULO X - DO JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO.................... 164
SEÇÃO I - DA EXTINÇÃO DO PROCESSO.......................................................................164
SEÇÃO II - DO JULGAMENTO ANTECIPADO DO MÉRITO............................................. 165
SEÇÃO III - DO JULGAMENTO ANTECIPADO PARCIAL DO MÉRITO............................165
SEÇÃO IV - DO SANEAMENTO E DA ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO....................... 165
CAPÍTULO XI - DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO......................................165
CAPÍTULO XII - DAS PROVAS................................................................................................ 166
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS................................................................................... 166
SEÇÃO II - DA PRODUÇÃO ANTECIPADA DA PROVA................................................... 167
SEÇÃO III - DA ATA NOTARIAL......................................................................................... 168
SEÇÃO IV - DO DEPOIMENTO PESSOAL........................................................................168
SEÇÃO V - DA CONFISSÃO.............................................................................................. 168
SEÇÃO VI - DA EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO OU COISA................................................ 169
SEÇÃO VII - DA PROVA DOCUMENTAL...........................................................................169
SUBSEÇÃO I - DA FORÇA PROBANTE DOS DOCUMENTOS...................................169
SUBSEÇÃO II - DA ARGUIÇÃO DE FALSIDADE........................................................ 171
SUBSEÇÃO III - DA PRODUÇÃO DA PROVA DOCUMENTAL...................................171
SEÇÃO VIII - DOS DOCUMENTOS ELETRÔNICOS........................................................ 172
SEÇÃO IX - DA PROVA TESTEMUNHAL..........................................................................172
SUBSEÇÃO I - DA ADMISSIBILIDADE E DO VALOR DA PROVA TESTEMUNHAL... 172
SUBSEÇÃO II - DA PRODUÇÃO DA PROVA TESTEMUNHAL...................................173
SEÇÃO X - DA PROVA PERICIAL..................................................................................... 175
SEÇÃO XI - DA INSPEÇÃO JUDICIAL...............................................................................177
CAPÍTULO XIII - DA SENTENÇA E DA COISA JULGADA..................................................... 177
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS................................................................................... 177
SEÇÃO II - DOS ELEMENTOS E DOS EFEITOS DA SENTENÇA....................................179
SEÇÃO III - DA REMESSA NECESSÁRIA.........................................................................180
SEÇÃO IV - DO JULGAMENTO DAS AÇÕES RELATIVAS ÁS PRESTAÇÕES DE FAZER,
DE NÃO FAZER E DE ENTREGAR COISA........................................................................180
SEÇÃO V - DA COISA JULGADA...................................................................................... 181
CAPÍTULO X IV - DA LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA............................................................... 181
TÍTULO II - DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA.......................................................................182
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS.................................................................................... 182
CAPÍTULO II - DO CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DA SENTENÇA QUE RECONHECE A
EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA CERTA..........................................183
CAPÍTULO III - DO CUMPRIMENTO DEFINITIVO DA SENTENÇA QUE RECONHECE A
EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA CERTA..........................................184
CAPÍTULO IV - DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUE RECONHEÇA A EXIGIBILIDADE
DE OBRIGAÇÃO DE PRESTAR ALIMENTOS..........................................................................185
CAPÍTULO V - DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUE RECONHEÇA A EXIGIBILIDADE
DE OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA CERTA PELA FAZENDA PÚBLICA........................ 186
CAPÍTULO VI - DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUE RECONHEÇA A EXIGIBILIDADE
DE OBRIGAÇÃO DE FAZER, DE NÃO FAZER OU DE ENTREGAR COISA......................... 187
SEÇÃO I - DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUE RECONHEÇA A EXIGIBILIDADE DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER OU DE NÃO FAZER.................................................................. 187
SEÇÃO II - DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUE RECONHEÇA A EXIGIBILIDADE
DE OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR COISA...........................................................................188
LIVRO III - DOS PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E DOS MEIOS DE IMPUGNAÇÃO DAS
DECISÕES JUDICIAIS.....................................................................................................................188
TÍTULO II - DOS RECURSOS..................................................................................................... 188
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS.................................................................................... 188
CAPÍTULO II - DA APELAÇÃO................................................................................................ 189
CAPÍTULO III - DO AGRAVO DE INSTRUMENTO................................................................. 190
CAPÍTULO IV -D O AGRAVO INTERNO.................................................................................. 191
CAPÍTULO V - DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO............................................................ 192
LEI N° 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995 - DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS............... 195
CAPÍTULO II - DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.................................................................. 195
SEÇÃO I - DA COMPETÊNCIA................................................................................................ 195
SEÇÃO II - DO JUIZ, DOS CONCILIADORES E DOS JUIZES LEIGOS.................................195
SEÇÃO III - DAS PARTES....................................................................................................... 196
SEÇÃO IV - DOS ATOS PROCESSUAIS................................................................................196
SEÇÃO V -D O PEDIDO.......................................................................................................... 197
SEÇÃO VI - DAS CITAÇÕES E INTIMAÇÕES.........................................................................197
LEI N° 12.153, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009 - DOS JUIZADOS ESPECIAIS DA FAZENDA
PÚBLICA.......................................................................................................................................... 199
QUESTÕES VUNESP..................................................................................................................... 204

6. NORMAS DE SERVIÇO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA.......................................... 205


CAPÍTULO II - DA FUNÇÃO CORRECIONAL.............................................................................205
SEÇÃO II - DOS LIVROS E CLASSIFICADORES OBRIGATÕRIOS......................................205
CAPÍTULO III - DOS OFÍCIOS DE JUSTIÇA EM GERAL........................................................... 206
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES INICIAIS........................................................................................ 206
SEÇÃO II - DAS ATRIBUIÇÕES.............................................................................................. 206
SEÇÃO V - DO SISTEMA INFORMATIZADO OFICIAL.......................................................... 206
SUBSEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS.......................................................................206
SUBSEÇÃO II - DA SEGURANÇA DO SISTEMA........................................................ 206
SUBSEÇÃO III - DO CADASTRAMENTO, MOVIMENTAÇÃO E CONTROLE
ELETRÔNICO DE PROCESSOS E INCIDENTES PROCESSUAIS.............................207
SEÇÃO VI - DOS LIVROS E CLASSIFICADORES OBRIGATÓRIOS.....................................210
SUBSEÇÃO I - DOS LIVROS OBRIGATÓRIOS.......................................................... 210
SUBSEÇÃO II - DOS CLASSIFICADORES OBRIGATÓRIOS.....................................213
SEÇÃO VII - DA ESCRITURAÇÃO.......................................................................................... 214
SEÇÃO VIII - DA ORDEM DOS SERVIÇOS DOS PROCESSOS EM GERAL........................216
SUBSEÇÃO I - DA AUTUAÇÃO, ABERTURA DE VOLUMES E NUMERAÇÃO DE
FEITOS........................................................................................................................... 216
SUBSEÇÃO II - DA RECEPÇÃO E JUNTADA DE PETIÇÕES, DOS ATOS E TERMOS
JUDICIAIS E DAS COTAS NOS AUTOS.......................................................................217
SUBSEÇÃO III - DA MOVIMENTAÇÃO DOS AUTOS.................................................. 218
SEÇÃO IX - DOS PAPÉIS EM ANDAMENTO OU FINDOS.................................................... 218
SEÇÃO X - DAS CERTIDÕES................................................................................................. 218
SEÇÃO XI - DOS MANDADOS................................................................................................ 219
SEÇÃO XII - DOS OFÍCIOS..................................................................................................... 220
SEÇÃO XIII - DAS COMUNICAÇÕES OFICIAIS, TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÕES
PROCESSUAIS E PRÁTICA DE ATOS PROCESSUAIS POR MEIO ELETRÔNICO............. 220
SEÇÃO X IV - DAS CARTAS PRECATÓRIAS, ROGATÓRIAS E ARBITRAIS........................ 221
SEÇÃO X V - DAS INTIMAÇÕES.............................................................................................. 222
SEÇÃO XVII - DA CONSULTA E DA CARGA DOS AUTOS................................................... 223
SEÇÃO XVIII - DO DESENTRANHAMENTO DE PEÇAS E DOCUMENTOS DOS AUTOS....226
SEÇÃO XIX - DO ARQUIVAMENTO DE PROCESSOS.......................................................... 227
SUBSEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS.......................................................................227
SUBSEÇÃO II - DO ARQ. DE PROCESSOS NA COMARCA DA CAPITAL................ 228
CAPÍTULO XI - DO PROCESSO ELETRÔNICO.........................................................................229
SEÇÃO I - DO SISTEMA DE PROCESSAMENTO ELETRÔNICO..........................................229
SEÇÃO IV - DO PROTOCOLO DE PETIÇÕES INTERMEDIÁRIAS........................................230
SEÇÃO V - DA CONSULTA ÀS MOVIMENTAÇÕES PROCESSUAIS E DECISÕES............ 230
SEÇÃO VI - DA TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS ELETRÔNICOS.....................................231
SUBSEÇÃO I - DISPOSIÇÃO INICIAL..........................................................................231
SUBSEÇÃO II - DA ELABORAÇÃO DE EXPED. PELO OFÍCIO DE JUSTIÇA........... 231
SUBSEÇÃO V - DO CUMPRIMENTO DE ORDENS JUDICIAIS..................................232
SUBSEÇÃO XIII - DA EXPEDIÇÃO DE MANDADOS DE LEVANTAMENTO.............. 232
QUESTÕES VUNESP..................................................................................................................... 234

BLOCO III - CONHECIMENTOS GERAIS


1....................................................................................................................................................... INFORMÁTICA...
M S-W O R D 2010......................................................................................................................... 235
M S -E X C EL 2010......................................................................................................................... 269
MS - POWER POINT 2010...........................................................................................................301
MS-W INDOW S 7 ........................................................................................................................317
CORREIO ELETRÔNICO..............................................................................................................329
INTERNET..................................................................................................................................... 331
QUESTÕES VUNESP..................................................................................................................... 336
2. ATUALIDADES................................................................................................................................ 337
CAPÍTULO 1 - POLÍTICA..............................................................................................................337
CAPÍTULO 2 - ECONOMIA...........................................................................................................359
CAPÍTULO 3 - SOCIEDADE........................................................................................................ 375
CAPÍTULO 4 - CULTURA.............................................................................................................401
QUESTÕES VUNESP..................................................................................................................... 410

3....MATEMÁTICA.................................................................................................................................. 411
CAPÍTULO 1 - CONJUNTOS E OPERAÇÕES NUMÉRICAS..................................................... 411
CONJUNTOS............................................................................................................................. 411
SUBCONJUNTOS.....................................................................................................................411
CONJUNTOS NUMÉRICOS..................................................................................................... 411
POTENCIAÇÂO.........................................................................................................................416
RADICIAÇÃO............................................................................................................................. 417
PRODUTOS NOTÁVEIS........................................................................................................... 417
FATORAÇÃO............................................................................................................................. 418
MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM (M.M.C.)..................................................................................... 418
MÓDULO................................................................................................................................... 419
DIVISIBILIDADE........................................................................................................................419
MÁXIMO DIVISOR COMUM (M.D.C.)....................................................................................... 420
DIVISORES DE UM NÚMERO................................................................................................. 421
CAPÍTULO 2 - FRAÇÕES............................................................................................................ 422
PARTES DE UMA FRAÇÃO..................................................................................................... 422
CLASSIFICAÇÃO......................................................................................................................422
OPERAÇÕES COM FRAÇÕES................................................................................................ 422
OPERAÇÕES COM FRAÇÕES ALGÉBRICAS.........................................................................423
RACIONALIZAÇÃO DE DENOMINADORES............................................................................424
CAPÍTULO 3 - EQUAÇÃO E SISTEMA DO 1° GRAU................................................................. 426
EQUAÇÃO DO 1° GRAU...........................................................................................................426
SISTEMA DO 1° GRAU.............................................................................................................427
CAPÍTULO 4 - RAZÃO E PROPORÇÃO..................................................................................... 429
CAPÍTULO 5 - REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA...................................................... 432
CAPÍTULO 6 - EQUAÇÃO DO 2° GRAU..................................................................................... 435
CAPÍTULO 7 - PORCENTAGEM................................................................................................. 440
CAPÍTULO 8 - JUROS..................................................................................................................444
CAPÍTULO 9 - SISTEMA DE MEDIDAS USUAIS E NOÇÕES DE GEOMETRIA E
TRIGONOMETRIA........................................................................................................................446
SISTEMA DE MEDIDAS USUAIS E NOÇÕES DE GEOMETRIA............................................. 446
MEDIDAS DE COMPRIMENTO................................................................................................ 446
PERÍMETRO DAS PRINCIPAIS FIGURAS PLANAS {UNIDADES DE COMPRIMENTO)....... 447
PERÍMETRO DOS POLÍGONOS REGULARES.......................................................................447
PERÍMETRO DE OUTROS POLÍGONOS.................................................................................447
COMPRIMENTO DA CIRCUNFERÊNCIA................................................................................448
MEDIDAS DE SUPERFÍCIE (ÁREA)......................................................................................... 448
ÁREA DAS PRINCIPAIS FIGURAS PLANAS...........................................................................449
MEDIDAS DE VOLUME/CAPACIDADE.................................................................................... 449
VOLUME DOS PRINCIPAIS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS........................................................ 451
MEDIDAS DE MASSA...............................................................................................................452
NOÇÕES DE TRIGONOMETRIA.............................................................................................. 453
MÉDIA ARITMÉTICA.................................................................................................................459
QUESTÕES VUNESP..................................................................................................................... 462

4. RACIOCÍNIO LÓGICO...................................................................................................................... 463


CAPÍTULO 1 - LÓGICA................................................................................................................463
CAPÍTULO 2 - FIGURAS DE LINGUAGEM E TERMINOLOGIA EM LÓGICA............................464
CAPÍTULO 3 - PRINCÍPIOS LÓGICOS....................................................................................... 467
CAPÍTULO 4 - PROPOSIÇÕES................................................................................................... 467
CAPÍTULO 5 - NÚMERO MÁXIMO DE VALIDAÇÕES DAS PROPOSIÇÕES E NÚMERO DE
LINHAS DAS TABELAS VERDADE............................................................................................. 469
CAPÍTULO 6 - ESTRUTURAS FUNDAMENTAIS........................................................................470
CAPÍTULO 7 - TABELAS VERDADE........................................................................................... 470
CAPÍTULO 8 - VALIDAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS............................................. 478
CAPÍTULO 9 - REGRAS GERAIS DOS SILOGISMOS CATEGÓRICO E HIPOTÉTICO........... 480
CAPÍTULO 10 - SILOGISMO CATEGÓRICO/ OS QUANTIFICADORES: TODO - NENHUM -
ALGUM É -A LG U M NÃO É/ ARGUMENTOS..............................................................................481
CAPÍTULO 11 - SILOGISMO HIPOTÉTICO CONDICIONAIS / CONJ. / DISJ.............................485
CAPÍTULO 12 - DIAGRAMAS LÓGICOS..................................................................................... 488
CAPÍTULO 13 - SILOGISMO CATEGÓRICO..............................................................................491
CAPÍTULO 14-SILOGISMOS HIPOTÉTICOS............................................................................492
CAPÍTULO 1 5 - INTERSEÇÕES - EULER-VENN.......................................................................494
CAPÍTULO 16 - TABELA DE HIPÓTESES..................................................................................496
CAPÍTULO 17-TABELAS MULTICRITÉRIO...............................................................................497
CAPÍTULO 18-VERDADES E MENTIRAS.................................................................................498
QUESTÕES VUNESP..................................................................................................................... 500

PRO VA - ESC R E VE N TE TÉ C N IC O JU D IC IÁ R IO TJ-S P - IN T E R IO R .............................................. 501


LÍNGUA PORTUGUESA

Prezado aluno (a), Observação: os advérbios podem ser variáveis no grau


superlativo. Na construção “Muitíssimo obrigado!”, a
Tenha contato com o idioma todos os dias! Ele é forma Inicial é superlativo de muito.
seu!

Lem bre-se de que você deve manter-se sem pre em con­ CLASSES DE PALAVRAS
tato com exercícios e textos compatíveis com o seu co­
nhecimento. Nosso trabalho tem o intuito de fazer com 1.1. SUBSTANTIVO
que você dê inicio aos estudos para as provas, gradati-
vãmente, para que não desanim e nem desista. Substantivo é a palavra que dá nome ao que quer que
seja.
Aum ente o seu vocabulário!
Quanto à formação, podem ser primitivos ou derivados.
A consulta a dicionários é, a principio, um pouco cansa­
tiva. Mas. depois, é uma agradável descoberta. Primitivos, como o próprio nome já indica, são os que
dão origem a outro.
Domine os pontos básicos! Exem plos:
Pedra; casa; ferro; sol.
Você perceberá que multo do solicitado em concursos
advém da atenção e da concentração à leitura. Use todo Derivados são os que se originam de algum primitivo.
o tem po disponível para estar em contato com o Idioma. Exem plos:
Pedreiro; casamento; ferrugem; soleira.
Não desperdice seu tempo!
O substantivo pode apresentar-se com apenas um radi­
Não veja o idioma como um fantasma! Respeite-o e trate cal, por isso denom ina-se substantivo simples: roupa,
cada tem a com dedicação e interesse próprios de quem tempo, sol. Tam bém pode compor-se com mais de um
não só necessita de um em prego, mas tam bém observa radical, formando um outro substantivo: guarda-roupa;
a necessidade de falar e escrever corretamente o Idioma guarda-sol; passatempo, capitão-de-m ar-e-guerra. A es­
que é seu, imprescindível para a comunicação de um ses substantivos com dois ou mais radicais dá-se o
povo que busca sua Identidade e sua liberdade. nom e de substantivos compostos.

A partir de agora, vamos ao trabalho e...


Além dessas subcategorizações. há outras: próprios,
SUCESSO! comuns, abstratos, concretos e coletivos.

Próprios são os que nomeiam de modo particular, es­


1. MORFOLOGIA pecífico: Vênus. Dinamarca. Sergipe, Sócrates, Guaíba,
Rimbaud, etc.
Morfologia é o âmbito da gramática cuja finalidade é es­
tudar as palavras no que tange á classe gramatical a que Com uns são os que nomeiam de modo geral, genérico:
elas pertencem. Na Língua Portuguesa, há dez catego­ planeta, pais, estado, filósofo, rio. poeta. etc.
rias gramaticais, sendo seis variáveis e quatro invariá­
veis. Abstratos são os que. normalmente, derivam de verbo
(substantivos deverbais), em bora tam bém possam dar
Palavra V ariável: é aquela que varia em gênero (mascu­ nome a sensações, sentimentos, qualidades ou estados
lino / feminino), número e grau (singular / plural). diversos. Representam conceitos abstraídos, depen­
dentes de uma abstração: amor, dor. Inteligência, can­
As classes gramaticais variáveis são: saço, etc.
1. Substantivo;
2. Artigo; Concretos são os que, normalmente, não derivam de
3. Adjetivo; verbo e dão nome a conceitos independentes: lobiso­
4. Numeral; mem, saci-pererê, fada. sol. casa. etc.
5. Pronome;
6. Verbo. Coletivos são os que. mesmo flexionados no singular,
expressem ideia de coleção, quantidade: grupo, turma,
Palavra Invariável: é aquela que não varia em gênero enxam e, falange, matilha, alcateia, esquadra, cáfila, etc.
(masculino / feminino), número e grau (singular / plural).
A classe dos substantivos pode apresentar variações de
As classes gramaticais Invariáveis são: gênero (masculino ou feminino), número (singular ou
1. Advérbio; plural) e grau (aumentatlvo ou diminutivo).
2. Preposição;
3. Conjunção;
4. Interjeição.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pauto

A flexão de gênero indica, pela forma, as noções de E continuará havendo regras bem gerais, para as quais
masculino e feminino. podem existir casos especiais: só para mencionar um
exemplo, bem fora de tudo. Projétil e réptil podem ter
O artigo “O ” anteposto a um substantivo aponta o gênero formas plurais projéteis / répteis ou projetis / reptis se
masculino; o artigo “A ”, o gênero feminino. O homem, o preferirmos as pronúncias oxítonas projétil / reptili igual­
lápis, o mamute; a mulher, a paixão, a lousa. m ente aceitas pela norma padrão, em bora em absoluto
declínio usual.
Não se confundam as noções de gênero e sexo, pois
palavras nunca são do sexo X ou Y e nem têm multo Algumas dessas generalizações vêm a seguir.
direito a opções sexuais.
Substantivos terminados em “o r” : senhor / senhores;
Exe mBlo. básico: horror / horrores.
O leite (Português); la leche (Espanhol).
Substantivos term inados em “ê s ”: português / portu­
Na verdade, a form ação do fem inino é completamente gueses; francês / franceses.
ilógica em nossa língua. Alguns substantivos trocam a
terminação por “a ”: menino / menina, cachorro / ca­ Substantivos term inados em “AL / EL / IL / OL / UL /
chorra, mestre / mestra, presidente / presidenta. Outros A U / EU”
constroem o feminino por meio de formas muito distintas Al - pedal / pedais.
das do masculino: genro / nora, pai / mãe, frade / freira El - anel / anéis.
e outros tantos. IL - funil / funis (oxítono; útil / úteis (paroxítono).
OL - anzol / anzóis.
Há os substantivos com uma única form a para os dois UL - azul / azuis.
gêneros, obviamente denominados uniformes. AU - degrau / degraus.
EU - céu / céus.
Esses podem ser epicenos nos quais a noção de gê­
nero se indica pelo auxílio dos adjetivos macho / fêmea
que devem concordar em gênero e número com o nome PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS
que modificarem: jacaré macho / jacaré fêmeo; borbo­
leta m acha / borboleta fêm ea. Esquisitice que fica mais Ainda de modo bem geral, a flexão dos substantivos
simples por meio de outras expressões, igualmente cor­ compostos segue as orientações abaixo.
retas como, por exemplo, o macho da borboleta ou a fê­
m ea da borboleta. Substantivo + Substantivo.
Com essa estrutura, ambos se pluralizam.
Ainda os há denominados comuns de dois gêneros, Couve-flor / couves-flores.
nos quais a distinção de gênero se produz apenas por
meio do artigo ou de outro tipo de palavra determinante: Substantivo + Adjetivo.
o mártir/ a mártir; aquele fã / aquela fã; um artista/ uma Com essa estrutura, ambos se pluralizam.
artista e muitos mais. Amor-perfeito / amores-perfeltos (nom e de uma flor).

A uniformidade pode ocorrer nos substantivos sobreco- Som ente o prim eiro elem ento irá para o plural
muns, que apresentam uma forma só para os dois gê­ quando o segundo elemento represente algum a especi­
neros (inclua-se o artigo): o cônjuge / o cadáver / o indi­ ficação do primeiro.
víduo / a vítima / a testem unha / a criatura e muitos tan­ Livro-caixa / llvros-caixa.
tos outros. Navio-escola / navios-escola.

Quanto à m udança de número (singular ou plural), há Verbo + Substantivo.


alguns casos em que se segue uma norma bem geral: a Com essa estrutura, apenas o substantivo varia.
característica da flexão dos nomes em Português é o “s” G uarda-chuva / guarda-chuvas.
final: casa / casas; caju / cajus; breu / breus; rainha / ra­ G uarda-pó / guarda-pós. (casaco, jaieco).
inhas... Guarda-louça / guarda-louças.
P ega-ladrão / pega-ladrões.
M as nem sempre é assim, visto que há especialíssimas
outras possibilidades: cão / cães; órgão / órgãos; ser­ Verbo + Verbo.
mão / sermões; bem como tam bém haja plurais duplos Com essa estrutura, variam ambos os formantes ou só
e até triplos: corrimão / corrimãos, corrimões; ancião / 0 último.
anciãos, anciões, anciães. Corre-corre: corres-corres / corre-corres.
Pega-pega: pegas-pegas / pega-pegas.
Para esse problema complicado, quem “mandou bem ” Pisca-pisca: piscas-piscas / pisca-piscas.
foi o João Guim arães Rosa em seu G rande Sertão: V e ­
redas, pela boca multifalante de Riobaldo: “ Pão ou pães
é questão de opiniães”. Mas isso já é linguagem literária.
U ngua po r tu g u esa

Substantivo Preposição. 1.3. ADJETIVO


Com essa estrutura, variam os formantes anteriores à
preposição. O adjetivo é uma classe gramatical cujo papel essencial
Pé-de-m oieque / pés-de-m oleque. é modificar o substantivo, atribuindo-lhe uma qualidade.
Major-Brigadeiro-do-ar / Majores-Brigadeiros-do-ar.
Tenente-coronel-de-brigada / Tenentes-coronéis-de-bri- Com o exemplo, um trecho de um texto de M achado de
gada. Assis, cujo titulo é “Conto de Escola”, destacando os ad­
M ala-sem -aiça-e-sem -rodinha / M alas-sem -alça-e-sem - jetivos que dele fazem parte:
rodinha.
“ Chamava-se Raimundo este pequeno e era mole, apli­
Expressões idiomáticas (consagradas pelo uso) são cado. inteligência tarda. Raimundo gastava duas horas
invariáveis. em re te r aquilo que a outros levava apenas trinta ou cin­
Sem-vergonha. qüenta minutos. Vencia com o tempo, o que não podia
Maria-vai-com -as-outras. fa ze r com o cérebro. Reunia a isso um grande medo do
pai. Era uma crianca fina, pálida, cara doente; rara­
m ente estava alegre. Entrava na escola depois do p a i e
1.2. ARTIGO retirava-se antes. O mestre era m ais severo com ele do
que conosco".
Artigo é a palavra que se antepõe a nomes designando-
os definida ou indefinidamente. Percebe-se facilmente que o adjetivo caracteriza o subs­
tantivo e o acom panha, com ele concordando em gênero
Dai sua subclassificação em definidos (O / OS para e número.
masculino) e (A / AS para feminino) ou indefinidos (UM
/ UNS para masculino) e (UMA / UMAS para feminino): Do ponto de vista semântico, o adjetivo pode nos sur­
Cham ei o policial. / Cham ei os policiais. / Guardei um preender, pois, ás vezes, sua posição diante do subs­
dinheiro. / Guardei uma grana. Apenas umas moças me tantivo poderá dar á frase um outro sentido: em “ela era
encantam. / Uns nascem em bom berço, etc. uma mulher pobre”, o adjetivo apresenta o sentido de
ser uma mulher sem recursos, ao passo que em : “Ela
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: era uma pobre mulher”, o adjetivo apresenta o sentido
de que talvez seja uma mulher infeliz. Vejam -se outros
Não se deve colocar artigo antes de nomes de lugares,
exemplos:
tam bém cham ados topônimos, a menos que sejam es­
Hom em grande / G rande homem;
pecificados, como nos exemplos a seguir.
R apaz simples / Simples rapaz.
Vou para Salvador;
Vou para a Salvador do carnaval.
Nas frases a seguir, os termos podem ser permutados
por adjetivos:
Em muitos casos, o gênero do substantivo é denotado
Ele é um aluno sem disciplina.
pelo artigo: a cal, o clã, o coma, o dó, o cham panha, a
Ele é um homem sem alm a.
comichão, a entorse, a alface.
Os versos falam do carinho da m ã e.
Sua atitude foi uma atitude de crianca.
Alguns substantivos não admitem artigo em certas con­
dições: “Sem disciplina” pode ser substituido por indisciplinado.
“Sem alm a” pode ser substituído por desalmado.
a. “C asa” com o sentido de lar: “Estive em casa o dia “Da m ãe” pode ser substituído por materno.
todo”. Tom e cuidado com as especificações: “Fui para a “De criança” pode ser substituído por infantil ou pueril.
casa da nam orada”.
A esses termos, formados por duas ou mais palavras
b. Não existe artigo antes de pronomes de tratamento: que possam ser substituídas por um adjetivo equiva­
“Acho que Vossa Excelência não acredita em si”. lente, dá-se a denominação técnica de locuções adje­
tivas. Podem -se substituir, ainda como bons exemplos,
c. Não se usa artigo após os pronomes “cujo(s)”, as expressões em destaque por adjetivos corresponden­
“cuja(s)”: “O pai, cujo aluno (e não cujo o aluno) foi re­ tes: dádivas do céu por dádivas celestes; poder da
provado, esteve na escola”. igreja por poder eclesiástico; luz do sol por luz solar.

Quanto á flexão de número, adjetivos, por norma, adap-


O artigo indefinido modifica o sentido de certas frases,
tam -se ao substantivo ao qual se referem concordando
como se pode verificar em:
com ele em gênero e número.

a. Poderá denotar intensidade: “D eu-m e um (muito) ódio Há casos um pouco distintos para adjetivos com pos­
dela! ”. tos. O plural dos compostos adjetivos ocorre, de modo
geral, pela flexão do último formante: Participamos de
b. Poderá denotar aproximação numérica: “Ela tinha uns debates sobre a miséria social dos países latino-am eri­
(aproxim adam ente) vinte anos”. canos. Assistimos a filmes franco-belgo-ítalo-hispâni-
cos.
Tribunal da Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

Os adjetivos cromáticos com postos constituem um ADJETIVOS UNIFORMES


caso à parte. Analisem -se os casos:
Existem adjetivos que apresentam o mesmo termo,
Se o segundo elemento for um substantivo que especi­ tanto para o masculino quanto para o feminino, por Isso
fica o primeiro, ambos ficam invariáveis: Ele gosta de ca­ são cham ados de uniformes: “ Aquele é um homem co­
misas verm elho-sangue, mas detesta as verde-aba- mum casado com uma mulher vulgar.” Ou “Aquela é
cate. uma mulher comum casada com um homem vulgar.”

Caso a especificação se faça pelos adjetivos indicado­ V eja-se o quadro a seguir contendo algumas formas que
res de tonalidade claro / escuro, apenas estes se flexi­ possam causar uma certa confusão:
onam: Prefiro roupas azul-claras a outras que sejam
verde-escuras. COMPARATIVO DE SUPERIORI­
ADJETIVO DADE
Pode tam bém haver compostos policromáticos que, a n a l ít ic o SINTÉTICO
conforme o nome já diz, misturam cores: Torço para a BOM Mais bom Melhor
seleção verde-am arela. Meu time usa camisas alvi-ru- MAU Mais mau Pior
bras. Evitam-se, em bora sejam possíveis, construções GRANDE Mais qrande Maior
desnecessárias como, por exemplo. Torço para o time PEQUENO Mais pequeno Menor
de camisetas preto-branco-verm elhas ou branco-verm e- ALTO Mais alto Superior
Iho-pretas. Mais simples é usar-se, neste caso, uma BAIXO Mais baixo Inferior
forma: tricolor.
SUPERLATIVO ABSOLUTO
Os adjetivos crom áticos sim ples, representados por ANALÍTICO SINTÉTICO
um único vocábulo, flexIonam-se da seguinte forma: se BOM Multo bom Otimo
forem adjetivos mesmo, de verdade e origem, concor­ MAU Multo mau Péssimo
dam com seu referente substantivo em gênero e nú­ GRANDE Muito grande Máximo
mero: Uso camisas brancas. Q uase não tenho roupas PEQUENO Multo pequeno Mínimo
amarelas. ALTO Muito alto Supremo
BAIXO Muito pequeno Infimo
Caso sejam adjetivos formados a partir substantivos por
derivação, ficam invariáveis: Prefere os sutiãs rosa aos
laranja. Perceba-se que “rosa” e “laranja” eram substan­ V eja-se o quadro a seguir com algum as formas do su­
tivos que passaram a ter função adjetiva. perlativo absoluto sintético:

ADJETIVO SUPERLATIVO
GRAU DO ADJETIVO Agil Agílimo
Agradável Agradabilíssimo
Em relação ao grau, utilIza-se o adjetivo a fim de com­ Agudo Acutíssimo
parar os substantivos entre si. Am argo Amaríssimo
Amigo Amicíssimo
- O adjetivo apresenta dois graus: Antigo Antiquíssimo
Aspero Aspérrimo
a. Grau Comparativo Atroz Atrocíssimo
Com o o próprio nome já diz, esse grau deverá ser utili­ Benévolo Benevolentíssimo
zado com a finalidade de com parar dois substantivos. Bom Boníssimo / OtImo
“Esta classe é tão confortável quanto aquela”. C apaz Capacíssim o
Célebre Celebérrimo
“Ele é mais dedicado que o Irmão”.
Cruel Crudelísslmo
“Este sapato é menos caro que o m eu”.
Difícil Dificílimo
Doce Dulcíssimo
b. Grau Superlativo
Eficaz Eficacíssimo
O grau superlativo deverá ser utilizado quando se com­
Fácil Facilimo
para um substantivo entre muitos. T rata-se do superla­
Feliz Felicíssimo
tivo relativo.
Fiel FIdelíssImo
“Ele é 0 mais Inteligente da classe”.
Frágil Fragílímo
“Ele é o menos tímido do grupo”.
Frio Frigidíssimo
Inimigo Inimicíssimo
Quando não houver comparações, o adjetivo estará no
Jovem Juvenilissimo
grau:
Livre LIbérrimo
Superlativo Absoluto Analítico: “Ela é muito bela”. Magnificentíssimo
Magnífico
Superlativo Absoluto Sintético: “Ela é belíssim a”. Magro Macérrimo
Mau Péssimo
Miserável MIserabIlíssimo
U n g u a po r tu g u esa

ADJETIVO SUPERLATIVO OBSERVAÇÕES:


Negro Nigérrimo / Negríssimo
1. O numeral quantifica por unidades inteiras ou fraclo-
Nobre Nobiiíssimo
nadas o substantivo a que se refere. Quando essa quan­
Pessoal Personalíssimo
tidade não pode ser determinada num ericamente é
Pobre Paupérrimo / Pobríssimo
substituído pelas palavras “muito” ou “pouco”, sendo,
Sábio Sapientíssimo
então, um advérbio de intensidade,
Sagrado Sacratíssimo
Simpático Simpaticíssimo
2. Não se esqueça, também, caro aluno, que se em pre­
Simples Simplíssimo / Simplicíssimo
Terribilíssimo gam os numerais ordinais (um, dois, três) até dez e car­
Terrível
Veloz Velocíssimo dinais (primeiro, segundo, terceiro) a partir de onze para
indicar século, títulos de nobreza, leis, códigos, títulos
eclesiásticos, capítulos, artigos, volumes,
OBSERVAÇÃO:
A expressão “mais grande” estará correta quando hou­ 3. Após o nome de reis, rainhas, papas e imperadores
ver o mesmo substantivo para dois adjetivos. colocam -se algarismos romanos (Papa Bento X VI / João
Exem plo: Paulo II / D, Pedro I),
Esta classe é mais grande do que confortável.
Observe os numerais em um trecho de “Mem órias Pós­
Leia o texto a seguir: tumas de Brás Cubas” de M achado de Assis:
“Nesse tempo m eu p a i e minha mãe estavam caracteri­
zados: um hom em sério, de testa larga, uma das mais “Disto isto, expirei às duas horas da tarde de uma sexta-
belas testas que já vi, dentes fortes, queixo riio. fala feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara
tremenda: uma senhora enfezada, agressiva, ran­ no Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, ríjos e
zinza. sempre a mexer-se, bossas na cabeça m al pro­ prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos con­
tegida p o r um cabelinho ralo, boca má, olhos maus que tos e fui acom panhado ao cemitério p o r onze amigos” .
em m om entos de cólera se inflam avam com um brilho
de loucura. “Duas” é um numeral cardinal e, como acom panha o
substantivo horas, será um numeral adjetivo; enquanto
As palavras grifadas são adjetivos e eles estão caracte­ “sexta” é um numeral ordinal adjetivo por acom panhar o
rizando substantivos! substantivo “feira”. Repare que “1869” é um numeral car­
dinal e eqüivale a um substantivo pois substitui o subs­
tantivo “ano”.
1.4. NUMERAL
Não se confunda o numeral um com o artigo indefi­
O numeral é a palavra que expressa quantidade, ordem, nido um.
fração e multiplicação.
Os termos um e uma serão artigos indefinidos quando
Apresenta-se em forma adjetiva ou substantiva. puderem ser substituídos por um certo ou uma certa.
Exem plos:
Numeral adjetivo é o que acom panha o substantivo.
Até mesmo um candidato que obtivera aprovação no
concurso afirmou que a prova estava difícil.
Numeral adjetivo é o que substitui o substantivo.
Visitou um país que preservava todos os seus monu­
mentos históricos.
“Eram seis irmãos; até que um, o mais velho, morreu”.
Era uma vez uma rainha que se fez grande e feliz.
V eja-se que o numeral “seis” acom panha o substantivo
irmão, sendo, portanto, numeral adjetivo. Já o numeral Já o numeral um poderá ser substituído por apenas um,
“um” substitui o substantivo Irmão. A este, dá-se o nome um único ou som ente um.
de numeral substantivo. Exem plos:
Entre trezentos candidatos, um gabaritou a prova de
V ejam -se agora outras formas de identificar o numeral português.
diante do substantivo: Portanto, acrescente um copo de laranja e misture bem,
A proposta não foi aceita, porque um país não assinou
Chegou em quarto lugar: posição relativa (numeral or­ a proposta,
dinal);
Vendeu quarenta ingressos: quantidade (numeral cardi­ O numeral tam bém pode indicar exagero, quando em ­
nal); pregado hiperbolicamente:
Exem plos:
Cobrou 0 triplo do preço: multiplicação (numeral multi- Peço-lhe mil desculpas!
pllcatlvo); Já não lhe falei mil vezes?
Espere um “segundinho”, por favor.
Vendeu dois terços dos ingressos (numeral fracioná­
rio).
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pauio

Ten ha-se atenção para o vocábulo meio que poderá ser PRONOMES PESSOAIS
um numeral adjetivo que concorda com o substantivo
em gênero e número. Os pronomes pessoais se subdividem em três tipos, a
Exem plo: saber; pessoais do caso reto, oblíquos e de tratamento.
Pediram duas meias cervejas.
Pronomes pessoais do caso reto.
OBSERVAÇÃO: Têm por finalidade substituir os substantivos e designar
quais são as pessoas do discurso, desem penhando a
Não confunda o numeral meio com o advérbio meio,
função de sujeito ou, mais raramente a função de predl-
pois 0 advérbio é invariável e modifica adjetivo.
catlvo na oração de que participem.
Exem plo:
Ela está melo nervosa (um pouco).
São pronomes pessoais do caso reto:

V eja-se a tabela comparativa dos numerais cardinais e


ordinais, pois podem gerar dúvidas quando associados:

Pronomes pessoais oblíquos.


Têm por finalidade substituir os complementos da ora­
ção como, por exemplo, objeto direto, objeto indireto.

Os pronomes oblíquos se subdividem em dois tipos: áto-


nos e tônicos.

Pronomes Oblíquos Átonos


Com o 0 nome já Indica, os pronomes oblíquos átonos
são fracos do ponto de vista da tonicidade.

Eles jam ais virão precedidos de preposição e são utili­


zados normalmente para substituir objeto direto e ob­
jeto indireto.

São pronomes oblíquos átonos:

Substituindo Objeto Direto: Ontem ela me viu na rua.


Substituindo Objeto Indireto: Entreguel-lhe a enco­
menda, conforme me havia pedido.

Pronomes Oblíquos Tônicos


Conforme o nome já mostra, sâo fortes do ponto de vista
da tonicidade.

Eles sempre virão precedidos de preposição e normal­


1.5. PRONOME m ente são em pregados utilizados para substituir objeto
indireto ou objeto direto preposicionado. Ressalte-se
Pronom e é a palavra que representa os nomes ou a eles que as formas comigo, contigo, conosco e convosco
se refere, considerando-os apenas como pessoas do exercem , inclusive, a função de adjunto adverbial de
discurso. companhia, dependendo do contexto sintático em que
se ocorram.
De modo mais geral, podem ser pronomes substanti­
vos, que substituem nomes: Ele chegou e eu lhe dei um São pronomes oblíquos tônicos:
beijo. Ou pronomes adjetivos, que acom panham no­
mes.

Podem ainda subclassificar-se em:


U n g u a po r tu g u esa

Substituindo Objeto Indireto: A mim importam os Lem bre-se de que os pronomes retos deverão ser uti­
grandes pensamentos e atitudes: (Importam ao ho­ lizados com a finalidade primordial de substituir o
mem). sujeito da oração. S e eles forem utilizados para substi­
Substituindo Objeto Direto Preposicionado: A ti o ilu­ tuir complemento, deverão vir obrigatoriamente precedi­
sionista enganou direitinho: (enganou o homem). dos de preposição.
Exercendo Função de Adjunto Adverbial: Ela foi ao
cinema comigo ontem: (foi com o homem). Os pronomes pessoais oblíquos podem, ainda, ser recí­
procos ou reflexivos.

Pronomes Pessoais Oblíquos Recíprocos


Reciprocidade refere-se á mutualidade, ou seja, troca.

Exem plos:

Eles se ajudaram: (ajudaram um ao outro).


Nós nos amamos: (am am os um ao outro).

Pronom es Pessoais Oblíquos Reflexivos


Situação em que o sujeito age e, simultaneamente, re­
cebe 0 reflexo de sua ação.

Exem plos:

Eu me amo: (am o a mim mesm a).


A criança se cortou: (cortou a si mesma).

Ressalte-se que os pronomes oblíquos tônicos “si” e


“consigo” (terceira pessoa do singular e plural) deverão
em pregar-se somente com valor reflexivo. V eja-se o
quadro a seguir comparando construções corretas com
‘ OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: construções incorretas:
Os pronomes retos ELE, ELA, NÓS, VÓS, ELES e
ELAS tam bém podem ser pronomes oblíquos tônicos!
Nesse caso, eles deverão vir necessariam ente antece­
didos de preposição.
“Nem ela ajuda a ele”.

“A ele” é complemento do verbo “ajudar”. Nesse caso é


um objeto direto preposicionado, que deverá ser usado
antes de nomes próprios, pronomes (pessoais do caso
reto e indefinidos) e, Inclusive, a fim de evitar ambigüi­
dade:

“Matou o leão o esperto macaco”. Perceba que, nesse


caso, não há como saber quem matou quem.
Os pronomes oblíquos tônicos “si” e “consigo”, inclu­
“Matou o leão ao esperto m acaco”. Nesse caso, per-
sive, devem ser utilizados para a pessoa de quem fala­
cebe-se que o leão, sujeito, matou o macaco, objeto di­
mos, ou seja, para “ele”, para “ela" ou para “você”. Essas
reto preposicionado.
formas jam ais devem ser utilizadas para pessoas com
“Matou ao leão o esperto macaco”. Já nesse outro exem ­ as quais falamos.
plo, o esperto macaco, sujeito, matou o leão, objeto di­
reto preposicionado. Exem plos:
Você é tão egoísta, pois pensa apenas em si mesma;
CUIDADOl Ela fala bem de si.

Outra observação importante dá-se em relação aos pro­


nomes oblíquos tônicos “conosco” e “convosco”. Es­
ses pronomes estão na sua forma sintética e deverão
ser substituídos pelas suas formas analíticas quando
houver na frase um termo determinante. V ejam -se os
exemplos ilustrados na tabela a seguir:
Tribunal da Ju stiça do Estado da Sâo Pauio

Se os verbos terminarem em M ou SOM NASAL, acres­


centam -se as fonnas eufônicas NO, NA, NOS, NAS.

Exem plos:
Põe 0 livro sobre a mesa / Põ e-n o sobre a mesa.
R eceberam o presente alegres / Receberam -no.
Os alunos fizeram o dever de casa / Fizeram -no.

Saiba-se que o pronome oblíquo tam bém pode substituir


0 pronome possessivo. Vejam -se os exemplos a seguir:
A m ãe beijou o rosto do filho / A m ãe beijou o seu rosto
/ A m ãe beijou-lhe o rosto.
Um a angústia tirava o seu sono / Um a angústia tirava-
lhe 0 sono.
Morreu o pai dele / M orreu-lhe o pai.
Quebro a sua cara! / Q uebro-lhe a cara!
Roubaram o meu livro / Roubaram -m e o livro.
V ejam -se comentários de suma importância em relação Sujaram a tua blusa / Sujaram -te a blusa.
aos pronomes pessoais:
Pronomes pessoais de tratamento.
1® Não se encerra frase com pronomes pessoais do São utilizados para tratamento em correspondências e
caso reto nas primeiras pessoas “eu” e “tu”. Para encer­ dados oficiais. Usado somente para as 3® pessoas. O
rar frase usam -se os pronomes oblíquos mim e ti. verbo será sempre flexionado na 3® pessoa.

Exem plos: Exem plo:


O professor entregou o trabalho para mim. Sua Santidade poderá vir ao Brasil ainda em 2017.
Nunca haverá diferenças entre mim e ti.
Ele confidenciou-me que nada mais há entre ele e ti. Veja a tabela dos principais pronomes de tratamento,
sua forma abreviada, bem como em que contexto eles
Preste atenção nas seguintes frases: são aplicados:

O professor entregou o trabalho para eu fazer, pois, para


m im , fazer este trabalho é fácil.
Minha irmã trouxe o livro para mim.
Meus pais fizeram tudo para eu entrar na faculdade.
Ninguém irá à praia sem mim.

Observe que, havendo uma referência, deve-se usar eu


em relação ao verbo fazer. Note que há uma vírgula
após m im , representando uma pausa antes do verbo.

2° O pronome lhe refere-se sempre á pessoa, enquanto


os pronomes o e a referem -se a pessoas ou objetos.

Exem plos:
O pai deu um presente ao filho / O pai d eu -lh e um pre­
sente.
Encontrei o amigo / Encontrei-o. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES;

1. Faz-se necessária a consonância entre as pessoas do


ATENÇAOl discurso, ou seja, não se pode alterá-las no decorrer do
texto. V eja os exem plos a seguir delineados na tabela
V eja a seguir como os pronomes o, a, os, as deverão
comparativa:
ser empregados:

Os pronomes oblíquos o, a, os, as ajustam-se ao verbo.


Se o verbo terminar em R, S ou Z, eliminam-se essas
consoantes e em pregam -se as formas eufônicas LO,
LA, LOS, LAS.

Exem plos:
V en d er a casa / Vendê-la.
D ar o presente / Dá-lo.
Ajustar as finanças / Ajustá-la.
LÍNGUA PORTUGUESA

2. Confunde-se o emprego de pronomes de tratamento OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:


que admitem “vossa” e “sua”. Veja-se o quadro compa­
rativo: 1. A concordância do pronome possessivo, em gênero e
número, se dará com o objeto da posse.
Exem plo:
Ela comprou seu vestido e sua sandália no shopping. (O
seu vestido / A sua sandália).

2. Há casos em que o pronome possessivo será em pre­


gado sem ideia de posse.
Exem plo:
Não seja desobediente, meu anjo.

3. No que tange á concordância, terem os as seguintes


3. No que tange à concordância, essa deverá ser reali­ hipóteses:
zada sempre com a terceira pessoa, ainda que os pro­
nomes de tratamento se dirijam a segunda pessoa. a. O possessivo concorda com o pronome de tratamento
sempre na terceira pessoa.
Exem plo: Exem plo:
Vossa Senhoria está muito comprometida com esse Vossa Excelência buscou seus relatórios?
novo processo de reutilização da água.
b. Se houver mais de um substantivo na oração, o pro­
No Brasil, em prega-se o pronome de tratamento você nome possessivo concordará com o substantivo mais
em lugar de tu para determinar a pessoa a quem o em is­ próximo.
sor se dirige. Cuidado, pois há um defeito de fala quando Exem plo:
se usa o pronome tu com o verbo na terceira pessoa: A aluna trouxe para a aula seus livros e caderno de ano­
“Tu não viu a garota chegar?” Esse tipo de construção tações.
deve ser evitado. Vejam -se alguns versos de Manuel
Bandeira: 4. Há situações em que os pronomes oblíquos átonos
poderão assumir valor de pronome possessivo.
Exem plos:
Beijou-m e o rosto / Beijou o meu rosto.
A ssaltaram -lhe a casa / Assaltaram a sua casa.

5. Alguns pronomes possessivos podem apresentar am ­


bigüidade, dependendo do contexto em que são inseri­
dos.
Exem plo:
A professora não permitiu que o aluno consultasse seus
livros na hora da prova.

Nesse caso, não é possível sabermos se os livros são


do aluno ou da professora, dai a necessidade de se uti­
lizarem as formas dele, deles, dela, delas.

A professora não permitiu que o aluno consultasse os


livros dele na hora da prova.

PRONOMES DEM ONSTRATIVOS

PRONOMES POSSESSIVOS
Os pronomes demonstrativos têm por finalidade desig­
Com o 0 próprio nome já diz, os pronomes possessivos nar a posição em que uma pessoa ou coisa se situa, seja
indicam posse em relação as três pessoas do discurso. no espaço, no tem po ou no discurso.
V eja o quadro:
Pronome Demonstrativo no Espaço
O pronome demonstrativo refere-se ao espaço.
Exem plo:
A mente fugia da sala. Percorria os corredores do
palácio. A isso som ava-se o medo.

Pronome Demonstrativo no Tempo


O pronome refere-se ao tempo.
Exem plo:
Bons tem pos, Amigo, esses que lá se vão!!!
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pauio

Pronom e Demonstrativo no Discurso


O pronome refere-se ao substantivo que representa a
pessoa do discurso.
Exem plo:
Maria José, a em pregada da casa, essa comportava-
se, distante, calada e carrancuda.

Os pronomes demonstrativos admitem as seguintes for­


mas:

CUIDADO COM O PRONOME DEMONSTRATIVO Quem chegou cedo?


‘ M ESM O ” Quantos participaram dos ensaios?
Não se deve utilizar o pronome mesmo para retomar Não sei qual dos livros prefere...
substantivo anterior. Esse pronome deve ser utilizado
para retomar oração ou reforçar expressão que foi m en­
cionada anteriormente. Vejam -se os exemplos: PRONOMES RELATIVOS

O pronome relativo tem como referência o substantivo,


retoma um substantivo anterior, ao qual se denomina re­
ferente ou antecedente. Pronomes relativos podem vir
precedidos de preposição, se a regência do verbo assim
0 exigir.
Ressalte-se que os pronomes relativos retomam apenas
termos de procedência substantiva (nunca de procedên­
cia adjetiva).

Exemplos:
“O aluno, o qual me contou o fato, era do 2° ano”. O
termo em destaque tem uma referência: o substantivo
PRONOMES INTERROGATIVOS “aluno”.

São 03 pronomes quem, que, qual, quanto em prega­


“Não vi 0 amigo a quem fiquei devendo o livro. ” O termo
dos para formular uma interrogação direta ou indireta. em destaque tem uma referência: o substantivo
“am igo”.
Exem plos:
Qual trabalho esta sendo feito aqui?
U n g u a po r tu g u esa

“O ditador, a cujo poder o povo está submetido, será Eis a professora de cuja didática todos gostam / Todos
sempre odiado. ’ O termo em destaque tem uma refe- gostam da didática da professora / Ora, quem gosta,
rénaa: o substantivo “o poder do ditador”. gosta de alguma coisa.

•A cidade onde nasci já foi bem tranqüila. ” O termo em Essa é a am iga com cujas brincadeiras não concorda­
destaque tem como referência: o substantivo “cidade”. mos / Não concordam os com as brincadeiras da am iga
/ Ora, quem concorda, concorda com alguma coisa.

O menino, em cujas promessas acreditei, partiu / A cre­


ditei nas promessas do menino / Ora, quem acredita,
acredita em algum a coisa.

d. Som ente o pronome relativo “cujo” poderá indicar


ideia de posse. Por esse motivo não há possibilidade de
trocá-lo por outros pronomes relativos.
ATENÇÃO!

Os vocábulos o. a, os. as, quando seguidos de pronome


relativo que ou da preposição de, eqüivalem a aquele, 2. PRONOMES RELATIVOS ONDE / AONDE I DONDE
aquela aqueles, aquelas, aquilo e, como estes, são (= DE ONDE)
pronomes demonstrativos.
V ejam -se na tabela as diferenças entre esses três pro­
Exem plos: nomes relativos:
A que disse foi ela.
O que chegou mais cedo foi o professor.

PRONOMES RELATIVOS E SUAS PECULIARIDA­


DES:

1. PRONOMES RELATIVOS CUJO / CUJA / CUJOS I


CUJAS

Os pronomes relativos cujo, cujos, cuja, cujas em pre-


gam -se entre um substantivo antecedente e um subs­
tantivo conseqüente, sempre indicando ideia de posse
entre eles.

Exem plos:
“O tem po, cujas marcas ficam para sempre, é implacá­
vel”.
Substantivo antecedente: o tempo;
Substantivo conseqüente: as marcas;
R elação de posse: as marcas do tempo.

“A obra de cujo autor falei é interessante”. 3. PRONOME RELATIVO “Q U E”


Substantivo antecedente: a obra;
O pronome relativo “que” pode ser utilizado para retomar
Substantivo conseqüente: o autor;
pessoa ou coisa. Sua regência se dá apenas com pre­
R elação de posse: o autor das obras.
posições do tipo monossilábicas.
“O amigo, cuja festa estava excelente, era o aniversari­
Exem plos:
ante”.
A cidade em que moro é bastante populosa.
Substantivo antecedente: o amigo;
Esta é a apostila com que sonhamos.
Substantivo conseqüente: a festa;
Aquele é o menino por que brigamos.
Relação de posse: a festa do amigo.

O bservações importantes acerca do pronome relativo


4. PRONOME RELATIVO “Q U E M ”
cujo e suas variações:
O pronome relativo “quem ” deve ser utilizado apenas
a. No que se refere á concordância nominal, cujo, cu­
para retomar pessoa. Sua regência tam bém se dá por
jos. cuja, cujas sempre concordam com o substantivo
meio de preposições do tipo monossilábicas.
subsequente, jam ais com o substantivo antecedente.
Exem plos:
b. Esses pronomes jam ais se em pregam com artigos
Este é o professor a quem mais admiro.
quaisquer.
Esta ê a criança de quem mais gosto.
c. Esses pronomes devem vir precedidos de preposição, Nós sabemos por quem se apaixonou.
caso a regência dos termos seguintes assim o exigir. V e ­
jam -se os exemplos:
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pauio

5. PRONOME RELATIVO “Q U A NTO ” LOCUÇÃO PRONOMINAL INDEFINIDA

O pronome relativo “quanto” deve ser utilizado quando


Trata-se de um conjunto de palavras cuja finalidade é
seu antecedente for pronome indefinido ou demonstra­
exercer a função de um pronome indefinido. Normal­
tivo exprimindo ideia quantitativa.
mente esse conjunto é formado por mais de um pro­
Exem plos: nome: Cada um; cada qual; qualquer um; quaisquer
Esta apostila é tudo quanto desejo. uns; todos que; todo aquele que; nenhum outro.
Tudo quanto lucrei perdi com a crise.

6. PRONOMES RELATIVOS O QUAL / A QUAL / OS


QUAIS / AS QUAIS

O pronome relativo “o qual” e suas variações são em ­


pregados para substituir outros pronomes relativos,
salvo 0 pronome relativo cujo e suas variantes, que não
podem ser substituídos por nenhum outro pronome rela­
tivo. Eles são usados com o intuito de evitar ambigüi­
dade, sendo o antecedente algum a coisa ou pessoa ou,
ainda, depois de certas preposições.

Exem plos:
A casa que vendi é nova. = A casa a qual vendi é nova.
O bairro onde moro...= O bairro no qual moro...
Os policiais em quem confio...= Os policiais nos quais
confio...
As alunas que mais estudam ...= As alunas as quais mais
estudam ... O BSERVAÇÃO IMPORTANTE:

A m udança de posição de alguns pronomes indefinidos


em determinadas frases pode fazer com que elas m u­
7. PRONOMES INDEFINIDOS dem de sentido. Vejam -se alguns casos em que essa
Os pronomes indefinidos são aqueles aplicados à 3^ mudança ocorre:
pessoa do discurso, atribuindo-lhe sentido vago, impre­
ciso ou indeterminado. Eles podem ser variáveis ou in­
variáveis. Veja-se a tabela contendo os principais prono­
mes indefinidos:

O pronome indefinido “bastante” tam bém pode exercer


a função de advérbio, adjetivo ou de expressão substan­
tivada. Veja a seguir tabela comparativa ilustrando me­
lhor essas diferenças:
U n g u a po r tu g u esa

calm am ente, tristemente, propositadamente, am orosa­


mente, bondosamente.

A dvérbios de Lugar: dentro, aqui, antes, ali, adiante,


fora, além, lá, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo,
em volta, a distância, à distância de, de longe, de perto,
em cima, à direita, á esquerda, ao lado.

1.6. ADVÉRBIO A dvérbios de Tempo: hoje, logo, ontem, tarde, am a­


nhã, cedo, depois, ainda, antigamente, antes, dora­
Advérbios são palavras invariáveis que modificam o sen­ vante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já,
tido de verbos, adjetivos, outros advérbios e também breve, constantemente, imediatamente, primeiramente,
combinações desses vocábulos. Sem pre expressam cir­ provisoriamente, sucessivamente, á tarde. ás vezes, à
cunstâncias diversas: tempo, modo, lugar, causa, con­ noite, de manhã, de repente, de vez em quando, a qual­
seqüência, finalidade, assunto, instrumento, meio, com­ quer momento, hoje em dia. de tempos em tempos, em
panhia, etc. breve.

V ejam -se os períodos: Advérbios de Afirmação: sim. certamente, realmente,


efetivam ente, certo, decididamente.
Ele falava bastante rapidamente.
Um pão bem quente com manteiga. Advérbios de Negação: não, nunca, jamais, de jeito ne­
Os homens trabalhavam muito mal. nhum, de modo algum, tampouco.
Ele agiu calma e decididamente.
Você esteve bem mal hoje. Advérbios de Dúvida: possivelmente, quem sabe, pro­
vavelm ente, talvez, por certo.
Note-se que as palavras destacadas, ao m esm o tempo
que estabelecem relações com os adjetivos, verbos e A dvérbios de Inclusão: inclusivamente, também.
advérbios, sâo elementos modificadores do contexto,
isto é, determinam uma direção de argumentação. V eja - A dvérbios de Exclusão: apenas, exclusivamente, uni­
se que bem modifica mal que, por sua vez, modifica cam ente, somente.
hoje.

Analisando-se as circunstâncias, tem-se: LOCUÇÃO ADVERBIAL


O advérbio bem estabelece circunstância de intensi­
dade do adjetivo quente. A locução adverbial é uma expressão comumente for­
O advérbio bastante modifica, através da circunstância m ada por preposição mais substantivo com valor de
de intensidade o verbo falava; já o advérbio rapida­ advérbio.
m ente modifica o seu antecedente bastante.
O advérbio m uito modifica o advérbio bem exprimindo V ejam -se algumas: às vezes, à beça, sem dúvida, de re­
intensidade. O advérbio bem, que estabelece circuns­ pente, de vez em quando, à toa, cara a cara.
tância de modo, modifica o verbo trabalhavam .

OBSERVAÇÃO; 1.7. PREPOSIÇÃO


Não se deve repetir o sufixo, quando se tratar de dois Preposições são palavras invariáveis que servem de co-
advérbios em uma m esm a oração. nectivos vocabulares e, mais raramente, oracionais, es­
Exem plo: tabelecendo uma relação de dependência entre essas
Ele agiu calma e decididamente. Estaria incorreta a estruturas.
construção “ele agiu calm am ente e decididam ente”.
CLASSIFICAÇÃO DAS PREPOSIÇÕES
V eja-se uma listagem com os principais advérbios em
consonância com a circunstância que podem exprimir: Preposições Essenciais: são as que guardam na sua
essência seu valor prepositive. São acom panhadas de
Advérbios de Intensidade: muito, demais, pouco, bas­ pronomes oblíquos tônicos.
tante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, V ejam -se algumas: para. perante, após, sem, sob, so­
tudo, nada, todo, quase, de todo. de muito, por completo, bre, com, contra, até. ante. de, desde, por, em, entre.
extrem am ente, intensamente, grandemente.
Preposições Acidentais: são palavras que essencial­
m ente pertencem a outras classes e. acidentalmente,
A dvérbios de Modo: bem, mal, assim, melhor, pior, às
em pregam -se como preposições.
pressas, ás claras, às cegas, á toa, á vontade, ás escon­
V ejam -se algumas: assim, afora, conforme, consoante,
didas, aos poucos, lado a lado, desse jeito, desse modo,
durante, exceto, fora, mediante, menos. não obstante,
dessa maneira, em geral, frente a frente, pacientemente,
salvo, segundo, senão, visto.
T rilfu n al de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

LOCUÇÕES PREPOSITIVAS COORDENATIVAS ADITIVAS

São conjuntos de palavras que desem penham o mesmo Conectam palavras ou orações exprimindo ideia de ad i­
papel das preposições, ou seja, conectar vocábulos e, ção ou soma.
ás vezes, algumas orações. Principais conectivos aditivos: e, nem, nem ... nem,
tampouco, não só... mas tam bém , não só... mas ainda,
Principais Locuções Prepositivas: Abaixo de, apesar
tanto... quanto, não só... senão (inclusive), mais, não
de, embaixo de, acerca de em cima de, etc.
só... como tam bém, etc.

VALOR RELACIONAL DAS PREPOSIÇÕES Exem plos:


Não estudo nem trabalho.
A relação entre termos ligados pela preposição pode ou
Ela me am a e me venera.
não implicar movimento.
Não corro, tam pouco faço exercícios.
Exem plos: Não som ente estudei senão ainda passei.
Vou a Paris.
Todos conseguiram sair do prédio. Observações importantes sobre a conjunção “e ”:

Embora a conjunção “e” exprima sobretudo adição,


VALOR NOCIONAL DAS PREPOSIÇÕES
pode, ainda, expressar outras ideias, como, por exem ­
As preposições estabelecem sentido entre os elementos plo, ideia de adversidade (porém), conclusão (portanto)
que conectam. e finalidade (a fim de que).

Exem plos: Exem plos:


Caderno do aluno (relação de posse). Estudou muito, e não foi aprovado.
Chorava de dor (relação de causa). Estudou muito, e foi aprovado.
Irei à festa à noite (relação de destino ou direção, e Estude muito e seja aprovado.
tempo).
Expressões do tipo “nem... nem ”, “não só... mas tam ­
bém ”, “não só... mas ainda” são dependentes e não po­
1.8. CONJUNÇÃO dem vir separadas nas orações. Todavia, elas podem
aparecer implicitamente.
Conjunções são palavras invariáveis cuja finalidade é
conectar orações ou palavras que compõe uma mesma Exem plo:
oração. Pedro não apenas estudou, mas (inclusive) trabalhou.

LOCUÇÕES CONJUNTIVAS OBSERVAÇÃO:


O mas tem valor aditivo em conjunto com a expressão
Conjunto de palavras que exercem o mesmo papel das
não apenas. Perceba-se que inclusive está implícito.
conjunções propriamente ditas. Norm alm ente eles termi­
nam com a palavra “que”.
Atenção á conjunção ou que. em bora exprima predomi­
Exem plos: nantem ente noção de alternância, às vezes, tam bém
Ao passo que; pode apresentar valor aditivo.
Visto que;
Exem plo:
Desde que;
O cigarro ou as drogas acom etem a saúde dos indiví­
Ainda que;
duos.
A menos que;
Por mais que;
À medida que;
C OORDENATIVAS ADVERSATIVAS
Para que;
À proporção que;
Conectam palavras ou orações exprimindo ideia de ad­
Logo que;
versidade, oposição, contraste e, inclusive, de res­
A fim de que.
salva.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES Principais conjunções adversativas: mas, porém,
As conjunções se subdividem em dois tipos, a saber: contudo, todavia, entretanto, no entanto, só que, senão
^ Conjunções Coordenativas. (m as sim), antes, agora, ainda que, não obstante.
Conjunções Subordinativas.
Este am or me sufoca, entretanto não vivo sem ele.
Julgar-me é fácil, mas levar a vida que eu levo é difícil.
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS A m anhã é domingo, todavia terei que trabalhar.
Conjunções coordenativas são aquelas cuja finalidade Este livro é péssimo, ainda assim terei que ler por com­
é ligar orações ou termos que independem um do outro. pleto.
U ngua po r tu g u esa

COORDENATIVAS ALTERNATIVAS CONJUNÇOES SUBORDINATIVAS

Conectam palavras ou orações exprimindo ideia de al­ Conjunções subordinativas são aquelas cuja finalidade
ternância, escolha ou inclusão. é ligar orações ou termos dependentes um do outro. A
oração iniciada pela conjunção subordinativa dá-se o
Principais conjunções alternativas: ou, ou... ou. ora... nome de oração subordinada.
ora. quer... quer, seja... seja, já... já. Tais conjunções são divididas em dois tipos. São eles:
Conjunções integrantes;
Exem plos:
Conjunções adverbiais.
Ou estudo ou trabalho.
Ora estuda, ora trabalha.
Pedro ou Paulo casará com Luciene. CONJUNÇÕES INTEGRANTES

Conjunções integrantes são aquelas que iniciam ora­


COORDENATIVAS CONCLUSIVAS
ções subordinadas substantivas. Elas interligam uma
oração que depende de outra para completar o seu sen­
Conectam palavras ou orações exprimindo ideia de con­
tido.
seqüência ou conclusão.
As únicas Conjunções Integrantes: que. se.
Principais conjunções conclusivas: logo, portanto,
pois (geralm ente deslocado), por conseguinte, em vista Exem plos:
disso, assim, por isso. Não sei se passarei neste concurso.
Não sabemos se ele comparecerá am anhã.
Exem plos:
Eu a comuniquei de que a festa será am anhã.
Ele estudou muito, portanto, foi bem na prova.
Nota-se que ele é um aluno esforçado.
Você estudou bastante, alcançará, pois, a vitória.
Cuidado, Pedro, você tem diabetes! Assim, evite comer OBSERVAÇÃO:
tantos doces. Perceba-se nos exemplos acim a que as conjunções in­
Ele foi bem na prova objetiva, por conseguinte terá sua tegrantes que e se estão introduzindo uma oração subs­
redação corrigida. tantiva. ou seja, uma oração que eqüivale a um substan­
tivo ou a um pronome substantivo.
OBSERVAÇÃO:
As conjunções conclusivas podem exprimir relação de
Para saber se a conjunção é integrante, pode-se substi­
causa e conseqüência.
tuir a oração subordinada por pronome substantivo, por
Exem plo: exem plo isso e variações, ou por qualquer substantivo
Ele estudou muito (causa), portanto, foi bem na prova que lhe ocorra. Se tal substituição for possível, você es­
(conseqüência). tará diante de uma conjunção integrante.

Exem plos:
Não sei se passarei neste concurso / Não sei isto: “se
COORDENATIVAS EXPLICATIVAS
passarei no concurso”.
Conectam palavras ou orações exprimindo ideia de ex­ Não sabemos se ele comparecerá am anhã / Não sabe­
plicação. Geralm ente esse tipo de conjunção coordena- mos isto: “se ele comparecerá am anhã”.
tiva vem posteriormente a verbos no modo imperativo. Eu a comuniquei de que a festa será am anhã / Eu a co­
muniquei disto: “de que a festa será am anhã”.
Principais Conjunções Explicativas: que, porque Nota-se que ele é um aluno esforçado / Nota-se isto:
(junto), porquanto, pois (quando vier antes do verbo). “que ele é um aluno esforçado”.
Exem plos:
Estude, que a aprovação virá.
Certam ente ela estava gripada, porquanto tossia muito. CONJUNÇÕES ADVERBIAIS
Vista o agasalho, pois fará frio.
Venha depressa, porque a aula já vai começar. Conjunção adverbiais, como o próprio nome diz, são
aquelas que introduzem orações subordinadas ad ­
verbiais. Esse tipo de conjunção se subdivide em nove
categorias: causais, comparativas, concessivas, condi­
cionais. conformativas. consecutivas, proporcionais,
temporais e finais. A seguir estudaremos cada tipo se­
paradamente.

CONJUNÇÕES ADVERBIAIS CAUSAIS

Estabelecem relação de causalidade com relação á ora­


ção principal.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pauto

As conjunções adverbais causais conectam uma oração DECODIFICANDO A CONJUNÇÃO “COMO”


subordinada que é a causa, a razão, o motivo da oração
principal.

Principais Conjunções Causais: que, porque, por­


quanto, pois, como, dado que, visto como, na medida
em que, pois que. visto que, já que, uma vez que.

Exem plos:
Ele não fez a prova, porque chegou atrasado.
A menina não foi ao cinema, visto que estava tarde.
Com o não era disciplinado, desistiu de estudar.
Não comeu carne porquanto era vegetariano.
Dado que a fome é uma das principais causas de morte CONJUNÇÕES ADVERBIAIS COMPARATIVAS
em grande parte do mundo, não podemos desperdiçar
alimentos. As conjunções subordinadas adverbiais comparativas,
Ele terminou o namoro uma vez que se apaixonou por como o próprio nome já diz, exprimem ideia de compa­
outra. ração, seja qualitativa ou quantitativamente.

OBSERVAÇÃO: Principais Conjunções Comparativas: qual, tal qual.


As conjunções porque, que, porquanto e pois tanto tal e qual. tal como, como, como se, assim como, (tão)...
podem exprimir ideia de causa como ideia de explica­ como, (tão)... quanto, tanto... como.
ção.
OBSERVAÇÃO;
Cuidado para não fazer confusão! V eja-se quadro com­
Menos, mais, menor, maior, pior, melhor... (do) que -
parativo distinguindo cada uma delas:
nesses casos, o “do” é facultativo antes do “que”.

Exem olos:
A aula de hoje foi mais fácil que a de ontem.
Ele não gosta de futebol, tal como o irmão.
Seja feliz hoje como se não houvesse am anhã.
Esta cadeira é menos confortável que aquela.
Ela é tão linda quanto / como a sua irmã.

Ressalte-se que a expressão “tal qual”, quando variável,


é assim considerada:
“T al” = pronome demonstrativo;
“Q ual” = pronome relativo.

Exem plo:
As crianças cresceram tais qual a mãe.

Destaque-se a conjunção “tanto... quanto”. Veja-se a ta­


bela:

CONJUNÇÕES ADVERBIAIS CONCESSIVAS


Outra conjunção que m erece atenção é a “com o” que,
além de causai, pode ser aditivo, com parativo e con- As conjunções subordinadas adverbiais concessivas ex­
form ativo. V eja-se a tabela: pressam ideia de oposição, ou seja, ideia de ressalva,
exceção. A concessão, em suma, trata-se de um acon­
tecimento que não interfere na ocorrência de outro.

Principais Conjunções Concessivas: em bora, ainda


que. quando, mesmo que, se bem que, posto que, nem
que, apesar de que, malgrado, conquanto.

Exem plos:
Embora tenha estudado muito, não conseguiu ser apro­
vado.
U ngua po r tu g u esa

V ejam -se outros exemplos:


Conquanto eu dance multo, nunca me canso,
iremos ao cinema, nem que chova muito.
Passou no concurso, apesar de que não havia estudado
o suficiente.

A locução conjuntiva “não obstante’’ m erece destaque,


pois ela pode ser tanto coordenativa adversativa
quanto subordinativa adverbial concessiva. Veja-se o Outras conjunções que m erecem destaque são “con­
quadro: quanto” e “porquanto”. Elas são recorrentes em provas
de concursos e costumam derrubar muitos candidatos.
Não caia nessa! Entenda de uma vez por todas qual a
diferença que existe entre elas por meio do quadro com­
parativo que se segue:

OBSERVAÇÃO:
“Não obstante” tam bém poderá surgir como locução pre-
positiva e, nesse caso, virá acom panhada de verbo no
infinitivo ou desacom panhada de verbo.

Exem plos:
Não obstante a derrota, continuou lutando. CONJUNÇOES ADVERBIAIS CONDICIONAIS
Não obstante ter vencido, voltou a treinar.
As conjunções subordinadas adverbiais condicionais ini­
ciam orações que expressam hipótese ou condição a fim
No que tange à análise sintática, as conjunções coorde­ de que a oração principal ocorra. Por serem hipotéticas,
nativas adversativas são equivalentes às conjunções su­ as conjunções condicionais deverão vir seguidas de
bordinativas adverbiais concessivas. Diferenciá-las não verbo no subjuntivo.
é tão complicado assim, levando em consideração, por
Principais Conjunções Condicionais: se, caso, desde
exemplo, que a lista de opções que as compõe são dife­
que, contanto que, sem que (= se não), uma vez que, a
rentes, exceto a locução conjuntiva “não obstante”, cuja
menos que, exceto se, salvo se, a não ser que, quando.
diferenciação (que se dá pelo modo verbal) foi explicada
no quadro anterior. Exem plos:
Se for estudar, pode contar comigo.
Para saber como diferenciar esses tipos de conjunções Desde que você se alimente direito, terá boa saúde.
basta se apegar ao seguinte quadro comparativo: Ela passará neste concurso, a menos que estude.
Sem que se dedique aos estudos, não obterá bons re­
sultados na prova.

OBSERVAÇÃO:
A expressão “se caso” indica redundância e não deve
ser utilizada. Veja uma construção incorreta utilizando
esse termo: “S e caso você for estudar, convide-m e”.
Agora, veja a forma correta: “Se você for estudar, con-
vide-m e”.

CONJUNÇÕES ADVERBIAIS CONFORMATIVAS

As conjunções subordinadas adverbiais conformativas


expressam ideia de conformidade, ou seja, ideia de
acordo, consonância.

Principais Conjunções Conform ativas: consoante,


conforme, segundo, como (= conforme).
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o

Exem plos:
Você conseguiu ser aprovada conform e havia prome­
tido.
Consoante discutimos, seja mais cauteloso.
Segundo havia prometido, chegou cedo.
Com o se pode notar, ela é muito dedicada aos estudos. CONJUNÇÕES ADVERBIAIS TEM PORAIS

As conjunções subordinadas adverbiais temporais ini­


CONJUNÇÕES ADVERBIAIS CONSECUTIVAS ciam orações que indicam tem po em relação à oração
principal.
As conjunções subordinadas adverbiais consecutivas in­
Principais Conjunções Temporais: enquanto, quando,
dicam ideia de conseqüência, resultado ou efeito em re­
mal (= assim que), logo que, apenas, depois que, assim
lação à oração principal.
que, agora que, até que, desde que, cada vez que, sem ­
Principais Conjunções Consecutivas: de sorte que, pre que, antes que, todas as vezes que, ao mesmo
de modo que, de maneira que, de forma que, tão... que, tem po que, primeiro que.
tanto... que, tal... que, tam anho... que, a tal ponto... que,
Exem plos:
de tal modo.... que, tanto assim... que.
Quando estudamos com dedicação, vamos bem na
Exem plos: prova.
Ela estudou tanto para este concurso, que acabou Mal encerrou a aula, todos saíram apressadam ente.
sendo aprovada. Assim que chegar ao trabalho, ligue os computadores.
Eles se am avam a tal ponto ao longo do namoro, que Todas as vezes que comem doces, as crianças ficam
acabaram se casando. felizes.
Estava obesa, mas queria perder peso, de sorte que
OBSERVAÇÃO:
iniciou a dieta.
A conjunção quando, além de tem poral, tam bém indica
Tam anho era o seu sonho que estudou e passou em
ideia de condição e concessão. V eja-se o quadro:
primeiro lugar.

CONJUNÇÕES ADVERBIAIS PROPORCIONAIS

As conjunções subordinadas adverbiais proporcionais


indicam ideia de proporção, concomitância ou simulta-
neidade.

Principais Conjunções Proporcionais: à medida que,


ao passo que, á proporção que, quanto mais... mais,
quanto menos... menos, quanto menor... menor, quanto
maior... maior, quanto melhor... melhor, quanto pior...
pior.

Exem plos: CONJUNÇÕES ADVERBIAIS FINAIS


Quanto mais estudava esta matéria, menos entendia.
Ela intensifica os estudos à proporção que a prova se As conjunções subordinadas adverbiais finais iniciam
aproxima. orações que exprimem finalidade, objetivo, propósito em
A população sofre com a saúde pública à medida que relação à oração principal.
os politicos ignoram essa problemática. Principais Conjunções Finais: porque (= para que), a
Quanto mais vivo, mais experiência adquiro. fim de que, de modo que, de maneira que, de forma que,
de sorte que.
OBSERVAÇÃO:
As expressões “na medida que” e “à medida em que” se Exem plos:
tratam de construções equivocadas e que devem ser Estou me dedicando a fim de conseguir aquele em ­
complem ente ignoradas! Existem apenas duas formas: prego.
“á medida que”, conjunção proporcional, e “na medida Lute porque não seja derrotado.
em que”, conjunção causai. Dada a recorrência em pro­ É importante cuidar da natureza de maneira que se pre­
vas de concursos públicos, essa diferenciação merece serve os recursos naturais.
ser esquem atizada:
OBSERVAÇÃO:
“Para que” pode ser locução prepositiva ou locução con­
juntiva final. Entenda-se a diferença por meio do quadro:
U n g u a po r tu g u esa

Em seguida, disponibilizou-se um quadro comparativo


das conjunções coordenativas e subordinativas para
facilitar o processo de memorização, tão necessário
para o efetivo entendimento desta classe gramatical rica
em detalhes, que é a conjunção.

TIPOS DE CONJUNÇOES:
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS

1.9. INTERJEIÇÃO

Term o que estabelece a expressão de um sentimento,


seja dor. prazer, alegria...

Exem plos:
Oh. tristeza, me desculpe, estou de malas prontas.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
Virá sempre isolado por pontuação (vírgula, exclam a­
ção).

A interjeição, às vezes, virá inserida em um vocativo:

Exem plo:
“Deus, oh Deus! (vocativo tendo a interjeição inserida
como parte dele).
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o

1.10. VERBO CONJUGAÇÃO DO VERBO “T E R ”

Verbo é a palavra variável que exprime um fato (ação,


estado, fenômeno ou processo), situando-o no tempo.

A categoria dos verbos é a que apresenta o maior nú­


mero de flexões: tempo, modo, número, pessoa e voz e
a única que tem marcas especiais (desinências) para a
indicação de tempo, modo, número e pessoa.

Nossa língua apresenta três tipos de conjugações ou


grupos verbais:

Em relação à morfologia, os verbos se classificam em:

REGULARES
M antêm o radical em seu paradigma de conjugação
(Ex.: am ar, sofrer).

IRREGULARES
Diferem do paradigma ou sofrem alterações no radical
(Ex.: dar, fazer, ser e ir).

ANÔMALOS
São os muitíssimo irregulares (Ex.: ser, ir, pôr).

DEFECTIVOS
São os que não possuem todas as formas (Ex.: abolir,
explodir, falir).

ABUNDANTES
São os que apresentam duas ou mais formas equivalen­
tes (Ex.: entregue/entregado; impresso/imprimido;
faze/faz; dize/diz).

TEM POS E MODOS VERBAIS

No estudo da categoria dos verbos, é necessário que se


compreendam bem os tempos e modos verbais. Inicie- EMPREGO DE TEMPOS MODOS VERBAIS
se pelos modos.
Na descrição da Língua Portuguesa, verificam-se três
INDICATIVO “modos” de em pregar a categoria dos verbos.
É o modo de dizer o verbo para exprimir certeza, fato Modo é a propriedade exclusiva da categoria dos verbos
certo (Ex.: amo; sofri). para enunciar a atitude do falante ao relatar o fato que
comunica, as condições que o envolvem, o estado da
SUBJUNTIVO ação, etc. São três os modos na Língua Portuguesa: o
É o modo de dizer o verbo para exprimir incerteza, dú­ indicativo, o subjuntivo e o imperativo.
vida, hipótese (Ex.: que eu am e; se eu sofresse).
INDICATIVO
IMPERATIVO
É 0 modo de dizer o verbo para exprimir ordem, pedido, O modo indicativo expressa um fato (ação, estado, fenô­
conselho, am eaça, súplica (Ex.: am a tu; sofra você). meno, processo...) de maneira definida, real, no pre­
sente, no passado ou no futuro, quer seja em forma afir­
Para entender melhor, vamos apresentar os tempos ver­ mativa, interrogativa ou negativa: Penso. Ela virá? Ele
bais ligados entre si: não veio. O indicativo é, em essência, o modo da oração
principal e se subdivide nos seguintes tempos:
U n g u a po r tu g u esa

1. Presente ^ T e rrx » nos dedicado muito aos estudos, desde que


Em prega-se o presente do indicativo para indicar um òescotximos que somos aquilo que sabemos.
fato que se realiza no momento da enunciação:
OBSERVAÇÃO:
Ela faz os deveres.
É formado com o presente do indicativo dos verbos ter
A questão é difícil.
ou haver acom panhado do participio do verbo principal.
Porém, nem sempre indica fato ou ação concomitante
ao momento em que se fala. Pode-se tam bém emprega- 5. Pretérito Mais-Que-Perfeito Simples
lo para: Expressa um fato perfeitamente concluído no passado
antes de outro fato igualmente passado. Por isso, tam ­
Descrever um fato ou estado permanente:
bém se denom ina passado anterior ou pretérito perfei­
A Terra gira em torno do Sol.
tíssimo:
O Inter é o melhor time do Brasil.
Eu já desistira, quando você insistiu em irmos ao te­
Indicar ação habitual ou que se repete constantemente: atro.
João fala demais.
Há outros empregos:
Vou ao Beira-Rio todos os domingos.
Em situações fonmais na língua escrita:
Conferir vivacidade a fatos passados: Chegara especialmente para as bodas de ouro.
Getúlio Vargas suicida-se a 24 de agosto de 1954.
Para substituir o pretérito imperfeito do subjuntivo:
*** Nesse caso particular, denom ina-se presente histó­
“Quincas Borba vestia-se nas quermesses escola­
rico.
res, como se Napoleão Bonaparte fora (=fosse).
Indicar futuro próximo (nesse caso, costum a-se acom ­
Em certas frases exclamativas:
panhar o verbo de adjunto adverbial):
Q uem me dera ser paciente como o bíblico JóII!
Já cumpri meus compromissos e retorno a Brasília
am anhã.
G. Pretérito M ais-Que-Perfeito Com posto
O mais-que-perfeito composto, assim como o mais-que-
Substituir o imperativo, quando o enunciado representa
perfeito simples em prega-se para expressar um fato já
mais um pedido que propriamente uma ordem:
concluído que ocorre antes de outro tam bém concluído
Você me faz esse favor am anhã (= faça-m e isso
no passado.
am anhã).
É formado com o pretérito imperfeito do indicativo dos
verbos ter ou haver acom panhados do participio do
2. Pretérito Imperfeito
verbo principal:
O pretérito imperfeito representa um fato passado em
Eles tinham devolvido o dinheiro.
relação ao momento da fala, entretanto presente em re­
Todos haviam desfeito os tratos anteriores.
lação a outro fato passado. Em prega-se, principalmente,
para:
7. Futuro do Presente Simples
Referir-se a fatos freqüentes ou que se repetem cons­ Usa-se para indicar um fato futuro relacionado a outro
tantem ente no passado: que ocorre no momento da enunciação:
Quando era mais jovem, ia sempre a boates, onde Faltarei á aula de logo mais á noite.
se divertia com as moças.
Tam bém é em pregado para:
Representar fatos indicando continuidade no passado: Exprimir fatos de realização provável, dependentes de
“Os diversos povos indígenas que habitavam o Bra­ alguma condição:
sil pré-cabralino tinham hábitos alimentares comple­ Se ela chegar cedo, irei buscá-la.
tam ente distintos, e alguns até comiam gente...”
Exprimir incerteza, dúvida, suposição:
Localizar época ou tempo no passado: Será possível tal gesto descortês?
“ Era no tem po do Rei...” Estaremos aqui só por vontade divina?
Era uma vez na América...
8. Futuro do Presente Com posto
Descrever ação planejada que não se efetiva:
Este tempo pode indicar:
Pretendíam os falar com o Juiz, mas não nos aten­
deu. Um fato consumado antes de outro tam bém futuro:
^ Já terem os feito as pazes quando elas voltarem.
3. Pretérito Perfeito Simples
O pretérito perfeito simples indica um fato perfeitamente Um a possibilidade de algum fato já ter se consumado:
concluído no passado: ^ Já terão regressado?
Ele a abandonou.
Estivemos juntos em Paris. 9. Futuro do Pretérito Simples
Fundam entalm ente, usa-se para:
4. Pretérito Perfeito Composto
O pretérito perfeito composto representa a continuidade Indicar um fato futuro em relação a um outro já passado:
ou m esm o a repetição de um fato iniciado no passado e Eu prometi que o desmentiria perante todos.
que penmanece realizando-se no presente:
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pauio

Indicar fato hipotético mediante condição: 4. Pretérito Mais-Que-Perfeito Com posto


Com eríam os peixe, se não houvesse outra carne. Expressa um fato anterior a outro fato tam bém passado
em relação ao verbo da oração principal:
10. Futuro do Pretérito Composto Se tivessem comprado o bilhete, poderiam ganhar
Principalmente, em prega-se para: o prêmio principal.

Exprimir que um fato teria acontecido no passado medi­ OBSERVAÇÃO:


ante a efetivação de uma condição prévia: Form a-se com o pretérito imperfeito do subjuntivo dos
^ Se Joana me am asse, eu teria casado com ela. verbos ter ou haver acompanhados do participio do
verbo principal.
Exprimir incerteza com relação a fatos passados em
sentenças interrogativas:
5. Futuro Simples
Eles teriam visto os discos voadores?
Indica eventualidade no futuro e o verbo da oração prin­
Exprimir possibilidade de um fato passado: cipal pode estar no presente ou no futuro do presente do
Haveria sido preferível não terem comparecido ao indicativo:
exam e. v' Posso dizer o que eu quiser.
Poderei dizer o que eu desejar.
OBSERVAÇÃO:
O futuro do pretérito composto form a-se com o futuro do 6. Futuro Composto
pretérito simples dos verbos ter ou haver acompanhados Expressa uma ação futura que se passa anteriormente
do participio do verbo principal. a outra ação tam bém futura e, nesse caso, o verbo da
oração principal deverá, sempre, flexionar-se no futuro
do presente do indicativo:
SUBJUNTIVO v' Isso tudo será resolvido depois que tivermos rece­
O subjuntivo é o modo de se em pregar o verbo para ex­ bido nosso salário.
primir incerteza, dúvida, hipótese ou até mesmo alguma
irrealidade, dependendo da vontade e do intento de
quem o em prega. A noção de tem po que expressa não IMPERATIVO
é tão precisa quanto a que se exprime no modo indica­ O modo verbal imperativo se em prega para exprimir or­
tivo. Este modo é especialmente utilizado no processo dem, pedido, súplica, am eaça, conselho, etc., depen­
de subordinação sintática. dendo da situação e do contexto. Já que exprime noções
Subdivide-se nos seguintes tempos: tão distintas com uma única forma, a entonação da frase
será crucial para o bom entendimento da m ensagem im­
1. Presente perativa.
Pode indicar presente ou futuro, dependendo do conte­ No modo imperativo, fala-se diretam ente a um interiocu-
údo semântico do verbo: tor; desse modo, usam -se apenas as pessoas que re­
É pena que todos estejam desatentos. presentam os ouvintes, quais sejam: tu, você, vós, vo­
Espero que elas voltem logo. cês.
Venham para a aula de Língua Portuguesa!
2. Pretérito im perfeito Não se atrase para a aula de Língua Portuguesa!
O imperfeito do subjuntivo expressa um fato simultâneo
ou futuro em relação ao verbo da oração principal (que
pode ser o perfeito simples, o imperfeito ou o futuro do CORRELAÇÃO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS
pretérito do indicativo:
Duvidei que elas mudassem de ideia. Dá-se o nome de correlação verbal á coerência que,
v' Eu desejaria que ela se fosse de minha vida. em uma frase ou seqüência de frases, deve haver entre
Eu gostaria que eles trouxessem paz e alegria. as formas verbais utilizadas. Ou seja, é preciso que haja
articulação temporal entre os verbos, que eles se corres­
3. Pretérito Perfeito Com posto pondam. de maneira a expressar as ideias com inteligi­
O perfeito composto do subjuntivo pode exprimir: bilidade lógica.

Passado supostamente concluído em relação ao tem po Tem pos e modos verbais devem, por conseguinte, com-
em que se dá a enunciação: binar-se entre si, de forma a que tal articulação produza
Talvez nós já tenhamos visto o filme. uma textualidade coesa e coerente do ponto de vista ló-
gico-semântico.
Futuro, exprimindo fato terminado em relação a outro
fato posto no futuro: V eja-se este exemplo:
É possível que eles já tenham terminado a prova, Seu eu ganhasse na loteria, deixaria de trabalhar
quando vocês chegarem à escola. aos sábados.

OBSERVAÇÃO: No caso, 0 verbo g an har está no pretérito imperfeito do


Form a-se com o presente do subjuntivo dos verbos ter subjuntivo. Sabem os que o subjuntivo expressa dúvida,
ou haver acom panhados do participio do verbo principal. incerteza, possibilidade, eventualidade. Assim, em que
LÍNGUA PORTUGUESA

tem po o verbo d e/xa rd eve estar, de maneira a garantir Futuro do Subjuntivo + Futuro do Presente do Indi­
que o período tenha lógica? cativo:
^ Quando você cum prir o dever, dorm irei em paz.
Na frase, d eixaré usado no futuro do pretérito {deixaria),
um tem po que expressa, dentre outras ideias, uma afir­
Futuro do Subjuntivo + Futuro do Presente C om ­
m ação condicionada (que depende de algo), quando
posto do Indicativo:
esta se refere a fatos que não se realizaram e que, pro­
^ Quando você cum prir o dever, já terei dormido.
vavelm ente, não se realizarão. O período, portanto, está
correto, já que a ideia transmitida por ganhasse é exata­
mente a de uma dúvida, a de uma possibilidade de que
não tem os certeza.

Agora, veja-se o mesmo exemplo, mas sem correlação


verbal:
S e eu ganhasse na loteria, deixarei de trabalhar aos
sábados.

Tem os ganhar no subjuntivo, novamente. M as deixar


está conjugado no futuro do presente, um tem po verbal
que expressa, dentre outras ideias, fatos certos ou pro­
váveis, o que, semântica e logicamente não corres­
ponde à ideia hipotética do exemplo anterior.

Ora, nesse caso não podemos dizer que jam ais deixare­
mos de trabalhar aos sábados, pois o ato de ganhar está
condicionado não a uma certeza, mas apenas á hipótese
(transmitida pelo pretérito imperfeito do subjuntivo) do
processo verbal expresso por g a n h a r

CORRELAÇÕES VERBAIS CORRETAS

A seguir, veja alguns casos em que os tempos verbais


são concordantes:

Presente do Indicativo + Presente do Subjuntivo:


Preciso de que você cumpra o dever.

Pretérito Perfeito do Indicativo + Pretérito im perfeito


do Subjuntivo:
Pedi que ele cumprisse o dever.

Presente do Indicativo + Pretérito Perfeito Com posto


do Subjuntivo:
Espero que ele tenha cumprido o dever.

Pretérito Im perfeito do Indicativo + Mais-Que-Per-


feito Com posto do Subjuntivo:
Queria que ele tivesse cumprido o dever.

Futuro do Subjuntivo + Futuro do Presente do Indi­


cativo:
v' S e você cum prir 0 dever, eu ficarei feliz.

Pretérito Imperfeito do Subjuntivo + Futuro do Preté­ FORMAÇÃO DOS TEM POS VERBAIS
rito do Indicativo:
S e você cumprisse o dever, eu o consideraria mais. A formação de determinados tempos verbais ocorre re­
lacionada a outros tempos verbais. Daí haver tempos
Pretérito Mais-Que-Perfeito Com posto do Subjun­ primitivos e derivados.
tivo + Futuro do Pretérito Com posto do Indicativo:
S e você tivesse cumprido o dever, eu teria conside­ São tempos primitivos: o presente do indicativo, o preté­
rado seu pedido de revisão do processo. rito perfeito do indicativo, e o infinitivo pessoal.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o

TEM POS DERIVADOS DO PRESENTE DO INDICA­


TIVO

V eja a seguir tabela contendo a conjugação dos verbos


“annar”, “prender” e “impedir” no presente do indicativo:

Sobre o modo imperativo vale uma ressalva: é necessá­


Derivam do presente do indicativo:
rio que haja uniformidade de tratamento, em outras pa­
lavras, é de suma importância que haja harmonia entre
a. O Presente do Subjuntivo
as pessoas do discurso. V ejam -se a explicação e os
exemplos que se seguem:

TEM POS DERIVADOS DO PRETERITO PERFEITO


DO INDICATIVO

V eja-se tabela contendo a conjugação dos verbos


“am ar”, “prender” e “impedir” no pretérito perfeito do in­
dicativo:

Os verbos “haver”, “ser”, “estar”, “querer”, “ir” e “saber”


não se incluem na nessa regra.

OBSERVAÇÃO:
Verbos que não se conjugam na primeira pessoa do sin­
gular do presente do indicativo não serão conjugados, Derivam do pretérito perfeito do indicativo:
inclusive, no presente do subjuntivo, visto que todo o
presente deste dependente da primeira pessoa do sin­ a. O Pretérito + Q ue Perfeito do Indicativo
gular daquele.

b. O Imperativo Afirmativo e Imperativo Negativo

b. O Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

OBSERVAÇÃO:
O verbo “ser” não se enquadra nessa regra. Na conju­
gação do imperativo afirmativo, por exemplo, ele fica da
seguinte forma:
LÍNGUA PORTUGUESA

c. o Futuro do Subjuntivo

T E M P O S D E R IV A D O S D O IN F IN IT IV O IM P E S S O A L

Ora, o verbo no infinitivo impessoal nada mais é do que


o verbo em sua forma nominal: am ar, p re n d e r e im p e ­
dir.

D erivam do in fin itivo im p esso al:

a. O Futuro do Presente do Indicativo

V O Z E S V E R B A IS

V oz é a flexão do verbo que indica a atitude do sujeito


b. O Futuro do Pretérito do Indicativo em relação ao processo verbal.

Há três vozes verbais em Português:

V O Z A TIVA : o sujeito age e é responsável pelo processo


verbal.
Exem plo:
O pai guardou o dinheiro.

V O Z P A SSIVA : o sujeito recebe ou sofre a ação, o pro­


cesso verbal.
Exem plo:
O dinheiro foi guardado pelo pai.

Existem duas formas de se estruturar a voz passiva, am ­


bas proporcionais entre si:

a. V o z P assiva A n alític a
Ocorre quando há o emprego de dois verbos: “ser” ou
d. O Infinitivo Pessoal “estar” + verbo principal no participio.
Exem plo:
A casa foi derrubada pelos homens.

Sujeito: a casa;
Locução Verbal: foi d errub ad a;
Agente da Passiva: pelos h om en s.
b. V o z P assiva S in té tic a
Tribuna! <êb Ju stiça do Estado de São Pauio

Ocorre quando há o emprego do verbo na 3^ pessoa 1. Passagem Da Voz Ativa Para A Voz Passiva A nalí­
(plural ou singular) + pronome apassivador “s e ”. tica
Exem plo:
Para que seja possível a transposição da voz ativa para
Derrubou-se a casa.
a voz passiva analítica, faz-se necessário que na oração
exista um verbo transitivo direto ou transitivo direto e in­
A voz passiva somente poderá ser formada com verbos
direto.
transitivos diretos ou verbos transitivos diretos e in­
diretos.

Atente-se na voz passiva ao tem po verbal. O verbo da


voz ativa será substituido, na voz passiva, pelo auxiliar
do mesmo tem po e modo.
Exemplos:
Os mendigos invadem as casas.
As casas são invadidas pelos mendigos.

Note que o verbo principal “invadir” irá automaticamente


para o participio. Portanto:

Os mendigos invadiam as casas / As casas eram inva­


didas pelos mendigos.

Os mendigos invadirão as casas / As casas serão in­


vadidas pelos mendigos.

Na formação da voz passiva sintética, segue-se o E se 0 verbo tiver duas transitividades, ou seja, for direito
m esm o sistema: e indireto, como ficará a transposição?
Exemplos:
O s mendigos invadem as casas / Invadem -se as casas.
Os mendigos invadiam as casas / Invadiam-se as ca­
sas.

Se a voz passiva estiver no futuro, a mesóciise será obri­


gatória.
Exemplo:
Invadirão as casas / Invadir-se-ão as casas.

VOZ REFLEXIVA: o sujeito age e, simultaneamente, re­


cebe o reflexo de sua ação.
Exemplo:
O menino machucou-se.

T em -se o processo reflexivo, ou seja, o menino, ao


m esm o tempo, praticou e sofreu a ação. O menino agiu
e recebeu a ação verbal ao mesmo tempo.

VO Z REFLEXIVA RECÍPROCA: trata-se de uma parti­


cularidade da voz reflexiva que ocorre quando há um in­ 2. Passagem Da Voz Ativa Para A Voz Passiva Sinté­
tercâmbio de ações no plural (reciprocidade). tica
Exemplos: G eralm ente, esse tipo de transposição ocorre quando o
Os deputados ofenderam-se. sujeito da voz ativa for indeterminado, ou seja, quando o
Os noivos beijaram-se. verbo estiver na 3® pessoa do plural.
Os jogadores agrediram-se.

TRANSPOSIÇÃO DAS VOZES VERBAIS

Transpor uma frase de uma voz para outra é, em suma,


uma m aneira de se reescrever o que foi escrito utilizando
outras palavras. Ou seja, é uma maneira de parafrasear.
U n g u a po r tu g u esa

3. Passagem Da Voz Passiva Sintética Para a Voz 2. INFINITIVO


Passiva Analítica Infinitivo é a forma verbo-nominal terminada em “R”: an­
dar, correr, sorrir, compor, Há casos em que se flexiona;
Nesse caso, a indeterminação do sujeito passará para o
outros em que não se flexiona e ainda há situações de
agente da passiva.
flexão facultativa.

V ejam -se os mais notáveis:

2.1. Flexiona-se o infinitivo quando ele tiver sujeito pró­


prio, diferente do sujeito da oração anterior, ou quando
for necessário deixar claro tal sujeito.
4. Passagem Da Voz Passiva Analítica Para a Voz
Exem plos:
Passiva Sintética
Era comum sentarem -se á m esm a mesa os irmãos.
Tal transposição tam bém não dispõe de maiores dificul­ Calou-se ouvindo os irmãos reclamarem do falso pas­
dades, Atente-se aos passos: tor,
O presidente admitiu existirem problemas econômicos
a. O verbo “ser” deverá ser eliminado; no país.
b. O verbo principal deverá ficar no mesmo tempo, modo Achei preocupante os dois amarem a m esm a garota.
e pessoa que estava o verbo “ser”; Os dois dizem term os muito para falar,
c. O pronome apassivador “se” deverá unir-se ao verbo; Fizemos o possível para os dois manterem a calma,
d. G eralm ente, o sujeito vem subsequente ao verbo Ele não te recriminou por teres revelado o segredo.
(após 0 verbo). Considero perigoso voltarm os àquele local.

2.2. Não se flexiona o infinitivo:

a. Quando forma locução verbal, pois o verbo auxiliar já


será flexionado.
Exem plos:
Devem os evitar que os rios sejam poluídos.
Nós, o povo. podemos fiscalizar os rios das cidades.
Não quiseram os alunos aceitar a decisão do diretor.
FORMAS NOMINAIS DO VERBO Os financiamentos bancários devem ser feitos sem a vo­
racidade do lucro.
1. PARTICÍPIO
Há verbos que apresentam somente o participio regular: b. Quando o sujeito for o mesmo para os dois verbos.
A m a r/A m a d o ; Exem plos:
S o n h ar/S o n h a d o ; Nossos governantes acreditam que tenham o direito de
Ler / Lido, enganar o povo.
Geralm ente, as senhoras adoram ser elogiadas,
Outros só apresentam o participio irregular: Tem os o direito de receber o tanto que trabalhamos no
Pôr / Posto; decorrer da vida,
Abrir / Aberto;
F azer / Feito, c. Quando o sujeito é o mesmo e a oração infinitiva com­
pleta o sentido de substantivo ou de adjetivo.
Porém, há outros verbos que apresentam os dois parti- Exem plos:
cipios, ou seja, tanto o regular quanto o irregular: Não tiveram tem po de esconder o produto do fruto,
Eleger / Elegido / Eleito; Não estavam dispostos a falar,
Anexar / Anexado / Anexo, Tem os o dever de fiscalizar os políticos,

Para o participio regular, devemos usar os auxiliares ter d. Quando o infinitivo depender dos verbos “deixar”, “fa­
e haver. zer”. “mandar”, “ouvir”, “sentir” e “ver”, e tiver por sujeito
Exem plo: um pronome oblíquo, tam bém cham ado de sujeito do in­
O povo tinha ou havia elegido o candidato. finitivo.
Exem plos:
Para o participio irregular, usamos os auxiliares ser e Deixe-os sair.
estar Em sonho, vi-os entrar na fazenda,
Exem plo: Dr, Bacam arte fê-las sentar,
O candidato foi ou estava eleito pelo povo.
e. Quando em pregado com valor imperativo.
Ainda existem os participios pagado, pegado, salvado, Exem plos:
gastado, ganhado. Só não existe a forma “chego”, teori­ D obrar à direita.
cam ente participio do verbo chegar. A única forma cor­ Meia-volta, volver!
reta para o vertxi chegar é “chegado”.
Tribunal de Ju stíça do Estado de Sâo Pauto

3. G E R Ú N D IO
Cuidado com o gerundismot
Expressões do tipo: “vou estar atendendo” ou “vou estar
ligando” deverão ser evitadas. Substitua-as por “atende­
rei” ou “ligarei”.

Quando se diz: “Hei de resolver seu problema” é uma


questão de honra, pois determina um compromisso m á­
ximo.
Quando se diz: “Resolverei seu problema”, solucionará
0 problema, mas no futuro, pois a garantia é forte, mas
P R E S E N T E D O S U B J U N T IV O
não chega ao máximo.
Quando se diz: “Vou resolver seu problem a”, não esta­
beleceu tem po e jogou para a hipótese. Se tudo der
certo eu resolvo, o que determina uma garantia relativa.
Agora, quando se diz: “Vou estar resolvendo seu pro­
blem a”, devo desistir, pois você jogou o compromisso
para um futuro distante e não assumiu compromisso.

Fique claro que o gerúndio é uma forma do sistema que


faz parte do sistema de funcionamento da Lingua e, por­
tanto, não deve ser excluido ou execrado, como dizem
alguns incautos. Apenas se em pregue o gerúndio como
forma nominal do verbo cujo papel é pôr o processo ver­
bal em andamento, pois é uma espécie de presente con­
tínuo do Português.

Exem plos:
Vejo o avião decolando.
O professor flagrou o aluno colando.

V E R B O S D IG N O S D E N O T A

1. Atente-se para os verbos em EA R no tem po presente


não só do modo indicativo; eu nomeio; mas tam bém do
modo subjuntivo que eu nomeie, pois na pessoa do
plural dobra-se o e: que nós nomeemos.
3. Para o verbo “caber” no presente conjuga-se a 1® pes­
soa: “eu caibo”.
2. Dos verbos em lAR, somente cinco verbos recebem
o “E” no presente do indicativo, são eles:
4 . Para o pretérito perfeito do indicativo do verbo “crer”:
Mediar;
“eu cri”.
Ansiar;
Remediar;
5. Para o presente do verbo “rir”: “eu rio”.
Incendiar;
Odiar.
6. Cuidado para os acentos diferenciais em “ter” e “vir”:
ele tem / eles têm / ele vem / eles vêm. O mesmo se
P R E S E N T E D O IN D IC A T IV O
aplica aos verbos: ele detém / eles detêm / ele intervém
/ eles intervém. Esses acentos diferenciais não caíram
com as novas regras ortográficas.

7. Cuidado com o verbo “querer” e o verbo “requerer”:


“eu quero / eu requeiro”:
U ngua po r tu g u esa

VERBOS DEFECTIVOS

São aqueles que não se conjugam na V pessoa do sin­


gular do presente do indicativo.

Exem plos:
Computar; reaver; feder; precaver-se; abolir; demolir;
8. Não há mais acento nas vogais dobradas: ele vê / eles colorir; falir; adir; explodir; ressarcir; impingir; retorquir.
veem; ele crê / eles creem; ele lê / eles leem. O mesmo Portanto, NÃO EXISTE:
se aplica aos verbos derivados: ele prevê / eles preveem Eu computo;
/ ele relê / eles releem; ele descrê / eles descreem. Eu me precavejo;
Eu me precavo;
9. O verbo construir admite duas formas para o presente
Eu demulo;
do indicativo:
Eu explodo;
Eu fedo;
Eu reavenho;
Eu reavo;
Eu abulo.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o
LÍNGUA PORTUGUESA

2. CONCORDÂNCIA VERBAL
REGRA GERAL: b) o verbo h a v e r em pregado contextualmente na acep­
O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. ção de ocon-er, existir, acontecer ou quando denota
tem po decorrido.
Exem plos:
CASOS QUE MERECEM NOSSA ATENÇÃO Houve muitos feridos no acidente.
Há possibilidade de recessão econômica.
1. Sujeito composto posposto ao verbo aceita a concor­ Haverá mais delações premiadas aceitas pelo STF.
dância com 0 núcleo mais próximo ou com o conjunto. Há meses não sei notícias dela.
Exem plos:
Chegou o relatório e o processo. c) o verbo fa ze r em pregado tem poralm ente ou em acep­
Chegaram o relatório e o processo. ção climática.
Exem plos:
2. Sujeito composto formado por palavras sinônimas F az mil anos que a Europa é conservadora.
aceita a concordância com o núcleo mais próximo ou F az verões insuportáveis em Porto Alegre.
com o conjunto.
d) Os verbo s e r e e s ta r indicando tem po cronológico ou
Exem plo:
atmosférico.
A honestidade e a probidade faz (ou fazem ) bem à soci­
Exem plos:
edade.
São vinte horas.
Já é verão em nossos corações tropicais.
3. Sujeito composto formado por pessoas gramaticais di­
Está um frio de renguear cusco (expressão gauchesca).
ferentes concorda o verbo com o conjunto se possuir pri­
São mil e setecentos quilômetros de Brasília a Floripa.
meira pessoa.
E xem plo: e) As expressões já p assa de. b asta de. ch eg a de em ­
Paula, Pedro, tu e eu saímos. pregam -se impessoalmente em nosso idioma.
Exem plos:
4. Sujeito composto formado por pessoas gramaticais di­ Já passa das cinco e nada de o galo cantar...
ferentes sem a primeira pessoa concorda o verbo com o Basta de corrupção.
conjunto ou com a terceira pessoa do plural. C hega de saudade.
Exem plo:
Paula e tu andais (ou andam). 10. Verbo acom panhado de partícula apassivadora con­
corda com o sujeito.
5. Sujeito composto por infinitivos verbais mantém o Exem plos:
verbo da oração principal no singular. Comprou-se o carro.
Exem plo: Com praram -se os carros.
Com er bem e beber são grandes prazeres da vida.
11. Verbo acom panhado de índice de indeterminação do
6. Sujeito composto formado por infinitivos verbais antô­ sujeito perm anece no singular sempre.
nimos leva o verbo da oração principal para o plural. Exem plos:
Exem plo: Precisa-se de novos projetos.
A m ar e odiar equilibram-se na alma. G osta-se de livros.

7. Com sujeito composto cujos núcleos sejam verbos 12. Topônimos sem artigo implicam concordância no
substantivados o verbo concorda de acordo com a RE­ singular; se vierem determinados por artigo, a concor­
GRA GERAL. dância se faz com o artigo.
Exem pjg: Exem plos:
O am ar e o odiar equilibram-se na vida. Cam pinas é uma cidade eclética.
Cam pos do Jordão é a sede do Festival de Inverno.
8. Com a partícula apassivadora “S E ”, na voz passiva O s Emirados Árabes são um principado muçulmano.
sintética, o verbo concorda com o sujeito. Os Estados Unidos sempre foram imperialistas.
Exem plos:
13. Coletivos partitives (a maioria, a minoria, grande
Projetam -se novos sucessos. (Sujeito = novos suces­
parte, m etade de) seguidos de adjuntos adnominais no
sos)
plural, fazem que o verbo concorde com o núcleo ou com
P ode-se admitir apenas uma hipótese. (Sujeito = uma
o adjunto subsequente.
hipótese.
Exem plos:
A maioria dos alunos está (ou estão) interessados.
9. VertDo impessoal é aquele que não possui sujeito e
G rande parte dos relatórios apresenta (ou apresentam )
são em pregados na terceira pessoa. São verbos impes­
erros.
soais:

a) os verbos fenomenais, que representam fenômenos 14. QUE + VERBO: com essa estrutura, o verbo sempre
atmosféricos. concorda com o antecedente do pronome.
Exem plos: Exem plos:
Ventou muito ontem. A moça que me beijou não enxergava bem.
Choveu à noite. O jogador que ofendeu a genitora do juiz foi expulso e
punido.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o

15. Com a estrutura QUEM + VERBO, a concordância Exem plos:


do verbo se faz com o antecedente do pronome, ou com Um dos que me ajudou já não mora mais aqui.
o próprio pronome, na terceira pessoa do singular. Um dos politicos que já confessou (confessaram) seus
Exem plos: crimes está preso.
Foram elas quem me disseram a verdade.
Foram elas quem me disse a verdade. 20. A expressão mais de um mantém o verbo no singu­
Fostes vós quem sem easte a discórdia. lar. O plural só ocorre se essa expressão se repetir no
Fostes vós quem semeou a discórdia. sujeito ou se houver ideia de reciprocidade.
ExempJos:
16. A união de dois pronomes com sentido partitivo faz Mais de um aluno já passou.
com que o verbo concorde no singular, se o núcleo da Mais de um aluno, mais de um professor já discutiram.
expressão estiver no singular. Mais de um mendigo encontraram -se na Praça da R e­
pública.
Qual de nós delatou o colega?
Algum a delas sorriu para mim. 21. Com a expressão um e outro e suas variações, o
verbo concorda no singular ou no plural. Se houver reci­
17. O verbo concorda com o núcleo ou com o adjunto, procidade, o plural se torna obrigatório.
se 0 núcleo da expressão estiver no plural. Exem plos:
Um e outro delegado abusou (abusaram ) de sua autori­
Quais de vós receberam (recebestes) o salário antes dade.
dos outros? Um a e outra funcionária xingaram -se no corredor.

18. Com Pronomes de tratamento formal o verbo se fle­ 22. A expressão um ou outro e suas representações com
xiona na terceira pessoa do singular ou do plural. substantivos mantém o verbo no singular. Caso haja
Exem plos: ideia de soma, adição, a concordância se fará no plural.
Vossa Excelência recebeu o processo ontem. Exem plos:
Vossas Senhorias discordam em tudo que seja bom Brasil ou Itália vencerá a Copa.
para a maioria. Maceió ou João Pessoa são cidades turísticas.

19. O verbo se flexiona no singular se no sujeito houver


a expressão um dos que. Caso haja um termo plurali-
zado como núcleo do adjunto adnominal, a concordân­
cia será facultativa.
U n g u a po r tu g u esa

3. CONCORDÂNCIA NOMINAL
Teoricam ente, o nome concorda com seu referente em Eles só fizeram o trabalho hoje.
gênero e número. Na prática, devemos tom ar cuidado A prova seguiu em anexo,
com alguns casos. v' Os livros seguiram em anexo.
Elas estão bastante tristes com o problema.
1. Adjetivo posposto a substantivos concorda com o nú­ Os funcionários ficaram meio chateados com a de­
cleo mais próximo ou com o conjunto. Se os substanti­ mora do pagamento.
vos forem antônimos, o adjetivo concorda com o con­
junto. 1 1 . 0 predicativo do sujeito fica invariável quando o su­
Comprei livro e revista nova (ou novos), jeito não está determinado. S e o sujeito estiver determi­
v' Sinto por ele am or e ódio eternos. nado, concordam com ele.
Água é bom.
2. Adjetivo anteposto a substantivos concorda apenas ''' A água é boa.
com o núcleo mais próximo. É proibido entrada.
Comprei novo livro e revista. É proibida a entrada.
É necessário reunião.
3. Em alguns casos, o adjetivo posposto a substantivos É necessária a reunião.
concorda obrigatoriamente com o mais próximo por
questões semânticas. 12. O termo possível fica invariável se fizer parte de
‘T ou ro e vaca leiteira m e agradam .” uma expressão superlativa no singular (o mais, o menos,
o pior, 0 melhor etc.) ou se estiver ao lado de “quanto”.
4. Em alguns casos, o adjetivo posposto a substantivos Encontrei processos o mais intrigantes possível.
concorda obrigatoriamente com o conjunto por questões Encontrem-m e tão rápido quanto possível.
semânticas.
Considero o rapaz e a menina responsáveis. 13. Dois ou mais adjetivos podem concordar com um
m esm o substantivo.
5. Quando o adjetivo anteposto a substantivos se refere As polícias civil e militar.
obrigatoriamente ao conjunto pode concordar com o nú­ ^ As bandeiras brasileira e inglesa
cleo mais próximo (regra geral) ou com o conjunto. v' O primeiro e o segundo grau.
Considero responsável (ou responsáveis) o rapaz e O primeiro e segundo graus.
a menina.
S e o artigo aparecer tam bém antes do segundo adjetivo,
6. O termo quite concorda com o referente. a concordância será feita assim:
Estou quite. A polícia civil e a militar.
Estamos quites. ^ A bandeira brasileira e a grega.

7. O termo leso concorda com o referente.


Crim e de lesa-pátria.
Crim e de leso-patriotismo.

8. A expressão um e outro seguida de substantivo e ad­


jetivo mantém o substantivo no singular e o leva o adje­
tivo para o plural.
Um e outro deputado federais saíram.

9. Obrigado concorda com o referente.


Homem diz obrigado, e mulher diz obrigada.

10. Os termos mesmo, próprio, só, junto, anexo, in­


cluso, bastante e meio, quando adjetivos, concordam
com o referente.
Eles mesmos saíram.
Elas m esm as saíram.
Nós próprios chegamos.
Estou só.
Estamos sós.
A carta seguiu anexa.
O livro seguiu anexo.
Comprei bastantes livros.
Bebi uma garrafa e meia.

OBSERVAÇÃO:
As expressões mesmo, só, anexo, bastante e meio
são invariáveis quando advérbios.
O juiz detenminou mesmo a sentença.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o
U ngua po r tu g u esa

4. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL


Regência é o estudo da relação entre termos sobre a ATENDER:
necessidade ou não no uso de preposição. Algumas ve­ V T D ou VTI com a preposição “a ” para pessoa;
zes, um determinado termo necessita de uma preposi­ VTI com a preposição “a ” para coisa,
ção para se unir a outro termo. Outras vezes, a relação
ocorre sem tal necessidade. ATINGIR:
V T D (alcançar o alvo).
Ela é diferente de todos os dem ais.
Termo regente Termo regido AVISAR, CERTIFICAR, CIENTIFICAR, INFORMAR:
V TD I (com dupla regência: algo a alguém ou alguém de
Ele gostava de livros dram áticos. algo),
Tenrio regente Termo regido
CHAMAR:
No que diz respeito à Regência Nominal, em particular, V T D e VTI com a preposição “a ” (considerar);
os NOIVIES ADJETIVOS e os NOMES SUBSTANTIVOS V T D (convocar, fazer vir);
sempre vêm regidos de alguma preposição, às vezes V TD I com a preposição “a ” no sentido de repreender,
por mais de uma: apto “a ” ou apto “para”, só para dar um
simples exemplo. Tal peculiaridade, portanto, exigirá CHEGAR, IR, SAIR, VIR:
que conheçamos quais preposições são corretas e pos- Intransitivo,
siveis para alguns nomes mais usuais e freqüentes em
textos mais comuns. Na relação abaixo, aparecem al­ COMPARTILHAR:
guns casos. VTD

Após essa, há uma outra lista que destaca outros casos COMUNICAR:
relevantes da regência de alguns nomes. V TD I com a preposição "a”,

CONSENTIR:
ALGUM AS REGÊNCIAS VTI com a preposição “em ” (concordar);
V TD I com a preposição “a ” (permitir),
ACOSTUMADO:
Regência nominal com a preposição “a ” ou “com”, CONSISTIR:
VTI com a preposição “em ”,
AGRADAR:
V T D (fazer carinho, presentear); CUSTAR:
V TI com preposição “a” (satisfazer). VTI com a preposição “a ”(ser custoso, ser difícil);
VTD I com a preposição “a ” (causar),
AGRADECER:
V T D I - o objeto direto é sempre coisa, e o indireto é sem ­ DESOBEDECER:
pre pessoa. VTI com a preposição “a ”,

AJUDAR: DIGNAR-SE:
V T D ou VTI com a preposição “a ”, VTI com a preposição “de”,

ANSIOSO: EQUIVALENTE:
Regência nominal com a preposição “de”, “por” ou Regência nominal com a preposição “a ” ou “de”,
“para”,
ESQUECER:
ANUIR: V T D ou VTI com pronome e preposição “de”,
VTI com a preposição “a ”,
FALTA:
ASPIRAR: Regência nominal com a preposição “a ”.
V T D (sorver inspirar);
VTI com a preposição “a ” (desejar), FALTAR:
VTI com a preposição “a” (ausentar-se, inexistir),
ASSÍDUO:
Regência nominal com a preposição “em ”, IMPEDIR:
V TD I com dupla regência: algo a alguém ou alguém de
ASSISTIR: algo,
V T D (prestar assistência);
VTI com a preposição “a ” (ver, ter direito); IMPLICAR:
VTI (morar). V T D (acarretar);
VTI com a preposição “com” (perturbar),
ATENÇÃO:
Regência nominal com a preposição “a ” ou “para”. LEMBRAR:
M esm a regra de esquecer.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

VISAR:
OBEDECER: V T D (pôr o visto);
VTI com a preposição “a ”. VTI com a preposição “a ” (objetivar).

PAGAR:
V T D I com a preposição “a”. Objeto direto é a coisa e ob­ OUTRAS REGÊNCIAS NOMINAIS
jeto indireto é a pessoa.
Acessível a,
Afável a, com, para;
PERDOAR:
Agradável a, de, para;
VTD I com a preposição “a ”. Objeto direto é a coisa e o
Alheio a.
objeto indireto é a pessoa.
Am or a;
Preferência: regência nominal com a preposição “a ” ou
Am oroso com, para, para com;
“por”.
Ansioso por, de, para;
Atento a, em;
PREFERIR:
Aversão a;
VTD I com a preposição “a”.
Avesso a;
Nunca usar “prefiro mais” e prefiro algo do que outra
Ávido de;
coisa.
Bacharel em;
Preferivel: regência nominal com a preposição “a ”.
Bom para, para com, em;
Cego a;
PRESENTE:
Comum a, de;
Regência nominal com a preposição “a” com nomes abs­
Contem porâneo de;
tratos e preposição “em ” com nomes concretos.
Contente com, de, em, por;
Cruel com;
PRESIDIR:
Desatento a;
V T D ou VTI com a preposição “a ”.
Desejoso de;
Digno de;
PREVENIR;
Entendido em, por;
V T D (evitar);
Falho de, em;
VT D I com a preposição “de” (avisar).
Favorável a;
Feliz com, de, em, por;
PROCEDER;
Firme em;
VTI com a preposição “a ” (dar seqüência, realizar).
Furioso com, contra;
Gosto por;
PROIBIR;
Guerra a;
VT D I com dupla regência: algo a alguém ou alguém de
Inacessível para, a;
algo.
Indulgente com, para, para com;
Insaciável de;
QUERER;
Longe de;
V T D (desejar);
Luta com, contra, entre;
VTI com a preposição “a ” (estimar).
Mau com, para, para com;
Morador em, de;
RENUNCIAR;
Natural de;
V T D ou VTI com a preposição “a ”.
Nocivo a;
Orgulhoso com, para, de;
REPARAR:
Parco de, em;
V T D (consertar);
Parecido com, a;
VTI com as preposições “em ” ou “para” (observar).
Perito em;
Rente a, de. em;
RESIDENTE, SITUADO, SITO, DOMICILIADO:
Sem elhante a;
Aceitam a preposição “em ”.
T ransido de;
Útil a, para;
RESPONDER:
Vazio de;
VTD I com a preposição “a".
Versado em;
Vizinho a, de;
SATISFAZER:
V T D ou VTI com a preposição “a" (solicitar).
*******P ara a solução (?) de problemas gerais que envol­
vam REGÊNCIA, nada melhor que bons dicionários.
SUCEDER:
TI com a preposição “a” (substituir).

SOBRESSAIR:
VTI com preposição “em ”. Não é verbo pronominal.

TORCER:
VTI com a preposição “por”.
U ngua po r tu g u esa

Perceba-se que sem o artigo “a ” a frase soa estranho.


5. CRASE Já com o artigo determinando a palavra “professora”, a
frase fica com um sentido plausível.
Crase é o sinal grave cuja finalidade é indicar a fusão
entre a preposição “a” e o artigo feminino “a", o “a ” iniciai Há casos em que a crase é obrigatória, como vimos nos
dos pronomes demonstrativos (aquele, aquela, aquilo) exemplos introdutórios anteriores, há aqueles em que
ou o pronome relativo (a qual, as quais) “a”. ela é proibida, e, inclusive, há casos em que ela pode
ser facultativa. Analisarem os a seguir cada caso em par­
Veja-se: ticular.
N a frase “O apresentador do evento referiu-se AO ho­
mem que estava no canto da sala”, temos a combinação
da preposição A com o artigo O, sendo, portanto, ... ao CASOS OBRIGATORIOS DE CRASE
homem.
Ao se substituir a palavra masculina “hom em ” por uma a. FUSÃO DA PREPOSIÇÃO “A" + “A ” ARTIGO
feminina, “senhora”, teremos: “O apresentador do Com o vimos na introdução desse capítulo, quando o
evento referiu-se (A) à (A) senhora que estava no canto verbo ou nome exigir a preposição “a” e vier seguido de
da sala.” palavra feminina ocorrerá o acento grave indicativo de
Obtém -se daí a fusão da preposição A com o artigo A. crase.
Exemplos:
Perceba-se que é de suma importância com preender as Ele se referiu á turma do período da manhã. (Quem se
partes da gramática que tratam de regência verbal e no­ refere, refere-se “a ” + “a” de “a turma”)
minal, pois saber a regência de verbos e de nomes é o A criança gosta de ir à escola. (Quem vai, vai “a ” + “a ”
ponto de partida para saber se o fenômeno da crase de “a escola”)
ocorrerá ou não. Não fiz menção á matéria de Direito Administrativo.
(Q uem faz menção, faz menção “a ” + “a” de “a matéria”)
OBSERVAÇÃO:

Existe um artifício muito ensinado para saber se o b. FUSÃO DA PREPOSIÇÃO “A ” + “A ” INICIAL DOS
acento grave ocorrerá ou não. V eja-se o exemplo a se­ PRONOMES DEM ONSTRATIVOS AQUELE (S) /
guir:
AQUELA (S) / AQUILO
Manuela gosta de ir à igreja. O acento grave tam bém ocorre quando o verbo ou nome
exigir a preposição “a ” e vier seguido do pronome de­
Quem vai, vai a algum lugar. O verbo “ir” é transitivo in­ monstrativo “aquela, aquele ou aquilo”:
direto e rege a preposição “a ”. Exeme.l.gs:
“Igreja” é substantivo feminino. Ora, ninguém diz “o Ele se referiu áquela turma do período da manhã. (Quem
igreja”, certo? O correto é “a igreja” (palavra feminina). se refere, refere-se “a” + “a ” de aquela)
Som ando-se o “a ” do verbo “ir” + o “a ” de “igreja”, temos O professor de língua portuguesa fez menção àquelas
a fusão que implicará “à ”. gramáticas. (Q uem faz menção, faz menção “a ” + “a ” de
aquelas)
Se ainda houver dúvida, troque a palavra feminina por
Eu obedeço àquilo que considero correto. (Q uem obe­
uma masculina. Se couber “ao”, quer dizer que com a
dece, obedece “a ” + “a” de aquilo)
palavra feminina ocorrerá o acento grave. Veja este ou­
A aluna se explicou àquele professor. (Q uem se explica,
tro exemplo:
explica-se “a ” + “a ” de aquele)
M anuela gosta de ir ao cinema.

Q uem vai, vai a algum lugar. O verbo “ir” é transitivo in­ OBSERVAÇÃO:
direto e rege a preposição “a ”. A locução “a que”, quando em pregada com o mesmo
“C inem a” é substantivo masculino. Ora, ninguém diz “a sentido de “àquela que”, virá com o acento crase.
cinem a”, certo? O correto é “o cinem a” (palavra mascu­ Exem plo:
lina). Ele se referiu à que estava sentada no canto da sala /
Som ando-se o “a” do verbo “ir” + o “o” de “cinem a”, te­ Ele se referiu àquela que estava sentada no canto da
mos a fusão que implicará “ao”. sala.
Ir à igreja / Ir ao cinema!
c. FUSÃO DA PREPOSIÇÃO “A ” + “A" ARTIGO QUE
Outra estratégia muito utilizada é reposicionar a palavra
ACO M PANHA OS PRONOMES RELATIVOS A QUAL
feminina dentro da frase, pondo-a como sujeito. Se an­
/ AS QUAIS
tes dela couber o artigo feminino “a”, haverá a crase.
Com o pronome relativo “a qual” não é diferente!
Exem plos:
Exem plos:
O respeito à professora é essencial.
A professora à qual me refiro leciona língua portuguesa.
Se mudarmos a frase colocando “a professora” como su­ (Q uem se refere, refere-se “a ” + “a ” de a qual).
jeito, ficaha assim: A seção à qual ele se dirigiu é a de efeitos especiais.
Professora é importante para a educação das crianças. (Q uem se dirigi, dirige-se “a ” + “a ” de a qual).
A professora é importante para a educação das chan- Estas explicações às quais ele se referiu são importan­
ças. tes. (Quem se refere, refere-se “a ” + “a ” de as quais).
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

OBSERVAÇAO; Exem plos:


Perceba que, nesses casos, o verbo transitivo indireto À medida que leio, adquiro mais conhecimento.
regido peia preposição “a” vem posterior ao pronome re­ À proporção que treino, fico mais habilidoso.
lativo “a qual”, fazendo com que a preposição se una ao
Únicas locucões conjuntivas fem ininas: à medida que, à
artigo “a ” desse pronome.
proporção que.
d. FUSÃO DA PREPOSIÇÃO “A ” + “A ” DAS LOCU­
ÇÕES FEMININAS ADVERBIAIS g. FUSÃO DA PREPOSIÇÃO “A ” + “A ” DAS LOCU­
Nas locuções femininas adverbiais o acento grave indi­
ÇÕES FEMININAS PREPOSITIVAS
cativo de crase é fixo, ou seja, não exige a junção de Por fim, com as locuções femininas prepositivas não po­
dois “as”. Lem bre-se de que tais locuções exprimem cir­ deria ser diferente. Nelas, o acento grave tam bém é fixo
e não há necessidade da soma dos dois “as”.
cunstância, como modo, lugar, tempo, intensidade, entre
outras. Exem plos:
Ele estava à beira de um colapso.
Exemj)iog:
Ele vendeu o seu carro à vista. (D e que modo? À vista!) Conseguiu passar no concurso à custa de muito estudo.
Ela saiu à tarde para resolver problemas. (Quando? À Ela ficou á mercê dos amigos.
Todos andam à procura do am or verdadeiro.
tarde!)
Por favor, pegue essa apostila que está à direita. (Em Principais locucões prepositivas fem ininas: à custa de, à
que lugar? À direita!) beira de, à maneira de, à mercê de, á moda de, à altura
Principais locucões adverbiais fem ininas: às pressas, às de, à espreita de, à base de, á procura de, à frente de, á
claras, às direitas, às escuras, à vontade, às vezes, à razão de, à escolha de, à entrada de, à conta de, à mar­
noite, à tarde, às avessas, à deriva, à beça, à vista, ás gem de.
escondidas, á meia noite, às escuras, à míngua. OBSERVAÇÕES:
OBSERVAÇÕES: 1. As locuções prepositivas sem pre virão seguidas de
1. O acento grave só ocorrerá nos casos em que “às ve­ uma preposição.
ze s ” vem em pregado na frase como uma locução adver­ 2. Algumas locuções prepositivas poderão vir subtendi-
bial de tempo. Se tal locução não vier expressando essa das anteriores a substantivos do gênero masculino. É o
circunstância, o fenômeno da crase não ocorrerá. caso das locuções “à moda de” e “à maneira de”, que
significam “da m esm a maneira que”.
Às vezes gosto de ir ao cinema / “Às vezes” em pregado
Exem plos:
como locução adverbial de tempo. O capitão proclamou à Marechal Deodoro da Fonseca;
São poucas as vezes que vou ao cinema / “As vezes”, Ele se veste à Michael Jackson;
nesse caso, é o sujeito da oração. Só usa sapatos à Luís XV.
2. Nas locuções adverbiais de meio ou instrumento o
3. Cuidado, pois as locuções “à maneira de” e “à moda
acento grave é utilizado a fim de se evitar o duplo sen­
de" significa “da m esm a maneira que”. Sendo assim,
tido.
construções do tipo “frango à passarinho”, muito comum
Exem plos:
em cardápios de restaurantes ou propaganda de açou-
Vendem os á vista (meio, forma de se vender)
gue e supermercados, estão incorretas! Ora, basta ob­
Vendem os a vista (os olhos?!?)
servar que não existe “frango à moda de passarinho”. O
que se quer enfatizar com esse tipo de construção é a
e. FUSÃO DA PREPOSIÇÃO “A ” + “A ” DAS LOCU­
forma como o frango foi picado.
ÇÕES FEMININAS ADJETIVAS
As locuções femininas adjetivas seguem o mesmo raci­
ocínio das locuções adverbiais: não há soma de dois CASOS PROIBIDOS DE CRASE
“as”! O acento grave é fixo. Lem bre-se de que uma locu­
ção adjetiva é composta, geralmente, por uma preposi­ a. NÃO HAVERÁ CRASE ANTES DE NOMES MASCU­
ção som ada a um substantivo ou advérbio. V ale ressal­ LINOS
tar que não existem locuções adjetivas compostas por Não se em prega o acento grave antes de substantivos
verbos. masculinos.
Exem olos: Exem plos:
Ele ficou o dia todo à toa. Andou a pé a fim de se exercitar.
Ela ficou à vontade na festa. Cegou a cavalo na fazenda do vizinho.
O policial perseguiu o bandido à mão armada. Fez referência ao livro de língua portuguesa.

Principais locucões adietivas fem ininas: à vontade, à OBSERVAÇÃO:


mão arm ada, à beça, á lenha, á la carte, á vista. Ainda que o nome de determinada faculdade ou univer­
sidade seja masculino, o acento indicativo de crase ocor­
f. FUSÃO DA PREPOSIÇÃO “A ” + “A ” DAS LOCU­ rerá, visto que essas palavras vêm subentendidas.
ÇÕES FEMININAS CONJUNTIVAS
Com as locuções conjuntivas tam bém não é diferente! O Fui à Drummond / Fui à Faculdade Drummond.
acento grave é fixo e não se fala em som ar dois “as” a Referiu-se à Barão de M auá / Referiu-se à Faculdade
fim de obtê-lo. Barão de Mauá
LÍNGUA PORTUGUESA

b. NÃO HAVERÁ CRASE ANTES DE VERBOS e. NÃO HAVERA CRASE ANTES DE PRONOMES DE­
Não se em prega o acento grave antes de verbos no infi­ MONSTRATIVOS
nitivo. Antes dos pronomes demonstrativos “esta”, “este”,
Exem plos: “isto", ‘ essa', “esse” e “isso” não ocorrerá o fenômeno
Ele aprendeu a escrever cedo. da crase.
Ela voltou a estudar. Exem plos:
Ninguém obedeceu a esta regra.
c. NÃO HAVERÁ CRASE ANTES DOS ARTIGOS IN ­ Entregam os o pedido a este cliente.
DEFINIDOS “UM / UMA” Como você conseguiu chegar a esse ponto?
Não se em prega o acento grave antes do artigo indefi­ Prefiro aquilo a isso.
nido uma.
Exem plos: OBSERVAÇÃO:
Iremos a uma escola particular que fica longe daqui. Vale ressaltar que antes dos pronomes demonstrativos
C hegam os a uma estrada desconhecida. “m esm a”, “própria” e “tal” (e suas variações) o acento
Ele fez referência a uma gramática tradicional. grave será facultativo, visto que o artigo tam bém traz
Não irei me submeter a uma paixão como esta. consigo essa facultatividade.
Exempjgs:
OBSERVAÇÃO:
Referimo-nos á m esm a escola.
Cuidado, pois o artigo feminino indefinido “um a” poderá
Entregou-se à própria sorte.
vir subtendido na frase e ainda assim não haverá crase.
Diga á tal professora que seja paciente.
Exem plo:
Sentia-se atrelada a assustadora enfermidade emocio­
f. NÃO HAVERÁ CRASE ANTES DOS PRONOMES
nal.
RELATIVOS QUEM, CUJO (S), CUJA (S), ONDE /
Sentia-se atrelada a uma assustadora enfermidade
AONDE
emocional.
Exem plos:
Este é o livro a cuja história refiro-me.
d. NÃO HAVERÁ CRASE ANTES DE PRONOMES IN­
Dedicou-se a quem pudesse.
DEFINIDOS
Gostei do grupo a que se referiu.
Não haverá acento grave indicativo de crase antes de
pronome indefinido que não aceita artigo.
OBSERVAÇÃO:
Exem plos:
Cuidado, pois antes do pronome relativo “que” poderá
Não devo nada a ninguém.
ocorrer o fenômeno da crase se ele vier no lugar de uma
Iremos a determ inada escola estudar.
palavra feminina.
Passarei neste concurso a qualquer preço.
Exem plo:
Viajarei daqui a poucas horas.
Essa sugestão é equivalente á que nós demos.
OBSERVAÇÃO: Essa sugestão é equivalente à sugestão que nós demos.
Os pronomes indefinidos “tal”, “m esm a”, “muitas”, “ou­
tra”, “pouca” e “dem ais”, em determinadas ocasiões, g. NÃO HAVERÁ CRASE ANTES DE PRONOMES IN ­
aceitam o artigo feminino “a”, fazendo com que ocorra o TERROGATIVOS
fenôm eno da crase. Antes dos pronomes interrogativos “que”, “quem ”, “qual”
Exem plos: e “quanto” não ocorrerá o fenôm eno indicativo de crase.
Você irá á tal festa? Exem plos:
Iremos á m esm a festa no final do ano. Desobedeceu a quem?
Fiz menção às muitas matérias que estudei. Mora nessa cidade a quanto tempo?
Referiu-se à outra cidade distante.
Não iremos mais freqüentar aquele estabelecim ento de­ h. NÃO HAVERÁ CRASE ANTES DE PRONOMES
vido á pouca cordialidade. PESSOAIS QUAISQUER
Equiparemos o seu desempenho às demais categorias. Não haverá crase antes dos pronomes pessoais do caso
reto: eu, tu, ele, ela, nós, vós. Tam bém não haverá crase
Ora, quando o artigo é facultativo, a crase tam bém será! antes do pronome oblíquo “mim”.
A tal festa / Tal festa. Exem plos:
A m esm a festa / ÍVIesma festa. Eu recomendei a ela que se alimentasse direito.
As muitas matérias / Muitas matérias. Eu pedi a ele que guardasse segredo.
A outra cidade / Outra cidade. V enha a mim que a consolarei.
A pouca cordialidade / Pouca cordialidade.
As dem ais categorias / Demais categorias. OBSERVAÇÃO:
Esses pronomes não admitem o acento grave, visto que
Perceba que em nenhum dos exem plos supracitados o eles não vêm antecedidos do artigo “a ”. Não se esqueça
artigo fez falta! Siga essa lógica e serás bem sucedido de que a regra geral estabelece que o acento indicativo
na maioria das questões que envolvem esse tem a tão de crase nada mais é do que a fusão da preposição “a"
recorrente. com o artigo definido feminino “a”.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

i. NÃO HAVERÁ CRASE ANTES DE PRONOME PES­ Sairem os após as 6h.


SOAL DE TRATAM ENTO FORMAL Lutaremos contra as pessoas más.
Essa regra segue a m esm a lógica da regra referente aos
pronomes pessoais. Ora, percebe-se claram ente que m. NÃO HAVERÁ CRASE ANTES DE NÚMEROS OU
tais pronomes não admitem artigo, por isso que eles não NÚMERAIS CARDINAIS
admitem o acento grave. Ninguém diz "A Vossa Exce­ O acento grave não ocorre antes de números e numerais
lência está melhor? ”, o correto é “Vossa Excelência está cardinais, visto que eles não são especificados por artigo
melhor? ”. Notou que tal pronome não pede a presença feminino “a".
do artigo “a ”? Exem plos:
Exemplos: Este piso varia de 5 a 10 centímetros de comprimento.
Ele fez menção a Vossa Excelência. O preço do aluguel varia de R$ 6 0 0 ,0 0 a R$ 80 0,00 re­
Solicitamos a Vossa Magnificência que com pareça à ais.
reunião. A promoção vai de 20 a 30 deste mês.
Cuidado, pois a 50 metros há um buraco na pista.
OBSERVAÇÃO:
O mesmo não ocorre com os pronomes de tratamento OBSERVAÇÃO:
“senhora”, “senhorita” e “m adam e”. Nesses casos, a Se houver uma palavra feminina implícita o acento grave
crase será facultativa, visto que a presença do artigo que será obrigatório.
os antecedem tam bém é facultativa. Exemplos:
Exemplos: Consegui ler a apostila da página 10 á 25 / Consegui ler
Referiu-se á senhora Marisa com carinho / Referiu-se a a apostila da página 10 á página 25.
senhora Marisa com carinho. Caminhamos, juntos, da avenida 15 de novembro á 7 de
Ele dirigiu-se á senhorita e a pediu em casam ento / Ele outubro / Caminhamos, juntos, da avenida 15 de Novem­
dirigiu-se a senhorita e a pediu em casamento. bro á avenida 7 de Outubro.
Fez menção à m adam e a quem tanto am ava / Fez m en­
Nesse caso, o que ocorre na verdade é a fusão da pre­
ção a m adam e a quem tanto am ava.
posição “a ”, oriunda da contração entre a preposição
“de” + “a ” = “da” e o artigo feminino “a ”! Ou seja, se for
j. NÃO HAVERÁ CRASE NAS LOCUÇÕES FORMA­
“da”, o fenômeno da crase ocorrerá! Mas, em contrapar­
DAS PELA REPETIÇÃO DE SUBSTANTIVOS
tida, sendo a preposição “de”, não ocorrerá o referido fe­
Não haverá crase entre palavras idênticas que formam
nômeno. Para esclarecer melhor, veja o quadro a seguir:
uma locução, ainda que elas sejam femininas: cara a
cara, boca a boca, gota a gota, de parte a parte, frente a
frente, ponta a ponta.
Exemplos:
Ficou cara a cara com o inimigo.
Encheu o copo gota a gota.

OBSERVAÇÃO:
Com as expressões “guerra á guerra” e “vida á vida” a
crase é obrigatória.
Exemplos:
O ajuntamento de militares declarou guerra á guerra.
A falta de am or concede menos vida á vida.
n. NÃO HAVERÁ CRASE ANTES DE NOME DE MU­
k. NÃO HAVERÁ CRASE ANTES DE PALAVRAS OU LHERES QUE NÃO SE EMPREGUEM HABITUAL­
EXPRESSÕES PLURALIZADAS MENTE COM ARTIG O
Palavras ou expressões pluralizadas dão ideia de gene­ O acento grave não ocorrerá antes de nome de mulhe­
res célebres, pois o artigo “a”, geralmente, é empregado
ralização, por isso não ocorre o fenôm eno da crase an­
com intuito de demonstrar intimidade, o que não ocorre
tes delas por falta de artigo.
entre um admirador e uma pessoa famosa.
E x e m B .l.o s :

A ciência nos conduziu a grandes descobertas.


Exemplos:
O professor deu margem a variadas compreensões. Referiu-se a Clarisse Lispector.
Fez menção a Ruth Rocha.
A nova lei refere-se a diversas inovações.
Dirigiu-se a Rachel de Queiroz.
Esta é uma obra que faz menção a belas jovens.

o. NÃO HAVERÁ CRASE A NTES DE NOME DE SAN­


I. NÃO HAVERÁ CRASE APÓS PREPOSIÇÕES
TAS / NOSSA SENHORA
Não ocorrerá o fenômeno da crase após as preposições:
O acento grave não ocorrerá antes de nome de Santas,
mediante, ante, após, com, contra, desde, durante, con­
pois o artigo “a ”, geralmente, é em pregado com intuito
forme, entre, para, sobre, perante, sob, segundo.
de demonstrar intimidade, o que não ocorre nesse caso.
Exem plos:
Exem olos:
Fiquei a sua espera desde as 11h.
Fez suas preces a Nossa Senhora da Aparecida.
A notificação foi feita mediante a apresentação do reque­
Rezo todos os dias a Santa Terezinha.
rimento.
Referiu-se a Santa Rita.
LÍNGUA PORTUGUESA

p. NÃO HAVERÁ CRASE ANTES DE PALAVRAS FE­ OBSERVAÇÕES


MININAS EMPREGADAS EM SENTIDO INDETERM I­ 1. A crase antes de pronome possessivo feminino será
NADO obrigatória caso ele venha seguido de palavra subenten­
Nos casos em que a palavra feminina é em pregada em dida.
sentido genérico, ou seja. Indeterminado, o fenômeno da Exem plos:
crase não ocorre, pois, essa palavra feminina ignora o Sua ideia é igual á minha (ideia) - Crase obrigatória! A
artigo “a ” e o que se tem é apenas a preposição. palavra “ideia” está subtendida.
Exem plos: Tenho uma invenção igual á sua (invenção) - Crase
O aluno foi submetido a complicada avaliação. obrigatória! A palavra “invenção" está subtendida.
Todos os funcionários foram submetidos a minuciosa
Cuidado, pois sem palavra subtendida a crase será fa­
pericia médica.
cultativa.
OBSERVAÇÃO: Exem plos:
Perceba que a expressão “a um a” está subtendida! Não fizeram objeção á minha / a minha ideia - Crase
Exem plos: facultativa! Ora, nesse caso não há palavra subtendida.
O aluno foi submetido a uma complicada avaliação. Referiu-se á sua / a sua invenção - Crase facultativa!
Todos os funcionários foram submetidos a uma minuci­ Ora, nesse caso não há palavra subtendida.
osa perícia médica.
2. Conforme já vimos anteriormente, estando o artigo “a”
no singular e o pronome possessivo feminino no plural,
CASOS FACULTATIVOS DE CRASE o acento grave será proibido!
Exem plos:
Esses casos são facultativos pelo simples fato de o ar­ F ez referência a minhas ideias.
tigo feminino “a ” ou a preposição “a” tam bém serem fa­ F ez menção a suas invenções.
cultativos. Com essa informação, você conseguirá per­
ceber facilmente quando o acento grave indicativo de 3. Cuidado, pois, estando o artigo feminino e o pronome
crase não é de caráter obrigatório. Vam os aos casos! possessivo no plural, a crase será obrigatória!
Exem plos:
a. ANTES DE NOME PRÓPRIO FEMININO F ez referência às minhas ideias.
Ora, como vimos, o artigo antes de nome próprio fem i­ F ez menção às suas invenções.
nino é facultativo! V eja os exem plos a seguir:
Parece complicado, mas não él Veja o quadro com para­
Márcia é minha am iga / A Márcia é minha amiga.
tivo a seguir:
Berenice é a minha razão de viver / A Berenice é a minha
razão de viver.
Percebeu como am bas as construções (com ou sem ar­
tigo) estão corretas?
Por isso é que o acento grave tam bém é facultativo!
Exem plos:
Dediquei à M árcia toda a minha am izade / Dediquei a
M árcia toda a minha am izade.
Vivo por am or á Berenice / Vivo por am or a Berenice.

b. ANTES DE PRONOME POSSESSIVO FEMININO


O acento grave tam bém é facultativo antes de pronome
possessivo feminino por ser facultativa a presença do
artigo “a”. Essa facultatividade apenas se dá se tanto o
artigo quanto o pronome possessivo feminino estiverem
no singular, ok? Veja os exemplos a seguir:
Minha m ãe é muito querida / A minha m ãe é muito que­ o. CRASE APÓS A PREPOSIÇÃO “A TÉ”
rida. A preposição “até” é a única que poderá vir acom pa­
Não se atrase! Sua irmã te aguarda / Não se atrase! A nhada da preposição “a”, por isso que, nesse caso, o
sua irmã te aguarda. acento grave é facultativo.
Nossa vida é regrada de am or / A nossa vida é regrada Exem plos:
de amor. Fomos até á igreja juntos / Fomos até a igreja juntos.
Percebeu como am bas as construções (com ou sem ar­ A aula vai das 19h até às 22h / A aula vai das 19h até as
tigo) estão corretas? 22h.
Agora veja como fica com o em prego do acento grave: Seguim os até à faculdade / Seguimos até a faculdade.
Exem plos: A aula se estendeu até ás 23h / A aula se estendeu até
Dediquei-m e á minha m ãe com muita afeição / Dediquei- as 23h.
m e a minha m ãe com muita afeição.
Avise à sua irmã que não se atrase / Avise a sua irmã OBSERVAÇÃO:
que não se atrase. Essa facultatividade se dá devido ao duplo sentido que
Fiz menção á nossa vida com am or / Fiz m enção a a palavra “até" pode ter. Ora ela surge como preposição,
nossa vida com amor. ora ela surge como advérbio de inclusão (= inclusive).
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

Exem plos: OBSERVAÇÃO:


Demoliu toda a construção até a entrada (inclusive a en­
Para saber se ocorrerá o fenômeno da crase antes da
trada).
palavra hora, basta substituí-la por “ao meio dia”. Se
Demoliu toda a construção até à entrada (ideia de limite:
essa substituição der certo o acento grave será inevitá­
parou na entrada).
vel.
E xem plos:
CASOS ESPECIAIS O sinal bateu às 12h / O sinal bateu ao meio dia.
O sinal está batendo desde as 12h / O sinal está batendo
a. CRASE COM A PALAVRA “DISTÂNCIA” desde ao meio dia? Claro que não!
O acento grave na locução adjetiva “a distância” só ocor­ O sinal baterá até ás 12h / O sinal baterá até as 12h / O
rerá quando tal locução vier tipificada. sinal baterá até ao meio dia / O sinal baterá até o meio
Exem plos: dia. Lem bre-se de que com a preposição “até” o acento
Fiz curso preparatório à distância de 100 metros da mi­ grave é facultativo porque o artigo tam bém é.
nha casa.
Esta escola fica à distância de 2 0 0 quilômetros do meu 0. CRASE COM NOMES PRÓPRIOS DE LUGARES
serviço. (TOPÔNIMOS)
Nossa reconciliação está à distância de alguns minutos. Primeiram ente é necessário sabermos se o nome do lu­
gar admite o artigo feminino “a ”. Para tanto, basta colo­
OBSERVAÇÃO:
carmos em prática uma técnica muito antiga e eficaz!
Com a finalidade de se evitar o duplo sentido, o acento
Veja o quadro a seguir:
grave indicativo de crase antes da palavra “distância”,
ainda que ela não venha tipificada, será permitido.
Exem plos:
Ensino á distância. (Longe)
Ensino a distância. (O espaço entre duas ou mais coi­
sas)

b. CRASE NA LOCUÇÃO ADVERBIAL FORMADA


PELA PALAVRA “HORA”
Nesse caso ocorre a crase, pois se trata da soma da
preposição vinculada à locução adverbial feminina + o
artigo feminino “a” ou o “a" que inicia um pronome de­
monstrativo feminino. Esse artigo ou pronome concor­
dará com a “hora”, determinando-a. Vale ressaltar que,
ainda que a palavra “hora” esteja implícita, ainda assim
OBSERVAÇAO:
a crase será de cunho obrigatório.
Cuidado! Estando o nome do lugar determinado, a crase
Exem plos:
será obrigatória, ainda que não seja admitido o artigo “a ”!
Espere-m e às 15h na sala 28.
Exem plos:
Os alunos foram dispensados às 22h.
Irei neste próximo final de sem ana à São Paulo da ga­
Encontre-me à uma hora.
roa. (Volto de São Paulo)
OBSERVAÇÕES: Irei à Belo Horizonte terra dos m eus ancestrais. (Volto
1. Cuidado, pois não ocorrerá o fenôm eno da crase an­ de Belo Horizonte)
tes do artigo indefinido “um a” seguido de pronomes que
não aceitam o artigo definido “a”. d. CRASE ANTES DA PALAVRA “CASA”
Exem plo: Quando em pregada com sentido de “lar” ou “moradia”, o
Ela chegou a uma hora qualquer. artigo feminino “a ” que antecede a palavra “casa” não
Iremos nos encontrar a qualquer hora. poderá vir com o acento grave indicativo de crase.
Ainda acordado a essa hora? Exem plos:
Retornou cedo a casa.
2. Tam bém não ocorrerá o fenôm eno da crase quando
Quando cheguei a casa meus pais se tranqüilizaram.
a palavra hora vier antecedida das preposições “desde”,
Voltei a casa para buscar o casaco.
“após”, “para”, e “entre”.
Exem plo:
OBSERVAÇÕES:
Estamos aqui reunidos desde as 15h.
1. Obrigatoriamente ocorrerá o acento grave se a pala­
Iremos ao encontro de pais e filhos após as 18h.
vra casa vier seguida de termo especifícador (adjetivo ou
O exam e foi agendado para as 12h.
locução adjetiva)
Chegarem os ao seminário entre as 09h e as 10h.
Exem plos:
3. Lem bre-se de que, com a preposição “até”, o acento Retornou cedo à casa dos pais.
grave é facultativo! Fui à casa da minha tia visitar meus primos.
Voltei à casa de Ana para pegar o casaco.
A aula durará até às 22h.
A aula durará até as 22h.
LÍNGUA PORTUGUESA

2. Obrigatoriamente ocorrerá o acento grave se a pala­ e. CRASE ANTES DA PALAVRA “TERRA”


vra casa for em pregada com quaisquer sentidos que não Não ocorre acento grave antes da palavra “terra” quando
seja o de “lar” ou “m oradia”. ela for em pregada em oposição a “bordo”.
Exem plos: Exem plos:
O presidente do Brasil foi à C asa Branca visitar o presi­ Os marinheiros abandonaram o barco e foram a terra.
dente americano. Após 20 dias em alto mar chegamos a terra.
Fui á Casa das Rosas comprar um buquê para a minha Descem os a terra assim que o barco ancorou.
namorada.
OBSERVAÇÃO;
Chegou á casa dos trinta com aparência de 20.
Nos demais casos ocorrerá o fenômeno da crase com a
3. O acento grave será facultativo se antes da palavra palavra “terra”.
casa houver um pronome possessivo feminino. Exem plos:
Exem plos: Refiro-m e á terra de meus pais.
Iremos a sua casa comemorar seu aniversário / Iremos A águia voou rente á terra.
á sua casa com em orar seu aniversário. Retornamos á terra dos nossos ancestrais.
Chegarem os a minha casa ás 16h / Chegarem os á mi­ Dedico-m e á Terra, nosso planeta, nosso lar.
nha casa ás 16h.
Fez menção a sua casa no testam ento / Fez menção á
sua casa no testamento.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o
LÍNGUA PORTUGUESA

6. COLOCAÇÃO PRONOMINAL
H) frases optativas:
Esta parte da Sintaxe associa-se à posição que os PRO­ Exem plos:
NOMES OBLÍQUOS ÁTONOS, a saber, ME, TE, SE, Deus nos guie.
NOS, VOS, O, A, OS, AS, LHE, LHES ocupam em rela­ Bons ventos o levem.
ção ao verbo da oração de que participam. D e acordo
com essa posição, na estrutura de funcionamento da I) frases interrogativas:
Língua Portuguesa, há os seguintes casos: Exem plos:
Qual pena me será atribuída?
PRÓCLISE —» Pronome colocado antes do verbo. Q uem te disse essa tolice?
Exem plo:
Jamais me senti triste. J) frases exclamativas:
Exem plos:
MESÓCLISE ^ Pronome colocado no meio do verbo. Quantos te condenarão por isso!
Exem plo: Q uem me dera tocar um instrumento!
Exibir-te-ás em público.

ÊNCLISE -> Pronome colocado depois do verbo. MESÓCLISE


Exem plo: A mesóciise, ou colocação mesoclítica, ocorre com ver­
Evitaram -nos na festa. bos no futuro do presente ou no futuro do pretérito.

1. No futuro do presente:
PROCLISE Exem plos:
A próciise, ou colocação proclítica, ocorre em algumas Ajudar-te-ei a ler M achado de Assis.
situações estruturais em que o pronome átono (de natu­ Am á-las-em os para toda a vida.
reza fônica fraca) deve colocar-se numa posição que o
tom e menos fraco ou um pouco mais forte. 2. No futuro do pretérito:
Exe,mpigs:
1. Alauns fatores de Próciise: D oar-te-ía minha fortuna, se confiasse em ti.
Entregar-lhe-íam os o resultado, se tivesses chegado na
A) palavras ou expressões negativas: hora.
Exem plos:
Não me trouxeram presentes. OBSERVAÇÃO
Jam ais te beijei. Nos dois casos anteriores, se houver fator de próciise,
prevalecerá a próciise.
B) advérbios ou locuções adverbiais: Exem plos:
Exem plos: Jam ais te ajudarei a ler M achado de Assis.
Ali se doam livros. Nunca lhe entregaríam os o resultado.
Nesta casa se am a a todos.

C) conjunções subordinativas: ENCLISE


Exem plos: A ênclise, ou colocação enclitica, ocorre quando o verbo
Conquanto me deteste, ela não me injuria. está:
Não sei se te disse a verdade.
Espero que me tragam boas notícias. 1. No início da frase:
Exem plos:
D) pronom es indefinidos: D eram -m e atenção.
Exem plos: Pareceu-nos que haveria mais protestos.
Alguém te procurou.
Ninguém nos informou as novidades. 2. Com verbo no imperativo afirmativo:
Exem plos:
E) pronomes dem onstrativos neutros: A fastem -se das m ás am izades.
Exem plos: Pague-os imediatamente.
Isto nos alegra.
Aquilo me encheu a alma de alegria. 3. Com verbo no infinitivo impessoal:
Exem plos:
F) pronomes relativos: E necessário afastar-se de pessoas tristes.
Exem plos: Passei minha vida para entendê-la.
A moça de que lhe falei é boa aluna.
Aqueles que se manifestarem serão ouvidos.
COLOCAÇÃO DOS PRONOMES ÁTONOS NAS LO­
G) conjunções coordenativas alternativas e algumas CUÇÕES VERBAIS
locuções aditivas:
Exem plos: 1. Com o verbo principal no infinitivo ou no gerún­
Ou me dizes a verdade ou te retiras da sala. dio:
Ela não só me am a como tam bém me adora.
Tribuna! da Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o

a) se não houver fator de próciise, o pronome átono V eja a seguir tabela contendo os CASOS PROIBIDOS
pode ficar proclítico ou enclítico ao verbo auxiliar ou, de colocação pronominal:
ainda, enclítico ao principal.
Exem plos:
Eu lhe devo dar algumas explicações.
Eu devo-lhe dar algumas explicações.
Eu devo dar-lhe algumas explicações.

b) Se houver fator de próciise, o pronome átono ficará


proclítico ao auxiliar ou enclítico ao principal.
Exem plos:
Não lhe devo dar algumas explicações.
Não devo dar-lhe algumas explicações.

2. Com o verbo principal no participio:

OBS: NUNCA PODE HAVER ÊNCLISE A VERBOS NO


PARTICÍPIO!

a) Se não houver fator de próciise, o pronome átono fi­


cará proclítico ou enclítico ao verbo auxiliar.
Exem plos:
Elas nos tinham visto.
Elas tinham -nos visto.

b) Se houver fator de próciise, o pronome átono ficará


CASOS FACULTATIVOS DE COLOCAÇÃO PRONO­
proclítico ao auxiliar.
MINAL
Exem plos:
Elas não nos tinham visto.
a. Infinitivos antecedidos das preposições “para”, “em ”,
“por”, “sem ”, “de”, “até”, “a” ou, ainda, de verbos no infi­
E A COLOCAÇÃO DO PRONOME OBLÍQUO ÁTONO nitivo antecedidos de palavras que são fator de próciise.
APÓS A VÍRGULA, COMO FICARIA? Exem plos:
Apressei-m e para o ajudar / Apressei-m e para ajudá-lo.
A vírgula representa uma pausa e, por isso, predeter­ Por s e achar bela demais, conquistou a muitos / Por
mina a ocorrência da ênclise sem que haja obrigatorie­ achar-se bela demais, conquistou a muitos.
dade dela. Ou seja, a ênclise após a vírgula é facultativa. Nosso intuito era não o prejudicar / Nosso intuito era não
Exem plos: prejudicá-lo.
A menina, que mora no exterior, lh e mandou uma carta.
A menina, que mora no exterior, m andou-lhe uma carta. b. Quando o pronome demonstrativo vier antes do verbo
e não ocorrer fator de próciise.
Após pausa, não se em pregam pronomes átonos, a me­ Exem olos:
nos que haja uma intercalação im ediatam ente anterior. Aquilo m e ajudou muito /
Exem plos: Isso se repete todos os dias /
Ela estudou tanto que, embora não tenha passado, se Este lhe pertence /
m anteve / m anteve-se fiel aos estudos.
Sem pre, mesmo depois de formado, me preocupei com c. Quando a conjunção coordenativa vier antes do verbo
os estudos / preocupei-m e com os estudos. e não ocorrer fator de próciise.
Exem plos:
Todavia, faz-se necessária a seguinte ressalva: exis­ A menina chegou na sala de aula e se preparou para o
tindo verbo no futuro do presente ou no futuro do preté­ exam e / A menina chegou na sala de aula e preparou-
rito após a vírgula, o pronome deverá vir proclítico ao se para o exam e.
verbo, visto que eles não aceitam a ocorrência da ên­ Esforcei-me, porém m e decepcionei / Esforcei-me, po­
clise. rém decepcionei-m e.
O menino buscou a bola, mas a perdeu de vista / O m e­
E x e .ro£!.Qs:
Por ser assíduo em relação às regras, as seguirei rigo­ nino buscou a bola, mas perdeu-a de vista.
rosamente. Estaria incorreto dizer"..., seguirei-as...”.
d. Quando o núcleo do sujeito for um pronome pessoal
Verbos no futuro do presente ou no futuro do pretérito só do caso reto ou pronome de tratamento, vier antes do
admitem a ocorrência da mesóciise, conforme veremos verbo e não ocorrer fator de próciise.
adiante. Exem plos:
Exem plo: Ela se machucou com a faca / Ela m achucou-se com a
Por ser assíduo em relação às regras, segui-las-ei rigo­ faca.
rosamente. Eu te ajudarei sempre que precisar / Eu ajudar-te-ei
sempre que precisar.
U n g u a po r tu g u esa

Sua Excelência se lamentou do discurso / Sua Excelên­ Exem plos:


cia lam entou-se do discurso. Marcela te aprecia / Marcela aprecia-te.
Os quatro se foram com o tem po / Os quatro foram -se
e, Quando o núcleo do sujeito for um substantivo ou um com o tempo.
numeral, vier antes do verbo e n ão o c o rre r fator de pró­
ciise.
Tribuna! dB Ju stiça do Estado de Sâo Pauio
U ngua po r tu g u esa

7. TERMOS DAS ORAÇÕES


Para estudar pontuação, faz-se necessário estudar os
termos da oração.

p e r ío d o SIMPLES

TERMOS DA ORAÇAO

SUJEITO
Term o sobre o qual se diz algo.

OBSERVAÇÕES:
1. O núcleo do sujeito é sempre um substantivo ou pala­
vra equivalente.
2. O núcleo do sujeito nunca pode vir precedido de pre­
posição.

Suielto sim ples: possui apenas um núcleo.


Exem plos:
O garoto narrou a história. Oracão sem su ieito : é a oração que se organiza em
Os garotos narraram a história. torno de um verbo impessoal, que não admite a figura
sintática do sujeito.
Sujeito com posto: possui mais de um núcleo. a) Verbos que indicam fenômenos atmosféricos.
E xem plo: Exem plos:
O menino e a menina narraram a história. Ontem choveu á beça.
Faz invernos rigorosos em Caxias do Sul.
Suieito indeterm inado: existe um sujeito na oração,
mas não se consegue identificar. Duas são as formas b) O verbo haver empregado na acepção de existir,
para que o sujeito seja indeterminado: acontecer, ocorrer como m arcador de tem po decorrido.
Exem plos:
a) Com o verbo na terceira pessoa do plural sem refe­ Há livros raros na biblioteca.
rência ao sujeito no contexto. Em Brasília, houve manifestações populares violentas.
Exem plo: Há sem anas que não vejo você alegre.
Doaram o livro ontem.
c) Verbo fazer quando indica tem po decorrido.
b) Com o pronome “se” como índice de indeterminação
do sujeito. Fará dezoito anos que estou casado.
Exem olos:
C aiu-se na lama. d) Os verbos ser ou estar como marcadores de tempo
Precisa-se de vocês nesse momento. ou distância.
Só se é feliz estudando aqui. Exem plos:
Nunca se foi tão elogiado pelo professor. São três horas agora.
De Brasília a Natal são mais de 2500km .
OBSERVAÇÕES: Está gelado hoje.
O sujeito indeterminado jam ais será representado em
e) Algumas expressões tam bém são impessoais em
forma de palavra na oração por pronome ou termo inde­
nosso idioma: já passa de, chega de, basta de, trata-se
finido.
de, vai para (relacionada a tempo).
Exem plo:
Exem plos:
Alguém saiu com a garota = trata-se de sujeito simples
Já passa das dez!
e não indeterminado.
C hega de bobagem!
Basta de tolices!
V eja-se o quadro comparativo a seguir para entender-se
Trata-se de problemas sérios.
melhor a concordância do verbo, quando ocorrer, na ora­
ção o pronome átono “se” como partícula apassivadora Vai para dez anos que não viajo.
ou como índice de indeterminação do sujeito.
OBSERVAÇÕES:
Os verbos impessoais, quando acom panhados de auxi­
liares, transmitem a estes sua impessoalidade.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

Exemplos: Exemplos:
Havia pessoas na saia. O mendigo morreu.
Devia haver pessoas na sala. O mendigo morreu de fome, às 18h, no Centro.
F az dias frios.
Deve fazer dias frios. OBSERVAÇÕES:
Há respostas para tudo. 1. Cuidado com alguns verbos (andar, ficar, ser, estar,
Há de haver respostas para tudo. continuar, permanecer, etc.) que ora funcionam como
Os verbos que indicam fenômenos da natureza são im­ intransitivo ora como de ligação, dependendo do texto.
pessoais. Quando, porém, ocorrerem em construções fi­ Exem olos:
guradas, passam a ser pessoais e, por conseguinte, As garotas andavam em grupo. (Intransitivo)
apresentam sujeito. As garotas andavam preocupadas. (Ligação)
Exemplos: Meu pai ficou em casa. (Intransitivo)
Choveu muito. = impessoal Meu pai ficou feliz com a notícia. (Ligação)
Choveu canivete. = pessoal com sujeito simples (cani­
vete). 2. Cuidado com os verbos ir, chegar e voltar, pois são
naturalmente verbos intransitivos.
Nas orações comparativas é comum aparecer o sujeito Exemplos:
com o verbo subentendido. João I foi a São Paulo.
Exemplo: João voltou de Floripa.
Você é mais teimoso do que ela. O time do Inter chegou a Porto Alegre.

Em bora não tenha registro na N.G.B. (Nomenclatura Os termos que aparecem após os verbos nos exemplos
Gram atical Brasileira), o sujeito oculto é um caso da acim a são adjuntos adverbiais e não objetos indiretos.
sintaxe do idioma.
Exemplo: 2. Verbos Transitivos Diretos
Comprei o livro ontem (sujeito oculto desinencial). Verbos cujo sentido transita para um complemento sem
preposição obhgatória.
Exemplos:
PREDICADO João comprou um livro.
Sâo três os tipos de predicado. João encontrou os amigos.

V erb al: é o que indica ação e tem como núcleo um


OBSERVAÇÕES:
verbo.
Exemplos:
Obieto direto pleonástico: quando ocorre redundância
Filisbina saiu.
do objeto em relação ao mesmo verbo para enfatizar o
Minha filha comprou o carro.
termo ou por vício lingüístico.
Todos necessitam de sossego. Exemplo:
O professor enviou o artigo aos alunos. O livro, João comprou-o.

N om inal: é o que expressa estado ou qualidade e tem Obieto direto preposicionado: quando o autor por ra­
como núcleo um nome (substantivo, adjetivo ou pro­ zão de estilo (escolha) inclui uma preposição não obri­
nom e substantivo). gatória no complemento verbal direto.
Exemplos: Exemplos:
A vida é alegria. João comeu do bolo e bebeu do suco.
A concursanda está contente. João respeitou a todos os presentes.
A caneta Parker é minha. "Desta água não beberei; deste pão não com erei.”

Verbo N om inal: Exprime ação + estado ou qualidade Obieto direto interno: quando ocorre relação sem ân­
(atribuídos ao sujeito ou ao objeto); apresenta dois nú­ tica intrínseca entre o verbo e seu complemento.
cleos: um verbo e um nome. Exem plos:
Exemplos: João chorou lágrimas de alegria.
Os alunos chegaram atônitos. João dormiu o sono tranqüilo dos justos.
O pai considera a filha brilhante.
São considerados verbos transobjetivos aqueles que
exigem, além de um objeto, um predicativo referido ao
TIPOLO GIA VERBAL / TRANSITIVIDADE / PREDICA- núcleo nominal de seu objeto.
ÇÃO
Considero minha namorada linda.
1. Verbos Intransitivos > Considero = verbo transitivo direto.
Verbos cujo sentido não transita, necessariamente, para > Minha namorada = objeto direto.
nenhum complemento. Ou vêm sozinhos, ou acom pa­ > Linda = predicativo do objeto.
nhados de termos apenas circunstanciais denominados
adjuntos adverbiais.
LÍNGUA PORTUGUESA

3. Verbos Transitivos Indiretos quando estas dependem de um complemento para seu


Verbos cujo sentido transita para um complemento ne­ sentido.
cessariam ente introduzido por preposição obrigatória. Exem plos:
Exem plos: Paula tem necessidade de livros.
João gosta de bons livros. Ele é bom em Fisica.
Todos necessitam de paz. O professor agiu favoravelm ente aos alunos.

OBSERVAÇÕES: O complemento nominal aparece sem preposição


quando representado por pronome átono.
Obieto indireto pleonástico: redundância do comple­ Exem plos:
mento em relação ao mesmo verbo por ênfase ou vicio Tudo lhe foi desagradável.
linguistico. S ou-lhe grato por tudo.
Exem plo: O livro me foi útil.
Ao pai, não lhe conto mais nada.
Para diferenciar o complemento nominal do adjunto ad­
4. Verbos Transitivos Diretos e indiretos nominal, observe se a expressão em dúvida funciona
Verbos cujo sentido transita, simultaneamente, para dois como agente ou paciente do substantivo a que está li­
objetivos diferentes: um “despreposicionado”; outro com gada.
preposição, não necessariam ente nesta ordem.
ExemBLgs:
Exem plos: O am or de Deus é imenso, (adjunto adnominal, pois
O livreiro enviou a edição rara ao João. Deus é agente)
João serviu aos convidados o bolo. O am or a Deus é grande, (complemento nominal, pois
Deus é paciente)
5. Verbos de Liaacão
Verbos que denotam estado, qualidade ou condição,
OBSERVAÇÕES;
cuja única funcionalidade é, como seu nome já o revela,
Procure não confundir objeto indireto e complemento no­
“ligar o “sujeito” a uma qualidade ou característica do su­
minal. O primeiro está ligado um verbo; o segundo, a um
jeito representada por um termo sintático ao qual se dá
nome.
o nome de ”predicativo do sujeito”.
Lembrou-se do livro. = “do livro” está ligado a verbo =
Exem plos:
objeto indireto.
Maria é linda. = estado permanente.
A lembrança do livro. = “do livro” está ligado a nome =
Maria está linda. = estado transitório.
complemento nominal.
M aria ficou linda. = mudança de estado.
Maria continua linda. = continuidade de estado.
Procure não confundir agente da passiva e comple­
Maria parece linda. = aparência.
mento nominal. O primeiro é agente da locução verbal
passiva; o segundo completa o sentido de um nome abs­
OBSERVAÇÕES: trato.
Todo verbo de ligação constrói-se sintaticamente com Exem plos:
predicativo do sujeito.
A compra de votos pelo político não me agradou. = "pelo
Toda locução que indicar estado do sujeito indica tam ­
político” está ligado a nome.
bém um predicativo.
Os votos foram comprados pelo político = "pelo político”
está ligado a uma locução verbal.
Daniel está com sono.
Maria ficou pra tia.
OBSERVE A DIFERENÇA:
O livro foi escrito pelo filósofo = agente da passiva.
A aluna estava apaixonada pelo filósofo. = comple­
ADJUNTO ADNOMINAL
mento nominal.
Term o ou expressão que caracteriza o substantivo, es­
pecificando seu sentido.
No primeiro caso, temos voz passiva analítica. Basta
G eralm ente, os adjuntos adnominais são artigos, prono­
transpor para voz ativa.
mes adjetivos e numerais adjetivos. Observe os termos
Exem plo:
destacados a seguir.
O livro foi escrito pelo filósofo. = O filósofo escreveu o
Exem plo:
As minhas bonitas primas de São Paulo compraram livro

duas revistas novas.


No segundo caso, é impossível qualquer construção
passiva.

COMPLEM ENTO NOMINAL


É comum a confusão entre adjunto adnominal e comple­
Term o preposicionado que completa o sentido de pala­
mento nominal. Se a expressão em dúvida estiver ligada
vras (substantivos, adjetivos ou advérbios) abstratas.
a um adjetivo ou advérbio, será sem pre complemento
nominal.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

Exem plos: O advérbio exprime basicamente ideias circunstanciais


Ele é bom em culinária. = complemento nominal. de: afirmação, negação, dúvida, modo, tempo, lugar, in­
Ele estava perto do fim. = complemento nominal. tensidade, causa, companhia, condição, concessão, fi­
nalidade, meio, instrumento, referência, etc.
S e a expressão estiver ligada a um substantivo abstrato,
precisaremos aplicar uma regra de agente ou paciente. Ele é com certeza nosso melhor professor. = afirm ação
Exem plos: A aula com eçará agora. = tempo
A doação do devoto foi generosa. = adjunto adnominal. Eles o esperavam aqui. = lugar
A doação ao devoto foi generosa. = complemento no­ Ele comenta muito o assunto. = intensidade
minal. Todos fugiram com o barulho. = causa
A menina saiu com o irmão. = companhia
No prim eiro caso, a expressão “do devoto” é agente em
Passarei com muito estudo. = condição
relação ao substantivo, ou seja: o devoto fez a doação.
Apesar da chuva, houve festa. = concessão
Quando a expressão ligada a substantivo abstrato é
Eu a pedi em namoro. = finalidade
agente, trata-se de adjunto adnominal.
Vive de esmolas. = melo
No segundo caso, a expressão “ao devoto” é paciente, Ela foi de moto. = instrum ento
ou seja, completa o sentido da palavra. O devoto rece­ Debatem os sobre o assunto. = referência ou assunto
berá a doação. Neste caso, tem -se complemento no­
minal. Advérbios interrogativos:
Com o chegou? = modo
Pronome átono ligado a adjetivo é sempre complemento Onde estava a aluna? = lugar
nominal. Quando ela chegou? = tempo
Exe mpjos: Por que ela chegou? = causa
Aquilo me foi pesaroso. Quanta demora? = intensidade
So u-lh e fiel.

Nos dois casos acima, o pronome átono está ligado a


APOSTO
adjetivo. Pode-se facilmente substituir o pronome átono
Term o acessório da oração que se apõe a um substan­
por um tônico e perceber a relação entre os termos.
tivo ou a um pronome substantivo para esclarecer ou
Exem plos:
explicar o seu sentido.
Aquilo me foi pesaroso. = aquilo foi pesaroso para mim.
So u-lh e fiel. = sou fiel a você. OBSERVAÇÃO:
O aposto representa sempre uma segunda denom ina­
ção que estabelece relação de identidade entre dois no­
AGENTE DA PASSIVA mes. Do ponto de vista estilistico, todo aposto é, pois,
É o termo sintático responsável pela ação na voz pas­ uma metáfora.
siva analitica.
Exem plo: Tipos de Aposto:
“As maiores verdades são ditas por homens sim ples”. a) explicativo: João G uim arães Rosa, grande escritor,
Construção em que: era médico e diplomata.
O termo “As maiores verdades” funciona como sujeito b) especificativo: Minha am iga Simone mora em São
(termo do qual se diz algo); Paulo.
O termo “são ditas” é locução verbal passiva;
c) enum erativo: Comprei duas coisas ontem: um carro
O termo “por homens simples”, é aquele ao qual se pode
e uma casa.
atribuir a ideia da “responsabilidade pela ação de “dizer”.
d) resumitivo ou recapitulativo: Dinheiro, poder, glória,
O term o Agente da Passiva normalmente vem introdu­ nada o seduzia mais.
zido pela preposição “por”, podendo, mais raramente, vir
e) distributivo: Paula e Maria são irmãs. Esta é brasili-
precedido pela preposição “de”: “ A Terra será invadida
ense; aquela, capixaba.
de extraterrestres.”
OBSERVAÇÃO:
Não se deve confundir aposto com predicativo. Aposto
ADJUNTO ADVERBIAL tem valor de substantivo, e o predicativo tem valor de
Adiunto adverbial: função sintática. adjetivo.
Advérbio: classe gramatical. Exem plos:
João, feliz, chegou. = predicativo.
É o termo modificador do verbo, adjetivo ou outro ad­
José, homem feliz, chegou. = aposto.
vérbio.
Exem plos: Não exerce a função de aposto, termo ou expressão an­
João estudou muito. tecedido por conjunção.
João é muito esforçado. Exem plos:
João escreve muito bem. Quando homem feliz, João sorria.
Com o amigo, confio-lhe o segredo.
LÍNGUA PORTUGUESA

VOCATIVO ÍNDICE DE INDETERM INAÇÃO DO SUJEITO


É o termo independente da oração, sem função sintática, Ocorre com verbos intransitivos, transitivos indiretos e
que indica um cham am ento. Estilisticamente, recebe o de liaacão. Nesses casos, o verbo deve, obrigatoria­
nom e de “apóstrofe”. mente, flexionar-se na terceira pessoa do singular:
Exem plos:
Alunos, voltem à sala! Vive-se bem em Brasília.
Deus, ó Deus, ouça-me! Precisa-se de boas orientações.
Era-se feliz em Pasárgada.
OBSERVAÇÃO:
Vocativo nunca é sujeito. PRONOME REFLEXIVO OU PRONOME RECÍPROCO
Exem plo: A palavra S E se classifica como pronome reflexivo ou
Roberto, faça a prova! recíproco na voz reflexiva (ou mediai) do verbo. Nesse
Roberto é vocativo e o sujeito está elíptico: “você” tipo de construção, o sujeito age e, simultaneamente, re­
cebe 0 reflexo de sua própria ação. Assim, o pronome
reflexivo ou recíproco indica o paciente da ação verbal
FUNÇÕES DA PALAVRA “S E ”
e, sintaticamente, será objeto direto ou objeto indireto,
Na descrição da Língua Portuguesa, um dos problemas
conforme a regência do verbo que estiver na frase:
que se enfrentam (= um dos problemas que são enfren­
Exem plos:
tados) é o de como entender, de modo claro e inconfun­
A jovem mirou-se no espelho.
dível, os diferentes “papéis” que desem penha a palavra
(= mirou a si m esm a - pronome reflexivo, objeto direto)
SE no sistema de funcionamento do Português. Essa
Os alunos reservaram -se os melhores assentos.
pequena palavra, por sua versatilidade morfossintática,
(= reservaram a si mesmos - pronome reflexivo, objeto
costuma ser um grande problema para muitos estudan­
indireto)
tes - especialmente vestíbulandos e candidatos a vagas
Muitos parlamentares xingaram -se após a sessão.
em concursos públicos.
(= xingaram uns aos outros - pronome recíproco, objeto
O objetivo desta mínima aula é dirimir as dúvidas de nos­
direto)
sos alunos, ajudando-os a com preender um pouco m e­
Os exilados políticos enviaram -se mensagens cifradas
lhor este tópico problemático de nossa rica Língua. V a ­
durante muitos anos.
mos lá, com ãnimo, altivez, perspicácia, astúcia e cora­
(= enviaram uns aos outros - pronome recíproco, objeto
gem!
indireto)
A palavra SE, sob o ponto de vista morfológico, pode
pertencer a duas classes de palavras distintas: PRO­
PARTE INTEGRANTE DO VERBO
NOME e CONJUNÇÃO.
Neste caso, a palavra S E se prende a alguns poucos
Para facilitar seu estudo, por razões didáticas, analisa­
verbos que, normalmente, expressam sentimento ou vo-
mos, em separado, cada uma das possibilidades:
lição (vontade): Q U E IX A R -S E , LEM BRA -SE, E S Q U E ­
C E R -S E , IN D IG N A R -S E , A R R E P E N D E R -S E , U FA ­
PRONOME
NA R -SE, A D M IR A R -S E , A T R E V E R -S E , O R G U L H A R -
PARTÍCULA APASSIVADORA SE. Nesses verbos, já se perdeu no passado do idioma
A palavra SE será partícula apassivadora. tam bém de­ o sentido reflexivo, e o pronome é considerado parte in­
nominada pronome apassivador, quando participa de tegrante do verbo, não recebendo nenhuma classifica­
uma construção passiva sintética - em que não há o ção sintática. Alguns autores o denominam pronome
verbo SER nem é usual haver o termo AGENTE DA fóssil ou fossilizado, por haver desaparecido a significa­
PASSIVA. A voz passiva sintética ou pronominal ocorre ção verbal reflexiva:
com verbos transitivos diretos e transitivos diretos e in­ Exem plos:
diretos: Queixou-se de dores abdominais.
Exem plos: A rrependeram -se de seus gestos rudes.
Jogam -se búzios e leem -se mãos. Indignou-se com o resultado da votação.
Entregou-se a nota ao aluno.
PARTÍCULA EXPLETIVA, DE REALCE OU ENFÁTICA
OBSERVAÇÃO;
Ocorre principalmente com verbos de movimento (IR -
R epare que, neste caso, o verbo concorda com o sujeito
SE, P A R TIR -S E , P A S S A R -S E ) ou que expressem atos
paciente: respectivamente, os termos búzios, mãos e a
da pessoa em relação a seu próprio corpo (S E N T A R -
nota
SE, S O R R lR -S E ). A presença do pronome não produz
nenhuma diferença de natureza sintática ou semântica
e seu emprego é apenas estilístico ou enfático:
Exem plos:
“Vai-se a primeira pomba despertada...”
“Passaram -se alguns anos, e Carolina ainda está na ja ­
nela...”
“A moça sentou-se, lívida, a meu lado.”
Em ambos os casos “cam a” exerce a função de sujeito
paciente.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

SUJEITO DE UM VERBO NO INFINITIVO OU NO G E­ Exennplos:


RÚNDIO S e não me ligar, não irei á festa.
Ocorre em orações substantivas reduzidas de infinitivo S e a am asse de fato, casaria com ela.
que complementam os chamados verbos “causativos” S e me provocasse, eu reagiria.
(MANDAR, DEIXAR, FAZER) e "sensitivos” (VER, OU­
VIR, OLHAR, SENTIR, ESCUTAR, etc.): SUBORDINATIVA CAUSAL
Sem pre introduz oração subordinada adverbial causai.
“Deixou/-se ficar no canapé da sala.” Eqüivale a V IS T O Q UE, UM A V E Z Q U E, JÁ Q U E, P O R ­
“Sentiu/-se molhar de suor, ao sol do meio-dia.” QUE.
“Sentiu/-se levar pelas ideias falsas.” Sxempjps:
“Sentiu/-se levando pelas ideias falsas.” S e você quer m udar de vida, por que não arranja um
trabalho?
Nesse caso, o “s e ” exerce a função de sujeito da oração
S e me provocou, reagi.
do infinitivo subsequente.

Esse é o único caso na língua portuguesa em que o “s e ” SUBORDINATIVA INTEGRANTE


exerce a função de sujeito. Sem pre introduz oração subordinada substantiva, ou
seja, que eqüivale a um substantivo.
O “s e ” só exercerá função de sujeito com os verbos sen­
Exem plo:
sitivos ou causativos, pois eles nunca serão auxiliares
Não se sabe se ela virá.
em uma locução verbal. O primeiro verbo ficará em uma
oração e o outro verbo ficará em outra oração. DICA:
Troque a oração subordinada por um substantivo.
CONJUNÇÃO Se ela virá = a resposta, o fato, a solução...

OBSERVAÇÃO:
SUBORDINATIVA CONDICIONAL Na primeira ocorrência de mesmo exemplo, a palavra
Sem pre introduz oração subordinada adverbial condici­ SE é partícula apassivadora:
onal. Eqüivale a C A SO , D E S D E Q UE. Não se sabe a resposta = A resposta não é sabida.
U n g u a po r tu g u esa

8. PONTUAÇÃO
Agora que você já conhece os termos da oração, vamos As mulheres, que são vaidosas, adoram maquiagem.
adentrar ao campo da pontuação! Com vírgulas a oração adjetiva será explicativa e todas
as mulheres deverão ser consideradas vaidosas.

V ÍR G U L A N A S O R A Ç Õ E S S U B O R D IN A D A S A D J E T I­
VAS USO D A V ÍR G U L A

Normalmente, vêm introduzidas pelos pronomes relati­ 1. S eparar termos coordenados de uma construção.
vos; que, qual, quais, quem, cujo, cujos, cuja, cujas, Exem plos;
onde, aonde. A prova apresentou questões inadequadas, desatualiza­
São cham ados pronomes, pois substituem nome. das, incompletas.
São chamados relativos, pois relacionam duas orações; João, Maria, Pedro foram ao cinema.
uma principal a uma oração subordinada adjetiva.
2. Separar o vocativo.
Subclassificam-se em; Exem plo;
R e stritiva s = sempre representam uma parte da totali­
Senhora, gostaria de que me encontrasse am anhã.
dade. Elas vêm sem pontuação.
E xp lic ativa s = representam a própria totalidade. Elas
3. Separar o aposto explicativo.
vêm com pontuação.
Exem plos;
Exem plos; O XXX, 0 melhor time do Brasil na atualidade, será cam ­
Pedra / que rola / não cria limo. peão novamente.
YYY, atual presidente do Brasil, estará em Belo Hori­
zonte amanhã.

4. S eparar palavras ou expressões interpositivas; p o r


ex em p lo , ou m e lh o r, isto é, p o r as sim dizer.
Exem plos;
Ela necessitava de dois livros, ou melhor, três.
Ela não comeu, isto é, comeu pouco.

5. Indicar elipse do verbo.


Exem plo;
Pedro tem 2 filhos; Mariana, 3.

6. A localidade da data.
Exem plo;
São Paulo, 16 de janeiro de 2017.

7. Separar a oração adjetiva explicativa.


Exem plo;
Minha namorada, que é enfermeira, nasceu em São
Paulo.
O Código Civil Brasileiro, / que carece de mudanças, /
está obsoleto.
T rata-se de uma oração subordinada adjetiva e x p lic a ­ 8. Casos de vírgula antes da conjunção e;
tiva, pois não há como particularizar o Código Civil Bra­
sileiro, visto que só existe um! Nesse caso, a pontuação a ) Orações com sujeitos diferentes (facultativo).
é obrigatória! Exem plo;
Marcelo viajou, e Tânia foi á festa.
Então, aquilo que aprendemos errado por muito tempo;
“se colocar as vírgulas vira explicativa” e “se tirar as vír­ b) Ideia adversativa ou conclusiva (indicada).
gulas vira restritiva” é tudo conversa pra boi dormir!
Exem plos;
Ela dormiu, e j á acordou.
Há, ainda, situações em que, dependendo do que o au­
tor deseja que o leitor compreenda, ele lançará mão da Ela estudou bastante o ano passado, e passou em pri­
pontuação ou não. Veja o exemplo a seguir; meiro lugar.

As mulheres o u e são vaidosas adoram maquiagem. c) Polissíndeto (facultativa).


Sem vírgulas a oração adjetiva será restritiva e apenas Exem plo;
algum as mulheres poderão ser consideradas vaidosas. E gritava, e chorava, e corria.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o

d) Para enfatizar o último elemento de uma coordena­ 14. Separar palavras repetidas.
ção. Exemplo:
Exem plo: Desejo beijar você, você.
G anhei um livro, um jornal, e uma agenda.
15. S eparar elementos de um provérbio.
e) Antes de vice-versa. Exemplo:
Exem plo: Tal pai, tal filho.
Ela nunca elogiou o menino, e vice-versa.
16. Após sim ou não em frases que contextualmente,
f) Antes das expressões e nem , e nem ao m eno s, e sirvam como respostas.
nem sequ er. Exemolos:
Exem plo: Sim, sou torcedor do Inter.
Ela não sabe português, e nem sequer matemática. Não, não fui eu quem disse isso.

9. Ideia adversativa, conclusiva ou explicativa. USO DO PONTO E VÍRGULA


ExemBigs:
Ela estudou muito, porém não passou. 1. Quando há omissão da conjunção na ideia adversa­
Ela estudou muito, portanto passou. tiva, conclusiva ou explicativa.
Ela passou no concurso, pois já está trabalhando no Tri­ Exemplo:
bunal de Justiça. “Minha casa não é minha; nem é meu esse lugar.”

10. Na ordem indireta, temos as seguintes situações. 2. Quando ocorre descolamento da conjunção na coor­
denação adversativa ou conclusiva.
a) Sujeito ou objeto deslocados não vêm pontuados. Exemplo:
Exem plos: Eu não disse bobagens; ela, porém, abusou das bestei­
Chegou o resultado ontem. ras.
É essencial que Maria volte.
Comprou a bola João. 3. Entre orações coordenadas que já possuem vírgula
em seu interior.
b) S e houver pleonasmo representado por nome e pro­ Exemplos:
nome, haverá vírgula. Minha casa não é grande; porém a sua casa, imensa.
Exem plo: Pode-se escrever tam bém usando vírgula entre as ora­
O livro, o deputado comprou-o. ções.
Minha casa não é grande, porém a sua casa, imensa.
c) P o d e -se colocar uma vírgula com o objeto anteposto.
Exem plo: 4. Separar termos coordenados em enum erações verti­
cais.
O dinheiro, o banqueiro emprestou.
Exemplo:
O Juiz determinou que os detentos, a partir de amanhã:
d ) Predicativo do sujeito deslocado vem pontuado.
Exem plo: a) não recebam visitas íntimas;

Minha amiga, insaciável, bebeu vinte chopes. b) não tenham mais direito a banho-de-sol;
c) passem a dormir em pé.

e) Adjunto adverbial deslocado é pontuado quando se


5. S eparar orações coordenadas longas ou curtas em
deseja enfatizá-lo. Orações adverbiais deslocadas sem ­
trecho longo.
pre terão vírgula.
E xemplo:
Exem plos:
“S er bondoso é saber ponderar; a ponderação é a vir­
Ontem, ela me trouxe o livro, (facultativa)
tude dos cautos; a cautela deve acom panhar a bon­
Q uando ela chegou ontem, fiquei feliz, (obrigatória)
d ade.”

11. Separar os elementos de uma obra.


Exem plo: USO DE DOIS-PONTOS
Português Instrumental, 6® edição, p. 19.
1. Antes de uma citação direta.
12. Separar o autor da obra. Exemplo:
Exemplos: “Pandora, erguendo-m e pelos cabelos, objurgou: sim,
Machado de Assis, Mem órias Póstumas de Brás Cubas, verme, tu vives e não te desejo outro flagelo.”
São Paulo, Editora X...
2. Antes ou depois de enumeração.
13. Destacar palavras ou expressões isoladas. Exemplos:
Exem plo: Comprei três coisas: livros, revistas, jornais.
Atitude, não apenas palavras, é o que desejamos. Livros, revistas, jornais: tudo o que mais desejo.
LÍNGUA PORTUGUESA

3. Antes de ideia explicativa ou conclusiva. 3. Indicar ironia.


Exem plos: Exem plo:
Ela estudou bastante por muito tempo: passou em pri­ A “rapidez” do atacante impressionava a torcida.
meiro lugar.
Ela já saiu: não está aqui. 4. Indicar citação de obras.
Sei apenas isto: “eu não milito: militar me limita. Exem plo:
“Avalovara" foi escrito por Osman Lins.

ASPAS
TRAVESSÃO
1. No início e no fim de transcrição direta.
Exem plo: 1. Introduzir orações de elocução.
Machado de Assis afirmou: “ O homem é uma errata
Exem plo:
pensante.” Vamos! Ânimo e altivez! Bradou o professor.

OBSERVAÇÃO: 2. Destacar uma palavra ou expressão.


Orienta o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa Exem plo:
que a pontuação em relação a aspas deve seguir a se­
Eu só penso em uma coisa - sossego.
guinte regra:
a) período iniciado e terminado por aspas mantém o
3. Substituir as vírgulas em explicação explicitada por
ponto an tes d as ú ltim as aspas.
aposto intercalado.
Exem plo:
Exem plo:
“O Brasil é maior do que todos os problemas.”
Brasília - a capital da esperança - é linda e injusta.
4. Como marcador de diálogos.
b) período iniciado sem aspas mantém o ponto ap ó s as Exem plos:
as p a s. - Por que você me olha assim? - perguntou a moça en­
Exem plo:
cabulada.
O Presidente destacou: “O Brasil é maior do que todos
- Não sei ainda - respondeu o inseguro rapaz.
os problemas”.
5. Indicar os extremos de um percurso.
2. Indicar estrangeirismo, arcaísmo, neologismo ou ên­ Exem plo:
fase. Pode-se tam bém usar outro destaque para tais ca­
A viagem Curitiba - Porto Alegre é muito cansativa pelos
sos (sublinha, negrito, itálico).
perigos da estrada.

Estamos no “living” do hotel.


“José, em suas peripécias etílicas, “em briagatinhava.”
Ela é “muito” chata.
Tribuna! de Ju stiça de Estado de São Pau!o
U n g u a po r tu g u esa

9. INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
CONCEITOS INICIAIS BÁSICOS Com o um fantasma que se refugia
na solidão da natureza morta,
1. INTELECÇÃO E INTERPRETAÇÃO por entre os ermos túmulos, um dia,
eu fui refugiar-me á tua porta.
Intelecção - significa entendimento, compreensão. As (...)

questões de intelecção ou com preensão são, normal­ Mas tu não vieste ver minha desgraça
mente, voltadas para o que efetivam ente se lê no texto, e eu saí, como quem tudo repele
funcionando como uma espécie de mera verificação de velho caixão a carregar destroços
leitura. Logo, sã o facilm ente solúveis por meio de Levando apenas na tumbal carcaça
uma leitura atenta e cuidadosa do texto. o pergaminho singular da pele
e o chocalho fatídico dos ossos’.
Interpretação - interpretar significa julgar, comentar, Para destacar o CAMPO LEXICAL mais evidente, li­
explicar, tirar alguma conclusão. As questões de inter­ gado á noção de MORTE, atente-se para os seguintes
pretação procuram saber o que o candidato conclui a vocábulos e expressões:
respeito do que lê. Exigem um posicionamento, um Fantasma;
juízo de valor crítico por parte do candidato. ^ Velho caixão;
Natureza morta;
2. ORGANIZAÇÃO DOS ENUNCIADOS Destroços;
Nas questões de Intelecção de Textos, os enunciados, Ermos túmulos;
normalmente, organizam -se assim: Tum bal carcaça;
de acordo com o texto, é correto ou errado... Chocalho fatídico dos ossos.
o autor afirm a...
com relação ao texto, indique a correta...
o texto confirma que... 2. CAMPO SEM ÂNTICO
está explícito no texto que...
infere-se do texto que... É o conjunto das significações assumidas por uma pala­
depreende-se do texto que... vra num certo enunciado. Constitui-se de palavras que
deduz-se do texto que... pertencem ao mesmo universo de significações e sem ­
está implícito no texto que... pre está ligado diretam ente ao sentido das palavras e
expressões do texto. V eja-se o seguinte exemplo, de
Sérgio Santanna:
3. INFERIR E AFIRM AR
'Sua sexualidade era lasciva, sensualissim a que era e,
Inferência - “suposição válida cujo valor lógico de­ parece-me, respirava e transpirava sexo e desejo. Tanta
pende, sempre, de um indício mínimo de possibilidade”. sensorialidade fazia de seu cérebro sua libido e de seus
É uma certeza relativa, sempre dependente do que o suspiros lúbricos sua forma de existi/'
contexto indica, sem afirmá-la concretamente. Por Neste pequeno fragmento do texto, os vocábulos , se­
exemplo, tomando por base o seguinte verso de Manuel xualidade, lasciva, sensualissima, sexo, desejo, sen­
Bandeira, sorialidade, libido e lúbricos, todos convergem para
‘Beijo pouco, falo menos ainda’. um mesmo campo de significação ou campo semântico,
o de sexualidade.
É possível inferír que o sujeito poético seja tímido e in-
trospectivo, pois há indícios de uma possível timidez e
de uma possível introspecção. ESTILÍSTICA

Afirm ação - constitui-se de uma certeza absoluta, que 1. FIGURAS DE LINGUAGEM


sem pre se confirma no texto de modo explícito e claro.
Por exemplo, no trecho de um texto de prova, lê-se: São recursos técnicos de que dispõe o idioma para en­
gendrar linguagem figurada, conotafiva, artística, aquela
‘Congresso aprova aumento de 4,5 % na alíquota m í­ em que as palavras e expressões revestem -se de novos
nima do IR ’. sentidos e significações que não lhes são habituais, não
Logo, pode-se afirmar que aumento de 4,5% , na alíquota lhes são comuns. Ou trabalham com os sons da lingua
mínima do IR, tenha efetiva e realm ente sido aprovado ou com a estrutura sintática do idioma para a produção
de construções especiais.
pelo Congresso Nacional.

1.1 Fônicas
CAMPO LEXICAL E CAMPO SEM ÂNTICO Aiiteração. repetição de fonemas consonantais.
‘Esperando, parada, pregada, na pedra do porto...’
1. CAMPO LEXICAL (Chico Buarque)

É o conjunto de palavras em pregadas para designar,


Assonància: repetição de fonemas vocálicos.
qualificar, caracterizar, significar uma noção, uma afivi- ‘Vozes, veladas, veludosas, vozes...’ (Cruz e Sousa)
dade, um a técnica, uma pessoa. Tom e-se o seguinte Paronomásia: é o mesmo que trocadilho (Lembre-se:
exem plo do poema SOLITÁRIO, de Augusto dos Anjos. parõnimos são vocábulos parecidos)
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

‘SEM ANA 'É sempre bom lembrar que um copo vazio está cheio de
ar’. (Chico Buarque)
SEM A N A ’ (José Lino Grünewald)
Ironia: tam bém cham ada antífrase, consiste no esclare­
Onomatopéia: processo que cria palavras pela repeti­ cimento ou ênfase de um termo ou expressão por meio
ção de sons. de seu oposto, obtendo-se, com isso, conotação depre­
‘O tiaue-taaue do seu coração...’ ciativa ou satírica.
‘Há muito zunzum em torno de sua demissão’. Ele é um gênio: nunca aprende nada!
Bela moça: assusta até assombrações à meia-noite.
1.2. De sintaxe ou de construção
Eufemismo: é a suavização, a am enização de uma
Elipse: omissão de um termo sintático que pode ser fa­ ideia contextualmente indesejada ou desagradável.
cilmente subentendido pelo contexto. Os anjos o levaram.
(Nós) Fomos ao cinema. Alguns parlamentares faltam com a verdade.

Zeugma: é a elipse de um termo já citado anteriormente. Hipérbole: é o exagero com função expressiva.
Nós fomos ao cinema, mas (nós) não (fomos) ao teatro. Estou com tanta fome que meu estôm ago já grudou na
pleura.
Polissindeto: em prego reiterado de conjunções coorde­
Já repeti um milhão de vezes...
nativas ligando elementos dispostos em seqüência.
‘E zumbia, e voava, e voava, e zum b ia...’ (M achado de Prosopopeia, personificação ou animismo: é a vivifi-
Assis) cação de seres inanimados.
‘As florestas ergueram os braços peludos para escon­
Assindeto: ausência de conjunção coordenativa na li­
der-te em ciúmes de sol’. (Raul Bopp)
gação entre elementos da oração ou do período.
‘As janelas espiam os homens que correm atrás das mu­
'Com e, bebe, paga, recebe, dorme, acorda, vive,
lheres’. (Carlos Drum m ond de Andrade)
m orre...’ (Marcos Valle)
Gradação: é a apresentação de ideias em ordem grada­
Hipérbato: inversão sintática que consiste na mudança
tiva; quando a seqüência é ascendente, denom ina-se
da ordem natural dos termos da oração.
clímax; quando é descendente, anticlím ax.
'A vez primeira que fitei Teresa
^ ‘Falava, dizia, berrava, vociferava suas dores dele'.
Como as plantas que arrasta a correnteza
(João Guimarães Rosa)
A valsa nos levou nos giros seus’.
^ 'Oh! não aguardes que a madura idade
(Castro Alves)
T e converta essa flor, essa beleza.
Silepse: concordância nominal ou verbal que não se faz Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada’.
de acordo com as normas gramaticais e sim de acordo (Gregário de Matos Guerra)
com a ideia que se deseja transmitir. Daí seu outro nome
Comparação: é a figura que relaciona dois conceitos
- C O N C O R D Â N C IA ID E O LÓ G IC A . Há três tipos de si­
com base na similaridade que haja entre eles, por meio
lepse:
de um conectivo de comparação.
De gênero: Vossa Excelência está enganado.
'Comparo sua chegada
* De número: “Os sertões” marca a melhor fase de Eu-
Com a fuga de uma ilha
clides da Cunha.
Tanto engorda auanto mata
* De pessoa: 'Os paulistas somos arrogantes e eficien­
Feito desgosto de filha’.
tes’
(Djavan)
(Osvi/ald de Andrade)
Metáfora: é a identificação simbólica de conceitos dis­
Anacoluto: é a quebra da estrutura sintática da frase,
tintos.
de modo que fique “sobrando” um termo “solto”, sem fun­
‘Sua boca é um cadeado
ção sintática.
E seu corpo, uma fogueira’.
‘Facas ou canivetes ou adagas, não me agradam armas
(Chico Buarque)
brancas...’ (João Guimarães Rosa)
Metonímia: é a mudança de nome pela substituição de
Anáfora: é a repetição enfática de palavras ou expres­
um conceito por outro que lhe seja sem anticam ente pró­
sões no início de versos ou frases.
ximo.
‘É pau, é pedra, é o fim do cam inho...’ (Tom Jobim)
Bebi um guaraná.
Pleonasmo: repetição enfática e expressiva de palavras Possuo mil cabeças de gado.
ou ideias.
Ao mau aluno, bastam-lhe falsas palavras.
FUNÇÕES DA LINGUAGEM

1.3. De palavras ou tropos / De pensam ento O primeiro linguista a estabelecer funcionamentos (fun­
ções) distintas para a linguagem foi o alem ão KarI Büh-
Antítese: é a aproximação de ideias opostas num dado
ler, determinando que haveria três funções básicas na
contexto.
comunicação:
‘O Bem e o Mal compõem a vida...’ (Machado de Assis)
EXPR E SSIVA ;
Paradoxo: é a confusão de ideias que pressupõe a INFO R M ATIVA ;
perda do limite lógico entre um conceito e seu oposto ESTÉTIC A .
contextual. Mais tarde, o linguista russo Roman Jakobson duplicou
‘O Bem e o Mal são uma coisa só e a m esm a.’ (Machado estas funções baseando-se nos seis elementos que
de Assis) constituem o processo comunicativo, a saber:
U n g u a po r tu g u esa

ela própria, uma espécie de obra de arte, construída por


uma linguagem especialmente elaborada. O melhor
exem plo são textos artísticos de modo geral.

7. EXEMPLOS

Num mesmo texto, nas mais das vezes, há mais de uma


função da linguagem. O fundamental é que se perceba
qual a função predominante para a organização da men­
sagem. Abaixo seguem exemplos. A função negritada é
a predominante.

Segundo Jakobson, a cada um desses elementos esta­


7.1. POÉTICA E EMOTIVA
ria diretam ente ligado um funcionamento diferente do
sistema linguistico. Deste modo:
‘Só uma coisa
me assombra e deslumbra:
1. FUNÇÃO EMOTIVA ou EXPRESSIVA
como é que o som penetra na sombra
Associa-se diretam ente ao EMISSOR. Caracteriza-se
e a pena sai da penum bra?’
pela transmissão de emoções, sentimentos, sensações,
(Paulo Leminski)
opiniões, pontos de vista, julgamentos, etc. relacionados
ao sujeito-emissor. Há, como característica básica, em ­
bora não necessária, o predomínio da primeira pessoa
7.2. CONATIVA E POÉTICA
verbal (EU/NÓS), bem como o em prego freqüente de in­
terjeições e exclam ações. Podem -se citar como bons
UNS SIMPLESM ENTE PASSAM PELA VIDA.
exem plos as confissões, as cartas de am or apaixona­
OUTROS FAZEM QUESTÃO DE DEIXAR MARCAS.
das, poemas líricos em primeira pessoa, etc.
O maior autódromo do mundo é o próprio mundo. Só que
aqui não existem paradas de Box, nem pódio, nem tro­
2. FUNÇÃO APELATIVA ou CONATIVA
féus. É a prova de performance definitiva:
É a que se liga ao RECEPTOR no processo da comuni­
aqui a corrida nunca termina. Neste autódromo não
cação procurando persuadi-lo, seduzi-lo, convencê-lo,
existe linha de chegada. E nem precisa. Todo mundo já
enganá-lo, etc. H á um certo predomínio de sujeito-re-
sabe quem são os vencedores.
ceptor (TUA/ÓS, VOCÊS, VOSSA SENHORIA...). Bons
BMW, PRAZER EM DIRIGIR
exem plos são a linguagem publicitária, a linguagem dos
(Revista Veja)
vendedores, as “cantadas” e, em muitos casos, a lingua­
gem dos professores em sala de aula.

7.3. REFERENCIAL E POÉTICA


3. FUNÇÃO REFERENCIAL, INFORMATIVA, DENO-
TATIVA ou COGNITIVA
“IM P O S T O S D IS P A R A M A M A NHÃ !!!”
Liga-se ao assunto, ao REFERENTE, ao contexto. Sua
(Folha de São Paulo)
característica mais fundamental é a transmissão de in­
formações e conhecimentos. Com o exemplos essenci­
ais têm -se a linguagem dos jornalistas, os livros didáti­
7.4. CONATIVA E POÉTICA
cos, aulas, palestras, conferências, etc.

“R E L Ó G IO S G U C C I. JÁ V Ê M A C O M P A N H A D O S DE
4. FUNÇÃO METALINGUÍSTICA
H O RA S IN E S Q U E C ÍV E IS ..."
Relaciona-se ao próprio_ CÓDIGO de comunicação lin­
(Revista Veja)
güística (VERBAL ou NÃO-VERBAL) que estiver sendo
utilizado. Caracteriza-se pela referência da linguagem a
si m esm a ou pela referência de um tipo de linguagem a
7.5. METALINGUÍSTICA, EMOTIVA E FÁTICA
outro. Alguns exemplos são a crítica literária, metapoe-
mas (poem as que se referem á própria poesia), dicioná­
“Com eço a arrepender-m e deste livro. Não que ele me
rios em geral, etc.
canse; eu não tenho que fazer...e, além do mais, expedir
alguns magros capítulos para esse mundo é tarefa que
5. FUNÇÃO FÃTICA
sem pre distrai um pouco da eternidade; mas o livro é
Associa-se ao CANAL da comunicação, verificando se
enfadonho, cheira a sepulcro, traz certa contração cada-
está em funcionamento, ligando-o ou desligando-o. C a-
vérica.. Vício grave e, aliás, ínfimo, porque o maior de­
racterizam -na m ensagens que, única e simplesmente,
feito deste livro és tu, leitor...Tu tens pressa de envelhe­
façam uma espécie de “exam e” do canal. Alguns exem ­
cer, e o livro anda devagar; tu am as a narração direta e
plos sâo saudações e cumprimentos diários como BOM
nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o meu
DIA! COMO VAI? TUDO BEM? Chavões telefônicos
estilo são como os ébrios: guinam à direita e à esquerda,
como ALÔ. ESTÁ ME OUVINDO? POSSO FALAR?,
escorregam e caem ...”
etc.
(Machado de Assis, in Memórias Póstumas de Brás
Cubas)
6. FUNÇÃO POÉTICA
Liga-se á própria MENSAGEM e se caracteriza pela ên­
fase da m ensagem em si m esm a de modo a que seja.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

7.6. POÉTICA, METALINGUÍSTICA, EMOTIVA E C O ­ C OERENCIA TEXTUAL


NATIVA
A COERÊNCIA TEXTUAL, que corresponde à articula­
“Parar de escrever ção semântica, cognitiva dos sentidos fundamentais do
Bilhetes de felicitações texto em si mesmo e em correlação com o mundo e a
Com o se eu fosse Cam ões realidade, está ligada à compreensão, à inteligibilidade
E as Ilíadas dos meus dias lógica, á possibilidade de interpretação daquilo que se
Fossem Rosas, Graças, Vieiras, Serm ões” diz ou escreve. Logo, se verifica em nível macrotextual,
(Paulo Leminski) nas significações que se engendram à medida que o
texto se vai construindo como totalidade sígnica produ­
tora de sentido.
7.7. POÉTICA, EMOTIVA E CONATIVA

“Às vezes, fico querendo que nada MECANISMOS DE COESÃO


mude....
R EVLO VA TLO VA IEM : a. COESÃO REFERENCIAL
M udar é tudo que pudel’
(Paulo Leminski) Pronomes (pessoais, possessivos, demonstrativos, in­
definidos, interrogativos, e relativos)
José comprou uma moto. Depois e[e vendeu-a para seu
7.8. FÁTICA, CONATIVA, POÉTICA E REFERENCIAL sogro.

G LO B O E V O C Ê Numerais
T O D A H O RA Paula e Bebeto farão vestibular; ambos são aplicados,
T U D O A V ER mas a primeira é mais dedicada que o segundo.
(Vinheta publicitária)
Advérbios locativos: lá, aí, ali, aqui, onde.
A escola onde estudei era exemplar. tínham os a
7.9. FÁTICA, CONATIVA E REFERENCIAL maior biblioteca particular da cidade.

B A N D EIR A N TES: o canal do ESPO R TE! Elipse


(Vinheta publicitária) Eu torço para o Internacional; mas meu irmão, para o
Grêmio.

7.10. POÉTICA E EMOTIVA Sinonimia (substituição lexical)


Pelé, que já foi ministro, disse que a Copa de 2 0 1 4 será
DEMAIS - Arnaldo Antunes e Nando Reis um sucesso. O Rei só duvida que os estádios fiquem
Tudo eu já fiz pra te esquecer, prontos até lá.
M as foi em vão
E agora quero voltar. .. Metonimia: processo de substituição de uma palavra
Todas essas noites passei sem dormir com a qual mantenha relação de sentido.
Com os olhos a jorrar... Serra quer o lugar de Lula a qualquer custo, mas parece
que não é desta vez que o Planalto dará lugar ao Ban­
Quando um am or é demais deirantes.
Não se pode jogar fora.
Olho para esses casais
Com um sonho na memória... b. COESÃO SEQ ÜENCIAL

M ahatm a Gandhi, Krishna, Deus É 0 mecanismo que diz respeito aos processos que in­
Mas só você pode me salvar agora.... terligam as ideias no texto.

Paráfrase: é a reprodução do conteúdo essencial de um


COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAIS texto, ou de parte de um texto, por meio de modificações
formais, sobretudo sintáticas e lexicais, ou seja, estrutu­
COESÃO TEXTUAL rais e vocabulares. Normalmente, a paráfrase é uma re-
escritura que procura tornar mais claro e objetivo o que
A COESÃO TEXTUAL, que corresponde à articulação se disse em outro texto.
formal, gramatical de um texto e ao modo como as pala­
vras e expressões se combinam na construtividade m a­ Vejam -se alguns exemplos:
terial das frases, expressões e sentenças se verifica em
nivel microtextual, ou seja, na própria linguagem, le­ ‘ INVERSÃO DOS TERMOS DA ORAÇÃO OU DAS
vando-se em conta as possibilidades de organização do ORAÇÕES DO PERÍODO
sistema linguistico. Assim, só se deve cham ar de a. Naquela noite tenebrosa, tive sonhos pavorosos.
TEXTO, tecido de palavras, um TODO orgânico articu­ b. Tive, naquela noite tenebrosa, sonhos pavorosos.
lado em que todas as partes estejam bem associadas
umas às outras, constituindo uma unidade.
LÍNGUA PORTUGUESA

* TRANSPOSIÇAO DO DISCURSO DIRETO PARA O R epare-se que os vocábulos telegrafistas e palhaços


DISCURSO INDIRETO E VICE-VERSA são absolutamente inadequados a este contexto, pois
a. Amigos, por que não comem mais um pouco - obser­ esta “cena” pode ser registrada por Jornalistas e fotó­
vei. grafos, mas não por palhaços e telegrafistas que não
b. Observei por que meus amigos não comiam mais um costumam estar presentes a esse tipo de situação inusi­
pouco. tada.

* SUBSTITUIÇÃO LEXICAL Coerência sintática: associa-se aos recursos sintáticos


a. M esm o que me odeies, eu te amo. em pregados para exprimir a coerência semântica.
b. Inobstante m e odeies, eu te amo. ‘Ela me ama, mas me adora’.

V eja-se que a inadequação no emprego do conectivo


* TRANSPOSIÇÃO DA VO Z ATIVA PARA A VOZ PAS­
SIVA E VICE-VERSA oponente m as, visto que no contexto seria COERENTE,
logicamente inteligível, o uso de uma conjunção aditiva
a. O candidato resolveu todas as questões de Portu­
como e ou bem com o.
guês.
b. Todas as questões de Português foram resolvidas
pelo candidato.
Coerência pragmática: sua referência é o texto na prá­
tica. entendido como uma seqüência de atos de fala.
Deve haver, na interlocução oral, uma adequação do
* TRANSPOSIÇÃO DA V O Z PASSIVA ANALÍTICA
discurso dos falantes ao seu próprio turno de fala, inte­
PARA A VO Z PASSIVA SINTÉTICA E VICE-VERSA
rativamente, de modo que emissor e receptor, codifica­
a. Todas as questões foram feitas.
b. Fizeram -se as questões. dor e decodificador possam comunicar-se com razoabi-
lidade mínima. Incoerências nesse nível podem, até,
produzir anedotas, piadas, etc.
* SUBSTITUIÇÃO DE UMA ORAÇÃO SUBORDINADA
‘Você sabe o que eu tenho no bolso, perguntou o menino
SUBSTANTIVA, ADJETIVA OU ADVERBIAL PELAS
ao amigo.
CLASSES GRAMATICAIS CORRESPONDENTES E
Ao que este respondeu:
VICE-VERSA
- Um elefante!
a. O aluno confessa a preguiça.
E o primeiro:
b. O aluno confessou que tinha preguiça.
- Assim nâo vale! Você viu...’
a. O rapaz estudioso passou.
b. O rapaz que estudava passou.
TIPOLOGIA TEXTUAL
a. Ao anoitecer, ouvem -se gritos.
Em provas de concursos, exploram-se, fundam ental­
b. Quando anoitece, ouvem -se gritos.
mente, três tipos de textos: DESCRITIVO, NARRATIVO
e DISSERTATIVO.
Perífrase: é o emprego de palavras ou frases em lugar
do termo próprio, ou por não existir tal termo ou por qual­
quer razão de conveniência. Tal recurso tam bém se de­
1. DESCRIÇÃO
É um retrato feito por meio da linguagem verbal. “D es­
nomina CIRCUNLÓQUIO, ou seja, um discurso em
crever é colocar uma fotografia na mente do leitor”, por-
to m o d e . um rodeio de palavras, expressões ou infor­
menorizando as características de um determinado ob­
mações para dizer ou definir algo.
jeto, pessoa, ambiente ou paisagem. Tem por objetivo
primordial despertar no leitor impressões sensoriais (as­
‘Encanto dos apaixonados, son tio dos lunáticos, iíha dis­
sociadas aos nossos sentidos), sobretudo visuais.
tante de poetas e amantes, a lua continua satélite: saté­
lite natural da Terra’.
‘Não podia tirar os olhos daquela críatura de quatorze
(Coelho Neto)
anos, alta, forte e cheia, apertada em um vestido de
OBSERVAÇÃO: chita, meio desbotado. Os cabelos grossos, feitos em
Há perífrases prolixas indesejáveis como é o caso do fa- duas tranças, com as pontas atadas uma à outra, à
ladissimo gerundism o: Nós vamos estar anotando moda do tempo, desciam-lhe pelas costas. Morena,
seu recado... olhos claros e grandes, nariz reto e comprido, tinha a
que pode, simples e diretamente, traduzir-se por: boca fina e o queixo largo.(...)’
> Anotaremos seu recado. (Machado de Assis)
Construção mais sintética e, aliás, mais confiável.
2. NARRAÇÃO
É a modalidade textual que consiste no relato de fatos,
c. NÍVEIS DE COERÊNCIA de uma história (real ou fictícia) em sequencialização ló­
gica, que envolve, necessariamente a presença de
Coerência semântica: diz respeito á relação entre os ações, as quais se desenvolvem num determinado
significados dos constituintes frásicos em seqüência; a tempo (físico ou psicológico), num determinado espaço
incoerência surge quando esses sentidos não combi­ (concreto ou abstrato), nos quais atuam personagens.
nam, ou quando são contraditórios.
‘Há um grande tumulto em torno da palmeira e o homem 'Esta é a estória, la um menino, com os Tios, passar dias
parece mesmo que vai pular lá de cima. Fotógrafos, jor­ no lu g a r onde se construía a grande cidade. Era uma
nalistas, telegrafistas e palhaços tentam registrar a cena viagem inventada no feliz; para ele, produzia-se em caso
cinem atográfica’. de sonho. Saiam ainda com o escuro, o a r fino de chei­
(Murilo Mendes) ros desconhecidos. A Mãe e O Pai vinham trazê-lo ao
Tribunal de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

aeroporto. (...) O avião era da Companhia, especial, de verdade, é uma M IC R O D IS S E R T A Ç Ã O : a tese introduz;
quatro lugares. Respondiam-lhe a todas as perguntas, dois ou três comentários que a confirmem desenvol­
até o piloto conversou com ele. O voo ia s e r pouco mais v em . e uma finalização que tam bém a ratifique conclui.
de duas horas. (...)’ Este é 0 itinerário...
(João Guimarães Rosa)
Muitos dizem assim: “sei começar, mas não consigo ter­
2.1. Tipos de Discurso minar” ou “sou bom na conclusão, mas o início é f...”.
Fundamentalm ente, existem três recursos para referir o Estas colocações são comuns e falsas sob o ponto de
discurso alheio, a saber, discurso direto, discurso indi­ vista lógico, pois o que começou bem tende a acabar
reto e discurso indireto livre ou semidireto. bem e o que acabou bem, muito provavelmente tenha
tido um bom começo.
‘ DISCURSO DIRETO é a reprodução fiel da fala do
personagem ou de quem quer que seja, por meio da Falem os do tal recheio - D E S E N V O L V IM E N T O - ; no
apropriação do discurso de outrem. O leitor tem contato “M E IO ” de sua dissertação, você pode e até deve usar
direto com as palavras de quem as produziu. Vem indi­ EXE M P L O S , C O M P A R A Ç Õ E S , D A D O S E S T A T ÍS T I­
cado por m arcações gráficas como dois pontos (:), tra­ C O S C O N FIÃVEIS. ILU S TR A Ç Õ E S , C IT A Ç Õ E S , etc.
vessão (-) ou aspas (“ “). Tudo em linguagem objetiva, rápida, concisa, direta, de-
‘D. Fortunata repreendeu: Joãozinho, você é menino?’ notativa, clara e sem floreios, frescuras ou firulas...
(IVIachado de Assis)
Nunca se esqueça de que a dissertação é o texto C IE N ­
T IF IC O por excelência; portanto não use, de preferên­
* DISCURSO INDIRETO é a tradução da fala do perso­ cia, nenhuma primeira pessoa (E U /N Ó S ), pois a função
nagem feita pelo narrador. O leitor tem um contato in­ da linguagem que deve predominar em uma redação
direto com o que o personagem teria dito. Normalmente, dissertativa é a R E F E R E N C IA L , C O G N ITIV A . Alguém
apresenta uma conjunção clara ou elíptica e um verbo já, por acaso, ouviu algum físico dizendo: EU acho que
declarativo como dizer, responder, ponderar, afínmar, os corpos caem ”, ou um matemático: “EU creio que a
declarar, etc. hipotenusa esteja aqui”. Não, pois são cientistas!
‘D. Fortunata ponderou se Joãozinho era m esm o m e­
nino.’ Vam os ao famoso “F IM ”. Você não pode pensar que a
(Adaptação) tal C O N C LU S Ã O vá, verdadeiramente, concluir algum
assunto ou tem a em sua prova. A palavra “F IM ” é a
* DISCURSO INDIRETO LIVRE consiste em um elo m o­ chave. Você estará apenas finalizando, m om entanea­
m entâneo entre a fala do personagem e o discurso mente, a discussão de um determinado tem a, como se
do narrador, de modo que não se saiba com clareza se estivesse dizendo assim: “por enquanto esse assunto
aquelas palavras ou pensamentos sejam de um, de ou; está encerrado” e, para usar um CLICHÊ: “vamos botar
tro ou de ambos. Trata-se de um discurso sem autor de­ uma pedra em cima desse assunto”. A teoria é essa, ba­
finido, sem marcas próprias. sicamente.
'Aires, p o r fim, sentiu-se traído e vilipendiado. Quem
m andou s e r ingênuo e confiar sempre em todos e qual­
q uer um, m enos em s i m esm o e achar que o mundo era
sempre o m elhor dos mundos possíveis?...’
(Machado de Assis)

3. DISSERTAÇÃO
É todo texto que defende uma tese por meio de argu­
mentos convincentes, persuasives, preferencialmente ir­
refutáveis.

3.1. O texto dissertativo e seus elem entos básicos


Dissertar não é assim tão complicado quanto parece ser
ou mistificam por ai... Escrever um texto dissertativo é
um a tarefa que depende unicamente de uma certa orga­
nização inicial e de um plano, um projeto. Dado um de­
terminado assunto, digamos “S E C A ”, è necessário deli­
mitá-lo criando o que se cham a T E M A - uma espécie de
especificação do assunto -, por exemplo: A S E C A NO
S E R T Ã O DO C A R IR I E S U A S IM P LIC A Ç Õ E S S O C I­
A IS ” ou “A IN D Ú S T R IA DA S E C A ” ou, ainda, “A SEC A
EM BRASILIA”, etc. Dissertar é, a princípio, E S P E C IF I­
CAR!!!
Após isso, é absolutamente imprescindível estabelecer
uma T E S E , uma HIPÓTESE que dará o caminho do
texto, suas estradas...

Todos talvez já tenham ouvido ou lido aquela história de


IN T R O D U Ç Ã O , D E S E N V O L V IM E N T O E C O N C L U ­
S Ã O ... Só isso não basta. Um parágrafo dissertativo, na
LÍNGUA PORTUGUESA

10. ESTUDOS DA SEMANTICA

Sem ântica é o estudo do sentido das palavras. Alguns


tópicos relevantes no estudo da semântica são:

SINONÍMIA
Sinônimos são palavras, expressões ou sentenças que,
contextualmente, apresentem algum a sem elhança em
sua significação. Próximo e perto; bonito e lindo; cômico
e engraçado. Dentro de um contexto, deve-se observar
se a alteração de vocábulos altera ou não o sentido do
texto original.

ANTONÍIWIA
Antônimos são palavras, expressões ou sentenças que,
contextualmente, apresentem significação oposta, apro­
ximando contrários: perto e longe; bonito e feio; bom e
ruim.

HOMONÍMIA
Fenôm eno que se caracteriza pela identidade fônica
e/ou gráfica entre vocábulos da lingua. As palavras ho­
mônimas se subclassificam assim:

1. Homógrafas: palavras iguais na escrita e diferentes


na pronúncia. Exemplos: gosto (substantivo) - gosto (1®
pessoa singular presente indicativo do verbo gostar) /
conserto (substantivo) - conserto (l*" pessoa singular
presente indicativo do verbo consertar).

2. Homófonas: palavras iguais na pronúncia e diferen­


tes na escrita. Exemplos: cela (substantivo) - sela
(verbo) / cessão (substantivo) - sessão (substantivo) /
cerrar (verbo) - serrar (verbo).

3. Perfeitas: palavras iguais na pronúncia e na escrita.


Exemplos: cura (verbo) - cura (substantivo) / verão
(verbo) - verão (substantivo) / cedo (verbo) - cedo (ad­
vérbio).

PARONÍlVIlA
Parõnimos são palavras semelhantes na grafia, sem e­
lhantes na pronúncia, mas que apresentam significados
diferentes: absolver e absorver; comprimento e cumpri­
mento; despercebido (não notado) e desapercebido (de-
sacautelado); descrição e discrição.

POLISSEMIA
É a multiplicação contextual do sentido de um mesmo
vocábulo: manga, vara, morro, etc.

DENOTAÇÃO
É o nome técnico que se dá ao em prego das palavras
em sentido próprio, referencial: “Vão -se os anéis e fi­
quem os dedos.”

CONOTAÇÃO
É o nome técnico que se dá ao emprego figurado das
palavras, em que assumem significações que não lhes
são habituais: “ Os anéis de Saturno me fascinam.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pau!o

QUESTÕES VUNESP
(E) têm conhecimento e sabedoria para evitar julgam en­
Resolva as questões e veja a correção tos precipitados, mas por serem cordatos exim em -se de
acessando o video pelo Q R Code. expor suas opiniões.

2. (CÂIVI. IMUNICIPAL DE ITÁPOLIS - TESOUREIRO -


VUNESP - SET/2015) Considere o trecho do segundo
https://goo.gl/0Gd991
parágrafo.
Essa habilidade permite às pessoas que a têm tomar
As questões 1, 2 e 3 referem-se ao seguinte texto: posições firmes diante dos dilemas da vida, fazer julga­
A consciência critica mentos precisos e dar opiniões claras quando neces­
No exercício da atividade de headhunter*, tenho pas­
sário.
sado grande parte da vida entrevistando e avaliando pro­ Preservando a m ensagem original do texto, os termos
fissionais de todas as idades, sexo e nacionalidade e, ao em destaque podem ser substituídos, correta e respec­
longo desse tempo, tenho notado tam bém as competên­ tivamente, por:
cias que frequentem ente faltam aos brasileiros. (A) inteligência; problemas; breves; facultativo.
Um a delas, rara de encontrar e não é de hoje, chamo (B) astúcia; mistérios; evasivos; imperioso.
de consciência crítica. Essa habilidade permite às pes­ (C) competência; infortúnios; parciais; prescindível.
soas que a têm tom ar posições firmes diante dos dile­ (D) estratégia; fracassos; convincentes; urgente.
m as da vida, fazer julgamentos precisos e dar opiniões (E) capacidade; impasses; corretos; exigido.
claras quando necessário. Não me refiro aqui àquela
3. (CÂM. MUNICIPAL DE ITÁPOLIS - TESOUREIRO -
falsa força das pessoas que dizem o que pensam com
VUNESP - SET/2015) Entre os recursos que o profissi­
contundência, sem nem medir os danos que uma frase
onal deve considerar para pôr em prática o conheci­
mal colocada pode causar. A consciência critica é fruto
mento, estão: a construção de um diagnóstico preciso,
de uma rara combinação de conhecimento e sabedoria
interfere a capacidade para distinguir fatos e opi­
- duas coisas diferentes. Talvez, por isso, seja difícil de
niões; a organização de inform ações,____ o uso de mo­
encontrar.
delos mentais pode contribuir; e a observação dos deta­
O conhecimento são os recursos que tem os e usa­
lhes, ______se deve dar bastante atenção.
mos para fazer um diagnóstico. Precisamos separar fa­
tos de opiniões, usar modelos mentais que facilitem a De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa,
organização de informações e ser cuidadosos com os as lacunas desse texto devem ser preenchidas, respec­
detalhes. Antes de fazer uma crítica, precisamos desse tivamente, por:
diagnóstico bem-feito. A sabedoria contribui para a ela­ (A) com a q u a l... para a q u a l... dos quais
boração da síntese, que é a conclusão de nosso racio­ (B) com a q u a l... na q u a l... para os quais
cínio e a maneira como expressarem os a crítica consis­ (C) pela q u a l... da q u a l... aos quais
tente e, de preferência, construtiva. (D) na q u a l... para a q u a l... aos quais
Minhas observações de profissionais brasileiros (E) na q u a l... da q u a l... dos quais
mostram que, muitas vezes, exatam ente por não ter de­
senvolvido sua consciência crítica, a pessoa não as­ 4. (CÂMARA MUN. DE S O R O C A B A - OF. DE COM U­
sume nem defende posições, não opina quando pergun­ NICAÇÃO - VUNESP - JUL/2016) Substituindo-se o
tada e se esconde atrás de uma falsa postura educada, verbo haver por existir em - Onde houver governo, ha­
para não fazer um julgamento sobre um fato ou sobre verá aqueles que assessoram. - , a frase assum e versão
um a atitude. correta quanto aos tempos verbais e á concordância em:
Um traço forte da cultura brasileira é a busca da har­ (A) Onde existissem governo, existiriam aqueles que as­
monia, mas ela não pode e não deve ocupar o espaço sessoram.
de posições firmes, de posturas íntegras e do prazer de (B) Onde existirem governo, existiam aqueles que as­
assum ir e defender uma causa. O pior arrependimento sessoram.
vem sempre da omissão e raram ente da ação. (Luiz C ar­ (C) Onde existiu governo, existiriam aqueles que asses­
los Cabrera. Você S/A, janeiro de 2015, Adaptado) * H e­ soram.
adhunter: aquele que seleciona os melhores profissio­ (D) Onde existir governo, existirão aqueles que asses­
nais para áreas executivas. soram.
(E) Onde existisse govemo, existirá aqueles que asses­
1. (CÀIVI. IWUNICIPAL DE ITÁPOLIS - TESOUREIRO - soram.
VUNESP - SET/2015) Para o autor do texto, os profissi­
onais com consciência crítica são aqueles que: 5. (CÂM ARA MUN. DE S O R O C A B A - OF. DE COM U­
(A) verbalizam o que pensam com veem ência, perm a­ NICAÇÃO - VUNESP - JU U 2016) Assinale a alterna­
necendo alheios às conseqüências que seus julgam en­ tiva que completa, corretamente, quanto ao emprego do
tos podem provocar. pronome e ao acento indicativo da crase, a frase - E que
(B) recusam confrontos, evitando defender pontos de haja investimentos na devida form ação ...
vista contrários aos expostos pelos colegas do grupo de (A) de quem é cham ado a operar na área de C & P.
trabalho. (B) dos quais são cham ados a operar na área de C & P.
(C) tomam decisões associando conhecimento e sabe­ (C) daqueles os quais são chamados à operar na área
doria para avaliar adequadam ente o contexto e fazer crí­ deC&P.
ticas pertinentes. (D) os quais são cham ados à operar na área de C & P.
(D ) colaboram para promover um am biente conciliador (E) quem é cham ado à operar na área de C & P.
no trabalho, mesmo que isso signifique escam otear as
próprias convicções.
D IR EITO CONSTITUCIONAL

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO


BRASIL DE 1988
(...)

TITULO II XI - A casa é asilo inviolável do individuo, ninguém nela


DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS podendo penetrar sem consentimento do morador,
SALVO em caso de flagrante delito ou desastre, ou
CAPÍTULO I para prestar socorro, ou, durante o d ia, por detennina-
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E ção JUDICIAL;
COLETIVOS
XII - É inviolável o sigilo da correspondência e das
A rt. 5 ° Todos são iguais perante a lei, sem distinção comunicações telegráficas, de dados e das comunica-
de qualquer natureza, garantindo-se aos BRASILEI­ cões telefônicas, SALVO, no último caso, por ordem
ROS e aos ESTRANGEIROS residentes no Pais a JUDICIAL, nas hipóteses e na forma que a LEI estabe­
inviolabilidade do direito: lecer para fins de:
1 - à Vida, 1 - Investigação criminal; ou
2 - à Liberdade, 2 - Instrução processual penal;
3 - à Igualdade,
4 - à Segurança e XIII - É livre o exercício de qualquer:
5 - à Propriedade, nos termos seguintes:
1 - Trabalho,
2 - Oficio ou
I - Homens e mulheres SÃO IGUAIS em:
3 - Profissão,
1 - Direitos e
Atendidas as qualificações profissionais que a LEI
2 - Obrigações, nos termos desta CONSTITUIÇÃO;
estabelecer;
II - Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
algum a coisa senão em virtude de LEI;
XIV - É assegurado a todos:
1 - 0 acesso à informação E
III - Ninguém será submetido a tortura nem a tratam en­ 2 - resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao
to desumano ou degradante; exercício profissional;

IV - É LIVRE a manifestação do pensam ento, sendo XV - É livre a locomoção no território nacional em tem ­
VEDADO o anonim ato: po de p a z, podendo qualquer pessoa, nos termos da
LEI, nele entrar, perm anecer ou dele sair com seus
V - É assegurado o direito de resposta, proporcional ao bens;
agravo, além da indenização por d an o :
1 - Material, XVI - Todos podem reunir-se pacificamente, sem ar­
2 - Moral ou mas, em locais abertos ao público, INDEPENDENTE­
3 - á Imagem;
MENTE de autorização. DESDE QUE não frustrem
outra reunião anteriormente convocada para o mesmo
VI - É INVIOLÁVEL a liberdade de consciência e de
cren ca. sendo assegurado: local, sendo APENAS EXIGIDO PRÉVIO AVISO á
1 - 0 livre exercido dos cultos religiosos e autoridade competente;
2 - garantida, na forma da LEI, a proteção aos locais de
culto e a suas liturgias; XVII - É plena a liberdade de associação para fins
lícitos, VEDADA A DE CARÁTER PARAMILITAR;
VII - É assegurada, nos termos da LEI, a prestação de
ASSISTÊNCIA RELIGIOSA nas entidades: XVIII - Acriação de associações e,
1 - Civis E 1 - Na fom ia da LEI, a de COOPERATIVAS
2 - Militares de internação coletiva: 2 - INDEPENDEM DE AUTORIZAÇÃO, sendo VEDA­
VIII - NINGUÉM será privado de direitos por motivo de: DA a interferência estatal em seu funcionamento;
1 - Crença Religiosa ou
2 - de Convicção Filosófica ou XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente
3 - Politica, dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por deci­
SALVO se as invocar para eximir-se de obrigação legal são judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito
a todos imposta E recusar-se a cumprir prestação al­ em julgado;
ternativa, fixada em LEI;

IX - É livre a expressão da atividade intelectual, artisti-


ca, cientifica e de comunicação, INDEPENDENTE­
MENTE de censura ou licença;

X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra


e a imagem das pessoas, assegurado o direito a inde­
nização pelo dano material ou moral decorrente de sua X X - Ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a
violação; perm anecer associado:
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

XXI - As entidades associativas, quando EXPRESSA­ XXXI - A sucessão de bens de estrangeiros situados no
M ENTE AUTORIZADAS, têm legitimidade para repre­ País será regulada pela LEI brasileira em benefício do
sentar seus filiados judicial ou extrajudicialmente; cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes
seja mais favorável a LEI pessoal do "de cuius":
XXII - É garantido o direito de propriedade;
XXXII - O Estado promoverá, na forma da LEI, a defesa
XXIII - A propriedade atenderá a sua função social; do consumidor;

XXIV - A lei estabelecerá o procedimento para desa­ XXXIII - Todos têm direito a receber dos órgãos públi­
propriação por necessidade ou utilidade pública, ou por cos informações de seu interesse particular, ou de
interesse social, mediante justa e prévia indenização interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no
em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta prazo da LEI, sob pena de responsabilidade, RES­
Constituição; SALVADAS aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado;
X XV - no caso de iminente perigo público, a autoridade
com petente poderá usar de propriedade particular,
assegurada ao proprietário indenização ulterior, se XXXIV - são a todos assegurados, INDEPENDENTE­
houver dano; MENTE do pagamento de taxas:

XXXV - A LEI não excluirá da apreciação do Poder


Judiciário lesão ou am eaça a direito;

XXXVI - A LEI não prejudicará:


X X V I - A P E Q U E N A P R O P R IE D A D E R U R A L ,
1 - 0 direito adquirido,
1 - assim definida em LEI, 2 - 0 ato jurídico perfeito e
2 - desde que trabalhada pela fam ilia,
3 - a coisa julgada;
3 - não será objeto de penhora para pagamento de
débitos decorrentes de sua atividade produtiva, XXXVII - NÂO HAVERÁ juízo ou tribunal de exceção;
4 - dispondo a LEI sobre os meios de financiar o seu
desenvolvimento;
XXXVIII - É RECONHECIDA a instituição do júri, com a
X X V II - Aos autores pertence o direito exclusivo de: organização que lhe der a LEI, assegurados:
1 - utilização, a) a Plenitude de defesa;
2 - publicação ou b) 0 Sigilo das votações;
3 - reprodução de suas obras, c) a Soberania dos veredictos;
4 - transmissível aos herdeiros pelo tem po que a LEI d) a Com petência para o julgamento dos crimes dolo­
sos contra a VIDA:
fixar;

X X V III - São assegurados, nos termos da LEI: XXXIX - Não há crime sem lei anterior que o defina,
a) a proteção às participações individuais em obras nem pena sem prévia cominação legal;
coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas,
IN C L U S IV E nas atividades desportivas:
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômi­
co das obras que criarem ou de que participarem aos
criadores, aos intérpretes e às respectivas representa­
ções sindicais e associativas;

X X IX - A LEI assegurará aos autores de inventos in­


dustriais: XL - A LEI penal NÂO RETROAGIRÁ, SALVO para
1 - privilégio T E M P O R Á R IO para sua utilização, BENEFICIAR o réu;
2 - bem como proteção:
às criações industriais, XLI - A LEI punirá qualquer discriminação atentatória:
à propriedade das marcas, 1 - dos direitos e
aos nomes de em presas e 2 - liberdades FUNDAMENTAIS;
a outros signos distintivos,
Tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento XLII - A prática do racismo constitui crime inafiançável
tecnológico e econômico do País; E imprescritível, sujeito à pena de RECLUSÃO, nos
termos da LEI;
X X X - É garantido o direito de herança;
D IR EITO CONSTITUCIONAL

XLIII - A LEI considerará crimes INAFIANÇÁVEIS E L - Às presidiárias serão asseguradas condições para
INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA a prática da que possam perm anecer com seus filhos durante o
tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas período de am am entação:
afins, o terrorismo e os definidos como crimes hedi­
ondos, por eles respondendo os mandantes, os execu­ LI - Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o natura­
tores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; lizado, em caso de crime comum, praticado antes da
naturalização, ou de comprovado envolvimento em
XLIV - Constitui crime inafiançável E imprescritível a tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma
acão de grupos arm ados, civis ou militares, contra a da lei;
ordem constitucional e o Estado Democrático;

LU - Não será concedida extradição de estrangeiro por


XLV - Nenhum a pena passará da pessoa do condena­ crime político ou de opinião:
do, podendo a obrigação de reparar o dano e a decre­
tação do perdimento de bens ser, nos termos da LEI, Llll - Ninguém será processado nem sentenciado se­
estendidas aos sucessores e contra eles executadas, não pela autoridade competente;
até o limite do valor do patrimônio transferido:
LIV - Ninguém será privado da liberdade ou de seus
XLVI - A lei regulará a individualização da pena e ado­
bens sem o devido processo legal;
tará, entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade;
LV - Aos litigantes, em processo judicial ou administra­
b) perda de bens;
c) multa; tivo, e aos acusados em geral são assegurados o con­
d) prestação social alternativa; traditório e am pla defesa, com os meios e recursos a
e) suspensão ou interdição de direitos; ela inerentes;

XLVII - Não haverá penas: LVI - São INADMISSÍVEIS, no processo, as provas


a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos obtidas por meios ilícitos;
termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo; LVII - Ninguém será considerado culpado até o trânsito
c) de trabalhos forçados; em julgado de sentença penal condenatória;
d) de banimento;
e) cruéis; LVIII - O civilmente identificado NÃO SERÁ submetido
a identificação criminal, SALVO nas hipóteses previs­
tas em LEI;

LIX - Será admitida AÇÃO PRIVADA nos crimes de


AÇÃO PÚBLICA, se esta NÃO FOR intentada no pra­
zo legal;

XLVIII - A pena será cumprida em estabelecimentos


distintos, de acordo com:
1 - a natureza do delito,
2 - a idade e
3 - o sexo do apenado;

XLIX - É assegurado aos presos o respeito á integrida­


de fisica e moral;
Tribunal de Ju stíça do Estado de São Paulo

LX - A LEI só poderá restringir a publicidade dos atos cia ou coação em sua liberdade de locomoção, por
processuais quando: ilegalidade ou abuso de poder;
1 - a defesa da intimidade O U
2 - o interesse social o exigirem; L X IX - Conceder-se-á mandado de segurança para
proteger direito líquido e certo, não am parado
LXI - Ninguém será preso senão em: por habeas corpus ou habeas data, quando o respon­
1 - Flagrante delito; ou sável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade
2 - Por ordem escrita e fundam entada de autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
iudiciária com petente. atribuições do Poder Público;
S A L V O nos casos de transgressão militar ou crime
propriamente militar, definidos em LEI; LX X - 0 mandado de segurança coletivo pode ser impe­
trado por:
a) partido político com representação no Congresso
LXII - A prisão de qualquer pessoa e o local onde se
Nacional;
encontre serão comunicados IM E D IA T A M E N T E :
b) organização sindical, entidade de classe ou associa­
1 - ao juiz competente e
ção legalmente constituída e em funcionamento há pelo
2 - á fam ília do preso O U
menos um ano, em defesa dos interesses de seus
3 - à pessoa por ele indicada;
membros ou associados;
LXIII - O preso será informado de seus D IR E IT O S ,
LXXI - Conceder-se-á mandado de injunção sempre
entre os quais o de P E R M A N E C E R C A L A D O , sendo-
que a falta de norma regulam entadora torne inviável o
Ihe assegurada a assistência:
exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das
1 - da família e
prerrogativas inerentes à nacionalidade, á soberania e
2 - de advogado;
á cidadania;
L X IV - O preso tem direito á identificação dos respon­
LXXII - Conceder-se-á habeas data:
sáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial:
a) para assegurar o conhecimento de informações
relativas á pessoa do impetrante, constantes de regis­
L X V - A P R IS Ã O IL E G A L será imediatamente relaxada
tros ou bancos de dados de entidades governamentais
pela autoridade iudiciária:
ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira
LXVI - Ninguém será levado à prisão ou nela mantido,
fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
quando a lei admitir a liberdade provisória, C O M O U
S E M FIA N Ç A ;
L XXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor
ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio
LXVII - Não haverá prisão civil por dívida, S A L V O a: público ou de entidade de que o Estado participe, á
1 - Do responsável pelo inadimplemento voluntário e moralidade administrativa, ao meio am biente e ao pa­
inescusável de obrigação alimentícia: e trimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo com­
2 - Do depositário infiel: provada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência;
L XVIII - Conceder-se-á habeas corpus sempre que
alguém sofrer ou se achar am eaçado de sofrer violên­
D IR EITO CONSTITUCIONAL

LXXIV - O Estado prestará assistência jurídica integral CAPITULO II


e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recur­ DOS DIREITOS SOCIAIS
sos;
A rt. 6° São direitos sociais a educação, a saúde, a
LXXV - O Estado indenizará o condenado por erro alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o
judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à
maternidade e à infância, a assistência aos desam pa­
rados, na forma desta Constituição.

LXXV! - São gratuitos para os reconhecidamente po­


bres, na forma da lei:
a) o registro civil de nascimento;
b) a certidão de óbito;

LXXVII - São gratuitas as ações de habeas cor­


pus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessá­
rios ao exercício da cidadania.

A rt. 7° Sâo direitos dos trabalhadores urbanos e ru­


rais, além de outros que visem à melhoria de sua con­
dição social:
I - relação de em prego protegida contra despedida
arbitrária ou sem justa causa, nos termos de LEI
COMPLEMENTAR, que preverá indenização compen­
LXXVIII - A todos, no âmbito judicial e administrativo, satória, dentre outros direitos;
são assegurados a razoável duração do processo e os II - seguro-desemprego, em caso de desemprego invo­
meios que garantam a celeridade de sua tramitação. luntário;
III - fundo de garantia do tempo de serviço;
§ 1° As normas definidoras dos direitos e garantias IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unifi­
fundamentais têm APLICAÇÃO IMEDIATA. cado, capaz de atender a suas necessidades vitais
básicas e às de sua família com moradia, alimentação,
§ 2° Os direitos e garantias expressos nesta Constitui­ educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e
ção NÃO EXCLUEM outros decorrentes do regime e previdência social, com reajustes periódicos que lhe
preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vincu-
dos princípios por ela adotados, ou dos tratados inter­
iação para qualquer fim;
nacionais em que a República Federativa do Brasil seja
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexi­
parte.
dade do trabalho:
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em
§ 3° Os tratados e convenções internacionais sobre
convenção ou acordo coletivo;
DIREITOS HUMANOS: VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para
1 - que forem aprovados,
os que percebem remuneração variável;
2 - em cada C asa do Congresso Nacional (Câmara e
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração
Senado). integral ou no valor da aposentadoria;
3 - em 2 TURNOS, IX - remuneração do trabalho noturno superior à do
4 - por 3/5 dos votos dos respectivos membros, (60%) diurno:
5 - serão equivalentes às EMENDAS CONSTITUCIO­ X - proteção do salário na forma da lei, constituindo
NAIS.
crime sua retenção dolosa:
XI - participação nos lucros, ou resultados, desvincula­
§ 4“ O Brasil SE SUBMETE à jurisdição de Tribunal da da remuneração, e. excepcionalmente, participação
Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado na gestão da em presa, conforme definido em lei;
adesão.
Tribunal de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

XII - salário-família pago em razão do dependente do XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo
trabalhador de baixa renda nos termos da lei; do empregador, sem excluir a indenização a que este
X III - duração do trabalho normal não superior a 8 H O ­ está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
RA S diárias e 4 4 sem anais, facultada a com pensação XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das rela­
de horários e a redução da jornada, mediante acordo ções de trabalho, com prazo prescricional de 5 ANOS
ou convenção coletiva de trabalho; para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de
X IV - jornada de 6 H O R A S para o trabalho realizado 2 ANOS após a extinção do contrato de trabalho:
em turnos ininterruptos de revezam ento, salvo negoci­ a) (Revogada).
ação coletiva; b) (Revogada).
X V - repouso sem anal remunerado, preferencialmente XXX - proibição de diferença de salários, de exercício
aos domingos; de funções e de critério de admissão por motivo de
X V I - remuneração do serviço extraordinário superior, sexo, idade, cor ou estado civil;
no mínimo, em 50% à do normal; XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante
X V II - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo a salário e critérios de admissão do trabalhador porta­
menos, 1/3 a mais do que o salário normal; dor de deficiência;
X V III - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual,
do salário, com a duração de 120 DIAS; técnico e intelectual ou entre os profissionais respecti­
X IX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; vos;
X X - proteção do mercado de trabalho da mulher, m e­ XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou
diante incentivos específicos, nos termos da lei; insalubre a menores de 18 e de qualquer trabalho a
X X I - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, menores de 16 ANOS, salvo na condição de aprendiz,
sendo no mínimo de 30 DIAS, nos termos da lei; a partir de 14 ANOS;
X X II - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com
meio de normas de saúde, higiene e segurança; vínculo empregatício perm anente e o trabalhador avul­
X X III - adicional de remuneração para as atividades so.
penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; Parágrafo único . São assegurados á categoria dos
X X IV - aposentadoria; trabalhadores domésticos os direitos previstos nos
X X V - assistência gratuita aos filhos e dependentes incisos IV, VI, V II, V III, X, X III, X V, XVI, X V II, X V III, XIX,
desde o nascimento A T É 5 A N O S de idade em creches X XI, X XII, X X IV , X X V I, X XX, X X X I e X X X III e, atendidas
e pré-escolas; as condições estabelecidas em lei e observada a sim­
X X V I - reconhecimento das convenções e acordos plificação do cumprimento das obrigações tributárias,
coletivos de trabalho; principais e acessórias, decorrentes da relação de
X X V II - proteção em face da automação, na forma da trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos
lei; I, II, III, IX, XII, X X V e X X V III, bem como a sua integra­
ção á previdência social.

TABELA COMPARATIVA DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES URBANOS E RURAIS QUE SAO ESTENDIDOS
AOS DOMÉSTICOS E AOS SERVIDORES PÚBLICOS
D IR EITO CONSTITUCIONAL
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

A rt. 8° É LIVRE a associação profissional OU sindical, que SERÁ DEFINIDA PELOS TRABALHADORES OU
observado o seguinte; EMPREGADORES INTERESSADOS, não podendo
ser inferior á área de um M unicípio:
I - A LEI não poderá exigir autorização do Estado para
a fundação de sindicato, RESSALVADO o reoistro no III - Ao sindicato CABE A DEFESA dos direitos e inte­
órgão competente, VEDADAS ao Poder Público a resses coletivos ou individuais da categoria, INCLUSI­
interferência e a intervenção na organização sindical; VE em questões judiciais ou administrativas:

II - É VEDADA a criacão de mais de uma organização IV - A assembleia geral fixará a contribuição que, em se
sindical, em qualquer grau, representativa de categoria tratando de categoria profissional, será descontada em
profissional ou econômica, na m esm a base territorial. folha, para custeio do sistema confederativo da repre­
D IR EITO CONSTITUCIONAL

sentação sindicai respectiva, IN D E P E N D E N T E M E N T E tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionali­


da contribuição prevista em LEI; dade brasileira:

V - Ninguém será obrigado a filiar-se ou a m anter-se II - naturalizados:


filiado a sindicato; a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade
brasileira, exigidas aos originários de países de língua
VI - É O B R IG A T Ó R IA a participação dos sindicatos portuguesa apenas residência por 1 A N O ininterrupto e
idoneidade moral;
nas negociações coletivas de trabalho;
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residen­
tes na República Federativa do Brasil há mais de 15
V II - O aposentado filiado tem direito a votar e ser vota-
A N O S ininterruptos e sem condenação penal, desde
^ nas organizações sindicais;
que requeiram a nacionalidade brasileira.

V III - É V E D A D A a dispensa do em pregado sindicali­


zado A P A R T IR DO R E G IS T R O D A C A N D ID A T U R A a
cargo de direção ou representação sindical e, se eleito,
ainda que suplente, até um ano após o final do manda-
to, S A L V O se com eter falta grave nos termos da LEI.

P arág ra fo único . As disposições deste artigo aplicam-


se à organização de sindicatos rurais e de colônias de
pescadores, atendidas as condições que a LEI estabe­
lecer.

A rt. 9 ° É assegurado o D IR E IT O DE G R E V E , compe­


tindo aos trabalhadores:
1 - decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e
2 - sobre os interesses que devam por meio dele de­
fender.

§ 1° A LEI definirá os serviços ou atividades essenciais


e disporá sobre o atendimento das necessidades inadi­
áveis da comunidade.

§ 2° O s abusos cometidos sujeitam os responsáveis às


penas da LEI.

A r t . 1 0 . É assegurada a participação dos trabalhado­


res e em pregadores nos colegiados dos órgãos públi­
cos em que seus interesses profissionais ou previden-
ciários seiam obieto de discussão e deliberação.

A r t . 1 1 . Nas em presas de M A IS DE 200 E M P R E G A ­


D O S, é assegurada a eleição de um representante
destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o
entendimento direto com os empregadores.
§ 1° Aos portugueses com residência perm anente no
País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros,
C A P IT U L O III serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro {na­
D A N A C IO N A L ID A D E turalizado), SALVO os casos previstos nesta CONS­
TITUIÇÃO

A r t . 1 2 . São brasileiros:
§ 2° A LEI não poderá estabelecer distinção entre bra­
sileiros natos e naturalizados, SALVO nos casos pre­
I - natos:
vistos nesta CONSTITUIÇÃO.
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda
que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam
§ 3° São privativos de brasileiro nato os cargos:
a serviço de seu pais;
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou m ãe
II - de Presidente da C âm ara dos Deputados;
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da
III - de Presidente do Senado Federal;
República Federativa do Brasil;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; (Inclusive
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de
o Presidente}
m ãe brasileira, desde que sejam registrados em repar­
V - da Carreira Diplomática;
tição brasileira competente ou venham a residir na
VI - de Oficial das Forças Armadas.
República Federativa do Brasil e optem, em qualquer
VII - de Ministro de Estado da Defesa.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

TITULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS

A rt. 3 7 . A administração pública D IR E T A e IN D IR E T A


de qualquer dos Poderes:
1- da União,
2 - dos Estados,
3 - do Distrito Federal e
4 - dos Municípios

OBEDECERÁ AOS PRINCÍPIOS DE:


1 - Legalidade,
2 - Impessoalidade,
3 - Moralidade,
4 - Publicidade e
5 - Eficiência,

E, tam bém, ao seguinte:

I - Os cargos, em pregos e funções públicas são aces­


síveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na
forma da lei;

§ 4° Será declarada a perda da nacionalidade do brasi­ II - A investidura em cargo ou emprego público depen­
leiro que: de de aprovação prévia em concurso público de provas
I - Tiver cancelada sua naturalização, por sentença ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse complexidade do cargo ou em prego, na forma prevista
nacional; em LEI, R E S S A L V A D A as nom eações para C A R G O
II - Adquirir outra nacionalidade, S A L V O nos casos: EM C O M IS S Ã O declarado em lei de livre nom eação e
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela exoneração (ad nutum)\
lei estrangeira;
b) de imposição de naturalização, pela norma estran­ III O prazo de validade do concurso público será de
geira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, A T É 2 A N O S , prorrogável U M A vez, por igual período:
como condição para perm anência em seu território ou
IV - Durante o prazo IM P R O R R O G Á V E L previsto no
para o exercicio de direitos civis;
edital de convocação, aquele aprovado em concurso
público de provas ou de provas e títulos será convoca­
A rt. 1 3 . A lingua portuguesa é o ID IO M A O F IC IA L da
do com prioridade sobre novos concursados para as­
República Federativa do Brasil.
sumir cargo ou emprego, na carreira;

V - As funções de confiança, exercidas exclusivamente


por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos
em comissão, a serem preenchidos por servidores de
carreira nos casos, condições e percentuais mínimos
previstos em lei, destinam -se apenas ás atribuições de
direção, chefia e assessoramento;

(...)
D IR EITO CONSTITUCIONAL

VI - É garantido ao servidor público civil o direito à livre dio mensal dos Ministros do Suprem o Tribunal Fede­
associação sindical; ral, NÃO SE APLICANDO o disposto neste parágrafo
aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e
V II - O D IR E IT O DE G R E V E será exercido nos termos
dos Vereadores.
e nos limites definidos em LEI ES P E C ÍF IC A ;

XII - Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e


V III - a lei reservará percentual dos cargos e empregos
do Poder Judiciário NÃO PODERÃO SER SUPERIO­
públicos para as pessoas portadoras de deficiência e
definirá os critérios de sua admissão; RES aos pagos pelo Poder Executivo:

IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por XIII - É VEDADA a vinculacão ou eguioaracão de


tem po determinado para atender a necessidade tem po­ quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de
rária de excepcional interesse público; remuneração de pessoal do serviço público;

X IV - Os acréscimos pecuniários percebidos por servi­


dor público NÃO SERÃO computados NEM acum ula­
dos para fins de concessão de acréscimos ulteriores;

XV - O subsídio e os vencimentos dos ocupantes de


cargos e empregos públicos são IRREDUTÍVEIS,
RESSALVADO o disposto nos incisos XI e X IV deste
X - A remuneração dos servidores públicos e o subsídio artigo e nos arts. 39, § 4°, 150, II, 153, III, e 153, § 2°,
de que trata o § 4° do art. 39 somente poderão ser I;
fixados ou alterados por LEI E S P E C ÍF IC A , observada
a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão XVI - É VEDADA a acum ulação remunerada de cargos
geral anual, sempre na m esm a data e sem distinção de
públicos, EXCETO, quando houver COM PATIBILIDA­
índices;
DE DE HORÁRIOS, observado em qualquer caso o
disposto no inciso XI:
A rt. 39. § 4° O membro de Poder, o detentor de a) a de 2 cargos de professor;
mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Se­ b) a de 1 cargo de professor com outro técnico ou
cretários Estaduais e Municipais serão rem unera­ cientifico;
dos E X C L U S IV A M E N T E por subsídio fixado em c) a de 2 cargos ou em pregos privativos de profissio­
parcela única, V E D A D O o acréscimo de qualquer
nais de saúde, com profissões regulam entadas:
gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de
representação ou outra espécie remuneratória,
XVII - A proibição de acum ular estende-se a empregos
obedecido, em qualquer caso, o disposto no art.
e funções e abrange autarquias, fundações, em presas
37,XeXI.
públicas, sociedades de economia mista, suas subsidi­
árias, e sociedades controladas, direta ou indiretamen­
XI - A remuneração e o subsídio dos ocupantes de
te, pelo poder público;
cargos, funções e empregos públicos da administração
direta, autárquica e fundacional, dos membros de qual­
XVIII - A administração fazendária e seus servidores
quer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e
eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, jurisdição, precedência sobre os demais setores admi­
pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos nistrativos, na forma da LEI;
cumulativamente O U não, IN C L U ÍD A S as vantagens
pessoais ou de qualquer outra natureza N Ã O P O D E ­ XIX - Som ente por lei específica poderá ser criada
R Ã O E X C E D E R 0 subsídio mensal, em espécie, dos autarquia e autorizada a instituição de em presa pública,
ministros do S u p re m o T rib u n a l F ed eral, aplicando-se de sociedade de economia mista e de fundação, ca­
como limite, nos Municípios, o subsidio do Prefeito, e bendo à lei complementar, neste último caso, definir as
nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do áreas de sua atuação;
Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio
dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do
Poder Legislativo e o subsidio dos Desem bargadores
do Tribunal de Justiça, L IM IT A D O A 90 ,2 5 % do subsí­
dio mensal, em espécie, dos Ministros do S u p re m o
T rib u n a l Fed eral, no âmbito do Poder Judiciário, apli­
cável este limite aos membros do Ministério Público,
aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

§ 12. Para os fins do disposto nesse inciso, fica FA ­


C U L T A D O aos E S T A D O S E A O D IS T R IT O F E D E R A L
fixar, em seu â m b ito . M E D IA N T E E M E N D A às respec­ X X - D E P E N D E de autorização legislativa, em cada
tivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o caso. a cnacão de subsidiárias das entidades mencio­
subsídio mensal dos Desem bargadores do respectivo nadas no indso anterior, assim como a participação de
T R IB U N A L DE J U S T IÇ A , limitado a 90 .25% do subsí­ qualquer delas em em presa privada:
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o

X X I - As obras, serviços, compras e alienações serão § 5° A LEI estabelecerá os prazos de prescrição para
contratados mediante processo de licitação pública que ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não,
assegure igualdade de condições a todos os concor­ que causem prejuízos ao erário, R E S S A L V A D A as
rentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de respectivas acões de ressarcim ento.
pagamento, mantidas as condições efetivas da propos­
ta, nos termos da L EI, o qual somente permitirá as
exigências de qualificação técnica e econômica indis­
pensáveis à garantia do cumprimento das obrigações,
R E S S A L V A D O S os casos especificados na legislação.

X X II - As administrações tributárias da União, dos Es­


tados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades
essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por § 6° As pessoas jurídicas de direito público e as de
servidores de carreiras específicas, terão recursos direito privado prestadoras de serviços públicos res­
prioritários para a realização de suas atividades e atua­ ponderão pelos danos que seus agentes, nessa quali­
rão de forma integrada, inclusive com o compartilha­ d a d e , causarem a terceiros, assegurado o direito de
m ento de cadastros e de informações fiscais, na forma regresso contra o responsável nos casos de D O L O ou
da LEI ou C O N V Ê N IO . C U LP A .

§ 1° A publicidade dos atos, programas, obras, serviços


e cam panhas dos órgãos públicos D E V E R Á T E R C A ­
R Á T E R educativo, informativo ou de orientação social,
dela não podendo constar nomes, símbolos ou ima­
gens que caracterizem promoção pessoal de autorida­
des ou servidores públicos. § 7° A LEI disporá sobre os requisitos e as restrições
ao ocupante de cargo ou em prego da administração
§ 2“ A não observância do disposto nos incisos II e III
direta e indireta que possibilite o acesso a informações
implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade
privilegiadas.
responsável, nos termos da lei.

§ 3° A LEI disciplinará as formas de participação do § 8® A autonomia gerencial, orçamentária e financeira


usuário na administração pública direta e indireta, regu­ dos órgãos e entidades da administração direta e indi­
lando especialmente: reta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser
I - As reclam ações relativas á prestação dos serviços firmado entre seus administradores e o poder público,
públicos em geral, asseguradas a m anutenção de ser­ que tenha por objeto a fixacão de metas de desem pe­
viços de atendimento ao usuário e a avaliação periódi­ nho para o órgão ou entidade, cabendo á LEI dispor
ca, externa e interna, da qualidade dos serviços; sobre:
II - O acesso dos usuários a registros administrativos e I - O prazo de duração do contrato;
a informações sobre atos de governo, observado o II - Os controles e critérios de avaliação de desem pe­
disposto no art. 5°, X e XXXIII; nho, direitos, obrigações e responsabilidade dos diri­
III - A disciplina da representação contra o exercício gentes;
negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na III - A remuneração do pessoal.
administração pública.
§ 9° O disposto no inciso XI aplica-se ás empresas
públicas e às sociedades de economia mista, e suas
subsidiárias, que receberem recursos da União, dos
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para
pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em
geral.

§ 10. É V E D A D A a percepção simultânea de proventos


de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42
e 142 com a remuneração de cargo, em prego ou fun­
ção pública, R ESSA LVA D O S_ os cargos acumuláveis
na forma desta C O N S T IT U IÇ Ã O , os cargos eletivos e
os cargos em comissão declarados em lei de livre no­
m eação e exoneração.
§ 4® Os atos de improbidade administrativa IM P O R T A ­
§ 11. N Ã O S E R Ã O C O M P U T A D A S , para efeito dos
RÃO:
limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput
Ressarcim ento ao erário;
deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório pre­
Indisponibilidade dos bens;
vistas em LEI.
Perda da função pública;
Suspensão dos direitos políticos. A rt. 3 8 . Ao servidor público da administração direta,
Na forma e gradação previstas em LEI, sem prejuízo autárquica e fundacional, no exercício de mandato
da ação penal cabível. eletivo, aplicam -se as seguintes disposições:
D IR EITO CONSTITUCIONAL

I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou I - A natureza, o grau de responsabilidade e a comple­


distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou xidade dos cargos componentes de cada carreira;
função; II - Os requisitos para a investidura;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do III - As peculiaridades dos cargos.
cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar
pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo com­ § 2° A União, os Estados e o Distrito Federal manterão
patibilidade de horários, perceberá as vantagens de escolas de governo para a formação e o aperfeiçoa­
seu cargo, em prego ou função, sem prejuízo da remu­ mento dos servidores públicos, constituindo-se a parti­
neração do cargo eletivo, e, não havendo compatibili­ cipação nos cursos um dos requisitos para a promoção
dade, será aplicada a norma do inciso anterior; na carreira. FACULTADA, para isso, a celebração de
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o convênios ou contratos entre os entes federados.
exercício de mandato eletivo, seu tem po de serviço
será contado para todos os efeitos legais, exceto para § 3° Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo pú­
promoção por merecimento; blico o disposto no art. 7°, IV, VII, V III, IX, X II, X III, XV,
V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de X V I, X V II, X V III, XIX, XX, X X II e XXX, podendo a LEI
afastamento, os valores serão determinados como se estabelecer requisitos diferenciados de admissão
no exercicio estivesse. quando a natureza do cargo o exigir.

Art. 38. Ao servidor público da administração direta, § 4° O membro de Poder, o detentor de mandato eleti­
autárquica e fundacional, no exercício de mandato vo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e
eletivo, aplicam -se as seguintes disposições: Municipais serão remunerados EXCLUSIVAMENTE
por subsídio fixado em PARCELA ÚNICA, VEDADO o
acréscim o de qualquer gratificação, adicional, abono,
prêmio, verba de representação ou outra espécie re­
muneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto
no art. 37, X e XI.

§ 5“ LEI da União, dos Estados, do Distrito Federal e


dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a
maior e a menor remuneração dos servidores públicos,
obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI.

§ 6® Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário


publicarão ANUALMENTE os valores do subsídio e da
remuneração dos cargos e empregos públicos.

§ 7° LEI da União, dos Estados, do Distrito Federal e


dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos
orçamentários provenientes da economia com despe­
sas correntes em cada órgão, autarquia e fundação,
para aplicação no desenvolvimento de programas de
qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvi­
mento, modernização, reaparelhamento e racionaliza­
ção do serviço público, INCLUSIVE sob a forma de
adicional ou prêmio de produtividade.
Seção II
DOS SERVIDORES PÚBLICOS § 8° A remuneração dos SERVIDORES PÚBLICOS
organizados em carreira poderá ser fixada nos termos
do § 4®.
A r t. 3 9 . A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios instituirão, no âmbito de sua competência,
A r t. 4 0 . Aos servidores titulares de CARGOS EFETI­
regime jurídico único e planos de carreira para os ser­
VOS da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
vidores da administração pública direta, das autarquias
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é
e das fundações públicas. (Vide A D IN n° 2 .1 35-4 )
assegurado regime de previdência de caráter contríbu-
tivo E solidário, mediante contribuição do respectivo
A rt. 3 9 . A União, os Estados, o Distrito Federal e os
ente público, dos servidores ativos E inativos e dos
Municípios instituirão conselho de política de adminis­
pensionistas, observados critérios que preservem o
tração e rem uneração de pessoal, integrado por servi­
equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.
dores designados pelos respectivos Poderes. (Vide
A D IN n° 2.1 35-4 )
§ 1° Os servidores abrangidos pelo regime de previ­
dência de que trata este artigo serão aposentados,
§ 1° A fixação dos padrões de vencimento e dos de­
calculados os seus proventos a partir dos valores fixa­
mais componentes do sistema remuneratório O BSER­ dos na fonma dos §§ 3° e 17:
VARÁ:
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

I - por IN V A L ID E Z P E R M A N E N T E , sendo os proventos § 3° Para o cálculo dos proventos de aposentadoria,


P R O P O R C IO N A IS ao T E M P O DE C O N T R IB U IÇ Ã O , por ocasião da sua concessão, serão consideradas as
exceto se decorrente de: remunerações utilizadas como base para as contribui­
1 - acidente em serviço, ções do servidor aos regimes de previdência de que
2 - moléstia profissional ou tratam este artigo e o art. 201 (regime geral), na forma
3 - doença grave, da LEI.
4 - contagiosa ou
5 - incurável, na forma da LEI;
§ 4 “ É V E D A D A a adoção de requisitos e critérios dife­
renciados para a concessão de aposentadoria aos
II - C O M P U L S O R IA M E N T E , com proventos P R O ­
abrangidos pelo regime de que trata este artigo, R E S ­
P O R C IO N A IS ao T E M P O D E C O N T R IB U IÇ Ã O , aos
70 A N O S de idade, O U aos 75 A N O S de idade, na S A L V A D O S , nos termos definidos em LE IS C O M -
forma de LEI C O M P L E M E N T A R ; P L E M E N T A R E S , os casos de servidores:
I - Portadores de deficiência;
A Referida lei complem entar é a LC 152/2015, que II - Q ue exerçam atividades de risco;
dispõe sobre a aposentadoria compulsória por III - Cujas atividades sejam exercidas sob condições
idade, com proventos proporcionais, nos termos do especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade
inciso II do § 1° do art. 40 da Constituição Federal. física.

Assim, os servidores públicos da União, dos Esta­ § 5° Os requisitos de idade e de tempo de contribuição
dos, do Distrito Federal e dos Municípios poderão serão reduzidos em 5 A N O S , em relação ao disposto
trabalhar até os 75 anos antes de serem obrigados no § 1°, III, "a", para o professor que comprove exclusi­
a se aposentar. vam ente tempo de efetivo exercício das funções de
magistério na educação infantil e no ensino fundam en­
tal e médio.
Ill - V O L U N T A R IA M E N T E , desde que cumprido tempo
mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço
público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a
aposentadoria, observadas as seguintes condições:
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribui­
ção, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e
trinta de contribuição, se mulher;
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e ses­ § G® É V E D A D A a percepção de mais de uma aposen­
senta anos de idade, se mulher, com proventos propor­ tadoria à conta do regime de previdência previsto neste
cionais ao tempo de contribuição. artigo, R E S S A L V A D A as aposentadorias decorrentes
dos cargos acum uláveis na forma desta C O N S T IT U I­
ÇÃO.

§ 7° Lei disporá sobre a concessão do benefício de


pensão por morte, que será igual:
I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor
falecido, até o limite máximo estabelecido para os be­
nefícios do regime geral de previdência social de que
trata o art. 201, acrescido de 7 0 % da parcela exceden­
te a este limite, caso aposentado á data do óbito; ou
C o n d iç õ e s a s e re m o bservad as: II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor
no cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o
limite máximo estabelecido para os benefícios do regi­
me geral de previdência social de que trata o art. 201,
acrescido de 70% da parcela excedente a este limite,
caso em atividade na data do óbito.

§ 8° É assegurado o reajustamento dos benefícios para


preservar-lhes, em caráter perm anente, o valor real,
conforme critérios estabelecidos em LEI.

§ 9® O tempo de contribuição federal, estadual ou mu­


nicipal será contado para efeito de aposentadoria e o
tem po de serviço correspondente para efeito de dispo­
nibilidade.

§ 2° Os proventos de aposentadoria e as pensões, por


ocasião de sua concessão, N Ã O P O D E R Ã O E X C E ­
D E R a remuneração do respectivo servidor, no cargo
efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu
de referência para a concessão da pensão.
D IR EITO CONSTITUCIONAL

§ 10 A LEI não poderá estabelecer qualquer forma de cia equívaiente ao valor da sua contribuição previden-
contagem de T E M P O DE C O N T R IB U IÇ Ã O F IC T ÍC IO . d á n a até completar as exigências para aposentadoria
compulsóna contidas no § 1“, II.
§ 11 Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total
§ 20. Fica VEDADA a existência de mais de um regime
dos proventos de inatividade, IN C L U S IV E quando
próprio de previdência social para os servidores titula­
decorrentes da acum ulação de cargos ou empregos
res de cargos efetivos, e de mais de uma unidade ges­
públicos, bem como de outras atividades sujeitas a
tora do respectivo regime em cada ente estatal, RES­
contribuição para o regime geral de previdência social,
SALVADO o disposto no art. 142, § 3°, X.
e ao montante resultante da adição de proventos de
inatividade com remuneração de cargo acumulável na § 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidi­
forma desta C O N S T IT U IÇ Ã O , cargo em comissão
rá apenas sobre as parcelas de proventos de aposen­
declarado em lei de livre nom eação e exoneração, e de
tadoria e de pensão que SUPEREM O DOBRO do
cargo eletivo.
limite máximo estabelecido para os benefícios do regi­
me geral de previdência social de que trata o art. 201
§ 12. Além do disposto neste artigo, o regime de previ­
desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da
dência dos servidores públicos titulares de cargo efeti- lei, for portador de doença incapacitante.
yo observará, no gue couber, os requisitos e critérios
A rt. 4 1 . São ESTÁVEIS APÓS 3 ANOS de efetivo
fixados para o regime geral de previdência social.
exercício os servidores nom eados para cargo de PRO­
VIM EN TO EFETIVO em virtude de concurso público.
§ 13. Ao servidor ocupante, E X C L U S IV A M E N T E , de
cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação § 1® O servidor público estável só perderá o cargo:
e exoneração bem como de outro cargo temporário ou I - em virtude de sentença judicial transitada em iulga-
de emprego público, aplica-se o regime geral de previ­ do;
dência social. II - mediante processo administrativo em que lhe seja
assegurada am pla defesa;
§ 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Mu­ III - mediante procedimento de avaliação periódica de
nicípios, D E S D E Q U E instituam regime de previdência desempenho, na forma de lei complementar, assegura­
complem entar para os seus respectivos servidores da am pla defesa.
titulares de cargo efetivo. P O D E R Ã O fixar, para o valor
das aposentadorias e pensões a serem concedidas § 2° Invalidada por sentença judicial a demissão do
pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual
estabelecido para os benefícios do regime geral de ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de
previdência social de que trata o art. 201. origem, sem direito a indenização, aproveitado em
outro cargo ou posto em disponibilidade com rem une­
§ 15 O regime de previdência com plem entar de que ração proporcional ao tem po de serviço.
trata o § 14 será instituído por LEI de iniciativa do res­
pectivo P O D E R E X E C U T IV O , observado o disposto no
art. 20 2 e seus parágrafos, no oue couber, por intermé­
dio de entidades fechadas de previdência complem en­
tar, de natureza pública, que oferecerão aos respecti­
vos participantes planos de benefícios S O M E N T E na
modalidade de contribuição definida.

§ 16 S O M E N T E mediante sua prévia e expressa op­


ção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao
servidor que tiver ingressado no serviço público até a § 3“ Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessida­
data da publicação do ato de Instituição do correspon­ de, o servidor estável ficará em D IS P O N IB IL ID A D E ,
dente regime de previdência complementar. com remuneração P R O P O R C IO N A L ao T E M P O DE
S E R V IÇ O , até seu adequado A P R O V E IT A M E N T O em
§ 17. Todos os valores de rem uneração considerados outro cargo.
para o cálculo do benefício previsto no § 3° serão devi­
dam ente atualizados, na forma da lei. § 4° Com o condição para a aquisição da estabilidade, é
obrigatória a avaliação especial de desem penho por
§ 18 Incidirá contribuição sobre os proventos de apo­ comissão instituída para essa finalidade.
sentadorias e pensões concedidas pelo regime de que
trata este artigo Q U E S U P E R E M O L IM IT E M Á X IM O (...)
estabelecido para os benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201, C O M P E R ­ T ÍT U L O IV
C E N T U A L IG U A L ao estabelecido para os servidores DA O R G A N IZ A Ç Ã O D O S P O D E R E S
titulares de cargos efetivos.
C A P ÍT U L O III
§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha DO P O D E R JU D IC IÁ R IO
completado as exigências para aposentadoria voluntá­
ria estabelecidas no § 1°, III, a, e que opte por perm a­ S eção I
necer em atividade fará jus a um abono de perm anên­ D IS P O S IÇ Õ E S G E R A IS
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

A rt. 9 2 . São órgãos do Poder Judiciário: § 1° O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional
I - o Supremo Tribunal Federal; de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capi­
I-A o Conselho Nacional de Justiça; tal Federal.
II - o Superior Tribunal de Justiça; § 2° O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Supe­
II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela riores têm jurisdição em todo o território nacional.
Emenda Constitucional n° 92, de 2016)
III - os Tribunais Regionais Federais e Juizes Federais;
IV - os Tribunais e Juizes do Trabalho;
V - os Tribunais e Juizes Eleitorais;
VI - os Tribunais e Juizes Militares;
VII - os Tribunais e Juizes dos Estados e do Distrito
Federal e Territórios.

OBS.: O CNJ integra o poder judiciário, porém não dispõe de competência jurisdicional. O CNJ está fora do esquema,
pois ele não tem jurisdição em todo o território nacional, ele não julga processo. Ele serve para controlar e fiscalizar
administrativa e financeiramente o Poder Judiciário.

FO N TE : http://www.planalto.aov.br/ccivil 03/constituicao/constituicaocompilado.htm
D IR EITO CONSTITUCIONAL
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pauio

QUESTÕES VUNESP
4. (2012 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP -
ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) São privativos
Resolva as questões e veja a correção de brasileiros natos os seguintes cargos:
acessando o video pelo Q R Code. (A) de Senador e de Ministro de Estado da Defesa.
(B) de Deputado Federal e de Deputado Estadual.
(C) de Presidente da República e de Senador.
https;//gi)0 .gl/2GN25 U (D) da carreira diplomática e de Vereador.
(E) de Ministro do Supremo Tribunal Federal e de oficial
das Forças Armadas.

1. (2017 - VUNESP - TRIBUNAL DE JU STIÇ A M ILI­


TAR/SP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) O
5. (2011 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP -
servidor público estável só perderá o cargo:
ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) Assinale a al­
(A) se preso em flagrante por crime inafiançável.
ternativa que contempla somente órgãos integrantes do
(B) mediante processo administrativo em que lhe seja
Poder Judiciário.
assegurada am pla defesa.
(A) Supremo Tribunal Federal; Conselho Nacional de
(C) no caso de extinção do cargo.
Justiça; Tribunais e Juizes Militares.
(D) quando posto em disponibilidade há mais de cinco
(B) Superior Tribunal de Justiça; Defensoria Pública; Tri­
anos.
bunais e Juizes do Trabalho.
(E) mediante procedimento de avaliação mensal de de­
(C ) Tribunais e Juizes dos Estados e do Distrito Federal
sempenho.
e Territórios; Ministério Público dos Estados; Conselho
Nacional de Justiça.
(D ) Procuradoria Geral do Estado; Tribunais e Juizes Mi­
2. (2014 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP - litares; Tribunais e Juizes do Distrito Federal e Territó­
ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO ) Nos termos da rios.
Constituição Federal, os tratados e convenções interna­ (E) Tribunais e Juizes do Trabalho; Tribunais e Juizes
cionais Militares; Conselho Nacional do Ministério Público.
(A) terão hierarquia infraconstitucional supralegal se ver­
sarem sobre direitos humanos ou não, e forem aprova­
dos, em cada C asa do Congresso Nacional, em dois tur­
nos, por dois terços dos votos dos respectivos membros.
(B) serão equivalentes às em endas constitucionais se
versarem sobre direitos humanos e forem aprovados,
em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos,
por três quintos dos votos dos respectivos membros.
(C) terão hierarquia infraconstitucional supralegal se ver­
sarem sobre direitos humanos e forem aprovados, pelo
Congresso Nacional, em sessão conjunta, por três quin­
tos dos votos dos respectivos membros.
(D) terão hierarquia infraconstitucional ordinária se ver­
sarem sobre direitos humanos e forem aprovados, em
cada C asa do Congresso Nacional, em dois turnos, por
dois terços dos votos dos respectivos membros.
(E) serão equivalentes às em endas constitucionais se
versarem sobre direitos humanos ou não, e forem apro­
vados, pelo Congresso Nacional, em sessão conjunta,
pela maioria absoluta dos seus membros.

3. (2013 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP -


ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO ) A Constituição
Federal estabelece como direito dos trabalhadores urba­
nos e rurais
(A) 0 décimo terceiro salário, com base no vencimento
básico ou no valor da aposentadoria.
(B) o repouso semanal remunerado aos domingos.
(C) o gozo de férias anuais rem uneradas com, no m á­
ximo, um terço a mais do que o salário normal.
(D) a irredutibilidade do salário, salvo o disposto em con­
trato de trabalho.
(E) a assistência gratuita aos filhos e dependentes,
desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade, em cre­
ches e pré-escolas.
D IR EITO ADM INISTRA TIVO

LEI 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992


IMPROBIDADE A D M IN ISTR A TIVA

C A P ÍT U L O I A rt. 4° Os agentes públicos de qualquer nivel ou hie­


DA S D IS P O S IÇ Õ E S G E R A IS rarquia são obrigados a velar pela estrita observância
dos princípios de:
A rt. 1° Os atos de improbidade praticados por qual­ Legalidade;
quer agente público, S E R V ID O R O U N Ã O , contra a Impessoalidade;
administração direta, indireta ou fundacional de qual­ Moralidade; e
quer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Publicidade
Federal, dos Municipios, de Território, de em presa No trato dos assuntos que lhe são afetos.
incorporada ao patrimônio público ou de entidade para
cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou A rt. 5 ° Ocorrendo L E S Ã O ao patrimônio público por
concorra com M A IS DE 50% do patrimônio ou da recei­ A Ç Ã O ou O M IS S Ã O , D O L O S A ou C U L P O S A , do
ta anual, serão punidos na forma desta lei. aqente ou de terceiro, dar-se-á o IN T E G R A L R E S ­
S A R C IM E N T O do dano.
P arág ra fo único . Estão tam bém sujeitos às penalida­
des desta lei os atos de improbidade praticados contra
0 patrimônio de entidade que receba subvenção, bene­
ficio ou incentivo, fiscal ou crediticio, de órgão público
bem como daquelas para cuja criação ou custeio o
erário haja concorrido ou concorra com M E N O S DE
50% do patrimônio ou da receita anual, limitando-se,
nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do
ilicito sobre a contribuição dos cofres públicos. A rt. 6 “ No caso de E N R IQ U E C IM E N T O ILÍC IT O ,
perderá o agente público ou terceiro beneficiário os
bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

A rt. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao


patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito,
caberá a autoridade administrativa responsável pelo
inquérito representar ao iVIinistério Público, para a in­
disponibilidade dos bens do indiciado.

P arág ra fo único . A indisponibilidade a que se refere o


caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o
A rt. 2° Reputa-se A G E N T E P Ú B L IC O , para os efeitos IN T E G R A L R E S S A R C IM E N T O do dano, ou sobre o
acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento
desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitori­
ilícito.
am ente ou sem rem uneração, por eleição, nom eação,
designação, contratação ou qualquer outra forma de
investidura ou vinculo, mandato, cargo, emprego ou A rt. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao pa­
função nas entidades mencionadas no artigo anterior. trimônio público ou se enriquecer ilicitamente está
sujeito às cominações desta lei A T É O L IM IT E DO
A rt. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que VA LO R DA HERANÇA.
couber, àquele que, M E S M O N Ã O S E N D O A G E N T E
P Ú B L IC O , induza ou concorra para a prática do ato de
improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma
direta ou indireta.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

C A P IT U L O II
DO S A T O S DE IM P R O B ID A D E A D M IN IS T R A T IV A

SEÇÃO III
SEÇÃO 1 SEÇÂO II
Dos Atos De Improbidade Adminis­
Dos Atos De Improbidade Administrati­ Dos Atos Do Improbidade Administrati­
trativa Que Atentam Contra Os Prin­
va Que Importam Enriquecimento Ilícito va Que Causam Prejuízo Ao Erário
cípios Da Administração Pública

E L A

A rt. 9° Constitui ato de improbidade A rt. 1 0 . Constitui ato de improbidade A rt. 1 1 . Constitui ato de improbidade
administrativa importando ENRIQUECI­ administrativa que causa LESÃO AO administrativa que ATENTA CONTRA
MENTO ILÍCITO auferir qualquer tipo de ERÁRIO aualauer acáo OU omissão. OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRA­
vantaaem Datrimonial indevida em razão DOLOSA OU CULPOSA, que enseje ÇÃO PÚBLICA aualauer acão ou
do exercício de carao. mandato, funcão. perda patrimonial, desvio, apropriação, omissão aue viole os deveres de ho­
emprego ou atividade nas entidades malbaratamento ou dilapidação dos bens nestidade, imoarcialidade. leaalidade, e
mencionadas no art. 1° desta lei, e NO- ou haveres das entidades referidas no art. lealdade às instituições, e NOTADA­
TADAMENTE: 1“ desta lei. e NOTADAMENTE: MENTE;

1 - RECEBER, para si ou para outrem, 1 - FACILITAR ou CONCORRER por 1 - PRATICAR ato visando fim proibido
dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qual­ qualquer forma para a incorporação ao em lei ou regulamento ou diverso da­
quer outra vantagem econômica, direta ou patrimônio particular, de pessoa física ou quele previsto, na regra de competên­
indireta, a titulo de comissão, percenta­ jurídica, de bens, rendas, verbas ou valo­ cia;
gem, gratificação ou presente de quem res integrantes do acervo patrimonial das
tenha interesse, direto ou indireto, que entidades mencionadas no art. 1° desta lei;
possa ser atingido ou amparado por ação
ou omissão decorrente das atribuições do
agente público;
II - PERCEBER vantagem econômica, II - PERMITIR ou CONCORRER para que II - RETARDAR ou DEIXAR de praticar,
direta ou indireta, para facilitar a aquisi- oessoa física ou iurtdica orivada utilize indevidamente, ato de ofício;
ção, permuta ou locação de bem móvel ou bens, rendas, verbas ou valores integran­
imóvel, ou a contratação de sen/iços pelas tes do acen/o patrimonial das entidades
entidades referidas no art. 1° oor oreco mencionadas no art. 1° desta lei, sem a
superior ao valor de mercado: observância das formalidades leaais ou
regulamentares aplicáveis à espécie;
III - PERCEBER vantagem econômica, III - DOAR à oessoa física ou iurídica bem III - REVELAR fato ou circunstância de
direta ou indireta, oara facilitar a aliena­ como ao ente desDersonaiizado, ainda que que tem ciência em razão das atribui­
ção. oermuta ou locacão de bem Dúblico de fins educativos ou assistências, bens, ções e que deva permanecer em se­
ou 0 fornecimento de serviço por ente rendas, verbas ou valores do patrimônio de gredo;
estatal oor oreco inferior ao valor de mer­ qualquer das entidades mencionadas no
cado; art. 1“ desta lei, ssm_iifesg£!dân£iã_das
fonnalidades legais e regulamentares
aplicáveis á espécie;
IV - UTILIZAR, em obra ou serviço parti­ IV - PERMITIR ou FACILITAR a alienação, IV - NEGAR oublicidade aos atos ofici­
cular, veículos, máquinas, equipamentos permuta ou locação de bem integrante do ais;
ou material de qualquer natureza, de patrimônio de qualquer das entidades
propriedade ou à disposição de qualquer referidas no art. 1° desta lei, ou ainda a
das entidades mencionadas no art. 1° prestação de serviço por parte delas, por
desta lei, bem como o trabalho de servido­ oreco inferior ao de mercado;
res públicos, empregados ou terceiros
contratados por essas entidades;
V - RECEBER vantagem econômica de V - PERMITIR ou FACILITAR a aquisição, V - FRUSTRAR a LICITUDE de CON­
qualquer natureza, direta ou indireta, para permuta ou locação de bem ou serviço por CURSO público;
tolerar a exploração ou a orática de íoaos oreco superior ao de mercado;
de azar. de lenocinio. de narcotráfico, de
contrabando, de usura ou de aualauer
outra atividade ilícita, ou aceitar promessa
de tal vantagem;
VI - RECEBER vantagem econômica de VI - REALIZAR operação financeira sem VI - DEIXAR de orestar contas quando
qualquer natureza, direta ou indireta, para observância das normas leaais e reaula- esteia obriqado a fazê-lo;
fazer declaração falsa sobre medição ou mentares ou aceitar garantia insuficiente
avaliação em obras públicas ou qualquer ou inidônea;
outro serviço, ou sobre quantidade, peso,
medida, qualidade ou característica de
mercadorias ou bens fornecidos a qual­
quer das entidades mencionadas no art.
1° desta lei;
D IR EITO ADM INISTRA TIVO

SEÇÃO III
SEÇÃO 1 SEÇÃO II
Dos Atos De Improbidade Adminis­
Dos Atos De Improbidade Administrati­ Dos Atos De Improbidade Administrati­
trativa Que Atentam Contra Os Prin­
va Que Importam Enriquecimento Ilícito va Que Causam Prejuízo Ao Erário
cípios Da Administração Pública

E L A

VII - ADQUIRIR, para si ou para outrem, VII - CONCEDER benefício administrativo VII - REVELAR ou PERMITIR que
no exerdcio de mandato, cargo, emprego ou fiscal sem a observância das formalida­ chegue ao conhecimento de terceiro,
ou função pública, bens de qualquer des legais ou regulamentares aplicáveis à antes da resoectiva divulaacão oficial,
natureza cujo valor sela desDroDorcional à espécie; teor de medida política ou econômica
evotucão do Datrimônio ou à renda do capaz de afetar o preço de mercadoria,
agente público: bem ou serviço.
Vlll - ACEITAR emprego, comissão ou Vlll - FRUSTRAR a licitude de processo Vlll - DESCUMPRIR as nomias relati­
exercer atividade de consultoria ou asses­ LICITATÓRIO ou de processo seletivo vas á celebração, fiscalização e apro­
soramento para pessoa física ou jurídica para celebração de parcerias com entida­ vação de contas de parcerias firmadas
oue tenha interesse suscetível de ser des sem fins lucrativos, ou dispensá-los pela administração pública com entida­
atingido ou amparado por ação ou omis­ iti.c!evi(lamení,e; des privadas.
são decorrente das atribuições do agente
público, durante a atividade;
IX - PERCEBER vantagem econômica IX - ORDENAR ou PERMITIR a realização IX - DEIXAR de cumprir a exigência de
para intermediar a liberação ou aplicação de desDesas nâo autorizadas em lei ou requisitos de acessibilidade previstos
de vertia Dública de aualauer natureza; regulamento; na legislação.
X - RECEBER vantagem econômica de X - AGIR negligentemente na arrecadação
qualquer natureza, direta ou indiretamen­ de tributo ou renda, bem como no que diz
te. para omitir ato de ofício, providência ou respeito à conservação do patrimônio
declaração a que esteja obrigado; público;
XI - INCORPORAR, por qualquer forma, XI - LIBERAR verba pública sem a estrita
ao seu patrimônio bens. rendas, verbas ou observância das normas oertinentes ou
valores integrantes do acervo patrimonial influir de qualquer forma para a sua aplica­
das entidades mencionadas no art. 1° ção irregular;
desta lei;
XII - USAR, em proveito próprio, bens, XII - PERMITIR, FACILITAR ou CON­
rendas, verbas ou valores integrantes do CORRER para que terceiro se enriqueça
acervo patrimonial das entidades mencio­ ilicitamente;
nadas no art. 1° desta lei.

XIII - PERMITIR que se utilize, em obra ou


serviço particular, veículos, máquinas,
equipamentos ou material de qualquer
natureza, de propriedade ou à disposição
de qualquer das entidades mencionadas
no art. 1° desta lei, bem como o trabalho
de servidor público, empregados ou tercei­
ros contratados por essas entidades.

XIV - CELEBRAR contrato ou outro ins­


trumento que tenha por objeto a prestação
de serviços públicos por meio da gestão
associada sem observar as formalidades
prev. lei;

XV - CELEBRAR contrato de rateio de


consórcio público sem suficiente e prévia
dotação orçamentária, ou sem observar as
formalidades previstas na lei.

XVI - FACILITAR ou CONCORRER, por


qualquer forma, para a incorporação, ao
patrimônio particular de pessoa física ou
jurídica, de bens, rendas, verbas ou valo­
res públicos transferidos pela administra­
ção pública a entidades privadas mediante
celebracão de parcerias, sem a observân­
cia das formalidades legais ou regulamen­
tares aplicáveis à espécie;
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

SEÇÃO III
SEÇÃO 1 SEÇÃO II
Dos Atos De Improbidade Adminis­
Dos Atos De Improbidade Administrati­ Dos Atos Do Improbidade Administrati­
trativa Que Atentam Contra Os Prin­
va Que Importam Enriquecimento Ilícito va Que Causam Prejuízo Ao Erário
cípios Da Administração Pública

E L A
XVII - PERMITIR ou CONCORRER para
que pessoa física ou jurídica privada utilize
bens, rendas, verbas ou valores públicos
transferidos pela administração pública a
entidade privada mediante celebração de
oarcerias. sem a observância das formali­
dades legais ou regulamentares aplicáveis
à espécie;
XVIII - CELEBRAR parcerias da adminis­
tração pública com entidades privadas sem
a obsen/áncia das formalidades leaais ou
regulamentares aplicáveis à espécie;
XIX - AGIR negligentemente na celebra­
ção, fiscalização e análise das prestações
de contas de parcerias firmadas pela
administração pública com entidades
privadas;
XX - LIBERAR recursos de parcerias
firmadas pela administração pública com
entidades orivadas sem a estrita obser­
vância das normas oertinentes ou INFLUIR
de qualquer forma para a sua aplicação
irregular.
XXI - LIBERAR recursos de parcerias
firmadas pela administração pública com
entidades orivadas sem a estrita obser­
vância das normas oertinentes ou INFLUIR
de qualquer forma para a sua aplicação
irregular

C A P ÍT U L O III
DA S P E N A S

A rt. 1 2 . IN D E P E N D E N T E M E N T E das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação especifica, está
o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas IS O L A D A ou C U ­
M U L A T IV A M E N T E , de acordo com a gravidade do fato :

Dos Atos De Improbidade Administra­ Dos Atos De Improbidade Administrativa


Dos Atos De Improbidade Administra­
tiva Que Importam Enriquecimento Que Atentam Contra Os Princípios Da
tiva Que Causam Prejuízo Ao Erário
Ilícito Administração Pública

E L A

1 - na hipótese do art. 9°, perda dos bens II - na hipótese do art, 10, ressarcimento III - na hipótese do art. 11, ressarcimento
ou valores acrescidos ilicitamente ao integral do dano, perda dos bens ou integral do dano, se houver, perda da função
patrimônio, ressarcimento integral do valores acrescidos ilicitamente ao patri­ Dública. susDensão dos direitos oollticos de 3
dano, quando houver, perda da função mônio, se concorrer esta circunstância,
Dública, suspensão dos direitos políticos oerda da funcão Dública. suspensão dos a 5 ANOS,
deSalOAN OS, direitos oollticos de 5 a 8 ANOS.
Paaamento de multa civil de ATÉ 3 Paaamento de multa civil de ATÉ 2 Paaamento de multa civil de ATÉ 100 VE­
VEZES 0 valor do ACRÉSCIMO patri­ VEZES 0 valor do DANO ZES 0 valor da REMUNERAÇÃO percebida
monial pelo agente
E oroibicão de contratar com o Poder E oroibicão de contratar com o Poder E oroibicão de contratar com o Poder Público
Público ou receber benefícios ou incenti­ Público ou receber benefícios ou incenti­ ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou
vos fiscais ou crediticios, direta ou indi­ vos fiscais ou creditícios, direta ou indire­ creditícios, direta ou indiretamente, ainda que
retamente, ainda que por intermédio de tamente, ainda que por intermédio de por intermédio de pessoa jurídica da qual seja
pessoa jurídica da qual seja sócio majo­ pessoa jurídica da qual seja sócio majori­ sócio majoritário pelo prazo de 3 ANOS.
ritário pelo prazo de 10 ANOS; tário pelo prazo de 5 ANOS;
tHREÊTO ADM INISTRA TIVO

P arág ra fo único . Na fixação das penas previstas nesta § 2° A declaração de bens será A N U A L M E N T E atuali­
lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, zad a e na data em aue o aoente público deixar o exer­
assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente. cício do mandato, cargo, em prego ou função.
§ 3° Será punido com a pena de dem issão. A B EM DO
S E R V IÇ O P Ú B L IC O , sem prejuízo de outras sanções
cabiveis. o agente público que se recusar a prestar
declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou
que a prestar falsa.
§ 4° O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia
da declaração anual de bens apresentada à D E L E G A ­
C IA D A R E C E IT A F E D E R A L na conformidade da
legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de
C A P ÍT U L O IV qualquer natureza, com as necessárias atualizações,
D A D E C L A R A Ç Ã O DE B E N S para suprir a exigência contida no caput e no § 2° deste
artigo.

A rt. 1 3. A posse e o exercício de agente público ficam


C A P ÍT U L O V
C O N D IC IO N A D O S À A P R E S E N T A Ç Ã O D E D E C L A ­
D O P R O C E D IM E N T O A D M IN IS T R A T IV O E DO
R A Ç Ã O dos bens e valores que compõem o seu patri­
P R O C E S S O JU D IC IA L
mônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de
pessoal competente.
A rt. 1 4 . Q U A L Q U E R P E S S O A poderá representar á
autoridade administrativa competente para que seja
instaurada investigação destinada a apurar a prática de
ato de improbidade.
§ 1° A representação, que será escrita ou reduzida a
termo e assinada, conterá a qualificação do represen­
tante, as informações sobre o fato e sua autoria e a
indicação das provas de que tenha conhecimento.

§ 1° A declaração com preenderá imóveis, móveis,


semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra
espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no
Pais ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os
bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companhei­
ro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a
dependência econômica do declarante, E X C L U ÍD O S
apenas os objetos e utensílios de uso dom éstico.

§ 2° A autoridade administrativa rejeitará a representa­


ção, em despacho fundamentado, se esta não contiver
as formalidades estabelecidas no § 1° deste artigo. A
rejeição não impede a representação ao Ministério
Público, nos termos do art. 22 desta lei.

§ 3° Atendidos os requisitos da representação, a auto­


ridade determinará a imediata apuração dos fatos que,
em se tratando de servidores federais, será processada
na forma prevista nos arts. 148 a 182 da Lei n° 8.112,
de 11 de dezem bro de 1990 e, em se tratando de ser­
vidor militar, de acordo com os respectivos regulam en­
tos discipiinares.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

A lt. 1 5 . A comissão processante dará conhecimento A rt. 1 7 . A acão principal, que terá o rito ordinário, será
ao Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho de proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica
Contas da existência de procedimento administrativo interessada, dentro de 30 D IA S da efetivação da medi­
para apurar a prática de ato de Improbidade. da cautelar.
P arág ra fo único . O Ministério Público ou Tribunal ou
Conselho de Contas poderá, a requerimento, designar
representante para acom panhar o procedimento admi­
nistrativo.

§ 10 É V E D A D A a transação, acordo ou çoncitiacâo


nas ações de que trata o caput.

Esse parágrafo havia sido revogado pela Medida


Provisória n° 70 3/2015. Porém, esta MP teve seu
A rt. 1 6 . Havendo fundados indícios de responsabili­ prazo de vigência encerrado no dia 29 de maio do
d a d e , a comissão representará ao Ministério Público ou corrente ano. Sendo assim, o que dispõe o parágra­
á procuradoria do óraão para que requeira ao iuizo fo primeiro do artigo 17 perm anece valendo.
com petente a decretação do seqüestro dos bens do
agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente
ou causado dano ao patrimônio público. § 2° A F A Z E N D A P Ú B LIC A , guando for o ca so , pro­
moverá as ações necessárias á complem entação do
ressarcimento do patrimônio público.
§ 3° No caso de a ação principal ter sido proposta pelo
M IN IS T É R IO P Ú B L IC O , aplica-se, no aue couber, o
disposto no § 3° do art. 6° da Lei n° 4.7 1 7 , de 29 de
junho de 1965.
§ 4® O Ministério Público, se não intervir no processo
como parte, atuará obrigatoriam ente, como F IS C A L DA
LEI, sob pena de nulidade.
§ 5° A propositura da ação prevenirá a jurisdição do
iuizo para todas as ações posteriormente intentadas
que possuam a m esm a causa de pedir ou o mesmo
objeto.
§ 6® A ação será instruída com documentos ou justifi­
cação que contenham indícios suficientes da existência
§ 1° O pedido de seqüestro será processado de acordo do ato de improbidade ou com razões fundam entadas
com o disposto nos arts. 822 e 8 2 5 do Código de Pro­ da impossibilidade de apresentação de qualquer des­
cesso Civil. sas provas, observada a legislação vigente, inclusive
as disposições inscritas nos arts. 16 a 18 do Código de
§ 2° Quando for o caso, o pedido incluirá a investiga­
Processo Civil.
ção, o exam e e o bloqueio de bens, contas bancárias e
aplicações financeiras mantidas pelo indiciado no exte­ § 7® Estando a inicial em devida forma, o juiz m andará
rior, nos termos da lei e dos tratados internacionais. autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para
oferecer manifestação por escrito, que poderá ser ins­
truída com documentos e justificações, dentro do prazo
de 15 DIAS.
D IR EITO ADM INISTRA TIVO

§ 8° Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de 30 A lt. 2 0 . A perda da funcão pública e a suspensão dos
D IA S. em decisão fundam entada, rejeitará a ação, se direitos politicos S Ó SE E F E T IV A M com o trânsito em
convencido da inexistência do ato de improbidade, da iulqado da sentença condenatória.
improcedência da ação ou da inadequação da via elei­
ta.

P arág ra fo único . A autoridade judicial ou administrati­


va competente poderá determinar o afastamento do
agente público do exercício do cargo, em prego ou
função, sem prejuízo da remuneração, quando a medi­
da se fizer necessária à instrução processual.
S 9° Recebida a petição inicial, será o réu C IT A D O
para apresentar contestação.
§ 10. Da decisão que receber a petição inicial, caberá
A G R A V O DE IN S T R U M E N T O .
§ 1 1 . Em qualquer fase do processo, reconhecida a
inadequação da ação de improbidade, o juiz extinquirá
o processo S E M J U L G A M E N T O DO M É R IT O .
§ 1 2 . Aplica-se aos depoimentos ou inquirições reali­
zadas nos processos regidos por esta Lei o disposto no
art. 221, caput e § 1^, do Código de Processo Penal.
A lt. 1 8. A sentença que julgar procedente ação civil
de reparação de dano ou decretar a perda dos bens
havidos ilicitamente determinará o paqam ento ou a
reversão dos bens, conforme o caso, EM F A V O R DA
P E S S O A J U R ÍD IC A P R E J U D IC A D A P E L O ILÍC IT O .
A lt. 2 1 . A aplicação das sanções previstas nesta lei
C A P ÍT U L O VI IN D E P E N D E / PR E S C IN D E :
DA S D IS P O S IÇ Õ E S P E N A IS I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público,
salvo quanto á pena de ressarcimento;
A lt. 1 9. Constitui C R IM E a representação por ato de II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de
improbidade contra agente público ou terceiro benefici­ controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Con­
ário, quando o autor da denúncia o sabe inocente. tas.

Pena: D E T E N Ç Ã O de 6 a 10 M E S E S E m ulta.
P a rá g ra fo único . Além da sanção penal, o denuncian­
te está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos
materiais, morais ou á imagem que houver provocado.

A lt. 2 2 . Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei,


o M IN IS T É R IO P Ú B L IC O , de ofício, a requerimento de
autoridade administrativa ou mediante representação
formulada de acordo com o disposto no art. 14, P O D E -
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

RÁ REQUISITAR a instauração de inquérito policial ou


procedimento administrativo.

CAPÍTULO VII
DA PRESCRIÇÃO

A lt. 2 3 . As ações destinadas a levar a efeitos as


sanções previstas nesta lei podem ser propostas:
I - até cinco anos após o término do exercício de m an­
dato, de cargo em comissão ou de função de confian­
ça;
II - dentro do prazo prescricional previsto em lei especí­
fica para faltas discipiinares puníveis com demissão a
bem do serviço público, nos casos de exercício de
cargo efetivo ou emprego.
III - até cinco anos da data da apresentação à adminis­
tração pública da prestação de contas final pelas enti­
dades referidas no parágrafo único do art. 1“ desta Lei.

CAPÍTULO Vlll
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

A lt. 2 4 . Esta lei entra em vigor na data de sua publi­


cação.
A lt. 2 5 . Ficam revogadas as Leis n°s 3.164, de 1° de
junho de 1957, e 3.502, de 21 de dezem bro de 1958 e
demais disposições em contrário.
FONTE: http://www.planalto.aov.br/ccivil 03/leis/L8429.htm
D IR EITO ADM INISTRA TIVO

LEI 10.261, DE 28 DE OUTUBRO DE 1968

Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos X - apresentar -se convenientem ente trajado em servi­
Civis do Estado. ço ou com uniforme determinado, quando for o caso;
XI - atender prontamente, com preferência sobre qual­
(...) quer outro serviço, ás requisições de papéis, documen­
tos, informações ou providências que lhe forem feitas
TITULO V pelas autoridades judiciárias ou administrativas, para
DOS DIREITOS E VANTAGENS EM GERAL defesa do Estado, em Juízo;
XII - cooperar e manter espírito de solidariedade com
CAPÍTULO VII os companheiros de trabalho,
DO DIREITO DE PETIÇÃO X III - estar em dia com as leis, regulamentos, regimen­
tos, instruções e ordens de serviço que digam respeito
às suas funções; e
A rt. 2 3 9 . É assegurado a qualquer pessoa, física OU
X IV - proceder na vida pública e privada na forma que
jurídica. INDEPENDENTEMENTE DE PAGAMENTO, o
dignifique a função pública.
direito de petição contra ilegalidade ou abuso de poder
e para defesa de direitos.
S E Ç Ã O II
§ 1° Qualquer pessoa poderá reclam ar sobre abuso,
D A S P R O IB IÇ Õ E S
erro, omissão ou conduta incompatível no serviço pú­
blico.
§ 2° Em NENHUMA HIPÓTESE, a Administração po­ A rt. 2 4 2 . Ao funcionário é P R O IB ID O :
derá recusar-se a protocolar, encam inhar ou apreciar a I - Revogado.
petição, sob pena de responsabilidade do agente. II - retirar, sem prévia permissão da autoridade com pe­
tente, qualquer documento ou objeto existente na re­
partição;
A rt. 2 4 0 . Ao servidor é assegurado o direito de reoue- III - entreter-se, durante as horas de trabalho, em pa­
rer ou representar, bem como, nos termos desta lei lestras, leituras ou outras atividades estranhas ao ser­
complementar, pedir reconsideração e recorrer de viço;
decisões, no prazo de 30 DIAS, SALVO previsão legal IV - deixar de com parecer ao serviço sem causa justifi­
específica. cada;
V - tratar de interesses particulares na repartição;
VI - promover manifestações de apreço ou desapreço
TITULO VI dentro da repartição, ou tornar-se solidário com elas;
DOS DEVERES, DAS PROIBIÇÕES E DAS RES­ VII - exercer comércio entre os companheiros de servi­
PONSABILIDADES ço, promover ou subscrever listas de donativos dentro
da repartição; e
CAPÍTULO I V III - em pregar material do serviço público em serviço
DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES particular.
A rt. 2 4 3 . É P R O IB ID O ainda, ao funcionário:
SEÇÃO I
I -fa z e r contratos de natureza comercial e industrial
DOS DEVERES
com o Governo, por si, ou como representante de ou­
trem;
A rt. 2 4 1 . São DEVERES do funcionário: II - participar da gerência ou administração de em pre­
I - ser assíduo e pontual; sas bancárias ou industriais, ou de sociedades comer­
II - cumprir as ordens superiores, representando quan­ ciais, que m antenham relações comerciais ou adminis­
do forem m anifestam ente ilegais; trativas com o Governo do Estado, sejam por este
III - desem penhar com zelo e presteza os trabalhos de subvencionadas ou estejam diretam ente relacionadas
que for incumbido; com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja
IV - guardar sigilo sobre os assuntos da repartição e, lotado;
especialmente, sobre despachos, decisões ou provi­ III - requerer ou promover a concessão de privilégios,
dências; garantias de juros ou outros favores semelhantes,
V - representar aos superiores sobre todas as irregula­ federais, estaduais ou municipais, exceto privilégio de
ridades de que tiver conhecimento no exercício de suas invenção própria;
funções; IV - exercer, m esm o fora das horas de trabalho, em ­
VI - tratar com urbanidade as pessoas; prego ou função em em presas, estabelecimentos ou
VII - residir no local onde exerce o cargo ou, onde auto­ instituições que tenham relações com o Governo, em
rizado: matéria que se relacione com a finalidade da repartição
VIII - providenciar para que esteja sempre em ordem, ou serviço em que esteja lotado;
no assentamento individual, a sua declaração de fam í­ V - aceitar representação de Estado estrangeiro, sem
lia: autorização do Presidente da República;
IX - zelar pela economia do material do Estado e pela VI - comerciar ou ter parte em sociedades comerciais
conservação do que for confiado á sua guarda ou utili­ nas condições mencionadas no item II deste artigo.
zação;
Tribuna! de J u stíça do Estado de Sâo Pau!o

podendo, em qualquer caso, ser acionista, quotista ou


comanditário;
VII - incitar greves ou a elas aderir, ou praticar atos de
sabotagem contra o serviço público;
VIII - praticar a usura;
IX -constituir-se procurador de partes ou servir de
intermediário perante qualquer repartição pública, exce­
to quando se tratar de interesse de cônjuge ou parente
até segundo grau;
X - receber estipêndios de firmas fornecedoras ou de
entidades fiscalizadas, no País, ou no estrangeiro,
mesm o quando estiver em missão referente à compra
de material ou fiscalização de qualquer natureza;
XI - valer-se de sua qualidade de funcionário para de­
sem penhar atividade estranha às funções ou para
lograr, direta ou indiretamente, qualquer proveito; e
XII -fu n d a r sindicato de funcionários ou deles fazer
parte.
Parágrafo único. Não está compreendida na proibição
dos itens II e VI deste artigo, a participação do funcio­
nário em sociedades em que o Estado seja acionista,
bem assim na direção ou gerência de cooperativas e
associações de classe, ou como seu sócio.

A r t. 2 4 4 . É VED A DO ao funcionário trabalhar sob as


ordens imediatas de parentes, ATÉ 2® GRAU, SALVO
quando se tratar de função de confianca e livre esco­
lha, não podendo exceder a 2 o número de auxiliares
nessas condições.
D IR EITO ADM INISTRA TIVO

será responsabilizado pelo respectivo custo, sem preju­


ízo das penalidades discipiinares cabíveis, Podendo-se
proceder ao desconto no seu vencimento ou rem unera­
ção.

A rt. 2 4 7 . Nos casos de indenização á Fazenda Esta­


dual, o funcionário será obrigado a repor, de uma só
vez, a importância do prejuízo causado em virtude de
alcance, desfalque, remissão ou omissão em efetuar
recolhimento ou entrada nos prazos legais.

A rt. 2 4 8 . Fora dos casos incluídos no artigo anterior,


a importância da indenização poderá ser descontada
do vencimento ou remuneração não excedendo o des­
conto á 10® P A R T E do valor destes.

P arág ra fo único. No caso do item IV do parágrafo


único do art. 245, não tendo havido m á-fé, será aplica­
C A P IT U L O II da a pena de repreensão e, na reincidência, a de sus­
DA S R E S P O N S A B IL ID A D E S pensão.

A rt. 2 4 5 . O funcionário é responsável por todos os A rt. 2 4 9 . Será igualmente responsabilizado o funcio­
prejuízos que, nessa qualidade, causar á Fazenda nário que, fora dos casos expressam ente previstos nas
Estadual, por D O L O ou C U LP A , devidam ente apura­ leis, regulamentos ou regimentos, com eter a pessoas
dos. estranhas às repartições, o desempenho de encargos
que lhe competirem ou aos seus subordinados.
P arág ra fo ú n ico - C A R A C T E R IZ A -S E especialmente
a R E S P O N S A B IL ID A D E :
I - pela sonegação de valores e objetos confiados à sua A rt. 2 5 0 . A responsabilidade administrativa NÃ O
guarda ou responsabilidade, ou por não prestar contas, E X IM E o funcionário da responsabilidade civil ou crimi­
ou por não as to m ar, na forma e no prazo estabeleci­ nal que no caso couber, nem o pagamento da indeni­
dos nas leis, regulamentos, regimentos, instruções e zação a que ficar obrigado, na forma dos arts. 247 e
ordens de serviço; 248, o exam e da pena disciplinar em que incorrer.
II - pelas faltas, danos, avarias e quaisguer outros pre- § 1° A responsabilidade administrativa é IN D E P E N ­
iuízos que sofrerem os bens e os materiais sob sua D E N T E da civil e da criminal.
guarda, ou sujeitos a seu exam e ou fiscalização; § 2° Será R E IN T E G R A D O ao serviço público, no cargo
III - pela falta ou inexatidão das necessárias averba- que ocupava e com todos os direitos e vantagens devi­
ções nas notas de despacho, guias e outros documen­ das, o servidor absolvido pela Justiça, mediante sim­
tos da receita, ou que tenham com eles relação; e ples comprovação do trânsito em julgado de decisão
IV - por qualquer erro de cálculo ou redução contra a que:
Fazenda Estadual. 1 - Negue a existência de sua A U T O R IA ; ou
2 - Negue a existência do F A T O que deu origem à sua
demissão.
§ 3° O processo administrativo SÓ P O D E R Á S E R
S O B R E S T A D O para aguardar decisão judicial por
despacho motivado da autoridade competente para
ap lic ara pena.

A rt. 2 4 6 . O funcionário que adquirir materiais em


desacordo com disposições legais e regulam entares,
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

T ÍT U L O VII V - praticar, em serviço, ofensas físicas contra funcio­


DA S P E N A L ID A D E S , DA E X T IN Ç Ã O D A P U N IB IL I­ nários ou particulares, salvo se em legítima defesa;
D A D E E D A S P R O V ID Ê N C IA S P R E L IM IN A R E S VI - lesar o patrimônio ou os cofres públicos;
VII - receber ou solicitar propinas, comissões, presen­
C A P ÍT U L O I tes ou vantagens de qualquer espécie, diretamente ou
DA S P E N A L ID A D E S E DE S U A A P L IC A Ç Ã O por intermédio de outrem, ainda que fora de suas fun­
ções mas em razão delas:
A lt . 2 5 1 . São P E N A S D IS C IP L IN A R E S : VIII - pedir, por empréstimo, dinheiro ou quaisquer
I - repreensão; valores a pessoas que tratem de interesses ou o te­
II - suspensão; nham na repartição, ou estejam sujeitos á sua fiscaliza­
III - multa; ção;
IV - demissão; IX - exercer advocacia administrativa; e
V - demissão a bem do serviço público; e X - apresentar com DOLO declaração falsa em matéria
VI - cassação de aposentadoria ou disponibilidade. de salário-família, sem prejuízo da responsabilidade
civil e de procedimento criminal, que no caso couber.
A lt . 2 5 2 . Na aplicação das penas discipiinares serão XI - praticar ato definido como crime hediondo, tortura.
consideradas: tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e terro­
A G R A vidade da infração rism o:
A NAtureza; XII - praticar ato definido como crime contra o Sistema
Os DAnos que dela provierem para o serviço público. Financeiro, ou de lavagem ou ocultação de bens, direi­
tos ou valores;
A lt . 2 5 3 . A pena de repreensão será aplicada por XIII - praticar ato definido em lei como de improbidade.
escrito, nos casos de indisciplina ou falta de cumpri­
mento dos deveres. A lt . 2 5 8 . O ato que demitir o funcionário mencionará
sem pre a disposição legal em que se fundamenta.
A lt. 2 5 4 . A pena de suspensão, que não excederá de
9 0 D IA S, será aplicada em caso de falta grave ou de A lt. 2 5 9 . Será aplicada a pena de CASSAÇÃO DE
reincidência. APOSENTADORIA OU DISPONIBILIDADE, se ficar
§ 1° O funcionário suspenso perderá todas as vanta­ provado que o inativo:
gens e direitos decorrentes do exercicio do cargo. I - praticou, quando em atividade, falta grave para a
§ 2° A autoridade que aplicar a pena de suspensão qual é cominada nesta lei a pena de demissão ou de
poderá converter essa penalidade em multa, na base demissão a bem do serviço público;
de 50% por dia de vencimento ou remuneração, sendo II - aceitou ilegalmente cargo ou função pública;
0 funcionário, nesse caso, obrigado a perm anecer em III - aceitou representação de Estado estrangeiro sem
serviço. prévia autorização do Presidente da República; e
IV - praticou a usura em qualquer de suas formas.
A lt. 2 5 5 . A pena de multa será aplicada na forma e
nos casos expressam ente previstos em LEI ou R E G U ­ A lt. 2 6 0 . Para aplicação das penalidades previstas no
LAMENTO. artigo 251, são competentes:
I - 0 Governador;
A lt. 2 5 6 . Será aplicada a pena de D E M IS S Ã O nos II -o s Secretários de Estado, o Procurador Geral do
casos de: Estado e os Superintendentes de Autarquia;
1 - abandono de cargo; III - os Chefes de Gabinete, até a de suspensão;
II - procedimento irregular, de natureza g rav e; IV - os Coordenadores, até a de suspensão limitada a
III - ineficiência no serviço; 60 (sessenta) dias; e
IV - aplicação indevida de dinheiros públicos, e V - os Diretores de Departam ento e Divisão, até a de
V -au sê n c ia ao serviço, sem causa justificável, por suspensão limitada a 30 (trinta) dias.
mais de 4 5 DIAS, interpoladamente, durante 1 A N O .
§ 1° Considerar-se-á abandono de cargo, o não compa-
recimento do funcionário por mais de 30 D IA S conse­
cutivos “ex-\/í' do art. 63.
§ 2° A pena de demissão por ineficiência no serviço, só
será aplicada quando verificada a impossibilidade de
READAPTAÇÃO.

A lt. 2 5 7 . Será aplicada a pena de D E M IS S Ã O A


B E M D O S E R V IÇ O P Ú B L IC O ao funcionário que:
I - for convencido de incontinência pública e escandalo­
sa e de vício de jogos proibidos;
II - praticar ato definido como crime contra a adminis­
tração pública, a fé pública e a Fazenda Estadual, ou
previsto nas leis relativas á segurança e á defesa naci­
onal;
III - revelar segredos de que tenha conhecimento em
razão do cargo, desde que o faça dolosam ente e com
prejuízo para o Estado ou particulares;
IV - praticar insubordinação g rav e:
D IR EITO ADM INISTRA TIVO

P arág ra fo único . Havendo M A IS DE U M infrator e


diversidade de sanções, a competência será da autori­
dade responsável pela imposição da penalidade mais
g rave.

A rt. 2 6 1 . Extingue-se a punibilidade pela prescrição:


I - da falta sujeita á pena de repreensão, suspensão ou
multa, em 2 anos;
II - da falta sujeita á pena de demissão, de demissão a
bem do serviço público e de cassação da aposentado­
ria ou disponibilidade, em 5 anos;
III -d a falta prevista em lei como infração penal, no
prazo de prescrição em abstrato da pena criminai, se
for superior a 5 anos.
§ 5° Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade
julgadora determinará o registro do fato nos assenta­
mentos individuais do servidor.

§ 6° A decisão que reconhecer a existência de prescri­


ção deverá desde logo determinar, quando for o caso,
as providências necessárias á apuração da responsabi­
lidade pela sua ocorrência.

A rt. 2 6 2 . O funcionário que, sem justa causa, deixar


de atender a qualquer exigência para cujo cumprimento
seja marcado prazo certo, terá suspenso o pagamento
de seu vencimento ou remuneração até que satisfaça
essa exigência.
P arág ra fo único . Aplica-se aos aposentados ou em
disponibilidade o disposto neste artigo.

§ 1° A prescrição C O M E Ç A A C O R R E R : A rt. 2 6 3 . Deverão constar do assentamento individual


1 - Do dia em que a falta for cometida; do funcionário todas as penas que lhe forem impostas.
2 - Do dia em que tenha cessado a continuação ou a
permanência, nas faltas continuadas ou permanentes.
C A P IT U L O II
§ 2“ IN T E R R O M P E M a prescrição a PO R T A R IA : DA S P R O V ID Ê N C IA S P R E L IM IN A R E S (N R )
1 - Q ue instaura sindicância; e a
2 - Q ue instaura processo administrativo. A rt. 2 6 4 . A autoridade que, por qualquer meio, tiver
conhecimento de irregularidade praticada por servidor é
§ 3° O lapso prescricional corresponde: obrigada a adotar providências visando á sua imediata
1 - Na hipótese de desclassificação da infração, ao da apuração, sem prejuízo das medidas urgentes que o
pena efetivam ente aplicada; caso exigir.
2 - Na hipótese de mitigação ou atenuação, ao da pena
em tese cabível. A rt. 2 6 5 . A autoridade realizará apuração P R E L IM I­
N A R , de natureza simplesmente investígatíva. quando:
1 - A infração não estiver suficientemente caracteriza­
da; ou
2 - Definida autoria.

§ 1“ A apuração preliminar deverá ser concluída no


prazo de 30 DIAS.

§ 2° N Ã O C O N C L U ÍD A no prazo a apuração, a autori­


dade deverá imediatamente encaminhar ao C H E F E DE
G A B IN E T E relatório das diligências realizadas e definir
§ 4® A prescrição N Ã O C O R R E: o tem po necessário para o término dos trabalhos.
1 - Enquanto sobrestado o processo administrativo
§ 3° Ao concluir a apuração preliminar, a autoridade
para aguardar decisão judicial, na forma do § 3° do
deverá opinar fundam entadam ente pelo arquivamento
artigo 250:
ou pela instauração de sindicância ou de processo
2 - Enquanto insubsistente o vínculo funcional que
administrativo.
venha a ser restabelecido.
A rt. 2 6 6 . Determ inada a instauração de sindicância
ou processo administrativo, ou no seu curso, havendo
conveniência para a instrução ou para o serviço, pode­
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

rá 0 C H E F E DE G A B IN E T E , por despacho fundam en­ CAPITULO II


tado, ordenar as seguintes providências: DA SINDICÂNCIA
I - afastam ento preventivo do servidor, quando o reco­
m endar a moralidade administrativa ou a apuração do A rt. 2 7 2 . São competentes para determinar a instau­
fato, sem preiuizo de vencimentos ou vantagens. A T É ração de sindicância as autoridades enum eradas no
180 D IA S, prorrogáveis uma única vez Por ioual perío- artigo 260.
do;
II - designação do servidor acusado para o exercício de
atividades exclusivamente burocráticas até decisão
final do procedimento;
III - recolhimento de carteira funcional, distintivo, armas
e algemas;
IV - proibição do porte de armas;
V - comparecimento obrigatório, em periodicidade a ser
estabelecida, para tom ar ciência dos atos do procedi­
mento.

§ 1 ° A autoridade que determinar a instauração ou


presidir sindicância ou processo administrativo poderá
representar ao C H E F E DE G A B IN E T E para propor a
aplicação das medidas previstas neste artigo, bem
como sua cessação ou alteração.
Parágrafo único. Instaurada a sindicância, o PROCU­
§ 2“ O C H E F E DE G A B IN E T E poderá, a qualquer
RADOR DO ESTADO que a presidir comunicará o fato
momento, por despacho fundamentado, fazer cessar
ao órgão setorial de pessoal.
ou alterar as medidas previstas neste artigo.

A rt. 2 6 7 . O período de afastamento preventivo C O M - A rt. 2 7 3 . Aplicam -se á sindicância as regras previstas
P U T A -S E como de efetivo exercício. N Ã O S E N D O nesta lei complem entar para o processo administrativo,
D E S C O N T A D O da pena de suspensão eventualmente com as seguintes modificações:
aplicada. I - a autoridade sindicante e cada acusado poderão
arrolar ATÉ 3 TESTEMUNHAS;
T ÍT U L O V lll II - a sindicância deverá estar concluída no prazo de 60
DO P R O C E D IM E N T O D IS C IP L IN A R DIAS;
III - com 0 relatório, a sindicância será enviada á auto­
C A P ÍT U L O I ridade competente para a decisão.
D A S D IS P O S IÇ Õ E S G E R A IS

A rt. 2 6 8 . A apuração das infrações será feita median­ CAPITULO III


te sindicância ou processo administrativo, assegurados DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
0 contraditório e a am pla defesa.
A rt. 2 7 4 . São competentes para determinar a instau­
A rt. 2 6 9 . Será instaurada sindicância quando a falta ração de processo administrativo as autoridades enu­
disciplinar, por sua natureza, possa determinar as pe­ meradas no artigo 260, até o inciso IV, inclusive.
nas de:
1 - Repreensão;
2 - Suspensão; ou
3 - Multa.

A rt. 2 7 0 . Será obrigatório o processo administrativo


quando a falta disciplinar, por sua natureza, possa
determ inar as penas de:
1 - Demissão;
2 - Demissão a bem do serviço público;
3 - Cassação de aposentadoria ou disponibilidade.

A rt. 2 7 1 . Os procedimentos discipiinares punitivos


serão realizados pela Procuradoria Geral do Estado e
presididos por Procurador do Estado confirmado na
carreira. A rt. 2 7 5 . NAO PODERA ser encarregado da apura­
ção, nem atuar como secretário:
1 - Amigo íntimo ou Inimigo,
2 - Parente consanguineo ou afim, em linha reta ou
colateral, ATÉ O 3® GRAU inclusive,
3 - Cônjuge,
4 - Companheiro ou
D IR EITO ADM INISTRA TIVO

5 - QuaSquer integrante do núcleo fam iliar do denunci­ § 2® A citação do acusado será feita pessoalm ente, no
ante ou do acusado, mínimo 2 DIAS antes do interrogatório, por intermédio
S - Bem assim o Subordinado deste (do denunciante ou do respectivo superior hierárquico, ou diretamente,
do acusado). onde possa ser encontrado.

§ 3® Não sendo encontrado em seu local de trabalho ou


A rt. 2 7 6 . A autoridade ou o funcionário designado
no endereço constante de seu assentam ento individual,
d e ^ e '^ comunicar, desde logo, à autoridade com pe­
furtando-se o acusado á citação ou ignorando-se seu
tente o impedimento que houver.
paradeiro, a citação far-se-á por ED IT A L , publicado
uma vez no Diário Oficial do Estado, no mínimo 10
A rt. 2 7 7 . O processo administrativo deverá: D ÍA S antes do interrogatório.
1 - Ser instaurado por PORTARIA;
2 - No prazo improrrogável de 8 DIAS do recebimento
A rt. 2 7 9 . Havendo denunciante, este deverá prestar
da determinação:
declarações, no interregno entre a data da citação e a
3 - E conduido no de 90 DIAS da citação do acusado.
fixada para o interrogatório do acusado, sendo notifica­
do para tal fim.
§ 1° Da PORTARIA deverão constar:
1 - 0 nome e a identificação do acusado;
§ 1® A oitiva do denunciante D E V E R Á ser acom panha­
2 - A infração que lhe é atribuida, com descrição sucin­
da pelo advogado do acusado, próprio ou dativo.
ta dos fatos:
3 - A indicação das normas infringidas; e
§ 2° O acusado não assistirá á inquirição do denuncian­
4 - A penalidade mais elevada em tese cabível.
te; antes porém de ser interrogado, poderá ter ciência
das declarações que aquele houver prestado.
§ 2° Vencido o prazo, caso não concluído o processo, o
PROCURADOR DO ESTADO que o presidir deverá
im ediatam ente encam inhar ao seu superior hierárquico A rt. 2 8 0 . Não comparecendo o acusado, será, por
relatório indicando as providências faltantes e o tempo despacho, decretada sua revelia, prosseguindo-se nos
necessário para término dos trabalhos. dem ais atos e termos do processo.

§ 3° O superior hierárquico dará ciência dos fatos a que


A rt. 2 8 1 . Ao acusado revel será nomeado advogado
se refere o parágrafo anterior e das providências que
dativo.
houver adotado à autoridade que determinou a instau­
ração do processo.
A rt. 2 8 2 . O acusado poderá constituir advogado que
o representará em todos os atos e termos do processo.
A rt. 2 7 8 . Autuada a portaria e demais peças preexis­
tentes, designará o presidente:
§ 1® É F A C U L D A D E do acusado tom ar ciência ou
1 - Dia e hora para audiência de interrogatório;
assistir aos atos e termos do processo, não sendo
2 - Determinando a citacão do acusado:
obrigatória qualquer notificação.
3 - E a notificação do denunciante, se houver.
§ 2° O advogado será intimado por publicação no Diá­
§ 1“ O MANDADO DE CITAÇÃO DEVERÁ CONTER:
rio Oficial do Estado, de que conste seu nome e núm e­
1 - Cópia da portaria;
ro de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil,
2 - Data, hora e local do interrogatório, que PODERÁ
bem como os dados necessários á identificação do
ser acom panhado pelo advogado do acusado;
procedimento.
3 - Data, hora e local da oitiva do denunciante, se hou­
ver, que DEVERÁ ser acom panhada pelo advogado do
§ 3® Não tendo o acusado recursos financeiros ou ne­
acusado;
gando-se a constituir advogado, o presidente nomeará
4 - Esclarecimento de que o acusado será defendido
advogado dativo.
por advogado dativo, caso não constitua advogado
próprio;
§ 4® O acusado poderá, a gualguer tem po, constituir
5 - Informação de que o acusado poderá arrolar teste­
advogado para prosseguir na sua defesa.
munhas e requerer provas, no prazo de 3 DIAS após a
data designada para seu interrogatório:
6 - Advertência de que o processo SERÁ EXTINTO se A rt. 2 8 3 . Com parecendo ou não o acusado ao inter­
o acusado pedir exoneração até o interrogatório, quan­ rogatório, inicia-se o prazo de 3 D IA S para requerer a
do se tratar EXCLUSIVAMENTE de abandono de car­ produção de provas, ou apresentá-las.
go ou função, bem como inassiduidade.
§ 1® O presidente e cada acusado poderão arrolar A T É
5 TESTEM UNHAS.

§ 2® A prova de antecedentes do acusado será feita


exclusivamente por documentos, até as alegações
finais.

§ 3° Até a data do interrogatório, será designada a


audiência de instrução.
D IR EITO ADM INISTRA TIVO

Parágrafo único. Não apresentadas no prazo as ale­ § 2° Todos os atos ou decisões, cujo original não cons­
gações finais, o presidente designará advogado dativo, te do processo, nele deverão figurar por cópia.
assinando-lhe novo prazo.
A rt. 3 0 1 . Constará sempre dos autos da sindicância
A rt. 2 9 3 . O relatório deverá ser apresentado no prazo ou do processo a folha de serviço do indiciado.
de 10 DIAS, contados da apresentação das alegações
finais.
A rt. 3 0 2 . Quando ao funcionário se imputar crime,
§ 1® O relatório deverá descrever, em relação a cada praticado na esfera administrativa, a autoridade que
acusado, separadamente: determinou a instauração do processo administrativo
1 - As irregularidades imputadas; providenciará para que se instaure, simultaneamente, o
2 - As provas colhidas; e inquérito policial.
3 - As razões de defesa.
Propondo a absolvição ou punição e indicando, nesse Parágrafo único. Quando se tratar de crime praticado
caso, a pena que entender cabivel. fora da esfera administrativa, a autoridade policial dará
ciência dele à autoridade administrativa.
§ 2° O relatório deverá conter, tam bém , a sugestão de
quaisquer outras providências de interesse do serviço
público.

A rt. 2 9 4 . Relatado, o processo será encaminhado á


autoridade que determinou sua instauração.

A rt. 2 9 5 . Recebendo o processo relatado, a autorida­


de que houver determinado sua instauração deverá, no
prazo de 20 D IA S, proferir o iuloamento ou determinar
a realização de diligência, sempre que necessária ao
esclarecimento de fatos.

A rt. 2 9 6 . Determ inada a diligência, a autoridade en­


carregada do processo administrativo terá prazo de 15 A rt. 3 0 3 . As autoridades responsáveis pela condução
dias para seu cumprimento, abrindo vista à defesa para do processo administrativo e do inquérito policial se
manifestar-se em 5 dias. auxiliarão para que os mesmos se concluam dentro dos
prazos respectivos.

A rt. 3 0 4 . Quando o ato atribuído ao funcionário for


considerado criminoso, serão remetidas á autoridade
competente cópias autenticadas das peças essenciais
do processo.
A rt. 2 9 7 . Quando escaparem à sua alçada as penali­
dades e providências que lhe parecerem cabíveis, a A rt. 3 0 5 . NÃO SERÁ declarada a nulidade de ne­
autoridade que determinou a instauração do processo nhum ato processual que não houver influído:
administrativo deverá propô-las, justificadamente, den­ 1 - Na apuração da verdade substancial; ou
tro do prazo para julgamento, á autoridade competente. 2 - Diretam ente na decisão do processo ou sindicância.

A rt. 2 9 8 . A autoridade que proferir decisão determina­ A rt. 3 0 6 . É DEFESO fornecer à imprensa ou a outros
rá os atos dela decorrentes e as providências necessá­ meios de divulgação notas sobre os atos processuais,
rias a sua execução. SALVO:
1 - No interesse da Administração;
A rt. 2 9 9 . As decisões serão SEMPRE publicadas no 2 - A juízo do Secretário de Estado; ou
Diário Oficial do Estado, dentro do prazo de 8 DIAS, 3 - A juízo do Procurador Geral do Estado.
bem como averbadas no registro funcional do servidor.
A rt. 3 0 7 . Decorridos 5 ANOS de efetivo exej-cicio,
A rt. 3 0 0 . Terão forma processual resumida, quando contados do cumprimento da sanção disciplinar, sem
possível, todos os termos lavrados pelo secretário, cometimento de nova infração, não mais poderá aquela
quais sejam: ser considerada em prejuízo do infrator, INCLUSIVE
1 - Autuação, para efeito de reincidência.
2 - Juntada.
3 - Conclusão. Parágrafo único. A demissão e a demissão a bem do
4 - Intimação. serviço público acarretam a incompatibilidade para
5 - Data de recebimento. nova investidura em cargo, função ou em prego público,
S - Bem como Certidões e Compromissos. pelo prazo de 5 e 10 anos, respectivamente.

§ 1° Toda e qualquer juntada aos autos se fará na


ordem cronológica da apresentação, RUBRICANDO o
presidente as foJhas acresckJas.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

CAPITULO V
DOS RECURSOS

A rt. 3 1 2 . C aberá recurso, por UMA ÚNICA VEZ, da


decisão que aplicar penalidade.

§ 1° O prazo para recorrer é de 30 DIAS, contados da


publicação da decisão impugnada no Diário Oficial do
Estado ou da intimação pessoal do servidor, quando for
0 caso.

§ 2° Do recurso deverá constar, além do nome e quali­


ficação do recorrente, a exposição das razões de in-
conformismo.

§ 3 “ O recurso será apresentado á autoridade aue


aplicou a p en a, que terá o prazo de 10 DIAS para,
motivadamente, m anter sua decisão ou reformá-la.

§ 4® Mantida a decisão, ou reformada parcialmente,


será im ediatam ente encam inhada a reexam e pelo
superior hierárquico.

§ 5° O recurso será apreciado pela autoridade compe­


tente ainda que:
1 - Incorretamente denominado; ou
2 - Incorretamente endereçado.

A rt. 3 1 3 . C aberá pedido de RECONSIDERAÇÃO,


que não poderá ser renovado, de decisão tom ada pelo
GOVERNADOR DO ESTADO em única instância, no
prazo de 3 0 DIAS.

A rt. 3 1 4 . Os recursos de que trata esta lei comple­


m entar NÃO TÊM EFEITO SUSPENSIVO; os que
forem providos darão lugar ás retificações necessárias,
RETROAGINDO SEUS EFEITOS á data do ato puniti-
C A P ÍT U L O IV iíO-
DO P R O C E S S O P O R A B A N D O N O DO C A R G O OU
F U N Ç Ã O E PO R IN A S S ID U ID A D E CAPÍTULO VI
DA REVISÃO
A rt. 3 0 8 . Verificada a ocorrência de faltas ao serviço
A rt. 3 1 5 . Admitir-se-á, a aualauer tem po , a REVISÃO
que caracterizem:
de punição disciplinar de que não caiba mais recurso,
1 - Abandono de cargo ou função;
se surgirem fatos ou circunstâncias ainda não aprecia­
2- Bem como inassiduidade.
dos. ou vícios insanáveis de procedimento, que pos­
0 superior imediato comunicará o fato á autoridade
sam JUSTIFICAR redução ou anulação da pena apli­
com petente para determinar a instauração de processo
cada.
disciplinar, instruindo a representação com cópia da
ficha funcional do servidor e atestados de frequência. § 1° A simples alegação da injustiça da decisão não
constitui fundamento do pedido.
A rt. 3 0 9 . N Ã O S E R Á instaurado processo para apu­
§ 2° NÃO SERÁ admitida reiteração de pedido pelo
rar:
m esm o fundam ento.
1 - Abandono de cargo ou função;
2- Bem como inassiduidade. § 3® Os pedidos formulados em desacordo com este
Se o servidor T IV E R P E D ID O E X O N E R A Ç Ã O . artigo serão indeferidos.

§ 4® O ÔNUS da prova cabe ao REQUERENTE.


A rt. 3 1 0 . Extingue-se o processo instaurado exclusi­
vam ente para apurar: A rt. 3 1 6 . A pena imposta NÃO PODERÁ ser agrava­
1 - Abandono de cargo ou função;
da pela revisão.
2- Bem como inassiduidade.
Se o indiciado P E D IR E X O N E R A Ç Ã O até a data de­ A rt. 3 1 7 . A instauração de processo revisional poderá
signada para o interrogatório, ou por ocasião deste. ser requerida fundam entadam ente pelo interessado ou,
se falecido ou incapaz, por seu:
A rt. 3 1 1 . A defesa S Ó P O D E R Á versar sobre: 1 - Curador,
1 - Força maior; 2 - Cônjuge,
2 - C oação ilegal; ou 3 - Companheiro,
3 - Motivo legalm ente justificável. 4 - Ascendente,
5 - Descendente ou
6 - Irmão, sempre por intermédio de advogado.
D IR EITO ADM INISTRA TIVO

Parágrafo único. O pedido será instruido com as pro­ 1 - Alterar a classificação da infração,
vas que o requerente possuir ou com indicação daque­ 2 - Absolver o punido,
las que pretenda produzir. 3 - Modificar a pena ou
4 - Anular o processo.
A rt. 3 1 8 . A autoridade que aplicou a penalidade, ou Restabelecendo os direitos atingidos pela decisão
que a tiver confirmado em grau de recurso, será com ­ reformada.
petente para o exam e da admissibilidade do pedido de
revisão, bem como, caso deferido o processamento,
para a sua decisão final. DISPOSIÇOES FINAIS

A rt. 3 1 9 . Deferido o processamento da revisão, será A rt. 3 2 2 . O dia 28 DE OUTUBRO será consagrado
este realizado por PROCURADOR DE ESTADO que ao "Funcionário Público Estadual".
não tenha funcionado no procedimento disciplinar de
que resultou a punição do requerente.
A rt. 3 2 3 . Os prazos previstos neste Estatuto serão
todos contados por dias corridos.
A rt. 3 2 0 . Recebido o pedido, o presidente providenci­
ará o apensam ento dos autos originais e notificará o Parágrafo único. Não se computará no prazo o dia
requerente para, no prazo de 8 DIAS, oferecer rol de inicial, prorrogando-se o vencimento, que incidir em
testem unhas, ou requerer outras provas que pretenda sábado, domingo, feriado ou facultativo, para o primeiro
produzir. dia útil seguinte.

Parágrafo único. No processamento da revisão serão


observadas as normas previstas nesta lei complem en­
FONTE:
tar para o processo administrativo. http://www.al.sp.aov.br/repo$itorlo/leaislacao/lei/1968/cotnpilacao-lei-
10261-28.10.1968.html
A rt. 3 2 1 . A decisão que julgar procedente a revisão
poderá:
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

QUESTÕES VUNESP
(B) A representação, que poderá ser escrita ou oral, de­
verá conter a qualificação do representante, as informa­
ções sobre o fato e sua autoria, sendo desnecessária a
Resolva as questões e veja a correção apresentação de provas.
acessando o vídeo pelo Q R Code. (C) A ação principal, que terá o rito ordinário, será pro­
posta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica in­
teressada, dentro de trinta dias da efetivação da medida
https://goo.gl/FPUXkx cautelar.
(D) É facultativa a transação, o acordo ou a conciliação
nas ações de improbidade administrativa.
1. (20 17 - VUNESP - TRIBUNAL DE JU STIÇ A M ILI­ (E) Recebida a petição inicial, o réu será notificado para
TAR/SP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) É apresentar contestação, e, da decisão que receber a pe­
ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao tição inicial, não caberá recurso.
erário:

(A) perceber vantagem econômica para intermediar a li­


4. (2 0 1 4 - V U N E S P - T R IB U N A L DE J U S T IÇ A /S P -
beração ou aplicação de verba pública de qualquer na­
tureza. E S C R E V E N T E T É C N IC O JU D IC IÁ R IO ) O Estatuto dos
(B) receber vantagem econômica de qualquer natureza, Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo
prevê, a respeito do direito de petição, que
direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, provi­
dência ou declaração a que esteja obrigado.
(A) somente a pessoa física poderá peticionar contra ile­
(C) revelar fato ou circunstância de que tem ciência em
galidade ou abuso de poder e ser isenta do pagamento
razão das atribuições e que deva perm anecer em se­
de taxas.
gredo.
(B) o servidor não poderá recusar-se a protocolar, enca­
(D) revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de
minhar ou apreciar a petição, sob pena de responsabili­
terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de
dade.
medida política ou econômica capaz de afetar o preço
(C) qualquer pessoa poderá se utilizar do direito de peti­
de mercadoria, bem ou serviço.
ção para comunicar ilegalidade ou abuso de poder, ou
(E) conceder benefício administrativo ou fiscal sem a ob­
ainda defender o patrimônio público, desde que recolha
servância das formalidades legais ou regulam entares
a taxa devida.
aplicáveis à espécie.
(D) não é assegurado ao servidor o direito de requerer
ou representar, pedir reconsideração e recorrer de deci­
2. (20 10 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇ/V/SP - sões, mesmo diante de manifesta ilegalidade.
ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO ) Nos termos da (E) a pessoa que queira reclam ar sobre abuso, erro,
Lei n.° 8.4 29/92 , pode-se afirmar que omissão ou conduta incompatível no serviço público de­
verá comprovar seu interesse legítimo na questão, sob
(A) quando o ato de improbidade causar lesão ao patri­ pena de indeferimento da petição.
mônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá
á autoridade administrativa responsável pelo inquérito
representar ao juiz, para a indisponibilidade dos bens do
5. (2 0 1 4 - V U N E S P - T R IB U N A L DE J U S T IÇ A /S P -
indiciado.
E S C R E V E N T E T É C N IC O J U D IC IÁ R IO ) A respeito das
(B) o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio
penas discipiinares e de sua aplicação, é correto afirmar,
público ou se enriquecer ilicitamente não ficará sujeito
á luz do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Es­
ás cominações da lei.
tado de São Paulo, que
(C) a posse e o exercício de agente público ficam condi­
cionados á apresentação de declaração dos bens e va­
(A) a autoridade que aplicar a pena de suspensão po­
lores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de
derá converter essa penalidade em multa, na base de
ser arquivada no Serviço de Pessoal competente.
50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou re­
(D) a representação á autoridade administrativa compe­
muneração, sendo o funcionário, nesse caso, obrigado
tente para que seja instaurada investigação destinada a
a perm anecer em serviço.
apurar a prática de ato de improbidade é de competência
(B) a pena de suspensão, que não excederá 120 (cento
exclusiva do Ministério Público.
e vinte) dias, será aplicada em caso de falta grave ou de
(E) não constitui crime a representação por ato de im­
reincidência.
probidade contra agente público ou terceiro beneficiário,
(C) a pena de demissão por ineficiência no serviço será
quando o autor da denúncia o sabe inocente.
aplicada independentemente de verificação sobre a im­
possibilidade de readaptação do funcionário público.
(D) a pena de repreensão poderá ser aplicada verbal­
3. (2011 - V U N E S P - T R IB U N A L DE JU STIÇ /W SP -
mente ou por escrito, a critério da autoridade compe­
E S C R E V E N T E T É C N IC O J U D IC IÁ R IO ) Em relação ao
tente, nos casos de indisciplina ou falta de cumprimento
procedimento administrativo e ao processo judicial pre­
dos deveres.
vistos na Lei n.° 8.4 29/92, assinale a alternativa correta.
(E) praticar, em serviço, ofensas físicas contra funcioná­
(A) O cidadão brasileiro e eleitor não poderá representar rios ou particulares, salvo se em legítima defesa, sujeita
á autoridade policial competente para que seja instau­ 0 funcionário público á pena de suspensão ou de demis­
rada investigação destinada a apurar a prática de ato de são.
improbidade.
D IR EITO PENAL

DECRETO LEI N° 2 .848 , DE 07 DE DEZEMBRO DE 1940


CÓDIGO PENAL

§ 4® Quem USA OU RESTITUI á circulação, em bora


(...) recebido de b oa-fé, qualquer dos papéis falsificados ou
P A R TE E S P E C IA L alterados, a que se referem este artigo e o seu § 2°,
depois de conhecer a falsidade ou alteração, incorre
T ÍT U L O X na:
DO S C R IM E S C O N T R A A FÉ P Ú B L IC A PENA ^ DETENÇÃO de 6 MESES a 2 ANOS OU
MULTA.
C A P ÍT U L O II
D A F A L S ID A D E DE T ÍT U L O S E O U T R O S P A P É IS § 52 Equipara-se a atividade comercial, para os fins do
P Ú B L IC O S inciso 111 do § 12 , qualquer forma de comércio irregular
ou clandestino, inclusive o exercido em vias, praças ou
Falsificação de papéis públicos outros logradouros públicos e em residências.
A rt. 2 9 3 . F A L S IF IC A R , fabricando-os O U alterando-
Petrechos de falsificacão
os:
I - selo destinado a controle tributário, papel selado ou A rt.
2 9 4 . FABRICAR, ADQUIRIR, FORNECER.
qualquer papel de emissão legal destinado á arrecada­ POSSUIR OU GUARDAR objeto especialmente desti­
ção de tributo: nado á falsificação de qualquer dos papéis referidos no
II - papel de crédito público que não seja m oeda de artigo anterior:
curso legal; PENA ^ RECLUSÃO de 1 a 3 ANOS + MULTA.
III - vale postal;
A rt. 2 9 5 . S e 0 agente é funcionário público, e comete
IV - cautela de penhor, caderneta de depósito de caixa
0 crime prevalecendo-se do cargo, aum enta-se a pena
econômica ou de outro estabelecimento mantido por
de 1/6.
entidade de direito público;
V - talão, recibo, guia, alvará ou qualquer outro docu­ CAPÍTULO III
mento relativo a arrecadação de rendas públicas ou a DA FALSIDADE DOCUMENTAL
depósito ou caução por que o poder público seja res­
ponsável; Falsificação do selo ou sinal público
V I - bilhete, passe ou conhecimento de em presa de A rt. 2 9 6 . FALSIFICAR, fabricando-os OU alterando-
transporte administrada pela União, por Estado ou por o s:
Município: 1 - selo público destinado a autenticar atos oficiais da
P E N A ^ R E C L U S Ã O de 2 a8 A N O S + M U LTA . União, de Estado ou de Município;
II - selo ou sinal atribuído por lei a entidade de direito
§ 12 Incorre na m esm a pena quem: público, ou a autoridade, ou sinal público de tabelião:
I - usa. guarda, possui ou detém qualquer dos papéis PENA RECLUSÃO de 2 a 6 ANOS + MULTA.
falsificados a que se refere este artigo;
II - importa, exporta, adquire, vende, troca, cede, em ­ § 1® Incorre nas m esm as penas:
I - quem faz uso do selo ou sinal falsificado;
presta. guarda, fornece ou restitui á circulação selo
II - quem utiliza indevidamente o selo ou sinal verdadei­
falsificado destinado a controle tributário;
III - importa, exporta, adquire, vende, expõe á venda, ro em prejuízo de outrem ou em proveito próprio ou
mantém em depósito, guarda, troca. cede. empresta, alheio.
III - quem altera, falsifica ou faz uso indevido de m ar­
fornece, porta ou. de qualquer forma, utiliza em provei­
to próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial cas, logotipos, siglas ou quaisquer outros símbolos
utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da
ou industrial, produto ou mercadoria:
a) em que tenha sido aplicado selo que se destine a Administração Pública.
controle tributário, falsificado; § 2° S e o agente é funcionário público, e comete o
b) sem selo oficial, nos casos em que a legislação crime prevalecendo-se do cargo, aum enta-se a pena
tributária detenmina a obrigatoriedade de sua aplicação. de 1/6.

§ 2® S U P R IM IR , em qualquer desses papéis, quando Falsificação de docum ento público


legítimos, com o fim de torná-los novamente utilizáveis, A rt. 2 9 7 . FALSIFICAR, no todo ou em parte, docu­
carimbo ou sinal indicativo de sua inutilização: mento público, OU ALTERAR documento público ver­
P E N A — R E C L U S Ã O de 1 a4 A N O S + M U LTA . dadeiro:
PENA RECLUSÃO de 2 a 6 ANOS + MULTA.
§ 3® Incorre na m esm a pena quem usa, depois de alte­
§ 1® Se o agente é funcionário público, e comete o
rado. qualquer dos papéis a que se refere o parágrafo
anterior. crime prevalecendo-se do cargo, aum enta-se a pena
de 1/6.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

§ 2° Para os efeitos penais, equiparam -se a DOCU­ Falsidade ideológica


M ENTO PÚBLICO: A rt. 2 9 9 . OMITIR, em documento público ou particu­
1 - O em anado de entidade paraestatal; lar, declaração que dele devia constar, ou nele INSE­
2 - O título ao portador ou transmissível por endosso; RIR OU FAZER INSERIR declaração falsa ou diversa
3 - As ações de sociedade comercial; da que devia ser escrita, com o fim de:
4 - Os livros mercantis; e 1. Prejudicar direito;
5 - O testam ento particular. 2. Criar obrigação; ou
3. Alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:
§ 3° Nas m esm as penas incorre quem INSERE OU
FAZ INSERIR:
I - na folha de pagamento ou em documento de infor­
mações que seja destinado a fazer prova perante a
previdência social, pessoa que não possua a qualidade
de segurado obrigatório;
II - na Carteira de Trabalho e Previdência Social do
em pregado ou em documento que deva produzir efeito
perante a previdência social, declaração falsa ou diver­
sa da que deveria ter sido escrita;
Parágrafo único. Se o agente é funcionário público, e
III - em documento contábil ou em qualquer outro do­ comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a
falsificação ou alteração é de assentam ento de reoistro
cumento relacionado com as obrigações da em presa
civil, aum enta-se a pena de 1/6.
perante a previdência social, declaração falsa ou diver­
sa da que deveria ter constado.
Falso reconhecimento de firma ou letra
§ 4 ° Nas m esm as penas incorre quem OMITE, nos A rt. 3 0 0 . RECONHECER, como verdadeira, no exer­
documentos mencionados no § 3°, nome do segurado cício de funcão pública, firma ou letra que o não seja:
e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do
contrato de trabalho ou de prestação de serviços.

Falsificação de docum ento particular


A rt. 2 9 8 . FALSIFICAR, no todo ou em parte, docu­
mento particular OU ALTERAR documento particular
verdadeiro:
PENA RECLUSÃO de 1 a 5 ANOS + MULTA.

Certidão ou atestado ideoloaicam ente falso


A r t. 3 0 1 . ATESTAR OU CERTIFICAR falsamente.
em razão de funcão pública, fato ou circunstância que
habilite alguém a obter:
1 - Cargo público;
2 - Isenção de ônus; ou
3 - De serviço de caráter público; ou
4 - Q ualquer outra vantagem:
PENA ^ DETENÇÃO de 2 MESES a 1 ANO.

Falsidade material de atestado ou certidão


Falsificação de cartão § 1® FALSIFICAR, no todo ou em parte, atestado ou
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, certidão, OU ALTERAR o teor de certidão ou de ates­
equipara-se a documento particular o cartão de crédito tado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância
ou débito. que habilite alguém a obter:
1 - Cargo público;
2 - Isenção de ônus; ou
3 - De serviço de caráter público; ou
4 - Q ualquer outra vantagem:
PENA ^ DETENÇÃO de 3 MESES a 2 ANOS.

§ 2° Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-


se, além da pena privativa de liberdade, a de MULTA.
D IR EITO PEHAL

CAPITULO IV
DE OUTRAS FALSIDADES

Falsa identidade
A rt. 3 0 7 . A TRIBUIR-SE OU ATRIBUIR a terceiro
falsa identidade para obter vantagem, em proveito
próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:
PENA ^ DETENÇÃO de 3 MESES a 1 ANO OU
MULTA, se o fato não constitui elemento de crime mais
grave.

A rt. 3 0 8 . USAR, como próprio,


1 - Passaporte,
2 - Título de eleitor,
3 - C adem eta de Reservista ou
4 - Q ualquer Documento de Identidade Alheia
Falsidade de atestado médico OU CEDER a outrem, para que dele se utilize, docu­
A rt. 302. DAR o médico, no exercicio da sua profis­ mento dessa natureza, próprio ou de terceiro:
são, atestado falso: PENA ^ DETENÇÃO de 4 MESES a 2 ANOS + MUL­
PENA D E T E N Ç Ã O de 1 M ÊS a 1 A N O . TA, se o fato não constitui elem ento de crime mais
grave.
Parágrafo único. Se o crime é cometido com o fim de
(...)
lucro, aplica-se tam bém M U LTA .

Reprodução ou adulteração de selo ou peca filatéli­ CAPÍTULO V


ca DAS FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE
PÚBLICO
A rt. 303. R E P R O D U Z IR O U A L T E R A R selo ou peça
filatélica que tenha valor para coleção, S A L V O quando
Fraudes em certames de interesse público
a reprodução ou a alteração está visivelmente anotada
na face ou no verso do selo ou peça:
A rt. 3 1 1 -A . UTILIZAR OU DIVULGAR, indevidam en­
PENA D E T E N Ç Ã O de 1 a 3 A N O S + M U L T A . te, com o fim de:
1 - Beneficiar a si ou a outrem, ou de
Parágrafo único. Na m esm a pena incorre quem, para 2 - Com prom eter a credibilidade do certame,
fins de comércio, faz uso do selo ou peça filatélica.
Conteúdo sigiloso de:
Uso de documento falso I - concurso público;
A rt. 304. FAZER USO de qualquer dos papéis falsifi­ II - avaliação ou exam e públicos;
cados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a III - processo seletivo para ingresso no ensino superior;
302: ou
Art. 297. Falsificação de documento público IV - exam e ou processo seletivo previstos em lei:
Art. 298. Falsificação de documento particular PENA RECLUSÃO de 1 a 4 ANOS + MULTA.
Art. 299. Falsidade ideológica
Art. 300. Falso reconhecimento de firma ou letra §12 Nas m esm as penas incorre quem PERMITE OU
Art. 301. Certidão ou atestado ideologicamente falso FACILITA, por qualquer meio, o acesso de pessoas
Art. 301. § 1° Falsidade material de atestado ou certi­ não autorizadas às informações mencionadas no caput.
dão § 2 - Se da ação ou omissão resulta dano à adminis­
Art. 302. Falsidade de atestado médico tração pública:
PENA a cominada à falsificação ou à alteração. PENA ^ R E C L U S Ã O de 2 a 6 ANOS + MULTA.

Supressão de documento § 32 Aum enta-se a pena de 1/3 se o fato é cometido


A rt. 305. D E S T R U IR , S U P R IM IR O U O C U L T A R , em por funcionário público.
beneficio próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, (...)
documento público ou particular verdadeiro, de que não
podia dispor: TÍTULO XI
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLI­
CA

CAPÍTULO I
DOS CRIMES PRATICADOS
POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO
CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

Peculato Inserção de dados falsos em sistem a de inform a­


A rt. 3 1 2 . APROPRIAR-SE o funcionário público de ções
dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou A rt. 3 1 3 -A . INSERIR OU FACILITAR, o funcionário
particular, de au e tem a posse em razão do cargo. OU autorizado, a inserção de dados falsos, ALTERAR OU
DESVIÁ-LO, em proveito próprio ou alheio: EXCLUIR indevidamente dados corretos nos sistemas
PENA RECLUSÃO de 2 a 12 ANOS + MULTA. informatizados ou bancos de dados da Administração
Pública com o fim de obter vantagem indevida para si
§ 1° Aplica-se a m esm a pena, se o funcionário público, ou para outrem ou para causar dano:
em bora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, O PENA ^ RECLUSÃO de 2 a 12 ANOS + MULTA.
SUBTRAI, OU CONCORRE PARA QUE SEJA SUB­
Modificação ou alteração não autorizada de sistema
TRAÍDO, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de
dejn fo iin a^õ es
facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcioná­
rio. A rt. 3 1 3 -B . MODIFICAR OU ALTERAR, o funcioná­
rio, sistema de informações ou programa de informática
Peculato culposo sem autorização ou solicitação de autoridade compe­
§ 2° Se o funcionário CONCORRE cuíposamente para tente:
o crime de outrem: PENA ^ DETENÇÃO de 3 MESES a 2 ANOS + MUL­
PENA DETENÇÃO de 3 MESES a 1 ANO. TA.
Parágrafo único. As penas são aum entadas de 1/3
§ 3° No caso do parágrafo anterior, a reparação do ATÉ a METADE se da modificação ou alteração resulta
dano, se precede á sentença irrecorrível, extingue a dano para a Administração Pública ou para o adminis­
punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a trado.
pena imposta.

Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou


documento
A rt. 3 1 4 . EXTRAVIAR livro oficial ou qualquer docu­
mento, de que tem a guarda em razão do cargo; SO ­
NEGÁ-LO OU INUTILIZÁ-LO, total ou parcialmente:
PENA ^ RECLUSÃO de 1 a 4 ANOS, se o fato não
constitui crime mais grave.

Emprego irregular de verbas ou rendas públicas


A rt. 3 1 5 . DAR às verbas ou rendas públicas aplica­
ção diversa da estabelecida em lei:
PENA DETENÇÃO de 1 a 3 MESES OU MULTA.

Concussão
A rt. 3 1 6 . EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
PENA RECLUSÃO de 2 a 8 ANOS + MULTA.

Excesso de exação
§ 1® Se o funcionário EXIGE tributo ou contribuição
social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando
D IR EITO PEHAL

devido, em prega na cobrança meio vexatório ou gravo-


so, que a LEI não autoriza:
PENA ^ RECLUSÃO de 3 a 8 ANOS + MULTA.

§ 2° Se o funcionário DESVIA, em proveito próprio ou


de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher
aos cofres públicos:
PENA RECLUSÃO de 2 a 12 ANOS + MULTA.

Corrupção passiva
A r t. 3 1 7 . SOLICITAR OU RECEBER, para si ou para
outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da Condescendência criminosa
função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, A r t. 3 2 0 . DEIXAR o funcionário, por indulgência, de
vantagem indevida, OU ACEITAR promessa de tal
responsabilizar subordinado que cometeu infração no
vantagem:
exercício do cargo ou, quando lhe falte competência,
PENA RECLUSÃO de 2 a 12 ANOS + MULTA.
não levar o fato ao conhecimento da autoridade com pe­
tente:
§ 1° A pena é aum entada de 1/3, se, em conseqüência
PENA DETENÇÃO de 15 DIAS a 1 MÊS OU M UL­
da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou TA.
deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica
infringindo dever funcionai. Advocacia administrativa
A r t. 3 2 1 . PATROCINAR, direta ou indiretamente,
§ 2“ S e o funcionário pratica, deixa de praticar ou retar­ interesse privado perante a administração pública,
da ato de ofício, com infração de dever funcional, ce­ valendo-se da qualidade de funcionário:
dendo a pedido ou influência de outrem: PENA DETENÇÃO de 1 a 3 MESES OU MULTA.
PENA ^ DETENÇÃO de 3 MESES a 1 ANO OU
MULTA. Parágrafo único. Se o interesse é ilegítimo:
PENA DETENÇÃO de 3 MESES a 1 ANO + MUL­
TA.

Violência arbitrária
A r t. 3 2 2 . PRATICAR violência, no exercício de fun­
ção OU a pretexto de exercê-la:
PENA DETENÇÃO de 6 MESES a 3 ANOS, além
da pena correspondente á violência.

Abandono de funcão
A r t. 3 2 3 . ABANDONAR cargo público, fora dos casos
permitidos em lei:
PENA ^ DETENÇÃO de 15 DIAS a 1 MÊS OU M UL­
TA.

Prevaricação
A r t. 3 1 9 . RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR,
indevidamente, ato de ofício, OU PRATICÁ-LO contra Exercício funcional ilegalmente antecipado ou pro­
longado
disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou
sentimento pessoal: A r t. 3 2 4 . ENTRAR no exercício de função pública
PENA ^ DETENÇÃO de 3 MESES a 1 ANO + M U L­ antes de satisfeitas as exigências legais, OU CONTI­
TA NUAR a exercê-la, SEM AUTORIZAÇÃO, depois de
saber oficialmente que foi
A rt. 3 1 9 -A . DEIXAR o Diretor de Penitenciária e/ou 1 - Exonerado,
agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso 2 - Removido,
3 - Substituído ou
o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que
permita a comunicação com outros presos ou com o 4 - Suspenso:
ambiente externo:
PENA ^ DETENÇÃO de 15 DIAS a 1 MÊS OU MUL­
PENA ^ DETENÇÃO de 3 MESES a 1 ANO. TA.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

V io la ç ã o de s ig ilo fu n c io n al Resistência
A lt. 3 2 5 . R E V E L A R fato de que tem ciência em razão A r t. 3 2 9 . O P O R -S E á execução de ato legal, median­
do cargo e que deva perm anecer em segredo, O U te violência ou am eaça a funcionário competente para
F A C IL IT A R -L H E a revelação: executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:
PENA D E T E N Ç Ã O de 6 M E S E S a 2 A N O S OU P E N A ^ D E T E N Ç Ã O de 2 M E S E S a 2 A N O S .
M U L T A , se o fato não constitui crime mais grave.
§ 1° Se o ato, em razão da resistência, não se executa:
P E N A ^ R E C L U S Ã O de 1 a 3 A N O S .
§ 1° Nas m esm as penas deste artigo incorre quem:
I - permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento § 2“ As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo
e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o das correspondentes á violência.
acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de
informações ou banco de dados da Administração Desobediência
Pública; A r t. 3 3 0 . D E S O B E D E C E R a ordem legal de funcioná­
II - se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. rio público:
PENA D E T E N Ç Ã O de 15 DIAS a 6 M E S E S +
§ 2° Se da aç ão ou o m iss ão resulta dano à Adminis­
M U LTA .
tração Pública ou a outrem:
P E N A ^ R E C L U S Ã O de 2 a 6 A N O S + M U LTA .
Desacato
V io la ç ã o do s ig ilo d e p ro p o sta d e co n c o rrê n c ia A r t. 3 3 1 . D E S A C A T A R funcionário público no exercí­
A rt. 3 2 6 . D E V A S S A R o sigilo de proposta de concor­ cio da função ou em razão dela:
rência pública, O U P R O P O R C IO N A R a terceiro o en­ PENA D E T E N Ç Ã O de S M E S E S a 2 A N O S O U
sejo de devassá-lo: M U LTA .
PENA D E T E N Ç Ã O de 3 M E S E S a 1 A N O + M U L ­
Tráfico de Influência
TA.
A r t. 3 3 2 . S O L IC IT A R , E X IG IR , C O B R A R O U O B ­
F u n c io n á rio p ú b lic o TE R , para si ou para outrem, vantagem ou promessa
A rt. 3 2 7 . Considera-se F U N C IO N Á R IO P Ú B L IC O , de vantagem , a pretexto de influir em ato praticado por
para os efeitos penais, quem, em bora transitoriamente funcionário público no exercício da função:
ou sem rem uneração, exerce: P E N A — R E C L U S Ã O de 2 a 5 A N O S + M U L T A .
1 - Cargo, Parágrafo único. A pena é aum entada da M E T A D E ,
2 - Emprego ou se 0 agente A L E G A O U IN S IN U A que a vantagem é
3 - Função Pública. tam bém destinada ao funcionário.

§ 1° Eauioara-se a F U N C IO N Á R IO P Ú B L IC O quem
Soy_up.gio.atj.ya
exerce
A r t. 3 3 3 . O F E R E C E R O U P R O M E T E R vantagem
1 - Cargo,
indevida a funcionário público, para determiná-lo a
2 - Emprego ou
P R A T IC A R , O M IT IR O U R E T A R D A R ato de ofício:
3 - Função em entidade paraestatal, e quem trabalha
P E N A ^ R E C L U S Ã O de 2 a 12 A N O S + M U LTA .
para em presa prestadora de serviço contratada ou
conveniada para a execução de atividade T ÍP IC A da Parágrafo único. A pena é aum entada de 1/3, se, em
Administração Pública. razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda
ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever
§ 2® A pena será aum entada da 1/3 quando os autores funcional.
dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes
de cargos em comissão ou de função de dírecão ou
assessoramento de órgão:
1 - Da administração direta,
2 - Sociedade de economia mista,
3 - Em presa pública ou
4 - Fundação instituída pelo poder público.

C A P ÍT U L O II
DO S C R IM E S P R A T IC A D O S PO R
P A R T IC U L A R C O N T R A A A D M IN IS T R A Ç Ã O EM
GERAL

U s u rp a c ã o d e fu n c ã o púb lica
A rt. 3 2 8 . U S U R P A R o exercício de função pública:
PENA D E T E N Ç Ã O de 3 M E S E S a 2 A N O S + M U L ­
TA.
P arág ra fo único. Se do fato o agente aufere vanta­
aem :
P E N A ^ R E C L U S Ã O de 2 a 5 A N O S + M U LTA ,
D IR EITO PENAL

(...)
(...)

Im pedimento, perturbação ou fraude de concorrên­ CAPÍTULO III


cia DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA
A rt. 3 3 5 . IMPEDIR, PERTURBAR OU FRAUDAR JUSTIÇA
concorrência pública ou venda em hasta pública, pro­
Denunciacão caluniosa
movida pela administração federal, estadual ou munici­
pal, ou por entidade paraestatal; AFASTAR OU PRO­ A r t. 3 3 9 . DAR causa á instauração de investigação
CURAR AFASTAR concorrente ou licitante, por meio policial, de processo judicial, instauração de investiga­
de violência, grave am eaça, fraude ou oferecimento de ção administrativa, inquérito civil ou ação de improbi­
vantagem: dade administrativa contra alguém, imputando-lhe
PENA ^ DETENÇÃO de 6 MESES a 2 ANOS OU crime de que o sabe inocente:
MULTA, além da pena correspondente á violência. PENA RECLUSÃO de 2 a 8 ANOS + MULTA.

Parágrafo único. Incorre na m esm a pena quem se


abstém de concorrer ou licitar, em razão da vantagem
oferecida.

Inutilização de edital ou de sinal


A r t. 3 3 6 . RASGAR OU, de qualquer forma, INUTILI­
ZAR OU CONSPURCAR edital afixado por ordem de
funcionário público; VIOLAR OU INUTILIZAR selo ou
sinal empregado, por determinação legal ou por ordem C om unicacão falsa de crime ou de contravencão
de funcionário público, para identificar ou cerrar qual­ A r t. 3 4 0 . PROVOCAR a ação de autoridade, comuni­
quer objeto: cando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção
PENA -> DETENÇÃO de 1 MÊS a 1 ANO OU MULTA. que sabe não se ter verificado:
PENA DETENÇÃO de 1 a 6 MESES OU MULTA.
Subtração ou inutilização de livro ou documento
A r t. 3 3 7 . SUBTRAIR, OU INUTILIZAR, total ou par­ Auto-acusacão falsa
cialmente, livro oficial, processo ou documento confiado A r t. 3 4 1 . ACUSAR-SE, perante a autoridade, de
á custódia de funcionário, em razão de ofício, ou de
crime inexistente ou praticado por outrem:
particular em serviço público: PENA DETENÇÃO de 3 MESES a 2 ANOS OU
PENA ^ RECLUSÃO de 2 a 5 ANOS, se o fato não MULTA.
constitui crime mais grave.
TriÊHinal dB Ju stiça do Estado de Sâo Pauio

Falso testem unho ou falsa perícia


Coaoâo no curso do processo
A r t. 3 4 2 . FAZER afirm ação falsa, OU NEGAR OU A rt. 3 4 4 . U S A R de violência ou grave am eaça, com o
CALAR a verdade como testemunha, perito, contador, fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra
autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funci­
tradutor ou intérprete em processo judicial, ou adminis­
ona ou é cham ada a intervir em processo:
trativo, inquérito policial, ou em juízo arbitrai:
1 - Judicial,
PENA ^ RECLUSÃO de 2 a 4 ANOS + MULTA.
2 - Policial ou
§ 1° As penas aum entam -se de 1/6 a 1/3, se o crime é 3 - Administrativo, ou em
praticado mediante suborno ou se cometido com o fim 4 - Juízo arbitrai.
de obter prova destinada a produzir efeito em processo PE N A ^ R E C L U S Ã O de 1 a4 A N O S + M U L T A , além
penal, ou em processo civil em que for parte entidade da pena correspondente à violência.
da administração pública direta ou indireta.
Exercício arbitrário das próprias razões
§ 2° O fato deixa de ser punível se, antes da sentença
no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retra­ A rt. 3 4 5 . FAZER justiça pelas próprias mãos, para
ta ou declara a verdade. satisfazer pretensão, em bora legítima, SALVO quando
a lei o permite:
A r t. 3 4 3 . DAR, OFERECER OU PROMETER dinheiro PE N A ^ D E T E N Ç Ã O de 15 D IA S a 1 M ÊS O U M U L ­
ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, TA, além da pena correspondente à violência.
contador, tradutor ou intérprete, para FAZER afirmação Parágrafo único. Se não há em preao de violência,
falsa, NEGAR OU CALAR a verdade em depoimento, somente se procede mediante Q U E IX A .
perícia, cálculos, tradução ou interpretação:
PENA -> RECLUSÃO de 3 a 4 ANOS + MULTA.
A rt. 3 4 6 . T IR A R , S U P R IM IR , D E S T R U IR O U D A N I­
Parágrafo único. As penas aum entam -se de 1/6 a 1/3, F IC A R coisa própria, que se acha em poder de terceiro
se 0 crime é cometido com o fim de obter prova desti­ por determinação judicial ou convenção:
nada a produzir efeito em processo penal ou em pro­ PENA D E T E N Ç Ã O de 6 M E S E S a 2 A N O S + M U L ­
cesso civil em que for parte entidade da administração TA.
pública direta ou indireta.
Fraude,JJ.oçessuaj
A rt. 3 4 7 . IN O V A R artificiosamente. na pendência de
processo civil ou administrativo, o estado de:
3 - Lugar;
4 - Coisa; ou
5 - Pessoa.
Com 0 fim de induzir a erro o:
1 - Juiz ou
2 - Perito.
PENA ^ DETEN Ç Ã O de 3 MESES a2 ANOS + M UL­
TA.
Parágrafo único. S e a inovação se destina a produzir
efeito emPROCESSO PENAL, ainda que não iniciado,
as penas aplicam -se em DOBRO.

Exercício arbitrário ou abuso de poder


A r t. 3 5 0 . ORDENAR OU EXECUTAR medida privati­
va de liberdade individual, sem as formalidades legais
ou com abuso de poder:
PENA ^ DETENÇÃO de 1 MÊS a 1 ANO.

Parágrafo único. Na m esm a pena incorre o funcioná­


rio que:
I - ilegalmente recebe e recolhe alguém a prisão, ou a
estabelecim ento destinado a execução de pena privati­
va de liberdade ou de medida de segurança;
II - prolonga a execução de pena ou de medida de
segurança, deixando de expedir em tem po oportuno ou
de executar imediatamente a ordem de liberdade;
III - submete pessoa que está sob sua guarda ou cus­
tódia a vexam e ou a constrangimento não autorizado
em lei:
IV - efetua, com abuso de poder, qualquer diligência.
D IR EITO PENAL

(...)

Exploração de prestígio
A r t. 3 5 7 . SOLICITAR OU RECEBER dinheiro ou
qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em:
1 - Juiz;
2 - Jurado;
3 - Órgão do Ministério Público;
4 - Funcionário de justiça;
5 - Perito;
6 - Tradutor;
7 - Intérprete; ou
8 - Testemunha:
PENA RECLUSÃO de 1 a 5 ANOS + MULTA.

P arág ra fo único . As penas aum entam -se de 1/3, se o


agente alega ou insinua que o dinheiro ou utilidade
tam bém se destina a qualquer das pessoas referidas
neste artigo.

(...)

Desobediência a decisão judicial sobre perda ou


suspensão de direito
A rt. 3 5 9 . EXERCER
1 - Função,
2 - Atividade,
3 - Direito,
4 - Autoridade ou
5 - Múnus,
D e que foi suspenso ou privado por decisão iudicial:
PENA ^ DETENÇÃO de 3 MESES a 2 ANOS OU
MULTA.

FONTE: hr» ?i?~a:sjio.<.brteciYiLq?assf.âte.jpi/P?RB4gtarTipiiado.^


Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

QUESTÕES VUNESP
4. (2010 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP -
ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) Considere as
Resolva as questões e veja a correção
seguintes assertivas no que pertine aos Crim es Pratica­
acessando o video pelo Q R Code.
dos por Particular Contra a Administração em Geral e
assinale a alternativa que corresponde ao regramento
estabelecido pelo texto do Código Penal.
https://goo.gl/5oUTX I. Som ente com ete crime de resistência aquele que age
com violência ou am eaça. (Art. 329)
1. (2011 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP - II. Quem desobedece á ordem ilegal de funcionário pú­
ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO ) O crime de fal­ blico não comete crime de desobediência. (Art. 330)
sidade ideológica, presentes os demais elementos le­ III. Apenas se configura o crime de desacato se a ação
gais, apenas se configura se for praticada contra funcionário no exercício da função
I. o documento é público, não havendo crime se o docu­ ou em razão dela. (Art. 331)
mento é particular;
II. ocorre a inserção de declaração falsa, não havendo (A) Nenhum a assertiva é correta.
crime se ocorre a omissão de declaração verdadeira re­ (B) Todas as assertivas sâo corretas.
levante; (C) Somente II ê correta,
III. o agente é funcionário público, não havendo crime se (D) Somente 111 é correta.
a conduta é praticada por particular. (E) Som ente II e 111 são corretas.

Assinale a alternativa que classifica corretamente, como


verdadeiros (V) ou falsos (F), os itens que completam a 5. (2012 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP -
proposição, de acordo com o art. 29 9 do CP. ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO ) Imagine que
(A) I - F; II - F; III - F. um advogado solicite dinheiro de seu cliente, deixando
(B) I - V; II - F ; III - F. claro que, mediante o pagamento do valor, procurará
(C )l-V ;ll-V ;lll-F . uma testem unha do processo, a fim de influenciá-la a
(D) l-F; ll-V; lll-V. prestar um depoimento mais favorável à pretensão do
(E) l-V; ll-V; lll-V. cliente. Além disso, o advogado insinua que a quantia
será repartida com a testemunha. O advogado recebe o
dinheiro, mas engana seu cliente e nâo procura a teste­
2. (2016 - VUNESP - MINISTÉRIO PÚBLICO DO ES­ munha.
TADO DE SÃO PAULO - OFICIAL DE PROMOTORIA
I) No que concerne aos crimes de “peculato culposo”, Nesse caso, o advogado
“peculato mediante erro de outrem” e “concussão”, a re­ (A) cometeu o crime de corrupção passiva.
paração do dano que precede a sentença irrecorrível (B) cometeu o crime de usurpação de função pública.
traz que conseqüência? (C) cometeu o crime de exploração de prestígio.
(D) cometeu o crime de corrupção ativa.
(A) Nenhuma. (E) não cometeu crime algum.
(B) Extingue a punibilidade para o primeiro, mas não be­
neficia da m esm a forma o autor dos demais.
(C) Extingue a punibilidade para os dois primeiros, mas
não beneficia da m esm a forma o autor do último.
(D) Extingue a punibilidade para os dois primeiros e re­
duz de metade a pena imposta ao autor do último.
(E) Extingue a punibilidade para o primeiro, reduz de m e­
tade a pena imposta para o autor do segundo, mas não
beneficia o autor do último.

3. (2011 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP -


ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) A pena do
crime de corrupção passiva é aum entada se o funcioná­
rio público, em conseqüência da vantagem ou pro­
messa, infringe dever funcional
I. retardando ou deixando de praticar qualquer ato de
ofício;
II. praticando qualquer ato de ofício;
III. de forma intencional ou premeditada.

É correto o que se afirma em


(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) 111, apenas.
(D) I e II, apenas.
( E) l , l i e III.
D IR E ITO PROCESSUAL PENAL

DECRETO LEI N° 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941


CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
(...)
T ÍT U L O V lll
DO J U IZ , DO M IN IS T É R IO P Ú B LIC O , DO A C U S A D O
E D E F E N S O R , DO S A S S IS T E N T E S E A U X IL IA R E S
DA J U S T IÇ A

C A P ÍT U L O I
DO J U IZ

A lt. 2 5 1 . Ao juiz incumbirá prover á regularidade do


processo e m anter a ordem no curso dos respectivos
atos, podendo, para tal fim, requisitar a F O R Ç A P Ú ­
B L IC A .
A lt. 2 5 2 . O juiz N Ã O P O D E R Á exercer jurisdição no
processo em que:
I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangui­
neo ou afim, em linha reta ou colateral até o 3° G R A U ,
inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Minis­
tério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou
perito;
II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas
funções ou servido como testemunha;
III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pro-
nunciando-se, de M 2 O U de direito, sobre a questão;
IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangui­
neo ou afim em linha reta ou colateral até o 3° G R A U ,
inclusive, for parte ou diretam ente interessado no feito.
A lt. 2 5 3 . Nos juizos coletivos, N Ã O P O D E R Ã O
servir no mesmo processo os juizes que forem entre si
parentes, consanguineos ou afins, em linha reta ou
colateral até o 3° G R A U , inclusive.
A rt. 2 5 4 . O juiz dar-se-á por S U S P E IT O , e, se não o
fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:
I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer
deles;
II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,
estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre
cujo caráter criminoso haja controvérsia;
III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consanguineo, ou
afim, até o 3° G R A U , inclusive, sustentar dem anda ou
responder a processo que tenha de ser julgado por
qualquer das partes;
IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;
V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qual­
quer das partes;
VI - se for sócio, acionista ou administrador de socie­
dade interessada no processo.

A rt. 2 5 5 . O impedimento ou suspeição decorrente de


parentesco por afinidade CESSARÁ pela dissolução do
casam ento que lhe tiver dado causa, SALVO sobrevin­
do descendentes: mas, ainda gue dissolvido o casa­
Tribum d dB Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

mento sem descendentes. N Ã O F U N C IO N A R Á C O M O (...)


JU IZ: C A P ÍT U L O V
1. O sogro; DO S F U N C IO N Á R IO S D A J U S T IÇ A
2. O padrasto;
A rt. 2 7 4 . As prescrições sobre suspeição dos juizes
3. O cunhado;
estendem -se aos serventuários e funcionários da justi­
4. O genro;
ça, no que lhes for aplicável.
5. Ou enteado de quem for parte no processo.
(...)
A rt. 2 5 6 . A suspeição não poderá ser declarada nem T ÍT U L O X
reconhecida, quando a parte injuriar o juiz ou de propó­
DA S C IT A Ç Õ E S E IN T IM A Ç Õ E S
sito der motivo para criá-la.
C A P ÍT U L O I
C A P ÍT U L O II DA S C IT A Ç Õ E S
DO M IN IS T É R IO P Ú B L IC O
A rt. 3 5 1 . A citação inicial far-se-á por m andado,
A rt. 2 5 7 . Ao Ministério Público cabe: quando o réu estiver no território suieito à iurisdicão do
I - promover, privativamente, a ação penal pública, na iuiz oue a houver ordenado.
form a estabelecida neste Código; e A rt. 3 5 2 . O M A N D A D O DE C IT A Ç Ã O IN D IC A R Á :
II - fiscalizar a execução da lei. I - 0 nome do juiz;
A rt. 2 5 8 . Os órgãos do Ministério Público não funcio­ II - o nome do querelante nas ações iniciadas por quei­
narão nos processos em que o juiz ou qualquer das xa;
partes for seu cônjuge, ou parente, consanguineo ou III - o nome do réu, ou, se for desconhecido, os seus
afim, em linha reta ou colateral, até o 3® G R A U , inclusi­ sinais caracteristicos;
ve, e a eles se estendem, no que lhes for aplicável, as IV - a residência do réu, se for conhecida;
prescrições relativas á suspeição e aos impedimentos V - o fim para que é feita a citação;
dos juizes. VI - o juízo e 0 lugar, o dia e a hora em que o réu deve­
(...) rá comparecer;
VII - a subscrição do escrivão e a rubrica do iuiz.
C A P ÍT U L O III
DO A C U S A D O E S E U D E F E N S O R A rt. 3 5 3 . Quando o réu estiver fora do território da
jurisdição do juiz processante, será citado mediante

A rt. 2 6 1 . Nenhum acusado, ainda que ausente OU precatória.


foragido, será processado ou julgado sem defensor.
P arág ra fo único . A defesa técnica, quando realizada
por defensor público ou dativo, será sempre exercida
através de manifestação fundamentada.
A rt. 2 6 2 . Ao acusado m enor dar-se-á curador.
A rt. 2 6 3 . Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nom ea­
do defensor pelo juiz, R E S S A L V A D O o seu direito de,
A rt. 3 5 4 . A P R E C A T Ó R IA IN D IC A R Á :
a todo tempo, nom ear outro de sua confiança, ou a si
I- 0 juiz deprecado e o juiz deprecante;
mesmo defender-se, caso tenha habilitação.
II - a sede da jurisdição de um e de outro;
P arág ra fo único. O acusado, que não for pobre, será
III - o fim para que é feita a citação, com todas as es­
obrigado a pagar os honorários do defensor dativo,
arbitrados pelo juiz. pecificações:
IV - 0 juízo do lugar, o dia e a hora em que o réu deve­
A rt. 2 6 4 . S A L V O motivo relevante, os advogados e
rá comparecer.
solicitadores serão obrigados, sob pena de multa de
C E M A Q U IN H E N T O S M IL -R É IS , a prestar seu patro­ A rt. 3 5 5 . A precatória será devolvida ao juiz depre­
cínio aos acusados, quando nomeados pelo Juiz. cante, independentem ente de traslado, depois de lan­
A rt. 2 6 5 . O defensor não poderá abandonar o pro­ çado o "c u m p ra -s e " e de feita a citação por mandado
cesso senão por motivo imperioso, comunicado previ­ do juiz deprecado.
am ente o juiz, sob pena de multa de 10 a 100 salários
m inim os. sem prejuizo das demais sanções cabiveis.
§ 1 ° A audiência poderá ser adiada se, por motivo
justificado, o defensor não puder comparecer.
§ 2 ° Incumbe ao defensor provar o impedimento até a
abertura da audiência. Não o fazendo, o juiz não de­
term inará o adiam ento de ato algum do processo, de­
vendo nom ear defensor substituto, ainda que provisori­
am ente ou só para o efeito do ato.
A rt. 2 6 6 . A constituição de defensor IN D E P E N D E R Á
de instrumento de mandato, se o acusado o indicar por
ocasião do interrogatório.
A rt. 2 6 7 . Nos termos do art. 252, não funcionarão
como defensores os parentes do juiz.
D IR E ITO PROCESSUAL PENAL

A rt. 3 5 6 . Se nouver urgência, a precatória, que con- § 4° Com parecendo o acusado citado por edital, em
•grá resumo os requisitos enumerados no art. 354, gualguer tem po, o processo observará o disposto nos
pode’3 ser expedida por via telegráfica, depois de arts. 39 4 e seguintes deste Código.
recort-.eada a firma do juiz, o que a estação expedido- A rt. 3 6 4 . No caso do artigo anterior, n° I, o prazo
ra .mencionara. será fixado pelo juiz entre 15 (quinze) e 90 (noventa)
A r t. 3 5 7 . São requisitos da citacão por m andado: dias, de acordo com as circunstâncias, e, no caso de
I - ertura do mandado ao citando pelo oficial e entrega n° II, 0 prazo será de trinta dias.
da contrafé. na qual se mencionarão dia e hora da
CJtação
II - o edaração do oficial, na certidão, da entrega da
contrafe e sua aceitação ou recusa.
A rt. 3 5 8 . A citação do militar far-se-á por intermédio A rt. 3 6 5 . O E D IT A L DE C IT A Ç Ã O IN D IC A R Á :
do chefe do respectivo serviço. I - o nome do juiz que a determinar;
A rt. 3 5 9 . O dia designado para funcionário público II - o nome do réu, ou, se não for conhecido, os seus
com parecer em juízo, como acusado, será notificado sinais caracteristicos, bem como sua residência e pro­
assim a ele como ao chefe de sua repartição. fissão, se constarem do processo;
III - o fim para que é feita a citação;
A rt. 3 6 0 . Se o réu estiver preso, será pessoalmente
IV - o juízo e o dia, a hora e o lugar em que o réu deve­
rá comparecer;
V - o prazo, que será contado do dia da publicação do
edital na Imprensa, se houver, ou da sua afixação.

A rt. 3 6 1 . Se o réu não for encontrado, será citado


por E D IT A L , com o prazo de 15 DIAS.
A rt. 3 6 2 . Verificando que o réu se oculta para não
ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e
procederá á citacão com hora certa, na forma estabele­
cida nos arts. 22 7 a 229 da Lei n° 5.869, de 11 de ja ­
neiro de 1973 - Código de Processo Civil.

P arág ra fo único. Completada a citação com hora


certa, se o acusado não comparecer, ser-lhe-á nom ea­
do defensor dativo.
A rt. 3 6 3 . O P R O C E S S O terá completada a sua for- P arág ra fo único. O edital será afixado à porta do
-racáo quando realizada a citacão do acusado. edifício onde funcionar o juízo e será publicado pela
I - ' revogado): imprensa, onde houver, devendo a afixação ser certifi­
II - 'evogado). cada pelo oficial que a tiver feito e a publicação prova­
§ 1“ NÃ O sendo encontrado o acusado, será procedida da por exem plar do jornal ou certidão do escrivão, da
a c-tacác ocr ed:tal. qual conste a página do jornal com a data da publica­
§ 7° iX'ETADO) ção.
§ 3= (\'E T A D O )
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

A rt. 3 6 6 . S e o acusado, citado por edital, não compa­


recer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o
processo e o curso do prazo prescricional, podendo o
juiz determinar a produção antecipada das provas
consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão
preventiva, nos termos do disposto no art. 312.
A rt. 3 7 1 . Será admissível a intimação por despacho
na petição em que for requerida, observado o disposto
no art. 357.
A rt. 3 7 2 . Adiada, por qualquer motivo, a instrução
criminal, o juiz m arcará desde logo, na presença das
partes e testemunhas, dia e hora para seu prossegui­
mento, do que se lavrará termo nos autos.
(...)

§ 1° (Revogado pela Lei n° 11.719, de 2008). LIVRO II


§ 2° (Revogado pela Lei n“ 11.719, de 2008). DOS PROCESSOS EM ESPÉCIE
A rt. 3 6 7 . O processo seauirá sem a presença do TÍTULO I
acusado que, citado ou intimado pessoalmente para DO PROCESSO COMUM
qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justifi­
cado . ou, no caso de mudança de residência, não co­ CAPÍTULO I
municar o novo endereço ao juízo. DA INSTRUÇÃO CRIMINAL
A rt. 3 6 8 . Estando o acusado no estrangeiro, em lugar
sabido, será citado mediante carta rogatória. SUS­ A rt. 3 9 4 . O procedimento será comum ou especial.
PENDENDO-SE o curso do prazo de prescrição até o § 12 o procedimento comum será ordinário, sumário ou
seu cumprimento. sumarísslmo:
A rt. 3 6 9 . As citações que houverem de ser feitas em I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção
legações estrangeiras serão efetuadas mediante carta máxima cominada for igual ou superior a 4 anos de
rogatória. pena privativa de liberdade;
II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção
CAPÍTULO II máxima cominada seja inferior a 4 anos de pena priva­
DAS INTIMAÇÕES tiva de liberdade;
III - sumaríssimo, para as infrações penais de menor
A rt. 3 7 0 . Nas intimações dos acusados, das testem u­ potencial ofensivo, na forma da lel.
nhas e demais pessoas que devam tomar conhecimen­
to de qualquer ato, será observado, no que for aplicá­
vel, o disposto no Capítulo anterior,
§ 1 ° A intimação do defensor constituído, do advogado
do querelante e do assistente far-se-á por publicação
no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da
comarca, incluindo, sob pena de N U L ID A D E , o nome
do acusado.
§ 2° Caso não haía órgão de publícacão dos atos judi­
ciais na comarca, a intimação far-se-á diretam ente pelo
escrivão, por mandado, ou via postal com comprovante
de recebimento, ou por qualquer outro meio idôneo.
§ 3° A intimação pessoal, feita pelo escrivão, dispensa­
rá a aplicação a que alude o § 1°.
§ 4 ° A intimação do Ministério Público e do defensor
nom eado será pessoal. § 22A pllca-se a todos os processos o procedimento
comum, SALVO disposições em contrário deste Código
ou de lei especial.
§ 32 Nos processos de competência do Tribunal do
Júri, o procedimento observará as disposições estabe­
lecidas nos arts. 4 0 6 a 497 deste Código.
§ 42 As disposições dos arts. 3 9 5 a 398 deste Código
aplicam -se a todos os procedimentos penais de PRI­
MEIRO GRAU. ainda aue não regulados neste Código.
§ 52 Aplicam -se subsidiariamente aos procedimentos
especial, sumário e sumaríssimo as disposições do
procedimento ordinário.
A rt. 3 9 4 -A . Os processos que apurem a prática de
crime hediondo terão prioridade de tramitação em to­
das as instâncias. (Incluído pela Lei n° 13.285, de
2016)
D IR EITO PROCESSUAL PENAL

A rt. 3 9 5 . A DENÚNCIA OU QUEIXA será reieitada 2 - de seu defensor,


quando: 3 - do fvlinistério Público e,
I - for m anifestam ente inepta; 4 - se for o caso, do querelante e do assistente.
II - faltar pressuposto processual ou condição para o § 1 ^ 0 acusado preso será requisitado para com pare­
exercício da ação penal; ou cer ao interrogatório, devendo o poder público provi­
III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. denciar sua apresentação.
Parágrafo único. (Revogado). § 22 O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a
sentença.
A rt. 3 9 6 . Nos procedimentos ordinário e sumário,
oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar A r t. 4 0 0 . Na audiência de instrução e julgamento, a
liminannente, recebê-la-á e ordenará a citação do acu­ ser realizada no prazo MÁXIMO de 60 DIAS, proceder-
sado para responder à acusação, por escrito, no prazo se-á:
de 10 DIAS, 1 - À tom ada de declarações do ofendido;
Parágrafo único. No caso de citação por edital, o 2 - À Inquirição das testemunhas arroladas pela acusa­
prazo para a defesa com eçará a fluir a partir do compa­ ção e pela defesa, nesta ordem . RESSALVADO o
recimento pessoal do acusado ou do defensor constitu­ disposto no art. 222 deste Código;
ído. 3 - Bem como aos esclarecimentos dos peritos, às
acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas;
A rt. 3 96 -A . Na resposta, 0 acusado poderá arguir 4 - Interrogando-se, em seguida, o acusado.
preliminares e alegar tudo o que interesse á sua defe­
sa, oferecer documentos e justificações, especificar as
provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-
as e requerendo sua intimação, quando necessário.
§ 12 A EXCEÇÃO será processada em APARTADO,
nos termos dos arts. 95 a 112 deste Código.
§ 22 Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se
0 acusado, citado, não constituir defensor, o juiz nome­ § 12 As provas serão produzidas numa só audiência,
ará defensor para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes,
autos por 10 DIAS. impertinentes ou protelatórias.
A rt. 3 9 7 . Após o cumprimento do disposto no art. § 22 Os esclarecimentos dos peritos dependerão de
396-A , e parágrafos, deste Código, 0 juiz deverá AB­ prévio requerimento das partes.
SOLVER SUMARIAMENTE o acusado quando verifi­ A r t. 4 0 1 . Na instrução poderão ser inquiridas ATÉ 8
car: TESTEMUNHAS arroladas pela acusação e 8 pela
1 - a existência manifesta de causa excludente da ilici- defesa.
tude do fato; § 12 Nesse número não se compreendem as que não
II - a existência manifesta de causa excludente da prestem compromisso e as referidas.
culpabilidade do agente, SALVO ínimputabilidade: § 22 A parte poderá desistir da inquirição de qualquer
III - que o fato narrado evidentemente não constitui das testemunhas arroladas, RESSALVADO o disposto
crim e: ou no art. 20 9 deste Código.
IV - extinta a punibilidade do agente.

A r t. 4 0 2 . Produzidas as provas, ao final da audiência,


o Ministério Público, o querelante e o assistente e, a
seguir, o acusado poderão requerer diligências cuja
necessidade se origine de circunstâncias ou fatos apu­
rados na instrução.

A r t. 4 0 3 . Não havendo requerimento de diligências,


ou sendo indeferido, serão oferecidas alegações finais
orais por 20 MINUTOS, respectivamente, pela acusa­
ção e pela defesa, PRORROGÁVEIS por MAIS 10,
proferindo o juiz, a seguir, sentença.
§ 12 Havendo MAIS de 1 ACUSADO, o tem po previsto
para a defesa de cada um será individual.
§ 22 Ao assistente do Ministério Público, após a mani­
festação desse, serão concedidos 10 MINUTOS, pror-
roaando-se por iaual período o tem po de manifestação
da defesa.
§ 32 O juiz poderá, considerada a complexidade do
A rt. 3 9 8 . (Revogado pela Lel n° 11.719, de 2008). caso ou o número de acusados, conceder às partes o
A rt. 3 9 9 . Recebida a denúncia ou queixa, o juiz de­ prazo de 5 DIAS sucessivam ente para a apresentação
signará dia e hora para a audiência, ordenando a inti­ de memoriais. Nesse caso, terá o prazo de 10 DIAS
mação para proferir a sentença.
1 - do acusado.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

A lt. 4 0 4 . O rdenado diligência considerada Imprescin­


dível. de ofício ou a requerimento da parte, a audiência
será concluída sem as alegações finais.
Parágrafo único. Realizada, em seguida, a diligência
determinada, as partes apresentarão, no prazo suces­
sivo de 5 DIAS. suas alegações finais, por memorial, e,
no prazo de 10 DIAS, o juiz proferirá a sentença.

A rt. 4 0 5 . Do ocorrido em audiência será lavrado ter­


mo em livro próprio, assinado pelo juiz e pelas partes,
contendo breve resumo dos fatos relevantes nela ocor­
ridos.
§ 12 Sem pre que possível, o registro dos depoimentos
do investigado, indiciado, ofendido e testem unhas será
feito pelos meios ou recursos de gravação magnética,
estenotipia, digital ou técnica similar, inclusive audiovi­
sual, destinada a obter maior fidelidade das informa­
ções.
§ 22 No caso de registro por meio audiovisual, será
encaminhado ás partes cópia do registro original, sem
necessidade de transcrição.

CAPÍTULO II
DO PROCEDIMENTO RELATIVO AOS PROCESSOS
DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI

SEÇÃO I
DA ACUSAÇÃO E DA INSTRUÇÃO PRELIMINAR

A rt. 4 0 6 . O juiz, ao receber a denúncia ou a queixa,


ordenará a citação do acusado para responder a acu­
sação, por escrito, no prazo de 10 DIAS.
§ 12 O prazo previsto no caput deste artigo será conta­
do a partir do efetivo cumprimento do mandado ou do
comparecimento, em juízo, do acusado ou de defensor
constituído, no caso de citação inválida ou por edital._
§ 22 A acusação deverá arrolar testem unhas. ATÉ o
MÁXIMO de 8. na denúncia ou na queixa.
§ 32 Na resposta, o acusado poderá arguir preliminares
8 alegar tudo que interesse a sua defesa, oferecer
documentos e justificações, especificar as_ provas pre­
tendidas e arrolar testemunhas, ATÉ 0 MÁXIMO de 8,
qualificando-as e requerendo sua intimação, quando
necessário.
A rt. 4 0 7 . As exceções serão processadas em aparta­
do. nos termos dos arts. 95 a 112 deste Código.
A rt. 4 0 8 . Não apresentada a resposta no prazo legal,
o juiz nom eará defensor para oferecê-la em até 10
DIAS. concedendo-lhe vista dos autos.
A rt. 4 0 9 . Apresentada a defesa, o juiz ouvirá 0 Minis­
tério Público ou o querelante sobre preliminares e do­
cumentos, em 5 DIAS.
A rt. 4 1 0 . O juiz determinará a inquirição das testem u­
A rt. 4 1 1 , Na AUD IÊNC IA DE INSTRUÇÃO, proceder-
nhas e a realização das diligências requeridas pelas
partes, no prazo MÁXIMO de 10 DIAS. se-á:
1 - á tomada de declarações do ofendido, se possível,
D IR E ITO PROCESSUAL PENAL

2 - à inquirição das testem unhas arroladas pela acusa- 1 - As circunstâncias qualificadoras e


£ãoe 2 - As causas de aumento de pena.
3 - á inquirição das testem unhas arroladas pela d efesa. § 22 Se o crime for afíançável, o juiz arbitrará o valor da
nesta ordem . fiança para a concessão ou manutenção da liberdade
4 - bem como aos esclarecimentos dos peritos, provisória.
5 - às acareações e § 32 O juiz decidirá, m otivadam ente. no caso de manu­
6 - ao reconhecimento de pessoas e coisas, tenção, revogação ou substituição da prisão ou medida
7 - interrogando-se, em seguida, o acusado e restritiva de liberdade anteriormente decretada e, tra­
8 - procedendo-se o debate. tando-se de acusado solto, sobre a necessidade da
§ 12 Os esclarecimentos dos peritos dependerão de decretação da prisão ou imposição de quaisquer das
prévio requerimento e de deferimento pelo juiz. m edidas previstas no Título IX do Livro I deste Código.
§ 22 As provas serão produzidas em uma s6 audiência,
A rt. 4 1 4 . Não se convencendo da materialidade do
podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes,
fato ou da existência de indícios suficientes de autoria
impertinentes ou protelatórias.
ou de participação, 0 juiz, fundam entadam ente, IM-
§ 32 Encerrada a instrução probatória, observar-se-á,
PRONUNCIARÁ o acusado.
se for o caso, o disposto no art. 384 deste Código.
Parágrafo único. Enquanto não ocorrer a extinção da
punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou
queixa se houver prova nova.

A rt. 4 1 5 . O juiz, fundam entadam ente, ABSOLVERÁ


desde logo o acusado, quando:
I - provada a inexistência do fato;
II - provado não ser ele autor ou partícipe do fato;
III - 0 fato não constituir infração penal;
IV - demonstrada causa de isenção de pena ou de
exclusão do crime.
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV
§ 42 As alegações serão orais, concedendo-se a pala­ do caput deste artigo ao caso de Ínimputabilidade pre­
vra, respectivam ente, à acusação e à defesa, pelo vista no caput do art. 26 do Decreto-Lei n^ 2.848, de 7
prazo de 20 M IN U T O S , P R O R R O G Á V E IS por M A IS de dezem bro de 1940 - Código Penal, SALVO guando
10. esta for a única tese defensiva.
§ 52 Havendo M A IS D E 1 A C U S A D O , o tem po previsto
para a acusação e a defesa de cada um deles será
individual.
§ 62 Ao assistente do Ministério Público, após a mani­
festação deste, serão concedidos 10 M IN U T O S , pror­
rogando-se por ioual período o tem po de manifestação
da defesa.
§ 72 N E N H U M A T O S E R Á A D IA D O , S A L V O quando
imprescindível à prova faltante, determinando o juiz a
condução coercitiva de quem deva comparecer.
§ 82 A testem unha que com parecer será Inquirida,
independentem ente da suspensão da audiência, ob­
servada em qualquer caso a ordem estabelecida
no caput deste artigo.
§ 92 Encerrados os debates, o juiz proferirá a sua deci­
são, ou o fará em 10 DIAS, ordenando que os autos
para isso lhe sejam conclusos.
A rt. 4 1 2 . O procedimento será concluído no prazo
M Á X IM O de 90 DIAS.

S E Ç Ã O II
D A P R O N Ú N C IA , D A IM P R O N Ú N C IA E D A A B S O L ­
V IÇ Ã O S U M Á R IA

A rt. 4 1 3 . O juiz, fundam entadam ente, pronunciará o


acusado, se convencido da materialidade do fato e da
existência de indícios suficientes de autoria ou de parti­
cipação.
§ 12 A fundam entação da pronúncia limitar-se-á à indi­
cação:
1 - Da materialidade do fato. e
2 - Da existência de indícios suficientes de autoria ou
de participação.
D E V E N D O o juiz declarar o dispositivo legal em que
julgar incurso o acusado e especificar:
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pauio

Parágrafo único. Será intimado por EDITAL o acusa­


do solto que - ã : for encontrado.

Art. 370. § 1 ° A intimação do defensor constituído,


do advogado do querelante e do assistente far-se-
á p o r publicação no órgão incumbido da publicida­
de dos atos judiciais da comarca, incluindo, sob
pena de NULIDADE, o nome do acusado.

A rt. 4 2 1 . Preclusa a decisão de pronúncia, os autos


serão encaminhados ao juiz presidente do Tribunal do
Júri.
§ 12 Ainda que preclusa a decisão de pronúncia, ha­
vendo circunstância superveniente que altere a classifi­
cação do crime, o juiz ordenará a remessa dos autos
ao Ministério Público.
§ 22 Em seguida, os autos serão conclusos ao juiz para
decisão.

SEÇÃO III
DA PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JU LG A ­
M ENTO EM PLENÁRIO

A rt. 4 2 2 . Ao receber os autos, o presidente do Tribu­


nal do Júri determinará a intimação:
1 - do órgão do Ministério Público ou
A rt. 4 1 6 . Contra a sentença de impronúncia ou de 2 - do querelante, no caso de queixa,
absolvição sumária caberá apelação. 3 - e do defensor, para, no prazo de 5 DIAS,
4 - apresentarem rol de testem unhas que irão depor em
A rt. 4 1 7 . Se houver indícios de autoria ou de partici­
plenário, ATÉ o MÁXIMO de 5.
pação de outras pessoas não incluídas na acusacão . o
Oportunidade em que poderão juntar documentos e
juiz, ao pronunciar ou impronunciar o acusado, deter­
requerer diligência.
minará o retorno dos autos ao Ministério Público, por
15 DIAS, aplicável, no que couber, o art. 80 deste Có­ A rt. 4 2 3 . Deliberando sobre os requerimentos de
digo. provas a serem produzidas ou exibidas no plenário do
júri, e adotadas as providências devidas, o juiz presi­
dente:
I - ordenará as diligências necessárias para sanar
qualquer nulidade ou esclarecer fato que interesse ao
julgamento da causa;
II - fará relatório sucinto do processo, determinando
sua inclusão em pauta da reunião do Tribunal do Júri.

A rt. 4 2 4 . Quando a lel local de organização judiciária


não atribuir ao presidente do Tribunal do Júri o preparo
A rt. 4 1 8 . O juiz poderá dar ao fato definição jurídica para julgamento, o juiz competente rem eter-lhe-á os
autos do processo preparado ATÉ 5 DIAS antes do
diversa da constante da acusação, em bora o acusado
sorteio a que se refere o art. 43 3 deste Código.
fique sujeito a pena MAIS GRAVE.

A rt. 4 1 9 . Quando o juiz se convencer, em discordân­


cia com a acusação, da existência de crime diverso dos
referidos no § 12 do art. 74 deste Código e não for
com petente para o julgamento, rem eterá os autos ao
juiz que o seja.
Parágrafo único. Remetidos os autos do processo a
outro juiz, á disposição deste ficará o acusado preso.
Parágrafo único. D everão ser remetidos, tam bém, os
processos preparados até o encerramento da reunião,
A rt. 4 2 0 . A intimação da decisão de PRONÚNCIA para a realização de julgamento.
será feita:
I - PESSOALMENTE ao acusado, ao defensor nom e­ SEÇÃO IV
ado e ao Ministério Público; DO ALISTAMENTO DOS JURADOS
II - ao defensor constituído, ao querelante e ao assis­
tente do Ministério Público, na forma do disposto no § A rt. 4 2 5 . Anualm ente, serão alistados pelo presidente
12 do art. 370 deste Código. do Tribunal do Júri:
D IR EITO PROCESSUAL PENAL

§ 12 O pedido de desaforam ento será distribuído ime­


diatamente e terá preferência de julgamento na C â m a­
ra ou Turm a competente.
§ 22 Sendo relevantes os motivos alegados, o relator
poderá detenninar, fundam entadam ente, a suspensão
do julgamento pelo júri.
§ 32 Será ouvido 0 juiz presidente, quando a medida
§ 12 Nas comarcas onde for necessário, poderá ser não tiver sido por ele solicitada.
aum entado o número de jurados e, ainda, organizada § 42 Na pendência de recurso contra a decisão de
lista de suplentes, depositadas as cédulas em urna pronúncia ou quando efetivado o julgamento, não se
especial, com as cautelas mencionadas na parte final admitirá o pedido de desaforamento, S A L V O , nesta
do § 32 do art. 42 6 deste Código. última hipótese, quanto a fato ocorrido durante ou após
§ 22 O juiz presidente requisitará às autoridades locais, a realização de julgamento anulado.
associações de classe e de bairro, entidades associati­
A rt. 4 2 8 . O desaforam ento tam bém poderá ser de­
vas e culturais, instituições de ensino em geral, univer­
sidades, sindicatos, repartições públicas e outros nú­ terminado, em razão do comprovado excesso de servi­
cleos comunitários a indicação de pessoas que reúnam ço, ouvidos o juiz presidente e a parte contrária, se o
as condições para exercer a função de jurado. julgamento não puder ser realizado no prazo de S M E ­
S E S , contado do trânsito em iulqado da decisão de
A rt. 4 2 6 . A lista geral dos jurados, com indicação das pronúncia.
respectivas profissões, será publicada pela imprensa § 12 Para a contagem do prazo referido neste artigo,
até o dia 10 de outubro de cada ano e divulgada em não se computará o tempo de adiamentos, diligências
editais afixados à porta do Tribunal do Júri. ou incidentes de interesse da defesa.
§ 12 A lista poderá ser alterada, de ofício ou mediante § 22 Não havendo excesso de serviço ou existência de
reclam ação de qualquer do povo ao juiz presidente até processos aguardando julgamento em quantidade que
0 dia 10 de novembro, data de sua publicação definiti­ ultrapasse a possibilidade de apreciação pelo Tribunal
va. do Júri, nas reuniões periódicas previstas para o exer­
cício, o acusado poderá requerer ao Tribunal que de­
termine a imediata realização do julgamento.

§ 22 Juntamente com a lista, serão transcritos os arts.


43 6 a 44 6 deste Código.
§ 32 Os nomes e endereços dos alistados, em cartões
iguais, após serem verificados na presença do Ministé­
rio Público, de advogado indicado pela Seção local da
S E Ç Ã O VI
O rdem dos Advogados do Brasil e de defensor indicado
D A O R G A N IZ A Ç Ã O D A P A U T A
pelas Defensorias Públicas competentes, perm anece­
rão guardados em urna fechada a chave, sob a res­ A rt. 4 2 9 . S A L V O motivo relevante que autorize alte­
ponsabilidade do juiz presidente. ração na ordem dos julgamentos, terão preferência:
§ 42 O jurado que tiver integrado o Conselho de Sen­ I - os acusados presos;
tença nos 12 M E S E S que antecederem á publicação II - dentre os acusados presos, aqueles que estiverem
da lista geral fica dela excluído. há mais tempo na prisão;
§ 52 A N U A L M E N T E , a lista geral de jurados será, III - em igualdade de condições, os precedentem ente
O B R IG A T O R IA M E N T E , completada. pronunciados.
§ 12 Antes do dia designado para o P R IM E IR O J U L ­
SEÇÃO V G A M E N T O da reunião periódica, será afixada na porta
DO D E S A F O R A M E N T O do edifício do Tribunal do Júri a lista dos processos a
serem julgados, obedecida a ordem prevista
A rt. 4 2 7 . Se o interesse da ordem pública o reclamar no caput deste artigo.
ou houver dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a § 22 o juiz presidente reservará datas na m esm a reu­
segurança pessoal do acusado, o Tribunal, a requeri­ nião periódica para a inclusão de processo que tiver o
mento do Ministério Público, do assistente, do quere­ julgamento adiado.
lante ou do acusado ou mediante representação do juiz
A rt. 4 3 0 . O assistente somente será admitido se tiver
competente, poderá determinar o desaforam ento do
requerido sua habilitação A T É 5 D IA S antes da data da
julgamento para outra comarca da m esm a região, onde
sessão na qual pretenda atuar.
não existam aqueles motivos, P R E F E R IN D O -S E as
mais próximas.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o

A lt. 4 3 1 . Estando o processo em ordem, o juiz presi­ rio do juiz, de acordo com a condição econômica do
dente m andará intimar jurado.
1 - as partes, A lt. 4 3 7 . Estâo ISENTOS do serviço do júri:
2 - o ofendido, se for possível. I - o Presidente da República e os Ministros de Estado;
3 - as testem unhas II - os Governadores e seus respectivos Secretários;
4 - e os peritos, quando houver requerimento, III - os membros do Congresso Nacional, das Assem-
Para a sessão de instrução e julgamento, observando, bleias Legislativas e das Câm aras Distrital e Munici­
no que couber, o disposto no art. 4 2 0 deste Código. pais;
IV - os Prefeitos Municipais;
S E Ç Ã O VII V - os Magistrados e membros do Ministério Público e
DO S O R T E IO E D A C O N V O C A Ç Ã O D O S J U R A D O S da Defensoria Pública;
VI - os servidores do Poder Judiciário, do Ministério
A lt . 4 3 2 . Em seguida à organização da pauta, o juiz Público e da Defensoria Pública;
presidente determinará a IN T IM A Ç Ã O
VII - as autoridades e os servidores da polícia e da
1 - do Ministério Público, segurança pública;
VIII - os militares em serviço ativo;
2 - da Ordem dos Advogados do Brasil e
IX - os cidadãos MAIORES de 70 ANOS aue requei­
3 - da Defensoria Pública
ram sua dispensa:
Para acom panharem , em dia e hora designados, o
sorteio dos jurados que atuarão na reunião periódica.
X - aqueles que 0 requererem, demonstrando justo
impedimento.
A lt. 4 3 3 . O sorteio, presidido pelo juiz, far-se-á a
portas abertas, cabendo-lhe retirar as cédulas até com­ A rt. 4 3 8 . A recusa ao serviço do júri fundada em
pletar o número de 25 JU R A D O S , para a reunião pe­ convicção religiosa, filosófica ou politica importará no
riódica ou extraordinária. dever de prestar serviço alternativo, sob pena de SUS­
§ 12 0 sorteio será realizado entre o 15° e o 10° D IA PENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS, enauanto não
Ú T IL antecedente à instalação da reunião. prestar o serviço imposto.
§ 22 A audiência de sorteio não será adiada pelo não § 12 Entende-se por serviço alternativo 0 exercício de
comparecimento das partes, atividades de caráter administrativo, assistencial, filan­
§ 32 O jurado não sorteado poderá ter 0 seu nome trópico ou mesmo produtivo, no Poder Judiciário, na
novamente incluído para as reuniões futuras. Defensoria Pública, no Ministério Público ou em entida­
de conveniada para esses fins.
A lt. 4 3 4 . Os jurados sorteados serão convocados § 22 O juiz fixará 0 serviço alternativo atendendo aos
pelo correio ou por qualquer outro meio hábil para princípios da proporcionalidade e da razoabilidade.
com parecer no dia e hora designados para a reunião,
sob as penas da lei. A rt. 4 3 9 . O exercício efetivo da função de JURADO
Parágrafo único. No mesmo expediente de convoca­ 1 - constituirá serviço público relevante e
ção serão transcritos os arts. 43 6 a 44 6 deste Código. 2 - estabelecerá presunção de idoneidade moral.

A lt. 4 3 5 . Serão afixados na porta do edifício do Tri­ A rt. 4 4 0 . Constitui tam bém direito do jurado, na con­
bunal do Júri dição do art. 4 3 9 deste Código, preferência, em igual­
1 - a relação dos jurados convocados, dade de condições, nas licitações públicas e no provi­
2 - os nomes do acusado e dos procuradores das par­ mento, mediante concurso, de cargo ou função pública,
tes, bem como nos casos de promoção funcional ou remo­
3 - além do dia, hora e local das sessões de instrução e ção voluntária.
julgamento.
A rt. 4 4 1 . Nenhum desconto será feito nos vencimen­
tos ou salário do jurado sorteado que com parecer á
S E Ç Ã O Vlll
sessão do júri.
DA F U N Ç Ã O DO J U R A D O
A rt. 4 4 2 . Ao jurado que, sem causa leqítim a.
A lt . 4 3 6 . O serviço do júri é O B R IG A T Ó R IO . O alis­ 1 - deixar de com parecer no dia marcado para a ses­
tam ento com preenderá os cidadãos M A IO R E S de 18 são ou
A N O S de notória idoneidade. 2 - retirar-se antes de ser dispensado pelo presidente
§ 12 N E N H U M C ID A D Ã O poderá ser excluído dos Será aplicada multa de 1 a 10 SALÁRIOS MÍNIMOS, a
trabalhos do júri ou deixar de ser alistado em razão de: critério do juiz, de acordo com a sua condição econô­
1 - cor ou etnia, mica.
2 - raça, A rt. 4 4 3 . Som ente será aceita escusa fundada em
3 - credo,
motivo relevante devidam ente comprovado e apresen­
4 - sexo,
tada, ressalvadas as hipóteses de força maior, até o
5 - profissão,
momento da cham ada dos jurados.
6 - classe social ou econômica,
7 - origem ou grau de instrução. A rt. 4 4 4 . 0 jurado somente será dispensado por
§ 22 A recusa injustificada ao serviço do júri acarretará decisão motivada do juiz presidente, consignada na ata
multa no valor de 1 a 10 S A L Á R IO S M ÍN IM O S , a crité­ dos trabalhos.
D IR EITO PROCESSUAL PENAL

A rt. 4 4 5 . O jurado, no exercicio da função ou a pre­ A rt. 4 5 4 . Até o momento de abertura dos trabalhos da
texto de exercê-la, será responsável criminalmente nos sessão, 0 juiz presidente decidirá os casos de isenção
mesmos termos em que o são os juizes togados. e dispensa de jurados e o pedido de adiamento de
julgamento, m andando consignar em ata as delibera­
A rt. 4 4 6 . Aos suplentes, quando convocados, serão
ções.
aplicáveis os dispositivos referentes às dispensas,
faltas e escusas e à equiparação de responsabilidade A rt. 4 5 5 . Se o Ministério Público não comparecer, o
penal prevista no art. 445 deste Código. juiz presidente adiará o julgamento para o 1“ dia de­
simpedido da m esm a reunião, cientificadas as partes e
S E Ç Ã O IX as testemunhas.
DA C O M P O S IÇ Ã O DO T R IB U N A L DO JÚ R I E DA Parágrafo único. Se a ausência não for iustificada. o
F O R M A Ç Ã O DO C O N S E L H O DE S E N T E N Ç A fato será im ediatam ente comunicado ao Procurador-
G eral de Justiça com a data designada para a nova
A rt. 4 4 7 . O T R IB U N A L D O JÚ R I é composto por sessão.
1 - 1 J U IZ T O G A D O , seu presidente e A rt. 4 5 6 . S e a falta, sem escusa leaitim a. for do ad­
2 - por 25 JU R A D O S que serão sorteados dentre os
vogado do acusado, e se outro não for por este consti­
alistados. 7 dos quais constituirão o Conselho de Sen­ tuído. 0 fato será imediatamente comunicado ao presi­
tença em cada sessão de julgamento. dente da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil,
A rt. 4 4 8 . São IM P E D ID O S de servir no mesmo Con­ com a data designada para a nova sessão.
selho: § 12 Não havendo escusa leaitim a, o julgamento será
I - marido e mulher; adiado SOMENTE 1 VEZ, devendo o acusado ser
II - ascendente e descendente; julgado quando cham ado novamente.
III - sogro e genro ou nora; § 22 Na hipótese do § is deste artigo, o juiz intimará a
IV - irmãos e cunhados, durante o cunhadio; Defensoria Pública para o novo julgamento, que será
V - tio e sobrinho; adiado para o 1® DIA desim pedido, observado o prazo
VI - padrasto, madrasta ou enteado. M ÍNIMO de 10 DIAS.
§ 12 O mesmo impedimento ocorrerá em relação às
pessoas aue mantenham união estável reconhecida
como entidade familiar.
§ 22 Aplicar-se-á aos jurados o disposto sobre os im­
pedimentos, a suspeição e as incompatibilidades dos
juizes togados.

A rt. 4 4 9 . N Ã O P O D E R Á S E R V IR o jurado que:


I - tiver funcionado em julgamento anterior do mesmo
processo, independentem ente da causa determinante
do julgamento posterior;
II - no caso do concurso de pessoas, houver integrado
o Conselho de Sentença que julgou o outro acusado;
III - tiver manifestado prévia disposição para condenar
ou absolver o acusado.

A rt. 4 5 0 . Dos impedidos entre si por parentesco ou


relação de convivência, servirá o que houver sido sor­
teado EM 1° LU G A R .

A rt. 4 5 1 . Os jurados excluídos por impedimento,


suspeição ou incompatibilidade serão considerados
para a constituição do número legal exigível para a
realização da sessão.

A rt. 4 5 2 . O mesmo Conselho de Sentença poderá A rt. 4 5 7 . O julgamento não será adiado pelo não
conhecer de M A IS de 1 P R O C E S S O , no mesmo dia, comparecimento do acusado solto, do assistente ou do
se as partes o aceitarem, hipótese em que seus inte­ advogado do querelante, que tiver sido regularmente
grantes deverão prestar novo compromisso. intimado.
§ 12 Os pedidos de adiam ento e as justificações de não
SEÇÃO X comparecimento deverão ser, SALVO comprovado
DA R E U N IÃ O E DA S S E S S Õ E S DO T R IB U N A L DO motivo de forca m aior, previamente submetidos à apre­
JÚ R I ciação do juiz presidente do Tribunal do Júri.
§ 22 Se o acusado preso não for conduzido, o julga­
A rt. 4 5 3 . O Tribunal do Júri reunir-se-á para as ses­ mento será adiado para o 1“ DIA desimpedido da
sões de instrução e julgamento nos períodos e na for­ m esm a reunião. SALVO se houver pedido de dispensa
ma estat>elecida pela lei local de organização judiciária. de comparecimento subscrito por ele e seu defensor.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

anunciando o processo que será submetido a julga­


mento.
§ 12 O oficial de justiça fará o pregão, certificando a
diligência nos autos.
§ 22 Os jurados excluídos por impedimento ou suspei­
ção serão computados para a constituição do número
legal.

A r t. 4 6 4 . Não havendo o número referido no art. 4 6 3


deste Código, proceder-se-á ao sorteio de tantos su­
plentes quantos necessários, e deslgnar-se-á nova
A r t. 4 5 8 . Se a testemunha, sem justa ca u s a, deixar data para a sessão do júri.
de comparecer, o juiz presidente, sem prejuízo da ação A r t. 4 6 5 . Os nomes dos suplentes serão consignados
penal pela desobediência, aplicar-lhe-á a multa prevista em ata, rem etendo-se o expediente de convocação,
no § 22 do art. 4 3 6 deste Código.
com observância do disposto nos arts. 4 3 4 e 43 5 deste
Código.
Art. 436. § 2° A recusa iniustifícada ao serviço do
júri acarretará multa no valor de 1 a 10 SALÁRIOS A r t. 4 6 6 . Antes do sorteio dos membros do Conselho
MÍNIMOS, a critério do juiz, de acordo com a condi­ de Sentença, o juiz presidente esclarecerá sobre os
ção econômica do jurado. Impedimentos, a suspeição e as incompatibilidades
constantes dos arts. 448 e 4 4 9 deste Código.
§ 12 O juiz presidente tam bém advertirá os jurados de
A r t. 4 5 9 . Aplicar-se-á às testem unhas a serviço do
que, uma vez sorteados, não poderão comunicar-se
Tribunal do Júri o disposto no art, 441 deste Código.
entre si e com outrem, nem manifestar sua opinião
Art. 441. Nenhum desconto será feito nos venci­ sobre o processo, sob pena de exclusão do Conselho e
mentos ou salário do jurado sorteado que compa­ multa, na forma do § 2^ do art. 4 3 6 deste Código.
recer á sessão do júri.
Art. 436. § 2° A recusa iniustifícada ao serviço do
júri acarretará multa no valor de 1 a 10 SALÁRIOS
A r t. 4 6 0 . Antes de constituído o Conselho de Senten­ MÍNIMOS, a critério do juiz, de acordo com a con­
ça, as testem unhas serão recolhidas a lugar onde dição econômica do jurado.
umas não possam ouvir os depoimentos das outras.

A r t. 4 6 1 . O julgamento não será adiado se a teste­ § 22 A incomunicabilidade será certificada nos autos
munha deixar de comparecer, SALVO se uma das pelo oficial de justiça.
partes tiver requerido a sua intimação por mandado, na A r t. 4 6 7 . Verificando que se encontram na urna as
oportunidade de que trata o art. 4 2 2 deste Código,
cédulas relativas aos jurados presentes, o juiz presi­
declarando não prescindir do depoimento e indicando a
dente sorteará 7 dentre eles para a FORMAÇÃO DO
sua localização. CONSELHO DE SENTENÇA.

A r t. 4 6 8 . À medida que as cédulas forem sendo reti­


Art. 422. Ao receber os autos, o presidente do
Tribunal do Júri detenvinará a intimação do órgão radas da urna,
do Ministério Público ou do querelante, no caso de 1 - 0 juiz presidente as lerà,
queixa, e do defensor, para, no prazo de 5 DIAS, 2 - e a defesa e,
apresentarem rol de testemunhas que irão depor 3 - depois dela, o Ministério Público
em plenário, ATÉ o MÁXIMO de 5, oportunidade Poderão recusar os jurados sorteados, ATÉ 3 cada
em que poderão juntar documentos e requerer parte, sem motivar a recusa.
diligência. Parágrafo único. O jurado recusado imotivadamente
por qualquer das partes será excluido daquela sessão
§ 12 Se, intimada, a testemunha não com parecer, o juiz de instrução e julgamento, prosseguindo-se o sorteio
presidente suspenderá os trabalhos e m andará condu- para a composição do Conselho de Sentença com os
zi-la ou adiará o julgamento para o 1° DIA desimpedi­ jurados remanescentes.
d o . ordenando a sua condução. A r t. 4 6 9 . Se forem 2 ou MAIS os acusados, as recu­
§ 22 O julgamento será realizado mesmo na hipótese
sas poderão ser feitas por UM SÓ DEFENSOR.
de a testem unha não ser encontrada no local indicado, § 12 A separação dos julgamentos somente ocorrerá
se assim for certificado por oficial de justiça.
se, em razão das recusas, não for obtido o número
A r t. 4 6 2 . Realizadas as diligências referidas nos arts. mínímo de 7 JURADOS para compor o Conselho de
4 5 4 a 461 deste Código, o juiz presidente verificará se Sentença.
a urna contém as cédulas dos 25 JURADOS sortea­ § 22 Determ inada a separação dos julgamentos, será
dos. mandando que o escrivão proceda à cham ada julgado em 1® LUGAR o acusado a quem foi atribuída a
deles. autoria do fato ou, em caso de co-autoria, aplicar-se-á
A r t. 4 6 3 . Comparecendo, pelo m enos. 15 JURADOS, 0 critério de preferência disposto no art. 42 9 deste
Código.
0 juiz presidente declarará instalados os trabalhos,
D IR EITO PROCESSUAL PENAL

§ 22 Os jurados poderão formular perguntas ao ofendi­


Art. 429. Salvo motivo relevante que autorize alte­
do e às testemunhas, por intermédio do juiz presidente.
ração na ordem dos julgamentos, terão preferência:
I - os acusados presos; § 32 As partes e os jurados poderão:
II - dentre os acusados presos, aqueles que estive­ 1 - requerer acareações,
rem há mais tempo na prisão; 2 - reconhecimento de pessoas e coisas
III - em igualdade de condições, os precedente­ 3 - e esclarecimento dos peritos,
mente pronunciados. 4 - bem como a leitura de peças que se refiram, exclu­
sivam ente, às provas colhidas por carta precatória e às
A rt. 4 7 0 . Desacolhida a arguição de impedimento, de provas cautelares, antecipadas ou não repetiveis.
suspeição ou de incompatibilidade contra:
1 - o juiz presidente do tribunal do júri, A rt. 4 7 4 . A seguir será o acusado interrogado, se
2 - órgão do Ministério Público, estiver presente, na forma estabelecida no Capítulo III
3 - jurado ou do Titulo VII do Livro I deste Código, com as alterações
4 - qualquer funcionário, introduzidas nesta Seção.
0 julgamento N Â O S E R Á suspenso, devendo, entre­ § 12 O Ministério Público, o assistente, o querelante e o
tanto, constar da ata o seu fundamento e a decisão. defensor, nessa ordem , poderão formular, diretamente,
perguntas ao acusado.
A rt. 4 7 1 . Se, em conseqüência do
1 - impedimento,
2 - suspeição,
3 - incompatibilidade,
4 - dispensa ou
5 - recusa,
Não houver número para a formação do Conselho, o
julgamento será adiado para o 1° D IA desim pedido,
após sorteados os suplentes, com observância do § 22 Os jurados formularão perguntas por intermédio do
disposto no art. 4 6 4 deste Código. juiz presidente.
§ 32 NÃO SE PERMITIRÁ o uso de algem as no acusa­
A rt. 4 7 2 . Formado o Conselho de Sentença, o presi­
do durante 0 período em que perm anecer no plenário
dente, levantando-se, e, com ele, todos os presentes,
do júri, SALVO se absolutamente necessário:
fará aos jurados a seguinte exortação:
1 - à ordem dos trabalhos,
Em nome da lei, concito-vos a examinar esta
2 - à segurança das testem unhas ou
causa com imparcialidade e a proferir a vossa deci­
3 - à garantia da integridade física dos presentes.
são de acordo com a vossa consciência e os dita­
mes da Justiça. A rt. 4 7 5 . O registro dos depoimentos e do interroga­
Os Jurados, nominalmente chamados pelo pre­ tório será feito pelos meios ou recursos de gravação
sidente, responderão: magnética, eletrônica, estenotipia ou técnica similar,
Assim o prometo. destinada a obter maior fidelidade e celeridade na
Parágrafo único . O jurado, em seguida, receberá colheita da prova.
cópias da pronúncia ou, se for o caso, das decisões Parágrafo único. A transcrição do registro, após feita a
posteriores que julgaram admissível a acusação e do degravação, constará dos autos.
relatório do processo.
SEÇÃO XII
S E Ç Ã O XI DOS DEBATES
D A IN S T R U Ç Ã O EM P L E N Á R IO
A rt. 4 7 6 . Encerrada a instrução, será concedida a
A rt. 4 7 3 . Prestado o compromisso pelos jurados, será
palavra ao Ministério Público, que farà a acusação, nos
iniciada a instrução plenária quando o juiz presidente, o
limites da pronúncia ou das decisões posteriores que
Ministério Público, o assistente, o querelante e o defen­
julgaram admissível a acusação, sustentando, se for o
sor do acusado tomarão, sucessiva e diretamente, as
caso, a existência de circunstância agravante.
declarações do ofendido, se possível, e inquirirão as
§ 12 O assistente falará depois do Ministério Público.
testem unhas arroladas pela acusação.
§ 22 Tratando-se de ação penal de iniciativa privada,
§ 12 Para a inquirição das testem unhas arroladas pela
falará em 1° lugar o querelante e, em seguida, o Minis­
defesa, o defensor do acusado formulará as perguntas
tério Público, SALVO se este houver retomado a titula­
antes do Ministério Público e do assistente, mantidos
ridade da ação, na forma do art. 29 deste Código.
no mais a ordem e os critérios estabelecidos neste
artigo. Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de
ação pública, se esta não for intentada no prazo
legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa,
repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir
em todos os tennos do processo, fomecer elemen­
tos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no
caso de negligência do querelante, retomar a ação
como parte principal.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

§ 32 Finda a acusação, terá a palavra a defesa. S E Ç Ã O XIII


§ 42 A acusação poderá replicar e a defesa treplicar, DO Q U E S T IO N Á R IO E S U A V O T A Ç Ã O
sendo admitida a reinquirição de testemunha já ouvida
em plenário.
A rt. 4 8 2 . O Conselho de Sentença será questionado
A rt. 4 7 7 . O tem po destinado á acusação e à defesa sobre matéria de fato e se o acusado deve ser absolvi­
será de UMA HORA E MEIA oara c a d a , e de UMA do.
HORA para a réplica e outro tanto para a tréplica. P arág ra fo único . Os quesitos serão redigidos em
§ 12 Havendo MAIS de 1 ACUSADOR ou MAIS de 1 proposições afirmativas, simples e distintas, de modo
DEFENSOR, combinarão entre si a distribuição do que cada um deles possa ser respondido com suficien­
tempo, que, na falta de acordo, será dividido pelo juiz te clareza e necessária precisão. Na sua elaboração, 0
presidente, de forma a não exceder 0 determinado presidente levará em conta os termos:
neste artigo. 1 - da pronúncia ou
§ 22 Havendo MAIS de 1 ACUSADO, o tem po para a 2 - das decisões posteriores que julgaram admissível a
acusação e a defesa será acrescido de 1 HORA e acusação,
ELEVADO AO DOBRO O da réplica e da tréplica, ob­ 3 - do interrogatório e
servado o disposto no § deste artigo. 4 - das alegações das partes.
A rt. 4 7 8 . Durante os debates as partes NÃO PODE­ A rt. 4 8 3 . Os quesitos serão formulados na sequinte
RÃO, sob pena de nulidade, fazer referências: ordem , indagando sobre:
I - à decisão de pronúncia, às decisões posteriores que I - a materialidade do fato;
julgaram admissível a acusação ou à determinação do II - a autoria ou participação;
uso de algem as como argumento de autoridade que III - se o acusado deve ser absolvido;
beneficiem ou prejudiquem 0 acusado; IV - se existe causa de diminuição de pena alegada
II - ao silêncio do acusado ou á ausência de interroga­
pela defesa;
tório por falta de requerimento, em seu prejuízo. V - se existe circunstância quallficadora ou causa de
A rt. 4 7 9 . Durante o julgamento nâo será permitida a aumento de pena reconhecidas na pronúncia ou em
decisões posteriores que julgaram admissível a acusa­
leitura de documento ou a exibição de objeto que não
tiver sido juntado aos autos com a ANTECEDÊNCIA ção.
M ÍNIMA de 3 DIAS ÚTEIS, dando-se ciência à outra § 12 A resposta negativa, de M A IS de 3 JU R A D O S , a
parte. qualquer dos quesitos referidos nos incisos I e II
do caput deste artigo encerra a votação e implica a
Parágrafo único. Com preende-se na proibição deste
artigo a leitura de jornais ou qualquer outro escrito, bem absolvição do acusado.
§ 22 Respondidos afirm ativamente por M A IS de 3 J U ­
como a exibição de vídeos, gravações, fotografias,
R A D O S os quesitos relativos aos incisos I e II
laudos, quadros, croqui ou qualquer outro meio asse­
do caput deste artigo será formulado quesito com a
melhado, cujo conteúdo versar sobre a matéria de fato
submetida à apreciação e julgam ento dos jurados. seguinte redação: O jurado absolve 0 acusado?
§ 32 Decidindo os jurados pela condenação, 0 julga­
A rt. 4 8 0 . A acusação, a defesa e os jurados poderão, mento prossegue, devendo ser formulados quesitos
a qualquer momento e por intermédio do iuiz presiden- sobre:
te, pedir ao orador que indique a folha dos autos onde I - causa de diminuição de pena alegada pela defesa;
se encontra a peça por ele lida ou citada, facultando- II - circunstância qualificadora ou causa de aumento de
se, ainda, aos jurados solicitar-lhe, pelo m esm o meio, o pena, reconhecidas na pronúncia ou em decisões pos­
esclarecimento de fato por ele alegado. teriores que julgaram admissível a acusação.
§ 12 Concluídos os debates, 0 presidente indagará dos § 42 Sustentada a desclassificação da infração para
jurados se estão habilitados a julgar ou se necessitam outra de competência do juiz singular, será formulado
de outros esclarecimentos. quesito a respeito, para ser respondido após o 2® ou
§ 2° Se houver dúvida sobre questão de fato, 0 presi­ 3“ quesito, conforme 0 caso.
dente prestará esclarecimentos à vista dos autos. § 52 Sustentada a tese de ocorrência do crime na sua
§ 3° Os jurados, nesta fase do procedimento, terão forma tentada ou havendo divergência sobre a tipifica­
acesso aos autos e aos instrumentos do crime se solici­ ção do delito, sendo este da competência do Tribunal
tarem ao juiz presidente. do Júri, 0 juiz formulará quesito acerca destas ques­
tões, para ser respondido após 0 2® Q U E S IT O .
A rt. 4 8 1 . S e a verificação de qualquer fato, reconhe­
§ 62 Havendo M A IS de 1 C R IM E ou M A IS de 1 A C U ­
cida como essencial para o julgamento da causa, não
S A D O , os quesitos serão formulados em séries distin­
puder ser realizada imediatamente, o juiz presidente
tas.
dissolverá o Conselho, ordenando a realização das
diligências entendidas necessárias. A rt. 4 8 4 . A seguir, o presidente lerà os quesitos e
Parágrafo único. Se a diligência consistir na produção Indagará das partes se têm requerimento ou reclam a­
de prova pericial, o juiz presidente, desde looo. nom ea­ ção a fazer, devendo qualquer deles, bem como a
rá perito e formulará quesitos, facultando ás partes decisão, constar da ata.
tam bém formulá-los e indicar assistentes técnicos, no P arág ra fo único. Ainda em plenário, 0 juiz presidente
prazo de 5 DIAS. explicará aos jurados o significado de cada quesito.
D IR EITO PROCESSUAL PENAL

A rt. 4 8 5 . Não havendo dúvida a ser esclarecida,


1 - o juiz presidente,
2 - os jurados,
3 - o Ministério Público,
4 - o assistente,
5 - o querelante,
G - o defensor do acusado,
7 - 0 escrivão e
8 - 0 oficial de justiça
Dirigir-se-ão à sala especial a fim de ser procedida a
votação.
§ 12 Na falta de sala especial, o juiz presidente deter­
minará que o público se retire, perm anecendo somente
as pessoas mencionadas no caput deste artigo.
§ 22 o juiz presidente advertirá as partes de que nâo
será permitida qualquer intervenção que possa pertur­
bar a livre manifestação do Conselho e fará retirar da
sala quem se portar inconvenientemente.

A rt. 4 8 6 . Antes de proceder-se á votação de cada


§ 12 Se houver desclassificação da infração para outra,
quesito, o juiz presidente m andará distribuir aos jurados
de competência do juiz singular, ao presidente do Tri­
pequenas cédulas, feitas de papel opaco e facilmente
bunal do Júri caberá proferir sentença em seguida,
dobráveis, contendo:
aplicando-se, quando o delito resultante da nova tipifi­
a. - 7 delas a palavra S/M,
cação for considerado pela lei como infração penal de
b. - 7 a palavra NÂO.
m enor potencial ofensivo, o disposto nos arts. 6 9 e
A rt. 4 8 7 . Para assegurar o sigilo do voto, o oficial de seguintes da Lei n^ 9.099, de 26 de setembro de 1995.
justiça recolherá em urnas separadas as cédulas cor­ § 22 Em caso de desclassificação, o crime CONEXO
respondentes aos votos e as nâo utilizadas. que NÃO SEJA DOLOSO contra a vida será iulaado
pelo iuiz presidente do Tribunal do Júri, aplicando-se,
A rt. 4 8 8 . Após a resposta, verificados os votos e as
no que couber, o disposto no § 1^ deste artigo.
cédulas não utilizadas, o presidente determinará que o
escrivão registre no termo a votação de cada quesito, A rt. 4 9 3 . A sentença será lida em plenário pelo presi­
bem como o resultado do julgamento. dente antes de encerrada a sessão de instrução e
Parágrafo único. Do termo tam bém constará a confe­ julgamento.
rência das cédulas nâo utilizadas.
SEÇÃO XV
A rt. 4 8 9 . As decisões do Tribunal do Júri serão toma­
DA ATA DOS TRABALHOS
das por M A IO R IA D E V O T O S .

A rt. 4 9 0 . Se a resposta a qualquer dos quesitos esti­ A rt. 4 9 4 . De cada sessão de julgamento o escrivão
ver em contradição com outra ou outras já dadas, o lavrará ata, assinada pelo presidente e pelas partes.
presidente, explicando aos jurados em que consiste a
contradição, submeterá novamente à votação os quesi­
A rt. 4 9 5 . A ata descreverá fielmente todas as ocor­
tos a que se referirem tais respostas. rências, mencionando obrigatoriam ente:
Parágrafo único. Se, pela resposta dada a um dos I - a data e a hora da instalação dos trabalhos;
quesitos, o presidente verificar que ficam prejudicados II - o magistrado que presidiu a sessão e os jurados
os seguintes, assim o declarará, dando por finda a presentes;
votação. III - os jurados que deixaram de comparecer, com
escusa ou sem ela, e as sanções aplicadas;
A rt. 4 9 1 . Encerrada a votação, será o termo a que se IV - o ofício ou requerimento de isenção ou dispensa;
refere o art. 488 deste Código assinado pelo presiden­ V - o sorteio dos jurados suplentes;
te, pelos jurados e pelas partes. VI - o adiam ento da sessão, se houver ocorrido, com a
indicação do motivo;
S E Ç Ã O X IV VII - a abertura da sessão e a presença do Ministério
DA SENTENÇ A Público, do querelante e do assistente, se houver, e a
do defensor do acusado;
VIII - o pregão e a sanção imposta, no caso de não
A rt. 4 9 2 . Em seguida, o presidente profehrá sentença
com parecim ento;
que;
IX - as testem unhas dispensadas de depor;
X - o recolhimento das testemunhas a lugar de onde
umas não pudessem ouvir o depoimento das outras;
XI - a verificação das cédulas pelo juiz presidente;
XII - a formação do Conselho de Sentença, com o
registro dos nomes dos jurados sorteados e recusas;
Tribunal de Ju stiça do Estado de São Paulo

X III - o compromisso e o interrogatório, com simples á inquirição das testem unhas arroladas pela acusação
referência ao termo; e pela defesa, -e s ta ordem . RESSALVADO o disposto
X IV - os debates e as alegações das partes com os no art. 222 deste Código, bem como aos esclarecim en­
respectivos fundamentos; tos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de
X V - os incidentes; pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acu­
XVI - o julgamento da causa; sado e procedendo-se, finalmente, ao debate.
X V II - a publicidade dos atos da instrução plenária, das
diligências e da sentença. Art. 222. A testemunha que morar fora da jurisdi­
ção do juiz será inquirida pelo juiz do lugar de sua
A rt. 4 9 6 . A falta da ata sujeitará o responsável a residência, expedindo-se, para esse fim, caria
sanções administrativa e penal. precatória, com prazo razoável, intimadas as par­
tes.
S E Ç Ã O XVI
DA S A T R IB U IÇ Õ E S DO P R E S ID E N T E DO A rt. 5 3 2 . Na Instrução, poderão ser inquiridas ATÉ 5
T R IB U N A L D O JÚ R I TESTEMUNHAS arroladas pela acusação e 5 pela
defesa.
A rt. 4 9 7 . São atribuições do J U IZ P R E S ID E N T E do A rt. 5 3 3 . Aplica-se ao procedimento sumário o dis­
T R IB U N A L D O JÚ R I, além de outras expressamente
posto nos parágrafos do art. 4 0 0 deste Código.
referidas neste Código:
I - R E G U L A R a polícia das sessões e P R E N D E R os A rt. 5 3 4 . As alegações finais serão orais, conceden­
desobedientes; do-se a palavra, respectivam ente, à acusação e à de­
II - R E Q U IS IT A R o auxílio da força pública, que ficará fesa, pelo prazo de 20 MINUTOS, PRORROGÁVEIS
sob sua exclusiva autoridade: por MAIS 10, proferindo o juiz, a seguir, sentença.
III - D IR IG IR os debates, intervindo em caso de abuso, § 12 Havendo MAIS de 1 ACUSADO, o tem po previsto
excesso de linguagem ou mediante requerimento de para a defesa de cada um será individual.
uma das partes; § 22 Ao assistente do Ministério Público, após a mani­
IV - R E S O L V E R as questões incidentes que não de­ festação deste, serão concedidos 10 MINUTOS, pror-
pendam de pronunciamento do júri; roqando-se Por iaual período o tempo de manifestação
V - N O M E A R defensor ao acusado, quando considerá- da defesa.
lo indefeso, podendo, neste caso, D IS S O L V E R o Con­ A rt. 5 3 5 . NENHUM ATO SERÁ ADIADO, SALVO
selho e D E S IG N A R novo dia para o julgamento, com a
quando imprescindível a prova faltante, determinando o
nom eação ou a constituição de novo defensor;
juiz a condução coercitiva de quem deva comparecer.
VI - M A N D A R retirar da sala o acusado que dificultar a
§ 12 (Revogado pela Lei n° 11.719, de 2008).
realização do julgamento, o qual prosseguirá sem a sua
§ 22 (Revogado pela Lei n° 11.719, de 2008).
presença;
VII - S U S P E N D E R a sessão pelo tempo indispensável
á realização das diligências requeridas ou entendidas
necessárias, mantida a incomunicabilidade dos jurados;
V III - IN T E R R O M P E R a sessão por tem po razoável,
para proferir sentença e para repouso ou refeição dos
jurados;
IX - D E C ID IR , de ofício, ouvidos o Ministério Público e
a defesa, ou a requerimento de qualquer destes, a
arguição de extinção de punibilidade;
X - R E S O L V E R as questões de direito suscitadas no
curso do julgamento;
XI - D E T E R M IN A R , de ofício ou a requerimento das
partes ou de qualquer jurado, as diligências destinadas
a sanar nulidade ou a suprir falta que prejudique o
esclarecimento da verdade;
X II - R E G U L A M E N T A R , durante os debates, a inter­
venção de uma das partes, quando a outra estiver com
a palavra, podendo conceder A T É 3 M IN U T O S para
cada aparte requerido, que serão acrescidos ao temoo
desta última.
(...)
C A P ÍT U L O V
D O P R O C E S S O S U M Á R IO

A rt. 5 3 1 . Na audiência de instrução e julgamento, a


ser realizada no prazo M Á X IM O de 30 D IA S , proceder-
se-á á tom ada de declarações do ofendido, se possível.
D IR EITO PROCESSUAL PENAL

A rt. 5 4 1 . O s autos originais de processo penal extra-


. 5 ::s ~est^..iQos. em 1® ou 2® IN S T Â N C IA , serão
restaurados.
§ 12 Se existir e for exibida cópia autêntica ou certidão
do processo, será uma ou outra considerada como
original
§ 22 Na falta de cópia autêntica ou certidão do proces­
so. o juiz mandará, de ofício, ou a requerimento de
qualquer das partes, que:
a) o escrivão certifique o estado do processo, segundo
a sua lembrança, e reproduza o que houver a respeito
em seus protocolos e registros;
b) sejam requisitadas cópias do que constar a respeito
no Instituto M édico-Legal, no Instituto de Identificação e
Estatística ou em estabelecim entos congêneres, repar­
tições públicas, penitenciárias ou cadeias;
c) as partes sejam citadas pessoalmente, ou, se não
forem encontradas, por edital, com o prazo de 10 DIAS,
para o processo de restauração dos autos.
§ 32 Proceder-se-á á restauração na 1® IN S T Â N C IA ,
ainda que os autos se tenham extraviado na S E G U N ­
DA.

A r t. 5 4 2 . No dia designado, as partes serão ouvidas,


mencionando-se em termo circunstanciado os pontos
em que estiverem acordes e a exibição e a conferência
das certidões e mais reproduções do processo apre­
sentadas e conferidas.

A r t. 5 4 3 . O juiz determinará as diligências necessá­


rias para a restauração, observando-se o seguinte:
I - caso ainda não tenha sido proferida a sentença,
reinquirir-se-ão as testem unhas podendo ser substituí­
das as que tiverem falecido ou se encontrarem em
lugar não sabido;
II - os exam es periciais, quando possível, serão repeti­
dos, e de preferência pelos mesmos peritos;
III - a prova documental será reproduzida por meio de
cópia autêntica ou, guando impossível, por meio de
testemunhas;
IV - poderão tam bém ser inquiridas sobre os atos do
processo, que deverá ser restaurado, as autoridades,
os serventuários, os peritos e mais pessoas que te ­
nham nele funcionado;
V - o Ministério Público e as partes poderão oferecer
testem unhas e produzir documentos, para provar o teor
do processo extraviado ou destruído.
A r t. 5 3 6 . A testem unha que com parecer será inquiri­ A r t. 5 4 4 . R ealizadas as diligências que, S A L V O moti­
da, independentem ente da suspensão da audiência, vo de forca m aior, deverão concluir-se dentro de 20
observada em qualquer caso a ordem estabelecida no D IA S, serão os autos conclusos para julgamento.
art. 531 deste Código. P arág ra fo único. No curso do processo, e depois de
A r t. 5 3 7 . (Revogado pela Lei n“ 11.719, de 2008). subirem os autos conclusos para sentença, o juiz pode­
rá, dentro em 5 D IA S, requisitar de autoridades ou de
A r t. 5 3 8 . N as infrações penais de m enor potencial repartições todos os esclarecimentos para a restaura­
ofensivo, quando o juizado especial criminal encam i­ ção.
nhar ao juízo comum as peças existentes para a ado­
A r t. 5 4 5 . Os selos e as taxas judiciárias, já pagos nos
ção de outro procedimento, observar-se-á o procedi­
mento sumário previsto neste Capítulo. autos originais, não serão novamente cobrados.
(...) A r t. 5 4 6 . Os causadores de extravio de autos res­
ponderão pelas custas, EM D O B R O , sem prejuizo da
C A P ÍT U L O Ví responsabilidade criminal.
DO P R O C E S S O DE R E S T A U R A Ç Ã O DE A U TO S
E X T R A V IA D O S O U D E S T R U ÍD O S
T rib m ^ de Ju stiça do Estado de São Paulo

A r t. 5 4 7 . Julgada a restauração, os autos respectivos § 2° A petição de interposição de recurso, com o des­


valerão pelos originais. pacho do juiz. será. até o dia seguinte ao último do
P arág ra fo único . Se no curso da restauração aparece­ prazo, entregue ao escrivão, que certificará no termo
rem os autos originais, nestes continuará o processo, da juntada a data da entrega.
apensos a eles os autos da restauração. § 3 ° Interposto por tenmo o recurso, o escrivão, sob
pena de suspensão por 10 a 30 D IA S, fará conclusos
A r t. 5 4 8 . Até á decisão que julgue restaurados os os autos ao juiz, até o dia seguinte ao último do prazo.
autos, a sentença condenatória em execução continua­
A r t. 5 7 9 . S A L V O a hipótese de m á -fé. a parte não
rá a produzir efeito, desde que conste da respectiva
será prejudicada pela interposição de um recurso por
guia arquivada na cadeia ou na penitenciária, onde o
outro.
réu estiver cumprindo a pena, ou de registro que torne
P arág ra fo único. Se o juiz, desde logo, reconhecer a
a sua existência inequívoca.
impropriedade do recurso interposto pela parte, m anda­
(...)
rá processá-lo de acordo com o rito do recurso cabível.
T ÍT U L O II
A r t. 5 8 0 . No caso de concurso de agentes (código
D O S R E C U R S O S EM G E R A L
penal, art. 25), a decisão do recurso interposto por 1
C A P ÍT U L O I dos réus, se fundado em motivos que não sejam de
D IS P O S IÇ Õ E S G E R A IS caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros.

A r t. 5 7 4 . Os recursos serão voluntários. E X C E T U - CP, Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem,


A N D O -S E os seguintes casos, em que deverão ser
usando moderadamente dos meios necessários,
repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito
interpostos, de ofício, pelo juiz:
seu ou de outrem.
I - da sentença que conceder H A B E A S C O R P U S ;
II - da que A B S O L V E R desde lOQo o réu com funda­
mento na existência de circunstância que exclua o C A P ÍT U L O II
crime ou isente o réu de p en a, nos termos do art. 411. DO R E C U R S O EM S E N T ID O E S T R ITO

Art. 586. O recurso voluntário poderá ser interposto A r t. 5 8 1 . Caberá R E C U R S O , NO S E N T ID O E S T R I­


no prazo de 5 DIAS. T O (RESE), da decisão, despacho ou sentença:
I - que não receber a denúncia ou a queixa;
II - que concluir pela incompetência do juízo;
III - que iuloar procedentes as exceções, S A L V O a de
suspeição;
IV - que pronunciar o réu;

Art. 584 § 2 ° O recurso da PRONÚNCIA SUSPEN­


DERÁ tão-somente o julgamento.

Art. 585. O réu N Ã O PODERÁ recorrer da pronún­


cia senão deoois de oreso. salvo se prestar fiança,
nos casos em que a lei a admitir

V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou iulgar ini­


dônea a fiança, indeferir requerimento de prisão pre­
A r t. 5 7 5 . Não serão prejudicados os recursos que,
ventiva ou revogá-la. conceder liberdade provisória ou
por erro, falta ou omissão dos funcionários, não tiverem
relaxar a prisão em flagrante;
seguimento ou não forem apresentados dentro do
VI - (Revogado pela Lei n° 11.689, de 2008)
prazo. VII - que iulgar quebrada a fiança ou perdido o seu
A r t. 5 7 6 . O Ministério Público não poderá desistir de valor:
recurso que liaja interposto.

A r t. 5 7 7 . O recurso poderá ser interposto


1 - pelo Ministério Público,
2 - ou pelo querelante,
3 - ou pelo réu, seu procurador ou seu defensor.
P a rá g ra fo único. Não se adm itirá, entretanto, recurso
V III - que decretar a prescrição ou iulgar, por outro
da parte que não tiver interesse na reforma ou modifi­
modo, extinta a punibilidade;
cação da decisão. IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da pres­
A r t. 5 7 8 . O recurso será interposto por petição ou crição ou de outra causa extintiva da punibilidade;
por termo nos autos, assinado pelo recorrente ou por X - que conceder ou neoar a ordem de habeas corpus:
seu representante. XI - que conceder, negar ou revogar a suspensão con­
§ 1° Não sabendo ou não podendo o réu assinar o dicional da pena;
nome, o termo será assinado por alguém, a seu rogo, XII - que conceder, neoar ou revogar livramento condi­
na presença de 2 testem unhas. cional:
D IR EITO PROCESSUAL PENAL

X III - que anular o processo da instrução criminal, no


todo ou em parte; A r t 596. A apelação da sentença absolutória não
X IV - que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir: impedirá que o réu seja posto imediatamente em
liberdade.

Art. 582, Parágrafo Único. O recurso, no caso do no Art. 598. Nos crimes de competência do Tribunal
X/V, será para o presidente do TRIBUNAL DE APE­ do Júri, ou do juiz singular, se da sentença não for
LAÇÃO. interposta apelação pelo Ministério Público no prazo
Art. 586, Parágrafo Único. O prazo para interposição legal, o ofendido ou qualquer das pessoas enume­
do RECURSO, no caso do art. 581, XIV, será de 20 radas no art. 31, ainda que não se tenha habilitado
DIAS, contado da data da publicação definitiva da lista como assistente, poderá interpor apelação, que não
de iurados. terá, porém, efeito suspensivo.

X V - que deneoar a apelação ou a iulgar deserta:


§ 2° O recurso da pronúncia suspenderá tão-som ente o
X VI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude
julgamento.
de questão prejudicial;
§ 3° O recurso do despacho que julgar guebrada a
X V II - que decidir sobre a unificacão de penas;
fianca S U S P E N D E R Á unicamente o efeito de perda da
X V III - que decidir o incidente de falsidade:
X IX - que decretar medida de segurança, depois de
V 2 do seu valor.
transitar a sentença em julgado; A r t. 5 8 5 . O réu N Ã O P O D E R Á recorrer da pronúncia
X X - que impuser medida de segurança por transgres­ senão depois de preso, salvo se prestar fiança, nos
são de outra; casos em que a lei a admitir.
X X I - que mantiver ou substituir a medida de seguran­
A rt. 5 8 6 . O recurso voluntáho poderá ser interposto
ça, nos casos do art. 774;
X X II - que revogar a medida de segurança; no prazo de 5 D IA S.
X X III - que deixar de revogar a medida de segurança,
P arág ra fo único. No caso do art. 581, X IV , 0 prazo
será de 20 D IA S, contado da data da publicação defini­
nos casos em gue a lei admita a revogação;
X X IV - que converter a multa em detenção ou em pri­ tiva da lista de jurados.
são simples. A r t. 5 8 7 . Quando 0 recurso houver de subir por ins­
A r t. 5 8 2 . Os recursos serão sempre para o Tribunal trumento, a parte indicará, no respectivo termo, ou em
de Apelação, salvo nos casos dos ns. V, X e XIV. requerimento avulso, as peças dos autos de que pre­
P arág ra fo único . O recurso, no caso do n° X IV, será tenda traslado.
P arág ra fo único. O traslado será extraido, conferido e
para o presidente do Tribunal de Apelação.
concertado no prazo de 5 D IA S, e dele constarão sem ­
A r t. 5 8 3 . Subirão nos próprios autos os recursos: pre decisão recorrida, a certidão de sua intimação, se
I - quando interpostos de oficio; por outra forma não for possível verificar-se a oportuni­
II - nos casos do art. 5 8 1 , 1, III, IV, VI, Vlll e X; dade do recurso, e o termo de interposição.
III - quando o recurso não prejudicar o andam ento do
A r t. 5 8 8 . Dentro de 2 D IA S, contados da interposição
processo.
do recurso, ou do dia em que o escrivão, extraído o
P arág ra fo único . O recurso da pronúncia subirá em
traslado, o fizer com vista ao recorrente, este oferecerá
T R A S L A D O , quando, havendo 2 ou m ais réus, qual­
as razões e, em seguida, será aberta vista ao recorrido
quer deles se conformar com a decisão ou todos não
por igual prazo.
tiverem sido ainda intimados da pronúncia.
P arág ra fo único . Se o recorrido for o réu, será intima­
A r t. 5 8 4 . Os recursos T E R Ã O EF E IT O S U S P E N S I­ do do prazo na pessoa do defensor.
V O nos casos de perda da fiança, de concessão de A r t. 5 8 9 . Com a resposta do recorrido ou sem ela,
livramento condicional e dos n® XV, XVII e X X IV do
será o recurso concluso ao juiz, que, dentro de 2 DIAS,
art. 581.
reformará ou sustentará o seu despacho, mandando
instruir 0 recurso com os traslados que lhe parecerem
necessários.
P arág ra fo único . S e 0 juiz reformar o despacho recor­
rido, a parte contrária, por simples petição, poderá
recorrer da nova decisão, se couber recurso, não sen­
do mais lícito ao juiz modificá-la. Neste caso, indepen­
dentem ente de novos arrazoados, subirá o recurso nos
próprios autos ou em traslado.

A r t. 5 9 0 . Q uando for impossível ao escrivão extrair o


traslado no prazo da lei, poderá o juiz prorrogá-lo A T É
O DOBRO.
§ 1° Ao recurso interposto de sentença de impronúncia
ou no caso do n° V lll do art. 581 (que decretar a pres­ A r t. 5 9 1 . Os recursos serão apresentados ao juiz ou
crição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade), tribunal ad quem, dentro de 5 D IA S da publicação da
aplicar-se-á o disposto nos arts. 596 e 598. resposta do juiz a quo, ou entregues ao Correio dentro
do mesmo prazo.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

A r t. 5 9 2 . Publicada a decisão do juiz ou do tribu­ P arág ra fo único. O prazo para interposição desse
nal ad quem, deverão os autos ser devolvidos, dentro recurso será de 15 D IA S e correrá do dia em que ter­
de 5 D IA S, ao juiz a quo. minar o do Ministério Público.

C A P ÍT U L O III Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando


DA APELAÇ ÃO declarado ausente por decisão judicial, o direito de
A r t. 5 9 3 . C aberá apelação no prazo de 5 DIAS: oferecer queixa ou prosseguirna ação passará ao
1 - Cônjuge,
I - das sentenças definitivas de condenação ou absolvi­
2 - Ascendente,
ção proferidas por juiz singular;
3 - Descendente ou
II - das decisões definitivas, ou com força de definitivas,
4 - Irmão.
proferidas por juiz singular nos casos não previstos no
Capítulo anterior; A r t. 5 9 9 . As apelações poderão ser interpostas quer
III - das decisões do Tribunal do Júri, quando:
em relação a todo o julgado, quer em relação a parte
a) ocorrer nulidade posterior á pronúncia:
dele.
b) for a sentença do juiz-presidente contrária á lei ex­
pressa ou á decisão dos iurados: A rt. 6 0 0 . Assinado o termo de apelação, o apelante
o) houver erro ou iniustica no tocante à aplicação da e, depois dele, o apelado terão o prazo de 8 D IA S cada
pena ou da medida de segurança; um para oferecer razões. S A L V O nos processos de
d) for a decisão dos jurados m anifestam ente contrária à contravencão. em que o prazo será de 3 DIAS.
prova dos autos.
§ 1° Se a sentença do juiz-presidente for contrária á lei AÇAO PENAL CONTRAVENÇÃO
expressa ou divergir das respostas dos jurados aos RAZÕES RAZÕES
quesitos, o tribunal ad quem fará a devida retificação. 08 DIAS 03 DIAS
§ 2° Interposta a apelação com fundamento no n° III, c,
deste artigo, o tribunal ad quem, se lhe der provimento, § 1° Se houver assistente, este arrazoará, no prazo de
retificará a aplicação da pena ou da medida de segu­ 3 D IA S , após 0 Ministério Público.
rança. § 2° Se a ação penal for movida pela parte ofendida, o
§ 3° Se a apelação se fundar no n° III, d, deste artigo, e Ministério Público terá vista dos autos, no prazo do
o tribunal ad quem se convencer de que a decisão dos parágrafo anterior.
jurados é m anifestam ente contrária á prova dos autos, § 3° Quando forem 2 O U M A IS os apelantes ou apela­
dar-lhe-á provimento para sujeitar o réu a novo julga­ dos, os prazos serão com uns.
mento; não se adm ite, porém, pelo m esm o motivo. § 4 ° Se o apelante declarar, na petição ou no termo, ao
segunda ap elação . interpor a apelação, que deseja arrazoar na superior
§ 4 ° Quando cabivel a ap elação . N Ã O P O D E R Á ser instância serão os autos remetidos ao tribunal ad quem
usado o recurso em sentido estrito, ainda que somente onde será aberta vista às partes, observados os prazos
de parte da decisão se recorra. legais, notificadas as partes pela publicação oficial.

A r t. 5 9 4 . (Revogado pela Lei n° 11.719, de 2008). A r t. 6 0 1 . Findos os prazos para razões, os autos
serão remetidos à instância superior, com as razões ou
A r t. 5 9 5 . (Revogado pela Lei n° 12.403, de 2011).
sem elas, no prazo de 5 D IA S, S A L V O no caso do
A r t. 5 9 6 . A apelação da sentença absolutória NÃ O art. 603, segunda parte, em que o prazo será de 30
IM P E D IR Á que o réu seja posto imediatamente em DIAS.
liberdade. § 1° Se houver M A IS de 1 R ÉU , e não houverem todos
P arág ra fo único. A apelação N Ã O S U S P E N D E R Á a sido julgados, ou não tiverem todos apelado, caberá ao
execução da medida de segurança aplicada provisori­ apelante promover extração do traslado dos autos, o
am ente. qual deverá ser remetido à instância superior no prazo
de 30 DIAS, contado da data da entrega das últimas
A r t. 5 9 7 . A apelação de sentença condenatória T E ­
razões de apelação, ou do vencimento do prazo para a
RÁ E F E IT O S U S P E N S IV O , salvo o disposto no
apresentação das do apelado.
art. 393, a aplicação provisória de interdições de direi­
§ 2° As despesas do traslado correrão por conta de
tos e de medidas de segurança (arts. 374 e 378), e o
quem o solicitar, S A L V O se o pedido for de réu pobre
caso de suspensão condicional de pena.
ou do Ministério Público.

O artigo 393 foi revogado pela Lei n° 12.403, de A r t. 6 0 2 . Os autos serão, dentro dos prazos do artigo
2011. anterior, apresentados ao tribunal ad quem ou entre­
gues ao Correio, sob registro.

A r t. 5 9 8 . Nos crimes de competência do Tribunal do A rt. 6 0 3 . A apelação subirá nos autos originais e, a
Júri, ou do juiz singular, se da sentença não for inter­ não ser no Distrito Federal e nas comarcas que forem
posta apelação pelo Ministério Público no prazo leg al, o sede de Tribunal de Apelação, ficará em cartório tras­
ofendido ou qualquer das pessoas enum eradas no lado dos termos essenciais do processo referidos no
art. 31, ainda que não se tenha habilitado como assis­ art. 564, III.
tente, poderá interpor apelação, que N Ã O T E R Á , po­ A rt. 6 0 4 (Revogados pela Lei n° 263, de 2 3 .2.194 8)
rém, E F E IT O S U S P E N S IV O .
D IR EITO PROCESSUAL PENAL

A r t. 6 0 5 (Revogados pela Lei n“ 263, de 23 .2.194 8) tiver tomado parte na votação, proferirá o voto de de­
A r t. 6 0 6 (Revogados pela Lei n° 263, de 2 3 .2.194 8) sempate; no caso contrário, prevalecerá a decisão mais
favorável ao réu.
§ 22 O acórdão será apresentado á conferência na 1®
C A P ÍT U L O IV
S E S S Ã O seguinte á do julgamento, ou no prazo de 2
DO P R O T E S T O P O R N O V O JÚ R I
S E S S Õ E S , pelo juiz incumbido de lavrá-lo.
A rt. 6 0 7 . (Revogado pela Lei n° 11.689, de 2008)
A r t. 6 1 6 . No julgamento das apelações poderá o
A rt. 6 0 8 . (Revogado pela Lei n° 11.689, de 2008)
tribunal, câmara ou turma proceder a novo interrogató­
C A P ÍT U L O V rio do acusado, reinquirir testem unhas ou determinar
DO P R O C E S S O E D O J U L G A M E N T O DO S outras diligências.
R E C U R S O S EM S E N T ID O E S T R IT O E DAS A r t. 6 1 7 . O tribunal, câm ara ou turma atenderá nas
A P E L A Ç Õ E S , NO S T R IB U N A IS DE A P E L A Ç Ã O suas decisões ao disposto nos arts. 383, 386 e 387, no
que for aplicável, não podendo, porém, ser agravada a
A rt. 6 0 9 . Os recursos, apelações e em bargos serão
pena, quando somente o réu houver apelado da sen­
julgados pelos Tribunais de Justiça, câm aras ou turmas
tença.
criminais, de acordo com a competência estabelecida
nas leis de organização judiciária. A r t. 6 1 8 . Os regimentos dos Tribunais de Apelação
P arág ra fo único . Quando não for unânime a decisão estabelecerão as normas complem entares para o pro­
de 2® IN S T Â N C IA , desfavorável ao réu, adm item -se cesso e julgamento dos recursos e apelações.
E M B A R G O S IN F R IN G E N T E S E DE N U L ID A D E , que
poderão ser opostos dentro de 10 DIAS, a contar da C A P ÍT U L O VI
publicação de acórdão, na forma do art. 613. S e o DO S E M B A R G O S
desacordo for parcial, os embargos serão restritos á
matéria objeto de divergência. A r t. 6 1 9 . Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de
Apelação, câm aras ou turmas, poderão ser opostos
A r t. 6 1 0 . Nos recursos em sentido estrito, com exce­
E M B A R G O S DE D E C L A R A Ç Ã O , no prazo de 2 DIAS
ção do de h ab eas co rp u s, e nas apelações interpostas
contados da sua publicacão. quando houver na senten­
das sentenças em processo de contravenção ou de
ça, Am bigüidade, Obscuridade, Contradição ou O m is­
crime a que a lei comine pena de detenção, os autos
são.
irão imediatamente com vista ao procurador-geral pelo
prazo de 5 D IA S, e, em seauida. passarão, por iaual
p razo , ao relator, que pedirá designação de dia para o
julgamento.
P arág ra fo único . Anunciado o julgamento pelo presi­
dente, e apregoadas as partes, com a presença destas
ou á sua revelia, o relator fará a exposição do feito e,
em seguida, o presidente concederá, pelo prazo de 10
M IN U T O S , a palavra aos advogados ou ás partes que
a solicitarem e ao procurador-geral, quando o requerer,
por igual prazo.

A r t. 6 1 1 . (Revogado pelo DL n“ 552, de 25 .4.196 9)

A r t. 6 1 2 . Os recursos de h ab ea s c o rp u s, designado
0 relator, serão julgados na 1® S E S S Ã O .

A r t. 6 1 3 . As apelações interpostas das sentenças


proferidas em processos por crime a que a lei comine
pena de reclusão, deverão ser processadas e julgadas
A r t. 6 2 0 . Os em bargos de declaração serão deduzi­
pela forma estabelecida no Art. 610, com as seguintes
dos em requerimento de que constem os pontos em
modificações:
que o acórdão é am bíguo, obscuro, contraditório ou
1 - exarado o relatório nos autos, passarão estes ao
omisso.
revisor, que terá igual prazo para o exam e do processo
§ 1 2 O requerimento será apresentado pelo relator e
e pedirá designação de dia para o julgamento;
julgado, independentemente de revisão, na 1* S E S ­
II - os prazos serão am pliados A O D O B R O ;
SÃ O .
III - o tempo para os debates será de 1/4 DE H O RA .
§ 22 Se não preenchidas as condições enum eradas
A r t. 6 1 4 . No caso de impossibilidade de observância neste artigo, o relator indeferirá desde logo o requeri­
de qualquer dos prazos marcados nos arts. 6 1 0 e 613, mento,
os motivos da demora serão declarados nos autos.
C A P ÍT U L O V II
A r t. 6 1 5 . 0 tribunal decidirá por M A IO R IA DE V O ­ DA R E V IS Ã O
TOS.
§ 12 Havendo em pate de votos no julgamento de recur­ A r t. 6 2 1 . A R E V IS Ã O dos processos findos será
sos, se o presidente do tribunal, câm ara ou turma, não adm itida:
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o

I - quando a sentença condenatória for contrária ao parecer no prazo de 10 DIAS. Em seguida, examinados
texto expresso da lei penal ou à evidência dos autos; os autos, sucessivamente, em iaual prazo, pelo relator
II - quando a sentença condenatória se fundar em de­ e revisor, julgar-se-á o pedido na sessão que o presi­
poimentos, exam es ou documentos comprovadamente dente designar.
falsos;
A rt. 6 2 6 . Julgando procedente a R E V IS Ã O , o tribunal
III - quando, após a sentença, se descobrirem novas
poderá
provas de inocência do condenado ou de circunstância
1 - alterar a classificação da infração,
que determine ou autorize diminuição especial da pena.
2 - absolver o réu,
A r t. 6 2 2 . A revisão poderá ser requerida em aualauer 3 - modificar a pena ou
tem p o , antes da extinção da pena ou após. 4 - anular o processo.
P arág ra fo único. Não será admissivel a reiteração do P arág ra fo único. De qualquer maneira, não poderá ser
pedido, S A L V O se fundado em novas provas. agravada a pena imposta pela decisão revista.

A r t. 6 2 3 . A R E V IS Ã O poderá ser pedida: A rt. 6 2 7 . A absolvição implicará o restabelecimento


1 - pelo próprio réu ou de todos os direitos perdidos em virtude da condena­
2 - por procurador legalmente habilitado ou, ção, devendo o tribunal, se for caso, impor a medida de
3 - no caso de morte do réu, pelo segurança cabível.
3.1 - Cônjuge,
A r t. 6 2 8 . Os regimentos internos dos Tribunais de
3.2 - Ascendente,
Apelação estabelecerão as normas complementares
3.3 - Descendente ou
para o processo e julgamento das revisões criminais.
3 .4 - Irmão.
A r t. 6 2 4 . As revisões criminais serão processadas e A r t. 6 2 9 . À vista da certidão do acórdão que cassar a
sentença condenatória, o juiz m andará juntá-la imedia­
julgadas:
tam ente aos autos, para inteiro cumprimento da deci­
I - pelo Supremo Tribunal Federal, quanto às condena­
sã o .
ções por ele proferidas;
II - pelo Tribunal Federal de Recursos, Tribunais de A rt. 6 3 0 . O tribunal, se 0 interessado 0 requerer,
Justiça ou de Alçada, nos demais casos, poderá reconhecer 0 direito a uma justa indenização
§ 12 No Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Fede­ pelos prejuízos sofridos.
ral de Recursos o processo e julgamento obedecerão § 12 Por essa indenização, que será liquidada no juízo
ao que for estabelecido no respectivo regimento inter­ cível, responderá a União, se a condenação tiver sido
no. proferida pela justiça do Distrito Federal ou de Territó­
§ 2 2 Nos Tribunais de Justiça ou de Alçada, o julga­ rio, ou 0 Estado, se o tiver sido pela respectiva justiça.
mento será efetuado pelas câm aras ou turmas crimi­ § 22 A indenização não será d evid a:
nais, reunidas em sessão conjunta, quando houver a) se 0 erro ou a iniustica da condenação proceder de
M A IS de UM A , e, no caso contrário, pelo tribunal pleno. ato ou falta imputável ao próprio impetrante, como a
§ 32 Nos tribunais onde houver 4 O U M A IS câm aras ou confissão ou a ocultação de prova em seu poder;
turmas criminais, poderão ser constituídos 2 O U M A IS b) se a acusação houver sido m eram ente privada.
arupos de câm aras ou turmas para 0 julgamento de
A r t. 6 3 1 . Quando, no curso da revisão, falecer a
revisão, obedecido o que for estabelecido no respectivo
regimento interno.
pessoa, cuja condenação tiver de ser revista, 0 presi­
dente do tribunal nom eará curador para a defesa.
A r t. 6 2 5 . O requerimento será distribuído a 1 relator e
a 1 revisor, devendo funcionar como relator 1 desem ­ C A P ÍT U L O Vlll
bargador que não tenha pronunciado decisão em qual­ DO R E C U R S O E X T R A O R D IN Á R IO
quer fase do processo,
§ 12 o requerimento será instruído com a certidão de
A r ts . 6 3 2 . a 6 3 6 . Revogados pela Lei n° 3.396, de
haver passado em julgado a sentença condenatória e
2.6.1958:
com as peças necessárias à comprovação dos fatos
arguidos. A r t. 6 3 7 . 0 RECURSO E X T R A O R D IN Á R IO NÃO
§ 22 O relator poderá determinar que se apensem os T E M E F E IT O S U S P E N S IV O , e uma vez arrazoados
autos originais, se daí não advier dificuldade à execu­ pelo recorrido os autos do traslado, os originais baixa­
ção normal da sentença. rão à 1* IN S T Â N C IA , para a execução da sentença.
§ 3 2 Se o relator julgar insuficientemente instruído 0
A r t. 6 3 8 . 0 RECURSO E X T R A O R D IN Á R IO será
pedido e inconveniente ao interesse da justiça que se
processado e iulaado no S U P R E M O T R IB U N A L F E ­
apensem os autos originais, indeferi-lo-á in limine,
D E R A L na forma estabelecida pelo respectivo regimen­
dando recurso para as câm aras reunidas ou para o
to interno.
tribunal, conforme 0 caso (art. 624, parágrafo único).
§ 42 Interposto o recurso por petição e independente­
C A P ÍT U L O IX
mente de termo, o relator apresentará 0 processo em
DA C A R TA TESTEM U N H Á VEL
m esa para o julgamento e 0 relatará, sem tom ar parte
na discussão,
A r t. 6 3 9 . D ar-se-á C A R T A T E S T E M U N H Á V E L :
§ 52 Se o requerimento nâo for indeferido in limine,
I - da decisão que denegar 0 recurso;
abrir-se-á vista dos autos ao procurador-gerai, que dará
D IR EITO PROCESSUAL PENAL

II - da que, admitindo em bora o recurso, obstar à sua A r t. 6 4 9 . O juiz ou o tribunal, dentro dos limites da
expedição e seguimento para o juizo ad quem. sua jurisdição, fará passar imediatamente a ordem
A r t. 6 4 0 . A carta testem unhável será requerida ao impetrada, nos casos em que tenha cabimento, seja
escrivão, ou ao secretário do tribunal, conforme o caso, qual for a autoridade coatora.
nas 48 H O R A S seguintes ao despacho aue denegar o A r t. 6 5 0 . Competirá conhecer, oriaínariam ente. do
recurso, indicando o requerente as peças do processo pedido de habeas corpus:
que deverão ser trasladadas. I - ao Supremo Tribunal Federal, nos casos previstos
A r t. 6 4 1 . O escrivão, ou o secretário do tribunal, dará no Art. 1 0 1 , 1, g, da Constituição;
recibo da petição á parte e, no prazo M Á X IM O de 5 II - aos Tribunais de Apelação, sempre que os atos de
D IA S, no caso de R E C U R S O N O S E N T ID O E S T R ITO , violência ou coação forem atribuídos aos governadores
ou de 60 DIAS, no caso de R E C U R S O E X T R A O R D I­ ou interventores dos Estados ou Territórios e ao prefei­
N Á R IO , fará entrega da carta, devidam ente conferida e to do Distrito Federal, ou a seus secretários, ou aos
concertada. chefes de Polícia.

A r t. 6 4 2 . O escrivão, ou o secretário do tribunal, que


se negar a dar o recibo, ou deixar de entregar, sob
qualquer pretexto, o instrumento, será suspenso por 30
D IA S. O juiz, ou o presidente do Tribunal de Apelação,
em face de representação do testem unhante, imporá a
pena e m andará que seja extraído o instrumento, sob a
m esm a sanção, pelo substituto do escrivão ou do se­
cretário do tribunal. Se o testem unhante não for atendi­
d o . poderá reclam ar ao presidente do tribunal ad quem,
que avocará os autos, para o efeito do julgamento do
recurso e imposição da pena.

A r t. 6 4 3 . Extraído e autuado o instrumento, observar-


se-á 0 disposto nos arts. 588 a 592, no caso de recurso
em sentido estrito, ou o processo estabelecido para o
recurso extraordinário, se deste se tratar. § 1° A competência do juiz cessará sempre que a vio­
A r t. 6 4 4 . O tribunal, câm ara ou turma a que competir lência ou coação provier de autoridade judiciária de
igual ou superior jurisdição.
0 julgamento da carta, se desta tom ar conhecimento,
§ 2° N Ã O C A B E o habeas corpus contra a prisão ad­
m andará processar o recurso, ou, se estiver suficien­
ministrativa. atual ou iminente, dos responsáveis por
tem ente instruída, decidirá logo, de meritis.
dinheiro ou valor pertencente á Fazenda Pública, al­
A r t. 6 4 5 . O processo da carta testem unhável na ins­ cançados ou omissos em fazer o seu recolhimento nos
tância superior seguirá o processo do recurso denega- prazos legais, S A L V O se o pedido for acom panhado de
do. prova de quitação ou de depósito do alcance verificado,
A r t. 6 4 6 . A carta testemunhável N Ã O T E R Á E F E IT O ou se a prisão exceder o prazo lea al.
S U S P E N S IV O . A r t. 6 5 1 . A concessão do habeas corpus não obsta-
rá, nem porá term o ao processo, desde que este não
C A P ÍT U L O X esteja em conflito com os fundamentos daquela.
DO HABEAS CO RPU S E SEU PROCESSO
A r t. 6 5 2 . Se o habeas corpus for concedido em virtu­
de de nulidade do processo, este será renovado.
A r t. 6 4 7 . D ar-se-á H A B E A S C O R P U S sempre que
alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer: A r t. 6 5 3 . O rdenada a soltura do paciente em virtude
1 - violência ou de habeas corpus, será condenada nas custas a auto­
2 - coação ilegal na sua liberdade de ír e vir. S A L V O ridade que, por m á-fé ou evidente abuso de poder, tiver
nos casos de punicão disciplinar. determinado a coação.
P arág ra fo único . Neste caso, será remetida ao Minis­
A r t. 6 4 8 . A coação considerar-se-á ilegal:
tério Público cópia das peças necessárias para ser
I - quando não houver justa causa; promovida a responsabilidade da autoridade.
II - quando alguém estiver preso por mais tem po do
que determina a lei; A r t. 6 5 4 . O H A B E A S C O R P U S poderá ser impetra­
III - quando quem ordenar a coação não tiver compe­ do
tência para fazê-lo; 1 - por qualquer pessoa,
IV - quando houver cessado o motivo que autorizou a 2 - em seu favor ou de outrem,
coação; 3 - bem como pelo Ministério Público.
V - quando não for alguém admitido a prestar fiança, § 1° A petição de habeas corpus conterá:
nos casos em que a lei a autoriza; a) o nome da pessoa que sofre ou está am eaçada de
VI - quando o processo for m anifestam ente nulo; sofrer violência ou coação e o de quem exercer a vio­
VII - quando extinta a punibilidade. lência, coação ou am eaça;
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pauio

b) a declaração da espécie de constrangimento ou, em para serem anexados aos do inquérito policial ou aos
caso de simples am eaça de coação, as razões em que do processo judicial.
funda o seu temor; § 4 ° Se a ordem de habeas corpus for concedida para
c) a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu evitar am eaca de violência ou coação ilegal, dar-se-á
rogo, quando não souber ou não puder escrever, e a ao paciente salvo-conduto assinado pelo juiz.
designação das respectivas residências. § 5° Será incontinenti enviada cópia da decisão á auto­
§ 2° Os juizes e os tribunais têm competência para ridade que tiver ordenado a prisão ou tiver o paciente á
expedir DE O F ÍC IO ordem de habeas corpus, quando sua disposição, a fim de juntar-se aos autos do proces­
no curso de processo verificarem que alguém sofre ou so.
está na iminência de sofrer coação ilegal. § 8° Quando o paciente estiver preso em lugar que não
seia o da sede do iuizo ou do tribunal que conceder a
A rt. 6 5 5 . O carcereiro ou o diretor da prisão, o escri­
ordem, o alvará de soltura será expedido pelo telégrafo,
vão, o oficial de justiça ou a autoridade judiciária ou
se houver, observadas as formalidades estabelecidas
policial que em baraçar ou procrastinar a expedição de
no art. 289, parágrafo único, in fine, ou por via postal.
ordem de habeas corpus, as informações sobre a cau­
sa da prisão, a condução e apresentação do paciente, A rt. 6 6 1 . Em caso de competência originária do
ou a sua soltura, será multado na quantia de D U Z E N ­ Tribunal de Apelação, a petição de habeas corpus será
T O S M IL -R É IS A UM C O N T O DE R É IS , sem prejuizo apresentada ao secretário, que a enviará imediatam en-
das penas em que incorrer. As multas serão impostas te ao presidente do tribunal, ou da câmara criminal, ou
pelo juiz do tribunal que julgar o habeas corpus, S A L ­ da turma, que estiver reunida, ou primeiro tiver de reu­
V O quando se tratar de autoridade judiciária, caso em ni r-se.
que caberá ao Supremo Tribunal Federal ou ao Tribu­ A rt. 6 6 2 . Se a petição contiver os requisitos do
nal de Apelação impor as multas.
art. 654, § 1°, o presidente, se necessário, requisitará
A rt. 6 5 6 . Recebida a petição de habeas corpus, o da autoridade indicada como coatora informações por
juiz, se iulgar necessário, e estiver preso o paciente, escrito. Faltando, porém, qualquer daqueles requisitos,
m andará que este lhe seja im ediatam ente apresentado 0 presidente m andará preenchê-lo, logo que lhe for
em dia e hora que designar. apresentada a petição.
P arág ra fo único . Em caso de desobediência, será
A rt. 6 6 3 . As diligências do artigo anterior não serão
expedido mandado de prisão contra o detentor, que
ordenadas, se o presidente entender que o habeas
será processado na forma da lei, e o juiz providenciará
corpus deva ser indeferido in limine. Nesse caso, levará
para que o paciente seja tirado da prisão e apresentado
a petição ao tribunal, câm ara ou turma, para que deli­
em juizo.
bere a respeito.
A rt. 6 5 7 . Se o paciente estiver preso, nenhum motivo
A rt. 6 6 4 . Recebidas as informações, ou dispensa­
escusará a sua apresentação, SALVO :
das, o habeas corpus será julgado na 1* S E S S Ã O ,
I - grave enfermidade do paciente;
podendo, entretanto, adiar-se o julgamento para a
II - não estar ele sob a guarda da pessoa a quem se
sessão seguinte.
atribui a detenção;
P arág ra fo único . A decisão será tomada por M A IO ­
III - se o comparecimento não tiver sido determinado
R IA DE V O T O S . Havendo em pate, se o presidente não
pelo juiz ou pelo tribunal.
tiver tomado parte na votação, proferirá voto de de­
P arág ra fo único. O juiz poderá ir ao local em que o
sem p ate: no caso contrário, prevalecerá a decisão mais
paciente se encontrar, se este não puder ser apresen­
favorável ao paciente.
tado por motivo de doença.
A rt. 6 6 5 . O secretário do tribunal lavrará a ordem
A rt. 6 5 8 . O detentor declarará à ordem de quem o
que, assinada pelo presidente do tribunal, câmara ou
paciente estiver preso.
turma, será dirigida, por ofício ou telegram a, ao deten­
A rt. 6 5 9 . Se o juiz ou o tribunal verificar que já ces­ tor, ao carcereiro ou autoridade que exercer ou am ea­
sou a violência ou coação ilegal, julgará prejudicado o çar exercer o constrangimento.
pedido. P arág ra fo único. A ordem transmitida por telegrama
obedecerá ao disposto no art. 289, parágrafo único, in
A rt. 6 6 0 . Efetuadas as diligências, e interrogado o
fine.
paciente, o juiz decidirá, fundam entadam ente. dentro
de 24 H O R A S Art. 289. Quando o acusado estiver no território
§ 1° Se a decisão for favorável ao paciente, será logo nacional, fora da jurisdição do juiz processante,
posto em liberdade, S A L V O se por outro motivo dever será deprecada a sua prisão, devendo constar da
precatória o inteiro teor do mandado.
ser mantido na prisão.
§ 2° Se os documentos que instruírem a petição evi­
A rt. 6 6 6 . Os regimentos dos Tribunais de Apelação
denciarem a ilegalidade da coação, o juiz ou o tribunal
estabelecerão as normas complem entares para o pro­
ordenará que cesse imediatamente o constrangimento.
cesso e julgamento do pedido de habeas corpus de sua
§ 3 ° Se a ilegalidade decorrer do fato de não ter sido o
competência originária.
paciente admitido a prestar fiança, o juiz arbitrará o
valor desta, que poderá ser prestada perante ele, reme­ A rt. 6 6 7 . No processo e julgamento do habeas cor­
tendo, neste caso, á autoridade os respectivos autos. pus de competência originária do Supremo Tribunal
D IR EITO PROCESSUAL PENAL

Federal, bem como nos de recurso das decisões de


última ou única instância, denegatórias de habeas FONTE: httc://www planalto.aov.br/ccivíl 03/decreto-lei/Del3689ComDÍIadQ.hlm

corpus, observar-se-á, no que lhes for aplicável, o


disposto nos artigos anteriores, devendo o regimento
interno do tribunal estabelecer as regras complem enta­
res.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
D IR EITO PROCESSUAL PENAL

LEI N° 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995.

Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais § 3° Serão objeto de registro escrito exclusivamente os
e dá outras providências. atos havidos por essenciais. Os atos realizados em
audiência de instrução e julgamento poderão ser gra­
C A P ÍT U L O III vados em fita magnética ou equivalente.
DO S J U IZ A D O S E S P E C IA IS C R IM IN A IS
D IS P O S IÇ Õ E S G E R A IS Art. 82, § 3° /As partes poderão requerer a transcri­
ção da gravação da fita magnética a que alude
A rt. 6 0 . O Juizado Especial Criminal, provido por esse parágrafo.
juizes togados ou togados e leigos, tem competência
para a conciliação, o julgamento e a execução das
infrações penais de M E N O R P O T E N C IA L O F E N S IV O , A rt. 6 6 . A citação será pessoal e far-se-á no próprio
respeitadas as regras de conexão e continência. Juizado, sempre que possível, ou por mandado.
P arág ra fo único. Na reunião de processos, perante o P arág ra fo único. Não encontrado o acusado para ser
juizo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da apli­ citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao
cação das regras de conexão e continência, observar- Juízo comum para adoção do procedimento previsto
se-ão os institutos da transação penal e da composicão em lei.
dos danos civis.
A rt. 6 7 . A IN T IM A Ç Ã O fa r-s e -á :
A rt. 6 1 . Consideram -se infrações penais de menor 1. Por correspondência, com aviso de recebimento
potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contra­ pessoal; ou
venções penais e os crimes a que a lei comine pena 2. Tratando-se de pessoa iurídica ou firma individual,
máxima não superior a 2 A N O S , cumulada ou não com mediante entrega ao encarregado da recepcão. que
multa. será obrigatoriamente identificado: ou
3. Sendo necessário, por oficial de justiça, indepen­
dentem ente de mandado ou carta precatória;
4. Ou ainda por qualquer meio idôneo de comunica­
ção.
P arág ra fo único . Dos atos praticados em audiência
considerar-se-ão desde logo cientes as partes, os inte­
ressados e defensores.

A rt. 6 8 . Do ato de intimação do autor do fato e do


mandado de citação do acusado, constará a necessi­
A rt. 6 2 . O processo perante o Juizado Especial orien- dade de seu comparecimento acom panhado de advo­
gado, com a advertência de que, na sua falta, ser-lhe-á
tar-se-á pelos critérios da:
designado defensor público.
1. Celeridade.
2. Economia processual; e
3. Informalidade; S E Ç Ã O II
4. Oralidade; D A FA SE P R E L IM IN A R
Objetivando, sem pre oue possível, a reparação dos
danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena NÃ O A rt. 6 9 . A autoridade policial que tom ar conhecimento
P R IV A T IV A DE L IB E R D A D E . da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o enca­
minhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato
SEÇÃO I e a vítima, providenciando-se as requisições dos exa­
D A C O M P E T Ê N C IA E D O S A T O S P R O C E S S U A IS mes periciais necessários.
P arág ra fo único . Ao autor do fato que, após a lavratu-
A rt. 6 3 . A competência do Juizado será determinada ra do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado
ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não
pelo lugar em que foi praticada a infração penal.
se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fianca.
A rt. 6 4 . Os atos processuais serão públicos e pode­ Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determi­
rão realizar-se em horário noturno e em gualguer dia da nar, como medida de cautela, seu afastam ento do lar,
sem ana, conforme dispuserem as normas de organiza­ domicílio ou local de convivência com a vítima.
ção judiciária.
A rt. 7 0 . Com parecendo o autor do fato e a vítima, e
A rt. 6 5 . Os atos processuais serão válidos sempre não sendo possível a realização imediata da audiência
Que preencherem as finalidades para as quais foram preliminar, será designada data próxima, da qual am ­
realizados, atendidos os critérios indicados no art. 62 bos sairão cientes.
desta Lei.
A rt. 7 1 . Na falta do comparecimento de qualquer dos
§ 1® Não se pronunciará qualquer nulidade sem que
envolvidos, a Secretaria providenciará sua intimação e,
tenha havido prejuizo. se for o caso. a do responsável civil, na forma dos arts.
§ 2° A prática de atos processuais em outras comarcas 67 e 68 desta Lei.
poderá ser solicitada por qualquer meio hábil de comu­
nicação.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

circunstâncias, ser necessáha e suficiente a adoção da


medida.
§ 3® Aceita a proposta pelo autor da infração e seu
defensor, será submetida á apreciação do Juiz,
§ 4 “ Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita
pelo autor da infração, o Juiz aplicará a pena restritiva
de direitos ou multa, que não importará em reincidên­
cia, sendo registrada apenas para impedir novam ente o
m esm o beneficio no prazo de 5 A N O S .
§ 5° Da sentença prevista no parágrafo anterior caberá
A rt. 7 2 . Na A U D IÊ N C IA P R E L IM IN A R , presente a A P E L A Ç Ã O referida no art. 82 desta Lei.
1 - o representante do M IN IS T É R IO P Ú B LIC O ,
2 - o autor do fato e A rt. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e
3 - a vítima e. da sentença caberá apelação, que poderá ser Julgada por
4 - se possível, o responsável cívíl, acom panhados por turma composta de 3 JUiZES em exercicio no 1’’ GRAU
seus advogados, de jurisdição, reunidos na sede do Juizado.
0 J U IZ esclarecerá sobre a possibilidade:
1 - da composição dos danos e
2 - da aceitação da proposta de aplicação imediata de § 6° A imposição da sanção de que trata o § 4° deste
pena não privativa de liberdade. artigo não constará de certidão de antecedentes crimi­
nais, S A L V O para os fins previstos no mesmo disposi­
A rt. 7 3 . A conciliação será conduzida pelo Juiz ou por
tivo, e N Ã O T E R Á E F E IT O S C IV IS , cabendo aos inte­
conciliador sob sua orientação.
ressados propor ação cabível no juízo cível.
Parágrafo único. O s C O N C IL IA D O R E S são auxiliares
da Justiça, recrutados, na forma da lei local, preferen-
S E Ç Ã O III
tem ente entre B A C H A R É IS EM D IR E IT O , excluídos os
DO P R O C E D IM E N T O S U M A R IÍS S IM O
que exerçam funções na administração da Justiça
Crim inal.
A rt. 7 7 . Na ação penal de iniciativa pública, quando
A rt. 7 4 . A C O M P O S IÇ Ã O D O S D A N O S C IV IS será não houver aplicação de pena, pela ausência do autor
reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante do fato, ou pela não ocorrência da hipótese prevista no
S E N T E N Ç A IR R E C O R R ÍV E L , terá eficácia de título a art. 76 desta Lei, o Ministério Público oferecerá ao Juiz,
ser executado no iuizo civil com petente. de imediato, denúncia oral, se não houver necessidade
Parágrafo único. Tratando-se de diligências imprescindíveis.
1 - de ação penal de iniciativa privada ou § 1® Para o oferecimento da denúncia, que será elabo­
2 - de ação penal pública condicionada á representa­ rada com base no termo de ocorrência referido no art,
ção, 69 desta Lei, com dispensa do inguérito policial, pres-
0 acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de cindir-se-á do exam e do corpo de delito quando a m a­
queixa ou representação. terialidade do crime estiver aferida por boletim médico
ou prova equivalente.
A rt. 7 5 . Não obtida a composição dos danos civis,
será dada imediatamente ao ofendido a oportunidade § 2° Se a complexidade ou circunstâncias do caso não
de exercer o direito de representação verbal, que será permitirem a formulação da denúncia, o Ministério
reduzida a termo. Público poderá requerer ao Juiz o encaminhamento
Parágrafo único. O não oferecimento da representa­ das peças existentes, na forma do parágrafo único do
ção na audiência preliminar não implica decadência do art. 66 desta Lei.
direito, que poderá ser exercido no prazo previsto em § 3° Na ação penal de IN IC IA T IV A DO O F E N D ID O
lei. poderá ser oferecida Q U E IX A O R A L , cabendo ao Juiz
verificar se a complexidade e as circunstâncias do caso
A rt. 7 6 . Não sendo caso de arquivamento, o Ministé­
determinam a adoção das providências previstas no
rio Público poderá propor a aplicação imediata de pena
parágrafo único do art. 66 desta Lei.
restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na
proposta: A rt. 7 8 . Oferecida a denúncia ou queixa, será reduzi­
1 - Havendo representação; ou da a termo, entregando-se cópia ao acusado, que com
2 - Tratando-se de crime de ação penal pública incon- ela ficará citado e imediatamente cientificado da desig­
dicionada: nação de dia e hora para a audiência de instrução e
§ 1° Nas hipóteses de ser a pena de multa a única julgamento, da qual tam bém tomarão ciência o Ministé­
aplicável, o Juiz poderá reduzi-la A T É A M E T A D E . rio Público, o ofendido, o responsável civil e seus ad­
vogados.
§ 2° Não se admitirá a proposta se ficar comprovado:
§ 1® Se o acusado não estiver presente, será citado na
I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática
de crime, á pena privativa de liberdade, por sentença forma dos arts. 66 e 68 desta Lei e cientificado da data
da audiência de instrução e julgamento, devendo a ela
definitiva:
II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no trazer suas testem unhas ou apresentar requerimento
para Intimação, no mínimo 5 D IA S antes de sua reali­
prazo de 5 A N O S , pela aplicação de pena restritiva ou
zação.
multa, nos termos deste artigo;
§ 2° Não estando presentes o ofendido e o responsável
III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e
civil, serão intimados nos termos do art. 67 desta Lei
a personalidade do agente, bem como os motivos e as
D IR EITO PROCESSUAL PENAL

para comparecerem à audiência de instrução e julga­ A rt. 8 3 . C abem E M B A R G O S DE D E C L A R A Ç A O


mento. quando, em sentença ou acórdão, houver:
§ 3° As testemunhas arroladas serão intimadas na 1 - Obscuridade:
forma prevista no art. 67 desta Lei. 2 - Contradição; ou
3 - Omissão.
A rt. 7 9 . No dia e hora designados para a audiência de
§ 1° Os em bargos de declaração serão opostos por
instrução e julgamento, se na fase preliminar não tiver
escrito ou oralmente, no prazo de 5 D IA S, contados da
havido possibilidade de tentativa de conciliação e de
ciência da decisão.
oferecimento de proposta pelo Ministério Público, pro­
ceder-se-á nos termos dos arts. 72, 73, 74 e 75 desta § 22 Os embargos de declaração IN T E R R O M P E M o
Lei. prazo para a interposição de recurso.

A rt. 8 0 . N E N H U M A T O S E R Á A D IA D O , determ inan­ § 3° Os erros materiais podem ser corrigidos de ofício.


do o Juiz, quando imprescindível, a condução coercitiva (...)
de quem deva comparecer. S E Ç Ã O VI
A rt. 8 1 . Aberta a audiência, será dada a palavra ao D IS P O S IÇ Õ E S F IN A IS
defensor para responder à acusação, após o que o Juiz
A rt. 8 8 . Além das hipóteses do Código Penal e da
receberá, ou não, a denúncia ou queixa; havendo rece­
bimento, serão ouvidas a vítima e as testem unhas de legislação especial, dependerá de representação a
acusação e defesa, interrogando-se a seguir o acusa­ ação penal relativa aos crimes de:
do, se presente, passando-se imediatamente aos deba­ 1 - Lesões corporais leves; e
tes orais e á prolação da sentença. 2 - Lesões culposas.

A rt. 8 9 . Nos crimes em que a pena mínima cominada


for iaual ou inferior a 1 A N O , abrangidas ou não por
esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia,
poderá propor a suspensão do processo, por 2 a 4
A N O S , desde que o acusado não esteja sendo proces­
sado ou não tenha sido condenado por outro crime,
presentes os demais requisitos que autorizariam a
suspensão condicional da pena (art. 77 do Código
Penal).

§ 1° Todas as provas serão produzidas na audiência de


instrução e julgamento, podendo o Juiz limitar ou exclu­
ir as que considerar:
1 - Excessivas;
2 - Impertinentes; ou
3 - Protelatórias.
§ 2° De todo o ocorrido na audiência será lavrado ter­
mo, assinado pelo Juiz e pelas partes, contendo breve
resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência e
a sentença.
§ 3° A sentença, dispensado o relatório, mencionará os
elementos de convicção do Juiz.

A rt. 8 2 . Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa


e da sentença caberá A P E L A Ç Ã O , que poderá ser
julgada por turma composta de 3 JU ÍZ E S em exercício § 1° Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na
no 1° G R A U de jurisdição, reunidos na sede do Juiza­ presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá
do. suspender o processo, submetendo o acusado a perio-
do de prova, sob as seguintes condições:
§ 1° A apelação será interposta no prazo de 10 DIAS,
I - reparação do dano, S A L V O impossibilidade de fazê-
contados da ciência da sentença pelo Ministério Públi­
lo;
co, pelo réu e seu defensor, por petição escrita, da qual
II - proibição de freqüentar determinados lugares;
constarão as razões e o pedido do recorrente.
III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside,
§ 2° O recorrido será intimado para oferecer resposta sem autorização do Juiz;
escrita no prazo de 10 DIAS. IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo,
§ 3° As partes poderão requerer a transcrição da gra­ m ensalm ente, para informar e justificar suas atividades.
vação da fita magnética a que alude o § 3° do art. 65 § 2° O Juiz poderá especificar outras condições a que
desta Lei. fica subordinada a suspensão, desde que adequadas
§ 4° As partes serão intimadas da data da sessão de ao fato e á situação pessoal do acusado.
julgamento pela imprensa.
§ 3° A suspensão será revogada se, no curso do prazo,
§ 5° Se a sentença for confirmada pelos próprios fun- o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou
danrientos. a S Ú M U L A do julgamento S E R V IR A DE não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do
ACORDAO dano.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

§ 4° A suspensão poderá ser revogada se o acusado


vier a ser processado, no curso do prazo, por contra­ § 5° Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará
venção, ou descumprir qualquer outra condição impos­ extinta a punibilidade.
ta. § 6° N Ã O C O R R E R Á A P R E S C R IÇ Ã O durante o pra­
zo de suspensão do processo.
A SUSPENSÃO SERÁ A SUSPENSÃO PODERÁ
REVOGADA SER REVOGADA § 7° Se 0 acusado não aceitar a proposta prevista nes­
te artigo, o processo prosseguirá em seus ulteriores
§ 3° A suspensão SERÁ § 4° A suspensão PODERÁ
termos.
REVOGADA se, no curso do SER REVOGADA se o
prazo, 0 beneficiário: acusado:
1. Vier a ser processado por 1. Vier a ser processado, no
FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9099,htm
outro CRIME; ou curso do prazo, por CON­
2. Não efetuar, sem motivo TRAVENÇÃO; ou
iustificado. a reoaracão do 2. Descumprir qualquer outra
dano. condição imposta.
D IR EITO PROCESSUAL PENAL
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

QUESTÕES VUNESP
4. (2011 - V U N E S P - T R IB U N A L DE J U S T IÇ A /S P -
E S C R E V E N T E T É C N IC O J U D IC IÁ R IO ) Considere as
seguintes assertivas:
Resolva as questões e veja a correção I. 0 Ministério Público poderá desistir de recurso que
acessando o vídeo pelo Q R Code. haja interposto;
II. não se admitirá recurso da parte que não tiver Inte­
https://goo.gl/GI01fD resse na reforma ou modificação da decisão;
III. salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudi­
cada pela interposição de um recurso por outro. (Art.
1. (20 14 - V U N E S P - T R IB U N A L DE JU STIÇ /V/SP - 579)
E S C R E V E N T E T É C N IC O J U D IC IÁ R IO ) Nos termos do
art. 252 do CPP, o juiz não poderá exercer jurisdição no De acordo com o C P P em suas disposições gerais sobre
processo em que os recursos (arts. 574 a 580), é correto apenas o que se
afirma em:
(A) ele próprio ou seu cônjuge ou seu Irmão for amigo (A) II.
íntimo de qualquer das partes. (B) III.
(B) for parte entidade associativa ou de classe da qual (C) l e l l .
faça ou tenha feito parte. (D) l e l l l .
(C) seu amigo íntimo for credor ou devedor, tutor ou cu­ (E) II e III.
rador de qualquer das partes.
(D) tiver funcionado como juiz de outra instância, pro- 5. (2011 - V U N E S P - T R IB U N A L DE J U S T IÇ A /S P -
nunclando-se, de fato ou de direito, sobre a questão. E S C R E V E N T E T É C N IC O JU D IC IÁ R IO ) Nos crimes
(E) ele próprio ou seu cônjuge ou parente em linha reta , 0 Ministério Público, ao o fere ce ra de­
ou colateral até o terceiro grau tiver servido como teste­ núncia, poderá propor a suspensão do processo, por
munha. dois a quatro anos, desde que o acusado
_________________, presentes os demais requisitos que
autorizariam ___ .
2. (2 0 1 4 - V U N E S P - T R IB U N A L DE J U S T IÇ /V S P -
E S C R E V E N T E T É C N IC O J U D IC IÁ R IO ) Nos termos do Assinale a alternativa cujas expressões completam, cor­
quanto expressam ente prescreve o art. 366 do C PP, se reta e respectivamente, o art. 89 da Lei n.° 9.099/95.
o acusado, citado por edital, não com parecer nem cons­
tituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso (A) de menor potencial ofensivo ... não esteja sendo pro­
do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a pro­ cessado ou não tenha sido condenado por outro crime
dução antecipada das provas consideradas urgentes. ... a suspensão condicional da pena.
Nessa hipótese, presentes os requisitos atinentes à res­ (B) em que a pena mínima cominada for Igual ou inferior
pectiva modalidade detentiva e com base unicamente no a um ano, abrangidas ou não por esta Lel ... não esteja
dispositivo de lel citado, está autorizado o juiz a decretar sendo processado ou não tenha sido condenado por ou­
a prisão do acusado? tro crime ... a suspensão condicional da pena.
(C) de menor potencial ofensivo ... seja primário ... a
(A) Sim, desde que o acusado já tenha sido anterior­ substituição da pena privativa de liberdade.
mente condenado por outro crime. (D) em que a pena mínima cominada for igual ou Inferior
(B) Não, nunca. a um ano, abrangidas ou não por esta L e l ... seja primá­
(C) Sim, a prisão preventiva. rio ... a suspensão condicional da pena.
(D) Sim, a prisão temporária. (E) em que a pena mínima cominada for igual ou Inferior
(E) SIm, desde que o crime seja Inafiançável. a um ano, abrangidas ou não por esta L e i ... não esteja
sendo processado ou não tenha sido condenado por ou­
tro crime ... a substituição da pena privativa de liber­
3. (20 13 - V U N E S P - T R IB U N A L DE J U S T IÇ A /S P - dade.
E S C R E V E N T E T É C N IC O J U D IC IÁ R IO ) No tocante á
citação, assinale a alternativa correta.

(A) O processo seguirá sem a presença do acusado que,


citado ou Intimado pessoalmente para qualquer ato, dei­
xar de com parecer sem motivo justificado.
(B) Se 0 réu estiver preso, sua citação far-se-á por pre­
catória.
(C) S e o réu não for encontrado, será citado, por edital,
com o prazo de 5 (cinco) dias.
(D) Quando o réu estiver fora do território da jurisdição
do juiz processante, será citado mediante mandado de
citação expedido pelo juiz processante.
(E) A citação inicial far-se-á por precatória, quando o réu
estiver no território sujeito á jurisdição do juiz que a hou­
ver ordenado.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

LEI 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2 0 1 5


NOVO CÓDIGO DE PROCESSO C IVIL
(...)

ill - quando qualquer das partes for sua credora ou de-


P A R TE G E R A L vedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes
destes, em linha reta A T É o 3® G R A U , inclusive;
T ÍT U L O IV IV - interessado no julgamento do processo em favor de
DO J U IZ E D O S A U X IL IA R E S DA J U S T IÇ A qualquer das partes.
§ 1® Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro
C A P ÍT U L O II íntimo, sem necessidade de declarar suas razões.
D O S IM P E D IM E N T O S E D A S U S P E IÇ Ã O § 2® Será IL E G ÍT IM A a alegação de S U S P E IÇ Ã O
quando:
A rt. 1 4 4 . Há IM P E D IM E N T O do juiz, sendo-llie vedado I - houver sido provocada por quem a alega;
exercer suas funções no processo: II - a parte que a alega houver praticado ato que signifi­
I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou que manifesta aceitação do arguido.
como perito, funcionou como membro do IVIinistério Pú­
blico ou prestou depoimento como testemunha;
II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo
proferido decisão:
III - quando nele estiver postulando, como defensor pú­
blico, advogado ou membro do Ministério Público, seu
cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consan­
guineo ou afim, em linha reta ou colateral, A T É o 3®
G R A U , Inclusive;
IV - quando for parte no processo ele própho, seu côn­
juge ou companheiro, ou parente, consanguineo ou
afim, em linha reta ou colateral, A T É o 3® G R A U , inclu­
sive;
V - quando for sócio ou membro de direção ou de adm i­
nistração de pessoa jurídica parte no processo;
VI - quando for herdeiro presuntivo, donatáho ou em pre­
gador de qualquer das partes;
V II - em que figure como parte instituição de ensino com
a qual tenha relação de em prego ou decorrente de con­
trato de prestação de serviços;
V III - em que figure como parte cliente do escritório de
advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente,
consanguineo ou afim, em linha reta ou colateral, A T É o
3® G R A U , Inclusive, mesmo que patrocinado por advo­
gado de outro escritório;
IX - quando promover ação contra a parte ou seu advo­
gado.
§ 1® Na hipótese do inciso III, o impedimento só se veri­
fica quando o defensor público, o advogado ou o m em ­
bro do Ministério Público já integrava o processo antes
do início da atividade iudicante do iuiz.
§ 2° E V E D A D A a criação de fato superveniente a fim de
caracterizar impedimento do juiz.
§ 3® O impedimento previsto no inciso III tam bém se ve­
rifica no caso de mandato conferido a membro de escri­
tório de advocacia que tenha em seus quadros advo­
gado que individualmente ostente a condição nele pre­
vista, mesmo gue não Intervenha diretam ente no pro­
cesso.
A rt. 1 4 5 . Há S U S P E IÇ Ã O do juiz:
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de
seus advogados;
II - que receber presentes de pessoas que tiverem Inte­
resse na causa antes ou depois de iniciado o processo,
que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da
causa ou que subministrar meios para atender às des­
pesas do litígio;
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

§ 4° Verificando que a alegação de impedimento ou de


suspeição é improcedente, o tribunal rejeitá-la-á.
§ 5“ Acolhida a alegação, tratando-se de impedimento
ou de manifesta suspeição, o tribunal condenará o juiz
nas custas e rem eterá os autos ao seu substituto legal,
podendo o juiz recorrer da decisão.

§ 6° Reconhecido o impedimento ou a suspeição, o tri­


bunal fixará o momento a partir do qual o juiz não pode­
ria ter atuado.
§ 7° O tribunal decretará a nulidade dos atos do juiz, se
praticados quando já presente o motivo de impedimento
ou de suspeição.

A l t . 1 4 6 . No prazo de 15 D IA S, a cxintar do conheci­


mento do fato, a parte alegará o impedimento ou a sus­
peição, em petição específica dirigida ao juiz do pro­
cesso, na qual indicará o fundamento da recusa, po­
dendo instruí-la com documentos em que se fundar a A l t . 1 4 7 . Quando 2 ou M A IS J U ÍZ E S forem parentes,
alegação e com rol de testemunhas. consanguineos ou afins, em linha reta ou colateral, A TÉ
§ 1° Se reconhecer o impedimento ou a suspeição ao 0 3® G R A U , inclusive, o primeiro que conhecer do pro­
receber a petição, o juiz ordenará imediatamente a re­ cesso impede que o outro nele atue, caso em que o se­
m essa dos autos a seu substituto legal, caso contrário, gundo se escusará, remetendo os autos ao seu substi­
determ inará a autuação em apartado da petição e, no tuto legal.
prazo de 15 D IA S, apresentará suas razõ es, acom pa­ A l t . 1 4 8 . Aplicam -se os motivos de impedimento e de
nhadas de documentos e de rol de testemunhas, se hou­ suspeição:
ver, ordenando a rem essa do incidente ao tribunal. 1 - ao membro do Ministério Público;
[| - aos auxiliares da justiça;
§ 2° Distribuído o incidente, o relator deverá declarar os
III - aos demais sujeitos imparciais do processo.
seus efeitos, sendo que, se o incidente for recebido:
§ 1® A parte interessada deverá arguir o impedimento ou
I - sem efeito suspensivo. o processo voltará a correr;
II - com efeito suspensivo. o processo perm anecerá sus­ a suspeição, em petição fundam entada e devidam ente
instruída, na primeira oportunidade em que lhe couber
penso até o julgamento do incidente.
falar nos autos.
§ 3° Enquanto não for declarado o efeito em que é rece­ § 2® O juiz m andará processar o incidente em separado
bido o incidente ou quando este for recebido com efeito e S E M S U S P E N S Ã O do processo, ouvindo o arguido no
suspensivo. a tutela de urgência será requerida ao subs­ prazo de 15 D IA S e facultando a produção de prova.
tituto legal. quando necessária.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

§ 3° Nos tribunais, a arguição a que se refere o § 1° será para publicação e efetivação dos pronunciamentos judi­
disciplinada pelo regimento Interno. ciais.
§ 4° O disposto nos §§ 1° e 2° não se aplica à arguição § 1° A lista de processos recebidos deverá ser disponi­
de impedimento ou de suspeição de testemunha. bilizada, de forma perm anente, para consulta pública.
§ 2° Estão E X C L U ÍD O S da regra do caput:
C A P ÍT U L O ill I - os atos urgentes, assim reconhecidos pelo juiz no pro­
D O S A U X IL IA R E S D A JU S T IÇ A nunciamento judicial a ser efetivado;
II - as preferências legais.
A rt. 1 4 9 . São A U X IL IA R E S D A J U S T IÇ A , além de ou­ § 3° Após elaboração de lista própria, respeitar-se-ão a
tros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas ordem cronológica de recebimento entre os atos urgen­
de organização judiciária: tes e as preferências legais.
01 - o Escrivão, § 4° A parte que se considerar preterida na ordem cro­
02 - o Chefe de secretaria, nológica poderá reclamar, nos próprios autos, ao juiz do
03 - o Oficial de Justiça, processo, que requisitará informações ao servidor, a se­
0 4 - o Perito, rem prestadas no prazo de 2 DIAS.
05 - o Depositário, § 5° Constatada a preterição, o juiz determinará o imedi­
06 - 0 Administrador, ato cumprimento do ato e a instauração de processo ad­
07 - o Intérprete, ministrativo disciplinar contra o servidor.
08 - 0 Tradutor,
09 - o Mediador, A rt. 1 5 4 . IN C U M B E ao oficial de iustica:
10 - o Conciliador Judicial, I - fazer pessoalmente citações, prisões, penhoras, ar­
1 1 - 0 Partidor, restes e demais diligências próprias do seu ofício, sem ­
1 2 - 0 Distribuidor, pre que possível na presença de 2 T E S T E M U N H A S ,
1 3 - 0 Contabilista e certificando no mandado o ocorrido, com menção ao lu­
1 4 - 0 Regulador de avarias. gar, ao dia e à hora;
II - executar as ordens do juiz a que estiver subordinado;
SEÇÂOI III - entregar o mandado em cartório após seu cumpri­
DO E S C R IV Ã O , D O C H E F E DE S E C R E T A R IA E DO mento;
O F IC IA L DE J U S T IÇ A IV - auxiliar o juiz na manutenção da ordem;
V - efetuar avaliações, quando for o caso;
A rt. 1 5 0 . Em cada juizo haverá 1 ou M A IS ofícios de VI - certificar, em mandado, proposta de autocomposi-
iustica. cujas atribuições serão determinadas pelas nor­ ção apresentada por qualquer das partes, na ocasião de
m as de organização judiciária. realização de ato de comunicação que lhe couber.
P arág ra fo único. Certificada a proposta de autocompo-
A rt. 1 5 1 . Em cada comarca, seção ou subseção judi­ sição prevista no inciso VI, o juiz ordenará a intimação
ciária haverá, no M ÍN IM O , tantos oficiais de iustica quan­ da parte contrária para manifestar-se, no prazo de 5
tos seiam os iuizos. D IA S, sem prejuízo do andamento regular do processo,
A rt. 1 5 2 . IN C U M B E ao escrivão ou ao chefe de secre­ entendendo-se o silêncio como recusa.
taria: A rt. 1 5 5 . O escrivão, o chefe de secretaria e o oficial
I - redigir, na forma legal, os oficios, os mandados, as de justiça são responsáveis, civil e regressivamente,
cartas precatórias e os demais atos que pertençam ao quando:
seu ofício; I - sem justo motivo, se recusarem a cumprir no prazo os
11 - efetivar as ordens judiciais, realizar citações e intima­ atos impostos pela lei ou pelo juiz a que estâo subordi­
ções, bem como praticar todos os demais atos que lhe nados;
forem atribuídos pelas normas de organização judiciária; II - praticarem ato N U L O com dolo O U culpa.
III - com parecer às audiências ou, não podendo fazê-lo,
designar servidor para substituí-lo;
IV - m anter sob sua guarda e responsabilidade os autos,
não permitindo que saiam do cartório, EXC ETO :
a) quando tenham de seguir à conclusão do juiz;
b) com vista a procurador, à Defensoria Pública, ao Mi­
nistério Público ou á Fazenda Pública;
c) quando devam ser remetidos ao contabilista ou ao
partidor;
d) quando forem remetidos a outro juízo em razão da
modificação da competência;
V - fornecer certidão de qualquer ato ou termo do pro­
cesso, independentem ente de despacho, observadas as
disposições referentes ao segredo de justiça;
VI - praticar, de ofício, os atos m eram ente ordinatórios.
§ 1° O juiz titular editará ato a fim de regulam entar a atri­
buição prevista no inciso VI.
§ 2° No impedimento do escrivão ou chefe de secretaria,
o juiz convocará substituto e, não o havendo, nomeará
pessoa idônea para o ato.
A rt. 1 5 3 . O escrivão ou o chefe de secretaria atenderá,
preferencialm ente, à ordem cronológica de recebimento
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

§ 2° O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode


requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem
como de inventário e de partilha resultantes de divórcio
ou separação.

A rt. 1 9 0 . Versando o processo sobre direitos que ad­


mitam autocomposicão. é lícito às partes plenamente
capazes estipular mudanças no procedimento para
ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar
sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres pro­
cessuais, antes ou durante o processo.
P arág ra fo único. D e ofício ou a requerimento, o juiz
controlará a validade das convenções previstas neste
artigo, recusando-lhes aplicação S O M E N T E nos casos
de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de ade­
são ou em que algum a parte se encontre em manifesta
situação de vulnerabilidade.
A rt. 1 9 1 . De comum acordo, o juiz e as partes podem
fixar calendário para a prática dos atos processuais,
ouando for o caso .
§ 1® O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos
nele previstos S O M E N T E serão modificados em casos
excepcionais, devidam ente justificados.
§ 2° Dispensa-se a intimação das partes para a prática
de ato processual ou a realização de audiência cujas da­
tas tiverem sido designadas no calendário.
A rt. 1 9 2 . Em todos os atos e termos do processo é
obrigatório o uso da língua portuguesa.
P arág ra fo único . O documento redigido em língua es­
trangeira somente poderá ser juntado aos autos quando
acom panhado de versão para a língua portuguesa tra­
mitada:
1 - Por via diplomática ou
(...) 2 - Pela autoridade central, ou
3 - Firmada por tradutor juramentado.
L IV R O IV
D O S A T O S P R O C E S S U A IS S E Ç Ã O II
DA P R Á T IC A E L E T R Ô N IC A DE A T O S P R O C E S S U ­
T IT U L O I
A IS
D A F O R M A , DO T E M P O E DO L U G A R D O S A T O S
P R O C E S S U A IS
A rt. 1 9 3 . Os atos processuais podem ser total ou par­
C A P ÍT U L O I cialm ente digitais, de forma a permitir que sejam produ­
D A F O R M A D O S A T O S P R O C E S S U A IS zidos, comunicados, arm azenados e validados por meio
eletrônico, na forma da lei.
SEÇÃO I P arág ra fo único . O disposto nesta Seção aplica-se, no
D O S A T O S EM G E R A L que for cabível, à prática de atos notariais e de registro.
A rt. 1 9 4 . Os sistemas de automação processual res­
A rt. 1 8 8 . Os atos e os termos processuais independem
peitarão a publicidade dos atos, o acesso e a participa­
de forma determinada, S A L V O quando a lei expressa­
ção das partes e de seus procuradores, inclusive nas au­
m ente a exigir, considerando-se válidos os que, realiza­
diências e sessões de julgamento, observadas as garan­
dos de outro modo, lhe preencham a finalidade essen­
tias da disponibilidade, independência da plataforma
cial.
computacional, acessibilidade e interoperabilidade dos
A rt. 1 8 9 . Os atos processuais são públicos, todavia sistemas, serviços, dados e informações que o Poder
tramitam em seoredo de iustica os processos: Judiciário administre no exercício de suas funções.
I - em que o exija o interesse público ou social;
II - que versem sobre casamento, separação de corpos,
divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e
guarda de crianças e adolescentes;
III - em que constem dados protegidos pelo direito cons­
titucional à intimidade;
IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cum­
primento de carta arbitrai, desde gue a confidencialidade
estipulada na arbitragem seja comprovada perante o iu­
izo .
§ 1“ O direito de consultar os autos de processo que tra­
mite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus
atos é restrito às partes e aos seus procuradores.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

A rt. 1 9 5 . O registro de ato processual eletrônico de­ S E Ç Ã O III


verá ser feito em padrões abertos, que atenderão aos DO S A T O S D A S P A R TE S
reauisitos.de:
1 - Autenticidade, A rt. 2 0 0 . Os atos das partes consistentes em declara­
2 - Integridade, ções unilaterais ou bilaterais de vontade produzem ime­
3 -Tem poralidade, diatamente a constituição, modificação ou extinção de
4 - Não repúdio, direitos processuais.
5 - Conservação e, P arág ra fo único . A desistência da ação S Ó P R O D U ­
6 - Nos casos que tramitem em segredo de iustica. con­ Z IR Á E F E IT O S após homologação iudicial.
fidencialidade. observada a infraestrutura de chaves pú­
A rt. 2 0 1 . As partes poderão exigir recibo de petições,
blicas unificada nacionalmente, nos termos da lei.
arrazoados, papéis e documentos que entregarem em
A rt. 1 9 6 . Com pete ao C O N S E L H O N A C IO N A L DE cartório.
J U S T IÇ A e, supletivam ente. aos tribunais, regulam entar
A rt. 2 0 2 . É V E D A D O lançar nos autos cotas marginais
a prática e a comunicação oficial de atos processuais por
ou interlineares. as quais o juiz m andará riscar, imppndo
meio eletrônico e velar pela compatibilidade dos siste­
a quem as escrever multa C O R R E S P O N D E N T E À 1/2
mas, disciplinando a incorporação progressiva de novos
do salário-m inim o.
avanços tecnológicos e editando, para esse fim, os atos
que forem necessários, respeitadas as normas funda­
S E Ç Ã O IV
mentais deste Código.
DO S P R O N U N C IA M E N T O S D O J U IZ
A rt. 1 9 7 . Os tribunais divulgarão as informações cons­
tantes de seu sistema de autom ação em página própria A rt. 2 0 3 . Os pronunciamentos do juiz consistirão em
na rede mundial de computadores, gozando a divulga­ sentenças, decisões interlocutórias e despachos.
ção de presunção de veracidade e confiabilidade. § 1° Ressalvadas as disposições expressas dos proce­
P arág ra fo único. Nos casos de problema técnico do sis­ dimentos especiais, S E N T E N Ç A é o pronunciamento
tem a e de erro ou omissão do auxiliar da justiça respon­ por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 4 8 5 e
sável pelo registro dos andamentos, poderá ser configu­ 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum,
rada a justa causa prevista no art. 223, caput e § 1°. bem como extingue a execução.
§ 2° D E C IS Ã O IN T E R L O C U T Ó R IA é todo pronuncia­
Art. 223. Decorrido o prazo, extingue-se o direito mento judicial de natureza decisória que não se enqua­
de praticar ou de emendar o ato processual, inde­ dre no § 1°.
pendentemente de declaração judicial, ficando as­ § 3° São D E S P A C H O S todos os demais pronunciamen­
segurado, porém, à parte provar que não o realizou tos do juiz praticados no processo, de ofício ou a reque­
por justa causa. rimento da parte.
§ 1° Considera-se justa causa o evento alheio à § 4° Os atos m eram ente ordinatórios. como a juntada e
vontade da parte e que a impediu de praticar o ato a vista obrigatória, independem de despacho, devendo
por si ou por mandatário. ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz
guando necessário.
A rt. 1 9 8 . As unidades do Poder Judiciário deverão A rt. 2 0 4 . A C Ó R D Ã O é o julgamento colegiado profe­
manter gratuitam ente, á disposição dos interessados, rido pelos tribunais.
equipam entos necessários á prática de atos processuais
e á consulta e ao acesso ao sistema e aos documentos
dele constantes.
P arág ra fo único . Será admitida a prática de atos por
meio não eletrônico no local onde não estiverem dispo­
nibilizados os equipamentos previstos no caput.

A rt. 1 9 9 . As unidades do Poder Judiciário assegurarão


às pessoas com deficiência acessibilidade aos seus sí­
tios na rede mundial de computadores, ao meio eletrô­
nico de prática de atos judiciais, à comunicação eletrô­
nica dos atos processuais e à assinatura eletrônica.

A rt. 2 0 5 . Os despachos, as decisões, as sentenças e


os acórdãos serão redigidos, datados e assinados pelos
juizes.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

§ 1° Quando os pronunciamentos previstos no caput fo­ A rt. 2 1 1 . Não se admitem nos atos e termos processu­
rem proferidos oralmente, o servidor os documentará, ais espaços em branco, S A L V O os que forem inutiliza­
submetendo-os aos juizes para revisão e assinatura. dos, assim como entrelinhas, em endas ou rasuras. ex­
§ 2° A assinatura dos juizes, em todos os oraus de juris­ ceto quando expressam ente ressalvadas.
dição. pode ser feita eletronicamente, na forma da lei.
§ 3° Os despachos, as decisões interlocutórias, o dispo­
sitivo das sentenças e a em enta dos acórdãos serão pu­
blicados no Diário de Justiça Eletrônico.

SEÇÃO V
D O S A T O S DO E S C R IV Ã O O U D O C H E F E DE S E ­
C R E T A R IA

A rt. 2 0 6 . Ao receber a petição inicial de processo, o


escrivão ou o chefe de secretaria a autuará, mencio­
nando o juizo, a natureza do processo, o número de seu
registro, os nomes das partes e a data de seu início, e
procederá do mesmo modo em relação aos volumes em
formação.
A rt. 2 0 7 . 0 escrivão ou o chefe de secretaria numerará
C A P IT U L O II
e rubricará todas as folhas dos autos. DO T E M P O E DO L U G A R D O S A T O S P R O C E S S U ­
P arág ra fo único. À parte, ao procurador, ao membro do
A IS
Ministério Público, ao defensor público e aos auxiliares
da justiça é F A C U L T A D O rubricar as folhas correspon­ SEÇÃO I
dentes aos atos em que intervierem. DO T E M P O
A rt. 2 0 8 . Os termos de juntada, vista, conclusão e ou­ A rt. 2 1 2 . Os A T O S P R O C E S S U A IS serão realizados
tros sem elhantes constarão de notas datadas e rubrica­ em dias úteis, das 6 às 20 H O R A S.
das pelo escrivão ou pelo chefe de secretaria. § 1° Serão concluídos após às 20 H O R A S os atos inici­
ados an tes, quando o adiamento prejudicar a diligência
ou causar grave dano.
§ 2° Independentem ente de autorização iudicial. as cita­
ções, intimações e penhoras poderão realizar-se no pe­
ríodo de férias forenses, onde as houver, e nos feriados
ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo,
observado o disposto no art. 5°, inciso XI, da Constitui­
ção Federal.

CF/88, Art. 5°, X I - a casa é asilo inviolável do indi­


viduo, ninguém nela podendo penetrar sem con­
sentimento do morador, salvo em caso de flagrante
delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, du­
rante o dia, por determinação judicial;

§ 3° Quando o ato tiver de ser praticado por meio de pe­


tição em autos não eletrônicos, essa deverá ser proto­
A rt. 2 0 9 . Os atos e os termos do processo serão assi­ colada no horário de funcionamento do fórum ou tribu­
nados pelas pessoas que neles intervierem, todavia, nal, conforme o disposto na lei de organização judiciária
quando essas não puderem ou não quiserem firmá-los, local.
o escrivão ou o chefe de secretaria certificará a ocorrên­
A rt. 2 1 3 . A prática eletrônica de ato processual pode
cia.
§ 1° Quando se tratar de processo total ou parcialmente ocorrer em aualauer horário A T É às 24 H O R A S do úl­
docum entado em autos eletrônicos, os atos processuais tim a d ja jfe jir a z g .
praticados na presença do juiz poderão ser produzidos P arág ra fo único. O horário vigente no juízo perante o
e arm azenados de modo integralmente digital em ar­ qual o ato deve ser praticado será considerado para fins
quivo eletrônico inviolável, na forma da lei, mediante re­ de atendimento do prazo.
gistro em term o, que será assinado digitalmente pelo juiz A rt. 2 1 4 . Durante as férias forenses e nos feriados,
e pelo escrivão ou chefe de secretaria, bem como pelos não se praticarão atos processuais, E X C E T U A N D O -S E :
advogados das partes. I - os atos previstos no art. 212, § 2°;
§ 2° Na hipótese do § 1°, eventuais contradições na II - a tutela de urgência.
transcrição deverão ser suscitadas oralmente no mo­ A rt. 2 1 5 . Processam -se durante as férias forenses,
mento de realização do ato, sob pena de preclusão. de­
onde as houver, e não se suspendem pela superveniên-
vendo 0 juiz decidir de plano e ordenar o registro, no
cia delas:
tenno, da alegação e da decisão.
I - os procedimentos de jurisdição voluntária e os neces­
A rt. 2 1 0 . É L ÍC IT O o uso da taquigrafia, da estenotipia sários à conservação de direitos, quando puderem ser
ou de outro método idôneo em qualquer juízo ou tribunal. prejudicados pelo adiamento;
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

II - a ação de alimentos e os processos de nom eação ou A rt. 2 1 9 . Na contagem de prazo em dias, estabelecido
remoção de tutor e curador; por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias
III - os processos que a lei determinar. úteis.
P arág ra fo único. O disposto neste artigo aplica-se so­
mente aos prazos processuais.
A rt. 2 2 0 . Suspende-se o curso do prazo processual
nos dias compreendidos E N T R E 20 de D E Z E M B R O e
20 de JA N E IR O , inclusive.
§ 1° Ressalvadas as férias individuais e os feriados ins­
tituídos por lei, os juizes, os membros do Ministério Pú­
blico, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública e os
auxiliares da Justiça exercerão suas atribuições durante
o período previsto no caput.
§ 2® Durante a suspensão do prazo, não se realizarão
audiências nem sessões de julgamento.
A rt. 2 2 1 . Suspende-se o curso do prazo por obstáculo
chado em detrimento da parte ou ocorrendo qualquer
das hipóteses do art. 313, devendo o prazo ser restituído
por tem po igual ao que faltava para sua complem enta­
ção.
P arág ra fo único . Suspendem -se os prazos durante a
execução de programa instituído pelo Poder Judiciário
A rt. 2 1 6 . Além dos declarados em lei, são feriados, para promover a autocomposição, incumbindo aos tribu­
para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias nais especificar, com antecedência, a duração dos tra­
em que não haja expediente forense. balhos.

S E Ç Ã O II
DO L U G A R

A rt. 2 1 7 . Os atos processuais realizar-se-ão ordinaria­


m ente na sede do juízo, ou, excepcionalm ente, em outro
lugar em razão:
1 - D e deferência;
2 - D e interesse da justiça;
3 - Da natureza do ato; ou
4 - De obstáculo arguido pelo interessado e acolhido
pelo juiz.

C A P ÍT U L O III
DO S P R A Z O S

SEÇÃO I
D IS P O S IÇ Õ E S G E R A IS

A rt. 2 1 8 . Os atos processuais serão realizados nos


prazos prescritos em lei.
§ 1® Quando a lei for omissa, o juiz determinará os pra­
zos em consideração á complexidade do ato.
§ 2° Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as in­
timações somente obrigarão a comparecimento após
decorridas 48 H O R A S .
§ 3° Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo
juiz, será de 5 D IA S o prazo para a prática de ato pro­
cessual a cargo da parte.
§ 4° Será considerado tempestivo o ato praticado antes
do termo inicial do prazo.

A rt. 2 2 2 . Na comarca, seção ou subseção judiciária


onde for difícil o transporte, o juiz poderá prorrogar os
prazos por A T É 2 M E S E S .

§ 1® Ao juiz é vedado R E D U Z IR prazos peremptórios


sem anuência das partes.

§ 2® Havendo calam idade pública, o limite previsto no


caput para prorrogação de prazos poderá ser excedido.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

A lt . 2 2 3 . Decorrido o prazo, extingue-se o direito de forma automática, independentem ente de ato de serven­
praticar ou de em endar o ato processual, independente­ tuário da justiça.
m ente de declaracão iudicial. ficando assegurado, po­ A lt. 2 2 9 . Os litisconsortes que tiverem diferentes pro­
rém, à parte provar que não o realizou por justa causa. curadores, de escritórios de advocacia distintos, terão
§ 1® Considera-se justa causa o evento alheio à vontade prazos contados EM D O B R O para todas as suas mani­
da parte e que a Impediu de praticar o ato por si ou por festações, em qualquer juízo ou tribunal, independente­
mandatário. m ente de requerim ento.
§ 2° Verificada a justa causa, o juiz permitirá à parte a § 1® Cessa a contagem do prazo EM D O B R O se, ha­
prática do ato no prazo que lhe assinar. vendo A P E N A S 2 R EU S, é oferecida defesa P O R A P E ­
A lt. 2 2 4 . SALVO disposição em contrário, os prazos NAS 1 DELES.
serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o § 2® Não se aplica o disposto no caput aos processos
dia do vencimento. em autos eletrônicos.
A lt. 2 3 0 . O prazo para a parte, o procurador, a Advo­
cacia Pública, a Defensoria Pública e o Ministério Pú­
blico será contado da citação, da intimação ou da notifi­
cação.
A lt . 2 3 1 . S A L V O disposição em sentido diverso, con­
sidera-se dia do comeco do prazo:
§ 1° Os dias do começo e do vencimento do prazo serão I - a data de juntada aos autos do aviso de recebimento,
protraídos para o 1® D IA Ú T IL seguinte, se coincidirem quando a citação ou a intimação for pelo correio;
com dia em que o expediente forense for encerrado an­ II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido,
tes ou iniciado depois da hora normal ou houver indispo­ quando a citação ou a intimação for por oficial de justiça;
nibilidade da comunicação eletrônica. III - a data de ocorrência da citação ou da intimação,
§ 2° Considera-se como data de publicacão o 1® D IA quando ela se der por ato do escrivão ou do chefe de
U T IL seguinte ao da disponibilização da informação no secretaria;
Diário da Justiça eletrônico. IV - 0 dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo
§ 3° A contagem do prazo terá início no 1® D IA Ú T IL aue juiz, quando a citação ou a intimação for por edital;
seguir ao da publicacão. V - 0 dia útil seguinte á consulta ao teor da citação ou da
A lt. 2 2 5 . A parte poderá renunciar ao prazo estabele­ intimação ou ao término do prazo para que a consulta se
cido exclusivamente em seu favor, desde que o faça de dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica;
maneira expressa. VI - a data de juntada do comunicado de que trata o art.
A lt. 2 2 6 . O juiz proferirá: 2 3 2 ou, não havendo esse, a data de juntada da carta
aos autos de origem devidam ente cumprida, quando a
I - os despachos no prazo de 5 DIAS;
citação ou a intimação se realizar em cumprimento de
II - as decisões interlocutórias no prazo de 10 DIAS;
carta;
III - as sentenças no prazo de 30 DIAS.
V II - a data de publicação, quando a intimação se der
pelo Diário da Justiça impresso ou eletrônico;
V III - 0 dia da carga, quando a intimação se der por meio
da retirada dos autos, em carga, do cartório ou da secre­
taria.
§ 1® Quando houver M A IS de 1 R ÉU , o dia do começo
do prazo para contestar corresponderá á última das da­
tas a que se referem os incisos I a VI do caput.
§ 2® Havendo M A IS de 1 IN T IM A D O , o prazo P A R A
A lt . 2 2 7 . Em qualquer grau de jurisdição, havendo mo­
C A D A 1 é contado individualmente.
tivo justificado, pode o juiz exceder, por iaual tem po , os
§ 3® Quando o ato tiver de ser praticado diretam ente pela
prazos a que está submetido.
parte ou por quem, de qualquer forma, participe do pro­
A lt . 2 2 8 . incumbirá ao serventuário remeter os autos cesso, sem a intermediação de representante judicial, o
conclusos no prazo de 1 D IA e executar os atos proces­ dia do começo do prazo para cumprimento da determi­
suais no prazo de 5 DIAS, contado da data em que: nação judicial corresponderá à data em que se der a co­
I - houver concluído o ato processual anterior, se lhe foi municação.
imposto pela lei; § 4® Aplica-se o disposto no inciso II do caput á citação
II - tiver ciência da ordem, quando determinada pelo juiz. com hora certa.
A lt. 2 3 2 . Nos atos de comunicação por carta precató­
ria, rogatória ou de ordem, a realização da citação ou da
intimação será imediatamente informada, por meio ele­
trônico. pelo juiz deprecado ao juiz deprecante.

S E Ç Ã O II
D A V E R IF IC A Ç Ã O DO S P R A Z O S E DAS P E N A L ID A ­
§ 1® Ao receber os autos, o serventuário certificará o dia DES
e a hora em que teve ciência da ordem referida no inciso
II.
A lt. 2 3 3 . Incumbe ao juiz verificar se o serventuário
§ 2° Nos processos em autos eletrônicos, a juntada de excedeu, sem motivo leaítim o. os prazos estabelecidos
petições ou de manifestações em geral ocorrerá de em lei.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

§ 1° Constatada a falta, o juiz ordenará a instauração de T IT U L O II


processo administrativo, na forma da lei. DA C O M U N IC A Ç Ã O D O S A T O S P R O C E S S U A IS
§ 2° Qualquer das partes, o Ministério Público ou a D e­
C A P ÍT U L O I
fensoria Pública poderá representar ao juiz contra o ser­
D IS P O S IÇ Õ E S G E R A IS
ventuário que injustificadamente exceder os prazos pre­
vistos em lei. A rt. 2 3 6 . Os atos processuais serão cumpridos por or­
A rt. 2 3 4 . Os advogados públicos ou privados, o defen­ dem judicial.
sor público e o membro do Ministério Público devem res­ § 1“ Será expedida carta para a prática de atos fora dos
tituir os autos no prazo do ato a ser praticado. limites territoriais do tribunal, da comarca, da seção ou
§ 1“ É licito a qualquer interessado exigir os autos do da subseção judiciárias, R E S S A L V A D A S as hipóteses
advogado que exceder prazo legal. previstas em lei.
§ 2° Se, intimado, o advogado não devolver os autos no § 2° O tribunal poderá expedir carta para juízo a ele vin­
prazo de 3 D IA S, perderá o direito á vista fora de cartório culado, se o ato houver de se realizar fora dos limites
e incorrerá em multa correspondente á 1/2 do salário- territoriais do local de sua sede.
m inim o. § 3° Adm ite-se a prática de atos processuais por meio
§ 3° Verificada a falta, o juiz comunicará o fato á seção de videoconferência ou outro recurso tecnológico de
local da Ordem dos Advogados do Brasil para procedi­ transmissão de sons e imagens em tempo real.
mento disciplinar e imposição de multa. A rt. 2 3 7 . Será expedida carta:
§ 4° Se a situação envolver membro do Ministério Pú­ I - de ordem, pelo tribunal, na hipótese do § 2° do art.
blico, da Defensoria Pública ou da Advocacia Pública, a 236;
multa, se for o caso, será aplicada ao agente público res­ II - rogatória, para que órgão jurisdicional estrangeiro
ponsável pelo ato. pratique ato de cooperação jurídica internacional, rela­
§ 5° Verificada a falta, o juiz comunicará o fato ao órgão tivo a processo em curso perante órgão jurisdicional bra­
competente responsável pela instauração de procedi­ sileiro;
mento disciplinar contra o membro que atuou no feito. III - precatória, para que órgão jurisdicional brasileiro
pratique ou determ ine o cumprimento, na área de sua
competência territorial, de ato relativo a pedido de coo­
peração judiciária formulado por órgão jurisdicional de
competência territorial diversa;
IV - arbitrai, para que órgão do Poder Judiciário pratique
ou determine o cumprimento, na área de sua competên­
cia territorial, de ato objeto de pedido de cooperação ju­
diciária formulado por juízo arbitrai, inclusive os que im­
portem efetivação de tutela provisória.
P arág ra fo único. Se o ato relativo a processo em curso
na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser
praticado em local onde não haia vara fed eral, a carta
poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva co­
marca.

A rt. 2 3 5 . Qualquer parte, o Ministério Público ou a D e­


fensoria Pública poderá representar ao corregedor do tri­
bunal ou ao Conselho Nacional de Justiça contra juiz ou
relator que injustificadamente exceder os prazos previs­
tos em lei, regulamento ou regimento interno.
§ 1° Distribuida a representação ao órgão competente e
ouvido previamente o juiz, não sendo caso de arquiva­
mento liminar, será instaurado procedimento para apu­
ração da responsabilidade, com intimação do represen­
tado por meio eletrônico para, querendo, apresentar ius-
tificativa no prazo de 15 DIAS.
§ 2° Sem prejuizo das sanções administrativas cabiveis,
em A T É 48 H O R A S após a apresentação ou não da ius-
tificativa de que trata o § 1°, se for o caso, o corregedor
do tribunal ou o relator no Conselho Nacional de Justiça C A P IT U L O II
determinará a intimação do representado por meio ele­ DA C IT A Ç Ã O
trônico para que, em 10 D IA S, pratigue o a to .
A rt. 2 3 8 . C ÍT A Ç Ã O é o ato pelo qual são convocados:
§ 3° Mantida a inércia, os autos serão remetidos ao 1 - o réu,
substituto legal do juiz ou do relator contra o qual se re­ 2 - o executado ou
presentou para decisão em 10 DÍAS. 3 - o interessado para integrar a relação processual.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

A rt. 2 3 9 . Para a validade do processo é indispensável § 2® O locador que se ausentar do Brasil sem cientificar
a citação do réu ou do executado, R E S S A L V A D A S as 0 locatário de que deixou, na localidade onde estiver si­
hipóteses: tuado o imóvel, procurador com poderes para receber
1 - De indeferimento da petição inicial ou citação será citado na pessoa do administrador do imó­
2 - D e improcedência liminar do pedido. vel encan-eoado do recebimento dos aluguéis, que será
considerado habilitado para representar o locador em ju­
cutado supre a falta ou a nulidade da citacão. fluindo a ízo.
partir desta data o prazo para apresentação de contes­ § 3® A citação da União, dos Estados, do Distrito Fede­
tação ou de embargos à execução. ral, dos Municípios e de suas respectivas autarquias e
§ 2° Rejeitada a alegação de nulidade, tratando-se de fundações de direito público será realizada perante o ór­
processo de: gão de Advocacia Pública responsável por sua repre­
I - conhecimento, o réu será considerado revel; sentação judicial.
II - execução, o feito terá seguimento. A rt. 2 4 3 . A citação poderá ser feita em qualquer lugar
em que se encontre o réu, o executado ou o interessado.
P arág ra fo único. O militar em serviço ativo será citado
na unidade em que estiver servindo, SE:
1 - Não for conhecida sua residência ou
2 - Nela não for encontrado.
A rt. 2 4 4 . N Ã O S E F A R Á a citação, S A L V O para evitar
A rt. 2 4 0 . A C IT A Ç Ã O V Á L ID A , ainda guando orde­ 0 perecimento do direito:
nada por iuizo incom petente. 1 - de quem estiver participando de ato de culto religioso;
1 - Induz litispendência, II - de cônjuge, de companheiro ou de qualquer parente
2 - Torna litigiosa a coisa e do morto, consanguineo ou afim, em linha reta ou na li­
3 - Constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nha colateral em 2® G R A U , no dia do falecimento e nos
nos arts. 397 e 398 da Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 7 D IA S seguintes:
2 0 0 2 (Código Civil). III - de noivos, nos 3 P R IM E IR O S D IA S seguintes ao ca­
sam ento;
CÓDIGO CIVIL IV - de doente, enquanto grave o seu estado.
Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e lí­
quida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o
A rt. 2 4 5 . N Ã O S E FA R Á citação quando se verificar
devedor que 0 citando:
Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui 1 - É mentalm ente incapaz; ou
mediante interpelação judicial ou extrajudicial. 2 - Está impossibilitado de recebê-la.
Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, con- § 1° O oficial de justiça descreverá e certificará minucio­
sidera-se o devedor em mora, desde que o praticou. sam ente a ocorrência.
§ 2® Para exam inar o citando, o juiz nom eará médico,
que apresentará laudo no prazo de 5 DIAS.
§ 3® Dispensa-se a nom eação de que trata o § 2° se pes­
soa da família apresentar declaração do médico do ci­
tando que ateste a incapacidade deste.
§ 4® Reconhecida a impossibilidade, o juiz nom eará cu­
rador ao citando, observando, quanto à sua escolha, a
§ 1° A interrupção da prescrição, operada pelo despacho preferência estabelecida em lei e restringindo a nom ea­
que ordena a citação, ainda aue proferido por iuizo in­ ção á causa.
com petente. R E T R O A G IR A á data de propositura da § 5® A citação será feita na pessoa do curador, a quem
incumbirá a defesa dos interesses do citando.
ação.
§ 2° Incumbe ao autor adotar, no prazo de 10 D IA S, as
providências necessárias para viabilizar a citacão. sob
pena de não se aplicar o disposto no § 1°.
§ 3° A parte não será prejudicada pela dem ora imputável
exclusivamente ao serviço judiciário.
§ 4® O efeito retroativo a que se refere o § 1° aplica-se à
decadência e aos demais prazos extintivos previstos em
lei.

A rt. 2 4 1 . Transitada em julgado a sentença de mérito


proferida em favor do réu antes da citacão. incumbe ao
escrivão ou ao chefe de secretaria comunicar-lhe o re­
sultado do julgamento.

A rt. 2 4 2 . A citação será pessoal, podendo, no entanto,


ser feita na pessoa do representante legal ou do procu­
rador do réu, do executado ou do interessado.
§ 1° Na ausência do citando, a citação será feita na pes­
soa de seu mandatário, administrador, preposto ou ge­
rente, quando a ação se originar de atos por eles prati­
cados.
PROCESSUAL C IV IL

A rt. 2 4 6 . A CITAÇÃO será feita: 1 - - cessoa com poderes de gerência geral ou de ad-
I - pelo correio; ".s'Txao ou.
II - por oficial de justiça; 2 - - ''oa a fufxãonário responsável pelo recebimento
III - pelo escrivão ou chefe de secretaria, se o citando de carrespondêfxaas.
com parecer em cartório; § 3° Da carta de citação no processo de conhecimento
IV - por edital; constarão os requisitos do art. 250.
V - por meio eletrônico, conforme regulado em lei. § 4° Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com
§ 1“ Com EXCEÇÃO das microempresas e das em pre­ controle de acesso, será válida a entrega do mandado a
sas de peoueno porte, as em presas publicas e privadas fundonario da portaria responsável pelo recebimento de
são obrigadas a manter cadastro nos sistemas de pro­ con-espondéncia, que, entretanto, poderá recusar o re­
cesso em autos eletrônicos, para efeito de recebimento cebim ento. se declarar, por escrito, sob as penas da lei,
de citações e intimações, as quais serão efetuadas pre­ que o destinatário da correspondência está ausente.
ferencialmente por esse meio.
§ 2° O disposto no § 1° aplica-se à União, aos Estados,
ao Distrito Federal, aos Municipios e às entidades da ad­
ministração indireta.

A rt. 2 4 9 . A citação será feita por meio de oficial de ius­


tica nas hipóteses previstas neste Código ou em lei, ou
quando frustrada a citação pelo correio.
A rt. 2 5 0 . O mandado que o oficial de justiça tiver de
cumprir C O N T E R Á :
I - os nomes do autor e do citando e seus respectivos
§ 3® Na ação de usucapião de imóvel, os confinantes se­ domicílios ou residências;
rão citados pessoalm ente, EXCETO quando tiver por II - a finalidade da citação, com todas as especificações
objeto unidade autônoma de prédio em condomínio, constantes da petição inicial, bem como a menção do
caso em que tal citação é dispensada. prazo para contestar, sob pena de revelia, ou para em ­
bargar a execução;
III - a aplicação de sanção para o caso de descumpri-
mento da ordem, se houver;
IV - se for 0 caso, a intimação do citando para com pare­
cer, acom panhado de advogado ou de defensor público,
à audiência de conciliação ou de mediação, com a m en­
ção do dia, da hora e do lugar do comparecimento;
V - a cópia da petição inicial, do despacho ou da decisão
que deferir tutela provisória;
A rt. 2 4 7 . A citação será feita pelo correio para qualquer VI - a assinatura do escrivão ou do chefe de secretaria e
comarca do país. EXCETO: a declaração de que o subscreve por ordem do juiz.
I - nas ações de estado, observado o disposto no art. A rt. 2 5 1 . IN C U M B E ao oficial de justiça procurar o ci­
695, § 3 “; tando e, onde o encontrar, citá-lo:
II - quando o citando for incapaz; I - lendo-lhe o mandado e entregando-lhe a contrafé;
III - quando o citando for pessoa de direito público; II - portando por fé se recebeu ou recusou a contrafé;
IV - quando o citando residir em local não atendido pela III - obtendo a nota de ciente ou certificando que o ci­
entrega domiciliar de correspondência; tando não a apôs no mandado.
V - quando o autor, justificadamente, a requerer de outra
forma. A rt. 2 5 2 . Quando, por 2 V E Z E S , o oficial de justiça
houver procurado o citando em seu domicílio ou residên­
Art. 695, § 3 ° A citação será feita na pessoa do réu. cia sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocul-
tac ão . intimar qualquer pessoa da família ou, em sua
A rt. 2 4 8 . Deferida a citação pelo correio, o escrivão ou falta, gualguer vizinho de que, no dia útil im ediato, vol­
tará a fim de efetuar a citação, na hora que designar.
o chefe de secretaria remeterá ao citando cópias da pe­
Parágrafo único. Nos condomínios edilícios ou nos lo­
tição inicial e do despacho do juiz e comunicará o prazo
team entos com controle de acesso, será válida a intima­
para resposta, o endereço do juízo e o respectivo cartó­
ção a que se refere o caput feita a funcionário da portaria
rio.
§ 1° A carta será registrada para entrega ao citando, exi- responsável pelo recebimento de correspondência.
gindo-lhe o carteiro, ao fazer a entrega, que assine o re­ A rt. 2 5 3 . No dia e na hora designados, o oficial de jus­
cibo. tíça, independentemente de novo despacho, com pare­
§ 2° Sendo o citando pessoa iurídica. será válida a en­ cerá ao domicílio ou à residência do citando a fim de re­
trega do mandado: alizar a diligência.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

§ 1° S e o citando não estiver presente, o oficial de justiça Parágrafo único. A multa reverterá em benefício do ci­
procurará informar-se das razões da ausência, dando tando.
por feita a citação, ainda que o citando se tenha ocultado A rt. 2 5 9 . Serão publicados editais:
em outra comarca, seção ou subseção judiciárias. I - na ação de usucapião de imóvel;
§ 2® A citação com H O R A C E R T A será efetivada mesmo
II - na ação de recuperação ou substituição de título ao
que: portador;
1 - A pessoa da familia ou o vizinho que houver sido
III - em qualquer ação em que seja necessária, por de­
intimado esteja ausente,
terminação legal, a provocação, para participação no
2 - Ou se, em bora presente, a pessoa da fam ília ou o
processo, de interessados incertos ou desconhecidos.
vizinho se recusar a receber o mandado.
§ 3° Da certidão da ocorrência, o oficial de justiça deixará CAPÍTULO III
contrafé com qualquer pessoa da família ou vizinho, con­ DAS CARTAS
forme 0 caso, declarando-lhe o nome.
§ 4° O oficial de justiça fará constar do mandado a ad­
vertência de que será nomeado curador especial se hou­
A rt. 2 6 0 . São REQUISITOS das cartas de ordem , pre­
ver revelia. catória e roaatóría:
I - a indicação dos juizes de origem e de cumprimento
A rt. 2 5 4 . Feita a citação com hora certa, o escrivão ou do ato;
chefe de secretaria enviará ao réu, executado ou inte­ II - o inteiro teor da petição, do despacho judicial e do
ressado, no prazo de 10 D IA S , contado da data da jun­ instrumento do mandato conferido ao advogado;
tada do mandado aos autos, carta, telegram a ou corres­ III - a menção do ato processual que lhe constitui o ob­
pondência eletrônica, dando-lhe de tudo ciência. jeto;
IV - 0 encerramento com a assinatura do juiz.
A rt. 2 5 5 . Nas comarcas contíguas de fácil comunica­
§ 1° O juiz m andará trasladar para a carta quaisquer ou­
ção e nas que se situem na m esm a região metropoli­
tras peças, bem como instruí-la com mapa, desenho ou
tana, o oficial de justiça poderá efetuar, em qualquer de­
gráfico, sempre que esses documentos devam ser exa­
las, citações, intimações, notificações, penhoras e
minados, na diligência, pelas partes, pelos peritos ou pe­
quaisquer outros atos executivos.
las testemunhas.
A rt. 2 5 6 . A citação por E D IT A L será feita: § 2® Quando o objeto da carta for exam e pericial sobre
I - quando desconhecido ou incerto o citando; documento, este será remetido em original, ficando nos
II - quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em autos reprodução fotográfica.
que se encontrar o citando; § 3° A carta arbitrai atenderá, no que couber, aos requi­
III - nos casos expressos em lei. sitos a que se refere o caput e será instruída com a con­
§ 1° Considera-se inacessível, para efeito de citação por venção de arbitragem e com as provas da nom eação do
edital, o país aue recusar o cumprimento de carta roga­ árbitro e de sua aceitação da função.
tória. A rt. 2 6 1 . Em todas as cartas o juiz fixará o prazo para
§ 2° No caso de ser inacessível o lugar em que se en­
cumprimento, atendendo á facilidade das comunicações
contrar o réu, a noticia de sua citação será divulgada
e á natureza da diligência.
tam bém pelo rádio, se na comarca houver emissora de
§ 1° As partes deverão ser intimadas pelo juiz do ato de
radiodifusão.
expedição da carta.
§ 3° O réu será considerado em local ignorado ou incerto
§ 2® Expedida a carta, as partes acom panharão o cum­
se infrutíferas as tentativas de sua localização, inclusive
primento da diligência perante o juízo destinatário, ao
mediante requisição pelo juízo de informações sobre
qual compete a prática dos atos de comunicação.
seu endereço nos cadastros de órgãos públicos ou de
§ 3® A parte a quem interessar o cumprimento da diligên­
concessionárias de serviços públicos.
cia cooperará para que o prazo a que se refere o caput
A rt. 2 5 7 . São reauisitos da citação por EDITAL: seja cumprido.
I - a afirm ação do autor ou a certidão do oficial infor­ A rt. 2 6 2 . A carta tem CARÁTER ITINERANTE, po­
mando a presença das circunstâncias autorizadoras;
dendo, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumpri­
II - a publicação do edital na rede mundial de computa­
mento, ser encam inhada a juízo diverso do que dela
dores, no sítio do respectivo tribunal e na plataforma de
consta, a fim de se praticar o ato.
editais do C O N S E L H O N A C IO N A L DE JU S T IÇ A , que
Parágrafo único. O encaminhamento da carta a outro
deve ser certificada nos autos;
juízo será imediatamente comunicado ao órgão expedi­
III - a determinação, pelo juiz, do prazo, que variará E N ­
dor, que intimará as partes.
T R E 20 e 60 D IA S , fluindo da data da publicacão única
ou, havendo mais de u m a, da prim eira: A rt. 2 6 3 . As cartas deverão, preferencialm ente, ser ex­
IV - a advertência de que será nomeado curador espe­ pedidas por meio eletrônico, caso em que a assinatura
cial em caso de revelia. do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei.
Parágrafo único. O juiz poderá determinar que a publi­
cação do edital seja feita tam bém em jornal local de am ­
A rt. 2 6 4 . A carta de ordem e a carta precatória por
pla circulação ou por outros meios, considerando as pe­ meio eletrônico, por telefone ou por telegram a conterão,
culiaridades da comarca, da seção ou da subseção judi­ em resumo substancial, os requisitos mencionados no
ciárias. art. 250, especialmente no aue se refere á aferição da
autenticidade.
A rt. 2 5 8 . A parte que requerer a citação por edital, ale­
gando dolosam ente a ocorrência das circunstâncias au­ A rt. 2 6 5 . O secretário do tribunal, o escrivão ou o chefe
torizadoras para sua realização, incorrerá em multa de 5 de secretaria do juízo deprecante transmitirá, por tele­
V E Z E S o salário-m inim o. fone, a carta de ordem ou a carta precatória ao juízo em
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

que houver de se cumprir o ato, por intermédio do escri­


vão do 1“ Oficio da 1® Vara, se houver na comarca mais
de 1 oficio ou de uma vara, observando-se, quanto aos
requisitos, o disposto no art. 264.
§ 1° O eschvâo ou o chefe de secretaria, no mesmo dia
ou no dia útil im ediato, telefonará ou enviará m ensagem '
eletrônica ao secretário do tribunal, ao escrivão ou ao
chefe de secretaria do juizo deprecante, lendo-lhe os ter­
mos da carta e solicitando-lhe que os confirme.
§ 2° Sendo confirmada, o escrivão ou o chefe de secre­
taria submeterá a carta a despacho.
A rt. 2 6 6 . Serão praticados de oficio os atos requisita­
dos por meio eletrônico e de telegrama, devendo a parte
depositar, contudo, na secretaria do tribunal ou no car­
tório do juízo deprecante, a importância correspondente A rt. 2 7 1 . O juiz determinará de ofício as intimações em
às despesas que serão feitas no juízo em que houver de
processos pendentes, SALVO disposição em contrário.
praticar-se o ato.
A rt. 2 7 2 . Quando não realizadas por meio eletrônico,
A rt. 2 6 7 . O juiz recusará cumprimento a carta precató­
consideram-se feitas as intimações pela publicação dos
ria ou arbitrai, devolvendo-a com decisão motivada
atos no órgão oficial.
quando:
§ 1° Os advogados poderão requerer que, na intimação
I - a carta não estiver revestida dos requisitos legais;
a eles dirigida, figure apenas o nome da sociedade a que
II - faltar ao juiz competência em razão da m atéha ou da
pertençam, desde que devidam ente registrada na O r­
hierarquia;
dem dos Advogados do Brasil.
III - o juiz tiver dúvida acerca de sua autenticidade.
§ 2“ Sob pena de nulidade. é indispensável que da pu­
Parágrafo único. No caso de incompetência em razão
blicação constem os nomes das partes e de seus advo­
da matéria ou da hierarquia, o juiz deprecado, conforme
gados, com o respectivo número de inscrição na Ordem
o ato a ser praticado, PODERÁ rem eter a carta ao juiz
dos Advogados do Brasil, ou, se assim requerido, da so­
ou ao tribunal competente.
ciedade de advogados.
A rt. 2 6 8 . Cumprida a carta, será devolvida ao juizo de § 3° A grafia dos nomes das partes não deve conter
origem no prazo de 10 DIAS, independentem ente de abreviaturas.
traslado, pagas as custas pela parte. § 4° A grafia dos nomes dos advogados deve correspon­
der ao nome completo e ser a m esm a que constar da
CAPÍTULO IV procuração ou que estiver registrada na Ordem dos Ad­
DAS INTIMAÇÕES vogados do Brasil.
§ 5° Constando dos autos pedido expresso para que as
comunicações dos atos processuais sejam feitas em
A rt. 2 6 9 . INTIMAÇÃO é o ato pelo qual se dá ciência
nome dos advogados indicados, o seu desatendimento
a alguém dos atos e dos termos do processo.
implicará nulidade.
§ G“ A retirada dos autos do cartório ou da secretaria em
carga pelo advogado, por pessoa credenciada a pedido
do advogado ou da sociedade de advogados, pela Ad­
vocacia Pública, pela Defensoria Pública ou pelo Minis­
tério Público implicará intimação de qualquer decisão
contida no processo retirado, ainda que pendente de pu­
blicacão.
§ 7° O advogado e a sociedade de advogados deverão
requerer o respectivo credenciamento para a retirada de
§ 1“ É FACULTADO aos advogados promover a intima­ autos por preposto.
ção do advogado da outra parte por meio do correio, jun­ § 8° A parte arguirá a nulidade da intimação em capitulo
tando aos autos, a seguir, cópia do ofício de intimação e preliminar do próprio ato que lhe caiba praticar, o qual
do aviso de recebimento. será tido por tempestivo se o vício for reconhecido.
§ 2° O ofício de intimação deverá ser instruído com có­ § 9° Não sendo possível a prática imediata do ato diante
pia: da necessidade de acesso prévio aos autos, a parte li;
1 - Do despacho; mitar-se-á a arguir a nulidade da intimação, caso em que
2 - Da decisão; ou 0 prazo será contado da intimação da decisão que a re­
3 - Da sentença. conheça.
§ 3® A intimação da União, dos Estados, do Distrito F e­
deral, dos Municípios e de suas respectivas autarquias A rt. 2 7 3 . Se inviável a intimação por meio eletrônico e
e fundações de direito público será realizada perante o não houver na localidade publicação em órgão oficial,
órgão de Advocacia Pública responsável por sua repre­ incumbirá ao escrivão ou chefe de secretaria intimar de
sentação judicial. todos os atos do processo os advogados das partes:
1 - pessoalmente, se tiverem domicílio na sede do juízo;
A r t . 2 7 0 . As intimações realizam -se, sempre gue pos­
II - por carta registrada, com aviso de recebimento,
sível. por meio eletrônico, na forma da lei.
quando forem domiciliados fora do juízo.
Parágrafo único. Aplica-se ao Ministério Público, à D e­
fensoria Pública e à Advocacia Pública o disposto no § A rt. 2 7 4 . Não dispondo a lei de outro modo, as intima­
1 ° d o art. 246. ções serão feitas:
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

1 - Às Partes, § 2° A petição inicial não será indeferida se, a despeito


2 - Aos seus Representantes legais, da falta de informações a que se refere o inciso II, for
3 - Aos Advogados e possível a citação do réu.
4 - Aos Demais sujeitos do processo § 3° A petição inicial não será indeferida pelo não aten­
Pelo correio ou, se presentes em cartório, diretamente dimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obten­
pelo escrivão ou chefe de secretaria. ção de tais informações tornar impossível ou excessiva­
Parágrafo único. Presum em -se válidas as intimações mente oneroso o acesso á justiça.
dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda aue
A rt. 3 2 0 . A petição inicial será instruída com os docu­
não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a mo­
mentos indispensáveis á propositura da ação.
dificação tem porária ou definitiva não tiver sido devida­
mente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a partir da A rt. 3 2 1 . O juiz, ao verificar que a petição Inicial não
juntada aos autos do comprovante de entrega da corres­ preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apre­
pondência no primitivo endereço. senta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o
A r t . 2 7 5 . A intimação será feita por oficial de justiça julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo
quando frustrada a realização por meio eletrônico ou de 15 DIAS, a em ende ou a com plete, indicando com
pelo correio. precisão o que deve ser corrigido ou completado.
§ 1° A certidão de INTIIVIAÇÃO deve conter: Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o
I - a indicação do lugar e a descrição da pessoa inti­ juiz indeferirá a petição inicial.
m ada, mencionando, quando possível, o número de seu S E Ç Ã O II
documento de identidade e o órgão que o expediu; DO P E D ID O
II - a declaração de entrega da contrafé;
III - a nota de ciente ou a certidão de que o interessado A rt. 3 2 2 . O pedido deve ser C E R TO .
não a apôs no mandado. § 1° Com preendem -se no principal:
§ 2° Caso necessário, a intimação poderá ser efetuada 1 - Os juros legais,
com hora certa ou por edital. 2 - A correção monetária e
(...) 3 - As verbas de sucumbência,
4 - Inclusive os honorários advocatícios.
P A R TE E S P E C IA L § 2® A interpretação do pedido considerará o conjunto da
postulação e observará o princípio da B O A -F É .
L IV R O I
DO P R O C E S S O DE C O N H E C IM E N T O E DO C U M ­ A rt. 3 2 3 . Na ação que tiver por objeto cumprimento de
P R IM E N T O DE S E N T E N Ç A obrigação em prestações sucessivas, essas serão con­
sideradas incluídas no pedido, independentemente de
T ÍT U L O I
declaração expressa do autor, e serão incluídas na con­
DO P R O C E D IM E N T O C O M U M
denação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no
C A P ÍT U L O I curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-
D IS P O S IÇ Õ E S G E R A IS las.
A rt. 3 2 4 . 0 pedido deve ser D E T E R M IN A D O .
A r t . 3 1 8 . Aplica-se a todas as causas o procedimento § 1° É lícito, porém, formular pedido aenéríco:
com um . S A L V O disposição em contrário deste Código I - nas ações universais, se o autor não puder individuar
ou de lei. os bens demandados;
Parágrafo único. O procedimento comum aplica-se II - quando não for possível determinar, desde loao. as
subsidiariamente aos demais procedimentos especiais e conseqüências do ato ou do fato;
ao processo de execução. III - quando a determinação do objeto ou do valor da con­
denação depender de ato que deva ser praticado pelo
C A P ÍT U L O II réu.
D A P E T IÇ Ã O IN IC IA L § 2® O disposto neste artigo aplica-se á reconvenção.
SEÇÃO I
DO S R E Q U IS IT O S D A P E T IÇ Ã O IN IC IA L

A r t . 3 1 9 . A petição inicial IN D IC A R Á :
I - o juízo a que é dirigida;
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência
de união estável, a profissão, o número de inscrição no
Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional
da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e
a residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a
verdade dos fatos alegados; A r t. 3 2 5 . O pedido será A L T E R N A T IV O quando, pela
V II - a opção do autor pela realização ou não de audiên­ natureza da obrigação, o devedor puder cumprir a pres­
cia de conciliação ou de mediação. tação D E M A IS DE 1 M O D O .
§ 1° Caso não disponha das informações previstas no P arág ra fo único. Quando, pela lei ou pelo contrato, a
inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao escolha couber ao devedor, o juiz lhe assegurará o di­
juiz diligências necessárias a sua obtenção. reito de cumprir a prestação de um ou de outro modo.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

ainda aue o autor não tenha formulado pedido alterna­ SEÇÃO III
tivo. DO INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL
A rt. 326. É lícito formular MAIS DE 1 PEDIDO em or­ A rt. 330. A petição inicial será INDEFERIDA quando:
dem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do poste­ I - for inepta:
rior, quando não acolher o anterior. II - a parte for m anifestam ente ilegítima;
Parágrafo único. É lícito formular MAIS DE 1 PEDIDO, III - o autor carecer de interesse processual;
alternativamente, para que o juiz acolha um deles. IV - não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321.
A rt. 327. É lícita a cumulação, EM 1 ÚNICO PRO­
Art. 106. Quando postular em causa própria, Incumbe ao
CESSO, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda advogado:
que entre eles não haia conexão. I - declarar, na petição inicial ou na contestação, o ende­
§ 1° São REQUISITOS de admissibilidade da cumulacão reço, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados
que: do Brasil e o nome da sociedade de advogados da qual
I - os pedidos sejam compatíveis entre si; participa, para o recebimento de intimações;
II - seja competente para conhecer deles o m esm o juízo; II - comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço.
III - seja adequado para todos os pedidos o tipo de pro­ Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não pre­
cedimento. enche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta
defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julga­
§ 2° Quando, para cada pedido, corresponder tipo di­
mento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15
verso de procedimento, será admitida a cumulação se o DIAS, a emende ou a complete, indicando com precisão o
autor em pregar o procedimento comum, sem prejuízo do que deve ser corrigido ou completado.
em prego das técnicas processuais diferenciadas previs­
tas nos procedimentos especiais a que se sujeitam 1 OU
MAIS PEDIDOS CUMULADOS, que não forem incom­ § 1° Considera-se INEPTA a petição inicial quando:
patíveis com as disposições sobre o procedimento co­ I - lhe faltar pedido ou causa de pedir;
mum. II - 0 pedido for indeterminado, RESSALVADAS as hi­
§ 3° O inciso I do § 1“ não se aplica às cumulações de póteses legais em que se permite o pedido aenéríco:
pedidos de que trata o art. 326. III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a
conclusão;
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.
§ 2® Nas ações que tenham por objeto a revisão de obri­
gação decorrente de empréstimo, de financiamento ou
de alienação de bens, o autor terá de, sob pena de inép­
c ia, discriminar na petição inicial, dentre as obrigações
contratuais, aquelas que pretende controverter, além de
quantificar o valor incontroverso do débito.
§ 3° Na hipótese do § 2°, o valor incontroverso deverá
continuar a ser pago no tem po e modo contratados.

A rt. 328. Na obrigação indivisível com pluralidade de


credores, aquele que não participou do processo rece­
berá sua parte, deduzidas as despesas na proporção de
seu crédito.

A rt. 329. O autor poderá:


I - até a citação, aditar ou alterar o
pedido ou a causa de
pedir, independentemente de consentimento do réu :
II - até o saneam ento do processo, aditar ou alterar o
pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu ,
assegurado o contraditório mediante a possibilidade de
manifestação deste no prazo MÍNIMO de 15 DIAS, fa­
cultado o reauerim ento de prova suplem entar.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à re­
convenção e à respectiva causa de pedir.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

A rt. 3 3 1 . IN D E F E R ID A a petição inicial, o autor poderá II - quando não se admitir a autocomposição.


ap elar. F A C U L T A D O ao juiz, no prazo de 5 D IA S , retra­ § 5° O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desin­
tar-se. teresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por
§ 1° S e não houver retratação, o juiz m andará citar o réu petição, apresentada com 10 DIAS de ANTECEDEN-
para responder ao recurso. CIA, contados da data da audiência.
§ 2° Sendo a sentença reformada pelo tribunal, o prazo § 6° Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realiza­
para a contestação com eçará a correr da intimação do ção da audiência deve ser manifestado por todos os li­
retorno dos autos, observado o disposto no art. 334. tisconsortes.
§ 3° Não interposta a apelação, o réu será intimado do § 7® A audiência de conciliação ou de mediação pode
trânsito em julgado da sentença. realizar-se por meio eletrônico, nos termos da lei.
§ 8® O não comparecimento injustificado do autor ou do
C A P ÍT U L O III réu á audiência de conciliação é considerado ato atenta­
D A IM P R O C E D Ê N C IA L IM IN A R D O P E D ID O tório á dignidade da justiça e será sancionado com multa
de ATÉ 2% da vantaaem econômica pretendida ou do
valor da causa, revertida em favor da União ou do Es­
A rt. 3 3 2 . Nas causas que dispensem a fase instrutória,
tad o .
0 juiz, independentem ente da citação do réu, julgará li­
§ 9° As partes devem estar acom panhadas por seus ad­
m inarm ente improcedente o pedido que contrariar:
vogados ou defensores públicos.
1 - enunciado de súmula do Supremo Thbunai Federal
§ 10. A parte poderá constituir representante, por meio
ou do Superior Tribunal de Justiça;
de procuração específica, com poderes para negociar e
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou
transigir.
pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de re­
§ 11. A autocomposição obtida será reduzida a termo e
cursos repetitivos;
homologada por sentença.
III - entendimento firmado em incidente de resolução de
§ 12. A pauta das audiências de conciliação ou de m e­
dem andas repetitivas ou de assunção de competência;
diação será organizada de modo a respeitar o intervalo
IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre di­
mínimo de 20 MINUTOS entre o início de uma e o início
reito local.
da seguinte.
§ 1° O juiz tam bém poderá julgar liminarmente improce­
dente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de
CAPÍTULO VI
decadência ou de prescricão.
DA CONTESTAÇÃO
§ 2“ Não interposta a apelação, o réu será intimado do
trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 241.
§ 3° Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em A r t. 3 3 5 . O réu poderá oferecer contestação, por peti­
5 DIAS ção, no prazo de 15 DIAS, cujo termo inicial será a data:
§ 4 “ Se houver retratação, o juiz determinará o prosse­ I - da audiência de conciliação ou de m ediação, ou da
guimento do processo, com a citação do réu, e, se não última sessão de conciliação, quando qualquer parte
houver retratação, determinará a citação do réu para não com parecer ou, comparecendo, não houver auto­
apresentar contrarrazões. no prazo de 15 D IA S. composição;
II - do protocolo do pedido de cancelam ento da audiên­
C A P ÍT U L O IV cia de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu,
DA C O N V E R S Ã O D A A Ç Ã O IN D IV ID U A L EM A Ç Ã O quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4°, inciso I;
C O L E T IV A III - prevista no art. 231, de acordo com o modo como foi
feita a citação, nos demais casos.
A rt. 3 3 3 . (VETADO).
Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, consi­
C A P ÍT U L O V dera-se dia do começo do prazo:
DA A U D IÊ N C IA DE C O N C IL IA Ç Ã O O U DE M E D IA ­ I - a data de juntada aos autos do aviso de recebimento,
ÇÃO quando a citação ou a intimação for pelo correio;
II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido,
A rt. 3 3 4 . Se a petição inicial preencher os requisitos quando a citação ou a intimação for por oficiai de justiça;
essenciais e não for o caso de improcedência liminar do III - a data de ocorrência da citação ou da intimação,
pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de quando eia se der por ato do escrivão ou do chefe de
m ediação com antecedência mínima de 30 D IA S, de­ secretaria;
vendo ser citado o réu com pelo menos 20 D IA S de an­ IV - 0 dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo
tecedência. Juiz, quando a citação ou a intimação for por edital;
§ 1° O conciliador ou mediador, onde houver, atuará ne­ V - 0 dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou
cessariam ente na audiência de conciliação ou de medi­
da intimação ou ao término do prazo para que a consulta
se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica;
ação, observando o disposto neste Código, bem como
V I- a data de Juntada do comunicado de que trata o art.
as disposições da lei de organização judiciária.
232 ou, não havendo esse, a data de juntada da carta
§ 2° Poderá haver M A IS de 1 S E S S Ã O destinada á con­
aos autos de origem devidamente cumprida, quando a
ciliação e á m ediação, não podendo exceder a 2 M E S E S
citação ou a intimação se realizar em cumprimento de
da data de realização da primeira sessão , desde aue ne­ carta;
cessárias à composição das partes. VII - a data de publicação, quando a intimação se der
§ 3° A intimação do autor para a audiência será feita na pelo Diário da Justiça impresso ou eletrônico;
pessoa de seu advogado. V lll-o dia da carga, quando a intimação se der por meio
§ 4® A audiência não será realizada: da retirada dos autos, em carga, do cartório ou da se­
I - se am bas as partes manifestarem, expressamente, cretaria.
desinteresse na composição consensual;
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

§ 1° No caso de litisconsórcio passivo, ocorrendo a hipó­ 5% do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos ter­
tese do art. 334, § 6°, o termo inicial previsto no inciso II mos do art. 85, § 8°.
será, para cada um dos réus, a data de apresentação de
seu respectivo pedido de cancelam ento da audiência. Art. 85. § 82 Nas causas em que for Inestimável ou
§ 2° Quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4°, inciso irrisório o proveito econômico ou, ainda, quando o
II, havendo litisconsórcio passivo e o autor desistir da valor da causa for muito baixo, o Juiz fixará o valor
ação em relação a réu ainda não citado, o prazo para dos honorários por apreciação equitativa, obser­
resposta correrá da data de intimação da decisão aue vando o disposto nos incisos do § 22.
homologar a desistência.
A r t. 3 3 6 . Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda
a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de di­
reito com que impugna o pedido do autor e especifi­
cando as provas que pretende produzir.
A r t. 3 3 7 . Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito.
ALEGAR:
I - inexistência ou nulidade da citação;
II - incompetência absoluta e relativa;
III - incorreção do valor da causa;
IV - inépcia da petição inicial;
V - perempção;
VI - litispendência;
V II - coisa julgada;
V III - conexão;
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou
falta de autorização;
X - convenção de arbitragem; A rt. 3 3 9 . Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;
réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige
sem pre gue tiver conhecim ento, sob pena de:
como preliminar; 1 - Arcar com as despesas processuais e
X III - indevida concessão do benefício de gratuidade de
2 - Indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta
justiça.
de indicação.
§ 1® Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada
§ 1® O autor, ao aceitar a indicação, procederá, no prazo
quando se reproduz ação anteriormente ajuizada. de 15 DIAS, á alteração da petição inicial para a substi­
§ 2® Um a ação é idêntica a outra quando possui:
tuição do réu, observando-se, ainda, o parágrafo único
1 - As m esm as partes,
do art. 338.
2 - A m esm a causa de pedir e
§ 2® No prazo de 15 DIAS, o autor pode optar por alterar
3 - O mesmo pedido.
a petição inicial para incluir, como litisconsorte passivo,
§ 3° Há litispendência quando se repete ação que está
0 sujeito indicado pelo réu.
em curso.
§ 4® Há coisa julgada quando se repete ação que já foi A rt. 3 4 0 . Havendo alegação de incompetência relativa
decidida por decisão transitada em julgado. ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no
§ 5° E X C E T U A D A S a convenção de arbitragem e a in­ foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente
competência relativa, o juiz conhecerá de ofício das m a­ comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por
térias enum eradas neste artigo. meio eletrônico.
§ 6® A ausência de alegação da existência de convenção § 1® A contestação será submetida a livre distribuição
de arbitragem, na forma prevista neste Capítulo, implica: ou, se o réu houver sido citado por meio de carta preca­
1 - Aceitação da jurisdição estatal e tória, juntada aos autos dessa carta, seguindo-se a sua
2 - Renúncia ao juízo arbitrai. imediata remessa para o juízo da causa.
§ 2® Reconhecida a competência do foro indicado pelo
réu, o juizo para o qual for distribuída a contestação ou
a carta precatória será considerado prevento.
§ 3® Alegada a incompetência nos termos do caput, será
suspensa a realização da audiência de conciliação ou de
mediação, se tiver sido designada.
§ 4® Definida a competência, o juízo competente desig­
nará nova data para a audiência de conciliação ou de
mediação.
A rt. 3 4 1 . Incumbe tam bém ao réu m anifestar-se preci­
sam ente sobre as alegações de fato constantes da peti­
A rt. 3 3 8 . Alegando o réu, na contestação, ser parte ile­ ção inicial, presumindo-se verdadeiras as não impugna­
gítima ou não ser o_ responsável pelo prejuízo invocado, das, SALVO se:
o juiz F A C U L T A R Á ao autor, em 15 D IA S, a alteração 1 - não for admissível, a seu respeito, a confissão;
da petição inicial para substituição do réu. II - a petição inicial não estiver acom panhada de instru­
P arág ra fo único . Realizada a substituição, o autor re­ mento que a lei considerar da substância do ato;
embolsará as despesas e pagará os honorários ao pro­ III - estiverem em contradição com a defesa, conside­
curador do réu excluído, que serão fixados E N T R E 3 e rada em seu conjunto.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

Parágrafo único. O ônus da impugnação especificada C A P IT U L O IX


dos fatos não se aplica: DA S P R O V ID Ê N C IA S P R E L IM IN A R E S E DO S A N E A ­
1 - Ao defensor público, M ENTO
2 - Ao advogado dativo e
3 - Ao curador especial. A rt. 3 4 7 . Findo o prazo para a contestação, o juiz to­
mará, conforme o caso, as providências preliminares
A r t. 3 4 2 . Depois da contestação, só é lícito ao réu de­ constantes das seções deste Capítulo.
duzir novas alegações quando:
I - relativas a direito ou a fato superveniente; SEÇÃO I
II - competir ao juiz conhecer delas de ofício; D A N Ã O IN C ID Ê N C IA D O S E F E IT O S D A R E V E L IA
III - por expressa autorização legal, puderem ser formu­
ladas em Qualquer tem po e grau de jurisdição. A rt. 3 4 8 . Se o réu não contestar a ação, o juiz, verifi­
cando a inocorrência do efeito da revelia previsto no art.
CAPÍTULO VII 344, ordenará que o autor especifique as provas que
DA RECONVENÇÃO pretenda produzir, se ainda não as tiver indicado.
A rt. 3 4 9 . Ao réu revel será lícita a produção de provas,
A r t. 3 4 3 . Na contestação, é lícito ao réu propor recon­ contrapostas às alegações do autor, desde que se faça
venção para manifestar pretensão própria, conexa com representar nos autos a tempo de praticar os atos pro­
a acão principal ou com o fundam ento da d efes a. cessuais indispensáveis a essa produção.
§ 1° Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na
pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no S E Ç Ã O II
prazo de 15 DIAS. DO FA TO IM P E D IT IV O , M O D IF IC A T IV O O U E X T IN ­
§ 2“ A desistência da ação ou a ocorrência de causa ex­ T IV O D O D IR E IT O DO A U T O R
tintiva que impeça o exam e de seu mérito não obsta ao
A rt. 3 5 0 . Se o réu alegar fato:
prosseguimento do processo quanto á reconvenção.
1 - Impeditivo, '
§ 3° A reconvenção pode ser proposta contra o autor e
2 - Modificativo O U
terceiro.
3 - Extintivo do direito do autor, este será ouvido no
§ 4® A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litis­
prazo de 15 D IA S, permitindo-lhe o juiz a produção de
consórcio com terceiro.
prova.
§ 5° Se o autor for substituto processual, o reconvinte
S E Ç Ã O III
deverá afirmar ser titular de direito em face do substitu­
DA S A L E G A Ç Õ E S D O RÉU
ído, e a reconvenção deverá ser proposta em face do
autor, tam bém na qualidade de substituto processual. A rt. 3 5 1 . Se o réu alegar qualquer das matérias enu­
§ 6° O réu pode propor reconvenção independente­ m eradas no art. 337, o juiz determinará a oitiva do autor
m ente de oferecer contestação. no prazo de 15 D IA S, permitindo-lhe a produção de
prova.
A rt. 3 5 2 . Verificando a existência de irregularidades ou
de vícios sanáveis, o juiz determinará sua correção em
prazo nunca superior a 30 DIAS.
A rt. 3 5 3 . Cumpridas as providências preliminares ou
não havendo necessidade delas, o juiz proferirá julga­
mento conforme o estado do processo, observando o
que dispõe o Capítulo X.
C A P IT U L O Vlll
D A R E V E L IA
C A P ÍT U L O X
DO J U L G A M E N T O C O N F O R M E O E S T A D O DO
A rt. 3 4 4 . Se o R É U não contestar a ação, PROCESSO
1 - será considerado revel e
2 - presum ir-se-ão verdadeiras as alegações de fato for­ SEÇÃO I
muladas pelo autor. DA E X T IN Ç Ã O DO P R O C E S S O

A rt. 3 4 5 . A revelia não produz o efeito mencionado no A rt. 3 5 4 . Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas
art. 344 se: nos arts. 48 5 e 487, incisos II e III, o juiz proferirá sen­
I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a tença.
ação;
Art. 485. O ju iz não resolverá o mérito quando:
II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis:
II - o processo ficar parado durante MAIS DE 1 ANO por
III - a petição inicial não estiver acom panhada de instru­ negligência das partes;
mento que a lei considere indispensável á prova do ato; III - por não promover os atos e as diligências que lhe in­
IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem cumbir, o autor abandonar a causa por mais de Í30 DIAS;
inverossímeis ou estiverem em contradição com prova Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
constante dos autos. II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência
de decadência ou prescrição;
A rt. 3 4 6 . Os prazos contra o revel que não tenha pa­ III - homologar:
trono nos autos fluirão da data de publicação do ato de- a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado
cisório no órgão oficial. na ação ou na reconvenção;
P arág ra fo único . O revel poderá intervir no processo b) a transação:
em gualguer fa s e , recebendo-o no estado em que se en­ c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na recon­
venção.
contrar.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput § 4® Caso tenha sido determinada a produção de prova
pode dizer respeito a apenas parcela do processo, caso testemunhai, o juiz fixará prazo comum não superior a
em que será impugnável por AGRAVO DE INSTRU­ 15 DIAS para que as partes apresentem rol de testemu-
MENTO. r^Has.
§ 5° Na hipótese do § 3°, as partes devem levar, para a
SEÇÃO II audiência prevista, o respectivo rol de testemunhas.
DO JULGAMENTO ANTECIPADO DO MÉRITO § 6° O número de testem unhas arroladas não pode ser
S U P E R IO R a 10, S E N D O 3, no m áxim o, para a prova
A lt. 3 5 5 . O juiz julgará antecipadam ente o pedido, pro­
de cada fato.
ferindo sentença com resolução de mérito, quando:
§ 7° O juiz poderá limitar o número de testem unhas le­
I - não houver necessidade de produção de outras pro­
vando em conta a complexidade da causa e dos fatos
vas;
individualmente considerados.
II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art, 344 e
§ 8° Caso tenha sido determinada a produção de prova
não houver requerimento de prova, na forma do art. 349.
pericial, o juiz deve observar o disposto no art. 4 6 5 e, se
SEÇÃO III possível, estabelecer, desde logo, calendário para sua
DO JULGAMENTO ANTECIPADO PARCIAL DO MÉ­ realização.
RITO
Art. 465. O ju iz nomeará perito especializado no objeto da
A lt . 3 5 6 . O juiz decidirá parcialmente o mérito quando pericia e fixará de imediato o prazo para a entrega do laudo.
um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles:
I - mostrar-se incontroverso;
§ 9° As pautas deverão ser preparadas com intervalo m í­
II - estiver em condições de imediato julgamento, nos
nimo de 1 H O R A entre as audiências.
termos do art. 355.
§ 1° A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá
C A P ÍT U L O XI
reconhecer a existência de obrigação liquida ou iliquida.
DA A U D IÊ N C IA DE IN S T R U Ç Ã O E JU L G A M E N T O
§ 2° A parte poderá liquidar ou executar, desde logo, a
obrigação reconhecida na decisão que julgar parcial­
A lt. 3 5 8 . No dia e na hora designados, o juiz:
mente o mérito, independentemente de caucão , ainda
1 - Declarará aberta a audiência de instrução e julga­
que haia recurso contra essa interposto.
§ 3° Na hipótese do § 2°, se houver trânsito em iulaado mento e
2 - M andará apregoar as partes e os respectivos advo­
da decisão, a execução será definitiva.
§ 4° A liquidação e o cumprimento da decisão que julgar gados, bem como outras pessoas que dela devam parti­
parcialmente o mérito poderão ser processados em au­ cipar.
tos suplem entares, a requerimento da parte ou a critério A lt. 3 5 9 . Instalada a audiência, o juiz tentará conciliar
do juiz, as partes, independentem ente do em prego anterior de
§ 5° A decisão proferida com base neste artigo é impug­ outros métodos de solução consensual de conflitos,
nável por AGRAVO DE INSTRUMENTO. como a mediação e a arbitragem.

SEÇÃO IV A lt. 3 6 0 . O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-


DO SANEAMENTO E DA ORGANIZAÇÃO DO PRO­ lhe:
CESSO I - manter a ordem e o decoro na audiência;
II - ordenar que se retirem da sala de audiência os que
A lt. 3 5 7 . Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste se comportarem inconvenientemente;
Capítulo, deverá 0 juiz, em decisão de saneam ento e de III - requisitar, quando necessário, força policial;
organização do processo: IV - tratar com urbanidade:
I - resolver as questões processuais pendentes, se hou­ 1 - as Partes,
ver; 2 - os Advogados,
II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá 3 - os membros do Ministério Público e
a atividade probatória, especificando os meios de prova 4 - os membros da Defensoria Pública e
admitidos; 5 - qualquer pessoa que participe do processo;
III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o V - registrar em ata, com exatidão, todos os requerimen­
art. 373; tos apresentados em audiência.
IV - delimitar as questões de direito relevantes para a A lt. 361 . As provas orais serão produzidas em audiên­
decisão do mérito;
cia, ouvindo-se nesta ordem, preferencialm ente:
V - designar, se necessário, audiência de instrução e jul­ I - 0 perito e os assistentes técnicos, que responderão
gamento.
aos quesitos de esclarecimentos requeridos no prazo e
§ 1° Realizado o saneam ento, as partes têm o direito de
na forma do art. 477, caso não respondidos anterior­
pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo co­
mente por escrito;
mum de 5 DIAS, findo o qual a decisão se torna estável.
§ 2° As partes podem apresentar ao juiz, para homolo­
Art. 477. O perito protocolará o laudo em juízo, no prazo
gação, delimitação consensual das questões de fato e
fixado pelo juiz, PELO MENOS 20 DIAS antes da audiência
de direito a que se referem os incisos II e IV, a qual, se de instrução e julgamento.
homologada, vincula as partes e o juiz.
§ 3° Se a causa apresentar complexidade em matéria de
II - o autor e, em seguida, o réu, que prestarão depoi­
fato ou de direito, deverá o juiz designar audiência para
mentos pessoais;
que o saneam ento seja feito em cooperação com as par­
III - as testem unhas arroladas pelo autor e pelo réu, que
tes. oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará
serão inquiridas.
as partes a integrar ou esclarecer suas alegações.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

P arág ra fo único . Enquanto depuserem: § 2® S u D s :'e v 8 '3 c o termo:


1 - O Perito, 1 - O Juiz.
2 - O s Assistentes Técnicos, 2 - Os Advogados.
3 - As Partes e 3 - O membro do Ministério Público e
4 - As Testemunhas, 4 - O Escrivão ou Chefe de secretaria,
Não poderão os Advogados e o IVIinistério Público in­ 5 - Dispensadas as Partes. EXCETO quando houver
tervir ou apartear, sem licenca do iuiz. ato de disposição para cuja prática os advogados não
tenham poderes.
A rt. 3 6 2 . A audiência poderá ser ad iad a:
§ 3® O escrivão ou chefe de secretaria trasladará para
I - por convenção das partes;
os autos cópia autêntica do termo de audiência.
II - se não puder comparecer, por motivo justificado,
§ 4® Tratando-se de autos eletrônicos, observar-se-á o
qualquer pessoa que dela deva necessariam ente parti­
disposto neste Código, em legislação específica e nas
cipar;
normas internas dos tribunais.
III - por atraso injustificado de seu início em tem po supe­
§ 5® A audiência poderá ser integralmente gravada em
rior a 30 M IN U T O S do horário marcado.
imagem e em áudio, em meio digital ou analógico, desde
§ 1° O impedimento deverá ser comprovado até a aber­ que assegure o rápido acesso das partes e dos órgãos
tura da audiência, e, não o sendo, o juiz procederá à ins­ julgadores, observada a legislação específica.
trução. § 6° A gravação a que se refere o § 5® tam bém pode ser
§ 2° O juiz poderá dispensar a produção das provas re­ realizada diretam ente por qualquer das partes, indepen­
queridas pela parte cujo advogado ou defensor público dentem ente de autorização iudicial.
não tenha comparecido á audiência, aplicando-se a
A rt. 3 6 8 . A audiência será pública, ressalvadas as ex­
m esm a regra ao Ministério Público.
ceções legais.
§ 3° Quem der causa ao adiamento responderá pelas
despesas acrescidas.
CAPÍTULO XII
A rt. 3 6 3 . Havendo antecipação ou adiam ento da audi­ DAS PROVAS
ência, o juiz, de oficio ou a requerimento da parte, deter­
minará a intimação dos advogados ou da sociedade de SEÇÃO I
advogados para ciência da nova designação. DISPOSIÇÕES GERAIS
A rt. 3 6 4 . Finda a instrução, o juiz dará a palavra ao
A rt. 3 6 9 . As partes têm o direito de em pregar todos os
advogado do autor e do réu, bem como ao membro do
Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, su­ meios legais, bem como os m oralm ente legítimos, ainda
cessivam ente. pelo prazo de 20 M IN U T O S para cada gue não especificados neste C ódigo, para:
um, P R O R R O G Á V E L por 10 M IN U T O S , a critério do 1 - Provar a verdade dos fatos em que se funda o pe­
juiz. dido ou a defesa e
2 - Influir eficazm ente na convicção do juiz.
§ 1° Havendo litisconsorte ou terceiro interveniente, o
prazo, que fonnará com o da prorrogação um só todo, A rt. 3 7 0 . Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento
dividir-se-á entre os do mesmo grupo, se não convenci­ da parte, determinar as provas necessárias ao julga­
onarem de modo diverso. mento do mérito.
§ 2® Quando a causa apresentar questões complexas de Parágrafo único. O juiz INDEFERIRÁ, em decisão fun­
fato ou de direito, o debate oral poderá ser substituído dam entada, as diligências inúteis ou m eram ente prote­
por razões finais escritas, que serão apresentadas pelo latórias.
autor e pelo réu, bem como pelo Ministério Público, se A rt. 3 7 1 . O juiz apreciará a prova constante dos autos.
for o caso de sua intervenção, em prazos sucessivos de independentem ente do sujeito que a tiver promovido, e
15 D IA S , assegurada vista dos autos. indicará na decisão as razões da formação de seu con­
A rt. 3 6 5 . A audiência é U N A e C O N T ÍN U A , podendo vencimento.
ser excepcional e justificadamente cindida na ausência A rt. 3 7 2 . O juiz poderá admitir a utilização de prova
de perito ou de testem unha, desde que haia concordân­ produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que
cia das partes. considerar adequado, observado o contraditório.
P arág ra fo único. Diante da impossibilidade de realiza­
ção da instrução, do debate e do julgamento no mesmo
A rt. 3 7 3 . O ônus da prova incumbe:
dia, o juiz m arcará seu prosseguimento para a data mais I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
próxima possível, em pauta preferencial. II - ao réu, quanto á existência de fato impeditivo, modi­
ficativo ou extintivo do direito do autor.
A rt. 3 6 6 . Encerrado o debate ou oferecidas as razões
finais, o juiz proferirá sentença em audiência ou no prazo
de 30 D IA S.

A rt. 3 6 7 . O servidor lavrará, sob ditado do iuiz. termo


que conterá, em resumo, o ocorrido na audiência, bem
como, por extenso.
1 - O s Despachos,
2 - As Decisões e
3 - A Sentença, se proferida no ato. § 1° Nos casos previstos em lei ou diante de peculiarida­
§ 1° Quando o termo não for registrado em meio eletrô­ des da causa relacionadas á impossibilidade ou á exces­
nico, o juiz rubricar-lhe-á as folhas, que serão encader­ siva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do ca­
nadas em volume próprio. put ou á maior facilidade de obtenção da prova do fato
D IR EITO PROCESSUAL C IVIL

contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo 2 - Coercitivas.


diverso, desde que o faça por decisão fundam entada, 3 - M andam entais ou
caso em que deverá dar á parte a oportunidade de se 4 - Sub-rogatórias.
desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.
§ 2® A decisão prevista no § 1° deste artigo não pode
gerar situação em que a desíncumbêncía do encargo
pela parte seia impossível ou excessivam ente difícil.
§ 3® A distribuição diversa do ônus da prova também
pode ocorrer por convenção das partes, S A L V O
quando:
I - recair sobre direito indisponível da parte;
II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício
do direito.
§ 4° A convenção de que trata o § 3® pode ser celebrada
antes ou durante o processo.
A rt. 3 7 4 . N Ã O D E P E N D E M de prova os fatos: S E Ç A O II
I - notórios;
D A P R O D U Ç Ã O A N T E C IP A D A D A P R O V A
II - afirmados por uma parte e confessados pela parte
contrária;
III - admitidos no processo como incontroversos; A rt. 3 8 1 . A produção antecipada da prova será A D M I­
IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou T ID A nos casos em que:
de veracidade. I - haja fundado receio de que venha a tornar-se impos­
sível ou muito difícil a verificação de certos fatos na pen­
A rt. 3 7 5 . O juiz aplicará as regras de experiência co­ dência da ação;
mum subministradas pela observação do que ordinaria­ II - a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar
m ente acontece e, ainda, as regras de experiência téc­ a autocomposição ou outro meio adequado de solução
nica, R E S S A L V A D O , quanto a estas, o exam e pericial. de conflito;
A rt. 3 7 6 . A parte que alegar direito municipal, estadual, III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou
estrangeiro ou consuetudinário provar-lhe-á o teor e a evitar o ajuizamento de ação.
vigência, se assim o juiz determinar. § 1® O arrolamento de bens observará o disposto nesta
Seção quando tiver por finalidade apenas a realização
A rt. 3 7 7 . A carta precatória, a carta rogatória e o auxí­
de docum entação e não a prática de atos de apreensão.
lio direto suspenderão o julgamento da causa no caso
previsto no art. 313, inciso V, alínea “b", quando, tendo § 2® A produção antecipada da prova é da C O M P E T Ê N ­
sido requeridos antes da decisão de saneam ento, a C IA do juízo:
prova neles solicitada for imprescindível. 1 - Do foro onde esta deva ser produzida ou
2 - Do foro de domicilio do réu.

Art. 313. Suspende-se o processo: § 3® A produção antecipada da prova não previne a com ­
V - quando a sentença de mérito: petência do iuizo para a ação que venha a ser proposta.
b) tiver de ser proferida somente após a verificação de de­ § 4® O J U ÍZ O E S T A D U A L tem competência para produ­
terminado fato ou a produção de certa prova, requisitada a ção antecipada de prova requerida em face:
outro Juizo; 1 - da União,
2 - de Entidade Autárquica ou
P arág ra fo único . A carta precatória e a carta rogatória 3 - de Empresa Pública Federal
não devolvidas no prazo ou concedidas sem efeito sus­ Se, na localidade, não houver vara fed eral.
pensivo poderão ser juntadas aos autos a qualquer mo­
§ 5® Aplica-se o disposto nesta Seção àquele que pre­
m ento.
tender justificar a existência de algum fato ou relação ju­
A rt. 3 7 8 . N IN G U É M se exime do dever de colaborar rídica para simples documento e sem caráter contenci­
com o Poder Judiciário para o descobrimento da ver­ oso, que exporá, em petição circunstanciada, a sua in­
dade. tenção.

A rt. 3 7 9 . Preservado o direito de não produzir prova A rt. 3 8 2 . Na petição, o requerente apresentará as ra­
contra si própria, IN C U M B E á parte: zões que justificam a necessidade de antecipação da
I - com parecer em juízo, respondendo ao que lhe for in­ prova e mencionará com precisão os fatos sobre os
terrogado; quais a prova há de recair.
II - colaborar com o juízo na realização de inspeção ju ­ § 1® O juiz determinará, de oficio ou a requerimento da
dicial que for considerada necessária;
parte, a citação de interessados na produção da prova
III - praticar o ato que lhe for determinado. ou no fato a ser provado, S A L V O se inexistente caráter
A rt. 3 8 0 . IN C U M B E ao terceiro, em relação a qualquer contencioso.
causa: § 2® O juiz não se pronunciará sobre a ocorrência ou a
I - informar ao juiz os fatos e as circunstâncias de que inocorrência do fato, nem sobre as respectivas conse­
tenha conhecimento; qüências jurídicas.
II - exibir coisa ou documento que esteja em seu poder.
§ 3® Os interessados poderão requerer a produção de
P arág ra fo único. Poderá o juiz, em caso de descumpri-
mento. determinar, além da imposição de multa, outras qualquer prova no mesmo procedimento, desde que re­
lacionada ao mesmo fato, S A L V O se a sua produção
medidas:
1 - Indutivas. conjunta acarretar excessiva dem ora.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

§ 4° Neste procedimento, não se admitirá defesa ou re­ 2 - permrtindo-lhe o juiz, todavia, a consulta a notas
curso, S A L V O contra decisão que indeferir totalmente a breves.
produção da prova pleiteada pelo requerente originário. 3 - desde que objetivem completar esclarecim entos.

A rt. 3 8 3 . Os autos perm anecerão em cartório D U ­ A rt. 3 8 8 . A parte não é obrigada a depor sobre fatos:
R A N T E 1 M Ê S para extração de cópias e certidões pe­ I - criminosos ou torpes que lhe forem imputados;
los interessados. II - a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar
P arág ra fo único. Findo o prazo, os autos serão entre­ sigilo;
gues ao promovente da medida. III - acerca dos quais não possa responder sem desonra:
1 - Própria,
2 - De seu Cônjuge,
3 - De seu Companheiro ou
4 - De Parente em orau sucessível:
IV - que coloquem em perigo a vida do depoente ou das
pessoas referidas no inciso III.
P arág ra fo único. Esta disposição não se aplica às
ações de estado e de família.

SEÇÃO V
D A C O N F IS S Ã O

A rt. 3 8 9 . Há confissão, judicial ou extrajudicial, quando


a parte admite a verdade de fato:
1 - Contrário ao seu interesse e
2 - Favorável ao do adversário.
A rt. 3 9 0 . A confissão judicial pode ser espontânea ou
provocada.
§ 1° A confissão espontânea pode ser feita peia própria
S E Ç A O III
parte ou por representante com poder especial.
D A A T A N O T A R IA L
§ 2° A confissão provocada constará do termo de depoi­
mento pessoal.
A rt. 3 8 4 . A existência e o modo de existir de algum fato
podem ser atestados ou documentados, a requerimento
do interessado, mediante ata lavrada por tabelião.
P arág ra fo único . Dados representados por imagem ou
som gravados em arquivos eletrônicos P O D E R Ã O cons­
tar da ata notarial.

S E Ç Ã O IV
DO D E P O IM E N T O P E S S O A L A rt. 3 9 1 . A confissão judicial faz prova contra o confi-
tente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes.
A rt. 3 8 5 . Cabe á parte requerer o depoimento pessoal P arág ra fo único. Nas ações que versarem sobre bens
da outra parte, a fim de que esta seja interrogada na au­ imóveis ou direitos reais sobre imóveis alheios, a confis­
diência de instrução e julgamento, sem prejuízo do po­ são de um cônjuge ou companheiro não valerá sem a do
der do juiz de ordená-lo de ofício. outro, S A L V O se o regime de casamento for o de sepa­
§ 1° Se a parte, pessoalmente intimada para prestar de­ ração absoluta de bens.
poimento pessoal e advertida da pena de confesso, não A rt. 3 9 2 . Não vale como confissão a admissão, em ju­
com parecer ou, comparecendo, se recusar a depor, o ízo, de fatos relativos a direitos indisponíveis.
juiz aplicar-lhe-á a pena. § 1® A confissão será ineficaz se feita por quem não for
§ 2° É V E D A D O a quem ainda não depôs assistir ao in­ capaz de dispor do direito a que se referem os fatos con­
terrogatório da outra parte. fessados.
§ 3° O depoimento pessoal da parte que residir em co­ § 2° A confissão feita por um representante somente é
marca, seção ou subseção judiciária diversa daquela eficaz nos limites em que este pode vincular o represen­
onde tramita o processo poderá ser colhido por meio de tado.
videoconferência ou outro recurso tecnológico de trans­
missão de sons e imagens em tem po real, o que poderá A rt. 3 9 3 . A confissão é IR R E V O G Á V E L , mas pode ser
ocorrer, inclusive, durante a realização da audiência de anulada se decorreu de erro de fato ou de co ação .
instrução e julgamento. P arág ra fo único . A legitimidade para a ação prevista no
caput ê exclusiva do confitente e pode ser transferida a
A rt. 3 8 6 . Quando a parte, sem motivo justificado, dei­
seus herdeiros se ele falecer após a propositura.
xar de responder ao que lhe for perguntado ou em pregar
evasivas, o juiz, apreciando as demais circunstâncias e A rt. 3 9 4 . A confissão extrajudicial, quando feita oral­
os elementos de prova, declarará, na sentença, se mente, só terá eficácia nos casos em que a lei não exija
houve recusa de depor. prova literal.

A rt. 3 8 7 . A parte responderá pessoalmente sobre os A rt. 3 9 5 . A confissão é, EM R E G R A , indivisível, não


fatos articulados: podendo a parte que a quiser invocar como prova:
1 - não podendo servir-se de escritos anteriormente 1 - Aceitá-la no tópico que a beneficiar e
preparados. 2 - Rejeitá-la no que lhe for desfavorável.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

3 - Porém cindir-se-á quando o confitente a ela aduzir afins A T E o 3° G R A U , ou lhes representar perigo de
fatos novos, capazes de constituir fundamento de de­ ação penal:
fesa de direito material ou de reconvenção. IV - sua exibição acarretar a divulgação de fatos a cujo
respeito, por estado ou profissão, devam guardar se­
S E Ç Ã O VI gredo;
D A E X IB IÇ Ã O DE D O C U M E N T O O U C O IS A V - subsistirem outros motivos graves que, segundo o
prudente arbitrio do juiz, justifiquem a recusa da exibi­
A rt. 3 9 6 . O juiz pode ordenar que a parte exiba docu­
ção;
mento ou coisa que se encontre em seu poder. VI - houver disposição legal que justifique a recusa da
A rt. 3 9 7 . O P E D ID O formulado pela parte conterá: exibição.
I - a individuação, tão completa quanto possivel, do do­ P arág ra fo único. Se os motivos de que tratam os inci­
cumento ou da coisa; sos I a VI do caput disserem respeito a apenas 1 P A R ­
II - a finalidade da prova, indicando os fatos que se rela­ C E L A DO D O C U M E N T O , a parte ou o terceiro exibirá a
cionam com 0 documento ou com a coisa; outra em cartório, para dela ser extraída cópia reprográ-
III - as circunstâncias em que se funda o requerente para fica, de tudo sendo lavrado auto circunstanciado.
afirmar que o documento ou a coisa existe e se acha em
S E Ç Ã O VII
poder da parte contrária. DA PRO VA DOCUM ENTAL
A rt. 3 9 8 . O requerido dará sua resposta nos 5 DIAS SUBSEÇÃO I
subsequentes á sua intimação. DA FO R ÇA PRO BA NTE DOS DOCUM ENTOS
Parágrafo único. S e o requerido afirmar que não possui
0 documento ou a coisa, o juiz permitirá que o reque­ A rt. 4 0 5 . 0 documento público faz prova não só da sua
rente prove, por qualquer meio, que a declaração não formação, mas tam bém dos fatos que:
corresponde á verdade. 1 - 0 Escrivão,
2 - o Chefe de secretaria,
A rt. 3 9 9 . O juiz não admitirá a recusa se:
3 - 0 Tabelião ou
1 - 0 requerido tiver obrigação legal de exibir;
4 - o Servidor declarar que ocorreram em sua pre­
II - o requerido tiver aludido ao documento ou á coisa, no
sença.
processo, com o intuito de constituir prova;
III - o documento, por seu conteúdo, for comum às par­ A rt. 4 0 6 . Quando a lei exigir instrumento público como
tes. da substância do ato, nenhuma outra prova, por mais
especial que seja, pode suprir-lhe a falta.
A rt. 4 0 0 . Ao decidir o pedido, o juiz admitirá como ver­
dadeiros os fatos que, por meio do documento ou da A rt. 4 0 7 . O documento feito por oficial público incom­
coisa, a parte pretendia provar se: petente ou sem a observância das formalidades legais,
I - o requerido não efetuar a exibição nem fizer nenhuma sendo subscrito pelas partes, tem a m esm a eficácia pro­
declaração no prazo do art. 398 (5 DIAS); batória do documento particular.
II - a recusa for havida por ileaítim a. A rt. 4 0 8 . As declarações constantes do documento
Parágrafo único. Sendo necessário, o juiz pode adotar
particular:
medidas indutivas, coercitivas, mandam entais ou sub-
1 - Escrito e Assinado ou
rogatórias para que o documento seja exibido.
2 - Som ente Assinado
A rt. 4 0 1 . Quando o documento ou a coisa estiver em Presum em -se verdadeiras em relação ao signatário.
poder de terceiro, o juiz ordenará sua citacão para res­ P arág ra fo único. Quando, todavia, contiver declaração
ponder no prazo de 15 DIAS. de ciência de determinado fato, o documento particular
prova a ciência, mas não o fato em si. incumbindo o ônus
A rt. 4 0 2 . Se o terceiro negar a obrigação de exibir ou
de prová-lo ao interessado em sua veracidade.
a posse do documento ou da coisa, o juiz designará au­
diência especial, tomando-lhe o depoimento, bem como A rt. 4 0 9 . A data do documento particular, quando a
o das partes e, se necessário, o de testemunhas, e em seu respeito surgir dúvida ou impugnação entre os liti­
seguida proferirá decisão. gantes, provar-se-á por todos os meios de direito.
P a rá g ra fo único . Em relação a terceiros, considerar-se-
A rt. 4 0 3 . Se o terceiro, sem iusto motivo, se recusar a
á datado o documento particular:
efetuar a exibição, o juiz ordenar-lhe-á que proceda ao
I - no dia em que foi registrado;
respectivo depósito em cartório ou em outro lugar desig­
II - desde a morte de algum dos signatários;
nado, no prazo de 5 DIAS, impondo ao requerente que
III - a partir da impossibilidade física que sobreveio a
0 ressarça pelas despesas que tiver.
qualquer dos signatários;
Parágrafo único. S e o terceiro descumprir a ordem, o
IV - da sua apresentação em repartição pública ou em
juiz expedirá mandado de apreensão, requisitando, se
juízo;
necessário, forca policial, sem prejuizo da responsabili­
V - do ato ou do fato que estabeleça, de modo certo, a
dade por crime de desobediência, pagamento de multa
anterioridade da formação do documento.
e outras medidas indutivas, coercitivas, m andam entais
ou sub-rogatórias necessárias para assegurar a efetiva­ A rt. 4 1 0 . Considera-se A U T O R do documento particu-
ção da decisão. !ar:
I - aquele que o fez e o assinou;
A rt. 4 0 4 . A parte e o terceiro se escusam de exibir, em II - aquele por conta de quem ele foi feito, estando assi­
juizo, 0 documento ou a coisa se: nado:
1 - concernente a negócios da própria vida da família; III - aquele que. mandando compô-lo, não o firmou por­
II - sua apresentação puder violar dever de honra; que, conforme a experiência comum, não se costuma
III - sua publicidade redundar em desonra à parte ou ao assinar, como livros empresariais e assentos domésti­
terceiro, bem como a seus parentes consanguineos ou cos.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

A rt. 4 1 1 . Considera-se autêntico o documento quando: A rt. 4 2 2 . Qualquer reprodução mecânica, como:
I - 0 tabelião reconhecer a firma do signatário; 1 - a Fotográfica,
II - a autoria estiver identificada por qualquer outro meio 2 - a Cinematográfica,
legal de certificação, inclusive eletrônico, nos termos da 3 - a Fonográfica ou
lei; 4 - de Outra Espécie,
III - nâo houver impugnação da parte contra quem foi Tem aptidão para fazer prova dos Fatos ou das Coisas
produzido o documento. representadas, se a sua conformidade com o docu­
mento original não for impuonada por aquele contra
A rt. 4 1 2 . O documento particular de cuja autenticidade
quem foi produzida.
não se duvida prova que o seu autor fez a declaração
que lhe é atribuída. § 1° As fotografias digitais e as extraídas da rede mun­
P arág ra fo único. O documento particular admitido ex­ dial de computadores fazem prova das imagens que re­
pressa ou tacitamente é indivisível, sendo V E D A D O á produzem, devendo, se impugnadas, ser apresentada a
parte que pretende utilizar-se dele aceitar os fatos que respectiva autenticação eletrônica ou, não sendo possí­
lhe são favoráveis e recusar os que são contrários ao vel, realizada perícia.
seu interesse, S A L V O se provar que estes não ocorre­ § 2° Se se tratar de fotografia publicada em jornal ou re­
ram. vista, será exigido um exem plar original do periódico,
caso impugnada a veracidade pela outra parte.
A rt. 4 1 3 . O telegram a, o radiograma ou qualquer outro
§ 3° Aplica-se o disposto neste artigo á forma impressa
meio de transmissão tem a m esm a forca probatória do
documento particular se o original constante da estação de m ensagem eletrônica.
expedidora tiver sido assinado pelo remetente. A rt. 4 2 3 . As reproduções dos documentos particula­
P arág ra fo único. A firma do rem etente poderá ser reco­ res, fotográficas ou obtidas por outros processos de re­
nhecida pelo tabelião, declarando-se essa circunstância petição, valem como certidões sempre que o escrivão ou
no original depositado na estação expedidora. 0 chefe de secretaria certificar sua conformidade com o
A rt. 4 1 4 . O telegram a ou o radiograma presum e-se original.
conforme com o original, provando as datas de sua ex­
A rt. 4 2 4 . A cópia de documento particular tem o
pedição e de seu recebimento pelo destinatário.
mesmo valor probante que o original, cabendo ao escri­
A rt. 4 1 5 . As cartas e os registros domésticos provam vão, intimadas as partes, proceder á conferência e certi­
contra quem os escreveu quando: ficar a conformidade entre a cópia e o original.
I - enunciam o recebimento de um crédito;
II - contêm anotação que visa a suprir a falta de título em
A rt. 4 2 5 . F A Z E M A M E S M A P R O V A Q U E O S O R IG I­
favor de quem é apontado como credor; NAIS:
III - expressam conhecimento de fatos para os quais não 1 - as certidões textuais de qualquer peça:
se exija determinada prova. 1 - dos Autos,
2 - do Protocolo das audiências ou
A rt. 4 1 6 . A nota escrita pelo credor em qualquer parte 3 - de Outro livro a cargo do escrivão ou do chefe de
de documento representativo de obrigação, ainda que secretaria, se extraídas por ele ou sob sua vigilância e
não assinada, faz prova em beneficio do devedor. por ele subscritas;
P arág ra fo único . Aplica-se essa regra tanto para o do­ II - os traslados e as certidões extraídas por oficial pú­
cumento que o credor conservar em seu poder quanto blico de instrumentos ou documentos lançados em suas
para aquele que se achar em poder do devedor ou de notas;
terceiro. III - as reproduções dos documentos públicos, desde
A rt. 4 1 7 . Os livros empresariais provam contra seu au­ que autenticadas por oficial público ou conferidas em
tor, sendo lícito ao empresário, todavia, demonstrar, por cartório com os respectivos originais;
todos os meios permitidos em direito, que os lançam en­ IV - as cópias reprográficas de peças do próprio pro­
tos não correspondem á verdade dos fatos. cesso judicial declaradas autênticas pelo advogado, sob
sua responsabilidade pessoal, se não lhes for impug­
A rt. 4 1 8 . Os livros em presariais que preencham os re­ nada a autenticidade;
quisitos exigidos por lei provam a favor de seu autor no V - os extratos digitais de bancos de dados públicos e
litígio entre empresários. privados, desde que atestado pelo seu emitente, sob as
A rt. 4 1 9 . A escrituração contábil é indivisível, e, se dos penas da lei, que as informações conferem com o que
fatos que resultam dos lançamentos, uns são favoráveis consta na origem;
ao interesse de seu autor e outros lhe são contrários, VI - as reproduções digitalizadas de qualquer docu­
A M B O S serão considerados em coniunto. como uni­ mento público ou particular, quando juntadas aos autos:
dade. 1 - pelos Órgãos da Justiça e seus auxiliares,
2 - pelo Ministério Público e seus auxiliares,
A rt. 4 2 0 . O juiz pode ordenar, a requerimento da parte, 3 - pela Defensoria Pública e seus auxiliares,
a exibição integral dos livros em presariais e dos docu­ 4 - pelas Procuradorias,
mentos do arquivo: 5 - pelas Repartições Públicas em geral e
I - na liquidação de sociedade; 6 - por Advogados,
II - na sucessão por morte de sócio; R E S S A L V A D A a alegação motivada e fundam entada
III - quando e como determinar a lei. de adulteração.

A rt. 4 2 1 . O juiz pode, de ofício, ordenar à parte a exi­ § 1° Os originais dos documentos digitalizados mencio­
bição parcial dos livros e dos documentos, extraindo-se nados no inciso VI deverão ser preservados pelo seu de­
deles a suma que interessar ao litígio, bem como repro­ tentor até o final do prazo para propositura de acão res­
duções autenticadas. cisória.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

§ 2° Tratando-se de cópia digital de título executivo ex­


trajudicial ou de documento relevante à instrução do pro­
cesso, o juiz poderá determinar seu depósito em cartório
ou secretaria.

A rt. 4 2 6 . O iuiz apreciará fundam entadam ente a fé oue


deva m erecer o docum ento, quando em ponto substan­
cial e sem ressalva contiver;
1 - Entrelinha,
2 - Emenda,
3 - Borrão ou
4 - Cancelam ento.
A r t. 4 2 7 . C E S S A a fé do documento público ou parti­
cular sendo-lhe declarada judicialmente a falsidade. A rt. 4 3 1 . A parte arguirá a falsidade expondo os moti­
Parágrafo único. A FALSIDADE consiste e m : vos em que funda a sua pretensão e os meios com que
I - formar documento não verdadeiro; provará o alegado.
II - alterar documento verdadeiro. A rt. 4 3 2 . Depois de ouvida a outra parte no prazo de
A r t. 4 2 8 . C E S S A a fé do documento particular quando: 15 DIAS, será realizado o exam e pericial.
I - for impugnada sua autenticidade e enquanto não se P arág ra fo único . Não se procederá ao exam e pericial
comprovar sua veracidade; se a parte que produziu o documento concordar em re-
II - assinado em branco, for impugnado seu conteúdo, tirá-lo.
por preenchimento abusivo. A rt. 4 3 3 . A declaração sobre a falsidade do docu­
mento, quando suscitada como questão principal, cons­
tará da parte dispositiva da sentença e sobre ela incidirá
tam bém a autoridade da coisa julgada.

S U B S E Ç Ã O III
DA PRO DU ÇÃO DA PRO VA DO CU M ENTAL

A rt. 4 3 4 . Incumbe á parte instruir a Petição Inicial ou a


Contestação com os documentos destinados a provar
suas alegações.
P arág ra fo único . Quando o documento consistir em re­
produção cinematográfica ou fonográfica, a parte deverá
P arág ra fo único . D ar-se-á abuso quando aquele que
trazê-lo nos termos do caput, mas sua exposição será
recebeu documento assinado com texto não escrito no realizada em audiência, intimando-se previamente as
todo ou em parte formá-lo ou completá-lo por si ou por partes.
meio de outrem, violando o pacto feito com o signatário.
A rt. 4 3 5 . É lícito às partes, em qualquer tem po, juntar
A rt. 4 2 9 . incumbe o ônus da prova quando: aos autos documentos novos, quando destinados a fa­
I - se tratar de falsidade de documento ou de preenchi­ ze r prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
mento abusivo, á parte que a arguir; para contrapô-los aos que foram produzidos nos autos.
II - se tratar de impugnação da autenticidade, á parte que
P arág ra fo único. A D M IT E -S E tam bém a iuntada poste­
produziu o documento.
rior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conheci­
dos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, ca­
bendo à parte que os produzir comprovar o motivo que
a impediu de juntá-los anteriormente e incumbindo ao
juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de
acordo com o art. 5°.
A rt. 4 3 6 . A parte, intimada a falar sobre documento
constante dos autos, PO D ER Á :
S U B S E Ç Ã O II I - impugnar a admissibilidade da prova documental;
D A A R G U IÇ Ã O DE F A L S ID A D E II - impugnar sua autenticidade;
III - suscitar sua falsidade, com ou sem deflagração do
A rt. 4 3 0 . A falsidade deve ser suscitada: incidente de arguição de falsidade;
1 - na Contestação, IV - manifestar-se sobre seu conteúdo.
2 - na Réplica ou P arág ra fo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, a
3 - no prazo de 15 D IA S, contado a partir da intimação impugnação deverá basear-se em argumentação espe­
da juntada do documento aos autos. cífica, não se admitindo aleaacão genérica de falsidade.
P arág ra fo único . Uma vez arguida, a falsidade será re­ A rt. 4 3 7 . O réu m anifestar-se-à na contestação sobre
solvida como questão incidental, S A L V O se a parte re­ os documentos anexados à inicial, e o autor manifestar-
querer que o juiz a decida como questão principal, nos se-á na réplica sobre os documentos anexados à con­
termos do inciso II do art. 19. testação.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

A r t . 4 4 4 . Nos casos em que a lei exigir prova escrita


da obrigação, é admissível a prova testemunhai quando
houver começo de prova por escrito, em anado da parte
contra a qual se pretende produzir a prova.

A r t . 4 4 5 . Tam bém se admite a prova testemunhai


§ 1° Sem pre que uma das partes requerer a juntada de quando o credor não pode ou nâo podia, moral ou m ate­
documento aos autos, o juiz ouvirá, a seu respeito, a ou­ rialmente, obter a prova escrita da obrigação, em casos
tra parte, que disporá do prazo de 15 D IA S para adotar como o:
qualquer das posturas indicadas no art. 436. 1 - De Parentesco,
§ 2° Poderá o juiz, a reouerimento da parte, dilatar o 2 - De Depósito Necessário ou
prazo para manifestação sobre a prova documental pro­ 3 - De Hospedagem em Hotel ou
duzida, levando em consideração a quantidade e a com­ 4 - Em razão das práticas comerciais do local onde
plexidade da documentação. contraída a obrigação.
A rt. 4 3 8 . O juiz requisitará às repartições públicas, em A r t . 4 4 6 . É lícito à parte provar com testemunhas:
aualauer tem po ou grau de iurisdicão: I - nos contratos simulados, a divergência entre a von­
I - as certidões necessárias à prova das alegações das tade real e a vontade declarada;
partes; II - nos contratos em geral, os vícios de consentimento.
II - os procedimentos administrativos nas causas em que
forem interessados:
1 - a União,
2 - os Estados,
3 - 0 Distrito Federal,
4 - os Municipios ou
5 - Entidades da Administração Indireta.
§ 1° Recebidos os autos, o juiz m andará extrair, no prazo
M Á X IM O e IM P R O R R O G Á V E L de 1 M Ê S , certidões ou
reproduções fotográficas das peças que indicar e das
que forem indicadas pelas partes, e, em seguida, devol­ A r t . 4 4 7 . Podem depor como testem unhas todas as
verá os autos à repartição de origem. pessoas, EXCETO as:
§ 2° As repartições públicas poderão fornecer todos os 1 - Incapazes;
documentos em meio eletrônico, conforme disposto em 2 - Impedidas; ou
lei, certificando, pelo mesmo meio, que se trata de ex­ 3 - Suspeitas.
trato fiel do que consta em seu banco de dados ou no
documento digitalizado. § 1“ São INCAPAZES:
I - o interdito por enfermidade ou deficiência mental;
S E Ç Ã O V lll II - o que, acometido por enfermidade ou retardamento
DO S D O C U M E N T O S E L E T R Ô N IC O S mental, ao tem po em que ocorreram os fatos, não podia
discerni-los, ou, ao tempo em que deve depor, não está
habilitado a transmitir as percepções:
A rt. 4 3 9 . A utilização de documentos eletrônicos no
III - o que tiver MENOS de 16 ANOS;
processo convencional D E P E N D E R Á :
IV - 0 cego e o surdo, quando a ciênclía do fato depender
1 - De sua conversão à forma impressa e
dos sentidos que lhes faltam.
2 - Da verificação de sua autenticidade, na forma da
lei. § 2» Sâo IMPEDIDOS:
I - o cônjuge, o companheiro, o ascendente e o descen­
A rt. 4 4 0 . O juiz apreciará o valor probante do docu­
dente em aualauer grau e o colateral, ATÉ o 3® GRAU,
mento eletrônico não convertido, assegurado às partes
de alguma das partes, por consangüinidade ou afini­
0 acesso ao seu teor.
dade, SALVO se 0 exigir o interesse público ou, tra-
A rt. 4 4 1 . Serão A D M IT ID O S documentos eletrônicos tando-se de causa relativa ao estado da pessoa, nâo se
produzidos e conservados com a observância da legis­ puder obter de outro modo a prova que o juiz repute ne­
lação específica. cessária ao julgamento do mérito;
II - o que é parte na causa;
S E Ç Ã O IX III - o que intervém em nome de uma parte, como o tutor,
DA PROVA TESTEM U NHA L 0 representante legal da pessoa jurídica, o juiz, o advo­
gado e outros que assistam ou tenham assistido as par­
SUBSEÇÃO I tes.
D A A D M IS S IB IL ID A D E E DO V A L O R D A P R O V A § 3° São SUSPEITOS:
TESTEM UNHAL 1 - 0 inimigo da parte ou o seu am igo íntimo;
II - 0 que tiver interesse no litígio.
A rt. 4 4 2 . A P R O V A T E S T E M U N H A L é sempre admis­
sível, nâo dispondo a lei de modo diverso.
A rt. 4 4 3 . O juiz indeferirá a inquirição de testemunhas
sobre fatos:
1 - já provados por documento ou confissão da parte;
II - que só por documento ou por exam e pericial puderem
ser provados.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

A rt. 4 5 1 . Depois de apresentado o rol de que tratam


os §§ 4® e 5° do art. 357, a parte só pode substituir a
testemunha:
i - que falecer;
II - que, por enfermidade, não esfiver em condições de
depor;
III - que, tendo mudado de residência ou de local de tra­
balho, não for encontrada.

Art. 357. § 4“ Caso tenha sido determinada a produção de


prova testemunhai, o juiz fixará prazo comum não superior
ai s DIAS para que as partes apresentem rol de testemu-
nhas.
Art. 367. § 5“ Na hipótese do § 3°, as partes devem levar,
para a audiência prevista, o respectivo rol de testemunhas.

A rt. 4 5 2 . Quando for arrolado como testemunha, o juiz


da causa:
I - declarar-se-á impedido, se tiver conhecimento de fa­
tos que possam influir na decisão, caso em que será ve­
dado á parte que o incluiu no rol desistir de seu depoi­
mento;
II - se nada souber, m andará excluir o seu nome.

A rt. 4 5 3 . As testem unhas depõem, na audiência de


instrução e julgamento, perante o juiz da causa, E X ­
CETO :
I - as que prestam depoimento antecipadam ente;
II - as que são inquiridas por carta.
§ 1® A oitiva de testem unha que residir em comarca, se­
§ 4° Sendo necessário, pode o juiz admitir o depoimento ção ou subseção judiciária diversa daquela onde tramita
das testem unhas menores, impedidas ou suspeitas. 0 processo poderá ser realizada por meio de videocon­
ferência ou outro recurso tecnológico de transmissão e
§ 5° Os depoimentos referidos no § 4° serão prestados
recepção de sons e imagens em tem po real, o que po­
independentem ente de compromisso, e o juiz lhes atri­
derá ocorrer, inclusive, durante a audiência de instrução
buirá o valor que possam merecer.
e julgamento.
A rt. 4 4 8 . A testem unha não é obrigada a depor sobre § 2® Os juízos deverão m anter equipamento para a
fatos: transmissão e recepção de sons e imagens a que se re­
I - que lhe acarretem grave dano, bem como ao seu côn­ fere o § 1°.
juge ou companheiro e aos seus parentes consangui­
neos ou afins, em linha reta ou colateral, A T É o 3® A rt. 4 5 4 . Sâo inquiridos em sua residência ou onde
GRAU; exercem sua função:
li - a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar 1 - 0 presidente e o vice-presidente da República;
sigilo. II - os ministros de Estado;
III - os ministros do Supremo Tribunal Federal, os con­
A rt. 4 4 9 . S A L V O disposição especial em contrário, as selheiros do Conselho Nacional de Justiça e os ministros
testem unhas devem ser ouvidas na sede do Juízo. do Superior Tribunal de Justiça, do Superior Tribunal Mi­
P arág ra fo único . Quando a parte ou a testem unha, por litar, do Tribunal Superior Eleitoral, do Tribunal Superior
enferm idade ou por outro motivo relevante, estiver im­ do Trabalho e do Tribunal de Contas da União;
possibilitada de com parecer, mas não de prestar depoi­ IV - o procurador-geral da República e os conselheiros
m ento. 0 juiz designará, conforme as circunstâncias, dia, do Conselho Nacional do Ministério Público;
hora e lugar para inquiri-la. V - o advogado-geral da União, o procurador-geral do
Estado, o procurador-geral do Município, o defensor pú-
S U B S E Ç Ã O II blico-geral federal e o defensor público-geral do Estado;
D A P R O D U Ç Ã O DA P R O V A T E S T E M U N H A L VI - os senadores e os deputados federais;
V II - os governadores dos Estados e do Distrito Federal;
A rt. 4 5 0 . O rol de testem unhas C O N T E R Á , sempre V III - 0 prefeito;
que possivel, IX - os deputados estaduais e distritais;
1 - 0 Nome, X - os desem bargadores dos Tribunais de Justiça, dos
2 - a Profissão, Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais
3 - 0 Estado Civil, do Trabalho e dos Tribunais Regionais Eleitorais; e os
4 - a Idade, conselheiros dos Tribunais de Contas dos Estados e do
5 - o Número de inscrição no Cadastro de Pessoas Distrito Federal;
Físicas, XI - o procurador-geral de justiça;
6 - o Número de Registro de Identidade e XII - o em baixador de pais que, por lei ou tratado, con­
7 - o Endereço Completo da Residência e do Local de cede idêntica prerrogafiva a agente diplomático do Bra­
Trabalho. sil.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

§ 1® o juiz solicitará à autoridade que Indique dia. hora A lt. 4 5 8 . Ao início da inquirição, a testem unha prestará
e local a fim de ser inquirida, remetendo-lhe cópia da pe­ 0 compromisso de dizer a verdade do que souber e lhe
tição inicial ou da defesa oferecida pela parte que a ar­ for perguntado.
rolou como testemunha. P arág ra fo único. O juiz advertirá à testem unha que íQ;
§ 2° P A S S A D 0 1 M Ê S sem manifestação da autoridade, corre em sancão penal quem faz afirm ação falsa, cala
o juiz designará dia. hora e local para o depoimento, pre­ ou oculta a verdade.
ferencialm ente na sede do juízo.
A lt. 4 5 9 . As perguntas serão formuladas pelas partes
§ 3° O juiz tam bém designará dia, hora e local para o
diretam ente á testemunha, começando pela que a arro­
depoimento, quando a autoridade não comparecer, in-
lou, não admitindo o juiz aquelas:
iustificadamente. á sessão agendada para a colheita de
1 - Q ue puderem induzir a resposta,
seu testemunho no dia, hora e local por ela m esm a indi­
2 - Não tiverem relação com as questões de fato ob­
cados.
jeto da atividade probatória ou
A lt . 4 5 5 . C abe ao advogado da parte informar ou inti­ 3 - Importarem repetição de outra já respondida.
m ar a testem unha por ele arrolada do dia, da hora e do § 1® O juiz poderá inquirir a testem unha tanto antes
local da audiência designada, dispensando-se a intima­ quanto depois da inquirição feita pelas partes.
ção do juízo. § 2® As testem unhas devem ser tratadas com urbani­
§ 1° A intimação deverá ser realizada por carta com dade, não se lhes fazendo perguntas ou considerações
aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar impertinentes, capciosas ou vexatórias.
aos autos, com antecedência de P E L O M E N O S 3 DIAS § 3° As perguntas que o juiz indeferir serão transcritas
da data da audiência, cópia da correspondência de inti­ no termo, se a parte o requerer.
mação e do comprovante de recebimento. A lt. 4 6 0 . O depoimento poderá ser documentado por
§ 2° A parte pode comprometer-se a levar a testemunha
meio de gravação.
á audiência, independentem ente da intimação de que
§ 1° Quando digitado ou registrado por taquigrafia, este­
trata o § 1°, presumindo-se, caso a testem unha não
notipia ou outro método idôneo de documentação, o de-
compareça, que a parte desistiu de sua inquirição.
§ 3® A inércia na realização da intimação a que se refere
1 - Pelo juiz,
0 § 1° importa desistência da inquirição da testemunha.
2 - Pelo depoente e
§ 4® A intimação será feita pela via judicial quando:
3 - Pelos procuradores.
1 - for frustrada a intimação prevista no § 1° deste artigo;
§ 2® Se houver recurso em processo em autos não ele­
II - sua necessidade for devidam ente demonstrada pela
trônicos, o depoimento somente será digitado quando
parte ao juiz;
for impossível o envio de sua docum entação eletrônica.
Mi - figurar no rol de testem unhas servidor público ou mi­
§ 3® Tratando-se de autos eletrônicos, observar-se-á o
litar, hipótese em que o juiz o requisitará ao chefe da
disposto neste Código e na legislação específica sobre
repartição ou ao comando do corpo em que servir;
a prática eletrônica de atos processuais.
IV - a testem unha houver sido arrolada pelo Ministério
Público ou pela Defensoria Pública; A lt. 4 6 1 . O juiz pode ordenar, de ofício ou a requeri­
V - a testem unha for uma daquelas previstas no art. 454. mento da parte:
§ 5® A testem unha que, intimada na forma do § 1° ou do 1 - a inquirição de testem unhas referidas nas declara­
§ 4°, deixar de com parecer sem motivo justificado será ções da parte ou das testemunhas;
conduzida e responderá pelas despesas do adiamento. II - a acareação de 2 ou M A IS T E S T E M U N H A S ou de
alguma delas com a parte, quando, sobre fato detenmi-
A lt . 4 5 6 . O juiz inquirirá as testem unhas separada e
nado que possa influir na decisão da causa, divergirem
sucessivam ente:
as suas declarações.
1® - Primeiro as do autor e
§ 1® Os acareados serão reperguntados para que expli­
2® - Depois as do réu,
quem os pontos de divergência, reduzindo-se a termo o
E providenciará para que uma não ouça o depoimento
ato de acareação.
das outras.
§ 2® A acareação pode ser realizada por videoconferên­
P arág ra fo único . O juiz poderá alterar a ordem estabe­
cia ou por outro recurso tecnológico de transmissão de
lecida no caput se as partes concordarem .
sons e imagens em tempo real.
A lt . 4 5 7 . Antes de depor, a testemunha:
1 - Será qualificada,
2 - Declarará ou confirmará seus dados e
3 - Informará se tem relações de parentesco com a
parte ou interesse no objeto do processo.
§ 1® É lícito á parte contraditar a testemunha, arguíndo-
Ihe a incapacidade, o impedimento ou a suspeição, bem
como, caso a testem unha negue os fatos que lhe são
imputados, provar a contradita com documentos ou com
testem unhas, A T É 3, apresentadas no ato e inquiridas
em separado.
§ 2® Sendo provados ou confessados os fatos a que se
refere o § 1°, o juiz dispensará a testem unha ou lhe to­
mará o depoimento como informante.
§ 3® A testem unha pode requerer ao juiz que a escuse
de depor, alegando os motivos previstos neste Código,
decidindo o juiz de plano após ouvidas as partes.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

§ 3° As partes serão intimadas da proposta de honorá­


rios para, querendo, m anifestar-se no prazo comum de
5 DIAS, após o que o juiz arbitrará o valor, intimando-se
as partes para os fms do art. 95.

Art. 95. Cada parte adiantará a remuneração do as­


sistente técnico que houver indicado, sendo a do
perito adiantada pela parte que houver requerido a
pericia ou rateada quando a perícia for determinada
de oficio ou requerida por ambas as partes.

§ 4° O juiz poderá autorizar o pagamento de A T É 50%


A r t. 4 6 2 . A testem unha pode requerer ao juiz o paga­ dos honorários arbitrados a favor do perito no início dos
trabalhos, devendo o rem anescente ser pago apenas ao
mento da despesa que efetuou para comparecimento à
final, depois de entregue o laudo e prestados todos os
audiência, devendo a parte pagá-la logo que arbitrada
esclarecimentos necessários.
ou depositá-la em cartório D E N T R O DE 3 DIAS.
§ 5° Quando a perícia for inconclusiva ou deficiente, o
A r t. 4 6 3 . O depoimento prestado em juizo é conside­ juiz poderá reduzir a remuneração inicialmente arbitrada
rado serviço público. para o trabalho.
P a rá g ra fo único . A testemunha, quando sujeita ao re­ § 6° Quando tiver de realizar-se por carta, poder-se-á
gime da legislação trabalhista, não sofre, por compare­ proceder à nom eação de perito e á indicação de assis­
cer á audiência, perda de salário nem desconto no tentes técnicos no juízo ao qual se requisitar a pericia.
tempo de serviço.

SEÇÃO X
DA P R O V A P E R IC IA L

A r t. 4 6 4 . A P R O V A P E R IC IA L consiste e m :
1 - Exame,
2 - Vistoria ou
3 - Avaliação.
§ 1° O juiz IN D E F E R IR Á a pericia quando:
I - a prova do fato não depender de conhecimento espe­
cial de técnico;
II - for desnecessária em vista de outras provas produzi­
das;
III - a verificação for impraticável.
§ 2° De oficio ou a requerimento das partes, o juiz po­
derá, em substituição á perícia, determinar a produção
de prova técnica simplificada, quando o ponto controver­
tido for de m enor complexidade.
§ 3° A prova técnica simplificada consistirá apenas na A rt. 4 6 6 . O perito cumprirá escrupulosamente o en­
inquirição de especialista, pelo juiz, sobre ponto contro­
cargo que lhe foi cometido, independentemente de
vertido da causa que dem ande especial conhecimento
term o de compromisso.
científico ou técnico.
§ 1° Os assistentes técnicos são de confiança da parte
§ 4° Durante a arguição, o especialista, que deverá ter
e N Ã O E S T Ã O S U J E IT O S a impedimento ou suspei­
formação acadêm ica específica na área objeto de seu
ção.
depoimento, poderá valer-se de qualquer recurso tecno­
lógico de transmissão de sons e imagens com o fim de § 2° O perito deve assegurar aos assistentes das partes
esclarecer os pontos controvertidos da causa. o acesso e o acom panham ento das diligências e dos
exam es que realizar, com prévia comunicacão. compro­
A r t. 4 6 5 . 0 juiz nom eará perito especializado no objeto
vada nos autos, com A N T E C E D E N C IA M IN IM A DE 5
da perícia e fixará de imediato o prazo para a entrega do DIAS.
laudo.
§ 1° Incumbe ás partes, dentro de 15 D IA S contados da A rt. 4 6 7 . 0 perito pode escusar-se ou ser recusado por
intimação do despacho de nom eação do perito: impedimento ou suspeição.
I - arguir o impedimento ou a suspeição do perito, se for
0 caso;
II - indicar assistente técnico;
III - apresentar quesitos.
§ 2° Ciente da nom eação, o perito apresentará em 5
DIAS:
1 - proposta de honorários;
II - currículo, com comprovação de especialização;
III - contatos profissionais, em especial o endereço ele­
trônico, para onde serão dirigidas as intimações pesso­
ais.
Tribunal de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

P arág ra fo único. O juiz, ao aceitar a escusa ou ao julgar § 2“ O P E R IT O e os A S S IS T E N T E S T É C N IC O S devem


procedente a impugnação, nom eará novo perito. entregar, respectivamente, laudo e pareceres em prazo
fixado pelo juiz.
A r t. 4 6 8 . O perito pode ser substituído quando:
I - faltar-lhe conhecimento técnico ou científico; § 3° A perícia consensual substitui, para todos os efeitos,
II - sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no a que seria realizada por perito nomeado pelo juiz.
prazo que lhe foi assinado. A rt. 4 7 2 . 0 juiz poderá dispensar prova pericial quando
§ 1° No caso previsto no inciso II, o juiz comunicará a
as partes, na inicial e na contestação, apresentarem , so­
ocorrência á corporação profissional respectiva, po­ bre as questões de fato, pareceres técnicos ou docu­
dendo, ainda, impor multa ao perito, fixada tendo em mentos elucidativos que considerar suficientes.
vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente
do atraso no processo. A rt. 4 7 3 . O L A U D O P E R IC IA L deverá conter:
I - a exposição do objeto da perícia;
II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito;
III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e
demonstrando ser predominantemente aceito pelos es­
pecialistas da área do conhecimento da qual se originou;
IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresenta­
dos:
1 - Pelo Juiz,
2 ■ Pelas Partes e
3 - Pelo órgão do Ministério Público.
§ 1° No laudo, o perito deve apresentar sua fundam en­
tação em linguagem simples e com coerência lógica, in­
dicando como alcançou suas conclusões.
§ 2° O perito substituido restituirá, no prazo de 15 DIAS, § 2° É V E D A D O ao perito ultrapassar os limites de sua
os valores recebidos pelo trabalho não realizado, sob designação, bem como emitir opiniões pessoais que ex­
pena de ficar impedido de atuar como perito judicial pelo cedam 0 exam e técnico ou científico do objeto da perí­
prazo de 5 A N O S . cia.
§ 3° Não ocorrendo a restituição voluntária de que trata § 3° Para o desempenho de sua função, o perito e os
o § 2°, a parte que tiver realizado o adiantamento dos assistentes técnicos podem valer-se de todos os meios
honorários poderá promover execução contra o perito, necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informa­
na forma dos arts, 51 3 e seguintes deste Código, com ções, solicitando documentos que estejam em poder da
fundam ento na decisão que determinar a devolução do parte, de terceiros ou em repartições públicas, bem
numerário. como instruir o laudo com:
Planilhas,
M apas,
Plantas,
^ Desenhos,
Fotografias ou
v' Outros elementos necessários ao esclarecimento
do objeto da perícia.
A rt. 4 7 4 . As partes terão ciência da data e do local de­
signados pelo juiz ou indicados pelo perito para ter início
a produção da prova.
A rt. 4 7 5 . Tratando-se de perícia complexa que abranja
mais de uma área de conhecimento especializado, o juiz
A r t. 4 6 9 . As partes poderão apresentar quesitos suple­
poderá nom ear mais de um perito, e a parte, indicar mais
mentares durante a diligência, que poderão ser respon­
de um assistente técnico.
didos pelo perito previamente ou na audiência de instru­
ção e julgamento. A rt. 4 7 6 . Se o perito, por motivo justificado, não puder
P arág ra fo único . O escrivão dará á parte contrária ci­ apresentar o laudo dentro do prazo, o juiz poderá con-
ência da juntada dos quesitos aos autos. ceder-lhe, P O R 1 V E Z , prorrogação P E L A 1/2 DO
P R A Z O originalmente fixado.
A r t. 4 7 0 . IN C U M B E ao iuiz:
I - indeferir quesitos impertinentes; A rt. 4 7 7 . O perito protocolará o laudo em juízo, no
II - formular os quesitos que entender necessários ao es­ prazo fixado pelo juiz, P E L O M E N O S 20 D IA S antes da
clarecimento da causa. audiência de instrução e julgamento.

A r t. 4 7 1 . As partes podem, de comum acordo, esco­ § 1° As partes serão intimadas para, querendo, manifes­
lher o perito, indicando-o mediante requerimento, desde tar-se sobre o laudo do perito do juízo no prazo comum
que: de 15 D IA S , podendo o assistente técnico de cada uma
I - sejam plenam ente capazes; das partes, em iouat p razo , apresentar seu respectivo
II - a causa possa ser resolvida por autocomposição. parecer.

§ 1° As partes, ao escolher o perito, já devem indicar os § 2° O perito do juízo tem o dever de, no prazo de 15
respectivos assistentes técnicos para acom panhar a re­ D IA S, esclarecer ponto:
alização da perícia, que se realizará em data e local pre­ I - sobre o qual exista divergência ou dúvida de qualquer
viam ente anunciados. das partes, do juiz ou do órgão do Ministério Público;
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

P arág ra fo único. O juiz, ao aceitar a escusa ou ao julgar § 2° O P E R IT O e os A S S IS T E N T E S T É C N IC O S devem


procedente a impugnação, nom eará novo perito. entregar, respectivamente, laudo e pareceres em prazo
fixado pelo juiz.
A r t. 4 6 8 . O perito pode ser substituido quando:
I - faltar-lhe conhecimento técnico ou cientifico; § 3® A perícia consensual substitui, para todos os efeitos,
II - sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no a que seria realizada por perito nomeado pelo juiz.
prazo que lhe foi assinado. A rt. 4 7 2 . 0 juiz poderá dispensar prova pericial quando
§ 1° No caso previsto no inciso II, o juiz comunicará a
as partes, na inicial e na contestação, apresentarem , so­
ocorrência á corporação profissional respectiva, po­ bre as questões de fato, pareceres técnicos ou docu­
dendo, ainda, impor multa ao perito, fixada tendo em mentos elucidativos que considerar suficientes.
vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente
do atraso no processo. A rt. 4 7 3 . O L A U D O P E R IC IA L deverá conter:
I - a exposição do objeto da perícia;
II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito;
III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e
demonstrando ser predominantemente aceito pelos es­
pecialistas da área do conhecimento da qual se originou;
IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresenta­
dos:
1 - Pelo Juiz,
2 - Pelas Partes e
3 - Pelo órgão do Ministério Público.
§ 1° No laudo, o perito deve apresentar sua fundam en­
tação em linguagem simples e com coerência lógica, in­
dicando como alcançou suas conclusões.
§ 2° O perito substituído restituirá, no prazo de 15 DIAS, § 2° É V E D A D O ao perito ultrapassar os limites de sua
os valores recebidos pelo trabalho não realizado, sob designação, bem como emitir opiniões pessoais que ex­
pena de ficar impedido de atuar como perito judicial pelo cedam 0 exam e técnico ou científico do objeto da perí­
prazo de 5 A N O S . cia.
§ 3° Não ocorrendo a restituição voluntária de que trata § 3° Para o desempenho de sua função, o perito e os
o § 2°, a parte que tiver realizado o adiantamento dos assistentes técnicos podem valer-se de todos os meios
honorários poderá promover execução contra o perito, necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informa­
na forma dos arts. 51 3 e seguintes deste Código, com ções, solicitando documentos que estejam em poder da
fundam ento na decisão que determinar a devolução do parte, de terceiros ou em repartições públicas, bem
numerário. como instruir o laudo com:
Planilhas,
M apas,
Plantas,
^ Desenhos,
Fotografias ou
v' Outros elementos necessários ao esclarecimento
do objeto da perícia.
A rt. 4 7 4 . As partes terão ciência da data e do local de­
signados pelo juiz ou indicados pelo perito para ter início
a produção da prova.
A rt. 4 7 5 . Tratando-se de perícia complexa que abranja
mais de uma área de conhecimento especializado, o juiz
A r t. 4 6 9 . As partes poderão apresentar quesitos suple­
poderá nom ear mais de um perito, e a parte, indicar mais
m entares durante a diligência, que poderão ser respon­
de um assistente técnico.
didos pelo perito previamente ou na audiência de instru­
ção e julgamento. A rt. 4 7 6 . Se o perito, por motivo justificado, não puder
P arág ra fo único . O escrivão dará á parte contrária ci­ apresentar o laudo dentro do prazo, o juiz poderá con­
ência da juntada dos quesitos aos autos. ceder-lhe, P O R 1 V E Z , prorrogação P E L A 1/2 DO
P R A Z O originalmente fixado.
A r t. 4 7 0 . IN C U M B E ao iuiz:
I - indeferir quesitos impertinentes; A rt. 4 7 7 . O perito protocolará o laudo em juízo, no
II - formular os quesitos que entender necessários ao es­ prazo fixado pelo juiz, P E L O M E N O S 20 D IA S antes da
clarecimento da causa. audiência de instrução e julgamento.

A r t. 4 7 1 . As partes podem, de comum acordo, esco­ § 1° As partes serão intimadas para, querendo, manifes­
lher o perito, indicando-o mediante requerimento, desde tar-se sobre o laudo do perito do juízo no prazo comum
que: de 15 D IA S , podendo o assistente técnico de cada uma
I - sejam plenam ente capazes; das partes, em ioual p razo , apresentar seu respectivo
II - a causa possa ser resolvida por autocomposição. parecer.

§ 1° As partes, ao escolher o perito, já devem indicar os § 2° O perito do juízo tem o dever de, no prazo de 15
respectivos assistentes técnicos para acom panhar a re­ D IA S, esclarecer ponto:
alização da perícia, que se realizará em data e local pre­ I - sobre o qual exista divergência ou dúvida de qualquer
viam ente anunciados. das partes, do juiz ou do órgão do Ministério Público;
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

II - divergente apresentado no parecer do assistente téc­ § 3“ A segunda pericia não substitui a primeira, cabendo
nico da parte. ao juiz apreciar o valor de uma e de outra.
§ 3° Se ainda houver necessidade de esclarecimentos,
a parte requererá ao juiz que m ande intimar o perito ou S E Ç Ã O XI
o assistente técnico a com parecer à audiência de instru­ D A IN S P E Ç Ã O J U D IC IA L
ção e julgamento, formulando, desde loao. as perguntas,
sob forma de quesitos. A lt. 4 8 1 . O juiz, de ofício ou a requerimento da parte,
§ 4° O perito ou o assistente técnico será intimado por pode, em qualquer fase do processo, inspecionar pes­
meio eletrônico, com P E L O M E N O S 10 D IA S de ante­ soas ou coisas, a fim de se esclarecer sobre fato que
cedência da audiência. interesse á decisão da causa.
A lt . 4 7 8 . Quando o exam e tiver por objeto a autentici­ A lt. 4 8 2 . Ao realizar a inspeção, o juiz poderá ser as­
dade ou a falsidade de documento ou for de natureza sistido por um ou mais peritos.
médico-legal, o perito será escolhido, de preferência, en­
A lt. 4 8 3 . O juiz irá ao local onde se encontre a pessoa
tre os técnicos dos estabelecim entos oficiais especiali­
zados, a cujos diretores o juiz autorizará a remessa dos ou a coisa quando:
I - julgar necessário para a melhor verificação ou inter­
autos, bem como do material sujeito a exam e.
§ 1° Nas hipóteses de gratuidade de justiça, os órgãos e pretação dos fatos que deva observar;
II - a coisa não puder ser apresentada em juízo sem con­
as repartições oficiais deverão cumprir a determinação
sideráveis despesas ou graves dificuldades;
judicial com preferência, no prazo estabelecido.
III - determinar a reconstituição dos fatos.
§ 2° A prorrogação do prazo referido no § 1° pode ser
P arág ra fo único . As partes T Ê M S E M P R E direito a as­
requerida motivadamente.
§ 3° Quando o exam e tiver por objeto a autenticidade da sistir à inspeção, prestando esclarecimentos e fazendo
observações que considerem de interesse para a causa.
letra e da firma, o perito poderá requisitar, para efeito de
comparação, documentos existentes em repartições pú­ A lt. 4 8 4 . Concluída a diligência, o juiz m andará lavrar
blicas e, na falta destes, poderá requerer ao juiz que a auto circunstanciado, mencionando nele tudo quanto for
pessoa a quem se atribuir a autoria do documento lance útil ao julgamento da causa.
em folha de papel, por cópia ou sob ditado, dizeres dife­ P arág ra fo único . O auto poderá ser instruído com de­
rentes, para fins de comparação. senho, gráfico ou fotografia.

C A P ÍT U L O XIII
D A S E N T E N Ç A E D A C O IS A J U L G A D A

SEÇÃO I
D IS P O S IÇ Õ E S G E R A IS

A lt . 4 8 5 . O juiz N Ã O R E S O L V E R Á O M É R IT O
quando:
I - indeferir a petição inicial;
II - o processo ficar parado durante M A IS DE 1 A N O por
nealiaência das partes:
III - por não promover os atos e as diligências que lhe
incumbir, o autor abandonar a causa PO R M A IS DE 30
DIAS;
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição
e de desenvolvimento válido e regular do processo;
A lt . 4 7 9 . O juiz apreciará a prova pericial de acordo V - reconhecer a existência de perem pção. de litispen­
com o disposto no art. 371, indicando na sentença os dência ou de coisa iulaada;
motivos que o levaram a considerar ou a deixar de con­ VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse
siderar as conclusões do laudo, levando em conta o m é­ processual;
todo utilizado pelo perito. V II - acolher a alegação de existência de convenção de
arbitragem ou quando o juízo arbitrai reconhecer sua
Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos competência;
autos, independentemente do sujeito que a tiver V III - homologar a desistência da ação;
promovido, e indicará na decisão as razões da for­ IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada
mação de seu convencimento. íntransmissível por disposição legal; e
X - nos demais casos prescritos neste Código.
§ 1° Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte
A lt . 4 8 0 . O juiz determinará, de oficio ou a requeri­ será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo
mento da parte, a realização de nova pericia quando a de S DIAS.
matéria não estiver suficientemente esclarecida. § 2° No caso do § 1°, quanto ao inciso II, as partes pa­
§ 1° A segunda pericia tem por objeto os mesmos fatos garão proporcionalmente as custas, e, quanto ao inciso
sobre os quais recaiu a primeira e destina-se a corrigir III, o autor será condenado ao pagamento das despesas
eventual omissão ou inexatidão dos resultados a que e dos honorários de advogado.
esta conduziu. § 3° O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos
§ 2° A segunda pericia rege-se pelas disposições esta­ incisos IV, V, VI e IX, em aualauer tem po e orau de ju­
belecidas para a primeira. risdição. enauanto não ocorrer o trânsito em iulaado.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

§ 4° Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem


0 consentimento do réu , desistir da ação.
§ 5° A desistência da ação pode ser apresentada até a
sentença.
§ 6° Oferecida a contestação, a extinção do processo
por abandono da causa pelo autor depende de reaueri­
mento do réu. § 2° A petição inicial, todavia, não será despachada sem
§ 7° Interposta a apelação em qualquer dos casos de a prova do pagamento ou do depósito das custas e dos
que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 D IA S honorários de advogado.
para retratar-se. § 3° Se o autor der causa, P O R 3 V E Z E S , a sentença
fundada em abandono da causa, não poderá propor
nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe
ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em de­
fesa 0 seu direito.

A r t. 4 8 7 . H A V E R Á R E S O L U Ç Ã O DE M É R IT O
quando o juiz:
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na
reconvenção;
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrên­
cia de decadência ou prescrição;
III - homologar:
a) o reconhecimento da procedência do pedido formu­
lado na ação ou na reconvenção;
b) a transação;
c) a renúncia á pretensão formulada na ação ou na
reconvenção.
P arág ra fo único. Ressalvada a hipótese do § 1° do art.
332, a prescrição e a decadência não serão reconheci­
das sem que antes seja dada às partes oportunidade de
manifestar-se.

Art. 332. § 1 ^ 0 juiz também poderá julgar liminar­


mente improcedente o pedido se verificar, desde
logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

A r t. 4 8 6 . O pronunciamento judicial que não resolve o


mérito não obsta a que a parte proponha de novo a ação.
§ 1° No caso de extinção em razão de litispendência e
nos casos dos incisos I, IV, VI e VII do art. 485, a propo­
situra da nova ação depende da correcão do vicio que
levou à sentença sem resolução do mérito.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

na norma afastada e as premissas fáticas que funda­


mentam a conclusão.
§ 3° A decisão judicial deve ser interpretada a partir da
conjugação de todos os seus elementos e em conformi­
dade com o principio da boa-fé.
A r t. 4 9 0 . O juiz resolverá o mérito acolhendo ou rejei­
tando, no todo ou em parte, os pedidos formulados pelas
partes.
A r t. 4 9 1 . Na ação relativa á obrigação de pagar quan­
tia, ainda que formulado pedido genérico, a decisão de­
finirá desde logo:
1 - A extensão da obrigação,
2 - O indlce de correção monetária,
3 - A taxa de juros,
4 - O termo inicial de ambos e
5 - A periodicidade da capitalização dos juros, se for o
caso.
S A L V O guando:
I - não for possível determinar, de modo definitivo, o
montante devido;
II - a apuração do valor devido depender da produção de
prova de realização dem orada ou excessivamente dis­
pendiosa, assim reconhecida na sentença.
A rt. 4 8 8 . Desde que possivel, o juiz resolverá o mérito § 1° Nos casos previstos neste artigo, seguir-se-á a apu­
sem pre que a decisão for favorável á parte a quem apro­ ração do valor devido por liquidação.
veitaria eventual pronunciamento nos termos do art. § 2° O disposto no caput tam bém se aplica quando o
485. acórdão alterar a sentença.
A r t. 4 9 2 . É V E D A D O ao juiz proferir decisão de natu­
S E Ç Ã O II
reza diversa da pedida, bem como condenar a parte em
D O S E L E M E N T O S E DO S E F E IT O S D A S E N T E N Ç A
quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi
demandado.
A rt. 4 8 9 . São elementos essenciais da S E N T E N Ç A : P arág ra fo único . A decisão deve ser C E R T A , ainda gue
I - o relatório, que conterá: resolva relação iurídica condicional.
1 - O s nomes das partes,
A r t. 4 9 3 . Se, depois da propositura da ação, algum
2 - A identificação do caso, com a suma do pedido e
da contestação, fato:
3 - E o registro das principais ocorrências havidas no 1 - Constitutivo,
andamento do processo; 2 - Modificativo ou
II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões 3 - Extintivo do direito
de fato e de direito; Influir no julgamento do mérito, caberá ao juiz tomá-lo
III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões em consideração, de ofício ou a requerimento da parte,
principais que as partes lhe submeterem. no momento de proferir a decisão.
P arág ra fo único . Se constatar de ofício o fato novo, o
§ 1“ Não se considera fundam entada qualquer decisão
juiz ouvirá as partes sobre ele antes de decidir.
judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão,
que: A r t. 4 9 4 . Publicada a sentença, o juiz S Ó P O D E R Á
I - se limitar á indicação, à reprodução ou á paráfrase de A L T E R Á -L A :
ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou I - para corrigir-lhe, de ofício ou a requerimento da parte,
a questão decidida; inexatidões m ateriais ou erros de cálculo;
II - em pregar conceitos juridicos indeterminados, sem II - por meio de em bargos de declaracão.
explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qual­
quer outra decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no
processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão ado­
tada pelo julgador;
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de sú­
mula, sem identificar seus fundamentos determinantes A r t . 4 9 5 . A decisão que condenar o réu ao pagamento
nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta de prestação consistente em dinheiro e a que determinar
àqueles fundamentos; a conversão de prestação de fazer, de não fazer ou de
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudên­ dar coisa em prestação pecuniária valerão como título
cia ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar constitutivo de hipoteca iudiciária.
a existência de distinção no caso em julgamento ou a § 1° A decisão produz a hipoteca judiciária:
superação do entendimento. I - em bora a condenação seja genérica;
§ 2° No caso de colisão entre norm as, o juiz deve justifi­ II - ainda que o credor possa promover o cumprimento
car o objeto e os critérios gerais da ponderação efetu­ provisório da sentença ou esteja pendente arresto sobre
ada. enunciando as razões que autorizam a interferência bem do devedor;
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

III - mesmo que impugnada por recurso dotado de efeito


suspensivo.
§ 2° A hipoteca judiciária poderá ser realizada mediante
apresentação de cópia da sentença perante o cartório
de registro imobiliário, independentem ente de ordem ju­
dicial, de declaração expressa do juiz ou de demonstra­
ção de urgência.
§ 3° No prazo de A T É 15 D IA S da data de realização da
hipoteca, a parte informá-la-á ao juizo da causa, que de­
term inará a intimação da outra parte para que tome ci­
ência do ato.
§ 4 ° A hipoteca judiciária, uma vez constituida, implicará,
para o credor hipotecário, o direito de preferência,
quanto ao pagamento, em relação a outros credores, ob­
servada a prioridade no registro.
§ 5° Sobrevindo a reforma ou a invalidação da decisão
que impôs o pagamento de quantia, a parte responderá,
independentem ente de culpa, pelos danos que a outra
parte tiver sofrido em razão da constituição da garantia,
devendo o valor da indenização ser liquidado e execu­
tado nos próprios autos.
S E Ç Ã O III
D A R E M E S S A N E C E S S Á R IA
A rt. 4 9 6 . Está sujeita ao D U P LO G R A U DE J U R IS D I­
Ç Ã O , não produzindo efeito senão depois de confirmada
pelo tribunal, a sentença:
I - proferida contra:
1 - A União,
2 - Os Estados, S E Ç Ã O IV
3 - O Distrito Federal, DO J U L G A M E N T O DA S A Ç Õ E S R E L A T IV A S ÀS
4 - Os Municipios e P R E S T A Ç Õ E S DE FA Z E R , DE NÃ O F A Z E R E DE
5 - Suas respectivas autarquias e fundações de direito E N T R E G A R C O IS A
público;
II - que julgar procedentes, no todo ou em p arte, os em ­ A rt. 4 9 7 . Na ação que tenha por objeto a prestação de
bargos á execucão fiscal. fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido,
§ 1° Nos casos previstos neste artigo, não interposta a concederá a tutela específica ou determinará providên­
apelação no prazo legal, o juiz ordenará a remessa dos cias que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado
autos ao tribunal, e, se não o fizer, o presidente do res­ prático equivalente.
pectivo tribunal avocá-los-á. P arág ra fo único. Para a concessão da tutela especifica
§ 2° Em qualquer dos casos referidos no § 1°, o tribunal destinada a inibir a prática, a reiteração ou a continuação
julgará a remessa necessária. de um ilícito, ou a sua remoção, é irrelevante a demons­
§ 3® N Ã O SE A P L IC A o disposto neste artigo quando a tração da ocorrência de dano ou da existência de culpa
condenação ou o proveito econômico obtido na causa O U dolo.
for de valor certo e líquido inferior a :
A rt. 4 9 8 . Na ação que tenha por objeto a entrega de
I -1 .0 0 0 salários-minimos para a União e as respectivas
coisa, 0 juiz, ao conceder a tutela específica, fixará o
autarquias e fundações de direito público;
prazo para o cumprimento da obrigação.
II - 5 0 0 salários-minimos para os Estados, o Distrito Fe­
deral, as respectivas autarquias e fundações de direito P arág ra fo único. Tratando-se de entrega de coisa de­
term inada pelo gênero e pela quantidade, o autor indivi-
público e os Municípios que constituam capitais dos Es­
dualizá-la-á na petição inicial, se lhe couber a escolha,
tados;
III - 1 0 0 salários-minimos para todos os demais Munici­ ou, se a escolha couber ao réu, este a entregará indivi­
pios e respectivas autarquias e fundações de direito pú­ dualizada, no prazo fixado pelo juiz.
blico. A rt. 4 9 9 . A obrigação somente será convertida em per­
§ 4° Tam bém N Ã O S E A P L IC A o disposto neste artigo das e danos se o autor o requerer ou se impossível a
quando a sentença estiver fundada em: tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado
I - súmula de tribunal superior; prático equivalente.
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou
pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de re­
A rt. 5 0 0 . A indenização por perdas e danos dar-se-á
cursos repetitivos; sem prejuízo da multa fixada periodicamente para com­
III - entendimento firmado em incidente de resolução de pelir o réu ao cumprimento especifico da obrigação.
dem andas repetitivas ou de assunção de competência; A rt. 5 0 1 . Na ação que tenha por objeto a emissão de
IV - entendimento coincidente com orientação vinculante
declaração de vontade, a sentença que julgar proce­
firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, dente 0 pedido, uma vez transitada em julgado, produ­
consolidada em manifestação, parecer ou súmula admi­ zirá todos os efeitos da declaração nâo emitida.
nistrativa.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

A rt. 5 0 8 . Transitada em julgado a decisão de mérito,


considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alega­
ções e as defesas que a parte poderia opor tanto ao aco­
lhimento quanto á rejeição do pedido.

C A P ÍT U L O X IV
D A L IQ U ID A Ç Ã O DE S E N T E N Ç A

A r t. 5 0 9 . Quando a sentença condenar ao pagamento


de quantia iliquida, proceder-se-á á sua liquidação, a re­
querimento do credor ou do devedor:
I - por arbitramento, quando determinado pela sentença,
convencionado pelas partes ou exigido pela natureza do
objeto da liquidação;
II - pelo procedimento comum, quando houver necessi­
dade de alegar e provar fato novo.
§ 1° Quando na sentença houver uma parte líquida e ou­
SEÇÃO V tra iliquida, ao credor é lícito promover simultaneamente
D A C O IS A J U L G A D A a execução daquela e, em autos apartados, a liquidação
desta.
A rt. 5 0 2 . Denom ina-se C O IS A J U L G A D A M A T E R IA L § 2° Quando a apuração do valor depender A P E N A S ^
a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão cálculo aritmético, o credor poderá promover, desde
de mérito não mais suieíta a recurso. logo, o cumprimento da sentença.
A rt. 5 0 3 . A decisão que julgar total ou parcialmente o § 3» O C O N S E L H O N A C IO N A L DE J U S T IÇ A desenvol­
mérito tem forca de lei nos limites da questão principal verá e colocará à disposição dos interessados programa
expressam ente decidida. de atualização financeira.
§ 1° O disposto no caput aplica-se á resolução de ques­
§ 4° Na liquidação é V E D A D O discutir de novo a lide ou
tão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no
modificar a sentença que a julgou.
processo, se:
I - dessa resolução depender o julgamento do mérito; A r t. 5 1 0 . Na liquidação por arbitramento, o juiz intimará
II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efe­ as partes para a apresentação de pareceres ou docu­
tivo, não se aplicando no caso de revelia; mentos elucidativos, no prazo que fixar, e, caso não
III - 0 juízo tiver competência em razão da matéria e da possa decidir de plano, nom eará perito, observando-se,
pessoa para resolvê-la como questão principal. no que couber, o procedimento da prova pericial.
§ 2° A hipótese do § 1° não se aplica se no processo
houver restrições probatórias ou limitações à cognição A r t. 5 1 1 . Na liquidação pelo procedimento comum, o
que impeçam o aprofundamento da análise da questão juiz determinará a intimação do requerido, na pessoa de
prejudicial. seu advogado ou da sociedade de advogados a que es­
tiver vinculado, para, querendo, apresentar contestacão
A rt. 5 0 4 . N Ã O F A Z E M C O IS A JU LG A D A :
no prazo de 15 DIAS, observando-se, a seguir, no que
I - os motivos, ainda que importantes para determinar o
couber, o disposto no Livro I da Parte Especial deste Có­
alcance da parte dispositiva da sentença;
digo.
II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento
da sentença.

A r t. 5 0 5 . Nenhum juiz decidirá novamente as questões


já decididas relativas á m esm a lide, SALVO :
I ■ se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado,
sobreveio modificação no estado de fato ou de direito,
caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi
estatuído na sentença;
II - nos demais casos prescritos em lei.
A r t. 5 0 6 . A sentença faz coisa julgada às partes entre
as quais é dada, não prejudicando terceiros.
A r t. 5 0 7 . É V E D A D O à parte discutir no curso do pro­
cesso as questões já decididas a cuio respeito se operou
a preclusão.
Tribunal do Ju stíça do Estado de São Paulo

A rt. 5 1 2 . A liquidação P O D E R A ser realizada na pen­ A r t . 5 1 5 . Sâo T ÍT U L O S E X E C U T IV O S J U D IC IA IS ,


dência de recurso, processando-se em autos apartados cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos
no juízo de origem, cumprindo ao liquidante instruir o pe­ previstos neste Título:
dido com cópias das peças processuais pertinentes. I - as decisões proferidas no processo civil que reconhe­
çam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de
T ÍT U L O II fazer, de nâo fazer ou de entregar coisa;
DO C U M P R IM E N T O DA S E N T E N Ç A II - a decisão homologatória de autocomposição judicial;
III - a decisão homologatória de autocomposição extra­
C A P ÍT U L O I
judicial de qualquer natureza;
D IS P O S IÇ Õ E S G E R A IS
IV - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em
relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucesso­
A rt. 5 1 3 . O cumprimento da sentença será feito se­
res a título singular ou universal;
gundo as regras deste Título, observando-se, no que
V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas,
couber e conforme a natureza da obrigação, o disposto
emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por
no Livro II da Parte Especial deste Código,
decisão judicial;
§ 1° O cumprimento da sentença que reconhece o dever V I - a sentença penal condenatória transitada em jul­
de pagar quantia, provisório ou definitivo, far-se-á a re­ gado;
querimento do exequente.
V II - a sentença arbitrai;
§ 2° O devedor será intimado para cumprir a sentença: V III - a sentença estrangeira homologada pelo S U P E ­
I - pelo Diário da Justíça, na pessoa de seu advogado R IO R T R IB U N A L DE JU S TIÇ A ;
constituído nos autos;
IX - a decisão interlocutória estrangeira, após a conces­
II - por carta com aviso de recebimento, quando repre­
são do exequatur á carta rogatória pelo S U P E R IO R T R I­
sentado pela Defensoria Pública ou quando não tiver
B U N A L D E JU S T IÇ A ;
procurador constituído nos autos, ressalvada a hipótese
X - (VETA D O ).
do inciso IV;
III - por meio eletrônico, quando, no caso do § 1° do art. § 1° Nos casos dos incisos VI a IX, o devedor será citado
246, não tiver procurador constituído nos autos no juízo cível para o cumprimento da sentença ou para
IV - por edital, quando, citado na forma do art. 256, tiver a liquidação no prazo de 15 DIAS.
sido revel na fase de conhecimento.
§ 2® A autocomposição judicial pode envolver sujeito es­
§ 3° Na hipótese do § 2°, incisos II e III, considera-se
tranho ao processo e versar sobre relação jurídica que
realizada a intimação quando o devedor houver mudado
não tenha sido deduzida em juízo.
de endereço sem prévia comunicação ao juízo, obser­
vado o disposto no parágrafo único do art. 274.
§ 4° Se o requerimento a que alude o § 1° for formulado
A P Ó S 1 A N O do trânsito em julgado da sentença, a in­
timação será feita na pessoa do devedor, por meio de
carta com aviso de recebimento encam inhada ao ende­
reço constante dos autos, observado o disposto no pa­
rágrafo único do art. 2 7 4 e no § 3° deste artigo.
§ 5° O cumprimento da sentença N Ã O P O D E R Á ser pro­
movido em face do fiador, do coobrigado ou do corres-
ponsável que não tiver participado da fase de conheci­
mento.

A r t . 5 1 6 . O cumprimento da sentença efetuar-se-á pe­


rante:
I - os tribunais, nas causas de sua competência originá­
ria;
II - o ju ízo que decidiu a causa N O 1® G R A U DE J U R IS ­
DIÇÃ O ;
III - 0 juízo cível competente, quando se tratar de sen­
tença penal condenatória, de sentença arbitrai, de sen­
tença estrangeira ou de acórdão proferido pelo Tribunal
Marítimo.
P arág ra fo único . Nas hipóteses dos incisos II e III, o
exequente poderá optar pelo juízo do atual domicílio do
executado, pelo juízo do local onde se encontrem os
A r t . 5 1 4 . Quando o juiz decidir relação jurídica sujeita
bens sujeitos á execução ou pelo juízo do local onde
a condição ou termo, o cumprimento da sentença depen­
deva ser executada a obrigação de fazer ou de não fa­
derá de demonstração de que se realizou a condição ou
zer, casos em que a remessa dos autos do processo
de que ocorreu o termo.
será solicitada ao juízo de origem.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

II - fica sem efeito, sobrevindo decisão que modifique ou


anule a sentença objeto da execução, restituindo-se as
partes ao estado anterior e liquídando-se eventuais pre­
juízos nos mesmos autos;
III - se a sentença objeto de cumprimento provisório for
modificada ou anulada apenas em parte, somente nesta
ficará sem efeito a execução;
IV - o levantamento de depósito em dinheiro e a prática
de atos que importem transferência de posse ou aliena­
ção de propriedade ou de outro direito real, ou dos quais
possa resultar grave dano ao executado, dependem de
caução suficiente e idônea, arbitrada de plano pelo juiz
e prestada nos próprios autos.

§ 1“ No cumprimento provisório da sentença, o execu­


tado poderá apresentar impugnação, se quiser, nos ter­
mos do art. 525.
§ 2° A multa e os honorários a que se refere o § 1° do
art. 523 são devidos no cumprimento provisório de sen­
tença condenatória ao pagamento de quantia certa.
A rt. 5 1 7 . A decisão judicial transitada em julgado po­
§ 3° Se o executado com parecer tem pestivam ente e de­
derá ser levada a protesto, nos termos da lei, depois de
positar o valor, com a finalidade de isentar-se da multa,
transcorrido o prazo para pagamento voluntário previsto
0 ato não será havido como incompatível com o recurso
no art. 523.
por ele interposto.
§ 1° Para efetivar o protesto, incumbe ao exequente
§ 4° A restituição ao estado anterior a que se refere o
apresentar certidão de teor da decisão.
inciso II não implica o desfazimento da transferência de
§ 2° A certidão de teor da decisão deverá ser fornecida posse ou da alienação de propriedade ou de outro direito
no prazo de 3 D IA S e indicará: real eventualm ente já realizada, R E S S A L V A D O , sem ­
1 - 0 nome e a qualificação do exequente e do execu­ pre, o direito á reparação dos prejuízos causados ao
tado; executado.
2 - O número do processo;
3 - O valor da divida; e § 5° Ao cumprimento provisório de sentença que reco­
4 - A data de decurso do prazo para pagamento volun­ nheça obrigação de fazer, de não fazer ou de dar coisa
tário. aplica-se, no que couber, o disposto neste Capítulo.
§ 3° O executado que tiver proposto ação rescisória para
A rt. 5 2 1 . A caução prevista no inciso IV do art. 520 po­
impugnar a decisão exequenda pode requerer, a suas
derá ser dispensada nos casos em que:
expensas e sob sua responsabilidade, a anotação da
1 - o crédito for de natureza alimentar, independente­
propositura da ação á margem do título protestado.
mente de sua origem;
§ 4° A requerimento do executado, o protesto será can­ II - o credor demonstrar situação de necessidade;
celado por determinação do juiz, mediante ofício a ser
III - pender o agravo do art. 1.042;
expedido ao cartório, no prazo de 3 D IA S, contado da
IV - a sentença a ser provisoriamente cumprida estiver
data de protocolo do reauerim ento, desde que compro­
em consonância com súmula da jurisprudência do Su­
vada a satisfação intearal da obrigação.
premo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Jus­
A rt. 5 1 8 . Todas as questões relativas á validade do tiça ou em conformidade com acórdão proferido no jul­
procedimento de cumprimento da sentença e dos atos gamento de casos repetitivos.
executivos subsequentes poderão ser arguidas pelo P a rá g ra fo único. A exigência de caução será mantida
executado nos próprios autos e nestes serão decididas quando da dispensa possa resultar manifesto risco de
pelo juiz. grave dano de difícil ou incerta reparação.
A rt. 5 1 9 . Aplicam -se as disposições relativas ao cum­
primento da sentença, provisório ou definitivo, e á liqui­
A rt. 5 2 2 . O cumprimento provisório da sentença será
dação, no que couber, ás decisões que concederem tu­ reguerido por petição dirigida ao juízo competente.
tela provisória. P arág ra fo único . Não sendo eletrônicos os autos, a pe­
tição será acom panhada de cópias das seguintes peças
C A P ÍT U L O II do processo, cuja autenticidade poderá ser certificada
D O C U M P R IM E N T O P R O V IS Ó R IO D A S E N T E N Ç A pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pes­
Q U E R E C O N H E C E A E X IG IB IL ID A D E DE O B R IG A ­ soal:
Ç Ã O DE P A G A R Q U A N T IA C E R T A
I - decisão exequenda;
II - certidão de interposição do recurso nâo dotado de
A rt. 5 2 0 . O cumprimento provisório da sentença im­
efeito suspensivo;
pugnada por recurso desprovido de efeito suspensivo
III - procurações outorgadas pelas partes;
será realizado da m esm a forma que o cumprimento de­
finitivo. sujeitando-se ao seguinte regime: IV - decisão de habilitação, se for o caso;
I - corre por iniciativa e responsabilidade do exequente, V - F A C U L T A T IV A M E N T E , outras peças processuais
que se obriga, se a sentença for reformada, a reparar os consideradas necessárias para demonstrar a existência
danos que o executado haja sofrido; do crédito.
Tribunal de Ju stíça do Estado de São Paulo

C A P ÍT U L O III § 1® Na impugnação, o executado poderá alegar:


DO C U M P R IM E N T O D E F IN IT IV O DA S E N T E N Ç A I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conheci­
Q U E R E C O N H E C E A E X IG IB IL ID A D E DE O B R IG A ­ mento, o processo correu á revelia;
Ç Ã O DE P A G A R Q U A N T IA C E R T A
II - ilegitimidade de parte;
A lt . 5 2 3 . No caso de condenação em quantia certa, ou III - inexequibilidade do título ou inexigibílidade da obri­
já fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre par­ gação;
cela incontroversa, o cumprimento definitivo da sen­ IV - penhora incorreta ou avaliação errônea;
tença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o V - excesso de execução ou cumulação indevida de exe­
executado intimado para paaar o débito, no prazo de 15
cuções;
D IA S, acrescido de custas, se houver,
V I - incompetência absoluta ou relativa do juízo da exe­
§ 1® Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do
cução;
caput, o débito será acrescido de multa de 10®/o e, tam ­
V II - qualquer causa modificativa ou extintiva da obriga­
bém, de honorários de advogado de 10®/o,
ção, como pagamento, novação, compensação, transa­
§ 2® Efetuado o pagamento parcial no prazo previsto no ção ou prescrição, desde que supervenientes á sen­
caput, a muita e os honorários previstos no § 1° incidirão tença.
sobre o restante.
§ 3® Não efetuado tem pestivam ente o pagamento volun­ § 2® A alegação de impedimento ou suspeição observará
tário, será expedido, desde logo, mandado de penhora
0 disposto nos arts. 146 e 148.
e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação, § 3® Aplica-se á impugnação o disposto no art. 229.
A lt . 5 2 4 . O requerimento previsto no art, 52 3 será ins­ § 4® Quando o executado alegar que o exequente, em
truido com demonstrativo discriminado e atualizado do excesso de execução, pleiteia guantia superior á resul­
crédito, devendo a petição conter: tante da sentença, cumprir-lhe-á declarar de imediato o
I - o nome completo, o número de inscrição no Cadastro valor que entende correto, apresentando demonstrativo
de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa discriminado e atualizado de seu cálculo.
Jurídica do exequente e do executado, observado o dis­ § 5® Na hipótese do § 4°, não apontado o valor correto
posto no art. 319, §§ 1° a 3°; ou não apresentado o demonstrativo, a impugnação
II - o índice de correção monetária adotado; será liminarmente rejeitada, se o excesso de execução
III - os juros aplicados e as respectivas taxas; for o seu único fundamento, ou, se houver outro, a im­
IV - o T E R M O IN IC IA L E O T E R M O F IN A L dos juros e pugnação será processada, mas o juiz não exam inará a
da correção monetária utilizados; alegação de excesso de execução.
V - a periodicidade da capitalização dos juros, se for o
§ 6® A apresentação de impugnação não impede a prá­
caso;
tica dos atos executivos, inclusive os de expropriação,
V I - especificação dos eventuais descontos obrigatórios podendo o juiz, a requerimento do executado e desde
realizados; que garantido o juízo com penhora, caução ou depósito
V II - indicação dos bens passíveis de penhora, sempre suficientes, atribuir-lhe efeito suspensivo. se seus funda­
que possível. mentos forem relevantes e se o prosseguimento da exe­
§ 1® Quando o valor apontado no demonstrativo aparen­ cução for m anifestam ente suscetível de causar ao exe­
tem ente exceder os limites da condenação, a execução cutado grave dano de difícil ou incerta reparação.
será iniciada pelo valor pretendido, mas a penhora terá § 7® A concessão de efeito suspensivo a que se refere o
por base a importância que o juiz entender adequada. § 6® N Ã O IM P E D IR Á a efetivação dos atos de substitui­
§ 2® Para a verificação dos cálculos, o juiz poderá valer- ção, de reforço ou de redução da penhora e de avaliação
se de contabilista do juízo, que terá o prazo M Á X IM O dos bens
DE 30 D IA S para efetuá-la, E X C E T O se outro lhe for de­
§ 8® Quando o efeito suspensivo atribuído á impugnação
terminado.
disser respeito apenas a parte do objeto da execução,
§ 3® Quando a elaboração do demonstrativo depender esta prosseguirá quanto á parte restante.
de dados em poder de terceiros ou do executado, o juiz
poderá requisitá-los, sob cominação do crime de deso­ § 9® A concessão de efeito suspensivo á impugnação
deduzida por um dos executados não suspenderá a exe­
bediência.
cução contra os que não impugnaram, quando o respec­
§ 4® Quando a complem entação do demonstrativo de­ tivo fundamento disser respeito exclusivamente ao im-
pender de dados adicionais em poder do executado, o pugnante.
juiz poderá, a requerimento do exequente, requísitá-los,
fixando prazo de A T É 30 D IA S para o cumprimento da § 10. Ainda que atribuído efeito suspensivo à impugna­
diligência. ção, é lícito ao exequente requerer o prosseguimento da
execução, oferecendo e prestando, nos próprios autos,
§ 5® Se os dados adicionais a que se refere o § 4® não
caução suficiente e idônea a ser arbitrada pelo juiz.
forem apresentados pelo executado, sem justificativa,
no prazo designado, reputar-se-âo corretos os cálculos § 11. As questões relativas a fato superveniente ao tér­
apresentados pelo exequente apenas com base nos da­ mino do prazo para apresentação da impugnação, assim
dos de que dispõe. como aquelas relativas á validade e á adequação da pe­
nhora, da avaliação e dos atos executivos subsequen­
A lt . 5 2 5 . Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem
tes, podem ser arguidas por simples petição, tendo o
0 pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 DIAS
executado, em qualquer dos casos, o prazo de 15 DIAS
para que o executado, independentemente de penhora
para formular esta arguição, contado da comprovada ci­
ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua
ência do fato ou da intimação do a to .
impugnação.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

§ 12. Para efeito do disposto no inciso III do § 1° deste § 5° O cumprimento da pena não exime o executado do
artigo, considera-se tam bém inexigível a obrigação re­ pagamento das prestações vencidas e vincendas.
conhecida em título executivo judicial fundado em lei ou
§ G° Paga a prestação alimentícia, o juiz suspenderá o
ato normativo considerado inconstitucional pelo Su­
cumprimento da ordem de prisão.
premo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou in­
terpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo § 7° O débito alimentar que autoriza a prisão civil do ali-
Tribunal Federal como incompatível com a Constituição m entante é o que compreende A T É A S 3 P R E S T A ­
Federal, em controle de constitucionalidade concentrado Ç Õ E S A N T E R IO R E S ao ajuizamento da execução e as
ou difuso. que se vencerem no curso do processo.
§ 13. No caso do § 12, os efeitos da decisão do Supremo § 8° O exequente pode optar por promover o cumpri­
Tribunal Federal poderão ser modulados no tempo, em mento da sentença ou decisão desde logo, nos termos
atenção à segurança jurídica. do disposto neste Livro, Título II, Capítulo III, caso em
§ 14. A decisão do Supremo Tribunal Federal referida no que nâo será admissivel a prisão do executado, e, re­
§ 12 deve ser anterior ao trânsito em julgado da decisão caindo a penhora em dinheiro, a concessão de efeito
exequenda. suspensivo á impugnação N Ã O O B S T A a que o exe­
quente levante m ensalm ente a importância da presta­
§ 15. Se a decisão referida no § 12 for proferida após o
ção.
trânsito em iulaado da decisão exequenda, caberá ação
rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em jul­ § 9° Além das opções previstas no art. 516, parágrafo
gado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Fede­ único, o exequente pode promover o cumprimento da
ral. sentença ou decisão que condena ao pagamento de
prestação alimentícia no juízo de seu domicílio.
A rt. 5 2 6 . É lícito ao réu, antes de ser intimado para o
cumprimento da sentença, com parecer em juízo e ofe­ A rt. 5 2 9 . Quando o executado for funcionário público,
recer em pagamento o valor que entender devido, apre­ militar, diretor ou gerente de em presa ou empregado su­
sentando memória discriminada do cálculo. jeito á legislação do trabalho, o exequente poderá reque­
rer o desconto em folha de pagamento da importância
§ 1° O autor será ouvido no prazo de 5 DIAS, podendo
da prestação alimentícia.
impugnar o valor depositado, sem prejuízo do levanta­
mento do depósito a título de parcela incontroversa. § 1® Ao proferir a decisão, o juiz oficiará á autoridade, á
§ 2° Concluindo o juiz pela insuficiência do depósito, so­ em presa ou ao em pregador, determinando, sob pena de
bre a diferença incidirão multa de 10% e honorários ad­ crime de desobediência, o desconto A P A R T IR D A 1®
vocatícios. tam bém fixados em 10% , seguindo-se a exe­ R E M U N E R A Ç Ã O posterior do executado, a contar do
cução com penhora e atos subsequentes. protocolo do ofício.

§ 3° Se o autor não se opuser, o juiz declarará satisfeita § 2° O ofício conterá:


a obrigação e extinguirá o processo. 1 - O nome e o número de inscrição no Cadastro de
Pessoas Físicas do exequente e do executado;
A rt. 5 2 7 . Aplícam -se as disposições deste Capítulo ao
2 - A importância a ser descontada m ensalm ente:
cumprimento provisório da sentença, no que couber.
3 - O tempo de sua duração; e
4 - A conta na qual deve ser feito o depósito.
C A P ÍT U L O IV
§ 3° Sem prejuízo do pagamento dos alimentos vincen-
DO C U M P R IM E N T O DE S E N T E N Ç A Q U E R E C O ­
dos, o débito objeto de execução pode ser descontado
N H E Ç A A E X IG IB IL ID A D E DE O B R IG A Ç Ã O DE
dos rendimentos ou rendas do executado, de forma par­
P R E S T A R A L IM E N T O S
celada, nos termos do caput deste artigo, contanto que,
somado á parcela devida, não ultrapasse 50% de seus
A rt. 5 2 8 . No cumprimento de sentença que condene aanhos líquidos.
ao pagamento de prestação alimentícia ou de decisão
A rt. 5 3 0 . Nâo cumprida a obrigação, observar-se-á o
interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a requerimento
disposto nos arts. 831 e seguintes.
do exequente, m andará intimar o executado pessoal­
m ente para, em 3 D IA S, pagar o débito, provar que o fez A rt. 5 3 1 . O disposto neste Capítulo aplica-se aos ali­
ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo. mentos definitivos ou provisórios.
§ 1® Caso o executado, no prazo referido no caput, não § 1° A execução dos alimentos provisórios, bem como a
efetue o pagamento, nâo prove que o efetuou ou não dos alimentos fixados em sentença ainda não transitada
apresente justificativa da impossibilidade de efetuá-lo, o em julgado, se processa em autos apartados.
juiz m andará protestar o pronunciamento judicial, apli­
§ 2° O cumprimento definitivo da obrigação de prestar
cando-se, no que couber, o disposto no art. 517.
alimentos será processado nos mesmos autos em que
§ 2° Som ente a comprovação de fato que gere a impos­ tenha sido proferida a sentença.
sibilidade absoluta de pagar justificará o inadimple­
A rt. 5 3 2 . Verificada a conduta procrastinatória do exe­
mento.
cutado, o juiz deverá, se for o caso, dar ciência ao Mi­
§ 3° Se o executado nâo pagar ou se a justificativa apre­ nistério Público dos indícios da prática do crime de aban­
sentada não for aceita, o juiz, além de m andar protestar dono material.
o pronunciamento judicial na forma do § 1°, decretar-lhe-
á a prisão pelo prazo de 1 a 3 M E S E S . A rt. 5 3 3 . Quando a indenização por ato ilicito incluir
prestação de alimentos, caberá ao executado, a reque­
§ 4® A prisão será cumprida em realme fechado, de­ rimento do exequente, constituir capital cuja renda asse­
vendo o preso ficar separado dos presos com uns. gure o pagamento do valor mensal da pensão.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

§ 1° o capital a que se refere o caput, representado por


imóveis ou por direitos reais sobre imóveis suscetíveis
de alienação, títulos da dívida pública ou aplicações fi­
nanceiras em banco oficial, será inalienável e impenho-
rável enquanto durar a obrigação do executado, além de
constituir-se em patrimônio de afetação .
§ 2° O juiz poderá substituir a constituição do capital pela
inclusão do exequente em folha de pagamento de pes­
soa jurídica de notória capacidade econômica ou, a re­
querimento do executado, por fiança bancária ou garan­
tia real, em valor a ser arbitrado de imediato pelo juiz.
§ 3° Se sobrevier modificação nas condições econômi­
cas, poderá a parte requerer, conforme as circunstân­
cias, redução ou aumento da prestação.
§ 4° A prestação alimentícia poderá ser fixada tomando
por base o salário-m inim o.
§ 5° Finda a obrigação de prestar alimentos, o juiz man­
dará liberar o capital, cessar o desconto em folha ou can­
celar as garantias prestadas.

C A P ÍT U L O V
DO C U M P R IM E N T O DE S E N T E N Ç A Q U E R E C O ­
N H E Ç A A E X IG IB IL ID A D E DE O B R IG A Ç Ã O DE PA ­ A rt. 5 3 5 . A Fazenda Pública será intimada na pessoa
G A R Q U A N T IA C E R T A P E L A F A Z E N D A P Ú B L IC A de seu representante judicial, por carga, remessa ou
meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 DIAS e
A rt. 5 3 4 . No cumprimento de sentença que impuser á nos próprios autos, impuanar a execucão . podendo ar­
Fazenda Pública o dever de pagar quantia certa, o exe­ guir:
I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conheci­
quente apresentará demonstrativo discriminado e atua­
mento, o processo correu à revelia;
lizado do crédito contendo:
II - ilegitimidade de parte;
I - o nome completo e o número de inscrição no Cadastro
III - inexequibilidade do título ou inexigibílidade da obri­
de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa
gação;
Jurídica do exequente;
IV - excesso de execução ou cumulação indevida de
II - o índice de correção monetária adotado;
execuções;
III - os juros aplicados e as respectivas taxas;
V - incompetência absoluta ou relativa do juízo da exe­
IV - o termo inicial e o termo final dos juros e da correção
cução;
monetária utilizados;
VI - qualquer causa modificativa ou extintiva da obriga­
V - a periodicidade da capitalização dos juros, se for o
ção, como pagamento, novação, compensação, transa­
caso;
ção ou prescrição, desde que supervenientes ao trânsito
V I - a especificação dos eventuais descontos obrigató­
em julgado da sentença.
rios realizados.
§ 1® A alegação de impedimento ou suspeição observará
§ 1° Havendo pluralidade de exequentes, cada um de­
0 disposto nos arts. 146 e 148.
verá apresentar o seu próprio demonstrativo, aplicando-
se á hipótese, se for o caso, o disposto nos §§ 1° e 2° do § 2° Quando se alegar que o exequente, em excesso de
art. 113. execução, pleiteia quantia superior á resultante do título,
cumprirá á executada declarar de imediato o valor que
§ 2“ A multa prevista no § 1“ do art. 523 NÃ O SE
entende correto, sob pena de não conhecimento da ar­
A P L IC A à Fazenda Pública.
guição.
§ 3° Não impugnada a execução ou rejeitadas as argui-
ções da executada:
1 - expedir-se-á, por intermédio do presidente do tribunal
competente, precatório em favor do exequente, obser­
vando-se o disposto na Constituição Federal;
II - por ordem do juiz, dirigida á autoridade na pessoa de
quem o ente público foi citado para o processo, o paga­
mento de obrigação de pequeno valor será realizado no
prazo de 2 M E S E S contado da entreqa da reauisicão.
mediante depósito na agência de banco oficial mais pró­
xima da residência do exequente.
§ 4® Tratando-se de impugnação parcial, a parte nâo
questionada pela executada será, desde logo, objeto de
cumprimento.
§ 5® Para efeito do disposto no inciso 111 do caput deste
artigo, considera-se tam bém inexigível a obrigação re­
conhecida em título executivo judicial fundado em lei ou
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

ato normativo considerado inconstitucional pelo Su­ C A P IT U L O VI


premo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou in­ DO C U M P R IM E N T O DE S E N T E N Ç A Q U E R E C O ­
terpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo N H E Ç A A E X IG IB IL ID A D E DE O B R IG A Ç Ã O DE F A ­
Tribunal Federal como incompatível com a Constituição Z E R , DE N Ã O F A Z E R O U DE E N T R E G A R C O IS A
Federal, em controle de constitucionalidade concentrado
ou difuso. SEÇÃO I
DO C U M P R IM E N T O DE S E N T E N Ç A Q U E R E C O ­
§ 8° No caso do § 5°, os efeitos da decisão do Supremo
N H E Ç A A E X IG IB IL ID A D E DE O B R IG A Ç Ã O DE F A ­
Tribunal Federal poderão ser modulados no tempo, de
Z E R O U DE N Ã O F A Z E R
modo a favorecer a segurança iurídica.
§ 7® A decisão do Supremo Tribunal Federal referida no
A rt. 5 3 6 . No cumprimento de sentença que reconheça
§ 5° deve ter sido proferida antes do trânsito em iulaado
a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o
da decisão exeg u en da.
juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetiva­
§ 8° Se a decisão referida no § 5° for proferida após o ção da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo re­
trânsito em iulaado da decisão ex ea u e n d a, caberá ação sultado prático equivalente, determinar as m edidas ne­
rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em jul­ cessárias á satisfação do exequente.
gado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Fede­
§ 1° Para atender ao disposto no caput, o juiz poderá
ral.
determinar, entre outras medidas:
1 - A imposição de multa;
2 - A busca e apreensão;
3 - A remoção de pessoas e coisas;
4 - O desfazimento de obras; e
5 - O impedimento de atividade nociva;
8 - Podendo, caso necessário, requisitar o auxílio de
F O R Ç A P O LIC IA L .
§ 2° O mandado de busca e apreensão de pessoas e
coisas será cumprido por 2 O F IC IA IS DE J U S T IÇ A , ob-
servando-se o disposto no art. 846, §§ 1° a 4 “, se houver
necessidade de arrombamento.
§ 3® O executado incidirá nas penas de litigância de m á-
fé quando injustificadamente descumprir a ordem judi­
cial, sem prejuízo de sua responsabilização por crime de
desobediência.
§ 4® No cumprimento de sentença que reconheça a exi­
gibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, aplica-
se o art. 525, no que couber.
§ 5° O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao
cumprimento de sentença que reconheça deveres de fa ­
zer e de não fazer de natureza não obriaacíonal.

A rt. 5 3 7 . A multa IN D E P E N D E de requerimento da


parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento,
em tutela provisória ou na sentença, ou na fase de exe­
cução, desde que seja suficiente e compatível com a
obrigação e que se determine prazo razoável para cum­
primento do preceito.
§ 1° O juiz poderá, de oficio ou a requerimento, modificar
0 valor ou a periodicidade da multa vincenda ou excluí-
la, caso verifique que:
1 - se tornou insuficiente ou excessiva;
II - o obrigado demonstrou cumprimento parcial super­
veniente da obrigação ou justa causa para o descumpri-
mento.
§ 2° O valor da multa será devido ao exequente.
§ 3® A decisão que fixa a multa é passível de cumpri­
mento provisório, devendo ser depositada em juízo, per­
mitido 0 levantamento do valor após o trânsito em jul­
gado da sentença favorável á parte.
§ 4° A multa será devida desde o dia em que se configu­
rar o descumprimento da decisão e incidirá enquanto
nâo for cumprida a decisão que a tiver cominado.
§ 5° O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao
cumprimento de sentença que reconheça deveres de fa­
zer e de nâo fazer de natureza não obriaacional.
Tribunal de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

S E Ç A O II regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e


D O C U M P R IM E N T O DE S E N T E N Ç A Q U E R E C O ­ julgamento no tribunal, S A L V O disposição legal diversa,
N H E Ç A A E X IG IB IL ID A D E DE O B R IG A Ç Ã O DE E N ­ observado, ainda, o seguinte:
T R E G A R C O IS A I - será dirigido ao órgão perante o qual o recurso inde­
pendente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe
A rt. 5 3 8 . Não cumprida a obrigação de entregar coisa para responder;
no prazo estabelecido na sentença, será expedido m an­ II - será admissível na apelação, no recurso extraordiná-
dado de busca e apreensão ou de imissão na posse em rio e no recurso especial:
favor do credor, conforme se tratar de coisa móvel ou III - não será conhecido, se houver desistência do re­
imóvel. curso principal ou se for ele considerado inadmissível.
§ 1° A existência de benfeitorias deve ser alegada na
fase de conhecimento, em contestação, de forma discri­
minada e com atribuição, sempre que possível e justifi­
cadam ente, do respectivo valor.
§ 2° O direito de retenção por benfeitorias deve ser exer­
cido na contestacão. na fase de conhecim ento.
§ 3° Aplicam -se ao procedimento previsto neste artigo,
no que couber, as disposições sobre o cumprimento de
obrigação de fazer ou de não fazer.

LIV R O III
DO S P R O C E S S O S NO S T R IB U N A IS E D O S M E IO S
DE IM P U G N A Ç Ã O DAS D E C IS Õ E S JU D IC IA IS
T ÍT U L O II
DOS RECURSOS
A rt. 9 9 8 . O recorrente poderá, a qualquer tem p o , sem
C A P ÍT U L O I a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do
D IS P O S IÇ Õ E S G E R A IS recurso.

A rt. 9 9 4 . S Ã O C A B ÍV E IS O S S E G U IN T E S R E C U R ­ P arág ra fo único. A desistência do recurso não impede


SOS: a análise de questão cuja repercussão geral já tenha
I - Apelação; sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de re­
cursos extraordinários ou especiais repetitivos.
II - Agravo de instrumento;
III - Agravo interno; A rt. 9 9 9 . A renúncia ao direito de recorrer independe
IV - Embargos de declaração; da aceitação da outra parte.
V - Recurso ordinário;
A rt. 1 .0 0 0 . A parte que aceitar expressa ou tacita­
V I - Recurso especial;
m ente a decisão não poderá recorrer.
V II - Recurso extraordinário;
V III - Agravo em recurso especial ou extraordinário; P arág ra fo único. Considera-se aceitação tácita a prá­
IX - Embargos de divergência. tica, sem nenhuma reserva, de ato incompatível com a
vontade de recon-er.
A rt. 9 9 5 . Os recursos não impedem a eficácia da deci­
são, S A L V O disposição legal ou decisão judicial em sen­
tido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recom da poderá
ser suspensa por decisão do relator, se da imediata pro­
dução de seus efeitos houver risco de dano grave, de
difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a
probabilidade de provimento do recurso.
A rt. 1 .0 0 1 . Dos despachos N Ã O C A B E recurso.
A rt. 9 9 6 . O recurso pode ser interposto:
1 - Pela parte vencida, A rt. 1 .0 0 2 . A decisão pode ser impugnada no todo ou
2 - Pelo terceiro prejudicado e em parte.
3 - Pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal A rt. 1 .0 0 3 . O prazo para interposição de recurso
da ordem iurídica. conta-se da data em que os advogados, a sociedade de
Parágrafo único. Cum pre ao terceiro demonstrar a pos­ advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública
sibilidade de a decisão sobre a relação jurídica subme­ ou 0 Ministério Público são intimados da d ecisão.
tida á apreciação judicial atingir direito de que se afirme § 1° Os sujeitos previstos no caput considerar-se-ão in­
titular ou que possa discutir em juízo como substituto
timados em audiência quando nesta for proferida a deci­
processual.
são.
A rt. 9 9 7 . C ada parte interporá o recurso independen­ § 2® Aplica-se o disposto no art. 231, incisos I a VI, ao
tem en te. no prazo e com observância das exigências le­ prazo de interposição de recurso pelo réu contra decisão
gais. proferida anteriormente á citação.
§ 1° Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto § 3° No prazo para interposição de recurso, a petição
por qualquer deles P O D E R Á A D E R IR o outro. será protocolada em cartório ou conforme as normas de
§ 2® O R E C U R S O A D E S IV O fica subordinado ao £§: organização judiciária, R E S S A L V A D O o disposto em re-
curso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas qra especial.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

§ 4® Para aferição da tempestividade do recurso rem e­ § 4® O recorrente que não comprovar, no ato de interpo­
tido pelo correio, será considerada como data de inter­ sição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive
posição a data de postagem. porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa
§ 5° E X C E T U A D O S os em bargos de declaracão, o de seu advogado, para realizar o recolhimento EM D O ­
prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é B R O , sob pena de deserção.
de 15 DIAS. § 5® É vedada a complem entação se houver insuficiên­
§ 6° O recorrente comprovará a ocorrência de feriado lo­ cia parcial do preparo, inclusive porte de remessa e de
cal no ato de interposição do recurso. retorno, no recolhimento realizado na forma do § 4°.

A rt. 1 .0 0 4 . Se, durante o prazo para a interposição do


recurso, sobrevier o falecimento da parte ou de seu ad­
vogado ou ocorrer motivo de força maior que suspenda
o curso do processo, será tal prazo restituido em pro­
veito da parte, do herdeiro ou do sucessor, contra quem
com eçará a correr novamente depois da intimação.

A rt. 1 .0 0 5 . O recurso interposto por um dos litiscon­


sortes a todos aproveita. S A L V O se distintos ou oPOStos
os seus interesses.
Parágrafo único . Havendo solidariedade passiva, o re­
curso interposto por um devedor aproveitará aos outros
quando as defesas opostas ao credor lhes forem co­
m uns.

A rt. 1 .0 0 6 . Certificado o trânsito em julgado, com m en­


ção expressa da data de sua ocorrência, o escrivão ou
0 chefe de secretaria, independentemente de despacho.
providenciará a baixa dos autos ao juízo de origem, no
prazo de 5 DIAS.
§ 6® Provando o recorrente justo impedimento, o relator
A rt. 1 .0 0 7 . No ato de interposição do recurso, o recor­ relevará a pena de deserção, por decisão irrecorrível. fi­
rente comprovará, quando exigido pela legislação perti­ xando-lhe prazo de 5 DIAS para efetuar o preparo.
nente, 0 respectivo preparo, inclusive porte de remessa
§ 7° O equívoco no preenchimento da guia de custas não
e de retorno, sob pena de deserção.
implicará a aplicacão da pena de deserção, cabendo ao
§ 1° São dispensados de preparo, inclusive porte de re­ relator, na hipótese de dúvida quanto ao recolhimento,
messa e de retorno, os recursos interpostos: intimar o recorrente para sanar o vício no prazo de 5
1 - Pelo Ministério Público; DIAS.
2 - Pela União;
3 - Pelo Distrito Federal;
A rt. 1 .0 0 8 . O julgamento proferido pelo tribunal subs­
4 - Pelos Estados; tituirá a decisão impugnada no que tiver sido objeto de
5 - Pelos Municípios, e respectivas autarquias; e recurso.
6 - Pelos que gozam de isenção legal.
C A P ÍT U L O II
§ 2® A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte DA A PELAÇ ÃO
de remessa e de retorno, implicará deserção se o recor­
rente, intimado na pessoa de seu advogado, não vier a
supri-lo no prazo de 5 DIAS. A rt. 1 .0 0 9 . Da sentença cabe A P E L A Ç Ã O .
§ 3° É D IS P E N S A D O o recolhimento do porte de re­ § 1® As questões resolvidas na fase de conhecimento,
m essa e de retorno no processo em autos eletrônicos. se a decisão a seu respeito não comportar agravo de
instrumento, nâo são cobertas pela preclusão e devem
ser suscitadas em preliminar de apelação, eventual­
mente interposta contra a decisão final, ou nas contrar-
razões.
§ 2® Se as questões referidas no § 1® forem suscitadas
em contrarrazões, o recorrente será intimado para, em
15 D IA S, manifestar-se a respeito delas.
§ 3® O disposto no caput deste artigo aplica-se mesmo
quando as questões mencionadas no art. 1.015 integra­
rem capítulo da sentença.

A rt. 1 .0 1 0 . A A P E L A Ç Ã O , interposta por petição diri­


gida ao juízo de primeiro grau, conterá:
I - os nomes e a qualificação das partes;
II - a exposição do fato e do direito;
III - as razões do pedido de reforma ou de decretação de
nulidade;
IV - o pedido de nova decisão.
TribulutI de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

§ 1° o apelado será intimado para apresentar contrarra­ VI - decreta a interdição.


zões no prazo de 15 DIAS. § 2® Nos casos do § 1°, o apelado poderá promover o
§ 2° Se o apelado interpuser apelação adesiva, o juiz pedido de cumprimento provisório depois de publicada a
intimará o apelante para apresentar contrarrazões. sentença.
§ 3° Após as formalidades previstas nos §§ 1° e 2°, os § 3® O pedido de concessão de efeito suspensivo nas
autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, independen­ hipóteses do § 1“ poderá ser formulado por requeri­
tem ente de iuizo de admissibilidade. mento dirigido ao:
I - tribunal, no período compreendido entre a interposi­
A r t . 1 . 0 1 1 . Recebido o recurso de apelação no tribunal ção da apelação e sua distribuição, ficando o relator de­
e distribuído imediatamente, o relator: signado para seu exam e prevento para julgá-la;
I - decidi-lo-á monocraticamente apenas nas hipóteses II - relator, se já distribuída a apelação.
do art. 932, incisos III a V;
§ 4® Nas hipóteses do § 1°, a eficácia da sentença po­
II - se não for o caso de decisão monocrática, elaborará
derá ser suspensa pelo relator se o apelante demonstrar
seu voto para julgamento do recurso pelo órgão colegi­
a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo
ado.
relevante a fundam entação, houver risco de dano grave
ou de difícil reparação.

A rt. 1 .0 1 3 . A apelação devolverá ao tribunal o conhe­


cimento da matéria impugnada.
§ 1° Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento
pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas
no processo, ainda que não tenham sido solucionadas,
desde que relativas ao capítulo impugnado.
§ 2° Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fun­
damento e 0 juiz acolher apenas um deles, a apelação
devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.
§ 3® Se o processo estiver em condições de imediato jul­
gam ento. 0 tribunal deve decidir desde logo o mérito
quando:
I - reformar sentença fundada no art. 485;
II - decretar a nulidade da sentença por nâo ser ela con­
gruente com os limites do pedido ou da causa de pedir;
III - constatar a omissão no exam e de um dos pedidos,
hipótese em que poderá julgá-lo;
Art. 932. Incumbe ao relator: IV - decretar a nulidade de sentença por falta de funda­
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou
mentação.
que não tenha impugnado especificamente os fundamen­
tos da decisão recorrida; § 4° Quando reformar sentença que reconheça a deca­
IV - negar provimento a recurso que for contrário a: dência ou a prescrição, o tribunal, se possível, julgará o
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tri­ mérito, exam inando as demais questões, sem determi­
bunal de Justiça ou do próprio tribunal; nar o retorno do processo ao juízo de primeiro grau.
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou
pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recur­ § 5® O capitulo da sentença que confirma, concede ou
sos repetitivos: revoga a tutela provisória é impugnável na apelação.
c) entendimento firmado em incidente de resolução de de­
mandas repetitivas ou de assunção de competência; A rt. 1 .0 1 4 . As guestões de fato não propostas no juízo
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, inferior poderão ser suscitadas na ap elação , se a parte
dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for con­ provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior.
trária a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tri­ C A P ÍT U L O III
bunal de Justiça ou do próprio tribunal;
D O A G R A V O DE IN S T R U M E N T O
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou
pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recur­
sos repetitivos: A rt. 1 .0 1 5 . C abe A G R A V O D E IN S T R U M E N T O çotv
c) entendimento firmado em incidente de resolução de de­ tra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
mandas repetitivas ou de assunção de competência: I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
A r t . 1 . 0 1 2 . A apelação T E R Á E F E IT O S U S P E N S IV O . IV - incidente de desconsideração da personalidade ju ­
§ 1° Além de outras hipóteses previstas em lei, começa rídica;
a produzir efeitos im ediatam ente após a sua publicação V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou aco­
a sentença que: lhimento do pedido de sua revogação;
I - homologa divisão ou dem arcação de terras; VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
II - condena a pagar alimentos; V II - exclusão de litisconsorte;
III - extingue sem resolução do mérito ou julga improce­ VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
dentes os embargos do executado; IX - admissão ou inadmissão de intervenção de tercei­
IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitra­ ros;
gem; X - concessão, modificação ou revogação do efeito sus­
V - confirma, concede ou revoga tutela provisória; pensivo aos em bargos á execução;
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. § 4° Se o recurso for interposto por sistema de transmis­
373, § 1“; são de dados tipo fac-símile ou similar, as peças devem
ser juntadas no momento de protocolo da petição origi­
A rt. 373. § 1- Nos casos previstos em lei ou diante de pe­ nal.
culiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou
§ 5“ Sendo eletrônicos os autos do processo, dispen­
à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos
sam -se as peças referidas nos incisos I e II do caput,
do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do
fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de facultando-se ao agravante anexar outros documentos
modo diverso, desde que o faça po r decisão fundamen­ que entender úteis para a com preensão da controvérsia.
tada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de
A rt. 1 .0 1 8 . O agravante poderá requerer a juntada,
se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.
aos autos do processo,
1 - de cópia da petição do agravo de instrumento,
XII - (VETADO ); 2 - do comprovante de sua interposição e
X III - outros casos expressam ente referidos em lei. 3 - da relação dos documentos que instruíram o re­
P arág ra fo único . Tam bém caberá A G R A V O DE IN S ­ curso.
T R U M E N T O contra decisões interlocutórias proferidas: § 1° S e o juiz comunicar que reformou inteiramente a
1 - Na fase de liquidação de sentença; ou decisão, o relator considerará prejudicado o agravo de
2 - Na fase de cumprimento de sentença; instrumento.
3 - No processo de execução; e § 2° Não sendo eletrônicos os autos, o agravante tomará
4 - No processo de inventário. a providência prevista no caput, no prazo de 3 D IA S a
contar da interposição do aoravo de instrumento.
A rt. 1 .0 1 6 . O A G R A V O D E IN S T R U M E N T O será diri­
§ 3° O descumprimento da exigência de que trata o § 2°,
gido diretamente ao tribunal competente, por meio de
desde que arguido e provado pelo agravado, importa
petição com os seguintes reauisitos:
inadmissibilidade do agravo de instrumento.
I - os nomes das partes;
II - a exposição do fato e do direito; A rt. 1 .0 1 9 . Recebido o agravo de instrumento no tri­
III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da bunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de
decisão e o próprio pedido; aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo
IV - o nome e o endereço completo dos advogados cons­ de 5 DIAS:
tantes do processo. I - P O D E R Á atribuir efeito suspensivo ao recurso ou de­
A rt. 1 .0 1 7 . A petição de A G R A V O D E IN S T R U ­ ferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a
M E N T O será instruída: pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;
I - O B R IG A T O R IA M E N T E , com cópias da petição ini­ II - ordenará a intimação do agravado:
1 - Pessoalmente,
cial, da contestação, da petição que ensejou a decisão
agravada, da própria decisão agravada, da certidão da 2 - Por carta com aviso de recebimento, quando não
respectiva intimação ou outro documento oficial que tiver procurador constituído,
3 - ou Pelo Diário da Justiça ou
comprove a tempestividade e das procurações outorga­
4 - Por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu
das aos advogados do agravante e do agravado;
II - com declaração de inexistência de qualquer dos do­ advogado,
cumentos referidos no inciso I, feita pelo advogado do Para que responda no prazo de 15 D IA S, facultando-lhe
agravante, sob pena de sua responsabilidade pessoal; juntar a docum entação que entender necessária ao jul­
III - F A C U L T A T IV A M E N T E , com outras peças que o gamento do recurso;
III - determinará a intimação do Ministério Público, pre­
agravante reputar úteis.
ferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso de
§ 1° Acom panhará a petição o comprovante do paga­ sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15
mento das respectivas custas e do porte de retorno, DIAS
quando devidos, conforme tabela publicada pelos tribu­
nais. A rt. 1 .0 2 0 . O relator solicitará dia para julgamento em
§ 2° No prazo do recurso, o agravo será interposto por: prazo N Ã O S U P E R IO R A 1 M Ê S da intimação do aara-
I - protocolo realizado diretamente no tribunal compe­ vado .
tente para julgá-lo;
II - protocolo realizado na própria comarca, seção ou C A P ÍT U L O IV
subseção judiciárias; DO A G R A V O IN T E R N O
III - postagem, sob registro, com aviso de recebimento;
IV - transmissão de dados tipo fac-símile, nos termos da A rt. 1 .0 2 1 . Contra decisão proferida pelo relator ca­
lei; berá A G R A V O IN T E R N O para o respectivo órgão cole­
V - outra forma prevista em lei. giado, observadas, quanto ao processamento, as regras
§ 3° Na falta da cópia de qualquer peça ou no caso de do regimento interno do tribunal.
algum outro vício que comprometa a admissibilidade do § 1° Na petição de agravo interno, o recorrente impug­
agravo de instrumento, deve o relator aplicar o disposto nará especificadamente os fundamentos da decisão
no art. 932, parágrafo único. agravada.
§ 2® O agravo será dirigido ao relator, que intimará o
A rt. 932. Parágrafo único. Antes de considerar inadmis­ agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo
sível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 dias ao de 15 DIAS, ao final do qual, não havendo retratação, o
recorrente para que seja sanado vicio ou complementada relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com
a documentação exigível. inclusão em pauta.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

§ 3° É V E D A D O ao relator limitar-se à reprodução dos § 2° O juiz intimará o embargado para, querendo, mani­
fundam entos da decisão agravada para julgar improce­ festar-se, no prazo de 5 D IA S, sobre os em bargos opos­
dente o agravo interno. tos, caso seu eventual acolhimento implique a modifica­
§ 4° Quando o agravo interno for declarado manifesta­ ção da decisão em bargada.
m ente inadmissível ou improcedente em votação unâ­
A r t . 1 . 0 2 4 . O juiz julgará os em bargos em 5 DIAS.
nime, o órgão colegiado, em decisão fundam entada,
condenará o agravante a pagar ao agravado multa fi­ § 1® Nos tribunais, o relator apresentará os embargos
xada E N T R E 1 E 5% do valor atualizado da causa. em mesa na sessão subsequente, proferindo voto, e,
não havendo julgamento nessa sessão, será o recurso
§ 5° A interposição de qualquer outro recurso está con­
incluído em pauta automaticamente.
dicionada 30 depósito prévio do valor da multa prevista
no § 4°, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário § 2° Quando os em bargos de declaração forem opostos
de gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final. contra decisão de relator ou outra decisão unipessoal
proferida em tribunal, o órgão prolator da decisão em ­
C A P ÍT U L O V bargada decidi-los-á monocraticamente.
DO S E M B A R G O S DE D E C L A R A Ç Ã O § 3° O órgão julgador conhecerá dos embargos de de­
claração como agravo interno se entender ser este o re­
A rt. 1 .0 2 2 . C abem E M B A R G O S DE D E C L A R A Ç Ã O curso cabível, desde que determine previamente a inti­
contra qualquer decisão judicial para: mação do recorrente para, no prazo de 5 DIAS, comple­
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; m entar as razões recursais. de modo a ajustá-las às exi­
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual de­ gências do art. 1,021, § 1°.
via se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; § 4° Caso 0 acolhimento dos em bargos de declaração
III - corrigir erro material. implique modificação da decisão em bargada, o em bar­
P arág ra fo único. Considera-se omissa a decisão que: gado que já tiver interposto outro recurso contra a deci­
I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julga­ são ohginária tem o direito de complem entar ou alterar
mento de casos repetitivos ou em incidente de assunção suas razões, nos exatos limites da modificação, no prazo
de competência aplicável ao caso sob julgamento; de 15 D IA S, contado da intimação da decisão dos em ­
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. bargos de declaracão.
489, § 1°.
§ 5° Se os embargos de declaração forem rejeitados ou
não alterarem a conclusão do julgamento anterior, o re­
Art. 489. § 1° Não se considera fundamentada qualquer curso interposto pela outra parte antes da publicação do
decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acór­ julgamento dos embargos de declaração será proces­
dão, que: sado e julgado independentemente de ratificacão.
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de
ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a
questão decidida:
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem ex­
plicar o motivo concreto de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer
outra decisão:
IV • não enfrentar todos os argumentos deduzidos no pro­
cesso capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada
pelo julgador:
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de sú­
mula, sem identificar seus fundamentos determinantes
nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta
àqueles fundamentos:
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência
ou precedente invocado pela parte, sem demonstrara exis­
tência de distinção no caso em julgamento ou a superação
do entendimento.

A rt. 1 .0 2 5 . Consideram -se incluídos no acórdão os


elementos que o em bargante suscitou, para fins de pré-
A r t . 1 . 0 2 3 . Os em bargos serão opostos, no prazo de
questionamento, ainda que os embargos de declaração
5 D IA S, em petição dirigida ao juiz, com indicação do:
sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior
1 - Erro, considere existentes:
2 - Obscuridade, 1 - Erro,
3 - Contradição ou 2 - Omissão,
4 - Omissão, 3 - Contradição ou
E N Ã O S E S U J E IT A M a preparo. 4 - Obscuridade.

§ 1° Aplica-se aos em bargos de declaração o art. 229. A rt. 1 .0 2 6 . O s em bargos de declaração:


1 - N Ã O P O S S U E M efeito suspensivo; e
Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procu­ 2 - IN T E R R O M P E M o prazo para a interposição de re­
radores, de escritórios de advocacia distintos, terão pra­ curso.
zos contados em dobro para todas as suas manifesta­
§ 1® A eficácia da decisão monocrática ou colegiada po­
ções. em qualquer juizo ou tribunal, independentemente
derá ser suspensa pelo respectivo juiz ou relator se de­
de requerimento.
monstrada a probabilidade de provimento do recurso ou.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

sendo relevante a fundam entação, se houver risco de


dano grave ou de difícil reparação.
§ 2° Quando m anifestam ente protelatórios os embargos
de declaração, o juiz ou o tribunal, em decisão funda­
m entada, condenará o em bargante a pagar ao em bar­
gado multa N Â O E X C E D E N T E A 2% sobre o valor atu­
alizado da ca u s a.
§ 3® Na reiteração de em bargos de declaração manifes­
tam ente protelatórios, a multa será elevada a A T É 10%
sobre o valor atualizado da ca u s a, e a interposição de
qualquer recurso ficará condicionada ao depósito prévio
do valor da multa, á E X C E Ç Ã O da Fazenda Pública e
do beneficiário de gratuidade da justiça, que a recolhe­
rão ao final.
§ 4° N Ã O S E R Ã O A D M IT ID O S novos em bargos de de­
claração se os 2 A N T E R IO R E S houverem sido conside­
rados protelatórios.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

LEI 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995.

Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais


e dá outras providências.

C A P ÍT U L O II
D O S JU IZ A D O S E S P E C IA IS C ÍV E IS

SEÇÃO I
D A C O M P E T Ê N C IA

A rt. 3° O Juizado Especial Cível tem competência


para conciliação, processo e julgamento das causas
cíveis de M E N O R C O M P L E X ID A D E , assim considera­
das:
I - as causas cujo valor não exceda a 40 V E Z E S o
salário m ínim o:
II - as enum eradas no art. 275, inciso II, do Código de
Processo Civil; (este artigo foi revogado pelo Novo
CPC)
§ 3° A opção pelo procedimento previsto nesta Lei
O B S .: A rt. 1.046. § i s As disposições da Lei n° IM P O R T A R Á EM R E N Ú N C IA ao crédito excedente ao
5.869, de 11 de ianeiro de 1 9 7 3 , relativas ao pro­ limite estabelecido neste artigo, E X C E T U A D A a hipó­
cedimento sumário e aos procedimentos especiais tese de concíliacão.
que forem revogadas aplicar-se-ão ás ações pro­ A rt. 4 ° É C O M P E T E N T E , para as causas previstas
postas e não sentenciadas até o início da vigência
nesta Lei, o Juizado do foro:
deste Código. I - do domicílio do réu ou, a critério do autor, do local
onde aquele exerça atividades profissionais ou econô­
II - a ação de despejo para uso próprio; micas ou mantenha estabelecimento, filial, agência,
IV - as ações possessórias sobre bens imóveis de valor sucursal ou escritório;
não excedente ao fixado no inciso I deste artigo. II - do lugar onde a obrigação deva ser satisfeita;
III - do domicílio do autor ou do local do ato ou fato, nas
Art. 15. Os pedidos mencionados no art. 3° desta Lei ações para reparação de dano de qualquer natureza.
poderão ser ALTERNATIVOS ou CUMULADOS; nesta P arág ra fo único. Em qualquer hipótese, poderá a
última hipótese, desde aue conexos e a soma não ultra­ ação ser proposta no foro previsto no inciso 1 deste
passe o limite fixado naquele dispositivo. artigo.

§ 1° Compete ao Juizado Especial promover a execu­


ção:
I - dos seus julgados;
II - dos títulos executivos extrajudiciais, no valor de
A T É 4 0 V E Z E S o salário m ínim o, observado o disposto
no § 1“ do art. 8° desta Lei.
§ 2° Ficam E X C L U ÍD A S da competência do Juizado
Especial as causas de natureza:
1 - Alimentar,
2 - Falimentar,
3 - Fiscal e
4 - De interesse da Fazenda Pública,
5 - E tam bém as relativas:
A acidentes de trabalho,
^ A resíduos e
Ao estado e capacidade das pessoas, ainda S E Ç Ã O II
que de cunho patrimonial. DO JU IZ , D O S C O N C IL IA D O R E S E D O S JU ÍZ E S
LEIG O S

A rt. 5 ° O Juiz dirigirá o processo C O M L IB E R D A D E


para:
1 - Determ inar as provas a serem produzidas,
2 - Apreciá-las e
3 - Dar especial valor ás regras de experiência comum
ou técnica.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

A rt. 6° O Juiz adotará em cada caso a decisão que


reputar mais iusta e equânim e. atendendo:
1 - Aos fins sociais da lei; e
2 - Às exigências do bem comum.

A rt. 7° Os conciliadores e Juizes leigos são auxiliares


da Justiça, recrutados, os primeiros, preferentem ente,
entre os bacharéis em Direito, e os segundos, entre
advogados com M A IS de 5 A N O S de experiência.
P arág ra fo único. Os Juizes leigos ficarão impedidos
de exercer a advocacia perante os Juizados Especiais,
enquanto no desem penho de suas funções.
A rt. 9 “ Nas causas de valor A T É 20 S A L Á R IO S M Í­
N IM O S , as partes com parecerão pessoalmente, po­
dendo ser assistidas por advogado; nas de valor supe­
rior. a assistência è obrigatória.
§ 1° Sendo F A C U L T A T IV A a assistência, se uma das
partes com parecer assistida por advogado, ou se o réu
for pessoa jurídica ou firma individual, terá a outra
parte, se guíser. assistência judiciária prestada por
órgão instituído junto ao Juizado Especial, na forma da
lei local.

S E Ç Ã O III
DA S P A R TE S

A rt. 8° N Ã O P O D E R Ã O ser partes, no processo insti­


tuído por esta Lei, o incapaz, o preso, as pessoas jurí­
dicas de direito público, as em presas públicas da Uni­
ão, a massa falida e o insolvente civil.
§ 1° S O M E N T E serão admitidas a propor acão perante
0 Juizado Especial: § 2® O Juiz alertará as partes da conveniência do pa­
1 - as pessoas físicas capazes, E X C L U ÍD O S os cessio­ trocínio por advogado, quando a causa o recomendar.
nários de direito de pessoas jurídicas; § 3° O mandato ao advogado poderá ser verbal. S A L ­
II - as pessoas enquadradas como microempreendedo- V O quanto aos poderes especiais.
res individuais, microempresas e em presas de pequeno § 4 ° O r ^ , sendo pessoa jurídica ou titular de firma
porte na forma da Lei Com plem entar n° 123, de 14 de individual, poderá ser representado por preposto cre­
dezem bro de 2006; denciado, munido de carta de preposição com poderes
III - as pessoas jurídicas qualificadas como Organiza­ para transigir, S E M haver N E C E S S ID A D E de vinculo
ção da Sociedade Civil de Interesse Público, nos ter­ em pregatício.
mos da Lei n° 9.790, de 23 de março de 1999;
IV - as sociedades de crédito ao microempreendedor, A rt. 1 0 . Não se adm itirá, no processo, qualquer forma
nos termos do art. 1° da Lei n° 10.194, de 14 de feve­ de intervenção de terceiro nem de assistência. Admitir-
reiro de 2001. se-á o litisconsórcio.
§ 2° O M A IO R DE 18 A N O S poderá ser autor, inde­
pendentem ente de assistência, inclusive para fins de
concíliacão.

A rt. 1 1. O Ministério Público intervirá nos casos pre­


vistos em LEI.

S E Ç Ã O IV
D O S A T O S P R O C E S S U A IS

A rt. 1 2 . Os atos processuais S E R Ã O P Ú B L IC O S e


poderão realizar-se em horário noturno, conforme dis­
puserem as normas de organização judiciária.

A rt. 1 3 . Os atos processuais S E R Ã O V Á L ID O S sem ­


pre aue preencherem as finalidades para as quais
forem realizados, atendidos os critérios indicados no
art. 2° desta Lei.
§ 1® NÃ O SE P R O N U N C IA R Á qualquer nulidade sem
aue tenha havido preiuizo.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

§ 2° A prática de atos processuais em outras comarcas P arág ra fo único. Havendo pedidos contrapostos,
poderá ser solicitada por qualquer meio idôneo de poderá ser dispensada a contestação formal e ambos
comunicação. serão apreciados na m esm a sentença.
§ 3° A P E N A S os atos considerados essenciais serão
registrados resum idam ente, em notas manuscritas, S E Ç Ã O VI
datilografadas, taquigrafadas ou estenotipadas. Os DA S C IT A Ç Õ E S E IN T IM A Ç Õ E S
dem ais atos P O D E R Ã O ser gravados em fita magnéti­
A rt. 1 8 . A C IT A Ç Ã O fa r-s e -á :
ca ou equivalente, que será inutilizada após o trânsito
I - por correspondência, com aviso de recebimento em
em julgado da decisão.
mão própria;
§ 4° As normas locais disporão sobre a conservação
II - tratando-se de pessoa jurídica ou firma individual,
das peças do processo e demais documentos que o
mediante entrega ao encarregado da recepção, que
instruem,
será obrigatoriamente identificado;
SEÇÃO V III - sendo necessário, por oficial de justiça, indepen­
DO P E D ID O dentem ente de mandado ou carta precatória.
§ 1° A citação conterá:
A rt. 1 4 . O processo instaurar-se-á com a apresenta­
1 - Cópia do pedido inicial,
ção do pedido, escrito O U oraj, á Secretaria do Juiza­
2 - Dia e hora para comparecimento do citando e
do.
3 - Advertência de que, não comparecendo este, consi-
§ 1® Do pedido constarão, de forma simples e em lin­ derar-se-ão verdadeiras as alegações iniciais, e será
guagem acessível: proferido julgamento, de plano.
I - o nome, a qualificação e o endereço das partes;
§ 2° N Ã O SE F A R Á citação por E D ITA L.
II - os fatos e os fundamentos, de forma sucinta;
III - o objeto e seu valor. § 3° O comparecimento espontâneo suprirá a falta ou
nulidade da citação.
§ 2° É L ÍC IT O formular pedido genérico guando nâo for
possível determinar, desde logo, a extensão da obriga­
A rt. 1 9 . As IN T IM A Ç Õ E S serão feitas na forma pre­
ção. vista para citacão. ou por qualquer outro meio idôneo
de comunicação.
§ 3® O pedido oral será reduzido a escrito pela Secreta­
ria do Juizado, podendo ser utilizado o sistema de § 1® Dos atos praticados na audiência, considerar-se-
fichas ou formulários impressos. ão desde logo cientes as partes.
§ 2° As partes comunicarão ao juizo as mudanças de
A rt. 1 5 . Os pedidos mencionados no art. 3° desta Lei endereço ocorridas no curso do processo, reputando-
poderão ser A L T E R N A T IV O S ou C U M U L A D O S ; nesta se eficazes as intimações enviadas ao local anterior­
última hipótese, desde gue conexos e a soma não m ente indicado, na ausência da comunicação.
ultrapasse o limite fixado naquele dispositivo.

A rt. 1 6. Registrado o pedido, independentem ente de


FONTE: httD://wvw.planalto.aov.br/ccivil 03/leis/L9099.htm
distribuição e autuação, a Secretaria do Juizado desig­
nará a sessão de conciliação, a realizar-se no prazo de
15 DIAS.

A rt. 1 7. Com parecendo inicialmente am bas as partes,


instaurar-se-á, desde logo, a sessão de conciliação,
dispensados o registro prévio de pedido e a citação.
Tribunal á e Ju stiça do Estado de São Paulo
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL

LEI 12.153, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009.

Dispõe sobre os Juizados Especiais da Fazenda Públi­


ca no âmbito dos Estados, do Distrito Federal, dos
Territórios e dos Municipios.

A r t . 1 « O s J U IZ A D O S E S P E C IA IS D A F A Z E N D A
P Ú B L IC A , órgãos da justiça comum e integrantes do
Sistem a dos Juizados Especiais, serão criados:
1 - Pela União, no Distrito Federal e nos Territórios; e
2 - Pelos Estados.
Para conciliação, processo, julgamento e execução,
nas causas de sua competência.
P a rá g ra fo único . O sistema dos Juizados Especiais
dos Estados e do Distrito Federal é formado pelos: § 2° Quando a pretensão versar sobre obrigações
1 - Juizados Especiais Civeis, vincendas, para fins de competência do Juizado Espe­
2 - Juizados Especiais Criminais e cial, a soma de 12 P A R C E L A S vincendas e de eventu­
3 - Juizados Especiais da Fazenda Pública. ais parcelas vencidas não poderá exceder o valor refe­
rido no caput deste artigo.
A r t . 2» É de competência dos Juizados Especiais da
§ 3° (VETA D O )
Fazenda Pública processar, conciliar e julgar C A U S A S
C ÍV E IS de interesse: § 4 ° No foro onde estiver instalado Juizado Especial da
1 - Dos Estados; Fazenda Pública, a sua competência é A B S O L U T A .
2 - Do Distrito Federal;
A rt. 3® O juiz P O D E R Á , de ofício ou a requerimento
3 - Dos Territórios; e
das partes, deferir quaisquer providências cautelares e
4 - Dos Municípios.
antecipatórias no curso do processo, para evitar dano
A T É o valor de 60 S A L Á R IO S M ÍN IM O S .
de difícil ou de incerta reparação.
§ 1° N Ã O SE IN C L U E M na competência do Juizado A rt. 4» Exceto nos casos do art. 3°, S O M E N T E será
Especial da Fazenda Pública:
admitido recurso contra a S E N T E N Ç A .
I - as ações de mandado de segurança, de desapropri­
ação, de divisão e demarcação, populares, por impro­ A rt. 5» P O D E M S E R P A R T E S no Juizado Especial da
bidade administrativa, execuções fiscais e as dem an­ Fazenda Pública:
das sobre direitos ou interesses difusos e coletivos; I - como autores, as pessoas físicas e as microempre­
II - as causas sobre bens imóveis dos Estados, Distrito sas e em presas de pequeno porte, assim definidas na
Federal, Territórios e Municípios, autarquias e funda­ Lei Com plem entar n° 123, de 14 de dezem bro de 2006;
ções públicas a eles vinculadas; II - como réus, os Estados, o Distrito Federal, os Terri­
III - as causas que tenham como objeto a impugnação tórios e os Municípios, bem como autarquias, funda­
da pena de demissão imposta a servidores públicos ções e em presas públicas a eles vinculadas.
civis ou sanções discipiinares aplicadas a militares.

A rt. 6 “ Quanto às citações e intimações, aplicam -se


as disposições contidas na Lei n° 5.869, de 11 de jan ei­
ro de 1973 - Código de Processo Civil.
Tribuna! do Ju stíça do Estado do Sâo Pau!o

A rt. 7 “ N Â O H A V E R Á orazo diferenciado para a práti­ § 1° Desatendida a requisição judicial, o juiz, imediata­
ca de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas m ente. determinará o seqüestro do numerário suficien­
de direito público, IN C L U S IV E a interposição de recur­ te ao cumprimento da decisão, dispensada a audiência
sos. devendo a citação para a audiência de conciliação da Fazenda Pública.
ser efetuada com A N T E C E D Ê N C IA M ÍN IM A de 30 § 2° As obrigações definidas como de pequeno valor a
DIAS. serem pagas independentem ente de precatório terão
como limite o que for estabelecido na lei do respectivo
A rt. 8 “ Os representantes judiciais dos réus presentes
ente da Federação.
á audiência P O D E R Ã O conciliar, transigir ou desistir
§ 3® Até que se dê a publicação das leis de que trata o
nos processos da competência dos Juizados Especiais,
§ 2°, os valores serãç:
nos termos e nas hipóteses previstas na lei do respec­
I - 40 S A L Á R IO S M ÍN IM O S , quanto aos Estados e ao
tivo ente da Federação.
Distrito Federal;
A rt. 9 ° A entidade ré deverá fornecer ao Juizado a II - 30 S A L Á R IO S M ÍN IM O S , quanto aos Municípios,
docum entação de que disponha para o esclarecimento
da causa, apresentando-a até a instalação da audiên­
cia de conciliação.

A rt. 1 0 . Para efetuar o exam e técnico necessário á


conciliação ou ao julgamento da causa, o juiz nom eará
pessoa habilitada, que apresentará o laudo A T É 5
D IA S antes da audiência.
§ 4 ° São V E D A D O S o fracionam ento, a repartição ou a
A rt. 1 1 . Nas causas de que trata esta Lei, NÃ O H A ­ guebra do valor da execução, de modo que o paga­
V E R Á reexam e necessário. mento se faça, em parte, na forma estabelecida no
inciso I do caput (prazo máximo de 60 DIAS) e, em
A rt. 1 2 . O cumprimento do acordo ou da sentença,
parte, mediante expedição de precatório, bem como a
com trânsito em julgado, que imponham obrigação de
expedição de precatório complem entar ou suplementar
fazer, não fazer ou entrega de coisa certa, será efetua­
do valor pago,
do mediante oficio do juiz á autoridade citada para a
§ 5 ° Se o valor da execução ultrapassar o estabelecido
causa, com cópia da sentença ou do acordo.
para pagamento independentemente do precatório, o
A rt. 1 3 . Tratando-se de obrigação de pagar quantia pagamento far-se-á, sempre, por meio do precatório,
certa, após o trânsito em julgado da decisão, o paga­ sendo F A C U L T A D A á parte exequente a renúncia ao
mento será efetuado: crédito do valor excedente, para que possa optar pelo
I - no prazo M Á X IM O de 60 D IA S, contado da entrega pagamento do saldo sem o precatório,
da reguisicão do iuiz à autoridade citada para a ca u s a. § 6° O saque do valor depositado poderá ser feito pela
independentem ente de precatório, na hipótese do § parte autora, pessoalmente, em qualquer agência do
3° do art. 100 da Constituição Federal; ou banco depositário, independentem ente de alvará,
§ 7° O saque por meio de procurador S O M E N T E pode­
CF/88. A li. 100. § 3° O disposto no caput deste artigo rá ser feito na agência destinatária do depósito, medi­
relativamente à expedição de precatórios não se aplica ante:
aos pagamentos de obrigações definidas em leis como
1 - Procuração específica;
de peoueno valor que as Fazendas referidas devam
2 - Com firma reconhecida;
fazer em virtude de sentença Judicial transitada em
Julgado. 3 - Da qual constem o valor originalmente depositado e
A rt. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públi­ sua procedência.
cas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude
A rt. 1 4 . Os Juizados Especiais da Fazenda Pública
de sentença Judiciária, far-se-ão exclusivamente na
ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à serão instalados pelos T R IB U N A IS DE J U S T IÇ A dos
conta dos créditos respectivos, proibida a designação de Estados e do Distrito Federal.
casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos P arág ra fo único. P O D E R Ã O ser instalados J U IZ A ­
créditos adicionais abertos para este fim. D O S E S P E C IA IS A D JU N T O S , cabendo ao Tribunal
designar a Vara onde funcionará.
II - mediante precatório, caso o montante da condena­
A rt. 1 5 . Serão designados, na forma da legislação
ção exceda o valor definido como obrigação de peque­
dos Estados e do Distrito Federal, conciliadores e jui­
no valor.
zes leigos dos Juizados Especiais da Fazenda Pública,
observadas as atribuições previstas nos arts. 22, 37 e
40 da Lei n° 9.099, de 26 de setembro de 1995.

Le i 9.099/95 - A rt. 22. A conciliação será conduzida pelo


Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
A rt. 37. A instrução poderá ser dirigida por Juiz leigo, sob
a supervisão de Juiz togado.
A rt. 40. O Juiz leigo que tiver dirigido a instrução proferirá
sua decisão e imediatamente a submeterá ao Juiz togado,
que poderá homologá-la, proferir outra em substituição ou,
antes de se manifestar, determinar a realização de atos
probatórios indispensáveis.
D IR EITO PROCESSUAL C IVIL

§ 1 ° O s conciliadores e juizes leigos são auxiliares da A lt . 1 8 . C A B E R Á pedido de uniformização de inter­


Justiça, recrutados, os primeiros, preferentem ente. pretação de lei quando houver divergência entre deci­
entre os bacharéis em Direito, e os segundos, entre sões proferidas por Turm as Recursais sobre questões
advogados com M A IS de 2 A N O S de experiência. de direito m aterial.
§ 2° Os juizes leigos ficarão impedidos de exercer a § 1° O pedido fundado em divergência entre Turm as do
advocacia perante todos os Juizados Especiais da m esm o Estado será julgado em reunião coniunta das
Fazenda Pública instalados em território nacional, en­ Turm as em conflito, sob a presidência de desem barga­
quanto no desem penho de suas funções. dor indicado pelo T rib u n a l de Ju stiça.
§ 2° No caso do § 1°, a reunião de juizes domiciliados
em cidades diversas P O D E R Á ser feita por meio ele­
trônico.
§ 3° Quando as Turmas de diferentes Estados derem a
lei federal interpretações divergentes, ou quando a
decisão proferida estiver em contrariedade com súmula
do S u p e rio r T rib u n a l de J u s tiç a , o pedido será por
este julgado.

A lt . 1 9. Quando a orientação acolhida pelas Turmas


de Uniformização de que trata o § 1° do art. 18 contra­
riar súmula do Superior Tribunal de Justiça, a parte
interessada poderá provocar a manifestação deste, que
dirimirá a divergência.
§ 1° Eventuais pedidos de uniformização fundados em
questões idênticas e recebidos subsequentem ente em
quaisquer das Turm as Recursais ficarão retidos nos
autos, aguardando pronunciamento do Superior Tribu­
nal de Justiça.
§ 2 ° Nos casos do caput deste artigo e do § 3° do art.
18, presente a plausibilidade do direito invocado e
havendo fundado receio de dano de difícil reparação,
poderá o relator conceder, de ofício ou a requerimento
A lt. 1 6 . C abe ao C O N C IL IA D O R , sob a supervisão do interessado, medida liminar determinando a sus­
do juiz, conduzir a audiência de conciliação. pensão dos processos nos quais a controvérsia esteja
estabelecida.
§ 1° Poderá o conciliador, para fins de encam inham en­
to da composição am igável, ouvir as partes e testem u­ § 3° Se necessário, o relator pedirá informações ao
nhas sobre os contornos fáticos da controvérsia. Presidente da Turm a Recursal ou Presidente da Turma
de Uniformização e, nos casos previstos em lei, ouvirá
§ 2 ° N Ã O O B T ID A a conciliação, caberá ao iuiz presi­
o Ministério Público, no prazo de 5 DIAS.
dir a instrução do processo, podendo dispensar novos
depoimentos, se entender suficientes para o julgam en­ § 4 ° (VETA D O )
to da causa os esclarecimentos já constantes dos au­ § 5° Decorridos os prazos referidos nos §§ 3° e 4°, o
tos, e não houver impugnação das partes. relator incluirá o pedido em pauta na sessão, com pre­
ferência sobre todos os demais feitos, R E S S A L V A D O S
A lt. 1 7. As Turm as Recursais do Sistema dos Juiza­ os processos com réus presos, os habeas corpus e os
dos Especiais são compostas por juizes em exercicio mandados de segurança.
no primeiro grau de jurisdição, na forma da legislação
§ G° Publicado o acórdão respectivo, os pedidos retidos
dos Estados e do Distrito Federal, com mandato de 2
referidos no § 1° serão apreciados pelas Turm as R e­
A N O S , e integradas, preferencialm ente, por juizes do
cursais, que poderão exercer juízo de retratação ou os
Sistem a dos Juizados Especiais.
declararão prejudicados, se veicularem tese não aco­
§ 1 ° A designação dos juizes das Turm as Recursais lhida pelo S u p e rio r T rib u n al d e Ju stiç a.
obedecerá aos critérios de antiguidade e merecimento.
§ 2° NÃ O S E R Á P E R M IT ID A a recondução. S A L V O
A lt . 2 0 . Os Tribunais de Justiça, o Superior Tribunal
quando não houver outro juiz na sede da Turm a Recur­ de Justiça e o Supremo Tribunal Federal, no âmbito de
sal suas competências, expedirão normas regulamentando
os procedimentos a serem adotados para o processa­
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

mento e o julgamento do pedido de uniformização e do A r t . 2 6 . O disposto no art. 16 aplica-se aos Juizados


recurso extraordinário. Especiais Federais instituídos pela Lei n° 10.259, de 12
A r t . 2 1 . O recurso extraordinário, para os efeitos de julho de 2001,
desta Lei, será processado e julgado segundo o esta­ A r t . 2 7 . Aplica-se subsidiariamente o disposto nas
belecido no art. 19, além da observância das normas Leis n°= 13.105, de 16 de Março de 2 0 1 5 - Novo Códi­
do Regimento. go de Processo Civil, 9.099, de 26 de setembro de
A r t . 2 2 . Os Juizados Especiais da Fazenda Pública 1995, e 10.259, de 12 de julho de 2001.
serão instalados no prazo de A T É 2 A N O S da vigência
desta Lei, podendo haver o aproveitamento total ou
parcial das estruturas das atuais Varas da Fazenda
Pública.

A r t . 2 3 . Os Tribunais de Justiça poderão limitar, por


A T É 5 A N O S , a partir da entrada em vigor desta Lei, a
competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pú­
blica, atendendo á necessidade da organização dos A r t . 2 8 . Esta Lei entra em vigor após decorridos 6
serviços judiciários e administrativos.
M E S E S de sua publicação oficial.
A r t . 2 4 . Não serão remetidas aos Juizados Especiais
da Fazenda Pública as dem andas ajuizadas até a data
de sua instalação, assim como as ajuizadas fora do FONTE: httD://www.Dlanalto.oov.br/ccivil 03/ Ato2007-
2010/2009/Lei/L12153.htm
Juizado Especial por força do disposto no art. 23.

A r t . 2 5 . Competirá aos T rib u n a is d e J u s tiç a prestar


o suporte administrativo necessário ao funcionamento
dos Juizados Especiais.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

QUESTÕES VUNESP
A) a decisão que acolhe a existência de convenção de
arbitragem não resolve o mérito da questão e pode ser
declarada de ofício pelo juiz.
Resolva as questões e veja a correção B) caso o juiz verifique que o processo ficou parado por
acessando o vídeo pelo Q R Code. mais de um ano por negligência das partes, antes de ex­
tingui-lo com resolução do mérito, deverá conceder
prazo de cinco dias para que as partes supram a falta.
https://goo.gl/kXweN9 C) caracterizada a perempção, a sentença deverá ser
sem resolução do mérito, não podendo o autor propor
nova ação, sendo que a argumentação poderá ser
usada em eventual defesa de seus direitos.
1. (20 10 - V U N E S P - M P E /S P - A N A L IS T A DE P R O ­
D) a sentença que reconhece a prescrição poderá ser
M O T O R IA I - A D A P T A D A ) Com relação aos atos pro­
prolatada de ofício em qualquer caso, extinguindo o pro­
cessuais praticados pelo juiz, o Código de Processo Civil
cesso com conhecimento do mérito, independentemente
prevê como prazos para proferir despachos de mero ex­
da oitiva das partes.
pediente e decisões, respectivamente,
E) a renúncia e a desistência á pretensão formulada nos
autos extinguirá a ação com conhecimento do mérito.
A) 3 e 5 dias.
B) 5 e 10 dias.
C) 2 e 5 dias.
5. (20 16 - V U N E S P - P R E F E IT U R A DE A L U M ÍN IO /S P
D) 3 e 10 dias.
- P R O C U R A D O R J U R ÍD IC O ) João mora em um con­
E) 1 e 5 dias.
domínio edilícío e é réu de uma ação de conhecimento
promovida por Maria. Diante dessa situação, sob a ótica
da legislação processual, é correto afirmar que a citação
LEI N° 9 .0 9 9 /9 5 - J U IZ A D O S E S P E C IA IS C ÍV E IS
de João

2. (2 0 1 4 - V U N E S P - T R IB U N A L DE J U S T IÇ A /S P -
A) será válida apenas se for realizada pessoalmente por
E S C R E V E N T E T É C N IC O JU D IC IÁ R IO )
meio de oficial de justíça.
B) poderá ser feita pelo correio e terá validade mesmo
Pode ser autor em ação proposta perante o Juizado Es­
que seja entregue a um funcionário da portaria do prédio
pecial Cível:
onde ele mora.
C) só será válida se for por correio, pois em ações de
A) pessoa física cessionária de direito de pessoa jurí­
conhecimento não é possível outra modalidade de cita­
dica.
ção.
B) pessoa presa.
D) poderá ser feita por hora certa caso o oficial de justiça
C) pessoa jurídica de direito público.
por três vezes tente encontrar João sem sucesso, e sus­
D) sociedades de crédito ao microempreendedor, nos
peite que está se ocultando.
termos da leí.
E) caso seja realizada por hora certa, deverá ser comu­
E) insolvente civil.
nicada a João no prazo de quinze dias contados da jun­
tada do mandado aos autos.

LEI N° 12 .153 /0 9 - JU IZ A D O S E S P E C IA IS D A F A ­
Z E N D A P Ú B L IC A

3. (2 0 1 4 - V U N E S P - T R IB U N A L DE J U S T IÇ A /S P -
E S C R E V E N T E T É C N IC O J U D IC IÁ R IO )
É de competência dos Juizados Especiais da Fazenda
Pública, quanto à matéria, processar, conciliar e julgar
causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Fe­
deral, dos Territórios e dos IVlunicípios, íncluindo-se em
sua competência o julgamento de

A) cobrança de diferenças salariais de funcionário pú­


blico.
B) ação de improbidade administrativa.
C) causas sobre bens imóveis pertencentes a esses en­
tes.
D) desapropriações.
E) mandado de segurança.

4. (2018 - V U N E S P - P R E F E IT U R A DE A L U M IN IO /S P
- P R O C U R A D O R J U R ÍD IC O ) Sobre a sentença, pelo
que dispõe a atual legislação processual, é correto afir­
m ar que
NORMAS D E SERVIÇO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA

PROVIMENTOS N°s 50/1989 e 30/2013


NORMAS DE SERVIÇO DA CORREGEDORIA GERAL DA
JU STIÇ A

/As NORMAS D E SERVIÇO DA CORREGEDORIA vinculada a cada uma das unidades, serão diretamente
GERAL DA JUSTIÇA constituem uma tradição do Po­ cadastrados no S A J /P G pelos ofícios judiciais, sujeitos
der Judiciário Paulista e sen/em de parâmetro para ao segredo de iustica. utilizando-se os códigos pró­
atuação de Magistrados, Sen/idores, Advogados e prios.
demais profissionais parceiros desta missão de concre­
tizar o justo. A r t . 2 4 . A A D M IN IS T R A Ç Ã O G E R A L D O F Ó R U M
m anterá os seguintes classificadores:
C A P ÍT U L O II I - para cópias de ofícios expedidos;
DA F U N Ç Ã O C O R R E C IO N A L II - para ofícios recebidos;
III - para autorizações e certidões de inutilização de
S E Ç Ã O II livros e classificadores obrigatórios.
DO S L IV R O S E C L A S S IF IC A D O R E S P arág ra fo único . Aplicam -se aos classificadores pre­
O B R IG A T Ó R IO S vistos neste artigo as disposições constantes da Sub­
seção II da Seção VI do Capítulo III destas Normas de
A rt. 2 0 . Haverá em cada serventia judicial, repartições Serviço.
e demais estabelecimentos sujeitos à sua fiscalização
correcional um livro de visitas e correições no qual OBS.: A Subseção II - Dos Classificadores Obrigatórios
serão lavrados os respectivos termos. vai do artigo 75 ao 79, pertence à Seção VI - Dos Livros
e Classificadores Obrigatórios, no Capitulo III - Dos
A rt. 2 1 . Na última folha utilizada dos autos, livros e Oficios de Justiça em Geral
classificadores que examinar, lançará o J u iz C o rre g e ­
d o r P erm a n e n te o seu "visto em correição".

A rt. 2 2 . PO D ER Á :
1 - o Corregedor Geral da Justiça,
2 - os Juizes Assessores da Corregedoria Geral ou
3 - o Juiz Corregedor Perm anente
Determ inar que livros, classificadores e autos seiam
transportados para onde esteiam a fim de aí serem
examinados.

A rt. 2 3 . A A D M IN IS T R A Ç Ã O G E R A L D O F Ó R U M
m anterá os seguintes livros:
I - registro de feitos administrativos;
II - registro de portarias e ordens de serviço, com índi­
ce;
III - registro das decisões terminativas proferidas em
feitos administrativos;
IV - protocolo de autos e papéis em geral;
V - tombo, com registros de objetos, móveis e perten­
ces do Estado existentes no edifício do fórum.
§ 1° A abertura, escrituração, autenticação e encerra­
mento dos livros previstos neste artigo observará as
disposições previstas na Subseção I da Seção VI do
Capítulo III destas Normas de Serviço, IN C L U S IV E no
que concerne á sua organização em folhas soltas. A r t . 2 5 . Implantado o sistema de controle de ponto
biométrico, as 2 fichas individuais (modelo próprio)
OBS.: A Subseção I - Dos Livros Obrigatórios vai do utilizadas anteriormente para cada funcionário da Co­
artigo 63 ao 74, pertence à Seção VI - Dos Livros e marca:
Classificadores Obrigatórios, no Capitulo III - Dos Oficios 1 - Um a para controle de frequência e
de Justiça em Geral. 2 - Outra para a transcrição resumida de todas as
ocorrências pertinentes á vida funcional.
§ 2° O livro de R E G IS T R O DE F E IT O S A D M IN IS T R A ­ Perm anecerão arquivadas:
T IV O S (sindicâncias, procedimentos discipiinares, 1 - Na Seção ou Diretoria de Administração Geral
representações etc.) será dispensado tão logo possibili­ 2 - Ou na unidade de lotação do servidor,
tado o registro e controle pelo sistema informatizado Para eventual consulta ou expedição de certidão, pelo
oficiai. prazo de 5 A N O S , findo o gual serão entregues ao
§ 3° Os procedimentos discipiinares e sindicâncias servidor para guarda.
administrativas da C O R R E G E D O R IA P E R M A N E N T E ,
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Paulo

C A P IT U L O III SEÇÃO V
DO S O F ÍC IO S DE J U S T IÇ A EM G E R A L DO S IS T E M A IN F O R M A T IZ A D O O F IC IA L

SEÇÃO I SUBSEÇÃO I
D IS P O S IÇ Õ E S IN IC IA IS D IS P O S IÇ Õ E S G E R A IS

A rt. 2 6 . As disposições deste capítulo têm caráter A rt. 4 6 . Os procedimentos de registro e docum enta­
geral e aplicam -se a todos os ofícios de justiça, no que ção dos processos judiciais e administrativos realizar-
não contrariarem as disposições específicas contidas se-ão diretamente:
em capitulo próprio. 1 - No sistema informatizado oficial ou
A rt. 2 7 . Os servidores da justiça darão atendimento 2 - Em livros e classificadores.
prioritário: Conforme disciplina destas Normas de Serviço, e des­
1 - ás Pessoas portadoras de deficiência, tinam-se:
2 - aos Idosos, I - à preservação da memória de dados extraídos dos
3 - às Gestantes, feitos e da respectiva movimentação processual;
4 - às Lactantes e II - ao controle dos processos, de modo a:
5 - às Pessoas acom panhadas por crianças de colo. 1 - Garantir a segurança,
Mediante: 2 - Assegurar a pronta localização física,
1 - Garantia de lugar privilegiado em filas, 3 - Verificar o andamento e
2 - Distribuição de senhas com num eração adequada 4 - Permitir a elaboração de estatísticas
ao atendimento preferencial, 5 - E outros instrumentos de aprimoramento da pres­
3 - Alocação de espaço para atendimento exclusivo tação jurisdicional.
no balcão,
A rt. 4 7 . Os servidores dos ofícios de justiça deverão
4 - Ou implantação de qualquer outro sistema que,
se adaptar continuamente às evoluções do sistema
observadas as peculiaridades existentes, assegure a
informatizado oficial, utilizando plenamente as funcio­
prioridade.
nalidades disponibilizadas para a realização dos atos
S E Ç Ã O II pertinentes ao serviço (emissão de certidões, ofícios,
DA S A T R IB U IÇ Õ E S mandados, cargas de autos etc.).
P arág ra fo único. Para efeito de divisão do trabalho
A rt. 2 8 . Atribuir-se-ão aos oficios de justiça os servi­ entre os escreventes técnicos judiciários, oficiais de
ços inerentes à competência das respectivas varas e justiça e juizes, e outras providências necessárias á
da Corregedoria Permanente. ordem do serviço, o sistema informatizado atribuirá a
cada processo distribuído um número de controle inter­
A rt. 2 9 . Com petem aos ofícios de justiça os serviços no da unidade judicial, sem prejuízo do número do
do foro judicial, atribuindo-se-lhes a num eração ordinal processo (número do protocolo que seguirá série úni­
e a denom inação da respectiva v a ra , onde houver ca).
M A IS DE 1.
A rt. 4 8 . Iniciada a operação do S A J /P G , de utilização
§ 1° Nas comarcas e foros distritais com M A IS DE 1
obrigatória pelas varas e ofícios de justiça, serão E X ­
V A R A , haverá um ofício ou seção de distribuição judi­
C L U ÍD O S todos os programas eventualm ente em uso.
cial, ao qual incumbem os serviços:
1 - De distribuição;
2 - De contadoria e partidoria; S U B S E Ç Ã O II
3 - E, nos termos da lei, o arquivo geral. DA S E G U R A N Ç A DO S IS T E M A
§ 2° Nas comarcas em que existir 1 Ú N IC A V A R A e 1
U N IC O O F ÍC IO DE J U S T IÇ A , a este competem as A rt. 4 9 . Os níveis de acesso às informações e o res­
atribuições dos serviços: pectivo credenciam ento (senha) dos funcionários, para
1 - De distribuição; operação do SA J/P G , serão estabelecidos em expedi­
2 - De contadoria e partidoria. ente interno pela Corregedoria Geral da Justiça, com a
participação da Secretaria de Tecnologia da Informa­
ç ã o -S T I.

§ 1° É V E D A D O ao funcionário credenciado ceder a


respectiva senha ou permitir que outrem, funcionário ou
não, use-a para acessar indevidamente o sistema in­
formatizado.
(...)
NORMAS D E SERVIÇO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA

§ 2® Os escrivães judiciais comunicarão prontamente à § 2° As anotações de movimentação processual devem


STI as alterações no quadro funcional da unidade, para ser fidedignas, claras e atualizadas:
o processamento da revogação ou novo credenciam en­ 1 - De forma a refletir o atual estado do processo; e
to. 2 - A garantir a utilidade do sistema.

A rt. 5 0 . As alterações, exclusões e retificações feitas § 3° O arquivamento dos autos será precedido da con­
de modo geral nos dados registrados pelo sistema ferência e eventual atualização do cadastro, para que
serão definidas por niveis de criticidade. cujo acesso a nele figurem os dados necessários à extração de certi­
C O R R E G E D O R IA G E R A L D A J U S T IÇ A estabelecerá. dão.
Os dados retificados, alterados ou excluídos:
A rt. 5 4 . C O N S T A R Ã O do sistema informatizado:
1 - Serão conservados pelo sistema;
2 - E todas as operações realizadas vinculadas ao I - nos P R O C E S S O S C ÍV E IS , de família e sucessões,
usuário que as realiza. da fazenda pública, da infância e juventude, de aciden­
tes do trabalho e do juizado especial cível: o número do
A rt. 5 1 . Os E S C R IV Ã E S JU D IC IA IS do serviço de processo; o nome e a qualificação do autor e do réu; a
distribuição e dos ofícios de justiça realizarão A U D I­ natureza do feito; a data da distribuição; o número, livro
T O R IA S E M A N A L no sistema, de acordo com os ní­ e folhas do registro da sentença, quando adotado; o
veis de criticidade definidos, comunicando à Gorrege- inteiro teor de pronunciamentos judiciais (despachos,
doria Geral da Justiça aualauer irreoularídade. decisões interlocutórias, sentenças e acórdãos); anota­
ções sobre recursos; a data do trânsito em julgado; o
arquivamento (data e caixa) e outras observações que
se entenderem relevantes;
II - nos P R O C E S S O S C R IM IN A IS , do júri e do juizado
especial criminal: o número do processo; o nome e
qualificação do réu; a data do fato; a data do recebi­
mento ou rejeição da denúncia; o artigo de lei em que o
réu foi incurso; a data da suspensão do processo (art.
3 6 6 do Código de Processo Penal e juizado especial
criminal); a data da prisão; o número, livro e folhas do
registro da sentença, quando adotado; o inteiro teor de
pronunciamentos judiciais (despachos, decisões inter­
S U B S E Ç Ã O III locutórias, sentenças e acórdãos); anotações sobre
DO C A D A S T R A M E N T O , M O V IM E N T A Ç Ã O E recursos; a data da decisão confirmatória da pronúncia;
C O N T R O L E E L E T R Ô N IC O DE P R O C E S S O S E a data do trânsito em julgado; a data da expedição da
IN C ID E N T E S P R O C E S S U A IS guia de recolhimento, de tratamento ou de internação;
o arquivamento (data e caixa) e outras observações
que se entenderem relevantes;
A r t . 5 2 . Os D IS T R IB U ID O R E S e os O F ÍC IO S DE
J U S T IÇ A d everão , no sistema informatizado oficial, III - nos P R O C E S S O S DE E X E C U Ç Ã O C R IM IN A L: o
nome e qualificação do sentenciado, com a filiação e
observadas suas respectivas atribuições:
I - Cadastrar todos os feitos distribuídos ao respectivo sempre que possível o número do RG; as guias de
recolhimento registradas, a discriminação das penas
juízo;
II - Anotar a movimentação e a prática dos atos proces­ impostas em ordem seqüencial; os incidentes de exe­
suais (citações, intimações, juntadas de mandados e cução da pena; anotações sobre recursos; o inteiro teor
dos julgamentos; as progressões de regime; o cadastro
respectiva data, termos, despachos, cargas, sentenças,
de comparecimento de albergados; os benefícios con­
remessas á instância superior para recurso, entrega ou
cedidos; as remições de pena e outras observações
remessa de autos que não importem em devolução
que se entenderem relevantes;
etc.);
III - Consignar os serviços administrativos pertinentes IV - nas C A R T A S P R E C A T Ó R IA S , especialm ente:
(desarquivamentos, inutilização ou destruição de autos 1 - Indicação completa do juízo deprecante;
etc.). 2 - Com número do processo de origem conforme
padrão estabelecido pela Resolução n° 65 do CNJ;
A r t . 5 3 . A inserção de dados no sistema informatizado 3 - Da natureza da ação e da diligência deprecada.
oficial será:
1 - A mais completa e abrangente possível, § 1° S E R Ã O C A D A S T R A D O S T O D O S os:
2 - De modo que todas as ocorrências do processo 1 - Litisconsortes;
físico constem do ambiente virtual, 2 - Intervenientes; e
3 - Formando banco de dados que servirá de M E ­ 3 - Terceiros interessados;
M Ó R IA P E R M A N E N T E . 4 - Bem como seus respectivos representantes.

§ 1° O cadastro conterá as principais informações a § 2° N Ã O S E R Á A D M IT ID A exclusão de parte no pro­


respeito do processo, de modo a individualizá-lo com cesso, procedendo-se à sua baixa, quando necessário.
exatidão:
1 - Qualificação das partes e de eventuais represen­ Art. 61. Compete aos OFÍCIOS DE JUSTIÇA:
I - cadastrar diretamente no sistema informatizado oficial
tantes advogados; e
qualquer dos dados constantes dos arts. 54 e 55, quan­
2 - Os respectivos números de inscrição na OAB;
do forem contiecidas, necessitarem de retificação ou
3 - Valor da causa; sofrerem alteração após a distribuição;
4 - Objeto da ação etc.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

fissão, bem como o endereço residencial ou domiciliar


completo, inclusive CEP;
•<
b) se pessoa jurídica ou assem elhada, sua firma ou
denominação, o número de inscrição no CN PJ e o
endereço da sede, inclusive CEP;
II - em relação aos acusados em ações penais públicas
ou privadas:
a) se pessoa natural, o nome completo, a filiação, a
data de nascimento, nacionalidade, naturalidade, sexo,
cor, estado civil, profissão, o endereço completo da
residência e trabalho, ou dos locais em que o réu possa
ser encontrado, acom panhados do respectivo CEP,
bem como, se houver, o número de inscrição no CPF, o
número do RG, o número do R G C (disponível na folha
de antecedentes do réu), além de outros nomes e alcu­
nhas utilizadas pelo acusado;
b) se pessoa jurídica ou assem elhada, sua firma ou
denominação, o número de inscrição no CN PJ, e o
endereço da sede, inclusive CEP,

A l t . 5 5 . A qualificação das partes será lançada no


sistema informatizado oficial da forma mais completa
possivel, com os seguintes dados disponíveis nas
postulações iniciais ou intermediárias; Art. 61. Compete aos OFICIOS DE JUSTIÇA:
I - cadastrar diretamente no sistema informatizado oficial
I - em relação às partes nos procedimentos cíveis e aos
qualquer dos dados constantes dos arts. 54 e 55, quando
autores de ação penal privada: forem conliecidas, necessitarem de retificação ou sofrerem
a) se pessoa natural, o nome completo, o número de alteração após a distribuição;
inscrição no CPF, nacionalidade, o estado civil, a pro­
NORMAS D E SERVIÇO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA

§ 1® Quaisquer outros dados de qualificação que auxili­ processos a gue se referem , e serão gram peadas na
em na precisa identificação das partes (RG , título de contracapa dos autos, por ocasião de seu arquivam en­
eleitor, nome da m ãe etc) tam bém serão lançados no to, podendo, no entanto, ser inutilizadas desde que
sistema informatizado oficial. anotados no sistema informatizado oficial todos os
§ 2° Incumbirá aos D IS T R IB U ID O R E S e aos O F ÍC IO S dados que delas constem de forma a possibilitar a
DE J U S T IÇ A o cadastramento dos dados constantes extração de certidões.
das petições iniciais. § 3® O procedimento de inutilização das fichas em
§ 3° As vítimas identificadas na denúncia ou queixa, e nome do autor e das fichas individuais será realizado
tam bém as testem unhas de processo criminal - sejam no âmbito e sob a responsabilidade do J U IZ C O R R E ­
estas de acusação, defesa ou comuns - , terão suas G E D O R P E R M A N E N T E , o qual verificará:
qualificações lançadas no sistema informatizado oficial, 1 - A pertinência da medida;
E X C E T O quando, ao darem conta de coacão ou grave 2 - A presença de registro eletrônico de todas as fi­
a m e a c a . após deferimento do juiz, pedirem para não chas;
haver identificação de seus dados de qualificação e 3 - Conservação dos documentos de valor histórico;
endereço. 4 - A segurança de todo o processo em vista das in­
formações contidas nos documentos; e
A rt. 5 6 . Os dados obrigatórios previstos no art. 55
5 - Demais providências administrativas correlatas.
serão apresentados pelos requerentes, na petição
inicial, e pelos requeridos, na primeira oportunidade de
postulação em juízo (contestação, juntada de procura­
ção, pedido de vista, defesa preliminar, pedido de re­
vogação de prisão preventiva etc.).

§ 1° N Ã O SE IM P Õ E a obrigação prevista neste artigo:


I - para as ações nas quais essas exigências compro­
metam 0 acesso á Justiça, conforme prudente arbitrio
do juiz a quem for distribuído o feito;
II - quando a parte não estiver inscrita no C P F ou
C N PJ, caso em que deverá firmar declaração expressa
nesse sentido, respondendo pela veracidade da afir­
mação.
§ 2® Em qualquer hipótese prevista no § 1°, caberá às
partes o fornecimento de outros dados conducentes à
sua perfeita individualização (por exemplo, RG, título
de eleitor, filiação etc.), para que o ofício de justíça
efetue o devido cadastramento.

A rt. 5 7 . Nos O F ÍC IO S D E JU S T IÇ A , o registro e A rt. 5 8 . As C A R T A S P R E C A T Ó R IA S serão cadas­


controle da movimentação dos feitos realizar-se-ão tradas no sistema informatizado seguindo as m esm as
exclusivamente pelo S IS T E M A IN F O R M A T IZ A D O regras dos processos comuns, consignando-se, ainda:
O FIC IA L , V E D A D A S : 1 - A indicação completa do juízo deprecante,
1 - A elaboração de fichàrio por nome de autor e 2 - E N Ã O ap en a s:
2 - A utilização de fichas individuais materializadas em Da comarca de origem,
papel ou constantes de outros sistemas informatizados. v' Os nomes das partes,
A natureza da ação
§ 1® Os O F ÍC IO S DE J U S T IÇ A conservarão as fichas
v' E a diligência deprecada.
que compõem o fichàrio por nome de autor, até então
P arág ra fo ú n ico . As movimentações pertinentes, co­
rratenalizadas em papel, podendo inutilizá-las desde
mo a devolução à origem ou o retorno para novas dili­
que todos os dados que delas constem sejam anotados
gências, e respectivas datas, tam bém serão anotadas
no sistema, de fonma a possibilitar a extração de certi­
no sistema.
dões
§ 2° As fichas individuais serão encerradas e mantidas A rt. 5 9 . A extinção do processo, em caso de improce-
e r ' o cal próprio no oficio de justiça, até a extinção dos dência total da dem anda, por força do acolhimento de
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

impugnação do devedor (art. 1.015, parágrafo único, do III - cadastrar, no sistema informatizado oficial, a decre­
C P C ) ou em razão da estabilização da tutela (art. 304 tação do segredo de justiça, a concessão da justiça
do C PC ), e a extinção do processo de execução, por gratuita, o deferimento da tramitação prioritária do
força de procedência de em bargos de devedor, serão processo (idosos, pessoa com deficiência, portadores
cadastradas no sistema diretam ente pelo oficio de de doenças graves), ou o reconhecimento de qualquer
justiça assim que as respectivas sentenças transitarem benefício processual a alguma das partes;
em julgado (ou quando retornarem de superior instân­ IV - proceder ás alterações devidas no sistema, na
cia com trânsito em julgado). No mais, a extinção será hipótese de determinação judicial de retificação do
cadastrada apenas quando encerrado definitivamente o procedimento da ação para ordinário ou sumário.
processo, nada restando a ser deliberado ou cumprido § 1® Na hipótese constante do inciso II deste artigo,
pelo oficio de justiça (sentença ou acordo), consideran­ tratando-se de feito não cadastrado, a providência será
do-se isoladamente, para tanto, a ação principal, a precedida de específico cadastramento.
reconvenção, o pedido contraposto, a ação declaratória
§ 2° O segredo de iustica poderá, ainda, ser gerado
incidental, a oposição, os em bargos de devedor (à
autom aticam ente pelo sistema informatizado, a depen­
execução, à execução fiscal, à adjudicação, à aliena­
der da natureza da ação.
ção ou à arrem atação) e os embargos de terceiro.

A rt, 6 0 . A entrega definitiva dos autos de:


1 - Notificação,
2 - Interpelação,
3 - Protesto ou
4 - Produção antecipada de provas, A rt. 6 2 . Quando a m esm a parte estiver vinculada a
Quando os processos ainda tramitarem sob a forma processos que tramitam em outros ofícios de justiça,_as
fisica, será cadastrada pelo O F ÍC IO DE JU S T IÇ A , no eventuais retificações de seus dados N Â O S E R Â O
sistema informatizado, em campos distintos, observada aplicadas aos feitos de outro iuizo .
a perm anência em cartório durante 1 M Ê S para extra­
ção de cópias e certidões pelos interessados no caso S E Ç Â O VI
de produção antecipada de prova. DO S L IV R O S E C L A S S IF IC A D O R E S
A rt. 6 1 . Com pete aos O F ÍC IO S DE JU S T IÇ A : O B R IG A T Ó R IO S
I - cadastrar diretamente no sistema informatizado
SUBSEÇÃO I
oficial qualquer dos dados constantes dos arts. 54 e 55,
DO S L IV R O S O B R IG A T Ó R IO S
quando forem conhecidas, necessitarem de retificação
ou sofrerem alteração após a distribuição;
II - na hipótese de expedição de certidão de homoni- A rt. 6 3 . Os O F ÍC IO S DE J U S T IÇ A em geral possui­
mia, a inserção, no sistema informatizado oficial, dos rão os seguintes LIVR O S:
eventuais dados de qualificação ainda não lançados no I - Visitas e Correições;
sistema, tam bém certificando a adoção dessa provi­ II - Protocolo de Autos e Papéis em Geral;
dência no documento; III - Cargas de Autos;
NORMAS D E SERVIÇO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA

IV - Registro de Feitos Administrativos (sindicâncias,


procedimentos discipiinares, representações, etc.);
V - Registro das decisões terminativas proferidas em
feitos administrativos;
VI - pertinentes á C O R R E G E D O R IA P E R M A N E N T E ,
previstos no art. 23, quando for o caso e no que cou­
ber.

A rt. 6 4 . Os O F ÍC IO S DE J U S T IÇ A manterão tam ­


bém:
I - Livro de Cargas de Mandados, S A L V O se as res­
pectivas varas forem atendidas pelas Seções Adminis­
trativa de Distribuição de Mandados;
II - Controle, pela utilização de livros de folhas soltas ou
outro meio idôneo, da remessa e recebimento de feitos
aos Tribunais, até que seja implementado no sistema
informatizado oficial o controle eletrônico;
III - Controle do horário de entrada e saida por intermé­
dio do livro ponto ou do relógio mecânico, caso existam
servidores não cadastrados no sistema de ponto bio­
métrico;
IV - Livro de Registro Geral de Feitos, com índice, se
nâo estiverem integrados ao sistema informatizado
oficial; A rt. 6 5 . Nos O F ÍC IO S DE J U S T IÇ A integrados ao
V - Livro de Registro de Sentença, S A L V O se cadas­ sistema informatizado oficial, os registros de remessa e
trada no sistema informatizado oficial, com assinatura recebimento de feitos e petições form alizar-se-ão ex­
digital ou com outro sistema de segurança aprovado clusivamente pelas vias eletrônicas.
pela C O R R E G E D O R IA G E R A L D A J U S T IÇ A e que
A rt. 6 6 . Os livros em geral, inclusive de folhas soltas,
tam bém impeça a sua adulteração.
serão:
1 - Abertos,
2 - Numerados,
3 - Autenticados e
4 - Encerrados
Pelo escrivão iudicial. sempre na m esm a oportunidade,
podendo ser utilizado, para este fim, processo mecâni­
co de autenticação previamente aprovado pelo J U IZ
C O R R E G E D O R P E R M A N E N T E , V E D A D A a substitui­
ção de folhas.
P arág ra fo único . As folhas soltas, uma vez completa­
do o uso, serão imediatamente encam inhadas para
encadernação.

A rt. 6 7 . O Livro de Visitas e Correições será organi­


zado em folhas soltas, iniciado por termo padrão de
abertura, disponibilizado no Portal da Corregedoria -
modelos e formulários -, lavrado pelo Escrivão e forma­
do gradativamente pelos originais das atas de correi­
ções e visitas realizados na unidade, devidam ente
assinadas e rubricadas pelo Juiz Corregedor Perm a­
nente, Escrivão e demais funcionários da unidade.
§ 1° Os originais das atas que formarão o Livro de
Visitas e Correições serão num eradas e chanceladas
pelo Escrivão Judicial após a sua anexação ao Livro.
§ 2® O Livro de Visitas e Correições não excederá 100
F O L H A S , S A L V O determ inação judicial em contrário
ou para a m anutenção da continuidade da peça corre­
cional, podendo, nestes casos, ser encerrado por termo
contemporâneo á última ata, com mais ou menos fo­
lhas.

A rt. 6 8 . O Livro Protocolo de Autos e Papéis em G e ­


ral, com tantos desdobram entos quantos recomendem
a natureza e o movimento do ofício de justíça, destina-
se ao registro da entrega ou remessa, que não impli­
quem devolução.

A rt. 6 9 . Os Livros de Cargas de Autos serão desdo­


brados em tantos livros quantos forem os destinatários
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

(juizes, promotores de justiça, para advogados, para A rt. 7 1 . Todas as cargas receberão as corresponden­
contador, etc). tes baixas, assim que restituidos os autos ou m anda­
§ 1° A carga e descarga de autos entre os usuários dos, na presença do interessado, sempre que possivel
internos do sistema Informatizado oficial serão feitas ou por este exigido.
eletronicamente e controladas exclusivamente por P arág ra fo único. Quando não utilizada a carga eletrô­
intermédio do sistema, onde serão registrados, obriga­ nica, será lançada certidão nos autos, mencionado a
toriam ente. no campo próprio, o envio, o recebimento e data da carga e da restituição, de acordo com os as­
a devolução, com indicação de data e de usuário res­ sentamentos do livro de carga.
ponsável por cada ato.
A rt. 7 2 . O Livro Registro de Sentenças form ar-se-á
§ 2® Poderá o juiz indicar servidor autorizado a receber
pelas vias emitidas para tal fim, num eradas em série
no sistema informatizado as cargas de autos remetidos
anual renovável (1/80, 2/80, 3 /8 0 ........ 1/82, 2/8 2 etc.) e
á conclusão. autenticadas pelo escrivão judicial, o qual certificará
A rt. 7 0 . O Livro de Carga de Mandados poderá ser sua correspondência com o teor da sentença constante
desdobrado em número equivalente ao dos oficiais de dos autos.
justiça em exercicio, destinando-se um para cada qual. § 1® O registro previsto neste artigo far-se-á em A T É 5
P arág ra fo único . Serão tam bém registradas no Livro D IA S após a baixa dos autos em cartório pelo juiz.
de Carga de Mandados as petições que, por despacho
judicial, sirvam como tal.

DOS L IV R O S

Art. 67. O Livro de Art. 68. 0 Livro PRO­ Art. 69. Os Livros de Art. 70. O Livro de Art. 72. O Livro REGIS­
VISITAS E CORREI­ TOCOLO DE AUTOS E CARGAS DE AUTOS CARGA DE MANDA­ TRO DE SENTENÇAS
ÇÕES será: PAPÉIS EM GERAL, serão desdobrados em DOS poderá ser desdo­ formar-se-á pelas vias
com tantos desdobra­ tantos livros auantos brado em número eaui- emitidas para tal fim,
mentos auantos reco­ forem os destinatários vaiente ao dos oficiais numeradas em série
1. Organizado em foltias
mendem a natureza e o (juizes, promotores de de iustica em exercício, anual renovável (1/80.
soltas, iniciado por
movimento do ofício de justiça, para advogados, destinando-se um para 2/80, 3/80...... 1/82, 2/82
termo padrão de abertu­
justiça, destina-se: para contador, etc). cada qual. etc.) e autenticadas pelo
ra, disponibilizado no
ESCRIVÃO JUDICIAL,
Portal da Corregedoria - Parágrafo único. Serão
0 qual certificará sua
modelos e formulários -, 1. Ao registro da entrega § 1° A carga e descarga também registradas no
correspondência com o
lavrado pelo Escrivão; e ou remessa; de autos entre os usuá­ Livro de CARGA DE
teor da sentença cons­
rios internos do sistema MANDADOS as peti-
2. Fonnado gradativa­ 2. Que não impliquem tante dos autos.
infomiatizado oficial còes que, por despacho
mente pelos originais devolução.
serão feitas eletronica­ judicial, sirvam como tal.
das atas de correições e § 1° O registro previsto
mente e controladas
visitas realizados na neste artigo far-se-á em
exclusivamente oor
unidade, devidamente Art. 71. Todas as car­
assinadas e rubricadas
intermédio do sistema,
gas receberão as cor­ ATÉ 5 DIAS após a
onde serão registrados, baixa dos autos em
pelo Juiz Corregedor respondentes baixas,
Permanente, Escrivão e assim que restituidos os cartório pelo juiz.
campo próprio, o envio,
demais funcionários da autos ou mandados, na
0 recebimento e a
unidade. presença do interessa­
devolução, com indica­
do, sempre que possível
ção de data e de usuá­
ou por este exigido.
§ 1° Os originais das rio responsável por
atas que formarão o cada ato. Parágrafo único.
Livro de Visitas e Cor- Quando não utilizada a
reicões serão numera­ carga eletrônica, será
§ 2° Poderá o juiz indi­
das e chanceladas pelo lançada certidão nos
car servidor autorizado
ESCRIVÃO JUDICIAL autos, mencionado a
a receber no sistema
após a sua anexação ao data da carga e da
Infomnatizado as cargas
Livro. restituição, de acordo
de autos remetidos á
com os assentamentos
conclusão.
§ 2° 0 Livro de Visitas e do livro de carga.
Correições não excede­
rá 100 FOLHAS, SAL­ Art. 74. § 2° Após revisados e decorridos 2 ANOS
VO: do último registro efetuado, os livros de cargas de
AUTOS e MANDADOS, desde que reputados sem
1. Determinação judicial utilidade oara consen/acão em arquivo pelo escri­
em contrário; ou vão judicial, poderão ser inutilizados, mediante
2. Para a manutenção orévia autorização do JUIZ CORREGEDOR PER­
da continuidade da peça MANENTE. A autorização:
correcional. 1. Consignará os elementos indispensáveis à identi-
Podendo, nestes casos, I ficação do livro; e
ser encerrado por tenno 1 2. Será arquivada em classiflcador próprio;
contemporâneo à última
ata, com mais ou menos 1 3. Com certidão da data e da forma de inutilização.
folhas. 1
NORMAS D E SERVIÇO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA

§ 2° A decisão relativa a em bargos de declaração e a O F ÍC IO DE JU S T IÇ A , devidam ente ordenados e,


que liquidar sentença condenatória civel, proferida no quando for o caso, encadernados, classificados ou
âmbito do Poder Judiciário do Estado de São Paulo, catalogados.
serão averbadas ao registro da sentença em bargada § 1° O desaparecimento e a danificação de qualquer
ou liquidada, com utilização do sistema informatizado. livro serão comunicados imediatamente ao J U IZ C O R ­
§ 3° A decisão que liquidar outros titulos executivos R E G E D O R P E R M A N E N T E . A sua restauração será
judiciais (por exemplo, a sentença penal condenatória) feita desde loao. sob a supervisão do juiz e à vista dos
será registrada no livro de registro de sentença, por­ elem entos existentes.
quanto impossivel. neste caso, a averbacão. § 2° Após revisados e decorridos 2 A N O S do último
registro efetuado, os livros de cargas de autos e man­
dados, desde aue reputados sem utilidade para con­
servação em arquivo pelo escrivão judicial, poderão ser
inutilizados, mediante prévia autorização do J U IZ
C O R R E G E D O R P E R M A N E N T E . A autorização:
1 - Consignará os elementos indispensáveis à identi­
ficação do livro; e
2 - Será arquivada em classiflcador próprio;
3 - Com certidão da data e da forma de Inutilização.

S U B S E Ç Ã O II
D O S C L A S S IF IC A D O R E S O B R IG A T Ó R IO S

A rt. 7 5 . Os O F ÍC IO S DE J U S T IÇ A possuirão os se­


guintes C L A S S IF IC A D O R E S :
I - para atos normativos e decisões da Corregedoria
Perm anente, com índice por assunto;
II - para cópias de ofícios expedidos;
§ 4° Todas as sentenças terão seu teor integralmente
registrado no sistema informatizado oficial e no livro Art. 77. O classiflcador referido no inciso II do art. 75
tratado neste artigo. destina-se ao arquivamento, em ordem cronológica, das
§ 5° O registro da sentença, com indicação do número cópias de ofícios gue não se refiram a feito do próprio
de ordem, do livro e da folha em que realizado o assen­ ofício de justiça.
to, será certificado nos autos, na última folha da sen­
tença registranda. III - para ofícios recebidos;
IV - para G R D - guias de recolhimento de diligências do
§ 6° As sentenças cadastradas no sistema informatiza­
oficial de justiça;
do oficial com assinatura digital ficam dispensadas da
V - para cópias de guias de levantamento expedidas
funcionalidade do registro, bem como da elaboração de
em favor dos auxiliares da justiça não funcionários na
livro próprio e da certidão prevista no § 5° deste artigo.
Justiça Estadual;
VI - para mensagens eletrônicas enviadas ou recebidas
que não forem juntadas a autos de processo;
V II - para relatórios de cargas eletrônicas;
V III - para petições e documentos desentranhados;
IX - para autorizações e certidões de inutilização de
livros e classificadores obrigatórios.

§ 7° Aplicam -se as disposições deste artigo, no gue


couber, às decisões terminativas proferidas em feitos
administrativos.
§ 8° Registra-se como sentença a decisão que extingue
o processo em que houve estabilização da lide, na
forma do artigo 304 do Código de Processo Civil.

A rt. 7 3 . M anter-se-á rigoroso controle sobre os livros


em geral, incumbindo-se o J U IZ C O R R E G E D O R
P E R M A N E N T E de coibir eventuais abusos ou exces­
sos.

A rt. 7 4 . Os livros em andam ento ou findos serão bem


conservados, em local adequado e seguro dentro do
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Paulo

de 2 A N O S contados do arquivam ento, aplicando-se,


quanto á Inutilização, o disposto no do § 2° do art. 74.

S E Ç A O VII
D A E S C R IT U R A Ç Ã O

A rt. 8 0 . Na lavratura de atos, termos, requisições,


ordens, autorizações, informações, certidões ou trasla­
dos, que constarão de livros, autos de processo, ou
papéis avulsos, excluídas as autuações e capas, serão
observados os seguintes R E Q U IS ITO S :
I - 0 papel utilizado terá fundo inteiramente branco ou
ser reciclado, salvo disposição expressa em contrário;
II - a escrituração será sempre feita em vernáculo,
preferencialm ente por melo eletrônico, com tinta preta
ou azul. Indelével;
III - os numerais serão expressos em algarismos e por
A rt. 7 6 . Os atos normativos, decisões e comunicados extenso;
do Conselho Superior da Magistratura e da Corregedo­ IV - os espaços em branco e nâo aproveitados, nos
ria Geral da Justiça de interesse do ofício de justiça livros e autos de processo, serão Inutilizados;
serão arquivados e Indexados, com índice por assunto,
V - as assinaturas deverão ser colhidas Imediatamente
m ediante utilização do sistema informatizado, F A C U L ­
após a lavratura do ato ou termo, e Identificadas com o
T A D A a m anutenção de classificadores próprios.
nome por extenso do signatário.
A rt. 7 7 . O classiflcador referido no Inciso II do art. 75
A rt. 8 1 . Na escrituração serão E V IT A D A S as seguin­
destina-se ao arquivamento, em ordem cronológica,
das cópias de ofícios oue não se refiram a feito do tes práticas:
próprio ofício de justiça. I - entrelinhas, erros de digitação, omissões, em endas,
rasuras ou borrões;
Art. 75. Os OFÍCIOS DE JUSTIÇA possuirão os seguin- II - anotações de “sem efeito”;
III - anotações a lápis nos livros e autos de processo,
II - Para cópias de oficios expedidos;
mesmo que a título provisório.
§ 1° Na ocorrência das irregularidades previstas no
§ 1° Esse classiflcador será aberto com folha(s) para o
inciso I, far-se-ão as devidas ressalvas, antes da subs­
registro de todos os ofícios, com num eração seqüencial
crição do ato, de forma legível e autenticada.
e renovável A N U A L M E N T E , na(s) qual(is) conslgnar-
§ 2° As anotações previstas no Inciso II, quando estri­
se-ão, ao lado do número de registro;
tam ente necessárias, sempre serão datadas e autenti­
1 - O número do processo ou
cadas com a assinatura de quem as haja lançado nos
2 - A circunstância de não se referir a nenhum feito e
3 - O destino. autos.

§ 2° No presente classiflcador poderão ser arquivados A rt. 8 2 . Na escrituração é V E D A D A :


os respectivos recibos de correspondência, se for o I - a utilização de borracha ou raspagem por outro melo
caso . mecânico, bem como a uso de corretivo, detergente ou
outro melo químico de correção;
A rt. 7 8 . Os ofícios e mensagens eletrônicas expedi­
II - a assinatura de atos ou termos em branco, total ou
dos e recebidos, mencionados nos incisos II, III e VI do
parcialmente;
art. 75, serão conservadas pelo prazo de 1 A N O , a
partir da data de expedição ou do recebimento pelo III - a utilização de abreviaturas, abreviações, acrôni­
oficio de iustica. mos, siglas ou símbolos, excetuando-se as formas
P arág ra fo único. Decorrido o prazo estabelecido, e consagradas pelo Vocabulário Ortográfico da Língua
desde que reputados sem utilidade para conservação Portuguesa da Academ ia Brasileira de Letras, as ado­
pelo escrivão judicial, serão inutilizados, mediante a tadas por órgãos oficiais e as convencionadas por
autorização do J U IZ C O R R E G E D O R P E R M A N E N T E , determinada área do conhecimento humano;
nos termos do § 2° do art. 74. IV - a utilização de chancela, ou de qualquer recurso
que propicie a reprodução mecânica da assinatura do
A rt. 7 9 . As guias de recolhimento de diligências do juiz.
oficial de justiça serão conservadas pelo prazo M ÍN IM O
NORMAS D E SERVIÇO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA

E S C R IT U R A Ç Ã O

R E Q U IS IT O S D E V E S E R E V IT A D O (M A S P O D E ) V E D A Ç Õ E S (N Ã O PO D E)
A rt. 8 0 . Na lavratura de: A rt. 8 1 . Na escrituração serão EVITA­ A rt. 8 2 . Na escrituração É VEDADA a
1 - Atos, DAS as seauintes práticas: utilização de:
2 - Termos, 1 - Entrelinhas;
3 - Requisições, 2 - Erros de digitação; 1 - Borracha ou
4 - Ordens, 3 - Omissões; 2 - Raspaoem por outro meio mecânico,
5 - Autorizações, 4 - Emendas; 3 - Bem como a uso de corretivo,
6 - Informações, 5 - Rasuras; ou 4 - Deteraente ou
7 - Certidões ou G - Borrões; 5 - Outro meio auímico de correcão;
8 - Traslados, 6 - A assinatura de atos ou termos em
Que constarão de: § 1° Na ocorrência dessas irregularidades, branco, total ou parcialmente:
1 - Livros, far-se-ão as devidas ressalvas, antes da
2 - Autos de processo, ou subscrição do ato, de forma legível e 7 - A utilização de;
3 - Papéis avulsos, autenticada. Abreviaturas,
EXCLUIDAS as autuações e capas, serão Abreviações,
observados os seguintes REQUISITOS: 7 - Anotações de “sem efeito”; Acrônimos,
1 - O oaoel utilizado terá fundo inteiramente 5 2° Essas anotações, auando estritamen­ ^ Siglas ou
branco ou ser reciclado, SALVO disoosi- te necessárias, semore serão: Símbolos,
ção expressa em contrário; 1 - Datadas e EXCETUANDO-SE as formas;
II - A escrituração será: 2 - Autenticadas a. Consagradas pelo Vocabulário Ortográ­
1 - sempre feita em vernáculo, Com a assinatura de quem as haja lança­ fico da Língua Portuguesa da Academia
2 - oreferencialmente oor meio eletrônico, do nos autos. Brasileira de Letras;
3 - com tinta preta ou azul, INDELEVEL; b. As adotadas por órgãos oficiais; e
III - Os numerais serão expressos: Ill - Anotações a lápis nos livros e autos de c. As convencionadas por determinada
1 - Em algarismos e processo, mesmo aue a título provisório. área do conhecimento humano;
2 - Por extenso;
8 - A utilização de chancela, ou de aual­
IV - Os esoacos em branco e não aorovei-
auer recurso aue oroDicie a reprodução
tados, nos livros e autos de orocesso,
mecânica da assinatura do iuiz.
serão inutilizados;
V - As assinaturas deverão ser:
1 - Colhidas imediatamente após a lavratu­
ra do ato ou termo,
2 - E identificadas com o nome por extenso
do signatário.

A l t . 8 3 . A escrituração de termos, atos e papéis em § 2° Nos ofícios e cartas precatórias expedidas, consta­
geral observará os critérios da clareza, objetividade e rão:
sintese, sem descuidar da perfeita individualização de 1 - A comarca;
pessoas, fatos ou coisas, quando necessária. 2 - A v a ra ; e
3 - 0 endereço completo do Fórum remetente;
§ 1° A qualificação das pessoas trará os elementos
4 - Inclusive com o número do código de endereça-
necessários á sua identificação:
mento postal (CEP);
I - tratando-se de pessoa física, constarão o nome
5 - Telefone; e
completo e o número de inscrição no C P F ou o número
6 - 0 correio eletrônico (e-m ail) institucional.
do RG ou, faltante este último, a filiação, sem prejuízo
de outros dados que auxiliem na sua identificação; A r t . 8 4 . Os instrumentos de:
II - tratando-se de pessoa jurídica, constarão a firma ou 1 - Ordens,
denominação, o número de inscrição no CNPJ e o 2 - Requisições,
endereço da sede, sem prejuízo de outros dados que 3 - Precatórias,
auxiliem na sua identificação. 4 - Ofícios e
5 - Autorizações judiciais,
G - Bem como dos demais atos e termos processuais
(sentenças, decisões e despachos).
Conterão, d efo rm a legível:
1 - O nome completo,
2 - 0 cargo ou função da autoridade judiciária e dos
servidores que os lavrem, confiram e subscrevam, a
fim de se permitir a rápida identificação.
§ 1° O escrivão certificará a autenticidade da firma do
juiz que subscreveu o documento, indicando-lhe o
nome, o cargo e o exercício no juízo, nas seguintes
hipóteses:
I - na expedição de alvarás de soltura, mandados ou
contramandados de prisão, requisições de preso e
demais atos para os quais a lei exige certificação de
autenticidade;
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

II - quando houver dúvida sobre a autenticidade da


firma.
§ 2° Nos ofícios de justiça contemplados com sistema
informatizado oficial, que permita a utilização da ferra­
menta consistente na assinatura por certificação digital,
dispensa-se a certificação de autenticidade da assina­
tura do juiz.

A rt. 8 5 . Os mandados, as cartas postais, os ofícios


gerais de comunicação, expedidos em cumprimento de
ato judicial:
1 - Em não havendo determinação do juiz em sentido
contrário;
2 - Serão assinados pelos escrivães;
3 - Declarando que o fazem por ordem do juiz.

§ 1° A subscrição do juiz é O B R IG A T Ó R IA quando:


I - a lei ou estas Normas de Serviço expressam ente o
exigirem. Por exemplo: A rt. 8 6 . As disposições previstas nesta seção, relati­
1 - Busca e apreensão cautelar; vas á escrituração em meio físico, aplicam-se, no que
2 - Prisão; couber, á escrituração no sistema informatizado oficial,
3 - Contram andado de prisão e alvará de soltura; especialm ente:
4 - Alvarás em geral; I - no cadastramento de dados;
5 - Levantamento de depósito judicial; II - na movimentação processual;
6 - Ordem de arrombam ento explícita ou implícita etc; III - na lavratura e expedição de documentos, sejam ou
II - houver determinação de desconto de pensão ali­ não juntados a autos de processo.
mentícia;
S E Ç Ã O V lll
III - os documentos ou papéis forem dirigidos a autori­
D A O R D E M D O S S E R V IÇ O S D O S P R O C E S S O S EM
dades. Por exemplo:
GERAL
1 - Mem bros do Poder Judiciário;
2 - Mem bros do Ministério Público; e SUBSEÇÃO I
3 - Mem bros do Poder Legislativo; DA A U T U A Ç Ã O . A B E R T U R A DE V O L U M E S E
4 - Chefe do Poder Executivo; N U M E R A Ç Ã O DE FEIT O S
5 - Delegados de Polícia;
6 - Com andantes da Polícia Militar; e A rt. 8 7 . Ao receber a petição inicial ou a denúncia, o
7 - Com andantes das Forças Armadas. ofício de justiça providenciará, em 24 H O R A S , a autua­
çã o , nela afixando a etiqueta que, gerada pelo sistema
§ 2° A em issão de cartas postais, considerada inclusive
informatizado e oriunda do distribuidor, atribui número
a expedição por meio eletrônico, independerão da
ao processo e traz outros dados relevantes (juízo,
assinatura do escrivão ou escreventes, desde que do
natureza do feito, nomes das partes, data etc.).
documento conste:
P arág ra fo único. É D IS P E N S A D A a lavratura de certi­
1 - O nome e o cargo do funcionário emitente;
dão, no interior dos autos, da autuação e do registro do
2 - Inexista determinação do juiz em sentido contrá­
processo.
rio;
3 - A hipótese não se enquadre nas disposições con­ A rt. 8 8 . O O F ÍC IO DE J U S T IÇ A afixará nas autua­
tidas no § 1° deste artigo, ções tarias coloridas, na posicão horizontal, para assi­
4 - E seja observado o disposto no parágrafo único nalar situações especiais descritas nestas Normas de
do art. 94. Serviço.
NORMAS D E SERVIÇO DA CORREGEÊJORÊA GERAL DA JUSTIÇA

A rt. 8 9 . Os autos de processos não excederão de 200 S U B S E Ç Ã O II


F O L H A S em cada volume, S A L V O determ inação judi­ DA R E C E P Ç Ã O E J U N T A D A DE P E T IÇ Õ E S , DOS
cial expressa em contrário ou para manter peça pro­ A T O S E T E R M O S JU D IC IA IS E DA S C O T A S NO S
cessual com seus documentos anexos, podendo, nes­ AU TO S
tes casos, ser encerrado com mais ou menos folhas.
A rt. 9 2 . É V E D A D O aos ofícios de justiça receber e
juntar petições que não tenham sido encaminhadas
pelo setor de protocolo, SA LVO ;
I - quanto às petições de requerimento de juntada de
procuração ou de substabelecimento apresentadas
pelo interessado diretam ente ao ofício de justiça, caso
em que o termo de juntada mencionará esta circuns­
tância;
II - quando houver, em cada caso concreto, expressa
decisão fundam entada do juiz do feito dispensando o
protocolo no setor próprio.

A rt. 9 3 . Por ocasião da juntada de petições e docu­


mentos (ofícios recebidos, laudos, mandados, precató­
§ 1® O encerramento e a abertura dos novos volumes rias etc.), lavrar-se-á o respectivo termo de juntada.
serão certificados em folhas regularmente numeradas, § 1° Para a juntada, na m esm a oportunidade, de 2 O U
prosseguindo-se a num eração sem solução de conti­ M A IS petições ou documentos, será confeccionado um
nuidade no volume subsequente. único termo de iuntada com a relação das peças.
§ 2» A N U M E R A Ç Ã O O R D IN A L indicativa de novos § 2° É V E D A D O o lançamento do termo de juntada na
volumes será; própria petição ou documento a serem encartados aos
1 - Destacada nas respectivas autuações e autos.
2 - Anotada na autuação do primeiro volume.
§ 3“ Recebidas petições via fac-sím ile ou por correio
A rt. 9 0 . Nos feitos antecedidos por procedimentos eletrônico (e-m ail) diretam ente no ofício de justiça ou
preparatórios, a P E Ç A IN A U G U R A L (petição inicial de na vara, será im ediatam ente lançado número de proto­
ação civil pública, representação em procedimento colo no corpo do documento, para oportuno controle
afeto à área infracional da infância e juventude, denún­ dos prazos previstos no caput e parágrafo único do art.
cia em ação penal pública etc.) terá num eração própria, 2° da Lei Federal n“ 9.8 00, de 26 .05.19 99 . (Fonte;
apondo-se o número da folha, seguido da letra “I” (1-i; http;//www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9800.htm )
2-i; 3-i...), de tal forma que a num eração dos mencio­
nados procedimentos preparatórios õ^quéritos civis, Art. 2° A utilização de sistema de transmissão de dados e
comunicações de atos infracionais, inquéritos policiais imagens não prejudica o cumprimento dos prazos, deven­
etc) seja sempre aproveitada integralm ente. do os originais ser entregues em juizo, necessariamente.
ATÉ 5 DIAS da data de seu término.
Parágrafo único. Nos atos não sujeitos a prazo, os origi­
nais deverão ser entregues, necessariamente. ATÉ S
DIAS da data da receocáo do material.

§ 4 “ Recebida petição inicial ou intermediária acom pa­


nhada de objetos de IN V IÁ V E L E N T R A N H A M E N T O
aos autos do processo, o E S C R IV Ã O d eve rá;
1 - Conferir,
2 - Arrolar e
3 - Quantificá-los,
Lavrando certidão, sempre gue possivel na presença
do interessado, mantendo-os sob sua guarda e respon­
A rt. 9 1 . Os escrivães judiciais ou, sob sua supervisão, sabilidade até encerram ento da demanda.
os escreventes zelarão pela correta num eração das
A rt. 9 4 . Todos os atos e termos do processo serão
folhas dos autos.
certificados nos autos e anotados no sistema informati­
§ 1“ Em caso de erro na numeração, certificar-se-á a zado oficial.
ocorrência, sendo V E D A D A a renum eracão. P arág ra fo único . Dispensa-se a certificação e anota­
§ 2° Na hipótese de num eração repetida, acrescentar- ção de que trata o caput com relação à emissão de
se-á apenas uma letra do alfabeto, em seqüência (188- documento que passe a fazer im ediatam ente parte
a, 188-b, 1 8 8 -c e tc ), certificando-se. integrante dos autos (oficios expedidos, mandados,
etc.), por original ou por cópia, rubricado pelo emitente.
A data constante do documento deverá corresponder à
de sua efetiva emissão.

A rt. 9 5 . R E S S A L V A D O o disposto no art. 140, É


V E D A D O o lançamento de termos no verso de peti­
ções, documentos, guias etc., devendo ser usada,
guando necessária, outra folha, com inutilização dos
espaços em branco.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

cia dos autos em cartório depois de assinados os res­


pectivos termos.
§ 2° NENHUlW processo será entregue com termo de
vista, a promotor de justiça ou advogado, sem prévia
assinatura no livro de carga ou no relatório de carga
eletrônica, e correspondente andam ento no sistema
informatizado.
§ 3“ Todas as conclusões ao juiz serão anotadas no
sistema informatizado, acrescendo-se a carga, em
meio físico ou eletrônico, SOIVIENTE quanto aos autos
conclusos que não receberem despacho ou não forem
sentenciados até o final do expediente do dia.
§ 4® Se 0 juiz se recusar a assinar, consignar-se-á essa
ocorrência no assentamento da carga.
§ 5° A conclusão dos autos ao juiz será efetuada diari­
am en te. SEIW LIMITAÇÃO de número.
A lt . 9 9 . Nenhum processo perm anecerá paralisado
em cartório, além dos prazos legais ou fixados, ou
ficará sem andam ento por MAIS de 30 DIAS, no
A lt . 9 6 . São VEDADOS: aguardo de diligências (informações, respostas a ofí­
1 - Lançamento de cotas marginais ou interlineares cios ou requisições, providências das partes etc.).
nos autos, Parágrafo único. Decorrido o prazo de 30 DIAS, o
2 - A prática de sublinhar palavras á tinta ou a lápis. ofício de justiça reiterará a diligência UMA ÚNICA VEZ
3 - Ou o emprego de expressões injuriosas nos escri­ e, em caso de não atendim ento, será aberta conclusão
tos apresentados no processo, ao juiz, para as providências cabíveis.
Incumbindo ao serventuário, ao constatar a irregulari­
dade, comunicá-la imediatamente ao juiz.

SUBSEÇÃO ill
DA IVIOVIiVIENTAÇÃO DOS AUTOS

A lt . 9 7 . Deverá ser feita conclusão dos autos no pra­


zo de 1 (um) dia e executados os atos processuais no
prazo de 5 (cinco) dias.

CONCLUSÃO DOS AUTOS EXECUÇÃO DOS ATOS

1 DIA 5 DIAS
(...)

§ 1° Os juizes atenderão, preferencialm ente, á ordem SEÇÃO IX


cronológica de conclusão para proferir sentença ou DOS PAPÉIS EM ANDAMENTO OU FINDOS
acórdão.
§ 2® O escrivão atenderá, preferencialm ente, a ordem A l t . 1 0 3 . Os papéis em andamento ou findos serão
cronológica de recebimento para publicação e efetiva­ bem conservados e, quando for o caso, encadernados,
ção dos pronunciamentos judiciais. classificados ou catalogados, aplicando-se, quanto ao
seu descarte, o disposto no § 2° do art. 74.

§ 2° Após revisados e decorridos 2 ANOS do último regis­


tro efetuado, os livros de cargas de autos e mandados,
desde aue reputados sem utilidade para conservação em
arquivo pelo escrivão judicial, poderão ser inutilizados,
mediante prévia autorização do JUIZ CORREGEDOR
PERMANENTE. A autorização:
1 - Consignará os elementos indispensáveis à identifica­
ção do livro; e
§ 3° Serão considerados para fins do que dispõe o art. 2 - Será arquivada em classificador próprio;
12 do Código de Processo Civil os processos fisicos 3 - Com certidão da data e da forma de inutilização.
com movimentação “Conclusos para Sentença”.
A l t . 9 8 . Constarão dos termos de movimentação dos
SEÇÃO X
processos a data do efetivo encaminhamento dos autos
DAS CERTIDÕES
e, sempre aue possivel. os nomes, por extenso, dos
juizes, representantes do Ministério Público, advogados
A lt . 1 0 4 . A expedição de certidões em breve relatório
ou daqueles a quem se refiram.
ou de inteiro teor compete exclusivamente aos O FÍ­
§ 1° São VEDADOS, sob qualquer pretexto, termos de
CIOS DE JUSTIÇA
conclusão ou de vista sem data ou, ainda, a perm anên­
NORMAS D E SERVIÇO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA

§ 1° Sem pre que possível, as certidões serão expedi­ § 3® Serão atendidos em 5 DIAS UTEIS os pedidos de
das com base nos assentamentos constantes do sis­ certidões de objeto e pé formulados pelo correio eletrô­
tem a informatizado, cabendo ao escrivão dar a sua fé nico (e-m ail) institucional de um ofício de justiça para
pública do que nele constar ou não, admitida, de qual­ outro. A certidão será elaborada e encam inhada pelo
quer forma, a consulta aos autos de processos em ofício de Justiça diretam ente á unidade soiicitante.
andam ento ou findos, livros ou papéis a seu cargo, § 4° Se houver necessidade de requisição de autos do
caso em que se designará o número e a página do livro Arquivo Geral, os prazos deste artigo contar-se-ão do
ou processo onde se encontra o assentamento, recebimento do feito pelo ofício de justiça.
§ 2° As certidões serão expedidas no prazo de 5 DIAS, § 5° A expedição de certidão de processos que correm
contados da data do recebimento do respectivo pedido em segredo de iustica DEPENDERÁ de despacho do
pelo ofício de justiça, fornecido ao interessado protoco­ juiz competente.
lo de requerimento.

DAS C E R TID Õ E S

Art. 104. A expedição de certi­ § 3° Serão atendidos em 5 § 4° Se houver necessidade de § 5° A expedição de certidão
dões em BREVE RELATÓRIO DIAS ÚTEIS os Dedidos de requisição de AUTOS DO de processos que correm em
ou de INTEIRO TEOR compete certidões DE OBJETO E PÉ ARQUIVO GERAL, os prazos seoredo de iustica DEPENDE­
exclusivamente aos OFÍCIOS formulados oelo correio eletrô­ deste artiao contar-se-ão do RA de desoacho do iuiz com­
DE JUSTIÇA. nico íe-maill institucional de recebimento do feito oelo ofício petente.
um ofício de justiça para outro. de iustica.
A certidão será elaborada e
encamintiada pelo ofício de
Justiça diretamente à unidade
soiicitante.

Ç 1° Semore aue oossível, as certidões serão:


1 - Expedidas com base nos assentamentos constantes do sistema Informatizado,
2 - Cabendo ao escrivão dar a sua fé pública do que nele constar ou não,
3 - Admitida, de qualquer forma, a consulta aos:
^ Autos de processos em andamento ou findos,
Livros ou
Papéis a seu cargo, caso em que se designará o número e a página do livro ou processo onde se encontra o assentamento.

§ 2° As certidões serão expedidas no prazo de 5 DIAS, contados da data do recebimento do respectivo pedido pelo oficio de iustica.
1 fornecido ao interessado protocolo de requerimento.
.................. _..J
A rt. 1 0 4 -A . A requerimento escrito do credor, tratan­ SEÇAO XI
do-se de sentença cível, transitada em iulgado. que DOS MANDADOS
reconheça a existência de obrigação de pagar quantia
ou alim entos, expedir-se-á certidão de teor da decisão A rt. 1 0 5 . Constarão de todos os mandados expedi­
para fins de protesto extrajudicial, a qual deverá indicar: dos:
I - nome; número de inscrição no cadastro do Ministério I - 0 número do respectivo processo;
da Fazenda (C P F e CNPJ), no registro geral de identi­ II - o número de ordem da carga correspondente regis­
dade (R G ) ou no registro nacional de estrangeiro trada no livro próprio;
(RN E); e endereço do credor: III - o seguinte texto, ao pé do instrumento:
II - nome; número de inscrição no cadastro do Ministé­ “É vedado ao oficial de justiça o recebimento de qual­
rio da Fazenda (C P F e CNPJ), no registro geral de quer numerário diretamente da parte. A identificação do
identidade (RG ) ou no registro nacional de estrangeiro oficiai de justiça, no desempenho de suas funções,
(RNE); e endereço do devedor: será feita mediante apresentação de carteira funcional,
III- número do processo judicial; obrigatória em todas as diligências.’’.
IV - o valor da dívida;
V - a data em que, após intimação do executado, de­ § 1 ° Nos mandados em geral, constarão todos os ende­
correu o prazo legal para pagamento voluntário. reços dos destinatários da ordem judicial, declinados
ou existentes nos autos, inclusive do local de trabalho.
§ 1° As certidões serão expedidas no prazo de 03 DI­
AS, contados da data do recebimento do respectivo § 2° Aos m andados e contramandados de prisão e
pedido pelo ofício de justiça. alvarás de soltura aplicam -se as disposições constan­
tes na Seção XII do Capítulo IV, no que couberem.
§ 2° A expedição de certidão de processos que correm
em segredo de iustica DEPENDERÁ de despacho do OBS.: A Seção XII - Dos Mandados e Contramandados
juiz competente. de Prisão, Dos Âtvaras de Soltura e Dos Salvo-Condutos
vai do artigo 407 a 435, no Capitulo IV - Dos Oficios de
§ 3° Em todos os casos, a certidão será levada a pro­
Justiça em Espécie.
testo sob a responsabilidade do credor.
§ 4° A requerimento do EXECUTADO, o protesto será
cancelado por determinação do juiz, mediante ofício a A rt. 1 0 6 . Na hipótese do mandado anterior não con­
ser expedido ao cartório, no prazo de 3 DIAS, contado signar elementos essenciais para o cumprimento da
da data de protocolo do reauerim ento. desde gue com­ nova diligência, será dispensado o seu desentranha-
provada a satisfação integral da obrigação. mento e aditamento, expedindo-se novo mandado.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

A lt. 1 0 7 . Os m andados serão entregues ou encami­ entre os ofícios de justiça serão por melo eletrônico,
nhados aos encarregados das diligências mediante a observadas as regras estabelecidas nesta Seção.
respectiva carga. A rt. 1 1 3 . Serão transmitidas eletronicam ente;
A lt. 1 0 8 . Os mandados que devam ser cumpridos I - informações que devam ser prestadas à segunda
pelos oficiais de justiça serão distribuídos, na forma Instância, conforme determinação do relator;
regulada pela C ORREGEDORIA GERAL DA JU STI­ II - ofícios;
ÇA, aos que estiverem lotados ou à disposição das III - comunicações;
respectivas comarcas ou varas. IV - solicitações;
Parágrafo único. Os mandados de prisão não serão V - pedidos e encaminhamento de certidões de objeto e
entregues aos oficiais de justiça, mas encaminhados ao pé, certidões criminais e certidões de distribuição;
Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt - VI - cartas precatórias. NOS CASOS D E URGÊNCIA.
lIRGD.
A rt. 1 1 4 . A transmissão eletrônica de Informações e
A lt. 1 0 9 . Nas certidões de expedição e de entrega documentos será realizada por;
dos mandados, constarão o nome do oficial de justiça a 1 - Dirigente,
quem confiado o mandado e a data da respectiva car­ 2 - Escrivão judicial,
ga. 3 - Chefe de seção e
4 - Escrevente técnico judiciário.

A rt. 1 1 5 . O remetente da comunicação eletrônica


deverá;
I - utilizar seu correio eletrônico (e-m all) Institucional, e
não o da unidade em que lotado, para enviar a m ensa­
gem;
II - preencher o campo “para” com o endereço eletrôni­
co da unidade destinatária e o campo “assunto” com o
número do processo e a especificação de uma hipótese
do art. 113;
III - digitar, no corpo do texto da mensagem eletrônica,
os dados do processo (número, unidade judiciária,
comarca e partes) e o endereço do correio eletrônico
(e-m all) Institucional da unidade em que lotado;
IV - juntar aos autos cópia da mensagem eletrônica
enviada, dispensadas a Impressão e a juntada de ane­
xos que consistirem em peças do processo, ou, quando
A lt. 1 1 0 . M ENSALMENTE, o escrivão relacionará os
a mensagem não se referir a feito do próprio ofício de
mandados em poder dos oficiais de justiça, além dos justiça, arquivá-la no classiflcador correspondente;
prazos legais ou fixados, comunicando ao JUIZ COR­ V - anexar à mensagem os documentos necessários,
REGEDOR PERMANENTE, para as providências cabí­ no padrão PDF e sem restrição de Impressão ou sal­
veis. vamento;
SEÇÃO XII VI - selecionar as opções de confirmação de entrega e
DOS OFÍCIOS de confirmação de leitura da mensagem;
VII - assinar a m ensagem com seu certificado digital;
A lt . 1 1 1 . A lavratura de ofícios observará as regras VIII - Imprimir os comprovantes de confirmação de
entrega e de leitura, para juntada aos autos, assim que
de escrituração dispostas na Seção VII do presente
recebê-los;
capítulo (Da Escrituração) e o seguinte;
I - os ofícios extraídos de processos, exceto aqueles
IX - Inserir no sistema Informatizado de andamento
processual a Informação de envio da m ensagem ele­
destinados a Instruir precatórios ou requisições de
pequeno valor, serão datados e Identificados com o trônica.
número dos autos respectivos, com num eração se­ A rt. 1 1 6 . O ofício de justiça que receber a mensagem
qüencial e renovável anualm ente, anexada uma cópia deverá;
exclusivamente nos autos; I - expedir eletronicamente as confirmações de entrega
II - os ofícios que não se refiram a feito do próprio ofício e de leitura da mensagem , que valerão como protocolo;
de justiça serão numerados seqüencialm ente, em série II - Imprimir a mensagem , bem como os eventuais
renovável anualm ente, de acordo com as respectivas anexos, para juntada aos autos do processo ou arqui­
datas de expedição, arquivada uma cópia no classifica­ vam ento em classiflcador próprio, se for o caso;
dor próprio. III - Inserir no sistema Informatizado de andamento
processual a Informação de recebimento da mensagem
SEÇÃO XIII eletrônica, se for o caso;
DAS COMUNICAÇÕES OFICIAIS, TRANSMISSÃO IV - promover a conclusão, no prazo legal, quando a
DE INFORMAÇÕES PROCESSUAIS E PRÁTICA DE m ensagem se referir a providências a cargo do juiz;
ATOS PROCESSUAIS POR MEIO ELETRÔNICO V - encam inhar eletronicamente a mensagem , no
mesmo prazo da conclusão, ao correio eletrônico (e-
A lt. 1 1 2 . RESSALVADA a utilização dos meios con­ mall) Institucional do juiz, se este assim o determinar,
vencionais no caso de indlsDonlblIidade do sistema ou ao correio eletrônico (e-m all) Institucional do funcio­
Infomiatizado e do sistema de malote digital, quando nário, a quem couber o envio da resposta.
Implantado, as comunicações oficiais que transitem
NORMAS D E SERVIÇO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA

C O M U N IC A Ç Ã O E L E T R Ô N IC A A rt. 1 1 7 . A resposta aos e-m ails deverá ser dada


eletronicamente, cabendo ao juiz, a quem a mensagem
ENVIO RECEBIMENTO houver sido encam inhada nos termos do Inciso V do
art. 116, ou ao funcionário, encarregado do envio da
A r t. 1 1 5 . O REMETENTE A r t. 1 1 6 . O OFÍCIO DE
resposta, preencher no campo “para” o endereço do
da comunicação eletrônica JUSTIÇA aue receber a
deverá: mensaaem deverá: correio eletrônico (e-m ail) da unidade cartorária do
rem etente da m ensagem original.
1 - UTILliZAR seu correio 1 - EXPEDIR eletronicamente
eletrônico (e-mail) Institucio­ as confirmacôes: A rt. 1 1 8 . Na ausência da expedição de confirmação
nal, e nâo 0 da unidade em 1 - De entrega e de entrega e leitura pelo destinatário da mensagem,
aue lotado, oara enviar a 2 - De leitura da mensagem, presum ir-se-ão recebidas e lidas as mensagens no
mensagem; Que valerão como protocolo; P R IM E IR O D IA Ú T IL subsequente ao do envio.
II - PREENCHER: II - IMPRIMIR a mensagem, P arág ra fo único . Tratando-se de medidas urgentes, se
1 - 0 campo “ para” com o bem como os eventuais frustrada a entrega, ou se nâo confirmados o recebi­
endereço eletrônico da uni­ anexos. mento e a leitura até o dia seguinte à transmissão, o
dade destinatária e 1 - Para juntada aos autos do rem etente entrará em contato telefônico com o destina­
2 - 0 campo “ assunto” com processo tário 0 , se o caso, reenviará a mensagem , de tudo
0 número .do.processo e a 2 - Ou arquivamento em lavrando-se certidão nos autos.
esoecificacâo de uma hioóte- classificador próprio, se for o
se do art. 113: caso; A rt. 1 1 9 . Em se tratando de documentos que devam
ser juntados em processo digital, será feita em PD F a
III - DIGITAR, no corpo do III - INSERIR no sistema
texto da mensagem eletrôni­ impressão de que cuidam os incisos IV e V lll do art.
informatizado de andamento
ca: 115 e 0 inciso II do art. 116.
processual a informação de
1 - Os dados do orocesso recebimento da mensaaem A rt. 1 2 0 . Nos casos de Inoperância do certificado
(número, unidade judiciária, eletrônica, se for o caso;
comarca e partes) e digital ou enquanto não for disponibilizado, o rem eten­
2 - O endereço do correio te:
eletrônico (e-maill institucio­ IV - PROMOVER a conclu- 1 - M aterializará o documento em papel,
nal d? unicjade em que Ipta- são, no prazo legal, quando a 2 - Colherá a assinatura,
mensaaem se referir a provi­
3 - Digitalizará o documento assinado e
dências a carao do iuiz;
4 - 0 Enviará como anexo da m ensagem eletrônica.
IV - JUNTAR aos autos: V - ENCAMINHAR eletroni­ A rt. 1 2 1 . Cumpridas as providências dos arts. 115,
1 - Cópia da mensagem camente a mensagem, no
116 e 117, as mensagens eletrônicas e seus anexos
eletrônica enviada, mesmo orazo da conclusão:
2 - Dispensadas a imcressão 1 - Ao correio eletrônico (e- serão deletados.
e a juntada de anexos que mail) institucional do iuiz, se
consistirem em peças do este assim o determinar, S E Ç Ã O X IV
processo, 2 - Ou ao correio eletrônico DA S C A R T A S P R E C A T Ó R IA S , R O G A T Ó R IA S E
3 - Ou, quando a mensagem (e-mail) institucional do funci­ A R B IT R A IS
não se referir a feito do pró­ onário, a auem couber o
prio ofício de justiça, arquivá- envio da resposta.
la no classificador correspon­
A rt. 1 2 2 . A carta precatória será confeccionada em 3
dente; V IA S , servindo, uma delas, de contrafé.
§ 1° O paaam ento da taxa judiciária, devida em razão
V - ANEXAR à mensagem:
1 - Os documentos necessá­ do cumprimento, deverá ser demonstrado até o mo­
rios, mento da distribuição, mediante a juntada da 1® V IA
2 - No oadrâo PDF e O R IG IN A L do respectivo comprovante de recolhimen-
3 - Sem restrição de impres­ to .
são ou salvamento; § 2° Quando o ato deprecado for a citação, será Instru­
VI - SELECIONAR as op­ ída com tantas cópias da petição inicial quantas sejam
ções: as pessoas a citar.
1 - De conflrmacâo de entre-
A rt. 1 2 3 . Constatado que:
aae
2 - De conflrmacâo de leitura 1 - O ato pode ser cumprido em endereço de jurisdi­
da mensagem; ção diversa daquela constante da carta precatória,
2 - Ou ainda, que o endereço originário pertence á
VII - ASSINAR a mensagem
outra jurisdição,
com seu certificado diaital;
D E V E R Á o juízo deprecado encam inhá-la ao juízo
Vlll - IMPRIMIR os compro­ competente, comunicando tal fato ao juízo deprecante.
vantes de conflrmacâo;
1 - De entrega e A rt. 1 2 4 . O juízo deprecado devolverá a carta preca­
2 - De leitura, tória, Independentem ente de cumprim ento, quando não
Para iuntada aos autos, devidam ente Instruída e nâo houver regularização no
assim que recebê-los; prazo determinado.
IX - INSERIR no sistema A rt. 1 2 5 . As cartas precatórias nâo serão autuadas,
infomiatizado de andamento
servindo os encartes remetidos pelo juízo deprecante
orocessual a informação de
envio da mensaaem eletrôni­ como face das mesmas, sobre os quais o ofício de
ca. justiça deprecado afixará a etiqueta adesiva remetida
pelo oficio do distribuidor, que servirá de identificação
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

das partes e da natureza do feito, cuidando tam bém tão-logo ocorra o pedido de confirmação de seu teor
anotar no arto, à direita, o número do processo. por parte do juízo destinatário.

A rt. 1 2 6 . As cartas precatórias, auando possivel. A rt. 1 3 1 . As cartas rogatórias cíveis e criminais serão
servirão como mandado. expedidas conforme o procedimento, modelos e formu­
lários aprovados e divulgados pela C O R R E G E D O R IA
A rt. 1 2 7 . Não atendidos pedidos de informações
G E R A L D A J U S T IÇ A no sítio do Tribunal de Justiça na
sobre o cumprimento do ato, cumprirá ao oficio de internet.
justiça do juizo deprecante reiterar a solicitação e esta­
belecer contato telefônico com o escrivão do juizo SEÇÃO XV
deprecado, de tudo certificando nos autos. DA S IN T IM A Ç Õ E S
Parágrafo único. Em caso de inércia, os autos serão
conclusos 30 juiz do feito para as providências cabi­ A rt. 1 3 2 . A IN T IM A Ç Ã O dos atos e termos do pro­
veis. cesso ou de expediente administrativo far-se-á, sempre
oue possivel:
A rt. 1 2 8 . É PERMITIDA a retirada da carta cumprida
1 - Por meio eletrônico e
junto ao juízo deprecado, para a entrega ao juizo de­
2 - Mediante publicação no Diário da Justiça Eletrôni­
precante, desde a u e :
co.
1 - Nela conste o nome do advogado da parte que
tiver Interesse no cumprimento do ato; P arág ra fo único . É V E D A D O ao servidor dos ofícios
2 - Com o número da respectiva inscrição na Ordem de justiça prestar informações por telefone:
dos Advogados do Brasil. 1 - Aos advogados,
2 - Aos membros do Ministério Público,
A rt. 1 2 9 . Ao retornar cumprida a precatória, o escri­ 3 - Às partes e
vão judicial juntará, aos autos principais, apenas as 4 - Ao público em geral
peças essenciais, imprescindíveis á com preensão das Acerca dos atos e termos do processo.
diligências realizadas no juízo deprecado, especialm en­
te as certidões de lavra dos oficiais de justiça e os
A rt. 1 3 3 . Os despachos, decisões interlocutórias e
termos do que foi deprecado, SALVO determinação sentenças devem ser encaminhados á publicação no
judicial em contrário. Diário da Justiça Eletrônico, dentro do prazo M A X IM O
de 3 D IA S, a contar da devolução dos autos em cartó­
A rt. 1 3 0 . Havendo urgência, transmltir-se-á a carta rio.
precatória por fac-símile (fax), telegram a, telefone, P arág ra fo único. O mesmo prazo deverá ser observa­
radiograma ou correio eletrônico (e-m ail), observando- do para fins de cumprimento da Intimação por meio
se as cautelas previstas nos arts. 264 e 265 do Código eletrônico.
de Processo Civil e nos arts. 354 e 356 do Código de
A rt. 1 3 4 . As IN T IM A Ç Õ E S de:
Processo Penal.
1 - Atos ordinatórios,
LEI N° 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Código de 2 - Despachos,
Processo Civil. 3 - Decisões interlocutórias e
Art. 264. A carta de ordem e a carta precatória por meio 4 - Sentenças,
eletrônico, por telefone ou por telegrama conterão, em Q ualquer que seja o melo em pregado, consum ar-se-ão
resumo substancial, os requisitos mencionados no art. de maneira objetiva e precisa, sem ambigüidades e
250, especialmente no que se refere à aferição da auten­ omissões, e C O N T E R Ã O :
ticidade.
I - 0 número dos autos, o objeto do processo, segundo
Art. 265. O secretário do tribunal, o escrivão ou o chefe
de secretaria do juizo deprecante transmitirá, por telefo­ a tabela vigente, e o nome das partes;
ne, a carta de ordem ou a carta precatória ao juizo em II - o resumo ou transcrição daquilo que deva ser dado
que houver de se cumprir o ato, por intermédio do escri­ conhecimento, suficientes para o entendimento dos
vão do primeiro oficio da primeira vara, se houver na respectivos conteúdos;
comarca mais de um oficio ou de uma vara, observando- III - 0 nome dos advogados das partes com o número
se, quanto aos requisitos, o disposto no art. 264. de suas respectivas Inscrições na Ordem dos Advoga­
dos do Brasil.
DECRETO-LEI N° 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941. A rt. 1 3 5 . Nas IN T IM A Ç Õ E S P E L A IM P R E N S A :
Código de Processo Penal.
I - quando qualquer das partes estiver representada
Art. 354. A precatória indicará:
nos autos por M A IS D E 1 A D V O G A D O , o ofício de
I - o ju iz deprecado e o juiz deprecante;
II - a sede da jurisdição de um e de outro; justiça fará constar o nome de qualquer subscritor da
III - o fim para que é feita a citação, com todas as espe­ petição inicial, da contestação ou da primeira Interven­
cificações: ção nos autos, com o número da respectiva Inscrição
IV - o juizo do lugar, o dia e a hora em que o réu deverá na Ordem dos Advogados do Brasil, a não ser que a
comparecer parte indique outro ou, no M Á X IM O , 2 N O M E S , ou
Art. 356. Se houver urgência, a precatória, que conterá Indique o nome da sociedade de advogados a que seu
em resumo os requisitos enumerados no art. 354, pode­
advogado pertença.
rá ser expedida por via telegráfica, depois de reconheci­
II - as decisões interlocutórias e sentenças serão publi­
da a firma do juiz, o que a estação expedidora mencio­
nará. cadas somente na sua parte dispositiva; os atos ordina­
tórios e despachos de mero expediente serão transcri­
tos ou resumidos com os elementos necessários à
Parágrafo único. A via oriaínai da carta NÃO SERÁ explicitação do conteúdo da ordem judicial (quem e
encam inhada ao iuizo deprecado. Será encartada aos sobre o que se deve manifestar, ter ciência, providenci­
autos, juntam ente com a certidão de sua transmissão. ar, etc,).
NORMAS D E SERVIÇO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA

Parágrafo único. Será publicada APENAS a parte A rt. 1 4 0 . A publicação de:


dispositiva das decisões proferidas em procedimentos 1 - Atos ordinatórios,
de natureza disciplinar ou em processos de dúvida, 2 - Despachos,
podendo o CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA, se 3 - Decisões Interlocutórias e
entender necessário, determinar a sua publicação 4 - Sentenças,
integrai, após o trânsito em julgado. No Diário da Justiça Eletrônico, será docum entada pelo
A r t . 1 3 6 . A publicacão omissa em relação aos requisi­ encarte, aos autos:
1 - Da respectiva certidão gerada autom aticam ente
tos constantes dos arts. 134 e 135 e que cause efetivo
prejuízo a qualquer das partes será considerada nula. pelo sistema informatizado oficial ou,
2 - Na impossibilidade, pela certidão aposta na m es­
ma folha, ao pé, ou,
P U B LIC A Ç Ã O NA IM P R E N S A O F IC IA L
3 - Se não houver espaco, no verso da folha em que
Art. 135. N as IN T IM A Ç Õ E S P E L A IM P R E N S A : lançado o ato publicado.

1 - Quando aualauer das II - As DECISÕES INTERLO- Parágrafo único. As publicações feitas no Diário da
oartes estiver representada CUTÓRIAS e SENTENÇAS Justiça Eletrônico comprovam-se mediante certidão.
nos autos por MAIS DE 1 serão publicadas somente na Independentem ente da iuntada do exem plar Impresso.
ADVOGADO, sua oarte dispositiva:
1 - O ofício de justiça fará A rt. 1 4 1 . Nas INTIMAÇÕES POR EDITAL:
constar o nome de qualquer III - Os ATOS ORDINATÓ- I - extraído o edital, conferido e assinado, serão auten­
subscritor: RIOS e DESPACHOS de
ticadas as respectivas folhas com a chancela do ofício
Da petição inicial, mero expediente serão:
Transcritos ou de justiça, devendo escrivão rubricar cada uma delas;
Da contestação ou
Da primeira interven­ Resumidos II - as publicações de edital feitas no Diário da Justiça
ção nos autos, Com os elementos necessá­ Eletrônico, na rede mundial de computadores, no sítio
2 - Com 0 número da res­ rios á explicitação do conteú­ do respectivo tribunal ou na plataforma de editais do
pectiva inscrição na Ordem do da ordem judicial (quem e Conselho Nacional de Justiça comprovam-se mediante
dos Advogados do Brasil, sobre o que se deve manifes­ certidão, independentemente da juntada do exem plar
3 - A não ser aue a oarte tar, ter ciência, providenciar, impresso;
indique outro ou, no MÁXI­ etc.).
III - a publicação de edital em jornal de am pla circula­
MO, 2 NOMES,
Parágrafo único. Será publi­ ção local será providenciada pela parte ou por agência
4 - Ou indique o nome da
sociedade de advogados a cada APENAS a parte dispo­ de publicidade de sua escolha e comprovada nos autos
que seu advogado pertença. sitiva das decisões proferidas mediante a juntada do exem plar original;
em procedimentos de nature­ IV - a entrega da minuta, para fins de publicação, sem ­
za disciplinar ou em proces­ pre mediante recibo, poderá ser feita a estagiário ou
sos de dúvida, podendo o
advogado com procuração nos autos.
CORREGEDOR GERAL DA
JUSTIÇA, se entender ne­ Parágrafo único. Quando o processo tramitar sob
cessário. detenninar a sua seoredo de iustica. os editais de citação deverão con­
publicação Integral, após o te r:
trânsito em julgado. 1 - 0 nome completo do réu e
Art. 136. A Dubllcacão omissa em relação aos reauisitos 2 - Apenas o conteúdo Indispensável á finalidade do
constantes dos arts. 1 3 4 e 1 3 5 e que cause efetivo prejuízo a ato, sem as especificações da petição inicial, abrevi­
qualquer das partes será considerada nula. ando-se os nomes das demais partes envolvidas a
fim de resguardar o segredo de justiça.

A rt. 1 3 7 . Quando ocorrer erro ou omissão de elem en­ A rt. 1 4 2 . Caberá aos escrivães judiciais velar pelo
to indispensável na publicação, independentemente de adequado cumprimento das normas atinentes às publi­
despacho ou de reclam ação da parte, proceder-se-á cações ou às intimações por carta, conferindo diaria­
imediatamente á retificação e nova publicação, encar- m ente seu teor, sem preiuizo da fiscalização ordinária
tando-se aos autos cópia do ato incorretamente publi­ dos JUÍZES CORREGEDORES PERMANENTES.
cado. (...)
A rt. 1 3 8 . Da publicação no Diário da Justiça Eletrôni­
co a respeito de processos sujeitos ao segredo de SEÇÃO XVII
iustica constarão as iniciais das partes. DA CONSULTA E DA CARGA DOS AUTOS
A rt. 1 3 9 . O s ESCRIVÃES JUDICIAIS farão publicar
no Diário da Justiça, juntam ente com as respectivas A rt. 1 5 7 . O acesso aos autos judiciais e administrati­
intimações: vos de processos em andamento ou findos, mesmo
1 - O valor da taxa judiciária que deve ser recolhida sem procuracão. quando não esteiam sujeitos a segre­
pelas partes, do de iustica. é assegurado aos advogados, estagiários
2 - Bem como o valor das Importâncias que, objeto de Direito e ao público em geral, por meio do exam e
de cálculo, devam ser depositadas, em quaisquer em balcão do ofício de justiça ou seção administrativa,
processos e a qualquer título. podendo:
Parágrafo único. Todas as intimações, publicadas 1 - S er tomados apontamentos;
para que as partes se manifestem sobre cálculos e 2 - Solicitadas cópias reprográficas;
contas, conterão os respectivos valores, em resumo, 3 - Bem como utilizado escãner portátil ou máquina
limitando-se a publicação ao que baste para a perfeita fotográfica, VEDADO, nestas hipóteses, o desencar-
ciência das partes sobre o objeto do cálculo ou da te das peças processuais para reprodução.
conta.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

P arág ra fo único. Os escrivães judiciais e os chefes de


seção judiciária manterão, pessoalmente ou mediante
servidor designado, rigorosa vigilância sobre os autos
dos processos, sobretudo quando do seu exam e, por
qualquer pessoa, no balcão do oficio de justiça ou
seção administrativa.

A lt. 1 5 8 . Para garantia do direito de acesso aos autos


que não corram em segredo de iustica. poderão os
advogados ou estagiários de Direito, regularmente
inscritos na OAB, que não tenham sido constituídos
procuradores de quaisquer das partes, retirar os autos
para cópia, pelo período de 1 H O R A , mediante controle
de movimentação física, devendo o serventuário con­
sultar ao sítio da Ordem dos Advogados do Brasil da
Internet, á vista da Carteira da OAB apresentada pelo
advogado ou estagiário de Direito interessado, com
impressão dos dados obtidos, os quais serão conferi­
dos pelo servidor antes da entrega dos autos, observa­
das, ainda, as demais cautelas previstas para a carga
rápida, conforme o disposto no art. 165.
P arág ra fo único. A carga rápida de que trata este
artigo tam bém será concedida à pessoa credenciada
pelo advogado ou sociedade de advogados, nâo sendo
dispensada a consulta ao sítio da Ordem dos Advoga­
dos do Brasil dos dados referentes ao advogado ou A rt. 1 6 1 . A carga de autos judiciais e administrativos
sociedade de advogados que autorizar a retirada dos em andamento no cartório é reservada unicamente a
autos. O preposto deverá apresentar, além da autoriza­ advogados ou estagiários de Direito regularmente ins­
ção prevista no § T do artigo 272 do Código de Pro­ critos na OAB, constituídos procuradores de alguma
cesso Civil, 0 respectivo documento de identidade. das partes, R E S S A L V A D O , nos processos findos e
que não estejam sujeitos a segredo de justiça, a carga
por advogado mesmo sem procuração, pelo prazo de
LEI N° 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Código
10 DIAS.
de Processo CiviL Art. 272. § 7° O advogado e a
P arág ra fo único. A carga de autos tam bém poderá ser
sociedade de advogados deverão requerer o respec­
realizada por pessoa credenciada a pedido do advoga­
tivo credenciamento para a retirada de autos por
do ou da sociedade de advogados, pela Advocacia
preposto.
Pública, pela Defensoria Pública ou pelo Ministério
Público, 0 que implicará intimação de qualquer decisão
contida no processo retirado, ainda que pendente de
A r t . 1 5 9 . Nos casos complexos ou com pluralidade de publicação.
interesses, a fim de que nâo seja prejudicado nem o
andam ento do feito e nem o acesso aos autos:
1 - Fica autorizada a retirada de cópias de todo o fei­
to:
2 - Q ue ficarão á disposição para consulta dos inte­
ressados.

A r t . 1 6 0 . Na hipótese de os processos correrem em


segredo de justiça, o seu exam e, em cartório, será
restrito ás partes e a seus procuradores devidam ente
constituídos.

§ 1® As entidades que reconhecidamente prestam ser­


viços de assistência iudiciária P O D E R Ã O , por intermé­
dio de advogado com procuração nos autos, autorizar a
consulta de processos que tramitam em seoredo de
iustica em cartório pelos acadêmicos de Direito não
inscritos na OAB. Referida autorização deverá conter:
1 - O nome do acadêmico;
2 - O número de seu RG; e
3 - O número e/ou nome das partes do processo a
que se refere a autorização, que será juntada poste-
normente aos autos.

§ 2° É V E D A D O 0 acesso a autos de processos que A rt. 1 6 2 . O escrivão ou o escrevente responsável


correm em segredo de justiça: pelo atendimento registrará a retirada e a devolução de
1 - Por estagiários não inscritos na OAB; ou autos, mediante anotação no sistema informatizado
2 - Por estagiário com inscrição vencida na OAB.
NORMAS D E SERVIÇO DA CORREGEDORiA GERAL DA JUSTIÇA

oficial e no relatório de carga emitido pelo sistema membros do Ministério Público e da Defensoria Públi­
(carga eletrônica), observadas as seguintes cautelas: ca, mediante petição dirigida ao J U IZ C O R R E G E D O R
I - na retirada dos autos, o advogado, estagiário de P E R M A N E N T E , poderão indicar prepostos, funcioná­
Direito ou pessoa credenciada lançará sua assinatura rios ou estagiários autorizados a retirarem, em nome
no relatório de carga emitido pelo sistema informatiza­ daqueles, os autos em carga,
do, arquivando-se o documento provisoriamente em § 1“ Da petição, que será arquivada em pasta própria,
classificador próprio. constarão:
II - na devolução do feito, o servidor do oficio de justiça 1 - Os nomes completos,
ou da seção administrativa efetuará a baixa no relatório 2 - Os números dos documentos de identidade,
de carga, juntando-o imediatamente aos autos. 3 - Do C PF e
§ 1° O livro de carga de autos para advogados será 4 - Os números das identificações funcionais, se o
utilizado quando não for possivel a utilização do siste­ caso.
ma informatizado, caso em que serão lançados: § 2° O funcionário ou estagiário deverá portar o docu­
1 - No livro, a assinatura do destinatário e,
mento de identidade e a cédula ou crachá funcional,
2 - Nos autos, o termo de carga e recebimento. conforme o caso, no momento da retirada dos autos,
§ 2° No relatório eletrônico ou no livro de carga C O N S ­ para que o O F ÍC IO DE J U S T IÇ A possa verificar, medi­
TARÃO: ante conferência das petições arquivadas, se a pessoa
1 - 0 número da carteira profissional e respectiva se­ encontra-se autorizada a subscrever a carga,
ção, expedida pela OAB, em nome do destinatário ou § 3° A carga dos autos será feita em nome da pessoa
2 - O número da carteira de identidade, quando tra- que subscreveu a autorização e dela constarão os
tar-se de pessoa credenciada pelo advogado ou so­ dados da pessoa que estiver retirando os autos.
ciedade de advogados,
F A C U L T A D O ao servidor, na dúvida, solicitar a exibi­ § 4° Q ualquer alteração no rol de pessoas autorizadas
ção dos documentos, a retirar os autos deverá ser imediatamente comunica­
da ao J U IZ C O R R E G E D O R P E R M A N E N T E .
§ 3® A baixa da carga de autos, constante de relatório
eletrônico ou de livro de carga, far-se-á im ediatam ente, A rt. 1 6 4 . Não havendo fluência de prazo, os autos
á vista do interessado, sendo-lhe facultada a obtenção somente serão retirados em carga mediante requeri­
de recibo de autos, assinado pelo servidor, em instru­ mento.
mento previamente confeccionado pelo interessado e § 1° Na fluência de prazo, os autos não sairão do ofício
do qual constarão: de justiça, S A L V O nas hipóteses expressam ente pre­
1 - Designação do oficio de justiça ou da seção ad­ vistas na legislação vigente, R E S S A L V A D O , porém,
ministrativa, em seu curso ou em outras hipóteses de impossibilida­
2 - Número do processo, de de retirada dos autos, o direito de requisição de
3 - Tipo de dem anda, cópias quando houver justificada urgência na extração
4 - Nom e das partes e respectiva, mediante autorização iudicial, observando-
5 - Data da devolução. se o procedimento próprio.
A cada auto processual corresponderá um recibo e a
§ 2° Na fluência de prazo comum, só em conjunto ou
subscrição pelo servidor não implica reconhecimento
mediante prévio ajuste por petição nos autos os procu­
da respectiva regularidade interna.
radores das partes ou seus prepostos retirarão os au­
§ 4° O procedimento previsto neste artigo poderá ser tos, R E S S A L V A D A a obtenção de cópias para a qual
aplicado a outras modalidades de cargas, desde que cada procurador ou preposto poderá retirá-los pelo
disponivel a funcionalidade (carga eletrônica) no siste­ prazo de 2 a 6 H O R A S, mediante carga, independen­
ma informatizado para outros destinatários e o método tem ente de ajuste, observado o término do expediente
se revele eficiente. forense.
A r t . 1 6 3 . Os advogados, a sociedade de advogados,
os representantes judiciais da Fazenda Pública e os

Q U A N D O OS A U T O S PO D ER ÃO S A IR DO O F ÍC IO ?

NÃO HAVENDO FLUÊNCIA E PRAZO HAVENDO FLUÊNCIA DE PRAZO NA FLUÊNCIA DE PRAZO COMUM

§ 1° Na FLUÊNCIA DE PRAZO, os autos § 2° Na fluência de prazo comum, os pro­


A r t. 1 6 4 . Não havendo fluência de pra­
nâo sairão do oficio de iustica, curadores das partes ou seus prepostos
zo, os autos SOMENTE serão retirados
SALVO nas hioóteses expressamente retirarão os autos:
EM CARGA mediante reauerimento.
previstas na legislação vigente, 1 - Só em conjunto ou
2 - Mediante orévio aiuste oor oetlcão nos
RESSALVADO, porém: autos.
1 - Em seu curso ou RESSALVADA a obtenção de cóoias oara
2 - Em outras hipóteses de Impossibilidade a qual cada procurador ou preposto poderá
de retirada dos autos. retirá-los pelo prazo de 2 a G HORAS,
O direito cie requisição de cópias quando mediante caraa, independentemente de
houver iustificada uraência na extração aiuste, observado o término do expediente
resoectiva, mediante autorização iudicial, forense.
observando-se o procedimento próprio.
Tribunal da Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

A r t . 1 6 5 . A C A R G A R Á P ID A dos autos será concedi­ A lt. 1 6 7 . O advogado deve restituir, no prazo legal,
da pelo escrivão ou o escrevente responsável pelo os autos que tiver retirado do ofício de justiça. Se inti­
atendimento, pelo periodo de 1 H O R A , mediante con­ m ado . o advogado não devolver os autos no prazo de 3
trole de movimentação física dos autos, conforme for­ DIAS:
mulário a ser preenchido e assinado por advogado ou 1 - Perderá o direito á vista fora de cartório e
estagiário de Direito devidam ente constituído no pro­ 2 - Incorrerá em multa correspondente á 1/2 do salá­
cesso, ou ainda por pessoa credenciada pelo advogado rio m ínim o.
ou sociedade de advogados, respeitado o seguinte
procedimento: § 1® Verificada a falta, o juiz comunicará o fato á seção
I - os requerimentos serão recepcionados e atendidos local da O rd em d o s A d v o g a d o s do B rasil para pro­
desde que formulados A T É À S 18H; cedimento disciplinar e imposição das penalidades.
II - o formulário de controle de m ovimentação física § 2° O expediente de cobrança de autos receberá au­
será juntado aos autos no exato momento de sua devo­ tuação singela, S E M necessidade de reaístro.
lução ao ofício de justiça, certificando-se o respectivo
período de vista; § 3° Devolvidos os autos, o ofício de justiça, depois de
III - na hipótese dos autos não serem restituidos no seu minucioso exam e, juntará o expediente de cobran­
periodo fixado, competirá ao escrivão judicial represen­ ça de autos, certificando a data e o nome de quem os
tar, no prazo de 24 H O R A S , ao J U IZ C O R R E G E D O R retirou e devolveu.
P E R M A N E N T E , inclusive para fins de providências
§ 4° Na hipótese de extravio dos autos, o expediente
competentes junto á Ordem dos Advogados do Brasil
de cobrança instruirá o respectivo procedimento de
(EOAB, arts. 34, inciso XXII, e 37, inciso I).
restauração.

A lt. 1 6 8 . O escrivão ou o chefe de seção deverá,


m ensalm ente, até o 10® D IA Ú T IL do m ês subseauen-
te, verificar o cumprimento dos prazos de devolução
dos autos retirados, relacionar, em 2 V IA S , os autos
em poder das partes além dos prazos legais ou fixados,
1 - A Primeira encaminhada, sob forma de represen­
taç ão . ao J U IZ C O R R E G E D O R P E R M A N E N T E , pa­
ra as providências previstas no art. 167 e
2 - A segunda via, para acom panham ento e controle,
arquivada em pasta própria.

A lt. 1 6 9 . O disposto nesta seção aplica-se, no que


couber, a todos os demais destinatários de carga.

S E Ç Ã O X V III
DO D E S E N T R A N H A M E N T O DE P E Ç A S E
D O CU M ENTO S DOS AUTO S

A lt . 1 7 0 . O desentranhamento de peças e de docu­


mentos, F A C U L T A D A a substituição oor cópía sim ples,
poderá ser requerido pelo interessado ou determinado
de ofício pelo juiz.

A lt . 1 7 1 . N Ã O H A V E R Á substituição das peças ou


dos documentos desentranhados por cópia quando, a
critério do juiz do processo, referirem-se a:
I - manifestação intempestiva do peticionário;
II - docum entação evidentem ente estranha aos autos;
III - documentos que não tenham servido de base para
fundam entação de qualquer decisão proferida nos
autos ou para a manifestação da parte contrária.

§ 1® Nestas hipóteses, será colocada uma F O L H A EM


B R A N C O no lugar das peças ou documentos desen­
tranhados, anotando-se a folha dos autos em que lan­
çada a certidão de desentranhamento, V E D A D A a
renum eração das folhas do processo.

A lt . 1 6 6 . É V E D A D A a retenção do documento de § 2® As peças e documentos juntados por equívoco aos


identificação do advogado ou do estagiário de Direito autos serão imediatamente desentranhados e juntados
no ofício de justiça, para a finalidade de controle de aos autos corretos ou, quando nâo digam respeito a
carga de autos, em aualauer modalidade ou circuns­ feitos da vara ou oficio de justiça, devolvidos ao setor
tância. de protocolo, de tudo lavrando-se certidão.
NORMAS D E SERVIÇO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA

serão encaminhadas á O rdem dos Advogados do Brasil


local, anotando-se no sistema informatizado oficial.
P arág ra fo único. Nas demais hipóteses, o escrivão
rem eterá à conclusão as petições e documentos de­
sentranhados e não retirados, para que o juiz determi­
ne a destinação adequada.

S E Ç Ã O X IX
DO A R Q U IV A M E N T O DE P R O C E S S O S

A rt. 1 7 2 . Deferido ou determinado de oficio o desen­ SUBSEÇÃO I


tranhamento, caberá ao ofício de justiça: D IS P O S IÇ Õ E S G E R A IS
I - desentranhar as peças, certificando-se;
II - m anter os documentos em local adequado, para sua A rt. 1 7 6 . N E N H U M P R O C E S S O será arquivado sem
posterior entrega;
sentença definitiva ou terminativa, incluindo nesse
III - intimar o interessado a retirar a documentação no último caso a hipótese de decisão de extinção do pro­
prazo de 5 D IA S, se outro não for assinalado pelo Juiz.
cesso em razão da estabilização da tutela de que trata
§ 1° A certidão de desentranhamento mencionará a o art. 304, §1° do Código de Processo Civil, S A L V O os
num eração das folhas desentranhadas e, quando o casos legais de suspensão do processo por prazo
caso, daquela na qual se determinou o ato e a eventual indeterminado, quando não será comunicada a sua
substituição por cópias simples. extinção.
§ 2° As peças desentranhadas dos autos, enquanto
LEI A/o 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Código de
não entregues ao interessado, serão guardadas em
Processo Civil. A rt. 304. A tutela antecipada, concedida
classiflcador oróprio. sendo V E D A D O oram peá-las na
nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão
contracapa dos autos. que a conceder não for interposto o respectivo recurso.
§ 3° A devolução de peças desentranhadas efetuar-se- § 1° No caso previsto no caput, o processo será extinto.
á mediante termo nos autos, lançado imediatamente
após a certidão de desentranhamento, constando o
A rt. 1 7 7 . Após a publicação da decisão que determi­
nom e e documento de identificação de quem as
nou o arquivamento, os processos perm anecerão no
recebeu em devolução, além do competente recibo.
oficio de justiça por 30 DIAS, findo os quais serão
A rt. 1 7 3 . S A L V O motivada determ inação judicial em confeccionados os pacotes de arquivo em, no M Á X I­
sentido contrário e os títulos de crédito, fica D IS P E N ­ MO , 30 DIAS, realizadas as anotações e atos necessá­
S A D A a certificacão do número do processo nas peças rios.
e documentos desentranhados dos autos.
A rt. 1 7 8 . Quando o cumprimento da sentença conde­
A rt. 1 7 4 . Transitada em julgado a sentença, os obje­ natória cível se der em iuizo diverso daquele que a
tos anexados às manifestações processuais serão proferiu (art. 516, parágrafo único, do C P C ), o arquiva­
devolvidos ás partes ou seus procuradores, rnediante mento dos autos, no âmbito do Poder Judiciário do
solicitação ou intimação para retirada em A T É 30 D I­ Estado de Sâo Paulo, deverá ser promovido pelo iuizo
A S, sob pena de destruição. da execucão, que realizará todos os cadastramentos
pertinentes à extinção do processo, quando for o caso.
A rt. 1 7 5 . O escrivão verificará periodicamente o clas­
sificador para arquivamento provisório de petições e A rt. 1 7 9 . O arquivo de processos será organizado em
documentos desentranhados: caixas padronizadas, com volumes que não ultrapas­
I - quando constatar a existência de peças não retira­ sem a capacidade das caixas de arquivo, adotadas,
das há 1 A N O do desentranhamento, reiterará a inti­ ainda, as seguintes cautelas:
mação dos advogados para retirá-las; I - as caixas de arquivo serão numeradas, independen­
II - decorridos 2 A N O S do desentranhamento, as peti­ tem ente do número do feito, pelo critério ordinal cres­
ções e documentos não retirados pelos advogados cente e sem interrupção quando da passagem de um
Tribunal dB Ju stíça do Estado do Sâo Paulo

ano para outro, m udando-se somente o ano em que


ocorreu o arquivam ento:

Exem plo:
Admitindo-se que a última caixa do ano de 2011
recebeu o número 200/11, a próxima, do ano se­
guinte, receberá o número 2 0 1/12 e assim suces­
sivamente.

II - havendo necessidade de desdobramento, por moti­


vo de apensam entos ou aumento de volumes que A lt. 1 8 3 . Os ofícios de justiça requisitarão, ouando
impossibilitem a acom odação na m esm a caixa, o arqui­ necessário, os processos depositados no Arquivo G e­
vam ento será renovado (nova ca/xa com numeração ral, mediante impresso próprio, a ser preenchido em
atual), feitas as devidas anotações e comunicando a todos os seus campos, conferido e assinado pelo E S ­
ocorrência ao Arquivo Geral, mediante ofício. É V E D A ­ C R IV Ã O .
DO , no caso de desdobram ento de caixas, o uso de
§ 1° Se o interesse recair sobre processo em apenso,
letras aditivas (por exemp/o, 1-A, 1-B, 1-Cetc)-,
da requisição constará o processo principal ao qual ele
III - na tam pa da caixa de arquivo será colado o im­
se encontra apensado.
presso próprio, emitido pelo sistema informatizado
oficiai, onde serão anotados a denominação completa § 2° Antes de requisitar o processo, os ofícios de justi­
do ofício de justiça correspondente e os números dos ça verificarão se a caixa de arquivamento foi de fato
processos, em ordem crescente, desprezando-se o ano remetida ao Arquivo Geral, bem como se o processo
do registro do feito. Será anotado na parte inferior do solicitado não se encontra no próprio oficio.
impresso, o número da respectiva ca ixa, de forma § 3® Quando se tratar de requisição de processos por
destacada. parte dos ofícios de justiça integrantes de foro regional,
P arág ra fo único. No sistema informatizado oficial será 0 requisitante deverá mencionar na requisição a que
anotado o número da caixa de arquivamento do res­ vara distrital pertencia o feito.
pectivo processo. § 4® N Ã O S E R Á P E R M IT ID A a reiteração de requisi­
ção antes de decorridos 10 D IA S contados da data do
A lt. 1 8 0 . Todos os processos conterão, obrigatoria­
protocolo.
m ente. o número correspondente da caixa em que
arquivado, escrito na autuação, de forma bem legível. § 5® Em casos de urgência, o processo PO D ER Á :
P arág ra fo único. Na autuação constará a denom ina­ 1 - Ser retirado diretam ente no Arquivo Geral,
ção completa do ofício de justiça e, quando houver 2 - Mediante regular requisição,
necessidade de faze r nova capa, será conservada a 3 - Acom panhada de memorando assinado pelo es­
denom inação origináha. crivão do ofício de justiça requisitante e visado pelo
juiz. Nessa hipótese, o processo somente será entre­
A lt. 1 8 1 . Os requerimentos de desarquivamento de gue a funcionário do ofício de justiça requisitante.
autos, R E S S A L V A D A S as exceções legais, serão
§ 6® Fica V E D A D A ás partes e advogados a retirada de
instruídos com o comprovante de recolhimento da
processos nos depósitos do Arquivo Geral.
respectiva taxa.
§ 7® Assim que recebidos os autos do arquivo, o ofício
§ 1° Na ausência da guia de recolhimento, o advogado
de justiça lançará o recebimento no sistema informati­
(subscritor ou responsável indicado) será intimado a
zado oficial, evitando-se novas requisições de proces­
recolher as respectivas custas ou retirar a petição, no
sos que já se encontram nas unidades judiciais.
prazo de 5 DIAS,
§ 8® Para rearquivamento de processos, os ofícios de
§ 2° Da publicação no Diário da Justiça Eletrônico, com
justiça utilizarão a relação de devolução ao arquivo.
a observação de se tratar de “petição irregular”, consta­
rá, quando possível, todos os dados necessários a sua A lt . 1 8 4 . Q ualquer irregularidade constatada no pre­
identificação. enchimento da requisição oue impossibilite a localiza-
§ 3° Desatendida a intimação no prazo estabelecido, a cão do feito no Arquivo Geral implicará:
petição será encam inhada á Ordem dos Advogados do 1 - No desatendim ento da requisição; e
Brasil local. 2 - Imediata devolução ao expedidor, para regulariza­
ção.

S U B S E Ç Ã O II A lt. 1 8 5 . Além do requerimento formulado ao ofício


DO A R Q U IV A M E N T O DE P R O C E S S O S NA de justiça onde tramitou o feito, o interessado poderá
C O M A R C A D A C A P IT A L solicitar o desarquivamento, consultar e obter cópias
reprográficas dos processos depositados no Arquivo
A lt. 1 8 2 . Na Com arca da Capital, determinado o G eral diretam ente nas dependências da C O O R D E N A -
arquivamento do feito e observados os dispositivos da D O R IA D E A R Q U IV O S , S E T O R DE C O N S U L T A S .
subseção precedente, os escrivães remeterão os autos § 1® A requisição de consulta será feita em 4 V IA S ,
ao A R Q U IV O G E R A L . servindo uma delas de protocolo á parte interessada.
P arág ra fo único. A remessa de processos ao Arquivo § 2°. Os processos perm anecerão á disposição do
G eral será feita pelo ofício de justiça de acordo com a interessado no local de consulta pelo prazo de 8 DIAS
escala de retirada periodicamente publicada no Diário Ú T E IS , findo o qual serão devolvidos ao arquivo.
da Justiça Eletrônico.
NORMAS D E SERVIÇO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA

tados por meio eletrônico, nos termos da Lei n° 11,419,


de 19 de dezem bro de 2006.

A rt. 1 . 1 9 0 . O sistema de processamento eletrônico


do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo será
utilizado como meio eletrônico de:
1 - Tram itação de processos judiciais,
2 - Comunicação de atos e
3 - Transm issão de peças processuais.

A rt. 1 . 1 9 1 . O acesso ao sistema de processamento


eletrônico será feito:
I - no sítio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado
de São Pauio na internet, por qualquer pessoa creden­
ciada, mediante uso de certificacão digital (IC P -
B R A S IL - P A D R Ã O A3);
A r t . 1 8 6 . O interessado poderá consultar os proces­ II - pelos entes conveniados, por meio seguro da inte­
sos no próprio oficio de justiça de origem, promovendo gração de sistemas;
o escrivão a expedição da requisição. III - nos sistemas Internos, por:
P arág ra fo único . O interessado no desarquivamento 1 - Magistrados,
será intimado, por qualquer meio idôneo de comunica­ 2 - Servidores,
ção, da chegada dos autos ao cartório e do prazo de 30 3 - Funcionários e
D IA S para m anifestação, bem como de que, decorrido 4 - Terceiros autorizados pelo Tribunal de Justiça do
o prazo sem manifestação, os autos retornarão ao Estado de São Pauio.
arquivo. P a rá g ra fo único. O uso inadeguado do sistema de
A rt. 1 8 7 . Caberá ao A R Q U IV O G E R A L a extração e processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do
rem essa de cópias reprográficas de autos arquivados, Estado de São Paulo que venha a causar prejuízo às
em atendimento á solicitação da Secretaria da Adminis­ partes ou à atividade jurisdicional importará blogueio do
tração Penitenciária ou da direção de estabelecimento cadastro do usuário, sem prejuizo das demais comina­
phsional, desde que o ofício de justiça encaminhe, ções legais.
mediante relação, o próprio ofício de referidos órgãos, A rt. 1 . 1 9 2 . A autenticidade e integridade dos atos e
com as anotações necessárias á localização do pro­
peças processuais serão garantidas por sistema de
cesso, observado o § 2° do art. 966, segurança eletrônica, mediante uso de certificacão
P arág ra fo único . O disposto no caput aplica-se S O ­
digital (IC P -B R A S IL - P A D R Ã O A3).
M E N T E aos ofícios de justiça do F Ó R U M C R IM IN A L
DA B A R R A F U N D A . § 1° Os documentos produzidos de forma eletrônica
serão assinados digitalmente por seu autor, como ga­
Art. 966. § 2° Fica vedado o atendimento de pedidos de rantia da origem e de seu signatário.
cópia integral dos processos. Na falta de indicação das § 2® Os documentos digitalizados serão assinados ou
peças, o escrivão judicial providenciará a extração das
rubricados;
principais.
I - no momento da digitalização, para fins de autentica­
çã o ;
A rt. 1 8 8 . É E X P R E S S A M E N T E V E D A D O o manu­ II - no momento da transmissão, caso não tenham sido
seio de autos processados em segredo de iustica, previamente assinados ou rubricados.
E X C E Ç Ã O feita:
§ 3° Fazem a m esm a prova gue os originais as repro­
1 - Às partes e
duções digitalizadas de qualquer documento, público
2 - Aos advogados por elas constituídos,
ou particular, quando juntados aos autos:
3 - Ou mediante ordem judicial expressa.
1 - Pelos órgãos da Justiça e seus auxiliares,
P arág ra fo único . A extração de cópia reprográfica ou 2 - Pelo Ministério Público e seus auxiliares,
certidão de processos com seoredo de Iustica. bem 3 - Pelas procuradorias,
como o desentranhamento de documentos, D E P E N ­ 4 - Pelas repartições públicas em geral e
D E R Ã O DE D E S P A C H O do juiz competente. 5 - Por advogados públicos ou privados,
A rt. 1 8 9 . P E R M IT E -S E a pesguisa histórica em de­ R E S S A L V A D A a alegação motivada e fundam entada
de adulteração antes ou durante o processo de digitali­
pendência apropriada junto ao Arquivo Geral, desde
zação.
que previamente autorizada.
(...) § 4° Os originais dos documentos digitalizados, menci­
C A P ÍT U L O XI onados no § 3° deste artigo, deverão ser preservados
PE L O S E U D E T E N T O R até o final do prazo para Inter­
DO P R O C E S S O E L E T R Ô N IC O
posição de acão rescisória, observadas, quanto aos
SEÇÃO I ofícios de justiça, as disposições destas Normas de
DO S IS T E M A DE P R O C E S S A M E N T O E L E T R Ô N IC O Serviço.

A rt. 1 .1 8 9 . Processo eletrônico é o processo judicial A rt. 1 . 1 9 3 . É de exclusiva responsabilidade do titular


cujas peças, documentos e atos processuais constitu­ de certificação digital o uso e sigilo da chave privada da
em um conjunto de arquivos digitais, que tramitam e sua Identidade digital, não sendo oponível, em nenhu­
são transmitidos, comunicados, arm azenados e consul­ ma hipótese, alegação de seu uso indevido.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

A rt. 1 .1 9 4 . Todos os atos processuais do processo á digitalização tão logo seja restabelecido o funciona­
eletrônico serão assinados eletronicamente, por melo mento.
de certificação digital. § 3° Nos casos dos parágrafos anteriores, clentlflcar-
se-á o requerente de que terá 4 5 D IA S, a partir da
A rt. 1 .1 9 5 . Será considerada originai a versão arm a­
digitalização, para retirar a petição, sob pena de inutlli-
zen ad a no servidor do Tribunal de Justiça do Estado de
zacão da peça e dos documentos pelo ofício de justiça.
São Paulo, enquanto o processo estiver em tramitação
ou arquivado. A rt. 1 . 2 2 3 . As pessoas físicas ou jurídicas, de direito
(...) público ou de direito privado, que não devam obrigato­
riamente Intervir por intermédio de advogado, poderão
S E Ç Ã O IV
apresentar ofícios, laudos. Informações e documentos
DO P R O T O C O L O DE P E T IÇ Õ E S IN T E R M E D IÁ R IA S
em papel, devendo o setor de protocolo recebê-los e
A rt. 1 .2 2 0 . As petições intermediárias serão apresen­ encaminhá-los ao ofício de justiça para digitalização,
classificação e cadastro dentro do sistema.
tadas pelo peticlonamento eletrônico e encaminhadas
diretam ente ao oficio de justiça correspondente. P arág ra fo único. O disposto neste artigo apllca-se aos
pareceres oferecidos pelos assistentes técnicos Indica­
P arág ra fo único. Na hipótese de m aterialização do
dos pelas partes, auando não encaminhados pelos
processo, cuja tramitação era em meio eletrônico, pas­
respectivos advogados.
sarão a ser admitidas petições em melo físico. Reto­
m ada a tramitação no melo eletrônico, não mais serão SEÇÃO V
admitidas petições em meio físico. D A C O N S U L T A À S M O V IM E N T A Ç Õ E S
A rt. 1 .2 2 1 . R E S S A L V A D O o disposto neste Capítulo, P R O C E S S U A IS E D E C IS Õ E S
os Setores de Protocojo do Tribunal de Justiça do Es­
A rt. 1 . 2 2 4 . É L IV R E a consulta, no sítio do Tribunal
tado de São Paulo N Ã O P O D E R Ã O receber petições
de Justiça do Estado de São Paulo:
em papel dirigidas aos processos que tramitam eletro­
1 - Às movimentações processuais,
nicamente.
2 - Inteiro teor das decisões,
§ 1° Em caso de recebimento Indevido, caberá ao Setor 3 - Sentenças,
de Protocolo de origem cancelar o protocolo e intimar o 4 - Votos,
peticionário pelo D iário da J u s tiç a E letrô n ic o - DJE 5 - Acórdãos e
para retirada da petição. Se o Ofício de Justiça verificar G - Aos m andados de prisão registrados no BNMP
o recebimento indevido antes do cadastramento, devol­ (Banco Nacional de Mandados de Prisão).
verá a petição ao protocolo de origem. S e a verificação
§ 1° O advogado, o defensor público, as partes e o
ocorrer após o cadastramento da petição pelo Ofício de
membro do Ministério Público, cadastrados e habilita­
Justiça, caberá a este adotar as providências necessá­
dos nos autos, terão acesso a todo o conteúdo do
rias para a devida regularização.
processo eletrônico.
§ 2° Admitir-se-á, nos Foros Digitais, o protocolo inte­
§ 2° Os advogados, defensores públicos, procuradores
grado de petições em papel dirigidas a processos físi­
e membros do Ministério Público, não vinculados a
cos em tramitação nas demais Com arcas do Estado.
processo, previamente identificados, poderão acessar
A rt. 1 .2 2 2 . Em caso de Indisponibilidade do serviço todos os atos e documentos processuais armazenados,
de peticlonamento eletrônico ou Impossibilidade técni­ S A L V O nos casos de processos em sigilo ou segredo
ca, a petição Intermediária em papel será recebida de Iustica.
desde que observados os requisitos do § 4° do artigo A rt. 1 . 2 2 5 . Os processos que tramitam no sistema de
1.205 destas Norm as de Serviço.
processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do
Estado de São Paulo, em seoredo de iustica. só pode­
Art. 1.205. § 4° As petições urgentes em papel, previstas
rão ser consultados:
no inciso II deste artigo, serão recebidas:
1 - Pelas partes e
I - durante o horário de funcionamento do fórum, no dia
em que ocorrida a indisponibilidade do sistema; 2 - Procuradores habilitados a atuar no processo.
II - desde que previamente admitidas pelo Juiz Correge­ § 1° A Indicação de que um processo está submetido a
dor Permanente do Distribuidor ou pelo ju iz do feito, segredo de justiça deverá ser Incluída no sistema de
após confirmadas a indisponibilidade do sistema e a
processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do
existência de situação que, em tese, demande a apreci­
ação judicial em razão de risco de perecimento de direi­ Estado de São Paulo:
to, e; I - no ato do ajuizam ento por indicação do advogado ou
III - instruídas com cópias legíveis dos documentos, procurador;
vedado o recebimento de documentos originais, sem II - no ato da transmissão, quando se tratar de recurso
prejuizo de determinação ulterior e em sentido contrário Interposto em primeiro grau, pelo órgão judicial de
pelo ju iz do feito. origem;
III - por determinação do juiz ou do relator;
§ 1° Deferida a juntada pelo juiz do feito, o ofício de IV - automaticamente, por expressa previsão legal,
justiça protocolará a petição, dispensada a remessa conforme tabela de classes e assuntos padronizadas
para o Setor de Protocolo, e caso verifique o funciona­ no sistema.
mento do sistema Informatizado, procederá á digitaliza­ § 2° A indicação Implica impossibilidade de consulta
ção das peças e o trâmite eletrônico regular do proces­ dos autos por quem não sela parte no processo, nos
so. termos da legislação específica e é presumida válida,
§ 2° Caso Inoperante o sistema, o processamento se­ até decisão judicial em sentido contrário, de ofício ou a
guirá fisicamente, devendo o ofício de justiça proceder requerimento da parte.
E
NO RM AS D E SER VIÇ O DA CORREGEDORIA GERAL DA JU S TIÇ A

§ 3° A indicação proveniente do advogado ou procura­ hipótese do requerimento previsto no inciso II, e a


dor será submetida á imediata análise pelo iuiz. autorização do magistrado, nas hipóteses do inciso III.

A rt. 1 .2 2 6 . A consulta da íntegra de processos ele­ A rt. 1 .2 2 6 -A . O acesso á integra dos processos
trônicos na intemet observará as seguintes regras: digitais que N Ã O T R A M IT E M sob seoredo de iustica a
I - os advogados, após cadastramento no Portal E-Saj, terceiro interessado será franqueado mediante uso de
e mediante uso da certificação digital ou login e senha, senha pessoal e intransferível, disponibilizada para
poderão consultar a íntegra de processos públicos e a utilização pelo período de 24 horas após a sua em is­
integra de processos em que decretado o segredo de são.
justiça, desde que, no último caso, estejam vinculados § 1° O terceiro interessado apresentará requerimento
por força de procuração nos autos; próprio contendo sua qualificação e a declaração de
II - ás partes será fornecida senha para acesso á ínte­
responsabilidade pessoal pelo conteúdo das informa­
gra de seu processo eletrônico juntam ente com a cita­ ções acessadas.
ção ou quando solicitada, sendo possível o requerimen­
§ 2° A impressão da senha será providenciada pela
to e a retirada pelo advogado constituído, circunstância
essa que deverá ser certificada nos autos; unidade judicial por onde tramita o feito, sendo uma
III - para consulta da íntegra dos autos digitais na inter­ senha por processo/interessado.
net será fornecida senha de acesso a peritos, assisten­ § 3° Após digitalizados e importados para os autos, os
tes e outros auxiliares da justiça nomeados nos autos, requerimentos serão arquivados em classificador pró­
de acordo com o tipo de participação no processo. prio.
P arág ra fo único . As senhas de acesso serão § 4° Decorridos 45 D IA S da em issão da senh a, os
fornecidas E X C L U S IV A M E N T E pelo respectivo documentos mencionados no parágrafo anterior pode­
O F IC IO DE JU S T IÇ A , sendo necessária a rão ser inutilizados, observadas as diretrizes do Com u­
comprovação documental da condição de parte, na nicado SAD n° 11/2010.

A rt. 1 .2 2 7 . Sem pre que possível, os documentos A rt. 1 . 2 3 7 . Na elaboração dos documentos, serão
serão disponibilizados na internet para impressão pelo utilizados os modelos de expediente institucionais pa­
advogado ou interessado. dronizados, autorizados e aprovados pela C O R R E G E ­
P arág ra fo único; (Revogado pelo Provimento CG N° D O R IA G E R A L D A JU S T IÇ A .
68/2016) P arág ra fo único . Os modelos institucionais possuirão
a respectiva movimentação vinculada, a fim de garantir
S E Ç Ã O VI estatísticas fidedignas.
DA T R A M IT A Ç Ã O D O S P R O C E S S O S
E L E T R Ô N IC O S A rt. 1 . 2 3 8 . A criação de M O D E L O S DE G R U P O ou
U S U Á R IO realizar-se-á a partir dos modelos institucio­
nais ou da autoria intelectual do magistrado e S O M E N ­
SUBSEÇÃO I
T E serâ_Eernn[tida_Eari_as.seguk^^
D IS P O S IÇ Ã O IN IC IA L
I - ajuizamentos;
II - atos ordinatórios;
A rt. 1 .2 2 8 . Aplicam -se aos Ofícios de Justiça Digitais III - certidões de cartório;
e ao processo eletrônico, subsidiariam ente. e no que IV - despachos;
compatível, os dispositivos previstos nos demais capí­ V - decisões;
tulos destas Norm as de Serviço. VI - requerimentos;
(...) V II - sentenças;
V III - termos de audiência;
S U B S E Ç Ã O III IX - Setor Técnico - Assistente Social;
DA E L A B O R A Ç Ã O DE E X P E D IE N T E S P E L O O FÍC IO X - Setor Técnico - Psicologia.
DE J U S T IÇ A P arág ra fo único . Na configuração dos modelos de
grupo ou usuário, o ofício de justiça preencherá:
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

I - na aba “Informações”, o nome, tipo, área e a classifi­ SUBSEÇÃO V


cação "grupo"; DO C U M P R IM E N T O DE O R D E N S JU D IC IA IS
II - na aba “Movimentações", a movimentação que
reflita o teor do expediente; A rt. 1 . 2 4 3 . Nos ofícios de justiça onde implantado o
III - na aba “Compartilhamentos”, o tipo “grupo”; fluxo por atos, o cumprimento das ordens judiciais dar-
IV - na aba “Assinaturas”, o(s) agente(s) que assina- se-á pelos subfluxos de documentos.
rá(ão) o documento;
V - na aba “Atos do documento”, o tipo de ato, a forma,
o código do modelo se o caso, o prazo, o tipo de sele­
ção (partes a que se destina o documento) e o modo
de finalização.

(...)

S U B S E Ç Ã O X III
DA E X P E D IÇ Ã O DE M A N D A D O S DE
LEVANTAM ENTO

A rt. 1 . 2 6 5 . Os processos que se encontram na fase


de E X P E D IÇ Ã O D E M A N D A D O S DE L E V A N T A M E N ­
T O serão encaminhados para a fila “a g . a n á lis e de
c a rtó rio u rg e n te ” .

A rt. 1 . 2 3 9 . O juiz S O M E N T E lançará no documento


assinatura eletrônica, mesmo que o ato deva ser prati­
cado junto á unidade judicial ou extrajudicial de outro
Estado da Federação. FO N TE:

Masi9,i?clf
N O R IK S D E SERVIÇO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

QUESTÕES VUNESP
8) tais objetos serão certificados nos autos e anotados no sis­
Resolva as questões e veja a correção tema infomnatizado oficial e encaminhados, a seguir, ao depo­
acessando o vídeo pelo QR Code. sitário oficial do juízo, que os guardará por 5 dias,
C) o escrivão deverá apresentar todos os objetos ao juiz com­
petente para o feito, que deverá designar depositário judicial, o
qual deverá guardar os objetos durante o trâmite do feito.
1. (2014 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP - ESCRE­ D) os objetos deverão ser restituidos imediatamente ã parte que
VENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) Considerando as previsões os apresentou, sendo assinalado prazo de 10 (dez) dias para
constantes das Normas da Corregedoria Geral da Justiça do reapresentação de tais objetos, de forma que seja viabilizado o
encarte destes aos autos,
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assinale a alterna­
tiva que corretamente discorre sobre os livros e classificadores E) os objetos serão previamente arrolados, descritos e docu­
que devem ser mantidos pela Administração Geral do Fórum. mentados, sendo intimada a parte peticionante a retirá-los e
conservá-los no estado em que se encontram até a decisão fi­
A) O livro de registro de feitos administrativos (sindicâncias,
procedimentos discipiinares, representações etc.) será mantido nal nos autos.
por 5 (cinco) anos após possibilitado o registro e controle pelo
sistema informatizado oficial. 4. (2014 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP - ESCRE­
B) Os procedimentos discipiinares e sindicâncias administrati­ VENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) Sobre o acesso aos autos ju ­
vas da corregedoria permanente, vinculada a cada uma das diciais e administrativos de processos em andamento ou findos,
unidades, serão diretamente cadastrados no Sistema de Auto­ tendo em vista as Normas da Corregedoria Geral de Justiça do
mação da Justiça de Primeiro Grau e estâo sujeitos ao segredo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, é correto afirmar
de justiça, utilizando-se os códigos próprios. que
C) Haverá em cada serventia judicial, repartições e demais es­ A) as entidades que reconhecidamente prestam sen/iços de as­
tabelecimentos sujeitos à sua fiscalização correcional um livro sistência judiciária poderão, por intermédio de advogado com
de registro final no qual serão lavrados os respectivos termos procuração nos autos, autorizar a consulta de processos que
correcionais e punições discipiinares aplicadas. tramitam em segredo de justiça em cartório por, exclusiva­
D) Para fins de fiscalização correcional, a Administração Geral mente, acadêmicos de Direito inscritos na OAB.
do Fórum deverá manter um livro de visitas e correições no qual B) poderá ser deferida - quando os autos não estiverem em
serão lavrados os respectivos termos e o registro de portarias segredo de justiça, ao advogado ou estagiário de Direito, regu­
e ordens de serviço, com índice, bem como o protocolo de au­ larmente inscritos na OAB, que tenham sido constituídos pro­
tos e papéis em geral. curadores de quaisquer das partes - a retirada de autos para
E) A Administração Geral do Fórum manterá os seguintes clas­ cópia, pelo período de 2 (duas) horas, mediante controle de mo­
sificadores: registro de feitos administrativos; registro de porta­ vimentação física.
rias e ordens de serviço, com índice; registro das decisões ter­ C) os escrivães judiciais e os chefes de seção judiciária mante­
minativas proferidas em feitos administrativos, rão, pessoalmente ou mediante servidor designado, rigorosa vi­
gilância sobre os autos dos processos, sobretudo quando do
2. (2014 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP - ESCRE­ seu exame, por qualquer pessoa, no balcão do oficio de justiça
VENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) A respeito do Sistema Infor­ ou seção administrativa.
matizado Oficial, é correto afirmar que as Normas da Correge­ D) nos casos complexos ou com pluralidade de interesses, a
doria Geral da Justiça do Tribunal de Justiça do Estado de São fim de que nâo sejam prejudicados nem o andamento do feito
Paulo preveem que nem o acesso aos autos, ficará vedada a retirada de cópias de
A) nos ofícios de justiça, o registro e controle da movimentação todo 0 feito, que somente ficará á disposição para consulta dos
dos feitos realizar-se-âo pelo sistema informatizado oficial, po­ interessados.
dendo ser mantidas as fichas individuais materializadas em pa­ E) quando não estejam sujeitos a segredo de justiça, é assegu­
pel ou constantes de outros sistemas informatizados, rado aos advogados, estagiários de Direito e âs partes, por
B) compete à Administração Geral do Fórum cadastrar, no sis­ meio do exame em balcão do ofício de justiça ou seção admi­
tema informatizado oficial, a decretação do segredo de justiça, nistrativa, não cabendo, no entanto, acesso ao público em ge­
a concessão da justiça gratuita, o deferimento da tramitação ral.
prioritária do processo ou o reconhecimento de qualquer bene­
fício processual a alguma das partes, 5. (2013 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP - ESCRE­
C) as vítimas identificadas na denúncia ou queixa e as testemu­ VENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) No que tange á ordem geral
nhas de processo criminal terão suas qualificações lançadas no dos serviços, é correto afirmar que
sistema informatizado oficial, ainda que derem conta de coação A) após revisados e decorrido 1 (um) ano do último registro efe­
ou grave ameaça e pedirem para não haver identificação de tuado, os livros de carga e demais papéis, desde que reputados
seus dados, sem utilidade para consen/ação em arquivo, poderão ser, por
D) os servidores dos ofícios de justiça deverão se adaptar con­ qualquer modo, inutilizados mediante prévia autorização do
tinuamente às evoluções do sistema informatizado oficial, utili­ Juiz Corregedor Permanente.
zando plenamente as funcionalidades disponibilizadas para a B) deverão ser atendidos no prazo de 5 (cinco) dias os pedidos
realização dos atos pertinentes ao serviço. de certidões de objeto e pé formulados pelo e-mail institucional
E) os níveis de acesso às informações serão estabelecidos em de um cartório judicial para outro. A certidão será elaborada e
expediente interno pela Corregedoria Geral da Justiça, po­ encaminhada pelo cartório judicial diretamente à unidade soii­
dendo o funcionário credenciado ceder a respectiva senha ou citante.
permitir que outro funcionário use-a para acessar o sistema in­ C) as certidões em breve relatório ou de inteiro teor deverão ser
formatizado, expedidas no prazo de 10 (dez) dias, contados da data do re­
cebimento em cartório do respectivo pedido.
3. (2014 - VUNESP - Tribunal de JustIça/SP - ESCRE­ 0) após revisados e decorridos 2 (dois) anos do último registro
VENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO - ADAPTADA) As Normas da efetuado, os livros de carga e demais papéis, desde que repu­
Corregedoria Geral de Justiça do Tribunal de Justiça do Estado tados sem utilidade para conservação em arquivo, poderão ser,
de São Paulo preveem que, recebida petição inicial ou interme­ por qualquer modo, inutilizados mediante prévia autorização do
diária acompanhada de objetos de inviável entranhamento aos Juiz Corregedor Permanente.
autos do processo, E) as certidões em breve relatório ou de inteiro teor serâo ex­
A) o escrivão deverá conferir, arrolar e quantificar esses obje­ pedidas no prazo de 8 (oito) dias, contados da data do recebi­
tos, lavrando certidão, sempre que possível na presença do in­ mento em cartório do respectivo pedido.
teressado, mantendo-os sob sua guarda e responsabilidade até
encerramento da demanda.
INFORMÁTICA

MS-WORD 2010

Este material não tem a pretensão de substituir os Tutoriais da Microsoft Corporation, os


quais utilizamos, em alguns pontos, como fonte para elaboração deste, ou livros especiali­
zados na ferramenta. O objetivo é para quem vai prestar concursos públicos. Procurem aces­
sar os recursos que estão menos acostumados, pois as organizadoras vão cobrá-los.

Nós, como usuários, usamos os recursos quase que automaticamente, sem prestarmos
atenção na seqüência. Para concursos públicos terem os que assimilar o caminho para de­
terminada ação.

Lem bram -se da seqüência para salvar o arquivo como PDF, ou configurar o recurso de hifenização, fazer o
controle das linhas órfãs e viúvas como uma simples quebra de página (C T R L +E N T E R )? E para criar um
sumário ou a tecla de atalho para o dicionário de sinônimos (S H IF T + F 7 )? Muito bem! É isso que vamos ver
neste material. Como responder as questões de aplicativos para concursos públicos.

Este é o objetivo. Cercar todas as questões de aplicativos das organizadoras, principalmente aquelas questões dos re­
cursos que menos utilizamos.

BARRA DE ACESSO RAPiOO

No canto superior esquerdo da tela tem os a Barra de ACESSO RÁPIDO, que permite acessar
alguns comandos mais rapidam ente como Salvar (C TR L+B ), Desfazer (C T R L +Z ) ou R efazer
(C TR L+R ). Você pode personalizar essa barra, clicando no menu de contexto (flecha para baixo)
á direita dela.

PERSONALIZAR A BARRA DE FERRAMENTAS DE ACESSO RÁPIDO

Pode-se tam bém clicar com o botão direito do mouse em


qualquer área vazia da Barra e escolha “Personalizar Barra
de Ferram entas de Acesso Rápido. ”

ESCOLHA AS OPÇÕES DESEJADAS

Você pode personalizar essa barra, clicando na seta para baixo que se encontra a direita da barra de ferram entas de
acesso rápido.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pau!o

CONHECENDO AS GUIAS

As bancas organizadoras costumam cham ar estas guias de IVIenus ou Abas.

GUIA PÁGINA INICIAL

Os comandos para a edição de texto agora ficam agrupadas dentro destas GUIAS que tam bém são cham adas de ABAS.
Vam os encontrar nessas guias os respectivos GRUPOS de ferramentas como, por exemplo, na Guia “Página Inicial”
encontraremos os grupos; Área de transferência. Fonte, Parágrafo, Estilo e Edição.

Nestes grupos ficam visíveis para os usuários os principais comandos. Para acessar os demais comandos destes grupos
de ferramentas, basta clicar nas setas apontando para baixo que ficam no canto inferior direito.

Ao clicar na orientação de seta no canto inferior direito do Grupo Parágrafo, vamos


encontrar a janela de opções do respectivo Grupo.

GUIA INSERIR
A guia inserir é composta pelos seguintes grupos: Páginas, Tabelas, Ilustrações, Links, Cabeçalho e Rodapé, Texto e
Símbolos.

GUIA LAYOUT DA PÁGINA


A guia layout da página é composta pelos seguintes grupos: Tem as, Configurar Página, Plano de Fundo da Página,
Parágrafo, Organizar.

GUIA REFERÊNCIAS
A guia referências é composta pelos seguintes grupos: Sumário, Notas de Rodapé, Citações e Bibliografia, Legendas
índice, índice de Autoridades.

GUIA CORRESPONDÊNCIAS
A guia correspondências é composta pelos seguintes grupos: Criar, Iniciar M ala Direta, G ravar e inserir campos, Visualizar
Resultados, Concluir.

e
INFORMÁTICA

GUIA REVISÃO
A guia revisão é composta pelos seguintes grupos: Revisão de Texto, Idioma, Comentários Controle, Alterações, Com ­
parar, Proteger, OneNote.

GUIA EXIBIÇÃO
A guia exibição é composta pelos seguintes grupos: Modo de Exibição de Documento, Mostrar, Zoom, Janela, Macros.

CRIANDO UM NOVO DOCUMENTO (CTRL+O)

1. Clique na Guia Arquivo:

3. Clique duas vezes em DOCUMENTO EM BRANCO.

É possível criar um documento por meio de um modelo pré-


estabelecido pelo W ord.

SALVANDO UM DOCUMENTO (CTRL+B)

Para salvar um documento no formato usado pelo W ord 20 10 e Word 2007, siga este procedimento:
1. Clique na guia Arquivo.
2. Clique em Salvar como.
3. Na caixa Nome do arquivo, digite um nome para o documento.
4. Clique em Salvar.

ATENÇÃO!
Os seguintes caracteres especiais NÃO PODEM ser usados para nomes de arquivos: < > ; “ * ? / \ |

Para salvar um documento de modo que ele seja compatível com o W ord 2 0 03 ou versão anterior, siga este procedimento:
1. Abra o documento que você deseja usar no W ord 2 0 0 3 ou versão anterior.
2. Clique na guia Arquivo.
3. Clique em Salvar como.
4. Na lista Salvar como tipo, clique em Documento do W ord 97-2003. Isso mudará o formato para .doc.
5. Na caixa Nome do arquivo, digite um nome para o documento.
6. Clique em Salvar.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Fau!o

SALVANDO COM SENHAS DE PROTEÇÃO E GRAVAÇÃO

1. Arquivo > Salvar Como...


2. Clique em Opções Gerais...

3. Digite as senhas para Proteção e G ravação

Lembre-se: Com a senha de Proteção você vai abrir o arquivo. Sem ela
não conseguirá abrir o documento. Após digitar a senha de proteção o
aplicativo vai solicitar a senha de Gravação, ou seja, com esta senha você
terá 0 privilégio para alterar o arquivo e Salvar as edições no documento
original. Suponha que não forneceram a senha de Gravação. Neste caso
tam bém poderá abrir o arquivo como “Som ente leitura...”

Quando pedir a abertura do arquivo, digite suas respectivas senhas de Proteção e depois a de
Gravação.

OBSERVAÇÃO:
Esse recurso pode ser usado em toda família da Suíte do O F F IC E 2010.

Exem plo:
(SPPREV-Gestor Previdenciário-Editada) No Microsoft Office 2010, é possível usar senhas que ajudam a evitar que
outras pessoas abram ou alterem documentos do W ord, pastas de trabalho do Excel e apresentações do PowerPoint.
Para definir uma senha para modificar uma apresentação do PowerPoint, é necessário clicar no Botão Microsoft Office,
na opção SALVAR COMO, em Ferram entas e na opção:
A) Opções de Salvamento.
B) Opções Gerais.
C) Criptografia e Segurança.
D) Senhas.
E) Senha de G ravação e Leitura.

Alternativa: “B” - Opções Gerais, como sugere a janela a seguir:

Procure executar cada recurso sugerido neste material, principalmente os menos utilizados em seu cotidiano. Dessa
forma, você conseguirá internalizar as informações com mais proeza.
INFORMÁTICA

ABRIR UM DOCUMENTO (CTRL+A)

1. Clique na guia Arquivo e em Abrir.


2. No painel esquerdo da caixa de diálogo Abrir, clique na unidade ou pasta que contém o documento.
3. No painel direito da caixa de diálogo Abrir, abra a pasta que contém o desenho desejado.
4. Clique no documento e em Abrir.

FORMATAÇÃO DE TEXTO

Ao clicar com o botão direito em um texto vai observar as seguintes opções:

FORMATAÇÃO DE FONTE

Selecione o texto a ser formatado.

Ao clicar na seta ao lado do canto inferior direito teremos:

E F E IT O S E S T IL O S
Tachado Tachado Negrito
Tachado duplo Itálico
Sobrescrito 23 Sublinhado
Subscrito H 2O 2 Normal
Versalete V ersalete
Maiúsculas M A IÚ S C U LA S

Exem plo:
(Escrivão-Superior-PCSP-2013) Um usuário do M S-W ord 2010, em sua configuração padrão, digitou o seguinte texto
em uma página em branco:

Assinale a alternativa que contém somente palavras com aplicação de efeitos na fonte.
A) Estado e Paulo.
B) Civil. Estado, São e Paulo.
C ) Policia, Estado e Paulo.
D) Polícia, do e de.
E) Civil e São.

Altem ativa correta: Letra “E”, pois a questão sugere “Efeitos na fonte”, como: Sobrescrito e Tachado.
Tribunal de Ju stiça do Estado de São Pauio

COPIANDO FORMATOS: FERRAMENTA PINCEL: (CTRL+SHIFT+C)

1. Selecione o texto formatado


2. Clique na ferramenta Pincel
3. Clique ou selecione o texto destino OU C T R L + S H IF T + V

Dê duplo clique no Pincel após ter selecionado o texto com formatação e clique em quantas palavrar quiser no
texto destino. Perceba que o Pincel m anterá a formatação.

FORMATAR FONTE (AVANÇADO)


A jan ela fonte contém os principais comandos de formatação e permite que você possa observar as alterações antes de
aplicar. Ainda nessa janela tem os a opção Avançado.

Podemos definir a escala da fonte, o espaçam ento entre os caracteres que pode ser con­
densado ou comprimido. A posição é referente ao sobrescrito e subscrito, permitindo que
se faça algo como:

H 2O 2 com o recurso Subscrito e 3^ como sobrescrito. Observe tam bém a opção T a chado
ou Tachado duplo .

Kerning: é 0 ajuste entre o espaço dentro das palavras, pois algum as vezes acontece de
as letras ficaram com espaçam ento entre elas de forma diferente.

CAPITULAR - A PARTIR DA GUIA INSERIR DO GRUPO TEXTO

Posicione-se no parágrafo ou selecione. Clique em “Letra Capitular” ou escolha uma das opções sugeri­
das ao clicar na seta de opções.

Resultado:
VERSÕES DO WINDOWS 7

Windows 7 foi tençedo para srnpreses no d » 22 d« juího d® 2009. a


■ ^ ^ /n o m e ç o o a ser verxáido livremente para uajários comuns às 00:00
loras do dw 22 d» o uíjb fo áe 2009. manos de 3 anos depob do
* la n ^ m n to do W id o w s Vista

ALTERAR O ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS EM UMA PARTE DO DOCUMENTO

1. Selecione os parágrafos em que deseja alterar o espaçam ento entre linhas.


2. Na guia Página Inicial, no grupo Parágrafo, clique em Espaçam ento entre Linhas.

Em seguida, escolha um dos seguintes procedimentos:

Clique no número de espaçam ento entre linha que deseja.

Exem plo:
1. Clique em 1,0 para usar um espaçam ento simples com o espaçam ento usado em versões anteriores do W ord.
2. Clique em 2,0 para obter um espaçamento duplo no parágrafo selecionado.
3. Clique em 1,15 para usar um espaçam ento simples com o espaçam ento usado no Word 2010.
Clique em Opções de Espaçamento entre Linhas e selecione as opções desejadas em Espaçamento. Consulte a lista
de opções disponíveis para obter mais informações.
INFORMÁTICA

OPÇÕES DE ESPAÇAMENTO ENTRE AS LINHAS

Sim ples: Essa opção acomoda a maior fonte nessa linha, além de uma quantidade extra de espaço. A quantidade de
espaço extra varia dependendo da fonte usada.

1.5 linha: Essa opção é uma vez e meia maior que o espaçam ento de linha simples.

D uplo: Essa opção é duas vezes maior que o espaçam ento de linha simples.

Pelo m enos: Essa opção define o mínimo de espaçam ento entre as linhas necessário para acom odar a maior fonte ou
gráfico na linha.

E xatam ente: Essa opção define o espaçam ento entre linhas fixo, expresso em pontos. Por exemplo, se o texto estiver
em uma fonte de 10 pontos, você poderá especificar 12 pontos como o espaçam ento entre linhas.

M últiplos: Essa opção define o espaçam ento entre linhas que pode ser expresso em números maiores que 1. Por exem ­
plo, definir o espaçam ento entre linhas como 1,15 aum entará o espaço em 15% , enquanto definir o espaçam ento entre
linhas como 3 aum entará o espaço em 30 0% (espaçam ento triplo).

Se uma linha contiver um caractere de texto, um elemento gráfico ou uma fórmula grande, o W ord aum entará o espaça­
mento dessa linha. Para espaçar todas as linhas igualmente dentro de um parágrafo, use o espaçamento exato e espe­
cifique uma quantidade de espaço que seja grande o suficiente para conter o maior caractere ou elem ento gráfico na
linha. Se aparecerem itens recortados, aum ente o espaçamento.

ALTERAR O ESPAÇAMENTO ANTES OU APÓS OS PARÁGRAFOS

A maneira mais fácil de alterar o espaçam ento entre parágrafos de um documento inteiro é aplicar um conjunto de Estilos
Rápidos que use o espaçam ento desejado. S e você desejar alterar o espaçamento entre parágrafos de uma parte do
documento, selecione os parágrafos e altere suas configurações de espaçam ento anterior e posterior.

USE UM ESTILO DEFINIDO PARA ALTERAR O ESPAÇAMENTO ENTRE PARÁGRAFOS DE UM DOCUMENTO IN ­


TEIRO

1. Na guia Página Inicial, no grupo Estilos, clique em Alterar Estilos.

2. Aponte para Conjunto de Estilos e aponte para os vários conjuntos de estilo. Usando a visualização ao vivo, observe
como 0 espaçam ento entre linhas muda de um conjunto de estilo para o outro.
Exem plo:
O conjunto de estilos do W ord 2 0 0 3 não insere espaços extras entre parágrafos e um pequeno espaço acim a de títulos.
O conjunto de estilos do W ord 2 0 1 0 adiciona 10 pontos após um parágrafo Normal e 24 pontos após um parágrafo de
título.

3. Quando encontrar o espaçam ento desejado, clique em seu nome.

USAR AS OPÇÕES DE ESPAÇAMENTO ENTRE PARÁGRAFOS PARA ALTERAR O ESPAÇAMENTO

Depois que você aplicar um conjunto de estilos, poderá personalizar o espaçam ento usando as novas opções de espa­
çam ento entre parágrafos. Quando você clica em uma dessas opções, ele substitui as configurações de linha e parágrafo
do conjunto de estilos.

1. Na qula Página Inicial, no grupo Estilos, clique em Alterar Estilos.

2. Aponte para Espaçam ento entre Parágrafos e clique na opção desejada.

ALTERAR O ESPAÇAMENTO ANTES E DEPOIS DE PARÁGRAFOS SELECIONADOS

Por padrão, parágrafos são seguidos por uma linha em branco e os títulos têm um espaço extra acim a deles.
1. Selecione os parágrafos em que deseja alterar o espaçam ento anterior ou posterior.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

2. Na guia Layout de Página, no grupo Parágrafo, em Espaçamento, clique na seta ao lado de Antes ou Depois e
digite a quantidade de espaço desejado.

CONTROLE DAS LINHAS VIÚVAS E LINHAS ÓRFÃS

Um documento com aparência profissional nunca termina uma página somente com uma linha de um novo parágrafo ou
inicia um a página somente com a última linha da página anterior.

A última linha de um parágrafo sozinha no topo de uma página é conhecida


como viúva.
A primeira linha de um parágrafo sozinha na parte inferior de uma página é
conhecida como órfã.

1. Selecione os parágrafos nos quais você deseja evitar linhas viúvas e órfãs.
2. Na guia Layout da Página, clique no Iniciador de Caixa de Diálogo Parágrafo
e, em seguida, clique na guia Quebras de Linha e de Página.
3. Marque a caixa de seleção Controle de linhas órfãs/viúvas.

Essa opção está ativada por padrão.

1. Posicione-se com o cursor no parágrafo que sofreu a quebra.


2. Guia: Página Inicial ou Guia Layout da Página - Grupo Parágrafo.
3. Clique na Guia: Q uebras de linha e de página.
4. Escolha: M anter linhas juntas.

Exem plo:
(TJ-SP-2015) Um documento com aparência profissional nunca termina uma página somente com uma linha de um novo
parágrafo ou inicia uma página somente com a última linha da página anterior. A última linha de um parágrafo, sozinha
no topo de uma página, é conhecida c o m o __________ . A primeira linha de um parágrafo, sozinha na parte inferior de uma
página, é conhecida c o m o _____________ .

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto do enunciado, relativo ao Microsoft
W ord 2010, em sua configuração original.
A) espelhada ... isolada
B) viúva ... orfã
C) recuada ... espaçada
D) retrato ... paisagem
E) rodapé ... cabeçalho
Alternativa correta: Letra “B”.

Linha órfã: Primeira linha de um parágrafo na página anterior.


Linha viúva: Última linha de um parágrafo na página posterior.

EVITAR QUEBRAS DE PÁGINA ENTRE PARÁGRAFOS

1. Selecione os parágrafos que você deseja m anter juntos em uma única página.
2. Na guia Layout da Página, clique no Iniciador de Caixa de Diálogo Parágrafo e, em seguida, clique na guia Quebras
de Linha e de Página.
3. M arque a caixa de seleção Manter com o próximo.

TIPOS DE QUEBRAS

É muito importante conhecer todos os tipos de Quebras


O atalho para inserir uma quebra de página é: CTRL+ENTER

O W ord insere uma quebra de página automaticamente quando você atinge o final de uma página.

Se desejar que a página seja quebrada em um local diferente, você poderá inserir uma quebra de página manual ou
poderá configurar regras a serem seguidas pelo W ord para que as quebras de página automáticas sejam colocadas no
local desejado. Isso é especialmente útil se você estiver trabalhando em um documento longo.
INFORMÁTICA

TIPOS DE QUEBRAS - A PARTIR DA GUIA LAYOUT DA PÁGINA

Quebras de P ág ina:
Página;
Coluna;
Automática de Te'xto.

Quebras de S ec ão :
Próxima Página;
Contínuo;
Página Par;
Página ímpar.

INSERIR UMA QUEBRA DE PAGINA MANUAL

Veja como esse assunto foi cobrado em provas da Vunesp:


(Vunesp - Prefeitura de Caleiras - SP - 2015) No M S-W ord 2010, no guia “Inserir", o ícone que permite incluir uma
quebra de página é:

Alternativa correta letra “d”.

CONTROLAR O LOCAL ONDE O W ORD COLOCA QUEBRAS DE PÁGINA AUTOM ÁTICAS

S e você inserir quebras de página manuais em documentos com algum as páginas, poderá ter que quebrar as páginas
novamente à medida que edita o documento. Para evitar a dificuldade de quebrar páginas novamente de forma manual,
você pode definir opções para controlar onde o Word posiciona as quebras de página automáticas.

INSERIR UMA QUEBRA DE SEÇÃO

Um a quebra de seção Próxima Página inicia a nova seção na próxima página.

Um a quebra de seção Contínua inicia a nova seção na m esm a página.

Um a quebra de seção contínua é útil quando você quer m udar a formatação, como o número de colunas, sem
iniciar um a nova página.

Um a quebra de seção Página Par ou Página Im par inicia a nova seção na próxima página de número par
ou ímpar.

Para que os capítulos do documento com ecem em uma página ímpar, use uma quebra de seção Página
ímpar.

Caso queira colocar diferentes cabeçalhos, rodapés e num eração de páginas no mesmo
documento, utilize-se do recurso: “Quebras de seções”.

Quando precisar de diferentes formatações para cada seção inserida no documento, não
podemos esquecer de desabilitar a ferram enta “Vincular ao anterior”.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pauio

INSERIR UMA QUEBRA DE COLUNA

Para alterar o layout de uma seção em colunas, clique em Layout de Página, em Colunas e no número de colunas
desejado.

Exem plo:
Você pode adicionar uma quebra de seção Contínua e definir o layout de parte de uma página de coluna única como duas
colunas.

Faça esta seqüência após selecionar o texto desejado:

Ao clicar em “Mais Colunas...” abrirá a janela a seguir e ao escolher Duas colunas observa-se a opção Linha entre
colunas.

EXCLUIR UMA QUEBRA DE PAGINA

NÃO É POSSÍVEL excluir as quebras de página que o W ord insere autom aticam ente.
Você pode excluir qualquer quebra de página inserida m anualm ente.

1. Clique em Rascunho, que fica no grupo Modos de Exibição de Documento da guia Exibição.

2. Selecione a quebra de página clicando na margem ao lado da linha pontilhada.

3. Pressione DELETE.
IHFORMÁTICA

G RUPO CA BEÇA LH O E RODAPÉ

Esse grupo fica na aba Inserir e é composto de três opções: Cabeçalho, Rodapé e Número de Página.

\o clicar em Cabeçalho o W ord disponibiliza algumas opções de caixas para que você possa
digitar seu texto. Ao clicar em Editar Cabeçalho o W ord edita a área de cabeçalho e a barra
superior passa a ter comandos para alteração do cabeçalho.

\ área do cabeçalho é exibida em um retângulo pontilhado, o restante do documento fica em


segundo plano. Iu d o o que for inserido no cabeçalho será mostrado em todas as páginas, com
Bxceção se você definiu seções diferentes nas páginas.

^ara aplicar números de páginas automaticamente em seu cabeçalho basta clicar em Núm e­
ros de Página, apenas tome o cuidado de escolher Inicio da Página se optar por Fim da
Página ele aplicará o número da Dáaina no rodapé.

Podem os tam bém aplicar cabeçalhos e rodapés diferentes a um documento, para isso basta que ambos estejam em
seções diferentes do documento.

O cuidado é ao aplicar o cabeçalho ou o rodapé, desm arcar a opção Vincular ao anterior.

IN S E R IR U M A IM A G E M O U U M C L IP -A R T

As Imagens e os clip-art podem ser inseridos em um documento ou copiados para eles de muitas fontes dife­
rentes, incluindo baixados de um site provedor de clip-arts, copiados de uma página da W eb ou inseridos a
partir de uma pasta onde você salva imagens.

Tipos de arquivo de midia que você pode adicionar:

T IP O D E A R Q U IV O EXTENSAO

Microsoft W indows Metafile .emf, .wmf

W indows Bitmap .bmp, .dib, .rie

Computer Graphics Metafile .cgm

Graphics Interchange Format •gif

Joint Photographic Experts Group •jpg

Portable Network Graphics •png

Macintosh P IC T .pet

Tagged Im age File Format ,tif

Vector Markup Language •vml

Microsoft W indows M edia .avl, .asf, .asx, ,rmi, .wma, .wax, .wav
INFORMÁTICA

SMARTART

O SmartArt permite adicionar O rganogram as ao seu documento, que variam desde listas gráficas e diagram as de proces­
sos até gráficos mais complexos, como diagram as de Venn, por exemplo.

Para acessar o SmartArt, basta acessar o grupo Ilustrações da Guia inserir.

Clique em cada um dos tipos de elementos e observe as diferenças, pois poderão ser
cobrados em prova.

RECURSO INSTANTÂNEO

É possivel adicionar apenas uma captura de tela por vez.


Clique no documento ao qual deseja adicionar a captura de tela.
Na guia Inserir, no grupo Ilustrações, clique em Instantâneo.
Perceba a relação das janelas ativas e clique em uma delas.
Recurso sem elhante ao ALT+PRINT SCREEN

Siga um destes procedimentos:


1. Para adicionar uma janela inteira, clique na miniatura na relação de Janelas Disponíveis.
2. Para adicionar parte da janela, clique em Recorte d e Tela e quando o ponteiro se tornar uma cruz, pressione e mantenha
pressionado o botão esquerdo do mouse para selecionar a área da sua tela que você deseja capturar.
3. S e várias janelas estiverem abertas, clique na que deseja recortar antes de clicar em Recorte de Tela. Quando você
clica em Recorte de Tela, o programa em que você está trabalhando é minimizado e apenas a janela atrás dele é dispo­
nibilizada para recorte.

CRIANDO HYPERLINK (CTRL+K)

Selecione um texto qualquer ou objeto.

Clique com o botão direito do mouse e escolha “Hyperlink” conforme a figura indicada.

W ord cria um hiperlink autom aticam ente quando você digita o endereço de uma página da W eb existente,
como https://www.neafconcursos.com.br/, em um documento.

Você tam bém pode criar hiperlinks personalizados para documentos em um computador ou em um com­
partilhamento de rede.

JANELA DE HYPERLINK

Após criar um hyperlink, aproxime o mouse sobre essa palavra ou objeto


e vam os perceber a solicitação para mantermos a tecla CTRL pressio­
nada para habilitar a LIGAÇAO.

Ao digitar um endereço de e-m ail ou SITE, o hyperlink é criado automaticamente. Faça um teste agora. Digite um endereço
eletrônico como https://www.neafconcursos.com.br/
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pau!o

INSERIR NOTA DE RODAPÉ E NOTA DE FIM

CRIANDO NOTAS DE RODAPÉ E NOTAS DE FIM

Caso deseje colocar a definição de um determinado texto no rodapé da sua página, siga os seguintes passos;

1. Posicione-se a direita da palavra que deseja definir em Nota de Rodapé;


2. Clique na G uia Referências e escolha in s e rir Nota de Rodapé”;
3. Veja a indicação numérica no Rodapé da página;
4. Escreva o conceito do termo.

Observe a indicação de um número sobrescrito no termo escolhido para a definição.

CRIANDO NOTAS DE FIM

O recurso é sem elhante ao recurso para criar uma Nota de Rodapé, mas a definição do termo escolhido ficará no final do
documento.
1. Posicione-se a direita da palavra que deseja definir em Nota de Rodapé;
2. Clique na G uia Referências e escolha in s e rir Nota de Fim ”;
3. Veja a indicação no final do documento;
4. Escreva o conceito do termo.
Se clicarmos no canto inferior direito do Grupo Notas de Rodapé, teremos:

Onde podemos inclusive converter todas as Notas de Rodapés em Notas de Fim.


Clique em Converter...

Baseando-se nos exemplos da Microsoft tem os a seguinte seqüência de ações:

Você pode usar notas de rodapé e notas de fim em documentos para explicar, com entar ou fornecer referências para algo
mencionado em um documento. Geralm ente, notas de rodapé aparecem na parte inferior da página e notas de fim ap a­
recem no final do documento ou seção.

O W ord insere uma marca de referência no texto e adiciona a nota de rodapé na


parte inferior da página.
1. Clique onde você deseja ad icion ara nota de rodapé.
2. Clique em referências > Inserir nota de rodapé.

DICA:
V ocê tam bém pode pressionar Ctrl + Alt + F para inserir uma nota de rodapé.
INFORMÁTICA

Digite o texto de nota de rodapé.

Word Insere uma marca de referência no texto e adiciona a nota de fim no final do
documento.
1. Clique onde você deseja adicionar a nota de fim.
2. Clique em Referências > Inserir Nota de Fim.

DICA:
Você tam bém pode pressionar Ctrl + Alt + D para inserir uma nota de fim.
Digite o texto de nota de fim.

GUIA LAYOUT DA PAGINA > MARGENS > MARGENS PERSONALIZADAS

O grupo “Configurar Página”, permite definir as margens de seu documento, ele possui alguns tam anhos pré-definidos,
como tam bém personalizá-las.

Ao personalizar as margens, é possivel alterar as margens superior, es­


querda, inferior e direita, definir a orientação da página, se retrato ou pai­
sagem, configurar a fora de várias páginas, como normal, livro, espelho.

V eja como a vunesp já cobrou esse assunto:

(Vunesp - FUNDUNESP - 20 14 ) O recurso do M S -W o rd 2010, em sua configuração padrão, que permite alternar os
layouts das páginas entre Retrato e Paisagem é cham ado de:
A) Orientação.
B) Margens.
C) Quebras
D) Colunas.
E) Bordas.

Alternativa correta letra “A ”.

Ainda nessa m esm a janela tem os a guia Papel, que serve para definir o tipo de papel e fonte de
alimentação dele.

A terceira guia dessa janela cham a-se Layout.

A primeira opção dessa guia cham a-se seção. Aqui se define como será a nova seção do
documento.

Em cabeçalhos e rodapés podemos definir se vamos utilizar cabeçalhos e rodapés diferen­


tes nas páginas pares e ímpares, e se querem os ocultar as informações de cabeçalho e
rodapé da primeira página.

Em página, pode-se definir o alinham ento do conteúdo do texto na página. O padrão é o


alinhamento superior, mesmo que fique um bom espaço em branco abaixo do que está edi­
tado. Ao escolher a opção centralizada, ele centraliza o conteúdo na vertical.

A opção números de linha permite adicionar num eração às linhas do documento.


Tribuna! da Ju stíça do Estado da Sâo Pau!o

FORMATANDO COLUNAS NO TEXTO

Ao clicar em mais Colunas, é possível personalizar as suas colunas, o Word


disponibiliza algum as opções pré-defínidas, mas você pode colocar em um nú­
mero maior de colunas, adicionar linha entre as colunas, definir a largura e o
espaçam ento entre as colunas.

TABELAS

As tabelas são, com certeza, um dos elementos mais importantes para colocar dados em seu documento. Use tabelas
para organizar informações e criar formas de páginas interessantes e disponibilizar seus dados.
Para inserir uma tabela, na aba Inserir clique no botão Tabela.

Ao clicar no botão de Tabela, você pode definir a quantidade de linhas e colunas, pode clicar
no item Inserir Tabela ou Desenhar a Tabela, Inserir uma planilha do Excel ou usar uma
Tabela Rápida que nada mais são do que tabelas prontas onde será somente necessário alterar
0 conteúdo.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
TAB - Deslocar para a próxima célula. Caso não exista outra célula, uma nova linha será criada na tabela.
ENTER - Novo parágrafo dentro da m esm a célula.

CUIDADO!
A célula seguinte continuará a ter apenas 1 parágrafo!!!!
Caso uma coluna tenha sua largura alterada, a coluna á direita tam bém será alterada, opostamente.

FERRAMENTAS DE TABELA

Através do grupo Opções de Estilo de Tabela é possível definir células de cabeçalho. O grupo Estilos de Tabela permite
aplicar uma formatação a sua tabela e o grupo Desenhar Bordas permite definir o estilo, espessura e cor da linha. O
botão Desenhar Tabela transforma seu cursor em um lápis para desenhar as células de sua tabela, e o botão Borracha
apaga as linhas da tabela.
V ale ressaltar que tais guias serão apresentadas apenas quando um a tabela inserida em um documento for selecionada,
ou seja, o cursor tem que estar posicionado em qualquer célula da tabela.

Ao clicar na Faixa deste grupo ele abre uma janela onde é possivel deslocar células, inserir linhas e colunas.
O terceiro grupo é referente á divisão e mesclagem de células.
INFORMÁTICA

Botões que servem para personalizarmos a tabela:

ATENÇAO:
O botão “Desenhar Tabela” encontramos em dois lugares:
1°) Na guia “Inserir Tabelas”;
2°) Na guia “Designer”, grupo “Desenhar bordas”.

Entretanto, a segunda opção só será possivel, caso já haja uma tabela dentro do documento W ord, visto que a guia
“Designer” só aparece se uma tabela estiver selecionada.
A borracha apaga somente as bordas da tabela.

Exibir Linhas de Grade só é acionado quando a tabela for supostamente impressa.

A opção M esclar Células, somente estará disponível se você selecionar duas ou mais células.
Esse comando permite fazer com que as células selecionadas tornem -se uma só.

ATENÇÃO!

O botão “Mesclar” do word funciona diferentemente do botão “Mesclar” do excel.

Diferenças:
W ord - Ao mesclar, o alinhamento das informações será mantido, ficando uma informação abaixo da outra, visto que elas
são informações independentes.
Excel - Ao mesclar, somente a informação da célula superior esquerda será preservada, centralizando-a.

A opção dividir células permite dividir uma célula. Ao clicar nessa opção será mostrada uma janela
onde você deve definir em quantas linhas e colunas a célula será dividida.

A opção dividir tabela insere um parágrafo acim a da célula em que o cursor está, dividindo-a.

O grupo Tamanho da Célula permite definir a largura e altura da célula. A opção Au-
toAjuste tem a função de ajustar a célula de acordo com o conteúdo dentro dela.

O grupo Alinham ento permite definir o alinhamento do conteúdo da tabela. O botão Direção
do Texto perm ite mudar a direção de seu texto.

A opção Margens da Célula, permite alterar as margens das células como vimos anterior­
mente.

O grupo Dados permite classificar, criar cálculos, etc., em sua tabela.

A opção fórm ula permite fazer cálculos na tabela.

A opção classificar, como o próprio nome diz, permite classificar os dados de sua
tabela.

Converter em Texto - Quando uma tabela é convertida em texto, cada linha dela eqüivalerá a um parágrafo. O usuário
poderá escolher qual símbolo deseja utilizar para separar o conteúdo das células.

Repetir Linhas de Cabeçalho - Em cada nova página o cabeçalho da tabela será repetido.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pauio

“Classificar” abre a janela ao lado e coloca sua primeira linha como a linha de
cabeçalho, você pode colocar ATÉ TRÊS COLUNAS como critérios de classificação.

FORMATANDO BORDAS EM TABELAS

1. Selecione a tabela;

2. Clique na Guia Design e escolhas Bordas do Grupo Estilo; OU

3. Guia Bordas do Grupo Parágrafo da G uia Página Inicial.

Lembrando que as bordas já existem em uma tabela e, ao clicar em “Bordas internas”, elas serão
excluídas.

ExeroRlo:
Ao selecionar uma Tabela e ao clicar em “Borda Vertical Interna”, as bordas serão desabilitadas. Veja:

E ao clicar em “Borda Diagonal Superior”, sua Tabela ficará assim:

CONVERTER TEXTO EM TABELA

Exem plo:
(lnvestigador-SP-2013) O texto a seguir será convertido em tabela pelo M S-W ord 2010, na sua configuração padrão,
sem que o usuário altere as opções apresentadas na janela Converter Texto em Tabela encontrada em Tabela no menu
Inserir.
ITEM; QTDE; VALOR; Livros 1 R$25 Revistas 3 R$30
Assinale a alternativa com a quantidade de colunas e linhas que serão sugeridas, respectivamente.
A) 4 e 3.
B) 4 e 1.
C) 3 e 3.
D ) 9 e 1.
E) 9 e 3.
Alternativa “B”.

1. Selecione o texto: ITEM; QTDE; VALOR; Livros 1 R$25 Revistas 3 R$30


2. Guia: Inserir
3. Grupo: Tabelas
4. Clique em Converter Texto em Tabela

O bserve na janela o número de 4 colunas e 1 linha. O M S-W ord enxerga cada ponto-e-vírgula como separador de colunas,
portanto:
INFORMÁTICA

Separadores: Parágrafos (E N T E R ), Ponto-e-vírgulas, Tabulações e Outros carac­


teres que a base de dados possuir. Se os dados estiverem separador por hífen (-
) será necessário digitá-lo no campo “Outro:”.

Para que o exem plo ficasse com a Tabela mais lógica, ou seja, três colunas por
três linhas, o texto a ser convertido deveria estar assim:
ITEM; Q TD E; VALO R
Livros; 1; R$25
R evistas;3;R$30
Ao executarmos a seqüência de conversão, teríamos:

SUMÁRIO

Recurso para criação dos cham ados “índices”. Trata-se de Sumário encontrado em livros e/ou apostilas para indicar a
localização de um determinado assunto peia orientação do número da página.
Esse recurso encontra-se na Guia Referências > Botão Sumário.

CRIANDO SUMARIO
G uia Página Inicial > Grupo Estilo
Formate cada título e subtítulo do seu documento. Para personalizar, cli­
que com o botão direito sobre o formato na barra de opções e clique em
“M odificar...”

Modifique as opções a partir desta janela:

Após formatar cada titulo do texto, insira uma página em branco


no início do seu texto. (C T R L +H O M E - Início do texto e
C T R L + E N T E R - Criar uma página em branco).

Posicione o cursor no início do texto novamente (C T R L +H O M E )

Clique na guia Referência > Sumário

Escolha a opção desejada.


Tribunal de Ju stiça do Estado de São Paulo

Exem plo:
Sumário Automático 1

Nas provas podem perguntar sobre onde se encontram as opções indi­


cadas neste pequeno tutorial.

OBSERVAÇÃO;
Sem pre que você modificar algum a formatação de sumário no docu­
mento, clique com o botão direito em seu sumário e selecione “Atualizar
Cam pos”. Desta forma, você terá certeza de que os itens estâo corres­
pondendo corretamente ás páginas. Por isso, assim que você finalizar
seu trabalho, a última coisa a ser feita ê atualizar os campos do sumário.

MALA DIRETA

Por definição, é importante saber que, para gerar Mala Direta, é necessário criar um Documento Principal e MESCLAR
com a Base de Dados.

Assistente de M ala Direta Passo a Passo...

Você pode “Selecionar Destinatários” de fonte externa. Em seguida, escolha uma das três opções, quais sejam: “Digitar
Nova Lista...”, “Usar Lista Existente” ou “Selecionar nos Contatos do Outlook”.

TECLAS DE ATALHOS DO MS-W ORD

DICA
Leve a orientação do mouse até as ferram entas da barra de opções e procure assimilar. Procure usá-las para não precisar
decorar. A Vunesp costuma cobrar o em prego das teclas de atalho em suas provas, portanto, tome cuidado!
INFORMÁTICA

TIPOS DE SELEÇÕES

DENTRO DO TEXTO
DOIS cliques em qualquer parte do texto Vai selecionar a PALAVRA
TRES cliques em qualquer parte do texto Vai selecionar o PARAGRAFO
Ao segurar o CTRL e clicar em qualquer palavra Vai selecionar um PERIODO

A PARTIR DA A REA DE SELEÇÃO (M ARGEM ESQUERDA DA PAGINA)


Vam os perceber a orientação do mouse como uma seta.

UM clique Seleciona-se a LINHA


DOIS cliques Seleciona-se o PARAGRAFO
TRÊS cliques Seleciona-se o TEXTO TODO
CTRL+T T am bém seleciona TUDO

HIFENIZAÇÃO
Recurso para separar sílabas no final das linhas.
V eja o antes e o depois da formatação.
Posicione-se em qualquer parte do parágrafo. A partir da Guia Layout da Página do Grupo Configurar Página, clique
em Hifenização.
Em seguida, clique em Opções de Hifenização.

Escolha Hifenizar o documento autom aticam ente ou Manual. Veja o exemplo dos parágrafos a seguir após a hifeniza­
ção. Perceba a separação de sílabas no final de algumas linhas.

O Windows Touch - disponível apenas nas edições Home P re m ii^ . Profes­


sional e Ujtirnate do Windows 7 ~ é divertido de a^^encter e fâa( de usar. O
menu Iniciar e a barra de tarefas agora ostentam ícones maiores prontos para
serem usados com os dedos. Todos os seus programas ^ o r r to s do Win­
dows 7 também estâo prontos para o toque. Você até mesmo pintar com o
dedo no Paintí

OPÇÕES DE LEITURA A PARTIR DA GUIA EXIBIÇÃO

O M S-W ord possui várias formas de exibição de um arquivo em Edição. Essas formas são encontradas na Guia Exibir,
Grupo Modos de Exibição de Documento.

Layout de Impressão
Mostra a aparência do documento quando ele for impresso.

Leitura em Tela Inteira


Utilizado para facilitar a leitura do seu documento ocultando as faixas de ferramentas. O documento aparece como um
livro aberto.

Layout da Web
Utilizado para demonstrar como o conteúdo do arquivo seria exibido caso fosse publicado na W eb. É uma exibição apro­
ximada.

Estrutura de Tópicos
Usado para criar estrutura de tópicos e manipular o texto facilmente como vemos na figura abaixo. Observe que os objetos
serão ocultados. Mova o texto para cima e para baixo, expanda e recolha níveis, altere níveis de título ou mostre apenas
um tipo de nível de título.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pauio

Rascunho
Esta opção pode ser usada para uma edição rápida do documento. Elementos do documento, como cabeçalhos e rodapés
ou objetos não ficarão vísiveis neste modo de exibição, ou seja, use o modo de exibição de rascunho para editar e formatar
texto rapidam ente quando você não precisar ver como o conteúdo ficará quando impresso.

V eja como esse assunto já foi cobrado nas provas da Vunesp:

(Vunesp - FUNDUNESP - 2014) O nome do Modo de Exibição no M S-W ord 2010, em sua configuração padrão, que faz
com que certos elementos do documento, como cabeçalhos e rodapés, não sejam exibidos é
A) Layout de Impressão.
B) Orientação.
C) Mostrar M arcações.
D) Leitura em T ela Inteira.
E) Rascunho.

Alternativa correta letra “E”.

OBSERVAÇAO:
Os Modos de Exibição tam bém podem ser encontrados na Barra de Status do aplicativo:

IM PRIM IR O DOCUMENTO

1. Clique na guia Arquivo e em Imprimir.

2. Em Imprimir, na caixa Cópias, digite o número de cópias que


você deseja imprimir.

3. Em Impressora, verifique se a impressora desejada está sele­


cionada.

4. Em Configurações, as configurações padrão da impressora


estão selecionadas. Para alterar uma delas, clique na opção de­
sejada e selecione-a.

5. Quando estiver satisfeito com as configurações, clique em Im ­


primir.

ATENÇÃO!
Você poderá imprimir páginas ou seções específicas por meio do comando Im prim ir Intervalo Personalizado.

Esse tipo de impressão poderá ser efetivada utilizando-se dois símbolos, quais
sejam:
1. Ponto e vírgula - para quebra de seqüência;
2. Hífen - refere-se á seqüência propriamente dita.

Exem plo:
Para imprimir a página 5 da seção 3, página 2 da seção 4, digite p5s3 p2s4.
Para imprimir as páginas não-adjacentes ou seções não adjacentes, digite os
números de página e seção separados por vírgula (,). Por exemplo, para impri­
mir as seções de 3 e 5 (não, a seção 4), digite s3, s5. Para imprimir páginas 2
a 5 da seção 3 e páginas de 1 a 4 da seção 5, digite p2s3 p5s3, p1s5 p4s5.
INFORMÁTICA

Para imprimir uma cópia completa do documento antes que a primeira página da próxima cópia
seja impressa, em C o n fig u ra ç õ e s , selecione A g ru p ad o .

S e você preferir imprimir todas as cópias da primeira página e, em seguida, todas as cópias das
páginas subsequentes, selecione Não A g ru p ad o .

Veja como esse assunto já foi cobrado em provas da Vunesp:

(V u n e s p - P R O D E S T -E S - 20 14 ) No M S-W ord 20 10 , em sua configuração original, para imprimir uma cópia completa
do documento antes da primeira página da próxima cópia a ser impressa, é necessário e s c o lh e ____________após dicar
na guia Arquivo e em Imprimir.

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.


A) Retrato.
B) Mesclado.
C) Agrupado.
D) Desagm pado.
E) Paisagem.

Altem ativa correta letra “C*.

G U IA R E V IS Ã O

GRUPO CONTROLE

C o n tro la r A lteraç õ e s - controla todas as alterações feitas no documento, incluindo inserções, exclusões e alterações de
formatação.

Final: M o stra r M arca ção - escolha aqui a forma de exibir as alterações propostas no documento. “Final” mostra o docu­
mento com todas as alterações propostas incluídas. “Original” mostra o documento antes da implementação das altera­
ções. As marcações mostram as alterações que foram propostas.

M o stra r M arca çõ es - escolha aqui o tipo de marcação a ser exibida no documento. Você pode ocultar ou mostrar co­
mentários, inserções e exclusões, alterações de formatação e outros tipos de marcação.

Painel de R evisão - mostra as revisões em uma janela separada.

G R U P O C O M E N T Á R IO S

Para Inserir um coníientário, na guia R evisão, no gmpo C o m en tário s, clique em N ovo C o m entário.

F O R M A T A Ç Õ E S C O N T E X T U A IS
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pauio

o W ord mostra guias contextuais quando determinados elementos dentro de seu texto são selecionados. Ao selecionar
uma imagem, por exemplo, ele cria na barra de guias uma guia com a possibilidade de manipulação do elem ento seleci­
onado.

Selecione uma figura e Clique em “Ferramentas de Im agem ”. Explore as opções e perceba a formatação.

APLICAR UM ESTILO DE TÍTULO

1. Digite 0 texto do seu título e selecione-o.

2. Na guia Página Inicial, no grupo Estilos, clique no estilo desejado. S e não conseguir ver o estilo que deseja, clique no
botão Mais ^ para ampliar a galeria Estilos Rápidos.

É possível ver como o texto selecionado irá aparentar com um estilo


específico colocando seu ponteiro sobre o estilo que deseja visuali­
zar.

Se o estilo que você deseja não aparecer na Galeria de Estilos Rápidos, pressione CTRL+SHIFT+S para abrir o painel
de tarefas Aplicar estilos.

Em Nome do estilo, digite o nome do estilo que deseja. A lista mostra apenas os estilos já usados no documento, mas é
possível digitar o nome de qualquer estilo definido para o documento.

PERSONALIZAR UM ESTILO DE TITULO

Você pode alterar a fonte e a formatação de um estilo de título.

1. Selecione o texto do título que você deseja personalizar.

2. Na guia Página Inicial, no grupo Estilos, clique no estilo de título que deseja personalizar.

3. Efetue as alterações desejadas.

Por exemplo, você pode alterar a fonte, o tam anho ou a cor.

4. N a guia Página Inicial, no grupo Estilos, clique com o botão direito do mouse no estilo de título persona­
lizado e clique em A tualizar Título para Corresponder à Seleção

Sem pre que você aplicar esse estilo de título ao documento, ele incluirá as suas
personalizações.

EDIÇÃO DE OBJETOS E RECURSOS DE COLAGEM

Após copiar e colar um objeto no texto, clique com o botão direito do mouse neste objeto e observe algumas das novas
opções de colagem.

Opções de Colagem:
INFORMÁTICA

COLAR ESPECIAL

Permite que se altere o formato do objeto copiado no momento em que será colado.

Caso a opção “colar vínculo” seja acionada, uma vez que o conteúdo for alterado em seu local de origem, automatica­
mente será alterado no local de destino. A ferramenta pode ser utilizada entre todos os aplicativos do pacote Office.

Q ualquer alteração que fizer no texto de ORIGEM, automaticamente vai alterar o texto de DESTINO.

QUEBRA DE TEXTO AUTOM ATICA

Determ ina a forma como o texto é disposto ao redor do objeto selecionado. Para acessar essa ferramenta, siga os se­
guintes procedimentos:

1. Clique com o botão direito na figura.


2. Escolha a opção Quebra de Texto Autom ática.
3. Escolha uma das opções ou clique em Mais opções de Layout...

Exem plo:
Escolha a opção quadrado e veja como a imagem ficará em relação ao texto:

SALVAR E ENVIAR

Um dos recursos que podem perguntar em provas é sobre a opção “Salvar e Enviar”.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pauio

ENVIAR UM ARQ UIVO COMO ANEXO

As instruções a seguir se aplicam ao Excel 20 10 , PowerPoint 2010, Project 2010, Publisher 20 10 , Visio 2 0 1 0 e Word
201 0 .

1. Clique em Arquivo.
2. Clique em Salvar e Enviar.
3. Selecione Enviar por Email e escolha uma das seguintes opções:

Enviar como A nexo Abre uma m ensagem de e-mail com uma cópia do arquivo em seu formato de arquivo original
anexada.
Enviar como PDF Abre uma m ensagem de e-mail com uma cópia do arquivo em formato .pdf anexada.
Enviar como XPS Abre uma m ensagem de e-m ail com uma cópia do arquivo em formato .xps anexada.

OBSERVAÇÃO:
As opções PD F e X P S não estão disponiveis no Project 2010.

4. Digite o(s) destinatário(s), edite a linha de assunto e o corpo da m ensagem conforme necessário e clique em Enviar.

ENVIAR O ARQUIVO COMO CORPO DE UMA MENSAGEM DE E-MAIL

Se você estiver usando o Excel 2010, o Publisher 2 0 1 0 ou o Word 2010, poderá enviar o arquivo como conteúdo de
m ensagem de e-mail real (e não como anexo). Para fazer isso, primeiro adicione o comando Enviar para Destinatário
do Email á Barra de Ferram entas de Acesso Rápido.

Consulte Personalizar a Barra de Ferram entas de Acesso Rápido para sa­


ber como adicionar comandos.
Clique em Arquivo - Opções - Barra de Ferramentas de Acesso Rápido.
Um a das opções rápidas é clicar com o botão direito do mouse na Área vazia
da Barra de opções. Veja no objeto abaixo:

Para enviar o arquivo como corpo de uma m ensagem de e-mail,


siga estas etapas:

1. Abra o arquivo que deseja enviar.

2. Na Barra de Ferram entas de Acesso Rápido, clique em Enviar


para Destinatário do Email para abrir uma mensagem de email.
O arquivo será exibido no corpo da mensagem .

3. Digite o(s) destinatário(s), edite a linha de assunto e o corpo da


mensagem conforme necessário e clique em Enviar.

PROTEGER DOCUMENTO

Para proteger seu documento, use as opções a seguir:

1. Em um documento aberto, clique na guia Arquivo.


O modo de exibição Backstage será aberto.

2. No modo de exibição Backstage, clique em Infor­


mações.

3. Em Permissões, clique em Proteger Documento.

OPÇÕES DE PROTEÇÃO DE DOCUMENTO

Marcar como Final -+ torna o documento somente leitura.


Criptografar com Senha -+ define uma senha para o documento.
Restringir Edição > controla os tipos de alterações que podem ser feitas no documento.
A dicionar uma Assinatura Digital adiciona uma assinatura digital visivel ou invisível.
INFORMÁTICA

TECLAS DE ATALHOS DO MS-W ORD 2010

P ara P res sio n e

Alternar para a próxima janela. ALT+TAB

Alternar para a janela anterior. A LT+S H IFT+TA B

Fechar a janela ativa. C T R L + W ou C T R L + F4

Restaurar o tam anho da janela ativa após maximizá-la. A LT+F5

M over para um painel de tarefas a partir de outro painel na janela do programa


(direção no sentido horário). (Talvez você precise pressionar F6 mais de uma F6
vez.)

M over para um painel de tarefas a partir de outro painel na janela do programa S H IF T + F 6


(direção no sentido anti-horário).

Quando houver mais de uma janela aberta, alternar para a próxima janela. C T R L + F6

Alternar para a janela anterior. C T R L + S H IF T + F 6

M axim izar ou restaurar a janela selecionada. C T R L + F10

Copiar uma imagem da tela á Á rea de transferência. P R IN T S C R E E N

Copiar a janela ativa ou a caixa de diálogo à Á rea de transferência. A L T + P R IN T S C R E E N

Ir para o inicio da entrada. HO M E

Ir para o fim da entrada. END

M over uma palavra para a esquerda. C T R L + S E T A PARA A E S Q U E R D A

M over uma palavra para a direita. C T R L + S E T A PARA A D IR E IT A

M arcar ou desm arcar um caractere á esquerda. S H IF T + S E T A PARA A E S Q U E R D A

M arcar ou desm arcar um caractere à direita. S H IF T + S E T A PARA A D IR E IT A

C T R L + S H IF T + S E T A PARA A E S ­
M arcar ou desm arcar uma palavra á esquerda.
QUERDA

C T R L + S H IF T + S E T A PARA A D I­
M arcar ou desm arcar uma palavra á direita.
REITA

Selecionar do ponto de inserção ao início da entrada. S H IF T + H O M E

Selecionar do ponto de inserção ao fim da entrada. S H IF T + E N D

USAR AS CAIXAS DE DIÁLOGO ABRIR E SALVAR COMO

PARA P R E S S IO N E

Exibir a caixa de diálogo Abrir. C T R L + F 1 2 0 U C TR L+O

Exibir a caixa de diálogo Salvar com o. F12

Exibir um menu de atalho para um item selecionado, como uma pasta ou um arquivo. S H IF T + F 1 0

A vançar pelas opções. TAB


■ - ■ ■ ■■ ---------

Retroceder pelas opções. SH IFT+TA B

DESFAZER E REFAZER AÇÕES

PARA P R E S S IO N E

D esfazer uma ação. C T R L +Z

R efazer ou repetir uma ação. C TR L+R


Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Paulo

TAREFAS COMUNS NO MICROSOFT W ORD

PARA P R E S S IO N E

Formatar as letras com negrito. CTRL+N

Formatar as letras com itálico. CTRL+I

Formatar as letras com sublinhado. CTRL+S

Diminuir o tam anho da fonte em um valor. CTRL+SHIFT+<

Aum entar o tam anho da fonte em um valor. CTRL+SHIFT+>

Diminuir o tam anho da fonte em 1 ponto. CTRL+[

Aum entar o tam anho da fonte em 1 ponto. CTRL+]

Remover a form atação do parágrafo ou do caractere. CTRL+BARRA DE ESPAÇOS

Copiar 0 texto ou objeto selecionado. CTRL+C

Recortar o texto ou objeto selecionado. CTRL+X

Colar um texto ou objeto. CTRL+V

Colar especial. CTRL+ALT+V

Colar somente formatação. CTRL+SHIFT+V

Desfazer a última ação. CTRL+Z

Refazer a última ação. CTRL+R

A brir a caixa de diálogo Contar Palavras. CTRL+SHIFT+G

TRABALHANDO COM DOCUMENTOS E PAGINAS DA W EB

CRIAR, EXIBIR E SALVAR DOCUMENTOS

Criar um novo documento. CTRL+O

A brir um documento. CTRL+A

Fechar um documento. CTRL+W

Dividir a janela do documento. ALT+CTRL+S

Rem over a divisão da janela do documento. ALT + SHIFT + C ou CTRL + ALT + S

Salvar um documento. CTRL+B

LOCALIZAR, SUBSTITUIR E NAVEGAR PELO TEXTO

PARA P R E S S IO N E

A brir o painel de tarefas Navegação (para pesquisar o documento). CTRL+L

Repetir a operação de localização (depois de fechada a janela Localizar e


ALT+CTRL+Y
Substituir).

Substituir texto, uma formatação específica e itens especiais. CTRL+U

A lternar entre os últimos quatro lugares editados. ALT+CTRL+Z


INFORMÁTICA

PARA P R E S S IO N E

A brir uma lista de opções de navegação. Pressione as setas de direção para


selecionar uma opção e, em seguida, pressione ENTER para navegar em ALT+CTRL+HOME
um documento usando a opção selecionada.

M over para o objeto anterior procurado (definido nas opções de pesquisa). CTRL+PAGE UP

Mover para o próximo objeto procurado (definido nas opções de pesquisa). CTRL+PAGE DOWN

ALTERNAR PARA OUTRO MODO DE EXIBIÇÃO

PARA P R E S S IO N E

A lternar para o modo de exibição Layout de Impressão. ALT+CTRL+P

Alternar para o modo de exibição de estrutura de tópicos. ALT+CTRL+O

Alternar para o modo de exibição de rascunho. ALT+CTRL+N

IM PRIM IR E VISUALIZAR DOCUMENTOS

PARA P R E S S IO N E

Im primir um documento. CTRL+P

Entrar no modo de visualização de impressão. ALT+CTRL+I

Mover-se pela página de visualização quando ela está com mais zoom. Teclas de direção

Mover-se pela página de visualização quando ela está com menos zoom. PAGE UP ou PAGE DOWN

Ir para a primeira página de visualização quando ela está com menos zoom. CTRL+HOME

Ir para a última página de visualização quando ela está com menos zoom. CTRL+END

REVISAR DOCUMENTOS

PARA P R E S S IO N E

Inserir um comentário. ALT+CTRL+M

A tivar ou desativar o controle de alterações. CTRL+SHIFT+E

Fechar o Painel de Revisão se ele estiver aberto. ALT+SHIFT+C

REFERÊNCIAS, NOTAS DE RODAPÉ E NOTAS DE FIM

PARA P R E S S IO N E

Marcar uma entrada do sumário. A LT+S H IFT +0

M arcar uma entrada do índice de autoridades (citação). ALT+SHIFT+I

M arcar uma entrada do índice. ALT+SHIFT+X

Inserir uma nota de rodapé. ALT+CTRL+F

Inserir uma nota de fim. ALT+CTRL+D


Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pau!o

TRABALHAR COM PÁGINAS DA W EB

PARA P R E S S IO N E

Inserir um hiperlink. CTRL+K

Voltar uma página. A L T +S E T A PARA A E S Q U E R D A

A vançar um página. A L T +S E T A PARA A D IR E IT A

Atualizar. F9

EXCLUIR TEXTO E ELEMENTOS GRÁFICOS

PARA P R E S S IO N E

Excluir um caractere á esquerda. BACKSPA CE

Excluir uma palavra à esquerda. C T R L+B A C K SPA C E

Excluir um caractere à direita. D ELETE

Excluir uma palavra à direita. C T R L + D E L E TE

Recortar o texto selecionado para a Área de Transferência do Office. C TR L+X

D esfazer a última ação. C T R L +Z

Recortar para o AutoTexto Especial. C T R L +F3

COPIAR E MOVER TEXTO E ELEMENTOS GRÁFICOS

PARA P R E S S IO N E

Recortar para o AutoTexto Especial. C T R L + F3

Colar 0 conteúdo do AutoTexto Especial. C T R L + S H IF T + F 3

Copiar 0 cabeçalho ou o rodapé usado na seção anterior do documento. A L T +S H IF T + R

INSERIR CARACTERES ESPECIAIS

P A R A IN S E R I R IS S O P R E S S IO N E

Um campo C T R L + F9

Um a quebra de linha S H IF T + E N T E R

Um a quebra de página CTRL+ENTER

Um a quebra de coluna C T R L + S H IF T + E N T E R

Um travessão A L T +C TR L + S IN A L DE M E N O S

Um traço C TR L +S IN A L DE M EN O S

Um hifen opcional C T R L + H ÍFE N

Um hifen incondicional C T R L + S H IF T + H ÍF E N

Um espaço incondicional C T R L + S H IF T +B A R R A DE E S P A Ç O S

O simbolo de copyright A LT+C TR L+C

0 simbolo de marca registrada A LT+C TR L+R

0 simbolo de marca comercial A L T +C TR L +T

Reticências A L T +C T R L + P O N T O
INFORMÁTICA

P A R A IN S E R I R IS S O P R E S S IO N E

Aspas simples de abertura C T R L + ’ (aspas simples), '(aspas simples)

Aspas simples de fechamento C TR L+' (aspas sim p les),' (aspas simples)

C T R L + ’ (aspas simples), S H IF T+' (aspas


Aspas duplas de abertura
simples)

C T R L +' (aspas simples), S H IF T+' (aspas


Aspas duplas de fechamento
simples)

EN T E R (depois de digitar os primeiros ca­


Um a entrada de AutoTexto racteres do nome da entrada de AutoTexto
e quando aparecer a dica de tela)

ESTENDER UMA SELEÇÃO

PARA P R E S S IO N E

Ativar 0 modo de extensão. F8

F8 e, em seguida, pressione a S ETA PARA A E S ­


Selecionar o caractere mais próximo.
Q U E R D A ou a S ETA PAR A A D IR EITA

F8 (pressione uma vez para selecionar uma pa­


Aum entar o tam anho de uma seleção. lavra; duas vezes para selecionar uma sentença
e, assim, sucessivamente).

Reduzir o tam anho de uma seleção. SHIFT+FB

Desativar o modo de extensão. ESC

Am pliar uma seleção com um caractere à direita. S H IF T + S E T A PARA A D IR EITA

Am pliar uma seleção com um caractere à esquerda. S H IF T + S E T A PARA A E S Q U E R D A

Am pliar uma seleção até o final de uma palavra. C T R L + S H IF T + S E T A PARA A D IR E IT A

Am pliar uma seleção até o inicio de uma palavra. C T R L + S H IF T + S E T A PARA A E S Q U E R D A

Am pliar uma seleção até o final de uma linha. S H IF T + E N D

Am pliar uma seleção até o inicio de uma linha. S H IF T + H O M E

Am pliar uma seleção uma linha para baixo. S H IF T + S E T A PARA BAIXO

Am pliar uma seleção uma linha para cima. S H IF T + S E T A PARA C IM A

Am pliar uma seleção até o final de um parágrafo. C T R L + S H IF T + S E T A PARA BAIXO

Am pliar uma seleção até o início de um parágrafo. C T R L + S H IF T + S E T A PARA C IM A

Am pliar uma seleção uma tela para baixo. S H IF T + P A G E D O W N

Am pliar uma seleção uma tela para cima. S H IF T + P A G E UP

Am pliar uma seleção até o início de um documento. C T R L + S H IF T + H O M E

Am pliar uma seleção até o final de um documento. C T R L + S H IF T + E N D

Am pliar uma seleção até o final de uma janela. A L T +C T R L + S H IF T + P A G E D O W N

Am pliar uma seleção para incluir todo o documento. CT R L +T

C T R L + S H IF T + F 8 e, em seguida, utilize as teclas


Selecionar um bloco vertical de texto. de direção; pressione ESC para cancelar o modo
de seleção

F8+teclas de direção; pressione ES C para can­


Am pliar uma seleção até um local específico em um documento.
celar 0 modo de seleção
Tribuna! dm Ju stiça do Estado de São Pau!o

SELECIONAR TEXTO E ELEMENTOS GRÁFICOS EM UMA TABELA

PARA P R E S S IO N E

Selecionar o conteúdo da próxima célula. TAB

Selecionar o conteúdo da célula anterior. S H IFT+TA B

Estender a seleção para as células adjacentes. M antenha pressionada a tecla S H IF T e pressione repetidas ve­
zes uma tecla de direção

Selecionar uma coluna. Use as teclas de direção para mover a parte superior da coluna
ou a célula inferior e faça o seguinte:
Pressione S H IF T+ A L T+ P A G E D O W N para selecionar a coluna
da parte superior para a inferior.
Pressione S H IF T+ A L T+ P A G E UP para selecionar a coluna da
parte inferior para a superior.

Estender uma seleção (ou um bloco). C T R L + S H IF T + F 8 e, em seguida, utilize as teclas de direção;


pressione E SC para cancelar o modo de seleção

Selecionar uma tabela inteira. A LT+5 no teclado numérico (com NU M LOCK desativado)

MOVER-SE PELO DOCUMENTO

PARA M O VER P R E S S IO N E

Um caractere para a esquerda S ETA PARA A E S Q U E R D A

Um caractere para a direita S ETA PARA A D IR E IT A

Um a palavra para a esquerda C T R L + S E TA PARA A E S Q U E R D A

Um a palavra para a direita C T R L + S E TA PARA A D IR E IT A

Um parágrafo para cima C T R L + S E TA PARA CIM A

Um parágrafo para baixo C T R L + S E T A PARA BAIXO

Um a célula para a esquerda (em uma tabela) S H IFT+TA B

Um a célula para a direita (em uma tabela) TAB

Um a linha para cima S ETA PARA CIM A

Um a linha para baixo S E T A PARA BAIXO

Para o fim de uma linha END

Para o inicio de uma linha HOME

Para o início da janela A L T +C TR L + P A G E UP

Para o fim da janela A L T +C TR L + P A G E D O W N

Um a tela para cima (rolando) PAG E UP

Um a teia para baixo (rolando) PAG E D O W N

Para o início da página seguinte C T R L +P A G E D O W N

Para o início da página anterior C T R L +P A G E UP

Para o fim de um documento C T R L +E N D

Para o início de um documento CTRL+HO ME

Para uma revisão anterior S H IF T + F 5

Depois de abrir um documento, para o local onde estava trabalhando quando


S H IF T + F 5
0 documento foi fechado
INFORMÁTICA

MOVER-SE POR UMA TABELA

PARA M O VER P R E S S IO N E

Para a próxima célula em uma linha TAB

Para a célula anterior em uma linha S H IFT+TA B

Para a primeira célula em uma linha A L T +H O M E

Para a última célula em uma linha A L T +E N D

Para a primeira célula em uma coluna A L T +P A G E UP

Para a última célula em uma coluna A L T +P A G E D O W N

EXIBIR E COPIAR FORMATOS DE TEXTO

PARA P R E S S IO N E

C T R L + S H IF T + * (asterisco no teclado
Exibir caracteres não imprimiveis.
numérico não funciona)

Copiar formatação. C T R L + S H IF T +C

Colar formatação. C T R L + S H IF T + V

DEFINIR 0 ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS

PARA P R E S S IO N E

Aplicar espaçam ento simples entre linhas. CTRL+1

Aplicar espaçam ento duplo entre linhas. C TR L+2

Aplicar espaçam ento de 1,5 linha. C TR L+5

Adicionar ou remover um espaço de uma linha antes de um parágrafo. CTRL+O (zero)

ALINHAR PARAGRAFOS

PARA P R E S S IO N E

Alternar um parágrafo entre alinhamento centralizado e à esquerda. C TR L+E

Alternar um parágrafo entre alinhamento justificado e à esquerda. CTRL+J

Alternar um parágrafo entre alinhamento á direita e á esquerda. C TRL+G

R ecuar o parágrafo á esquerda. C TR L+M

Rem over o recuo à esquerda do parágrafo. C T R L + S H IF T +M

Criar um recuo deslocado. C T R L +T

Reduzir um recuo deslocado. C T R L + S H IF T + T

Rem over a formatação do parágrafo. C TR L+F

SHIFT+TECLA DE FUNÇÃO

PARA P R E S S IO N E

Iniciar a ajuda contextual ou revelar a formatação. SHIFT+F1

Copiar texto. S H IF T + F 2
Tribuna! da Ju stiça do Estado do Sâo Pau!o

PARA P R E S S IO N E

Alternar as letras entre maiúsculas e minúsculas. S H IF T + F 3

Repetir a ação Localizar ou Ir para. S H IF T + F 4

Ir para a última alteração. S H IF T + F 5

Ir para o painel ou estrutura anterior (após pressionar F6). S H IF T + F 6

Escolher 0 comando Dicionário de Sinônimos (guia Revisão, grupo Revisão de Texto). S H IF T + F 7

Reduzir o tam anho de uma seleção. S H IF T + F 8

Alternar entre o código de campo e seu resultado. S H IF T + F 9

Exibir um menu de atalho. S H IF T + F 10

Ir para o campo anterior. S H IFT+F11

Escolher o comando Salvar. S H IF T + F 12


INFORMÁTICA

MS-EXCEL 2010

o Microsoft Office Excel 2 0 1 0 é um aplicativo de planilha eletrônica de dados da em presa Microsoft Corpo­
ration, muito cobrado nos concursos públicos.

TELA PRINCIPAL - MS-EXCEL 2010

CARACTERÍSTICAS
Número de linhas: 1.048.576
Número de colunas: 16.384
Total de planilhas POR PADRÃO: 255
Criar nova Planilha: CTRL+F11
Criar nova Pasta: CTRL+O

CAIXA DE NOMES —> Indica o endereço da célula que está selecionada.


BARRA DE FÓRMULAS Mostra o conteúdo (fórmula ou texto) da célula selecionada.

GUIA ARQUIVO

É na guia Arquivo que você encontrará o modo de exibição do Microsoft Office Backstage. Esse modo de exibição é o
local onde você gerencia seus arquivos e respectivos dados. Em resumo, tudo aquilo que você faz para um arquivo e
não no arquivo.

MODO DE EXIBIÇÃO BACKSTAGE - GUIA ARQUIVO

O novo modo de exibição Backstage do Microsoft Office


permite que você obtenha acesso rápido a tarefas comuns
relacionadas ao gerenciamento de arquivos, como a exibi­
ção de propriedades de documento, a configuração de per­
missões e a abertura, o salvamento, a impressão e o com­
partilhamento de suas planilhas.
Trtbuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

CRIANDO UM ARQUIVO

1. Clique na G uia Arquivo;


2. Opção “Novo”.

OBSERVAÇÃO:
Ao clicar na opção “Novo”, você encontrará diversos modelos sugeridos pela Microsoft.com.

RELAÇÃO DAS GUIAS

G U IA PÁGINA INICIAL
Grupos: Área de Transferência - Fonte - Parágrafo - Estilo - Edição.

GUIA INSERIR
Grupos: Tabelas - Ilustrações - Gráficos - Minigráficos - Filtro - links - Texto - Símbolos.

GUIA LAYOUT DA PAGINA


Grupos: Tem as - Configurar Página - Dimensionar para Ajustar - Opções de Planilha - Organizar.

GUIA FÓRMULA
Grupos: Biblioteca de Funções - Nomes definidos - Auditoria de Fórmulas - Cálculo.
INFORMÁTICA

GUIA DADOS
Grupos: Obter Dados Externos - Conexões - Classificar e Filtrar - Fen-amentas de Dados - Estrutura de Tópicos.

GUIA REVISÃO
Grupos: Revisão de Texto - Idioma - Comentários - Alterações.

GUIA EXIBIÇÃO
Grupos: Modos de Exibição de Pastas de Trabalho - Mostrar - Zoom - Janelas - Macros.

GUIA DESENVOLVEDOR
Grupos: Codigo - Suplementos - Controles - XM L - Modificar.

A Guia Desenvolvedor, por padrão, não está habilitada. Para habilitá-la, você deverá seguir os seguintes procedimen­
tos:
1. Clique na Guia Arquivo > Opções > Suplementos;
2. Marque: Ferram entas de Análise e Ferram entas de Análise - VBA;
Estudaremos essa guia com maior profundidade mais adiante, visto que é recorrente em provas de concursos.

FORMATAÇÃO NO M S-EXCEL 2010

GUIA PÁGINA INCIAL - GRUPO NUMERO


Formato de número de contabilização (M oeda)

ANTES DEPOIS
10000 R$ 10.000,00

Estilo de porcentagem (C T R L +S H IF T +% )

ANTES DEPOIS
0,01 1%

Separador de milhares

ANTES DEPOIS
1000 1.000,00
Diminuir o número de casas decimais
Aum entar o número de casas decimais. Selecione o valor e dê dois cliques na ferramenta
Selecione o valor e dê um clique na ferramenta.
ANTES DEPOIS
ANTES DEPOIS 256,100 256,1
256.10 256,100
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

F O R M A T A Ç Ã O DE D A TA S

Digite em uma célula qualquer do Excel a seguinte fórmula: = H O JE (). Em seguida, pressione a tecla EN TER .
Você perceberá que a data do dia em que você está acionando esse comando aparecerá na célula selecionada.
V eja o exemplo a seguir:

Ao clicar com o botão direito do mouse, você se deparará com a sequinte tela:

Retorne a esta célula com a data do sistema e teste os formatos. Faça um teste com
cada opção sugerida.

Alguns recursos como este você encontra no grupo


N ú m e ro da guia Pág ina Inicial. Para tanto, basta
clicar na seta que está apontando para baixo em
G eral.

M ESCLAR CÉLULAS

Selecione uma ou mais células adjacentes a serem mescladas. Exem plo: A1


até E 1 .

Verifique se os dados que você deseja exibir na célula mesclada estão contidos
na célula superior esquerda do intervalo selecionado.

ATENÇÃO!
Som ente os dados da célula superior esquerda perm anecerão na célula mesclada. Os dados em todas as outras células
do intervalo selecionado serão excluídos.

Na guia Página Inicial, no grupo Alinhamento, clique em Mesclar e C en­


tralizar.

As células serão mescladas em uma linha ou uma coluna, e o conteúdo das célu­
las será centralizado na célula mesclada, conforme exemplo ao lado.

Para m esclar células sem centralizar, clique na seta ao lado de M e s c la r e c e n tra liz a r e, em seguida, clique em M es clar
a tra v é s ou M e s c la r células.

Exem plo:
(O f. A d m . C ivil 20 14 ) Observe as duas figuras seguintes, que contêm parte de uma m esm a planilha do M S-Excel 2010,
em sua configuração padrão, em dois momentos: antes e depois da utilização do recurso que uniu as células A l e B1
em uma célula maior e centralizou o conteúdo na nova célula.

Este recurso pertence ao grupo “Alinham ento” da guia “Página Inicial” e é representado pelo
botão ^ Assinale a alternativa que contém o nome do recurso utilizado.

A) Mesclar e Centralizar.
B) Orientação.
C) Q uebrar Texto Automaticamente.
D) Alinhar no Meio.
E) Centralizar.

Alternativa correta: “A ”.
INFORMÁTICA

OUTRAS FORMATAÇÕES

Guia Página Inicial > Alinhamento,

V eja a seguir um exemplo do comando “Q uebrar texto autom aticam ente”, muito recorrente em provas de concursos:

ATENÇÃO!
Ao acionar o comando Quebra Automática de Texto, o M S -E X C E L au­
m entará a altura da linha e não a largura dela.

ESTILOS DE CELULA

Muitas formatações pré-definidas podem ser encontradas a partir do Grupo


Estilo da G uia Página Inicial, opção “Estilo de C élula”.

Leve a orientação do mouse sobre cada formatação e observe cada uma das
alterações propostas.

COLAR ESPECIAL

Selecione o conteúdo e execute o CTRL+C.


O seu conteúdo será transferido á Área de Transferência (Clipboard do W indows).
Clique com o botão direito em qualquer parte vazia de sua planilha e escolha “Colar especial”.
Veja o que ocorre a seguir:
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

V eja o exem plo a seguir em que foi escolhida a opção “Transpor”.

(TJ-SP-2014) Tem -se a planilha a seguir, criada no Microsoft Excel 2010, em sua configuração original.

Um usuário selecionou todo conteúdo entre as células A1 e C8 e pressionou CtrI+C. Assinale a alternativa que contém o
nom e da opção utilizada na janela Colar Especial para produzir o resultado a seguir.

A) Fórmulas e formatos de números.


B) Multiplicar.
C) Transpor.
D) Validação.
E) Formatos.

Alternativa: “C ”

FUNÇÕES E FÓRMULAS

As formatações são muito importantes, mas atenção tam bém às funções desta ferram enta de cálculos.

OPERADORES ARITM ÉTICOS

ORDEM DE PRECEDÊNCIA

O M S-Excel obedece a Regra Universal Matemática! Veja o exemplo a seguir:


Q ual o resultado da fórmula =45+5*2?
A resposta é 55.

O mesmo ocorre com números entre parênteses. Primeiro resolve o que está entre parênteses e depois o que estiver
fora deles: no exemplo anterior, o resultado daria 100 se a fórmula estivesse assim: =(4S+5)*2.

OPERADORES RELACIONAIS

FUNÇÃO = S O M A ()
INFORMÁTICA

Podemos executar a soma de uma relação de valores numéricos de várias formas. Veja a planilha a seguir:

A função =SOMA(A1 :A5) significa que o M S-Excel vai somar o intervalo das células A1 ATÉ a
célula A5.

Entretanto, é suficiente posicionar-se na célula A 6 e aplicar um duplo clique na ferram enta AUTO-
SOMA.

O mesmo ocorre com a soma entre colunas. Veja a planilha a seguir:

Neste exemplo, ao clicar em Autosom a resultará a


soma da célula A1 com a célula B1.

S e substituirmos os dois pontos pelo ponto-e-virgula o resultado será o mesmo, pois o ponto-e-vírgula nesta função
significa “E”, ou seja, a soma entre os valores 98000 E 1000. Nesse caso, a fórmula ficará assim: =SOMA(A1;B1).

Entenda a diferença:

FUNÇÃO = S O M A S E ()

T rata-se da soma condicional. V eja o exem plo a seguir:


=SOMASE(A1 :B 5;” o 1 0 0 0 ”)

O objetivo desta fórmula é SOMAR somente os valores diferentes de 1000. O total geral é de
33 7.45 0, portanto o resultado da som a condicional será de 335.450, visto que há dois valores
iguais a 1000.

Verem os todas as opções da função condicional =SOMASE() mais adiante.

SOM A ENTRE PLANILHAS

Previam ente, crie algumas planilhas (Shift+F11) e acrescente alguns valores.


Para renom eá-las, dê um duplo clique em cada Planilha e digite o novo nome. Pressione a tecla ENTER.

=SOMA(Jan!A2;Fev!C6;M ar!C2)

Para iniciar a soma, posicione-se em uma célula vazia da planilha R E LA TÓ R IO e siga os seguintes procedimentos:
1. Clique em AUTOSOMA;
2. Clique na Planilha do mês de JAN;
3. Selecione o valor;
4. Digite o Ponto-e-vírgula;
5. Clique na Planilha do mês de FEV;
6. Selecione o valor;
7. Digite o Ponto-e-vírgula;
8. Clique na Planilha de MARÇO;
9. Selecione o valor;
10. E pressione o ENTER.
Observe a soma total.
Tribunal tie Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

FUNÇÃO = M É D IA ()

Retorna a média aritmética dos argumentos. A função =MÉDIA() vai somar todos os valores e dividir
pelo número de células com conteúdo numérico.

FUNÇÃO = M É D IA A ()

Calcula a M ED IA aritmética, inclusive com valores A L F A N U M É R IC O S . Estes valores são considerados nulos pela fun­
ção.

A função =MEDIAA(A1 :D4) vai somar todos os valores e dividir por 4 (quatro). A célula D2 possui um valor alfanumérico
(X), portanto valendo Zero (0). Ou seja, 22 dividido por 4 é igual a 5,5.

FUNÇÃO =IVIED() MEDIANA

É o número no centro de um grupo de números.

Exem plo:

Nesse caso, o valor da MEDIana Resultará em 32, pois essa função classifica internamente os
valores e demonstra o CENTRO. Se classificarmos em ordem crescente o intervalo
=MED(A1:A5) teremos: 12, 15, 32, 34, 56, pois o número central é o 32.

Caso a quantidade de valores centrais seja par, a função =MED() vai achar a média dos dois
/alores centrais, por exemplo:

O valor será igual a 39, pois se classificarmos, teremos: 13, 21, 34, 44, 78 e 98.

Os valores centrais são: 34 e 44. Se somarmos e dividirmos por dois resultará em 39.

CONGELAR PAINÉIS

Se você quiser m anter fixas na tela partes de uma planilha, siga os seguintes passos:

1. Posicione-se em uma célula estratégica como a B I .

2. Clique na Guia Exibição.

3. No Grupo Janela clique em C ongelar Painéis.

4. Escolha Congelar Painéis.

Obs.: N ada impede que o conteúdo das células fixadas


seja alterado.

MÉDIA CONDICIONAL

=M ÉDIASE(intervalo, critérios, [intervalo_média])

Retorna a média (média aritmética) de todas as células em um intervalo que satisfaça determinado critério, calculando a
média de valores de propriedades e comissões, por exemplo.
INFORMÁTICA

OBSERVAÇÃO:
G rande parte dos exemplos a seguir foram extraidos dos tutorias da Microsoft Corporation.

= M É D IA S E S (...)

Retorna a média (m édia aritmética) de todas as células que satisfaçam critérios preestabelecidos.

=M ÉDIASES(intervalo_m édia, intervalo_critérios1, critério si, [intervalo_critérios2, c rité rio s 2 ],...)

Exem plo:
Média de notas de alunos:

=M ÉDIASES(B2:B5,B2:B5,">7;0"; B2:B5; "<90")


M édia da primeira nota do teste entre 70 e 90 para todos os alunos (80.5). A pontuação m arcada como "Incompleto"
não está inclusa no cálculo porque não é um valor numérico.

=M ÉDIASES(C2:C5; 0 2 :0 5 ; ">95")
M édia da segunda nota do teste maior que 95 para todos os alunos. Como não há pontuação maior do que 95. #D IV 0 l é
retornado.

=M ÉDIASES(D2:D5; D2:D5;"<>lncom pleto";D2:D5;">80")


Média da nota final do exam e maior do que 80 para todos os alunos (87.5). A pontuação m arcada como "Incompleto"
não está inclusa no cálculo porque não é um valor numérico.

OUTRAS FUNÇÕES RECORRENTES EM PROVAS

=M ÍNIMO(...) Retorna o m enor número na lista de argumentos.


=MÁXIMO(...) Retorna o maior número na lista de argumentos.
=SOMA(...) —►Retorna a S O M A de um determinado intervalo.
=SOMA(A1 :A5) Com d ois-pontos(: ) - Som a do intervalo de A1 AO A5.
=SOMA(A1;A5) — Com ponto-e-vírgula ( ; ) - Som a do endereço A1 E A5.
=M AIOR(A1:B5;2) Retorna o S E G U N D O maior valor.
Tribunal de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

o número dois na função representa a classificação ou posição do resultado que se deseja. No caso desta função po­
demos indicar de 1 a 10, pois este intervalo possui 10 células (A l ao B5).

=MENOR(A1 :B5;3) Retorna o TERCEIRO menor valor do intervalo.

Exem plo:
(Aux.Papiloscopista-PC-SP-2013) A planilha a seguir foi criada no M S-Excel 2010, na sua configuração padrão, e
apresenta uma lista de candidatos aprovados em uma prova de seleção para um concurso.

As fórmulas que identificam a maior pontuação (célula C8) e a


menor pontuação (célula C 9) sâo, respectivamente,

A) = M Á X IM O (B 3:B 7) e =M ÍN IM O (B 3:B 7)
B) = M A IO R (C 3:C 7;1) e =M ÍN IM O (C 3:C 7)
C) = M A IO R (B 3:C 7,1) e = M ÍN IM O (B 3:C 7,5)
D) = M Á X IM O (C 3:C 7) e = M E N O R (C 3 :C 7)
E) =M A IO R (B 3:B 7) e = M E N O R (B 3:B 7)

Alternativa: “B”

=ARRED(...)

=ARRED(número; núm_dígitos)

Arredonda um número para um número especificado de dígitos. Por exemplo, se a célula A l contiver 2 3 ,782 5 e você
quiser arredondar esse valor para duas casas decimais, poderá usar a seguinte fórmula:

=ARRED(A1;2). O resultado dessa função é 23,78.

Se n ú m jd ig ito s for maior que 0 (zero), o número será arredondado para o número especificado de casas deci­
mais.
Se núm _digitos for 0, o número será arredondado para o inteiro mais próximo.
Se n ú m jd íg ito s for menor que 0, o número será arredondado para a esquerda da vírgula decimal.

Para sempre arredondar para cima (longe de zero), use a função ARREDONDAR.PARA.CIMA.
Para sempre arredondar para baixo (na direção de zero), use a função ARREDONDAR.PARA.BAIXO.

Exenrifilo :
(TJ-SP-2013) Um a planilha do Microsoft Excel 2010, na sua configuração padrão, possui os seguintes valores nas célu­
las: B I =4, 82=1 e B3=3. A fórmula =A R R E D (M ÍN IM O (S O M A (B 1:B 3)/3;2,7);2) inserida na célula B5 apresentará o se­
guinte resultado:
A) 2,667; B) 1,66; C) 2,67; D) 2,7; E) 2.

Alternativa: “0 ”

= M O D (...)
Essa função retorna o resto depois da divisão de dois números (dividendo e divisor).

Núm Obrigatório - O número para o qual você deseja encontrar o resto.


Divisor Obrigatório - O número pelo qual você deseja dividir o número.

Exem plos:
Copie os dados da tabela a seguir e cole-os na célula A l de uma nova planilha do Excel. Para as fórmulas mostrarem
resultados, selecione-as, pressione F2 e pressione Enter. Você poderá ajustar as larguras das colunas para ver todos
os dados, caso seja necessário.
INFORMÁTICA

OBSERVAÇÃO:
S e divisor for 0, IVIOD retornará o valor de erro #D IV/0!.

=PRODUTO(...)
Multiplica todos os números especificados como argumentos e retorna o produto. Por exemplo, se as células A1 e A2
contiverem números, você poderá usar a fórmula =PRODUTO(A1, A2) para multiplicar esses dois números juntos. A
m esm a operação tam bém pode ser realizada usando o operador matemático de multiplicação (*); por exemplo, =A1 *
A2.

Essa função é útil quando se precisa multiplicar várias células ao m esm o tempo. Por exemplo, a fórmula
=PRODUTO(A1 :A3, C1 :C3) eqüivale a =A1 * A2 * A3 * C1 * C2 * C3.

=POTÊNCIA(...)
Fornece o resultado de um número elevado a uma potência.

=SOMAQUAD(...)
Trata-se da soma quadrada, cuja finalidade é realizar a soma dos QUADRADOS dos argumentos.

=SOMASE(...)
=SOMASE( Intervalo do critério ; critérios ; Intervalo da Soma)
A finalidade da função SOMASE é som ar os valores de um intervalo que atendam aos critérios que você especificar.
Veja o exemplo a seguir:

Qual o total das Cotas da colaboradora Simone?

A função =SOMASE(A1:A8;"SIMONE";B1:B8) resultará no valor 370.

Onde:
=SO M A SE(lntervalo do critério;critérios;lntervalo da Soma)
= S 0 M A S E (A 1 :A8;"SIMONE";B1 :B8)
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

Veja alguns exemplos extraídos dos tutorias da Microsoft Corporation:

FÓRMULA DESCRIÇÃO RESULTADO

=SOM A SE(A2:A 7;"Frutas";C2:C 7) Som a das vendas de todos os alimentos na categoria


2 0 00
"Frutas".

=SO M A SE(A2:A 7;"Vegetais";C 2:C7) Som a das vendas de todos os alimentos na categoria
12000
"Vegetais".

=SO M A SE(B2:B 7;"*es";C 2:C7) Som a das vendas de todos os alimentos que termi­
4300
nam com "es".

=SOM A SE(A2:A 7;"";C 2:C7) Som a das vendas de todos os alimentos que não têm
400
uma categoria especificada.

=SOMASES(...)

Sintaxe:
= SOMASES(intervalo_som a; intervalo_critérios1; critériosi; [intervalo_critérios2; critérios2]; ...)

A função S O M A S E S é utilizada quando há necessidade de se realizar uma soma que atenda a vários critérios. Por
exemplo, se você quiser somar os números do intervalo A 1:A20 apenas se os números correspondentes em B1:B20
forem maior que zero (0) e os números correspondentes em C 1:C 20 forem menores do que 10, poderá usar a seguinte
fórmula:
=SO M ASES(A1:A20; B1:B20; ">0"; C1:C20; "<10")

A ordem dos argumentos é diferente entre as funções SOIVIASES e SOIVIASE. Em particular, o argumento interva-
lo js o m a é o primeiro em SOIVIASES, mas é o terceiro em SOMASE. Se você estiver copiando e editando essas fun­
ções semelhantes, coloque os argumentos na ordem correta.
INFORMÁTICA

Exem plo:

V eja como esse assunto foi cobrado em uma prova de concurso público:

(Fotógrafo Pericial-PC-SP-2014) Em uma planilha de controle de uma loja de vendas de produtos eletrônicos, desen­
volvida no M S-Excel 2010, na sua configuração padrão, a coluna A contém o Código do Vendedor, a coluna B, o Nome
do Vendedor, a coluna C, a Data da Venda e, a coluna D, o Valor da Venda, conforme é ilustrado na figura.

A fórmula a ser aplicada na célula B I 2 para calcular o total de vendas do vendedor Alexandre da Silva é:

A) = S 0M A S E S (D 2;D 1 0;A 2:A 1 0;"< > 1001")


B) =C O N T.S E (D 2:D 10;A 2:A 10;"=1001")
C) =SO M A SES(D 2:D 10;A 2:A 10;"=1001")
D) =S 0M A (D 2:D 1 0;A 2 :A 1 0;"= 1001")
E) =SO M A S E S (D 2:D 10;A 2/A 10;"=1001")

Alternativa: “C ”. Perceba que você poderia resolver essa questão por eli­
minação, visto que você já conhece a sintaxe da função.

FUNÇÕES DE DATA E HORA

=AGORA()
Retorna a Data e a Hora do Sistema.
Retorna o número de série da data e da hora atual. Se o formato da célula era Geral antes de a função ter sido inserida,
o Excel irá transformar o formato dessa célula no mesmo formato de data e hora especificado nas configurações regio­
nais de data e hora do Painel de Controle. Você pode alterar o formato de data e hora da célula usando os comandos
no grupo Número da guia Página Inicial, n a Faixa de Opções.

= H O J E ()
Retorna a data do Sistema.
Retorna o número de série da data atual. O número de série é o código de data/hora usado pelo Excel para cálculos de
data e hora. Se o formato da célula era Geral antes de a função ser inserida, o Excel irá transformar o formato da célula
em Data. Se quiser exibir o número de série, será necessário alterar o formato das células para Geral ou Número.

A função HOJE é útil quando você precisa ter a data atual exibida em uma planilha, independentemente de quando a
pasta de trabalho for aberta. Ela tam bém é útil para cálculo de intervalos. Por exemplo, se você souber que alguém
nasceu em 1963, poderá usar a seguinte fórmula para descobrir a idade dessa pessoa a partir do aniversário do ano
atual:
=ANO{HOJE())-1963
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

Essa fórmula usa a função HOJE como argumento da função ANO de forma a obter o ano atual e, em seguida, subtrai
1963, retornando a idade da pessoa.

Se a função HOJE não atualizar a data conforme esperado, talvez seja necessário alterar as configurações que contro­
lam quando a pasta de trabalho ou a planilha é recalculada. Na guia Arquivo, clique em Opções e na categoria Fórm u­
las em Opções de cálculo, verifique se a opção Autom ático está selecionada.

=ANO(...)
Exibe o número do ano do argumento correspondente.

=ANO(HOJE())
Exibe o número do A N O do dia de HOJE.

OBSERVAÇÃO
As funções =DIA(...) e =MÊS(...) obedecem ao mesmo critério.

O Microsoft Excel arm azena datas como números de série seqüenciais para que eles possam ser usados em cálculos.
Por padrão, 1° de janeiro de 1900 é o número de série 1 e 1° de janeiro de 2008 é o número de série 39448 porque está
3 9 .448 dias após 1° de janeiro de 1900.

=DIA.DA.SEM ANA(...)
Retorna o dia da sem ana correspondente a uma data. O dia é dado como um inteiro, variando de 1 (domingo) a 7 (sá­
bado), por padrão.

=DIA.DA.SEM ANA{HOJE())
Exibe o número correspondente a data de HOJE.

OBSERVAÇÃO
A função DIAS360 retorna o número de dias entre duas datas com base em um ano de 360 dias (doze meses de 30
dias). Use essa função para ajudar no cálculo de pagamentos, se o seu sistema contábil estiver baseado em doze me­
ses de 30 dias.

FUNÇAO =PROCV(...)

A função PROCV procura um valor na primeira coluna à esquerda de uma tabela e retorna um valor na m esm a linha de
uma coluna especificada. Como padrão, a tabela deve estar classificada em ordem crescente. Em suma, PROCV signi­
fica “procurar na vertical”.

V eja como essa função é cobrada nas provas de concurso:

(VUNESP - 2015 - SAEG) Considere a planilha do M S-Excel 2010, na sua configuração padrão, exposta na figura.

Digitando =PROCV(A3;A7:F9;4;FALSO) na célula B3, o resultado da


fórmula será
a) R$ 7.0 00,00
b) Ass Adm I
c) Ass Adm II
d) 04 /1 1 /1 9 9 8
e) 17 /06/2014

RESOLUÇÃO:
=PROCV(A3;A7:F9;4;FALSO)
Valor Procurado = A 3 (200)
Matriz Tabela de Valores = A7:F9
Núm ero índice Coluna = 4 - é o número da coluna correspondente ao cargo, ou seja, da resposta desejada.
Argumento FALSO = retornará o valor exato que desejamos (desprezando valores aproximados).

A alternativa correta é a “c”. Entenda:


A pergunta é basicamente esta: “Qual o nome do cargo (número índice da coluna) do funcionário cadastrado no ID 200
(valor procurado A3). O Excel buscará o valor exato (FA LSO ) na matriz tabela de valores (A7:F9).
INFORMÁTICA

Por incrível que pareça, na fórmula PROCV, o valor exato é representado pela palavra “FALSO".

O que ocorre quando o argumento é V E R D A D E IR O ? Veja o exemplo a seguir:


A V U N E S P organizou determinado concurso público para provimento de cargo efetivo para o Tribunal de Justiça de São
Paulo. Alunos com nota inferior a 6,9 serão desclassificados automaticamente.

Nesse caso, terem os o seguinte:


=PROCV(B2;E2:F12;2;VERDADEIRO)
Valor Procurado = pontuação.
Matriz Tabela = deverá ser utilizado os valores correspon­
dentes à tabela suporte.
Número índice = “2 ” (Representa a coluna de classificação
da tabela suporte).
Argumento V E R D A D E IR O = levará em consideração os
valores aproximados.

Vale a pena conhecer a Sintaxe desta função:


=PROCV(valor_procurado, matriz_tabela, núm _índlce_coluna, [p ro c u ra rjn te rv a lo ])

Valor_procurado: O valor a ser procurado na primeira coluna da tabela ou intervalo. O argumento va/or jsrocurado
pode ser um valor ou uma referência.

Matri2 _tabela: O intervalo de células que contém os dados.

Você pode usar uma referência a um intervalo (por exemplo, A2:D8) ou um nome de intervalo. Os valores na primeira
coluna de matriz_tabela são os valores procurados por valorjjrocurado. Os valores podem ser texto, números ou
valores lógicos. Textos em maiúsculas e minúsculas são equivalentes.

Núm_índice_ooluna: O número da coluna no argumento matriz_tabela do qual o valor correspondente deve ser retor­
nado. Um argumento nú m jnd icejco iu na de 1 retornará o valor na primeira coluna em matrizjtabeia, um argumento
núm_índice_coluna de 2 retornará o valor na segunda coluna em matriz_tabela e assim por diante.

Se o argumento núm_indice_coluna for:


M enor que 1, PROCV retornará o valor de erro #VALORI.
Maior que o número de colunas em matriz_tabela, PROCV retornará o valor de erro #REFI

P ro c u ra rjn te rv a lo Opcional. Um valor lógico que especifica se você quer que PROCV localize uma correspondência
exata ou aproximada.

Se procurarjntervalo for VERDADEIRO, ou for omitido, uma correspondência exata ou aproximada será retornada.
S e uma correspondência exata não for localizada, o valor maior mais próximo que seja m enor que o valor_procurado
será retornado.

Se procurarjntervalo for VERDADEIRO, ou for omitido, os valores na primeira coluna de m atrizjab ela deverão ser
colocados em ordem ascendente; caso contrário, PROCV poderá não retornar o valor correto.

O exem plo a seguir procura a coluna Item-ID da tabela de produtos infantis e coincidem os valores nas colunas Custo e
M arcação para calcular os preços e testar as condições.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

FUNÇÃO =E(...)
=E(lógico1, [ló g ic o 2 ],...)

Retornará VERDADEIRO se todos os seus argumentos forem avaliados como VERDADEIRO e retornará FALSO se
um ou mais argumentos for avaliado como FALSO.

A função E é utilizada para expandir a utilidade de outras funções que realizam testes lógicos. Por exemplo, a função
SE realiza um teste lógico e, em seguida, retornará um valor se o teste for avaliado como VERDADEIRO e outro valor
se 0 teste for avaliado como FALSO. Usando a função E como argumento te s te jó g ic o da função SE, você pode testar
várias condições diferentes em vez de apenas uma.

Exem plo:
Considere a seguinte planilha, editada no M S-Excel 2010.

Caso a expressão =E (B 1> A 1;B 3= C 1;C 3< > C 2) seja colocada na célula D4, nela aparecerá o resultado:
A) 11
B) 22
C) 44
D) FALSO
E) V E R D A D E IR O
Alternativa: “E”

FUNÇÃO =OU(...)
=OU{lóglco1 ;lógico2;...)

Retorna VERDADEIRO se qualquer argumento for VERDADEIRO; retorna FALSO se TODOS os argumentos forem
FALSOS

Logical1,logical2,... são de 1 a 255 condições passíveis de teste que podem resultar em VERDADEIRO ou FALSO.

FUNÇÃO CONDICIONAL =SE{)

A função SE verifica se uma determinada condição foi satisfeita e retorna um valor se for VERDADEIRO e retorna um
outro valor se for FALSO.

=S E (testeJógico;[valor_se_verdadeiro];[valor_se_falso])

Perceba os ponto-e-virgulas como separadores do TESTE_LÓGICO em relação ao [valor_se_verdadeiro] e [va-


lor_se_falso].

De uma m aneira mais simples, podemos orientar como:


=SE(CONDIÇÃO; VERDADEIRA; FALSA)
INFORMÁTICA

S e a CONDIÇÃO for VERDADEIRA o M S-Excel vai executar o que está com VERDADEIRO e se a CONDIÇÃO for
FALSA 0 M S-Excel vai executar o que foi colocado na condição FALSA.

Veja o exem plo a seguir:


Considere que a planilha a seguir está sendo editada com o programa M S-Excel 2010, em sua configuração padrão.

A fórmula =SE(A1>B1;C1*2;C1+2) será colocada na célula D l e copiada para D2, D3 e D4. Em seguida, na célula A5,
será colocada a fórmula =SOMA(D1:D4).
O valor exibido em A5 será:
(A) 37; (B) 38; (C) 42; (D) 49; (E) 50.
Alternativa: “E”

RESOLUÇÃO
SE a célula A l for maior em relação a célula B I, a CONDIÇÃO será VERDADEIRA executando C1*2, mas SE a C ON­
DIÇÃO for FALSA executa-se C l +2.

Neste caso a CONDIÇÃO é FALSA, portanto executa-se C l +2 na célula D l que resultará o valor 11.

Ao copiar esta fórmula para as outras células abaixo, (D2, D3 e D4), resultará respectivamente os valores: 12, 13 e 14.
A soma de todos eles =SOMA(D1 :D4) será igual a 50.

FUNÇÃO =SE() CONCATENADA

A função =SE() pode ser concatenada, ou seja, mais de uma função =SE{) na m esm a fórmula.

Para um simples cálculo de média resultar se um aluno será APROVADO, REPROVADO ou CONSELHO DE CLASSE
devemos obedecer a seguinte sintaxe:
=S E (C 0N D IÇ Ã 01 ; VERDADEIRA ; S E (C 0 N D IÇ Ã 0 2 ; VER D AD EIRA ; FALSA))

Exem plo:
Para que o aluno seja APROVADO sua média deverá ser maior ou igual a sete (7);
Caso sua média seja inferior a cinco (5), este aluno será REPROVADO, senão este aluno enfrentará o CONSELHO DE
CLASSE.

Função inserida na célula C 4 e depois copiada para as subsequentes.

=SE(B 4>=7;"APR O VAD O ";SE(B 4<5;"R EPR O VAD O ";"C O N SELH O D E CLASSE"))

V eja como esse assunto é cobrado nas provas:

(VUNESP - Fotógrafo Técnico Pericial - PC-SP-2014) No almoxarifado de uma empresa, é utilizada uma planilha do
M S-Excel 2010, na sua configuração padrão, para controlar o estoque de produtos, conforme ilustra a figura. A coluna A
contém o Nom e do Produto, a coluna B, a Quantidade atual do produto em estoque e, na coluna C, a Posição da ne­
cessidade de compra do produto. Caso a quantidade do produto no estoque for Z E R O , no campo Posição deverá conter
a palavra C O M P R A R , caso contrário deverá aparecer a informação NÃO PR EC ISA .

A fórmula a ser aplicada na célula C 2 para im plem entar esse


controle, e que será arrastada para as células C3, C 4 e C5, é:
A) =S E (B 2= 0;"NÃO PREC1SA";"C0M PRAR")
B) = S E (B 2 < 0;"COM PRAR";"NÃO PREC ISA ")
C) =SE(B2>0;"C O M PR AR";"NÃO PRECISA")
D) = S E (B 2 <> 0;"COMPRAR";"NÃO PREC ISA ")
E) =SE(B 2=0;"C O M PR A R ";"N Ã O PRECISA")
Alternativa: “E”
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o

FORMATAÇÃO CONDICIONAL

1. Selecione da célula 0 4 até a célula 0 1 0 ;

2. Clique em Formatação condicional a partir da Gula Página Inicial no Grupo Estilo.

3. Selecione as formatações conforme as exigências da planilha.

4. Clique em Formato Personalizado...

5. Selecione as formatações desejadas;

6. Repita o processo para as outras condicionais.

FUNÇÃO =CONT.VALORES(...)
=CONT.VALORES(valor1, [v a lo r2 ],...)
Conta o número de células que não estão vazias em um intervalo. Em outras palavras, essa função desprezará todas as
células vazias.

FUNÇÃO =CONT.NÚM
=CONT.NÚM(valor1 :valor2)
Conta o número de células que contêm números, ou seja, valores, e conta os números na lista de argumentos. Nessa
função, desprezam -se letras, símbolos e espaços em branco.

V eja o exemplo a seguir:

O resultado é 8! Foram contabilizados: 5, 9, R$ 10,00, 3, 2, 1, 10% e 6.

OBSERVAÇÃO:
Células que contemplam valores monetários e valores percentuais são contabilizadas
por essa função.
INFORMÁTICA

F U N Ç Ã O = C O N T .S E (...)

Conta o número de células dentro de um intervalo, desde que atenda a um único critério. Por exemplo, é possivel contar
todas as células que começam com uma certa letra ou todas as células que contêm um número maior do que outro ou
m enor do que um número que você especificar.

Exem plo:
Suponha uma planilha que contenha uma lista de tarefas na coluna A e o nome da pessoa atribuida a cada tarefa na
coiuna B. Você pode usar a função C O N T .S E para contar quantas vezes o nome de uma pessoa aparece na coluna B
e. dessa maneira, determinar quantas tarefas são atribuidas a essa pessoa.
= C O N T .S E (B 2 :B 2 5 ;"M a ria do S ac ra m e n to ")

V eja o exemplo prático a seguir:

F U N Ç A O = C O N T .S E S {...)
= C O N T .S E S (in te rv a lo _ c rité rio s 1 , c rité rio s i, [in te rv a lo _ c rité rio s 2 , c rité rio s 2 ]...)

Aplica critérios a células em vários intervalos e conta o número de vezes em que todos os critérios são atendidos.

Exem plo:
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

FUNÇÃO =INT(NÚM)

Arredonda um número para baixo até o número inteiro mais próximo.


O EXCEL DESCARTARÁ a parte decimal e conservará o número inteiro.

Exem plo:

FUNÇÃO =CONCATENAR(...)

Agrupa duas ou mais cadeias de caracteres em uma única cadeia de caracteres. Em outras palavras, tal função consis­
te em unir partes de diversas palavras em uma determinada ordem preestabelecida.

OBSERVAÇÃO:
Embora a função CONCATENAR tenha relação com palavras, se a informação primária for composta por números, o
resultado será numérico.

V eja os exem plos a seguir:


INFORMÁTICA

FUNÇÃO =ESQUERDA(...)

Retorna o primeiro caractere ou caracteres em uma seqüência de caracteres de texto baseado no número de caracteres
especificado por você.

=ESQUERDA(texto;núm_caract)

OBSERVAÇÃO:
Espaços em branco tam bém são contados como caractere.

Exem plo:

S e houvesse um espaço entre “T” e “R ” o resultado seria “T RI”.

FUNÇÃO =DIREITA(...)

Retorna o último caractere ou caracteres em uma seqüência de caracteres de texto, com base no número de caracteres
especificado por você.

Exem plo:

S e houvesse um espaço entre “A ” e “L” o resultado seria “NA L”.

=M INUSCULA(TEXTO)
Converte todas as letras maiúsculas em uma seqüência de caracteres de texto para minúsculas.

=PRI.MAIÚSCULA(TEXTO)
Converte a primeira letra de cada palavra em maiúsculas e as demais letras em minúsculas.

=M AIUSCULA(TEXTO)
Converte a cadeia de textos em maiúsculas.

FUNÇÃO =SUBTOTAL(...)
Retorna um subtotal em uma lista ou em um banco de dados.
SUBTOTAL(núm _função, ref1, r e f2 ,...)

Núm_função é o número de 1 a 11 (incluindo valores ocultos) ou 101 a 111 (ignorando valores ocultos) que especifica
qual função usar no cálculo de subtotals dentro de uma lista.
Tribuna! de Ju stíça do Estado do São Pau!o

Ref1 OBRIGATÓRIO. O primeiro intervalo nomeado ou referência cujo subtotal você deseja.
Ref2,... * OPCIONAL. Intervalos nomeados ou referências de 2 a 254 cujo subtotal você deseja.

OBSERVAÇÕES:

Se existirem outros subtotais dentro de ref1; ref2,... (ou subtotals aninhados), esses subtotals aninhados serão ignora­
dos para evitar dupla contagem.

Para as constantes núm _função de 1 a 11, a função SUBTOTAL inclui os valores de linhas ocultas pelo comando
Ocultar Linhas no submenu Ocultar e Exibir do comando Formato no grupo Células, na guia Início.

Use essas constantes para subtotalizar números ocultos e não-ocultos em uma lista. Para as constantes núm _função
de 101 a 111, a função SUBTOTAL ignora valores de linhas ocultos pelo comando Ocultar Linhas. Use essas constan­
tes para subtotalizar somente números não-ocultos em uma lista.

A função SUBTOTAL ignora as linhas não incluídas no resultado de um filtro, independentem ente de qual valor de
núm _função seja utilizado.

A função SUBTOTAL foi projetada para colunas de dados ou intervalos verticais. Ela não foi projetada para linhas de
dados nem intervalos horizontais. Por exemplo, quando você subtotaliza um intervalo horizontal usando uma
núm _função de 101 ou maior, como SUBTOTAL(109,B2:G2), ocultar uma coluna não afeta o subtotal.

Entretanto, ocultar um a linha em um subtotal de um intervalo vertical afeta o subtotal.


Se qualquer uma das referências for uma referência 3D, a função SUBTOTAL retornará o valor de erro #VALORI.

Exem plo:
INFORMÁTICA

ENDEREÇOS RELATIVOS

Os endereços relativos permitenn alteração, tanto na referência de


coluna quanto na referência de linha, caso uma fórmula seja copiada
para uma célula diferente da atual. Observe o exem plo ao lado;

Podemos observar que a fórmula =A1+A2, da célula A3, quando copiadí


chta pelo aplicativo como =D 1+ D 3.

Um a outra forma de observar o que ocorreu está apresentado ao lado:

Ao copiarmos a fórmula da célula A3 para a célula D3 da planilha (que está situada três colunas à direita da atual),
todos os endereços foram alterados para refletir essa alteração, tam bém deslocados três colunas à frente. A referência
de linha não sofreu alterações porque a cópia foi feita da “linha 3 ” para outra célula da m esm a linha, não tendo sido
observado deslocamento neste sentido.

Considere agora que a célula B9 de uma planilha apresente a fórmula = D 1 1 -G 2 , e que esta tenha sido copiada para a
célula F5 da m esm a planilha. Desenvolvemos da m aneira a seguir:

Observam os que a coluna F está localizada 4 colunas á frente da coluna B (e por isso o “+ 4” apresentado), e a linha 5
está localizada 4 linhas antes da linha 9 (o que resulta em “-4 ”). Ao reescrevermos a fórmula, alteramos todos os ende­
reços nessas m esm as proporções, “avançando” a referência de coluna em 4 e “reduzindo” a referência de linha em 4.

ENDEREÇOS ABSOLUTOS

Os endereços absolutos NUNCA permitem alteração de suas referências, independentemente do endereço da célula de
onde foram copiados e para onde foram copiados. Os endereços absolutos sâo apresentados como $(coluna)$(linha),
como $ A $ 1 , por exemplo.

$ ► Com ando Fixar: Impede que o elemento posicionado imediatamente após seja alterado, caso a fórmula seja copia­
da de uma célula para outra.

Podem os observar que a fórmula não sofre qualquer alteração quando copiada da célula B9 para a célula F5, nem
sofreria alterações caso copiada para QUALQUER OUTRA célula da planilha.

ENDEREÇOS MISTOS

Os endereços mistos permitem alteração de apenas uma de suas referências, linha OU coluna. Os endereços mistos
são apresentados como $(coluna)(linha), como $A1, por exemplo, ou então como (coluna)$(linha), como A$1, por
exemplo. Quando uma fórmula contendo endereços mistos é copiada para outra célula, apenas as referências que não
são precedidas pelo símbolo de cifrão podem ser alteradas, as demais devem perm anecer inalteradas. Observe o
exemplo:
Efetuam os o cálculo de deslocamento para as linhas e para as colunas da m esm a forma
que faríamos caso os endereços fossem relativos. Porém, observe que a aplicação des­
se recurso não foi universal. O endereço D $ 1 1 foi alterado para H $ 1 1, uma vez que o
símbolo “$ ” impede alteração da linha 11. No segundo endereço, $G 1 2, o símbolo “$”
impediu a alteração da referência de coluna.

V eja como esse ponto poderá ser cobrado em prova:

Em uma planilha do Microsoft Excel 2010, na sua configuração padrão, tem -se na célula C1 a fórmula =A1 + B$1. Ao
ser copiada para o bloco C2:D2, a célula

A) D2 ficará com a fórmula =B2 + B$1.


B) D2 ficará com a fórmula =A3 + D $1.
C) C2 ficará com a fórmula =A3 + B$2.
D) C2 ficará com a fórmula =A2 + B$2.
E) C2 ficará com a fórmula =A2 + B $1.

Resposta; Letra “E ”
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FILTRAR DADOS USANDO FILTRO AUTOM ÁTICO

A filtragem de informações em uma planilha possibilita encontrar valores com maior agilidade. Podemos filtrar uma ou
mais colunas de dados. Podemos filtrar com base nas opções escolhidas em uma lista, ou criar filtros específicos.

É possível, tam bém, pesquisar texto e números ao filtrá-los utilizando a caixa de diálogo Pesquisar na interface de filtro.

Durante a filtragem de dados, linhas inteiras serão ocultadas se valores de uma ou mais colunas nâo atenderem aos
critérios de filtragem.

Podem os filtrar valores numéricos ou texto, filtrar por cor, para células que tenham formatação de cores aplicada ao
plano de fundo ou ao texto dessas células.

Exe mplo:

1. Selecione os dados a serem filtrados:

2. Na guia Dados, no grupo C lassificar e Filtrar, clique em Filtrar.

Clique na seta no cabeçalho da coluna para exibir uma lista contendo opções de filtro.

Dependendo do tipo de dados inseridos nas colunas, o Microsoft Excel exibe Filtros de Número ou Filtros de Texto na
lista.

FILTRAR SELECIONANDO VALORES OU PESQUISANDO

A seleção de valores em uma lista e a pesquisa são as maneiras mais fáceis de filtrar. Ao clicar na seta em uma coluna
que tenha a filtragem ativada, todos os valores dessa coluna serão exibidos em uma lista.

Exem plo:

1. Use a caixa de diálogo Pesquisar para inserir texto ou números


a serem pesquisados;

2. Marque e desm arque as caixas de seleção para mostrar os


valores encontrados na coluna de dados;

3. Use critérios avançados para encontrar valores que atendam a


condições específicas.

Para selecionar por valores, na lista, desm arque a caixa de sele­


ção (Selecionar Tudo). Isso desm arca todas as caixas de seleção.
Em seguida, selecione apenas os valores desejados e clique em
OK para ver os resultados.

Para pesquisar texto na coluna, digite o texto ou números na caixa


de diálogo Pesquisar. Como opção, use caracteres curinga, como
asterisco (*) ou ponto de interrogação (?). Pressione E N T E R para
ver os resultados.
IHFORMÁTICA

FILTRE DACK3S ESPECIFICANDO CONDIÇÕES

A especificação de condições permite criar filtros personalizados que restrinjam os d


deseja. Crie um filtro para fazer isso.

Aponte para Filtros de Número ou Filtros de Texto n a lista. Um menu que permite
condições será exibido.

Escolha uma condição e selecione ou digite os critérios. Clique no botão E para combin
critérios que devem ser atendidos), e no botão OU, para que apenas uma entre diversa;

Clique em OK para aplicar o filtro e obter os resultados esperados.

OBSERVAÇÃO:
Caso tente classificar dados numéricos com dados alfanuméricos (letras, números ou
caracteres especiais), o IVIS-Excel com eçará primeiro pelos números.

Exem plo:

(TJ-SP-2014) Assinale a alternativa que apresenta o resultado correto após ordenar


de forma crescente a coluna A, a partir da planilha criada no Microsoft Excel 2010, e
monstrada a seguir:

O Excel ordena de forma crescente respeitando a seguinte ordem:


1® os números;
2® as letras.
1 ,2 , 3, 4, a, b, o, d, e, f.

GRÁFICOS NO MS-EXCEL 2010

Guia Inserir > Grupo Gráficos

Segundo a Microsoft: “Gráficos são usados para exibir séries de dados numéricos em formato gráfico, com o objetivo de
facilitar a compreensão de grandes quantidades de dados e do relacionamento entre diferentes séries de dados”.

Para criar um gráfico no Excel, com ece inserindo os dados numéricos desse gráfico em uma planilha. Em seguida, faça
a plotagem desses dados em um gráfico selecionando o tipo de gráfico que deseja utilizar na guia Inserir, no grupo
Gráficos.

Exemplificando:

1. Selecione os dados da planilha da célula A3 até a célula D8.

2. Clique na Guia Inserir e escolha o Gráfico de Colunas 3D.

3. Procure usar todas as opções para assimilar os recursos.


TribuÊta! de Ju stíça do Estado de São Paulo

BARRA DE FERRAMENTAS DA GUIA DESIGN

O Excel oferece suporte para vários tipos de gráficos com a finalidade


de exibir dados que sejam significativos para o seu público-alvo.

TIPOS DE GRÁFICOS

É de suma importância m em orizar o desenho do gráfico bem como em qual categoria ele se
insere!

V eja como a esse tópico é cobrado nas provas:

(Analista do PROCON-2013) No M S-Excel 20 10 , na sua configuração padrão, o


gráfico Contorno, exibido ao lado, é do tipo

A) Superfície.
B) Área.
C) Linha.
D) Ações.
E) Radar.

Alternativa: “A ”

Ao criar um gráfico ou modificar um gráfico existente, você pode escolher entre uma grande variedade de tipos de gráfi­
cos (como gráfico de colunas ou de pizza) e seus subtipos (como gráfico de colunas empilhadas ou gráfico de pizza em
3D ). Você tam bém pode criar um gráfico de combinação usando mais de um tipo de gráfico.

A figura ao lado esquerdo representa um exemplo


de gráfico de combinação que utiliza um tipo de
gráfico de coluna e linha.

Em gráficos de colunas, as categorias são, geral­


mente, organizadas ao longo do eixo horizontal e
os valores ao longo do eixo vertical. Veja a figura
ao lado direito que representa esse tipo de gráfico.

CONHECENDO OS ELEMENTOS DE UM GRAFICO

Um gráfico possui vários elementos. Alguns deles são exibidos por padrão, enquanto outros podem ser adicionados
conforme necessário. É possível alterar a exibição dos elementos do gráfico movendo-os para outros locais dentro da
área do gráfico, redimensionando-os ou alterando seu formato. Tam bém é possível remover elementos que nâo se
deseja exibir.

1. A área do gráfico.
2. A área de plotagem do gráfico.
3. Os pontos de dados da série de dados que são plotados no gráfico.
4. O eixo horizontal (categoria) e o eixo vertical (valor) ao longo dos quais
os dados são plotados no gráfico.
5. A legenda do gráfico.
6. O titulo do gráfico (eixo).
7. Um rótulo de dados que você pode usar para identificar os detalhes de
um ponto de dados em uma série de dados.
INFORMÁTICA

MINIGRÁFICOS (AJUSTAM -SE A UMA CÉLULA)

Minigráfico é um pequeno gráfico inserido no plano de fundo de uma célu­


la. Vale ressaltar que eles não são um objeto como os gráficos comuns
são.

Os minigráficos servem para resumir visualmente tendências ao longo de


determinados dados.

Na imagem ao lado, por exemplo, os minigráfi­


cos que aparecem na coluna Tendência per­
mitem que você veja resumidamente o de­
sempenho de cada departamento no mês de
maio.
Tam bém é possivel inserir texto em uma célula e usar o minigráfico como
seu plano de fundo:

CRIANDO UM MINIGRÁFICO

Selecione uma célula ou grupo de células vazias nas quais você deseja inserir um ou mais minigráficos.

Na guia Inserir, no grupo Minigráficos, clique no tipo de minigráfico que deseja criar: Linha, Coluna ou Ganho/Perda.

Na caixa Dados, digite o intervalo de células que contém os dados


que irão basear os minigráficos.

Quando um ou mais minigráficos forem selecionados, as Ferram en­


tas de Minigráfico serão exibidas, mostrando a guia Design.

Na guia Design, você pode escolher um ou mais comandos que compõem os seguintes grupos: Minigráfico, Tipo,
Mostrar/Ocultar, Estilo e Grupo.

Veja a seguir um exemplo de como a prova costuma cobrar esse tipo de tópico:
(Téc. do PROCON-2013) Observe a planilha do M S-Excel 2010, na sua configuração padrão, exibida na figura.

Indique a alternativa que contém o nome do recurso que foi aplicado na célula C7.
A) Form atação Condicional.
B) T ab ela Dinâmica.
C) SmartArt.
D) Gráfico.
E) Minigráfico.

Alternativa: “E”

IM PRESSÃO (CTRL+P)

Menu Arquivo (Backstage) > Imprimir...

Recursos de impressão no M S-Excel 2 0 10

1. Clique em Configurar Página


2. A partir da Aba Página

Orientação: Retrato ou Paisagem

Dimensionar
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

Acesse a opção “Imprimir Planilhas Ativas” em Configurações para impressão


personalizada das Planilhas e Pastas.

Veja um exemplo de como este tópico poderá ser cobrado nas provas:

(VUNESP - Assistente de Atendim ento e Produção-17-01-2016) No MS-Excel


2010, em sua configuração original, para imprimir todas as planilhas da pasta de
trabalho é necessário que seja utilizada a seguinte opção do grupo Configurações
da janela Imprimir, guia Arquivo:

PROTEGER PASTA DE TRABALHO

Menu Arquivo > Informações.

Clique em Proteger Pasta de Trabalho.

Ao clicar em Proteger Planilha


Atual, teremos:

Digite uma senha e pressione o


botão OK.

Confirme a senha e pressione o


botão OK.

PROTEGER ELEMENTOS DE UMA PLANILHA OU PASTA DE TRABALHO

Para impedir que um usuário altere ou exclua dados das planilhas ou pastas de trabalho, você pode proteger determi­
nados elementos da planilha ou da pasta de trabalho.

Se alguém tentar editar a Planilha protegida, o M S-Excel vai informar que a planilha está
protegida.
INFORMÁTICA

DESPROTEGENDO UMA PLANILHA

G uia Revisão > Grupo Alterações.

PROTEGENDO PARTES DE UMA PLANILHA


1. Primeiro selecione toda planilha (CTRL+T);
2. Clique no botão de seleção de toda planilha;
3. Agora use o recurso Formatar C élulas. ..(C TR L+1);
4. Guia Página Inicial > Grupo Células > Recurso Formatar
Células...;
5. Clique na Aba Proteção;
6. Desm arque a opção Bloqueadas;
7. Selecione as células que deseja bloquear;
8. Acesse novamente o recurso Formatar C élulas. ..(C TR L+1);
9. A partir da Aba Proteção marque a opção “Bloqueadas”;
10. Para finalizar acesse a Guia Revisão e no Grupo Alterações, clique na opção Proteger planilha;
11. Insira as respectivas senhas.

CRIAÇÃO DE MACROS

Guia Desenvolvedor > Grupo Código

Segundo a Microsoft Corporation: Um a macro é uma ação ou um conjunto de ações que você pode
usar para autom atizar tarefas. As macros são gravadas no Visual Basic for Applications, lingua­
gem de programação. Você sempre pode executar uma macro clicando no comando de Macros na
faixa de opções (guia desenvolvedor, grupo de código).
Em outras palavras, macro nada mais é do que a gravação de uma seqüência de ações executadas
por meio do teclado ou mouse. Essa gravação poderá ser acionada a qualquer momento sendo
possível, inclusive, a edição desses comandos sempre que for necessário.

HABILITANDO A GUIA DESENVOLVEDOR

A guia Desenvolvedor, por padrão, não é exibida nos aplicativos do office 2010. Para habilitá-la, faz-se necessário se­
guir os seguintes passos:

1. Clique na guia Arquivo, clique em Opções e depois clique na categoria Personalizar Faixa de Opções.
2. Na categoria Guias Principais, marque a caixa de seleção Desenvolvedor e clique em OK.
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P ara definir nivel de segurança temporário e habilitar todas as macros, faça o seguinte:

1. Na guia Desenvolvedor, no grupo Código, clique em Segurança de Macro.

2. Na categoria Configurações de Macro, clique em Habilitar todas as macros {não


recomendado: códigos possivelmente perigosos podem ser executados) e, em seguida,
clique em OK.

CRIANDO UMA MACRO

1. G uia Desenvolvedor > Grupo Código;


2. Clique na ferram enta Gravar Macro;
3. Dê um nome a sua macro, se desejar;
4. pressione o botão OK.
5. Execute a formatação desejada;
S. Finalize a gravação clicando na ferram enta “parar”.

O comando “Usar Referências Relativas”,


quando habilitado, permite que a macro seja
executada em qualquer planilha da pasta de
trabalho.
Se 0 referido botão estiver desabilitado, a
macro somente poderá ser executada no en­
dereço da célula em que ela foi criada.

EXECUTANDO A MACRO

Para executar uma macro, siga os seguintes procedimentos:

1. Abra a pasta de trabalho que contém a macro.


2. Na guia Desenvolvedor, no grupo Código, clique em Macros.
3. Na caixa nom e da Macro, clique na macro que você deseja executar.
4. Em seguida, clique em Executar.
5. Tecla de atalho para executar a macro: CTRL+F8.
6. Para interromper a execução da macro, basta pressionar a tecla ESC.

OBSERVAÇÕES IM PORTANTES SOBRE AS MACROS:

1. Jamais utilize espaços no momento em que for nom ear a sua macro;
2. O M S-Excel sugere como nom e para a macro “M a c ro l”, “M acro2” e assim por diante. Isso não impede que você a
nom eie de acordo com a sua necessidade;
IHFORMÁTICA

3. É possível criar tecla de atalho para cada macro criada, porém, caso você utilize uma tecla que já possui um atalho
por padrão, ela deixará de ser o atalho padrão para ser o atalho da macro. Exemplo: “tecla N” é negrito por padrão. Ao
escolher ela para ser a tecla de atalho da sua macro, ela deixará de ser o atalho para negrito.
4. Você tam bém pode inserir descritivos em cada uma de suas macros.
5. Para o Excel, a pasta de trabalho é “A R Q U IV O ”.
6. Para editar uma macro são necessários conhecimentos avançados de VBA (Visual Basic Application), linguagem de
programação cujos conceitos e funcionalidades não serão objeto do seu concurso.

TECLAS DE ATALHOS

ACESSO DO TECLADO A FAIXA DE OPÇÕES

Se você não estiver familiarizado com a faixa de opções, as informações desta seção poderão ajudar você a com preen­
der o modelo de atalhos de teclado dessa faixa. A faixa de opções vem com novos atalhos, denominados Dicas de
Tecla. Para exibir as Dicas de Tecla, pressione ALT.
“A ” representa o atalho para a Guia Arquivo.
“H” representa o atalho para a Guia Página Inicial.
“Y ” representa o atalho para a Guia Inserir.
“P” representa o atalho para a Guia Layout da Página.
“U" representa o atalho para a Guia Fórmulas.
“S ” representa o atalho para a Guia Dados.

Caso você queira acessar a Guia Inserir, por exemplo, basta apertar a tecla “Y”. Isso fará com que todas as identifica-
ÇO0S ÒP H q o o o niiira CAiorvi a v iK lr lo e *

Para inserir uma imagem, por exemplo, basta apertar a tecla “FG”.

A LÇA DE PREENCHIMENTO

É um pequeno quadrado que fica localizado no canto inferior direito da célula ou conjunto de
células selecionadas (células primárias). Sua finalidade é preencher um grupo de células
secundárias de acordo com o conteúdo ou seqüência lógica inserida nas células de origem.

ATENÇÃO!
Caso queira dar continuidade á
seqüência de valores (29, 30,
31 ...) o valor da célula A2 deverá
ser 29.
Quando o número é repetido, o
Excel reproduzirá a série de có­
pias.

S e o conteúdo da célula indicar uma data, ao clicar e arrastar pela alça de preenchimento
ocorrerá o seguinte:
a. Clicando e arrastando para baixo * preenchimento da data em ordem crescente;
b. Clicando e arrastando para cima preenchimento da data em ordem decrescente;
c. Clicando e arrastando para a esquerda preenchimento da data em ordem decrescente;
d. Clicando e arrastando para a direita > preenchimento da data em ordem crescente;

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
A opção “Preencher dias da sem ana” pulará os dias correspondentes aos sábados e domingos.
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INFORMÁTICA

MS-POWER POINT 2010

Os aprimoramentos de edição de vídeo e imagem são uma nova ênfase importante para o PowerPoint
2010. As transições e as anim ações estão mais suaves e possuem suas próprias guias na faixa de
opções. Há novos layouts de elementos gráficos SmartArt, incluindo alguns relacionados a fotos.

TELA PRINCIPAL - MS-POW ER POINT 2010

Não foram realizadas alterações significativas no MS - PowerPoint 20 10 em relação ao 2007. Portanto, se você conhece
a versão anterior não terá dificuldades em aplicar a versão 2 0 10 no seu cotidiano.

GUIA ARQUIVO

É na guia Arquivo que você encontrará o modo de exibição do Microsoft Office Backstage. Esse modo de exibição é o
local onde você gerencia seus arquivos e respectivos dados. Em resumo, é tudo aquilo que você faz para um arquivo e
não no arquivo.

O novo modo de exibição Backstage do Microsoft Office permite que


você obtenha acesso rápido a tarefas comuns relacionadas ao gerenci­
am ento de arquivos, como a exibição de propriedades de documento, a
configuração de permissões e a abertura, o salvamento, a impressão e
0 compartilhamento de suas apresentações.

RELAÇÃO DAS GUIAS

GUIA PÁGINA INICIAL


Grupos: Área de Transferência - Slides - Fonte - Parágrafo - Desenho - Edição.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

GUIA INSERIR
í^ri inr^c- T a h ô l o c __ I m a n o n e __ IÍi ictrsar'ooic __ I inL-c __T o v + o ___ .QímKr\lr\e __

GUIA DESIGN
Grupos; Configurar Página - Tem as - Plano de Fundo.

GUIA TRANSIÇÕES
Grupos; Visualização - Transição para este Slide - Intervalo.

GUIA ANIMAÇÕES
Grupos; Visualização - Anim ação - Animação Avançada - Intervalo.

GUIA APRESENTAÇÃO DE SLIDES


Grupos; Iniciar Apresentação de Slides - Configurar - Monitores.

GRUPO REVISÃO
Grupos; Revisão de Texto - Idioma - Comentários - Comparar.

GUIA EXIBIÇÃO
Grupos; Modo de Exibição de Apresentação - Modos de Exibição Mestres - Mostrar - Zoom - Cor/Escala de cinza -
Janela - Macros.
INFORMÁTICA

TRANSMITIR E COM PARTILHAR AS APRESENTAÇÕES

Existem diversas formas de transmitir e compartilhar as apresenta­


ções com mais facilidade.

Um dos procedimentos que pode ser utilizado é o seguinte:

1. Clique na Guia Arquivo > Salvar e Enviar > Enviar por e-mail
2. Aparecerão as opções, conforme ilustrado na figura abaixo:

Enviar como Anexo - Enviar como Link - Enviar como PD F - Enviar


como X P S - Enviar como Fax da Internet.

TIPOS DE ARQUIVOS

Podemos alterar o tipo de arquivo utilizando o menu acima ilustrado.

O procedimento a ser utilizado é o seguinte:


1. Clique na Guia Arquivo > Salvar e Enviar > Alterar Tipo de Arquivo.
2. Serão visualizados os tipos de arquivo de apresentação, conforme
imagem ao lado.
No modo Apresentação do Power Point o arquivo será automaticamente
executado assim que abri-lo.

No modo A presentação OpenDocum ent (.O D F, sigla em inglês que


significa OpenDocument Fonvat) usa-se o formato de um Documento Aberto
assim como o B R O F F IC E .O R G e o LibreOffice. Esse tipo de extensão permite que o documento esteja disponivel para
qualquer pessoa fazer edições em qualquer sistema, sem a necessidade de obter uma licença de uso restrito de um
aplicativo ou software.

CRIAR DOCUMENTO EM PDF/XPS

Arquivos no formato PD F (Portable Document Format) são comuns para


0 compartilhamento de suas versões finais.
É possível usar os programas do Office para salvar ou converter os
arquivos em formato PDF para compartilhá-los ou imprimi-los. Não é
necessário usar outros softwares ou suplementos.
O PD F (Portable Document Format) preserva a formatação do
documento e possibilita o compartilhamento de arquivos. Quando um
arquivo no formato PDF é exibido online ou impresso, ele mantém o
formato que você definiu para ele.

CRIAR VIDEO

Para utilizar esse recurso, tem os que realizar os seguintes


procedimentos:
1. Salve a apresentação.
2. No menu Arquivo, clique em Salvar e Enviar.
3. Em Salvar e Enviar, clique em C riar um vídeo.
4. Para exibir todas as opções de qualidade e tam anho de vídeo,
em Criar um vídeo, clique na seta para baixo Monitores de
Com putador e HD.

Acessando esse botão, tem os as seguintes opções:

1. Para criar um vídeo com qualidade muito alta, sendo um arquivo de tam anho grande, clique em Monitores de Com ­
putador e HD.
2. Para criar um vídeo com um tam anho de arquivo moderado e qualidade média, clique em Internet e DVD.
3. Para criar um vídeo com o m enor tam anho de arquivo e baixa qualidade, clique em Dispositivos Portáteis.
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PACOTE PARA CD

Podemos executar uma apresentação em outra


máquina mesmo sem o Power Point instalado.

1. Salve a apresentação.
2. Insira um C D -R ou um C D -R W na unidade.
3. Clique na Guia Arquivo.
4. Clique em Salvar e Enviar, clique em Pacote
para CD e, no painel direito, clique em Pacote
para CD.

5. Clique em A dicionar para incluir outras apresentações no CD;


6. Após escolher as apresentações clique em “Copiar no C D ”;
7. Inclua os arquivos vinculados no pacote.

8. Insira o C D com as apresentações em outra máquina e as execute.

CRIAR FOLHETOS

Este recurso permite a criação de um arquivo em Word, como se fossem folhetos, em que constem os slides da apresen­
tação.

O procedimento a ser realizado é o seguinte:

1. Clique na Guia Arquivo;


2. Depois clique em Salvar e Enviar;
3. E no painel ao lado clique em C riar Folhetos;
4. Escolha, por exemplo, a opção “Linhas em branco ao lado dos sli­
des” ;

5. Caso escolha “Colar vínculo”, o M S-O ffice vai atualizar todas as modificações feitas na apresen­
tação no aplicativo M S-W ord no qual possui o conteúdo vinculado.

O M S-W ord vai trazer o seguinte arquivo:


INFORMÁTICA

IM PRIM IR FOLHETOS

No MS - PowerPoint 2010, é possivel imprimir slides (um por página) e folhetos da apresentação, como mostra a figura
acima, com um, dois, três, quatro, seis e nove slides numa m esm a página. Não é possível organizar 5 slides numa folha,
por exemplo.
O folheto de três slides por página inclui linhas de anotações ao lado.

GUIA ARQUIVO - COMANDO IMPRIMIR

Escala de Cinza - Ao pressionarmos o botão Escala de Cinza, podemos escolher


um esquem a de cores para a impressão.

C or - Se você escolher a opção Cor, mas não tiver uma impressora colorida, o
resultado será sem elhante a uma impressão em escala de cinza, mas não com a
m esm a qualidade.

Escala de Cinza - Se você não tem uma impressora colorida ou não precisa de uma impressão colorida, esta opção
imprimirá todos os objetos da página em tons de cinza. Exemplo: objetos como gráficos e tabelas aparecerão mais
nitidos e bem definidos do que se você escolher a opção C or em uma impressora não colorida.

Preto e Branco Puro - Ao selecionar essa opção, todas as cores existentes são divididas apenas nos tons de preto e
branco. Existe a possibilidade de relevos e sombras projetadas, não serem impressos. O texto será impresso em preto,
m esm o que você escolha o cinza como cor original.

GUIA PAGINA INICIAL - GRUPO A REA DE TRANSFERENCIA

A Área de Transferência possui as m esm as fun­


cionalidades que as do Microsoft W ord 2010.

PINCEL DE FORMATAÇAO

Este recurso copia apenas a m esm a formatação, como a cor, estilo e tam anho do tipo de letra, de um trecho do texto ou
de uma imagem e a aplica em outro local.

Para executá-lo devemos realizar o seguinte procedimento:


1. Selecionar o texto ou o gráfico com a formatação que deseja copiar. Se quiser copiar a formatação de um trecho do
texto, é necessário selecioná-lo; se for a formatação de um parágrafo, selecione todo o parágrafo.
2. Clicar na Guia Página Inicial, depois em Pincel de Formatação.
3. O cursor se transforma em um icone de pincel.
4. Use o pincel sobre uma seleção de texto ou elementos gráficos para aplicar a formatação. Isso funciona som ente uma
vez. Clique duas vezes no Pincel de Formatação se desejar alterar a form atação de várias seleções no documento.
5. Para interromper a aplicação do recurso, pressione ESC.
Tribuna! da Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

(Vunesp - Prefeitura de Suzano - SP - 2015) Na apresentação 1 do M S-Pow erPoint 2010, em sua configu­
ração original, um slide foi recortado para ser colado na apresentação 2. A opção ao lado, encontrada no grupo
Á rea de Transferência da guia Página Inicial, permite colar o slide citado na apresentação 2
A) como um slide mestre.
B) como uma imagem
C) como um folheto.
D) mantendo a formatação original.
E) usando o tem a do destino

Alternativa correta letra “D”.

GUIA PAGINA INICIAL - GRUPO SLIDES

Existem 4 funcionalidades no Grupo Slides, conforme mostrado


acima.

O Botão Novo Slide acrescenta um novo slide à apresentação já


existente. Porém ao clicarmos na seta ao lado, surge uma galeria
que exibe as miniaturas dos vários layouts de slide disponíveis, con­
forme abaixo.

Este recurso já foi objeto de questão de prova, veja o exemplo:

(Técnico Adm inistrativo 2014) O ícone a seguir, foi retirado do M S-Pow er-
Point 2010, em sua configuração padrão.

Assinale a alternativa que indica a função do ícone exibido.


(A) Permite validar o certificado de segurança da apresentação.
(B) Executa a verificação ortográfica do slide selecionado.
(C) Marca o slide selecionado como visível.
(D) Marca o slide selecionado como verificado.
(E) Permite inserir um novo slide á apresentação.

Alternativa correta: E.

Seção - Todos os slides da apresentação pertencem á m esm a seção. Para individualizar cada seção, é possível quebrá-
la entre os slides desejados, utilizando este recurso.

Layout - É a forma como o conteúdo de cada slide será distribuído. Conforme a figura acima, há 9 tipos de layout, por
padrão, até mesmo o “Em branco” em que você mesmo pode definir onde ficarão dispostos cada objeto ou texto.

Redefinir - Utilizando este botão podemos escolher outro formato de layout, restabelecendo as posições, tam anho e
formatação de cada objeto ou texto no slide.

GUIA PAGINA INICIAL - GRUPO FONTE


INFORMÁTICA

o Grupo Fonte no M S-Pow erPoint 2 0 10 é muito sem elhante aos dos aplicativos M S-W ord 2 0 1 0 e M S-Excel 2010, porém,
possui duas peculiaridades:

Som bra de Texto - é um efeito que adiciona sombra ao texto, destacando-o no slide.

Espaçam ento entre caracteres - é um recurso utilizado para ajustar o espaçam ento entre caracteres. Existe no M S-
W ord 2010, mas não é visível no Grupo Fonte.

Este botão já foi objeto de questão de prova, veja:

(Agente Técnico - Adm inistrador 20 13 ) O ícone exibido a seguir foi retirado do grupo Fonte da guia Página Inicial do
MS-PowerPoint 20 10 , em sua configuração padrão.

O ícone exibido permite


(A) acionar o antivírus no slide atual.
(B) ajustar o espaçam ento entre caracteres.
(C) acionar o antivírus em todos os slides.
(D) centralizar os objetos do slide.
(E) inserir um objeto de vídeo no slide atual.

Alternativa correta letra “B”.

GUIA PÁGINA INICIAL - GRUPO PARÁGRAFO

No M S-Pow er Point, seja qual for a sua versão, só será possível aplicar um texto
dentro de uma Caixa de Texto.

O Grupo Parágrafo permite a edição dos parágrafos, podendo alterar o espaçam ento entre linhas de texto e entre pará­
grafos, além do ajuste de alinhamento e do recuo de linhas do texto.

Duas peculiaridades do grupo Parágrafo são os botões: Direção do Texto e Alinhar Texto, destacadas acima.

Direção do texto - ao clicar neste botão, é possível alterar a orientação do texto na direção em que o
usuário deseja, conforme ilustra a figura ao lado.

Alinhar Texto - clicando neste botão podemos alterar a forma como o alinhamento do texto se apresenta
na caixa, conforme ilustra a figura ao lado.

GUIA PÁGINA INICIAL - GRUPO DESENHO


Tribunal de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

Existe uma função que já foi muito cobrada em provas da banca Vunesp: botão Organizar do Grupo
Desenho da G uia Página Inicial.

DICA: A cesse esse recurso e o use para memorizar suas funcionalidades.

Exemplo de questão:

(Estatistico Judiciário - 2015) O M S-PowerPoint 2010, em sua configuração padrão, contém o botão Organizar, pre­
sente no grupo Desenho da aba Página Inicial. Esse botão oferece os seguintes grupos de opções:
(A) Agrupar, Duplicar e Numerar.
(B) Colar, Num erar e Ordenar.
(C) Duplicar, M arcar e Importar.
(D) Importar, Copiar e Excluir.
(E) Ordenar, Agrupar e Posicionar Objetos.

Alternativa correta: E.

O recurso Estilo Rápido permite que o usuário escolha um estilo de formatação de m a­


neira prática.

Para acessá-lo é necessário executar o seguinte procedimento:

1. Clique na Guia Página Inicial;


2. Depois no Grupo Desenho;
3. E por fim em Estilos Rápidos.

GUIA INSERIR - GRUPO IMAGENS

Instantâneo - captura uma imagem, de forma total ou parcial, da jan ela de trabalho atual. Ao
clicarmos em Recorte de Tela, conseguimos inserir uma imagem de qualquer parte da tela no
slide.

Álbum de Fotografias - Grupo de imagens que se alternam dentro de um quadro com tamanho
e local especificados.

GUIA INSERIR - GRUPO LINKS

Hiperlink - elemento capaz de vincular outro conteúdo. Não está, portanto, unicamente vinculado
a páginas da internet.

Ação - utiliza-se com a finalidade de adicionar uma ação ao objeto selecionado para especificar o
que deve acontecer quando você clicar nele ou passar o mouse sobre ele.
INFORMÁTICA

Para adicionar uma determinada ação em um objeto, siga os seguintes procedimentos:

1. Selecione o objeto desejado.


2. Clique em Ação.
3. Escolha a configuração desejada.
4. Clique em OK.

GUIA DESIGN - GRUPO CONFIGURAR PÁGINA

As configurações se estendem a todos os slides de uma mesma seção.

GUIA DESIGN - GRUPO TEMAS

Use tem as para simplificar o processo de criação de


apresentações. Cores de tem a, fontes e efeitos não
só funcionam no PowerPoint, mas eles tam bém estão
disponíveis no Excel, W ord e Outlook. A finalidade é
fazer com que suas apresentações, documentos, planilhas e e-m ails tenham uma aparência consistente.

Veja como esse assunto foi cobrado na prova:

(Vunesp - SAEG - 2015) Considere os elementos do M S-Pow erPoint 2010, na


sua configuração padrão, exibidos na figura ao lado:
Esses elementos são
A) layouts de slides.
B) tem as de apresentação.
C) efeitos de animação.
D) fontes de texto.
E) estilos de plano de fundo.
Alternativa correta letra “B”

GUIA DESIGN - GRUPO PLANO DE FUNDO

Com o 0 próprio nome já diz. Estilos de Plano de Fundo serve


para colocar cor de fundo as imagens.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

Veja como esse recurso já foi cobrado em provas:

(V u n e s p - P R O D E S T -E S - 20 14 ) Observe as figuras a seguir, obtidas de um slide do IVIS-PowerPoint 2010, em sua


configuração original. As figuras apresentam a m esm a imagem selecionada em dois momentos: antes (figura I) e depois
(figura II) da utilização de uma ferram enta de imagem.

Qual opção do grupo Ajustar, guia Formatar das Ferram entas de Imagem,
que foi utilizada para g e ra ra imagem exposta na figura II?
A) Redefinir Imagem.
B) Alterar Imagem,
0 ) Efeitos Artísticos,
D) Correções.
E) Rem over Plano de Fundo.

Alternativa correta letra “E”.

G U IA T R A N S IÇ Õ E S - G R U P O T R A N S IÇ Ã O P A R A E S T E S L ID E

T R A N S IÇ Ã O é o nome dado ao E F E IT O DE A N IM A Ç Ã O aplicado a um ou mais slides, indicando a


m aneira pela qual o slide atual será substituído pelo slide posterior na apresentação.

A N IM A Ç Ã O - tem relação com o C O N T E Ú D O de um slide.

ATENÇÃO!
A ação ocorre sempre no slide que estiver surgindo!

G U IA T R A N S IÇ Õ E S - G R U P O IN T E R V A L O

V eja como esse assunto foi cobrado em prova:

(V u n e s p - U N IF E S P - 20 16 ) No Microsoft PowerPoint 2010, em sua configuração p ad rão ,. são efeitos de


anim ação que ocorrem no modo de exibição Apresentação de Slides quando você muda de um slide para o próximo. É
possível controlar a _________________e adicionar som.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
A) Animações ... cor
B) Layout de slides ... intensidade
C) Animações ... velocidade
D) Transições de slides ... velocidade
E) Transições de slides ... intensidade

Alternativa correta letra “D”.

G U IA A N IM A Ç Õ E S - G R U P O A N IM A Ç Ã O
INFORMÁTICA

Anim ação é o efeito aplicado a um ou mais objetos do slide, detem iinando como tais objetos deverão:
1. Surgir (entrada);
2. Destacar-se (ênfase); ou
3. Desaparecer (saida).

GUIA ANIMAÇÕES - GRUPO ANIMAÇÃO AVANÇADA

Não existe fórmula mágica! A única m aneira de você assimilar as funções de animação é
testando uma por uma.

As questões sobre animações são muito simples. Veja a seguir algumas questões envolvendo
esse assunto:

(Vunesp - Câmara Municipal de Itatiba - SP - 2015) Observe a figura a seguir, extraída do


MS-PowerPoint 2010, em sua configuração padrão. Ela apresenta algum as das opções de
anim ação disponíveis, agrupadas pelos seus tipos. Os tipos das animações foram m ascara­
dos e marcados de 1 a 3.

Assinale a alternativa que contém o nome dos tipos de anim ação que
foram mascarados na figura.
A) 1 - Entrada 2 - Vibração 3 - Saída.
B) 1 - Ênfase 2 - Vibração 3 - Movimento.
C) 1 - Entrada 2 - Ênfase 3 - Saída.
D) 1 - Movimento 2 - Ênfase 3 - Saida.
E) 1 - Ênfase 2 - Entrada 3 - Movimento.
Alternativa correta letra “0 ”.

(Vunesp - TJ-SP - 2014) A apresentação a seguir, criada no Microsoft Power-Point 2010, em sua configuração original,
apresenta uma anim ação com efeito do tipo:
A) mescla.
B) saída.
C) entrada.
D) ênfase.
E) trajetória de animação.
Alternativa correta letra “E”.

(Vunesp - Câm ara Municipal de Descalvado - SP - 2015) A seguir, observe o painel de animação de uma apresentação
do M S-PowerPoint 2010, em sua configuração original:

Dentre as animações apresentadas no painel, num eradas de 1 a 6, assinale a alternativa


que contém aquela que contém o efeito de trajetória.
A)1.
B) 3.
C) 4.
D) 5.
E) 6.
Alternativa correta letra “C ”.

GUIA ANIMAÇÕES - GRUPO ANIM AÇÃO AVANÇADA

Adicionar anim ação - escolher um efeito de anim ação para adicionar aos objetos sele­
cionados. A nova anim ação será aplicada após qualquer animação já existente no slide.

Painel de anim ação - mostra o painel de animações para criar animações personaliza­
das.

Disparar - definir uma condição inicial especial para uma animação. Você pode definir a anim ação para iniciar depois de
clicar em uma forma ou quando a reprodução da mídia alcançar um indicador.

Pincel de anim ação - tem por finalidade copiar a formatação de um objeto e aplicá-la a outro. Clique duas vezes nesse
botão para aplicar a m esm a anim ação a vários objetos da apresentação consecutivamente.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

ATENÇÃO!
Questões a respeito do Painel de Anim ação são recorrentes
nas provas da Vunesp.
O mouse indica que a animação iniciará ao clicar.
O relógio indica que a animação iniciará após o anterior.
A ausência de simbolo indica que a animação iniciará com o
anterior.

V eja algum as questões da Vunesp sobre esse assunto:

(Vunesp - IIVIESC - 2013) Considere o painel de anim ação mostrado na figura a seguir, extraído do M S-Pow erPoint
20 10 , em sua configuração padrão.

De acordo com a configuração apresentada, quando a anim ação associada ao “Losango 7 ” iniciará a execução?
A) Ao se clicar na apresentação.
B) Ao se clicar duas vezes na apresentação.
C) Com a anim ação anterior.
D) Após a anim ação anterior.
E) Ao se clicar no objeto.

Alternativa correta letra “C ”.

(Vunesp - PC-SP - 2014) Observe a figura a seguir, que apresenta o Painel de Animação de uma apresentação do M S-
PowerPoint 2010, em sua configuração padrão.
Assinale a alternativa que contém as opções de intervalo do efeito de animação: início, demora e duração, nesta ordem,
associado ao objeto Elipse 12.

A) Ao clicar; 0 segundo; 0 segundo.


B) Com o anterior; 0 segundo; 0 segundo.
C) Ao clicar; 2 segundos; 1 segundo.
D) Ao clicar; 1 segundo; 2 segundos.
E) Com 0 anterior; 2 segundos; 1 segundo.

Alternativa correta letra “E”.

Aqui cabe uma observação:

Perceba que antes do objeto denominado Elipse 12 não há nenhum símbolo. Portanto, ele com eçará “com o anterior”. O
referido objeto possui uma anim ação que se iniciará em 2 segundos, com duração de um segundo.

Iniciar - refere-se ao intervalo de tem po da animação. Escolher quando


uma anim ação iniciará a execução. Como já vimos, as animações po­
dem com eçar após um clique do mouse, ao mesmo tem po em que a
anim ação anterior ou após a conclusão da anim ação anterior.

Atraso - é o tempo de espera que levará para se iniciar a execução da


animação.
INFORMÁTICA

GUIA APRESENTAÇÃO DE SLIDES - GRUPO INICIAR APRESENTAÇÃO DE SLIDES

A presentação de Slides Personalizada - consiste em selecionar dentro de um rol de slides al­


guns para serem exibidos na apresentação. Aqueles que não forem selecionados ficarão ocultos.
Outra forma de apresentar personalizado é ocultando os slides no botão “Ocultar”.

Veja como esse assunto já foi cobrado em provas:

(Vunesp - Câmara Municipal de São Carlos - SP - 2013) O icone a seguir, utilizado para iniciar apresentações de
slides, foi retirado do M S -P o w e rP o in t20 10 , em sua configuração padrão.

Assinale a alternativa que contém o nome da guia a que pertence o ícone.


A) Apresentação de Slides.
B) Iniciar.
0 ) Transições.
D) Animações.
E) Exibir.

Alternativa correta letra “A ”

GUIA APRESENTAÇÃO DE SLIDES - GRUPO CONFIGURAR

CONFIGURAR APRESENTAÇÃO DE SLIDES


Exibida por um orador - você não enxerga a pessoa, apenas a voz dela.

Apresentada por uma pessoa - permite que a tela seja simultaneamente com­
partilhada com uma pessoa ou outro slide.

MOSTRAR SLIDES
Apresentação Personalizada - é parecida com a opção de impressão: Exem -
e!o: 1 - 1 7 ; 2 0 - 3 3 ; 3 7 - 4 2 .

Avançar Manualmente - irá desprezar todos os intervalos, se houver.

Atalho para Iniciar Apresentação: F5.


Atalho para Iniciar Apresentação a Partir de Slide Atual: Shift + F5, simultaneamente.

Veja como esse assunto já foi cobrado em prova:

(Vunesp - CETESB - 2013) No Power Point 2010, a partir da sua configuração padrão, no guia Apresentação de Slides,
o ícone que ativa a opção “Configurar Apresentação de Slides” é:

Alternativa correta letra “E”.


Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pau!o

GUIA EXIBIÇÃO - GRUPO MODOS DE EXIBIÇÃO

Classificação de Slides - exibirá diversos slides da apresentação em mi­


niaturas.

Nesse modo de exibição não é possível alterar o conteúdo.

V eja como esse assunto foi cobrado em provas:

(Vunesp - EMPLASA - 2014) No Microsoft PowerPoint 2010, na sua configuração padrão, em uma apresentação que
está sendo editada, na guia Exibição existem 4 modos de exibição de apresentação. São eles:
A) Efeito, Classificação de Slides, Comentários e Modo de Edição.
B) Efeito, Ordenação de Slides, Comentários e Modo de Exibição de Leitura.
C) Normal, Classificação de Slides, Anotações e Modo de Edição.
D) Normal, Classificação de Slides, Anotações e Modo de Exibição de Leitura.
E) Normal, O rdenação de Slides, Anotações e Modo de Exibição de Leitura.

Alternativa correta letra “D”.

(Vunesp - PRODEST-ES - 2014) Considere os slides do M S-PowerPoint 2010, em sua configuração original.

Os números 1 e 2 indicam o início de uma seção, novo re-curso da versão 2010


do software. A apresentação, na qual esses slides estão contidos, e n co n tra-s e
no modo de exibição
A) Normal
B) Classificação de Slides.
C) Anotações.
D) Leitura
E) Mestre

Alternativa correta letra “B”

Aqui cabe uma observação:


Por exibir os slides em forma de miniatura, o Modo de Exibição Classificação de Slides permite que diferentes seções
inseridas em uma determinada apresentação sejam exibidas. Isso tam bém é possível no M S W O R D -2 0 1 0 , por meio da
Guia Exibição, Grupo Mostrar, Painel de Navegação.

GUIA EXIBIÇÃO - GRUPO CONFIGURAR

Slide Mestre - é um slide com formato especifico, que serve de base para a inserção
de novos slides.

Folheto Mestre - é a impressão do arquivo do P O W E R PO IN T, fazendo com que


um ou mais slides sejam impressos na m esm a página.

Anotações Mestras - posso utilizar uma m esm a forma de anotações e repeti-las em


slides específicos.
INFORMÁTICA

V eja cx)mo esse assunto foi cobrado em provas:

(Vunesp - TJ-SP - 2014) É o slide principal em uma hierarquia de slides que arm azena informações sobre o tem a e os
layouts dos slides de uma apresentação, incluindo o plano de fundo, a cor, as fontes, os efeitos, os tam anhos dos espaços
reservados e o posicionamento. Cada apresentação contém, pelo menos, um slide desse tipo. Seu principal beneficio é
poder fazer alterações de estilo universal em todos os slides de uma apresentação, inclusive naqueles adicionados pos­
teriormente a ele.
O texto do enunciado, sobre o Microsoft PowerPoint 2010, em sua configuração padrão, refere-se a
A) super slide.
B) slide mestre.
C) slide oculto.
D) slide conceito.
E) slide público.

Alternativa correta letra “B”.

GUIA EXIBIÇÃO - GRUPO MOSTRAR

Régua - exibe as réguas, cuja finalidade é medir e alinhar objetos no documento (Shift+Alt+F9).

Linhas de Grade - servem para ajudar no alinhamento do texto (Shift+F9).

Guias - mostra as guias de desenho ajustáveis às quais é possivel alinhar objetos no slide.

Veja como esse assunto foi cobrado em prova:

(Vunesp - Câmara Municipal de Descalvado - SP - 2015) Observe o slide de uma apresentação do MS-PowerPoint
2010, em sua configuração original, mostrada parcialmente na figura, e assinale a alternativa correta.

O modo de exibição é:

A) apresentação de Slides com Régua e Guias visíveis.


B) classificação de Slides com Régua visível.
C) classificação de Slides com Linhas de Grade visível.
D) normal com Régua e Guias visíveis.
E) normal com Régua e Linhas de G rade visíveis.

Alternativa correta letra “D ”.


Tribuna! de J u stíça do Estado de São Pau!o
INFORMÁTICA

SISTEMA OPERACIONAL MS-WINDOWS 7

ATIVANDO O WINDOW S S IS T E M A O P E R A C IO N A L

Antes de iniciarmos os estudos acerca do Sistema O pe­ Ú N IC O programa essencial para o funcionamento de um
racional W indows 7, faz-se necessário conhecer a forma computador.
como se procede a sua ativação, visto que tal assunto já
fora objeto de prova da banca Vunesp. O sistema operacional possibilita a interação usuá­
rio/máquina (interface = tradução = intermediário). O sis­
Para ativar o W indows 7, você precisará de uma chave tem a operacional é o responsável por fazer com que a
do produto para a versão do W indows que está no seu máquina e o ser humano consigam se comunicar, em ­
computador. Uma chave do produto é um código de 25 bora tenham linguagem de comunicação distinta.
caracteres que tem o seguinte formato:
G E R E N C IA 0 funcionamento básico do computador,
C HAVE DO PRO DUTO (PR O D UC T KEY): XXXXX- tanto do hardware quanto do software.
X XXXX-XXXXX-XXXXX-XXXXX

Para ativar o W indows 7 usando uma conexão com a ATENÇÃO !


Internet: O erro mais comum ê acreditar que o sistema operacio­
1. Selecione o botão Iniciar, clique com o botão direito nal só tem a capacidade e o potencial de controlar o fun­
do mouse em Computador, selecione Propriedades e. cionamento de outros programas! Ora, o sistema opera­
depois, selecione Ativar o W indows agora. cional tam bém executa essas tarefas, mas essa não é a
2. Se o W indows detectar uma conexão com a Internet, sua finalidade exclusiva.
selecione A tivar o W indows online agora. É possivel
Em última análise, nós mandam os. O sistema operacio­
que você receba uma solicitação para fornecer uma se­
nal apenas G E R E N C IA .
nha de administrador ou confirmar sua escolha.
3. Digite sua chave do produto do W indows 7 quando
solicitado, selecione A vançar e siga as instruções.
ÁREA DE TRABALHO
Para ativar o W indows 7 usando o telefone:
1. Selecione o botão Iniciar, clique com o botão direito Essa é área de trabalho padrão do sistema operacional
do mouse em Computador, selecione Propriedades e, W indows 7:
depois, selecione Ativar o W indows agora.
2. Escolha M ostrar outros métodos de ativação.
3. Digite sua chave do produto do W indows 7 e selecione
Avançar.
4. Selecione Usar o sistem a telefônico automatizado.
É possivel que você receba uma solicitação para forne­
cer uma senha de administrador ou confirmar sua esco­
lha.
5. Na lista suspensa, escolha sua localização (ou o local
mais próximo de você) e selecione Avançar.
6. Ligue para um dos números de telefone disponiveis
listados. Um sistema automatizado guiará você pelo pro­ As características dos ícones da área de trabalho, como
cesso de ativação. a lixeira e os programas, mudaram um pouco, mas a fun­
cionalidade continua a mesma.
V eja como a Vunesp já cobrou esse assunto:
Na parte inferior da área de trabalho nós temos a barra
(Vunesp - PC-SP - 20 14 ) Observe a imagem a seguir,
de tarefa, que pode ser alterada de cor e de lugar.
retirada do M S-W indows 7, em sua configuração pa­
drão.
No canto direito nós temos o gadgets, novidade do W in­
Assinale a alternativa
dows 7, que será detalhado mais á frente.
correta, em relação ã
imagem exibida.

A) A ativação do antivi­ MENU DE CONTEXTO


rus do W indows precisa
ser atualizada.
B) É preciso inserir uma chave de registro do Windows. Trata-se de um menu cuja fi­
C) Um usuário administrador precisa ativar o Firewall do nalidade é permitir que você
Windows. acesse de forma rápida os
D) Nenhum a conta de usuário foi criada. recursos relacionados ao ob­
E) É preciso ativar o Painel de Controle. jeto selecionado.
Altennativa correta letra “B”.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pauio

As questões envolvendo esse tipo de recurso não são LIXEIRA


connplexas. Veja a seguir como a Vunesp o cobrou em
Todos os arquivos e pastas são, POR PADRÃO, movi­
uma prova:
dos para a Lixeira, auando apagados.
(V u n e s p - F U N D U N E S P - 20 14 ) Quando se clica com Arquivos e pastas movidos para a Lixeira continuam
o botão direito do mouse, configurado para destros, no ocupando espaco em disco.
M S-W indow s 7, em sua configuração padrão, na Área Quando deletamos um atalho que se encontra na área
de Trabalho, ou em ícones de arquivos e programas, são de trabalho, o atalho vai para a lixeira, mas o arquivo
exibidas algumas opções. associado ao atalho será preservado.
É possivel recuperar um arquivo dentro da lixeira. Ele
Assinale a alternativa que contém o nome dado a esse
será restaurado, POR PADRÃO, ao local de origem.
recurso.
A) Menu de mouse. Objetos NÃO SÃO movidos para a lixeira nas seguintes
B) Menu de contexto. circunstâncias:
C) Janela ativa. 1. Um a vez que o objeto esteja selecionado, pressiona-
D) Barra de tarefas. se SHIFT+DEL, sim ultaneam ente.
E) Barra de opções. 2. Caso 0 objeto SEJA MAIOR que o espaco disponível
na lixeira.
Alternativa correta letra “B”.
3. Objetos apagados de outras unidades da máquina ou
em rede. S e você deletar um arquivo de um pen drive,
A C E S S O R IO S DO W IN D O W S 7 por exemplo, não vai para a lixeira!
4. Se o objeto for arrastado para a Lixeira enquanto a
Outro assunto recorrente em provas de concursos é o tecla S H IF T estiver pressionada.
relacionado aos acessórios do Windows. 5. Caso a Lixeira esteja configurada para não receber
Acessórios são programas que vêm instalados no W in­ objetos.
dows, ou seja, são originários dele.
Veja como a vunesp cobrou esse assunto:
Exem plos:
Lixeira; (Fundacentro - 20 14 ) Assinale a alternativa que con­
W indows Media Player; tém a opção do menu de contexto da Lixeira, que per­
W indows Movie Maker; tence á Área de Trabalho do W indows 7, em sua confi­
Outlook Express; guração padrão, que permite, após confirmação, excluir
Internet Explorer; perm anentem ente os arquivos da Lixeira.
^ W indows Update; A) Esvaziar Lixeira.
^ Paint. B) Excluir todos os itens.
C) Restaurar todos os itens.
ATENÇÃO!
D) Restaurar Lixeira.
O editor de textos W ord, ou um Editor de planilhas ele­ E) Excluir Lixeira.
trônicas Excel, por exemplo, não se tratam de acessó­
Alternativa correta letra “A”
rios do Windows. Basta observar que esses aplicativos
não vêm instalados no computador, eles são adquiridos
individualmente. Portanto, é de suma importância saber GADGETS
identificar quando um determinado aplicativo vem ou
Recursos que podem ser incorporados á área
não instalado no computador.
de trabalho para funções diversas, como ca­
lendário, notas, atualização de notícias, entre
V eja como esse assunto foi cobrado em prova:
outros.
(V u n e s p - S P -U R B A N IS M O - 20 14 ) Um usuário do
MS-W indow s 7, em sua configuração padrão, recebe a A barra dos gadgets, POR PADRÃO, se localiza na por­
tarefa de converter várias fotografias de jardins da ci­ ção direita da área de trabalho, mas pode ser movida
dade de São Paulo, do formato BMP para o formato para a porção esquerda, {sempre verticalmente)
PNG.
Veja como a Vunesp cobrou esse assunto:
Assinale a alternativa que contém o nome do aplicativo
(Vunesp - CRO-SP - 2015) No M S-W indow s 7, em sua
acessório do MS-W indow s 7 que pode ser usado para
configuração padrão, é possível colocar pequenos apli­
fazer a conversão desejada.
cativos que fornecem informações, por exemplo, sobre
A) Bloco de Notas.
0 clima, diretamente na área de trabalho. Assinale a al­
B) W indows Explorer.
ternativa que contém o nome dado, no MS-W indow s 7,
C) Paint.
especificam ente a esses pequenos aplicativos.
D) W ordPad.
A) Gadgets.
E) M S-Pow erPoint 2010.
B) Acessórios.
Alternativa correta letra “C ”. C) Painéis.
D) Assistentes.
O Paint é o único aplicativo acessório do W indows, ou
E) Media Center.
seja, dentre os listados nas alternativas, ele é o único
que vem instalado originariamente no computador. Alternativa correta letra “A”
INFORMÁTICA

ÁREA DE NOTIFICAÇÃO CENTRAL DE AÇÕES

Um recurso do sistema operacional que “ALERTA” {no­


tifica) o usuário sobre eventos que devem ser executa­
dos, visando a otimização do funcionamento da máquina
ou para incrementar o nível de segurança do sistema.
Quando aparecer um “x” na bandeira da central de
ações, trata-se de indicativo de que há um problema que
precisa ser resolvido.
Ela não executa nada automaticamente. Ela apenas
aponta as falhas. Cabe ao dono dar o “ok” e corrigir as
falhas.

FERRAMENTAS DO SISTEMA

PT - Língua Portuguesa, idioma padrão do sistema ope­ São programas utilitários que servem basicamente para
racional. controlar a máquina em certos recursos. Existem outros
recursos no painel de controle. Perceba que o painel de
ícones Ocultos - Indicação de que há ícones ocultos. controle fica dentro de ferramentas do sistema.

Central de Ações - Recurso do sistema operacional Caminho para chegar às ferramentas do sistema:
que alerta o usuário sobre eventos que deverão ser exe­
cutados com a finalidade de otimizar e incrementar o ní­
vel de segurança da máquina.

Mostrar Área de Trabalho - Pode ser usado de duas


formas diferentes:

Primeira opcão: posicione o cursor do mouse sobre o re­


tângulo. Tudo o que estiver aberto ficará transparente e
será possível visualizar a área de trabalho. Porém, não
será possível executar nada, pois, ao tirar o mouse de
cima do retângulo, a tela voltará ao normal.

Segunda opcão: posicione o mouse sobre o retângulo e


clique com o botão esquerdo uma vez. Isso fará com que
todas as janelas abertas minimizem automaticamente,
fazendo com que você possa trabalhar o conteúdo da
Estudaremos apenas algumas ferram entas que estão
área de trabalho, sem ter que minimizar um a por uma.
dentro de Ferramentas do Sistema.
Obs.: a imagem representada por um computador com
um cabo de rede apontando para cima indica que o com­
1. VERIFICADOR DE ERROS SCANDISK
putador está conectado á internet.

Verifica a integridade da superfície de uma unidade de


V eja como a Vunesp cobrou esse assunto: arm azenam ento de dados. Em outras palavras, procura
por erros nas unidades de memória e os CORRIGE, SE
(Câm ara Municipal de Itatiba - SP - 20 15 ) A imagem
POSSÍVEL. Ele não corrigirá todos os erros que encon­
a seguir apresenta a área de notificação da barra de ta­
trar.
refas da área de trabalho do M S-W indow s 7.
Ele funciona em modo OCULTO, ou seja, não é possível
visualizar quando ela estiver trabalhando.

Exem plos:
Rem over o pendrive sem ejetá-lo antes;
Assinale a alternativa que identifica a funcionalidade as­
Q ueda de energia.
sociada ao ícone marcado pelo retângulo.
ATENÇÃO: em que pese ele p ertencer às ferram en­
A) Identificar um novo dispositivo USB conectado.
tas do sistema, ele NÃO APARECE na listagem.
B) Informar quando você está conectado a uma rede.
C ) Apresentar as opções de consumo de energia. O W indows possui uma ferramenta cham ada “procedi­
D ) Mostrar as configurações de vídeo. mento de remoção segura”. Esse procedimento serve
E) Apresentar as opções de atualização. para ejetarmos um pen drive com segurança do compu­
tador, por exemplo. Se, porventura, não for possível eje­
Altem ativa correta letra “B”. tar o pen drive com segurança, seja por esquecimento,
INFORMÁTICA

5. RESTAURAÇÃO DO SISTEM A PAINEL DE CONTROLE

Permite que o sistema volte a funcionar como em estado Conjunto de ferram entas que permite ao usuário C ON­
anterior previam ente gravado (ponto de restauração). TROLAR TODO O FUNCIONAM ENTO do computador,
Não afeta arquivos, e PODE SER DESFEITA a qualquer hardware ou software.
momento.
Para acessar o painel de controle, clique no botão inicial
e, ao lado direito, clique em painel de controle:

Pela ferramenta restauração do sistema é possivel criar


um ponto de restauração.

O ponto de restauração cria uma cópia dos arquivos de


funcionamento do Windows, uma cópia dele. Não cria
cópia de tudo, mas de tudo o que for prioritário. Essa
cópia será gravada com data e hora, sendo possivel, in­
Existem dois modos de exibição:
clusive, dar nome a esse ponto de restauração.
> Categoria;
É como se fosse um BKP do sistema operacional, mas
> ícone.
gravado na m esm a unidade de memória.

Quando abrimos a ferram enta restauração de sistema, É IMPORTANTE SABER em qual categoria pertence
uma lista com vários pontos de restauração, criados au­ cada um dos ícones. Por esta razão não podemos estu­
tomaticamente ou criados por nós, é apresentada. dar diretamente por eles!

Quando o nosso computador apresentar problemas em


Exibição por Categoria:
seu funcionamento, podemos entrar nesta lista e esco­
lher um ponto de restauração criado por nós ou criado
autom aticam ente pelo W indows e clicar no botão avan­
çar. Um a lista contendo os detalhes do ponto será apre­
sentada pelo W indows, perguntando se temos certeza
da restauração. Posteriormente, a máquina será REINI­
CIADA, situação em que o W indows será reiniciado da
pasta restauração do sistema e não do local de costume,
fazendo com que o computador volte a funcionar da
m esm a forma que funcionava no momento em que o
ponto de restauração foi criado.

ATENÇÃO:
Este comando NÃO APAGA OS ARQUIVOS, visto que Exibição por ícones grandes:
eles não são parte do sistema.

Não existe prazo determinado para que os pontos de


restauração sejam excluídos automaticamente.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
A restauração do sistema ocupa um determinado es­
paço do HD. Quando ele estiver lotado com vários pon­
tos de restauração o mais antigo será apagado e no lu­
gar dele será gravado o novo. É por isso que não existe
tem po certo de duração. Tudo dependerá da frequência
com que os pontos de restauração são criados. Eles só
são autom aticam ente apagados quando uma nova cria­
ção é executada e a área total de arm azenam ento dedi­
cada já se encontrar lotada.
S e você formatar a sua máquina perderá todos os pon­ Obs.: Você tam bém pode exibir os ícones no formato
tos de restauração! Cuidado! pequeno.
Tribuna! ds Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o

Estudaremos cada grupo / categoria do painel de con­ Perceba que não basta apenas decorar quais as opções
trole, individualmente, e algum as de suas peculiarida­ que contemplam determinado grupo. Faz-se necessário
des. decorar, tam bém , os ícones que representam cada uma
dessas opções.
1. GRUPO “SISTEM A E SEG URANÇA”
Finalidade: verificar o status do computador; fazer
Opcões de Energia
backup do computador; encontrar e corrigir problemas.
Permite que sejam personalizadas acões para economia
de energia. Em sistemas energizados por baterias, o
usuário poderá determinar dois esquem as independen­
tes de uso (notebook, tablet):
> Quando está na bateria;
> Quando está numa fonte contínua.
Visa aperfeiçoar para aum entar a economia da energia.

BKP e Restauração
Utilizado para criar uma cópía de segurança (backup) ou
para recuperar uma unidade a partir dessa cópia (res­
taurar).

Central de Acões ATENÇÃO!


Ela não precisa, necessariamente, ser acionada através Cópia é uma coisa. Cópia de Segurança é outra coisa!
do painel de controle. É possível acessá-la pela área de Cópia é uma segunda informação igual a primeira,
notificação. criada e arm azenada.
Cópia de Segurança a cópia de um arquivo ou pro­
Firewall do W indows gram a é gravada em outra unidade de memória.
Program a utilizado pelo administrador do sistema para
configurar permissões ou restrições dos usuários AO
CONTEÚDO DA INTERNET. 2. GRUPO “REDE E INTERNET”
Finalidade: exibir o status e as tarefas da rede: escolher
Sistem a opções de grupo doméstico e de compartilhamento.
“R aio-X” do sistema, permite que o usuário identifique
todas as características de hardware e software do sis­
tem a. É um raio X do equipamento em si! Tam bém é
possível saber até qual pacote de atualização o nosso
computador aderiu.

W indows Update
Em que pese a definição envolver “ativar” ou “desativar”
atualizações automáticas, a opção “desativar” não existe
para nós! Para fins de prova, a opção “ativar” sempre
estará ativada! A central de rede e compartilhamento é Utilizada pelo
As ATUALIZAÇÕES servem para INSERIR novos re­ ADMINISTRADOR do sistema para configurar o funcio­
cursos ou para CORRIGIR erros encontrados no pro­ namento da rede e definir quais recursos serão compar­
gram a, o que resulta em melhoria do desem penho ou tilhados, bem como quais usuários terão acesso a tal
aum ento no nivel de segurança. Por padrão, sempre compartilhamento.
consideramos a ferramenta obrigatória.
A banca não cobra a opção 'grupo doméstico’
PATCH trata-se de um conserto que ocorre com as
Sobre opções da intennet. a princípio o que nos interessa
atualizações automáticas. É um remendo, um curativo,
é que ela está inserida no grupo REDE E INTERNET.
é um pequeno programa que será instalado no sistema
para corrigir eventual falha.

Veja como esse assunto foi cobrado em prova:


(V u n e s p - P C -S P - 20 14 ) Observe as imagens a seguir,
retiradas do MS-W indow s 7, em sua configuração pa­
drão.

Assinale a alternativa que contém o número associado


ao ícone relacionado á m ensagem exibida na imagem.
A) 1; B) 4 ; C) 2; D) 5; E) 3.

Alternativa correta letra “E”.


INFORMÁTICA

ATENÇÃO!
Nas categorias “Hardware e Sons” e “Sistema e Segu­
rança* tem os “Opções de Energia".
Nada muda. Só precisamos tom ar cuidado se a banca
perguntar isso!

D is p o s itiv o s e Im p res so ra s
Serve para adicionar um dispositivo ou uma impressora.

R e p ro d u ç ã o A u to m á tic a
C o n ta s de U s u á rio s
Reprodução automática de qualquer dispositivo poten­
cial (C D ou pen drive, por exemplo).
O bs.: a categoria de segurança nâo gosta da reprodu­
ção automática, pois, caso o computador esteja infec­
tado, ao ativar o dispositivo, este também poderá ser
contaminado.
Som
Ajustar o volume.
As demais opções dentro dessa categoria são irrelevan­
O p c õ e s de E n erg ia tes para fins de prova de concurso.
Visa aperfeiçoar para aum entar a economia da energia.
OBSERVAÇÕES
V íd e o Q uando o W indows é instalado no computador, é neces­
Escolha de monitor, resolução, qualidade da imagem. sário cadastrar pelo menos 1 usuário, pois o sistema
operacional controla o funcionamento da máquina, mas
ele não manda, apenas obedece ao usuário.
4. G R U P O “ P R O G R A M A S ” É possivel ter dois ou mais administradores habilitados
Finalidade: desinstalar um programa. para trabalhar numa m esm a máquina, exceto as infor­
mações que estiverem vinculadas especificam ente a
contas com senhas.

6. G R U P O “A P A R Ê N C IA E P E R S O N A L IZ A Ç Ã O ”
Finalidade: alterar o tema; alterar plano de fundo da área
de trabalho; ajustar a resolução da tela.

P ro g ra m a s e R e cu rs o s
Utilizamos para desinstalar um programa, bem como ati­
var ou desativar recursos do Windows.
Desinstalar -» para as bancas, a única maneira reco­
m endada para se desinstalar um programa é acessando
a opção desinstalar programa que fica dentro do painel
de controle - categoria programas.
O bs.: quem instala efetivam ente um programa no com­
putador é o sistema operacional do W indows. Nós, usu­
ários, damos apenas o comando.
P erso n aliza çã o
P ro g ram a P ad rão Trata da aparência, da imagem do plano de fundo. A fi­
U m a nova forma ou um novo caminho para chegar a um nalidade é deixar a aparência mais agradável.
determinado recurso. Ele pode ser acessado direta­
m ente no menu “iniciar'’ ou pelo “painel de controle - c a ­ G a d g e ts da Á rea d e T rab alh o
tegoria programas”. Cuidado, pois essa opção tam bém se encontra disponí­
vel no grupo “Programas e Recursos”.
G a d g e ts da Á rea de T rab alh o
Cuidado, pois essa opção tam bém se encontra disponí­ C e n tral de F acilid a d e de A c es so
vel no gmpo “Aparência e Personalização”. Conjunto de recursos com objetivo de auxiliar usuários
com deficiências diversas.

5. G R U P O “C O N T A S DE U S U Á R IO E S E G U R A N Ç A
O p c õ e s de Pasta
F A M IL IA R ”
Podemos alterar o número de cliques que utilizamos
Finalidade: adicionar ou remover contas de usuário; con­
para abrir um determinado arquivo, por exemplo.
figurar controle dos país para qualquer usuário.
Tribunal de Ju stiça do Estado de Sâo Paulo

Fontes Central de Facilidade de Acesso


As fontes são instaladas, POR PADRÃO, no sistema Cuidado! Essa é outra opção que aparece em duas ca­
operacional, e controladas por ele. Estas fontes são dis­ tegorias: “Facilidade de Acesso” e “Aparência e Perso­
ponibilizadas em todos os aplicativos da plataforma, nalização”.
como W ord e Excel, entre outros, SEM EXCEÇÃO.
Reconhecimento de Fala
Permite utilizar a própria voz para executar comandos
OBSERVAÇÕES
no PC.
É possível excluir fontes ou buscar novas fontes pela in­
ternet. Segue tabela comparativa entre os grupos e as opções
O sistema operacional W indows possui poucas fontes que compõem cada um deles.
que não podem ser desinstaladas. Essas são as fontes
exibidas na lista marcadas pela letra “a ”, são denom ina­
das fontes residentes do Windows, que não podem ser
alteradas ou excluídas, visto que o próprio sistema ope­
racional as utiliza para a apresentação do conteúdo.

As demais opções não possuem relevância para as pro­


vas de concursos.

7. GRUPO “RELOGIO, IDIOMA E REGIÃO"


Finalidade: alterar os teclados ou outros métodos de en­
trada.

Data e Hora
Caso a data ou a hora do sistema estejam erradas, para
ajustá-las deve-se utilizar o item “Data e Hora” do Painel
de Controle.

Região e Idioma
Caso a data do sistema deva ser apresentada de modo
diferente do atual (por exemplo, de 2 5 /1 0 /2 0 1 4 para
10/25/20 14 ), deve-se utilizar o item “Região e Idiom a"
do Painel de Controle.

Obs.: se a banca perguntar em que categoria se altera


O FORMATO DA EXIBIÇÃO da data e hora a opção é
“REGIÃO E IDIO M A”. O m esm o ocorre com o formato
da hora (de 16:00 para 4:00PM ).

8. GRUPO “FACILIDADE DE ACESSO ”


Finalidade: permitir que o W indows sugira configura­
ções; otimizar exibição visual. V eja a seguir uma questão envolvendo o painel de con­
trole:

(Vunesp - PC-SP - 2014) A opção Alterar os teclados


ou outros métodos de entrada é encontrada na seguinte
categoria do painel de controle do M S-W indow s 7, na
sua configuração padrão:
A) Aparência e Personalização.
B) Hardware e Sons.
C) Sistem a e Segurança.
D) Relógio, Idioma e Região.
E) Facilidade de Acesso.
Alternativa correta letra “D”.
INFORMÁTICA

W IN D O W S E X P L O R E R A seta preta na diagonal significa que “Bibliotecas” pos­


sui subpastas e que estas estão sendo exibidas.
É um programa utilizado para o gerenciamento de con­ Se elas estivessem ocultas a seta estaria branca.
teúdo.
Se a palavra "E X P L O R E R ” aparecer sozinha na prova, ATENÇÃO:
sem dúvida estará se referindo ao W indows, e não à in­ A pasta “Baidu” possui duas
ternet. subpastas: “Bav” e “PC Faster”.
Tem os certeza disso, pois a se-
IN T E R N E T E X P L O R E R - seu foco é navegar pela tinha está preta na diagonal, si­
W EB. nal este que indica que as sub­
pastas estão á mostra.
W IN D O W S E X P L O R E R - seu foco é o gerenciamento
A “Bav” possui subpastas ocultas, pois a sua setinha
do conteúdo do sistema.
está branca.

C ada um deles desem penha o seu trabalho, todavia, “Documentos Públicos” possui:
através do Internet Explorer posso acessar o conteúdo 1 subpasta cham ada “Baidu”
do sistema ou vice-versa. 1 sub sub pasta cham ada “Bav”.
1 sub sub pasta cham ada “PC Faster”.
B IB L IO T E C A S
É conhecida tam bém como a P A S T A B A S E do sistema.
M E N U O R G A N IZ A R
Antigamente, os nomes destas pastas vinham acom pa­
nhados do pronome possessivo “meus”. Agora, esse
pronome não existe mais.
Ele não apresenta comandos in-
ATENÇÃO! comuns. Basta apenas decorar
as informações que ele apre­
A PASTA “B IB L IO T E C A S ” N Ã O P O D E conter arquivos! senta, pois, as questões não são
Ela serve apenas para o agrupamento de pastas, sendo complexas.
4 criadas por padrão:
1. Documentos;
2. Imagens;
3. Músicas;
4. Videos.

Arrastar e Soltar (Clicar e Arrastar) no W indows Explo­


rer:
1) Para Outra Pasta - significa mover;
2) Para Outra Unidade (pendrive) - significa copiar.
3) Porém, se a rra s ta r para outra pasta enquanto o botão
C T R L estiver pressionado, a ação de copiar será execu­
tada. Mas, se a tecla pressionada for A L T , um atalho
Sessão do W indows -» Bibliotecas.
será criado.
Essa sessão denom inada “B IB L IO T E C A S ” possui qua­
tro subseções tam bém denominadas “B IB L IO T E C A S ”.
Veja como a Vunesp cobrou esse assunto em uma das
provas:

P A S T A BA SE (V u n e s p -P C -S P -2 0 1 3 )

É a B IB L IO T E C A . É a pasta que o sistema utilizará de


maneira padronizada para a execução inicial de coman­
dos como “A B R IR ” ou “S A L V A R C O M O ”, por exemplo.

Bastou arrastar a pasta com o mouse e m anter pressio-


nada(s) a(s) tecla(s).
A) Shift
B) Ctrl.
As setas apontadas para a direita e que estão destaca­ C) Ctrl + Esc
das na cor branca significam que: D) Alt + Tab.
1®) Há pelo menos uma subpasta; E) Alt.
2®) Elas estão ocultas. Alternativa correta letra “E”.

O
Tribunal de Ju stíça do Estado de São Paulo

AER O SHAKE / AERO PEEK / AERO SNAP


W inkey é a tecla com o logotipo da
Alguns recursos recorrentes em provas da Vunesp são: Microsoft (Windows).
AERO SHAKE. A ERO PEEK, AERO SNAP.

AERO SHAKE
Tradução -» Sacudir / Mexer. Veja como a Vunesp cobrou esse assunto em uma
N a janela que você deseja manter aberta, arraste (ou prova:
sacuda) a barra de título de um lado para o outro, rapi­ (Vunesp - FUNDUNESP - 2014) Um usuário do M S -
damente. W indows 7, em sua configuração padrão, está com vá­
Para restaurar as janelas minimizadas, sacuda a janela
rias janelas abertas e não minimizadas. Assinale a alter­
aberta novamente.
nativa que contém o nome do recurso da Á rea de T ra­
balho do W indows que permite ao usuário clicar e arras­
AERO PEEK tar uma janela para um lado e para o outro rapidamente,
Tradução Olhadinha.
de modo que todas as janelas, com exceção da que está
Pouse o mouse sobre um ícone da barra de tarefas para sendo arrastada, sejam minimizadas de uma vez só.
ver a miniatura correspondente a ele. A) Minimizar todas.
O bservações importantes: B) Mostrar área de trabalho.
1. Esse recurso não funciona com ícones inativos; C) Encaixar.
2. Caso você possua três janelas do W ord abertas, por D) Girar.
exemplo, será possível visualizar a miniatura das três. E) Sacudir.
Se uma das três tratar-se da janela em atividade, ela Resposta correta alternativa letra “E”.
será destacada com preenchimento azul, conforme
exem plo abaixo:

MODOS DE EXIBIÇÃO

São 8 os modos de exibição no total,


porém:

Entre os 4 PRIMEIROS não há linhas


separando-os. Sendo assim, são
considerados uma ÚNICA CATEGO­
AERO SNAP RIA.
Tradução Encaixar.
Esse recurso tem por finalidade redimensionar as jan e­ São 5 os MÉTODOS PRIMÁRIOS de exibição:
las abertas nas extremidades direita ou esquerda da tela 1. ícones;
do computador.
2. Lista;
Com essa função, é possível manter duas janelas aber­
3. Detalhe;
tas lado a lado, proporcionando uma visualização m e­
lhor. 4. Lado a Lado;
5. Conteúdo.

ÍCONES
Apresenta uma miniatura das imagens contidas nos ar­
quivos. No caso de uma apresentação do PowerPoint,
por exemplo, será exibida uma miniatura do primeiro
slide.
Em outras palavras, mostra uma miniatura da imagem.
S e não tiver imagem, o símbolo da extensão do arquivo
dentro de um retângulo será exibido.

LISTA
Apresenta uma lista simples com os nomes dos arqui­
vos. É o modo de exibição que apresenta os objetos em
Teclas de atalho para o recurso AERO SNAP: seu m enor tam anho.
W inkey + Seta para Direita = posiciona a janela em
É 0 modo de exibição que apresenta a maior quantidade
execução, quando maximizada, á direita da tela do com­
de obíetos possível. Mostra o tam anho do objeto e ou­
putador.
tras informações adicionais, podendo ser personalizado.
W inkey + Seta para Esquerda = posiciona a janela em
execução, quando maximizada, à esquera da tela do
computador.
W inkey + Seta para Cima = maximiza a janela em exe­
cução.
W inkey + Seta para Baixo = um clique a janela, quando
maximizada, será posicionada no centro. Mais um clique
fará com que a janela em execução seja minimizada.
INFORMÁTICA

DETALHES
Apresenta uma lista dos arquivos com a exibição de al­
gum as infonmações PERSONALiZÁVEIS, como tam a­
nho 8 data de criação.
É parecido com o modo lista. Porém, ele traz algumas
informações adicionais. CONTEÚDO
Apresenta uma lista dos arquivos com a exibição do TA ­
MANHO e a DATA DA ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO do ob­
jeto.

LADO A LADO
Apresenta os itens em colunas, exibindo o tam anho dos
objetos.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o
INFORMÁTICA

CORREIO ELETRÔNICO

M ENSAGENS ELETRÔNICAS SISTEM A W EBM AIL VS. PROGRAMA DE E-MAIL

1. Webmail
Meios de comunicação de mensagens eletrônicas:
Nesse sistema, é necessário acessar a página da
> Fórum;
Internet do provedor de correio eletrônico, através de um
> Grupo de Discussão (Lista de Discussão);
navegador (Internet Explorer), para acessar a conta de
> Chat;
e-m ail do usuário. Assim sendo, será necessário que o
> E-mail.
usuário tenha uma conexão com a Internet ativa durante
todo o tempo, para realização de todas as tarefas
a) Fórum necessárias, uma vez que as m ensagens nunca são
É um site da internet no qual os usuários se inscrevem baixadas para a máquina do usuário.
para debater assuntos diversos. Norm almente possuem
regras instituídas por seu mediador. É um ambiente 2. Programa Cliente de E-Mail
público de comunicação, em bora possa requerer Ao cadastrar uma conta de e-m ail em um aplicativo de
pagam ento ou inscrição. O serviço não requer que os correio eletrônico, quando as m ensagens forem
m embros estejam conectados ao mesmo tempo. acessadas serão baixadas na máquina do usuário. É
configurável se uma cópia das m ensagens perm anece
CUIDADO: no servidor ou se elas são apagadas neste servidor após
Embora muitos acreditem que os grupos em redes o recebimento. Dessa forma, o usuário apenas
sociais funcionem da m esm a forma, estes podem ser necessitará de uma conexão ativa com a Internet para
públicos ou privados. Em uma Intranet, o fórum será as tarefas de envio e recebimento, sendo todas as
considerado privado. dem ais (leitura, exclusão, etc.) possíveis de serem
executadas off-line.
b) Grupo ou Lista de Discussão
Sem elhante ao fórum em seu objetivo, ou seja, debater
Veja como esse assunto foi cobrado em uma prova da
assuntos de interesse comum aos participantes,
Vunesp:
apresenta como diferença o fato de suas postagens
serem disseminadas por mensagens de correio
(Vunesp - CRO-SP - 2015) Um exemplo de aplicativo
eletrônico. No Grupo de discussão o usuário cadastra o
específico de correio eletrônico é o M S-O utIook 2010.
seu e-m ail e todas as postagens são distribuídas por
Quando um usuário acessa e-m ails diretamente de uma
esse meio.
página na web, é correto afirmar que ele está usando um
aplicativo da ca teg o ria____________.
c) CHAT (IRC)
As “salas de bate papo” são áreas compartimentadas Assinale a alternativa que preenche adequadam ente a
em um site, com número máximo de participantes que é lacuna do texto.
determinado pelo fornecedor do serviço. A informação A) google
pode ser distribuída a todos os participantes que B) mini aplicativo
estiverem na sala em determinado momento, ou apenas C) gmaíl
para um dos usuários participantes. Os usuários devem D) firefox
estar simultaneam ente conectados. E) webmail

Alternativa correta letra “E”.


d) Correio eletrônico
Serviço que permite o envio de mensagens para uma ou
várias pessoas, após cadastro em um servidor de e-mail USO DE ARQUIVOS ANEXOS
e criação de uma caixa postal eletrônica (conta de e -
maíl). Os usuários não precisam estar simultaneamente Para anexar um ou mais arquivos á uma mensagem , o
conectados para que a comunicação possa ser 0
efetivada. usuário executará o comando “Anexar A rquivo” ( íss)
ou algum nome semelhante, e a imagem do CLIP será
exibida junto á m ensagem na caixa de entrada do
Veja como esse assunto foi cobrado em uma prova da destinatário. Esse símbolo aparecerá de forma única,
Vunesp: independentemente da quantidade de anexos
existentes. Todos os provedores estabelecem um limite
de dados que podem ser anexados a uma mensagem
(Vunesp - IPT-SP - 2014) Quando se fala em correio
(50M B, por exem plo), mas este valor é variável para
eletrônico, uma caixa postal é:
cada provedor. Todos os tipos de arquivos podem ser
A) um softw/are cliente de e-mail anexados às mensagens de correio eletrônico.
B) um arquivo texto
C) correspondente ao endereço de uma conta de e-mail. CUIDADO:
D) um e-m ail anexado. O limite de dados anexados NUNCA é estabelecido pela
E) uma m ensagem de e-mail. quantidade de arquivos, ou seja, não há limites
baseados em “10 arquivos” ou “25 arquivos”, por
Altem ativa correta letra “C ”. exemplo.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o

Veja como esse assunto foi cobrado em uma prova da Nenhum dos três campos é especificamente obrigatório
Vunesp: para o envio de uma m ensagem de e-m ail. O usuário
poderá preencher um ou mais endereços em qualquer
(Vunesp - Câmara Municipal de Sorocaba - 2014) No
um dos campos de endereçamento.
M S-OutIook 20 10 , em sua configuração padrão, o termo
_____________ é utilizado para designar o arquivo
Os campos “Para:” e “Cc:” não possuem diferenças
enviado junto com a mensagem .
técnicas em seu uso. Em ambos os casos, os
Assinale a alternativa que preenche adequadam ente a
destinatários poderão visualizar os demais recebedores
lacuna do texto.
da mensagem.
A) Anexo
B) Arroba
Usuários cujos endereços foram inseridos no campo
C) Ccc
“Cco:” pelo rem etente poderão visualizar todos os
D) Cco
destinatários cujos endereços tenham sido inseridos nos
E) Protocolo
campos “Para:" e “Cc:”, mas não serão visualizados por
Alternativa correta letra “A ”. eles.

CUIDADO:
COMANDOS E RECURSOS Caso dois ou mais usuários tenham seus endereços
Independentem ente do modelo de acesso a uma caixa inseridos no campo “Cco:”, pelo remetente, cada um
deles não poderá visualizar os endereços dos demais,
postal, alguns comandos e recursos são universais:
de forma que não saberão quantos outros usuários
a) Responder tam bém receberam cópias ocultas.
Ao utilizar este comando, a m ensagem será enviada
apenas para o remetente da m ensagem originai. Caso a Veja como esse assunto foi cobrado em uma prova da
mensagem original contenha anexos, estes serão Vunesp:
removidos na resposta.
(Vunesp - Prefeitura de São Paulo - SP - 2016) Um
b) Responder a Todos analista, ao usar o recurso________ sobre um e-mail
A m ensagem será enviada para o remetente da recebido que possui 1 endereço de e-m ail no campo
mensagem original e para todos os demais endereços “D e”, mais 3 endereços de e-maíl no campo “Para” e
que puderam ser vistos no corpo da mensagem , ou seja, mais 1 endereço no campo “Cc”, o e-m ail preparado será
todos os endereços contidos nos campos “Para” e “Cc” enviado para 5 endereços, considerando que todos os
da m ensagem original. Caso a m ensagem original endereços são distintos e que o próprio endereço do
contenha anexos, estes serão removidos na resposta. usuário já foi excluído da contagem de endereços nos
campos.
o) Encam inhar
A m ensagem será enviada para um ou mais novos Assinale a alternativa que preenche corretamente a
destinatários. O rem etente da mensagem original só lacuna do enunciado.
receberá a mensagem se o seu endereço for incluído em A) encaminhar
um dos campos de endereçam ento. Caso a mensagem B) responder
original contenha anexos, estes serão mantidos na C) arquivar tudo
m ensagem encaminhada, por padrão, mas poderão ser D) responder a todos
removidos. E) enviar para spam

d) Confirm ação de Leitura Alternativa correta letra “D”.


Na Internet _a confirmação de leitura representa uma
SOLICITAÇÃO do rem etente para o destinatário, que
poderá enviar ou não uma confirmação. Na intranet o NIVEL DE PRIORIDADE
funcionamento dessa ferram enta depende das regras
determinadas pelo administrador da rede, que poderá Todo e-m ail está associado a um nível de prioridade,
autom atizar o funcionamento do recurso sem que exista quais sejam:
um a decisão vinculada ao usuário.
1. Alta (representada pelo símbolo • );
e) Confirm ação de Recebimento 2. M édia (nâo há símbolo representativo); ou
Recurso de uso exclusivo da Intranet, refere-se a uma 3. Baixa (representada pelo símbolo ♦ ).
confirmação automática enviada pelo servidor de
entrada para o rem etente da m ensagem assim que ela Caso o remetente não selecione um nível de prioridade
é recebida. Este recurso precisa ser ativado pelo no ato do envio, a mensagem será automaticamente
administrador da rede, ou seja, nem toda Intranet terá vinculada ao nível médio.
esse recurso ativado.

IMPORTANTE:
CAMPOS DE ENDEREÇAMENTO O nível de prioridade não representa uma obrigação ao
destinatário. É apenas uma recomendação do
Existem três campos de endereçam ento nos sistemas rem etente quanto à importância da m ensagem que está
de correio eletrônico: sendo enviada. Assim sendo, as mensagens com alta
1. “Para:”; prioridade não aparecem no topo da lista de m ensagens
2. “Cc:” (com cópia ou cópia carbonada); e na caixa de entrada, nem tampouco precisam ser lidas
3. “Cco:” (com cópia oculta ou cópia carbonada oculta). antes das demais.
INFORMÁTICA

INTERNET

CONCEITOS IMPORTANTES roteia pacotes (escolhe a melhor rota) de forma que


cada pacote possa trafegar por uma rota diferente,
INTERNET aumentando a velocidade de transmissão. Este
R ede Mundial de Computadores (www), na qual o protocolo é responsável pela execução do Buffer, que é
acesso é público, ou seja, sem quaisquer restrições. O uma “cópia” dos dados transmitidos. Caso um pacote
acesso é realizado através de aplicativos chamados não seja recebido pelo destinatário, uma nova cópia será
navegadores (browsers). Utiliza-se um conjunto de reenviada a partir do buffer.
protocolos, denominado TCP/IP, para a realização do
c) DNS (Domain Name System)
acesso ás informações.
Protocolo que regula o sistema de endereçamento, de
forma que nunca existam dois endereços iguais e que
INTRANET
todos obedeçam a uma estrutura padrão.
Rede Local de Computadores na qual o acesso é
privado, ou seja, com a aplicação de restrições. O ESTRUTURA PADRÃO DE UM ENDEREÇO DE SITE
acesso é realizado através de aplicativos chamados DA REDE
navegadores (browsers). Com exceção a essas duas XYZ.CO M . b r nome de domínio
diferenças, seu uso é muito similar ao da Internet.
XYZ: domínio, pode ser replicado várias vezes.
Utiliza-se tam bém o conjunto de protocolos denominado
TCP/IP para a realização do acesso às informações. •COM: É 0 pressuposto tipo de organização. Apenas os
modelos .gov, .mil e .jus são controlados.
SITES .BR: local ou país em que foi efetuado o registro do
Site é o conjunto de informações vinculadas a um endereço. Todos os países possuem uma identidade
determinado endereço da rede. Norm almente, é dividido única. Endereços registrados nos Estados Unidos não
em páginas, que podem oferecer tanto informações permitem a utilização deste elemento.
quanto serviços diferentes.
No Brasil é permitido omitir a segunda parte no
COMPUTAÇÃO EM NUVEM endereço, e isso normalmente está vinculado ao setor
Representa a utilização do arm azenam ento e/ou educacional.
processamento em nuvem. Pode se referir tanto ao uso XYZ.COM.BR/UM /DOIS/TRÊS
conjunto dos serviços quanto á utilização de cada um Neste caso, podemos afirmar que:
deles individualmente. 1. O endereço do site é X Y Z .C O M .BR.
2. Os elementos “UM ” e “D O IS ” referem -se aos
ARMAZENAM ENTO EM NUVEM diretórios (pastas ou páginas) de conduzem ao objeto
Nuvem é a própria internet ou intranet (nesse caso, desejado.
nuvem privada). Refere-se ao arm azenam ento de dados 3. “T R Ê S ” pode representar uma página que oferece a
em um servidor da rede. Exemplos: OneDrive, informação desejada, ou um arquivo.
GoogleDrive, Dropbox e MegaDrive. O serviço pode ser
oferecido de forma gratuita ou paga, e pode-se oferecer ESTRUTURA PADRÃO DE UM ENDEREÇO DE
um volume gratuito e executar cobrança para CORREIO ELETRÔNICO
arm azenam ento adicional. Também é considerado como professor. rene@hotmail. com
ferram enta de backup, e precisa de acesso constante á usuário: professor rene
internet para gravar ou recuperar dados. —» hotmail.com: provedor

IMPORTANTE:
PROCESSAMENTO EM NUVEM JAMAIS efetuarem os conexão entre os elementos
Refere-se à utilização de um aplicativo, instalado no
anteriores e os posteriores ao símbolo Por
servidor, via conexão de rede. Exibido na tela da
exemplo, no endereço usuario@provedor.com.br não é
máquina do usuário, o programa não precisa ser
correto dizer que o usuário é brasileiro ou reside no
instalado na máquina.
Brasil, nem que se trata de um usuário comercial.
IMPORTANTE: Existe uma outra função no serviço DN S. Para o
Os mesmos serviços podem ser disponibilizados em protocolo TCP/IP, o registro dos sites é feito através de
uma Intranet, mas nesse caso devemos utilizar a um formato numérico de endereçam ento. São 4
expressão NUVEM PRIVADA. datagramas, separados por pontos, e cada um variando
de 0 a 256. Assim, um exemplo seria o endereço
PROTOCOLO TCP/IP 19 2.156.4.16, e esse endereço está atrelado a um
Protocolo denominado universal, ou seja, utilizado por endereço alfanumérico correspondente, que
todas as máquinas que acessam a rede. Está “em butido” normalmente utilizamos para acessar a página ou
nos sistemas operacionais, e não precisa ser instalado serviço, como o exemplo X Y Z .C O M .B R . Quando
ou configurado. digitamos o endereço desejado no formato numérico, o
DN S converte (ou resolve, termo mais comum no jargão
a) Protocolo TCP (Transmission Control Protocol)
técnico) este endereço para o formato numérico (IP),
É o Protocolo de Controle de Transmissão, que gerencia
dando seguimento à solicitação do usuário. Podemos
a transmissão de dados.
digitar o endereço desejado no formato IP, de forma que
b) Protocolo IP (Internet Protocol) o DN S, neste caso, não executará o processo de
Responsável por executar a transmissão de dados. conversão.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Paulo

d) SMTP j) TELNET
Protocolo responsável pelo envio das mensagens desde Permite o acesso remoto a uma máquina ou rede, com
a máquina do remetente, passando pelo servidor de as m esm as regras de permissões e restrições que
envio, até o servidor do destinatário (servidor de existiriam caso o usuário estivesse utilizando
entrada). fisicamente a máquina. Norm almente, são utilizados
procedimentos e recursos de segurança para evitar a
e) POP(3)
ação de invasores.
Responsável pelo recebimento de m ensagens na
máquina do destinatário, que acessa o servidor de CUIDADO:
entrada. Caso o usuário acesse sua caixa postal através Embora uma em presa possa oferecer, por exemplo,
de um aplicativo específico (Outlook, Thunderbird, etc.), acesso reduzido a um funcionário quando ele acessar a
por padrão as mensagens serão removidas do servidor rede via Telnet remotam ente, isso não configura uma
quando recebidas pelo destinatário. Este protocolo característica do protocolo, apenas uma opção dos
permite a inscrição de apenas um usuário em uma caixa administradores da rede.
postal, de forma que não é possível executar o
compartilhamento desta entre diversos usuários. Veja como esse assunto já foi cobrado em prova:
f) IMAP(4) (Vunesp - Câmara Municipal de Itatiba - SP - 2015)
Responsável pelo recebimento das m ensagens na Considere a UR L http://www.google.com.br. Para
máquina do destinatário que acessa o servidor de acessar o mesmo endereço utilizando um protocolo
entrada. Caso o usuário acesse sua caixa postal através seguro de comunicação, o usuário deve substituir o
de um aplicativo específico (Outlook, Thunderbird, etc.), prefixo http:// por
por padrão as mensagens serão mantidas (em cópia) no A) ftp://
servidor quando recebidas pelo destinatário. Este B) uri://
protocolo permite a inscrição de múltiplos usuários em C) smtp://
uma caixa postal, sendo possível executar o D) https://
compartilhamento desta caixa postal. E) udp://

Alternativa correta letra “D”.

FERRAMENTA DE BUSCA
Permite que sejam encontradas informações específicas
diversas na Internet, apresentando os resultados em
uma lista de links apontando para as páginas web que
se adequam às regras apresentadas na barra de
pesquisa. Ao digitarmos apenas um termo de busca,
porém, é costumeiro nos depararmos com uma
quantidade muito grande de resultados, de forma que
possivelmente utilizaremos dois ou mais termos de
CUIDADO: busca. Em situações como essa, será utilizada pelo
JA M AIS podemos configura uma caixa postal para menos uma de três possíveis funções Booleanas: AND,
operar com o protocolo PO P e o protocolo IMAP OR ou NOT.
simultaneamente.
a) Função AND
g) HTTP Quando utilizamos essa função entre dois ou mais
Protocolo responsável pelo acesso ás páginas da termos, será apresentada uma lista dos sites que
internet, ou seja, pelo carregamento das páginas na possuem todos os termos apresentados. Podemos
máquina do usuário que esteja tentando visualizar o tam bém fazer uso do símbolo “+” entre os termos.
conteúdo de uma página (máquina cliente). Esse
IMPORTANTE:
protocolo está habilitado a trabalhar com conteúdo em
Esta é a função Booleana padrão das ferram entas de
qualquer formato (som, texto, imagem, hyperlink, etc.).
busca, o que significa que o recurso irá automaticamente
h) HTTPS utilizar essa função, caso o usuário nada digite entre os
Protocolo coma m esm a funcionalidade do HTTP, termos apresentados para a busca. Assim sendo, digitar
adiciona camadas de segurança no acesso a uma “ALFA + BETA”, ou “ALFA BETA” resulta no mesmo
página ou site, como a criptografia de dados (codificação resultado.
das informações transmitidas) e certificado digital
(garantia eletrônica da identidade das partes da b) Função OR
comunicação). Quando utilizada entre dois ou mais termos, apresentará
uma lista dos sites que possuem qualquer um dos
i) FTP
termos.
Responsável pelas operações de download e upload
(baixar ou subir), permite criar e gerenciar pastas ou IMPORTANTE:
arquivos em servidores. Caso uma página contenha mais de um dos termos
apresentados, nesse caso tam bém será listada como
IMPORTANTE: resultado, pois um termo não anula a presença dos
No caso de uma mensagem de correio eletrônico demais.
contendo anexos, além dos protocolos específicos para
essa operação anteriormente mencionados, será c) Função NOT
tam bém utilizado o protocolo FTP, tanto para o envio Representa uma exclusão, uma negação. Quando
quanto para o recebimento de tais anexos. apresentada entre dois ou mais termos, irá excluir
INFORMÁTICA

(proibir) os termos precedidos pelo NOT. Também mais famosos são: Internet Explorer, Mozilia Firefox,
podemos utilizar o símbolo para representar essa Google Chrome e Safari.
função, que deve estar junto ao termo excluído.
Aplicativos para navegação (browser) na rede permitem
Exemplo: ALFA -B E T A .
que o usuário acesse as páginas da Internet e usufrua
CUIDADO: de todos os serviços disponíveis, como leitura de
Caso você queira que mais de um termo seja excluído, conteúdo, acesso a contas de correio eletrônico,
a função N O T deverá ser utilizada antes de cada um interação em redes sociais, entre outros.
destes termos. Exemplo: ALFA -B E T A -D E L T A .
d) Uso das Aspas Veja como esse assunto foi cobrado em prova:
Ao digitarmos duas ou mais palavras entre aspas, esse (Vunesp - Câmara Municipal de Descalvado - SP -
conjunto torna-se um único termo de pesquisa, ou seja, 2015) A internet disponibiliza uma série de serviços aos
a ferramenta pesquisará a exata expressão digitada, seus usuários, dentre eles o
sem a possibilidade de qualquer alteração. Esse recurso A) DNS.
pode ser utilizado com diversos outros. Exemplo: B) URL.
“concurso público” +lnformática. C) W W W .
Ao utilizarmos qualquer das expressões acima, a D) HTML.
ferram enta efetuará a pesquisa baseando-se em todo o E) HTTP.
conteúdo de um site, mas é possível utilizar recursos Alternativa correta letra “C ”.
para lim itara pesquisa a certos elementos, como segue:
e) Intext: JANELA DE TRABALHO
Realizará a busca levando em consideração apenas o
conteúdo das páginas, desprezando seus títulos e o A janela de trabalho dos navegadores apresenta com an­
endereço do site. dos e recursos muito conhecidos pelos usuários. As di­
ferenças entre os diversos navegadores do mercado são
f) Intitie: muito sutis e se restringem a uma forma gráfica diferen­
R ealizará a busca levando em consideração apenas o ciada para um determinado comando, ou o posiciona­
titulo das páginas, desprezando o conteúdo delas e seus mento do comando na janela de trabalho. Veja a seguir
endereços. exem plos de comandos diversos dessa janela:
g) InruI:
R ealizará a busca levando em consideração apenas o
endereço das páginas, desprezando seus títulos e
conteúdo.
h) Filetype:
R ealizará a busca levando em consideração a existência
de arquivos no formato quantificado. Exemplo:
informática filetype: p d f
i) site: 1. Voltar / Avançar
Realizará a pesquisa apenas levando em consideração Permite que o usuário navegue entre as páginas anteri­
as páginas de um determinado site. Exemplo: ormente carregadas na janela de navegação.
Informática Site: http://neafconcursos.com.br.
2. Barra de endereços e Pesquisa
OBSERVAÇÃO: Com o o nome sugere, nesta barra o usuário poderá di­
O comando “estou com sorte”, presente nas principais gitar um endereço válido da rede, e o navegador carre­
ferram entas de busca, irá efetuar a pesquisa conforme gará a página solicitada, ou pode digitar palavras para a
os dados apresentados e automaticamente apresentará realização de uma pesquisa na Internet. Lem bre-se de
a página equivalente ao primeiro resultado da lista. que, por padrão, a ferramenta de pesquisa no Internet
Explorer é o Bing, enquanto no Google Chrom e e no Mo­
Veja como esse assunto já foi cobrado em prova: zilia Firefox a ferram enta padrão é o Google.
(Vunesp - MPE-SP - 2016) No site de pesquisas
3. Botão de Pesquisa
Google, quando é usado(a) u m (a )______________ antes
Permite realizar uma pesquisa considerando digitações
de uma palavra ou site, ele exclui os resultados de
anteriores, inclusive recorrendo á lista dos sites anterior­
pesquisas que incluem essa palavra ou site.
mente visitados (histórico).
Assinale a alternativa que preenche, corretamente, a
4. Atualizar
lacuna do enunciado.
Acessa novamente a m esm a página que está sendo vi­
A) asterisco: B) apóstrofo; C) símbolo de $; D) hashtag
sitada, apresentando eventuais alterações no conteúdo
E) traço
desta.
Altem ativa con-eta letra “E”.
5. Guias de Navegação
NAVEGADORES INTERNET
World W ide W eb (W W W ), trata-se de um sistema de
docajmentos disponíveis na Internet cuja finalidade é
peonrtir o acesso ás informações apresentadas no
tormato de hipertexto. Para se ter acesso a essas
mfomnações. basta ter um navegador. Os navegadores
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

Podem os navegar em múltiplas páginas, simultanea­ 8. Ferramentas


mente, na m esm a janela do aplicativo, acionando uma Esse é um grande conjunto de recursos que permitem
guia diferente para cada página visitada. ao usuário realizar diversas tarefas, variando desde a
impressão da página atual até configurações avançadas
do navegador. Esse é um exem plo de botão que apre­
senta uma forma gráfica diferenciada em navegadores
diversos. No Google Chrome, por exemplo, este co­
mando é representado pelo botão = .

6. Home Page (Página inicial) Vejam os abaixo o menu Ferram entas no navegador In­
ternet Explorer:
Podem os configurar uma ou mais páginas iniciais, que
serão autom aticam ente carregas em guias separadas
quando esse botão for acionado. Lem bre-se de que não
é obrigatório a utilização de páginas iniciais.

7. Favoritos, Feeds e Histórico


Esse botão torna-se importante por reunir três recursos.
Quando acionado, apresenta num painel três guias,
cada uma apresentando um tipo de conteúdo específico,
conforme imagem abaixo:
8.1. Segurança
Excluir Histórico de Navegação - TODO o conteúdo do
histórico de um usuário será removido se esta opção for
acionada.

8.2. Navegação InPrivate


Quando acionado esse recurso, uma nova janela de na­
vegação denom inada privada será exibida. Os sites visi­
tados nela e os dados preenchidos em formulário, entre
outros, não serão registrados. No navegador Google
7.1. Favoritos Chrom e este recurso é denominado “Navegação Anô­
Endereços manualm ente inseridos pelo usuário podem nima”.
ser acessados pela lista de favoritos, sendo desneces­
8.3. Filtro SmartScreen
sária a digitação desse endereço na barra apropriada
Recurso de segurança do navegador que atua de diver­
para o acesso. Por padrão, caso um novo endereço seja
sas formas, quais sejam:
incluído, ele aparecerá no final da lista, mas é possível
organizar não apenas a ordem de apresentação, como a) Enquanto o usuário navega pela W eb, ele analisa as
tam bém agrupar em pastas criadas pelo usuário. páginas e determina se elas podem ser consideradas
suspeitas. Se isso ocorrer, o Sm artScreen exibirá uma
7.2. Feeds
página de aviso, dando ao usuário a oportunidade de
São atualizações listadas pelo aplicativo, com referência
enviar comentários e sugerindo que ele prossiga com
aos sites previamente cadastrados pelo usuário no ser­
cautela.
viço, denominado R SS. Assim sendo, RSS é o recurso
que apresentará uma lista das atualizações ocorridas b) Verifica os sites visitados e os compara com uma lista
em páginas ou sites previamente cadastrados, e Feeds dinâmica de sites de phishing e sites de softwares mal-
são as atualizações apresentadas. intencionados relatados. Se encontrar uma correspon­
dência, o Sm artScreen exibirá um aviso notificando que
IMPORTANTE: o site foi bloqueado para a sua segurança.
Nem todos os sites possuem conteúdos atualizáveis, de
forma que o R SS não poderá ser necessariamente fun­ c) Verifica os arquivos baixados da W eb e os compara
cional caso um endereço seja acrescido à lista de atua­ com uma lista de sites de softwares mal-intencionados
lizações. relatados e programas conhecidos como não seguros.
Se encontrar uma correspondência, o Sm artScreen avi­
7.3. Histórico sará que 0 download foi bloqueado. O Sm artScreen tam ­
Registro de T O D A S as páginas visitadas ao longo de um bém verifica os arquivos baixados com parando-os com
período, o histórico é visualízável, por padrão, por todos uma lista de arquivos conhecidos e baixados por muitas
os usuários cadastrados, exceto os sites visitados em pessoas que usam o Internet Explorer. Se o arquivo que
uma janela privada (abordaremos à frente esse recurso). estiver baixando não estiver nessa lista, o SmartScreen
avisará.
IM PORTANTE:
O filtro Sm artScreen NÃO ATUA da m esm a forma que
um antivírus, de forma que nenhum dos dois pode ser
desconsiderado em detrimento do outro.

9. Opções da Internet
G rande conjunto de recursos para configuração de di­
versos itens do navegador, apresenta uma janela con­
tendo diversas guias. As principais guias e comandos
são:
INFORMÁTICA

91 d) Sites Restritos: permite definir quais sites serão ex­


ceção às regras padrão de segurança, de forma a impe­
dir totalmente o acesso ao conteúdo desses sites.

9.3. Guia Privacidade

a) Home Page: área para configuração de uma ou mais


páginas iniciais. Podemos apagar o endereço que esti­
ver sendo utilizado, caso não queiramos ter uma página
inicial configurada.
b) Guias: Quando um link de uma página é clicado,
apontado para outra página, esta será aberta numa guia
do lado direito da guia atual, e este recurso permite con­
figurar outras opções para a abertura de diferentes pá­ a) Bloqueador de Pop-ups: Pop-up é uma guia ou ja ­
ginas. nela do navegador que se abre sem a expressa solicita­
c) Histórico de Navegação: Permite excluir o histórico ção do usuário, sendo considerada um ataque à privaci­
do usuário, bem como configurar o tempo máximo de ar­ dade. Esse comando permite bloquear essas ocorrên­
m azenam ento do histórico. cias, mas permitindo que exceções sejam configuradas,
ou seja, alguns sites poderão utilizar o Pop-up.
d) Cores: Permite configurar as cores dos links visitados
(vermelho, por padrão) e dos links não visitados (azul, b) InPrivate: Conforme explicado anteriormente, os si­
por padrão). tes visitados nela e os dados preenchidos em formulário,
entre outros, não serão registrados.
e) Idiomas: Permite configurar um ou mais idiomas que CUIDADO, pois tem os aqui mais um caminho diferente
serão preferencias no carregamento das páginas visita­ para ativar esse recurso.
das, no que se refere ao conteúdo apresentado.
f) Fontes: Permite configurar qual fonte será utilizada 9.4. Guia Conteúdo
pelo navegador para apresentação do conteúdo textual
das páginas.
g) Acessibilidade: Mesmo conjunto do sistema opera­
cional Windows, permite ativar recursos diversos para
auxiliar pessoas com necessidades especiais.

9.2. Guia Segurança

a) Preenchim ento Automático: Esse recurso, ativado


por padrão, arm azena informações que foram digitadas
em páginas web visitadas pelo usuário, como o preen­
a) Internet: Permite configurar o nivel padrão de segu­
chimento de dados em formulários, e sugere comple­
rança para acesso às páginas públicas.
mentos quando uma nova entrada é efetuada.
b) Intranet: Permite configurar o nível padrão de segu­
b) Feeds e W eb Slices: O recurso Feeds já foi apresen­
rança para as páginas da rede local.
tado anteriormente, e W eb Slices é um recurso desen­
c) Sites Confiáveis: permite definir quais sites serão ex­ volvido pela Microsoft. Eles funcionam do mesmo modo,
ceção às regras padrão de segurança, de forma a per- apresentando atualização de conteúdo em páginas ca­
mitir acesso irrestrito ao seu conteúdo. dastradas pelo usuário.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o

QUESTÕES VUNESP
tem po depois, percebeu que esqueceu de anexar um ar­
quivo. Esse mesmo usuário preparou, então, uma nova
Resolva as questões e veja a correção m ensagem com o mesmo assunto, e enviou para o
acessando o vídeo pelo Q R Code. mesmo destinatário, agora com o anexo. Assinale a al­
ternativa correta.
(A) A mensagem original, sem o anexo, foi automatica­
mente apagada no computador do destinatário e substi­
tuída pela segunda mensagem , uma vez que am bas têm
o mesmo assunto e são do mesmo remetente.
1. (2017 - VUNESP - TRIBUNAL DE JU STIÇ A WIILI- (B) Com o as duas mensagens têm o mesmo assunto, a
TAR/SP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) No segunda m ensagem não foi transmitida, perm anecendo
IVlícrosoft W ord 2010, em sua configuração padrão, um no computador do destinatário apenas a primeira men­
usuário começou a desenhar uma tabela, conforme ima­ sagem.
gem a seguir. (C) A segunda m ensagem não pode ser transmitida e
fica bloqueada na caixa de saída do remetente, até que
a primeira mensagem tenha sido lido pelo destinatário.
(D) O destinatário recebeu 2 mensagens, sendo, a pri­
meira, sem anexo, e a segunda, com o anexo.
(E) O rem etente não recebeu nenhuma das mensagens,
Em seguida, ele executou o seguinte procedimento: se­ pois não é possível transmitir mais de uma mensagem
lecionou a primeira célula, cujo conteúdo é 100, clicou com 0 mesmo assunto e mesmo remetente.
no icone Dividir Células, que é encontrado em Ferra­
mentas de Tabela, guia Layout, grupo Mesclar, e, na
4. (2 0 1 4 - V U N E S P - T R IB U N A L DE J U S T IÇ A /S P -
caixa de diálogo Dividir Células, informou 2 colunas e 1
E S C R E V E N T E T É C N IC O J U D IC IÁ R IO ) No Microsoft
linha. Finalmente, clicou em Ok.
W indows 7, em sua configuração padrão, ao se arrastar
Assinale a alternativa que apresenta o resultado correto
um arquivo ou pasta, o que acontece depende do des­
dessa operação.
tino para onde o objeto está sendo arrastado. Ao se ar­
rastar um arquivo para uma pasta em uma unidade dife­
rente, sem utilizar o teclado, ele
(A) será copiado para a pasta de destino.
(B) será apagado da pasta de origem e terá um atalho
criado pasta de destino.
(C) terá um atalho criado pasta de destino, somente.
(D) será movido para a pasta de destino.
(E) será apagado da pasta de origem, somente.

5. (2 0 1 4 - V U N E S P - T R IB U N A L DE J U S T IÇ A /S P -
E S C R E V E N T E T É C N IC O J U D IC IÁ R IO ) T em -se uma
planilha no Microsoft Excel 2010, em sua configuração
padrão, e um gráfico de rosca criado a partir do conteúdo
das células A l até B5.

2. (2017 - VUNESP - TRIBUNAL DE JU STIÇ A MILI­


TAR/SP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) No
Microsoft PowerPoint 2010, em sua configuração pa­
drão, existe uma excelente m aneira de exibir apresenta­
ções com as anotações do orador em um computador (o
laptop, por exemplo), ao mesmo tem po em que o pú-
blico-alvo visualiza apenas a apresentação sem anota­
ções em um monitor diferente. Essa maneira cham a-se
Modo de Exibição
(A) de Classificação de Slides.
(B) Leitura.
(C) do Apresentador.
(D) Mestre.
(E) Normal.
A soma das fatias do “Tipo 1” e “Tipo 2”, em relação ao
total das fatias, representa
3. (2017 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA M ILI­ (A) 100%
TAR/SP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) Um (B) 25%
usuário preparou uma m ensagem de correio eletrônico (C) 150%
usando o Microsoft Outlook 2010, em sua configuração (D) 50%
padrão, e enviou para o destinatário. Porém, algum (E) 75%
ATUALIDADES

O plenário do Senado aprovou, por 61 votos favoráveis


POLÍTICA e 20 contrários, o impeachment de Dilma Rousseff. A
presidente afastada foi condenada sob a acusação de
1. CENÁRIO POLÍTICO NO BRASIL ter cometido crimes de responsabilidade fiscal - as cha­
1.1. IM PEA CH M ENT D E DILMA R O U SSEFF m adas "pedaladas fiscais" no Plano Safra e os decretos
O impeachm ent representa um processo, em parte juri- que geraram gastos sem autorização do Congresso N a­
dico e em parte politico, conduzido pelo Poder Legisla­ cional, mas não foi punida com a inabilitação para fun­
tivo, que julga se o detentor de função pública cometeu ções públicas. Com isso, ela poderá se candidatar para
crime de responsabilidade. cargos eletivos e tam bém exercer outras funções na ad­
ministração pública.
Em 2015, foi iniciado um processo de impeachment con­
Fonte: https://aoo.al/4mxa7s (Adaptado).
tra a então presidente Dilma Rousseff.
Dllma Rousseff foi denunciada por crime de respon­
Senado aprova im peachm ent de Dilma (31/08/2016)
sabilidade pelo procurador de justiça aposentado Hélio
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), afastada do cargo
Bicudo e pelos advogados Miguel R eale Junior e Ja-
desde maio, foi condenada pelo Senado no processo de
naina Paschoal.
impeachm ent por ter cometido crimes de responsabili­
Dilma foi acusada de cometer "pedaladas fiscais" e
dade na condução financeira do governo. O impeach­
por ter publicado três decretos, que am pliaram a pre­
ment foi aprovado por 61 votos a favor e 20 contra. Não
visão de gastos do orçamento, sem autorização do
houve abstenções.
C ongresso Nacional.
Em outra votação, Dilma conseguiu m anter os direitos
Resum o cronológico sobre o rito do impeachment: políticos. Não foram alcançados os 54 votos necessários
- Em 02 /12/20 15 , a Câm ara dos Deputados acolheu uma para que ela perdesse o direito a ocupar cargos públi­
das denúncias e autorizou a abertura do processo de im­ cos: foram 42 votos a favor da perda; 36 contrários e 3
abstenções.
peachm ent de Dilma Rousseff.
- Em 11/04/2016, a comissão especial na C âm ara apro­ A decisão abriu caminho para a efetivação de Michel T e ­
vou, com 38 votos favoráveis e 27 contrários, a continui­ m er (PM DB ) na Presidência da República até 2018.
Fonte: https://aoo.al/QnwD1 H (Adaptado).
dade do processo de impeachment.
- Em 17/04/2016, por 367 votos favoráveis e 137 contrá­
rios, a C âm ara dos Deputados aprovou a autorização Direto ao Ponto
para ter prosseguimento no Senado o processo de im­ A primeira informação que deve estar bem esclarecida
peachment. é a motivação para a abertura do processo de impeach­
Fonte: https://qoo.gl/zeMFQP (Adaptado). ment.
- Em 06 /05/20 16 , a comissão especial no Senado apro­ R: Dilma Rousseff foi denunciada por crime de res­
vou, por 15 a 5, o relatório que pede que se abra pro­ ponsabilidade, acusada de cometer "pedaladas fis­
cesso de impeachment contra Dilma Rousseff. cais" e por ter publicado três decretos, que amplia­
Fonte: httPs;//aoo.al/7GEQaG (Adaptado). ram a previsão de gastos do orçamento, sem auto­
- Em 12/05/2016, o plenário principal do Senado apro­ rização do congresso.
vou, por 55 a 22, a abertura do processo de impeach­
ment pela Casa. Dilma Rousseff foi afastada do cargo Os Denunciantes:
por até 180 dias. Hélio Bicudo (ex-procurador de justiça)
Fonte: httDS://aoo.al/MCnsda (Adaptado). Miguel Reale Junior (advogado)
- Em 04 /08/20 16 , a comissão especial do impeachment Janaina Paschoal (advogada)
do Senado decidiu, por 14 votos a 5, que Dilma deveria
Importante: O processo de impeachment foi aceito na
ser levada a julgamento.
Câmara dos Deputados, por Eduardo Cunha, em de­
Fonte; httDS://aoo.al/pLkvaM (Adaptado).
zembro de 2015.
- Em 10/08/2016, o plenário principal do Senado decidiu,
por 59 votos a 21, que a denúncia contra Dilma Rousseff
O segundo semestre de 2016 é marcado pela consoli­
é procedente e que ela deve ser julgada por crimes de
dação do processo de impeachment no Senado.
responsabilidade.
Fonte: https://aoo.ql/Znp1 Hx (Adaptado).
É importante saber quem conduziu o processo no Se­
- Em 31/08/2016, o plenário do Senado aprovou, por 61
nado:
votos favoráveis e 20 contrários, o im peachm ent de R: O então presidente do STF, ministro Ricardo Le­
Dilma Rousseff. wandowski.
Fonte: httPs://ooo.al/l8fi2v (Adaptado). A condução administrativa da sessão pelo presidente
C abe apresentar as principais notícias sobre a votação do STF busca dar maior imparcialidade ao processo. O
final do processo de impeachment no Senado. presidente do STF não julga o caso, apenas observa as
regras sobre o seu andamento e decide sobre os recur­
Lewandowski fatia votação do im peachm ent sos apresentados pelos senadores.
(31/08/2016) Nesse sentido, é fundamental lembrar-se de um re­
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Le­ curso aceito pelo ministro Ricardo Lewandowski e que
wandowski, que preside o julgamento da presidente gerou uma situação peculiar na votação do impeach­
afastada Dilma Rousseff, aceitou recurso apresentado ment.
pelo Partido dos Trabalhadores e a Casa votará separa­ R: Ricardo Lewandowski aceitou dividir a votação
dam ente a condenação de Dilma por crimes de respon­ em duas partes. A primeira votação decidiu sobre a
condenação de Dilma por crime de responsabili­
sabilidade e sua inelegibilidade por oito anos - conse­
dade e a segunda votação avaliou sua inelegibili­
qüência constitucional do impeachment.
dade por oito anos.
Fonte: https://aoo.al/k3NI2G (Adaptado).
Senado aprova im peachm ent (31/08/2016)
Tribuna! da Ju stiça do Estado de São Pau!o

Lula vira réu pela 3^ vez, após Justiça aceitar denún­


Direto ao Ponto
cia contra ele e Odebrecht (13/10/2016)
Resultado da votação sobre a acusação de ter cometido
O juiz da 10° Vara Federal de Brasília, Vailisney Souza
crime de responsabilidade fiscal:
R: Dilma Rousseff condenada, 61 votos fôvoráveis x 20 Oliveira, aceitou denúncia contra o ex-presidente Luiz
votos contrários. Inácio Lula da Silva, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e
Votação sobre sua inelegibilidade por oito anos: outras nove pessoas. Os envolvidos são acusados dos
R: Dilma conseguiu manter os direitos políticos. Fo­ crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de di­
ram 42 votos a favor da perda, 36 contrários e 3 abs­ nheiro, tráfico de influência e organização criminosa.
tenções. Eram necessários 54 votos (2/3 do plená­ A investigação em curso foi deflagrada pela Opera­
rio) para perda dos direitos políticos. ção Janus, que é um desdobramento da Lava Jato.
A acusação afirma que os crimes que envolvem a libe­
1.2. LU iZ INÁCIO "LULA" DA SILVA ração de empréstimos do B N DES para financiar obras
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva virou réu em 5 da construtora Odebrecht em Angola. Em troca dos em ­
processos no ano de 2016, sendo 3 no âmbito da O pe­ préstimos do banco oficial, acusa a Procuradoria, a O de­
ração Lava Jato, 1 na O peração Janus (desdobramento brecht realizou "repasses dissimulados" (ou propinas)
da Lava Jato) e 1 na O peração Zelotes. de cerca de R$ 30 milhões.
Fonte: httDs://gOQ,Ql/wamUcq (Adaptado).
As acusações contra Lula envolvem diversos crimes,
como por exemplo: tentativa de obstruir a justiça, corrup­
E Lula se torna réu pela 4^ vez, agora na Operação
ção, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e organi­
Zelotes (17/12/2016)
zação criminosa.
Fontes: httDs://aoo.al/sOcOMu (Adaptado - 29/12/2016) e O juiz federal Vailisney Oliveira, da 10® V ara Federal,
httDs://qoo.Ql/qewQqv (Adaptado -15/12/2016). aceitou denúncia contra ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva, acusado pelo Ministério Público, nesse caso,
As acusações contra Lula tiveram bastante repercussão de lavagem de dinheiro, organização criminosa e tráfico
no Brasil e no exterior. Seguem notícias divulgadas em de influência. Além, dele, tam bém estâo na lista Luiz
importantes veículos de comunicação do Brasil. Cláudio, seu filho, e o casal Mauro M arcondes e Cristina
Lula, Deicídio e outros 5 viram réus acusados de ten ­ Mautoni, sócios da consultoria M&M (M arcondes e M au-
tar obstruir a Justiça (29/07/2016) toni Empreendimentos e Diplomacia).
O juiz Ricardo Leite, da 10^ V ara da Justiça Federal de De acordo com o Ministério Público Federal, Lula e Luís
Brasília, aceitou denúncia apresentada pelo Ministério Cláudio participaram de um esquem a de tráfico de in­
Público e transformou em réus o ex-presidente Luiz Iná­ fluência, lavagem de dinheiro e organização criminosa
cio Lula da Silva, o ex-senador Deicídio do Am aral, o ex- envolvendo a compra de 36 caças Gripen, da sueca
chefe de gabinete Diogo Ferreira, o banqueiro André Es- Saab, pelo governo brasileiro. Os procuradores tam bém
teves, o advogado Édson Ribeiro, o pecuarista José Car­ viram indícios de irregularidades na prorrogação de in­
los Bumiai e o filho dele, Maurício Bumiai. centivos fiscais destinados a montadoras de veículos
Eles são acusados de tentar obstruir a Justiça com­ por meio da M edida Provisória 627.
prando o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cer- Fonte; https://aoo.al/PBi5Nu (Adaptado).
veró, um dos delatores do esquem a de corrupção que
Moro aceita denúncia e Lula vira réu pela 5^' vez
atuava na estatal.
(19/12/2016)
A denúncia aceita nesta sexta-feira acusa os sete réus
O juiz Sergio Moro aceitou mais uma denúncia contra o
de três crimes: em baraço a investigação de organização
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passa agora
criminosa; patrocínio infiel (quando advogado não de­
a ser réu em cinco ações penais - três no âmbito da
fende corretamente interesses do cliente); e exploração
O peração Lava Jato, uma na Operação Zelotes e uma
de prestigio.
na Operação Janus.
É a primeira vez que Lula vira réu na Lava Jato.
Lula responderá por crimes de corrupção passiva e de
Fonte: https://qoo.ql/6EzAel (Adaptado).
lavagem de dinheiro relacionados á empreiteira O d e­
Lula vira réu pela 2^ vez e será julgado por Sergio brecht.
Moro (20/09/2016) Tam bém viraram réus a ex-prim eira-dam a Marisa Leti­
A Justiça Federal do Paraná aceitou a denúncia contra cia, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e o ex-ministro An­
o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sob acusação tonio Palocci e um de seus assistentes, Branislav Kontíc,
de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex além de outras quatro pessoas.
do Guarujá. Agora, o ex-presidente vira réu e será jul­ De acordo com a acusação dos procuradores, parte das
gado pelo juiz Sergio Moro. propinas pagas pela Odebrecht em contratos da Petro­
Lula foi apontado pelo Ministério Público Federal como bras foi destinada para a aquisição de um terreno na
beneficiário direto de R$ 3,7 milhões de propina, paga zona sul de São Paulo onde seria construída a sede do
pela empreiteira OAS, que seria oriunda de contratos da Instituto Lula.
Petrobras. O pagamento teria sido intermediado pelo ex-ministro
Segundo a acusação, o dinheiro foi investido na reforma Palocci, que atuava como um "operador de propinas
do triplex no litoral paulista, que seria destinado ao ex- para o PT.
presídente. A O AS tam bém pagou pelo transporte e ar­ A denúncia sustenta ainda que o dinheiro de propina
m azenam ento de bens pessoais do petísta de Brasília tam bém foi usado para comprar um apartam ento vizinho
para São Paulo, após o término de seu governo. à cobertura onde mora o ex-presidente, em São Ber­
A força-tarefa da Operação Lava Jato ainda apontou nardo do Campo (SP), que é alugado pela fam ília de
Lula como "o comandante máximo" do esquem a de cor­ Lula. Para o Ministério Público, o fato caracteriza uma
rupção na Petrobras, apesar de nâo tê-lo denunciado ocultação de patrimônio.
sob essa acusação. Fonte: (Adaptado).
Fonte: httR§;//flop,.q|/57xG6Q (Adaptado).
ATUALIDADES

Atenção: As cinco acusações apresentam potencial


Direto ao Ponto
para aparecer na prova, porém o quinto caso, por ser 5° Caso - Terreno do Instituto Lula.
mais recente, merece atenção redobrada. Operação: Lava Jato.
Acusações: Corrupção passiva e lavagem de di­
nheiro.
Direto ao Ponto
Os inúmeros acontecimentos ligados ao ex-presidente Resumo: Parte das propinas pagas pela Odebrecht em
Luiz Inácio Lula da Silva dão margem para múltiplos contratos da Petrobras foi destinada para a aquisição
de um terreno na zona sul de São Paulo onde seria
questionamentos.
construída a sede do Instituto Lula. O dinheiro de pro­
pina também foi usado para comprar um apartamento
Número de processos em que o ex-presidente Lula é
em São Bernardo do Campo (SP). O pagamento teria
réu:
sido intermediado pelo ex-ministro Palocci, que atuava
R: Lula é réu em cinco processos (até dezembro de
como um "operador de propinas para o PT”.
2016).
Atenção; Lula ainda não foi condenado em nenhum
Operações vinculadas aos processos em que Lula é
processo. O candidato deve ficar atento para os des­
réu:
dobramentos dos processos em curso, bem como para
R: Operação Lava Jato (3 processos), Operação Ja­
nus (1 processo) e Operação Zelotes (1 processo). abertura de novos processos contra o ex-presidente
Lula.
Juizes e locais dos processos:
R: São três processos em Brasília, sob a condução 1.3. PRISÃO DE EX-GO VERNADO RES DO RIO D E
do juiz Vailisney Souza Oliveira, e dois processos JANEIRO: A N TH O N Y GAROTINHO E SÉRGIO
em Curitiba, comandados pelo juiz Sérgio Moro.
CABRAL
1“ Caso - Envolve a compra do silêncio de Nestor Cer- Em novembro de 2016, a Polícia Federal prendeu dois
veró. ex-governadores do estado do Rio de Janeiro: Anthony
Operação; Lava Jato. Garotinho e Sérgio Cabral. As prisões ocorreram num
Acusação: Tentativa de obstruir a Justiça. periodo de 24 horas e chamaram a atenção no noticiário.
Resumo: atrapalhar investigações e comprar o silêncio É interessante visualizar as principais notícias para en­
do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró, um dos delato­ tender a motivação e os desdobramentos das prisões.
res da Operação Lava Jato. O processo está vinculado à
delação do ex-senador Deicídio do Amaral. Anthony Garotinho
2° Caso - Triplex no Guarujá.
Operação: Lava Jato.
Polícia Federal prende ex-governador Anthony Ga­
Acusações: Corrupção e lavagem de dinheiro. rotinho (16/11/2016)
Resumo: Lula é acusado de receber R$ 3,7 milhões de Policiais federais da Delegacia de Campos dos Goyta-
propina, paga pela empreiteira OAS, que seria oriunda cazes, no norte fluminense, prenderam o ex-governador
de contratos da Petrobrás. O dinheiro teria sido desti­ flum inense Anthony Garotinho. Segundo informações da
nado à reforma de um triplex no Guarujá-SP e no trans­ Delegacia Federal de Campos, Garotinho foi preso em
porte e armazenamento de bens pessoais do ex-presi- sua casa, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro.
dente. Fonte: https://aoo.al/TGJFaT ( A d a p t a d o ) .

3° Caso - Empréstimos do BNDES para Odebrecht. Garotinho, ex-governador do Rio, é preso pela PF na
Operação: Janus. Operação Chequinho (16/11/2016)
Acusações: Corrupção passiva e tráfico de influên­
A PF informou que cumpriu dois mandados judiciais con­
cia.
tra Garotinho: um de prisão preventiva e um de busca e
Resumo; Lula é acusado de participar de crimes envol­
vendo a liberação de empréstimos do BNDES para fi­ apreensão em um imóvel no bairro do Flamengo, zona
nanciar obras da construtora Odebrecht em Angola. Em sul da capital fluminense.
troca dos empréstimos, a Odebrecht teria realizado 're­ Rosinha Garotinho, mulher do ex-governador, é prefeita
passes' (propina) de cerca de R$ 30 milhões. O nome de Campos dos Goytacazes. Anthony Garotinho é se­
de Lula aparece em duas fases: a primeira, entre 2008 cretário de governo do município.
e 2010, ainda como presidente da República, ele foi Garotinho é alvo da Operação Chequinho, que investiga
acusado de corrupção passiva. Noutra, entre 2011 e esquema de compra de votos em Campos. A PF mira o
2015, já fora do Planalto, foi enquadrado no crime de Programa Cheque Cidadão que teria sido usado para
tráfico de influência em favor da Odebrecht, cooptar eleitores no último pleito no município situado ao
Norte do Estado do Rio.
4“ Caso - Compra de caças suecos.
Fonte: https://aoo.al/7MRBof (Adaptado).
Operação: Zelotes.
Após ser preso, Garotinho passou mal e foi levado para
Acusações; Acusado de lavagem de dinheiro, orga­
nização criminosa e tráfico de Influência. hospital.
Resumo; Envolve a compra de 36 caças Gripen, da su­
eca Saab, pelo governo brasileiro. Lula teria prometido Garotinho recebe alta e vai para prisão domiciliar
á consultoria M&M interferir para beneficiar clientes da (22/11/2016)
empresa na negociação dos caças junto ao governo fe­ O ex-governador do Rio Anthony Garotinho recebeu alta
deral. Em troca a LFT Marketing Esportivo, empresa de do hospital Quinta D'Or e foi para casa, onde vai cumprir
Luís Cláudio (filho de Lula), teria recebido R$ 2,55 mi­ a prisão preventiva domiciliar.
lhões da consultoria entre junho de 2014 e março de Ele foi submetido a uma cirurgia. Garotinho estava inter­
2015. nado antes no Hospital Souza Aguiar, chegou a ser le­
vado para a UPA (Unidade de Pronto Atendim ento) do
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

Complexo Penitenciário de Bangu, mas foi levado á uni­ MPF: Sérgio Cabral recebia "m esada" de
dade particular por determinação do TSE (Tribunal Su­ em preiteiras em esquem a de R$ 224 milhões
perior Eleitoral). (17/11/2016)
Fonte: httPs://aoo.al/31 PLbR (Adaptado). De acordo com a investigação da força-tarefa da Opera­
TSE revoga prisão de Garotinho, mas impõe fiança ção Lava Jato no Estado do Rio de Janeiro, Cabral teria
de R$ 88 mil (24/11/2016) chefiado um esquema responsável por desvios de R$
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revogou o mandado 224 milhões em contratos de grandes obras no Estado
de prisão do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony entre os anos de 2007 e 2014, nos dois mandatos do
Garotinho. decretado na semana passada. Mas. para peemedebísta no governo carioca.
ser solto. Garotinho - que está em prisão dom iciliar - Cabral cobrava uma "mesada" de empreiteiras em troca
terá de pagar fiança de R$ 88 mil. de contratos de grandes obras, como a modernização
Na mesma decisão, o TSE estabeleceu uma série de do Maracanã, o Arco Metropolitano e o PAC Favelas,
restrições. Os ministros proibiram Garotinho de ter con­ que tiveram as licitações fraudadas, conforme explicou
tato com testemunhas do processo e determinaram que 0 procurador do MPF-RJ Lauro Coelho Junior.
Fonte: https://aoo.al/2opQYG (Adaptado).
ele não poderá m udar de endereço e se ausentar da re­
sidência por mais de três dias sem avisar o ju iz do caso.
Garotinho tam bém não poderá retornar, até o final do Ex-governador do Rio, Sérgio Cabral é preso pela PF
processo, a Campos de Goytacazes, município do Rio (17/11/2016)
administrado pela mulher dele, Rosinha Garotinho, no A ação conjunta da PF, Ministério Público Federal e Re­
qual ele exercia o cargo de secretário de Governo. ceita Federal foi montada com base na delação premi­
Fonte: https://aoo.al/aYHv1 r (Adaptado). ada do dono da Delta Engenharia, o empreiteiro Fer­
nando Cavendish, e em relatos de diretores da Carioca
Direto ao Ponto Engenharia e Andrade Gutierrez. Além de Cabral, tam ­
Em relação à prisão do ex-governador Anthony Garoti­ bém foram presos seu braço-direito e ex-secretário de
nho, 0 candidato deve manter a atenção nos seguintes governo, W ilson Carlos, o ex-assessor de Cabral W ag­
fatos: ner Jordão Garcia, seu ex-secretário de Obras, Hudson
O nome da operação responsável pela prisão de Garo­ Braga. Todos são suspeitos de lavagem de dinheiro, cor­
tinho: rupção e associação criminosa. A m ulher do ex-gover­
R: Operação Chequinho, que investiga esquema de nador, Adriana Ancelmo, foi alvo de condução coerci­
compra de votos em Campos dos Goytacazes-RJ. tiva.
Operação Chequinho Fonte: httPs://goo.al/feOLDa (Adaptado).
R: Investiga o Programa Cheque Cidadão, que con­
cede benefício de R$ 200 para famílias de baixa renda.
Esposa do ex-governador Sérgio Cabral é presa no
Existe a suspeita de irregularidades, como a compra
de votos e a inclusão de novos benefícios ligados a Rio de Janeiro (07/12/2016)
candidatos ao cargo de vereador. Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Ja­
neiro, está presa. Durante a operação a polícia apreendeu
Acusações contra Garotinho: maisjoias e R$ 53 mil em dinheiro.
R; Participação no esquema de compra de votos. Fonte: https://aoo.al/Q7t033 (Adaptado).
Foi preso preventivamente.
O vínculo de Garotinho com a cidade de Campos: Sérgio Cabral chega ao Rio e é transferido para
R: Garotinho ocupava o cargo de Secretário de Go­ Bangu (17/12/2016)
verno do Município. Sua mulher, Rosinha Garoti­ Preso no Rio de Janeiro desde o dia 17 de novembro
nho, era prefeita do município (2009 - 2016). durante a Operação Calícute, um dos desdobramentos
Acontecimentos após a prisão de Garotinho: da Lava Jato, o ex-governador havia sido transferido
R: Garotinho passou mal e teve que ser internado para Curitiba na semana passada por decisão do juiz
para realização de uma cirurgia. Após a cirurgia foi Marcelo Bretas, da 7.^ Vara Federal Criminal do Rio, que
concedida prisão domiciliar para o ex-governador. considerara que Cabral vinha recebendo visitas irregu­
Garotinho pagou fiança de R$88 mil e teve sua pri­ lares no Complexo de Gericinó. O retorno do peemede-
são revogada. bista ao Rio foi determinado pelo desem bargador Abel
Gomes, relator da Calícute, do Tribunal Regional Fede­
Sérgio Cabral ral da 2® Região (TRF-2). O magistrado concedeu liminar
Cabral, ex-governador do Rio, é preso em a pedido dos advogados de Cabral.
Fonte: https://aoo.al/baKsde (Adaptado).
desm em bram ento da Lava Jato (17/11/2016)
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) foi preso
em seu apartamento no Leblon, zona sul da capital flu­ Direto ao Ponto
Para prisão do ex-governador Sérgio Cabral, o candi­
minense.
dato deve observar:
A prisão ocorreu na Operação Calícute, uma ação con­
junta das forças-tarefas da Lava Jato no Rio e em Curi­ O nome da operação responsável pela prisão de Sérgio
tiba. Os investigadores apuram o desvio mais de R$ 220 Cabral:
milhões de recursos públicos federais em obras realiza­ R; Operação Calícute, desdobramento da Lava Jato.
das pelo governo do Estado, que passa por uma crise A investigação:
fiscal e, por isso, teve R$ 170 milhões bloqueadas pela R: Esquema responsável por desvios de R$ 224 mi­
União. São investigados também corrupção passiva e lhões em contratos de grandes obras no Estado (ex:
ativa, lavagem de dinheiro e formação de organização Maracanã, o Arco Metropolitano e o PAC Favelas).
criminosa.
Fonte: https://ooo.ol/TsPBri (Adaptado).
ATUALIDADES

Direto ao Ponto após o ex-parlam entar perder o foro privilegiado, já que


Acusações contra Sérgio Cabral: teve o mandato cassado em plenário.
R; Lavagem de dinheiro, corrupção e associação O ex-presidente da Câmara é investigado na operação
criminosa. Lava Jato e acusado, entre outros crimes, de usar con­
Acontecimentos após a prisão de Sérgio Cabral: tas bancárias na Suíça para lavar dinheiro de propina
R: Adriana Ancelmo, mulher de Cabral, é presa. oriunda de contratos de exploração de petróleo pela Pe­
Inicialmente, Cabral fica no complexo de Bangu-RJ, trobrás em Benin, na África.
porém, sob a acusação de ter privilégio no local, foi Fonte: httDs://aoo.al/HlrPOi (Adaptado).
transferido para Curitiba-PR. Sob liminar, Cabral Eduardo Cunha chama Temer e Lula como
conseguiu voltar para Bangu-RJ. testemunhas de defesa (02/11/2016)
O ex-presidente da Câmara e deputado cassado Edu­
1.4. EDUARDO CUNHA ardo Cunha (PMDB-RJ) chamou o presidente Michel Te­
Eduardo Cunha está entre os políticos que mais apare­ mer (PMDB), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
ceu no noticiário no ano de 2016. Filiado ao Partido do (PT) e o ex-m inistro Henrique Alves (PMDB-RN), além
Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), exerceu o de outras figuras públicas, como testemunhas de defesa
cargo de Deputado Federal entre fevereiro de 2003 e no processo que responde no âmbito da Operação Lava
setem bro de 2016, atuando como presidente da Câmara Jato em Curitiba.
no biênio 2015-2016. Fonte: httDs://aoo.al/bCCLHL (Adaptado).
Eduardo Cunha ganhou destaque ao longo dos últimos
Moro veta 21 das 41 perguntas de Eduardo Cunha
dois anos, devido á ligação de seu nome em esquema
para Temer (28/11/2016)
de corrupção envolvendo a Petrobrás e também pelo
O ju iz Sérgio Moro vetou 21 das 41 perguntas da defesa
duro embate que promoveu contra o governo da ex-pre-
do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) ao
sidente Dilma Rousseff.
presidente da República Michel Temer (PMDB), arrolado
Antes de apresentar as principais notícias associadas a
como sua testemunha de defesa. Das 21 perguntas pro­
Eduardo Cunha no segundo semestre de 2016, alguns
ibidas pelo juiz da Lava Jato, 13 foram consideradas
fatos merecem ser pontuados:
“inapropriadas” pelo magistrado.
- Em 12/03/2015, ao depor na CPI da Petrobrás, Cunha
Fonte: https://goo.al/JuVUOZ (Adaptado).
afirmou que não possuía nenhuma conta no exterior.
- Em 2015, Cunha foi acusado de receber pelo menos
Direto ao Ponto
US$ 5 milhões em propina, em contas na Suíça, por con­
O primeiro aspecto que deve estar bem esclarecido é o
tratos da Samsung Heavy Industries com a Petrobrás.
motivo da cassação de Eduardo Cunha:
- Em 03/03/2016, por 10 votos a 0 (zero), o STF decidiu R: Ele foi cassado sob acusação de quebra de de­
aceitar denúncia contra Eduardo Cunha, que virou réu. coro parlamentar por ter mentido à CPI da Petro­
- Em 05/05/2016, o ministro do Supremo Tribunal Fede­ brás, ao negar a existência de contas bancárias na
ral (STF) Teori Zavascki determinou o afastamento de Suíça.
Eduardo Cunha do mandato de deputado federal e, con­
Importante: Eduardo Cunha "caiu nas mãos de Sér­
sequentem ente, da presidência da Casa.
gio Moro". Cunha era réu em dois processos no STF,
- Em 14/06/2016, o Conselho de Ética aprova, por 11
porém, com a cassação do seu mandato de deputado
votos a 9, parecer pela cassação de Eduardo Cunha.
federal, perdeu foro privilegiado e os processos foram
Fontes: https://goo.al/DwNVzG (Adaptado), https://goo.al/n86KVI
(Adaptado -12/09/2016), https://aoo.al/z8C76e (Adaptado - 05/05/2016),
realocados, sendo um encaminhado para o TRF da 2®
https://goo.al/PHIkCG (Adaptado - 14/06/2016). Região (Rio de Janeiro) e o outro para 13‘‘ Vara Federal
Os fatos citados culminaram na cassação e prisão de de Curitiba.
Eduardo Cunha, conforme conteúdo das notícias a se­ É interessante conhecer os processos no qual Eduardo
guir. Cunha é réu:
Cunha renuncia à presidência da Câmara dos R: Eduardo Cunha é réu em 3 (três) processos.
Deputados (07/07/2016) - Recebimento de propina em contas secretas na Su­
Ao afirm ar que é vítima de perseguição e vingança, o íça. É réu pelos crimes de corrupção passiva, lavagem
presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha de dinheiro, evasão de divisas e falsidade ideológica.
(PMDB-RJ), anunciou que protocolou a renúncia da pre­ Cunha teria utilizado contas na Suíça para receber pro­
pina relativa à aquisição, pela Petrobrás, de um campo
sidência da Casa. O peemedebísta voltou a dizer que é
de petróleo na costa do Benin, na África, em 2011, por
inocente de todas as acusações que pesam contra ele e
US$ 34 milhões. O caso está sendo conduzido pelo juiz
chorou ao falar de sua família.
Sérgio Moro, na 13^ Vara Federal de Curitiba.
Fonte: httDs://aoo.al/FF9rtE (Adaptado).
- Acusado de exigir e receber ao menos US$ 5 milhões
Câmara cassa Eduardo Cunha (13/09/2016) em propina de um contrato do estaleiro Samsung He­
Com 450 votos favoráveis ao relatório aprovado na Co­ avy Industries com a Petrobrás. O caso está sob a res­
m issão de Ética, 193 a mais que o mínimo necessário, o ponsabilidade do Tribunal Regional Federal da 2® Re­
ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha foi cassado. gião (Rio de Janeiro).
Foram apenas 10 votos contrários á cassação e 9 abs­ - Ação civil de improbidade administrativa, movida no âm­
tenções. A votação põe fim a um processo que se ar­ bito da Operação Lava Jato, que alega a formulação de
rasta há 11 meses. um esquema entre os réus visando o recebimento de van­
Fonte: https://aoo.al/abWnFa (Adaptado). tagem ilícita proveniente de contratos da Petrobrás. A
ação corre na Justiça Federal do Paraná, na 6^ Vara Cí­
Eduardo Cunha é preso pela PF em Brasília vel.
(19/10/2016) Atenção: Eduardo Cunha sofre diversas acusações e,
O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo a qualquer momento, pode virar réu em um novo pro­
Cunha foi preso preventivamente em Brasília pela Polí­ cesso.
cia Federal (PF), por ordem do ju iz Sérgio Moro, um mês
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

ética do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vi­


Direto ao Ponto
eira Lima. ao procurar o ex-m inistro da Cultura, Marcelo
Outro aspecto importante refere-se ao motivo da pri­
são: Calero, para tratar de interesses pessoais.
Fonte: httD s://aoo.alA /Sw 5af (Adaptado).
R: Eduardo Cunha foi preso, preventivamente, por­
que, segundo o juiz Sérgio Moro, ele mantém poder
Calero diz à PF que Temer o pressionou no caso
suficiente para obstruir as investigações e Intimi­
Geddel (24/11/2016)
dar potenciais testemuniias.
O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero disse em depoi­
A prisão está vinculada as investigações da Lava-
mento á Polícia Federal que o presidente da República,
Jato, especificamente, ao caso de recebimento de
Michel Temer, o "enquadrou" no intuito de encontrar
propina na aquisição, peia Petrobrás, de um campo
uma "saída" para a obra de interesse do ministro Geddel
de petróleo na costa do Benin.
Vieira Lima (Secretaria de Governo).
"Que na quinta, 17, o depoente foi convocado pelo pre­
f . 5. CRISE INTERNA NO GOVERNO TEMER: sidente Michel Tem er a com parecer no Palácio do Pla­
M ARCELO CALERO X GEDDEL VIEIRA LIMA nalto; que nesta reunião o presidente disse ao depoente
Em novembro de 2016, o governo de Michel Tem er vi- que a decisão do Iphan havia criado 'dificuldades opera­
venciou uma crise interna. O ex-ministro da Cultura Mar­ cionais' em seu gabinete, posto que o ministro Geddel
celo Calero afirmou ter sido pressionado para liberar um encontrava-se bastante irritado; que então o presidente
empreendimento imobiliário em Salvador (BA) de inte­ disse ao depoente para que construísse uma saída para
resse do ex-m inistro Geddel Vieira Lima. que 0 processo fosse encaminhado á AGU [Advocacia
Fonte: https://aoo.al/3aEKBo (Adaptado - 25/11/2016).
Geral da União], porque a ministra Grace Mendonça te­
Para auxiliar na com preensão do tema foram compila­ ria uma solução", disse Calero.
Fonte: https://aoo.al/eblrlb (Adaptado).
das notícias associadas ao caso, com destaque para as
acusações do ex-ministro Marcelo Calero, os motivos do Geddel pede demissão do cargo após escândalo re­
embate interno no governo, os principais desdobram en­ velado por Calero (25/11/2016)
tos e o envolvimento do presidente Michel Temer. Geddel Vieira Lima apresentou sua carta de demissão.
Calero diz que deixou Cultura por causa de pressão É 0 sexto ministro a pedir para deixar o cargo desde que
do ministro Geddel (19/11/2016) Tem er assumiu a presidência interinamente em maio.
Fonte; https://aoo.ql/kk6mT6 (Adaptado).
O ex-m inistro da Cultura Marcelo Calero, que pediu de­
missão do cargo, acusa o ministro Geddel Vieira Lima Calero diz que conversa que gravou com Temer foi
de pressioná-lo para liberar uma obra embargada em 'protocolar' (27/11/2016)
Salvador.
O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero disse, em entre­
O motivo seria um prédio de alto padrão, de 30 andares vista ao Fantástico, que gravou uma conversa telefônica
e 24 apartamentos. Geddel comprou um dos imóveis na com 0 presidente da República, Michel Temer, mas que o
planta. O empreendimento fica numa área nobre de Sal­ seu conteúdo foi “burocrático” e “protocolar”. Ele negou ter
vador, com vista livre para a Baía de Todos os Santos e gravado qualquer outra conversa com Temer.
numa região com construções tombadas, como o Ou­ Tem er disse que considerava "indigno" e "gravíssimo"
teiro e a Igreja de Santo Antônio, além do Forte de Santa um ministro gravar o presidente da República.
Maria. Questionado se chegou a gravar alguma conversa com
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Geddel ou Padilha, Calero disse que não poderia responder
(Iphan) em Salvador liberou a construção do edifício com a essa pergunta porque “poderia atrapalhar as investiga­
todos 08 30 andares, mas o Iphan Nacional considerou ções”.
que o prédio "prejudica e altera o significado dos bens Fonte: https://goo.gl/8GiFOa (Adaptado).
tom bados na paisagem " e decidiu anular a autorização
concedida pelo Iphan na Bahia e determinou o embargo
Direto ao Ponto
da obra.
O candidato deve ficar atento para os seguintes pontos:
O Iphan é um órgão do Ministério da Cultura. O agora
ex-m inistro Marcelo Calero afirma que passou a ser
- Motivo das acusações de Marcelo Calero:
pressionado pelo ministro da Secretaria de Governo
R: O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vi­
para liberar a obra. O Iphan Nacional considera a possi­ eira Lima, teria pressionado Marcelo Calero para li­
bilidade de o prédio ter no máximo 13 andares. berar uma obra embargada em Salvador. Geddel é
Fonte: https://aoo.al/CIOUTL (Adaptado).
proprietário de um apartamento no empreendi­
Geddel confirma conversa com Calero, mas nega mento e possui interesses pessoais.
pressão (19/11/2016)
Acusado pelo ex-m inistro da Cultura Marcelo Calero de - O embargado da obra:
R: O empreendimento fica numa região com cons­
pressioná-lo para liberar um empreendimento embar­
truções tombadas. O Iphan da Bahia liberou a cons­
gado em Salvador, o ministro da Secretaria de Governo,
trução do edifício com todos os 30 andares, mas o
Geddel Vieira Lima, confirma que conversou sobre o
Iphan Nacional considerou que o prédio "prejudica
caso, mas nega qualquer pressão e atribuiu á “inexperi­ e altera o significado dos bens tombados na paisa­
ência” de Calero a má interpretação sobre as consultas gem".
que fez sobre o caso.
Fonte: httPs://aoo.al/tdRw08 (Adaptado). - Significado da sigla Iphan:
Comissão de Ética decide investigar conduta do mi­ R: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Na­
nistro Geddel Vieira Lima (21/11/2016) cional.
A Comissão de Ética Pública da Presidência da Repú­
blica decidiu abrir procedimento para apurar a conduta
ATUALIDADES

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),


Direto ao Ponto
ministra Cármen Lúcia, rebateu as críticas do presidente
- Acusações sobre o envolvimento do Presidente:
do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao juiz
R: Michel Temer teria solicitado que Marcelo Calero
Vailisney de Souza Oliveira, da 10® Vara da Justiça
construísse uma saída para que o processo fosse
encaminhado à Advocacia Geral da União (AGU). Federal de Brasília, que autorizou que a PF entrasse no
Senado e prendesse quatro policiais legislativos. “Onde
- Gravações telefônicas: ju iz for destratado, eu também sou” , declarou Cármen.
R: Marcelo Calero confirmou a gravação de con­ A ministra declarou ainda que o Judiciário exige respeito
versa com Michel Temer. dos demais Poderes da República.
Fonte: https://aoo.al/HcWlmJ (Adaptado).
- Conseqüências das acusações:
R: Geddel Vieira Lima apresentou sua carta de de­ Teori suspende Operação Métis no Senado
missão. Foi o sexto ministro a deixar o cargo no go­ (27/10/2016)
verno Temer. O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal
(STF), suspendeu a Operação Métis e pediu que o in­
quérito seja enviado da 10® Vara Federal da Seção Ju­
1.6. OPERAÇÃO METIS diciária de Brasília á Corte máxima.
Em outubro de 2016, a Polícia Federal deflagrou a Ope­ O agente Antônio Tavares dos Santos Neto alegou na
ração Métis. O objetivo da operação era desarticular Reclamação que ‘houve usurpação da com petência do
uma organização criminosa que atrapalhava as investi­ Supremo Tribunal Federal’.
gações da Lava Jato. O principal alvo da Operação Métis Em sua decisão, Teori considerou que, por envolver se­
foi a Policia Legislativa, com mandados de busca e apre­ nadores com foro privilegiado, cabe ao Supremo anali­
ensão nas suas dependências. sar se houve ou não “violação de com petência” ou “usur­
Fonte: https://aoo.al/4Ja673 (Adaptado).
pação de poder” por parte do juiz de primeira instância.
Fonte: https://aoo.al/rMvkiS (Adaptado).
As ações da Operação Métis geraram atritos entre o pre­
sidente do Senado, Renan Calheiros, e a presidente do
Direto ao Ponto
Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lú­
Historicamente as provas da VUNESP apresentam
cia. questões sobre investigações e operações. Essas
Seguem as principais notícias sobre a operação. questões aparecem das seguintes formas:

PF prende policiais acusados de atrapalhar Lava - A questão cita o nome da operação e questiona sobre
Jato (21/10/201G) 0 objeto da investigação, que no caso da Métis era:
A Polícia Federal prendeu quatro policiais legislativos do R: Desarticular uma organização que atrapalhava
Senado suspeitos de atrapalhar investigações da Ope­ as investigações da Lava Jato.
ração Lava Jato. Segundo as investigações, eles são
suspeitos de localizar e destruir escutas telefônicas au­ Exemplo de questão em provas anteriores:
torizadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) na casa
de senadores. (VUNESP-2016 - CRO-SP - Assistente Administra­
Fonte: https://aoo.al/WIHb1 k (Adaptado). tivo) Deflagrada no fim de março e com origem em
uma carta anônima entregue num envelope pardo, a
PF realiza operação no Senado e prende quatro Operação Zelotes da Polícia Federal investiga um
policiais legislativos (21/10/2016) grande esquema de corrupção.
(Folha de S. Paulo, 1°. 04.15. Disponível em;<http://goo.gl/y3u92i>. Adap­
A Polícia Federal deflagrou a Operação Métis, que visa tado)
desarticular uma suposta organização criminosa que A Operação Zelotes investiga:
tentava atrapalhar investigações da Lava Jato. Houve a) fraudes em licitações públicas.
busca e apreensão nas dependências da Policia Legis­ b) um esquema de sonegação fiscal.
lativa, no subsolo do prédio do Senado. Quatro policiais c) caixa 2 para financiamento de campanhas políti­
legislativos foram presos provisoriamente, por cinco cas.
d) a prática de lavagem de dinheiro em paraísos fis­
dias: Pedro Ricardo Carvalho, diretor da polícia do Se­
cais.
nado, Geraldo Cesar de Deus Oliveira, Everton Taborda
e) o superfaturamento de obras de grandes empreitei­
e Antonio Tavares.
ras.
C arvalho é homem de confiança do presidente do Se­
nado, Renan Calheiros (PMDB-AL). - A questão também pode citar o objeto das investiga­
Fonte: https://aoo.ol/3os2eC (Adaptado).
ções e perguntar o nome da operação. Nesse caso, o
enredo da questão citaria o fato da Polícia Federal ter
Renan anuncia ação no Supremo devido a operação prendido policiais legislativos no Senado, sob suspeita
da PF no Senado (24/10/2016) de atrapalhar investigações da Lava Jato, e por fim o
O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Ca­ candidato seria questionado sobre o nome da Opera­
lheiros (PMDB-AL), anunciou que ingressará com ação no ção.
Supremo Tribunal Federal (STF) em razão da Operação R: Operação Métis.
Métis. Para ele, 'juízeco' de primeira instância não pode
'atentar contra um poder. - Outra possibilidade è aparecer um questionamento
Fonte: https://aoo.al/l22lnU (Adaptado). sobre os alvos da operação Métis:
R: Policiais Legislativos, no Senado.
Cármen Lúcia rebate críticas de Renan Calheiros
(25/10/2016)
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

Direto ao Ponto Direto ao Ponto


A Operação Métis tem uma especificidade a ser consi­ Este tema merece uma atenção especial por parte
derada, que foi a "troca de farpas" entre o presidente do do candidato, pois o presidente do Senado virou réu
Senado Renan Calheiros e a presidente do STF Carmen e, novamente, ocorreu um "desentendimento" entre
Lúcia. O fato marcou um dos vários "desentendimentos" 0 judiciário e o legislativo.
entre os poderes legislativo e judiciário no ano de 2016.
O primeiro aspecto é lembrar o motivo que fez Re­
A origem do desentendimento entre Renan Calheiros e nan Calheiros virar réu:
Carmen Lúcia: R: Renan Calheiros é acusado de receber pro­
R: Renan Calheiros criticou a decisão do juiz Vailis­ pina da construtora Mendes Júnior para apre­
ney de Souza Oliveira, que autorizou que a PF en­ sentar emendas que beneficiariam a empreiteira.
trasse no Senado. Renan Calheiros utilizou o termo
"juizeco" para se referir ao juiz do caso.
O segundo aspecto é conhecer como ocorreu o "de­
sentendimento" entre o judiciário e o legislativo:
A resposta do poder judiciário:
R: O ministro Marco Aurélio Mello (atenção no
R: Carmen Lúcia pediu respeito ao judiciário e afir­
nome do m inistro), do STF, decidiu afastar Re­
mou: "onde um juiz for destratado, eu também sou".
nan Calheiros da presidência da Câmara, pois,
devido à acusação, ele não poderia ocupar a li­
Por fim, é importante saber o último passo da operação nha de substituição do presidente da República.
IVlétis:
Porém, o Senado decide descum prir a decisão.
R: O STF suspendeu a operação Métis e pediu que o
inquérito fosse à corte, pois envolve senadores com
E o desfecho do caso:
foro privilegiado.
R: STF mantém Renan Calheiros no cargo, mas
retirá-lo da linha sucessória da Presidência da
República.
RENAN CALHEIROS VIRA R EU NO S TF

Por 8 votos a 3, Renan Calheiros vira réu no STF pela 1.7. 10 MEDIDAS CONTRA A CORRUPÇÃO
vez (01/12/2016) Desde 2014, membros do Ministério Público Federal
Renan é acusado de receber propina da construtora (MPF), especialmente os integrantes da Força-Tarefa da
Mendes Júnior para apresentar emendas que beneficia­ Lava Jato em Curitiba-PR, iniciaram discussões para o
riam a empreiteira. Em troca, despesas pessoais da jo r­ desenvolvimento de alterações legislativas a fim de
nalista Monica Veloso, com quem mantinha relaciona­ com bater a corrupção e a impunidade. Essas discus­
mento extraconjugal e teve uma filha, teriam sido pagas sões resultaram no lançamento da campanha "10 Medi­
pela empresa, entre elas a pensão a alimentícia da me­ das Contra a Corrupção". O MPF coletou mais de 2
nina. milhões de assinaturas de cidadãos favoráveis as medi­
Fonte: https://aoo.al/LuOvaf (Adaptado), das contra a corrupção, que foram levadas ao congresso
por membros da sociedade civil. No ínícío de 2016, par­
Ministro do STF afasta Renan Calheiros da lamentares da Frente Mista de Combate á Corrupção
presidência do Senado (05/12/2016) apresentaram na Câmara dos Deputados o Projeto de
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Lei 4850/2016, que contempla integralmente as propos­
Aurélio Mello decidiu afastar o senador Renan Calheiros tas da Campanha 10 Medidas contra a Corrupção. Em
(PMDB-AL) da presidência do Senado. A decisão man­ 30/11/2016, a Câmara dos Deputados aprovou o texto,
tém o mandato do senador. no entanto, a proposta recebeu uma série de alterações
O argum ento é o de que Renan não poderia permanecer e acabou gerando polêmica. Assim, cabe destacar as
na linha de substituição do presidente da República principais notícias sobre o caso.
sendo réu em processo criminal.
Fonte: httDs://aoo.al/zH4BsQ (Adaptado). Câmara altera pacote anticorrupção (30/11/2016)
A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de leí com
Senado decide descum prir lim inar para afastar Re­ medidas contra a corrupção (PL 4850/16). O texto-base,
nan e aguardar plenário do STF (06/12/2016) que reúne propostas para inibir crimes de desvio de di­
A Mesa Diretora do Senado decidiu que aguardará a de­ nheiro e práticas ilícitas no País, foi aprovado por 450
liberação do plenário do Supremo Tribunal Federal votos a favor, 1 contra e 3 abstenções.
(STF) para cum prir a decisão liminar (provisória) do mi­ Contudo, poucos pontos do projeto original foram manti­
nistro Marco Aurélio Mello de afastar o presidente do Se­ dos pelos parlamentares. Após a aprovação do texto-
nado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do comando da base, os deputados passaram a madrugada votando
Casa. emendas importantes, que desfiguram o espírito original
Fonte: https://aoo.al/aLaOsk (Adaptado). do projeto.
Fonte: https://aoo.al/IAuEY7 (Adaptado).

Suprem o decide m anter Renan Calheiros na Câm ara retira seis propostas do MPF e desfigura pa­
presidência do Senado (07/12/2016) cote anticorrupção (30/11/2016)
Por seis votos a três, o STF (Supremo Tribunal Federal) (...) os deputados desfiguraram o pacote que reúne um
decidiu manter o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) conjunto de medidas de combate á corrupção propostas
na presidência do Senado Federal, mas retirá-lo da linha pelo Ministério Público Federal e avalizadas por mais de
sucessória da Presidência da República. 2 milhões de assinaturas de cidadãos encaminhadas ao
Fonte: http://r7.com/PkAt (Adaptado). Congresso Nacional.
ATUALIDADES

o texto foi aprovado pela Câmara e segue agora para


Direto ao Ponto
análise do Senado.
O que foi aprovado da proposta original:
Diversas propostas foram rejeitadas e outros tem as po­
R: - Corrupção passa a ser considerado crime hedi­
lêmicos foram incluídos. Das dez medidas originais, so­ ondo.
mente quatro passaram, ainda assim parcialmente. - Prevenção à corrupção, transparência e proteção
Fonte: https://aoo.al/eN03vG (Adaptado). à fonte de informação,
- Regras para limitar o uso de recursos com o fim
Câmara altera pacote anticorrupção e Inclui punição de atrasar processos.
a juizes e promotores (30/11/2016) - Reforça as regras para apresentação de Ações po­
Entre as mudanças aprovadas está a inclusão no texto pulares.
da possibilidade de juizes e promotores responderem
por crime de abuso de autoridade. A reação do Poder Judiciário sobre a possibilidade de
Pela emenda apresentada, magistrados podem ser en­ responder por crime de abuso de autoridade:
quadrados por abuso de autoridade em pelo menos oito R: O Poder Judiciário criticou a modificação do pro­
situações, entre elas, se "expressar, por qualquer meio jeto de lei. Em sessão do Conselho Nacional de Jus­
de comunicação, opinião sobre processo pendente de tiça, a presidente do STF Carmem Lúcia disse: “Juiz
sem independência não é juiz. É carimbador de des­
julgam ento". A pena prevista é de seis meses a dois
pachos, segundo interesses particulares; não ga-
anos de prisão e multa.
rantidor de direitos fundamentais, segundo a legis­
Já no caso dos membros do Ministério Público, eles po­ lação vigente”.
dem responder pelo crime se, entre outros motivos, pro­
moverem a "instauração de procedimento sem que exis­ Atenção: Novamente, fica caracterizado um "desen­
tam indícios mínim os de prática de algum delito". Além tendimento" entre o Poder Legislativo e o Poder Judici­
da "sanção penal", os procuradores ou promotores esta­ ário. Os poderes divergiram nos casos da Operação
rão "sujeito a indenizar o denunciado pelos danos mate­ Métis, ao tornar Renan Calheiros (presidente do Se­
riais, morais ou á imagem que houver provocado". nado) réu, entre outros caos. Para alguns, a proposta
Fonte: https://aoo.al/3RnleK (Adaptado). de crimínalização de juizes e promotores é uma vin­
gança do Poder Legislativo.
Principais pontos retirados:
- Poder ao MP para acordos de leniência;
- Crime de enriquecim ento ilícito para servidores públi­ 1.8. ELEIÇÕES M UNICIPAIS NO BRASIL
cos; PT perde cinturão no ABC Paulista (02/10/2016)
- "Reportante do bem" (beneficio a quem relata crime); O Partido dos Trabalhadores está fora do segundo turno
- Dificuldade para prescrição de penas; das eleições no cinturão que a legenda sempre manteve
- Confisco alargado; do ABC Paulista. Nas cidades de Diadema, Guarulhos,
- Acordos entre defesa e acusação; São Bernardo do Campo os candidatos do partido fica­
- Responsabilização de partidos políticos. ram em terceiro lugar. Já em São Caetano e Osasco, o
partido ficou em quinto lugar.
Principais pontos aprovados: Fonte: https://aoo.al/HKQrMZ (Adaptado).
- Corrupção passa a ser considerado crime hediondo;
- Prevenção à corrupção, transparência e proteção á
PMDB term ina com o m aior n° de prefeitos; PSDB
fonte de informação;
tem o m aior crescimento entre os grandes
- Regras para lim itar o uso de recursos com o fim de
(30/10/2016)
atrasar processos;
O PMDB, com 1038 prefeitos eleitos, termina a eleição
- Reforça as regras para apresentação de Ações popu­
de 2016 como o partido com o maior número de prefei­
lares;
- Abuso de responsabilidade a juizes e integrantes do turas no país.
M inistério Público.
Fonte: https://aoo.al/opHpD7 (Adaptado - 30/11/2016). Entre os partidos grandes, no entanto, o PSDB é o
grande vitorioso. O partido irá governar 803 cidades, o
Juizes e promotores protestam contra mudanças em que representa 15,5% a mais que em 2012, quando ven­
pacote anticorrupção (01/12/2016) ceu 695 disputas.
Juizes e promotores protestaram em frente ao Supremo
Tribunal Federal (STF) contra a aprovação das emendas O PSD tam bém registra um crescimento: de 498 prefei­
que alteram as medidas de combate corrupção. tos eleitos em 2012 para 540 agora.
Fonte; https://aoo.al/Jvo9vE (Adaptado).
O PT, que venceu 638 cidades em 2012 - no auge da
Direto ao Ponto popularidade de Lula e Dilma - , perdeu 60% delas.
A votação sobre o Projeto de Lei das 10 Medidas contra Agora, conquistou 254.
a Corrupção é um tema com elevado potencial para
aparecer nas provas e merece atenção especial. Nas capitais, o PSDB foi o que mais elegeu prefeitos.
O que gerou polêmica: Serão sete: João Doria, em São Paulo; Firmíno Filho, em
R: Todo o processo envolvendo a votação foi polê­ Teresina; Zenaldo Coutinho, em Belém; Rui Palmeira,
mico, mas dois aspectos sâo proeminentes. em Maceió; A rtur Neto, em Manaus; Nelsoz Marchezan
- Das 10 medidas, apenas 4 foram aprovadas, e de Jr., em Porto Alegre; e Dr. Hildon, em Porto Velho.
modo parcial. Desgastado peia Operação Lava Jato e pelo impeach­
- Possibilidade de juizes e promotores responde­ ment de Dilma, o PT elegeu apenas um prefeito em ca­
rem por crime de abuso de autoridade. pital: Marcus Alexandre, em Rio Branco. Em 2012, foram
quatro.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

Desempenho dos partidos nas prefeituras Direto ao Ponto


Dos grandes, P5DB é o que tem o maior aumento percentual Os resultados de eleições realizadas no Brasil são nor­
malmente lembrados pelas provas de atualidades.
Em relação às eleições municipais de 2 0 1 6 , o candi­
dato deve estar atento para os seguintes questiona­
mentos:

- Nome do partido político que conquistou o maior nú­


mero de prefeituras:
R: Partido do Movimento Democrático Brasi­
leiro (PMDBj com 1038 prefeituras.

- Nome do partido político que governará a maior par­


cela da população:
R: Partido da Social Democracia Brasi­
leira (PSDBj vai governar 48,74 milhões de habitan­
tes (24% da população brasileira).

- Nome do partido político que conquistou o maior nú­


mero de capitais:
Partido da Social Democracia Brasileira fPSDBj
PSDB vai governar 24% da população brasileira, ín­ com 7 prefeituras: Sâo Paulo, Teresina, Belém, Ma­
dice recorde desde 2000 (31/10/2016) ceió, Manaus, Porto Alegre e Porto Velho.
A eleição de 2016 transformou o PSDB no partido com
Importante; O PSDB é considerado o grande vencedor
a m aior população governada no país. das eleições de 2 0 1 6 , pois governará a maior popula­
Com vitória em 28 das 92 cidades do país com mais de ção (4 8 ,7 4 milhões de habitantes); administrará as mai­
200 mil eleitores, prefeitos tucanos vão administrar mu­ ores receitas do país (R$ 1 5 8 ,5 bilhões); e teve o maior
nicipios que somam 23,7% da população brasileira. É o crescimento de prefeituras entre os grandes partidos
m aior índice para um partido em eleições municipais (passou de 6 9 5 para 8 0 3 , um aumento de 1 5 ,5 4 % ).
desde 2000.
Além de São Paulo, onde elegeu João Doria no primeiro A estrutura da questão abaixo é bom exemplo do que
turno, os tucanos venceram também em outras 2 das 10 pode aparecer na prova.
cidades mais populosas do país: Manaus e Porto Alegre. (FCC - 2013) - Secretaria da Fazenda de São Paulo
O PSDB tam bém será o partido que mais vai governar (SEFA27SP) - Agente Fiscal de Rendas
capitais a partir de 2017. Candidatos tucanos venceram A análise do panorama político brasileiro, após as elei­
em 7 das 26 capitais. ções municipais de 2012, permite afirmar que o
Fonte: httDS://aoo.al/M95PR3 (Adaptado). a) DEM saiu fortalecido por suas vitórias em capitais da
região norte.
Menos da metade dos prefeitos que buscava b) PSDB manteve sua força com as conquistas de ca­
reeleição teve êxito (01/11/2016) pitais do sudeste.
Quase metade dos prefeitos do país que tentou a recon­ c) PMDB deixou de ser o partido com maior número de
prefeituras do Brasil.
dução ao cargo obteve sucesso na eleição deste ano.
d) PT saiu fortalecido no nordeste, com a vitória em di­
De acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleito­
versas capitais.
ral) tabulados pela Folha, 2.945 prefeitos se candidata­
e) PSB foi o partido que conquistou o maior número
ram à reeleição e 1.385 conseguiram, um índice de 47%. de prefeituras em capitais.
Nas capitais, 15 dos 20 prefeitos que concorreram foram
reeleitos. - Caso isso ocorra no contexto da eleição de 2 0 1 6 :
Fonte: httPs://aoo.al/SGNr4H (Adaptado). R: PSDB.

Eleições 2016: número de prefeitas eleitas em 2016 - Ao invés dos vitoriosos, as questões podem perguntar
é menor que 2012 (08/11/2016) sobre os derrotados nas eleições de 20 1 6 :
As 641 mulheres eleitas ao cargo de prefeita nas elei­ R: O maior derrotado foi Partido dos Trabalhadores
ções municipais 2016 representam 11,57% do total. O (PT). O PT teve uma queda de -60,19% no número
número apresentou queda em relação ao pleito de 2012, de prefeitos, passando de 638 para 254 prefeituras.
quando elas somavam 659 prefeitas eleitas, o que cor­ O partido também perdeu o posto de governar a
respondeu a 11,84% do total. Em apenas uma capital, maior população do país. Destacam-se as derrotas
em Boa Vista-RR uma mulher, Teresa Surita (PMDB), foi do PT no ABC Paulista, região historicamente com
eleita prefeita. vitórias dos petistas, e em São Paulo.
Fonte: httDs://aoo.al/wABYFF (Adaptado).
- Uma peculiaridade das eleições de 2 0 1 6 foi o elevado
Votos inválidos batem recorde (31/11/2016) percentual de abstenções, que, com 2 1 ,5 5 % , bateram
As abstenções chegaram a 21,55%, batendo o índice de recordes no país. É importante conhecer as três cida­
2012 (19,12% do total de eleitores), que era o maior des com maior percentual de abstenção:
desde então. R: Ribeirão Preto-SP (27,6%), Petrópolis-RJ (27,1%)
Nulos quase dobraram em relação á última eleição, e Rio de Janelro-RJ (26,9%).
passando de 4,81% em 2012 para 8,33% no segundo
Questões mais complexas podem perguntar sobre a re­
turno deste ano. Brancos tiveram leve alta, indo de
eleição de prefeitos ou entrar na discussão de gênero
2,63% para 2,88%.
nas eleições.
Fonte: https://qoo.ol/ZDGGoX (Adaptado).
ATUALIDADES

Comunicações, cujas atribuições foram incorporadas ao


Direto ao Ponto novo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Co­
- Sobre as reeleições:
municações.
R: Foi abaixo da expectativa, pois 47% (1385) dos
Também acabou com o Ministério da Cultura, posterior­
prefeitos que tentaram reeleição saíram vitoriosos.
mente recriado, após forte pressão de artistas e produ­
Uma ressalva deve ser feita, nas capitais o número
de prefeitos reeleitos foi satisfatório, 75% (15) dos tores culturais, pela MP 728/2016.
prefeitos que concorreram foram reeleitos. Já a Secretaria de Política para as Mulheres foi restituída
ao Ministério da Justiça, que agora também inclui os te­
- Em relação à representatividade por gênero: mas relacionados á igualdade racial e aos direitos hu­
R: Os resultados reforçaram a desigualdade de gê­ manos. A pasta passou a se cham ar Ministério da Jus­
nero na representação política do pais. Apenas 641 tiça e Cidadania.
(11,57%) mulheres foram eleitas ao cargo de pre­ A medida determinou também que a Previdência Social
feita nas eleições municipais 2016. Nas capitais, fosse absorvida ao Ministério da Fazenda. A Controla-
apenas uma mulher foi eleita prefeita. doría-Geral da União (CGU) foi transform ada em M inis­
tério da Transparência, Fiscalização e Controle. E a Se­
Atenção: As eleições de 2016 foram as primeiras rea­ cretaria da Micro e Pequena Empresa ficou com a Se­
lizadas sob a vigência da Lei n° 13.165/2015, conhe­ cretaria de Governo da Presidência da República, bem
cida como Reforma Eleitoral, que promoveu importan­ como a Secretaria Nacional da Juventude e o Conselho
tes alterações nas regras das eleições, como: proibição
Nacional da Juventude.
de financiamento eleitoral por pessoas jurídicas; redu­ Fonte: httPs://aoo.ql/T84dtL (Adaptado).
ção no tempo da campanha eleitoral; participação de
debates; etc.
Tem er desembarca na índia para participar da
No ano de 2012, pelo menos duas provas perguntaram
reunião do Brics (15/10/2016)
sobre quais foram as novas regras que marcaram as
eleições municipais em todo o território nacional. Na O presidente Michel Tem er desembarcou em Goa, na
ocasião, era Ficha Limpa. Em 2016 foi: [ndia, onde participará da V lll Cúpula do BRICS, bloco
R: A Lei 13.165/2015, conhecida como Reforma form ado por Brasil, Rússia, (ndia. China e África do Sul.
Eleitoral. A comitiva presidencial na India é composta pelos m inis­
tros das Relações Exteriores, José Serra, da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, e da Indústria,
1.8. O GOVERNO D E MICHEL TEMER Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira.
Em 12/05/2016, após o Senado aprovar a instauração Em Goa, Serra disse, que o governo brasileiro pretende
do processo de impeachment de Dilma Rousseff, Míchel triplicar o comércio entre o Brasil e a índia em poucos
Tem er assumiu interinamente a presidência da república anos, por meio do estreitamento das relações bilaterais.
e em 31/08/2016, após o fim do julgam ento e a aprova­ Fonte: https://qoo.al/VxY8HP (Adaptado).
ção do impeachment tomou posse em definitivo.
Foram compilados alguns fatos expressivos sobre o go­ 6 baixas em 6 meses: por que estes m inistros de Te­
m er caíram (25/11/2016)
verno do presidente IVlichel Temer.
O presidente Michel Tem er (PMDB) perdeu seis m inis­
tros em pouco mais de seis meses de governo. Veja
Governo prevè rombo de R$ 139 bi nas contas em
quem são os outros e os motivos que os levaram a dei­
2017 (07/07/2016)
xar o governo.
O déficit primário para o próximo ano está em 139 bi­
1. Romero Jucá (M inistério do Planejam ento) deixou
lhões de reais, anunciou o ministro da Fazenda, Henri­
o cargo em 23/05/2016.
que Meírelles. Segundo ele, para chegar ao valor, a
Motivo: Em conversa gravada - de forma oculta - pelo
equipe econômica terá não apenas de cortar despesas,
ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, Jucá su­
mas obter receitas adicionais por meio do aumento de
gere um pacto para barrar o avanço da operação Lava
tributos.
Fonte: httD S://aoo.al/iibr70 (Adaptado).
Jato.
2. Fabiano Silveira (Ministério da Transparência, Fis­
calização e Controle) deixou o cargo em 30/05/2016.
T em er considera sua estreia no G20 "produtiva"
Motivo: Em uma conversa também gravada pelo ex-pre-
(04/09/2016)
sidente da Transpetro, Silveira faz críticas á operação
O presidente do Brasil, Míchel Temer, estreou na cúpula
Lava Jato e orienta Renan Calheiros, presidente da Câ­
do G20 de Hangzhou (China) como chefe de Estado de­
mara e seu padrinho político, e Machado sobre como
finitivo após a conclusão do processo de impeachment
eles deveriam se com portar em relação á Procuradoria-
de Dilma Rousseff e qualificou a reunião de "encontro
Geral da República.
produtivo", apesar das críticas vindas de fora da China.
3. Henrique Eduardo Alves (Ministério do Tu­
Fonte; https://aoo.ql/NQ4lwv (Adaptado).
rismo) deixou o cargo em 16/06/2016.
Motivo: Em delação premiada. Machado afirmou que
Michel Tem er sanciona a reforma ministerial com v e ­
Henrique Alves teria recebido, R$ 1,55 milhão em pro­
tos parciais (30/09/2016)
pina maquiada de doações eleitorais durante 2008 e
Foi publicada no Diário Oficial da União a Lei
2014.
13.341/2016, oriunda da Medida Provisória 726/2016,
4. Fábio Medina Osório (Advocacia Geral da União)
que promoveu uma reforma administrativa na estrutura
deixou o cargo em 9/08/2016.
do governo federal. A MP, editada nos primeiros dias da
Motivo: Demitido depois de discussão com o ministro da
gestão interina de Michel Temer, reduziu de 39 para 24
Casa Civil, Eliseu Padilha, por ter pedido acesso aos in­
o número de ministérios.
quéritos de políticos envolvidos na Lava Jato sem com u­
A MP extinguiu os ministérios da Previdência Social, do
nicar Temer.
Desenvolvimento Agrário, da Ciência e Tecnologia e das
Tribunal de Ju stíça do Estado de São Paulo

5. Marcelo Calero (Ministério da Cultura) deixou o O presidente Michel Tem er anunciou mudanças nas leis
cargo em 18/11/2016. trabalhistas. Muitas regras vão poder ser negociadas di­
Motivo: Pediu demissão após supostam ente ter sido reto com o empregador.
pressionado pelo ministro da Secretaria de Governo, As negociações coletivas dos trabalhadores com as em ­
Geddel Vieira Lima, para que o Iphan, órgão subordi­ presas, por meio dos sindicatos, passam a prevalecer
nado à Cultura, aprovasse o projeto imobiliário La Vue sobre a legislação. Com isso, acordos fechados pelas
Ladeira da Barra, localizado próximo a uma área tom ­ categorias terão peso legal, por exemplo no parcela­
bada em Salvador. mento das férias, na combinação das horas extras.
6. Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) deixou Mudanças que, segundo o governo, vão modernizar leis
o cargo em 25/11/2016. da década de 1940. Mas que ainda dependem da apro­
Motivo: Foi acusado pelo ex-m inistro da Cultura de trá­ vação do Congresso para entrar em vigor.
fico de influência. Sua demissão acontece no dia se­ A reforma trabalhista foi anunciada pelo governo como
guinte a depoimento em que Caleiro afirma que o presi­ um projeto de lei em caráter de urgência. Mas terá que
dente Michel Tem er o teria “enquadrado” . esperar até fevereiro, quando o Congresso Nacional
Fonte: https://aoo.al/2Cm7sl (Adaptado). volta do recesso.
Fonte: https://aoo.gl/EQNuOq (Adaptado).
Governo apresenta linhas gerais da reforma da Pre­
vidência (06/12/2016) FGTS: saque de contas inativas poderá ser feito a
O governo apresentou as linhas gerais da proposta de partir de fevereiro (23/12/2016)
reforma da Previdência. Em pronunciamento feito antes A fim de estim ular e recuperar a economia em 2017, o
de uma reunião com as lideranças da Câmara dos De­ governo anunciou que o saque do saldo das contas ina­
putados e do Senado, o presidente Michel Tem er confir­ tivas do Fundo de Garantia do Tem po de Serviço
mou que o texto estabelecerá uma idade mínima para (FGTS) poderá ser executado a partir de fevereiro.
aposentadoria. Após o encontro, o presidente ainda se Até 0 momento atual e potencializada para injetar até R$
reunirá com sindicalistas. 30 bilhões na economia, a regra foi modificada. Antes,
Fonte: https://aoo.alA/VvUnp1 (Adaptado). trabalhadores com carteira assinada só podiam sacar no
máximo até R$ 1 mil de contas inativas. Se estivessem
Emenda do Teto dos Gastos Públicos é promulgada desempregados, o prazo era de pelo menos três anos
e entra em vigor (15/12/2016) ininterruptos.
A Proposta de Emenda á Constituição (PEC) que limita Fonte: https://qoo.ql/7ZXo6i (Adaptado).
os gastos públicos pelos próximos 20 anos foi promul­
gada em sessão solene do Congresso Nacional com a
presença dos presidentes do Senado, Renan Calheiros
Direto ao Ponto
(PMDB-AL), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A Em 2016, 0 governo do presidente Michel Temer foi
proposta foi debatida e aprovada em dois turnos nas marcado por uma série de reformas e permeado por po­
duas casas legislativas. lêmicas.
Encaminhada pelo Executivo ao Congresso Nacional, a O candidato deve prestar a atenção nos seguintes pon­
proposta limita os gastos públicos pelos próximos 20 tos:
anos, a partir de 2017, com possibilidade de revisão a
partir do décimo ano de vigência. Pela medida, os gastos - Peculiaridade da posse do presidente Michel Temer:
públicos totais serão reajustados com base na inflação R: Aos 75 anos, Michel Temer foi o presidente
oficial do ano anterior. mais velho a tomar posse.
Fonte: httPS://aoo.al/K 8zXQZ (Adaptado).
- Reuniões internacionais com a participação do presi­
Tem er diz que 'valeu a pena' instituir reforma no en­ dente Michel Temer:
sino médio por MP (20/12/2016) R: - Cúpula do 0 2 0 , na China ("estreia como presi­
O presidente da República, Michel Temer, afirmou que dente")
"valeu a pena" o governo instituir uma reforma no ensino - Cúpula do BRICS, na índia.
médio por meio de uma medida provisória.
"Valeu a pena fazê-la [a reforma] desta maneira. Outros - Principais reformas propostas apresentadas pelo go­
dizem que não deveria ter feito por MP. Ressalvo que verno do presidente Michel Temer:
discutimos [a reforma] por mais de 20 anos [no Con­ R: - Reforma ministerial, com a redução de 39 para
gresso]". 24 ministérios (Sancionada);
A medida provisória que estabeleceu a reforma no en­ - Reforma da Previdência (Encaminhada ao con­
sino médio foi editada por Tem er em setembro de 2016. gresso);
Após ser publicada no "Diário Oficial da União", passou - Reforma no ensino médio (Instituída por meio de
a ter força de lei, mas, para se tornar definitiva, precisa uma medida provisória, já foi aprovada na Câmara
ser aprovada pelo Congresso Nacional em até quatro dos Deputados e está em análise no Senado);
meses (o texto já passou na Câmara e agora está em - Reforma trabalhista (Será encaminhada ao con­
análise no Senado).
gresso).
Desde que foi apresentada, contudo, a MP se tornou
alvo de criticas. IMPORTANTE:
Fonte: https://aoo.al/9FfDal (Adaptado). A Reforma Ministerial gerou polêmica. Inicialmente o
governo suprimiu o Ministério da Cultura (Mine), no en­
tanto, após forte pressão, voltou atrás e manteve o
Reforma trabalhista dá força de lei a acordos entre
Mine.
patrões e empregados (23/12/2016)
ATUALIDADES

Direto ao Ponto 2. CENÁRIO POLÍTICO MUNDIAL


FIQUE DE OLHO:
- Existe a possibilidade de uma "minirreforma" ministe­ 2.1. COLÔMBIA E PARC ANU NC IA M HISTÓRICO
rial no início de 2017. ACO RD O D E PAZ
- As reformas da previdência, trabalhistas e do ensino Após 52 anos, a guerra armada entre o governo da Co­
médio devem ter desdobramentos importantes em lômbia e as Forças Arm adas Revolucionárias da Colôm­
2017. bia (FARC) deve chegar ao seu fim após acordo.
O conflito entre o governo colombiano e as FARC com e­
- O governo do presidente IVlicliel Temer conseguiu çou em 1954 e já matou mais de 220.000 pessoas.
aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Desde novembro de 2012, o governo da Colômbia e as
que limita os gastos públicos pelos próximos 20 FARC iniciaram diálogos com o objetivo de conseguir
anos. A medida é justificada pelo governo para pro­ uma trégua para pôr um fim ao conflito armado. O pro­
mover uma forte contenção fiscal para equilibrar as cesso de pacificação foi mediado por Cuba, Venezuela
contas do governo e, com isso, estancar a “explo­ e Noruega.
são” da dívida pública.
Em 23 de junho de 2016, o governo colombiano e as
FARC, assinaram um acordo de cessar-fogo bilateral e
Atenção: A exceção de Marcelo Calero e Geddel Vieira
definitivo, na cidade de Havana, em Cuba, porém, a par­
Lima, que protagonizaram uma crise interna no governo
tir do acordo inicial, ocorreram vários fatos importantes:
associada ao embargo de uma obra pelo Iphan (Minis­
tério da Cultura) em Salvador, os outros 4 ministros ti­ assinatura de um acordo de paz; plebiscito recusando o
veram a saída por motivos vinculados a Operação acordo de paz; celebração de um novo acordo de paz; e
Lava Jato aprovação do novo acordo de paz pelo parlamento co­
lombiano.
Fontes: https://aoo.al/L2DAni (Adaptado - 24/06/2016) e
httDs://aoo.al/2HNz5o (Adaptado - 23/06/2016).
IMPORTANTE: Ter conhecim ento sobre os ministros
que deixaram o cargo desde o início do governo do pre­ Governo da Colôm bia e Fare assinam acordo de paz
sidente Míchel Tem er e os que assumiram os postos va­ (26/09/2016)
gos. As Forças Arm adas Revolucionárias da Colômbia (Fare)
e o governo colombiano assinaram, na cidade de Carta­
gena de índias, o acordo de paz para encerrar maior
guerrilha da América Latina.
Sob os olhares de chefes de Estado e de governo de
diversos países, além do secretário-geral da ONU, Ban
Ki-moon, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos,
e o líder da guerrilha, Rodrigo Londofio, o “Tim ochenko”,
apertaram as mãos e assinaram o documento que en­
cerrou 52 anos de conflito.
Fonte: httDs://aoo.gl/fMRo 6e (Adaptado),

Uribe lidera marcha contra assinatura de acordo de


paz na Colôm bia (26/09/2016)
Cerca de duas mil pessoas marcham em Cartagena con­
tra o histórico acordo de paz entre o governo colombiano
e as Forças Arm adas Revolucionárias da Colômbia
(Fare). Diante dos manifestantes, o ex-presidente Álvaro
Uribe disse "não" ao pacto e chamou os guerrilheiros de
terroristas.
Fonte: httDs://aoo.al/DI5cM3 (Adaptado).

População da Colôm bia rejeita acordo de paz com as


Fare (02/10/2016)
A população da Colômbia rejeitou o acordo de paz entre o
governo e as Fare (Forças Annadas Revolucionárias da Co­
lômbia) em um plebiscito.
Com 99,8% das urnas apuradas, o "não" obteve 6.429.730
votos, que eqüivalem a 50,23% do total.
Apesar da rejeição, os dois lados envolvidos reiteraram a
disposição de manter a paz.
Fonte: https://ooo.al/QRk7ut (Adaptado).

Fare e governo da Colôm bia anunciam novo acordo


de paz (13/11/2016)
O governo colom biano e as Forças Arm adas Revolucio­
nárias da Colômbia (Fare) anunciaram, em Cuba, um
novo acordo de paz, após o anterior te r sido rejeitado
pela população colombiana em referendo no início de
outubro.
Fonte: https://aoo.al/QueuXJ (Adaptado).
Tribunal de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

o que muda no novo acordo de paz entre Colômbia


Direto ao Ponto
e Fare (14/11/2016)
- O nome do país latino americano em que ocorreu um
O governo da Colômbia e as Forças Arm adas Revoluci­
acordo de paz.
onárias da Colômbia (Fare) anunciaram uma nova ver­
R: Colômbia.
são para o acordo de paz.
- O significado da sigla FARC ou alguma característica
Principais mudanças do grupo.
- Reafirmação da inviolabilidade da propriedade pri­ R: Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.
vada: Nenhuma das medidas de reforma agrária irá im- - O nome do presidente colombiano ou do líder das
pactar o direito constitucional da propriedade privada. FARC.
- Ligação com o narcotráfico: As características e ex­ R: Juan Manuel Santos - Presidente da Colômbia.
tensão da ligação das Fare com narcotraficantes terão R: Rodrigo Londofio Echeverri, o "Timochenko" - Lí­
de ser m inuciosam ente esclarecidas para que as res­ der das FARC.
ponsabilidades sobre condutas ilícitas sejam adequada­
mente atribuídas. - O nome do principal opositor ao acordo de paz.
R: O ex-presidente e atual senador Álvaro Uribe.
- Desarmamento: Após a fase do desarm amento dos
guerrilheiros, o grupo terá de apresentar um inventário - O nome dos países que intermediaram o acordo de
de todos os bens e ativos que serão destinados á repa­ paz.
ração financeira das vítim as do conflito. R: Cuba, Venezuela e Noruega.
- Cumprimento de penas restritivas de liberdade: Os
- O nome do país em que ocorreram as negociações
condenados cumprirão suas penas em espaços territori­ para o acordo de paz.
ais específicos e prevê a necessidade de autorização ju ­ R: Cuba.
dicial para qualquer deslocamento.
- Conexão entre tráfico e crime político: Prevê que os - Descrição de algumas características do acordo de
magistrados julguem caso a caso de acordo com a ju ris­ paz:
prudência da corte do país. R: São várias as propostas inseridas no acordo de
- Participação estrangeira: A participação de magistra­ paz, mas algumas merecem um destaque especial.
- FARC pretendem se tornar um partido político.
dos estrangeiros nos julgam entos dos membros das
- Reparação das vítimas.
Fare será apenas a de assistência nos casos.
- Julgamento dos crimes políticos e de tráfico de
- Terceiros não-guerrilheiros: A participação de tercei­ drogas.
ros, não necessariamente membros das Fare, no finan­ - Cumprimento de penas privativas de liberdade
ciamento das atividades do grupo ou crimes mais graves para os condenados pelos crimes durante o con­
será de com petência do Juizado Especial da Paz. flito.
Fonte: https://aoo.al/47aOI9 (Adaptado). - Desarmamento.
- Inserção dos membros das FARC na sociedade.
Novo acordo de paz é assinado na Colômbia e será - Reforma agrária.
submetido apenas ao Parlamento (24/11/2016) - Esclarecimentos sobre o narcotráfico.
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e o co­ - Substituição das áreas com cultivo ilegal de coca.
mandante das Fare, Rodrigo Londono Echeverri, o "Ti­
- Acontecimentos durante o processo de acordo de paz:
mochenko", assinaram um novo acordo de paz.
R: - Assinatura do cessar-fogo em Havana, em
Desta vez, o documento será submetido apenas ao Par­
Cuba.
lamento e não passará pelo crivo das urnas.
- Assinatura do acordo de paz em Cartagena das ín­
Fonte: httD://r7.com/7Hoi (Adaptado).
dias, na Colômbia.
- Plebiscito recusando o acordo de paz.
Por maioria absoluta, câmara colombiana referenda - Assinatura de um novo acordo de paz em Havana,
acordo de paz com as Fare (01/12/2016) em Cuba.
O plenário da câmara aprovou, por maioria absoluta, o - Aprovação do novo acordo de paz no parlamento
acordo de paz assinado entre o governo e as Fare. O colombiano.
acordo também foi aprovado, de forma esmagadora, no Importante: O primeiro acordo de paz foi submetido a
Senado. um referendo popular e negado, já o segundo e novo
Fonte: httPs://aoo.ol/zEY 6 nA (Adaptado).
acordo de paz foi enviado para o parlamento e apro­
vado.
Juan Manuel Santos recebe o Nobel da Paz
Fique de olho: Em 2016, o presidente da Colômbia,
(10/12/2016) Juan Manuel Santos, recebeu o Prêmio Nobel da
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, rece­ Paz pelos esforços para acabar com os mais de 50
beu o Prêmio Nobel da Paz por seus esforços para aca­ anos de guerra civil no país.
bar com os mais de 50 anos de guerra civil no país. Em 2 0 1 1 , a VUNESP cobrou duas vezes, em provas do
Fonte: https://aoo.al/hzbuo7 (Adaptado). TJ, este assunto:
- O primeiro caso (TJ - Escrevente) trazia a ilustração
Direto ao Ponto de uma cadeira vazia e citava que ela representava o
O acordo de paz teve uma imensa repercussão mun­ vencedor Líu Xiaobo, na seqüência perguntava a que
dial, pois encerrou um conflito que matou mais de fazia referência aquela notícia (R: Prêmio Nobel da
220.000 pessoas. Paz).
Na prova, possivelmente, a questão deve apresentar - O segundo caso (TJ - Titular de Serviços de Notas e
uma notícia sobre o acordo de paz entre o governo co­ de Registro) trazia uma questão mais direta e pergun­
lombiano e as FARC. Dependendo do enfoque, podem tava 0 nome do ganhado do Prêmio Nobel da Paz em
aparecer os seguintes questionamentos: 2 0 1 0 (R: Liu Xiaobo). Em 2016: R. O colombiano
Juan Manuel Santos.
ATUALIDADES

1.2. VENEZUELA
A Venezuela, do presidente Nicolás Maduro, vivência Direto ao Ponto
Inicialmente, deve-se lembrar que a Venezuela passa
uma intensa crise política, econômica e social.
por uma crise política e econômica. A queda no
O cenário venezuelano é m arcado por:
preço do petróleo, principal produto venezuelano,
- Crise de abastecimento (alimentos e medicamentos). contribuiu para o agravamento econômico, que ficou
- Queda no preço do Petróleo (principal produto do país). escancarado para o mundo com a crise de abasteci­
- Inflação (FMI projetou 720% para o ano de 2016). mento no país. No Âmbito político, o governo enfrenta
- Retração do PIB (FMI projetou -8% para o ano de uma forte oposição, que inclusive conquistou maioria
2016). no congresso. Em meio a este cenário, o presidente Ni­
colás Maduro recorreu a decretos de estado de emer­
- Fechamento de empresas.
gência, medida que dá uma série de poderes para o
- Violência.
presidente enfrentar a crise.
- Decretos de estado de emergência.
Agora, é Interessante citar as situações que envolve­
Em 2015, após 17 anos, pela primeira vez, o governo ram abertura e fechamento nas fronteiras venezuela­
perdeu a maioria no congresso, o que aumentou a ten­ nas:
são política no país.
- Abertura das fronteiras venezuelanas com a Colôm­
No segundo semestre de 2016, o caos venezuelano foi bia:
constantemente lembrado pelo noticiário, com destaque R: O caso envolveu a abertura da fronteira com a
para a crise de abastecimento; as discussões fronteiri­ Colômbia, por 12 horas, para que os venezuelanos
ças; a tentativa de realização de referendo revogatório fizessem compras de produtos básicos no país vi­
pela oposição; e o embate político no MERCOSUL. zinho e, consequentemente, amenizassem o desa-
bastecimento interno. Na seqüência, os governos
dos dois países estabeleceram um acordo de rea­
Com fronteira reaberta por 12 horas, venezuelanos
bertura gradual das fronteiras.
compram na Colôm bia (10/07/2016)
Milhares de venezuelanos cruzaram a fronteira com a - Fechamento das fronteiras venezuelanas com o Brasil
Colômbia, aberta durante 12 horas pelo governo da V e­ e a Colômbia:
nezuela para que os cidadãos do país possam ír á ci­ R: O governo venezuelano determinou, até
dade colombiana de Cúcuta para com prar alimentos e 02/01/2017, o fechamento das fronteiras com o Bra­
remédios. sil e a Colômbia, argumentando que a medida foi
O cruzamento entre o estado de Táchira e Norte de San­ tomada para evitar que notas de 100 bolívares que
tander foi fechado no dia 19 de agosto de 2015 por or­ tinham sido tiradas do país por grupos ilegais vol­
dem do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, como tem a circular. Em 20/12/2016, reabriu as fronteiras
parte de uma campanha contra o contrabando e supos­ para pedestres.
tos paramilitares, medida que depois ampliou a todas as
fronteiras entre os dois países. Importante: O presidente Nicolás Maduro, alegando
Fonte: https://aoo.al/2n30ww (Adaptado). combater supostas máfias internacionais que retinham
as notas para desestabilizar a economia venezuelana,
tinha decidido que as notas de 100 bolívares perde­
Após acordo, Colôm bia e Venezuela reabrem
riam sua legalidade, porém, após protestos e escas­
fronteiras (13/08/2016)
sez de papel-moeda no país, revogou a decisão.
Colômbia e Venezuela reabriram a fronteira entre os
dois países, como resultado do acordo alcançado entre
os presidentes Juan Manuel Santos e Nicolás Maduro.
O objetivo da reabertura, que será feita de forma "con­
A OPOSIÇÃO POLÍTICA
trolada e gradual", para aliviar a situação de escassez
Em maio de 2016, a oposição apresentou 1,85 milhão
enfrentada pelos venezuelanos devido á crise política e
de assinaturas favoráveis á realização de um refe­
econômica em seu país.
rendo revogatório do mandato do presidente Nicolás
Fonte: https://aoo.al/HttN5e (Adaptado).
Maduro.

Maduro fecha fronteira entre Venezuela e Brasil até A oposição venezuelana conseguiu validar 409.313 as­
2017 (18/12/2016) sinaturas, número superior aos 195.721 (1% do colégio
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou a eleitoral) exigidas pelo Conselho Nacional Eleitoral
prorrogação do fecham ento das fronteiras com Brasil e (CNE).
Colômbia até o dia 2 de janeiro de 2017, uma medida
justificada para coibir o contrabando de moeda local, em O CNE marcou a segunda fase de coleta de assinaturas
meio á grave crise econômica enfrentada pelo país. para o referendo nos 26 a 28 de outubro, quando a opo­
Maduro tam bém decidiu estender a vigência da nota de sição precisaria da assinatura de 20% dos eleitores.
100 bolívares, que deveria ser retirada de circulação.
Segundo o líder chavista, a Venezuela está sendo vítima Em 20/10/2016 a Justiça decidiu interromper o processo
de um "ataque econômico" contra sua moeda. por conta de denúncias de fraude.
O fecham ento das passagens fronteiriças foi estabeleci­ Fontes: https://goo.al/TL2pzi (Adaptado - 02/05/2016),
mento, ainda de acordo com a visão de Maduro, ju sta ­ https://goo.gl/KFr9wJ (Adaptado - 24/06/2016),
mente para evitar que as notas de 100 que tinham sido https://goo.gl/NKxiDF (Adaptado - 21/10/2016).
tiradas do país por grupos ilegais voltassem a circular.
Fonte: https://goo.gl/vEwiND (Adaptado).
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

órgão eleitoral da Venezuela adia nova etapa de pro­


Direto ao Ponto
cesso que pede referendo revogatório contra Ma­
As etapas do Referendo Revogatório:
duro (21/10/2016)
2° Etapa: coleta de assinaturas de 20% do colégio
O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) eleitoral pela oposição e validação das assinaturas
anunciou que acatará a decisão de cinco tribunais regi­ pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela
onais que anularam a primeira etapa do processo para (CNE).
ativar um referendo que pode revogar o mandato do pre­ 3° Etapa: Realização do Referendo Revogatório,
sidente do pais. Nicolás Maduro. Assim, a próxima fase onde a oposição precisa superar os 7,5 milhões de
de coleta de assinaturas será adiada. votos obtidos por Maduro em 2013.
Em comunicado, o CNE disse que foi notificado pelos
tribunais e que essa decisão judicial interrompe o inicio Como está o andamento do Referendo Revogatório:
da etapa seguinte, que consistia na coleta da assinatura R: A oposição validou 409.313 assinaturas, número
de 20% dos eleitores venezuelanos registrados. "Essas superior aos 195.721 (1% do colégio eleitoral). Foi
decisões têm como conseqüência a paralisação, até marcada a segunda fase de coleta de assinaturas,
nova ordem judicial, do processo de coleta de 20% das mas a justiça venezuelana anulou a primeira etapa
assinaturas, que estava previsto para os dias 26, 27 e do processo, alegando fraude na coleta de assina­
28 de outubro", afirmou nota divulgada pelo CNE. turas, e adiou a continuidade do referendo.
Fonte: https://aoo.al/HcQ635 (Adaptado).

A oposição ficou indignada com a decisão da justiça e MERCOSUL


alegou que o presidente Nicolás Maduro promoveu um A apostila apresenta material detalhado sobre o Merco-
golpe. sul, no entanto, cabe reforçar que a Venezuela foi sus­
pensa do bloco.
Parlamento venezuelano aprova texto que diz que
Maduro promoveu golpe (23/10/2016) Mercosul suspende Venezuela do bloco (02/12/2016)
O parlamento da Venezuela, controlado pela oposição, Os quatro países fundadores do Mercosul - Brasil, Ar­
aprovou em uma sessão extraordinária um acordo no gentina, Paraguai e Uruguai - enviaram uma "com unica­
qual declara a "ruptura da ordem constitucional e a exis­ ção" á Venezuela indicando que os direitos do país no
tência de um golpe de Estado" no país "cometido pelo bloco "estão suspensos". O governo venezuelano avi­
regime de Nicolás Maduro e pelos poderes Judicial e sou que não admite a decisão e que seguirá participando
Eleitoral". de todas as reuniões do grupo.
Fonte; https://aoo.gl/dTid9v (Adaptado). Fonte: httPs://aoo.al/fVpNrP (Adaptado).

Maduro e oposição iniciam encontro para buscar di­ Atenção: É comum em provas da VUNESP a existência
álogo na Venezuela (31/10/2016) de questões sobre a América Latina. A Venezuela, pelos
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e repre­ acontecimentos políticos na última década, tem sido
sentantes da oposição iniciaram uma reunião em um constantemente lembrada. Para efeito de exemplifica-
museu de Caracas, em busca de um diálogo para supe­ ção, foram inseridas três questões (entre várias) sobre a
rar a profunda crise política do país. Venezuela cobradas pela VUNESP em 2016.
Fonte: https://goo.gl/P7M03Z (Adaptado).
(VUNESP 2016 - Organização do Aluno Consciente
Direto ao Ponto (ODAC) - Agente Recenseador) Segundo pesquisa re­
O governo de Nicolás Maduro enfrenta uma intensa alizada em fevereiro, pouco menos de dois terços da po­
oposição, principalmente após as eleições no final de pulação desse país sul-americano considera que o go­
2015, quando a Mesa da Unidade Democrática (MUD) vernante deve renunciar ainda este ano diante da grave
conquistou maioria no congresso. Durante todo o ano crise econômica que já dura mais de dois anos. O m o­
de 2016 ocorreram debates, protestos e conflitos, em delo econômico do país e a queda nos preços do petró­
alguns casos violentos, entre oposição e o governo. O leo, seu principal produto de exportação, originaram um
ato da oposição com maior repercussão é a tentativa desabastecimento de todos os tipos de produtos, de ar­
de realizar um referendo revogatório contra o man­ roz a contraceptivos, assim como uma inflação de três
dato do presidente Nicolás Maduro. dígitos e uma profunda recessão. (O Estado de S.Paulo,
http://goo.gl/jsdb2H. Adaptado)
O que é o Referendo Revogatório: A notícia retrata as atuais condições políticas:
R: É um instrumento previsto na Constituição vene­ (A) do Chile.
zuelana que permite, a partir da metade do man­
(B) do Paraguai.
dato, a convocação de referendo popular para revo­
(C) da Argentina.
gar o mandato do presidente.
(D) da Bolívia.
Quem quer o Referendo Revogatório:
(E) da Venezuela.
R: O principal articulador para realização do refe­
(VUNESP 2016 - Organização do Aluno Consciente
rendo revogatório é o partido de oposição Mesa da
(ODAC) - Agente Administrativo Recenseador e Su­
Unidade Democrática (MUD).
pervisor Recenseador) Dois dias depois do início dos
As etapas do Referendo Revogatório: cortes de energia diários na Venezuela, uma onda de
R: 1^ Etapa - coleta de assinaturas de 1% do colégio saques atingiu, na madrugada desta quarta-feira
eleitoral pela oposição e validação das assinaturas (27.04), as duas maiores regiões metropolitanas do
pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela país. As tentativas de roubo a lojas ocorreram no mesmo
(CNE). dia em que a oposição ao presidente Nicolás Maduro co­
meçou a primeira etapa da coleta de assinaturas. (Folha
ATUALIDADES

de S.Pauk). http://goo.gl/GW ucAh, 27.04.2016. Adap­ 'Não' vence referendo na Itália com 59,95% dos vo­
tado ' tos (28/11/2016)
Essa coleta de assinaturas tem como objetivo: Seis em cada dez italianos que compareceram às urnas
(A) m odificar a política salarial para am enizar a crise rejeitaram reform ar a Constituição do país.
econômica. O "não" à reforma constitucional contou com o apoio de
( B i fortalecer o Congresso para aum entar as tarifas pú­ 59,95% das cédulas depositadas nas urnas, contra
blicas. 40,05% dos eleitores que apoiaram a mudança.
(0 ) convocar referendo para revogar o m andato do Fonte: https://aoo.Ql/4oMhsY (Adaptado)
presidente.
(D) elevar o preço do petróleo para reequilibrar a ba­ Premiê da Itália renuncia após derrota em referendo
lança comercial. (04/12/2016)
(E) m arcar plebiscito para implantar o sistema parlamen­ Matteo Renzi, premiê da Itália, renunciou após a derrota
tarista. do referendo que havia convocado. "A experiência do
meu governo termina aqui", afirmou.
(VUNESP 2016) - IVIinistério Público de São Paulo Fonte; httDs://ooo.al/xSebUk (Adaptado).
(MP-SP) - Analista Técnico Científico
Leia a notícia sobre um país sul-americano, vizinho do Por que a vitória do 'não' em plebiscito na Itália pode
Brasil. A oposição conquistou a maioria da Assembleia ter conseqüências em toda a Europa (05/12/2016)
Nacional do país na eleição parlam entar deste domingo As preocupações com a vitória do "não" refletem o risco
(06/12/15), em uma vitória arrasadora que reequilibra de que esse resultado desencadeie um período de ins­
forças em um país onde o governo exerce poder hege­ tabilidade política na terceira maior economia da zona
mônico há 16 anos. “Aceitamos os resultados (...) Joga­ do euro em um momento delicado para a União Euro­
mos limpo, perdemos a batalha, foi uma bofetada para péia, que em junho foi sacudida pela decisão do Reino
despertar para o que vem ” , disse o presidente do país Unido de sair do bloco.
em pronunciamento, deixando claro que não cumpriria a Alguns analistas especulam que a vitória do "não" pode
ameaça de resistir com violência a eventual derrota. ser um primeiro passo rumo à desintegração do euro.
(http://folha.com /no1715846. Adaptado) A recusa á reforma constitucional pode ser aproveitada
A vitória da oposição ocorreu: em termos eleitorais pelo Movimento Cinco Estrelas,
(A) na Bolivia. partidário do "não". Esse partido político, encabeçado
(B) na Colômbia. pelo comediante Beppe Grílio e classificado como popu­
(C) na Venezuela. lista, já defendeu a realização de um plebiscito para que
(D) no Uruguai. a Itália abandone o euro.
(E) no Chile. Fonte: https://aoo.ql/z6Wdxm (Adaptado).

Itália nomeia Paolo Gentiloni como novo prim eiro-


1.3. PROPOSTA D E REFORMA CONSTITUCIONAL m inistro (11/12/2016)
NA ITÁLIA Paolo Gentiloni, ex-chanceler italiano, foi apontado
Em dezembro de 2016, a população italiana foi subme­ como o novo primeiro-ministro do país. Ele informou aos
tida a referendo relacionado a uma proposta de reforma jornalistas que atendeu a um pedido do presidente da
na constituição do país, com ampla modificação na sua Itália, Sergio Mattarella, a fim de evitar o caos político
estrutura legislativa. A população italiana rejeitou a re­ que ameaça a nação após a renúncia de Matteo Renzi.
form a constitucional, fato que culminou na renúncia do Fonte: https://aoo.gl/J5dzl3 (Adaptado).
primeiro-ministro Matteo Renzí e deixou em alerta a
União Européia.
Direto ao Ponto
Para auxiliar na compreensão do tema, foram sistemati­
Os pontos essenciais que o candidato deve saber so­
zadas algumas notícias sobre o caso. bre a proposta de reforma constitucional na Itália são:

Italianos votam referendo de reforma constitucional - As principais características da proposta de reforma


no próximo dom ingo (28/11/2016) constitucional:
Os italianos vão às urnas no dia 04/12/2016 para votar R: - Fim do bicameralismo (regime em que o Poder
o referendo constitucional. A reforma proposta rees- Legislativo é exercido por duas casas, no caso a
creve boa parte da Constituição da Itália e altera profun­ Câmara dos Deputados e o Senado).
- Diminuição dos poderes do Senado.
damente o sistema político do pais, reduzindo os pode­
- Diminuição do número de senadores, que passa­
res do Senado e transform ando-o em um órgão mais
ria de 315 para 100.
consultivo do que legislativo.
- Alteração na linha de sucessão presidencial, com
Se for aprovada, a reforma determinará o fim do bicame- o chefe da câmara sendo o sucessor direto em
ralismo paritário. Apenas a Câmara dos Deputados con­ caso de morte, doença ou renúncia do presidente.
tinuará com o papel de aprovar leis e votar a confiança Sem a reforma constitucional, o primeiro na linha
ao governo. Já o Senado, apesar de manter seu nome de sucessão é o chefe do senado.
atual, será transform ado em uma espécie de "câmara
das autonomias", com funções muito menores que as - Motivo do plebiscito:
atuais. R: Aprovar ou reprovar a reforma constitucional.
A proposta diminui o número de senadores de 315 para ATENÇÃO; O motivo do plebiscito na Itália, quando
observado isoladamente, pode parecer óbvio, mas ao
100. A reforma estabelece que o primeiro na linha de
ampliar a escala de análise para acontecimentos no
sucessão do presidente da República, em caso de
mundo, nota-se que outros países, como o Reino
morte, doença ou renúncia seja o chefe da Câmara dos
Unido, Bolívia e Colômbia, também realizaram plebis­
Deputados, e não mais o do Senado.
citos em 2016, ou seja, a questão fica mais complexa.
Fonte: httDs://aoo.al/hVvuhK (Adaptado).
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pauto

Direto ao Ponto
Governo de Erdogan, na Turquia, resiste á tentativa
FIQUE DE OLHO; Nos anos de 2015 (CRO-SP - Auxi­ de golpe militar ^ 6/0 7/201 6)
liar Administrativo) e 2016 (IPT- Auxiliar Administra­ O presidente Recip Erdogan convocou pelas redes a po­
tivo), a VUNESP elaborou questões sobre a realização pulação para a ma.
de plebiscitos no mundo. Em ambas as questões exis­ Parte da população aplauda os tanques e parte os desa­
tia um fragmento de notícia comentando o caso/país e fiava. Parecia o ínícío de uma guerra civil.
0 candidato precisava responder o motivo do plebiscito. Tentativa de golpe durou algumas horas, com confusão e
policiais mortos.
- Resultado do plebiscito: Fonte: tittDS://aoo.al/RbvGua (Adaptado).
R: Os italianos rejeitaram a reforma constitucional
(59,95%). Erdogan declara estado de emergência e pode
suspender direitos na Turquia (2 0 /0 7/20 16 )
- Conseqüências imediatas do resultado do plebiscito: O presidente da Turquia, Recep Tayyíp Erdogan, decla­
R: O Primeiro-Ministro Matteo Renzi, principal apoi- rou estado de emergência de três meses no país como
ador da reforma constitucional, renunciou ao parte da reação do seu governo á tentativa frustrada de
cargo. golpe de Estado da última semana.
O estado de emergência vai perm itir que o presidente se
- O nome do novo primeiro-ministro da Itália:
sobreponha ao Parlamento para aprovar novas leis, e
R: Paolo Gentiloni.
poderá lim itar ou suspender direitos e liberdades da po­
IMPORTANTE: Em 2016, dois plebiscitos realizados pulação.
Fonte; https://goo.al/slatxU (Adaptado).
em países europeus culminaram com a renúncia dos
primeiros-ministros. É fundamental compreender os
dois casos para evitar confusão. Após a tentativa de golpe, Erdogan realizou uma série
de prisões e expurgos políticos e militares:
- O primeiro caso ocorreu no Reino Unido, quando a - 7.543 detidos (6.038 militares, 755 magistrados e 100
população aprovou o "Brexit" (saída da União Eu­ policiais);
ropéia) e 0 primeiro ministro David Cameron renun­ - 8.777 funcionários do IVIinistério do Interior foram demi­
ciou. tidos.
- 4.500 policiais e 614 oficiais demitidos.
- O segundo caso é o italiano, em que a população -1 governador de província e 29 prefeitos suspensos.
rejeitou a reforma constitucional e ocasionou a re­ - 49 mil passaportes invalidados.
núncia do primeiro-ministro Matteo Renzi. - 626 instituições de ensino fechadas, 1.577 reitores de
universidades do país obrigados a renunciar e suspen­
são de professores.
- 42 jornalistas detidos.
1.4. TURQUIA Fontes: https://aoo.ol/c30aCN. https://aoo.al/aLilFK.
A Turquia é governada pelo presidente Recep Tayylp Er- httDS://aQO.Ql/M0LSuS. httDs://ooo.ql/b02hqz.
dogan.
O presidente turco vem sendo muito questionado pelos
Direto ao Ponto
opositores. Erdogan, muçulmano, é acusado pelos opo­
A Turquia apresenta grande potencial para aparecer
sitores de ter rompido com o secularísmo turco e íslami-
nas provas de atualidades nos próximos concursos pú­
zado a Turquia. O presidente tam bém sofre acusações blicos. Um dos pontos de destaque sobre a Turquia no
de corrupção. segundo semestre de 2016 foi a tentativa de golpe mi­
Desde 2013, o presidente turco vem reprimindo com bru­ litar no país.
talidade os opositores ao governo.
Em 2016, a Turquia ganhou destaque no noticiário inter­ - Presidente da Turquia:
nacional após uma tentativa de golpe militar. R: Recep Tayyip Erdogan.

Forças Arm adas fazem tentativa de golpe contra go­ - O que foi a tentativa de golpe militar:
verno na Turquia (15/07/2016) R: Uma ala das Forças Armadas da Turquia anun­
Em 15/07/2016, as Forças Arm adas da Turquia anunci­ ciou um golpe de estado contra o presidente e ocu­
aram que passaram a controlar o governo, em golpe de pou partes das cidades de Ancara e Istambul.
Estado contra o presidente, Recep Tayyíp Erdogan.
O anúncio é feito depois de o Exército fechar acessos a - O que aconteceu após o anúncio do golpe:
R: O presidente Erdogan convocou a população
Ancara e a Istambul, interromper o tráfego aéreo nas
turca para ir às ruas e lutar contra a tentativa de
duas cidades e tom ar o controle de prédios e de meios
golpe. Após algumas horas, a tentativa de golpe foi
de comunicação do governo. derrubada.
Erdogan usou o aplicativo de celular FaceTíme para
m andar uma mensagem ao país, que foi transm itida pelo - Os responsáveis pelo golpe:
canal de TV CNN Türk. No discurso, disse que os res­ R: Erdogan acusa o grupo Hizmet, do líder religioso
ponsáveis pelo golpe são "um grupo minoritário" das Fettullah Gülen.
Forças Arm adas e conclamou os turcos a irem ás ruas
das principais cidades do país. - Como está o país após o incidente:
Erdogan afirmou que o líder religioso Fettullah Gülen, R: Erdogan declarou estado de emergência no país,
opositor a seu governo, está por trás do golpe. O Hizmet, adotou uma série de medidas opressoras e efetuou
ligado a Gülen, nega qualquer envolvimento na ação. vários expurgos e prisões.
Fonte: httpg;//aoo..ql/18CW71 (Adaptado).
ATUALIDADES

FALANDO NISSO volvida em um escândalo de contornos bizarros, a pri­


Outros dois aspectos sobre a Turquia merecem comen­ meira presidente m ulher do país observou a sua aprova­
tários: as negociações com a União Européia e a morte ção cair para 10,4% e enfrenta intensa pressão popular
do em baixador russo. pela sua renúncia.
Turquia ameaça abrir portas para saida de Park veio a público pedir desculpas pelo escândalo e di­
refugiados caso não entre na União Européia zer que sim, Choi era uma amiga próxima que havia lhe
(25/11/2016) ajudado “em tem pos difíceis” .
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan ameaçou Esse é o m aior escândalo enfrentado pelo país em dé­
cadas.
abrir as fronteiras para perm itir a passagem dos migran­
Fonte: https://aoo.gl/a9Canm (Adaptado).
tes que desejarem seguir para a Europa, um dia depois
de uma votação no Pariamento Europeu que pede a in-
tem jpçã o das negociações de adesão da Turquia á UE. Coreia do Sul é tomada por protestos pela renúncia
Em março, Turquia e União Européia (UE) fecharam um da presidente (19/11/2016)
acordo que permitiu conter o fluxo de refugiados em di­ Milhares de pessoas protestaram em Seul, pela quarta
reção às ilhas gregas. O pacto com a Turquia sobre os semana consecutiva, para pedir a renúncia da presi­
migrantes permitiu reduzir a algumas dezenas o número dente sul-coreana, Park Geun-hye, envolvida em um
de pessoas que chegam diariamente às ilhas gregas do escândalo de corrupção.
Egeu, frente às milhares que faziam isso em 2015. Estas manifestações, as maiores no país desde os anos
Fonte: https://aoo.al/gGGVJ2 (Adaptado). 1980, reuniram na semana passada um milhão de pes­
soas em todo o território, segundo os organizadores.
Atenção: Em baixador russo é morto a tiros na
O escândalo, que foi revelado no mês passado, implica
Turquia (20/12/2016)
uma amiga de longa data da presidente, Choi Soon-sil,
O em baixador russo na Turquia, Andrei Kariov, foi morto
polêmica confidente que foi detida por fraude e abuso de
na em Ancara por um pistoleiro que afirmava se vingar poder.
por Aleppo. O agressor, turco, disparou contra o diplo­
Choi, de 60 anos, é acusada de ter utilizado suas rela­
mata enquanto este inaugurava uma exposição fotográ­
ções com Park Geun-hye para obrigar grandes conglo­
fica em um bairro central da capital turca. Moscou con­
m erados industriais, como a Samsung, a fazerem doa­
firmou a ação, que classificou de um “atentado terro­ ções para fundações criadas por ela, e usar o dinheiro
rista” . para fins pessoais.
Fonte: https://aoo.gl/XDxxvd (Adaptado),
Fonte; https://aoo.gl/llNxUa (Adaptado).

1.5. CRISE POLÍTICA NA COREIA DO SUL


Escândalo na Coreia do Sul (04/11/2016) Presidente da Coreia do Sul é afastada após
O governo da presidente Park Geun-Hye sofreu um parlamento aprovar im peachm ent (09/12/2016)
abalo sem precedentes após a imprensa sul-coreana ter Parlamento da Coreia do Sul aprovou o impeachment da
revelado escândalos de corrupção em seu mandato. As presidente Park Geun-Hye, envolvida em um escândalo
reportagens sugerem que Choi Soon-Sil, amiga de Park político. Os poderes da mandatária foram suspensos
há 40 anos, a aconselhava nos assuntos de Estado sem após a moção de impeachment ser aprovada por 234
exercer nenhuma função oficial ou ter habilitação para votos a favor e 56 contrários. Dois pariamentares se
isso, além de usar sua proximidade com o poder para abstiveram e sete cédulas foram consideradas nulas.
obter vantagens pessoais. O processo de impeachment, agora, precisa ser apro­
Choi foi detida por tráfico de influência e corrupção de­ vado pelo Tribunal Constitucional da Coreia do Sul, que
vido a suspeitas de que aproveitou seus contatos na tem até 180 dias para decidir sobre o tema. Durante este
"Casa Azul", sede da presidência, para extorquir os prin­ período, o primeiro-ministro Hwang Kyo-ahn assumirá o
cipais conglom erados econômicos do país, que teriam posto.
Fonte: https://aoo.al/GwwosV (Adaptado).
destinado importantes somas de dinheiro a fundações
criadas pela amiga da presidente.
Segundo a imprensa, Choi tinha uma influência ampla
sobre a presidente, que ia desde escolher suas roupas Direto ao Ponto
Em 2016, a Coreia do Sul recebeu atenção da imprensa
até escrever e corrigir discursos, assim como aconselhá-
pelos escândalos políticos, um motivo nâo muito co­
la nas nomeações de integrantes de alto escalão. Além
mum na sua história recente.
disso, ela teria tido acesso a documentos confidenciais,
apontam investigações. É interessante se atentar para os seguintes pontos:
Fonte: httDs://goo.al/CQc82L (Adaptado).
Líder sul-coreana dem ite sua equipe em meio a e s ­ - Nome da presidente da Coreia do Sul:
cândalo de corrupção (29/10/2016) R: Park Geun-Hye.
A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, ordenou
a saída de seus secretários seniores como reação ao - O motivo da crise política na Coreia do Sul:
escândalo de corrupção e tráfico de influência em que R: Envolve os escândalos de corrupção no mandato
está envolvida. da presidente Park Geun-Hye. A repercussão do
Fonte: https://aoo.al/UJvzUv (Adaptado). caso está intimamente associada à Choi Soon-Sil,
amiga de Park, que segundo acusações a aconse­
Park solicitou que cerca de dez secretários de alto nível lhava nos assuntos de Estado sem exercer ne­
do gabinete de presidência renunciassem ao cargo. nhuma função oficial ou ter habilitação para isso,
A Coreia do Sul vive uma crise insólita (01/11/2016) além de usar sua proximidade para obter vantagens
A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-Hye, vive seu pessoais.
pior momento desde que assumiu o cargo em 2013. En­
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pauio

Ecologista intelectual de esquerda vira presidente


Direto ao Ponto
- Quem é Choi Soon-Sil e o que ela fez: austríaco (04/12/2016)
R: É uma amiga pessoal da presidente Parl< Geun- A lexander Van der Bellen, economista e intelectual de
Hye. Foi detida por tráfico de influência e corrup­ 72 anos, ex-líder do Partido Os Verdes da Áustria, ven­
ção. Choi é acusada de se aproveitar da proximi­ ceu a repetição das eleições presidenciais contra o ul-
dade com a presidência para extorquir os principais tranacionalista Nobert l-1ofer.
conglomerados econômicos do país. Choi ganhou A vitória de Van der Bellen acalmou os membros da
o apelido de "Rasputina" (referência a Rasputin, o União Européia (UE), que tem iam que a extrem a-direita
místico que exerceu uma grande influência sobre o chegasse ao poder em um dos países-membros do
Czar Nicolau II da Rússia no início do século 20). bloco.
Fonte: https://goo.gl/YRbG1c (Adaptado).
- Como ficou a imagem do govemo após o caso:
R: A presidente Park Geun-hye enfrenta a pior crise Reino Unido: Theresa May assum e cargo de
desde o início do mandato e sua aprovação caiu prim eira-m inistra (13/07/2016)
para aproximadamente 10%. A população realizou Depois de 26 anos, o Reino Unido volta a ter uma mulher
diversos protestos pedindo a renúncia da presi­ como primeira-ministra. Com a renúncia de David Ca­
dente.
meron, é a atual ministra do Interior, Theresa May, quem
assume o cargo de premiê e passa a liderar o Partido
- O que aconteceu com a presidente da Coreia do Sul:
Conservador.
R: Parlamento da Coreia do Sul aprovou o impeach­
Nos próximos meses, sua principal missão será conduzir
ment e a presidente foi afastada por 180 dias. Para
consolidação do impeachment, o Tribunai Constitu­ as negociações para a saída do Reino Unido da União
cional da Coreia do Sul precisa aprovar. Européia - conhecida como “Brexit".
Fonte: httDS://goo.gl/rnKIFD (Adaptado).

FIQUE DE OLHO: Em 2016, duas presidentes sofreram Após vácuo de poder, Rajoy é reeleito na Espanha,
impeachment pelo parlamento de seus países: Dilma Ro­ mas não terá m aioria (29/10/2016)
usseff, no Brasil, e Park Geun-hye, na Coreia do Sul, O primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy foi reeleito
Apesar das motivações serem distintas, o caso possui simi­ em votação do Congresso, encerrando uma paralisia po­
laridades, principalmente por se tratar do impeachment de lítica de mais de dez meses.
presidentes mulheres, que elevam o seu potencial como A candidatura de Rajoy, do conservador PP (Partido Po­
questão de prova de atualidades. pular), teve 170 votos a favor, 111 contra e 68 absten­
Em 2012, a VUNESP questionou os candidatos sobre o mo­ ções. Sem ter a maioria dentro do Congresso, formado
tivo do impeachment de Fernando Lugo, no Paraguai, por 350 deputados, o premiê terá um complicado man­
dato a cumprir.
1.6. POLÍTICA PELO MUNDO Houve eleições na Espanha em dezembro de 2015 e em
No segundo semestre de 2016 vários presidentes e pri­ junho, mas nenhum partido conseguiu somar o número
meiros ministros foram eleitos ou assumiram os cargos. necessário de deputados para governar.
Destacam-se: os presidentes Pedro Pabio Kuczynski O impasse foi resolvido apenas porque o PSOE (Partido
(assumindo o cargo no Pem); Daniel Ortega (reeleito na Socialista Operário Espanhol) decidiu, em um gesto con­
Nicarágua) e Alexander Van der Bellen (eleito na Áus­ troverso, abster-se do voto no Congresso, abrindo assim
tria): os primeiros-ministros Teresa May (Reino 0 caminho para o PP.
Unido), Mariano Rajoy (Espanha) e Paolo Gentiloni (Itá­ Fonte: https://goo.gl/NclRro (Adaptado).
lia): além do anúncio do novo presidente da ONU Antô­
nio Guterres. Paolo Gentiloni é nom eado prim eiro-m inistro da Itá­
lia (11/12/2016)
Ex-banqueiro, Kuczynski assume a presidência do O ex-m inistro italiano das Relações Exteriores, Paolo
Peru (28/07/2016) Gentiloni, foi nomeado para substituir o premiê Matteo
O economista Pedro Pablo Kuczynski assumiu a presi­ Renzi, que renunciou ao cargo após sofrer uma severa
dência do Peru depois de vencer uma eleição apertada derrota no referendo constitucional.
contra Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fu­ Fonte: httDs://goo.g|/Adg2l4 (Adaptado).
jim ori, que atualmente está preso por crimes de lesa-hu-
manidade cometidos durante seu governo. Considerado Quem é Antônio Guterres, português que assumirá
um político de centro-direita e defensor do livre mercado, o cargo máximo da ONU (13/10/2016)
Kuczynski será o presidente mais velho a com andar o Oficialmente apontado como o próximo secretário-geral
país durante a era republicana, Ele assume o cargo com das Nações Unidas, o português Antônio Guterres, de
77 anos. 67 anos, tornou-se conhecido nos altos círculos diplo­
Fonte: http.y/flpo^l/n0.aLB9 (Adaptado). máticos quando lidava com o tem a dos refugiados, um
dos mais urgentes na agenda global hoje.
Daniel Ortega é reeleito presidente da Nicarágua
Ele havia sido indicado pelo Conselho de Segurança da
(07/11/2016)
ONU, após seus 15 integrantes o escolherem por acla­
O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, da Frente
mação. A decisão acabou referendada, também por
Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), conquistou
aclamação, pelos 193 Estados-membros na Assembleia
um terceiro mandato consecutivo como presidente do Geral da ONU.
país da América Central. "Foi uma escolha magnífica", já havia dito antes o atual
0 ex-guerrilheiro de 70 anos, que concorreu com sua es­
secretário-geral Ban Ki Moon, a quem Guterres substi­
posa, Rosário Murillo, como vice-presidente, teve 72,1% tuirá no dia 1° de janeiro.
dos votos. Fonte: https://goo.al/hOI4h1 (Adaptado).
Fonte: httDs://aoo.ql/xp5vmZ (Adaptado).
ATUALIDADES

Atençáo: Eleições presidenciais e para primeiro minis­


tro são assuntos com elevado potencial de serem cobra­ Direto ao Ponto
dos em provas de atualidades.
- Mariano Rajoy - Primeiro-ministro da Espanha:
Em geral, as questões são bem diretas e o candidato
R: A eleição de Mariano Rajoy destaca-se por ser
deve conhecer os países com presidentes e primeiros-
uma reeleição e, principalmente, por ocorrer após
ministros recém-eleitos.
10 meses de governo interino. Depois de duas elei­
Porém, algumas questões, mais bem elaboradas, po­ ções, em dezembro de 2015 e junho de 2016, ne­
dem trazer um contexto e perguntar sobre o local e a nhum partido conseguiu maioria no congresso e
especificidade da eleição. A questão a seguir é um bom nem o número de votos suficientes para eleger o
exemplo: primeiro-ministro. O impasse só foi resolvido por­
que o PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol),
(VUNESP - 2013 TJ-SP - Escrevente Técnico Judici­ em um ato polêmico, resolveu se abster da votação.
ário) Em outubro de 2 0 1 2 , a im prensa destacou a m ­
p lam ente o processo eleitoral. Com acusações de
- Antônio Guterres - secretário-geral da ONU:
am bos os lados, as eleições foram acom pan hadas R: Antônio Guterres é português e assumiu o cargo
por o bservad o res internacionais, d en tre eles, o ex- em janeiro de 2017, em substituição ao sul-coreano
p residente dos EUA , Jim m y C arter, que garantiu a le­ Ban Ki Moon.
gitim idade do processo. O país envolto na polêm ica
foi
a) a Colômbia, por conta da am eaça dos grupos guerri­
lheiros. 1.7. DONALD TRUMP
b) a Argentina, devido às acusações da grande im­ O bilionário Donald John Trump, em presário e ex-
prensa. apresentador de reality show, foi eleito presidente dos
c) a Bolívia, devido aos conflitos entre proprietários ru­ Estados Unidos em 2016.
rais e povos indígenas.
d) a Venezuela, devido à disputa entre Hugo Chávez
e os grupos de oposição. Am ericanos decidem o futuro em eleição mais
e) a Nicarágua, com a tentativa sandinista de voltar ao polêmica da história dos EUA (08/11/2016)
poder. A corrida eleitoral de 2 0 16 será lembrada como a disputa
mais polêmica da história recente da democracia am eri­
Direto ao Ponto cana.
Com base no exemplo demonstrado, seguem especifi­
cidades sobre os presidentes e primeiros ministros elei­ Foram várias polêmicas durante a campanha. O mais
tos. recente capítulo da histórica disputa entre os candidatos
foi a reabertura da investigação do FBI (a polícia federal
- Pedro Pablo Kuczynski - Presidente do Peru: dos EUA) sobre o uso do e-mail particular por Hillary du­
R: Chama a atenção o fato de ser o presidente mais rante sua gestão como secretária de Estado, entre 2009
velho da história do país e por se tratar de uma elei­ e2013.
ção na América Latina.
Trump não perdeu a oportunidade e atacou a rival, di­
- Daniel Ortega - Presidente da Nicarágua: zendo que "esse é o maior escândalo político desde o
R: Foi eleito para o terceiro mandado seguido. Re­ W atergate (caso de corrupção ocorrido na década de 70
presenta uma vitória da esquerda na América La­
que causou a renúncia do então presidente Richard Ni­
tina, em um período marcado por derrotas em elei­
xon)", já que as conversas teriam tentativas de troca de
ções e plebiscitos.
favor e até m esm o a defesa de uma ação secreta na Sí­
ria.
- Alexander Van der Bellen - Presidente da Áustria
R: Foi uma eleição peculiar, pois Van der Bellen já
havia ganhado a eleição presidencial em maio de Na véspera da votação, o diretor do FBI, Jam es Comey,
2016, mas a mesma foi cancelada. Também chamou afirmou em uma carta ao congresso americano que após
a atenção o adversário de Van der Bellen na eleição, uma investigar os e-m ails de Hillary Clinton, ela foi con­
Nobert Hofer, um candidato de extrema direita e ul- siderada inocente.
tranacionalista que gerava temor na União Euro­ Fonte: http://r7.com/Gs2n (Adaptado).
péia.

- Theresa May - Primeira-ministra do Reino Unido: Trum p atropela previsões e é eleito o 45° presidente
R: A especificidade está em Theresa May ter assu­ dos Estados Unidos (09/11/2016)
mido o cargo devido ã renúncia de David Cameron, Donald Trump, 70, se elegeu o 45° presidente dos Esta­
após o plebiscito que decidiu pela saída do Reino dos Unidos, após derrotar a ex-secretária de Estado Hil­
Unido da União Européia. Outro detalhe relevante é lary Clinton e derrubar a maioria das pesquisas que, até
o fato de Theresa May ser a segunda mulher a ocu­ a linha de chegada, o pintavam como uma zebra.
par o cargo, a primeira foi Margaret Thatcher.
O em presário será o primeiro presidente dos EUA sem
- Paolo Gentiloni - Primeiro-ministro da Itália:
uma carreira política e o presidente mais velho eleito
R: Assim como Theresa May, Paolo Gentiloni assu­
pela primeira vez.
miu o cargo em decorrência da renúncia do antigo
Fonte: httDs://aoo.q|/Uek8CX (Adaptado).
primeiro ministro, após derrota no plebiscito sobre
a reforma constitucional na Itália.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

O republicano Donald Trump superou as pesquisas que


indicavam vitória de Hillary Clinton na eleição dos Esta­
dos Unidos e foi eleito nesta terça-feira (8) o 45° presi­
dente norte-americano.
Veja algumas das propostas do candidato que marca­
ram a cam panha eleitoral vencedora:
- Deportar imigrantes sem documento
- Construir um muro na fronteira com o México
- Banir muçulmanos e rejeitar refugiados da Síria
- "Destruir o Estado Islâmico"
- Aproximar os EUA da Rússia e dialogar com a Coreia
do Norte
- Adotar uma política comercial protecionista
- Redução am pla de impostos
Fonte: https://aoo.al/r7HkvE (Adaptado).

Pela 4® vez seguida, Putin é eleito o homem mais po­


deroso do mundo pela "Forbes"; Trump fica em se­
Fonte: httPs://aoo.al/w5M1ZU (Adaptado - 10/11/2016),
gundo lugar. (14/12/2016)
O presidente da Rússia, Vladim ir Putin, foi eleito pelo
Por que Hillary perdeu a eleição mesmo recebendo quarto ano consecutivo, o homem mais poderoso do
mais votos que Trum p (11/11/2016) mundo pela revista "Forbes". O mandatário ficou à frente
A apuração mostra que Hillary perdeu a Presidência do presidente eleito nos Estados Unidos, Donald Trump,
m esm o recebendo 33 7.63 6 votos a mais que Trump. e da chanceler alem ã Angela Merkel.
Fonte; https://aoo.Ql/QI91 T3 (Adaptado).
Até a m anhã de 11/11/20 16 , de acordo com a agência
de noticias am ericana AP, a democrata tinha 6 0 .2 7 4 .9 7 4
votos 6 o republicano, 59 .937 .3 38 . Direto ao Ponto
Essa disparidade ocorre porque a eleição para presi­
dente dos Estados Unidos é indireta. A complexidade da última eleição americana torna in­
grata a previsão sobre os possíveis questionamentos
Afinal, em quem vota o cidadão comum? nas provas de atualidades.
Isso significa que o apoio do cidadão comum na reali­
dade escolhe o voto do Colégio Eleitoral, que é formado - Questões sobre a eleição devem enfatizar o fato de
por 538 eleitores procedentes de todos os Estados e da Hillary ter recebido mais votos populares do que Trump
capital federal, Washington. e mesmo assim perdido a eleição:
R: A eleição americana é indireta. A população es­
De acordo com o número de habitantes, cada Estado colhe o voto do colégio eleitoral. Vence o candidato
elege um número determinado de membros do Colégio que conseguir o maior número de colégios eleito­
Eleitoral, que representam proporcionalmente a popula­ rais (Estados). Hillary teve aproximadamente
ção dos EUA. 337.000 votos a mais que Trump, no entanto, só
conquistou 232 votos no colégio eleitoral, en­
Mas, na maior parte dos Estados, o candidato que con­ quanto o republicano teve 306.
segue a maioria dos votos populares leva todos os votos
correspondentes no Colégio Eleitoral. Com isso, para - Uma questão mais simples pode perguntar o partido
vencer é preferível ganhar em muitos Estados - mesmo de Donald Trump:
que seja por apenas um voto de vantagem - do que em R; Republicano.
poucos deles com uma vantagem de milhares de votos.
- O candidato deve ficar atento para o fato da maior
Foi o que aconteceu com Hillary.
parte das propostas de Trump serem polêmicas (ex:
Em bora tenha recebido mais votos populares que Do­ Deportar imigrantes; construir um muro na fronteira
nald Trump, a democrata só venceu em 20 Estados e na com o México; banir muçulmanos; etc). Questões po­
capital federal, o que representa 2 2 8 votos correspon­ dem perguntar sobre o autor das propostas ou listar
dentes no Colégio Eleitoral. Trump, por sua vez, venceu uma série de propostas e perguntar qual não é de
em 29 Estados e somou 290 votos no Colégio Eleitoral: Trump.
20 a mais que os 2 7 0 necessários para se eleger presi­
dente. - Outro assunto em potencial é a “proximidade” entre
Trump e o presidente Russo Vladimir Putin.
É a quinta vez que um candidato a presidente ganha no
voto popular, mas é derrotado no Colégio Eleitoral. A úl­
tima vez em que isso ocorreu foi no ano 2000, quando o
ATENÇÃO:
democrata Al G ore perdeu a para o republicano George
As polêmicas foram intensas durante a campanha elei­
W . Bush, apesar de ter uma vantagem de mais de 500
mil votos. toral nos EUA. A última, e talvez de maior repercussão,
Fonte: https://Qoo.al/LXToxK (Adaptado). envolveu o uso de e-mail particular por Hillary du­
rante sua gestão como secretária de Estado, entre
Veja as promessas de cam panha do presidente 2009 6 2013.
eleito dos EUA, Donald Trum p (09/11/2016)
ATUALIDADES

A penas os EUA importam mais carne bovina do que a


ECONOMIA China, onde o forte aumento da renda está levando a
uma mudança nos hábitos de consumo. Ao mesmo
CENÁRIO ECO NÔ M ICO BRASILEIRO tempo, o Brasil tem, neste momento, um grande exce­
1.1. SETORES ECO NÔMICOS N O BRASIL dente de carne bovina devido à estagnação da dem an­
da doméstica. A desvalorização do real no ano passa­
AGRONEGÓCIO do deixou 0 produto brasileiro mais competitivo no
mercado internacional.
Açúcar e milho salvam saldo da balança comercial Fonte; httPs://aoo.al/NDBPQA (Adaptado).
do agronegócio (04/10/2016)
Dois produtos, em especial, foram decisivos para que a Direto ao Ponto
receita da balança comercial agropecuária não fosse O agronegócio representa um dos pilares da economia
pior neste ano: açúcar e milho. brasileira. O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegó­
No primeiro caso, as exportações deste ano já atingem cio cresceu 4% nos primeiros nove meses de 2016. O
U S$ 7,37 bilhões, com evolução de 38% . As vendas candidato deve estar ciente de que:
externas de açúcar bruto foram os destaques, somando
U S$ 5,9 bilhões, 4 2 % mais do que em igual período de - A soja é o produto líder da balança comercial brasi­
2015. leira.
O milho, assim como o açúcar, ajuda a m anter o saldo - Açúcar e Milho tiveram destaque em 2016 e foram
da balança do agronegócio neste ano. Neste ano, as produtos fundamentais para o saldo da balança co­
mercial do agronegócio.
exportações de milho já somam US$ 3,2 bilhões até
- O café também teve destaque em 2016.
setembro, 44% mais do que em igual período do ano
passado, segundo dados da Secretaria de Comércio
ATENÇÃO: A carne brasileira foi muito ressaltada
Exterior.
pelo noticiário em 2016, pois o Brasil fechou um
A soja se mantém líder da balança comercial brasileira. acordo inédito para exportação de carne in natura
Nos nove primeiros meses, as vendas externas do para os EUA, bem como se tornou o maior exporta­
complexo soja (grãos, óleo e farelo) somam U S $ 23,5 dor de carne para a China.
bilhões, 4% inferior às de 2015. Embora menores, as
receitas deste ano ficam bem acima das previsões
iniciais, que indicavam um volume financeiro próximo PIB BRASILEIRO EM 2016
de U S$ 20 bilhões para o ano.
PIB do Brasil recua 0,8% no 3° trimestre de 2016
Outro setor de destaque das exportações brasileiras
(30/11/2016)
são as carnes. Considerando apenas os produtos "in
No terceiro trimestre de 2016, a economia brasileira se­
natura", a Secex aponta receitas de U S$ 8,8 bilhões
guiu em queda. De acordo com o Instituto Brasileiro de
neste ano, um volume próximo dos U S$ 9 bilhões de
Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto
janeiro a setembro de 2015.
(PIB) recuou 0,8% em relação ao trimestre anterior. É a
O café, o quinto produto em importância na balança do
sétima retração seguida nessa base de comparação - a
agronegócio, teve receitas de U S $ 3,3 bilhões neste
mais longa de toda a série histórica do indicador, que teve
ano, 2 1 % menos do que igual período do ano passado,
início em 1996.
segundo a Secex.
De janeiro a setembro de 2016, o PIB registra queda de
Fonte: h.ttps7/_qoo^l/iPajOO. (Adaptado).
4% em relação ao mesmo período 2015. Segundo o IB­
GE, essa é a maior baixa para o período desde 1996. Já
Brasil fecha com EUA acordo para exportação de
no acumulado dos quatro trimestres encerrados no tercei­
carne in natura (29/07/2016)
ro trimestre de 2016, o tombo do PIB foi ainda pior, de
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
4,4%.
(M apa) anunciou que foi concluída uma negociação
O consumo das famílias, que durante muitos anos
entre o Brasil e os Estados Unidos para liberação do
contribuiu com o crescimento do PIB, recuou 0,6% . A
comércio de carne bovina "in natura" entre os dois
despesa do governo tam bém recuou: 0,3% . Quanto ao
mercados. O acordo foi fechado em Washington, du­
setor externo, as exportações caíram 2,8% e as impor­
rante 0 IX Comitê Consultivo Agrícola (CC A) dos dois
tações recuaram 3,1% .
países.
A conclusão da negociação é importante para o Brasil VARIAÇÃO TRIMESTRAL DO PIB BRASILEIRO
não só pelo potencial de compra daquele mercado,
mas tam bém porque os EUA são uma referência para
outros importadores de carne bovina in natura.
Fonte: https://aoo.al/bRaE9i (Adaptado).

Apetite chinês por carne bovina ajuda embarques


do Brasil (29/07/2016)
O aumento do consumo de carne bovina na China está
impulsionando as exportações dos frigoríficos brasilei­
ros.
Em pouco mais de um ano desde que obteve autoriza­
ção para voltar a vender para a China, o Brasil ultra­
passou a Austrália e se tornou o maior fornecedor de
cam e para o país asiático, que deve importar neste ano
um volume recorde em meio ao crescente déficit de
produção.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Paulo

Mercado reduz previsão de inflação e PIB para 2016


Direto ao Ponto
e 2017 (26/12/2016)
O candidato deve ficar atento nos seguintes pontos:
Economistas do mercado financeiro preveem um cená­
rio de menos inflação para 2 0 1 6 e para 2017, mas - O PIB brasileiro caiu pelo sétimo trimestre se­
estim am uma queda maior no Produto Interno Bruto guido e 0 país segue em recessão. A queda no
(PIB) em 2 0 16 e um crescimento m enor no próximo terceiro trimestre de 2016 foi de -0,8. Em 2016 as
ano. As previsões foram divulgadas pelo Banco C en­ previsões indicam uma retração de -3,49% no PIB.
tral, no relatório de mercado conhecido como Focus. Segundo o Banco Central, para 2017, a expectativa é
de baixo crescimento, algo em torno de 0,60.
A expectativa do m ercado para o índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2 0 1 6 recuou - Em 2016, a inflação fechou em aproximadamente
de 6,4 9% para 6,40% , na sétima queda seguida do 6,40%, valor dentro do intervalo de tolerância para
indicador oficial da inflação. meta do Banco Central. A previsão para 2017 é de
4,85%.
A meta do Banco Central para a inflação deste ano é
de 4,5% , mas há um intervalo de tolerância de dois IMPORTANTE: O Brasil caiu duas posições no
pontos percentuais para cima e para baixo. Assim, a ranking de competitividade mundial. O fato foi bem
inflação pode oscilar de 2,5% a 6,5 % sem que a meta comentado no noticiário.
seja descumprida. No ano passado, a inflação ultra­
passou esse intervalo e fechou o ano em 10,67% - a
maior desde 2002. TAXA DE JUROS

Para 20 17 , a estimativa do mercado financeiro para a BC reduz taxa básica de juros em 0,25 ponto
inflação caiu de 4,9% para 4,85% . percentual, para 13,75% ao ano (30/11/2016)
O Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco
Central, decidiu por um novo corte de 0,2 5 ponto per­
Produto Interno Bruto centual nos juros básicos, levando a Selic a 13,75% ao
O mercado financeiro aumentou a previsão de enco­ ano.
lhimento da atividade econômica em 2 0 1 6 de 3,48% Foi a segunda vez que a taxa de juros básica da eco­
para 3,49% . Para o comportamento do PIB em 2017, o nomia foi reduzida desde outubro de 2012. O BC inici­
mercado reduziu a estimativa de crescimento pela ou 0 atual ciclo de cortes no dia 19 de outubro, quando
décim a vez consecutiva, passando de 0,5 8% para os juros caíram tam bém 0,25 ponto percentual, para
0,50% . 14% ao ano.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no CONFIRA A EVOLUÇÃO OA TAXA SELIC
país, independentem ente da nacionalidade de quem os Em % ao ano

produz, e serve para medir o comportamento da eco­


nomia brasileira.

Em 2 0 1 6 será a primeira vez que o país registra dois


anos seguidos de retração no nível de atividade da
economia. No ano passado, a retração do PIB foi de
3,8 % , a maior em 25 anos.
Fonte: httDs://aoo.al/Cak5Lk (Adaptado).

Brasil cai em ranking de com petitividade e fica


atrás de Ruanda e Irã (27/09/2016)
O Brasil caiu seis posições em um ranking anual que
mede a competitividade de 138 países e ocupa neste
ano o 81° lugar. É o pior resultado para o país desde Direto ao Ponto
20 07 , início do levantamento. Com isso, o Brasil ficou A taxa básica de juros já integrou várias questões de
atrás de países como Ruanda (52°), Sri Lanka (71°) e atualidades da VUNESP. O candidato deve saber que:
Irã (76°).
- O Comitê de Política Monetária (COPOM), do Banco
Central, reduziu pela segunda vez consecutiva a
Desde 2012, o Brasil perdeu 33 posições no Relatório taxa de juros.
Global de Competitividade. - O corte realizado em novembro de 2016 foi de 0,25%
e levou a taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e
O resultado aponta para um agravamento da desacele­ de Custódia) para 13,75%.
ração do crescimento e da produtividade, segundo o - O corte na taxa de juros foi motivado pela "conver­
relatório, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial em gência da inflação" para a meta central. O fato é "compa­
parceria com a Fundação Dom Cabral. tível com um processo gradual de flexibilização monetá­
ria [corte de juros]".
Para fazer o ranking, são avaliados quesitos como - Desde 2012 não ocorria redução na taxa de juros.
inovação, saúde e infraestrutura.
Observe o exemplo abaixo, é possível algo semelhan­
te. mas perguntando sobre o motivo da redução na
Os 5 mais competitivos: 1° Suíça, 2° Cingapura, 3° taxa de juros:
Estados Unidos, 4° Holanda e 5° Alem anha. R: Inflação dentro da meta.
Fonte: https://aoo.al/3ibvai (Adaptado).
ATUALIDADES

BM&F Bovespa, teve o maior ganho entre as demais


Direto ao Ponto
(VUNESP-2015 TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciá­ modalidades de investimentos: subiu 38 ,94% no perío­
rio) A redução da taxa básica de juros BC acelera do, bem acima dos fundos de renda fixa, que renderam
atmo e sobe juro para 11,75% ao ano O Comitê de 14,3% e ficaram em segundo lugar no ranking de inves­
Política Monetária (Copom) do Banco Central acelerou timentos de 2016.
0 rttmo de alta e subiu a taxa básica de juros da eco­ O dólar caiu 17,88% . O ouro teve o segundo pior resul­
nomia em 0.5 ponto percentual nesta quarta-feira (3 de tado do ano, com queda de 12,32% .
dezembro), de 11,25% para 11,75% ao ano. Em outu­ Variação úas p rin c ^ is apHcaç&ee de Janeiro a dezembro de 2016
bro. os juros tinham avançado menos: 0,25 ponto
percentual. Esse foi o segundo aumento seguido da
taxa Selic, que está no maior patamar em três anos.
(G1, 3 dez. 14. Disponível em < http://goo.gl/Xz34C0>.
Adaptado)
O Banco Central justificou a sua decisão por conta
a) da alta taxa de desemprego.
b) da estagnação da economia.
c) da inflação persistente.
d) da desaceleração da economia dos EUA.
e) do quadro de recessão técnica.

FIQUE DE OLHO: A economia está em constante


transformação e mudanças são possíveis até a data
da prova.

Juros do cartão de crédito sobem para 459,53% ao


A evolução da Bolsa de Valores, Ibovespa, ao longo de
ano em novem bro (13/12/2016)
2016, pode ser observada no gráfico abaixo:
Um dos principais meios de consumo para pessoa
física, o cartão de crédito segue com altas cobranças
de juros. De acordo com a Associação Nacional de
Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade
(Anefac), os juros do cartão de crédito aumentaram
0,2 6% e ficaram em 4 5 9 ,5 3 % ao ano em novembro. Na
rolagem da dívida, a taxa ao mês atingiu 15,43% .
Fonte: https://aoo.ql/udWbGQ (Adaptado).

Tem er anuncia redução de juros do cartão de


crédito (22/12/2016)
O presidente Michel T em er anunciou que os juros do
rotativo do cartão de crédito serão reduzidos pela m e­
tade.
“O momento que nós vivemos na economia dem anda a
adoção de medidas que permitam ainda de forma par­
cial uma recomposição da renda do trabalhador”. Apesar de o dólar estar valorizado, no ano de 2 0 16 ele
Fonte: https://ooo.al/zJKIcA (Adaptado). apresentou um cenário de queda, conforme ilustrado
no gráfico abaixo:
Direto ao Ponto
Além da taxa básica de juros, é interessante o candi­
dato observar as notícias sobre os juros do cartão de
crédito:

- Os juros do cartão de crédito atingiram 459,53% em


novembro de 2016.
- O presidente Michel Temer anunciou que os juros
rotativos do cartão de crédito serão reduzidos pela
metade, mas não deu detalhes de como ocorrerá o
corte.

BOLSA DE VALORES E O DÓLAR


Direto ao Ponto
Os resultados da bolsa de valores em 2016 foram
Bolsa sobe 39% em 2016 e lidera ranking de surpreendentes e, por isso, podem integrar o conteú­
investimentos; dólar cai 17,8% e fica na lanterna do das provas sobre atualidades.
(29/12/2016) - A bolsa teve alta de 39% e teve o maior ganho
Num ano de intensas mudanças no cenário interno e entre as demais modalidades de investimento.
externo, o m ercado acionário brasileiro interrompeu um ATENÇÃO: O Dólar, apesar de alto, caiu 17,88% em
d d o de três anos de quedas consecutivas e surpreen­ 2016.
deu os investidores. O Ibovespa, principal índice da
Tribunal de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

DESEMPREGO O novo plano da Petrobras terá ênfase em parcerias


com outros sócios, abrindo a possibilidade de venda de
Desemprego assum e estágio mais grave e atinge
participações em negócios nos quais a em presa hoje é
chefes de fam ília (01/08/2016)
dominante, como refino e transporte de óleo e deriva­
O desem prego provocado pela recessão, que já dura dos.
dois anos, chegou a um estágio mais grave: passou a Fonte: httDs://aoo.al/oNVzk4 (Adaptado).
atingir os trabalhadores que respondem pela principal
fonte de renda da família. Petrobras confirm a venda da Liquigás Distribuidora
Norm alm ente mais resistentes às intempéries do mer­ para Ultragaz por R$ 2,8 bi (17/11/2016)
cado, com vinculo mais longo no emprego e experiên­ A Petrobras informou que seu conselho de administra­
cia, esses trabalhadores já não estão mais sendo pou­ ção aprovou a venda da Liquigás Distribuidora para a
pados. Ultragaz.
Chefes de fam ília (homens ou mulheres) respondem O valor total da venda é de R$ 2,8 bilhões.
por 4 5 % dos funcionários com mais de dois anos na A Liquigás é subsidiária integral da Petrobras e atua no
m esm a em presa, segundo o IBGE. engarrafamento, distribuição e comercialização de gás
Foi esse justam ente o grupo mais afetado pelo desem ­ liqüefeito de petróleo (GLP).
prego no ano passado, representando cerca de um A transação ainda está sujeita á aprovação das as-
terço das demissões, segundo levantamento do eco­ sembleias gerais da Petrobras e da Ultrapar e ao cum­
nomista Sérgio Firpo, do Insper. Pior marca desde primento de condições, incluindo a aprovação pelo
20 02 , o número é ainda mais negativo do que o de Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência
outras crises, como em 20 03 e 2009. A taxa de desem ­ (Cade).
prego dos chefes de família subiu 72% , de 3,5 3% dos Fonte: https://goo.gl/sNo26V (Adaptado).
trabalhadores no inicio da recessão, em meados de
2014, para 6,0 7% no primeiro trimestre de 2016. As áreas do Pré-Sal integram os planos de venda
Fonte; https://goo.gl/4b9Kh3 (Adaptado). de ativos da Petrobras.
O pré-sal refere-se a uma seqüência de rochas sedi-
Desemprego atinge nível recorde no Brasil, aponta mentares formadas há mais de 100 milhões de anos e
pesquisa do IBGE (29/12/2016) é composta por grandes acum ulações de óleo leve, de
A taxa de desem prego de 11,9% do trimestre (setembro excelente qualidade e com alto valor comercial.
a novembro) foi a mais elevada desde o inicio da série, Segundo a Petrobras, a produção diária de petróleo no
em 2012, em bora tenha ficado estatisticamente estável pré-sal atingiu o patam ar de 1 milhão de barris por dia
em relação à taxa do trimestre anterior de junho a em 2016.
agosto de 20 16 (11,8% ). Em relação ao mesmo trimes­ O governo promoveu alterações na legislação sobre a
tre de 2 0 15 (9,0% ), houve alta de 2,9 pontos percentu­ operação do Pré-Sal, o que permitirá a Petrobras ven­
ais. A pesquisa foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de der fatias da área.
Geografia e Estatística (IBG E). A população desocupa­ Fonte: https://goo.gl/xdc3TX
da no período chegou a 12,1 milhões de pessoas, o
maior contingente da série histórica, e cresceu 33,1% Tem er sanciona lei que desobriga Petrobras de
em relação ao mesmo trimestre de 2015, o que eqüiva­ operar no pré-sal (29/11/2016)
le a 3,0 milhões de pessoas a mais em busca de traba­ Michel T em er sancionou a lei que tira da Petrobras a
lho. obrigatoriedade de ser a operadora única do pré-sal, o
Fonte: https://goo.gl/AvcxWx (Adaptado). que estava travando a realização de novos leilões de
campos de petróleo nesta nova fronteira de óleo de gás
Direto ao Ponto no país.
- O desemprego chegou á taxa de 11,9% e atingiu T em er disse que a medida é a favor do país, porque vai
os chefes de famílias. permitir a realização de mais investimentos do setor de
petróleo e, com isso, gerar mais emprego.
Fonte: https://aoo.al/xcrFVk (Adaptado).
1.2. PETROBRAS
A Petrobras é uma em presa brasileira estatal de eco­
nomia mista, que opera em cerca de 25 países e atua
na área energética, principalmente na exploração,
produção, refino, comercialização e transporte de pe­
tróleo, e seus derivados.
A pesar das notícias recentes destacarem a Petrobras
em casos de corrupção e nas páginas políticas e polici­
ais, a em presa se evidencia na área econômica.
No segundo semestre de 2016, foi muito comentado o
plano de venda de ativos da Petrobras, em especial a
venda de fatias do Pré-Sal.

Petrobras acelera venda de ativos (18/09/2016)


Com o objetivo de acelerar o processo de redução de
seu endividamento, a Petrobras deve ampliar os esfor­
ços de venda de ativos e corte de custos nos próximos Fonte: https://goo.al/XxiHhs (Adaptado - 06/10/2016).
cinco anos.
As propostas estão na base do novo plano de negócios Petrobras vende fatia em área no pré-sal por US$2,5
da companhia. bi para Statoil (29/07/2016)
ATUALIDADES

A Petrobras anunciou que seu Conselho de Adminis­


Direto ao Ponto
tração aprovou a venda de participação no bloco explo­
- No cenário atual, o enunciado da questão acima
ratório B M -S-8 para a Statoil Brasil Óleo e Gás, por um
traria a:
preço base de 2,5 bilhões de dólares. R: - Venda participação no bloco exploratório BM-
A negociação está dentro do plano de desinvestimen- S-8, na Bacia de Santos, para a norueguesa Statoil
tos da estatal, que busca vender ativos para fazer fren -' Brasil Óleo e Gás.
te a uma enorme divida, diante de um cenário de fracos - Venda de fatias de campos do pré-sal para a
preços do petróleo. francesa Total na área da concessão de Iara o
A Petrobras informou que a primeira parcela do valor Bloco BM-S-11. O acordo também estipula a ces­
negociado, correspondente a 50% do preço total (1,25 são de direitos de 35% do campo de Lapa no Bloco
bilhão de dólares), será paga no fechamento da opera­ BM-S-9.
ção pela subsidiaria brasileira da norueguesa Statoil.
O restante do valor, acrescentou a em presa, será pago ATENÇÃO: A venda de ativos faz parte do atual plano
através de parcelas contingentes relacionadas a even­ de negócios da Petrobras. Além das fatias do Pré-Sal,
tos subsequentes como, por exemplo, a celebração do outras transações foram realizadas, como, por exem­
Acordo de Individualização da Produção. plo, a venda da Liquigás Distribuidora para a Ultra­
gaz.
O B M -S-8 está localizado na Bacia de Santos e é atu­
alm ente operado pela Petrobras (66 % ) em parceria
- O candidato também nâo pode descartar uma ques­
com a Petrogal Brasil S.A. (14% ), Queiroz G aivão Ex­
tão sobre a alteração na lel de exploração do pré-sal.
ploração e Produção S.A (10 % ) e Barra Energia do
que permitiu:
Brasil Petróleo e G ás LTDA (10% ).
R: A realização de novos leilões de campos de
Fonte: https://aoo.al/XNuCta (Adaptado).
petróleo nesta nova fronteira de óleo de gás no
país, pois retirou a obrigatoriedade da Petrobras
Petrobras vende fatias de campos do pré-sal para
em: participar de todos os consórcios para explo­
francesa Total (21/12/2016)
ração do pré-sal; ter uma participação mínima de
A Petrobras Informou que fechou novos acordos de
30%; e atuar como operadora dos campos.
parceria com a francesa Total, no valor de U S$ 2,2
bilhões, que incluem a venda de fatias de campos do
pré-sal. FALANDO NISSO
O valor inclui entrada de caixa á vista, pagamentos Petrobras reduz subsídio do gás de cozinha, que
contingentes e um carrego de investimentos no desen­ poderá ficar mais caro (01/11/2016)
volvimento da produção de ativos comuns ás duas A Petrobras informou que alterou os contratos de for­
em presas, a ser pago pela Total à Petrobras e suas necimento de G LP (G ás Liqüefeito de Petróleo), co­
subsidiarias, conforme o caso. O acordo prevê a ces­ nhecido como gás de cozinha. Segundo a estatal, al­
são de direitos de 22,5% para a Total na área da con­ guns subsídios dados às distribuidoras foram reduzi­
cessão de Iara o Bloco B M -S -1 1. A Petrobras continua­ dos, o que poderá elevar o preço do botijão.
rá como operadora e a deter a maior participação des­ Fonte: https://aoo.al/ARBh5Q (Adaptado).
sa área, com 42 ,5% do total. O acordo tam bém estipula
a cessão de direitos de 35% do campo de Lapa no Petrobras aum enta em 8% preço da gasolina
Bloco B M -S-9 com a transferência da operação para (06/12/2016)
Total, ficando a Petrobras com 10% de participação A Petrobras reajustou em 8,1% o preço da gasolina em
nesta concessão suas refinarias. Tam bém foi aum entado hoje o preço do
Fonte: https://fl 90 .gl/itfNiX (Adaptado). diesel em 9,5% . O aumento de preços afeta diretam en­
te as distribuidoras de combustível, que podem repas­
Direto ao Ponto sar ou não o valor aos consumidores finais. O reajuste
A venda de ativos da Petrobras, especialmente de dos combustíveis nas refinarias foi decidido, de acordo
fatias do pré-sal, integra os assuntos com elevada com a Petrobras, devido ao aumento observado nos
probabilidade para compor as provas de atualidades. preços do petróleo e derivados e a desvalorização da
Observe a estrutura da questão a seguir, pois ques­ taxa de câmbio.
tões com enfoque semelhante podem aparecer no Fonte: https://aoo.al/GuvvlC (Adaptado).
cenário atual.
(VUNESP-2014 - Ministério Público de São Paulo MPF devolve à Petrobras R$ 204,2 ml recuperados
(MP-SP - Auxiliar de Promotorla I) Em outubro de pela Lava Jato (18/11/2016)
2013, a imprensa brasileira destacava a seguinte O M P F -P R anunciou a devolução de mais de 204,2
pergunta: Leilão de Libra foi um sucesso? "Sucesso” milhões de reais em recursos da corrupção recupera­
para 0 governo, “aquém” nas palavras do mercado. As dos pela O peração Lava Jato para a Petrobras.
opiniões divergentes sobre 0 leilão de Libra ilustram Fonte: httPS://aoo.oI/RV2Aar (Adaptado).
um caso típico de resultado que pode ser visto sob
uma ótica positiva ou negativa, dependendo de onde 1.3. CRISE ECONÔMICA N OS ESTADOS
se enxergue. A crise econômica vivenciada no Brasil ao longo dos
(http://www.bbc.co.uk/portuguese/notlclas/2013/10/131021 l_mm_p
últimos anos chegou aos Estados da Federação. Em
u.shtmi. Adaptado).
O leilão destacado refere-se: 20 16 , três Estados decretaram estado de calamidade
(A) ás rodovias utilizadas para transporte da soja. pública em âmbito financeiro.
(B) aos aeroportos internacionais do Sudeste. O estado de calam idade pública representa o nível
(C) aos portos especializados em exportação de miné­ mais grave de atenção para municipios ou estados e é
rios decretado quando a capacidade de ação do Poder
(D) ás hidrovias dos rios Paraná e Paraguai. Público está seriam ente comprometida, sendo incapaz
(E) aos campos de petróleo do pré-sal. de ser resolvida por conta própria.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

o decreto de calamidade pública deve ser reconhecido Câmara aprova pacote de ajuda a estados em crise,
pela União, que por sua vez disponibiliza recursos para sem contrapartidas (21/12/2016)
a execução das ações de socorro. A C âm ara aprovou o projeto de renegociação da dívida
Norm alm ente o estado de calam idade pública é decre­ dos estados.
tado em situações extremas, associadas a desastres Esse pacote vai permitir aos estados refinanciar a dívi­
naturais (ex: enchentes e deslizam entos), quando os da por até 20 anos. M as nem todo mundo ficou satisfei­
governos municipais e estaduais são incapazes de to com o resultado.
solucionar o caso. O plano do governo era que os estados endividados
Existem divergências sobre as situações que podem tivessem as dívidas refinanciadas. Mas, em troca, to­
gerar decretos de calamidade pública, algumas alas massem, como contrapartida, medidas que atingissem
entendem que deve ser seguida a lei e considerados 0 funcionalismo público; congelamento de salários,
apenas casos derivados de desastres naturais, porém contratações e promoções - e ainda o aumento da
outros entendimentos acreditam que se aplica para contribuição previdenciária. Não deu certo. Foi a pri­
qualquer situação emergenclal. meira grande derrota do governo na Câm ara.
Fonte: httDs://aoo.g|/H6Xavf (Adaptado - 17/06/2016). A área econômica não gostou muito das mudanças
É interessante se atentar para a crise financeira regis­ feitas pelos deputados que aprovaram o projeto de
tradas nos estados do Rio de Janeiro, Rio G rande do renegociação sem as principais contrapartidas. O Mi­
Sul e Minas Gerais. nistério da Fazenda divulgou nota para afirmar que vai
analisar caso a caso com rigor. E que sô vai aprovar os
G ovem o do RJ decreta estado de calam idade planos dos estados que assumirem o compromisso de
pública a 49 dias das Olim píadas (17/06/2016) cortar despesas.
O governador em exercicio do Rio de Janeiro, Francis­ Fonte; httDS://flQ0. gl/M6hiPH (Adaptado).
co Dornelles, decretou estado de calamidade pública
no Estado. Tem er assina renegociação de dívidas, mas veta
Para justificar a medida, o governo citou a crise eco­ ajuda para Estados falidos (28/12/2016)
nômica e a queda na arrecadação de ICM S e royalties O presidente Michel T em e r decidiu vetar o mecanismo
do petróleo. O decreto ainda reconhece risco de "total que criou um programa de recuperação fiscal para
colapso na segurança pública, na saúde, na educação, Estados com maiores dificuldades financeiras — como
na mobilidade e na gestão ambiental". Rio, Rio G rande do Sul e Minas Gerais — e sancionar
Fonte: http://r7.com/Vill (Adaptado). a renegociação das dívidas de todas as unidades da
Federação.
G ovem o do RS decreta calam idade financeira na Fonte; https://aoo.al/xEOraw (Adaptado).
adm inistração pública (22/11/2016)
O governador do Rio G rande do Sul, José Ivo Sartori,
Direto ao Ponto
decretou calamidade financeira na administração públi­
ca estadual. O candidato deve manter a atenção para os seguintes
De acordo com o decreto, secretários e dirigentes de pontos:
órgãos e entidades da administração pública estadual, - Estados que publicaram decretos de calamidade
sob coordenação da Secretaria da C asa Civil, podem financeira:
adotar medidas “excepcionais necessárias á racionali­ R: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Ge­
zação de todos os serviços públicos”, com exceção dos rais.
serviços considerados essenciais. - Motivos da crise nos Estados:
As justificativas apresentadas no decreto são os efeitos R: Existem peculiaridades em cada Estado, como
da crise econômica na capacidade de financiamento do queda na arrecadação de ICMS e royalties do pe­
setor público, bem como a queda na arrecadação, tróleo no Rio de Janeiro, mas, de um modo geral,
aum ento dos gastos com pessoal e a necessidade de todos os estados argumentam que o fato é resulta­
m anter a prestação de serviços públicos essenciais do da crise econômica no país, da queda na arrecada­
ção e do aumento dos gastos com pessoal.
para a Segurança, Saúde e Educação.
Fonte: httPs://aoo.al/CalWkf (Adaptado).
IMPORTANTE; Os estados decretaram calamidade
financeira, pois a partir da aprovação destes decretos,
Governo de Minas Gerais decreta calamidade
há possibilidade de receber ajuda da União. Os Esta­
financeira (06/12/2016)
dos alegam que o reconhecimento do estado de cala­
O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel,
midade é fundamental para a continuidade na presta­
decretou calam idade financeira no Estado e solicitou á ção dos serviços públicos essenciais, como seguran­
Assem bleia Legislativa que aprecie com urgência o ça, saúde e educação.
pedido.
O governo mineiro afirma que, sem a aprovação do FIQUE DE OLHO: A crise nos Estados gerou atraso
decreto, não conseguirá pagar salários e dividas. nos salários dos servidores públicos, o que ganhou
Se a Assem bleia Legislativa aprovar o decreto que repercussão e gerou protestos, alguns marcados por
estabelece calam idade pública, o governo conseguirá conflitos com a polícia (Ex: RJ).
suspender o prazo para pagamento de despesas de
pessoal e os limites do endividamento do Estado. ATENÇÃO: A Câmara dos Deputados aprovou um
Pimentel tam bém cita como causas para a crise no pacote de ajuda aos Estados em crise, no entanto,
Estado o crescimento das despesas de pessoal nos sem as contrapartidas exigidas pelo executivo. Diante
últimos dez anos e desequilíbrios em contratos gerados da situação, o presidente Michel Temer assinou a
pela dívida junto à União. renegociação da divida pública, mas vetou a ajuda
Fonte: https://aoo.al/JaMVYJ (Adaptado). para os Estados falidos.
ATUALIDADES

1.4. REPATRIAÇÃO D E RENDA


Em 2016, a Lei de Repatriação permitiu que pessoas Direto ao Ponto
residentes no Brasil, detentoras de patrimônio não O ineditismo da Lei de Repatriação pode contribuir
para o seu aparecimento nas provas de atualidades.
declarado no exterior, fizessem a repatriação dos re­
O candidato deve prestar a atenção nos seguintes
cursos
pontos:

Entenda o que é a Lei de Repatriação (31/10/201G) - O que é a Lei de Repatriação e quais as suas carac­
A lei n° 13 .254 , sancionada em 13 de janeiro de terísticas:
2 0 1 6 , pela ex-presidenta Dilm a Rousseff, institui o R: É uma lei de incentivo ao envio de recursos,
R egim e Especial de Regularização Cam bial e Tribu­ obtidos de forma lícita, de volta ao país. A lei es­
tária (R E R C T ) e pretende incentivar o envio dos valo­ tabelece que os ativos no exterior poderão ser
res, obtidos de form a lícita, de volta ao país. Ela se regularizados mediante pagamento de Imposto de
aplica aos residentes ou dom iciliados no país em 31 Renda de 15% sobre o saldo e de uma multa de
de dezem bro de 2 0 1 4 que tenham sido ou ainda 15%.
sejam proprietários ou titulares de ativos, bens ou
direitos em períodos anteriores a 31 de dezem bro de - Qual 0 resultado da Lei de Repatriação:
20 14 . R: A Receita Federal informou que a arrecadação
A lei determina que os ativos no exterior serão regulari­ com a lei da repatriação somou R$ 46,8 bilhões.
zados após o pagamento de Imposto de Renda de 15%
FIQUE DE OLHO: O prazo final da repatriação expi­
sobre o saldo, além de multa de igual percentual. Com
rou em 31/10/2016. Em virtude dos recursos da repa­
isso, 0 custo nominal para a regularização corresponde
triação, outubro teve uma arrecadação recorde na sua
a 30% do montante mantido de forma irregular no exte­
história. Desde de janeiro de 2014 o país não tinham
rior. A partir daí, serão anistiados de crimes como eva­ um mês com arrecadação tão alta.
são de divisas e sonegação fiscal. - Qual a importância dos recursos arrecadados com a
O governo conta com o dinheiro da repatriação como Lei de Repatriação:
uma das principais fontes de receita extra para melho­ R: Primeiramente, os recursos sâo importantes
rar o resultado fiscal do ano de 2016. para melhorar o resultado fiscal do ano de 2016.
Fonte: https://aoo.gl/oKwfhK (Adaptado). Parte das multas dos recursos repatriados será
destinado para estados e municípios.
Com repatriação, arrecadação é recorde em Por fim, pensando em algo mais especifico, parte
outubro: R$ 148,6 bilhões (25/11/2016) dos recursos será liberado para socorrer os Esta­
A Secretaria da Receita Federal informou que a arre­ dos com situação financeira critica.
cadação de impostos e contribuições federais somou
R$ 148,69 bilhões em outubro, o maior valor para o
mês da história. Considerando-se todos os meses, a 1.5. PEC do teto de gastos
arrecadação de outubro de 2 0 1 6 foi a maior desde Um a das principais medidas apresentadas pelo gover­
janeiro de 2014. no do presidente Michel T em er foi a Proposta de
As receitas do governo foram "infladas" pelos valores Em enda Constitucional que estabelece um teto para os
arrecadados com a cham ada "repatriação", que deu gastos públicos (P E C 241 na Câm ara, que passou para
incentivos para que contribuintes regularizassem bens o número 55 no Senado).
mantidos no exterior e que não haviam sido declarados
Entenda o que é a PEC 241 (ou 55) e como ela pode
à Receita Federal.
afetar sua vida
O governo cobrou multa de 15% mais Imposto de Renda
O que é a PEC do teto de gastos? (13/12/2016)
de 15% sobre o valor regularizado e conseguiu arrecadar
A PEC, a iniciativa para modificar a Constituição pro­
R$ 46,8 bilhões.
posta pelo Governo, tem como objetivo frear a trajetória
Fonte: https://aoo.al/0UYV6O (Adaptado).
de crescimento dos gastos públicos e tenta equilibrar
as contas públicas. A ideia é fixar por até 20 anos,
Governo libera R$ 5 bilhões para socorrer Estados podendo ser revisado depois dos primeiros dez anos,
e cobra reformas (22/11/2016) um limite para as despesas: será o gasto realizado no
O presidente Michel T em e r fechou acordo com os ano anterior corrigido pela inflação (na prática, em
governadores para liberação de R$ 5,3 bilhões em termos reais - na com paração do que o dinheiro é ca­
socorro financeiro aos Estados. O dinheiro é parte das paz de comprar em dado momento - fica praticamente
multas arrecadadas com o programa de regularização congelado). Se entrar em vigor em 2017, portanto, o
de recursos no exterior. Orçamento disponível para gastos será o mesmo de
Fonte: https://aoo.al/R3Elrl (Adaptado).
20 16 , acrescido da inflação daquele ano. A medida irá
valer para os três Poderes - Executivo, Legislativo e
Governo cum pre acordo e divide multa da Judiciário. Pela proposta atual, os limites em saúde e
repatriação com Estados e m unicípios (19/12/2016) educação só começarão a valer em 2018.
O governo ratificou a divisão do dinheiro da multa do Fonte: https://aoo.al/eM 8Svw (Adaptado).
programa de repatriação de recursos com os Estados e
o Distrito Federal. Foi editada a medida provisória Um teto para os gastos públicos (23/10/2016)
75 3/20 16 , que prevê que parte da multa (equivalente a A PEC 241 (55) é uma das principais propostas do
15% do valor declarado) seja destinada ao Fundo de governo de Michel T em er para reequilibrar as contas
Participação dos Estados e ao Fundo de Participação públicas e viabilizar a recuperação da economia brasi­
dos Municípios. leira. Hoje a dívida bruta supera 70% do PIB e, se os
Fonte: httpg;//flpp,fll/jgLRxu (Adaptada). gastos públicos continuarem a subir, pode chegar a
132,5% em 2026.
Tribunal de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

A P EC prevè um limite anual de despesas para os três


Direto ao Ponto
poderes ao longo das próximas duas décadas.
É importante estar atento para:
A premissa que orientou a criação da PEC é pôr fim à
seqüência de rombos nas contas públicas brasileiras. O O que é e quais os objetivos da PEC do teto para os
ano de 2 0 16 será o terceiro seguido com as contas no gastos públicos:
vermelho. A previsão é de déficit de até R$ 170,5 bi­ R: A PEC estabelece um limite para os gastos
lhões em 2016. públicos por até 20 anos. A proposta limita o cres­
Se aprovada, a regra do teto de gastos garantirá uma cimento dos gastos governamentais apenas ao
freada histórica no aumento dos gastos públicos. aumento da inflação. O objetivo da PEC é frear a
trajetória de crescimento dos gastos públicos e
EVOLUÇÃO 0 0 GASTO PÚBLICO tenta equilibrar as contas públicas.
EM RELAÇÃO AO PIB* A quem se aplica a medida:
P t Com Teto R: A medida contempla os três Poderes: Executivo,
Legislativo e Judiciário.
Resistência à PEC do teto para os gastos públicos:
R: A oposição aponta que as classes de baixa
renda são as mais afetadas, pois são mais depen­
dentes dos serviços públicos. Existe o argumento
de que a limitação de gastos vai afetar, principal­
mente, saúde, educação e o salário mínimo.
ATENÇÃO: A Proposta de Emenda Constitucional que
estabelece um teto para os gastos públicos tramitou
na Câmara com o número 241, já no Senado a PEC
entrou com o número 55.
FIQUE DE OLHO: A votação da PEC 55 no Senado
ocorreu em dois turnos. No primeiro turno a PEC foi
aprovada por 61x14 votos, já no segundo turno a
aprovação ocorreu por 53x16 votos. A redução no
número de votos favoráveis entre as votações chamou
a atenção, algumas alas cogitaram uma queda do
Economistas lançam docum ento com críticas à
apoio ao governo.
PEC dos Gastos Públicos (10/10/2016)
Com o argumento de que a Proposta de Em enda à
f . 6. REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Constituição (P E C ) vai retirar direitos sociais nas áreas
O governo do presidente Míchel T em er anunciou que o
de saúde, educação e assistência social e não vai
principal objetivo para o ano de 20 17 é consolidar a
ajudar na retomada do crescimento, economistas um
reforma da previdência.
documento com criticas á proposta. Segundo o estudo,
Em 2016, 0 governo apresentou a proposta de reforma
a PEC é uma “medida perversa” e nâo vai equilibrar as
da previdência. Foram compiladas notícias sobre o
contas do Estado brasileiro, como alega o governo.
tema.
Para os autores do texto, a proposta do governo afeta­
rá programas sociais como o Bolsa Familia, atingindo a Veja as propostas do governo Tem er para a reforma
parcela mais vulnerável da população. da Previdência Social (06/12/2016)
Fonte: httDs://qoo.ql/qMrAIK (Adaptado), O texto elaborado por uma equipe multiministeríal do
governo Michel T em e r foi encaminhado ao parlamento.
Antes de enviar o texto ao Legislativo, o presidente da
A provada na Câmara, PEC 241 passa a tram itar no República apresentou a proposta a líderes partidários
Senado como PEC 55 (26/10/2016) do Congresso. A Proposta de Em enda á Constituição
Aprovada pela C âm ara dos Deputados a Proposta de sugerida pelo Executivo foi protocolada na Câm ara
Em enda à Constituição (P E C ) 241, que estabelece um como P EC 287.
limite para os gastos públicos pelos próximos 20 anos,
Tida como prioridade pelo governo do presidente Mi­
chel T em e r para reequilibrar as contas públicas, a PEC REGRAS ATUAIS DA APOSENTADORIA
foi aprovada pela C âm ara em segundo turno, por 359 Veja os principais pontos da reforma
votos a 116 (e 2 abstenções). A proposta passa a trami­
tar no Senado, sob a numeração de PEC 55.
Fonte: httDs://aoo.al/zVGQ 82 (Adaptado).

Senado aprova PEC do Teto (13/12/2016)


A pesar da crise política, o governo Michel T em e r con­
seguiu passar no Congresso Nacional o principal pilar
do ajuste fiscal proposto pela equipe econômica. O
Plenário do Senado aprovou o texto-base da Proposta
de Em enda Constitucional (PEC ) do Teto para os gas­
tos da União, por 53 votos a 16. Foram rejeitados os
destaques que pediam retirada das áreas de Saúde e
Educação da proposta e o reajuste do salário mínimo.
Fonte: httDS://aoo.al/l2A0lii (Adaptado).
ATUALIDADES

Direto ao Ponto
Ano após ano surgem discussões sobre a reforma da
previdência. Os argumentos para a reforma da previ­
dência estão associados: ao déficit crescente do
Regime Geral de Previdência Social (R$ 120 bilhões
em 2016); ao envelhecimento da população brasi­
leira; ao fato de muitas pessoas se aposentarem
com idade baixa (idade média no Brasil é de 58
anos).
O candidato deve prestar a atenção nos seguintes
pontos:
- Idade de aposentadoria:
R: 66 anos

ATENÇÃO: A idade mínima pode aumentar de acordo


com a expectativa de vida.
- Tempo mínimo de contribuição:
o governo federal estima que deixará de gastar cerca
R: 25 anos
de R$ 740 bilhões em 10 anos, entre 2 0 1 8 e 2027, com
as mudanças propostas por meio da reforma da Previ­ ATENÇÃO: Para a aposentadoria com beneficio inte­
dência Social. Desse valor total, as mudanças no INSS gral serão necessários 49 anos de contribuição.
e nos benefícios por prestação continuada (BPC ) re­
presentariam uma economia de R$ 678 bilhões e, nos IMPORTANTE: - Medida valerá para os trabalhadores
regimes próprios, de cerca de R$ 6 0 bilhões. rurais, que hoje se aposentam com 55 anos de idade e
Fonte: https://aoo.gl/ZRbswe (Adaptado). 15 anos de contribuição.
- Servidores públicos deixam de ter regime de previ­
dência público e passam a integrar o regime geral.
Entenda as propostas da reforma da Previdência - Os militares não serâo enquadrados na reforma da
(06/12/2016) previdência.
- Aposentadoria aos 65 anos de idade e 25 anos de
contribuição (para ter direito ao benefício integral serão FIQUE DE OLHO: Tratando-se de atualidades, as
precisos 49 anos de contribuição). questões sobre a reforma da previdência podem apa­
- Idade mínima vai aum entar à medida que a sobrevida recer de modo genérico perguntando sobre 0 ponto
(expectativa de vida depois dos 65 anos de idade) central da proposta.
aum entar. Atualmente, é de 18 anos. De acordo com
R: Aumenta a Idade e o tempo de contribuição para
aposentadoria.
estimativas oficiais, haverá dois aumentos até 2060, o
que elevará a idade mínima para 67 anos. Cada vez
que a sobrevida aum entar um ano completo, a idade
m ínima tam bém aum entará um ano. O governo do presidente Michel T em er apresentou
- Regra de transição: para homens com mais de 50 uma proposta de reforma trabalhista. Seguem duas
anos e mulheres com mais de 45 anos. Vai se aplicar notícias sobre a reforma trabalhista.
um pedágio de 50% sobre o tem po de contribuição que
falta seguindo a regra atual. Por exemplo: um homem Governo propõe reforma trabalhista (22/12/2016)
que tenha 50 anos na data da promulgação da PEC e O governo apresentou uma proposta de reforma tra­
34 anos de contribuição, teria que trabalhar apenas por balhista, que deve ser encam inhada ao Congresso
mais um ano; com a regra de transição, será preciso como projeto de lei em caráter de urgência. O texto do
contribuir por mais um ano e meio. projeto deve ser enviado ao Congresso em fevereiro,
Fonte: https://piQO.3 l/2W IIUm (Adaptado). na volta do recesso parlamentar.
Fonte: https://aoo.al/NIYnKR (Adaptado).

Reforma torna mais difícil acesso a benefício O que diz a proposta de reforma trabalhista
integral da Previdência (07/12/2016) (22/12/2016)
A reforma proposta pelo governo i\/lichel T em er na V eja a seguir um resumo das medidas na área traba­
Previdência Social fará 0 brasileiro trabalhar mais tem ­ lhista:
po para, em muitos casos, receber uma aposentadoria - Aumento do prazo de contratação de trabalho tem po­
m enor do que a assegurada pelas regras em vigor, se rário de 90 para 120 dias, podendo ser prorrogado por
o Congresso aprovar as mudanças. mais 120 dias.
A PEC (Proposta de Em enda á Constituição) apresen­ - Os termos acordados em negociações coletivas entre
tada nesta terça (6) define idade mínima de 6 5 anos e trabalhadores, por meio de sindicatos, e em presas
25 anos de contribuição como condições para a apo­ podem prevalecer sobre a legislação em 12 pontos.
sentadoria de todos os trabalhadores, homens ou mu­ - Alguns dos itens que poderão entrar em negociação;
lheres, incluindo funcionários públicos. parcelamento das férias anuais em até 3 vezes, partici­
Para receber o valor máximo a que tem direito, no pação nos lucros, remuneração por produtividade,
entanto, o trabalhador terá que contribuir com a Previ­ trabalho remoto, registro de ponto e banco de horas e o
dência por 49 anos se 0 Congresso aprovar 0 plano do intervalo entre jornadas.
govemo. - A proposta mantém a jornada padrão de trabalho de
Fonte: https://aoo.al/ApvYvR (Adaptado). 4 4 horas semanais com mais quatro horas extras, mas
permite que a jornada em um dia chegue a 12 horas
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

(oito padrão mais quatro extras), desde que respeitado sem a necessidade de usar esse dinheiro para quitar
o limite de 48 horas semanais. dividas bancárias. O potencial de saque de todos os
- Os representantes dos trabalhadores nessas negoci­ trabalhadores é estimado em R$ 30 bilhões pela equipe
ações serão eleitos: no mínimo um e no máximo 5 por econômica.
em presa. Além disso, o governo deve apresentar às centrais uma
- Esses representantes terão mandato de dois anos minirreforma trabalhista, que permitirá que o princípio
com possibilidade de reeleição, e garantia no emprego do que é negociado entre patrões e em pregados preva­
por 6 m eses após o fim do mandato. leça sobre o que está previsto na legislação.
- A contratação por trabalho parcial será ampliada de Fonte: httP8://aoo.al/osar85 (Adaptado).
até 25 para até 26 horas semanais, com horas extras,
ou até 30 horas semanas, sem horas extras. Governo libera saque de contas inativas do FGTS
- As férias devem seguir as regras da CLT. Hoje, o (22/12/2016)
trabalhador tem direito a um máximo de 18 dias sem O governo federal anunciou uma série de medidas para
poder trocar nada por dinheiro; a mudança sugere 30 tentar estimular a economia brasileira. D ez milhões e
dias de férias como limite com possibilidade de vender duzentos mil trabalhadores vão poder sacar todo o
10 dias. dinheiro que estava bloqueado em contas inativas do
- Criação do Programa Seguro-Em prego (P S E ) por FGTS.
mais 2 anos. É uma nova versão do Program a de Pro­ O objetivo do governo é injetar R$ 30 bilhões na eco­
teção ao Emprego (PPE), criado pela ex-presidente nomia brasileira. O trabalhador poderá sacar o dinheiro
Dilma Rousseff e que terminaria no final desse ano. das contas inativas do Fundo de Garantia e usar da
Fonte: https://aoo.al/KZ6VH5 (Adaptado). forma que quiser.
Fonte: https://aoo.al/apb22k (Adaptado).
Direto ao Ponto
A reforma trabalhista é ampla e possui pontos bem
REAJUSTE DO SALARIO MINIMO
específicos, por isso não é muito provável questões
de atualidades cobrando pontos minuciosos da pro­
posta. É interessante o candidato conhecer: Tem er reajusta o salário mínimo para R$ 937 em
2017 (29/12/2016)
- As justificativas do governo para promover a Refor­ O presidente Michel T em er assinou o decreto que
ma Trabalhista: reajusta de R$ 880 para R$ 937 o salário mínimo. O
R: Segundo o governo, a CLT precisa ser atualiza­ novo valor entrará em vigor a partir de 01/01/2017.
da por não conseguir atender a todos os setores Por lei, o reajuste do salário mínimo tem que ser feito
da economia. Outro argumento enfatiza que foram com base na inflação apurada no ano anterior e na
incorporados vários penduricalhos às leis, que variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos
geram interpretações divergentes e estimulam antes.
disputas judiciais. Na proposta orçamentária enviada ao Congresso Naci­
onal, 0 governo federal calculava uma elevação para
- Andamento da reforma trabalhista: R$ 945,80. Como a inflação do período foi menor do
R: Será encaminhada ao Senado, como projeto de
que a prevista inicialmente, o valor foi alterado para R$
lei em caráter de urgência, no início de 2017.
937.
Fonte: https://aoo.ql/dBcXQ1 (Adaptado).
- É interessante conhecer algumas propostas da
reforma trabalhista, principalmente aquelas de maior
repercussão:
Ex: - Os termos acordados em negociações coleti­ CENÁRIO ECO NÔMICO MUNDIAL
vas entre trabalhadores, por meio de sindicatos, e
empresas podem prevalecer sobre a legislação em 1.1. PETRÓLEO
12 pontos (ex: Intervalo de jornadas; parcelamento Opep chega a acordo para cortar produção e
de férias; etc.) petróleo sobe 5% (28/09/2016)
- A jornada de trabalho em um dia pode chegar a Os preços do petróleo fecharam em alta de mais de 5%
12 horas. após notícia de que a Organização dos Países Exportado­
- Aumento no prazo para contratação de trabalho res de Petróleo (Opep) alcançou um acordo para reduzir
temporário. sua produção de petróleo. O acordo prevê um corte na
produção para uma faixa entre 32,5 milhões e 33 milhões
ATENÇÃO: Além da reforma trabalhista, o govemo de barris por dia (bpd), ante a atual produção de 33,24
está promovendo a reforma da previdência. Fique milhões de bpd.
atento para questões que pergunte sobre reformas O corte na produção é o primeiro do gênero desde 2008.
propostas pelo governo. Os preços do petróleo despencaram devido a uma oferta
muito elevada, resultante do "boom" de hidrocariDonetos de
FIQUE DE OLHO: A Reforma Trabalhista será votada
xisto americanos e da estratégia da Opep de manter sua
em 2017 e novidades podem surgir.
produção para não perder fatias de mercado. No início de
2016, o preço do barril de petróleo atingiu mínimas em
FALANDO NISSO quase 12 anos, sendo negociado abaixo de US$ 30.
GO VERNO LIBERA SAQUE DO FGTS Fonte; httPs://aoo.al/uoAdNm (Adaptado).

Tem er apresenta reforma trabalhista e libera saque Com petróleo em alta, países produtores
de conta inativa do FGTS (22/12/2016) comemoram acordo para dim inuir produção
O presidente Michel T em er vai permitir que os traba­ (01/12/2016)
lhadores saquem um valor do FG TS de contas inativas.
ATUALIDADES

Os estados-membros da O rganização dos Países Ex­ des da organização são baseadas nos acordos comer­
portadores de Petróleo (O pep) comemoram o acordo ciais vigentes.
fechado durante a 171^ reunião da entidade, classífl- Fonte: https://aoo.al/RbhSra (Adaptado).
cando-o como um “compromisso com um mercado No segundo sem estre de 2016, o Brasil sofreu uma
petrolífero estável e equilibrado, com preços a níveis grande derrota na O M C devido a sua política industrial.
adequados tanto para os produtores como para os
consumidores”. Organização Mundial do Com ércio condena
O acordo entrará em vigor em 1° de janeiro de 20 17 e, subsídio á indústria no Brasil (12/11/2016)
conforme acertado, os membros da Opep reduzirão a Em decisão ainda preliminar, os árbitros da O rganiza­
extração diária de petróleo, conjuntamente, em 1,2 ção Mundial do Comércio (O M C ) concordaram com as
milhão de barris. A redução da oferta do produto é uma reclam ações feitas pelo Japão e pela União Européia e
forma de forçar a alta global dos preços da commodity. condenaram uma série de incentivos fiscais dados pelo
Atualmente, os países-membros da Opep são: Argélia, governo brasileiro a alguns setores da indústria nacio­
Angola, Equador, Irã, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéha, nal.
G abão, Indonésia, Catar, Arábia Saudita, Emirados A O M C quer que sete medidas - que incluem a isenção
Árabes Unidos e Venezuela. A necessidade do apoio e redução de impostos, como o IPI, sejam abandona­
de países não-mem bros levou a organização a aprovar das ou alteradas.
a criação de instâncias oficiais de contato com repre­ Na avaliação preliminar da O M C, essas ações - que
sentantes de países que não pertencem ao grupo, beneficiaram em presas de diversos setores como au­
como o Brasil, onde o acordo para redução na produ­ tomotivo, eletroeletrônico e siderúrgico - teriam afetado
ção de petróleo ganhou pouca atenção até o momento. negativamente interesses comerciais de indústrias de
A Rússia e outros países produtores que não integram outros países.
a Opep apoiaram o acordo. O Brasil pretende recorrer dessa decisão.
Fonte: httPs://aoo.al/5XWdiF (Adaptado). O processo só deve terminar no fim de 2017. S e o
Brasil perder, terá que m udar ou cancelar os incentivos
fiscais. Se não fizer isso, poderá sofrer punições, como
Direto ao Ponto
multas.
O tema pode aparecer nas provas com as seguintes
Fonte: https://aoo,ol/YH2FpZ (Adaptado),
abordagens:

Política industrial brasileira é condenada na OMC


- Significado da sigla OPEP:
(11/11/2016)
R: Organização dos Países Exportadores de Petró­
A O rganização Mundial do Comércio (O M C ) condena a
leo.
política industrial brasileira e exige que políticas de
- Países membros da OPEP: incentivos fiscais e redução de IPI (imposto sobre pro­
R; Argélia, Angola, Equador, Irã, Iraque, Kuwait, dutos industrializados) adotados ainda pelo governo de
Líbia, Nigéria, Gabão, Indonésia, Catar, Arábia Dilma Rousseff sejam abandonadas, pelo menos da
Saudita, Emirados Árabes Unidos e Venezuela. forma que são aplicadas. O governo brasileiro poderá
ATENÇÃO: Questões sobre o assunto podem pedir recorrer da decisão. Mas a decisão é um dos maiores
para o candidato assinalar um país que nâo é membro golpes já sofridos pelo Brasil no organismo internacio­
da OPEP. nal.
Por exemplo, a Rússia, importante produtora de petró­ (...) os juizes da entidade atenderam ao pedido do
leo, 0 Brasil e a China nâo integram a OPEP. Japão e da União Européia, que alegavam que a políti­
ca de incentivos fiscais aos setores de telecomunica­
- Acordo firmado pela OPEP em 2016: ções, automóveis e tecnologia é ilegal e afeta em pre­
R: Redução na extração diária de petróleo. O obje­ sas estrangeiras de forma "injusta". O principal foco é o
tivo do acordo é forçar a elevação do preço do Inovar Auto, mecanismo que garantiu uma redução de
barril do petróleo.
impostos para o setor automotivo com fábricas instala­
ATENÇÃO: Diversos países que não são membros da
das no País.
OPEP apoiaram o acordo (ex: Brasil e Rússia).
Um a das exigências é de que montadoras produzissem
localmente. Para os juizes, o critério representa uma
IMPORTANTE: No início de 2016 o barril de petróleo
atingiu o menor valor em 20 anos e ficou abaixo de espécie de subsídio disfarçado e que, portanto, seria
US$30. Após 0 acordo da OPEP o barril do petróleo ilegal.
apresentou um cenário de alta nos preços. Em setembro de 2011, o governo estabeleceu uma
isenção de IPI para carros de montadoras que se com ­
prometam a investir no País e comprem peças locais.
Em 2012, o plano foi renovado por mais cinco anos, o
1.2. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO que deixou os países ricos irritados. Incentivos fiscais
(OMC) tam bém foram dados a computadores, smartphones e
A Organização Mundial do Comércio (O M C ) é a princi­ semicondutores.
pal entidade responsável pela fiscalização e regula­ O ataque tam bém visava os incentivos fiscais a expor­
m entação do comércio internacional. A entidade iniciou tadores que se beneficiam do Regim e Especial de
suas atividades em 1995 e tem sede localizada em Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exporta­
G enebra, na Suíça. O principal objetivo da organização doras (Recap). O programa reduz o custo de produção
é regular as relações comerciais entre os países m em ­ a quem vai exportar. O argumento é tam bém de que o
bros, desenvolvendo mecanismos para soluções pacífi­ setor de informática e tecnologia é outro alvo de prote­
cas em casos de controvérsias comerciais. As ativida­ cionismo no Brasil. Tóquio e Bruxelas questionam a Lei
de Informática, o Program a de Inclusão Digital, o Pro-
Tribunal de Ju stiça do Estado de Sâo Paulo

gram a de Incentivos ao Setor de Semicondutores, e o FIQUE DE OLHO: China exige na OMC ser reconhe­
Program a de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico cida como econom ia de mercado.
da Indústria de Equipamentos para T V Digitai.
Fonte: https://aoo.al/bweMv7 (Adaptado),
1.3 MERCOSUL
Direto ao Ponto O M E R C O S U L teve início em 26 de março de 1991,
Acontecimentos econômicos de amplo impacto, como com a assinatura do Tratado de Assunção pelos gover­
a condenação da indústria brasileira pela OMC, cos­ nos de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai,
tumam ser lembrados pela VUNESP nas provas de Em 2012, 0 bloco passou pela primeira ampliação
atualidades, desde sua criação, com o ingresso definitivo da V en e­
O tema pode aparecer na prova com os seguintes zuela como Estado Parte,
enfoques: São Estados Associados do M E R C O S U L a Bolívia (em
- Enunciado destacando a derrota brasileira na OMC e processo de adesão ao M E R C O S U L), o Chile (desde
perguntando sobre o setor afetado ou a motivação: 1996), 0 Peru (desde 2003), a Colômbia e o Equador
R: - O setor afetado foi o Industrial. (desde 2004). G uiana e Suriname tornaram -se Estados
- Brasil foi condenado por uma série de incentivos Associados em 2013.
fiscais (ex: redução de IPI) dados a alguns setores Fonte: https://aoo,al/E5EvXG (Adaptado),
da indústria nacional.
- Segundo a OMC, as ações beneficiaram empre­ Objetivo da Integração dos Estados Partes por
sas de diversos setores como automotivo, eletroe­ meio do(a):
letrônico (smartphones) e siderúrgico. • Livre circulação de bens, serviços e fatores produ­
tivos,
ATENÇÃO: O início dessa discussão na OMC já
• Estabelecimento de uma Tarifa Externa Comum
integrou provas anteriores da VUNESP, Observe a
(TEC),
questão abaixo,
• Adoção de uma política comercial comum.
(VUNESP-2014 Câmara Municipal de São José dos • Coordenação de políticas macroeconômicas e
Campos - Analista Legislativo - Analista de Siste­ setoriais.
mas) A União Européia abriu questionamento na OMC • Harm onização de legislações nas áreas pertinen­
(Organização Mundial de Comércio) contra políticas
tes.
brasileiras adotadas para beneficiar a indústria nacio­
Fonte: https://aoo.al/E5EvXG (Adaptado).
nal e dificultar a entrada de (,,,).
A queixa dá início a um processo de negociações
Uruguai encerra presidência do Mercosul sem
entre as duas partes para solucionar as divergências
anunciar transferência (29/07/2016)
no caso. Os dois lados terão 60 dias para chegar a
O Uruguai deu por encerrada, nesta sexta-feira (29),
uma solução que evite um painel de disputa na OMC,
(www1 -folha, uol.com. br. 19.12.2013) sua gestão na presidência rotativa do Mercosul, sem
A OMC questionou políticas brasileiras nos setores de anunciar a transferência do posto a qualquer um dos
a) automóveis e smartphones. sócios do bloco.
b) calçados e materiais ferrosos, O Mercosul era presidido pelo Uruguai desde o começo
c) commodities e computadores, do ano, e a V en ezuela deveria assumir o posto em
d) condutores e suco de laranja, julho, segundo a regra de rotatividade do bloco. A se­
e) tecidos e produtos químicos, qüência dos países que ocupam o cargo é definida por
ordem alfabética e a troca é semestral.
- A prova também pode perguntar sobre os responsá­
Fonte: httPs://aoo.al/UKbnvV (Adaptado).
veis pelas reclamações contra o Brasil:
R: Japão e pela União Européia.
Acordo impede a Venezuela de assum ir a
- Outra possibilidade é uma questão com enunciado presidência do Mercosul (14/09/2016)
comentando sobre a condenação aos incentivos fis­ Os países fundadores do Mercosul, Brasil, Argentina,
cais dados pelo governo brasileiro a alguns setores da Paraguai e Uruguai, chegaram a um acordo que impe­
indústria nacional e perguntando o nome do órgão de a V en ezuela de assumir a presidência do bloco. O
responsável pela decisão, comando será exercido de forma conjunta entre os
R: Organização Mundial do Comércio (OMC). quatro países.
O governo da Venezuela declarou que não reconhece
CUIDADO: Parece óbvio, mas a VUNESP fez algo
a decisão dos países fundadores do Mercosul.
semelhante na prova do TJ-SP em 2014, quando
Fonte; httDs://aoo.ql/cBzLrB (Adaptado).
trouxe uma notícia que destacava o fato de o Brasil ter
deixado o mapa da fome e perguntou o nome do
Países do Mercosul oficializam suspensão da
órgão responsável pelo relatório. Resposta: ONU.
Venezuela do bloco (01/12/2016)
Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai decidiram sus­
pender a Venezuela do Mercosul após o país nâo cum ­
FALANDO NISSO prir as obrigações assumidas quando se incorporou ao
Brasil questiona EUA na OMC (11/11/2016) bloco, em 2012. Entre os acordos que a Venezuela não
O Brasil entrou nesta sexta-feira na O rganização Mun­ aderiu estão o Protocolo de Assunção de promoção e
dial do Comércio (O M C ) com pedido de consultas aos proteção dos direitos humanos e o acordo sobre resi­
Estados Unidos que questiona sobretaxas norte- dência -q u e permite a um cidadão de qualquer país do
am ericanas aplicadas a exportações brasileiras de bloco viver em outro.
aços planos. A Argentina assumi a Presidência do bloco na terceira
Fonte: httDs://aoo,al/8fsuiO (Adaptado), sem ana de dezembro.
Fonte: (Adaptado),
ATUALIDADES

Venezuelana tenta entrar à força em reunião do


Mercosul (14/12/2016) Direto ao Ponto
A chanceler venezuelana, Delcy Rodriguez, tentou IMPORTANTE: Antes da suspensão, a Venezuela
nesta entrar à força em uma reunião do Mercosul em já havia sido impedida de assumir a presidência do
Buenos Aires á qual não tinha sido convidada. bloco. No período, o Mercosul ficou sob o comando
Em meio à enorm e tensão, Delcy conseguiu entrar de conjunto dos países fundadores do bloco. Brasil,
novo no palácio, mas já era tarde. Quando entrou na Argentina, Paraguai e Uruguai. Atualmente, a Argenti­
sala de reunião, ela já estava vazia, pois os chancele­ na está na presidência do bloco.
res haviam terminado o encontro e estavam almoçando ATENÇÃO: Os Estados Parte do Mercosul são
fora do prédio. Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e V enezuela
Fonte: httDs://aoo.al/u7QaZb (Adaptado). (suspensa).

Direto ao Ponto
A suspensão da Venezuela no Mercosul tem a "cara" 1.4. BRICS
das provas da VUNESP, pois de uma só vez agrega B R IC S representa uma sigla referente às inicias de:
dois atores historicamente lembrados pela banca, o Brasil Rússia, índia. China e África do Sul (South Áfri­
Mercosul e a Venezuela. ca, em inglês).
Questões sobre o tema devem aparecer com os se­ 0 termo BRICío\ cunhado por Jim O'Neill em 2001, em
guintes enfoques: referência ao Brasil, Rússia, índia e China, apontadas
- Questionamento sobre o nome do país suspenso do por ele como as economias do futuro.
Mercosul em 2016: Desde 2009, os chefes de estado dos países se reú­
R: Venezuela. nem anualmente, no que ficou denominado de Cúpula
dos BRICS. Em 20 10 , a África do Sul aderiu ao grupo.
- Uma questão mais bem elaborada pode perguntar
É importante destacar que os B R IC S não são um bloco
sobre o motivo da suspensão da Venezuela no Mer­
econômico. O grupo tem realizado suas atividades em
cosul:
duas vertentes:
R: A Venezuela não cumpriu as suas obrigações
estabelecidas nos acordos e tratados do protocolo 1 - a coordenação em reuniões e organismos internaci­
de adesão ao Mercosul. onais;
2 - a construção de uma agenda de cooperação multis-
ATENÇÃO: Questão sem elhante foi cobrada peia setorial entre seus membros.
V U N E S P na prova do T J-S P em 20 12 , quando o Em 2014, os B R IC S anunciaram o lançamento
Paraguai foi suspenso do Mercosul. Observe a do Banco dos B R IC S, New Developm ent Bank (NDB).
questão abaixo: O Banco tem foco no financiamento de projetos em
infraestrutura e meio am biente entre os países m em ­
(VUNESP-2012 - TJ-SP - Escrevente Técnico
bros.
Judiciário) Mercosul suspenderá Paraguai dos
Em 20 16 , foi realizada a 8° Cúpula dos BRICS, em
órgãos do bloco. O Mercosul, reunido na cidade
Goa, na índia.
argentina de M endoza, suspenderá o Paraguai dos
Fontes: httPs://aoo.al/FonJf7 (Adaptado) e https://aoo.ql/ifLrmr
órgãos do bloco, informou nesta quinta-feira, 28 de (Adaptado-11/10/2016)
junho, o chanceler brasileiro, Antônio Patriota.
[Terra. 28.06.12. Adaptado)
A suspensão do Paraguai do Mercosul se deveu Cúpula dos Brics começa em Goa, na índia
a) ao golpe sofrido pelo presidente Fernando (16/10/2016)
Lugo, dem ocraticam ente eleito, o que contrari­ A V lll Cúpula dos países-membros dos Brics (Brasil,
ou a chamada “claúsula dem ocrática” do bloco. Rússia, índia. China e África do Sul) começou neste
b) á aproximação dos cham ados “brasiguaios” com domingo em Panaji, capital do estado indiano de G oa,
os sem-terra paraguaios, acirrando as tensões com um apelo para se reafirmar o papel das economias
políticas e sociais no país vizinho. em ergentes para o desenvolvimento mundial.
c) às tentativas do Paraguai de influir na política Com cerca de 4 3 % da população mundial; 30% do
intema venezuelana, apoiando a oposição a Chá­ Produto Interno Bruto (PIB) do planeta e 17% do co­
vez, 0 que foi considerado uma afronta aos princí­ mércio global, os Brics querem explorar alternativas de
pios democrá-ticos. recuperação econômica para voltar a ser mais uma vez
d) à lei aprovada no país vizinho que libera o culti­ motores de desenvolvimento mundial.
Fonte: https://aoo.ql/dZmlUE (Adaptado).
vo e a comercialização da maconha, contrariando
toda a política antidrogas estabelecida no continen­
Tem er participa de cúpula dos Brics na índia
te.
(16/10/2016)
e) ao acordo econômico assinado pelo país, dire­
O presidente Michel Termer iniciou, nete domingo (16), em
tam ente com os EUA, o que contrariou a prioridade
Goa, na índia, a agenda de encontros da cúpula dos Brics,
que os outros países do bloco deveriam ter.
bloco de países emergentes que reúne Brasil, Rússia,
índia. China e África do Sul.
FIQUE DE OLHO: Em umas das reuniões do M er­ Fonte: https://qoo.ql/300wX1 (Adaptado).
cosul, após a suspensão da Venezuela do bloco, a
chanceler venezuelana, Delcy Rodriguez, tentou Tem er foi o único dos representantes dos Brics a
entrar a força, Podem surgir questões perguntando não ser recebido por Putin em Goa, na índia
0 que gerou a situação. (18/10/2016)
R: Suspensão da Venezuela do Mercosul. Ao contrário do que declarou à imprensa brasileira, o
presidente da República foi preterido pelo russo, sendo
Tribunal da Ju stíça do Estado de São Paulo

o único chefe de Estado a não ter tido um encontro


bilateral com o lider do Kremlin.
Fonte; https://aoo.al/v52AzF (Adaptado).

Em cúpula na índia, Rússia propõe aos Brics ação


conjunta contra terrorism o (16/10/201G)
Para auxiliar no combate ao terrorismo, um dos princi­
pais tem as da cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, índia.
China e África do Sul) que se encerrou neste domingo
(16) na índia, o presidente russo, Vladimir Putin, suge­
riu ao bloco a criação de um banco de dados para
trocar informações sobre terrorismo.
Fonte; https://aoo.ql/K 8STEV (Adaptado).

Entre as principais discussões na 8^ Cúpula dos


Brics, destacam-se:
- Plataforma de pesquisa agricola e entre os cinco
paises.
- Comitê de Cooperação Aduaneira dos paises do
Brics.
- Abordaram formas de expandir a cooperação comer­
cial e aproximar as economias dos países do Brics,
bem como o lançamento de novos projetos conjuntos.
- A proposta da índia de lançar um portal de internet
para pequenas e médias em presas dos Brics foi rece­
bida com entusiasmo pelos demais.
Fonte: httRs://floo,fll/qC2.5.RB (Adaptado).

Direto ao Ponto
As atividades dos BRICS não tiveram muita repercus­
são em 2016, no entanto, um tema como esse, que
caiu em duas das últimas seis provas de Escrevente
do TJ-SP, nâo pode ser descartado.
O candidato deve ficar atento para os seguintes pon­ 1.5. REAPROXIMAÇÃO ENTR E EUA E CUBA
tos: Em 1959, a Revolução Cubana, liderada por Fidel
Castro, destituiu o governo do ditador Fulgêncio Batis­
- Significado e/ou integrante dos BRICS: ta. Neste período o mundo vivenciava a Guerra Fria.
R: Brasil Rússia, índia, China e África do Sul. Já Após a revolução, Cuba se alinha ao bloco socialista.
foram apontadas como as economias do futuro. Em 1962, os Estados Unidos estabelecem um em bar­
go econômico, comercial e financeiro imposto a Cuba.
- Local de realização da Cúpula dos BRICS em 2016:
O em bargo foi intensificado nos anos de 1992, no go­
R: Em Goa, na índia.
verno G eorge H. W . Bush, e entre 1995 e 1999, no
governo Bill Clinton que chegou a proibir as filiais es­
- Ações propostas pelo BRICS em 2016:
R: Destacam-se as discussões sobre cooperação trangeiras de companhias estadunidenses de comer­
econômica entre os países e o lançamento de cializar com Cuba.
novos projetos conjuntos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, sugeriu ao Algum as características do em bargo econômico:
bloco a criação de um banco de dados para trocar Proibida a exportação de produtos e tecnolo­
informações sobre terrorismo. gia para Cuba.
Proibida a importação de produtos de Cuba ou
com matéria-prim a cubana.
ATENÇÃO: Navios que passam por Cuba não podem
Foi a primeira reunião dos BRICS com a participa­ atracar nos EUA por 6 meses.
ção de Michel Temer como presidente. Chamou a Am ericanos proibidos de viajar para Cuba.
atenção o fato de o presidente russo ter realizado Limitada as remessas de dinheiro para Cuba.
reuniões bilaterais com todos os membros, menos
com 0 Brasil. A partir de 2014, o presidente Barack O bam a começou
a desenvolver ações para a aproxim ação entre os dois
países.
Observe a questão abaixo:
Em 2015, num momento histórico. Estados Unidos e
(VUNESP-2011 - Tribunal de Justiça Militar (TJM- Cuba restabeleceram suas relações diplomáticas e
SP) Entre os países que formam os Brics, o cresci­ abriram em baixadas nas respectivas capitais.
mento da economia brasileira no primeiro trimestre Em 2016, Barack O bam a viajou para a Cuba, na pri­
deste ano foi superior apenas ao russo, e a diferença meira visita de um presidente norte-am ericano em
ainda foi pequena. exercício à ilha nos últimos 88 anos.
Fontes: httDs://ooo.al/pQV 22 s (Adaptado - 18/12/2014),
httPs://aoo.al/vElzpW (Adaptado - 19/07/2015),
https:/^goo.flí/M Z !V!PB (Adaptado - 18/02/2016).
ATUALIDADES

Observa-se que. pouco a pouco, os laços entre EUA e acelerar o processo de aproximação. A eleição do
Cuba estão se estreitando e caminhando para o fim do empresário Donald Trump para a Casa Branca, no
em bargo econômico. entanto, oferece um novo obstáculo ao estreitamento
de laços.
Obama ameniza restrições de viagens a Cuba, Fonte: https://aoo.al/K7zLEV (Adaptado).
incluindo limites a rum e charutos (14/10/2016)
Os norte-am ericanos que viajam a Cuba terão permis­ Trum p diz que pode acabar com acordo entre EUA
são para levar mais exem plares dos cobiçados charu­ e C u b a (28/11/2016)
tos e rum da ilha comunista graças a novas medidas O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump,
anunciadas pelo governo dos Estados Unidos para escreveu em sua conta no Twitter que vai acabar com
am enizar ainda mais as restrições comerciais, financei­ o acordo de seu país com Cuba se a ilha não estiver
ras e de viagens em vigor há décadas. disposta a oferecer um acordo melhor.
As mais recentes de uma série de regras novas desde Fonte: https://aoo.al/nzYII6 (Adaptado).
que os dois ex-inimigos da G uerra Fria com eçaram a
normalizar as relações em 2 0 1 4 irão permitir aos cuba­ Direto ao Ponto
nos a compra de alguns bens de consumo norte- A reaproximação entre Cuba e os Estados Unidos é
am ericanos vendidos pela internet, abrir a porta para um assunto digno de mudar livro de história. A reper­
em presas farmacêuticas cubanas fazerem negócios cussão do tema pode ser observada nas provas de
nos EUA e autorizar cubanos e norte-americanos a atualidades, foram diversas questões sobre o assunto
realizarem pesquisas médicas conjuntamente. em 2016.
No segundo semestre de 2016 ocorreram alguns
desdobramentos desta reaproximação. O candidato
EUA se abstêm em votação na ONU contra deve prestar a atenção nos seguintes pontos:
em bargo a Cuba (26/10/2016) - Votação na ONU contra embargo a Cuba:
Assem bleia Geral das Nações Unidas aprova mais uma R: A Assembleia Geral das Nações Unidas apro­
vez resolução que condena bloqueio am ericano á ilha. vou mais uma vez resolução que condena blo­
O texto promovido pelo governo cubano recebeu 191 queio americano á Ilha e, pela primeira vez em 25
votos a favor e 2 abstenções, dos EUA e Israel, únicos anos, os EUA se abstiveram da votação. Em 2015,
paises que votaram contra a resolução em 2015. É a apenas EUA e Israel votaram contra a resolução.
primeira vez em 25 anos que W ashington não vota
- EUA estabelecem medidas que amenizam as restri­
contra. A Assembleia Geral das Nações Unidas voltou ções a Cuba:
a pedir o fim do embargo dos Estados Unidos. R: - Americanos que viajam a Cuba não possuem
A mudança de postura por parte dos am ericanos segue mais restrições no número de exemplares de
os apelos do presidente dos EUA, Barack O bam a, que, charutos e rum que podem trazer da ilha.
desde o inicio do processo de reaproximação com - Cubanos poderão comprar alguns bens de con­
Cuba, em dezem bro de 2014, tem adotado medidas sumo norte-americanos vendidos pela Internet.
para atenuar o embargo econômico imposto à ilha em
CUIDADO: O embargo econômico imposto pelos
1962. A suspensão total do embargo, porém, depende
EUA contra Cuba ainda está vigente.
do Congresso, atualm ente controlado por maioria repu­
blicana. IMPORTANTE: Em 2016, ocorreu o primeiro voo
Fonte: httDs://aoo.gl/pHMYQu (Adaptado). regular a partir dos Estados Unidos para Havana em
mais de 50 anos.
Prim eiro voo dos EUA para Havana (28/11/2016) ATENÇÃO: Morreu, o líder da Revolução Cubana,
Em 2 8 /11/20 16 , decolou de Miami o primeiro voo regu­ Fidel Castro (Veja mais sobre o assunto no capítulo
lar a partir dos Estados Unidos para Havana em mais sobre sociedade da apostila).
de 50 anos.
FIQUE DE OLHO: O estreitamento ou rompimento
Desde agosto, as companhias aéreas am ericanas
das relações entre Cuba e EUA depende das ações
realizam voos para Cuba, mas a capital ainda estava que serâo adotadas pelo presidente eleito dos Esta­
fora dos limites. dos Unidos, Donald Trump.
A aeronave da American Airlines (AA) decolou do A e­
roporto Internacional de Miami, num novo marco na
história da aviação entre os dois paises. FALANDO NISSO
Fonte: https://aoo.al/wXaLtm (Adaptado). EUA se abstêm em decisão da ONU que condena
assentam entos israelenses (24/12/2016)
Aos 90 anos, morre FIdel Castro (26/11/2016) Os Estados Unidos se abstiveram diante de uma reso­
Morreu, aos 90 anos, o líder da Revolução Cubana, lução do Conselho de Segurança da O NU
Fidel Castro. que condenou os assentamentos israelenses em territó­
Fonte: https://aoo.al/tOL22b (Adaptado).
rios palestinos.
A abstenção, que permitiu a aprovação do texto, reflete
Com Trump e sem Fidel: como fica a
o braço de ferro pelo controle da politica externa entre
reaproxim ação entre Estados Unidos e Cuba
o presidente cessante, o democrata Barack O bam a, e
(27/11/2016)
seu sucessor, o republicano Donald Trump.
A morte do dirigente cubano Fidel Castro precipitou
A abstenção dos EUA foi a única. Os 14 membros do
uma série de reações e especulações a respeito do
Conselho Segurança votaram a favor.
futuro de Cuba e das perspectivas de uma maior aber­
O texto que foi submetido á votação mantinha o pedido
tura política e econômica na ilha. O principal alvo das
do Conselho de Segurança da O NU para que Israel
avaliações é a retom ada das relações entre Cuba e
interrompesse a atividade e a expansão dos assenta­
Estados Unidos. A princípio, a morte de Fidel poderia
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o

mentos e advertia que a comunidade internacional não A primeira conseqüência direta do Brexit foi a renúncia
reconhecerá qualquer alteração das fronteiras estabe­ do primeiro-ministro britânico David Cameron.
lecidas antes da guerra de 1967 se não houver um Fonte: httDs://aoo.al/vuOa1G (Adaptado).
acordo prévio entre as partes. A resolução pode abrir
caminho para a imposição de sanções internacionais Theresa May assum e como nova prim eira-m inistra
contra Israel. do Reino Unido (13/07/2016)
Fonte: https://aoo.al/4eY6A6 (Adaptado). Theresa May se tornou oficialmente a nova primeira-
ministra do Reino Unido. A ex-ministra do Interior se
1.6. A SAlDA DO REINO UNIDO DA UNIÃO EUROPEIA reuniu com a rainha Elizabeth e assumiu o cargo de
chefe do governo britânico.
A UNIÃO EUROPEIA (UE) Vinte e seis anos depois de M argaret Thatcher deixar o
A União Européia (U E ) é uma união econômica e políti­
cargo e após a renúncia pós-Brexit de David Cameron,
ca de características únicas, constituída por 28 países
o Reino Unido volta a ser governado por uma mulher.
europeus. Fonte: httDS://aoo.al/M04R4e (Adaptado).
A concepção da UE foi criada logo após a Segunda
G uerra Mundial. A intenção inicial era incentivar a coo­ Reino Unido inicia saída da UE em m arço de 2017,
peração econômica, partindo do pressuposto que, se diz prim eira-m inistra (03/10/2016)
os países tivessem relações comerciais entre si, se A primeira-ministra britânica, Theresa May, prometeu
tornariam economicamente dependentes uns dos ou­ dar início ao processo formal para deixar a União Euro­
tros, reduzindo assim os riscos de conflitos. péia (U E) até março de 2017. "Vamos invocar o Artigo
Existem controvérsias entre os especialistas sobre o 50 do Tratado de Lisboa antes do final de março do
marco inicial da UE, alguns consideram que o primeiro próximo ano".
estágio foi o Benelux, já outros apontam para a CEG A O Artigo 50 do tratado europeu regula os passos que
(Com unidade Européia do Carvão e do Aço. um país deve dar para sair da UE. Após acioná-lo, o
Observe os estágios de desenvolvimento da UE: Reino Unido terá um período de dois anos para fechar
- 1° Estágio - Benelux: bloco criado ainda durante a os acordos mais complexos da Europa desde a Segun­
Segunda G uerra Mundial e recebeu esse nome por da G uerra Mundial.
conta das iniciais dos países integrantes: Bélgica (Be), Fonte: httPs://aoo.al/ntMLOB (Adaptado).
Holanda (Ne), do Inglês “Netherland”, e Luxemburgo
(Lux). Justiça britânica estabelece que o Parlamento deve
- 2° Estágio - CEGA (Com unidade Européia do C ar­ aprovar o ‘Brexit’ (07/11/2016)
vão e do Aço): criada em 1952, ela era composta Som ente o Parlamento britânico tem o poder de ativar
pelos países do Benelux juntam ente á França, Itália e 0 processo do Brexit. Essa foi a decisão do Supremo
Alem anha Ocidental. Tribunal do Reino Unido, em resposta a um pedido que
- 3° Estágio - M ercado Comum Europeu (MCE) ou exigia que a decisão de abandonar a União Euro-
Com unidade Econômica Européia (CEE): Além dos oeia passasse por aprovação legislativa.
países da antiga C EC A, integravam o bloco econômico Fonte: httDs://aoo. al/BTp 8Vn (Adaptado).
os seguintes países: Inglaterra, Irlanda e Dinamarca, a
partir de 1973; Grécia, a partir de 1981; Espanha e May consegue com prom isso do Parlamento para
Portugal, a partir de 1986. respeitar o Brexit (07/12/2016)
- 4° estágio - O Tratado de Maastricht e a União A primeira-ministra britânica, Theresa May, conquistou
Européia: em 1991, com o Tratado de Maastricht, uma vitória simbólica, ao conseguir que o Parlamento,
todos os objetivos do Mercado Comum Europeu pude­ onde há uma maioria de deputados pró-europeus, se
ram ser alcançados, com o estabelecim ento da livre comprometesse em uma moção a não frear, nem atra­
circulação de pessoas, mercadorias, bens e serviços sar o Brexit.
entre os países-membros. No total, 461 deputados se pronunciaram a favor da
Em 1995, mais três países integraram a UE: Suécia, moção e 89, contra, na primeira votação parlamentar
Finlândia e Áustria. Em 2004, integraram o bloco as sobre a saída da União Européia desde o referendo de
ilhas de Malta e Chipre, bem como alguns países do 23 de junho.
antigo bloco socialista soviético, como Polônia, Hun­ Fonte: https://gQo.al/IHPPo7 (Adaptado).
gria, República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia, Bulgá­
ria, Estônia. Letônia e Lituânia. Em 2007, Bulgária e Direto ao Ponto
Rom ênia aderiram ao bloco. O plebiscito que decidiu sobre a saída do Reino Unido
Em 2013, a Croácia entrou na União Européia. da União Européia ocorreu no primeiro semestre de
Fontes: https://ooo.al/IHCVs1 (Adaptado), https://aoo.al/eiQf7h 2016, porém alguns desdobramentos importantes
(A d ap tad o ).
ocorreram a partir de julho, como:

o BREXIT - Novo primeiro-ministro do Reino Unido:


Em 24 /06/20 16 , a população, em plebiscito, votou pela R: Theresa May.
a saída do Reino Unido da União Européia. O episódio FIQUE DE OLHO: A previsão para o início da saída
ficou conhecido como Brexit, que se refere á união das do Reino Unido da UE é março de 2017. Novidades
palavras Britain (G rã-B retanha) e Exit (saída, em in­ podem surgir.
glês).
ATENÇÃO: Aproveitando a evidência da UE, podem
A decisão é histórica e tem potencial para mudar o
surgir questões sobre os integrantes do bloco. Cuida­
rumo da geopolítica mundial pelas próximas décadas.
do alguns países famosos, como a Suíça, não inte­
Especula-se que a decisão pode provocar queda da
gram a UE.
m oeda local; recessão e desunião entre os membros
do Reino Unido.
ATUALIDADES

Morre soldado da Força Nacional baleado no Rio


SOCIEDADE (12/08/2016)
O agente da Força Nacional Hélio Andrade, baleado
CENÁRIO SOCIAL NO BRASIL durante um ataque a um carro da corporação no com­
1.1. O Ü M PIA D AS NO RIO D E JANEIRO plexo de favelas da Maré, na Zona Norte do Rio de
Em 2016, a d d a d e do Rio de Janeiro sediou a 31® Janeiro, morreu. O ataque á Força Nacional aconteceu
edição dos jogos olímpicos. Foram 19 dias de competi­ depois que três agentes da corporação entraram por
ção (05 - 21/agosto), com 42 esportes Olímpicos e 306 engano na favela.
provas valendo medalhas. A realização dos jogos teve Fonte: https://aoo.al/9avKAv (Adaptado).
um custo de aproxim adamente R $39 bilhões.
Foram elencadas algumas das principais notícias asso­ 7 ouros, 6 pratas e 6 bronzes: confira o resumo das
ciadas à realização dos jogos olímpicos no Brasil. m edalhas do Brasil no Rio (21/08/2016)
A Olimpíada em casa rendeu ao Brasil o seu melhor
Rio descum pre todas as metas ambientais para a
desem penho na história dos Jogos. A previsão de
Olim píada (04/07/2016)
antes do início das competições não foi alcançada, mas
Os compromissos olímpicos para o meio ambiente
os números máximos de medalhas e de ouros foram
assumidos pelo Rio no dossiê de candidatura para os
superados. Com sete m edalhas douradas, seis de
Jogos Olímpicos de 20 16 foram todos descumpridos.
prata e seis de bronze, o toplO no quadro de medalhas
O tratamento do esgoto lançado na baia de G uanabara
não veio, mas a 13^ posição foi honrosa para o país-
não avançou nem metade do prometido. A lagoa de
sede.
Jacarepaguá, que m argeia o Parque Olímpico, continua Fonte: https://aoo.al/ialOel (Adaptado).
fétida e assoreada.
Nem mesmo o plantio de mudas na M ata Atlântica, de
simples execução, foi concluído como prometido. O
sonho de abrir a Lagoa Rodrigo de Freitas para banhis­
tas foi abandonado.
Dificuldades financeiras, de gestão e até novos critérios
justificam o abandono dos compromissos feitos ao COI
(Com itê Olímpico Internacional) no Dossiê de Candida­
tura da Rio-2016.
Fonte: https://aoo.al/DrCAGZ (Adaptado).

Em meio a problemas com instalações, Austrália


detona Vila Olím pica (24/07/2016)
A Vila Olímpica foi aberta para o início da entrada dos
atletas que ficarão alojados no local durante o Rio
20 16 . No entanto, a data que deveria cham ar a atenção
como um símbolo da chegada do evento na capital
fluminense, foi destaque negativo em veículos interna­
cionais. Segundo o Comitê Olímpico Australiano, há
uma série de ajustes a serem feitos nos apartam entos
dos atletas do país, impedindo que eles se instalem em
seus respectivos quartos.
Fonte: https://aoo.ol/81 IvDa (Adaptado).

Problemas que atrapalharam o prim eiro dia da Rio


2016 (06/08/2016)
Filas e problemas de abastecimento frustraram as
milhares de pessoas que circularam pelo centro nervo­
so dos Jogos, ainda mais em um dia de inverno no Rio
de Janeiro em que as tem peraturas chegaram a 32° C.
Os principais problemas foram filas, falta de comida,
calor, ônibus, falta de informações (problemas de co­ Após polêmica na Rio 2016, Ryan Lochte perde
m unicação entre estrangeiros e brasileiros) e falta de seus quatro patrocínios (22/08/2016)
segurança. Ryan Lochte voltou a ser notícia no mundo. Após fal­
Fonte: https://aoo.al/V61 iKP (Adaptado).
sam ente alegar que foi vítima de um assalto no Rio de
Janeiro, o nadador americano perdeu seus quatro
Piscina fica verde na Rio 2016 e ninguém sabe o
patrocinadores oficiais. De acordo com a revista am eri­
m otivo (10/08/2016)
cana Forbes, o prejuízo do atleta pode ser de R$ 5 a 10
A água da piscina do Centro Aquático Maria Lenk, onde
milhões a longo prazo.
acontecem as provas de saltos de trampolim dos Jogos
Fonte: https://aoo.al/di4m9F (Adaptado).
Olímpicos Rio 20 16 , passou de uma imaculada cor azul
clara a um verde turvo de um dia para o outro. Os por­ Brasil aumenta núm ero de medalhas, mas fica em
ta-vozes do comitê de organização dos Jogos não oitavo lugar na Paralimpíada (18/09/2016)
souberam explicar na terça-feira o motivo da transfor­ O Brasil terminou em 8° lugar no quadro geral de m e­
mação, mas afirmaram que as análises feitas até o dalhas da Paralim píada do Rio de Janeiro. Foram 72
momento confirmaram que “não existe nenhum risco á medalhas no total, sendo 14 de ouro, 29 de prata e 29
saúde dos atletas”. de bronze. Antes do início da competição, a meta pre­
Fonte: https://aoo.al/N2JTpa (Adaptado).
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o

vista pelo Comitê Paralímpico Brasileiro era de que o Historicamente os réus podiam ficar em liberdade en­
Brasil ficasse entre os cinco melhores países na con­ quanto houvesse possibilidade de recursos.
quista de medalhas Diante da decisão do STF, o Conselho Federal da
Fonte: https://aoo.al/sa3EtO (Adaptado). Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Partido
Ecológico Nacional (PEN ) apresentaram recurso contra
Direto ao Ponto o entendimento, solicitando que os réus possam recor­
Os principais pontos sobre os Jogos Olímpicos reali­ rer em liberdade enquanto não estiverem esgotadas as
zados no Rio de Janeiro em 2016 são: possibilidades de recurso.
Em 05/10/20 16 , o STF reiterou o entendimento que
- Como foi 0 desempenho esportivo do Brasil nos
permite a possibilidade de prisão após uma condena­
jogos:
ção por colegiado de segunda instância.
R: O Brasil conseguiu o seu melhor desempenho
na história dos Jogos e ficou na 13° posição, com
19 medalhas. No entanto, o Brasil não atingiu a Suprem o mantém possibilidade de prisão a
meta, que era de ficar entre os dez primeiros no condenados em 2® instância (05/10/2016)
quadro de medalhas. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 6 votos
a 5, manter entendimento definido pela própria Corte
Observação; Nas Paralimpíada o Brasil conquistou 72 em fevereiro que permitiu a possibilidade de prisão
medalhas e ficou na 8° posição, resultado abaixo da após uma condenação por colegiado de segunda ins­
meta, que era de ficar entre os cinco primeiros coloca­ tância.
dos.
A maioria dos ministros da Suprem a Corte entendeu
- Os principais destaques do Brasil nas Olimpíadas: que qualquer pessoa pode com eçar a cumprir uma
R: Todos os medalhistas merecem destaque, no pena desde que tenha sido condenado por um tribunal
entanto, chamou a atenção os seguintes resulta­ de Justiça ou por um tribunal regional federal (TRF),
dos; ainda que tenha recursos pendentes no Superior Tribu­
- Medalha de ouro no futebol masculino (resultado nal de Justiça (STJ) ou no STF.
inédito); O entendimento, fixado em fevereiro pelo tribunal em
- Medalha de ouro para Thiago Braz no salto com um processo individual, poderá continuar sendo aplica­
vara (foi uma surpresa); do a todos os casos sobre o m esm o tem a que tramitam
- Isaquias Queiroz conquistando três medalhas, na Justiça. Se algum juiz não a seguir, caberá recurso
duas de prata e uma de bronze, na canoagem para derrubar a decisão.
(maior medalhista brasileiro em uma única olimpí­ Fonte: https://aoo.al/Wvctkw (Adaptado).
ada);
- Alguns esportes confirmando a tradição e con­ STF confirm a que prisão após 2® instância vale para
quistando medalha de ouro; Vôlei de praia e de todos os casos (11/11/2016)
quadra masculino; Judô, com Rafaela Silva; e a
O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, em deci­
Vela com Martine Grael e Kahena Kunze.
são do plenário virtual, que os réus com condenação
- Principais problemas durante as olimpíadas: em segunda instância podem ser presos mesmo que
R: Filas para o público; ainda tenham recursos pendentes.
- Problemas de abastecimento de comida nos Em outubro, ao analisar duas ações que questionavam
primeiros dias; as detenções antes de se esgotarem as possibilidades
- A mudança de cor da água da piscina em que de recurso, o cham ado "trânsito em julgado", o STF
aconteciam algumas competições aquáticas; permitiu as prisões após condenação por um tribunal
- Problemas nas instalações de algumas delega­ de segunda instância, como um tribunal de Justiça ou
ções; tribunal regional federal.
- O incidente envolvendo Ryan Lochte e outros As ações julgadas pelo Supremo haviam sido apresen­
três nadadores dos Estados Unidos, que alegaram tadas pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados
falsamente terem sido assaltados em um posto de do Brasil (OAB) e pelo Partido Ecológico Nacional
gasolina.
(PEN ^
- Morte de soldado da Força Nacional no complexo
A entidade dos advogados e o partido político queriam
de favelas da Maré, na Zona Norte do Rio de Janei­
garantir a possibilidade de condenados em segunda
ro.
instância recorrerem em liberdade enquanto não esti­
IMPORTANTE; vessem esgotadas as possibilidades de recurso, o
- O Brasil não cumpriu as metas ambientais assumi­ cham ado "trânsito em julgado".
das antes dos jogos. Fonte: https://aoo,ql/2n~nVYP (Adaptado).
- O nadador Michel Phelps, o maior medalhista olímpi­
co da história, se despediu da natação no Rio de Direto ao Ponto
Janeiro, conquistando 5 ouros e 1 prata. O nadador
conquistou 28 medalhas olímpicas na carreira. É importante o candidato estar atento para a deci­
- A próxima edição dos jogos olímpicos ocorrerá em são do STF, que permite a prisão após uma conde­
2020, em Tóquio, no Japão. nação por colegiado de segunda instância.

1.2. PRISÃO A CONDENADOS EM 2® INSTÂNCIA FALANDO NISSO


No início de 2016, o Supremo Tribunal Federal (STF) Maioria do STF vota que réus não podem estar na
decidiu que um réu condenado em 2^ IN S T Â N C IA pode linha sucessória da Presidência (03/11/2016)
com eçar a cumprir pena de prisão, mesmo que ainda A maioria dos ministros do STF (Suprem o Tribunal
esteja com recurso em tribunais superiores. Federal) votou a favor de que réus no Supremo não
ATUALIDADES

D cssan ocupar cargos que estão na linha direta de seja resultado de um estupro; caso haja risco para a vida
suDsttufção do presidente da República. O julgamento da mulher no caso de fetos anencéfalos.
fc' '^BTomptdo após o ministro Dias Toffoli pedir vista Em 29/11/2016, o Supremo Tribunal Federal tomou uma
do pnx:esso. decisão histórica e decidiu, em caso específico, que o
O pe<3KJo de Toffoli interrompeu o julgamento após seis aborto até o terceiro mês de gravidez não é crime.
dos orto ministros que participavam da sessão votarem
a favor da ação. Não há prazo para que o caso volte à
p a jta ae julgamentos do Supremo. Aborto até o terceiro mês não é crime, decide turma
Fonte: -r.ps aoo.al/f9MNhQ (Adaptado). do Suprem o (29/11/2016)
A maioria da primeira turma do STF (Suprem o Tribunal
Maioria no STF vota para que réus saiam da linha Federal) firmou o entendimento de que praticar aborto
sucessória da Presidência; decisão final é adiada nos três primeiros m eses de gestação não é crime.
(03/11/201S) Votaram dessa forma os ministros Luís Roberto Barro­
O Supremo Tribunal Federal (S T F) formou maioria, na so, Rosa W eb er e Edson Fachin.
tarde desta quinta-feira, 3, para determinar que réus A decisão é sobre um caso específico, em um habeas
não possam fazer parte da linha sucessória da Presi­ corpus que revogou a prisão preventiva de cinco pes­
dência da República. M esm o com o pedido de vista do soas que trabalhavam numa clínica clandestina de
ministro Dias Toffoli, seis ministros já votaram para aborto em Duque de Caxias (RJ), mas pode ser consi­
atender a ação proposta pela Rede Sustentabilidade. O derada um passo á frente na descriminalização do ato,
caso foi levado ao Supremo antes de o ex-presidente desde que no início da gravidez.
da C âm ara Eduardo Cunha (P M D B -R J) ser afastado Embora a decisão tenha se dado em um caso específi­
pela Corte. co, outros magistrados, de outras instâncias, poderão,
A decisão coloca em risco a perm anência de Renan a seu critério, adotar o entendimento da primeira turma
Calheiros (PM DB -AL) na presidência do Senado, já que do STF.
o peem edebísta é investigado em pelo menos 11 ações Fonte: httDs://aoo.al/PQICvs (Adaptado).
no STF. Pelo entendimento dos ministros, se Renan se
tornar réu perante a Corte, nâo poderá perm anecer
como presidente do Senado. Há uma denúncia ofereci­ Ministros do STF entenderam que aborto até o
da contra Renan pendente de julgamento no plenário terceiro mês não é crime (30/11/2016)
do STF ainda sem data prevista para análise. Ministros do Supremo Tribunal Federal (S T F) entende­
Fonte: httDs://aoo.al/MA56dM (Adaptado). ram que aborto até o terceiro mês não é crime.
O ministro Luís Roberto Barroso votou pela libertação
dos acusados. Para o ministro, os artigos do Código
FIQUE DE OLHO:
Penal, que criminalizam o aborto no primeiro trimestre
Em 07/12/201G, o STF, proibiu o senador Renan
de gestação, violam os direitos fundamentais da mu­
Calheiros de ocupar a Presidência da República em
lher, que tem, segundo o ministro, autonomia para
caso de ausência de Michel Tem er (Renan é o se­
fazer escolhas existenciais e tom ar decisões morais a
gundo na linha sucessória). O motivo da decisão
propósito do rumo de sua vida.
está relacionado ao fato de Renan ser réu em um
Barroso tam bém afirmou que países democráticos e
processo no STF.
desenvolvidos, como os Estados Unidos, Alem anha,
C anadá, França, entre outros, não consideram crime o
STF mantém Renan na presidência do Senado, mas aborto no início da gestação.
o proíbe de substituir Tem er (07/12/2016) Mas advertiu que esse entendimento não tem como
A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal objetivo disseminar a interrupção da gravidez e sim
Federal), em sessão nesta quarta-feira (7), decidiu a tornar o procedimento raro e seguro mediante a oferta
favor de manter Renan Calheiros (PM D B -A L) na presi­ de educação sexual e distribuição de contraceptivos.
dência do Senado, com a ressalva de que ele fique Foi a primeira vez que uma turma do Supremo Tribunal
impedido de substituir Michel T em er como presidente Federal se manifestou sobre a criminalização do abor­
da República. Votaram desta forma seis dos nove mi­ to. A decisão só vale para o caso específico, não obriga
nistros que participaram do julgamento, contra três que que outros juizes sigam o m esm o entendimento. Mas
preferiam a saída imediata de Renan. Todos os votan­ pode servir de referência para todo o Judiciário em
tes concordaram que Renan fica proibido de substituir situações que envolvam aborto até o terceiro mês de
T em e r no caso de viagem do presidente. O presidente gestação e provocou reação imediata no Congresso.
do Senado é o segundo na linha sucessória da Presi­ Fonte; https://goo.gl/YsOeWY (Adaptado).
dência da República. O primeiro é o presidente da
C âm ara dos Deputados, Rodrigo M aia (D E M -R J).
Fonte: httDs://aoo.al/iR487G (Adaptado). Maia cria com issão para rever decisão do STF
sobre aborto (30/11/2016)
O presidente da C âm ara dos Deputados, Rodrigo
1.3 DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO M aia (D E M -R J), anunciou em plenário que vai instalar
O debate sobre a descriminalização do aborto é antigo, uma comissão especial com o objetivo de rever a deci­
m arcado por opiniões divergentes e perm eado por uma são tomada pelo Supremo Tribunal Federal sobre abor­
série de argumentações políticas, científicas e religio­ to.
sas M aia disse que pretende adotar essa medida toda vez
Em alguns países do mundo, como nos EUA, França e que o STF resolver legislar no lugar do Congresso,
Alem anha, o aborto é uma prática regulamentada. No "ratificando ou retificando a decisão" do tribunal.
Brasil o aborto é permitido em três situações: a gravidez Fonte: https://aoo.al/ilafNd (Adaptado).
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

1.4 VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER


Direto ao Ponto
Os atos de violência contra as mulheres vêm ganhando
A legalização do aborto é um daqueles temas comple­
destaque acentuado nos últimos anos.
xos, que divide opiniões e promove debates acalora­
dos. Em 2016, a ocorrência de estupros coletivos, como o
A decisão do STF, de que a prática do aborto nos três registrado no Rio de Janeiro - Brasil, e a morte de uma
primeiros meses de gestação não é crime, teve enor­ jovem em M ar dei Plata - Argentina, inflamaram as
me repercussão. As dimensões alcançadas pela deci­ discussões sobre a violência contra a mulher e foram
são coloca 0 tema como um forte candidato para com­ am plam ente enfatizadas no noticiário.
por as provas de atualidades. Um a pesquisa realizada pelo Datafolha chamou a
O candidato deve estar atento para: atenção sobre a opinião da população em relação ao
estupro.
- A decisão tomada pelo STF sobre o aborto:
R; Praticar aborto nos três primeiros meses de Um em cada 3 brasileiros culpa m ulher em casos
gestação não é crime. de estupro, diz Datafolha (21/09/2016)
Um em cada três brasileiros acredita que, nos casos de
- A decisão vale para todos os casos: estupro, a culpa é da mulher, de acordo com pesqui­
R: Não. Foi uma decisão sobre um caso específico,
sa Datafolha encom endada pelo Fórum Brasileiro de
em um habeas corpus que revogou a prisão pre­
Segurança Pública (FBSP). A figura abaixo, desenvol­
ventiva de cinco pessoas que trabalhavam numa
vida pelo portal G1, representa didaticamente a opinião
clínica clandestina de aborto em Duque de Caxias
dos entrevistados.
(RJ). No entanto, pode representar um passo para
descriminalização do aborto.

Observe a estrutura da questão abaixo:


(VUNESP - 2011 - TJIM-SP - Escrevente Técnico
Judiciário) O julgamento do Supremo Tribunal Fede­
ral, que aprovou por unanimidade, torna praticamente
automáticos os direitos que hoje são obtidos com
dificuldades na Justiça e põe fim á discriminação legal.
"O reconhecimento, portanto, pelo Tribunal, hoje,
desses direitos, responde a um grupo de pessoas que
durante longo tempo foram humilhadas, cujos direitos
foram ignorados, cuja dignidade foi ofendida, cuja
identidade foi denegada e cuja liberdade foi oprimida",
afirmou a ministra Ellen Gracie.
(www.estadao.com.br/noticias, 05.05.2011. Adaptado)
A noticia refere-se ao reconhecimento
a) dos casos em que o aborto pode ser legalmente
realizado.
b) do estabelecimento de cotas para afrodescedentes
em órgãos públicos.
c) de novas regras para a efetivação da reforma agrá­
ria.
d) da gratuidade para os exames de confirmação de
paternidade.
e) da união entre pessoas do mesmo sexo, como
entidade familiar.
O elevado percentual de pessoas que culpam as víti­
É possível uma questão com estrutura similar, mas mas pelo estupro ampliaram as discussões sobre a
inserindo no contexto a decisão do STF sobre o
cultura do estupro.
aborto.
O termo Cultura do Estupro foi cunhado na década de
70 por feministas am ericanas para descrever um am bi­
FIQUE DE OLHO: ente no qual o estupro é predominante e no qual a
O ministro Luís Roberto Barroso, um dos ministros que violência sexual contra as mulheres é normalizada na
votou favorável á prática do aborto nos três primeiros mídia e na cultura popular.
meses de gestação entendendo que não é crime, já Fonte; https://aoo.al/ifv9FL (Adaptado).
esteve envolvido em outra decisão polêmica sobre o
aborto. Em 2012, Barroso foi o advogado que repre­ Brutal assassinato com estupro de adolescente
sentou a Confederação Nacional dos Trabalhadores reacende luta contra o fem inicídio na Argentina
na Saúde (CNTS) na ação constitucional que descri- (20/10/2016)
minalizou o aborto de fetos anencéfalos. A argentina Lucía Pérez, de 16 anos, foi drogada, estu­
prada e em palada na cidade costeira de M ar dei Plata.
ATENÇÃO: Após abusar sexualmente da jovem até sua morte, os
A decisão do STF não foi bem recebida pela Câmara assassinos lavaram seu corpo e trocaram sua roupa.
dos Deputados. O presidente da Câmara dos Deputa­ Depois a levaram até um centro de saúde e disseram
dos, Rodrigo Maia, anunciou que vai criar uma comissão que ela tinha ficado inconsciente devido a uma overdo­
para rever a decisão do STF. Os deputados também se. Essa é a reconstrução feita pelo Ministério Público
acusaram o STF de querer legislar no lugar do Congresso.
de um dos feminicídios mais brutais já registrados na
Argentina e que motivou manifestações de repúdio.
ATUALIDADES

A Corte Suprem a de Justiça da Argentina registrou 235 f .5. AEDES A EG YPTI


feminicídios em 20 15 , numa média de um crime a cada O Aedes aegypti é o nome de um mosquito provenien­
36 horas. Um ano antes, a cifra foi de 225 feminicídios. te da África, que está distribuído por quase todo o
Fonte: tittDs://aoo.gl/ulSd7B (Adaptado). mundo e que se adaptou facilmente no am biente urba­
no.
Greve contra fem inicídio faz a Argentina parar O mosquito Aedes aegypti ganhou expressividade
(20/10/2016) pelo fato de ser o principal vetor de várias doenças,
D ezenas de milhares de argentinas promoveram uma como a febre am arela, a dengue, o chíkungunya e o
manifestação e uma greve inédita na história do país zika.
para protestar contra a onda de feminicídio que atinge Ano após ano o Aedes aegypti ganha destaque no
a Argentina. Elas se reuniram em 138 cidades e para­ noticiário, sem pre encarado como um problema de
ram de trabalhar por uma hora para alertar sobre as saúde pública.
mortes, os estupros e o machismo que existe na socie­ Em 2016, além das tradicionais doenças (dengue, o
dade local. O movimento "Ni una a menos" ("Nem uma chíkungunya e o zika), o Aedes aegypti apareceu
a menos") foi convocado por quase 50 organizações e como potencial vetor para a febre Mayaro.
mobilizou a naçâo.
Fonte: httDs://aoo.al/8u9adY (Adaptado). MAYARO
A febre Mayaro é uma doença transmitida pelo vírus da
Triplo fem inicídio na Argentina (23/10/2016) fam ília Togavíridae. O vírus foi descoberto em Trinidad
Um triplo feminicídio voltou a provocar comoção na e Tobago, em 1954. No Brasil, existem registros sobre
Argentina, três dias depois do grande protesto contra a sua presença desde 1955, porém foram poucas as
violência machista. notificações sobre a doença.
Fonte: httDs://aoo.al/h4Bwlg (Adaptado). Em geral, o vírus é transmitido por mosquitos silves­
tres, normalmente em áreas próximas a matas e rios.
Pesquisas recentes apontam a possibilidade de o vírus
Direto ao Ponto ser transmitido por mosquitos urbanos, como o aedes
O que é cultura do estupro:
aegypti. Tal fato tem gerado preocupação nos especia­
R: É um termo utilizado para descrever um ambi­
listas, haja vista o potencial demonstrado pelo mosquito
ente no qual o estupro e a violência sexual contra
na transmissão de outros vírus, como o da dengue,
as mulheres é normalizada na mídia e na cultura
popular. chíkungunya e zika.

Qual opinião da população brasileira sobre o estupro Mayaro: vírus pode estar se espalhando pelo conti­
é surpreendente: nente e já preocupa cientistas (01/11/2016)
R: Pelo menos duas opiniões chamaram a atenção Primeiro foi o chikunguya e, depois, o zika vírus. Agora,
na pesquisa realizada pelo Datafolha. A primeira cientistas e epidemíologistas com eçam a se preocupar
revela que 30% da população acredita que mulheres com outro vírus: o Mayaro.
que usam roupas provocativas não podem reclamar Pesquisadores da Universidade da Flórida, nos Esta­
se forem estupradas. A segunda demonstra que 42% dos Unidos, anunciaram ter encontrado no Haiti um
dos homens e 32% das mulheres acreditam que caso inédito de mayaro, doença caracterizada por uma
mulheres que se dão ao respeito não são estupradas. febre hemorrágica similar à da chíkungunya.
Ainda que o vírus não seja totalmente desconhecido -
O feminicídio na Argentina: foi detectado nos anos 1950 - , até agora só haviam
R: Pesquisas revelam que ocorre um feminicídio a sido registrados pequenos surtos esporádicos na regi­
cada 36 horas na Argentina. Em 2016, o assassina­
ão am azônica e seus arredores. Especialistas alertam
to de uma jovem de 16 anos chamou a atenção da
que este caso pode ser um indício de que o vírus está
opinião pública, e dezenas de milhares de argenti­
se espalhando e já com eça a circular pela região do
nas promoveram uma manifestação e uma greve
Inédita na história do país para protestar contra a Caribe.
onda de feminicídio. "Os sintomas são muito similares aos da chíkungunya.
Por isso, quando o paciente vai ao médico, pensam se
tratar dessa doença e não sabem que é mayaro", disse
John Lednicky, que liderou a equipe da universidade
FALANDO NISSO am ericana responsável pelo estudo.
Lei Maria da Penha completa 10 anos (01/08/2016) Fonte: https://aoo.ql/YKNL4W (Adaptado).
No Brasil, uma a cada cinco mulheres é vítima de vio­
lência doméstica. Há dez anos, uma leí foi criada no Conheça o vírus mayaro: a nova ameaça do m os­
país para punir os autores da violência no am biente quito Aedes aegypti (08/11/2016)
familiar. Batizada de Maria da Penha, em hom enagem Ainda que o vírus não seja totalmente desconhecido -
a uma das tantas vítimas de agressão, ela é considera­ foi detectado pela primeira vez em 1954, em Trinidad e
da uma das melhores legislações do mundo no comba­ Tobago - , até agora só se sabia de surtos isolados na
te á violência contra as mulheres pela O NU (O rganiza­ selva am azônica e em outras partes da Am érica do Sul,
ção das Nações Unidas). como Brasil e Venezuela. Acredita-se que o grande
M as ainda há desafios, como a não aplicação da leí em problema seja pelo fato de que este vírus possivelmen­
alguns casos, a falta de grupos de recuperação para te tenha se adaptado. Antes era transmitido apenas por
agressores e de atendimento especializado às vítimas, mosquitos vetores silvestres e agora, aparentem ente,
a não conscientização de parte da população sobre o pode ser transmitido por mosquitos vetores urbanos
que é violência doméstica. que já estão espalhados pelo mundo, como o Aedes
Fonte: httDs://aoo.al/Tiv4HF (Adaptado). aegypti, principalmente, e o Aedes albopictus. Se isso
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pauio

se confirmar, há muitas razões para a preocupação, Um levantamento do Ministério da Saúde feito com
uma vez que o Aedes está fortem ente presente em 2.2 0 0 municípios mostra que 855 deles estão em situa­
todo o território brasileiro. ção de alerta e risco de surto de dengue, chíkungunya
Fonte: https://aoo.gl/IPU6vd (Adaptado). e zika.
Fonte: Mps://gQ 0.Q l/çJ2jTg (Adaptado).
OMS declara fim de em ergência global por zika;
Brasil mantém alerta (18/11/2016)
Direto ao Ponto
A Organização Mundial da Saúde (O M S) declarou o fim
Nos últimos anos foram freqüentes as questões relaci­
da em ergência global por vírus zika, pegando de sur­
onadas a transmissão de doenças pelo mosquito
presa pesquisadores. A entidade alerta que, a partir de
Aedes aegypti nas provas sobre atualidades.
agora, a doença será crônica no Brasil e governos
No segundo semestre de 2 0 1 6 , as populares dengue e
terão de tom ar medidas de longo prazo. O País anun­ zika tiveram menor repercussão no noticiário, no en­
ciou que a em ergência nacional será mantida. A deci­ tanto, chíkungunya e mayaro ganharam destaque.
são foi alvo de duras críticas por parte dos cientistas. O Seguem alguns pontos interessantes sobre o tema:
tem or de muitos é de que o fim da em ergência estan­
que recursos. -O nome de uma nova doença transmitida pelo Aedes
Fonte: https://goo.gl/kR7KUR (Adaptado). aegypti:
R: Febre Mayaro.
Casos de chíkungunya crescem 850%; 855 cidades
estão em alerta para Aedes (24/11/2016) - Características da Mayaro:
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde revelam R: É uma doença infecciosa febril aguda, causada
que o número de casos suspeitos de chíkungunya por um arbovirus (vírus transmitido por artrópo-
cresceu 85 0% no ano de 2016, em relação a 2015. des), que pode causar uma doença de curso be­
O Levantamento Rápido de Índices para Aeóes ae­ nigno. Possui características semelhantes ao
chíkungunya. Foi descoberta em 1954 em Trinidad
gypti aponta 251.051 casos suspeitos de febre chikun-
e Tobago
gunya identificados no país em 2016, sendo 134.910
confirmados.
- Doença transmitida pelo Aedes aegypti com grande
Ao todo, 138 mortes pela doença foram registradas nos repercussão no Brasil ao longo de 2 0 1 6 :
seguintes estados: Pernambuco (54), Paraíba (31), Rio R: Chíkungunya, com aproximadamente 250.000
Grande do Norte (19), Ceará (14), Bahia (5), Rio de casos suspeitos e mais de 138 mortes.
Janeiro (5), M aranhão (5), Alagoas (2), Piauí (1), A m a­
pá (1) e Distrito Federal (1). - Região brasileira mais afetada pelo chíkungunya:
Pelo menos, 2.281 municípios brasileiros já registraram R: Região Nordeste, especialmente o estado de
casos de infecção pelo vírus chíkungunya. Pernambuco.
Fonte: https://aoo.al/ixGvKY (Adaptado).
-O que existe de novidade sobre o Zika no segundo
Distribuição dos óbitos por febre de chíkungunya semestre de 2 0 1 6 :
R: Diminuição no número de casos no Brasil. A
Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o
fim da emergência global por vírus zika.

- O que aconteceu com a Dengue em 2 0 1 6 :


R: Os dados revelam uma queda de aproximada­
mente 5,0% para os casos de dengue no Brasil.

A questão abaixo representa um bom exemplo de


como 0 tema costuma ser cobrado.

(VUNESP-2015 - Prefeitura de Suzano - Agente de


Segurança Escola) Um levantamento do Ministério da
Saúde, divulgado nesta terça-feira [0 2 /1 2 /2 0 1 4 ], reve­
lou que os casos da doença no Brasil subiram para
1 3 6 4 . O número se refere a diagnósticos feitos até 15
de novembro. No levantamento anterior, referente até
2 5 de outubro, haviam sido registrados 8 2 4 casos no
país.
(http://goo.gl/am5aMF. Adaptado)
A notícia refere-se a uma doença que tem se espalha­
do com grande velocidade no Brasil. Trata-se
Fonte: Sinan NET (atualizado em 12/12/2016). População a) da chíkungunya, febre semelhante á dengue.
estimada pelo IBGE para 2016. Dados sujeitos a alteração. b) de um novo surto de poliomielite.
https://aoo.giyavw1vK c) da malária, mais comum em áreas rurais.
d) da tuberculose, que tem afetado portadores de aids.
Risco de dengue, cliikungunya e zika ameaça e) da influenza tipo A, transmitida por bactérias.
quase 900 municípios do país (25/11/2016)
Q uase 900 municípios brasileiros correm risco de surto Fique atento para questões semelhantes.
de dengue, chíkungunya e zika. Cuiabá é a capital com
maior risco.
ATUALIDADES

-A L A N D O NISSO Fonte; https://aoo.al/T0T 1eF (Adaptado)


Febre amarela põe interior de SP em alerta e
antecipa vacinação (11/11/2016) Por que o Brasil vive uma epidemia de sífilis?
Após as mortes de macacos com febre am arela nas (01/11/2016)
zonas rural e urbana de duas regiões do Estado de São O Brasil vive uma nova epidemia de sífilis, uma doença
Paulo, cidades do interior anteciparam a vacinação de sexualmente transmissível que parecia existir, para a
bet>ês. têm tentado atrair quem não busca a imuniza­ maior parte da população, apenas nos livros de histó­
ção e desenvolvido ações para evitar o risco de prolife­ ria. A doença, causada por uma bactéria, pode levar a
ração da doença. problemas de fertilidade e até a morte, se não tratada.
Fonte rittD S ://aoo.al/H 3N 07a (Adaptado). A maior preocupação é com a transmissão de mulheres
grávidas para os fetos. Os bebês podem sofrer malfor­
mações no sistema nervoso, perder a visão ou a audi­
1.6. EPIDEMIA D E SÍFILIS NO BRASIL ção e até mesmo morrer. O Ministério da Saúde divul­
O Brasil vive uma epidemia de sífilis. M as afinal, o que gou dados recentes mostrando que o número de pes­
é a Sifilis? soas infectadas no Brasil aumentou 32,7% entre 2 0 14
A Sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e2015.
causada pela bactéria Treponem a pallidum. A sifílís é As causas para o aumento recente dos casos ainda
transmitida por relação sexual sem camisinha com uma estão em investigação. Mas algumas mudanças com-
pessoa infectada, contato com feridas infectadas, trans­ portamentais ajudam a entender por que a bactéria
fusão de sangue, ou da m ãe infectada para a criança voltou a assustar. Um dos principais motivos é, ironi­
durante a gestação ou o parto. A doença pode apre­ cam ente, o fato de a AIDS ter deixado de assustar.
sentar várias manifestações clinicas e diferentes está­ Com o sucesso dos tratamentos antirretrovirais, que
gios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). O afastaram da doença o rótulo de fatal, as gerações
diagnóstico de sífilis está disponível nos serviços de mais jovens relaxaram nos hábitos de prevenção.
saúde do SUS, sendo prático e de fácil execução, com Outro fator apontado pelos especialistas para justificar
leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos, sem a o aumento de casos de sífilis foi o desabastecimento
necessidade de estrutura laboratorial. O tratamento da da penicilina benzatina, principal antibiótico para o
doença ocorre através do uso de antibióticos, de prefe­ tratamento da doença. Desde 2014, países de todo o
rência, com penicilina benzatína. mundo sofreram com a pouca distribuição do medica­
Fonte: https://ooo.al/JevhwO (Adaptado). mento. A escassez do medicamento pode ter contribuí­
do para aum entar o nascimento de bebês com sifilis
Ministro da Saúde admite que Brasil vive uma
congênita, segundo especialistas.
epidem ia de sifilis (20/10/2016)
No ano passado, aum entaram os casos de sífilis con­
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, admitiu que o
gênita. Em 2015, foram 6,5 casos a cada 1,000 nasci­
país vive uma epidemia de sífilis. "Os casos subiram
dos vivos, número 170% maior do que o registrado em
em número significativo. Estamos tratando o problema
20 10 . O número é 13 vezes maior do que a meta esta­
como epidemia até para que resultados da redução
belecida para 2 0 15 pela Organização Mundial da Saú­
sejam mais expressivos possíveis", disse o ministro,
de, dentro da política de combate a doenças negligen­
durante o anúncio de uma estratégia para combater a
ciadas e infecções relacionadas á pobreza.
doença.
Fonte: https://qoo.al/9az3Xe (Adaptado)
O pacto, conforme o jornal O Estado de S. Paulo
anunciou há duas semanas, pretende mobilizar profis­
sionais de saúde e a sociedade para tentar reduzir o Direto ao Ponto
avanço da doença. Entre as medidas que serão adota­
das está a am pliação de testes rápidos para diagnósti­ Questões associadas á saúde, especialmente quando
co da sífilis e o tratamento da doença em gestantes, ocorrem epidemias, sâo constantemente lembradas
até o primeiro trimestre da gestação. pela VUNESP. Um bom exemplo ocorreu na prova do
TJ-SP de 2014, com uma questão associada ao vírus
Preço da penicilina deve aum entar Ebola.
O governo brasileiro deve anunciar ainda na próxima
sem ana o aumento do preço do antibiótico usado para As questões vinculadas á saúde apresentam inúmeras
o tratamento de sífilis e sífilis congênita, a penicilina. A abordagens, algumas simples e outras mais comple­
medida é uma estratégia para incentivar a indústria xas.
farmacêutica a produzir o medicamento, que está em
falta no mercado há pelo menos dois anos. Veja as principais abordagens para a questão da
Fonte: https://aoo.al/XuOJJw (Adaptado). Sífilis.

Brasil vive epidem ia de sífilis (21/10/2016) - A questão pode perguntar o nome de uma doença
O Ministério da Saúde admitiu que o país vive uma muito antiga que passou por um aumento de casos
epidemia da doença e lançou uma série de medidas nos últimos anos, a ponto de se tornar uma epidemia
para tentar reverter o aumento de casos. no Brasil;
- A questão pode citar que o Ministério da Saúde
Pacto de com bate á doença admitiu a epidemia de uma determinada doença e,
O pacto pretende mobilizar profissionais de saúde e a inclusive, criou um pacto para o seu combate, mobili­
sociedade para tentar reduzir o avanço da doença. zando profissionais e a sociedade para reduzir o seu
avanço.
Entre as medidas que serão adotadas está a ampliação
R; Para ambos os casos, a resposta é a Sífilis.
de testes rápidos para diagnóstico da sífilis e o trata­
mento da doença em gestantes, até o primeiro trimes­
tre da gestação.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

Direto ao Ponto Bonilla ressaltou que a pane elétrica reportada pelo


piloto do avião foi originada pela falta de combustível,
CUIDADO! já que as turbinas, fontes de energia elétrica, pararam
O enunciado pode destacar uma epidemia no país e de funcionar com o tanque vazio. Estas primei­
citar que é preocupante a sua transmissão em mullie- ras conclusões partem de que não havia nenhuma gota
res grávidas para os fetos. Este tipo de enunciado de combustível nos destroços e pelas conversas entre
pode induzir o candidato a confundir a Sífilis com o a torre de controle e o avião.
Zilca Vírus, que teve enorme repercussão no final de Fonte: httDs://aoo.ql/A05S4A (Adaptado).
2015 e início de 2016. Então, lembre-se: a sífilis em
bebês pode gerar malformações no sistema nervo­ Chapecoense é declarada campeã da Copa Sul-
so, perda da visão ou a audição e até mesmo ma­ A m ericana pela Conmebol (05/12/2016)
tar; já 0 Zika refere-se à ocorrência da microcefalia. A Confederação Sul-Americana de Futebol declarou a
Chapecoense cam peã da Copa Sul-Americana.
- Questões com nível de exigência maior podem traba­ Logo que soube do acidente o Atlético Nacional anun­
lhar com casos de exceção, onde o candidato deve
ciou que abriria mão do título da Copa Sul-Americana.
assinalar a questão incorreta. Dessa forma, é interes­
E no dia do primeiro jogo da final, o que vimos em
sante 0 candidato conhecer os motivos da epidemia e
campo na Colômbia, foi um espetáculo de solidarieda­
as formas de transmissão.
de.
Fonte; httPs://aoo.al/e9DaKN (Adaptado).
Se perguntar os motivos que contribuem para a
epidemia:
- Relações sexuais sem o uso de preservativo; Governo boliviano culpa LaMia e piloto por
- O desabastecimento da penicilina benzantina e a acidente aéreo da Chapecoense (20/12/2016)
falta do medicamento; A investigação promovida pelo governo boliviano con­
- Baixa qualidade do pré-natal e o não diagnóstico nos firmou que a LaM ía e o piloto do voo C P -2 9 3 3 foram os
primeiros meses de gravidez. responsáveis pelo acidente aéreo da Chapecoense.
Considerado um dos culpados pela queda do avião nas
Formas de transmissão: cercanias de Medellín, Miguel Quiroga era piloto e um
- Relação sexual - Contato com lesões e feridas dos dois sócios da LaMía. Ele tam bém morreu no aci­
- Transfusão sanguínea - Gravidez ou no parto. dente. As investigações concluíram que o avião que
transportava o elenco da Chapecoense e profissionais
de imprensa do Brasil continha o mínimo de combustí­
1.7 ACIDENTE A ÉR EO COM A CHAPECOENSE vel necessário para realizar o trajeto, sem uma quanti­
Em 2016, um acidente aéreo gerou comoção nacional. dade extra, como m anda a legislação.
O avião que transportava jogadores e diretores da Fonte: https://goo.gl/YniGN5 (Adaptado).
Chapecoense, jornalistas e tripulantes caiu próximo a
IVIedellín, na Colômbia, matando 71 pessoas. Direto ao Ponto
As informações e os detalhes do acidente aéreo en­
Avião com tim e da Chapecoense cai e mata 71 volvendo 0 elenco da Chapecoense foram acompa­
(29/11/2016) nhados pela maior parte da população brasileira. Pen­
(...) 71 pessoas morreram durante a queda de um avião sando nas provas de atualidades, alguns aspectos
na cidade de La Union, próximo a Medellín, na Colôm­ devem ser ressaltados:
bia.
- O nome da empresa aérea:
Entre as vítimas, estava a delegação da Chapecoense
R: Lamia, da Bolívia.
e jornalistas brasileiros. O time disputaria a primeira
partida da final da Copa Sul-Am ericana contra o Atléti­
- Local da queda do aviâo:
co Nacional. R: Cidade de La Unión, próximo a Medellín, na
O voo da em presa Lamia, proveniente da Bolívia, Colômbia.
transportava 9 tripulantes e 68 passageiros. Ao menos
22 jornalistas de Fox Sports, Globo, RBS e rádios esta­ - Motivos da queda do avião:
vam no voo. As autoridades colombianas informaram R; Segundo as investigações promovidas pelo
que havia seis sobreviventes: o jornalista Rafael Hen- governo boliviano, o avião não continha o mínimo
sel, da rádio O este Capital, os jogadores Alan Lucíano de combustível necessário para realizar o trajeto.
Ruschel, Jackson Ragnar Follmann, Hélio Hermito Observação; As investigações também apontam que
Zam pier Neto, e dois tripulantes Xím ena Suárez e Er­ 0 avião carregava mais peso do que deveria - 500
win Tumiri. quilos a mais.
Fonte: httD://folha.com/no1836591 (Adaptado).
- Sobreviventes:
R: Seis pessoas sobreviveram, sendo 3 jogadores
Falta de combustível causou queda de avião, diz
(Alan Luciano Ruschel, Jackson Ragnar Follmann,
aviação civil colombiana (01/12/2016)
Hélio Hermito Zampier Neto), 1 jornalista (Rafael
“Pane seca". Esta foi a causa da queda do avião RJ-85
Hensel) e 2 tripulantes (Ximena Suárez e Erwin
da LaMia, que caiu em Medellín, na Colômbia, e provo­ Tumiri).
cou a morte de 71 pessoas, entre jogadores, comissão
técnica e dirigentes da Chapecoense, jornalistas, con­ ATENÇÃO;
vidados e tripulantes e feriu outras seis. Segundo A Chapecoense foi declarada campeã da Copa Sul-
o coronel Freddy Bonilla, secretário de segurança a é ­ Americana pela Conmebol.
rea da Colômbia, a aeronave voava com menos com­
bustível do que o mínímo exigido pela lei.

0
ATUALIDADES

FALANDO NISSO pios "éticos, íntegros e transparentes no relacionam en­


M aior avião do mundo chega ao Brasil (14/11/2016) to com agentes públicos e privados" daqui para frente
A maior aeronave do mundo, Antonov A n -22 5 Mriya, ao combater e não tolerar a corrupção por meio de
chegou ao Brasil. O modelo, único no mundo, desem ­ extorsão e suborno.
barcou no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no Fonte: https://aoo.al/AmAaG7 (Adaptado).
interior de São Pauio, e seguirá para o Aeroporto de
Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Grupo Odebrecht pagou US$ 1 bi em propinas em
O gigante será carregado com um transformador de 12 países, dizem EUA (21/12/2016)
155 toneladas que vai tirar uma cidade chilena inteira O DOJ (Departam ento de Justíça) dos Estados Unidos
da escuridão. Segundo o Aeroporto de Guarulhos, esta revelou que o grupo Odebrecht pagou U S$ 599 milhões
será a maior carga já transportada na história da avia­ em propinas para servidores públicos e políticos brasi­
ção brasileira e a segunda no mundo. leiros (ou R$ 1,9 bilhão ao câmbio atual) e mais U S$
Fonte: httDs://aoo.al/Y4f4k3 (Adaptado). 4 3 9 milhões (R $ 1,4 bilhão) em outros 11 países, se­
gundo documentos divulgados pelos EUA.
FIQUE DE OLHO: Outro acidente envolvendo uma Do total repassado a brasileiros, segundo os am erica­
equipe de futebol ocorreu em 2016, porém teve reper­ nos, U S$ 349 milhões saíram da construtora Odebrecht
cussão m enor que a tragédia com a Chapecoense: e U S$ 250 milhões da Braskem, o braço petroquímico
Acidente com barco de time africano mata 30 pes­ da empreiteira.
soas entre jogadores e torcedores (27/12/2016) Segundo o DOJ, os valores relativos à empreiteira são
Um barco que transportava uma equipe de futebol e ligados a "mais de 100 projetos em 12 países, incluindo
torcedores da aldeia de Kaweibanda, em Uganda, Angola, Argentina, Brasil, Colômbia, República Domini­
naufragou no Lago Albert, oeste do pais, matando 30 cana, Equador, G uatem ala, México, Moçambique,
pessoas. Eram 45 pessoas a bordo que estavam indo Panam á, Peru e Venezuela".
participar de um amistoso em Runga, no distrito de Fonte: httDs://aoo.al/Lw1WLM (Adaptado).
Hoima, sendo que apenas 15 delas sobreviveram.
De acordo com informações da policia ao jornal local Odebrecht e Braskem fecham acordo de leniência
"Daily Monitor", o excesso de peso seria um dos moti­ com EUA, Suíça e Brasil (21/12/2016)
vos do acidente. A Odebrecht e a Braskem assinaram um acordo de
Fonte: https://aoo.al/8FafBC (Adaptado). leniência - a delação premiada para em presas - com
autoridades do Brasil, dos Estados Unidos e da Suíça.
As em presas, envolvidas na Lava Jato, concordaram
1.8. ODEBRECHT em pagar multas de quase R$ 7 bilhões e revelar fatos
A Odebrecht é uma Organização global, de origem ilícitos praticados nos três países.
brasileira, presente em mais de 25 paises, com Negó­ O acordo de leniência da Odebrecht que prevê o pa­
cios diversificados e estrutura descentralizada, atua gam ento de uma multa bilionária foi assinado em três
nos setores de Engenharia & Construção, Indústria, frentes: no Brasil, com o Ministério Público Federal no
Imobiliário e no desenvolvimento e operação de proje­ começo de dezembro; e nesta quarta-feira (21) nos
tos de Infraestrutura e Energia, criando soluções inte­ Estados Unidos, com o Departam ento de Justiça, e na
gradas, inovadoras e de relevância para Clientes e Suíça, com a Procuradoria-Geral.
Comunidades. A Odebrecht revelou fatos ilícitos praticados no Brasil e
Fonte: https://aoo.al/zTOcLH (Adaptado). exterior em diversas esferas do poder, e assumiu sua
responsabilidade pela violação de leis brasileiras e
Em 2016, a Odebrecht foi destaque pelo envolvimento suíças, além da lei anticorrupção dos Estados Unidos.
em esquem as de corrupção e por ser alvo de uma série A Odebrecht se comprometeu a pagar R$ 3,828 bi­
de investigações da Operação Lava Jato. lhões, e a Braskem, braço petroquímico da empreiteira,
Foram organizadas reportagens sobre: os acordos outros R$ 3,131 bilhões.
realizados pela Odebrecht junto a Justiça; as penas Do total de R$ 6,9 5 bilhões, o Brasil ficará com R$ 5,3
estabelecidas aos principais executivos da em presa; e bilhões. Esse dinheiro será para ressarcir as vítimas,
alguns casos delatados. ou seja. União, estados, municípios e em presas lesa­
das como a Petrobras. Os Estados Unidos e a Suíça
ACORDOS dividirão R$ 1,650 bilhão.
Os valores serão pagos ao longo de 23 anos e as par­
Odebrecht fecha acordo de R$ 6,8 bilhões e pede celas serão reajustadas pela taxa de juros, a Selic. Ao
desculpas ao País por prática de corrupção calcular a multa, as autoridades levaram em considera­
(01/12/2016) ção a cooperação com as investigações e as medidas
O gnjpo baiano Odebrecht divulgou um comunicado adotadas pela Odebrecht para evitar novos atos de
em que pede desculpas ao País por ter participado, nos corrupção.
últimos anos, de práticas "impróprias". O s acionistas, Fonte: https://aoo.al/aufEvi (Adaptado).
executivos e ex-executivos do grupo, um total de 77
pessoas, com eçaram a assinar acordo de delação Odebrecht e Braskem assinam com EUA m aior
premiada fechado com o Ministério Público Federal no acordo anticorrupção da história (22/12/2016)
âmbito da Lava Jato. Odebrecht e Braskem assinaram o maior acordo de
O congtomerado tam bém fechou um acordo de leniên- leniência da história.
a a . no valor de R $ 6,8 bilhões, que será pago em 23 Agora as em presas vão ter 23 anos para pagar a multa
anos. para poder virar a página e seguir com contratos de mais de R $ 6 bilhões e, apesar do acordo, elas
oe obras públicas. ainda podem ser processadas.
Em carta aberta, a Odebrecht reconhece que pagou Fonte: https://aoo.al/Esa1rY (Adaptado).
OfDpina. A companhia se comprometeu a adotar princí­
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

PENAS Odebrecht diz que caixa dois para Serra foi pago
em conta na Suíça (28/10/2016)
Marcelo O debrecht fica na prisão até o fim de 2017 A Odebrecht apontou á Lava Jato dois nomes como
(02/11/2016) sendo os operadores de R$ 23 milhões repassados
O Ministério Público Federal e a defesa de Marcelo pela empreiteira via caixa dois á cam panha presidenci­
Odebrecht, ex-presidente do grupo que leva o nome da al de José Serra, hoje chanceler, na eleição de 2010. A
familia, chegaram a um acordo sobre um dos principais em presa afirmou ainda que parte do dinheiro foi trans­
pontos da delação premiada do executivo: quanto tem ­ ferida por meio de uma conta na Suíça. O acerto do
po ele ficará atrás das grades. Marcelo continuará recurso no exterior, segundo a Odebrecht, foi feito com
preso em regime fechado até dezem bro de 2017. A 0 ex-deputado federal Ronaldo C ezar Coelho (ex-
pena total deve ser de dez anos, com dois e meio em PSDB e hoje no PSD), que integrou a coordenação
regime fechado. política da cam panha de Serra. O caixa dois operado
Fonte: https://aoo.al/LM1 DCo (Adaptado). no Brasil, de acordo com os relatos, foi negociado com
0 tam bém ex-deputado federal Márcio Fortes (PSD B -
Emílio O debrecht vai cum prir 4 anos em prisão RJ), próximo de Serra.
dom iciliar na Lava Jato (08/12/2016) Fonte: https://aoo.al/7aovEu (Adaptado).
Emílio Odebrecht, patriarca da empreiteira que leva seu
sobrenome, irá cumprir pena de quatro anos de prisão Propina do PT bancou cam panha em El Salvador
domiciliar, decorrente de acordo de colaboração premi­ (03/12/2016)
ada no âmbito da O peração Lava Jato. As aguardadas delações dos executivos da Odebrecht
Segundo o acordo feito entre o dono da Odebrecht e os - que fechou acordo de leniência com procuradores da
procuradores da força-tarefa, ele cumprirá os dois Lava Jato - com eçam a pipocar. A mais recente, divul­
primeiros anos em prisão domiciliar no regime semia- gada pela Folha de S. Paulo aponta um repasse de R$
berto, quando poderá trabalhar durante o dia e deverá 5,3 milhões feito pela empreiteira á cam panha de M au­
se recolher em casa á noite. rício Funes, quando era candidato á Presidência de El
Os dois anos restantes da pena serão cumpridos em Salvador.
regime aberto, quando ele deverá estar em casa nos Fonte: httDs://aoo.al/8H6wGm (Adaptado).
finais de sem ana. Emílio usará tornozeleira eletrônica
nesse período. Delatores da O debrecht citam caixa 2 em
Fonte: https://goo.gl/rx68fr (Adaptado). campanhas de AIckmin (09/12/2016)
O governador de São Paulo, Geraldo AIckmin (PSDB ),
é citado em depoimentos de diretores e ex-diretores da
DELAÇÕES Odebrecht que assinaram um acordo de delação pre­
miada, informou o Jornal Nacional. De acordo com os
O debrecht cita caixa 2 de R$ 500 mil para Marta em delatores, AIckmin recebeu dinheiro ilegal para suas
2010(17/08/2016) duas últimas cam panhas ao governo do estado.
A senadora Marta Suplicy (P M D B ) recebeu R$ 500 mil Fonte; https://goo.gl/bSh2ux (Adaptado).
de caixa dois da empreiteira Odebrecht na cam panha
eleitoral de 2010, segundo informação prestada duran­ Delator da O debrecht cita reunião com Tem er e
te processo de delação premiada de executivos da Cunha (16/12/2016)
em presa e divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo. O Palácio do Planalto confirmou que o presidente Mí­
Não constam registros de contribuição da empreiteira à chel T em er se encontrou em 2 0 1 0 no seu escritório
cam panha dela na Justiça Eleitoral naquele ano. Hoje, político em São Paulo com o ex-presidente da Câm ara
o valor seria de R$ 757 mil, corrigido pela inflação do Eduardo Cunha (PM D B -R J), acom panhado de um
periodo. “em presário” que estava interessado em ajudar cam ­
Fonte: https://aoo.al/5U2HT7 (Adaptado). panhas do PMDB.
A manifestação do governo foi em resposta a reporta­
Estádio do Corinthians foi presente para Lula, diz gens publicadas nos sites da revista Veja e do jornal
patriarca da Odebrecht (23/10/2016) Folha de S.Paulo, que afirmam que Márcio Faria, ex-
Emílio Odebrecht, presidente do conselho de adminis­ presidente da Odebrecht Engenharia Industrial, relatou
tração do grupo que leva o seu sobrenome, afirmou em em delação premiada que T em e r e Cunha pediram
acordo de delação, que a Arena Corinthians, construída recursos para a cam panha eleitoral daquele ano em
pela empreiteira, foi uma espécie de presente ao ex- troca de beneficiar a empreiteira em contratos com a
presidente Lula, torcedor do time. Petrobrás.
O estádio do Corinthians seria uma retribuição á supos­ Fonte: https://aoo.al/dRwhQf (Adaptado).
ta ajuda de Lula ao grupo nos anos em que ocupou a
Presidência do Brasil. De 2 0 0 3 a 20 15 - período em O debrecht delata caixa 2 para a chapa Dilm a-Tem er
que o PT governou o país -, o faturamento do grupo (19/12/2016)
Odebrecht multiplicou-se por sete, passando de R$ A chapa da presidente cassada Dilma Rousseff e do
17,3 bilhões para R$ 132 bilhões, em valores nominais presidente Michel Tem er recebeu dinheiro de caixa 2
(a inflação do periodo foi de 102% ). da Odebrecht na cam panha de 2014, segundo delação
A Arena Corinthians, localizada em Itaquera, zona leste da empreiteira á força-tarefa da Lava Jato. Os relatos,
de São Paulo, foi construída pela empreiteira de 2011 a já documentados por escrito e gravados em vídeo,
2014, e usada como palco para a abertura da Copa do foram feitos na sem ana passada durante os depoimen­
Mundo no País. Ao todo, a obra custou R$ 1,2 bilhão, tos de executivos ao Ministério Público Federal.
quase 50% acima do valor estimado inicialmente para o Em pelo menos um depoimento, a Odebrecht descreve
projeto. uma doação ilegal de cerca de R $ 30 milhões paga no
Fonte: https://aoo.al/khH7KI (Adaptado). Brasil - para a coligação "Com a Força do Povo", que
ATUALIDADES

reeieged Dilma e Tem er em outubro de 2014. O valor dência na mídia, uma em virtude da anulação do jul­
representa cerca de 10% do total arrecadado oficial­ gam ento dos PM s no massacre do Carandiru e outra
m ente pela campanha. em decorrência da condenação que o Estado recebeu
Fonte: r.ttps /Q00.aUD03rlg (Adaptado). pela violência praticada pela PM nos protestos de
2013.
Direto ao Ponto
A diversidade e amplitude de notícias vinculadas a O m assacre do Carandiru
Odebrecht em 2016, permitem incontáveis questiona­ O m assacre do Carandiru ocorreu no dia 02 de outubro
mentos sobre a empresa nas provas de atualidades. de 1992, em São Paulo-SP. Um a briga de presos no
Diante da complexidade do assunto, optou-se por Pavilhão 9 da Casa de Detenção gerou uma rebelião. A
destacar assuntos já consolidados. O candidato deve Polícia Militar, liderada pelo coronel Ubiratan G uim a­
saber que: rães, interviu com a justificativa de acalm ar a rebelião
no local. Após a entrada da Polícia Militar na casa de
- Odebrecht e Braskem assinam com EUA maior acor­ detenção, 111 detentos morreram. Os policiais foram
do anticorrupção da história. acusados de disparar contra presos que estariam de­
- Odebrecht fechou um acordo de leniência, no valor sarmados.
de R$ 6,8 bilhões, que será pago em 23 anos. Fonte: https://aoo.al/XDaK41 (Adaptado).
- Marcelo Odebrecht e Emílio Odebrecht fecharam
acordos de delação premiada com penas de 10 e 4 TJ anula julgam entos que condenaram 74 PMs no
anos, respectivamente. m assacre do Carandiru (27/09/2016)
O Tribunal de Justiça de SP anulou os julgamentos que
ATENÇÃO: Diversos políticos tiveram o nome citado
condenaram 74 policiais militares pelo m assacre do
na delação da Odebrecht (Ex: Marta Suplicy, José
Carandiru, em 1992, quando 111 presidiários foram
Serra, Luiz Inácio Lula da Silva, Eduardo Cunha, G e­
raldo AIckmin, entre outros). assassinados em uma ação da PM para conter um
FIQUE DE OLHO: A chapa Dilma-Temer recebeu motim na antiga C asa de Detenção de São Paulo.
dinheiro de caixa 2 da Odebrecht na campanha de O s 74 PMs envolvidos no massacre foram condenados
2014, segundo delação da empreiteira à força-tarefa em julgamentos feitos em cinco etapas diferentes, que
da Lava Jato. O assunto deve ter desdobramentos ao ocorreram de 20 13 a 2014. Em todos eles, o júri votou
longo do ano de 2017. pela condenação dos réus. As penas variavam entre 48
e 6 2 4 anos de prisão. Como a defesa recorreu da deci­
são, nenhum policial foi preso.
FALANDO NISSO Fonte: https://aoo.al/OYKY 1z (Adaptado).
A ndrade Gutierrez admite form ação de cartel em
Protestos no Brasil em 2013
obras da Copa de 2014 (05/12/2016)
Em junho de 20 13 , ocorreram no Brasil uma série de
A empreiteira Andrade Gutierrez admitiu a existência
manifestações populares. Os protestos surgiram pa­
de um cartel em obras de estádios da Copa do Mundo
ra contestar os aumentos nas tarifas de transporte
do Brasil-2014, informou o Conselho Administrativo de
público, mas ganharam força e acoplaram outras rei­
Defesa Econômica (Cade).
vindicações. Na cidade de São Paulo alguns protestos
"Há indícios de que pelo menos cinco leilões relaciona­
foram reprimidos com violência pela Polícia Militar, com
dos com obras de estádios da Copa do Mundo foram
várias pessoas presas e feridas.
objeto de cartel, entre elas a Arena Pernambuco, em
Fonte: https://aoo.ql/NYFuuZ (Adaptado).
Recife, e o estádio do M aracanã, no Rio de Janeiro",
detalhou o Cade, com o qual a em presa assinou um Justiça condena Estado de SP a pagar R$ 8 mi por
acordo de leniência para colaborar com as investiga­ violência policial em protestos de 2013 (20/10/2016)
ções. O juiz Valentino Aparecido de Andrade, da 10® Vara da
O processo é um desdobramento da O peração Lava Fazenda Pública da Capital, condenou o Estado de
Jato, que revelou um gigantesco esquem a de corrup­ São Paulo, em ação civil pública, a pagar R $ 8 mi­
ção na Petrobras. lhões por violência policial em manifestações de 2013.
Fonte: httDs://aoo.al/Qw4Joa (Adaptado).
O processo ajuizado pela Defensoria Pública questio­
nava ‘excessos em atuações policiais’ nos protestos
Governo do Panamá proíbe Odebrecht de atuar no
daquele ano.
país (28/12/2016)
A decisão judicial determina a elaboração de um plano
O governo do Panam á anunciou que o grupo O de­
de atuação policial em protestos, proíbe o uso de ar­
brecht, acusado de pagar U $ 59 milhões em subornos
mas de fogo, balas de borracha e gás lacrimogêneo -
no Brasil para obter contratos, não poderá participar de
exceto em situações excepcionalíssimas em que o
futuras licitações no pais. As informações são da Rádio
protesto perder totalmente o caráter pacífico.
França Internacional.
O magistrado destaca, na decisão, que “o elemento
De acordo com um comunicado lido pelo ministro da
que causou a violência nos protestos foi o despreparo
Presidência, Álvaro Alem án, o governo panamenho
da Policia Militar”, que “surpreendida pelo grande nú­
decidiu "adotar as ações necessárias para proibir que o
mero de pessoas presentes aos protestos, assim reu­
Grupo Odebrecht obtenha qualquer contrato em futuros
nidas em vias públicas, não soube agir, como revelou a
processos de licitação pública".
Fonte: httPs://aoo.aiyDecDwl (Adaptado). acentuada mudança de padrão: no início, uma inércia
total, omitindo-se no controle da situação, e depois
agindo com dem asiado grau de violência, não apenas
1.9. POLÍCIA M ILITAR DO ESTADO D E SÃO PAULO contra os manifestantes, mas tam bém contra quem
No segundo sem estre de 2016, em duas ocasiões a estava no local apenas assistindo ou trabalhando, caso
Polícia Militar do Estado de São Paulo esteve em evi­ dos profissionais da imprensa. Pelo menos dois jorna­
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

listas foram vitimas da violência policial nesses even­ volume de lama extravasado foi de aproxim adamente
tos”. 50 milhões de metros cúbicos.
Fonte: https://qoo.Ql/Rd4Km L (Adaptado). O subdistrito de Bento Rodrigues, em Mariana, foi
tomado pela lama que saiu das barragens e ficou de­
Direto ao Ponto vastado. A lama seguiu pelo rio Doce, percorreu apro­
Conforme demonstrado, em pelo menos duas ocasi­ xim adam ente SOOkm, passando por várias cidades de
ões, a Polícia Militar do Estado de São Paulo esteve Minas Gerais e do Espírito Santo, até chegar ao mar.
envolvida em decisões judiciais. O candidato deve Entre as principais conseqüências do rompimento da
estar atento para as decisões e não confundir os ca­ barragem , pode-se destacar:
sos. - SOOkm atingido por lama.
- Contaminação da água por resíduos minerais.
- Decisões judiciais envolvendo a PM de São Paulo em - Contaminação do lençol freático.
2016: - Soterramento de nascentes.
R: As duas decisões de maior repercussão na mídia - Impacto na biodiversidade (ex: mortalidade de pei­
foram a "anulação dos julgamentos que condena­ xes).
ram policiais militares pelo massacre do Carandi­ - Destruição da mata ciliar.
ru" e a "condenação do estado pela violência poli­ - 28 0 mil habitantes sem abastecimento de água.
cial".
- 1 9 mortes.
- 700 pessoas desalojadas.
- Observações sobre a anulação dos julgamentos que
- Exposição a riscos de saúde: problemas respiratórios,
condenaram policiais militares pelo massacre do C a­
ingestão de água contaminada e exposição dérmica.
randiru:
R: O Tribunal de Justiça de SP anulou os julgamen­ As investigações indicam que uma obra, realizada em
tos que condenaram 74 policiais militares pelo 2012, para resolver problemas de drenagem, alterou a
massacre do Carandiru, em 1992. No episódio, 111 geometria da barragem e foi o principal pivô da tragé­
presidiários foram assassinados em uma ação da dia.
PM para conter uma rebelião. A Sam arco sofre uma série de multas e está respon­
dendo a vários processos judiciais.
- Observações sobre a condenação do estado pela Fonte: https://a00.gl/lrwXS2 (Adaptado - 06/11/2015).
violência policial:
R: O Estado de São Paulo foi condenado, em ação MPF denuncia 22 pessoas e quatro em presas por
civil pública, a pagar R$ 8 milhões por violência desastre em Mariana (20 /1 0/20 16 )
policial em manifestações de 2013. A decisão judi­ O Ministério Público Federal em Minas Gerais denunci­
cial também determinou a elaboração de um plano ou 22 pessoas e as em presas Samarco, Vale, BHP
de atuação policial em protestos e proibiu o uso de Billiton e VogBR pelo rompimento da Barragem de
armas de fogo, balas de borracha e gás lacrimogê­ Fundão, da Sam arco, em Mariana, na Região Central
neo. do estado. Dentre as denúncias, 21 pessoas são acu­
sadas de homicídio qualificado com dolo eventual -
quando se assum e 0 risco de matar.
FALANDO NISSO: Das 22 pessoas denunciadas, apenas o engenheiro da
C abe fazer uma nota de destaque sobre a mudança no VogBR Sam uel Paes Loures não foi acusado de homi­
comando da Secretaria de Segurança do Rio de Janei­ cídio com dolo eventual. Ele vai responder, juntam ente
ro, que trocou de secretário após quase dez anos. com a VogBR, pelo crime de apresentação de laudo
ambiental falso. Os demais, além de homicídio, vão
Beltrame anuncia saída após quase dez anos na responder ainda por crimes de inundação, desabam en­
S ecretaria de Segurança do Rio (11/10/2016) to, lesão corporal e crimes ambientais. A Samarco, a
O secretário estadual de Segurança do Rio, José Mari­ V ale e a BHP Billiton são acusadas de nove crimes
ano Beltrame, deixará o posto depois de nove anos e ambientais.
nove m eses no cargo. Segundo 0 M PF, os acusados podem ir a júri popular e,
Delegado da Polícia Federal, Beltrame assumiu a S e ­ se condenados, terem penas de prisão de até 54 anos,
cretaria de Segurança em janeiro de 2007, no início do além de pagamento de multa, de reparação dos danos
governo de Sérgio Cabral, e se tornou conhecido pela ao meio am biente e daqueles causados às vítimas.
implantação das Unidades de Polícia Pacificadora Fonte: httDs://goo.gl/ZB1oa3 (Adaptado).
(U P P ) na cidade do Rio. Ele é o secretário de Seguran­
ça a perm anecer mais tempo no cargo. A Sam arco se comprometeu a realizar uma série de
A atuação de Beltrame foi muito questionada ao longo medidas de reparação, porém, um ano após a tragédia,
dos últimos anos, especialmente devido a ocorrências pouco foi feito.
de violência policial.
Fonte: https://aoo.al/ITSP Iq (Adaptado). Ibama diz que obras de contenção da lama em
Mariana estâo atrasadas (25 /1 0/20 16 )
O Instituto Brasileiro de Meio Am biente e Recursos
1.10. O D ESA STR E D E MARIANA Naturais disse que as obras da Sam arco para conten­
Em 05 /11/20 15 , ocorreu o rompimento da barragem de ção da lama que ainda vaza da barragem de Fundão,
Fundão, no subdistrito de Bento Rodrigues, no municí­ em Mariana, estão atrasadas.
pio de M ariana-M G . A barragem pertence á mineradora Nos 77 locais vistoriados pelo Ibam a entre a barragem
Sam arco, controlada pela Vale e pela anglo-australiana
de Fundão e a Usina Hidrelétrica Risoleta Neves, co­
BHP Billiton. nhecida como Candonga, em Santa Cruz do Escalva-
As barragens continham lama resultante do rejeito da do, em apenas 8% foram encontrados operários traba-
produção de minério de ferro. Segundo o Ibama, o
ATUALIDADES

Ihando no reparo. Das obras de drenagem, 62% nâo CENÁRIO SOCIAL MUNDIAL
foram realizadas e, das obras de contenção, 53% ainda
não foi finalizado. I.1. CIÊNCIA: PLANETA HABITÁVEL É DESCOBERTO
Ainda conforme o relatório, a Sam arco cumpriu apenas
5v: das recomendações feitas pelo Ibama. Segundo o Planeta habitável é descoberto em sistem a solar
órgão. 55% não foram atendidas e 40% foram parcial­ vizinho (24/08/2016)
mente atendidas. Cientistas anunciaram a descoberta de um novo plane­
Fonte; httDs://QOO.al/WSaHiX (Adaptado). ta habitável que orbita a estrela mais próxima do
Sol. Batizado de “Próxima b”, é o exoplaneta (planeta
Um ano depois, as feridas da tragédia de Mariana localizado além dos limites do sistema solar) mais perto
continuam abertas (02/11/201G) da Terra a ter tem peraturas que permitem a existência
Mais de 12 m eses depois do desastre na exploração de de água liquida - e, portanto, vida - em sua superfície.
minério de ferro da Samarco, no distrito de Bento Ro­ A 4,2 anos-luz (cada ano-luz eqüivale a 9,46 trilhões de
drigues, na cidade histórica de Mariana, há pouco de quilômetros) de distância de nós, o novo planeta é
positivo para comunicar. possivelmente rochoso e tem a m assa 1,3 vez maior
Fonte; https://aoo.alA/JESPk (Adaptado). que a da Terra.
A descoberi:a de Próxima b é fruto do trabalho de de­
1 ano depois de Mariana, ONU diz que ações sâo zesseis anos de uma equipe de mais de trinta cientistas
■insuficientes' (04/11/2016) que trabalharam com as observações feitas pelos te­
Peritos da O rganização das Nações Unidas (O N U ) lescópios e outros instrumentos do Observatório Euro­
lançaram um apelo para que as autoridades brasileiras peu do Sul (ESO , na sigla em inglês).
tomem "medidas imediatas para solucionar os impactos O estudo mostra que o novo planeta completa uma
ainda persistentes do colapso letal de uma barragem volta em torno de sua estrela. Próxima Centauri, a cada
de rejeitos de mineração no Brasil, ocorrido no dia 5 de I I , 2 dias terrestres. A estrela está na categoria anã
novembro de 2015". verm elha e tem 14% do diâmetro do Sol. Isso significa
Segundo a entidade, diversos danos ainda não foram que é um pouco mais fria e menos brilhante que nosso
tratados e nem solucionados, entre eles o "acesso astro. O novo planeta está a uma distância de 7,5 mi­
seguro á água para consumo humano, a poluição dos lhões de quilômetros de sua estrela, cerca de 5% da
rios, a incerteza sobre o destino das comunidades distância da Terra ao Sol. É muito próximo, mas é o
forçadas a deixar suas casas". Na avaliação do grupo, que possibilita a existência de tem peraturas am enas o
a resposta do governo e das em presas implicadas tem suficiente para que a água ganhe a forma liquida, con­
sido "insuficiente". dição fundamental para o aparecim ento de vida.
Fonte; httDs://aoo.gl/ceQkLI (Adaptado). Contudo, essa m esm a distância oferece alguns perigos
para o surgimento de seres vivos sobre a superfície de
Próxima b. Ela faz com que o planeta seja bom bardea­
Direto ao Ponto
do, sem cessar, por raios-X e ultravioleta. A única pro­
Em 05/11/2016, o "Desastre de Mariana" completou
um ano. Foram elaboradas várias reportagens espe­ teção para essa alta energia que vem da estrela seria
ciais para relembrar a tragédia e demonstrar a situa­ uma atmosfera ou um campo magnético, que os astrô­
ção atual da área. nomos ainda não sabem se existe.
É em meio a este contexto que o Desastre de Mariana Fonte; https://Qoo.al/YDilVI (Adaptado).
pode ser cobrado nas provas de atualidades.
Cinco motivos que tornam fascinante a descoberta
O candidato deve ficar alerta para os seguintes pon­
tos:
do planeta Próxima b (24/08/2016)
O mundo habitável mais próximo de nós pode estar na
- É sempre interessante relembrar o que foi o Desas­ nossa vizinhança espacial, segundo um estudo recém-
tre de Mariana: publicado na revista Nature.
R; Refere-se a um dos maiores desastres ambien­ Cientistas da Universidade Q ueen Mary de Londres, no
tais da história do Brasil. Está relacionado ao Reino Unido, dizem que a estrela mais próxima de
rompimento da barragem de Fundão no município nosso Sistema Solar, a Próxima Centauri, é orbitada
de Mariana-MG. Com o rompimento da barragem, por um planeta do tam anho da Terra, o Próxima b.
uma enorme quantidade de lama foi lançada no rio 1. Próxima b está bem perto de nós
Doce e seus afluentes, o que gerou diversos im­ Em escala espacial, esse planeta é praticamente um
pactos negativos para o meio ambiente e para a vizinho da Terra. Está a apenas 4 anos-luz de distân­
população. Completou um ano em 2016. cia.
2. É um planeta parecido com a Terra
- Empresa responsável pela barragem:
Próxima b tem dimensões bem parecidas com a do
R; Samarco, controlada pela Vale e pela BHP Billi­
nosso mundo. E, assim como a Terra, cientistas acredi-
ton.
tarn se tratar de um planeta sólido e rochoso.
3. É possível que tenha água líquida
- O que chama a atenção um ano após o rompimento
da barragem: O planeta está se movendo a 7,3 milhões de km de sua
R; Relatórios do IBAMA demonstram que a lama estrela, uma distância consideravelm ente m enor do
contínua vazando e que a Samarco não efetuou a que a da Terra para o Sol, de 149 milhões de km. Mas
maior parte das obras de reparação. Próxima Centauri é uma estrela-anã verm elha, ou seja,
A ONU afirmou que as ações realizadas são insu­ bem menor e mais fria do que o nosso Sol, então. Pró­
ficientes. xima b acaba recebendo 70% do fluxo de energia que
A população ainda sofre com os impactos do normalmente atinge a Terra. Nessas condições, o pla­
desastre. neta não é quente ou frio demais para que exista água
em estado liquido em sua superfície.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

4. Mas a radiação é um problema... O acordo estabelece mecanismos para que todos os


Próxima b orbita um tipo de estrela muito ativa e que países limitem o aumento da tem peratura global e
em ite uma forte radiação por meio de explosões. fortaleçam a defesa contra os impactos inevitáveis da
Isso tornaria desafiador que qualquer coisa sobreviva mudança climática.
em sua superficie, mas alguns cientistas acreditam que Os países se comprometem em adotar medidas para
esse fator não necessariam ente elimina a possibilidade manter o aumento da tem peratura média do planeta em
de o planeta abrigar vida. menos de 2°C e enviar esforços para limitar o aumento
5. E chegar lá ainda é uma m issão Impossível de tem peratura a 1 ,5°C.
Apesar de ser o exoplaneta mais próximo que já encon­ Para o acordo entrar em vigor havia a necessidade de
tramos, levaríamos, com a tecnologia atual, milhares de que, no mínimo, 55 países, que representam 55% das
anos para percorrer os 40 trilhões de quilômetros que emissões mundiais de gases do efeito estufa, ratificas­
nos separam dele. sem o acordo.
Fonte: httP.?.://gfia,,fllffi70A/O3 (Adaptado). Em 05 /10/20 16 , o secretário-geral da O N U , Ban Ki-
moon, anunciou que o Acordo de Paris sobre a m udan­
Próxima b, planeta parecido com a Terra, pode ter ça do clima alcançou as metas para entrar em vigor.
oceano, diz estudo (06/10/2016) Fonte: httDs://aoo.Ql/OnrZA1 (Adaptado - 04/11/2016).
Um planeta rochoso descoberto na zona "habitável" da Foram selecionadas algumas notícias sobre o Acordo
estrela mais próxima do nosso Sistema Solar, a Próxi­ de Paris.
ma Centauri, pode estar coberto de oceanos, afirm a­
ram cientistas do Centro Nacional de Pesquisa Científi­
Brasil ratifica acordo do clima de Paris (12/09/2016)
ca da França (C N R S ) nesta quinta-feira (6).
O Brasil se tornou o terceiro grande emissor de gases
Um a equipe de pesquisadores, incluindo astrofísicos do
de efeito estufa a ratificar o Acordo de Paris. O docu­
C N R S , calcularam o tam anho do planeta nomeado
mento, que prevê limitar o aumento da tem peratura do
Próxima b, assim como as propriedades de sua super­
planeta em até 2°C (com esforços para deter o aum en­
fície, e concluíram que este pode ser um "planeta de
to em 1,5°C), foi assinado pelo presidente Michel T e ­
oceanos" sem elhante á Terra.
mer (PM DB ), em cerimônia realizada no Palácio do
"O planeta pode muito bem conter água líquida em sua
Planalto. No início do mês, durante o encontro do G 20,
superfície e, portanto, tam bém algumas formas de
EUA e China anunciaram juntos a ratificação do texto.
vida", disse o comunicado. Fonte: httPs://aoo.al/Wd3csz (Adaptado).
Caso exista água na supert^ície, esta corresponderia a
0,0 5% da m assa total do planeta, indicou a equipe. Não
Acordo de Paris entra em vigor (04/11/2016)
é muito diferente da Terra, onde essa porcentagem é
O Acordo de Paris sobre o Clima, negociado e assina­
de 0,02% .
do durante a C O P 21, em 2015, na capital francesa,
"Neste caso, o Próxima b seria coberto por um único
entra oficialmente em vigor em 04/11/2016.
oceano líquido, de 2 0 0 km de profundidade", disse o
O acordo é o primeiro a engajar 195 países com o
C N R S.
objetivo de manter o aumento da tem peratura do plane­
Fonte: https://aoo.al/RiTUUo (Adaptado).
ta abaixo dos 2°C em relação á era pré-industrial, para
limitar os impactos das mudanças climáticas. O docu­
Direto ao Ponto mento estabelece tam bém direções para que todos os
Os principais questionamentos que podem aparecer países fortaleçam a resiliência local aos impactos inevi­
sobre esta descoberta são: táveis destas mudanças.
- O nome do planeta: A decisão entra simbolicamente em funcionamento a
R: Próxima b. apenas três dias da abertura da Conferência das Par­
tes sobre o Clima, a C O P 22, no Marrocos, que acon­
- O que há de diferente na descoberta do Próxima b: tecerá entre 7 e 18 de novembro.
R: A possibilidade de ser um planeta habitável. Fonte: https://goo.gl/ECYekm (Adaptado).
- Quais as características de Próxima b que possibili­
tam a vida: COP 22 chega ao último dia sem avanços expressi­
R: A existência de água liquida. A ocorrência de vos nas negociações climáticas (18/11/2016)
temperaturas amenas permite vislumbrar que a Negociações de quase 190 países se encerram em
água ganhe forma líquida no planeta. Marrakesh na conferência climática da O NU, sem
Observações importantes: avanços expressivos, mas tendo reafirmado a sua
- O planeta Próxima b não faz parte do sistema determinação em aplicar o Acordo de Paris, apesar da
solar, é um exoplaneta. incerteza criada pela eleição do cético do clima Donald
- Ainda não foi registrada a existência de vida no Trump.
planeta Próxima b. Fonte: https://qoo.al/Ui2fC2 (Adaptado).
- O hom em não chegou ao planeta Próxima b.
- A estrela do planeta Próxima b cham a-se Próxi­ Trum p segue "estudando" se vai deixar Acordo de
ma Centauri e é m enor e mais fria que o sol. Paris sobre o clima (11/12/2016)
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump,
disse que segue "estudando" se vai abandonar o Acor­
do de Paris contra a mudança climática, porque tem e
1.2. O ACO RDO D E PARIS que o respeito a suas regras represente uma perda de
Em dezem bro de 2015, durante a C O P 21, na França, competitividade econômica em relação a países como
195 paises assinaram o Acordo de Paris sobre as mu­ a China.
danças climáticas. Fonte: httPs://aoo.g|/TVF7G2 (Adaptado).
ATUALIDADES

1.3. FURACÃO M A TTH EW


Direto ao Ponto
O furacão Matthew foi um ciclone tropical que afetou o
Temas associados ao meio ambiente ganham cada
vez mais espaço nas questões sobre atualidades. E, Caribe e parte da região Sudeste dos Estados Unidos
sem dúvida alguma, o acontecimento ambiental de entre os meses de setembro e outubro de 2016.
maior magnitude no ano de 2016 foi a entrada em Matthew, com ventos de até 260 km/h, atingiu categoria
Vigor do Acordo de Paris. 5 na escala Saffir-Simpson (1-5) e foi o furacão mais
A possibilidade de uma questão sobre este assunto é potente desde 2 0 0 7 na região. O furacão perdeu força
alta e o candidato deve ficar atento para os seguintes ao longo de sua trajetória, mas causou uma série de
pontos: desastres.
Entre os países afetados pelo furacão Matthew desta­
- O que é o Acordo de Paris: ca-se: Jam aica, Cuba, República Dominica­
R: Um acordo assinado por 195 países em 2015, na, Bahamas, os EUA e, especialmente, o Haiti.
que estabelece mecanismos para que todos os
países limitem o aumento da temperatura global
em menos de 2°C.
Trajetória do furacão Matthew
Veja áreas já afetadas e por onde o fenômeno
ainda pode passar
- O que ocorreu de novo sobre o Acordo de Paris em
2016:
R: O Acordo de Paris entrou em vigor em
04/11/2016. após a ratificação do mínimo de 55
países, responsáveis por 55% das emissões mun­
diais de gases do efeito estufa.

- A ameaça de Donald Trump ao Acordo de Paris:


R: Trump afirmou que está estudando se vai aban­
donar o Acordo de Paris, porque teme que o res­
peito a suas regras represente uma perda de com­
petitividade econômica.

- A situação do Brasil no Acordo de Paris:


R: O Brasil ratificou o Acordo de Paris.

- Local onde foi realizado a COP 22, em 2016:


R; Em Marrakesh, no Marrocos.

FIQUE DE OLHO: Em 2017, o Protocolo de Kyoto, um


acordo que estabelecia metas de redução da emissão
de gases poluentes, completa 20 anos. O aniversário
do protocolo pode contribuir para o surgimento de
alguma questão comentando o assunto e perguntando
0 nome do novo acordo sobre mudanças climáticas
que entrou em vigor em 2016.
R: Acordo de Paris.

FALANDO NISSO Núm ero de mortos no Haiti passa de mil


OMS adverte que 92% da população mundial (10/10/2016).
respira ar inadequado (27/09/2016) Após a passagem do furacão M atthew pelo Caribe, o
Ao menos 92% dos habitantes do planeta vivem em número de mortos no Haiti já passa de mil. A área mais
locais onde a qualidade do ar não se enquadra nos atingida pela tem pestade foi a região sudoeste do país,
padrões fixados pela Organização Mundial de Saúde onde os ventos chegaram a uma velocidade de 230
(O M S ), adverte um relatório do organismo. A O M S quilômetros por hora. Segundo a imprensa internacio­
identifica como principais causadores da má qualidade nal, aproxim adam ente 200 mil pessoas estão desabri­
do ar "os modos ineficientes de transporte, a queima de gadas.
combustível nas residências e de rejeitos, as centrais O Matthew foi o furacão mais violento que atingiu o
elétricas e as atividades industriais", mas tam bém cita Caribe em quase uma década. Autoridades do país
como fatores: fenômenos naturais, como as tem pesta­ informaram que 90% do sul do Haiti foi destruído.
des de areia. A O M S estima que a cada ano cerca de 3 G rande parte das famílias que habitavam essa região
milhões de mortes estão relacionadas á exposição de vivia da pesca e de pequenas plantações, que também
agentes contamínantes no ar. foram perdidas. Com isso, o problema do abastecim en­
Fonte: httDs://Q00.al/VR 8van (Adaptado). to ficou ainda mais grave. O acesso á água potável
tam bém está comprometido.
ATENÇÃO: Outro problema enfrentado pela população é o início de
A China, com 1 milhão de mortes, tem o pior cená­ um surto de cólera. Autoridades haitianas disseram á
rio em números absolutos. Em seguida, vêm a índia agência “Reuters” que a doença já matou pelo menos
(621 mil) e Rússia (140 mil). 13 pessoas no sudoeste do pais. A moléstia é uma
Q uando se analisa a taxa de mortes por 100 mil habi­ infecção intestinal grave, cuja propagação se dá pelo
tantes. o Leste Europeu tem a pior situação. consumo de água ou alimentos contaminados.
Fonte: httDs://aoo.al/qrB90i (Adaptado - 27/09/2016). Fonte: https://qoo.al/ZMqiKn (Adaptado).
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

ONU pede US$ 120 milhões em ajuda internacional Vale a pena recordar que o Haiti é o país mais pobre da
para o Haiti (11/10/2016) América Latina, conta com a intervenção de missões de
A Organização das Nações Unidas (O N U ) pediu que a paz da ONU e vem passando por uma série de problemas
comunidade internacional de doadores reúna cerca de nas últimas décadas, como conflitos internos (2004), fura­
cão (2004) e terremoto (2010).
U S$ 120 milhões para que se dê uma resposta humani­
tária a 1,4 milhão de pessoas afetadas pelo furacão
Matthew no Haiti.
1.4. TERREMOTOS
A O N U disponibilizou na sem ana passada, U S $ 5 mi­
Terremotos, tam bém cham ados de abalos sísmicos,
lhões para dar Inicio à assistência aos afetados pelo
são caracterizados por tremores de terra na superfície
furacão.
terrestre, resultantes de fatores como o encontro de
A Organização Mundial da Saúde (O M S) informou que
placas tectónicas, falhas geológicas e atividades vulcâ­
um possivel surto de cólera pode ocorrer na região em
nicas. A ocorrência de terremotos podem gerar mortes
decorrência das inundações provocadas pela passa­
e danos materiais nas áreas atingidas.
gem do furacão.
Fonte: https://aoo.gl/0D36dP (Adaptado). No segundo sem estre de 2016, Itália e Indonésia apa­
receram na imprensa com noticias associadas a terre­
Núm ero de mortos pelo furacão IVIatthew na motos.
Carolina do Norte vai a 26 (15/10/2016)
O número de mortos pelo furacão Matthew na Carolina Terrem oto atinge centro da Itália (23/08/2016)
do Norte subiu para 26, depois que mais dois corpos Um forte terremoto foi registrado no centro da Itália,
foram encontrados com o recuo das enchentes. provocando danos severos em algum as regiões e vá­
O furacão deixou mais de 30 mortos nos EUA. Antes de rios mortos.
atingir a costa sudeste norte-americana, o Matthew ma­ O tremor provocou pelo menos 159 mortes, segundo
tou cerca de 1.000 pessoas no Haiti. o departamento de Proteção Civil. Há mais de 360
Mais de 660 estradas estão fechadas no centro e no leste feridos.
da Carolina do Norte. O número de casas e empresas O serviço geológico dos Estados Unidos (U SG S, na
sem energia caiu para cerca de 13 mil, após atingir 800 sigla em inglês) informou que o tremor teve magnitude
mil no domingo. 6,2, e segundo a rede de televisão "Rainews 24", o
Fonte: https://aoo.al/ikDBvX (Adaptado). epicentro foi situado entre as cidades de Perugia e
Rieti, a pouco mais de 150 km a nordeste de Roma.
Direto ao Ponto O serviço geológico já registrou algumas réplicas, uma
O assunto pode ser cobrado a partir de duas aborda­ delas de magnitude 5,5, e informou que os tremores
gens: devem continuar por pelo menos mais alguns dias.
Nas províncias de Ascoli Piceno, Fermo e Macerata, na
- A questão cita a ocorrência do furacão, as caracterís­ região de Marche, e em Nórcia, na região de Úmbria, o
ticas, 08 locais atingidos, os danos causados e pergun­ tremor causou colapsos em edifícios e há pessoas
ta 0 seu nome: feridas que foram socorridas pelo serviço
R: Furacão Matthew de emergência.
Fonte: https://aoo.al/31vEva (Adaptado).
- A questão traz no enunciado comentários sobre o
furacão, o nome, o ano, os principais danos e pergunta Número de mortos por terrem oto na Itália sobe para
sobre os locais mais prejudicados: 281 (26/08/2016)
R; Haiti, com aproximadamente 1.000 mortos e 200 A esperança de encontrar mais sobreviventes do forte
mil desabrigados. terremoto que atingiu a Itália diminuiu nesta sexta-feira,
com o número de mortos subindo para 281 e com a
Cabe observar que os danos do furacão Matthew nâo operação de resgate em algum as das áreas atingidas
ficaram restritos ao Haiti. sendo encerrada.
República Dominicana: 4 mortes e 794 pessoas
O departamento de proteção civil em Rom a disse que
evacuadas. Cuba: 1,3 milhão de pessoas tiveram que
388 pessoas feridas estão sendo tratadas em hospitais,
deixar suas casas. Estados Unidos: 34 mortes, 2
sendo 40 em estado grave. Mais de 1.050 tremores
milhões de pessoas evacuadas e prejuízos materiais
secundários atingiram a área desde o terremoto de
de 6 bilhões de dólares.
magnitude 6,2 na quarta-feira, causando novos danos
às estruturas ainda em pé.
Observe a questão abaixo, é possível algo semelhante O terremoto original foi tão forte que a cidade mais
na sua prova. próxima do epicentro, Accumoli, afundou 20 cm, de
acordo com Instituto Geológico da Itália.
(VUNESP 2004 - MP-SP - Auxiliar de Promotoria) Fonte: tltei/fl.9.S,fll/BÍÍQ5.Q§ (Adaptado)
Em setembro de 2004, o furacão Jeanne atingiu al­
guns países do Caribe, provocando cerca de 2.000 Trem or atinge centro da Itália, deixa feridos e der­
mortes, segundo estimativa da ONU. O país mais ruba imóveis históricos (30/10/2016)
prejudicado, com quase 1.600 mortos, e considerado Q uase 8 mil pessoas foram atendidas pela defesa civil
um dos mais pobres da América pelas péssimas con­
italiana após o forte terremoto de magnitude 6,6 que
dições de vida, foi:
atingiu a região central da Itália.
(A) Porto Rico.
Não houve mortos, mas dezenas de pessoas ficaram
(B) Haiti.
feridas sem gravidade, segundo o chefe da Defesa Civil
(C) Bahamas.
(D) Cuba. italiana, Fabrizio Curcio.
(E) República Dominicana O tremor causou o colapso de mais construções e
igrejas históricas em pequenas cidades e vilarejos
ATUALIDADES

atingidos por tremores nos últimos dias. O sismo derru­


bou construções em diversos lugares na região central
Direto ao Ponto
do pais A Proteção Civil italiana afirmou que o terre­
ATENÇÃO: Aceh, local do terremoto na Indonésia, foi
moto foi sentido do norte ao sul do país, de Bolzano,
devastada em 2004 por um tsunami. A tragédia deixou
próximo á fronteira do país com a Áustria, à região de
mais de 170.000 mortos na Indonésia.
Puglia, no extremo sul.
Fonte: httDs://aoo.al/YfJMdY (Adaptado) FIQUE DE OLHO: A Nova Zelândia e o Peru sofrerem
terremotos no segundo semestre de 2016, porém com
Terrem oto deixa mais de 90 mortos na Indonésia danos muito menores que os registrados na Itália e na
(07/12/2016) Indonésia.
Ao m enos 97 pessoas morreram e centenas ficaram
feridas em um terremoto de magnitude 6,5 que abalou
a ilha indonésia de Sumatra. O tremor aconteceu du­ 1.5. TENSÃO RACIAL NOS ESTADOS UNIDOS
rante a m anhã na província de Aceh, norte de Sumatra. A segregação racial marcou a história dos Estados
Fonte: https://aoo.ql/SE1ubu (Adaptado). Unidos e se tornou um assunto fundamental para en­
tender a formação desta nação.
Direto ao Ponto O trabalho escravo foi abolido no século XIX, como um
Em relação aos terremotos ocorridos no segundo dos desdobram entos da G uerra de Secessão (1861 -
semestre de 2016, a prova tende a adotar duas linhas 1865). Após a abolição, especialmente nos estados do
de raciocínio: Sul dos EUA, os negros continuaram a ser considera­
dos inferiores e colocados em uma posição subordina­
- Trabalhar apenas com o caso italiano. O enunciado da. No decorrer no século XX, negros e brancos viviam
pode trazer comentários sobre danos ocorridos na em uma sociedade completamente segregada. Nos
Itália, citar o número de óbitos e feridos e questionar o estados do Sul, existia uma segregação oficial nas
que aconteceu no país para gerar a tragédia. escolas, igrejas, meios de transporte, etc.
R: Terremoto. A partir dos anos de 1950, os EUA vivenciaram um
A resposta parece fácil, mas fazendo uma reflexão Movimento pelos Direitos Civis, com uma intensa luta
sobre o contexto italiano e europeu, podem surgir
por igualdade de direitos da população negra. Entre os
dúvidas. A Itália é historicamente marcada por ativida­
principais ativistas negros estavam r»/lartin Luther King e
des vulcânicas e isso pode confundir o candidato.
Malcom X. Em 1954, a Suprem a Corte dos Estados
Outro aspecto que pode induzir ao erro é o terrorismo
Unidos declarou inconstitucional a segregação racial
na Europa, pois, com os diversos atos terroristas no
continente, o candidato pode pensar que este foi o nas escolas públicas. Em 1963, cerca de 2 5 0 mil pes­
motivo das tragédias. soas marcharam em Washington pelo fim da segrega­
ção racial, no evento que ficou conhecido como a M ar­
- A segunda linha de raciocínio pode trabalhar com a cha de Washington.
Itália ou com os dois países, incluindo a Indonésia. Assim, nota-se que a história am ericana é perm eada
Nesta linha de raciocínio o enunciado deve apresentar por momentos de tensão racial.
notícias sobre os terremotos, destacar a intensidade e Em 2016, uma série de assassinatos de negros por
os danos, e questionar o local (países) em que ocorre­ policiais alimentou a tensão racial nos EUA.
ram os fenômenos. A O rganização das Nações Unidas (O N U ) emitiu nota
R: Itália e Indonésia. afirmando que os EUA apresentam alto nível de racis­
mo estrutural e institucional.
Observe a questão abaixo, esta foi à linha utilizada Alguns estudos, como o Mapping Police Violence,
pela VUNESP para abordar terremotos ocorridos no apontam que negros possuem três vezes mais chances
primeiro semestre de 2016. de serem mortos por policiais do que brancos.
Fonte: https://aoo.ol/eTUfaK (Adaptado -14/10/2016).
(VUNESP 2016 - ODAC - Agente Administrativo
Recenseador e Supervisor Recenseador)
Diante deste contexto, cabe destacar algumas notícias
Leia os trechos de notícias.
sobre os conflitos entre policiais e negros no EUA du­
I. O terremoto de magnitude 7,3 que sacudiu o sudo­
rante o segundo semestre de 2016.
este do país na madrugada de 16.04 (horário local)
deixou pelo menos 25 mortos e mil feridos, em uma
região onde um dia antes outro potente tremor matou Morte de dois negros por policiais causa
nove pessoas. (G1. http://goo.gl/6XeUsS, 16.04.2016. Adapta­ indignação nos EUA (07/07/2016)
do) Dois vídeos que supostamente mostram a morte de
II. O país foi atingido por um novo tremor na noite homens negros por policiais nos Estados Unidos circu­
desta sexta-feira (22.04). No último sábado (16.04), laram na internet provocando uma nova onda de pro­
um terremoto de magnitude 7,8, o pior em quase sete testos em meio à tensa relação existente entre as for­
décadas, deixou 602 mortos, 12.492 feridos e 130 ças de segurança e minorias no país.
desaparecidos. (G1. http://goo.gl/uX6E4d, 22.04.2016. Adapta­ Fonte: https://aoo.ql/ak3hiD (Adaptado).
do)
Os países mencionados nas notícias sâo, respectiva­
Terceira noite de m anifestações nos EUA tem
mente,
prisões em várias cidades (10/07/2016)
(A) Áustria e Bolívia.
No terceiro dia de protestos por causa da violência
(B) Egito e Dinamarca.
(C) Japão e Equador. policial contra os negros, os Estados Unidos tiveram
(D) Panamá e Iraque. centenas de prisões. A CN N informou que ao menos
(E) Tailândia e Sudão 198 pessoas foram presas em Nova York, Chicago, em
St. Paul, Minnesota e em Baton Rouge, Louisiana.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

As manifestações acontecem após dois incidentes que


Direto ao Ponto
resultaram na morte de dois cidadãos negros por poli­
ciais, um em Baton Rouge, Louisiana, no dia 05/07, e
ATENÇÃO: No Brasil, também tivemos o depoimento
outro no dia 07/07, em Minnesota. de uma jovem ganhando repercussão nacional, no
Os recentes casos de violência contra afrodescenden- entanto, o caso se referia as ocupações nas escolas
tes geraram uma onda de protestos nos últimos dias, a do Paraná. Nâo confundir.
maioria pacíficos.
Fonte: httPS://aoo.al/8ovWPz (Adaptado). IMPORTANTE: Existem vários movimentos partici­
pando e atuando na tensão racial nos EUA:
Polícia de C liarlotte diz que hiomem negro morto - Black Lives Matter (vidas negras importam): movi­
por agente estava arm ado (21/09/2016) mento que luta pelo fim da violência contra os negros.
As autoridades da cidade de Ctiarlotte, na Carolina do - Ku Klux Klan: movimento extremista que defende a
Norte, afirmaram que Keith Lamont Scott, que foi as­ supremacia branca e historicamente aparece ligado a
sassinado a tiros por um policial, estava armado. As atos ten-oristas contra os negros.
autoridades pediram calma após os graves distúrbios.
Os parentes negaram que a vítima estivesse arm ada e
afirm aram que portava apenas um livro que lia enquan­ Í.6. GUERRA CÍVIL NA SÍRIA
to esperava que um filho seu saísse da escola. A G uerra Civil na Síria teve início em 2011, no contexto
Fonte: littPs://aoo.al/uEKvRF (Adaptado). da Primavera Árabe, já matou mais de 2 5 0 .0 0 0 pesso­
as e deixou aproxim adam ente 4 ,5 milhões de refugia­
Polícia mata um negro na Califórnia; caso é o dos.
terceiro nos EUA neste mês (28/09/2016) Em 2011, a população síria, de maioria sunita, realizou
Negro, desarm ado e morto pela policia. Mais do que uma série de protestos contra o governo do presidente
estatística, seu nome pode virar o novo símbolo de Bashar Al-Assad, da minoria alauíta, reivindicando
movimentos como o Blacl< Lives Matter (vidas negras democracia e liberdades individuais. As manifestações
importam). foram reprimidas com violência pelo governo. Os pro­
Alfredo Olango, na casa dos 30 anos, refugiado de testos se espalharam pelo país e desencadearam uma
Uganda que vivia nos EUA desde os 12 anos, foi abati­ revolta arm ada que dura até hoje.
do em El Cajon, na Califórnia, após zan zar desorienta­ É fundamental com preender que além do governo sírio
do entre carros. e dos rebeldes, existem vários gmpos e Estados atu­
Fonte: https://aoo.al/BVSI4n (Adaptado). ando na guerra civil.
Segue uma sucinta relação dos principais atores envol­
Direto ao Ponto vidos no conflito e o modo como ocorre sua participa­
Primeiramente, é importante o candidato lembrar que ção:
a tensão racial faz parte da história dos EUA, marcada -Os Rebeldes: reivindicam liberdade e lutam contra o
por várias situações emblemáticas de racismo. regime do presidente Bashar Al-Assad.
Em relação à tensão racial observada em 2016, o - O Governo Sírio: combate os rebeldes e o Estado
candidato deve manter uma atenção especial nos Islâmico.
seguintes pontos: -O Estado Islâmico: se aproveitou da instabilidade do
país para desenvolver ações e ocupar territórios. O
- Motivos da tensão racial nos EUA em 2016: grupo luta contra o presidente Bashar Al-Assad e para
R: As várias mortes de negros por policiais. O fato
expandir os seus domínios e estabelecer o chamado
gerou uma onda de protestos e aumentou a tensão
"Estado Islâmico".
racíaí no país.
- Os Estados Unidos: entrou no conflito em 20 14 e
integra uma coalizão internacional que realiza ataques
CUIDADO: Com a eleição de Donald Trump para
presidência dos EUA, foi muito comentada na impren­ aéreos na Síria. Apoiam os rebeldes com o argumento
sa uma possível perseguição contra imigrantes, princi­ de reestabelecer a democracia no país, bem como
palmente latinos. Questões sobre o assunto podem combatem os extremistas do Estado Islâmico.
induzir o candidato ao erro. - A Rússia: entrou no conflito em 2015, apoia o gover­
no do presidente Bashar Al-Assad contra os rebeldes e
FIQUE DE OLHO: Um dos símbolos do momento de tam bém ataca o Estado Islâmico.
tensão racial nos EUA foi o depoimento emocionante de - A Turquia: faz fronteira com a Síria. Atua apoiando
Zianna Oliphant, uma garota negra que falou chorando os rebeldes que lutam contra o Estado Islâmico, mas
sobre como se sente diante dos últimos episódios de tam bém realiza ataques contra os curdos, inimigos
tensão racial na cidade. históricos.
- Os Curdos: representam uma nação sem um Estado
e ocupam a região norte da Síria. Participam da coali­
zão internacional que ataca o Estado Islâmico.
- Irã e Iraque: am bos os países possuem governos
xiita, apoiam o governo do presidente Bashar Al-Assad.
- Arábia Saudita: de maioria sunita, luta contra o go­
verno do presidente Bashar Al-Assad e integra a coali­
E possível uma questão com a imagem da menina, zão liderada pelos EUA para atacar o El.
onde 0 candidato deve comentar a qual fato ela está Fonte: https://aoo.al/BssQUv (Adaptado).
associada:
R: Episódios de tensão racial nos EUA. A atuação de diversos grupos deixou a Síria fragm en­
tada, com distintas áreas de domínio no país.
ATUALIDADES

Errt 2016. os principais conflitos ocorreram no norte da A O N U confirmou que houve um ataque contra um
Sina espeaalm en te na cidade de Aleppo. comboio humanitário na região de Urum al Kubra, no
O mapa a seguir demonstra os grupos dominantes em oeste da província de Aleppo.
cada área do norte da Síria: Fonte: https://aoo.al/mfH6vi (Adaptado).

ONU: Aleppo sofre pior 'catástrofe humanitária' do


conflito sírio (29/09/2016)
Aleppo, cidade bom bardeada há uma sem ana pelo
governo de Bashar al-Assad e por seu aliado russo,
sofre a pior "catástrofe humanitária jam ais vista na
Síria" nos cinco anos de guerra, disse o chefe de ajuda
humanitária da O N U , Stephen O'Brien.
Mais de 100.000 crianças atingidas nas zonas bombar­
deadas ininterruptamente, incluindo centenas que mor­
reram nos ataques, "estão entre os mais vulneráveis,
os primeiros a sofrer e os que sofrem mais".
Devido o cerco imposto á parte rebelde de Aleppo "a
comida continua sendo difícil de conseguir”. "Há casos
de mortos por desnutrição, doenças ou envenenam en­
to" de civis que consomem alimentos podres.
A água tam bém com eça a faltar e espera-se um "au­
Foram sistematizadas algumas notícias sobre o conflito mento dramático e iminente" das doenças.
na Síria durante o segundo semestre de 2016: Fonte: https://aoo.al/OIWOFi (Adaptado).
Dezenas de mortos no norte rebelde da Síria por Rússia e EUA retomam negociações para cessar-
bom bardeios do regime (14/08/2016) fogo na Síria (15/10/2016)
O regime sírio e seu aliado russo intensificaram os O s Estados Unidos e a Rússia retomaram negociações
bombardeios nas zonas controladas pelos rebeldes e diretas para chegarem a um novo acordo de cessar-
extremistas em Aleppo e outras regiões do norte do fogo na Síria. Agora, pela primeira vez, sete países do
pais, matando nas últimas 24 horas cerca de 70 civis. Oriente Médio tam bém participam do esforço.
Aleppo, ponto estratégico no desenvolvimento da guer­ O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e o minis­
ra que devasta a Síria há cinco anos, está, desde 2012, tro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov,
dividida entre os rebeldes, que ocupam os bairros ori­ iniciaram uma reunião bilateral em um hotel na cidade
entais da cidade, e o regime, presente nos ocidentais. suíça de Lausanne. Os dois mantiveram reuniões pré­
As tropas sírias, apoiadas por combatentes iranianos, vias e separadam ente com representantes
iraquianos e do Hezbollah libanês, enfrentam o Exército da Turquia, Irã, Arábia Saudita, Jordânia, Iraque, Catar
da Conquista, uma aliança entre rebeldes e extremistas e Egito, que foram convidados a se juntar ao novo
da frente Fateh al Sham (ex-frente Al Nosra, agora esforço para interromper os bombardeios sobre a cida­
separada da Al-Q aeda). de síria de Aleppo.
Fonte: https://goo.al/s5xOt3 (Adaptado). Fonte: https://aoo.al/mLDd8i (Adaptado),
EUA e Rússia anunciam acordo em busca de uma Rússia anuncia nova trégua em Aleppo na sexta e
trégua na guerra síria (10/09/2016) exige saída de rebeldes (02/12/2016)
O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry A Rússia anunciou uma nova "pausa humanitária" nos
anunciou um acordo de cessar-fogo na Síria, que impli­ ataques sobre Aleppo e orientou que os rebeldes en­
cará a suspensão de todos os enfrentamentos, em trincheirados em partes sitiadas desta cidade no norte
especial os voos que o governo realiza sobre posições da Síria saiam do local.
ocupadas pela oposição. O anúncio foi feito em G en e­ Fonte: httPs ://aoo.aI/VT9K9Z (Adaptado).
bra conjuntamente com o ministro das Relações Exteri­
ores da Rússia, Serguéi Lavrov, confirmando-se que os Aleppo cercada: Regime sírio sufoca o leste da
dois países realizarão ataques coordenados contra as cidade, ocupado por rebeldes.
posições dos grupos terroristas Al Nusra e Estado
Islâmico no prazo de uma sem ana, caso a suspensão
das hostilidades realmente se concretize.
Fonte: https://aoo.al/vdo9Co (Adaptado),

Rússia afirma que EUA estão pondo cessar-fogo


em risco (18/09/2016)
Ataque aéreo a tropas do regime sírio, que am ericanos
afirm am ter ocorrido por engano, e falta de controle dos
EUA sobre os rebeldes moderados am eaçam a trégua,
diz Moscou. Quatro mísseis atingem Aleppo.
Fonte: https://aoo.al/D8xpax (Adaptado).

EUA culpam Rússia por ataque a comboio


hum anitário na Síria (20/09/2016)
Os Estados Unidos responsabilizaram a Rússia pelo
ataque contra um comboio humanitário na Síria e afir­
m aram que “repensarão” se continuarão cooperando
com o governo russo.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

Exército da Síria tom a bairros de Aleppo em meio a


Direto ao Ponto
bom bardeio intenso (12/12/2016)
- Considerando as diversas tentativas de cessa-fogo
Exército da Síria e seus aliados fizeram grandes avan­
ao longo de 2016, é possível algum questionamento
ços sobre Aleppo, sujeitando os rebeldes da cidade ao sobre as partes envolvidas no cessar-fogo.
bombardeio mais intenso em dias e deixando-os à R: O último cessar-fogo de 201G, estabelecido
beira do colapso. pelos rebeles sírios com o governo do ditador
O presidente da Síria, Bashar al-Assad, agora está em Bashar al-Assad, foi negociado pela Rússia com
condição de reassumir o controle total de Aleppo, que ajuda da Turquia e do Irã (A prova do TJ-SP de
era a cidade mais populosa do país antes da guerra e 2015 cobrou algo semelhante sobre um cessar-fogo
que constituiria sua maior conquista até o momento na Ucrânia).
depois de quase seis aos de conflito.
Fonte: https://aoo.al/31tmvX (Adaptado).
ATENÇÃO: Os EUA participaram de várias negocia­
Conselho de Segurança da ONU aprova cessar- ções de cessar-fogo ao longo de 2016, no entanto,
fogo na Síria proposto pela Rússia (31/12/2016) não estiveram presente no último acordo.
O Conselho de Segurança da O NU aprovou o projeto
de resolução apresentado pela Rússia para endossar o
cessar-fogo na Síria. A trégua de alguns rebeles sírios f .7. GUERRA DO lÊM EN
com o governo do ditador Bashar al-Assad foi negocia­ A Guerra Civil no lêmen teve origem em 2014, inspira­
da pela Rússia com ajuda da Turquia e do Irã e sem a dos na Primavera Árabe de 2011. Os xiitas houthis se
participação dos Estados Unidos.
rebelaram contra o governo sunita do presidente Abd
Fonte: https://aoo.al/Xtltla (Adaptado).
Rabbo Mansur Hadi, conquistaram territórios e tom a­
ram a capital, Sanaa.
Direto ao Ponto Em 2015, o presidente Abd Rabbo M ansur Hadi, repre­
A Guerra da Síria é o maior conflito armado da atual sentante da maioria sunita do pais, fugiu para a Arábia
década e já se estende por aproximadamente seis Saudita. Os houthis dissolveram o Parlamento e form a­
anos. A complexidade do conflito abre margem para ram um conselho presidencial para governar.
os mais variados questionamentos. Considerando o Os houthis contam com o apoio do Irã, tam bém xiita. A
histórico das provas da VUNESP e os acontecimentos
Arábia Saudita, potência sunita, com o apoio do EUA,
na Síria em 2016, foram selecionadas algumas das
lidera uma aliança para combater o avanço dos
abordagens possíveis para as próximas provas.
houthis.
Em meio ao conflito, a atuação de alguns grupos terro­
- Uma abordagem simples, mas que já foi utilizada
pela VUN ESP em várias ocasiões, é a apresentação ristas, como a A l-Q aeda, aum enta a tensão local.
de um fragmento de notícia sobre o conflito e um No último ano, a coalizão saudita efetuou um bloqueio
questionamento sobre a sua localização (país): ao lêmen para evitar a importação de arm as para os
R: Síria. houthis, no entanto, este bloqueio comprometeu a
exportação de petróleo no pais e a importação de ali­
CUIDADO; Além da Síria, outros países do Oriente mentos, agravando ainda mais a situação da população
Médio passam por conflitos internos, como, por exem­ iemenita.
plo, 0 Iraque e o lêmen. Preste a atenção nas caracte­ A Guerra Civil no lêmen não teve a m esm a repercus­
rísticas do conflito no enunciado da questão. são da Guerra da Síria, porém foi enfatizada por impor­
tantes veículos de comunicação, como, a Folha de São
ATENÇÃO: Considerando que os conflitos se concen­ Paulo e portal G1, que inclusive publicou o dossiê "lê­
traram em um determinado local em 2016, a prova men: A guerra esquecida".
pode perguntar sobre o nome dessa cidade:
R: Aleppo (2° maior cidade da Síria).
lêmen: A guerra esquecida (16/10/2016)
Retalhado entre grupos opostos e facções terroristas,
IMPORTANTE: O governo sírio retomou o controle
total de Aleppo. alvo de bombardeios aéreos constantes, com a eco­
nomia em frangalhos, hospitais destruídos e uma crise
- Outras abordagens podem verificar se o candidato de fome e desnutrição que está matando suas crian­
conhece as partes envolvidas no conflito e quem elas ças, o lêmen agoniza, mas pouca gente vê.
apoiam. Dessa forma, é interessante lembrar que são Entre as razões apontadas, está o baixo valor estraté­
os principais atores externos: gico do lêmen para os grandes poderes mundiais.
R: Os dois atores de maior expressão no conflito são A pesar de o terrorismo gestado por lá historicamente
Rússia, que apoia o governo Sírio do presidente Bas­ ter sido um desafio para os governos ocidentais, a
har Al-Assad, e EUA apoia os rebeldes contra o go­ guerra limitou significativamente a capacidade desses
verno. grupos extremistas de viajar para fora do país, assim
como o acesso de seus apoiadores ao território iemeni­
IMPORTANTE: Existem outros envolvidos nos confli­ ta. Por isso, 0 país não é um motivo de preocupação
tos, como os países que integram a coalizão internaci­
tão grande quanto o Iraque ou a Síria, por exemplo.
onal, a Turquia, o Estado Islâmico, entre outros.
O bloqueio por mar, terra e ar estabelecido pela coali­
zão saudita - que luta contra os rebeldes houthis -
ATENÇÃO: Ambos os lados lutam contra o Estado
impede tam bém que os iemenitas deixem o país. Com
Islâmico (El), que tenta estabelecer um califado no
norte da Síria. A atuação do El agravou o conflito na isso, não se gerou uma crise de refugiados como no
Síria. caso da Síria, outro fator que contribuiu para a invisibi­
lidade do conflito.
ATUALIDADES

Segundo a O N U , já são mais de 6 ,6 mil mortos desde o


.n C!0 do conflito - 3,8 mil deles eram civis, e 6,7 mil
Direto ao Ponto
- A participação de outros países:
ficaram feridos. Ao menos 6 2 0 crianças morreram e
R: A principal atuação externa é da Arábia Saudi­
758 fbram mutiladas desde m eados de 2015, afirma a
ta, de maioria sunita, que lidera uma aliança para
organização. combater os houthis.
Fonte: -ttss ooo.gl/MmmOOl (Adaptado).
O Irã, de maioria xiita, apoia os houthis, no entan­
to, devido ao bloqueio saudita, encontra dificul­
Em meio à guerra no lêmen, mais de um milhão de dade nas ações.
crianças passam fom e (28/10/2016)
Cerca de 1,5 milhão de crianças no lêmen estão sub­ - A participação de grupos terroristas:
nutridas e m etade da população vive com fome, disse­ R: O principal grupo terrorista com atuação no
ram as agências de ajuda humanitária das Nações lêmen é a Al-Qaeda, no entanto, suas ações são
Unidas, muito mais brandas do que as registradas na Síria
Segundo a Unicef, a guerra civil no país, que já dura 18 pelo Estado Islâmico.
m eses, deixou 3 7 0 mil crianças em risco de desnutri­
ção grave -condição que dem anda tratamento urgente - A situação do lêmen atualmente:
para impedir a morte. R; A Arábia Saudita impôs um bloqueio ao lèmen
Fonte: https://aoo.al/l5z4TL (Adaptado). para evitar que armas chegassem aos houthis. O
fato impossibilita a importação e exportação no
O m apa abaixo representa as áreas de controle de país, gerando uma estagnação econômica, com
cada grupo no lêmen. recessão, inflação e escassez de comida.

IMPORTANTE: Segundo a ONU, o lêmen apresenta


um quadro com 7,6 milhões de pessoas sofrendo de
desnutrição e falta de água potável.
O lêmen é considerado o país mais pobre do Oriente
Médio.

1.8. O ESTADO ISLÂM ICO


O Estado Islâmico (El) é um grupo terrorista e extremis­
ta que age em torno da religião islâmica. É considerada
a organização terrorista mais poderosa e perigosa no
mundo.
Em 2014, o grupo terrorista Estado Islâmico anunciou
que seu líder, Abu Al-Bagdhadí, havia se autoprocla-
mado califa da região situada ao noroeste do Iraque e
em parte da região central da Síria (ver mapa abaixo).
Fontes: httPs://aoo.al/IRiHRa (Adaptado - 07/10/2016) e
https://aoo.al/vt9PF3 (Adaptado).

Direto ao Ponto
A Guerra Civil do lêmen não possui a mesma reper­
cussão da guerra na Síria, no entanto, não deve ser
descartada para as provas que envolvam atualidades.
Conforme comentado no texto sobre a Síria, é muito
característico da VUNESP a apresentação de um
fragmento de notícia com o questionamento sobre o
local do conflito. Como o mundo passa por vários
conflitos, é fundamental o candidato conhecer as
características da guerra civil.
Os pontos que o candidato deve prestar atenção são:

- Nome do país que vive uma guerra civil interna,


marcada pela disputa entre o grupo xiita houthis e o O APOCALIPSE DO ESTADO ISLÂMICO
govemo sunita: Nas últimas semanas, os jihadistas (nom e dado ao
R: lèmen integrantes do El) sofreram derrotas militares em várias
frentes, em diferentes países. Desde o inicio de 2015, o
- Presidente do lêmen:
El perdeu 25% do seu território. Das dez maiores cida­
R: Abd Rabbo Mansur Hadi
des sob seu domínio no Iraque e na Síria, restam ape­
nas quatro.
iMPORTANTE: Após os houthis conquistarem a
cao<2 . Sanaa, o presidente fugiu para a Arábia Saudi- A figura abaixo representa a diminuição do território
controlado pelo El.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

Direto ao Ponto
Existe uma multiplicidade de possibilidades nos ques­
tionamentos sobre o El. Uma delas poderia ser o
enfraquecimento do El no Iraque e na Síria.
- Inicialmente, é interessante o candidato conhecer o
que é 0 Estado Islâmico:
R: O Estado Islâmico (El) é um grupo terrorista,
fundado em 2014, que age em torno da religião
islâmica, é liderado por Abu Al-Bagdhadi e pro­
clamou um califado (jurisdição de um califa • líder
religioso da comunidade islâmica) em regiões
situadas no Iraque e na Síria.
FIQUE DE OLHO: Em 2014, na prova do TJ-SP, a
VUNESP questionou os candidatos sobre o surgimen­
to do El.
IMPORTANTE: El nâo representa todos os mulçuma-
nos, pelo contrário, refere-se a uma minoria. Não
confunda islamismo com terrorismo.
- O Estado Islâmico é um estado reconhecido pelos
outros países:
R: Não. Inclusive, é alvo de uma coalizão interna­
cional, liderada pelos EUA, que luta para retomar
as áreas ocupadas pelo El.

Fonte: https://aoo.al/EmVA9v (Adaptado). - Como está a situação do Estado Islâmico:


R: Em 2016, o El sofreu uma série de derrotas e
Líder do Estado Islâmico perde controle de tropas viu seu território encolher, tanto no Iraque quanto
na Síria.
em Mossul (03/11/2016)
O chefe do grupo extrem ista Estado Islâm ico (El), ATENÇÃO: Mossul, segunda maior cidade do Iraque,
Abu Bakr al Bagdadi, está perdendo o controle sobre é um símbolo da derrocada do El, que está perdendo
suas tropas em Mossul, no norte do Iraque. gradualmente o controle sobre a cidade. O El chegou
Fonte: https://aoo.al/V2fs93 (Adaptado). a utilizar civis como escudo humano para evitar o
avanço das forças iraquianas.
Iraque: governo celebra avanço contra Estado
Islâm ico em Mossul (15/11/2016)
TERRORISMO
Mais de um terço do leste de Mossul foi recuperado
Ainda sobre o Estado Islâmico, é importante abordar
das mãos do grupo Estado Islâmico (El) por parte das
uma das estratégias mais adotadas pelo grupo: O Ter­
forças iraquianas, quatro sem anas depois do lança­
rorismo.
mento de sua ofensiva contra esse reduto extremista
no Iraque. Foram organizadas algumas notícias sobre atentados
Fonte: https://aoo..ql/MLcCU1 (Adaptado). terroristas realizados na França e na Alem anha durante
0 segundo semestre de 2016.
Estado Islâmico ataca civis em Mossul (21/12/2016)
Combatentes do grupo Estado Islâmico (El) atacaram França
“deliberadam ente” civis que se negaram a atuar como Ataque com cam inhão deixa dezenas de mortos em
“escudos humanos” quando abandonaram Mossul ante Nice, no sul da França (14/07/2016)
a chegada das forças iraquianas, denuncia a O NG Um caminhão atropelou diversas pessoas que estavam
Human Rights W atch (HR W ). assistindo á queim a de fogos em com emoração ao 14
Mossul, segunda maior cidade do Iraque e reduto dos de Julho, Dia da Bastilha, em Nice, no sul da França,
extremistas, é cenário de combates violentos desde o matando 84 pessoas.
Fonte: https://ooo.ql/MdahaH (Adaptado).
início de uma ofensiva para expulsar os integrantes do
El.
Padre é morto em seqüestro em igreja na França
As forças iraquianas, com o apoio da coalizão interna­
(26/07/2016)
cional, conseguiram reconquistar bairros da zona leste
Um padre morreu ao ser degolado na tom ada de reféns
da cidade, mas o El ainda controla o oeste de Mossul.
Fonte: https://goo.ql/qRWNtz (Adaptado). em uma igreja de Saint-Étienne-du-Rouvray, na região
Normandia. Dois homens armados com facas, que
Direto ao Ponto acabaram mortos pela polícia, seqüestraram o padre,
Questões relacionadas a organizações terroristas sâo junto com duas freiras e dois fiéis na igreja.
clássicas, tanto é que nos últimos quinze anos o as­ Fonte: https://aoo.al/LbCTvD (Adaptado).
sunto está inserido em todos os cursos e aulas sobre
atualidades. Alem anha
No momento, a organização terrorista de maior ex­ Ataque a tiros deixa ao menos nove mortos em
pressão no mundo é o Estado Islâmico (El). As ações shopping na Alem anha (22/07/2016)
do El envolvem desde atentados contra civis em Um ataque a tiros deixou ao menos nove mortos e
locais públicos até realização de execuções divulga­ provocou pânico em um shopping na cidade de Muni­
das na internet. que, no sul da Alem anha.
ATUALIDADES

D é a m o corpo encontrado seria de autor do ataque, em


Direto ao Ponto
Munique: atentado ocorre na m esm a sem ana em que
jovem feriu quatro passageiros em trem.
Segue uma questão sobre atentado terrorista cobrada
Fonte: .'.rjs 'qoo gl/ZuJM2w (Adaptado).
pela VUN ESP em 2016.

Cam inhão atropela e mata 12 na Alem anha


(VUNESP - 2016 - ODAC - Agente Administrativo
(19/12/2016) Recenseador e Supervisor Recenseador) A célula
Pelo m enos doze pessoas morreram e outras 48 terrorista que atacou o aeroporto e o metrô de Bruxe­
ficaram feridas quando um cam inhão entrou no meio las, em 22 de março, pretendia realizar o atentado no
de um m ercado em Berlim, na A lem anha. O local domingo de Páscoa, cinco dias depois do que acabou
abrigava uma feira de artigos especiais para o Natal. acontecendo. Segundo a imprensa belga, o ataque
O incidente evoca as m em órias de um ataq u e se m e­ acabou sendo antecipado em virtude da prisão do
lhante que aconteceu em julho na França. terrorista Salah Abdeslam.
Fonte: httDs://Qoo.g|/dLGeB5 (Adaptado). (O Estado de S.Paulo. http://goo.gl/Tze8VP, 07.04.2016. Adapta­
do)
Esse ataque foi:
Terrorista de atentado em Berlim é morto na Itália
(A) assumido pelo Estado Islâmico, tendo ligação com
(23/12/2016)
os atentados de Paris no ano passado.
O autor do atentado terrorista em Berlim foi morto por
(B) praticado por grupos conservadores, contrários à
policiais nos arredores de Milão, na Itália. política imigratória da União Européia.
Depois que policiais pediram um documento de identi­ (C) planejado na Síria, em represália à intervenção
dade, o terrorista sacou uma arm a e começou a atirar, militar de países europeus na guerra civil.
deixando um oficial ferido antes de ser morto. (D) reivindicado por separatistas belgas, desencade­
Fonte: https://aoo.al/DKFabN (Adaptado). ando várias manifestações violentas.
(E) concretizado pela Al Qaeda, insatisfeita com a
repressão militar aos curdos na Turquia.
Direto ao Ponto
Observe a estrutura da questão acima, há parte de
Os atentados terroristas ocorridos na França e na
uma notícia comentado o atentado e o local e, na
Alemanha são amplamente cotados para compor as
seqüência, há uma pergunta sobre a motivação do
próximas provas sobre atualidades.
atentado terrorista. É possível algo semelhante para
As principais abordagens que podem aparecer sobre
os atentados na França e Alemanha, onde a resposta
0 assunto sâo:
será:
R: Represália à intervenção militar de países eu­
- A questão apresentar o trecho de uma notícia desta­
ropeus na guerra civil da Síria, especificamente
cando as características do atentado pergunta o local
contra o El.
do ocorrido:
FIQUE DE OLHO: Novos atentados podem ocorrer.
Exemplos:
- Atentado com caminhão durante a queima de fogos
em uma data simbólica para o país:
1.9. FACEBO OK E GOOGLE DECLARAM GUERRA
R: Em Nice, na França, no Dia da Bastilha.
A O S SITES D E NOTÍCIAS FALSAS (15/11/2016)
- Seqüestro e decapitação de um padre:
R: Normandia, na França. Google e Facebook declararam guerra aos sites de
- Atentado com um atirador num Shopping Center: Internet que difundem notícias falsas, e ainda que o
R: Munique, na Alemanha. buscador e a rede social vão impedir que se beneficiem
- Atentado com caminhão em uma feira natalina: de seus serviços de publicidade. As notícias falsas,
R: Berlim, na Alemanha. portanto, continuarão aparecendo nas buscas e pode­
rão ser compartilhadas, mas não poderão obter anún­
Outra possibilidade é uma questão realizar uma asso­ cios por intermédio dos gigantes do V ale do Silício, o
ciação entre os casos e, por exemplo, perguntar quais que pode significar sua asfixia econômica.
os locais que sofreram atentados terroristas ligados a 0 primeiro passo foi dado na segunda-feira pelo Google
atropelamento com caminhão: ao anunciar que impedirá o uso de seu serviço online
R: Nice na França e Berlim na Alemanha. de publicidade (AdSense) pelos sites que propagam
notícias falsas. Horas depois, o Facebook anunciava
CUIDADO: que não mostrará anúncios em sites que incluam con­
Nâo confundir os casos, principalmente sobre atenta­
teúdos enganosos. Nenhum a das duas em presas es­
dos envolvendo caminhões. Ambos ocorrem ligados a
pecificou como identificará os sites mentirosos contra o
datas festivas, sendo na França durante o Dia da
quais aplicará estas medidas.
Bastilha e na Alemanha próximo ao natal.
Fonte: https://aoo.al/Z1hlva (Adaptado - 15/11/2016).

ATENÇÃO:
Os atentados terroristas são reivindicados pelo Esta­
Facebook e Google tomam atitudes contra sites de
do Islâmico. As motivações dos atentados aparecem notícias falsas (15/11/2016)
associadas como represália à intervenção militar de As duas maiores em presas de tecnologia do mundo,
países europeus na guerra civil da Síria. Google e Facebook, viraram motivo de debate após a
eleição presidencial nos Estados Unidos. Ao longo da
IMPORTANTE: última sem ana, as companhias vêm recebendo críticas
A França sofreu três grandes atentados ao longo dos sobre como a disseminação de noticias falsas em seus
últimos dois anos. sites pode ter influenciado diretamente o resultado das
urnas no país.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pau!o

Em uma crítica do jornal T íie New Yorl< Tim es ao Fa-


Direto ao Ponto
cebool<, um dos casos lembrados foi uma notícia com-
partilliada por mais de um milhão de usuários, que
O candidato deve ficar atento para os seguintes pon­
anunciava que o Papa teria apoiado Donald Trump,
tos:
algo que nunca ocorreu. Já o Google foi atacado por
permitir a exibição de uma nota que afirmava que o - Qual a polêmica envolvendo notícias falsas na elei­
republicano havia vencido as eleições tanto no voto do ção dos EUA:
Colégio Eleitoral quanto no voto popular, usando núm e­
ros falsos. A “notícia” chegou a ocupar o primeiro lugar R: Pesquisas demonstraram que as principais
do mecanismo de busca para “resultado das eleições” notícias falsas tiveram mais alcance no Facebook
nos Estados Unidos. do que as principais notícias de sites com credibi­
Em resposta a ataques da imprensa am ericana, os lidade. As principais notícias falsas favoreciam o
gigantes da tecnologia deixaram claro que não preten­ candidato eleito Donald Trump.
dem tolerar informações enganosas.
Fonte: https://aoo.gl/cZzl6a (Adaptado). IMPORTANTE: Várias críticas foram realizadas contra
0 Facebook e o Google por "contribuírem" na prolifera­
ção das notícias.
Noticias falsas sobre eleição nos EUA têm mais
alcance que notícias reais (17/11/2018)
- A resposta do Facebook e do Google:
Várias notícias falsas sobre as eleições presidenciais
nos Estados Unidos tiveram mais alcance no Facebook
R: Primeiramente as empresas destacaram que
do que as principais histórias eleitorais de 19 grandes nâo produziram as notícias falsas. Depois declara­
fontes de notícias, como os jornais “New/ York Tim es”, o ram "guerra" aos sites de notícias falsas, bem
“W ashington Post” e a NBC News. Esse foi o resultado como afirmaram que vão Impedir que esses sites
de uma análise do BuzzFeed News. se beneficiem de seus serviços de publicidade.
Nos três últimos meses de campanha, 20 histórias
falsas, de sites que se dizem informativos e de blogs,
relacionadas às eleições geraram 8,711 milhões de
compartilhamentos, reações e comentários no Facebo­ FALANDO NISSO
ok. EUA anunciam sanções à Rússia e expulsam
No m esm o período, as 20 melhores histórias eleitorais agentes de inteligência por atividade hacker em
de 19 principais sites de notícias geraram um total de eleição (29/12/2016)
7,3 67 milhões de compartilhamentos, reações e co­
Os Estados Unidos anunciaram uma série de sanções
mentários no Facebook.
à Rússia por "sabotagem a processos e instituições
As duas noticias falsas que mais repercutiram foi “W íki-
eleitorais". Entre as medidas, está a expulsão de 35
leaks confirma que Clinton vendeu armas para o Esta­
agentes de inteligência russos em W ashington e San
do Islâmico” e “Papa Francisco choca o mundo e
Francisco e o fecham ento de dois complexos dos ser­
apoia Donald Trum p”. viços de inteligência da Rússia em Nova York e
Fonte: https://aoo.al/UT741 N (Adaptado). Maryland.

Nas redes, mentiras sobre pleito nos EUA superam O presidente Barack O bam a divulgou uma declaração
notícias reais (18/11/2016) sobre as medidas. Ele lembrou que sua administração
Na reta final da campanha eleitoral nos EUA, os usuá­ alertou em outubro que a Rússia levou adiante ações
rios de redes sociais se engajaram mais com notícias que pretendiam interferir no processo eleitoral am erica­
falsas sobre o pleito do que com reportagens reais de no de 2016. Segundo ele, "o roubo de dados e a expo­
veículos de comunicação. Esta é a conclusão de um sição de informações durante a eleição só podem ter
levantamento publicado nesta sem ana. sido coordenados pelos níveis mais elevados do go­
O levantamento revela a potencial influência das redes verno russo".
Fonte: httDs://aoo.al/RHd08Z (Adaptado).
sociais nos resultados eleitorais, um tem a que ganhou
destaque após a inesperada vitória de Donald Trump
na corrida pela Casa Branca. A maior parte das notí­ Rússia responde e promete expulsar 35 diplomatas
cias falsas de forte desem penho nas redes era favorá­ americanos (30/12/2016)
vel ao republicano. A Rússia anunciou a expulsão de 35 diplomatas am eri­
Após as eleições nos EUA, o Facebook foi acusado de canos do país, em reação às sanções anunciadas na
ter favorecido Trump por não ter filtrado notícias falsas véspera pelo presidente dos Estados Unidos, Barack
sobre a principal rival dele, a democrata Hillary Clinton. O bam a.
Fonte: https://aoo.al/4Qa4vV (Adaptado). Fonte: httC)s://goo.g|/vS7diP (Adaptado).

Direto ao Ponto í.fO. FALECIMENTOS


A evolução no poder da internet e das redes sociais Morre no Rio o cirurgião plástico Ivo Pitanguy, aos
para a transmissão de notícias é algo incontestável. 93 anos (06/08/2016)
Porém, nos últimos anos, tem se observado a prolife­ O cirurgião plástico Ivo Pitanguy morreu aos 93 anos,
ração de notícias falsas na rede, o que acaba influen­ em sua casa no Rio de Janeiro. Ele teve uma parada
ciando a opinião pública. O fato gerou polêmica na cardíaca.
última eleição presidencial nos EUA e fez com que o
Pitanguy era considerado o maior cirurgião plástico do
Facebook e o Google declarassem guerra aos sites de
país e um dos m aiores do mundo. Ele criou o Serviço
notícias falsas.
de Queim ados do Hospital do Pronto-Socorro e o pri­
ATUALIDADES

meiro serviço de drurgia de mão e de cirurgia plástica Aos 90 anos, morre Fidel Castro (26/11/2016)
reparadora da Santa Casa. Morreu, aos 90 anos, o líder da Revolução Cubana,
Pitanguy era patrono da Sociedade Brasileira de Cirur­ Fidel Castro. Figura lendária do século X X, Fidel Castro
gia Plástica e membro honorário da American Society se projetou ao mundo a partir da pequena ilha de Cuba,
of Plastic Surgery (A ISA PS). Tam bém professor e onde exerceu o poder absoluto. Fidel chegou a ser o
escritor, foi membro da Academ ia Nacional de Medicina governante em exercicio por mais tem po no mundo.
e da Academ ia Brasileira de Letras, onde ocupa a Ao instalar um regime comunista a 150 km dos Estados
cadeira n° 22 desde 1990. Unidos, 0 líder cubano despertou am ores e ódios: foi
Fonte: httDS://QOO.al/lmmzUS (Adaptado). considerado por alguns um símbolo da soberania e
dignidade latino-americanas, de solidariedade e justiça
Morre, aos 100 anos, João Havelange (16/08/2016) social. Por outros, um ditador m egalom aníaco e cruel.
Morreu João Havelange, um dos mais importantes Seus críticos o acusam de ter formado um sistema
dirigentes da história do esporte mundial. Ex-atleta de totalitário, repressor e fracassado economicamente. Os
natação e polo aquático, advogado, em presário e diri­ admiradores destacam os niveis sociais de Cuba, com
gente esportivo, Havelange dedicou grande parte de saúde e educação de primeiro mundo.
sua vida ao futebol, presidindo a Confederação Brasi­ Fonte: https://aoo.al/JaEP5T (Adaptado).
leira de Desportos (atualmente cham ada de CBF -
Confederação Brasileira de Futebol) entre os anos de Dom Paulo Evaristo Arns morre aos 95 anos
1956 e 1974. Saiu ao ser eleito o sétimo presidente da (14/12/2016)
Fifa, onde ficou até 1998. Como atleta, teve destaque Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São
nos Jogos Pan-Am ericanos de 1955, quando conquis­ Paulo, morreu aos 95 anos. De formação e hábitos
tou uma medalha de bronze no polo aquático. franciscanos, dom Paulo é um missionário que dedicou
Fonte: https://qoo.al/DosBpc (Adaptado). sua vida á defesa dos pobres e à justiça social. A de­
núncia da tortura e da perseguição política durante
Morre Carlos Alberto Torres, capitão do tri a ditadura está diretamente relacionada à sua pregação
(25/10/2016) religiosa.
Carios Alberto Torres, capitão da seleção brasileira na Fonte: https://aoo.ol/4Jx4W2 (Adaptado).
conquista do tricampeonato mundial, morreu nesta
terça-feira, no Rio de Janeiro, aos 72 anos, após sofrer Direto ao Ponto
um enfarte fulminante em casa. Atualmente, o ex-
jogador era comentarista da SporTV. Considerado um Questões relacionadas à morte de personalidades
dos melhores jogadores da história em sua posição, o são comuns nas provas sobre atualidades.
ex-craque passou durante sua carreira por Fluminense,
Santos, Botafogo, Flamengo e New York Cosmo. As questões costumam ter uma abordagem bem
Fonte: httDs://aoo.al/vmLvOG (Adaptado). direta. Primeiro aparece um texto descrevendo as
características e os feitos da personalidade e na
Hector Babenco morre aos 70 anos (14/07/2016) seqüência é solicitado que o candidato identifique o
nome da pessoa.
O cineasta Hector Babenco morreu após parada cardi-
aca em São Paulo. Nascido na Argentina, mas naturali­
Todas as pessoas descritas neste capítulo podem
zado brasileiro, Babenco tinha 70 anos e havia sido
aparecer nas provas, mas Dom Paulo Evaristo Arns,
indicado ao O scar de melhor diretor pelo filme "O beijo Fidel Castro e Shimon Peres são cs favoritos.
da mulher aranha" (1985). Tam bém dirigiu clássicos
como "Pixote: A lei do mais fraco" (1982) e "Lúcio Fla- Nâo descarte uma questão perguntando sobre dois
vio, o passageiro da agonia" (1977), além de "Carandi­ ex-líderes de estado que faleceram em 2016:
ru" (2003). R: Fidel Castro (Cuba) e Shimon Peres (Israel).
Fonte; httDs://aoo.al/kRp4a5 (Adaptado).
Veja como a VUN ESP costuma cobrar o tema:
Domingos M ontagner é encontrado morto aos 54
anos (15/09/2016) (VUNESP 2016 - Organização do Aluno Conscien­
Domingos M ontagner morreu, aos 54 anos, após um te (ODAC) Agente Administrativo Recenseador e
mergulho no rio São Francisco, em Canindé do São Supervisor Recenseador) Nenhum outro artista
Francisco, em Sergipe, onde gravava as cenas finais nacional do mesmo top exibiu carreira tâo longeva e
da novela Velho Chico, da qual era o protagonista. O com tamanha diversidade sonora. Com seu vozeirão
corpo foi encontrado preso em pedras entre 20 e 25 e estilo extravagante, entoou vários estilos musicais.
metros de profundidade, próximo à usina de Xingó. Soube, como ninguém, se renovar a cada etapa da
Fonte; http://r7.com/uRcq (Adaptado). carreira, tornando-se um artista cultuado. (Época.
http://goo.gl/TgouZa, 16.05.2016. Adaptado)

Morre Shimon Peres, Nobel da Paz e presidente de A notícia refere-se ao artista, falecido em maio de
Israel de 2007 a 2014 (27/09/2016) 2016,
Shimon Peres morreu aos 93 anos. Ele foi premiê de
Israel por três vezes nos anos 70, 80 e 90 e presidente (A) Cauby Peixoto.
entre 20 07 e 20 14 . Peres se coloca entre os pacificado­ (B) Chico Science.
res e líderes carismáticos. Ele fundou um centro para a (C) Emílio Santiago.
promoção da tolerância que leva seu nome e inclui, em (D) Jair Rodrigues.
seu currículo, um Nobel da Paz recebido em 1994 (E) Nelson Gonçalves.
pelas negociações que levaram aos Acordos de Oslo.
Fonte; https://aoo.gl/xDEJqN (Adaptado).
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
ATUALIDADES

em 29 de junho e teve por alvo principal o Grupo Bellini


CULTURA Cultural.
As fraudes, ocorriam de diversas maneiras, como a
1.1. LEI ROUANET ínexecução de projetos, superfaturamento, apresenta­
A _ê iRcx>anet (8.31 3/91 ) institui o Program a Nacional ção de notas fiscais relativas a serviços/produtos fictí­
oe - 20 t0 a Cultura (Pronac), que tem o objetivo de cios, projetos simulados e duplicados, além da promo­
apciar e direaonar recursos para investimentos em ção de contrapartidas ilícitas ás incentivadoras.
prc^etos ojttu'-ais. Recursos era utilizados para finalidades distintas das
°o(.t>ca de incentivos fiscais para projetos e ações propostas, como por exemplo:
cuttura.s por meio dela, cidadãos (pessoa física) e - Casam ento com festa de luxo na praia de Jurerê
errpresas (pessoa juridíca) podem aplicar nestes fins Internacional, em Florianópolis, pago com recursos
parte de seu Imposto de Renda devido. desviados da Lei Rouanet.
O rrecanism o de incentivos fiscais da Lei Rouanet é - Recursos da Volkswagen, em vez de financiar concer­
uma fom ia de estimular o apoio da iniciativa privada ao tos gratuitos de orquestra sinfônica, foram usados para
setor cultural. O govem o abre mão de parte dos impos­ bancar a festa de 60 anos, na Sala São Paulo, da em ­
tos para que esses valores sejam investidos na Cultura. presa no Brasil, em 2013, com shows da cantora Ana
Forrte: -rs s 3CX}.qI/o2íqJ3 (Adaptado - 15/04/2016). Carolina.
Fonte: https://aoo.al/C03pzh (Adaptado),
CPI da Lei Rouanet (14/09/2016)
Por unanimidade, o deputado Alberto Fraga (D E M -D F )
foi eleito, presidente da Comissão Parlam entar de
Inquerrto que vai investigar irregularidades na conces­
são de benefícios fiscais previstos na Lei Rouanet (Lei
8313/91).
Os 30 deputados que integram a comissão vão se
debruçar sobre auditorias do Tribunal de Contas da
União (TC U ). Denúncias veiculadas na imprensa dão
conta da existência de uma série de irregularidades na
operacionalízação da lei, como a priorízação de finan­
ciamento para projetos culturais de artistas ou persona­
lidades ligadas ao governo petísta e a concessão de
incentivos para eventos de grande porte considerados
lucrativos, que não se encaixariam nas normas de
beneficiários da Lei Rouanet.
Fonte; httDs://aoo.gl/m2HeQt (Adaptado).

PF cumpre 29 mandados na 2® fase da Operação


Boca Livre (27/10/2016)
A Polícia Federal realizou a segunda fase da Operação
Boca Livre que investiga em presas patrocinadoras de
projetos culturais aprovados no Ministério da Cultura,
por meio da Lei Rouanet. Os desvios, segundo a PF,
chegam a cerca de R$ 25 millhões.
Direto ao Ponto
A PF cumpre 29 m andados de busca e apreensão
A Lei Rouanet foi motivo de polêmica em 2016 e inte­
expedidos pela 3® Vara Criminal de São Paulo na cha­ grou os noticiários policiais e políticos. O candidato
m ada O peração Boca Livre S/A nos estados de São deve prestar a atenção nos seguintes pontos:
Paulo e no Paraná.
Segundo a PF, 100 policiais e 24 servidores da Contro- - O que é a Lei Rouanet:
ladoria G eral da União (C G U ), que está á frente da R: A Lei Rouanet (8.313/91) Institui o Programa
apuração, participaram da ação
Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), que tem o
objetivo de apoiar e direcionar recursos para in­
A segunda fase da operação Boca Livre foi realizada
vestimentos em projetos culturais.
após a análise do material apreendido em junho, quan­
do ocorreu a primeira fase, junto às em presas patroci­ - O que ocorreu de polêmica envolvendo a Lei Roua­
nadoras. net:
A investigação apura o desvio dos recursos da Lei R: A Lei Rouanet foi alvo da Operação Boca Livre,
Rouanet com marketing corporativo e eventos instituci­ realizada pela Polícia Federal, e objeto de uma
onais para convidados, que não estão previstos legal­ Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câma­
mente. ra dos Deputados.
Fonte; httDs://aoo.al/GChmtl (Adaptado).
- O que foi a Operação Boca Livre:
R: A Operação Boca Livre ocorreu em duas fases, a
Desvios da Rouanet bancaram festas de montadora primeira em junho de 2016 e a segunda em outubro de
e clube, diz investigação (27/10/2016) 2016, e investiga empresas patrocinadoras de projetos
A O peração Boca Livre S/A da Polícia Federal e do culturais aprovados no Ministério da Cultura. A inves­
Ministério Público Federal apreendeu computadores e tigação apura o desvio dos recursos da Lei Roua­
documentos de 29 em presas patrocinadoras de even­ net para realização de marketing corporativo e
tos investigados por desviar recursos da Lei Rouanet. eventos institucionais para convidados, que não
A ação começou após a análise da PF do material estão previstos legalmente.
apreendido na primeira fase da operação, que ocorreu
Tribunal de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo
' X

O Ministério da Justiça voltou atrás e diminuiu a classi­


Direto ao Ponto
- O que a CPI da Lei Rouanet investiga: ficação indicativa de “Aquarius”, de Kleber Mendonça
R: A CPI é presidida pelo deputado Alberto Fraga Filho, de 18 para 16 anos. A nova classificação se
(DEM-DF) e investiga irregularidades na concessão baseia em duas justificativas: relação sexual intensa e
de benefícios fiscais previstos na Lei Rouanet. drogas. Antes, o relatório da pasta indicava a presença
de “sexo explícito" no filme.
FIQUE DE OLHO: Diversos artistas foram acusados Fonte: https://aoo.al/klGDtd (Adaptado).
de apoiarem o governo do PT em troca de favoreci-
mento na Lei Rouanet, O fato gerou multa polêmica na Brasil indica 'Pequeno segredo' para tentar Oscar;
mídia e nas redes sociais. 'Aquarius' fica de fora (12/09/2016)
O filme "Pequeno segredo", de David Schurmann, foi
indicado pelo Brasil para tentar uma vaga na disputa
1.2. O FILME "AQUARIUS" pelo Oscar de melhor filme em língua estrangeira.
O filme Aquarius esteve envolvido em muitas polêmicas “Pequeno segredo" é um longa de ficção baseado em
no ano de 2016. um episódio real ocorrido com a fam ília Schurmann,
O filme retrata a história de Clara (Sônia Braga), uma conhecida por navegar o mundo.
mulher que vive sozinha num apartam ento à beira-m ar 'Aquarius' era considerado um favorito
do prédio Aquarius. Ela já tem uma vida estabilizada e Dos 16 inscritos para tentar a vaga de representante
agora está sofrendo nas mãos de uma construtora que brasileiro na corrida pelo Oscar, "Aquarius" era consi­
planeja destruir o edifício onde ela mora para construir derado um dos favoritos.
"Aquarius" recebeu críticas elogiosas no Festival de
um mais moderno.
Cannes, que disputou em maio. O sucesso do primeiro
As polêmicas com eçaram a surgir durante o festival de
filme de seu diretor ("O som ao redor"') tam bém ajudou,
Cannes, em maio de 2016, quando a equipe do filme
assim como a presença de Sonia Braga no papel de
levou cartazes para manifestar-se contra
protagonista.
o impeachm ent da ex-presidente Dilma Rousseff.
O filme, no entanto, se cercou de polêmica desde que,
As polêmicas aum entaram quando o Ministério da
no Festival de Cannes, o elenco fez um protesto contra
Cultura, já na gestão do presidente Míchel Tem er,
apresentou classificação indicativa de 18 anos para o
0 agora presidente Michel Tem er, que há duas sem a­
nas substituiu definitivamente Dilma Rousseff.
filme.
Fonte: httPs://goo.al/hMFbnV (Adaptado).
Após o incidente, o diretor do filme, Kleber Mendonça
Filho, declarou que o filme sofreu boicote.
Direto ao Ponto
Censura e protestos aumentam expectativa sobre Sem dúvidas, Aquarius foi o filme brasileiro mais co­
film e ‘A quarius’ (02/09/2016) mentado de 2016. Para a prova de atualidades, o
Vem aí um filme brasileiro que a maioria ainda não viu, candidato deve conhecer os seguintes pontos sobre o
m as do qual já ouviu falar - e muito. Aquarius, novo filme Aquarius:
longa-metragem do diretor pernambucano Kleber M en­
- Diretor do Filme:
donça, chega às salas de cinem a só em 1 de setembro,
R: Kleber Mendonça Filho.
mas anda passeando por redes sociais e rodas de
debate desde que estreou no prestigioso Festival de - Atriz protagonista do Filme:
Cinem a de C annes em maio deste ano. O filme, que R: Sônia Braga.
disputou a Palm a de Ouro ao lado de pesos pesados
do cinem a mundial, como Pedro Almodovar e Paul - Motivos das polêmicas envolvendo o filme:
R: Podem ser dividido em dois:
Verhoeven, era para a imprensa um dos querídinhos da
- Primeiro: Durante o Festival de Cinema de Can­
festa. Até que sua equipe foi fotografada no tapete
nes, na França, a equipe do filme foi fotografada
verm elho da mostra francesa com cartazes contra o
com cartazes contra o processo de impeachment
processo de impeachment de Dilma Rousseff, e as
de Dilma Rousseff.
águas desse mar foram divididas. Uma polêmica se - Segundo: O governo estabeleceu para o filme a
armou imediatamente no Brasil e ela se arrasta até o classificação indicativa de 18 anos, ou seja, proi­
presente. biu o filme para menores (depois voltou reavaliou a
O capítulo mais recente foi visto esta sem ana, quando decisão e mudou a classificação para 16 anos).
a obra foi proibida para menores de 18 anos, o que foi
encarado no meio como uma represália do Governo - Aquarius vai representar o Brasil no Oscar:
atual e gerou uma onda de solidariedade no mundo R: Não.
cinematográfico. - Qual filme brasileiro vai concorrer ao Oscar em 2017:
Fonte: httDs://aoo.gl/tdAfVG (Adaptado).
R: “Pequeno segredo", de David Schurmann.
(CUIDADO: A repercussão de Aquarius pode induzir o
Cercado por polêmicas, 'Aquarius' ganhou estreia candidato ao erro).
'quente', diz diretor (02/09/2016)
Envolto em uma série de controvérsias que ajudaram a
transformá-lo no filme brasileiro mais comentado do O SAM BA FAZ 100 ANOS (22/11/2016)
ano, "Aquarius" acabou se beneficiando de uma estreia O centenário de nascimento do samba é oficialmente
"quente", na avaliação do diretor pernambucano Kleber festejado neste mês de novembro de 2016, porque foi
Mendonça Filho. no dia 27 de novembro de 1916 que Ernesto Joaquim
Fonte: https://aoo.al/UmbBzg (Adaptado). Maria dos Santos (1889 - 1974), o Donga, registrou
samba "Pelo telefone" na Biblioteca Nacional. No
Classificação indicativa de 'Aquarius' cai para 16 papel, a autoria do samba costuma ser creditada a
anos (01/09/2016) Donga e a Mauro de Almeida (18 82 - 1956).
ATUALIDADES

Direto ao Ponto
O desempenho dos alunos e das escolas brasileiras
nâo apresentaram bons resultados nas avaliações
realizadas em 2015 e divulgadas em 2016.

- No Ideb, apenas os anos iniciais do ensino fun­


damental (1° ao 5° ano, antigo primário) consegui­
ram bater a meta

- A nota do ENEM caiu em três das quatro áreas do


conhecimento. Apenas em Ciências Humanas ouve
uma melhora na nota. Os dados também revelam
1.3. EDUCAÇÃO que 8 em cada 10 escolas públicas não atingiram a
O ano de 20 16 foi turbulento para a educação brasilei­ média.
ra os resultados divulgados demonstraram uma queda
no desem penho dos estudantes no ENEM , bem como
FIQUE DE OLHO:
o pais não atingiu as metas para educação básica.
No início de 2017 devem ser divulgados os resultados
Além disso, a educação se viu envolvida em debates do ENEM de 2016.
políticos, como 0 movimento escola sem partido e a
proposta de reforma do ensino médio, e em páginas
policiais, em decorrência das ocupações nas escolas e
ESCOLA SEM PARTIDO
das suspeitas de fraude no ENEM .
Desde 2015, ganhou força o movimento "Escola sem
Partido", inclusive com a tramitação de diversos proje­
IDEB
tos de lei nas esferas municipal, estadual e federal.
O indlce de Desenvolvimento da Educação Básica
O debate sobre o movimento “Escola sem Partido”
(ID E B ) foi criado em 2 0 07 e avalia a qualidade dos
divide as opiniões dos professores e da sociedade.
ensinos fundamental e médio. A nota do IDEB varia de
Oa 10.
Entenda a polêmica em torno do 'Escola sem
Ideb 2015: "Nota" da educação continua ruim, Partido' (25/10/2016)
principalm ente no ensino médio (08/09/2018) O “Escola sem Partido” é uma referência a coisas dis­
A "nota" da educação no Brasil foi divulgada e o resul­ tintas:
tado continua ruim, principalmente no ensino médio, - Há o movimento "Escola sem Partido”, um grupo que
etapa que vai do 1° ao 3° ano (antigo colegial). diz representar pais e professores, afirma se preocupar
O Ideb (índice de Desenvolvimento da Educação Bási­ "com o grau de contaminação político-ideológica das
ca) 2 0 15 do ensino médio ficou em 3,7 - numa escala escolas brasileiras".
que vai de 0 a 10. A média esperada para a etapa do - Há diversos projetos de lei em tramitação em câm aras
ensino era de 4,3. municipais, assem bleias legislativas e no Congresso
No Ideb 2 0 1 5 apenas os anos iniciais do ensino fun­ Nacional que falam sobre os direitos e deveres dos
damental (1° ao 5° ano, antigo primário) conseguiram professores dentro da sala de aula, os direitos dos pais
bater a meta (4,9) com o resultado de 5,5. na decisão sobre o conteúdo da educação dos filhos e
Os anos finais, do 6° ao 9° ano registraram 4,5, abaixo regras para a definição de livros didáticos a serem
da meta de 4,7. adotados pelas escolas. A maioria dos projetos de lei
Desde que o índice foi criado, os anos iniciais têm apresentados recentem ente seguem os moldes do
apresentado melhor desempenho, e o ensino médio anteprojeto elaborado pelo 'Escola sem Partido’.
tem tido mais dificuldade de avançar a qualidade. Os projetos de lei do "Escola sem Partido" pretendem
Fonte; https://aoo.al/QeUu2p (Adaptado). especificar os limites da atuação dos professores, im­
pedindo que eles promovam suas crenças particulares
Nota do ENEM em sala de aula, incitem estudantes a participarem de
Em janeiro de 2016, o governo havia anunciado que a protestos e denigram os alunos que pensem de forma
nota do ENEM de 2 0 1 5 apresentou queda em três das distinta. Além disso, o projeto dá o direito dos pais de
quatro áreas do conhecimento, quando comparada escolherem como será o ensino de religiões distintas
com 2014. Apenas em Ciências Hum anas obteve au­ das suas (“direito dos pais dos alunos a que seus filhos
mento de nota, enquanto nas áreas de Ciências da recebam a educação religiosa e moral que esteja de
Natureza, M atem ática e Linguagens e Códigos houve acordo com as suas próprias convicções”).
queda na nota. Em outubro de 2016, esses resultados A ideia já virou leí em Alagoas e em dois municípios
foram ratificados. brasileiros, mas, no caso alagoano, o documento foi
parar no Supremo Tribunal Federal (STF)
Nove em cada dez escolas públicas não atingem Fonte; https://aoo.al/Vqf8mm (Adaptado).
média no Enem (05/10/2016)
Nove em dez escolas públicas não atingiram a média Escola sem Partido ganha força (15/10/2016)
no Enem. E quando pegamos as cem melhores institui­ O movimento Escola sem Partido ganha força no país,
ções. só três são públicas e todas do Governo Federal. sob 0 discurso de que professores não podem transmi­
Agora, a maioria das escolas públicas e privadas teve tir aos estudantes nenhum tipo de posicionamento, seja
nota pfor em relação a 2014. Quase 60% das escolas político, ideológico ou religioso. As ideias do movimento
púbicas registraram queda na nota do Enem. Nas particu­ transformaram -se em projetos de lei em tramitação no
lares as notas caíram em 53% das instituições. Congresso Nacional, estados e municipios.
Fonte: -s^ ./fo o o qWnheHK7 (Adaptado). Fonte: https://aoo.al/6vlv4U (Adaptado).
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

Para PGR, 'escola sem partido' é inconstitucional e


subestim a alunos (20/10/2016)
Em parecer enviado ao STF (Supremo Tribunal Fede­
ral), a PG R (Procuradoria-Geral da República) criticou
duram ente a tentativa de implantação da cham ada
"escola sem partido", que, segundo seus idealizadores,
tem por objetivo impedir professores de influenciarem
alunos política e religiosamente.
De acordo com a P G R , a iniciativa é inconstitucional e
subestima a capacidade de discernimento dos estudan­
tes em sala de aula.
Fonte: https://aoo.al/fX2C5D (Adaptado).

Direto ao Ponto
O "Escola sem partido" alega existir uma doutrinação
ideológica de esquerda nas escolas brasileiras e afir­
ma lutar por uma educação apartidária, sem doutrina­
ção e livre de ideologias.

REFORIVIA DO ENSINO MÉDIO Fonte: httPs://goQ.al/XbíPJU (Adaptado).


Governo lança reforma do ensino médio
(22/09/2016)
O Governo federal apresentou a medida provisória Câm ara aprova texto-base da MP da Reforma do
(f\/lP) sobre a reforma do ensino médio. As mudanças Ensino Médio (07/12/2016)
afetam conteúdo e formato das aulas, e tam bém a A C âm ara dos Deputados aprovou o texto-base da
elaboração dos vestibulares e do Exam e Nacional do medida provisória que estabelece uma reforma no
Ensino Médio (Enem). A proposta terá de ser aprovada ensino médio.
em até 120 dias pela C âm ara e pelo Senado, caso O texto flexibiliza o conteúdo e determina que 60% da
contrário, perderá o efeito. carga horária de todo o ensino médio sejam obrigató­
A previsão do Ministério da Educação (M EC ) é que rias. Nos 40% restantes, os alunos poderão escolher as
turmas iniciadas em 2018 já possam se beneficiar das disciplinas de acordo com seus interesses.
mudanças. Até lá, as redes estaduais poderão fazer A proposta aprovada estabelece que educação física e
adaptações preliminares, já que o Ministério da Educa­ artes continuarão obrigatórias no ensino médio.
ção condiciona a implementação de pontos da reforma Na versão original enviada pelo governo, a M P dizia
à conclusão da Base Nacional Comum Curricular que somente matemática, português e inglês seriam
(B N C C ). A B N CC só deve ser concluída em "meados" compulsórios. Os demais conteúdos para a etapa obri­
de 2017. gatória seriam definidos pela Base Nacional Curricular
Comum (BN CC), ainda em debate.
A medida ainda precisará passar pelo Senado.
REFORMA DO ENSINO MÉDIO: O QUE MUDA NA
Fonte: https://goo.gl/uNpRCy (Adaptado).
LDB COM A MEDIDA PROVIDÓRIA DO MEC:

Direto ao Ponto

A Refonna do Ensino Médio ainda não foi consolidada,


porém 0 candidato deve prestar a atenção nos seguintes
pontos:

- Inicialmente a reforma gerou polêmica ao colocar as


disciplinas de educação física e artes como facultativas
no ensino médio. Depois, o governo voltou atrás.

- A proposta aumenta a carga horária.

- A língua inglesa foi inserida como língua estrangeira


obrigatória.

- A reforma traz uma flexibilização na grade curricular e


permite que alunos escolham parte das disciplinas que
irão cursar.

- A proposta permite que profissionais não licenciados,


com “notório saber” , sejam contratados para ministrar
aulas
ATUALIDADES

OCUPAÇÕES NAS ESCOLAS


Direto ao Ponto
O candidato deve estar atento para os seguintes pon­
No úttimo ano. as ocupações de escolas passou ser tos:
algo freqüente no Brasil.
Em novembro de 2015, cerca de 200 escolas paulistas - Motivo das ocupações nas escolas:
foram tomadas por estudantes que protestavam contra R: São manifestações contra a PEC que estabelece
a reestruturação do sistema educacional estadual. um teto para os gastos públicos e contra a reforma
No inicio de 20 16 , ocorreu nova ocupação de escolas do ensino médio.
por alunos, especialm ente nas escolas técnicas
(E te c s ) de São Paulo, onde o foco recaiu sobre ques­ - Responsáveis pelas ocupações:
tões de responsabilidade do governo estadual, como o R: Principalmente estudantes secundaristas. O
fomecim ento de merenda, que estava prejudicado por movimento foi coordenado pela União Brasileira
causa do esquem a conhecido como “máfia da meren­ dos Estudantes Secundaristas (Ubes). No estado do
d a’ . Paraná se destacou o Movimento Ocupa Paraná
Em outubro de 20 16 , as ocupações com eçaram nas
- Local das Ocupações:
escolas do Paraná e se espalharam pelo Brasil, os
R: Ocorreram em 22 estados, nas escolas de ensino
alvos dos protestos foram a PE C que estabelece um
médio e superior.
teto para os gastos públicos e a reforma do ensino
médio. Atenção: O Estado com maior índice de ocupações
Fonte: https://aoo.al/ADTwuo (Adaptado)
foi o Paraná, com 845 escolas, 5 institutos federais,
três institutos regionais de educação e 16 universi­
dades.
Ocupação de escolas e universidades (26/10/2016)
Em boa parte do país escolas e universidades estão - Notícias vinculadas às ocupações:
ocupadas por estudantes. R: - No Paraná, ocorreu a alteração nos locais de
Mais de mil instituições de ensino estão sem aulas. Os votação no segundo turno das eleições, devido às
manifestantes têm duas reivindicações. Eles são contra escolas que foram ocupadas.
- Aproximadamente, 240 mil candidatos tiveram a
a P EC que estabelece um teto para os gastos públicos
data do ENEM adiada.
e contra a reforma do ensino médio.
- Um aluno foi morto em Curitiba.
Fonte: https://aoo.al/Ko9csO (Adaptado).
ATENÇÃO: O discurso da aluna Ana Julia, na Assem­
bleia Legislativa do Paraná (ALEP), sobre as ocupa­
Ocupações de escolas e faculdades (2 7 /1 0/20 16 ) ções nas escolas chamou a atenção da opinião pública.
Núm ero de instituições de ensino médio e superior Podem surgir questões sobre o assunto.
ocupadas chega a 1154, segundo informações da
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).
No total, 22 estados da Federação mais Distrito Federal
têm ao menos uma escola ou universidade ocupada FALANDO NISSO
por estudantes.
A onda de protestos começou no último dia 3 de outu­ PF CONFIRM A FRAUDE NO ENEM (07/11/2016)
bro no Paraná, que abriga o maior número de ocupa­
ções. Por lá, o movimento perm anece em 845 escolas, A Polícia Federal prendeu 11 pessoas suspeitas de
5 institutos federais, três institutos regionais de educa­ fraude no Exam e Nacional do Ensino Médio (Enem ),
ção e 16 universidades. aplicado neste fim de sem ana em todo o País.
Fonte: https://aoo.al/DtUa1V (Adaptado). Candidatos presos em Fortaleza, no Ceará, e em M a­
capá, no Am apá, sabiam do tem a da redação - um
deles tinha o tem a no bolso e o texto da redação pronto
A dolescente de 16 anos morre em escola ocupada para ser transcrito. Gabaritos foram compartilhados
por estudantes no PR (24/10/2016) pelos candidatos pelo aplicativo de m ensagens W hat-
Um estudante de 16 anos morreu em uma ocupação de sApp uma hora antes da aplicação da prova.
uma escola estadual em Curitiba. O colégio em que a Fonte: https://aoo.al/uClus4 (Adaptado).
morte ocorreu está ocupado há cerca de 20 dias.
Cerca de 800 escolas estão ocupadas no Paraná por Relatório conclui que houve vazam ento do Enem,
estudantes que protestam contra a reforma do ensino diz Procuradoria (01/12/2016)
médio. Relatório da Polícia Federal e entregue ao Ministério
Fonte: https://aoo.al/HoC2QS (Adaptado). Público Federal concluiu que as provas do 1° e 2° dia
do Enem, além do tem a da redação, vazaram antes do
início do exam e a, pelo menos, dois candidatos.
Enem 2016 é adiado em 364 locais de prova;
Segundo as informações divulgadas pelo M PF, o rela­
mudança atinge 240 mil alunos (04/11/2016)
tório comprova que os candidatos receberam fotos das
O M EC (Ministério da Educação) divulgou uma lista
provas e tiveram acesso aos gabaritos e ao tem a da
atualizada com os locais de prova que terão o Enem
redação antes do início da aplicação das provas. A
(Exam e Nacional do Ensino Médio) 2 0 1 6 adiado por
conclusão ocorre após análise de celulares apreendi­
conta das ocupações de estudantes.
dos durante uma operação da Polícia Federal realizada
Ao todo. 2 4 0 .3 0 4 candidatos inscritos no Enem farão
durante o exam e.
as provas nos dias 3 e 4 de dezembro. Fonte: https://aoo.al/W2BJfM (Adaptado).
Fonte: httPS://qoo.al/kvClpf (Adaptado).
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

1.4. POKÉMON GO O gam e dos monstrinhos de bolso valorizou as ações


Pokémon Go é um jogo de realidade aum entada para da Nintendo, se tornou mais usado que Twitter e Tinder
smartphones. O jogo foi criado pela Niantic e pela Po­ e provocou todo tipo de fenôm eno - de lesões em
kémon Company, da qual a Nintendo detém um terço. jogadores a alertas de departamentos da polícia por
O Pokémon Go foi lançado em julho de 2 0 1 6 e se todo o mundo.
transformou num fenômeno econômico e social. T eve tam bém uma popularização de bebês com nomes
de pokémons, pessoas assaltadas por ladrões que
O que é Pokémon Go? (13/07/2016) usavam o app para atrair vítimas a lugares desertos.
O jogo cria uma cam ada do universo Pokémon sobre o Fonte: https://aoo.al/Xa4GTH (Adaptado).
mundo real, baseado na localização do jogador. Isso
significa que, você pode estar voltando para casa e se Direto ao Ponto
deparar com um “monstrinho” na calçada, mas que só Apesar de parecer um tema pouco relevante, o Poké­
pode ser visto através da tela do seu dispositivo. mon Go pode transitar pelas provas de atualidades. É
O objetivo é encontrar e capturar criaturas cham adas interessante o candidato conhecer:
Pokémon, coletar itens e participar de lutas contra
- O que é Pókemon Go:
outros treinadores em “ginásios” especiais espalhados
R: É um jogo de realidade aumentada para smar­
pela cidade, tentando se tornar o principal treinador
tphones.
Pokémon do mundo.
Fonte: httRS.://a<?9. a|/59JUgO (Adaptado).
- Os primeiros países a lançar o jogo:
R: Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos.
Fenômeno na rede, game 'Pokém on Go' anima
investidores da Nintendo (09/07/2016) - Empresas responsáveis pela ciação:
A caça aos pokémons fez com que as ações da Nin­ R: Nlantíc e pela Pokémon Company (Nintendo é
tendo subissem 10% na Bolsa de Tóquio e chegassem sócia).
ao maior nivel em dois meses. O valor de m ercado da
companhia chegou a U S$ 23 bilhões. - Alguns números do sucesso:
Fonte: https://aoo.al/BLpWJv (Adaptado). R: Em poucos meses no mercado superou os fa­
mosos aplicativos Twitter e Tinder. Fez com que as
O que é realidade aumentada, chave do sucesso de ações da Nintendo subissem 10% nesta na Bolsa.
Pokém on Go (11/07/2016)
Pokémon Go é o jogo mais sofisticado criado pela
Nintendo para smartphones e já é uma febre em todo o 1.5 PRÊMIO NOBEL
mundo. A chave do sucesso do aplicativo é combinar a Prêmio Nobel é um conjunto de prêmios internacionais
geolocalização com a realidade aum entada, que é anuais concedidos, em várias categorias por comitês
diferente da realidade virtual. suecos e noruegueses, em reconhecimento aos avan­
Enquanto a realidade virtual coloca o usuário em um ços culturais e/ou científicos.
local totalmente fictício, a realidade aum entada visa Os prêmios de Física, de Química, de Físiolo-
unir, em tempo real, os mundos real e virtual por meio gia/Medicina, de Literatura e da Paz foram concedidos
de um software. pela primeira vez em 1901. O prêmio de economia foi
Basicamente, o jogo funciona por meio da câm era, que instituído em 1968.
coloca, na imagem que você vê através dela, criaturas Os laureados recebem uma m edalha de ouro, um di­
que não estão lá - como um Pokémon. Para efeito de ploma e uma quantia em dinheiro.
comparação, vale a menção do Snapchat, que põe Fonte: httPs://aoo.al/5fi94W (Adaptado).
sobre os rostos dos usuários acessórios virtuais.
Apesar do entusiasmo sobre a tecnologia desde a A tabela a seguir apresenta os ganhadores do Prêmio
década de 1930, a realidade aum entada começou a ser Nobel de 2016:
usada em 1962, quando foram implementados painéis
inteligentes em aviões de guerra, que mostravam in­
formações sobre a aeronave no próprio vidro dianteiro,
de maneira a evitar que o piloto desviasse o olhar do
seu percurso. Outro exemplo mais simples de realidade
aum entada são as etiquetas, que têm um código de
duas dimensões para ser analisado por um software,
como um Q R Code.
O termo, em si, é usado desde 1990, quando o pesqui­
sador da Boeing, Tom Caudell, o utilizou para descre­
ver um display usado por engenheiros que misturava
gráficos virtuais com a realidade.
Fonte: https://ooo.al/GRdOoh (Adaptado).

'Pokém on Go' é lançado no Brasil (03/08/2016)


"Pokémon G o” já pode ser baixado nas lojas brasileiras
de aplicativo da Apple e do Google.

Fenômeno monstruoso:
Desde que chegou aos Estados Unidos, Austrália e
Nova Zelândia em 5 de julho, "Pokémon Go" se trans­
formou em um fenômeno.
ATUALIDADES

Direto ao Ponto

Atenção: Bob Dylan não compareceu à cerimônia


de entrega do Prêmio Nobel. Em situação seme­
lhante, a VUNESP perguntou sobre o fato:

(VUNESP-2011 - TJ-SP - Escrevente Técnico Judi­


ciário)

Observe a Imagem.
Entre os ganhadores do Prêmio Nobel, dois merecem
uma atenção especial: Bob Dylan e Juan Manuel
Sarrtos.

Bob Dylan surpreende e conquista Nobel de


Literatura 2016 (13/10/2016)
O cantor e compositor americano Bob Dylan foi anunci­
ado como o vencedor do Nobel de Literatura 2016. A
Academ ia Sueca destacou a contribuição de Dylan, 75,
um músico que mesclou Influências do folk à Intensida­
de da poesia beatnik no início da carreira, para a tradi­
ção do cancioneiro am ericano, na qual “criou novas
expressões poéticas"
Ele é apenas o segundo m úsico na história a vencer
0 prêmio — e o primeiro em 103 anos.
Fonte: https://aoo.al/s7NGHU (Adaptado). Presidente do comitê, Thorbjoern Jagland, observa
diploma e medalha colocados na cadeira vazia que
Suecos criticam silêncio de Bob Dylan sobre Nobel representa o vencedor Llu Xiaobo.
de Literatura (22/10/2016) (http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo, 10.12.2010)
Um membro importante da Academ ia Sueca, instituição
responsável pela escolha do Prêmio Nobel de Literatu­ A notícia é uma referência
ra, criticou Dylan por sua arrogância em não ter reagi­ a) à reunião de encerramento dos países do G-20.
do, até agora, com nenhuma palavra sobre a honraria. b) à solenidade de abertura da COP-16.
Fonte: https://aoo.al/5dGXaL (Adaptado). c) à cerimônia de entrega do prêmio Nobel da Paz.
d) ao encontro de cúpula dos países do G-8.
A usência de Bob Dylan marca entrega de prêmios e) à premiação do Oscar de melhor filme estrangeiro.
Nobel na Suécia (10/12/2016)
O Rei Carlos Gustavo da Suécia entregou os prêmios
Nobel durante uma cerimônia na qual se deixou sentir a
ausência do laureado de Literatura, Bob Dylan.
Fonte: https://aoo.ql/Fb492X (Adaptado). 1.6. A POLÊMICA PROIBIÇÃO SOBRE O USO DO
BURQUiNI NAS PRAIAS FRANCESAS
Presidente colom biano Juan Manuel Santos recebe
Nobel da Paz (10/12/2016) Cannes proíbe uso de 'burkini' em praias
O presidente colombiano, Juan IVIanuel Santos, rece­ (12/08/2016)
beu, em Oslo, o Prêmio Nobel da Paz, concedido por A cidade francesa de C annes emitiu uma ordem que
seus esforços para por fim a meio século de conflito proíbe o uso do "burkini" - traje de banho muçulmano
sangrento com as guerrilhas de seu país. que cobre o corpo inteiro - porque ele “manifesta de
O prêmio, encarado por Santos "como um presente dos m aneira ostensiva uma visão religiosa” e pode “colocar
céus e um enorm e incentivo para conseguir um acordo em risco a ordem pública”.
com a guerrilha das Fare". Fonte: https://aoo.al/Dw87fd (Adaptado).
Fonte: https://aoo.al/p8Emw4 (Adaptado).

Direto ao Ponto Nice tam bém veta uso do 'burquíni' (19/08/2016)


Este é um tema que merece extrema atenção. Ques­ O balneário francês de Nice proibiu o "burquíni" em
tões sobre o Prêmio Nobel são corriqueiras nas provas suas praias. Medidas semelhantes haviam sido tomada
de atualidades da VUNESP. O candidato deve ficar recentem ente em outras cidades francesas.
atento para: O veto em Nice tem uma simbologla particular. Essa
- O nome do ganhador do Prêmio Nobel da Paz e a cidade foi alvo, em julho, de um ataque terrorista que
motivação: deixou 86 mortos. Aquele atentado foi reivindicado pelo
R: O presidente colombiano Juan Manuel Santos, Estado Islâmico.
pelos esforços em colocar fim a meio século de As proibições na França têm sido justificadas pelo
guerra interna na Colômbia. argumento de que o traje não respeita os princípios de
secularidade do país.
- O nome do ganhador do Prêmio Nobel de Literatura
Organizações como o Coletivo Contra a Islamofobla na
e a motivação:
R: O cantor americano Bob Dylan, por criar novas França e a Liga de Direitos do Homem têm se manifes­
expressões poéticas dentro da grande tradição da tado contra esse veto.
música americana. Fonte: https://qoo.al/V6t66P (Adaptado).
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

Policiais forçam mulher a tirar burkini em praia da


França (25/08/2016) Direto ao Ponto
Um a foto divulgada nas redes sociais intensificou os
debates na França acerca da proibição dos burkinis, - Argumentos utilizados para proibição do burquíni:
traje de banho usado por algum as mulheres muçulma­
nas. A imagem, feita por um fotógrafo francês, mostra R: Defesa do Estado laico e defesa da libertação
uma muçulmana sendo abordada por policiais na beira do corpo das mulheres.
da praia e, aparentem ente, sendo obrigada a tirar parte
de sua roupa.
- A real motivação para proibição do burquíni:
Fonte: https://aoo.al/mwMo1 h (Adaptado).

R: É um resultado da crescente islamofobla no


país e ocorreu após o atentado de julho na cidade
Alta corte francesa suspende decreto que proibia de Nice, que deixou 86 mortos atropelados por um
uso de burquíni em praia (26/08/2016) caminhão.
A mais alta instância administrativa
da França suspendeu um decreto que proibia o burquí­ - As argumentações das pessoas favoráveis a utiliza­
ni em praia de Villeneuve-Loubet, perto de Nice. ção do burquíni:

A decisão deve estabelecer um precedente para outras R: A medida é um reflexo da crescente islamofobla
cidades francesas que proibiram o burquíni em suas no país; está associada a uma visão etnocêntrica
praias. Até o momento, cerca de 30 localidades france­ dos franceses; é uma violação dos direitos huma­
sas tinham emitido ordens proibindo o traje de banho nos, pois escolher o que vai vestir sem interferên­
em suas praias. cia do Estado seria um direito humano básico.
Fonte: httPs://aoo.ql/0034Vs (Adaptado).
- O que diz a justiça francesa sobre a proibição do
burquíni:
Justiça da França suspende proibição do burquíni
em Nice (01/09/2016) R: A Justiça da França suspendeu a proibição do
A Justiça da França suspendeu a proibição do uso do uso do burquíni nas praias de Nice, na Riviera
burquíni nas praias de Nice, na Riviera Francesa. Francesa.
Cerca de 30 cidades do litoral francês proibiram o bur­
quíni depois do ataque terrorista em Nice, que deixou
86 mortos atropelados por um caminhão.

A decisão em Nice é provisória e depende de um jul­ CUIDADO:


gam ento definitivo.
Fonte: https://aoo.al/J9gheA (Adaptado). Em 2016, as provas da V U N E S P lembraram do assun­
to:

Direto ao Ponto
(VUNESP - 2016 - Prefeitura de Guarulhos - SP -
Agente Escolar) A Justiça da França suspendeu nesta
A polêmica sobre a proibição do uso do burquíni nas quinta-feira (01 .0 9 .2 0 1 6 ) a proibição do uso do burquíni
praias francesas está intimamente ligada ao debate nas praias de Nice, na Riviera Francesa. A medida foi
sobre o Islã na França. instituída em agosto no balneário francês, seguindo o
exem plo de outras cidades do país. O traje ê uma mis­
O país sofreu três grandes atentados terroristas em tura entre o biquíni e a burca. A veste, porém, não
um ano e o fato contribuiu para despertar uma islamo- esconde a face da mulher e é hoje associada, na Fran­
fobia (sentimento de repúdio em relação aos muçul­ ça, ao islã radical e á submissão da mulher.
manos e ao Islamismo) no país. (Fo//ia de S.Paulo. 01.09.2016. Disponivel em: <http://goo.gl/oXEKdm>. Adaptado)

A questão é delicada, uma vez que, segundo estimati­


A principal motivação para a proibição do burquíni foi
vas, 10% da população francesa é constituída por
muiçumanos.
a) a aprovação de legislação nacional que discrimina
os muçulmanos, criminalizando a existência de mesqui­
Os principais pontos de destaque sobre o tema são:
tas na França.
- O que é burquíni: b) a expulsão de milhares de muçulmanos da França,
sob a acusação de serem cúmplices do terrorismo.
R: Burquíni é o traje de banho usado por mulheres c) as am eaças feitas pelo Estado Islâmico de que ata­
muçulmanas e que cobre o corpo da cabeça aos caria as praias francesas devido aos trajes de banho
pés. femininos, considerados imorais pelos muçulmanos.
d) a emoção gerada pelo atentado ocorrido em
- Qual é a polêmica envolvendo o uso do burquíni:
julho na cidade de Nice, que deixou 86 mortos atro­
pelados por um caminhão.
R: Várias cidades francesas proibiram o uso do
burquíni nas praias. e) o receio de que as mulheres passem a liderar ata­
ques terroristas na França, já que a perseguição dos
homens muçulmanos pela polícia tem sido Implacável.
ATUALIDADES
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

QUESTÕES VUNESP
situação complexa que o obrigará a reduzir a importân­
cia das rusgas diplomáticas com Buenos Aires e Brasí­
Resolva as questões e veja a correção lia, avaliam analistas.
acessando o vídeo pelo Q R Code. As duas maiores economias da Am érica do Sul articulam
para que o país não assuma a presidência temporária
do Mercosul no próximo semestre. (Disponível em
http://internacional.estadao.com .br/noticias/geral-deve-
m anter-cautela-em -ím passe-sobre-m erco-
sul,10 0 0 0 06 138 1. Acesso em 17.07.2016. Adaptado)
1. (201G - VUNESP - PREFEITURA DE GUARU-
O país a que a notícia se refere é
LHOS/SP - AGENTE ESCOLAR) O candidato republi­
(A) a Bolívia.
cano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump,
(B) o Peru.
foi ao México para se reunir com o presidente Enrique
(C) a Venezuela.
Pena Nieto, um encontro duramente criticado pelos m e­
(D) 0 Uruguai.
xicanos que desaprovam o discurso do m agnata nova-
(E) 0 Paraguai.
iorquino. (G 1, 31 .08.20 16 . Disponivel em:
< http://goo.gl/XslVgV>. Adaptado)
Um a das criticas dos mexicanos a Trump deve-se
4. (QUESTÃO ELABORADA PELO PRO FESSOR) O
(A) á sua proposta de construir um muro na fronteira en­
Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (24) que
tre os dois paises.
os casos da doença tiveram um crescimento de 850%
(B) ao seu projeto de criação de uma área de livre co­
em 2016, e que o ano de 2 0 17 terá ainda mais casos.
mércio na Am érica do Norte.
Os dados são do Levantamento Rápido do índice de In­
(C) à sua intenção de expulsar todos os mexicanos resi­
festação pelo Aedes aegypti.
dentes nos EUA, legais ou ilegais.
(Disponível em goo.gl/qdC6MD. Publicado em
(D) à sua tentativa de intervir na política interna do país,
24 .11.20 16 . Adaptado)
apoiando alguns políticos e não outros.
A noticia se refere ao aumento de qual doença transmi­
(E) à sua defesa da entrada da polícia dos EUA no país
tida pelo Aedes aegypti:
vizinho com o objetivo de lutar contra o tráfico.
(A) Dengue.
(B) Zika.
(C ) Chíkungunya.
2. (2017 - VUNESP - TRIBUNAL DE JU STIÇ A M ILI­
(D ) Mayaro.
TAR - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO ) Leia as
(E) Febre Am arela.
notícias a seguir.
I. A Policia Federal prendeu, na m anhã desta quinta (17
de novembro), o ex-governador do Rio de Janeiro. Ele é
5. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR) O
alvo de uma operação que apura casos de corrupção do
Presidente colombiano Juan M anuel Santos ganhou o
governo estadual. O prejuízo é estimado em mais de R$
Prêmio Nobel da Paz em 2016. O anúncio da premiação
2 2 0 milhões. A operação desta quinta, que foi batizada
foi feito nesta sexta-feira (7), em Oslo, na Noruega.
de Calícute, é resultado da ação coordenada entre as
(Disponível em http://g1.globo.com/mundo/noti-
forças-tarefa da Lava Jato do Rio e do Paraná. (G1,
cia/2016/10/juan-m anuel-santos-ganha-nobel-da-paz-
17.11.2016. Disponivel em: < h ttps://g oo .g l/u 4u 80H >.
2016.htm l. Publicado em 0 7 /10/20 16 . Adaptado)
Adaptado)
Juan Manuel Santos obteve o prêmio devido
II. O secretário de Governo de Cam pos dos G oytacazes
(A) ter liderado o envio das missões de ajuda humanitá­
e ex-governador do Rio de Janeiro foi preso por agentes
ria no Haiti.
da Polícia Federal. Ele é um dos investigados na O pera­
(B) ao empenho para reduzir a epidemia de microcefalia
ção Chequinho, que apura o uso do programa social
na Colômbia em 2016.
C heque Cidadão para compra de votos na cidade em
(C) á mobilização mundial para reduzir a fome na Co­
20 16 . O ex-governador foi preso preventivam ente, o que
lômbia.
significa que não há prazo para libertação. (G1,
(D) á erradicação do analfabetismo na Colômbia.
16 .11.20 16 . Disponível em: < https://goo.gl/RdKJZS>.
(E) aos esforços para implementar um acordo de paz
Adaptado)
contra a guerrilha das Fare.
As notícias I e II tratam, respectivamente, de
(A) Benedita da Silva e Rosinha Garotinho.
(B) Luiz Fernando Pezão e Eduardo Paes.
(C) Marcelo Freíxo e Marcelo Crívella.
(D) Sérgio Cabra! e Anthony Garotinho.
(E) C ésar M aia e Luiz Paulo Conde.

3. (201G - VUNESP - PREFEITURA MUNICIPAL DE


SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - ASSISTENTE SOCIAL)
Leia notícia publicada no site do Estadão, em 07 de julho
de 2016.
Devido ao novo cenário político na América do Sul, com
m udanças nos governos de dois de seus principais alia­
dos - Brasil e Argentina o país está diante de uma
MATEMÁTICA

CONJUNTOS E OPERAÇÕES NUMÉRICAS

CONJUNTOS

SIMBOLOGIA Opostam ente ao conjunto vazio, temos o conjunto de


todos os elementos, cham ado de conjunto universo,
representado pelo símbolo U.
{ , } ; o conjunto de...
n ou 0 : conjunto vazio
I : infinito SUBCONJUNTOS
e pertence
CE : não pertence É a divisão de um conjunto.
u ; união
n : interseção Para que um conjunto (A) seja subconjunto de outro
c : está contido (B), todos os elementos desse conjunto (A) devem
pertencer, tam bém , ao conjunto (B).
< t : não está contido
z ) : contém
Sendo assim, note que:
I : tal que
=> : implica
I - O conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto.
» : se, e somente se
E : existe II - Todo conjunto é subconjunto de si mesmo.
V : qualquer que seja
R : conjunto dos números reais III - Um subconjunto de outro é tam bém chamado de
N : conjunto dos números naturais parte do conjunto.
Z : conjunto dos números inteiros
Q : conjunto dos números racionais IV - Sendo um conjunto tal, que possua elem entos,
Q ’ ; conjunto dos números irracionais então ele possui subconjuntos.
I : conjunto dos números imaginários
C : conjunto dos números complexos
CONJUNTOS NUMÉRICOS
DEFINIÇÃO
Conjunto numérico é todo conjunto em que todos os
elem entos são números, portanto, existem infinitos con­
Por se tratar de um conceito primitivo, não há necessi­
juntos numéricos, entre eles estão os conjuntos num é­
dade de definição. Porém, a ideia de conjunto nos
ricos fundam entais.
rem ete a toda reunião de coisas agrupadas em um
m esm o espaço, sem repetição, cuja melhor definição é:
CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS(N)
“yunio simultaneamente’ (Aurélio).
Considerando que os números naturais têm início com o
Exemplo: zero, terem os o seguinte conjunto:
O conjunto dos números pares positivos:
N = {0 ,1 ,2,3 ,4 ,5 ,6 ,7 ,8 ,9 ...} no qual as reticências indicam
ser este um conjunto infinito.
C = {0 ; 2; 4; 6; 8; 10; 12...}

Podemos ter o conjunto dos números naturais não nu­


Sendo “x” qualquer um dos elementos do conjunto “C”,
los, representado por N*. Nesse caso, o zero é excluido
podemos representá-lo da seguinte forma:
da representação do conjunto.

C = {x e R I X é par} lê-se: x pertence aos reais, tal que,


N* = {1 ,2 ,3,4,5,6,7,8.9 ...}
X é par.
(e = pertence | = tal que) Operações fechadas em N

São as operações nas quais o valor do resultado tem


RELAÇÃO DE PERTINÊNCIA condição de existência dentro do conjunto dos valores
envolvidos na operação, neste caso, no conjunto dos
Sendo “x” um elemento do conjunto C, tem os a nota­
números naturais(N).
ção: X e C e sendo “y” um elemento que não pertence
a C. tem os a notação: y í C em que: “ e ” significa per­ Adição
tence a e i significa não pertence a.
Propriedades
Ao conjunto que não possui elementos, dam os o nome
de conjunto vazio e representamos por 0 . I - Elemento Neutro: O elem ento neutro da adição é o
zero (0), pois não altera o resultado da adição dos
P ara o conjunto vazio podemos ter, ainda, outras valores envolvidos na operação.
duas representações:
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

Exemplo: Subtração

1 +2 = 3 = 1 + 2 + 0 = 3 A diferença (resultado da subtração entre dois números


naturais) só ferá condição de existência dentro do con­
II - Associativa: Indica que não Importa o modo como junto dos números naturais quando for positiva.
se adicionam os números naturais, pois sempre se
obtém o mesmo resultado. Exemplos:

Exemplo:

1+ 2+ 3 = (1+2) +3 ou 1+ (2+3)

III - Comutativa: Indica que não importa a ordem dos


elem entos envolvidos na adição, assim, podemos adi­ Divisão
cionar o primeiro ao segundo, ou vice-versa, para ob­
termos o mesmo resultado. 0 quociente (resultado da divisão entre dois números
naturais) só terá condição de existência dentro do con­
Exemplo: junto dos números naturais(N), quando a divisão for
exata.
1 +2 = 2 + 1
Exemplos:
Multiplicação
32 : 8 = 4 (4 6 N)
Propriedades
1 0 : 4 = 2,5 (2,5 í N)
I - Elemento Neutro: O elem ento neutro da multiplica­
ção é o número um (1), pois não altera o produto dos Note que: No conjunto dos números naturais(N), o
valores envolvidos na operação. produto entre o quociente e o divisor sempre será igual
ao dividendo.
Exemplo:

2x3=6 2x3x1=6
CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS(Z)

II - Associativa: Indica que não importa a seqüência


É o conjunto dos números naturais acrescido de seus
em que se multiplicam os números naturais, pois sem ­ simétricos negativos. A origem do símbolo Z vem da
pre se obtém o mesmo resultado. palavra alem ã “Zahl”, que significa número. Assim:

Exemplo: 1 - Z = {...-3 ,-2 ,-1 ,0,1,2,3...} Inteiros

1 X 2 X 3 = (1 x 2) X 3 ou (1 X 2) X 3 II - Z * = {...-3 ,-2 ,-1 ,1,2,3...} Inteiros não nulos

III - Comutativa: Indica que não importa a ordem dos III -Z + = {0,1,2,3,4...} Inteiros não negativos
elementos envolvidos na multiplicação, assim, pode­
mos multiplicar o primeiro pelo segundo, ou vice-versa, IV - Z- = {...-3 ,-2 ,-1 ,0} Inteiros não positivos
para obtermos o mesmo resultado. Ou seja, a ordem
dos fatores não alterará o produto dos valores envolvi­ V - Z t * = {1,2,3,4...} Inteiros positivos
dos na operação.
VI - Z-* = {...-3,-2,-1} Inteiros negativos
Exemplo:
Como todo número natural é também um número intei­
2x4=4x2 ro, tem os que o conjunto dos números naturais(N) está
contido no conjunto dos números inteiros(Z) (N c Z ou
IV - Distributiva: O produto entre um valor e a adição Z r > N ).
entre outros dois será igual à som a entre os produtos
desses mesmos valores. Dessa forma, é correto afirmar que o conjunto N é um
subconjunto de Z.
Exemplo;
Operações fechadas em Z
3 X (2+3) = ( 3 x 2 + 3 x 3 ) ou 3 x 5
São as operações nas quais o valor do resultado tem
condição de existência dentro do conjunto dos valores
envolvidos na operação, neste caso, no conjunto dos
O perações não fechadas em N números inteiros(Z).

São as operações em que o valor do resultado pode Adição


não ter condição de existência dentro do conjunto dos
valores envolvidos na operação, neste caso, no conjun­ Propriedades
to dos números naturais(N).
MATEMÁTICA

I - Elemento Neutro: O elem ento neutro da adição é o Exemplos:


número zero (0), pois não altera o resultado da adição
dos valores envolvidos na operação. 2x4=4x2
Exemplo;
-2 X 4 = 4 X (-2)
1 + 2 = 3 = 1 + 2 + 0 = 3
IV - Distributiva: O produto entre um valor e a adição
II - Associativa: Indica que não importa o modo como (ou subtração) entre outros dois será igual á soma (ou
se adicionam os números inteiros, pois sempre se à subtração) entre os produtos desses mesmos valo­
obtém o m esm o resultado. res.

Exemplo: Exemplo:

1+ 2+3 = (1+2) + 3 ou 1+ (2+3)

III - Comutativa: Indica que não importa a ordem dos


elem entos envolvidos na adição, assim podemos adici­
onar o primeiro ao segundo, ou vice-versa, para obter­
mos o mesmo resultado.

Exemplo: Note que: A segunda operação é apenas fechada,


trata-se aqui do conjunto dos números inteiros(Z), que
1+2=2+1 aceita tanto os valores positivos como seus simétricos
negativos.
Subtração
Operações não fechadas em Z
Ao contrário do universo dos números naturais, a sub­
tração que envolve números inteiros é um a operação São as operações nas quais o valor do resultado pode
fechada em Z, pois todos os resultados possíveis farão não ter condição de existência dentro do conjunto dos
parte desse conjunto. valores envolvidos na operação, neste caso, no conjun­
to dos números inteiros(Z).
Exemplos:
Divisão
1 0 - 2 = 8 (8 e Z )
O quociente (resultado da divisão entre dois números
2 - 10 = -8 (-8 Ê Z) inteiros) só terá condição de existência dentro do con­
junto dos números inteiros(Z) quando for exato.
Note que: 1 0 - 2 = 1 0 + (-2)
Exemplos:
Multiplicação
32 : -8 = -4 (-4 e Z)
Propriedades
1 0 : 4 = 2 ,5 (2,5 g Z )
I - Elemento Neutro: O elem ento neutro da multiplica­
ção é o número um (1), pois não altera o produto dos Note que: No conjunto dos números inteiros(Z), o pro­
valores envolvidos na operação. duto entre o quociente e o divisor sempre será igual ao
dividendo.
Exemplo;

2 x 4 = 8 ou 2 x 4 x 1 = 8
CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS(Q)
II - Associativa: Indica que não importa a seqüência
em que se multiplicam os números inteiros, pois sem ­ É o conjunto dos números representados por uma parte
inteira e outra fracionária, resultado da divisão de um
pre se obtém o mesmo resultado.
número inteiro por outro número inteiro, dai a origem
do símbolo Q, que vem da palavra inglesa quotient.
Exemplos:

Estão entre os números racionais todas as frações, os


1 x 2 x 3 = (1 x 2 ) x 3 o u ( 1 x 2 ) x 3
números decimais exatos e as dízimas periódicas.
3 x (-2) X (-4) = 24 ou -2 X 3 x (-4) = 24
Assim:
III - Comutativa: Indica que não importa a ordem dos
elem entos envolvidos na multiplicação, assim podemos I - Q = {x I X = a/b em que a e b e Z com b ^ 0} Racio­
multiplicar o primeiro pelo segundo, ou vice-versa, para nais
obtenmos o mesmo resultado. Isso significa que a or­
dem dos fatores nâo alterará o produto dos valores II - Q* = {x e Q I X ^ 0} Racionais não nulos
envolvidos na operação.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pauio

III - Q+ = {x e Q I X > 0} Racionais não negativos O perações não fechadas em Q


IV - Q . = {x e Q I X < 0} Racionais não positivos
V - Q+* = {x e Q I X > 0} Racionais positivos São as operações em que o valor do resultado pode
VI - Q-* = {x e Q I X < 0} Racionais negativos não ter condição de existência dentro do conjunto dos
valores envolvidos na operação, neste caso, no conjun­
Operações fechadas em Q to dos números racíonais(Q).

São as operações nas quais o valor do resultado tem


Multiplicação
condição de existência dentro do conjunto dos valores
envolvidos na operação, neste caso, no conjunto dos O produto (resultado da multiplicação entre dois ou
números racionais(Q). mais números racionais Q) só terá condição de exis­
tência dentro do conjunto dos números racionais(Q)
Adição quando for diferente de uma dízima não periódica.

Propriedades Exemplos;

I - Elemento Neutro: O elem ento neutro da adição é o 3 X 4 = 32 (32 e Q)


número zero (0) e este não altera o resultado da adição
dos valores envolvidos na operação. - 3 x 4 = -32 (-32 e Q)

Exemplo;
0,2 525 ... x 0 ,3 3 3 3 ...= 0 ,0 841 58 ... (0,08 41 58 ... g Q)
1 +3 = 4 = 1 + 3 + 0 = 4
-0,19 19 ... x 0 ,1 3 1 3 ...= -0,02 51 96 ... (-0 ,0 2 5 1 9 6 ...sé Q)
II - Associativa: Indica que não importa o modo como
se adicionam os números racionais(Q), pois sempre se Divisão
obtém 0 mesmo resultado.
0 quociente (resultado da divisão entre dois números
Exemplos; racionais Q) só terá condição de existência dentro do
conjunto dos números racionais(Q) quando for diferen­
1+2+3 = (1+2) +3 ou 1+ (2+3) te de uma dízima não periódica.

2 ,5 + 3,4 + 5,1 = (2,5+ 3,4 ) +5,1 ou 2,5+ (3,4+ 5,1) Exemplos;

III - Comutativa: Indica que não importa a ordem dos 32 + -8 = -4 (-4 e Q)


elementos envolvidos na adição, assim, pode-se adici­
onar o primeiro ao segundo, ou vice-versa, para se 10 + 4 = 2 ,5 (2 ,5 e Q)
obter o mesmo resultado.
1 0 + 3 = 3,3 333 ... (3,33 33 ... e Q)
Exemplos;
11 + 7 = 1,57142... (1,57142... í Q)
1 +2 = 2 + 1
19 + 7 = 2,7 142 8... (2,71428... í Q)
1 2 , 2 1
- - h — = 1 ou — -t-- = l - 3 7 + 13 = -2,84 61 5... (-2,84 61 5... í Q)
3 3 3 3
Dízima periódica
5 3 21 3 5 21
— -I- — = — ou —+ -----
Ocorre quando a fração não oferece representação
4 6 12 6 4 12 decimal exata, ou seja, o numeral indica representação
decimal infinita de um ou mais algarismos, sendo os
Subtração algarismos repetidos o período dessa dízima.

A subtração que envolve os números racionais é uma A dízim a periódica pode ser classificada como dízima
operação fechada em Q, pois todos os resultados pos­
periódica simples ou dízima periódica composta.
síveis farão parte desse conjunto.
Dízima periódica simples: É aquela que apresenta
Exemplos; um periodo de algarísmo(s) repetido(s) logo após a
vírgula, sem interpor qualquer outro algarismo entre o
1 0 - 2 = 8 (8 e Q) período e a vírgula.

2 - 1 0 = -8 ( - 8 e Q ) Exemplos;

0 ,3 3 3 3 - 0 ,2 5 2 5 = 0 ,0 808 (0,0808 e Q) 9 9
1- — = 0,090909 ... em que — é a fração gera-
0 ,2 727 - 0 ,5 252 = -0 ,2 5 2 5 (-0,25 25 e Q) 99 99
triz e “09” é o período.
MATEMÁTICA

7 ^ 7 17148
II - — = 2,3333333 ... em que — é a fração gera- II - 0,1 7 3 2 1 2 1 2 1 ... em que ------------- é a fração gera-
3 3 99000
triz e “3" é o período. triz, “1 7 3 ” é o anteperiodo e “2 1 ” é o periodo.

2 2 27289
III - — = 0.181818 ... em que — é a fração gera- III - 0,2 731 63 16... em que -------------- é a fração geratriz,
11 11 99900
triz e ‘ 18” é o período. “27” é 0 anteperíodo e “3 1 6 ” é o periodo.

Calculando a fração geratriz da dízima periódica


3238767
simples IV - 3,2 7 1 4 8 1 8 1 8 1 ... em que ------------------ é a fração
990000
A fração terá como num erador o número formado pelo geratriz, “3” é a parte inteira, “2 7 1 4 ” é o anteperiodo e
periodo e, como denominador, um número formado “8 1 ” é 0 período.
por tantos algarismos “9” quantos forem os algarismos
do período. Calculando a fração geratríz da dízima períódica
composta
Exemplos:
A fração terá como num erador o número formado pelo
I - 0,0 909 09 09... em que o período é “0 9 ” e contém 2
anteperiodo e o periodo, m enos(-) o anteperíodo e,
9 como denominador, um número formado por tantos
algarismos. Portanto, sua fração geratriz será — .
algarismos “9 ” quantos forem os do período, seguidos
de tantos algarismos “0” quantos forem os algarismos
do anteperiodo.
II - 0,2 1 3 2 1 3 2 1 3 ... em que o período é “2 1 3 ” e contém

213 Exemplos:
3 algarismos. Portanto, sua fração geratriz s e r á --------.
999 1 -0 ,2 7 3 1 6 3 1 6 ...

III - 2,3 333 33 3... em que o período é “3 ” e contém 1 Numerador:


Anteperiodo = 27.
^ 3
algarismo. Portanto, sua fração geratriz será 2 — . Período = 316.
Portanto, o num erador será dado por: 2 7 3 1 6 - 27 =
27 289.
Nesse caso, como temos parte inteira “2” e parte deci­
mal “0 ,3 3 3 3 ...”, destacamos a parte inteira “2” e calcu­ Denominador:
lamos a parte decimal como já foi explicado. Algarismos do periodo = 3 (316).
Algarismos do anteperíodo = 2 (27).
Note que tem os como resultado uma fração mista (par­
Portanto, o denom inador será: 99900.
te inteira e parte fracionária), que pode ser transforma­
da em uma fração imprópria (num erador maior que
denominador). 27316 - 2 7
Assim,
99900
27289
E a fração geratriz será
99900
(simplificação) por “3 ” terem os — .

IV- 0 ,2 523 25 23.. em que o periodo é “2 5 2 3 ” e contém 4


2523
algarismos. Portanto, sua fração geratriz será ----------
9999 .
Dízima períódica composta: É aquela que apresenta
uma parte não periódica, ou seja, um ou mais algaris­
mos que não se repetem (anteperíodo) entre a vírgula
e o início do período repetidor.

Exemplos:
2144
I - 0,1 7 3 2 5 2 5 2 5 ... em que -------------é a fração geratriz,
12375
‘ 173’ é o anteperíodo e “25” é o periodo.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

CONJUNTO DOS NÚMEROS IRRACIONAIS(I) I - Potência de potência: Conserva-se a base e multipli­


cam -se os expoentes.
São as dízim as nâo periódicas. Números com infinitas
casas após a virgula e que não se repetem periodica­ Exemplos:
mente.

Exemplos: ( x ‘'J ’ = x “"’

^5 = 2,2360679... (5 2 ^ = 5'-^ = 5^ = 5.5.5.5.5.S = 15625

7t(pi) = 3,1 415 ... II - Divisão de potências de bases diferentes e expoen­


tes iguais: Conserva-se a divisão das bases e eleva-se
ao m esm o expoente.
CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS(R)
Exemplos:
R eúne todos os números racionais{Q) e todos os nú­
meros irracionais (I). Assim:

I - R= {x e R I X = Q ou X = 1} Reais

II - R*= R - {0} Reais não nulos

III - R+= {x e R I x > 0} Reais nâo negativos III - Multiplicação de potências de bases diferentes e
expoentes iguais: Conserva-se a multiplicação das
IV - R. = {x E R I X < 0} Reais não positivos bases e eleva-se ao mesmo expoente.

V - R+* = {x e R I X > 0} Reais positivos Exemplos:

VI - R.* = {x e R I X < 0} Reais negativos


x" . / = {xyY 3^-2^= {3 - 2 f \ -3^ = (s)'

POTENCIAÇÂO IV - Multiplicação de potências de bases iguais: Con­


serva-se a base e adicionam -se os expoentes.
Expoente inteiro
Expoente positivo: Multiplica-se a base quantas vezes
for o valor do expoente.

Exemplos:

V - Divisão de potências de bases iguais: Conserva-se


x" = X X X ..X " x " m u lt ip lic a d o " n " vezes a base e subtraem -se os expoentes.

Exemplos:
3^ = 3.3.3.3.3 =243

- 3 ' = -3 .(-3).(-3) = -27

-3 ^ = -3 .(-3 ).(-3 ).(-3 ) = 81


Expoente nulo: Qualquer valor, não nulo, elevado a

Expoente negativo: Inverte-se a base e eleva-se a expoente nulo, ê sempre igual a 1. Para 0^ não existe
nova base ao mesmo expoente, só que agora com uma universalidade de conceitos.
valor positivo.
Exemplos:
Exemplos:

Podemos explicar 0 caso do expoente “0 ” pelas propri­


edades da divisão de potências de m esm a base. As­
Propriedades: sim:
MATEMÁTICA

III - Dividindo o indice do radical e o expoente do radi­


a
cando por um mesmo número, o resultado não se altera.
ar
Exemplos:
í/--a ' = a ° =1

Expoente racional:

A base torna-se o radicando, o num erador do expoente


to m a-se o expoente do radicando, o denominador do
expoente torna-se o indice do radical.

Exemplos:
IV - Multiplicando o índice do radical e o expoente do
radicando por um mesmo número, o resultado não se
X 2
altera.
4 ’ = ^4^
Exemplos:

Propriedades:

São as m esm as propriedades utilizadas para os expo­


entes inteiros.

RADICIAÇÃO
V - A potência de um radical é igual à potência do radi­
Elementos da radiciaçâo: cando de mesmo radical.

Exemplos:
radical
Z = radicando
n = índice do radical
X = índice do radicando

Propriedades:

I - A raiz do produto de n elementos é sempre igual ao


produto das raízes desses m esm os elementos. VI - A raiz de uma raiz é igual à raiz do mesmo radicando
em que o índice será o produto entre os índices anterio­
Exemplos: res.

" 4 ^ = " 'Ix ■ 'i[ y


Exemplos:

V 4 ^ = V ? -V 5 4 4 ^ X

II - A raiz do quociente entre dois elementos é sempre PRODUTOS NOTÁVEIS


igual ao quociente entre as raízes desses mesmos ele­
mentos. I- Quadrado da soma: [x -I- y f = + 2xy +

Exemplos:
{49 + 44J =={49} + 2 (4 9 4 4 ) + (44 f
'4 x
II
"4y II - Quadrado da diferença: (x - - 2xy + y^

16 V Í6
[ 4 9 - 4 4 ^ = [ 49) - 2 ( S ^ Í 4 ) + (44 f
25 *
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o

II - Diferença de quadrados: Consiste em isolar da


III - Som a pela diferença: (x+y) (x-y) =
expressão o produto da soma pela diferença.
Exemplo: (Consulte produtos notáveis).

(V9 + V 4 )(,/ 9 -V 4 )= (7 9 )f-(V 4 )f


-y ^ = (x + y ) ( x - y )

IV - Cubo da soma: III - Agrupamento: Consiste em isolar os fatores comuns


em duas ou mais partes do polinômio.

(x + _y)^ = + 3x^y + 3xy^ + Exemplo: (Consulte fator em evidência).

X - 2 x \¥ y x - 2 y
V - Cubo da diferença:

Perceba que:
( x - j) ^ = x^ -3x^y + 3xy^ -y^
Entre x ^ e 2 x tem os um fator comum, que é o “x ”.

Entre yx e 2y tem os um fator comum, que é o “y ”.


FATORAÇÃO
Fatorando passo a passo teremos:
Significa decom por um determinado valor nos valores
{fatores) que o compõe. Ou ainda, reduzir um produto Primeiro colocando o “x ” em evidência.
aos seus menores fatores primos. x(x-2) + yx - 2y

Fatorando um número Agora colocando, tam bém , o “y ” em evidência.


x(x-2) + y(x-2)
Fatoram os um número dividindo o valor pelo menor fator
que seja divisor desse número. Assim temos, tanto para “x ” como para “y”. um fator
comum, que é o “x-2”. Portanto, uma nova fatoração
Assim, para descobrirmos os valores que compõe um deve ser feita.
determinado produto, devemos fatorar esse produto
utilizando a ferram enta abaixo: Dessa forma concluiremos colocando o “x-2” em evidên­
cia.
Exemplo:
(x-2) (x+y). Então, x' - 2x -I- ^ - 2_y = (x-2) (x+y)
Os fatores que compõe o número 42,

42 2
21 3
MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM (M.M.C.)
07 7
Consiste em encontrar o m enor múltiplo que seja comum
01 são: 2, 3 e 7 + o 1 que é divisor de to­
a todos os valores envolvidos no processo proposto,
dos os produtos.
através de divisões inteiras, consecutivas e sempre pelo
menor fator primo que um ou mais valores possam ser
Fatorando um polinômio divididos.

Para fatorar um polinôm io podemos ter as seguintes A ferram enta é baseada no conceito de fatoração.
situações:
Fatoram -se os valores envolvidos e multiplicam-se os
I - Fator em evidência: Consiste em identificar os fato­ fatores de maior expoente, presentes em cada uma das
res comuns presentes no polinômio e colocá-los em fatorações. O resultado dessa multiplicação será o
evidência. M.M.C. entre esses números.

Exemplo: (Consulte potenciação). M.M.C. entre os números 48, 30 e 15.


48 2 30 2 15 3
\5 a ^ — 9a^ Tem os, neste exemplo, dois tipos de fato­
24 2 15 3 5 5
res comuns para isolar: primeiro, o fator numérico e 12 2 5 5 1
depois, o algébrico {letras ou variáveis). Assim faremos: 6 2 1
3 3
O 15 e o 9 têm como divisor comum o 3. 1
2 3 2
O a eo a têm como divisor comum o a .

4 8 = 2 r3 30 = 2.3.5 15 = 3.5
Colocando esses fatores comuns em evidência, teremos:

3a'(5-3 a ) Portanto, o M.M.C. entre 48, 30 e 15 será 2 .3.5 = 240.


MATEMÁTICA

Outra maneira de se calcular o M .M .C . é a decomposi­ DIVISIBILIDADE


ção simultânea dos valores envolvidos.
Conceitos
Divide-se um, ou mais de um número, sem pre pelo m e­
nor fator que ele ou eles sejam divisiveis. O produto I - Não existe divisão por 0 (zero).
entre os fatores encontrados será o M .M .C . entre os'
valores. Exemplo:

M .M .C . entre os números 3, 5, 6 e 7. Tenho 10 balinhas para dividir entre “zero” crianças.


Quantas balinhas cada criança levará?

Resposta: Quais crianças?

II - Para que um número seja considerado divisor de


outro, esse número tem que ser capaz de dividir este
outro de forma inteira, sempre com resto 0 (zero).

Após as divisões, multiplicam-se os divisores, e o resul­


Exemplos:
tado será 0 M .M .C .
12 + 4 = 3 com resto 0 (a divisão foi feita de forma intei­
Portanto, o M .M .C . entre os números 3, 5, 6 e 7 é: 210.
ra, portanto, o 4 é divisor do 12).

Propriedades do M .M .C .
12 + 6 = 2 com resto 0 (a divisão foi feita de forma intei­
ra, portanto, o 6 é divisor do 12).
I- O M .M .C . entre dois números primos sempre será
igual ao produto entre esses mesmos números.
12 + 5 = 2 com resto 2 (como a divisão não foi feita de
forma inteira, o cinco não pode ser considerado divisor
II- O M .M .C . entre dois números consecutivos sempre
do 12).
será igual ao produto entre esses m esm os números.
C RITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE
III- O produto entre dois números será sem pre igual ao
produto entre o M .M .C . e o M .D .C . desses dois
I - O número 2 é divisor de qualquer número par.
mesmos números.
II - O número 3 é divisor de um número quando for, tam ­
bém, divisor da soma dos valores absolutos dos algaris­
IV- O M .M .C . entre dois ou mais números, em que o
mos desse número.
maior deles é múltiplo de todos os outros, será esse
Exemplos:
maior número.
V- Ao multiplicarmos ou dividirmos os números envol­
Para o número 513, temos: 5+ 1+ 3= 9.
vidos na operação de M .M .C . por um número dife­
Com o a soma dos algarismos do número 51 3 (9) tem
rente de zero (0), observaremos que o M .M .C . des­
como divisor o número 3, então o 3 tam bém é divisor do
ses números ficará multiplicado ou dividido por esse
513.
mesmo número diferente de zero (0).
Para o número 6213, temos: 6 + 2+ 1+ 3= 1 2.
Então o 3 é divisor do 6213, pois tam bém é divisor do
MÓDULO 12, que é a soma dos algarismos do 6213.

Na reta dos reais(R), o ponto de origem (zero) está dis­ III - O número 4 é divisor de todo número terminado por
tante dos outros pontos da reta na proporção dos valores 00 e tam bém dos números em que os dois últimos alga­
de cada um desses pontos. Ao valor dessa distância dá- rismos formam um número que tenha o 4 como divisor.
se o nome de módulo.
Exemplos:

Para o número 1200, temos: o 4 é seu divisor, pois o


número termina em 00.

Para o número 3216, temos: o 4 é seu divisor, pois os


dois últimos algarismos (1 e 6) formam um número (16)
que tem o 4 como divisor.

Dessa forma, podemos escrever que: IV - O número 5 é divisor de todo número terminado em
0 ou em 5.

V - O número 6 é divisor de todo número que tam bém


estão na reta dos reais a uma m esm a distância da ori­ tenha o 2 e o 3 como divisor.
gem zero. V I - O número 7 é divisor de todo número cujo resulta­
Portanto, considerar um valor em módulo significa consi­ do da operação seja divisível por 7.
derá-lo sempre como valor positivo.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

Subtraímos do número, sem o seu último algarismo, o XI - O número 12 é divisor de todo número que também
dobro do seu último algarismo. tenha o 3 e o 4 como divisor.

Exemplo: XII - O número 15 é divisor de todo número que também


tenha o 3 e o 5 como divisor.
Para o número 22 79 2, temos: o 7 é seu divisor, pois '
retirando-se dele o seu último algarismo (2), teremos X III - O número 25 é divisor de todo número terminado
2 2 7 9 e subtraindo dele o dobro do último algarismo (do por 00, 25, 50 ou 75.
número original) 2(2 )= 4 , teremos: 2 2 7 9 - 4 = 2275,

Com o o número ainda é grande, repetimos a operação:


2 2 7 5 retiramos o último algarismo (5) = 227 e subtraímos MÁXIMO DIVISOR COMUM (M.D.C.)
o dobro dele 2(5)=10.
É 0 maior número que divide, em comum e de forma
2 2 7 - 10 = 217.
inteira, dois ou mais números, portanto é o maior divisor
comum entre dois ou mais números.
Podem os continuar até que o número se torne pequeno
o suficiente para, apenas pela observação, dizermos se Cálculo por divisões consecutivas
é ou não divisível por 7.
Efetuam -se várias divisões inteiras, até que a divisão se
V II - O número 8, divisor de todo número terminado por torne exata, sendo o último divisor considerado o M .D .C .
000, e tam bém dos números nos quais os três últimos
algarismos formam um número que tenha o 8 como Exemplo:
divisor.
M .D .C . entre os números 28 e 12:
Exemplos:
28 + 12 = 2 com resto 4.
Para o número 1000, temos: o 8 é seu divisor, pois o
número termina em 000. Utilizamos agora o resto (4) como novo divisor:

Para o número 3216, temos: o 8 é seu divisor, pois os 12 + 4 = 3 com resto zero.
três últimos algarismos (2, 1 e 6) formam um número
(216) que tem o 8 como divisor. C hegam os a uma divisão inteira, com resto zero, portan­
V III - O número 9 é divisor de um número quando for, to o último divisor utilizado (4) será o M .D .C . entre os
tam bém , divisor da soma dos valores absolutos dos números 28 e 12.
algarismos desse número.
Veja abaixo uma prática ferramenta.
Exemplo:

A linha do meio mostra as divisões consecutivas, a linha


IX - O número 10 é divisor de todos os números termina­ de cima mostra os resultados (quocientes) e a linha de
dos em 0. baixo mostra os restos das divisões.

X - O número 11 é divisor de todo número cuja diferença Perceba que o resto passa para a linha do meio para
entre as somas dos valores absolutos dos algarismos de continuar como divisor. O processo se repete até que o
ordem ímpar e a dos de ordem par tiver, tam bém , o resto seja 0 (zero).
número 11 como divisor.
O último divisor utilizado será o M .D .C . entre os núm e­
Exemplo: ros.

Nota: Se o M DC entre dois ou mais números for o núm e­


Para o número 64 76 8, temos: o “6 ” como algarismo de
ro 1 (um), os números serão considerados primos entre
1= ordem, o “4 ” como o algarismo de 2 “ ordem, o “7 ”
si.
como o algarismo de 3® ordem, o “6 ” como o algarismo
de 4^ ordem e o “8 ” como o algarismo de 5® ordem.
M .D .C . entre os números 42, 20 e 15:
Assim:
Com o são mais de dois números, temos que escolher,
Adicionamos os algarismos de ordem ímpar: 6+7+8=21
inicialmente, dois desses números para o cálculo.
Adicionamos os algarismos de ordem par:
4 + 6 = 10
Vam os utilizar o 42 e o 15, mas poderíamos utilizar qual­
Subtraímos a primeira da segunda soma:
21 1 0 11
- =
quer outra combinação entre dois dos números dados.

Com o o número 11 é divisor do resultado, então será,


tam bém , divisor do 64768.
MATEMÁTICA

Entre os números utilizados (42 e 15) o IVI.D.C. é 3, mas Exemplo:


ainda tem os o “20”, então vamos utilizar o 20 e o 3.
Quantidade de divisores do número 360:
6 1 2
20 3 2 1
2 1 0

Portanto, o M.D.C. entre os números 42, 20 e 15 é 1 e os


números são primos entre si.

M.D.C. entre os números 126, 90, 66 e 33.

Vam os utilizar, primeiramente, os números 126 e 90.


A quantidade de divisores do número 36 0 é 24.

Quais sâo os divisores de um número.

Vam os usar a ferramenta para o número 56.

1° Passo: Fatorar o número.

2° Passo: A partir da terceira coluna encontram -se os


Propriedades do M.D.C. números que são os divisores, os quais foram obtidos
pela multiplicação de cada um dos fatores pelo seu ante­
I- Se todos os números envolvidos no processo do rior, sem repetição, na terceira coluna.
M.D.C. forem múltiplos uns dos outros, o M.D.C. en­
tre eles será o menor deles. Observe que foi forçado o aparecim ento do número 1
(um) na terceira coluna, pois apesar de ele ser divisor de
II- O produto entre dois números será sem pre igual ao qualquer número, nunca aparecerá em uma fatoração.
produto entre o M.M.C. e o M.D.C. desses dois
mesmos números. Exemplo:
Os divisores do número 360:
III- Ao multiplicarmos ou dividirmos os números envol­
vidos na operação de M.D.C. por um número dife­
rente de zero (0), observaremos que o M.D.C. des­
ses números ficará multiplicado ou dividido por esse
mesmo número diferente de zero (0).

DIVISORES DE UM NÚMERO
Podemos, por meio do uso de ferram entas próprias,
saber quantos e quais são os divisores de um determi­
nado número.

Quantos sâo os divisores de um número.

Vam os usar a ferram enta para o número 56.

1° Passo: Fatorar o número.


2° Passo: Representação de cada fator
com seu expoente.

2^- f
3° Passo: Adiciona-se 1 a cada um dos
expoentes e faz-se o produto dessas
somas.
(3+1) (1+1) = 8
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

FRAÇÕES

PARTES DE UMA FRAÇÃO — A quantidade de partes tomadas do inteiro (1) não


3
N excedeu a quantidade total de partes em que foi dividido
— , em que “N” é o num erador e
o inteiro (3).
D
“D” é o denominador.
la - Fração decimal - São as frações próprias de base
dez (10).
O num erador indica quantas partes foram tom adas do
inteiro, enquanto o denominador indica o total de partes Ib - Fração ordinária - São as frações próprias que não
do inteiro, sempre diferente de zero. sejam decimais.

S e de uma pizza, dividida em oito (8) partes, alguém II - Fração Im própria - O num erador é maior que o
com er duas (2) dessas partes, a fração que representa o denominador. A quantidade de partes, indicadas pela
2 fração, tomadas para a representação da parte do total,
que a pessoa comeu é — ou, simplificando o num erador excede a quantidade total de partes em que foi dividido o
8 inteiro.
1
e o denom inador por 2: — . Ou seja, é impróprio a uma fração, como o próprio nome
4 sugere, representar mais do que um inteiro.

6 Exemplo;
A fração que representa o que restou da pizza é — ou,
8
— A quantidade de partes tom adas do inteiro (6) exce-
3
simplificando o num erador e o denom inador por 2: — . 5
4 deu a quantidade total de partes em que foi dividido o
inteiro (5). Isso quer dizer que a fração representa um
6 3 valor maior que um inteiro.
P erceba que o que restou da pizza — ou — é a diferen-
8 4 Ill - Fração aparente - O numerador é múltiplo do de­
ça entre o total da pizza (que foi dividida em oito peda­ nominador. Aparenta ser uma fração, mas representa um
ços) e a quantidade de partes que foram comidas pela número inteiro.
8 2 6 8 1 3
p e s s o a :---------- = — ou, a in d a :------------= — . Exemplos;
8 8 8 8 4 4

E xem p los;

— indica que foram tomadas duas partes de um total de


3
três. OPERAÇÕES COM FRAÇÕES
Adição e Subtração
1 indica que, de um total de cinco partes, a fração se
5
I - Para denom inadores iguais, basta adicionar ou subtra­
refere a apenas uma.
ir (depende, é claro, da operação proposta) os num era-
dores, mantendo o denominador.
Exemplos;
CLASSIFICAÇÃO
I - Fração própria - O num erador é menor que o deno­
minador. A quantidade de partes, indicadas pela fração,
tom adas para a representação da parte do total, não
excede a quantidade total de partes em que foi dividido o II - Para denom inadores diferentes, primeiro equiparam -
inteiro. se os denom inadores utilizando o processo de Minimo
Múltiplo Comum (M .M .C ).
Ou seja, é próprio de uma fração, como o próprio nome
sugere, representar uma parte do inteiro. Recordando: M.M.C. (Mínimo Múltiplo Comum).

Exemplo; Consiste em encontrar o m enor múltiplo que seja comum


a todos os valores envolvidos no processo proposto,
através de divisões inteiras, consecutivas e sempre pelo
MATEMÁTICA

m enor valor que um ou mais valores possam ser dividi­ Frações equivalentes
dos. excluindo-se o número 1 (um) como divisor.
São as frações que, apesar de diferentes, têm o mesmo
Exemplo: valor.

2 3 1 1 _ 40 + 36 + 3 0 -1 5 _ 91 Exemplos:
3^5^2 4~ 60 ~ 60
6 _ 12 8 _ 4 _2_1 5 _1
O M M C entre os números 2, 3, 4 e 5, que são os deno­ 5~ 10 32 ~16 ~ 8 ~ '4 15~3
minadores das frações, é 60.
Após encontrar o M .M .C. entre os denominadores, atri­
bui-se esse valor obtido a um denom inador comum, Sim plificação de frações
fbrmando-se novas frações possíveis de serem adicio­
nadas. Simplificar uma fração significa reduzir seus componen­
tes. num erador e denominador, proporcionalmente. As­
Para tanto, basta dividir o novo denom inador (neste sim, para simplificar uma fração basta dividir o num era­
exemplo, o 60) por cada um dos denominadores antigos dor e o denominador por um mesmo valor que divida os
(que neste exem plo são 2, 3, 4 e 5) e multiplicar o resul­ dois de forma inteira.
tado por cada um dos numeradores (que neste exemplo
são1, 1 , 2 e 3 ) .

Multiplicação OPERAÇÕES COM FRAÇÕES ALGÉBRICAS


Na multiplicação de frações, basta que se multipliquem Adição e Subtração
os numeradores e os denominadores, respectivamente,
obedecendo sem pre à regra dos sinais para a multiplica­ I - Para denominadores iguais, basta adicionar ou subtra­
ção. ir (depende, é claro, da operação proposta) os num era­
dores. mantendo o denominador.
Exemplos:

2 13 6 2 2 3 12
7 7 7 343 3 5 4 60

Divisão
II - Para denominadores diferentes, primeiro equiparam -
Na divisão de frações, basta m anter a fração que está no
se os denominadores, utilizando o processo de Mínimo
num erador (primeira) e multiplicá-la pelo inverso da
Múltiplo Comum (M .M .C .).
fração que está no denominador (segunda).

Exemplos:

(a ^ ) -
^^^ 3 2 5 10 2 _ 7 ^_ 35
(^ )4 -3 4 12

Frações percentuais
O M .M .C . entre os números 4 e 6, que são os denomi­
São as frações que têm como denom inador o número nadores das frações, é: 12.
100 (cem).
Após encontrar o M .M .C . entre os denominadores, atri­
Exemplos: bui-se esse valor obtido a um denominador comum,
formando-se novas frações possíveis de serem adicio­
nadas.

25% = — =0,25 32% = — =0,32 Para tanto, basta dividir o novo denom inador (neste
100 100 exemplo, o 12) por cada um dos denominadores antigos
(que neste exem plo são 4 e 6) e multiplicar o resultado
Tribuna! de J u stiça do Estado de São Pauio

por cada um dos numeradores (que neste exem plo são Sim plificação de frações algébricas
3x+y e 2x+3y).
Simplificar frações algébricas significa reduzir seus com­
ponentes com o propósito de se obter um resultado mais
Outros exemplos: simples de ser trabalhado.
Exemplos:
x ^ x _ y x ^ z x _ y x + zx
z y zy zy ^ .2

xx-yy

2z + 3k z+k 5(2z + 3 k )-2 (z + k)


2 5 ~ 10 RACIONALIZAÇÃO DE DENOMINADORES
\0z + \ 5 k - 2 z - 2 k 8z + \3k
10 10 No caso de o denom inador de uma fração ser um núm e­
ro irracional, utiliza-se a racionalização para facilitar os
cálculos.

Existem alguns casos de denom inadores do tipo irracio­


Multiplicação
nal, a saber;

Na multiplicação de frações algébricas, basta que se


multipliquem os numeradores e os denominadores, res­ I - Denominador do tipo X - J y . Basta multiplicar o nu­
pectivamente, obedecendo sempre á regra dos sinais
para a multiplicação. m erador e 0 denom inador pelo fator de racionalização,
queéyfy .
Observe que, em alguns exemplos, usaremos as regras
da potenciação como, por exemplo, multiplicação e divi­
são de m esm a base.

Exemplos:

Divisão

Na divisão de frações algébricas, basta m anter a fração


que está no num erador (primeira) e multiplicá-la pelo
inverso da fração que está no denom inador (segunda).

aI "b
II - Denominador do tipo 'v X . Basta multiplicar o nu­
merador e 0 denominador pelo fator de racionalização,

que e M X
MATEMÁTICA

Exem plo:

Neste caso, basta multiplicar o num erador e o

denom inador por

2 2 V ? 2^5^ 2^5^

V s 'V i^ Vs V ? V5-5^ 5

III - Denominadores do tipo V x + -\[y , "Jx — ^ fy ou

Vx + . Basta multiplicar o numerador e o denom ina­


dor pelo fator de racionalização, que neste caso é o
conjugado do denominador, a saber:

Para V x + -J y tem os o conjugado V x - ;

Para V x - -<Jy tem os o conjugado V x + r y -

Para V x -I- y tem os o conjugado V x - y .

Exem p los:

3
Neste caso, basta multiplicar o num erador e
V 5+ V 3
o denominador por S - S - .

3____ V 5 - V 3 ^ 3 (V 5 -V 3 ) _ 3 (V S -V 3 )
V5 + V 3 V5 - V 3 (5 -3 )

Neste caso, basta multiplicar o num erador e


Vv + 2
o denom inador por V ? — 2 ;

5 V7 - 2 5 (V 7 -2 ) 5 V7 -IO
V7 + 2 V7 - 2 (7 -4 )
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o

EQUAÇÃO E SISTEMA DO 1° GRAU

EQUAÇÃO DO 1® GRAU Na simples transposição de valores ou variáveis, inver­


tem -se as operações aritméticas solicitadas no membro
de origem.
Se, de um dos lados, a operação for a adição, passará
É toda equação na forma: a x + b = 0
para o outro lado como subtração.

Se, de um dos lados, a operação for a multiplicação,


Em que: passará para o outro lado como divisão.

I) “a” é o coeficiente do termo do primeiro


grau (variável com expoente 1), pertencen­ CUIDADO COM A IDEIA DE INVERTER O “SÍNAL”
te aos números reais e sempre diferente AO TROCAR O LADO DA IGUALDADE. NA TRANS­
de zero. POSIÇÃO, O “S IN AL” (■ OU +) CONTINUA O MESMO.

II) "b" é o coeficiente independente ou valor S e houver em um dos membros, um negativo m ultipli­
do termo do grau zero (variável, subenten­ cando, passará para o outro, um negativo dividindo.
dida, com expoente zero), pertencente aos
reais e que assume qualquer valor desse Assim:
dominio.
8 x - 4 = 12 Substituindo o valor encon­
8x= 12+4 trado para “x ” (2), na equa­
RESOLUÇÃO 8 x = 16 ção inicial, terem os uma
x = 16/8 igualdade verdadeira.
Resolver uma equação, qualquer que seja ela, significa
encontrar o valor que, substituído no lugar da variável, x = 2
8.2-4=12
torna válida (verdadeira) a igualdade.

Exemplos: Exemplos:

1- De uma incógnita (variável): I 4 x - 3 = 13


4 x = 13 + 3
8 x - 4 = 12 4 x = 16
x = 16/4
Perceba que para tornarmos o primeiro membro (á es­ x= 4
querda da igualdade) igual (=) ao segundo membro (à
direita da igualdade), é necessário que se encontre o x- 1 =2
valor da variável do primeiro grau (x). x = 2 + 1
x = 3
P ara a resolução do problema, podemos adicionar ou
subtrair, multiplicar ou dividir, os dois membros da igual­ Para uma equação do 1° grau com duas variáveis, tere­
dade (equação) por um mesmo valor. mos infínitas soluções.

a = b se, e somente se, a + x = b + x Vejam os a solução para a + b = 3.

a = b se, e somente se, a - x = b - x Com dois pares ordenados, válidos para a equação,
podemos representar o conjunto das possíveis soluções
a = b se, e somente se, a . x = b . x dessa equação no plano cartesiano.

(a. b) = (0,3)
a b (a, b) = (3,0)
a = b se, e somente se, — = —

Assim:
8 x - 4 = 12
8 x - 4 + 4 = 12 + 4
8 x = 16
8 x /8 = 1 6 /8
x = 2

Claro que a simples transposição de valores ou variáveis


de um lado para outro da igualdade, resolveria o pro­
blema de forma mais simplificada, mas o importante,
para tanto, é entender o que ocorre “por trás” dessa
simplificação.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o

Z +K =U
+ Veja que;
Z -K =6 Z+Z = 2Z
K + (-K) = OK
2Z = 20 14+6=20

2
Z = 10

S e Z = 10, basta substituir em qualquer uma das duas


equações para encontrar o valor de K = 4.

Dados;

1 . A + B = 21 2 . - A + B = 10

Perceba que “A ” e “-A” têm valores opostos, assim, se


adicionarmos às duas equações, obteremos:

A + B = 21
+ Veja que:
B+B = 2B
A + B = 10
-A+A = OA
2 5 = 31 21+10=31

2
5 = 15,5

S e B = 15,5, basta substituir em qualquer uma das duas


equações para encontrar o valor de A = 5,5.

Dados;

1.X-Y=17 2 . X + Y = 24

P erceba que “Y ” e “-Y” têm valores opostos, assim, se


adicionarmos às duas equações, obteremos:

x -Y =n
+ Veja que;
X + Y = 24 X+X = 2X
2X = 4l -Y+Y = OY
17+24=41

2
= 20,5

S e X = 20 ,5, basta substituir em qualquer uma das


duas equações para encontrar o valor de Y = 3,5.
MATEMÁTICA

RAZÃO E PROPORÇÃO

RAZÃO Tipos de proporção

I - Proporção contínua: É aquela em que os meios


A razão entre dois números é o quociente (resultado da são sempre iguais, ou seja, o conseqüente da primeira
divisão) que existe entre eles. razão é igual ao antecedente da segunda.

Assim, a razão entre os números “a” e “b”, nessa or­ X y


— = — . Esta é uma proporção contínua, pois o “y” é,
dem, com b ^ 0, pode ser representada como a : b ou
y k
a ao mesmo tempo, conseqüente da primeira razão e
— , em que “a” é o antecedente e “b” o conseqüente.
antecedente da segunda.
b

II - Proporção múltipla: É a proporção simultânea


Dizer que “a razão entre dois números é x ” significa
entre três ou mais razões.
dizer, atribuindo-se “a” e “b” como os números, que;

a a
— =x.
b k b d
y

Sabe-se que a razão entre o salário de João e o salário


de Abreu, respectivamente, é 25.

4 ~ 6 “ 10 ~ 2
salário de João
Portanto, sabe-se que ------ ^ ^ ^ -------- = 2 5 .
saláriode Abreu
Propriedades das proporções

A razão entre 16 e 12, nessa ordem, é I - Propriedade fundamental: O produto dos meios
12. sempre igual ao produto dos extremos.

X r ,
9 - 3 Para: — = — , tem os que: X • K — y • Z .
A razão entre 9 e 3, nessa ordem, é — = j O U — .
y ^
3 1

8 4 9 3
A razão entre 8 e 6, nessa ordem, é — = — .
Para: — = — , tem os que: 9 •2 = 6 •3.
6 3 6 2

Em todos esses exemplos, podemos dizer que as ra­


II -Propriedade da soma ou da diferença: A soma ou
zões formam, com os seus resultados, uma proporção.
a diferença entre o primeiro e o segundo termo está
para o primeiro termo ou para o segundo, assim como
a soma ou a diferença entre o terceiro e o quarto termo
está para o terceiro ou para o quarto termo.
PROPORÇÃO
Cham am os de “proporção” a igualdade entre “razões”. X z x-t-_y z+k
Para a soma: — = — . temos: ----------- = ------------ ou
y k X z
Entre quatro valores, “x”, “y”, “z ” e “k”, nessa ordem, há
uma proporção quando a razão entre os dois primeiros x+y z+k
for igual á razão entre os dois últimos.
y

Portanto, “x”, “y”, “z” e “k” são proporcionais se, e so-


3+ 2
X z ou
m ente se, — = — , em que “x” e “k” são chamados de
y k
extremos (1® e 4“ termo da proporção) e “y” e “z” são 9+6 3+2
cham ados de meios (2® e 3° termo da proporção).
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o

(9-3 ):(6-2) =1,5, assim como, 9:6=1,5.


X z x-y z-k
Para a diferença: — = — , temos; ----------- = ------------ ou
y k X z
Nove menos três está para seis menos dois, assim
X-y _ z - k como, três está para dois.
ou (9-3 ):(6-2) =1,5, assim como, 3:2=1,5.

TERCEIRA PROPORCIONAL
9 3 9 -6 3 -2
— = — Propriedade da diferença: ----------= ----------- Entre os extremos de uma proporção, o quarto termo é
6 2 9 3 a terceira proporcional do primeiro, quando os meios
dessa m esm a proporção forem iguais, ou seja, quando
9 -6 3 -2
ou se tratar de uma proporção contínua.

Assim, dados dois números “a” e “b” e simbolizando a


terceira proporcional por “x ”, terem os a seguinte repre­
sentação:
III - Propriedade da soma ou diferença dos antece­
dentes e conseqüentes: A soma ou a diferença entre
a _b
os antecedentes está para a soma ou a diferença entre
os conseqüentes, assim como a razão de cada antece­ b x
dente para com o seu conseqüente.

Portanto, a terceira proporcional entre “a ” e “b” é “x”.


X Z X+Z X
Para a soma: — = — , temos: ----------- = — ou A terceira proporcional entre os números “6 ” e “9 ”,
y k y+k y respectivamente, será:

x+z z
y+k li

9 3 9+ 3 9 9+3 3
— = — N a soma: ----------= — o u ----------- = —
6 2 6+2 6 6+2 2 6x = 9 -9
6x = 81
Lê-se: 81
Nove mais três està para seis mais dois, assim como, x =
nove está para seis. 6
(9+ 3):(6 + 2 ) =1,5, assim como, 9:6=1,5. x = 13,5

Portanto, a terceira proporcional entre 6 e 9 ê 13,5.


ou
Nove mais três està para seis mais dois, assim como,
três está para dois.
Perceba que a terceira proporcional entre “G” e “9”, é
(9+ 3);(6 + 2 ) =1,5, assim como, 3:2=1,5.
diferente da terceira proporcional entre “9 ” e “6 ”.

X Z X ~ Z X
Para a diferença: — = — , temos: ----------- = — ou QUARTA PROPORCIONAL
y k y-k y
x- z z É um número tal que juntam ente com outros três, não
nulos, forma a proporção.
li

Dados três valores “k”, “y” e “z ”, não nulos, cham are­


9 3 9 -3 9 9 -3 3 mos de “quarta propon:ionar o número “x” que formar,
— = — Na diferença: ----------= — ou ----------- = —
6 2 6-2 6 6-2 2 com os outros três, uma proporção.

Í - £
Lê-se:
Nove menos três está para seis menos dois, assim y X
como, nove está para seis.
MATEMÁTICA

A quarta proporcional, entre os números 5, 2 e 15,


nessa ordem, será:

5 15
— = — , aplicando a primeira propriedade:
2 X
5x = 2-15
5x = 30
30
X= —
5
X = 6

Portanto, a quarta proporcional entre 5, 2 e 15 é 6.

M É D IA P R O P O R C IO N A L

Tam bém cham ada de média g e o m é tric a , é o valor do


conseqüente da primeira razão ou do antecedente da
segunda em uma proporção contínua que, como já
vimos, são valores iguais entre si.

X y
Para: — = — , “y” é a m édia proporcional entre “x ” e
k
“k ”.

A m édia proporcional positiva entre 8 e 32, respectiva­


mente, será:

8 y
— = — , aplicando a primeira propriedade:
32
y ■y = ^-2)2
y^ =256
y = 4 256
y = l6

Portanto, a média proporcional p o s itiva entre 8 e 32 é


16.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA

REGRA DE TRÊS II - Inverter a variável (sempre).

Lo tes D ia s
Há dois tipos de regra de três: a regra de três simples e
a regra de três composta. 2 X

Em qualquer um dos dois tipos, devemos: 4 3

I - Agrupar as informações em um algoritmo, chamado


III - Testar a proporcionalidade dos termos.
de espelho da regra de três, que identifica cada termo
Aumentando os lotes a serem produzidos aumentará,
ligado a valor.
tam bém , o tem po necessário para produzi-los,
portanto, os termos são diretamente proporcionais.
II - Testar as grandezas dos termos, em relação ao
termo da variável, identificando se são direta ou
Assim, a linha “de cima" 6 igual á linha “de baixo”.
inversam ente proporcionais.

III - Inverter os valores dos termos inversamente Lotes D ia s


proporcionais ao termo da variável.
2 --------- ► X
IV - Criar a equação e resolvê-la.
4 -------- ^ 3
S ão grandezas diretam ente proporcionais aquelas que, 2x = 4 -3
quando aum entadas ou diminuídas, aum entam ou
diminuem outras, nessa ordem, na m esm a razão. 2 x = 12

12
Um exem plo de grandeza diretamente proporcional é a X = —
quantidade de produção em relação ao tem po gasto 2
trabalhado.
X = 6

S e aumentarmos o tem po de trabalho aumentará,


tam bém , a produção. ...6 dias.

Ao testar a proporcionalidade dos termos, não é


São grandezas inversam ente proporcionais aquelas
necessária a utilização dos valores apresentados,
que, quando aum entadas ou diminuídas, diminuem ou
basta testar o aumento de um termo em relação ao
aum entam outras, nessa ordem, na m esm a razão.
aumento ou não do outro.
Um exemplo de grandeza inversamente proporcional é
a mão de obra em relação á jornada de trabalho. Perceba que, para saber a proporcionalidade entre os
termos “trabalho” e “tempo”, não é necessário saber a
quantidade de “trabalho” feito e nem a quantidade de
Se aumentarmos a quantidade de m ão de obra,
“tem po” gasta, basta perguntar: “S e aumenta o
poderemos diminuir a jornada de trabalho para
obtenção do m esm o resultado. trabalho, aumenta ou diminui o tempo gasto?”.

Quatro em pregados produzem um lote de mercadorias


Para a resolução de qualquer um dos dois tipos de
em cinco dias, então, cinco em pregados produzirão
regra de três, utilizaremos um método bastante
esse mesmo lote de mercadorias, em ...
simplificado e que economiza algo muito precioso em
uma prova: Tempo.
I - Montar o espelho da regra de três.

Regra de três sim ples


Empregados D ia s
P ara produzir dois lotes de mercadorias, um
4 5
trabalhador dem ora três dias. Para produzir quatro
lotes, dessa m esm a mercadoria, o trabalhador 5 X
dem orará...

I - Montar o espelho da regra de três. II - Inverter a variável (sempre).

Lo tes D ia s Empregados D ia s

2 3 4 X

4 X 5 5
MATEMÁTICA

III - Testar a proporcionalidade dos termos. Nesse caso inverta, apenas, os valores do termo
“empregados”.
Aumentando os em pregados que produzem o lote de
mercadorias, diminuirá o tem po gasto na produção.
Empregados Lo tes D ia s
Assim, se enquanto um aum enta o outro diminui, os 5 1 X
termos são inversamente proporcionais.
4 3 5
Nesse caso, inverta os valores do termo “empregados”.
A linha “de cima” é igual á linha “de baixo”.
Empregados D ia s
5 X Empregados Lotes D ia s
5 ► ! ------- ► x
4 5
4 ^ 3 ------- ►S
A linha “de cima” é igual à linha “de baixo”.
5x = 4 - 3 - 5

Empregados D ia s 5x = 60
5 ►x 60
X = —

4 ►S 5
x = 12
5x = 4 •5
5x = 20 ...12 dias.

20 P erceba que os termos “mão de obra” e “periodo”


X = serão sempre inversam ente proporcionais e os
termos “produção” e “período”, serão sempre
x=4 diretam ente proporcionais.
...4dias.
Quatro em pregados produzem dois lotes de
mercadorias em cinco dias, trabalhando seis horas por
dia, então, cinco em pregados, trabalhando oito horas
Regra de três composta por dia, em seis dias, produzirão...

Segue o mesmo conceito da regra de três simples I - Montar o espelho da regra de três.
mudando apenas a quantidade de termos envolvidos
na operação.

Quatro em pregados produzem um lote de mercadorias


em cinco dias, então, cinco em pregados produzirão
três lotes de mercadorias, em ...

I - Montar o espelho da regra de três.

Empregados Lotes D ias


4 1 5
5 3 X

II - Inverter a variável (sempre). Ill - Testar a proporcionalidade de cada termo em


relação ao termo da variável.
Empregados Lotes D ias
Empregados x Lotes ------ ► Diretos.
4 1 X Dias X Lotes -------------► Diretos.
Horas x Lotes ------------ ► Diretos.
5 3 5
Nesse caso, como todos os termos são diretamente
ill - Testar a proporcionalidade de cada termo em proporcionais, em relação ao term o da variável, não é
relação ao termo da variável. necessário inverter termo algum.

Empregados x Dias ■ -► Inversos. Assim, a linha “de cima” é igual á linha “de baixo”.
Lotes x Dias------------- —►Diretos.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pau!o
MATEMÁTICA

EQUAÇÃO DO 2° GRAU

EQUAÇÃO DO 2» GRAU No caso do coeficiente faltante ser o B (coeficiente do


term o do primeiro grau), basta utilizar o método de trans­
posição de valor.
I -) 2x"+2=0
É toda a equação que pode ser reduzida á forma: 2x"=-2
x.= - 2 /
ax^ + bx + o = 0 /2
x^ = -1
Em que:
x= ± V ^
I) “A” é 0 coeficiente do termo do segundo grau
ou valor que multiplica a incógnita x que está Assim, a solução seria vazia, pois não encontramos, nos
elevada ao quadrado (x^). reais, solução para raiz de indice par, de número nega­
tivo.
II) “A” é um número real, sempre diferente de zero
(0). II -) -2x=-2=0
-2x==2
III) “B” é o coeficiente do termo do primeiro grau ou
valor que multiplica a incógnita x que está ele­
vada ao expoente 1 (x).
“B” assum e qualquer valor real.

IV) “C ” é o coeficiente do termo do zero grau ou Igualmente, a solução seria vazia, pois não encontra­
valor que multiplica a incógnita x (subenten­ mos, nos reais, solução para raiz de índice par, de nú­
dida) que está elevada ao expoente 0, ou, mero negativo.
ainda, “C" é o termo independente.
“C ” assum e qualquer valor real. Il l - ) 2x’ -2=0

Há dois tipos de equação do segundo grau: 2x^=2


As com pletas e as Incompletas.
X 2 .2 /
Vejam os, primeiramente, as equações do tipo incom ­
72
pletas.
x= ± V Í
Para que uma equação do segundo grau seja conside­
rada uma equação do tipo incompleta, é necessário
que, pelo menos, um dos seus três termos esteja fal­
tando, desde que esse termo não seja o do segundo Dessa forma, a solução seria: S={- V T . V í }
grau.
IV -) -2x^+2=0
Assim, terem os três tipos de equações do segundo grau -2x^= -2
incompletas:

1- B= 0
2- C = 0
3- B= C = 0 x= ± V l

Assim, a solução tam bém seria: S = { - V l , V l }


Resoluções;
1-) Para B = 0.
Ax=* + C = 0
Conclusão para B = 0: Observando essas resoluções,
podemos perceber que só encontraremos solução, den­
Vejam os quatro exem plos:
tro dos números reais, quando os sinais dos coeficien­
I- A = 2 e C = 2 tes (A e C) forem diferentes.
II - A = -2 e C = -2
III - A = 2 e C = -2 2-) Para C = 0.
Ax= + B = 0
IV - A = -2 e C = 2

Vejam os dois exem plos:

P erceba que nos dois primeiros casos A e C têm sinais I- A = 2 e C = 2


iguais e nos dois últimos casos, têm sinais diferentes. II - A = -2 e 0 = 2
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

No caso do coeficiente faltante ser o C (termo indepen­ Núm ero de raízes (resultados)
dente). utiliza-se o método de evidência do valor.
Podemos encontrar até duas raízes ou resultados pos­
I-) 2x='+2x=0 síveis para satisfazer a equação, tornando o trinômío do
2x (x+1)=0 segundo grau igual a zero, ou seja, nulo.

O que determina essa quantidade de raízes (resultados)


V eja que o “2x” está multiplicando o “x+1”, tendo como
possíveis é o discriminante da equação, dado pela ex­
produto o “zero”. Ora, para que qualquer produto tenha
pressão “b M a c ” e representado, na fórmula resolutiva
como resultado “zero”, um dos valores envolvidos na
de Bhaskara, pela letra grega A (lê-se Delta).
multiplicação tem que ser “zero”.

Assim, Fórmula resolutiva de Bhaskara

2x=0 ou x+ 1=0

x= ^ = 0 ou x=-1

Tendo como solução: S={-1, 0}


Perceba que, para a resolução da fórmula acima, temos
II -) -2x=+2x=0
que extrair a raiz quadrada do resultado do Delta (A).
-2x (x-1)=0
-2x=0 ou x-1=0 Assim, podemos encontrar três situações distintas:
x= 2 = 0 ou x=1
1-) A > 0. Nesse caso, o Delta nos dá um valor positivo
para que seja extraída a raiz na fórmula resolutiva.
Com o 0 valor resultante da extração da raiz tam bém
Tendo como solução: S={0, 1} será um número positivo (que deverá ser adicionado e
tam bém subtraído de “-b" na fórmula), terem os duas
respostas ou raízes reais diferentes (resultados) para
Conclusão para C = 0: Observando essas resoluções, “x”, que satisfazem a equação.
podemos perceber que, independente dos sinais dos co­
Exemplo:
eficientes (A e B), a equação sempre terá uma das raí­
zes (resultado) nula.
12x=+2x-2=0

3 -) Para B = C = 0.
Resolvendo o Delta:
Ax= = 0
A = b=-4ac

Vejam os apenas um exem plo: A = 2 M .1 2 .(-2 )

A = 4 -4 .(-2 4)
l-A = 2
A = 4+ 96
I -) 2x" = 0
A = 100
x= = - = 0
2 Aplicando a fórmula resolutiva de Bhaskara:
Tem -se como solução: S={0}

Conclusão para B = C = 0: Observando a resolução an­


terior, podemos perceber que, independente do sinal (+
ou -) do coeficiente (valor) do termo do segundo grau, a
equação sempre apresentará resultado nulo.

Vejam os agora as equações do tipo completas.

São as equações que possuem todos os três valores: o


coeficiente do segundo grau, o coeficiente do primeiro
grau e o coeficiente do termo independente.

Assim, teríamos:
Obtendo, nesse caso (A>0), duas possíveis raízes para
ax^+bx+c=0 “x”, ou seja, na reta dos números reais (R) encontram -
MATEMÁTICA

se dois pontos que tornam o trinômio nulo (equação Aplicando a fórmula resolutiva de Bhaskara:
igual a zero), tendo como conjunto verdade:

—b + V Ã
X =

2a
4±V Õ
X =

2-1
1 1
Q ualquer um dos dois valores — ou — pode subs- 4±0
2 3 X =

tituir o *x” na equação.


T e s ta n d o a su b stitu ição : x '= x ''= 2
Utilizando x ’ {Vz)\

Como 0 coeficiente do termo do primeiro grau é negativo


(na equação) e na fórmula de Bhaskara tem os -b, o valor
(-4) da equação se tornará positivo (4) na fórmula.

Considerando, nesse caso (A=0), duas raízes igu ais


para “x”, ou seja, na reta dos números reais (R) encon-
tra-se apenas um ponto que torna o trinômio nulo (equa­
ção igual a zero), obtendo como conjunto verdade:
F = {2 }

Assim, o valor dois (2) substitui o “x” na equação.

T e s ta n d o a su b stitu içã o :

Utilizando x ” (-V4): Utilizando x’=x” (2):


12x^+2x-2=0
x^-4x+4=0
f 1V í 2^ - 4 - 2 + 4 = 0
12 + 2 --------- 2 = 0
{ 2 j { 2 ) 4-8+4=0

1 2 -------1 -2 = 0 8-8 = 0

UJ
3-) A < 0. Nesse caso, o Delta nos dá um valor n eg ativo
3-l-2=0
para que seja extraída a raiz na fórmula resolutiva.
3-3 = 0 Com o não há resultado, no conjunto dos números reais
(R), para raiz de índice par (raiz quadrada, raiz quarta,
raiz sexta, etc) de número negativo, não haverá, tam ­
bém, raízes (resultados) que satisfaçam a equação,
2-) A = 0. Nesse caso, o Delta nos dá um valor n ulo para dentro do conjunto dos números reais (R).
que seja extraída a raiz na fórmula resolutiva. Como o Portanto, sempre que o Delta for n eg ativo e estivermos
valor resultante da extração da raiz será tam bém um nú­ trabalhando apenas com números reais (R), a equação
mero nulo (já que, raiz de zero é igual a zero, que deverá apresentará solução vazia ( 0 ).
ser adicionado e, tam bém, subtraído de “-b" na fórmula),
te re m o s tam bém d u a s raízes reais, só que ig u ais (re­
sultado) para “x”, que satisfazem a equação. E xem p lo:

3x=-x+4=0
E xem p lo:
Resolvendo o Delta:
xM x+4=0 A = bM ac
A = (-1 )^ -4 .3 .4
Resolvendo o Delta: A = 1 - 48
A = -47
A = b^-4ac
A = ( - 4 )M .1 .4
A = 16-4.4 Tem os aí um valor negativo como resultado do Delta,
A = 16-16 que deverá ser colocado sob a raiz quadrada na fórmula
A = 0 resolutiva.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pauio

Assim, como não haverá solução nos reais (R), a equa­


-b ± VÃ
ção apresentará solução vazia, tendo como conjunto
y=
verdade: Ya
V = {} ou V = 0
12±Vó4
y=
2-2
12±8
Lem bre-se de que esse tipo de equação do segundo
grau apresenta solução não vazia, quando no conjunto
dos núm eros complexos.

Equação Biquadrada

São as equações na forma:

Como sabemos que x^ = y, então x’ = ± - J y e x” =


a x ‘^ + b x ^ + c = 0

A forma mais comum de resolução para a equação do


tipo biquadrada é por substituição de variável. Portanto:

X’ = ± V S , então x’ s 2,2361

S e considerarmos = y, podemos assumir que x = y^.


x” = ± V l , então x” = 1
Assim, onde se lê “ x'^ ” vamos substituir por “ ”.

Exemplo:
Testando a substituição:

2 x ^ -l2 x ^ + l0 = 0
Utilizando x ’ (s 2,2361):

Primeiram ente, vamos substituir “ x " por V ’


Lembrando que a equação original (Biquadrada) era:

Assim, teremos:
2 x ‘‘ - 1 2 x ' + 1 0 = 0
2 y ^ - l2 y + l0 = 0

Resolvendo:
Com o podemos perceber, “caím os” em uma equação do
2° grau.
2x'-12x"+10 = 0
Resolvendo a equação do 2° grau: 2(2,2361)^-12(2,2361)' +10= 0
2 (2 5 )-1 2 (5 ) + 10=0
Resolvendo o Delta-, 5 0 -6 0 + 10 = 0
6 0 -6 0 = 0
A = b^-4ac

A = 1 2 M .2 .1 0

A= 144-80
Utilizando x ” (1):
A = 64 2 jc' - 1 2 jc' + 10=0

2 ( 1 ) '- 1 2 ( 1 ) '+ 1 0 = 0

Aplicando a fórmula resolutiva de Bhaskara: 2 -1 2 + 1 0 = 0

1 2 -1 2 = 0
MATEMÁTICA

R e la çõ es de G Irard {A\bert Girard) Adicionando x’ e x” , teremos: 5 + 1 = 6

Sâo as relações entre os coeficientes e as raízes da Nas relações de Girard, para a adição, teríamos:
equação.
h 12
Vam os cham ar de “S ” a soma e de “P” o produto entre S = -------Assim, S = --------------= - ( - 6 ) = 6
as raízes da equação. a 2

As relações de Girard determinam que: Multiplicando x’ e x” , teremos: 5 . 1 = 5

h h
S = -------, ou seja, x’+x” = -------- Nas relações de Girard, para a multiplicação, teríamos:
a a
c 10 ^
P = — Assim, P = — = 5
E que: a 2

C C
P = — , ou seja, x’(x”) = —
a a
E xem p lo:

N a equação:
12x^+2x-2=0

1 1
Como já vimos, as raízes são: — — e — , ou seja,

. 1 n 1
.Y=-----e x = -
2 3

1 1 1
Adicionando x’ e x”, t e r e m o s : -------- 1— = ------ .
2 3 6

Nas relações de Girard, para a adição, teríamos:

b 2 1
S = -------Assim, S = ---------- = ------
a 12 6

1 1 1
Multiplicando x’ e x” , t e r e m o s : ------------ ----------
2 3 6

Nas relações de Girard, para a multiplicação, teríamos:

c -2 1
P = — Assim, P = ------ = -------
a 12 6

E xem p lo:

Na equação:

2x^-12 x + 1 0=0

Depois de resolvida, terem os as raízes:

x’ = 5 e x” = 1
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pau!o

PORCENTAGEM

PORCENTAGEM I - O percentual do inteiro:

Porcentagem é uma razão que incide sempre sobre 1 )2 5 % de 100 = 25.


100 unidades, ou seja, é o cálculo que nos diz o quan­
to, de cada parte de 100 que faz parte do todo, esta­
mos referenciando. Significa: — • 100 = 0,25.100 = 25.
100
Assim, dizer 100% quer dizer o todo ou 1 de 1 inteiro,
ou dizer 25% quer dizer 25 unidades em cada 100
unidades que faz parte do inteiro. 2) 25 % de 1000 = 250.

Significa: — • 1000 = 0,25.1000 = 250.


100

3) 25 % de 150 = 37,5.

Significa: — • 150 = 0,25.150 = 37,5.


100

II - A adição percentual:

1) 25% maior que 100 = 125.

Significa:

.100 ( l -I- 0 , 2 5 ) - 1 0 0 = > 1 , 2 5 . 1 0 0 = 1 2 5


100

2) 2 5 % maior que 1000 = 1250.

Significa:

25^
1+ - 1000 ^ ( l - H 0,25)-1000 ^1,25.1000 =1250.

Perceba que, para se transformar a forma percentual


na fomna unitária, basta deslocar a vírgula do valor 3) 2 5 % maior que 150 = 187,5.
percentual duas casas para a esquerda.
Significa:

II- Da forma unitária para a forma percentual, basta


multiplicar o valor unitário por cem.

0,25 (forma unitária) 0,25.100 = 25% (fonva


100 ,■150 ^ (l + 0,25 ) • 150 =e> 1,25.150 = 187,5.

O “1" tem significado de 1 inteiro.


percentual).

Nem toda multiplicação por 100 resulta em um número


percentual, aqui colocamos o símbolo percentual (%) Ill - A subtração percentual:
ao lado do resultado “25 ”, pois sabemos se tratar de
uma conversão percentual. 1) 25% m enor que 100 = 75.

Basicamente tem os 3 tipos de cálculo percentual: per­


centual do inteiro, adição percentual e subtração per­ Significa:
centual.
MATEMÁTICA

Exemplos com lucro:


1 - 100 ^ (l - 0,25) • 100 ^ 0,75.100 = 75.
lo o ; 1) Qual o preço de custo de uma mercadoria vendida
por R$ 120,00, se, na transação, o comerciante teve
2) 2 5 % m enor que 1000 = 750. um lucro de 20% sobre a venda?
Vam os utilizar uma relação proporcional simples para
Significa: resolver essa questão.

Com o o lucro foi sobre a venda, então a venda será


1 ■1000 =í> (l - 0 ,2 5 ) ■1000 => 0 ,7 5 .1 0 0 0 = 75 0. nossa base de cálculo (100).
Portanto, se eu estou vendendo por 100 e obtive um
lucro de 20, tenlio que ter comprado por 80.

3) 2 5 % m enor que 150 = 112,5. Valores Percentuais


Significa:
Custo X
' 25 ^ Venda 120
1 -- 150 => (l - 0 ,2 5 ) ■150 => 0 ,7 5 .1 5 0 = 112,5.
100
x .1 0 0 = 1 2 0 .8 0
O “1” tem significado de 1 inteiro.
X. 1 0 0 = 9 6 0 0

9600
X =
Formação de preço: 100
x = 96
Podem os ter duas situações percentuais em formação
de preço: ou lucro ou prejuízo.
O custo da mercadoria foi de R$ 96,00.
S e for a situação de lucro, tem os outras duas situações
percentuais: ou lucro sobre a venda ou lucro sobre o Vam os agora com parar esse mesmo percentual de
custo. lucro, só que o incidindo sobre o custo.

Se for a situação de prejuízo, tem os tam bém outras 2) Qual o preço de custo de uma mercadoria vendida
duas situações percentuais: ou prejuízo sobre a ven­ por R$ 120,00, se, na transação, o comerciante teve
da ou prejuízo sobre o custo. um lucro de 2 0 % sobre o custo?

Quando nos referimos a um percentual qualquer, sa­ Com o o lucro foi sobre o custo, então o custo será
bemos que um determinado valor incidirá sobre uma nossa base de cálculo (100).
quantidade de 100 unidades. Portanto, se eu estou comprando por 100 e obtive um
lucro de 20, tenho que ter vendido por 120.
Assim, 25% , como já vimos, significa 25 sobre 100.

Esse sobre é a indicação da nossa base de cálculo. É


Valores Percentuais
ele (sobre) que vai nos dizer sobre qual valor o lucro ou Custo
o prejuízo está incidindo.
Venda 12 120
Assim:
X.120 =100.120
Lucro sobre a venda: Significa que o percentual de
lucro incide sobre a venda, portanto, a venda será a X.120 =12000
nossa base de cálculo, ou seja, a venda será o nosso
12000
100 %. X = -----------
120
Lucro sobre o custo: Significa que o percentual de x = 100
lucro incide sobre o custo, portanto, o custo será a
nossa base de cálculo, ou seja, o custo será o nosso Perceba que lucro sobre a venda e lucro sobre o
100%. custo são coisas diferentes.

Prejuízo sobre a venda: Significa que o percentual de No lucro sobre a venda, o valor referente ao lucro é
prejuízo incide sobre a venda, portanto, a venda será a sempre maior que no lucro sobre o custo.
nossa base de cálculo, ou seja, a venda será o nosso No primeiro exem plo (lucro sobre a venda), o comerci­
100%. ante comprou por R$ 96 ,00 e vendeu por R$ 120,00,
tendo um lucro de R $ 24,00.

Prejuízo sobre o custo: Significa que o percentual de No segundo exem plo (lucro sobre o custo), o comerci­
prejuízo incide sobre o custo, portanto, o custo será a ante comprou por R$ 100,00 e vendeu pelos mesmos
nossa base de cálculo, ou seja, o custo será o nosso R$ 120,00, mas obteve um lucro de apenas R$ 20,00.
100% .
Tribunal de Ju stiça do Estado de São Pauio

Vejam os as duas passagens em uma m esm a questão. X.100 =120.120


3) Um produto foi vendido por R$ 12 .000,00 com lucro x.lOO = 14400
de 10% sobre a venda. Se o mesmo lucro fosse obtido
14400
sobre o custo, por quanto seria vendido o produto? X =
O percentual de lucro é o mesmo, mas inicialmente 100
incide sobre a venda e, depois, sobre o custo.
x = 144
Com o são duas passagens, primeiro descobrimos o
O custo da mercadoria foi de R $ 144,00.
custo do produto e depois calculamos, sobre esse
custo, o novo preço de venda. Vam os agora com parar esse mesmo percentual de
prejuízo, só que o incidindo sobre o custo.
Valores Percentuais
2) Qual o preço de custo de uma mercadoria vendida
Custo X 90 por R$ 120,00, se, na transação, o comerciante teve
um prejuízo de 2 0 % sobre o custo?
Venda 1 2 0 0 0 " ^ ^ 100
Como o prejuízo foi sobre o custo, então o custo será
X . 1 -0 0 ,= 1 2 0 6 0 ,9 0 nossa base de cálculo (100).
Portanto, se eu estou comprando por 100 e tive prejuí­
x . = 1 2 0 .9 0
zo de 20, tenho que ter vendido por 80.
X =10800

Valores Percentuais
o preço de custo foi de R$ 10.800,00.
Custo X 100
Valores Percentuais Venda 120 80
Custo 10800 ..^^^^100
X.80 = 120.100
Venda x ■"^^^110
X.80 =12000
x.t0Q = lO8DO^llO 120000
X = -----------------------
x. = 1 0 8 . 1 1 0 80
x = 11880 x = 150

Na primeira passagem o produto foi comprado por R$ O custo da mercadoria foi de R $ 150,00.
10 .8 0 0 ,0 0 e vendido por R$ 12.000,000, portanto, hou­
ve um lucro de R $ 1.200,00. Perceba que prejuízo sobre a venda e prejuízo sobre
o custo são coisas diferentes.
Na segunda passagem , agora com o lucro incidindo
sobre o custo, o produto foi comprado pelos mesmos No prejuízo sobre o custo, o valor referente ao prejuízo
R $ 10.800,00, mas foi vendido por apenas R$ é sem pre maior que no prejuízo sobre a venda.
11 .880 ,0 0, portanto, houve um lucro de R$ 1.080,00.
No primeiro exem plo (prejuízo sobre a venda), o co­
merciante comprou por R $ 14 4,00 e vendeu por R$
Exem plos com prejuízo: 120.00, tendo um prejuízo de R$ 24,00.

1) Qual 0 preço de custo de uma mercadoria vendida No segundo exem plo (prejuízo sobre o custo), o co­
por R$ 120,00, se, na transação, o comerciante teve merciante comprou por R$ 150,00 e vendeu pelos
um prejuízo de 20% sobre a venda? mesmos R$ 120,00, mas observou um prejuízo de R$
30.00.
Com o o prejuízo foi sobre a venda, então a venda será
nossa base de cálculo (100). Outra forma que costuma aparecer bastante em ques­
Portanto, se eu estou vendendo por 100 e obtive um tões de provas é a forma do percentual incluído.
prejuízo de 20, tenho que ter comprado por 120.

Percentual incluído:
Se a indicação for a de que um determinado valor inclui
Valores Percentuais um percentual de impostos, taxas ou despesas, por
Custo X --,^ ^ 1 2 0 exemplo, significa que dentro desse determinado valor
estão os 100% do valor sem o percentual mais o per­
Venda 120 100 centual.
MATEMÁTICA

V alor sem o Percentual + Percentual = Valor com


Percentual

Exemplos:

1) Um produto foi comprado por R$ 134.400,00, inclu­


indo despesas no valor percentual de 12%. Qual o
valor òo produto sem as despesas?

Basta identificar quem é a base de cálculo, ou seja,


quem é o 100% .
O valor dado não se confirma, pois inclui, além dos
10 0% de seu próprio valor, 12% de despesas (112% ),
assim, a base de cálculo é o próprio valor, sem as
despesas.

X.112 =134400.100
X.112 =13440000
13440000
X = -
112
x = 120000

O valor do produto sem as despesas é de R$


120 .000 , 00 .

2) Um a determinada mercadoria foi comprada por R$


175.375,00, incluindo impostos na alíquota de 15%.
Quai seria o valor pago por essa m esm a mercadoria se
a alíquota incidente fosse de apenas 8% ?

Percentual da mercadoria 100% + percentual do impos­


to 15% = 115% .

Vam os passar isso para:


Percentual da mercadoria 100% + percentual do impos­
to 8% = 108% .

Valores Percentuais
1 7 5 3 7 5 ^ ^ ^ 1 1 5

X. 1 1 5 = 1 7 5 3 7 5 .1 0 8

X. 1 1 5 = 18940500

18940500
x = --------------
115
X = 164700

o valor com alíquota de 8% seria de R$ 164.700,00.


Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Paulo

JUROS

Juros simples 2 14
2% ao mês por 14 dias =
Tam bém chamado de capitalização sim ples, é o valor
100 30
calculado na aplicação de um determinado capital a
uma determ inada taxa, por um determinado tem po e de Taxa e tem po estâo em unida­
uma só vez. des diferentes: mês e dia.

No inicio da aplicação temos o capital. Sobre ele incidi­ Como o mès tem 30 dias co­
rá uma taxa, por um tempo, e no final da aplicação merciais, dividimos tudo por 30,
terem os como resultado um valor cham ado de montan­ para equipará-las.
te.

Assim, podemos dizer que o montante sempre será


igual ao capital adicionado aos juros.
16 72
6% ao ano por 72 dias =
Para o cálculo dos juros simples e do montante, tere­
100 360
mos:

Juros = J.
Taxa e tem po estão em unida­
Capital = C.
des diferentes: m ês e dia.
Taxa = i.
Tem po = t. Como o més tem 30 dias co­
Montante = M.
merciais, dividimos tudo por
30, para equipará-las.
Juros sim ples = Capital x Taxa x Tem po

Exemplos com juros simples:

1) Quais os juros recebidos ao final de uma aplicação


de R$ 12.000,00, sabendo que a taxa foi de 10% ao
ano, no regime de capitalização simples, por 3 anos?

I
J = C. -.t=>J = 1 2 O O 0 ^-^-3
100
J = 120.10.3
Equiparação das unidades de “taxa” e “tem po”.
J = 3600
Quando as unidades de taxa e tem po estiverem ex­
pressas em medidas diferentes, tem os que, antes de Os juros recebidos serão de R$ 3.600,00.
multiplicá-las, fazer as equiparações. Para isso, basta
verificar quanto do m enor número cabe dentro de cada 2) O capital de R$ 12 .000 ,0 0 foi aplicado a uma deter­
unidade do maior. minada taxa anual, por 4 meses, resultando em R$
4 8 0 ,0 0 de juros. Qual a taxa envolvida na operação?
Exemplo:
I
15 7 J = C.- -.t
15% ao ano por 7 m eses = 100
100 12 I
480 = 12000-
100 12
Taxa e tem po estão em unida­ i 1
des diferentes: ano e mês.
480 = 12000.
100 3
Com o o ano tem 12 meses,
480 = => 480 = 40i
dividimos tudo por 12, para
equipará-las.

40
MATEMÁTICA

A taxa envolvida na operação foi de 12%.

Exemplos com montante:

1) Qual o montante de uma aplicação cujo capital in­


vestido foi de R$ 5 .5 00,00 e os juros de R$ 45 0,00 ?

M = C + J

M = 5 .5 0 0 ,0 0 + 4 5 0 ,0 0

M = 5 .9 50,00

O montante foi de R$ 5.9 50,00

2) Qual o montante de uma aplicação cujo capital in­


vestido foi de R$ 6.5 00,00, à taxa de 10% ao ano por 4
anos?

M = C(1 + — .t)
100
M = 6500(1+— .4)
100
M = 6500(1+0,4)
M = 6500-1,4
M = 9100

o montante foi de R $ 9.100,00.


Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

SISTEMA DE MEDIDAS USUAIS E NOÇÕES DE GEOMETRIA E


TRIGONOMETRIA

SISTEMA DE MEDIDAS USUAIS E À esquerda da unidade padrão estão os seus múltiplos


e à direita, seus submúltiplos.
NOÇÕES DE GEOMETRIA

o sistema legal de medidas trata a padronização, em


todo o território nacional, das unidades de medidas.

Dessas unidades de medidas, as estudadas neste


capitulo serão:
MEDIDAS DE COMPRIMENTO
Comprimento (metro (m)).
A unidade padrão é o metro, que tem como múltiplos o
Á rea/S u p erfid e (metro quadrado (m^)).
Volum e (metro cúbico (m®)). decãmetro (dam ), o hectômetro (hm) e o quilometro
Capacidade (litro (I)). (km) e como submúltiplos, o decím etro (dm), o centí­
M assa (quilograma (kg)). metro (cm) e 0 milímetro (mm).

Obs.: Algumas questões de provas tratam o conteúdo


de determinados recipientes, referindo-se a eles como
“a capacidade” do recipiente e fazem essa medição
em litros. O litro (I) é uma unidade de medida de capa­
cidade/volum e aceita pelo SI (Sistema internacional de
Unidades), mas não é a unidade oficial de volume. A
unidade oficial de volum e/capacidade é o m etro cúbi­ Cada uma das unidades de medidas vale 10 vezes a
co (m’ ). O mesmo acontece com a unidade de medida imediatamente inferior e é por isso que basta, no caso
de massa que, apesar da sua unidade padrão ser o do metro, litro e grama, contar de uma em uma casa,
quilograma (kg), é bastante usual utilizar-se o gram a pois:
(g), principal unidade desse sistema, como unidade
fundamental. De km para hm multiplica-se por 10, que é o mesmo
que deslocar a vírgula uma casa para a direita.
N as conversões do sistema métrico decimal não há
conversão direta entre unidades de medidas diferentes, De km para dam multiplica-se por 100, que é o mesmo
exceto entre as unidades de metro cúbico (m^) e litro que deslocar a vírgula duas casas para a direita.
(I), pois am bas, atendendo ao que foi visto acima, são
consideradas medidas de volum e/capacidade. De km para m multiplica-se por 1000, que é o mesmo
que deslocar a vírgula três casas para a direita.

De mm para cm divide-se por 10, que é o mesmo que


Conversões de unidades de medidas deslocar a vírgula uma casa para a esquerda.

Em todas as conversões utilizaremos um padrão de De mm para dm divide-se por 100, que é o mesmo que
iniciais, ás quais devem ser adicionados os comple­ deslocar a vírgula duas casas para a esquerda, e assim
mentos de identificação da unidade de medida em por diante.
questão.
Exemplos:
São estas as Iniciais: kilo, hecto, deca, padrão, deci,
centi e mili. 10 km = 100 hm.
100 km s 10.000 dam.
Para as conversões, basta contar o número de unida­ 1 m = 0,1 dam.
des para a esquerda ou para a direita e depois deslocar 1 cm = 0,001 dam.
a virgula no número, na m esm a quantidade e direção 1 mm = 0,001 m.
das unidades contadas.
Qual valor corresponde a 13,4 quilômetros, depois de
A contagem das unidades deve seguir o critério de 1 convertido para decímetros?
em 1, se a unidade de medida for de expoente 1 (m e­
tro, litro, gram a), de 2 em 2, se a unidade de medida for Estamos na unidade de “km” e queremos converter o
de expoente 2 (m^) e de 3 em 3, se a unidade de medi­ valor para a unidade “dm”. Contando as casas temos
da for de expoente 3 (m^). hm, dam, m, dm, o que é igual a quatro casas para a
direita, portanto, vamos deslocar a vírgula, no número,
Perceba então que, neste método, quem indica o valor quatro casas para a direita, resultando 134.000 dm.
de cada uma das unidades é o expoente da unidade de
medida em questão. Qual valor corresponde a 2 1 5 metros, depois de con­
vertido para hectômetros.
MATEMÁTICA

Estamos na unidade de “m” e querem os converter o Hexágono regular


valor para a unidade de “hm”. Contando as casas te­
mos dam. hm, o que é igual a duas casas para a es­
querda. portanto, vamos deslocar a vírgula, no número,
duas casas para a esquerda, resultando 2,15 hm. O perímetro do hexá­
gono regular é igual a 6
vezes a medida do
lado.
Perímetro das príncipais figuras
planas (unidades de comprimento) P = S£
Perím etro é o limite da área de uma figura geométrica e
é medido adicionando-se o comprimento de todos os
lados dessa figura.

Perímetro dos polígonos regulares


o perímetro do octó­
Um polígono é cham ado de regular quando as medidas
gono é igual a 8 vezes
de todos os seus lados e de todos os seus ângulos
a medida do lado.
intennos são iguais.

Quadrado P = 8£
i
O perímetro do quadrado é
igual a 4 vezes a medida do
lado.
í í Losango

É um equilátero, ou seja, possui os quatro lados com


medidas de comprimento iguais e todo ele é tam bém
í
um paralelogramo. Possui dois ângulos agudos (<90°)
Todo quadrado é tam bém um retângulo, mas o inverso e dois ângulos obtusos (>90°), exceto quando seus
nem sempre é verdadeiro. ângulos são todos iguais a 90° que é o caso do qua­
drado, um caso particular de losango.

O perímetro do losango
é igual a 4 vezes a
medida do lado.
Triângulo equilátero

O perímetro do triângulo
P = 4£
equilátero é igual a 3
vezes a medida do lado.

P = 3£

Perímetro de outros polígonos

Pentágono regular
Triângulo isosceles

O perímetro do pentá­ Apenas dois lados têm a m esm a medida.


gono regular é igual a 5
vezes a medida do O perímetro do triângulo
lado. isósceles é igual a 2 ve­
zes a medida dos lados
iguais mais o lado dife­
P = 5^
rente.

P = 2a+b
Tribunal de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo ■■
r:n'-inr tA'irtiff

Retângulo Perceba que o diâmetro ê igual a duas vezes o raio,


portanto:
O perímetro do retângulo
é igual a 2 vezes a medi­
da dos lados maiores COMPRIMENTO (C)
mais 2 vezes a medida
dos lados menores.

P = 2a+2b ou
P = 2(a+b)

Triângulo escaleno

O perímetro do triângulo
escaleno é igual à soma
dos seus três lados.

Comprimento _
P = a+b+c
2 •Raio
Comprimento = 2 •Raio •n

Paralelogramo

a O perímetro do paralelo­
gram o é igual ao perím e­
tro do retângulo.
MEDIDAS DE SUPERFÍCIE (ÁREA).
P = 2a+2b ou A unidade padrão ê o metro quadrado, que tem como
P = 2(a+b) múltiplos o decãm etro quadrado (dam^), o hectômetro
quadrado (hm“) e o quilômetro quadrado (km^) e como
submúltiplos, o decím etro quadrado (dm=), o centímetro
quadrado (cm^) e o milímetro quadrado (mm^).

COMPRIMENTO DA CIRCUNFERÊNCIA
Se você tom ar como parâmetro o aro de uma bicicleta,
que é uma circunferência, e m arcar os pontos inicial e
final de uma volta completa desse aro, sobre uma su­
perfície horizontal e plana, obterá o comprimento dessa C ada uma das unidades de medida vale 100 vezes a
circunferência. imediatamente inferior e é por isso que basta, no caso
do metro quadrado, contar de duas em duas casas,
Esse comprimento, dividido pelo seu diâmetro, resulta pois:
sempre, seja qual for a medida do comprimento e do
diâmetro da circunferência, em uma constante irracio­ De km“ para hm^ m ultiplica-se por 100, que é o m es­
nal, cham ada de 71 (pi) e que vale, aproxim adamente, mo que deslocar a vírgula duas casas para a direita.
3,1415.
De km= para dam= multiplica-se por 10.000, que é o
mesmo que deslocar a vírgula quatro casas para a
direita.
De km^ para m^ multiplica-se por 1.000.000, que é o
mesmo que deslocar a vírgula seis casas para a direita.

De mm^ para cm^ divide-se por 100, que é o mesmo


que deslocar a vírgula duas casas para a esquerda.

De mm^ para dm^ divide-se por 10.000, que ê o mesmo


que deslocar a vírgula quatro casas para a esquerda, e
assim por diante.
MATEMÁTICA

Exem p los: Trapézio

10 km ^= 1.000 hm^.
1 0 0 k m = = 1.0 00.000 dam^
1 m^" = 0,01 dam^
1 cm= s 0,000001 dam^.
1 mm^ s 0,0001 dm^.

Qual valor corresponde a 21 ,6 quilômetros quadrados,


depois de convertido para decâmetros quadrados?
A área do trapézio é igual à soma da
Estamos na unidade de “km^” e queremos converter o medida das bases, vezes a altura,
valor para a unidade de “dam^”. Contando as casas dividido por 2.
tem os hm^ e dam^, o que é igual a quatro casas para a
direita, portanto, vamos deslocar a vírgula, no número,
quatro casas para a direita, resultando 216.000 dam®.
(B-Fb)h

Qual valor corresponde a 112 metros quadrados, de­


pois de convertido para hectômetros quadrados?

Estamos na unidade de “m^” e querem os converter o


valor para a unidade de “hm^”. Contando as casas
tem os dam^ e hm^, o que é igual a quatro casas para a
esquerda, portanto, vamos deslocar a vírgula, no nú­
mero, quatro casas para a esquerda, resultando 0,0112
hm ^ A área do losango é
igual ao produto das
diagonais, dividido por
2.
Área das principais figuras planas
Figuras planas são aquelas nas quais todos os seus D .d
pontos pertencem a um mesmo plano. A=

Retângulo

A área do retângulo
é igual ao produto da
medida do lado
maior (a) pela medi­
da do lado menor
(b), ou, ainda, base
Paralelogramo
vezes altura.

A = a.b

Quadrado

A área do quadrado é
igual ao produto entre a
medida de dois de seus A área do paralelogramo é igual ao produto
lados, ou o quadrado de da medida da base pela medida da altura.
um deles.

A = b.h
A = e

Triângulo
A área do triângulo é igual MEDIDAS DE VOLUME/CAPACIDADE
ao produto entre a medida
da base e a medida da A unidade padrão é o m etro cúbico, que tem como
altura, divido por 2. múltiplos 0 decãmetro cúbico (dam^), o hectômetro
cúbico (hm^) e o quilômetro cúbico (km^) e como sub­
bh múltiplos 0 decím etro cúbico (dm^), o centímetro cúbico
A= (cm^") e o milímetro cúbico (mm^).
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

essas unidades são equivalentes. Portanto, qualquer


que seja a conversão entre dm" e I não altera o valor.

Outras equivalências diretas, entre as duas tabelas,


são 0 kl com o m" e o ml com o cm".

C ada uma das unidades de medidas vale 1000 vezes a Na tabela de cima (m") cada uma das casas vale 3
im ediatam ente inferior e é por isso que basta, no caso (expoente 3) e na tabela de baixo (I) cada uma das
do metro cúbico, contar de três em três casas, pois: casas vale 1 (expoente 1).

De km^ para hm^ multiplica-se por 1000, que é o Assim, nas conversões, cada casa contada na tabela
m esm o que deslocar a vírgula três casas para a direi- de cima desloca a vírgula, no número, três casas, e
cada casa contada na tabela de baixo desloca a vírgu­
la, no número, uma casa, seja para a esquerda, seja
D e km^ para dam^ multiplica-se por 1.000.000, que ê o para a direita.
m esm o que deslocar a vírgula seis casas para a direita.
Converter 1 m" em cl.
De mm^ para cm^ divide-se por 1000, que é o mesmo
que deslocar a vírgula três casas para a esquerda.

De mm^ para dm^ divide-se por 1.000.000, que ê o


mesm o que deslocar a vírgula seis casas para a es­
querda, e assim por diante.
Repare na linha “azul”, ela sai da unidade de medida
Exemplos:
de origem (m") e vai até a unidade de medida destino
(cl), passando pelas unidades de equivalência (dm" e I).
10 km^E 10.000 hm^.
100 km" = 1 0 0.00 0.00 0 dam^
Quantas casas “diferentes” há nesse “caminho”?
1 m" = 0,001 dam^.
1 cm" = 0,000001 m".
Contamos dm", dl, cl e obtivemos três casas. Como a
primeira vale 3 (expoente 3) e as outras duas valem 1
Qual valor corresponde a 5,3 1 6 quilômetros cúbicos,
(expoente 1) cada uma, tem os um total de cinco casas
depois de convertido para decâmetros cúbicos?
para deslocar a vírgula no número, ou seja, 1 m" é
equivalente a 100.000 cl.
Estamos na unidade de “km"” e queremos converter o
valor para a unidade de “dam"”. Contando as casas Repare que entre dm" e litro, só contamos o dm", pois
tem os hm" e dam", o que ê igual a seis casas para a se eles são equivalentes, basta contar apenas um
direita, portanto, vamos deslocar a vírgula, no número,
deles. Assim, se a conversão for de cima para baixo,
seis casas para a direita, resultando 5.316.000 dam®.
contamos o dm" e não contamos o litro, e se a conver­
são for de baixo para cima, contamos o litro e não
Qual valor corresponde a 782 metros cúbicos, depois contamos o dm".
de convertido para hectômetros cúbicos?
Converter 1 ml em dam".
Estamos na unidade de “m"” e queremos converter o
valor para a unidade de “hm"”. Contando as casas
tem os dam" e hm", o que é igual a seis casas para a
esquerda, portanto, vamos deslocar a vírgula, no nú­
mero, seis casas para a esquerda, resultando 0 ,0 007 82
hm*.

Conversões da tabela de metro cúbico para a tabela A “linha azul” parte de ml e vai até dam", passando por
de litro litro e dm".
Contando as casas de cl, dl, 1, m" e dam", a vírgula vai
São as duas únicas tabelas, diferentes, que sofrem se deslocar, no número, nove casas para a esquerda.
conversões entre si. Assim, 1 ml é equivalente a 0,000000001 dam".

O método que vamos utilizar, nessas conversões, obe­


dece aos mesmos critérios vistos até agora nas outras Converter 1 dam" em kl.
tabelas.

O esquem a que vamos utilizar possui duas tabelas, A “linha azul” parte de dam" e vai até kl, passando por
ligadas entre si pelas unidades decímetro cúbico (dm") dm" e litro.
e litro (I). Essa ligação entre as tabelas ocorre porque
MATEMÁTICA

Perceba que agora a linha vai para a direita e depois II- Á rea total do paralelepípedo reto retângulo = 2(ab
votta para a esquerda, portanto, temos que descontar + ac + bc).
as casas que a linha voltou.

Contando as casas de ida m^, dm^ e de volta dal, hl e


kl. tem os seis casas para a direita e três para a es­ Prism as regulares
querda. o que resulta em três casas para a direita.
Assim. 1 dam^ é equivalente a 1000 kl.
Um prisma é regular quando ê reto e de base regular.

Volume dos principais sólidos O que determina o tipo de prisma em questão são suas
geométricos bases, assim, se a base for um triângulo, o prisma será
um prisma triangular, se a base for um hexágono, o
Quando medimos o volume estamos calculando quanto prisma será um prisma hexagonal, se a base for um
uma determinada unidade de medida ocupa em um quadrado, o prisma será um cubo, se a base for um
determinado sólido, cujo limite é o volume do próprio retângulo, o prisma será um paralelepípedo.
sólido em questão. Portanto, estam os calculando a
quantidade de espaço ocupada por um determinado
corpo.

Cubo O volume do prisma reto ê


igual ao produto da área
É um paralelepípedo reto, ou seja, um prisma que tem da base pela altura.
todas as arestas iguais cujas faces são quadradas.
V = ab.h
O volume do cubo é
igual ao produto da
área da base pela
altura, ou, ainda, a
medida de uma
aresta ao cubo.

V = a®
Pirâm ides retas

No cubo temos outras três medidas importantes: Neste tipo de pirâmide, as arestas laterais são todas
iguais.

I- Diagonal do cubo = a V S .
II- Ârea lateral = 4a=.
III- Á rea total = 6a^.

Paralelepípedo reto retângulo

É um prisma cuja base ê um paralelogramo retangular.

O volume do para-
lelepipedo reto é
igual ao produto da
área da base pela
medida da altura,
ou, ainda, o produ­
to entre suas di­
mensões.

V = a.b.c

No paralelepípedo reto retângulo tem os outras duas


m edidas importantes:

I- Diagonal do paralelepípedo reto retângulo =

+ b +c^
Tribunal de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

Cilindro circular reto (cilindro de revolução) Á rea lateral: É a medida da superfície lateral (todos os
pontos que não pertencem á base) calculada por

É obtido pela revolução de 360° de uma região retan­ 7 t R g , em que “g” é a geratriz do cone.
gular em torno de um dos seus lados.

O volume do cilindro é
igual ao produto da área
da base pela altura.
Com o a área do círculo
r .2
é dada por 71 • K ,
então o volume do cilin­
dro será:

V = 7TR^h

Área total: É a medida da superfície total (soma de


todos os pontos da superfície lateral com todos os
Duas outras medidas importantes em um cilindro são:
pontos da base) calculada por 7 r R { g -I- R } .
sua área lateral e sua área total.

Área lateral: É a medida da superfície lateral (todos os


pontos que não pertencem ás bases) calculada por Esfera
271 R h .
É 0 resultado da revolução de uma semicírcunferêncía
em torno do seu diâmetro, onde todos os pontos de sua
Área total: É a medida da superfície total (soma de
superfície estão igualmente distantes do ponto do cen­
todos os pontos da superfície lateral com todos os
tro interno da esfera.
pontos das bases) calculada por 2 7 v R { h + R ) .

O volume da esfera
Cone circular é dado por:

Podem ser classificados como retos ou oblíquos. Um


cone reto é aquele que tem seu eixo perpendicular ao
plano da base. |.R 3

Outra medida importante da esfera é a área da sua

superfície, que é calculada por 47TR"' .

MEDIDAS DE MASSA
A unidade padrão é o quilograma, que tem como múl­
tiplos o decagram a (dag), o hectograma (hg) e o quilo­
gram a (kg), e como submúltiplos, o decigrama (dg), o
centigrama (cg) e o miligrama (mg).
O volume do cone é igual ao produto da
V am os utilizar o gram a (g) na unidade padrão por ser
área da base pela altura, dividido por 3.
ela a principal unidade de medida desse sistema.
Como a área do círculo é dada por

71 • R , então o volume do cilindro será:

;rR ^ h
v =
Cada uma das unidades de medidas vale 10 vezes a
imediatamente inferior e é por isso que basta, no caso
do gram a, contar de uma em uma casa, pois:

Duas outras medidas importantes em um cone são: sua De kg para hg m ultiplica-se por 10, que é o mesmo
área lateral e sua área total. que deslocar a virgula uma casa para a direita.
MATEMÁTICA

Oe kg para dag multiplica-se por 100, que é o mesmo que tem início em um determinado ponto, passa por
que deslocar a virgula duas casas para a direita. outro ponto, prolongando-se infinitamente, ou seja, tem
D e kg para g multiplica-se por 1000, que é o mesmo inicio e não tem fim.
que deskx:ar a vírgula três casas para a direita.
Segm ento de reta Tom ando-se uma reta e sobre ela
D e mg para cg divide-se por 10, que é o mesmo que destacando-se dois pontos quaisquer, criamos, entre
destocar a virgula uma casa para a esquerda. esses dois pontos, um espaço limitado cham ado de
segmento de reta. É o segm ento que tem início em um
De mg para dg divide-se por 100, que é o mesmo que determinado ponto e final em outro.
deskx^ar a vírgula duas casas para a esquerda, e assim
por diante. S e fizermos referência ao segmento de reta X Y, tem os
um segmento de reta que se inicia em X e termina em
Exemplos: Y, no qual todos os pontos no intervalo XY, inclusive os
extremos (XY), fazem parte desse segmento. Em qual­
10 kg E 100 hg. quer reta há infinitos segmentos.
100 kg H 10 .000 dag.
1 g E 0,1 dag.
1 cg E 0,001 dag.
1 mg E 0,001 g.

No desenho acim a podemos destacar: a reta “r”, a


Qual valor corresponde a 21 ,6 quílogramas, depois de
semirreta XY e o segmento de reta XY.
convertido para decígramas?

Estamos na unidade de “kg” e querem os converter o A semirreta X Y tem origem em X, passa por Y e se
prolonga infinitamente.
valor para a unidade de “dg”. Contando as casas temos
hg, dag, g, dg, o que é igual a quatro casas para a
direita, portanto, vamos deslocar a vírgula, no número, O segmento X Y tem início em X e termina em Y.
quatro casas para a direita, resultando 216.000 dg.
Os segmentos de reta podem ser classificados em:
colineares, consecutivos, congruentes e adjacentes.
Qual valor corresponde a 4 5 5 gramas, depois de con­
vertido para hectogramas?
Segm entos colineares ^ São os que fazem parte de
Estamos na unidade de “g” e querem os converter o uma m esm a reta.
valor para a unidade de “hg”. Contando as casas temos
Segm entos consecutivos São os que têm apenas
dag e hg, o que é igual a duas casas para a esquerda,
portanto, vamos deslocar a vírgula, no número, duas um ponto em comum.
casas para a esquerda, resultando 4,55 hg.
Segm entos adjacentes São os que apresentam as
características dos segmentos colineares e dos seg­
mentos consecutivos ao mesmo tempo, ou seja. fazem
NOÇÕES DE TRIGONOMETRIA parte de uma m esm a reta e têm apenas um ponto em
comum.
A palavra “trigonometria” vem do grego trigonon, que
significa triângulo, e metron, que significa medida,
portanto, a trigonometria é, basicamente, o estudo dos
triângulos, particularmente o do triângulo retângulo.

Os segmentos XY e YZ são colineares e consecutivos.


Conceitos e definições

Segm entos congnjentes -> São os que coincidem em


Direção ^ Diz respeito à horízontalidade ou verticali­
todos os seus pontos, ou seja, têm a m esm a medida.
dade. De uma direção horizontal podemos definir dois
sentidos: esquerda e direita.

Sentido —> Associado a uma direção o sentido diz res­


peito ao deslocamento de um objeto da esquerda para
direita, ou vice-versa, e de cima para baixo, ou vice-
versa.

Aresta Em uma figura geométrica é a interseção de


Os segm entos XZ e KY são congruentes.
dois planos.
Vértice É o ponto de encontro de duas semirretas
Reta —> Desenho geométrico infinito de uma só dimen­
que dão origem a um ângulo, ou seja, é a origem dos
são e de uma só direção.
lados de um ângulo.

Sem irreta —» Tom ando-se uma reta e sobre ela desta-


Ângulo —> É a porção, em um plano, definida por duas
cando-se um ponto qualquer, dividimos a reta em duas
semirretas que têm o vértice como ponto comum de
semin-etas de sentidos opostos. É parte de uma reta
origem.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

Ângulos consecutivos ^ São os que têm um lado co­ Ângulos suplementares Dois ângulos são suplemen­
mum e o mesmo vértice. tares quando a soma das suas medidas for igual a
180°.

Ângulos replem entares ^ Dois ângulos são replemen-


tares quando a som a das suas medidas for igual a
360°.

Os ângulos XÓZ e ZÔ Y são consecutivos, pois têm


em comum o vértice “O” e o lado “OZ”.
Os ângulos XÔ Z e XÔY são consecutivos, pois
têm em comum o vértice “O ” e o lado “OX”.
Os ângulos ZÔ Y e XÔY são consecutivos, pois
têm em comum o vértice “O” e o lado “OY”.

Ângulos adjacentes —> São ângulos consecutivos que


não possuem pontos internos em comum no plano.
Classificação dos triângulos
Quanto aos lados:

3 lados iguais Triângulo equilátero.


3 lados diferentes —> Triângulo escaleno.
2 lados iguais ->• Triângulo isósceles.

Quanto aos ângulos:

1 ângulo reto —> Triângulo retângulo.


1 ângulo obtuso Triângulo obtusângulo.
3 ângulos agudos ^ Triângulo acutângulo.
Os ângulos XÔZ e ZÔ Y sâo adjacentes, pois não
possuem pontos internos em comum. Desigualdade triangular O comprimento de qualquer
um dos lados do triângulo é sempre menor que a soma
O s ângulos “XÔ Z e XÔ Y” e “ZÔ Y e XÔ Y” nâo sâo do comprimento dos outros dois lados.
adjacentes, pois possuem pontos internos em
comum. Lei de Tales -> Determ ina que a soma de todos os
ângulos internos de um triângulo é sempre igual a 180°.

Ângulo agudo É aquele que mede menos de 90° Sem elhança entre triângulos Se traçarmos uma reta
(noventa graus). paralela a um dos lados de um triângulo que intercepta
os outros dois em pontos distintos, então o triângulo
Ângulo reto -> É aquele que mede, exatam ente, 90° formado é semelhante ao original.
(noventa graus).
Da sem elhança entre triângulos temos que a base de
Ângulo obtuso É aquele que m ede mais de 90° (no­ um é proporcional à base do outro, assim como, a
venta graus). altura de um é proporcional à altura do outro.

Ângulo raso ^ É aquele que m ede 180°. Propriedade do ângulo externo ^ Determ ina que qual­
quer ângulo externo a um triângulo terá medida igual à
Ângulos complem entares Dois ângulos serão com­ soma das medidas dos dois ângulos internos não adja­
plem entares quando a soma das suas medidas for centes a ele.
igual a 90°.
MATEMÁTICA

Aitura ^ É o segm ento perpendicular a um lado, ou ao Circuncentro É a interseção das mediatrizes dos
seu prolongamento, que o une ao vértice do ângulo lados do triângulo e coincidirá sempre com o centro da
oposto Todo triângulo tem três alturas. circunferência circunscrita (lado de fora) ao triângulo.

Ortocentro ^ É a interseção entre as três alturas de


um thár^gulo

O ortocentro de um triângulo acutângulo se localiza no


interior do triângulo.
O TRIÂNGULO RETÂNGULO
O ortocentro de um triângulo retângulo se localiza no
vértice do seu ângulo reto.

O ortocentro de um triângulo obtusângulo se localiza


na região externa do triângulo.

Mediana É o segmento que une o ponto médio de


um lado do triângulo ao vértice oposto. Todo triângulo
tem três medianas.

Baricentro É o centro de massa ou centro de gravi­


dade do triângulo, dado pela interseção entre as três No desenho acima:
medianas do triângulo.
a) “X”. “Y” e “Z ” são os ângulos do triângulo,
sendo “Y ” o ângulo reto.

b) “a” é a hipotenusa do triângulo. Lado oposto


ao ângulo reto e o maior lado do triângulo retângulo.

c) “b” e “c ” são os catetos. São os lados que


formam o ângulo reto sendo, assim, adjacentes a ele.

d) “h” é a altura relativa á hipotenusa que a divi­


BIssetriz ^ A bissetriz de um ângulo interno de um
de em duas partes, cham adas projeções dos catetos
triângulo é a semirreta que parte esse ângulo exata­
(m e n).
mente ao meio, sendo congruentes os ângulos resul­
tantes. Todo triângulo tem três bissetrizes.
e) "m" e “n” são as projeções ortogonais dos
catetos sobre a hipotenusa.
Incentro —> É a interseção das bissetrizes dos ângulos
de um triângulo e coincidirá sempre com o centro de
uma circunferência inscrita (lado de dentro) no triângu­
Relações m étricas no triângulo retângulo
lo.
I - Teorem a de Pitágoras

A soma do quadrado dos catetos é igual ao quadrado


da hipotenusa.
c= + b» =

II - Som a das projeções

A soma das projeções ortogonais dos catetos sobre a


hipotenusa é sem pre igual à medida da hipotenusa.
n+ m =a

III - Q uadrado da aitura


Mediatriz -> É uma reta, perpendicular ao lado do tri­
O quadrado da altura, relativa á hipotenusa, é igual ao
ângulo, que passa por seu ponto médio, formando com
produto entre as projeções ortogonais dos catetos
este um ângulo reto. Todo triângulo tem três mediatri-
sobre a hipotenusa.
zes.
h* = m . n
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

IV - Q uadrado do cateto Portanto, a medida da altura do triângulo equilátero

O quadrado da medida do cateto é igual ao produto


entre a medida da hipotenusa e a projeção ortogonal
desse mesmo cateto sobre a hipotenusa.
Para o cateto “o” -> o= = a.m 2) Determ inar a medida da diagonal de um quadrado.
Para o cateto “b” —> b® = a.n
Todos os ângulos Internos de um quadrado medem
V - Produto dos catetos 90°. Assim, a sua diagonal vai dividir o quadrado em
dois triângulos retângulos.
O produto das medidas dos catetos é igual ao produto
entre a medida da hipotenusa e a altura do triângulo
relativa à hipotenusa.
c.b = a.h

Com essas relações métricas podemos determinar


algum as medidas de outras figuras geométricas, que
não o triângulo retângulo.

Exemplos:

1) Determ inar a medida da altura de um triângulo


equilátero. Aplicando o teorem a de Pitágoras em um dos triângu­
los retângulos criados, teremos:
Como todos os lados de um triângulo equilátero são
d = hipotenusa.
Iguais, a altura relativa à base dividirá o triângulo em
dois triângulos retângulos e a base, em dois. a e a = catetos.

2 a ^ = d2

d= VS^
d = aV2
Portanto, a medida da diagonal do quadrado vale

a V 2 .

Razões trígonométricas no triângulo


Com o a altura dividiu a base em dois lados, um para retângulo
cada novo retângulo, temos para cada um desses
Seno: R azão entre o cateto oposto ao ângulo agudo e
a
lados a medida de — . a hipotenusa do triângulo.
2
Aplicando o teorem a de Pitágoras em um dos triângu­ CO
los retângulos criados, teremos: Sen =
a = hipotenusa.
HI
a o seno de um ângulo é sempre igual ao cosseno do
— = cateto. seu complemento.
2
h = cateto. S e n p -^ C o s i^ ° -0 )

Cosseno: Razão entre o cateto adjacente ao ângulo


agudo e a hipotenusa do triângulo.

CA
Cos =
HI

o cosseno de um ângulo é sem pre Igual ao seno do


seu complemento.

Cos^ = Sen{90'^-j3)
MATEMÁTICA

Tangente; Razão entre o cateto oposto ao ângulo agu­ Seno


do e o cateto adjacente ao ângulo agudo, ou, ainda,
razão entre seno e cosseno.

No tnángulo retângulo, a hipotenusa é sempre maior


que qualquer um dos catetos, pois se opõe ao maior
àngulo. assim, seno e cosseno têm sempre valor entre Cosseno
O e 1.

Cotangente do ângulo: R azão entre cateto adjacente Cosseno de 30'


ao ângulo e cateto oposto ao ângulo, nessa ordem.
HI H I

CA CA /o 1
C otg^ Cosseno de 60° = ------ = =
CO Hl a 2

S ecante de ângulo: Razão entre a hipotenusa e o cate­ Para o ângulo de 45°:


to adjacente ao ângulo em questão, nessa ordem, ou,
ainda, o inverso do cosseno do ângulo. W

Hl 1
se c = — ou sec«r = -------
CA-------------- Cosa

Cossecante do ângulo: Razão entre a hipotenusa e o


cateto oposto ao ângulo em questão, nessa ordem, ou,
ainda, o inverso do seno do ângulo.

Hl 1
Co5sec = ---- ou C o ssq c B = ----------
CO------------------- SenP
Sobre o triângulo retângulo “XYZ”. vam os aplicar as
razões trigonométricas.
Seno, cosseno e tangente dos ângulos notáveis

Seguindo as definições de seno, cosseno e tangente, e


Seno
utilizando o triângulo equilátero e o quadrado, podemos
determ inar essas razões trigonométricas para os ângu­ CO 1 ^ /2 42
los de 30°, 45° e S0°, chamados de ângulos notáveis. Seno de 45° =
Para os ângulos de 30° e 60°:

Cosseno
Cosseno de 45° =

Hl ~ a4i ~ 4i ' 2

Para a tangente dos ângulos notáveis basta fazer SEN


COS
de cada um deles.

Tangente de 30° =

Sobre o triângulo retângulo “XHZ”, vamos aplicar as cos~ 3■


razões trigonométricas. n
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pauio

Lei dos senos: Estabelece a relação entre a medida de


um lado e 0 seno do ângulo oposto a esse lado.
SEN 1
Tangente de 45° = ---------- = _ . = 1.
COS V2 / Assim, dado um triângulo de lados “a ”, “b" e “c” e de
I! ^ 1 1 M O»» ^ " y íx "
ângulos u , p 6 Cp , podemos escrever:

a
Tangente de 60° = ^ = ^ = V 3.
COS 1/

sen p sen a sen^^

Perceba que o seno de 30° é 0 m esm o que 0 cosseno


de 60 ° e vice-versa, demonstrando aqui que 0 seno de
um ângulo é igual ao cosseno do seu complemento e
vice-versa.

Relação fundam ental: O quadrado do seno de um


ângulo mais o quadrado do cosseno do mesmo ângulo
é igual a 1 (um).

{s e n p f' -t-(cos/?)^ =1.

TRIÂNGULOS QUAISQUER

Lei dos cossenos: Em qualquer triângulo, o quadrado


de um lado é igual â soma dos quadrados dos outros
dois, menos duas vezes 0 produto desses dois lados
pelo cosseno do ângulo formado por eles.

Assim, dado um triângulo de lados “a”, “b” e “c” e de


ângulos " a " , " 3 " © "cp" , podemos escrever:
a

-h - 2bc •cos(3
ou

b^ = - 2ac •cosa
ou

= a^ + b^ - 2ab •coS(^
MATEMÁTICA

MÉDIA ARITMÉTICA ( x )

CONCEITO IN D IC E ALUNO N O TA
9 A m anda Graça Nilton 7
E a soma de todos os valores envolvidos no estudo, di­ 10 Lúcio Alberto Leão 7
vidido pela quantidade desses mesmos valores, seja ela 11 Am adeu Luciano 6
m édia simples ou média ponderada. 12 Leticia Pinho 6
S 96
O s valores envolvidos no estudo, cham ados de valores
ou variáveis observadas, são aqueles sobre os quais se
quer calcular a média aritmética. O símbolo

Exem p los: z
indica
I , 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11. S O M A T Ó R IO
ou ainda
I I , 1 0 , 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3 , 2 , 1 .
Calculando a média ( X ) teremos:

Perceba que o valor “6 ” é o ponto central da lista num é­


rica (Rol), tanto na ordenada crescente, quanto na orde­
nada decrescente, pois além da posição do “S” deixar 5 12
posições para o limite inferior e outras 5 posições para o
Portanto, a média aritmética, das notas dos alunos
limite superior, a distribuição é normal, ou seja, cresce
dessa sala de aula, é igual a 8.
ou decresce de 1 em 1 e cada observação apresenta a
m esm a frequência (número de vezes que aparece no No caso da média aritmética ponderada quem pondera
estudo). o valor observado é o valor da quantidade que incide so­
bre esse mesmo valor.
M as dê atenção ás listas numéricas não ordenadas:
Um exemplo bastante comum é o cálculo da média es­
10, 7 ,8 , 1 ,2 , 3, 5, 1 1 , 4 , 6 , 9.
colar onde, para cada bimestre tem os um peso corres­
Veja que agora, na posição central da lista, está o valor pondente para a nota recebida.
“3 ” e como todos os valores são iguais às listas anterio­
Nesse caso, a nota é o valor observado e o “peso” do
res, é claro que a média não será o “3” e sim, continuará
bimestre o fator de ponderação.
sendo, o “6 ”.
Assim, para o cálculo desse tipo de média, cada nota
S e calcularmos a m édia aritmética de qualquer uma des­
será multiplicada pelo seu respectivo fator de pondera­
sas listas numéricas, chegarem os a um m esm o resul­
ção e, a soma desses produtos, será dividida pela soma
tado.
de todos os fatores ponderantes.
1+ 2+ 3+ 4+ 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + 1 0+ 11 = 66 ou
E xem plos:
11 + 1 0+ 9+ 8+ 7+ 6+ 5+ 4+ 3+ 2+ 1 = 66 ou
Considerando “x ” como o valor observado (nota) e “í ”
10 + 7 + 8 + 1 + 2 + 3 + 5 + 1 1+ 4+ 6+ 9 = 66 como o fator ponderante (peso), terem os a média arit-

Com o tem os 11 valores nessa lista numérica, tem os que - 'Y /lx i
mética ponderada, calculada por: X = — = = ; -----------
dividir a soma por 11, para obter a média aritmética.
L fi
- 66
x =— =6
11
S e quisermos calcular a média das notas dos alunos de
uma determinada sala de aula, terem os que adicionar as
notas de cada um dos alunos dessa m esm a sala e dividir
a soma pela quantidade de alunos presentes nesse es­
tudo.

O nde ' y ' f i x i representa todos os valores observados

e ' ^ f i a quantidade deles.

Assim, a média ponderada das notas acim a será:

í = « = 9 . 3 .
10
Tribunal de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

PROPRIEDADES DA MÉDIA ARITMÉTICA Som a = 33 (valores observados)


Q uantidade = 5

1-Adicionando ou subtraindo um mesmo valor a todos - 33


os valores envolvidos no estudo, a Média Aritmética fi­ M édia = X = — = 6 .6 .
cará som ada ou subtraída por esse mesmo valor.
5
S e dividirmos, por exemplo, todos os valores observa­
Exemplos: dos por 2, a nova média será a m etade da média ante­
rior, ou seja, 3,3.
M édia Aritmética entre 3, 4, 5, 9 e 12.
Som a = 33 (valores observados) 3+2+4+2+5+2+9+2+12+2 = 1,5 + 2 + 2 ,5 + 4 ,5 + 6 = 16,5.
Q uantidade = 5
- 16,5 ^^
Nova média = X = -------------- -- 3 ,3 .
- 33
M édia = X = — = 6 ,6
5
S e adicionarmos, por exemplo, o valor 3 em todos os Gráficos da média aritmética
valores observados a nova média será “3” maior que a A média aritmética sempre será o ponto médio em uma
média anterior, ou seja, 9,6.
determinada distribuição ordenada (distribuição normal),
3+3+4+3+5+3+9+3+12+3 = 6 + 7 + 8 + 1 2 + 1 5 = 48. ou seja, a média aritmética sempre será o valor encon­
trado no centro dessa distribuição. Essa distribuição tem
- 48 gráfico de “curva normal” em forma de sino.
Nova média = x = — = 9 ,6 .
5
Média Aritmética entre 3, 4, 5, 9 e 12.
Som a = 33 (valores observados)
Q uantidade = 5

- 33
M édia = X = — = 6 ,6 .
5
S e subtrairmos, por exemplo, o valor 4 em todos os va­
lores observados a nova média será “4 ” m enor que a
média anterior, ou seja, 2,6.

3-4+4-4+5-4+9-4+12-4 = -1+0+1+5+8 = 13. A média aritmética sempre será maior que o ponto m é­
dio em uma determinada distribuição assimétrica posi­
- 13 , , tiva. Essa distribuição tem gráfico de curva assimétrica
Nova média = X = — = 2 ,6 .
com cauda longa à direita.

2- IVIuItiplicando ou dividindo, todos os valores obser­


vados, por um m esm o valor, a média aritmética ficará
multiplicada ou dividida por esse mesmo valor.

Exemplos:
Média Aritmética entre 3, 4, 5, 9 e 12.
Som a = 33 (valores observados)
Quantidade = 5

- 33 A média aritmética sempre será m enor que o ponto m é­


M édia = X = — = 6 ,6 . dio em uma determ inada distribuição assimétrica nega­
5 tiva. Essa distribuição tem gráfico de curva assimétrica
Se multiplicarmos, por exemplo, todos os valores ob­ com cauda longa á esquerda.
servados por 6, a nova média será “6 ” vezes a média
anterior, ou seja, 39,6.

3.6+46+ 56+ 96+126 = 18 +2 4 + 3 0 + 5 4 + 7 2 = 198.

— 198
Nova média = X = = 39,6.

Média Aritmética entre 3, 4, 5, 9 e 12.


MATEMÁTICA
Tribuna! da Ju stíça do Estado do São Pau!o

QUESTÕES VUNESP
4. (2015 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP) Em
Resolva as questões e veja a correção um jardim, um canteiro de flores, formado por três retân­
acessando o vídeo pelo Q R Code. gulos congruentes, foi dividido em cinco regiões pelo
segmento AB, conforme mostra a figura.

https://goo.gl/RfH2hJ

1. (2 0 1 5 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP) Um


determinado recipiente, com 4 0 % da sua capacidade to­
tal preenchida com água, tem m assa de 428 g. Quando
a água preenche 75% de sua capacidade total, passa a
ter m assa de 61 0 g. A massa desse recipiente, quando
totalmente vazio, é igual em gramas, a

(A) 338
(B) 208
(C) 200
(D) 182
(E) 220
Se AB mede 2 0 m, então a área total desse canteiro é,
em m2, igual a
(A) 162.
(B) 126.
(C ) 135.
(D) 153.
(E) 144.
2. (20 15 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP)
Para a montagem de molduras, três barras de alumínio
deverão ser cortadas em pedaços de igual comprimento,
sendo este o maior possível, de modo que não reste ne­
nhum pedaço nas barras. Se as barras m edem 1,5 m,
2 ,4 m e 3 m, então o número máximo de molduras qua­
dradas que podem ser montadas com os pedaços obti­
dos é

(A) 3.
(B )6 .
(C )4 .
(D) 5.
5. (2017 - VUNESP - TRIBUNAL DE JU STIÇ A M ILI­
(E) 7.
TAR/SP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO)
Certo capital, aplicado por um período de 9 meses, a
uma taxa de juro simples de 18% ao ano, rendeu juros
no valor de R$ 1.620,00. Para que os juros do mesmo
capital, aplicado no m esm o período, sejam de R$
2.1 60,00 , a taxa de juro simples anual deverá correspon­
der, da taxa de 18% ao ano, a:
(A) 7/6
3. (2 0 1 5 -V U N E S P -T R IB U N A L DE JUSTIÇA/SP) Ob­
(B) 4/3
serve a seqüência de espaços identificados por letras
(C) 3/2
(D) 5/3
(E) 11/6

C ada espaço vazio deverá ser preenchido por um nú­


m ero inteiro e positivo, de modo que a soma dos núm e­
ros de três espaços consecutivos seja sem pre igual a
15. Nessas condições, no espaço identificado pela letra
g deverá ser escrito o número

(A) 5
(B )6
(0 )4
(D) 7
(E )3
RACIO CÍNIO LÓGICO

Perceba que a apresentação da matéria, pois os gatos


LÓGICA não são pequenos por se alimentarem de peixe, assim
como, os frangos não são pequenos por se alim enta­
E a ciência que estuda as manifestações do conheci­ rem de milho.
mento. em busca da verdade, ou seja, “do bem pen­
sar". Está ligada ao ramo da matem ática, com forte Nesse caso a conclusão é falha, pois houve erro na
influência da filosofia. exposição da matéria e não no raciocínio.
Podemos dividir a lógica em “form al” e “material”.
2 - Chegando ã conclusão que devo ter um carro ver­
melho para ser feliz, pois todas as pessoas que conhe­
Lógica Formal (lógica m enor ou lógica simbólica): ço e que têm carro vermelho, são felizes, estarei com e­
Define rigorosamente os conceitos e transforma as tendo, do ponto de vista lógico, um erro de origem
declarações em componentes simbólicos para, através material.
de ferram entas próprias, compor as provas de
validação.
VALIDADE OU VERDADE?
Lógica Material (lóglca maior): É a metodologia
Não podemos confundir validação com verdade. A p e­
particular de cada ciência, objeto do estudo em
sar da forte aparência coloquial, para a lógica são ter­
questão. mos diferentes.

ERRO FORM AL Costum a-se confundir “validar” com “tornar válido”, ou,
ainda, com tornar verdadeiro.
0 “erro ” será “form at’ sempre que raciocinamos de Em primeiro lugar a validade é formal, ou seja, segue
forma errada, mas com dados corretos. Os dados regras de julgamento lógico formal para tratar a ideia
envolvidos, apesar de estarem corretos, foram analisada, enquanto que a verdade é material, pois é
encadeados ou analisados de forma errada, levando a a relação entre o que dizemos e o que está sendo
uma conclusão falha (erro formai). Raciocínio falho. observado, ou seja, se o que dizemos corresponde á
observação da realidade dem onstra-se uma verdade,
E xem plos:
senão, uma falsidade.

1 - “Dois valores falsos em uma conjunção, torna a Assim, quando dizemos “validar” estamos nos referindo
conjunção falsa”, (verdadeiro) a tratar, sob o ponto de vista lógico, do encadeam ento
“Dois valores falsos em uma disjunção torna a disjun­ dos raciocínios envolvidos em uma determ inada ideia
ção falsa”, (verdadeiro) ou estrutura. Desse “tratamento” temos como resposta
a validade da coisa analisada que poderá ser ou “váli­
Logo, dois valores falsos, em qualquer estrutura, torna­ do” ou “inválido”, ou “verdadeiro” ou “falso”.
rão a estrutura falsa, (erro)
C abe lembrar que são três as passagens de uma vali­
Ora, a conclusão é falha, pois na estrutura da bicondi- dação formal:
cional, dois valores falsos tornam a estrutura verdadei­
ra. • Apreender: Observação do fato. M enor parcela de
representação formal.
Falha na forma de se concluir.
• Julgar: Capacidade de afirmar ou negar.
• Raciocinar: é a capacidade de, a partir de alguns
2 - Um avião passou e não caiu e isso é uma verdade.
julgamentos, produzir um outro que decorra, necessari­
Um outro avião passou e não caiu e isso é uma
am ente, daqueles.
verdade. Logo, aquele avião que está vindo não cairá.
Perceba que na conclusão houve uma falha de análise
T am bém não podemos confundir, ainda neste assunto,
formal.
“afirm ação” com “verdade” e “negação” com “falso” ou
com “mentira”.
Falha na forma de se concluir.

As sentenças afirmativas não são, necessariamente,


E R R O M A T E R IA L
verdadeiras, assim como, as sentenças negativas não
são, necessariam ente, falsas ou mentirosas.
0 “erro" será “materiar sempre que raciocinamos de
forma correta, mas com dados errados. Os dados
“O fundo, da página deste texto, é verm elho”.
envolvidos estão errados, voluntariamente (sofísma) ou
Esta é uma sentença declarativa afirmativa, mas isso
involuntariamente (falácia), levando a uma conclusão
nâo a torna verdadeira, pois o fundo, da página deste
falsa (e rro materiaf). Matéria falha.
texto, é branco e não vermelho.

Exem plos:
“O fundo, da página deste texto, não é verm elho”.
Está é uma sentença declarativa negativa (de
1 - “Gatos se alimentam de peixe e são pequenos”
negação), mas isso não a torna falsa ou mentirosa,
‘ Frangos se alimentam de milho e são pequenos”
pois o fundo, da página deste texto, não é vermelho
Logo, não vou comer peixe e nem milho, pois não que­
mesmo.
ro ser pequeno, (erro)
Tribunal de Ju stiça do Estado de São Paulo

FIGURAS DE LINGUAGEM E METONIMIA

TERMINOLOGIA EM LÓGICA É a utilização de um termo ou palavra que substitui


outro pela ideia de sem elhança entre seus significados
dada a relação existente entre eles. Tam bém a utiliza­
ção do “todo” pela “parte” e vice-versa, é considerado
AMBIGÜIDADE E PLEONASMO metonímia (Sinédoque).

Ambos considerados vícios de linguagem, a ambigüi­ Exemplos:


dade aparece quando há a possibilidade de mais do
que uma interpretação para uma m esm a mensagem , 1 - Ela ficou mais tranqüila depois que foi ao médico.
ou seja, quando uma declaração tem um sentido dúbio “Foi ao médico” no lugar de “foi ao consultório médico”
que distorce ou provoca incerteza sobre um raciocínio.
2 - Li M achado e adorei.
Dependendo da forma como determ inadas palavras “Li M achado” no lugar de “Li a obra de”
são utilizadas ou da posição em que são colocadas em
um texto declarativo lógico, o texto poderá nos levar a 3 - O morro desbarrancou deixando a fam ilia inteira
ter diversas interpretações, ou seja, o sentido lógico, sem teto.
pretendido pela declaração, passa a ser ambíguo. “Teto” (parte) em lugar de “sem casa” (todo).

Exemplos: As sentenças:
“A velhice será respeitada" e “N enhum idoso será res­
^ - Vi o cachorro do seu irm ão lá no parque. peitado” deverão ser interpretadas como contrárias,
0 cachorro é o próprio irmão ou o cão que o irmão pois “A velhice será respeitada” está indiscutivelmente
cria? no lugar de “Todos os idosos serão respeitados” que é
uma sentença universal afirmativa contrária á sentença
2 - Lá na minha cidade não faz tanto frio, como aconte­ universal negativa “Nenhum idoso será respeitado”.
ce p o r aqui.
“aqui” faz ou não faz frio? Considere o seguinte argumento:

3 - Gosto de com er verduras, como a cozinheira. Paulinha pediu a Marcelo que não fum asse perto dela,
Frequentem ente a preposição “como” gera ambigüida­ pois tinha alergia ao cigarro.
de com o verbo “comer”. Paulinha está tossindo, pois a fum aça lhe fez mal.
No caso, a cozinheira tam bém gosta de com er verdu­ Portanto, Marcelo não atendeu á Paulinha.
ras, pois senão terem os de admitir que quem está É claro que o objeto cigarro não causa alergia e sim o
falando é canibal. resultado da queim a do cigarro, a fumaça.
Mas perceba que na segunda premissa do argumento
4 - Ele garantiu sua aprovação. dado, não está claro que a fum aça que causou a tosse
Frequentem ente o pronome “seu/sua” gera ambigüida­ em Paulinha é a fumaça do cigarro de Marcelo, portan­
de por não ficar claro se ele está associado a quem to 0 argumento é logicamente inconsistente.
lê/ouve ou a quem escreve/fala.
Seria “ele” um professor que garantiu a aprovação de Com pare agora com o argumento:
alguém (a sua) ou seria ele próprio a pessoa aprova­
da? Paulinha pediu a M arcelo que não fumasse perto dela,
pois tinha alergia ao cigarro.
Já o pleonasmo consiste na tentativa de se enfatizar Paulinha está tossindo, pois a fumaça do cigarro de
um a declaração que por si só já está clara, causando, Marcelo lhe fez mal.
com isso, uma redundância lógica. Portanto, M arcelo não atendeu á Paulinha.

Exemplos: O argumento não é mais inconsistente, pois apesar de


continuarmos a utilizar a metonímia para representar a
1 - Já vi esse fílme antes. “alergia á fumaça do cigarro” (alergia ao cigarro), a
Ora, se já viu, só pode ter sido antes. segunda premissa especifica a fumaça que causou a
tosse em Paulinha o que nos leva a concluir que M ar­
2 - Ele foi atacado p o r um enxame de abelhas. celo fumou perto dela.
Frequentem ente os substantivos coletivos sâo utiliza­
dos incorretamente, gerando, assim, pleonasmos.
Enxam e é coletivo de abelhas, por isso se “ele” foi
atacado por um “enxam e”, só pode ter sido atacado por PARADOXO OU ANTÍTESE?
“abelhas”.
Imagine uma máquina de funcionamento contínuo e
3 - O uvir o rádio pode ser confundido com pleonasmo, infinito alimentada pela energia gerada por ela mesma
pois podemos pensar que o rádio só pode ser ouvido, e você entenderá o que é um paradoxo. Para funcio­
mas na frase “ouvir o rádio”, o verbo “ouvir” não conse­ nar a máquina precisaria de energia e para gerar ener­
gue sozinho especificar o objeto utilizado. Nesse caso gia ela precisaria funcionar.
o pleonasmo se daria em “Ouvir o rádio com os ouvi­ Está relacionado á antítese por ser uma figura de pen­
dos”. samento que, para o senso comum, suas declarações
RACIO CÍNIO LÓGICO

resuoam em proposições falsas, mas que podem en- propósito de convencer ou enganar a respeito de um
voíve'’ verdades. determinado assunto, sobre o qual se desenvolveu um
argumento.
Dessa forma, o paradoxo é a contra ideia do senso
comum geralmente criada por um conceito vago. Pense no seguinte argumento:
Todas as pessoas que ganham bem não reclamam do
ü sa-se. por exemplo, o conceito de “nunca dorme” para seu emprego,
expressar a ideia de “incansável”, mas perceba que se Todos os nossos funcionários não reclamam dos seus
nunca dorme, sempre dorme, pois se nunca dorme, empregos.
nunca acorda e se nunca acorda, sempre dorme. Logo, todos os nossos funcionários ganham bem.

Outro paradoxo interessante acontece quando um Ora, a primeira premissa garante, em relação ao bom
turista diz que não fala o idioma local, utilizandoo salário, que não há reclamação, ou seja, todos que
idioma local. ganham bem não reclamam, mas não sustenta que
todos que não reclam am ganham bem, e a conclusão
Alguns paradoxos famosos: leva a essa falsa ideia da existência do bom salário em
relação a não reclamação.
Paradoxo do mentiroso: “Um homem diz que está men­ Nesse argumento o orador sofismático se utiliza de
tindo. O que ele diz é verdade ou mentira?” uma falácia para tentar ludibriar o pensamento dos
ouvintes.
Paradoxo sorites: Em que momento um monte de areia
deixa de ser um monte de areia, quando se vão reti­ Duas das formas mais comuns de falácia, exploradas
rando grãos? em provas são: a falácia da negação do antecedente
(condição) e a falácia da afirmação do conseqüente
Paradoxo do Hotel de Hilbert: Um hotel com infinitos (conclusão).
quartos poderia receber hóspedes, mesmo depois de
completam ente lotado. N egação do antecedente
Se eu for a sua casa, então te encontrarei,
A antítese consiste na declaração de ideias opostas, Mas eu não vou á sua casa.
geralmente para reforçar a demonstração do que está Portanto, não te encontrarei.
sendo dito, mas sem pre no mesmo sentido da ideia
dita, ou seja, usa-se a antítese para certificar algo, Afirm ação do conseqüente
utilizando palavras contrárias como reforço. Se Gustavo está feliz, então Gustavo está sonindo.
Gustavo está sorrindo.
Assim, há a possibilidade da criação de paradoxos, por Logo, Gustavo está feliz.
apresentar conceitos de oposição, mas a ideia aqui é
reforçar a palavra no uso corrente, seja por imposição Ocorre, nos dois tipos de falácias, uma falha lógica. Por
poética ou apenas pela falta ou pouca expressão de desconhecimento formal concluímos de forma errada.
uma palavra corriqueira, mas, naquele momento, im­
prescindível. Quanto ao sofísma, os mais comuns em prova são os
de indução.
Exemplos:
Game é rica em proteínas.
1 - Está tão morto, quanto estou vivo. >As proteínas são indispensáveis á saúde.
Morto-, Palavra corriqueira no uso corrente. Assim, para ter boa saúde temos que comer came.

Estou vivo: Reforço na demonstração. Dá-se nesse exem plo um sofisma. Apesar do raciocínio
Ideia: Está morto mesmo. aparentem ente válido, a conclusão é obtida por indu­
ção, pois a carne não é a única fonte de proteínas.
2 - Meus olhos andam cegos de te ver (Florbela
Espanca).

3 - Onde queres prazer sou o que dói (Caetano INFERÊNCIA OU DEDUÇÃO?


Veloso).
Juntamente com a indução, a inferência e a dedução
são termos que costumam ser confundidos, pois toda
dedução e toda indução são tipos de inferência, mas
SOFISMA OU FALÁCIA? nem toda inferência é uma dedução ou uma indução.

Muito parecidos e confundidos o que os diferencia Basicamente inferência é o ato de raciocinar, é a ope­
basicamente, em bora sejam raciocínios errados, é que ração mental sobre uma ou mais proposições.
a falácia constitui um erro involuntário, ou seja, provém
de uma falha do argumento, enquanto que o sofisma São tipos de inferência: a inferência imediata e a infe­
tem 0 objetivo de induzir ao erro sendo um raciocínio rência mediata, esta última abriga os termos “dedução”
aparentem ente válido, mas de todas as formas incon­ e “indução”.
clusivo.
A inferência imediata é direta, onde a conclusão é
Podem os então afirm ar que a falácia pode ser conside­ conseqüência válida e necessária de uma única pre­
rada uma espécie de sofisma quando usada com o missa.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

E xem plo: Estamos em um planeta onde os moradores adoram


importar gatos de outro planeta, mas ou só os alimen­
Todo X é y. Premissa. tam com ração ou só lhes dão água para beber. Lenix,
Algum y é x . Conclusão válida, pois se algum não for, o um gato ainda bem novinho e recém -chegado, está ao
todo muito menos. lado de sua cuia de água, olhando pela janela para a
casa do vizinho onde outro gato, ainda bem novinho e
A in fe rên c ia m e d ia ta é obtida, no processo mental, recém chegado, se banqueteia com a ração oferecida
pelo encadeam ento de duas ou mais premissas, de pelos seus donos. Num dado momento surge a oportu­
onde se obtém uma nova proposição, cham ada de nidade única de mudar de dono e ir morar, definitiva­
conclusão. mente, na casa desse vizinho, trocando de lugar com o
gatinho observado. Finalmente Lenix poderá comer,
A in d u ção é um dos três tipos de inferência mediata. mas não poderá mais beber água. Lenix entra em um
C ham ada de inferência indutiva parte de uma observa­ d ilem a, “ficar e morrer de fom e” ou “ir e morrer de
ção particular para uma conclusão universal, o que, sede”.
apesar de am pliar o conhecimento demonstrado nas
premissas, pode resultar em uma conclusão apenas Este é um d ilem a clá ssico , onde duas saídas resultam
provável e até mesmo falha. em uma m esm a situação, sendo, as duas, inaceitáveis.
Escolhendo qualquer uma das duas opções, tem -se
Exem plo: que Lenix terá o m esm o e indesejável fim.

A s casas de Fábio e de M arcos são amarelas. Mas cuidado para nâo identificar, de forma errada, a
Fábio e Marcos são m eus amigos. situação que caracteriza o dilema.
Logo: A s casas dos m eus am igos são amarelas.
Perceba que se Lenix tivesse a opção de viver definiti­
A conclusão é apenas provável, pois as premissas, vam ente na rua, teríam os uma terceira opção, que
apesar de verdadeiras, não deixam claro se Marcos e apesar de ser inapropriada, seria a mais sensata a
Fábio são os únicos amigos de quem fala. tomar, pois com esta ele teria a oportunidade de bus­
car, por si só, alimento e água.
A d ed u ç ão , cham ada de inferência dedutiva parte da
observação universal para uma conclusão particular, o Nesta nova situação, mesmo que Lenix dem orasse em
que, apesar de não ampliar o conhecimento demons­ tom ar sua decisão, mesmo que ficasse “pensativo", em
trado nas premissas verdadeiras, resulta sempre em “dúvida”, não haveria mais a caracterização do dilema,
uma conclusão verdadeira. pois haveria uma terceira e viável hipótese a sua esco­
lha.
Exem plo:
Outro tipo de dilema é o d ilem a ético que apresenta
Todos os homens pensam. uma saída “salvadora”, mas de qualquer forma indese­
José é homem. jável, dado 0 ponto de vista da ética ou da prática mo­
Logo: José pensa. ral.

A conclusão é verdadeira, pois se José pertence ao Um a indústria de produtos químicos pode escolher
conjunto dos homens e o conjunto dos homens está entre parar de funcionar e falir ou continuar funcionan­
incluso no conjunto dos que pensam, então José pensa do e causando mal ao meio ambiente, daí o dilema. A
só pode ser verdadeiro. saída será a “menos pior”, mas para quem?

O terceiro tipo de inferência é a inferência por analogia.


Esta compara a sem elhança de indivíduos ou de gru­
pos de indivíduos relacionados entre si, o que vem a MODUS: PONENS ou TOLLENS?
gerar conclusões apenas prováveis.
Ambos são modos de prova em silogismos lógicos
Exem plo: condicionais.

Ao com parar o arom a de uma sopa muito saborosa, já 0 primeiro M o d u s Po nens (modo de afirmar) é o modo
provada, podemos concluir, por analogia, que toda de provar pela afirmação.
sopa que tenha o mesmo arom a, tam bém será muito
saborosa. Em um argumento formado por uma condicional sufici­
ente, como primeira premissa, tem -se a validação da
condição como verdadeira na segunda premissa o que
leva a uma nova proposição que nos mostra a conclu­
DILEMA
são, da condicional, como verdadeira.

Situação de dupla saída em que nenhuma delas é


totalmente segura ou aceitável. E xem p los:

Popularmente, diz-se que a saída de um dilema é sem ­ 1 - Se X, então y.


pre a “menos pior”, mesmo assim, quando possível. X.

Dilem a do gato. Portanto: y.


RACIO CÍNIO LÓGICO

A primeira proposição, “Se x, então / , é uma condicio­ a um mesmo ser ao mesmo tempo. Se for zero não
nal suficiente, ou seja, uma relação de implicação de pode ser um, se for alto não pode ser baixo, se for
condição suficiente para a conclusão e conclusão ne­ grande não pode ser pequeno, se for verdadeiro não
cessária à condição. pode ser falso.
A segunda proposição, x, é a afirmação da condição.
A terceira proposição, “Portanto: y ”, é uma conclusão Assim, o princípio da não contradição é aquele que
verdadeira. diz “Toda proposição não poderá ser verdadeira e falsa
ao mesmo tem po”.
2 - S e fizer sol. então vou á praia.
Fez sol. “É im possível a quem quer que seja acreditar que uma
Então vou à praia. mesm a coisa seja e não seja" (Aristóteles).

0 segundo IVIodus Tollens (modo de negação) é o 3 - Onde existe a comparação entre duas coisas, ob­
modo de provar pela negação. serva-se o princípio da identidade

Em um argumento formado por uma condicional sufici­ x = x, y = y, mesmo no caso de ser verdade que x = y e
ente, como primeira premissa, tem -se a validação da y = x, ainda assim podemos fazer a afirm ação que x = x
conclusão como falsa na segunda premissa o que leva e que y = y.
a uma nova proposição que nos mostra a condição, da
condicional, como falsa. Assim, o princípio da identidade é aquele que diz
“Todo objeto é idêntico a si m esm o”.
Exemplos:
“C ada coisa é aquilo que é e nada mais”. (Leibniz)
1 - S e X, então y.
~y. Exemplos:
Portanto: ~x.
A primeira proposição, “S e x, então y”, é uma condicio­ 1- A declaração: “Rita é ou não é casada”, está
nal suficiente, ou seja. um a relação de implicação de se referindo ao principio do terceiro excluído.
condição suficiente para a conclusão e conclusão ne­ 2- A declaração: “Márcia é e não é autêntica”,
cessária á condição. está ferindo o princípio da não contradição.
A segunda proposição. ~y, é a negação da conclusão. 3- Na declaração: “X é X ”, atende-se ao princípio
A terceira proposição, “Portanto: ~x”, é uma conclusão da identidade.
verdadeira, pois se “x” fosse verdadeiro, “y” tam bém o
seria.

2 - Se fizer sol. então vou á praia.


Não vou á praia.
PROPOSIÇÕES
Então não fez sol.
As proposições são declarações que podem ser
classificadas em dois principais grupos: As proposições
sim ples e as proposições compostas.
p r in c íp io s l ó g ic o s
Proposições Simples: São sentenças declarativas
São três os princípios fundamentais que regem a lógi­ que podem ser validadas (valoradas), ou seja, a elas
ca, 0 princípio do terceiro excíuído, o princípio da não pode ser atribuído um e somente um valor verdade:
contradição e o princípio da identidade. verdadeiro ou falso.

1 - Onde não existe uma terceira opção observa-se o Tam bém cham adas de átomos ou partículas atômicas,
princípio do terceiro excluído. essas proposições são representadas logicamente por
letras minúsculas do alfabeto (p, q, r...) e são as
Sim ou não, dia ou noite, vivo ou morto, verdadeiro ou menores parcelas que podem ser analisadas sob o
falso, são exemplos de terceiro excluído, pois entre ponto de vista lógico.
eles não há uma terceira opção. S e não é sim é não, se
não é dia é noite, se não está vivo está morto, se não é A penas as sentenças do tipo declarativas fechadas e
verdadeiro é falso. as declarativas abertas quantificadas conseguem
passar a m ensagem de uma situação de forma
Assim, o princípio do terceiro excluído é aquele que completa, sem ambigüidades, portanto, podem ser
diz “Toda proposição só poderá ser verdadeira ou falsa, consideradas proposições lógicas simples.
não havendo um terceiro caso”.
Exemplo:
2 - Onde há dois atributos diferentes e conflitantes
entre si, para um mesmo ser, observa-se o princípio “O m ar fica no céu”
da não contradição. “Rodrigo está em casa”
“O rato roeu a roupa do rei de Rom a”
Nada poderá ser zero e um. alto e baixo, grande e “2 + 6 = 9 ”
pequeno, verdadeiro e falso, pois os dois atributos são “x+ 3= 9 1 x = 5 ” (lê-se: x mais 3 é igual a 9. tal que, x é
conflitantes entre si, ou seja, não podem ser atribuídos igual a 5) Sentença declarativa aberta quantificada.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Fau!o

Todas essas declarações, verdadeiras ou não, são a proposição que fica a direita do conectivo dominante,
sentenças declarativas fechadas, passam por si só dá-se 0 nome de proposição conseqüente.
uma ideia de sentido completo.
Exemplos:
Não poderão ser consideradas proposições lógicas
simples, as sentenças as quais não podemos atribuir “p e q”é uma proposição composta pelo conectivo “e”
valor verdade. que une a antecedente “p” á conseqüente “q”.

São quatro os tipos dessas sentenças: “[(p e q) ou r]” é uma proposição composta pelo
conectivo “ou” que une a antecedente “(p e q)” á
I- Exclamativas. conseqüente “r”.
II- Interrogativas.
III- Imperativas. “[{p e q) ou (r e q)]” é uma proposição composta pelo
IV- Sentenças abertas não quantificadas - conectivo “ou” que une a antecedente “(p e q)” á
aritméticas ou declarativas. conseqüente “(r e q)”.

Exemplos: Redução da representação: Como cada proposição


simples pode ser representada por letras minúsculas
“Q ue delícia!” Sentença exclamativa. do alfabeto e cada proposição composta pode ser
“Ontem foi sábado?” Sentença interrogativa. representada por letras maiúsculas do alfabeto,
“Você foi á praia?” Sentença interrogativa. poderemos ter várias representações para a mesma
“Saia já daqui” Sentença imperativa. proposição composta.
“Estude melhor am anhã” Sentença imperativa.
”x + 2 = 5 ” Sentença aritmética aberta não quantificada. Exemplos:
“Ele foi o melhor goleiro de 2 0 1 6 ” Sentença declarativa
aberta não quantificada. Dadas as proposições simples:

Todas essas declarações são sentenças que não Lúcia está feliz, (p)
podem ser validadas. Dessa forma, não podem ser A moto de Luiz é nova. (q)
consideradas proposições lógicas simples. O m ercado fechou ao meio dia. (r)
F az frio no Alasca, (z)
A proposição simples, só pode assumir o valor
verdade, ou verdadeiro (V), ou falso (F). Estas poderão ser utilizadas para compor proposições
compostas, as quais poderão ter as seguintes repre­
Proposições Compostas: São proposições formadas sentações:
por duas ou mais proposições simples, sempre unidas
por um conectivo lógico cham ado de conectivo I-
[(Lúcia está feliz ou a moto de Luiz é nova)]
dominante. I - [(p ou q)]
Um a proposição composta representada pelas letras
Tam bém cham adas de moléculas ou fórmulas minúsculas de cada proposição simples.
moleculares, essas proposições são representadas
logicamente por letras maiúsculas do alfabeto (P, Q, I-[Q ]
R...). Um a proposição composta representada por uma única
letra maiúscula.
Exemplos:
II -
[({Lúcia está feliz ou a moto de Luiz é nova) e (O
“Julia foi á praia, Lourdes foi ao shopping”. mercado fechou ao meio dia ou faz frio no Alasca))].
Esta não é uma proposição composta, pois não temos
um conectivo unindo as duas proposições simples. II - (p ou q) e (r ou z)
Um a proposição composta representada pelas letras
“Julia foi à praia e Lourdes foi ao balé”. minúsculas de cada proposição simples.
Esta é uma proposição composta pelo conectivo “e”
que pode ser representada logicamente por (p e q). II -(X e W )
Um a proposição composta representada por 2 letras mai­
“S e Rita está triste, então Lucas foi á praia”. úsculas que, por sua vez, representam cada uma das pro­
Esta é uma proposição composta pelo conectivo “se... posições compostas componentes, a antecedente e a
então” que pode ser representada logicamente por (se conseqüente.
p, então q).
II-m
Como você pode reparar, nesses exemplos, as Um a proposição composta representada por uma única
proposições compostas podem ser formadas por letra maiúscula.
proposições simples, e, tam bém, por outras
proposições compostas. Neste segundo caso há de se Com o você já percebeu, a partir de mais de duas
tom ar o cuidado em perceber a pontuação, pois cada proposições simples, componentes de uma proposição
proposição composta possui apenas um conectivo. composta, você necessita da pontuação lógica, feita
A proposição que fica a esquerda do conectivo por parênteses ( ) ou por colchetes [ ], para localizar o
dominante dá-se o nome de proposição antecedente e conectivo da composta {conectivo dominante).
RACIO CÍNIO LÓGICO

Lima maneira prática de se chegar ao conectivo A tabela dem onstra to d a s as p o s s ib ilid a d e s de


dom inante da proposição composta é unindo os combinações, entre V e F, para d u a s proposições
parênteses aos pares (fechamento), como simples.
derrxxistrado abaixo.
A partir de mais de duas proposições simples, as
combinações possíveis se tornam tantas que fica
quase que impraticável ajustá-las, sem a utilização de
algum método.

Com o fecham ento “revelamos" os conectivos e fica Para facilitar a form atação da tabela demonstrativa de
extremamente fácil identificar o conectivo dom inante de combinações, vamos utilizar o seguinte procedimento:
cada uma das proposições compostas.
I- Calcula-se o número máximo de

validações 2 ” que indicará o número de


NÚMERO MÁXIMO DE VALIDAÇÕES linhas da tabela.
DAS PROPOSIÇÕES
II- Na primeira coluna da tabela, metade
NÚMERO DE LINHAS DAS TABELAS será “V” e a outra metade será “F” .

VERDADE III- A partir da segunda coluna, a intercalação


entre “V” e “F” , será feita pela metade da
Como cada uma das proposições simples, coluna anterior.
componentes das proposições compostas, pode
receber valor verdade, ou verdadeiro (V) ou falso (F), o IV- A última coluna da tabela, sempre terá
número máximo de validações das compostas, intercalação de uma em uma linha, que
dependerá sempre do número de proposições simples de qualquer form a é a metade da
que as compõem. intercalação da coluna anterior.

Assim , para “n ” proposições simples, o número máxi­ Assim, se uma proposição tiver 4 particulas
mo de validações, de uma proposição, será dado por
componentes diferentes, sua tabela terá 2^
2 ” , que será também o número de linhas de sua validações, ou seja, 16 linhas de combinações
tabela verdade, onde 2 é uma base fixa (ou V ou F) e possíveis.
“n ” é o número de proposições simples diferentes que
compõem a proposição composta. A prim eira coluna terá intercalação, entre V e F, de 8
em 8 linhas, ou seja, metade para os verdadeiros e a
Com o número máximo de validações, cria-se uma outra metade para os falsos.
tabela para dem onstrar as possibilidades de com bina­
ções existentes entre os valores verdade de cada uma A segunda coluna terá intercalação pela metade da
das particulas componentes dentro da composta. anterior, ou seja, de 4 em 4 linhas.

A terceira coluna terá intercalação pela metade da


E xem plos.
anterior, ou seja, de 2 em 2 linhas.
A proposição simples "p” terá 2 ” validações, ou seja, A quarta coluna terá intercalação pela metade da
2 ^ validações, que é igual a 2 validações. anterior, ou seja, de 1 em 1 linha.

Sua tabela demonstrativa de combinações será:


E xem plos:
^ fi
P A proposição “[(p e q) ou r]”, terá Z validações, ou
V
F seja, 2 ^ validações, que é igual a 8 validações, ou 8
linhas demonstrativas.
Sua tabela demonstrativa de combinações será:
A proposição composta “p e q” terá 2 ” validações, ou
2 r
seja, 2 validações, que é igual a 4 validações, ou 4 P q
linhas demonstrativas. V V V
V V F
Sua tabela dem onstrativa de combinações será;
V F V

p q V F F

V V F V V

V F F V F

F V F F V

F F F F F
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pauto

A tabela demonstra todas as possibilidades de SENTENÇA SIMBOLOGIA SIGNIFICADO


combinações, entre V e F, para três proposições
simples, peq pAq C O N JU N Ç Ã O

A proposição “[(p e q) ou (r e z)]”, terá 2 ” validações, p ou q p vq D IS JU N Ç Ã O


ou seja, 2"^ validações, que é igual a 16 validações, ou
16 linhas demonstrativas.
ou p ou q p y q ou p © q D ISJU N Ç Ã O
mas não ambos ou p v v q E X C L U S IV A

P q r z
V V V V
se p, então q p->q C O N D IC IO N A L
V V V F
V V F V
V V F F p, se e somente
p -<^q B IC O N D IC IO N A L
V F V V se, q

V F V F
V F F V
V F F F
F V V V TABELAS VERDADE
F V V F
F V F V Aqui vamos demonstrar as possíveis validações das
proposições compostas, em relação, aos valores
F V F F verdade de suas proposições componentes e aos
F F V V conectivos que estejam unindo essas componentes.
F F V F
Nas validações poderão ocorrer três resultados
F F F V distintos, a tautologia, a contradição e a contingência.
F F F F
Tautologia
É 0 resultado da validação de uma proposição, quando
A tabela demonstra todas as possibilidades de esta é sempre verdadeira.
combinações, entre V e F, para quatro proposições
simples. Contradição
É o resultado da validação de uma proposição, quando
Essas combinações são importantes, para a validação esta é sempre falsa.
das proposições compostas, pois dependendo do co­
nectivo que esteja unindo as proposições componen­ Contingência
tes, cada uma das linhas demonstrará, na tabela ver­
É o resultado da validação de uma proposição, quando
dade, uma validação específica.
esta apresenta uma dúvida, ou seja, o resultado não
deixa claro que a proposição analisada é
necessariam ente verdadeira ou se é necessariam ente
falsa.
ESTRUTURAS FUNDAMENTAIS
Validações
Cham arem os a proposição antecedente de “A ” e a
As proposições compostas são divididas em sete
proposição conseqüente de “C ”, seja qual for o
estruturas fundamentais básicas de validações,
tam anho da proposição composta que estivermos
intituladas pelos diferentes conectivos.
analisando.

I- Conjunção
Exemplos:
II- Disjunção
III- Disjunção exclusiva “p v q”
IV- Condicional É uma proposição composta por disjunção, de
V- Bicondicional antecedente simples “p” e conseqüente simples “q”.

Assim, cham aremos “p” de “A ” (Antecedente) e “q” de


Dependendo do valor verdade das proposições “C ” (Conseqüente).
componentes da composta e do conectivo que as une,
terem os diferentes validações. “[(p V q) A r]’’
RACIO CÍNIO LÓGICO

E um a proposição composta por conjunção, de III- Propriedade Associativa


antecedente composta “p v q” e de conseqüente
s4mpíes 'r*. (p A q) A r s p A (q A r)

Assim, cham arem os “p v q” de “A ” (Antecedente) e “r”


de ‘ C" (Conseqüente). Dem onstrando na tabela verdade

llp A q ) v (rA x )]” As colunas 4 e 5 demonstram a propriedade


É um a proposição composta por disjunção, de comutativa.
antecedente composta “p a q” e de conseqüente As colunas 6 e 7 demonstram a propriedade
composta “(r a x )”. distributiva.
As colunas 8 e 9 demonstram a propriedade
Assim, cham arem os “p a q” de “A ” (Antecedente) e “(r associativa.
A x)’ de “C ” (Conseqüente).

‘ [((P A q) V (r A X)) ^ ((p V q) A r)]”


É uma proposição composta por condicional, de
antecedente composta “((p a q) v (r a x ))” e de
conseqüente composta “((p v q) a r)”.

Assim, cham arem os “((p a q) v (r a x ) ) ” de “A ”


(Antecedente) e “((p v q) a r)” de “C ” (Conseqüente).
As colunas em azul demonstram o resultado da
validação da proposição composta. Perceba que essas
Portanto, as tabelas verdade demonstradas a seguir,
validações, EM AZUL, estão na direção do conectivo
explicarão o comportamento veritativo, das proposições
dominante da proposição e são elas que nos
compostas, quanto à validação de sua antecedente e
interessam para a observação das equivalências (=) de
de sua conseqüente, dado que, se a antecedente ou a
cada propriedade da conjunção.
conseqüente, ou, ainda, as duas, forem tam bém
proposições compostas, estas já tiveram sua validação
feita anteriorm ente e seguindo o mesmo critério de
validação, ou seja, de acordo com o valor verdade da
sua própria antecedente e o valor verdade da sua 7.1.1 Equivalências
própria conseqüente.
Entre as equivalências da conjunção, as mais usuais
são:
7.1 CONJUNÇÃO ( A )
Para (p a q), teremos:
Tabela verdade da conjunção:
I- ~(~p V ~q) (Lei de “De Morgan”)
A C A a C
II- ~ (p - ^ ( ~ q ) )
V V V
V F F
III- ~ (q - ^ ( ~ p ) )
F V F
F F F
IV- ~ ( p t q )

Na conjunção, a proposição composta só será


verdadeira (V) se o valor verdade das componentes,
Dem onstrando na tabela verdade
antecedente e conseqüente, forem os dois verdadeiros.

Assim, ao analisar uma proposição composta por


conjunção, se uma das componentes for falsa (F), o
valor verdade da composta analisada já será falso (F),
não sendo necessário observar o valor verdade da
outra componente.
As colunas em azul demonstram as equivalências mais
Propriedades da Conjunção
usuais da conjunção. Com pare cada uma das colunas,
onde é demonstrada cada uma das equivalências lista­
Entre as propriedades da conjunção, as mais usuais
das acima, com a coluna de número cinco que é a
são:
coluna da conjunção.
I- Propriedade Com utativa
pA q^q ap
7.1.2 Relações de Mesma Partícula
II- Propriedade Distributiva
I- (p A p) é sem pre uma contingência.
p a (q V r) E. (p A q) V (p A r)
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pauio

Substituindo a partícula “p” por um verbo, por exemplo: acima, com a coluna de número seis que é a coluna da
“ser”, podemos notar a contingência. negação da conjunção.
Assim, ficaria: “Sou e sou”.
Ora e se eu não sou? Exemplo de conjunção:

Construindo a tabela verdade, teremos: A proposição composta:


“M anoela é doutora e Silvio é advogado”
p PAP
V V Terá a representação:
F F “p A q” onde:
“p” representa: “M anoela é doutora” e
A tabela apresenta resultado tanto para o verdadeiro “q” representa: “Silvio é advogado”
(V), como para o falso (F).
Construindo a tabela teremos:
Note que se “p” antecedente é verdadeiro (V), o “p”
conseqüente tam bém será verdadeiro (V) e a relação P q PAq
será verdadeira, mas se o “p” antecedente for falso (F), V V V
o “p” conseqüente tam bém será falso (F) e a relação V F F
será falsa (F). F V F
F F F
II- (p A ~p) é sempre uma contradição.
Ou seja:
Substituindo a partícula “p” por um verbo, por exemplo: A proposição composta:
“ir”, podemos notar a contradição. “Manoela é doutora e Silvio é advogado”
Assim, ficaria: “fui e não fui”. Será verdadeira, se “M anoela é doutora” for uma
Ora, não há como “ir” e “não ir” ao mesmo tempo. verdade e “Silvio é advogado” for uma verdade. Em
todos os outros casos a composta será falsa.
Construindo a tabela verdade, teremos:
Uso do “m as” em lugar do “e ”

As declarações que fazem uso do “mas" em lugar do


“e” costumam causar confusão quanto à forma
pretendida para se relacionar a antecedente e a
A tabela apresenta sempre resultado falso (F). conseqüente.

Note que se “p” antecedente é verdadeiro (V), o “~p” Exemplo:


conseqüente será falso (F) e a relação será falsa (F),
mas se o “p” antecedente for falso (F), o “~p” A proposição composta:
conseqüente será verdadeiro e a relação será falsa (F). “Está frio, mas eu estou com calor”.
É equivalente a:
“Está frio e eu estou com calor”

7.1.3 Negações ( - ou “<) Perceba que, nesse caso, o uso do “mas" indica uma
relação contraditória entre as proposições antecedente
Entre as negações da conjunção, as mais usuais são: e conseqüente.

Para ~(p a q), teremos:

I- (~p V ~q) negação básica 7.2 DISJUNÇÃO ( V )

II- (q (~p)) negação pela condicional Tabela verdade da disjunção

III- (p t q) negação pela disjuntiva A C A vC


V V V
V F V
Dem onstrando na tabela verdade F V V
F F F
~P q -q P A q ~ (P A q ) (~p V - q ) (q ^ h P » ( p t q)|
V F V F V F F V F F F Na disjunção, a proposição composta só será falsa (F)
V F F V F V V F V F V se o valor verdade das componentes, antecedente e
F V V F F V V V V V V conseqüente, forem os dois falsos.
F V F V F V V F V V V
Assim, ao analisar uma proposição composta por
disjunção, se uma das componentes for verdadeira (V),
As colunas em azul demonstram as negações mais
0 valor verdade da composta analisada já será
usuais da conjunção. Com pare cada uma das colunas,
verdadeiro (V), não sendo necessário observar o valor
onde é demonstrada cada uma das negações listadas
verdade da outra componente.
RACIO CÍNIO LÓGICO

Propriedades da Disjunção As colunas em azul demonstram as equivalências mais


usuais da disjunção. Com pare cada uma das colunas,
Entre as propriedades da disjunção, as mais usuais onde é demonstrada cada uma das equivalências lista­
são: das acima, com a coluna de número cinco que é a
I- Propriedade Com utativa coluna da disjunção.

pvq^qvp

II- Propriedade Distributiva


7.2.2 Relações de Mesma Partícula

p v (q A r) ^ (p V q) A (p v r)
I- (p V p) é sempre uma contingência.

III- Propriedade Associativa


Substituindo a partícula “p” por um verbo, por exemplo:
“ser”, podemos notar a contingência.
(p V q) V r EE p V (q V r)
Assim, ficaria: “Sou ou sou”.
Ora e se eu não sou?

Demonstrando na tabela verdade


Construindo a tabela verdade, teremos:

As colunas 4 e 5 demonstram a propriedade


p pvp
comutativa.
V V
As colunas 6 e 7 demonstram a propriedade
distributiva. F F
As colunas 8 e 9 demonstram a propriedade
associativa. A tabela apresenta resultado tanto para o verdadeiro
(V), como para o falso (F).

Note que se “p” antecedente é venJadeiro (V), o “p”


conseqüente tam bém será verdadeiro (V) e a relação
será verdadeira (V), mas se o “p” antecedente for falso
(F), o “p” conseqüente tam bém será falso (F) e a
relação será falsa (F).

II- (p V ~p) é sempre uma tautologia.


As colunas em azul demonstram o resultado da
validação da proposição composta. Perceba que essas Substituindo a partícula “p” por um verbo, por exemplo:
validações, EM AZUL, estão na direção do conectivo “ir”, podemos notar a tautologia.
dominante da proposição e são elas que nos Assim, ficaria: “fui ou não fui”.
Ora, com certeza, não há outra hipótese.
interessam para a observação das equivalências (=) de
cada propriedade da disjunção.
Construindo a tabela verdade, teremos:

P -P pv-p
7.2.1 Equivalências V F V
F V V
Entre as equivalências da disjunção, as mais usuais
são: A tabela apresenta sempre resultado verdadeiro (V).

Para (p v q), teremos: Note que se “p” antecedente é verdadeiro (V), o “~ p ”


conseqüente será falso (F) e a relação será verdadeira
I- ~(~p A ~q) (Lei de “De Morgan”) (V), m as se o “p” antecedente for falso (F), o “~p”
conseqüente será verdadeiro (V) e a relação será
II- (~ p ^ q ) verdadeira (V).

III- (~ q ^ p )
7.2.3 Negações (~ ou ->)
IV - ~ ( p 4 q )
Entre as negações da disjunção, as mais usuais são:

Demonstrando na tabela verdade Para ~(p v q), teremos:

I- (~p A~q) negação básica

II- (p i q) negação pela conjuntiva


Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pauio

Propriedades da Disjunção Exclusiva

Entre as propriedades da disjunção exclusiva, as mais


usuais são:

I- Propriedade Comutativa
pyq^qvp

II- Propriedade Associativa


As colunas em azul demonstram as negações mais
(p y q) y r ^ p V (q V r)
usuais da disjunção. Com pare cada uma das colunas,
onde é demonstrada cada uma das negações listadas
acima, com a coluna de número seis que é a coluna da
Demonstrando na tabela verdade
negação da disjunção.
As colunas 4 e 5 demonstram a propriedade
comutativa.
Exemplo de disjunção:
As colunas 6 e 7 demonstram a propriedade
associativa.
A proposição composta:
“Soraia é advogada ou Roberto é advogado”
P q r Pvq qyp (Pvq) V r p V (q V r)
T erá a representação: V V V F F F VV V V F
“p v q” onde: V V F F F F FF V F V
“p” representa: “Soraia é advogada” e V F V V V V FV V F V
“q” representa: “Roberto é advogado” V F F V V V VF V V F
F V V V V V FV F F F
F V F V V V VF F V V
Construindo a tabela teremos:
F F V F F F VV F V V
F F F F F F FF F F F

As colunas em azul demonstram o resultado da


validação da proposição composta. Perceba que essas
validações, EM AZUL, estão na direção do conectivo
dominante da proposição e são elas que nos
Ou seja: interessam para a observação das equivalências (s) de
cada propriedade da disjunção exclusiva.
A proposição composta:
“Soraia é advogada ou Roberto é advogado”
Só será falsa, se “Soraia é advogada” for uma mentira
e “Roberto é advogado” for uma mentira. Em todos os 7.3.1 Equivalências
outros casos a composta será verdadeira.
Entre as equivalências da disjunção exclusiva, as mais
usuais são:
7.3 DISJUNÇÃO EXCLUSIVA ( v )
Para ( p y q), teremos:

T ab ela verdade da disjunção exclusiva I- ~(p 4^ q)

II- (~p q)
A C AvC
V V F III- (p (-q ))
V F V
F V V IV - (p V q) A ~(p A q)
F F F
Dem onstrando na tabela verdade
Na disjunção exclusiva, a proposição composta será
verdadeira (V) se o valor verdade das componentes,
antecedente e conseqüente, for diferente. Por isso, o
que indica se uma disjunção é “exclusiva” ou não é a
excludência entre as suas componentes.
Assim, “Q uente ou frio” será uma disjunção exclusiva.
Assim, ao analisar uma proposição composta por As colunas em azul demonstram as equivalências mais
disjunção exclusiva, se uma das componentes for ou usuais da disjunção exclusiva. Com pare cada uma das
verdadeira (V) ou falsa (F), o valor verdade da colunas, onde é demonstrada cada uma das equivalên­
composta analisada dependerá do valor verdade da cias listadas acima, com a coluna de número cinco que
outra componente e vice-versa. é a coluna da disjunção exclusiva.
R ACIO CÍNIO LÓGICO

7.3.2 Relações de Mesma Partícula As colunas em azul demonstram as negações mais


usuais da disjunção exclusiva. Com pare cada uma das
colunas, onde é demonstrada cada uma das negações
I* (P y p) é sempre uma co n trad içã o . listadas acima, com a coluna de número seis que é a
Sobstituindo a partícula “p” por um verbo, por exemplo: coluna da negação da disjunção exclusiva.
‘ r ’ pod€fTX)s notar a contradição.
Assim ficaria: 'ou fui ou fui”. Exemplo de disjunção exclusiva:
Ora e se eu não fui?
A proposição composta:
Construindo a tabela verdade, teremos: “ou Imperatriz é comerciante ou Antonio é carpinteiro”

Terá a representação:
“p V q” onde:
“p” representa: “Imperatriz é comerciante” e
“q” representa: “Antonio é carpinteiro”.
A tabela apresenta sempre resultado falso (F).
Note que se “p” antecedente é verdadeiro (V), o “p” Construindo a tabela teremos:
conseqüente tam bém será verdadeiro (V) e a relação
será falsa (F), mas se o “p” antecedente for falso (F), o
‘ p’ conseqüente tam bém será falso (F) e a relação será P q Pyq
falsa (F). V V F
V F V
!!• (p y ~p) é sempre uma tautologia. F V V
F F F
Substituindo a partícula “p” por um verbo, por exemplo:
“ir”, podemos notar a tautologia. Ou seja, a proposição composta:
Assim, ficaria: “ou fui ou não fui”. “ou Imperatriz é comerciante ou Antonio é carpinteiro”
Ora, com certeza, ou uma hipótese ou outra. Será verdadeira, se “Imperatriz é comerciante” for uma
verdade e “Antonio é carpinteiro” for uma mentira, ou
Construindo a tabela verdade, teremos: vice-versa.
Nos outros casos a composta será falsa.
p -p p v~p
V F V
F V V
7.4 CONDICIONAL ( -^)
A tabela apresenta sempre resultado verdadeiro (V).
T ab ela verdade da condicional
Note que se “p” antecedente é verdadeiro (V), o “~ p ”
conseqüente será falso (F) e a relação será verdadeira A C A ^ .C
(V), mas se o “p” antecedente for falso (F), o “~p” V V V
conseqüente será verdadeiro (V) e a relação será V F F
verdadeira (V). F V V
F F V

Na condicional, a proposição composta só será falsa


7.3.3 Negações (~ ou “>) (F) se o valor verdade das componentes for:
antecedente verdadeira (V) e conseqüente falsa (F),
Entre as negações da disjunção exclusiva, as mais
em todos os outros casos, a condicional será
usuais são:
verdadeira.
Assim, ao analisar uma proposição composta por
Para ~{p y q), teremos:
condicional, se a antecedente for falsa (F) ou a
conseqüente for verdadeira (V), a condicional já será
I- (p <-»q) negação básica
verdadeira (V), não sendo necessária a análise da
outra componente.
II- (~p y q) pela negação da antecedente
Propriedades da Condicional
III- (p y (~q) pela negação da conseqüente
Entre as propriedades da condicional, as mais usuais
são:
D em onstrando na tabela verdade
I- Propriedade da Transposição

p -> q s ~q ~p

II- Propriedade da Com posição

((P ^ q) A (p r)) ^ (p -> (q A r))


Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pauio

Propriedade Reflexiva I- ~p v q

p ^ -p II- ~(p A (~q))

IV- Propriedade Transitiva


Demonstrando na tabela verdade
[((p -> q) A (q ^ r)) ^ (p -> r)]
p -p q ~q p ^ q ~p vq ~(p A (~q))
Dem onstrando na tabela verdade (transposição e
V F V F V V V F
com posição) V F F V F F F V
F V V F V V V F
As colunas 4 e 5 demonstram a propriedade da V V F
F V F V V
transposição.
As colunas 6 e 7 demonstram a propriedade da
composição.
As colunas em azul demonstram as equivalências mais
usuais da condicional. Com pare cada uma das colunas,
onde é demonstrada cada uma das equivalências lista­
das acima, com a coluna de número cinco que é a
coluna da condicional.

7.4.2 Relações de Mesma Partícula


I- (p -> p) é sempre uma tautologia.

As colunas em azul demonstram o resultado da Substituindo a partícula “p” por um verbo, por exemplo:
validação da proposição composta. Perceba que essas “ir”, podemos n o ta ra tautologia.
validações, EM AZUL, estão na direção do conectivo Assim, ficaria: “se fui, então fui”.
dominante da proposição e são elas que nos Claro!
interessam para a observação das equivalências (s) de
cada propriedade da condicional. Construindo a tabela verdade, teremos:

Dem onstrando na tabela verdade (reflexiva e P P->P


transitiva) V V
F V
A coluna 4 demonstra a propriedade reflexiva.
A coluna 5 demonstra a propriedade transitiva. A tabela apresenta resultado apenas para o verdadeiro
(V).

Note que se “p” antecedente é verdadeiro (V), o “p”


conseqüente tam bém será verdadeiro (V) e a relação
será verdadeira (V), mas se o “p” antecedente for falso
(F), o “p” conseqüente tam bém será falso (F) e a
relação será verdadeira (V).

II- (p -> ~p) é sempre uma contingência.

Construindo a tabela verdade, teremos:

p ~P P^~P
V F F
Na tabela acima está demonstrada a forma tautológica V
F V
(todas as validações verdadeiras) das propriedades:
reflexiva e transitiva.
A tabela apresenta resultado tanto para o verdadeiro
(V), como para o falso (F).
7.4.1 Equivalências
Entre as equivalências da condicional, as mais usuais Note que se “p” antecedente é verdadeiro (V), o “~p”
são: conseqüente será falso (F) e a relação será falsa (F),
mas se o “p” antecedente for falso (F), o “~p”
Para (p q), teremos: conseqüente será verdadeiro (V) e a relação será
verdadeira (V).
R ACIO CÍNIO LÓGICO

7.4.3 Negações (~ ou “>) Assim, ao analisar uma proposição composta por


bicondicional, se uma das componentes for ou
Entre as negações da condicional, as mais usuais são: verdadeira (V) ou falsa (F), o valor verdade da
composta analisada dependerá do valor verdade da
outra componente e vice-versa.
Para -<p -> q), teremos:

Propriedades da Bicondicional
I- (p A (~q)) negação básica

Entre as propriedades da bicondicional, as mais usuais


II- ~(~p V (q))
são:

I- Propriedade Com utativa


Demonstrando na tabela verdade

poqsq<^.p

II- Propriedade Associativa

(p q) r^ p (q <-> r)

As colunas em azul demonstram as negações mais


usuais da condicional. Com pare cada uma das colunas, Dem onstrando na tabela verdade
onde é demonstrada cada uma das negações listadas
acima, com a coluna de número seis que é a coluna da As colunas 4 e 5 demonstram a propriedade
negação da condicional. comutativa.
As colunas S e 7 demonstram a propriedade
Exemplo de condicional: associativa.

A proposição composta:
“Se Márcia é jornalista, então José é professor”.

T erá a representação:
“p -> q” onde:
“p” representa: “M árcia é jornalista” e
“q” representa: “José é professor”.

Construindo a tabela teremos:

p q p-»q
As colunas em azul demonstram o resultado da
V V V
validação da proposição composta. Perceba que essas
V F F
validações, EM AZUL, estão na direção do conectivo
F V V
dominante da proposição e são elas que nos
F F V
interessam para a observação das equivalências {=) de
cada propriedade da bicondicional.
Ou seja:
A proposição composta:
“Se Márcia é jornalista, então José é professor”.
Só será falsa, se “Márcia é jornalista” for uma verdade 7.5.1 Equivalências
e “José é professor” for uma mentira.
Nos outros casos a composta será verdadeira. Entre as equivalências da bicondicional, a mais usual é:

Para (p <-> q), teremos:

7.5 BICONDICIONAL (<->) I- (p q) A (q p)

T ab ela verdade da bicondicional


Dem onstrando na tabela verdade
A C A<->C
P q p o q ( P ^ q)A(q ^P )
V V V
V V V V V V
V F F
V F F F F V
F V F
F V F V F F
F F V
F F V V V V

Na bicondicional, a proposição composta será


A coluna em azul demonstra a equivalência mais usual
verdadeira (V) se o valor verdade das componentes,
da bicondicional. Com pare essa coluna, onde é de-
antecedente e conseqüente, for igual.
Tribunal de Ju stíça do Estado de São Paulo

monstrada a equivalência listada acima, com a coluna As colunas em azu l demonstram as negações mais
de número três que é a coluna da bicondicional. usuais da bicondicional. Com pare cada uma das colu­
nas, onde é demonstrada cada uma das negações
listadas acima, com a coluna de número seis que é a
coluna da negação da bicondicional.
7.5.2 Relações de Mesma Partícula
I- (p p) é sempre uma tau to lo g ia . E xe m p lo de b ico n d icio n al:

Substituindo a partícula “p” por um verbo, por exemplo: A proposição composta:


“ir'’, podemos notar a tautologia. “M aiara está feliz, se e s o m e n te se, José está de
Assim, ficaria: “fui, se e somente se, fui”. cam isa”.
Claro!
Terá a representação:
Construindo a tabela verdade, teremos:
“p o q” onde:
“p” representa: “M aiara está feliz” e
p pop “q” representa: “José está de cam isa”.
V V
F V Construindo a tabela teremos:

P q p o q
A tabela apresenta resultado apenas para o verdadeiro V V V
(V). V F F
F V F
Note que se “p” antecedente é verdadeiro (V), o “p”
F F V
conseqüente tam bém será verdadeiro (V) e a relação
será verdadeira (V), mas se o “p” antecedente for falso
Ou seja:
(F), o “p” conseqüente tam bém será falso (F) e a
A proposição composta:
relação será verdadeira (V).
“M aiara está feliz, se e s o m e n te se, José está de
cam isa”.
II- (p o ~p) é sempre uma c o n trad içã o .
S erá falsa, se “M aiara está feliz” for uma verdade e
Construindo a tabela verdade, teremos:
“José está de cam isa” for uma mentira, ou vice-versa.
Nos outros casos a composta será verdadeira.
p ~p p « .-p
V F F
F V F

A tabela apresenta resultado apenas para o falso (F).


VALIDAÇÃO DAS
Note que se “p” antecedente é verdadeiro (V), o “~p”
conseqüente será falso (F) e a relação será falsa (F),
PROPOSIÇÕES COMPOSTAS
mas se o “p” antecedente for falso (F), o “~p”
conseqüente será verdadeiro (V) e a relação será falsa
A validação, das proposições sim ples, será sempre
(F).
feita pelo enunciado dos exercícios, quando afirmadas
como verdadeiras (V) ou falsas (F).

7.5.3 Negações (~ ou -•) A validação, das pnsposições compostas, será feita


utilizando-se métodos e ferram entas próprias, as quais
Entre as negações da condicional, as mais usuais são: demonstraremos neste capítulo.

P ara ~{p q), teremos: A validação de uma proposição composta é sempre


feita na vertical, tom ando-se como referência a coluna,
na tabela verdade, do conectivo da composta
I- (p V q) negação básica
(conectivo dominante).

II- (~p <-> q) pela negação da antecedente


Se todos os valores verdade dessa coluna forem
III- (p ~q) pela negação da conseqüente verdadeiros (V), a proposição será uma TA U TO LO G IA .

D e m o n s tra n d o na ta b e la v e rd a d e Se todos os valores verdade dessa coluna forem falsos


(F), a proposição será uma C O N T R A D IÇ Ã O .

S e pelo menos um dos valores verdade dessa coluna


for diferente dos outros, a proposição será uma
C O N T IN G Ê N C IA .
RACIO CÍNIO LÓGICO

Validando a Proposição Trata-se de uma proposição composta por condicional


(conectivo dominante (-> )).
1- Dada a proposição: De antecedente composta por conjunção ( a ).
De conseqüente composta por disjunção (v).
(pvq)->(pAq)
II- Construindo a tabela verdade, passo a passo:
I - Reconhecendo a tipologia da proposição:
Primeiram ente vamos construir a tabela verdade da
Trata-se de uma proposição composta por condicional antecedente (p a q).
(conectivo dominante (-^ )).
D e antecedente composta por disjunção (v). T / ^BEELA1
D e conseqüente composta por conjunção ( a ) . P q PAq
V V V
II - Construindo a tabela verdade, passo a passo: V F F
F V F
Primeiram ente vamos construir a tabela verdade da F F F
antecedente (p v q).
Agora vamos construir a tabela verdade da
Tf ^BEELA1 conseqüente ( p v q ) .
P q pvq
V V V T / VBEELA 2
V F V P q pvq
F V V V V V
F F F V F V
F V V
Agora vamos construir a tabela verdade da F F F
conseqüente (p a q).
Agora vamos construir a tabela verdade da proposição
TÁ ELA 2 dada.

P q PAq
V V V (p A q) ^ (p V q)
V F F
F V F Note que vam os unir os resultados das tabelas
anteriores (tabela 1 e tabela 2) através do conectivo da
F F F
condicional (■^).
Agora vamos construir a tabela verdade da proposição
dada.
PAq pvq (P A q ) -> (p V q)
(p v q ) - > ( p A q )
V V V
Note que vam os unir os resultados das tabelas F V V
anteriores (tabela 1 e tabela 2) através do conectivo da
condicional (-> ). F V V
F F V

pvq PAq (p vq )^(p A q ) A coluna do conectivo dominante demonstra valores


verdade apenas do tipo verdadeiro (V).
V V V Assim, a proposição dada “(p a q) -> (p v q )” é uma
F
tautologia.
V F
V F F
3 - Dada a proposição:
F F V
(p q) V (p V q)
A coiuna do conectivo dominante demonstra valores
verdade dos dois tipos (V, F). I- Reconhecendo a tipologia da proposição:

Assim, a proposição dada “(p v q) (p a q )” é uma Trata-se de uma proposição composta por disjunção
contingência. (conectivo dominante (v)).
D e antecedente composta por condicional (-> ).
2- Dada a proposição: D e conseqüente composta por disjunção (v).

(p A q) (p V q) II- Construindo a tabela verdade, passo a passo:

I- Reconhecendo a tipologia da proposição: Primeiram ente vamos construir a tabela verdade da


antecedente (p ^ q).
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

TABELA 1 os conceitos de validação dos conectivos e partindo da


P q p ^ q informação que “p” é uma proposição falsa (F),
V V V poderemos validar a proposição composta.
V F F Note que “p” é uma proposição simples, falsa (F), que
F V V está presente em várias partes da proposição dada.
F F V
Passo a passo vam os validar a proposição dada.
Agora vamos construir a tabela verdade da
Validando a antecedente.
conseqüente (p v q).

TABELA 2 "p -> (q A p)” é a antecedente. (V)


“p” é a antecedente da antecedente. (F)
P q pvq
“(q A p)” é a conseqüente da antecedente.
V V V
V F V
I- Na antecedente, composta por condicional ( ^ ) , a
F V V
antecedente simples (p) foi declarada falsa (F). Assim,
F F F
como se sabe que condicional de antecedente falsa é
sempre verdadeira, não precisamos nos preocupar com
Agora vamos construir a tabela verdade da proposição
o valor verdade da conseqüente da antecedente.
dada.

Dessa forma: “(p {(q a p))” é verdadeira, pois “p” é


(p q) V (p v q)
falsa (F).
Note que vamos unir os resultados das tabelas
Validando a conseqüente.
anteriores (tabela 1 e tabela 2) através do conectivo da
disjunção (v ).
(p o (p ^ q ) ) é a conseqüente. (F)
“p” é a antecedente da conseqüente. (F)
“(p -> q )” é a conseqüente da conseqüente. (V)
p-^q pvq (p ^ q ) V (p v q)

II- Na conseqüente, composta por bicondicional ( o ) ,


V V V a antecedente simples (p) foi declarada falsa (F).
F V V Perceba que “p” tam bém compõe a conseqüente da
conseqüente “(p -> q)”. Como já sabemos: “Condicional
V V V
de antecedente falsa (F), sempre é verdadeira (V).
V F V Então temos ai uma proposição “p” falsa (F), unida a
uma proposição “p ^ q” verdadeira (V), pelo conectivo
A coluna do conectivo dominante demonstra valores da bicondicional (<->).
verdade apenas do tipo verdadeiro (V).
Assim, a proposição dada “(p ->q) v (p v q)” é uma Dessa forma: “(p <-» (p ->q))” é falsa.
tautologia.
Validando a proposição dada.
4 - Dada a proposição:
III- Visto as validações anteriores (antecedente (V) e
[(P ^ (q A p)) y (p (p ^ q ))] conseqüente (F)), a proposição dada é uma proposição
composta por disjunção exclusiva (y), de antecedente
E tendo a informação que “p” é falso (F). verdadeira (V) e de conseqüente falsa (F).

I- Reconhecendo a tipologia da proposição: Assim, a proposição dada “[(p ^ (q a p)) v (p <-> (p


-> q ))]” é uma tautologia.
1- Trata-se de uma proposição composta por
disjunção exclusiva (conectivo dominante (y)).

2 - D e antecedente composta por uma condicional


(-> ) que por sua vez é composta de antecedente
REGRAS GERAIS DOS
simples (p) e conseqüente composta por conjunção (q
AP).
SILOGISMOS CATEGÓRICO E
3- De conseqüente composta por uma bicondicional
HIPOTÉTICO
(«->) que por sua vez é composta de antecedente
simples (p) e conseqüente composta por condicional (p
^q). Regras Gerais do Silogismo
4- Com a proposição simples “p” já validada como
A validade do argumento no silogismo segue algumas
falsa (F).
regras. Quatro delas são relativas aos termos
componentes do argumento e outras quatro são
Perceba que neste caso não será necessária a
relativas às proposições.
construção das tabelas verdade, pois apenas utilizando
RACIO CÍNIO LÓGICO

A TIPOLOGIA DAS PREM ISSAS (A, E, I e O), S e negarmos o “todo” (sujeito), nega-se tam bém o que
INDICADAS EM AZUL NO TEXTO A SEGUIR, SERÁ dele se com preende ou participa, ou, ainda, o que
TRATADA E EXPLICADA EM DETALHES EM estiver contido nele. Ou seja, quando negamos
CAPÍTULO ESPECÍFICO (VER CAPÍTULO 10 - EM universalmente nega-se, tam bém , particularmente.
ARGUMENTOS)
Assim, o que é dito de um universo é dito para cada
1- Dos três termos, que compõem o argumento, o elem ento desse universo e o que é negado a um
te-TTKi m enor será sempre o sujeito da conclusão, o universo é negado a cada elemento desse universo.
tem x) maior será sempre o predicado da conclusão e o
tenmo médio nunca fará parte da conclusão. Exemplos:

2 - Os termos na conclusão nunca terão extensão S e afirmarmos que todo homem é mamífero, então
maior que quando nas premissas. estaremos afirmando que cada um desses homens é
mamífero.
3- Com o o termo médio sempre estará nas duas
premissas, m enor e maior e como sempre é necessária Todos os homens são mamíferos.
uma premissa universal (A ou E) para se chegar a uma Pedro é homem.
conclusão, então o termo médio será, pelo menos uma Portanto: Pedro é mamífero.
vez, universal.
Se afirmarmos que nenhum homem é vegetariano,
4- O termo médio nunca será componente da então estaremos excluindo cada um dos homens do
conclusão. universo vegetariano.

5- Se as duas premissas dadas forem negativas (E e Nenhum homem é vegetariano.


O), nada se poderá concluir. Pedro é homem.
Portanto: Pedro não é vegetariano.
6- Se as duas premissas dadas forem afirmativas (A
e I), não poderá ocorrer conclusão negativa.
7- A tendência da conclusão é sem pre seguir a
premissa mais fraca.
SILOGISMO CATEGÓRICO
8- Nada podemos concluir no caso das duas OS QUANTIFICADORES: TODO -
premissas dadas serem do tipo particular (I e O).
NENHUM - ALGUM é - ALGUM
Quanto á força da premissa podemos analisar que as
premissas universais (A e E) são mais fortes que as
nâo é. ARGUMENTOS
particulares (I e O) e as premissas de afirm ação (A e I)
são mais fortes que as de negação (E e O). Todo: Indica que toda uma determinada indicação
está contida em uma determinada referência. Todo
Assim, as premissas mais fracas são as particulares e elem ento do primeiro, se houver, tam bém , é elemento
as de negação. do segundo. Indica uma proposição universal
afirmativa.

Princípio Geral do Silogismo Atenção ao “se houver”, pois pode-se determinar


que todo “A ” é “B” e “A ” ser um conjunto vazio.

1- Quanto á compreensão:
TODO “A ” é “B”.
Proposição universal afínvativa
Baseia-se na relação entre dois termos e um terceiro
em que, se os dois são idênticos ao terceiro serão,
Equivalência
tam bém , idênticos entre si.
Nenhum “A ” não é “B”.
Qualquer um “A ” é “B”.
Exemplo: Significado
Todo “A ” pertence a “B”, ou, ainda, todo “A ” está conti­
“X ” e “Y ” são idênticos a “W ”. do em “B”.
Portanto: “X ” e “Y" são idênticos entre si.
N E G A N D O O TODO
2- Quanto à extensão:
Todo cidadão vota.
Baseia-se na declaração em relação ao sujeito como Negando
um todo. Existe pelo m enos um cidadão que não vota.
ou
S e afirmarmos o “todo” (sujeito), afirm a-se tam bém o Existe um cidadão que não vota.
que dele se compreende ou participa, ou, ainda, o que
estiver contido nele. Ou seja, quando afirmamos Imagine um grupo de 10 homens onde todos estão
universalmente afirm a-se, tam bém , particularmente. fazendo tal coisa. Se eu disser que pelo menos um
deles não está fazendo tal coisa, esse “pelo menos
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pauio

um" servirá para 1 homem, 2 homens, 3 homens... e Perceba que Nenhum “A” é “B” e Todo “A ” não é “B”
até para os 10 homens. têm 0 mesmo significado.

Analisando o “ALGUM é”
Nenhum : indica que nenhuma determinada
indicação está contida em uma determinada referência. Cham ando “A” de indicação e “B” de referência
Nenhum elem ento do primeiro está contido no
segundo. Algum “A ” é “B”

NENHUM “A ” é “B”. Terem os três análises possíveis:


Proposição universal negativa
Parte da indicação (A) pertence á referência(B).
Equivalência
Toda a referência(B) pertence á indicação (A).
Nenhum “B” é “A ”
Todo “A” não é “B”. Toda a indicação (A) pertence á referência (B).

Significado
Algum não é: Pelo menos uma parte de uma
Nenhum “A ” pertence a “B”, ou, ainda, nenhum “A ”
determinada indicação não está contida em uma
está contido em “B”.
determinada referência. Pelo menos um elemento do
primeiro não está contido no segundo.
N E G A N D O O NENHUM

ALGUM “A ” não é “B”.


Nenhum cidadão vota.
Proposição particular negativa
Negando
Equivalência
Existe pelo menos um cidadão que vota.
Algum “A ” é não “B”.
ou
Existe um cidadão que vota.
Cuidado com a “tentativa”, por parte dos enunciados
das questões, de mostrar uma equivalência do tipo
Im agine que em um grupo de 10 homens, nenhum
“Algum A não é B, portanto, algum B não é A ”, pois
deles está fazendo tal coisa. Se eu disser que pelo
essas duas proposições nâo têm o mesmo significado,
menos um deles está fazendo tal coisa, esse “pelo
portanto, não são equivalentes.
m enos um ” servirá para 1 homem, 2 homens, 3
hom ens...e até para os 10 homens.
Significado
Algum “A ” não pertence a “B”, ou, ainda, algum “A ”
Cuidado com o reforço de linguagem, na dupla
não está contido em “B”.
negação, frequentem ente utilizado “nâo nenhum ”,
como por exemplo: “não emprestei nenhum objeto à
N E G A N D O O ALGUM não é
Maria”. Do ponto de vista lógico “não nenhum ”
significa “algum ” e a frase acim a seria equivalente a
Terem os duas situações:
“emprestei algum objeto à Maria".
Algum “A ” não é “B”
Algum é: Pelo menos uma parte de uma Negando
determ inada indicação está contida em uma Todo “A ” é “B”.
determinada referência. Pelo menos um elemento do
primeiro está contido no segundo. Algum “A ” não é “B”
Negando
ALGUM “A ” é “B”. Nenhum “A ” não é “B”.
Proposição particular afirmativa.
Perceba que Todo “A ” é “B” e Nenhum “A ” não é “B”
Equivalência têm 0 mesmo significado.
Algum “B” é “A ”.
Existe pelo menos um “A ” que é “B”. Analisando o ALGUM não é
Significado
Algum “A ” pertence a “B”, ou, ainda, algum “A ” está Cham ando “A ” de indicação e “B” de referência
contido em “B”.
Algum “A ” não é “B”
N E G A N D O O ALGUM é
Terem os três análises possíveis:
T erem os duas situações:
Parte da indicação (A) pertence à referência(B).
Algum “A ” é “B”
Negando Toda a referência(B) pertence á indicação (A).
Nenhum “A ” é “B”.
Nenhuma indicação (A) pertence á referência (B).
Algum “A ” é “B”
Negando Esses quantificadores, por ser tema muito cobrado em
Todo “A ” não é “B”. provas, serão abordados novamente no capitulo
“D iagram as ló g ico s”.
RACIO CÍNIO LÓGICO

ARGUMENTOS Enquanto “A ” demonstra “todos são", “I” demonstra


“alguns são”. Enquanto “E” demonstra “nenhum é ”, “O ”
Aqui trataremos o argumento como a estrutura demonstra “algum não é”.
utilizada pelo silogismo para, a partir de premissas,
cham adas de proposições, chegarmos a uma, Assim, podem ser as duas verdadeiras, as duas falsas,
determinada conclusão que poderá ser verdadeira ou ou, ainda, dependendo da combinação subalterna e da
falsa. validação da proposição, enquanto uma é verdadeira a
outra é contingente ou enquanto uma é falsa a outra é
No caso de uma conclusão verdadeira, o argumento contingente, (consulte tabela mais adiante)
será válido.
Exemplos:
No caso de uma conclusão falsa, o argumento será
inválido. I- Dada a proposição Universal Afirmativa (Tipo A):
“Todo “x” é “y”.
Nessas estruturas podemos encontrar quatro tipos de Dada a proposição Particular Afirmativa (Tipo I):
proposições: “universal afirmativa", “universal Algum “x” é “y”-
negativa", “particular negativa” e ““particular
afirmativa". Podem os perceber que se todo “x” é “y”, algum
tam bém será, pois se algum não for, o todo tam bém
Por convenção, cada um desses tipos de proposições não será. “A ” verdadeira, “I” verdadeira.
tem uma representação:
P erceba que para as proposições acima, poderíamos
“A ” para a universal afirmativa. ter a negação da primeira (A) (Pelo m enos um “x” não
“E” para a universal negativa. é “y”) e assim, a segunda (I) se tornaria contingente,
pois ao negar o todo (A) - como vimos no tem a
“O” para a particular negativa. “quantificadores” - podemos criar o “algum” (I), como
podemos criar o “nenhum” (E).
“I” para a particular afirmativa.
II- Dada a proposição Universal Negativa (Tipo E):
Quando relacionadas entre si, essas proposições “Nenhum “x” é “y”.
podem ser: “contraditórias”, ““subalternas", D ada a proposição Particular Negativa (Tipo O)
“contrárias” e “subcontrárias". “Algum “x" não é “y”.

1- Contraditórias: São contraditórias as proposições Podem os perceber que se nenhum “x” é “y”, algum
onde uma delas é a negação da outra, ou seja, as duas tam bém não será, pois se algum for, o nenhum não
não podem ser, ao mesmo tempo, verdadeiras ou será.
falsas. Estes tipos de proposições apresentam, entre si,
diferenças qualitativas e quantitativas. 3- Contrárias: São contrárias as proposições que
apresentam entre si, diferenças qualitativas universais,
São exem plos de proposições contraditórias, as ou seja, diferem em relação á qualidade universal
proposições dos tipos “A e O” e tam bém as dos tipos demonstrada.
“E e I”.
São proposições contrárias, as proposições dos tipos
Exemplos: “A e E”.

1- Dada a proposição Universal Afirmativa (Tipo A): Enquanto “A ” demonstra “todo é”, “E” demonstra
“Todo “x” é “y”. ““nenhum é".
Dada a proposição Particular Negativa (Tipo O):
“Algum “x” não é “y”. Assim, as duas não podem ser verdadeiras, ao mesmo
tempo, mas poderão ser falsas, ao mesmo tempo, no
Podemos perceber que se todo “x” é “y”, é contraditório único caso em que “1” e “O ” sejam ambas verdadeiras.
dizer que tenha “x” que não seja “y”.
Há tam bém o caso em que a primeira proposição dada
II- Dada a proposição Universal Negativa (Tipo E): é falsa e a segunda é contingente.
Nenhum “x” é “y”.
Dada a proposição Particular Afirmativa (Tipo I):
Exemplo:
Algum “x” é “y’’-

Podemos perceber que se nenhum “x” é “y” ® I- Dada a proposição Universal Afirmativa (Tipo A):
contraditório dizer que tenha “x” que seja “y”. “Todo “x” é “y”.
D ada a proposição Universal Negativa (Tipo E):
2 - Subalternas: São subalternas as proposições que Nenhum “x” é “y”.
apresentam entre si, diferenças quantitativas, ou seja.
diferem em relação á quantidade demonstrada. Podem os perceber que se todo “x” é “y”, não faz
sentido algum dizer que nenhum “x” é “y”, por isso as
São proposições subalternas, as proposições dos tipos duas serem verdadeiras, ao mesmo tempo, é
"A e r e tam bém as dos tipos “E e O”. impossível.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

Perceba que para as proposições acima, poderíamos


A E 1 0
ter a negação da primeira (A) (Pelo menos um “x” não
Se A é V Verdadeira Falsa Verdadeira Falsa
é “y”) ® assim, a segunda (E) se tornaria contingente,
Se A é F Falsa Contingente Contingente Verdadeira
pois ao negar o todo (A) - como vimos no tem a
SeEéV Falsa Verdadeira Falsa Verdadeira
“quantificadores” - podemos criar o “nentium" (E),
S e E é F Contingente Falsa Verdadeira Contingente
como podemos criar o “algum" (I).
SeléV Contingente Falsa Verdadeira Contingente
4- Subcontrárias: São subcontrárias as proposições SeléF Falsa Verdadeira Falsa Verdadeira
que apresentam entre si, diferenças qualitativas SeOéV Falsa Contingente Contingente Verdadeira
particulares, ou seja, diferem em relação á qualidade SeOéF Verdadeira Falsa Verdadeira Falsa
particular demonstrada.

São proposições subcontrárias, as proposições dos


tipos “I e O”. C o n v e rs ã o : a conversão, na estrutura do
argumento, permite que sejam criadas algumas
Enquanto “I” demonstra “algum é", “O” demonstra situações, umas válidas (lícitas) e outras inválidas
“algum não é ”. (ilícitas).

Assim, as duas não podem ser falsas, ao mesmo O que torna a estrutura lícita ou ilícita é o fator
tempo, mas poderão ser verdadeiras, ao mesmo quantificador do tipo da proposição.
tempo, no único caso em que “A ” e “E” sejam ambas
falsas.
Exemplos:
Há tam bém o caso em que a primeira proposição dada
é verdadeira e a segunda é contingente. Conversões Lícitas
Exemplo:
Universal Negativa (E): “Nenlium x é y”
I- Dada a proposição Particular Afirmativa (Tipo I): Portanto: “Nenhum y é x”
“Algum “x"’ é “y”.
Dada a proposição Particular Negativa (Tipo O): Particular Afirmativa (I): “Algum x é y”
Algum “x” não é “y”. Portanto: “Algum y é x”

Perceba que para as proposições acima, poderíamos Conversões Ilícitas


ter a afirmação da primeira (I) (algum “x” é “y”, ou
ainda, todo “x” é “y”) e assim, a segunda (O ) se tornaria Particular Negativa (O): “Algum x não é y”
contingente, pois ao afínmar o algum (I), pode-se estar Portanto: “Algum y não é x”
afirmando que algum (no caso de ser parte de) não é
(O), ou ainda, que todo é (A). Veja esse caso em Universal Afirmativa (A): “Todo x é y”
diagramas lógicos Portanto: “T o d o y é x ”

O esquem a abaixo demonstra as possíveis relações, Neste último exemplo de conversões ilícitas, temos que
entre as proposições, presentes no argumento, quanto tom ar cuidado com as proposições universais
à sua tipologia. afinnativas que se referem, com o “todo”, à unidade de
alguma coisa ou quando estiverem se referindo a um
O esquem a abaixo demonstra as possíveis relações, conceito.
entre as proposições, presentes no argumento, quanto
a seus tipos. Universal Afirmativa (A) “Todo morcego é um mamífero
que voa”.
Logo: “Todo mamífero que voa é morcego”.

Perceba que nesse caso a conversão é válida, pois o


único mamífero que voa é o morcego.

O perigo do Argumento Falacioso:


Ocorre quando, na Universal Afirmativa (A), há um
conjunto que é vazio.

Exemplo:

I- Dada a proposição Universal Afirmativa (Tipo A):


“Todo “x” é “y”.

A tabela abaixo demonstra as possíveis relações, entre Portanto: “Algum “y” é “x”. Ora, isso é o que se espera,
as proposições, presentes no argumento, quanto às mas perceba que se “x ” for vazio não haveria elemento
suas validações. algum contido nele, inclusive “algum y”.
RACIO CÍNIO LÓGICO

Se José é professor, então Maria é médica.


S IL O G IS M O H IP O T É T IC O
C O N D IC IO N A IS C O N J U N T IV O S 1 - Afirm ar a condição.
Verificou-se que José é professor.
D IS J U N T IV O S
Neste caso afirm a-se, também, a conclusão.
Nos silogismos hipotéticos, a premissa menor Maria é médica.
sempre afirma ou nega, em parte ou na sua totalidade,
a premissa hipotética, que é a premissa maior. Se José é professor, então Maria é médica.

Entre os
silogismos hipotéticos, destacarem os os 2- Negar a condição.
condicionais, os conjuntivas e os disjuntivos, José não é professor.
dependendo da abordagem dada na premissa maior.
Neste caso tornam os a conclusão contingente.
Se a premissa maior for uma condicionai (Se... então Maria pode ser médica.
(-> )), teremos o modo de silogismo condicional, M aria pode não ser médica.
cham ada de relação de Implicação, ou seja, a condição
implica na conclusão. Se José é professor, então Maria é médica.

S e a premissa maior for uma conjunção (e (a )), 3- A firm ar a conclusão.


terem os o modo de silogismo conjuntivo. Verificou-se que Maria é médica.

Se a premissa maior for uma disjunção (ou (v)) (ou... Neste caso tornam os a condição contingente.
ou (y)), terem os o modo de silogismo disjuntivo. José pode ser professor.
José pode não ser professor.
Primeiram ente vamos desenvolver o tema:
“condicionais”, para depois entrarmos no seu modo de Perceba, nos dois últimos casos, a utilização do “pode
silogismo. não” como Indicador de contingência, ou seja, o “pode
não" está Indicando, ao m esm o tempo, “a possibilidade
de... e a não possibilidade d e...”.

CONDICIONAIS C uidado para não confundir “não pode" com “pode


não". No caso de indicação de contingência, o uso será
Condicional Suficiente (Se... então): É uma relação sempre de “pode” e “pode não”.
de implicação. Estrutura condicional em que a condição
é suficiente para a ocorrência da conclusão, mas não é “Não pode" Indica a negação da possibilidade.
necessária.
“Pode não" indica a possibilidade de não ocorrência,
Exemplo: ao mesmo tem po em que, indica a possibilidade de
ocorrência.
Se José é professor, então Maria é médica.
Se José é professor, então Maria é médica.
José é professor: CONDIÇÃO.
4- Negar a conclusão.
Maria é médica: CONCLUSÃO. Maria não é médica.

A condição, “José é professor”, é suficiente para que Neste caso negamos, também, a condição.
a conclusão, “Maria é médica”, ocorra. José não é professor.

SÃO QUATRO AS SITUAÇÕES: Condicional Necessária (Somente se... então): É


uma relação de implicação. Estrutura condicional em
Se José é professor, então Maria é médica. que a condição é necessária para a ocorrência da
conclusão, mas não é suficiente.
1- Afirm ar a condição.
Verificou-se que José é professor. Cuidado para não confundir a condicional necessária
com a bicondicional.
2- Negar a condição.
José não é professor. A indicação da condicional necessária é “Somente se...
então”, enquanto que a indicação da bicondicional é
3- Afirm ar a conclusão. feita pela declaração “Se e somente se”.
Verificou-se que Maria é médica.
Exemplo:
4- Negar a conclusão.
Maria não é médica. Som ente se José foi á praia, então Maria está feliz.

OCORRÊNCIAS EM CADA UMA DAS QUATRO S I­ José foi á praia: CONDIÇÃO.


TUAÇÕES:
M aria está feliz: CONCLUSÃO.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pauio

A condição, “José foi à praia”, é necossária para que ‘“Pode não” indica a possibilidade de não ocorrência,
a conclusão, “Maria está feliz”, ocorra. ao m esm o tempo em que Indica a possibilidade de
ocorrência.
SÃO QUATRO AS SITUAÇÕES:
O assunto “condicionais”, por ser tema muito cobrado
Som ente se José foi à praia, então Maria está feliz. em provas, será abordado novamente no capitulo
“Diagramas lógicos”.
1- Afirm ar a condição.
Verificou-se que José foi à praia.
SILOGISMO CONDICIONAL
2- Negar a condição.
José não foi à praia. Nesta espécie de silogismo hipotético, a premissa
maior apresenta uma estrutura condicional onde duas
3- A firm ar a conclusão. proposições simples estão ligadas pelo conectivo “se...
Verificou-se que Maria está feliz. então”.

4- Negar a conclusão. Lem bre-se que se a condição vier precedida por


Maria não está feliz. “som ente se...” a condicional utilizada, para a
construção da estrutura do silogismo, será a
condicional necessária.
OCORRÊNCIAS EM CADA UMA DAS QUATRO S I­
TUAÇÕES: Portanto, a estrutura de silogismo formada por: “se
Maria foi á feira, então José está em casa” é diferente
Som ente se José foi à praia, então Maria está feliz. da estrutura de silogismo form ada por: “som ente se
Maria foi à feira, então José está em casa”.
1- Afirm ar a condição.
Verificou-se que José foi á praia.
Exemplos:
Neste caso tornam os a conclusão contingente.
Maria pode estar feliz. Estrutura com condicional suficiente.
M aria pode não estar feliz.
S e José adormeceu, então Denise está brincando.
S om ente se José foi à praia, então Maria está feliz. Denise não está brincando.
Portanto: José não adormeceu.
2- Negar a condição.
José não foi á praia. Neste caso a premissa menor “Denise não está
brincando” está negando parte da premissa maior “Se
Neste caso negamos, tam bém , a conclusão. José adormeceu, então Denise está brincando”. Ou
Maria não está feliz. seja, está negando a conclusão da condicional.
Assim, como vimos anteriormente, quando se nega a
S om ente se José foi á praia, então Maria está feliz. conclusão da condicional suficiente, nega-se tam bém
a condição: “José não adorm eceu”.
3- Afirm ar a conclusão.
Verificou-se que Maria está feliz. Se José adormeceu, então Denise está brincando.
José adormeceu.
Neste caso afirma-se, tam bém , a condição. Portanto: Denise está brincando.
José foi à praia.
Neste caso a premissa menor “José Adorm eceu” está
S om ente se José foi à praia, então Maria está feliz. afirmando parte da premissa maior “Se José
adonneceu, então Denise está brincando”. Ou seja,
4- Negar a conclusão. está afirmando a condição da condicional. Assim,
Maria não está feliz. como vimos anteriormente, quando se afirma a
condição da condicional suficiente, afirma-se,
Neste caso tornam os a condição contingente. tam bém , a conclusão: “Denise está brincando”.
José pode ter ido á praia.
José pode não ter Ido á praia. Se José adormeceu, então Denise está brincando.
José não adormeceu.
Perceba, no primeiro e no último caso, a utilização do Portanto: Denise pode estar brincando ou não.
“pode não” como indicador de contingência, ou seja, o
“pode não” está indicando, ao mesmo tempo, “a Neste caso a premissa menor “José não adorm eceu”
possibilidade de... e a não possibilidade d e...”. está negando parte da premissa maior “Se José
adormeceu, então Denise está brincando”. Ou seja,
Cuidado para não confundir “nâo pode" com “pode está negando a condição da condicional. Assim, como
não”. No caso de indicação de contingência, o uso será vimos anteriormente, quando se nega a condição da
sempre de “pode” e “pode não”. condicional suficiente, a conclusão da condicional se
torna contingente: “Denise pode estar brincando ou
“‘Não pode” indica a negação da possibilidade. não”.
RACIO CÍNIO LÓGICO

Se José adormeceu, entâo Denise está brincando. José adormeceu.


Denise está brincando. Portanto: Denise pode estar brincando ou não.
Portanto: José pode ter adormecido ou não.
Neste caso a premissa menor “José Adorm eceu” está
Neste caso a premissa m enor “Denise está brincando” afirmando parte da premissa maior “Se José
está afirmando parte da premissa maior “S e José
adormeceu, então Denise está brincando”. Ou seja,
adonneceu. então Denise está brincando". Ou seja,
está afirmando a condição da condicional. Assim,
está afim iando a conclusão da condicional. Assim,
como vimos anteriormente, quando se afirma a
conro vimos anteriormente, quando se afirma a condição da condicional necessária, a conclusão da
conclusão da condicional suficiente, a condição se condicional se torna contingente: “Denise pode estar
tom a contingente: “José pode ter adormecido ou não”.
brincando” como “Denise pode não estar brincando”.

Perceba que nos dois últimos exemplos não se pôde


concluir coisa alguma a respeito do que foi proposto, P erceba que nos dois últimos exemplos não se pôde
apenas conseguimos especificar o que “pode” ou o que concluir coisa algum a a respeito do que foi proposto,
“pode não” ocorrer. apenas conseguimos especificar o que “pode” ou o que
“pode não” ocorrer.
Portanto, essas duas últimas formações não são
consideradas formas clássicas de silogismos Portanto, essas duas últimas formações não são
hipotéticos e estão aqui citadas, pois é comum esse consideradas fonnas clássicas de silogismos
tipo de estrutura em provas de concursos públicos. hipotéticos e estão aqui citadas, pois é comum esse
tipo de estrutura em provas de concursos públicos.

Estrutura com condicional necessária.


SILOGISMO CONJUNTIVO
Som ente se José adormeceu, então Denise está
brincando.
José não adormeceu. Nesta espécie de silogismo hipotético, a premissa
Portanto: Denise não está brincando. maior apresenta uma estrutura de conjunção em que
duas proposições simples estão ligadas pelo conectivo
Neste caso a premissa m enor “José não adorm eceu”
está negando parte da premissa maior “Se José
adormeceu, então Denise está brincando”. Ou seja, A estrutura da premissa maior é composta por duas
está negando a condição da condicional. Assim, como declarações, em relação a um mesmo sujeito. Essas
vimos anteriormente, quando se nega a condição da duas declarações devem estar ligadas pela conjunção
condicional necessária, nega-se tam bém a (e). Dessa forma os predicados da premissa maior
conclusão: “Denise não está brincando”. devem ser contraditórios, nunca de valor verdade
verdadeiros (V) iguais.
Som ente se José adormeceu, então Denise está
brincando. Exemplos:
Denise está brincando.
Portanto: José adormeceu. Nenhum a pessoa pode, ao mesmo tempo, subir e
descer.
Neste caso a premissa m enor “Denise está brincando” A pessoa agora está subindo.
está afirmando parte da premissa maior “S e José Portanto: Ela não está descendo.
adormeceu, então Denise está brincando”. Ou seja,
está afirmando a conclusão da condicional. Assim, André não consegue escrever e andar, ao mesmo
como vimos anteriormente, quando se afirma a tempo.
conclusão da condicional necessária, afirma-se André anda.
tam bém a condição: “José adorm eceu”. Portanto: André não escreve.

Som ente se José adormeceu, então Denise está


brincando.
Denise não está brincando. SILOGISMO DISJUNTIVO
Portanto: José pode ter adormecido ou não.
Nesta espécie de silogismo hipotético, a premissa
Neste caso a premissa menor “Denise não está maior apresenta uma estrutura de disjunção em que
brincando” está negando parte da premissa maior “Se duas proposições simples estão ligadas pelo conectivo
José adormeceu, então Denise está brincando”. Ou “ou”, ou, ainda, “ou... ou”.
seja, está negando a conclusão da condicional.
Assim, como vimos anteriormente, quando se nega a
No caso dos predicados serem contraditórios, a
conclusão da condicional necessária, a condição da
utilização do “ou” implica em uma premissa maior de
condicional se torna contingente: “José pode ter
disjunção exclusiva, mas no caso dos predicados não
adormecido” como “José pode não ter adormecido”.
serem contraditórios, a utilização do “ou” como
conectivo de ligação, implicará em uma premissa maior
Som ente se José adormeceu, então Denise está
de um dilema.
brincando.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Fau!o

Exemplos; O bservando o gráfico notamos que:

Subo ou desço. São válidos:


Não subo.
Portanto: Desço Todo “A ” é “B”.
Nenhum “A ” não é “B”.
Ou caso ou entro para o clube. Algum “A ” é “B”.
Não caso. Algum “B” é “A ”.
Portanto: Entro para o clube. Algum “B” não é “A ”.

Perceba que nos dois exernplos anteriores, tanto a São inválidos:


utilização do “ou” DISJUNÇÃO como a utilização do
“ou... ou” DISJUNÇÃO EXCLUSIVA, tivemos como Nenhum “A ” é “B”.
conclusão a parte do predicado não negado. Algum “A” não é “B”.
Nenhum “B” é “A ”.
André fica feliz quando vai à praia ou ao cinema.
André foi à praia. Cuidado com as conversões ilícitas.
Portanto: André fica feliz.
Todo “A” é “B”
André fica feliz quando vai à praia ou ao cinema. Portanto: Todo “B” é “A ”. (Ilicito)
André foi ao cinema.
Portanto: André fica feliz. Todos os mamíferos são mortais.
Portanto: O conjunto dos mortais é do tam anho do
André fica feliz quando vai à praia ou ao cinema. conjunto dos mamíferos. (Ilicito)
André foi à praia e ao cinema. Ou ainda:
Portanto: André fica feliz. Portanto: Todos os mortais são mamíferos, (ilicito)
Perceba que, nos três últimos exemplos, afirmada
qualquer parte do predicado, a conclusão será a Esse tipo de conversão só poderá ocorrer quando os
mesma. elem entos de “B” se esgotarem em “A”.

Todo morcego é mamífero que voa.


Portanto: Todo mamífero que voa é morcego.

DIAGRAMAS LÓGICOS Nesse exemplo a conversão é possível, pois não existe


outro mamífero que voa a não ser o morcego.

QUANTIFICADORES: TODO, NENHUM Exemplos:

E ALGUM 1- Todo atleta é nadador.

Todo {Universal afirmativa): Indica que todo o Representação gráfica:


primeiro termo citado está contido em outro. A
indicação (termo próximo ao quantificador) está
incluida na referência (termo distante do
quantificador).

TODO “A ” é “B”.

Equivalência
Nenhum “A ” não é “B”.
Q ualquer um “A ” é “B”.

Significado Serão válidos:


Todo “A” pertence a “B”, ou, ainda, todo “A ” está conti­
do em “B”. Todo Atleta é nadador.
Nenhum Atleta não é nadador.
O diagram a lógico que representa essa indicação é: Algum Atleta é nadador.
Algum nadador é Atleta.
Algum nadador não é Atleta.

Conversão ilicita:

Todo nadador é Atleta.

2 - Nenhum cão não é vivo. (pela equivalência do todo)

Representação gráfica:
R ACIO CÍNIO LÓGICO

Exemplos:

1- Nenhum peixe é mamífero.

Representação gráfica:

Serão válidos.

Todo cão é vivo.


Serão válidos:
Nenhum cão não é vivo.
Nenhum peixe é mamífero.
Algum cão é vivo.
Algum peixe não é mamífero.
Algum vivo é cão.
Todo peixe não é mamífero.
Algum vivo não é cão.
Nenhum mamífero é peixe.
Algum mamífero não é peixe.
Conversão ilicita:
Todo mamífero não é peixe.

Todo vivo é cão.


2 - Todo sapo não é rã. (pela equivalência do nenhum)
Nenhum {Universal negativa): Indica que nenhuma
parte do primeiro termo citado está contida no outro. A Representação gráfica:
indicação (termo próximo ao quantificador) está
excluída da referência (termo distante do
quantificador).

NENHUM “A ” é “B”.

Equivalência
Todo “A" não é “B”.
Nenhum “B ” é “A ”

Significado
Nenhum “A ” pertence a “B”, ou, ainda, nenhum “A ”
Serão válidos:
está contido em “B”.

Nenhum sapo é rã.


O diagram a lógico que representa essa indicação é:
Algum sapo não é rã.
Todo sapo não é rã.
Nenhum a rã é sapo.
Alguma rã não é sapo.
Toda rã não é sapo.

Algum é {Particular afínvativa): Indica que parte ou


todo do primeiro termo citado, está contido ou contém o
Observando o gráfico notamos que: outro. A indicação (termo próximo ao quantificador)
exclui parte da referência e, ainda, hora inclui e hora
São válidos: está incluida nessa m esm a referência (termo distante
do quantificador).
Nenhum “A” é “B”.
Algum “A” não é “B”. ALGUM “A” é “B”.
Todo “A ” não é “B”.
Nenhum “B” é “A ”. Equivalência
Algum “B” não é “A ”. Algum “B” é “A ”.
Todo “B” não é “A”.
Significado
São inválidos: Algum “A ” pertence a “B”, ou, ainda, algum “A ” está
contido em “B”.
Todo “A ” é “B”.
Todo “B” é “A ”. Os diagram as lógicos que representam essa indicação
Algum “A ” é “B”. são:
Algum “B” é “A ”.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pauio

Algum homem não é branco. O terceiro gràfíco não


aceita essa indicação.

Algum não é (Particular negativa): Pelo menos


uma parte de uma determinada indicação não está
contida em uma determinada referência. Pelo menos
um elemento do primeiro não está contido no segundo.
Indica uma proposição particular negativa.

ALGUM “A ” não é “B”.

Equivalência
Algum “A ” é não “B”.
o ponto em azul ( ® ) demonstra que pelo menos uma Significado
parte de “A” é “B”. É a representação gráfica da Algum “A ” não pertence a “B”, ou, ainda, algum “A ”
proposição “algum “A ” é “B”. não está contido em “B”.

Observando os diagram as notamos que: Os diagram as lógicos que representam essa indicação
são:
São válidos:

Algum “A ” é “B”.
Algum “B” é “A ”.

São inválidos:

Nenhum “A" é “B”


Nenhum “B” é “A ”.

São indeterm inados (contingentes):

Todo “A ” é “B”. Só o terceiro gráfico aceita essa indica­


ção. O ponto em azul ( • ) demonstra que pelo menos uma
Todo “B” é “A ”. Só o segundo gráfico aceita essa indi­ parte de “A ” não é “B”. É a representação gráfica da
cação. proposição “algum “A ” não é “B”.
Algum “B” não é “A ”. O segundo gráfico não aceita
essa indicação. Observando o gráfico notamos que:
Algum “A ” não é “B”. O terceiro gráfico não aceita essa
indicação. São válidos:

Algum “A ” não é “B”.

São inválidos:

Todo “A ” é “B”

São indeterm inados (contingentes):

Algum “B” não é “A ”. O segundo gráfico não aceita


essa indicação.
Algum “A ” é “B”. O terceiro gràfíco não aceita essa
indicação.
Serão válidos: Algum “B” é “A ”. O terceiro gràfíco não aceita essa
Algum homem é branco. indicação.
Algum branco é homem. Todo “B” é “A ”. Só o segundo gràfíco aceita essa indi­
cação.
Serão inválidos:
Nenhum “A ” é “B”. Só o terceiro gràfíco aceita essa
Nenhum homem é branco. indicação.
Nenhum branco é homem. Nenhum “B” é “A ”. Só o terceiro gráfico aceita essa
indicação.
Serão indeterm inados (contingentes):
Todo homem não é branco. O terceiro gràfíco não Exemplo:
aceita essa indicação.
Todo branco não é homem. O segundo gráfico não
1- Algum homem não é branco.
aceita essa indicação.
Algum branco não é homem. O segundo gràfíco não aceita Representação gráfica:
essa indicação.
RACIO CÍNIO LÓGICO

Substituindo os termos nas premissas e conclusão:

Todo “C ” é “A ”
“B” é “C ”
Portanto: “B” é “A ”

Da primeira premissa, marcaremos com X no gráfico,


todo “C ” que não seja “A ”.

Serão válidos:
Algum homem não é branco.

Serão inválidos:
Todo homem é branco.

Serão indeterm inados (contingentes):


Algum branco não é homem. O segundo gráfico não
aceita essa indicação.
Algum homem é branco. O terceiro gráfico não aceita
essa indicação.
Algum branco é homem. O terceiro gráfico não aceita Da segunda premissa, marcaremos com X no gráfico,
essa indicação. os “Bs” que não são “Cs”.
Todo branco é homem. Só o segundo gráfico aceita
essa indicação.
Nenhum homem é branco. Só o terceiro gràfíco aceita
essa indicação.
Nenhum branco é homem. Só o terceiro gráfico aceita
essa indicação.

SILOGISMO CATEGÓRICO
Um método prático, para a solução de problemas
envolvendo silogismos categóricos, é o método que se
utiliza dos diagramas lógicos.
Portanto, percebem os aí que todo “B” que sobrou sem
Quanto à interseção. marcação é, todo ele, “A ”.

Todo mamífero é mortal. Quanto à pertinência.


Renato é mamífero.
Portanto: Renato é mortal. Todo mamífero é mortal.
Renato é mamífero.
Em primeiro lugar atribuímos para cada termo do Portanto: Renato é mortal.
silogismo, um conjunto diferente.
Em primeiro lugar atribuímos para cada termo do
Assim, silogismo, um conjunto diferente.
C ham arem os o termo maior de “A ”, o termo menor de
“B” e o termo médio de “C ”. Assim,
Cham arem os o termo maior de “A ”, o termo menor de
A = “Mortal” “B” e o termo médio de “C ”.
B = “Renato”
C = “M am ífero” A = “Mortal”
B = “Renato”
C = “M am ífero”

Perceba que a relação de pertinência entre os


conjuntos é dada por:

0 e A (Todo mamífero (C) é mortal (A)).


B e C (Renato (B) é mamífero (0)).
Portanto: B e A (Renato é mortal)
Montando os conjuntos teremos:
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pau!o

Representação da primeira premissa: Todo “C ” é “A ” A CONCLUSÃO (B) CONTÉIVI A CONDIÇÃO (A).


(todo mamifero é mortal). Assim, colocaremos todo o
conjunto “C ”, dentro do conjunto “A ”. VEJAIVIOS A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA;

Representação da segunda premissa: “B” é “C ”


(Renato é mamífero). Assim, colocaremos todo o SITUAÇÕES:
conjunto “B”, dentro do conjunto “C ”, mas como o
conjunto “C ” já está dentro do conjunto “A ”, o gráfico da 1- Afirmando o de dentro, afirm a-se o de fora.
segunda premissa carrega o que já tínham os da 2- Negando o de dentro, o de fora se torna
primeira. contingente.
3- Afirmando o de fora, o de dentro se torna
contingente.
4- Negando o de fora, o de dentro tam bém será
negado.

Exemplo:

1- Se eu fui á cidade, então fui ao centro.

Representação gráfica:

Portanto notamos que a conclusão “Renato é mortal” é


verdadeira o que torna o argumento válido.

SILOGISMOS HIPOTÉTICOS
Condicionais
Um método prático, para a solução de problemas
envolvendo condicionais, é o método que se utiliza dos
diagramas lógicos. Situações:
Não podemos afirm ar o de dentro sem afirmar o de
Com o já vimos a condicional se divide em condicional fora.
sufíciente e condicional necessária.

Condicional suficiente: É aquela cuja indicação é


“S e... então".

O “se” indica a condição da condicional e o “então”


indica a conclusão da condicional.
Neste método vamos tratar essa estrutura (condicional
suficiente) da seguinte forma:

SE: Condição. É quem está contido. É quem está


dentro.

ENTÂO: Conclusão. É quem contém. É quem está fora.


Portanto: Afirmando o de dentro(v) afirmaremos o de
Assim, fora (v).
SE A, ENTÃO B. Fui á cidade(v). Fui ao centro(v).
RACIO CÍNIO LÓGICO

Ao negar o de dentro não precisamos negar o de fora, SOIVIENTE SE: Condição. É quem contém. É quem
mas podemos. está fora.

ENTÂO: Conclusão. É quem está contido. É quem está


dentro.

Perceba que da “condicional suficiente” para a


“condicional necessária”, invertemos a pertinência dos
conjuntos.

Depois dos gráficos montados a análise continuará a


mesma.

Assim,

Portanto: Negando o de dentro(F) podemos ou não A CONDIÇÃO (A) CONTÉM A CONCLUSÃO (B).
negar o de fora.
Fui á cidade(F). Posso ter ido ao centro(v). Posso não SOMENTE SE A, ENTÃO B.
ter ido ao centro(v).
VEJAMOS A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA:
Ao afirmar o de fora não precisamos afirmar o de
dentro, mas podemos.

SITUAÇÕES:

1- Afirmando o de dentro, afirm a-se o de fora.


2- Negando o de dentro, o de fora fica contingente.
3- Afirmando o de fora, o de dentro fica contingente.
Portanto: Afirmando o de fora(v) podemos ou não
4- Negando o de fora, o de dentro tam bém será
afirm ar o de dentro.
negado.
Fui ao centro(v). Posso ter ido à cidade(v). Posso não
ter ido à cidade(v).
Exemplo:

Não podemos negar o de fora sem negar o de dentro. 1- Som ente se eu corri, então fiquei cansado.

Representação gráfica:

Portanto: Negando o de fora(F) negaremos o de


Situações:
dentro(F).
Fui ao centro(F). Fui à cidade(F). Não podemos afirm ar o de dentro sem afirmar o de
fora.
Condicional necessária: É aquela cuja indicação é
‘ Som ente Se... então”.

O “Som ente se” indica a condição da condicional e o


“então” indica a conclusão da condicional.

Neste método vamos tratar essa estrutura (condicional


necessária) da seguinte forma:
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o

Portanto: Afirmando o de dentro(v) afirmaremos o de


fora (v).
INTERSEÇÕES
Fiquei cansado(v). Corri(v).
EULER-VENN
Ao negar o de dentro não precisamos negar o de fora,
mas podemos. Nos problemas que envolvem várias informações e
estas envolvem variadas quantidades e interseções, é
muito útil a aplicação dos diagramas lógicos de Euler-
Venn.

Nesses diagramas podemos perceber, com facilidade,


a repartição das quantidades mencionadas, distribuídas
pelas variáveis, de acordo com o problema dado.

C ada região em que se divide o gráfico tem


especificidade no que diz respeito á quantidade que ali
deve ser colocada.

No gráfico abaixo vamos nom ear cada uma dessas


regiões.

Portanto: Negando o de dentro(F) podemos ou não


negar o de fora.
Fiquei cansado(F). Posso ter corrido(v). Posso não ter
corrido(v).

Ao afirmar o de fora não precisamos afirmar o de


dentro, mas podemos.

As letras “A", “B ” e “C ”, representam as variáveis dadas


pelo problema e os números, de 1 a 8, representam
cada uma das regiões em que está dividido o gráfico.

Portanto: Afirmando o de fora(v) podemos ou não


1- Pertence a região dos três conjuntos.
afirm ar o de dentro. 2- Pertence apenas á região do conjunto A.
Corri(v). Posso ter ficado cansado(v). Posso não ter 3- Pertence apenas á região do conjunto B.
ficado cansado(v). 4- Pertence apenas á região do conjunto C.
5- Pertence apenas às regiões dos conjuntos:
Não podemos negar o de fora sem negar o de dentro.
“A ” e "B”.
6- Pertence apenas às regiões dos conjuntos:
“A" e “C ”.
7- Pertence apenas às regiões dos conjuntos:
“B" e “C ”.
8- Pertence apenas ao conjunto universo.

E ainda podemos ter as seguintes combinações:

2, 5, 6 e 1- Pertence á região do conjunto A.


3, 5, 7 e 1- Pertence á região do conjunto B.
4, 6, 7 e 1- Pertence á região do conjunto C.
5 e 1- Pertence às regiões dos conjuntos: “A” e “B”.
6 e 1- Pertence às regiões dos conjuntos: “A ” e
“C ”.
7 e 1- Pertence ás regiões dos conjuntos: “B” e
“C ”.
Portanto: Negando o de fora(F) negaremos o de
dentro(F). Perceba a diferença entre “5” e “5 e 1”, “6 ” e “6 e 1” e
Corri(F). Fiquei cansado(F). “7" e “7 e 1”.
RACIO CÍNIO LÓGICO

Essas diferenças se dão devido à palavra "apenas" Para um melhor entendimento vamos desenvolver a
que limita a região onde será inserido o valor dado, resolução passo a passo.

S e a informação estiver se referindo ao conjunto “A ”,


Neste caso, como na maioria dos que aparecem em
por exemplo, o valor poderá pertencer a qualquer
concursos públicos, terem os a representação de 3
região, dentro do conjunto “A ”, podendo ou não
conjuntos, um para cada tipo de esporte oferecido pelo
pertencer, tam bém , a outros conjuntos, m as se a
clube e após a montagem do gráfico, o valor que
informação estiver se referindo apenas ao conjunto
estiver na região que representa os que gostam apenas
‘A ', o valor estará com certeza apenas em “A ”.
de vôlei, será a resposta da questão.

Exemplos:
Cham arem os o conjunto dos que gostam de futebol de
1- Em uma sala estão reunidas 30 mulheres dispostas “F”, o conjunto dos que gostam de natação de “N” e o
em dois grupos, as costureiras e as bordadeiras. Dez conjunto dos que gostam de vôlei de “C”.
dessas mulheres são, ao mesmo tempo, costureiras e
bordadeiras. Vinte e cinco delas são bordadeiras. Com o há a informação de que algum as pessoas
Assim, quantas são as mulheres que pertencem gostam dos três esportes, o gráfico será montado
apenas ao grupo das costureiras? demonstrando uma m esm a interseção para os três.

C ham arem os o conjunto das costureiras de “0 ” e o das Montando o gráfico:


bordadeiras de “B”, Assim, teremos:

Montando o gráfico:

Preste atenção ao limitador apenas. Ele indica se a


informação pertence apenas áquela região do gráfico
Perceba que ao colocar a informação “10” no gráfico, ou, pela falta dele, se a informação pertence, também,
àquela região do gráfico.
atendendo ao enunciado que diz “10 são costureiras e
bordadeiras”, não poderemos esquecer que esse “10”
Já colocamos no gráfico a informação de número IV,
faz parte da segunda informação do enunciado que diz
“vinte e cinco são bordadeiras”. pois esse número não sofrerá, nunca, interferência das
demais informações.
Portanto, para colocar as vinte e cinco dentro do
conjunto das bordadeiras, devem os perceber que lá já Vam os então separar as informações que contenham o
estão 10, provenientes da primeira informação. “apenas". Essas informações tam bém não sofrerão,
nunca, interferência das demais informações, portanto,
são os valores que devem ser colocados no gráfico,
Assim, quantas são as mulheres que pertencem
apenas ao grupo das costureiras? antes dos outros.

S e o total de mulheres é de 30 e já temos 25 dentro do


I- D ez gostam apenas de futebol.
gráfico, então o total das mulheres que são apenas V- Cinco gostam apenas de futebol e natação.
costureiras é a diferença, ou seja, 5, VII- Nove gostam apenas de futebol e vôlei.

2- Em um clube foram reunidas 50 pessoas para, de C olocando as inform ações no gráfico:


todas elas, se extraírem a preferência, de cada uma,
quanto a três esportes oferecidos pelo clube. As
respostas foram as seguintes:

I- D ez gostam apenas de futebol,


II- Vinte e cinco gostam de natação,
III- Trinta gostam de vôlei,
IV- Doze gostam dos três esportes.
V- Cinco gostam apenas de futebol e
natação.
V I- Q uinze gostam de natação e vôlei.
V II- Nove gostam apenas de futebol e vôlei.

Assim, qual a quantidade de pessoas que gostam


apenas de vôlei?
Tribunal de Ju stiça do Estado de Sâo Paulo

Perceba no gráfico a diferença que faz o “apenas”. No eixo da vertical colocamos “Q uem diz” ou “O que
Q uantos gostam apenas de futebol? diz”.
Resposta: “10”, pois os 10 não adentram nenhum outro
conjunto. No eixo da horizontal colocamos “De quem se fala” ou
M as se a pergunta fosse: “Do que se fala”.
Q uantos gostam de futebol? (sem o apenas)
Resposta: “3G”, pois aí seria a soma de todos os que
estão dentro do conjunto “F”.

Agora vamos tratar as outras informações. Primeiro a


informação da interseção que falta (N e C) depois a dos
conjuntos inteiros (N) e (C).

VI- Q uinze gostam de natação e vôlei.

Tem os aí uma informação sobre os que gostam, ao


m esm o tempo, de natação e vôlei, mas perceba a falta
do apenas, isto indica que na informação já estão
incluídos todos que devem estar na interseção do
A interseção das informações (vertical x horizontal)
grafico. Como já tem os 12 pessoas, nessa interseção,
apresentará um resultado para cada sentença e o
colocaremos agora apenas a diferença.
julgamento, do conjunto de informações obtidas em
cada teste, validará (ou V ou F) as sentenças testadas.
II- Vinte e cinco gostam de natação.

Exemplo:
Igualmente ao item anterior, colocaremos no gráfico
apenas a diferença entre a informação dada (25) e os
1- Considerando três caixas sendo uma de cada
que já estão no conjunto “N ” (20).
formato: Redonda, quadrada e triangular, qual das
sentenças abaixo é a verdadeira?
III- Trinta gostam de vôlei.
I- A caixa um é quadrada.
Igualmente ao item anterior, colocaremos no gráfico
II- A caixa dois não é redonda.
apenas a diferença entre a informação dada (30) e os
III- A caixa três não é quadrada.
que já estão no conjunto “C ” (24).

Neste exem plo “Q uem diz”, ou seja, quem está dando


as informações, são as frases, portanto, as “frases”
Colocando as inform ações no gráfico:
devem ficar na vertical da tabela e “Do que se fala”, ou
seja, a respeito do que as “frases” estão falando, são
as caixas, portanto, as “caixas” devem ficar na
horizontal da tabela.

Com o querem os saber qual sentença é a verdadeira,


vamos montar a tabela e considerar as possíveis
hipóteses.

C ada uma das considerações gera um teste que deve


ser repetido até que os resultados se mostrem
possíveis.

Dentro da tabela devemos atribuir um formato, a cada


uma das caixas, que dependerá do valor verdade (ou V
Com todas as lacunas do gráfico preenchidas, ou F) atribuído a cada uma das sentenças.
podemos responder a questão dada.
Gerando o primeiro teste vamos considerar que a
A resposta será o valor que estiver na região que verdadeira (V) é a sentença “I”, portanto, as outras
representa os que gostam apenas de vôlei: 6. duas são falsas (F).

Assim,

TABELA DE HIPÓTESES A primeira sentença nos diz que “A caixa um é


quadrada”, como estamos considerando isso uma
verdade (V), então o formato atribuído á caixa 1 deverá
São algoritmos construídos seguindo-se determinados
ser “Q uadrada”.
padrões, que nos ajudam a identificar entre várias
sentenças, qual é a verdadeira e quais são as falsas.
A segunda sentença nos diz que “A caixa dois não é
redonda”, como estamos considerando isso falso (F),
Essas tabelas são compostas por um eixo na vertical e
então 0 formato atribuído á caixa 2 deverá ser
outro na horizontal.
“Redonda”.
RACIO CÍNIO LÓGICO

A terceira sentença nos diz que “A caixa três não é vez 0 teste. Apesar de que se a "1” e a “11” não são
quadrada’ , como estam os considerando isso falso (F), verdadeiras, é claro que a sentença verdadeira só
então o formato atribuído à caixa 3 deverá ser poderia ser a “III”, mas é bom lembrar que em alguns
‘ Q uadrada’ . exercícios a pergunta poderia ser: “Qual o formato de
cada caixa?” e assim o terceiro teste se faria
necessário.

TABELAS MULTICRITÉRIO
As tabelas multicritério fazem o relacionamento entre
seres ou coisas e seus diversos atributos, selecionando
e atribuindo a cada um deles as corretas ligações
dadas pelo enunciado da questão.

Nessas tabelas geralmente são colocados na vertical


os seres ou coisas que fazem as declarações a serem
Neste primeiro teste podemos observar que os julgadas.
resultados não se mostraram possíveis, pois
apresentam formatos iguais para as caixas 1(Q ) e 3(Q ), Exemplos:
enquanto o enunciado nos diz que as caixas têm
fonnatos diferentes. 1- Um analista de lógica está tentando desvendar um
problema onde três pessoas, Silvio, Sônia e Márcia, estão
Gerando o segundo teste vamos considerar que a envolvidas. Para Isso ele tem que responder, com exati­
verdadeira (V) é a sentença “II”, portanto, as outras dão, a cidade, Sorocaba, Santos ou São Paulo e a função
duas são falsas (F). de trabalho, dentista, professor ou segurança, de cada um
deles contando, apenas, com as seguintes informações:

I- Márcia trabalha como dentista em uma clíni­


ca particular.
II- A pessoa que mora em Sorocaba trabalha
como professor.
III- Silvio não mora em São Paulo e não trabalha
como professor.

Assim, qual o local de residência e a profissão de cada


um deles?

Montando a tabela:

Com a primeira informação podemos associar o ser


Neste segundo teste podemos observar que os “M árcia” com o seu atributo “Dentista” ( ^ . E se ela é
resultados se mostraram possíveis, pois apresentaram dentista, ela é só dentista e nenhum dos outros é ( |) .
formatos diferentes para cada uma das caixas.

A caixa 1 pode ser “Retangular” ou “Triangular”.


A caixa 2 pode ser “Q uadrada” ou “Triangular”.
A caixa 3 só pode ser “Q uadrada”.

Pelo formato da caixa 3 podemos chegar ao formato Com a terceira informação podemos desassociar o ser
das outras duas caixas. “Silvio” dos atributos “São Paulo” e “Professor”,
sobrando para ele o atributo “Segurança”. E se ele é
Se a caixa 3 só pode ser “Q uadrada” a caixa 2 não segurança, ele só é segurança e nenhum dos outros é.
poderá ser, portanto, sobraria para a caixa 2 o formato
“Triangular”.

Se a caixa 2 é “Triangular”, a caixa 1 não poderá ser,


portanto, sobraria para a caixa 1 o formato
“Retangular”.
Com a segunda informação: “A pessoa que mora em
Assim, a sentença verdadeira, entre as três, é a Sorocaba trabalha como professor” fechamos a tabela,
sentença “H”. pois a única profissão que sobrou para o ser “Sônia” foi
“Professor” e assim, fica associado a ela, tam bém, o
Após o segundo teste, se os resultados não se atributo “Sorocaba”.
mostrassem possíveis, teríam os que repetir mais uma
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pauio

apontam para uma pessoa mais velha (ou Paulo, ou


Luiz), enquanto a tabela aponta Alaor como mais velho.

2® Forma: Agora vamos considerar que na sentença “1”


a componente verdadeira é “Paulo é o mais novo”,
Se Sônia mora em Sorocaba, ela só mora em
portanto, Alaor não poderá ser o mais velho, sobrando
Sorocaba e os outros não moram.
apenas á idade do meio para ele.

Sobrando o atributo “Santos” para “Silvio”. Se ele mora


em Santos os outros não moram.
Como sobra apenas a idade “mais velho” para Luiz,
não precisaríamos da sentença “H”, mas de qualquer
forma: “ou Paulo é o mais velho, ou Luiz é o mais
velho”.

Um a das duas componentes tem que ser verdadeira,


como a primeira (Paulo é o mais velho) é falsa, pois já
tem os Paulo como o mais novo, então a verdadeira é
a segunda “Luiz é o mais velho”, como a tabela já
tinha nos mostrado.

Com as relações da tabela “fechada” temos: VERDADES E MENTIRAS


Silvio - Santos - Segurança. Nas questões que tratam de verdades e mentiras,
Sônia - Sorocaba - Professor. frequentem ente cham adas de “encontre o culpado”,
Márcia - São Paulo - Dentista. devemos levar em consideração, para o julgamento
das infonnações dadas, d n c o aspectos fixos.
Assim, Silvio mora em Santos e trabalha como
segurança, Sônia mora em Sorocaba e trabalha como I- Perguntado a alguém se ele mente este só poderá
professora e Márcia mora em São Paulo e trabalha responder “não”.
como dentista.
II- Perguntado a alguém se ele fala a verdade este só
2- Entre três amigos - Alaor, Paulo e Luiz sabe-se poderá responder “sim ”.
que ou Alaor é o mais velho, ou Paulo é o mais novo.
Sabe-se, tam bém, que ou Paulo é o mais velho, ou III- Se há uma acusação de mentiroso um dos dois
Luiz é o mais velho. Então, o mais velho e o mais novo será 0 mentiroso, ou seja, quem acusa é o mentiroso
dos três amigos são, respectivamente: ou quem é acusado é o mentiroso, não havendo
chance de outra combinação.
Destacando as proposições:
IV- Se há uma declaração de veracidade (verdade) ou
I- “ou Alaor é o mais velho, ou Paulo é o os dois são verazes (verdadeiros) ou os dois são
mais novo”. mentirosos (falsos). Assim, ou quem acusa e quem é
II- “ou Paulo é 0 mais velho, ou Luiz é o acusado é verdadeiro, ou quem acusa e quem é
mais velho”. acusado é mentiroso, não havendo chance de outra
combinação.
Ficando subentendida a idade do meio (nem mais
velho, nem mais novo) V - Se não for verdadeiro é mentiroso e vice-versa.
Atendendo ao princípio do terceiro excluído.
Montando a tabela multicritério.
Estudando as variáveis:
Forma: Vam os considerar que na sentença “I” a
componente verdadeira seja “Alaor é o mais velho”, 1- Márcio pergunta a Rosário: “Você é m entirosa?”.
portanto, Paulo não é o mais novo, sobrando apenas á
idade do meio para ele. Se Rosário for mentirosa é claro que ela vai mentir e
responder: “Não, eu não minto”.

Se Rosário for verdadeira é claro que ela vai dizer a


verdade: “Nâo, eu não minto”.

2- Luciana pergunta a Marisa: “Você é verdadeira”.

Com a segunda sentença podemos perceber que este Se Marisa for verdadeira é claro que ela vai dizer a
teste se mostrou falso, pois as duas componentes verdade: “Sim, eu sou verdadeira”.
RACIO CÍNIO LÓGICO

S e Marisa for mentirosa é claro que ela vai mentir e


responder: “S im , eu sou verdadeira”.

3- Rosário disse que Carlos é mentiroso.

S e Rosário for verdadeira é claro que Carios é


mentiroso.

S e Rosário for mentirosa é claro que Carios nâo é


mentiroso, portanto, é verdadeiro.

4- Marcelo disse que Manoel é verdadeiro.

Se Marcelo for verdadeiro é claro que Manoel é


verdadeiro.

Se Marcelo for mentiroso é claro que Manoel nâo é


verdadeiro, portanto, é mentiroso.

Exemplo:

(E S A F ) Um crime foi cometido por uma e apenas uma


pessoa de um grupo de cinco suspeitos: Armando,
Celso, Edu, Juarez e Tarso. Perguntados sobre quem
era o culpado, cada um deles respondeu:

Armando: "Sou inocente".


Celso: "Edu é o culpado".
Edu: "Tarso é o culpado".
Juarez: "Armando disse a verdade".
Tarso: "Celso mentiu".

S abendo-se que apenas um dos suspeitos mentiu e


que todos os outros disseram a verdade, pode-se
concluir que o culpado é:

a. Armando
b. Celso
c. Edu
d. Juarez
e. Tarso

Resolução:

Alternativa “e”. CORRETA. O enunciado utiliza o


terceiro aspecto fixo de “verdades e mentiras”. Quando
se acusa alguém de mentiroso um dos dois é
mentiroso, mas nunca os dois.

Como Tarso acusou Celso de mentiroso, então o único


mentiroso entre os cinco suspeitos está entre esses
dois (ou Tarso ou Celso).

Assim, se todos os outros disseram a verdade, o que


Edu disse tem que ser verdade.

Edu: "Tarso é o culpado", portanto, o culpado é o


TARSO.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pauio

QUESTÕES VUNESP
4. (E S A F - G E S T O R / M G ) Considere a afirm ação P:
Resolva as questões e veja a correção P: “A ou B”
acessando o vídeo pelo Q R Code. onde A e B, por sua vez, são as seguintes afirmações:
A: “Carlos é dentista”
B: “S e Enio é economista, então Juca é arquiteto”
https://goo.gl/jy4xFs Ora, sabe-se que a afirmação P é falsa. Logo:
(A) Carlos não é dentista; Enio não é economista; Juca
não é arquiteto.
1. (20 15 - V U N E S P - T R IB U N A L DE J U S T IÇ A /S P - (B) Carlos não é dentista; Enio é economista; Juca não
C O N T A D O R JU D IC IÁ R IO ) Leia o texto para responder é arquiteto.
às questão. Na vila de Trulie, alguns habitantes sempre (C) Carlos não é dentista; Enio é economista; Juca é ar­
mentem e os demais sempre falam a verdade. Alberto é quiteto.
um turista nessa vila e não conhece a natureza dos ha­ (D) Carlos é dentista; Enio não é economista; Juca não
bitantes, ou seja, ele não sabe, a princípio, se um dado é arquiteto.
habitante sempre fala a verdade ou se sempre mente. (E) Carlos é dentista; Enio é economista; Juca não é ar­
Passeando na vila, Alberto encontrou três habitantes e quiteto.
sabia que apenas um deles era médico, mas não sabia
qual. Esses três habitantes, identificados por A, B e C,
fizeram as seguintes afirmações:
A: “Olà, eu sou o médico da vila.”
B: “Olá, eu não sou o médico da vila.”
C: “Olá, no máximo um de nós sempre fala a verdade.”

A partir dessas afirmações, Alberto concluiu correta­


m ente que 0 médico pode ser:
(A) apenas B.
(B) A ou B, mas não C.
(C) apenas A. 5. (2016 - V U N E S P - M P E /S P - A N A L IS T A T É C N . C I­
(D) A ou C, mas não B. E N T ÍF IC O - E N G E N H E IR O DE C O M P U T A Ç Ã O ) Con­
(E ) B ou C, mas não A. sidere verdadeiras as proposições:

Se José prefere assistir a séries de televisão, então Ro­


berto assiste a filmes no cinema.
Carlos não assiste ao futebol.
Se Lucas assiste a novelas, então Carlos assiste ao fu­
tebol.
2. (Q U E S T Ã O E L A B O R A D A P E L O P R O F E S S O R ) As Roberto assiste a filmes no cinema ou Lucas assiste a
proposições “Todo atleta tem boa forma física” e “N e­ novelas.
nhum atleta tem boa forma física” são proposições con­
trárias. A partir dessas proposições, pode-se afirmar correta­
(A) Contrárias m ente que
(B) Contraditórias (A) Roberto não assiste a filmes no cinema ou José não
(C) Compostas prefere assistir a séries de televisão.
(D) Subalternas (B) Lucas não assiste a novelas e Carlos assiste ao fu­
(E) Subcontrárias tebol.
(C) José prefere assistir a séries de televisão e Carlos
não assiste a futebol.
(D) Lucas não assiste a novelas ou José prefere assistir
a séries de televisão.
(E) Lucas assiste a novelas e Roberto assiste a filmes
no cinema
3. (V U N E S P - N O S S A C A IX A ) Todos os estudantes de
medicina são estudiosos. Alguns estudantes de medi­
cina são corintianos. Baseando-se apenas nessas duas
afirmações, pode-se concluir que:
(A) Nenhum estudioso é corintiano.
(B) Nenhum corintiano é estudioso.
(C) Todos os corintianos são estudiosos.
(D) Todos os estudantes de medicina são corintianos.
(E) Existem estudiosos que são corintianos.
PROVA OBJETIVA

ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO


TJ-SP - INTERIOR

U N G U A PORTUGUESA 02. No final do último parágrafo, a autora caracteriza a


gentileza como “ato de pura desobediência civil”; isso
permite deduzir que
Leia o texto, para responder às questões de números 01
a 07.
(A) há, nas sociedades modernas, a constatação de que
a vulnerabilidade de alguns está em ver a felicidade
Ser gentil é um ato de rebeldia. Você sai às ruas e
como ato de rebeldia.
insiste, briga, luta para se m anter gentil. O motorista
quase te m ata de susto buzinando e te xingando porque (B) obedecer ás normas sociais gera prazer, ainda que
você usou a faixa de pedestres quando o sinal estava isso signifique seguir rituais de incivilidade e praticar a
fechado para ele. Você posta um pensamento gentil nas intolerância.
redes sociais apesar de ler dezenas de comentários xe- (C) é inviável, em qualquer época, opor-se ás práticas e
nofóbicos, homofóbicos, irônicos e maldosos sobre tudo aos protocolos sociais de relacionamento humano.
e todos. Inclusive você. Afinal, você é obviamente um
(D) é possível ao sujeito aderir às ideias dos mais fortes,
idiota gentil.
sem medo de ver atingida sua individualidade, no con­
H á teorias evolucionistas que defendem que as so­
texto geral.
ciedades com maior número de pessoas altruistas so­
(E) assumir a prática da gentileza é rebelar-se contra có­
breviveram por mais tempo por serem mais capazes de
digos de comportamento vigentes, mesmo que não de­
m anter a coesão. Pesquisadores da atualidade dizem,
clarados.
baseados em estudos, que gestos de gentileza liberam
substâncias que proporcionam prazer e felicidade.
M as gentileza virou fraqueza. É preciso ser macho
03. Para responder à questão, considere a seguinte pas­
pacas para ser gentil nos dias de hoje. Só consigo asso­
sagem, no contexto geral da crônica:
ciar a aversão à gentileza à profunda necessidade de
ser - ou parecer ser - invencível e bem-sucedido. Nos­
Não ter tempo para gentilezas é bonito. [...] Nâo dizer
sas fragilidades seriam uma vergonha social. Um em pe­
bom-dia significa que você é muito importante. Ou muito
cilho à carreira, ao acúmulo de dinheiro.
ocupado. Humilhar os que não concordam com suas
Não ter tem po para gentilezas é bonito. É justificável
ideias é coisa de gente forte. E que está do lado certo.
diante da eterna ambivalência humana: queremos ser
bons, m as tem os medo. Não dizer bom-dia significa que
Com essas afirmações, a autora
você é muito importante. Ou muito ocupado. Humilhar
os que não concordam com suas ideias é coisa de gente
(A) revela que tam bém tolera atitudes não gentis e gros­
forte. E que está do lado certo. Como se houvesse um
seiras.
lado errado. Porque, se nenhum de nós abrir a boca, nin­
guém vai reparar que no nosso modelo de felicidade tem (B) informa literalmente efeitos positivos que vê na falta
alguém chorando ali no canto. Porque ser gentil abala de gentileza.
sua autonomia. Enfim, ser gentil está fora de moda. Es­ (C) adere às ideias dos não corteses, com os quais
tou sempre fora de moda. Querendo falar de gentileza, acaba se identificando.
imaginem vocês! Pura rebeldia. Sair por aí exibindo mi­ (D) aponta, ironicamente, o ponto de vista de pessoas
nhas vulnerabilidades e, em ato de pura desobediência nâo adeptas da gentileza.
civil, esperar alguma cumplicidade. Deve ser a idade.
{Ana Paula Padrão. Gentileza virou fraqueza. D isponivel em: (E) expõe o que realm ente pensa de quem é gentil com
<http:/A/ww.istoe.com.br>. Acesso em: 2 7 ja n 2015. Adaptado)
os semelhantes.

01. É correto inferir que, do ponto de vista da autora, a


04. As palavras destacadas nas passagens - (I) ... as
gentileza
sociedades com maior número de pessoas altru ísta s
(A) restringe-se ao gênero masculino, pois este repre­ sobreviveram por mais tem po... e (II) É justificável diante
senta os mais fortes. da eterna a m b iv a lê n c ia humana: queremos ser bons,
(B) representa um hábito primitivo, que pouco afeta as mas tem os m edo... - têm sentido contextual de
relações interpessoais.
(C ) é uma qualidade desvalorizada em nossa sociedade (A) (I) afáveis e (II) multiplicidade.
nos dias atuais. (B) (I) coerentes e (II) dualidade.
(D ) é uma via de mão dupla, por isso não deve ser pra­ (C) (I) praticantes da filantropia e (II) ambigüidade.
ticada se não houver reciprocidade.
(D) (I) dotadas de autonomia e (II) duplicidade.
(E) é prerrogativa dos que querem ter sua importância
(E) (I) dedicadas aos semelhantes e (II) ambiência.
reconhecida socialmente.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o

Para responder às questões de números 05 e 06, consi­ 09. Leia o texto da tira.
dere a seguinte passagem:
Há teorias evolucionistas que defendem que as so­
ciedades com maior número de pessoas altruístas so­
breviveram por mais tempo p o r serem m ais ca p a zes
d e m a n te r a co esão .

05. No trecho - Há teorias evolucionistas... - , a substi­


tuição do verbo destacado está de acordo com a norma-
padrão de concordância em:
(A) Existem.
(B) Podem existirem.
(C) Vão haver.
(D) Deve existir.
(E) Podem haver.

06. É correto afirm ar que a frase destacada na passa­


(P rysàfa Disponivel 9tn:<JittpM wm 1.folha.uol.com .br/>. Acesso em : 02 fev 2015. Adaptado)
gem expressa, em relação à que a antecede, o sentido
de Assinale a alternativa que preenche, correta e respecti­
(A) condição. vam ente, as lacunas da tira.
(B) tempo.
(A) veio a ... houvessem ... lhe
(C) finalidade.
(B) foi à ... houvessem ... lhe
(D) causa.
(E) adição. (C) foi a ... houvesse ... o
(D) veio em ... houvesse ... o
07. Observa-se que, no 1° parágrafo, a autora em prega (E) foi em ... houvessem ... o
os pronomes te e você para se referir a um virtual leitor
e, no 3° parágrafo, em prega a expressão pacas (É pre­ Leia o texto, para responder às questões de números 10
ciso ser macho pacas). a 15.
Essas duas escolhas permitem inferir que ela
(A) evita atrair a atenção do público mais escolarizado e Palavras, percebemos, são pessoas. Algumas são
menos exigente em relação á informalidade da língua. sozinhas: Abracadabra. Eureca. Bingo. Outras são pro­
míscuas (embora prefiram a palavra “gregária”): estão
(B) pode conseguir maior identificação com seu público
sempre cercadas de muitas outras: Q ue. De. Por.
leitor, optando por soluções de linguagem de feição mais
Algumas palavras são casadas. A palavra cauda-
informal.
loso, por exemplo, tem união estável com a palavra rio -
(C) escreve para um público leitor de textos nas redes você dificilmente verá caudaloso andando por aí acom ­
sociais, razão pela qual é obrigada a deixar de lado a panhada de outra pessoa. O mesmo vale para frondosa,
norma culta do português. que está sempre com a árvore. Perdidam ente, coitado,
(D) despreza convenções da língua-padrão, por crer na é um advérbio que só adverbia o adjetivo apaixonado.
inaptidão do leitor para com preender estruturas comple­ Nada é ledo a não ser o engano, assim como nada é
xas. crasso a não ser o erro. Ensejo é uma palavra que só
serve para ser aproveitada. Algumas palavras estão
(E) rejeita um linguajar jovem , em bora formal, contando
numa situação pior, como calculista, que vive em cons­
com a adesão dos leitores mais habituados a ler.
tante m énage(*), sempre acom panhada de assassino,
frio e e.
08. Assinale a alternativa que preenche, respectiva­
Algumas palavras dependem de outras, em bora não
m ente, as lacunas do enunciado a seguir, observando a
sejam grudadas por um hífen - quando têm hífen elas
concordância nominal e verbal de acordo com a norma-
não são casadas, são siamesas. Casam ento acontece
padrão.
quando se está junto por algum mistério. Alguns dirão
Mais de um conhecido meu n ã o _______________ genti­ que é amor, outros dirão que é afinidade, carência, pre­
lezas, infelizmente. Para alguns, certos gestos guiça e outros sentimentos menos nobres (a palavra en­
___________________ coisa de idiota, de gente - gano, por exemplo, só está com ledo por pena - sabe
___________________ fora de moda. Com esses, é que ledo, essa palavra moribunda, não iria encontrar
_____________________ paciência. mais nada a essa altura do campeonato).
(A) pratica ... co n stitui... meia ... necessário Esse é 0 problema do casam ento entre as palavras,
que por acaso é o mesmo do casamento entre pessoas.
(B) pratica ... constituem ... meio ... necessário
Tem sempre uma palavra que am a mais. A palavra ár­
(C) praticam ... constituí... meio ... necessário
vore anda com várias palavras além de frondosa. O ca­
(D ) praticam ... constituem ... meia ... necessária samento é aberto, m as para um lado só. A palavra rio
(E) pratica ... co n stitui... meio ... necessária sai com várias outras palavras na calada da noite:
PROVA OBJETIVA

grande, comprido, branco, vermelho - e caudaloso fica 14. Assinale a alternativa que reescreve, com correção
a. sozinho, em casa, esperando o rio chegar, a comida e sem alteração de sentido, a passagem - Algumas pa­
esfnando no prato. lavras dependem de outras, em bora não sejam gruda­
Um dia. caudaloso cansou de ser maltratado e re­ das por um hífen.
solveu sair com outras palavras. Esbarrou com o abraço (A) Algumas palavras dependem de outras, exceto se
que. por sua vez, estava farto de sair com grande, essa são grudadas por um hífen.
palavra tão gasta. O abraço caudaloso deu tão certo que (B) Algumas palavras dependem de outras, quando não
ficaram perdidamente inseparáveis. Foi em Manuel de são grudadas por um hífen.
BantJS. T alvez pra isso sirva a poesia, pra desfazer le­ (C) Apesar de não serem grudadas por um hífen, algu­
dos enganos em prol de encontros mais frondosos. mas palavras dependem de outras.
IGregóho Duvivier. Abraço caudaloso. D isponível em:
<Mp:/Avww1.folha.uol.com.br/>. Acesso em : 02 fev 2015. Adaptado) (D) Desde que não sejam grudadas por um hífen, algu­
(*) ménage: coabitação, vida em comum de um casal, unido legitima­ mas palavras dependem de outras.
mente ou não.
(E) Contanto que não sejam grudadas por um hífen, al­
gumas palavras dependem de outras.
10. A partir da ideia de que palavras “são pessoas”, o
autor atribui ás palavras caracterização própria de hu­
15. N a passagem - O abraço caudaloso deu tão certo
manos. É correto afirmar que, nesse procedimento, ele
q u e ficaram p e rd id a m e n te in s ep aráve is. - , o trecho
em prega
destacado expressa, em relação ao anterior, ideia de
(A) palavras ainda não dicionarizadas.
(A) modo.
(B) termos de uso regional.
(B) condição.
(C) expressões de vocabulário técnico.
(C) tempo.
(D) palavras de gíria de jovens.
(D) causa.
(E) palavras em sentido figurado.
(E) conseqüência.

11. No segundo parágrafo, o autor aponta combinações


de palavras que geram as expressões “erro crasso” e
Leia o texto, para responder ás questões de números 16
“aproveitar o ensejo”. Os termos nelas destacados sig­
a 21.
nificam, respectivamente,
O fim do direito é a paz, o meio de que se serve para
(A) clássico e oportunidade.
consegui-lo é a luta. Enquanto o direito estiver sujeito ás
(B) imprevisto e dia. am eaças da injustiça - e isso perdurará enquanto o
(C) calculado e companhia. mundo for mundo - , ele não poderá prescindir da luta. A
(D) grosseiro e ocasião. vida do direito é a luta: luta dos povos, dos governos,
(E) premeditado e tempo. das classes sociais, dos indivíduos.
Todos os direitos da hum anidade foram conquista­
12. Observe o comentário acerca de advérbio e de adje­ dos pela luta; seus princípios mais importantes tiveram
tivo expresso na frase - Perdidam ente, coitado, é um de enfrentar os ataques daqueles que a ele se opunham;
advérbio que só adverbia o adjetivo apaixonado. - e as­ todo e qualquer direito, seja o direito de um povo, seja o
sinale a alternativa em que os termos destacados são (I) direito do indivíduo, só se afirma por uma disposição
advérbio modificando adjetivo e (II) adjetivo. in in terru p ta para a luta. O direito não é uma simples
(A) (I) menos nobres; (II) união estável. ideia, é uma força viva. Por isso a justiça sustenta numa
(B) (I) várias palavras; (II) palavra moribunda. das mãos a balança com que pesa o direito, enquanto
(C) (I) sem pre acom panhada; (II) algum mistério. na outra segura a espada por meio da qual o defende. A
(D) (I) dificilm ente verá; (II) outras palavras. espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a
espada, a impotência do direito. Um a completa a outra,
(E) (I) tem sempre; (II) é aberto.
e o verdadeiro estado de direito só pode existir quando
a justiça sabe brandir a espada com a m esm a h a b ili­
13. Na passagem - Outras são promíscuas (em bora pre­
d a d e com que manipula a balança.
firam a palavra “gregária”): estão sempre cercadas de
O direito é um trabalho sem tréguas, não só do Po­
muitas outras: Que. De. Por. - , as palavras destacadas
der Público, mas de toda a população. A vida do direito
são preposições. Assinale a alternativa em que elas es­
nos oferece, num simples relance de olhos, o espetáculo
tão em pregadas de acordo com a norm a-padrão de re­
de um esforço e de uma luta incessante, como o des­
gência verbal e nominal.
pendido na produção econômica e espiritual. Qualquer
(A) H á um que hesita de fazer o negócio; os demais são
pessoa que se veja na contingência de ter de sustentar
favoráveis por comprar o terreno.
seu direito participa dessa tarefa de âmbito nacional e
(B) Eles se admiram de que tenham os preferência por
contribui para a realização da ideia do direito.
funcionários mais experientes.
É verdade que nem todos enfrentam o mesmo de­
(C) Ele insiste de negar tudo, mas é suspeito p o r te r re­
safio. A vida de milhares de indivíduos desenvolve-se
cebido propina. tranquilamente e sem obstáculos dentro dos limites fixa­
(D ) Persiste de falar conosco, que somos os responsá­ dos pelo direito. S e lhes disséssemos que o direito é a
veis p o r tudo. luta, não nos compreenderiam , pois só veem nele um
(E) Recusa-se de ajudar, ficando indiferente p o r nosso estado de paz e de ordem.
problema. (Rudolf von lhering, A luta pelo direito)
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Rau!o

16. É correto concluir que, do ponto de vista do autor, (C) Se os interessados não se opuserem nem previrem
(A) nada justifica a luta, nem mesmo a paz. razão para protelar o ato, am anhã mesmo será esco­
(B) as injustiças perdurarão enquanto os povos lutarem. lhido o síndico do condomínio.
(C) a luta é indispensável para o direito. (D) Opormos resistência á liderança dele foi um erro;
(D) o direito termina quando há paz. agora querem que revemos nossa posição.
(E) toda luta é uma forma de injustiça. (E) Haverá problema se ele ver que houve manipulação
de dados; certamente se predisporá a cancelar tudo.
17. D eve-se concluir, com base nas ideias do autor, que
a balança e a espada sustentadas pela justiça simboli­ 22. Assinale a alternativa em que o pronome destacado
zam , respectivamente, está em pregado de acordo com a norma-padrão.
(A) persuasão e perenidade. (A) O mundo conhece a paz graças aos povos, gover­
(B) mediação e brutalidade. nos, classes sociais e indivíduos, cuja luta a garante.
(C) pacificação e insubordinação. (B) O direito é uma força viva, onde os homens bata­
(D) ponderação e proteção. lham incessantem ente para manter.
(E) solenidade e coerção. (C) A Justiça tem numa das mãos uma balança, cuja
representa a garantia de que o direito será pesado, pon­
18. As palavras destacadas no 2° parágrafo - in in te r­ derado.
ru p ta e h ab ilid a d e - têm antônimos corretos, respecti­ (D) A luta garante a conquista dos direitos da humani­
vam ente, em: dade, o qual os princípios mais importantes dela foram
(A) descontinuada e inaptidão. atacados.
(B) feroz e presteza. (E) Há milhares de indivíduos onde a sua vida se desen­
(C) insistente e descaso. volve tranquilamente e sem obstáculos.
(D) interminável e destreza.
(E) desinteressada e imperícia. 23. O sinal indicativo de crase está em pregado de
acordo com a norma-padrão em:
(A) Todos tiveram de com parecer perante á autoridade,
19. Assinale a alternativa em que uma das vírgulas foi
prestando contas á ela.
em pregada para sinalizar a omissão de um verbo, tal
(B) O caso exige tratamento igual às partes, sem fazer
como ocorre na passagem - A espada sem a balança é
exceção à ré.
a força bruta, a balança sem a espada, a impotência do
(C) Encaminham os à V.Ex® os documentos à que se re­
direito.
fere o Edital.
(A) É que, conforme já ressaltei várias vezes, a essência
(D) Todos os documentos serão encaminhados às par­
do direito está na ação.
tes à partir da próxima semana.
(B) Do autor exige-se que prove, até o último centavo, o
(E) Recusa-se à entregar às certidões antes do final do
interesse pecuniário.
expediente.
(C) Todavia, não pretendo entrar em minúcias, pois
nunca chegaria ao fim.
(D) O direito, no sentido objetivo, com preende os princí­ 24. Considere a tira.
pios jurídicos manipulados pelo Estado.
(E) A cabeça de Jano tem face dupla: a uns volta uma
das faces, aos demais, a outra.

20. D e acordo com a norma-padrão, o pronome desta­


cado pode ser colocado tam bém depois do verbo no tre­
cho:
(A) ... o meio de que se serve para consegui-lo ...
(B) A vida do direito n os oferece ...
(C) ... segura a espada por meio da qual o defende.
(D) Se lhes disséssemos que o direito é a luta ...
( E ) ... só se afirma por uma disposição ininterrupta para
a luta...

21. Observe os verbos destacados nas passagens - ...


enfrentar os ataques daqueles que a ele se o p u n h a m ...
/ . . . só ve em nele um estado de paz e de ordem ... - e Nessa tira, que tem Grump como personagem principal,
assinale a alternativa em que estão corretamente conju­ um dos fatores responsáveis pelo efeito de humor está
gados os verbos o po r, v e r e os demais assinalados, que (A) nas palavras grosseiras do chefe de Grump.
seguem o mesmo padrão de conjugação destes. (B) nas palavras informais do diálogo entre Grump e a
(A) Se não se in d isp o rem com as am igas do filho, os moça.
pais permitirão que elas o revejam quando ele retornar. (C) na m anifestação de curiosidade da interlocutora de
(B) C ada vez que p re v e r resistência dos funcionários ás Grump.
decisões do chefe, ele intervirá, antes que todos se in ­ (D) no duplo sentido da expressão “usar a cabeça”.
d is p o n h a m . (E) na obediência de Grump às ordens do chefe.
PROVA OBJETIVA

C O N H E C IM E N T O S EM D IR E IT O escrevente do cartório judicial - o qual tam bém seria re­


munerado pela celeridade, segundo Marcos. Pedro, ini­
cialmente, tem intenção de aceitar a oferta, mas verifica
D IR E IT O P E N A L que Marcos mentiu, pois não é amigo do funcionário pú­
blico. Pedro nega-se a entregar a Marcos qualquer
25. O caput do art. 293 do CP tipifica a falsificação de quantia e não aceita a oferta.
papéis públicos, especial e expressam ente no que con­ É correto afirmar que Marcos
cerne às seguintes ações: (A) e Pedro praticaram corrupção passiva (CP, art. 317).
(A) adulteração e corrupção. (B) praticou corrupção passiva (CP, art. 317) e Pedro
(B) corrupção e produção. corrupção ativa (CP, art. 333).
(C ) produção e confecção. (C) praticou corrupção passiva (CP, art. 317) e Pedro
(D ) contrafação e conspurcação. não cometeu crime algum.
(E) fabricação e alteração. (D) e Pedro não praticaram crime algum, pois os fatos
não evoluíram.
26. O crime de falsidade ideológica (CP, art. 299) tem
(E) praticou exploração de prestígio (CP, art. 357) e P e­
pena aum entada de sexta parte se
dro não cometeu crime algum.
(A) o agente aufere lucro.
(B) cometido por motivo egoistico.
(C ) o agente é funcionário público e comete o crime pre­
valecendo-se do cargo.
D IR E IT O P R O C E S S U A L P E N A L
(D) cometido com o fim de produzir prova em processo
penal.
(E) a vítima sofre vultoso prejuízo. 31. Ao Minístého Público compete, de acordo com o art.
2 5 7 do CPP, fiscalizar a execução da lei e promover, pri­
27. O peculato culposo vativam ente, a ação penal
(A) é punido com a m esm a pena do peculato doloso. (A) pública condicionada, e m anifestar-se como custos
(B) tem a punibilidade extinta se o agente repara o dano legis, nas ações penais públicas incondicionadas.
antes da sentença irrecorrível. (B) privada, quando houver representação da vítima.
(C) é punido com detenção, de dois a doze anos, e (C) pública.
multa. (D) pública e, quando houver representação da vitima,
(D) é fato atípico, pois não está expressam ente previsto promover em seu nome a ação penal privada.
no CP. (E) pública incondicionada, e m anifestar-se como custos
(E) tem a ilicitude excluída se o agente repara o dano a legis, nas ações penais públicas condicionadas.
qualquer tempo.

32. No que concerne á estruturação da defesa de acu­


28. O funcionário público que tem conhecimento de in­
sados em juízo criminal, é correto afirmar (C PP, art.
fração cometida no exercício do cargo por subordinado
263):
e que, por Indulgência, não promove sua responsabiliza­
(A) se for indicado um Defensor Público ao acusado,
ção e tam bém não comunica o fato ao superior com pe­
este não pode desconstituí-lo para nom ear um profissi­
tente para tanto pratica
onal de sua confiança.
(A) condescendência criminosa (C P, art. 320).
(B) o acusado que é Advogado pode apresentar defesa
(B) prevaricação (C P, art. 319).
“em nome próprio”, sem necessidade de constituição de
(C) corrupção ativa (CP, art. 333).
outro profissional.
(D) fato atípico, pois não está descrito expressamente
(C) apenas nos crimes mais graves o acusado deve obri­
como crime no CP.
gatoriamente ser assistido por Advogado, podendo arti­
(E) corrupção passiva (CP, art. 317).
cular a própria defesa, mesmo sem habilitação, nos ca­
sos em que não está em risco sua liberdade.
29. Com intuito de proteger seu filho, João comparece
(D) o acusado que não constituir Advogado será obriga­
perante a autoridade policial e, falsamente, diz ter prati­
toriamente defendido por Procurador Municipal ou Esta­
cado o crime que em verdade fora praticado por seu fi­
dual.
lho. João
(E) 0 Juiz não pode indicar Advogado de forma compul­
(A) comete falso testemunho.
sória a um acusado, que sempre tem o direito inalienável
(B) comete falsa comunicação de crime.
de articular a própria defesa, ainda que não seja habili­
(C) comete falso testemunho, mas não será punido por
tado para tanto.
expressa disposição legal.
(D ) comete autoacusação falsa.
(E) não comete crime algum, pois não está descrito ex­ 33. Em que momento a lei processual penal (C PP, art.
pressamente como crime no CP. 363) considera que o processo completa sua formação?
(A) Recebim ento da denúncia.
30. Marcos, advogado, solicita certa quantia em dinheiro (B) Constituição de defensor após a citação.
a Pedro, seu cliente, pois esclarece que mediante o pa­ (C) Juntada do mandado de citação aos autos.
gam ento dessa quantia em dinheiro pode “acelerar” o (D) Citação do acusado.
andamento de um processo. Informa que seria amigo do (E) Apresentação de resposta escrita.
Tribunal do Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

34. Nos procedimentos __________________ , ofere­ 38. Quanto aos atos do juiz, assinale a alternativa cor­
cida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar limi­ reta.
narm ente, recebê-la-á e
(A) Decisão interlocutória compreende todos os demais
______________________________________ (C PP, art,
atos do juiz praticados no processo, de ofício ou a re­
396),
querimento da parte, a cujo respeito a lei não estabelece
Assinale a alternativa que preenche, adequada e res­
outra forma.
pectivamente, as lacunas,
(B) Os atos m eram ente ordinatórios, como a juntada e a
(A) ordinário e sumário ,,, ordenará a citação do acu­
vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser
sado para responder á acusação, por escrito, no prazo
praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz
de 10 (dez) dias
quando necessário.
(B) comuns ,,, designará audiência de instrução e inter­
(C) R ecebe a denom inação de acórdão o julgamento
rogatório
proferido pelos tribunais, desde que julguem o mérito da
(C) comuns ... ordenará a citação do acusado para res­
dem anda e reformem a sentença.
ponder á acusação, por escrito, no prazo de 15 (quinze)
(D) São atos m eram ente ordinatórios, forma pela qual o
dias
juiz resolve questão incidente, quando praticados em
(D) sumário e sumaríssimo ,,, designará audiência de
decorrência de juntada de documento essencial para o
instrução e interrogatório
deslinde da causa.
(E) ordinário e sumário .,, designará audiência de instru­
(E) Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no
ção e interrogatório
curso do feito, põe fim ao processo, resolvendo todas as
35. Nas infrações penais de m enor potencial ofensivo, questões que deram causa á propositura da ação.
quando o juizado especial criminal encam inhar ao juízo
comum as peças existentes para a adoção de outro pro­
cedimento, de acordo com o art. 538 do C PP, o rito ado­ 39. No que diz respeito aos atos processuais praticados
tado será perante o Juizado Especial Cível, assinale a alternativa
(A) o especial. correta.
(B) o sumaríssimo.
(A) Serão públicos e poderão realizar-se em horário no-
(C) 0 sumário.
tumo, confonne dispuserem as normas de organização
(D) livremente estabelecido pelo juiz.
judiciária, exceto os relativos exclusivamente ao estado
(E) o ordinário.
da pessoa, que correrão em segredo de justiça.
36. O processo perante o Juizado Especial Criminal ob­ (B) Nenhum ato processual essencial será praticado
jetivará, sempre que possível, a reparação dos danos sem a presença de advogado.
sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa (C) Não poderá ser solicitada a prática de atos proces­
de liberdade. Nesse contexto, de acordo com o expresso suais em outra Comarca, exceto se se tratar de perícia
texto do art. 62 da Lei no 9.0 99/95, orientar-se-á pelos técnica.
critérios de (D) independem de forma determinada, salvo quando a
(A) oralidade, informalidade, economia processual, cele­ lei expressam ente a exigir, considerando-se válidos os
ridade e verdade formal. que, realizados de outro modo, lhe preencham a finali­
(B) economia processual e celeridade, apenas. dade essencial.
(E) Todos serão registrados resumidamente, em notas
(C) oralidade e economia processual, apenas,
(D) oralidade, informalidade e economia processual, manuscritas, datilografadas, taquigrafadas ou estenoti­
padas.
apenas,
(E) oralidade, informalidade, economia processual e ce­
leridade, apenas.
40. Quanto aos processos que tramitam perante os Jui­
zados Especiais da Fazenda Pública, assinale a alterna­
D IR E IT O P R O C E S S U A L C IV IL tiva correta.
O B S .; algumas questões foram adaptadas de acordo (A) A Fazenda terá prazo em quádruplo para contestar
com o Novo Código de Processo Civil. e em dobro para recorrer.
37. Incumbe ao escrivão (B) Nas causas que correm perante esse Juizado, ha­
(A) efetuar avaliações e executar as ordens do juiz a que verá reexam e necessário no caso de procedência do pe­
estiver subordinado. dido do autor.
(B) estar presente ás audiências e coadjuvar o juiz na (C) No foro em que estiverem instalados, a competência
m anutenção da ordem. é relativa.
(C) dar certidão de qualquer ato ou termo do processo, (D) Não é possível pedido para providências cautelató-
desde que determinado por despacho exarado por juiz rias ou antecipatórias no curso do processo.
competente. (E) O cumprimento da sentença com trânsito em julgado,
(D) redigir, na forma legal, os ofícios, os mandados, as que imponha obrigação de fazer, será efetuado medi­
cartas precatórias e os demais atos que pertençam ao ante ofício do juiz á autoridade citada para a causa, com
seu ofício. cópia da sentença ou do acordo.
(E ) fazer pessoalmente as penhoras e arrestos.
PROVA OBJETIVA

41. Quanto ao pedido feito pelo autor na petição inicial, lhe corretamente que, nos termos da Constituição F ed e­
assinale a alternativa correta. ral,
(A) É permitida a cumulação, num único processo, con­
(A) seu registro nos quadros do C R E F será obrigatório
tra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles
caso haja leí que imponha essa obrigatoriedade, não
não haja conexão.
sendo suficiente norma interna do C R E F a respeito.
(B) Não é possivel a formulação de mais de um pedido,
quando cada um corresponder a tipo diverso de proce­ (B) o C R E F só pode obrigá-lo a ter registro se houver
dimento. norma interna desse Conselho que imponha a treinado­
(C ) Antes da sentença, o autor poderá aditar o pedido, res e monitores de futebol terem registro em seus qua­
correndo á sua conta as custas acrescidas em razão dros.
dessa iniciativa. (C) seu registro nos quadros do C R E F não será obriga­
(D ) É ilícito formular mais de um pedido em ordem su­ tório, ainda que haja lei estabelecendo sua obrigatorie­
cessiva, por não ser possível ao juiz conhecê-los de dade, uma vez que a Constituição assegura a liberdade
modo contínuo. de exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão.
(E) Os pedidos são interpretados extensivamente, de­ (D) o C R E F pode obrigá-lo a ter registro, independente­
vendo haver pedido explícito para o pagam ento do prin­ mente de qualquer disposição legal, já que possui poder
cipal e dos juros legais. de polícia.
(E) não poderá exercer a profissão de treinador e moni­
42. O agravo de instrumento é m odalidade de recurso. tor de futebol caso não haja lei que regulam ente essa
Quanto a isso, assinale a alternativa correta. profissão, sendo, nessa hipótese, descabida a exigência
(A) O agravo de instrumento será dirigido diretam ente ao de registro nos quadros do CR EF.
tribunal competente, por meio de despacho fundam en­
tado.
(B) Depende de preparo e pagamento das custas de 45. Segundo a Constituição Federal, é correto afirmar
porte e remessa. que
(C) Não caberá agravo de instrumento contra as deci­
sões interlocutórias que versarem sobre tutelas provisó­ (A) conceder-se-á mandado de segurança para proteger
rias. direito líquido e certo, ainda que am parado por habeas
(D) Recebido o agravo de instrumento no tribunal e dis­ corpus ou habeas data, quando o responsável pela ile­
tribuído imediatamente, o relator, no prazo de 5 dias, po­ galidade ou abuso de poder for autoridade pública ou
derá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do
antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão Poder Público.
recursal, comunicando ao juiz sua decisão. (B) pode ser concedido mandado de injunção caso a
(E) Se o juiz comunicar que reformou total ou parcial­ norma regulamentadora viole o exercício dos direitos e
mente a decisão, o relator considerará prejudicado o liberdades constitucionais.
agravo de instrumento. (C) qualquer cidadão é parte legítima para impetrar m an­
dado de segurança coletivo.
43. Os atos processuais são atos das partes, do juiz e
(D) não é possível a concessão de habeas corpus
dos auxiliares da Justiça, e a eles são assinalados pra­ quando alguém se ache am eaçado de sofrer violência
zos para cumprimento. Nesse caso, assinale a alterna­
ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegali­
tiva correta. dade ou abuso de poder, devendo a violência ou coação
(A) Salvo disposição em contrário, com putar-se-ão os estarem concretizadas.
prazos, incluindo-se o dia do começo e o do vencimento.
(E) não pode haver prisão civil por dívida, exceto nos
(B) A parte não poderá renunciar ao prazo estabelecido
termos estabelecidos pela própria Constituição.
exclusivamente em seu favor.
(C ) Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz,
será de cinco dias o prazo para a prática de ato proces­
46. É correto afirm ar que a Constituição Federal
sual a cargo da parte.
(D) Os atos processuais realizar-se-ão nos prazos pres­ (A) garantiu aos trabalhadores o seguro-desemprego,
critos em lei. Quando esta for omissa, o juiz determinará em caso de desem prego voluntário ou involuntário.
que os prazos se cumpram em cinco dias. (B) inseriu entre os direitos dos trabalhadores a irreduti­
(E) Decorrido o prazo, extingue-se, mediante declaração bilidade do salário, salvo, contudo, o disposto em con­
judicial, o direito de praticar o ato. venção ou acordo coletivo.
(C) possibilitou 0 trabalho noturno, perigoso ou insalubre
apenas a maiores de 16 anos, proibindo-o aos maiores
D IR E IT O C O N S T IT U C IO N A L de 1 4 e menores de 1 6 anos que trabalham na condição
de aprendiz.
44. João é ex-jogador de futebol e, em bora não gradu­
(D) conferiu direitos sociais diferenciados aos trabalha­
ado em Educação Física, é treinador e monitor de uma
dores urbanos e rurais, tendo em vista as particularida­
escola de futebol. João não tem registro no Conselho
des do exercício de cada um desses trabalhos.
Regional de Educação Física - C R E F e está sendo com­
(E) inseriu a propriedade entre os direitos sociais.
pelido, pelo Conselho Regional de sua cidade, a ter re­
gistro em seus quadros. O advogado de João explicou-
Tribuna! do Ju stíça do Estado do Sâo Pau!o

47. Ricardo, cuja m ãe é brasileira e cujo pai é chileno, devidam ente protocolada, que deveria ser encartada em
nasceu no México, durante uma viagem de sua m ãe a um processo que tramitava naquela Vara e que ainda
esse país. a serviço do Brasil. Nos termos da Constitui­ não havia sido sentenciado. O Escrevente Técnico Judi­
ção Federal, Ricardo ciário deverá, nos termos do Estatuto dos Funcionários
(A) poderá naturalizar-se brasileiro caso opte, a qual­ Públicos Civis do Estado de São Paulo,
quer tempo, pela nacionalidade brasileira, ainda que re­ (A) representar ao Juiz da Vara, já que é dever do servi­
sida no estrangeiro. dor público representar contra ordens m anifestam ente
(B) será considerado brasileiro nato, desde que sua m ãe ilegais.
retorne ao Brasil imediatamente após o término do ser­ (B) desem penhar com zelo e presteza os trabalhos de
viço. que for incumbido, destruindo o documento.
(C) poderá naturalizar-se brasileiro caso venha a residir (C) proceder conforme ordenado pelo Escrivão-Diretor,
por pelo menos 1 ano ininterrupto no Brasil. nada dizendo sobre o assunto, pois é dever do servidor
(D) não poderá naturalízar-se brasileiro, uma vez que público guardar sigilo sobre os assuntos da repartição.
seu pai é chileno. (D) cumprir a ordem, pois é dever do servidor público
(E) é brasileiro nato. cooperar e manter espírito de solidariedade com os com­
panheiros de trabalho.
48. A administração pública direta e indireta deve obser­ (E) utilizar-se do documento como papel de rascunho
var o seguinte comando constitucional: para seu trabalho, considerando que é dever do servidor
(A) é vedado aos estrangeiros o acesso aos cargos, em ­ público zelar pela economia do material do Estado.
pregos e funções públicas.
(B) os acréscimos pecuniários percebidos por sen/idor
público serão computados e acumulados para fins de 51. Acerca das penalidades previstas pelo Estatuto dos
concessão de acréscimos ulteriores. Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, é
(C) o direito de greve será exercido nos termos definidos correto afirmar que
pela associação sindical. (A) a autoridade que aplicar a pena de suspensão po­
(D) os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e derá converter essa penalidade em multa, na base de
do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pa­ 75% (setenta e cinco por cento) por dia de remuneração.
gos pelo Poder Executivo. (B) praticar ato definido como crime contra a administra­
(E) os cargos em comissão devem ser preenchidos ex­ ção pública enseja a aplicação da demissão a bem do
clusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo. serviço público.
(C) a pena de repreensão será aplicada verbalmente,
49. Maria tem 59 anos de idade e ingressou pela pri­ nos casos de indisciplina ou falta de cumprimento dos
meira vez no serviço público aos 49 anos, tendo ocu­ deveres.
pado, durante todo esse tempo, o mesmo cargo efetivo. (D) em restando configurado o abandono de cargo, ca­
Ela possui, no total de sua vida laborai, 10 anos de con­ berá a aplicação da pena de suspensão.
tribuição previdenciária junto ao Regim e Próprio de Pre­ (E) a pena de suspensão, que não excederá 30 (trinta)
vidência dos Servidores, nunca tendo contribuído ao R e­ dias, será aplicada em caso de falta grave ou de reinci­
gim e Geral de Previdência Social. Maria, que pretende dência.
aposentar-se pelo Regim e Próprio de Previdência dos
Servidores, ao analisar as regras atuais estabelecidas
na Constituição Federal, verificou que 52. João, Escrevente Técnico Judiciário lotado em uma
(A) só poderá aposentar-se voluntariamente após com­ V ara Criminal, praticou ato de insubordinação grave, em
pletar o mínimo de 15 anos de contribuição previdenciá­ 20 de janeiro de 2012. Iniciou-se a apuração preliminar
ria. dos fatos de imediato, logo no dia 22 de janeiro de 2012.
(B) poderá aposentar-se voluntariamente, aos 60 anos, Mas esta somente veio a ser concluída em dezem bro de
com proventos integrais. 2014, concluindo pela prática da infração disciplinar con­
(C) poderá aposentar-se voluntariamente, aos 60 anos, sistente na insubordinação grave, com a ressalva de que
com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. João sempre foi um servidor exem plar sem nunca ter so­
(D) não poderá aposentar-se voluntariamente, tendo frido qualquer penalidade disciplinar anteriormente.
que se aposentar compulsoriamente aos 70 anos de Nesse caso, a conduta a ser adotada pela autoridade
idade. competente, na data de hoje, nos termos do Estatuto dos
(E) só poderá aposentar-se voluntariamente após com­ Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, é
pletar o mínimo de 30 anos de contribuição previdenciá­ a
ria. (A) aplicação imediata da pena de repreensão a João,
pois esta é a penalidade cabível para ato de insubordi­
nação.
D IR E IT O A D M IN IS T R A T IV O
(B) instauração do processo administrativo disciplinar,
50. Escrivão-Diretor da 1® Vara Cível da Com arca X de­ assegurados o contraditório e a am pla defesa, para que
se decida acerca da penalidade aplicável.
termina que Escrevente Técnico Judiciário, a ele subor­
dinado, destrua um documento, colocando-o em uma (C) declaração da extinção da punibilidade pela prescri­
fragm entadora de papel. O Escrevente Técnico Judiciá­ ção, que, neste caso, em razão da natureza menos
rio percebe que o documento é uma petição assinada e grave da insubordinação, ocorreu em dois anos.
PROVA OBJETIVA

(D ) decisão do processo pela aplicação da pena de de­ (E) será punido com a pena de demissão a bem do ser­
missão a bem do serviço público, face à natureza grave viço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
do ato de insubordinação.
56. A respeito da ação de improbidade administrativa,
(E) aplicação imediata da pena de suspensão a João,
considerando o previsto na Lei Federal n° 8.4 29/92, é
pois esta é a penalidade cabivel para ato de insubordi­
correto afirmar que
nação.
(A) a ação principal poderá ser proposta pela pessoa ju­
53. Em relação aos Procedimentos Discipiinares, nos rídica interessada, atuando nesse caso, obrigatoria­
mente, o Ministério Público como fiscal da lei, sob pena
termos do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do
de nulidade.
Estado de São Paulo, é correto afirmar que
(A) o processo administrativo deverá ser instaurado por (B) estando a inicial em devida forma, o juiz mandará
autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para ofe­
portaria, no prazo improrrogável de 8 (oito) dias do rece­
recer manifestação por escrito no prazo de 10 (dez) dias.
bimento da determinação, e concluído no de 90 (no­
venta) dias da citação do acusado. (C) em qualquer fase do processo, reconhecida a inade­
(B) a contagem do prazo será efetuada computando-se quação da ação de improbidade, o juiz extinguirá o pro­
o dia inicial, antecipando-se o vencimento, que incidir em cesso com julgam ento do mérito, não podendo ser a
ação novam ente intentada.
sábado, domingo, feriado ou facultativo, para o primeiro
dia útil anterior. (D) na ação principal, será seguido o rito sumário, sendo
(C) o prazo para recorrer da decisão em sindicância é de cabível a realização de transação, acordo ou concilia­
ção.
10 (dez) dias, contados da publicação da decisão impug­
nada no Diário Oficial do Estado ou da intimação pessoal
(E) a sentença que julgar procedente ação civil de repa­
ração de dano ou decretar a perda dos bens havidos ili­
do servidor, quando for o caso.
(D) o pedido de reconsideração, que não poderá ser re­ citamente determinará o pagam ento em favor do Fundo
Nacional de Interesses Difusos.
novado, poderá ser deduzido diante de decisão tomada
por Secretário do Estado em única instância, no prazo
de 15 (quinze) dias. NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
(E) o servidor absolvido pela Justiça, mediante simples
comprovação do trânsito em julgado de decisão que o 57. Os servidores da justiça darão atendimento prioritá­
absolveu por falta de provas, será reintegrado ao serviço rio ás pessoas portadoras de deficiência, aos idosos, às
público, no cargo que ocupava e com todos os direitos e gestantes, às lactantes e às pessoas acom panhadas por
vantagens devidas. crianças de colo, mediante, exemplifícativamente,
(A) instalação de cadeiras para que as pessoas em tais
54. Em apuração preliminar, verifica-se que servidor do condições esperem sentadas, pelo tem po que for neces­
Tribunal de Justiça do Estado de Sâo Paulo, responsá­ sário.
vel por supervisionar as obras do Fórum da Com arca X, (B) triagem para atendimento das pessoas em tais con­
utilizou - em obra particular de construção de sua resi­ dições em sala separada do restante do público, que de­
dência de veraneio - máquinas, equipam entos e materi­ verá existir em todos os fóruns,
ais que se encontravam á disposição para a construção (C) garantia de lugar privilegiado em filas ou distribuição
do Fórum. Nos termos da Lei Federal n° 8.4 29/92 , o ser­ de senhas com num eração adequada ao atendimento
vidor praticou preferencial,
(A) ato de improbidade administrativa que não se encon­ (D) fila única para atendimento em balcão, atendendo-
tra previsto expressam ente na lei. se às pessoas rigorosamente por ordem de chegada, in­
(B) ato ilegal, mas que não pode ser qualificado como dependentem ente de sua condição.
ato de improbidade administrativa. (E) atendimento imediato obrigatório quando da che­
(C) ato de improbidade administrativa previsto expressa­ gada das pessoas em tais condições ao balcão de aten­
m ente na lei como ato que causa prejuízo ao erário. dimento.
(D) ato de improbidade administrativa previsto expressa­
m ente na lei como ato que importa enriquecimento ilícito. 58. Acerca da autuação, abertura de volumes e num era­
(E) ato de improbidade administrativa previsto expressa­ ção de feitos, preveem as Norm as da Corregedoria G e­
mente na lei como ato que atenta contra os princípios da ral da Justiça que
Administração Pública. (A) ao receber a petição inicial ou a denúncia, o ofício de
justiça providenciará, em 48 (quarenta e oito) horas, a
55. O agente público que se recusar a prestar declara­ autuação, nela afixando a etiqueta que, gerada pelo sis­
ção dos bens exigida pela Lei Federai no 8.4 29/92 , den­ tem a informatizado e oriunda do distribuidor, atribui nú­
tro do prazo determinado, mero ao processo.
(A) pagará multa por dia de atraso equivalente a 10% (B) para a juntada, na m esm a oportunidade, de duas ou
(dez por cento) do correspondente ao valor da rem une­ mais petições ou documentos, será confeccionado um
ração que percebe por dia de trabalho. termo de juntada para cada uma das peças, com a de­
(B) estará sujeito á penalidade de multa de até 25% vida descrição pormenorizada do conteúdo delas.
(vinte e cinco por cento) de seus vencimentos anuais. (C) todas as conclusões ao juiz serão anotadas no sis­
(C ) poderá ser punido com a pena de repreensão. tem a informatizado, acrescendo-se a carga, em meio fí­
(D ) estará sujeito á suspensão dos vencimentos até que sico ou eletrônico, no número máximo de 50 (cinqüenta)
apresente a declaração devida. processos por dia.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Fau!o

(D) os autos de processos não excederão de 2 0 0 (du- 66. Para a montagem de molduras, três barras de alu­
zentas) folhas em cada volume, salvo determ inação ju­ mínio deverão ser cortadas em pedaços de compri­
dicial expressa em contrário ou para m anter peça pro­ mento igual, sendo este o maior possível, de modo que
cessual com seus documentos anexos, podendo, nestes não reste nenhum pedaço nas barras. Se as barras me­
casos, ser encerrado com mais ou menos folhas, dem 1,5 m, 2 ,4 m e 3 m, então o número máximo de
(E) deverá ser feita conclusão dos autos no prazo de 48 molduras quadradas que podem ser montadas com os
(quarenta e oito) horas e executados os atos processu­ pedaços obtidos ê
ais no prazo de 3 (três) a 5 (cinco) dias, dependendo da (A) 6.
complexidade do ato a ser realizado.
( B) 4 .

59. Consoante as Norm as da Corregedoria Geral da (C) 5.


Justiça, (D) 7.
os mandados de prisão (E)3,
(A) serão remetidos por sistema eletrônico ao Comando
de Operações - C O P O M da Polícia Militar, responsável
pelas medidas cabíveis,
(B) não serão entregues aos oficiais de justiça, mas en­
caminhados ao Instituto de Identificação Ricardo Gum­
bleton Daunt - lIR G D ,
(C) serão distribuídos aos oficiais de justiça que realiza­
ram as devidas buscas com o apoio da Polícia Civil,
(D) serão entregues diretamente, por meio eletrônico, ao
Departam ento de Capturas da Polícia Civil do Estado, 67. Para fazer 2 00 unidades do produto P, uma em presa
que tomará as providências cabíveis, 3
(E) não serão objeto de recolhimento de guias de des­ utilizou - do estoque inicial (E) do insumo Q, Para fazer
4
pesas, mas deverão ser cumpridos pelos oficiais de jus­
mais 300 unidades do produto P, vai utilizar a quanti­
tiça a serviço daquele juízo.
dade que restou do insumo Q e comprar a quantidade
adicional necessária para a produção das 300 unidades,
60. Nos termos das Normas da Corregedoria Geral da
de modo que o estoque do insumo Q seja zerado após
Justiça, o uso inadequado do sistema de processamento
a produção desse lote. Nessas condições, deverá ser
eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São
comprada, do insumo Q, uma quantidade que corres­
Paulo que venha a causar prejuízo ás partes ou á ativi­
ponde, do estoque inicial E, a
dade jurisdicional importará
(A) a aplicação de medida disciplinar, não havendo res­
ponsabilização civil ou criminal.
(B) suspensão do processo para a realização de inci­ W s
dente de saneam ento.
(C) desconto nos vencimentos do usuário que for servi­
dor público.
(D) a devolução dos prazos ás partes e a anulação dos
atos judiciais.
(E) bloqueio do cadastro do usuário, sem prejuízo das
dem ais cominações legais.
<'='5

M A T E M A T IC A

65. Um determinado recipiente, com 40% da sua capa­


cidade total preenchida com água, tem m assa de 428 g.
Quando a água preenche 75% de sua capacidade total,
passa a ter massa de 6 1 0 g. A m assa desse recipiente,
quando totalmente vazio, é igual, em gram as, a
(A) 182.
(B) 220.
(C) 338.
(D) 208.
(E) 200.
PROVA OBJETIVA

68. Em um laboratório, há 40 frascos contendo amostras 70. Observe a seqüência de espaços identificados por
de drogas distintas. Esses frascos estão numerados de letras
01 a 40, sendo que os frascos de num eração par estão
posicionados na prateleira Q e os de num eração ímpar
estão posicionados na prateleira R. S ab e-se que o vo­
lume. em cm3, de cada amostra é igual à soma dos al­
garismos do número de cada frasco. Nessas condições,
é correto afirm ar que a quantidade de frascos cujas C ada espaço vazio deverá ser preenchido por um nú­
amostras têm mais de 8 cmS é mero inteiro e positivo, de modo que a soma dos núm e­
(A) igual em am bas as prateleiras. ros de três espaços consecutivos seja sempre igual a
15. Nessas condições, no espaço identificado pela letra
(B) maior que 13.
g deverá ser escrito o número
(C) igual a 8.
(A) 4.
(D) maior na prateleira R do que na Q.
(B) 3.
(E) maior na prateleira Q do que na R.
(C) 7.
(D) 5.
(E)6.

69. Em um jardim, um canteiro de flores, formado por


três retângulos congruentes, foi dividido em cinco regi­
ões pelo segmento AB, conforme mostra a figura.
71. Levantamento feito pelo C R A -S P questionou qual re­
forma deve ser priorizada pelo governo. Entre as opções
estavam os setores previdenciário, trabalhista, político,
tributário e judiciário, sendo que apenas um deles deve­
ria ser apontado. O gráfico mostra a distribuição porcen-
tual arredondada dos votos por setor.

QUAL REFORMA DEVE SER PRIORIZADA PELO GOVERNO?

RAP-CRA/SP-Dezem bro/2014

Sabendo que o setor político recebeu 87 votos a mais do


que o setor judiciário, é correto afirmar que a média arit­
mética do número de apontamentos por setor foi igual a
AB
Se mede 20 m, então a área total desse canteiro (A) 130.
é, em m2, igual a
(B) 140.
(A) 153.
(C) 145.
(B) 144.
(D) 128.
(C) 126.
(E) 137.
(D) 135.
(E) 162.
Tribunal de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo

72. Dois recipientes (sem tam pa), colocados lado a lado, 74. Na figura, o trapézio retângulo A B CD é dividido por
são usados para captar água da chuva. O recipiente A uma de suas diagonais em dois triângulos retângulos
tem o formato de um bloco retangular, com 2 m de com­
isósceles, de lados A B ^ B C e A C s DC.
primento e 80 cm de largura, e o recipiente B tem a forma
de um cubo de 1 m de aresta. Após uma chuva, cuja
precipitação foi uniforme e constante, constatou-se que B
a altura do nivel da água no recipiente B tinha aum en­
tado 2 5 cm, sem transbordar. Desse modo, pode-se con­
cluir que a água captada pelo recipiente A nessa chuva
teve volume aproximado, em m3, de
(A) 0,32.
(B) 0,30.
(C) 0,28.
(D) 0,36.
(E) 0,40.

Desse modo, é correto afirmar que a soma das medidas


dos ângulos a e p é igual a
(A) 115°.
(B) 135°.
(C) 130°
(D) 110°
(E) 125°

73. Aluisio e Berilo aplicaram, respectivamente, R$


4 .0 0 0 ,0 0 e R$ 5 .0 0 0 ,0 0 a uma m esm a taxa mensal de
juros simples durante quatro meses. Se o valor dos juros
recebidos por Berilo foi R$ 50 ,0 0 maior que o valor dos
juros recebidos por Aluisio, então a taxa anual de juros
simples dessas aplicações foi de
(A) 14,4% .
(B) 12,6% .
(C ) 10,8% .
(D) 15% .
(E) 12%.
PROVA OBJETIVA

IN F O R M A T IC A

75. Em um computador com o sistema operacional W in ­


dows 7, em sua configuração padrão, diversos atalhos
de teclado estão associados ao uso da Á rea de Transfe­ Considerando que essas ações foram realizadas por
rência. O atalho de teclado destinado a desfazer a ação meio da seleção de opções de borda acessíveis a partir
anterior é o: do grupo Parágrafo, da guia Página Inicial, assinale a
(A) Ctri+Z alternativa que contém duas possíveis opções de terem
sido selecionadas e aue oroduzem esse efeito.
(B) Ctri+U
(C) Alt+U
(D) CtrI+D
(E) Alt+Z

76. Um usuário de um computador com o sistema ope­


racional W indows 7, em sua configuração padrão, dele-
tou um atalho presente na Á rea de Trabalho. Sobre essa
ação, é correto afirm ar que
(A) tanto 0 atalho como o arquivo associado ao atalho
serão colocados na Lixeira.
(B) tanto o atalho como o arquivo associado ao atalho
serão destruídos, sem serem colocados na Lixeira.
(C) o atalho será destruído, sem ser colocado na Lixeira.
(D) o atalho será retirado da Á rea de Trabalho e transfe­
rido para a pasta na qual se encontra o arquivo associ­
ado ao atalho.
(E) o atalho será colocado na Lixeira e o arquivo associ­
ado ao atalho será preservado.

77. Um usuário de um computador com o sistema ope­


racional W indows 7, em sua configuração padrão, arras­
tou um arquivo presente em uma pasta da unidade de
disco C para uma pasta da unidade de disco D. Sobre
essa ação, é correto afirmar que o 79. Considere a seguinte palavra, editada em um docu­
(A) arquivo será movido para a pasta da unidade de mento no M S-W ord 2010:
disco D.
(B) arquivo e sua pasta serão copiados para a pasta da e n g e n h e i r o

unidade de disco D.
(C) arquivo será copiado para a pasta da unidade de
Um usuário selecionou a letra “o” dessa palavra e, em
disco D.
(D) comando não terá efeito, pois só se pode arrastar seguida, clicou sobre o botão ■ localizado no grupo
arquivos em uma m esm a unidade de disco. Fonte da guia Página Inicial. Essa palavra ficará escrita
(E) arquivo e sua pasta serão movidos para a pasta da na forma:
unidade de disco D.

78. Em um documento do M S-W ord 2010, existia uma


tabela com a seguinte aparência:

Um usuário realizou duas ações sobre essa tabela, am ­


bas feitas com ela selecionada, de modo que essa ta­
bela ficou com a aparência apresentada a seguir:
Tribuna! da Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

80. (A N U L A D A ) No M S-W ord 2010, é possível a inser­ 83. Elaborou-se o seguinte gráfico a partir da planilha
ção de objetos como, por exemplo, Clip-arts. Ao se clicar apresentada, após a seleção de algumas células:
sobre o botão Clip-art, do grupo Ilustrações da guia In­
serir, pode-se inserir
(A) linhas, formas básicas, setas largas, fluxogramas,
textos explicativos, estrelas e faixas.
(B) desenhos, filmes, sons ou fotos de catálogo para
ilustrar um determinado conceito.
(C) uma imagem de um arquivo, como por exemplo nos
formatos JPEG , G IF, T IF F e BMP.
(D) um gráfico do tipo Coluna, Linha, Pizza, Barra, Área,
Dispersão, Ações, Superfície, Rosca, Bolhas e Radar.
(E) um elemento gráfico do tipo Lista, Processo, Ciclo,
Hierarquia, Relação, Matriz e Pirâmide.
Esse tipo de gráfico é denominado Gráfico de
81. Considere os seguintes botões, presentes na guia
(A) Colunas.
Página Inicial, grupo Parágrafo do M S-W ord 2010. Cada
(B) Radar.
botão recebeu um número para ser referenciado.
(C) Dispersão.
(D) Ações.
(E) Área.

O botão que permite alterar o espaçam ento entre linhas


de texto é o de número
84. Elaborou-se uma planilha de grandes dimensões no
( A) 1 M S-Excel 20 10 (versão para a língua portuguesa), em
(B)2 sua configuração padrão, e deseja-se manter sempre vi­
(C)3 síveis as linhas e colunas de importância da planilha,
como os títulos de cada linha e coluna. O botão do re­
(D) 4
curso Congelar Painéis que possibilita essa ação é:
(E)5

O enunciado a seguir será utilizado para responder ás


questões de números 82 e 83.

A planilha a seguir foi elaborada no M S-Excel 2 0 1 0 (ver­


são para a língua portuguesa), em sua configuração pa­
drão.

82. Supondo-se que os valores das células D 3 a D8, B8


e C 8 foram calculados utilizando-se funções do M S -Ex­
cel 20 10 , é correto afirmar que
(A) D 8=S O M A (D 3:D 7)
(B) B 8=SO M A T(B 3:B 7)
(C ) D 8=S O M A T (B 3 ...C 7)
(D) D 6=S U M (B 6:C 6)
(E) C 8 =S O M A (C 3-C 7 )
PROVA OBJETIVA

85. Um usuário do M S-Excel 2 0 1 0 (versão para a língua 89. Para que uma m ensagem possa ser enviada pelo
portuguesa), em sua configuração padrão, elaborou serviço de correio eletrônico (e-mail), é imprescindível a
uma planilha e protegeu todas suas células para que ou­ inclusão
tros usuários não as alterem. Caso algum usuário deseje (A) da mensagem em formato texto.
remover essa proteção, ele deve
(B) do nome completo do destinatário no campo Para;.
(A) selecionar a aba Proteção do Menu, clicar no ícone
(C) de pelo menos uma letra no corpo da mensagem .
Senha de Desproteção do grupo Proteção e digitar a se­
nha solicitada. (D) de pelo menos uma palavra no campo Assunto ou
Subject.
(B) selecionar a aba Revisão do Menu, clicar no ícone
Desproteger Planilha do grupo Alterações e digitar a se­ (E) do endereço de e-mail nos campos Para;, ou Cc; ou
nha solicitada. Cco;.

(C) ter privilégios de Administrador quando da abertura


do arquivo.
90. Nos navegadores (browser) de internet típicos,
(D) selecionar a aba Revisão do Menu, clicar no ícone quando são acessados alguns sites específicos, é apre­
Destravar Planilha do grupo Proteção. sentado um ícone com um cadeado junto á Barra de en­
(E) selecionar a aba Proteção do Menu, clicar no ícone dereços do navegador. A apresentação desse cadeado
Desbloquear Planilha do grupo Proteção. indica que
(A) o conteúdo do site tem acesso privado.
(B) o site apresenta restrição de acesso.
86. No MS-PowerPoint 2010, um usuário deseja efetuar
a verificação da ortografia do conteúdo presente em (C) a conexão do navegador com o site é segura.
seus shdes. Um a das formas para realizar tal tarefa é (D) há a necessidade de possuir uma senha para aces­
acessar o botão Verificar Ortografia, que, na configura­ sar o conteúdo do site.
ção padrão do M S-Pow erPoint 2010, é acessível por
(E) 0 conteúdo do site acessado é livre de vírus.
meio da aba
(A) Inserir.
(B) Animações.
R A C IO C ÍN IO L Ó G IC O
(C) Início.
(D) Exibição.
(E) Revisão. 91. Se todo estudante de uma disciplina A é tam bém es­
tudante de uma disciplina B e todo estudante de uma
disciplina C não é estudante da disciplina B, então é ver­
87. No MS-PowerPoint 2010, a finalidade da função dade que
Ocultar Slide, acionável por meio do botão de mesmo (A) algum estudante da disciplina B é estudante da dis­
nome, é fazer com que o slide selecionado ciplina C.
(A) não seja exibido no modo de apresentação de slides. (B) nenhum estudante da disciplina B é estudante da dis­
(B) tenha bloqueadas tentativas de alteração de seu ciplina A.
conteúdo. (C) nenhum estudante da disciplina A é estudante da
(C) tenha sua velocidade de transição entre slides fixada disciplina B.
no valor médio. (D) nenhum estudante da disciplina A é estudante da
(D) tenha sua resolução reduzida até o mínimo supor­ disciplina C.
tado pelo computador em uso. (E) algum estudante da disciplina A é estudante da dis­
(E) seja designado como o último a ser exibido na apre­ ciplina C.
sentação de slides.

92. Considere verdadeira a seguinte afirmação; “Todos


88. Os endereços de correio eletrônico (e-m ail) são pa­ os primos de Mirian são escreventes”.
dronizados quanto á sua composição para possibilitar a Dessa afirmação, conclui-se corretamente que
correta identificação e o envio das mensagens pela in­
(A) se Pãm ela não é escrevente, então Pãm ela não é
ternet. Dentre as alternativas apresentadas, a que con­
prima de Mirian.
tém um endereço de e-mail de acordo com a padroniza­
ção é: (B) Mirian é escrevente.

(A) @ carios.com.br (C) se Jair é primo de Mirian, então Jair não é escre­
vente.
(B) carios@ casa.br
(D) se Arnaldo é escrevente, então Arnaldo é primo de
(C) m arcos@ #com .br
Mirian.
(D) marcos.com .br@
(E) Mirian não é escrevente.
(E) #m arcos@ .eng.br
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o

93. M antendo-se a regularidade da seqüência numérica 95. Marta confeccionou três cartões em papel cartolina
- 3, 1, - 5, 3, - 7, 5,..., os dois próximos elementos e carimbou figuras em somente uma das faces de cada
dessa seqüência serão, respectivamente, cartão. Ao encontrar um de seus amigos, Marta infor-
mou-lhe que todo cartão de cor am arela tinha carim­
(A )-12e4.
bada, em uma das faces, um a figura em tinta na cor azul.
(B) - 11 e 5.
Após dizer isso, ela mostrou a esse amigo três cartões:
(C )- 13e3. 0 primeiro cartão, de cor am arela, continha uma figura
(D) - 9 e 7. carimbada em tinta na cor azul; o segundo cartão, de cor
verm elha, continha uma figura carimbada em tinta na cor
(E )- 10e6.
preta; o terceiro cartão, na cor branca, continha uma fi­
gura carimbada em tinta na cor azul.
Com base no que foi apresentado, pode-se afirmar cor­
94. Considere as seguintes figuras de uma seqüência de retam ente que
transparências, todas enumeradas: (A) apenas o segundo cartão mostrado contradiz a afir­
mação de Marta.
(B) apenas o segundo e o terceiro cartões mostrados
contradizem a afirmação de Marta.
(C) apenas o terceiro cartão mostrado contradiz a afir­
mação de Marta.
(D ) todos os cartões mostrados contradizem a afirmação
de Marta.
(E) nenhum dos cartões mostrados contradiz a afirma­
ção de Marta.

Na referida seqüência, a transparência 6 tem a mesma 96. Um a avaliação com apenas duas questões foi res­
figura da transparência 1, a transparência 7 tem a pondida por um grupo composto por X pessoas. S a­
m esm a figura da transparência 2, a transparência 8 tem bendo-se que exatam ente 160 pessoas desse grupo
a m esm a figura da transparência 3, e assim por diante, acertaram a primeira questão, que exatam ente 100 pes­
obedecendo sem pre essa regularidade. soas acertaram as duas questões, que exatam ente 250
Dessa forma, sobrepondo-se as transparências 113 e pessoas acertaram apenas uma das duas questões, e
206, tem -se a figura que exatam ente 180 pessoas erraram a segunda ques­
(A) tão, é possível afirmar, corretamente, que X é igual a
(A) 610.
(B) 520.
(C) 470.
(D) 420.
(E) 370.

97. Para que seja falsa a afim iação “todo escrevente téc­
nico judiciário é alto”, é sufíciente que
(A) algum escrevente técnico judiciário não seja alto.
(B) alguma pessoa alta seja escrevente técnico judiciá­
rio.
(C ) alguma pessoa alta não seja escrevente técnico ju­
diciário.
(D ) nenhum escrevente técnico judiciário seja alto.
(E) toda pessoa alta seja escrevente técnico judiciário.

98. Um a equivalente da afirmação “Se eu estudei, então


tirei uma boa nota no concurso” está contida na alterna­
tiva:
(A) Se eu tirei uma boa nota no concurso, então estudei.
(B) Estudei e tirei uma boa nota no concurso.
(C) Não estudei e não tirei uma boa nota no concurso.
(D) Se eu não tirei uma boa nota no concurso, então não
estudei.
(E) Se eu não estudei, então não tirei uma boa nota no
concurso.
PROVA OBJETIVA

99. A afirmação “canto e danço” tem, como uma nega­ 100. Se Márcio é dentista, então Rose não é enfermeira.
ção, Débora não é médica ou M arcelo não é professor. Iden­
a afirm ação contida na alternativa tificado que Marcelo é professor e que Rose é enfer­
(A) não danço ou não canto. meira, conclui-se corretamente que

(B) danço ou canto. (A) Débora não é médica e Márcio é dentista,

(C) não canto e não danço. (B) Débora não é médica e Márcio não é dentista,

(D) canto ou não danço. (C) Se Débora não é médica, então Márcio é dentista,

(E) danço ou não canto. (D) Débora é médica e Márcio não é dentista.
(E) Débora é médica e Márcio é dentista.

G A B A R IT O

1 -c 2 -E 3 -D 4 -C 5 -A 6- D 7 -B 8 -B 9 -C 10-E

11 - D 12-A 13-B 14-C 15-E 16-C 17-D 18-A 19-E 20-B

21 - C 22-A 23-B 24-D 25-E 26-C 27-B 28-A 2 9 -D 3 0 -E

31 - C 32-B 33-D 34-A 35-C 36-E 37-D 38-B 39-D 40 -E

41 - A 42 -D 43-C 44-A 45-E 46 - B 47-E 48 -D 49 -C 50-A

51 - B 5 2 -B 53-A 54-D 55-E 56-A 5 7 -C 58-D 59- B 60 -E

61 - D 62 -A 63-C 6 4 -E 65-B 66-C 67-A 6 8 -D 69-B 70-E

80- B
71 - C 72-E 73-D 74-B 75-A 76-E 77-C 7 8 -D 79- B
anulada

81 -E 82-A 83-C 8 4 -D 85-B 86-E 87-A 88-B 89-E 90-C

91 - D 92-A 93-D 94-B 95-E 96-C 97-A 98 - D 99-A 100- B

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