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Sumário

1 Objetivo ........................................................................................................................ 1

2 Introdução .................................................................................................................... 1

3 Materiais utilizados ..................................................................................................... 3

4 Procedimento Experimental ....................................................................................... 4

5 Resultados .................................................................................................................... 4

5.1 Discussão de Resultados.................................................................................... 12

6 Conclusão ................................................................................................................... 13

7 Referências Bibliográficas ........................................................................................ 14


1 Objetivo

Observar o efeito de uma carga resistiva, indutiva e capacitiva dentro de um


circuito retificador de onda completa.

2 Introdução

O circuito retificador com diodo é capaz de converter um sinal alternado de


entrada em um sinal unidirecional, ou seja, ele é capaz de rebater um semiciclo negativo
da onda de entrada em um semiciclo positivo na saída, por isso temos uma onda de saída
sempre positiva, mas como sua parte negativa foi rebatida a saída possuirá o dobro da
frequência de entrada.

Figura 1 – Tensão de Entrada X Tensão de saída do retificado

𝑓 = 2𝑓0 (1)

Esse funcionamento ocorre devido ao posicionamento dos diodos no circuito, dois


diodos polarizados diretamente permitem a passagem do semiciclo positivo para a carga,
enquanto os outros dois que estão reversos conduzem no semiciclo negativo que são
ligados no mesmo ponto de entrada da carga juntamente com os demais diodos. Logo o

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semiciclo negativo chega na carga na direção positiva e assim retifica a onda, deixando
na saída apenas os simiciclos positivos. Devido a passagem de cada semiciclo por dois
diodos a tensão de saída é 2Vd0 do diodo, pois quando o diodo conduz diretamente há
uma queda de tensão Vd0.

Figura 2 – Circuito retificador de onda completa

Quando temos uma carga resistiva e capacitiva na saída do retificador, o capacitor


vai carregar e quando houver a variação de tensão na troca dos ciclos, este começará a
descarregar, mantendo uma menor variação na tensão e a onda de saída será uma reta de
descarga em que no instante que a curva chega no pico de tensão e essa onda final tem
uma variação menor (aproxima de ser continua) o valor dessa variação é chamada de
tensão de Ripple que pode ser calculada pela equação 2.

Figura 3 – Efeito tensão de Ripple na saída

𝐼 𝑉𝑖𝑛
𝑉𝑟𝑖𝑝𝑝𝑙𝑒 = 𝑓𝐶 = (2)
𝑓𝐶𝑅𝐿

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Percebe-se que ao diminuir o valor de ripple, sendo quase nulo, aumentando
também o valor da resistência ou o valor do capacitor, pode-se obter uma onda de tensão
contínua na saída e assim obtêm-se um conversor CA-CC, pois teve-se uma entrada
alternada e uma saída contínua.

Ao inserir um indutor em série com a resistência na carga, esse indutor irá


armazenar corrente até o pico do semiciclo. Quando o semiciclo decrescer e chegar a um
valor nulo o indutor ainda vai ter corrente armazenada, gerando uma corrente negativa na
carga e assim um pico negativo de tensão até descarregar completamente e o próximo
semiciclo compensar subindo o valor de tensão. Pelo fato da tensão negativa ter que ser
compensada, podemos dizer que além de defasar a corrente o indutor neste caso gerou
um atraso na tensão.

Figura 4 – Gráfico de Corrente e Tensão na carga sincronizados no tempo

3 Materiais utilizados
Foram utilizados os seguintes materiais para realização do experimento:
 1 Osciloscópio, código CI SOLTEIRA 47358;
 1 Gerador de sinais Tektronix AFG-2021 CI SOLTEIRA 47393;
 1 Protoboard;
 1 Multímetro digital CI SOLTEIRA 47327;
 1 Resistor 1 KΩ;
 1 Resistor 270 Ω;
 1 Resistor 68 Ω;
 4 Diodos 1N4007
 1 Capacitor 100 µF
 1 Capacitor 470 µF
 1 Indutor enrolado manualmente de 20,32 mH

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Os valores reais dos componentes e seus respectivos erros comparados aos valores
teóricos estão na Tabela 1.
Tabela 1 – Valores reais e teóricos dos componentes

Componente Valor Teórico Valor Real Erro


Resistor 1 KΩ 969 Ω 3,10%
Resistor 270 Ω 269 Ω 0,37%
Resistor 68 Ω 67,9 Ω 0,15%
Capacitor 100 µF 98,6 µF 1,40%
Capacitor 470 µF ... ...
Indutor ... 20,32 mH ...

4 Procedimento Experimental

Inicialmente foi montado o circuito da Figura 2 utilizando uma carga resistiva de


1 KΩ e variando a frequência de onda da entrada de 60 até 600 Hz com amplitude de 5 V
para observar o efeito da variação da frequência. Para isso foi sincronizado no
osciloscópio as ondas da tensão de entrada e a tensão na carga. Como os lugares a serem
medidos não tem pontos em comum, foi necessário utilizar pontos que pegavam a tensão
na carga e no diodo, utilizando a função Math do osciloscópio para obter a onda da tensão
de entrada sincronizada com a onda da carga.

Conectou-se a carga um capacitor em paralelo e além de variar a frequência entre


60 e 600 Hz, foi utilizado também os valores de resistência da carga de 1 KΩ e 68 Ω, os
valores de capacitância, de 180 µF e 470 µF.

Posteriormente utiliza-se de carga um resistor de 68 Ω em série com um indutor


de 20,32 mH e novamente a frequência foi variada entre 60 e 600 Hz para observar o
efeito dessa variação na tensão de saída.

5 Resultados

A conversão de CA-CC é realizada por meio de conversores chamados


retificadores, sendo classificados pela sua capacidade de ajustar o valor de tensão de saída

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(controlados e não controlados), de acordo com o número de fases da tensão alternada de
entrada (monofásicos, trifásicos, hexafásicos por exemplo) ou classificados em função do
tipo de conexão dos elementos retificadores.

Utilizando como entrada por meio do gerador de sinais com uma tensão de pico
de com valor de 10 Volts e variando a frequência (60 e 600 Hz) assim como também a
carga do circuito para que fosse possível analisar em diferentes situações (carga com
característica resistiva, indutiva e capacitiva). Considerando uma conexão chamada de
ponte de diodo (retificação de onda completa).

Lembrando para carga com característica capacitiva tende a tornar a tensão de


saída continua (dependendo do tempo de descarregamento do capacitor). Já para o indutor
se tem um acumulo de corrente que proporcionar um descarregamento no circuito quando
começar o semi-ciclo negativo, ocasionando deformações na onda de tensão de saída.

Tais resultados mencionados estão apresentados a seguir e serão discutidos


posteriormente com ajuda dos gráficos apresentados nas Figuras abaixo.

No primeiro circuito mostrado pela Figura 2 se tem uma carga com características
apenas resistiva, variando apenas a frequência para uma resistência de 0,969kohms.

Figura 5 - Comportamento da queda de tensão da caga em relação a entrada


utilizando 1kohms com frequência de 60Hz.

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Figura 6 - Comportamento da queda de tensão da caga em relação a entrada
utilizando 1kohms com frequência de 600Hz.

Nos gráficos observa-se que foi necessário o auxílio do comando Math (curva em
vermelho) pelo osciloscópio para que fosse possível a visualização de como seria a onda
de entrada em relação a de saída.

No segundo circuito de carga com característica capacitiva mostrado obteve-se os


gráficos mostrados abaixo na mesma ordem em que foi realizado o procedimento.

Figura 7 - Comportamento da queda de tensão da caga utilizando 1kohms, 100uF


e frequência de 60Hz.
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Figura 8 - Comportamento da queda de tensão da caga utilizando 1kohms,
100 uF e frequência de 600Hz.

Figura 9 - Comportamento da queda de tensão da caga utilizando 1kohms,


470uF e frequência de 60Hz.

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Figura 10 - Comportamento da queda de tensão da caga utilizando 1kohms,
470uF e frequência de 600Hz.

Figura 11 - Comportamento da queda de tensão da caga utilizando 270ohms,


100uF e frequência de 60Hz.

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Figura 12 - Comportamento da queda de tensão da caga utilizando 270ohms,
100uF e frequência de 600Hz.

Figura 13- Comportamento da queda de tensão da caga utilizando 270ohms,


470uF e frequência de 60Hz.

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Figura 14 - Comportamento da queda de tensão da caga utilizando 270ohms,
470uF e frequência de 600Hz.

No terceiro circuito de carga com característica indutiva obteve-se os seguintes


resultados:

Figura 15- Comportamento da queda de tensão da caga utilizando 68ohms,


20,32mH e frequência de 60Hz.

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Figura 16 - Comportamento da queda de tensão da caga utilizando 68ohms,
20,32mH e frequência de 600Hz.

Por final mediu-se este último circuito de modo a conseguir obter os resultados da
tensão de saída na carga em relação a entrada utilizando novamente o comando math
como auxilio.

Figura 17 - Comportamento da queda de tensão da caga em relação a entrada


utilizando 68ohms, 20,32mH e frequência de 60Hz.

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Figura 18 - Comportamento da queda de tensão da caga em relação a entrada utilizando
68ohms, 20,32mH e frequência de 60Hz.

5.1 Discussão de Resultados

No primeiro experimento com a ponte de diodos colocou-se uma carga somente


resistiva na saída do retificador para duas frequências de entrada diferentes, como
indicado pelas figuras 5 e 6 da seção anterior. Nas duas figuras os comportamentos do
sinal de saída são iguais. Isso, pois, não há cargas com comportamento diferencial
alterando as componentes de tensão e corrente. Dessa forma há única transformação do
sinal é o seifamento de 0,7V e a conversão de um sinal alternado em contínuo.

No seguinte experimento com duas cargas capacitivas e resistivas distintas e


sujeitas às frequências de 60Hz e 600Hz foi ressaltado a dependência da tensão de ripple
com tais parâmetros.

As figuras 7 e 8 apresentam os dados para uma capacitância e resistência fixas e


frequências variando. Nelas é possível notar que o aumento da frequência nessas
circunstâncias reduz a tensão de ripple. Tal fato deve-se ao valor fixo do tempo de carga
e descarga do circuito RC. Como tal tempo é constante, então, ao diminuir o período do
sinal de entrada o capacitor dispende menos cargas ao resistor devida a alta oscilação do

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sinal de saída, propiciando uma baixa redução na tensão dos seus terminais e criando uma
voltagem de saída mais linear.

Já nas figuras 9 e 10 fixou-se resistor e o capacitor para um valor maior. Com isso
pode-se notar que para o aumento da capacitância há também um incremento na
linearização do sinal de saída. Isso deve-se ao crescimento no produto RC da mesma
forma que o caso anterior.

Em contrapartida, nas figuras de 11 a 14 com a redução do produto RC pela


diminuição da resistência e do valor de capacitância há um aumento na tensão de ripple.
Porém, mesmo nessas condições tal oscilação é reduzida pelo aumento da frequência do
sinal de entrada.

No próximo experimento com uma carga indutiva fixa e duas resistivas sujeitas a
frequência de 60 Hz e 600 Hz observou-se as distorções causadas pelo indutor.Na figura
15 nota-se uma saliência aproximadamente triangular no ponto de mínimo do sinal de
saída. Tal efeito ocorre, pois, o indutor armazena energia em forma de campo magnético
e conforme a corrente tende a cessar o indutor criar uma tensão de sinal oposto ao de
saída, devido a tal energia, para tentar manter o fluxo de corrente na mesma direção.
Dessa forma, uma tensão momentânea negativa surge na saída como ilustrado nessa
figura (15).

Em seguida a figura 16 mostra o que parece ser um aumento no tempo dessa


distorção. Porém, o que de fato ocorre é o crescimento da frequência que contribui para
impedir que o indutor descarregue completamente até o próximo ciclo do sinal de saída
causando a falsa impressão de dilação temporal da distorção. Nas figuras 17 e 18 há uma
comparação desses mesmos sinais realizada nas figuras 15 e 16 em relação com a entrada.

6 Conclusão

Do comportamento de cargas resistiva, capacitiva e indutiva sujeitas a variação de


frequência pode-se em sinte-se pontuar que em resistores a corrente está em fase com a
tensão na saída, independentemente da frequência. Já para cagas capacitivas há a
tendência da linearização da tensão a medida que aumenta-se a frequência ou a constante
RC. Por fim, em relação a indutores, o efeito que ocorre na saída é o de linearização e

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defasagem da corrente, bem como, uma distorção da tensão decorrente da energia
magnética retida por ele.

7 Referências Bibliográficas
[1] Nilson, J, W.; Riedel, S. A. Circuitos Elétricos. 8, ed. São Paulo: Pearson, 2009.

[2] Burian Jr., Y,; Lyra, A. C. C. Circuitos Elétricos, São Paulo: Pearson, 2006

[3] Rashid M.; Eletrônica de Potência, Dispositivos, Circuitos e Aplicações, 4 ed:


Pearson, 2014.

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