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TR IB U NA L R EGION A L FED ER A L D A 3a R EGIÃ O

C onc ur s o Públic o pa r a pr ov im e nto de c a r go de


Analista Judiciário − Área Administrativa

CRITÉRIOS PARA CORREÇÃO

QUESTÃO 1 (Valor: 100,00 pontos)

De acordo com o Edital no 01/2015 de Abertura de Inscrições, capítulo IX. Da Prova Estudo de Caso:

“5. A Prova Estudo de Caso terá caráter eliminatório e classificatório. Cada uma das questões será avaliada na escala de
0 (zero) a 100 (cem) pontos, considerando-se habilitado o candidato que obtiver, concomitantemente, nota maior do que 0
(zero) − em cada uma das 03 questões e, ainda, média igual ou superior a 60 (sessenta) − no conjunto das 03 (três) questões.
6. Na aferição do critério de correção gramatical, por ocasião da avaliação do desempenho na Prova Estudo de Caso (...),
poderão os candidatos valer-se das normas ortográficas em vigor antes ou depois daquelas implementadas pelo Decreto
Presidencial no 6.583, de 29 de setembro de 2008, e alterado pelo Decreto no 7.875, de 27 de dezembro de 2012, em
decorrência do período de transição previsto no art. 2o, parágrafo único da citada norma, que estabeleceu o Acordo Ortográfico
da Língua Portuguesa. 7. Será atribuída nota ZERO à Prova Estudo de Caso nos seguintes casos: 7.1 fugir à modalidade de
texto solicitada e/ou às questões práticas propostas; 7.2 apresentar textos sob forma não articulada verbalmente (apenas com
desenhos, números e palavras soltas ou em versos) ou qualquer fragmento do texto escrito fora do local apropriado; 7.3 for
assinada fora do local apropriado; 7.4 apresentar qualquer sinal que, de alguma forma, possibilite a identificação do candidato;
7.5 for escrita a lápis, em parte ou na sua totalidade; 7.6 estiver em branco; 7.7 apresentar letra ilegível e/ou incompreensível.

Pontuação Pontuação
Abordagem Esperada
Máxima Atribuída

a. A gestão por competências corresponde a um sistema de gestão organi-


zacional que toma como referência a estratégia da organização e direciona
as suas ações de recrutamento e seleção, treinamento, avaliação, remu-
neração e gestão de carreira para a captação e o desenvolvimento das
competências necessárias para atingir seus objetivos. Atua no gerencia-
mento de gaps − lacunas de competências − que se refere à diferença exis- 40,00 35,00
tente entre as competências necessárias à consecução dos objetivos or-
ganizacionais e aquelas já disponíveis na organização. Para identificação e
eliminação das lacunas, é necessário realizar o mapeamento de compe-
tências. O resultado do mapeamento e mensuração é a identificação do
perfil comportamental e técnico ideal para cada cargo ou função.

b. A referida entidade se submete, no que diz respeito às obrigações trabalhis-


tas, ao mesmo regime aplicável às empresas privadas. Não obstante, a
admissão de pessoal deve ser feita mediante concurso público, salvo para
os cargos de livre provimento (chefia, direção e assessoramento). O con-
40,00 35,00
curso público é a regra para todas as investiduras e não apenas para a
primeira, de forma que a movimentação de pessoal somente pode ocorrer
de acordo com o plano de carreiras, mediante promoção. Os empregados
não possuem estabilidade, porém os desligamentos devem ser motivados.

c. É perfeitamente cabível, para balizar o estabelecimento dos requisitos a


serem avaliados mediante concurso público, a utilização da descrição e
análise de cargos e o mapeamento de competências, os quais devem ser
compatibilizados com a natureza e a complexidade do emprego público,
20,00 20,00
bem como com os princípios aplicáveis à Administração Pública. Também é
possível utilizar, para fins de promoção, a Avaliação por Competência,
baseada na meritocracia, bem assim instrumentos de remuneração por
resultado.

Total 100,00 90,00


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TR IB U NA L R EGION A L FED ER A L D A 3a R EGIÃ O

C onc ur s o Públic o pa r a pr ov im e nto de c a r go de


Analista Judiciário − Área Administrativa

CRITÉRIOS PARA CORREÇÃO


QUESTÃO 2 (Valor: 100,00 pontos)

De acordo com o Edital no 01/2015 de Abertura de Inscrições, capítulo IX. Da Prova Estudo de Caso:

“5. A Prova Estudo de Caso terá caráter eliminatório e classificatório. Cada uma das questões será avaliada na escala de
0 (zero) a 100 (cem) pontos, considerando-se habilitado o candidato que obtiver, concomitantemente, nota maior do que 0
(zero) − em cada uma das 03 questões e, ainda, média igual ou superior a 60 (sessenta) − no conjunto das 03 (três) questões.
6. Na aferição do critério de correção gramatical, por ocasião da avaliação do desempenho na Prova Estudo de Caso (...),
poderão os candidatos valer-se das normas ortográficas em vigor antes ou depois daquelas implementadas pelo Decreto
Presidencial no 6.583, de 29 de setembro de 2008, e alterado pelo Decreto no 7.875, de 27 de dezembro de 2012, em
decorrência do período de transição previsto no art. 2o, parágrafo único da citada norma, que estabeleceu o Acordo Ortográfico
da Língua Portuguesa. 7. Será atribuída nota ZERO à Prova Estudo de Caso nos seguintes casos: 7.1 fugir à modalidade de
texto solicitada e/ou às questões práticas propostas; 7.2 apresentar textos sob forma não articulada verbalmente (apenas com
desenhos, números e palavras soltas ou em versos) ou qualquer fragmento do texto escrito fora do local apropriado; 7.3 for
assinada fora do local apropriado; 7.4 apresentar qualquer sinal que, de alguma forma, possibilite a identificação do candidato;
7.5 for escrita a lápis, em parte ou na sua totalidade; 7.6 estiver em branco; 7.7 apresentar letra ilegível e/ou incompreensível.

Pontuação Pontuação
Abordagem Esperada
Máxima Atribuída

a. A reserva de contingência e a autorização para a aquisição de café pelo TRF


a
da 3 Região são conteúdos da Lei Orçamentária Anual. Já os critérios e
formas de limitação de empenho e a avaliação de riscos capazes de afetar as 20,00 20,00
contas públicas são conteúdos da Lei de Diretrizes Orçamentárias. (Artigo
o o o o
165, §5 , I, da Constituição Federal; artigos 4 , I, “e”, e §3 , e 5 , III, da Lei
de Responsabilidade Fiscal).
b. O princípio orçamentário da exclusividade dita que não constará da Lei Or-
çamentária Anual dispositivo estranho à previsão de receita e à fixação da
despesa. Todavia, uma das exceções legais é justamente a autorização para
10,00 5,00
a abertura de crédito adicional do tipo suplementar.
o
(Artigo 165, §8 da Constituição Federal).

c. Para reforço de dotação orçamentária, no caso do café, a lei prevê a abertura 10,00
de crédito adicional suplementar.
Para despesa que não tenha dotação orçamentária específica, como é o caso 10,00
o
do açúcar, a Lei n 4.320/64 prevê a abertura de crédito adicional especial. 25,00
Ambos devem ser autorizados por lei e abertos por decreto, dependem da 10,00
existência de recursos e devem ser precedidos de exposição justificativa.
o
(Artigos 41, I e II, 42 e 43, caput, da Lei n 4.320/64).
d. Devem ser contabilizados como restos a pagar processados os referentes aos 10,00
pacotes já entregues, uma vez que liquidada a despesa, e não processados
os relacionados aos pacotes não entregues.
20,00
Essa dívida é classificada como flutuante. 10,00
o
(Artigo 92, I e parágrafo único, da Lei n 4.320/64).
e. As inscrições de restos a pagar em face das disponibilidades de caixa, no
âmbito do Poder Judiciário Federal, devem constar do Relatório de Gestão
Fiscal do último quadrimestre. 20,00 10,00
(Artigo 55, III, “b”, da Lei de Responsabilidade Fiscal).

Total 100,00 80,00


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C onc ur s o Públic o pa r a pr ov im e nto de c a r go de


Analista Judiciário − Área Administrativa

CRITÉRIOS PARA CORREÇÃO

QUESTÃO 3 (Valor: 100,00 pontos)

De acordo com o Edital no 01/2015 de Abertura de Inscrições, capítulo IX. Da Prova Estudo de Caso:

“5. A Prova Estudo de Caso terá caráter eliminatório e classificatório. Cada uma das questões será avaliada na escala de
0 (zero) a 100 (cem) pontos, considerando-se habilitado o candidato que obtiver, concomitantemente, nota maior do que 0
(zero) − em cada uma das 03 questões e, ainda, média igual ou superior a 60 (sessenta) − no conjunto das 03 (três) questões.
6. Na aferição do critério de correção gramatical, por ocasião da avaliação do desempenho na Prova Estudo de Caso (...),
poderão os candidatos valer-se das normas ortográficas em vigor antes ou depois daquelas implementadas pelo Decreto
Presidencial no 6.583, de 29 de setembro de 2008, e alterado pelo Decreto no 7.875, de 27 de dezembro de 2012, em
decorrência do período de transição previsto no art. 2o, parágrafo único da citada norma, que estabeleceu o Acordo Ortográfico
da Língua Portuguesa. 7. Será atribuída nota ZERO à Prova Estudo de Caso nos seguintes casos: 7.1 fugir à modalidade de
texto solicitada e/ou às questões práticas propostas; 7.2 apresentar textos sob forma não articulada verbalmente (apenas com
desenhos, números e palavras soltas ou em versos) ou qualquer fragmento do texto escrito fora do local apropriado; 7.3 for
assinada fora do local apropriado; 7.4 apresentar qualquer sinal que, de alguma forma, possibilite a identificação do candidato;
7.5 for escrita a lápis, em parte ou na sua totalidade; 7.6 estiver em branco; 7.7 apresentar letra ilegível e/ou incompreensível.

Pontuação Pontuação
Abordagem Esperada
Máxima Atribuída
a. Segundo Alexandre de Moraes “a Constituição Federal garante que todos
podem reunir-se pacificamente, sem armas em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião
20,00 20,00
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio
aviso à autoridade competente, tratando-se, pois, de direito individual o coligar-
o
se com outras pessoas, para fim lícito”. (Direito Constitucional, 28 ed. p. 82)
No caso em tela, Mauro agiu corretamente porque comunicou previamente às
autoridades competentes, não sendo necessária autorização expressa. Porém,
deve-se observar que o direito de reunião deve ocorrer de forma pacífica, sem 15,00 10,00
armas, não tendo o grupo agido corretamente ao confrontar-se com o outro
grupo.

No tocante a Diana, ocorreu o desrespeito ao alicerce do direito de reunião, ou


seja, a não frustação de outra reunião convocada anteriormente para o mesmo
15,00 10,00
local, bem como não avisou previamente à autoridade competente e ainda
confrontaram com o outro grupo. Diana não respeitou a Constituição Federal.

b. A empresa X rescindiu incorretamente os contratos de trabalho de seus em-


pregados tendo em vista que os mesmos não praticaram conduta tipificadora de
20,00 20,00
justa causa na rescisão contratual, tratando-se de condutas não relacionadas ao
desempenho de suas atividades laborais.
As condutas tipificadoras da rescisão do contrato de trabalho com justa causa
estão taxativamente previstas no artigo 482 da Consolidação das Leis do Tra-
balho. O ato de incontinência de conduta “está relacionado ao desregramento do
20,00 10,00
empregado no tocante à vida sexual” e o ato de indisciplina “diz respeito ao
descumprimento de ordens gerais de serviço” (Sérgio Pinto Martins, Comen-
tários à CLT, p. 506 e 513).
Com relação à estabilidade gestacional de Diana, esta não seria um obstáculo à
rescisão contratual por justa causa, tendo em vista que não há garantia de
10,00 0,00
emprego ante a falta grave. No caso em tela, as condutas não tipificaram falta
grave, permanecendo a estabilidade gestacional.

Total 100,00 70,00

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