Sie sind auf Seite 1von 1

Descrição Descrição Diagnóstico Diagnóstico Terapia Terapia

Descrição Infecção congênita Abordagem diagnóstica Com essa metodologia aplicada nos 2 últimos meses da gesta- Terapia materno-fetal Algoritmo de abordagem da
ção, pode-se avaliar se a infecção ocorreu antes da concepção, Toxoplasmose Congênita
A toxoplasmose é a mais frequente das infecções congênitas. No diagnóstico valoriza-se a história, manifestações clínicas, com risco de infecção congênita menor. Toda gestante com toxoplasmose aguda deve ser tratada. A
Geralmente, é adquirida por meio da ingestão de carne crua ou Toxoplasmose • Doença neonatal laboratoriais (hemograma, líquor) e exames complementares Espiramicina é usada desde o momento do diagnóstico da in-
mal cozida contendo cistos do Toxoplasma gondii ou ingestão congênita – formas • Doença manifestada nos primeiros (radiológico, ultrassonografia, tomografia de crânio). As prin- fecção aguda materna até que se estabeleça o diagnóstico fetal. RN de mãe com toxoplasmose suspeita
de oocistos esporulados do solo. É menos frequente a transmis- de apresentação meses cipais manifestações que auxiliam no diagnóstico são: Diagnóstico fetal ou confirmada durante a gestação
são por transfusão sanguínea ou hemoderivados. • Sequelas ou reocorrência da infecção Feto não está infectado → mantém-se a Espiramicina até o final
manifestada na infância • Detecção de IgM específico da gestação.
ou adolescência Exames Alterações • Reação em cadeia da polimerase (PCR ) no líquido amniótico
Caracterização • Infecção subclínica (sensibilidade 97,4% e especificidade 100%) Feto está infectado → usa-se o esquema: ciclo de 1 mês com piri- Verificar se a mãe foi tratada na gestação
Exame oftalmológico, auditivo Coriorretinite, alterações auditivas metamina + Sulfadiazina, alternado com ciclo de 1 mês de Espi- Obs: A terapia antitoxoplasmose pode ↑ os resultados falso (–) no RN
O Toxoplasma gondii apresenta 3 formas: ramicina, a partir do 2º trimestre até final da gestação.
• Oocistos (fezes do gato), que liberam as formas infectantes Os RN com infecção congênita podem ser assintomáticos em Ultrassom de crânio Calcificações intracranianas, Diagnóstico neonatal
(esporozoítas) 70% a 90% dos casos e ocorrer aparecimento de alterações dilatação ventricular Avaliação diagnóstica do RN
• Taquizoítas (forma proliferativa) visuais e neurológicas mais tardiamente. Os sinais de toxoplas­ O diagnóstico sorológico é baseado nas presenças de IgM e IgA Terapia neonatal • Manifestações clínicas, avaliação oftalmológica (coriorretinite)
• Bradizoítas (forma presente nos tecidos e de replicação lenta) mose congênita ao nascimento incluem a hepatoespleno­megalia, Líquor Aumento das proteínas no sangue do RN ou latente nos primeiros 6 meses de vida ou • Sorologia para Toxoplasmose: IgG e IgM
icterícia, anemia, rash maculopapular, linfadenopatia, tromboci- IgG persistentemente (+) após 12 meses. Todo RN deve ser tratado independentemente de apresentar • Tomografia de crânio: calcificações, cistos, hidrocefalia, entre outras
topenia. Associa-se ao quadro a meningoencefalite, alterações Hemograma Anemia, leucopenia ou leucocitose, manifestações clínicas. A terapia é eficaz contra as formas pro- • LCR: hiperproteinoraquia
Transmissão liquóricas, hidrocefalia, calcificações intracranianas, convulsões linfocitose plaquetopenia, liferativas do toxoplasma, mas não as formas encistadas, espe- • PCR no sangue, LCR e urina
e coriorretinite. eosinofilia Comportamento da sorologia cialmente no sistema nervoso central e nos olhos. Utilizam-se
A via de transmissão é transplacentária, sendo 15% no 1º trimes- • RN podem ter IgM (+) nos primeiros dias de vida que persiste a Sulfadiazina, Pirimetamina e ácido folínico. A corticoterapia é
tre, 30% no 2º trimestre e 60% no 3º trimestre (maior chance Tomografia de crânio Cistos, calcificações, hidrocefalia por meses ou desaparece precocemente recomendada se houver coriorretinite ativa.
Diagnóstico sorológico é baseado na presença de IgM e IgA
de isolamento do toxoplasma). Após a infecção materna aguda, Rastreamento • RN podem apresentar IgM (–), que permanece negativa no 1º
no sangue do RN ou latente nos primeiros 6 meses de vida
ocorre a infecção placentária. O comprometimento placentário ano ou se tornar positiva
ou IgG persistentemente (+) após 12 meses
acontece em 90% dos casos quando a infecção materna ocorre As gestantes devem ser rastreadas e, se houver soroconversão, Diagnóstico materno
no 3º trimestre. devem ser tratadas com Espiramicina 1,5 g a cada 12 horas para A ausência de IgM pode ocorrer quando o RN é infectado próxi-
evitar a infecção fetal. Se o feto estiver infectado, a mãe deverá Teste imunoenzimático → método sensível para detecção mo ao termo. A IgM, em geral, diminui quando a IgG atinge níveis
receber Pirimetamina e Sulfadiazina + Ácido folinico. de IgM: altos e é baixa ou ausente com 1 ano de idade. No RN os títulos Avaliar comportamento da sorologia
Infecção fetal de IgG são maiores ou iguais aos maternos, independentemente
de o RN ser ou não infectado. No RN infectado, os títulos de IgG

39
A gravidade do comprometimento fetal é inversamente propor- Sorologia • IgG (+) e IgM (–) → infecção pregressa podem declinar nos primeiros meses, mas voltam a aumentar e
cional à idade gestacional. materna • IgM detectada na ausência de IgG → tornam-se elevados no final do 1º ano. No RN não infectado, há IgM (–) e IgG (+) IgG (+) e IgM (+)
infecção recente aguda declínio constante dos títulos de IgG (30 dias) sem presença de com sinais sugestivos ou PCR (+)
1º trimestre → infecção resulta em óbito fetal e alterações mor- IgM. A IgG que atravessa a placenta diminui e se torna indetec-
fológicas no RN. tável entre 6 e 12 meses.
Anticorpos IgM específicos podem ser detectados 2 semanas Realizar a sorologia seriada
2º e 3º trimestre → infecção fetal resulta em doença subclínica após a infecção, atingem pico em 1 mês e diminuem posterior- Diagnóstico de
IgM (–) não exclui a
ou leve no RN. mente, tornando-se indetectáveis de 6 a 9 meses. O teste de toxoplasmose congênita
possibilidade de doença
avidez da IgG é sensível e específico para o diagnóstico da infec-
Na fase aguda, ocorre parasitemia e a forma encontrada é o ta- ção aguda, identificando as gestantes de risco.
quizoíta. Depois, ocorre a fase latente com organismos encista-
dos (sistema nervoso, músculo esquelético e cardíaco). O orga-
A IgG que ↓ e torna-se (–) A IgG (+) até 12 meses
nismo encistado pode persistir no hospedeiro e ser reativado Algoritmo do teste de avidez da IgG
com 12 meses e exclui a estabelece o diagnóstico de
mais tardiamente e ocorrer manifestações graves como encefa-

Toxoplasmose
toxoplasmose congênita toxoplasmose congênita
lite, miocardite e coriorretinite.
Teste de avidez da IgG

Congênita
Esquema terapêutico da Toxoplasmose congênita
Manifestações clínicas Pirimetamina → 2 mg/kg/dia, de 12/12 h, por 2 dias, seguida
de 1 mg/kg/dia, 1 vez/ dia por 6 meses, seguida de 1 m/kg/dia,
A toxoplasmose adquirida após o nascimento é geralmente as- Avidez baixa Avidez intermediária 3 vezes por semana, por 6 meses até completar 1 ano
Avidez alta (> 60%)
sintomática. Em 25% dos casos, pode ser sintomática e mani- (< 30%) (30 a 60%) Sulfadiazina → 100 mg/kg/dia, de 12/12 h, durante 1 ano
festada como quadro inespecífico e leve (adinamia e febre) e, Ácido folínico (leucovorin) → 10 mg, 3 vezes/semana, VO,
raramente, com hepatite, envolvimento pulmonar, renal, ence- durante e até 1 semana após o tratamento com pirimetamina
falite e miocardite. Período da infecção Época da infecção Período da infecção Prednisona → 1 mg/kg/dia, de 12 em 12 h,
≤ 3 meses (recente) não definida > 3 meses (tardia) nos casos de coriorretinite ativa

Das könnte Ihnen auch gefallen