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12/03/2019 Capitalismo, Socialismo e Liberalismo - Instituto Ludwig von Mises Portugal

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Capitalismo, Socialismo e Liberalismo


CAPITALISMO & LIBERALISMO
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ECONOMIA & FINANÇAS

SOCIALISMO & COMUNISMO

By Luis Barata / 2011-06-03

Nesta série de
Capitalismo, Socialismo e Liberalismo
artigos que

iremos publicar, estará porventura o que de mais actual há


sobre os infindáveis conflitos entre a esquerda e a direita
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mundial. Uns e outros carecem  Tweet
de um rigoroso  Share
pensamento
conceptual que os tem impedido de ver e pensar claro.

Ignorando quase sempre a origem filosófica dos conceitos que


utilizam, deles se servem sem a devida reflexão. Termos como
ciência, propriedade, capitalismo, liberalismo, socialismo, técnica, tecnologia, cientismo,
progresso, etc. derivam todos da filosofia e, sem os estudar na sua origem, não se poderá
compreender a realidade; e, sem adoptar o ponto de vista filosófico, não se poderá conceber com

verdade. É remontando e firmando a política e a economia na filosofia, que o pensamento de


Orlando Vitorino surge com a segurança, lucidez e a profundidade que outros mais famosos não
conseguiram. Dele são, pois, os textos que iremos transcrever e constituirão vários artigos sobre o
mesmo tema, a saber, a distinção entre capitalismo, socialismo e liberalismo, seus fundamentos,

consequências e desenvolvimentos.

https://mises.org.pt/2011/06/capitalismo-socialismo-e-liberalismo/ 1/15
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Os Três Sistemas Possíveis De


Organização Económica Dos
Povos *
 

1º Sistema: O Socialismo
Características essenciais:

a) Controlo da produção pelo Estado


b) Planeamento da economia pelo Estado
c) Abolição da propriedade (de direito e de facto)

Consequências do controlo da produção:

Controlo do consumo (pois quem controla a produção acaba por controlar o consumo) com a
limitação, progressiva até à extinção, da liberdade de escolha.
Redução da variedade dos produtos àqueles que são imprescindíveis e rudimentares.
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Consequências do planeamento da economia:

Controlo de todos os instrumentos de actividade, o primeiro dos quais será a moeda. Com o


controlo do valor da moeda, resulta imediatamente: limitação da deslocação das pessoas, que
só poderão passar as fronteiras com quantidades mínimas de dinheiro, e condicionamento das
importações que começará pelo impeditivo aumento das taxas sobre os livros, primeira forma
da censura universal que o planeamento completará noutros sectores: aumento do custo do
papel, etc.
Controlo das formas de actividade, determinando quais as permitidas em função das
finalidades que o plano estabelece, o que necessariamente implica: redução do ensino à
preparação profissional para as formas deactividade permitidas, determinação dos
empregosou «postos de trabalho» que hão-de existir, distribuição das pessoas por esses
empregos sem dar possibilidades de escolha aos indivíduos.

Consequências da abolição da propriedade:

Abolição do mercado com tudo o que lhe é implícito ou inerente, designadamente:


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Extinção da determinação dos preços segundo o equilíbrio da produção universal ou


segundo o mecanismo impessoal da lei da oferta e da procura, que constitui o princípio
deverdadeira racionalidade da economia;
Substituição desse princípio pelas decisões pessoais dos planificadores, resultantes ou
de um simples arbítrio ou de um cálculo mental necessariamente errado por não haver
possibilidade de conhecer todos os factores que intervêm na determinação do preço
real, ou seja: substituição daracionalidade inerente à realidade económica pela
irracionalidade davontade dos planificadores, com a consequente pobreza geral a curto
prazo, miséria a médio prazo e caos a longo prazo.
Extinção das categorias económicas que se formam a partir da propriedade – fruição,
mercado, dinheiro – e esvaziamento das duas únicas que se manterão: a do trabalho,
exclusivamente destinada a alimentar a força para trabalhar; estabelecimento, por
conseguinte, do ciclo de servidão dos homens cuja existência decorrerá entre trabalhar
para produzir e produzir para trabalhar.

Nota: Há partidos e doutrinas que pretendem constituir formas diversas do socialismo: social-
democracia, trabalhismo, socialismo moderado, comunismo, etc. Trata-se de uma distinção que só
existe no processo preconizado de transição, gradual ou imediata, para o socialismo, o qual, uma
vez realizado, terá inevitavelmente, aquelas características. Quando a transição é mais gradual, o
processo começa pelo planeamento da economia, que logo implica o controlo decertos sectores
da produção e acabará, necessariamente, por controlar toda a produção; ao atingir este controlo
integral, a propriedade ficará abolida. Quando a transição é imediata, como preconizam os
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comunistas, a ordem do processo de transição inverte-se: começa pela abolição daproriedade, que

imediatamente implica a administração de todos os recursos económicos pelo Estado, ou


planeamento, e portanto o controlo de toda a produção.

2º Sistema: o Capitalismo
Características essenciais:

a) Controlo da produção pelos monopólios


b) Planeamento da economia pelos monopólios
c) Abolição da propriedade (não de direito mas de facto)

Trata-se de um sistema de organização da economia que inevitavelmente prepara e

imediatamente precede o sistema socialista. Assenta nosmesmos fundamentos e tem as mesmas

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finalidades. O que os distingue, ao capitalismo e ao socialismo, são apenas as figuras do

controlador daprodução, do planificador da economia e da abolição da propriedade.

No socialismo, o controlador e o planificador são os poderosos funcionários do Estado; no

capitalismo são os ricos capitães da indústria. Hayek emprega a seguinte expressão: “No
capitalismo só os ricos são poderosos; no socialismo, só os poderosos são ricos.” Quanto à abolição

da propriedade o capitalismo mantém a sua figura jurídica – que lhe serve para “cobrir” a ilimitada

acumulação de capital ou o monopólio – mas destrói-a de facto. O que entre nós aconteceu no
Alentejo com a propriedade agrícola – a propriedade por excelência – durante a fase pré-socialista

ou capitalista, é bem ilustrativo da abolição, de facto, da propriedade: os poderosos adquiriam


facilmente a terra, não para estabelecerem com ela uma relação de propriedade, mas para a

explorarem ou industrializarem, fazendo dela um prolongamento ou um complemento dealguma


indústria turística ou fabril (reduzindo-a, por exemplo, a coutos de caça ou a espontânea

produtora de cortiça a apanhar denove em nove anos como matéria-prima de fábricas); deste

modo, impediam a existência real da propriedade, que é uma relação dos homens com as coisas e
das coisas com os homens, quer reduzindo-a efectivamente a uma posse exploradora ou industrial,

quer apresentando essa exploração como o modelo mais vantajoso a seguir por aqueles que,
aceitando-o, se deixavam transformar, de proprietários em possessores, com todo o cortejo bem
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conhecido de absentismo, desemprego, etc.

O elemento característico da transição de uma real existência para a abstracta socialização, é o


monopólio. Socialista e capitalistas estão de acordo em afirmarem que o monopólio é o resultado

inevitável da complexidade da sociedade moderna e da produção tecnológica. O leitor pode


encontrar, num outro capítulo deste manual, a refutação que Frederico Hayek faz desta afirmação.

O monopólio incide, numa primeira fase, sobre os ramos de produção decada sector; em breve,

porém, os monopólios dos diversos sectores se co-ordenam entre si levando à centralização de


toda a economia. É então que a intervenção do Estado se torna necessária; é ela, num primeiro

momento, solicitada e dominada pelos empresários organizados em monopólios, ou seja, pelos


ricos que se fazem poderosos; mas logo, num segundo momento, os políticos, ou seja, os

poderosos que se fazem ricos, tomam nas mãos, independentemente dos capitalistas, a

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intervenção do Estado, a centralização económica construída pelos monopólios. Esta substituição


dos senhores da riqueza pelos senhores do poder costuma ser feita em nome da justiça social, da

igualdade, das classes mais desfavorecidas, até da liberdade, mas, como é evidente, em nada se
altera a situação das populações que apenas mudam de dono. O socialismo fica, então, instituído.

Nota: Em rigor científico e na realidade, o capitalismo é apenas o que se designa na antiquissíma e


muito mais clara designação de plutocracia, isto é, o domínio do Estado pelos valores – dinheiro,
etc. – que a contabilidade dos guarda-livros resumem na rubrica de Capital, ou que vem à cabeça

das contas.

3º Sistema: o Liberalismo
Características essenciais

a) Mercado livre
b) Produção pela concorrência
c) Reconhecimento da propriedade

Socialistas e capitalistas igualmente vêem no liberalismo o seu adversário irredutível. Ao


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atacarem-no, muitas vezes uns,
lhe atribuem, Tweet  naShare
estar ele origem do capitalismo e, outros, estar

ele na origem do socialismo, o que é igualmente falso e errado. O liberalismo, com o seu primado
do indivíduo, com a sua concepção real e racional que tem da liberdade – que simultaneamente

concebe como princípio do qual todo o sistema se deduz e como realidade vivida no indivíduo –
com a confiança que deposita na perfeição do mundo e no aperfeiçoamento do homem, o

liberalismo está igualmente distante das doutrinas capitalistas e socialistas, doutrinas afins uma
da outra, que igualmente repudiam o individualismo, igualmente fazem da liberdade uma

entificção abstracta e irrealizável, igualmente formam do mundo uma imagem tal que só podem

propor-se dominá-lo ou transformá-lo.

Ao contrário do paternalismo capitalista e do proteccionismo socialista que, ambos fundados

numa misantropia sem remédio, igualmente aconchegam o homem numa servidão onde lhe é
dadaa tranquilidade na impotência pessoal e na “segurança social”, o liberalismo confia no poder

da natureza humana e na sua virtualidade de infinito aperfeiçoamento, e não receia adoptar o

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sistema que corresponde à realidade da natureza e à realidade do homem. Em vez da absurda e


grotesca tentativa de”transformar a sociedade com homens que legitimam os seus direitos nas

suas imperfeições”, o liberalismo deixa abertos oscaminhos para o aperfeiçoamento intelectual e


ético, e o sistema económico que defende é o que exprime a mesma racionalidade iniludível do

real inexorável: o mercado livre, que é o único processo capaz de fornecer a medida universal
dosprodutos, a concorrência, queconstitui a única via para a prosperidade geral; a propriedade,

que é a única relação do homem com as coisas do mundo.

* Texto publicado no “Manual de Teoria Política Aplicada” da Editora Verbo em 2010

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Luis Barata

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122COMMENTS

Lourenço Vales - 2011-06-04

Uma pergunta que me foi posta por uma pessoa após a leitura deste artigo foi

"Como é que o Liberalismo lidaria com os monopólios?". Vou transcrever a minha


(tentativa) de resposta:

Num mercado livre (aquilo que Liberalismo advoga), os monopólios não seriam
combatidos, porque nem sequer existiam. E pode parecer estranho, mas acaba por
ser verdade.

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Antes de mais convém perceber uma coisa: uma empresa não define o preço de
um bem "ao calhas"; obviamente que não vai vender algo a um preço inferior ao
custo de produção, porque isso a levaria à falência; também não o vai fazer a um

preço que seja igual ao custo de produção, pois isso implicaria que, apesar de os
custos serem cobertos, não existiria lucro contabilístico (vai ser importante esta
diferenciação do "contabilístico" mais à frente) e isso faria com que o incentivo (a
remuneração, vá) de quem investe não existisse – ninguém vai investir o seu

dinheiro num projecto com risco de falhar se não houver uma contrapartida
futura. Posto isto, é óbvio que a empresa irá fazer um preço que seja superior ao
custo de produção.

No entanto, a questão é "quão superior?". Não pode ser "pouco" superior (sendo
que este "pouco" irá ser variável e dependerá das quantidades vendidas: 2 cents

pode ser "muito" num negócio e "pouco" noutros) porque isso iria fazer com que o
negócio não fosse atractivo para os investidores. Não pode ser "muito" superior,
porque isso iria afectar o desempenho (leia-se, vendas). Terá que ser um "meio
termo". Claro que não há um método científico para achar este "meio termo", mas

(e perdoa-me o jargão) envolve perceber quais os custos marginais (isto é,


40Shares  Tweet  Share
perceber quanto custa produzir uma unidade adicional) e tentar "adivinhar" o
estado do mercado (se há muita ou pouca procura, concorrência, etc).

Agora, há que perceber que há "dois jogos" a serem jogados aqui: o jogo com os
consumidores e o jogos com os concorrentes. Se eu tiver resultados que sejam

muito bons, isso poderá vir de duas razões: ou pratico um preço muito alto, ou há
procura imensa e eu tenho enormes fluxos. Mas, de qualquer modo, quando os
meus resultados forem bons, isso é automaticamente um sinal de que há ali uma

oportunidade de negócio para outras pessoas: se uma empresa tem um


desempenho excelente num mercado livre, isso quer dizer apenas uma coisa – que
tem pouca competição e que os investidores podem aplicar ali o seu dinheiro sem
muito risco, porque há consumidores dispostos a gastar o seu dinheiro ali. E,

então, competição surgirá. E essa competição fará com que, das duas uma: ou eu

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seja forçado a baixar os meus preços ou a procura dos meus produtos diminua; de
qualquer modo, isso resulta é numa diminuição dos meus resultados.

Aqui, uma crítica poderá ser feita: numa situação em que os investimentos iniciais
sejam muito elevados (por exemplo, industrias de maquinaria pesada e intensiva),

este processo pode ser desacreditado. No entanto, a verdade é que existirão


sempre incentivos para esses novos investimentos serem feitos, tudo dependerá
de condições como a disponibilidade de capital (e, portanto, a taxa de juro) ou do

"pendor" para o risco.

(continua)

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Barnypok - 2017-01-07

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matt - 2017-01-29

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chaba - 2017-01-29

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gordon - 2017-01-31

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Cilon Valdez Perusato - 2017-10-14

Mas acima não está abordada a questão do “Dumping” , quem pode exercer
esse fator são os oligopólios ou monopólios, jamais a base do mercado por
fatores econômicos, terá esse poder logo a premissa expressa não faz sentido.

Reply

Lourenço Vales - 2011-06-04

Há ainda que acrescentar uma coisa. Vamos então pressupor que é possível que
um monopólio seja criado num mercado livre. Os monopólios são, normalmente,
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explorados por empresas enormes – em funcionários, divisões, etc. E, quando
essas enormes empresas existem, é quase impossível não caírem numa coisa que é
a "Lei dos Rendimentos Decrescentes" – que diz, basicamente, que produzir uma
unidade adicional de um bem irá traduzir-se num aumento do custo marginal,

necessariamente decorrentes do problema que o tamanho de uma empresa (seja


através de desperdícios, seja gastos em recursos humanos, por aí fora). Ora, a
partir do momento em que os custos marginais de uma empresa aumentam, cria-

se logo um incentivo/oportunidade para um novo player entrar no mercado, o que


levará a que a empresa que outrora era monopolista, comece a perder
progressivamente quota de mercado, e quando começa a perder receitas,
rapidamente caíra na penúria, porque necessitava dessas receitas para sustentar

"o monstro" que criou.

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Finalmente, há ainda que perceber o que acontece na situação actual:


praticamente todos (senão todos, mesmo) os monopólios serão garantidos através
do Estado: seja através da proibição de novas empresas no mercado (aquilo que

acontece/acontecia com a EDP, por exemplo), como através de introdução de


medidas absurdas por motivos de "segurança" ou "protecção do ambiente" (o caso
da GALP, por exemplo). Num mercado livre, verdadeiramente liberal, o Estado
estaria impossibilitado de usar estes mecanismos para garantir monopólios,

obviamente.

Eu sei que há alguns pontos que ficaram por explicar melhor, e que há conceitos
(acima de tudo, o conceito de "marginalidade") que têm que ser percebidos para
perceber este raciocínio. Mas, basicamente, será isto.

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DJ GRELHADOR - 2011-06-04

Parei de ler nas características essenciais do Socialismo. E nem sequer é preciso


40Shares  Tweetde socialismo
 Share para perceber que, logo à partida,
recorrer a formas mais libertárias

este texto limita toda uma corrente à "essencialidade" do Estado.

P.s.- um beijo para ti, Lourenço.

Reply

Luís Barata - 2011-06-11

O Sr. DJ importa-se de explicar melhor o que escreveu?

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void - 2011-06-11
https://mises.org.pt/2011/06/capitalismo-socialismo-e-liberalismo/ 10/15
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Suponho que ele seja daqueles senhores que dizem defender o fim do estado,
ao mesmo tempo que defendem a sua essência: agressões contra a propriedade

privada. No fim, apenas um "anarquista(entre muitas aspas)" que acha que uma
fusão entre estado e sociedade… é o fim do estado: um anarcocomunista, uma
contradição em termos.

Reply

void - 2011-06-11

Creio que o 2º sistema seria melhor chamado de Fascismo ou Corporativismo, e


não apenas de capitalismo(que po si só, ao menos na minha opinião, é algo neutro).

Reply

José Ninguém - 2011-07-21

Também não concordo com a Tweet


40Shares designação de "Capitalismo" para o 2º sistema.

Share 
Creio que o que está descrito é o sistema fascista, ou socialismo "de direita": a
colusão entre as grandes empresas e o estado.

A vilificação do termo "capitalismo" é um problema intelectual europeu (e


mundial?), é pena que o autor partilhe desse preconceito. Na verdade, o que existe

hoje em dia na UE e nos EUA não é capitalismo mas sim um misto de tendências

fascistas e comunistas, que vivem às custas (em relação parasítica) da geração e


acumulação de capital/riqueza através do trabalho; por outras palavras, são

parasitas do trabalho dos outros (sempre e invariavelmente através dos

mecanismos do estado).

O desrespeito pelo indivíduo e pela propriedade está vigente em ambas as

correntes socialistas/estatistas. Como tal, diria que o 1º e o 2º sistema são as duas

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versões possíveis do socialismo; e que o Liberalismo Clássico defende, como


modus operandi, o capitalismo natural (ou verdadeiro) – aquele que surge em

liberdade, na troca livre entre indivíduos soberanos (donos de si-mesmos).

Ainda assim, o texto é claro quanto aos três meios de organização económica e é
um excelente resumo.

Reply

Pedro Aleixo - 2011-08-28

Para além de tudo, o que distrinça, quanto a mim, o capitalismo do liberalismo é o

factor "especulação capitalista" ou seja a formulação de capital através do próprio


capital.Por outras palavras o enriquecimento desmesurado de certos "agentes"

ecnómicos com o "jogo" da bolsa, sem no entanto criarem riqueza pura, sem

produzirem bens ou serviços, apenas jogando num cenário especulativo. Aí sim,


deveria intervir a "mão do estado" desincentivando esse lucro fácil de "bolseiros e

Yupies", que nada trazem de vantagem e progresso, introduzindo-se imposto


40Shares  Tweetisso evitar-se-ia,
 Share novo crash económico.
sobre as mais-valis bolsistas.Com

Reply

pedro aleixo - 2011-08-28

Quanto ao restante o estado não intervencionista ou apenas garantindo o estado


social mínimo, quanto a mim seria a solução.Concordo em pleno com o

comentário do Sr.Lourenço Vales, ao mencionar que o próprio mercado livre se

auto-regula, e o monoplismo dificlmente se institui ou perdura, se os pressupostos


da livre concorrência não forem adulterados pelos senhores actuais, do poder

político, criando lobbies e externalidades aos agentes do mercado que queiram


por inciativa própria "arriscar" em determinado sector de actividade.

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CONVERSAS COM O 666 - AO SOL : CONVERSAS COM O CAPITALISMO,


O SOCIALISMO E O LIBERALISMO (upgrade 2) - 2012-12-17

[…] ………………..     “…   de:   http://mises.org.pt/posts/artigos/capitalismo-

socialismo-e-liberalismo/     Capitalismo, Socialismo e Liberalismo Sexta-Feira, 3


de Junho de 2011 por Luís […]

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