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Técnicas de restauração de áreas degradadas em unidades de conservação

Chapter · November 2014

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5 authors, including:

Peterson Padilha Patrícia Figueiredo Corrêa


Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)
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Vanilde Citadini-Zanette Robson Dos Santos


Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)
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IV SEMINÁRIO DE PESQUISA EM PLANEJAMENTO E GESTÃO TERRITORIAL
“AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS E SUAS IMPLICAÇÕES NA OCUPAÇÃO
DO ESPAÇO GEOGRÁFICO”
Universidade do Extremo Sul Catarinense, SC, Brasil, 4, 5 e 6 de novembro de 2013

TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM UNIDADES DE


CONSERVAÇÃO

Peterson Teodoro Padilha1, Vanessa Rodrigues Nicolau1, Patrícia Figueiredo


Corrêa1, Vanilde Citadini-Zanette2, Robson dos Santos2.

Resumo
Uma área degradada é aquela que perdeu a capacidade de se regenerar
rapidamente. As causas de degradação podem ser decorrentes de vários fatores,
tais como retirada do solo, fogo, supressão da vegetação, invasão biológica, caça e
extrativismo ou isolamento devido à fragmentação. Quanto maior o grau de
degradação, maiores serão os fatores que inibem ou impedem a sucessão
vegetacional. A restauração de áreas degradadas é um processo que necessita de
técnicas que contribuem para a sua restauração, refazendo os ecossistemas de
forma artificial. Tornando assim um desafio no sentido de iniciar um processo de
sucessão o mais semelhante possível com os processos naturais, formando
comunidades com alta biodiversidade e que tendem a uma rápida estabilização. Por
meio de revisão bibliográfica se identificou quais os métodos utilizados nos processo
de restauração, sendo eles: transposição de solo, poleiros artificiais, transposição de
galharia, coleta de sementes com manutenção da variabilidade genética, plantio de
mudas e plantio de mudas em ilhas de alta biodiversidade. Essas técnicas consistem
em refazer ecossistemas de forma artificial, imitando o máximo possível, os
componentes ecológicos das comunidades naturais. O uso dessas técnicas promove
a chegada de uma série de espécies animais e vegetais, de todas as formas de vida,
favorecendo o aumento das interações interespecíficas, pois as técnicas podem ser
utilizadas em conjunto.

Palavras-chave: Biodiversidade; Nucleação; Restauração ecológica.

Abstract

A degraded area is one that has lost the ability to regenerate quickly. The causes of
degradation could be due to several factors, a such as soil removal, fire, removal of
vegetation, biological invasion, hunting and extraction or isolation due to
fragmentation. The higher the degree of degradation, the greater will be the factors
that inhibit or even prevent the vegetation succession. The restoration of degraded
areas is a process that requires techniques that contribute to its restoration,
rebuilding ecosystems artificially. Thus making it a challenge to initiate a process of
succession as similar as possible with natural processes, forming communities with
high biodiversity and tend to a rapid stabilization. Through a literature review
identified what are the methods used in the restoration process, namely:
implementation of soil, artificial perches, transposition of brushwood, seed collection
1
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA), Universidade do
Extremo Sul Catarinense (UNESC).
2
PPGCA, Herbário Pe. Dr. Raulino Reitz (CRI), UNESC.
patricia@bioecologica.com.br
2

to maintain genetic variability, planting seedlings and planting seedlings on islands


high biodiversity. These techniques consist of redo ecosystems artificially imitating as
much as possible, the ecological components of natural communities. The use of
these techniques promotes the arrival of a number of plant and animal species, all
forms of life, favoring an increase of inter-specific interactions occu , because the
techniques may be used together.

Keywords: Biodiversity; Nucelation; Ecological restoration.

INTRODUÇÃO

Uma área degradada é aquela que perdeu a capacidade de se regenerar


rapidamente (VIEIRA, 2004). Isto ocorre quando há deficiências no banco e chuva
de sementes e/ou nos vetores de polinização e dispersão, não ofertando para área,
meios de regeneração. As causas de degradação podem ser decorrentes de vários
fatores, tais como retirada do solo, fogo, supressão da vegetação, invasão biológica,
caça e extrativismo ou isolamento devido à fragmentação. Quanto maior o grau de
degradação, maiores serão os fatores que inibem ou chegam a impedir a sucessão
vegetacional (BECHARA, 2006).

A teoria sucessional é fundamental para o entendimento da dinâmica de


comunidades naturais (FRANKS, 2003) e também daquelas que foram antropizadas.
A restauração ambiental pelo homem deve imitar, o mais fielmente possível, os
componentes ecológicos das comunidades naturais em fase inicial de sucessão ou
naquelas em que ocorre uma sucessão edáfica (BECHARA, 2006).

Restaurar, isto é, refazer ecossistemas de forma artificial, representa um


desafio no sentido de iniciar um processo de sucessão o mais semelhante possível
com processos naturais, formando assim comunidades com alta biodiversidade e
que tendam a uma rápida estabilização (REIS et al., 2003).

A fragmentação intensa das paisagens e a sua ocupação desordenada, tanto


para a exploração agrícola quanto para a expansão de áreas urbanas e industriais
têm sido foco de preocupação com o uso dos recursos naturais para a sociedade
como um todo (BARBOSA; MANTOVANI, 2000).

A recuperação de florestas tropicais como um método científico é recente,


datada do final da década de 70 (NOGUEIRA, 1977), quando era usado o modelo de
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plantio ao acaso de árvores (KAGEYAMA; CASTRO, 1989). O Brasil é um país
detentor de uma megadiversidade, com diversos biomas, e a presença de áreas de
transição que favorece uma alta biodiversidade e expressivo grau de endemismo.
Dessa forma, surge a necessidade de preservar e restaurar esses ambientes devido
ao alto índice de endemismo de algumas espécies e o risco de sua destruição
(MYERS et al., 2000).

Com a redução das áreas florestais, a recuperação de ecossistemas


degradados vem se tornando atividade crescente (RODRIGUES; GANDOLFI, 1996),
uma vez que o processo de desmatamento, com sua consequente fragmentação
florestal, tem levado à extinção de muitas espécies vegetais e animais, apesar do
avanço da legislação brasileira com relação a ação antrópica nas florestas
protegidas (BARBOSA, 2000).

O bioma Mata Atlântica é um dos mais ricos e biodiversos ecossistemas do


planeta, uma das maiores florestas tropicais das Américas com área original de 1,50
milhões de km² (CONSERVATION INTERNATIONAL DO BRASIL, 2000;
TABARELLI; GASCON, 2005; LAURENCE, 2009) (Figura 1). A história brasileira
está ligada intimamente à Mata Atlântica, entretanto, também carrega o dogma de
um dos biomas mais ameaçados (MYERS et al., 2000).
4

FIGURA 1: Histórico de degradação das formações vegetacionais pertencentes ao bioma Mata


Atlântica. Fonte: Rodrigues; Brancalion; Isernhagen (2009).

Essa devastação que o bioma Mata Atlântica sofre é um reflexo direto da


exploração desordenada de seus recursos naturais, principalmente madeireiros e da
sua ocupação (BARBOSA, 2006; DEAN, 1996), e isso implicou em milhões de
hectares de áreas desflorestadas convertidas em pastagens, lavouras e pela
expansão urbana (MYERS et al., 2000; GALINDO-LEAL; CÂMARA, 2003). E pelo
uso incorreto do solo e a pressão pelo crescimento populacional, a cobertura
florestal nativa ficou fragmentada e restrita a pequenas porções de terras, sendo
observadas como manchas. (BARBOSA; MANTOVANI, 2000; DEAN, 1996;
RODRIGUES; GANDOLFI, 2004).

As intervenções nestas áreas degradadas, através de técnicas de manejo e


restauração, podem facilitar e acelerar o processo de regeneração, permitindo a
sucessão e a biodiversidade. Estas técnicas se baseiam em estudos científicos tanto
em áreas naturais como em áreas restauradas, que tentam compreender os
mecanismos que levam à formação dessas comunidades (RODRIGUES;
GANDOLFI, 2004).
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Com base nesses dados da Floresta, alguns estudos demonstram que muitos
dos programas de restauração executados até hoje não conseguiram se perpetuar,
correndo o risco de voltarem a condição original de degradação, dentre outros
fatores pela baixa diversidade inicial de espécies com que foram implantados
(SIQUEIRA, 2002; SOUZA; BATISTA, 2004), consequência principalmente da baixa
diversidade de espécies disponíveis nos viveiros de produção de mudas florestais
(BARBOSA et al., 2003).

A conservação e restauração da Mata Atlântica é um desafio, pois nosso


conhecimento sobre sua biodiversidade ainda é fragmentado, e continua sob forte
pressão antrópica. Além disso, A Mata Atlântica é responsável por cerca de 70% do
PIB nacional, abriga mais de 60% da população brasileira, e é detentor das maiores
extensões dos solos mais férteis do país (RODRIGUES; BRANCALION;
ISERNHAGEN, 2009). Há, portanto, a necessidade de se buscar novos rumos e
metodologias que possam proporcionar uma maior diversidade e principalmente
representatividade de funções ecológicas aos plantios, técnicas que visem
contemplar a restauração, agregando complexidade a estes sistemas e permitindo
que áreas restauradas se perpetuem no tempo. É necessário ainda atentar para que
tais metodologias sejam viáveis do ponto de vista logístico e econômico e que não
representem mais uma ação impactante sobre o ambiente (VIANI, 2005).

Tendo em vista a importância da restauração das áreas degradas, podemos


perceber que as unidades de conservação representam uma das melhores
estratégias de proteção do patrimônio natural. Nestas áreas, a fauna e a flora são
conservadas assim como os processos ecológicos que regem os ecossistemas, e
por assim, garante a manutenção da biodiversidade (IBAMA, 2003)

Segundo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), entende-


se Unidade de Conservação (UC) como o espaço territorial e seus recursos
ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com suas características naturais
relevantes, legalmente instituído pelo poder Público, com objetivos de conservação e
limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias
adequadas de proteção (MMA, 2002).

De acordo com o grupo de Unidades de proteção integral ou Unidades de uso


sustentável, e suas respectivas categorias, diferentes objetivos ou níveis de
6

recomposição ambiental podem ser estabelecidos, promovendo a restauração ou


recuperação ambiental nessas áreas degradadas. Por outro lado, seguindo os
objetivos do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, e sua função e
importância para a sociedade, o objetivo final da recuperação de áreas degradadas
nas UC deve-se restaurar os ecossistemas o mais próximo possível das condições
originais (SESSEGOLO, 2005).

Nas diversas categorias de Unidades de Conservação, podem ser


encontrados contextos diferenciados de degradação ambiental: (a) com profunda
alteração da paisagem do solo: passivos ambientais normalmente oriundos de usos
antes da criação da UC, como antigas jazidas ou minas, depósito de estéreis,
depósitos de lixo ou de outros resíduos, entre outros; (b) com pequena
alteração/remoção do solo: pequenas trilhas e acessos, áreas com construções,
entre outros; (c) com as características originais de relevo, mas solo degradado:
antigas lavouras, áreas cobertas com povoamento de espécies exóticas ou espécies
invasoras; (d) com vegetação nativa, mas em estágio inicial de regeneração
secundária: o solo encontra-se coberto e protegido, já há espécies herbáceas e/ou
arbustivas nativas, indicando um processo de sucessão inicial, mas, a depender do
nível de degradação ocorrido no local, poderão não existir condições de que o
ambiente alcance a autossustentabilidade, a curto ou médio prazo; (e) com
vegetação nativa, mas em estágio médio de regeneração secundária: apresentam
nesse caso espécies arbóreas características de estágios mais avançados, mas
pode ainda não possuir em sua regeneração espécies características de ambientes
mais avançados ou climácicas (SESSEGOLO, 2005).

Visto a fragmentação dos remanescentes florestais e que a restauração e a


conservação das UC podem minimizar a perda da biodiversidade, esse artigo visa
contribuir para estudos de restauração florestal, agregando metodologias que
possam ser facilitadoras da megadiversidade florestal, difundindo assim, as técnicas
alternativas para a restauração, que se fundamentam em processos sucessionais
naturais, contribuindo para restaurar Unidades de Conservação.
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METODOLOGIA

Foram relatadas técnicas de restauração, pois estas têm o objetivo de


promover uma nova dinâmica de sucessões ecológicas, que podem ocorrer em
níveis intensos de interações entre produtores, consumidores e decompositores num
ciclo contínuo de mortes e nascimentos, através destas técnicas nucleadoras, se
têm capacidade de melhorar significativamente o ambiente, facilitando a ocupação
dessas áreas por outras espécies. A partir de ilhas de vegetação ou núcleos a
vegetação secundária se expande ao longo do tempo e acelera o processo de
sucessão natural na área degradada (TRÊS, 2006).

Um fator importante são os critérios de distribuição espacial, cada técnica


deve ser implementada na área degradada em gradiente de tempo diferente ou em
ordem cronológica distinta de acordo com as funções desempenhadas por cada
uma, levando sempre em consideração as condições físicas como temperatura,
luminosidade, vento, umidade e condições edáficas e as condições biológicas ou o
grau de deficiência destes elementos na área a restaurar (ESPINDOLA, 2006).

As técnicas de restauração tomaram como base estudos de Anderson (1953),


Reis et al. (2003; 2010) e Espindola (2006).

RESULTADOS

· TRANSPOSIÇÃO DE SOLO

O solo pode ser entendido como um complexo de seres vivos, minerais e


orgânicos de cujas interações resultam suas propriedades específicas. Os
organismos no solo não são apenas seus habitantes, mas sim seus componentes. A
biodiversidade e a atividade biológica estão diretamente relacionadas à função e
características essenciais para a manutenção da capacidade produtiva dos solos
(REIS et al., 2003).

O objetivo desta técnica é a restauração do solo, componente de grande


importância nos ecossistemas, responsáveis pela vegetação. Com a transposição do
solo, reintroduzem-se populações de diversas espécies da micro, meso e macro
fauna e flora do solo, importantes na ciclagem de nutrientes, restauração e
fertilização do solo (ESPINDOLA, 2006).
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A função básica desta técnica é a introdução de espécies herbáceo-


arbustivas pioneiras que se desenvolvem e proliferam-se em núcleos, atraindo a
fauna consumidora (polinizadores, herbívoros e dispersores de sementes),
preparando o ambiente (ESPINDOLA, 2006).

A técnica consiste em retirar a camada superficial orgânica do solo,


juntamente com serapilheira de área com sucessão mais avançada e colocá-las em
faixas ou ilhas na área degradada. Com o passar do tempo essas faixas ou ilhas
tornam-se núcleos de alta diversidade de espécies. A transposição de sementes é
importante, pois além das sementes são levados juntamente com o solo os seres
vivos responsáveis na ciclagem de nutrientes, reestruturação e fertilização do solo e
materiais minerais e orgânicos, que auxiliam na recuperação das propriedades
físicas e químicas dos dolos degradados e consequentemente na revegetação da
área (REIS et al., 2003).

FIGURA 2: A transposição de solo permite a colonização da área degradada com uma diversidade de
micro, meso e macro organismos capazes de nuclear um novo ritmo sucessional. Fonte: Reis et al.,
2003.

· POLEIROS ARTIFICIAIS

São técnicas amplamente utilizadas para aves e morcegos, estes animais são
mais efetivos na dispersão de sementes, principalmente quando se trata de
transporte entre fragmentos de vegetação. Devido a concentração de sementes sob
os poleiros, nestes locais raramente ocorre o recrutamento de plântulas, pois
representam locais de alta predação e dispersão secundária das sementes
depositadas, com isso irá facilitar a dispersão das sementes, auxiliando nas técnicas
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de nucleação para a restauração de grandes áreas abertas (REIS et al., 2003).

Esta técnica resulta em núcleos de diversidade ao redor dos poleiros que se


irradiam por toda a área degradada; devido ao baixo custo essas técnicas podem
maximizar sua função, propiciando assim um ambiente favorável para que as
sementes depositadas sob os poleiros possam germinar e produzir plantas
nucleadoras, por isso se recomenda colocar sob os poleiros camada de alguma
palha capaz de manter a umidade do solo e alguma matéria orgânica que venha a
nutrir a plântulas ao redor do poleiro (REIS et al, 2003).

Os poleiros artificiais podem ser: poleiro seco, poleiro vivo, torre de cipó e
poleiro de cabo aéreo. O poleiro seco é construído com varas de bambu, postes de
eucalipto, caules de árvores mortas, nas quais são fixadas varas finas de madeira
(REIS et al., 2003).

FIGURA 3: Cabos aéreos podem aumentar as superfícies dos poleiros artificiais, promovendo
maiores probabilidades de chegada de propágulos e de nucleação em áreas degradadas. Fonte: Reis
et al., 2003.

· TRANSPOSIÇÃO DE GALHARIA

Uma área descampada representa uma grande exposição dos animais aos
seus predadores, com isso se tem uma completa ausência destes em áreas
degradadas (REIS et al., 2003).

Esta técnica é destinada a áreas de mineração e represamento de


hidrelétricas, onde as áreas dos solos são removidas, ocorrendo assim à
degradação ambiental devido à ausência de nutrientes. Qualquer fonte de matéria
orgânica disponível na região deve ser utilizada, principalmente as que possuem
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nutrientes imobilizados (REIS et al., 2003).

Esta técnica consiste em acumular galhos, tocos resíduos florestais,


amontoados de pedras, dispostos em leiras distribuídas a forma de núcleos
aglomerados, ao longo da área a restaurar. Os núcleos atuam como refúgios
artificiais para a fauna, tais como roedores, cobras e avifauna, devido a criação de
microclima adequado, estes abrigos podem atuar como poleiros para predadores,
ninhos e local para alimentação (REIS et al., 2010).

As leiras de galharia no campo possuem além de muitos nutrientes orgânicos


no solo, um potencial de rebrotação e germinação. Observou-se que esta técnica
possui um efeito nucleador e contribui efetivamente para o resgate da flora e da
fauna (REIS; KAGEYAMA, 2003).

Outra função desta técnica consiste na deposição de matéria orgânica gerada


pela decomposição do material. Assim enriquecendo o solo e criando condições
adequadas para a germinação e crescimento de sementes de espécies mais
adaptadas aos ambientes sombreados e úmidos (REIS et al., 2010).

FIGURA 4: Restos de vegetação quando enfileirados podem oferecer excelentes abrigos para uma
fauna diversificada e um ambiente propício para a germinação e desenvolvimento de sementes de
espécies mais adaptadas aos ambientes sombreados e úmidos. Fonte: Reis et al., 2003.

· PLANTIO DE MUDAS EM ILHAS DE ALTA BIODIVERSIDADE

A implantação de mudas produzidas nos viveiros tem função de gerar os


núcleos capazes de atrair maior biodiversidade em áreas degradadas. As plantas
colocadas são de distintas formas de vida como ervas, arbustos, lianas e árvores,
geralmente com precocidade para florir e frutificar de forma a atrair predadores,
polinizadores, dispersores e decompositores para os núcleos formados (REIS et al.,
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2003).

A efetividade do conjunto de núcleos criados através das ilhas de alta


diversidade concretiza-se em sua máxima atividade quando o planejamento desses
núcleos prevê uma continua produção de alimento durante todo o ano da forma mais
diversificada possível (REIS et al., 2003).

· COLETA DE SEMENTES COM MANUTENÇÃO DA VARIABILIDADE


GENÉTICA

Os processos naturais de dispersão de sementes tendem a propiciar a


manutenção da diversidade genética das populações colonizadoras, tornando a
disseminação um processo aleatório. A diversidade genética favorece a adaptação
as mais variadas situações ambientais (REIS et al., 2003).

A coleta de sementes nem sempre se consegue manter a diversidade


genética de populações, uma vez que poucos indivíduos são representados nos
lotes de sementes coletados, fazendo com que os viveiros florestais produzem
grandes quantidades de mudas provenientes do mesmo indivíduo (REIS et al.,
2010).

Uma das formas de manter o abastecimento das sementes durante o ano


todo é a diversificação e a colocação dos coletores de sementes permanente dentro
de comunidades vegetais estabilizadas. Esses coletores quando distribuídos em
comunidades vizinhas das áreas degradadas em distintos níveis de sucessão
primária e secundária, captam parte da chuva de sementes nesses ambientes,
propiciando uma diversidade de formas de vida, de espécies e de variabilidade
genética de cada uma das espécies (REIS et al., 2010).

O material captado nos coletores são utilizados em canteiros de semeadura


indireta ou ser semeado diretamente no campo, formando assim pequenos núcleos
com folhas e sementes dentro das áreas degradadas (REIS et al., 2003).
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FIGURA 5: Coletores de sementes dentro de comunidades de variados níveis de sucessão


disponibilizam sementes de muitas espécies, de diversas formas de vida e de grande variabilidade
genética durante todos os meses do ano. Fonte: Reis et al., 2003.

· PLANTIO DE MUDAS

O plantio de mudas é uma forma efetiva de ampliar o processo de nucleação.


A importância desta técnica esta na seleção de espécies de forma a formar
pequenos núcleos de espécies com fortes poderes de nucleação.

Um dos modelos é o plantio em linhas com espécies pioneiras e não pioneiras


sendo utilizados espaçamento de 2 x 3 m ou 2 x 2 m. Outro modelo é o plantio de
mudas em grupos adensados, onde o espaçamento entre as mudas é pequeno.
Esse modelo de grupo é chamado de “Grupos de Anderson”, onde 3, 5 ou 13 mudas
são plantados com 0,5 m de distância de forma homogênea ou heterogênea
(ANDERSON, 1953).

Independente do modelo de plantio escolhido, as espécies utilizadas devem


ter características biológicas que permitem o seu desenvolvimento n área a ser
restaurada (REIS et al., 2010).
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FIGURA 6: Modelo de plantio em linhas alternadas de espécies pioneiras e não pioneiras. Fonte:
Rodrigues; Brancalion; Isernhagen (2009).

FIGURA 7: Modelos de plantio de mudas em “Grupos de Anderson”, onde a um espaçamento de 0,5


m entre as mudas. a - com três mudas e b - com cinco mudas. Fonte: Rodrigues; Brancalion;
Isernhagen (2009).

· USO DE ESPÉCIES PARA RESTAURAÇÃO E SUCESSÃO


ECOLÓGICA
Levando em conta as diferentes formas de vida, crescimento e de grupos
ecológicos, deve-se tomar cuidado quando se escolhe as espécies para utilizar as
técnicas, pois pode influenciar o “caminho da sucessão”, portando é notório que
cada fisionomia do processo de sucessão deve ser representada por espécies
particularmente adaptadas, com habilidades diferentes de crescimento,
sobrevivência e reprodução, para garantir a megadiversidade (RODRIGUES;
GANDOLFI, 1996).

Alguns pesquisadores propuseram categorias para classificar as espécies


vegetais de acordo com sua categoria sucessional, sendo comumente utilizados os
termos como pioneiras, secundárias e climácicas, embora alguns critérios para
classificação não haja consenso (BUDOWSKI, 1970; DENSLOW, 1980; SWAINE;
WHITMORE, 1988). Alguns critérios adotados para a classificação em grupos
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ecológicos foram velocidade de crescimento, tolerância à sombra, tamanho das


sementes e frutos dispersados, dormência das sementes, idade da primeira
reprodução, tempo de vida, entre outros (RODRIGUES; BRANCALION;
ISERNHAGEN, 2009)

Esses grupos apresentam características biológicas diferentes, por exemplo,


as espécies pioneiras, em geral possuem grande número de sementes, são
dispersas por animais, necessitam de luz, portanto, são as primeiras espécies a se
instalarem em áreas degradadas, seu crescimento é rápido e possui um ciclo de
vida curto; constitui comunidades com baixa diversidade e alta densidade
populacional. Quando comparadas com as espécies climácicas, suas características
são antagônicas, com produção menor no número de sementes, crescimento mais
lento, desenvolvem preferencialmente à sombra, por isso necessitam da
estabilização das pioneiras e secundárias, assegurando seu desenvolvimento, ciclo
de vida é longo e constitui comunidades de maior diversidade de espécies e menor
densidade populacional (GONÇALVES; NOGUEIRA; DUCATTI, 2003).

Dentro destes conceitos da classificação sucessional, as espécies


secundárias são colocadas nas características intermediárias, sendo as espécies
que substituem as pioneiras e que irão subsidiar e assegurar o estabelecimento das
espécies climácicas. A figura 8 ilustra uma das classificações adotadas para
diferenciar os grupos ecológicos.

FIGURA 8: Principais características diferenciais dos grupos ecológicos de espécies


arbóreas. Fonte: Ferreti (2002).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

As técnicas de restauração descritas no artigo irão variar de acordo com o


potencial de resiliência de cada situação ambiental das Unidades de Conservação.
Em áreas que possuem densidade e número de espécies nativas razoáveis, com
cobertura de indivíduos regenerantes relevante, com mínima invasão de espécies
exóticas e que estão próximas de áreas nativas, as técnicas utilizadas podem ser
mais simples e econômicas do que em áreas que não agrupam esses parâmetros.

Essas técnicas devem consistir em refazer ecossistemas de forma artificial,


imitando o máximo possível, os componentes ecológicos das comunidades naturais.
Deve-se ressaltar o uso dessas técnicas seja de promover a chegada de uma série
de espécies animais e vegetais, de todas as formas de vida e por assim,
favorecendo o aumento de ocorrerem interações interespecíficas.

A junção de técnicas pode facilitar a formação de micro-habitats, e esse


conjunto contribui para o aumento da biodiversidade sobre o ambiente degradado, e
podem oferecer diferentes recursos alimentares e abrigo para fauna, promovendo a
sucessão e fortalecendo a restauração da área degradada, contudo podem-se
promover medidas satisfatórias de conservação nessas Unidades de Conservação,
oferecendo um ambiente mais saudável para as futuras gerações.

REFERÊNCIAS

ANDERSON, M. L. Spaced-group planting. Unasylva 7, 1953. Disponível em:


<http://www.fao.org/forestry/site/unasylva/en>. Acesso em: 08 set. 2012.

BARBOSA, L. M. Considerações gerais e modelos de recuperação de formações


ciliares. In: RODRIGUES, R. R.; LEITÃO-FILHO, H. F. (Ed.). Matas Ciliares:
conservação e recuperação. São Paulo: Edusp/Fapesp, 2000.

BARBOSA, L. M. et al. Recuperação florestal com espécies nativas no estado de


São Paulo: pesquisas apontam mudanças necessárias. Florestar Estatístico, v. 6, p.
28-34, 2003.

BARBOSA, L. M. Manual para recuperação de áreas degradadas do Estado de São Paulo:


matas ciliares do interior paulista. São Paulo: Instituto de Botânica, 2006.

BARBOSA, L.M.; MANTOVANI, W. Degradação ambiental: conceituação e bases


para o repovoamento vegetal. In: Recuperação de áreas degradadas da serra do mar e
formações florestais litorâneas. Anais... São Paulo: SMA, p. 33-40, 2000.
16

BRECHARA, F. C. Unidades demonstrativas de Restauração Ecológica através de Técnicas


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