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UFCD 650
Organização do Posto de
Trabalho
Duração_25 Horas
ORGANIZAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO
Índice
1.INTRODUÇÃO........................................................................................................... 3
2.RACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO........................................................................4
2.1 Conceito...................................................................................................................4
4. BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................27
ORGANIZAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO
OBJETIVOS
Utilizar os princípios básicos da racionalização das atividades de trabalho. 2
Utilizar métodos de organização do posto de trabalho.
Utilizar os princípios de trabalho em equipa.
1. INTRODUÇÃO
2. RACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO
2.1 Conceito 2
4. A – Alcançáveis
5. R – Registáveis
Exemplos:
Para além destas regras, um objetivo deve permitir dar resposta às seguintes
questões:
orçamentos e indicação de
recursos
a 40% do dia.
• Utilizar grelhas / fichas de planeamento que permitam uma fácil leitura. Se lhe der
jeito, use símbolos e cores.
Exemplo de Ficha:
Duração Decisão
Data Atividades Importante Urgente
Previsão Real Fazer Delegar Rejeitar Adiar
Taylor afirma que idealizou mudar tal situação procurando uma harmonia na relação 2
da empresa e dos trabalhadores, de tal modo que não existissem conflitos entre os
interesses de ambas as partes.
O estudo mais famoso sobre a racionalização do trabalho foi realizado por Taylor.
Logo depois da sua entrada na Bethlehem Steel Works, constatou que cerca de 500 2
trabalhadores, gastavam a maior parte do seu tempo a movimentar diferentes
materiais com pás. Taylor fez estudos de tempo para determinar qual a carga por pá
que permitiria a um bom operador mover a quantidade máxima de material por dia.
O resultado foi que a carga ótima era de 9,75 kg por pá. O problema era que os
homens usavam a mesma pá para todas as matérias e portanto os trabalhadores
movimentavam entre 1,6 e 17,2 kg por pá. Visto que a densidade das materiais
varia, os tamanhos das pás deveriam ser ajustados para cada material. Isso significa
que para materiais pesados devem ser usadas pás pequenas e para materiais leves
pás grandes. De acordo com o estudo, a empresa forneceu pás ótimas (um tipo de
pá para cada material) para os trabalhadores e obtendo a mesma produção, a
empresa não precisava mais do que 140 homens.
Na maioria das vezes, a automatização possui custos elevados que fazem com que
a empresa projete para o futuro os investimentos necessários e, sobretudo nesses
casos, o gestor percebe que pode aplicar com vantagem os métodos de estudos
de tempos e movimentos. 2
O gestor de hoje ainda pode utilizar técnicas para melhorias com base em estudos
de tempos e movimentos, mas deve adequá-las à nova realidade e fazê-las com a
participação ativa do trabalhador. Além do ganho pela contribuição do operador,
haverá a possibilidade de maior recetividade para as mudanças pelo facto dele estar
a participar. Naturalmente, tal estratégia exigirá muito mais a habilidade de
negociação e conhecimento da psicologia e da sociologia por parte do gestor para
superar a resistência natural humana do operador às mudanças na sua rotina e
espaço.
Exemplos:
2.5.2. Equipas
A vida de uma empresa é muito parecida com a vida de cada um de nós, onde
vários fatores, interligados ou não, interferem constantemente de forma direta ou
indireta.
Nas nossas vidas, precisamos de saber coordenar esses fatores. O mesmo ocorre
com as empresas. O sucesso pessoal depende da atitude individual, enquanto que
na empresa depende da atitude coletiva dos seus funcionários, ou seja, da sua
equipa.
O seu comportamento irá depender de fatores internos e externos a si, e irá ser
afetado por estímulos positivos e negativos dentro da organização. Contudo, os
objetivos da organização devem ser bem definidos, claros quanto à estratégia e
processos para os alcançar, e comunicação entre as pessoas (direta e aberta).
2.5.3.Trabalho em equipa
Para que uma equipa obtenha sucesso necessita para além de um bom líder, de
estabelecer quatro fases de trabalho. Essas fases constituem-se por:
O indivíduo não expressa o que sente, receando o modo como o grupo irá
reagir, as ideias geralmente não são bem aceites e as pessoas adotam
atitudes defensivas.
Numa equipa, o esforço conjunto deve ser maior do que a soma das partes.
3. Reduz-se o desperdício;
1. Excesso de confiança
2. Dispersão e distração
3. Fecho ao exterior
4. Conformismo
5. Efeito “dominó”
6. Procura de liderança
ATIVIDADE:
A agitação na sala da administração era tão grande que foi preciso chamar os
2
seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas se iam
aproximando do caixão, a excitação aumentava: “Quem será que estava a
prejudicar o progresso?” “Ainda bem que esse infeliz morreu”.
2.5.7.Motivação
Um conjunto de forças energéticas que têm origem quer no indivíduo quer fora dele
e que moldam o comportamento no trabalho, determinando a sua forma, direção,
intensidade e duração.
Para Maslow, a motivação humana segue uma hierarquia de necessidades, que vão
das necessidades fisiológicas até às necessidades mais elevadas de auto
realização. Na sua ótica, os indivíduos não seriam motivados pela satisfação de
necessidades já satisfeitas, nem tão pouco pela satisfação de necessidades a um
nível mais elevado do que aquelas ainda não satisfeitas.
Ele classifica as necessidades humanas numa hierarquia de cinco grupos,
classificação esta conhecida como pirâmide das necessidades.
ORGANIZAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO
“Só há uma forma de uma empresa ter progresso. Primeiro, é preciso dar-lhe um
rumo. Segundo, é preciso fazer com que os empregados acreditem nesse rumo.
Terceiro é preciso motivar os empregados para que eles ajudem a gestão a chegar
lá. Portanto, na minha opinião só há um segredo: os empregados, a motivação das
pessoas.” (Fernando Pinto)
O líder deve mostrar interesse por cada elemento da equipa, de um modo individual
e de um modo mais global, como elemento pertencente do grupo, e a competição
doseada pode ser um bom recurso à motivação, quando usada como jogo de grupo,
ou como auto desafio.
Para que um colaborador obtenha um bom desempenho é necessário que ele reúna
as capacidades e as competências requeridas pelas tarefas do seu posto de
trabalho.
De um modo geral, o termo lay out traduz-se por projeto, esboço, implantação,
arranjo físico.
Podemos referir-nos ao lay out da fábrica, ao lay out do escritório, ao lay out do
posto de trabalho. Em todas estas situações este termo significa a disposição de
máquinas, equipamentos e ferramentas de tal modo que a sua utilização pelo
homem, no sentido da tarefa, se torne mais rápida, mais eficiente, mais económica,
menos perigosa e menos cansativa.
A inadequação do lay out é um dos pontos mais críticos das pequenas e médias
empresas. A utilização desordenada do espaço acarreta várias perdas, como o
excessivo tempo gasto no transporte dos materiais em processamento, a formação
ORGANIZAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO
O que é importante é entender que há sempre melhorias a efetuar, que podem valer
vários milhares de euros em poupanças. Por vezes, a simples alteração do local
onde está situado um equipamento ou o armazém de peças, pode ser o suficiente
para melhorar substancialmente a produtividade.
Relativamente ao ruído, este é um dos fatores que mais perturba o bom andamento
dos trabalhos, afetando a concentração e, por conseguinte, a produtividade. Os
ruídos podem ter origem externa ou interna, podem ser provenientes de máquinas
em funcionamento, de campainhas e sirenes, ou de movimentação de pessoas. Um
ruído intenso prolongado constitui uma agressão muito prejudicial e pode tornar os
trabalhadores progressivamente surdos, sem que se apercebam e reajam a tempo.
No imediato toma-se, evidentemente, num obstáculo à perceção das mensagens
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BIBLIOGRAFIA
Menezes T. C., “Quem tem tempo para pensar”, Executive Digest Ano 6 n.º
67, pp. 64.
Kirschner C. C. et al, “Quem tem tempo para pensar”, Executive Digest Ano 6
n.º 67, pp. 68.